RESPONSABILIDADE

SOCIAL E MEIO
AMBIENTE

Profa. Ma. Adriana Camargo

Fundamentos da
Sustentabilidade

Profa. Ms. Adriana Camargo

Conceitos de
Sustentabilidade

Profa. Ma. Adriana Camargo

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 Sustentabilidade

• Até a década de 1980, este termo era utilizado

na área ambiental como referência a um
ecossistema que permanece robusto e estável,
apesar da exploração humana.

Sustentabilidade
• 1972 – a ONU promoveu a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente, e o termo começou a
ser delineado.
• 1983 – Comissão Mundial de Meio Ambiente e
Desenvolvimento, presidida pela primeira-ministra da
Noruega, Gro Brundtland. Resultado: Nosso Futuro
Comum – apresenta o conceito
de desenvolvimento sustentável.

Desenvolvimento Sustentável

Aquele que “satisfaz as necessidades presentes

sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de suprir suas próprias necessidades
(Comissão Brundtland)

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 Desenvolvimento Sustentável

Meio
Ambiente
Economia Sociedade Recuperação
do ambiente
natural.

Crescimento e
desenvolvimento
Atendimento às
da economia.
necessidades
humanas.

Desenvolvimento Sustentável

• Nova concepção de prosperidade, diferente da

visão tradicional fundamentada exclusivamente
no crescimento econômico.

Desenvolvimento Sustentável
• Mudar a lógica do crescimento econômico considerando
as três dimensões.
• Proporcionar acesso às necessidades essenciais
(alimento, emprego, energia, água, saneamento básico).
• Crescimento populacional – níveis sustentáveis.
• Preservar e fortalecer fontes de
recursos naturais.
• Promover tecnologias limpas –
gerenciamento de riscos ambientais.

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 Agenda para o Século XXI

• 1992 – durante a ECO-92 – Conferência sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro – ONU.
• Programa a ser implementado pelos países ao longo
do século XXI – incorporar os princípios do
desenvolvimento sustentável às políticas públicas.

Agenda para o Século XXI

• 20 anos depois: Rio+20.

Tripé da
Sustentabilidade e
Stakeholders

Profa. Ma. Adriana Camargo

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 Tripé da Sustentabilidade

Triple Botton Line

• Termo criado pelo inglês John Elkington
(fundador da consultoria SustainAbility), em 1998.
• TBL ou 3BL – Pessoas, Planeta e Lucro – People,
Planet, Profit (PPP).

Tripé da Sustentabilidade

As organizações sustentáveis devem ser capazes de

medir, documentar e reportar retorno
positivo nas três dimensões – econômica,
ambiental e social – e os benefícios transferidos
aos stakeholders nessas dimensões.

Tripé da Sustentabilidade

Quando o tríplice resultado é positivo em suas

dimensões – aumento do valor da empresa –
em termos de lucratividade e valor para o
acionista – e sob o aspecto do capital social,
humano e ambiental.

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 Tripé da Sustentabilidade
Utilização de
recursos sem
prejuízo aos
Viável AMBIENTAL sistemas de
ECONÔMICO sustentação da
Sustentável vida, propósitos
socialmente
Justo Suportável válidos.
Alocação e gestão
de recursos,
investimento SOCIAL
público e privado,
competitividade
empresarial.
Crescimento estável e distribuição
de renda – qualidade de vida.

Stakeholders
Termo cunhado em 1984 pelo norte-americano R.
Edward Freeman.
Qualquer pessoa que seja afetada – ou possa ser
afetada – pelo desempenho de uma organização.
(FREEMAN apud ROGERS, 2008)

Stakeholders x Shareholders

•Stakeholders – grupos de interesse,

participação – organização sustentável – valor que
beneficie stakeholders.
•Shareholders – acionista, partilha – valor para
remuneração do acionista.

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 Stakeholders – Tipos de Participação
• Informação Compartilhada – stakeholders são
informados sobre o que está sendo planejado, o
resultado esperado, os recursos investidos. Consultas
por meio de questionários.
• Consultas – discussões sobre atividades propostas
– oportunidade limitada de contribuir ou pode
interferir e modificar a proposta.

Stakeholders – Tipos de Participação

• Processo de decisão colaborativo – participação por

meio de elaboração de documentos, identificação de
interesses de stakeholders ou construção de um consenso.
• Engajamento – oportunidade de atuar no
planejamento, na implementação e avaliação de projetos
que afetem seu desenvolvimento.

Responsabilidade
Social Empresarial e
Investimento Social
Privado

Profa. Ma. Adriana Camargo

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 Responsabilidade Social Empresarial
(RSE)
• Forma de Gestão – relação ética e
transparente com os públicos.
• Metas que impulsionem o desenvolvimento
sustentável da sociedade. (Instituto Ethos)

RSE x Filantropia
• RSE – Origem na Filantropia.
• Filantropia: Ações Realizadas por razões
humanitárias.
• RSE – ações relativas à sustentabilidade de uma
organização – dimensões econômica, social e
ambiental.

RSE no Brasil
A partir dos anos 1980, entidades focadas na
mobilização do setor privado:
• Instituto Ethos de Responsabilidade Social.
• Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas.
• Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE).
• Conselho Empresarial para o Desenvolvimento
Sustentável (CEBDS).

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 Investimento Social Privado

• Repasse voluntário de recursos privados de forma

planejada, monitorada e sistemática para projetos
sociais, ambientais e culturais de interesse público.
• Preocupação com a obtenção de resultados.

Indicadores de
Sustentabilidade

Profa. Ma. Adriana Camargo

Indicadores
• Indicador – ferramenta que permite obter
informações sobre dada realidade.
• Indicadores de Sustentabilidade – surgem como
forma de medir e monitorar o desempenho nas
três dimensões e sua inter-relação.

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 Indicadores de Sustentabilidade

• Balanço Social – IBSE/Betinho – dados expressos

em valores financeiros ou de forma quantitativa.
• Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) –
Bovespa.
• Dow Jones Sustainability Index World (DJSI) –
Bolsa de Nova York.

Indicadores de Sustentabilidade
• Indicadores Ethos de Responsabilidade
Empresarial – avaliação do estágio em que a
empresa se encontra.
• Comparabilidade.
• Passam por avaliações de stakeholders e
revisões.

Indicadores

“O que você não pode medir,

não pode gerenciar. O que não
pode gerenciar não pode mudar.”

Peter Drucker

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 Tópico 5
Global Report
Initiative (GRI)

Profa. Ma. Adriana Camargo

Diretrizes para Relatórios

de Sustentabilidade
• Relatórios – divulgação dos impactos socioambientais
das empresas.
• Global Report Initiative (GRI) – ONG internacional
– multistakeholders – mais de 500 especialistas em mais
de 50 países.
• Primeira versão lançada em 2000.

Diretrizes para Relatórios

de Sustentabilidade
• Níveis de aplicação – A, B e C – critérios de relato
aumentam a cada nível.
• Autodeclarado, GRI Check, verificação externa
(auditoria/assurance).
• Indicadores econômicos – não tratam da situação
financeira, mas dos impactos para
os stakeholders.

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 G3 - Diretrizes
Confiabilidade, Exatidão,
Periodicidade, Clareza,
Comparabilidade, Equilíbrio.
Materialidade
Princípios • Engajamento de Stakeholders.
• Abrangência.
• Contexto da Sustentabilidade.

Padrão de Relato

Perfil, Forma de Gestão e

Indicadores de Desempenho.

Econômico Ambiental Social

GRI – Tendência

•Diretrizes G4
•Materialidade – foco no que é relevante para a
cadeia de valor.
• Governança Corporativa.
• Reporte da cadeia de valor.
•Comunicação mais amigável.

Fatores Críticos para

Sustentabilidade

Profa. Ma. Adriana Camargo

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 Governança Corporativa
• Sistema pelo qual as empresas são dirigidas,
monitoradas, incentivadas.
• Envolve relacionamento entre proprietários,
conselho de administração, diretoria e órgãos de
controle.
• Orientada aos shareholders ou
stakeholders.

Governança Corporativa

• Nova governança – princípios da sustentabilidade

– sistema que integra o interesse dos acionistas,
clientes, funcionários, público externo, de forma
ética, transparente, empreendedora e sustentável.

Consumo Responsável
•A eficiência econômica não é suficiente para
resolver os problemas relacionados aos recursos
naturais; é preciso rever os padrões atuais de
consumo.
Instituto Akatu

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 Consumo Responsável
• As pessoas consomem o dia todo e não só no ato da
compra.
• Impactos: despesas, bem-estar, aquecimento da
economia, impacto sobre a natureza.
• Seis etapas: decidir o que (1), por que (2), de quem
(3) e como (4) consumir, comprar
(5) e descartar (6).

Produção

• Adequação dos modelos de produção aos

princípios da sustentabilidade.

Problemas nos Atuais Padrões

de Produção
1.Uso de materiais e processos – degradação ambiental
e riscos à saúde.
2.Ineficiência – perdas no sistema e degradação
ambiental.
3.Falhas no reflexo negativo das externalidades no custo
do produto.
4.Iniquidade de acesso aos recur-
sos naturais.
5. Custos de transação mais eleva-
dos para pessoas de baixa renda.

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 Distribuição

• Distribuição de renda equitativa.

• Logística de distribuição de produtos e serviços.

Repensar o Dia a Dia

Consciente Coletivo – episódio 01 –

http://www.akatu.org.br/Videos#

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