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Financeira
Módulo I
Atenciosamente
Equipe Cursos 24 Horas
Sumário
Introdução ...................................................................................................................................... 3
Olá,
É necessário lembrar que o presente curso não tem valor acadêmico, muito
embora, possa subsidiá-lo com informações necessárias para ingressar em um curso mais
aprofundado acerca do tema.
Bom Curso!
3
Unidade 1 - Gestão financeira
Olá,
Bons estudos!
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1.1 – A importância da gestão financeira
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sobre o projeto atendido, a fim de preservar a organização quanto aos percalços do
investimento. O planejamento contábil e financeiro constitui a base de busca por capital
bem sucedido.
Aplicar de forma criteriosa os recursos financeiros, juntamente aos excedentes de
tesouraria para alcançar uma composição financeira equilibrada e apropriados níveis de
rentabilidade e eficiência, é o crivo principal deste equilíbrio, onde os retornos em
potencial dessas aplicações são as principais variáveis em uma aplicação de recursos
financeiros, considerando tanto os riscos quanto sua liquidez.
Tendo em vista que a maioria das decisões na empresa é tomada com base
financeira, o papel da administração financeira dentro da empresa é extremamente
importante.
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Há uma grande necessidade de todas as áreas da empresa de interagirem com
a área de finanças, como produção, marketing, pesquisas, contabilidade e recursos
humanos.
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/54271596/5/A-visao-do-Administrador-Financeiro
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Pode-se afirmar que a contabilidade é uma ciência de caráter prático. Por isso, à
medida que essa ciência se organizava e se estruturava, houve a necessidade de
identificar e compilar os princípios que a orientavam, com a intenção de garantir o
melhor controle sobre o patrimônio de uma entidade.
I) Princípio da Entidade;
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SÍNTESE DA FUNÇÃO FINANCEIRA
De modo geral, uma empresa toma suas decisões baseadas em termos financeiros.
Por isso, não é surpreendente que a função financeira desempenhe um papel de grande
importância na operação da empresa.
Já no que diz respeito à contabilidade, nem sempre é possível distinguir uma área
da outra. O contador tem como função principal fornecer dados para medir o
desempenho de uma empresa, bem como avaliar a sua posição financeira e garantir o
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pagamento dos impostos. O administrador, por sua vez, enfatiza as entradas e as saídas
de caixas, garantindo à empresa fluidez no tempo exato para o cumprimento de suas
obrigações.
Ela se difere da contabilidade também em relação à tomada de decisões: enquanto
o contador está preocupado com a coleta de informações, o administrador financeiro
analisa os demonstrativos contábeis, desenvolve dados adicionais e toma decisões,
baseando-se em suas avaliações acerca dos riscos e retornos inerentes.
• Transformação dos dados financeiros, de forma que possam ser utilizados para
monitorar a situação financeira da empresa;
• Decisões de investimentos;
• Decisões de financiamento;
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• Administração da qualidade total;
Além de ter uma visão de pesquisador, o administrador deve ter um olhar atento
voltado às tendências do mercado, pois é em virtude delas que esse profissional consegue
enxergar a lucratividade ou o prejuízo em curto, médio e longo prazo, pois as variações
do mercado são constantes.
A função do administrador
financeiro é de conhecer a estrutura
econômica do país em relação aos
investidores internos e externos,
frente às expectativas positivas ou
negativas do mercado.
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Com o passar do tempo, o planejamento estratégico integrou-se à administração,
permitindo ao profissional uma maior participação nos diversos níveis de decisão, bem
como direcionamento da aplicação dos recursos em curto, médio e longo prazo.
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A figura abaixo mostra um organograma, destacando a estrutura da atividade
financeira dentro da empresa. Reportando ao Vice-Presidente de Finanças estão o
Tesoureiro e o Controller ou Administrador financeiro.
A administração pode ser aplicada nos mais diversos campos de atuação, como
nas indústrias, no comércio, nos serviços ou nas organizações com empresas privadas ou
estatais, nas ONGs, nos setores governamentais, estudantis, recreativos, hospitalares etc.
A importância da função financeira depende, como já dissemos anteriormente, do
tamanho da empresa.
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necessidades de caixas diferentes, sendo um para curto e outro para médio prazo, ligados
aos recursos próprios para cada um desses caixas.
Podemos dividir as funções financeiras como de curto ou longo prazo, sendo que
as de curto prazo estão ligadas à administração do caixa, crédito e das contas a pagar e
das contas a receber, tal como financiamentos (desde que de curto prazo) e estoques.
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Numa empresa de pequeno porte, é comum aos sócios, além de funções
gerenciais, assumirem a função financeira, terceirizando a contabilidade para questões
legais.
Objetivos e estratégias empresariais
- Retorno: quanto mais cedo são recebidos os retornos, maiores são seus
rendimentos no futuro ao serem reinvestidos;
Neste novo cenário, ganham cada vez mais espaço os stakeholders, que são
grupos possuidores de ligação econômica direta com a empresa, tais como fornecedores,
credores, clientes etc. Eles têm uma estreita relação com a empresa.
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Em muitos casos, os acionistas se utilizam de determinados procedimentos para
a prevenção ou resolução do problema. Entretanto, essas medidas acarretam em custos
de gerenciamento. Tais medidas podem ser:
O termo estratégia já era utilizado há, aproximadamente, 3.000 anos pelo líder
chinês Sun Tzu, um importante general, filósofo e estrategista, que ficou conhecido por
escrever a obra A arte da guerra. Ao longo da história, a estratégia teve uma estreita
relação com as questões de guerra.
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Péricles, um importante general e orador da Grécia Antiga, com o sentido de habilidade
administrativa, de gestão.
A partir de Alexandre, o Grande (330 a.C.), rei da Macedônia, conhecido por ser
o mais célebre conquistador do mundo Antigo, o termo ganhou o significado de
comandar ou conduzir um exército, como um meio de se vencer um inimigo, criando um
sistema integrado de governo sob o ponto de vista global.
Em suma, o termo tinha um caráter bélico bem acentuado, mas com o passar do
tempo, graças às suas contribuições, tanto de conteúdo, quanto de conceitos e de razões
práticas, expandiu-se para outras esferas sociais: política, econômica, acadêmica,
empresarial e corporativa, mantendo, em todas essas áreas, o sentido de definir
caminhos.
De acordo com uma pesquisa realizada pela revista Fortune, a redução dos custos
relacionados à área financeira e contábil nos últimos 10 anos ficou em 50%, muito em
função da implantação de softwares que diminuíram as rotinas manuais destes setores.
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Para trabalhar a implantação desta nova gestão, é preciso aplicar soluções com a
função de executar o planejamento financeiro de forma que o plano estratégico realize
um monitoramento abrangente das atividades corporativas.
Neste âmbito, a mudança de foco do setor responsável pela gestão financeira nas
empresas passa pelo câmbio de informações financeiras, como coleta de dados para
análise e simulação de novos cenários e situações, de maneira a promover soluções e
melhorias.
Nesta cabine de comando, fica mais fácil saber onde a empresa está ganhando ou
perdendo dinheiro, qual seria o melhor ou mais inteligente investimento, e quais rotas de
colisão a empresa deve evitar.
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Apesar dos diversos softwares disponíveis no mercado, nem todos possuem a
capacidade preditiva, fundamental no âmbito empresarial. A criação de cenários e
simulações financeiras permite ao gestor se antecipar aos problemas e a criar alternativas
para eles.
Conhecidos como cenários “What if” (“E se”), esses softwares são bastante
utilizados em empresas de médio e de grande porte. O uso dessa ferramenta tornou-se
tão indispensável que nenhum gestor de finanças trabalha sem seu auxílio.
É fato conhecido que a área financeira está sob intensa pressão em todos os
segmentos de negócio. Essa área gera uma grande oportunidade para demonstrar seu
valor, reescrevendo suas funções, já um tanto desgastadas, e assumindo uma nova
postura perante a alta-direção.
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1.4 – Estrutura de capitais
- Toda empresa que vende a prazo, precisa de recursos para financiar seus
clientes.
- Quando a empresa tem prazo para pagar as despesas (impostos, energia, salários
e outros gastos), significa que a parte ou a totalidade dessas despesas é financiada pelos
fornecedores de serviços.
(Fonte: http://www.carlosescossia.com/2009/09/o-que-e-capital-de-giro.html)
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Em resumo, o capital de giro relaciona-se com a necessidade da empresa em
gerar recursos que a permitam financiar suas operações, isto é, o valor de recursos
necessários para que a organização pague seus credores nos prazos de vencimento.
No caso dos acionistas, eles receberão a quantia equivalente aos seus dividendos
por ação. Já os credores se beneficiarão com os juros da quantia desembolsada.
O preço que uma organização paga por usar o capital se dá pela avaliação do
custo dele. Esse custo é estabelecido por meio de uma taxa, isto é, um índice de valor.
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Em resumo, há basicamente quatro fatores que determinam o custo do capital,
são eles:
- Condições econômicas;
- Condições de mercado;
Esses fatores formam o “corpus” do risco total de uma empresa. O risco total, em
seu turno, pode ser dividido em dois vieses:
Essa é uma definição apresentada pela Norma ABNT NBR 14653-1, que é
responsável por determinar os conceitos e procedimentos a serem adotados na realização
de laudos patrimoniais.
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Sob um olhar empresarial, o controle do ativo, imobilizado por meio de
inventário, possibilita significantes ganhos a toda organização. Este controle de bens
ativos é de extrema importância para fins contábeis e fiscais.
Quando se trata de
contabilidade, podemos dizer que
existe uma enorme diferença entre
reservas e provisões. Esta diferença é
uma dúvida muito comum no âmbito
administrativo e financeiro. Confira
abaixo, as diferenças.
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Provisão: é a reserva de um valor utilizado para gastos e despesas de uma
empresa. Essa reserva tem por finalidade cobrir um determinado gasto já considerado
certo ou com grande possibilidade e ocorrência.
Alem da provisão do imposto, uma empresa deve ter provisões suficientes para
sanar gastos, como o pagamento de 13º salário, participação dos funcionários no lucro da
empresa (PLR) etc. Tratam-se de despesas que ainda não foram pagas, entretanto são
fixas .
1.7 – Macroeconomia
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espaços geográficos, embora visem estabelecer uma macroestrutura internacional que
possibilite o livre trânsito de informações e de recursos entre as instituições e as nações.
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• Mercado de Divisas: depende das exportações e das entradas de capitais
financeiros, determinadas pelo volume de importações e pela saída de
capital financeiro.
A aquisição de uma ação através da bolsa de valores significa que o acionista está
levando uma parte pequena de uma empresa e que passa a ser um sócio minoritário. Esse
tipo de aquisição tem facilidade burocrática, quando comparado à associação com uma
empresa limitada ou de capital limitado não listado na bolsa de valores.
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Uma forma segura de obter lucro no mercado de ações é comprando papéis de
empresas estáveis, com boa gestão e com lucros crescentes e sólidos, sem pressa de
negociar. O grande risco de investir em ações está na venda de seus papéis por preços
iníquos em um desses momentos voláteis, que ocorrem com frequência em um mercado
contendo liquidez.
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importância para a educação de uma sociedade, pois pessoas que administram seu
próprio dinheiro tendem a ser mais bem sucedidas.
- Pagar a pronto, não contraindo dívidas "sobre a que pretexto for", a não ser em
caso de doença, uma operação de urgência etc.;
- Não antecipar gastos sobre ganhos problemáticos. Não comprar nada, por mais
barato que seja, de que não se necessite;
Fonte: http://tresgues.blogs.sapo.pt/51532.html
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Contabilidade doméstica
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ORÇAMENTO MENSAL MÊS:
ANO:
GASTOS PREVISTOS GASTOS REALIZADOS
Aluguel
Prestação da casa própria
Financiamento
Alimentação (supermercado e
mercearia)
Verduras e frutas
Água
Luz
Gás
Telefone
Condomínio
Padaria
Transporte
Combustível
Prestações
Mensalidades (escola, clube,
convênios etc.)
Vestuário
Saúde (médico, farmácia,
dentista)
Lazer
Outras despesas
Total
Saldo (positivo ou negativo)
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Entenda melhor o orçamento
A renda líquida de uma família baseia-se nos salários de todos os membros que a
constituem e contribuem com o pagamento das despesas mensais.
Posteriormente, estipule um valor que pretende gastar por mês em cada conta. A
coluna dos gastos realizados é onde se deve anotar o valor exato desembolsado para o
pagamento da dívida.
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Gerenciando os gastos
Quando fizer compras, escolha a melhor forma de pagamento, ou seja, aquela que
não comprometa seu orçamento. É importante analisar a necessidade da compra.
À vista – opte por esta forma de pagamento, você pode obter bons descontos;
Gerenciando os investimentos
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Quando vou precisar desse dinheiro?
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Os meios de pagamento
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/54271596/1/Administracao-Contabil-e-Financeira
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Unidade 2 – Gestão de custos
Olá,
Bom estudo.
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2.1 – Conceituações básicas
Permite também um maior controle de gestão dos custos mercadológicos que são:
os processos de transporte e de logística da mercadoria, o abastecimento de máquinas, a
tecnologia para comunicação, entre outros.
exigências fiscais;
controles de produção;
eliminação de desperdícios;
melhoria de processos;
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gerenciais;
otimização de resultados.
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Abaixo uma ilustração em que se figura a síntese dos conceitos, bem como eles
se relacionam:
As despesas e os custos fixos são aqueles que não sofrem influência em razão do
aumento ou da diminuição da produção. Portanto, independem do nível de atividade
produtiva. São conhecidos como custo de estrutura. Por exemplo:
• Limpeza e conservação;
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• Salários da administração;
As despesas acima são chamadas de custos fixos, justamente pelo fato de seus
valores estarem fixados, não importando as variações na produção.
• Matérias-primas;
• Comissões de vendas;
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2.3 – Custo-Volume-Lucro
Entretanto, estudos revelam que essas empresas sucumbem, muitas vezes, antes
de completar um ano de funcionamento. Muitas deixam de existir em apenas alguns
meses.
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A análise de Custo-Volume-Lucro, em resumo, aponta os efeitos das mudanças
nos volumes de vendas e, consequentemente, na lucratividade da organização.
Essa análise é uma das mais básicas ferramentas de avaliação utilizadas pelos
gestores financeiros. Trata-se de uma espécie de medidor de comportamento das receitas
e dos custos totais, dos resultados das operações provindos de mudanças no cenário de
vendas.
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A análise CVL precisa de certos pressupostos para dar validade aos seus resultados. As
hipóteses básicas requeridas para uma correta estimativa e compreensão do
comportamento das variáveis envolvidas nessa análise são:
(b) Os custos totais devem ser separados em custos fixos, os quais não
variam conforme o nível de produção, e em custos variáveis, que variam
de acordo com a produção.
Fonte: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1982-
64862011000200007&script=sci_arttext
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A análise CVL abrange alguns conceitos como:
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Fonte:
http://www.portalcursos.com/CursoAdministracaodeEmpresas/MaterialBasico/administracionem
presas/Lecc31_5.jpg
Da mesma forma, se a empresa opera com o nível de vendas bem acima do ponto
de equilíbrio, significa que sua margem de segurança é elevada, e que, portanto, ela corre
menos riscos.
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Observe todos os conceitos acima descritos no esboço a seguir:
Fonte: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/img/revistas/rco/v5n12/a07fig02.jpg
Perceba que quanto maior for a margem de segurança operacional, mais afastada
ela estará do ponto de equilíbrio.
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• Determinação do custo total de matéria-prima de cada produto
comercializado;
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Não importa o tamanho de sua empresa, é perfeitamente possível a
implementação dessas técnicas para uma otimização de resultados.
É ela que permite definir uma orientação de longo prazo, ou traçar um objetivo.
De um modo geral, trata-se de uma análise baseada em informações teóricas e técnicas, a
respeito do cenário econômico futuro.
É de suma importância que uma empresa defina com clareza seus objetivos de
longo prazo, sem desconsiderar, é claro, os pequenos acidentes de percurso. Em outras
palavras, é preciso ter uma estratégia estabelecida.
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Fishlow advoga que o que falta à economia brasileira é uma estratégia de longo
prazo, isto é, objetivos bem estabelecidos, claros e sólidos, através de uma análise do
cenário econômico futuro.
Pensar em longo prazo é indispensável para que uma empresa possa vislumbrar
os rumos de seu futuro próximo. Trata-se de ter visão empreendedora.
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Caso tenha incertezas a respeito dos objetivos a se definir, sente, reflita e elenque
as prioridades de sua empresa. Escreva alguns resultados que pretende alcançar e quanto
tempo será preciso para colocá-lo em prática. Posteriormente, retome a lista e reavalie-a.
Outras perspectivas
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Planejamento estratégico, de curto, médio e longo prazo
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Num mundo como o de hoje, onde a inovação se dá a qualquer
momento e em qualquer campo e onde a obsolescência não tem prazo,
chegar na frente é ser mais competitivo que os demais. Nesse sentido,
pensar estrategicamente é o diferencial. O conhecimento da
organização, da sua arquitetura, de seus processos e a organização
como um sistema gerador de bens e serviços, fornecerá a base para o
planejamento.
Fonte: http://www.artigonal.com/gestao-artigos/planejamento-estrategico-
de-curto-medio-e-longo-prazo-764135.html
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Conclusão do Módulo 1
Para dar continuidade ao seu curso, faça a avaliação referente ao Módulo I em seguida
você terá acesso ao material do Módulo II.
Boa sorte!
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