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Linguística I - Professora: Aurea Cavalcante.

Grupo 06: Júlio César Nunes do Prado e Naiany Jardim

RELAÇÕES SINTAGMÁTICAS E PARADIGMÁTICAS OU ASSOCIATIVAS

 Relações Sintagmáticas: As relações sintagmáticas baseiam-se no caráter linear do signo linguístico, “que
exclui a possibilidade de [se] pronunciar dois elementos ao mesmo tempo. A língua é formada de elementos
que se sucedem um após o outro linearmente, isto é, na cadeia da fala.
 Relações Paradgmáticas: São elementos que se encontram na nossa memória de falante, as palavras que
oferecem algo de comum se associam na memória e assim se formam grupos (das sintagmáticas, relações
essas que Saussurre batizou de associativas).

Somente mais tarde as relações associativas foram rebatizadas pelo linguísta dinamarquês Hjelmslev, que passou
a chamá-las de relações paradgmáticas.

2. REALAÇÕES SINTAGMÁTICAS NA LÍNGUA PORTUGUESA

1. SINTAGMA FÔNICO

a) Fonêmico: grupo vocálico ex : ditongos e tritongos, e o consonantal ex: c+v (bola), v+c (ar), c+v+c
(verdade).
b) Prosódico: formado por tônicos ou átonos

2. SINTAGMA MÓRFICO (Surge na relação dos fonemas)

a) Lexical: A própria palavra primitiva ou derivada ex: feliz + mente = felizmente.


b) Locucional: Intermediário entre o sintagma lexical e o sintático.

3. SINTAGMA SINTÁTICO

a) Sub-oracional: estabelece-se a partir das relações de subordinação entre os diferentes sintagmas dentro da
oração. Ex: Pedro gosta de linguísta, gosta (SV Sintagma Verbal), Linguísta (SP Sintagma Preposicional)
b) Oracional: Caracteriza o período simples (SN+SV)
c) Supra-Oracional- Estabelece-se a partir da subordinação entre duas orações.

Analogia e Neologismos

Em segundo lugar, porque os sintagmas na fala são construídos a partir de formas regulares e que pertencem, por
essa razão, à língua, pois, como adverte Saussure, “cumpre atribuir à língua e não à fala todos os tipos de sintagmas
construídos sobre formas regulares’.

Se uma palavra como imexível chegar a surgir na fala e atingir a língua, isto é, passar a fazer parte do sistema, tal
fato não veio do nada, muito menos de uma suposta originalidade individual dos falantes ou de um determinado
grupo social. Tal fato ocorre, isto sim, calcado em outros modelos ou paradigmas á existentes no sistemas, como
ilegível, irremovível, imperdível, etc.

As relações associativas: Segundo o referido mestre, as relações associativas no plano do significante dão origem
aos diversos sistemas fonológicos que distinguem uma língua da outra.

Por outro lado, as relações associativas estabelecidas no plano do significado são de natureza gramatical
(inventário fechado): declinações, conjugações, afixos, desinências, vogais temáticas, incluindo-se também as
chamadas palavras gramaticais: artigos, pronomes, advérbios , preposições e conjunções.

Terminologia subsidiária: Por fim, como terminologia subsidiária, a que Saussure chama de relações
sintagmáticas. As relações associativas são correlações para Hjemslev, similaridade para Jacobson e oposições para
Martinet.

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