Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
as dos povos africanos residentes na região. A implantação geográfica destes povos, hoje
designados como etnias, no fim da era colonial depreende-se do mapa constante desta página;
apesar das vicissitudes das décadas pós-coloniais, esta distribuição espacial continua no
essencial inalterada. Convém reter que, em termos globais, a esmagadora maioria dos
angolanos – perto de 90% – é de origem bantu.
Os povos designados como Ganguela - Lwena, Luvale, Mbunda, Lwimbi etc. - não constituem
uma etnia abrangente, e cada um fala a sua língua, embora estas sejam de certo modo
aparentadas. A que frequentemente se designa como "língua nganguela" é na verdade apenas
a de uma população residente a leste e sul de [[Menongue}}.
Finalmente existem no sul de Angola grupos residuais de khoisan, descendentes de povos não
bantus que falam as suas línguas especificas.
Nos media as línguas africanas são também utilizadas, por exemplo, pela emissora de rádio
Ngola Yetu (Nossa Angola, em kimbundu), que emite diariamente programas e notícias em
sete idiomas.
[editar]Situação do português
Ver artigo principal: Português de Angola
São vários os motivos que explicam esse fenómeno. O principal foi a implantação,
pelo regime colonial português, de uma política assimiladora que visava a adopção, pelos
angolanos, de hábitos e valores portugueses, considerados "civilizados", entre os quais se
encontrava o domínio da língua portuguesa. Por outro lado, há que ter em conta também
a presença de um elevado número de colonos portugueses, espalhados por todo o
território, bem como dos sucessivos contingentes militares portugueses que, durante o
longo período da Guerra Colonial, se fixaram no interior do país.
estimativas.
Referências
A visão de que a norma lingüística é um sistema único, homogêneo e fechado em sua lógica interna,
respalda-se na idéia de que a língua se impõe decisivamente ao indivíduo. Vista por esse ângulo, a norma
lingüística estaria imune às intervenções sociais. O ponto de superação do rígido uso da língua ancora na
discussão entre o social e o individual.
Essa contradição entre o plano social da língua na sua homogeneidade e o plano do indivíduo falante
perpetua-se ao longo do estruturalismo lingüístico e, então, somente por meados dos anos sessenta, a ciência
Sociolingüística vem fazendo investigações sobre a atuação do indivíduo nesta estrutura, conforme sua inserção
no contexto social.
O fato é que não existe nenhuma língua onomatopaica primitiva, comum a todos os povos e,
como veremos, tal língua jamais existiu nem poderia ter existido. A língua é uma criação da
sociedade, oriunda da intercomunicação entre os povos provocada por imperativos econômicos;
constitui um subproduto da comunicação social, que implica sempre populações numerosas
(Marr, apud Bakhtin, 1997: 102).
Diante dessas reflexões, pretende-se buscar argumentos que justifiquem a hegemonia da norma
lingüística. Porém, propõe-se, também, sustentar que o mito do seu “mal” uso é discriminadamente um
preconceito.
O entendimento da norma lingüística, como preconceito ou mal necessário, depende do aspecto como é
vista a função principal da língua, ou seja, instrumento de interação verbal ou de valorização social. Para tanto,
é necessário aceitar que a língua, como todos nós, quer crescer, tornar-se flexível e expandir, enfim, viver.
“Viver é modificar-se: vale para pessoas e línguas” (Luft, 1985: 24).
Existe na gramática tradicional o domínio político e ideológico das línguas. Ela institui pensamentos
dicotômicos entre o “certo” e o “errado”.
A norma culta não deriva de nada intrínseco ao português. Não há formas ou construções
intrinsecamente erradas ou certas [...] Assim, o certo ou errado deriva apenas de uma contingência
social. Em todas as comunidades sempre se atribui à determinada classe uma ascendência sobre as
demais. A classe de prestígio dita as normas de comportamento, a moda, o gosto por certo tipo de
música... Assim também a escolha das variedades lingüísticas entre as que estão à disposição dos
falantes. Ao escolher uma, essa classe condena as outras variedades (Castilho, 2002, apud Bagno,
2004: 185).
Segundo Preti (1930: 31), “A acomodação do indivíduo a uma norma lingüística pode levá-lo a um
condicionamento na própria articulação dos seus pensamentos e, de certa forma, há um condicionamento do
pensamento”.
O processo que implica a uniformização de uma língua é, puramente, conseqüência dos usos da mesma,
o que resulta, teoricamente nas “normas”. Isso significa dizer que a comunidade, de comum acordo, escolhe as
maneiras que melhor pode se comunicar.
A norma tem como papel primordial avaliar padrões elitizados. Porém, ela tem necessidade de atender,
também, a situações não só lingüísticas como as extralingüísticas. Esses padrões passam a definir os falantes
de uma comunidade e a posição dos mesmos em diversas situações sociais.
No entendimento de Preti (1974: 33), “três são os principais fatores que agem sobre o ‘uso’ e,
posteriormente, sobre a norma lingüística numa sociedade: a escola, a literatura e os meios de comunicação de
massa”.
A escola procura uniformizar a língua, nivelando a linguagem através do seu uso. Leva em consideração
a língua escrita, estabelecendo-a como padrão para o que é certo.
A literatura acompanha os padrões estéticos da linguagem. Assume assim, uma postura que ora aceita
uma feição “purista”, ora uma feição “popular”.
Já os meios de comunicação de massa constituem maior importância dentre todos. Atuam sobre o “uso”
e a “norma” criando um condicionamento lingüístico e até social. Divulgam a língua comum, a norma geral das
comunidades cultas, contribuindo para o nivelamento das estruturas e do léxico. Particularmente, também,
estão a serviço da sociedade, uma vez que proporcionam ao homem a possibilidade de aprender a pensar e
articular lingüisticamente as soluções para determinados problemas. Além do que, esses meios têm exercido
uma importante e considerável influência, aproximando a língua escrita da língua falada.
A língua não pode ser um bem de um só e sim um bem de todos. Muitos indivíduos contribuem para
modificá-la e transformá-la, daí entendê-la e aceitá-la como uma diversidade na uniformidade lingüística. Dessa
forma, o que se entende ou ousa-se chamar de norma culta representa o uso ideal da comunidade. A gramática
tradicional precisa buscar caminhos, ou melhor, abrir e descobrir meios para adequar essas “regras”,
denominadas normas da língua culta, a contextos sociais que atendam as necessidades individuais dentro de
um padrão próprio de cada comunidade.
O indivíduo já nasce envolvido por uma língua e dela se faz dono. A gramática tradicional não pode
querer representar a identidade de nenhum ser. O homem pode reconhecer determinadas particularidades da
língua culta para poder fazer uso em certos momentos e em certas situações, porém não pode considerá-la
suprema, afinal, apesar da tentativa de homogeneizar a língua, o que deve realmente prevalecer é a riqueza de
sua diversidade.
O grande furo na história da gramática tradicional e de seus objetivos deu-se no momento que ela não
se preocupou com a língua falada e enfatizou, exclusivamente, à língua escrita.
Não é surpresa afirmar que, em pleno século XXI, milhões e milhões de pessoas nascem, vivem e
morrem sem saber ler e escrever. No entanto, sabem, perfeitamente, fazer uso de sua língua.
Não se pode usar um mesmo modelo de padrão lingüístico para toda a população de um país, uma vez
que essa mesma é constituída de indivíduos que representam atitudes sociais, culturais, econômicas e
ideológicas diferentes.
Dentre tantas questões lingüísticas fomentadas, vale a que ressaltar se a língua portuguesa está,
realmente, indo muito mal no país. O mito de que a língua materna é difícil, complicada, ficou marcado em
todos que dela precisam para se comunicar.
Estudiosos afirmam que o padrão ideal da língua não está somente em saber usá-la de forma correta
em todos os seus moldes, mas também valorizá-la sem julgamentos pré-concebidos, aproveitando o
conhecimento adquirido e usado pelos falantes. Parte-se do pressuposto, que o que vale aqui é a intenção de se
comunicar e ser entendido, criando, então, o elo de comunicação, sem normas específicas ou de prestígios que
a gramática normativa valoriza e determina através de seus estudos.
Difícil é traçar um único caminho e querer enquadrar todo falante nele. Isso seria descaracterizar todas
as variedades lingüísticas existentes. Bagno (2005) sugere que não há como suplantar a diversidade, que
permeia o Brasil em todas as regiões, seja ela geográfica, social, cultural, econômica e escolar. Daí não se pode
afirmar que o português falado em um determinado lugar seja melhor ou pior que o de outros lugares.
O português não deve estar voltado a um conjunto de regras e exceções que acabam em si mesmas,
como propõe a gramática normativa, nem deve discriminar e desprestigiar os que não o conhecem. No entanto,
é preciso entender que, cada pessoa tem a sua língua própria e exclusiva, mas também não pode deixar que
ela a separe da comunidade em que está inserida.
Mesmo aqueles que conhecem a norma padrão, não a usam em todos os momentos que se comunicam.
O modelo ideal, empregado por muitos que dominam a língua portuguesa, perde o sentido de ser quando
inserido nas mais variadas situações comunicativas.
De acordo com Bagno (1999), vale ressaltar que o preconceito lingüístico decorre a partir de vários
mitos que devem ser levados em consideração:
Embora todos os mitos sejam uma verdade absoluta na compreensão de muitos, o que se percebe são
ideologias que sustentam o círculo vicioso sobre o saber equivocado da língua portuguesa. Isso provoca um
discurso preconceituoso.
Essas ideologias abafam os talentos naturais, causam insegurança no uso da linguagem, geram aversão
ao estudo do idioma, medo à expressão livre e autêntica de si mesmo.
A transformação da sociedade não se dá frente à aquisição da norma culta. O que gera o maior
preconceito é, na verdade, o fator econômico que rege as relações de poder na sociedade.
Todos os mitos se impõem como legítimos. Tomando como base as teorias de Bourdieu
(1990, apud Calvet, 2004) sobre mercado lingüístico unificado, o que acontece, na realidade, é uma
dissimulação de força da classe dominante.
A troca lingüística é também uma troca econômica, que se estabelece em determinada relação
de forças simbólicas entre um produtor, detentor de certo capital lingüístico, e um consumidor (ou
um mercado), e que é feita para proporcionar certo lucro material ou simbólico. Isso significa que
para Bourdieu, para além da simples comunicação de sentido, os discursos são signos de riqueza,
signos de autoridade, eles são emitidos para serem avaliados e obedecidos, e que a estrutura social
está presente no discurso (CALVET, 2004: 107).
Segundo Bernstein (1996), é a estrutura social que determina o comportamento lingüístico e que gera
diferentes códigos lingüísticos. Tais códigos não apenas refletem tal estrutura de relações sociais como também
a regula.
Em toda comunidade de fala onde convivem falantes de diversas variedades regionais, como é o
caso das grandes metrópoles brasileiras, os falantes que são detentores de maior poder – e por isso
gozam de mais prestígio – transferem esse prestígio para a variedade lingüística que falam. Assim,
as variedades faladas pelos grupos de maior poder político e econômico passam a ser vistas como
variedades mais bonitas e até mais corretas. Mas essas variedades, que ganham prestígio porque
são faladas por grupos de maior poder, nada têm de intrinsecamente superior às demais (Bortoni-
Ricardo, 2004: 33).
LÍNGUA E SOCIEDADE
Segundo Bagno (2005: 37), “o português não-padrão é inovador porque se deixa levar pelas forças
vivas de mudança que estão sempre ativas na língua”. Em contrapartida, o português padrão se apega a regras
e explicações para determinados conceitos a fim de jamais alterá-los e se torna, dessa forma, conservador.
A sociedade privilegia aqueles falantes escolarizados que pertencem a um grupo pequeno e se distingue
por questões econômicas e culturais. Embora seja sabido que todas as convenções da língua muitas vezes em
nada ajudam. Além do mais, já ficou comprovado que tais convenções lingüísticas não são usadas com
freqüência e que na prática não se fazem tão necessárias.
A língua foi vista, e para muitos continua sendo, como um sistema homogêneo através da história e os
estudos já puderam mostrar que, dentro dessa homogeneidade, ela é pluralizada. Ela não pode ser interpretada
como uma parte estática, formada de um conjunto de normas que a regulamenta e não oferece mudanças.
O uso da língua é inerente ao indivíduo, uma vez que ele não precisa se escolarizar para cotidianamente
se comunicar. Tal atitude é particular de todo e qualquer indivíduo, a partir do momento que ele constrói uma
língua própria, utilizando talvez até inconscientemente as regras que a mesma impõe.
A língua toda: semântica, léxico, morfologia, fonologia e fonética – tudo é questão de uso. Vale
o que a comunidade dos falantes tacitamente (raro explicitamente) determina que vale. A língua é
autodeterminada pelos seus usuários. (...) Só o costume pode determinar o que é certo e errado,
não o veredito de gramáticos, eminentes que sejam (Luft, 1985: 17).
A língua não depende dos gramáticos para se desenvolver, embora alguns deles não aceitem essa
verdade. Infelizmente, muitos estudiosos continuam a desprezar os fatos concretos e ainda condenam o que
milhões de pessoas falam e escrevem há séculos.
O que é rejeitado nos fenômenos lingüísticos são regras gramaticais que não fazem sentido, que não
exprimem na verdade o que se quer dizer; regras que soam estranhas e que acabam, realmente, tornando-se
agramaticais.
O ensino das variantes da Língua Portuguesa é de suma importância e não constitui o empobreamento
da língua. O falante precisa perceber que sua variante não é a única e nem a “errada”, ela é apenas mais uma
dentre as muitas que ele pode usar.
Para a Lingüística, não há variedade de língua inferior ou superior, o uso de uma língua, mesmo dentro
de sua variedade, é lógico, complexo e regido por regras gramaticais.
A escolha de uma como superior às demais são considerações culturais e/ou políticas e/ou econômicas
e/ou sociais. O mais importante é o uso dos enunciados, e não a avaliação que se pode fazer deles: como
“certos” ou “errados”.
O erro pressupõe que há uma forma (única) de se falar e escrever corretamente, segundo
padrões predeterminados pela linguagem escrita. Há um caráter ideológico presente nessa
afirmação: geralmente quem fala e escreve bem, domina os chamados setores econômicos e
sociais. Transforma-se a gramática em um padrão escolhido, entre vários, e obriga-se o respeito às
regras, segundo um critério de avaliação social (Murrie, 1994: 70).
Quando se usa a expressão “norma” como um pré-requisito para encontrar em todas as manifestações
lingüísticas, faladas e escritas, um ideal de língua, esse padrão preestabelecido torna-se lei e parece que todos
têm obrigação de conhecer e respeitar.
Assim, segundo Bagno (2005: 52), “como é virtualmente impossível encontrar esse modelo abstrato na
realidade da vida social, os defensores dessa noção de norma culta consideram que praticamente todas as
classes sociais falam ‘errado’”.
Logo, a norma se torna um mal necessário, se entendida e vista como um alicerce e base para que os
indivíduos se comuniquem, respeitando os limites de cada comunidade e as diversidades que regem o
fenômeno lingüístico. Caso contrário, a norma, simplesmente, não passará de lei imposta por uma tradição que
a história ainda não deu conta de mostrar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebe-se que o processo comunicativo que envolve qualquer sociedade é um forte aliado para o
crescimento e desenvolvimento do indivíduo enquanto usuário da língua. Todo falante, independentemente de
como processa a construção de seu ato comunicativo, participa de uma interação quando assume ou não as
particularidades que envolvem o fenômeno lingüístico.
A língua, mesmo com todas as suas complexidades, já é uma propriedade do homem desde o seu
nascimento. Mesmo não conhecendo as regras que regem a interação verbal, ele a domina através da sua
própria gramática, deixando evidente que a gramática tradicional não é o suporte imprescindível para se
comunicar.
O talento de bem falar e escrever tem a ver com a gramática. Mas com a gramática natural, o
sistema de regras que formam a estrutura da língua, e que os falantes interiorizam ouvindo e
falando. No manejo pessoal de tais regras é que se revelará o talento maior ou menor de cada
indivíduo, determinando toda a escala, tão variada, de artistas das palavras (Luft, 1985: 21).
Muitos estudiosos têm argumentado sobre o fato de a norma lingüística ter gerado tantas intempéries
aos usuários da língua buscando saídas na tentativa de romper com o preconceito lingüístico. Percebe-se certo
radicalismo quanto ao tratamento da norma, afinal não seria ela um mal necessário?
Mal no que diz respeito à discriminação, que na verdade tem fundo social com o intuito de poder, pois a
aceitação do indivíduo como ser está vinculada diretamente ao uso “adequado” da língua considerada padrão.
Nesse sentido, para sustentar uma autonomia e autoridade, o indivíduo decide pelo uso da língua que lhe dará
prestígio e lhe proporcionará ascendência social – nesse ínterim, ela é sim, um mal necessário.
No entanto, vista pelo ponto de vista da interação verbal, ela camufla a riqueza do seu caráter
heterogêneo, criando mitos que estimulam cada vez mais falácias do tipo “As pessoas sem instrução falam tudo
errado”.
É preciso ressaltar menos as regras, dando asas a nossa criatividade. Dessa forma, o português
brasileiro será mais valorizado e usado com satisfação e confiança, afinal, todos nós, que o temos como língua
materna, somos muito competentes.
1. ORTOGRAFIA* Língua falada / língua escrita Língua escrita Fator de unificação linguística
Transformações lentas no tempo e no espaço *Sistema escrito destinado a representar os signos sonoros numa língua
Reformas ortográficas pouco frequentes Evolução da fala constante e natural Defasagem entre dois sistemas (sonoro
e escrito) Ortografia fonética individual
4. Fala da personagem Linguagem do autor Correntes literárias Determinaram interesses diferentes pela
realidade Realista-naturalista Arte documental Descrição dos costumes e dos fatos Modernista Penetra nas raízes
populares Urbanas ou regionais Romântica Fixa-se no imaginário Fonte de criação artística Costumes típicos
5. - Que tenho sido no seio de sua família e de sua existência, alice? Um germe de contrariedades e desgostos.
Quando criança, as lágrimas que derramou, fui eu que as arranquei; quando moça, foi a minha chegada que veio
perturbar a alegria de sua feliz primavera. Minha alma é como um desses lagos sinistros, que envenenam com seus
miasmas; desgraçado de quem os respira!...¹ ¹ José de Alencar, O tronco do ipê ² José de Alencar, Senhora ³ Visconde
de Taunay, Inocência
o Han!han!... Então quer saber? Pois lá vai, não faço mistério, não me convinha que a pequena
se deixasse iludir pelas lábias de um desses bigodinhos que lhe andam ao faro do dote. Então soube que ela
outrora gostara do senhor; e como pelas informações que tinha me quadrava, fui procurá-lo. Agora o resto é
por sua conta, maganão.²
- Vassuncê não acredita! Protesta então com calor. Pois encilhe seu bicho e caminhe como eu lhe disser. Mas assunte
bem, que no terceiro dia de viagem ficará decidido quem é cavoqueiro e embromador . Uma coisa é maniar à toa,
outra andar com tento por estes mundos de Cristo.³ 4. O PROBLEMA DA REPRESENTAÇÃO DA VARIEDADE
LINGUÍSTICA NA LITERATURA BRASILEIRA
6.
o Vi na televisão que as lojas bacanas estavam vendendo adoidado roupas ricas para as
madames vestirem no reveillon.
o Vi também que as casas de artigos finos para comer e beber tinham vendido todo o estoque.
o - Pereba, vou ter que esperar o dia raiar e apanhar cachaça, galinha morta e farofa dos
macumbeiros.
o Que fedor.
o - Afanei, porra nenhuma. Comprei. O recibo está bem em cima dela. Ó Pereba! você pensa
que eu sou algum babaquara para ter coisa estarrada no meu cafofo ?
o Gíria de grupo
o Usada por grupos sociais fechados e restritos, que têm comportamento diferenciado. Possui
caráter criptográfico, ou seja, é uma linguagem codificada de tal forma que não seja entendida por quem não
pertence ao grupo.
o O uso de termos gírios dá aos falantes um sentimento de superioridade, serve como signo de
grupo, contribuindo para o processo de auto-afirmação do indivíduo. Expressa a oposição aos valores
tradicionais da sociedade e preserva a segurança do grupo, pois em determinadas situações a comunicação é
nula com aqueles que não pertencem a ele.
o Gíria comum
o Quando o uso da gíria de grupo expande-se, passa a fazer parte do léxico popular e torna-se
uma gíria comum. É usada para aproximar os interlocutores, passar uma imagem de modernidade, quebrar a
formalidade, possibilitar a identificação com hábitos e falantes jovens e expressar agressividade e injúria
atenuada. Torna-se um importante recurso da comunicação devido a sua expressividade. A gíria comum é
usada na linguagem falada por todas as camadas sociais e faixas etárias, por isso deixa de estar ligada à falta de
escolaridade, à ignorância, à falta de leitura. Na linguagem escrita é usada pela imprensa e por escritores
contemporâneos, e muitos termos são dicionarizados.
8. Gíria comum Gata ou gato = mulher bonita, homem bonito Baranga = mulher feia Coroa = pessoa idosa
Corno = pessoa traída Magrela = bicicleta Abrir o jogo = contar a verdade Arrancar os cabelos = ficar desesperado
Cabeça-dura = pessoa teimosa Com o pé na cova = próximo da morte Dar o troco = fazer vingança Pagar o mico =
passar vergonha Gíria de grupo Prancha = carta (gíria maçon) Dar um fio = telefonar (gíria skatista) Grampeado =
preso (gíria da malandragem) Tocossauro - Prancha velha, amarelada, pesada. (gíria surfista)
Telefone e Celular
Televisão
Rádio
Jornal
Revistas
Internet
1 - Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte
ou de origem. a) Significado: corresponde à ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar.
b) Codificador: é constituído pelo mecanismo pelo qual a mensagem é elaborada para que
possa ser transmitida.
comunicação superficial
É uma inteiração limitada, com trocas previsíveis sobre temas socialmente definidos e com
limites preestabelecidos – culturalmente ou pelos grupos e indivíduos. São trocas de
mensagens sobre assuntos específicos e que não expõem muito a intimidade de cada um, por
exemplo sobre futebol ou fofocas de pessoas ou artistas, em reuniões sociais, festas, bate-
papos. Fala-se animadamente, mas sem inteiração pessoal, sem revelar o eu profundo a não
ser neste campo específico. São processos úteis de manutenção dos vínculos dentro de um
grupo ou comunidade, mas que pouco revelam dos indivíduos, porque eles se escondem, não
querem se expor ou o fazem somente em outros espaços mais restritos.
A "comunicação" autoritária
Meio e Canal
Meio de Comunicação não se confunde com canal, que se refere ao aparato tecnológico
utilizado para realizar o processo da comunicação, incluindo a transmissão
de informação(geralmente, idéias humanas). Dependendo das características do meio utilizado,
pode-se transmitir ou armazenar informação, ou ambos os processos.
Por exemplo:
Fala, discurso, gestos, telefone
Stone scores, gravações de áudio e vídeo, discos rígidos
Papel, cartas
Meios de Comunicação de Massa: pronunciamentos, jornais, revi
Factores
A língua portuguesa é uma das línguas mais difíceis de escrever do mundo!
Agora nos resta a duvida para que tantas regras de ortografia se dificilmente
utilizaremos todas as regras??? Muitas pessoas acham que a regra de português
é mais importantes que o senso critica da pessoa que faz algum artigo, se até os
principais jornais e revistas erram na língua portuguesa (e olha que muitos
deles passam pela aprovação de pessoas que realmente entendem das regras de
português), ta certos que existem alguns erros que são até grotesco em partes, ai
vem alguns que criticam as suas idéias falando da ortografia e esquecem do foco
principal da mensagem do texto, será que a falta de senso critico faz só analisar
o texto sem saber a real mensagem dele?
Muitos que criticam falam que esta errado o texto, mas não aponta a falha em si,
será que quem tenta corrigir algum texto não sabe o que precisa corrigir?
(existem exceções), no Brasil existe um movimento que é formado por alguns
lingüistas (obs. em outros paises também existem movimentos iguais) que
valorizam mais a fala popular do que as normas cultas da língua portuguesa, o
texto abaixo retirado do site wikipedia diz um comentário a respeito sobre a fala
versus escrita.
Fala versus escrita
Alguns lingüistas contemporâneos acham que a fala é um objeto de
estudo mais importante do que a escrita. Talvez porque ela seja uma
característica universal dos seres humanos, e a escrita não (pois existem
muitas culturas que não possuem a escrita). O fato de as pessoas
aprenderem a falar e a processar a linguagem oral mais facilmente e
mais precocemente do que a linguagem escrita também é outro fator.
acham que o cérebro tem um “módulo de linguagem” inato e que podemos
obter conhecimento sobre ele estudando mais a fala que a escrita.
A escrita também é muito estudada e novos meios de estudá-la são
constantemente criados. Por exemplo, na intersecção do corpus
linguístico e da linguística computacional, os modelos computadorizados
são usados para estudar milhares de exemplos da língua escrita do Wall
Street Journal, por exemplo. Bases de dados semelhantes sobre a fala já
existem, um dos destaques é o Child Language Data Exchange
System ou, em tradução livre, “Sistema de Intercâmbio de Dados da
[3]
Linguagem Infantil”.(…)
Será que algum dia a língua portuguesa se tornara mais simples? A língua
inglesa é mais simples que a nacional e não existe tantas regras quanto o que ha
aqui no Brasil (no caso a língua portuguesa), e é bem provável que não
simplifiquem a lingua portuguesa já que o país não gosta de simplificar as coisas
um grande exemplo é a constituição federal e também os impostos que
pagamos, não há necessidade de entender 100% é só cumprir, e assim vai ficar
também como nós meros cidadãos brasileiros nunca entenderão e usarão todas
as regras de portugues, mas nos ajudara a diferenciar e para que acharemos
superiores a alguns brasileiros só pelo fato de saber mais regras de uma
linguagem que nem é usado mundialmente, só é bem entendida e usada(90%
bem) em uma elite (raras exceções às outras classes sociais), já que é quase
impossível simplificar a língua portuguesa , e quem sabe um dia iremos torcer
para que a fala e a expressão envolvida na mensagem seja mais importante que
as regras ortográficas!
Obs. Não usei muitas das regras de português e isto é uma critica sobre a língua
portuguesa.
fonte da wikipedia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguística
Esta entrada foi publicada em Sem categoria. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.
1. porrafonseca disse:
agosto 25, 2010 às 1:47 am
É, realmente, a língua portuguesa é uma das línguas mais complexas. Mas acho
que alguns erros do português ainda são relevantes, uma vez dito que é uma das
línguas mais difíceis de se seguir algumas regras. Na minha opinião esses erros
freqüentes da norma culta estão mais evidentes nos dias atuais, lembro que, em
antigos jornais era bem mais difícil de se encontrar alguns erros. Deve ser pela
queda da qualidade (em alguns casos, ausência dela) da educação. Boa matéria.
http://porrafonseca.wordpress.com/
Responder
2. Hector disse:
agosto 25, 2010 às 1:54 am
Você está certo, há muitas regras na língua portuguesa, entretanto, você não se
dá tão mal assim. Na verdade, seu desempenho em ortografia pode ser
considerado acima do nível médio. No entanto, pode-se observar que você não
tem a mesma facilidade no que diz respeito à pontuação. Pontos e vírgulas do
seu texto são colocados aleatoriamente. Note o último parágrafo do seu post:
Nele você usou apenas um ponto, logo na primeira linha. As onze linhas
restantes estão salpicadas de vírgulas, colocadas nos lugares errados. Por esse
motivo o texto de sua lavra resultou muito confuso.
Para terminar, sinta-se livre para suprimir meu comentário. Ele se destina a
você, não a seus leitores e tem o caráter de uma crítica amigável.
Abraço.
Responder
3. Twilight Haters disse:
agosto 25, 2010 às 2:27 am