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LEONARDO GENTIL TELES PAIVA

DESEMPENHO E COMPORTAMENTO DE LEITÕES SUBMETIDOS AO


ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA FASE CRECHE

PATOS DE MINAS, MG
2023
LEONARDO GENTIL TELES PAIVA

DESEMPENHO E COMPORTAMENTO DE LEITÕES SUBMETIDOS AO


ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA FASE CRECHE

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial para a
obtenção do título de graduado em
Medicina Veterinária pelo Centro
Universitário de Patos de Minas, sob
orientação do professor M.Sc. Luiz
Fernando Rocha Botelho.

PATOS DE MINAS, MG
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2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. JUSTIFICATIVA 5

3. OBJETIVOS 5

a. Objetivo geral 6

b. Objetivos específicos 6

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6

a. Bem-estar Animal na Suinocultura 6

b. Comportamentos de Suínos e Estresse 7

c. Enriquecimento Ambiental 8

d. Brinquedos 9

5. MATERIAL E MÉTODOS 10

6. CRONOGRAMA 11

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
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1. INTRODUÇÃO

O bem-estar animal refere ao animal adaptar no ambiente, as condições


emocionais que os animais demonstram e a qualidade de vida que os animais vivem
(GALHARDO; OLIVEIRA, 2006; FRAJBLAT et al., 2008). Os conceitos de bem-estar
animal estão relacionados às cinco liberdades que os animais devem expressar nos seus
comportamentos, que são: liberdade fisiológica; liberdade ambiental; liberdade sanitária;
liberdade de comportamentos e a liberdade psicológica (SILVA; MIRANDA, 2009;
GRANDIN; JOHNSON, 2010). Estes princípios têm relevância em relação à proteção
animal, pois diante dessas cinco liberdades quando expressadas da maneira correta, os
animais vão estar dentro do conforto esperado.
Entretanto, na criação animal a avaliação do bem-estar é complexa de
compreender, pois envolve aspectos relacionados ao manejo, instalações e a ambiência,
onde esses aspectos apresentam importância ao bem-estar dos suínos (BAPTISTA et al.,
2011). A suinocultura é uma área que vem sendo intensificada, com o objetivo de atender
os consumidores, onde os produtos de carne suína estão sendo mais exigidos por estes.
Diante disso, novas tecnologias estão sendo usadas para que se tenha uma maior produção
e consequentemente com uma qualidade garantida (BERTON et al., 2015).
A fase da creche é um dos períodos considerados mais estressantes para os
animais, por causa de diversos fatores como: separação da mãe, interrupção da lactação,
misturas dos animais (principalmente pelo motivo de ter a mistura de animais de outras
leitegadas), alteração na alimentação e no ambiente. Estes fatores trazem consequências
como brigas por competição e hierarquia entre os animais (ANDRADE et al., 2015).
Ainda nesta fase, os leitões exigem um ambiente aquecido devido à dificuldade fisiológica
de termorregulação, portanto, é essencial que o produtor tenha em suas instalações
sistemas de aquecimento, com o intuito de permanecer o conforto térmico adequado
(BARROS, 2014).
Os estudos em relação aos comportamentos dos animais na fase inicial de
produção apresentam bastante preocupação, pois é preciso compreender seus hábitos e a
sua acomodação em relação ao ambiente (FOPPA et al. 2014). Os animais apresentam
estes comportamentos que são fuçar ou morder outros animais, sucção de umbigo ou
orelha, mordedura de cauda ou orelha, agressividade, entre outros; por necessidades
básicas como: buscar alimento, água, abrigo ou por suas necessidades exploratórias
(REGO NETO et al., 2013). De acordo com Vasconcelos et al. (2015) o estudo do
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comportamento animal pode aperfeiçoar a criação dos suínos, especialmente em sistema


intensivo de produção.
A fim de minimizar os estresses nesta fase de criação, alguns suinocultores já
vêm trabalhando com a instalação de enriquecimento ambiental no local de criação dos
animais. Segundo Campos et al. (2010), o enriquecimento ambiental é quando se utiliza o
uso de objetos dentro do ambiente de criação, que tem por finalidade evoluir em melhorias
o bem-estar psicológico e fisiológico dos animais, pelas modificações ambientais. Pode
ainda, ser definido como alterações responsáveis por trazer melhorias em relação ao bem-
estar, pois os animais irão apresentar comportamentos característicos do animal, livre de
situações de estresse (FOPPA et al. 2014). Segundo Maia et al. (2013), os ambientes de
criação de animais, podem ser enriquecidos quando são ofertados artefatos, o que permite a
diversificação dos comportamentos.
Os suínos apresentam comportamentos bastante curiosos e inteligentes, onde se
tem um complicado repertório de comportamento (LUZ et al. 2017). As práticas de
enriquecimento ambiental na fase de creche são de extrema importância, pois diante dessa
introdução de hábitos reduzem o estresse no animal.

2. JUSTIFICATIVA

Atualmente houve um aumento do consumo de carne suína, por diversos


motivos: relacionados aos processos que levam a obter uma carne de qualidade aos
consumidores, e aos revendedores teve vantagem um aumento no preço do produto. Diante
disso, vem utilizando medidas para que os animais além de apresentar saúde, possam viver
com condições de conforto e satisfeitos.
Portanto, o conforto é necessário ser utilizado para distrair os animais para não
praticar comportamentos indesejáveis, entrando com o enriquecimento ambiental. Os
animais irão desenvolver inteligência em diversos aspectos, terá gasto de energia física e
mental; sendo bom para as funcionalidades do corpo do animal, diminui os medos e
agressividades dos suínos. Com isso, pode melhorar no sistema de criação diversos
requisitos como: aumento do bem-estar animal, aumento de habilidades cognitivas do
animal e o fator importante que é o aumento do nível de saúde dos animais.
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3. OBJETIVOS

a. Objetivo geral
Objetiva-se com esta pesquisa, avaliar o efeito do enriquecimento ambiental
na criação de leitões em fase de creche, sobre o comportamento e desempenho zootécnico.

b. Objetivos específicos

Os objetivos específicos deste projeto serão:

● Avaliar consumo de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar de


leitões em fase de creche submetidos a enriquecimento ambiental;
● Avaliar através de etograma o comportamento de leitões em fase de creche
submetidos a enriquecimento ambiental.

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

a. Bem-estar Animal na Suinocultura

A suinocultura passou por imensas mudanças tecnológicas nos últimos tempos,


sempre focada no aumento da produtividade e redução de custo na produção. Na
suinocultura brasileira predomina o sistema intensivo, pois a função é intensificar o
desempenho econômico e produtivo dos animais (BAPTISTA et al., 2011). De acordo com
o código terrestre da OIE o bem-estar animal pode ser definido como “o estado físico e
mental de um animal em relação às condições em que vive e morre” (OIE, 2022).
Portanto, para ter um bem-estar de forma positiva, é essencial que os animais
sejam colocados em ambientes adequados, onde devem apresentar características
relacionadas ao desempenho produtivo. Busca através das boas práticas de bem-estar, uma
alimentação saudável; acesso à água de beber, limpa e fresca diariamente; instalações
seguras (para que os suínos não machuquem e venha sofrer um sofrimento inesperado);
manejo com calma e tranquilidade; e é recomendável que tenha um espaço suficiente para
movimentar. Dessa maneira, os animais irão conseguir expressar muito da sua capacidade
produtiva (MAIA et al., 2013). Por exemplo, os suínos são animais sociais que passam a
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maior parte do seu tempo usando seu focinho e boca para forragear e explorar o ambiente
(MARCHANT-FORDE et al., 2018).
As principais mudanças que causam desconforto nos animais são: temperatura,
umidade relativa do ar, radiação solar e ventilação, onde que é através desses fatores ocorre
mudanças no comportamento dos suínos. Segundo Sarubbi et al., (2012) às mudanças
climáticas é um fator que influenciará diretamente o bem-estar dos suínos, porque a
amplitude térmica pode ser ultrapassada e com isso traz como consequências alterações do
conforto animal. Os ambientes estéreis ou monótonos atendem as necessidades dos
produtores, mas não dos suínos (MARCHANT-FORDE et al., 2018).
Para que tenha garantia do bem-estar, é importante manter esses fatores
controlados, sendo sempre no valor ideal para os suínos e respeitando as fases de criação
(SOUZA et. al., 2010).

b. Comportamento de Suínos e Estresse

Os comportamentos dos suínos estão relacionados ao ambiente onde são


criados (SNOWDON, 1999). Onde os vícios e comportamentos na fase da creche podem
ser ocasionados por limitação de espaço, ausência de procedimentos dentre outros,
podendo causar essas características indesejáveis como estereotipias e muitos outros
comportamentos, com isso inibe os animais de expressar seus comportamentos naturais
(BAPTISTA et al., 2011; MAIA et al., 2013; GUY et al., 2013).
Dessa forma, retratam como comportamentos e vícios manifestados pelos
leitões na fase pós-desmama: sucção de umbigo ou orelha, mordedura de cauda ou orelha e
comportamento dos animais montarem uns aos outros. Diante desses comportamentos,
podem referir a pontos positivos ou negativos, se apresentar ponto negativo as reações dos
leitões ficam inquietos e com elevado estresse (CAMERLINKA et al., 2012).
Segundo Das et al., (2016) o estresse é refletido quando os animais se
encontram em ambientes inadequados, acarretando como consequências o desconforto ou
levando o animal a morte. De acordo com Temple et al., (2011) o estresse nos animais é
analisado através dos comportamentos e processos vitais; onde é reparado por alterações
nos padrões de comportamentos. Os leitões na fase da creche manifestam comportamentos
agressivos, porque tem a ingestão de baixo consumo de alimentos e alto estresse, pois é
nesse período que eles devem acostumar-se com mudanças de ambiente e na dieta
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(alimentação); por causa de alteração na dieta líquida para sólida, diante desses fatores
causam grande impacto na vida dos leitões (AMAZAN et al., 2012; TEODORO et al.,
2008).

c. Enriquecimento Ambiental

Segundo Faucitano e Goumon (2018) o enriquecimento ambiental pode ser


definido também como um maior contato com humanos e o hábito de manejo. Na
suinocultura, o enriquecimento ambiental é um grande desafio porque devem ser seguros
para os animais, de fácil higienização e em quantidade suficiente para não gerar disputas
ou frustrações nos suínos. Ademais, os suínos se acostumam e rapidamente perdem o
interesse pelo enriquecimento ambiental (GUY et al., 2013). O enriquecimento ambiental
ocorre pelo uso de objetos enriquecedores, que acaba intensificando os comportamentos
exploratórios dos animais (BAPTISTA et al., 2011). Segundo Maia et al., (2013) o
ambiente de criação de suínos pode apresentar enriquecimentos de muitas formas como:
utilização de palha, objetos enriquecedores com diferentes características, entre outros.
Esses objetos podem ficar enraizados, suspensos ou soltos no chão.
De acordo com os autores Van de Weerd et al., (2003); Day et al., (2008);
Jensen et al., (2008); Sarubbi (2011) relatam que quando se utiliza o enriquecimento
ambiental acometem aos animais a diminuição dos comportamentos desagradáveis, como
animais agressivos, onde aumentam os comportamentos naturais dos suínos. Portanto,
observam também aspectos positivos em relação à produtividade, sanidade e no requisito
de extrema importância ao consumidor que é a qualidade do produto final, referindo à
carne suína.
Contudo, como os suínos perdem o interesse por um objeto em um tempo
muito curto, diante disso devem ficar atentos ao tipo e forma de fornecimento ou
revezamento dos objetos que são oferecidos aos animais (VIRGA, 2003).
Docking et al. (2008) relatam que para ser feita a escolha do objeto de
enriquecimento um fator deve ser levado em conta, que é a idade dos animais. Pois a
interação dos animais com os objetos pode ocorrer variando conforme a idade dos suínos.
No estudo de Bezerra et al. (2019) em que suínos alojados em ambientes enriquecidos com
correntes e garrafas tiveram respostas fisiológicas (cortisol salivar) compatíveis ao estresse
e um menor ganho de peso. Portanto, a introdução de enriquecimento ambiental para
suínos deve ser feita de forma cuidadosa e com base na literatura científica.
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Segundo Machado Filho e Hotzel (2000) são exemplos de indicadores de


enriquecimento ambiental a colocação de objetos que tem o propósito de quebrar a
diversidade do ambiente, no caso retrata das correntes e brinquedos que são colocados para
os animais, colocação de palha no piso que tem a finalidade de evitar piso ripado, evitando
assim o canibalismo. A mordedura da cauda é um problema frequente na suinocultura e
sendo assim, acaba afetando o bem-estar dos suínos. Entretanto pode afetar a produção,
para amenizar esses problemas podem utilizar objetos que servirão como métodos do
enriquecimento ambiental que minimizará o canibalismo, esses objetos serão cordas de
sisal e jornais (TELKARANTA et al., 2014). Essas mordidas provocam aos animais
escoriações e possíveis inflamações na área mordida.
Carlstead e Shepherdson (2000) cita como algumas vantagens do
enriquecimento ambiental alguns comportamentos que os animais expressam, como:
redução de estresse, diminui os distúrbios comportamentais, reduz intervenções clínicas,
diminui as mortes dos animais e aumenta taxas reprodutivas. Já como ponto negativo, as
desvantagens em relação a ausência do ambiente enriquecido é que impede o animal de
demonstrar o seu potencial genético, e de se alimentar da forma correta, acaba
prejudicando outras funcionalidades dos animais (SARUBBI, 2009).
As variedades de brinquedos que são utilizados para os suínos são: pneus,
correntes, garrafas pet, barras de madeira ou plástico, brinquedos de cachorros, bolas,
espelhos, baldes, tapete, peneira dentre outros (WEERD et al., 2003).
De acordo com Guy et al., (2013) deve lembrar que o objeto de enriquecimento
tem importância e vários aspectos devem ser analisados para sua escolha, que são:
características do material, grau de inovação, tipo de fornecimento, entre outros.
Os atos de fornecimento de brinquedos aos animais são feitos de duas
maneiras: suspensos ou no chão, onde diante disso os suínos têm suas exigências em
relação a objetos suspensos, quando comparado aos que ficam no chão; pois os objetos que
ficam no chão apresentam desvantagens porque ficam sujos e com isso os suínos diminui o
interesse para estar brincando com os objetos (BLACKSHAW et at., 1997; SCOTT et al.,
2009; GUY et al., 2013).

d. Brinquedos

A introdução de enriquecimento ambiental para suínos deve ser feita de forma


cuidadosa e com base na literatura científica. Portanto, foi escolhido para a pesquisa, as
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correntes. Sendo utilizado em um tratamento as correntes soltas, e em outro, as correntes


ramificadas. O objetivo desses objetos é entreter e estimular os leitões a brincadeiras,
evitando assim hábitos de mordeduras e canibalismos com os mesmos e reduzindo o
estresse, para assim verificarmos a influência desse estresse no ganho de peso dos animais.

5. MATERIAL E MÉTODOS

O estudo será realizado no Campus da Escola Agrotécnica Afonso Queiroz,


localizado no endereço Fazenda Canavial, próximo a BR 365, no município de Patos de
Minas. No período de abril a junho de 2023, no setor de suinocultura (creche). A região
apresenta condições climáticas do tipo tropical, que significa clima seco, localizada sob as
coordenadas geográficas 18° 36' 36.951" S 46° 29' 16.018" W, com altitude de 824 metros.
No experimento serão utilizados 30 suínos machos castrados e fêmeas,
identificados com brinco, na fase de creche, onde todos os animais são da linhagem
Camborough, portando genes de três raças suínas: Large White, Landrace e White Duroc,
distribuídos em delineamento em inteiramente casualizados com 3 tratamentos e 10
repetições, sendo o animal a unidade experimental. Os animais serão decorrentes do
desmame aos 24 dias, data em que irão ser alojados e iniciará o período experimental.
O estudo terá duração de 4 semanas (28 dias). Os animais serão divididos em
três baias, sendo a baia considerada o tratamento. No tratamento I, não haverá presença de
enriquecimento ambiental; no tratamento II a disponibilização de 03 correntes ramificadas
macios suspensos a altura de 20 cm; no tratamento III a baia terá 03 correntes soltas
suspensas a altura de 20 cm.
O galpão onde será avaliado o comportamento e desempenho dos animais tem
uma altura de 3 metros, comprimento total de 30 metros, totalmente fechados; com
aberturas nas laterais por cortinas, possui cobertura com telhas de cerâmica, onde tem o
sentido leste/oeste que é desejável numa criação de suínos. A área total de cada baia para
abrigar os animais é de 4,0 metros de comprimento, 4,0 metros de largura e 0,90 metros de
altura. Os animais serão alojados em baias, onde possuem piso ripado com declividade de
3% para o escoamento dos dejetos. Apresentando em cada baia 01 comedouro e 01
bebedouro, onde o bebedouro é tipo chupeta e o comedouro é um cocho feito de PVC. O
fornecimento médio de ração aos animais é de 500 a 950 gramas por dia, fornecendo duas
refeições ao dia. Essas duas refeições vão ser fornecidas no mesmo horário diariamente.
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Semanalmente os leitões serão pesados e diariamente as sobras de ração serão


retiradas do comedouro e calculado o consumo de ração, desta forma, obterá também o
ganho de peso e conversão alimentar.
Nos dias 00, 07 e 21 realizará o estudo de comportamento animal por 24 horas.
A cada 30 minutos, por meio de monitoramento de câmeras de segurança, haverá a
avaliação do comportamento do animal, sendo que a obtenção de dados comportamentais
que serão analisados seguirá o seguinte etograma: Comendo - Animais que estão com a
cabeça junto ao comedouro, cabeça baixa e com o focinho no comedouro. Bebendo -
Animais que estão com a cabeça junto ao bebedouro, cabeça baixa e com o focinho no
cocho d’água. Explorando ou fuçando o ambiente - Animal explorando com o focinho
qualquer parte do ambiente, sendo: fuçando o chão, paredes, grades ou cochos.
Comportamentos lúdicos - Animais brincando com outros animais ou animais brincando
com os brinquedos, animais correndo atrás do outro, rodando, jogando-se no chão ou sobre
outro leitão. Interagindo com os objetos - Animais mordendo, fuçando, cheirando ou
arranhando os objetos que serão utilizados para o enriquecimento. Deitado - Observa os
animais em repouso, com o tronco parcial ou totalmente em contato com o chão.
Comportamentos agonísticos - Essa atividade observa qualquer interação agressiva entre
os leitões, envolvendo brigas, disputas, perseguição e fuga. Sucção - Animais praticando
comportamento de sucção ou mordida em algumas partes do corpo.
Os dados referentes ao desempenho dos animais serão submetidos à análise de
variância e quando significativo (P<0,05) submetidos ao teste Tukey através do programa
computacional Sisvar (FERREIRA, 2010). Os dados referentes ao comportamento serão
avaliados através de estatística descritiva, por meio de representação de frequência
absoluta e relativa.
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6. CRONOGRAMA

Quadro 1. Cronograma de atividades para o desenvolvimento do projeto intitulado


“DESEMPENHO E COMPORTAMENTO DE LEITÕES SUBMETIDOS AO
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA FASE CRECHE” para o ano de 2023
MESES PARA O DESENVOLVIMENTO DO
ATIVIDADES PROJETO
Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.
Elaboração do projeto X X X
Submissão do adendo ao CEUA X
Apresentação do TCC I X
Implantação do Experimento e Período
X X
Experimental
Análise dos dados X X
Redação do TCC II X X X X
Entrega do TCC II para os membros da
X X
banca avaliadora
Defesa pública do TCC X
Entrega da versão final X X
Apresentação em Evento Científico X

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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