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PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
2023
1. Aprendizagem significativa
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Aprendizagem significativa
Papel do docente
• O professor é um moderador de
aprendizagem por isso tem como tarefa
principal levar os alunos a aprender.
• O professor deve ser capaz de criar situações
que favoreçam a aprendizagem.
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Aprendizagem significativa
• A aprendizagem é a capacidade de responder
adequadamente às diferentes solicitações e
desafios que se colocam na interacção com o
meio.
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Etapas do Processo de Aprendizagem: Aquisição, retenção e aplicação
https://www.goconqr.com 07.01.20
Aprendizagem como processo
dinâmico
• Todos os indivíduos à sua maneira e tendo em
conta as suas características pessoais são
capazes de “aprender a aprender”, isto é,
capazes de encontrar respostas para situações
ou problemas, quer mobilizando
conhecimentos de experiências anteriores em
situações idênticas,
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Aprendizagem significativa
(Domínios da aprendizagem)
A intervenção educativa deve ser abrangente:
a) Cognitivo (conhecimentos/saber)
b) Psicomotor (habilidades/saber-fazer)
c) Sócio-afectivo (atitudes/saber-ser, saber-
estar)
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Aprendizagem significativa
(Do C, CHA à CHAVE)
C CHA CHAVE
a) Conhecimentos a) Conhecimentos
b) Habilidades
c) Atitudes b) Habilidades
c) Atitudes
d) Valores
e) Ética
Processos de aprendizagem
1. A partir do nível de desenvolvimento do
aluno,
• Devem complementar-se com a exploração
dos conhecimentos prévios dos alunos, o que
já sabem ou têm construído em seus
esquemas cognitivos.
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Processos de aprendizagem
• A soma de sua competência cognitiva e de
seus conhecimentos prévios marcará o nível
de desenvolvimento dos alunos.
2. A construção das aprendizagens significativas
implica a conexão ou vinculação do que o
aluno sabe com os conhecimentos novos,
quer dizer, o antigo com o novo.
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Processos de aprendizagem
• Os alunos “realizam aprendizagens
significativas por si próprios”, o que é o
mesmo que aprendam o aprender.
3. Faz-se necessário modificar os esquemas do
sujeito, como resultado do aprender
significativamente.
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Conceito de Aprendizagem
• Aprendizagem considerada como “ampliação” da
estrutura cognitiva, através da incorporação de novas
ideias a ela. (Faria, 1989, p 8).
• Zabalza (2004) um dos dilemas vividos pelos
professores universitários é deslocar o eixo da
“formação centrada no ensino” para uma “formação
centrada na aprendizagem”. “O importante não é que
se fale ou explique bem os conteúdos: o importante é
como eles são entendidos, organizados e integrados
em um conjunto significativo de conhecimentos e
habilidades novas”.
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• MUITO OBRIGADO
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• 923 304 453
• 912 176724
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica, Cortez Editora, S.P. Brasil,
1991
• J. Libâneo, Conteúdos, formação de competências cognitivas e
ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação,
USP, S. Paulo, 2009
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica do professor, Cortez, 1994
• P. Custódio, Pedagogia no ensino superior nº 17, Escola
Superior de Educação de Coimbra, Coimbra, (www.cinep.pt,
Janeiro, Janeiro, 2013
• RIBEIRO, ANTÓNIO, Desenvolvimento Curricular, Educação
hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto, 1993;
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UGS - PGAP
PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
2023
2. PLANO DE AULA
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Componentes básicas de um plano de aula
1. Objectivos específicos
2. Conteúdos
3. Tempo
4. Actividades
5. Métodos de ensino
6. Meios de ensino
7. Avaliação
8. Comentários (pontos fortes e aspectos a melhorar)
9. Recuperação da aprendizagem (actividades)
10. Bibliografia/Referências bibliográficas
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Objectivos específicos
• Os objectivos específicos de ensino determinam
exigências e resultados esperados da actividade
dos estudantes (competências), referentes aos
domínios:
Cognitivo (conhecimentos),
Psico-motor (habilidades),
Sócio-afectivo (atitudes) e
convicções cuja aquisição e desenvolvimento
ocorrem no processo de abordagem e
assimilação activa das matérias de estudo.
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Objectivos específicos
• Estes devem ser vinculados aos objectivos
gerais sem perder de vista a situação concreta
(instituição, matéria, estudantes) em que
serão aplicados.
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Objectivos específicos
• Na redacção dos objectivos específicos, o
professor transformará tópicos das unidades de
ensino, em proposição (afirmação), onde se
expresse o resultado esperado, que deve ser
atingido por todos estudantes ao final daquela
unidade.
• Os resultados podem ser de:
1. Conhecimentos (conceitos, factos, princípios,
teorias, interpretações, ideias organizadas, etc.).
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Objectivos específicos - habilidades
2. Habilidades (o que o estudante deve aprender
para desenvolver suas capacidades intelectuais:
organizar seu estudo activo e independente;
aplicar formulas em exercícios;
observar, colectar e organizar informações sobre
determinado assunto;
raciocinar com dados da realidade;
formular hipóteses;
usar materiais e instrumentos como, dicionários,
mapas, réguas, etc.).
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Objectivos específicos - atitudes
3. Atitudes, convicções e valores que se deve
desenvolver em relação à matéria, ao estudo,
ao relacionamento humano, à realidade social
(atitude científica, consciência crítica,
responsabilidade, solidariedade, etc.)
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Formulação de objectivos específicos
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A aprendizagem ocorre simultânea e
interactivamente em, pelo menos,
três domínios: o cognitivo, o
afectivo e o psicomotor.
Afectivo
Cognitivo Psicomotor
TAXONOMIA DE BLOOM
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Momentos metodológicos nos espaços
educativos
1. Orientação inicial para os objectivos de
ensino-aprendizagem;
2. Tratamento da matéria;
3. Consolidação e aperfeiçoamento dos
conhecimentos, habilidades e hábitos;
4. Aplicação de conhecimentos, habilidades e
hábitos;
5. Verificação e avaliação dos conhecimentos e
habilidades.
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Momentos metodológicos nos espaços
educativos
a) Orientação para os objectivos específicos
O professor procura incentivar os alunos a assimilar os
conteúdos tendo em conta os objectivos e os
resultados a serem alcançados, estimulando neles o
desejo de dominar a matéria nova.
b) Tratamento da matéria
O professor deve ter sempre em conta os pré-
requisitos, isto é, as condições prévias dos alunos;
A partir daí encetar conversação encaminhando os
alunos para a construção de conceitos e novos
conhecimentos.
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Momentos metodológicos nos espaços
educativos
c) Consolidação e aperfeiçoamento dos
conhecimentos , habilidades e hábitos
O professor providencia exercícios que permitam
a actividade mental dos alunos.
Os exercícios não devem apenas servir como
treinamento ou memorização de regras,
disposições e fórmulas, mas permitir que os
alunos se apropriem de mecanismos de
funcionamento e de realização da actividade
requerida.
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Momentos metodológicos nos espaços
educativos
d) Aplicação de conhecimentos, habilidades e
hábitos
Os alunos devem mostrar que dominam os
conteúdos básicos e essenciais ao serem postos
perante situações novas, pois conseguem aplicar
os seus conhecimentos e resolver as novas
situações.
Os exercícios nesta fase devem desenvolver as
capacidades de análise, síntese, crítica,
comparação e generalização.
Momentos metodológicos nos espaços
educativos
e) Verificação e avaliação dos conhecimentos e
habilidades
Este pressuposto deve estar presente durante
toda a aula, pois o professor no início, no
momento da orientação para os objectivos, na
consolidação e na aplicação deve estar sempre
atento a toda a turma e a cada um dos alunos,
colhendo sempre informações e avaliando o
progresso de cada um e de todos em simultâneo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica, Cortez Editora, S.P. Brasil,
1991
• J. Libâneo, Conteúdos, formação de competências cognitivas e
ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação,
USP, S. Paulo, 2009
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica do professor, Cortez, 1994
• P. Custódio, Pedagogia no ensino superior nº 17, Escola
Superior de Educação de Coimbra, Coimbra, (www.cinep.pt,
Janeiro, Janeiro, 2013
• RIBEIRO, ANTÓNIO, Desenvolvimento Curricular, Educação
hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto, 1993;
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UGS - PGAP
PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
2023
3. PLANIFICAÇÃO
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Planificação
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Tipos de aulas (quanto ao conteúdo)
1. Aula de introdução à disciplina
consiste em informar ao estudante sobre a disciplina e os objectivos
propostos.
2. Aula nova
constroem-se ou abordam-se novos conhecimentos. Os alunos são
informados sobre a importância da matéria a ser ministrada
3. Aula combinada
Permite integrar de forma intencional outros tipos de aulas
4. Aula de consolidação
Permite aprofundar os conhecimentos adquiridos na (s) aula (s)
anterior (es), desenvolver e aperfeiçoar as capacidades, as
habilidades e os hábitos.
5. Aula de controlo
possibilita determinar o nível de conhecimentos alcançados
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Classificação: (quanto à organização da
aula)
• 1. Conferências
• 2. Seminários
• 3. Práticas
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Fases didácticas da aula
• Qualquer organização de actividades de
ensino-aprendizagem obedece ao princípio do
reforço da aprendizagem contínua e
cumulativa dos estudantes.
• Taba (1962), numa sequência organizada de
actividades de ensino-aprendizagem – seja
num programa, numa unidade didáctica ou
lição – podem distinguir-se três fases
principais servindo propósitos diferentes.
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Fases didácticas da aula e suas funções
• 1ª Fase – Introdução
• Funções:
Diagnóstico da situação dos alunos,
Motivação para a tarefa de aprendizagem
proposta e
Orientação do assunto ou problema a estudar.
Avaliação formativa
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Fases didácticas da aula e suas funções
• 2ª fase: Desenvolvimento
• Funções:
Motivação
Estudo e análise dos vários conteúdos,
Organização dos métodos de tratamento dos
vários aspectos envolvidos,
Avaliação formativa e
Generalização.
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Fases didácticas da aula e suas funções
• 3ª Fase: Conclusão
• Funções:
Motivação
Aplicação,
Avaliação formativa
Consolidação e
Revisão da aprendizagem realizada
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3ª Fase: conclusão
Função de consolidação
– A consolidação reprodutiva leva o estudante a
exercitar e reproduzir conhecimentos aplicados a
uma situação conhecida.
– A consolidação generalizadora leva os estudantes
a aplicar os conhecimentos à situações novas e
estabelecer relações.
– A consolidação criativa leva os estudantes a
desenvolver tarefas cujo objectivo é aprimorar o
pensamento independente e criativo.
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Plano de aula
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Plano de aula
• Altet(2000), “ os professores geralmente
planificam as suas aulas em função do
programa e de uma progressão.
• Antecipadamente reúnem a documentação,
definem objectivos, escolhem métodos,
optam por determinadas estratégias e
determinado material e, antecipadamente,
constroem um cenário que determina as
interacções que irão desenrolar na aula”
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Adaptado: Monteiro, 2001, Fases da elaboração do plano de aula
Situação Formulação de
inicial do Selecção de
objectivos
aluno conteúdos
específicos
Ordenação Ordenação de
dos conteúdos Selecção de actividades, actividades,
(lógica e experiências e situações experiências e
psicológica) de aprendizagem situações de
aprendizagem
Selecção e Avaliação
Métodos de ordenação de Avaliação processual/f
ensino recursos e temporal ormativa
material
Feedback
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Características de um bom plano de aula
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Características de um bom plano de aula
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Novas competências do professor no quadro da
planificação
• Perrenoud, (2000), destaca as 10 novas competências mais
específica para trabalhar em formação contínua dos professores;
1) Organizar e dirigir situações de aprendizagem
2) Administrar a progressão das aprendizagens
3) Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação
4) Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho
5) Trabalhar em equipa
6) Participar da administração da escola
7) Informar e envolver os pais
8) Utilizar novas tecnologias
9) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
10) Administrar a sua própria formação continua
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica, Cortez Editora, S.P. Brasil,
1991
• J. Libâneo, Conteúdos, formação de competências cognitivas e
ensino com pesquisa: unindo ensino e modos de investigação,
USP, S. Paulo, 2009
• LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS, Didáctica do professor, Cortez, 1994
• P. Custódio, Pedagogia no ensino superior nº 17, Escola
Superior de Educação de Coimbra, Coimbra, (www.cinep.pt,
Janeiro, Janeiro, 2013
• RIBEIRO, ANTÓNIO, Desenvolvimento Curricular, Educação
hoje, Texto Editora, 4ª Edição, Porto, 1993;
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