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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

Manual de Avaliação Nutricional

Salvador

2016
Isa Maria Melo – Mat.: 121010748
Monaliza Silva Nascimento – Mat.:
Vanessa Oliveira Rios Sena – Mat.:111008883
Graduandas em Nutrição
Discentes do Centro Universitário Jorge Amado

Ramona Souza da Silva Baqueiro Boulhosa

Nutricionista
Mestre em Medicina e Saúde
Docente do Centro Universitário Jorge Amado

4
SUMÁRIO

PARTE 1 – ANTROPOMETRIA

1.0 TÉCNICAS DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS_____________________ _ 5


2.0 MEDIDAS DE COMPLEIÇÃO FÍSICA____________________________ 10
3.0 MEDIDAS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL_________________________ 10
4.0 DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL_________________________ _13

PARTE 2 – A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS CICLOS VITAIS

1.0 GESTANTE____________________________________________ 16
2.0 CRIANÇAS ___________________________________________ 20
3.0 CRIANÇAS E ADOLESCENTES_______________________________ 32
4.0 ADOLESCENTES________________________________________ 40

OUTRAS FÓRMULAS_________________________________________ 50

PARTE3 – TABELAS DE REFERÊNCIA

1.0 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO_______________________________ 58


2.0 ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO_______________________________ 59
3.0 ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO______________________________ 60
4.0 PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL________________________________ 61
5.0 PREGA CUTÂNEA SUPRA ESCAPULAR_________________________ 62
6.0 PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL + PREGA CUTÂNEA SUPRA ESCAPULAR___ _ 63
7.0 SOMATÓRIO DAS 4 PREGAS________________________________ 64

PARTE 4 – EXAME FÍSICO_________________________________ 65

PARTE 5 - ANEXOS_______________________________________ 68

5
Parte 1
ANTROPOMETRIA

6
TÉCNICAS E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

QUE LADO MEDIR? Adotar o lado não-dominante

TODAS AS MEDIDAS DEVERÃO SER REALIZADAS PELO MENOS 3 VEZES.

1. Medidas utilizadas na avaliação do crescimento e desenvolvimento


 Peso
o Intrumentos
 Balança Pediátrica
 Balança Antropométrica ou de plataforma
 Balança acoplada à cama

 Aferição do peso (em pé)


Deve ser observada a calibração da balança sempre que se fizer necessário.
A medida deverá ser realizada antes das principais refeições.
O indivíduo deverá permanecer em pé, descalço, no centro da balança.
O indivíduo deverá usar o mínimo de roupas possível, de preferência leve, sem
pesos adicionais nos bolsos.
O medidor deverá se posicionar em frente à escala; e as medidas deverão ser
anotadas e registradas com exatidão.

 Aferição do peso (deitado)


Realizada em crianças.
O medidor deve seguir as recomendações quanto à calibração, à refeição e ao
posicionamento para a leitura, especificadas para a medição em pé.
A criança deverá ser posicionada deitada ou sentada na balança, com o mínimo
de roupa possível (ou, de preferência, despida). A fralda deve ser retirada.

 Estatura
Estatura: em pé
Deitado
Sentado
Comprimento da perna

o Instumentos
 Antropômetro fixo à balança
 Estadiômetro fixo na parede
 Infantômetro

 Estatura (em pé)

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O indivíduo deve estar sem calçados, com roupas leves, sem adornos na cabeça e
nos bolsos.
A pessoa deve ser posicionada à superfície de uma parede lisa, sem rodapés em
cinco pontos: calcanhares, panturrilha, nádegas, clavícula e região occipital.
Posicionar a cabeça segundo o plano de Frankurt.
Baixar o cursor até tocar a parte superior da cabeça e realizar a leitura do valor
obtido.
Se necessário repetir o procedimento, registrar o valor obtido e fazer a média dos
dois valores.

 Comprimento (deitado)
A criança deve estar deitada com a face voltada para cima, no plano de
Frankfurt, e a cabeça encostada à parte fixa do infantômetro.
Os joelhos retos e encostados sobre a superfície da mesa ou tábua; a parte móvel
do infantômetro deverá ser deslocada e pressionada sobre a região plantar.
Registra-se no comprimento do milímetro mais próximo.

 Comprimento da perna OU altura do joelho OU Knee Height


Medida utilizada para estimativa de altura
 Técnica (deitado)
O indivíduo deverá estar deitado com a perna flexionada, formando um
ângulo de 90° no joelho.
O calibrador deve ser posicionado de tal forma que a parte fixa do
suporte esteja na parte inferior dos pés e a outra na superfície anterior do
joelho, acima dos côndilos do fêmur e próximo à rotula.
Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave
nos suportes do calibrador.

 Técnica (sentado)
O indivíduo deverá estar sentado, o mais próximo possível da
extremidade da cadeira, com a perna flexionada formando um ângulo de
90° no joelho (caso a altura da cadeira não seja compatível com o
comprimento da tíbia, utilizar sob os pés um apoio).

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O calibrador deve ser posicionado de tal forma que a parte fixa do suporte esteja
na parte inferior dos pés e a outra na superfície anterior do joelho acima dos
côndilos do fêmur e próximo à rótula.
Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave nos
suportes do calibrador.

 Semi-envergadura
Semi-envergadura (metade da envergadura dos braços) é a distância da linha
mediana da incisura esternal até a ponta do dedo médio. A altura é então
calculada a partir de uma fórmula padrão.
Localizar e marcar a ponta da clavícula direita (na incisura esternal) com a
caneta.
Pedir que o paciente coloque o braço esquerdo em posição horizontal.
Verificar se o braço do paciente está horizontal e alinhado com os ombros.
Usando a fita métrica, medir a distância entre a marca da linha mediana na
incisura esternal até a ponta do dedo médio. Verificar se o braço está esticado e
o pulso está reto.
Fazer a medição em centímetros.

 Circunferência da panturrilha
Utilizada para estimativa de peso.
O indivíduo poderá estar deitado ou sentado na mesma posição utilizada para
medir o comprimento da perna.
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A fita deverá ser posicionada horizontalmente em volta da panturrilha, na
circunferência máxima.
A leitura deve ser realizada no milímetro mais próximo.

 Envergadura do braço
Utilizada para estimativa da altura.
O indivíduo deverá ficar em pé, de costas para a parede, com os braços
estendidos lateralmente e mantidos na altura dos ombros durante a medida.
A medida deverá ser feita com uma fita de pelo menos 2 metros, com um
observador em cada extremidade.
Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços
estiverem abertos no nível dos ombros.
Registra-se no 0,1 cm mais próximo

 Perímetro cefálico
A criança deverá estar em pé ou sentada com o lado esquerdo da face voltada
para o medidor. Se em pé, estes deverão estar juntos e os braços relaxados,
caídos ao longo do corpo.
O indivíduo deve olhar em linha reta (plano de Frankfurt).
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A fita deve circundar a cabeça acima da cavidade supraorbital e sobre o
occipital, na circunferência máxima.
Deve-se tomar o cuidado para que a fita esteja no mesmo nível em ambos os
lados da cabeça, pressionada o suficiente para comprimir apenas o cabelo.
A leitura deve ser realizada no milímetro mais próximo.

 Circunferência do braço
 Técnica (em pé)
O indivíduo deverá posicionar-se em pé, de forma ereta, de lado para o medidor,
com a cabeça no plano de Frankfurt, braços relaxados e peso apoiado em ambos
os pés.
Com o indivíduo com o braço flexionado em direção ao tórax, formando um
ângulo de 90°, no cotovelo, localizar e marcar o ponto médio entre o processo
do acrômio e a ponta do olécrano.
Após marcar o ponto médio, o indivíduo deverá estender o braço ao longo do
corpo com a palma da mão voltada para a coxa, a fita deverá contornar o braço
no ponto marcado de forma ajustada, evitando a compressão da pele ou folga.
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo.

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 Técnica (deitado)
O indivíduo deverá estar deitado, olhando para cima com a cabeça apoiada no
travesseiro.
A localização do ponto médio deverá ser realizada da mesma forma utilizada
para posição em pé.
Antes de posicionar a fita em volta do braço, este deverá estar estendido sobre a
cama, com a palma da mão voltada para cima, devendo ser colocado um apoio
sob o cotovelo com o objetivo de afastar o braço da mesa ou cama,
possibilitando a realização da medida.
A fita deverá ser posicionada em volta do braço no ponto marcado, com o braço
caído ao longo do corpo.
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo.

2. Medidas de compleição física

 Circunferência do pulso
O medidor deverá posicionar-se em frente ao indivíduo, que deverá estar em pé,
com o braço ligeiramente levantado na altura do cotovelo, os músculos da mão
relaxados e a palma voltada para cima.
A fita deverá circundar o pulso exatamente na parte distal do processo estiloide
do rádio e ulna, perpendicular ao antebraço, e no mesmo plano, sobre a face
anterior e posterior do pulso, ao nível das depressões medial e lateral.
A leitura deve ser realizada no 0,1cm mais próximo.

3. Medidas de composição corporal


Dobras cutâneas
o Instrumentos
 Adipômetro ou plicômetro

 Dobra Cutânea Triciptal (DCT)


 Técnica (em pé)
O indivíduo deverá estar em pé, com o braço esquerdo dobrado formando um
ângulo de 90° no cotovelo.
Marcar o ponto médio entre o acrômio e o olecrano (ponto marcado para medir
circunferência do braço).
Marcar 1 cm acima do ponto médio
Separar levemente a dobra, desprendendo-a do tecido muscular, segurando-a a
1cm acima do ponto médio; e aplicar o calibrador formando um ângulo reto,
exatamente no ponto médio.

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 Técnica (deitado)
O indivíduo deverá deitar-se, com as costas voltadas para o medidor, o tronco
em linha reta, os ombros perpendiculares à espinha e à mesa de exame, as pernas
levemente flexionadas nos joelhos, a cabeça apoiada sobre o travesseiro e o
braço não utilizado para medida sob o travesseiro.
O ponto médio é marcado, seguindo a mesma orientação da circunferência do
braço deitado.
Marcar 1cm abaixo do ponto médio.
Separar levemente a dobra, desprendendo-a do tecido muscular, segurando-a a 1
cm abaixo do ponto médio e aplicar o calibrador formando um ângulo reto,
exatamente no ponto médio.

 Dobra Cutânea Biciptal (DCB)


O indivíduo deverá estar em pé, de frente para o medidor, com os braços caídos
ao longo do corpo e a palma da mão voltada para fora.
Transferir o ponto médio para região biciptal e marcar 1 cm acima do ponto
médio. Separar levemente a dobra, desprendendo-a do tecido muscular,
segurando-a a 1cm acima do ponto médio; e aplicar o calibrador formando um
ângulo reto, exatamente no ponto médio.

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 Dobra Cutânea Subescapular (DCSE)
 Técnica (em pé)
O indivíduo deverá estar em pé, com os pés juntos. Deve-se solicitar ao mesmo
que vire o braço para trás, formando um ângulo de 90° com o cotovelo, para
identificar o lugar a ser marcado.
Marcar o local imediatamente abaixo do ângulo inferior da escápula e a partir
daí, com o dedo indicador neste local, formar uma dobra com o dedo polegar, de
tal forma que se possa observar um ângulo de 45° entre esta e a coluna vertebral.
O calibrador deverá ser aplicado 1cm abaixo no ponto, estando o indivíduo com
os braços relaxados ao longo do corpo.

 Técnica (deitado)
O indivíduo deverá posicionar-se deitado, na mesma posição usada para medir a
DCT, devendo ser utilizado o mesmo local de medida da dobra subescapular em
pé.
A dobra deverá ser desprendida do tecido muscular 1cm abaixo do ponto
marcado, formando um ângulo de 45° com a coluna.

 Dobra Cutânea Suprailíaca (DCSI)


O indivíduo deverá estar ereto com os pés juntos e os braços mantidos ao lado
do corpo.
Deverá ser visualizado pelo medidor da linha média axilar.
A dobra deverá ser formada exatamente na linha axilar média, com o dedo
imediatamente acima da crista ilíaca, na posição diagonal, ou seja, seguindo a
linha de clivagem natural da pele.

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 Cuidados ao realizar as dobras cutâneas:
A leitura deve ser realizada a 2 ou 3 segundos após o pinçamento;
Formar a dobra corretamente, deslizando a gordura sobre o
músculo;
Pinçar a dobra com o calibrador no local exato a 1cm dos dedos;
A leitura deve ser feita no mm mais próximo;
O avaliador deve curvar-se para leitura da medida e não curvar o
aparelho para realizar a leitura.

4. Distribuição da gordura corporal

Circunferências
o Instrumento
 Fita inelástica

 Circunferência da cintura
O indivíduo deverá estar na posição ereta com os pés juntos e o peso distribuído
de forma uniforme em ambos os pés; e os braços caídos ao longo do corpo.
A fita deverá circundar o indivíduo no ponto médio entre a crista ilíaca e a
última costela, em contato com a pele, devendo-se cuidar para que a mesma
esteja ajustada ao corpo de forma a evitar folga ou compressão da pele.
O medidor deverá posicionar-se agachado, em frente ao indivíduo, para que a
leitura possa ser realizada.
A leitura deve ser realizada no mm mais próximo, no momento da expiração
com o indivíduo respirando suavemente.

 Circunferência do quadril
O indivíduo deverá estar de pé, com os pés juntos e o peso distribuído de forma
uniforme em ambos os pés e os braços caídos junto ao corpo.
O medidor deverá posicionar-se agachado ao lado do indivíduo para que possa
visualizar melhor a parte mais saliente do quadril.

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A fita deverá circundar o quadril na parte mais saliente entre a cintura e a coxa,
com o indivíduo usando roupas leves, devendo-se cuidar para que a mesma
esteja ajustada à roupa, de forma a evitar folga ou compressão da pele.
A leitura deve ser realizada no mm mais próximo.

 Circunferência do Pescoço
A circunferência do pescoço deve ser medida na base do pescoço, na altura da
cartilagem cricotireoidea. Em homens com proeminência, a CP é aferida abaixo
da proeminência.

16
Parte 2
A AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NOS
CICLOS VITAIS

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GESTANTES

1. Estado nutricional pré-gravídico

IMC pré-gravídico = Peso pré-gravídico (Kg)


Altura x Altura (m²)

Pontos de corte
do IOM, 1992:
< 19,8 – baixo
peso
IMC pré-
gravídico (OMS
1998, IOM 2009)
Baixo peso:

Estado nutricional pré-gravídico de gestantes adolescentes

Estado
Nutricional IMCPG /Idade
Baixo Peso <P5
Adequado P5-P85
Sobrepeso >P85
Obesidade >P95

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2. Programação de ganho de peso

Estado nutricional Ganho ponderal


pré-gravídico: Ganho ponderal Ganho ponderal semanal (Kg) total na
IMCPG (IOM,1998) (kg) 1º Trimestre (Kg) 2º e 3º Trimestres gestação
Magreza 0,5-2,0 0,51 (0,44-0,58) 12,5-18
Eutrofia 0,5-2,0 0,42 (0,35-0,5) 11,5-16
Sobrepeso 0,5-2,0 0,28 (0,23-0,33) 7-11,5
Obesidade 0,5-2,0 0,22 (0,17-0,27) 5,0-9,0

Ganho de peso em gestação de gemelares

Recomendação da taxa de ganho de peso semanal em gestação de gemelares,


segundo Índice de Massa Corporal pré-gravídico:

Eutrofia Sobrepeso
Ganho de peso Baixo peso (IMC 19,8- (IMC 26,1- Obesidade
Semanal (g) (IMC<19,8Kg/m²) 26Kg/m²) 29Kg/m²) (IMC>29Kg/m²)
0-20ª Semana 0,56-0,78 0,45-0,67 0,45-0,56 0,34-0,45
20-28ª Semana 0,67-0,78 0,56-0,78 0,45-0,67 0,34-0,56
>28ª Semana 0,56 0,45 0,45 0,34
Luke et al (2003)

Recomendação da taxa de ganho de peso Trimestral em gestação de gemelares,


segundo Índice de Massa Corporal pré-gravídico:

Eutrofia Sobrepeso
Objetivo de ganho Baixo peso (IMC 19,8- (IMC 26,1- Obesidade
de peso (Kg) (IMC<19,8Kg/m²) 26Kg/m²) 29Kg/m²) (IMC>29Kg/m²)
Até a 20ª Semana 11,3-15,8 9-13,5 9-11,3 6,75-9,0
Até a 28ª Semana 16,7-22 13,5-19,8 12,6-16,7 9,5-13,5
28-38ª Semana 22,5-27,9 18,0-24,3 17,1-21,2 13,0-17,1
Luke et al (2003)

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20
Avaliação Bioquímica de Gestantes

Determinação Valor de Referência


Albumina 25g%
Ácido úrico 2 a 5mg³
Colesterol Total 200 a 325mg/100ml
Creatinina 0,5 a 1,0 mg
Glicemia de Jejum <85mg/dL (na primeira consulta)
Hemoglobina
Ausência de Anemia >11g/dL
Anemia leve-moderada >8 <11g/dL
Anemia Grave <8g/dL
Hematócrito
0 a 12° semanas >33%
13 a 28° semanas >31,5%
29 a 40° semanas >33%
Hemácias
CHCM 32 a 55
HCM 23 a 31
VCM 70 a 90
Teste oral de tolerância com 75g de
glicose <140 mg/dL (após a 20° semana)
Proteínas totais 6 a 7g%
Triglicerídeos <150mg/dL
HDL colesterol >50mg/dL
LDL colesterol <160mg/dL
Uréia 10 a 20 mg%

21
CRIANÇAS

Avaliação Bioquímica de crianças

Determinação Valor de Referência


Proteínas totais 1 a 7 anos: 6,1 a 7,9g/dL
8 a 12 anos: 6,4 a 8,1g/dL
Albumina Sérica < 5 anos: 3,9 a 5,0 g/dL
5 a 19 anos: 4,0 a 5,3 g/dL
Pré-albumina 20 a 50 mg/dL
Proteína Transportadora do Retinol 30 a 40 mcg/mL
Colesterol total Desejável <150mg/dL
Limitrofe: 150 a 169mg/dL
Aumentado >170mg/dL
HDL colesterol Desejável > 45mg/dL
LDL colesterol Desejável <100mg/dL
Limitrofe: 100 a 129mg/dL
Aumentado >130mg/dL
Triglicerídeos Desejável <100mg/dL
Limitrofe: 100 a 129mg/dL
Aumentado >130mg/dL
Hematócrito 6meses a 2 anos: 35 a 45%
12 a 18 anos (Meninas): 36 a 46%
12 a 18 anos (Meninos): 37 a 49%
HCM 6 meses a 2 anos: 23 a 31pg
6 a 12 anos: 25 a 33pg
12 a 18 anos: 25 a 35 pg
VCM 6meses a 2 anos: 70 a 86 fl
12 a 18 anos (Meninas): 78 a 102fl
12 a 18 anos (Meninos): 78 a 98fl
Ferritina 2 a 5 meses: 50 a 200mcg/L
6 meses a 15 anos: 7 a 140 mcg/L
Transferrina 95 a 385 mg/dL
Ferro sérico 22 a 184mcg/dL
TIBC < 2 anos: 100 a 400 mcg/dL
Crianças: 250 a 400 mcg/dL

22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

36
37
38
39
40
41
ADOLESCENTES

42
Maturação sexual de Tanner- Feminino

43
Maturação sexual de Tanner- Feminino

44
Maturação sexual de Tanner- Masculino

45
ADULTOS

1. Índice de Massa Corporal (IMC)

IMC = Peso (Kg)


Altura² (m²)

Classificação do IMC para indivíduos Adultos

Kg/m² Classificação
<16 Magreza Grau 3
16-16,9 Magreza Grau 2
17-18,4 Magreza Grau 1
18,5-24,9 Eutrofia
25-29,9 Sobrepeso
30-34,9 Obesidade grau 1
35-39,9 Obesidade grau 2
>40 Obesidade grau 3
(OMS,1997)
2. Área Muscular do Braço (AMB)
[CB (cm) -  x PCT(mm)10]²

4

3. Área Muscular do Braço Corrigida (AMBc)

Homem: [CB (cm) -  x PCT(mm)10]² -10


4
Mulher: [CB (cm) -  x PCT(mm)10]² - 6,5
4

Guia para interpretação da CB/AMB/AMBc/AGB/PCT+PCSE


(Crianças, adolescentes e adultos)

Percentil Tecido Adiposo Tecido muscular


<p5 Magro Magro
Abaixo da média Abaixo da média
p5-p15 (risco) (risco)
p15-p85 Média Média
p85-p90 Acima da média Acima da média
>p90 Excesso de gordura Boa nutrição

46
4. Percentual de gordura corporal

Padrões de percentuais de gordura corporal total para homens e mulheres

Classificação Homens Mulheres


Risco <5 <8
Abaixo da média 6 a 14 9 a 22
Média 15 23
Acima da média 16 a 24 24 a 31
Risco >25 >32
Obesidade >25% do peso corporal em gordura em homens e >32% para mulheres.

5. Circunferência da cintura
Risco para complicações metabólicas
Sexo Elevado (cm) Muito elevado (cm)

Homens 94 > 102

Mulheres 80 > 88

6. Razão Cintura-Quadril
RCQ= Circunferência da Cintura (cm)
Circunferência do Quadril (cm)

Padrão de distribuição da gordura corporal


Sexo Ginóide Andróide
Homens <1 >1

Mulheres <0,85 >0,85

7.Razão Cintura-Estatura
RCE= Circunferência da Cintura (cm)
Estatura (cm)

Sexo Risco Cardiovascular aumentado


Homens >0,52

Mulheres >0,53

47
Avaliação Bioquímica de adultos

Determinação Valor de Referência


Albumina Sérica Normal: 3,5 a 5,0mg/dL
Depleção leve: 3,0 a 3,5 mg/dL
Depleção moderada: 2,4 a 2,9 mg/dL
Depleção grave: <2,4mg/dL
Transferrina Normal: 200 a 400mg/dL
Depleção leve: 150 a 200mg/dL
Depleção moderada: 100 a 150mg/dL
Depleção grave:< 100mg/dL
Pré-albumina Normal: 10 a 40mg/dL
Depleção leve:10 a 15 mg/dL
Depleção moderada: 5 a 10mg/dL
Depleção grave:< 5mg/dL
Proteína ligadora do retinol Normal: 2,7 a 7,6mg/dL
Creatinina-Altura Mulher: 18mg/Kg
Homem: 23mg/Kg
ICA% Depleção discreta: 80 a 90%
Depleção moderada: 60 a 80%
Depleção severa <60%
Colesterol total Desejável <200mg/dL
Limitrofe: 200 a 239mg/dL
Aumentado >240mg/dL
HDL colesterol Baixo: < 40mg/dL
Alto: >60mg/dL
LDL colesterol Ótimo <100mg/dL
Desejável: 100 a 129mg/dL
Limítrofe: 130 a 159mg/dL
Alto: 160 a 189mg/dL
Muito alto >190mg/dL
Triglicerídeos Ótimo <150mg/dL
Limitrofe: 150 a 199mg/dL
Alto: 200 a 499mg/dL
Muito alto > 500mg/dL
Hemácias Normalidade (mulheres): 4000000 a 5500000cel/mm³
Normalidade (Homens): 4500000 a 6000000cel/mm³
Anemia leve: 3500000 a 4500000cel/mm³
Anemia moderada: 2500000 a 3500000cel/mm³
Anemia intensa: 800000 a 2500000cel/mm³

Anemia extrema< 800000cel/mm³

48
Hemoglobina Mulheres: 12 a 16g/dL
Homens: 13,5 a 18 g/dL
Hematócrito Mulheres: 38 a 47%
Homens: 40 a 54 %
HCM 27 a 32 pg
VCM 80 a 94 fl
Ferritina Mulher:15 a 200 mcg/L
Homem: 15 a 300 mcg/L
Ferro sérico Homem: 13 a 31 mcmol/L
Mulher:12 a 29mcmol/L
TIBC 250 a 450mcg/l

49
IDOSOS
Classificação do IMC para indivíduos idosos

Kg/m² Classificação
<22 Magreza
22-27 Eutrofia
>27 Obesidade
(Lipschitz,1994)

1. Circunferência Muscular do Braço (CMB)


CMB = CB (cm) -  x [PCT(cm)10]

2. Área Gordurosa do Braço (AGB)

AGB= CB (cm) x [PCT(mm)/10] - [xPCT (mm)/10]²

2 4

PCT

PCT Classificação
<p10 Déficit de tecido adiposo
p10- p90 Adequado
Excesso de tecido
>p90 adiposo
CMB

CMB Classificação
<p10 Déficit de tecido muscular
p10-
p90 Adequado
Tecido muscular acima da
>p90 média

3. Circunferência da panturrilha

Utilizado para avaliar reserva muscular em idosos


CP <31cm indica déficit de tecido muscular

50
Valores de referências para Idoso

51
Outras Fórmulas

52
1. Estimativa de Peso
 Estimativa do peso (adultos/ idosos) (Chumlea WC et al. 1988)

H=[(0,98xCP)+(1,16XAJ)+(1,73XCB)+(0,37XPCSE)-81,69]
M=[(1,27xCP)+(0,87XAJ)+(0,98XCB)+(0,4XPCSE)-62,35]

CP- Circunferência da panturrilha


AJ- Altura do joelho
CB- Circunferência do braço
PCSE- Prega cutânea subescapular

 Estimativa do peso (Rabito EI et al. 2008)

Peso (kg) = 0,5759 (CB) + 0,5263 (CA) + 1,2452 (CP) - 4,8689 (Sexo) - 32,9241

CB: Circunferência do braço


CA: Circunferência abdominal
CP: Circunferência da panturrilha
Sexo: 1=masculino e 2=feminino

2. Estimativa de estatura
 Estimativa da estatura (Chumlea WC et al. 1985)
H=[64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho)]
M=[84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho)]

 Estimativa da estatura (Mitchell & Lipschitz 1982)


Altura (cm) = 2 x half-span

 Estimativa da estatura (Silveira et al. 1994)


Homem: 72,803 + 1,803 x altura do joelho
Mulher: 51,875 + 2,184 x altura do joelho

 Estimativa da estatura (Rabito EI et al. 2008)


Altura (m) = 63,525 – 3,237 (Sexo) - 0,06904 (idade) + 1293 (HS)

Sexo: 1=masculino e 2=feminino

HS (Half Span): meia envergadura do braço

53
3. Peso Ideal
Peso ideal = Altura ² x IMC ideal

4. Peso Ajustado
Peso ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual

5. Avaliação de mudança de peso


Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100
Peso usual

Tempo Perda significativa de Perda severa de


peso % peso %

1 semana 1– 2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 >7,5
6 meses 10 >10

6. Adequação do peso

Adequação do peso (%) = peso atual x 100


peso ideal

Adequação do peso
(%) Estado nutricional
<70 Desnutrição grave
70,1-80 Desnutrição Moderada
80,1-90 Desnutrição Leve
90-110 Eutrofia
110,1-120 Sobrepeso
>120 Obesidade

54
7. Redução do peso em relação ao edema/ ascite
Edema Excesso de peso hídrico

+ Tornozelo 1 kg

++ Joelho 3 – 4 kg
+++ Raiz da coxa 5 – 6 kg

++++ Anasarca 10 – 12 kg

Grau de Ascite/edema Líquido ascítico (Kg) Edema periférico


(Kg)

Leve 2,2 1
Moderada 6 5
Grave 14 10

8. Adequação da CB
Adequação da CB (%) = CB (obtida) x 100

CB percentil 50

Desnutrição
Grave Moderada Leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade
90-
CB <70% 70-80% 80-90% 100% 110-120% >120%

9. Adequação da CMB
Adequação da CMB (%) = CMB (obtida) x 100
CMB percentil 50

Desnutrição
Grave Moderada Leve Eutrofia
CMB <70% 70-80% 80-90% >90%

55
10. Adequação da PCT
Adequação da PCT (%) = PCT (obtida) x 100
PCT percentil 50

Desnutrição
Grave Moderada Leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade
90-
PCT <70% 70-80% 80-90% 100% 110-120% >120%

11.Perimetro torácico / cefálico

PT/PC = 1 : 0 – 6 meses – EUTROFIA


>1 : 6 meses a 5 anos – NORMAL
< 1 : 6 meses a 5 anos – DESNUTRIÇÂO PROTÉICO CALÒRICA

56
PACIENTE AMPUTADO

Fórmulas de ajustes

 Correção do peso pós-amputação

Peso Corrigido = PAAMP (100-%AMP)


100
PAAMP: peso antes da amputação
AMP:amputação

 Correção da altura pós-amputação

Altura corrigida = (AAMP)² x (100-%AMP)


100
AAMP: altura antes da amputação

Obs: a altura só deverá ser corrigida se houver comprometimento da mesma

 IMC pós-amputação (IMCPAMP)

IMCPAMP = Peso corrigido (PPAMP)


Altura corrigida (APAMP)

 Peso esperado antes da amputação (PEAAMP)


PEAAMP= (AAMP)² x IMC esperado

 Peso esperado pós-amputação (PEPAMP)


PEPAMP = PEAAMP x (100-%AMP)
100

57
58
Parte 3
Tabelas de Referência

59
60
61
62
63
64
65
66
Parte 4
Exame físico

67
Local Manifestações Nutrientes associados
Cabelos Secos, finos, esparsos, quebradiços, sem brilho Proteína e Zinco
natural, despigmentados, fáceis de arrancar sem dor

Olhos Xeroftalmia, Xerose conjuntival, Ceratomalácia e Vitamina A


Mancha de Bitot

Vermelhidão e fissuras nos epicantos Riboflavina e Piridoxina

Mucosas hipocrômicas Ferro, Folato e


Cianocobalamina

Pele solta e flácida em região periorbital Calorias e proteínas

Face Palidez Ferro, Folato e


Cianocobalamina

Sinal de chave (atrofia do músculo temporal Calorias e proteínas


associada a perda da bola gordurosa de Bichart com
exposição do arco zigomático)

Edema de face Proteínas

Seborréia nasolabial Riboflavina e ácidos graxos


essenciais

Pele Xerose; hipercetarose folicular Vitamina A

Petéquias e equimoses Vitamina K e Vitamina C

Dermatite pelagrosa Ácido Nicotínico

Hiperpigmentação Niacina

Boca Mucosas hipocrômicas Ferro, Folato e


Cianocobalamina

Estomatite angular, queilose Riboflavina, piridoxina e


niacina

Glossite Ácido nicotínico, ácido fólico,


riboflavina, cianocobalamina,
piridoxina e ferro

Redução da sensibilidade ao sabor Zinco

Hemorragia Gengival Vitamina C e riboflavina

68
Perda do esmalte dentário Flúor e zinco

Unhas Quebradiças, rugosas e coiloníquas Ferro

Hemorragia ao redor dos folículos pilosos Vitamina C

Abdome Escavado Calorias

Pescoço, tórax Atrofia supra e infraclavicular; evidência da fúrcula Proteínas e calorias


e dorso esternal, retração inter e subcostal, atrofia
paraverebral

Membros Atrofia dos músculos biciptais, triciptais, músculo Proteínas e calorias


superiores e adutor do polegar, quadríceps e gastrocnêmio
inferiores

Alargamento epifisário e perna em X Vitamina D

Hemorragia perifolicular Vitamina C

Sistema Taquicardia; cardiomegalia Tiamina


Cardiovascular

Sistema Neuropatia periférica Tiamina, Piridoxina e


Nervoso Vitamina E

Perda do senso vibratório e de posição e da Tiamina e Cianocobalamina


capacidade de contração do punho, fraqueza motora
e parestesia

69
Parte 5
Anexos

70
HISTÓRIA ALIMENTAR OU DIETÉTICA/ ANAMNESE ALIMENTAR

Vantagens Limitações

Considera as variações sazonais Alto custo


Fornece uma completa e detalhada descrição Requer um nutricionista altamente treinado
quantitativa e qualitativa na ingestão alimentar
Elimina variações do dia-a-dia Depende da memória do entrevistado

Fornece uma boa descrição da ingestão usual Tempo de administração longo


Informa o hábito alimentar Dificuldade de padronização a informação na
abordagem coletiva
Importante para estudo da relação entre o
alimento e doença/problemas nutricionais na
clínica

QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR - QFCA

Vantagens Limitações

Considera as variações sazonais Alto custo


Fornece uma completa e detalhada descrição Requer um nutricionista altamente treinado
quantitativa e qualitativa na ingestão alimentar

Elimina variações do dia-a-dia Depende da memória do entrevistado


Fornece uma boa descrição da ingestão usual Tempo de administração longo
Informa o hábito alimentar Dificuldade de padronização a informação na
abordagem coletiva
Importante para estudo da relação entre o
alimento e doença/problemas nutricionais na
clínica
RECORDATÓRIO DE 24 HORAS – R24

Vantagens Limitações

Baixo custo, fácil e rápida aplicação. Depende da memória do entrevistado

Quando realizado em série fornece estimativa Requer treinamento do investigador para evitar
da ingestão usual do indivíduo indução
Pode ser aplicado em diferentes faixas etárias A ingestão prévia nas últimas 24h pode ter sido atípica
e em analfabetos
Pode ser utilizado para estimar a ingestão Não reflete diferenças entre a ingestão de dias da
energética e de macronutrientes. semana e fim de semana.

71
Não altera a dieta usual Dificuldade em estimar o tamanho das porções

Descreve hábitos culturais Bebidas e lanches tendem a ser omitidos

REGISTRO ALIMENTAR

Vantagens Limitações

Não depende da memória Pode interferir no padrão alimentar


Proporciona maior acurácia e precisão Requer tempo
quantitativa dos alimentos
Identifica tipos de alimentos, preparações e Exige que o indivíduo saiba ler e escrever
intervalos entre as refeições.
Dificuldade para estimar as quantidades ingeridas

72
Avaliação Subjetiva Global (ASG)

73
Mini-Mental

74
ANAMNESE NUTRICIONAL
PRONTUÁRIO: DATA: ____/____/____
1. IDENTIFICAÇÃO
NOME: SEXO: ( )F ( )M
IDADE: DATA DE NASCIMENTO: ____/____/_____
ENDEREÇO: BAIRRO:
CEP: TELEFONE:
PROFISSÃO: ESTADO CIVIL: ( )S ( )C ( )D ( )V
2. DADOS SOCIO-ECONÔMICOS
ESCOLARIDADE: ( )ANALFABETO ( ) ENSINO FUNDAMENTAL: ( )COMPLETO ( )INCOMPLETO
ENSINO MÉDIO: ( )COMPLETO ( )INCOMPLETO
ENSINO SUPERIOR: ( )COMPLETO ( )INCOMPLETO
PÓS-GRADUAÇÃO: ESPECIALIZAÇÃO: ( )MESTRADO ( )DOUTORADO
RENDA FAMILIAR: ( )< 1SM ( )1 a 3 SM ( )4 a 6 SM ( )≥7SM
3.0 MOTIVO DA CONSULTA:

4.0 DIAGNÓSTICO CLÍNICO:

5.0 MEDICAÇÕES EM USO:

6.0 HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA:

7.0 HISTÓRIA FAMILIAR:

8.0 AVALIAÇÃO CLÍNICA


DISFAGIA: ( ) SIM ( ) NÃO SE SIM, QUAL A CONSISTÊNCIA ENVOLVIDA:
ODINOFAGIA: ( ) SIM ( ) NÃO DISPEPSIA: ( ) SIM ( ) NÃO
REFLUXO: ( ) SIM ( ) NÃO PIROSE: ( ) SIM ( ) NÃO
FLATULÊNCIA: ( ) SIM ( ) NÃO NAUSEAS: ( ) SIM ( ) NÃO
RITMO INTESTINAL: VÔMITOS: ( ) SIM ( ) NÃO
COR: DOR NA DEFECAÇÃO: ( ) SIM ( ) NÃO
ASPECTO DAS FEZES:

75
9. HÁBITOS DE VIDA
PRATICA ALGUM TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA: ( )NÃO ( )SIM
SE SIM, DETERMINE TIPO, FREQUENCIA SEMANAL E TEMPO DE ATIVIDADE:

INGERE BEBIDA ALCOOLICA? ( )NÃO ( )SIM


SE SIM, QUAL O TIPO, FREQUENCIA SEMANAL E DOSE?

FUMANTE: ( )NÃO ( )SIM


SE SIM, HÁ QUANTO TEMPO? Nº CIGARROS/DIA:
HORAS DE SONO/NOITE: ( )4h ( )4 a 6h ( )6 a 8h ( )>8h
10. HISTÓRIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL:
APETITE ATUAL: ( ) NORMAL ( ) DIMINUIDO ( )AUMENTADO
COSTUMA COMER EM FRENTE A TV? ( ) SIM ( ) NÃO
COSTUMA BELISCAR ALIMENTOS? ( ) SIM ( ) NÃO
QUAL O HORÁRIO SENTE MAIS FOME: ( )MANHÃ ( )TARDE ( )NOITE ( )MADRUGADA
TRATAMENTO DIETÉTICO ANTERIOR: ( ) SIM ( ) NÃO
MOTIVO:
AVERSÕES ALIMENTARES: ( ) SIM ( ) NÃO
ALIMENTOS:
ALERGIAS ALIMENTARES: ( ) SIM ( ) NÃO
ALIMENTOS:
11. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
ESTATURA (cm): ALTURA DO JOELHO (cm):
PESO USUAL (Kg): % PERDA/GANHO DE PESO: TEMPO:
DATA PESO (kg) CC(cm) CB(cm) PCT(mm) PCB(mm) PCSE(mm) PCSI(cm)

12. EXAME FÍSICO:


CABELO ( ) SINAL DA BANDEIRA
( ) PERDA DE BRILHO ( ) FINO ( ) FÁCIL DE ARRANCAR
( ) SECO ( ) DESPIGMENTADO ( ) NDN
FACE
( ) DERMATITE SEBORREICA NASOLABIAL ( ) FACE EDEMACIADA
( ) PALIDEZ ( ) NDN

76
OLHOS
( ) PALIDEZ CONJUNTIVAL ( ) DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃOAO ESCURO
( ) ARCO CÓRNEO ( ) QUERATOMALÁCIA
( ) MANCHA DE BITOT ( ) VERMELHIDAO E FISSURA NOS EPICANTOS
( ) XEROSE CONJUNTIVAL ( ) XANTELASMAS
( ) XEROSE DA CÓRNEA ( ) NDN
LÁBIOS
( ) ESTOMATITE ANGULAR ( ) QUEILOSE ( ) NDN
LÍNGUA
( ) MAGENTA ( ) EDEMATOSA ( ) NDN
( ) ESCARLATE/INFLAMADA ( ) ATROFIA DE PAPILAS
DENTES
( ) ESMALTE ANCHADOS ( ) CÁRIES VISÍVEIS ( ) AUSENCIA DE PEÇAS
GENGIVAS
( ) ESPONJOSAS/SANGRAMENTO ( ) EDEMAS ( ) NDN
PESCOÇO
( ) BÓCIO
PELE
( ) EROSE ( ) DERMATOSE PELAGROSA ( ) PETEQUIAS
( ) HIPERQUERATOSE FOLICULAR ( ) XANTOMAS ( ) DESCAMAÇÃO
( ) DIFICULDADE DE CICATRIZAÇÃO ( ) PALIDES ACENTUADA ( ) NDN
ABDOME
( ) GLOBOSO
( ) FLÁCIDO ( ) TIMPÂNICO
( ) PLANO
( ) ESCAVADO
( ) ASCITE GRAU: ( ) NDN
( ) EXCESSO DE PANÍCULO ADIPOSO
TECIDO SUBCUTÂNEO
( ) DIMINUIDO ( ) AUMENTADO ( ) EDEMACIADO ( ) NDN
MUSCULATURA
( ) DEPRESSÃO MUSCULATURA TEMPORAL INTENSIDADE:
( ) EXPOSIÇÃO ARCO ZIGOMÁTICO INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO MUSCULATURA INFRA CLAVICULAR INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO MUSCULATURA SUPRA CLAVICULAR INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO MUSCULATURA PARAVERTEBRAL INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO MUSCULATURA INERCOSTAL INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO DE QUADRICEPS INTENSIDADE:
( ) DEPLEÇÃO DE GASTROCNEMIO INTENSIDADE:
( ) NDN
EXTREMIDADES
( ) EDEMA MMSS INTENSIDADE: ( ) OUTROS ACHADOS:
( ) EDEMA MMII INTENSIDADE: ( ) NDN

77
13. EXAMES BIOQUÍMICOS DATAS

Hemáceas
Hemoglobina
Hematócrito
VCM
HCM
RDW
Plaquetas
Leucograma
Transferrina
Potássio
Sódio
Fósforo
Uréia
Ác. úrico
Creatinina
Albumina
Glicose
Colesterol
total
HDL
LDL
Triglicérides
TGO/AST
TGP/ALT
Fosfatase
Alcalina
γGT
Amilase
TSH
T3
T4
OUTROS:

78
14. REGISTRO ALIMENTAR
REFEIÇÃO ALIMENTO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO

DESJEJUM

HORA:

LOCAL:

COLAÇÃO
HORA:

LOCAL:

ALMOÇO

HORA:

LOCAL:

LANCHE
HORA:

LOCAL:

JANTAR

HORA:

LOCAL:

CEIA
HORA:

LOCAL:

INGESTÃO HÍDRICA:
UTILIZA ALGUM SULEMENTO
ALIMENTAR? ( ) SIM ( ) NÃO

SE SIM, QUAL?

79
15. DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

16. EVOLUÇAÕ DO PACIENTE


DATA PESO (Kg) EVOLUÇÃO/ORIENTAÇÃO

ESTAGIÁRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA PROFESSOR

80
81

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