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17 de julho de 2018 1 Diário Oficial de Santos

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DESCRIÇÃO DE IMAGENS Ano XXX • Nº 7152 • Terça-feira, 17 de julho de 2018 • Diário Oficial de Santos • www.santos.sp.gov.br

ATOS OFICIAIS DO PODER EXECUTIVO


índice LEI COMPLEMENTAR Nº 1.005
TÍTULO I
PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES
PODER EXECUTIVO ...................................................1 CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS BÁSICOS
FINANÇAS ...............................................................124
Art. 1º Fica instituído o Plano Diretor de Desen-
GESTÃO ..................................................................127 volvimento e Expansão Urbana do Município de
IPROCURADORIA ...................................................135 Santos, instrumento básico da política de desen-
volvimento e expansão urbana, em conformidade
MEIO AMBIENTE .....................................................135 com o disposto na Constituição Federal, na Lei Or-
gânica do Município, na Lei Federal nº 10.257, de
INFRAESTRUTURA E EDIFICAÇÕES .....................136 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade e na Lei
Federal nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 – Esta-
SAÚDE ....................................................................142 tuto da Metrópole.
EDUCAÇÃO ............................................................142 Parágrafo único. Constitui princípio norteador
desta lei complementar, a melhoria da qualidade
DESENVOLVIMENTO SOCIAL ..............................143
de vida da população, por meio da promoção do
ESPORTES ..............................................................143 desenvolvimento econômico sustentável e da fun-
ção social da cidade e da propriedade urbana do
CET ..........................................................................144 Município.

CAPEP .....................................................................145 Art. 2º A política de desenvolvimento e planeja-


mento do Município, nos termos do inciso III do
IPREV ......................................................................145 artigo 4º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho
de 2001 – Estatuto da Cidade, constituída e defini-
CÂMARA .................................................................147
da por este Plano Diretor, será formulada e execu-
CONSELHO ............................................................148 tada por meio do Sistema de Planejamento, e os
seguintes instrumentos:
I – controle do parcelamento, uso e ocupação do
solo;
II – zoneamento ambiental;
III – plano plurianual, diretrizes orçamentárias e
LEI COMPLEMENTAR Nº 1.005 orçamento anual;
DE 16 DE JULHO DE 2018 IV – gestão orçamentária participativa;
V – planos, programas e projetos setoriais;
VI – planos e programas de desenvolvimento
(PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 70/2017 – sustentável.
AUTOR: PREFEITO MUNICIPAL)
INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVI- § 1º Os instrumentos do Estatuto da Cidade de-
MENTO E EXPANSÃO URBANA DO MUNICÍPIO finidos neste Plano Diretor que visam assegurar a
DE SANTOS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. função social da cidade e da propriedade urbana,
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Munici- bem como os instrumentos de que trata o “caput”
pal de Santos, faço saber que a Câmara Municipal ainda não regulamentados, serão definidos por
aprovou em sessão realizada em 25 de junho de meio de legislação específica, complementar a
2018 e eu sanciono e promulgo a seguinte: este Plano Diretor.
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da Região Metropolitana da Baixada Santista –


§ 2º O Sistema de Planejamento referido no RMBS e na rede urbana nacional;
“caput” definirá as ações do Poder Público e con- III – adequar e promover a compatibilização do
tará com a participação dos setores público e pri- processo de planejamento ambiental e normatiza-
vado, bem como da sociedade em geral. ção do território do Município aos planos e proje-
tos regionais, estaduais e nacionais;
IV – promover a cooperação e a articulação com
CAPÍTULO II a Agência Metropolitana da Baixada Santista –
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS AGEM e os demais municípios da Região Metropo-
litana da Baixada Santista, fortalecendo a gestão
Art. 3º O Plano Diretor de Desenvolvimento e Ex- integrada;
pansão Urbana do Município de Santos tem por V – instituir e diversificar as formas de parcerias
objetivos gerais promover: entre o Poder Público Federal, Estadual, Municipal,
I – o desenvolvimento econômico sustentável; iniciativa privada e entidades civis na elaboração
II – a função social da cidade e da propriedade e execução dos projetos de interesse público que
urbana; dinamizem o setor produtivo;
III – a equidade com a inclusão social e territo- VI – promover a integração entre os sistemas
rial; municipais de circulação e transporte local e re-
IV – a gestão democrática e o direito à cidade. gional;
VII – estabelecer normas gerais de proteção,
§ 1º Entende-se por desenvolvimento econômico recuperação e uso do solo no território do Muni-
sustentável a compatibilização do desenvolvimen- cípio, visando à redução dos impactos negativos
to econômico e social, de natureza inclusiva, com a ambientais e sociais;
preservação ambiental, garantindo a qualidade de VIII – instituir incentivos fiscais e urbanísticos
vida e o uso racional e equânime dos recursos am- que estimulem o ordenamento do uso e ocupação
bientais naturais ou construídos, inclusive quanto do solo, promovendo de forma integrada o equilí-
ao direito à moradia digna, à acessibilidade, à mo- brio econômico, social e ambiental;
bilidade e comunicação para toda a comunidade. IX – orientar as dinâmicas de produção imobili-
ária, com adensamento sustentável e diversifica-
§ 2º A função social da cidade e da propriedade ção de usos ao longo dos eixos de passagem do
urbana do Município ocorre mediante a observân- Veículo Leve sobre Trilhos - VLT e nos corredores
cia do disposto na Constituição Federal e no aten- de transporte coletivo público das áreas de centra-
dimento às diretrizes da política urbana estabele- lidades com concentração de atividades não resi-
cidas no Estatuto da Cidade, considerando: denciais;
I – o atendimento das necessidades dos cida- X – fortalecer os mecanismos de compensação
dãos quanto à qualidade de vida, à justiça social, ambiental para as atividades que importem em
ao acesso universal aos direitos sociais e ao de- desmatamento ou alteração dos ecossistemas ori-
senvolvimento socioeconômico e ambiental; ginais;
II – a compatibilidade do uso da propriedade XI – priorizar a participação e a inclusão social
com: de toda a população nos processos de desenvolvi-
a) serviços, equipamentos e infraestruturas ur- mento da cidade, em todos os setores;
banas disponíveis; XII – promover o Plano de Revitalização nas áre-
b) preservação e recuperação da qualidade do as do “Porto Valongo” e do “Porto Paquetá”;
ambiente urbano e natural; XIII – promover o Plano de Desenvolvimento na
c) a segurança, o bem-estar e a saúde de seus Macrozona Centro, conforme definida nesta lei
usuários e vizinhos. complementar.

Art. 4º São objetivos específicos do Plano Dire- Art. 5º O planejamento e o desenho urbanos do
tor: Município deverão reconhecer seus papéis estra-
I – assegurar o desenvolvimento econômico tégicos na abordagem das questões ambientais,
sustentável do Município, observando os planos sociais, econômicas, culturais e da saúde, para be-
nacionais, regionais, estaduais e metropolitanos, nefício de todos, visando:
e a universalização do uso dos espaços urbanos, I – reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou
visando à acessibilidade, à mobilidade e à comu- socialmente degradadas;
nicação para toda a comunidade, à melhoria da II – evitar a expansão urbana dispersa no territó-
qualidade de vida e ao bem estar da coletividade, rio, dando prioridade ao adensamento e desenvol-
especialmente nas áreas com baixos índices de vimento urbano no interior dos espaços constru-
desenvolvimento econômico e social; ídos, com a recuperação dos ambientes urbanos
II – fortalecer a posição do Município como polo degradados, assegurando densidades urbanas
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sustentáveis; mão de obra produtiva da Cidade.


III – assegurar a compatibilidade de usos do solo
nas áreas urbanas, oferecendo adequado equi- Seção I
líbrio entre empregos, transportes, habitação e Do Desenvolvimento das Atividades Portuárias,
equipamentos socioculturais e esportivos, dando Logísticas e Retroportuárias
prioridade ao adensamento residencial na Macro-
zona Centro, conforme definida nesta lei comple- Art. 8º O desenvolvimento das atividades portu-
mentar; árias, logísticas e retroportuárias tem como obje-
IV – assegurar a adequada conservação, renova- tivos:
ção e utilização do patrimônio cultural; I – fortalecer a relação Cidade-Porto nas ações
V – adotar critérios de desenho urbano e de de planejamento estratégico e monitoramentos
construção sustentáveis, respeitando e conside- dos investimentos em infraestrutura;
rando os recursos e fenômenos naturais no pla- II – estimular o investimento e a melhoria da in-
nejamento. fraestrutura para implantação de atividades por-
tuárias, retroportuária e de apoio logístico, priori-
CAPÍTULO III tariamente do modal ferroviário no transporte de
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO cargas e no porto-indústria;
III – fortalecer a participação do Município em
Art. 6º A política municipal de desenvolvimen- questões estratégicas portuárias, logísticas, retro-
to econômico é baseada na sustentabilidade am- portuárias e aquaviárias;
biental e no desenvolvimento social, com vistas IV – fortalecer as operações portuárias de cru-
a assegurar o compromisso com a qualidade de zeiros marítimos e o apoio as operações náuticas;
vida da população, com o bem-estar geral da so- V – identificar e potencializar áreas para implan-
ciedade, com a inclusão social e com a aceleração tação de atividades de apoio “offshore” e de esta-
do desenvolvimento da Região Metropolitana da leiros para construção e/ou manutenção de em-
Baixada Santista – RMBS. barcações e estruturas marítimas em geral;
VI – identificar novas áreas de interesse portu-
Art. 7º São objetivos das políticas públicas de de- ário, retroportuário e de apoio logístico, inclusive
senvolvimento econômico: com a instalação de estacionamentos para cami-
I – consolidar a posição do Município como polo nhões;
de desenvolvimento tecnológico, de inovação e de VII – promover o planejamento e a ampliação
economia criativa; do sistema logístico, fortalecendo o Município e o
II – desenvolver potencialidades e promover a Porto de Santos, contribuindo para o processo de
dinamização das vocações locais, tais como: tec- desenvolvimento local, regional e nacional;
nologia, turismo, pesca, construção civil, comér- VIII – promover o desenvolvimento de ativida-
cio e serviços, economia criativa, exploração do des econômicas características do Município, bus-
petróleo e gás e atividades portuárias, logísticas e cando a participação da iniciativa privada nos in-
retroportuárias, favorecendo a oferta de emprego vestimentos necessários, incluindo capacitação da
e geração de renda e buscando a participação da mão de obra local e sua inserção no mercado de
iniciativa privada nos investimentos necessários; trabalho;
III – estimular o surgimento de novos negócios, IX – promover estudos visando garantir a inte-
especialmente daqueles que se enquadrem nas gração entre os municípios portuários e as esferas
vocações do Município; de governo estadual e federal;
IV – potencializar as oportunidades decorrentes X – criar incentivos ao investimento e integração
da exploração do petróleo e gás; do sistema portuário com o Município;
V – potencializar as oportunidades de implanta- XI – apoiar a Fundação Centro de Excelência Por-
ção de indústrias sustentáveis; tuária de Santos – CENEP-SANTOS em ações de
VI – aumentar a competitividade regional; pesquisa e desenvolvimento tecnológico nas áre-
VII – fortalecer a cultura empreendedora; as portuária e marítima;
VIII – estimular o desenvolvimento econômico XII – promover programas de pesquisa científi-
em áreas com vulnerabilidade social; ca, transferência de tecnologia e intercâmbio de
IX – compatibilizar o desenvolvimento econômi- conhecimentos, voltados ao desenvolvimento do
co do Município e a sua polaridade como centro setor;
comercial e de serviços com o desenvolvimento XIII – estimular iniciativas de empresas ou ativi-
social e cultural, a proteção ao meio ambiente, a dades desenvolvidas por meio de micro e peque-
configuração do espaço urbano pautado pelo in- nos empreendimentos;
teresse público e a busca da redução das desigual- XIV – incentivar ações de valorização da cultura
dades sociais locais e regionais; de cidade portuária;
X – criar condições de empregabilidade à toda XV – desenvolver as atividades econômicas ca-
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racterísticas do Município, buscando a participa- vernos federal e estadual para aprovação de no-
ção da iniciativa privada nos investimentos neces- vos empreendimentos;
sários; c) ações de incentivo à implantação de indús-
XVI – fomentar as iniciativas de especialização e trias ligadas ao setor portuário, de “offshore” e es-
qualificação das atividades voltadas ao setor por- taleiros em geral;
tuário, retroportuário e de apoio logístico, bem d) ações de incentivo a cruzeiros marítimos;
como a formação de mão de obra local; e) ações de incentivo a atividades náuticas;
XVII – incentivar a empregabilidade de mão de f) instrumentos de incentivo e parcerias com a
obra local; iniciativa privada, visando à implantação de pro-
XVIII – estimular os programas de estágio volta- gramas de preservação, revitalização e ocupação
dos para atividades portuárias, retroportuárias e do espaço urbano;
de apoio logístico, preferencialmente para estu- g) criação de incentivos que estimulem o inves-
dantes da rede pública; timento e integração do sistema portuário com o
XIX – fomentar ações de proteção da população Município;
contra os eventuais impactos ambientais causa- h) estabelecimento de normas e mecanismos de
dos por atividades portuárias e retroportuárias, controle para empreendimentos portuários, retro-
especialmente o transporte, armazenamento e portuários e de apoio logístico, de forma a minimi-
manuseio de granéis sólidos, líquidos, perigosos zar seus eventuais impactos ao ambiente natural
ou não, que provoquem ou potencializem riscos e construído;
ambientais e à saúde pública ou tragam descon- i) ações para incentivo de transferência gradual
forto à comunidade; das atividades portuárias de transporte, armaze-
XX – criar sistema de licenciamento e monitora- namento e manuseio de granéis sólidos, lindeiras
mento da circulação de veículos de transporte de às regiões urbanas da Macroárea Insular para a
produtos perigosos no Município; Macroárea Continental do Município, de forma a
XXI – criar sistema de controle dos produtos ar- minimizar os impactos negativos à população e
mazenados nas empresas instaladas no Município. garantir a qualidade de vida;
j) ações para incentivar a implantação de ativi-
Art. 9º São diretrizes de desenvolvimento das dades industriais sustentáveis na Macroárea Insu-
atividades portuárias, logísticas e retroportuárias: lar do Município;
I – promover o planejamento e ampliação do sis- k) ações para mitigar impactos ambientais ne-
tema logístico, por meio de: gativos de atividades portuárias, retroportúarias e
a) ações de implantação de projetos de mobili- logísticas na área insular;
dade urbana; l) incentivar a transferência de atividades portu-
b) ações de incentivo ao transporte ferroviário, árias, retroportuárias e logísticas da área insular
hidroviário e dutoviário, visando o equilíbrio da para a Macroárea Continental do Município, de
matriz de transportes do porto de Santos; forma a garantir qualidade de vida à população.
c) ações de incentivo à gestão consorciada do
fluxo ferroviário de todas as operadoras desse SEÇÃO II
modal de transporte; DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE
d) ações de integração cidade-porto; ENERGIA E COMUNICAÇÃO
e) ações de integração entre Município e insti-
tuições de ensino tecnológico, superior, pesquisa, Art. 10. O desenvolvimento das atividades de
área técnica e fundações; energia tem como objetivos:
f) atuações, na esfera de suas competências, nas I – estimular o investimento e aprimorar a infra-
atividades de operações portuárias de cargas e de estrutura para a implantação de atividades ligadas
cruzeiros marítimos; ao setor energético, no âmbito local e regional;
g) ações de incentivo e desenvolvimento das II – incentivar a criação de ambientes de geração
atividades de apoio “offshore” e de estaleiros de de conhecimento para fomento das empresas li-
qualquer natureza; gadas ao setor de energia;
h) ações de incentivo ao sistema público e à ini- III – estimular o uso de energias alternativas com
ciativa privada para emprego, trabalho e renda; fontes limpas e renováveis;
II – identificar áreas potenciais para a implanta- IV – garantir a preservação, conservação e recu-
ção de empreendimentos portuários e retroportu- peração ambiental nos processos de implantação
ários e de apoio logístico, por meio de: de atividades ligadas à produção e distribuição de
a) ações de desenvolvimento do potencial eco- energia;
lógico e econômico da Macroárea Continental do V – garantir que as atividades ligadas ao setor de
Município, conforme definida nesta lei comple- energia tenham seus impactos sociais negativos,
mentar; nas áreas de educação, saúde, segurança, habita-
b) ações de apoio à gestão conjunta com os go- ção e transporte, evitados e/ou mitigados;
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VI – planejar e implantar medidas para garantir IV – estimular o desenvolvimento tecnológico do


sustentabilidade e inclusão social; setor de energia e comunicação, por meio de:
VII – estimular iniciativas de cooperativas, de em- a) ações de incentivo à formalização de pro-
presas ou de atividades desenvolvidas por meio grama municipal de pesquisa e desenvolvimento
de micro e pequenos empreendedores; científico e tecnológico;
VIII – estimular iniciativas de arranjos produtivos b) ações de incentivo à Fundação Parque Tecno-
locais, constituídos de redes de empresas com a lógico de Santos – FPTS;
finalidade de troca de experiências e aperfeiçoa- c) ações de incentivo à incubadora de empresas,
mento na gestão empresarial, desenvolvimento arranjo produtivo local, rede BS de petróleo e gás
de bens, serviços e métodos; e outros projetos de organização coletiva para o
IX – garantir a inclusão e a qualificação social desenvolvimento sustentável.
nos programas e ações de desenvolvimento ener-
gético; Art. 12. Os projetos e obras de reforma, expan-
X – fomentar as iniciativas de especialização e são ou remanejamento das redes e equipamentos
qualificação das atividades voltadas ao setor de de energia, gás e comunicação deverão apresentar
energia, bem como a formação de mão de obra cronograma de obras e ter prévia aprovação dos
local. órgãos municipais responsáveis pela implantação
e manutenção dos serviços públicos de infraestru-
Art. 11. São diretrizes de desenvolvimento das tura urbana.
atividades de Energia e Comunicação:
I – adequar as redes de infraestrutura e de ser- § 1º A preferência na localização das redes e
viços para atender às demandas decorrentes do equipamentos de energia, gás e comunicação será
setor energético, por meio de: da Prefeitura.
a) ações de incentivo à implantação de redes in-
tegradas de distribuição de energia; § 2º Em caso de inobservância da preferência
b) ações de incentivo à adequada exploração e aludida no parágrafo anterior, a administração
produção de petróleo e gás na bacia de Santos; municipal poderá promover o remanejamento
c) ações de requalificação dos espaços públicos; das instalações, sem custos para o Município.
II – fomentar a preservação e proteção ambien-
tal, por meio de: SEÇÃO III
a) ações de apoio a avaliações ambientais estra- DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
tégicas, visando investimentos no setor de ener- TURÍSTICAS
gia, considerando a capacidade de suporte e pre-
servação ambientais; Art. 13. O desenvolvimento das atividades turís-
b) ações de incentivo à ampliação da eficiência ticas tem como objetivos:
energética da cidade, com estímulo à construção I – consolidar o Município como destino turístico
ou adaptação de edifícios inteligentes e/ou edifí- de qualidade, incentivando a permanência de tu-
cios verdes; ristas, destacando seus atrativos naturais, esporti-
c) ações de desenvolvimento do potencial eco- vos e culturais;
lógico e econômico das Macroáreas Continental e II – aumentar a presença do turismo no desen-
do Estuário e canais fluviais do Município; volvimento econômico do Município, fortalecen-
d) ações de apoio à implantação de banco de do-o e incorporando novos negócios e atores;
áreas de compensação ambiental; III – promover o desenvolvimento do turismo
III – gerar conhecimento, por meio de: como agente de transformação, fonte de riqueza
a) ações de incentivo ao “Plano de Marketing Ins- econômica e de desenvolvimento social;
titucional” para difundir a imagem de Santos como IV – implantar políticas de desenvolvimento inte-
“Cidade da Ciência e da Tecnologia”; grado com os municípios da região metropolitana
b) ações de incentivo à formalização de pro- da baixada santista - RMBS;
grama municipal de pesquisa e desenvolvimento V – estabelecer políticas que aperfeiçoem o uso
científico e tecnológico; adequado dos ecossistemas naturais e promovam
c) ações de educação e pesquisa nas Macroáre- a proteção do patrimônio histórico e cultural e a
as Continental e do Estuário e canais fluviais do melhoria da qualidade de vida da população.
Município;
d) ações de desenvolvimento estratégico do Mu- Art. 14. São diretrizes de desenvolvimento das
nicípio; atividades turísticas:
e) ações de incentivo ao sistema público de em- I – a participação da Secretaria Municipal de Tu-
prego, trabalho e renda; rismo nas decisões relativas aos projetos de in-
f) ações de apoio a cooperativas e empreende- fraestrutura e mobilidade urbana e nas ações de
dorismo; modernização e ampliação dos serviços e equipa-
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mentos turísticos do Município; tiva, inclusive as sociais, empresas ou atividades


II – o fortalecimento do Município como destino desenvolvidas por meio de micro e pequenos em-
turístico, por meio de promoção da oferta qualifi- preendimentos.
cada de serviços, equipamentos e informações tu-
rísticas no mercado nacional e internacional; Art. 16. São diretrizes de desenvolvimento das
III – a consolidação da estrutura municipal de tu- atividades de pesquisa a implantação do Parque
rismo, promovendo o seu planejamento em con- Tecnológico de Santos por meio de:
sonância com esta lei complementar e coopera- I – ações de incentivo à Fundação Parque Tecno-
ção com os governos estadual, federal e iniciativa lógico de Santos - FPTS;
privada; II – ações de incentivo ao Centro Técnico da Bai-
IV – o monitoramento e revisão dos objetivos e xada Santista - CTBS;
das ações do Plano Diretor de Turismo do Municí- III – ações de incentivo ao desenvolvimento es-
pio; tratégico do Município;
V – o aumento da cooperação regional, promo- IV – ações de incentivo ao “Plano de Marketing
vendo e estimulando o planejamento e a promo- Institucional” para difundir a imagem de Santos
ção turística integrada e sinérgica; como “Cidade da Ciência e da Tecnologia”;
VI – a incorporação das instâncias de governan- V – ações de incentivo às cooperativas e empre-
ça regional nas discussões para a elaboração de endedorismo;
políticas de promoção integradas; VI – ações de incentivo à formalização de pro-
VII – a incorporação das áreas de preservação grama municipal de pesquisa e desenvolvimento
histórica e cultural e de ambientes naturais às po- científico e tecnológico;
líticas de turismo do Município; VII – ações de incentivo à Fundação Centro de
VIII – o fomento do ecoturismo na Macroárea Excelência Portuária de Santos – CENEP-SANTOS.
Continental e na Macroárea Morros, conforme de-
finidas nesta lei complementar; CAPÍTULO IV
IX – o fomento do turismo esportivo no Municí- DO DESENVOLVIMENTO DA QUALIFICAÇÃO
pio; AMBIENTAL
X – a divulgação do Porto de Santos como opção
turística local, regional e nacional, nos âmbitos his- Art. 17. Para garantir o desenvolvimento da qua-
tórico-cultural e de pesquisa; lidade ambiental do Município, o uso e a ocupação
XI – o fomento e a divulgação do turismo local de seu território devem ser planejados e geridos,
para os passageiros de cruzeiros marítimos. por meio da valorização e ampliação do patrimô-
nio ambiental, promovendo suas potencialidades,
SEÇÃO IV garantindo sua perpetuação, e a superação dos
DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE conflitos referentes à poluição, saneamento e des-
PESQUISA perdício energético, visando à construção de uma
cidade mais compacta, justa e sustentável, bem
Art. 15. O desenvolvimento das atividades de como a proteção, preservação e o acesso equili-
pesquisa tem como objetivos: brado aos bens naturais comuns.
I – incentivar um ambiente urbano atrativo às
empresas de alta tecnologia; Parágrafo único. Para cumprimento do dispos-
II – estabelecer planejamento, monitoramento, to no caput, será implantado o Sistema Municipal
fiscalização, fomento, execução, análise e reavalia- de Monitoramento de Índices de Qualificação Am-
ção de instrumentos de inserção de mobilidade e biental e Desenvolvimento Urbano, visando a pro-
comunicação universais, de forma integrada com dução de indicadores efetivos voltados ao desen-
as demais diretrizes da política de desenvolvimen- volvimento urbano e ambiental do Município, os
to; quais servirão de base para a produção de dados,
III – adotar medidas que viabilizem a consolida- diagnósticos e ações de monitoramento da eficá-
ção do município e região como referência tecno- cia das diretrizes e objetivos deste Plano Diretor.
lógica nacional e internacional na área portuária,
retroportuária, e de apoio logístico, de mobilidade Art. 18. O desenvolvimento das atividades de
urbana e de energias limpas; qualificação ambiental tem como objetivos:
IV – apoiar os trabalhos das universidades rela- I – garantir a preservação, a proteção e a recupe-
cionados à produção de bens e serviços voltados ração do ambiente natural e construído, mediante
ao desenvolvimento tecnológico; controle da poluição visual, sonora, da água, do ar
V – apoiar programas de pesquisas voltadas ao e do solo;
desenvolvimento do setor e ao desenvolvimento II – promover a proteção e o bem-estar animal
urbano local e regional; dentro dos critérios da legislação vigente;
VI – estimular iniciativas de produção coopera- III – fomentar a criação de normas, critérios e
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padrões de emissão de poluentes e de qualidade a) conceituação, identificação e classificação dos


ambiental, bem como normas relativas ao uso e espaços representativos do patrimônio ambiental,
manejo de recursos ambientais naturais ou não, os quais deverão ter sua ocupação e utilização dis-
em conjunto com os órgãos estadual e federal, ciplinadas;
adequando-os permanentemente em face da le- b) valorização do patrimônio ambiental como
gislação e de inovações tecnológicas; espaço diversificado na ocupação do território,
IV – promover ações de monitoramento e fisca- constituindo elemento de fortalecimento das iden-
lização das fontes poluidoras; tidades cultural e natural;
V – oferecer diretrizes ambientais na elaboração c) elaboração de planos estratégicos, estabele-
de projetos de parcelamento do solo, bem como cendo diretrizes e metas, visando à elaboração de
para a instalação de atividades e empreendimen- um programa integrado de sustentabilidade am-
tos no âmbito da coleta e disposição dos resíduos; biental;
VI – estimular ações de controle e fiscalização d) promoção da atualização e monitoramento
da produção, armazenamento, transporte, comer- constante do cumprimento dos planos setoriais
cialização, utilização e destino final de substâncias de gestão de resíduos, de saneamento, de arbo-
perigosas, nestas incluídas as efetivas ou poten- rização, mudanças climáticas, de conservação, re-
cialmente tóxicas, explosivas ou radioativas; cuperação e preservação da mata atlântica e de
VII – atualizar e implantar anualmente o Plano redução de riscos;
Municipal de Redução de Riscos – PMRR, antes do e) promoção de ações de saneamento e de oti-
início da operação do plano preventivo de defesa mização do consumo energético;
civil, garantindo a participação popular e incenti- f) estabelecimento de metas para reduzir o con-
vando a organização da sociedade civil, com edu- sumo e a perda de água, além do incentivo e con-
cação, treinamento e mobilização para situações trole dos processos de retenção e reuso de água
de risco e de socorro; de chuva nos espaços livres e nas edificações pú-
VIII – potencializar a legislação vigente quanto blicas e privadas;
aos parâmetros de permeabilidade adotados nos g) aplicação de instrumentos urbanísticos e tri-
projetos de canalização de cursos d’água, bem butários com vistas ao estímulo à proteção do pa-
como observar faixas “non aedificandi” ao longo trimônio natural;
dos cursos d’água; h) utilização dos conceitos de construções sus-
IX – classificar os empreendimentos segundo tentáveis em todas as obras públicas, e incentivo à
sua natureza, porte e localização, de modo a exigir iniciativa privada para seguir esses padrões;
medidas mitigadoras e compensatórias de impac- i) promover a gestão local para sustentabilidade,
tos ambientais; monitorando o consumo dos recursos naturais em
X – incentivar a criação de áreas multiuso, am- todo seu território, passando a utilizar estes dados
pliando a oferta de habitação e serviços nos bair- nos processos decisórios, visando o engajamento
ros com grande concentração de empregos, visan- comunitário e a promoção de infraestrutura e eco-
do à diminuição dos deslocamentos em veículos nomia de baixo carbono;
particulares motorizados, intensificando o fluxo j) elaborar legislação específica para incentivo
de pedestres e priorizando o uso de meios de da utilização de práticas sustentáveis de gestão
transporte coletivo; empresarial e disseminar esses conceitos junto à
XI – proteger, regenerar e aumentar a biodiver- cadeia produtiva da economia local;
sidade, ampliar as áreas naturais protegidas e os k) promover e incentivar ações integradas entre
espaços verdes urbanos; os municípios da região metropolitana da baixada
XII – melhorar substancialmente a qualidade do santista - RMBS, Estado e Federação, destinadas à
ar, monitorar as emissões de gases de efeito es- proteção, preservação, conservação, melhoria, re-
tufa e as concentrações de poluentes e materiais cuperação, controle e fiscalização dos seus ecos-
particulados visando não ultrapassar os padrões sistemas, garantindo, no que couber, o disposto
da Organização Mundial da Saúde; na política de desenvolvimento regional;
XIII – garantir e promover a proteção à flora e à l) promover ações de incentivo e ampliação da
fauna, coibindo as práticas que coloquem em ris- educação ambiental em toda a rede de ensino;
co suas funções ecológicas e ameacem ou provo- m) promover a análise dos indicadores ambien-
quem o desaparecimento de espécies ou subme- tais do Município, com a finalidade de estudar o
tam animais à crueldade; tema, promover e disseminar a implementação de
XIV – empreender ações de desenvolvimento ações e projetos sustentáveis em todos os setores
do potencial ecológico e econômico da Macroárea da administração pública, e também para a inicia-
Continental dentro de padrões de sustentabilida- tiva privada;
de do local; n) promover ações de preservação de recursos e
XV – programar a estratégia de qualificação am- reservas naturais que devem ser acompanhadas e
biental, por meio de: executadas conjuntamente como o gerenciamen-
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to costeiro, o gerenciamento dos recursos hídricos Município, o Poder Público deve estimular a par-
comuns e a coleta e disposição final dos resíduos ticipação da população na definição, execução e
sólidos; controle das políticas públicas e a preservação e
o) promover o ordenamento territorial median- melhoria da qualidade de vida, bem como a supe-
te o controle do parcelamento, do uso e da ocupa- ração dos obstáculos ao acesso aos benefícios da
ção do solo, protegendo os recursos naturais e os urbanização.
diferentes ecossistemas, como os remanescentes
florestais de encosta, de restinga e de manguezal; Art. 23. É pressuposto das políticas sociais do
p) respeitar as fragilidades geo e fitotécnicas Município a integração de programas e projetos
das áreas naturais, notadamente em áreas de re- específicos como forma de potencializar seus efei-
levo com declividade acentuada e de vegetação tos positivos, particularmente no que tange à in-
de Mata Atlântica nos seus diversos sistemas, as clusão social e à diminuição das desigualdades.
praias e o mar, protegendo a paisagem natural;
q) identificar, conservar e recuperar os corredo- Parágrafo único. Para implantação de novos
res ecológicos que interliguem fragmentos flores- equipamentos públicos deverá ser previamente
tais de forma a facilitar o livre trânsito da fauna, apresentado o projeto e consultada a população
em segurança; afetada pela sua instalação, a ser regulamentado
r) incentivar a criação de Reservas Particulares pelos planos setoriais.
de Patrimônio Natural – RPPN;
s) incentivar, ampliar e aprimorar a coleta seleti- Art. 24. A distribuição de equipamentos e servi-
va de materiais recicláveis no Município; ços sociais deve respeitar as necessidades regio-
t) institucionalizar unidades de conservação e nais e as prioridades definidas a partir da deman-
adotar as respectivas medidas de manejo; da, privilegiando as áreas de urbanização precária,
u) assegurar a aplicação dos índices de permea- com atenção para as Zonas Especiais de Interesse
bilidade nos imóveis; Social – ZEIS e demais áreas com população em
v) aperfeiçoar o sistema de monitoramento am- situação de vulnerabilidade social.
biental para coibir o desmatamento e a ocupação
irregular. Art. 25. A política urbana do Município deverá
garantir a equidade e justiça social e promover a
CAPÍTULO V cultura de paz, nos termos do “Programa Cidades
INCLUSÃO SOCIAL Sustentáveis”, visando à constituição de comuni-
dades inclusivas e solidárias, com a finalidade de:
Art. 19. O Poder Público Municipal priorizará a I – desenvolver e implantar programas para pre-
redução das desigualdades sociais, adotando po- venir e superar a condição de pobreza;
líticas públicas que promovam e ampliem a ga- II – assegurar acesso equitativo aos serviços pú-
rantia dos direitos sociais e a melhoria da quali- blicos, à educação, à saúde, à assistência social, às
dade de vida dos seus munícipes, atendendo às oportunidades de emprego, à formação profissio-
suas necessidades básicas, garantindo o acesso nal, às atividades culturais e esportivas, à informa-
e a fruição de bens e serviços socioculturais e ur- ção e à inclusão digital com acesso à rede mundial
banos que o Município oferece, orientando todas de computadores;
as políticas setoriais nesta direção e buscando a III – promover a inclusão social e a igualdade en-
participação e inclusão de todos os segmentos so- tre os gêneros, raças e etnias e o respeito à diver-
ciais, sem qualquer tipo de discriminação. sidade sexual;
IV – aumentar a segurança da comunidade e
Art. 20. As políticas sociais são de interesse promover a cultura de paz;
público e têm caráter universal, compreendidas V – garantir o direito à habitação e aos equipa-
como direito do cidadão e dever do Estado, com mentos sociais em condições socioambientais de
participação da sociedade civil nas fases de deci- boa qualidade;
são, execução e fiscalização dos resultados. VI – ampliar o processo de governança partici-
pativa, colaborativa e gestão democrática, incen-
Art. 21. As ações do Poder Público deverão ga- tivando a participação da população por meio de
rantir a transversalidade das políticas de gênero entidades representativas dos vários segmentos
e raça, e as destinadas às crianças e adolescentes, da comunidade e empresas de forma associada
aos jovens, idosos e pessoas portadoras de neces- às esferas de governo na formulação, execução e
sidades especiais, permeando o conjunto das po- acompanhamento de planos, programas e proje-
líticas sociais e buscando reduzir a desigualdade e tos de desenvolvimento sustentável;
a discriminação nas diversas áreas. VII – promover qualificação, realinhamento pro-
fissional, ensino profissionalizante e educação de
Art. 22. Para garantir a inclusão social plena no trabalhadores;
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VIII – fomentar e instituir programas de ação Art. 30. A ordenação do território consiste no
nas áreas de conhecimento e tecnologia, moder- processo de organização do espaço físico, de for-
nização administrativa e de gestão municipal, de ma a possibilitar as ocupações, a utilização e a
desenvolvimento do potencial ecológico, de apoio transformação do ambiente de acordo com as
a cooperativas e empreendedorismo, de forma a suas potencialidades, aproveitando as infraestru-
atingir os objetivos preconizados por esta lei com- turas existentes e assegurando a preservação de
plementar; recursos limitados.
IX – implantar e integrar nas áreas de vulnerabi-
lidade social, os equipamentos voltados à execu- SEÇÃO I
ção de programas vinculados às políticas sociais; DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DA ORDENAÇÃO
X – garantir o direito à segurança alimentar e nu- TERRITORIAL
tricional;
XI – assegurar e promover em condições de Art. 31. São objetivos de ordenação territorial:
igualdade o exercício dos direitos e das liberdades I – garantir a justa distribuição dos benefícios e
fundamentais por pessoa com deficiência, nos ter- ônus do processo de urbanização;
mos da legislação federal pertinente. II – dotar as áreas do território do Município de
infra e superestrutura necessárias ao seu desen-
CAPÍTULO VI volvimento e compatíveis com as diretrizes e ob-
INSERÇÃO REGIONAL jetivos de sustentabilidade, e promover melhorias
nas áreas onde estas estruturas já são existentes,
Art. 26. As políticas públicas do Município deve- garantindo a universalização das políticas urba-
rão estar integradas e em consonância com as po- nas;
líticas da Região Metropolitana da Baixada Santis- III – promover a distribuição de usos e intensifi-
ta – RMBS, fortalecendo as diretrizes de ampliação cação do aproveitamento do solo, de forma equi-
e inserção na rede nacional de cidades. librada com relação à infraestrutura, aos sistemas
de transportes e ao meio ambiente, evitando a
Art. 27. O planejamento e a gestão das políticas ociosidade ou a sobrecarga, a fim de potencializar
públicas do Município deverão considerar as dife- os investimentos coletivos e públicos;
renças e especificidades regionais, buscando a re- IV – propor e admitir novas formas de urbani-
dução das desigualdades sociais, a melhoria das zação adequadas às necessidades decorrentes de
condições ambientais e o desenvolvimento econô- novas tecnologias e do desenvolvimento social,
mico equânime e da mobilidade regional. possibilitando a eliminação de passivos urbanos e
a recuperação de áreas degradadas e/ou ocupa-
Art. 28. O Município poderá contratar consórcios das irregularmente;
públicos para a realização de objetivos de interes- V – promover a regularização fundiária e urba-
se comum, nos termos do disposto na Lei Federal nística, garantindo a implantação dos planos ur-
n° 13.089, de 12 de janeiro de 2015, que institui o banísticos e de infraestrutura urbana nas áreas
Estatuto da Metrópole. regularizadas pelo Município;
VI – instituir, na área urbana, mecanismos e re-
gramentos urbanísticos destinados a estimular o
TÍTULO II adensamento sustentável de áreas com infraes-
ORDENAÇÃO TERRITORIAL trutura ociosa;
VII – implantar mecanismos de incentivo à recu-
CAPÍTULO I peração e conservação do patrimônio cultural, na-
DISPOSIÇÕES GERAIS tural e construído;
VIII – investir na Macrozona Centro da Macroá-
Art. 29. Para ordenação do planejamento e ges- rea Insular do Município, visando, prioritariamen-
tão de seu território, o Município de Santos será te, a fixação da população de baixa e média rendas
dividido em: residentes no local e o adensamento sustentável,
I – Macroáreas (Anexo II); com a diversificação da população, garantindo o
II – Macrozonas (Anexo III); direito à moradia adequada, o acesso à infraestru-
III – zonas de uso e de ocupação do solo; tura e aos serviços públicos;
IV – zonas especiais de uso e de ocupação do IX – garantir o direito a uma cidade sustentável,
solo; compreendendo o direito ao acesso à terra urbani-
zada, à moradia digna, ao saneamento ambiental,
Parágrafo único. As Macroáreas e as Macrozo- à infraestrutura urbana, aos sistemas de transpor-
nas estão delimitadas, respectivamente, nos Ane- tes, aos serviços públicos, ao trabalho, à cultura e
xos II e III desta lei complementar. ao lazer, para a presente e as futuras gerações;
X – definir a adoção de padrões de produção, de
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consumo de bens e serviços e de expansão urba- especial nas áreas mais vulneráveis em termos so-
na compatíveis com os limites da sustentabilidade ciais.
ambiental, social e econômica do Município;
XI – disciplinar o uso e a ocupação do solo nas SEÇÃO II
áreas delimitadas como Área de Proteção e Con- DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO PARA FINS
servação Ambiental – APCA, incentivando a im- TRIBUTÁRIOS E DE PARCELAMENTO DO SOLO
plantação de atividades compatíveis e a execução
de planos de manejo, de forma a garantir sua sus- Art. 32. Para a compatibilização do planejamento
tentabilidade; e gestão do uso e da ocupação do solo, de acordo
XII – garantir o direito à higidez da população, com os objetivos e diretrizes de sustentabilidade
através de medidas proativas nas áreas de sane- instituídos nesta lei complementar, fica o Municí-
amento; pio dividido em três áreas de acordo com o nível
XIII – estabelecer exigências e sanções para con- de urbanização:
trole do impacto da implantação de empreendi- I – Área Urbana – AU;
mentos que possam representar sobrecarga na II – Área de Expansão Urbana – AEU;
capacidade de infraestrutura, inclusive viária ou III – Área de Proteção e Conservação Ambiental
danos ao ambiente natural e construído em suas – APCA.
áreas de influência;
XIV – fortalecer diretrizes e procedimentos que Art. 33. Nos termos do disposto no inciso V do
possibilitem a mitigação do impacto da implanta- artigo 139 da Lei Orgânica do Município, o perí-
ção de empreendimentos polos atrativos de trân- metro urbano compreende a Área Urbana – AU
sito e transporte, quanto ao sistema de circulação delimitada no Anexo I e descrita no Anexo IV des-
e de estacionamento, harmonizando-os com o en- ta lei complementar, formada por áreas com me-
torno, bem como para a adaptação de polos exis- lhoramentos e serviços públicos, especialmente
tentes, mitigando seus impactos negativos; unidades de educação, de saúde e de assistência
XV – garantir que as medidas mitigatórias e social, pavimentação, drenagem, transporte cole-
compensatórias dos impactos promovidos pelos tivo, rede de abastecimento de água, coleta e tra-
empreendimentos estruturantes a serem implan- tamento de esgotos, rede de iluminação pública e
tados na Macroárea Continental ou que abranjam coleta de lixo, nos termos da Lei Federal nº 5.172,
sua área de influência sejam realizadas na própria de 25 de outubro de 1966, que dispõe sobre o Sis-
Macroárea; tema Tributário Nacional.
XVI – reforçar ações de fiscalização e monitora-
mento para coibir as ocupações em áreas de ris- Art. 34. Nos termos do disposto no inciso V do
co ambiental, áreas de preservação permanente artigo 139 da Lei Orgânica do Município, o períme-
e outras áreas não edificáveis, a partir de ação in- tro de expansão urbano compreende a Área de Ex-
tegrada dos setores municipais responsáveis pelo pansão Urbana – AEU delimitada no Anexo I e des-
planejamento, controle urbano, defesa civil, obras crita no Anexo IV desta lei complementar, formada
e manutenção e as redes de agentes comunitários, por áreas passíveis de urbanização, observados os
ambientais e de saúde; critérios de mitigação dos impactos ambientais e
XVII – adotar medidas para garantir a transfe- a implantação de infraestrutura urbana e de equi-
rência de atividades consideradas desconformes pamentos públicos adequados, bem como do con-
e incompatíveis com a zona em que se encontram, trole da ocupação de áreas contíguas, conforme
priorizando o atendimento às demandas de Habi- objetivos gerais desta lei complementar.
tação de Interesse Social – HIS;
XVIII – desenvolver, por meio de instrumentos Art. 35. A Área de Proteção e Conservação Am-
de incentivo, parcerias com a iniciativa privada, vi- biental, delimitada no Anexo I e descrita no Anexo
sando à implantação de programas de preserva- IV desta lei complementar, compreende as áreas
ção, revitalização e urbanização do território mu- com características originais dos ecossistemas e
nicipal; as áreas consideradas estratégicas para a garantia
XIX – regularizar a situação jurídica e fundiária de preservação e conservação dos recursos e re-
dos empreendimentos habitacionais implanta- servas naturais, que, no Município, engloba o Par-
dos pelo Município e dos assentamentos implan- que Estadual da Serra do Mar e as Áreas de Prote-
tados irregularmente, nos termos da Lei Federal ção Ambiental - APA.
n° 11.345, de 11 de julho de 2017, da Lei Comple-
mentar Municipal nº 778, de 31 de agosto de 2012,
e da legislação pertinente; CAPÍTULO II
XX – estimular iniciativas de produção coope- DAS MACROÁREAS
rativa, empresas ou atividades desenvolvidas por
meio de micro e pequenos empreendimentos, em Art. 36. Para o planejamento e gestão do uso e
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da ocupação do território, o Município de Santos zação e a ocupação dos vazios urbanos com Em-
fica dividido em três Macroáreas, de acordo com preendimentos Habitacionais de Interesse Social
suas características ambientais e geológicas, em - EHIS, regularização fundiária e melhoria das con-
relação à sua aptidão para a urbanização, a saber: dições urbanas e ambientais nos assentamentos,
I – Macroárea Insular, formada por planícies incremento dos usos comerciais e de serviços não
costeiras e morrotes insulares que inclui remanes- conflitantes com os residenciais e, nas áreas limí-
centes de ecossistemas naturais, contida na Ilha trofes ao Porto e nas retroportuárias, caracteriza-
de São Vicente; das pela existência de pátios e atividades portuá-
II – Macroárea Continental, formada por planí- rias impactantes, minimizar os conflitos existentes
cies costeiras, morros e morrotes isolados e mon- com a malha urbana;
tanhas e serras com escarpas, onde predominam IV – Macrozona Morros: área com diferentes
os usos relacionados à conservação de ecossiste- graus de urbanização e diferenças marcantes
mas naturais e inclui usos urbanos, de suporte ur- quanto à oferta de serviços, equipamentos e infra-
bano, portuários e retroportuários; estrutura, apresentando zonas residenciais de bai-
III – Macroárea do Estuário e canais fluviais, que xa densidade e assentamentos precários, onde se
inclui usos portuários, pesqueiros, de transporte e pretende promover a preservação, conservação,
navegação e relacionados à conservação de ecos- proteção, redução dos riscos e recuperação das
sistemas naturais, sendo formada por ambiente características naturais, respeitar as fragilidades
aquático de transição entre canais, rios e o oceano geológico-geotécnicas e de relevo existentes nas
e é influenciado pela variação das marés. áreas propensas à ocupação, incentivar a renova-
ção urbana com a oficialização de vias e disciplina-
Parágrafo único. As Macroáreas definidas nes- mento dos usos, bem como empreendimentos de
te artigo estão delimitadas em planta, na escala interesse social;
1:50.000, objeto do Anexo II desta lei complemen- V – Macrozona Continental 1: área com uso por-
tar. tuário e retroportuário e a presença de grandes
áreas de interesse ambiental, onde se pretende
CAPÍTULO III implantar o uso sustentável, associado à preser-
DAS MACROZONAS vação, conservação e proteção dos ecossistemas
naturais.
Art. 37. Para o planejamento e gestão do uso e VI – Macrozona Continental 2: área com relevan-
da ocupação do território, o Município fica dividido te interesse ambiental e presença de dois núcleos
em sete Macrozonas, de acordo com suas caracte- urbanos, onde se pretende promover a preserva-
rísticas urbanas, ambientais, sociais e econômicas ção, proteção e conservação ambiental, a regulari-
similares, em relação à política de desenvolvimen- zação fundiária e urbanística por meio da ocupa-
to urbano, assim definidas como: ção controlada e sustentável;
I – Macrozona Leste: área urbanizada, com carac- VII – Macrozona Estuário e canais fluviais: área
terísticas diferenciadas, onde se pretende, através que apresenta sistemas ambientais preservados,
da regulamentação dos usos e índices, o incentivo parcial ou totalmente e usos portuários, turísti-
a novos modelos de ocupação e, nas áreas limítro- cos e pesqueiros, dentre outros, sofrendo parti-
fes ao Porto e nas retroportuárias, caracterizadas cularmente os efeitos da poluição das atividades
pela instalação de pátios e atividades portuárias portuárias, industriais e residenciais urbanas de-
impactantes, minimizar os conflitos existentes senvolvidas em seu entorno, onde se pretende o
com a malha urbana; desenvolvimento sustentável das atividades eco-
II – Macrozona Centro: área urbanizada, que nômicas, de desenvolvimento de programas de
agrega grande número de estabelecimentos co- controle ambiental e saneamento, assim como de
merciais e de prestadores de serviços, bem como remediação e recuperação das áreas identificadas
o acervo de bens de interesse cultural, objeto de como contaminadas.
programa de revitalização urbana, onde se pre-
tende incentivar a proteção do patrimônio cultural Parágrafo único. As Macrozonas definidas nes-
integrado à renovação urbana, a transferência dos te artigo estão delimitadas em planta, na escala
usos não conformes, o incentivo à implantação e 1:50.000, objeto do Anexo III desta lei complemen-
fixação do uso residencial, com prioridade a HIS tar.
e a HMP e, nas áreas limítrofes ou porto e ao re-
troporto, minimizar os conflitos existentes com a
malha urbana;
III – Macrozona Noroeste: área com diferentes CAPÍTULO IV
graus de urbanização, apresentando zonas resi- DAS ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
denciais de baixa densidade e com assentamentos
precários, onde se pretende incentivar a verticali- Art. 38. As zonas de uso e ocupação do solo do
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Município de Santos são porções do território de- VIII – Área de Pedreira – AP.
finidas para efeitos de parcelamento, ocupação,
aproveitamento e uso do solo, e encontram-se SEÇÃO I
delimitadas e normatizadas em leis específicas de DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL –
ordenamento do uso e da ocupação do solo das ZEIS
Macroáreas Insular e Continental, complementa-
res a este Plano Diretor. Art. 43. As Zonas Especiais de Interesse Social —
ZEIS são determinadas porções de território com
Parágrafo único. O uso e ocupação nas zonas destinação específica e que atendem às normas
mencionadas no “caput” atenderão a critérios de próprias de uso e ocupação do solo, destinadas
licenciamento de obras e de atividades consoante à regularização fundiária e urbanística, produção
à observância dos respectivos índices urbanísticos e manutenção de Habitação de Interesse Social
a serem definidos nas leis específicas de ordena- – HIS e de Habitação de Mercado Popular – HMP,
mento do uso e da ocupação do solo. obedecendo à seguinte classificação:
I – Zonas Especiais de Interesse Social 1– ZEIS-
Art. 39. A delimitação das zonas de uso e ocu- 1, que são áreas públicas ou privadas ocupadas
pação do solo deve garantir a criação de áreas es- espontaneamente, parcelamentos ou loteamen-
pecíficas em que será estimulado o adensamento tos irregulares e/ou clandestinos, incluindo casos
sustentável, junto aos eixos dos sistemas de trans- de aluguel de chão, habitados por população de
portes de média capacidade de carregamento, baixa renda familiar, destinados exclusivamente
com incentivos para a produção de Habitação de à regularização jurídica da posse, à legalização do
Interesse Social – HIS e de Habitação de Mercado parcelamento do solo e sua integração à estrutu-
Popular – HMP, por meio de tipologias plurihabita- ra urbana e à legalização das edificações salubres
cionais verticais. por meio de projeto que preveja obrigatoriamente
o atendimento da população registrada no cadas-
Art. 40. A implementação e a gestão do zonea- tro físico e social da respectiva ZEIS existente no
mento de uso e ocupação do solo devem garantir órgão de planejamento ou de habitação do Muni-
a segregação de atividades incompatíveis, em fun- cípio;
ção de porte e natureza das mesmas. II – Zonas Especiais de Interesse Social 2 – ZEIS-
2, que são constituídas por glebas ou terrenos não
Parágrafo único. A regulação do uso e da ocupa- edificados, subutilizados ou não utilizados, que,
ção do solo nas áreas urbanas de vocação residen- por sua localização e características, sejam desti-
cial, devem se utilizar de mecanismos que evitem nados à implantação de programas de Habitação
a falta de variedade urbana, implementando a di- de Interesse Social – HIS e de Habitação de Merca-
versificação dos usos compatíveis com o residen- do Popular – HMP;
cial. III – Zonas Especiais de Interesse Social 3 – ZEIS-
3, que são áreas com concentração de edificações
Art. 41. Na ocupação dos lotes deve ser garanti- de uso residencial plurihabitacional precário, nas
da a manutenção de padrões de conforto ambien- quais serão desenvolvidos programas e projetos
tal e eficiência energética, na área de influência habitacionais destinados, prioritariamente, ao
direta dos empreendimentos, no que diz respeito atendimento da população de baixa renda fami-
à ventilação, iluminação, insolação e mobilidade liar moradora na respectiva ZEIS, conforme cadas-
urbana. tro existente no órgão de planejamento ou de ha-
bitação do Município.
CAPÍTULO V
DAS ZONAS ESPECIAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO § 1º As disposições citadas no inciso I deste ar-
SOLO tigo poderão ocorrer nos casos de regularização
urbanística de áreas ocupadas por população de
Art. 42. Para o planejamento e gestão do uso e baixa renda, sempre que possível com o aprovei-
da ocupação do solo, ficam criadas as seguintes tamento das edificações existentes, de novas edi-
zonas especiais: ficações em áreas parceladas de fato ou de novas
I – Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS; edificações implantadas através de Plano Urbanís-
II – Áreas de Proteção Cultural – APC; tico, com parcelamento do solo, para a fixação da
III – Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estraté- população de baixa renda, com remanejamento
gicas – NIDES; para novas unidades habitacionais preferencial-
IV – Zona Especial de Renovação Urbana – ZERU; mente na mesma ZEIS-1.
V – Faixa de Amortecimento – FA;
VI – Áreas de Adensamento Sustentável – AAS; § 2º As disposições citadas no inciso II deste ar-
VII – Zona Especial de Praia – ZEP; tigo poderão ocorrer nos casos de edificações ha-
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bitacionais de interesse social, implantadas em SEÇÃO III


sistema viário e loteamentos existentes ou de edi- DOS NÚCLEOS DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
ficações habitacionais de interesse social, cuja im- ESTRATÉGICAS – NIDES
plantação seja condicionada à aprovação de Plano
Urbanístico, com parcelamento do solo. Art. 47. Os Núcleos de Intervenção e Diretrizes
Estratégicas – NIDES compreendem porções do
§ 3º As disposições citadas no inciso III deste território com destinação específica, incentivos fis-
artigo poderão ocorrer nos casos de melhoria de cais e normas próprias de uso e ocupação do solo
condições de habitabilidade em edificações de capazes de criar condições para o desenvolvimen-
uso residencial plurihabitacional precário e de re- to social, econômico e ambiental de forma estra-
manejamento de moradores cadastrados para no- tégica, priorizando a mobilidade urbana, o lazer, a
vas unidades habitacionais, preferencialmente na cultura, o esporte e o turismo.
mesma ZEIS-3.
Parágrafo único. Lei específica delimitará os Nú-
§ 4º Os projetos de Habitação de Interesse So- cleos de Intervenção e Diretrizes Estratégicas – NI-
cial – HIS de iniciativa estatal devem atender à po- DES e seus usos específicos.
pulação registrada no cadastro físico e social do
Município. SEÇÃO IV
DAS ZONAS ESPECIAIS DE RENOVAÇÃO URBANA
§ 5º Nos Empreendimentos Habitacionais de In- – ZERU
teresse Social – EHIS, no mínimo 80% (oitenta por
cento) das unidades deverão ser de Habitação de Art. 48. As Zonas Especiais de Renovação Urbana
Interesse Social – HIS e as restantes de Habitação – ZERU compreendem porções do território, públi-
de Mercado Popular – HMP. cas ou privadas, sem destinação específica e com
uma nova forma de ocupação do solo associada
Art. 44. As ZEIS-1, ZEIS-2 e ZEIS-3 estão delimita- à intervenção de qualificação do espaço público,
das em mapa do Município que compõe o Anexo com desenho urbano inovador.
I da Lei Complementar nº 53, de 15 de maio de
1992. Parágrafo único. Lei específica delimitará as Zo-
nas Especiais de Renovação Urbana – ZERU e seus
Art. 45. Para efeito da disciplina de parcelamen- parâmetros urbanísticos.
to, uso e ocupação do solo, as disposições relati-
vas às Zonas Especiais de Interesse Social, previs- SEÇÃO V
tas nos Anexos II, III, IV e V da Lei Complementar DAS FAIXAS DE AMORTECIMENTO – FA
nº 53, de 15 de maio de 1992, prevalecem sobre
aquelas referentes a qualquer outra zona de uso Art. 49. As Faixas de Amortecimento – FA com-
incidente sobre o lote ou gleba. preendem as áreas onde se pretende minimizar
os impactos causados por atividades portuárias
SEÇÃO II e retroportuárias, de forma a permitir atividades
DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO CULTURAL – APC compatíveis com o uso residencial.

Art. 46. As Áreas de Proteção Cultural – APC cor- Parágrafo único. As vias limítrofes das Faixas de
respondem às áreas de interesse cultural, conten- Amortecimento devem receber projeto de requa-
do os Corredores de Proteção Cultural – CPC com lificação considerando o controle da circulação de
acervo de bens imóveis que se pretende proteger, veículos de carga, a arborização urbana e a nor-
ampliando os incentivos à recuperação e preserva- matização da face pública dos imóveis.
ção do conjunto existente, através de instrumen-
tos como a Transferência do Direito de Construir SEÇÃO VI
– TDC previsto nesta lei complementar e discipli- DAS ÁREAS DE ADENSAMENTO SUSTENTÁVEL –
nado por legislação específica. AAS

Parágrafo único. As vias limítrofes das Áreas de Art. 50. As Áreas de Adensamento Sustentável
Proteção Cultural – APCs devem receber projeto – AAS compreendem as áreas ao longo dos siste-
de requalificação considerando o controle da cir- mas de transporte coletivo de média capacidade
culação de veículos de carga, a arborização urba- de carregamento existentes e previstos na Macro-
na e a normatização da face pública dos imóveis. área Insular, que serão delimitadas na Lei de Uso
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e Ocupação do Solo. II – promover o correto uso e ocupação, garan-


tindo o livre e franco acesso a ela e ao mar, em
Art. 51. Nas Áreas de Adensamento Sustentável qualquer direção e sentido, de forma democrática.
objetiva-se:
I – promover maior aproveitamento do solo ur- Parágrafo único. Regulamento específico nor-
bano nas proximidades dos sistemas de transpor- matizará a gestão desta zona, no prazo máximo
te coletivo público, com aumento na densidade de 1 (um) ano a partir da promulgação desta lei
construtiva, demográfica, habitacional e de ativi- complementar, ensejando uma melhoria continu-
dades urbanas articuladas com oferta de serviços, ada, orientada para o uso racional e a qualificação
equipamentos e infraestruturas urbanas, adequa- ambiental e urbanística.
da ao adensamento previsto;
II – incrementar a oferta de comércios, serviços SEÇÃO VIII
e espaços produtivos nos bairros mais distantes DAS ÁREAS DE PEDREIRAS – AP
da região central, aumentando as oportunidades
de trabalho, emprego e geração de renda; Art. 53. As Áreas de Pedreiras são áreas de ex-
III – ampliar a oferta de Habitações de Interesse ploração mineral, desativadas em que se objetiva
Social – HIS e de Habitação de Mercado Popular – garantir a contenção de encostas e a recuperação
HMP para a população de baixa e média rendas, de áreas degradadas.
em áreas em que há oferta de emprego e de ati-
vidades econômicas e serviços públicos em níveis § 1º O proprietário ou responsável pela Área de
adequados ao adensamento previsto; Pedreira - AP - deverá apresentar laudo geológico–
IV – qualificar as centralidades existentes e es- geotécnico, no prazo de 12 (doze) meses da entra-
timular a criação de novas centralidades com a da em vigor desta lei complementar, visando a es-
instalação de atividades não residenciais em áreas tabilização dos taludes e da área envoltória, com
com baixa oferta de oportunidades de emprego; a indicação e execução das medidas de contenção
V – melhorar as condições urbanísticas dos bair- de encostas e de monitoramento permanente da
ros existentes com oferta de serviços, equipamen- área.
tos e infraestruturas urbanas em níveis adequa-
dos ao adensamento previsto; § 2º O uso do solo e os padrões de ocupação
VI – melhorar as articulações entre os sistemas nas Áreas de Pedreiras - AP - são aqueles permiti-
de transportes coletivos e diferentes padrões de dos nas zonas de uso e ocupação do solo em que
uso e ocupação do solo; as respectivas áreas estiverem situadas, estando
VII – incrementar a oferta de diferentes sistemas o licenciamento de atividades e edificações condi-
de transporte coletivo promovendo melhorias na cionado à apresentação de laudo geológico-geo-
qualidade urbana e ambiental do entorno; técnico mencionado no parágrafo 1º e à execução
VIII – promover melhorias na articulação en- das intervenções por este indicadas, visando à ga-
tre os modos motorizados e não motorizados de rantia da estabilidade das encostas.
transporte, especialmente de pedestres e ciclistas;
IX – normatizar a produção imobiliária da inicia-
tiva privada de modo a gerar: CAPÍTULO VI
a) diversificação nas formas de implantação das DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
edificações nos lotes;
b) valorização dos espaços públicos, áreas ver- Art. 54. O parcelamento do solo urbano pode-
des, espaços livres e paisagem urbana; rá ser feito mediante loteamento ou desmembra-
c) convivência adequada entre os espaços pú- mento, nos termos da Lei Federal nº 6.766, de 19
blicos e privados e entre usos residenciais e não de dezembro de 1979, observadas as disposições
residenciais; desta lei complementar e as das legislações muni-
X – desestimular o uso do transporte individual. cipal, estadual e federal pertinentes.

SEÇÃO VII § 1º Considera-se loteamento a subdivisão de


DA ZONA ESPECIAL DE PRAIA – ZEP gleba em lotes destinados a edificação, com aber-
tura de novas vias de circulação, de logradouros
Art. 52. A Zona Especial de Praia – ZEP compre- públicos ou prolongamento, modificação ou am-
ende a área onde se pretende: pliação das vias existentes.
I – garantir que seja cumprida a função socio-
ambiental, obedecendo aos princípios de gestão § 2º Considera-se desmembramento a subdi-
territorial integrada e compartilhada, de respeito visão de gleba em lotes destinados a edificação,
à diversidade, de racionalização e eficiência dos com aproveitamento do sistema viário existente,
usos múltiplos legalmente autorizados; desde que não implique na abertura de novas vias
17 de julho de 2018 15 Diário Oficial de Santos

e logradouros públicos, nem no prolongamento, nente.


modificação ou ampliação dos já existentes.
Art. 61. Os projetos de regularização fundiária
§ 3º Considera-se lote o terreno servido de infra- de Interesse Social deverão ser articulados às es-
estrutura básica cujas dimensões atendam aos ín- tratégias de controle da ocupação irregular.
dices urbanísticos definidos em leis específicas de
ordenamento do uso e da ocupação do solo das CAPÍTULO VIII
Macroáreas Insular e Continental para a zona em DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
que se situe.
Art. 62. No planejamento e gestão da política
§ 4º A infraestrutura básica dos parcelamentos urbana do Município de Santos, de acordo com o
é constituída pelos equipamentos urbanos de es- estabelecido nos artigos 182 e 183 da Constitui-
coamento das águas pluviais, iluminação pública, ção Federal, regulamentados pela Lei Federal nº
esgotamento sanitário, abastecimento de água 10.257, de 10 de julho de 2001, serão aplicados os
potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias instrumentos nela previstos e os disciplinados por
de circulação. esta lei complementar.

Art. 55. Somente será admitido o parcelamento Art. 63. Os instrumentos de política urbana refe-
do solo para fins urbanos em Área Urbana – AU e ridos no artigo anterior objetivam promover:
Área de Expansão Urbana – AEU. I – oferta de equipamentos urbanos e comuni-
tários, transporte e serviços públicos adequados
aos interesses e necessidades da população e às
características locais;
II – ordenação e controle do uso do solo e da
CAPÍTULO VII expansão urbana;
DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA III – regularização fundiária e urbanização de
áreas ocupadas por população de baixa renda,
Art. 56. A regularização fundiária consiste no mediante o estabelecimento de normas especiais
conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, am- de urbanização, uso e ocupação do solo e edifica-
bientais e sociais que visam à regularização de ção;
assentamentos irregulares e à titulação de seus IV – justa distribuição dos benefícios e ônus de-
ocupantes, de modo a garantir o direito social à correntes do processo de urbanização;
moradia, o pleno desenvolvimento das funções V – adequação dos instrumentos de política eco-
sociais da propriedade urbana e o direito ao meio nômica, tributária e financeira e dos gastos públi-
ambiente ecologicamente equilibrado. cos aos objetivos do desenvolvimento urbano;
VI – recuperação dos investimentos do Poder
Art. 57. A regularização fundiária será imple- Público de que tenha resultado a valorização de
mentada nos termos da legislação pertinente que imóveis urbanos;
disciplina os procedimentos para regularização de VII – proteção, preservação e recuperação do
assentamentos urbanos consolidados no Municí- meio ambiente natural e construído, do patrimô-
pio de Santos, inseridos em zonas urbanas ou de nio cultural, histórico, artístico, paisagístico e ar-
expansão urbana. queológico;
VIII – audiência do Poder Público municipal e da
Art. 58. A regularização fundiária e urbanística população interessada, nos processos de implan-
dos assentamentos urbanos deve atender às po- tação de empreendimentos ou atividades com
líticas ambientais, de redução de risco e de habi- efeitos potencialmente negativos sobre o meio
tação, garantindo a função social da propriedade ambiente natural ou construído, o conforto ou a
urbana. segurança da população;
IX – execução de programas e Empreendimen-
Art. 59. Para cada assentamento urbano deverá tos Habitacionais de Interesse Social;
ser elaborado um projeto específico de regulariza- X – constituição de reserva fundiária;
ção fundiária, segundo procedimentos previstos XI – criação de unidades de conservação ou pro-
na legislação pertinente. teção de outras áreas de interesse ambiental;
XII – pleno desenvolvimento das funções sociais
Art. 60. Os projetos de regularização fundiária do espaço urbano de forma a garantir o bem-estar
de Interesse Social e de Interesse Específico deve- de seus habitantes;
rão considerar as características da ocupação e da XIII – garantia de que a propriedade urbana
área ocupada para definir parâmetros urbanísti- atenda às exigências fundamentais de ordenação
cos e ambientais nos termos da legislação perti- da cidade expressas nesta lei complementar, para
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cumprir a função social; demandem dispêndio de recursos pelo Poder Exe-


XIV – garantia de que o proprietário do solo ur- cutivo municipal, devem ser objeto de controle
bano não edificado, subutilizado ou não utilizado social, garantida a participação de comunidades,
promova seu adequado aproveitamento para efe- movimentos e entidades da sociedade civil, por
tivo uso social da terra, utilizando, se for o caso, a meio dos conselhos e comissões municipais.
desapropriação do imóvel para destinar à habita-
ção de baixa renda. SEÇÃO I
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU
Art. 64. Para fins de aplicação desta lei comple- UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS – PEUC
mentar, serão utilizados entre outros instrumen-
tos: Art. 65. Para os efeitos desta lei complementar,
I – Plano Plurianual; são considerados imóveis não utilizados não edi-
II – Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo; ficados, os lotes e glebas com área superior a 200
III – Zoneamento Ambiental; m² (duzentos metros quadrados), com coeficiente
IV – Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anu- de aproveitamento efetivamente utilizado igual a
al; 0 (zero), e localizados nas seguintes partes do ter-
V – gestão orçamentária participativa; ritório municipal:
VI – planos, programas e projetos setoriais; I – Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS de-
VII – planos de desenvolvimento econômico e finidas em lei específica vigente;
social; II – Macrozona Centro;
VIII – institutos tributários e financeiros: III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da
a) Imposto sobre a Propriedade Predial e Terri- Macroárea Insular;
torial Urbana – IPTU progressivo no tempo; IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável –
b) Contribuição de Melhoria; AAS.
c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros.
IX – institutos jurídicos e políticos: Parágrafo único. A aplicação do disposto neste
a) desapropriação; artigo aos lotes e glebas com área inferior a 200
b) servidão administrativa; m² (duzentos metros quadrados) deverá ser obje-
c) limitações administrativas; to de deliberação do Conselho Municipal de De-
d) tombamento de imóveis ou de mobiliário ur- senvolvimento Urbano – CMDU.
bano;
e) instituição de unidades de conservação; Art. 66. São considerados imóveis subutilizados
f) instituição de Zonas Especiais de Interesse So- edificados os lotes e glebas com área superior a
cial – ZEIS; 200 m² (duzentos metros quadrados) com apro-
g) Concessão de Direito Real de Uso – CDRU; veitamento inferior a 0,5 vezes a área do lote, e
h) Concessão de Uso Especial para fins de Mora- localizados nas seguintes partes do território mu-
dia – CUEM; nicipal:
i) Parcelamento, Edificação ou Utilização Com- I – Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS de-
pulsórios – PEUC; finidas em lei específica vigente;
j) direito de preempção; II – Macrozona Centro;
k) direito de superfície; III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da
l) Outorga Onerosa do Direito de Construir – Macroárea Insular;
OODC e Outorga Onerosa de Alteração de Uso – IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável –
OOAU; AAS.
m) Transferência do Direito de Construir – TDC;
n) Operações Urbanas Consorciadas – OUC; § 1º Não se enquadram na caracterização esta-
o) regularização fundiária; belecida no “caput”, os imóveis:
p) referendo e plebiscito; I – utilizados com atividades regulares que não
q) consórcio imobiliário; necessitem atingir o coeficiente de aproveitamen-
r) arrecadação de imóveis abandonados; to mínimo para exercer suas finalidades, salvo se
s) recuperação de áreas degradadas; estiverem localizadas nas Zonas Especiais de In-
X – Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EIA e teresse Social – ZEIS, na Macrozona Centro e nas
Estudo prévio de Impacto de Vizinhança – EIV. Áreas de Adensamento Sustentável – AAS;
II – utilizados com postos de abastecimento de
§ 1º Os instrumentos mencionados neste artigo veículos;
regem-se segundo legislação própria, observadas III – integrantes do Sistema Municipal de Áreas
as disposições desta lei complementar. Verdes e de Áreas Livres.

§ 2º Os instrumentos previstos neste artigo, que § 2º A aplicação do disposto neste artigo aos lo-
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tes e glebas com área igual ou inferior a 200 m² § 1º Poderão ser utilizadas, para a caracteriza-
(duzentos metros quadrados) deverá ser objeto ção referida no “caput”, as seguintes fontes de in-
de deliberação do Conselho Municipal de Desen- formações:
volvimento Urbano – CMDU. I – levantamentos realizados por instituições de
ensino ou pesquisa acadêmica devidamente reco-
Art. 67. São considerados imóveis não utilizados nhecidos pelo Ministério da Educação - MEC - ou
edificados, aqueles com coeficiente de aproveita- cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvi-
mento igual ou superior a 0,5 vezes a área do lote mento Científico e Tecnológico - CNPq;
e que estejam desocupados por mais de 1 (um) II – bancos de dados específicos elaborados pelo
ano ininterrupto, conforme constatado pela fis- Poder Público municipal, autarquia, empresa pú-
calização municipal competente, ressalvados os blica municipal e empresas concessionárias de
casos em que o proprietário esteja impedido, ju- serviços públicos.
dicialmente, de utilizar o imóvel, localizados nas
seguintes partes do território: § 2º Para comprovação da ausência de mani-
I – nas Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS; festação mencionada na alínea “e” do inciso I e na
II – Macrozona Centro; alínea “d” do inciso II, o órgão municipal responsá-
III – nas Zonas Industriais e Retroportuárias da vel pelo planejamento urbano deverá notificar o
Macroárea Insular; proprietário ou responsável pelo imóvel, por meio
IV – nas Áreas de Adensamento Sustentável – de correspondência registrada, com Aviso de Re-
AAS. cebimento, estabelecendo o prazo de 15 (quinze)
dias, contados a partir do recebimento da corres-
Paragrafo único. Nos casos de condomínios resi- pondência, para apresentação de elementos que
denciais, não residenciais ou mistos que apresen- comprovem a utilização do imóvel.
tarem 60% (sessenta por cento) ou mais unidades
desocupadas, a obrigação de utilizar recairá sobre § 3º Para cada imóvel enquadrado na situação
cada unidade autônoma que permanecer sem uso prevista no “caput” deste artigo corresponderá
por mais de um ano ininterrupto, conforme cons- um processo administrativo específico, cuja trami-
tatado pela fiscalização municipal competente. tação deverá atender a regulamento, contendo as
informações colhidas e a fundamentação acerca
Art. 68. Para identificar se o imóvel está por mais da caracterização do imóvel quanto ao cumpri-
de 1 (um) ano desocupado considera-se pelo me- mento da sua função social, bem como eventuais
nos uma das seguintes condições, conforme Esta- contestações ou justificativas apresentadas pelo
tuto da Cidade: proprietário ou representante legal.
I – uso não residencial:
a) última licença municipal de funcionamento Art. 69. Os proprietários dos imóveis referidos
encerrada há mais de 1 (um) ano; nos artigos 65 a 67 serão notificados pelo órgão
b) corte de energia elétrica há mais de 1 (um) municipal de planejamento urbano para cumpri-
ano; mento da obrigação de parcelar, edificar ou utili-
c) corte ou supressão do fornecimento de água zar, devendo a notificação ser averbada no cartó-
há mais de 1 (um) ano; rio de registro de Imóveis pela Prefeitura Municipal
d) estado de abandono, conforme levantamento de Santos com recurso do Fundo Municipal de De-
a ser realizado nos termos desta lei complemen- senvolvimento Urbano - FUNDURB.
tar;
e) ausência de manifestação do proprietário ou § 1º Os proprietários notificados deverão proto-
responsável pelo imóvel em face da notificação colizar pedido de aprovação de projeto de parce-
nos termos do parágrafo 2º deste artigo. lamento ou edificação, no prazo máximo de 1 (um)
II – uso residencial: ano do recebimento da notificação.
a) corte de energia elétrica há mais de 1 (um)
ano; § 2º O parcelamento ou edificação deverá ser
b) corte ou supressão do fornecimento de água iniciado no prazo máximo de 2 (dois) anos a con-
há mais de 1 (um) ano; tar da data da aprovação do projeto, sem possibi-
c) estado de abandono, conforme levantamento lidade de prorrogação do prazo ou revalidação do
a ser realizado nos termos desta lei complemen- alvará de aprovação.
tar;
d) ausência de manifestação do proprietário ou § 3º A transmissão do imóvel, por ato inter vivos
responsável pelo imóvel em face da notificação ou “causa mortis”, posterior à data da notificação,
nos termos do parágrafo 2º deste artigo. transfere as obrigações de parcelamento, edifica-
17 de julho de 2018 18 Diário Oficial de Santos

ção ou utilização previstas nesta lei complemen- área computada da primeira etapa atenda ao Coe-
tar, sem interrupção de quaisquer prazos. ficiente de Aproveitamento Mínimo.

§ 4º O Poder Executivo Municipal deverá elabo- § 1º São considerados empreendimentos de


rar e dar publicidade do levantamento dos imó- grande porte na Macrozona Centro:
veis enquadrados nas situações descritas nos ar- I – as edificações com área construída computá-
tigos 65 a 67, de forma integrada com os projetos vel superior a 20.000m² (vinte mil metros quadra-
estratégicos e estruturantes do Município. dos);
II – o parcelamento do solo sobre lotes ou gle-
§ 5º A recusa do cartório de registro de imóveis bas com mais de 50.000m² (cinquenta mil metros
em averbar a notificação mencionada no “caput” quadrados) de área;
não a tornará sem efeitos.
§ 2º Nos casos em que haja necessidade de
§ 6º As notificações mencionadas no “caput” po- aprovação de projeto, o prazo máximo para a uti-
derão ser realizadas por etapas, pelo órgão com- lização do imóvel contado da data de recebimento
petente da Prefeitura. da notificação será o definido no § 2º do artigo 69,
acrescido de 180 (cento e oitenta) dias.
§ 7º A notificação de que trata o “caput” far-se-á: § 3º O imóvel ou a edificação não utilizados de-
I – por funcionário do órgão municipal de pla- verão estar ocupados no prazo máximo de 1 (um)
nejamento urbano, ao proprietário do imóvel ou, ano, contado da data do recebimento da notifica-
no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha ção, nos casos em que não haja necessidade de
poderes de gerência geral ou administração e será aprovação do projeto.
realizada:
a) pessoalmente, para os proprietários que resi- Art. 71. O descumprimento das condições e dos
dam no Município de Santos; prazos previstos nos artigos anteriores implicará a
b) por carta registrada com aviso de recebimen- incidência do Imposto sobre a Propriedade Predial
to, quando o proprietário não for residente no e Territorial Urbana – IPTU progressivo no tempo,
Município de Santos. mediante a aplicação das seguintes alíquotas:
II – por edital quando frustrada, por 3 (três) ve- I – imóvel edificado:
zes, a tentativa de notificação na forma prevista a) 1,5% (um e meio por cento) no 1º (primeiro)
pelo inciso I. ano;
b) 3,0% (três por cento) no 2º (segundo) ano;
§ 8º Uma vez promovido, o adequado aprovei- c) 6,0% (seis por cento) no 3º (terceiro) ano;
tamento do imóvel na conformidade do que dis- d) 12,0% (doze por cento) no 4º (quarto) ano;
põe esta lei complementar, caberá ao proprietário e) 15,0 % (quinze por cento) no 5º (quinto) ano;
efetuar o cancelamento da averbação a partir de
declaração emitida pelo órgão municipal de plane- II – imóvel não edificado:
jamento urbano. a) 3,0% (três por cento) no 1º (primeiro) ano;
b) 6,0% (seis por cento) no 2º (segundo) ano;
§ 9º A cada imóvel notificado corresponderá um c) 9,0% (nove por cento) no 3º (terceiro) ano;
processo administrativo, cuja tramitação deverá d) 12,0% (doze por cento) no 4º (quarto) ano;
atender a regulamento, contendo as informações e) 15,0 % (quinze por cento) no 5º (quinto) ano.
colhidas e a fundamentação acerca da caracteri-
zação do imóvel quanto ao cumprimento da sua § 1º Alcançada alíquota máxima prevista na alí-
função social, bem como eventuais contestações nea “e” dos incisos I e II, sem que o proprietário
ou justificativas apresentadas pelo poprietário ou tenha cumprido a obrigação de parcelamento,
representante legal. edificação ou utilização, o Município manterá a co-
brança pela alíquota máxima, até que seja cumpri-
§ 10º Após a notificação para parcelar, edificar da a referida obrigação, garantida a prerrogativa
ou utilizar, os imóveis sujeitos à obrigação terão prevista no parágrafo 3º.
indeferidos os pedidos de desmembramento ou
desdobro sem apresentação de projetos para as § 2º É vedada a concessão de isenções ou de
áreas resultantes. anistias relativas ao IPTU progressivo no tempo.

Art. 70. Para os empreendimentos de grande § 3º Decorridos os 5 (cinco) anos de cobrança do


porte, em caráter excepcional, a Prefeitura do Mu- IPTU progressivo no tempo sem que o proprietário
nicípio poderá autorizar a execução de edificação tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edi-
em etapas, desde que o projeto aprovado com- ficação ou utilização, o Município poderá adotar as
preenda o empreendimento como um todo e a providências necessárias para o cumprimento da
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desapropriação do imóvel, na forma prevista na sequente à publicação da relação de imóveis in-


Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Es- tegrantes do levantamento mencionado no artigo
tatuto da Cidade. 69 parágrafo 4º, que deverá ocorrer até o final do
mês de novembro de cada ano.

§ 4º VETADO Parágrafo único. A progressividade das alíquo-


tas poderá ser interrompida antes da conclusão
§ 5º VETADO do processo de desapropriação mencionado no
parágrafo 3º artigo 71 desta lei complementar re-
tornando ao lançamento da alíquota livre da pro-
Art. 72. É vedada a Transferência do Direito de gressividade, caso seja cumprida a obrigação men-
Construir – TDC em qualquer um dos casos previs- cionada no parágrafo 1º do artigo 69, por meio de
tos nesta lei complementar, tendo como doadores processo administrativo específico, sem prejuízo
os imóveis enquadrados nas situações descritas da progressividade, até que tenha sido efetiva-
no artigo 69, até que seja cumprida a obrigação mente comprovada no referido processo, confor-
mencionada no § 1º do artigo 71, desta lei comple- me o caso, a obrigação de:
mentar. I – utilizar o imóvel edificado;
II – construir edificação atendendo ao coeficien-
Art. 73. Não são enquadrados como subutiliza- te de aproveitamento mínimo de 0,5 de vezes a
dos os imóveis tombados ou gravados com Níveis área do lote;
de Proteção 1 e 2 - NP1 e NP2, na Macroárea Insu- III – parcelar ou implantar condomínio na gleba.
lar, com coeficiente de aproveitamento inferior
ao mínimo, quando possuírem utilização efetiva e
conforme, nos termos do disposto da Lei de Uso e
Ocupação do Solo. SEÇÃO III
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
Art. 74. Nos casos dos imóveis não utilizados
não edificados e dos subutilizados edificados, as Art. 76. Considera-se consórcio imobiliário a for-
notificações previstas no artigo 5º da Lei Federal nº ma de viabilização de planos de urbanização ou
10.257, de 10 de julho de 2001, Estatuto da Cidade, edificação por meio da qual o proprietário trans-
e no artigo 69 desta lei complementar, deverão ser fere ao Poder Executivo municipal seu imóvel e,
expedidas pelo órgão municipal responsável pelo após a realização das obras, recebe, como paga-
planejamento urbano, baseadas no levantamento mento, unidades imobiliárias devidamente urba-
mencionado no referido artigo, o qual deverá ser nizadas ou edificadas.
elaborado pelo órgão municipal responsável pelo
referido levantamento e publicado no Diário Ofi- § 1º O Poder Executivo municipal poderá facul-
cial do Município. tar ao proprietário de área atingida pela obrigação
de parcelamento, edificação ou utilização do solo
§ 1º Novas notificações para as finalidades men- urbano não edificado, subutilizado ou não utiliza-
cionadas no “caput” poderão ser realizadas a qual- do, a requerimento deste, o estabelecimento de
quer tempo, sempre que constatadas condições consórcio imobiliário como forma de viabilização
de descumprimento da Função Social da Proprie- financeira do aproveitamento do imóvel.
dade Urbana.
§ 2º A instituição do consórcio imobiliário depen-
§ 2º A relação dos imóveis não utilizados edifica- derá do juízo de conveniência e oportunidade do
dos, não utilizados não edificados e subutilizados Poder Executivo Municipal e deverá atender uma
edificados será publicada no Diário Oficial do Mu- ou mais das seguintes finalidades:
nicípio. I – promover Habitação de Interesse Social – HIS
e Habitação de Mercado Popular – HMP;
II – implantar equipamentos urbanos e comuni-
SEÇÃO II tários;
DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO III – melhorar a infraestrutura urbana local.
PROGRESSIVO NO TEMPO
§ 3º O valor das unidades imobiliárias a serem
entregues ao proprietário será correspondente ao
Art. 75. As alíquotas progressivas estabelecidas valor do imóvel antes da execução das obras, ob-
no artigo 71 deverão ser lançadas pela Secreta- servado o disposto nos incisos I e II do parágrafo
ria Municipal de Finanças, para o exercício sub- 2º do artigo 8º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de
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julho de 2001 – Estatuto da Cidade. § 1º Considera-se baixa renda, para os fins pre-
vistos no “caput”, a unidade residencial cuja famí-
SEÇÃO IV lia tenha renda mensal não superior a 10 (dez) sa-
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE lários mínimos nacionais.

Art. 77. O Município poderá receber em conces- § 2º A CDRU, de que trata esta lei complementar,
são, por meio da Administração Direta ou Indire- será precedida de desafetação, quando necessá-
ta, nos termos da legislação em vigor, o direito de ria, outorgada de forma onerosa, mediante avalia-
superfície de bens imóveis para viabilizar a imple- ção prévia e contrato, dispensada a licitação por
mentação de ações e objetivos previstos nesta lei se tratar de matéria de relevante interesse social.
complementar, inclusive mediante a utilização do
espaço aéreo e subterrâneo. § 3º Após o devido cadastro socioeconômico dos
ocupantes, o preço pela ocupação será definido
Art. 78. O Município poderá ceder, mediante em decreto pelo Poder Executivo.
contrapartida de interesse público, conforme re-
gulamento, o direito de superfície de seus bens § 4º O contrato deverá ser formalizado median-
imóveis, inclusive o espaço aéreo e subterrâneo, te escritura pública e registrado no cartório de re-
com o objetivo de implantar as ações e objetivos gistro de imóveis e sua extinção, averbada.
previstos nesta lei complementar, incluindo insta-
lação de galerias compartilhadas de serviços pú- § 5º A concessão será conferida ao homem ou a
blicos e para a implantação de utilidades energé- mulher, ou a ambos, independentemente do esta-
ticas. do civil.

Art. 79. A concessão do direito de superfície tra- § 6º Esse direito não será reconhecido ao mes-
tada no “caput” poderá ser gratuita ou onerosa. mo possuidor mais de uma vez.

SEÇÃO V Art. 82. A CDRU aplicar-se-á somente à classe de


DA CONCESSÃO DO DIREITO REAL DE USO bens dominiais de propriedade plena ou de direi-
tos reais do Município, de suas autarquias, funda-
Art. 80. Poderá ser outorgada Concessão de Di- ções e sociedades de economia mista, não sendo
reito Real de Uso – CDRU, nos termos da Lei Fede- passíveis de outorga:
ral nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da I – as áreas localizadas no topo de morro, exceto
Cidade, de terrenos públicos para fins de urbani- as situadas em Zonas Especiais de Interesse Social
zação, industrialização, edificação, cultivo de terra do tipo I, e áreas de preservação permanente;
ou utilização de interesse social. II – as áreas cujas características geológicas e to-
pográficas as tornam inaptas ao uso residencial;
Art. 81. Poderá ser concedido o Direito Real de III – as áreas cuja utilização para moradia impe-
Uso aos ocupantes de imóvel localizado em áre- ça o pleno uso de locais públicos ou que já tenham
as urbanas, de propriedade do Município ou de sido objeto de investimentos de recursos públicos
suas autarquias, fundações, empresas públicas e de infraestrutura, tais como vias, praças, equipa-
sociedades de economia mista, definidas como mentos sociais e edifícios públicos com constru-
prioritárias para este fim, não urbanizadas ou edi- ções iniciadas;
ficadas anteriormente à ocupação, que aí tenham IV – as áreas já comprometidas pelo Município,
estabelecido moradia, desde que não sejam pro- suas autarquias, empresas públicas ou sociedades
prietários de outro imóvel e que comprovem baixa de economia mista;
renda, mediante o preenchimento, pelos mesmos, V – as áreas urbanizadas ou edificadas antes da
das seguintes condições: ocupação.
I – utilização da área, desde o início de sua pos-
se, para residência própria ou de sua família, por Parágrafo único. Para os efeitos desta lei com-
5 (cinco) anos até a data de publicação desta lei plementar, consideram-se áreas urbanizadas ou
complementar, ininterruptamente e sem oposi- edificadas, respectivamente:
ção; I – aquelas que tenham acesso à via pública com
II – utilização do espaço ocupado, por indivíduo a sua divisão em lotes residenciais, unifamiliares
ou unidade familiar, não superior a 200 m² (duzen- ou as áreas privativas condominiais;
tos metros quadrados), respeitados os direitos ad- II – aquelas em que existam edificações cuja área
quiridos até a publicação desta lei complementar; de projeção no solo corresponda a um percentual
III – comprovação de renda e de não ser proprie- da área total igual ou maior do que 20% (vinte por
tário de qualquer imóvel urbano ou rural. cento) para taxa de ocupação aplicável no caso.
17 de julho de 2018 21 Diário Oficial de Santos

Art. 83. O direito real de uso poderá ser con- Seção VI


ferido de forma individualizada ou coletiva, pelo Do Direito de Preempção
prazo de 30 (trinta) anos, prorrogável sempre que
necessário. Art. 88. Para os efeitos desta lei complementar,
considera-se direito de preempção a preferência
§ 1º Na concessão do direito real de uso de for- conferida ao Poder Público municipal para a aqui-
ma coletiva, será atribuída igual fração ideal de sição de imóvel urbano objeto de alienação onero-
terreno a cada possuidor, independentemente da sa entre particulares, pelo prazo de 5 (cinco) anos,
dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hi- renovável a partir de 1 (um) ano após o decurso do
pótese de acordo escrito entre os ocupantes, esta- prazo inicial de vigência.
belecendo frações ideais diferenciadas.
Parágrafo único. A renovação prevista neste ar-
§ 2º A fração ideal atribuída a cada possuidor tigo ocorrerá por ato do Chefe do Poder Executivo.
não poderá ser superior a 200m² (duzentos me-
tros quadrados). Art. 89. O direito de preempção incidirá em lotes
ou glebas que serão enquadrados nos casos em
Art. 84. A CDRU resolver-se-á, antes de seu que haja interesse público na sua utilização para
termo, em favor do Município, se o beneficiário as finalidades previstas no artigo 26 da Lei Federal
inadimplir o preço, emitir declaração inverídica, nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da
transferir, transmitir, ceder o imóvel a terceiros, Cidade.
a qualquer título, der destinação diversa de mo-
radia, utilizar ou construir em desacordo com a Art. 90. As áreas sujeitas à aplicação do direito
legislação municipal ou tornar-se proprietário de de preempção serão delimitadas em lei específica
imóvel, sem que ao beneficiário assista direito à a ser elaborada no prazo máximo de 180 (cento e
indenização por benfeitorias de qualquer espécie. oitenta) dias contados a partir da publicação desta
lei complementar.
Parágrafo único. Nas situações previstas no
“caput”, ou em caso de desuso, abandono e renún- Art. 91. O Município fará publicar, em órgão ofi-
cia do beneficiário, ao Município fica reservado o cial e em pelo menos um jornal local ou regional
direito de decidir sobre nova concessão, nos ter- de grande circulação, edital de aviso de notificação
mos desta lei complementar. recebida nos termos do “caput” do artigo 93 e da
intenção de aquisição do imóvel nas condições da
Art. 85. No caso de morte do titular do direito proposta apresentada.
real de uso, será respeitada a ordem de vocação
hereditária para fins de outorga de nova conces- Art. 92. Os proprietários dos imóveis afetados
são aos sucessores, mediante apresentação de al- pelo direito de preempção deverão ser notificados
vará judicial. para que registrem a averbação quanto à preemp-
ção na respectiva matrícula do imóvel.
Parágrafo único. Não havendo sucessores, o
bem objeto da concessão retornará ao Município. Art. 93. O proprietário deverá notificar sua in-
tenção de alienar o imóvel, para que o Município
Art. 86. Os critérios para definição das áreas manifeste por escrito seu interesse em adquiri-lo
prioritárias para CDRU respeitarão os seguintes no prazo máximo de 30 (trinta) dias, conforme
requisitos: previsto no artigo 27, da Lei Federal nº 10.257, de
I – grau de organização da comunidade; 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade.
II – número de pessoas beneficiadas;
III – trabalhos de regularização fundiária ou ur- § 1º A notificação mencionada no “caput” será
banística em andamento no Município; anexada à proposta de compra assinada por ter-
IV – viabilidade técnica, topográfica e ambiental; ceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual
V – grau de infraestrutura instalada; constarão preço, condições de pagamento e prazo
VI – existência de processo administrativo solici- de validade.
tando a concessão do direito real de uso;
VII – encaminhamento de requerimento coletivo § 2º Transcorrido o prazo mencionado no “caput”,
por associações de moradores. sem manifestação, fica o proprietário autorizado a
realizar a alienação para terceiros, nas condições
Art. 87. Fica o Poder Executivo autorizado a ela- da proposta apresentada.
borar planos de urbanização específicos para as
áreas objeto de CDRU. § 3º Concretizada a venda a terceiro, o proprie-
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tário fica obrigado a apresentar ao Município, no – OOAU serão destinados integralmente ao Fundo
prazo de 30 (trinta) dias, cópia do instrumento pú- de Desenvolvimento Urbano do Município de San-
blico de alienação do imóvel. tos – FUNDURB.

§ 4º A alienação processada em condições di- § 2º Os recursos de contrapartida financeira ob-


versas da proposta apresentada é nula de pleno tida com a Outorga Onerosa do Direito de Cons-
direito. truir - OODC - serão destinados 50% (cinquenta
por cento) ao Fundo de Desenvolvimento Urbano
§ 5º Ocorrida a hipótese prevista no parágra- do Município de Santos - FUNDURB - e 50% (cin-
fo anterior, o Município poderá adquirir o imóvel quenta por cento) à rubrica de investimentos em
pelo valor de base de cálculo do IPTU ou pelo valor projetos do Fundo de Incentivo à Construção de
indicado na proposta apresentada, se este for in- Habitação Popular - FINCOHAP.
ferior àquele.
SEÇÃO VIII
§ 6º O processo administrativo relativo à notifi- DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
cação de que trata o “caput” deverá ser instruído
pelo órgão municipal responsável pelo planeja- Art. 97. O proprietário de imóvel urbano, priva-
mento urbano. do ou público, poderá, mediante escritura públi-
ca, exercer em outro local, ou alienar, o direito de
Seção VII construir, quando o referido imóvel for:
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir I – tombado ou gravado com Nível de Proteção 1
e Da Outorga Onerosa de Alteração de Uso ou 2 - NP1 ou NP2;
II – gravado com o Nível de Proteção 3a - NP3a;
Art. 94. O Poder Executivo Municipal poderá ou- III – necessário para fins de execução de abertu-
torgar, de forma onerosa, autorização para cons- ra, prolongamento ou alargamento de via;
truir área superior àquela permitida pelos coefi- IV – gravado como de uso residencial plurihabi-
cientes de aproveitamento a serem estabelecidos tacional precário, conforme programa de incenti-
na lei de uso e ocupação do solo. vo à provisão habitacional na Macrozona Centro;
V – necessário para implantação de equipamen-
Art. 95. O Poder Executivo Municipal poderá ou- tos urbanos e comunitários.
torgar, de forma onerosa, autorização para alte-
ração de uso, mediante contrapartida financeira a Art. 98. A Aplicação deste instrumento deverá
ser prestada pelo beneficiário para as categorias ser regulamentada na Lei de Uso e Ocupação do
de uso e nas áreas a serem definidas na Lei de Uso Solo.
e Ocupação do Solo.
SEÇÃO IX
Art. 96. Os recursos auferidos com a adoção da DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA
Outorga Onerosa do Direito de Construir – OODC
ou da Outorga Onerosa de Alteração de Uso – Art. 99. O Município poderá coordenar a implan-
OOAU serão aplicados com as finalidades previs- tação de Operações Urbanas Consorciadas – OUC
tas nestes incisos: para promover a reestruturação, recuperação e
I – implantação e melhoria de equipamentos ur- melhoria ambiental e de espaços urbanos de se-
banos e comunitários; tores da cidade com efeitos positivos na qualidade
II – ordenamento e direcionamento da expan- de vida, no atendimento às necessidades sociais e
são urbana; na efetivação de direitos sociais.
III – regularização fundiária;
IV – execução de programas e Empreendimen- Art. 100. As Operações Urbanas Consorciadas
tos Habitacionais de Interesse Social - EHIS; – OUC atenderão às disposições da Lei Federal nº
V – constituição de reserva fundiária; 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Cida-
VI – proteção de áreas e bens de interesse histó- de, e serão criadas por leis específicas, tendo por
rico, cultural, paisagístico ou ambiental; finalidades, conforme o caso:
VII – criação e melhoria de espaços públicos de I – implantação de equipamentos estratégicos
lazer e áreas verdes; para o desenvolvimento urbano;
VIII – investimentos em bens e serviços para II – otimização de áreas envolvidas em interven-
contribuição ao incremento da política de desen- ções urbanísticas de porte e reciclagem de áreas
volvimento urbano do Município. consideradas subutilizadas;
III – implantação de programas de Habitação
§ 1º Os recursos de contrapartida financeira ob- de Interesse Social – HIS, de Habitação de Merca-
tida com a Outorga Onerosa de Alteração de Uso do Popular – HMP e Habitação de Mercado – HM,
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cujos percentuais serão definidos nas leis especí-


ficas das operações urbanas consorciadas – OUC; § 3º Poderá haver arrecadação e encampação
IV – ampliação e melhoria do sistema de trans- pelo Município de imóvel abandonado quando
porte coletivo público; ocorrerem cumulativamente as seguintes circuns-
V – implantação de espaços públicos; tâncias:
VI – valorização e criação de patrimônio ambien- I – o imóvel encontrar-se vago, sem utilização e
tal, histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico; sem responsável pela sua manutenção, integrida-
VII – melhoria e ampliação da infraestrutura e de, limpeza e segurança;
do sistema viário; II – o estado de abandono do imóvel for caracte-
VIII – desenvolvimento econômico e dinamiza- rizado por laudo técnico elaborado pela Secretaria
ção de áreas visando à geração de empregos. Municipal de Infraestrutura e Edificações;
III – não estiver na posse de outrem;
Art. 101. Lei Municipal delimitará e regulamenta- IV – cessados os atos de posse, estar o proprie-
rá as áreas de incidência das Operações Urbanas tário inadimplente com o pagamento dos tributos
Consorciadas – OUC no prazo máximo de 6 (seis) municipais incidentes sobre a propriedade imóvel.
meses, contados a partir da data de publicação
desta lei complementar, nos termos do artigo 33 § 4º A Prefeitura deverá adotar as providências
da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001. cabíveis à incorporação definitiva do bem abando-
nado ao patrimônio público, nos termos estabele-
Art. 102. A regularização de construções, re- cidos pelo regulamento, cabendo:
formas ou ampliações executadas em desacordo I – à Secretaria Municipal de Desenvolvimento
com a legislação regulamentadora do Plano Dire- Urbano tomar as medidas administrativas neces-
tor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do sárias para a encampação e arrecadação dos bens
Município de Santos somente ocorrerá por meio abandonados, observando-se desde o início, o di-
de lei municipal específica, delimitando Operação reito ao contraditório e à ampla defesa;
Urbana Consorciada, nos termos dos parágrafos II – à Procuradoria Geral do Município adotar
1º e 2º do artigo 32 da Lei Federal nº 10.257, de 10 as medidas judiciais cabíveis para regularização
de julho de 2001. do imóvel arrecadado junto ao Serviço Registrário
Imobiliário.
Parágrafo único. Exclui-se da exigência de inclu-
são em Operação Urbana Consorciada a regulari- Art. 104. O imóvel que passar à propriedade do
zação de construções em Zonas Especiais de Inte- Município em razão de abandono poderá ser em-
resse Social. pregado em programas de Habitação de Interes-
se Social – HIS, de regularização fundiária ou de
SEÇÃO X quaisquer outras finalidades urbanísticas, prefe-
DA ARRECADAÇÃO DE BENS IMÓVEIS rencialmente para a implantação de equipamen-
ABANDONADOS tos públicos.

Art. 103. A arrecadação de Bens Imóveis Abando- Parágrafo único. Não sendo possível a destina-
nados será exercida pelo Município sobre o imóvel ção indicada no “caput” em razão das caracterís-
que atenda às condições de abandono estabeleci- ticas do imóvel ou por inviabilidade econômica e
das na Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de financeira, o bem deverá ser leiloado e o valor ar-
2002 – Código Civil, em especial se o proprietário recadado será destinado ao Fundo Municipal de
não tiver interesse em conservá-lo, o imóvel não Desenvolvimento Urbano – FUNDURB.
estiver ocupado e os impostos municipais de pro-
priedade não estiverem pagos. Art. 105. O procedimento para encampação e
arrecadação terá início de ofício ou mediante de-
§ 1º O rito administrativo que disciplinará o pro- núncia, que informará a localização do imóvel em
cesso de arrecadação de Bens Imóveis Abando- cujos atos de posse tenham cessado.
nados será regulamentado por decreto do execu-
tivo municipal a ser elaborado no prazo máximo § 1º Para dar seguimento ao procedimento de
de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da arrecadação, a Prefeitura deverá:
data de publicação desta lei complementar. I – instaurar processo administrativo, instruído
com os seguintes documentos:
§ 2º O Poder Executivo municipal deverá elabo- a) requerimento ou denúncia que motivou a di-
rar e dar publicidade ao levantamento dos imóveis ligência;
enquadrados nas situações descritas no “caput”, b) certidão imobiliária atualizada;
no prazo máximo de 1 (um) ano a partir da publi- c) certidão positiva de existência de ônus fiscais
cação desta lei complementar. municipais;
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d) outras provas do estado de abandono do lidade e Acessibilidade Urbanas:


imóvel, quando for o caso; I – sistemas viário e hidroviário;
e) cópias de ao menos 03 (três) notificações en- II – sistema de transporte coletivo;
caminhadas pessoalmente ao responsável pelo III – sistema cicloviário;
imóvel, ou do edital de notificação publicado no IV – sistema peatonal.
Diário Oficial do Município, em caso de frustração
da primeira;
II – realizar atos de diligência, mediante elabora- SEÇÃO I
ção de laudo técnico, pela Secretaria Municipal de DA ESTRUTURAÇÃO DOS SISTEMAS VIÁRIO E
Infraestrutura e Edificações, contendo a descrição HIDROVIÁRIO MUNICIPAIS
das condições do imóvel;
III – confirmar a situação de abandono, com a Art. 109. A estruturação dos Sistemas Viário e
emissão do respectivo Auto de Constatação e a Hidroviário Municipais é definida pelo conjunto de
instrução de processo administrativo. infraestruturas necessárias para a circulação de
bens e pessoas, composto por vias terrestres e hi-
§ 2º As notificações do proprietário ou respon- drovias.
sável pelo imóvel, mencionadas na alínea “e” do
parágrafo 1°, far-se-ão: Art. 110. O Sistema Viário Municipal compõe-se
I – por funcionário do órgão competente do Po- do conjunto de vias terrestres, que obedecerá à
der Público municipal, ao proprietário do imóvel hierarquia e às diretrizes a serem regulamentadas
ou, no caso deste ser pessoa jurídica, a quem te- em leis específicas atendendo, ao disposto na Lei
nha poderes de gerência geral ou administração; Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Có-
II – por edital quando frustrada, por 3 (três) ve- digo de Trânsito Brasileiro, a saber:
zes, a tentativa de notificação na forma prevista I – vias de trânsito rápido;
pelo inciso I. II – vias arteriais;
III – vias coletoras;
§ 3º O enquadramento do imóvel como abando- IV – vias locais.
nado não dispensará a exigência de Parcelamen-
to, Edificação ou Utilização Compulsórios – PEUC, Parágrafo único. Adicionalmente à classificação
caso este se enquadre nos critérios estabelecidos de que trata o “caput” para cumprir outras funções
nesta lei complementar. urbanas, bem como atender a outros sistemas de
circulação, tais como o cicloviário e o peatonal, in-
cluem-se as vias compartilhadas, as ciclovias, as
TÍTULO III ciclofaixas, as ciclorrotas e as vias exclusivas de
ESTRUTURA URBANA E AMBIENTAL circulação de pedestres.

Art. 106. Conforme definições estabelecidas Art. 111. As prioridades para melhoria e implan-
nesta lei complementar, integram a estrutura ur- tação de vias serão determinadas pelas necessida-
bana e ambiental do Município: des do transporte coletivo, pela complementação
I – Sistema de Mobilidade e Acessibilidade Urba- de ligações entre bairros e pela integração entre
nas; os municípios da Região Metropolitana da Baixada
II – Sistemas Municipais de Áreas Verdes e de Santista – RMBS.
Espaços Livres;
III – Sistema Municipal de Saneamento Ambien- Art. 112. O Município regulamentará o estacio-
tal; namento de veículos privados e de transporte
IV – Sistema Municipal de Equipamentos Urba- fretado nas vias, o serviço de táxis e lotações, a
nos e Sociais. implantação de vias destinadas ao trânsito de bi-
cicletas, bem como a circulação de veículos trans-
CAPÍTULO I porte de cargas.
SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE
Art. 113. Os passeios, como parte integrante da
Art. 107. O Sistema de Mobilidade e Acessibili- via pública, destinam-se exclusivamente à circula-
dade Urbanas é definido pelo conjunto de servi- ção dos pedestres com segurança e conforto, ne-
ços, equipamentos, infraestruturas e instalações las sendo garantida a acessibilidade universal.
operacionais necessárias à ampla mobilidade de
pessoas, bens, mercadorias e cargas pelo territó- Art. 114. A realização de atividades temporárias
rio municipal. e a implantação e o funcionamento de Polos Atra-
tivos de Trânsito e Transporte, por transporte co-
Art. 108. São componentes do Sistema de Mobi- letivo ou individual, de pessoas ou de cargas, se-
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rão regulamentadas por lei. Art. 120. São componentes do Sistema de Trans-
porte Coletivo Público:
Parágrafo único. A realização de eventos ou ma- I – veículos que realizam o serviço de transporte
nifestações e a implantação e o funcionamento de público coletivo;
Polos Atrativos de Trânsito e Transporte deverão II – estações, pontos de parada e terminais de
estar condicionados ao equacionamento do servi- integração e transbordo;
ço de transporte coletivo e do sistema viário. III – vias específicas e faixas de rolamento;
IV – pátios de manutenção e estacionamento;
Art. 115. A circulação e presença de cargas peri- V – instalações e edificações de apoio ao siste-
gosas, em locais públicos ou privados, no território ma.
do Município deverão ser objeto de regulamento
específico. SEÇÃO III
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA CICLOVIÁRIO
Art. 116. A instalação ou a reforma com amplia-
ção da capacidade de aeródromos e heliportos fi- Art. 121. O Sistema Cicloviário é caracteriza-
carão condicionadas à apresentação de Estudo e do pela circulação de veículos não motorizados e
Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA. movidos a tração humana, que devem ser articu-
lados ao sistema de transporte coletivo público e
Parágrafo único. A instalação e reforma de he- programas de incentivo ao uso de bicicletas como
lipontos ficam condicionadas à apresentação do meio de transporte urbano.
Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, conforme
regulamentado em legislação específica, e à auto- Art. 122. O Sistema Cicloviário compõe-se de:
rização do Comando Aéreo – COMAER. I – ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas;
II – equipamentos urbanos como paraciclos, bi-
Art. 117. O Sistema Hidroviário Municipal com- cicletários e estações de integração com o sistema
põe-se do conjunto de vias navegáveis, natural- de transporte público.
mente ou após a realização de obras, compostas
pelos canais fluviais e estuarinos, que obedecerá SEÇÃO IV
à hierarquia e às diretrizes a serem regulamen- DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO
tadas em leis específicas, atendendo às diretrizes PEATONAL
da Política Nacional de Transporte Hidroviário ela-
borada a partir das metas do Plano Nacional de Art. 123. O Sistema Viário Peatonal compõe-se
Logística e Transportes e em alinhamento com o de vias de pedestres a exemplo de passeios pú-
Plano Nacional sobre Mudanças do Clima e do Pla- blicos, vias de circulação exclusiva de pedestres,
no Diretor de Desenvolvimento de Transportes do galerias internas a edificações, passagens e áreas
Estado de São Paulo – PDDT. livres de uso público e as áreas cobertas de uso
público.
Art. 118. O Município regulamentará o Sistema
Hidroviário Municipal visando o fomento à nave- § 1º O sistema viário Peatonal é composto de
gação interior, o transporte de passageiros e de áreas públicas e particulares.
cargas, em consonância com os preceitos de ga-
rantia dos usos múltiplos das águas, planejamento § 2º Em todo o Sistema Viário Peatonal deverá
integrado dos recursos hídricos e com as políticas ser garantida acessibilidade universal.
metropolitanas para o setor.
§ 3º Para o disposto no “caput”, consideram-se
SEÇÃO II passagens as vias de uso público, destinadas a pe-
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE destres, de propriedade pública ou particular, co-
TRANSPORTE COLETIVO bertas ou não, a serem regulamentadas em legis-
lação específica.
Art. 119. O Sistema de Transporte Coletivo Pú-
blico é composto pelo conjunto de modos e servi- CAPÍTULO II
ços que realizam o serviço de transporte de pas- SISTEMA MUNICIPAL DE ÁREAS VERDES E DE
sageiros, acessível a toda a população mediante ESPAÇOS LIVRES
pagamento individualizado.
Art. 124. O Sistema Municipal de Áreas Verdes
Parágrafo único. Os itinerários e preços serão fi- e de Espaços Livres é definido pelo conjunto de
xados pelo Poder Público, conforme as definições espaços vegetados ou não, destinados à implan-
da legislação federal pertinente. tação de áreas verdes e/ou de áreas livres sem
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vegetação, de propriedade pública ou privada, para viabilizar:


delimitados em legislação específica, tendo como I – abastecimento público de água potável, des-
objetivos a proteção e a preservação da qualida- de a captação até as ligações prediais com seus
de ambiental e o desenvolvimento sustentável do respectivos instrumentos de medição;
Município. II – coleta, afastamento, tratamento e disposi-
ção final adequados dos esgotos sanitários, desde
Art. 125. O Sistema Municipal de Áreas Verdes e as ligações prediais até o lançamento do efluente
de Espaços Livres compõem-se de: final no meio ambiente;
I – áreas verdes e espaços livres de propriedade III – transporte, detenção ou retenção de águas
pública: pluviais;
a) Unidades de Conservação de Proteção Inte- IV – coleta, inclusive a coleta seletiva, transpor-
gral e de Uso Sustentável integrantes do Sistema te, transbordo, tratamento e destinação final dos
Nacional de Unidades de Conservação; resíduos domiciliares e dos resíduos de limpeza
b) Parque Zoobotânico “Orquidário Municipal urbana, originários da varrição e limpeza de logra-
de Santos”; douros, vias públicas e praias.
c) Jardim Botânico “Chico Mendes”;
d) Parque Municipal “Roberto Mário Santini”; § 1º Os projetos de expansão ou remanejamen-
e) Aquário Municipal; to das redes de saneamento deverão ser aprova-
f) praias, jardins das praias, praças e parques; dos pela Prefeitura.
g) áreas verdes e livres do sistema viário;
h) áreas verdes e livres de instituições e serviços § 2º A preferência de localização das redes de
públicos; saneamento será da Prefeitura, sob pena de re-
i) áreas verdes originárias de parcelamento do manejamento sem custos ao Município.
solo;
II – áreas verdes e espaços livres de propriedade Art. 130. Os projetos e obras de reforma, expan-
particular: são ou remanejamento da infraestrutura de sane-
a) unidades de conservação de uso sustentável; amento deverão ter prévia aprovação dos órgãos
b) áreas verdes e espaços livres de instituições e municipais responsáveis pela implantação e ma-
serviços privados; nutenção dos serviços públicos de infraestrutura
c) áreas verdes e espaços livres de imóveis iso- urbana da Prefeitura.
lados;
d) áreas verdes e espaços livres de imóveis em § 1º A preferência na localização das redes e
condomínios. equipamentos de infraestrutura de saneamento
será da Prefeitura.
Art. 126. Os parques, as áreas verdes e os espa-
ços livres a serem implantados integrarão o Siste- § 2º Em caso de inobservância da preferência
ma Municipal de Áreas Verdes e de Espaços Livres. aludida no parágrafo anterior, o Município poderá
promover o remanejamento das instalações, sem
Art. 127. Nos espaços livres de arruamento e de custos ao mesmo.
áreas verdes públicas, existentes e futuras, inte-
grantes dos Sistemas Municipais de Áreas Verdes SEÇÃO I
e Espaços Livres, poderão ser implantadas instala- DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE
ções de lazer e recreação de uso coletivo, obede- ABASTECIMENTO DE ÁGUA
cendo-se os parâmetros urbanísticos fixados em
legislação específica. Art. 131. O Sistema de Abastecimento de Água é
composto por:
Art. 128. As praias deverão receber tratamentos I – infraestrutura de captação, tratamento, adu-
paisagístico e estético, adequados e permanentes, ção, armazenamento e distribuição de água potá-
preservando suas características de espaços dinâ- vel;
micos. II – mananciais hídricos.

CAPÍTULO III SEÇÃO II


SISTEMA MUNICIPAL DE SANEAMENTO DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE
AMBIENTAL ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Art. 129. O Sistema de Saneamento Ambiental Art. 132. O Sistema de Esgotamento Sanitário é
é composto pelos serviços, equipamentos, infra- composto pelos sistemas necessários à coleta, tra-
estruturas e instalações operacionais necessárias tamento e emissão dos efluentes sanitários.
17 de julho de 2018 27 Diário Oficial de Santos

SEÇÃO III II – equipamentos de saúde;


DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM III – equipamentos de esportes;
IV – equipamentos de cultura;
Art. 133. O Sistema de Drenagem é definido pelo V – equipamentos de assistência social;
conjunto formado pelas características geológicas- VI – equipamentos de segurança;
-geotécnicas e do relevo e pela infraestrutura de VII – equipamentos de turismo;
macro e microdrenagem instaladas e projetadas. VIII – equipamentos de meio ambiente.

Art. 134. O Sistema de Drenagem compõem-se Art. 139. O Poder Executivo deverá realizar co-
de: leta, inventário, sistematização, produção de in-
I – fundos de vale, talvegues e linhas naturais de dicadores georreferenciados e formulação de
drenagem; diagnósticos dos equipamentos urbanos e sociais,
II – elementos de microdrenagem, como vias, bem como dos próprios municipais, de forma ar-
sarjetas, meio fio, bocas de lobo, galerias de água ticulada ao Sistema de Informações Geográficas
pluvial, poços de visita, escadas hidráulicas, entre do Município – SIGSantos, visando implementar a
outros; gestão democrática conforme disposto no Título V
III – elementos de macrodrenagem, como canais desta lei complementar, garantindo a transparên-
naturais e artificiais, galerias, estações elevatórias cia sobre os serviços públicos oferecidos no Muni-
e reservatórios de retenção ou contenção. cípio, disponibilizando dados, indicadores e metas
de resultado, ampliando a cultura de cidadania.
SEÇÃO IV
DA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO Art. 140. A política municipal de desenvolvimen-
INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS to urbano deve priorizar a oferta e o funcionamen-
to dos equipamentos urbanos e sociais de que tra-
Art. 135. O Sistema de Gestão Integrada de Resí- ta este capítulo, adequados às necessidades dos
duos Sólidos é definido pelo conjunto de serviços moradores de cada bairro.
públicos relacionados à coleta, disposição e trata-
mento de resíduos sólidos, bem como à sua ges- TÍTULO IV
tão. POLÍTICAS E PLANOS SETORIAIS

Art. 136. O Sistema de Gestão Integrada de Resí- Art. 141. Os projetos, programas, objetivos, di-
duos Sólidos compõe-se, entre outros, de: retrizes, ações e metas criados de acordo com os
I – sistemas de coleta de resíduos sólidos; planos setoriais definidos nesta lei complementar,
II – centrais de separação, triagem e reciclagem compõem as políticas públicas setoriais.
de resíduos;
III – centrais de compostagem; CAPÍTULO I
IV – estações de transbordo; DA HABITAÇÃO
V – aterros sanitários;
VI – usinas geradoras de energia, a partir do Art. 142. A Política Municipal de Habitação tem
aproveitamento energético dos gases gerados nas como princípio a moradia adequada como direito
unidades de disposição final de resíduos sólidos. e vetor de inclusão social, garantindo um padrão e
habitabilidade com inserção urbana que permita
CAPÍTULO IV o atendimento pelos sistemas de infraestrutura,
SISTEMA MUNICIPAL DE EQUIPAMENTOS saneamento ambiental, mobilidade e equipamen-
URBANOS E SOCIAIS tos públicos que assegurem o exercício pleno da
cidadania.
Art. 137. O Sistema Municipal de Equipamen-
tos Urbanos e Sociais é composto pelas redes de § 1º O Plano Municipal de Habitação, o Plano Mu-
equipamentos públicos, ou privados de uso públi- nicipal de Regularização Fundiária e a Conferência
co, operados pelas políticas sociais setoriais volta- Municipal de Habitação são as principais instân-
dos para a efetivação e universalização de direitos cias de planejamento e gestão da Política Munici-
sociais, compreendidos como direito do cidadão pal de Habitação e deverão atender ao princípio
e dever do Estado, com participação da sociedade de plena participação da sociedade civil em suas
civil nas fases de decisão, execução e fiscalização definições e implementações.
dos resultados.
§ 2º O ordenamento de Uso e Ocupação do Solo,
Art. 138. São componentes do Sistema de Equi- o Plano Municipal de Habitação e demais leis que
pamentos Urbanos e Sociais: integram o Sistema de Planejamento deverão ga-
I – equipamentos de educação; rantir o acesso à terra urbanizada, devendo tratar
17 de julho de 2018 28 Diário Oficial de Santos

de forma prioritária a Habitação de Interesse So- Habitação no prazo máximo de 18 (dezoito) meses
cial – HIS, como também a questão da Habitação da data de promulgação desta lei.
de Mercado Popular – HMP.
Art. 143. Os promotores da Habitação de Inte-
§ 3º Para os efeitos desta lei complementar, con- resse Social – HIS são os seguintes:
sidera-se: I – órgãos da administração direta;
I – Empreendimento Habitacional de Interesse II – entidades representativas dos moradores ou
Social – EHIS: corresponde ao parcelamento do cooperativas habitacionais, conveniadas ou con-
solo, uma edificação ou um conjunto de edifica- sorciadas com o Poder Público;
ções, destinado total ou parcialmente à Habitação III – entidades ou empresas que desenvolvam
de Interesse Social – HIS; empreendimentos conveniados ou consorciados
II – Empreendimento Habitacional de Mercado com o Poder Público para execução de empreen-
Popular – EHMP: corresponde ao parcelamento do dimentos de Habitação de Interesse Social – HIS;
solo, uma edificação ou um conjunto de edifica- IV – empresas ou entidades sem fins lucrativos,
ções, destinado total ou parcialmente à Habitação quando atuando, respectivamente, como executo-
de Mercado Popular – HMP; ras ou organizadoras de EHIS, no âmbito de pro-
III – Habitação de Interesse Social – HIS: desti- grama habitacional subvencionado pela União, Es-
nada ao atendimento habitacional das famílias de tado ou Município.
baixa renda, podendo ser de promoção pública ou
privada, com padrão de unidade habitacional com Art. 144. Poderá ser estabelecida, em lei, como
um sanitário, até uma vaga de garagem e área útil exigência para o licenciamento de empreendi-
de, no máximo, 60 m² (sessenta metros quadra- mentos imobiliários ou atividades econômicas de
dos), com possibilidade de ampliação quando as grande porte ou implantação de planos e projetos
famílias beneficiadas estiverem envolvidas direta- urbanísticos, a doação de áreas ao Município para
mente na produção das moradias, classificando- fins de produção de HIS na Macrozona do empre-
-se em 2 (dois) tipos: endimento.
a) HIS 1: destinada a famílias com renda bruta
igual ou inferior a 3 (três) salários mínimos nacio- § 1º A doação prevista no “caput” não afasta a
nais; necessidade de destinação de áreas ao Município
b) HIS 2: destinada a famílias com renda bruta nos termos do exigido na Lei Federal nº 6.766, de
igual a 3 (três) até 7,5 (sete e meio) salários míni- 19 de dezembro de 1979, e na Lei Municipal de
mos nacionais; Parcelamento do Solo.
IV – Habitação de Mercado Popular – HMP: desti-
nada a famílias com renda bruta igual a 7,5 (sete e § 2º A concessão de incentivos à doação previs-
meio) até 10 (dez) salários mínimos nacionais, po- ta no “caput” neste artigo poderá ser prevista em
dendo ser de promoção pública ou privada, com legislação específica.
padrão de unidade habitacional com até 2 (dois)
sanitários, até uma vaga de garagem e área útil Art. 145. Cabe ao Município promover a assis-
de, no máximo, 70 m² (setenta metros quadrados) tência técnica, urbanística e social gratuita à popu-
garantido um mínimo de 65% de área privativa lação, indivíduos, entidades, grupos comunitários
da área construída total do empreendimento, ex- e movimentos na área de Habitação de Interesse
cluindo-se vaga de veículos. Social – HIS, buscando promover a inclusão social,
ambiental e urbanística da população de baixa
§ 4º A produção de novas unidades de Habita- renda, particularmente nas ações visando à regu-
ção de Interesse Social – HIS e de Habitação do larização fundiária e qualificação de assentamen-
Mercado Popular – HMP deverá atender às dispo- tos precários existentes.
sições estabelecidas por legislação especifica de
EHIS, EHMP, HIS, HMP e para as zonas de uso ZEIS Parágrafo único. A assistência técnica pública e
1, 2 e 3. gratuita será implementada por legislação especí-
fica, conforme disposto na Lei Federal nº 11.888,
§ 5º A legislação a que se refere o parágrafo an- de 24 de dezembro de 2008.
terior deverá incluir parâmetros urbanísticos que
propiciem o livre acesso público de pedestres e a Art. 146. Na implementação da Política Munici-
presença de áreas comunitárias e de comércio ou pal de Habitação de Interesse Social, deverá ser
serviços em Empreendimentos Habitacionais de garantida a integração dos cadastros das famílias
Interesse Social – EHIS – e em Empreendimentos atendidas pelos projetos de provisão habitacional
Habitacionais de Mercado Popular – EHMP. e de regularização fundiária através da criação de
cadastro único municipal integrado aos dados do
§ 6º Lei específica aprovará o Plano Municipal de Cadastro Único Nacional, incluindo os dados do
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CDHU, COHAB e Município, objetivando impedir a mobilidade reduzida, com calçadas, travessias e
duplicidade de atendimento. equipamentos adequados;
V – acelerar a transição para veículos menos po-
luentes;
CAPÍTULO II VI – reduzir o impacto dos transportes sobre o
DA MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANAS ambiente e a saúde pública;
VII – desenvolver de forma participativa um pla-
Art. 147. A Mobilidade e a Acessibilidade Urba- no de mobilidade urbana integrado e sustentável;
nas compreendem instrumentos da política de VIII – priorizar investimentos no sistema viário,
desenvolvimento urbano de forma a integrar os com base no “Plano Viário Municipal”, no que tan-
diferentes modos de transporte e a melhoria da ge aos equipamentos de gerenciamento do trân-
mobilidade e acessibilidade das pessoas e cargas sito, sinalização, operação, fiscalização, acessibili-
no território do Município de Santos. dade, e infraestrutura propriamente dita, visando
à estruturação e integração municipal e regional;
§ 1º A Política de Mobilidade e Acessibilidade IX – priorizar as obras de organização do siste-
Urbanas deve atender ao previsto na Lei Federal ma viário estrutural, com base no “Plano Viário
nº 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da Municipal”, bem como a correção da geometria,
Cidade, e na Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro visando à eliminação dos problemas de fluidez e
de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Na- segurança viárias, ou sem mobilidade universal;
cional de Mobilidade Urbana, consubstanciada na X – incentivar a iniciativa privada a viabilizar a
implementação e constante atualização do Plano implantação de dispositivos de sinalização e obras
Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbanas. viárias e de mobilidade universal, necessários ao
sistema viário, com recursos próprios;
§ 2º Em conformidade com o disposto no pará- XI – incentivar a integração intermodal do trans-
grafo 3º do artigo 41 da Lei Federal nº 10.257, de porte de cargas e de passageiros;
10 de julho de 2001 – Estatuto da Cidade, o Municí- XII – ordenar um sistema de circulação de car-
pio elaborará o Plano de Rotas Preferenciais de Pe- gas, de forma a minimizar a interferência com o
destres, como parte integrante do Plano Municipal sistema viário intraurbano, em especial na área
de Mobilidade e Acessibilidade Urbana, dispondo central;
sobre os passeios públicos a serem implantados XIII – estabelecer um sistema de transporte cole-
ou reformados pelo poder público, com vistas a tivo de uso universal integrado física, operacional
garantir acessibilidade da pessoa com deficiência e tarifariamente;
ou com mobilidade reduzida, especialmente da- XIV – inserir, no âmbito do procedimento de re-
queles que se constituem caminhos de concen- gularização fundiária e urbanística, obras tenden-
tração de focos geradores de maior circulação de tes a proporcionar o acesso de veículos de trans-
pedestres, como os órgãos públicos e os locais de porte coletivo aos assentamentos abrangidos pelo
prestação de serviços públicos e privados de saú- citado procedimento;
de, educação, assistência social, esporte, cultura, XV – integrar projetos e o Plano Municipal de Mo-
correios e telégrafos, bancos, entre outros, sem- bilidade e Acessibilidade Urbana aos respectivos
pre que possível de maneira integrada com os sis- planos dos municípios limítrofes, considerando as
temas de transporte coletivo de passageiros. demandas metropolitanas, do Porto de Santos e
das atividades retroportuárias;
Art. 148. A Mobilidade e Acessibilidade Urba- XVI – priorizar a construção do túnel de ligação
nas têm por objetivo contribuir para o acesso uni- entre Macrozonas Leste e Noroeste da Macroá-
versal à cidade, o fomento e a concretização das rea Insular do Município, por meio de articulações
condições que contribuam para a efetivação dos com o Município de São Vicente e demais esferas
princípios, objetivos e diretrizes da política de de- de governo;
senvolvimento urbano, de forma a: XVII – elaborar plano de implantação de estacio-
I – promover a mobilidade sustentável, reconhe- namentos públicos ou privados, de forma que o
cendo a interdependência entre os transportes, a espaço da via pública seja priorizado para o trans-
saúde, o ambiente e o direito à cidade; porte público e modais não motorizados de trans-
II – reduzir a necessidade de utilização do trans- porte, evitando a excessiva geração de trânsito em
porte individual motorizado e promover meios de suas áreas de influência.
transportes coletivos acessíveis a todos, a preços
módicos; Art. 149. Lei municipal estabelecerá o Plano Mu-
III – aumentar a parcela de viagens realizadas nicipal de Mobilidade e Acessibilidade Urbana que
em transportes públicos, a pé ou de bicicleta; contemplará o planejamento, monitoramento,
IV – desenvolver e manter uma boa infraestru- fiscalização, fomento, execução, análise e reava-
tura para locomoção de pedestres e pessoas com liação de instrumentos de mobilidade e comuni-
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cação universais, inclusive criação, atualização e tão de resíduos;


divulgação dos índices de inclusão social e urbana III – elaborar um programa de ampliação e forta-
das pessoas com deficiência, a ser aprovado em lecimento e divulgação maciça da rede de ecopon-
até 180 (cento e oitenta dias) contados da promul- tos na cidade;
gação desta lei complementar. IV – realizar ações para gestão do resíduo da
construção civil coletado na cidade, aperfeiçoando
Parágrafo único. As definições de desenho uni- o sistema de triagem e destinação ambientalmen-
versal e adaptações razoáveis, mobilidade e co- te correta;
municação para os efeitos desta lei complementar V – ampliar a instalação de contentores públicos
são aquelas que constam da Convenção dos Direi- para resíduos orgânicos e recicláveis;
tos das Pessoas com Deficiência, de seu Protocolo VI – realizar campanha municipal de educação
Facultativo e da legislação federal. ambiental permanente, visando ao cumprimento
da política nacional de resíduos sólidos;
CAPÍTULO III VII – criar cursos públicos e/ou em parceria para
DO SANEAMENTO capacitação e inclusão social de profissionais vol-
tados à área de reciclagem.
Art. 150. A Política Municipal de Saneamento
tem por objetivo contribuir para o acesso univer- CAPÍTULO IV
sal à água potável e ao saneamento básico, contri- DA REDUÇÃO DE RISCOS
buindo para a efetivação dos princípios, objetivos
e diretrizes da política de desenvolvimento urba- Art. 152. A Política Municipal de Proteção e Defe-
no, de forma a: sa Civil, implantada com base no Plano Municipal
I – monitorar e atualizar o Plano Municipal de de Proteção e Defesa Civil, abrange ações de pre-
Saneamento Básico, ampliando as ações para an- venção, mitigação, preparação, resposta e recupe-
tecipação das metas de redução de perdas; ração e deverá integrar-se às políticas de ordena-
II – implementar política permanente para cons- mento territorial, desenvolvimento urbano, meio
cientização sobre consumo consciente da água; ambiente, saúde, recursos hídricos, mudanças cli-
III – executar ações de controle da poluição difu- máticas, educação, ciência e tecnologia e demais
sa para melhoria e controle da balneabilidade das políticas setoriais, com o objetivo de reduzir os ris-
praias, através da implantação do Plano de Sane- cos naturais e antrópicos, promover a segurança
amento; da comunidade e minimizar os danos decorrentes
IV – implementar ações de infraestrutura, para de eventos adversos, visando ao desenvolvimento
fomentar a política de saneamento básico; sustentável.
V – priorizar o atendimento de áreas sem aten-
dimento ou com atendimento parcial pelo Sistema Parágrafo único. A Gestão dos Riscos, coordena-
Municipal de Saneamento Ambiental; da pelo órgão municipal de proteção e defesa civil
VI – estimular a realização de ligações residen- e entendido como o conjunto de medidas jurídicas
ciais e não residenciais em locais onde estão dis- e de ações do setor público e da sociedade, será
poníveis as redes de abastecimento de água e de baseada em estudos técnicos, incluindo Monitora-
coleta de esgotos; mento Meteorológico, Mapas de Suscetibilidades,
VII – criar instrumentos para garantir que a im- Cartas Geotécnicas e Plano Municipal de Redução
plantação de novos empreendimentos e ativida- de Riscos – PMRR, dentre outros, que visam ga-
des não provoque impactos nos sistemas de micro rantir a redução dos riscos de desastres em todo
e macrodrenagem nas respectivas bacias. o território municipal, a minimização dos impac-
tos adversos decorrentes de atividades humanas
Art. 151. A Política Municipal de Resíduos Sóli- e dos processos naturais, e constituem estratégia
dos tem por objetivo contribuir para a ampliação de formação de uma sociedade resiliente.
da melhoria de qualidade de vida dos cidadãos, vi-
sando ao atendimento às diretrizes preconizadas Art. 153. O Plano Municipal de Redução de Ris-
pela Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, cos – PMRR, contendo mapeamento e classifica-
que estabelece a política nacional de resíduos sóli- ção de áreas e de moradias em situação de risco,
dos, contribuindo para a efetivação dos princípios, deverá ser anualmente atualizado.
objetivos e diretrizes da política de desenvolvi-
mento urbano, de forma a: § 1º O Plano Municipal de Redução de Riscos –
I – monitorar e atualizar o Plano Municipal de PMRR será coordenado pelo órgão municipal de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, ampliando defesa civil, de forma a subsidiar e orientar as ati-
as ações e metas definidas; vidades de redução de risco, que incluem ações
II – promover a inserção de associações e coo- estruturais, tais como execução e manutenção de
perativas de catadores na política pública de ges- adequados sistemas de drenagem, intervenções
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de estabilização de taludes e de encostas, remo- gerada através de outras fontes renováveis, por
ção de moradias em situações de risco alto ou meio do Plano de Eficiência Energética.
muito alto, ações e obras de recuperação de áreas
degradadas, além de medidas não estruturais. CAPÍTULO VI
DA ARBORIZAÇÃO
§ 2º O Plano Municipal de Redução de Riscos
– PMRR deve priorizar ações preventivas para a Art. 157. O Plano Municipal de Arborização e
gestão do risco preconizada pela legislação fede- Manejo é o principal instrumento da política muni-
ral e estadual e incluirá as etapas de identificação, cipal de arborização, e terá os seguintes objetivos:
análise e cartografia dos riscos, definição de medi- I – criar condições para a implantação dos Pla-
das estruturais e não estruturais de prevenção de nos de Arborização e Manejo e do Código Munici-
desastres, planejamento e treinamento para situ- pal de Meio Ambiente;
ações de emergência, além de divulgação de infor- II – ampliar as Áreas Verdes Urbanas por meio
mações e elaboração de cadastro socioeconômico da implantação de adensamento da arborização
das famílias e ocupações em áreas de risco. pública, da implantação de áreas ajardinadas e ar-
borizadas, seja por meio do Poder Público ou atra-
§ 3º O Plano Municipal de Redução de Riscos – vés de compensações originadas de fontes causa-
PMRR deverá articular-se aos Planos setoriais cor- doras de impacto ambiental e de vizinhança, com
respondentes, incluídos os Planos Municipais de mecanismos criados para esse fim;
Habitação, Recuperação e Conservação da Mata III – incentivar a criação de áreas verdes particu-
Atlântica, Regularização Fundiária e Saneamento, lares;
dentre outros. IV – ampliar a arborização de praças, parques e
espaços livres de uso público, bem como de calça-
CAPÍTULO V das e canteiros centrais e incrementar a criação de
DO MEIO AMBIENTE parques lineares;
V – atuar como instrumento de planejamento
Art. 154. É dever do Poder Público e da coletivi- para a implantação de uma política de plantio,
dade proteger o meio ambiente para a presente e preservação, manejo e expansão da arborização
as futuras gerações, garantindo: da cidade;
I – implantação de políticas de crescimento ur- VI – inventariar georreferenciadamente a arbo-
bano ambientalmente sustentável, com suporte rização existente para ser a base da ampliação da
na definição clara de diretrizes objetivas, normas, arborização pública, que se iniciará pelas áreas
critérios e padrões; mais carentes de vegetação arbórea;
II – integração de políticas públicas com o licen- VII – elaborar cadastro de cada espécime da Ar-
ciamento, o controle, preservação e a fiscalização borização Pública, com base no inventário, servin-
ambiental; do este como histórico das ações empreendidas
III – a melhora da qualidade de vida e a manu- em cada vegetal de modo a facilitar as ações de
tenção do equilíbrio ecológico da cidade. manejo;
VIII – planejar a implantação de árvores frutífe-
Parágrafo único. Para garantir a qualidade am- ras em praças.
biental urbana, o Município deve empreender
ações de fiscalização do uso desconforme, prio- CAPÍTULO VII
ritariamente nas Macrozonas Centro e Noroeste, DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
de modo a aplicar o disposto na lei complementar
que disciplina o instrumento do Estudo de Impac- Art. 158. O Município deverá elaborar e imple-
to de Vizinhança no Município na mitigação dos mentar o Plano Municipal de Mudanças do Clima,
impactos dos usos portuários e retroportuários. contendo indicadores e metas à adaptação às mu-
danças do clima e mitigação dos gases de efeito
Art. 155. A elaboração e implementação do Pla- estufa, com objetivo de ampliar seu nível de resi-
no Municipal de Conservação e Recuperação da liência e melhorar a qualidade ambiental do terri-
Mata Atlântica deve ter como diretriz a valorização tório.
da paisagem e da estruturação dos espaços pú-
blicos, ampliando a qualidade e caracterização do Art. 159. O desenvolvimento das atividades de
patrimônio ambiental. implantação do Plano Municipal de Mudanças do
Clima será feito por meio de:
Art. 156. A Política de Meio Ambiente deve bus- I – diagnóstico climático do Município: situação
car a otimização do consumo energético, a partir atual, tendências, análise das vulnerabilidades
do estabelecimento de metas para a redução do socioambientais e do arcabouço institucional, vi-
consumo de energia e fomento ao uso de energia sando melhorar a capacidade de adaptação às
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mudanças climáticas e a prevenção, preparação e VII – compatibilizar o uso e ocupação do solo e


respostas a eventos extremos; a implantação de infraestrutura à preservação da
II – elaboração de programa de cenários futuros paisagem urbana em seu conjunto;
para planejamento e gestão ambiental de investi- VIII – incentivar projetos que qualifiquem os ní-
mentos, uso do solo e desenvolvimento urbano; veis de visibilidade da paisagem urbana do Muni-
III – monitoramento, em tempo real, dos indica- cípio, principalmente na Macrozona Centro.
dores de qualidade climática e de controle da po-
luição, bem como de previsão e acompanhamento Art. 162. São diretrizes da política municipal para
de eventos oceânico-meteorológicos extremos, in- preservação e melhoria da paisagem urbana:
cluindo elaboração e implementação de Plano de I – o livre acesso de pessoas e bens à infraestru-
Contingência para ressacas e inundações. tura urbana;
II – a priorização de efetiva sinalização de inte-
Parágrafo único. A definição de parâmetros ur- resse público com vistas a não confundir motoris-
banísticos, disciplinados pela lei de uso e ocupa- tas na condução de veículos e garantir a livre e se-
ção do solo, deve considerar a função destes na gura locomoção de pedestres;
prevenção dos impactos negativos patrimoniais e III – o combate à poluição visual, bem como à
sociais em áreas afetadas. degradação ambiental;
IV – a proteção, preservação e recuperação do
CAPÍTULO VIII patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagísti-
DA PAISAGEM URBANA co, de consagração popular, bem como do meio
ambiente natural ou construído da cidade;
Art. 160. Para fins de aplicação desta lei comple- V – a compatibilização das modalidades de
mentar, considera-se paisagem urbana o espaço anúncios com os locais onde possam ser veicula-
aéreo e a superfície externa de qualquer elemen- dos, nos termos desta lei complementar;
to natural ou construído, tais como edifícios, an- VI – a implantação de sistema de fiscalização so-
teparos, construções e superfícies aparentes de bre as diversas intervenções na paisagem urbana
equipamentos de infraestrutura, de segurança e de forma efetiva, ágil, moderna, planejada e per-
de veículos automotores, anúncios de qualquer manente;
natureza, elementos de sinalização urbana, equi-
pamentos de informação e comodidade pública e
logradouros públicos.
VII – a elaboração de normas e programas espe-
Art. 161. As ações públicas e privadas com inter- cíficos para os distintos setores do Município, con-
ferência na paisagem urbana deverão atender ao siderando a diversidade da paisagem nas várias
interesse público, em consonância com os direitos regiões que a compõem;
fundamentais da pessoa humana e as necessi- VIII – o disciplinamento dos elementos presen-
dades de conforto ambiental, com a melhoria da tes nas áreas públicas, considerando as normas
qualidade de vida urbana, conforme os seguintes de ocupação das áreas privadas e a volumetria
objetivos: das edificações que, no conjunto, são formadoras
I – garantir a todos o direito à fruição da paisa- da paisagem urbana;
gem, à qualidade ambiental do espaço público e à IX – a criação de novos padrões, mais restritivos,
possibilidade de identificação, leitura e apreensão de comunicação institucional, informativa ou indi-
da paisagem e de seus elementos constitutivos; cativa;
II – criar uma identidade visual e assegurar o X – a adoção de parâmetros de dimensões, po-
equilíbrio entre os diversos elementos que com- sicionamento, quantidade e interferência mais
põem a paisagem urbana, garantindo suas carac- adequada à sinalização de trânsito, aos elementos
terísticas estéticas e funcionais; construídos e à vegetação, considerando a capaci-
III – favorecer a preservação do patrimônio cul- dade de suporte da região;
tural e ambiental urbano; XI – o estabelecimento de normas e diretrizes
IV – garantir a acessibilidade dos espaços públi- para a implantação dos elementos componentes
cos a veículos e a pedestres, por meio da fluidez, da paisagem urbana e a correspondente veicula-
segurança e conforto de seus deslocamentos; ção de publicidade;
V – disciplinar o uso dos espaços públicos e pri- XII – a criação de plano para embutimento de
vados subordinado a projeto previamente estabe- fiação aérea, principalmente nas áreas de interes-
lecido segundo parâmetros legais; se turístico, histórico e comercial, bem como em
VI – elaborar normas e programas específicos áreas demarcadas como ZEIS-I em processo de re-
para os setores da cidade, considerando a diver- gularização fundiária de interesse social.
sidade da paisagem nas várias regiões que a com- XIII – VETADO
põem; XIV – VETADO
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XV – VETADO tal II;


XVI – VETADO IX – apoiar a criação de roteiros de turismo cul-
tural e ambiental nas Macroáreas Insular e Con-
tinental, em parceria com a inciativa privada, por
Art. 163. O uso do espaço aéreo de logradouros meio de ações de promoção ordenadas e de visi-
públicos será regulamentado por legislação es- bilidade;
pecífica, observadas as precauções atinentes aos X – criar ferramentas de monitoramento dos
impactos urbanísticos e ambientais, bem como a programas e ações da Secretaria Municipal de Tu-
garantia da justa recuperação da valorização imo- rismo para a avaliação permanente da gestão;
biliária resultante deste uso, pelo Município, nos XI – ampliar as bases de dados de informações
termos do inciso VI do artigo 63 desta lei comple- sobre as atividades turísticas no Município para
mentar, quando esta valorização for constatada auxiliar o processo de tomada de decisões;
mediante laudo técnico específico. XII – reaparelhar os Postos de Informações Tu-
rísticas - PIT;
XIII – manter o “site” oficial de turismo atualizado
CAPÍTULO IX e criar material promocional com a incorporação
DO TURISMO de novas ferramentas e suportes tecnológicos;
XIV – fortalecer a participação do Conselho Mu-
nicipal de Turismo – COMTUR, na elaboração das
Art. 164. A política de desenvolvimento das ativi- políticas de turismo;
dades turísticas é composta pelas seguintes ações
estratégicas: XV – incentivar e apoiar a realização de eventos
I – desenvolver programas de trabalho entre o geradores de fluxo de turistas.
Poder Público e a iniciativa privada tendo por ob-
jetivo a qualificação dos serviços direta ou indire- CAPÍTULO X
tamente relacionados com o turismo em suas di- DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
versas modalidades: segurança, saúde, trânsito, INOVAÇÃO
esportes, gastronomia, hotelaria, comércio e re-
ceptivo local; Art. 165. São estratégias da Política de Desenvol-
II – fortalecer as parcerias com os setores pro- vimento Econômico e Inovação do Município:
dutivos do turismo visando ao planejamento e I – exercer ativamente a função do Município de
execução de ações promocionais e à participação polo de desenvolvimento regional;
em feiras e eventos de turismo, incluindo novos II – maximizar os empreendimentos econômicos
eventos e mercados; do Município através de investimentos em infraes-
III – viabilizar a elaboração dos Planos de Desen- trutura urbana, alinhados ao macrozoneamento
volvimento Turístico e de Marketing e de Promo- urbano;
ção do Destino; III – promover a geração de empregos e a inclu-
IV – propor às instâncias de governança regional, são social, reduzindo as desigualdades;
como a Agência Metropolitana da Baixada Santista IV – criar e fortalecer parcerias para a qualifica-
– AGEM e o Santos e Região Convention & Visitors ção profissional e disseminação de conhecimento;
Bureau, a elaboração de planejamento turístico V – articular com municípios da Região Metro-
regional e a adequação da legislação turística dos politana da Baixada Santista a dinamização e inte-
municípios; gração da economia regional, através da atuação
V – estabelecer com o Santos e Região Conven- em consórcios de municípios para viabilização de
tion & Visitors Bureau um programa conjunto para projetos que visem o desenvolvimento regional;
a captação de eventos técnicos e profissionais e VI – estimular o investimento e a integração do
para o fortalecimento do turismo de negócios e sistema portuário com o Município;
eventos; VII – incentivar ações cooperadas entre a auto-
VI – fortalecer a presença da área continental no ridade portuária, concessionárias de transportes,
desenvolvimento turístico do Município, por meio operadores de terminais privados e operadores
dos programas e ações da Secretaria Municipal de portuários para melhoria e desenvolvimento do
Turismo, garantindo a sustentabilidade em seus sistema logístico;
aspectos social, ecológico, cultural, econômico e VIII – estabelecer, na legislação de uso e ocupa-
espacial; ção do solo, mecanismos que possibilitem atrair
VII – garantir adequada sinalização turística ins- e estimular novas atividades produtivas, assegu-
talada no setor viário da área insular e realizar es- rando espaços para o desenvolvimento das ativi-
tudos para a sua implantação na área continental; dades econômicas;
VIII – incentivar o turismo comunitário de base IX – desenvolver no Município o conceito de ci-
na Macrozona Morros e na Macrozona Continen- dade inteligente, a comunidade em rede e a rede
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de internet sem fio; em nível de pós-graduação, para aprimorar o per-


X – conduzir a atuação do Comitê de Estratégia, fil dos trabalhadores, e viabilizar a modernização
Políticas de Gestão, Desempenho e Competitivida- administrativa, gerencial e técnica de empreende-
de alinhada aos princípios, ações e metas previs- dores;
tos neste Plano Diretor; III – apoiar a adequação dos cursos de capacita-
XI – incentivar a diversificação econômica do ção, qualificação e requalificação da mão de obra
Município, incluindo a atração de atividades indus- visando atender a demanda das empresas através
triais sustentáveis, com ênfase em comércio exte- da instalação e ampliação de escolas técnicas, fa-
rior, alinhada aos princípios, ações e metas previs- culdades de tecnologia e cursos profissionalizan-
tos neste Plano Diretor. tes públicos.
IV – estimular e promover iniciativas culturais e
SEÇÃO I esportivas, especialmente nas áreas socialmente
DO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA, vulneráveis.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO V – erradicar no Município a classificação Baixa e
Muito Baixa do Índice Paulista de Vulnerabilidade
Art. 166. São ações da Política de Desenvolvi- Social – IPVS.
mento Econômico na área da Ciência, Tecnologia
e Inovação: SEÇÃO III
I – consolidar a implantação do Parque Tecnoló- DO DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
gico, visando integrar universidades públicas, cen- EMPRESARIAL
tros de pesquisas, incubadoras, clusters, Arranjos
Produtivos Locais – APL de serviços e produtos, Art. 168. São ações e metas da política de desen-
com o objetivo de aumentar a competitividade do volvimento econômico para a atividade empresa-
Município e das empresas locais; rial:
II – priorizar pesquisas de tecnologias limpas e I – estimular a atração de novos investimentos,
empreendimentos sustentáveis, bem como pes- com prioridade, para os sustentáveis e de produ-
quisas de mobilidade urbana, no Parque Tecnoló- ção limpa;
gico de Santos; II – promover o desenvolvimento das empresas
III – fomentar a integração de empreendedores, já instaladas, com o objetivo de acelerar a compe-
do Parque Tecnológico de Santos e das universi- titividade do Município;
dades públicas e privadas da região para o desen- III – incentivar a contratação de serviços, traba-
volvimento da inovação em produtos e processos; lhadores e compra de produtos locais, pelas em-
IV – apoiar a obtenção de recursos junto aos ór- presas em geral e pelo Poder Público municipal,
gãos de fomento de pesquisa; com prioridade aos serviços e produtos sustentá-
V – atrair investimentos produtivos nos seto- veis;
res de alto valor agregado da indústria petrolífe- IV – desenvolver ações para a diversificação da
ra, química fina, farmacêutica e de alta tecnologia, economia do Município, inclusive pelo Poder Pú-
gerando condições para a criação de um parque blico municipal;
tecnológico e industrial avançado; V – incentivar a criação de novos arranjos produ-
VI – firmar parcerias com atores públicos e pri- tivos locais, principalmente nos setores de recicla-
vados, governamentais e institucionais que atuem gem e pesca;
na promoção do desenvolvimento científico e tec- VI – adequar a malha viária e o sistema de trans-
nológico. porte coletivo para atender o desenvolvimento da
atividade portuária, logística e retroportuária no
SEÇÃO II Município, facilitando o acesso ao Porto de Santos;
DO DESENVOLVIMENTO HUMANO VII – criar um centro de informação e apoio inte-
grado municipal para atendimento aos novos in-
Art. 167. O desenvolvimento humano será in- vestidores e empresas já instaladas junto aos ór-
centivado através da qualificação profissional, da gãos do Município, Estado e União;
disseminação da cultura e do esporte, apoiados VIII – criar polos de desenvolvimento econômico
nas seguintes ações e metas: nas Macroáreas Insular e Continental, dotando-os
I – ampliar a oferta de vagas de ensino público de infraestrutura, com apoio da iniciativa privada,
profissionalizante no Município, conforme voca- através de mecanismos como as Parcerias Público
ção e demanda de empregos no Município; Privadas – PPP’s;
II – promover parcerias com as escolas do Sis- IX – criar o Centro de Comando e Controle Tec-
tema “S”, o Centro Estadual de Educação Tecno- nológico com equipes de operações unificadas
lógica Paula Souza, as escolas técnicas e profis- para soluções preventivas e respostas imediatas,
sionalizantes e as instituições de Ensino Superior, criando ambiente urbano seguro e monitorado,
para estímulo à formação profissional, superior e com controle de transporte e trânsito, saúde, se-
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gurança, obras públicas e situações de risco. Política de Patrimônio Cultural, a preservação e


proteção dos bens tombados individualmente ou
SEÇÃO IV em conjunto, portadores de referência à identi-
DO DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE dade, à ação e à memória dos diferentes grupos
PESQUEIRA formadores da sociedade brasileira, nos quais se
incluem as formas de expressão, os modos de
Art. 169. São ações e metas da Política de De- criar, fazer e viver, as criações científicas, artísti-
senvolvimento Econômico do setor pesqueiro no cas e tecnológicas, as obras, objetos, documentos,
Município: edificações e demais espaços destinados às mani-
I – apoiar o pescador artesanal e os pescadores festações artístico-culturais, os conjuntos urbanos
industriais, através de convênios e parcerias com e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, ar-
órgãos técnicos, bem como entes do Poder Públi- queológico, paleontológico, ecológico e científico,
co Estadual e Federal; nos termos do artigo 216 da Constituição Federal.
II – estimular a pesca sustentável;
III – estimular o cooperativismo e o associativis- Art. 172. Para a promoção das estratégias des-
mo de pescadores artesanais para melhoria do critas no artigo anterior, no tocante ao patrimônio
processo de gestão das atividades; cultural, natural e construído, conforme as cartas
IV – incentivar a implantação de arranjos pro- patrimoniais da UNESCO, podem ser implantados
dutivos na pesca e estímulo ao desenvolvimento os seguintes mecanismos, de acordo com as se-
de produtos de maior valor agregado na atividade guintes etapas do trabalho:
pesqueira; I – diagnóstico:
V – apoiar, através de parcerias, a formação, ca- a) identificação;
pacitação e requalificação nas atividades de pesca, b) cadastro;
principalmente junto aos pescadores da área con- c) catálogo;
tinental; d) pré-inventário;
VI – fomentar, junto ao Governo Federal, a rees- e) inventário.
truturação do Terminal Público Pesqueiro de San- II – intervenção:
tos. a) conservação;
b) demolição;
SEÇÃO V c) preservação;
DO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA d) restauração;
EMPREENDEDORA e) reabilitação;
f) requalificação;
Art. 170. A cultura empreendedora no Município g) revitalização.
será desenvolvida a partir das seguintes metas e
ações: Art. 173. Constitui objetivo da Política de Pa-
I – apoiar e incentivar o desenvolvimento das ini- trimônio Cultural promover ações de incentivo à
ciativas individuais e coletivas com o fim de conso- proteção e conservação dos bens imateriais, con-
lidar a economia solidária, bem como adotar seus forme o disposto no inciso II do artigo anterior, de
princípios como instrumento indutor da inclusão notório valor reconhecido pelo Conselho Munici-
socioeconômica da parcela da população social- pal de Defesa do Patrimônio Cultural – CONDEPA-
mente excluída e à margem do processo econô- SA.
mico;
II – difundir a cultura empreendedora, estimu- TÍTULO V
lando a diversificação e a desconcentração das ati- GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE
vidades econômicas do Município; PLANEJAMENTO URBANO
III – apoiar a divulgação aos mercados interno e
externo dos produtos e serviços oferecidos pelas Art. 174. A elaboração, a revisão, o aperfeiçoa-
micro, pequenas e médias empresas locais; mento, a implementação e o acompanhamento
IV – manter a incubadora de empresas para mi- dos objetivos gerais do Plano Diretor e de planos,
cro e pequenos empreendedores da área de tec- programas e projetos setoriais, locais e específicos
nologia; serão efetuados mediante processo participativo,
V – criar mecanismos específicos de apoio ao Mi- para a concretização dos seus objetivos e das suas
croempreendedor Individual - MEI, Microempresa funções sociais.
- ME e Empresa de Pequeno Porte - EPP.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO XI INSTRUMENTOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
DO PATRIMÔNIO CULTURAL Art. 175. O Poder Executivo promoverá articula-
Art. 171. Ficam definidas como estratégias da ções com Municípios vizinhos e com a Região Me-
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tropolitana da Baixada Santista, podendo formular federais, estaduais e regionais, implementados no


políticas, diretrizes e ações comuns que abranjam âmbito de cada Secretaria Municipal.
a totalidade ou parte de seu território, baseadas
nesta lei complementar, destinadas à superação Art. 182. Compete ao órgão municipal responsá-
de problemas setoriais ou regionais comuns, bem vel pelo planejamento do Município a análise dos
como firmar convênios ou consórcios com este dados oriundos dos planos e programas federais,
objetivo, sem prejuízo de igual articulação com o estaduais e regionais, implementados no âmbito
Governo do Estado de São Paulo e com o Governo de cada Secretaria Municipal, de forma a priorizar
Federal. e incentivar a ligação transversal das ações seto-
riais com as diretrizes de desenvolvimento deste
SEÇÃO I Plano Diretor.
DA GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO
Art. 183. Os planos e programas federais, esta-
Art. 176. Os planos integrantes do processo de duais e regionais, interligados com as ações locais,
gestão do Plano Diretor deverão ser compatíveis bem como as análises resultantes do processo de
entre si e seguir as políticas setoriais contidas nes- articulação deverão ser apresentados e discutidos
ta lei complementar, bem como considerar os pla- na Administração municipal para definição de es-
nos intermunicipais e metropolitanos de cuja ela- tratégias em conjunto com os organismos de parti-
boração o Município tenha participado. cipação, especialmente dos Conselhos Municipais.

SEÇÃO II Art. 184. Os planos e programas federais, esta-


DA GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE DO PLANO duais e regionais utilizados, bem como as análises
DIRETOR resultantes do processo de articulação deverão
estar disponíveis à população em geral por meio
Art. 177. Entende-se por Gestão de Sustentabi- digital em portal da Prefeitura Municipal de San-
lidade do Plano Diretor os mecanismos de plane- tos.
jamento, incentivos, monitoramento, avaliação e
efetivação dos planos, projetos e programas trata- SUBSEÇÃO II
dos neste Plano Diretor. DO PROCESSO DE MONITORAMENTO

Art. 178. A Gestão de Sustentabilidade do Plano Art. 185. Entende-se por processo de monitora-
Diretor é composta pelos seguintes processos: mento, o mecanismo de avaliação permanente do
I – de articulação; Plano Diretor com base em um conjunto de indica-
II – de monitoramento. dores econômico-sociais georreferenciados.

SUBSEÇÃO I Art. 186. O processo de monitoramento, neces-


DO PROCESSO DE ARTICULAÇÃO sário à sustentabilidade do Plano Diretor, visa sub-
sidiar e instrumentalizar o diagnóstico do proces-
Art. 179. Entende-se por processo de articula- so de desenvolvimento do Município, com ênfase
ção, o mecanismo de promoção de aporte de in- na qualificação e inclusão social.
vestimentos, de produção de indicadores, de qua-
lificação da sociedade, para a implementação do Parágrafo único. Os indicadores georreferencia-
Plano Diretor, considerando o conjunto de políti- dos a serem utilizados para avaliação deste Plano
cas públicas nas diferentes esferas da Administra- Diretor deverão dimensionar e estabelecer efici-
ção Pública. ência e resultados das mudanças relacionadas às
ações implantadas conforme diretrizes e objetivos
Art. 180. O processo de articulação baseia-se, previstos nesta lei complementar.
principalmente, em planos e programas existen-
tes nas políticas públicas nos níveis de governo Art. 187. Os indicadores georreferenciados do
federal, estadual, regional, com a finalidade de in- Plano Diretor serão compostos a partir de 05 (cin-
terligar as políticas públicas das diversas esferas co) aspectos específicos interligados:
com a Política Municipal de Desenvolvimento Sus- I – aspecto ambiental;
tentável. II – aspecto social;
III – aspecto econômico;
Art. 181. Compete ao órgão municipal responsá- IV – aspecto institucional;
vel pelos estudos socioeconômicos e ao sistema de V – aspecto setorial.
informações geográficas do Município estabelecer
a sistemática de coleta, processamento e divulga- Art. 188. Os aspectos específicos destinam-se a
ção dos dados oriundos dos planos e programas ordenar os indicadores georreferenciados.
17 de julho de 2018 37 Diário Oficial de Santos

Art. 189. Cada aspecto específico contará com namental, para o cumprimento do que rege este
um subconjunto de indicadores georreferencia- Plano Diretor.
dos a serem monitorados e manterá conexão com
todos os planos, projetos e programas tratados Art. 194. O objetivo do Sistema de Planejamento
por este Plano Diretor, assim definidos: é garantir um processo dinâmico, permanente e
I – para o aspecto social serão considerados os transparente de implementação dos objetivos ge-
indicadores de rendimento, saúde, educação, tra- rais do Plano Diretor, bem como de suas diretri-
balho, segurança e habitação; zes, através dos instrumentos previstos nesta lei
II – para o aspecto ambiental serão considera- complementar e nas demais normas disciplinado-
dos os indicadores de saneamento, preservação e ras, propiciando o adequado acompanhamento e
qualidade de vida; controle.
III – no aspecto econômico serão considerados
os indicadores de vocação econômica; Art. 195. Compete ao Sistema de Planejamento
IV – para o aspecto institucional serão conside- articular as ações dos órgãos da Administração
rados os subconjuntos de indicadores de cobertu- direta e indireta do Município, bem como da ini-
ra institucional; ciativa privada, para a implementação deste Plano
V – para o aspecto setorial serão considerados Diretor.
os subconjuntos de indicadores setoriais, por ve-
tor de desenvolvimento. Art. 196. Compõem o Sistema de Planejamento,
como órgãos de apoio e informação ao Prefeito
Parágrafo único. Os indicadores utilizados deve- Municipal, para as decisões referentes à realização
rão ser oriundos de órgãos oficiais de reconhecida dos objetivos, diretrizes e ações do Plano Diretor:
competência em níveis nacional, estadual, regio- I – o órgão municipal de planejamento do de-
nal e local. senvolvimento urbano;
II – o Conselho Municipal de Desenvolvimento
Art. 190. Compete ao órgão municipal respon- Urbano – CMDU.
sável pelos estudos socioeconômicos e ao órgão
municipal gestor do Sistema de Informações Ge- § 1º As Secretarias Municipais e demais órgãos
ográficas do Município – SIGSantos, estabelecer a da Administração direta e indireta deverão parti-
sistemática de coleta, processamento e divulgação cipar da implementação das disposições desta lei
dos subconjuntos de indicadores. complementar, atualizando informações georre-
ferenciadas em banco de dados único, por meio
Art. 191. Compete ao órgão municipal responsá- do Sistema de Informações Geográficas do Muni-
vel pelo planejamento do desenvolvimento urba- cípio-SIGSantos, elaborando os planos de ação in-
no do Município a análise dos dados oriundos dos tegrada e os projetos de normas disciplinadoras,
subconjuntos de indicadores, de forma a fazer a nas áreas de sua competência.
ligação transversal das ações setoriais com os pla-
nos, projetos e programas tratados por este Plano § 2º A composição e funcionamento do Sistema
Diretor. de Planejamento serão definidos em legislação es-
pecífica, de forma a alinhá-lo ao Sistema Nacional
Art. 192. O conjunto de indicadores, bem como de Desenvolvimento Urbano, em especial ao Con-
as análises resultantes do processo de monito- selho Nacional das Cidades e ao Conselho Estadu-
ramento, devem ser apresentados ao Conselho al das Cidades.
Municipal de Desenvolvimeno Urbano – CMDU e
disponibilizado à população por meio do sítio ele- Art. 197. Ao órgão municipal de planejamento
trônico oficial da Prefeitura de Santos, no prazo do desenvolvimento urbano, além das suas atri-
máximo de um ano de vigência desta lei comple- buições atuais, compete:
mentar. I – coordenar e manter atualizado no Sistema de
Informações Geográficas do Município-SIGSantos,
SEÇÃO III informações e cadastramento de interesse para o
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO planejamento do Município, garantindo seu aces-
so aos munícipes;
Art. 193. Entende-se por Sistema de Planeja- II – propor convênios, consórcios e termos de
mento o conjunto de órgãos, normas, sistemas cooperação técnico-administrativa, visando à pro-
georreferenciados, recursos humanos e técnicos, moção de programas e a implantação de obras
objetivando a coordenação das ações dos seto- que envolvam a participação de outros Municí-
res público, privado e da sociedade em geral, a pios, entidades e esferas de governo;
integração entre os diversos programas setoriais III – compatibilizar, quando do interesse do Mu-
e a dinamização e modernização da ação gover- nicípio, os planos e projetos com as propostas re-
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gionais; de 30 (trinta) dias úteis e divulgação semanal;


IV – propor alterações na legislação do parcela- II – a publicidade dos documentos com ampla
mento, uso e ocupação do solo e nos demais di- divulgação prévia das datas, horários e locais, por
plomas normativos necessários à aplicação dos meio da imprensa, internet e informações, produ-
novos instrumentos para consecução dos objeti- zidos com antecedência mínima de 30 (trinta) dias
vos e diretrizes do Plano Diretor; úteis;
V – coordenar a gestão do Fundo de Desenvol- III – o acesso aos documentos e informações
vimento Urbano, previsto na Lei Orgânica do Mu- produzidos, assim como das propostas de altera-
nicípio; ção, com textos, quadros, tabelas e plantas legí-
VI – coordenar as revisões deste Plano Diretor e veis e compreensíveis a qualquer interessado;
de suas normas regulamentadoras; IV – a realização de oficinas preparatórias, pre-
VII – assegurar a participação dos munícipes e de viamente à realização das audiências, de discus-
suas entidades representativas em todas as fases são da legislação em cada macrozona, conforme
do processo de planejamento urbano e ambiental. delimitação definida nesta lei complementar;
V – a realização de devolutiva das audiências pú-
CAPÍTULO II blicas para a apresentação das contribuições efe-
INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO tuadas à minuta decorrentes do processo partici-
DEMOCRÁTICA pativo.

Art. 198. Para garantir a gestão democrática, nos CAPÍTULO III


termos do artigo 2º desta lei complementar, serão INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA
utilizados os seguintes instrumentos, dotados de POLÍTICA URBANA
plena acessibilidade espacial e de conteúdo às
pessoas com deficiência: Art. 200. Os planos integrantes do processo de
I – debates, audiências, consultas públicas, refe- gestão democrática da cidade deverão ser compa-
rendos, plebiscitos e conselhos municipais; tíveis entre si e seguir as políticas de desenvolvi-
II – conferências sobre assuntos de interesse ur- mento urbano contidas nesta lei complementar,
bano; bem como considerar os planos intermunicipais
III – Conferência Municipal da Cidade. e metropolitanos de cuja elaboração o Município
tenha participado.
§ 1º A Conferência Municipal da Cidade será
convocada observando os critérios definidos pelo Parágrafo único. Os Orçamentos Anual, Pluria-
Conselho Nacional das Cidades e servirá de etapa nual e Participativo, a Lei de Diretrizes Orçamen-
preparatória para as Conferências Estadual e Na- tárias e o Código Tributário do Município deverão
cional. observar e incorporar os objetivos, as diretrizes,
os planos e as ações estabelecidas nesta lei com-
§ 2º Caberá à Conferência Municipal avaliar e plementar.
propor diretrizes para a Política de Desenvolvi-
mento Urbano do Município e discutir as pautas Art. 201. O Fundo de Desenvolvimento Urbano,
nacional, estadual e metropolitana de Política de criado e disciplinado por legislação específica, tem
Desenvolvimento Urbano, elegendo delegados à a finalidade de prover recursos a serem aplicados
Conferência Estadual. nos projetos de desenvolvimento e renovação ur-
bana, bem como nas obras prioritárias do sistema
§ 3º O Conselho Municipal de Desenvolvimento viário, de transporte coletivo e equipamentos pú-
Urbano – CMDU promoverá a avaliação e a discus- blicos.
são pública dos resultados da Conferência Munici-
pal da Cidade em até 1 (um) ano após sua realiza- Art. 202. O Fundo para a Preservação e Recupe-
ção. ração do Meio Ambiente, criado e disciplinado por
legislação específica, tem a finalidade de prover
Art. 199. No processo de revisão e de implemen- recursos a serem aplicados nos projetos de prote-
tação do Plano Diretor de Desenvolvimento e Ex- ção e recuperação do meio ambiente.
pansão Urbana do Município de Santos, e de suas
normas disciplinadoras, os Poderes Executivo e Art. 203. O Fundo de Incentivo à Construção de
Legislativo Municipais garantirão: Habitação Popular – FINCOHAP, criado e disciplina-
I – a promoção de audiências públicas e debates do por legislação específica, é destinado a promo-
com a participação da população e de associações ver programas habitacionais de interesse social,
representativas dos vários segmentos da comuni- para atender especialmente a população de baixa
dade, que deverão ser realizadas em horários ade- renda familiar, priorizando os moradores em áre-
quados e convocadas com antecedência mínima as degradadas e de risco do Município de Santos.
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do do artigo 116, os artigos 243 a 250, 278, 282,


TÍTULO VI 283, 285, 286, 287, 296, 297, 300 a 302, 307, 309,
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 314 a 317, 321, 322, o parágrafo primeiro do artigo
325, os artigos 329, 330 e 332 a 335, todos da Lei
Art. 204. O Plano Diretor deverá ser reavaliado nº 3.529, de 16 de abril de 1968.
no primeiro ano de mandato do Prefeito, confor-
me estabelece a Lei Orgânica do Município. Art. 209. Fica alterado o inciso II do artigo 2º da
Lei Complementar nº 53, de 15 de maio de 1992,
§ 1º O encaminhamento de qualquer proposta que passa a vigorar com a seguinte redação:
de alteração desta lei complementar ao Poder Le- “II – Zonas Especiais de Interesse Social 2 – ZEIS-
gislativo fica condicionado à prévia apreciação do 2 – terrenos não edificados, subutilizados ou não
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano utilizados, que, por sua localização e característi-
– CMDU. cas, sejam destinados prioritariamente à implan-
tação de programas habitacionais de interesse so-
§ 2º No processo de revisão do Plano Diretor e cial, podendo ocorrer os seguintes casos:” (NR)
de suas leis complementares, serão ouvidos res-
pectivamente: o Grupo Técnico de Trabalho para Art. 210. Fica incluído parágrafo único ao artigo
a revisão do Plano Diretor, os Conselhos e Comis- 47 da Lei Complementar nº 53, de 15 de maio de
sões Municipais afetos à política urbana, e a popu- 1992, com a seguinte redação:
lação, em audiências públicas nos termos do dis-
posto no artigo 199 desta lei complementar. “Parágrafo único. Nos Empreendimentos Ha-
bitacionais de Interesse Social – EHIS, no mínimo
Art. 205. A composição do Conselho Municipal 80% (oitenta por cento) das unidades deverão ser
de Desenvolvimento Urbano – CMDU deverá ga- de Habitação de Interesse Social – HIS - e as res-
rantir a representação paritária da sociedade civil tantes de Habitação de Mercado Popular – HMP”.
e Poder Público, por segmentos de interesse nas
políticas urbanas.
Art. 211. Esta lei complementar entra em vigor
Parágrafo único. A composição de que trata o na data da publicação.
“caput” deste artigo deverá considerar a lei muni-
cipal que trata do Conselho Municipal de Desen- Registre-se e publique-se.
volvimento Urbano – CMDU. Palácio “José Bonifácio”, em 16 de julho de 2018.

Art. 206. O Poder Executivo editará decretos e


outros atos administrativos que se fizerem neces- PAULO ALEXANDRE BARBOSA
sários à fiel execução desta lei complementar. PREFEITO MUNICIPAL

Art. 207. As despesas decorrentes da execução


desta lei complementar correrão pelas dotações Registrada no livro competente.
orçamentárias próprias, suplementadas se neces- Departamento de Registro de Atos Oficiais do
sário. Gabinete do Prefeito Municipal, em 16 de julho de
2018.
Art. 208. Revoga-se a Lei Complementar nº 821,
de 27 de dezembro de 2013, bem como os artigos
32, 49, 50, o parágrafo único do artigo 54, os arti- THALITA FERNANDES VENTURA
gos 57, 58, 105, 106, 109 a 112, o parágrafo segun- CHEFE DO DEPARTAMENTO
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ANEXO IV polígono insular e encerrando essa descrição.


MEMORIAL DESCRITIVO O perímetro descrito é a somatória dos perímetros de
ÁREAS URBANAS 4.263,04 m e 12.444,90 m das áreas descritas e encer-
QUILOMBO – ÁREA URBANA – AU ram áreas que totalizam 349,78 ha.
Inicia-se a divisa no ponto nº 41 de coordenadas
UTM: E= 360.798,59 m e N= 7.360.920,52 m localizado Monte Cabrão – Área Urbana – AU
à margem da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, se- Inicia-se a divisa no ponto nº 35 de coordenadas UTM:
guindo-se em sentido sul pela estrada de acesso ao Ter- E= 369.821,00 m e N= 7.354.503,05 m, situado às mar-
minal Marítimo da Ultrafértil, pela extensão de 646,08 gens do Canal de Bertioga; segue as margens do canal
m indo atingir o ponto nº 42 de coordenadas UTM: E= pela extensão de 1.094,76 m em sentido sudoeste indo
361.442,78 m e N = 7.360.963,90 m; neste ponto a divisa atingir o ponto n° 36 de coordenadas UTM: E= 369.059,38
deixa a referida estrada e segue em curva, rumo sul, e m e N= 7.353.943,86 m; situado às margens da Rodovia
distância de 1.716,21 m até o ponto nº 43 de coorde- Cônego Domênico Rangoni; neste ponto a divisa deixa o
nadas E= 361.018,22 m e N= 7.359.577,79 m situado na Canal de Bertioga seguindo pela Rodovia Cônego Domê-
linha média das enchentes ordinárias; segue em linha nico Rangoni até a alça de ligação da Rodovia Dr. Manoel
reta, sentido sul, pela extensão de 1.173,03 m indo atin- Hyppólito Rêgo, seguindo por parte da mesma, totali-
gir o ponto nº 44 de coordenadas UTM: E= 361.018,22 m zando uma extensão de 1.761,68 m até ponto n° 37 de
e N= 7.358.404,76 m, neste ponto segue a distância de coordenadas UTM: E= 369.911,26 m e N= 7.355.037,59
2.615,98 m, nos sentidos sudoeste, nordeste e noroeste, m; daí segue 106,95 m para leste e depois, 203,14 m sen-
indo atingir o ponto n° 45, situado na linha divisória in- tido sul, atingindo o ponto n° 38 de coordenadas UTM:
termunicipal entre Santos-Cubatão; segue a divisa pela E= 370.018,22 e N= 7.354.834,44, de onde segue 450,77
linha limite intermunicipal entre Santos e Cubatão, pela m sentido sudoeste até encontrar o ponto n° 35, marco
extensão de 223,44 m; indo atingir o ponto nº 46 de co- inicial desta descrição.
ordenadas UTM: E= 359.978,36 m e N= 7.359.653,99 m, O perímetro externo acima descrito tem a extensão
de onde segue 1.651,23 m em sentido nordeste, marge- de 3.617,00 m e encerra a área de 41,59 ha, já descon-
ando a divisa intermunicipal, até encontrar o ponto n° tada a área correspondente ao morro Monte Cabrão,
41, marco inicial desta descrição. circundado no seu sopé a partir do ponto n° 35A, de co-
O perímetro acima descrito é de 8.025,98 m e encerra ordenadas UTM: E= 369.759,43 m e N= 7.354.679,06 m
a área de 223,84 ha. com extensão de 2.362,83 m.

Ilha Barnabé – Área Urbana – AU Caruara – Área Urbana – AU


Compreende a Área Urbana “Ilha Barnabé”, a ilha Bar- Inicia-se no ponto nº 602 de coordenadas UTM: E=
nabé e parte de terras continentais situada à leste da 379.537,51 m e N= 7.358.356,11 m, localizado no eixo
mesma, encerrando a área que inicia-se no ponto nº 93 do Rio Macuco ou Rio Iriri-Macuco, limite intermunici-
de coordenadas UTM: E= 366.190,27 m e N= 7.355.241,63 pal entre Santos e Bertioga; neste ponto, segue a divisa
m situado na Estrada Ilha Barnabé e segue 318,22 m sentido sudeste até ponto nº603 de coordenadas UTM:
por esta até o ponto nº 94 de coordenadas UTM: E= E= 379.580,94 m e N= 7.358.207,94 m a distância de
366.431,81 m e N= 7.355.448,81 m; neste ponto a divisa 154,40 m, localizado a margem direita do curso d´água
deixa a estrada e segue pela margem direita do afluente ali existente; neste ponto segue a margem direita deste
do Rio Diana até sua foz; daí segue rumo sul pela mar- curso até atingir o ponto nº 604 de coordenadas UTM:
gem direita do Rio Diana até o encontro com o Rio Sandi, E= 379.487,54 m e N= 7.357.964,57 m; neste ponto, se-
no ponto n° 95 de coordenadas UTM: E= 366.500,68 m gue em curva, sentido sudoeste, a distância de 262,64
e N= 7.354.224,20 m; desse ponto, segue sentido noro- m até atingir o ponto nº 605 de coordenadas UTM: E=
este pela margem esquerda do Rio Sandi até retornar 379.272,24 m e N= 7.357.868,99 m; neste ponto, segue
ao ponto nº 93, fechando o polígono continental; neste 383,18 m em sentido sul e em direção ao Canal de Ber-
ponto, atravessa o rio Sandi em sentido sudoeste por tioga até atingir o ponto nº 606 de coordenadas UTM:
uma extensão de 62,57 m, até atingir o ponto n° 96 de E= 379.382,58 m e N= 7.357.551,27 m; neste ponto se-
coordenadas UTM: E= 366.150,63 m e N= 7.355.193,21 gue a margem do canal, em sentido sudeste, a distância
m, iniciando o polígono da ilha; deste ponto segue pela de 691,71 m até atingir o ponto nº 607 de coordenadas
margem direita do Rio Sandi até encontrar o ponto n° 97 UTM: E= 378.811,93 m e N= 7.357.193,24 m; neste pon-
de coordenadas UTM: E=366.674,65 m e N= 7.354.058,03 to, segue em curva, sentido noroeste, até atingir o pon-
m, à margem do Estuário; daí segue pela margem do to nº 608 de coordenadas UTM: E= 377.735,20 m e N=
mesmo, sentido sudoeste, até o ponto n° 98, de coorde- 7.357.780,80 m; neste ponto segue em curva, sentido
nadas UTM: E= 365.419,92 m e N= 7.353.464,26 m, na foz norte, até atingir o ponto nº 609 de coordenadas UTM:
do Rio Sandi, acompanhando sua margem esquerda até E= 377.655,43 m e N= 7.359.141,92 m, localizado no eixo
a estrada de ferro e voltando por sua margem direita até do Rio Macuco ou Rio Iriri-Macuco, limite intermunicipal
o ponto n° 99 de coordenadas UTM: E= 364.842,43 m e entre Santos e Bertioga; neste ponto, segue sentido su-
N= 7.353.449,36 m; seguindo rumo noroeste até atingir o deste pela divisa intermunicipal até atingir o ponto nº
ponto n° 100 de coordenadas UTM: E=364.123,87 m e N= 602, marco inicial desta descrição.
7.354.168,38 m; daí segue em curva, sentido nordeste, O perímetro acima descrito é de 9.439,98 m e encerra
até o ponto n° 101 de coordenadas UTM: E= 364.420,47 a área de 141,84 ha.
m e N= 7.355.582,81 m; daí segue em sentido nordeste,
até o encontro entre o Rio Jurubatura e Rio Sandi, no Ilha – Área Urbana – AU
ponto n° 102 de coordenadas UTM: E= 365.035,36 m e Inicia-se a divisa no ponto nº 500 de coordenadas
N= 7.355.714,75 m; de onde segue pela margem direita UTM: E= 366.984,64 m e N= 7.346.410,12 m situado na
do Rio Sandi até retornar ao ponto n° 96, fechando o orla marítima, no encontro entre o estuário e o mar;
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neste ponto, acompanha a orla, sentido oeste, por uma norte, entre o Largo do Canéu e Largo de Santa Rita.
extensão de 6.245,85 m até a divisa com o município de O perímetro acima descrito é de 6.029,61 m e encerra
São Vicente, no ponto n° 501 de coordenadas UTM: E= a área de 124,02 ha.
362.148,55 m e N= 7.348.439,93 m; daí segue, em sen-
tido noroeste e acompanhando o limite municipal, por Barnabé – Área de Expansão Urbana – AEU
uma extensão de 7.287,09 m até o ponto n° 502 de co- Inicia-se a divisa no ponto nº 800 de coordenadas UTM:
ordenadas UTM: E= 358.972,29 m e N= 7.352.182,25 m; E= 365.346,15 m e N= 7.358.909,63 m, localizado à mar-
neste ponto, adentra o rio São Jorge por sua margem , gem da Rodovia Cônego Domênico Rangoni; seguindo
retornando por sua outra margem , por uma extensão pela rodovia, sentido sudeste, uma extensão de 3.402,66
de 10.830,12 m até o ponto n° 503 de coordenadas UTM: m até a Estrada Barnabé, atingindo o ponto n° 801 de
E= 358.651,79 m e N= 7.352.996,17 m; daí segue em sen- coordenada UTM: E= 367.635,89 m e N= 7.356.533,95 m;
tido noroeste e depois nordeste pela margem do (canal, daí segue em sentido sudoeste até o ponto n° 93 de co-
rio, estuário???), totalizando 5.765,63 m de extensão, até ordenadas UTM: E=366.190,27 m e N= 7.355.241,63 m,
o ponto n° 504 de coordenadas UTM: E= 359.823,59 m à margem do Rio Sandi; neste ponto segue em sentido
e N= 7.354.293,79 m; neste ponto, a divisa acompanha noroeste, pela margem esquerda do Rio Sandi até o Rio
a margem do estuário passando por áreas portuárias Jurubatuba, atingindo o ponto n° 802 de coordenadas
e aterros até encontrar o ponto n° 505, 16.631,25 m a UTM: E= 365.056,31 m e N= 7.355.881,76 m; daí atraves-
sudeste, de coordenadas UTM: E= 366.291,80 m e N= sa o Rio Jurubatuba e segue pela margem do Largo San-
7.352.430,42 m; daí a divisa passa a margear o canal do ta Rita até alcançar o ponto n° 803 de coordenadas UTM:
estuário, em uma extensão de 9.986,92 m pelo porto or- E= 362.583,59 m e N= 7.355.477,14 m, ao norte da Ilha
ganizado, até encontrar o mar, no ponto n° 500, marco dos Bagres; neste ponto, segue em sentido nordeste até
inicial desta descrição. o ponto n° 804 de coordenadas UTM: E= 363.947,55 m e
O perímetro acima descrito é de 55.581,76 m e encer- N= 7.356.178,89 m; daí seguindo nos sentidos noroeste,
ra a área de 39,97 ha. nordeste, novamente noroeste e nordeste até encontrar
com a ferrovia no ponto n° 805 de coordenadas UTM: E=
ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA 363.655,48 e N= 7.357.546,22; daí seguindo nos sentidos
Piaçaguera – Área de Expansão Urbana – AEU nordeste, sudeste, nordeste, noroeste, nordeste e leste
Inicia-se a divisa no ponto nº 701 de coordenadas UTM: até encontrar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni no
E= 360.156,53 m e N= 7.356.997,39 m situado à margem ponto n° 806 de coordenadas UTM: E= 364.439,12 m e
esquerda do Canal Piaçaguera; neste ponto, acompanha N= 7.358.919,99 m; deste ponto segue margeando a ro-
as seguintes coordenadas UTM: E= 360.154,13 m e N= dovia até encontrar o ponto n° 800, marco inicial desta
7.357.009,85 m, E= 360.225,51 m e N= 7.357.025,15 m, E= descrição.
360235,80 m e N= 7357066,30 m, E= 360.268,72 m e N= O perímetro acima descrito é cortado pelo Rio Juruba-
7.357.082,07 m, E= 360.268,72 m e N= 7.357.082,07 m, E= tuba, caracterizando-se pela somatória dos perímetros
360.289,29 m e N= 7.357.143,79 m, E= 360.289,29 m e N= de 17.202,01 m e 8.356,38 m, com uma área de 780,24
7.357.188,36 m, E= 360.309,86 m e N= 7.357.226,77 m, E= ha e juntamente com as áreas das ilhotas localizadas
360.361,98 m e N= 7.357.239,80 m, E= 360.430,56 m e N= no Rio Jurubatuba, de 12,88 ha, totalizam uma área de
7.357.250,08 m, E= 360.481,30 m e N= 7.357.249,40 m, E= 793,12 ha.
360.532,05 m e N= 7.357.228,14 m, E= 360.583,48 m e N=
7.357.190,42 m, E= 360.636,28 m e N= 7.357.112,47 m, E= Guarapá – Área de Expansão Urbana – AEU
360.675,93 m e N= 7.357.079,27 m, E= 360.747,76 m e N= Inicia-se a divisa no ponto nº 900 de coordenadas
7.357.073,17 m, E= 360.791,47 m e N= 7.357.000,66 m, E= UTM: E= 367.018,15 m e N= 7.357.418,87 m; daí seguin-
360.857,77 m e N= 7.356.917,15 m, E= 360.867,08 m e N= do sentido nordeste até o ponto n° 901 de coordena-
7.356.808,34 m, E= 360.900,49 m e N= 7.356.650,50 m, E= das UTM: E= 368.793,23 m e N= 7.359.055,82 m; des-
360.901,72 m e N= 7.356.538,62 m, E= 360.846,70 m e N= se ponto segue diversos sentidos até alcançar o ponto
7.356.422,60 m, E= 360.812,82 m e N= 7.356.341,96 m, E= n° 902 ao sul, de coordenadas UTM: E= 368.701,97 m
360.773,59 m e N= 7.356.201,79 m, E= 360.741,55 m e N= e N= 7.357.769,80 m; daí segue para o ponto n° 903, a
7.356.123,98 m, E= 360.718,66 m e N= 7.356.046,18 m, E= sudoeste, de coordenadas UTM: E= 367.932,74 m e N=
360.682,04 m e N= 7.355.982,10 m, E= 360.630,24 m e N= 7.357.342,04 m; seguindo em direção à Rodovia Cônego
7.355.943,95 m, E= 360.556,08 m e N= 7.355.919,46 m, Domênico Rangoni a sudoeste até atingir o ponto n° 801
E= 360.467,22 m e N= 7.355.911,07 m, E= 360.428,04 m de coordenadas UTM: E= 367.635,89 m e N= 7.356.533,95
e N= 7.355.910,37 m, E= 360.371,37 m e N= 7.355.934,16 m; neste ponto a divisa segue margeando a rodovia, em
m, E= 360.323,79 m e N= 7.355.983,13 m, E= 360.329,10 sentido noroeste, até encontrar o ponto n° 900, marco
m e N= 7.355.979,21 m, situado a margem esquerda do inicial desta descrição.
Canal Piaçaguera, segue sentido norte até o ponto nº O perímetro acima descrito é de 8.292,28 m e totaliza
701, marco inicial desta descrição . uma área de 186,28 ha.
O perímetro acima descrito é de 3.561,69 m e encerra
a área de 74,19 ha. ÁREA DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL –
APCA
Ilha dos Bagres – Área de Expansão Urbana – AEU Compreende as áreas não descritas por seus limites
Compreende a Ilha dos Bagres e ilhotas adjacentes ao nas áreas urbanas e de expansão urbana que se encon-
tram na Macroárea Continental do Município de Santos.
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LEI COMPLEMENTAR Nº 1.006 do o adensamento sustentável junto aos eixos dos


DE 16 DE JULHO DE 2018 sistemas de transportes de média capacidade de
carregamento, e nas áreas centrais degradadas,
priorizando incentivos para a produção de Habi-
(PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 26/2018 – tação de Interesse Social - HIS e de Habitação de
AUTOR: PREFEITO MUNICIPAL) Mercado Popular - HMP, com preferência da fixa-
ção dos moradores residentes nestes locais;
DISCIPLINA O ORDENAMENTO DO USO E DA II – promover a renovação urbana em áreas cen-
OCUPAÇÃO DO SOLO NA ÁREA INSULAR DO trais degradadas, por meio de novas ocupações,
MUNICÍPIO DE SANTOS, E DÁ OUTRAS PROVI- com empreendimentos que levem ao adensamen-
DÊNCIAS. to e a intensificação dos usos dessas áreas, incor-
porando o desenho urbano ao processo de plane-
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Munici- jamento;
pal de Santos, faço saber que a Câmara Municipal III – fomentar a multiplicidade dos usos, median-
aprovou em sessão realizada em 03 de julho de te a densificação e diversificação das funções do
2018 e eu sanciono e promulgo a seguinte: ambiente construído, potencializando a atividade
econômica e habitacional, favorecendo desloca-
LEI COMPLEMENTAR Nº 1.006 mentos curtos e mantendo o espaço vital da cida-
de;
TÍTULO I IV – promover a proteção ambiental e a recu-
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS peração dos remanescentes do bioma da Mata
Atlântica protegidos por lei e que cumpram rele-
CAPÍTULO I vante função ecológica, incluindo as florestas ur-
DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS banas da área insular, particularmente dos mor-
ros e manguezais.
Art. 1º O ordenamento do uso e da ocupação
do solo para fins urbanos, na Macroárea Insular CAPÍTULO III
do Município de Santos, será regido por esta lei DAS DEFINIÇÕES
complementar, em conformidade com as deter-
minações da Lei Orgânica e com as diretrizes es- Art. 4º Para efeitos desta lei complementar, são
tabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento adotadas as seguintes definições:
e Expansão Urbana do Município, observadas no I – afastamento: distância mínima admitida, em
que couber, as disposições da legislação federal e que 02 (dois) ou mais edifícios situados no mesmo
estadual pertinentes. lote, devem manter entre si, considerando todos
os elementos construtivos;
CAPÍTULO II II – afloramento: porção do subsolo admitida,
DOS OBJETIVOS acima da cota do nível da via em que o lote estiver
Art. 2º A disciplina do ordenamento do uso e da localizado;
ocupação do solo tem por objetivos: III – áreas cobertas de uso público: áreas de frui-
I – a melhoria da qualidade urbana e ambiental; ção pública, sem fechamentos, com acesso direto
II – a adequação das densidades do assenta- a logradouro público, preferencialmente conec-
mento urbano à disponibilidade da infraestrutura tando vias públicas, podendo ser cobertas por laje
e equipamentos públicos; ou pela própria edificação, em balanço ou apoiada
III – a adequação dos usos em conformidade em pilares, de forma a constituir passeio coberto;
com as vias e com os impactos promovidos no IV – área comum: área que pode ser utilizada em
meio urbano; comum por todos os proprietários de um condo-
IV – a implementação de instrumentos urbanís- mínio, sendo livre o acesso e o uso, de forma co-
ticos de incentivo à promoção de programas de munitária;
desenvolvimento econômico, habitacional, revita- V – área construída computável: soma das áreas
lização urbana e conservação do patrimônio am- cobertas de uma edificação que são consideradas
biental natural e construído; para o cálculo do coeficiente de aproveitamento;
V – a adequação aos instrumentos de Política VI – área construída não computável: soma das
Urbana no Município; áreas cobertas de uma edificação não conside-
VI – o cumprimento da função social da proprie- radas para o cálculo do coeficiente de aproveita-
dade urbana. mento;
VII – área construída total: soma de todas as áre-
Art. 3º A disciplina do ordenamento do uso e da as cobertas de uma edificação;
ocupação do solo tem por objetivos específicos: VIII – área de integração: porção do lote lindei-
I – garantir o ordenamento do solo, estimulan- ra à via pública, sem fechamentos, com elementos
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construídos com altura máxima de 1,40m (um me- equipamentos públicos ou de interesse social, em-
tro e quarenta centímetros), de modo a propiciar preendimentos habitacionais, espaços verdes ou a
melhor interação entre o público e o privado; melhoria do espaço urbano construído;
IX – área interna da unidade privativa: área total XXI – contrapartida financeira: valor econômico,
da unidade autônoma, descontadas as áreas ex- expresso em moeda nacional, a ser pago ao Muni-
ternas abertas, tais como terraços, terraços técni- cípio pelo proprietário de imóvel, em espécie;
cos, varandas e jardineiras; XXII – economia criativa: o conjunto de negócios
X – áreas livres de uso público: áreas livres de baseado no capital intelectual e cultural e na cria-
uso público, privadas ou não, sem fechamentos, tividade que gera valor econômico;
com acesso direto a logradouro público, preferen- XXIII – edifícios inteligentes: edifícios projetados
cialmente conectando vias públicas, que podem para disporem de recursos avançados de tecnolo-
ser utilizadas por toda população, desempenhan- gia e manutenção de forma a otimizar seus siste-
do função social para circulação, convívio, lazer, mas, estrutura, serviços e gerenciamento pelo seu
recreação, passeio, descanso ou contemplação; tempo de vida útil, reduzindo os impactos ambien-
XI – área privativa: área do imóvel, coberta ou tais;
descoberta, da qual um proprietário tem total do- XXIV – edifícios verdes: edifícios projetados com
mínio, de uso particular e exclusivo; abordagem bioclimática, adoção de tecnologias e
XII – bloco horizontal: edificação composta por uso de material ecológico, uso racional da água,
até 12 (doze) unidades privativas justapostas; melhoria da eficiência energética e preservação
XIII – bloco vertical: edificação composta de uni- ambiental;
dades privativas caracterizada pela presença de XXV – elemento arquitetônico decorativo: ele-
circulação vertical coletiva, a exemplo de rampas, mento ornamental ou estrutural produzido de di-
escadas e elevadores; versos materiais que se projeta da superfície ex-
XIV – centralidades lineares: eixos viários com terna da fachada de uma edificação;
relevante oferta de atividades não residenciais e XXVI – embasamento: é o volume arquitetônico
de transporte coletivo, com intensa circulação de inferior, constituído por até 05 (cinco) pavimentos,
pedestres, no qual se espera grande incremento para uso não residencial, utilizado exclusivamente
na circulação de pedestres, em função da implan- para comércio e serviço, vagas de garagem e/ou
tação de sistemas de transporte de média capaci- atividades comuns do edifício;
dade, onde é estratégico o estímulo às atividades XXVII – empreendimento habitacional de inte-
não residenciais no nível das vias; resse social: corresponde ao parcelamento do
XV – coeficiente de aproveitamento mínimo: ín- solo, uma edificação ou um conjunto de edifica-
dice que, multiplicado pela área do terreno a ser ções, destinado total ou parcialmente à Habitação
edificado, determina a área construída mínima de Interesse Social – HIS;
obrigatória para o lote, abaixo do qual o imóvel XXVIII – empreendimento habitacional de mer-
poderá ser considerado subutilizado ou não utili- cado popular: corresponde ao parcelamento do
zado; solo, uma edificação ou um conjunto de edifica-
XVI – coeficiente de aproveitamento básico: ín- ções, destinado total ou parcialmente à Habitação
dice que, multiplicado pela área do terreno a ser de Mercado Popular – HMP;
edificado, determina a área construída permitida XXIX – gabarito: é a altura da edificação medi-
para lote sem exigência de contrapartida; da a partir do nível mais elevado do meio fio até
XVII – coeficiente de aproveitamento máximo: o ponto mais alto da cobertura, incluindo a caixa
índice que, multiplicado pela área do terreno a ser d’água ou qualquer outro elemento construtivo;
edificado, determina a área construída permitida XXX – imóvel reabilitado: imóvel considerado ul-
para lote, com exigência de contrapartida; trapassado ou fora de norma que venha a ser mo-
XVIII – coeficiente de aproveitamento ampliado: dernizado (retrofit);
índice que, multiplicado pela área do terreno a ser XXXI – justaposição: acostamento das edifica-
edificado, determina a área construída permitida ções situadas no mesmo lote;
para lote, acima do coeficiente de aproveitamento XXXII – lote mínimo: terreno servido de infraes-
máximo, com condicionantes específicas e exigên- trutura básica com área e testada mínimas admis-
cia de contrapartida; síveis;
XIX – conjunto: agrupamento constituído por XXXIII – outorga onerosa: autorização para cons-
mais de 02 (dois) blocos, justapostos ou não; truir além dos limites estabelecidos para o local,
XX – contrapartida urbanística: compensação ou para alteração de uso de solo, mediante con-
não monetária, executada pelos particulares com trapartida ao Município;
vista a uma eficaz qualidade no espaço urbano de XXXIV – outorga não onerosa: autorização para
uso público ou coletivo, a ser entregue ao Muni- construir além dos limites estabelecidos para o lo-
cípio pelo proprietário de imóvel, desonerando o cal, sem contrapartida ao Município;
poder público das despesas com implantação de XXXV – pavimento: espaço contido entre 02 (dois)
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pisos ou piso e cobertura; II – o Imposto Predial e Territorial Urbano pro-


XXXVI – pé direito: espaço contido entre as lajes gressivo no tempo;
inferior e superior do pavimento; III – o consórcio imobiliário;
XXXVII – potencial construtivo: produto resultan- IV – o direito de superfície;
te da multiplicação da área do lote pelo coeficiente V – a concessão do direito real de uso;
de aproveitamento; VI – as zonas especiais de interesse social;
XXXVIII – projeto arquitetônico modificativo: alte- VII – o uso especial para fins de moradia;
ração de projeto aprovado ou licenciado, sem mo- VIII – o direito de preempção;
dificação dos usos definidos, do dimensionamen- IX – a outorga onerosa do direito de construir e
to do lote e sem acréscimo ou decréscimo de área a outorga onerosa de alteração de uso;
construída total superior a 10% (dez por cento) do X – a transferência do direito de construir;
projeto aprovado ou licenciado previamente; XI – a operação urbana consorciada;
XXXIX – recuo mínimo: menor distância entre o XII – a arrecadação de bens imóveis abandona-
limite da edificação e a divisa do lote, medida orto- dos.
gonalmente a esta;
XL – reservatório de retenção de acumulação e/ TÍTULO II
ou reuso: local destinado a armazenar água pro- DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL E DA ESTRUTURA
veniente da chuva para uso com fins não potáveis; URBANA
XLI – reservatório de retenção e/ou retardo: lo-
cal destinado a armazenar água proveniente da Art. 6º Para ordenação do planejamento e ges-
chuva com posterior descarga na rede pública de tão de seu território, a Macroárea Insular do Muni-
águas pluviais; cípio de Santos fica dividida em:
XLII – taxa de ocupação do lote: percentual defi- I – macrozonas;
nido pela razão entre a área de projeção da edifi- II – bairros;
cação ou edificações sobre o plano horizontal e a III – zonas de uso e de ocupação do solo.
área do lote, não podendo ser consideradas isola-
das as taxas de ocupação por pavimentos; CAPÍTULO I
XLIII – taxa de permeabilidade: área do terreno DAS MACROZONAS
descoberta, permeável e dotada de vegetação, em
relação a sua área total, que contribui para o equi- Art. 7º Conforme definido no Plano Diretor de
líbrio climático e propicia alívio para o sistema pú- Desenvolvimento e Expansão Urbana do Municí-
blico de drenagem urbana; pio, a Macroárea Insular fica dividida em 04 (qua-
XLIV – terraço: área externa aberta de uma edi- tro) Macrozonas:
ficação ou de uma unidade, que tem acesso por I – Macrozona Leste;
meio de compartimento de uso comum ou priva- II – Macrozona Centro;
do, protegida por peitoril, podendo ser coberta ou III – Macrozona Noroeste;
não; IV – Macrozona Morros.
XLV – terraço técnico: área externa aberta de
uma edificação ou de uma unidade autônoma, de CAPÍTULO II
uso exclusivo para os equipamentos de utilidades DO ABAIRRAMENTO
dos compartimentos, protegida por guarda-corpo,
podendo ser coberta ou não; Art. 8º Para a Macroárea Insular do Município
XLVI – transferência do direito de construir: ins- fica estabelecido o abairramento definido em
trumento que permite transferir o potencial cons- planta oficial na escala 1:10.000, conforme Anexo
trutivo não utilizado de um imóvel para outro; I desta lei complementar, com as seguintes deno-
XLVII – varanda (balcão, sacada ou eirado): terra- minações:
ço com cobertura; I – José Menino;
XLVIII – via: superfície por onde transitam veícu- II – Pompéia;
los, pessoas e animais, compreendendo a pista, a III – Gonzaga;
calçada, o acostamento, ilha e canteiro central. IV – Boqueirão;
V – Embaré;
CAPÍTULO IV VI – Aparecida;
DOS INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DA CIDADE VII – Ponta da Praia;
VIII – Marapé;
Art. 5º Para fins de aplicação desta lei comple- IX – Campo Grande;
mentar, serão utilizados entre outros instrumen- X – Encruzilhada;
tos: XI – Macuco;
I – o parcelamento, edificação ou utilização com- XII – Estuário;
pulsórios (PEUC); XIII – Vila Belmiro;
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XIV – Jabaquara; I – Zonas de Uso Comum;


XV – Vila Mathias; II – Zonas de Uso Especial.
XVI – Vila Nova;
XVII – Valongo; Seção I
XVIII – Centro; Das Zonas de Uso Comum
XIX – Paquetá;
XX – Porto Alemoa; Art. 11. Para a Macroárea Insular do Município,
XXI – Porto Saboó; ficam estabelecidas as zonas de uso comum, es-
XXII – Porto Valongo; pecificadas e identificadas com as seguintes siglas:
XXIII – Porto Paquetá; I – Zona da Orla – ZO: área caracterizada pela
XXIV – Outeirinhos; predominância de empreendimentos residenciais
XXV – Porto Macuco; verticais de uso fixo e de temporada, permeada
XXVI – Porto Ponta da Praia; pela instalação de atividades, comerciais, recreati-
XXVII – Morro José Menino; vas e turísticas, onde se pretende a diversificação
XXVIII – Morro Santa Terezinha; do uso residencial e a qualificação e integração
XXIX – Morro Embaré; dos espaços públicos e privados;
XXX – Morro Marapé; II – Zona Intermediária – ZI: área residencial de
XXXI – Morro Cachoeira; média densidade em processo de renovação ur-
XXXII – Morro Nova Cintra; bana, onde se pretende incentivar novos modelos
XXXIII – Morro Jabaquara; de ocupação;
XXXIV – Morro Caneleira; III – Zona Central I – ZCI: área que agrega gran-
XXXV – Morro Santa Maria; de número de estabelecimentos comerciais e de
XXXVI – Vila Progresso; prestadores de serviços, além do acervo de bens
XXXVII – Morro Chico de Paula; de interesse cultural, objeto de programa de re-
XXXVIII – Morro Saboó; vitalização urbana no qual se pretende incentivar
XXXIX – Morro São Bento; a proteção do patrimônio cultural, a transferência
XL – Morro Fontana; dos usos não conformes e a instalação do uso re-
XLI – Monte Serrat; sidencial;
XLII – Morro Penha; IV – Zona Central II – ZCII: área caracterizada por
XLIII – Morro Pacheco; ocupação de baixa densidade e comércio especia-
XLIV – Castelo; lizado em determinadas vias, onde se pretende in-
XLV – Areia Branca; centivar a renovação urbana e o uso residencial;
XLVI – São Jorge; V – Zona Noroeste I - ZNO I: área residencial iso-
XLVII – Rádio Clube; lada do restante da malha urbana, próxima a ei-
XLVIII – Santa Maria; xos de trânsito rápido e áreas ocupadas por ativi-
XLIX – Caneleira; dades portuárias, com previsão de novos modelos
L – Bom Retiro; de ocupação, empreendimentos de Habitação de
LI – São Manoel; Mercado Popular (HMP) e usos não conflitantes
LII – Chico de Paula; com os residenciais;
LIII – Saboó; VI – Zona Noroeste II - ZNO II: área residencial
LIV – Piratininga; caracterizada por loteamento de baixa e média
LV – – Alemoa; densidade, onde se pretende incentivar, predomi-
LVI – Vila Haddad; nantemente, conjuntos residenciais verticalizados
LVII – Chinês; em áreas passíveis de ocupação;
LVIII – Ilhéu Alto; VII – Zona Noroeste III - ZNO III: área residen-
LIX – Vila Hayden. cial de baixa densidade e vias comerciais defini-
das, onde se pretende incentivar a verticalização
CAPÍTULO III e a ocupação dos vazios urbanos com empreen-
DO ZONEAMENTO dimentos habitacionais de interesse social, bem
como incrementar os Corredores de Desenvolvi-
Art. 9º As zonas de uso e ocupação do solo da mento Urbano - CDU;
Macroárea Insular do Município de Santos são VIII – Zona dos Morros I - ZM I: área caracteriza-
porções do território e estão delimitadas e identi- da por ocupação residencial consolidada por ha-
ficadas conforme Anexos II, III, IV e V desta lei com- bitações precárias, onde se pretende incentivar a
plementar. requalificação urbana, por meio de conjuntos ho-
rizontais, caracterizados como empreendimentos
Art. 10. Para os efeitos de parcelamento, uso e de interesse social;
ocupação do solo ficam estabelecidas 02 (duas) IX – Zona dos Morros II - ZM II: área caracteriza-
categorias de zonas: da por ocupação de condomínios e loteamentos
17 de julho de 2018 49 Diário Oficial de Santos

residenciais de baixa densidade, com legislação as seguintes siglas:


mais restritiva; I – Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS:
X – Zona dos Morros III - ZM III - área caracteri- porções de território com destinação específica e
zada por ocupação residencial e comercial onde que atendem às normas próprias de parcelamen-
se pretende incentivar a renovação urbana, a ofi- to, uso e ocupação do solo, destinadas à regulari-
cialização das vias para disciplinamento dos usos, zação fundiária e urbanística, produção e manu-
bem como a implantação de habitações de inte- tenção de Habitação de Interesse Social – HIS e de
resse social; Habitação de Mercado Popular – HMP, obedecen-
XI – Zona Portuária – ZP: área terrestre contínua do a seguinte classificação:
ou descontínua com facilidade de acesso à linha a) ZEIS-1: áreas públicas ou privadas ocupadas
de água, segregada por via arterial, onde se desen- espontaneamente, parcelamentos ou loteamen-
volvem atividades de embarque e desembarque tos irregulares e/ou clandestinos, incluindo casos
de cargas e passageiros, com pátios, armazéns e de aluguel de chão, habitados por população de
intensa circulação de veículos pesados, onde se baixa renda familiar, destinados exclusivamente
pretende minimizar os conflitos existentes com a à regularização jurídica da posse, à legalização do
malha urbana; parcelamento do solo e sua integração à estrutu-
XII – Zona Industrial e Retroportuária I - ZIR I: ra urbana e à legalização das edificações salubres
área localizada na porção Noroeste da ilha, com por meio de projeto que preveja obrigatoriamente
potencial de suporte às atividades portuárias, com o atendimento da população registrada no cadas-
serviços industriais e de logística, caracterizada tro físico e social da respectiva ZEIS existente no
pela intensa circulação de veículos pesados, onde órgão de planejamento ou de habitação do Muni-
se pretende minimizar os conflitos existentes com cípio;
a malha urbana adjacente; b) ZEIS-2: glebas ou terrenos não edificados, su-
XIII – Zona Industrial e Retroportuária II - ZIR butilizados ou não utilizados, que, por sua localiza-
II: área localizada junto às regiões Central e Les- ção e características, sejam destinados à implanta-
te da ilha, com potencial de suporte às atividades ção de programas de Habitação de Interesse Social
portuárias, com serviços industriais e de logística, – HIS e de Habitação de Mercado Popular – HMP;
caracterizada pela intensa circulação de veículos c) ZEIS-3: áreas com concentração de edifica-
pesados, onde se pretende minimizar os conflitos ções de uso residencial plurihabitacional precário,
existentes com a malha urbana adjacente; nas quais serão desenvolvidos programas e proje-
XIV – Zona de Proteção Paisagística e Ambiental tos habitacionais destinados, prioritariamente, ao
– ZPPA: áreas públicas ou privadas, constituídas atendimento da população de baixa renda familiar
por encostas em morros, topos de morros, tre- moradora na respectiva ZEIS, conforme cadastro
chos remanescentes de mangue, cursos d´água, existente no órgão de planejamento ou de habita-
nascentes e áreas protegidas, áreas de preserva- ção do Município.
ção permanente - APP, áreas com restrição geo- II – Áreas de Proteção Cultural – APC: áreas de
lógico-geotécnica, com condições naturais impor- interesse cultural, contendo os Corredores de Pro-
tantes para a manutenção do equilíbrio ambiental teção Cultural – CPC com acervo de bens imóveis
da Macrozona Insular, onde se pretende garantir que se pretende proteger, ampliando os incenti-
o manejo ambiental, desenvolvendo programas vos à recuperação e preservação do conjunto exis-
de proteção ambiental, de recuperação de áreas tente, por meio de instrumentos como a Transfe-
degradadas ou de risco geológico, controlar a ocu- rência do Direito de Construir – TDC, obedecendo
pação, bem como incentivar a implantação de par- a seguinte classificação:
ques ecológicos, atividades ambientalmente sus- a) APC 1: corresponde às áreas de interesse cul-
tentáveis, em especial educação socioambiental, tural na Zona Central I, incluindo à área compreen-
turismo monitorado, pesca artesanal ou de sub- dida entre os Armazéns 1 (um) e 8 (oito);
sistência e outras correlatas. b) APC 2: corresponde às áreas de interesse cul-
tural na Zona Central II.
Parágrafo único. As zonas de uso comum defini- III – Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estraté-
das neste artigo, estão delimitadas em planta, na gicas – NIDES: porções do território com destina-
escala 1:10.000, objeto do Anexo II e descritas no ção específica, incentivos fiscais e normas próprias
Anexo III desta lei complementar. de uso e ocupação do solo capazes de criar condi-
ções para o desenvolvimento social, econômico e
SEÇÃO II ambiental de forma estratégica, priorizando a mo-
DAS ZONAS DE USO ESPECIAL bilidade urbana, o lazer, a cultura, o esporte e o
turismo, obedecendo a seguinte classificação:
Art. 12. Para a Macroárea Insular do Município a) NIDE 1 - VALONGO - DISTRITO CRIATIVO: por-
ficam estabelecidas zonas especiais de uso e ocu- ção do território que contempla importantes equi-
pação do solo, especificadas e identificadas com pamentos públicos e privados de interesse histó-
17 de julho de 2018 50 Diário Oficial de Santos

rico e turístico, onde se pretende restabelecer a a) ZERU 1 - VALONGO: porção do território lin-
conexão com a linha de água, com a criação de deira às áreas de proteção cultural, onde se pre-
parque, recuperação dos armazéns existentes, ar- tende consolidar a renovação urbana com uso
ticulando usos compatíveis com a economia criati- misto, priorizando o uso habitacional;
va, lazer, turismo e cultura de forma integrada aos b) ZERU 2 - PAQUETÁ: porção do território lindei-
diferentes modais de transporte, incluindo o bon- ra às áreas de proteção cultural, onde se pretende
de turístico; a requalificação e renovação urbana com adensa-
b) NIDE 2 - PAQUETÁ - DISTRITO CRIATIVO: por- mento sustentável, diversificação do uso residen-
ção do território lindeira à área portuária, onde cial e incentivo ao uso misto;
se pretende a requalificação e renovação urbana c) ZERU 3 - JABAQUARA: porção do território lin-
com usos compatíveis com o desenvolvimento da deira ao bairro do Marapé, onde se pretende in-
economia criativa, turismo, lazer e cultura, asso- centivar a renovação urbana com a substituição
ciada à preservação do patrimônio e ampliação da gradativa dos usos atuais para usos que venham
oferta de estacionamento; a garantir provisão habitacional e integração com
c) NIDE 3 - MERCADO - DISTRITO CRIATIVO: por- os demais bairros;
ção do território que compreende áreas públicas V – Faixas de Amortecimento – FA: áreas do ter-
na região da bacia do mercado, incluindo as edifi- ritório onde se pretende minimizar os impactos
cações existentes, onde se pretende potencializar causados por atividades portuárias e retroportu-
atividades turísticas e o estabelecimento de polo árias, de forma a permitir atividades compatíveis
para o desenvolvimento da economia criativa em com as zonas residenciais, obedecendo a seguinte
toda a região central da cidade; classificação:
d) NIDE 4 - SOROCABANA: porção do território a) FA I: porção do território da Faixa de Amor-
lindeira ao eixo de deslocamento do Veículo Leve tecimento com a predominância do uso não resi-
sobre Trilhos - VLT, onde se pretende estimular o dencial;
adensamento sustentável e a requalificação do te- b) FA II: porção do território da Faixa de Amorte-
cido urbano por meio de uma transição gradual cimento com a predominância do uso residencial;
dos usos turísticos existentes para outras regiões VI – Áreas de Adensamento Sustentável – AAS:
de interesse do Município; áreas ao longo dos sistemas de transporte coleti-
e) NIDE 5 - ENCRUZILHADA: porção do território vo de média capacidade de carregamento existen-
onde se pretende garantir a adequada integração tes e previstos na Macroárea Insular, obedecendo
entre os diferentes modais de transporte público; a seguinte classificação:
f) NIDE 6 - CLUBES: porção do território frontal à a) AAS 1 - NORTE: porção do território onde se
linha de água na região do baixo estuário santista, pretende incrementar a densidade construtiva,
onde se pretende assegurar e garantir a vocação demográfica, habitacional, com incentivos às Ha-
náutica, esportiva, cultural e turística com implan- bitações de Interesse Social (HIS) e de Habitação
tação de infraestrutura para tanto; de Mercado Popular (HMP) para a população de
g) NIDE 7 - PONTA DA PRAIA: porção do territó- baixa e média rendas, além de promover ativida-
rio com interface com a linha de água na região do des urbanas articuladas com oferta de serviços,
baixo estuário santista, entre a área portuária e a equipamentos e infraestrutura urbana, visando
rua Carlos de Campos, incluindo o terminal pes- aumentar as oportunidades de trabalho, emprego
queiro e o sistema de travessia de balsas e barcos e geração de renda;
entre Santos e Guarujá, onde se pretende estimu- b) AAS 2 - NOROESTE: porção do território onde
lar atividades turísticas, pesqueiras, náuticas, es- se pretende incrementar a densidade construtiva,
portivas e culturais; demográfica, habitacional, com incentivos às Ha-
h) NIDE 8 – SENAI: porção do território com in- bitações de Interesse Social (HIS) e de Habitação
terface com a linha de água na região do baixo es- de Mercado Popular (HMP) para a população de
tuário santista onde se pretende assegurar e ga- baixa e média rendas, além de promover ativida-
rantir a vocação esportiva, educacional, cultural e des urbanas articuladas com oferta de serviços,
turística. equipamentos e infraestrutura urbana, visando
IV – Zonas Especiais de Renovação Urbana – aumentar as oportunidades de trabalho, emprego
ZERU: porções do território, públicas ou privadas, e geração de renda;
sem destinação específica, com incentivos fiscais c) AAS 3 - SUL: porção do território onde se pre-
e normas próprias de parcelamento, uso e ocupa- tende melhorar as condições urbanísticas existen-
ção do solo capazes de criar condições para o de- tes além de normatizar e diversificar a produção
senvolvimento social, econômico e ambiental de imobiliária, expandir a oferta de serviços, inclusi-
forma estratégica, onde se pretende a requalifi- ve do transporte público com articulação dos di-
cação do espaço urbano incorporando o desenho ferentes modais, incentivar o estabelecimento de
urbano ao processo de planejamento, obedecen- equipamentos e infraestruturas urbanas adequa-
do a seguinte classificação: das ao nível do adensamento, a exemplo de valori-
17 de julho de 2018 51 Diário Oficial de Santos

zação dos espaços públicos, áreas verdes, espaços as vias especiais ficam estabelecidas e identifica-
de convivência públicos e privados; das de acordo com as seguintes siglas:
d) AAS 4 - LESTE: porção do território onde se I – CV: ciclovias e ciclofaixas, compreendendo
pretende requalificar as centralidades existentes vias destinadas à circulação de veículos não mo-
com o estabelecimento de atividades e usos diver- torizados;
sificados; II – CP: vias de circulação de pedestres, compre-
e) AAS 5 - OESTE: porção do território onde se endendo galerias internas a edificações, passa-
pretende requalificar as centralidades existentes gens, áreas livres de uso público, áreas cobertas
com o estabelecimento de atividades e usos diver- de uso público, incluindo escadarias, no caso dos
sificados; morros;
VII – Zona Especial de Praia – ZEP: compreende a III – VC: vias compartilhadas, compreendendo
área onde se pretende garantir que seja cumprida vias preferencialmente desprovidas de sinalização
a função socioambiental, obedecendo aos princí- semafórica e sem separações nítidas entre o espa-
pios de gestão territorial integrada, compartilhada ço dos pedestres e dos diferentes veículos;
e democrática de respeito à diversidade, promo- IV – CDU: Corredores de Desenvolvimento Ur-
vendo o correto uso e ocupação, o livre e franco bano, compreendendo vias que possuem grande
acesso a ela e ao mar, em qualquer direção e sen- capacidade de circulação, onde se pretende esti-
tido; mular o adensamento sustentável;
VIII – Área de Pedreira - AP: área de exploração V – CPC: Corredores de Proteção Cultural, com-
mineral desativada, onde se pretende garantir a preendendo avenidas e ruas onde haja controle e
contenção de encostas e a recuperação de áreas restrições do tráfego;
degradadas. VI – COA: Corredores de Amortecimento, vias
onde se pretende minimizar os impactos dos usos
Parágrafo único. As zonas de uso especial, de- portuários e retroportuários nas áreas residen-
finidas neste artigo, estão delimitadas em planta, ciais com o controle de acesso de veículos pesa-
na escala 1:10.000, objeto do Anexo IV e descritas dos e tratamento diferenciado nas fachadas;
no Anexo V desta lei complementar. VII – CL: Centralidades Lineares, compreenden-
do vias de grande circulação que apresentem ou
CAPÍTULO IV se pretende incentivar os usos comerciais e de
DA CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA serviços.

SEÇÃO I Art. 15. As vias especiais, exceto as ciclovias, ci-


DA HIERARQUIA clofaixas e vias compartilhadas, tratadas neste ar-
tigo, estão representadas em quadro, objeto do
Art. 13. Para os efeitos desta lei complementar, Anexo VI e em planta, na escala 1:10.000, objeto
as vias ficam especificadas e classificadas de acor- do Anexo VIII desta lei complementar.
do com as seguintes siglas:
I – TR: vias de Trânsito Rápido, compreende ro- Art. 16. As ciclovias, ciclofaixas e vias comparti-
dovias e vias expressas não interceptadas por ou- lhadas serão alvo de regulamentação específica.
tras vias;
II – A: vias Arteriais, compreende avenidas e ruas TÍTULO III
que permitem o deslocamento entre várias regi- DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO
ões da cidade;
III – C: vias Coletoras, compreende vias que cole- Art. 17. O uso e a ocupação do solo ficam condi-
tam e distribuem o tráfego entre as vias arteriais e cionados à:
as locais, ou entre coletoras; I – zona em que o imóvel se situa;
IV – L: vias Locais, compreende vias caracteriza- II – classificação da via em que o imóvel se situa.
das por interseções em nível preferencialmente
não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso CAPÍTULO I
local ou a áreas restritas. DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO

Parágrafo único. A hierarquia viária, especifica- SEÇÃO I


da neste artigo, está representada em quadro, ob- QUANTO AOS USOS
jeto do Anexo VI e em planta, na escala 1:10.000,
objeto do Anexo VII desta lei complementar. Art. 18. Os critérios adotados nesta lei comple-
mentar para discriminar categorias de uso do solo
SEÇÃO II referem-se:
DAS VIAS ESPECIAIS I – às atividades específicas para áreas de pre-
Art. 14. Para os efeitos desta lei complementar, servação e tipologia das edificações;
17 de julho de 2018 52 Diário Oficial de Santos

II – ao padrão habitacional, no caso de uso resi- c) serviços culturais, a exemplo de: galerias de
dencial; arte e museus;
III – à finalidade ou destinação fática do imóvel, d) serviços de tecnologia, a exemplo de: oficinas
ou tipo de atividades a que o imóvel se destina; técnicas de eletrônicos e eletrodomésticos, em-
IV – aos diferentes requisitos de localização, presas de vigilância por monitoramento eletrôni-
de acesso e disponibilidade de serviços públicos, co;
quando a atividade assim o determinar; e) serviços de reparo e manutenção, a exemplo
V – aos níveis de controle ambiental, particular- de: chaveiros, sapateiros, tapeceiros, eletricistas e
mente a emissão de ruídos, vapores, gases, parti- encanadores, lavanderias, tinturarias, conserto de
culados e odores; bicicletas;
VI – ao potencial de interferência no trânsito; f) serviços de estética, a exemplo de: cabeleirei-
VII – à periculosidade, ou riscos de acidentes. ros, centros estéticos, spas e pet shops sem aloja-
mento;
Art. 19. Ficam estabelecidas as seguintes catego- g) serviços de estacionamento, a exemplo de:
rias de uso: motos e bicicletas;
I – interesse ambiental; h) comércio varejista de produtos alimentícios,
II – residencial; a exemplo de: minimercados, empórios, merce-
III – comercial e prestação de serviços; arias, laticínios, rotisserias, hortifrutigranjeiros,
IV – portuária e retroportuária; padarias, confeitarias, bombonieres, casas de car-
V – industrial; nes, peixarias, adegas, sorveterias e casas de café;
VI – especial. i) comércio varejista de mercadorias em geral, a
exemplo de: artigos e acessórios de vestuário; arti-
Art. 20. Para os efeitos desta lei complementar gos esportivos, produtos farmacêuticos, de perfu-
as atividades de interesse ambiental compreen- maria e cosméticos; produtos médicos, hospitala-
dem a pesquisa científica, a educação ambiental, o res, odontológicos, óticos e ortopédicos; produtos
turismo monitorado, parques ecológicos e/ou ar- de informática e escritório; papelarias, floricultu-
queológicos, o manejo sustentado, a recuperação ras, armarinhos e lojas de variedades e conveni-
e o reflorestamento das áreas degradadas. ência;
j) atividades educacionais, a exemplo de: berçá-
Art. 21. O uso residencial é o destinado à mora- rios, creches, escolas de ensino infantil e educa-
dia, tanto do tipo uni-habitacional como plurihabi- ção especial; cursos livres, escolas de artesanato,
tacional. dança, esportes, artes cênicas e música, escolas de
idiomas e informática; cursos preparatórios para
Art. 22. As categorias de uso comercial e de vestibular e bibliotecas;
prestação de serviços, identificadas pela sigla - CS, k) atividades assistenciais, a exemplo de: casas
ficam subdivididas nas seguintes categorias: de repouso; clínicas e residências geriátricas;
I – CS1: comércio e/ou prestação de serviços ca- l) atividades associativas, a exemplo de: entida-
racterizados por atividades de influência local e des de classe, associações beneficentes, comuni-
que podem adequar-se aos padrões de uso resi- tárias e de vizinhança, organizações sindicais ou
dencial, no que diz respeito às características de políticas, vedada em suas dependências a realiza-
ocupação dos lotes, de acessos, de tráfego e aos ção de festas, bailes e similares;
níveis de ruído, vibrações e poluição. Quando em II – CS2: comércio e/ou prestação de serviços
empreendimentos mistos – residencial e comér- que podem adequar-se aos padrões de uso resi-
cio e/ou prestação de serviços – devem dispor de dencial, e que impliquem na fixação de padrões
acessos independentes e que as utilizem apenas específicos referentes às características de ocupa-
no térreo, no embasamento ou em blocos distin- ção do lote, de acesso, de localização, de tráfego,
tos, admitindo-se as seguintes atividades: de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibra-
a) serviços profissionais, a exemplo de: escritó- ções e de poluição ambiental. Quando em empre-
rios (de advocacia, arquitetura, engenharia, pu- endimentos mistos – residencial e comércio e/ou
blicidade, contabilidade e similares); consultórios prestação de serviços – devem dispor de acessos
médicos e veterinários; imobiliárias, corretoras e independentes e que as utilizem apenas no térreo,
seguradoras, agências de viagens; editoras de li- o embasamento ou em blocos distintos, admitin-
vros, jornais e revistas sem impressão; locadoras do-se as seguintes atividades:
de vídeo, jogos e objetos pessoais; lan houses; a) serviços profissionais, a exemplo de: editoras
produtoras cinematográficas de rádio e TV; de livros e revistas com impressão, estúdios cine-
b) serviços pessoais e de saúde, a exemplo de: matográficas de rádio e TV, locadoras de máqui-
clínicas médicas e veterinárias; laboratórios clíni- nas e equipamentos de pequeno porte;
cos e de imagem; estúdios de pilates, de ioga e fi- b) serviços pessoais e de saúde, a exemplo de:
sioterapia; academia de ginástica;
17 de julho de 2018 53 Diário Oficial de Santos

c) serviços de segurança, a exemplo de: empre- varejões, centros comerciais;


sas de segurança privada, de escolta de pessoas e i) comércio varejista produtos da construção, a
de bens; exemplo de: derivados do concreto e cerâmicos,
d) serviços de guarda de automóveis, a exemplo tintas e resinas, atividades de controle de pragas;
de: estacionamentos de veículos leves e utilitários; j) comércio varejista produtos da construção, a
e) serviços de alojamento, a exemplo de: pousa- exemplo de: marcenarias, serralherias e marmo-
das, pensões e albergues; rarias;
f) serviços de alojamento, a exemplo de: hotéis k) comércio e depósito de resíduos sólidos, su-
e flats; catas metálicas e não metálicas (ferros-velhos) e
g) serviços de alojamento, a exemplo de: motéis; de materiais recicláveis;
h) comércio varejista de produtos alimentícios, l) atividades recreativas, a exemplo de: clubes
a exemplo de: restaurantes, pizzarias, churrasca- sociais, quadras de esportes e centros esportivos;
rias, lanchonetes, bares com ou sem fabricação m) atividades recreativas, a exemplo de: casas
artesanal de bebidas; noturnas.
i) comércio varejista de mercadorias em geral, IV – CS4: comércio e/ou prestação de serviços
a exemplo de: lojas de eletrodomésticos, móveis, que impliquem na fixação de padrões específicos
colchões, tapetes e tecidos; comércio varejista de referentes às características de ocupação do lote,
plantas e produtos paisagísticos e vidraçarias; de acesso, de localização, de excepcional tráfego,
j) comércio varejista de produtos da construção, de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vi-
a exemplo de: produtos hidráulicos e elétricos; brações e de poluição ambiental, admitindo-se as
k) atividades educacionais, a exemplo de: esta- seguintes atividades:
belecimentos de ensino fundamental, ensino mé- a) serviços de saúde, a exemplo de: hospitais,
dio e profissionalizante, escola de condutores; prontos-socorros e maternidades;
l) bufês e atividades associativas, a exemplo de: b) comércio varejista de mercadorias em geral,
entidades de classe, associações beneficentes, co- a exemplo de: shopping center e hipermercados;
munitárias e de vizinhança, organizações sindicais c) comércio atacadista;
ou políticas, associações religiosas ou filosóficas d) atividades educacionais, a exemplo de: edu-
com realização de festas, bailes e similares; cação superior, faculdades e universidades;
III – CS3: comércio e/ou prestação de serviços e) atividades recreativas e culturais, a exemplo
que podem adequar-se aos padrões de uso resi- de: centros de convenções, pavilhão de feiras e ex-
dencial, e que impliquem na fixação de padrões posições;
específicos referentes às características de ocupa- f) cemitérios, velórios e necrotérios;
ção do lote, de acesso, de localização, de tráfego, g) atividades recreativas e esportivas, a exemplo
de serviços urbanos e aos níveis de ruído, de vibra- de: estádios e kartódromos ao ar livre;
ções e de poluição ambiental. Quando em empre- h) concessionárias de veículos pesados e máqui-
endimentos mistos – residencial e comércio e/ou nas.
prestação de serviços – devem dispor de acessos
independentes e que as utilizem apenas no térreo, Parágrafo único. Fica dispensada a exigência
embasamento ou em blocos distintos, admitindo- de acessos independentes em empreendimentos
-se as seguintes atividades: mistos - residencial uni-habitacional e comércio e/
a) serviços profissionais, a exemplo de: bancos, ou prestação de serviços - localizados em APC I e
sociedade de créditos e cartórios; APC II.
b) serviços profissionais, a exemplo de: empre-
sas de guarda de móveis e volumes; Art. 23. A categoria de uso das atividades por-
c) serviços culturais, a exemplo de: cinemas, sa- tuárias e retroportuárias é identificada pela sigla
las de música, espetáculos e teatros; - CSP, e se caracteriza pelos estabelecimentos des-
d) serviços de estética, a exemplo de: pet shops tinados à armazenagem, comércio e prestação de
com alojamento de animais; serviços, que impliquem em fixação de padrões
e) serviços de reparo e manutenção, a exemplo específicos quanto ao tráfego de veículos pesa-
de: oficinas mecânicas, de reparo e pintura de veí- dos, à periculosidade e/ou riscos de acidentes,
culos de passeio e utilitários, lavagem de veículos, bem como instalações específicas para atividades
reparo de equipamentos e implementos de pe- náuticas de transporte urbano e interurbano de
queno porte em geral; passageiros, lazer, turismo e pesca, admitindo ins-
f) comércio varejista de combustíveis, a exemplo talações:
de: postos de abastecimento e revenda de gás; I – CSP1: portuárias e retroportuárias especiali-
g) comércio varejista de produtos alimentícios, a zadas ou multiuso para a movimentação e arma-
exemplo de: supermercados; zenagem de carga geral, unitizada ou não, exceto
h) comércio varejista de mercadorias em geral, a granel sólido, produtos perigosos, semovente ou
exemplo de: lojas de departamento e magazines, não, líquidos inflamáveis e combustíveis, guarda e/
17 de julho de 2018 54 Diário Oficial de Santos

ou regulagem de ônibus e de caminhões, oficinas tria; baixo grau de periculosidade por produzirem
de reparo de contêineres, veículos pesados e má- efeitos minimizáveis pela aplicação de métodos
quinas de grande porte, praças de rastreamento, adequados ao controle e tratamento de efluentes,
identificação e controle automático de cargas, por a exemplo de moagem de trigo e fabricação de
varredura eletrônica (praça de “scanner”), unida- seus derivados, fabricação de tecidos e artigos de
des de aferição, amostragem, inspeção e pesagem malha, fabricação de artigos de borracha, serra-
de veículos de carga, empresas transportadoras rias com desdobramento de madeira, fabricação
ou de transportadores autônomos de cargas e/ou de equipamentos e aparelhos elétricos, metalur-
passageiros, rodoviárias, ferroviárias, aeroviárias gia do alumínio e suas ligas;
e aquaviárias, terminais de Cruzeiros Marítimos, V – I4: Indústrias com risco ambiental alto por
dutovias, esteiras rolantes de carga, unidades de apresentarem grau médio de periculosidade por
apoio “offshore”, estaleiros, unidades condomi- provocarem grandes efeitos não minimizáveis,
niais para processos logísticos e industriais, movi- mesmo após a aplicação de métodos adequados
mentação e/ou processamento pesqueiro; de controle e tratamento de efluentes, a exemplo
II – CSP2: portuárias e retroportuárias especia- de fabricação de produtos farmoquímicos, fabri-
lizadas ou multiuso, de comércio e/ou armazena- cação de defensivos agrícolas, metalurgia básica
gem de materiais de grande porte, a granel, exceto em siderúrgicas integradas, fabricação de aditivos
granel sólido, semovente ou não, perigoso ou não, de uso industrial, fabricação de catalisadores;
sobre rodas ou não, líquidos inflamáveis e com- VI – I5: Indústrias e polos petroquímicos, car-
bustíveis; boquímicos e cloroquímicos, usinas nucleares, as
III – CSP3: ligadas a atividades náuticas, como usinas termelétricas e unidades de incineração de
marinas, atracadouros para embarcações turísti- resíduos e outras fontes não industriais de grande
cas ou de pesca. impacto ou de extrema periculosidade.

Art. 24. A categoria de uso industrial, identifica- § 1º Os empreendimentos localizados em Cor-


da pela sigla - I, fica subdividida da seguinte forma: redores de Proteção Cultural - CPC na Zona Cen-
I – I1-a: Indústrias potencialmente sem risco am- tral - ZC II enquadrados em usos Industriais, ficam
biental por apresentarem baixo grau de incomo- condicionados à manifestação dos órgãos técni-
didade, com efeitos inócuos, em imóveis com até cos que regulam a economia criativa no Município.
300,00m² (trezentos metros quadrados) de área
construída total, ou instaladas em salas comerciais, § 2º Ficam proibidas as instalações e/ou funcio-
compatíveis com outros usos urbanos, a exemplo namento na Macroárea Insular, de indústrias que
de confecções e facções de artigos do vestuário, exerçam atividades previstas nos incisos V e VI
fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria; deste artigo em conformidade com o disposto na
II – I1-b: Indústrias potencialmente sem risco am- Lei Estadual n.º 5.597, de 6 de fevereiro de 1987.
biental por apresentarem baixo grau de incomo-
didade, com efeitos inócuos, independentemente § 3º A circulação de veículos de carga em trans-
do porte, compatíveis com outros usos urbanos, porte de produtos perigosos na aréa insular do
a exemplo de fabricação de produtos de padaria, Município fica condicionada ao licenciamento pré-
confeitaria e pastelaria, fabricação de calçados, vio pelo órgão municipal competente.
fabricação de produtos cerâmicos, impressão de
material para uso comercial, industrial e publicitá- Art. 25. A categoria de uso especial I, permitida
rio; em todas as zonas é identificada pela sigla – UE
III – I2: Indústrias com risco ambiental leve por I e caracteriza-se pelas atividades de infraestru-
apresentarem médio grau de incomodidade e bai- tura urbana de utilidade pública, tais como, for-
xo grau de nocividade em função dos efluentes necimento de energia elétrica, equipamentos e
hídricos e atmosféricos, ruídos além de pessoal e instalações de telecomunicações, tratamento e
tráfegos toleráveis, a exemplo de torrefação e mo- distribuição de água e equipamentos do sistema
agem de café, fabricação de refrigerantes, fabrica- de macrodrenagem, assim como atividades liga-
ção de sabões, detergentes, produtos de limpeza das à segurança nacional, a exemplo de quartéis
e perfumaria e impressão de jornais, revistas e li- e vilas militares.
vros, e atividades de processamento relacionadas
com a reciclagem de materiais; Paragrafo único. As atividades relacionadas à
IV – I3: Indústrias com risco ambiental moderado coleta e separação de lixo reciclável e eletrônico
por apresentarem elevado grau de incomodidade poderão ser consideradas como Uso Especial I –
em função do grande porte além de pessoal e trá- EU 1, por fazerem parte do subsistema de sanea-
fego intensos; médio/alto grau de nocividade em mento do Múnicipio, desde que comprovadamen-
função da exalação de odores e material particu- te voltadas a projetos sociais e sem fins lucrativos
lado, vibrações e ruídos fora dos limites da indús- ou que se constituam em serviço terceirizado do
17 de julho de 2018 55 Diário Oficial de Santos

Município e que atendam ao disposto na lei com- fixado com base na classificação da Comissão Na-
plementar que disciplina a exigência de Estudo cional de Classificação - CONCLA - do Instituto Bra-
Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV e dispõe sileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
sobre a conformidade de infraestrutura urbana e
ambiental. § 2º Fica proibida a instalação ou construção de
Centros de Detenção Provisória, Penitenciárias
Art. 26. No licenciamento de atividades em imó- e Cadeias na Macroárea insular do Município de
veis localizados em esquinas formadas por cru- Santos.
zamentos de vias com classificações diferentes,
serão admitidos os usos da classificação mais per- Art. 30. A instalação de helipontos será permiti-
missiva, independentemente do emplacamento, da na área do Porto organizado ou como atividade
de acordo com esta lei complementar. complementar aos seguintes usos:
I – hospitais e maternidades;
Art. 27. As categorias de uso, especificadas nes- II – edifícios das três esferas do Poder Público;
ta seção, estão discriminadas em quadros que III – quartéis das Forças Armadas e da Secretaria
constitui o Anexo IX desta lei complementar, com de Segurança Pública do Estado de São Paulo;
a permissão ou proibição de cada uso, em relação IV – estádios esportivos;
à localização do imóvel quanto ao zoneamento, V – edifícios comerciais ou de prestação de ser-
classificação viária e porte da edificação. viços implantados em lotes com área superior a
2.500,00m² (dois mil e quinhentos metros quadra-
§ 1º Fica definido o porte máximo de 300m² (tre- dos).
zentos metros quadrados) de área construída to-
tal e de 300m² (trezentos metros quadrados) de § 1º A implantação de helipontos exigirá homolo-
área do lote para o desenvolvimento de ativida- gação da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC
des, conforme o previsto no Anexo IX desta lei - e elaboração e aprovação de Estudo de Impacto
complementar. de Vizinhança - EIV.

§ 2º Admite-se corte de porte de terreno com § 2º São condições de instalação dos helipon-
área superior a 300m² (trezentos metros quadra- tos, o dimensionamento da área de plataforma de
dos), desde que, desmembrado, resulte em tes- pouso e decolagem, conforme exigência do órgão
tada inferior à mínima definida nesta lei comple- competente da Aeronáutica, e a manutenção dos
mentar. recuos mínimos exigidos nesta lei complementar,
ou no mínimo:
Art. 28. As categorias de uso portuário, retro- I – 5,00m (cinco metros) com relação às divisas
portuário e industrial, exceto os usos enquadra- do lote quando instalado sobre uma edificação;
dos como I1, independente do porte do empreen- II – 10,00m (dez metros) quando instalado no ní-
dimento, ficam condicionadas à apresentação de vel do solo.
Estudos de Impacto de Vizinhança – EIV, exceto
em vias classificadas como Arteriais, e nas Zonas § 3º Nos casos definidos no inciso V do “caput”
Portuária – ZP e Industriais e Retroportuárias I e deste artigo, a implantação da superfície do he-
II – ZIR I e ZIR II. liponto não poderá estar situada em altura infe-
rior a 10,00 (dez) metros abaixo da mais restritiva
SEÇÃO II superfície limitadora de obstáculos dos Planos de
QUANTO AOS USOS ATÍPICOS Zona de Proteção estabelecidos pela Aeronáutica,
incidentes sobre o lote.
Art. 29. As atividades ou estabelecimentos que
não estiverem discriminados nos artigos anterio- § 4º Todos os helipontos devem estar instalados
res serão enquadrados por similitude com ativi- a uma distância mínima de 400,00m (quatrocen-
dades e estabelecimentos expressamente incluí- tos metros) entre si, medida a partir do centro ge-
dos em uma determinada categoria, sempre que ométrico do ponto de pouso.
suas características quanto à finalidade, ao grau
de incomodidade, e ao fluxo potencial de veículos Art. 31. Se o imóvel residencial for ocupado por
estejam em conformidade com as características atividades prestadoras de serviços classificadas
próprias dessa categoria. como CS1, sem alteração da compartimentação
interna e da área construída do imóvel, poderá ser
§ 1º As atividades cujo porte não estiver esta- atendida a sua licença de funcionamento sem mo-
belecido nesta lei complementar terão o mesmo dificação da Carta de Habitação.
17 de julho de 2018 56 Diário Oficial de Santos

SEÇÃO III Complementar n.º 793, de 14 de janeiro de 2013.


QUANTO AOS USOS DESCONFORMES
CAPÍTULO II
Art. 32. Serão considerados desconformes os DOS ÍNDICES URBANÍSTICOS E DEMAIS CONDI-
usos regularmente licenciados antes da vigência CIONANTES
desta lei complementar e que não se enquadrem
nas categorias de uso permitidas na zona, classifi- Art. 33. A ocupação do solo fica condicionada
cação viária e porte. aos índices urbanísticos definidos a partir do esta-
belecimento de:
§ 1º Os usos desconformes para atividades co- I – lote mínimo para efeito de parcelamento;
merciais, de prestação de serviços, industriais, por- II – recuos mínimos que a edificação deve obser-
tuários e retroportuários, serão permitidos desde var em relação aos limites do lote e entre edifica-
que enquadrados na mesma atividade para a qual ções no mesmo lote;
tenha sido aprovada a edificação existente, ou en- III – táxa de permeabilidade;
quadrados na atividade constante em licença de IV – nível máximo permitido nos pavimentos;
funcionamento ativa, expedida antes da vigência V – coeficiente de aproveitamento (mínimo, bá-
desta lei complementar. sico, máximo e ampliado) do lote;
VI – taxa de ocupação máxima do lote.
§ 2º Em vias locais serão permitidas como usos
desconformes apenas as atividades classificadas SEÇÃO I
como CS1, CS2, CS3, CS4, desde que enquadradas DO PARCELAMENTO
na mesma atividade para a qual tenha sido apro-
vada a edificação existente e da atividade da últi- Art. 34. Para os efeitos de parcelamento fica de-
ma licença de funcionamento ativa, expedida an- finido o lote mínimo de 200,00m² (duzentos me-
tes da vigência desta lei complementar. tros quadrados) e testada mínima de 8,00m (oito
metros).
§ 3º Na Zona Portuária e nas Zonas Industriais e
Retroportuárias será permitido o uso residencial Art. 35. Os lotes resultantes de todo e qualquer
desconforme em imóveis existentes e regulariza- plano de urbanização de terrenos só poderão re-
dos antes da vigência desta lei complementar. ceber edificações depois de executados os servi-
ços e obras correspondentes ao plano em causa.
§ 4º É vedado licenciamento de uso desconfor-
me caso, por qualquer motivo, seja encerrada a Art. 36. As edificações geminadas só serão per-
atividade regularmente licenciada e a edificação mitidas quando o lote tiver as seguintes dimen-
não tenha sido aprovada para o uso desconforme. sões mínimas:
I – 10,00m (dez metros) de testada;
§ 5º Não serão concedidas licenças para amplia- II – 12,00m (doze metros) para uma das testa-
ções de edificações, equipamentos e instalações das, no caso de lote de esquina.
utilizadas para usos desconformes, exceto:
I – para hospitais e maternidades; § 1º A cada unidade deve corresponder uma tes-
II – para cemitérios e necrotérios, com cobran- tada mínima de 5,00m (cinco metros) com acesso
ça de Outorga Onerosa do Direito de Construir - à via pública.
OODC e Fator de Planejamento - Fp de 2 (dois);
III – para clubes sociais e sociedades públicas ou § 2º No caso de edificações geminadas, poderá
privadas destinadas a lazer, prática esportivas, so- ser efetuado o desmembramento do lote na forma
ciais e culturais sem objetivos econômicos, políti- prevista pela legislação referente, após a conclu-
cos ou religiosos, isento de ônus para ampliações são das obras e expedição da Carta de Habitação.
até o limite de aproveitamento mínimo exigido
para a zona ou além deste mínimo com aproveita- Art. 37. Na construção de residências sobrepos-
mento limitado a 1 (um), com cobrança de Outor- tas deverá ser garantido o acesso independente a
ga Onerosa do Direito de Construir – OODC e Fp cada uma das residências, tomadas isoladamente.
de 0,1 (um décimo).
§ 1º As residências sobrepostas poderão ser ge-
§ 6º O uso desconforme não residencial deverá minadas desde que atendam, além das exigências
adequar-se aos níveis de ruído, de vibração e de que lhes são próprias, às previstas para edifica-
poluição atmosférica e às características de aces- ções geminadas.
so e de tráfego exigíveis para a via em que estiver
localizado e estarão sujeitos à apresentação de Es- § 2º Serão admitidas até 04 (quatro) unidades
tudo de Impacto de Vizinhança, nos termos da Lei habitacionais nas residências sobrepostas e/ou
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geminadas, desde que possuam entradas inde- V – a critério do órgão competente, em função
pendentes. das condições geotécnicas e topográficas, quando
localizado na zona dos morros.
SEÇÃO II
DOS RECUOS § 1º Excetua-se da exigência de recuo frontal
os imóveis nas Áreas de Proteção Cultural - APC I
Art. 38. Em todas as obras de construção, refor- e APC II e os imóveis gravados com Nível de Pro-
ma, serviços e instalações deverão ser observados teção 1, 2, 3a ou 3b - NP1, NP2, NP3a ou NP3b,
os recuos mínimos exigidos por esta lei comple- mediante análise prévia e aprovação do Escritório
mentar. Técnico do Alegra Centro e do CONDEPASA, quan-
do para esses, serão definidos os parâmetros de
§ 1º Serão permitidas saliências em qualquer posicionamento e de tratamento da face pública
fachada, além dos recuos mínimos exigidos para dos imóveis, considerando-se critérios de preser-
elementos arquitetônicos decorativos, caixas de vação da paisagem urbana e cultural.
ar condicionado e jardineiras, até no máximo de
0,40m (quarenta centímetros). § 2º Nos imóveis não citados no parágrafo an-
terior e situados na Área de Abrangência do Pro-
§ 2º Não será admitido o balanço da edificação, grama Alegra Centro, poderão ser dispensadas
ou de qualquer outro elemento, cuja projeção pos- do recuo frontal as edificações com até 4 (quatro)
sa ultrapassar os limites do terreno. pavimentos e os embasamentos das demais edi-
ficações, mediante análise prévia e aprovação do
§ 3º Em caso de reforma com ampliação infe- Escritório Técnico do Alegra Centro e do CONDE-
rior a 30% (trinta por cento) da área construída PASA, que estabelecerão a altura a ser observada,
total, em imóveis regularmente construídos antes bem como o tratamento da face pública, conside-
da vigência desta lei complementar, deverão ser rando o critério de preservação da paisagem urba-
respeitados os recuos mínimos exigidos nesta lei na e cultural.
complementar somente nas áreas acrescidas.
§ 3º No caso de lotes com mais de uma frente
§ 4º Em caso de reforma com ampliação supe- deverão ser observados os recuos frontais míni-
rior a 30% (trinta por cento) da área construída to- mos estabelecidos para cada via.
tal, em imóveis regularmente construídos antes da
vigência desta lei complementar deverão ser res- § 4º No caso de lote situado em uma ou mais
peitados todos os recuos mínimos exigidos nesta esquinas, 01 (um) dos recuos frontais poderá ser
lei complementar. reduzido para 3,00m (três metros), desde que este
não esteja voltado para as vias arteriais e de trân-
§ 5º Para edificações regularmente construídas sito rápido, exceto nos casos abaixo em que não
antes da vigência desta lei complementar, será poderá haver redução desde o pavimento térreo:
permitida a instalação de equipamento mecânico I – edifícios com mais de 04 (quatro) pavimentos;
nos recuos, para o atendimento da acessibilidade II – edifícios cuja altura total contada do nível da
universal do imóvel. rua até a última laje de cobertura, seja superior a
16,00m (dezesseis metros).
SUBSEÇÃO I
DO RECUO FRONTAL § 5º No caso previsto no parágrafo 3º, será ob-
servado o recuo ortogonal à curva de concordân-
Art. 39. O recuo frontal mínimo exigido é de: cia de alinhamentos, no mínimo igual ao menor
I – 25,00m (vinte e cinco metros) para as vias de recuo frontal exigido para as testadas que com-
trânsito rápido; põem a concordância.
II – 10,00m (dez metros) para as Avenidas Presi-
dente Wilson, Vicente de Carvalho, Bartolomeu de § 6º No caso de lotes ou construções que façam
Gusmão e Saldanha da Gama em toda sua exten- parte de loteamentos ou conjuntos originalmente
são; aprovados com recuos inferiores aos estabeleci-
III – 7,00m (sete metros) para as Avenidas Dona dos neste artigo, o recuo frontal poderá ser redu-
Anna Costa em toda sua extensão, Conselheiro zido.
Núbias entre a Rua Joaquim Távora e as Avenidas
Vicente de Carvalho e Bartolomeu de Gusmão, e § 7º Será permitido o balanço no recuo frontal
no Loteamento Parque da Montanha - Morro Nova exigido da edificação, acima do pavimento térreo,
Cintra; com as seguintes dimensões:
IV – 5,00m (cinco metros) para as vias públicas I – 1,00m (um metro), quando o recuo frontal for
não citadas nos incisos anteriores; igual ou superior a 5,00m (cinco metros);
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II – 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) lanchonetes, sorveterias, doçarias, e estabeleci-


quando o recuo exigido for superior a 5,00m (cin- mentos correlatos, padarias e empórios, sendo
co metros); que nas divisas laterais será permitido o fecha-
III – tratando-se de varandas o balanço permi- mento com vidro no espaço contido entre o muro
tido será de até 2,50m (dois metros e cinquenta e a cobertura leve, e no recuo frontal será permi-
centímetros) quando o recuo for igual ou superior tido o fechamento com vidro no espaço contido
a 7,00m (sete metros); entre a cobertura leve e o nível do piso interno, ou
IV – tratando-se de varandas o balanço permi- no espaço contido entre a cobertura leve e o muro
tido será de até 4,00m (quatro metros) quando o ou mureta;
recuo for igual ou superior a 10,00m (dez metros); III – sejam subterrâneas, com altura externa má-
V – para os edifícios existentes anteriormente à xima de 1,40m (um metro e quarenta centímetros)
publicação desta lei complementar, será permiti- em relação ao meio fio, respeitando eventual faixa
do exclusivamente para sustentação do acréscimo prevista para o alargamento da via;
do balanço previsto no inciso IV, a execução de pi- IV – observem a altura máxima de 3,60m (três
lares no recuo frontal, desde que a face externa do metros e sessenta centímetros) em relação ao ní-
mesmo atenda a distância mínima de 6,70m (seis vel do meio fio, se acostado às divisas laterais.
metros e setenta centímetros) do alinhamento do
lote. Art. 41. Será permitida a acomodação do espaço
de calçada, dentro do lote, para a implantação, na
§ 8º Nos seguintes casos os recuos frontais míni- via pública, de baias de carga e descarga, embar-
mos admitidos serão de 3,00m (três metros): que e desembarque, ou vagas de estacionamento
I – edifícios com até 02 (dois) pavimentos loca- ou ampliação de calçada, desde que garantidos o
lizados na rua Augusto Paulino, entre a Avenida interesse público, a largura, acessibilidade e con-
Anna Costa e Avenida Bernardino de Campos; tinuidade da calçada, com manifestação favorável
II – nos loteamentos da Companhia de Habita- do Órgão Municipal de Planejamento Urbano e da
ção da Baixada Santista – COHAB-ST, nos bairros Companhia de Engenharia de Tráfego, mediante
Areia Branca e Castelo; termo de compromisso, que preveja exclusiva-
III – no loteamento da Imobiliária Bom Retiro no mente o cumprimento destes requisitos.
bairro Santa Maria.
SUBSEÇÃO II
Art. 40. Serão admitidas construções no recuo DOS RECUOS LATERAIS E DE FUNDOS
frontal, destinadas aos usos abaixo especificados,
desde que: Art. 42. Os recuos em relação às divisas laterais e
I – ocupem somadas no máximo 25% (vinte e de fundos deverão respeitar a razão de h/10, con-
cinco por cento) da área do recuo frontal exigido siderando “h” a altura dos elementos edificados,
para o local, limitado pelas divisas do lote e respei- medida a partir do meio fio, não podendo ser infe-
tada eventual faixa prevista para o alargamento rior à 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
da via para:
a) casa de força e medidores de acordo com as § 1º Nos blocos verticais de uso residencial, os
normas técnicas pertinentes; recuos tratados no “caput” poderão respeitar a
b) portarias e guaritas com altura máxima de razão de h/12, sendo “h” a altura dos pavimentos
4,50m (quatro metros e cinquenta centímetros) edificados, medida a partir do meio fio.
ou altura máxima de 3,60m (três metros e sessen-
ta centímetros), contados a partir do meio fio, nos § 2º Nos blocos verticais de uso residencial, os
casos de acostamento nas divisas; recuos tratados no “caput” poderão respeitar a
c) abrigo de gás acostado no recuo lateral com razão de h/15, sendo “h” a altura dos pavimentos
altura máxima de 2,20m (dois metros e vinte cen- edificados, medida a partir do meio fio e respeita-
tímetros); das simultaneamente as seguintes condições:
d) circulações externas cobertas, marquises ou I – quando o recuo mínimo do bloco for de 3,60m
pergolados com altura máxima de 7,50m (sete (três metros e sessenta centímetros);
metros e cinquenta centímetros). II – quando o embasamento respeitar os recuos
II – sejam erguidas em estrutura leve que garan- de no mínimo h/6, sendo “h” a altura dos elemen-
ta a iluminação e a ventilação naturais da edifica- tos edificados do mesmo, medido a partir do meio
ção principal para: fio.
a) abrigo de autos de passeio, exclusivamente
em residências uni-habitacionais, sobrepostas e/ § 3º O embasamento dos edifícios ficam dispen-
ou geminadas e/ou em série, sem fechamentos la- sados do atendimento da taxa de ocupação, quan-
terais; do forem respeitados os recuos de no mínimo h/6,
b) abrigo para mesas em restaurantes, bares, sendo “h” a altura dos elementos edificados do
17 de julho de 2018 59 Diário Oficial de Santos

mesmo. e a altura do acostamento, sendo a altura máxima


admitida de dois pavimentos.
§ 4º Excetua-se da exigência de recuo lateral e de
fundos os imóveis nas Áreas de Proteção Cultural - § 9º O acostamento previsto no parágrafo 8º
APC I e APC II e os imóveis gravados com Nível de deste artigo respeitará a altura máxima de 7,50m
Proteção 1, 2, 3a ou 3b - NP1, NP2, NP3a ou NP3b, (sete metros e cinquenta centímetros), contados
mediante análise e aprovação do CONDEPASA. do nível do meio fio até o ponto mais alto de qual-
quer elemento construtivo que esteja acostado ou
§ 5º Nos imóveis não citados no parágrafo an- a menos de 1,50m (um metro e cinquenta centí-
terior e situados na Área de Abrangência do Pro- metros) desta divisa, sendo permitidos terraços
grama Alegra Centro, poderão ser dispensadas descobertos acima do pavimento térreo, desde
dos recuos laterais e de fundos as edificações com que vedados do imóvel vizinho por meio de muro
até 04 (quatro) pavimentos e os embasamentos com altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte
das demais edificações, mediante análise prévia e centímetros).
aprovação do Escritório Técnico do Alegra Centro
e o CONDEPASA, que estabelecerão a altura a ser § 10. No caso do lote se enquadrar em ambas as
observada, bem como o tratamento da face públi- situações previstas nos incisos II e III do parágrafo
ca, considerando o critério de preservação da pai- 8º, deverá haver a opção por uma delas, apenas.
sagem urbana e cultural.
§ 11. No caso de lote de esquina, não se aplica o
§ 6º Os recuos laterais e/ou de fundos para imó- disposto no inciso II do parágrafo 8º deste artigo,
veis localizados na ZM I e ZM II serão: para as divisas confrontantes com a via pública.
I – ZM I: 1,50m (um metro e cinquenta centíme-
tros) em um dos lados para terrenos com testada § 12. No recuo lateral, independentemente das
maior de 8,00m (oito metros); dimensões do lote, serão permitidas, ao nível do
II – ZM II: 2,00m (dois metros) de recuo lateral e piso do térreo, abrigo de auto, pergolados, mar-
de fundos, exceto no Loteamento Parque da Mon- quises e passagens cobertas sem fechamento nas
tanha - Morro Nova Cintra, nos lotes localizados extremidades, desde que totalizadas não ultrapas-
nas quadras “E”, “F” e “G” que deverão manter uma sem a extensão de 6,00m (seis metros) e máximo
faixa “non aedificandi” de 3,00m (três metros) nas 3,60m (três metros e sessenta centímetros) de al-
suas respectivas divisas de fundo, destinada tam- tura em relação ao nível do meio fio, e que permi-
bém a uma servidão de passagem subterrânea de tam a iluminação e ventilação natural dos compar-
tubulação de água e esgotos. timentos de permanência prolongada.

§ 7º Quando se tratar de edícula, esta deverá § 13. Os subsolos poderão ocupar os recuos la-
obedecer ao afastamento mínimo de 1,50m (um terais e de fundos, observando a altura máxima
metro e cinquenta centímetros) em relação à edi- de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) em
ficação principal, podendo acostar nas divisas la- relação ao meio-fio.
terais e de fundos, respeitada a altura máxima de
3,60m (três metros e sessenta centímetros), em § 14. Exceto no embasamento, será permitido o
relação nível do meio fio, ou a critério do órgão balanço acima do pavimento térreo no recuo late-
competente quando localizada na Zona dos Mor- ral e de fundos para varandas e/ou terraços com
ros, exceto nos lotes de esquina, em que deverá no mínimo 02 (duas) faces abertas e peitoril má-
respeitar o recuo mínimo em relação ao alinha- ximo de 1,30m (um metro e trinta centímetros),
mento. inclusive na cobertura quando vinculada ao pavi-
mento imediatamente inferior ou quando de uso
§ 8º Segundo as dimensões que o lote apresen- coletivo, para qualquer área descoberta limitada
te, a edificação poderá ser construída sobre as di- a projeção das varandas, intercaladas ou não dos
visas laterais e de fundos, observadas as seguintes pavimentos inferiores, obedecidos os seguintes
em uma das seguintes exigências: critérios:
I – sobre as 02 (duas) divisas laterais, no caso I – máximo de 1,00m (um metro), se o recuo for
de lote com largura igual ou inferior a 6,50m (seis maior ou igual a 5,10m (cinco metros e dez centí-
metros e cinquenta centímetros); metros);
II – sobre uma das divisas laterais, no caso de II – máximo de 1,50m (um metro e cinquenta
lotes de largura igual ou inferior a 8,00m (oito me- centímetros), se o recuo for maior ou igual a 6,30m
tros); (seis metros e trinta centímetros);
III – sobre as divisas laterais e de fundos, onde III – máximo de 2,50m (dois metros e cinquenta
existir acostamento da edificação vizinha, devida- centímetros), se o recuo for de 7,50m (sete metros
mente legalizada, respeitando o limite da extensão e cinquenta centímetros).
17 de julho de 2018 60 Diário Oficial de Santos

SUBSEÇÃO III deste artigo poderá ser reduzida mediante obras


DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS DE RECUOS de contenção e segurança devidamente aprova-
das pelo órgão competente.
Art. 43. Os cemitérios e necrotérios deverão ser
construídos com recuos frontais, laterais e de fun- Art. 47. Toda e qualquer edificação, além dos re-
do mínimos de 5,00m (cinco metros). cuos mínimos exigidos por esta lei complementar,
poderá dispor de áreas fechadas internas (poços)
Art. 44. Os edifícios destinados a postos de ser- de iluminação e ventilação, denominadas princi-
viço e de abastecimento de veículos deverão ter os pal, quando destinadas a compartimentos de utili-
seguintes recuos mínimos: zação prolongada e transitória, nos demais casos,
I – 10,00m (dez metros) para o frontal, sem pre- desde que satisfaçam às seguintes exigências:
juízo da observância de recuo frontal superior exi- I – afastar do centro de qualquer abertura à face
gível para o local; da parede oposta, medido sobre a perpendicular
II – 3,00m (três metros) para os laterais; traçada no plano horizontal, bem como permitir a
III – 3,00m (três metros) para o fundo. inscrição de um círculo de diâmetro igual a:
a) 2,00m (dois metros), para a área de utilização
§ 1º No caso de lote de esquina, o posto de servi- prolongada;
ço e de abastecimento de veículos deverá obede- b) 1,50m (um metro e cinquenta centímetros),
cer aos recuos frontais mínimos estabelecidos por para área de utilização transitória;
esta lei complementar, não podendo, em nenhum II – ter superfície mínima de 10,00m² (dez me-
caso, ser inferior a 10,00m (dez metros) para a via tros quadrados), para a área de utilização prolon-
de maior importância e de 5,00m (cinco metros) gada e 6,00m² (seis metros quadrados) para área
para a via de menor importância, mediante mani- de utilização transitória;
festação do órgão competente de trânsito, o qual III – permitir acima do segundo pavimento, a ins-
definirá o grau de importância de cada via no caso crição de um círculo cujo diâmetro “D” seja dado
de terem igual classificação viária. pelas seguintes fórmulas, onde “H” representa a
altura máxima do poço até o piso do terceiro pa-
§ 2º Os aparelhos abastecedores deverão distar: vimento:
I – 5,00m (cinco metros), no mínimo, do alinha- a) D = 2,00 m + H/6 para área de utilização pro-
mento da via; longada;
II – 4,00m (quatro metros), no mínimo, de qual- b) D = 1,50 m + H/12 para área de utilização tran-
quer ponto da edificação. sitória.

Art. 45. As edificações de hipermercados deve- Parágrafo único. Para os efeitos desta lei com-
rão atender aos seguintes recuos mínimos: plementar, são considerados os conceitos de com-
I – 10,00m (dez metros) para o frontal; partimentos de utilização prolongada e transitória
II – 3,00m (três metros) para as laterais; dispostos no Código de Edificações do Município.
III – 4,00m (quatro metros) para o fundo.
Art. 48. Para uma ou mais edificações no mes-
Parágrafo único. No caso de lote de esquina, mo lote, inclusive nos casos de justaposição, a pro-
as edificações de hipermercados deverão obede- jeção sobre um eixo imaginário na direção leste-
cer aos recuos mínimos estabelecidos por esta lei -oeste, do maior comprimento da edificação sem
complementar, não podendo, em nenhum caso, embasamento ou do bloco da edificação situado
ser inferior a 10,00m (dez metros) para a via de acima do embasamento, obtido pela medida en-
maior importância e de 5,00m (cinco metros) para tre as faces exteriores das empenas opostas, não
a via de menor importância, mediante manifesta- poderá ultrapassar 65,00m (sessenta e cinco me-
ção do órgão competente de trânsito, o qual defi- tros).
nirá o grau de importância de cada via no caso de
terem igual classificação viária. Art. 49. O afastamento entre edificações no
mesmo lote deverá corresponder à somatória das
Art. 46. No caso de imóveis localizados em sopé distâncias calculadas para cada bloco ou edifica-
de morros, patamares da encosta ou em planícies ção, conforme critérios estabelecidos para os re-
alveolares, o recuo da edificação, em relação ao cuos laterais e de fundos nesta lei complementar,
talude imediatamente a montante, deverá ser de- não podendo o referido afastamento ser inferior a
finido por laudo geotécnico assinado por respon- 5,00m (cinco metros).
sável técnico ou ser de, no mínimo, 20,00m (vinte
metros). § 1º As distâncias mínimas previstas para o afas-
tamento entre edificações não se aplicam para
Parágrafo único. A distância prevista no “caput” edículas.
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§ 2º Para edificações uni-habitacionais no mes- Art. 52. Será permitida a utilização dos 05 (cinco)
mo lote, o afastamento deverá ser de no mínimo primeiros pavimentos como embasamento.
3,00m (três metros), sendo permitido justapor.
Parágrafo único. Será permitida a utilização da
§ 3º Para edificações com empenas cegas con- laje de cobertura do embasamento, desde que
frontantes ou que não possuam fachadas confron- não seja coberta, para usos de lazer e convivência
tantes, o afastamento destas poderá ser de 5,00m ou se vinculada ao primeiro pavimento tipo.
(cinco metros).
SEÇÃO V
SEÇÃO III DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
DA TAXA DE PERMEABILIDADE
Art. 53. No cálculo do coeficiente de aproveita-
Art. 50. As novas edificações e reformas com mento deverão ser respeitas as seguintes condi-
ampliação acima de 50% (cinquenta por cento) da cionantes:
área construída deverão, obrigatoriamente, pos- I – nas edificações com uma ou mais unidades
suir taxa de permeabilidade de ao menos 15% por lote, a exemplo de hotéis, flats, edificações re-
(quinze por cento) da área do lote, exceto nas Zo- sidenciais plurihabitacionais, edificações de pres-
nas dos Morros I, II e III - ZM I, ZM II e ZM III, em tação de serviços e hospitais, não serão compu-
que deverão possuir taxa de permeabilidade de tadas as áreas de uso comum, tais como: caixas
ao menos 20% (vinte por cento) da área do lote. de escadas, poços de elevadores, garagens, áreas
de lazer e circulações, exceto as de uso comum de
§ 1º A taxa de permeabilidade não será exigida acesso às unidades nos pavimentos;
nas Áreas de Proteção Cultural - APC I e APC II e II – nas edificações com uma ou mais unidades
nos imóveis gravados com Nível de Proteção 1, 2, por lote, a exemplo de hotéis, flats, edificações
3a ou 3b - NP1, NP2, NP3a ou NP3b. residenciais plurihabitacionais, edificações de
prestação de serviços e hospitais, não serão com-
§ 2º A taxa de permeabilidade poderá ser garan- putadas as jardineiras, e a somatória das áreas
tida por meio da utilização de reservatório de re- privativas referentes a terraços, terraços técnicos
tenção, o qual poderá ser de retardo, acumulação e varandas, quando possuírem área inferior ou
ou reuso, conforme regulamentação específica. igual a 30% (trinta por cento) da área interna da
unidade privativa;
§ 3º Para efeito do cálculo da Taxa de Permea- III – nas edificações do tipo centros comerciais,
bilidade, não serão consideradas áreas verdes ou não serão computadas as áreas de uso comum,
jardins localizados sobre lajes e subsolos edifica- tais como: caixas de escadas, poços de elevadores
dos. e garagens.

SEÇÃO IV § 1º No caso dos lotes voltados para mais de


DOS PAVIMENTOS uma via e com diferentes coeficientes de aprovei-
tamento, prevalecerá o maior coeficiente, desde
Art. 51. Os pavimentos deverão respeitar os se- que a somatória das testadas de maior potencial
guintes critérios: sejam, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da
I – pé direito mínimo exigido pelo Código de Edi- somatória das demais testadas do lote.
ficações do Município;
II – pé direito máximo de 4,50m (quatro metros § 2º Para edifícios inteligentes, verdes e em em-
e cinquenta centímetros), exceto no pavimento in- preendimentos habitacionais de interesse social
ferior ao pavimento que contenha piscina, onde (HIS), não serão computadas as áreas de piso das
será admitida a altura máxima de 5,50m (cinco circulações de uso comum de acesso às unidades
metros e cinquenta centímetros); nos pavimentos.
III – nível máximo permitido no piso do pavimen-
to térreo nos recuos obrigatórios frontal, laterais e Art. 54. Nas áreas suscetíveis a ressacas e inun-
de fundos, será de 1,40m (um metro e quarenta dações, de acordo com o Anexo Único do Plano
centímetros) em relação ao meio fio. Municipal de Contingência para Ressacas e Inun-
dações, os projetos que propuserem a ocupação
Parágrafo único. Quando o espaço contido en- de subsolo serão aprovados somente mediante
tre pisos ou piso cobertura exceder a 4,50 (quatro projeto de minimização do risco de inundações e
metros e cinquenta centímetros) será considerado enchentes no lote.
mais um pavimento.
§ 1º Os projetos serão analisados pelos órgãos
17 de julho de 2018 62 Diário Oficial de Santos

responsáveis municipais competentes. 05 (cinco) vezes a área do lote;


IV – coeficiente de aproveitamento ampliado
§ 2º As soluções deverão ser voltadas ao acrés- de0 6 (seis) vezes a área do lote.
cimo de contribuição decorrente do rebaixamento
de lençol freático de edificações dotadas de sub- Art. 58. Nos empreendimentos localizados nas
solos voltadas a compensar o acréscimo de contri- vias de menor capacidade de suporte da Zona da
buição da carga pluvial e voltadas a minimizar os Orla – ZO, indicadas no Anexo VIII desta lei com-
efeitos das ressacas e maré alta. plementar, a utilização de adicional de coeficiente
de aproveitamento, acima do coeficiente básico e
§ 3º Os lotes inseridos nas áreas indicadas no limitado ao coeficiente máximo, fica condicionada:
Anexo do Plano Municipal de Contingência para I – à implantação de Área de Integração de no
Ressacas e Inundações serão publicadas em de- mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
creto. recuo frontal;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
SEÇÃO VI OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
DA TAXA DE OCUPAÇÃO desta lei complementar, com fator de planejamen-
to - Fp de 0,4 (quatro décimos).
Art. 55. No cálculo da taxa de ocupação do lote
não serão computadas as áreas relativas a beirais Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co-
de até 1,00m (um metro) de largura, marquises ou eficiente ampliado nas vias de menor capacidade
circulações e passagens externas cobertas ao ní- de suporte.
vel do pavimento térreo, abrigos individuais de au-
tos de passeio e abrigo de mesas em restaurantes Art. 59. Nos Corredores de Desenvolvimento Ur-
quando erigidos em estrutura e cobertura leves, bano – CDU localizados na Zona da Orla – ZO será
terraços (incluindo terraços técnicos) e varandas admitida a utilização de coeficiente de aproveita-
cobertas quando possuírem área inferior ou igual mento acima do coeficiente básico, condicionada:
a 25% (vinte e cinco por cento) da área total da I – à implantação de Área de Integração de no
unidade, elementos arquitetônicos decorativos, mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
tais como jardineiras, área de pergolado, caixas de recuo frontal;
ar condicionado, poços de elevadores e de ilumi- II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
nação, dutos de ventilação, casas de força e medi- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
dores, abrigos de gás, guaritas, rampas de auto e desta lei complementar, com fator de planejamen-
subsolos, áreas descobertas sobre a projeção da to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co-
edificação. eficiente ampliado.

Parágrafo único. Para edificações regularmen- Art. 60. Nas demais vias da Zona da Orla – ZO
te construídas antes da vigência desta lei comple- será admitida a utilização de coeficiente de apro-
mentar, não serão computadas as áreas construí- veitamento acima do coeficiente básico, condicio-
das para atendimento da acessibilidade universal nada:
do imóvel. I – à implantação de Área de Integração de no
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
recuo frontal;
CAPÍTULO III II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
DAS DIFERENÇAS ZONAIS OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com fator de planejamen-
Art. 56. As condicionantes de ocupação e apro- to - Fp de 0,4 (quatro décimos) para utilização do
veitamento dos lotes serão estabelecidas segundo coeficiente ampliado.
a zona a que pertencem.
Art. 61. Para as edificações que apresentem ris-
SEÇÃO I co à segurança pública, esgotadas todas as alter-
DA ZONA DA ORLA nativas de controle e ações quanto ao desaprumo
apresentado e que venham a ser demolidas para
Art. 57. Na Zona da Orla - ZO ficam definidos os edificações de novos empreendimentos será ad-
seguintes coeficientes de aproveitamento: mitido o coeficiente ampliado de 06 (seis) vezes a
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 área do lote sem cobrança de outorga onerosa do
(cinco décimos) vezes a área do lote; direito de construir.
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04
(quatro) vezes a área do lote; Art. 62. Na Zona da Orla - ZO, respeitando-se os
III – coeficiente de aproveitamento máximo de recuos definidos nesta lei complementar, ficam
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estabelecidas as seguintes taxas de ocupação má- eficiente ampliado.


xima:
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri- Art. 66. Nas demais vias localizadas na Zona In-
meiros pavimentos; termediária – ZI, será admitida a utilização de co-
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua- eficiente de aproveitamento acima do coeficiente
tro) primeiros pavimentos. básico, condicionada:
I – à implantação de Área de Integração de no
Parágrafo único. Para edifícios com restrição mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros), recuo frontal;
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer, II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
ta por cento) em todo o edifício. desta lei complementar, com fator de planejamen-
to - Fp de 0,4 (quatro décimos) para utilização do
SEÇÃO II coeficiente ampliado.
DA ZONA INTERMEDIÁRIA
Art. 67. Na Zona Intermediária - ZI, respeitando-
Art. 63. Na Zona Intermediária - ZI ficam defini- -se os recuos definidos nesta lei complementar, fi-
dos os seguintes coeficientes de aproveitamento: cam estabelecidas as seguintes taxas de ocupação
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 máxima:
(cinco décimos) vezes a área do lote; I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04 meiros pavimentos;
(quatro) vezes a área do lote; II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
III – coeficiente de aproveitamento máximo de tro) primeiros pavimentos.
05 (cinco) vezes a área do lote;
IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de Parágrafo único. Para edifícios com restrição
06 (seis) vezes a área do lote. de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros),
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
Art. 64. Nos empreendimentos localizados nas será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen-
vias de menor capacidade de suporte localizados ta por cento) em todo o edifício.
na Zona Intermediária – ZI, indicadas no Anexo VIII
desta lei complementar, a utilização de adicional SEÇÃO III
de coeficiente de aproveitamento, acima do coe- DA ZONA CENTRAL I E II
ficiente básico e limitado ao coeficiente máximo,
fica condicionada: Art. 68. Na Zona Central I - ZCI ficam definidos os
seguintes coeficientes de aproveitamento:
I – à implantação de Área de Integração de no I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do (cinco décimos) vezes a área do lote;
recuo frontal; II – coeficiente de aproveitamento básico de 04
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - (quatro) vezes a área do lote;
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154 III – coeficiente de aproveitamento máximo de
desta lei complementar, com de fator de planeja- 06 (seis) vezes a área do lote.
mento - Fp de 0,4 (quatro décimos).
Parágrafo único. A utilização de adicional de co-
Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co- eficiente de aproveitamento, acima do coeficiente
eficiente ampliado nas vias de menor capacidade básico e limitado ao coeficiente máximo, fica dis-
de suporte localizadas na Zona Intermediária – ZI. pensada da Outorga Onerosa do Direito de Cons-
truir - OODC.
Art. 65. Nos Corredores de Desenvolvimento Ur-
bano – CDU localizados na Zona Intermediária – ZI Art. 69. Na Zona Central I - ZCI, respeitando-se
será admitida a utilização de coeficiente de apro- os recuos definidos nesta lei complementar, ficam
veitamento acima do coeficiente básico, condicio- estabelecidas as seguintes taxas de ocupação má-
nada: xima:
I – à implantação de Área de Integração de no I – 85% (oitenta e cinco por cento) para edifica-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do ções de até 04 (quatro) pavimentos;
recuo frontal; II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - tro) primeiros pavimentos.
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com fator de planejamen- § 1º Para edifícios com restrição de gabarito de
to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co- 45,00m (quarenta e cinco metros), imposta pelo
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Comando da Aeronáutica - Comaer, será admitida OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
a taxa de ocupação de 60% (sessenta por cento) desta lei complementar, com fator de planejamen-
acima dos 04 (quatro) primeiros pavimentos. to - Fp de 0,4 (quatro décimos) para utilização do
coeficiente ampliado.
§ 2º Os imóveis com níveis de proteção 1 e 2,
poderão ter taxa de ocupação de 100% (cem por Art. 74. Na Zona Central II - ZCII, respeitando-se
cento) no pavimento térreo mediante parecer fa- os recuos definidos nesta lei complementar, ficam
vorável do órgão municipal de planejamento e do estabelecidas as seguintes taxas de ocupação má-
CONDEPASA. xima:
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
Art. 70. Na Zona Central II - ZCII ficam definidos meiros pavimentos;
os seguintes coeficientes de aproveitamento: II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 tro) primeiros pavimentos.
(cinco décimos) vezes a área do lote;
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04 Parágrafo único. Para edifícios com restrição
(quatro) vezes a área do lote; de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros),
III – coeficiente de aproveitamento máximo de imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
05 (cinco) vezes a área do lote; será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen-
IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de ta por cento) em todo o edifício.
06 (seis) vezes a área do lote.
SEÇÃO IV
Art. 71. Nos empreendimentos localizados nas DA ZONA NOROESTE I, II E III
vias de menor capacidade de suporte, indicadas
no Anexo VIII desta lei complementar, a utilização Art. 75. Na Zona Noroeste I - ZNO I ficam defini-
de adicional de coeficiente de aproveitamento, aci- dos os seguintes coeficientes de aproveitamento:
ma do coeficiente básico e limitado ao coeficiente I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
máximo, fica condicionada: (cinco décimos) vezes a área do lote;
I – à implantação de Área de Integração de no II – coeficiente de aproveitamento básico de 03
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do (três) vezes a área do lote;
recuo frontal; III – coeficiente de aproveitamento máximo de
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - 03 (três) vezes a área do lote.
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com de fator de planeja- Art. 76. Na Zona Noroeste I - ZNO I, respeitando-
mento - Fp de 0,4 (quatro décimos). -se os recuos definidos nesta lei complementar, fi-
cam estabelecidas as seguintes taxas de ocupação
Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co- máxima:
eficiente ampliado nas vias de menor capacidade I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
de suporte. meiros pavimentos;
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua-
Art. 72. Nos Corredores de Desenvolvimento tro) primeiros pavimentos.
Urbano - CDU, será admitida a utilização de coe-
ficiente de aproveitamento acima do coeficiente Art. 77. Na Zona Noroeste II e III - ZNO II e ZNO III
básico, condicionada: ficam definidos os seguintes coeficientes de apro-
I – à implantação de Área de Integração de no veitamento:
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
recuo frontal; (cinco décimos) vezes a área do lote;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - II – coeficiente de aproveitamento básico de 03
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154 (três) vezes a área do lote;
desta lei complementar, com fator de planejamen- III – coeficiente de aproveitamento máximo de
to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co- 04 (quatro) vezes a área do lote;
eficiente ampliado. IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de
05 (cinco) vezes a área do lote.
Art. 73. Nas demais vias, será admitida a utili-
zação de coeficiente de aproveitamento acima do Art. 78. Nos empreendimentos localizados nas
coeficiente básico, condicionada: vias de menor capacidade de suporte, indicadas
I – à implantação de Área de Integração de no no Anexo VIII desta lei complementar, fica proibi-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do da a construção acima do coeficiente básico.
recuo frontal;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - Art. 79. Nos Corredores de Desenvolvimento
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Urbano - CDU, será admitida a utilização de coe- Art. 85. A ocupação das áreas com declividade a
ficiente de aproveitamento acima do coeficiente partir de 20° (vinte graus) ficam condicionadas aos
básico, condicionada: seguintes critérios:
I – à implantação de Área de Integração de no I – as áreas ou terrenos com declividade entre
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do 20º (vinte graus) e 40º (quarenta graus) necessita-
recuo frontal; rão de laudos geológicos/geotécnicos que garan-
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - tam a estabilidade da ocupação;
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154 II – as áreas com declividade maior de 40º (qua-
desta lei complementar, com fator de planejamen- renta graus), caracterizadas predominantemente
to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co- por exposições rochosas ou pequenas espessuras
eficiente ampliado. de solo suscetíveis a escorregamentos naturais
não são passíveis de ocupação.
Art. 80. Nas demais vias será admitida a utiliza-
ção de coeficiente de aproveitamento acima do SEÇÃO VI
coeficiente básico, limitado ao coeficiente máxi- DA ZONA PORTUÁRIA E DAS ZONAS INDUSTRIAL
mo, condicionada à implantação de Área de Inte- E RETROPORTUÁRIA I E II
gração de no mínimo de 40% (quarenta por cento)
da área do recuo frontal. Art. 86. Na Zona Portuária e nas Zonas Industrial
e Retroportuária I e II, ficam definidos os seguintes
Art. 81. Na Zona Noroeste II e III - ZNO II e ZNO coeficientes de aproveitamento:
III, respeitando-se os recuos definidos nesta lei I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5
complementar, ficam estabelecidas as seguintes (cinco décimos) vezes a área do lote;
taxas de ocupação máxima: II – coeficiente de aproveitamento básico de 05
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri- (cinco) vezes a área do lote;
meiros pavimentos; III – coeficiente de aproveitamento máximo de
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua- 05 (cinco) vezes a área do lote.
tro) primeiros pavimentos.
Art. 87. Na Zona Portuária e nas Zonas Industrial
SEÇÃO V e Retroportuária I e II, respeitando-se os recuos
DAS ZONAS DE MORROS I, II E III definidos nesta lei complementar, ficam estabele-
cidas as seguintes taxas de ocupação máxima:
Art. 82. Nas Zonas dos Morros I, II e III - ZMI, ZMII I – 85% (oitenta e cinco por cento) nos 05 (cinco)
e ZMIII, ficam definidos os seguintes coeficientes primeiros pavimentos;
de aproveitamento: II – 40% (quarenta por cento) acima dos 05 (cin-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0 co) primeiros pavimentos.
(zero) vezes a área do lote;
II – coeficiente de aproveitamento básico de 02 Parágrafo único. Na Zona Portuária, dentro dos
(duas) vezes a área do lote; limites do Porto Organizado, será admitida taxa
III – coeficiente de aproveitamento máximo de de ocupação de até 100% (cem por cento) da área
02 (duas) vezes a área do lote. arrendada, mediante processo de licitação públi-
ca, conforme definido em legislação pertinente,
Art. 83. Nas Zonas dos Morros I, II e III - ZM I, condicionada a parecer técnico a ser exarado pela
ZM II e ZM III, respeitando-se os recuos definidos Câmara Intersetorial de Desenvolvimento Econô-
nesta lei complementar, ficam estabelecidas as se- mico com suporte nas atividades portuárias e ma-
guintes taxas de ocupação máxima: rítimas, exceto para edificações verticalizadas.
I – 60% (sessenta por cento) nos 04 (quatro) pri-
meiros pavimentos; SEÇÃO VII
II – 40% (quarenta por cento) acima dos 04 (qua- DA ZONA DE PROTEÇÃO PAISAGÍSTICA E
tro) primeiros pavimentos. AMBIENTAL

Art. 84. No loteamento Parque da Montanha fi- Art. 88. Na Zona de Proteção Paisagística e Am-
cam estabelecidas as seguintes condicionantes: biental – ZPPA serão permitidos usos especiais e
I – taxa de ocupação máxima de 40% (quarenta instalações permanentes previstas para empre-
por cento) da área do lote; endimentos destinados a parques ecológicos ou
II – edificação com o máximo de 03 (três) pa- arqueológicos, à instalação de atividades de pes-
vimentos, inclusive o térreo e apenas uma única quisa científica e ecoturismo, em especial depen-
unidade habitacional poderá ser construída em dências de apoio como alojamentos, sanitários,
cada lote. vestiários, portarias, escritórios, com taxa de ocu-
pação máxima de 5% (cinco por cento), admitindo-
17 de julho de 2018 66 Diário Oficial de Santos

-se, ainda, instalações provisórias e desmontáveis, Urbano – CDU, será admitida a utilização de co-
desde que não potencializem impactos quanto a: eficiente de aproveitamento acima do coeficiente
I – instabilidade das encostas; básico, condicionada:
II – erosão; I – à implantação de Área de Integração de no
III – assoreamento da drenagem; mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
IV – degradação ou supressão de vegetação do recuo frontal;
Bioma Mata Atlântica, com suas formações flores- II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
tais e ecossistemas associados, a exemplo das res- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
tingas e manguezais; desta lei complementar, com fator de planejamen-
V – fragmentação e perda de fauna nativa do to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co-
Bioma Mata Atlântica; eficiente ampliado.

Parágrafo único. O projeto de implantação das Art. 93. Nas demais vias será admitida a utiliza-
atividades mencionadas no “caput” deverá ser ção de coeficiente de aproveitamento acima do
acompanhado de parecer técnico ambiental e/ coeficiente básico, condicionada:
ou geológico-geotécnico, elaborados por técnicos I – à implantação de Área de Integração de no
competentes, sendo submetido à análise do órgão mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do
municipal ambiental. recuo frontal;
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir -
Art. 89. Não serão permitidas reformas ou am- OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
pliações das edificações dentro das Zonas de Pro- desta lei complementar, com fator de planejamen-
teção Paisagística e Ambiental - ZPPA cadastradas to - Fp de 0,2 (dois décimos) para utilização do co-
pelo órgão competente responsável nos morros eficiente ampliado.
pelo controle da situação de risco geológico.
Art. 94. O valor da Outorga Onerosa do Direito
SEÇÃO VIII de Construir - OODC terá redução de 50% (cin-
DAS ÁREAS DE ADENSAMENTO SUSTENTÁVEL quenta por cento), mediante a oferta de comércio
e serviços no pavimento térreo.
Art. 90. Nas Áreas de Adensamento Sustentável
- AAS, ficam definidos os seguintes coeficientes de Art. 95. Os empreendimentos enquadrados
aproveitamento: como HIS e HMP, com oferta de comércio e ser-
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 viços no pavimento térreo, ficam dispensados da
(cinco décimos) vezes a área do lote; Outorga Onerosa do Direito de Construir - OODC,
II – coeficiente de aproveitamento básico de 04 para utilização do coeficiente de aproveitamento
(quatro) vezes a área do lote; ampliado.
III – coeficiente de aproveitamento máximo de
05 (cinco) vezes a área do lote; Art. 96. Os empreendimentos habitacionais lo-
IV – coeficiente de aproveitamento ampliado de calizados nas Áreas de Adensamento Sustentável
06 (seis) vezes a área do lote. – AAS, ficam desobrigados do atendimento do nú-
mero mínimo de vagas de garagem definido na lei
Art. 91. Nos empreendimentos localizados nas complementar nº 528, de 18 de abril de 2005.
vias de menor capacidade de suporte, indicadas
no Anexo VIII desta lei complementar, a utilização Art. 97. Na Área de Adensamento Sustentável -
de adicional de coeficiente de aproveitamento, aci- AAS, respeitando-se os recuos definidos nesta lei
ma do coeficiente básico e limitado ao coeficiente complementar, ficam estabelecidas as seguintes
máximo, fica condicionada: taxas de ocupação máxima:
I – à implantação de Área de Integração de no I – 70% (setenta por cento) até 04 (quatro) pavi-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do mentos;
recuo frontal; II – 50% (cinquenta por cento) acima de 04 (qua-
II – à Outorga Onerosa do Direito de Construir - tro) pavimentos.
OODC, conforme a fórmula definida no artigo 154
desta lei complementar, com de fator de planeja- Parágrafo único. Para edifícios com restrição
mento - Fp de 0,2 (dois décimos). de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros),
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
Parágrafo único. Fica proibida a utilização do co- será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen-
eficiente ampliado nas vias de menor capacidade ta por cento) em todo o edifício.
de suporte.
Art. 98. Fazem parte das Áreas de Adensamento
Art. 92. Nos Corredores de Desenvolvimento Sustentável - AAS’s os imóveis emplacados para as
17 de julho de 2018 67 Diário Oficial de Santos

vias que definem os limites dessas zonas. SEÇÃO X


DOS IMÓVEIS DE INTERESSE CULTURAL, DAS
SEÇÃO IX ÁREAS DE PROTEÇÃO CULTURAL E
DAS ZONAS ESPECIAIS DE RENOVAÇÃO URBANA DOS CORREDORES DE PROTEÇÃO CULTURAL

Art. 99. As Zonas Especiais de Renovação Urba- Art. 105. Os imóveis de interesse cultural, em
na - ZERU poderão receber benefícios fiscais, me- decorrência de sua representatividade, do seu es-
diante prévia autorização legislativa, para o fim de tado de conservação e da sua localização, ficam
garantir o atendimento dos seus objetivos. enquadrados em um dos 05 (cinco) níveis de pro-
teção - NP, assim especificados:
Art. 100. Nas Zonas Especiais de Renovação Ur- I – Nível de Proteção 1 - NP 1, corresponde à pro-
bana do Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e teção total e atinge imóveis a serem preservados
ZERU PAQUETÁ, ficam definidos os seguintes coe- integralmente, incluindo toda a edificação, os seus
ficientes de aproveitamento: elementos construtivos e decorativos, interna e
I – coeficiente de aproveitamento mínimo de 0,5 externamente;
(cinco décimos) vezes a área do lote; II – Nível de proteção 2 - NP 2, corresponde à
II – coeficiente de aproveitamento básico de 01 proteção parcial e atinge os imóveis a serem pre-
(uma) vez a área do lote; servados parcialmente, incluindo apenas as facha-
III – coeficiente de aproveitamento máximo de das, a volumetria e o telhado;
07 (sete) vezes a área do lote. III – Nível de Proteção 3a - NP3a, corresponde à
livre opção de projeto, mantendo-se, porém, o ga-
Art. 101. Admite-se a utilização de adicional de barito e o recuos predominantes dos imóveis NP1
coeficiente de aproveitamento, acima do coefi- e NP2 existentes na testada da quadra em que es-
ciente básico e limitado ao coeficiente máximo, tiver inserido e quando da inexistência destes na
desde que: mesma quadra, nas testadas das quadras contí-
I – o lote tenha no mínimo 1.000,00m² (um mil guas e alinhadas a esta;
metros quadrados); IV – Nível de Proteção 3b - NP3b, corresponde à
II – ocorra a implantação de Área de Integração livre opção de projeto para os edifícios, porém res-
de no mínimo de 40% (quarenta por cento) da área peitando-se o gabarito máximo de 45,00m (qua-
do recuo frontal; renta e cinco metros) de altura contados a partir
da calçada fronteiriça ao imóvel. Os lotes identi-
Art. 102. Nas Zonas Especiais de Renovação Ur- ficados com este nível de proteção deverão estar
bana do Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e localizados próximos de imóveis verticalizados si-
ZERU PAQUETÁ, respeitando-se os recuos defini- tuados na mesma testada de quadra onde estão
dos nesta lei complementar, ficam estabelecidas inseridos ou em testadas fronteiriças ou nas testa-
as seguintes taxas de ocupação máxima: das de quadras laterais adjacentes;
I – 70% (setenta por cento) nos 04 (quatro) pri- V - Nível de proteção 4 - NP 4, corresponde à livre
meiros pavimentos; opção de projeto, respeitando os índices urbanís-
II – 50% (cinquenta por cento) acima dos 04 (qua- ticos da zona em que se situar o imóvel gravado.
tro) primeiros pavimentos.
§ 1º Cabe ao órgão municipal de planejamento a
Parágrafo único. Para edifícios com restrição elaboração e o monitoramento de inventário dos
de gabarito de 45,00m (quarenta e cinco metros), imóveis com os respectivos níveis de proteção.
imposta pelo Comando da Aeronáutica - Comaer,
será admitida a taxa de ocupação de 60% (sessen- § 2º A alteração ou a inclusão dos níveis de pro-
ta por cento) em todo o edifício. teção deverão ser submetidos à aprovação do
CONDEPASA.
Art. 103. Os empreendimentos habitacionais lo-
calizados nas Zonas Especiais de Renovação Urba- § 3º Os níveis de proteção previstos neste artigo
na Valongo e Paquetá - ZERU VALONGO e ZERU poderão ser atribuídos aos imóveis pelo CONDE-
PAQUETÁ, ficam desobrigados do atendimento do PASA.
número mínimo de vagas de garagem definido na
lei complementar nº 528, de 18 de abril de 2005. § 4º Um mesmo lote poderá apresentar diferen-
tes níveis de proteção, devendo ser respeitada as
Art. 104. Na Zona Especial de Renovação Urbana áreas e exigências de cada nível envolvido.
do Jabaquara - ZERU JABAQUARA, os índices urba-
nísticos aplicáveis são aqueles da zona de uso e § 5º Na reunificação de lotes com diferentes ní-
ocupação do solo à qual está sobreposta. veis de proteção, deverão ser mantidas e respeita-
17 de julho de 2018 68 Diário Oficial de Santos

das as áreas e exigências de cada nível envolvido. II – no máximo 50% (cinquenta por cento) de su-
perfície cega nas fachadas ou muros, a exemplo
Art. 106. As edificações com níveis de proteção de alvenarias, elementos vazados, cobogós, ele-
1 e 2 que forem objeto de obras de restauro, ten- mentos construtivos, não vinculados a aberturas e
do recuperado e conservado as características ori- elementos estruturais voltadas para a via pública;
ginais das fachadas e telhados, poderão gozar de III – espaço para arborização nos passeios públi-
benefícios de isenção total do Imposto Predial Ter- cos com largura maior ou igual a 1,80m (um me-
ritorial Urbano - IPTU e do Imposto Sobre Serviços tro e oitenta centímetros), na proporção de uma
– ISS da obra, nos termos do Código Tributário do árvore para cada 8,00 (oito) metros, ao longo da
Município, mediante solicitação do interessado, e testada do imóvel.
após parecer do órgão competente da Prefeitura e
aprovação do CONDEPASA. Parágrafo único. Nos lotes com testada menor
do que 8,00m (oito metros) deverá ser garantido o
Art. 107. Nas Áreas de Proteção Cultural - APC e espaço para o plantio de pelo menos uma árvore.
nos Corredores de Proteção Cultural - CPC, toda
intervenção urbana ou obras nos imóveis (demo- Art. 112. Na Faixa de Amortecimento - FA I, as
lição, construção, reforma, instalação, restauro ou categorias de uso portuário, retroportuário e in-
conservação) deverá ser executada com a prévia dustrial, exceto os usos enquadrados como I1, in-
aprovação do Conselho de Defesa do Patrimônio dependentemente do porte do empreendimento,
Cultural de Santos - CONDEPASA. ficam condicionadas à apresentação do Estudo de
Impacto de Vizinhança - EIV.
Parágrafo único. As intervenções previstas no
“caput” deste artigo de iniciativa de órgãos da SEÇÃO XII
União, do Estado ou do Município, bem como de DOS NÚCLEOS DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
suas autarquias, empresas públicas, sociedades ESTRATÉGICAS – NIDES
de economia mista e fundações, ficam condicio-
nadas à prévia aprovação pelos órgãos compe- Art. 113. Os empreendimentos em Núcleos de
tentes da Prefeitura, após manifestação favorável Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES, de-
do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de finidos nesta lei complementar, poderão, median-
Santos - CONDEPASA. te legislação específica, receber benefícios fiscais,
proporcionais aos impactos para a economia do
Art. 108. Nas Áreas de Proteção Cultual e nos Município, que deverão ser propostos por Comis-
Corredores de Proteção Cultural - CPC, os imó- são Multidisciplinar, encarregada da análise do
veis com Níveis de Proteção 3a e 3b, poderão ter empreendimento, especialmente designada para
o recuo frontal dispensado mediante a apresenta- esta finalidade.
ção de estudo urbanístico da área envoltória com
parecer favorável do órgão municipal de planeja- Art. 114. Os empreendimentos em Núcleos de
mento e do CONDEPASA. Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES deve-
rão ser objeto de parecer do Conselho Municipal
Art. 109. Nas Áreas de Proteção Cultural e nos de Desenvolvimento Urbano - CMDU.
Corredores de Proteção Cultural - CPC, fica deso-
brigado o atendimento do mínimo de vagas de ga- Art. 115. Os empreendimentos em Núcleos de
ragem para a construção e reabilitação de imóveis Intervenção e Diretrizes Estratégicas - NIDES, aten-
residenciais, bem como a conversão para o uso didas às condicionantes do respectivo NIDE, ficam
residencial. dispensados da Outorga Onerosa do Direito de
Construir - OODC e sujeitos à apresentação de Es-
SEÇÃO XI tudo de Impacto de Vizinhança - EIV, conforme le-
DAS FAIXAS E DOS CORREDORES DE gislação vigente específica.
AMORTECIMENTO
SUBSEÇÃO I
Art. 110. Nas Faixas de Amortecimento - FA I e DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
FA II, os índices urbanísticos aplicáveis são os das ESTRATÉGICAS 1 - NIDE 1
respectivas zonas de uso e ocupação do solo às
quais as mesmas se sobrepõem. Art. 116. O NIDE 1 - Valongo compreende a por-
ção do território limitada pelas vias São Bento,
Art. 111. Nos Corredores de Amortecimento de- Marquês de Herval, Cristiano Otoni e a via perime-
verão ser garantidos: tral do porto, exceto o complexo empresarial da
I – ausência de acesso ao lote de veículos com Petrobrás e a área que abrange os bairros do Por-
mais de 2 (dois) eixos; to Valongo e Paquetá, contidas na área de abran-
17 de julho de 2018 69 Diário Oficial de Santos

gência do programa “Alegra Centro”. SUBSEÇÃO IV


DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
Art. 117. No NIDE 1 - Valongo, as categorias de ESTRATÉGICAS 4 – NIDE 4
uso permitidas serão as atividades assim classifi-
cadas: Art. 121. O NIDE 4 – Estação Sorocabana com-
I – aquelas estabelecidas para os Corredores de preende a porção do território limitada pelas vias
Proteção Cultural na ZC I, conforme esta lei com- Francisco Glicério, Almirante Barroso, Carlos Go-
plementar; mes, Dr. Arnaldo de Carvalho, Pedro Américo e
II – terminais de passageiros e instalações de Dona Anna Costa, fica subdividido em áreas “A” e
atracação para cruzeiros marítimos; “B”, gravadas com as seguintes características:
III – instalações para atracação e operação de I – área “A”, ocupando a porção leste da área
embarcações de transporte de passageiros, de correspondente à profundidade de 260,00m (du-
serviços e de pesquisa; zentos e sessenta metros), medida em relação ao
IV – estacionamentos; alinhamento da Avenida Dona Anna Costa;
V – centro de pesquisa; II – área “B”, ocupando a porção restante da área
VI – centros de convenções, pavilhão de feiras e à oeste.
exposições;
VII – economia criativa. Parágrafo único. Os imóveis com frente para as
vias Almirante Barroso e Carlos Gomes, com área
Parágrafo único. Os índices urbanísticos aplicá- inferior a 1.000,00m² (mil metros quadrados), fi-
veis são os da respectiva zona de uso e ocupação cam desobrigados de qualquer ação estabelecida
do solo à qual o mesmo se sobrepõe, exceto na no NIDE.
antiga área portuária entre os armazéns 1 e 8, que
poderão ser objeto de regulamentação específica. Art. 122. Na área “A”, qualquer alteração de uso,
parcelamento, substituição das edificações exis-
SUBSEÇÃO II tentes ou reformas que impliquem em ampliação
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES de mais de 10% (dez por cento) da área construída
ESTRATÉGICAS 2 - NIDE 2 total, fica condicionada à:
I – cobrança de Outorga Onerosa de Alteração
Art. 118. O NIDE 2 - Paquetá compreende a por- de Uso - OOAU, com a seguinte fórmula: C = Aa x
ção do território limitada pelas vias General Câma- Vt x Fp;
ra, Constituição, Xavier da Silveira e Conselheiro II – doação ao Município de área equivalente à
Nébias. 20% (vinte por cento) da área total do lote, lindei-
ra à estação Sorocabana, incluindo os serviços ne-
Art. 119. No NIDE 2 - Paquetá, as categorias de cessários para implantação de parque público;
uso permitidas serão as atividades assim classifi- III – abertura de conexão viária no prolonga-
cadas: mento da rua Pará, entre a rua Pedro Américo e
I – estacionamentos; avenida General Francisco Glicério.
II – centros de convenções, pavilhão de feiras e
exposições; § 1º Os projetos do novo parque público e a co-
III – centros comerciais; nexão viária deverão ser aprovados ou elaborados
IV – hotéis e flats; pelos órgãos competentes da Prefeitura Municipal
V – economia criativa; de Santos.
VI – aquelas estabelecidas para os Corredores de
Proteção Cultural na ZC I, conforme esta lei com- § 2º Todas as obras e serviços necessários para
plementar, limitadas à 50% (cinquenta por cento) atendimento das exigências dos incisos II e III des-
da área total do NIDE. te artigo deverão ser custeadas pelo proprietário
do imóvel e doadas ao Município com toda a infra-
Parágrafo único. Os índices urbanísticos aplicá- estrutura necessária à plena funcionalidade.
veis são os da respectiva zona de uso e ocupação
do solo à qual o mesmo se sobrepõe. § 3º As intervenções em decorrência dos incisos
II e III do “caput” deste artigo serão objeto de Ter-
SUBSEÇÃO III mo de Compromisso firmado entre a Prefeitura
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES Municipal de Santos e o proprietário dos imóveis
ESTRATÉGICAS 3 - NIDE 3 envolvidos, contendo a descrição do objeto e o
prazo estipulado para realização dos serviços.
Art. 120. O NIDE 3 - Mercado/Distrito Criativo
será objeto de legislação especifica. § 4º O fator de planejamento - Fp da fórmula do
17 de julho de 2018 70 Diário Oficial de Santos

cálculo da cobrança da Outorga Onerosa de Alte- § 5º Os projetos do novo empreendimento de-


ração de Uso - OOAU, conforme inciso I do “caput” verão ser aprovados ou elaborados pelos órgãos
deste artigo, em função do intervalo de tempo de competentes da Prefeitura Municipal de Santos.
adesão ao Termo de Compromisso, será de:
I – 0 (zero), quando a adesão ocorrer em até 03 § 6º Garantido o interesse público, a Prefeitura
(três) meses, contados a partir da data de publica- Municipal de Santos poderá ofertar área pública
ção desta lei complementar; para a execução do novo empreendimento.
II – 0,2 (dois décimos), quando a adesão ocorrer
em até 02 (dois) anos, contados a partir da data de § 7º O novo empreendimento deverá ser doado
publicação desta lei complementar; ao Município com toda a infraestrutura necessária
III – 0,4 (quatro décimos), quando a adesão ocor- à plena funcionalidade.
rer após 02 (dois) anos, contados a partir da data
de publicação desta lei complementar. § 8º A construção de empreendimentos
habitacionais ou comerciais verticalizados, na área
Art. 123. Na área “B”, qualquer construção, subs- mencionada no “caput” deste artigo, independen-
tituição das edificações existentes ou reformas temente da quantidade de unidades autônomas,
que impliquem na supressão total ou parcial do ficará condicionada à apresentação do Estudo de
uso existente, ficam condicionadas à: Impacto de Vizinhança – EIV.
I – cobrança de Outorga Onerosa de Alteração
de Uso - OOAU com a seguinte fórmula: C = Aa x Art. 124. Cumpridas as condicionantes estabele-
Vt x Fp; cidas nos artigos 122 e 123 desta lei complemen-
II – transferência do centro de convenções e do tar, os usos e os índices urbanísticos aplicáveis no
pavilhão de feiras e exposição para outro local NIDE 4 são os da respectiva zona de uso e ocupa-
onde se objetiva o desenvolvimento de atividades ção do solo à qual o mesmo se sobrepõe.
turísticas.
SUBSEÇÃO V
§ 1º A transferência do centro de convenções e DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
do pavilhão de feiras e exposição será objeto de ESTRATÉGICAS 5 - NIDE 5
Termo de Compromisso firmado entre a Prefeitu-
ra Municipal de Santos e o proprietário dos imó- Art. 125. O NIDE 5 - Encruzilhada compreende a
veis envolvidos, contendo a descrição do objeto e porção do território limitada pelas vias Conselhei-
o prazo estipulado para realização dos serviços. ro Nébias, Dr. Oswaldo Cruz e General Francisco
Glicério, com profundidade de 44,00m (quarenta
§ 2º O fator de planejamento - Fp da fórmula do e quatro metros), medidos em relação ao alinha-
cálculo da cobrança da Outorga Onerosa de Alte- mento dos lotes da avenida Francisco Glicério.
ração de Uso - OOAU, conforme inciso I do “caput”
deste artigo, em função do intervalo de tempo de Art. 126. No Nide 5, a ocupação fica condiciona-
adesão ao Termo de Compromisso, será de: da a projeto específico, com parecer técnico favo-
I – 0 (zero), quando a adesão ocorrer em até 03 rável do órgão municipal de planejamento, que
(três) meses, contados a partir da data de publica- garanta a conexão e integração entre os modais
ção desta lei complementar; de transporte no nível do pavimento térreo.
II – 0,2 (dois décimos), quando a adesão ocorrer
em até 02 (dois) anos, contados a partir da data de Parágrafo único. O não atendimento ao dispos-
publicação desta lei complementar; to no “caput” limita a ocupação nos imóveis atingi-
III – 0,4 (quatro décimos), quando a adesão ocor- dos ao coeficiente de aproveitamento máximo de
rer após 02 (dois) anos, contados a partir da data 01 (uma) vez a área do lote.
de publicação desta lei complementar.
Art. 127. No NIDE 5 - Encruzilhada, os demais ín-
§ 3º O empreendimento a ser construído para dices urbanísticos aplicáveis são os da respectiva
abrigar o novo centro de convenções e do pavi- zona de uso e ocupação do solo à qual o mesmo
lhão de feiras e exposição deverá possuir padrão se sobrepõe.
e área construída total equivalente ou superior ao
do equipamento existente. SUBSEÇÃO VI
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES
§ 4º Todas as obras, equipamentos, terrenos ESTRATÉGICAS 6 - NIDE 6
e serviços necessários para construção do novo
empreendimento deverão ser custeadas pelo pro- Art. 128. O NIDE 6 – Clubes compreende a por-
prietário do imóvel. ção do território limitada pelas vias Almirante Sal-
17 de julho de 2018 71 Diário Oficial de Santos

danha da Gama, Bartolomeu de Gusmão, Afonso Santos e o proprietário dos imóveis envolvidos,
Celso de Paula Lima, Rei Alberto I e Capitão João contendo a descrição do objeto e o prazo estipula-
Salermo, fica subdividido em áreas “A” e “B”, gra- do para realização dos serviços.
vadas com as seguintes características:
I – área “A”, ocupando toda a testada das ave- § 4º Os prazos das intervenções em decorrência
nidas Almirante Saldanha da Gama e Bartolomeu da Contrapartida Urbanística serão definidos por
de Gusmão, com profundidade de 35,00m (trinta e órgão competente da Prefeitura por meio de crité-
cinco metros), medida em relação ao alinhamento rios técnicos, com início máximo em até 02 (dois)
dos lotes; meses e prazo final não superior a 36 (trinta e seis)
II – área “B”, ocupando a porção restante da área. meses, ambos contados a partir da data de assina-
tura do Termo de Compromisso.
Parágrafo único. Os lotes, que estiverem locali-
zados em mais de uma das áreas mencionadas no § 5º O fator de planejamento - Fp da fórmula do
“caput” deste artigo, deverão respeitar as condi- cálculo da cobrança da Outorga Onerosa de Alte-
cionantes específicas para cada uma dessas áreas. ração de Uso - OOAU, deverá ser de:
I – 0,6 (seis décimos), quando da conversão da
Art. 129. Na área “A” do NIDE 6 - Clubes, as cate- Contrapartida Financeira em Urbanística e adesão
gorias de uso permitidas serão: ao Termo de Compromisso em até 03 (três) me-
I – atividades associadas à recreação, clubes so- ses, contados a partir da data de publicação desta
ciais, quadras de esportes, centros esportivos; lei complementar;
II – instalações de apoio às atividades náuticas, II – 0,8 (oito décimos), quando da conversão da
a exemplo de locais para guarda, reparos e manu- Contrapartida Financeira em Urbanística e adesão
tenção de barcos; ao Termo de Compromisso em até 01 (um) ano,
III – atividades com música, a exemplo de casas contado a partir da data de publicação desta lei
noturnas, choperias e bares; complementar;
IV – atividades do ramo alimentício, a exemplo III – 01 (um), quando da conversão da Contrapar-
de pizzarias, empórios e restaurantes; tida Financeira em Urbanística e adesão ao Termo
V – comércios e prestação de serviços ligados de Compromisso após 01 (um) ano, contado a par-
à atividades náuticas e esportivas, a exemplo de tir da data de publicação desta lei complementar;
estabelecimentos para aluguel de equipamentos IV – 01 (um), em casos de Contrapartida Finan-
náuticos e lojas para comercialização de artigos ceira.
esportivos, limitados a, no máximo, 20% (vinte por
cento) da área construída total. § 6º Em casos de conversão parcial em Contra-
partida Urbanística, deverão ser aplicados os fato-
Art. 130. Na área “B” do NIDE 6 - Clubes, além das res de planejamento correspondentes para cada
categorias de uso permitidas para a área “A”, ficam uma das parcelas da OOAU.
permitidos os demais usos da respectiva zona de
uso e ocupação do solo à qual a mesma se sobre- § 7º O projeto arquitetônico a ser executado no
põe, mediante a cobrança de Outorga Onerosa de imóvel ou nos imóveis envolvidos deverá ser apro-
Alteração de Uso - OOAU, com a seguinte fórmula: vado nos órgãos competentes da Prefeitura Mu-
C = Aa x Vt x Fp. nicipal de Santos, em até 01 (um) ano, contados a
partir da data do pagamento da OOAU ou da assi-
§ 1º Será obrigatória a destinação de, no mí- natura do Termo de Compromisso.
nimo, 20% (vinte por cento) do valor da Outorga
Onerosa de Alteração de Uso - OOAU para a cons- § 8º A Prefeitura Municipal de Santos elaborará
trução, reforma e/ou implantação de equipamen- plano urbanístico para a Ponta da Praia, de modo
tos públicos que potencializem o desenvolvimento a direcionar os investimentos que priorizem a qua-
turístico na Ponta da Praia. lificação dos equipamentos públicos já existentes
e/ou a construção de novos equipamentos turísti-
§ 2º A Contrapartida Financeira referente a cos.
OOAU poderá ser convertida, total ou parcialmen-
te, em Contrapartidas Urbanísticas, por meio da Art. 131. No NIDE 6 - Clubes, os demais índices
implantação de equipamentos públicos ou de in- urbanísticos aplicáveis são os da respectiva zona
teresse social, espaços verdes ou a melhoria do de uso e ocupação do solo e ficam ainda condicio-
espaço urbano construído. nados ao atendimento das seguintes exigências:
I – implantação de área livre de uso público -
§ 3º As intervenções, previstas no parágrafo 2º ALUP de no mínimo 5% (cinco por cento) da área
deste artigo, serão objeto de Termo de Compro- total do terreno;
misso firmado entre a Prefeitura Municipal de II – oferta de vagas de estacionamento para uso
17 de julho de 2018 72 Diário Oficial de Santos

coletivo, não restrito aos condôminos, na propor- do território limitada pelas vias Saldanha da Gama
ção de 01 (uma) vaga para cada 125,00 m2 (cento e Rei Alberto I e, lateralmente, com profundidade
e vinte cinco metros quadrados) de terreno, além de 190,00m (cento e noventa metros) na direção
das vagas mínimas exigidas para o empreendi- sudoeste e 80,00m (oitenta metros) na direção
mento, conforme legislação pertinente. nordeste em relação ao alinhamento da Rua Dona
Áurea Gonzales Conde.
Parágrafo único. Em casos de desmembramen-
to da área, as condicionantes exigidas nos incisos Art. 137. No NIDE 8 – SENAI, as categorias de uso
I e II deste artigo podem ser ofertadas em um ou permitidas serão:
mais lotes desde que garantidas as áreas e quanti- I – atividades associadas à recreação, clubes so-
dades máximas para toda a área. ciais, quadras de esportes e centros esportivos;
II – atividades com música, a exemplo de casas
SUBSEÇÃO VII noturnas, choperias e bares;
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES III – atividades do ramo alimentício, a exemplo
ESTRATÉGICAS 7 - NIDE 7 de restaurantes, pizzarias e empórios;
IV – atividades educacionais, a exemplo de ensi-
Art. 132. O NIDE 7 - Ponta da Praia fica subdividi- no profissionalizante, educação superior, faculda-
do em áreas “A” e “B”, gravadas com as seguintes de e universidades;
características: V – atividades recreativas e culturais, a exemplo
I – área “A”, ocupando a porção do território com de centros de convenções, pavilhão de feiras e ex-
interface com a linha de água, localizada a partir posições.
do Terminal Pesqueiro Público de Santos, incluin-
do o sistema de travessia de balsas e barcos entre Art. 138. No NIDE 8 – SENAI, os demais índices
Santos e Guarujá, até a rua Carlos de Campos; urbanísticos aplicáveis são os da respectiva zona
II – área “B”, ocupando a porção restante do de uso e ocupação do solo a qual se sobrepõe.
NIDE.
SEÇÃO IX
Art. 133. Na área “A”, as categorias de uso permi- DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL
tidas serão as atividades assim classificadas:
I – restaurantes, bares e similares; Art. 139. Nas Zonas Especiais de Interesse Social,
II – instalações ligadas a atividades náuticas, a ZEIS 1, 2 e 3, os índices urbanísticos são definidos
exemplo de marinas, atracadouros para embarca- por legislação específica.
ções turísticas ou de pesca;
III – instalações para atracação e operação de Parágrafo único. Para fins de aplicação do Par-
embarcações para transporte de veículos e passa- celamento, edificação e utilização compulsórios
geiros e para serviços de apoio náutico. - PEUC nas Zonas Especiais de Interesse Social 2
- ZEIS 2, conforme disposto na legislação vigente,
Art. 134. Na área “B”, serão permitidas as ativi- fica definido o coeficiente de aproveitamento mí-
dades da cadeia produtiva do pescado, conforme nimo de 0,5 (cinco décimos).
estabelecido pelo Decreto Federal nº 5.231, de 6
de outubro de 2004.
SEÇÃO XIV
Parágrafo único. Mediante projeto específico, DA ZONA ESPECIAL DE PRAIA
com parecer técnico favorável do órgão municipal
de planejamento, que garanta as atividades esta- Art. 140. A Zona Especial de Praia - ZEP será ob-
belecidas no “caput” deste artigo e que venham a jeto de regulamento específico que normatizará a
potencializar o turismo, serão permitidas outras gestão desta zona, conforme estabelecido no Pla-
categorias de uso. no Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urba-
na do Município.
Art. 135. Os demais índices urbanísticos aplicá-
veis são os das respectivas zonas de uso e ocupa- SEÇÃO XV
ção do solo às quais o mesmo se sobrepõe. DA ÁREA DE PEDREIRA

Art. 141. Para a Área de Pedreira - AP os padrões


SUBSEÇÃO VIII de uso e ocupação do solo aplicáveis são os da
DO NÚCLEO DE INTERVENÇÃO E DIRETRIZES respectiva zona à qual a mesma se sobrepõe, es-
ESTRATÉGICAS 8 –NIDE 8 tando o licenciamento de atividades e edificações
condicionado à apresentação de laudo geológico-
Art. 136. O NIDE 8 – SENAI compreende a porção -geotécnico, conforme estabelecido no Plano Di-
17 de julho de 2018 73 Diário Oficial de Santos

retor de Desenvolvimento e Expansão Urbana do


Município. Art. 144. Nos lotes com alinhamento afetado
por proibição de rebaixamento de guia nos ter-
mos do parágrafo 4º do artigo 143, as edificações,
CAPÍTULO IV atividades e empreendimentos ficam dispensados
DAS CONDICIONANTES ESPECIAIS das exigências que dependam de acesso veicular
ao lote constantes em legislação pertinente, desde
Art. 142. Nos imóveis atingidos por previsão de que respeitadas as seguintes condições:
abertura ou alargamento de via, conforme o dis- I – os lotes não possuam qualquer alinhamento
posto na legislação sobre o sistema viário, ainda com possibilidade de rebaixamento de guia em ex-
não desapropriados, serão permitidas edificações tensão mínima de 3,50m (três metros e cinquenta
com um pavimento, na faixa atingida, respeitados centímetros);
os recuos e a taxa de ocupação previstos nesta lei II – a atividade ou empreendimento não se con-
complementar, assim como nas áreas remanes- figure como Polo Atrativo de Trânsito e Transpor-
centes que não tenham aproveitamento autôno- te, nos termos da legislação pertinente.
mo.
Art. 145. Os imóveis deverão garantir nos pas-
Art. 143. O rebaixamento de guias para acesso seios públicos área destinada para arborização
de veículos automotores deverão ser de: em conformidade com a legislação pertinente e o
I – no máximo de 90% (noventa por cento), nos Plano Diretor de Arborização do Município.
lotes com testada menor ou igual a 10,00m (dez
metros); Art. 146. As novas construções com mais de 03
II – no máximo de 70% (setenta por cento), nos (três) pavimentos deverão garantir infraestrutura
lotes com testada maior que 10,00m (dez metros) necessária para entrada de energia e telecomuni-
e menor que 20,00m (vinte metros); cações de forma subterrânea.
III – no máximo de 60% (sessenta por cento), nos
lotes com testada maior ou igual a 20,00m (vinte Art. 147. Os empreendimentos que utilizarem
metros). potencial construtivo acima do coeficiente básico
deverão, obrigatoriamente, atender à legislação
§ 1º Em caso de lotes com testada maior que vigente para edifícios verdes e inteligentes.
8,00m (oito metros), as porções de guia alta não
poderão ser inferiores a 0,60m (sessenta centíme- SEÇÃO I
tros). DOS CONJUNTOS

§ 2º Fica dispensado o atendimento ao disposto Art. 148. Serão permitidos conjuntos residen-
no parágrafo anterior, quando em lote com testa- ciais, comerciais ou de prestação de serviços e
das entre 08m (oito metros) e 10m (dez metros), mistos.
forem construídas 04 (quatro) unidades de edifica-
ções sobrepostas e geminadas. Art. 149. Os conjuntos deverão atender às se-
guintes exigências:
§ 3º Quando houver desmembramento ou rea- I – possuir áreas livres de uso coletivo, destina-
grupamento de lotes, substituição da edificação ou das a jardins, recreação ou circulação não inferio-
reforma, com ou sem alteração de uso, com am- res a 50% (cinquenta por cento) da área total do
pliação superior a 30% (trinta por cento) da área terreno;
construída total, o rebaixamento de guia deverá II – observar os recuos mínimos laterais e de
atender aos condicionantes descritos neste artigo. fundos de 3,00m (três metros);
III – para o trânsito de pedestres, todas as edifi-
§ 4º A Prefeitura poderá delimitar áreas e vias cações do conjunto deverão ter acesso à via públi-
públicas nas quais, por interesse público, para ca por meio de calçadas de uso comum com faixa
restrição de trânsito de veículos, onde não serão livre de largura não inferior a 2,00m (dois metros);
permitidos os rebaixamentos de guia ou acessos IV – para o trânsito de veículos, todas as edifica-
veiculares. ções deverão ter acesso à via pública por meio de
vias internas de uso comum, pavimentadas e que
§ 5º Os proprietários dos imóveis terão o prazo atendam os seguintes requisitos:
de 4 (quatro) anos, quando se tratar de pessoas ju- a) permitir passagem em uma altura livre igual
rídica, ou 8 (oito) anos, quando se tratar de pessoa ou superior a 4,00m (quatro metros);
física, a partir da data da publicação, para regu- b) possuir pista para circulação de veículos com
larização das guias aos condicionantes descritos largura não inferior a 3,00m (três metros);
neste artigo. c) as pistas de circulação sem saída deverão ser
17 de julho de 2018 74 Diário Oficial de Santos

providas em sua extremidade de área de manobra § 3º Os estabelecimentos comerciais no nível do


no mínimo em forma de “T”, com largura e compri- térreo que atendam os dispositivos dos incisos I
mento não inferiores a 3,50m (três metros e cin- e III deste artigo, e que tenham até 300,00m² (tre-
quenta centímetros). zentos metros quadrados) de área construída to-
tal, ficam desobrigados da oferta de vagas.
§ 1º Os blocos que disponham de embasamen-
to com acesso independente de pedestres para as § 4º Os estabelecimentos comerciais, onde o re-
unidades, ficam dispensados do atendimento dos cuo frontal esteja no nível do passeio público e não
incisos III e IV deste artigo. possuam rampas de acesso de veículos, ao aten-
derem os dispositivos dos incisos I e III deste arti-
§ 2º Para atendimento do disposto no inciso I, go, poderão ocupar os recuos laterais e de fundos,
poderá ser ofertada Área Livre de Uso Público to- limitados a altura máxima de 3,60m (três metros e
tal ou parcialmente, sendo esta computada em do- sessenta centímetros), dispensado o atendimento
bro em relação à área livre de uso coletivo exigida. à taxa de ocupação para esta parte da edificação.

§ 3º As edificações em conjuntos residenciais, SEÇÃO III


quando previrem aberturas de vias públicas, se- DAS ÁREAS LIVRES E COBERTAS DE USO PÚBLICO
rão analisadas com observância, no que couber,
das exigências para o parcelamento do solo e de- Art. 151. As Áreas Livres de Uso Público - ALUP,
mais disposições desta lei complementar e do Có- assim como as Áreas Cobertas de Uso Público -
digo de Edificações. ACUP, correspondem às áreas livres, externas ou
internas às edificações, niveladas com o passeio
SEÇÃO II público, sem fechamentos, que visem melhorar a
DAS CENTRALIDADES LINEARES oferta de espaços qualificados para o uso público,
com oferta de mobiliário urbano, destinados à cir-
Art. 150. Nas Centralidades Lineares - CL, de culação de pedestres, sendo proibida a oferta de
modo a dinamizar as fachadas e garantir maior in- vagas de veículos nesta área.
teração entre o edifício e a via pública, as edifica-
ções ficam condicionadas a: § 1º A implantação de Áreas Livres de Uso Públi-
I – possuir no máximo 30% (trinta por cento) de co - ALUP, assim como de Áreas Cobertas de Uso
superfície cega, a exemplo de alvenarias, elemen- Público - ACUP, será incentivada mediante con-
tos vazados, cobogós, elementos construtivos não cessão não onerosa de adicional de coeficiente de
vinculados a aberturas e elementos estruturais, na aproveitamento, limitados ao coeficiente máximo
somatória de todos os planos que componham as ou ampliado permitido para a localidade, em área
fachadas voltadas para a via pública, dos imóveis equivalente a 02 (duas) vezes à área da própria
de uso não residencial, com acesso livre e sem fe- ALUP ou ACUP.
chamento no alinhamento;
II – garantir o estabelecimento de uso comercial § 2º A aprovação de Área Livre de Uso Público -
ou de prestação de serviços com abertura para a ALUP, ou de Área Coberta de Uso Público - ACUP,
via pública, nos lotes com testada maior ou igual a implantada em empreendimento que receba o in-
30,00m (trinta metros); centivo da concessão não onerosa de adicional de
III – à implantação de Área de Integração de no coeficiente de aproveitamento, ficará condiciona-
mínimo de 40% (quarenta por cento) da área do da à manifestação favorável da Secretaria Munici-
recuo frontal. pal de Desenvolvimento Urbano e à aprovação no
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano -
§ 1º As restrições estabelecidas pela legislação CMDU, que considerará o potencial de fruição e de
municipal para imóveis tombados ou gravados conexão da área analisada, bem como a qualidade
com Nível de Proteção prevalecem sobre as dispo- do espaço e da paisagem urbana.
sições deste artigo.
§ 3º Para efeito do incentivo, não serão compu-
§ 2º Na Centralidade Linear - CL que compre- tadas as vagas, faixas de acesso ou de acomoda-
ende a rua Vereador Álvaro Guimarães e a praça ção de veículos.
Doutor Jerônimo La Terza, ficam dispensados os
recuos laterais e frontais, exclusivamente no pa- § 4º O empreendimento beneficiado pelos in-
vimento térreo de edificações com até dois pavi- centivos decorrentes da implantação das Áreas Li-
mentos, observada a taxa de ocupação máxima de vres de Uso Público - ALUP ou das Áreas Cobertas
85% (oitenta e cinco por cento) nesse pavimento. de Uso Público - ACUP, devidamente aprovadas e
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implantadas, deverá garantir o cumprimento inte- III – Vt: Valor unitário atual do terreno, expresso
gral do projeto e a função social do espaço. em unidade de moeda corrente nacional por me-
tro quadrado, conforme Planta Genérica de Valo-
§ 5º O não cumprimento das disposições do pa- res do Município de Santos em vigor;
rágrafo 4º deste artigo sujeitará o empreendimen- IV – Fp: Fator de planejamento variável por zona,
to às penalidades desta lei complementar. via ou condicionantes especiais;

Art. 152. Apenas edifícios com uso não residen- Art. 155. Os empreendimentos habitacionais de
cial no pavimento térreo poderão conter Áreas Co- interesse social - HIS e de mercado popular – HMP,
bertas de Uso Público - ACUP. nos termos do definido no Plano Diretor, estão dis-
pensados da aplicação da Outorga Onerosa do Di-
§ 1º As Áreas Cobertas de Uso Público - ACUP reito de Construir - OODC, limitados ao coeficiente
deverão ter pé-direito igual a 7,00m (sete metros), máximo da zona.
medido entre o nível do alinhamento do lote e a
face inferior da laje de cobertura da Área Coberta Art. 156. A contrapartida financeira decorrente
de Uso Público - ACUP, exceto no caso da existên- da Outorga Onerosa de Alteração de Uso será cal-
cia de imóveis gravados com Níveis de Proteção 1, culada pela seguinte fórmula: C = At x Vt x Fp.
2 ou 3a - NP1, NP2 ou NP3a - na testada da quadra
em que a Área Coberta de Uso Público - ACUP vier Parágrafo único. Na fórmula prevista no “caput”
a ser implantada, caso em que o pé direito da Área deste artigo consideram-se:
Coberta de Uso Público - ACUP deverá ser igual à I – C: Contrapartida Financeira;
subtração de 0,50m (cinquenta centímetros) do II – At: Área total do terreno, expressa em m²;
gabarito predominante dos imóveis gravados com III – Vt: Valor unitário atual do terreno, expresso
Níveis de Proteção 1 e 2 - NP1 e NP2 - existentes em unidade de moeda corrente nacional por me-
na testada da quadra. tro quadrado, conforme Planta Genérica de Valo-
res do Município de Santos em vigor;
§ 2º Quando a Área Coberta de Uso Público - IV – Fp: Fator de planejamento variável por zona,
ACUP estiver apoiada em pilares, a soma das áre- via ou condicionantes especiais.
as ocupadas por estes não poderá ser superior a
2,0% (dois por cento) da área da ACUP, demons- Art. 157. O proprietário do imóvel, independen-
trada na memória de cálculo do projeto. temente da aprovação do projeto arquitetônico,
poderá adquirir antecipadamente o adicional de
Art. 153. As normas de posturas a serem obser- potencial construtivo, conforme o disposto nesta
vadas no interior das Áreas Livres de Uso Público lei complementar.
- ALUP e das Áreas Cobertas de Uso Público - ACUP
- não poderão ser diferentes das observadas nos § 1º O potencial construído adquirido fica vincu-
logradouros públicos. lado ao imóvel.

§ 2º É vedada a compra fracionada de potencial


TÍTULO IV construtivo.
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
§ 3º A não utilização, parcial ou total, do adicio-
CAPÍTULO I nal de potencial construtivo adquirido não implica
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE devolução do valor pago mediante Outorga One-
CONSTRUIR - OODC E DA OUTORGA ONEROSA DE rosa do Direito de Construir - OODC ou na Trans-
ALTERAÇÃO DE USO – OOAU ferência do Direito de Construir - TDC para outro
imóvel.
Art. 154. A contrapartida financeira decorrente
da Outorga Onerosa do Direito de Construir será
calculada pela seguinte fórmula: C = Aa x Vt x Fp. CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Parágrafo único. Na fórmula prevista no “caput” – TDC
deste artigo consideram-se:
I – C: Contrapartida Financeira; Art. 158. O proprietário de imóvel urbano, pri-
II – Aa: Área Adicional, expressa em m², resultan- vado ou público, poderá, mediante documento ou
te da diferença entre a área construída computá- escritura pública, exercer em outro local, ou alie-
vel total e área permitida pelo Coeficiente de Apro- nar, o direito de construir, quando o referido imó-
veitamento Básico ou Máximo da zona em que o vel for:
imóvel se encontra; I – tombado ou gravado com Nível de Proteção 1
17 de julho de 2018 76 Diário Oficial de Santos

ou 2 - NP1 ou NP2; III – Att = área do terreno do qual irá transfe-


II – gravado com o Nível de Proteção 3a - NP3a; rir-se o Direito de Construir, expressa em metros
III – necessário para fins de execução de abertu- quadrados.
ra, prolongamento ou alargamento de via;
IV – gravado como de uso residencial plurihabi- Art. 160. O receptor do potencial construtivo po-
tacional precário, conforme programa de incenti- derá fazer uso do potencial construtivo transferi-
vo à provisão habitacional na Macrozona Centro; do, respeitados os coeficientes de aproveitamento
V – necessário para implantação de equipamen- e demais condicionantes da zona onde o imóvel se
tos urbanos e comunitários. encontra.

§ 1º O direito de construir poderá ser transfe- Parágrafo único. O receptor do potencial cons-
rido no todo ou em parcelas, para um ou mais trutivo fica proporcionalmente dispensado do pa-
imóveis receptores localizados na Área de Aden- gamento da contrapartida financeira da Outorga
samento Sustentável Norte - AAS N, uma única vez Onerosa do Direito de Construir - OODC.
cada parcela.
Art. 161. O órgão municipal de planejamento
§ 2º O potencial construtivo transferido fica vin- urbano será responsável por registrar, no Sistema
culado ao imóvel receptor. de Informações Geográficas do Município – SIG-
Santos, as transferências de potencial construti-
§ 3º Apenas os imóveis tombados ou gravados vo realizadas, identificando os imóveis cedentes
com Níveis de Proteção 1 ou 2 - NP1 ou NP2, pre- e receptores, a quantidade de metros quadrados
servados ou que venham a ser restaurados, pode- transferidos e os valores pagos por metro quadra-
rão fazer uso da Transferência do Direito de Cons- do transferido, nos casos de cessão onerosa.
truir - TDC.
Art. 162. A Prefeitura Municipal de Santos não é
§ 4º Os imóveis com Níveis de Proteção 3a - responsável pela negociação de potencial constru-
NP3a, que forem reabilitados para o uso residen- tivo entre terceiros.
cial plurihabitacional (retrofit), poderão fazer uso
da Transferência do Direito de Construir - TDC, li- TÍTULO V
mitados a 50% (cinquenta por cento) do potencial DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
construtivo passível de transferência.
CAPÍTULO I
§ 5º O proprietário que doar ao Poder Público DAS PENALIDADES
seu imóvel, ou parte dele, para abertura, prolon-
gamento ou alargamento de via, bem como para Art. 163. As disposições desta lei complementar
implantação de equipamentos urbanos e comuni- deverão ser observadas obrigatoriamente:
tários, poderá transferir o direito de construir de I – na elaboração e na aprovação de projetos ar-
área equivalente apenas à parcela doada do imó- quitetônicos de qualquer natureza, no que se refe-
vel desde que comprovada a doação com apre- re ao ordenamento do uso e ocupação do solo, ao
sentação da matrícula do registro do imóvel. aproveitamento dos lotes e aos recuos;
II – na execução de obras e serviços particulares
§ 6º Os imóveis beneficiados com a Transferên- ou públicos que interfiram na estrutura física da
cia do Direito de Construir (TDC) deverão manter área urbana do Município;
as condicionantes estabelecidas nos parágrafos 3° III – no licenciamento e expedição de alvarás de
e 4° deste artigo, sujeitos as penalidades desta lei funcionamento para localização dos estabeleci-
complementar, em caso de descumprimento. mentos não residenciais.

Art. 159. O potencial construtivo passível de Art. 164. A Prefeitura Municipal de Santos, por
transferência será obtido pela aplicação da se- intermédio de seu órgão competente, fiscalizará a
guinte fórmula: Atdc = Cat x Att. execução dos serviços e obras, no que respeita à
aplicação desta lei complementar, a fim de asse-
Parágrafo único. Na fórmula prevista no “caput”, gurar a sua rigorosa observância.
consideram-se:
I – Atdc = área construída objeto de transferên- § 1º Os responsáveis pelos serviços e obras a
cia do direito de construir, expressa em metros que se refere o presente artigo, deverão facilitar,
quadrados; por todos os meios, a fiscalização municipal, no
II – Cat = coeficiente de aproveitamento estabe- desempenho de suas funções legais.
lecido por esta lei complementar, para o imóvel do
qual irá transferir-se o Direito de Construir; § 2º A vistoria poderá ser realizada com ou sem
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a presença do responsável técnico pela execução ções desta lei complementar.


da obra, instalação ou serviço.
Parágrafo único. A intimação conterá os disposi-
Art. 165. A inobservância das disposições desta tivos a cumprir, o respectivo prazo e as penalida-
lei complementar sujeita os infratores às seguin- des cabíveis no caso do não cumprimento.
tes penalidades:
I – multa; Art. 168. A intimação será feita pessoalmente
II – suspensão; ou, quando não for possível, por meio de edital e
III – exclusão do registro dos profissionais ou fir- via postal.
mas legalmente habilitados no órgão competente
da Prefeitura; Art. 169. Deverão ser observados os seguintes
IV – embargo das obras, serviços ou instalações; prazos para o cumprimento das intimações:
V - interdição, demolição, desmonte ou remo- I – imediato, para a demolição de obras, serviços
ção, parcial ou total, das obras ou instalações. ou instalações não regularizáveis, no momento da
execução dos mesmos, sem a devida licença ou
§ 1º As penalidades poderão ser impostas simul- que apresentarem risco iminente;
tânea ou independentemente, nos termos desta II – 07 (sete) dias, para demolição das obras, ser-
lei complementar: viços ou instalações não regularizáveis, já instala-
I – ao proprietário ou responsável legal pelo dos sem a devida licença;
imóvel, seja pessoa física ou pessoa jurídica; III – 30 (trinta) dias, para protocolizar pedido de
II – ao responsável técnico pela execução dos regularização da obra, serviço ou instalação, des-
serviços; de que seja regularizável, apresentando a docu-
III – ao autor do projeto ou do levantamento; mentação pertinente de acordo com esta lei com-
IV – ao executor de obra clandestina não regu- plementar;
larizável. IV – 03 (três) dias, para remoção da instalação
no caso de anúncios não regularizáveis e/ou pedi-
§ 2º Quando o infrator for o profissional ou fir- do de regularização indeferido;
ma legalmente habilitada, a Prefeitura, por meio V – 30 (trinta) dias, para os demais casos.
do órgão competente, informará ao Conselho Re-
gional de Engenharia e Agronomia - CREA ou ao § 1º Decorrido o prazo fixado na intimação e ve-
Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Pau- rificado o não cumprimento, será aplicada a pena-
lo - CAU sobre a ocorrência e anotará no seu res- lidade cabível.
pectivo registro.
§ 2º Mediante requerimento devidamente jus-
§ 3º Quando se tratar de infração de responsabi- tificado e protocolizado, e a critério da chefia do
lidade da firma executante ou de seu responsável órgão competente, o prazo fixado na intimação
técnico, idêntica penalidade será imposta a am- poderá ser dilatado, uma única vez, por período
bos, inclusive quando se tratar de administrador não superior ao concedido.
ou contratante de obras públicas ou de institui-
ções oficiais, ou empresas concessionárias de ser- § 3º Na interposição de recurso contra intima-
viços públicos federais, estaduais ou municipais. ção, o prazo será sustado até o despacho decisó-
rio que será publicado no Diário Oficial do Muni-
§ 4º Os responsáveis pelas obras, serviços e ins- cípio e se denegatório, a contagem do prazo será
talações previstas nesta lei complementar respon- reiniciada.
derão administrativa, civil e criminalmente pela
veracidade das informações prestadas. § 4º A intimação será publicada por meio da im-
prensa oficial do Município, no caso de recusa do
Art. 166. Em toda vistoria, a fiscalização anotará interessado em assiná-la ou quando não for en-
no processo administrativo as informações cabí- contrado.
veis, indicando, quando necessárias, as providên-
cias a serem tomadas em vista dos dispositivos § 5º A intimação das instituições oficiais ou das
desta lei complementar, bem como prazos que empresas concessionárias de serviços públicos
deverão ser cumpridos. poderá ser efetuada por meio de ofício do titular
de órgão municipal competente dirigido ao repre-
CAPÍTULO II sentante legal das mesmas.
DAS INTIMAÇÕES
CAPÍTULO III
Art. 167. A intimação terá lugar sempre que for DAS MULTAS E DÉBITOS
necessário promover o cumprimento das disposi- Art. 170. Verificada a infração a qualquer dos
17 de julho de 2018 78 Diário Oficial de Santos

dispositivos desta lei complementar, será lavrado por causar transtorno à vizinhança ou ao público
imediatamente o auto de infração contendo os se- em geral, decorrente da inobservância das pres-
guintes elementos: crições sobre segurança;
I – dia, mês, ano, hora e local da ocorrência; IV – R$ 3.000,00 (três mil reais), por não atender
II – nome, CPF, CNPJ (em caso de pessoa jurídi- à intimação expedida pelo órgão competente da
ca), e endereço do infrator; Prefeitura.
III – descrição sucinta do fato determinante da
infração; Art. 174. As multas aplicáveis aos proprietários
IV – dispositivo infringido; ou aos possuidores do imóvel, à pessoa física e/
V – dispositivo que determina a penalidade; ou à pessoa jurídica e/ou ao locatário do imóvel
VI – valor da multa prevista; referentes às obras, serviços ou instalações, serão
VII – assinatura e identificação de quem a lavrou; as seguintes:
VIII – assinatura do infrator ou averbação, quan- I – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por
do houver recusa em receber ou assinar a autua- iniciar obra, serviço ou instalação sem a respectiva
ção. licença;
II – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
§ 1º O Auto de Infração será publicado por meio pelo não cumprimento da intimação para regula-
da imprensa oficial do Município no caso de haver rizar ou demolir a obra, serviço ou instalação;
recusa do infrator em assiná-lo, ou quando não III – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
for encontrado. por executar a obra, serviço ou instalação em de-
sacordo com o projeto aprovado e licenciado, in-
§ 2º O infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias, troduzindo alterações que gerem infrações às le-
contados a partir da data da lavratura do auto de gislações vigentes;
infração, para apresentar defesa, por meio de re- IV – R$ 3.000,00 (três mil reais), por inobservân-
querimento devidamente protocolizado. cia das prescrições técnicas determinadas pela As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
Art. 171. A aplicação de qualquer penalidade V – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por
referente a esta lei complementar não isentará o causar transtorno à vizinhança ou ao público em
infrator das demais sanções cabíveis, previstas na geral, decorrente da inobservância das prescri-
legislação municipal, estadual ou federal, nem da ções sobre segurança;
obrigação de reparar eventuais danos resultantes VI – R$ 3.000,00 (três mil reais), por não atender
da infração. a intimação expedida pelo órgão competente da
Prefeitura;
Art. 172. As multas aplicáveis aos profissionais VII – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais),
autores do levantamento, autores do projeto ar- por desrespeito ao Auto de Embargo e esta será
quitetônico e das instalações, serão as seguintes: cobrada em dobro, sempre que a fiscalização ob-
I – R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), servar novo desrespeito;
por reapresentar por mais de três vezes, projeto VIII – 50% (cinquenta por cento), do valor da con-
com as mesmas infrações já apontadas na análise trapartida financeira devida, referente à Outorga
pelo setor competente; Onerosa do Direito de Construir - OODC, no caso
II – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), de desconformidade no enquadramento confor-
por apresentar projeto em desacordo com o local, me disposto no artigo 155 desta lei complemen-
comprovadamente, falseando informações; tar, sem prejuízo do pagamento da contrapartida
III – R$ 3.000,00 (três mil reais), por introduzir al- financeira;
terações no projeto aprovado e/ou licenciado sem IX – valor equivalente ao produto da área obje-
a respectiva autorização do setor competente. to de Transferência do Direito de Construir - Atdc,
efetivamente transferida, pelo valor venal do me-
Art. 173. As multas aplicáveis aos profissionais tro quadrado do imóvel receptor, conforme Planta
responsáveis técnicos pelas obras, serviços ou ins- Genérica de Valores, nos casos de descumprimen-
talações, serão as seguintes: to do parágrafo 6º do artigo 158 desta lei comple-
I – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), por mentar.
executar a obra, serviço ou instalação em desacor-
do com o projeto aprovado e licenciado, introdu- § 1º As multas previstas neste artigo poderão
zindo alterações que gerem infrações às legisla- ser aplicadas diariamente até que se elimine a ir-
ções vigentes; regularidade.
II – R$ 3.000,00 (três mil reais), por inobservân-
cia das prescrições técnicas determinadas pela As- § 2º Em caso de não localização dos proprietá-
sociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; rios ou possuidores do imóvel para aplicação da
III – R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), multa ou de recusa em receber o auto de infração,
17 de julho de 2018 79 Diário Oficial de Santos

a sanção deverá ser publicada no Diário Oficial do Art. 180. Os valores das multas mencionadas
Município e ficará vinculada ao lançamento fiscal neste capítulo serão corrigidos anualmente por
do imóvel. decreto, a partir da vigência desta lei complemen-
tar, no início de cada ano fiscal.
Art. 175. Por infração a qualquer dispositivo
desta lei complementar, cuja multa não for espe- CAPÍTULO IV
cificada em algum de seus artigos, será aplicada DA SUSPENSÃO OU EXCLUSÃO
multa ao infrator em grau mínimo, médio ou máxi-
mo, tendo-se em vista, para graduá-las, a maior ou Art. 181. As penalidades de suspensão ou de ex-
menor gravidade de infração, as suas circunstân- clusão serão aplicadas ao profissional responsá-
cias atenuantes ou agravantes e os antecedentes vel, nos seguintes casos:
do infrator. I – quando for suspenso ou excluído pelo Con-
selho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA
Parágrafo único. Em qualquer infração a que se ou pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de
refere este artigo, a multa será arbitrada pela che- São Paulo - CAU;
fia do órgão competente e não poderá ser inferior II – quando for condenado pela justiça por atos
a R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) nem su- praticados decorrentes de sua atividade profissio-
perior a R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais). nal.

Art. 176. Persistindo a infração após a aplicação Parágrafo único. As penalidades de suspensão e
da primeira multa e da intimação sem que sejam exclusão serão aplicáveis, também, às firmas que
respeitados os prazos previstos, será aplicada infringirem quaisquer dos incisos deste artigo.
uma multa correspondente ao dobro da primeira
e reaplicada diariamente a partir da lavratura da CAPÍTULO V
multa anterior, no valor da primeira multa, até a DOS EMBARGOS, INTERDIÇÕES, DEMOLIÇÕES E
efetiva regularização ou demolição da obra, servi- DESMONTES
ço, instalação.
Art. 182. Qualquer obra em andamento, seja
Art. 177. Não apresentada ou julgada improce- ela construção, demolição, reconstrução, reforma,
dente a defesa no prazo previsto, o infrator será serviços ou instalações, será embargada, sem pre-
intimado por edital a pagá-la no prazo de dez dias. juízo de multas, nos seguintes casos:
I – não tiver licença para edificar, quando neces-
§ 1º As multas não pagas nos prazos legais serão sária;
inscritas na Dívida Ativa do Município. II – estiver sendo executada sem a responsabili-
dade de profissional registrado na Prefeitura;
§ 2º Os débitos decorrentes de multas não pa- III – estiver sendo executada em desacordo com
gas nos prazos legais serão atualizados e terão o projeto aprovado na Prefeitura;
acréscimos moratórios nos termos do Código Tri- IV – quando o profissional responsável sofrer
butário do Município. penalidade de suspensão ou exclusão imposta
pela Prefeitura ou pelo Conselho Regional de En-
§ 3º Não será levantado embargo, expedida li- genharia, Arquitetura e Agronomia - CREA ou pelo
cença ou concedida a Carta de Habitação, quando Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Pau-
existir débito de multa relativo ao profissional res- lo - CAU;
ponsável ou proprietário referente à obra, serviço, V – quando o profissional responsável ou o pro-
instalação. prietário recusarem-se a atender qualquer inti-
mação da Prefeitura, para cumprimento das pres-
Art. 178. As multas serão cominadas em dobro crições desta lei complementar ou da Associação
no caso de reincidência. Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;
VI – estiver em risco a estabilidade da obra, com
Parágrafo único. Para efeito das penalidades perigo para o público ou para o pessoal que a exe-
previstas nesta lei complementar, reincidência é cute, sem a necessária proteção;
a repetição da infração a um mesmo dispositivo, VII – quando o executante por ação, ou o pro-
pela mesma pessoa física ou jurídica, a qualquer prietário por ação ou omissão, ampliarem ou po-
tempo. tencializarem o risco geológico ou hidrológico do
local ou entorno;
Art. 179. Aplicada a multa, não ficará o infrator VIII – quando o pagamento das taxas de obras
desobrigado do cumprimento da exigência que a não for efetuado ou estiver em atraso.
tiver determinado.
17 de julho de 2018 80 Diário Oficial de Santos

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos I a VI necessidade de imediata demolição, parcial ou


deste artigo, a fiscalização lavrará um auto de em- total, diante de ameaça iminente de desmorona-
bargo das obras. mento ou ruína.

§ 2º O auto de embargo das obras deverá ser § 1º Nos casos a que se referem os incisos III e IV
publicado por edital no Diário Oficial do Município. do presente artigo, não atendido o prazo determi-
nado na intimação, a Prefeitura deverá executar,
§ 3º As obras embargadas deverão ser imediata- por determinação do titular de órgão municipal
mente paralisadas, e os serviços necessários para competente, os serviços necessários às suas ex-
garantir a sua segurança, deverão ser executados pensas, cobrando posteriormente do proprietário,
imediatamente, de acordo com o relatado no auto ou possuidor do imóvel e/ou responsável as des-
de embargo pela fiscalização de obras sob respon- pesas correspondentes, acrescidas de 100% (cem
sabilidade de profissional habilitado, com recolhi- por cento), a título de administração.
mento de Anotação de Responsabilidade Técnica
- ART ou de Registro de Responsabilidade Técnica § 2º No caso a que se referem os incisos III e IV
– RRT, por meio de Comunicação de Serviços devi- do presente artigo, quando não localizado o pro-
damente protocolizada. prietário ou possuidor do imóvel e/ou responsá-
vel da instalação, a Prefeitura deverá executar, por
§ 4º Para assegurar a paralisação da obra em- determinação do titular de órgão municipal com-
bargada, a Prefeitura poderá, quando necessário, petente, os serviços necessários às suas expensas,
requisitar apoio de força policial. cobrando posteriormente do proprietário ou pos-
suidor do imóvel e/ou responsável as despesas
§ 5º O embargo só será levantado após o cum- correspondentes, acrescidas de 100% (cem por
primento das exigências que o motivaram e com- cento), a título de administração.
provado o pagamento das multas e taxas devidas.
§ 3º Caso não seja apresentado recurso, por
§ 6º Se a obra embargada não for legalizável, o meio de requerimento devidamente protocoliza-
levantamento do embargo dar-se-á após a demo- do dentro do prazo fixado na intimação, não será
lição, desmonte ou retirada do que tiver sido exe- suspensa a execução de medidas urgentes que
cutado em desacordo com a legislação vigente. devam ser tomadas nos casos que envolvam a se-
gurança pública.
§ 7º O embargo de obras públicas em geral, de
instituições oficiais ou de empresas concessioná- § 4º Nos demais casos, havendo recusado o pro-
rias de serviço público, será efetuado por meio de prietário ou construtor responsável a executar a
ofício do titular de órgão municipal competente ao demolição, o órgão competente encaminhará o
responsável pelo órgão ou empresa infratores. processo à Procuradoria Geral do Município soli-
citando a propositura de medida judicial cabível.
Art. 183. Uma edificação, ou qualquer de suas
dependências ou instalações, poderá ser interdi- Art. 185. No caso de ocupações irregulares lo-
tada e impedida sua ocupação, quando oferecer calizadas em Zona de Proteção Paisagística e Am-
risco a seus ocupantes e terceiros. biental - ZPPA, realizadas após a vigência desta lei
complementar, os ocupantes ou proprietários da
Parágrafo único. O auto de interdição será lavra- gleba deverão ser intimados, pelo órgão compe-
do pelo órgão competente, após vistoria técnica e tente, a desocupá-la, de acordo com o prazo fixa-
com emissão de laudo quando necessário. do na intimação.

Art. 184. A demolição ou desmonte, parcial ou Parágrafo único. Quando não forem localizados
total, da edificação ou instalação, serão aplicados os proprietários ou possuidores do imóvel, para
nos seguintes casos: lavratura da intimação ou de recusa destes em re-
I – não atendimento das exigências referentes à cebê-la, a sanção deverá ser publicada no Diário
construção paralisada; Oficial do Município.
II – em caso de obra clandestina e não legalizá-
vel; Art. 186. A transgressão ao disposto nos artigos
III – em caso de obras ou instalações conside- 88 e 89 desta lei complementar, quanto às Zonas
radas de risco na sua segurança, estabilidade ou de Proteção Paisagística e Ambiental - ZPPA, sujei-
resistência, por laudo de vistoria, e o proprietário tará o infrator às seguintes sanções:
ou responsável técnico, não tomar as medidas ne-
cessárias; I – autuação e embargo da obra pela fiscalização
IV – quando for indicada, no laudo de vistoria, competente;
17 de julho de 2018 81 Diário Oficial de Santos

II – multa, por desobediência ao embargo, no tocolizados antes da publicação desta lei comple-
valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais); mentar, a análise dos mesmos será baseada nas
III – demolição ou desmonte, conforme disposi- plantas e memorial descritivo anexados original-
ção do Código de Edificações do Município. mente ao processo administrativo.

Art. 191. O Poder Executivo publicará mate-


TÍTULO VI rial de divulgação, com o objetivo de esclarecer e
DA REGULARIZAÇÃO DE EDIFICAÇÕES E orientar munícipes e profissionais a respeito do
ATIVIDADES zoneamento, difirenças zonais, classificação viária
e índices urbanísticos contidos nesta lei comple-
Art. 187. VETADO mentar no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
I – VETADO dias da data da publicação
II – VETADO
III – VETADO Art. 192. As despesas decorrentes da execução
desta lei complementar correrão por conta de do-
Art. 188. VETADO tações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.

TÍTULO VII Art. 193. Esta lei complementar entra em vigor


DAS DISPOSIÇÕES FINAIS na data da publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial:
Art. 189. As propostas de alteração desta lei I – os artigos 27 a 31, 35, 59 a 95, 122, 124 a 128
complementar deverão ser previamente aprecia- e 187 a 242, e 310, da Lei nº 3.529, de 16 de abril
das e aprovadas pelo Conselho Municipal de De- de 1968;
senvolvimento Urbano - CMDU, com posterior en- II – a Lei nº 3.533, de 16 de abril de 1968;
caminhamento à Câmara Municipal. III – a Lei nº 429, de 20 de setembro de 1988;
IV – o artigo 4º da Lei Complementar nº 151, de
Art. 190. Os processos que versem sobre as 13 de dezembro de 1994;
matérias referidas na presente lei complementar, V – a Lei Complementar nº 166, de 11 de maio
como pedidos de aprovação de projeto arquitetô- de 1995;
nico, de revalidação de alvará de aprovação e de VI – a Lei Complementar nº 213, de 17 de abril
aprovação de projeto arquitetônico modificativo, de 1996;
devidamente instruídos e protocolizados anterior- VII – os artigos 1º a 40 e 42 a 112 da Lei Comple-
mente à sua publicação, serão analisados à luz da mentar nº 312, de 23 de novembro de 1998;
legislação vigente à época da sua protocolização. VIII – a Lei nº 2.378, de 28 de março de 2006 (pre-
empção na área dos clubes);
§ 1º Será permitida somente a solicitação de um
único pedido de aprovação de projeto arquitetô- IX – a Lei Complementar nº 551, de 27 de dezem-
nico modificativo de projeto não licenciado, pro- bro de 2005;
tocolizado posteriormente a publicação desta lei X – a Lei Complementar n° 730, de 11 de julho
complementar, que será analisado à luz da legisla- de 2011.
ção vigente à época da sua aprovação.
Registre-se e publique-se.
§ 2º A solicitação de aprovação de projeto arqui- Palácio “José Bonifácio”, em 16 de julho de 2018.
tetônico modificativo de projeto licenciado, pro-
tocolizado posteriormente a publicação desta lei PAULO ALEXANDRE BARBOSA
complementar, será analisado à luz da legislação PREFEITO MUNICIPAL
vigente à época da sua aprovação, caso não haja
ampliação de área construída. Registrada no livro competente.
Departamento de Registro de Atos Oficiais do
§ 3º Nos casos em que a legislação vigente à Gabinete do Prefeito Municipal, em 16 de julho de
época da protocolização das solicitações seja mais 2018.
restritiva, os processos mencionados neste arti-
go poderão ser analisados de acordo com esta lei
complementar.
THALITA FERNANDES VENTURA
§ 4º Nos casos de projetos não aprovados, pro- CHEFE DO DEPARTAMENTO
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DECRETO Nº 8.161 das Conferências Nacionais, Estaduais e Munici-


DE 16 DE JULHO DE 2018 pais de Promoção da Igualdade Racial.
Art. 4o O Conselho Municipal de Participação
APROVA O PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO e Desenvolvimento da Comunidade Negra e Pro-
DA IGUALDADE RACIAL DE SANTOS – PLAMPIR- moção da Igualdade Racial de Santos deliberará
-SANTOS. mediante resoluções, por maioria absoluta, e po-
derá instituir comissões técnicas com a função de
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Muni- colaborar para cumprimento das atribuições, sis-
cipal de Santos, no uso das atribuições que lhe são tematizar as informações recebidas e subsidiar a
conferidas por lei, elaboração dos relatórios anuais.
DECRETA: Art. 5o O regimento interno do Conselho Muni-
Art. 1 Fica aprovado o Plano Municipal de Pro-
o cipal de Participação e Desenvolvimento da Co-
moção da Igualdade Racial de Santos – PLAMPIR- munidade Negra e Promoção da Igualdade Racial
-Santos, em consonância com os objetivos indica- de Santos disporá sobre a organização, forma de
dos no Anexo Único deste decreto. apreciação e deliberação das matérias do PLAM-
Art. 2o A Secretaria Municipal de Desenvolvi- PIR - Santos, bem como sobre a composição e o
mento Social será responsável pela articulação funcionamento das comissões técnicas.
da execução das ações, metas e prioridades do Art. 6º Este decreto entra em vigor na data de
PLAMPIR-Santos. sua publicação.
Art. 3o Compete ao Conselho Municipal de Parti- Registre-se e publique-se.
cipação e Desenvolvimento da Comunidade Negra Palácio “José Bonifácio”, em 16 de julho de 2018.
e Promoção da Igualdade Racial de Santos em face PAULO ALEXANDRE BARBOSA
ao PLAMPIR - Santos: PREFEITO MUNICIPAL
I – propor ações, metas e prioridades; Registrado no livro competente.
II – estabelecer a metodologia de monitoramen- Departamento de Registro de Atos Oficiais do
to; Gabinete do Prefeito Municipal, em 16 de julho de
III – acompanhar e avaliar as atividades de im- 2018.
plementação; THALITA FERNANDES VENTURA
IV – propor ajustes de metas, prioridades e CHEFE DO DEPARTAMENTO
ações;
V – elaborar relatório anual de acompanhamen-
to das ações do PLAMPIR - Santos; ANEXO ÚNICO
VI – propor revisão do PLAMPIR - Santos, semes-
tralmente, considerando as diretrizes emanadas OBJETIVOS DO PLANO MUNICIPAL DE POLÍ-
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TICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL -


PLAMPIR – SANTOS Proposituras
1. A criação do Memorial da História e Cultura
Eixos Temáticos Negra da cidade de Santos;
A. Saúde – Garantia de implementação de políti- 2. A instituição no Calendário Oficial do Municí-
cas que assegurem a diversidade étnico racial, es- pio de Santos, o dia 25 de Julho como Dia Munici-
pecialmente da população negra, no diagnóstico, pal da Mulher Negra, com destinação orçamentária
prevenção, tratamento e disponibilização dos me- própria;
dicamentos adequados na rede pública de saúde. 3. O estabelecimento de política de atenção à
Presença no orçamento público municipal de ver- Saúde da População Negra, que implica em estu-
ba para programas e serviços de saúde para aten- dos, capacitação dos profissionais de saúde, pre-
ções típicas às populações de todas etnias e raças; venção, diagnóstico adequado e tratamento das
B. Educação – Garantia de implementação da Lei doenças de prevalência neste segmento;
n.º 10.639/2003 com enfoque na capacitação dos 4. A regulamentação da lei que insere a Capoei-
professores da rede, na aquisição de material di- ra como disciplina nas escolas da rede municipal,
dático adequado e práticas pedagógicas que refli- para que os professores de educação física sejam
tam a verdadeira História e Cultura de África, dos capacitados de acordo com os preceitos da Lei Fe-
Africanos, Afro-brasileiros e Indígenas; deral n.º 10.639/2003, com acompanhamento dos
C. Cultura – Garantia de incentivo financeiro e mestres de capoeira tradicionais da cidade;
apoio institucional às produções, obras e aos ar- 5. A obrigatoriedade da formação continuada
tistas negros. Fomento à valorização da identida- dos professores da Rede Municipal para a efetiva
de étnica nas produções culturais locais. Definição aplicação pedagógica da Lei n.º 10.639/2003;
orçamentária-financeira e de apoio logístico para 6. A criação de curso obrigatório de capacita-
as festividades e eventos que estejam ligados ou ção e sensibilização para os agentes da Secretaria
promovam a igualdade racial; Municipal de Segurança, especialmente da Guar-
D. Esporte – Garantia da manutenção da tradi- da Municipal e Guardiões Cidadãos, para ingresso
ção africana na Capoeira ensinada nas escolas, e permanência na carreira, no que diz respeito à
com o apoio dos mestres mais antigos; discriminação racial que gera os estereótipos que
E. Trabalho – Garantia da criação e implemen- atingem o jovem negro da periferia;
tação da Lei de Cotas nos Concursos Municipais e 7. A instituição de penalidade administrativa
de livre provimento, especialmente de direção, e para o não cumprimento do preenchimento efe-
acompanhamento do ingresso dos cotistas no ser- tivo dos dados relativos do quesito raça/cor nos
viço público municipal; formulários de atendimento da rede pública de
F. Segurança Pública – Garantia da formação saúde, educação e assistência social;
permanente de Guardas Municipais e Guardiões 8. A criação da assessoria de Hip Hop para a Co-
Cidadãos para compreensão da questão étnico ra- ordenadoria de Juventude da Secretaria Municipal
cial; de Desenvolvimento Social;
G. Institucional – Garantia do compromisso do 9. A instituição de curso obrigatório de capacita-
Governo Municipal com a promoção da Igualda- ção e sensibilização dos servidores municipais as
de Racial e Combate ao Racismo, com a criação de questões do racismo e da igualdade racial;
uma Secretaria Municipal de Igualdade Racial. O 10. A criação de ambiente virtual no site da Pre-
reconhecimento do direito à liberdade religiosa do feitura Municipal de Santos para denúncias relati-
Culto Africano de Candomblé, Umbanda e outras vas à Lei n.º 14.187/2010;
religiões de Matriz Africana, vedando a criação e 11. A adoção na estrutura administrativa da
adoção de ações que visem de coibir, impedir e/ Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
ou limitar as práticas religiosas das comunidades para fiscalização e aplicação das penalidades aos
tradicionais de terreiro; estabelecimentos comerciais em que sejam ado-
H. Meio Ambiente – Garantia de compatibili- tadas práticas racistas e implementação da Lei n.º
zação entre as práticas religiosas e institutos de 14.187/2010;
preservação da vida. Acesso a espaços consagra- 12. O Roteiro Étnico de Santos seja ampliado
dos do meio ambiente natural para realização de com percurso que inclui passeio de bonde pelo
cultos religiosos e isonomia de tratamento com Centro Histórico, visitação á Frontaria Azulejada,
as demais religiões quanto aos eventos no meio visitação à Igreja Nossa Senhora do Rosário, Qui-
ambiente criado, especialmente no que se refere lombo do Pai Felipe, Quilombo do Jabaquara, além
a posturas e ao uso do solo; de referências de todas raças e etnias presentes
I. Oitavo Eixo: Comunidade Cigana – Garantia de no Município;
participação e desenvolvimento da Comunidade 13. A criação, no âmbito do CONDEPASA, do gru-
Cigana no planejamento e execução de políticas po para encaminhamento administrativo do tom-
públicas em Santos. bamento histórico do Quilombo do Garrafão, Qui-
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lombo do Pai Felipe, Quilombo do Jabaquara, Vale providenciará o cumprimento do disposto no arti-
do Quilombo na área Continental de Santos e sítio go 93, parágrafo 3º, da Lei Orgânica do Município.
arqueológico do Engenho dos Eramos; § 1º Após a publicação do decreto que outor-
14. A instituição do Dia Municipal da Capoeira, ga permissão de uso do espaço público no Diá-
com dotação orçamentária própria, a ser come- rio Oficial do Município, a Comissão Municipal de
morado na data de 06 de fevereiro de cada ano, ‘Parklets’ convocará o interessado para assinar o
data do aniversário do renomado mestre santista termo de permissão de uso para instalação, ma-
Mestre de Sombra, além do reconhecimento da nutenção e remoção do mobiliário urbano, con-
Capoeira como patrimônio histórico da cidade de forme Anexo I deste decreto.”
Santos; Art. 2° O Termo de Permissão de Uso, Anexo I
15. A obrigatoriedade de ereção de bustos com do Decreto nº 7.941, de 05 de dezembro de 2017,
retratos fidedignos das personalidades negras que fica substituído pelo Anexo Único deste descreto.
emprestam seus nomes a espaços públicos muni- Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de
cipais como o Ginásio André Rebouças, a Escola sua publicação.
Municipal Maria Patrícia e Escola Municipal Esme- Registre-se e publique-se.
raldo Tarquínio; Palácio “José Bonifácio”, em 16 de julho de 2018.
16. A destinação de verba municipal para desfile PAULO ALEXANDRE BARBOSA
de Afoxés no Carnaval Santista; PREFEITO MUNICIPAL
17. A destinação de verba municipal específica Registrado no livro competente.
anual para os projetos da Coordenadoria Munici- Departamento de Registro de Atos Oficiais do
pal de Igualdade Racial; Gabinete do Prefeito Municipal, em 16 de julho de
18. A criação da Ouvidoria dos Direitos Huma- 2018.
nos no Município de Santos; THALITA FERNANDES VENTURA
19. A orientação e auxílio na regularização jurí- CHEFE DO DEPARTAMENTO
dica e de funcionamento religiosas das comunida-
des tradicionais de terreiro;
20. A realização de censo de nos espaços de cul- ANEXO ÚNICO
ta e religiosidade de matriz africana;
21. Programa de saúde diferenciado para aten- TERMO DE PERMISSÃO DE USO Nº ___/(ANO)
dimento aos membros nômades da Comunidade PROCESSO Nº
Cigana, atendendo aspectos de sua cultura (espe-
cialmente ginecologista do sexo feminino) e pecu- TERMO DE PERMISSÃO DE USO, A TÍTULO PRE-
liaridade de assentamento espacial (unidade mó- CÁRIO E GRATUITO, POR PRAZO DETERMINADO,
vel de saúde); DE BEM PÚBLICO, QUE ENTRE SI CELEBRAM O
22. A garantia da entrada e da permanência com PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE SANTOS E
os seus trajes tradicionais e típicos dos membros (NOME DO/A PERMISSIONÁRIO/A).
da Comunidade Cigana em órgãos públicos.
Pelo presente instrumento, de um lado o MUNI-
CÍPIO DE SANTOS, doravante designado simples-
mente PERMITENTE, com sede na Praça Visconde
DECRETO Nº 8.162 de Mauá, Centro, em Santos/SP, inscrito no CNPJ/
DE 16 DE JULHO DE 2018 MF sob n.º 58.200.015/0001-83, neste ato repre-
sentado pelo Sr. (...), Secretário Municipal de De-
ALTERA DISPOSITIVOS DO DECRETO Nº 7.941, DE senvolvimento Urbano, devidamente autorizado
05 DE DEZEMBRO DE 2017, QUE REGULAMENTA A pelo Sr. Prefeito Municipal, e, de outro lado, Sr.(a)
INSTALAÇÃO DE ‘PARKLETS’ NO MUNICÍPIO, E DÁ (NOME DO/A PERMISSIONÁRIO/A), doravante
OUTRAS PROVIDÊNCIAS. designado simplesmente PERMISSIONÁRIO(A),
com endereço na (...), inscrito no CPF/MF sob n.º
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Muni- (...) e por este último, na forma de sua representa-
cipal de Santos, no uso das atribuições que lhe são ção, foi dito que, sendo-lhe outorgada permissão
conferidas por lei, de uso de bem público, conforme autorizou o De-
DECRETA: creto Municipal nº -------, de ---- de ---------, subscre-
Art. 1º O “caput” e o parágrafo 1º do artigo 9º, ve o presente instrumento, concordando com os
do Decreto nº 7.941, de 05 de dezembro de 2017, termos e condições, pelos quais se obriga:
passam a vigorar com a seguinte redação: CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO: O PERMI-
“Art. 9º Cumpridos todos os requisitos previstos TENTE autoriza o uso, a título precário e gratuito,
neste decreto e na hipótese de decisão favorável à por prazo determinado, ao PERMISSIONÁRIO, para
instalação, da Comissão Municipal de ‘Parklets’, a as finalidades especificadas, nos termos do Decre-
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano to Municipal nº -----------------, de ------ de ---------, do
17 de julho de 2018 122 Diário Oficial de Santos

bem a seguir descrito: ATOS DO CHEFE


“descrever espaço público conforme planta
apresentada (localização e dimensões)”. DO PODER
CLÁUSULA SEGUNDA – DO PRAZO: A permis- EXECUTIVO
são de uso será outorgada pelo prazo de 01 (um)
ano, podendo ser prorrogada por iguais períodos
mediante termo de aditamento, sem que seja ex-
cedido o prazo máximo de 05 (cinco) anos.
RETIFICAÇÃO DE PORTARIA:
CLÁUSULA TERCEIRA – DA FINALIDADE: A Per-
Portaria nº 2573-P-DEGEPAT/2018, de acordo
missão de Uso tem por finalidade a instalação,
com o P.A. Nº 226324/2018-41, publicada em
manutenção, limpeza e remoção de mobiliário ur-
28/05/2018.
bano “Parklet” de acordo com a localização, plan-
Onde se lê:
ta aprovada e demais procedimentos observados
“... no período de 23 de julho a 22 de agosto de
nos autos do Processo Administrativo nº (...) e con-
2018.”
forme a decisão favorável da Comissão Municipal
Leia-se:
de “Parklets”.
“... no período de 23 de julho a 21 de agosto de
CLÁUSULA QUARTA – DAS OBRIGAÇÕES DO
2018.”
PERMISSIONÁRIO: O PERMISSIONÁRIO obriga-se
a:
PORTARIA Nº 2901-P-DEGEPAT/2018
I – usar o bem exclusivamente para a finalidade
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando
prevista neste Termo;
das atribuições que lhe são conferidas por lei, de-
II – respeitar todas as normas, regras e procedi-
termina que o Sr. GUSTAVO LANDER RODRIGUES
mentos estabelecidos no Decreto nº 7.941, de 05
DE PAULA, registro nº 28.478-6, ocupante do Car-
de dezembro de 2017.
go de Oficial de Administração, fique à disposição
CLÁUSULA QUINTA – DA REVOGAÇÃO: A Per-
da Câmara Municipal de Santos, com prejuízo das
missão de Uso poderá ser revogada, a qualquer
funções, mas sem prejuízo dos vencimentos e das
tempo, por desvio de finalidade, descumprimen-
demais vantagens de seu cargo efetivo, no perío-
to de qualquer das condições estabelecidas neste
do de 01 de fevereiro a 31 de dezembro de 2018.
termo, no Decreto nº 7.941, de 05 de dezembro
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
de 2017, ou previstas no Decreto nº (decreto de
Palácio “José Bonifácio”, em 11 de junho de 2018.
outorga de permissão de uso) ou, ainda, quando o
PAULO ALEXANDRE BARBOSA
interesse público o exigir.
PREFEITO MUNICIPAL
CLÁUSULA SEXTA – DA REVERSÃO: A revoga-
ção da permissão de uso não gerará para o per-
Portaria nº 3317-P-DEGEPAT/2018
missionário direito à indenização de qualquer na-
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando
tureza, inclusive por benfeitorias realizadas, ainda
das atribuições que lhe são conferidas por lei, de
que necessárias, que passarão a integrar o bem e
acordo com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, re-
reverterão ao patrimônio municipal.
solve nomear a Sra. MÁRCIA DOS SANTOS, regis-
E por estarem de pleno acordo com o presente
tro nº 24.802-1, ocupante do cargo de Enfermeiro,
instrumento, subscrevem-no em duas vias de igual
Nível Q, do Quadro Permanente, para exercer, em
forma e teor, na presença de duas testemunhas,
substituição, o cargo em comissão, símbolo “C-2”,
adiante identificadas, para que produza todos os
de Coordenador da Medicina do Trabalho, Depar-
efeitos legais, pelo que eu, ________________________,
tamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Tra-
o digitei, dato e assino.
balho, Secretaria Municipal de Gestão, durante o
Santos, _____/____/_______.
impedimento, por férias, da Sr. Rosa Gil Marsal, no
período de 16 a 30 de julho de 2018.
_______________
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
PERMITENTE
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
PAULO ALEXANDRE BARBOSA
_______________
PREFEITO MUNICIPAL
PERMISSIONÁRIO
PORTARIA Nº 3319-P-DEGEPAT/2018
_______________
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando das
TESTEMUNHA
atribuições que lhe são conferidas por lei, de acor-
do com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, resolve
_______________
nomear a Sra. MICHELE DARQUE PINHEIRO, regis-
TESTEMUNHA
tro nº 26.763-3, ocupante do cargo de Oficial de
Administração, nível G, do Quadro Permanente,
17 de julho de 2018 123 Diário Oficial de Santos

para exercer, em substituição, o cargo em comis- Vice-Prefeito Municipal, durante o impedimento


são, símbolo “C-2”, de Assessor Técnico II, Gabine- do Sr. Thiago Rocha Santana, no período de 01 a
te do Secretário, Secretaria Municipal de Saúde, 30 de agosto de 2018.
durante o impedimento, por férias, da Sra. Caroli- Registre-se, publique-se e cumpra-se.
na Ozawa, no período de 10 a 20 de julho de 2018. Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
Registre-se, publique-se e cumpra-se. PAULO ALEXANDRE BARBOSA
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018. PREFEITO MUNICIPAL
PAULO ALEXANDRE BARBOSA
PREFEITO MUNICIPAL PORTARIA Nº 3325-P-DEGEPAT/2018
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando das
PORTARIA Nº 3320-P-DEGEPAT/2018 atribuições que lhe são conferidas por lei, de acor-
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando das do com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, resolve
atribuições que lhe são conferidas por lei, de acor- nomear o Sr. MAURO FERNANDO ZANNIN JUNIOR,
do com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, resolve registro nº 15.262-9, exercendo o Cargo em Co-
nomear o Sr. RICARDO DA QUINTA MOURÃO, re- missão, símbolo C-2, de Assessor Técnico II, para
gistro nº 28.301-0, exercendo a função gratificada, exercer, em substituição, o cargo em comissão,
símbolo FG-2, de Chefe da Seção de Apoio Admi- símbolo “C-1”, de Secretário Adjunto de Governo e
nistrativo e Financeiro, para exercer, em substitui- Assuntos Legislativos, Secretaria Municipal de Go-
ção, o cargo em comissão, símbolo “C-2”, de Coor- verno, durante o impedimento, por férias, do Sr.
denador de Informações Urbanas, Departamento Rogerio Custodio de Oliveira, no período de 10 de
de Desenvolvimento Urbano, Secretaria Municipal julho a 08 de agosto de 2018.
de Desenvolvimento Urbano, durante o impedi- Registre-se, publique-se e cumpra-se.
mento, por férias, do Sr. Gunther Graf Junior, no Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
período de 10 de julho a 08 de agosto de 2018. PAULO ALEXANDRE BARBOSA
Registre-se, publique-se e cumpra-se. PREFEITO MUNICIPAL
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
PAULO ALEXANDRE BARBOSA PORTARIA Nº 3326-P-DEGEPAT/2018
PREFEITO MUNICIPAL O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando
das atribuições que lhe são conferidas por lei, de
PORTARIA Nº 3321 -P-DEGEPAT/2018 acordo com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, re-
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando das solve nomear a Sra. CRISTINA MARIA PRIOR ALVES,
atribuições que lhe são conferidas por lei, de acor- registro nº 17.970-5, ocupante do cargo de Recep-
do com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, resolve cionista Bilingue, nível L, do Quadro Permanente,
nomear a Sra. ADRIANA MARIA FRAGA LOPES, re- para exercer, em substituição, o cargo em comis-
gistro nº 29.347-2, exercendo a função gratificada, são, símbolo “C-2”, de Assessor Técnico II, Gabine-
símbolo FG-2, de Chefe da Seção de Apoio Técni- te do Secretário, Secretaria Municipal de Governo,
co-Administrativo do Conselho Municipal de assis- durante o impedimento do Sr. Mauro Fernando
tência Social, para exercer, em substituição, o car- Zannin Junior, no período de 10 a 24 julho de 2018.
go em comissão, símbolo “C-3”, de Coordenador Registre-se, publique-se e cumpra-se.
de Gestão do Sistema Único de Desenvolvimento Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
Social, Departamento de Proteção Social Básica, PAULO ALEXANDRE BARBOSA
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, PREFEITO MUNICIPAL
durante o impedimento, por férias da Sra. Claudia
Campos de Oliveira, no período de 13 de agosto a
11 de setembro de 2018 PORTARIA Nº 3330-P-DEGEPAT/2018
Registre-se, publique-se e cumpra-se. O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018. das atribuições que lhe são conferidas por lei,
PAULO ALEXANDRE BARBOSA determina que o Sr. DIEGO FERREIRA, registro nº
PREFEITO MUNICIPAL 30.448-5, ocupante do cargo de Motorista, Nível
G, do Quadro Permanente, fique à disposição do
PORTARIA Nº 3322-P-DEGEPAT/2018 IPREV – Instituto de Previdência Social dos Servi-
O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTOS, usando das dores Públicos Municipais de Santos, com prejuízo
atribuições que lhe são conferidas por lei, de acor- das funções, mas sem prejuízo dos vencimentos e
do com os artigos 65 e 66 da Lei 4.623/84, resolve das demais vantagens de seu cargo efetivo, no pe-
nomear a Sra. MELISSA FADEL MARTINS E SILVA, ríodo de 01 de agosto a 31 de dezembro de 2018.
registro nº 24.545-6, exercendo a função gratifi- Registre-se, publique-se e cumpra-se.
cada, símbolo FG-1, de Assistente Técnico, para Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
exercer, em substituição, o cargo em comissão, PAULO ALEXANDRE BARBOSA
símbolo “C-3”, de Assessor Técnico III, Gabinete do PREFEITO MUNICIPAL
17 de julho de 2018 124 Diário Oficial de Santos

PORTARIA Nº 135/2018-GPM
DE 16 DE JULHO DE 2018
ATOS DO DEPARTAMENTO
PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Muni- DE FISCALIZAÇÃO EMPRESARIAL
cipal de Santos, no uso das atribuições que lhe E ATIVIDADES VIÁRIAS
são conferidas por lei, nomeia e designa SYLVIO
ALARCON ESTRADA JUNIOR, Secretário Chefe de
Gabinete do Prefeito, Reg. nº 31.870-9, para repre- P.A. 46.446/2018-47 – Edemilson De Oliveira
sentar a PREFEITURA DE SANTOS, na Assembleia Jaculi – Me – Reconsideração do processo de nº
Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 17 de 48.703/2013-34 – “INDEFIRO” face à manifestação
julho de 2018, às 10 horas, na sede social da CO- da SEFIS-DIR.
DESP – COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO, localizada na Avenida Conselheiro Rodri- Alvará - Comércio Ambulante
gues Alves, s/nº, Macuco, Santos-SP. Processo nº 234.826/2018-55 - Maurilio Soares -
Registre-se, publique-se e cumpra-se. Defiro o pedido face a manifestação da Sefis-Amb,
PAULO ALEXANDRE BARBOSA com base no artigo 457, parágrafo 4º, inciso III da
PREFEITO DE SANTOS Lei 3.531/68.
Processo nº 223.899/2018-67 - Valmir Alves de
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16/07/2018 Andrade - Indefiro o pedido face a manifestação
Processo n° 41086/2018-04 - Ratifico a inexigibi- da Sefis-Amb.
lidade de licitação com fundamento no artigo 25, Processo nº 244.907/2018-09 - Françuar Xavier
inciso II, C.C. o artigo 13, inciso VI, da lei nº 8.666/93, de Lima - Indefiro o pedido face a manifestação da
nos termos das justificativas apresentadas pela Sefis-Amb.
SEDS e do parecer da PROJUR/PGM, para fins do Processo nº 231.879/2017-24 - Regine Aparecida
disposto no artigo 26 do citado diploma legal. Pereira de Souza - Indefiro o pedido face a mani-
festação da Sefis-Amb.

EDITAL Nº 359/2018 - DEFEMP/SEFIN


LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO
O Departamento de Fiscalização Empresarial e
SECRETARIA Atividades Viárias, nos termos dos parágrafos 2º
e 4º do artigo 2º da Lei Complementar nº 917, de
DE FINANÇAS 28 de dezembro de 2015, torna público por este
edital que em 06 de julho de 2018 foi lavrado o
Auto de Infração nº 15740 em face de Panificado-
ra Palmares LTDA - EPP, CNPJ: 58.202.243/0001-92
ATOS DO DEPARTAMENTO DE e I.M. 9.808-3, por violação aos Artigos 427 e 578
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA da Lei 3531/68, impondo-lhe multa no valor de R$
4.000,00 (Quatro mil reais), com fundamento no
Artigo 608, Inciso II c/c 614 da Lei nº 3531/68. O
ISSQN – Compensação e Resituição prazo para pagamento da multa é de 30 (trinta)
Processo digital nr.: 234335/2018-13 - SAVEIROS dias, contados desta publicação, devendo o autu-
CAMUYRANO SERVIÇOS MARÍTIMOS S/A - Resti- ado, para tanto, dirigir-se à Rua João Pessoa, 132
tua-se a importância de R$ 585,24 (quinhentos e de segunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h
oitenta e cinco reais e vinte e quatro centavos), às 16 horas. Fica notificado o autuado, ainda, que,
valor atualizado até a presente data, mediante a querendo, poderá oferecer defesa, no prazo de
apresentação do documento original e aplicação 30 (trinta) dias contados desta publicação, a qual
da L.C. Nº 110/93. Compareça à tesouraria para deverá ser protocolizada no Poupatempo, na Av.
agendamento. João Pessoa nº 246. O não pagamento ou o não
oferecimento de defesa no prazo concedido im-
IPTU – Compensação e Resituição portará na inscrição do débito na Dívida Ativa do
Processo nº 234396/2018-16 - MAURO GONÇAL- Município de Santos e consequente ajuizamento
VES BLANCO - Autorizamos a compensação, qui- de execução fiscal.
tando-se a 2ª parcela do AR nº 212343/2018. RONALDO VIZINE SANTIAGO
Processo nº 234467/2018-54 - CAMILA BERNAR- CHEFE DO DEFEMP/SEFIN
DINO COSTA - Restitua-se a importância de R$
312,27 (trezentos e doze reais e vinte e sete cen- EDITAL Nº 362/2018 - DEFEMP/SEFIN
tavos), mediante apresentação dos documentos LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO
originais e aplicação da L.C.n.110/93.Compareça à O Departamento de Fiscalização Empresarial e
Tesouraria para agendamento. Atividades Viárias, nos termos dos parágrafos 2º
17 de julho de 2018 125 Diário Oficial de Santos

e 4º do artigo 2º da Lei Complementar nº 917, de


28 de dezembro de 2015, torna público por este ATOS DO DEPARTAMENTO
edital que em 11 de julho de 2018 foi lavrado o DE FISCALIZAÇÃO DA RECEITA
Auto de Infração nº 15284 em face de a Big Piz-
za de Santos 2 LTDA EPP, CNPJ: 25.465.404/0001- DESPACHOS EXARADOS EM 12/07/2018
81 e I.M. 269.999-8, por violação ao Artigo 578 da Processo n.º 38025/2018-33 – MARIA JULIA COR-
Lei 3531/68, impondo-lhe multa no valor de R$ RETORA DE SEGUROS S/S LTDA – Defiro o cance-
1.300,00 (Hum mil e trezentos reais), com funda- lamento da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica n.º
mento no Artigo 608, Inciso II da Lei nº 3531/68. 329, emitida em 05/04/2018, pela Inscrição Muni-
O prazo para pagamento da multa é de 30 (trinta) cipal n.º 86.096-5, nos termos da manifestação da
dias, contados desta publicação, devendo o autu- fiscalização em 10/07/2018.
ado, para tanto, dirigir-se à Rua João Pessoa, 132
de segunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h Processo n.º 40759/2018-18 – DAVITA SERVIÇOS
às 16 horas. Fica notificado o autuado, ainda, que, DE NEFROLOGIA SANTOS LTDA – Indefiro o cance-
querendo, poderá oferecer defesa, no prazo de lamento das Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas
30 (trinta) dias contados desta publicação, a qual n.ºs. 258, 259, 260 e 261, emitidas em 26/04/2018,
deverá ser protocolizada no Poupatempo, na Av. pela Inscrição Municipal n.º 137.111-0, nos termos
João Pessoa nº 246. O não pagamento ou o não da manifestação da fiscalização em 05/07/2018.
oferecimento de defesa no prazo concedido im-
portará na inscrição do débito na Dívida Ativa do Processo nº 41561/2018-06 – ISABEL CRISTINA
Município de Santos e consequente ajuizamento MATIAS FRENKIEL – Defiro o solicitado, para a Ins-
de execução fiscal. crição Municipal n.º 188.842-5, nos termos da ma-
RONALDO VIZINE SANTIAGO nifestação da fiscalização em 10/07/2018.
CHEFE DO DEFEMP/SEFIN
DESPACHOS EXARADOS EM 13/07/2018
Processo n.º 39404/2018-87 – M S L DO BRASIL
EDITAL Nº 363/2018 - DEFEMP/SEFIN AGEN E TRANSP LTDA – Defiro o cancelamento das
LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas n.ºs. 62288
O Departamento de Fiscalização Empresarial e e 62289, emitidas em 26/02/2018, pela Inscrição
Atividades Viárias, nos termos dos parágrafos 2º Municipal n.º 169.784-9, nos termos da manifesta-
e 4º do artigo 2º da Lei Complementar nº 917, de ção da fiscalização em 12/07/2018.
28 de dezembro de 2015, torna público por este
edital que em 11 de julho de 2018 foi lavrado o Processo n.º 42372/2018-61 – CONDOMINIO
Auto de Infração nº 58017 em face de Rodrigo PERU – Defiro a solicitação de prorrogação do pra-
Dias da Silva, CPF: 421.062.488-81, por violação zo da Intimação n.º 04779 de 13/06/2018, sendo
aos Artigos 427 e 578 da Lei 3531/68, impondo-lhe o prazo final para atendimento em 13/07/2018,
multa no valor de R$ 1.300,00 (Hum mil e trezen- nos termos da manifestação da fiscalização em
tos reais), com fundamento no Artigo 608, Inciso 05/07/2018.
II da Lei nº 3531/68. O prazo para pagamento da
multa é de 30 (trinta) dias, contados desta publi- Alvará - Eventos e Feiras Comerciais
cação, devendo o autuado, para tanto, dirigir-se à P.A. Digital nº. 234193/2018-21. TREND PUBLICI-
Rua João Pessoa, 132 de segunda a sexta-feira, das DADE ENTRETENIMENTO LTDA-ME.
09h às 12h e das 13h às 16 horas. Fica notificado CNPJ-22.933.381/0001-02. Pelo DEFERIMENTO.
o autuado, ainda, que, querendo, poderá ofere- Evento já realizado. Recolha-se os tributos.
cer defesa, no prazo de 30 (trinta) dias contados
desta publicação, a qual deverá ser protocolizada
no Poupatempo, na Av. João Pessoa nº 246. O não
ATOS DO CHEFE
pagamento ou o não oferecimento de defesa no DO DEPARTAMENTO
prazo concedido importará na inscrição do débito DO TESOURO MUNICIPAL
na Dívida Ativa do Município de Santos e conse-
quente ajuizamento de execução fiscal.
RONALDO VIZINE SANTIAGO COMUNICADO
CHEFE DO DEFEMP/SEFIN ORDEM CRONOLÓGICA DE PAGAMENTOS
RESOLUÇÃO 9/98 – INSTRUÇÃO Nº 2 DO TCE/SP
PAGAMENTO A PARTIR DE 17/07/2018
P.A.040.455/2018-15 – NELSON HENRIQUE FONTES DE RECURSOS:-
NEUSTAEDTER DE AZEVEDO ESTEVES- “INDEFIRO” SEGES,SEAS,SESERP,SEDUC,SMS
face a manifestação da DGM. Este Departamento comunica os pagamentos
17 de julho de 2018 126 Diário Oficial de Santos

abaixo:
ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO
Empresa: Portal-Com. E Rep. de Mat. Descartá- DE CADASTRAMENTO TRIBUTÁRIO
veis Ltda; PA: 77769/17-10; NFS-e 26 e 27; valor R$
9.192,38; venc.: 11/04/18; - PA: 30499/18-64; NFS-e
30; valor R$ 13.886,10; - PA: 30500/18-41; EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16.07.2018.
NFS-e 30; valor R$ 13.396,59; venc.: 30/05/18; Processos 40958/2018-36 – DAVID BENGEZEN,
motivo 12. 44668/2018-06 – PAULO ELISEU GOMES.
Empresa: Viação Piracicabana S/A; PA: 44507/18- Sim, na forma da Lei para o exercício de 2019,
69; Ofício 962/18; valor R$ 191.650,05; - PA: quanto ao desconto de 50% no Imposto Predial e
44510/18-73; Ofício 963/18; valor R$ 167.281,20; - nas Taxas Correlatas.
PA: 44512/18-07; Ofício 964/18; valor R$ 251.375,40;
venc.: 10/07/18; motivo: 25.
Empresa: Nutri House Alimentos Ltda-EPP; Processo 39726/2018-53 – JUREMA GUTTIERRES.
PA: 16340/17-56; NFS-e 4830 e 4882; valor R$ Indeferido o pedido do benefício de redução
17.011,68; parcial de 50% no IPTU/TRLD, para aposentado/
venc.: 02/05/17; motivo: 37. pensionista, para o exercício de 2019, por falta de
Empresa: Demax Serviços e Comércio Ltda; PA: documentação comprobatória necessária.
2982/18-86; NFS-e 13436; valor R$ 283.250,00;
Venc.: 30/01/18; motivo: 41.
Empresa: TGD-Teleglobal Digital S/A; PA: Processo 43580/2018-13 – BRANDINA COELHO
25037/17-07; NFS-e 1669; valor R$ 25.391,88; venc,: BARRETO.
04/05/17; - PA: 25042/17-39; NFS-e 1671; valor Indeferido, o pedido do benefício de redução
R$ 21.507,28; venc.: 10/05/17; motivo: 45. parcial de 50% no IPTU/TRLD, para aposentado/
Empresa: Polus Com. e Serv. Digital Ltda-ME; PA: pensionista, para o exercício de 2019, por possuir
47805/17-01; NFS-e 347; valor R$ 13.293,43; outro imóvel.
Venc.: 30/07/17; motivo: 63.

JUSTIFICATIVAS: Processo 43996/2018-31 – ANTÔNIO SADOCCO


12 - O não pagto implica na interrupção no for- GIANNINI.
necimento de material de expediente, limpeza e Indeferido o pedido do benefício de 50% no
higiene, coleta de lixo na Assistência Social, Saúde IPTU/TRLD, para aposentado/pensionista, para o
e demais Secretarias. exercício de 2019, por possuir outro imóvel e por
25 – Recarga de Cartões Transporte – cláusula não residir no imóvel o qual solicita o benefício.
dissidio coletivo, Acompanhantes de alunos, Enti-
dades conveniadas e demais Unidades Municipais
de Educação. Processo 44552/2018-13 – MARCELO PEREIRA
37 – Alimentação da população de baixa renda: MUNIZ.
(Restaurante Bom Prato), refeições e lanches diá- Assunto solucionado.
rios em outros locais.
41 – Evitar paralisação de serviço essencial de
limpeza de sanitários públicos da Orla da Praia e Processo 45090/2018-15 – LUIZ BEZERRA SAN-
Praças. TOS.
45 – Evitar e interrupção de serviço essencial do Autorizo a inclusão do requerente como respon-
Sistema de Comunicação via rádios transmissores sável tributário para os sub-lotes 001 e 002, em
utilizados no SAMU, Guarda Municipal, Defesa Ci- acordo com o Instrumento Particular apresenta-
vil. Etc.... do, bem como, a retificação de titularidade, em
63 – Manter serviço de monitoramento contínuo acordo com a Transcrição nº16.514 do 1º CRI.
dos equipamentos sonômetros da Concha Acústi-
ca e outros. Processo 45338/2018-39 – ADOLFO ROCHA
Santos, 16 de julho de 2018. MONTEIRO.
JOSÉ CARLOS GOMES Assunto solucionado, através do PA 18.837/2018-
CHEFE DEPTO. TESOURO MUNICIPAL 16.
17 de julho de 2018 127 Diário Oficial de Santos

Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, durante o


ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO impedimento, por férias, do Sr. Aparecido Oliveira
DE FISCALIZAÇÃO DE AMBULANTES da Silva Júnior, no período de 10 de julho a 08 de
agosto de 2018.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 3572018 CARLOS TEIXEIRA FILHO
DEFEMP/SEFIN SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO
O Chefe da Seção de Fiscalização de Ambulantes,
por meio do presente edital, torna público para to-
dos os efeitos legais a lavratura do auto de intima- PORTARIA Nº 3323-P-DEGEPAT/2018
ção abaixo relacionado referente ao Defemp. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO, usando
Auto de Intimação n°: 129187 - B – CRISTIANE dos poderes que lhe foram conferidos pelo Decre-
DE SOUZA MARTINS ME – I.M. 170.905-4– Intima- to 6971, de 25 de novembro de 2014, e de acordo
do por infringir o artigo 1º da LC 536/2005 que com os artigos 65 e 66 da Lei nº 4623/84, resolve
trata de afixação de material de propaganda em designar o Sr. VITOR TADEU DOS SANTOS SILVA,
postes de iluminação pública – Prazo Imediato; nº registro nº 33.246-0, exercendo a função gratifi-
122678-B – LEONARDO MARTINS DE MARIA – CPF cada, símbolo FG-2, de Chefe da Seção de Aten-
219359970 – Intimado a encerrar as atividades ao dimento ao Público do Gabinete do Vice-Prefeito,
infringir o disposto no art. 460 da Lei 3531/68, por para exercer, em substituição, a função gratifica-
estar comercializando sem licença desta prefeitu- da, símbolo FG-1, de Assistente Técnico, Gabinete
ra Prazo –Imediato. do Vice-Prefeito Municipal, durante o impedimen-
EDSON GOMES CABRAL to da Sra. Melissa Fadel Martins e Silva, no período
CHEFE DA SEFIS-AMB de 01 a 30 de agosto de 2018.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
P.A. 695/2018-13 – DENISE SILVA SAVARIS - “IN- Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
DEFIRO” o pedido, eis que não há amparo legal CARLOS TEIXEIRA FILHO
para a atividade proposta na faixa de areia de SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO
praia.

PORTARIA Nº 3324-P-DEGEPAT/2018
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO, usando
dos poderes que lhe foram conferidos pelo Decre-
to 6971, de 25 de novembro de 2014, e de acordo
SECRETARIA com os artigos 65 e 66 da Lei nº 4623/84, resolve
designar o Sr. CARLOS MARIO COELHO, registro
DE GESTÃO nº. 31.345-2, ocupante do cargo de Auxiliar de Ser-
viços Gerais, Nível B, do Quadro Permanente, para
exercer, em substituição, a função gratificada,
ATOS DO SECRETÁRIO símbolo FG-4, Chefe de Atividade Técnica, Seção
de Manutenção da Frota, Coordenadoria de Trans-
portes, Departamento de Administração e Trans-
PORTARIA Nº 3318-P-DEGEPAT/2018
portes, Secretaria Municipal de Gestão, durante o
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO, usando
impedimento do Sr. Edes Correia de Oliveira, no
dos poderes que lhe foram conferidos pelo Decre-
período de 18 de junho a 17 de julho de 2018.
to 6971, de 25 de novembro de 2014, e de acordo
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
com os artigos 65 e 66 da Lei nº 4623/84, resolve
Palácio “José Bonifácio”, em 13 de julho de 2018.
designar a Sra. GRAZIELLA CRISTINA SILVA BARBO-
CARLOS TEIXEIRA FILHO
SA, registro nº. 25.888-9, ocupande do cargo de
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO
Enfermeiro, nível Q, do Quadro Permanente, para
exercer, em substituição, a função gratificada, sím-
bolo FG-1, de Chefe da Seção Unidade Básica de
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16/07/18
Saúde do Valongo, Coordenador de Atenção Bá-
Processo nº: 11.776/2018-85: Ofício nº 72/2018
sica de Saúde da Região Central Histórica e Área
-SINDEST – Arquive-se em face da expedição do
Continental, Departamento de Atenção Básica de
ofício nº 108/2018 – GAB/SEGES.
17 de julho de 2018 128 Diário Oficial de Santos

ATOS DA COORDENADORIA Santos, 16 de julho de 2018.


ELIANA OLIVEIRA AMORIM
DE LICITAÇÕES COORDENADORA DE LICITAÇÕES – COLIC

AVISO DE EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N.º


AVISO DE EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO
17.059/2018
Nº 14.051/2018
(COM COTA DE AMPLA PARTICIPAÇÃO E COM
(COM COTAS DE AMPLA PARTICIPAÇÃO E COTAS
COTA RESERVADA PARA ME/EPP/COOP)
RESERVADAS E EXCLUSIVAS PARA ME/EPP/COOP)
Acha-se aberto na Secretaria Municipal de Ges-
Acha-se aberto na Secretaria Municipal de Ges-
tão o Pregão Eletrônico n.º 17.059/2018, Proces-
tão, o Pregão Eletrônico nº 14.051/2018– Pro-
so n.º 43.231/2018-74, cujo objeto é a seleção de
cesso n.º 33493/2018-94, que tem como objeto a
propostas para REGISTRO DE PREÇOS, visando
seleção de propostas para REGISTRO DE PREÇOS
ao fornecimento de açúcar refinado, necessário
visando o fornecimento de aparelhos, equipamen-
para atender às unidades da Prefeitura Municipal
tos e materiais esportivos em geral, para utilização
de Santos, conforme descrição constante no Ane-
nos cursos e atividades esportivas, coordenados
xo I – Termo de Referência, do Edital. O encerra-
pela Secretaria Municipal de Esportes – SEMES,
mento do recebimento das propostas dar-se-á em
conforme descrição constante no Anexo I – Termo
30/07/2018, às 9h e a disputa de lances ocorrerá
de Referência, do Edital. O encerramento do rece-
em 30/07/2018 às 10h.
bimento das propostas dar-se-á em 27/07/2018,
O edital, na íntegra, encontrar-se-á disponível
às 08h30 e a disputa de lances ocorrerá em
a partir de 18/07/2018, no endereço eletrônico
27/07/2018 às 14h00.
www.santos.sp.gov.br, através do aplicativo “Lici-
O edital, na íntegra, encontra-se disponível a
tações-e”.
partir de 17/07/2018, no endereço eletrônico
Para qualquer esclarecimento, entrar em conta-
www.santos.sp.gov.br, através do aplicativo “Lici-
to: telefone (13) 3201-5009, e-mail: comlic3@san-
tações-e”.
tos.sp.gov.br.
Para qualquer esclarecimento, entrar em con-
Santos, 16 de julho de 2018.
tato: telefone (13) 3201-5094 ou e-mail: comlic2@
ELIANA OLIVEIRA AMORIM
santos.sp.gov.br.
COORDENADORA DE LICITAÇÕES
Santos, 16 de julho de 2018.
COLIC
ELIANA OLIVEIRA AMORIM
COORDENADORA DE LICITAÇÕES
COLIC
ATOS DA COMISSÃO PERMANENTE
AVISO DE EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº DE LICITAÇÕES II
16.047/2018
(COM COTA AMPLA PARTICIPAÇÃO E COTA COMUNICADO
RESERVADA PARA ME/EPP/COOP) A Comissão supramencionada, situada na Rua
Acha-se aberto na Secretaria Municipal de Ges- Dom Pedro II n.º 25 – 4º andar – Centro - San-
tão, o Pregão Eletrônico nº 16.047/2018 – Pro- tos, comunica que torna sem efeito a publica-
cesso n.º 35.416/2018-14, que tem como objeto ção de Aviso de Edital do Pregão Eletrônico n.º
a seleção de propostas para REGISTRO DE PRE- 14.051/2018 – Processo n.º 33493/2018-94, reali-
ÇOS visando ao fornecimento de mesa para tênis zada em 14/07/2018 no jornal “Gazeta de São Pau-
de mesa e mesa para pebolim, a serem utilizadas lo” e em 16/07/2018 no “Diário Oficial de Santos”.
nas unidades e projetos mantidos pela Secretaria Santos, 16 de junho de 2018.
Municipal de Desenvolvimento Social-SEDS e Se- AUGUSTO ONESIO FICK
cretaria Municipal de Educação-SEDUC, conforme PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE
descrição constante no Anexo I - Termo de Refe- LICITAÇÕES II
rência, do Edital. O encerramento do recebimento PREGOEIRO/COMLIC-II
das propostas dar-se-á em 30/07/2018, às 15h00
e a disputa de lances ocorrerá em 30/07/2018, às ATOS DA COMISSÃO PERMANENTE
16h00. DE LICITAÇÕES III
O edital, na íntegra, encontra-se disponível a
partir de 17/07/2018, no endereço eletrônico COMUNICADO
www.santos.sp.gov.br, através do aplicativo “Lici- A Comissão supramencionada, situada na Rua
tações-e”. Dom Pedro II, 25 4º andar – Centro - Santos/SP, co-
Para qualquer esclarecimento, entrar em conta- munica que o Sr. Secretário Municipal de Gestão
to: telefone (13) 3201-5741 /3201-5011 ou e-mail: HOMOLOGOU o procedimento licitatório realizado
comlic4@santos.sp.gov.br. através do PREGÃO ELETRÔNICO n.º 17.040/2018
17 de julho de 2018 129 Diário Oficial de Santos

– Processo n.º 20.996/2018-72, cujo objeto é a seleção de propostas para REGISTRO DE PREÇOS visando
ao fornecimento de impermeabilizante, adesivo para argamassa, tinta betuminosa, massa plástica e be-
tuminosa, membrana liquida, acelerador de pega, adesivo de contato, lona plástica, adesivo estrutural,
primer anticorrosivo e argamassa industrializada, a serem utilizados nos serviços de manutenção em
UMES da SEDUC, UBS e Prontos-Socorros da SMS, Conjuntos Poliesportivos da SEMES, Unidades da SEDS,
Unidades da SETUR, Unidades da SEMAM, Unidades da SECULT, Unidades da SIEDI, Paço Municipal, e nos
diversos próprios municipais e vias públicas da Zona Leste, Zona Noroeste, Morros, Zona Intermediária e
Área Continental do Município, conforme a seguir:

Empresa vencedora do lote 01: TARARA COMERCIAL EIRELI - ME.

LOTE 01
(COTA PRINCIPAL – AMPLA PARTICIPAÇÃO)
Quantidade Preço
Preço Total
Itens Descrição Unidade Estimada Marca unitário
R$
Anual R$
Impermeabilizante para con-
creto e argamassa ... (descrição OTTO
1.1 BALDE 180 66,80 12.024,00
completa, conforme anexo I do BAUMGART
edital).
Adesivo para argamassa e cha-
OTTO
1.2 pisco ... (descrição completa, BALDE 180 148,50 26.730,00
BAUMGART
conforme anexo I do edital).
Tinta betuminosa ... (descrição
OTTO
1.3 completa, conforme anexo I do LATA 180 148,50 26.730,00
BAUMGART
edital).
Massa plastica ... (descrição
completa, conforme anexo I do OTTO
1.4 BALDE 180 131,00 23.580,00
edital). BAUMGART

Massa betuminosa para im-


permeabilização e conserto de OTTO
1.5 BALDE 180 200,00 36.000,00
trincas de concreto e alvenaria BAUMGART
em balde de 20kg.
Massa betuminosa ... (descri-
OTTO
1.6 ção completa, conforme anexo BALDE 180 171,00 30.780,00
BAUMGART
I do edital).
Membrana liquida na cor bran-
ca ... (descrição completa, con- OTTO
1.7 BALDE 180 150,00 27.000,00
forme anexo I do edital). BAUMGART

Acelerador de pega e endureci-


OTTO
1.8 mento de concretos e argamas- BALDE 180 145,00 26.100,00
BAUMGART
sas, em baldes de 20 kg.
Adesivo de contato, sem toluol,
1.9 GALÃO 180 CASCOLA 66,80 12.024,00
tradicional em galão de 2,8 kg.
Lona plastica preta em rolo de 4
1.10 ROLO 180 NEGREIRA 162,00 29.160,00
x 100 metros, media 100 micras
Adesivo estrutural de base epó-
xi ... (descrição completa, con- OTTO
1.11 LATA 180 53,00 9.540,00
forme anexo I do edital). BAUMGART

Primer anticorrosivo ... (descri-


ção completa, conforme anexo
1.12 LATA 180 FERROX 59,00 10.620,00
I do edital).
17 de julho de 2018 130 Diário Oficial de Santos

Argamassa industrializada ...


(descrição completa, conforme OTTO
1.13 CJ. 180 83,40 15.012,00
anexo I do edital). BAUMGART

- Valor estimado do Lote 01: R$ 285.300,00 (duzentos e oitenta e cinco mil e trezentos reais)

Empresa vencedora do lote 02: TARARA COMERCIAL EIRELI - ME.

LOTE 02
(COTA RESERVADA PARA ME- EPP-COOP)
Quantidade Preço
Preço Total
Itens Descrição Unidade Estimada Marca unitário
R$
Anual R$
Impermeabilizante para con-
creto e argamassa ... (descrição OTTO
2.1 BALDE 60 66,80 4.008,00
completa, conforme anexo I do BAUMGART
edital).
Adesivo para argamassa e cha-
OTTO
2.2 pisco ... (descrição completa, BALDE 60 148,50 8.910,00
BAUMGART
conforme anexo I do edital).
Tinta betuminosa ... (descrição
OTTO
2.3 completa, conforme anexo I do LATA 60 148,50 8.910,00
BAUMGART
edital).
Massa plastica ... (descrição
completa, conforme anexo I do OTTO
2.4 BALDE 60 131,00 7.860,00
edital). BAUMGART

Massa betuminosa para im-


permeabilização e conserto de OTTO
2.5 BALDE 60 200,00 12.000,00
trincas de concreto e alvenaria BAUMGART
em balde de 20kg.
Massa betuminosa ... (descri-
OTTO
2.6 ção completa, conforme anexo BALDE 60 171,00 10.260,00
BAUMGART
I do edital).
Membrana liquida ... (descrição
completa, conforme anexo I do OTTO
2.7 BALDE 60 150,00 9.000,00
edital). BAUMGART

Acelerador de pega e endureci-


OTTO
2.8 mento de concretos e argamas- BALDE 60 145,00 8.700,00
BAUMGART
sas, em baldes de 20 kg.
Adesivo de contato, sem toluol,
2.9 GALÃO 60 CASCOLA 66,80 4.008,00
tradicional em galão de 2,8 kg.
Lona plastica preta em rolo de
2.10 4 x 100 metros, media 100 mi- ROLO 60 NEGREIRA 162,00 9.720,00
cras
Adesivo estrutural de base epó-
xi ... (descrição completa, con- OTTO
2.11 LATA 60 53,00 3.180,00
forme anexo I do edital). BAUMGART

Primer anticorrosivo ... (descri-


ção completa, conforme anexo
2.12 LATA 60 FERROX 59,00 3.540,00
I do edital).
17 de julho de 2018 131 Diário Oficial de Santos

Argamassa industrializada ...


(descrição completa, conforme OTTO
2.13 CJ. 60 83,40 5.004,00
anexo I do edital). BAUMGART

- Valor estimado do Lote 02: R$ 95.100,00 (noventa e cinco mil e cem reais)
- Valor total estimado da despesa: R$ 380.400,00(trezentos e oitenta mil e quatrocentos reais).
Santos, 16 de julho de 2018
LUIZA HELENA MALAQUIAS DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES III
(EM SUBSTITUIÇÃO)
PREGOEIRA - COMLIC III

ATOS DA COMISSÃO PERMANENTE


DE LICITAÇÕES IV
COMUNICADO
A Comissão supramencionada, situada na Rua D. Pedro II, nº 25 - 4º andar – Centro - Santos/SP, comuni-
ca que o Sr. Secretário Municipal de Gestão HOMOLOGOU o procedimento licitatório realizado através do
Pregão Eletrônico n° 16.039/2018, Processo n° 29400/2018-08, que tem como objeto a seleção de pro-
postas para REGISTRO DE PREÇOS visando ao fornecimento de aço CA e arame recozido, a serem utilizados
pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos nos serviços de manutenção nas UMES da Secretaria Muni-
cipal de Educação, nas Unidades Básicas de Saúde e Prontos-Socorros da Secretaria Municipal de Saúde,
nos Conjuntos Poliesportivos da Secretaria Municipal de Esportes, nas unidades da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Turismo, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria
Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Infraestrutura e Edificações, Paço Municipal e nos
diversos próprios Municipais da Zona Leste, Zona Noroeste, Morros, Zona Intermediária e Área Continen-
tal do Município, às empresas, conforme a seguir:

Empresa vencedora do lote 01: FEMBRA COMERCIAL LTDA. EPP

LOTE 01
(COTA PRINCIPAL-AMPLA PARTICIPAÇÃO)
Quant. Valor
Valor Total
Item Descrição Unid. Estimada Marca Unitário
R$
Anual R$
AÇO CA-60 DE 3/16” EM BARRAS DE
1.1 12M, ENTREGUES DOBRADAS EM 6 ME- BARRA 1.800 GERDAU 8,04 14.472,00
TROS.
AÇO CA-50 DE 1/4” EM BARRAS DE 12M,
1.2 BARRA 1.800 GERDAU 16,45 29.610,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/16” EM BARRA DE 12M,
1.3 BARRA 1.800 GERDAU 25,75 46.350,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 3/8” EM BARRAS DE 12M,
1.4 BARRA 1.800 GERDAU 36,53 65.754,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/2” EM BARRAS DE 12M,
1.5 BARRA 1.800 GERDAU 58,48 105.264,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/8” EM BARRAS DE 12M,
1.6 BARRA 1.800 GERDAU 92,90 167.220,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
ARAME RECOZIDO, FIO 18 ACONDICIO- U N I D A -
1.7 900 GERDAU 12,00 10.800,00
NADOS EM ROLOS DE 1KG. DE
Valor total estimado do lote 01: R$ 439.470,00 (quatrocentos e trinta e nove mil, quatrocentos e setenta
reais).

Empresa vencedora do lote 02: TARARA COMERCIAL EIRELI-ME.


17 de julho de 2018 132 Diário Oficial de Santos

LOTE 02
(COTA RESERVADA PARA ME/EPP/COOP)
Quant. Es- Valor
Valor Total
Item Descrição Unid. t i m a d a Marca Unitário
R$
Anual R$
AÇO CA-60 DE 3/16” EM BARRAS DE 12M,
2.1 BARRA 600 GERDAU 8,00
4.800,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/4” EM BARRAS DE 12M,
2.2 BARRA 600 GERDAU 16,50 9.900,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/16” EM BARRA DE 12M,
2.3 BARRA 600 GERDAU 25,80 15.480,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 3/8” EM BARRAS DE 12M,
2.4 BARRA 600 GERDAU 36,55 21.930,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 1/2” EM BARRAS DE 12M,
2.5 BARRA 600 GERDAU 58,50 35.100,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
AÇO CA-50 DE 5/8” EM BARRAS DE 12M,
2.6 BARRA 600 GERDAU 93,00 55.800,00
ENTREGUES DOBRADAS EM 6 METROS.
ARAME RECOZIDO, FIO 18 ACONDICIO- U N I D A -
2.7 300 GERDAU 12,27 3.681,00
NADOS EM ROLOS DE 1KG. DE
Valor total estimado do lote 02: R$ 146.691,00 (cento e quarenta e seis mil, seiscentos e noventa e um
reais).
Valor total estimado da despesa: R$ 586.161,00 (quinhentos e oitenta e seis mil, cento e sessenta e um
reais).
Santos, 16 de julho de 2018
FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES - IV
PREGOEIRO – COMLIC - IV

COMUNICADO
PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 16.031/2018
PROCESSO Nº. 86.482/2017-35
Objeto: Seleção de propostas para REGISTRO DE PREÇOS visando à Prestação de Serviços de Impres-
são e Reprografia Corporativa, por meio de disponibilidade de equipamentos ( Multifuncionais e/ou im-
pressoras), mão de obra, fornecimento de suprimentos necessários, peças, sistema de gerenciamento
de impressões, treinamento dos usuários, suporte técnico e manutenção, para atender as necessidades
das unidades do Município de Santos, pelo período de 12 (doze) meses, sob regime de empreitada por
preço unitário.
A Comissão supramencionada situada na Rua Dom Pedro II n.º 25 – 4° andar – Centro – Santos, comu-
nica que com referência ao Pregão Eletrônico acima epigrafado, fica designada para as 09:00 horas do
dia 27/07/2018, a abertura das propostas e para as 10:00 horas do dia 27/07/2018, o início da disputa de
lances, permanecendo inalteradas todas as cláusulas editalícias.
Santos, 16 de julho de 2018.
FLÁVIO INÁCIO DOS SANTOS
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES – IV
PREGOEIRO / COMLIC-IV
ATOS DA COORDENADORIA
ADMINISTRATIVA
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 18/06/2018
Processo nº: 41280/2018-17 – Anibal Desoz – CERTIFIQUE-SE.

EXPEDIENTE DESPACHADO EM 03/07/2018


Processo nº: 43730/2018-34 – Alberto Vieira Neto – CERTIFIQUE-SE.

EXPEDIENTE DESPACHADO EM 12/07/2018


Processos nºs: 44970/2018-83, 44972/2018-17, 44973/2018-71 – Pedro Henrique de Souza e Silva Tei-
xeira; 44295/2018-92 – Josafá dos Reis Santos – Face ao desinteresse demonstrado, ARQUIVE-SE.
17 de julho de 2018 133 Diário Oficial de Santos

ATOS DO DEPARTAMENTO Santos


DE GESTÃO DE PESSOAS E CARGO: OFICIAL DE ADMINISTRAÇÃO
AMBIENTE DE TRABALHO LEDA MARIA DE ALMEIDA MONTEIRO
Dia: 18/07/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO Horário: 09:00h
EM 11 DE JULHO DE 2018 POLYANA JORGE SANTOS
Processos nºs: 81818/2017-37: Silvana Vieira CHEFE DA SEMED/COMED/DEGEPAT/SEGES
Novais Marques – Indeferido em face manifesta-
ção da CCP; 15553/2018-32: Fabio Cursino Murta
– Indeferido em face da manifestação da SEVALE/ ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO
CCP. DE INGRESSO, ACESSO E
EXPEDIENTE DESPACHADO MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
EM 12 DE JULHO DE 2018
Processos nºs: 69492/2011-57: Nivio Correa CONVOCAÇÃO
Barbosa – Nada há que atender face o informado A Seção de Ingresso, Acesso e Movimentação
pela SEPAG. de Pessoal - SIAM, convoca a Sra. YASMIN MAR-
QUES DA SILVA HENRIQUES, RG.: 43.556.556-4,
para que compareça nesta Seção, sito à Rua Ria-
ATOS DA CHEFE DA SEÇÃO chuelo nº 104 - Centro - térreo - Departamento de
DE MEDICINA DO TRABALHO Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho - DE-
GEPAT, no prazo de 03 (três) dias a partir do dia
17/07/2018, para tratar de assunto referente ao
CONVOCAÇÃO processo nº 40779/2018-17.
A Seção de Medicina do Trabalho convoca a Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira - das 9:00
candidata nomeada LEDA MARIA DE ALMEIDA às 11:30 e das 14:00 às 16:30
MONTEIRO, para retirada do cronograma para Dúvidas, através do telefone: 3213-7166
realização dos exames médicos pré-admissionais, RICARDO DE OLIVEIRA RODRIGUES
considerando os termos da decisão judicial profe- CHEFE DA SEÇÃO DE INGRESSO, ACESSO E
rida nos autos do processo 64052/2012-58. MOVIMENTAÇÃO
A candidata deverá comparecer munido de do- DE PESSOAL/COFORM/DEGEPAT/SEGES
cumentos de identificação.
O não comparecimento, no dia e horário deter- EXPEDIENTE DESPACHADO EM 16/07/2018
minado, implicará na eliminação da candidata. Processo nº: 44087/2018-75 - Arquive-se. Face
LOCAL: Seção de Medicina do Trabalho – SEMED o não comparecimento do requerente.]
Rua Amador Bueno, nº 82, mezanino – Centro –

ATOS DA CHEFE DA SEÇÃO


DE PERÍCIAS MÉDICAS

A Seção de Perícias Médicas convoca os servidores abaixo relacionados, para que compareça nesta
Seção, sita a Rua Amador Bueno, 82 – Departamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho - DE-
GEPAT, no dia e horário determinado, para exame médico pericial através de junta médica, munidos de
relatório médico e exames atualizados.
O não comparecimento implicará nas medidas administrativas previstas no art. 242 da Lei nº 4623/84
– Estatuto dos Funcionários Públicos da Prefeitura Municipal de Santos.

REGISTRO NOME DIA HORÁRIO


29.692-1 CINTIA HELENA MAIA VASCONCELOS 01/08/18 9h
17 de julho de 2018 134 Diário Oficial de Santos

29.115-3 DENISE GUAPO SOBRINHO 01/08/18 9h30


26.562-9 MARIA HELENA DIAS 02/08/18 9h30
26.957-1 PATRICIA MONT SERRAT FELIX FONSECA 02/08/18 10h
32.323-8 ADRIANA DOGLIO DE OLIVEIRA 02/08/18 10h30
26.638-7 FABIANA HELENA COSTA 03/08/18 9h
21.903-0 NIVEA VIEIRA DA SILVA BLANCO 03/08/18 9h30
32.292-5 LIANA DA CRUZ VALDIVIA LOPES 03/08/18 10h
13.603-6 MARISE VEIGA TIERRO 03/08/18 10h30
30.609-2 MARIA REGINA VIVIANI DE BARROS OLIVEIRA 08/08/18 9h
30.999-7 LEONARDO ORSINI 08/08/18 9h15
34.664-3 JAILSON LIMA SANTOS 08/08/18 9h30
15.427-8 ANTONIO JOSE FERNANDES 09/08/18 9h30
16.690-0 MARIA JOSE BORGES NASCIMENTO 09/08/18 10h
15.146-4 WALMIR GARCIA 09/08/18 10h30
23.741-2 VALERIA PERSICK FRAZÃO 15/08/18 9h
32.666-0 LENIR APARECIDA RODRIGUES CORDEIRO 15/08/18 9h15
18.860-7 MIGUEL ISRAEL BOMS 15/087/18 9h30
15.821-2 LUIZ FERNANDO DA SILVA 29/08/18 9h
MARINA KODA OGATA
CHEFE DA SEÇÃO DE PERÍCIAS MÉDICAS
SEPEM/COMED/DEGEPAT/SEGES
(EM SUBSTITUIÇÃO)

ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO


DE CARGOS E SALÁRIOS

CERTIDAO DE PAV
EDITAL DE CHAMAMENTO

Pelo presente edital, convocamos o(a) requerente DARIO DE ARAUJO VILLANI, registro 13.655-6, para
comparecer ao Departamento de Gestão de Pessoas e Ambiente de Trabalho, Seção de Cargos e Salá-
rios (SECAR), à Rua Riachuelo nº 104 - Centro/Santos, a fim de tratar de assunto referente ao processo
235.200/2018-20.

O não comparecimento no prazo de 05 (cinco) dias úteis implicará no encerramento do processo.

Horário de atendimento: 2ª a 6ª feira das 09h as 11h e 30 minutos e das 14h as 17h.

REYNALDO AGUADIO GABARRON (SECAR)


CHEFE DA SEÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
17 de julho de 2018 135 Diário Oficial de Santos

PORAÇÃO SPE LTDA , CNPJ n.º 15.090.991/0001-


18, determina cumprir, sob pena de multa, o dis-
PROCURADORIA posto nos artigos 20 e 42 da Lei Complementar
GERAL 792/2013, a saber: apresentar CTR´s – Controle de
Transporte de Resíduos da obra realizada na Av.
Francisco Glicério, 515, Pompéia, no prazo de 10
dias. Ressaltamos que a 1ª via da referida intima-
ATOS DA PROCURADORIA FISCAL ção será remetida pelos Correios, com A.R., por ter
sido impossível entregá-la em mãos.
EXPEDIENTE DESPACHADO ANNIE ASTOLPHO TEIXEIRA
EM 10 DE JULHO DE 2018 CHEFE DA SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
Processo n.º 38731/2018-58 – SAADIA PEREZ
RESELANE LOBO – Deferido.
EDITAL N°103/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO A Seção de Fiscalização Ambiental da Secretaria
EM 10 DE JULHO DE 2018 Municipal de Meio Ambiente, através do presen-
Processo n.º 43084/2018-41 – NEUSA GOIS – te edital, torna público, para todos os efeitos le-
Deferido. gais, que, pela Intimação nº 129309-B, datada de
05/07/2018, em desfavor de JULIANA ROSA CA-
BRAL, CPF n.º 223.480.048-01, determina cumprir,
sob pena de multa, o disposto nos incisos do ar-
tigo 52 da Lei Complementar 792/2013, a saber:
apresentar CTR´s – Controle de Transporte de Re-
síduos da obra realizada na Rua Dr, Cochrane, 107,
SECRETARIA DE Paquetá, no prazo de 10 dias. Ressaltamos que a
MEIO AMBIENTE 1ª via da referida intimação será remetida pelos
Correios, com A.R., por ter sido impossível entre-
gá-la em mãos.
ANNIE ASTOLPHO TEIXEIRA
ATOS DA CHEFE DA SEÇÃO CHEFE DA SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
EDITAL N° 101/2018 EXPEDIENTES DESPACHADOS
A Seção de Fiscalização Ambiental da Secretaria 13/07/2018
Municipal de Meio Ambiente, através do presen- Processo n.º 45363/2018-86: JULIANA HA-
te edital, torna público, para todos os efeitos le- MAOKA EIZO DE MOURA - DEFIRO o pedido de
gais, que, pela Intimação nº 123570-B , datada de prorrogação de prazo da Intimação n.º 127546-B,
05/07/2018, em desfavor de ANTÔNIO DA COSTA de 05/06/2018, por mais 30 (trinta) dias. Arqui-
FICO - ESPÓLIO, determina cumprir, sob pena de ve-se.
multa, o disposto no artigo 22, da Lei Municipal Processo n.º 44338/2018-01: SIMONE FREI-
3531/68, a saber: realizar limpeza do quintal do TAS DE ALMEIDA-ME - INDEFIRO o pedido de
imóvel localizado à Rua Coelho Neto, 23,Marapé, prorrogação de prazo da Intimação n.º 127547-
removendo os resíduos e a vegetação ruderal, no B, de 07/06/2018, por Intempestividade. Ar-
prazo de 20 dias. Ressaltamos que a 1ª via da refe- quive-se.
rida intimação será remetida pelos Correios, com Processo n.º 45089/2018-36: ASSOCIAÇÃO
A.R., por ter sido impossível entregá-la em mãos. PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO
ANNIE ASTOLPHO TEIXEIRA ASSUPERO- UNIP - INDEFIRO o pedido de pror-
CHEFE DA SEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL rogação de prazo da Intimação n.º 123246-B, de
11/01/2018, tendo em vista sua extemporanei-
EDITAL N° 102/2018 dade. Arquive-se.
A Seção de Fiscalização Ambiental da Secreta- Processo n.º 43159/2018-49: O.G. MARTINS
ria Municipal de Meio Ambiente, através do pre- GASTRONOMIA - DEFIRO o pedido de prorro-
sente edital, torna público, para todos os efeitos gação de prazo da Intimação n.º 123584-B, de
legais, que, pela Intimação nº 123571-B , datada 09/06/2018, por mais 15 dias a partir da data de
de 06/07/2018, em desfavor de PIACENZA INCOR- publicação. Arquive-se.
17 de julho de 2018 136 Diário Oficial de Santos

SECRETARIA DE 30017/18-11 – Edelmiro Barrio Vasquez – Com-


pareça o profissional.
INFRAESTRUTURA 95395/11-38 – Gustavo de Araujo Nunes – Com-
E EDIFICAÇÕES pareça o profissional.
80108/17-26 – Mute Participações Ltda. – Apro-
vo o Projeto Arquitetônico para o acréscimo. Aten-
da a O.S.15/18. Expeça-se a licença para edificar e
ATOS DA SEÇÃO DE ANÁLISE recolha a taxa mensal no valor de R$ 51,48 refe-
DE PROJETOS DE OBRAS E rente a obras.
NORMAS TÉCNICAS DA ZONA 1 31091/18-18 – Kathia Regina Barros Bica – Inde-
ferido.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 04/06/2018 31103/18-97 – Vista Alegre – SPE Ltda. – Compa-
14533/17-17 – Mônica Pierry Izoldi e Outros – reça o profissional.
Compareça o profissional. 45758/17-43 – Adelson Martins dos Santos –
69680/17-52 – Edifício Costa do Sol Residence – Aprovo o Projeto Arquitetônico. Atenda a O.S.15/18.
Compareça o profissional. 7292/18-03 – Stephanie Regina Monteiro – Inde-
33450/18-81 – Antonio José de Souza e Outro – ferido.
Compareça o profissional. 33337/18-79 – Givaldo Freire da Fonseca – Inde-
20139/18-72 – Luciano de Carvalho Fernandes – ferido.
Compareça o profissional.
46054/17-14 – Amor de Mãe Fabrica de Sonhos EXPEDIENTE DESPACHADO EM 06/06/2018
Ltda. – Compareça o profissional. 105126/12-87 – Maria Luisa Marques Alegria
70743/17-78 – Auto Posto Pedro Lessa – Compa- Ferreira – Indeferido.
reça o profissional. 114238/14-63 – Danielle Talamo Fontaneta – In-
35184/02-73 – WEdison Botelho Calenzo – Com- deferido.
pareça o profissional. 31753/14-17 – Maria Luisa Marques Alegria Fer-
16498/10-12 – Anderson Contesini – Compareça reira – Indeferido.
o profissional. 30634/15-65 – Maria Luisa Marques Alegria Fer-
24725/18-87 – Nilson Ferreira dos Santos – Com- reira – Indeferido.
pareça o profissional. 29680/14-02 – Maria Luisa Marques Alegria Fer-
30356/18-15 – Alaor Carvalho Reis Junior – Com- reira – Indeferido.
pareça o profissional. 54845/16-56 – Rosana do Nascimento Vicente –
87074/16-83 – Ari Alvaro Santos Frizzera – Com- Indeferido.
pareça o profissional. 31709/17-60 – Marcio Wiszenske de Andrade e
78202/17-51 – Condomínio Ed. Luso XXV – Com- Outro – Expeça-se a licença para edificar e instalar
pareça o profissional. o canteiro de obras. Recolha a taxa mensal no va-
1632/18-39 – José Antonio Mesquita Leandro – lor de R$ 95,52 referente a obras.
Compareça o profissional. 70371/16-44 – Marina de Moraes Almoinha –
Substituído integralmente pelo Proc. 62314/17-36.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 05/06/2018 Arquive-se.
11029/18-83 – Vera Alice Danuccio – Compareça 115941/12-63 – Mauricio Adauto de Araújo Dida
o profissional. – Substituído integralmente pelo Proc. 95005/14-
11030/18-62 – Vera Alice Danuccio – Compareça 54. Arquive-se.
o profissional. 19575/06-83 – José A. Pedrosa Neto - Compare-
11032/18-98 – Vera Alice Danuccio – Compareça ça o profissional.
o profissional. 19084/13-71 – Gustavo Araujo Nunes – Devolva
22081/18-65 – Ana Luisa Previde – Compareça o as plantas.
profissional. 113658/15-02 – Thereza Domingues Fernandes -
31721/17-65 – Paulo José Barbosa Canelas – Compareça o profissional.
Compareça o profissional. 12389/15-18 – André Gonçalves Fernandes -
2886/15-40 – José Roberto Ferreira – Compareça Compareça o profissional.
o profissional. 95622/16-11 – Anna Cristinas S. Maia - Compare-
72985/17-88 – Henrique Toledo Rocha – Compa- ça o profissional.
reça o profissional. 53570/17-13 – José Patrocínio Daibert Moncorvo
34472/17-79 – Marcos Teixeira – Compareça o - Compareça o profissional.
profissional.
38878/11-12 – Sonia Regina Longato Bitar – EXPEDIENTE DESPACHADO EM 07/06/2018
Compareça o profissional. 11018/18-67 – Ricardo Soares Gomes de Olivei-
ra - Compareça o profissional.
17 de julho de 2018 137 Diário Oficial de Santos

29735/18-18 – Juliana Fernandes Abad - Compa- 54891/17-54 – Bruno Augusto Lima – Indeferido.
reça o profissional.
37855/18-25 – Amanda Vieira - Compareça o EXPEDIENTE DESPACHADO EM 12/06/2018
profissional. 28239/18-19 – José Humberto da Silva – Compa-
73309/13-34 – Dulce Rondina Guedes – Indefe- reça o profissional.
rido. 28241/18-52 – José Humberto da Silva – Compa-
27234/18-51 – Antonio Ferreira Passos – Nada reça o profissional.
há que deferir. Arquive-se. 40073/17-38 – Luiz Fernando Grilo Cardoso –
31370/18-73 – Marcia Augusta Alonso dos San- Compareça o profissional.
tos Freitas - Compareça o profissional. 61243/17-54 – Oscar Rogerio do Carmo Carva-
17768/18-70 – Sicoob Unimais Metropolitana - lho – Devolva as plantas.
Compareça o profissional. 80155/17-14 – Antônio Julio Varandas – Compa-
83495/17-71 – Beirão Empreendimentos Imobi- reça o profissional.
liários Ltda. - Compareça o profissional. 125129/12-28 – José Roberto Vasconcelos de
748/17-05 – Danilo Barbosa Morais - Compareça Sousa – Compareça o profissional.
o profissional. 69560/17-09 – Victor Augusto Matos Jacintho –
9755/09-81 – Lucimar Saraiva Silva – Apresente Indeferido.
novas plantas. 75144/17-41 – Helder Augusto Rocha da Silva –
51235/17-08 – Tiago Alexandre Melo da SAilva - Indeferido.
Compareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 13/06/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 08/06/2018 70083/13-47 – Denise Mayeda – Compareça o
12165/17-46 – Paulo Tadeu Dib - Compareça o profissional.
profissional. 32562/17-99 – Fabio Lourenzon do Espirito San-
88810/17-83 – Ricardo dos Santos Gada- to – Compareça o profissional.
nha – Aprovo o Projeto Arquitetônico. Atenda a 27556/18-28 – Ed. Res. L’Orizonte SPE Ltda. –
O.S.15/18. Compareça o profissional.
87286/15-71 – José Roberto Vasconcelos de Suo- 12170/18-67 – Walter Jardim Ferreira da Rocha
za - Compareça o profissional. – Indeferido.
79979/15-71 – Ana Luíza Prévide - Compareça o 19010/97-42 - Rubens Biangaman – Substituído
profissional. integralmente pelo processo 48676/04-72. Arqui-
78242/17-76 – Paulo José Barbosa Canelas – ve-se.
Compareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 14/06/2018
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 11/06/2018 32556/18-77 Condomínio Edifício Luiz Coelho –
36798/18-58 – Camila Farias de Brito – Compa- Compareça o interessado.
reça o profissional. 29283/18-38 – Jaime Marques dos Santos – Com-
49133/04-72 – Manuel Albertino de Faria – Com- pareça o interessado.
pareça o profissional. 136180/13-28 – Hoover Rodrigues Frade – Com-
82557/17-91 – Luiz Fernado Yago Prado – Com- pareça o profissional.
pareça o profissional. 3563/11-12 – Delcielo Consultoria Empresarial
33082/17-17 – Alexandre Medeiros Teles da Sil- Ltda. – Compareça o profissional.
va – Compareça o profissional. 87602/17-21 – Ana Paula da Silva Cerqueira –
16212/15-12 – Luiz Fernando Yago Prado – Com- Apresente Projeto correto.
pareça o profissional. 12401/18-88 – Engeterpa Construções e Partici-
132787/14-83 – Luiz Fernando Yago Prado – In- pações Ltda. – Compareça o profissional.
deferido. 57661/17-19 – Leandro de Carvalho Alfieri –
36832/16-22 – Odiléa de Souza – Compareça o Compareça o profissional.
profissional. 92970/16-82 – Antonio Lopes de Oliveira – Com-
88276/17-14 – Luiz Fernando Medeiros Nader – pareça o profissional.
Legalize-se as obras com mudança de uso. Atenda 18912/18-40 – Danielle Calbello Amigo – Compa-
a O.S.15/18. reça o profissional.
7290/18-70 – Stephanie Regina Monteiro – Inde- 31091/18-18 – Kathia Regina Barros Bica – Com-
ferido. pareça o profissional.
7366/17-59 – Flavio Termignoni – Indeferido. 35722/09-60 – Paroquia Nossa Senhora do Ro-
88890/17-12 – Lucas Machado de Paiva – Inde- sário – Compareça o profissional.
ferido.
73293/17-20 – Herculano da Cruz Tavares – In- EXPEDIENTE DESPACHADO EM 15/06/2018
deferido. 17286/99-94 – Condomínio Residencial Marajó –
17 de julho de 2018 138 Diário Oficial de Santos

Compareça o profissional. 62549/13-86 – Cleber Alexandro Araujo da Silva


37931/18-10 – Victor Schiavon Obeidi – Compa- – Compareça o profissional.
reça o profissional. 2790/18-15 – Marcos Recina Fernanda Marques
31770/08-80 – Waldemar Rodrigues e Outros – – Compareça o profissional.
Compareça o profissional. 18582/18-47 – Julio Ramos Aurelar – Compareça
116839/14-74 – Silvana Leme – Compareça o o interessado.
profissional. 43530/17-64 – Ricardo Felippe Maluf Filho –
30974/16-02 – Raia Drogasil S.A. e Outro – Apre- Compareça o profissional.
sente Projeto correto. 35074/18-32 – Paulo Tadeu Dib – Compareça o
84462/04-32 – Abrão Kherlakian – Compareça o profissional.
profissional. 30552/18-45 – Claudio Ezio ioselli Junior – Com-
30250/18-86 – Alfaluz Emp. Imob. Ltda. – Com- pareça o profissional.
pareça o profissional. 74230/17-45 – Gustavo de Araújo Nunes – Com-
98775/11-15 – Paulo Cesar Mateus Perez – Apre- pareça o profissional.
sente Projeto correto. 11413/18-21 – Antonio Claudio Rodrigues dos
90275/15-22 – José Roberto Vasconcelos de Sou- Santos – Compareça o profissional.
sa – Compareça o profissional. 21349/18-51 – Fernada Kleemann Spinicci –
54561/13-26 – Douglas Elias da Costa – Compa- Compareça o profissional.
reça o profissional. 73855/15-46 – Eduardo Lisboa Rosa – Compare-
57575/17-71 – Oswaldo Ramos Hélio – Compa- ça o profissional.
reça o profissional. 92307/16-79 – Lilian Alvarez Lima de Oliveira –
21098/17-41 – Francisco Damico – Indeferido. Compareça o profissional.
37567/18-71 – Cesar Augusto Azambuja da Silva 66279/17-89 – Roberto Gago Cortez – Compare-
Oliveira – Apresente projeto na forma da lei. ça o profissional.
24695/18-18 – Victor Hugo da Silva Burghi Batis-
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 18/06/2018 ta – Compareça o profissional.
37007/18-16 – Paulo Augusto Prieto Luna – Sim, 16416/18-05 – Antonio Claudio Rodrigues dos
quanto a alteração de proprietário. Santos – Compareça o profissional.
17256/18—68 – Vagner de Matos – Expeça-se a 36417/18-12 – Ubaldo Alves Pinheiro e Outros –
licença para construir e instalar canteiro de obras. Compareça o profissional.
Recolha a taxa mensal no valor de R$ 105,81 refe- 20082/18-57 – Condomínio Edifício Portal Del
rente a obras. Tempo – Compareça o profissional.
36816/18-38 – Vinicius Seoane Green Lopes – 47253/15-14 – Roberto Pinto Rodrigues – Com-
Compareça o profissional. pareça o profissional.
70895/17-16 – Miramar Empreendimentos Imo-
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 19/06/2018 biliários Ltda. – Compareça o profissional.
10519/14-93 – Maria Luiza Dutra – Indeferido. 36295/18-37 – Rodrigo Coelho – Compareça o
66780/17-91 – Roberto Correa Saviello – Indefe- interessado.
rido. 18129/18-86 – Victor Soares Gonzales – Compa-
33891/18-47 – José Carlos Garcia – Compareça o reça o profissional.
interessado. 27179/18-45 – Macuco Incorporadora e Const.
73710/17-25 – Camila Farias de Brito – Compa- Ltda. – Expeça-se a licença para demolir.
reça o profissional. 33891/18-47 – José Carlos Garcia – Legalize-se a
28300/17-39 – Luciane Cristina Gomes de Araújo demolição.
– Compareça o profissional. 32942/18-41 – Otávio Augusto Tobias – Expeça-
58496/16-51 – Antonio Maria Afonso e Outros – -se a licença para demolir.
Compareça o profissional. 78758/17-39 – Ema dos Santos Ferreira – Inde-
70007/01-25 – Igreja Evangelica Projeto de Deus ferido.
– Compareça o profissional. 14893/17-74 – Shirley Cordeiro Vaz Vedovate –
24911/18-61 – Greghi & Paiva Ltda – Ao Pharma- Indeferido.
cêutico – Compareça o profissional.
81568/17-71 – Entremares Empreendimentos EXPEDIENTE DESPACHADO EM 21/06/2018
Ltda. – Compareça o profissional. 36641/18-96 – Rodrigo Haddy Penna Guerreiro –
19779/18-67 – Rodrigo Hermsdorf – Compareça Compareça o profissional.
o profissional. 106669/18-30 – Reinaldo Alvarez Guerreiro e
Outros – Compareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 20/06/2018 70358/97-41 – José Roberto Vasconcelos de Sou-
66987/04-12 – Lindazi Mangifeste Viana – Com- sa – Compareça o profissional.
pareça o profissional. 24725/18-87 – Nilson Ferreira dos Santos– Expe-
17 de julho de 2018 139 Diário Oficial de Santos

ça-se a licença para demolir. rine Residence – Aprovo o Projeto Arquitetônico


24724/18-14 – Nilson Ferreira dos Santos – Ex- Modificativo. Atenda a O.S.15/18. Expeça-se a li-
peça-se a licença para demolir. cença para edificar e instalar o canteiro de obras.
74136/16-04 – Almir Seitti Kagohara – Indeferi- Recolha a taxa mensal no valor de R$ 6,52 referen-
do. te a obras.
26018/18-71 – Macuco Empreendimentos Imo- 53896/11-47 – Ramon Garcia Duro – Substituído
biçiários Ltda. – Indeferido. integralmente pelo Processo 115493/15-87. Arqui-
59003/17-16 – Justiça Federal de Primeiro Grau ve-se.
em São Paulo – JFSP – Indeferido. 123589/15-18 – André Gonçalves Fernandes –
71956/17-44 – Camila Farias de Brito – Indeferi- Compareça o profissional.
do. 27657/17-54 – Robson Pinheiro Mateus – Apre-
2481/18-91 – Antonio Carlos Teixeira – Indeferi- sente projeto na forma da lei.
do. 88785/14-95 – Jaqueline Fernandes Alves – Apre-
71388/16-82 – Goes & Lorenzo Lanchonete Lt- sente porojeto correto.
da-Me – Indeferido. 18189/18-16 – Mario Roberto Negreiros Velloso
10538/18-61 – José Antonio Alvarez fernandez – – Compareça o profissional.
Indeferido. 40977/18-81 – Kathia Regina Barros Bica – Com-
pareça o profissional.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 22/06/2018 109856/09-14 – Alessandro Cardoso Lopes – Re-
32202/17-23 – Valter Henriques da Costa Pinho vogo os despachos de 21/12/09 e 26/12/16. Nada
– Compareça o profissional. há que deferir. Arquive-se.
88544/17-61 – Beirão Empreendimentos Imobi- 70920/17-61 – Fabiana do Rego Vasconcelos –
liários Ltda. – Compareça o profissional. Compareça o profissional.
78242/17-76 – Paulo José Barbosa Canelas – Ex-
peça-se a licença para demolir. EXPEDIENTE DESPACHADO EM 27/06/2018
75836/17-34 – Serafim de Almeida Tavatres – 40873/18-85 – Luiz de Souza Nobre – Compare-
Compareça o profissional. ça o profissional.
42396/14-03 – José Augusto Pedrosa Neto – 34859/18-70 – José Ferreira Gomes – Compare-
Apresente porojeto correto. ça o interresado.
98233/10-61 – Itaú Unibanco S.A. – Devolva as 3480/18-63 – Tharsila Teles de Sena – Compare-
plantas. ça o profissional.
5804/11-68 – Vladimir Taboada Rosário – legali-
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 25/06/2018 ze-se a demolição.
27556/18-28 – Ed. Res. L’orizonte SPE Ltda. – 58623/17-57 – Luis Paulo Ierizzi Magalhães – In-
Compareça o profissional. deferido.
69862/07-98 – Denis Guimarães de Almeida – 25942/18-21 – Wagner Della Paschoa – Indeferi-
Compareça o profissional. do.
75144/17-41 – Helder Augusto Rocha da Silva –
Compareça o profissional. EXPEDIENTE DESPACHADO EM 28/06/2018
120233/14-24 – José Guimarães Filho – Compa- 31861/11-39 – José Roberto Vasconcelos de Sou-
reça o profissional. za – Compareça o profissional.
114604/12-68 – Fabrício Tadeu Benith Reobol e 37486/12-85 – Hugo Antonio Rodrigues Braz –
Outro – Devolva as plantas. Compareça o profissional.
86542/02-89 – Augustin Alvarez Perez Junior – 103688/16-10 – Marcelo Barbosa Simões – Com-
Compareça o profissional. pareça o profissional.
22137/17-37 – Costa e Macedo Arquitetos Ltda.
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 26/06/2018 – Compareça o profissional.
78856/17-58 – Francisco José Carol - Expeça-se a 62938/16-91 – Lojas Renner S/A – Compareça o
licença para edificar e instalar o canteiro de obras. profissional.
Apresente em 60 dias a complementação do pro- 20097/18-24 – Marcos Fernado Cavassana –
jeto estrutural e as ART’s dos Projetos de Instala- Compareça o profissional.
ções. Recolha a taxa mensal no valor de R$ 185,46 35192/18-69 – Paul Simons – Compareça o pro-
referente a obras. fissional.
65416/17-12 – L.C. da Silva Marques & Cia Ltda. 39547/18-34 – André Luis Bertoldo Vieira Incor-
- Expeça-se a licença para edificar e instalar o can- poradora – Compareça o profissional.
teiro de obras. Apresente em 60 dias as ART’s dos 34501/18-56 – Rosana do Nascimento Vicente –
Projetos de Instalações. Recolha a taxa mensal no Compareça o profissional.
valor de R$ 204,75 referente a obras. 20596/15-41 – Ana Luisa Previde – Compareça o
69688/17-64 – Condomínio Edificio Costa Ma- profissional.
17 de julho de 2018 140 Diário Oficial de Santos

74614/17-77 – Danielle Dias Costa – Compareça 19104/14-67 – José Roberto dos Santos Fernan-
o profissional. des – Indeferido.
12161/18-76 – Thiago de Mello Gonçalves – Com-
pareça o profissional.
17532/18-33 – Lojas Riachuelo S/A – Compareça ATOS DA CHEFE DA SEÇÃO DE
o profissional. FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E
37519/18-28 – HamiltonLuiz Costa Junior – Com- NORMAS TÉCNICAS DA ZONA 3
pareça o profissional.
21909/18-11 – Antônio José da Silva e Outro –
EDITAL Nº 055/2018 - SEFISO-Z3
Compareça o profissional.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
29431/18-23 – Reis Ferreira Participações e Lo-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
cações – Compareça o profissional.
público para todos os efeitos legais, que intimou
87620/14-60 – Caled Hussein Ali – Compareça o
JOSÉ OSMAR DE SANTANA, a refazer passeio
profissional.
fronteiriço ao imóvel, nos padrões estabelecidos
37751/18-20 – Antônio de Oliveira Pinho – Com-
pelo art. 28 da L.C. 980/17. Imóvel situado a R.
pareça o profissional.
Com. Bulcão Vianna, nº 666 – Bom Retiro. Prazo 30
41979/16-80 – Almir Seiti Kagohara – Indeferido.
(trinta) dias. Intimação nº. 130146-B. Processo nº
11540/09-58 – José Oliveira Sirqueira – Indeferi-
45067/2018-01.
do.
Santos, 12 de julho de 2018
19207/18-23 – Sonia Maria Diaz Cunha – Indefe-
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
rido.
CHEFE DA SEFISO-Z3
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 29/06/2018
EDITAL Nº 056/2018 - SEFISO-Z3
40446/18-24 – Cia Itaú Capitalização. – Compa-
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
reça o profissional.
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
34858/18-15 – José Ferreira Gomes – Indeferido.
público para todos os efeitos legais, que intimou
34855/18-19 – José Ferreira Gomes – Compare-
ANTONIO JULIO VARANDAS, a efetuar o reparo
ça o profissional.
do passeio fronteiriço ao imóvel, nos padrões es-
88354/17-26 – Maria Albina Zaparoli Alves da Sil-
tabelecidos de acordo com a Lei nº 275/97 e De-
va – Compareça o profissional.
cretos nº 3569/2000 e nº 5195/2008. Sob pena de
43192/17-33 – Camila Faria de Brito – Resolvido
multa de R$ 515,00. Imóvel situado a R. Gastão
através do Processo Nº 32512/18-00. Arquive-se.
Bousquet, nº 442. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação
69921/15-65 – Memorial Gestora de Necropoles
nº. 125920-B. Processo nº 39406/2018-11.
Eireli Compareça o profissional.
Santos, 12 de julho de 2018.
2621/17-77 – Flávia Ferreira dos Santos – Com-
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
pareça o profissional.
CHEFE DA SEFISO-Z3
5572/18-51 – Galileu Editora Comércio de Ma-
terial Didático e Escolar Ltda. – Apresente projeto
EDITAL Nº 057/2018 - SEFISO-Z3
correto.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
60714/17-43 – Edmur P. Alonso Filho – Compa-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
reça o profissional.
público para todos os efeitos legais, que intimou
71013/09-11 – Daniella Fernando Velasco Rodri-
ESPÓLIO DE MARIA DE LOURDES BEZERRA DA
gues Dias – Compareça o profissional.
SILVA, a efetuar o reparo do passeio fronteiriço
2098/02-48 – Maria da Encarnação Viegas Cabral
ao imóvel, nos padrões estabelecidos de acordo
– Compareça o profissional.
com a Lei nº 275/97 e Decretos nº 3569/2000 e nº
55549/17-90 – Antonio Ferreira de Carvalho –
5195/2008. Sob pena de multa de R$ 515,00. Imó-
Compareça o profissional.
vel situado a R. Gastão Bousquet, nº 294 Esq. c/ R.
32934/16-51 – João Abel da Silva – Compareça o
Dr. Eduardo Alves. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação
profissional.
nº. 125430-B. Processo nº 43586/2018-08.
18195/18-19 – Ubaldo Alves Pinheiro – Legalize-
Santos, 12 de julho de 2018.
-se a demolição.
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
57575/17-71 – Osvaldo Ramos Hélio – Aprovo o
CHEFE DA SEFISO-Z3
Projeto Arquitetônico. Atenda a O.S.15/18.
32512/18-00 – Camila Farias de Brito – Aprovo o
EDITAL Nº 058/2018 - SEFISO-Z3
Projeto Arquitetônico. Atenda a O.S.15/18.
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
62271/17-25 – Otávio Augusto Tobias - Expeça-
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna
-se a licença para edificar e instalar o canteiro de
público para todos os efeitos legais, que intimou
obras. Recolha a taxa mensal no valor de R$ 90,45
SUPERMERCADOS VARANDA E AMORIM LTDA,
referente a obras.
17 de julho de 2018 141 Diário Oficial de Santos

a reparar ou refazer o passeio fronteiriço ao imó- Auto de Infração nº 17274 em face de SIMONE DE
vel, nos padrões estabelecidos pelo art. 28 da L.C. OLIVEIRA E WELLINGTON SILVA RODRIGUES,
980/17. Sob pena de multa de R$ 515,00, conforme CPF nº 158.930.868-99 “executou obra sem licen-
art. 36 da L.C. 980/17. Imóvel situado a Rua Pio XII, ça”, violação ao Art. 14 da L.C. nº 84/93, impon-
nº 82. Prazo 30 (trinta) dias. Intimação nº. 125922- do-lhe multa no valor de R$ 619,70 (seiscentos e
B. Processo nº 39792/2018-88. dezenove reais e setenta centavos), com funda-
Santos, 12 de julho de 2018. mento no Art. 86 I da L.C. nº 84/93. O prazo para
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO pagamento da multa é de 30 (trinta) dias, conta-
CHEFE DA SEFISO-Z3 dos desta publicação, devendo o autuado, para
tanto, dirigir-se à Rua XV de Novembro, 195 7º
EDITAL Nº 059/2018 - SEFISO-Z3 andar de segunda a sexta-feira, das 8:30 às 11:30
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- horas e das 14:00 às 17:00 horas. Fica notificado
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna o autuado, ainda, que, querendo, poderá ofere-
público para todos os efeitos legais, que intimou cer defesa, no prazo de 30 (trinta) dias contados
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ENGENHEIRO CARLOS, desta publicação, a qual deverá ser protocolizada
deverá V.Sa. providenciar a comunicação dos ser- no Poupatempo, na Av. João Pessoa nº 246. O não
viços executados no imóvel de acôrdo com o art. pagamento ou o não oferecimento de defesa no
16 § 2º item II da Lei Complementar 84/93. Imóvel prazo concedido importará na inscrição do débi-
situado a Rua Yara Nascimento Santini, nº 23. Pra- to na Dívida Ativa do Município de Santos e con-
zo 30 (trinta) dias. Intimação nº. 125918-B. Proces- sequente ajuizamento de execução fiscal. Imóvel
so nº 38685/2018-32. situado na Rua Ezio Testini, nº 538. Processo nº
Santos, 12 de julho de 2018. 42415/2018-71.
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO Santos, 12 de junho de 2018.
CHEFE DA SEFISO-Z3 ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
CHEFE DA SEFISO-Z3
EDITAL Nº 060/2018 - SEFISO-Z3
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- EDITAL Nº 63/2018 - SEFISO-Z3
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc-
público para todos os efeitos legais, que intimou nicas da Zona 3, nos termos do § 2º e 4º do art. 2º
ANTONIO JULIO VARANDAS, a providenciar ser- da Lei Complementar nº 917/2015, torna público
viços de recuperação do imóvel de acôrdo com o por este edital que em 05/01/2018 foi lavrado o
art. 250 da Lei 3531/68. Imóvel situado a Rua Gas- Auto de Infração nº 16438 em face de RODRIGO
tão Bousquet, nº 442. Prazo 30 (trinta) dias. Intima- DO NASCIMENTO FERNANDES HOMEM, CPF nº
ção nº. 125921-B. Processo nº 39402/2018-51. 279.356.508-37, “por não cumprimento da intima-
Santos, 12 de julho de 2018. ção nº 108688-B, expedida em 16/09/2015, para
ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO adequar o imóvel com o projeto aprovado pelo
CHEFE DA SEFISO-Z3 processo 55999/2008-55”, violação ao Art. 14 da
L.C. nº 84/93, impondo-lhe multa no valor de R$
EDITAL Nº 061/2018 – SEFISO-Z3 248,44 (duzentos e quarenta e oito reais e quaren-
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- ta e quatro centavos), com fundamento no Art. 86
nicas da Zona 3, através do presente edital, torna III da L.C. nº 84/93. O prazo para pagamento da
público para todos os efeitos legais, que intimou multa é de 30 (trinta) dias, contados desta publi-
SIMONE DE OLIVEIRA SANTOS, deverá regula- cação, devendo o autuado, para tanto, dirigir-se
rizar obra clandestina (execução de pilares sem à Rua XV de Novembro, 195 7º andar de segunda
cobertura). Prazo 30 (trinta) dias. Intimação nº. a sexta-feira, das 8:30 às 11:30 horas e das 14:00
116041-B. Notifica também da lavratura do Auto às 17:00 horas. Fica notificado o autuado, ainda,
de Embargo nº. 10426, de 19/06/2018, por viola- que, querendo, poderá oferecer defesa, no pra-
ção ao disposto no Art. 14 da Lei Complementar zo de 30 (trinta) dias contados desta publicação,
84/93. Imóvel situado na Rua Ezio Testini, nº. 538 a qual deverá ser protocolizada no Poupatempo,
– Bom Retiro. Processo nº. 42415/2018-71. na Av. João Pessoa nº 246. O não pagamento ou
Santos, 12 de julho de 2018. o não oferecimento de defesa no prazo concedi-
ARQ.º TIBERIO RAMOS LEANDRO do importará na inscrição do débito na Dívida Ati-
CHEFE DA SEFISO-Z3 va do Município de Santos e consequente ajuiza-
mento de execução fiscal. Imóvel situado na Av.
EDITAL Nº 62/2018 - SEFISO-Z3 Nova Senhora de Fátima, nº 937/939. Processo nº
A Seção de Fiscalização de Obras e Normas Téc- 95002/2015-47.
nicas da Zona 3, nos termos do § 2º e 4º do art. 2º Santos, 12 de julho de 2018.
da Lei Complementar nº 917/2015, torna público ARQº TIBÉRIO RAMOS LEANDRO
por este edital que em 19/06/2018 foi lavrado o CHEFE DA SEFISO-Z3
17 de julho de 2018 142 Diário Oficial de Santos

As pré-inscrições serão realizadas exclusivamen-


te pelo telefone 3211-1818, ramal 1946, das 9h
SECRETARIA às 12h e das 14h às 17h, com Admir, da Coorde-
DE SAÚDE nadoria de Formação Educacional – COFORM.
CARLOS ALBERTO FERREIRA MOTA
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
ATOS DO CHEFE DA SEÇÃO COMUNICADO Nº 90/2018 – SEDUC
DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE 16 DE JULHO DE 2018
DE ZOONOSES O Secretário de Educação, no uso das atribui-
ções que lhe são conferidas por lei, comunica aos
A Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses interessados entre 14 e 59 anos, que tenham pou-
da Secretaria de Saúde de Santos, defere o pe- co ou nenhum conhecimento da Língua Inglesa,
dido de prorrogação de prazo através do Pro- a abertura de inscrições para 30 (trinta) vagas do
cesso 33893/2018-72, relativo ao Termo de In- curso “Inglês para todos: módulo 1” (carga horá-
timação nº 64916-B, referente à Rua Godofredo ria total de 40 horas), no período de 23/7/2018 a
Fraga, 176, cujo prazo de execução é de 30 dias 27/7/2018.
a partir do deferimento do mesmo datado de As aulas terão início em 21/8/2018 e acontece-
13/05/2018. rão no Centro Darcy Ribeiro: Formação, Pesquisa e
Local: Seção de Vigilância e Controle de Zoono- Tecnologia Educacional, situado na Rua São Paulo,
ses – SEVICOZ nº 40 A, Vila Mathias – Santos/SP, sendo:
Endereço: Av. Senador Pinheiro Machado nº TURMA ÚNICA: segunda-feira, das 14h às 16h.
580 – 1º andar – Marapé Será emitido certificado para alunos com o mí-
Horário: 08:00 às 11:00 e 13:00 às 16:00 nimo de 75% de frequência da carga horária total
MARCELO AUGUSTO ISIDORO DIAS e 60% de aproveitamento nas atividades e avalia-
CHEFE DA SEÇÃO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ções realizadas durante o curso.
ZOONOSES/SEVICOZ - SMS As pré-inscrições serão realizadas exclusivamen-
te pelo telefone 3211-1818, ramal 1946, das 9h
às 12h e das 13h às 17h, com Admir, da Coorde-
nadoria de Formação Educacional – COFORM.
CARLOS ALBERTO FERREIRA MOTA
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO COMUNICADO Nº 91/2018 – SEDUC
DE 16 DE JULHO DE 2018
O Secretário de Educação, no uso das atribui-
ções que lhe são conferidas por lei, comunica a
ATOS DO SECRETÁRIO abertura das inscrições para o curso Conhecendo
a Língua Brasileira de Sinais - Nível Básico.
COMUNICADO Nº 89/2018 – SEDUC Os encontros acontecerão semanalmente, ao
DE 16 DE JULHO DE 2018 longo do semestre, na Unidade Municipal de Edu-
O Secretário de Educação, no uso das atribui- cação – UME Pedro II, Avenida Professor Aristóte-
ções que lhe são conferidas por lei, comunica aos les Menezes, 41 – Santos/SP, conforme o dia e ho-
interessados acima de 60 anos, que tenham pou- rário estipulado abaixo, com data prevista para
co ou nenhum conhecimento da Língua Inglesa, início em 7/8/18.
a abertura de inscrições para 30 (trinta) vagas do TURMA ÚNICA: Terça-feira – das 19h às 22h -
curso “Inglês para todos: módulo 1” (carga horá- 25 vagas
ria total de 40 horas), no período de 23/7/2018 a Poderão participar do curso, por ordem de prio-
27/7/2018. ridade:
As aulas terão início em 21/8/2018 e acontece- • Professores Estatutários da rede municipal de
rão no Centro Darcy Ribeiro: Formação, Pesquisa e ensino;
Tecnologia Educacional, situado na Rua São Paulo, • Professores Adjuntos da rede municipal de
nº 40 A, Vila Mathias – Santos/SP, sendo: ensino;
TURMA ÚNICA: segunda-feira, das 10h às 12h. • Professores Municipalizados;
Será emitido certificado para alunos com o mí- • Educadores de Desenvolvimento Infantil da
nimo de 75% de frequência da carga horária total rede municipal de ensino;
e 60% de aproveitamento nas atividades e avalia- • Educadores da Escola Total/Jornada Ampliada
ções realizadas durante o curso. de Aluno;
17 de julho de 2018 143 Diário Oficial de Santos

• Membros da Equipe Gestora das Unidades horário comercial, MUNIDOS DE DOCUMENTO


Municipais de Educação; COM FOTO, a fim de realizarem a retirada do
• Funcionários (Inspetores de alunos, Auxiliares cartão do Bolsa Família, no periodo de 15 (quin-
de Bibliotecários, Oficiais Administrativos, Cozi- ze) dias contados a partir da publicação no Diá-
nheiros, Merendeiras, entre outros); rio Oficial. O não comparecimento resultará na
• Pais de alunos da Rede Municipal de Ensino; devolução do cartão à agência da Caixa Econô-
• Profissionais das Entidades Subvencionadas; mica Federal.
• Demais interessados. Ref: correspondências enviadas à SESP-PSR.
Ressaltamos que, a partir do estabelecido aci-
ma, terão preferência, os profissionais das UMEs Nº TITULAR
que possuem alunos surdos matriculados, assim
1 ANDRÉ LUIZ ALVARENGA REIS
como seus pais e/ou responsáveis.
A carga horária total do curso é 180 horas, divi- 2 DONIZETE MARTINS
dida em três módulos, com duração de 3 semes- 3 LOURIVAL BISPO DA PAIXÃO JUNIOR
tres. Será emitido certificado para os cursistas que 4 NATALY GIGLIO HORTA
apresentarem o mínimo de 75% de frequência e 5 ORLANDO PARDINI JUNIOR
obtiverem bons resultados nas atividades e avalia-
ções realizadas durante o curso. 6 ROGERIO ROCHA DOS SANTOS
A pré-inscrição deverá ser realizada somente 7 WILLIANS ALVES DE AGUIAR
pelo e-mail: margaretvalente@santos.sp.gov.br, 8 WILLY DE ALMEIDA OLIVEIRA
no período de 23 a 27 de julho do ano em curso.
Devem ser informados os seguintes dados: Santos, 12 de Julho de 2018.
• nome completo; FLAVIO RAMIREZ JORDÃO
• telefone de contato; SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
• profissionais da Secretaria: registro funcional,
cargo, nome da UME que trabalha;
• pais e/ou responsáveis: nome do aluno, grau ATOS DO COORDENADOR
de parentesco e UME que encontra-se matricula- DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
do;
• Entidades Subvencionadas: nome da Entida-
COMUNICADO
de Subvencionada e/ou nome fantasia.
A Coordenação de Proteção Social Básica co-
A lista dos inscritos no curso será publicada no
munica que a unidade CRAS ZOI, sito a Praça Vis-
Diário Oficial de Santos.
conde de Ouro Preto, nº 19, estará fechada para
Os cursistas que não comparecerem nas duas
atendimento ao público nos dias 19 e 20 de julho
primeiras aulas, terão suas inscrições canceladas
(quinta e sexta-feira), das 8h às 17h, por motivo
automaticamente, cedendo a vez para os candida-
de dedetização. A unidade reabrirá para atendi-
tos da lista de espera.
mento normal ao público em 23 de julho (segun-
CARLOS ALBERTO FERREIRA MOTA
da-feira), as 8h.
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
LEANDRO LAPETINA FREIRE
COORDENADOR DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
COPROS-B / SEDS

SECRETARIA DE
DESENVOLVIMENTO
SOCIAL SECRETARIA
DE ESPORTES

ATOS DO SECRETÁRIO
ATOS DO SECRETÁRIO
COMUNICADO
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento So- PORTARIA Nº. 401 DE 2.018
cial, através da Seção de Cadastro e Controle dos “Dispõe sobre a aprovação de projetos pelo
Benefícios de Assistência Social - SECOBAS - con- Programa Municipal de Incentivo Fiscal de
voca os beneficiários abaixo relacionados para Apoio ao Esporte – PROMIFAE, nos termos da
comparecerem na Secretaria situada à Rua XV de Lei Complementar nº 615, de 18 de dezembro
Novembro, 195 – 8º andar – Centro – Santos, em de 2007”.
17 de julho de 2018 144 Diário Oficial de Santos

O Secretário Municipal de Esportes, no uso das Rota Alternativa: R. Indalécio de Arruda Costa.
atribuições que lhe são conferidas por lei e se-
guindo o disposto na Lei Complementar nº 615, 03) MANUTENÇÃO EM REDE ELÉTRICA – CPFL –
de 18 de dezembro de 2007, e no Decreto nº 5.277 PONTA DA PRAIA
de 06 de fevereiro de 2009, após avaliação da Co- Data: 20/07/2018
missão Interdisciplinar de Avaliação e Concessão Horário: 13h30 às 17h30
– CIAC, resolve publicar a aprovação dos seguin- Interdições Totais: R. Rubens de Ulhôa Cintra
tes projetos: entre Av. Gov. Fernando Costa e R. Ver. Henrique
Soler.
Projeto Goalball Ontem – Hoje - Rota Alternativa: R. Maria Máximo.
Amanhã
Proponente Lar das Moças Cegas ENG. ROGÉRIO VILANI
Valor do Benefício R$ 58.903,69 DIRETOR PRESIDENTE
Período de execução 12 meses CET-SANTOS

Com essa publicação a Entidade está apta a cap- ATOS DA GERENTE


tar recursos com o benefício da referida Lei.
Santos, 13 de julho de 2018 ADMINISTRATIVA
SADAO NAKAI
SECRETÁRIO DE ESPORTES EDITAL DO CONCURSO PÚBLICO 001/15
- CET – SANTOS
CONVOCAÇÃO
O candidato classificado no Concurso em epí-
grafe, abaixo relacionado, deverá comparecer na
sede da CET-Santos, na Av. Rangel Pestana, nº 100,
COMPANHIA DE Vila Mathias, Santos/SP, no prazo de 48 (quarenta
ENGENHARIA DE e oito) horas contadas a partir do 1º dia útil sub-
TRÁFEGO seqüente à data de comprovação do AR (Aviso de
Recebimento) do telegrama, portando original e
cópia dos documentos abaixo especificados, con-
forme item 14.3 do Edital.
Esclarecemos ainda que, o não comparecimento
ATOS DO DIRETOR-PRESIDENTE na data determinada, implicará na eliminação au-
tomática do concursado, sendo convocado o can-
COMUNICADO didato subseqüente, até o preenchimento da(s)
A Companhia de Engenharia de Tráfego de San- vaga(s).
tos – CET-Santos, em cumprimento ao disposto
no Artigo 95 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei CÓPIA
9.503/97), informa à comunidade as seguintes in- - CÉDULA DE IDENTIDADE;
tervenções na malha viária: - CPF;
- PIS/PASEP;
01) MANUTENÇÃO EM REDE ELÉTRICA – CPFL – - TÍTULO DE ELEITOR (com comprovante de re-
MORRO NOVA CINTRA gularidade);
Data: 19/07/2018 - CERTIFICADO DE RESERVISTA;
Horário: 08h30 às 14h00 - CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO – CNH;
Interdições Totais: Av. Guilherme Russo entre - COMPROVANTE DE ESCOLARIDADE OU HISTÓ-
Largo Washington di Giovani e R. Amália Rodri- RICO ESCOLAR;
gues. - CARTEIRA DE REGISTRO DE INSCRIÇÃO NO ÓR-
Rota Alternativa: R. São Cristóvão ou Av. Pref. GÃO DE CLASSE e COMPROVANTE DE PAGAMEN-
Antonio Manoel de Carvalho. TO;
- CERTIDÃO DE NASCIMENTO (se for solteiro);
02) PAVIMENTAÇÃO – TERRACOM / SIEDI – - CERTIDÃO DE CASAMENTO;
SANTA MARIA - CERTIDÃO DE NASCIMENTO DOS FILHOS;
Data: 20/07/2018 - CARTEIRA DE VACINAÇÃO DOS FILHOS (até 05
Horário: 09h00 às 17h00 anos completos);
Interdições Totais: R. Maria Patrícia entre R. - COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA;
Adriano de Campos Tourinho e Av. Nossa Senhora - CARTEIRA DE TRABALHO (FRENTE E VERSO DA
de Fátima. FOTO).
17 de julho de 2018 145 Diário Oficial de Santos

ORIGINAL Caixa de Assistência ao Servidor Público Munici-


- CARTEIRA DE TRABALHO e PREVIDÊNCIA SO- pal de Santos – “CAPEP-SAÚDE”, em 16 de julho de
CIAL; 2018.
- 2 FOTOS 3x4. (iguais, recentes e coloridas). EUSTÁZIO ALVES PEREIRA FILHO
PRESIDENTE
Cargo: ANALISTA - INFORMÁTICA - 001/2015
Classificação Nome
04° FABIO SANTANA DA SILVA EXTRATO DE TERMO DE DOAÇÃO
TERMO DE DOAÇÃO Nº 01/2017. PROCESSO Nº
45522/2018-98 . PARTES: CAIXA DE ASSISTÊNCIA
ROSANA GAUDENCIO MAURO
AO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SANTOS
GERENTE ADMINISTRATIVA
e ANA MARIA DIAS DA SILVA. OBJETO: Doação de
01 (um) Bebedouro de mesa porta-galão elétrico
(água natural e gelada) Waterhouse 220V Amarelo/
CAIXA DE azul. UNIDADE: CAIXA DE ASSISTÊNCIA AO SERVI-
ASSISTÊNCIA AO DOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SANTOS. ASSINATU-
RAS: Pela Caixa de Assistência ao Servidor Público
SERVIDOR PÚBLICO Municipal de Santos, o Sr. Presidente, EUSTAZIO
ALVES PEREIRA FILHO, e o DOADOR, ANA MARIA
DIAS DA SILVA, em 19/09/2017.
EUSTAZIO ALVES PEREIRA FILHO
ATOS DO PRESIDENTE PRESIDENTE - “CAPEP-SAÚDE”
PORTARIA Nº 021/2018 – CAPEP-SAÚDE
DE 13 DE JULHO DE 2018 ATOS DO CONSELHO
Eustázio Alves Pereira Filho, Presidente da Cai-
xa de Assistência ao Servidor Público Municipal de
ADMINISTRATIVO
Santos – “CAPEP-SAÚDE”, usando das atribuições
que lhe são conferidas pela Portaria n° 003/2017- 15ª REUNIÃO ORDINÁRIA DIA 11.07.2018
GPM de 01 de janeiro de 2017, nomeia Comissão Processos n°s 24287/2018-10: Regina Helena
de Sindicância constituída pelos servidores abaixo, de Paula Souza; 41480/2018-06: Elana Braglia de
para que, sob a presidência do primeiro, no prazo Carvalho; 31755/2018-68 Joe Pereira de Azeve-
de trinta dias, apure os fatos relacionados no Pro- do – Deferimos, de acordo com o parecer do jurí-
cesso Administrativo nº 48036/2018-86: dico, e nos termos do artigo 9º da Lei nº 2232/60;
- Lilian dos Anjos Mendonça 42514/2018-53: Daniela Melissa Angelim Tara-
- Claudio Solé nha Ramos – Indeferimos, tendo em vista o pare-
- Ana Paula Azevedo Bignardi Ribeiro cer do médico perito.
- Carlos Augusto Silva (membro suplente)
Caixa de Assistência ao Servidor Público Munici-
pal de Santos – “CAPEP-SAÚDE”, em 13 de julho de
2018. INSTITUTO DE
EUSTÁZIO ALVES PEREIRA FILHO
PRESIDENTE PREVIDÊNCIA SOCIAL
DOS SERVIDORES
PORTARIA Nº 022/2018 – CAPEP-SAÚDE PÚBLICOS
DE 16 DE JULHO DE 2018
Eustázio Alves Pereira Filho, Presidente da Cai-
xa de Assistência ao Servidor Público Municipal de
Santos – “CAPEP-SAÚDE”, usando das atribuições ATOS DO DIRETOR-PRESIDENTE
que lhe são conferidas pela Portaria n° 003/2017-
GPM de 01 de janeiro de 2017, nomeia Comissão EXPEDIENTE DESPACHADO EM 05/07/2018
de Sindicância constituída pelos servidores abaixo, Processo nº 45154/2018-04: Luisa Flora Cintra
para que, sob a presidência do primeiro, no prazo Valente – Defiro o pedido de pensão com base
de trinta dias, apure os fatos relacionados no Pro- no parecer do Departamento Jurídico; Processo
cesso Administrativo nº 48086/2018-54: nº 45229/2018-01: Inaldo Pereira da Cruz – De-
- Christiane Simões dos Santos firo a aposentadoria com base no laudo médico
- Daina Bergman Franzon e parecer do Departamento Jurídico, Processo nº
- Regina Myriam Guedes 45240/2018-36: Celia Villa Alvarez – Defiro a apo-
- Igor Meneses Lopes (membro suplente) sentadoria com base no laudo médico e parecer do
17 de julho de 2018 146 Diário Oficial de Santos

Departamento Jurídico; Processo nº 45598/2018- conferidas pela Lei Complementar nº 592, de 28


50: Priscila de Abreu Salinas – Defiro a aposen- de dezembro de 2006, aposenta por invalidez,
tadoria com base no laudo médico e parecer do com proventos integrais, a partir de 03 de julho de
Departamento Jurídico. 2018, nos termos do artigo 6º-A, parágrafo único
da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezem-
EXPEDIENTE DESPACHADO EM 10/07/2018 bro de 2003, acrescentado pelo artigo 1º da Emen-
Processo nº 46031/2018-91: Elize Hermelinda da Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012,
da Silva – Defiro a aposentadoria com base no combinado com o § 4º, do artigo 52 da Lei Com-
laudo médico e parecer do Departamento Jurídico. plementar nº 592, de 28 de dezembro de 2006, a
Srª. CELIA VILLA ALVAREZ, registro nº 24.486-3,
PORTARIA Nº 328/2018 - IPREVSANTOS no cargo de Professor de Educação Básica II, nível
O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA P do Quadro Permanente da Prefeitura Municipal
SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS de Santos.
DE SANTOS, usando das atribuições que lhe são Registre-se, publique-se e cumpra-se.
conferidas pela Lei Complementar nº 592, de 28 Santos, 16 de julho de 2018.
de dezembro de 2006, e de conformidade com o RUI SERGIO GOMES DE ROSIS JUNIOR
artigo 40, § 7º , inciso I, da Constituição Federal de PRESIDENTE
1988, com a redação dada pela Emenda Constitu-
cional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, altera- PORTARIA Nº 331/2018 - IPREVSANTOS
da pelo artigo 1º da Emenda Constitucional nº 70, O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA
de 29 de março de 2012, e os artigos 68 e 69 da SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
Lei Complementar nº 592, de 28 de dezembro de DE SANTOS, usando das atribuições que lhe são
2006, concede PENSÃO, a contar de 09 de junho conferidas pela Lei Complementar nº 592, de 28
de 2018, a LUISA FLORA CINTRA VALENTE, (espo- de dezembro de 2006, aposenta por invalidez,
sa), dependente do servidor da Prefeitura Munici- sem paridade, com proventos integrais, a partir de
pal de Santos, ANTONIO EDUARDO DE ALMEIDA 04 de julho de 2018, nos termos do artigo 40, §
VALENTE, registro nº 11.025-4, no cargo de Moto- 1º, inciso I, da Constituição Federal, com a reda-
rista, Nível G, falecido em 09 de junho de 2018. ção dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19
Registre-se, publique-se e cumpra-se. de dezembro de 2003, combinado com o § 4º, do
Santos, 16 de julho de 2018. artigo 52 da Lei Complementar nº 592, de 28 de
RUI SERGIO GOMES DE ROSIS JUNIOR dezembro de 2006, a Srª. PRISCILA DE ABREU SA-
PRESIDENTE LINAS, registro nº 26.482-0, no cargo de Professor
Adjunto I, nível N do Quadro Permanente da Pre-
PORTARIA Nº 329/2018 - IPREVSANTOS feitura Municipal de Santos.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA Registre-se, publique-se e cumpra-se.
SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS Santos, 16 de julho de 2018.
DE SANTOS, usando das atribuições que lhe são RUI SERGIO GOMES DE ROSIS JUNIOR
conferidas pela Lei Complementar nº 592, de 28 PRESIDENTE
de dezembro de 2006, aposenta por invalidez,
com proventos integrais, a partir de 03 de julho de PORTARIA Nº 332/2018 - IPREVSANTOS
2018, nos termos do artigo 6º-A, parágrafo único O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA
da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezem- SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
bro de 2003, acrescentado pelo artigo 1º da Emen- DE SANTOS, usando das atribuições que lhe são
da Constitucional nº 70, de 29 de março de 2012, conferidas pela Lei Complementar nº 592, de 28
combinado com o § 4º, do artigo 52 da Lei Comple- de dezembro de 2006, aposenta por invalidez,
mentar nº 592, de 28 de dezembro de 2006, o Sr. sem paridade, com proventos integrais, a partir de
INALDO PEREIRA DA CRUZ, registro nº 14.144-0, 03 de julho de 2018, nos termos do artigo 40, §
no cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, nível B do 1º, inciso I, da Constituição Federal, com a reda-
Quadro Permanente da Prefeitura Municipal de ção dada pela Emenda Constitucional nº 41, de 19
Santos. de dezembro de 2003, combinado com o § 4º, do
Registre-se, publique-se e cumpra-se. artigo 52 da Lei Complementar nº 592, de 28 de
Santos, 16 de julho de 2018. dezembro de 2006, a Srª. ELIZE HERMELINDA DA
RUI SERGIO GOMES DE ROSIS JUNIOR SILVA, registro nº 24.970-6, no cargo de Auxiliar de
PRESIDENTE Enfermagem, nível L do Quadro Permanente da
Prefeitura Municipal de Santos.
PORTARIA Nº 330/2018 - IPREVSANTOS Registre-se, publique-se e cumpra-se.
O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA Santos, 16 de julho de 2018.
SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS RUI SERGIO GOMES DE ROSIS JUNIOR
DE SANTOS, usando das atribuições que lhe são PRESIDENTE
17 de julho de 2018 147 Diário Oficial de Santos

ATOS DO CHEFE no uso de suas atribuições legais, resolve EXONE-


RAR, a pedido, os servidores FLÁVIO GALLOTTI
DO PODER NUNES e JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA da COMIS-
LEGISLATIVO SÃO DE CONTROLE INTERNO a partir de 02 de
julho de 2018.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
Gabinete da Presidência, em 10 de julho de 2017.
ADILSON DOS SANTOS JUNIOR
PORTARIA Nº 334/2018 PRESIDENTE
PROCESSO Nº 338/2018 KENNY PIRES MENDES
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santos, 1º SECRETÁRIO
no uso de suas atribuições legais, resolve EXONE- ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA
RAR, a partir de 07 de junho de 2018, a COMISSÃO 2º SECRETÁRIO
DE CONTROLE INTERNO composta pelos servido-
res:
JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA – R.F nº 12.898-3 / PORTARIA Nº 337/2018
Presidente PROCESSO Nº 338/2017
MARILDA ALVES – R.F nº 33.779-0 / Secretária A Mesa Diretora da Câmara Municipal de San-
FLÁVIO GALLOTTI NUNES – R.F nº 11.458-7 / tos, no uso de suas atribuições legais, resolve NO-
Membro MEAR a COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO da
Registre-se, publique-se e cumpra-se. Câmara Municipal de Santos, conforme dispõe o
Gabinete da Presidência, em 10 de julho de 2018. Art. 2, Inciso I, alínea “b”, da Resolução 20 de 06 de
ADILSON DOS SANTOS JUNIOR junho de 2018, partir de 02 de julho de 2018, com-
PRESIDENTE posta pelos servidores:
KENNY PIRES MENDES SERGIO HIDEKI NAGAO – R.F nº 33.788-1 / Pre-
1º SECRETÁRIO sidente
ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA MARILDA ALVES – R.F nº 33.779-0 / Secretária
2º SECRETÁRIO JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA – R.F nº 12.898-3 /
Membro
PORTARIA Nº 335/2018 Resolve, ainda, ATRIBUIR, aos servidores gratifi-
PROCESSO Nº 338/2017 cação especial mensal no valor de uma FG-1.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de San- Registre-se, publique-se e cumpra-se.
tos, no uso de suas atribuições legais, resolve NO- Gabinete da Presidência, em 10 de julho de 2018.
MEAR a COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO da ADILSON DOS SANTOS JUNIOR
Câmara Municipal de Santos, conforme dispõe o PRESIDENTE
Art. 2, Inciso I, alínea “b”, da Resolução 20 de 06 KENNY PIRES MENDES
de junho de 2018, partir de 07 de junho de 2018, 1º SECRETÁRIO
composta pelos servidores: ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA
JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA – R.F nº 12.898-3 / 2º SECRETÁRIO
Presidente
MARILDA ALVES – R.F nº 33.779-0 / Secretária
FLÁVIO GALLOTTI NUNES – R.F nº 11.458-7 / PORTARIA Nº 338/2018
Membro PROCESSO Nº 338/2017
Resolve, ainda, ATRIBUIR, aos servidores gratifi- A Mesa Diretora da Câmara Municipal de San-
cação especial mensal no valor de uma FG-1. tos, no uso de suas atribuições legais, resolve NO-
Registre-se, publique-se e cumpra-se. MEAR a Sra. MARILENE DOS SANTOS, como SE-
Gabinete da Presidência, em 10 de julho de 2018. CRETÁRIA do Sistema de Controle Interno da
ADILSON DOS SANTOS JUNIOR Câmara Municipal de Santos, no período de 02 a
PRESIDENTE 31 de julho de 2018, durante o impedimento, por
KENNY PIRES MENDES férias, do titular.
1º SECRETÁRIO Registre-se, publique-se e cumpra-se.
ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA Gabinete da Presidência, em 10 de julho de 2018.
2º SECRETÁRIO ADILSON DOS SANTOS JUNIOR
PRESIDENTE
KENNY PIRES MENDES
PORTARIA Nº 336/2018 1º SECRETÁRIO
PROCESSO Nº 338/2017 ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Santos, 2º SECRETÁRIO
17 de julho de 2018 148 Diário Oficial de Santos

PORTARIA Nº 339/2018 Orgânica do Município, eu ADILSON DOS SANTOS


PROCESSO Nº 697/2017 JUNIOR, RG 25.637.798-4, declaro, para os devidos
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de San- fins, que possuo os seguintes bens:
tos, no uso de suas atribuições legais, resolve no- - 01 moto Honda PCX adquirida por sorteio de
mear, em substituição, a SRA. PATRÍCIA DAN- consórcio;
TAS PEREIRA, como PRESIDENTE da COMISSÃO - 100% de cotas na Adilson dos Santos Junior –
que procede ao JULGAMENTO DAS LICITAÇÕES ME
- COMLIC, FG-1, de 02 a 31 de julho de 2018, du- - 01 Apartamento financiado pela Caixa Econô-
rante o período de férias do titular. mica Federal, em Santos/SP;
Registre-se, publique-se e cumpra-se. - 01 imóvel em Santos/SP;
Gabinete da Presidência, em 13 de julho de 2018. Santos, 12 de julho de 2018.
ADILSON DOS SANTOS JUNIOR ADILSON DOS SANTOS JUNIOR
PRESIDENTE
KENNY PIRES MENDES
1º SECRETÁRIO DECLARAÇÃO DE BENS
ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA Eu, José Teixeira Filho, com inscrição no CPF sob
2º SECRETÁRIO o nº 512.376.798-34 e RG 9916.128X, declaro para
devidos fins que possuo:
- 50% da sociedade na empresa ELTEX’S CON-
SECRETARIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTOS SULTORIA LOGISTICA E SISTEMA DE TERMINAIS DE
SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS CARGA
QUADRO FUNCIONAL REFERENTE A JUNHO/2018 - Conta Poupança no banco Bradesco
- Conta corrente no banco Santander
1 – SERVIDORES DO QUADRO PERMANENTE - Conta corrente na Caixa Econômica Federal
1.1 exercendo seus cargos efetivos................. 109 - 02 imóveis no bairro da Aparecida
1.2 exercendo cargos de livre provimento......... 1 Santos, 12 de julho de 2018.
1.3 afastados por licença médica......................... 8 JOSÉ TEIXEIRA FILHO
1.4 afastados por licença acompanhante........... 0 VEREADOR
1.5 comissionados na PMS................................... 1
1.6 comissionados Gabinete Vereador............... 2
1.7 cedidos à Diretoria do S.S.E.M.S ................... 3
1.8 afastados sem vencimentos .......................... 0
Total de servidores do quadro permanente..... 124
CONSELHO DE DEFESA
2 - CARGOS DE LIVRE PROVIMENTO
(além dos citados no item 1.2)......................... DO PATRIMÔNIO CULTURAL
2.1 em atividade................................................... 87 DE SANTOS - CONDEPASA
2.2 em substituição................................................ 3
2.3 afastados por licença médica......................... 0 CONVOCAÇÃO PARA A 583.ª REUNIÃO ORDI-
2.4 afastados por licença-maternidade.............. 0 NÁRIA DO CONSELHO DE DEFESA DO PATRIMÔ-
Total de servidores de livre provimento.............. 90 NIO CULTURAL DE SANTOS - CONDEPASA.
(desses 90, 01 pertence ao quadro permanente)......-1 Pela presente e na devida forma regimental,
convocamos o (a) ilustre Conselheiro (a), para par-
TOTAL GERAL...................................................213 ticipar da 583ª Reunião Ordinária, a ser realiza-
da no dia 19/07/2018 (quinta-feira) p.f., às 8:00h
Publicação em obediência ao disposto no artigo em primeira convocação e às 9:00h em segunda
69, da Lei Orgânica do Município de Santos, com- convocação, nas dependências da “Associação Co-
binado com o inciso XII, do artigo 13, do Regimen- mercial de Santos”, à Rua XV de Novembro nº 137,
to Interno da Câmara Municipal de Santos. 2º andar, para tratar do seguinte:
ADILSON DOS SANTOS JUNIOR
PRESIDENTE I- ORDEM DO DIA:
KENNY PIRES MENDES a) Leitura e aprovação da ata da 582ª Reunião
1º SECRETÁRIO Ordinária.
ROBERTO OLIVEIRA TEIXEIRA b) Justificativa de ausência dos Conselheiros
2º SECRETÁRIO II- PROPOSIÇÕES:
III- COMUNICAÇÕES:
Santos, 13 de julho de 2.018.
DECLARAÇÃO DE BENS ENGENHEIRO MARCIO BORCHIA NACIF
Em observância ao disposto no artigo 63 da Lei PRESIDENTE
Assinado de forma digital por
NIVIA DO AMARAL NIVIA DO AMARAL
OLIVEIRA:0582136 OLIVEIRA:05821360838
Dados: 2018.07.16 20:20:47
0838 -03'00'

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