ATENDIMENTO

PRÉ-HOSPITALAR
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Assunto:

Biossegurança
(Manual Operacional de Bombeiros Resgate Pré-Hospitalar e Manual do Curso de Capacitação e Socorro Pré-Hospitalar Militar - CCSPHM-IFISAL)
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Objetivo
- Descrever os Agentes Agressores que envolvem o
tema Biossegurança.
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Introdução;
Desenvolvimento;
Biossegurança
Agentes Agressores (Biológicos ou Microbianos);
Agressores Mecânicos;
Agressores Químicos;
Agressores Térmicos;
Agressores Elétricos;
Agressores Psíquicos.
Regras e Responsabilidades.
Conclusão.
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Introdução
O fato de estarmos imbuídos na prestação
de socorro não nos autoriza a agir com
imprudência, ignorância ou mesmo
estupidez.
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Não podemos esquecer que, ao

morrermos ou tornarmo-nos incapazes de
salvar alguém, estamos condenando à morte
também aquela vítima que poderia ter sido
salva se estivéssemos em condições.
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Agir com segurança é fundamental e,
para isso, vamos abordar o tema da
Biossegurança.
Biossegurança é conjunto de
conhecimentos, procedimentos e
equipamentos que preservam a vida,
mantém a saúde e geram segurança ao
trabalhador em seu ambiente de trabalho.
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Quando o socorrista se depara com uma

situação de emergência, certos conceitos de
segurança já devem estar em mente, com
determinados procedimentos já
automatizados.
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Todo acidente tem uma HISTÓRIA, que

traz à tona um ou vários Agentes
Agressores. Estes podem estar ainda
presentes no momento em que o socorrista
chega, ou podem estar latentes, esperando
uma oportunidade para aparecer.
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Agentes Agressores
Podemos classificar os agentes agressores em:
- Biológicos ou microbianos;
- Mecânicos;
- Químicos;
- Elétricos e;
- Psíquicos.
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Biológicos ou Microbianos
Microrganismos potencialmente
patogênicos (vírus, bactérias, fungos), sempre
existem disseminados nas secreções, excreções e
fluidos corporais, como sangue, saliva, urina,
fezes, vômitos, etc.
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No ímpeto de salvar vidas, muitas vezes,

entramos em contato com essas substâncias
que podem nos contaminar.
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Biossegurança

Agressores Biológicos ou Microbianos

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O uso de Equipamento de Proteção

Individual – EPI, como luvas, máscaras,
aventais, botas, sapatos fechados, óculos de
segurança, produtos de limpeza e desinfecção
dos materiais, do ambiente e das mãos são de
fundamental importância.
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Todo socorrista deve ser vacinado contra

doenças a que pode estar em contato. As mais
comuns são: tétano, hepatite B e tuberculose.
Não existem vacinas para várias doenças
importantes, como a AIDS e a hepatite C.
Assim, para efeito de biossegurança, devemos
agir como se todos os pacientes tivessem AIDS.
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Agressores Mecânicos
São todas as estruturas físicas, como
móveis e objetos deslocados, fios, tubos, cargas
soltas, manchas de óleo ou água no piso ou
piso escorregadio, estilhaços de vidros,
destroços das aeronaves, equipamentos em
más condições ou sem a adequada proteção e
que podem provocar quedas, ferimentos, etc.
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São evitados através de ordem no

ambiente de trabalho, uso de equipamentos
de proteção individual (luvas, botas, roupas
apropriadas, óculos, etc.).
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Agressores Químicos
Constituem-se das substâncias tóxicas
encontradas em combustíveis, lubrificantes,
agentes químicos em geral, que intoxicam
através da inalação, ingestão, ou absorção,
devido ao manuseio inadequado ou mesmo
contato inadvertido com o produto.
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Agressores Químicos
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São evitados através da identificação

prévia da substância e do uso adequado de
EPI.
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Vão desde queimaduras provocadas por

uso inadequado de bolsas ou compressas
quentes, até incêndios, exposições prolongadas
a temperaturas extremas (frio ou calor),
excesso de roupas, ambientes confinados, etc.
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Biossegurança
Agressores Térmicos
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São evitados com o uso de equipamentos

de proteção adequados, adequada
manutenção de equipamentos de proteção
contra fogo, controle do uso inapropriado de
cigarro em determinados ambientes ou
circunstâncias, etc.
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Agressores Elétricos
Vão desde pequenas descargas até acidentes
graves provocados pela eletricidade, podendo
causar até a morte.
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Biossegurança
Agressores Elétricos
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São evitados com o manuseio correto de

aparelhos elétricos, manutenção de tomadas e
fios descobertos e eliminação prévia dos riscos
de contato com ligações elétricas.
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A exposição do socorrista ao resgate é uma das
situações mais estressantes a que se pode
submeter um indivíduo: exercer uma atividade que
exige raciocínio rápido e preciso, com a vida de
outros dependendo disso.
Odores desagradáveis, visão de situações
deprimentes e desalentadoras, sentimentos de
insegurança, impotência, medo, desconforto e
tensão emocional são eternos companheiros.
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Biossegurança
Agressores Psíquicos
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Evitam-se, ou pelo menos limitam-se essas
agressões pelo planejamento individual com
relação às vítimas.
Ordem, limpeza e harmonia no ambiente de
trabalho, ferramentas apropriadas, respeito à
dignidade dos companheiros de equipe e
consolidação do cooperativismo e apoio mútuo
protegem a todos e contribuem para maior
eficiência do socorro.
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Regras e Responsabilidades
Em um local de emergência, a primeira
preocupação deve ser com o sobrevivente.
Toda atividade é dirigida no sentido de
assegurar ao ferido cuidados médicos,
segurança e conforto.
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Você deve:
- Cuidar da segurança da vítima;
- Realizar o atendimento, no limite do seu
treinamento;
- Solicitar reforços, se indicado e possível;
- Providenciar o transporte mais adequado e
seguro, dentro de suas possibilidades.
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Por melhor que se exerça a função, este
deverá ter sempre em mente que poderá, em
qualquer situação, vir a ter que responder
judicialmente por seus atos na prestação de
um socorro mau sucedido.
Abandono ou omissão de socorro, erros
médicos, abusos e maus-tratos, imperícias,
imprudências ou negligências são crimes
previstos em Lei.
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Por melhor que se trabalhe, o sucesso
não é uma certeza. Decisões polêmicas
poderão ter de ser tomadas em algum
momento e o questionamento delas será
inevitável.
Bom senso em todas as situações e uma
boa avaliação, baseada em sólidos
conhecimentos, resultarão em uma tomada
de decisão acertada.
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Conclusão