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Universidade Save

REGULAMENTO E LEGISLAÇÃO, A TERMINLOGIA DA AMOSTRAGEM E


FRASCOS DE AMOSTRAGEM (SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASES).
Licenciatura em Ensino de Química
 
 
 

Adelina Sidónio Malate

Aissa Martins Nhombe

Benedito Simião Bila

Diocleta Diamantino Mabote

Naimo José Neves


 

Massinga
2021
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UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS

REGULAMENTO E LEGISLAÇÃO, A TERMINLOGIA DA AMOSTRAGEM E


FRASCOS DE AMOSTRAGEM ( SÓLIDOS, LÍQUIDOS E GASES).
Licenciatura em Ensino de Química

 
Trabalho Calculose e Representação de Dados
apresentado ao Departamento de Ciências Naturais e
Exactas, para efeitos de avaliação.
 
Docente: MSc. Fernando Comé
 

Adelina Sidónio Malate

Aissa Martins Nhombe

Benedito Simião Bila

Diocleta Diamantino Mabote

Naimo José Neves

Massinga

2021
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Índice
CAPITULO I...................................................................................................................................3

1.0.INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3

1.1.Objectivos:.................................................................................................................................3

1.2.Metodologias.............................................................................................................................4

CAPITULO II..................................................................................................................................5

2.0.CONCEITOS BÁSICOS...........................................................................................................5

2.1.Regulamento e Legislação.........................................................................................................6

2.2.Precauções na utilização de recipientes e amostradores............................................................7

2.3.A Terminologia da amostragem................................................................................................8

2.4.Frasco para a colecta de amostras (liquidas, sólidas e gasosas)................................................9

2.5.Precauções a serem tomadas com os frascos de amostragem..................................................11

2.6.Preservação das amostras........................................................................................................12

CAPITULO III...............................................................................................................................13

3.0.CONCLUSÃO.........................................................................................................................13

4.0.Bibliografia..............................................................................................................................14
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CAPITULO I

1.0.INTRODUÇÃO
O regulamento serve para detalhar a execução de uma lei, ou seja, é um documento normativo
legal criado para garantir a correta aplicação de uma determinada lei e a legislação, ou os actos
legislativos estabelecem e criam as leis (ABNT, 2001).

A amostragem é um procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância, material ou
produto é retirada para produzir uma amostra representativa do todo, para ensaio ou calibração.
O planeamento tem por objectivo definir as actividades de colecta, preservação, manuseio e
transporte das amostras, de modo a assegurar a obtenção de todas as informações necessárias da
forma mais precisa, com o menor custo possível (KRUG, 2008).

Esta fase deve definir em detalhes o programa de colecta de amostras, levando em consideração
os métodos analíticos que serão aplicados, assim como prever os recursos humanos, materiais e
financeiros necessários. Um bom planeamento devera ser embasado em informações
preliminares como: a cuidadosa determinação dos pontos de colecta e o estabelecimento de um
itinerário racional, levando em conta a disponibilidade do laboratório para a execução das
análises e prazos de preservação das amostras (LEITE, 2005).

1.1.Objectivos:
1.1.1.Geral:

 Compreender o processo de amostragem.

1.1.2.Específicos:

 Estabelecer a Norma ISO 9000;


 Indicar as terminologias da amostragem;
 Mencionar os equipamentos usados no processo de amostragem.
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1.2.Metodologias
Para a elaboração do trabalho, recorreu-se ao método de consulta bibliográfica em diferentes
obras, onde colheu-se conceitos a elucidativos de alguns aspectos inerentes ao tema e fez-se
também a discussão em grupo, que culminou na realização do trabalho.
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CAPITULO II

2.0.CONCEITOS BÁSICOS
Analito: é o componente de uma amostra, a ser determinado (HARRIS, 2001).

Amostragem: é o conjunto de operações com as quais se obtém, do material em estudo, uma


porção relativamente pequena, de tamanho apropriado para o trabalho no laboratório, mas que ao
mesmo tempo represente correctamente todo o conjunto da amostra.

Amostra: porção que representa o todo, ou seja, representa toda a população de interesse. Pode
ser colectada em um único local ou ser uma amostra composta (HARRIS, 2001).

Regulamento- é um documento normativo legal criado para garantir a correta aplicação de uma
determinada lei (ABNT, 2001).

Legislação- legislação e o conjunto de leis que vigoram num pais ou uma dada instituição ou
seja é a legislação que cria as leis (ABNT, 2001).

Terminologia- e o conjunto de termos científicos usadas numa determinada área do


saber( TRIOLA, 2008).
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2.1.Regulamento e Legislação

Normas ABNT NBR 10007:2004 e ISO 900

As normas ISO 9000, foram desenvolvidas durante a década 80, sendo derivadas de várias
normas de qualidade internacionais semelhantes. A primeira publicação da série de normas ISO
9000, foi um grande marco no contexto da normalização internacional e passaram a ser
adoptadas no Brasil somente em 1990, sendo que a primeira publicação pela ABNT ocorreu em
1994, sendo a primeira versão da série ISO 9000, do mesmo ano, que servia como guia para as
outras quatros normas, as ISO 9001, 9002, 9003 e 9004, que juntas estabeleciam requisitos para
garantir a qualidade em vários estágios ao longo da vida de um contrato e a ISO 9004 que
estabelecia os critérios para a implementação das ISO 9001, 9002 e 9003 (LEITE, 2005).

A Norma ISO 9000 estabelece os requisitos gerias que um laboratório tem que cumprir para que
se reconheça a sua competência para realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo a amostragem.
Devido às diferenças com os restantes laboratórios, os Laboratórios de Análises Clínicas,
principalmente nas fases pré analíticas (obrigações perante os pacientes relacionadas com a
preparação, identificação e transporte de amostras) e pós analíticas (obrigações perante o pessoal
de saúde em relação à validação, informação, interpretação), requerem particularidades para
garantir a qualidade e competência dos mesmos, dividindo-se em duas partes, a de gestão
correspondente aos requisitos para a certificação do sistema de qualidade e a parte técnica que
descreve os requisitos para o pessoal, instalações, equipas, procedimentos, garantia de qualidade
e relatórios. Além disso, esta norma possui também dois anexos a nível informativo: um
referente às recomendações para a protecção dos sistemas de informação do laboratório e outro
sobre a ética no laboratório clínico (LEITE, 2005).

Esta norma acredita e demonstra objectiva e independentemente o compromisso de um


laboratório com a qualidade e com a competência técnica. Desse modo, demonstrando uma
garantia sobre o funcionamento do laboratório, um controlo sobre os seus processos, bem como a
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capacidade para satisfazer os requisitos técnicos necessários para assegurar uma informação vital
para o diagnóstico clínico.

Vantagens das normas de ABNT e ISO 9000

Segundo LEITE (2005), estas normas apresentam as seguintes vantagens:

 Redução de riscos, uma vez que permite ao laboratório determinar se o seu trabalho está a ser
realizado correctamente e de acordo com as normas apropriadas;

 A avaliação periódica do organismo de acreditação proporcionando-lhe um ponto de


referência para manter a competência;

 Melhoria contínua do sistema de gestão do laboratório;

 Desenvolvimento contínuo das competências do pessoal através de planos de formação e da


avaliação da eficácia dos mesmos e aumento da produtividade do laboratório.

2.2.Precauções na utilização de recipientes e amostradores


Segundo a ABNT (2001), antes do uso os recipientes e amostradores devem ser
descontaminados conforme pré-requisitos da tecnologia a ser aplicada.

 Após o uso, os recipientes e amostradores utilizados para colecta devem ser


descontaminados, ou destinados conforme a classe dos resíduos. Para resíduos heterogéneos
cuja representatividade não possa ser definida com uma única amostra, para a escolha do
método e número de amostras, os Órgãos Estaduais ou Federais de controlo da poluição e
preservação ambiental, deverão ser consultados.

 As precauções e meios para minimizar a contaminação devido aos reagentes são: selecção de
reagentes comerciais mais puros; purificação ou preparação de reagentes de alta pureza em
laboratórios; evitar a estocagem prolongada de reagentes e estocá-los em recipientes
próprios. Recipientes e outros instrumentos que entrem em contacto directo com a amostra
são também fontes de perdas e contaminações. As superfícies dos aparelhos são atacadas,
dissolvidas ou corroídas de alguma forma, contaminando as amostras. De um lado, vários
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elementos adsorvem ou aderem mais ou menos às superfícies, sendo mais difícil dissolvê-los
completamente.

 Para minimizar a contaminação transmitida pelo ar, os seguintes pontos devem ser
considerados: a manutenção adequada dos equipamentos; a vidraria e outros recipientes em
uso deverão ser cobertos com vidro de relógio, para evitar possível contaminação ambiental.

As precauções de segurança durante a estocagem das amostras devem sempre ser observadas. O
técnico responsável pela amostragem deve estar atento para as características da amostra, tais
como: corrosividade, inflamabilidade, explosividade, toxicidade, carcinogenicidade,
radioactividade, patogenicidade e, ainda, para a capacidade do resíduo de liberar gases
extremamente venenosos ou causar alergias (ABNT, 2001).

Toda informação existente sobre o resíduo é útil na decisão sobre as precauções de segurança e
na definição do equipamento de protecção a ser utilizado. Portanto, quando for detectada a
possibilidade de a amostragem ser de alto risco, o técnico de amostragem deve informar ao
responsável pela elaboração do plano de amostragem a necessidade da reavaliação do plano,
solicitando, se necessário, a presença de entidades especializadas para a manipulação do
material. Como exemplo de situações de alto risco destacam-se: materiais radioactivos, espaços
confinados, risco de choques eléctricos, desmoronamentos, explosões (ABNT, 2001).

As seguintes práticas e regras de segurança devem ser seguidas sempre que for realizada uma
amostragem:

a) Cada amostra deve ser tratada e manuseada como se fosse extremamente perigosa e os
procedimentos devem minimizar o risco de exposição do pessoal envolvido;

b) Se for necessário o manuseio específico da amostra, o laboratório deve ser alertado;

c) Equipamento de protecção deve ser utilizado durante o manuseio de substâncias para


preservação de amostras.
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2.3.A Terminologia da amostragem


Segundo Triola (2008), ao documentar um procedimento de amostragem é importante assegurar
que todos termos utilizados sejam claramente definidos, a fim de que o procedimento fique
explícito e confiável para outros usuários. Contudo, os termos usados em processos de
amostragem conforme propostas pela IUPAC são:

 Elemento (unidade de análise) - é a unidade sobre a qual a informação é colectada e que


serve de base para a análise (pessoas, famílias, corporações, países...);

 Universo- é a agregação teórica e hipotética de todos elementos definidos numa pesquisa. O


universo não é especificado quanto a tempo e lugar;

 População-é a agregação teoricamente especificada de elementos ou seja, a colecção


completa de todos os elementos a serem estudados. Portanto, é preciso definir o elemento e o
referencial de tempo da pesquisa pois, é a especificação teórica do universo;

 Unidade de amostra é o elemento ou conjunto de elementos considerados para selecção em


alguma etapa da amostragem. Numa amostra simples, as unidades de amostra são o mesmo
que os elementos;

 Moldura de amostragem é a lista de unidades de amostra da qual a amostra é seleccionada.


Na amostra de etapa única, a moldura de amostragem é a lista dos elementos compondo a
população de pesquisa, pois muitas vezes, são as molduras que definem as populações de
pesquisa e não o contrário;

 Parâmetro é uma medida numérica que descreve alguma característica de uma população;

 Estatística é uma medida numérica que descreve alguma característica de uma amostra;

 Erro amostral- uma pesquisa busca estimar parâmetros com base em amostras, o que gera
erros. Teoria da probabilidade permite estimar o grau de erro;
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 Níveis de confiança-indicam a taxa de sucesso de que o intervalo de confiança de sua


estatística (amostral) contém o parâmetro (populacional). O Intervalo de confiança é
estimado usando o erro amostral e nível de confiança.

2.4.Frasco para a colecta de amostras (liquidas, sólidas e gasosas)


Segundo Krug (2008), os frascos das amostras, devem ser seleccionados em função das
amostragens requeridas, compatibilidade do material do frasco e da sua tampa com a amostra,
resistência, volume e facilidade de manuseio e acondicionados e tampados adequadamente, para
prevenir possíveis contaminações, quebras ou derramamentos de forma a garantir a sua
integridade. É aconselhável reunir em um mesmo frasco todas as porções de uma amostra
necessária a parâmetros cujos métodos analíticos requeiram a mesma forma de preservação e
frascos de mesmas características, analisados pelo mesmo laboratório.

Os recipientes e as tampas devem ser de material resistente às condições de esterilização e à


acção solvente da água e não devem liberar compostos tóxicos, tais como bactericidas ou
bacteriostáticos, nem substâncias nutritivas durante a esterilização.

Amostra liquida:

 Os frascos de colecta devem ser resistentes, de vidro borosilicato (V), de vidro borosilicato
ambar (VB) ou polietileno (P);
 Devem ser quimicamente inertes e permitir uma perfeita vedação;
 De preferência as tampas devem ser do tipo auto-lacraveis, permitindo assim uma maior
confiabilidade na amostra;
 Todos os frascos devem ser escrupulosamente limpos, conforme descritos nos procedimentos
operacionais padrões de cada tipo de análise;
 Os frascos devem ser preferencialmente de boca larga, para facilitar a colecta e sua limpeza e
resistentes a autoclavação, naqueles destinados a análises microbiológicas.
 Em casos onde houver necessidade deve ser utilizado frasco de oxigénio dissolvido, que
devem ser de vidro borosilicato com tampa esmerilhada e estreita (pontiaguda), com selo de
água.
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 Convém levar frascos adicionais ao programado, pois podem ocorrer quebras, contaminação
ou vazamento obrigando o técnico colector a substituir a embalagem e em alguns casos, a
repetir a colecta;

Amostras sólidas

São estocadas em potes de vidro de cor âmbar ou papel alumínio e em sacos plásticos reforçados
ou de polietileno, desde que lacrados e esterilizados pelo fabricante ( KRUG, 2008).

Amostras gasosas

Segundo Krug (2008), as amostras gasosas são estocadas em diferentes tipos de recipientes,
dependendo da concentração esperada. Exemplos: Canister samplers ou Tedlar bag, Amostrador
de fita” (Monitor Beta) e Tubos sorventes ou impingers.

Tedlar bag é um saco de amostragem de gás de 0,5L com 10 unidades, inerte, impermeável,
transparente ou não, confiável, versátil e durável, de uma válvula de aço inoxidável combinada
do tampão do parafuso de polipropileno. Também pode ser usado o amostrador de fita (Monitor
Beta), que filtra o ar usando um material enrolado na forma de uma fita.

Tubos sorvetes ou impingers- são tubos com materiais sorvetes ou com líquidos (impingers) nos
quais os analítos ficam sorvidos ou dissolvidos.

Os gases podem ser estocados de diversos métodos, isto é, em alguns casos, um saco de
amostragem é simplesmente aberto e preenchido com o gás, em outros, os gases podem ser
absorvidos, adicionando-se um filtro que adsorva os analítos directamente na fonte ou utilizar
uma bomba que aspire as emissões no ambiente, de forma que os analítos fiquem, retidos em um
filtro e deve se tratar os filtros como se fossem a própria amostra de acordo com o tipo de análise
a ser realizada (KRUG, 2008).
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2.5.Precauções a serem tomadas com os frascos de amostragem


 Não tocar a parte interna dos frascos e do material de colecta (como tampas), nem deixá-los
expostos ao pó, fumaça e outras impurezas, tais como gasolina, óleo e fumaça de exaustão de
veículos, que podem ser grandes fontes de contaminação de amostras.
 Cinzas e fumaça de cigarro podem contaminar fortemente as amostras com metais pesados e
fosfatos, entre outras substâncias;
 Recomenda-se aos colectores fazer a anti-sepsia nas mãos com álcool 70°GL, e não fumar,
não falar ou comer durante o procedimento da colecta de amostras;
 Deve-se também adoptar o uso de EPI’s (luvas, avental, máscara, etc.) com vistas à protecção
da amostra e também do próprio colector no caso de águas suspeitas de contaminação;
 Deve-se utilizar um par de luvas de procedimento para cada ponto de colecta, no caso das
análises físicos químicas as luvas não deverão ser lubrificadas com talco.
 Caso sejam utilizadas amostras para análises de campo estas não devem ser enviadas ao
laboratório ou seja, as determinações de campo devem ser realizadas em recipientes
separados daqueles que serão enviados ao laboratório, evitando-se assim possíveis
contaminações;
 Os frascos de colecta devem permanecer abertos apenas o tempo necessário para o seu
preenchimento e devem ser mantidos ao abrigo do sol;
 Os reagentes utilizados na colecta devem de no mínimo grau Para Análise (P.A.) e se
possível grau ISO ou superior. Isso evita a contaminação das amostras por reagentes de baixa
qualidade.

2.6.Preservação das amostras


Segundo Harris (2001), as técnicas de preservação são vitais para minimizar alterações das
amostras entretanto, as mais destacadas são:

a) Congelamento – e um método de preservação que pode ser aplicado para aumentar o


intervalo de tempo entre a colecta e a análise, para maior parte dos parâmetros de composição
química. Não pode ser usado para a determinação de DBO e DQO, bem como do teor de sólidos
filtráveis e não filtráveis ou de qualquer parâmetro nessas fracções, pois os componentes dos
resíduos em suspensão se alteram com o congelamento e posterior descongelamento.
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b) Refrigeração – Manter as amostras entre 1°C e 4°C preservara a maioria de características


físicas, químicas e biológicas em curto prazo (< 24 horas) e como tal e recomendado para todas
as amostras entre colecta e entrega para o laboratório. E recomendado para amostras
microbiológicas ser refrigeradas entre 2°C e 10°C. O gelo pode ser rapidamente usado para
resfriar amostras para 4°C antes do transporte. As barras de gelo reutilizáveis são preferidas ao
invés de gelo solto. Lembre-se: o gelo não deve entrar em contacto com as amostras.

c) Adição de agentes químicos – é um método de preservação mais conveniente, quando


possível, pois oferece o maior grau de estabilização da amostra e por maior espaço de tempo. No
entanto, não é possível recorrer a adições químicas em casos de determinação de parâmetros
biológicos como a DBO, contagem de microrganismos, e em casos de ocorrência de
interferências de análises químicas.

CAPITULO III

3.0.CONCLUSÃO
A Norma ISO 9000 estabelece os requisitos gerias que um laboratório tem que cumprir para que
se reconheça a sua competência para realizar ensaios e/ou calibrações, incluindo a amostragem.
Devido às diferenças com os restantes laboratórios, os Laboratórios de Análises Clínicas,
principalmente nas fases pré analíticas (obrigações perante os pacientes relacionadas com a
preparação, identificação e transporte de amostras) e pós analíticas (obrigações perante o pessoal
de saúde em relação à validação, informação, interpretação), requerem particularidades para
garantir a qualidade e competência dos mesmos, dividindo-se em duas partes, a de gestão
correspondente aos requisitos para a certificação do sistema de qualidade e a parte técnica que
descreve os requisitos para o pessoal, instalações, equipas, procedimentos, garantia de qualidade
e relatórios.

Ao documentar um procedimento de amostragem é importante assegurar que todos termos


utilizados sejam claramente definidos, a fim de que o procedimento fique explícito e confiável
para outros usuários. Contudo, os termos usados em processos de amostragem conforme
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propostas pela IUPAC são: Elemento, Universo, População, Unidade de amostra, Moldura de
amostragem, Parâmetro, Estatística, Erro amostral e Níveis de confiança.

Para o manuseamento dessas amostras deve-se tomar em consideração os factores que podem
influenciar negativamente para obtenção dos resultados assim como a segurança do próprio
colector, para tal, deve tomar em consideração a utilização de equipamentos de protecção
individual (EPI’s) (luvas, avental, máscara, etc.) com vistas à protecção da amostra e também do
próprio colector.

4.0.Bibliografia
1. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas Requisitos gerais para competência de
laboratórios de ensaio e calibração. 2001.
2. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 2001.
3. KRUG, F.J. (Ed.). Métodos de preparo de amostras - fundamentos sobre preparo de
amostras, orgânicas e inorgânicas, param análise elementar. Piracicaba, 2008.
4. LEITE, F. Amostragem fora e dentro do laboratório. Campinas: Átomo, 2005.
5. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 10 ª ed.: LTC. Rio de Janeiro, 2008.

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