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Plano Diretor e LUOS - Do17072018
Plano Diretor e LUOS - Do17072018
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OFICIAL AGORA TEM
DESCRIÇÃO DE IMAGENS Ano XXX • Nº 7152 • Terça-feira, 17 de julho de 2018 • Diário Oficial de Santos • www.santos.sp.gov.br
Art. 4º São objetivos específicos do Plano Dire- Art. 5º O planejamento e o desenho urbanos do
tor: Município deverão reconhecer seus papéis estra-
I – assegurar o desenvolvimento econômico tégicos na abordagem das questões ambientais,
sustentável do Município, observando os planos sociais, econômicas, culturais e da saúde, para be-
nacionais, regionais, estaduais e metropolitanos, nefício de todos, visando:
e a universalização do uso dos espaços urbanos, I – reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou
visando à acessibilidade, à mobilidade e à comu- socialmente degradadas;
nicação para toda a comunidade, à melhoria da II – evitar a expansão urbana dispersa no territó-
qualidade de vida e ao bem estar da coletividade, rio, dando prioridade ao adensamento e desenvol-
especialmente nas áreas com baixos índices de vimento urbano no interior dos espaços constru-
desenvolvimento econômico e social; ídos, com a recuperação dos ambientes urbanos
II – fortalecer a posição do Município como polo degradados, assegurando densidades urbanas
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racterísticas do Município, buscando a participa- vernos federal e estadual para aprovação de no-
ção da iniciativa privada nos investimentos neces- vos empreendimentos;
sários; c) ações de incentivo à implantação de indús-
XVI – fomentar as iniciativas de especialização e trias ligadas ao setor portuário, de “offshore” e es-
qualificação das atividades voltadas ao setor por- taleiros em geral;
tuário, retroportuário e de apoio logístico, bem d) ações de incentivo a cruzeiros marítimos;
como a formação de mão de obra local; e) ações de incentivo a atividades náuticas;
XVII – incentivar a empregabilidade de mão de f) instrumentos de incentivo e parcerias com a
obra local; iniciativa privada, visando à implantação de pro-
XVIII – estimular os programas de estágio volta- gramas de preservação, revitalização e ocupação
dos para atividades portuárias, retroportuárias e do espaço urbano;
de apoio logístico, preferencialmente para estu- g) criação de incentivos que estimulem o inves-
dantes da rede pública; timento e integração do sistema portuário com o
XIX – fomentar ações de proteção da população Município;
contra os eventuais impactos ambientais causa- h) estabelecimento de normas e mecanismos de
dos por atividades portuárias e retroportuárias, controle para empreendimentos portuários, retro-
especialmente o transporte, armazenamento e portuários e de apoio logístico, de forma a minimi-
manuseio de granéis sólidos, líquidos, perigosos zar seus eventuais impactos ao ambiente natural
ou não, que provoquem ou potencializem riscos e construído;
ambientais e à saúde pública ou tragam descon- i) ações para incentivo de transferência gradual
forto à comunidade; das atividades portuárias de transporte, armaze-
XX – criar sistema de licenciamento e monitora- namento e manuseio de granéis sólidos, lindeiras
mento da circulação de veículos de transporte de às regiões urbanas da Macroárea Insular para a
produtos perigosos no Município; Macroárea Continental do Município, de forma a
XXI – criar sistema de controle dos produtos ar- minimizar os impactos negativos à população e
mazenados nas empresas instaladas no Município. garantir a qualidade de vida;
j) ações para incentivar a implantação de ativi-
Art. 9º São diretrizes de desenvolvimento das dades industriais sustentáveis na Macroárea Insu-
atividades portuárias, logísticas e retroportuárias: lar do Município;
I – promover o planejamento e ampliação do sis- k) ações para mitigar impactos ambientais ne-
tema logístico, por meio de: gativos de atividades portuárias, retroportúarias e
a) ações de implantação de projetos de mobili- logísticas na área insular;
dade urbana; l) incentivar a transferência de atividades portu-
b) ações de incentivo ao transporte ferroviário, árias, retroportuárias e logísticas da área insular
hidroviário e dutoviário, visando o equilíbrio da para a Macroárea Continental do Município, de
matriz de transportes do porto de Santos; forma a garantir qualidade de vida à população.
c) ações de incentivo à gestão consorciada do
fluxo ferroviário de todas as operadoras desse SEÇÃO II
modal de transporte; DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE
d) ações de integração cidade-porto; ENERGIA E COMUNICAÇÃO
e) ações de integração entre Município e insti-
tuições de ensino tecnológico, superior, pesquisa, Art. 10. O desenvolvimento das atividades de
área técnica e fundações; energia tem como objetivos:
f) atuações, na esfera de suas competências, nas I – estimular o investimento e aprimorar a infra-
atividades de operações portuárias de cargas e de estrutura para a implantação de atividades ligadas
cruzeiros marítimos; ao setor energético, no âmbito local e regional;
g) ações de incentivo e desenvolvimento das II – incentivar a criação de ambientes de geração
atividades de apoio “offshore” e de estaleiros de de conhecimento para fomento das empresas li-
qualquer natureza; gadas ao setor de energia;
h) ações de incentivo ao sistema público e à ini- III – estimular o uso de energias alternativas com
ciativa privada para emprego, trabalho e renda; fontes limpas e renováveis;
II – identificar áreas potenciais para a implanta- IV – garantir a preservação, conservação e recu-
ção de empreendimentos portuários e retroportu- peração ambiental nos processos de implantação
ários e de apoio logístico, por meio de: de atividades ligadas à produção e distribuição de
a) ações de desenvolvimento do potencial eco- energia;
lógico e econômico da Macroárea Continental do V – garantir que as atividades ligadas ao setor de
Município, conforme definida nesta lei comple- energia tenham seus impactos sociais negativos,
mentar; nas áreas de educação, saúde, segurança, habita-
b) ações de apoio à gestão conjunta com os go- ção e transporte, evitados e/ou mitigados;
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to costeiro, o gerenciamento dos recursos hídricos Município, o Poder Público deve estimular a par-
comuns e a coleta e disposição final dos resíduos ticipação da população na definição, execução e
sólidos; controle das políticas públicas e a preservação e
o) promover o ordenamento territorial median- melhoria da qualidade de vida, bem como a supe-
te o controle do parcelamento, do uso e da ocupa- ração dos obstáculos ao acesso aos benefícios da
ção do solo, protegendo os recursos naturais e os urbanização.
diferentes ecossistemas, como os remanescentes
florestais de encosta, de restinga e de manguezal; Art. 23. É pressuposto das políticas sociais do
p) respeitar as fragilidades geo e fitotécnicas Município a integração de programas e projetos
das áreas naturais, notadamente em áreas de re- específicos como forma de potencializar seus efei-
levo com declividade acentuada e de vegetação tos positivos, particularmente no que tange à in-
de Mata Atlântica nos seus diversos sistemas, as clusão social e à diminuição das desigualdades.
praias e o mar, protegendo a paisagem natural;
q) identificar, conservar e recuperar os corredo- Parágrafo único. Para implantação de novos
res ecológicos que interliguem fragmentos flores- equipamentos públicos deverá ser previamente
tais de forma a facilitar o livre trânsito da fauna, apresentado o projeto e consultada a população
em segurança; afetada pela sua instalação, a ser regulamentado
r) incentivar a criação de Reservas Particulares pelos planos setoriais.
de Patrimônio Natural – RPPN;
s) incentivar, ampliar e aprimorar a coleta seleti- Art. 24. A distribuição de equipamentos e servi-
va de materiais recicláveis no Município; ços sociais deve respeitar as necessidades regio-
t) institucionalizar unidades de conservação e nais e as prioridades definidas a partir da deman-
adotar as respectivas medidas de manejo; da, privilegiando as áreas de urbanização precária,
u) assegurar a aplicação dos índices de permea- com atenção para as Zonas Especiais de Interesse
bilidade nos imóveis; Social – ZEIS e demais áreas com população em
v) aperfeiçoar o sistema de monitoramento am- situação de vulnerabilidade social.
biental para coibir o desmatamento e a ocupação
irregular. Art. 25. A política urbana do Município deverá
garantir a equidade e justiça social e promover a
CAPÍTULO V cultura de paz, nos termos do “Programa Cidades
INCLUSÃO SOCIAL Sustentáveis”, visando à constituição de comuni-
dades inclusivas e solidárias, com a finalidade de:
Art. 19. O Poder Público Municipal priorizará a I – desenvolver e implantar programas para pre-
redução das desigualdades sociais, adotando po- venir e superar a condição de pobreza;
líticas públicas que promovam e ampliem a ga- II – assegurar acesso equitativo aos serviços pú-
rantia dos direitos sociais e a melhoria da quali- blicos, à educação, à saúde, à assistência social, às
dade de vida dos seus munícipes, atendendo às oportunidades de emprego, à formação profissio-
suas necessidades básicas, garantindo o acesso nal, às atividades culturais e esportivas, à informa-
e a fruição de bens e serviços socioculturais e ur- ção e à inclusão digital com acesso à rede mundial
banos que o Município oferece, orientando todas de computadores;
as políticas setoriais nesta direção e buscando a III – promover a inclusão social e a igualdade en-
participação e inclusão de todos os segmentos so- tre os gêneros, raças e etnias e o respeito à diver-
ciais, sem qualquer tipo de discriminação. sidade sexual;
IV – aumentar a segurança da comunidade e
Art. 20. As políticas sociais são de interesse promover a cultura de paz;
público e têm caráter universal, compreendidas V – garantir o direito à habitação e aos equipa-
como direito do cidadão e dever do Estado, com mentos sociais em condições socioambientais de
participação da sociedade civil nas fases de deci- boa qualidade;
são, execução e fiscalização dos resultados. VI – ampliar o processo de governança partici-
pativa, colaborativa e gestão democrática, incen-
Art. 21. As ações do Poder Público deverão ga- tivando a participação da população por meio de
rantir a transversalidade das políticas de gênero entidades representativas dos vários segmentos
e raça, e as destinadas às crianças e adolescentes, da comunidade e empresas de forma associada
aos jovens, idosos e pessoas portadoras de neces- às esferas de governo na formulação, execução e
sidades especiais, permeando o conjunto das po- acompanhamento de planos, programas e proje-
líticas sociais e buscando reduzir a desigualdade e tos de desenvolvimento sustentável;
a discriminação nas diversas áreas. VII – promover qualificação, realinhamento pro-
fissional, ensino profissionalizante e educação de
Art. 22. Para garantir a inclusão social plena no trabalhadores;
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VIII – fomentar e instituir programas de ação Art. 30. A ordenação do território consiste no
nas áreas de conhecimento e tecnologia, moder- processo de organização do espaço físico, de for-
nização administrativa e de gestão municipal, de ma a possibilitar as ocupações, a utilização e a
desenvolvimento do potencial ecológico, de apoio transformação do ambiente de acordo com as
a cooperativas e empreendedorismo, de forma a suas potencialidades, aproveitando as infraestru-
atingir os objetivos preconizados por esta lei com- turas existentes e assegurando a preservação de
plementar; recursos limitados.
IX – implantar e integrar nas áreas de vulnerabi-
lidade social, os equipamentos voltados à execu- SEÇÃO I
ção de programas vinculados às políticas sociais; DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DA ORDENAÇÃO
X – garantir o direito à segurança alimentar e nu- TERRITORIAL
tricional;
XI – assegurar e promover em condições de Art. 31. São objetivos de ordenação territorial:
igualdade o exercício dos direitos e das liberdades I – garantir a justa distribuição dos benefícios e
fundamentais por pessoa com deficiência, nos ter- ônus do processo de urbanização;
mos da legislação federal pertinente. II – dotar as áreas do território do Município de
infra e superestrutura necessárias ao seu desen-
CAPÍTULO VI volvimento e compatíveis com as diretrizes e ob-
INSERÇÃO REGIONAL jetivos de sustentabilidade, e promover melhorias
nas áreas onde estas estruturas já são existentes,
Art. 26. As políticas públicas do Município deve- garantindo a universalização das políticas urba-
rão estar integradas e em consonância com as po- nas;
líticas da Região Metropolitana da Baixada Santis- III – promover a distribuição de usos e intensifi-
ta – RMBS, fortalecendo as diretrizes de ampliação cação do aproveitamento do solo, de forma equi-
e inserção na rede nacional de cidades. librada com relação à infraestrutura, aos sistemas
de transportes e ao meio ambiente, evitando a
Art. 27. O planejamento e a gestão das políticas ociosidade ou a sobrecarga, a fim de potencializar
públicas do Município deverão considerar as dife- os investimentos coletivos e públicos;
renças e especificidades regionais, buscando a re- IV – propor e admitir novas formas de urbani-
dução das desigualdades sociais, a melhoria das zação adequadas às necessidades decorrentes de
condições ambientais e o desenvolvimento econô- novas tecnologias e do desenvolvimento social,
mico equânime e da mobilidade regional. possibilitando a eliminação de passivos urbanos e
a recuperação de áreas degradadas e/ou ocupa-
Art. 28. O Município poderá contratar consórcios das irregularmente;
públicos para a realização de objetivos de interes- V – promover a regularização fundiária e urba-
se comum, nos termos do disposto na Lei Federal nística, garantindo a implantação dos planos ur-
n° 13.089, de 12 de janeiro de 2015, que institui o banísticos e de infraestrutura urbana nas áreas
Estatuto da Metrópole. regularizadas pelo Município;
VI – instituir, na área urbana, mecanismos e re-
gramentos urbanísticos destinados a estimular o
TÍTULO II adensamento sustentável de áreas com infraes-
ORDENAÇÃO TERRITORIAL trutura ociosa;
VII – implantar mecanismos de incentivo à recu-
CAPÍTULO I peração e conservação do patrimônio cultural, na-
DISPOSIÇÕES GERAIS tural e construído;
VIII – investir na Macrozona Centro da Macroá-
Art. 29. Para ordenação do planejamento e ges- rea Insular do Município, visando, prioritariamen-
tão de seu território, o Município de Santos será te, a fixação da população de baixa e média rendas
dividido em: residentes no local e o adensamento sustentável,
I – Macroáreas (Anexo II); com a diversificação da população, garantindo o
II – Macrozonas (Anexo III); direito à moradia adequada, o acesso à infraestru-
III – zonas de uso e de ocupação do solo; tura e aos serviços públicos;
IV – zonas especiais de uso e de ocupação do IX – garantir o direito a uma cidade sustentável,
solo; compreendendo o direito ao acesso à terra urbani-
zada, à moradia digna, ao saneamento ambiental,
Parágrafo único. As Macroáreas e as Macrozo- à infraestrutura urbana, aos sistemas de transpor-
nas estão delimitadas, respectivamente, nos Ane- tes, aos serviços públicos, ao trabalho, à cultura e
xos II e III desta lei complementar. ao lazer, para a presente e as futuras gerações;
X – definir a adoção de padrões de produção, de
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consumo de bens e serviços e de expansão urba- especial nas áreas mais vulneráveis em termos so-
na compatíveis com os limites da sustentabilidade ciais.
ambiental, social e econômica do Município;
XI – disciplinar o uso e a ocupação do solo nas SEÇÃO II
áreas delimitadas como Área de Proteção e Con- DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO PARA FINS
servação Ambiental – APCA, incentivando a im- TRIBUTÁRIOS E DE PARCELAMENTO DO SOLO
plantação de atividades compatíveis e a execução
de planos de manejo, de forma a garantir sua sus- Art. 32. Para a compatibilização do planejamento
tentabilidade; e gestão do uso e da ocupação do solo, de acordo
XII – garantir o direito à higidez da população, com os objetivos e diretrizes de sustentabilidade
através de medidas proativas nas áreas de sane- instituídos nesta lei complementar, fica o Municí-
amento; pio dividido em três áreas de acordo com o nível
XIII – estabelecer exigências e sanções para con- de urbanização:
trole do impacto da implantação de empreendi- I – Área Urbana – AU;
mentos que possam representar sobrecarga na II – Área de Expansão Urbana – AEU;
capacidade de infraestrutura, inclusive viária ou III – Área de Proteção e Conservação Ambiental
danos ao ambiente natural e construído em suas – APCA.
áreas de influência;
XIV – fortalecer diretrizes e procedimentos que Art. 33. Nos termos do disposto no inciso V do
possibilitem a mitigação do impacto da implanta- artigo 139 da Lei Orgânica do Município, o perí-
ção de empreendimentos polos atrativos de trân- metro urbano compreende a Área Urbana – AU
sito e transporte, quanto ao sistema de circulação delimitada no Anexo I e descrita no Anexo IV des-
e de estacionamento, harmonizando-os com o en- ta lei complementar, formada por áreas com me-
torno, bem como para a adaptação de polos exis- lhoramentos e serviços públicos, especialmente
tentes, mitigando seus impactos negativos; unidades de educação, de saúde e de assistência
XV – garantir que as medidas mitigatórias e social, pavimentação, drenagem, transporte cole-
compensatórias dos impactos promovidos pelos tivo, rede de abastecimento de água, coleta e tra-
empreendimentos estruturantes a serem implan- tamento de esgotos, rede de iluminação pública e
tados na Macroárea Continental ou que abranjam coleta de lixo, nos termos da Lei Federal nº 5.172,
sua área de influência sejam realizadas na própria de 25 de outubro de 1966, que dispõe sobre o Sis-
Macroárea; tema Tributário Nacional.
XVI – reforçar ações de fiscalização e monitora-
mento para coibir as ocupações em áreas de ris- Art. 34. Nos termos do disposto no inciso V do
co ambiental, áreas de preservação permanente artigo 139 da Lei Orgânica do Município, o períme-
e outras áreas não edificáveis, a partir de ação in- tro de expansão urbano compreende a Área de Ex-
tegrada dos setores municipais responsáveis pelo pansão Urbana – AEU delimitada no Anexo I e des-
planejamento, controle urbano, defesa civil, obras crita no Anexo IV desta lei complementar, formada
e manutenção e as redes de agentes comunitários, por áreas passíveis de urbanização, observados os
ambientais e de saúde; critérios de mitigação dos impactos ambientais e
XVII – adotar medidas para garantir a transfe- a implantação de infraestrutura urbana e de equi-
rência de atividades consideradas desconformes pamentos públicos adequados, bem como do con-
e incompatíveis com a zona em que se encontram, trole da ocupação de áreas contíguas, conforme
priorizando o atendimento às demandas de Habi- objetivos gerais desta lei complementar.
tação de Interesse Social – HIS;
XVIII – desenvolver, por meio de instrumentos Art. 35. A Área de Proteção e Conservação Am-
de incentivo, parcerias com a iniciativa privada, vi- biental, delimitada no Anexo I e descrita no Anexo
sando à implantação de programas de preserva- IV desta lei complementar, compreende as áreas
ção, revitalização e urbanização do território mu- com características originais dos ecossistemas e
nicipal; as áreas consideradas estratégicas para a garantia
XIX – regularizar a situação jurídica e fundiária de preservação e conservação dos recursos e re-
dos empreendimentos habitacionais implanta- servas naturais, que, no Município, engloba o Par-
dos pelo Município e dos assentamentos implan- que Estadual da Serra do Mar e as Áreas de Prote-
tados irregularmente, nos termos da Lei Federal ção Ambiental - APA.
n° 11.345, de 11 de julho de 2017, da Lei Comple-
mentar Municipal nº 778, de 31 de agosto de 2012,
e da legislação pertinente; CAPÍTULO II
XX – estimular iniciativas de produção coope- DAS MACROÁREAS
rativa, empresas ou atividades desenvolvidas por
meio de micro e pequenos empreendimentos, em Art. 36. Para o planejamento e gestão do uso e
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da ocupação do território, o Município de Santos zação e a ocupação dos vazios urbanos com Em-
fica dividido em três Macroáreas, de acordo com preendimentos Habitacionais de Interesse Social
suas características ambientais e geológicas, em - EHIS, regularização fundiária e melhoria das con-
relação à sua aptidão para a urbanização, a saber: dições urbanas e ambientais nos assentamentos,
I – Macroárea Insular, formada por planícies incremento dos usos comerciais e de serviços não
costeiras e morrotes insulares que inclui remanes- conflitantes com os residenciais e, nas áreas limí-
centes de ecossistemas naturais, contida na Ilha trofes ao Porto e nas retroportuárias, caracteriza-
de São Vicente; das pela existência de pátios e atividades portuá-
II – Macroárea Continental, formada por planí- rias impactantes, minimizar os conflitos existentes
cies costeiras, morros e morrotes isolados e mon- com a malha urbana;
tanhas e serras com escarpas, onde predominam IV – Macrozona Morros: área com diferentes
os usos relacionados à conservação de ecossiste- graus de urbanização e diferenças marcantes
mas naturais e inclui usos urbanos, de suporte ur- quanto à oferta de serviços, equipamentos e infra-
bano, portuários e retroportuários; estrutura, apresentando zonas residenciais de bai-
III – Macroárea do Estuário e canais fluviais, que xa densidade e assentamentos precários, onde se
inclui usos portuários, pesqueiros, de transporte e pretende promover a preservação, conservação,
navegação e relacionados à conservação de ecos- proteção, redução dos riscos e recuperação das
sistemas naturais, sendo formada por ambiente características naturais, respeitar as fragilidades
aquático de transição entre canais, rios e o oceano geológico-geotécnicas e de relevo existentes nas
e é influenciado pela variação das marés. áreas propensas à ocupação, incentivar a renova-
ção urbana com a oficialização de vias e disciplina-
Parágrafo único. As Macroáreas definidas nes- mento dos usos, bem como empreendimentos de
te artigo estão delimitadas em planta, na escala interesse social;
1:50.000, objeto do Anexo II desta lei complemen- V – Macrozona Continental 1: área com uso por-
tar. tuário e retroportuário e a presença de grandes
áreas de interesse ambiental, onde se pretende
CAPÍTULO III implantar o uso sustentável, associado à preser-
DAS MACROZONAS vação, conservação e proteção dos ecossistemas
naturais.
Art. 37. Para o planejamento e gestão do uso e VI – Macrozona Continental 2: área com relevan-
da ocupação do território, o Município fica dividido te interesse ambiental e presença de dois núcleos
em sete Macrozonas, de acordo com suas caracte- urbanos, onde se pretende promover a preserva-
rísticas urbanas, ambientais, sociais e econômicas ção, proteção e conservação ambiental, a regulari-
similares, em relação à política de desenvolvimen- zação fundiária e urbanística por meio da ocupa-
to urbano, assim definidas como: ção controlada e sustentável;
I – Macrozona Leste: área urbanizada, com carac- VII – Macrozona Estuário e canais fluviais: área
terísticas diferenciadas, onde se pretende, através que apresenta sistemas ambientais preservados,
da regulamentação dos usos e índices, o incentivo parcial ou totalmente e usos portuários, turísti-
a novos modelos de ocupação e, nas áreas limítro- cos e pesqueiros, dentre outros, sofrendo parti-
fes ao Porto e nas retroportuárias, caracterizadas cularmente os efeitos da poluição das atividades
pela instalação de pátios e atividades portuárias portuárias, industriais e residenciais urbanas de-
impactantes, minimizar os conflitos existentes senvolvidas em seu entorno, onde se pretende o
com a malha urbana; desenvolvimento sustentável das atividades eco-
II – Macrozona Centro: área urbanizada, que nômicas, de desenvolvimento de programas de
agrega grande número de estabelecimentos co- controle ambiental e saneamento, assim como de
merciais e de prestadores de serviços, bem como remediação e recuperação das áreas identificadas
o acervo de bens de interesse cultural, objeto de como contaminadas.
programa de revitalização urbana, onde se pre-
tende incentivar a proteção do patrimônio cultural Parágrafo único. As Macrozonas definidas nes-
integrado à renovação urbana, a transferência dos te artigo estão delimitadas em planta, na escala
usos não conformes, o incentivo à implantação e 1:50.000, objeto do Anexo III desta lei complemen-
fixação do uso residencial, com prioridade a HIS tar.
e a HMP e, nas áreas limítrofes ou porto e ao re-
troporto, minimizar os conflitos existentes com a
malha urbana;
III – Macrozona Noroeste: área com diferentes CAPÍTULO IV
graus de urbanização, apresentando zonas resi- DAS ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
denciais de baixa densidade e com assentamentos
precários, onde se pretende incentivar a verticali- Art. 38. As zonas de uso e ocupação do solo do
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Município de Santos são porções do território de- VIII – Área de Pedreira – AP.
finidas para efeitos de parcelamento, ocupação,
aproveitamento e uso do solo, e encontram-se SEÇÃO I
delimitadas e normatizadas em leis específicas de DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL –
ordenamento do uso e da ocupação do solo das ZEIS
Macroáreas Insular e Continental, complementa-
res a este Plano Diretor. Art. 43. As Zonas Especiais de Interesse Social —
ZEIS são determinadas porções de território com
Parágrafo único. O uso e ocupação nas zonas destinação específica e que atendem às normas
mencionadas no “caput” atenderão a critérios de próprias de uso e ocupação do solo, destinadas
licenciamento de obras e de atividades consoante à regularização fundiária e urbanística, produção
à observância dos respectivos índices urbanísticos e manutenção de Habitação de Interesse Social
a serem definidos nas leis específicas de ordena- – HIS e de Habitação de Mercado Popular – HMP,
mento do uso e da ocupação do solo. obedecendo à seguinte classificação:
I – Zonas Especiais de Interesse Social 1– ZEIS-
Art. 39. A delimitação das zonas de uso e ocu- 1, que são áreas públicas ou privadas ocupadas
pação do solo deve garantir a criação de áreas es- espontaneamente, parcelamentos ou loteamen-
pecíficas em que será estimulado o adensamento tos irregulares e/ou clandestinos, incluindo casos
sustentável, junto aos eixos dos sistemas de trans- de aluguel de chão, habitados por população de
portes de média capacidade de carregamento, baixa renda familiar, destinados exclusivamente
com incentivos para a produção de Habitação de à regularização jurídica da posse, à legalização do
Interesse Social – HIS e de Habitação de Mercado parcelamento do solo e sua integração à estrutu-
Popular – HMP, por meio de tipologias plurihabita- ra urbana e à legalização das edificações salubres
cionais verticais. por meio de projeto que preveja obrigatoriamente
o atendimento da população registrada no cadas-
Art. 40. A implementação e a gestão do zonea- tro físico e social da respectiva ZEIS existente no
mento de uso e ocupação do solo devem garantir órgão de planejamento ou de habitação do Muni-
a segregação de atividades incompatíveis, em fun- cípio;
ção de porte e natureza das mesmas. II – Zonas Especiais de Interesse Social 2 – ZEIS-
2, que são constituídas por glebas ou terrenos não
Parágrafo único. A regulação do uso e da ocupa- edificados, subutilizados ou não utilizados, que,
ção do solo nas áreas urbanas de vocação residen- por sua localização e características, sejam desti-
cial, devem se utilizar de mecanismos que evitem nados à implantação de programas de Habitação
a falta de variedade urbana, implementando a di- de Interesse Social – HIS e de Habitação de Merca-
versificação dos usos compatíveis com o residen- do Popular – HMP;
cial. III – Zonas Especiais de Interesse Social 3 – ZEIS-
3, que são áreas com concentração de edificações
Art. 41. Na ocupação dos lotes deve ser garanti- de uso residencial plurihabitacional precário, nas
da a manutenção de padrões de conforto ambien- quais serão desenvolvidos programas e projetos
tal e eficiência energética, na área de influência habitacionais destinados, prioritariamente, ao
direta dos empreendimentos, no que diz respeito atendimento da população de baixa renda fami-
à ventilação, iluminação, insolação e mobilidade liar moradora na respectiva ZEIS, conforme cadas-
urbana. tro existente no órgão de planejamento ou de ha-
bitação do Município.
CAPÍTULO V
DAS ZONAS ESPECIAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO § 1º As disposições citadas no inciso I deste ar-
SOLO tigo poderão ocorrer nos casos de regularização
urbanística de áreas ocupadas por população de
Art. 42. Para o planejamento e gestão do uso e baixa renda, sempre que possível com o aprovei-
da ocupação do solo, ficam criadas as seguintes tamento das edificações existentes, de novas edi-
zonas especiais: ficações em áreas parceladas de fato ou de novas
I – Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS; edificações implantadas através de Plano Urbanís-
II – Áreas de Proteção Cultural – APC; tico, com parcelamento do solo, para a fixação da
III – Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estraté- população de baixa renda, com remanejamento
gicas – NIDES; para novas unidades habitacionais preferencial-
IV – Zona Especial de Renovação Urbana – ZERU; mente na mesma ZEIS-1.
V – Faixa de Amortecimento – FA;
VI – Áreas de Adensamento Sustentável – AAS; § 2º As disposições citadas no inciso II deste ar-
VII – Zona Especial de Praia – ZEP; tigo poderão ocorrer nos casos de edificações ha-
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Art. 46. As Áreas de Proteção Cultural – APC cor- Parágrafo único. As vias limítrofes das Faixas de
respondem às áreas de interesse cultural, conten- Amortecimento devem receber projeto de requa-
do os Corredores de Proteção Cultural – CPC com lificação considerando o controle da circulação de
acervo de bens imóveis que se pretende proteger, veículos de carga, a arborização urbana e a nor-
ampliando os incentivos à recuperação e preserva- matização da face pública dos imóveis.
ção do conjunto existente, através de instrumen-
tos como a Transferência do Direito de Construir SEÇÃO VI
– TDC previsto nesta lei complementar e discipli- DAS ÁREAS DE ADENSAMENTO SUSTENTÁVEL –
nado por legislação específica. AAS
Parágrafo único. As vias limítrofes das Áreas de Art. 50. As Áreas de Adensamento Sustentável
Proteção Cultural – APCs devem receber projeto – AAS compreendem as áreas ao longo dos siste-
de requalificação considerando o controle da cir- mas de transporte coletivo de média capacidade
culação de veículos de carga, a arborização urba- de carregamento existentes e previstos na Macro-
na e a normatização da face pública dos imóveis. área Insular, que serão delimitadas na Lei de Uso
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Art. 55. Somente será admitido o parcelamento Art. 63. Os instrumentos de política urbana refe-
do solo para fins urbanos em Área Urbana – AU e ridos no artigo anterior objetivam promover:
Área de Expansão Urbana – AEU. I – oferta de equipamentos urbanos e comuni-
tários, transporte e serviços públicos adequados
aos interesses e necessidades da população e às
características locais;
II – ordenação e controle do uso do solo e da
CAPÍTULO VII expansão urbana;
DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA III – regularização fundiária e urbanização de
áreas ocupadas por população de baixa renda,
Art. 56. A regularização fundiária consiste no mediante o estabelecimento de normas especiais
conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, am- de urbanização, uso e ocupação do solo e edifica-
bientais e sociais que visam à regularização de ção;
assentamentos irregulares e à titulação de seus IV – justa distribuição dos benefícios e ônus de-
ocupantes, de modo a garantir o direito social à correntes do processo de urbanização;
moradia, o pleno desenvolvimento das funções V – adequação dos instrumentos de política eco-
sociais da propriedade urbana e o direito ao meio nômica, tributária e financeira e dos gastos públi-
ambiente ecologicamente equilibrado. cos aos objetivos do desenvolvimento urbano;
VI – recuperação dos investimentos do Poder
Art. 57. A regularização fundiária será imple- Público de que tenha resultado a valorização de
mentada nos termos da legislação pertinente que imóveis urbanos;
disciplina os procedimentos para regularização de VII – proteção, preservação e recuperação do
assentamentos urbanos consolidados no Municí- meio ambiente natural e construído, do patrimô-
pio de Santos, inseridos em zonas urbanas ou de nio cultural, histórico, artístico, paisagístico e ar-
expansão urbana. queológico;
VIII – audiência do Poder Público municipal e da
Art. 58. A regularização fundiária e urbanística população interessada, nos processos de implan-
dos assentamentos urbanos deve atender às po- tação de empreendimentos ou atividades com
líticas ambientais, de redução de risco e de habi- efeitos potencialmente negativos sobre o meio
tação, garantindo a função social da propriedade ambiente natural ou construído, o conforto ou a
urbana. segurança da população;
IX – execução de programas e Empreendimen-
Art. 59. Para cada assentamento urbano deverá tos Habitacionais de Interesse Social;
ser elaborado um projeto específico de regulariza- X – constituição de reserva fundiária;
ção fundiária, segundo procedimentos previstos XI – criação de unidades de conservação ou pro-
na legislação pertinente. teção de outras áreas de interesse ambiental;
XII – pleno desenvolvimento das funções sociais
Art. 60. Os projetos de regularização fundiária do espaço urbano de forma a garantir o bem-estar
de Interesse Social e de Interesse Específico deve- de seus habitantes;
rão considerar as características da ocupação e da XIII – garantia de que a propriedade urbana
área ocupada para definir parâmetros urbanísti- atenda às exigências fundamentais de ordenação
cos e ambientais nos termos da legislação perti- da cidade expressas nesta lei complementar, para
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§ 2º Os instrumentos previstos neste artigo, que § 2º A aplicação do disposto neste artigo aos lo-
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tes e glebas com área igual ou inferior a 200 m² § 1º Poderão ser utilizadas, para a caracteriza-
(duzentos metros quadrados) deverá ser objeto ção referida no “caput”, as seguintes fontes de in-
de deliberação do Conselho Municipal de Desen- formações:
volvimento Urbano – CMDU. I – levantamentos realizados por instituições de
ensino ou pesquisa acadêmica devidamente reco-
Art. 67. São considerados imóveis não utilizados nhecidos pelo Ministério da Educação - MEC - ou
edificados, aqueles com coeficiente de aproveita- cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvi-
mento igual ou superior a 0,5 vezes a área do lote mento Científico e Tecnológico - CNPq;
e que estejam desocupados por mais de 1 (um) II – bancos de dados específicos elaborados pelo
ano ininterrupto, conforme constatado pela fis- Poder Público municipal, autarquia, empresa pú-
calização municipal competente, ressalvados os blica municipal e empresas concessionárias de
casos em que o proprietário esteja impedido, ju- serviços públicos.
dicialmente, de utilizar o imóvel, localizados nas
seguintes partes do território: § 2º Para comprovação da ausência de mani-
I – nas Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS; festação mencionada na alínea “e” do inciso I e na
II – Macrozona Centro; alínea “d” do inciso II, o órgão municipal responsá-
III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da vel pelo planejamento urbano deverá notificar o
Macroárea Insular; proprietário ou responsável pelo imóvel, por meio
IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável – de correspondência registrada, com Aviso de Re-
AAS. cebimento, estabelecendo o prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do recebimento da corres-
Paragrafo único. Nos casos de condomínios resi- pondência, para apresentação de elementos que
denciais, não residenciais ou mistos que apresen- comprovem a utilização do imóvel.
tarem 60% (sessenta por cento) ou mais unidades
desocupadas, a obrigação de utilizar recairá sobre § 3º Para cada imóvel enquadrado na situação
cada unidade autônoma que permanecer sem uso prevista no “caput” deste artigo corresponderá
por mais de um ano ininterrupto, conforme cons- um processo administrativo específico, cuja trami-
tatado pela fiscalização municipal competente. tação deverá atender a regulamento, contendo as
informações colhidas e a fundamentação acerca
Art. 68. Para identificar se o imóvel está por mais da caracterização do imóvel quanto ao cumpri-
de 1 (um) ano desocupado considera-se pelo me- mento da sua função social, bem como eventuais
nos uma das seguintes condições, conforme Esta- contestações ou justificativas apresentadas pelo
tuto da Cidade: proprietário ou representante legal.
I – uso não residencial:
a) última licença municipal de funcionamento Art. 69. Os proprietários dos imóveis referidos
encerrada há mais de 1 (um) ano; nos artigos 65 a 67 serão notificados pelo órgão
b) corte de energia elétrica há mais de 1 (um) municipal de planejamento urbano para cumpri-
ano; mento da obrigação de parcelar, edificar ou utili-
c) corte ou supressão do fornecimento de água zar, devendo a notificação ser averbada no cartó-
há mais de 1 (um) ano; rio de registro de Imóveis pela Prefeitura Municipal
d) estado de abandono, conforme levantamento de Santos com recurso do Fundo Municipal de De-
a ser realizado nos termos desta lei complemen- senvolvimento Urbano - FUNDURB.
tar;
e) ausência de manifestação do proprietário ou § 1º Os proprietários notificados deverão proto-
responsável pelo imóvel em face da notificação colizar pedido de aprovação de projeto de parce-
nos termos do parágrafo 2º deste artigo. lamento ou edificação, no prazo máximo de 1 (um)
II – uso residencial: ano do recebimento da notificação.
a) corte de energia elétrica há mais de 1 (um)
ano; § 2º O parcelamento ou edificação deverá ser
b) corte ou supressão do fornecimento de água iniciado no prazo máximo de 2 (dois) anos a con-
há mais de 1 (um) ano; tar da data da aprovação do projeto, sem possibi-
c) estado de abandono, conforme levantamento lidade de prorrogação do prazo ou revalidação do
a ser realizado nos termos desta lei complemen- alvará de aprovação.
tar;
d) ausência de manifestação do proprietário ou § 3º A transmissão do imóvel, por ato inter vivos
responsável pelo imóvel em face da notificação ou “causa mortis”, posterior à data da notificação,
nos termos do parágrafo 2º deste artigo. transfere as obrigações de parcelamento, edifica-
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ção ou utilização previstas nesta lei complemen- área computada da primeira etapa atenda ao Coe-
tar, sem interrupção de quaisquer prazos. ficiente de Aproveitamento Mínimo.
julho de 2001 – Estatuto da Cidade. § 1º Considera-se baixa renda, para os fins pre-
vistos no “caput”, a unidade residencial cuja famí-
SEÇÃO IV lia tenha renda mensal não superior a 10 (dez) sa-
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE lários mínimos nacionais.
Art. 77. O Município poderá receber em conces- § 2º A CDRU, de que trata esta lei complementar,
são, por meio da Administração Direta ou Indire- será precedida de desafetação, quando necessá-
ta, nos termos da legislação em vigor, o direito de ria, outorgada de forma onerosa, mediante avalia-
superfície de bens imóveis para viabilizar a imple- ção prévia e contrato, dispensada a licitação por
mentação de ações e objetivos previstos nesta lei se tratar de matéria de relevante interesse social.
complementar, inclusive mediante a utilização do
espaço aéreo e subterrâneo. § 3º Após o devido cadastro socioeconômico dos
ocupantes, o preço pela ocupação será definido
Art. 78. O Município poderá ceder, mediante em decreto pelo Poder Executivo.
contrapartida de interesse público, conforme re-
gulamento, o direito de superfície de seus bens § 4º O contrato deverá ser formalizado median-
imóveis, inclusive o espaço aéreo e subterrâneo, te escritura pública e registrado no cartório de re-
com o objetivo de implantar as ações e objetivos gistro de imóveis e sua extinção, averbada.
previstos nesta lei complementar, incluindo insta-
lação de galerias compartilhadas de serviços pú- § 5º A concessão será conferida ao homem ou a
blicos e para a implantação de utilidades energé- mulher, ou a ambos, independentemente do esta-
ticas. do civil.
Art. 79. A concessão do direito de superfície tra- § 6º Esse direito não será reconhecido ao mes-
tada no “caput” poderá ser gratuita ou onerosa. mo possuidor mais de uma vez.
tário fica obrigado a apresentar ao Município, no – OOAU serão destinados integralmente ao Fundo
prazo de 30 (trinta) dias, cópia do instrumento pú- de Desenvolvimento Urbano do Município de San-
blico de alienação do imóvel. tos – FUNDURB.
Art. 103. A arrecadação de Bens Imóveis Abando- Parágrafo único. Não sendo possível a destina-
nados será exercida pelo Município sobre o imóvel ção indicada no “caput” em razão das caracterís-
que atenda às condições de abandono estabeleci- ticas do imóvel ou por inviabilidade econômica e
das na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de financeira, o bem deverá ser leiloado e o valor ar-
2002 – Código Civil, em especial se o proprietário recadado será destinado ao Fundo Municipal de
não tiver interesse em conservá-lo, o imóvel não Desenvolvimento Urbano – FUNDURB.
estiver ocupado e os impostos municipais de pro-
priedade não estiverem pagos. Art. 105. O procedimento para encampação e
arrecadação terá início de ofício ou mediante de-
§ 1º O rito administrativo que disciplinará o pro- núncia, que informará a localização do imóvel em
cesso de arrecadação de Bens Imóveis Abando- cujos atos de posse tenham cessado.
nados será regulamentado por decreto do execu-
tivo municipal a ser elaborado no prazo máximo § 1º Para dar seguimento ao procedimento de
de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da arrecadação, a Prefeitura deverá:
data de publicação desta lei complementar. I – instaurar processo administrativo, instruído
com os seguintes documentos:
§ 2º O Poder Executivo municipal deverá elabo- a) requerimento ou denúncia que motivou a di-
rar e dar publicidade ao levantamento dos imóveis ligência;
enquadrados nas situações descritas no “caput”, b) certidão imobiliária atualizada;
no prazo máximo de 1 (um) ano a partir da publi- c) certidão positiva de existência de ônus fiscais
cação desta lei complementar. municipais;
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Art. 106. Conforme definições estabelecidas Art. 111. As prioridades para melhoria e implan-
nesta lei complementar, integram a estrutura ur- tação de vias serão determinadas pelas necessida-
bana e ambiental do Município: des do transporte coletivo, pela complementação
I – Sistema de Mobilidade e Acessibilidade Urba- de ligações entre bairros e pela integração entre
nas; os municípios da Região Metropolitana da Baixada
II – Sistemas Municipais de Áreas Verdes e de Santista – RMBS.
Espaços Livres;
III – Sistema Municipal de Saneamento Ambien- Art. 112. O Município regulamentará o estacio-
tal; namento de veículos privados e de transporte
IV – Sistema Municipal de Equipamentos Urba- fretado nas vias, o serviço de táxis e lotações, a
nos e Sociais. implantação de vias destinadas ao trânsito de bi-
cicletas, bem como a circulação de veículos trans-
CAPÍTULO I porte de cargas.
SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE
Art. 113. Os passeios, como parte integrante da
Art. 107. O Sistema de Mobilidade e Acessibili- via pública, destinam-se exclusivamente à circula-
dade Urbanas é definido pelo conjunto de servi- ção dos pedestres com segurança e conforto, ne-
ços, equipamentos, infraestruturas e instalações las sendo garantida a acessibilidade universal.
operacionais necessárias à ampla mobilidade de
pessoas, bens, mercadorias e cargas pelo territó- Art. 114. A realização de atividades temporárias
rio municipal. e a implantação e o funcionamento de Polos Atra-
tivos de Trânsito e Transporte, por transporte co-
Art. 108. São componentes do Sistema de Mobi- letivo ou individual, de pessoas ou de cargas, se-
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rão regulamentadas por lei. Art. 120. São componentes do Sistema de Trans-
porte Coletivo Público:
Parágrafo único. A realização de eventos ou ma- I – veículos que realizam o serviço de transporte
nifestações e a implantação e o funcionamento de público coletivo;
Polos Atrativos de Trânsito e Transporte deverão II – estações, pontos de parada e terminais de
estar condicionados ao equacionamento do servi- integração e transbordo;
ço de transporte coletivo e do sistema viário. III – vias específicas e faixas de rolamento;
IV – pátios de manutenção e estacionamento;
Art. 115. A circulação e presença de cargas peri- V – instalações e edificações de apoio ao siste-
gosas, em locais públicos ou privados, no território ma.
do Município deverão ser objeto de regulamento
específico. SEÇÃO III
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA CICLOVIÁRIO
Art. 116. A instalação ou a reforma com amplia-
ção da capacidade de aeródromos e heliportos fi- Art. 121. O Sistema Cicloviário é caracteriza-
carão condicionadas à apresentação de Estudo e do pela circulação de veículos não motorizados e
Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA. movidos a tração humana, que devem ser articu-
lados ao sistema de transporte coletivo público e
Parágrafo único. A instalação e reforma de he- programas de incentivo ao uso de bicicletas como
lipontos ficam condicionadas à apresentação do meio de transporte urbano.
Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, conforme
regulamentado em legislação específica, e à auto- Art. 122. O Sistema Cicloviário compõe-se de:
rização do Comando Aéreo – COMAER. I – ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas;
II – equipamentos urbanos como paraciclos, bi-
Art. 117. O Sistema Hidroviário Municipal com- cicletários e estações de integração com o sistema
põe-se do conjunto de vias navegáveis, natural- de transporte público.
mente ou após a realização de obras, compostas
pelos canais fluviais e estuarinos, que obedecerá SEÇÃO IV
à hierarquia e às diretrizes a serem regulamen- DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
tadas em leis específicas, atendendo às diretrizes PEATONAL
da Política Nacional de Transporte Hidroviário ela-
borada a partir das metas do Plano Nacional de Art. 123. O Sistema Viário Peatonal compõe-se
Logística e Transportes e em alinhamento com o de vias de pedestres a exemplo de passeios pú-
Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e do Pla- blicos, vias de circulação exclusiva de pedestres,
no Diretor de Desenvolvimento de Transportes do galerias internas a edificações, passagens e áreas
Estado de São Paulo – PDDT. livres de uso público e as áreas cobertas de uso
público.
Art. 118. O Município regulamentará o Sistema
Hidroviário Municipal visando o fomento à nave- § 1º O sistema viário Peatonal é composto de
gação interior, o transporte de passageiros e de áreas públicas e particulares.
cargas, em consonância com os preceitos de ga-
rantia dos usos múltiplos das águas, planejamento § 2º Em todo o Sistema Viário Peatonal deverá
integrado dos recursos hídricos e com as políticas ser garantida acessibilidade universal.
metropolitanas para o setor.
§ 3º Para o disposto no “caput”, consideram-se
SEÇÃO II passagens as vias de uso público, destinadas a pe-
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE destres, de propriedade pública ou particular, co-
TRANSPORTE COLETIVO bertas ou não, a serem regulamentadas em legis-
lação específica.
Art. 119. O Sistema de Transporte Coletivo Pú-
blico é composto pelo conjunto de modos e servi- CAPÍTULO II
ços que realizam o serviço de transporte de pas- SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES E DE
sageiros, acessível a toda a população mediante ESPAÇOS LIVRES
pagamento individualizado.
Art. 124. O Sistema Municipal de Áreas Verdes
Parágrafo único. Os itinerários e preços serão fi- e de Espaços Livres é definido pelo conjunto de
xados pelo Poder Público, conforme as definições espaços vegetados ou não, destinados à implan-
da legislação federal pertinente. tação de áreas verdes e/ou de áreas livres sem
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Art. 129. O Sistema de Saneamento Ambiental Art. 132. O Sistema de Esgotamento Sanitário é
é composto pelos serviços, equipamentos, infra- composto pelos sistemas necessários à coleta, tra-
estruturas e instalações operacionais necessárias tamento e emissão dos efluentes sanitários.
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Art. 134. O Sistema de Drenagem compõem-se Art. 139. O Poder Executivo deverá realizar co-
de: leta, inventário, sistematização, produção de in-
I – fundos de vale, talvegues e linhas naturais de dicadores georreferenciados e formulação de
drenagem; diagnósticos dos equipamentos urbanos e sociais,
II – elementos de microdrenagem, como vias, bem como dos próprios municipais, de forma ar-
sarjetas, meio fio, bocas de lobo, galerias de água ticulada ao Sistema de Informações Geográficas
pluvial, poços de visita, escadas hidráulicas, entre do Município – SIGSantos, visando implementar a
outros; gestão democrática conforme disposto no Título V
III – elementos de macrodrenagem, como canais desta lei complementar, garantindo a transparên-
naturais e artificiais, galerias, estações elevatórias cia sobre os serviços públicos oferecidos no Muni-
e reservatórios de retenção ou contenção. cípio, disponibilizando dados, indicadores e metas
de resultado, ampliando a cultura de cidadania.
SEÇÃO IV
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO Art. 140. A política municipal de desenvolvimen-
INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS to urbano deve priorizar a oferta e o funcionamen-
to dos equipamentos urbanos e sociais de que tra-
Art. 135. O Sistema de Gestão Integrada de Resí- ta este capítulo, adequados às necessidades dos
duos Sólidos é definido pelo conjunto de serviços moradores de cada bairro.
públicos relacionados à coleta, disposição e trata-
mento de resíduos sólidos, bem como à sua ges- TÍTULO IV
tão. POLÍTICAS E PLANOS SETORIAIS
Art. 136. O Sistema de Gestão Integrada de Resí- Art. 141. Os projetos, programas, objetivos, di-
duos Sólidos compõe-se, entre outros, de: retrizes, ações e metas criados de acordo com os
I – sistemas de coleta de resíduos sólidos; planos setoriais definidos nesta lei complementar,
II – centrais de separação, triagem e reciclagem compõem as políticas públicas setoriais.
de resíduos;
III – centrais de compostagem; CAPÍTULO I
IV – estações de transbordo; DA HABITAÇÃO
V – aterros sanitários;
VI – usinas geradoras de energia, a partir do Art. 142. A Política Municipal de Habitação tem
aproveitamento energético dos gases gerados nas como princípio a moradia adequada como direito
unidades de disposição final de resíduos sólidos. e vetor de inclusão social, garantindo um padrão e
habitabilidade com inserção urbana que permita
CAPÍTULO IV o atendimento pelos sistemas de infraestrutura,
SISTEMA MUNICIPAL DE EQUIPAMENTOS saneamento ambiental, mobilidade e equipamen-
URBANOS E SOCIAIS tos públicos que assegurem o exercício pleno da
cidadania.
Art. 137. O Sistema Municipal de Equipamen-
tos Urbanos e Sociais é composto pelas redes de § 1º O Plano Municipal de Habitação, o Plano Mu-
equipamentos públicos, ou privados de uso públi- nicipal de Regularização Fundiária e a Conferência
co, operados pelas políticas sociais setoriais volta- Municipal de Habitação são as principais instân-
dos para a efetivação e universalização de direitos cias de planejamento e gestão da Política Munici-
sociais, compreendidos como direito do cidadão pal de Habitação e deverão atender ao princípio
e dever do Estado, com participação da sociedade de plena participação da sociedade civil em suas
civil nas fases de decisão, execução e fiscalização definições e implementações.
dos resultados.
§ 2º O ordenamento de Uso e Ocupação do Solo,
Art. 138. São componentes do Sistema de Equi- o Plano Municipal de Habitação e demais leis que
pamentos Urbanos e Sociais: integram o Sistema de Planejamento deverão ga-
I – equipamentos de educação; rantir o acesso à terra urbanizada, devendo tratar
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de forma prioritária a Habitação de Interesse So- Habitação no prazo máximo de 18 (dezoito) meses
cial – HIS, como também a questão da Habitação da data de promulgação desta lei.
de Mercado Popular – HMP.
Art. 143. Os promotores da Habitação de Inte-
§ 3º Para os efeitos desta lei complementar, con- resse Social – HIS são os seguintes:
sidera-se: I – órgãos da administração direta;
I – Empreendimento Habitacional de Interesse II – entidades representativas dos moradores ou
Social – EHIS: corresponde ao parcelamento do cooperativas habitacionais, conveniadas ou con-
solo, uma edificação ou um conjunto de edifica- sorciadas com o Poder Público;
ções, destinado total ou parcialmente à Habitação III – entidades ou empresas que desenvolvam
de Interesse Social – HIS; empreendimentos conveniados ou consorciados
II – Empreendimento Habitacional de Mercado com o Poder Público para execução de empreen-
Popular – EHMP: corresponde ao parcelamento do dimentos de Habitação de Interesse Social – HIS;
solo, uma edificação ou um conjunto de edifica- IV – empresas ou entidades sem fins lucrativos,
ções, destinado total ou parcialmente à Habitação quando atuando, respectivamente, como executo-
de Mercado Popular – HMP; ras ou organizadoras de EHIS, no âmbito de pro-
III – Habitação de Interesse Social – HIS: desti- grama habitacional subvencionado pela União, Es-
nada ao atendimento habitacional das famílias de tado ou Município.
baixa renda, podendo ser de promoção pública ou
privada, com padrão de unidade habitacional com Art. 144. Poderá ser estabelecida, em lei, como
um sanitário, até uma vaga de garagem e área útil exigência para o licenciamento de empreendi-
de, no máximo, 60 m² (sessenta metros quadra- mentos imobiliários ou atividades econômicas de
dos), com possibilidade de ampliação quando as grande porte ou implantação de planos e projetos
famílias beneficiadas estiverem envolvidas direta- urbanísticos, a doação de áreas ao Município para
mente na produção das moradias, classificando- fins de produção de HIS na Macrozona do empre-
-se em 2 (dois) tipos: endimento.
a) HIS 1: destinada a famílias com renda bruta
igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos nacio- § 1º A doação prevista no “caput” não afasta a
nais; necessidade de destinação de áreas ao Município
b) HIS 2: destinada a famílias com renda bruta nos termos do exigido na Lei Federal nº 6.766, de
igual a 3 (três) até 7,5 (sete e meio) salários míni- 19 de dezembro de 1979, e na Lei Municipal de
mos nacionais; Parcelamento do Solo.
IV – Habitação de Mercado Popular – HMP: desti-
nada a famílias com renda bruta igual a 7,5 (sete e § 2º A concessão de incentivos à doação previs-
meio) até 10 (dez) salários mínimos nacionais, po- ta no “caput” neste artigo poderá ser prevista em
dendo ser de promoção pública ou privada, com legislação específica.
padrão de unidade habitacional com até 2 (dois)
sanitários, até uma vaga de garagem e área útil Art. 145. Cabe ao Município promover a assis-
de, no máximo, 70 m² (setenta metros quadrados) tência técnica, urbanística e social gratuita à popu-
garantido um mínimo de 65% de área privativa lação, indivíduos, entidades, grupos comunitários
da área construída total do empreendimento, ex- e movimentos na área de Habitação de Interesse
cluindo-se vaga de veículos. Social – HIS, buscando promover a inclusão social,
ambiental e urbanística da população de baixa
§ 4º A produção de novas unidades de Habita- renda, particularmente nas ações visando à regu-
ção de Interesse Social – HIS e de Habitação do larização fundiária e qualificação de assentamen-
Mercado Popular – HMP deverá atender às dispo- tos precários existentes.
sições estabelecidas por legislação especifica de
EHIS, EHMP, HIS, HMP e para as zonas de uso ZEIS Parágrafo único. A assistência técnica pública e
1, 2 e 3. gratuita será implementada por legislação especí-
fica, conforme disposto na Lei Federal nº 11.888,
§ 5º A legislação a que se refere o parágrafo an- de 24 de dezembro de 2008.
terior deverá incluir parâmetros urbanísticos que
propiciem o livre acesso público de pedestres e a Art. 146. Na implementação da Política Munici-
presença de áreas comunitárias e de comércio ou pal de Habitação de Interesse Social, deverá ser
serviços em Empreendimentos Habitacionais de garantida a integração dos cadastros das famílias
Interesse Social – EHIS – e em Empreendimentos atendidas pelos projetos de provisão habitacional
Habitacionais de Mercado Popular – EHMP. e de regularização fundiária através da criação de
cadastro único municipal integrado aos dados do
§ 6º Lei específica aprovará o Plano Municipal de Cadastro Único Nacional, incluindo os dados do
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CDHU, COHAB e Município, objetivando impedir a mobilidade reduzida, com calçadas, travessias e
duplicidade de atendimento. equipamentos adequados;
V – acelerar a transição para veículos menos po-
luentes;
CAPÍTULO II VI – reduzir o impacto dos transportes sobre o
DA MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANAS ambiente e a saúde pública;
VII – desenvolver de forma participativa um pla-
Art. 147. A Mobilidade e a Acessibilidade Urba- no de mobilidade urbana integrado e sustentável;
nas compreendem instrumentos da política de VIII – priorizar investimentos no sistema viário,
desenvolvimento urbano de forma a integrar os com base no “Plano Viário Municipal”, no que tan-
diferentes modos de transporte e a melhoria da ge aos equipamentos de gerenciamento do trân-
mobilidade e acessibilidade das pessoas e cargas sito, sinalização, operação, fiscalização, acessibili-
no território do Município de Santos. dade, e infraestrutura propriamente dita, visando
à estruturação e integração municipal e regional;
§ 1º A Política de Mobilidade e Acessibilidade IX – priorizar as obras de organização do siste-
Urbanas deve atender ao previsto na Lei Federal ma viário estrutural, com base no “Plano Viário
nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Municipal”, bem como a correção da geometria,
Cidade, e na Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro visando à eliminação dos problemas de fluidez e
de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Na- segurança viárias, ou sem mobilidade universal;
cional de Mobilidade Urbana, consubstanciada na X – incentivar a iniciativa privada a viabilizar a
implementação e constante atualização do Plano implantação de dispositivos de sinalização e obras
Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbanas. viárias e de mobilidade universal, necessários ao
sistema viário, com recursos próprios;
§ 2º Em conformidade com o disposto no pará- XI – incentivar a integração intermodal do trans-
grafo 3º do artigo 41 da Lei Federal nº 10.257, de porte de cargas e de passageiros;
10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, o Municí- XII – ordenar um sistema de circulação de car-
pio elaborará o Plano de Rotas Preferenciais de Pe- gas, de forma a minimizar a interferência com o
destres, como parte integrante do Plano Municipal sistema viário intraurbano, em especial na área
de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, dispondo central;
sobre os passeios públicos a serem implantados XIII – estabelecer um sistema de transporte cole-
ou reformados pelo poder público, com vistas a tivo de uso universal integrado física, operacional
garantir acessibilidade da pessoa com deficiência e tarifariamente;
ou com mobilidade reduzida, especialmente da- XIV – inserir, no âmbito do procedimento de re-
queles que se constituem caminhos de concen- gularização fundiária e urbanística, obras tenden-
tração de focos geradores de maior circulação de tes a proporcionar o acesso de veículos de trans-
pedestres, como os órgãos públicos e os locais de porte coletivo aos assentamentos abrangidos pelo
prestação de serviços públicos e privados de saú- citado procedimento;
de, educação, assistência social, esporte, cultura, XV – integrar projetos e o Plano Municipal de Mo-
correios e telégrafos, bancos, entre outros, sem- bilidade e Acessibilidade Urbana aos respectivos
pre que possível de maneira integrada com os sis- planos dos municípios limítrofes, considerando as
temas de transporte coletivo de passageiros. demandas metropolitanas, do Porto de Santos e
das atividades retroportuárias;
Art. 148. A Mobilidade e Acessibilidade Urba- XVI – priorizar a construção do túnel de ligação
nas têm por objetivo contribuir para o acesso uni- entre Macrozonas Leste e Noroeste da Macroá-
versal à cidade, o fomento e a concretização das rea Insular do Município, por meio de articulações
condições que contribuam para a efetivação dos com o Município de São Vicente e demais esferas
princípios, objetivos e diretrizes da política de de- de governo;
senvolvimento urbano, de forma a: XVII – elaborar plano de implantação de estacio-
I – promover a mobilidade sustentável, reconhe- namentos públicos ou privados, de forma que o
cendo a interdependência entre os transportes, a espaço da via pública seja priorizado para o trans-
saúde, o ambiente e o direito à cidade; porte público e modais não motorizados de trans-
II – reduzir a necessidade de utilização do trans- porte, evitando a excessiva geração de trânsito em
porte individual motorizado e promover meios de suas áreas de influência.
transportes coletivos acessíveis a todos, a preços
módicos; Art. 149. Lei municipal estabelecerá o Plano Mu-
III – aumentar a parcela de viagens realizadas nicipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana que
em transportes públicos, a pé ou de bicicleta; contemplará o planejamento, monitoramento,
IV – desenvolver e manter uma boa infraestru- fiscalização, fomento, execução, análise e reava-
tura para locomoção de pedestres e pessoas com liação de instrumentos de mobilidade e comuni-
17 de julho de 2018 30 Diário Oficial de Santos
de estabilização de taludes e de encostas, remo- gerada através de outras fontes renováveis, por
ção de moradias em situações de risco alto ou meio do Plano de Eficiência Energética.
muito alto, ações e obras de recuperação de áreas
degradadas, além de medidas não estruturais. CAPÍTULO VI
DA ARBORIZAÇÃO
§ 2º O Plano Municipal de Redução de Riscos
– PMRR deve priorizar ações preventivas para a Art. 157. O Plano Municipal de Arborização e
gestão do risco preconizada pela legislação fede- Manejo é o principal instrumento da política muni-
ral e estadual e incluirá as etapas de identificação, cipal de arborização, e terá os seguintes objetivos:
análise e cartografia dos riscos, definição de medi- I – criar condições para a implantação dos Pla-
das estruturais e não estruturais de prevenção de nos de Arborização e Manejo e do Código Munici-
desastres, planejamento e treinamento para situ- pal de Meio Ambiente;
ações de emergência, além de divulgação de infor- II – ampliar as Áreas Verdes Urbanas por meio
mações e elaboração de cadastro socioeconômico da implantação de adensamento da arborização
das famílias e ocupações em áreas de risco. pública, da implantação de áreas ajardinadas e ar-
borizadas, seja por meio do Poder Público ou atra-
§ 3º O Plano Municipal de Redução de Riscos – vés de compensações originadas de fontes causa-
PMRR deverá articular-se aos Planos setoriais cor- doras de impacto ambiental e de vizinhança, com
respondentes, incluídos os Planos Municipais de mecanismos criados para esse fim;
Habitação, Recuperação e Conservação da Mata III – incentivar a criação de áreas verdes particu-
Atlântica, Regularização Fundiária e Saneamento, lares;
dentre outros. IV – ampliar a arborização de praças, parques e
espaços livres de uso público, bem como de calça-
CAPÍTULO V das e canteiros centrais e incrementar a criação de
DO MEIO AMBIENTE parques lineares;
V – atuar como instrumento de planejamento
Art. 154. É dever do Poder Público e da coletivi- para a implantação de uma política de plantio,
dade proteger o meio ambiente para a presente e preservação, manejo e expansão da arborização
as futuras gerações, garantindo: da cidade;
I – implantação de políticas de crescimento ur- VI – inventariar georreferenciadamente a arbo-
bano ambientalmente sustentável, com suporte rização existente para ser a base da ampliação da
na definição clara de diretrizes objetivas, normas, arborização pública, que se iniciará pelas áreas
critérios e padrões; mais carentes de vegetação arbórea;
II – integração de políticas públicas com o licen- VII – elaborar cadastro de cada espécime da Ar-
ciamento, o controle, preservação e a fiscalização borização Pública, com base no inventário, servin-
ambiental; do este como histórico das ações empreendidas
III – a melhora da qualidade de vida e a manu- em cada vegetal de modo a facilitar as ações de
tenção do equilíbrio ecológico da cidade. manejo;
VIII – planejar a implantação de árvores frutífe-
Parágrafo único. Para garantir a qualidade am- ras em praças.
biental urbana, o Município deve empreender
ações de fiscalização do uso desconforme, prio- CAPÍTULO VII
ritariamente nas Macrozonas Centro e Noroeste, DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
de modo a aplicar o disposto na lei complementar
que disciplina o instrumento do Estudo de Impac- Art. 158. O Município deverá elaborar e imple-
to de Vizinhança no Município na mitigação dos mentar o Plano Municipal de Mudanças do Clima,
impactos dos usos portuários e retroportuários. contendo indicadores e metas à adaptação às mu-
danças do clima e mitigação dos gases de efeito
Art. 155. A elaboração e implementação do Pla- estufa, com objetivo de ampliar seu nível de resi-
no Municipal de Conservação e Recuperação da liência e melhorar a qualidade ambiental do terri-
Mata Atlântica deve ter como diretriz a valorização tório.
da paisagem e da estruturação dos espaços pú-
blicos, ampliando a qualidade e caracterização do Art. 159. O desenvolvimento das atividades de
patrimônio ambiental. implantação do Plano Municipal de Mudanças do
Clima será feito por meio de:
Art. 156. A Política de Meio Ambiente deve bus- I – diagnóstico climático do Município: situação
car a otimização do consumo energético, a partir atual, tendências, análise das vulnerabilidades
do estabelecimento de metas para a redução do socioambientais e do arcabouço institucional, vi-
consumo de energia e fomento ao uso de energia sando melhorar a capacidade de adaptação às
17 de julho de 2018 32 Diário Oficial de Santos
Art. 178. A Gestão de Sustentabilidade do Plano Art. 185. Entende-se por processo de monitora-
Diretor é composta pelos seguintes processos: mento, o mecanismo de avaliação permanente do
I – de articulação; Plano Diretor com base em um conjunto de indica-
II – de monitoramento. dores econômico-sociais georreferenciados.
Art. 189. Cada aspecto específico contará com namental, para o cumprimento do que rege este
um subconjunto de indicadores georreferencia- Plano Diretor.
dos a serem monitorados e manterá conexão com
todos os planos, projetos e programas tratados Art. 194. O objetivo do Sistema de Planejamento
por este Plano Diretor, assim definidos: é garantir um processo dinâmico, permanente e
I – para o aspecto social serão considerados os transparente de implementação dos objetivos ge-
indicadores de rendimento, saúde, educação, tra- rais do Plano Diretor, bem como de suas diretri-
balho, segurança e habitação; zes, através dos instrumentos previstos nesta lei
II – para o aspecto ambiental serão considera- complementar e nas demais normas disciplinado-
dos os indicadores de saneamento, preservação e ras, propiciando o adequado acompanhamento e
qualidade de vida; controle.
III – no aspecto econômico serão considerados
os indicadores de vocação econômica; Art. 195. Compete ao Sistema de Planejamento
IV – para o aspecto institucional serão conside- articular as ações dos órgãos da Administração
rados os subconjuntos de indicadores de cobertu- direta e indireta do Município, bem como da ini-
ra institucional; ciativa privada, para a implementação deste Plano
V – para o aspecto setorial serão considerados Diretor.
os subconjuntos de indicadores setoriais, por ve-
tor de desenvolvimento. Art. 196. Compõem o Sistema de Planejamento,
como órgãos de apoio e informação ao Prefeito
Parágrafo único. Os indicadores utilizados deve- Municipal, para as decisões referentes à realização
rão ser oriundos de órgãos oficiais de reconhecida dos objetivos, diretrizes e ações do Plano Diretor:
competência em níveis nacional, estadual, regio- I – o órgão municipal de planejamento do de-
nal e local. senvolvimento urbano;
II – o Conselho Municipal de Desenvolvimento
Art. 190. Compete ao órgão municipal respon- Urbano – CMDU.
sável pelos estudos socioeconômicos e ao órgão
municipal gestor do Sistema de Informações Ge- § 1º As Secretarias Municipais e demais órgãos
ográficas do Município – SIGSantos, estabelecer a da Administração direta e indireta deverão parti-
sistemática de coleta, processamento e divulgação cipar da implementação das disposições desta lei
dos subconjuntos de indicadores. complementar, atualizando informações georre-
ferenciadas em banco de dados único, por meio
Art. 191. Compete ao órgão municipal responsá- do Sistema de Informações Geográficas do Muni-
vel pelo planejamento do desenvolvimento urba- cípio-SIGSantos, elaborando os planos de ação in-
no do Município a análise dos dados oriundos dos tegrada e os projetos de normas disciplinadoras,
subconjuntos de indicadores, de forma a fazer a nas áreas de sua competência.
ligação transversal das ações setoriais com os pla-
nos, projetos e programas tratados por este Plano § 2º A composição e funcionamento do Sistema
Diretor. de Planejamento serão definidos em legislação es-
pecífica, de forma a alinhá-lo ao Sistema Nacional
Art. 192. O conjunto de indicadores, bem como de Desenvolvimento Urbano, em especial ao Con-
as análises resultantes do processo de monito- selho Nacional das Cidades e ao Conselho Estadu-
ramento, devem ser apresentados ao Conselho al das Cidades.
Municipal de Desenvolvimeno Urbano – CMDU e
disponibilizado à população por meio do sítio ele- Art. 197. Ao órgão municipal de planejamento
trônico oficial da Prefeitura de Santos, no prazo do desenvolvimento urbano, além das suas atri-
máximo de um ano de vigência desta lei comple- buições atuais, compete:
mentar. I – coordenar e manter atualizado no Sistema de
Informações Geográficas do Município-SIGSantos,
SEÇÃO III informações e cadastramento de interesse para o
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO planejamento do Município, garantindo seu aces-
so aos munícipes;
Art. 193. Entende-se por Sistema de Planeja- II – propor convênios, consórcios e termos de
mento o conjunto de órgãos, normas, sistemas cooperação técnico-administrativa, visando à pro-
georreferenciados, recursos humanos e técnicos, moção de programas e a implantação de obras
objetivando a coordenação das ações dos seto- que envolvam a participação de outros Municí-
res público, privado e da sociedade em geral, a pios, entidades e esferas de governo;
integração entre os diversos programas setoriais III – compatibilizar, quando do interesse do Mu-
e a dinamização e modernização da ação gover- nicípio, os planos e projetos com as propostas re-
17 de julho de 2018 38 Diário Oficial de Santos
neste ponto, acompanha a orla, sentido oeste, por uma norte, entre o Largo do Canéu e Largo de Santa Rita.
extensão de 6.245,85 m até a divisa com o município de O perímetro acima descrito é de 6.029,61 m e encerra
São Vicente, no ponto n° 501 de coordenadas UTM: E= a área de 124,02 ha.
362.148,55 m e N= 7.348.439,93 m; daí segue, em sen-
tido noroeste e acompanhando o limite municipal, por Barnabé – Área de Expansão Urbana – AEU
uma extensão de 7.287,09 m até o ponto n° 502 de co- Inicia-se a divisa no ponto nº 800 de coordenadas UTM:
ordenadas UTM: E= 358.972,29 m e N= 7.352.182,25 m; E= 365.346,15 m e N= 7.358.909,63 m, localizado à mar-
neste ponto, adentra o rio São Jorge por sua margem , gem da Rodovia Cônego Domênico Rangoni; seguindo
retornando por sua outra margem , por uma extensão pela rodovia, sentido sudeste, uma extensão de 3.402,66
de 10.830,12 m até o ponto n° 503 de coordenadas UTM: m até a Estrada Barnabé, atingindo o ponto n° 801 de
E= 358.651,79 m e N= 7.352.996,17 m; daí segue em sen- coordenada UTM: E= 367.635,89 m e N= 7.356.533,95 m;
tido noroeste e depois nordeste pela margem do (canal, daí segue em sentido sudoeste até o ponto n° 93 de co-
rio, estuário???), totalizando 5.765,63 m de extensão, até ordenadas UTM: E=366.190,27 m e N= 7.355.241,63 m,
o ponto n° 504 de coordenadas UTM: E= 359.823,59 m à margem do Rio Sandi; neste ponto segue em sentido
e N= 7.354.293,79 m; neste ponto, a divisa acompanha noroeste, pela margem esquerda do Rio Sandi até o Rio
a margem do estuário passando por áreas portuárias Jurubatuba, atingindo o ponto n° 802 de coordenadas
e aterros até encontrar o ponto n° 505, 16.631,25 m a UTM: E= 365.056,31 m e N= 7.355.881,76 m; daí atraves-
sudeste, de coordenadas UTM: E= 366.291,80 m e N= sa o Rio Jurubatuba e segue pela margem do Largo San-
7.352.430,42 m; daí a divisa passa a margear o canal do ta Rita até alcançar o ponto n° 803 de coordenadas UTM:
estuário, em uma extensão de 9.986,92 m pelo porto or- E= 362.583,59 m e N= 7.355.477,14 m, ao norte da Ilha
ganizado, até encontrar o mar, no ponto n° 500, marco dos Bagres; neste ponto, segue em sentido nordeste até
inicial desta descrição. o ponto n° 804 de coordenadas UTM: E= 363.947,55 m e
O perímetro acima descrito é de 55.581,76 m e encer- N= 7.356.178,89 m; daí seguindo nos sentidos noroeste,
ra a área de 39,97 ha. nordeste, novamente noroeste e nordeste até encontrar
com a ferrovia no ponto n° 805 de coordenadas UTM: E=
ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA 363.655,48 e N= 7.357.546,22; daí seguindo nos sentidos
Piaçaguera – Área de Expansão Urbana – AEU nordeste, sudeste, nordeste, noroeste, nordeste e leste
Inicia-se a divisa no ponto nº 701 de coordenadas UTM: até encontrar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni no
E= 360.156,53 m e N= 7.356.997,39 m situado à margem ponto n° 806 de coordenadas UTM: E= 364.439,12 m e
esquerda do Canal Piaçaguera; neste ponto, acompanha N= 7.358.919,99 m; deste ponto segue margeando a ro-
as seguintes coordenadas UTM: E= 360.154,13 m e N= dovia até encontrar o ponto n° 800, marco inicial desta
7.357.009,85 m, E= 360.225,51 m e N= 7.357.025,15 m, E= descrição.
360235,80 m e N= 7357066,30 m, E= 360.268,72 m e N= O perímetro acima descrito é cortado pelo Rio Juruba-
7.357.082,07 m, E= 360.268,72 m e N= 7.357.082,07 m, E= tuba, caracterizando-se pela somatória dos perímetros
360.289,29 m e N= 7.357.143,79 m, E= 360.289,29 m e N= de 17.202,01 m e 8.356,38 m, com uma área de 780,24
7.357.188,36 m, E= 360.309,86 m e N= 7.357.226,77 m, E= ha e juntamente com as áreas das ilhotas localizadas
360.361,98 m e N= 7.357.239,80 m, E= 360.430,56 m e N= no Rio Jurubatuba, de 12,88 ha, totalizam uma área de
7.357.250,08 m, E= 360.481,30 m e N= 7.357.249,40 m, E= 793,12 ha.
360.532,05 m e N= 7.357.228,14 m, E= 360.583,48 m e N=
7.357.190,42 m, E= 360.636,28 m e N= 7.357.112,47 m, E= Guarapá – Área de Expansão Urbana – AEU
360.675,93 m e N= 7.357.079,27 m, E= 360.747,76 m e N= Inicia-se a divisa no ponto nº 900 de coordenadas
7.357.073,17 m, E= 360.791,47 m e N= 7.357.000,66 m, E= UTM: E= 367.018,15 m e N= 7.357.418,87 m; daí seguin-
360.857,77 m e N= 7.356.917,15 m, E= 360.867,08 m e N= do sentido nordeste até o ponto n° 901 de coordena-
7.356.808,34 m, E= 360.900,49 m e N= 7.356.650,50 m, E= das UTM: E= 368.793,23 m e N= 7.359.055,82 m; des-
360.901,72 m e N= 7.356.538,62 m, E= 360.846,70 m e N= se ponto segue diversos sentidos até alcançar o ponto
7.356.422,60 m, E= 360.812,82 m e N= 7.356.341,96 m, E= n° 902 ao sul, de coordenadas UTM: E= 368.701,97 m
360.773,59 m e N= 7.356.201,79 m, E= 360.741,55 m e N= e N= 7.357.769,80 m; daí segue para o ponto n° 903, a
7.356.123,98 m, E= 360.718,66 m e N= 7.356.046,18 m, E= sudoeste, de coordenadas UTM: E= 367.932,74 m e N=
360.682,04 m e N= 7.355.982,10 m, E= 360.630,24 m e N= 7.357.342,04 m; seguindo em direção à Rodovia Cônego
7.355.943,95 m, E= 360.556,08 m e N= 7.355.919,46 m, Domênico Rangoni a sudoeste até atingir o ponto n° 801
E= 360.467,22 m e N= 7.355.911,07 m, E= 360.428,04 m de coordenadas UTM: E= 367.635,89 m e N= 7.356.533,95
e N= 7.355.910,37 m, E= 360.371,37 m e N= 7.355.934,16 m; neste ponto a divisa segue margeando a rodovia, em
m, E= 360.323,79 m e N= 7.355.983,13 m, E= 360.329,10 sentido noroeste, até encontrar o ponto n° 900, marco
m e N= 7.355.979,21 m, situado a margem esquerda do inicial desta descrição.
Canal Piaçaguera, segue sentido norte até o ponto nº O perímetro acima descrito é de 8.292,28 m e totaliza
701, marco inicial desta descrição . uma área de 186,28 ha.
O perímetro acima descrito é de 3.561,69 m e encerra
a área de 74,19 ha. ÁREA DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL –
APCA
Ilha dos Bagres – Área de Expansão Urbana – AEU Compreende as áreas não descritas por seus limites
Compreende a Ilha dos Bagres e ilhotas adjacentes ao nas áreas urbanas e de expansão urbana que se encon-
tram na Macroárea Continental do Município de Santos.
17 de julho de 2018 45 Diário Oficial de Santos
construídos com altura máxima de 1,40m (um me- equipamentos públicos ou de interesse social, em-
tro e quarenta centímetros), de modo a propiciar preendimentos habitacionais, espaços verdes ou a
melhor interação entre o público e o privado; melhoria do espaço urbano construído;
IX – área interna da unidade privativa: área total XXI – contrapartida financeira: valor econômico,
da unidade autônoma, descontadas as áreas ex- expresso em moeda nacional, a ser pago ao Muni-
ternas abertas, tais como terraços, terraços técni- cípio pelo proprietário de imóvel, em espécie;
cos, varandas e jardineiras; XXII – economia criativa: o conjunto de negócios
X – áreas livres de uso público: áreas livres de baseado no capital intelectual e cultural e na cria-
uso público, privadas ou não, sem fechamentos, tividade que gera valor econômico;
com acesso direto a logradouro público, preferen- XXIII – edifícios inteligentes: edifícios projetados
cialmente conectando vias públicas, que podem para disporem de recursos avançados de tecnolo-
ser utilizadas por toda população, desempenhan- gia e manutenção de forma a otimizar seus siste-
do função social para circulação, convívio, lazer, mas, estrutura, serviços e gerenciamento pelo seu
recreação, passeio, descanso ou contemplação; tempo de vida útil, reduzindo os impactos ambien-
XI – área privativa: área do imóvel, coberta ou tais;
descoberta, da qual um proprietário tem total do- XXIV – edifícios verdes: edifícios projetados com
mínio, de uso particular e exclusivo; abordagem bioclimática, adoção de tecnologias e
XII – bloco horizontal: edificação composta por uso de material ecológico, uso racional da água,
até 12 (doze) unidades privativas justapostas; melhoria da eficiência energética e preservação
XIII – bloco vertical: edificação composta de uni- ambiental;
dades privativas caracterizada pela presença de XXV – elemento arquitetônico decorativo: ele-
circulação vertical coletiva, a exemplo de rampas, mento ornamental ou estrutural produzido de di-
escadas e elevadores; versos materiais que se projeta da superfície ex-
XIV – centralidades lineares: eixos viários com terna da fachada de uma edificação;
relevante oferta de atividades não residenciais e XXVI – embasamento: é o volume arquitetônico
de transporte coletivo, com intensa circulação de inferior, constituído por até 05 (cinco) pavimentos,
pedestres, no qual se espera grande incremento para uso não residencial, utilizado exclusivamente
na circulação de pedestres, em função da implan- para comércio e serviço, vagas de garagem e/ou
tação de sistemas de transporte de média capaci- atividades comuns do edifício;
dade, onde é estratégico o estímulo às atividades XXVII – empreendimento habitacional de inte-
não residenciais no nível das vias; resse social: corresponde ao parcelamento do
XV – coeficiente de aproveitamento mínimo: ín- solo, uma edificação ou um conjunto de edifica-
dice que, multiplicado pela área do terreno a ser ções, destinado total ou parcialmente à Habitação
edificado, determina a área construída mínima de Interesse Social – HIS;
obrigatória para o lote, abaixo do qual o imóvel XXVIII – empreendimento habitacional de mer-
poderá ser considerado subutilizado ou não utili- cado popular: corresponde ao parcelamento do
zado; solo, uma edificação ou um conjunto de edifica-
XVI – coeficiente de aproveitamento básico: ín- ções, destinado total ou parcialmente à Habitação
dice que, multiplicado pela área do terreno a ser de Mercado Popular – HMP;
edificado, determina a área construída permitida XXIX – gabarito: é a altura da edificação medi-
para lote sem exigência de contrapartida; da a partir do nível mais elevado do meio fio até
XVII – coeficiente de aproveitamento máximo: o ponto mais alto da cobertura, incluindo a caixa
índice que, multiplicado pela área do terreno a ser d’água ou qualquer outro elemento construtivo;
edificado, determina a área construída permitida XXX – imóvel reabilitado: imóvel considerado ul-
para lote, com exigência de contrapartida; trapassado ou fora de norma que venha a ser mo-
XVIII – coeficiente de aproveitamento ampliado: dernizado (retrofit);
índice que, multiplicado pela área do terreno a ser XXXI – justaposição: acostamento das edifica-
edificado, determina a área construída permitida ções situadas no mesmo lote;
para lote, acima do coeficiente de aproveitamento XXXII – lote mínimo: terreno servido de infraes-
máximo, com condicionantes específicas e exigên- trutura básica com área e testada mínimas admis-
cia de contrapartida; síveis;
XIX – conjunto: agrupamento constituído por XXXIII – outorga onerosa: autorização para cons-
mais de 02 (dois) blocos, justapostos ou não; truir além dos limites estabelecidos para o local,
XX – contrapartida urbanística: compensação ou para alteração de uso de solo, mediante con-
não monetária, executada pelos particulares com trapartida ao Município;
vista a uma eficaz qualidade no espaço urbano de XXXIV – outorga não onerosa: autorização para
uso público ou coletivo, a ser entregue ao Muni- construir além dos limites estabelecidos para o lo-
cípio pelo proprietário de imóvel, desonerando o cal, sem contrapartida ao Município;
poder público das despesas com implantação de XXXV – pavimento: espaço contido entre 02 (dois)
17 de julho de 2018 47 Diário Oficial de Santos
rico e turístico, onde se pretende restabelecer a a) ZERU 1 - VALONGO: porção do território lin-
conexão com a linha de água, com a criação de deira às áreas de proteção cultural, onde se pre-
parque, recuperação dos armazéns existentes, ar- tende consolidar a renovação urbana com uso
ticulando usos compatíveis com a economia criati- misto, priorizando o uso habitacional;
va, lazer, turismo e cultura de forma integrada aos b) ZERU 2 - PAQUETÁ: porção do território lindei-
diferentes modais de transporte, incluindo o bon- ra às áreas de proteção cultural, onde se pretende
de turístico; a requalificação e renovação urbana com adensa-
b) NIDE 2 - PAQUETÁ - DISTRITO CRIATIVO: por- mento sustentável, diversificação do uso residen-
ção do território lindeira à área portuária, onde cial e incentivo ao uso misto;
se pretende a requalificação e renovação urbana c) ZERU 3 - JABAQUARA: porção do território lin-
com usos compatíveis com o desenvolvimento da deira ao bairro do Marapé, onde se pretende in-
economia criativa, turismo, lazer e cultura, asso- centivar a renovação urbana com a substituição
ciada à preservação do patrimônio e ampliação da gradativa dos usos atuais para usos que venham
oferta de estacionamento; a garantir provisão habitacional e integração com
c) NIDE 3 - MERCADO - DISTRITO CRIATIVO: por- os demais bairros;
ção do território que compreende áreas públicas V – Faixas de Amortecimento – FA: áreas do ter-
na região da bacia do mercado, incluindo as edifi- ritório onde se pretende minimizar os impactos
cações existentes, onde se pretende potencializar causados por atividades portuárias e retroportu-
atividades turísticas e o estabelecimento de polo árias, de forma a permitir atividades compatíveis
para o desenvolvimento da economia criativa em com as zonas residenciais, obedecendo a seguinte
toda a região central da cidade; classificação:
d) NIDE 4 - SOROCABANA: porção do território a) FA I: porção do território da Faixa de Amor-
lindeira ao eixo de deslocamento do Veículo Leve tecimento com a predominância do uso não resi-
sobre Trilhos - VLT, onde se pretende estimular o dencial;
adensamento sustentável e a requalificação do te- b) FA II: porção do território da Faixa de Amorte-
cido urbano por meio de uma transição gradual cimento com a predominância do uso residencial;
dos usos turísticos existentes para outras regiões VI – Áreas de Adensamento Sustentável – AAS:
de interesse do Município; áreas ao longo dos sistemas de transporte coleti-
e) NIDE 5 - ENCRUZILHADA: porção do território vo de média capacidade de carregamento existen-
onde se pretende garantir a adequada integração tes e previstos na Macroárea Insular, obedecendo
entre os diferentes modais de transporte público; a seguinte classificação:
f) NIDE 6 - CLUBES: porção do território frontal à a) AAS 1 - NORTE: porção do território onde se
linha de água na região do baixo estuário santista, pretende incrementar a densidade construtiva,
onde se pretende assegurar e garantir a vocação demográfica, habitacional, com incentivos às Ha-
náutica, esportiva, cultural e turística com implan- bitações de Interesse Social (HIS) e de Habitação
tação de infraestrutura para tanto; de Mercado Popular (HMP) para a população de
g) NIDE 7 - PONTA DA PRAIA: porção do territó- baixa e média rendas, além de promover ativida-
rio com interface com a linha de água na região do des urbanas articuladas com oferta de serviços,
baixo estuário santista, entre a área portuária e a equipamentos e infraestrutura urbana, visando
rua Carlos de Campos, incluindo o terminal pes- aumentar as oportunidades de trabalho, emprego
queiro e o sistema de travessia de balsas e barcos e geração de renda;
entre Santos e Guarujá, onde se pretende estimu- b) AAS 2 - NOROESTE: porção do território onde
lar atividades turísticas, pesqueiras, náuticas, es- se pretende incrementar a densidade construtiva,
portivas e culturais; demográfica, habitacional, com incentivos às Ha-
h) NIDE 8 – SENAI: porção do território com in- bitações de Interesse Social (HIS) e de Habitação
terface com a linha de água na região do baixo es- de Mercado Popular (HMP) para a população de
tuário santista onde se pretende assegurar e ga- baixa e média rendas, além de promover ativida-
rantir a vocação esportiva, educacional, cultural e des urbanas articuladas com oferta de serviços,
turística. equipamentos e infraestrutura urbana, visando
IV – Zonas Especiais de Renovação Urbana – aumentar as oportunidades de trabalho, emprego
ZERU: porções do território, públicas ou privadas, e geração de renda;
sem destinação específica, com incentivos fiscais c) AAS 3 - SUL: porção do território onde se pre-
e normas próprias de parcelamento, uso e ocupa- tende melhorar as condições urbanísticas existen-
ção do solo capazes de criar condições para o de- tes além de normatizar e diversificar a produção
senvolvimento social, econômico e ambiental de imobiliária, expandir a oferta de serviços, inclusi-
forma estratégica, onde se pretende a requalifi- ve do transporte público com articulação dos di-
cação do espaço urbano incorporando o desenho ferentes modais, incentivar o estabelecimento de
urbano ao processo de planejamento, obedecen- equipamentos e infraestruturas urbanas adequa-
do a seguinte classificação: das ao nível do adensamento, a exemplo de valori-
17 de julho de 2018 51 Diário Oficial de Santos
zação dos espaços públicos, áreas verdes, espaços as vias especiais ficam estabelecidas e identifica-
de convivência públicos e privados; das de acordo com as seguintes siglas:
d) AAS 4 - LESTE: porção do território onde se I – CV: ciclovias e ciclofaixas, compreendendo
pretende requalificar as centralidades existentes vias destinadas à circulação de veículos não mo-
com o estabelecimento de atividades e usos diver- torizados;
sificados; II – CP: vias de circulação de pedestres, compre-
e) AAS 5 - OESTE: porção do território onde se endendo galerias internas a edificações, passa-
pretende requalificar as centralidades existentes gens, áreas livres de uso público, áreas cobertas
com o estabelecimento de atividades e usos diver- de uso público, incluindo escadarias, no caso dos
sificados; morros;
VII – Zona Especial de Praia – ZEP: compreende a III – VC: vias compartilhadas, compreendendo
área onde se pretende garantir que seja cumprida vias preferencialmente desprovidas de sinalização
a função socioambiental, obedecendo aos princí- semafórica e sem separações nítidas entre o espa-
pios de gestão territorial integrada, compartilhada ço dos pedestres e dos diferentes veículos;
e democrática de respeito à diversidade, promo- IV – CDU: Corredores de Desenvolvimento Ur-
vendo o correto uso e ocupação, o livre e franco bano, compreendendo vias que possuem grande
acesso a ela e ao mar, em qualquer direção e sen- capacidade de circulação, onde se pretende esti-
tido; mular o adensamento sustentável;
VIII – Área de Pedreira - AP: área de exploração V – CPC: Corredores de Proteção Cultural, com-
mineral desativada, onde se pretende garantir a preendendo avenidas e ruas onde haja controle e
contenção de encostas e a recuperação de áreas restrições do tráfego;
degradadas. VI – COA: Corredores de Amortecimento, vias
onde se pretende minimizar os impactos dos usos
Parágrafo único. As zonas de uso especial, de- portuários e retroportuários nas áreas residen-
finidas neste artigo, estão delimitadas em planta, ciais com o controle de acesso de veículos pesa-
na escala 1:10.000, objeto do Anexo IV e descritas dos e tratamento diferenciado nas fachadas;
no Anexo V desta lei complementar. VII – CL: Centralidades Lineares, compreenden-
do vias de grande circulação que apresentem ou
CAPÍTULO IV se pretende incentivar os usos comerciais e de
DA CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA serviços.
II – ao padrão habitacional, no caso de uso resi- c) serviços culturais, a exemplo de: galerias de
dencial; arte e museus;
III – à finalidade ou destinação fática do imóvel, d) serviços de tecnologia, a exemplo de: oficinas
ou tipo de atividades a que o imóvel se destina; técnicas de eletrônicos e eletrodomésticos, em-
IV – aos diferentes requisitos de localização, presas de vigilância por monitoramento eletrôni-
de acesso e disponibilidade de serviços públicos, co;
quando a atividade assim o determinar; e) serviços de reparo e manutenção, a exemplo
V – aos níveis de controle ambiental, particular- de: chaveiros, sapateiros, tapeceiros, eletricistas e
mente a emissão de ruídos, vapores, gases, parti- encanadores, lavanderias, tinturarias, conserto de
culados e odores; bicicletas;
VI – ao potencial de interferência no trânsito; f) serviços de estética, a exemplo de: cabeleirei-
VII – à periculosidade, ou riscos de acidentes. ros, centros estéticos, spas e pet shops sem aloja-
mento;
Art. 19. Ficam estabelecidas as seguintes catego- g) serviços de estacionamento, a exemplo de:
rias de uso: motos e bicicletas;
I – interesse ambiental; h) comércio varejista de produtos alimentícios,
II – residencial; a exemplo de: minimercados, empórios, merce-
III – comercial e prestação de serviços; arias, laticínios, rotisserias, hortifrutigranjeiros,
IV – portuária e retroportuária; padarias, confeitarias, bombonieres, casas de car-
V – industrial; nes, peixarias, adegas, sorveterias e casas de café;
VI – especial. i) comércio varejista de mercadorias em geral, a
exemplo de: artigos e acessórios de vestuário; arti-
Art. 20. Para os efeitos desta lei complementar gos esportivos, produtos farmacêuticos, de perfu-
as atividades de interesse ambiental compreen- maria e cosméticos; produtos médicos, hospitala-
dem a pesquisa científica, a educação ambiental, o res, odontológicos, óticos e ortopédicos; produtos
turismo monitorado, parques ecológicos e/ou ar- de informática e escritório; papelarias, floricultu-
queológicos, o manejo sustentado, a recuperação ras, armarinhos e lojas de variedades e conveni-
e o reflorestamento das áreas degradadas. ência;
j) atividades educacionais, a exemplo de: berçá-
Art. 21. O uso residencial é o destinado à mora- rios, creches, escolas de ensino infantil e educa-
dia, tanto do tipo uni-habitacional como plurihabi- ção especial; cursos livres, escolas de artesanato,
tacional. dança, esportes, artes cênicas e música, escolas de
idiomas e informática; cursos preparatórios para
Art. 22. As categorias de uso comercial e de vestibular e bibliotecas;
prestação de serviços, identificadas pela sigla - CS, k) atividades assistenciais, a exemplo de: casas
ficam subdivididas nas seguintes categorias: de repouso; clínicas e residências geriátricas;
I – CS1: comércio e/ou prestação de serviços ca- l) atividades associativas, a exemplo de: entida-
racterizados por atividades de influência local e des de classe, associações beneficentes, comuni-
que podem adequar-se aos padrões de uso resi- tárias e de vizinhança, organizações sindicais ou
dencial, no que diz respeito às características de políticas, vedada em suas dependências a realiza-
ocupação dos lotes, de acessos, de tráfego e aos ção de festas, bailes e similares;
níveis de ruído, vibrações e poluição. Quando em II – CS2: comércio e/ou prestação de serviços
empreendimentos mistos – residencial e comér- que podem adequar-se aos padrões de uso resi-
cio e/ou prestação de serviços – devem dispor de dencial, e que impliquem na fixação de padrões
acessos independentes e que as utilizem apenas específicos referentes às características de ocupa-
no térreo, no embasamento ou em blocos distin- ção do lote, de acesso, de localização, de tráfego,
tos, admitindo-se as seguintes atividades: de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibra-
a) serviços profissionais, a exemplo de: escritó- ções e de poluição ambiental. Quando em empre-
rios (de advocacia, arquitetura, engenharia, pu- endimentos mistos – residencial e comércio e/ou
blicidade, contabilidade e similares); consultórios prestação de serviços – devem dispor de acessos
médicos e veterinários; imobiliárias, corretoras e independentes e que as utilizem apenas no térreo,
seguradoras, agências de viagens; editoras de li- o embasamento ou em blocos distintos, admitin-
vros, jornais e revistas sem impressão; locadoras do-se as seguintes atividades:
de vídeo, jogos e objetos pessoais; lan houses; a) serviços profissionais, a exemplo de: editoras
produtoras cinematográficas de rádio e TV; de livros e revistas com impressão, estúdios cine-
b) serviços pessoais e de saúde, a exemplo de: matográficas de rádio e TV, locadoras de máqui-
clínicas médicas e veterinárias; laboratórios clíni- nas e equipamentos de pequeno porte;
cos e de imagem; estúdios de pilates, de ioga e fi- b) serviços pessoais e de saúde, a exemplo de:
sioterapia; academia de ginástica;
17 de julho de 2018 53 Diário Oficial de Santos
ou regulagem de ônibus e de caminhões, oficinas tria; baixo grau de periculosidade por produzirem
de reparo de contêineres, veículos pesados e má- efeitos minimizáveis pela aplicação de métodos
quinas de grande porte, praças de rastreamento, adequados ao controle e tratamento de efluentes,
identificação e controle automático de cargas, por a exemplo de moagem de trigo e fabricação de
varredura eletrônica (praça de “scanner”), unida- seus derivados, fabricação de tecidos e artigos de
des de aferição, amostragem, inspeção e pesagem malha, fabricação de artigos de borracha, serra-
de veículos de carga, empresas transportadoras rias com desdobramento de madeira, fabricação
ou de transportadores autônomos de cargas e/ou de equipamentos e aparelhos elétricos, metalur-
passageiros, rodoviárias, ferroviárias, aeroviárias gia do alumínio e suas ligas;
e aquaviárias, terminais de Cruzeiros Marítimos, V – I4: Indústrias com risco ambiental alto por
dutovias, esteiras rolantes de carga, unidades de apresentarem grau médio de periculosidade por
apoio “offshore”, estaleiros, unidades condomi- provocarem grandes efeitos não minimizáveis,
niais para processos logísticos e industriais, movi- mesmo após a aplicação de métodos adequados
mentação e/ou processamento pesqueiro; de controle e tratamento de efluentes, a exemplo
II – CSP2: portuárias e retroportuárias especia- de fabricação de produtos farmoquímicos, fabri-
lizadas ou multiuso, de comércio e/ou armazena- cação de defensivos agrícolas, metalurgia básica
gem de materiais de grande porte, a granel, exceto em siderúrgicas integradas, fabricação de aditivos
granel sólido, semovente ou não, perigoso ou não, de uso industrial, fabricação de catalisadores;
sobre rodas ou não, líquidos inflamáveis e com- VI – I5: Indústrias e polos petroquímicos, car-
bustíveis; boquímicos e cloroquímicos, usinas nucleares, as
III – CSP3: ligadas a atividades náuticas, como usinas termelétricas e unidades de incineração de
marinas, atracadouros para embarcações turísti- resíduos e outras fontes não industriais de grande
cas ou de pesca. impacto ou de extrema periculosidade.
Município e que atendam ao disposto na lei com- fixado com base na classificação da Comissão Na-
plementar que disciplina a exigência de Estudo cional de Classificação - CONCLA - do Instituto Bra-
Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV e dispõe sileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
sobre a conformidade de infraestrutura urbana e
ambiental. § 2º Fica proibida a instalação ou construção de
Centros de Detenção Provisória, Penitenciárias
Art. 26. No licenciamento de atividades em imó- e Cadeias na Macroárea insular do Município de
veis localizados em esquinas formadas por cru- Santos.
zamentos de vias com classificações diferentes,
serão admitidos os usos da classificação mais per- Art. 30. A instalação de helipontos será permiti-
missiva, independentemente do emplacamento, da na área do Porto organizado ou como atividade
de acordo com esta lei complementar. complementar aos seguintes usos:
I – hospitais e maternidades;
Art. 27. As categorias de uso, especificadas nes- II – edifícios das três esferas do Poder Público;
ta seção, estão discriminadas em quadros que III – quartéis das Forças Armadas e da Secretaria
constitui o Anexo IX desta lei complementar, com de Segurança Pública do Estado de São Paulo;
a permissão ou proibição de cada uso, em relação IV – estádios esportivos;
à localização do imóvel quanto ao zoneamento, V – edifícios comerciais ou de prestação de ser-
classificação viária e porte da edificação. viços implantados em lotes com área superior a
2.500,00m² (dois mil e quinhentos metros quadra-
§ 1º Fica definido o porte máximo de 300m² (tre- dos).
zentos metros quadrados) de área construída to-
tal e de 300m² (trezentos metros quadrados) de § 1º A implantação de helipontos exigirá homolo-
área do lote para o desenvolvimento de ativida- gação da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC
des, conforme o previsto no Anexo IX desta lei - e elaboração e aprovação de Estudo de Impacto
complementar. de Vizinhança - EIV.
§ 2º Admite-se corte de porte de terreno com § 2º São condições de instalação dos helipon-
área superior a 300m² (trezentos metros quadra- tos, o dimensionamento da área de plataforma de
dos), desde que, desmembrado, resulte em tes- pouso e decolagem, conforme exigência do órgão
tada inferior à mínima definida nesta lei comple- competente da Aeronáutica, e a manutenção dos
mentar. recuos mínimos exigidos nesta lei complementar,
ou no mínimo:
Art. 28. As categorias de uso portuário, retro- I – 5,00m (cinco metros) com relação às divisas
portuário e industrial, exceto os usos enquadra- do lote quando instalado sobre uma edificação;
dos como I1, independente do porte do empreen- II – 10,00m (dez metros) quando instalado no ní-
dimento, ficam condicionadas à apresentação de vel do solo.
Estudos de Impacto de Vizinhança – EIV, exceto
em vias classificadas como Arteriais, e nas Zonas § 3º Nos casos definidos no inciso V do “caput”
Portuária – ZP e Industriais e Retroportuárias I e deste artigo, a implantação da superfície do he-
II – ZIR I e ZIR II. liponto não poderá estar situada em altura infe-
rior a 10,00 (dez) metros abaixo da mais restritiva
SEÇÃO II superfície limitadora de obstáculos dos Planos de
QUANTO AOS USOS ATÍPICOS Zona de Proteção estabelecidos pela Aeronáutica,
incidentes sobre o lote.
Art. 29. As atividades ou estabelecimentos que
não estiverem discriminados nos artigos anterio- § 4º Todos os helipontos devem estar instalados
res serão enquadrados por similitude com ativi- a uma distância mínima de 400,00m (quatrocen-
dades e estabelecimentos expressamente incluí- tos metros) entre si, medida a partir do centro ge-
dos em uma determinada categoria, sempre que ométrico do ponto de pouso.
suas características quanto à finalidade, ao grau
de incomodidade, e ao fluxo potencial de veículos Art. 31. Se o imóvel residencial for ocupado por
estejam em conformidade com as características atividades prestadoras de serviços classificadas
próprias dessa categoria. como CS1, sem alteração da compartimentação
interna e da área construída do imóvel, poderá ser
§ 1º As atividades cujo porte não estiver esta- atendida a sua licença de funcionamento sem mo-
belecido nesta lei complementar terão o mesmo dificação da Carta de Habitação.
17 de julho de 2018 56 Diário Oficial de Santos
geminadas, desde que possuam entradas inde- V – a critério do órgão competente, em função
pendentes. das condições geotécnicas e topográficas, quando
localizado na zona dos morros.
SEÇÃO II
DOS RECUOS § 1º Excetua-se da exigência de recuo frontal
os imóveis nas Áreas de Proteção Cultural - APC I
Art. 38. Em todas as obras de construção, refor- e APC II e os imóveis gravados com Nível de Pro-
ma, serviços e instalações deverão ser observados teção 1, 2, 3a ou 3b - NP1, NP2, NP3a ou NP3b,
os recuos mínimos exigidos por esta lei comple- mediante análise prévia e aprovação do Escritório
mentar. Técnico do Alegra Centro e do CONDEPASA, quan-
do para esses, serão definidos os parâmetros de
§ 1º Serão permitidas saliências em qualquer posicionamento e de tratamento da face pública
fachada, além dos recuos mínimos exigidos para dos imóveis, considerando-se critérios de preser-
elementos arquitetônicos decorativos, caixas de vação da paisagem urbana e cultural.
ar condicionado e jardineiras, até no máximo de
0,40m (quarenta centímetros). § 2º Nos imóveis não citados no parágrafo an-
terior e situados na Área de Abrangência do Pro-
§ 2º Não será admitido o balanço da edificação, grama Alegra Centro, poderão ser dispensadas
ou de qualquer outro elemento, cuja projeção pos- do recuo frontal as edificações com até 4 (quatro)
sa ultrapassar os limites do terreno. pavimentos e os embasamentos das demais edi-
ficações, mediante análise prévia e aprovação do
§ 3º Em caso de reforma com ampliação infe- Escritório Técnico do Alegra Centro e do CONDE-
rior a 30% (trinta por cento) da área construída PASA, que estabelecerão a altura a ser observada,
total, em imóveis regularmente construídos antes bem como o tratamento da face pública, conside-
da vigência desta lei complementar, deverão ser rando o critério de preservação da paisagem urba-
respeitados os recuos mínimos exigidos nesta lei na e cultural.
complementar somente nas áreas acrescidas.
§ 3º No caso de lotes com mais de uma frente
§ 4º Em caso de reforma com ampliação supe- deverão ser observados os recuos frontais míni-
rior a 30% (trinta por cento) da área construída to- mos estabelecidos para cada via.
tal, em imóveis regularmente construídos antes da
vigência desta lei complementar deverão ser res- § 4º No caso de lote situado em uma ou mais
peitados todos os recuos mínimos exigidos nesta esquinas, 01 (um) dos recuos frontais poderá ser
lei complementar. reduzido para 3,00m (três metros), desde que este
não esteja voltado para as vias arteriais e de trân-
§ 5º Para edificações regularmente construídas sito rápido, exceto nos casos abaixo em que não
antes da vigência desta lei complementar, será poderá haver redução desde o pavimento térreo:
permitida a instalação de equipamento mecânico I – edifícios com mais de 04 (quatro) pavimentos;
nos recuos, para o atendimento da acessibilidade II – edifícios cuja altura total contada do nível da
universal do imóvel. rua até a última laje de cobertura, seja superior a
16,00m (dezesseis metros).
SUBSEÇÃO I
DO RECUO FRONTAL § 5º No caso previsto no parágrafo 3º, será ob-
servado o recuo ortogonal à curva de concordân-
Art. 39. O recuo frontal mínimo exigido é de: cia de alinhamentos, no mínimo igual ao menor
I – 25,00m (vinte e cinco metros) para as vias de recuo frontal exigido para as testadas que com-
trânsito rápido; põem a concordância.
II – 10,00m (dez metros) para as Avenidas Presi-
dente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de § 6º No caso de lotes ou construções que façam
Gusmão e Saldanha da Gama em toda sua exten- parte de loteamentos ou conjuntos originalmente
são; aprovados com recuos inferiores aos estabeleci-
III – 7,00m (sete metros) para as Avenidas Dona dos neste artigo, o recuo frontal poderá ser redu-
Anna Costa em toda sua extensão, Conselheiro zido.
Núbias entre a Rua Joaquim Távora e as Avenidas
Vicente de Carvalho e Bartolomeu de Gusmão, e § 7º Será permitido o balanço no recuo frontal
no Loteamento Parque da Montanha - Morro Nova exigido da edificação, acima do pavimento térreo,
Cintra; com as seguintes dimensões:
IV – 5,00m (cinco metros) para as vias públicas I – 1,00m (um metro), quando o recuo frontal for
não citadas nos incisos anteriores; igual ou superior a 5,00m (cinco metros);
17 de julho de 2018 58 Diário Oficial de Santos
§ 7º Quando se tratar de edícula, esta deverá § 13. Os subsolos poderão ocupar os recuos la-
obedecer ao afastamento mínimo de 1,50m (um terais e de fundos, observando a altura máxima
metro e cinquenta centímetros) em relação à edi- de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) em
ficação principal, podendo acostar nas divisas la- relação ao meio-fio.
terais e de fundos, respeitada a altura máxima de
3,60m (três metros e sessenta centímetros), em § 14. Exceto no embasamento, será permitido o
relação nível do meio fio, ou a critério do órgão balanço acima do pavimento térreo no recuo late-
competente quando localizada na Zona dos Mor- ral e de fundos para varandas e/ou terraços com
ros, exceto nos lotes de esquina, em que deverá no mínimo 02 (duas) faces abertas e peitoril má-
respeitar o recuo mínimo em relação ao alinha- ximo de 1,30m (um metro e trinta centímetros),
mento. inclusive na cobertura quando vinculada ao pavi-
mento imediatamente inferior ou quando de uso
§ 8º Segundo as dimensões que o lote apresen- coletivo, para qualquer área descoberta limitada
te, a edificação poderá ser construída sobre as di- a projeção das varandas, intercaladas ou não dos
visas laterais e de fundos, observadas as seguintes pavimentos inferiores, obedecidos os seguintes
em uma das seguintes exigências: critérios:
I – sobre as 02 (duas) divisas laterais, no caso I – máximo de 1,00m (um metro), se o recuo for
de lote com largura igual ou inferior a 6,50m (seis maior ou igual a 5,10m (cinco metros e dez centí-
metros e cinquenta centímetros); metros);
II – sobre uma das divisas laterais, no caso de II – máximo de 1,50m (um metro e cinquenta
lotes de largura igual ou inferior a 8,00m (oito me- centímetros), se o recuo for maior ou igual a 6,30m
tros); (seis metros e trinta centímetros);
III – sobre as divisas laterais e de fundos, onde III – máximo de 2,50m (dois metros e cinquenta
existir acostamento da edificação vizinha, devida- centímetros), se o recuo for de 7,50m (sete metros
mente legalizada, respeitando o limite da extensão e cinquenta centímetros).
17 de julho de 2018 60 Diário Oficial de Santos
Art. 45. As edificações de hipermercados deve- Parágrafo único. Para os efeitos desta lei com-
rão atender aos seguintes recuos mínimos: plementar, são considerados os conceitos de com-
I – 10,00m (dez metros) para o frontal; partimentos de utilização prolongada e transitória
II – 3,00m (três metros) para as laterais; dispostos no Código de Edificações do Município.
III – 4,00m (quatro metros) para o fundo.
Art. 48. Para uma ou mais edificações no mes-
Parágrafo único. No caso de lote de esquina, mo lote, inclusive nos casos de justaposição, a pro-
as edificações de hipermercados deverão obede- jeção sobre um eixo imaginário na direção leste-
cer aos recuos mínimos estabelecidos por esta lei -oeste, do maior comprimento da edificação sem
complementar, não podendo, em nenhum caso, embasamento ou do bloco da edificação situado
ser inferior a 10,00m (dez metros) para a via de acima do embasamento, obtido pela medida en-
maior importância e de 5,00m (cinco metros) para tre as faces exteriores das empenas opostas, não
a via de menor importância, mediante manifesta- poderá ultrapassar 65,00m (sessenta e cinco me-
ção do órgão competente de trânsito, o qual defi- tros).
nirá o grau de importância de cada via no caso de
terem igual classificação viária. Art. 49. O afastamento entre edificações no
mesmo lote deverá corresponder à somatória das
Art. 46. No caso de imóveis localizados em sopé distâncias calculadas para cada bloco ou edifica-
de morros, patamares da encosta ou em planícies ção, conforme critérios estabelecidos para os re-
alveolares, o recuo da edificação, em relação ao cuos laterais e de fundos nesta lei complementar,
talude imediatamente a montante, deverá ser de- não podendo o referido afastamento ser inferior a
finido por laudo geotécnico assinado por respon- 5,00m (cinco metros).
sável técnico ou ser de, no mínimo, 20,00m (vinte
metros). § 1º As distâncias mínimas previstas para o afas-
tamento entre edificações não se aplicam para
Parágrafo único. A distância prevista no “caput” edículas.
17 de julho de 2018 61 Diário Oficial de Santos
§ 2º Para edificações uni-habitacionais no mes- Art. 52. Será permitida a utilização dos 05 (cinco)
mo lote, o afastamento deverá ser de no mínimo primeiros pavimentos como embasamento.
3,00m (três metros), sendo permitido justapor.
Parágrafo único. Será permitida a utilização da
§ 3º Para edificações com empenas cegas con- laje de cobertura do embasamento, desde que
frontantes ou que não possuam fachadas confron- não seja coberta, para usos de lazer e convivência
tantes, o afastamento destas poderá ser de 5,00m ou se vinculada ao primeiro pavimento tipo.
(cinco metros).
SEÇÃO V
SEÇÃO III DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
DA TAXA DE PERMEABILIDADE
Art. 53. No cálculo do coeficiente de aproveita-
Art. 50. As novas edificações e reformas com mento deverão ser respeitas as seguintes condi-
ampliação acima de 50% (cinquenta por cento) da cionantes:
área construída deverão, obrigatoriamente, pos- I – nas edificações com uma ou mais unidades
suir taxa de permeabilidade de ao menos 15% por lote, a exemplo de hotéis, flats, edificações re-
(quinze por cento) da área do lote, exceto nas Zo- sidenciais plurihabitacionais, edificações de pres-
nas dos Morros I, II e III - ZM I, ZM II e ZM III, em tação de serviços e hospitais, não serão compu-
que deverão possuir taxa de permeabilidade de tadas as áreas de uso comum, tais como: caixas
ao menos 20% (vinte por cento) da área do lote. de escadas, poços de elevadores, garagens, áreas
de lazer e circulações, exceto as de uso comum de
§ 1º A taxa de permeabilidade não será exigida acesso às unidades nos pavimentos;
nas Áreas de Proteção Cultural - APC I e APC II e II – nas edificações com uma ou mais unidades
nos imóveis gravados com Nível de Proteção 1, 2, por lote, a exemplo de hotéis, flats, edificações
3a ou 3b - NP1, NP2, NP3a ou NP3b. residenciais plurihabitacionais, edificações de
prestação de serviços e hospitais, não serão com-
§ 2º A taxa de permeabilidade poderá ser garan- putadas as jardineiras, e a somatória das áreas
tida por meio da utilização de reservatório de re- privativas referentes a terraços, terraços técnicos
tenção, o qual poderá ser de retardo, acumulação e varandas, quando possuírem área inferior ou
ou reuso, conforme regulamentação específica. igual a 30% (trinta por cento) da área interna da
unidade privativa;
§ 3º Para efeito do cálculo da Taxa de Permea- III – nas edificações do tipo centros comerciais,
bilidade, não serão consideradas áreas verdes ou não serão computadas as áreas de uso comum,
jardins localizados sobre lajes e subsolos edifica- tais como: caixas de escadas, poços de elevadores
dos. e garagens.
Parágrafo único. Para edificações regularmen- Art. 60. Nas demais vias da Zona da Orla – ZO
te construídas antes da vigência desta lei comple- será admitida a utilização de coeficiente de apro-
mentar, não serão computadas as áreas construí- veitamento acima do coeficiente básico, condicio-
das para atendimento da acessibilidade universal nada:
do imóvel. I – à implantação de Área de Integração de no
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
recuo frontal;
CAPÍTULO III II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
DAS DIFERENÇAS ZONAIS OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com fator de planejamen-
Art. 56. As condicionantes de ocupação e apro- to - Fp de 0,4 (quatro décimos) para utilização do
veitamento dos lotes serão estabelecidas segundo coeficiente ampliado.
a zona a que pertencem.
Art. 61. Para as edificações que apresentem ris-
SEÇÃO I co à segurança pública, esgotadas todas as alter-
DA ZONA DA ORLA nativas de controle e ações quanto ao desaprumo
apresentado e que venham a ser demolidas para
Art. 57. Na Zona da Orla - ZO ficam definidos os edificações de novos empreendimentos será ad-
seguintes coeficientes de aproveitamento: mitido o coeficiente ampliado de 06 (seis) vezes a
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 área do lote sem cobrança de outorga onerosa do
(cinco décimos) vezes a área do lote; direito de construir.
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04
(quatro) vezes a área do lote; Art. 62. Na Zona da Orla - ZO, respeitando-se os
III – coeficiente de aproveitamento máximo de recuos definidos nesta lei complementar, ficam
17 de julho de 2018 63 Diário Oficial de Santos
Comando da Aeronáutica - Comaer, será admitida OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
a taxa de ocupação de 60% (sessenta por cento) desta lei complementar, com fator de planejamen-
acima dos 04 (quatro) primeiros pavimentos. to - Fp de 0,4 (quatro décimos) para utilização do
coeficiente ampliado.
§ 2º Os imóveis com níveis de proteção 1 e 2,
poderão ter taxa de ocupação de 100% (cem por Art. 74. Na Zona Central II - ZCII, respeitando-se
cento) no pavimento térreo mediante parecer fa- os recuos definidos nesta lei complementar, ficam
vorável do órgão municipal de planejamento e do estabelecidas as seguintes taxas de ocupação má-
CONDEPASA. xima:
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
Art. 70. Na Zona Central II - ZCII ficam definidos meiros pavimentos;
os seguintes coeficientes de aproveitamento: II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 tro) primeiros pavimentos.
(cinco décimos) vezes a área do lote;
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04 Parágrafo único. Para edifícios com restrição
(quatro) vezes a área do lote; de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros),
III – coeficiente de aproveitamento máximo de imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
05 (cinco) vezes a área do lote; será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen-
IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de ta por cento) em todo o edifício.
06 (seis) vezes a área do lote.
SEÇÃO IV
Art. 71. Nos empreendimentos localizados nas DA ZONA NOROESTE I, II E III
vias de menor capacidade de suporte, indicadas
no Anexo VIII desta lei complementar, a utilização Art. 75. Na Zona Noroeste I - ZNO I ficam defini-
de adicional de coeficiente de aproveitamento, aci- dos os seguintes coeficientes de aproveitamento:
ma do coeficiente básico e limitado ao coeficiente I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
máximo, fica condicionada: (cinco décimos) vezes a área do lote;
I – à implantação de Área de Integração de no II – coeficiente de aproveitamento básico de 03
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do (três) vezes a área do lote;
recuo frontal; III – coeficiente de aproveitamento máximo de
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - 03 (três) vezes a área do lote.
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com de fator de planeja- Art. 76. Na Zona Noroeste I - ZNO I, respeitando-
mento - Fp de 0,4 (quatro décimos). -se os recuos definidos nesta lei complementar, fi-
cam estabelecidas as seguintes taxas de ocupação
Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co- máxima:
eficiente ampliado nas vias de menor capacidade I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
de suporte. meiros pavimentos;
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
Art. 72. Nos Corredores de Desenvolvimento tro) primeiros pavimentos.
Urbano - CDU, será admitida a utilização de coe-
ficiente de aproveitamento acima do coeficiente Art. 77. Na Zona Noroeste II e III - ZNO II e ZNO III
básico, condicionada: ficam definidos os seguintes coeficientes de apro-
I – à implantação de Área de Integração de no veitamento:
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
recuo frontal; (cinco décimos) vezes a área do lote;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - II – coeficiente de aproveitamento básico de 03
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154 (três) vezes a área do lote;
desta lei complementar, com fator de planejamen- III – coeficiente de aproveitamento máximo de
to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co- 04 (quatro) vezes a área do lote;
eficiente ampliado. IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de
05 (cinco) vezes a área do lote.
Art. 73. Nas demais vias, será admitida a utili-
zação de coeficiente de aproveitamento acima do Art. 78. Nos empreendimentos localizados nas
coeficiente básico, condicionada: vias de menor capacidade de suporte, indicadas
I – à implantação de Área de Integração de no no Anexo VIII desta lei complementar, fica proibi-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do da a construção acima do coeficiente básico.
recuo frontal;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - Art. 79. Nos Corredores de Desenvolvimento
17 de julho de 2018 65 Diário Oficial de Santos
Urbano - CDU, será admitida a utilização de coe- Art. 85. A ocupação das áreas com declividade a
ficiente de aproveitamento acima do coeficiente partir de 20° (vinte graus) ficam condicionadas aos
básico, condicionada: seguintes critérios:
I – à implantação de Área de Integração de no I – as áreas ou terrenos com declividade entre
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do 20º (vinte graus) e 40º (quarenta graus) necessita-
recuo frontal; rão de laudos geológicos/geotécnicos que garan-
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - tam a estabilidade da ocupação;
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154 II – as áreas com declividade maior de 40º (qua-
desta lei complementar, com fator de planejamen- renta graus), caracterizadas predominantemente
to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co- por exposições rochosas ou pequenas espessuras
eficiente ampliado. de solo suscetíveis a escorregamentos naturais
não são passíveis de ocupação.
Art. 80. Nas demais vias será admitida a utiliza-
ção de coeficiente de aproveitamento acima do SEÇÃO VI
coeficiente básico, limitado ao coeficiente máxi- DA ZONA PORTUÁRIA E DAS ZONAS INDUSTRIAL
mo, condicionada à implantação de Área de Inte- E RETROPORTUÁRIA I E II
gração de no mínimo de 40% (quarenta por cento)
da área do recuo frontal. Art. 86. Na Zona Portuária e nas Zonas Industrial
e Retroportuária I e II, ficam definidos os seguintes
Art. 81. Na Zona Noroeste II e III - ZNO II e ZNO coeficientes de aproveitamento:
III, respeitando-se os recuos definidos nesta lei I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
complementar, ficam estabelecidas as seguintes (cinco décimos) vezes a área do lote;
taxas de ocupação máxima: II – coeficiente de aproveitamento básico de 05
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri- (cinco) vezes a área do lote;
meiros pavimentos; III – coeficiente de aproveitamento máximo de
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua- 05 (cinco) vezes a área do lote.
tro) primeiros pavimentos.
Art. 87. Na Zona Portuária e nas Zonas Industrial
SEÇÃO V e Retroportuária I e II, respeitando-se os recuos
DAS ZONAS DE MORROS I, II E III definidos nesta lei complementar, ficam estabele-
cidas as seguintes taxas de ocupação máxima:
Art. 82. Nas Zonas dos Morros I, II e III - ZMI, ZMII I – 85% (oitenta e cinco por cento) nos 05 (cinco)
e ZMIII, ficam definidos os seguintes coeficientes primeiros pavimentos;
de aproveitamento: II – 40% (quarenta por cento) acima dos 05 (cin-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0 co) primeiros pavimentos.
(zero) vezes a área do lote;
II – coeficiente de aproveitamento básico de 02 Parágrafo único. Na Zona Portuária, dentro dos
(duas) vezes a área do lote; limites do Porto Organizado, será admitida taxa
III – coeficiente de aproveitamento máximo de de ocupação de até 100% (cem por cento) da área
02 (duas) vezes a área do lote. arrendada, mediante processo de licitação públi-
ca, conforme definido em legislação pertinente,
Art. 83. Nas Zonas dos Morros I, II e III - ZM I, condicionada a parecer técnico a ser exarado pela
ZM II e ZM III, respeitando-se os recuos definidos Câmara Intersetorial de Desenvolvimento Econô-
nesta lei complementar, ficam estabelecidas as se- mico com suporte nas atividades portuárias e ma-
guintes taxas de ocupação máxima: rítimas, exceto para edificações verticalizadas.
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
meiros pavimentos; SEÇÃO VII
II – 40% (quarenta por cento) acima dos 04 (qua- DA ZONA DE PROTEÇÃO PAISAGÍSTICA E
tro) primeiros pavimentos. AMBIENTAL
Art. 84. No loteamento Parque da Montanha fi- Art. 88. Na Zona de Proteção Paisagística e Am-
cam estabelecidas as seguintes condicionantes: biental – ZPPA serão permitidos usos especiais e
I – taxa de ocupação máxima de 40% (quarenta instalações permanentes previstas para empre-
por cento) da área do lote; endimentos destinados a parques ecológicos ou
II – edificação com o máximo de 03 (três) pa- arqueológicos, à instalação de atividades de pes-
vimentos, inclusive o térreo e apenas uma única quisa científica e ecoturismo, em especial depen-
unidade habitacional poderá ser construída em dências de apoio como alojamentos, sanitários,
cada lote. vestiários, portarias, escritórios, com taxa de ocu-
pação máxima de 5% (cinco por cento), admitindo-
17 de julho de 2018 66 Diário Oficial de Santos
-se, ainda, instalações provisórias e desmontáveis, Urbano – CDU, será admitida a utilização de co-
desde que não potencializem impactos quanto a: eficiente de aproveitamento acima do coeficiente
I – instabilidade das encostas; básico, condicionada:
II – erosão; I – à implantação de Área de Integração de no
III – assoreamento da drenagem; mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
IV – degradação ou supressão de vegetação do recuo frontal;
Bioma Mata Atlântica, com suas formações flores- II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
tais e ecossistemas associados, a exemplo das res- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
tingas e manguezais; desta lei complementar, com fator de planejamen-
V – fragmentação e perda de fauna nativa do to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co-
Bioma Mata Atlântica; eficiente ampliado.
Parágrafo único. O projeto de implantação das Art. 93. Nas demais vias será admitida a utiliza-
atividades mencionadas no “caput” deverá ser ção de coeficiente de aproveitamento acima do
acompanhado de parecer técnico ambiental e/ coeficiente básico, condicionada:
ou geológico-geotécnico, elaborados por técnicos I – à implantação de Área de Integração de no
competentes, sendo submetido à análise do órgão mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
municipal ambiental. recuo frontal;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
Art. 89. Não serão permitidas reformas ou am- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
pliações das edificações dentro das Zonas de Pro- desta lei complementar, com fator de planejamen-
teção Paisagística e Ambiental - ZPPA cadastradas to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co-
pelo órgão competente responsável nos morros eficiente ampliado.
pelo controle da situação de risco geológico.
Art. 94. O valor da Outorga Onerosa do Direito
SEÇÃO VIII de Construir - OODC terá redução de 50% (cin-
DAS ÁREAS DE ADENSAMENTO SUSTENTÁVEL quenta por cento), mediante a oferta de comércio
e serviços no pavimento térreo.
Art. 90. Nas Áreas de Adensamento Sustentável
- AAS, ficam definidos os seguintes coeficientes de Art. 95. Os empreendimentos enquadrados
aproveitamento: como HIS e HMP, com oferta de comércio e ser-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 viços no pavimento térreo, ficam dispensados da
(cinco décimos) vezes a área do lote; Outorga Onerosa do Direito de Construir - OODC,
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04 para utilização do coeficiente de aproveitamento
(quatro) vezes a área do lote; ampliado.
III – coeficiente de aproveitamento máximo de
05 (cinco) vezes a área do lote; Art. 96. Os empreendimentos habitacionais lo-
IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de calizados nas Áreas de Adensamento Sustentável
06 (seis) vezes a área do lote. – AAS, ficam desobrigados do atendimento do nú-
mero mínimo de vagas de garagem definido na lei
Art. 91. Nos empreendimentos localizados nas complementar nº 528, de 18 de abril de 2005.
vias de menor capacidade de suporte, indicadas
no Anexo VIII desta lei complementar, a utilização Art. 97. Na Área de Adensamento Sustentável -
de adicional de coeficiente de aproveitamento, aci- AAS, respeitando-se os recuos definidos nesta lei
ma do coeficiente básico e limitado ao coeficiente complementar, ficam estabelecidas as seguintes
máximo, fica condicionada: taxas de ocupação máxima:
I – à implantação de Área de Integração de no I – 70% (setenta por cento) até 04 (quatro) pavi-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do mentos;
recuo frontal; II – 50% (cinquenta por cento) acima de 04 (qua-
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - tro) pavimentos.
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com de fator de planeja- Parágrafo único. Para edifícios com restrição
mento - Fp de 0,2 (dois décimos). de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros),
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co- será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen-
eficiente ampliado nas vias de menor capacidade ta por cento) em todo o edifício.
de suporte.
Art. 98. Fazem parte das Áreas de Adensamento
Art. 92. Nos Corredores de Desenvolvimento Sustentável - AAS’s os imóveis emplacados para as
17 de julho de 2018 67 Diário Oficial de Santos
Art. 99. As Zonas Especiais de Renovação Urba- Art. 105. Os imóveis de interesse cultural, em
na - ZERU poderão receber benefícios fiscais, me- decorrência de sua representatividade, do seu es-
diante prévia autorização legislativa, para o fim de tado de conservação e da sua localização, ficam
garantir o atendimento dos seus objetivos. enquadrados em um dos 05 (cinco) níveis de pro-
teção - NP, assim especificados:
Art. 100. Nas Zonas Especiais de Renovação Ur- I – Nível de Proteção 1 - NP 1, corresponde à pro-
bana do Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e teção total e atinge imóveis a serem preservados
ZERU PAQUETÁ, ficam definidos os seguintes coe- integralmente, incluindo toda a edificação, os seus
ficientes de aproveitamento: elementos construtivos e decorativos, interna e
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 externamente;
(cinco décimos) vezes a área do lote; II – Nível de proteção 2 - NP 2, corresponde à
II – coeficiente de aproveitamento básico de 01 proteção parcial e atinge os imóveis a serem pre-
(uma) vez a área do lote; servados parcialmente, incluindo apenas as facha-
III – coeficiente de aproveitamento máximo de das, a volumetria e o telhado;
07 (sete) vezes a área do lote. III – Nível de Proteção 3a - NP3a, corresponde à
livre opção de projeto, mantendo-se, porém, o ga-
Art. 101. Admite-se a utilização de adicional de barito e o recuos predominantes dos imóveis NP1
coeficiente de aproveitamento, acima do coefi- e NP2 existentes na testada da quadra em que es-
ciente básico e limitado ao coeficiente máximo, tiver inserido e quando da inexistência destes na
desde que: mesma quadra, nas testadas das quadras contí-
I – o lote tenha no mínimo 1.000,00m² (um mil guas e alinhadas a esta;
metros quadrados); IV – Nível de Proteção 3b - NP3b, corresponde à
II – ocorra a implantação de Área de Integração livre opção de projeto para os edifícios, porém res-
de no mínimo de 40% (quarenta por cento) da área peitando-se o gabarito máximo de 45,00m (qua-
do recuo frontal; renta e cinco metros) de altura contados a partir
da calçada fronteiriça ao imóvel. Os lotes identi-
Art. 102. Nas Zonas Especiais de Renovação Ur- ficados com este nível de proteção deverão estar
bana do Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e localizados próximos de imóveis verticalizados si-
ZERU PAQUETÁ, respeitando-se os recuos defini- tuados na mesma testada de quadra onde estão
dos nesta lei complementar, ficam estabelecidas inseridos ou em testadas fronteiriças ou nas testa-
as seguintes taxas de ocupação máxima: das de quadras laterais adjacentes;
I – 70% (setenta por cento) nos 04 (quatro) pri- V - Nível de proteção 4 - NP 4, corresponde à livre
meiros pavimentos; opção de projeto, respeitando os índices urbanís-
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua- ticos da zona em que se situar o imóvel gravado.
tro) primeiros pavimentos.
§ 1º Cabe ao órgão municipal de planejamento a
Parágrafo único. Para edifícios com restrição elaboração e o monitoramento de inventário dos
de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros), imóveis com os respectivos níveis de proteção.
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen- § 2º A alteração ou a inclusão dos níveis de pro-
ta por cento) em todo o edifício. teção deverão ser submetidos à aprovação do
CONDEPASA.
Art. 103. Os empreendimentos habitacionais lo-
calizados nas Zonas Especiais de Renovação Urba- § 3º Os níveis de proteção previstos neste artigo
na Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e ZERU poderão ser atribuídos aos imóveis pelo CONDE-
PAQUETÁ, ficam desobrigados do atendimento do PASA.
número mínimo de vagas de garagem definido na
lei complementar nº 528, de 18 de abril de 2005. § 4º Um mesmo lote poderá apresentar diferen-
tes níveis de proteção, devendo ser respeitada as
Art. 104. Na Zona Especial de Renovação Urbana áreas e exigências de cada nível envolvido.
do Jabaquara - ZERU JABAQUARA, os índices urba-
nísticos aplicáveis são aqueles da zona de uso e § 5º Na reunificação de lotes com diferentes ní-
ocupação do solo à qual está sobreposta. veis de proteção, deverão ser mantidas e respeita-
17 de julho de 2018 68 Diário Oficial de Santos
das as áreas e exigências de cada nível envolvido. II – no máximo 50% (cinquenta por cento) de su-
perfície cega nas fachadas ou muros, a exemplo
Art. 106. As edificações com níveis de proteção de alvenarias, elementos vazados, cobogós, ele-
1 e 2 que forem objeto de obras de restauro, ten- mentos construtivos, não vinculados a aberturas e
do recuperado e conservado as características ori- elementos estruturais voltadas para a via pública;
ginais das fachadas e telhados, poderão gozar de III – espaço para arborização nos passeios públi-
benefícios de isenção total do Imposto Predial Ter- cos com largura maior ou igual a 1,80m (um me-
ritorial Urbano - IPTU e do Imposto Sobre Serviços tro e oitenta centímetros), na proporção de uma
– ISS da obra, nos termos do Código Tributário do árvore para cada 8,00 (oito) metros, ao longo da
Município, mediante solicitação do interessado, e testada do imóvel.
após parecer do órgão competente da Prefeitura e
aprovação do CONDEPASA. Parágrafo único. Nos lotes com testada menor
do que 8,00m (oito metros) deverá ser garantido o
Art. 107. Nas Áreas de Proteção Cultural - APC e espaço para o plantio de pelo menos uma árvore.
nos Corredores de Proteção Cultural - CPC, toda
intervenção urbana ou obras nos imóveis (demo- Art. 112. Na Faixa de Amortecimento - FA I, as
lição, construção, reforma, instalação, restauro ou categorias de uso portuário, retroportuário e in-
conservação) deverá ser executada com a prévia dustrial, exceto os usos enquadrados como I1, in-
aprovação do Conselho de Defesa do Patrimônio dependentemente do porte do empreendimento,
Cultural de Santos - CONDEPASA. ficam condicionadas à apresentação do Estudo de
Impacto de Vizinhança - EIV.
Parágrafo único. As intervenções previstas no
“caput” deste artigo de iniciativa de órgãos da SEÇÃO XII
União, do Estado ou do Município, bem como de DOS NÚCLEOS DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
suas autarquias, empresas públicas, sociedades ESTRATÉGICAS – NIDES
de economia mista e fundações, ficam condicio-
nadas à prévia aprovação pelos órgãos compe- Art. 113. Os empreendimentos em Núcleos de
tentes da Prefeitura, após manifestação favorável Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES, de-
do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de finidos nesta lei complementar, poderão, median-
Santos - CONDEPASA. te legislação específica, receber benefícios fiscais,
proporcionais aos impactos para a economia do
Art. 108. Nas Áreas de Proteção Cultual e nos Município, que deverão ser propostos por Comis-
Corredores de Proteção Cultural - CPC, os imó- são Multidisciplinar, encarregada da análise do
veis com Níveis de Proteção 3a e 3b, poderão ter empreendimento, especialmente designada para
o recuo frontal dispensado mediante a apresenta- esta finalidade.
ção de estudo urbanístico da área envoltória com
parecer favorável do órgão municipal de planeja- Art. 114. Os empreendimentos em Núcleos de
mento e do CONDEPASA. Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES deve-
rão ser objeto de parecer do Conselho Municipal
Art. 109. Nas Áreas de Proteção Cultural e nos de Desenvolvimento Urbano - CMDU.
Corredores de Proteção Cultural - CPC, fica deso-
brigado o atendimento do mínimo de vagas de ga- Art. 115. Os empreendimentos em Núcleos de
ragem para a construção e reabilitação de imóveis Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES, aten-
residenciais, bem como a conversão para o uso didas às condicionantes do respectivo NIDE, ficam
residencial. dispensados da Outorga Onerosa do Direito de
Construir - OODC e sujeitos à apresentação de Es-
SEÇÃO XI tudo de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme le-
DAS FAIXAS E DOS CORREDORES DE gislação vigente específica.
AMORTECIMENTO
SUBSEÇÃO I
Art. 110. Nas Faixas de Amortecimento - FA I e DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
FA II, os índices urbanísticos aplicáveis são os das ESTRATÉGICAS 1 - NIDE 1
respectivas zonas de uso e ocupação do solo às
quais as mesmas se sobrepõem. Art. 116. O NIDE 1 - Valongo compreende a por-
ção do território limitada pelas vias São Bento,
Art. 111. Nos Corredores de Amortecimento de- Marquês de Herval, Cristiano Otoni e a via perime-
verão ser garantidos: tral do porto, exceto o complexo empresarial da
I – ausência de acesso ao lote de veículos com Petrobrás e a área que abrange os bairros do Por-
mais de 2 (dois) eixos; to Valongo e Paquetá, contidas na área de abran-
17 de julho de 2018 69 Diário Oficial de Santos
danha da Gama, Bartolomeu de Gusmão, Afonso Santos e o proprietário dos imóveis envolvidos,
Celso de Paula Lima, Rei Alberto I e Capitão João contendo a descrição do objeto e o prazo estipula-
Salermo, fica subdividido em áreas “A” e “B”, gra- do para realização dos serviços.
vadas com as seguintes características:
I – área “A”, ocupando toda a testada das ave- § 4º Os prazos das intervenções em decorrência
nidas Almirante Saldanha da Gama e Bartolomeu da Contrapartida Urbanística serão definidos por
de Gusmão, com profundidade de 35,00m (trinta e órgão competente da Prefeitura por meio de crité-
cinco metros), medida em relação ao alinhamento rios técnicos, com início máximo em até 02 (dois)
dos lotes; meses e prazo final não superior a 36 (trinta e seis)
II – área “B”, ocupando a porção restante da área. meses, ambos contados a partir da data de assina-
tura do Termo de Compromisso.
Parágrafo único. Os lotes, que estiverem locali-
zados em mais de uma das áreas mencionadas no § 5º O fator de planejamento - Fp da fórmula do
“caput” deste artigo, deverão respeitar as condi- cálculo da cobrança da Outorga Onerosa de Alte-
cionantes específicas para cada uma dessas áreas. ração de Uso - OOAU, deverá ser de:
I – 0,6 (seis décimos), quando da conversão da
Art. 129. Na área “A” do NIDE 6 - Clubes, as cate- Contrapartida Financeira em Urbanística e adesão
gorias de uso permitidas serão: ao Termo de Compromisso em até 03 (três) me-
I – atividades associadas à recreação, clubes so- ses, contados a partir da data de publicação desta
ciais, quadras de esportes, centros esportivos; lei complementar;
II – instalações de apoio às atividades náuticas, II – 0,8 (oito décimos), quando da conversão da
a exemplo de locais para guarda, reparos e manu- Contrapartida Financeira em Urbanística e adesão
tenção de barcos; ao Termo de Compromisso em até 01 (um) ano,
III – atividades com música, a exemplo de casas contado a partir da data de publicação desta lei
noturnas, choperias e bares; complementar;
IV – atividades do ramo alimentício, a exemplo III – 01 (um), quando da conversão da Contrapar-
de pizzarias, empórios e restaurantes; tida Financeira em Urbanística e adesão ao Termo
V – comércios e prestação de serviços ligados de Compromisso após 01 (um) ano, contado a par-
à atividades náuticas e esportivas, a exemplo de tir da data de publicação desta lei complementar;
estabelecimentos para aluguel de equipamentos IV – 01 (um), em casos de Contrapartida Finan-
náuticos e lojas para comercialização de artigos ceira.
esportivos, limitados a, no máximo, 20% (vinte por
cento) da área construída total. § 6º Em casos de conversão parcial em Contra-
partida Urbanística, deverão ser aplicados os fato-
Art. 130. Na área “B” do NIDE 6 - Clubes, além das res de planejamento correspondentes para cada
categorias de uso permitidas para a área “A”, ficam uma das parcelas da OOAU.
permitidos os demais usos da respectiva zona de
uso e ocupação do solo à qual a mesma se sobre- § 7º O projeto arquitetônico a ser executado no
põe, mediante a cobrança de Outorga Onerosa de imóvel ou nos imóveis envolvidos deverá ser apro-
Alteração de Uso - OOAU, com a seguinte fórmula: vado nos órgãos competentes da Prefeitura Mu-
C = Aa x Vt x Fp. nicipal de Santos, em até 01 (um) ano, contados a
partir da data do pagamento da OOAU ou da assi-
§ 1º Será obrigatória a destinação de, no mí- natura do Termo de Compromisso.
nimo, 20% (vinte por cento) do valor da Outorga
Onerosa de Alteração de Uso - OOAU para a cons- § 8º A Prefeitura Municipal de Santos elaborará
trução, reforma e/ou implantação de equipamen- plano urbanístico para a Ponta da Praia, de modo
tos públicos que potencializem o desenvolvimento a direcionar os investimentos que priorizem a qua-
turístico na Ponta da Praia. lificação dos equipamentos públicos já existentes
e/ou a construção de novos equipamentos turísti-
§ 2º A Contrapartida Financeira referente a cos.
OOAU poderá ser convertida, total ou parcialmen-
te, em Contrapartidas Urbanísticas, por meio da Art. 131. No NIDE 6 - Clubes, os demais índices
implantação de equipamentos públicos ou de in- urbanísticos aplicáveis são os da respectiva zona
teresse social, espaços verdes ou a melhoria do de uso e ocupação do solo e ficam ainda condicio-
espaço urbano construído. nados ao atendimento das seguintes exigências:
I – implantação de área livre de uso público -
§ 3º As intervenções, previstas no parágrafo 2º ALUP de no mínimo 5% (cinco por cento) da área
deste artigo, serão objeto de Termo de Compro- total do terreno;
misso firmado entre a Prefeitura Municipal de II – oferta de vagas de estacionamento para uso
17 de julho de 2018 72 Diário Oficial de Santos
coletivo, não restrito aos condôminos, na propor- do território limitada pelas vias Saldanha da Gama
ção de 01 (uma) vaga para cada 125,00 m2 (cento e Rei Alberto I e, lateralmente, com profundidade
e vinte cinco metros quadrados) de terreno, além de 190,00m (cento e noventa metros) na direção
das vagas mínimas exigidas para o empreendi- sudoeste e 80,00m (oitenta metros) na direção
mento, conforme legislação pertinente. nordeste em relação ao alinhamento da Rua Dona
Áurea Gonzales Conde.
Parágrafo único. Em casos de desmembramen-
to da área, as condicionantes exigidas nos incisos Art. 137. No NIDE 8 – SENAI, as categorias de uso
I e II deste artigo podem ser ofertadas em um ou permitidas serão:
mais lotes desde que garantidas as áreas e quanti- I – atividades associadas à recreação, clubes so-
dades máximas para toda a área. ciais, quadras de esportes e centros esportivos;
II – atividades com música, a exemplo de casas
SUBSEÇÃO VII noturnas, choperias e bares;
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES III – atividades do ramo alimentício, a exemplo
ESTRATÉGICAS 7 - NIDE 7 de restaurantes, pizzarias e empórios;
IV – atividades educacionais, a exemplo de ensi-
Art. 132. O NIDE 7 - Ponta da Praia fica subdividi- no profissionalizante, educação superior, faculda-
do em áreas “A” e “B”, gravadas com as seguintes de e universidades;
características: V – atividades recreativas e culturais, a exemplo
I – área “A”, ocupando a porção do território com de centros de convenções, pavilhão de feiras e ex-
interface com a linha de água, localizada a partir posições.
do Terminal Pesqueiro Público de Santos, incluin-
do o sistema de travessia de balsas e barcos entre Art. 138. No NIDE 8 – SENAI, os demais índices
Santos e Guarujá, até a rua Carlos de Campos; urbanísticos aplicáveis são os da respectiva zona
II – área “B”, ocupando a porção restante do de uso e ocupação do solo a qual se sobrepõe.
NIDE.
SEÇÃO IX
Art. 133. Na área “A”, as categorias de uso permi- DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL
tidas serão as atividades assim classificadas:
I – restaurantes, bares e similares; Art. 139. Nas Zonas Especiais de Interesse Social,
II – instalações ligadas a atividades náuticas, a ZEIS 1, 2 e 3, os índices urbanísticos são definidos
exemplo de marinas, atracadouros para embarca- por legislação específica.
ções turísticas ou de pesca;
III – instalações para atracação e operação de Parágrafo único. Para fins de aplicação do Par-
embarcações para transporte de veículos e passa- celamento, edificação e utilização compulsórios
geiros e para serviços de apoio náutico. - PEUC nas Zonas Especiais de Interesse Social 2
- ZEIS 2, conforme disposto na legislação vigente,
Art. 134. Na área “B”, serão permitidas as ativi- fica definido o coeficiente de aproveitamento mí-
dades da cadeia produtiva do pescado, conforme nimo de 0,5 (cinco décimos).
estabelecido pelo Decreto Federal nº 5.231, de 6
de outubro de 2004.
SEÇÃO XIV
Parágrafo único. Mediante projeto específico, DA ZONA ESPECIAL DE PRAIA
com parecer técnico favorável do órgão municipal
de planejamento, que garanta as atividades esta- Art. 140. A Zona Especial de Praia - ZEP será ob-
belecidas no “caput” deste artigo e que venham a jeto de regulamento específico que normatizará a
potencializar o turismo, serão permitidas outras gestão desta zona, conforme estabelecido no Pla-
categorias de uso. no Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urba-
na do Município.
Art. 135. Os demais índices urbanísticos aplicá-
veis são os das respectivas zonas de uso e ocupa- SEÇÃO XV
ção do solo às quais o mesmo se sobrepõe. DA ÁREA DE PEDREIRA
§ 2º Fica dispensado o atendimento ao disposto Art. 148. Serão permitidos conjuntos residen-
no parágrafo anterior, quando em lote com testa- ciais, comerciais ou de prestação de serviços e
das entre 08m (oito metros) e 10m (dez metros), mistos.
forem construídas 04 (quatro) unidades de edifica-
ções sobrepostas e geminadas. Art. 149. Os conjuntos deverão atender às se-
guintes exigências:
§ 3º Quando houver desmembramento ou rea- I – possuir áreas livres de uso coletivo, destina-
grupamento de lotes, substituição da edificação ou das a jardins, recreação ou circulação não inferio-
reforma, com ou sem alteração de uso, com am- res a 50% (cinquenta por cento) da área total do
pliação superior a 30% (trinta por cento) da área terreno;
construída total, o rebaixamento de guia deverá II – observar os recuos mínimos laterais e de
atender aos condicionantes descritos neste artigo. fundos de 3,00m (três metros);
III – para o trânsito de pedestres, todas as edifi-
§ 4º A Prefeitura poderá delimitar áreas e vias cações do conjunto deverão ter acesso à via públi-
públicas nas quais, por interesse público, para ca por meio de calçadas de uso comum com faixa
restrição de trânsito de veículos, onde não serão livre de largura não inferior a 2,00m (dois metros);
permitidos os rebaixamentos de guia ou acessos IV – para o trânsito de veículos, todas as edifica-
veiculares. ções deverão ter acesso à via pública por meio de
vias internas de uso comum, pavimentadas e que
§ 5º Os proprietários dos imóveis terão o prazo atendam os seguintes requisitos:
de 4 (quatro) anos, quando se tratar de pessoas ju- a) permitir passagem em uma altura livre igual
rídica, ou 8 (oito) anos, quando se tratar de pessoa ou superior a 4,00m (quatro metros);
física, a partir da data da publicação, para regu- b) possuir pista para circulação de veículos com
larização das guias aos condicionantes descritos largura não inferior a 3,00m (três metros);
neste artigo. c) as pistas de circulação sem saída deverão ser
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implantadas, deverá garantir o cumprimento inte- III – Vt: Valor unitário atual do terreno, expresso
gral do projeto e a função social do espaço. em unidade de moeda corrente nacional por me-
tro quadrado, conforme Planta Genérica de Valo-
§ 5º O não cumprimento das disposições do pa- res do Município de Santos em vigor;
rágrafo 4º deste artigo sujeitará o empreendimen- IV – Fp: Fator de planejamento variável por zona,
to às penalidades desta lei complementar. via ou condicionantes especiais;
Art. 152. Apenas edifícios com uso não residen- Art. 155. Os empreendimentos habitacionais de
cial no pavimento térreo poderão conter Áreas Co- interesse social - HIS e de mercado popular – HMP,
bertas de Uso Público - ACUP. nos termos do definido no Plano Diretor, estão dis-
pensados da aplicação da Outorga Onerosa do Di-
§ 1º As Áreas Cobertas de Uso Público - ACUP reito de Construir - OODC, limitados ao coeficiente
deverão ter pé-direito igual a 7,00m (sete metros), máximo da zona.
medido entre o nível do alinhamento do lote e a
face inferior da laje de cobertura da Área Coberta Art. 156. A contrapartida financeira decorrente
de Uso Público - ACUP, exceto no caso da existên- da Outorga Onerosa de Alteração de Uso será cal-
cia de imóveis gravados com Níveis de Proteção 1, culada pela seguinte fórmula: C = At x Vt x Fp.
2 ou 3a - NP1, NP2 ou NP3a - na testada da quadra
em que a Área Coberta de Uso Público - ACUP vier Parágrafo único. Na fórmula prevista no “caput”
a ser implantada, caso em que o pé direito da Área deste artigo consideram-se:
Coberta de Uso Público - ACUP deverá ser igual à I – C: Contrapartida Financeira;
subtração de 0,50m (cinquenta centímetros) do II – At: Área total do terreno, expressa em m²;
gabarito predominante dos imóveis gravados com III – Vt: Valor unitário atual do terreno, expresso
Níveis de Proteção 1 e 2 - NP1 e NP2 - existentes em unidade de moeda corrente nacional por me-
na testada da quadra. tro quadrado, conforme Planta Genérica de Valo-
res do Município de Santos em vigor;
§ 2º Quando a Área Coberta de Uso Público - IV – Fp: Fator de planejamento variável por zona,
ACUP estiver apoiada em pilares, a soma das áre- via ou condicionantes especiais.
as ocupadas por estes não poderá ser superior a
2,0% (dois por cento) da área da ACUP, demons- Art. 157. O proprietário do imóvel, independen-
trada na memória de cálculo do projeto. temente da aprovação do projeto arquitetônico,
poderá adquirir antecipadamente o adicional de
Art. 153. As normas de posturas a serem obser- potencial construtivo, conforme o disposto nesta
vadas no interior das Áreas Livres de Uso Público lei complementar.
- ALUP e das Áreas Cobertas de Uso Público - ACUP
- não poderão ser diferentes das observadas nos § 1º O potencial construído adquirido fica vincu-
logradouros públicos. lado ao imóvel.
§ 1º O direito de construir poderá ser transfe- Parágrafo único. O receptor do potencial cons-
rido no todo ou em parcelas, para um ou mais trutivo fica proporcionalmente dispensado do pa-
imóveis receptores localizados na Área de Aden- gamento da contrapartida financeira da Outorga
samento Sustentável Norte - AAS N, uma única vez Onerosa do Direito de Construir - OODC.
cada parcela.
Art. 161. O órgão municipal de planejamento
§ 2º O potencial construtivo transferido fica vin- urbano será responsável por registrar, no Sistema
culado ao imóvel receptor. de Informações Geográficas do Município – SIG-
Santos, as transferências de potencial construti-
§ 3º Apenas os imóveis tombados ou gravados vo realizadas, identificando os imóveis cedentes
com Níveis de Proteção 1 ou 2 - NP1 ou NP2, pre- e receptores, a quantidade de metros quadrados
servados ou que venham a ser restaurados, pode- transferidos e os valores pagos por metro quadra-
rão fazer uso da Transferência do Direito de Cons- do transferido, nos casos de cessão onerosa.
truir - TDC.
Art. 162. A Prefeitura Municipal de Santos não é
§ 4º Os imóveis com Níveis de Proteção 3a - responsável pela negociação de potencial constru-
NP3a, que forem reabilitados para o uso residen- tivo entre terceiros.
cial plurihabitacional (retrofit), poderão fazer uso
da Transferência do Direito de Construir - TDC, li- TÍTULO V
mitados a 50% (cinquenta por cento) do potencial DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
construtivo passível de transferência.
CAPÍTULO I
§ 5º O proprietário que doar ao Poder Público DAS PENALIDADES
seu imóvel, ou parte dele, para abertura, prolon-
gamento ou alargamento de via, bem como para Art. 163. As disposições desta lei complementar
implantação de equipamentos urbanos e comuni- deverão ser observadas obrigatoriamente:
tários, poderá transferir o direito de construir de I – na elaboração e na aprovação de projetos ar-
área equivalente apenas à parcela doada do imó- quitetônicos de qualquer natureza, no que se refe-
vel desde que comprovada a doação com apre- re ao ordenamento do uso e ocupação do solo, ao
sentação da matrícula do registro do imóvel. aproveitamento dos lotes e aos recuos;
II – na execução de obras e serviços particulares
§ 6º Os imóveis beneficiados com a Transferên- ou públicos que interfiram na estrutura física da
cia do Direito de Construir (TDC) deverão manter área urbana do Município;
as condicionantes estabelecidas nos parágrafos 3° III – no licenciamento e expedição de alvarás de
e 4° deste artigo, sujeitos as penalidades desta lei funcionamento para localização dos estabeleci-
complementar, em caso de descumprimento. mentos não residenciais.
Art. 159. O potencial construtivo passível de Art. 164. A Prefeitura Municipal de Santos, por
transferência será obtido pela aplicação da se- intermédio de seu órgão competente, fiscalizará a
guinte fórmula: Atdc = Cat x Att. execução dos serviços e obras, no que respeita à
aplicação desta lei complementar, a fim de asse-
Parágrafo único. Na fórmula prevista no “caput”, gurar a sua rigorosa observância.
consideram-se:
I – Atdc = área construída objeto de transferên- § 1º Os responsáveis pelos serviços e obras a
cia do direito de construir, expressa em metros que se refere o presente artigo, deverão facilitar,
quadrados; por todos os meios, a fiscalização municipal, no
II – Cat = coeficiente de aproveitamento estabe- desempenho de suas funções legais.
lecido por esta lei complementar, para o imóvel do
qual irá transferir-se o Direito de Construir; § 2º A vistoria poderá ser realizada com ou sem
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dispositivos desta lei complementar, será lavrado por causar transtorno à vizinhança ou ao público
imediatamente o auto de infração contendo os se- em geral, decorrente da inobservância das pres-
guintes elementos: crições sobre segurança;
I – dia, mês, ano, hora e local da ocorrência; IV – R$ 3.000,00 (três mil reais), por não atender
II – nome, CPF, CNPJ (em caso de pessoa jurídi- à intimação expedida pelo órgão competente da
ca), e endereço do infrator; Prefeitura.
III – descrição sucinta do fato determinante da
infração; Art. 174. As multas aplicáveis aos proprietários
IV – dispositivo infringido; ou aos possuidores do imóvel, à pessoa física e/
V – dispositivo que determina a penalidade; ou à pessoa jurídica e/ou ao locatário do imóvel
VI – valor da multa prevista; referentes às obras, serviços ou instalações, serão
VII – assinatura e identificação de quem a lavrou; as seguintes:
VIII – assinatura do infrator ou averbação, quan- I – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por
do houver recusa em receber ou assinar a autua- iniciar obra, serviço ou instalação sem a respectiva
ção. licença;
II – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
§ 1º O Auto de Infração será publicado por meio pelo não cumprimento da intimação para regula-
da imprensa oficial do Município no caso de haver rizar ou demolir a obra, serviço ou instalação;
recusa do infrator em assiná-lo, ou quando não III – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
for encontrado. por executar a obra, serviço ou instalação em de-
sacordo com o projeto aprovado e licenciado, in-
§ 2º O infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias, troduzindo alterações que gerem infrações às le-
contados a partir da data da lavratura do auto de gislações vigentes;
infração, para apresentar defesa, por meio de re- IV – R$ 3.000,00 (três mil reais), por inobservân-
querimento devidamente protocolizado. cia das prescrições técnicas determinadas pela As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
Art. 171. A aplicação de qualquer penalidade V – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por
referente a esta lei complementar não isentará o causar transtorno à vizinhança ou ao público em
infrator das demais sanções cabíveis, previstas na geral, decorrente da inobservância das prescri-
legislação municipal, estadual ou federal, nem da ções sobre segurança;
obrigação de reparar eventuais danos resultantes VI – R$ 3.000,00 (três mil reais), por não atender
da infração. a intimação expedida pelo órgão competente da
Prefeitura;
Art. 172. As multas aplicáveis aos profissionais VII – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
autores do levantamento, autores do projeto ar- por desrespeito ao Auto de Embargo e esta será
quitetônico e das instalações, serão as seguintes: cobrada em dobro, sempre que a fiscalização ob-
I – R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), servar novo desrespeito;
por reapresentar por mais de três vezes, projeto VIII – 50% (cinquenta por cento), do valor da con-
com as mesmas infrações já apontadas na análise trapartida financeira devida, referente à Outorga
pelo setor competente; Onerosa do Direito de Construir - OODC, no caso
II – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), de desconformidade no enquadramento confor-
por apresentar projeto em desacordo com o local, me disposto no artigo 155 desta lei complemen-
comprovadamente, falseando informações; tar, sem prejuízo do pagamento da contrapartida
III – R$ 3.000,00 (três mil reais), por introduzir al- financeira;
terações no projeto aprovado e/ou licenciado sem IX – valor equivalente ao produto da área obje-
a respectiva autorização do setor competente. to de Transferência do Direito de Construir - Atdc,
efetivamente transferida, pelo valor venal do me-
Art. 173. As multas aplicáveis aos profissionais tro quadrado do imóvel receptor, conforme Planta
responsáveis técnicos pelas obras, serviços ou ins- Genérica de Valores, nos casos de descumprimen-
talações, serão as seguintes: to do parágrafo 6º do artigo 158 desta lei comple-
I – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por mentar.
executar a obra, serviço ou instalação em desacor-
do com o projeto aprovado e licenciado, introdu- § 1º As multas previstas neste artigo poderão
zindo alterações que gerem infrações às legisla- ser aplicadas diariamente até que se elimine a ir-
ções vigentes; regularidade.
II – R$ 3.000,00 (três mil reais), por inobservân-
cia das prescrições técnicas determinadas pela As- § 2º Em caso de não localização dos proprietá-
sociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; rios ou possuidores do imóvel para aplicação da
III – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), multa ou de recusa em receber o auto de infração,
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a sanção deverá ser publicada no Diário Oficial do Art. 180. Os valores das multas mencionadas
Município e ficará vinculada ao lançamento fiscal neste capítulo serão corrigidos anualmente por
do imóvel. decreto, a partir da vigência desta lei complemen-
tar, no início de cada ano fiscal.
Art. 175. Por infração a qualquer dispositivo
desta lei complementar, cuja multa não for espe- CAPÍTULO IV
cificada em algum de seus artigos, será aplicada DA SUSPENSÃO OU EXCLUSÃO
multa ao infrator em grau mínimo, médio ou máxi-
mo, tendo-se em vista, para graduá-las, a maior ou Art. 181. As penalidades de suspensão ou de ex-
menor gravidade de infração, as suas circunstân- clusão serão aplicadas ao profissional responsá-
cias atenuantes ou agravantes e os antecedentes vel, nos seguintes casos:
do infrator. I – quando for suspenso ou excluído pelo Con-
selho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA
Parágrafo único. Em qualquer infração a que se ou pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de
refere este artigo, a multa será arbitrada pela che- São Paulo - CAU;
fia do órgão competente e não poderá ser inferior II – quando for condenado pela justiça por atos
a R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) nem su- praticados decorrentes de sua atividade profissio-
perior a R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais). nal.
Art. 176. Persistindo a infração após a aplicação Parágrafo único. As penalidades de suspensão e
da primeira multa e da intimação sem que sejam exclusão serão aplicáveis, também, às firmas que
respeitados os prazos previstos, será aplicada infringirem quaisquer dos incisos deste artigo.
uma multa correspondente ao dobro da primeira
e reaplicada diariamente a partir da lavratura da CAPÍTULO V
multa anterior, no valor da primeira multa, até a DOS EMBARGOS, INTERDIÇÕES, DEMOLIÇÕES E
efetiva regularização ou demolição da obra, servi- DESMONTES
ço, instalação.
Art. 182. Qualquer obra em andamento, seja
Art. 177. Não apresentada ou julgada improce- ela construção, demolição, reconstrução, reforma,
dente a defesa no prazo previsto, o infrator será serviços ou instalações, será embargada, sem pre-
intimado por edital a pagá-la no prazo de dez dias. juízo de multas, nos seguintes casos:
I – não tiver licença para edificar, quando neces-
§ 1º As multas não pagas nos prazos legais serão sária;
inscritas na Dívida Ativa do Município. II – estiver sendo executada sem a responsabili-
dade de profissional registrado na Prefeitura;
§ 2º Os débitos decorrentes de multas não pa- III – estiver sendo executada em desacordo com
gas nos prazos legais serão atualizados e terão o projeto aprovado na Prefeitura;
acréscimos moratórios nos termos do Código Tri- IV – quando o profissional responsável sofrer
butário do Município. penalidade de suspensão ou exclusão imposta
pela Prefeitura ou pelo Conselho Regional de En-
§ 3º Não será levantado embargo, expedida li- genharia, Arquitetura e Agronomia - CREA ou pelo
cença ou concedida a Carta de Habitação, quando Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Pau-
existir débito de multa relativo ao profissional res- lo - CAU;
ponsável ou proprietário referente à obra, serviço, V – quando o profissional responsável ou o pro-
instalação. prietário recusarem-se a atender qualquer inti-
mação da Prefeitura, para cumprimento das pres-
Art. 178. As multas serão cominadas em dobro crições desta lei complementar ou da Associação
no caso de reincidência. Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
VI – estiver em risco a estabilidade da obra, com
Parágrafo único. Para efeito das penalidades perigo para o público ou para o pessoal que a exe-
previstas nesta lei complementar, reincidência é cute, sem a necessária proteção;
a repetição da infração a um mesmo dispositivo, VII – quando o executante por ação, ou o pro-
pela mesma pessoa física ou jurídica, a qualquer prietário por ação ou omissão, ampliarem ou po-
tempo. tencializarem o risco geológico ou hidrológico do
local ou entorno;
Art. 179. Aplicada a multa, não ficará o infrator VIII – quando o pagamento das taxas de obras
desobrigado do cumprimento da exigência que a não for efetuado ou estiver em atraso.
tiver determinado.
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§ 2º O auto de embargo das obras deverá ser § 1º Nos casos a que se referem os incisos III e IV
publicado por edital no Diário Oficial do Município. do presente artigo, não atendido o prazo determi-
nado na intimação, a Prefeitura deverá executar,
§ 3º As obras embargadas deverão ser imediata- por determinação do titular de órgão municipal
mente paralisadas, e os serviços necessários para competente, os serviços necessários às suas ex-
garantir a sua segurança, deverão ser executados pensas, cobrando posteriormente do proprietário,
imediatamente, de acordo com o relatado no auto ou possuidor do imóvel e/ou responsável as des-
de embargo pela fiscalização de obras sob respon- pesas correspondentes, acrescidas de 100% (cem
sabilidade de profissional habilitado, com recolhi- por cento), a título de administração.
mento de Anotação de Responsabilidade Técnica
- ART ou de Registro de Responsabilidade Técnica § 2º No caso a que se referem os incisos III e IV
– RRT, por meio de Comunicação de Serviços devi- do presente artigo, quando não localizado o pro-
damente protocolizada. prietário ou possuidor do imóvel e/ou responsá-
vel da instalação, a Prefeitura deverá executar, por
§ 4º Para assegurar a paralisação da obra em- determinação do titular de órgão municipal com-
bargada, a Prefeitura poderá, quando necessário, petente, os serviços necessários às suas expensas,
requisitar apoio de força policial. cobrando posteriormente do proprietário ou pos-
suidor do imóvel e/ou responsável as despesas
§ 5º O embargo só será levantado após o cum- correspondentes, acrescidas de 100% (cem por
primento das exigências que o motivaram e com- cento), a título de administração.
provado o pagamento das multas e taxas devidas.
§ 3º Caso não seja apresentado recurso, por
§ 6º Se a obra embargada não for legalizável, o meio de requerimento devidamente protocoliza-
levantamento do embargo dar-se-á após a demo- do dentro do prazo fixado na intimação, não será
lição, desmonte ou retirada do que tiver sido exe- suspensa a execução de medidas urgentes que
cutado em desacordo com a legislação vigente. devam ser tomadas nos casos que envolvam a se-
gurança pública.
§ 7º O embargo de obras públicas em geral, de
instituições oficiais ou de empresas concessioná- § 4º Nos demais casos, havendo recusado o pro-
rias de serviço público, será efetuado por meio de prietário ou construtor responsável a executar a
ofício do titular de órgão municipal competente ao demolição, o órgão competente encaminhará o
responsável pelo órgão ou empresa infratores. processo à Procuradoria Geral do Município soli-
citando a propositura de medida judicial cabível.
Art. 183. Uma edificação, ou qualquer de suas
dependências ou instalações, poderá ser interdi- Art. 185. No caso de ocupações irregulares lo-
tada e impedida sua ocupação, quando oferecer calizadas em Zona de Proteção Paisagística e Am-
risco a seus ocupantes e terceiros. biental - ZPPA, realizadas após a vigência desta lei
complementar, os ocupantes ou proprietários da
Parágrafo único. O auto de interdição será lavra- gleba deverão ser intimados, pelo órgão compe-
do pelo órgão competente, após vistoria técnica e tente, a desocupá-la, de acordo com o prazo fixa-
com emissão de laudo quando necessário. do na intimação.
Art. 184. A demolição ou desmonte, parcial ou Parágrafo único. Quando não forem localizados
total, da edificação ou instalação, serão aplicados os proprietários ou possuidores do imóvel, para
nos seguintes casos: lavratura da intimação ou de recusa destes em re-
I – não atendimento das exigências referentes à cebê-la, a sanção deverá ser publicada no Diário
construção paralisada; Oficial do Município.
II – em caso de obra clandestina e não legalizá-
vel; Art. 186. A transgressão ao disposto nos artigos
III – em caso de obras ou instalações conside- 88 e 89 desta lei complementar, quanto às Zonas
radas de risco na sua segurança, estabilidade ou de Proteção Paisagística e Ambiental - ZPPA, sujei-
resistência, por laudo de vistoria, e o proprietário tará o infrator às seguintes sanções:
ou responsável técnico, não tomar as medidas ne-
cessárias; I – autuação e embargo da obra pela fiscalização
IV – quando for indicada, no laudo de vistoria, competente;
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II – multa, por desobediência ao embargo, no tocolizados antes da publicação desta lei comple-
valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais); mentar, a análise dos mesmos será baseada nas
III – demolição ou desmonte, conforme disposi- plantas e memorial descritivo anexados original-
ção do Código de Edificações do Município. mente ao processo administrativo.
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Formalizado por ICA 17 de julho de 2018 119 Diário Oficial de Santos
PA 28657/2017-90
lombo do Pai Felipe, Quilombo do Jabaquara, Vale providenciará o cumprimento do disposto no arti-
do Quilombo na área Continental de Santos e sítio go 93, parágrafo 3º, da Lei Orgânica do Município.
arqueológico do Engenho dos Eramos; § 1º Após a publicação do decreto que outor-
14. A instituição do Dia Municipal da Capoeira, ga permissão de uso do espaço público no Diá-
com dotação orçamentária própria, a ser come- rio Oficial do Município, a Comissão Municipal de
morado na data de 06 de fevereiro de cada ano, ‘Parklets’ convocará o interessado para assinar o
data do aniversário do renomado mestre santista termo de permissão de uso para instalação, ma-
Mestre de Sombra, além do reconhecimento da nutenção e remoção do mobiliário urbano, con-
Capoeira como patrimônio histórico da cidade de forme Anexo I deste decreto.”
Santos; Art. 2° O Termo de Permissão de Uso, Anexo I
15. A obrigatoriedade de ereção de bustos com do Decreto nº 7.941, de 05 de dezembro de 2017,
retratos fidedignos das personalidades negras que fica substituído pelo Anexo Único deste descreto.
emprestam seus nomes a espaços públicos muni- Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de
cipais como o Ginásio André Rebouças, a Escola sua publicação.
Municipal Maria Patrícia e Escola Municipal Esme- Registre-se e publique-se.
raldo Tarquínio; Palácio “José Bonifácio”, em 16 de julho de 2018.
16. A destinação de verba municipal para desfile PAULO ALEXANDRE BARBOSA
de Afoxés no Carnaval Santista; PREFEITO MUNICIPAL
17. A destinação de verba municipal específica Registrado no livro competente.
anual para os projetos da Coordenadoria Munici- Departamento de Registro de Atos Oficiais do
pal de Igualdade Racial; Gabinete do Prefeito Municipal, em 16 de julho de
18. A criação da Ouvidoria dos Direitos Huma- 2018.
nos no Município de Santos; THALITA FERNANDES VENTURA
19. A orientação e auxílio na regularização jurí- CHEFE DO DEPARTAMENTO
dica e de funcionamento religiosas das comunida-
des tradicionais de terreiro;
20. A realização de censo de nos espaços de cul- ANEXO ÚNICO
ta e religiosidade de matriz africana;
21. Programa de saúde diferenciado para aten- TERMO DE PERMISSÃO DE USO Nº ___/(ANO)
dimento aos membros nômades da Comunidade PROCESSO Nº
Cigana, atendendo aspectos de sua cultura (espe-
cialmente ginecologista do sexo feminino) e pecu- TERMO DE PERMISSÃO DE USO, A TÍTULO PRE-
liaridade de assentamento espacial (unidade mó- CÁRIO E GRATUITO, POR PRAZO DETERMINADO,
vel de saúde); DE BEM PÚBLICO, QUE ENTRE SI CELEBRAM O
22. A garantia da entrada e da permanência com PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE SANTOS E
os seus trajes tradicionais e típicos dos membros (NOME DO/A PERMISSIONÁRIO/A).
da Comunidade Cigana em órgãos públicos.
Pelo presente instrumento, de um lado o MUNI-
CÍPIO DE SANTOS, doravante designado simples-
mente PERMITENTE, com sede na Praça Visconde
DECRETO Nº 8.162 de Mauá, Centro, em Santos/SP, inscrito no CNPJ/
DE 16 DE JULHO DE 2018 MF sob n.º 58.200.015/0001-83, neste ato repre-
sentado pelo Sr. (...), Secretário Municipal de De-
ALTERA DISPOSITIVOS DO DECRETO Nº 7.941, DE senvolvimento Urbano, devidamente autorizado
05 DE DEZEMBRO DE 2017, QUE REGULAMENTA A pelo Sr. Prefeito Municipal, e, de outro lado, Sr.(a)
INSTALAÇÃO DE ‘PARKLETS’ NO MUNICÍPIO, E DÁ (NOME DO/A PERMISSIONÁRIO/A), doravante
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. designado simplesmente PERMISSIONÁRIO(A),
com endereço na (...), inscrito no CPF/MF sob n.º
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Muni- (...) e por este último, na forma de sua representa-
cipal de Santos, no uso das atribuições que lhe são ção, foi dito que, sendo-lhe outorgada permissão
conferidas por lei, de uso de bem público, conforme autorizou o De-
DECRETA: creto Municipal nº -------, de ---- de ---------, subscre-
Art. 1º O “caput” e o parágrafo 1º do artigo 9º, ve o presente instrumento, concordando com os
do Decreto nº 7.941, de 05 de dezembro de 2017, termos e condições, pelos quais se obriga:
passam a vigorar com a seguinte redação: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO: O PERMI-
“Art. 9º Cumpridos todos os requisitos previstos TENTE autoriza o uso, a título precário e gratuito,
neste decreto e na hipótese de decisão favorável à por prazo determinado, ao PERMISSIONÁRIO, para
instalação, da Comissão Municipal de ‘Parklets’, a as finalidades especificadas, nos termos do Decre-
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano to Municipal nº -----------------, de ------ de ---------, do
17 de julho de 2018 122 Diário Oficial de Santos
PORTARIA Nº 135/2018-GPM
DE 16 DE JULHO DE 2018
ATOS DO DEPARTAMENTO
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Muni- DE FISCALIZAÇÃO EMPRESARIAL
cipal de Santos, no uso das atribuições que lhe E ATIVIDADES VIÁRIAS
são conferidas por lei, nomeia e designa SYLVIO
ALARCON ESTRADA JUNIOR, Secretário Chefe de
Gabinete do Prefeito, Reg. nº 31.870-9, para repre- P.A. 46.446/2018-47 – Edemilson De Oliveira
sentar a PREFEITURA DE SANTOS, na Assembleia Jaculi – Me – Reconsideração do processo de nº
Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 17 de 48.703/2013-34 – “INDEFIRO” face à manifestação
julho de 2018, às 10 horas, na sede social da CO- da SEFIS-DIR.
DESP – COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO, localizada na Avenida Conselheiro Rodri- Alvará - Comércio Ambulante
gues Alves, s/nº, Macuco, Santos-SP. Processo nº 234.826/2018-55 - Maurilio Soares -
Registre-se, publique-se e cumpra-se. Defiro o pedido face a manifestação da Sefis-Amb,
PAULO ALEXANDRE BARBOSA com base no artigo 457, parágrafo 4º, inciso III da
PREFEITO DE SANTOS Lei 3.531/68.
Processo nº 223.899/2018-67 - Valmir Alves de
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16/07/2018 Andrade - Indefiro o pedido face a manifestação
Processo n° 41086/2018-04 - Ratifico a inexigibi- da Sefis-Amb.
lidade de licitação com fundamento no artigo 25, Processo nº 244.907/2018-09 - Françuar Xavier
inciso II, C.C. o artigo 13, inciso VI, da lei nº 8.666/93, de Lima - Indefiro o pedido face a manifestação da
nos termos das justificativas apresentadas pela Sefis-Amb.
SEDS e do parecer da PROJUR/PGM, para fins do Processo nº 231.879/2017-24 - Regine Aparecida
disposto no artigo 26 do citado diploma legal. Pereira de Souza - Indefiro o pedido face a mani-
festação da Sefis-Amb.
abaixo:
ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO
Empresa: Portal-Com. E Rep. de Mat. Descartá- DE CADASTRAMENTO TRIBUTÁRIO
veis Ltda; PA: 77769/17-10; NFS-e 26 e 27; valor R$
9.192,38; venc.: 11/04/18; - PA: 30499/18-64; NFS-e
30; valor R$ 13.886,10; - PA: 30500/18-41; EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16.07.2018.
NFS-e 30; valor R$ 13.396,59; venc.: 30/05/18; Processos 40958/2018-36 – DAVID BENGEZEN,
motivo 12. 44668/2018-06 – PAULO ELISEU GOMES.
Empresa: Viação Piracicabana S/A; PA: 44507/18- Sim, na forma da Lei para o exercício de 2019,
69; Ofício 962/18; valor R$ 191.650,05; - PA: quanto ao desconto de 50% no Imposto Predial e
44510/18-73; Ofício 963/18; valor R$ 167.281,20; - nas Taxas Correlatas.
PA: 44512/18-07; Ofício 964/18; valor R$ 251.375,40;
venc.: 10/07/18; motivo: 25.
Empresa: Nutri House Alimentos Ltda-EPP; Processo 39726/2018-53 – JUREMA GUTTIERRES.
PA: 16340/17-56; NFS-e 4830 e 4882; valor R$ Indeferido o pedido do benefício de redução
17.011,68; parcial de 50% no IPTU/TRLD, para aposentado/
venc.: 02/05/17; motivo: 37. pensionista, para o exercício de 2019, por falta de
Empresa: Demax Serviços e Comércio Ltda; PA: documentação comprobatória necessária.
2982/18-86; NFS-e 13436; valor R$ 283.250,00;
Venc.: 30/01/18; motivo: 41.
Empresa: TGD-Teleglobal Digital S/A; PA: Processo 43580/2018-13 – BRANDINA COELHO
25037/17-07; NFS-e 1669; valor R$ 25.391,88; venc,: BARRETO.
04/05/17; - PA: 25042/17-39; NFS-e 1671; valor Indeferido, o pedido do benefício de redução
R$ 21.507,28; venc.: 10/05/17; motivo: 45. parcial de 50% no IPTU/TRLD, para aposentado/
Empresa: Polus Com. e Serv. Digital Ltda-ME; PA: pensionista, para o exercício de 2019, por possuir
47805/17-01; NFS-e 347; valor R$ 13.293,43; outro imóvel.
Venc.: 30/07/17; motivo: 63.
PORTARIA Nº 3324-P-DEGEPAT/2018
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO, usando
dos poderes que lhe foram conferidos pelo Decre-
to 6971, de 25 de novembro de 2014, e de acordo
SECRETARIA com os artigos 65 e 66 da Lei nº 4623/84, resolve
designar o Sr. CARLOS MARIO COELHO, registro
DE GESTÃO nº. 31.345-2, ocupante do cargo de Auxiliar de Ser-
viços Gerais, Nível B, do Quadro Permanente, para
exercer, em substituição, a função gratificada,
ATOS DO SECRETÁRIO símbolo FG-4, Chefe de Atividade Técnica, Seção
de Manutenção da Frota, Coordenadoria de Trans-
portes, Departamento de Administração e Trans-
PORTARIA Nº 3318-P-DEGEPAT/2018
portes, Secretaria Municipal de Gestão, durante o
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO, usando
impedimento do Sr. Edes Correia de Oliveira, no
dos poderes que lhe foram conferidos pelo Decre-
período de 18 de junho a 17 de julho de 2018.
to 6971, de 25 de novembro de 2014, e de acordo
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
com os artigos 65 e 66 da Lei nº 4623/84, resolve
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
designar a Sra. GRAZIELLA CRISTINA SILVA BARBO-
CARLOS TEIXEIRA FILHO
SA, registro nº. 25.888-9, ocupande do cargo de
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO
Enfermeiro, nível Q, do Quadro Permanente, para
exercer, em substituição, a função gratificada, sím-
bolo FG-1, de Chefe da Seção Unidade Básica de
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16/07/18
Saúde do Valongo, Coordenador de Atenção Bá-
Processo nº: 11.776/2018-85: Ofício nº 72/2018
sica de Saúde da Região Central Histórica e Área
-SINDEST – Arquive-se em face da expedição do
Continental, Departamento de Atenção Básica de
ofício nº 108/2018 – GAB/SEGES.
17 de julho de 2018 128 Diário Oficial de Santos
– Processo n.º 20.996/2018-72, cujo objeto é a seleção de propostas para REGISTRO DE PREÇOS visando
ao fornecimento de impermeabilizante, adesivo para argamassa, tinta betuminosa, massa plástica e be-
tuminosa, membrana liquida, acelerador de pega, adesivo de contato, lona plástica, adesivo estrutural,
primer anticorrosivo e argamassa industrializada, a serem utilizados nos serviços de manutenção em
UMES da SEDUC, UBS e Prontos-Socorros da SMS, Conjuntos Poliesportivos da SEMES, Unidades da SEDS,
Unidades da SETUR, Unidades da SEMAM, Unidades da SECULT, Unidades da SIEDI, Paço Municipal, e nos
diversos próprios municipais e vias públicas da Zona Leste, Zona Noroeste, Morros, Zona Intermediária e
Área Continental do Município, conforme a seguir:
LOTE 01
(COTA PRINCIPAL – AMPLA PARTICIPAÇÃO)
Quantidade Preço
Preço Total
Itens Descrição Unidade Estimada Marca unitário
R$
Anual R$
Impermeabilizante para con-
creto e argamassa ... (descrição OTTO
1.1 BALDE 180 66,80 12.024,00
completa, conforme anexo I do BAUMGART
edital).
Adesivo para argamassa e cha-
OTTO
1.2 pisco ... (descrição completa, BALDE 180 148,50 26.730,00
BAUMGART
conforme anexo I do edital).
Tinta betuminosa ... (descrição
OTTO
1.3 completa, conforme anexo I do LATA 180 148,50 26.730,00
BAUMGART
edital).
Massa plastica ... (descrição
completa, conforme anexo I do OTTO
1.4 BALDE 180 131,00 23.580,00
edital). BAUMGART
- Valor estimado do Lote 01: R$ 285.300,00 (duzentos e oitenta e cinco mil e trezentos reais)
LOTE 02
(COTA RESERVADA PARA ME- EPP-COOP)
Quantidade Preço
Preço Total
Itens Descrição Unidade Estimada Marca unitário
R$
Anual R$
Impermeabilizante para con-
creto e argamassa ... (descrição OTTO
2.1 BALDE 60 66,80 4.008,00
completa, conforme anexo I do BAUMGART
edital).
Adesivo para argamassa e cha-
OTTO
2.2 pisco ... (descrição completa, BALDE 60 148,50 8.910,00
BAUMGART
conforme anexo I do edital).
Tinta betuminosa ... (descrição
OTTO
2.3 completa, conforme anexo I do LATA 60 148,50 8.910,00
BAUMGART
edital).
Massa plastica ... (descrição
completa, conforme anexo I do OTTO
2.4 BALDE 60 131,00 7.860,00
edital). BAUMGART
- Valor estimado do Lote 02: R$ 95.100,00 (noventa e cinco mil e cem reais)
- Valor total estimado da despesa: R$ 380.400,00(trezentos e oitenta mil e quatrocentos reais).
Santos, 16 de julho de 2018
LUIZA HELENA MALAQUIAS DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES III
(EM SUBSTITUIÇÃO)
PREGOEIRA - COMLIC III
LOTE 01
(COTA PRINCIPAL-AMPLA PARTICIPAÇÃO)
Quant. Valor
Valor Total
Item Descrição Unid. Estimada Marca Unitário
R$
Anual R$
AÇO CA-60 DE 3/16” EM BARRAS DE
1.1 12M, ENTREGUES DOBRADAS EM 6 ME- BARRA 1.800 GERDAU 8,04 14.472,00
TROS.
AÇO CA-50 DE 1/4” EM BARRAS DE 12M,
1.2 BARRA 1.800 GERDAU 16,45 29.610,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/16” EM BARRA DE 12M,
1.3 BARRA 1.800 GERDAU 25,75 46.350,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 3/8” EM BARRAS DE 12M,
1.4 BARRA 1.800 GERDAU 36,53 65.754,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/2” EM BARRAS DE 12M,
1.5 BARRA 1.800 GERDAU 58,48 105.264,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/8” EM BARRAS DE 12M,
1.6 BARRA 1.800 GERDAU 92,90 167.220,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
ARAME RECOZIDO, FIO 18 ACONDICIO- U N I D A -
1.7 900 GERDAU 12,00 10.800,00
NADOS EM ROLOS DE 1KG. DE
Valor total estimado do lote 01: R$ 439.470,00 (quatrocentos e trinta e nove mil, quatrocentos e setenta
reais).
LOTE 02
(COTA RESERVADA PARA ME/EPP/COOP)
Quant. Es- Valor
Valor Total
Item Descrição Unid. t i m a d a Marca Unitário
R$
Anual R$
AÇO CA-60 DE 3/16” EM BARRAS DE 12M,
2.1 BARRA 600 GERDAU 8,00
4.800,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/4” EM BARRAS DE 12M,
2.2 BARRA 600 GERDAU 16,50 9.900,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/16” EM BARRA DE 12M,
2.3 BARRA 600 GERDAU 25,80 15.480,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 3/8” EM BARRAS DE 12M,
2.4 BARRA 600 GERDAU 36,55 21.930,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/2” EM BARRAS DE 12M,
2.5 BARRA 600 GERDAU 58,50 35.100,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/8” EM BARRAS DE 12M,
2.6 BARRA 600 GERDAU 93,00 55.800,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
ARAME RECOZIDO, FIO 18 ACONDICIO- U N I D A -
2.7 300 GERDAU 12,27 3.681,00
NADOS EM ROLOS DE 1KG. DE
Valor total estimado do lote 02: R$ 146.691,00 (cento e quarenta e seis mil, seiscentos e noventa e um
reais).
Valor total estimado da despesa: R$ 586.161,00 (quinhentos e oitenta e seis mil, cento e sessenta e um
reais).
Santos, 16 de julho de 2018
FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES - IV
PREGOEIRO – COMLIC - IV
COMUNICADO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 16.031/2018
PROCESSO Nº. 86.482/2017-35
Objeto: Seleção de propostas para REGISTRO DE PREÇOS visando à Prestação de Serviços de Impres-
são e Reprografia Corporativa, por meio de disponibilidade de equipamentos ( Multifuncionais e/ou im-
pressoras), mão de obra, fornecimento de suprimentos necessários, peças, sistema de gerenciamento
de impressões, treinamento dos usuários, suporte técnico e manutenção, para atender as necessidades
das unidades do Município de Santos, pelo período de 12 (doze) meses, sob regime de empreitada por
preço unitário.
A Comissão supramencionada situada na Rua Dom Pedro II n.º 25 – 4° andar – Centro – Santos, comu-
nica que com referência ao Pregão Eletrônico acima epigrafado, fica designada para as 09:00 horas do
dia 27/07/2018, a abertura das propostas e para as 10:00 horas do dia 27/07/2018, o início da disputa de
lances, permanecendo inalteradas todas as cláusulas editalícias.
Santos, 16 de julho de 2018.
FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES – IV
PREGOEIRO / COMLIC-IV
ATOS DA COORDENADORIA
ADMINISTRATIVA
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 18/06/2018
Processo nº: 41280/2018-17 – Anibal Desoz – CERTIFIQUE-SE.
A Seção de Perícias Médicas convoca os servidores abaixo relacionados, para que compareça nesta
Seção, sita a Rua Amador Bueno, 82 – Departamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho - DE-
GEPAT, no dia e horário determinado, para exame médico pericial através de junta médica, munidos de
relatório médico e exames atualizados.
O não comparecimento implicará nas medidas administrativas previstas no art. 242 da Lei nº 4623/84
– Estatuto dos Funcionários Públicos da Prefeitura Municipal de Santos.
CERTIDAO DE PAV
EDITAL DE CHAMAMENTO
Pelo presente edital, convocamos o(a) requerente DARIO DE ARAUJO VILLANI, registro 13.655-6, para
comparecer ao Departamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho, Seção de Cargos e Salá-
rios (SECAR), à Rua Riachuelo nº 104 - Centro/Santos, a fim de tratar de assunto referente ao processo
235.200/2018-20.
Horário de atendimento: 2ª a 6ª feira das 09h as 11h e 30 minutos e das 14h as 17h.
29735/18-18 – Juliana Fernandes Abad - Compa- 54891/17-54 – Bruno Augusto Lima – Indeferido.
reça o profissional.
37855/18-25 – Amanda Vieira - Compareça o EXPEDIENTE DESPACHADO EM 12/06/2018
profissional. 28239/18-19 – José Humberto da Silva – Compa-
73309/13-34 – Dulce Rondina Guedes – Indefe- reça o profissional.
rido. 28241/18-52 – José Humberto da Silva – Compa-
27234/18-51 – Antonio Ferreira Passos – Nada reça o profissional.
há que deferir. Arquive-se. 40073/17-38 – Luiz Fernando Grilo Cardoso –
31370/18-73 – Marcia Augusta Alonso dos San- Compareça o profissional.
tos Freitas - Compareça o profissional. 61243/17-54 – Oscar Rogerio do Carmo Carva-
17768/18-70 – Sicoob Unimais Metropolitana - lho – Devolva as plantas.
Compareça o profissional. 80155/17-14 – Antônio Julio Varandas – Compa-
83495/17-71 – Beirão Empreendimentos Imobi- reça o profissional.
liários Ltda. - Compareça o profissional. 125129/12-28 – José Roberto Vasconcelos de
748/17-05 – Danilo Barbosa Morais - Compareça Sousa – Compareça o profissional.
o profissional. 69560/17-09 – Victor Augusto Matos Jacintho –
9755/09-81 – Lucimar Saraiva Silva – Apresente Indeferido.
novas plantas. 75144/17-41 – Helder Augusto Rocha da Silva –
51235/17-08 – Tiago Alexandre Melo da SAilva - Indeferido.
Compareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 13/06/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 08/06/2018 70083/13-47 – Denise Mayeda – Compareça o
12165/17-46 – Paulo Tadeu Dib - Compareça o profissional.
profissional. 32562/17-99 – Fabio Lourenzon do Espirito San-
88810/17-83 – Ricardo dos Santos Gada- to – Compareça o profissional.
nha – Aprovo o Projeto Arquitetônico. Atenda a 27556/18-28 – Ed. Res. L’Orizonte SPE Ltda. –
O.S.15/18. Compareça o profissional.
87286/15-71 – José Roberto Vasconcelos de Suo- 12170/18-67 – Walter Jardim Ferreira da Rocha
za - Compareça o profissional. – Indeferido.
79979/15-71 – Ana Luíza Prévide - Compareça o 19010/97-42 - Rubens Biangaman – Substituído
profissional. integralmente pelo processo 48676/04-72. Arqui-
78242/17-76 – Paulo José Barbosa Canelas – ve-se.
Compareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 14/06/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 11/06/2018 32556/18-77 Condomínio Edifício Luiz Coelho –
36798/18-58 – Camila Farias de Brito – Compa- Compareça o interessado.
reça o profissional. 29283/18-38 – Jaime Marques dos Santos – Com-
49133/04-72 – Manuel Albertino de Faria – Com- pareça o interessado.
pareça o profissional. 136180/13-28 – Hoover Rodrigues Frade – Com-
82557/17-91 – Luiz Fernado Yago Prado – Com- pareça o profissional.
pareça o profissional. 3563/11-12 – Delcielo Consultoria Empresarial
33082/17-17 – Alexandre Medeiros Teles da Sil- Ltda. – Compareça o profissional.
va – Compareça o profissional. 87602/17-21 – Ana Paula da Silva Cerqueira –
16212/15-12 – Luiz Fernando Yago Prado – Com- Apresente Projeto correto.
pareça o profissional. 12401/18-88 – Engeterpa Construções e Partici-
132787/14-83 – Luiz Fernando Yago Prado – In- pações Ltda. – Compareça o profissional.
deferido. 57661/17-19 – Leandro de Carvalho Alfieri –
36832/16-22 – Odiléa de Souza – Compareça o Compareça o profissional.
profissional. 92970/16-82 – Antonio Lopes de Oliveira – Com-
88276/17-14 – Luiz Fernando Medeiros Nader – pareça o profissional.
Legalize-se as obras com mudança de uso. Atenda 18912/18-40 – Danielle Calbello Amigo – Compa-
a O.S.15/18. reça o profissional.
7290/18-70 – Stephanie Regina Monteiro – Inde- 31091/18-18 – Kathia Regina Barros Bica – Com-
ferido. pareça o profissional.
7366/17-59 – Flavio Termignoni – Indeferido. 35722/09-60 – Paroquia Nossa Senhora do Ro-
88890/17-12 – Lucas Machado de Paiva – Inde- sário – Compareça o profissional.
ferido.
73293/17-20 – Herculano da Cruz Tavares – In- EXPEDIENTE DESPACHADO EM 15/06/2018
deferido. 17286/99-94 – Condomínio Residencial Marajó –
17 de julho de 2018 138 Diário Oficial de Santos
74614/17-77 – Danielle Dias Costa – Compareça 19104/14-67 – José Roberto dos Santos Fernan-
o profissional. des – Indeferido.
12161/18-76 – Thiago de Mello Gonçalves – Com-
pareça o profissional.
17532/18-33 – Lojas Riachuelo S/A – Compareça ATOS DA CHEFE DA SEÇÃO DE
o profissional. FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E
37519/18-28 – HamiltonLuiz Costa Junior – Com- NORMAS TÉCNICAS DA ZONA 3
pareça o profissional.
21909/18-11 – Antônio José da Silva e Outro –
EDITAL Nº 055/2018 - SEFISO-Z3
Compareça o profissional.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
29431/18-23 – Reis Ferreira Participações e Lo-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
cações – Compareça o profissional.
público para todos os efeitos legais, que intimou
87620/14-60 – Caled Hussein Ali – Compareça o
JOSÉ OSMAR DE SANTANA, a refazer passeio
profissional.
fronteiriço ao imóvel, nos padrões estabelecidos
37751/18-20 – Antônio de Oliveira Pinho – Com-
pelo art. 28 da L.C. 980/17. Imóvel situado a R.
pareça o profissional.
Com. Bulcão Vianna, nº 666 – Bom Retiro. Prazo 30
41979/16-80 – Almir Seiti Kagohara – Indeferido.
(trinta) dias. Intimação nº. 130146-B. Processo nº
11540/09-58 – José Oliveira Sirqueira – Indeferi-
45067/2018-01.
do.
Santos, 12 de julho de 2018
19207/18-23 – Sonia Maria Diaz Cunha – Indefe-
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
rido.
CHEFE DA SEFISO-Z3
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 29/06/2018
EDITAL Nº 056/2018 - SEFISO-Z3
40446/18-24 – Cia Itaú Capitalização. – Compa-
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
reça o profissional.
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
34858/18-15 – José Ferreira Gomes – Indeferido.
público para todos os efeitos legais, que intimou
34855/18-19 – José Ferreira Gomes – Compare-
ANTONIO JULIO VARANDAS, a efetuar o reparo
ça o profissional.
do passeio fronteiriço ao imóvel, nos padrões es-
88354/17-26 – Maria Albina Zaparoli Alves da Sil-
tabelecidos de acordo com a Lei nº 275/97 e De-
va – Compareça o profissional.
cretos nº 3569/2000 e nº 5195/2008. Sob pena de
43192/17-33 – Camila Faria de Brito – Resolvido
multa de R$ 515,00. Imóvel situado a R. Gastão
através do Processo Nº 32512/18-00. Arquive-se.
Bousquet, nº 442. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação
69921/15-65 – Memorial Gestora de Necropoles
nº. 125920-B. Processo nº 39406/2018-11.
Eireli Compareça o profissional.
Santos, 12 de julho de 2018.
2621/17-77 – Flávia Ferreira dos Santos – Com-
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
pareça o profissional.
CHEFE DA SEFISO-Z3
5572/18-51 – Galileu Editora Comércio de Ma-
terial Didático e Escolar Ltda. – Apresente projeto
EDITAL Nº 057/2018 - SEFISO-Z3
correto.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
60714/17-43 – Edmur P. Alonso Filho – Compa-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
reça o profissional.
público para todos os efeitos legais, que intimou
71013/09-11 – Daniella Fernando Velasco Rodri-
ESPÓLIO DE MARIA DE LOURDES BEZERRA DA
gues Dias – Compareça o profissional.
SILVA, a efetuar o reparo do passeio fronteiriço
2098/02-48 – Maria da Encarnação Viegas Cabral
ao imóvel, nos padrões estabelecidos de acordo
– Compareça o profissional.
com a Lei nº 275/97 e Decretos nº 3569/2000 e nº
55549/17-90 – Antonio Ferreira de Carvalho –
5195/2008. Sob pena de multa de R$ 515,00. Imó-
Compareça o profissional.
vel situado a R. Gastão Bousquet, nº 294 Esq. c/ R.
32934/16-51 – João Abel da Silva – Compareça o
Dr. Eduardo Alves. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação
profissional.
nº. 125430-B. Processo nº 43586/2018-08.
18195/18-19 – Ubaldo Alves Pinheiro – Legalize-
Santos, 12 de julho de 2018.
-se a demolição.
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
57575/17-71 – Osvaldo Ramos Hélio – Aprovo o
CHEFE DA SEFISO-Z3
Projeto Arquitetônico. Atenda a O.S.15/18.
32512/18-00 – Camila Farias de Brito – Aprovo o
EDITAL Nº 058/2018 - SEFISO-Z3
Projeto Arquitetônico. Atenda a O.S.15/18.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
62271/17-25 – Otávio Augusto Tobias - Expeça-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
-se a licença para edificar e instalar o canteiro de
público para todos os efeitos legais, que intimou
obras. Recolha a taxa mensal no valor de R$ 90,45
SUPERMERCADOS VARANDA E AMORIM LTDA,
referente a obras.
17 de julho de 2018 141 Diário Oficial de Santos
a reparar ou refazer o passeio fronteiriço ao imó- Auto de Infração nº 17274 em face de SIMONE DE
vel, nos padrões estabelecidos pelo art. 28 da L.C. OLIVEIRA E WELLINGTON SILVA RODRIGUES,
980/17. Sob pena de multa de R$ 515,00, conforme CPF nº 158.930.868-99 “executou obra sem licen-
art. 36 da L.C. 980/17. Imóvel situado a Rua Pio XII, ça”, violação ao Art. 14 da L.C. nº 84/93, impon-
nº 82. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação nº. 125922- do-lhe multa no valor de R$ 619,70 (seiscentos e
B. Processo nº 39792/2018-88. dezenove reais e setenta centavos), com funda-
Santos, 12 de julho de 2018. mento no Art. 86 I da L.C. nº 84/93. O prazo para
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO pagamento da multa é de 30 (trinta) dias, conta-
CHEFE DA SEFISO-Z3 dos desta publicação, devendo o autuado, para
tanto, dirigir-se à Rua XV de Novembro, 195 7º
EDITAL Nº 059/2018 - SEFISO-Z3 andar de segunda a sexta-feira, das 8:30 às 11:30
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- horas e das 14:00 às 17:00 horas. Fica notificado
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna o autuado, ainda, que, querendo, poderá ofere-
público para todos os efeitos legais, que intimou cer defesa, no prazo de 30 (trinta) dias contados
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ENGENHEIRO CARLOS, desta publicação, a qual deverá ser protocolizada
deverá V.Sa. providenciar a comunicação dos ser- no Poupatempo, na Av. João Pessoa nº 246. O não
viços executados no imóvel de acôrdo com o art. pagamento ou o não oferecimento de defesa no
16 § 2º item II da Lei Complementar 84/93. Imóvel prazo concedido importará na inscrição do débi-
situado a Rua Yara Nascimento Santini, nº 23. Pra- to na Dívida Ativa do Município de Santos e con-
zo 30 (trinta) dias. Intimação nº. 125918-B. Proces- sequente ajuizamento de execução fiscal. Imóvel
so nº 38685/2018-32. situado na Rua Ezio Testini, nº 538. Processo nº
Santos, 12 de julho de 2018. 42415/2018-71.
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO Santos, 12 de junho de 2018.
CHEFE DA SEFISO-Z3 ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
CHEFE DA SEFISO-Z3
EDITAL Nº 060/2018 - SEFISO-Z3
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- EDITAL Nº 63/2018 - SEFISO-Z3
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
público para todos os efeitos legais, que intimou nicas da Zona 3, nos termos do § 2º e 4º do art. 2º
ANTONIO JULIO VARANDAS, a providenciar ser- da Lei Complementar nº 917/2015, torna público
viços de recuperação do imóvel de acôrdo com o por este edital que em 05/01/2018 foi lavrado o
art. 250 da Lei 3531/68. Imóvel situado a Rua Gas- Auto de Infração nº 16438 em face de RODRIGO
tão Bousquet, nº 442. Prazo 30 (trinta) dias. Intima- DO NASCIMENTO FERNANDES HOMEM, CPF nº
ção nº. 125921-B. Processo nº 39402/2018-51. 279.356.508-37, “por não cumprimento da intima-
Santos, 12 de julho de 2018. ção nº 108688-B, expedida em 16/09/2015, para
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO adequar o imóvel com o projeto aprovado pelo
CHEFE DA SEFISO-Z3 processo 55999/2008-55”, violação ao Art. 14 da
L.C. nº 84/93, impondo-lhe multa no valor de R$
EDITAL Nº 061/2018 – SEFISO-Z3 248,44 (duzentos e quarenta e oito reais e quaren-
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- ta e quatro centavos), com fundamento no Art. 86
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna III da L.C. nº 84/93. O prazo para pagamento da
público para todos os efeitos legais, que intimou multa é de 30 (trinta) dias, contados desta publi-
SIMONE DE OLIVEIRA SANTOS, deverá regula- cação, devendo o autuado, para tanto, dirigir-se
rizar obra clandestina (execução de pilares sem à Rua XV de Novembro, 195 7º andar de segunda
cobertura). Prazo 30 (trinta) dias. Intimação nº. a sexta-feira, das 8:30 às 11:30 horas e das 14:00
116041-B. Notifica também da lavratura do Auto às 17:00 horas. Fica notificado o autuado, ainda,
de Embargo nº. 10426, de 19/06/2018, por viola- que, querendo, poderá oferecer defesa, no pra-
ção ao disposto no Art. 14 da Lei Complementar zo de 30 (trinta) dias contados desta publicação,
84/93. Imóvel situado na Rua Ezio Testini, nº. 538 a qual deverá ser protocolizada no Poupatempo,
– Bom Retiro. Processo nº. 42415/2018-71. na Av. João Pessoa nº 246. O não pagamento ou
Santos, 12 de julho de 2018. o não oferecimento de defesa no prazo concedi-
ARQ.º TIBERIO RAMOS LEANDRO do importará na inscrição do débito na Dívida Ati-
CHEFE DA SEFISO-Z3 va do Município de Santos e consequente ajuiza-
mento de execução fiscal. Imóvel situado na Av.
EDITAL Nº 62/2018 - SEFISO-Z3 Nova Senhora de Fátima, nº 937/939. Processo nº
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- 95002/2015-47.
nicas da Zona 3, nos termos do § 2º e 4º do art. 2º Santos, 12 de julho de 2018.
da Lei Complementar nº 917/2015, torna público ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
por este edital que em 19/06/2018 foi lavrado o CHEFE DA SEFISO-Z3
17 de julho de 2018 142 Diário Oficial de Santos
SECRETARIA DE
DESENVOLVIMENTO
SOCIAL SECRETARIA
DE ESPORTES
ATOS DO SECRETÁRIO
ATOS DO SECRETÁRIO
COMUNICADO
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento So- PORTARIA Nº. 401 DE 2.018
cial, através da Seção de Cadastro e Controle dos “Dispõe sobre a aprovação de projetos pelo
Benefícios de Assistência Social - SECOBAS - con- Programa Municipal de Incentivo Fiscal de
voca os beneficiários abaixo relacionados para Apoio ao Esporte – PROMIFAE, nos termos da
comparecerem na Secretaria situada à Rua XV de Lei Complementar nº 615, de 18 de dezembro
Novembro, 195 – 8º andar – Centro – Santos, em de 2007”.
17 de julho de 2018 144 Diário Oficial de Santos
O Secretário Municipal de Esportes, no uso das Rota Alternativa: R. Indalécio de Arruda Costa.
atribuições que lhe são conferidas por lei e se-
guindo o disposto na Lei Complementar nº 615, 03) MANUTENÇÃO EM REDE ELÉTRICA – CPFL –
de 18 de dezembro de 2007, e no Decreto nº 5.277 PONTA DA PRAIA
de 06 de fevereiro de 2009, após avaliação da Co- Data: 20/07/2018
missão Interdisciplinar de Avaliação e Concessão Horário: 13h30 às 17h30
– CIAC, resolve publicar a aprovação dos seguin- Interdições Totais: R. Rubens de Ulhôa Cintra
tes projetos: entre Av. Gov. Fernando Costa e R. Ver. Henrique
Soler.
Projeto Goalball Ontem – Hoje - Rota Alternativa: R. Maria Máximo.
Amanhã
Proponente Lar das Moças Cegas ENG. ROGÉRIO VILANI
Valor do Benefício R$ 58.903,69 DIRETOR PRESIDENTE
Período de execução 12 meses CET-SANTOS