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SÃO CARLOS
2013
RODOLFO BRIGATTO FERREIRA
SÃO CARLOS
2013
RESUMO
Levando em consideração o modo como ocorre a utilização do recurso hídrico para a geração
de energia elétrica no país, este trabalho visa expor a produção de energia elétrica a partir de
termelétricas e, principalmente, de hidroelétricas na região norte do país, assim como busca tratar da
geração deste tipo de energia como um todo, relacionando o funcionamento de uma usina, suas partes
em comum, suas várias classificações e seu panorama global e nacional. As abordagens apresentadas
seguiram uma determinada lógica, partindo de um todo que envolve o conteúdo de usinas
hidroelétricas, exemplificando o modo em que a energia produzida em diferentes cantos do país se
relaciona a partir Sistema Interligado Nacional, até chegar à caracterização do sistema produtor de
energia elétrica na região norte.
ABSTRACT
Taking the way in the use of water resources for power generation in Brazil, this paper means
to expose the production of electricity from power plants and hydropower in the northern of the
country, as well as aims to treat the generation of this kind of energy as a whole, relating the operation
of a power plant, their structures in common, rankings and the global and national scenario. The
approaches presented have followed certain logic, starting from a whole that involves the contents of
hydroelectric plants, illustrating the way that the produced energy in different parts of the country is
related to the others based on National Interconnected System, until reaching to the characterization of
the electricity producer system in the northern region.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................8
2. USINA
HIDROELÉTRICA...............................................................................................................9
2.1. Estruturas comuns às usinas hidrelétricas..................................................................................9
2.1.1. Barragem...........................................................................................................................9
2.1.1.1. Reservatórios......................................................................................................9
2.1.2. Sistema de capitação e adução..........................................................................................10
2.1.2.1. Casa de máquina e força.................................................................................10
2.1.3. Tipos de turbinas hidráulicas............................................................................................10
2.1.3.1. Turbina Pelton..................................................................................................10
2.1.3.2. Turbina Francis................................................................................................10
2.1.3.3. Turbina Kaplan.................................................................................................10
2.1.3.4. Turbina Bulbo..................................................................................................10
2.1.4. Vertedouro........................................................................................................................11
2.2. Classificação.............................................................................................................................11
2.2.1. Centrais Geradoras Hidrelétricas.................................................................................11
2.2.2. Pequenas Centrais Hidrelétricas....................................................................................12
2.2.3. Usinas Hidrelétricas de Energia....................................................................................12
2.3. Sistema Interligado Nacional...................................................................................................13
4. Conclusão.........................................................................................................................................22
5. Referências Bibliográfica.................................................................................................................23
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Esquema de uma usina hidrelétrica 9
1. INTRODUÇÃO
2. USINA HIDRELÉTRICA
Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja
finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial hidráulico existente
em um rio. As partes principais de uma usina hidrelétrica são: a barragem, o sistema de capitação e
adução e o vertedouro, e a casa de máquinas, onde estão instalados os geradores acoplados às turbinas.
Para transformar a força das águas em energia elétrica, a água represada passa por dutos forçados, gira
a turbina que, por estar interligada ao eixo do gerador, faz com que este entre em movimento, gerando
a eletricidade. [SCHREIBER, 1977]
A partir deste princípio comum, é possível perceber a existência de diferentes tipos de usinas
hidrelétricas ao redor do mundo, cada uma respeitando em sua respectiva região a altura de queda, a
capacidade instalada, ao tipo de turbina empregada e ao reservatório.
2.1.1. Barragem: suas principais funções são de interromper o curso normal do rio e
permitir a formação do reservatório, o qual além de armazenar imensa quantidade de água, possibilita
a regulação da vazão dos rios em períodos de chuva ou de estiagem e a formação de desnível
necessário para que ocorra a geração de energia elétrica a partir da energia hidráulica.
redução nas áreas alagada e praticamente nenhum acúmulo de água. Uma usina a fio d'água utiliza da
velocidade dos rios para gerar energia.
2.1.2. Sistema de capitação e adução: canais ou tuneis cuja principal função diz respeito ao
transporte da água até a casa de máquinas/força.
2.1.2.2.3. Turnina Kaplan: modelo indicado para baixas quedas é uma turbina
que surgiu a partir do desenvolvimento de turbinas hélices. A Kaplan é dotada de um dispositivo de
regulagem que possibilita que as hélices da turbina acompanhem a movimentação das aletas. Em
consideração a sua grande flexibilidade de ação frente às variações de capacidade e também às
variações de velocidade e queda, atualmente cogita-se aumentar seu campo de atuação para saltos
médios.
2.1.2.2.4. Turbina Bulbo: normalmente sua utilização se dá em usinas a fio
d'água ou em baixa queda. Por ser considerado um modelo compacto da turbina Kaplan acaba
contribuindo para um volume ocupado e gasto menor em obras civis. Porém, o custo empregado em
construção proveniente da alta tecnologia implantada, a torna uma das mais caras quando comparada
as turbinas convencionais.
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2.1.3. Vertedouro: sua função é permitir que o excesso de água contida nos reservatórios
seja eliminado, evitando assim possíveis enchentes nas regiões localizadas ao redor da usina.
2.2. Classificação
O que determina se uma usina hidrelétrica é uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), de
médio ou grande porte é a potência instalada. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adota
três classificações: Centrais Geradoras Hidrelétricas (com até 1 MW de potência instalada), Pequenas
Centrais Hidrelétricas (entre 1,1 MW e 30 MW de potência instalada) e Usina Hidrelétrica de Energia
(UHE, com mais de 30 MW).
De acordo com a TABELA 1, o país possui cerca de 420 Centrais Geradoras de energia em
operação que representam 0,21% da matriz energética brasileira. As CGHs não necessitam de
autorização ou concessão, apenas é preciso realizar um registro na Agência Nacional de Energia
Elétrica. Além disso, a política governamental prevê para aquele que se interesse por explorar o
potencial hidráulico das CGHs descontos de pelo menos 50% nas tarifas de uso dos sistemas elétricos
de transmissão e distribuição.
Estão localizadas em pontos mais distantes do grande centro distribuidor do país,
principalmente na região em que o sistema não é interligado. Assim as CGHs se apresentam como
fator gerador importante, trazendo por fim muitos benefícios, sendo o principal a própria geração de
energia, sendo posteriormente capitalizada a partir da comercialização desta.
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Com a maior participação na matriz energética brasileira, as UHEs são responsáveis pelo
sustento da energia elétrica no país. A maioria das grandes centrais hidrelétricas localiza-se nas bacias
do São Francisco e, principalmente, do Paraná, particularmente nas sub-bacias do Paranaíba, Grande e
Iguaçu, apesar da existência de unidades importantes na região Norte. Os potenciais da região Sul,
Sudeste e Nordeste já estão, portanto, quase integralmente explorados.
A hidrelétrica 100% nacional com maior potência instalada está localizada na região Norte do
país no estado do Pará. UHE Tucuruí é capaz de gerar cerca de 8.535MW de potência, possui um dos
maiores vertedouros do mundo com uma vazão projetada de 110.000 m³/s. Localizada na fronteira
entre Brasil e Paraguai, a binacional UHE Itaipu, apresenta um total de 14.000MW, com 20 unidades
geradoras de 700MW cada. Dentre essas 20, metade está na frequência elétrica paraguaia (50Hz) e
metade na frequência brasileira de 60Hz.
Apesar de serem grandes obras e, consequentemente, necessárias para o abastecimento
nacional as UHEs apresentam grandes danos ambientais e sociais. Para a formação do reservatório
muitas vezes é necessário a remoção de famílias de vilarejos, tribos indígenas e até de cidades que
serão inundadas pela cheia. Entretanto, a recolocação destas não é feito de modo muito claro, certas
vezes são meramente despejadas em regiões vizinhas tendo que recomeçar suas vidas do zero. Quanto
aos danos ambientais, variedades de plantas e animais são extintas com a inundação, assim como
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grandes áreas de florestas que, podem acabar apodrecendo embaixo da água, gerando gases estufa e
alterando o pH da água, como aconteceu na UHE de Balbina na região Norte do país.
FONTE: ANEEL.GOV.BR
O método de controle é realizado pelo próprio Operador Nacional do Sistema, cujo principal
objetivo é controlar a operação eletro-energética das instalações de geração e transmissão de energia
elétrica do SIN.
Para operar o SIN, o ONS utiliza 5 grandes centros de operação espalhados pelo país, que
estão sempre realizando a coordenação, a supervisão e o controle de toda a matriz de energia elétrica
brasileira.
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Com relação aos 3% que estão localizados na área do Sistema Isolado, ou seja, fora do SIN,
caracterizam-se pela utilização de termelétricas pequenas com a queima do óleo diesel, e pela
dificuldade de logística de abastecimento.
A coordenação dos Sistemas Isolados ocorre pelo Grupo Técnico Operacional da Região
Norte, o qual está diretamente ligado a Eletrobras, e é composta por representante de empresas tanto
públicas quanto privadas, e seu principal objetivo é promover o fornecimento de energia elétrica em
condições adequadas de segurança e qualidade ao consumidor. A integração ao SIN vem ocorrendo
gradualmente, principalmente os sistemas que atendem às capitais dos estados. Como consequência,
tem-se a grande redução no consumo de derivados de petróleo utilizados pelas usinas térmicas.
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3.1. Termelétricas
O Anuário Estatístico de Energia Elétrica (2012, p.255) define usina termelétrica como,
Instalação na qual a energia química, contida em combustíveis fósseis (sólidos, líquidos ou gasosos) é
convertida em energia elétrica. Produz energia elétrica com geradores acoplados às máquinas térmicas
(motores ou turbinas), as quais obtêm a energia mecânica para movimentá-los a partir da combustão
de uma fonte de calor, que pode ser carvão mineral, óleo combustível, gás natural, resíduos industriais,
biomassa, e outros.
A geração de energia elétrica no Brasil a partir das termelétricas é pequena quando comparado
ao total gerado pelas hidrelétricas. Cerca de 65% da matriz energética nacional corresponde à energia
hidráulica e por volta de 28% às termelétricas. A pesar do menor percentual, as usinas térmicas
apresentam papel importante no suprimento de energia elétrica a municípios e comunidades não
atendidas pelo SIN (Sistema Interligado Nacional).
Quando analisado os recursos utilizados para a geração, o óleo diesel e o gás natural são os
mais utilizados. O gás natural por sua vez, acaba por substituir ou adicionar valor ao óleo diesel.
O gás é composto por porções de vários hidrocarbonetos diferentes, como metano, etano,
propano e também dióxido de carbono, ácido clorídrico, água entre outros. É encontrado no subsolo,
em rochas porosas isoladas do meio ambiente por uma camada impermeável.
Certas características acabam por agregar um valor positivo à utilização deste para produção
de energia. Apresenta baixíssimos índices de odor e contaminantes, e, quando comparado a outros
combustíveis fósseis, apresenta maior versatilidade em relação a seu meio de aproveitamento (além da
produção de energia, pode ser utilizado em motores de combustão e na produção chamas), assim como
um baixo índice de emissão de poluentes.
As maiores reservas brasileiras de gás natural são encontradas nos estados do Rio de Janeiro e
Espírito Santo. Na maioria das vezes, estas estão localizadas no mar e não em terra firme. Somando
isto à criação do projeto de construção do gasoduto Brasil-Bolívia, a oferta do gás natural no país
aumentou significativamente. É notório ao analisar a matriz energética brasileira nos últimos anos. Na
década de 90, a porcentagem correspondente de sua utilização era de 2,5% em relação ao todo
brasileiro e atualmente, segundo o Balanço Energético Nacional (2012, p.21), este valor é de
aproximadamente 9,5%.
A região Norte também apresenta grandes reservas, principalmente no estado do Amazonas.
Na bacia de Urucu, a Petrobrás construiu o gasoduto Urucu-Coari-Manaus com o objetivo de
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transportar gás natural da bacia do Solimões (atualmente a segunda maior do país) para a geração de
energia elétrica em Manaus. Assim, possibilitou a substituição do óleo combustível e do óleo diesel
pelo gás.
FONTE: PETROBRÁS
3.2. Hidrelétricas
Assim, o Brasil é considerado o país com maior potencial hidrelétrico do mundo, o qual está
por volta de 260GW. Entre as bacias hidrográficas com maior potencial, encontra-se a do Rio
Amazonas. Esta por sua vez, apresenta sub-bacias com grande potencial inventariado como a do Rio
Xingu, Rio Negro, Rio Madeira e Rio Tapajós.
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As principais usinas hidrelétricas em atividade na região Norte estão situadas nos estados do
Amapá (UHE Coaracy Nunes), Amazonas (UHE Balbina), Pará (UHE Tucuruí e UHE Curuá-Una) e
Rondônia (UHE Samuel). De acordo com a Eletronorte, o parque gerador da região norte analisando-
se somente as Usinas Hidrelétricas de Energia, resume-se aos dados apresentado na tabela abaixo:
FONTE: Eletrobrás/Eletronorte
Localizada no rio Uatumã, a Usina Hidrelétrica de Balbina ainda é considerada um grande erro
do Governo Federal. Inaugurada no início da década de 1990, a usina foi construída com o objetivo
claro de suprir a carência energética apresentada pela cidade de Manaus e de substituir o método de
geração de energia a partir da queima de petróleo, o qual na época sofrera elevação de preço.
Em um total de 5 unidades geradoras, a UHE de Balbina apresenta uma capacidade de geração
de 250MW, muito pouco comparada ao custo desta produção. Atualmente, a UHE apresenta emissões
de dióxido de carbono e metano superiores a usinas térmicas de mesmo potencial energético.
O principal motivo desta elevada emissão de gases estufa é o grande número de árvores que
estão apodrecendo embaixo da água na região do reservatório. Pela característica do rio Uatumã ser
relativamente pequeno e estar localizado em uma região de relevo plano, a represa criada pela
barragem inundou uma imensa área de floresta, dizimando animais e prejudicando o local de vivência
e caça de tribos indígenas. Além do mais, com a elevação da concentração de gases na água, o pH da
água diminuiu tornando-a mais ácida, o que contribuiu para o desaparecimento de peixes na região.
FIGURA 5 - UHE BALBINA
FONTE: http://www.acritica.com
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Localizada no Pará, mais precisamente no Rio Tocantins, uma das principais obras do Regime
Militar a Usina Hidrelétrica Tucuruí é considerada a maior usina hidrelétrica brasileira e a quarta do
mundo. Desde sua inauguração em 1984 a usina atende pelo abastecimento de energia elétrica em
cerca de 95% do Estado do Pará, 99% do Maranhão e grande parte de Tocantins.
Sua construção foi dividida em duas etapas. A primeira delas iniciou em 1975, teve em 1984 a
primeira unidade geradora funcionando e no início dos anos 1990 a conclusão com a instalação de 12
unidades geradoras de 330MW e duas unidades auxiliares de 20MW, totalizando 4.245MW de
potência instalada. A segunda etapa foi iniciada em 1998 e concluída por volta do ano de 2007 com a
instalação de mais 11 unidades geradoras, totalizando 23 unidades e um potencial instalado de
8.370MW.
A energia produzida é conduzida através de linhas de transmissão de 500 mil volts, o que,
como resultado, integra a região Norte às regiões Sul, Sudeste e Oeste, proporcionando um imenso
mercado consumidor e um acréscimo de pelo menos um milhão de KW ao Sistema Nacional.
No início do ano de 2013 a imprensa nacional noticiou sobre uma possível ampliação da UHE
Tucuruí. O que seria a terceira etapa corresponderia a um acréscimo de 2.000MW a 3.000MW na
potência instalada, totalizando cerca de 11.000MW. Segundo o Jornal Folha de São Paulo, o custo
para o projeto é de aproximadamente R$ 2 bilhões e a expansão só é possível uma vez que existe certa
quantidade de água em reservatório que é dispensada sem gerar energia, principalmente nos períodos
que chovem mais na região.
FONTE: Eletronorte
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Construída na mesma época da U.H.E Balbina, a Usina Hidrelétrica de Samuel está localizada
no Estado de Rondônia no rio Jamari. Com o objetivo inicial de atender apenas a demanda energética
de algumas cidades como Porto Velho, Pimenta Bueno e Ji-Paraná, a usina hoje se encontra com 5
unidades geradoras de 43,2 MW cada, totalizando 216 MW de potência instalada, possibilitando que
cerca de 90% dos municípios do estado recebam energia elétrica.
A partir do ano de 2002, Rio Branco a capital do Acre passou a receber energia da usina de
Samuel e, em 2006, com ampliação do sistema gerador, possibilitou que o estado do Acre substitui-se
a geração térmica a partir da queima de derivados do petróleo pela hidráulica.
Do mesmo modo que ocorre na U.H.E de Balbina com relação aos danos ambientais, ocorre
também na usina de Samuel. A área ocupada pelo reservatório devastou uma extensa região de
floresta, dizimando diversas espécies de animais e prejudicando tribos indígenas que ali moravam.
FIGURA 7 - UHE SAMUEL
FONTE: Eletronorte
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4. CONCLUSÃO
A partir do que foi apresentado neste trabalho, pode-se perceber o quão importante é a energia
hidráulica para o Brasil. Sem ela, muito provavelmente a geração de energia dependeria de fontes
termelétricas, com a queima de derivados de petróleo e gás natural.
No caso, o Brasil soube e ainda saberá aproveitar do recurso hídrico existente. Aliado ao
desenvolvimento de novas tecnologias que favorecerão uma melhor eficiência de maquinários a fim de
proporcionar maior geração de energia, o país continuara por muito tempo sendo um dos maiores
países do mundo em geração e consumo deste tipo de energia.
Com a evolução do SIN, a tendência é uma maior interligação de todas as regiões geradoras
do país com aquelas que ainda estão no "escuro", principalmente a região amazônica, a qual é
caracterizada pelos sistemas isolados. Aliado a isso, a substituição das termelétricas na região aparece
como ponto de discórdia entre ambientalistas e "desenvolvimentistas", já que ao mesmo tempo
diminuirá a emissão dos chamados gases estufa, poderá, no caso de uma usina hidrelétrica (seja ela
uma CGH, PCH ou UHE), não ser construído de maneira correta, apresentar danos ambientais
maiores, com grandes áreas destruídas, fauna e flora dizimadas e alterações nas características físico-
químicas da água nos lagos de reservatório.
Assim, é válido ressaltar que pelo recurso disponível no país, é coerente sua vasta utilização,
aproveitando-se de uma fonte renovável e limpa para a geração de energia elétrica. Entretanto,
deveriam existir por parte governamental políticas públicas concretas, como próprio investimento em
outras fontes de energia, a fim de dinamizar e diversificar a matriz energética nacional para outros
energéticos, uma vez que a dependência em um único recurso gera preocupações de um novo blackout
no país.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. BIG – Banco de Informações de Geração. Disponível
em http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil, acesso em 12/06/2013.
ELETRONORTE. Usina hidrelétrica Coaracy Nunes - A energia que move o Amapá. Revista
Corrente Contínua. Manaus, Ed. Especial. março 2006.
SCHREIBER, G.P. (1977). Usinas Hidrelétricas. Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo.
SAUER, Ildo Luis.. O papel do gás natural na matriz energética e o seu impacto no
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