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COLÉGIO JEAN PIAGET

UNIDADE NÁUTICA
9° ANO FUNDAMENTAL II
 
 
CARLOS RUAN ALVES
GUILHERME ROSENDO DOS SANTOS
HANRY DUARTE FERREIRA TEIXEIRA
MARIA CLARA FERREIRA DA SILVA
MELISSA DA SILVA RODRIGUES
THAYANE CAMILY SOUZA SILVA
 
 
DOENÇAS PSICOLÓGICAS
(CAUSAS, MOTIVOS E TRATAMENTOS)
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
 
 
 
 

SÃO VICENTE
2021

1
CARLOS RUAN ALVES
GUILHERME ROSENDO DOS SANTOS
HANRY DUARTE FERREIRA TEIXEIRA
MARIA CLARA FERREIRA DA SILVA
MELISSA DA SILVA RODRIGUES
THAYANE CAMILY SOUZA SILVA

DOENÇAS PSICOLÓGICAS
(CAUSAS, MOTIVOS E TRATAMENTOS)

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título do 9° Ano
(Fundamental II), do Colégio Jean Piaget
Náutica .
Orientadora: Profª. Tatiana Lages da Silva

SÃO VICENTE
2021

2
DIGITE AQUI O ANO DA DEFESA
Folha destinada à inclusão da Ficha Catalográfica (elemento obrigatório somente
para teses e dissertações) a ser solicitada ao Departamento de Biblioteca do Colégio
Jean Piaget e posteriormente impressa no verso da Folha de Rosto (folha anterior).

Espaço destinado a elaboração da ficha catalografica sob responsabilidade exclusiva do


Colégio Jean Piaget.

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COLÉGIO JEAN PIAGET

TERMO DE APROVAÇÃO

DOENÇAS PSICOLÓGICAS
(CAUSAS, MOTIVOS E TRATAMENTOS)
por

CARLOS RUAN ALVES


GUILHERME ROSENDO DOS SANTOS
HANRY DUARTE FERREIRA TEIXEIRA
MARIA CLARA FERREIRA DA SILVA
MELISSA DA SILVA RODRIGUES
THAYANE CAMILY SOUZA SILVA

Este TCC foi apresentado em _____de ________________de 2021 como requisito


parcial para a obtenção do título do preencher o nome do curso. O(s) candidato(s)
foi (foram) arguido(s) pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo
assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho
aprovado.

__________________________________
(escreva aqui o nome do orientador)
Prof.(a) Tatiana Lages da Silva

___________________________________
(escreva aqui o nome do membro titular)
Membro titular

___________________________________
(escreva aqui o nome do membro titular)
Membro titular

4
- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso -
DEDICATÓRIA

Dedicamos o nosso trabalho ao


nosso corpo de professores e
principalmente à nossa
professora Tatiana Lages por
nos ajudar tanto nos erros e nos
acertos. Dedicamos também aos
nossos familiares no qual
sempre nos dão força e incentivo
à cada trabalho, e as pessoas
que possuem algum problema
psicológico e não são
compreendidas e não sabem
muito sobre.

5
AGRADECIMENTOS

É claro que essas passagens não servirão a todos os envolvidos nesta importante
fase de nossa vida. Portanto, pedimos desculpas àqueles que não apareceram
nessas palavras, mas elas podem fazer parte dos meus pensamentos e gratidão.
Agradeçemos a nossa orientadora Prof. Dr. Tatiana Lages, pelo suporte que nos
deu em toda essa trajetória, aos meus colegas de classe, a nossas famílias, pois
eles que nos deram todo o apoio e incentivo nos momentos que mais precisamos
para vencer esse desafio.
Por fim, agradeço a todos que fizeram parte dessa fase de nossas vidas.

6
EPÍGRAFE

“As doenças são o resultado não só dos


nossos atos, mas também dos nossos
pensamentos.” (Mahatma Gandhi, 2017)

7
RESUMO

ALVES, Carlos Ruan. ROSENDO, Guilherme. DUARTE, Hanry. FERREIRA, Maria


Clara. RODRIGUES, Melissa. SOUZA, Thayane Camily. DOENÇAS PSICOLÓGICAS
(CAUSAS, MOTIVOS E TRATAMENTOS). 2021. Número total de folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso 9° Ano (Fundamental II) – Colégio Jean Piaget. São Vicente,
2021.
Doenças psicológicas não seguem o mesmo critério, cada uma aparece de um jeito
diferente, com sintomas diferentes e modos diferentes, algumas aparecem por meio
de mudanças na alimentação, em tristeza generalizadas, em excesso de raiva,
cansaço excessivo e muitos outros sintomas, entre tanto, todas vem por algum
motivo, seja por meio social, pelo estilo de vida e às vezes até mesmo pela cultura,
pois todas elas vêm por um multifatorial, que e basicamente uma mistura de
motivos. 

Muitas das pessoas não percebem que estão com problemas e acabam sofrendo
todos os dias de suas vidas, e muitas vezes não tem nenhum tratamento com
médico especializado para cuidar da sua saúde mental e assim fazer um tratamento
para seu problema.

A maioria das pessoas que desenvolvem doenças psicológicas como ansiedade são
adolescentes, apesar de que essas doenças não tem idade especifica para se
desenvolver, porém assim que desenvolvidas não temos uma cura especifica para
elas, muitas doenças podem ser controladas por remédios, porém nunca curadas, o
que acaba se tornando um risco pois muitas pessoas começam a depender desses
remédios.

Palavras-chave: Depressão1 Ansiedade 2. Bipolaridade 3. Doenças 4. Psicológicas


5.Causas 6. Tratamentos 7.

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ABSTRACT

ALVES, Carlos Ruan. ROSENDO, Guilherme. DUARTE, Hanry. FERREIRA, Maria


Clara. RODRIGUES, Melissa. SOUZA, Thayane Camily. DOENÇAS PSICOLÓGICAS
(CAUSAS, MOTIVOS E TRATAMENTOS). 2021. Número total de folhas. Trabalho de
Conclusão de Curso 9° Ano (Fundamental II) – Colégio Jean Piaget. São Vicente,
2021.
Psychological diseases do not follow the same criteria, each one appears in a
different way, with different symptoms and different ways, some appear through
changes in food, in generalized sadness, in excess of anger, excessive tiredness and
many other symptoms, among both , they all come for some reason, whether
through social, lifestyle and sometimes even culture, as they all come from a
multifactorial, which is basically a mixture of motives.
Many people do not realize that they are in trouble and end up suffering every day of
their lives, and often do not have any treatment with a specialized doctor to take care
of their mental health and thus make a treatment for their problem.
Most people who develop psychological illnesses like anxiety are teenagers,
although these illnesses are not of specific age to develop, but as soon as they
develop we don’t have a specific cure for them, many diseases can be controlled by
drugs, but never cured, which ends up becoming a risk as many people start to
depend on these remedies.
Keywords: Depression1 Anxiety 2. Bipolarity 3. Diseases 4. Psychological 5.Causes
6. Treatments 7.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Ansiedade (Zenklub)………………………………………...……………..29


GRÁFICO 1 - PORCENTAGEM DE QUANTAS PESSOAS POSSUEM ANSIEDADE, BIPOLARIDADE E
DEPRESSÃO………………………………………………...………………………………………………………………………29

FIGURA 2 - Transtorno de Bipolaridade (Psicólogo Mogi das Cruzes)………………30


QUADRO 1 – Ansiedade sintomas comuns (Engeplus)……………………………….30
FIGURA 3 - Transtorno Bipolar (Psicólogo Paulo Alencar)……………………...…….31

FOTOGRÁFIA 1 - Transtorno Bipolar (vittude)………….……………………………..31


FIGURA 4 - Depressão não é frescura! (Unicentro)…………………...………………32
QUADRO 2 - SINAIS E CAUSAS DA DEPRESSÃO……………………….…………32

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………..……………………………………………..……………… 12
CAPÍTULO 1 . TRANSTORNO DE BIPOLARIDADE, O QUE
É?..............................13
1.1 TIPOS DE TRANSTORNOS BIPOLARES:
………………………………………...13
1.2 SINAIS E SINTOMAS:………………………….....................................................13
1.3 DIAGNÓSTICO:...……………………...................................................................15
1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO:…………..…………………15
1.5 TRATAMENTOS E TERAPIAS:……...……………………………………………....15
1.6 MEDICAMENTOS:……………………………………….....…………………………15
1.7 PSICOTERAPIA:……………..………..………………………………………………16
CAPÍTULO 2 DEPRESSÃO, O QUE
É?...................................................................16
2.1 TABUS SOBRE A DEPRESSÃO:
…………………………………………………....16
2.2 DEPRESSÃO ATINGE POPULAÇÃO: ...............................................................17
2.3 CAUSAS:..............................................................................................................17
2.4 FATORES DE RISCOS:……………………...……………………………………….17
2.5 DIAGNÓSTICO:…………………………………………………..……………………18
2.6 DIFERENÇA ENTRE DEPRESSÃO E ANSIEDADE:..……………………………18
2.7 SINTOMAS:...…………………………………………………………………………..18
CAPÍTULO 3 ANSIEDADE, O QUE
É?.....................................................................19
3.1 SINAIS E SINTOMAS………………………………………………………………..
..19
3.2 POSSIVEIS CAUSAS:………………....................................................................20
3.3 COMO CONTROLAR / MEDICAÇÃO:….............................................................21
3.4 O QUE NÃO FALAR QUANDO ALGUÉM ESTÁ TENDO UMA CRISE DE
ANSIEDADE:
………………………………………………………………………………..21
CONCLUSÃO………………………………………………………………………………23
REFERÊNCIAS……………………………………………….……………………………24
APÊNDICE A -………………..……………………………………………………………25
APÊNDICE B -…………............................................................................................25
APÊNDICE C -………………………………………………………………………..……26
APÊNDICE D -……………………………………………………………………………..26
APÊNDICE E -………………………………………………………………………...……27

11
APÊNDICE F -……………………………………………………………………………...28
ANEXO A - …………………………………………………………………………………29
ANEXO B - ……………………………………………………………………..…………29
ANEXO C -……………………………………………………….…………………………30
ANEXO D -……………………………………………………………………….…………30
ANEXO E -.................................................................................................................31
ANEXO F -…………………………………………………….……………………………31
ANEXO G -…………………………………………………………………………………3
2
ANEXO H -…………………………………………………………………………………32
INTRODUÇÃO

Doenças psicológicas não seguem o mesmo critério, cada uma aparece de um jeito
diferente, com sintomas diferentes e modos diferentes, algumas aparecem por meio
de mudanças na alimentação, em tristeza generalizadas, em excesso de raiva,
cansaço excessivo e muitos outros sintomas, entre tanto, todas vem por algum
motivo, seja por meio social, pelo estilo de vida e às vezes até mesmo pela cultura,
pois todas elas vêm por um multifatorial, que e basicamente uma mistura de
motivos.

Muitas das pessoas não percebem que estão com problemas e acabam sofrendo
todos os dias de suas vidas, e muitas vezes não tem nenhum tratamento com
médico especializado para cuidar da sua saúde mental e assim fazer um tratamento
para seu problema.

A maioria das pessoas que desenvolvem doenças psicológicas como ansiedade são
adolescentes, apesar de que essas doenças não tem idade especifica para se
desenvolver, porém assim que desenvolvidas não temos uma cura especifica para
elas, muitas doenças podem ser controladas por remédios, porém nunca curadas, o
que acaba se tornando um risco pois muitas pessoas começam a depender desses
remédios.

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DESENVOLVIMENTO

Capítulo 1 – TRANSTORNO DE BIPOLARIDADE, O QUE É?

Alguns sintomas da bipolaridade são semelhantes a outras doenças, o que pode


tornar difícil para um médico realizar um diagnóstico. Além disso, muitas pessoas
têm transtorno bipolar juntamente com outra doença, como transtorno de ansiedade,
abuso de substâncias, ou um transtorno alimentar. Pessoas bipolares também estão
em maior risco de doença da tireóide, dores de cabeça de enxaqueca, doenças
cardíacas, diabetes, obesidade e outras doenças físicas.
O transtorno bipolar, também conhecido como doença maníaco-depressiva, é um
transtorno cerebral que causa mudanças incomuns no humor, na energia, nos níveis
de atividade e na capacidade de realizar as tarefas do dia-a-dia.
Existem quatro tipos básicos de transtorno bipolar.  Todos eles envolvem mudanças
claras no humor, na energia e nos níveis de atividade. Esses estados de humor
variam de períodos de comportamento extremamente “ascendente”, exaltado e
energizado (conhecido como episódios maníacos) a períodos muito tristes, “baixos”
ou sem esperança (conhecidos como episódios depressivos). Os períodos maníacos
menos severos são conhecidos como episódios hipomaníacos.

1.1 TIPOS DE TRANSTORNOS BIPOLARES:

● Transtorno Bipolar I – definido por episódios maníacos que duram pelo
menos 7 dias, ou por sintomas maníacos que são tão graves que a pessoa
precisa de cuidados hospitalares imediatos. Geralmente, episódios
depressivos ocorrem também, tipicamente durando pelo menos 2 semanas.
Episódios de depressão com características mistas (com depressão e
sintomas maníacos ao mesmo tempo) também são possíveis.

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● Transtorno Bipolar II – definido por um padrão de episódios depressivos e
episódios hipomaníacos, mas não os episódios maníacos desenvolvidos
acima.
● Desordem ciclotímica (também chamada ciclotimia) – definida por
numerosos períodos de sintomas hipomaníacos, bem como inúmeros
períodos de sintomas depressivos de pelo menos 2 anos (1 ano em crianças
e adolescentes). No entanto, os sintomas não atendem aos requisitos
diagnósticos para um episódio hipomaníaco e um episódio depressivo.
● Outros Transtornos Bipolares e Relacionados Especificados e Não
Especificados – definidos por sintomas de transtorno bipolar que não
correspondem às três categorias listadas acima.

1.2 SINAIS E SINTOMAS:

As pessoas com transtorno bipolar experimentam períodos de intensidade não


usuais, mudanças nos padrões de sono e níveis de atividade e comportamentos
incomuns. Esses períodos distintos são chamados de “episódios de humor”. Os
episódios de humor são drasticamente diferentes dos modos e comportamentos
típicos da pessoa. As mudanças extremas na energia, na atividade, e no sono vão
junto com os episódios do modo.

As pessoas em episódios maníacos ou depressivos podem experimentar os


sinais como:

Maníaco:
● Sentir-se muito eufórico ou exaltado;
● Ter muita energia;
● Aumentar os níveis de atividade;
● Sentir-se "nervoso";
● Ter dificuldade para dormir;
● Tornar-se mais ativo do que o normal;
● Falar muito rápido sobre um monte de coisas diferentes;
● Ser agitado, irritável ou "sensível";
● Sentir que seus pensamentos estão indo muito rápido;
● Achar que eles podem fazer um monte de coisas de uma vez;
● Fazer coisas arriscadas, como gastar muito dinheiro ou ter sexo sem a devida
prevenção;

Episódio Depressivo
● Ter pouca energia;
● Sentir-se muito triste, vazio ou sem esperança;
● Ter níveis de atividade diminuídos;
● Ter dificuldade para dormir, eles podem ter insônia ou hipersonia;
● Sentir que não podem desfrutar de nada;
● Sentir-se preocupado e vazio;
● Ter problemas para se concentrar;

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● Esquecer as coisas;
● Ter alterações no apetite;
● Sentir-se cansado ou preguiçoso;
● Pensar em morte ou suicídio;

Às vezes, um episódio de humor inclui uma junção de sintomas maníacos e


depressivos. Isso é chamado de episódio com características misturadas. Pessoas
experimentando um episódio com características combinadas podem se sentir muito
tristes, vazias ou sem esperança, ao mesmo tempo em que se sentem
extremamente energizadas.
A bipolaridade pode estar atual mesmo quando as oscilações de humor são menos
extremas. Por exemplo, algumas pessoas com transtorno bipolar experimentam
hipomania, uma forma menos grave de mania. Durante um episódio hipomaníaco,
um indivíduo pode se sentir muito bem, ser altamente produtivo e funcionar bem. A
pessoa pode não sentir que algo está errado, mas a família e os amigos podem
reconhecer as mudanças de humor e / ou mudanças nos níveis de atividade como
possível transtorno bipolar. Sem tratamento adequado, as pessoas com hipomania
podem desenvolver mania severa ou depressão.

1.3 DIAGNÓSTICO:

Um bom diagnóstico e tratamento ajudam as pessoas com transtorno bipolar a levar


vidas saudáveis e produtivas. Falar com um psiquiatra ou um psicólogo é o primeiro
passo para qualquer pessoa que desconfie de um quadro de transtorno bipolar.
Um psiquiatra pode completar um exame físico para descartar outras condições. Se
os problemas não são causados por outras doenças, o médico pode realizar uma
avaliação de saúde mental ou fornecer uma referência a um psiquiatra ou psicólogo,
que tenham experiência em diagnosticar e tratar o transtorno bipolar.

1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO:

Alguns estudos mostram como o cérebro de pessoas com transtorno bipolar pode
diferir do cérebro de pessoas saudáveis ou pessoas com outros transtornos mentais.
Aprender mais sobre essas diferenças, juntamente com novas informações de
estudos genéticos, ajuda os cientistas a entender melhor o transtorno bipolar e
prever que tipos de tratamento funcionará de forma mais eficaz.

1.5 TRATAMENTOS E TERAPIAS:

O tratamento adequado pode ajudar muitas pessoas – mesmo aquelas com as


formas mais graves de bipolaridade – a obter um melhor controle de suas mudanças
de humor e outros sintomas bipolares. Um plano de tratamento eficaz geralmente
inclui uma combinação de medicação e psicoterapia. O transtorno bipolar é uma

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doença vitalícia. Episódios de mania e depressão costumam voltar ao longo do
tempo. Entre os episódios, muitas pessoas com transtorno bipolar podem se ver
livres de mudanças de humor, mas algumas pessoas podem ter sintomas
persistentes. A longo prazo, o tratamento contínuo ajuda a controlar estes sintomas.

1.6 MEDICAMENTOS:

Diferentes tipos de medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas do


transtorno bipolar. Um indivíduo pode precisar tentar vários medicamentos diferentes
antes de encontrar aqueles que funcionam melhor.

Os medicamentos geralmente usados para tratar o distúrbio bipolar incluem:


● Estabilizadores de humor
● Antipsicóticos atípicos
● Antidepressivos

Qualquer pessoa que tome um medicamento deve:

● Ter uma prescrição médica e ter a devida orientação de seu psiquiatra. É


importante compreender todos os riscos e benefícios da medicação.
● Informar qualquer preocupação sobre efeitos colaterais para um médico
imediatamente. O médico pode precisar alterar a dose ou tentar um
medicamento diferente.
● Evitar parar a medicação comunicar previamente seu médico. De repente
parar um medicamento pode levar a um efeito “rebote” ou piora dos sintomas
do transtorno bipolar. Outros efeitos de retirada desconfortáveis ou
potencialmente perigosos também são possíveis.

1.7 PSICOTERAPIA:

Quando feito em combinação com medicação, psicoterapia pode ser um tratamento


muito eficaz para o transtorno bipolar. Ela pode fornecer apoio, educação e
orientação para pessoas com o transtorno e suas famílias. Alguns tratamentos de
psicoterapia utilizados incluem:

● Terapia cognitivo-comportamental (TCC)


● Terapia focada na família
● Terapia de ritmos interpessoais e sociais
● Psicoeducação

Capítulo 2 – DEPRESSÃO, O QUE É?

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Depressão é basicamente o transtorno de humor ou transtorno de afetividade, os
dois se referem a mesma doença, depressão é caracterizada por uma tristeza
intensa com enorme duração, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações
de humor.

2.1 TABUS SOBRE A DEPRESSÃO:

A verdade é que depressão está facilmente associada a jovens e adolescente, mas


nem sempre é assim, essa doença impacta de idosos a crianças. Muitas pessoas
tratam como besteira, porém nunca é besteira, sempre que alguém nos relatar
problemas devemos ajudá-los e conforta-los, não os julgar, pois o problema não é
nosso, não sabemos a forma onde isso impacta a vida da pessoa. Existem até
mesmo brincadeiras inadmissíveis sobre depressão ser “uma doença do século”, o
que é algo totalmente ignorante pois não precisa ser formado no assunto para saber
que agora as pessoas só tem mais abertura para falar sobre isso, com qualquer
pesquisa rápida pode se descobrir que o termo depressão surgiu em 1680 para
explicar um estado de desanimo e tristeza.

2.2 DEPRESSÃO ATINGE POPULAÇÃO:

Hoje em dia no Brasil, cerca de 5,8% da população sofre com depressão, o que está
bem acima da média global, que é de 4,4%. Ou seja quase 12 milhões de brasileiros
sofrem com a doença, fazendo assim o país estar no topo do ranking no número de
casos da América Latina, segundo a OMS.

2.3 CAUSAS:

Existem diversas causas para a depressão, na verdade a depressão já se vem de


um multifatorial, algumas causas são fatores genéticos, causas orgânicas e
psicológicas. Ao contrário do que todos pensam, os fatores psicológicos e sociais,
muitas vezes, são consequência e não causa da depressão, por culpa do
psicológico das pessoas ficar totalmente abalado, acaba afetando sua vida social.

2.4 FATORES DE RISCOS:

Os fatores de risco não significam sempre que uma pessoa que passe por certas
situações irá necessariamente ter depressão. Mas fatores que podem colaborar
para o diagnóstico de depressão são:
• Experiências estressantes.
• Medicações específicas, como a Isotretinoína, o antiviral interferon alfa e
corticoides.

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• Trauma ou abuso na infância.
• Morte ou perda de alguém importante.
• Abusos físicos, sexual ou emocional.
• Abuso de álcool ou drogas.
• Problemas de saúde.
• Dores crônicas.
• Deficiência de neurotransmissores.
• Alterações na estrutura do cérebro.
• Doenças cerebrais.
• Distúrbios do sono.
• Baixa autoestima
• Autocritica
• Familiares com doença mental.
Se você já passou por algum desses fatores de risco,
na sua vida terá uma chance maior de sofrer de depressão, PORÉM NÃO
NECESSARIAMENTE

2.5 DIAGNÓSTICO:

O diagnóstico dificilmente é simples de ser realizado. Portanto, se você tiver dúvida


a respeito da sua condição é sempre importante procurar por um profissional
especializado para ser avaliado e orientado da melhor maneira possível.

2.6 DIFERENÇA ENTRE DEPRESSÃO E ANSIEDADE:

A Ansiedade é uma sensação desagradável, inquietação, sensação de pressa,


incapacidade e urgência; já a depressão, por outro lado, é uma doença do
organismo, comprometendo o físico, o humor e o pensamento. A ansiedade pode
ser um distúrbio quando ocorre em momentos que não se justificam essa dor ou
quando é tão intensa e duradoura que acaba interferindo com a vida da pessoa, a
depressão entre tanto, muda a sua forma de ver e sentir a realidade, modifica as
suas emoções, a sua disposição, sua alimentação, seu sono e até mesmo sua
autoestima.

2.7 SINTOMAS:

A depressão grave pode causar diversos sintomas, alguns podem ser permanentes
e outros ir e vir, assim afetando o humor ou até mesmo o corpo das pessoas, esses
sintomas funcionam de maneiras diferentes entre crianças, mulheres e homens.

Os homens podem apresentar sintomas relacionados a:

• Humor como: raiva, agressividade, irritabilidade, ansiedade e


inquietação.
• Bem-estar emocional, como: se sentir vazio, triste e sem esperanças.

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• Comportamento, como: perda de interesse, não sentir mais prazer nas
atividades favoritas, sentir-se cansado com facilidade, ter pensamentos
suicidas, alcoolismo excessivo, uso de drogas e participação em
atividades de alto risco para sua vida.
• Interesse sexual, como: redução do desejo sexual em seu parceiro(a) ,
falta de desempenho sexual.
• Habilidades cognitivas, como: incapacidade de concentração,
dificuldade para terminar tarefas e respostas atrasadas durante suas
conversas.
• Padrões de sono, como: insônia, sono agitado, sonolência excessiva e
não ser capaz de dormir a noite toda.
• Bem-estar físico, como: fadiga, dores, dores de cabeça e problemas
digestivos.

As mulheres podem apresentar sintomas relacionados a:

• Humor, como irritabilidade


• Bem-estar emocional, como: sentir-se triste ou vazio e ansioso ou sem
esperança.
• Comportamento, como: perda de interesse em atividades, afastamento
de compromissos sociais e pensamentos suicidas.
• Habilidades cognitivas, como: pensar ou falar mais devagar.
• Padrões de sono, como: dificuldade em dormir durante a noite, acordar
cedo e dormir muito.
• bem-estar físico, como diminuição de energia, maior fadiga, alterações
no apetite, mudança de peso, dores, dores de cabeça e aumento de
cãibras.

As crianças podem apresentar sintomas relacionados a:

• Humor, como: irritabilidade, raiva, alterações de humor e choro


• Bem-estar emocional, como: sentimentos de incompetência ou
desespero, choro e tristeza intensa.
• Comportamento, como: ter problemas na escola ou recusar-se a ir à
escola, evitar amigos ou irmãos e pensamentos de morte ou suicídio
• Habilidades cognitivas, como: dificuldade de concentração, declínio no
desempenho escolar e mudanças nas notas
• Padrões de sono, como: dificuldade em dormir ou dormir muito
• Bem-estar físico, como: perda de energia, problemas digestivos,
alterações no apetite e perda ou ganho de peso

Capítulo 3 - ANSIEDADE, O QUE É?

A ansiedade é uma emoção, que causa sensações ruins como preocupação intensa,
frequência cardíaca elevada, sudorese, entre outros. A repetição frequente dessa
emoção, pode ser classificada como patologia, e então, vira um transtorno mental.

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No mundo acadêmico, o Transtorno de Ansiedade Generalizada é extremamente
preocupante, pois a cada dia que passa os números de casos aumentam, e os
estudantes se sentem cada vez mais desmotivados.

3.1 SINAIS E SINTOMAS:

Pessoas que lidam com o transtorno no dia a dia, podem apresentar procrastinação
frequente, angústia, e quando algo não segue o planejado, ataques de pânico e
crises.
Porém existem 3 tipos de ansiedade; realística, neurótica, e moral.
Realista: De acordo com Edmund Freud, é caracterizada como medo de algo do
mundo externo (como uma punição da mãe).
Já a moral, medo de ser punido por algo que você quer fazer.
E por fim, temos a neurótica, que é a ansiedade caracterizada por algo que não se
sabe o que é, como se fosse um sentimento, mas sem razão aparente para ocorrer.

Existem também, níveis de ansiedade, eles são; leve, moderado e grave.


Na ansiedade mais grave, a pessoa em grande parte das vezes é obrigada a ter que
conviver com crises frequentes, fobia social, tristeza repentina, medo de pessoas,
problemas de confiança e entre outros.
Preocupações e medos excessivos
Visão irreal de problemas
Inquietação ou sensação de estar sempre “nervoso”
Irritabilidade
Tensão muscular
Dores de cabeça
Sudorese
Dificuldade em manter a concentração
Náuseas ou queimação no estômago
Necessidade de ir ao banheiro com freqüência
Fadiga e sensação de cansaço constante
Dificuldade para dormir ou manter-se acordado
Surgimento de tremores e espasmos
Ficar facilmente assustado

A ansiedade moderada, assim como a grave, pode ser classificada como um


transtorno, ou seja, exige tratamento específico pois os sintomas são mais severos.

E a ansiedade leve é aquela considerada normal, ou seja, que todas as pessoas têm
no curso de suas vidas. É ativada quando ocorre uma situação que gera tensão,
insegurança ou medo.
Os sintomas da ansiedade leve podem aparecer de maneira tanto física quanto
psicológica.

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Sinais físicos: respiração ofegante, roer unhas, dor de barriga, tensão muscular,
dificuldade para dormir.
Sinais psicológicos: preocupação e medo constantes, irritabilidade, dificuldade para
se concentrar, nervosismo e agitação.

3.2 POSSÍVEIS CAUSAS:

Não há uma causa específica, porém, o transtorno pode ser desencadeado por
traumas, doenças físicas, estresse, depressão, e até mesmo genética.
O tratamento envolve remédios, terapia e outros métodos.

Em uma pesquisa feita, pessoas que responderam ter “ansiedade” (sendo elas
diagnosticadas por um profissional), cerca de 78% disseram que foi causada por
algum trauma, relacionamento abusivo (seja ele familiar ou não), ou por situações
como excesso de afazeres pendentes.

Muitas pessoas, inclusive famosos, convivem com a ansiedade no seu dia a dia, por
conta da pressão, agendas lotadas, e pouco sono. Muitos deles falam que já
dormem pensando no dia de amanhã, e trabalham demais para ter paz uma vez no
mês. Isso se torna preocupante, pois o número de diagnósticos vai aumentando
cada vez mais. Somente no Brasil, cerca de 19 milhões de pessoas têm a doença,
sendo o país que mais tem pessoas com ansiedade no mundo inteiro. Segundo a
OMS, pessoas entre 45 e 49 anos são as mais afetadas pela doença.

Uma curiosidade, é que ansiedade pode causar vômitos, tontura, dor de cabeça, e
até mesmo infartos! E mesmo com tudo isso, muitas pessoas pensam que é
“brincadeira” ou até mesmo “frescura”. Hoje em dia a desinformação sobre esse tipo
de transtorno, é uma das maiores causas para as pessoas ignorarem e não
procurarem ajuda.

3.3 COMO CONTROLAR / MEDICAÇÃO:

Existem remédios que podem controlar a ansiedade, mas eles são prescritos por
profissionais que são habilitados para poder escolher o melhor medicamento para a
pessoa poder fazer o seu tratamento. Há também, brinquedos de apertar, arrastar,
jogos, e tudo isso para a pessoa evitar hábitos como: morder os lábios, roer as
unhas, e se arranhar.
É muito importante se atentar aos sinais, para poder diagnosticar o mais rápido
possível. Lembrando que ansiedade não tem cura, pode durar por meses, anos, ou a
vida inteira, tudo depende de como a pessoa é.
Cada organismo reage de uma forma, e, por isso, existem níveis diferentes do
transtorno.
Por isso, se você tem um amigo, e suspeita que ele tenha o Transtorno de
Ansiedade, não esqueça de aconselhá-lo a procurar tratamento o mais rápido
possível, pois isso pode além de danificar a saúde mental, pode também prejudicar a
saúde física.

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Para conseguirmos evitar que os números de pessoas com a doença cresçam,
precisamos pensar mais no próximo, e no que ele está sentindo, afinal, somos todos
seres humanos, e temos sentimentos. Evitar o estresse e a fadiga, e ajudar mais uns
aos outros sem julgar, também são ótimos jeitos de combater esse problema.
Existem até alguns projetos feitos por pessoas fora de organizações
governamentais, que pagam por todo o tratamento, sem custo, para pessoas que
têm problemas mentais, ou transtornos.
Vale a pena se informar sobre, pois é muito importante e útil. Todas as pessoas
deveriam ser dignas de poder ter tratamento psicológico!

3.4 O QUE NÃO FALAR QUANDO ALGUÉM ESTÁ TENDO UMA CRISE DE
ANSIEDADE:

“Pare de frescura!”
“Só tem ansiedade quem tem mente vazia”
“Isso não é doença, você só está triste”
“Não fiz nada para você estar desse jeito comigo!”
“Se controla, para de frescura!

22
CONCLUSÃO

O objetivo geral desse trabalho foi trazer ao público o tema “saúde mental” extraindo
ativos de conhecimento de bases textuais, pauta que muitas vezes não é tratada
com a importância que deveria. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa, e uma
enquete, visando suportar a proposição do trabalho.
De acordo com os dados já apresentados anteriormente na pesquisa, pode-se
perceber que a saúde mental de grande parte da população, está sendo afetada,
seja por estresse no trabalho, violência no dia a dia, ou até mesmo questões
familiares, pessoais. E os transtornos irrompem por todos os lados,
independentemente de classe social.
É importante ressaltar também que doenças ou transtornos mentais devem ser
tratados com seriedade, muitos vêem como “bobagem” ou “besteira” mas são tão
importantes como doenças físicas, e muitas vezes, piores.
Até mesmo o governo, oferece ajuda para esses casos, como o CVV (Centro de
Valorização à Vida) para pessoas com depressão, ou pensamentos suicidas.
Nas escolas, o tratamento deve ser o mesmo, percebendo-se que há um aluno,
colega, ou até mesmo professor, com falas fazendo apologia explicitamente a esse
tipo de coisa, deve-se conversar com o mesmo, procurar ajudá-lo o máximo
possivel.
Sobre transtornos como ansiedade, principalmente na pandemia, muitas pessoas
desenvolveram fobia social, que é a ansiedade de estar em um lugar rodeado de
pessoas, alguns dos sintomas são; medo de ser julgado, timidez excessiva, e em
casos graves, pânico.
Na pesquisa feita pelos alunos do colégio Jean Piaget, em que foi entregue um
formulário para as pessoas preencherem com suas informações sobre transtornos,
uma delas disse a seguinte frase “Eu tenho borderline, e o convívio até com meus
familiares é difícil, pois eu não consigo controlar meu humor”.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://blog.psicologiaviva.com.br/o-que-e-depressao

https://www.psicologiapompeia.com.br/depressao-na-antiguidade/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao

https://www.healthline.com/health/depression#test

https://www.vittude.com/blog/depressao/

https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/com-mais-de-12-milh%C3%B5es-de-
doentes-brasil-%C3%A9-o-pa%C3%ADs-mais-deprimido-da-am%C3%A9rica-latina-
aponta-oms-1.738504

https://www.vittude.com

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APÊNDICES ( ENTREVISTAS)

APÊNDICE – A
Nome (opcional): Não identificado
Idade: 14
Doença: Ansiedade
Como descobriu: "não conseguindo dormir (como se fosse uma insônia), tendo que
ficar o tempo inteiro em movimento e ficando com o coração acelerado."
Qual foi a causa disso: "Eu comecei a ter ansiedade por conta da escola, que
basicamente sugou toda minha saúde mental e colocou muitos trabalhos para fazer."
Qual forma achou para tratar: "Fazendo meditação quando eu acordo e quando eu
vou dormir e escutando músicas"
Há quanto tempo já tem: "Eu descobri faz pouquíssimo tempo acho que foi no
começo desse ano não sei ao certo, mas, assim que eu descobri eu comecei a
"tratar"."
O que sente tendo isso: "Meu coração começa a acelerar, e minha cabeça fica à mil
por hora"

APÊNDICE B-
Nome (opcional): Luana Cristina
Idade: 35 anos
Doença: Ansiedade
Como descobriu: "Quando comecei a comer enlouquecidamente e engordar
horrores."
Qual foi a causa disso: "São vários os motivos que desencadearam as crises de
ansiedade, as crises mais fortes comecei a sentir após a morte da minha mãe a 4
anos atrás."

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Qual forma achou para tratar: "Ainda busco várias formas e meios para tentar lidar
com tudo isso, tem dias que passo bem, mas tem dias ainda que fico muito ansiosa
e acabo descontando tudo na comida."
Há quanto tempo já tem: "Já tive depressão com 17 anos e até hoje preciso me
cuidar para não ter recaídas.
A ansiedade é um cuidado diário e já venho tratando a uns 2 anos."
O que sente tendo isso: "A ansiedade ainda tento entender e tento lidar com ela dia
após dia, agora com a pandemia então! Tudo ficou pior. Ano retrasado eu havia
emagrecido 9,600 quilos, ano passado engordei todos esses quilos e mais alguns,
meu maior problema é o doce. Quando estou ansiosa procuro muito por doces, daí
eu como, como, como… e logo em seguida vem o sentimento de culpa. Já tentei de
tudo para emagrecer, é uma luta e uma busca constante que parece não ter fim.
Minha profissão também ajudou a piorar essa ansiedade, sou professora e quando
iniciou a pandemia quase ficamos loucas trabalhando em casa.
Tomo florais e faço terapia holística para ajudar a controlar as crises de ansiedade.
Precisamos sempre buscar a paz interior, não é fácil lidar com nossos monstros
internos.
Hoje, com 35 anos, entendo que tudo o que passei na infância trouxe esses traumas
para a vida adulta. Cresci num ambiente de brigas e desunião, aos 14 anos descobri
que era adotada, aos 16 parei de estudar e engravidei. Aos 18 que é a época tão
sonhada na vida de um adolescente, que ganha maioridade e tira habilitação, eu não
pude, pois era muita pobreza na época e tinha um filho pequeno nos braços pra
cuidar, e sozinha, pois eu e o pai do meu filho tínhamos nos separado.
Mas graças a DEUS e a força de vontade de melhorar na vida, aos 25 anos terminei
os estudos e fiz faculdade, hoje me sinto realizada profissionalmente e falo que cada
dia vivido é um dia vencido.
Tenho alunos que se inspiram na minha historia de vida, e é isso que me motiva.
Meu filho também é meu motivador, esse ano ele completará 18 anos e é o grande
amor da minha vida.
Se você está passando por algum problema, peço que tenha calma e não desista de
você, pois a tal frase clichê de que "TUDO PASSA" é a mais pura verdade."

APÊNDICE C-
Nome: Rosimeire
Idade: 55 anos
Doença: Bipolaridade
Como descobriu: "Comecei com 36 anos tendo depressão, aí há 6 anos a psicóloga
que descobriu que sou bipolar"
Quanto tempo tem?: "há quase 36 anos"
Quando descobriu?: "há 6 anos atrás"
Qual seu tratamento?: "Faço terapia com a psicóloga e acompanhamento semanal
com o psiquiatra"
Usa algum tipo de remédio?: "Tomo alprazolam 1mg- quetiapina 3 de 100 mg
Depakote de 500 mg 1 a tarde 2 a noite e os outros a noite também"

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Como é ter isso?: "Tem dia que fico triste, tenho muita tremedeira e muita
ansiedade. Quando falece alguém da família fico mais de um mês sem dormir
mesmo aumentando os remédios o coração continua agitado"
Quais os principais problemas que você enfrenta?: "coração acelerado, insônia e
tremores pelo corpo"

APÊNDICE D-
Nome (opcional): Angela
Idade: 16 anos
Doença: Depressão
Como descobriu: "Eu praticava automutilação, um dia eu fui para a escola e ainda
não tinha cicatrizado, e a professora acabou vendo, e foi conversar comigo, e me
encaminharam para o psicólogo. Conversei com a psicóloga e ela me encaminhou
para a psiquiatra porque eu tinha problemas para dormir. A psiquiatra conversou
comigo e me diagnosticou com depressão."
Qual foi a causa disso: "Bem, eu ainda não sei bem o que. Mas para mim foram
várias coisas acumuladas, eu sempre fui muito introvertida e nunca contava o que
acontecia comigo. Quando eu era criança fui perseguida por um menino mais velho
que ficava só me agarrando, eu sentia muito medo e me trancava no banheiro da
escola, isso foi quando eu tinha 4 ou 5 anos. Na minha casa eu cresci com muito
medo, meu pai bebia muito e brigava com minha mãe, chegava a jogar coisas nela,
ele chegou a enforcar ela eu tive que arranhar e bater nele, para soltar ela. Meu vô
que cuidava de mim morreu quando eu tinha 6 anos, então a minha vó que nao
gosta de mim passou a ficar comigo, ela sempre fofocava de mim para o meu pai me
bater. Meus primos praticavam bullying comigo, parecia inofensivo mas me
machucava muito. Aí aconteceu de novo quando eu tinha 7 para 8 anos, na frente
da escola outro menino mais velho me agarrou e ficava fazendo movimentos sexuais
comigo, ninguém fez nada, eu não entendia isso, mas me sinto e me sentia muito
suja, lembro dos meus colegas de classe me olhando. Quando entrei no 6° ano, a
minha única amiga acabou indo estudar em outra escola, eu fiquei sozinha, até nos
dias de hoje não tenho amigos na escola, eu me sentia muito triste com isso e um
lixo, ficava sozinha na escola, ia para casa sozinha, e em casa me sentia sozinha,
de noite chorava sozinha com uma dor no peito, e sempre me culpava pelas coisas,
ainda acho que é minha culpa por minha mãe ser triste e ainda viver com meu pai. A
coisa que acho que foi o estopim disso tudo, foi no ano de 2019 quando meu vô de
parte de mãe, morreu de câncer, ele sofreu por muitos anos acamado, e numa terça
ele acabou falecendo. E foi aí que eu me senti uma concha vazia e pratiquei
automutilação mais vezes e mais profundo."
Qual forma achou para tratar: "Tomo os remédios, já foram trocados muitos, mas o
de agora está me ajudando muito. Eu consigo "amenizar" isso esquecendo, faço isso
ouvindo música, lendo fanfics, vendo mangás e animes, minha mãe me ajuda muito,
quando me sinto realmente triste e que não consigo lidar sozinha, ela me ajuda a
distrair, saindo de casa e me contando coisas engraçadas. O BTS me ajudou muito
também, me sentia muito sozinha, aí eu conheci eles, e meio que, sinto que eles
estão perto de mim, amo muito eles. Outra coisas que me ajuda muito, meu pai me
deu um cachorrinho, ele fica comigo, e quando me sinto só ou triste, brinco com ele"
Há quanto tempo já tem: "Pelo que minha psiquiatra disse, tenho isso desde os 11
anos de idade. Venho fazendo o tratamento desde 2019."

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O que sente tendo isso: "Bem, realmente tristeza. Sinto um vazio e uma dor imensa
no peito, parece que nada faz sentido, não tem mais graça comer minhas comidas
favoritas, ouvir músicas. Tem vezes que isso me dá muito forte, que o único alívio é
praticar automutilação, me parece que estou fazendo justiça comigo mesma, como
se eu fosse o problema. Eu fico olhando para o nada, muitas vezes quero dormir
mas não consigo,eu choro muito, mas parece que não adianta, quanto mais choro,
mas o buraco no peito aumenta. Penso muito em suicidio, mas não tenho coragem
de fazer isso, penso na minha mãe, não deveria dar esse desgosto para ela, tenho
certeza que meu pai a culparia. Também penso muito em pedir internação, mas não
sei se isso ajuda. Eu tenho muita vontade também de desfigurar meu rosto, ainda
mais quando me sinto triste, mas aí a raiva supera essa tristeza…"

APÊNDICE E-
Nome (opcional): Clarah
Idade: 19 anoz
Doença: Ansiedade e depressão
Como descobriu: "sempre fui uma criança com comportamentos ansiosos e pais
omissos. um dia minha vó cansou de me ver tendo essas crises "estranhas" e me
levou num neuro psiquiatra. Eu tinha apenas 12 anos."
Qual foi a causa disso: "não gosto de colocar a culpa nas pessoas mas acredito que
foi minha mãe. Como culparia meu pai se ele nem estava lá?"
Qual forma achou para tratar: "Terapia"
Há quanto tempo já tem: "como disse, sempre tive essas pequenas crises mas fui
diagnosticada aos 12."
O que sente tendo isso: "falta de ar, palpitações, queimor no estômago…"

APÊNDICE F-
Nome (opcional): Não identificado
Idade:14
Doença: Ansiedade e Depressão
Como descobriu: "pelas minhas atitudes, e por ter tentado me matar 4 vezes mais ou
menos"
Qual foi a causa disso: "problemas familiares, e meus amigos se afastaram de mim"
Qual forma achou para tratar: "ignorar tudo e todos, e lutar contra isso"
Há quanto tempo já tem: "7 anos"
O que sente tendo isso: "sinto vontade de me bater, de pular de algum lugar alto, ou
me maltratar. Choro muito, e grito. Estou tratando isso, está bem melhor agora, mas
antes era pior"

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ANEXOS

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