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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 10160
Segunda edição
30.09.2005

Válida a partir de
31.10.2005

    
  
 
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Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil —


Requisitos e métodos de ensaios
Cast iron manhole covers and gratings of cast iron – Requirements
and method of test

Palavras-chave: Ferro fundido. Grelha. Tampão.


Descriptors: Manhole cover. Grating. Cast iron.

ICS 93.080.30

Número de referência
ABNT NBR 10160:2005
28 páginas

©ABNT 2005

    
  
 
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ABNT NBR 10160:2005



    
  
 
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ABNT NBR 10160:2005

Sumário Página

Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1

    
  
 
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4 Requisitos gerais...........................................................................................................................................4
4.1 Classificação..................................................................................................................................................4
4.2 Local de instalação........................................................................................................................................4
4.2.1 Grupo 1 - Classe mínima A 15......................................................................................................................4
4.2.2 Grupo 2 - Classe mínima B 125....................................................................................................................4
4.2.3 Grupo 3 - Classe mínima C 250....................................................................................................................4
4.2.4 Grupo 4 - Classe mínima D 400....................................................................................................................4
4.2.5 Grupo 5 - Classe mínima E 600 ....................................................................................................................4
4.2.6 Grupo 6 - Classe mínima F 900 ....................................................................................................................5
4.3 Controle do processo de fabricação ...........................................................................................................5
4.4 Aspecto...........................................................................................................................................................5
5 Requisitos específicos..................................................................................................................................5
5.1 Materiais .........................................................................................................................................................5
5.1.1 Generalidades ................................................................................................................................................5
5.1.2 Produção, qualidade e ensaios....................................................................................................................6
5.2 Disposições construtivas .............................................................................................................................6
5.2.1 Orifício de aeração das tampas ...................................................................................................................6
5.2.2 Cota de passagem dos tampões destinados a permitir o acesso para operações de manutenção ....7
5.2.3 Profundidade de encaixe ..............................................................................................................................7
5.2.4 Folga total.......................................................................................................................................................8
5.2.5 Assentamento ................................................................................................................................................8
5.2.6 Segurança (ou estabilidade) da tampa ou da grelha em relação ao telar ...............................................8
5.2.7 Dimensões dos intervalos entre as barras da grelha ................................................................................9
5.2.8 Cestos de retenção......................................................................................................................................10
5.2.9 Posicionamento correto de tampa ou grelha no telar .............................................................................11
5.2.10 Perfil da face superior de tampas, grelhas e telares ...............................................................................11
5.2.11 Desbloqueio e levantamento das tampas e das grelhas.........................................................................11
5.2.12 Dispositivo de fechamento estanque ........................................................................................................11
5.2.13 Superfície de apoio......................................................................................................................................11
5.2.14 Altura do telar ..............................................................................................................................................11
5.2.15 Ângulo de abertura de tampas e de grelhas articuladas.........................................................................12
5.2.16 Tampas com enchimento ...........................................................................................................................12
5.2.17 Articulação ...................................................................................................................................................12
6 Exames e métodos de ensaio de recebimento.........................................................................................12
6.1 Exames visuais ............................................................................................................................................13
6.1.1 Verificação do perfeito assentamento.......................................................................................................13
6.1.2 Verificação do sistema de segurança da tampa ou da grelha no telar..................................................13
6.1.3 Verificação da distribuição uniforme dos intervalos entre as barras de grelhas.................................13
6.1.4 Verificação da marcação de posicionamentos corretos das tampas ou das grelhas nos telares .....13
6.2 Exames dimensionais .................................................................................................................................13
6.2.1 Verificação das dimensões dos orifícios de aeração ..............................................................................13
6.2.2 Verificação da cota de passagem ..............................................................................................................13
6.2.3 Verificação da profundidade de encaixe...................................................................................................14
6.2.4 Verificação da folga total ............................................................................................................................14
6.2.5 Verificação dos parâmetros de segurança (estabilidade) da tampa ou da grelha em relação ao telar
.......................................................................................................................................................................14

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ABNT NBR 10160:2005

6.2.6 Verificação das dimensões dos intervalos entre as barras de grelhas.................................................14


6.2.7 Verificação da planicidade e altura do relevo do perfil da face superior ..............................................14
6.2.8 Verificação da altura do telar .....................................................................................................................14
6.2.9 Verificação do ângulo de abertura.............................................................................................................15
6.2.10 Verificação da flecha residual ....................................................................................................................15
6.3 Ensaios de desempenho.............................................................................................................................15
6.3.1 Verificação da segurança da tampa ou da grelha em relação ao telar ..................................................15
6.3.2 Verificação do escoamento e aeração dos cestos de retenção .............................................................15
6.3.3 Verificação da eficácia do desbloqueio e do levantamento das tampas ou das grelhas ....................15
6.3.4 Verificação da fixação, ou não, da articulação.........................................................................................15
6.3.5 Ensaio de verificação da resistência mecânica com aplicação de carga de controle.........................15
6.4 Ensaios tipo .................................................................................................................................................19
6.4.1 Métodos de ensaios ....................................................................................................................................19

    
  
 
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6.4.2 Medição da flecha residual da tampa ou da grelha após a aplicação de 2/3 da carga de controle....19
6.4.3 Aplicação da carga de controle .................................................................................................................20
7 Inspeção de recebimento ...........................................................................................................................20
7.1 Generalidades ..............................................................................................................................................20
7.2 Formação de amostras ...............................................................................................................................20
7.3 Exames e ensaios de recebimento ............................................................................................................21
7.3.1 Exames visuais e dimensionais.................................................................................................................21
7.3.2 Ensaios .........................................................................................................................................................21
7.4 Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................21
8 Marcação ......................................................................................................................................................22
9 Instalação .....................................................................................................................................................22
Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................23
A.1 Verificação do controle do processo de fabricação ................................................................................23
A.2 Exames e ensaios de matérias-primas durante a fabricação e do produto acabado ..........................23
A.3 Exames e ensaios de recepção de matérias-primas e insumos ............................................................25
A.4 Exames e ensaios durante preparação de moldes e vazamento do ferro fundido dúctil....................26
A.5 Exames e ensaios de aço laminado para fabricação de aros (telares)..................................................27
A.6 Exames e ensaios de materiais de enchimento de tampas ....................................................................27
A.7 Verificação de equipamentos de controle, medição e ensaio, controle sobre manutenção,
armazenagem, acondicionamento e expedição e controle de produtos não conformes....................28

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ABNT NBR 10160:2005

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

    
  
 
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A ABNT NBR 10160 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Tubos e Conexões de Ferro Fundido Dúctil (CE-02:143.25). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 03, de 31.03.2004, com o número de Projeto ABNT NBR 10160.

Esta Norma é baseada na EN 124:1994.

Esta Norma cancela e substitui as ABNT NBR 10158:1987 e ABNT NBR 10159:1987.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10160:1987), a qual foi tecnicamente
revisada.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter informativo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10160:2005

Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil — Requisitos e métodos de


ensaios

1 Objetivo

    
  
 
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Esta Norma estabelece os requisitos de fabricação, especificações relativas aos princípios construtivos, definições,
classes, aplicações e marcações de tampões e grelhas de ferro fundido nodular (dúctil), cujas cotas de passagem
sejam inferiores a 1 000 mm para utilização em zonas de trânsito de veículos ou de pedestres.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.

ABNT NBR 6109:1994 – Cantoneiras de abas iguais, de aço, laminadas – Dimensões e tolerâncias –
Padronização

ABNT NBR 6323:1990 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Especificação

ABNT NBR 6916:1981 – Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – Especificação

ABNT NBR 6927:1984 – Peças brutas de ferro fundido nodular – Afastamentos dimensionais – Padronização

ABNT NBR 7212:1984 – Execução de concreto dosado em central – Procedimento

ABNT NBR 7398:1990 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
aderência do revestimento – Método de ensaio

ABNT NBR 7399:1990 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
espessura do revestimento por processo não-destrutivo – Método de ensaio

ABNT NBR 7414:1982 – Zincagem por imersão a quente – Terminologia

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 apoio elástico: Material fixado à tampa ou grelha ou telar, que permite obter um assentamento estável.

3.2 área livre: Vão livre do telar, entre os apoios, isto é, nas áreas de regiões sombreadas representadas nas
figuras 1a), 1b) e 1c).

3.3 aro ou telar: Peça fixa dotada de batente e destinada a receber a tampa ou a grelha.

3.4 articulação: Dispositivo que permite o pivotamento entre a tampa ou a grelha e o telar.

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ABNT NBR 10160:2005

3.5 base de assentamento: Superfície do telar na qual é assentada a grelha ou a tampa.

3.6 carga de controle: Carga aplicada aos tampões ou grelhas para verificar sua resistência às cargas
eventuais.

3.7 cesto retentor do sumidouro: Elemento removível do sumidouro, destinado a reter os resíduos que
entram através da grelha.

3.8 cesto retentor do poço de visita: Elemento removível do poço de visita, destinado a reter os resíduos que
entram através dos orifícios de aeração.

    
  
 
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3.9 cota de passagem (CP): Diâmetro do maior círculo inscrito na área livre (ver 3.2) do telar como
representado na figura 2.

3.10 flecha residual: Deformação permanente apresentada pela tampa ou grelha, após a retirada da carga de
controle, medida no centro e no plano vertical.

3.11 folga total (a): Soma das folgas individuais máximas entre os elementos contíguos do telar e da tampa ou
da grelha, conforme o caso, como indicado na figura 3.

a = ae + ad

a = ae + ac1 + ac2 + ad

a = ae + ac + ad

Onde:

ae é a folga do lado esquerdo

ac é a folga no centro

ad é a folga do lado direito

3.12 grelha: Peça móvel colocada em cima de um sumidouro, que permite o escoamento das águas pluviais.

3.13 massa superficial: Quociente da massa total da tampa ou da grelha, expressa em quilogramas, pela área
livre, expressa em metros quadrados.

3.14 orifício de aeração: Abertura opcional na tampa que permite a circulação de ar.

3.15 poço de visita: Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior destinada à execução
de trabalhos de manutenção.

3.16 profundidade de encaixe A: Dimensão indicada na figura 4.

3.17 superfície de apoio: Área da parte inferior do telar que se assenta na estrutura do suporte.

3.18 sumidouro ou caixa de captação: Câmara destinada a receber e conduzir as águas pluviais para a rede
coletora.

3.19 tampa: Peça móvel, composta de um ou mais elementos, que, apoiada no aro (telar), obtura o acesso ao
poço de inspeção ou similar.

3.20 tampão: Conjunto constituído por tampa e aro (telar), destinado ao fechamento não estanque de poço de
inspeção ou similar.

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a) b) c)

Figura 1 — Área livre



    
  
 
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Figura 2 — Cotas de passagem

a) b) c)

Figura 3 — Folgas totais

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Figura 4 — Folgas e profundidades de encaixe

4 Requisitos gerais
Os tampões, ou grelhas e aros devem ser fabricados de forma a atender aos requisitos de instalação, qualidade e
segurança. Os locais apropriados para classificação e instalação dos tampões e grelhas devem obedecer ao
indicado em 4.1 e 4.2 e 4.3.

4.1 Classificação

Os tampões e grelhas dividem-se nas seguintes classes: A 15, B 125, C 250, D 400, E 600 e F 900, sendo que
esta classificação está relacionada às classes de resistência mecânica deles.

4.2 Local de instalação

A escolha da classe e a aplicação de tampões e grelhas dependem do local de instalação. Os vários locais de
instalação são divididos em grupos como indicado em 4.2.1 a 4.2.6. A figura 5 representa a localização de alguns
desses grupos num leito carroçável. Cada grupo corresponde a uma classe mínima de tampões e grelhas e sua
respectiva utilização. A escolha da classe adequada é de responsabilidade do projetista. Quando houver dúvidas
sobre uma classe a ser utilizada, deve ser escolhida a classe superior.

4.2.1 Grupo 1 - Classe mínima A 15

Abrange os dispositivos recomendados para uso em áreas de circulação restrita a pedestres, sem tráfego de
veículos.

4.2.2 Grupo 2 - Classe mínima B 125

Abrange os dispositivos recomendados para uso em passeios (calçadas) ou locais para circulação de pedestres e
áreas de estacionamentos de carros de passeio.

4.2.3 Grupo 3 - Classe mínima C 250

Abrange os dispositivos recomendados para uso em sarjetas e locais que se estendem desde a guia ou meio-fio
até 0,5 m na via de circulação de veículos e até 0,2 m na calçada.

4.2.4 Grupo 4 - Classe mínima D 400

Abrange os dispositivos recomendados para uso em vias de circulação de veículos (ruas), acostamentos e
estacionamentos para todo tipo de veículo.

4.2.5 Grupo 5 - Classe mínima E 600

Abrange os dispositivos recomendados para uso em aeroportos, docas e locais sujeitos a cargas elevadas.

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4.2.6 Grupo 6 - Classe mínima F 900

Abrange os dispositivos recomendados para uso em locais sujeitos a cargas muito elevadas, como, por exemplo,
pistas de aeroportos.
Grupo 1

    
  
 
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Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 3 Grupo 2 Grupo 1

Figura 5 — Corte transversal do pavimento de uma via com alguns grupos de instalação

4.3 Controle do processo de fabricação

Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação, conforme anexo A,
que envolva os fornecedores de matérias-primas e de insumos, capaz de assegurar que os produtos que fabrica
estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam às expectativas do cliente final ou comprador.

4.4 Aspecto

As peças fundidas devem estar limpas e isentas de inclusões de escória, trincas ou qualquer outro defeito que
possa prejudicar o seu bom funcionamento.

5 Requisitos específicos

5.1 Materiais

5.1.1 Generalidades

Os conjuntos de tampões ou grelhas devem ser fabricados com um dos seguintes materiais:

a) ferro fundido nodular ou de grafita esferoidal de classe FE 42012 ou FE 50007; ou

b) ferro fundido nodular de classe FE 42012 ou FE 50007 com concreto ou outro material de enchimento
adequado ao local de instalação; ou

c) no caso de telares, pode ser utilizado aço laminado, desde que:

 os telares sejam protegidos contra a corrosão (pode ser efetuada esta proteção através de aplicação de
revestimento de zinco por imersão a quente de acordo com os requisitos estabelecidos na tabela 1);

 os telares sejam instalados em locais conforme grupo 1 e 2 (calçadas); e

 os telares sejam utilizados somente em combinação com tampas ou grelhas de ferro fundido nodular.

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Tabela 1 — Aço laminado revestido de zinco por imersão a quente

Espessura do aço Espessura mínima de Massa mínima de


(e) revestimento revestimento
mm Pm g/m2
3,0 d e < 6,0 63 450
e t 6,0 74 530

5.1.2 Produção, qualidade e ensaios



    
  
 
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A produção, os requisitos de qualidade e os ensaios de materiais empregados na fabricação de tampões, ou


grelhas, e aros (telares) devem estar de acordo com as Normas indicadas a seguir:

 cantoneiras laminadas de aço de abas iguais: ABNT NBR 6109;

 execução de concreto dosado em central: ABNT NBR 7212;

 ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal: ABNT NBR 6916;

 produtos de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente: ABNT NBR 6323;

 peças brutas de ferro fundido nodular: ABNT NBR 6927;

 verificação da aderência do revestimento de produtos de aço ou de ferro fundido revestidos de zinco por
imersão a quente: ABNT NBR 7398;

 verificação da espessura do revestimento por processo não-destrutivo de produtos de aço ou de ferro fundido
revestidos de zinco por imersão a quente: ABNT NBR 7399;

 zincagem por imersão a quente: ABNT NBR 7414.

Para o caso indicado em 5.1.1 b), o valor característico da tensão de ruptura, por compressão, do concreto aos
28 dias, para todas as classes de B 125 a F 900 deve ser de no mínimo 45 MPa (N/mm2), quando ensaiados os
corpos-de-prova cilíndricos com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura. Para o caso específico de tampões da
classe A 15, o valor característico da tensão de ruptura por compressão do concreto aos 28 dias deve ser de no
mínimo 25 MPa.

5.2 Disposições construtivas

5.2.1 Orifício de aeração das tampas

As tampas podem ser concebidas com ou sem orifícios de aeração.

Para as tampas com orifícios de aeração, o valor mínimo da área de aeração deve ser de acordo com o indicado
na tabela 2.

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ABNT NBR 10160:2005

Os orifícios de aeração das tampas devem ter as seguintes dimensões:

a) fendas:

 comprimento d 170 mm;

 largura: 18 a 25 mm para as classes A 15 e B 125;

18 a 32 mm para as classes C 250 a F 900;



    
  
 
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b) orifícios circulares:

 diâmetro: 18 a 38 mm para as classes A 15 e B 125;

30 a 38 mm para as classes C 250 a F 900.

Em fornecimentos de tampões com orifícios de aeração podem ser exigidos cestos retentores.

NOTAS

1 Por acordo prévio, entre fabricante e comprador, deve ser especificado se os tampões devem ter orifícios de
aeração e/ou cestos retentores.

2 A área de aeração pode ser reduzida a critério do comprador ou por alguma condição específica de segurança.

Tabela 2 — Área mínima de aeração

Cota de passagem (CP) Área mínima de aeração


mm mm2
5% da área de um círculo de diâmetro
d 600
igual à cota de passagem
> 600 140 cm2

5.2.2 Cota de passagem dos tampões destinados a permitir o acesso para operações de manutenção

A cota de passagem que define o diâmetro nominal (DN) de tampões destinados a permitir o acesso para
operações de manutenção (ver 3.9) deve satisfazer as exigências de segurança do local de instalação.
Considera-se geralmente que deve ser de no mínimo 600 mm.

5.2.3 Profundidade de encaixe

Os tampões e grelhas de classes D 400 a F 900 devem ter uma profundidade de encaixe A (ver 3.16) de no
mínimo 50 mm.

Este requisito não se aplica aos tampões ou às grelhas de classes A 15, B 125 e C 250, sendo que, para produtos
com essas classificações, a profundidade de encaixe deve ser objeto de acordo entre fabricante e consumidor,
quando necessário.

Este requisito não se aplica também aos dispositivos cujas tampas ou grelhas sejam providas de sistemas de
fecho ou travamento que impeçam eventuais deslocamentos devidos às condições de tráfego; os dispositivos de
fecho ou travamento, contudo, não são objetos desta Norma.

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5.2.4 Folga total

A folga total (a) entre os diferentes elementos de tampões e grelhas está definida em 3.11 e os seus valores são
definidos em função da quantidade de elementos.

Eventuais folgas podem ocasionar um deslocamento horizontal da tampa ou da grelha dentro do telar. Para limitar
este deslocamento, a folga total (a) deve obedecer aos seguintes requisitos:

a) tampões ou grelhas com um ou dois elementos:

 com cotas de passagem (CP) d 400 mm: a d 7 mm;



    
  
 
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 com cotas de passagem (CP) > 400 mm: a d 9 mm;

b) tampões ou grelhas com três ou mais elementos:

A folga total (a) resultante do deslocamento de todos os elementos deve ser inferior a 15 mm e a folga individual
pode ser de no máximo 5 mm.

O valor da dimensão (b) deve ser igual ou inferior à dimensão da folga ae (ver 3.16).

5.2.5 Assentamento

5.2.5.1 Assentamento de tampas ou de grelhas

A fabricação de tampas ou de grelhas deve ser efetuada de tal forma que seja assegurado um contato adequado
entre a base da superfície da tampa ou da grelha e a superfície de apoio do respectivo telar. Para produtos de
classes D 400 a F 900, o acabamento das superfícies de contato deve ser feito de modo a assegurar, durante a
sua utilização, uma distribuição regular de cargas e a ausência de ruídos. Isto pode ser conseguido por um
processo adequado como, por exemplo: uma perfeita usinagem das superfícies de contato, a utilização de apoios
elásticos ou ainda a criação de suportes com três pontos de apoio.

5.2.5.2 Assentamento de telar no concreto

Os telares para aplicação em locais de classes D 400, E 600 e F 900 devem ser providos de furos que permitam a
fixação no concreto e de uma soleira com orifícios que favoreçam a interação telar-concreto.

Para o caso de telares fabricados de aço, estes devem ser providos de sistemas de fixação para que possam ser
chumbados adequadamente ao concreto.

5.2.6 Segurança (ou estabilidade) da tampa ou da grelha em relação ao telar

A tampa ou a grelha deve manter-se dentro do telar correspondente, sem deslocamentos, nas condições de
tráfego existentes no local de instalação conforme definido em 4.2. Para que isto seja possível, pode-se utilizar um
dos seguintes processos:

a) travamento;

b) suficiente massa superficial;

c) projeto específico.

Todos os projetos devem ser concebidos de modo a permitir a abertura das tampas ou das grelhas com
ferramentas usuais.

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Quando a segurança (ou estabilidade) das tampas ou das grelhas for obtida por algum sistema de travamento, a
resistência da trava deve ser tal que somente com o uso de ferramentas apropriadas seja possível a sua abertura.

5.2.7 Dimensões dos intervalos entre as barras da grelha

As dimensões de intervalos entre barras de grelhas devem ser determinadas em função da capacidade de
escoamento, com seus intervalos uniformemente distribuídos em sua área livre.

A área de escoamento deve ser de no minímo 30% da área livre.



    
  
 
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5.2.7.1 Intervalos retilíneos

a) classes A 15 e B 125:

Os intervalos entre barras de grelhas para as classes A 15 e B 125 devem apresentar as dimensões indicadas na
tabela 3;

b) classes C 250 a F 900:

As dimensões dos intervalos entre as barras de grelhas para as classes C 250 a F 900 dependem da orientação
do eixo longitudinal dos seus intervalos em relação à direção do tráfego (ver figura 6) e devem estar de acordo
com a tabela 4.

Tabela 3 — Dimensões de intervalos entre barras


para as classes A 15 e B 125
Dimensões em milímetros
Largura Comprimento
Até 18 Sem limite
> 18 a 25 d 170

Tabela 4 — Dimensões de intervalos entre barras para as classes C 250 a F 900


Dimensões em milímetros
Orientação Classe Largura Comprimento
de 0° a < 45° e Todas as
N° 1 16 a 32 d 170
de >135° a 180° classes
C 250 16 a 42 Sem limite
N° 2 de 45° a 135°
D 400 a F 900 20 a 42

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Orientação Nq 1

Direção do tráfego
Orientação Nq 2

    
  
 
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Orientação Nq 1

Figura 6 — Orientação dos intervalos das grelhas

5.2.7.2 Intervalos não retilíneos

Os intervalos não retilíneos devem ser concebidos de tal forma que não seja permitida a penetração de mais de
13 mm de um gabarito com formato de paralelepípedo com 170 mm x 30mm x 20mm, conforme indicado na
figura 7.

Figura 7 — Máxima penetração do gabarito

5.2.8 Cestos de retenção

Nos casos em que devem ser utilizados cestos de retenção, em sumidouros ou poços de visita, deve ser garantido
um escoamento das águas e arejamento adequados dos cestos, inclusive quando estiverem repletos de resíduos.

NOTA Quando necessário, o comprador deve especificar que a grelhas devem ser fornecidas com cestos retentores.

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5.2.9 Posicionamento correto de tampa ou grelha no telar

Nos casos em que a tampa ou a grelha deva ser mantida numa posição previamente determinada dentro do telar,
essa posição deve ser indicada por uma marcação visível e indelével.

5.2.10 Perfil da face superior de tampas, grelhas e telares

A face superior de tampas, grelhas e telares de classes de D 400 a F 900 deve ser plana, podendo apresentar-se
côncava, com uma variação de até 1% da cota de passagem, limitada a no máximo 6 mm.

    
  
 
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Para os casos de grelhas de classes A 15 a C 250, estas podem apresentar-se com superfícies côncavas, se isto
for recomendável ou quando especificado pelo comprador.

A face superior de tampas, grelhas e telares de classe C 250 deve ser plana, podendo apresentar-se côncava com
uma variação de até 1% da cota de passagem, limitada a no máximo 6 mm, quando tais dispositivos devem ser
instalados em locais com tráfego do grupo 3.

As superfícies metálicas das faces superiores de tampas e grelhas devem apresentar uma configuração em relevo
com as seguintes características:

a) altura do relevo:

 para as classes A 15, B 125 e C 250: 2 mm a 6 mm;

 para as classes D 400, E 600 e F 900: 3 mm a 8 mm;

b) área do relevo:

 superior a 10% e inferior a 70% da área total da face superior.

5.2.11 Desbloqueio e levantamento das tampas e das grelhas

Devem ser previstos os meios necessários para um desbloqueio eficaz e um levantamento das tampas ou das
grelhas, sem riscos ao operador, sendo que os seus princípios construtivos não são objetos desta Norma.

5.2.12 Dispositivo de fechamento estanque

Se os tampões forem estanques, eles devem possuir um dispositivo específico que garanta a estanqueidade a
odores, gases ou líquidos, sendo que os seus princípios construtivos não são objetos desta Norma.

5.2.13 Superfície de apoio

As superfícies de apoio dos telares em poços de visita devem ser concebidas de tal forma que:

a) a pressão sobre as respectivas superfícies de apoio dos telares, correspondente à carga de ensaio, seja de
no máximo 7,5 MPa(N/mm2), e

b) contribua de forma adequada para a distribuição regular de cargas, nas condições normais de utilização.

5.2.14 Altura do telar

A altura do telar de tampões e grelhas de classes D 400 a F 900 deve ser de no mínimo 100 mm.

As tolerâncias de fabricação para as alturas de telares devem obedecer ao indicado no desenho do fabricante ou
do comprador, conforme o caso. Na inexistência de tolerâncias nos respectivos desenhos, estas devem ser
estabelecidas mediante acordo prévio entre comprador e fabricante/fornecedor.

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5.2.15 Ângulo de abertura de tampas e de grelhas articuladas

O ângulo de abertura de tampas ou grelhas deve ser de no mínimo 100° em relação a um plano horizontal, a
menos que os conjuntos de tampas ou grelhas com seus respectivos telares sejam providos de dispositivos de
bloqueio que impeçam o fechamento acidental da tampa ou grelha.

Um gabarito com 170 mm x 30 mm x 20 mm, colocado verticalmente e com o seu comprimento paralelo à aresta
perfilada, pode penetrar até 13 mm, em profundidade, no intervalo entre a superfície plana do telar e a aresta
curva da tampa ou grelha.

    
  
 
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5.2.16 Tampas com enchimento

Quando os tampões de ferro fundido são utilizados em combinação com concreto ou algum outro material de
enchimento, deve ser garantida uma boa aderência entre tais materiais e a tampa.

Para tampas concebidas para receber algum material de enchimento e instaladas em locais de acordo com o
recomendado para o grupo 4 (vias carroçáveis), o enchimento deve ser efetuado com concreto conforme indicado
em 5.1.2, dosado nas instalações do fabricante ou em instalações de terceiros, cujo fornecedor seja credenciado
pelo fabricante das tampas.

Tampas concebidas para receber material de enchimento e instaladas em locais de acordo com o recomendado
para o grupo 2 (calçadas) podem receber algum outro material de enchimento além do concreto, desde que seja
adequado ao uso e local de instalação. Qualquer que seja o material de enchimento empregado, deve ser
garantida a segurança total dos pedestres, não sendo permitido o aparecimento de superfície irregular.

Quando o material de enchimento é aplicado em obra, ele deve atender aos requisitos especificados em 5.1.2.

5.2.17 Articulação

Tampões e grelhas podem ter sistemas de articulação que permitam, ou não, a retirada da tampa ou grelha do
telar. Da mesma forma, tampas ou grelhas compostas de mais de um elemento podem ter sistemas de articulação
que permitam a retirada de um ou todos os elementos do aro, ou não, assim como a retirada do conjunto de
segmentos de tampas ou de grelhas do respectivo telar.

Quando adotados conjuntos articulados com um dispositivo que impeça a retirada da tampa ou da grelha,
conforme o caso, este dispositivo deve assegurar uma fixação sólida da tampa ou da grelha no telar e oferecer a
possibilidade de tornar-se inacessível, quando necessário.

NOTA Quando adotadas articulações para as tampas ou grelhas de classes D 400 a F 900, estas não devem apresentar
grampos de aço, parafusos ou fixação por solda.

6 Exames e métodos de ensaio de recebimento


Os tampões e grelhas devem ser examinados e ensaiados na forma de conjuntos completos e nas condições de
utilização. No caso de tampas concebidas para receber algum material de enchimento, os conjuntos devem ser
ensaiados sem o material de enchimento.

No caso de tampas e grelhas fabricados com materiais diferentes dos indicados em 5.1.1, podem ser exigidos
exames e ensaios adicionais.

Em função de algum projeto específico de tampões ou grelhas, e respectivos aros, na ausência de algum método
detalhado, para a verificação de alguns dos requisitos estabelecidos nesta Norma, o fabricante deve indicar, em
sua documentação, como deve ser feito o respectivo exame ou ensaio de recebimento.

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6.1 Exames visuais

Devem ser efetuados exames visuais em todas as tampas ou grelhas e respectivos telares, para uma possível
detecção de eventuais defeitos indicados em 4.4 e para verificar a marcação indicada na seção 8. Devem também
ser efetuadas as verificações indicadas em 6.1.1 a 6.1.4.

Quando o fabricante não comprovar a realização destes exames, o comprador deve exigir a realização deles e,
neste caso, todos os componentes de ferro fundido dúctil do lote apresentado devem ser examinados sem pintura
ou revestimento.

    
  
 
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NOTA Em caso de dúvidas quanto aos aspectos superficiais e eventuais reparos, a critério do comprador, as tampas ou
grelhas e respectivos telares devem ser inspecionados sem pintura.

6.1.1 Verificação do perfeito assentamento

Deve ser verificada a compatibilidade das superfícies de assentamento, da tampa ou da grelha no respectivo telar,
conforme indicado em 5.2.5.1, em relação à especificação do produto e de acordo com o desenho de fabricação,
de modo a ser assegurada, em utilização, uma distribuição regular de cargas e ausência de ruídos.

Deve ser verificada a existência de furos ou de orifícios na base do telar, ou ambos, conforme o caso, para se
garantir uma boa fixação no concreto, sendo que os tipos de furos ou de orifícios devem apresentar-se de acordo
com desenho de fabricação.

6.1.2 Verificação do sistema de segurança da tampa ou da grelha no telar

Se a segurança da tampa ou da grelha, no respectivo telar, precisar ser garantida por um sistema de travamento,
conforme indicado em 5.2.6 ou de acordo com um projeto específico, o processo utilizado deve ser verificado
visualmente.

6.1.3 Verificação da distribuição uniforme dos intervalos entre as barras de grelhas

A distribuição uniforme dos intervalos entre barras de grelhas na área de passagem deve ser verificada
visualmente de acordo com o indicado em 5.2.7.

6.1.4 Verificação da marcação de posicionamentos corretos das tampas ou das grelhas nos telares

Quando especificada de acordo com 5.2.9, deve ser verificada visualmente a existência de uma marcação, visível
e indelével, referente à posição final de montagem previamente determinada ou do travamento das tampas, ou
das grelhas, nos telares.

6.2 Exames dimensionais

Tampas ou grelhas e respectivos telares devem ser examinados dimensionalmente, para uma possível detecção
de eventuais não conformidades, conforme indicado em 6.2.1 a 6.2.10.

6.2.1 Verificação das dimensões dos orifícios de aeração

Os orifícios de aeração, conforme indicado em 5.2.1, devem ser medidos e expressos em milímetros, assim como
a área de aeração resultante deve ser calculada e expressa em milímetros quadrados.

6.2.2 Verificação da cota de passagem

As dimensões das cotas de passagem (CP), conforme indicado em 5.2.2, quer sejam circulares, retangulares ou
triangulares, devem ser medidas e expressas em milímetros.

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6.2.3 Verificação da profundidade de encaixe

Para as classes D 400 a F 900, a profundidade de encaixe (A), conforme indicado em 5.2.3, deve ser medida e
expressa em milímetros.

6.2.4 Verificação da folga total

As folgas entre tampas ou grelhas e respectivos telares devem ser medidas e calculada a folga total (a), conforme
indicado em 5.2.4, e expressa em milímetros.

    
  
 
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6.2.5 Verificação dos parâmetros de segurança (estabilidade) da tampa ou da grelha em relação ao telar

Quando especificado que o conjunto de tampa ou grelha em relação ao telar deve apresentar segurança
(ou estabilidade) contra aberturas indevidas, e que esta segurança deve ser garantida por uma suficiente massa
superficial, ou por um sistema de travamento ou de acordo com um projeto específico, conforme indicado em 5.2.6,
devem ser verificados os seus parâmetros mensuráveis, conforme indicado a seguir:

a) se a segurança for garantida por uma suficiente massa superficial, a massa da tampa e/ou da grelha
especificada deve ser verificada;

b) se a segurança for garantida por um sistema de travamento ou por algum projeto específico, o processo
utilizado deve ter as suas medidas verificadas de acordo com o correspondente desenho de fabricação.

6.2.6 Verificação das dimensões dos intervalos entre as barras de grelhas

Os intervalos entre as barras de grelhas devem obedecer ao estabelecido em 5.2.7, sendo medidos e expressos
em milímetros, e a área de escoamento deve ser calculada e expressa em milímetros quadrados.

6.2.6.1 Verificação das dimensões dos intervalos retilíneos

As dimensões de intervalos retilíneos, conforme indicado em 5.2.7.1, devem ser medidas e expressas em
milímetros.

6.2.6.2 Verificação das dimensões dos intervalos não retilíneos

As dimensões de intervalos não retilíneos, conforme indicado em 5.2.7.2, devem ser verificadas por meio de um
gabarito com 170 mm x 30 mm x 20 mm.

6.2.7 Verificação da planicidade e altura do relevo do perfil da face superior

O perfil da face superior deve ser verificado conforme indicado em 5.2.10, sendo que a planicidade e a altura do
relevo devem ser medidas e expressas em milímetros, a área total da superfície em relevo da tampa e da base
deve ser determinada por comparação com a superfície plana e, por conseguinte, controlada visualmente, ou por
medição das dimensões da superfície em relevo.

Deve ser calculada também a porcentagem da área do relevo em relação à área total.

6.2.8 Verificação da altura do telar

A altura do telar, indicada em 5.2.14, deve ser medida e expressa em milímetros.

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6.2.9 Verificação do ângulo de abertura

O angulo de abertura, conforme indicado em 5.2.15, deve ser medido em graus. Quando uma tampa, ou uma
grelha, com articulação tiver uma aresta perfilada radialmente, o perfil deve ser controlado por meio de um
gabarito com 170 mm x 30 mm x 20 mm e a profundidade de penetração deve ser medida.

6.2.10 Verificação da flecha residual

A flecha residual, após o ensaio indicado em 6.4.2, deve ser medida e expressa em milímetros.

    
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6.3 Ensaios de desempenho

6.3.1 Verificação da segurança da tampa ou da grelha em relação ao telar

Se a segurança for garantida por um sistema de travamento ou de acordo com um projeto específico, conforme
indicado em 5.2.6, o processo utilizado deve ser ensaiado fisicamente.

6.3.2 Verificação do escoamento e aeração dos cestos de retenção

Para os casos em que devem ser garantidos o escoamento das águas e o arejamento dos cestos de retenção,
conforme indicado em 5.2.8, deve-se encher o cesto de retenção com areia para ser feita a verificação do
escoamento das águas e da aeração.

6.3.3 Verificação da eficácia do desbloqueio e do levantamento das tampas ou das grelhas

Deve ser efetuado um ensaio físico para a verificação da eficácia do sistema de desbloqueio e do levantamento
das tampas, ou das grelhas conforme o caso, sem riscos para o operador, conforme indicado em 5.2.11.

6.3.4 Verificação da fixação, ou não, da articulação

Quando as tampas ou grelhas são dotadas de sistemas de articulação em relação ao telar, e/ou em relação aos
elementos contíguos no caso de tampas ou grelhas compostas por mais de um elemento, deve ser efetuado um
ou mais ensaios, conforme a necessidade e de acordo com a quantidade de elementos, para verificar se é
possível ou não a retirada das tampas ou grelhas, de acordo com o indicado em 5.2.17.

6.3.5 Ensaio de verificação da resistência mecânica com aplicação de carga de controle

Os conjuntos de tampões (tampa e telar) ou de grelhas (grelha e telar) devem ser ensaiados mecanicamente, para
verificar a sua conformidade com os requisitos de resistência da classe correspondente (de acordo com a seção 4),
o que deve ser determinado através da aplicação de carga de controle indicada na tabela 5.

As cargas de controle, aplicáveis aos tampões e grelhas cujas cotas de passagem (CP) sejam iguais ou
superiores a 250 mm, correspondem aos valores indicados na tabela 5.

Para os casos de cotas de passagens (CP) inferiores a 250 mm, as cargas de controle correspondentes são
CP
definidas pelo produto dos valores tabelados, multiplicado por conforme indicado na tabela 5.
250

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Tabela 5 — Cargas de controle

Dimensão da cota de Classes de tampão ou grelha Cargas de controle


passagem (CP) (Grupo) kN
A 15 15
B 125 125
C 250 250
CP t 250 mm
D 400 400

    
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E 600 600
F 900 900
CP
CP < 250 mm Todas as classes Carga de controle x
250

6.3.5.1 Equipamentos de ensaio para aplicação de cargas de controle

Os equipamentos de ensaio, de preferência prensas hidráulicas, devem ter capacidade para aplicar cargas
superiores em pelo menos 25% dos valores de cargas de controle determinados para as classes A 15 a D 400 e
superiores em pelo menos 10% dos valores determinados para as classes E 600 e F 900.

Os correspondentes valores de cargas de controle devem ser mantidos durante os respectivos ensaios, com uma
tolerância de r 3%.

As dimensões dos pratos dos equipamentos de ensaio devem ser superiores às das superfícies de apoio dos
conjuntos a serem ensaiados, com exceção dos dispositivos múltiplos.

6.3.5.2 Calços

Os formatos e as dimensões dos calços de ensaio estão indicados na tabela 6.

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Tabela 6 — Dimensões dos calços de ensaio


Dimensões em milímetros
Formatos de tampões e grelhas e cotas de passagem Dimensões dos calços de ensaio

300 < CP d 1000



    
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200 d CP d 300

200 d CP d 300

CP < 200

CP < 200

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6.3.5.3 Procedimento

Os calços de ensaio devem ser colocados sobre os conjuntos de modo que os seus eixos verticais fiquem
perpendiculares às superfícies e passem pelos centros geométricos das tampas ou das grelhas (ver figura 8).
A tampa ou a grelha, conforme o caso, deve estar assentada no telar em sua posição normal.

Para os casos de tampões instalados em locais de circulação conforme o grupo 2 (calçadas), constituídos por
multiplas tampas como apresentadas na figura 9, o calço de ensaio deve ser posicionado nos centros geométricos
de cada uma das tampas.

    
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A carga de controle deve ser distribuída uniformemente em toda a superfície do calço de ensaio, sendo que
eventuais irregularidades devem ser compensadas, através de uma placa de regularização de superfícies
colocada entre a tampa ou a grelha e o calço de ensaio.

Para execução do ensaio de resistência mecânica de tampões ou grelhas com a face superior não plana, a
superfície de contato do calço de ensaio deve ser concebida de forma a assentar perfeitamente na superfície da
tampa ou da grelha.

A critério do fabricante, pode ser colocada uma placa de regularização de superfícies entre o prato do
equipamento de ensaio e a superfície de apoio do conjunto a ser ensaiado.

A placa de regularização de superfícies pode ser confeccionada a partir de diversos materiais, tais como: pedaço
de madeira maciça, aglomerado de madeira, lâmina de feltro ou de borracha.

As dimensões das placas de regularização de superfícies devem ser menores que as dimensões dos calços de
ensaio.

Configurações com relevos na face superior dos dispositivos, como aquelas referidas em 5.2.10, ou com
pequenas deformações em relação a uma superfície plana, não justificam a utilização de placas de regularização
sob os calços de ensaios cuja superfície de contato tenha configuração capaz de ajustar-se perfeitamente à face
do dispositivo.

Figura 8 — Representação dos centros geométricos para colocação dos calços de ensaio

Figura 9 — Tampas múltiplas e calços de ensaio

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6.4 Ensaios tipo

O fabricante deve produzir três conjuntos de tampas, ou grelhas e aros correspondentes, de cada um dos modelos
desenvolvidos, para execução dos correspondentes ensaios tipo, a fim de verificar se eles satisfazem os requisitos
estabelecidos nesta Norma. Cada um dos conjuntos deve satisfazer a todos os requisitos indicados nas seções 4
a 6 e corresponder ao produto final. Estes ensaios devem ser registrados em relatórios de ensaios.

Sempre que forem efetuadas modificações nos projetos originais, de natureza estrutural, ou não, todos os
modelos modificados devem ser submetidos novamente a novos ensaios tipo.

    
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Quando o fabricante não comprovar a realização destes ensaios, o comprador pode exigir a realização do ensaio
correspondente do mesmo tipo de tampão, ou grelha, do lote apresentado para inspeção de recebimento.

6.4.1 Métodos de ensaios

Todas as tampas ou grelhas, com os seus respectivos aros, devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

 medição da flecha residual da tampa ou da grelha, conforme o caso, após a aplicação de 2/3 da
correspondente carga de controle; e

 aplicação da carga de controle, de acordo com o correspondente grupo de aplicação a que se destine,
conforme indicado na tabela 5.

NOTA Os tampões providos de sistemas de apoios elásticos devem ser ensaiados com o respectivo apoio elástico
instalado no local apropriado.

6.4.2 Medição da flecha residual da tampa ou da grelha após a aplicação de 2/3 da carga de controle

Antes da aplicação da carga, deve ser medido o valor inicial da flecha, quando houver, no centro geométrico da
tampa ou da grelha.

Após a medição devem ser aplicadas cargas gradualmente crescentes, de maneira uniforme, a uma velocidade
entre 1 kN/s e 5 kN/s, até atingir o valor de 2/3 da carga de controle, quando então deve ser retirada toda carga
aplicada (descompressão total). Essa operação deve ser efetuada cinco vezes; após isto, deve ser medido o valor
final da flecha no centro geométrico.

Determina-se em seguida a flecha residual, a qual corresponde à diferença entre os valores medidos antes da
primeira e depois da quinta aplicação de carga.

A flecha residual encontrada não deve ultrapassar os valores indicados na tabela 7. No caso de tampas ou de
grelhas constituídas por duas ou mais partes triangulares, a deformação permanente deve ser medida em cada
uma dessas partes, em um local mais próximo possível do seu centro geométrico, conforme indicado em 6.3.5.3 e
na figura 8.

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ABNT NBR 10160:2005

Tabela 7 — Flecha residual admissível

Classe Flecha residual admissível


kN mm
A 15 e B 125 1/100 CP1)
1/300 CP2) 1/500 CP3)
C 250 a F 900 Com a segurança garantida Com a segurança garantida
conforme 5.2.6 a) ou c) conforme 5.2.6 b)
CP

    
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1)
e CP < 450 mm.
50
2)
Máximo 1 mm, se CP < 300 mm.
3)
Máximo 1 mm, se CP < 500 mm.

6.4.3 Aplicação da carga de controle

Logo após a medição da flecha residual, aplicam-se cargas gradualmente crescentes, a uma velocidade idêntica
ao indicado em 6.4.2, até atingir o valor da carga de controle. A carga de controle deve ser mantida durante um
período de 3002 s. Durante a execução deste ensaio não podem ocorrer trincas, fissuras ou qualquer outro defeito
permanente na tampa, ou na grelha, e no seu telar.

NOTA Quando o tampão for provido de um sistema de apoio elástico, este não deve apresentar cortes ou dobras após a
aplicação da carga de controle.

7 Inspeção de recebimento

7.1 Generalidades

A inspeção de recebimento de produto acabado deve ser efetuada em fábrica, na presença do comprador ou de
seu representante ou de um órgão neutro de inspeção, para que se possa assegurar que o nível da qualidade dos
lotes de produtos apresentados pelo fabricante esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos nesta
Norma. Entretanto, por acordo prévio entre comprador e fabricante, a inspeção pode ser realizada em outro local,
desde que este reúna os recursos indicados a seguir.

Durante as operações de inspeção de recebimento, o fabricante/fornecedor deve colocar à disposição do


comprador os laboratórios, equipamentos e pessoal especializado para a execução dos ensaios de recebimento.
Caso as inspeções sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar à disposição do comprador ou de
seu representante, os relatórios dos exames e dos ensaios realizados pelo controle de qualidade do fabricante em
cada um dos lotes apresentados, e reunir recursos e condições para que possam ser realizados os exames e
ensaios previstos nesta Norma.

O comprador deve ser avisado, com uma antecedência mínima de dez dias, da data na qual devem ter início as
operações de inspeção de recebimento.

Caso o comprador ou seu representante não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios de
recebimento, uma nova data para a inspeção deve ser marcada, após o que devem ser tomadas as providências
necessárias para a entrega dos produtos, dos lotes aprovados, com os correspondentes relatórios de exames e
ensaios.

7.2 Formação de amostras

As inspeções de recebimento de tampões ou grelhas de ferro fundido nodular (dúctil) limitam-se aos produtos
acabados, devendo ser efetuadas em fornecimentos de mesma classe (grupo) e mesmo tipo, cujos lotes sejam de
quantidades superiores a duas unidades.

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ABNT NBR 10160:2005

Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesma classe e mesmo tipo, e cujas quantidades
estejam de acordo com as tabelas 8 e 9, para a realização dos exames e ensaios previstos nesta Norma. De cada
lote formado, devem ser retiradas amostras de forma representativa, sendo a sua escolha, por parte do inspetor,
aleatória e não intencional.

7.3 Exames e ensaios de recebimento

Durante as operações de inspeção de recebimento, devem ser realizados todos os exames e ensaios previstos
em 6.1, 6.2 e 6.3, de acordo com os requisitos indicados nas seções 4 e 5, conforme o caso. Os resultados dos
exames devem ser analisados de acordo com 7.4.

    
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7.3.1 Exames visuais e dimensionais

Todos os lotes de produtos fabricados de acordo com esta Norma devem ser submetidos aos exames visuais para
se verificar os requisitos indicados em 4.4, 6.1 e 8 e sendo que, conforme o caso, devem ser verificados os
requisitos indicados em 5.2.1, 5.2.6, 5.2.8, 5.2.9, 5.2.11 e 5.2.12 e, então devem ser submetidos aos exames
dimensionais de acordo com 6.2 e requisitos indicados de 5.2.1 a 5.2.4, 5.2.7, 5.2.10, 5.2.14 e 5.2.15, onde couber,
utilizando plano de amostragem de acordo com a tabela 9, após o que todos os lotes aprovados devem ser
submetidos aos ensaios previstos em 6.3.

7.3.2 Ensaios

Os lotes aprovados nos exames visuais e dimensionais devem ser submetidos aos ensaios estabelecidos em 6.3,
utilizando planos de amostragem de acordo com as tabelas 8 ou 9, conforme o caso.

7.4 Aceitação e rejeição

Quando for efetuada inspeção de recebimento, a aceitação ou rejeição de cada um dos exames e ensaios
realizados deve ser de acordo com o indicado em 7.4.1 e 7.4.2.

7.4.1 Se o número de unidades defeituosas (aquelas que podem conter uma ou mais não-conformidades)
encontrado na amostragem for igual ou menor do que o número de aceitação, o lote deve ser aceito.

7.4.2 Se o número de unidades defeituosas encontrado na amostragem for igual ou maior do que o número de
rejeição, o lote deve ser rejeitado.

NOTA Todas as unidades defeituosas ou não conformes, bem como aquelas utilizadas nos ensaios destrutivos, devem
ser substituídas para complementar o lote a ser entregue.

Tabela 8 — Amostragem para exames visual e dimensional de tampões e grelhas


de todas classes e para ensaio de carga não destrutivo de tampões e grelhas
das classes D 400, E 600 e F 900

Quantidade de
Tamanho do lote Aceitação Rejeição
amostras
2 a 15 2 0 1
16 a 25 3 0 1
26 a 90 5 0 1
91 a 150 8 0 1
151 a 500 13 0 1
501 a 1 200 20 0 1
1 201 a 3 200 32 0 1

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Tabela 9 — Amostragem para ensaios de análise de nodularidade e


ensaios de cargas destrutivos dos tampões e grelhas
das classes A 15, B 125, C 250, D 400, E 600 e F 900

Quantidade de
Tamanho do lote Aceitação Rejeição
amostras
2 a 15 2 0 1
16 a 50 3 0 1
51 a 150 5 0 1

    
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151 a 500 8 0 1
501 a 1 200 13 0 1

8 Marcação
Tampas, grelhas e telares devem apresentar no mínimo as seguintes marcações:

a) número desta Norma;

b) material empregado na fabricação (sigla padronizada FE 42012 ou 50007 ou símbolo de identificação);

c) classe (como, por exemplo: D 400) ou classes, para telares que podem ser aplicados em locais cujas classes
podem ser distintas (como, por exemplo: D 400 - E 600);

d) nome e/ou marca de identificação do fabricante e local de fabricação, quando for o caso, que pode ser em
código;

e) código de rastreabilidade com no mínimo o ano de fabricação ou indicação do nº da semana e ano de


fabricação;

f) marca de um organismo credenciado de certificação de produto, quando for o caso;

g) marcações suplementares relativas à utilização do produto ou nome ou marca de identificação do comprador;

h) identificação do produto, a critério do fabricante, tais como: nome, código e/ou referência de fabricação.

Todas marcações devem ser visíveis e indeléveis e, na medida do possível, devem estar visíveis também após a
instalação dos dispositivos.

9 Instalação
A instalação de dispositivos de fechamento, como tampões ou grelhas, deve ser feita de acordo com as
respectivas normas de colocação em obra.

Enquanto não existirem Normas Brasileiras sobre o assunto, pode-se recorrer às recomendações dos fabricantes.

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ABNT NBR 10160:2005

Anexo A
(informativo)

Controle do processo de fabricação

A.1 Verificação do controle do processo de fabricação



    
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O fabricante deve apresentar ao comprador ou seu representante os documentos do seu controle do processo de
fabricação, tais como procedimentos e relatórios, cuja exibição deve ser objeto de acordo prévio.

O comprador ou seu representante deve avaliar o controle do processo de fabricação e os recursos técnicos
empregados durante a fabricação de tampões e grelhas de ferro fundido nodular, de acordo com os requisitos
estabelecidos nesta Norma.

A.2 Exames e ensaios de matérias-primas durante a fabricação e do produto acabado


O fabricante deve realizar os exames e ensaios indicados nesta Norma, de modo a demonstrar que as amostras
ensaiadas atendem a todos os seus requisitos.

Os exames e ensaios para aprovação dos produtos acabados devem ser realizados periodicamente, conforme
indicado nesta Norma.

Os relatórios dos exames e ensaios realizados pelo fabricante devem ser mantidos legíveis, prontamente
indentificáveis e recuperáveis.

Os exames e ensaios indicados na tabela A.1 e A.2 devem ser efetuados pelo fabricante, durante a fabricação de
conjuntos de tampas, ou grelhas, e respectivos aros (telares).

Deve ser escolhida, aleatoriamente, uma amostra representativa de cada lote, para cada exame ou ensaio a ser
realizado.

Quando o fabricante não comprovar a realização dos exames e ensaios previstos nesta Norma, o comprador pode
exigir a realização deles durante a inspeção de recebimento.

Tabela A.1 — Exames e ensaios durante a fabricação

Processo de Freqüência de Tipo de


Aspectos a controlar
controle controle documento
Controles e ensaios de recepção de
Tabela A.3 A cada visita Por escrito
matérias-primas e insumos
Tabelas A.4, A.5 e
Controle do processo de produção A cada visita Por escrito
A.7
Exames e ensaios de produtos
acabados Tabela A.2, 6.3 e Três tipos diferentes
Por escrito
 ensaios de tampões e grelhas 6.4 de unidade por visita

Verificação de equipamentos de
Tabela A.7 A cada visita Por escrito
controle, medição e de ensaio

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ABNT NBR 10160:2005

Tabela A.1 (conclusão)

Processo de Freqüência de Tipo de


Aspectos a controlar
controle controle documento
Controles sobre manutenção, armazenagem,
Tabela A.7 A cada visita Por escrito
acondicionamento e expedição
Controles sobre produtos não conformes Tabela A.7 A cada visita Por escrito
Relatórios do controle do processo de
Exame visual A cada visita Por escrito
fabricação

    
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Ensaios tipo 6.4 Um a cada projeto Por escrito

Tabela A.2 — Exames e ensaios dos produtos acabados

Método de
Item Aspectos a controlar Freqüência de controle Arquivo
controle
4.4 Generalidades Visual Todas as peças -
2) 2)
5.2.1 Orifício de aeração Visual Todas as tampas -
2) 1)
5.2.1 Dimensões dos orifícios Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.2 Cota de passagem Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.3 Profundidade de encaixe Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.4 Folga total Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.5 Assentamento Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
5.2.5.
Apoio elástico2) Medição Uma em cada 500 peças1) 5 anos
1
5.2.6 Segurança da tampa ou da grelha
a) travamento Laboratorial Ensaio tipo 5 anos
1)
b) suficiente massa superficial Pesagem Uma em cada 500 peças 5 anos
c) projeto específico Laboratorial Ensaio tipo 5 anos
Dimensões dos intervalos
5.2.7 Medição Uma em cada 500 peças1) 5 anos
(grelhas)
5.2.8 Cestos de retenção2) Visual Uma em cada 500 peças1) -
5.2.9 Posicionamento correto Visual Todas as peças -
5.2.10 Perfil da face superior Medição Ensaio tipo 5 anos
5.2.11 Desbloqueio e levantamento Laboratorial Ensaio tipo 5 anos
Dispositivos de fechamento
5.2.12 Laboratorial Ensaio tipo 5 anos
estanque2)
5.2.13 Superfície de apoio Medição Uma em cada 500 peças1) 5 anos
1)
5.2.14 Altura do telar Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.15 Ângulo de abertura Medição Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
5.2.16 Enchimento Laboratorial Uma em cada 500 peças 5 anos
2)
5.2.17 Articulação Laboratorial Ensaio tipo 5 anos
8 Marcação Visual Todas as peças -
1)
6.3.5 Carga de controle 6.4.2 e 6.4.4 Uma em cada 500 peças 5 anos
1)
Pelo menos de dois em dois meses.
2)
Quando aplicável.

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A.3 Exames e ensaios de recepção de matérias-primas e insumos


Os exames e ensaios indicados na tabela A.3 devem ser efetuados pelo fabricante, durante a recepção de
matérias-primas e insumos empregados na fabricação de tampões e grelhas.

Os exames e ensaios para aprovação de matérias-primas e insumos antes do seu emprego devem ser realizados
periodicamente, conforme indicado nesta Norma.

Deve ser escolhida, aleatoriamente, uma amostra representativa de cada lote de matérias-primas e insumos.

    
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Tabela A.3 — Exames e ensaios de recebimento de matérias-primas e


insumos de ferro fundido nodular

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Armazenamento de matérias-primas Visual Regularmente -
 Minério de ferro CF1) Na entrega 1 ano
 Ferro-gusa CF1) Na entrega 1 ano
 Sucata de aço CF1) Na entrega 1 ano
 Sucata de ferro (terceiros) CF1) Na entrega 1 ano
 Sucata interna de peças e canais CIQ2) Na entrega 1 ano
 Aditivos (ferro-ligas) Encomenda Na entrega 1 ano
Energia de fundição
 Energia elétrica - - -
1) Regularmente/durante o
 Gás CF 1 ano
consumo
1)
 Carvão vegetal CF Na entrega 1 ano
 Coque CF1) Na entrega 1 ano
Areia para moldes CF1) e granulometria Regularmente 1 ano
Aditivos para areia de moldes CF1) Regularmente 1 ano
Apoio elástico CF1) Na entrega 1 ano
Elastômero para apoios elásticos CF1) Na entrega 1 ano
1)
Material de estanqueidade CF Na entrega 1 ano
1)
Certificado do fornecedor.
Os fornecimentos feitos por fornecedores que efetuam o controle do processo de fabricação devem ser sujeitos a
controle por amostragem.
Os fornecimentos feitos por fornecedores que não efetuam o controle do processo de fabricação devem ser sujeitos
a controle sistemático de cada remessa antes da expedição.
2)
Controle interno de qualidade.

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A.4 Exames e ensaios durante preparação de moldes e vazamento do ferro fundido


dúctil
Os exames e ensaios indicados na tabela A.4 devem ser efetuados pelo fabricante, durante preparação de moldes
e vazamento de ferro fundido nodular.

Tabela A.4 — Exames e ensaios durante preparação de


moldes e vazamento do ferro fundido dúctil

Freqüência de

    
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Aspectos a controlar Método de controle Arquivo


controle
Características da areia dos
Laboratorial Uma vez por turno 1 ano
moldes
Controle do molde Visual Regularmente -
Operação de vazamento Visual Regularmente -
Aditivos para o ferro fundido dúctil Pesagem/medição Cada tratamento 1 ano
Temperatura de fusão na panela e Medição da temperatura com
Freqüentemente 1 ano
no forno de fundição infra-vermelho ou pirômetro
Resistencia à tração e
Análise da composição do metal Regularmente 1 ano
alongamento (ABNT NBR 6916)
Cada tratamento,
 Fusão por batelada Laboratorial cada forno ou cada 5 anos
panela1)
 Fusão constante Laboratorial A cada 3 toneladas 5 anos
Tempo de vazamento de cada
Controle do tempo Cada panela -
panela
Características mecânicas do
metal:
 Resistência à tração 5.1.2 A cada 3 h2), 3) 5 anos
2), 3)
 Alongamento 5.1.2 A cada 3 h 5 anos
100% das panelas
 Nodularidade 5.1.2 5 anos
de vazamento
1)
Esta freqüência é a mínima requerida. A freqüência pode ser reduzida caso o fabricante possa demonstrar que
o processo tem capacidade compatível com esta nova freqüência.
2)
Para interrupções de produção com períodos maiores do que 1 h deve ser realizado um controle no retorno da
produção.
3)
Em caso de mudança da classe do metal, um novo controle deve ser realizado.

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A.5 Exames e ensaios de aço laminado para fabricação de aros (telares)


Os exames e ensaios indicados na tabela A.5 devem ser efetuados pelo fabricante, durante a recepção e emprego
de aço laminado em aros (telares).

Tabela A.5 — Exames e ensaios de aço laminado aros (telares)

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Exames e ensaios de recepção
CF1) Na entrega 1 ano
de matérias-primas e insumos

    
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Controle e ensaios finais dos


produtos Procedimentos de Regularmente
5 anos
2) fábrica Uma vez por hora ou
 Solda do aço laminado 1 ano
5.1.1 e 5.1.2 CF1)
 Proteção contra corrosão
Equipamento de controle, de
Tabela A.7 Tabela A.7 Tabela A.7
medição e de ensaio
Manutenção - Armazenamento -
Tabela A.7 Tabela A.7 Tabela A.7
Embalagem
Produtos não conformes Tabela A.7 Tabela A.7 Tabela A.7
1)
Certificado do fornecedor.
Os fornecimentos feitos por fornecedores que efetuam o controle do processo de fabricação devem ser
sujeitos a controle por amostragem.
Os fornecimentos feitos por fornecedores que não efetuam o controle do processo de fabricação devem
ser sujeitos a controle sistemático de cada remessa antes da expedição.
2)
Dentro dos procedimentos do fabricante para o controle de solda, devem estar previstos procedimentos
para qualificação do processo de solda e dos soldadores.

A.6 Exames e ensaios de materiais de enchimento de tampas


Os exames e ensaios indicados na tabela A.6 devem ser efetuados pelo fabricante, durante o emprego de material
de enchimento de tampas.

Tabela A.6 — Exames e ensaios de materiais de enchimento

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Exames de recebimento
CF1) Na entrega Certificado
 Concreto fornecido por terceiros
CIQ2) CIQ2) CIQ2)
 Concreto produzido na fábrica
Resistência à compressão
5.1.2 Na entrega 5 anos
 Concreto fornecido por terceiros
5.1.2 CIQ2) CIQ2)
 Concreto produzido na fábrica
Armazenagem/acondicionamento Tabela A.7 Tabela A.7 Tabela A.7
Controle do produto não conforme Tabela A.7 Tabela A.7 Tabela A.7
1)
Certificado do fornecedor.
Entregas de fornecedores que efetuam controle do processo de fabricação devem ser sujeitos a controle por
amostragem.
Entregas de fornecedores que não efetuam controle do processo de fabricação devem ser sujeitos a exames e
ensaios sistemáticos de cada remessa, antes da expedição.
2)
Controle interno de qualidade.

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ABNT NBR 10160:2005

A.7 Verificação de equipamentos de controle, medição e ensaio, controle sobre


manutenção, armazenagem, acondicionamento e expedição e controle de produtos não
conformes
Os exames e ensaios indicados na tabela A.7 devem ser efetuados pelo fabricante, para verificação dos
equipamentos de controle, medição e ensaio, e acompanhamento sobre a manutenção, armazenagem,
acondicionamento e expedição de produtos acabados e controle de produtos não conformes.

Tabela A.7 — Verificação de equipamentos de controle, medição e ensaio, e controle sobre



    
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a manutenção, armazenagem, acondicionamento e expedição e


controle de produtos não conformes

Aspectos a controlar Método de controle Freqüência de controle Arquivo


Verificação de equipamentos de controle,
medição e ensaio
 máquina de tração Certificado1) Anual 5 anos
 máquina de ensaio de compressão Certificado1) Anual 5 anos
2) 3)
 outros equipamentos de medição Certificado Semestral 5 anos
Manutenção, armazenagem, acondicionamento e
Visual Regularmente -
expedição
Controles sobre produtos não conformes
 separação - 5 anos
De acordo com os
4)
 rejeição/segregação documentos do 5 anos
fabricante
 retrabalho e reensaio 5 anos
1)
O controle deve ser efetuado por uma entidade para isto autorizada.
2)
O controle pode ser efetuado pelo fabricante utilizando gabaritos.
3)
A freqüência pode ser ajustada em função do histórico de calibração de cada equipamento.
4)
Sempre que ocorrer uma não conformidade, devem ser ensaiados três novos conjuntos do lote correspondente,
quando devem ser efetuados todos os exames e ensaios estabelecidos nesta Norma; se um desses conjuntos
apresentar alguma não conformidade, o fornecimento desse lote deve ser suspenso e tais produtos segregados, até que
sejam conhecidos os resultados de um posterior exame. Neste caso, devem ser ensaiados seis novos conjuntos, após
um período a ser acordado com o comprador, e somente se não ocorrer alguma nova não-conformidade o lote em
questão poderá ser entregue.

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