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Massinga
2021
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UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
Trabalho Calculose e Representação de Dados
apresentado ao Departamento de Ciências Naturais e
Exactas, para efeitos de avaliação.
Docente: MSc. Fernando Comé
Massinga
2021
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Índice
CAPITULO I...................................................................................................................................3
1.0.INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
1.1.Objectivos:.................................................................................................................................3
1.2.Metodologias.............................................................................................................................4
CAPITULO II..................................................................................................................................5
2.0.CONCEITOS BÁSICOS...........................................................................................................5
2.1.Regulamento e Legislação.........................................................................................................6
CAPITULO III...............................................................................................................................13
3.0.CONCLUSÃO.........................................................................................................................13
4.0.Bibliografia..............................................................................................................................14
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CAPITULO I
1.0.INTRODUÇÃO
O regulamento serve para detalhar a execução de uma lei, ou seja, é um documento normativo
legal criado para garantir a correta aplicação de uma determinada lei e a legislação, ou os actos
legislativos estabelecem e criam as leis (ABNT, 2001).
A amostragem é um procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância, material ou
produto é retirada para produzir uma amostra representativa do todo, para ensaio ou calibração.
O planeamento tem por objectivo definir as actividades de colecta, preservação, manuseio e
transporte das amostras, de modo a assegurar a obtenção de todas as informações necessárias da
forma mais precisa, com o menor custo possível (KRUG, 2008).
Esta fase deve definir em detalhes o programa de colecta de amostras, levando em consideração
os métodos analíticos que serão aplicados, assim como prever os recursos humanos, materiais e
financeiros necessários. Um bom planeamento devera ser embasado em informações
preliminares como: a cuidadosa determinação dos pontos de colecta e o estabelecimento de um
itinerário racional, levando em conta a disponibilidade do laboratório para a execução das
análises e prazos de preservação das amostras (LEITE, 2005).
1.1.Objectivos:
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
1.2.Metodologias
Para a elaboração do trabalho, recorreu-se ao método de consulta bibliográfica em diferentes
obras, onde colheu-se conceitos a elucidativos de alguns aspectos inerentes ao tema e fez-se
também a discussão em grupo, que culminou na realização do trabalho.
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CAPITULO II
2.0.CONCEITOS BÁSICOS
Analito: é o componente de uma amostra, a ser determinado (HARRIS, 2001).
Amostra: porção que representa o todo, ou seja, representa toda a população de interesse. Pode
ser colectada em um único local ou ser uma amostra composta (HARRIS, 2001).
Regulamento- é um documento normativo legal criado para garantir a correta aplicação de uma
determinada lei (ABNT, 2001).
Legislação- legislação e o conjunto de leis que vigoram num pais ou uma dada instituição ou
seja é a legislação que cria as leis (ABNT, 2001).
2.1.Regulamento e Legislação
As normas ISO 9000, foram desenvolvidas durante a década 80, sendo derivadas de várias
normas de qualidade internacionais semelhantes. A primeira publicação da série de normas ISO
9000, foi um grande marco no contexto da normalização internacional e passaram a ser
adoptadas no Brasil somente em 1990, sendo que a primeira publicação pela ABNT ocorreu em
1994, sendo a primeira versão da série ISO 9000, do mesmo ano, que servia como guia para as
outras quatros normas, as ISO 9001, 9002, 9003 e 9004, que juntas estabeleciam requisitos para
garantir a qualidade em vários estágios ao longo da vida de um contrato e a ISO 9004 que
estabelecia os critérios para a implementação das ISO 9001, 9002 e 9003 (LEITE, 2005).
A Norma ISO 9000 estabelece os requisitos gerias que um laboratório tem que cumprir para que
se reconheça a sua competência para realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo a amostragem.
Devido às diferenças com os restantes laboratórios, os Laboratórios de Análises Clínicas,
principalmente nas fases pré analíticas (obrigações perante os pacientes relacionadas com a
preparação, identificação e transporte de amostras) e pós analíticas (obrigações perante o pessoal
de saúde em relação à validação, informação, interpretação), requerem particularidades para
garantir a qualidade e competência dos mesmos, dividindo-se em duas partes, a de gestão
correspondente aos requisitos para a certificação do sistema de qualidade e a parte técnica que
descreve os requisitos para o pessoal, instalações, equipas, procedimentos, garantia de qualidade
e relatórios. Além disso, esta norma possui também dois anexos a nível informativo: um
referente às recomendações para a protecção dos sistemas de informação do laboratório e outro
sobre a ética no laboratório clínico (LEITE, 2005).
capacidade para satisfazer os requisitos técnicos necessários para assegurar uma informação vital
para o diagnóstico clínico.
Redução de riscos, uma vez que permite ao laboratório determinar se o seu trabalho está a ser
realizado correctamente e de acordo com as normas apropriadas;
As precauções e meios para minimizar a contaminação devido aos reagentes são: selecção de
reagentes comerciais mais puros; purificação ou preparação de reagentes de alta pureza em
laboratórios; evitar a estocagem prolongada de reagentes e estocá-los em recipientes
próprios. Recipientes e outros instrumentos que entrem em contacto directo com a amostra
são também fontes de perdas e contaminações. As superfícies dos aparelhos são atacadas,
dissolvidas ou corroídas de alguma forma, contaminando as amostras. De um lado, vários
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elementos adsorvem ou aderem mais ou menos às superfícies, sendo mais difícil dissolvê-los
completamente.
Para minimizar a contaminação transmitida pelo ar, os seguintes pontos devem ser
considerados: a manutenção adequada dos equipamentos; a vidraria e outros recipientes em
uso deverão ser cobertos com vidro de relógio, para evitar possível contaminação ambiental.
As precauções de segurança durante a estocagem das amostras devem sempre ser observadas. O
técnico responsável pela amostragem deve estar atento para as características da amostra, tais
como: corrosividade, inflamabilidade, explosividade, toxicidade, carcinogenicidade,
radioactividade, patogenicidade e, ainda, para a capacidade do resíduo de liberar gases
extremamente venenosos ou causar alergias (ABNT, 2001).
Toda informação existente sobre o resíduo é útil na decisão sobre as precauções de segurança e
na definição do equipamento de protecção a ser utilizado. Portanto, quando for detectada a
possibilidade de a amostragem ser de alto risco, o técnico de amostragem deve informar ao
responsável pela elaboração do plano de amostragem a necessidade da reavaliação do plano,
solicitando, se necessário, a presença de entidades especializadas para a manipulação do
material. Como exemplo de situações de alto risco destacam-se: materiais radioactivos, espaços
confinados, risco de choques eléctricos, desmoronamentos, explosões (ABNT, 2001).
As seguintes práticas e regras de segurança devem ser seguidas sempre que for realizada uma
amostragem:
a) Cada amostra deve ser tratada e manuseada como se fosse extremamente perigosa e os
procedimentos devem minimizar o risco de exposição do pessoal envolvido;
Parâmetro é uma medida numérica que descreve alguma característica de uma população;
Estatística é uma medida numérica que descreve alguma característica de uma amostra;
Erro amostral- uma pesquisa busca estimar parâmetros com base em amostras, o que gera
erros. Teoria da probabilidade permite estimar o grau de erro;
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Amostra liquida:
Os frascos de colecta devem ser resistentes, de vidro borosilicato (V), de vidro borosilicato
ambar (VB) ou polietileno (P);
Devem ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita vedação;
De preferência as tampas devem ser do tipo auto-lacraveis, permitindo assim uma maior
confiabilidade na amostra;
Todos os frascos devem ser escrupulosamente limpos, conforme descritos nos procedimentos
operacionais padrões de cada tipo de análise;
Os frascos devem ser preferencialmente de boca larga, para facilitar a colecta e sua limpeza e
resistentes a autoclavação, naqueles destinados a análises microbiológicas.
Em casos onde houver necessidade deve ser utilizado frasco de oxigénio dissolvido, que
devem ser de vidro borosilicato com tampa esmerilhada e estreita (pontiaguda), com selo de
água.
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Convém levar frascos adicionais ao programado, pois podem ocorrer quebras, contaminação
ou vazamento obrigando o técnico colector a substituir a embalagem e em alguns casos, a
repetir a colecta;
Amostras sólidas
São estocadas em potes de vidro de cor âmbar ou papel alumínio e em sacos plásticos reforçados
ou de polietileno, desde que lacrados e esterilizados pelo fabricante ( KRUG, 2008).
Amostras gasosas
Segundo Krug (2008), as amostras gasosas são estocadas em diferentes tipos de recipientes,
dependendo da concentração esperada. Exemplos: Canister samplers ou Tedlar bag, Amostrador
de fita” (Monitor Beta) e Tubos sorventes ou impingers.
Tedlar bag é um saco de amostragem de gás de 0,5L com 10 unidades, inerte, impermeável,
transparente ou não, confiável, versátil e durável, de uma válvula de aço inoxidável combinada
do tampão do parafuso de polipropileno. Também pode ser usado o amostrador de fita (Monitor
Beta), que filtra o ar usando um material enrolado na forma de uma fita.
Tubos sorvetes ou impingers- são tubos com materiais sorvetes ou com líquidos (impingers) nos
quais os analítos ficam sorvidos ou dissolvidos.
Os gases podem ser estocados de diversos métodos, isto é, em alguns casos, um saco de
amostragem é simplesmente aberto e preenchido com o gás, em outros, os gases podem ser
absorvidos, adicionando-se um filtro que adsorva os analítos directamente na fonte ou utilizar
uma bomba que aspire as emissões no ambiente, de forma que os analítos fiquem, retidos em um
filtro e deve se tratar os filtros como se fossem a própria amostra de acordo com o tipo de análise
a ser realizada (KRUG, 2008).
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CAPITULO III
3.0.CONCLUSÃO
A Norma ISO 9000 estabelece os requisitos gerias que um laboratório tem que cumprir para que
se reconheça a sua competência para realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo a amostragem.
Devido às diferenças com os restantes laboratórios, os Laboratórios de Análises Clínicas,
principalmente nas fases pré analíticas (obrigações perante os pacientes relacionadas com a
preparação, identificação e transporte de amostras) e pós analíticas (obrigações perante o pessoal
de saúde em relação à validação, informação, interpretação), requerem particularidades para
garantir a qualidade e competência dos mesmos, dividindo-se em duas partes, a de gestão
correspondente aos requisitos para a certificação do sistema de qualidade e a parte técnica que
descreve os requisitos para o pessoal, instalações, equipas, procedimentos, garantia de qualidade
e relatórios.
propostas pela IUPAC são: Elemento, Universo, População, Unidade de amostra, Moldura de
amostragem, Parâmetro, Estatística, Erro amostral e Níveis de confiança.
Para o manuseamento dessas amostras deve-se tomar em consideração os factores que podem
influenciar negativamente para obtenção dos resultados assim como a segurança do próprio
colector, para tal, deve tomar em consideração a utilização de equipamentos de protecção
individual (EPI’s) (luvas, avental, máscara, etc.) com vistas à protecção da amostra e também do
próprio colector.
4.0.Bibliografia
1. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas Requisitos gerais para competência de
laboratórios de ensaio e calibração. 2001.
2. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
3. KRUG, F.J. (Ed.). Métodos de preparo de amostras - fundamentos sobre preparo de
amostras, orgânicas e inorgânicas, param análise elementar. Piracicaba, 2008.
4. LEITE, F. Amostragem fora e dentro do laboratório. Campinas: Átomo, 2005.
5. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 10 ª ed.: LTC. Rio de Janeiro, 2008.