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Atrofia muscular espinhal (AME; spinal muscular atrophy) é uma doença genética
autossômica recessiva com incidência aproximada de 1 em cada 8000 nascimentos. Ela
causa fraqueza muscular e perda progressiva do movimento. Isto ocorre devido à
deterioração das células nervosas (neurônios motores) ligando a medula espinhal aos
músculos do corpo.
Como a ligação entre os nervos e os músculos falha, os músculos que são utilizados
para atividades como engatinhar, andar, sentar-se e mover a cabeça tornam-se
progressivamente mais fracos e encolhem (atrofia). As habilidades mentais não são
afetadas pela AME.
Tipo I – o tipo mais grave, se desenvolve em bebês com menos de seis meses de
idade;
Tipo II – menos grave do que o tipo I, afeta bebês com 6-18 meses de idade;
Tipo III – o tipo mais brando que geralmente afeta as crianças em torno da idade de
três anos;
Nos casos mais graves (tipos I e II), problemas respiratórios fatais muitas vezes
desenvolvem-se durante a infância. A expectativa de vida é geralmente afetada em
casos mais leves (tipos III e IV).
Aos testes genéticos (moleculares) para a AME, podem ser realizados antes, durante e
após a gravidez. Eles podem determinar se uma pessoa tem AME, ou se um casal está
em risco de ter um filho com a doença. AME é causada por genes defeituosos,
geralmente transmitidos a uma criança por seus pais.
Testes antes da gravidez: caso exista uma preocupação dos filhos herdarem a AME, os
testes podem ser realizados para avaliar o risco de ter um filho com a doença. Isso
envolve realizar um exame de sangue para identificar o gene SMN1 defeituoso. Isto
pode ser particularmente útil se um genitor tem um histórico familiar de AME ou, se já
se sabe que um dos genitores é portador do gene e, o casal gostaria de saber se o
outro genitor também é portador.
Testes após o nascimento: se a AME não for diagnosticada antes do nascimento e uma
criança tem sintomas típicos da AME, há uma série de testes que pode verificar a
condição. A maioria dos casos pode ser confirmada por teste genético, que envolve a
análise de DNA purificado de uma amostra de sangue para identificar o gene SMN1
defeituoso.
O Cremasco Medicina Diagnóstico é o único laboratório do Estado que quantifica
simultaneamente (no mesmo ensaio) o número de cópias dos genes SMN1 e SMN2
presentes no genoma do indivíduo.