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Plantas vasculares sem sementes:

Pteridófitas
Caracterização geral, Evolução, Ciclo de
vida; e Sistemática.
Características gerais das plantas vasculares sem semente

 Possuem alternância de gerações


heteromórficas.
Apresentam:
 A capacidade de sintetizar
lignina.
 Vasos condutores: xilema e
floema.
 Capacidade de ramificar-se
intensamente por meio da
atividade de meristemas
apicais.
Ciclo de vida geral de uma planta vascular sem semente.
Características gerais das plantas vasculares sem semente

Apresentam:

Cutícula, estômatos

Esporófitos ramificados
que produzem
esporângios múltiplos.

Pertencem
ao grupo
das A linhagem das samambaias É o segundo
Embriófitas. grupo de plantas mais diverso.
Filos das plantas vasculares sem sementes

 Rhyniophyta
 Zosterophyllophyta
 Trimerophytophyta
 Lycopodiophyta
 Monilophyta - monilófitas ou samambaias

Observação: Monilophyta não pode ser usado. Pois


è um termo que não possui valor taxonômico,
justamente porque não está de acordo com as regras
do Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
Evolução das Plantas Vasculares
 Elas já eram numerosas e diversificadas durante o período
Devoniano (há 408 - 362 milhões de anos).
 Evidências morfológicas e moleculares indicam que ocorreu
uma divisão basal, separando um clado licófita e um clado
conhecido como eufilófitas.

Cooksonia Zosterophyllum Aglaophyton Psilophyton Drepanophycus Protolepidodendron


Filo Rhyniophyta
 O nome vem da boa representatividade
em silício córneo próximo a Rhynie, na
Escócia.
 Grupo que viveu do Siluriano Médio ao
Devoniano Médio (425-380 milhões de

Cooksonia caledonica
anos).
 Caules simples, dicotomicamente
ramificados, Sem folhas e com
esporângios terminais.
 O corpo não era diferenciado.

20 cm
 Eram homosporadas.
3 mm

Rhynia major
Filo Zosterophyllophyta

 Os fósseis encontrados do período Devoniano


Inferior ao Superior, há 408 até 370 milhões de
anos.
gênero Zostera.

 Sem folhas e seus caules aéreos eram


dicotomicamente ramificados com: cutícula,
esporângios globosos ou em forma de rim, que
eram formados lateralmente em pedicelos curtos
- Ancestrais das licófitas.

 Eram homosporadas.

 os ramos inferiores frequentemente produziam


ramos laterais que se dividiam em dois eixos, um
que crescia para cima e o outro, para baixo.
Filo Trimerophytophyta

 Evoluiu diretamente das riniófitas.  O nome vem das palavras


 Sem folhas. gregas tri, meros e phyton,
significando “planta tripartida”.
 Eram homosporadas.
 O grupo viveu do Devoniano
Inferior, (há 395 milhões de anos)
até no final do Devoniano Médio.

 Possuíam um cordão vascular mais


desenvolvido. Atingiam um metro
ou mais de altura.
 O grupo ancestral, tanto das
samambaias como das Psilophyton
progimnospermas. Trimerophyton
Tipos distintos de folhas – microfilos e megafilos

 Os microfilos são geralmente folhas


relativamente pequenas, que contêm
apenas um único feixe de tecido vascular.

 A maioria dos megafilos, como o nome


indica, é maior que os microfilos. O limbo,
da maioria dos megafilos tem um sistema
complexo de nervuras.
Evolução de microfilos e megafilos

De acordo com uma teoria amplamente aceita:


Os microfilos evoluíram a partir de projeções do eixo principal
da planta, chamadas enações.
Os megafilos evoluíram a partir da fusão de sistemas de ramos.
Observação: alguns autores dão a
opção de Lycophyta, como divisão.
Lamina Foliar

Fronde
Pecíolo

Rizoma
heterosporia
Plantas leptosporangiadas ou eusporangiadas.

 Quanto ao desenvolvimento
do tipo de esporângio.
Classificação dos esporos:
 De acordo com a presença ou ausência de lesão advinda do seu
processo de formação.
Formação dos esporos

 Os esporos formados dentro dos


esporângios, os quais geralmente
podem está reunidos em grupos,
formando os soros.
Filo Lycopodiophyta

 Todas as licófitas, atuais e fósseis possuem microfilos.


 São eusporangiadas. Atualmente: Três ordens. Três famílias.
 Com 10 a 15 gêneros. 1.200 espécies.
 Plantas herbáceas não lenhosas.
Filo Lycopodiophyta - Lycopodiaceae
 O esporófito é constituído por um rizoma ramificado do qual
surgem ramos aéreos e raízes.
 15 gêneros reconhecidos atualmente. São homosporadas.
 A maioria das espécies é tropical (350 a 400). E boa parte epífitas.
 Os microfilos geralmente dispostos espiraladamente ou parecem
opostos ou verticilados.
Filo Lycopodiophyta - Lycopodiaceae
Filo Lycopodiophyta - Selaginellaceae
 Selaginella é o único gênero.
 Cerca de 750 spp.
 Planta modelo com seu genoma sequenciado.
 Muitas crescem em locais úmidos.
Selaginella mollendorffii
Filo Lycopodiophyta - Selaginellaceae
 O esporófito herbáceo com microfilos e seus esporofilos estão
organizados em estróbilos.
 Algumas habitam os desertos como a planta da ressurreição.
 São heterosporadas.
Filo Lycopodiophyta - Selaginellaceae
Filo Lycopodiophyta - Isoetaceae
 Um único gênero Isoetes, com cerca de 150 spp.
 É o parente mais próximo das antigas licófitas arbóreas do
Carbonífero.
 Caule subterrâneo curto e carnoso (cormo).
 São heterosporadas.
Filo Monilophyta - monilófitas ou samambaias
 Classes: Psilotopsida, Marattiopsida, Polypodiopsida e Equisetopsida.
 São abundantes desde o período Carbonífero até o presente.
 Há mais de 12.000 spp atuais.
 Maior diversidade nos trópicos com 3/4 das espécies.
Filo das monilófitas ou samambaias

 No Brasil temos 1.111 spp.


 Destas 883 spp, ocorrem
no Domínio fitogeográfico
da Floresta Atlântica.
 E 280 spp, são
encontradas na porção
Nordestina da Floresta
Atlântica.
Filo das monilófitas ou samambaias
 Quanto ao hábito: são observadas formas terrestres, trepadeiras,
epífitas, rupícolas, xerófitas, aquáticas, arborescentes, etc. (PAGE,
1979; TRYON, 1989 apud PACIENCIA, 2009).
Classe Equisetopsida
 Possuem caules articulados e são eusporangiadas.
 Existem desde o período Devoniano e alcançaram sua máxima abundância
e diversidade na era Paleozoica, há cerca de 300 milhões de anos.
 Atualmente as equisetófitas estão representadas por um único gênero
herbáceo, Equisetum que consiste em 15 espécies.
Classe Equisetopsida
 Os esporângios são formados em grupos de 5 a 10 ao longo das
margens de pequenas estruturas em forma de guarda-chuva
conhecidas como esporangióforos.
Esporos de Equisetum
Ciclo de vida de Equisetum
Classe Psilotopsida
 Ophioglossales (4 gêneros) uma única folha é normalmente produzida a
cada ano a partir do rizoma. Cada folha consiste em duas partes.
 Psilotales (2 gêneros) são plantas muito simples folhas pequeninas e
ausência de raízes.
 Ambas as Ordens são homosporadas e eusporangiadas.

Ophioglossum vulgatum Botrychium dissectum Psilotum nudum Tmesipteris


Classe Psilotopsida
 Gametófitos subterrâneos  O mais alto número de
com fungos simbióticos. Cromossomos, cerca de
1.260.

Ophioglossum reticulatum
Classe Marattiopsida
É um grupo antigo com um registro fóssil que vem desde o período
Carbonífero.
Seis gêneros atuais da Ordem Marattiales incluem cerca de 200
espécies.
São homosporadas e eusporangiadas.
Gametófitos subterrâneos com fungos simbióticos.
Marattiaceae - Angiopteris evecta Marattia salicina
Classe Polypodiopsida
 Com pelo menos 10.500 espécies, cerca de 35 famílias e 320
gêneros.

 São leptosporangiadas. E são homosporadas com (exceção).

 Apresentam: megafilos bem desenvolvidos, vernação circinada e


apêndices epidérmicos (tricomas ou escamas).

 Os esporângios ocorrem nas


margens ou na face inferior das
folhas, em folhas especialmente
modificadas ou, ainda, em pedicelos
separados.
As samambaias aquáticas, classe Polypodiopsida

 São heterosporadas e leptosporangiadas.


 Uma ordem, Salviniales, que apresenta
duas famílias, Marsileaceae com (três
gêneros) e Salviniaceae (com dois).
 Esporocarpo.

Salvinia minima

Marsilea quadrifolia

Azolla filiculoides
Ciclo de vida de Polypodium.
REFERENCIAS

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