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Biologia da Conservação A perda da biodiversidade

• O que é Biologia da Conservação?


• Crise de biodiversidade
• Objetivos da Biologia da Conservação:
– Investigar impactos humanos em espécies,
comunidades e ecossistemas;
– Desenvolver estratégias práticas para prevenir
perda de biodiversidade

• Demanda desenvolvimentista x
conservação da biodiversidade
Fundamentos
– Energia
1. A diversidade biológica é positiva
– Produção de bens
– Produção de alimentos
2. A extinção prematura de spp é negativa
– Etc. 3. A complexidade ecológica é positiva
• Conservacionistas devem fornecer 4. A evolução é positiva
orientação aos governos, empresas e à 5. A diversidade biológica tem valor em si
sociedade para tomada de decisões.
• Urgência x informações disponíveis.

Diversidade Biológica Causas de extinção


• “a riqueza da vida na terra, os milhões de • Destruição de habitats;
plantas, animais e microorganismos, os • Fragmentação de habitats;
genes que eles contem e os intrincados • Alteração de habitats;
ecosssistemas que eles ajudam a
construir no meio ambiente” (WWF) • Espécies exóticas;
• Espécies, genes, • Super-exploração de recursos;
comunidades/ecossitemas • Disseminação de doenças;

1
Que espécies são mais vulneráveis?
• Espécies raras
• Espécies com distribuição restrita
• Espécies com grandes áreas
• Especialistas
• Espécies caçadas

8285000
ESECAE
f75
f81
m94
m92
f84
Coordenadas Y (UTM)

8280000 m89
m40

8275000

8270000

210000 215000 220000 225000 230000

Coordenadas X (UTM)

2
Endemismo Status de Ameaça Total
no Brasil Ameaçada Não ameaçada
Sim 38 (14,1%) 232 (85,9%) 270
Não 19 (8,5%) 205 (91,5%) 224
Total 57 (11,5%) 437 (88,5%) 494

Endemismo na Status de Ameaça Total Endemismo Status de Ameaça Total


Mata Atlântica na Amazônia Ameaçada Não ameaçada
Ameaçada Não ameaçada
Sim 25 (44,6%) 49 (11,2%) 74 Sim 9 (16,1%) 164 (37,6%) 173
Não 31 (55,4%) 387 (88,8%) 418 Não 47 (88,9%) 272 (62,4%) 319
Total 56 436 492 Total 56 436 492

Hábito Status de Ameaça Total


Endemismo Status de Ameaça Total locomotor
no Cerrado Ameaçada Não ameaçada
Ameaçada Não ameaçada
Arborícola 29 (51,8%) 155 (35,9%) 184
Sim 4 (7,1%) 15 (3,4%) 19
Terrestre 16 (28,6%) 146 (33,9%) 162
Não 52 (92,8%) 421 (96,6%) 473
Voador 11 (19,6%) 130 (30,2%) 141
Total 56 436 492
Total 56 431 487

3
Ordem Status de Ameaça Total
Ameaçada Não ameaçada
Carnivora 9 (36%) 16 (64%) 25
Primates 24 (29,3%) 58 (70,7%) 82
Artiodactyla 2 (25%) 6 (75%) 8
Xenarthra 4 (21,1%) 15 (78,9%) 19
Rodentia 12 (6,9%) 161 (93,1%) 173
Chiroptera 5 (3,5%) 136 (96,5%) 141
Deidelphimorphia 1 (2,3% 43 (97,7%) 44
Lagomorpha 0 1 (100%) 1
Perissodatyla 0 1 (100%) 1
Todas as ordens 57 (11,5%) 437 (88,5%) 494

No início, a sobrevivência...
• Segurança
• Busca de alimento

A cultura ocidental e o papel da • Interpretação da Bíblia,


Livro do Gênesis:
natureza em servir ao ser – “Temam e tremam em
humano vossa presença todos os
animais da terra, todas as
aves do céu, e tudo o que
- “A natureza não fez nada em vão: as tem vida e movimento na
plantas foram criadas para o bem dos terra. Em vossas mãos
animais, e esses para o bem dos homens.” pus todos os peixes do
mar. Sustentai-vos de
(Aristóteles) tudo o que tem vida e
movimento.”

4
Domínio humano aprovado pela
“Ciência”
• Francis Bacon: “Se procurarmos as
causas finais, o homem pode ser visto • Outros povos não-cristãos (maias,
como o centro do mundo.” chineses...) também destruíram a
• Descartes: animais desprovidos de natureza a partir de “autoridade concedida
qualquer dimensão espiritual por Deus”.
• Ciência do séc. XVII: propósito de
restaurar o domínio sobre a natureza
perdido com o pecado original – “império
da espécie humana”.

CIVILIZAÇÃO
Razões dos Conflitos
MISSÃO DIVINA HEROÍSMO / BRAVURA
/ AVENTURA

• Subsistência Não
• Segurança necessariamente
Conquista da natureza nessa ordem
• Cultura de importância!
• Economia

DESENVOLVIMENTO

SEGURANÇA Subsistência
• Ataques de leões a
humanos na
Tanzânia, de 1990-
2005:
– 563 mortos
– 308 feridos

5
PREJUÍZOS ECONÔMICOS FATORES CULTURAIS
Por elefantes em lavouras na África: • (Des)Valoração da natureza
• Desconhecimento
– 0,2% a 61% da área plantada
• Percepção das spp
– Prejuízo de $60 a $510 por fazendeiro/ano • Espécies inofensivas
– Jequitiranabóia
Queixadas no entorno do PNEmas – Ariranha
- sofrem reclamações em 81% (n=38) das – Insetos
propriedades – Morcegos
- causam prejuízo de 2 kg de milho / dia / – Corujas...
queixada
- podem inviabilizar pequenas propriedades

Ameaças
FATORES CULTURAIS
• Caça “esportiva”

Atropelamentos

Perda de habitat Caça

Ameaças
Política

Doenças
Biologia da
transmitidas por conservação
Economia

animais domésticos
Questão
ambiental

Educação Cultura

Alimentação inadequada

Sociedade

6
Enfim, é preciso:
PREJUÍZOS ECONÔMICOS
• Usar conhecimento científico/técnico para:
– Minimizar riscos às pessoas (segurança) • Por carnívoros em criações de animais:
– Agir sobre perdas econômicas (minimizar – Grandes felinos, canídeos.
perdas; criar alternativas compensatórias)
– Propor melhores critérios para criação e
manejo de áreas protegidas
• Ações educativas para:
– Estimular a participação social e a
negociação;
– Provocar mudanças de valores e atitudes!

PREJUÍZOS ECONÔMICOS • Caç


Caça predató
predatória - “competiç
competição”
ão” por recursos alimentares / tradiç
tradições culturais

• Grandes felinos na Amazônia


– 236 fazendas amostradas
– 30,8% sofreram ao menos um ataque (em 01
ano)
– Maior perda anual: U$885,00 • Perseguiç
Perseguição por perdas econômicas

Conflitos Predadores X Homens: Realidade Mundial


Espécies diferentes Problemas comuns

CONFLITOS COM PREDADORES


CAUSAS E EFEITOS

IUCN HWC Task Force - Métodos preventivos e estratégias partilhadas

7
The economic costs of wildlife
predation on livestock in
Gokwe communal land, Zimbabwe

• Butler 2000

CAUSAS DAS OCORRÊNCIAS DE PREDAÇ


REDAÇÃO
• Fome / estresse
- base de presas insuficiente (competiç
(competição, caç
caça)
- carní
carnívoros vagantes / em dispersão
- carní
carnívoros inexperientes
- carní
carnívoros incapacitados (velhice, doenç
doença, parasitismo, acidente, tiro)

• Carniç
arniça e restos de matadouro à disposiç
disposição

• Manejo inadequado da criaç


criação
- animais pastam / se alimentam nas bordas e no interior de matas;
matas;
- animais se abrigam dentro de matas;
- fêmeas dão à luz em local desprotegido;
- animais vulnerá
vulneráveis desprotegidos (muito jovens, muito velhos, doentes,
incapacitados).

Prá
Práticas de manejo dos animais domé
domésticos

Recomendaç
Recomendações básicas:
sicas:
• Recolhimento do rebanho
durante a noite
MEDIDAS • Instalaç
Instalação de luzes em
PREVENTIVAS OU MITIGATÓ
MITIGATÓRIAS currais

DE DANOS LIGADOS A CONFLITOS COM • Colocaç


Colocação de colares com
cincerros
PREDADORES

8
Utilzaç
Utilzação de cercas vivas Manejo com cães guardiães

Recomendaç
Recomendações medianas:
medianas:
• Separaç
Separação do rebanho
• Rotaç
Rotação de pastagens
• Reduç
Redução no tamanho das áreas
de pastagem

• Cobertura vegetal

Cercas Elé
Elétricas Estímulos Visuais e Acústicos
- Método de exclusão não-
não-letal com o
objetivo de preve
prevenir ou reduzir o acesso • Métodos não-letais (“humanos” e práticos)
de predadores a criaç
criações domé
domésticas. • Luzes brilhantes, sirenes, sinos, espantalhos,
- Atitude de um predador - experiências explosivos (rojões e bombinhas)
pré
prévias – motivaç
motivação • Diminuição temporária da predação
- Eficiência - cada situaç
situação local • Práticas não necessariamente específicas
• Transferência do problema para outra área
Consideraç
Considerações:
ões:
• Limitação - predadores se habituam
- Espé
Espécies do predador ser excluí
excluído
- Criaç
Criações domé
domésticas a serem protegidas
- Tamanho da área a ser cercado
- Acesso à área
- Caracterí
Características do solo no local
- Condiç
Condições do terreno
- Custos

Predação por onças


Indenizaç
Indenizações Silveira 2003
??????????????????? • Perdas no entorno do PNE 0,6%
• Perdas no Pantanal 0,2%
- Falta de técnicos capacitados

- Falta de bom senso


- Falta de tempo
- Falta de recursos financeiros
- Falta de amparo legal
- Falta de confianç
confiança (deslealdade)
deslealdade)

9
• Se considerarmos a perda encontrada de 0,19%
sobre o número total do rebanho das
propriedades envolvidas no estudo (22.484
cabeças), esse número é aparentemente baixo.
• No entanto equivalem a R$ 10.000,00 (US$
3,448), tendo como valor médio pago por
cabeça, R$ 250,00
• 11 fazendas, 154 mil ha, R$ 60.000,00 de custo
de manutenção

Desvantagens
Vantagens
• 1) Programas de compensação podem supervalorizar a espécie alvo e seu respectivo
• 1) A ocorrência da espécie alvo de proteção passa a ser de interesse de muitos impacto sobre produções, de tal forma que outras regiões que não recebem os
proprietários que possuem pequenas perdas, mas que vislumbram a possibilidade de benefícios da compensação podem se sentir em desvantagem e no direito de abater
serem compensados. Cria-se um sentimento de merecedor de um programa de a espécie;
“destaque público”.
• 2) Programas de compensação devem ser sempre desenvolvidos em limitados
• 2) Considerando que programas de compensação sejam realizados enfocando espaços geográficos, onde a parte operacional e técnica do projeto possam ser
espécies que são naturalmente carismáticas para a sociedade, como é o caso das executadas em tempo hábil e o monitoramento do sucesso possa ser medido;
onças, as propriedades envolvidas podem utilizar a “proteção” à onça, como uma
ferramenta de atrativo para o eco-turismo em suas propriedades, aumentando o • 3) Propriedades com manejo sanitário e reprodutivo inadequado de seus rebanhos
interesse público por suas áreas; podem se acomodar com a situação do ressarcimento e não investir em práticas que
melhorem este manejo. Além disso, esses pecuaristas podem supervalorizar
• 3) Programas de compensação envolvendo a participação de toda a comunidade eventuais ataques e desconsiderar a existência de deficiências em seu manejo que
(proprietários e funcionários) aumentam o número efetivo de pessoas envolvidas na prejudicariam a produtividade do rebanho (Hoogesteijn et al., 1993).
conservação da espécie-alvo. Ainda, vários segmentos da comunidade podem obter
vantagens com a conservação da espécie-alvo, como serviços de guia, venda de • 4) Há esforços extras da propriedade em localizar, registrar, e comunicar as
artesanato, aluguel de residências, comércio de alimentos, etc (Dinerstein et al., carcaças encontradas e, posteriormente, retornar ao local do ataque com um técnico
1999). do projeto;
• 4) Protege-se a espécie alvo de interesse, em áreas não-governamentais, sem a • 5) Programas de compensação devem ter um cronograma claro de execução e de
necessidade de se adquirir propriedades ou manter efetivo de vigilância (agentes de regras entre as partes (beneficiados e patrocinadores) de tal forma que expectativas
fiscalização) e corpo administrativo; interpretadas como não cumpridas pelo contemplado levem a uma frustração por
parte dos pecuaristas e reverta a situação em retaliações ainda maiores sobre a
• 5) O custo anual de manutenção de um projeto, como no caso do Projeto Onça- espécie que se procura proteger;
Social (aproximadamente R$ 60.000,00), que cobre uma área aproximada de
154.000 hectares de propriedades privadas, pode ser 60% mais barato do que o
custo de manter uma área equivalente como uma estrutura de Unidade de
Conservação governamental (aprox. R$180.000,00; utilizando os 131.000 hectares
do Parque Nacional das Emas como referência, Gabriel Cardoso, diretor do Parque,
com. pess.).

10
• 6) Antes de seu início, os programas de compensação devem ter um
cronograma de desenvolvimento cuidadosamente planejado, onde
preferencialmente se aborde longos prazos. No caso de onças, se o objetivo
for recuperar populações em declínio, é interessante considerar o tempo
mínimo de algumas gerações (5-6 anos). Programas de curta duração para
espécies com ciclos de vida longos poderão apenas evidenciar a presença
da espécie numa área e causar um aumento exagerado no seu “valor”. Para
futuros potenciais patrocinadores essa supervalorização pode inviabilizar o
custo do programa, e uma conseqüente interrupção do benefício poderá se
reverter em aumento da retaliação sobre a espécie, que passa a ser
“superevidenciada”.
• 7) A medida do sucesso de um programa depende de um monitoramento
paralelo de dados populacionais, o que exige a contratação de um técnico
treinado e recursos financeiros direcionados também a outras atividades;

Corral 2007
• A predação de galinhas e outras aves, e a freqüência com que esta ocorre na
área no entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra parece não estar
• 328 amostras influenciada por nenhum dos fatores estudados (cobertura do solo e tipo de
vegetação, distância do limite do parque e da cidade mais próxima,
tamanho e manejo da criação, e a presença de cães guardiões).
• 2 tinham galinhas • O lobo-guará foi culpado como responsável da maioria dos ataques às
criações de galinhas e outras aves. Não obstante, ainda que os entrevistados
• 0,6% das amostras culparam ao lobo como principal responsável da predação, a opinião deles
para com a espécie foi positiva.
e 0,2% dos itens • A predação nas criações domésticas aparenta ser de relativa pouca
importância para os fazendeiros. Os resultados sugerem que as pessoas
assumem a predação como fato normal. Parece ser um problema maior na
percepção dos proprietários danificados do que é na realidade, mas mesmo
para eles o problema não é grave.

Número de Ataques em Aves Domé


Domésticas sobre o Plantel Total em
Propriedades do Entorno do PNSC
160
Plantel inicial
80 120
74 No. de galinhas = 661 No. animais predados
68 1 00 140
70
1 00
No. galinhas predadas = 77 (10%)
60
F reqü ên cia (% )

80
Freü ên cia (% )

50 69 120

40 60
No. de aves domesticas

100
30
40 31
20 14
11 11
7 7 7 20 80
10

0 0
Solt as Solt as e Solta s e Ga linh eir o Com ca ch or ros Sem ca chor r os 60
poleir o g alin heiro

Tipo de manejo da criação Presença de cachorros


40

20

0
liz

ho
da

o
ao
ra

ra
bi
la

as

el

Fe

bu

in
st

co
da

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Fi

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Ja
en

La

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rr

rt

an
Ca

br
Ce

Sa
Em

Po

So
ec
R

Propriedades Visitadas

11
Porcentagem de Ataques em Aves Domé
Domésticas em Geral e por Lobo-
Lobo-Guará
Guará no
Entorno do PNSC
60,0
% de perda
Male jaguar #2
% perda por lobo Female jaguar #2 28-29 March / 20 hours Female jaguar #2
50,0 4-5 February / 10 hours
10 February / 6 hours

Uso de galinheiros resolve o problema
40,0

Porcentagem de Perdas

• •
30,0

• •
Female jaguar #2 Female jaguar #3
20,0
28-30 March / 52 hours 15-16 April / 6 hours

10,0

0,0
liz

ho
da

o
ao
ra

ra
bi
ela

as

el

Fe

bu
st

co

in
da
ad

B
vr
Fiv
na

ad
o

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Ja
en

La

rto
rr

nt

Male jaguar #1
Ca

br
Ce

Sa
Em

ca
Po

So

Female jaguar #2
Re

16 November / 48 hours Female jaguar #3


Propriedades Visitadas
9-10 April / 36 hours 9-10 April / 20 hours

Coiotes – predação em ovelhas


Bromley & Gese 2001
• Tradicionalmente manejo com abate
• Pares reprodutivos responsáveis pela maioria
dos ataques
• Remoção dos filhotes
• Capturas de coiotes, esterilização
– Vantagens
• Macho esterilizado mantêm comportamento territorial
• Diminui predação
• permanente

• Coiotes intactos predaram 6x mais!


• Sem diferença qto ao local de predação

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Queixadas PNE
Vida silvestre x agricultura
Jácomo 2003
• Araras, periquitos & cia • Segundo os entrevistados, os prejuízos estimados, por
safra, variaram de 0,1 a 30 % da área suas lavouras
• Porcos plantadas (média de 8% de prejuízo na lavoura).
• Anta • prejuízos na lavoura de 115 ha somaram 5,5 ha,
equivalentes a 4,8% de sua área, o que representaria
• Capivara 770 sacas (60kg), o equivalente a US$ 2,618,
considerando a produção de 140 sacas/hectares
(média produzida nesta safra 2001/2002) e o preço de
US$ 3,4 por saca (preço de produção). Considerando-
se como base de cálculo o valor de mercado do ano
safra de US$ 10,4 para venda, as 770 sacas
representaram um prejuízo de US$ 8,008.

Cerca elétrica
• Das 38 propriedades que praticam a agricultura • 1 fio – diminuição em 50%
– 17 (45%) afirmaram desconhecer qualquer conseqüência do
desaparecimento do queixada na região, • 2 fios – 70%
– 13 (34%) citaram que haveria um desequilíbrio ao meio
ambiente, cinco (13%) lamentaram, pois as futuras gerações • 3 fios – 90%
não conheceriam esta espécie,
– dois (5%) concluíram que o desaparecimento da espécie na
região seria ótimo e
– um (3%) respondeu que seria prejudicial para o Parque.
• 33 (87%) relataram que já caçaram e comeram
queixada na região, nove (24%) são a favor da caça e 6
(16%) afirmaram já ter abatido queixada em retaliação
aos prejuízos nas lavouras.

Pontos positivos: Spray de pimenta


• As duas propriedades rurais que utilizaram a cerca elétrica
ficaram satisfeitas com os resultados encontrados. As cercas Osborn 2002
com 3 fios de arame cercando 100% da lavoura foram
eficientes no combate aos prejuízos causados pelo queixada. • Elefantes causam enormes prejuízos às
Pontos negativos: lavoras
• Dificuldades de manejo operacional da cerca elétrica em
lavouras maiores do que 250 hectares. • Métodos repelentes tradicionais
• Baixa adesão por parte da maioria dos proprietários rurais. – 1 pessoa com fogo, gritando e batendo latas
• Custo de manutenção da cerca elétrica e de funcionário pode
ser alto para pequenas propriedades. – 2-3 pessoas com fogo, estilingues, tambores,
• Para ser efetivamente eficiente como método de controle, cachorros...
todas as propriedades da região que cultivam o milho teriam – 4-7 pessoas com vários cachorros, chicotes,
que utilizar o método.
tambores...

13
Capsicum 16
Reação 1 2 3 spray 14
12
N 15 11 15 18

Tempo (min)
10
alarme 9 11 15 18 8
6
sacudir cabeça 3 3 7 12 4

exalar 0 1 3 16 2
0
investir contra 2 3 9 0 1 2 3 Capsicum
Repelentes

Remoção de predadores
Garrettson & Rohwer 2001
• Mesopredadores aumentam sua densidade na • Predadores removidos com armadilhas e tiro
ausência de predadores de topo, intensificação • Raposas, cangambás, guaxinins e martas
de agricultura e alteração de habitat • $ 19,000.00 por caçador para 5 meses de
• Controle de predadores historicamente feito trabalho!
com veneno, porém isso é ilegal agora • Procura por ninhos e monitoramento do
sucesso

14
• 2706 ninhos

• Tamanho da área – 4000 ha • Remoção no entanto não pode ser vista


• Pagamento das pessoas que capturam os apenas sob o ponto de vista de aumentar
animais o sucesso reprodutivo de patos, mas tem
• Dominância de raposa que ser discutida sob pontos de vista
ecológico, social, político, econômico e
• Seria ideal para locais de alta ético
produtividade mas baixo sucesso

Espécies de vertebrados muito Problemas do controle


abundantes contribuem para o populacional (Goodrich & Buskirk
declínio de raras por: 1995)
• Populações rapidamente compensam com alterações nas taxas de
• Predação mortalidade, reprodução, dispersão e imigração
• Tornando a população como sumidouro, imigração de populações
fonte podem suplantar a densidade antes do controle
• Competição – Ursos mais que dobraram de densidade após retirada de adultos
– Coiotes - $ 895,000 para controle em 5 anos, não diminuiu taxa de
• Alterações do habitat predação em kit foxes
• Público
• Transmissão de doenças • Falta de especificidade
• Hibridação

15
Controle populacional efetivo e
Alternativas
necessário
• Condicionamento • Sp abundante põe em risco sp rara –
• Cercas solução temporária
• Controle reprodutivo • Habitat ñ pode ser recuperado
• Restauração do ambiente • Períodos específicos

16

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