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VANTAGENS
Maior envolvimento e engajamento: a participação do corpo discente é um dos
maiores fatores que contribuem para a retenção de alunos, que se sentem valorizados e
podem trabalhar diferentes áreas do conhecimento;
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3. Cultura maker
A cultura maker é baseada nos princípios do “do it yourself” ou “faça você mesmo“.
Na prática, quando falamos da cultura maker na educação, falamos da apresentação de
problemas e recursos para resolvê-los.
Assim, de maneira intuitiva, os alunos devem criar as soluções por si só, utilizando os
conhecimentos aprendidos em sala de aula.
Escalabilidade: um item produzido pode ser replicado e melhorado por outras pessoas,
com um resultado cada vez melhor.
5. Estudo de casos
Com estudos de casos, os estudantes são expostos a problemas reais, de modo que possam
analisá-los por inteiro (como uma situação real) e, entre si, discutir as possibilidades de
solucioná-los.
Esses casos são relatos construídos de tal modo a estimular o pensamento analítico e
sistêmico. São como exercícios em uma prova, mas mais contextualizados e abrangentes.
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Seja em casa, na rua, ou nos meios de transporte, por exemplo, é possível acessar o
conteúdo previamente, disponibilizado nas plataformas de ensino.
Dessa forma, o tempo da aula pode ser usado para discussões e debates sobre o tema,
em vez de somente a transmissão do conteúdo. O professor pode, inclusive,
complementar com vídeos, demonstrações visuais e práticas.
8. Seminários e discussões
Normalmente, a aplicação prática é simples, com o professor propondo um tema para
discussão geral, de modo que os alunos devem se posicionar em relação a ele.
É uma forma de desenvolver o potencial argumentativo, expondo-os a diferentes pontos de
vista e colocando-os em situações fora de sua zona de conforto intelectual.
9. Pesquisas de campo
As pesquisas de campo são práticas para possibilitar que o ensino, o engajamento e a prática
do pensamento analítico aconteçam fora do ambiente da sala de aula.
Como o nome dá a entender, é uma pesquisa de campo: fora da sala, com pessoas diferentes
do seu convívio escolar, sobre qualquer tipo de tema.
10. Storytelling
Trata-se da elaboração de narrativas acerca dos temas estudados em sala de aula, pode ser
também um recurso aplicado na gamificação, às pesquisas de campo e seminários.
Desse modo, é possível utilizar recursos tão comuns da trajetória humana — que se
desenvolveu na base das narrativas — para contextualizar os problemas da sala de aula.
Na prática, o storytelling deve ser aplicado a qualquer metodologia ativa, da gamificação às
pesquisas de campo e seminários.
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11. Aprendizagem entre pares e times
Outra forma de desenvolver a aprendizagem ativa é com trabalhos em pares ou times.
Assim, é possível trabalhar em cima de pontos essenciais, como liderança, delegação de
tarefas, colaboração, empatia, entre outras habilidades socioemocionais e mesmo soft skills
— aspectos tão importantes no mercado de trabalho.
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LABORATÓRIO ROTACIONAL
De forma alternada, a turma é dividida em dois grupos, sendo que uma parte
realiza atividades online e a outra tem o apoio do professor em sala de aula.
Ou seja, o estudante tem autonomia no estudo com apoio da tecnologia, mas
continua com o suporte do professor presencialmente para fazer exercícios e
tirar dúvidas.
ROTAÇÃO INDIVIDUAL
Na metodologia de rotação individual, o professor fica atento a cada aluno e planeja roteiros mais
individualizados. A prioridade é explorar e solucionar as dificuldades de cada aluno individualmente.
Nesse modelo de rotação, os estudantes têm cronogramas de aprendizagem individuais.
Estes cronogramas funcionam como uma lista de atividades propostas a cada aluno, de
maneira personalizada, sobre os temas a serem estudados.
O cronograma é estabelecido pelo professor para que cada aluno passe pelas estações mais
importantes para suprir suas necessidades e dificuldades.
Portanto, ainda existem estações de aprendizagem e grupos de alunos nelas, mas a rotação não
é com o grupo inteiro, e sim com alunos individuais.
Aqui o aluno não precisa passar em todas as estações, apenas naquelas que houver necessidade de
acordo com o plano de estudos montado pelo professor. Dessa forma, o ensino se torna, de fato, bem
personalizado.
Essa metodologia pode ser muito interessante para reduzir desníveis pedagógicos na turma, já que
cada um trabalha de acordo com suas necessidades.
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MODELO FLEX
Existe um modo em que a aprendizagem online é a principal forma de estudo, com eventuais
tarefas offline. O cronograma de aulas é altamente personalizado e fluido.
Neste primeiro caso, deve haver um Ambiente Virtual de Aprendizagem bem elaborado e
que permita ao aluno navegar entre diferentes atividades, como: assistir a uma aula ao
vivo, seminários, atividades em grupo, aprendizagem baseada em resolução de
problemas. Tudo isso deve ser guiado por um bom roteiro de estudos.
Se o modelo flex for aplicado de forma mais presencial, a instituição precisa ter toda
uma infraestrutura, como: laboratórios de informática, salas de atendimento, rodas de
seminários, laboratórios, salas de estudo e tutores disponíveis.
O mesmo princípio deve ser mantido, o aluno deve ter flexibilidade para realizar as
atividades de forma personalizada.
MODELO À LA CARTE
O modelo à La Carte oferece disciplinas inteiramente on-line e complementares para
apoiar outras experiências de aprendizagem.
Esse modelo conta com um professor disponível via online, e a disciplina em questão pode
ser cursada no campus da escola ou na casa do aluno.
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No modelo à La Carte, apenas as disciplinas eletivas ou complementares são oferecidas
no formato online, mantendo as disciplinas básicas no modo presencial.
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EDUCAÇÃO STEAM
STEAM é uma abordagem de ensino ativo e multidisciplinar que integra as disciplinas
de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes, Matemática, Humanidades e consciência
ambiental, tendo a interação entre as disciplinas como ponto central onde o aluno participa
ativamente do aprendizado ao ser instigado a encontrar soluções para problemas reais.
A abordagem STEAM busca uma maior interação não só entre os conteúdos e as áreas do
conhecimento, mas também entre os estudantes que aprendem de forma ativa e colaborativa.
Por propor uma abordagem ativa do aprendizado, onde o estudante está no centro do
processo e o professor atua mais como mediador do conhecimento, contribui para o
desenvolvimento cognitivo e o senso crítico, além de favorecer o amadurecimento de diversas
habilidades psicossociais. É uma proposta que estimula o pensamento crítico e a tomada de
decisão estratégica, bem como a curiosidade para buscar a raiz de um problema.