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Eletrostática II
01. e Para que o objeto não sofra desvio, a resultante das forças elétricas que atuam
sobre ele deve ter a direção da linha AP, que ocorre apenas na configuração da
alternativa e.
02. b Na primeira situação, a força tensora (T) deve equilibrar o peso da esfera A, ou
seja:
T = P = mg = 2 ⋅ 10−3 ⋅ 10 & T = 2 ⋅ 10−2 N
Ao eletrizar a esfera B, a força tensora (T’) deve equilibrar o peso e a atração
elétrica entre as esferas. Assim, temos:
T’ = P + Fel. = mg + k0 | Q A | $ | QB | &
r2
9 $ 109 $ 4 $ 10 –6 $ 1$ 10 – 9
& T’ = 2 ⋅ 10−3 ⋅ 10 + & T’ = 6 ⋅ 10−2 N
–2 2
(3 $ 10 )
Portanto, a intensidade da força tensora triplicará.
03. c Após o contato entre as esferas B e C, temos:
Q’ A = Q A
Q + QC Q’ A = 9 µ C
Q’B = B & 15 – 7
2 Q’B = Q’C = = 4 µC
QB + QC 2
Q’ C =
2
Assim, as forças que atuam em B, no equilíbrio, são dadas por:
kQ’ A Q’B kQ’B Q’C 9 $ 10 –6 4 $ 10 –6
FA’B’ = FB’C’ & = & = &
x2 (10 – x) 2 x2 (10 – x) 2
& 900 − 180x + 9x2 = 4x2 & 5x2 − 180x + 900 = 0
Resolvendo a equação de 2º grau, como x < 10 cm, temos
x1 = 30 cm e x2 = 6 cm.
Logo, o valor de x é 6 cm.
kq 2
04. d Pelo enunciado, temos F = ⋅ Na situação final, como a força elétrica é
d2
diretamente proporcional às cargas, temos:
1 FÍSICA
i 212
3F
q3 q1 4F
90°
d
q2
05. c Como o sistema encontra-se em equilíbrio, a carga Q3 deve ser negativa. Mar-
cando as forças, temos:
Q1 Q3 =q Q2
F21 F31 F13 F23 F32 F12
+ _ +
x x
F F
F
+Q +Q
Q F
F
F
+Q +Q
2 FÍSICA
i 212
08. c No equilíbrio, devemos ter:
F13 = F23
d
F
+q
+q d
F
FR
F=
k $ q1 $ q2
⇒ F = k $ q2 = k $ q2 (II)
d2 r 2 4r02
d 0n
2
Assim, de I e II temos F = 4F0.
11. b O parágrafo completo é:
“As linhas de força saem de cargas positivas, nunca se cruzam e, quanto
mais próximas, maior é a intensidade do campo elétrico nessa região.”
12. b No ponto P, o campo elétrico gerado por cada barra está representado a
seguir:
E
I
E
P
E
I
3 FÍSICA
i 212
Assim, como a carga colocada no ponto P é positiva, a força elétrica terá
direção indicada como a da alternativa b.
13. b O campo produzido por cada uma das três cargas está representado no
esquema a seguir:
2E
P
E
r = 0,20 m
O valor do vetor campo elétrico E é dado por:
k $ |Q| 9, 0 $ 109 $ 4, 0 $ 10 –6
E= = & E = 9,0 ⋅ 105 N/C
2 2
r (0, 20)
15. b Pela Lei de Coulomb, temos:
| q1 | $ | q2 | | q1 | $ 2 $ 10 –5 & |q | = 5,0 ⋅ 10−5 C
Fel. = k ⋅ & 100 = 9 ⋅ 109 ⋅ 1
r2 (3 $ 10 –1) 2
O campo elétrico é dado por:
| q1 | 5 $ 10 –5
E=k⋅ & E = 9 ⋅ 109 ⋅ & E = 5 ⋅ 106 N/C
2 –1 2
r (3 $ 10 )
4 FÍSICA
i 212
17. d Como |Q1| = |Q2| = |Q3| = |Q4| e as distâncias entre as cargas e o ponto P são
iguais, o módulo do campo elétrico de cada carga no ponto P será igual a E.
Na figura, representando os campos, temos:
+ Q1
E E
E
+ _
E P
Q2 Q4
_
Q3
20. d Do enunciado, podemos indicar o vetor campo elétrico criado pela carga Q1 > 0
como E1 (campo de afastamento) e o vetor campo elétrico criado pela
carga Q2 < 0 como E2 (campo de aproximação), ambos paralelos ao seg-
mento AB.
y(cm)
B
10 Q2
EP
E1
E2
P
6
5 cm
4 cm
A C
2
Q1 3 cm
0 2 5 8 x(cm)
5 FÍSICA
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Como P é ponto médio do segmento AB e aplicando-se o Teorema de Pitá-
goras ao triângulo APC, as distâncias entre os pontos A e P e entre P e B são
iguais e valem, respectivamente:
rAP = rPB = 5 cm = 5 ⋅ 10−2 m
O vetor campo elétrico resultante em P é:
EP = E1 + E2
Assim, EP tem a mesma direção e sentido de E1 e E2 . Em módulo, temos:
k0 |Q1| k0 |Q2| 9 $ 109 $ 2, 5 $ 10 –6
EP = E1 + E2 = + =2⋅ &
r2AP 2
rPB (5 $ 10 –2) 2
21. b Como o campo elétrico é uniforme, a força sobre a carga é constante, e a tra-
jetória descrita será um arco de parábola, melhor representado pela curva II.
+ + + + + + +
v E
+
+
Fe
_ _ _ _ _ _ _
2
& γ = 2,4 m/s
23. a Como a força elétrica (Fel. = |q| ⋅ E) atua como resultante (R = mγ),
temos:
| q |$E
R = Fel. & mγ = |q| ⋅ E & γ =
m
Da equação horária da velocidade no MUV, vem:
0
Et
v = v0 + γ ⋅ t & v = |q| ⋅
m
qEt
Adotando-se uma trajetória no sentido do campo (E) , temos v = m .
24. c As forças sobre a carga são:
Fe
_
6 FÍSICA
i 212
No equilíbrio, em módulo, tem-se:
mg
Fe = P & | Q | ⋅ E = m ⋅ g & E =
| Q|
Fel.
m(g + γ) 2 $ 10 –3(10 + 0, 5)
&E= = & E = 3,5 ⋅ 103 N/C
|q | 6 $ 10 –6
q $ E L 2 q $ E $ L2 qEL2
⇒ d= a k = ⇒ d=
2 2m 2v0 2m 4v02 4mv02
Rcp
P + Fel.
Da figura, vem:
R cp
tgθ = & Rcp = (P + Fel.) ⋅ tgθ & Rcp = (m ⋅ g + q ⋅ E) ⋅ tgθ
P + Fel.
7 FÍSICA
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28. b Do enunciado temos:
QB = 4 C QC = 4 C
EF
EE
II I
EA
r O
QA = 4 C QD = 1 C
ED I II
EB
EC
QF = 4 C QE = 4 C
Assim, temos:
k0 $ Q A 9 –6
EA = = 9 $ 10 $ 4 $ 10 & EA = 4 ⋅ 105 N/C
2
r (3 $ 10 –1) 2
k0 $ QD 9 –6
ED = = 9 $ 10 $ 1$ 10 & ED = 1 ⋅ 105 N/C
2
r (3 $ 10 –1) 2
5
E = EA − ED = 4 ⋅ 105 − 1 ⋅ 105 & E = 3 ⋅ 10 N/C
⇒ d2 = 4(20)2 ⇒ d = 40 cm
8 FÍSICA
i 212
31. b Como o vetor campo elétrico é vertical e para baixo, a carga deve ser negati-
va para que a força elétrica sobre ela seja para cima e equilibre a força peso.
Dessa forma, para g = 10 m/s2, temos:
m = 1,6 $ 10 –3 kg 1,6 $ 10 –3 $ 10
4 ⇒ Fe = P ⇒ |q| ⋅ E = m ⋅ g ⇒ |q| = ⇒
E = 8,0 $ 10 V/m 8,0 $ 10 4
⇒ q = –0,20 µC
Magnetismo
9 FÍSICA
i 212
41. a Da configuração do campo magnético terrestre, podemos concluir que
αP > αT > αE.
42. c As linhas de indução do campo magnético saem do polo norte do ímã e
entram pelo polo sul. Assim, nas posições 1 e 3 as setas que representam
cada bússola devem estar na horizontal e apontando para a direita. Nas po-
sições 2 e 4 as linhas de indução são paralelas ao ímã com o vetor campo
magnético apontando, sobre essa direção, para a esquerda. Isso orienta as
bússolas para a mesma direção e sentido. Assim, a alternativa correta é a C.
43. d Quando o ímã cilíndrico A aproxima-se do ímã B surge uma força resultante
de repulsão magnética. Se esta força for muito intensa, é capaz de superar a
inércia do movimento do ímã A, diminuindo sua velocidade até parar, fazen-
do o mesmo voltar para a esquerda, como mostra o gráfico I.
Se a força resultante de repulsão magnética não for capaz de superar a inér-
cia do movimento do ímã A, este continuará indo da esquerda para a direita
com sua velocidade variando de acordo com a proximidade dos polos sul e
norte do ímã A com o ímã B, como mostra o gráfico III.
44. e O polo norte do ímã sofre ação de força magnética (F) no sentido do campo
de indução magnética ^Bh e o polo sul no sentido oposto. Como o campo é
uniforme, a força magnética que atua nos dois polos tem mesmo valor (garan-
tindo o equilíbrio na horizontal). Assim, como a força peso é vertical, a tração
também deve ser vertical, ou seja, na situação de equilíbrio, devemos ter:
T
B F
S
F
N
P
Cinemática V
10 FÍSICA
i 212
Logo:
senθ
tgθ =
cosθ & v = vcarro $ cosθ = 80 $ 0,6 & v = 60 km/h
v senθ 0,8
v = carro
tgθ
Na descida:
v’b/m = vb/r + vr/m
DSb/m 2,34
v’b/m = & vb/r + vr/m = & vb/r + vr/m = 5,4 km/h (II)
Dt’ 0,43
Dt’ = 26 min = 0,43 h
49. c O movimento do barco pode ser entendido como a composição de dois mo-
vimentos: um na direção perpendicular às margens (y) e outro na direção
paralela às margens (x). Assim, temos:
D S y DS x 800 d
ty ==
tx & = & & d = 600 m
vy vx 4,0 3,0
50. a Colocar o sistema referencial inercial no pedestre é equivalente a somar
a todos os corpos do sistema uma velocidade tal que o pedestre passe a
permanecer em repouso, ou seja, adicionar às gôndolas e ao veneziano a ve-
locidade de 3 km/h de sentido leste-oeste. Desse modo, adotando o sentido
oeste-leste como positivo, temos:
v1 = 10 km/h v1’ = 10 – 3 = 7 v1’ = 7 km/h para o leste
v2 = –6 km/h ⇒ v2’ = –6 – 3 = –9 ⇒ v2’ = 9 km/h para o oeste
vv = 0 vv’ = 0 – 3 = –3 vv’ = 3 km/h para o oeste
11 FÍSICA
i 212
52. b Da Equação de Torricelli no movimento vertical, para a altura máxima, vem:
0
vy _ 0 vx
v0
30°
54. c O tempo de subida (ts) necessário para que o objeto atinja a altura máxima
será:
vy = v0y – g ⋅ ts ⇒ 0 = 30 – 10 ⋅ ts ⇒ ts = 3 s
Logo, o tempo de voo será 2ts = 6 s. Assim, o alcance máximo horizontal
(d) será:
⇒ 8 = d ⇒ d = 48 m
d
vx =
t voo 6
55. e Das informações do enunciado e da equação horária das velocidades para a
subida do corpo, o tempo de voo será obtido por:
12 FÍSICA
i 212
tvoo = 2 ⋅ ts
vy = v0y + ayts ⇒ 0 = v ⋅ senθ – gt ⇒ t = v0 ⋅ senθ ⇒
0 s s g
v0y = v0 ⋅ senθ
ay = –g
2 ⋅ v0 ⋅ senθ
⇒ tvoo =
g
Logo, o alcance máximo atingido pelo corpo será dado por:
2 ⋅ v0 ⋅ senθ
Amáx. = vx ⋅ tvoo ⇒ Amáx. = v0 ⋅ cosθ ⋅ ∙
g
⇒ ∙
2
⇒ Amáx. = 2 ⋅ v0 ⋅ senθ ⋅ cosθ
g
1
Sendo v o valor da velocidade no instante t = s, temos:
4
v y = v0 y + gt
1
v0 y = 0 & vy = 9,8t & vy = 9,8 ⋅ & vy = 2,45 m/s
4
g = 9, 8 m/s2
Do triângulo hachurado, temos:
v2 = v20 + v2y & v2 = (2,45)2 + (2,45)2 & v = 2,45 2 m/s
59. d Como inicialmente a bola não tem velocidade vertical, seu tempo de queda
será dado por:
t 2q t 2q
Δh = g ⋅ ⇒ 1,25 = 10 ⋅ ⇒ tq = 0,5 s
2 2
13 FÍSICA
i 212
Na horizontal, a bola executa em MRU, portanto:
ΔS = V0 ⋅ tq ⇒ 2,4 = V0 ⋅ 0,5 ⇒ V0 = 4,8 m/s
∆t 2h 2h
g
62. b Para a situação em que a calha está à altura h0, a distância horizontal L0 será:
g $ t2
h0 = 2h 0
2 2h 0
& t= g & L 0 = v0 $
g (I)
v0 = L 0 L 0 = v0 $ t
t
Considerando que a bola é lançada com a mesma velocidade horizontal (v0),
para a situação em que a altura da calha é quadruplicada (h = 4h0), a distância
horizontal L será:
g $ t2
h= 2 $ 4h 0
2 2h 0
& t= g & L = 2 v0 $
g (II)
v0 = L L = v0 $ t
t
De I e II podemos concluir que L = 2L0.
63. d O valor máximo da posição positiva ocupada pela partícula no eixo y corres-
ponde ao valor da ordenada do vértice da parábola representada pela equa-
ção y(t) = 400 + 100t – 5t2. Dessa forma, temos:
2 2
∆
ymáx. = – ⇒ ymáx. = – b – 4ac ⇒ ymáx. = – 100 – 4 $ (–5) $ 400 ⇒
4a 4a 4 $ (–5)
⇒ ymáx. = 900 m
14 FÍSICA
i 212
64. b Das equações horárias para as projeções dos movimentos nas direções x e
y demarcadas, vem:
A : x A = x 0 A + v 0x A $ t A : x A = 0 + v0 $ cosθ $ t
x:* &* &
B : xB = x0B + v0xB $ (t – T) B : xB = 0 + v0 $ (t – T)
A : y A = y0A + v0yA $ t + g $ t2 /2
y: * &
B : yB = y0B + v0yB $ (t – T) + g $ (t – T) 2/2
A : yA = –3 , 6 $ t + 5,0 $ t 2
&* (II)
B: y B = 5,0 $ (t – T) 2
Haja vista que T = 0 é fisicamente inaceitável (uma vez que o atraso existe),
conclui-se que o instante de encontro é tE = 5,0 ⋅ T = 5,0 ⋅ 0,4 = 2,0 s e que
as coordenadas de encontro são xE e yE dadas por:
yE = –3,6 ⋅ tE + 5,0 ⋅ tE2 & yE = –3,6 ⋅ 2,0 + 5,0 ⋅ 2,02 & yE = 12,8 m
B
vB
v0 d d . sen
A
d . cos
15 FÍSICA
i 212
Então:
Δx = d ⋅ cosα
v02 ⋅ sen(2 ⋅ β) v 2 ⋅ 2 ⋅ senβ ⋅ cosβ
Δx = A/2 = ⇒ d ⋅ cosα = 0 ⇒
2⋅g 2⋅g
sen(2 ⋅ β) = 2 ⋅ senβ ⋅ cosβ
16 FÍSICA
i 212
A componente vertical inicial da velocidade é:
v0y = vbalão + v0 ⋅ sen 37o
v0y = 14 + 10 ⋅ 0,6 & v0y = 20 m/s
A componente horizontal da velocidade é constante e vale:
vx = v0 ⋅ cos 37o & vx = 10 ⋅ 0,8 & vx = 8 m/s
As equações horárias da pedra são:
y = 25 + 20t − 5t2
*
(I)
x = 8t (II)
Quando a pedra toca o solo, y = 0, logo temos que:
t =5s
25 + 20t - 5t2 = 0 & 1
t2 = –1s (não convém)
Substituindo em II:
x = 8t & d = 8 ⋅ 5 & d = 40 m
d = v0 ⋅ t’ = 20 ⋅ 2 & d = 40 m
Dinâmica IV
69. a Representando as forças que agem no bloco, temos:
fat.
N F
17 FÍSICA
i 213
70. d Para arrastar o cofre, a componente horizontal da força F (F cosθ) deve ser
maior que a força de atrito estática máxima, que por sua vez é diretamente
proporcional à força normal que o solo exerce sobre o cofre. A força aplicada
no cofre na alternativa d possui componente vertical para cima que diminui o
valor da força de atrito estática máxima, facilitando o arraste do cofre.
71. c Isolando os corpos A e B e marcando as forças, temos:
T
NB
fat.
B A
T
PB · sen
PB · cos PA
72. d As forças que atuam sobre a moeda quando puxamos a folha de papel são
dadas por:
N
movimento
fat.
F cos
P sen
F sen
P cos
fat.
18 FÍSICA
i 213
Na direção perpendicular ao movimento, temos:
N = P cosα + F senα & N = mg cosα + 2mg senα &
& N = m ⋅ 10 ⋅ 0,8 + 2 ⋅ m ⋅ 10 ⋅ 0,6 & N = 20 ⋅ m
Na direção do movimento, do Princípio Fundamental da Dinâmica, obte-
mos:
R = mγ & F cosα − P senα − fat. = mγ &
& 2mg cosα − mg senα − μ ⋅ N = mγ &
fat. NA
1
T’ T
NAB NBA T
fat.
fat. 2
PB 1 PA
PC
Na vertical, temos:
T = PC T = mC $ g
NBA = N AB = PB & N
BA = mB $ g
N A = PA + NBA N A = (m A + mB) g
P = mg
76. c Como o corpo desliza com velocidade constante, a resultante das forças é
nula. Assim, a força de atrito equilibra a componente do peso paralela ao
plano, ou seja:
fat. = P sen 30° = mg sen 30° = 1 ⋅ 10 ⋅ 0,5 & fat. = 5,0 N
19 FÍSICA
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77. b O módulo da força necessária para deixar o navio na iminência do escorrega-
mento deve ser maior que o módulo da força de atrito estático máxima.
Como para cada polia móvel a força F aplicada é multiplicada por 2, para n
polias móveis temos:
2nF > fat.e
máx.
⇒ 2n ⋅ F > μmg ⇒ 2n ⋅ 400 > 0,8 ⋅ 3 000 ⋅ 10 ⇒
fat.e = μN = μmg
máx.
⇒ 2n > 60 ⇒ n ≥ 6
Logo, o número mínimo de polias é 6.
78. b Da situação da figura 2, no equilíbrio, temos:
P = Fe
⇒ mg = kx ⇒ mg = k ⋅ 10
Fe = kx
Da situação da figura 1, na iminência do deslocamento, vem:
fat.e = Fe’ ⇒ μeN = kx’ ⇒ μemg = k ⋅ 2 ⇒ μek ⋅ 10 = k ⋅ 2 ⇒ μe = 0,2
máx.
fat.
P . sen1
1
P . cos1
1
20 FÍSICA
i 213
Para a situação 2, com o ângulo θ2 para o plano inclinado, a mínima força F2
para equilibrar o sistema é dada quando o atrito é estático máximo com as
forças na mesma direção do plano inclinado e sentido para o topo do plano
inclinado. Assim, analogamente à situação 1, temos:
F2 + fat.e = P ⋅ senθ2
máx.2
N2 = P ⋅ cosθ2 ⇒ F2 + μ ⋅ P cosθ2 = P senθ2 ⇒
fat.e = μ ⋅ N2
máx.2
82. d I. Correta. Temos um MUV, assim a velocidade pode ser calculada por:
v = v0 + gt
v0 = 0 & v = 0 + 10 ⋅ 20 & v = 200 m/s
t = 20 s
v2 = v02 + 2aTS
v0 = 0 & v2 = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ 5 & v = 10 m/s
TS = 5 m
21 FÍSICA
i 213
84. d Com uma vista lateral da figura, temos:
N Q
m
Py
2L h=L
P
N = Py
Tx
fat.
P
Do equilíbrio, vem:
Tx = fat.
⇒ Tx = μ ⋅ N ⇒ T ⋅ cos 30° = μ(P – Ty) ⇒
N = P – Ty
= 0,26 ⋅ a50 $ 10 – T $ 2 k ⇒
3 1
⇒ T ⋅ cos 30° = μ(mg – T sen 30°) ⇒ T ⋅
2 ∙ ∙
⇒ T = 130 N
Pbloco = T ⇒ m ⋅ g = T ⇒ m = 130 ⇒ m = 13 kg
10
86. a Marcando as forças na barra, temos:
Np
N P
fat.
22 FÍSICA
i 213
Para que a barra permaneça em equilíbrio, em relação ao ponto de apoio da
barra com a parede temos:
N=P
⇒
N ⋅ L ⋅ cosθ = P ⋅ L ⋅ cosθ + fat. ⋅ L ⋅ senθ
2
& N = 3 500 N
91. b Como o peso da esfera não mudou, podemos concluir que P1 = P2.
No primeiro caso, a esfera se encontra em equilíbrio. Portanto, temos:
T1 = P1
No segundo caso, como a esfera realiza uma trajetória curvilínea, no ponto
mais baixo devemos ter uma resultante centrípeta tal que:
Rcp = T2 − P2 > 0 & T2 > P2
Assim, concluímos que T2 > T1 .
A B mv A2 m v B2
EM = EM & + mgh A = 2 &
2
10 2 v 2B 2 2 2
& 2 + 10 ⋅ 2,2 = 2 & v B = 144 m /s
23 FÍSICA
i 213
No ponto B, temos:
Assim, vem:
v2
Rcp = m
R
144
Rcp = N – P & N − P = m ⋅ acp & N = 2 + 0,2 ⋅ 16 & N = 3,8 N
m = 0, 2 kg
R
cp
P
1
_
2
60° h = cos 60° = _2
A
plano de vB
_h
= _2
referência
B
A B m v B2 , v B2
EM = EM =
& EgA EBc
& mg(, − h) = 2
2 & g ⋅ 2 = 2 & v B = g, (1)
vB
B
24 FÍSICA
i 213
Sendo um movimento circular, devemos ter uma resultante centrípeta e, do
Princípio Fundamental da Dinâmica, temos:
v B2
R = macp & T − P = m ⋅ (2)
,
Substituindo (1) em (2), vem:
g,
T − mg = m ⋅ & T = 2mg
,
95. a Sendo a força mínima (F) a própria resultante centrípeta (Rcp) sobre o corpo,
em relação ao centro da Terra, temos:
2π 2 2π 2
F = Rcp = mω2R = m ∙ ∙
T
R ⇒ F = 90 ∙
9 ⋅ 104 ∙
7 ⋅ 106 ⇒ F = 3 N
80 $ a 3,6 k
180 2
Rcp = F + P ⇒ = F + 80 ⋅ 10 ⇒ F = 3 200 N
50
97. c No ponto mais baixo da trajetória a tração na corda é dada por:
2 Lg
Rcp = T – P ⇒ Rcp + P = T = 3 P ⇒ mv + mg = 3 mg ⇒ v2 =
2 L 2 2
Adotando o ponto mais baixo da trajetória como referencial, da conservação
da energia mecânica, temos:
2 Lg
Emi = Emf ⇒ mgh = mv ⇒ gh = ⇒h= L
2 4 4
Portanto, o ângulo α será:
L– L
senα = L – h = 4 ⇒ senα = 3 ⇒ α = 48,6°
L L 4
PA
TC
PC
25 FÍSICA
i 213
Admitindo-se g = 10 m/s2 e aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica
para cada corpo, temos:
T A – PA = m A $ γ
TB – T A – fat.B = mB $ γ & PC − PA − fat.B = (mA + mB + mC)γ &
PC – T C = mC $ γ
fat.
N
Pt
PN
45°
Px
Py v
6m
10 m
8m
26 FÍSICA
i 213
A aceleração (γ) do corpo na descida será:
v2 = v02 + 2γ ⋅ ΔS ⇒ 0 = ^2 2 h + 2 ⋅ γ ⋅ 10 ⇒ γ = –0,4 m/s2
2
R cp
P
N
P
Rcp
Assim, vem:
R cp mω 2 R
tgθ = tgθ =
P mg senθ m ⋅ ω 2R
⇒ ⇒ = ⇒
cosθ mg
sen2θ + cos2θ = 1 cosθ = 1– 0,6 2 = 0,8
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104. c Imediatamente antes de o fio se romper, a velocidade (v0) da pedra será:
x = v0 ⋅ t
y = 1 gt2 t = x
v0 2 2
2 ⇒ ⇒ y = 1 g x 2 & 2R = 1 g (4R) ⇒
2
y = 1 ga x k
x = 4R 2 2 v0 2
v0
2 v0
y = 2R
⇒ v20 = 4gR
Referenciais acelerados
105. d Do enunciado, temos o seguinte esquema:
x
N
m.g
m.a (m)
mg
T cos T
T sen
m.g
Assim, temos:
T $ senθ = m $ a & tgθ a & a = g ⋅ tgq
=
T $ cosθ = m $ g g
107. a Como o avião acelera para a frente, o pêndulo se inclina em direção ao pas-
sageiro, como na figura a seguir, na qual são indicadas as forças sobre o
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mesmo:
T cos
T
T sen
mg
T
a
T
m·g
P m·a
N
P
a
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Como não há movimento na direção vertical, temos:
P = N $ cosθ P
⋅ sen 30o + F = m ⋅ a &
&
o
N $ senθ + F = m $ a cos 30
4 $ 10
& ⋅ 0,50 + F = 4 ⋅ 8 & F = 9 N
0,87
111. b Como o carrinho está acelerado, temos uma normal vertical e outra horizon-
tal agindo na água. Assim, a normal resultante é:
Nv N
Nh
NAB
g NAB
A
B
F a
PA
fat.
PB e
Termodinâmica
113. c O trabalho (τ) realizado pelo gás será mínimo se desprezarmos a elastici-
dade da bexiga. Assim, temos:
τ = p ⋅ DV & τ = 1,0 ⋅ 105 ⋅ (4,0 ⋅ 10-3 - 0) & τ = 400 J
114. c O trabalho realizado na transformação AB é numericamente igual à área indi-
cada na figura:
p(N/m2)
A
2 . 105
1 . 105 C
B
10 20 V(m3)
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Assim, temos:
5
+ 1$ 105) $ 10 τBA = 15 ⋅ 105 J
τBA N= Área & τBA = (2 $ 10 &
2
115. d Sendo o trabalho (τ) realizado pelo sistema numericamente igual à área
interna do ciclo ABCA do gráfico p versus V, temos:
5
τ N= (4,0 − 2,0) $ (10,0 − 5,0) $ 10 & τ = 5,0 ⋅ 105 J
2
116. d Analisando as relações, temos:
I. Incorreta.
II. Correta. Aplicando a Equação Geral dos Gases Ideais para os pontos A, C
e B, D, temos:
p A $ VA pC $ VC 2 p1 $ V1 p1 $ 2 V1
= = & & TA = TC
TA TC TA TC
pB $ VB pD $ VD 2p1 $ 2 V1 p1 $ V1
= = & & TB = 4TD
TB TD TB TD
III. Incorreta.
IV. Correta. O trabalho realizado pelo gás nos trechos AB e CD pode ser
calculado por:
τAB = p ⋅ DVAB & τAB = 2p1 ⋅ (2V1 - V1) & τAB = 2p1V1
τCD = p ⋅ DVCD & τCD = p1 ⋅ (V1 - 2V1) & τCD = -p1V1
Assim |τAB| > |τCD|.
118. a A combustão produz a expansão dos gases que movimentam pistões, trans-
formando energia química em energia mecânica.
119. e I. Verdadeira.
II. Falsa. Em todo processo adiabático não há troca de calor com o meio
externo e a energia interna não é constante.
III. Falsa. Em todo processo isobárico a pressão é constante e há trocas de
calor entre o gás e o meio externo.
IV. Falsa. Em todo processo isotérmico a temperatura é constante.
120. a A distribuição de Boltzmann caracteriza-se por um grande número de mo-
léculas possuindo velocidades de deslocamento intermediárias, e poucas
com velocidades baixas ou altas, como descrito no próprio enunciado da
questão. O único gráfico que representa essa distribuição é aquele da
alternativa a.
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121. c Da Lei Geral dos Gases Ideais, vem:
p A $ VA pB $ VB 0,75 $ 105 $ 4,0 $ 10 –3 0,25 $ 105 $ 12,0 $ 10 –3
= & & TA = TB
TA TB TA TB
Como as temperaturas TA e TB são iguais, conclui-se que a variação de ener-
gia interna ∆UAB sofrida pelo gás ideal na transformação AB é igual a zero.
Como o processo se dá com aumento de volume, há realização de um traba-
lho τAB dado por:
(0,75 + 0,25) $ 105 $ (12,0 – 4,0) $ 10 –3
τAB N= área (p × V) & τAB = & τAB = 400 J
2
Finalmente, da Primeira Lei da Termodinâmica, conclui-se:
P0
V0 3V0 V
∆P P0 P0
Assim, P = m ⋅ V, onde m = = ; logo, P = $ V.
∆v V0
ι V0
2
Como PV = nRT, temos T = PV & T = P0 V
nR 2V0 R
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125. e Na transformação isobárica de A " B, como TB > TA, a energia interna do gás
aumentou. Na transformação isotérmica de B " C, o gás sofre compressão,
ou seja, recebe trabalho e fornece calor. Na transformação adiabática C " A,
como o gás sofre uma expansão, ou seja, realiza trabalho, sendo Q = 0, a va-
riação de energia interna do gás, pela Primeira Lei da Termodinâmica, não será
nula.
Logo, todas afirmações são falsas.
127. b Como a máquina foi projetada para operar realizando o ciclo de Carnot, o seu
rendimento é dado por:
273 + 77 350
η = 1 – TF = 1 – =1– ⇒ η = 50%
TQ 273 + 427 700
Assim, do rendimento e sabendo o trabalho útil fornecido pela máquina,
temos que o calor retirado da fonte quente é:
η=
τ ⇒ 0,5 = 3 200 ⇒ Q = 6 400 J
QQ Q Q
Q
129. b I. Correta.
II. Incorreta. Numa transformação adiabática, não há troca de calor com o
meio externo, mas pode haver variação na pressão do gás (ΔU = –τ).
III. Correta.
IV. Incorreta. Numa transformação isobárica o calor recebido pelo gás é dado
por Q = τ + ΔU.
130. d O trabalho é dado pela área sob a curva que representa a transformação no
diagrama p × V. Esta área é maior nas transformações ACD .
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O rendimento (η) do motor é:
P
η= 50
Pr &η= = 0,086 ⇒ η = 8,6%
2
P = 50 kW 5 ,8 $ 10
⇒ Pd = 5,3 ⋅ 102 kW
Ondulatória I
134. b Como o comprimento de onda (λ) é igual à distância entre duas cristas suces-
sivas, da figura, temos:
λ = 12 cm
2
v = λ ⋅ f & 3 ⋅ 108 = λ ⋅ 1 080 ⋅ 103 & λ = 2,8 ⋅ 10 m
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137. e Da figura temos:
2,5 λ = 85,00 ⇒ λ = 34 cm = 0,34 m.
Da Equação Fundamental da Ondulatória, vem:
v = λf = 0,34 ⋅ 1 ⋅ 103 ⇒ v = 340 m/s
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Portanto, a potência aumentou de um fator (F) dado por:
I’ 10
F= &F= & F = 10 000
I 0,001
Observação: a rigor, W/mm2 é unidade de intensidade de radiação.
146. d Como o pulso reflete em uma parede rígida, ele retorna com inversão de
fase e velocidade −v .
147. d Um pulso é refletido com a inversão de fase para uma extremidade fixa e
com a mesma fase para a extremidade livre.
148. d Pela lei da reflexão, o ângulo de reflexão é igual ao de incidência.
149. d Quando uma onda muda de meio, a sua frequência não se altera.
150. b Da equação fundamental da ondulatória vem:
v 0,3
v=λ⋅f&f= = & f = 0,5 hertz
λ 0,6
151. a Como a amplitude da onda é sua elongação máxima no eixo y, a partir da figu-
ra temos que as amplitudes das ondas I e II são iguais. Pela figura dada temos
que λ1 < λ2 e, por possuírem a mesma velocidade, teremos que a frequência
de I é maior que de II.
152. e Da figura, temos:
3
4 λ = 60 cm & λ = 80 cm = 0,8 m
Assim, da equação fundamental da ondulatória, vem:
153. d Ocorre reflexão com inversão de fase quando um pulso se propaga de uma
corda de menor densidade para outra de maior densidade.
154. b Quando o pulso incide na corda mais densa, um pulso é refletido pela corda
menos densa, com inversão de fase e mesma velocidade do pulso incidente.
Na corda mais densa observa-se um pulso refratado, sem inversão de fase e
com velocidade diferente do pulso original.
155. b Da Lei de Snell, temos que o índice de refração da placa de Petri é:
nar ⋅ sen 49° = n ⋅ sen 30° ⇒ 1 ⋅ 0,75 = n ⋅ 0,5 ⇒ n = 1,5
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