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Metodologias Ativas

de Aprendizagem III

Desenvolvendo metodologias ativas no Sistema Estruturado de Ensino


1 ESTUDO DE CASO (EC)

Como metodologia ativa, o Estudo de Caso está voltado para estimular a


exploração, a compreensão e a descrição dos elementos e das relações que
compõem e se estabelecem num contexto complexo específico, bem
delimitado em termos de objeto, analisando a integralidade do problema
proposto.

Etapas Iniciais:

Proposição Decisão
Consulta às
do sobre a
fontes
problema abordagem
A metodologia baseada em Estudo de Caso tem um
caráter investigativo, que requer fundamentação teórica e
instrumentos de aplicação, para a busca de soluções para
um problema original e singular.

A proposta é motivar o aperfeiçoamento da


autonomia individual e coletiva entre as turmas
discentes. A partir da participação ativa em
todas as etapas de apreensão dos elementos
do caso proposto. e, inclusive, nos processos
de avaliação permanente, os estudantes
tomam decisões sobre os rumos e sobre a
forma de expressar os resultados.
Etapas de desenvolvimento da reflexão e da criticidade

Discussão sobre a leitura inicial do material proposto,


Exploração inicial do caso quando é possível aferir as primeiras percepções e a
capacidade discente em justificar a relevância do tema.

Trabalho em grupos de apresentação de debates acerca das


Síntese individual resenhas resultantes da exploração do tema, para apurar o
engajamento e as diferentes percepções.

Releitura do caso a partir dos debates e tomada de


Repactuação orientada decisão sobre a melhor abordagem sobre o mesmo, em
busca de respostas ao problema proposto.

As atividades coletivas são debatidas e avaliadas, no


Avaliação conjunta dos estudos que tange à produção do conhecimento e às
habilidades construídas para responder ao problema.
Operacionalização das atividades

Preparar e apresentar um roteiro de atividades.

Dividir a turma em equipes de 3 a 6 discentes.

Formular um caso contextualizado (comum, ou, diferenciado


entre as equipes) e expor didaticamente.

Docente Selecionar e disponibilizar o material de estudos.

Mediar, orientar e fomentar a avaliação coletiva sobre cada


passo da aprendizagem.

Estudar o material disponível e expor seu ponto de vista.

Discutir e decidir coletivamente caminhos a seguir e respostas


ao problema a partir da aplicação dos conceitos apreendidos.

Discentes Participar ativamente da avaliação permanente.


Resultados esperados em termos de habilidades

Capacidade de observar e analisar profundamente.

Disposição para estudos e debates em equipe.

Compreensão crítica das relações observadas.

Debater respeitando as diferenças de interpretação.

Aptidão em se expressar nítida e assertivamente.


2 APRENDIZAGEM POR MAPA MENTAL

Essa metodologia se constitui no uso de


diagramas e símbolos, mais simples ou mais
complexos, como tática didática de
processamento das informações por meio da
expressão gráfica de suas relações com um
tema central ou numa palavra-chave.
Características Fundamentais

Em geral, o Mapa Mental permite a organização gráfica das ideias.

As relações entre o tema central, os tópicos e os subtópicos, quando


houver, devem obedecer a uma abordagem lógica e precisa.

Todas as expressões devem ser registradas e ficar visíveis.

O método pode ser realizado em qualquer momento em sala e,


também, em atividade prévias e posteriores a cada aula.
Cores e símbolos

As cores das linhas e dos símbolos gráficos devem indicar alguma


informação

Seguir um padrão nas formas geométricas para cada aspecto das conexões,
deixando mais nítido quando o tema central envolver, por exemplo, relações
entre política, economia, elementos ambientais etc.

Votação
Parlamentar Taxa de
Poluição juros

Investimentos Proposta do
Executivo
Saneamento
Caminhos

Tem sido usual começar centralizando o


tema principal no campo de visualização

Ordene as conexões como troncos e ramos,


distinguindo os tópicos e subtópicos

Linhas curvas tendem a estimular mais que


linhas retas
Critérios de avaliação

Criatividade

Compreensão do tema
proposto Busca por
encadeamento lógico
das associações
Habilidade na expressão
das ideias
Capacidade de
memorização
3 SALA DE AULA INVERTIDA – FLIPPED CLASSROOM

Vídeo-aula
em casa

Atividade
em grupo

Debate
do tema

A dinâmica dessa metodologia ativa é a alternância,


na medida em que parte das atividades típicas das
salas de aula podem ser realizadas em casa.
O objetivo fundamental é antecipar os conteúdos das
aulas, especialmente por meio digital, por exemplo,
na forma de vídeo-aulas, podcasts, slides etc.

As tarefas discentes passam a ser: ver, ouvir, ou ler o


material disponibilizado e se preparar, em casa, para
participar ativamente das atividades de discussão do
conteúdo, organizadas para ocorrer em sala de aula.
Inversão e alternância

A ideia é alterar as rotinas baseadas em aulas


expositivas presenciais, promovendo as condições
para estudos individuais do conteúdo, em casa.

Para motivar o protagonismo discente, primeiro,


são disponibilizados os materiais para o estudo em
casa.

Depois, nas atividades de sala de aula, são


organizados os momentos para tirar dúvidas e para
o debate, para fazer exercícios complementares,
realizar projetos, entre outros.
Estímulo à criatividade

Essa dinâmica abre oportunidades para o surgimento de


proposições discentes sobre temas complementares e,
até, para a realização de aplicações práticas do conteúdo.

Estudo individual Trabalho de grupo Intervenção

=
Oportunidades

Aprofundar
cada tema

n d iz agem Sanar dúvida


Apre mica s
dinâ

mo
Autonomia Criar co o
id
apreend
para definir
tempos e temas
ão
Auto-organizaç
Função docente

Na Sala de Aula Invertida, à docência cabe o papel de guia


e de facilitação das atividades de execução e de avaliação.

Planejar, preparar Planejar e conduzir


e disponibilizar a realização das
o material dinâmicas ativas
com o conteúdo presenciais
Mais Oportunidades

d ade Automotivaç
i bil i ão
Poss visão
de re eúdo
nt
do co

Colaboração

Pesq
Comp uisas
lemen
tare alte rnada
s ção
Produ ecimentos
h
de con
Referências
NOVO, Benigno Núñez. O que é um mapa mental? Para que serve? Passos para
fazer um. JUSBRASIL. Disponível em: <https://benignonovonovo
.jusbrasil.com.br/artigos/916473889/o-que-e-um-mapa-mental-para-que-serve-pass
os-para-fazer-um
>.

SANTOS, Marcele Silva dos, ALVARENGA, Elda. Sala de aula invertida:


alternativa frente aos novos desafios educacionais. Cachoeiro de Itapemirim-
ES: IFES, 2021.

SANTOS, Josiana Tavares Silva, CUPERTINO, Marli do Carmo. Metodologias


ativas: guia de estratégias de ensino. Ponte Nova: FADIP/PROCISA, 2019.

SASSAKI, Claudio. O que muda nas aulas quando se aplica a sala de aula
invertida? Nova Escola, 22 nov./2016. Disponível em: <
https://novaescola.org.br/conteudo/3376/blog-tecnologia-educacao-comofunciona-
sala-de-aula-invertida.
Referências

SEGURA, Eduardo, KALHIL, Josefina Barrera. A metodologia ativa como proposta


para o ensino de Ciências. REAMEC. N. 3, dez./2015. Cuiabá: Rede Amazônica de
Educação em Matemática, 2015. p. 87-98.
Obrigada!

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