Você está na página 1de 46

Projeto De Sistemas

Mecânicos

Acoplamentos
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa
UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei
DEMEC

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 1


Acoplamentos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 2


Acoplamentos

Grupos: - Comandáveis
- Não Comandáveis

 Classificação: Comandáveis
Elástico
Fixo Móveis

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 3


Acoplamentos

Grupos: - Comandáveis
- Não Comandáveis

 Classificação: Não Comandáveis


Luvas Hidráulicas

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 4


Acoplamentos
 ACOPLAMENTOS FIXOS

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 5


Acoplamentos Fixos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 6


Acoplamentos Fixos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 7


Acoplamentos Fixos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 8


Acoplamentos Elásticos

 Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento


em árvores que tenham movimentos bruscos, e permitem o
funcionamento do conjunto com desalinhamento paralelo, angular e
axial entre as árvores.

 Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada,


elástica ou articulada e elástica. Permitem a compensação de até
6 graus de ângulo de torção e deslocamento angular axial.

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 9


Acoplamentos Elásticos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 10


Acoplamentos Elásticos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 11


Acoplamentos Elásticos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 12


Acoplamentos Elásticos – Tipos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 13


Acoplamentos Elásticos – Tipos
5. Acoplamento de dentes arqueados: Os dentes
possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial,
o que permite até 3 graus de desalinhamento angular.
O anel dentado (peça transmissora do movimento)
possui duas carreiras de dentes que são separadas por
uma saliência central.

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 14


Acoplamentos Elásticos – Tipos
6. Junta universal homocinética: Esse tipo de junta é
usado para transmitir movimento entre árvores que
precisam sofrer variação angular, durante sua
atividade. Essa junta é constituída de esferas de aço
que se alojam em calhas.

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 15


Acoplamentos Elásticos – Tipos
Obs. A ilustração anterior é a de junta
homocinética usada em veículos. A maioria
dos automóveis é equipada com esse tipo de
junta.

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 16


Acoplamentos Móveis

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 17


Acoplamentos Móveis - Exemplos

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 18


Acoplamento Flexível -Teteflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 19


Acoplamento Flexível -Teteflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 20


Acoplamento Flexível -Teteflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 21


Acoplamento Flexível -Teteflex

Aplicação:

Especificar o acoplamento Teteflex entre um redutor de velocidade e um moinho


rotativo, cujo motor elétrico é de 12 cv, potência efetiva N = 10 cv e rotação n = 150
rpm, trabalhando 8h/dia.

Em conformidade com as tabelas de fabricantes, Fatores: R = 1,8, Ts = 1,0 e M = 1,0


𝑁∙𝐹 10 ∙ 1,8
𝐹 = 𝑅 ∙ 𝑇𝑠 ∙ 𝑀 = 1,8 ∙ 1 ∙ 1 = 1,8 ∴ = = 0,12
𝑛 150
O tamanho escolhido: Acoplamento Teteflex tamanho D-7
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 22
Acoplamento Flexível -Teteflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 23


Acoplamento Flexível -Uniflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 24


Acoplamento Flexível -Uniflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 25


Acoplamento Flexível -Uniflex

Aplicação:

Especificar o acoplamento Uniflex entre um motor elétrico de 10 cv e uma bomba


centrífuga que requer N = 8,6 cv à rotação de 1720 rpm.

Em conformidade com as tabelas de fabricantes, Fatores: R = 1,2

𝑁∙𝑅 8,6 ∙ 1,2


= = 0,006
𝑛 1720
O tamanho escolhido: Acoplamento Uniflex tamanho E-20
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 26
Acoplamento Flexível -Uniflex

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 27


Aplicação

O Sistema de Elevação de cargas DADOS SISTEMA DE ELEVAÇÃO DE


CARGAS:
(SEC) de quatro roldanas, foi
 Rendimento de cada mancal: 99%
dimensionado para içar uma carga  Mecanismo para Trabalho diário (8 h)

Q a uma altura de 12 m em 1,5 OBS: Considerar 5% sobre o valor de


Q a título de peso próprio das
min, sabe-se que a potência do roldanas, cabos, ganhos, etc...
tambor de acionamento da carga
é igual a 4 cv.

PEDE-SE:

 A Especificação do acoplamento Teteflex da junção


Redutor/Tambor, sabendo-se que o diâmetro do eixo de saída
do redutor é igual a 57 mm

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 28


Solução

Primeiro Passo: Cálculo da Carga Q

F
𝑄 ∙ 1,05 c
4 4
𝐹𝐶 ∙ 𝑉𝐶 𝑧 ∙ 𝜂𝑅𝑜𝑙 ∙ 𝜂𝑀
∙ 𝑧 ∙ 𝑉𝑄 Q
𝑁𝑇 = ∴
75 75 ∙ 60

𝑄 ∙ 1.05
∙4∙8
4 ∙ 0,984 ∙ 0,994
4= ∴ 𝑸 = 𝟏𝟖𝟗𝟗 𝒌𝒈
75 ∙ 60

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 29


Solução
Segundo Passo: Cálculo do Diâmetro do Cabo de Aço

1899 ∙ 1.05
𝑑𝐶 = 𝑘 ∙ 𝐹𝐶 ∴ 𝑘 ∙ 4 2
∴ 𝑘 ∙ 23,48
4 ∙ 0,98 ∙ 0,99
Cálculo do Valor de k

Mecanismo p/trabalho
Diário de 8 h

CF = V3

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 30


Solução
Segundo Passo: Cálculo do Diâmetro do Cabo de Aço

1899 ∙ 1.05
𝑑𝐶 = 𝑘 ∙ 𝐹𝐶 ∴ 𝑘 ∙ 4 2
∴ 𝑘 ∙ 23,48
4 ∙ 0,98 ∙ 0,99
Cálculo do Valor de k

Q < 2 ton

ES = 1

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 31


Solução
Segundo Passo: Cálculo do Diâmetro do Cabo de Aço

1899 ∙ 1.05
𝑑𝐶 = 𝑘 ∙ 𝐹𝐶 ∴ 𝑘 ∙ 4 2
∴ 𝑘 ∙ 23,48
4 ∙ 0,98 ∙ 0,99
Cálculo do Valor de k

Grupo de Mecanismos = 2m

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 32


Solução
Segundo Passo: Cálculo do Diâmetro do Cabo de Aço

1899 ∙ 1.05
𝑑𝐶 = 𝑘 ∙ 𝐹𝐶 ∴ 𝑘 ∙ ∴ 𝑘 ∙ 23,48 ∴ 𝒅𝑪 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟓 ∙ 𝟐𝟑, 𝟒𝟖 = 𝟕, 𝟖𝟕 𝒎𝒎
4 ∙ 0,984 ∙ 0,992

Cálculo do Valor de k

Cabo Regular,
k = 0,335

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 33


Solução
Padronização do Diâmetro do Cabo de Aço

Diâmetro do cabo de aço calculado igual a 7,87


mm, logo, Trata-se de um cabo da classificação
6x37 Warrington, Alma de Fibra (AF), torção
regular, preformado, Lubrificação Normal,
Polido, IPS
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 34
Solução

Padronização do
Diâmetro do Cabo
de Aço

Diâmetro do Cabo de Aço


Padronizado, segundo
tabela de aplicação do
fabricante = 8,0 mm

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 35


Solução
Terceiro Passo: Cálculo do Diâmetro do Tambor pelo critério prático
e pelo critério Norma NBR - 8400

1. Critério Prático: Diâmetro de Tambores e Roldanas


Composição do Cabo Recomendado Mínimo
6x7 72 42 vezes o  do cabo
6 x 19 Seale 51 34 vezes o  do cabo
18 x 7 Não Rotativo 51 34 vezes o  do cabo
6 x 21 Filler 45 30 vezes o  do cabo
6 x 25 Fuller 39 26 vezes o  do cabo
6 x 19 (2 Operações) 39 26 vezes o  do cabo
8 x 19 Seale 39 26 vezes o  do cabo
6 x 36 Filler 34 23 vezes o  do cabo
6 x 41 Filler ou Warrigton-Seale 31 21 vezes o  do cabo
8 x 25 Filler 31 21 vezes o  do cabo
6 x 37 (3 Operações) 27 18 vezes o  do cabo
6 x 43 Filler (2 Operações) 27 18 vezes o  do cabo
6 x 61 Warrigton (3 Operações) 21 14 vezes o  do cabo

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 36


Solução
Terceiro Passo: Cálculo do Diâmetro do Tambor pelo critério prático
e pelo critério Norma NBR - 8400

1. Critério Prático: Diâmetro de Tambores e Roldanas

𝐷𝑇 𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑜 = 31 ∙ 8 = 248 mm

𝐷𝑇 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 = 21 ∙ 8 = 168 mm

248+168
𝐷𝑇 𝐼𝑑𝑒𝑎𝑙 = = 208 mm
2

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 37


PADRONIZAÇÃO DE
DIÂMETROS DE TAMBORES,
SEGUNDO NORMA NBR 8400
(mm)

180, 200, 224, 250, 280, 315, 355,


400, 450, 500, 560, 630, 710, 800,
900, 1000, 1120, 1250, 1400, 1600,
1800, 2000.

Diâmetro de Tambor Calculado pelo Critério Prático e


Padronizado Segundo Norma NBR – 8400 é igual a 224 mm
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 38
Solução
Terceiro Passo: Cálculo do Diâmetro do Tambor pelo critério prático
e pelo critério Norma NBR - 8400

𝐷𝑇 ≥ 𝐻1 ∙ 𝐻2 ∙ 𝑑𝐶 ∴ 𝐷𝑇 = 20 ∙ 1 ∙ 8 = 𝟏𝟔𝟎 𝒎𝒎

H2=1  Seja qual for o tipo de sistemas de cabos


Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 39
PADRONIZAÇÃO DE
DIÂMETROS DE TAMBORES,
SEGUNDO NORMA NBR 8400
(mm)

180, 200, 224, 250, 280, 315, 355,


400, 450, 500, 560, 630, 710, 800,
900, 1000, 1120, 1250, 1400, 1600,
1800, 2000.

Diâmetro de Tambor Calculado e Padronizado Segundo


Norma NBR – 8400 é igual a 180 mm
Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 40
Solução
Quarto Passo: Cálculo da rotação do tambor de acionamento da
carga

𝜋 ∙ 180 ∙ 𝑛 𝑇
𝑉𝐶 = 𝑉𝑇 ∴ 𝑧 ∙ 𝑉𝑄 = 𝜋 ∙ 𝐷𝑇 ∙ 𝑛 𝑇 ∴ 4 ∙ 8 =
1000
𝑛 𝑇 = 𝟓𝟔, 𝟔 𝒓𝒑𝒎

Dados da árvore do tambor:

𝑁𝑇 = 𝟒 𝐜𝐯

𝑛 𝑇 = 𝟓𝟔, 𝟔 𝒓𝒑𝒎

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 41


Solução
Quinto Passo: Especificação do Acoplamento da Junção
Redutor/Tambor

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 42


Solução

Quinto Passo: Especificação do Acoplamento da


Junção Redutor/Tambor

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 43


Solução
Quinto Passo: Especificação do Acoplamento da Junção
Redutor/Tambor

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 44


Solução
Quinto Passo: Especificação do Acoplamento da Junção
Redutor/Tambor

𝑁
∙ 𝐹 ∴ 𝐹 = 𝑀 ∙ 𝑇𝑠 ∙ 𝑅 ∴ 𝐹 = 1 ∙ 1,8 ∙ 1 = 1,8
𝑛

4
∙ 1,8 = 0,127
56,6

𝑁𝑇 4
𝑀𝑇 = 716,2 ∙ ∴ 𝑀𝑇 = 716,2 ∙ = 50,62 𝑚 ∙ 𝑘𝑔𝑓
𝑛𝑇 56,6

Logo, o Acoplamento previamente especificado é o D - 7

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 45


Solução

Sexto Passo: Verificação da compatibilidade do acoplamento

Prof. Dr. Geraldo Roberto de Sousa - DEMEC 46

Você também pode gostar