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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LICENCIATURA EM AGROPECUÁRIA LABORAL 3º. ANO

5º. GRUPO

ATIJA YAZIDO
CARIMO GORGES ARMANDO
DINO TORRES RICARDO
JOÃO TOMÉ JOÃO
NICO RICARDO
ROSA UAMIR

DETERMINAÇÃO DO CONSUMO VOLUNTARIO DOS


ANIMAIS DOMÉSTICOS E INTERPRETAÇÃO, CALCULO DE
CONVERSÃO ALIMENTAR (CA) E EFICIÊNCIA ALIMENTAR

Quelimane
2022
ATIJA YAZIDO
CARIMO GORGES ARMANDO
DINO TORRES RICARDO
JOÃO TOMÉ JOÃO
NICO RICARDO
ROSA UAMIR

DETERMINAÇÃO DO CONSUMO VOLUNTARIO DOS


ANIMAIS DOMÉSTICOS E INTERPRETAÇÃO, CALCULO DE
CONVERSÃO ALIMENTAR (CA) E EFICIÊNCIA ALIMENTAR

Trabalho de caracter avaliativo apresentado no


curso de Licenciatura em Agro-pecuária da
Faculdade de Ciências Agrarias, na cadeira de
Nutrição Animal.

Docente: Dr. Sérgio Ernesto

Quelimane
2022
Índice

1. Introdução...............................................................................................................................3

2. Objectivos...............................................................................................................................3

2.1. Objectivo geral.....................................................................................................................3

2.2. Objectivos específicos.........................................................................................................3

3. Metodologia............................................................................................................................3

4. Consumo voluntário dos animais domésticos.........................................................................4

4.1. Medidas de eficiência alimentar em bovinos de corte.........................................................5

5. Conversão alimentar...............................................................................................................6

6. Eficiência alimentar................................................................................................................6

7. Conclusão................................................................................................................................7

8. Referências bibliográficas.......................................................................................................8
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1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre a determinação do consumo voluntario dos animais


domésticos e interpretação, cálculo de conversão alimentar (ca) e eficiência alimentar. Saber
calcular e avaliar os índices zootécnicos de uma granja é condição primordial para que a
atividade se desenvolva, tanto no que se refere aos resultados técnicos quanto no que se
referere aos resultados econômicos da atividade. Diversos índices e parâmetros podem ser
avaliados, todavia o Índice de Conversão Alimentar e o Índice de Eficiência Alimentar são
mais comumente avaliados juntamente com o peso final dos animais para definir os rumos
dos programas nutricionais.

2. Objectivos

2.1. Objectivo geral

a) Determinar o Consumo Voluntario dos animais domésticos e sua interpretação,


calcular a Conversão Alimentar (CA) e Eficiência Alimentar (EA).

2.2. Objectivos específicos

a) Identificar os agentes etiológicos das doenças infecciosas que afectam o trato


reprodutivo;
b) Descrever as doenças reprodutivos de caracter infecciosos da vaca e do touro.

3. Metodologia

Para a realização deste trabalho cingi-me em fazer uma pesquisa bibliográfica, a partir
de uso de internet, consultas de livros, artigos e manuais que abordam questões relacionadas
Doenças Reprodutivas dos Bovinos de Causas Infecciosas. A metodologia opcionada para a
realização deste trabalho foi o método descritivo, esta opção justifica o facto do método
escolhido permitir uma descrição clara e flexível em relação as ideias que foram reunidas e
analisadas neste trabalho. Enquanto procedimento, o trabalho realizou-se por meio da
observação indirecta.
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4. Consumo voluntário dos animais domésticos

Na linguagem técnica da nutrição animal, um dos termos de precaução é o “consumo


voluntário”, creditado como consumo ad libitum, que significa a quantidade ingerida durante
o tempo em que o alimento está disponível a todo o tempo, sendo que para o mesmo é
necessário a facilidade no acesso e a condição de conforto. Dessa forma, os animais de
interesse zootécnico muitas vezes não praticarão esse consumo voluntário, já que há disputas
pelo cocho, além da dominância de alguns animais que aumenta essa disputa. Além do citado,
as condições de estresse são mais comuns em ambientes produtivos (Araújo e Zanetti, 2019).

O termo consumo voluntário é usado para descrever a quantidade de uma ração


ingerida por um animal quando esta é oferecida. A capacidade de uma ração ser ingerida é
regulada pelas variações fisiológicas no animal, balanço energético, fatores ambientais,
estímulos fisiológicos e fatores físicos (Araújo e Zanetti, 2019).

De uma forma geral, os muitos factores, que controlam o consumo voluntário por
ruminantes, têm sido divididos em dois grupos principais: (a) fatores físicos, limitando o
consumo da ração a níveis abaixo daquele capaz de satisfazer as demandas metabólicas; (b)
fatores fisiológicos, influenciando a homeostasia. Os inter-relacionamentos destes fatores
determinam a iniciação e a cessação de uma refeição voluntária (Araújo e Zanetti, 2019).

A evidência do consumo, sendo limitada primariamente pelas condições físicas, dentro


do trato intestinal, particularmente, pela quantidade de material no retículo-rúmen, foi achada
por' Estes autores mostraram que as vacas cessavam de comer quando havia quantidades
similares de matéria seca no retículo-rúmen. Nestas condições, o consumo subsequente
depende diretamente das taxas de escoamento deste material do retículo-rúmen. Este fato foi
mostrado por Campling & Balch (1961), os quais conseguiram fazer com que as vacas
comessem por muito mais tempo do que o normal, quando porções do material ingerido eram
retiradas através de uma cânula ruminal.

A propriedade de "ingestibilidade" das forragens, talvez seja o maior fator,


controlando o esvaziamento do retículo-rúmen, o que é evidenciado pelos seguintes fatos : (a)
o tratamento físico das forragens aumenta o consumo através do aumento da taxa de
passagem (Minson 1963), e (b) a suplementação de nitrogênio em forragens com baixo teor
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deste aumenta a taxa de digestão, a taxa de passagem e o consumo, provavelmente, graças a


uma melhora na atividade das bactérias celulolíticas no rúmen (Coombe & Tribe 1963).

Parece que a propriedade "ingestível" de uma forragem é representada principalmente


pelo seu teor de parede celular, visto que seu conteúdo celular é rapidamente fermentado no
rúmen, não ocupando espaço por períodos longos. Isto é confirmado por resultados,
mostrando correlações negativas entre o teor de parede celular e o consumo da matéria seca
(Mertensm 1973), e correlações positivas entre o tempo gasto ruminando por unidade de
matéria seca consumida e o seu teor de parede celular. Assim, a taxa de escoamento do bolo
alimentar do retículo-rúmen depende primariamente do conteúdo de parede celular de uma
forragem e de suas taxas de cominuição e digestão (Pessoa, 2014).

4.1. Medidas de eficiência alimentar em bovinos de corte

Uma produção animal eficiente pode ser definida como a geração de produtos de
origem animal com a menor quantidade de recursos possíveis. Segundo Ferrel & Jenkins
(1984), cerca de 70% do total de energia consumida pelos bovinos de corte é destinada para
mantença e somente 5% é designado para a deposição de proteína, muito pouco quando
comparamos com aves (22%) e suínos (14%). As maiores razões para a baixa eficiência dos
bovinos são as baixas taxas reprodutivas, nutrição inadequada e lento progresso genético
devido ao longo intervalo entre gerações (Pessoa, 2014).

As diversas medidas de eficiência alimentar dependem de fatores como a ingestão de


alimentos, peso vivo do animal, estado fisiológico, composição do ganho de peso, condições
ambientais, idade e fatores intrínsecos ligados à eficiência, isto é, taxas de digestão, absorção
e eficiência de utilização da energia e proteína metabolizável (NRC, 1996). Estimativas
indicam que melhorando em 5% a conversão alimentar, o impacto econômico seria quatro
vezes maior se comparado a um aumento em 5% no ganho de peso vivo (GIBB &
McALLISTER, 1999), isto porquê a seleção baseada no ganho de peso favorece animais com
maior tamanho adulto. Esses animais de maior porte são mais tardios fisiologicamente em
comparação aos animais de porte menor, permanecendo mais tempo se alimentando antes do
abate (Pessoa, 2014).

As medidas que são simples razões são a taxa de conversão alimentar (CA) e
eficiência alimentar (EA).
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5. Conversão alimentar

Conversão alimentar (CA): é a capacidade do animal de converter o alimento em


uma unidade de produto animal. Por exemplo, uma unidade de CA grande significa que o
animal precisa de mais alimentos para produzir uma unidade de produto seja carne, leite, lã,
pele etc. Logo, quanto maior a CA menor será a eficiência de transformação do alimento em
produto animal. A Conversão Alimentar (C.A.) é por definição o consumo de ração do animal
em um período de tempo, dividido pelo seu ganho de peso neste mesmo período. Para
calcular a CA segue-se a fórmula:

6. Eficiência alimentar

Eficiência alimentar (EA): é a quantidade de produto animal obtida através da


quantidade unitária de alimento. É o inverso da conversão alimentar. No mesmo exemplo
supra, é calculada através de:

Havendo um aumento na eficiência alimentar, diz-se que a ave “utilizou melhor aquilo que
comeu”, e, um índice maior significa que houve melhora de desempenho.
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7. Conclusão

Terminado o trabalho, é importante frisar que apesar dos índices de conversão


alimentar (C.A.) e de eficiência alimentar (E.A.) servirem de parâmetros do que seja um bom
desempenho para qualquer granja, não se pode desprezar outros, igualmente importantes.
Consumo voluntário pode ser definido como a quantidade de alimento ingerido
espontaneamente pelo animal em determinado período de tempo com acesso livre ao
alimento. Alimentos com alto teor de parede celular podem se mostrar de mais fácil predição,
devido à repleção ruminal, já em dietas de alta qualidade, o consumo pode ser predito pela
demanda fisiológica do animal. Assim, objetivou-se abordar conceitos e modelos utilizados
na predição e regulação do consumo voluntário em bovinos de corte. A eficiência da
conversão de alimentos em produtos de origem animal é importante para a lucratividade e
sustentabilidade dos sistemas de produção de bovinos de corte.
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8. Referências bibliográficas

Araújo, F. Lúcio. e Zanetti, A. M (2019). Nutrição Animal. 1ª.Edicao. Editora Manole Ltd.
Barueri: SP; Brazil.

Pessoa, Ricardo S. A (2014). Nutrição Animal: conceitos elementares. 1ª.edicao. Editora


Erica. Pinheiros: São Paulo.

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