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Introdução

Iniciamos com enumeração e definição dos pilares e a esfera a qual cada Pilar
governa ou rege.

No primeiro pilar temos o SOL, este que trabalha com a força da consciência,
MENTAL; possui o calor, o fogo, a luz quente.

No segundo pilar temos a LUA, esta que trabalha dentro do campo EMOCIONAL,
que rege os afetos, ou seja, como afetamos e como somos afetados emocionalmente;
a sua luz é uma luz fria.

Já no terceiro pilar, temos o ASCENDENTE. O ascendente é uma reflexão do cosmos,


uma força INCONSCIENTE, invisível; oculta, sai do inconsciente e sobe até o
consciente, estando contida dentro do universo invisível.

Posteriormente, definimos o que seria SOMBRA e LUZ no mapa astral. O sol como
gerador de luz e vida, refletindo no prisma a distribuição na matéria, a manifestação
de energia, as frequências de cada força zodiacal, consequente e subsequente em
cada indivíduo.
Sete Planos
Existem sete planos que decorrem, consecutivamente, dentro do processo de
crescimento do ser humano e conforme a sua evolução.

O PRIMEIRO se trata da ILUMINAÇÃO: abrange mais ou menos dentro dos


primórdios da criança pura, ainda sem manifestação emocional; está ligado à
pureza, à manifestação pura da luz.

O SEGUNDO é o DESPERTAR: regido pela lua, ocorre mais ou menos aos 7 anos,
está ligado ao emocional age no despertar; é a descoberta do polo sombra.

O TERCEIRO é a INQUIETAÇÃO: a criança começa a se tornar inquieta, pois


traz o polo que estava na sombra para o seu cotidiano, para o seu manejo da
vida, e o usa.

O QUARTO é o INCONSCIENTE: onde o ser humano passa a desenvolver sua


força zodiacal e toma conta, integrando os dois polos sem se aprofundar.

O QUINTO é a BUSCA, o AUTOCONHECIMENTO: aqui o ser humano passa dar


conta da sua própria estrutura para despertar nas sombras e no seu propósito
particular.

O SEXTO é o AMADURECIMENTO: neste o ser humano encontra em definitivo


o polo oposto e o trabalha para desenvolver o que lhe falta.

O SÉTIMO é AUTORREALIZAÇÃO ou CONSCIÊNCIA: aqui, com o ser humano


consciente, há a unificação dessas forças complementares onde se toma para si,
aceita e trabalha com esses dois polos, encontrando o equilíbrio consciencial.
Luz e Sombra

Assim, falando de LUZ E SOMBRA, ou signos complementares, se formam eixos, com


forças polarizadas, onde cada signo reflete e produz uma sombra inconsciente, uma
dualidade a ser complementada.

Não há na verdade uma sombra, e sim uma ausência qualitativa a ser trabalhada.
Cada signo com suas características e individualidades que irão se complementar,
ou desenvolver as qualidades do outro mutuamente.

A cada qualidade dessas, há de se desenvolver a qualidade do outro signo em


oposição. Assim, se obtém equilíbrio e êxito do propósito maior, em qualquer
campo.

Então, cada dois signos formam um eixo de energia, LUZ E SOMBRA, ou


COMPLEMENTARES, totalizando seis eixos, conforme a seguir:
Luz e Sombra
Primeiro eixo: EIXO DA FORÇA CRIADORA. ÁRIES (Fogo) e LIBRA (Ar)

Neste eixo, ÁRIES, signo cardinal do Fogo, apresenta suas qualidades de


combatividade, liderança, impulsividade, força sua ação e independência.

Em complementação, temos LIBRA, signo cardinal do Ar, com sua diplomacia,


mediação, ponderação, força estratégica e lapidada, o direito do outro e parcerias.

Segundo eixo: A MATÉRIA É CRIADA. TOURO (Terra) e ESCORPIÃO (Água)

TOURO, o signo fixo da Terra, traz consigo a personalidade realizadora,


perseverante, o cuidado com o valor de tudo, o conforto, a matéria, a durabilidade e
a brandura.

Por outro lado, ESCORPIÃO, signo fixo da água, traz a parte alquímica e
transformadora, o não apego, a regeneração como uma fênix tanto no sentido físico
como espiritual; a profundidade, densidade, a energia, o sentido de finitude para
tudo e a sexualidade como continuidade.

Terceiro eixo: A LEI DA EVOLUÇÃO. GÊMEOS (Ar) e SAGITÁRIO (Fogo)

GÊMEOS, o signo mutável do Ar, a mente concreta, traz a personalidade maleável, a


flexibilidade, multiplicidade, a informação, a energia mental, a comunicação e
adaptação.

Por outro lado SAGITÁRIO, o signo mutável do Fogo, a mente abstrata, traz na sua
personalidade a determinação, a meta, o foco, o conhecimento aprofundado, a
energia criativa, o pensamento no alto, como aponta seu próprio símbolo, o
centauro armado com um arco e flecha.
Luz e Sombra
Quarto eixo: A ETERNIDADE. CÂNCER (Água) e CAPRICÓRNIO (Terra)

CÂNCER, signo cardinal da Água, traz a sensibilidade na sua personalidade, bem


como o acolhimento, a nutrição, a memória do passado, a imaginação, a afetividade
e o universo das emoções, uma vez que seu astro regente é́ a Lua.

O complementar CAPRICÓRNIO, signo cardinal da Terra, traz uma personalidade


prática, o limite, a construção, os pés firmes no presente, o senso de realidade e a
produtividade.

Quinto eixo: DO AMOR. LEÃO (Fogo) e AQUÁRIO (Ar)

Aqui temos LEÃO, signo fixo do Fogo, que traz uma personalidade criativa, uma
autoexigência, poder de comando, poder de centralização, autoconfiança, atração e
o pensar com coração.

Em contraposição temos AQUÁRIO, signo fixo do Ar, mental, com uma


personalidade visionária, colaborativa, com senso de coletividade, com poder de
distribuição, que traz confiança social e pensa com a mente no futuro.

Sexto eixo: SABEDORIA UNIVERSAL OU PURIFICAÇÃO. VIRGEM (Terra) e


PEIXES (Água)

Neste último eixo, temos VIRGEM, signo mutável da Terra, com uma grande
capacidade analítica, prático, com senso de organização sistemática. Precisa ver
para crer, critica, seleciona e preza pela simplicidade.

Em complementação, temos PEIXES, signo mutável da Água, trazendo a capacidade


de síntese, grande intuição, sensibilidade; aqui, é preciso crer para ver, com empatia
e compaixão, união e complexidade.
"Todos estes eixos apresentados trazem em sua relatividade a oposição de um signo para outro,
a lição a ser aprendida e trabalhada. É figurativo dizer que um signo é oposto ao outro.
A meu ver, o termo correto para estes eixos de LUZ e SOMBRA é complementação, afinal,
a propositura é de crescimento, revolução e evolução, descobertas; até mesmo de Amor, quando
trabalhamos no trazer do outro aquilo que lhe falta ou que está inconscientemente ausente."

- Geruza Camargo

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