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TÍTULO: O DIREITO AMBIENTAL E OS ANIMAIS: A POSSIBILIDADE DA DESCONSIDERAÇÃO DO

ANIMAL COMO COISA NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO - UMA EXPECTATIVA PÓSTERA.

CATEGORIA: CONCLUÍDO

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

SUBÁREA: Direito

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA - UNIARA

AUTOR(ES): SCARLAT D'ARC LIMA DE OLIVEIRA

ORIENTADOR(ES): CARLOS EDUARDO DE FREITAS FAZOLI


RESUMO

O presente trabalho de pesquisa é baseado no Direito Ambiental, especificamente


sobre a possibilidade do animal ser desconsiderado “coisa” no ordenamento jurídico
brasileiro. Atualmente os animais são considerados semoventes, coisas, bens móveis
capazes de movimento próprio, de acordo com o Código Civil de 2002 em seu artigo
82 e são tratados pela sociedade em seus costumes como patrimônio. As normas que
regulamentam a proteção dos animais são esparsas, tais como decretos, a declaração
universal dos animais, a declaração de Cambridge, as leis de proteção ao meio
ambiente, as leis da fauna e flora, assim como a Constituição Federal que garante a
proteção ao Meio Ambiente em seu artigo 225 com seu rol taxativo. A presente
pesquisa tem como objetivo analisar a possibilidade da mudança de tratamento em
relação aos animais na legislação brasileira, passando a considerá-los como seres
sencientes; como seres não personificados com garantia de alguns direitos, sendo
eles tutelados por leis específicas a serem criadas futuramente de acordo com a
evolução do pensamento e costume do ser humano. A justificativa da escolha do tema
em questão decorre do desamparo e do não reconhecimento dos direitos dos animais
não-humanos no ordenamento jurídico brasileiro, ficando eles sob os atos maléficos
do ser humano que tem uma visão especista e antropocêntrica, o qual se satisfaz com
a vida e sofrimento do animal, um ser sujeito de uma vida e bem-estar.

Palavras-chave: Direito Ambiental; Animais não - humanos; Desconsideração da


¨coisa¨ atribuída ao animal.

INTRODUÇÃO
Nos dias atuais os animais no cerne do sistema jurídico brasileiro são considerados
“propriedade”, termo adotado pelo filósofo John Locke no século XVII, como também
suscetíveis ao sofrimento sistemático para a satisfação do interesse humano, como
por exemplo, aos ramos a indústria, entretenimento, pesquisas científicas, etc. Na
perspectiva histórica, a ideologia cartesiana contribuiu para que o ser humano
explorasse com violência e crueldade o animal, pois ele concluiu em seus
experimentos no século XVI que os animais não tinham alma e dessa forma, não
tinham sensibilidade e não sentiam dor quando maltratados. Com a teoria
evolucionista de Charles Darwin, houve a revolução do entendimento da evolução
humana, concluindo que todos somos animais e que a diferença é por grau e não por
tipo. Darwin trouxe uma nova interpretação sobre os animais, provando que eles têm
a capacidade de pensar e para a ampliação da compreensão, o filósofo Jeremy
Bentham pregou que os animais adentrassem na nossa consideração ética, pois eles
têm capacidade de sentir, ou seja, são sencientes. Logo depois, o filósofo Peter Singer
expôs o princípio ético da igual consideração e interesses, o qual idealiza a igualdade
entre os seres sencientes humanos e não-humanos, ideologia essa que desafia a
compreensão da ética tradicional ao defender os animais como membros da
comunidade moral na sociedade atual. Na perspectiva jurídica, surgiu o Decreto
24.645 de 1934 que regula as práticas abusivas contra os animais, considerando-as
crime, incluindo-as na LCP (Lei das Contravenções Penais). Logo depois, é criada a
Lei Federal 5.197 de 1967 que protege a fauna, e o Brasil se torna signatário da
Declaração Universal dos Direitos dos Animais em 1978, assim como outros países
integrantes da ONU. Com a promulgação da Constituição Federal em 1988, em seu
artigo 225, vem a proteção da fauna e flora, dos animais domésticos e silvestres,
vedando práticas que coloquem em risco a função ecológica e as que provoquem a
extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade. Em 1998 surge a Lei
Federal 9.605 (Lei de Crimes Ambientais) que proíbe a prática de abuso de maus
tratos. Há criações de ONGs (Organizações não governamentais) para a defesa dos
animais. Em 2008 aparece a Lei Arouca (Lei 11.794), a qual prevê o controle e a
orientação da ética adequada para a utilização de animais para pesquisa no Brasil. Já
no ano de 2012 há a Declaração de Cambridge, que declara que os animais têm
consciência e têm sensibilidade. E surge o desenvolvimento originário das 5
liberdades no tratamento do animal pelo Conselho do Bem-Estar de Animais e
Produção do Reino Unido (Farm Animal Welfare Council - FAWC), o qual expõe os
critérios de tratamento dos animais dentro das 5 liberdades, que são: 1) viver livre do
medo e do stress; 2) livre para exercer seus comportamentos naturais; 3) livre de um
ambiente não condizente com a sua natureza; 4) viver livre da fome e sede; 4) viver
livre da dor, do sofrimento e angústia. Liberdades essas que foram recepcionadas
como forma de campanha pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) em
2017 no Brasil. Verifica-se que tais legislações brasileiras são ineficazes para
assegurar a proteção dos animais em razão da ausência da fiscalização do governo
e a interferência das instituições e indústrias na criação de tais leis, sem assegurar
direitos aos animais plenamente. Houve um retrocesso legal no nosso País com a
Emenda Constitucional de nº 96 de 2017, que permite a vaquejada, a qual contraria o
Decreto Legislativo 24.645 de 1943, que dispõe sobre as práticas abusivas contra os
animais, considerando-as crime. Esta E.C (Emenda Constitucional), nº: 96 de 2017 no
presente está sendo discutida no STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito de sua
inconstitucionalidade, pois há contra ela uma ADIn (Ação Direta de
Inconstitucionalidade), a qual é a ADI 5728/DF que sustenta que a E.C, nº: 96 de 2017
afronta o núcleo essencial do Meio Ambiente equilibrado na modalidade da proibição
de submissão de animais a tratamento cruel, previsto no art. 225, §1º, VII da C.F
(Constituição Federal), hoje ela está sob análise da Procuradoria Geral da República.
Há projetos de lei em tramitação nas casas legislativas, já aprovados pelas comissões,
tais como, o P.L.S (Projeto de Lei do Senado), nº: 631 de 2015, o qual institui o
Estatuto dos Animais que pretende reconhecer a força jurídica dos direitos dos
animais, considerando-os seres vivos, alterando o art. 32 da Lei Ambiental (Lei
9.605/98); o P.L (Projeto de Lei), nº: 3670/15 que dá novo status legal aos animais e
determina que eles não sejam considerados “coisas” e altera o art. 82 do Código Civil,
tratando-os como bens com valor imaterial; o P.L, nº: 1365/15 que dispõe sobre a
guarda dos animais de estimação nos casos de dissolução litigiosa da sociedade e do
vínculo conjugal entre seus possuidores, dando outras providências, também. Enfim,
existem vários projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal, referentes à defesa e proteção dos animais e diante da existência deles,
analisa-se o início da mudança do pensamento e consideração do ser humano sobre
o tratamento com os animais. No exterior, países como a França, Portugal, Suíça,
Alemanha e Áustria, já alteraram suas legislações reconhecendo os animais como
seres vivos dotados de sensibilidade e objetos de proteção jurídica em virtude da sua
natureza senciente. Concluindo, há expectativa da sociedade de que haja mudança
na legislação brasileira de forma que proteja os animais e forneça para eles, direitos
que sejam garantidos de forma plena com a instrumentalização e políticas públicas
para o cumprimento efetivo da futura previsão legal a ser criada.

OBJETIVOS
A finalidade da presente pesquisa é que o animal seja desconsiderado “coisa” no
ordenamento jurídico brasileiro, não sendo mais titularizado como propriedade do ser
humano, por conseguinte seja considerado ser senciente, um ser “consciente da dor
e do prazer”1, como também, tenha direitos fundamentais relativos, como o direito à

1
FRANCIONE, Gary Lawrence. Introdução aos Direitos Animais: seu filho ou o cachorro?. Campinas: Editora
Unicamp, 2013.
vida, à liberdade e à integridade física. O objetivo do trabalho é contribuir para esta
mudança futuramente, já que há possibilidade. Digo possibilidade, porque os
pareceres e conclusões médicas e de nutricionistas afirmam que o ser humano não
precisa comer a carne animal e que consegue viver bem e de forma saudável com a
alimentação vegetariana. Ressalta-se que o direito proposto aos animais é o de não
ser oprimido pelo ser humano e não ser tratado como propriedade, sendo um direito
de acordo com a sua natureza. Note-se que o direito à vida pretendido aqui requer a
abolição da morte e sofrimento do animal para satisfação do interesse do ser humano
desnecessário. É notório e lógico que na sociedade atual esta tese é radical e
inconcebível, já que o ser humano no dia de hoje tem uma cultura antropocêntrica e
visão especista. O que proponho é uma mudança futura para a sociedade evoluída
eticamente, uma sociedade sensocentrista que tem a ética centrada aos animais e
que reafirma a consideração de valor aos animais não – humanos. A maioria das
pessoas não tem ciência do tratamento jurídico dos animais na legislação brasileira,
dessa forma é necessária a disseminação da informação e conhecimento para a
contribuição do pensamento (princípios, ética, ideologia, moral) e conduta
(comportamentos, atitudes) do ser humano em relação aos animais não – humanos,
podendo até ocorrer a manifestação do povo para tal mudança, pois o poder emana
do povo. Vê-se que as pessoas não consideram os animais objetos inanimados, muito
pelo contrário, chegam até considerá-los como membros da família, como por
exemplo, o cachorro, o gato, porquinho – da – índia, etc... Dessa forma, é evidente
que a atualização na legislação brasileira é cabível e urgente para se adaptar à
realidade da consideração e natureza em relação ao animal. Espera-se que o Direito
Natural seja incorporado ao Direito Positivo de acordo com a mudança dos costumes
e a manifestação do povo, pois é ético e moral que a vida do animal é mais importante
do que o prazer degustativo e o prazer de entretenimento do ser humano.

METODOLOGIA

O material e método aplicado para a produção do presente trabalho é baseado em


pesquisas sobre teses, monografias, artigos, livros e doutrinas em relação ao tema
em questão. A coleta de informações e posicionamentos, deu-se com a leitura de
livros, com a vista de palestras e vídeos dos tribunais brasileiros, também em
universidades, tanto nacionais como estrangeiras. Os projetos de lei foram
encontrados nas casas legislativas em situação de tramitação. A pesquisa também foi
feita com a análise de notícias, também, a respeito do tema. A busca de informações
foi realizada sobre doutrinas jurídicas relacionadas ao Direito Ambiental,
especificamente sobre a fauna, onde se encontram os animais, objeto de estudo do
presente trabalho, assim como doutrinas sobre o Direito Constitucional, abordando os
direitos fundamentais e por fim, sobre os livros que abordam Direitos Animais que se
relacionam de forma essencial com a presente tese.

DESENVOLVIMENTO

1. Possibilidade da desconsideração do animal como “coisa”.

Hoje o animal é considerado coisa no Código Civil/02, especificamente em seu art.


82, o qual diz que são móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de
remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-
social. Já na Constituição Federal, o animal recebe a proteção do Estado por fazer
parte da fauna, como nos diz o art. 225, VII, expondo que a fauna e a flora têm
proteção, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à crueldade.
A Lei nº. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) criminaliza condutas que atentam contra
a vida da fauna. E a LCP (Lei das Contravenções Penais) que penaliza a conduta de
tratar o animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo. Ou seja, tais
legislações vigentes não titularizam os animais como sujeitos de direitos, mas sim
como coisa ou propriedade que têm algumas proteções, ao meu ver ínfimas por serem
poucas, entretanto, prevalecendo – se o interesse do ser humano sobre os animais
não - humanos, com a visão antropocêntrica e sem a ética moral aos animais.
Corroborando a seguinte citação:

“Por mais que esta visão tenha uma aparência egoísta, somos
obrigados a reconhecer que o nosso ordenamento jurídico não
confere direitos à natureza, aos bens ambientais. São eles, dessa
forma, tratados como objetos de direito, não como sujeitos. São
objetos que atendem a uma gama de interesses dos sujeitos – os
seres humanos”. (BECHARA; 2003; p. 72).

Essa possibilidade da desconsideração do animal como coisa, pode ocorrer através


da criação de uma legislação específica ou mudança no ordenamento jurídico para o
reconhecimento da subjetividade dos animais não humanos e a previsão e garantias
de alguns direitos, porque há uma dicotomia na legislação ambiental brasileira, em
razão dos animais estarem de um lado e os interesses econômicos do ser humano de
outro.

Como também, assevera Souza:

Ainda que a doutrina majoritária lhe atribua o status de objeto de


direito, mudanças de paradigmas devem ser apregoadas para
sustentar a efetivação jurídica dos animais não como parte dos
recursos ambientais, mas como seres-vivos dotados de um direito
que lhes é especifico, que é de existir em prol de sua função
ecológica. Para inserir este pensamento no atual modelo jurídico,
é necessário se repensar as estruturas do direito e estabelecer
uma desconstrução no sistema. (SOUZA, 2012).

Vê-se que a lei e a instituição social precisam evoluir conforme a consciência e


costumes humanos em relação ao tratamento com os animais. Diante dos vários
projetos de lei em tramitação nas câmaras legislativas abordando o presente tema,
analisa-se que a sociedade está começando a desconsiderar o animal coisa e a
reconhecê-lo como ser vivo em seus costumes.

Para tanto é necessário que todos tenham ciência da forma que os animais são
titularizados no ordenamento jurídico brasileiro, porque há parcelas da sociedade que
tratam os animais como membros da família, como seres sencientes, mas não sabem
que os animais são vistos como coisas na nossa legislação. Sendo assim, é preciso
uma conscientização social desse equivocado tratamento jurídico para que haja a
participação coletiva da sociedade no processo de mudança ou criação da lei que
confira direitos relativos e inerentes aos animais.

2 A evolução no pensamento da sociedade sobre o tratamento com os


animais e seu futuro reflexo no ordenamento jurídico brasileiro.

Atualmente a sociedade está se tornando antropocêntrica moderada, a qual “defende


o meio ambiente, mas com um determinado valor instrumental ou utilitário a ser levado
em consideração” (NACONECY, 2003, pag. 29). Ou seja, ainda prevalece a
supremacia do interesse humano e sua satisfação sobre os animais não–humanos,
mesmo a sociedade defendendo o meio ambiente, pois “tem uma ótica utilitarista,
admitindo uma natureza subserviente e submissa, uma terra paciente e com
(in)capacidade de reação”, segundo Fernanda Luiza Fortoura Medeiros em sua
monografia Princípio da dignidade da vida para além do animal humano.

Percebe-se que a evolução depende da consciência humana sobre o tema em


questão e sua aplicação nos costumes para refletir no ordenamento jurídico brasileiro,
pois o direito caminha com a sociedade e seu comportamento com o decorrer do
tempo. Vê-se que a mudança na legislação brasileira em relação ao tratamento
jurídico aos animais depende de vários fatores, sendo eles, o conhecimento e
conscientização da sociedade sobre a situação jurídica atual dos animais; a evolução
do pensamento (princípios, ética, ideologia, moral) e conduta (comportamento,
atitudes) do ser humano em relação aos animais não - humanos.

RESULTADOS

Diante das pesquisas realizadas para a elaboração do trabalho sobre este tema,
verificou-se a relatividade do antropocentrismo existente na sociedade, pois várias
pessoas consideram o animal como um ser senciente, um ser que tem consciência da
sua dor ou prazer. Sendo assim, com base na realidade do ser humano em seu
tratamento com o animal, há uma expectativa de que haja mudança no ordenamento
jurídico brasileiro, já que em seu costume atual, o ser humano não considera o animal
“coisa”. Dessa forma, é necessária a mudança da tipificação jurídica dos animais
baseada nos costumes e práticas da sociedade sobre eles.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com as consultas feitas sobre o presente tema, conclui-se que há


necessidade de um aprofundamento na doutrina jurídica sobre a questão em relação
aos animais, pois tais seres precisam de um ramo no Direito, o ramo dos direitos dos
animais como presente já em outros Países nas áreas acadêmicas e discutido no
âmbito jurídico. Também, compreende-se que é preciso a conscientização da
sociedade sobre o tratamento jurídico em relação aos animais para que haja
manifestação da coletividade para a mudança jurídica na consideração dos animais,
pois de acordo com o costume humano, o animal é um ser senciente, dotado de
sensibilidade, parte de membro de famílias, muitas vezes. Sendo assim, vê-se que a
mudança na legislação brasileira deve ser feita de forma que desconsidere o animal
coisa/semovente e o considere um ser senciente dotado de sensibilidade, como em
outros Países, tais como, a França e Portugal. Ou seja, é evidente a necessidade da
atualização da legislação brasileira. O que se aborda no presente trabalho é a
exposição atual dos animais e de como eles são considerados no ordenamento
jurídico. O objetivo é informar e propor a atualização na legislação brasileira, mudando
a forma de tratamento jurídico aos animais, sendo tal alteração de acordo com os
costumes humanos majoritários em relação aos animais não – humanos. Conforme
supracitado, tal revolução depende da evolução do ser humano e da forma que ele se
relaciona com o animal não – humano. Exponho a proposta de alteração e informo a
realidade jurídica dos animais não – humanos para disseminar o conhecimento a
todos os interessados. A mudança depende de nós...

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