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Manutenção em sistemas de aterramento

de redes e manobra e operações de


subestações

Alunos:
Ellen Raniel Mota
Alexandre Henrique Da Cruz Silveira Júnior
Emanuelle Torres Rangel Lessa
Robson Zambon Dos Santos
SENAI. Departamento Regional do Rio de Janeiro
Firjan SENAI SENAI Niterói

Manutenção em sistemas de aterramento de redes e manoba e operações


de subestação

Curso:
Eletrotécnica

Modalidade:
Técnico

Turma:
TEC00322022.2191-3

Instrutor(es)-orientador(es):
Odir Santos Curty

Alunos:
Ellen Raniel Mota
Alexandre Henrique Da Cruz Silveira Júnior
Emanuelle Torres Rangel Lessa
Robson Zambon Dos Santos

Rio de Janeiro
Novembro de 2022

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SUMÁRIO

RESUMO 4
Introdução 5
Tema ou desafio ou problema. 6
Objetivo 7
Justificativa 8
Metodologia 9
Conclusão 116
REFERÊNCIAS 117

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RESUMO

A manutenção em sistemas de aterramento de redes e subestações e


distribuição de energia elétrica consiste na instalação, substituição e reparos
em componentes eletromecânicos, elétricos e equipamentos sem a interrupção
do fornecimento de energia. O aterramento elétrico possui 3 funções principais:
proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da
viabilização de um caminho alternativo para a terra; de descargas atmosféricas;
descarregar as cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra.

Palavras-chave:

Aterramento, subestação, manutenção, descargas, energia elétrica

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Introdução

Os Sistemas de Aterramento compreendem todos os caminhos projetados para


oferecer a menor resistência elétrica em casos de curtos-circuitos, atuações
de proteções e escoamento de correntes de descargas estáticas e
atmosféricas, sempre com o intuito de proporcionar o melhor nível de
segurança possível para as pessoas, edificações e instalações locais.
Todo sistema de potência é constituído de três diferentes segmentos:
geração, transmissão e distribuição.
Para que a energia gerada no primeiro segmento chegue ao seu destino final,
que é o consumidor que está ligado ao sistema de distribuição, é necessário
também que exista em cada um desses segmentos uma subestação que possa
elevar ou reduzir a tensão em diferentes níveis.

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Objetivo

O objetivo deste relatório é apresentar e aprofundar os temas propostos.


A manutenção em sistemas de aterramento de redes de distribuição visa
promover a segurança para as pessoas, edificações e instalações locais. Já as
manobras e operações de subestação visam transmitir e distribuir a energia
elétrica.

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Justificativa

È importante explicar que as subestações evitam perda excessiva de


energia na distribuição, já, para a energia ser utilizada pelos consumidores, a
tensão é rebaixada. Tal fato ocorre pelas manobras de subestação.
Já se tratando de sistema de aterramento sua manutenção é importante para
se assegurar um bom funcionamento.

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Metodologia

Manutenção do Aterramento

O aterramento, uma vez instalado, apresenta duas etapas de funcionamento:


permanente e ocasional. É necessário inspecionar tudo isso quando se requer
efetuar conservação e/ou renovações no sistema de aterramento.

Se conseguirmos manter a resistência de aterramento em seu valor inicial,


estamos assegurando o bom comportamento do sistema de aterramento, para
dar, com isso, segurança às pessoas e equipamentos, que finalmente são os
objetivos do aterramento. Para consegui-lo, é necessário realizar um
programa de manutenção, e, se for o caso, deve-se desenvolver o tratamento
do terreno, já que uma boa manutenção consistirá em conservar um contato
perfeito entre eletrodo e terreno, manter uma união perfeita nas conexões e
manter a resistividade do terreno em seu valor de projeto.

Um dos fatores mais difíceis de manter a resistividade dos terrenos é que este
depende das condições naturais do entorno; e haverá que levar em
consideração esta situação no momento do projeto de um sistema de
aterramento. Mas antes de tudo, é importante manter as conexões e as
interligações em condições para obter-se a equipotencialização.

FUNCIONAMENTO DE UM ATERRAMENTO

Conduz permanentemente, e de forma inofensiva, através da sua resistência


de dispersão, pequenas correntes originadas pela eletrificação involuntária de
zonas isoladas, e, ocasionalmente, correntes maiores, geralmente associadas
a falhas de isolamento ou descargas atmosféricas, durante curtos períodos
prévios ao funcionamento da proteção elétrica.

a) Funcionamento permanente

A dispersão de pequenas correntes durante o funcionamento de aparelhos


produto de vazamentos por falha de isolamento, desbalanceamento de
cargas, percurso errático, indução, etc., evita energização instantânea e
perigosa que indiretamente podem ocasionar acidentes às pessoas e incorreto
funcionamento dos equipamentos eletrônicos.

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b)Funcionamento ocasional

As grandes correntes à terra provêm das falhas do isolamento dos aparelhos e


circuitos elétricos e, ainda, dos impactos diretos ou indiretos das descargas
atmosféricas. Em todos estes casos há perigo para as pessoas.

A conexão de todas as massas e estruturas metálicas ao aterramento


proporciona segurança, considerando o correto funcionamento dos
dispositivos de proteção, para evitar que ocorra falhas na instalação
como queima de aparelhos ou choques elétricos. Esta prática é conhecida
como Equipotencialização.

Para assegurar a proteção à terra, a resistência de dispersão, será um valor


pequeno tanto para quando o neutro da rede de fornecimento estiver isolado
da terra, quanto quando o referido neutro estiver conectado à terra. Em
ambos os casos se se estipula um limite que se rege sob as normas de cada
país (varia entre 20 e 25 W), enquanto que para descargas atmosféricas Rt
deverá ser ainda menor (varia entre 2 e 10 W). Nas normas Brasileiras atuais,
foram abolidos os valores deixando para o projeto a determinação dos
menores valores possíveis.

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INSPEÇÕES, CONSERVAÇÃO E RENOVAÇÃO

Os aterramentos, pela sua localização e funcionamento discreto, são


esquecidos com o decorrer do tempo, o qual não favorece a permanência das
suas características e prestações do serviço, que somente merecem uma
esporádica atenção de conservação. É importante salientar que, pelo menos
uma vez por ano é recomendável fazer uma avaliação em todo o sistema de
aterramento verificando as condições das conexões, dos condutores com o
eletrodo e dos condutores com os barramentos, também é importante
verificar as continuidades destes condutores e suas condições. Se houver
necessidade, realize uma avaliação da resistência de contato com o solo,
usando um terrômetro e avalie o histórico para conhecer se esta resistência
está aumentando muito ao longo dos tempos.

RECOMENDAÇÕES PARA A MANUTENÇÃO

A frequência da manutenção e a prática recomendada em qualquer instalação


dependem do tipo e tamanho de instalação, sua função e seu nível de tensão.

Tipos de Manutenção

Todas as instalações devem ser objeto de dois tipos de manutenção:

■ Inspeção em intervalos frequentes daqueles componentes que são


acessíveis ou que podem facilmente tornar-se acessíveis.
■ Exame, incluindo uma inspeção rigorosa, é possível comprovação.
■ Inspeção do sistema de aterramento

A inspeção do sistema de aterramento em uma instalação normalmente ocorre


associada à visita para outro trabalho de manutenção. Consiste de uma
inspeção visual somente daquelas partes do sistema que podem ser vistas
diretamente, particularmente observando evidência de desgaste, corrosão,
vandalismo ou roubo.

A inspeção normalmente ocorre associada a outro trabalho no local, como, por


exemplo, melhora do serviço, extensões, etc. O responsável deve inspecionar

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e recomendar mudanças onde observar que uma instalação não satisfaz as
normas correspondentes. Em particular, deve assegurar que a conexão entre os
terminais de terra do provedor e do cliente está de acordo com o projeto e
regulamentação. Recomenda-se que nas instalações interiores seja realizada
uma medição de resistência de aterramento a cada cinco anos e nas instalações
industriais a cada três anos. Os locais com acesso ao público requerem
inspeções mais frequentes, tais como os aterramentos de equipamentos
eletrônicos, etc. e os que requerem uma inspeção anual estão nos locais tais
como os teatros, cinemas e lavanderias.

Avaliação do Sistema de Aterramento

A avaliação de um sistema de terra normalmente é parte do exame do sistema


elétrico em seu conjunto. Consiste de uma rigorosa e detalhada inspeção do
sistema de terra global. Em particular, o examinador revisará se o sistema
satisfaz as normas de aterramento vigentes. O sistema deve ser testado de
acordo com o tipo de instalação.

A avaliação nas instalações interiores e comerciais normalmente é realizada a


pedido do cliente. Recomenda-se que este exame seja realizado com
frequência não inferior a 5 anos. Como parte do exame requerem dois tipos
de provas independentes:

Prova de impedância do circuito de terra. Dispõe-se de instrumentos de prova


comerciais para este propósito, como o terrômetro.

■ Prova de funcionamento dos interruptores de corrente residual (DR)


existentes na instalação, simulando uma falha real, ou seja, esta
prova deve ser independente do botão de ensaio incorporado ao
interruptor diferencial.

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Na avaliação das instalações com proteção contra descarga de atmosféricas
recomenda-se que o exame seja realizado confrontando com uma norma
relativa ao tema. Inclui uma inspeção muito rigorosa para assegurar que a
instalação cumpre com a regulamentação vigente, e a prova de resistência a
terra do eletrodo. Isto significa previamente isolar o eletrodo dos condutores
de descida do sistema de proteção contra raios. Para aterramentos expostos,
existem instrumentos de medida de impedância do tipo pinça que não
requerem desconectar o eletrodo. O valor medido de resistência à terra do
eletrodo deve ser comparado com o valor de projeto ou aquele obtido durante
a prova anterior.

Subestação de energia

Classificações e benefícios

A subestação é responsável pela distribuição de energia elétrica, diminuindo e


aumentando a tensão quando necessário. As subestações são classificadas
quanto sua função, nível de tensão, forma de operação e sua instalação.

Classificação da subestação com relação à função

Em relação a sua função temos a transformadora que aumenta ou abaixa a


tensão, elevadora geralmente encontrada nas saídas das usinas para elevar a
tensão a um nível de transmissão, abaixadora que reduz a tensão para que a
energia seja consumida sem causar problemas aos usuários, seccionadora ou
de manobra responsável por interligar os circuitos e a distribuidora que é
responsável por diminuir a tensão a um nível de primário, essa última pode
pertencer a concessionária de energia ou a grandes consumidores.

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Classificação com relação ao nível de tensão elétrica
Outra classificação é quanto ao nível de tensão elétrica, ela pode ser de
baixa, média, alta ou extra alta tensão. Quando classificamos quanto a forma
de operação temos as que necessitam de funcionários capacitados para opera-
las, existem computadores como forma de auxílio, mas todas as decisões são
tomadas pelo operador.

Classificação com relação a operação

As subestações semiautomáticas tem sistemas de segurança eletromecânicos


controladas por computadores e impedem a ação indevida por parte do
operador. Ainda existem as subestações totalmente da ação de um operador,
todas as ações tomadas por computadores.

Classificação com relação a instalação

A última classificação é quanto ao tipo de instalação, elas podem ser a céu


aberto, necessitando de equipamentos que suportem as condições
atmosféricas e assim exigem uma maior manutenção. As abrigadas que são
construídas em locais fechados podendo ser uma edificação ou uma câmara
subterrânea.
A subestação pode trazer grandes benefícios e economia para o seu negócio.
Com a subestação é possível ajustar o nível de tensão conforme a carga
instalada evitando sobrecargas e problemas nas máquinas e equipamentos.
Como a tensão é ajustada de acordo com a necessidades do local, tem-se uma
grande vantagem em relação a projetos de extensão, já que ao adicionar
novos equipamentos basta fazer ajustes na subestação para que ela supra a
nova demanda. Outro ponto bastante vantajoso é que as empresas que têm
subestação recebem um desconto nas tarifas, gerando economia na conta de
energia. Além disso a subestação entrega uma energia com maior qualidade,
aumentando a eficiência dos equipamentos diminuindo o risco de
desligamentos inesperados.

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Como funciona a Transmissão de Energia Elétrica

A energia parte da usina e chega nas estações. Lá os transformadores podem


aumentar ou abaixar a tensão. Quando eles elevam a tensão elétrica, os
transformadores evitam a perda excessiva de energia ao longo do percurso. E
quando diminuem, já nos centros urbanos, é possível distribuir a energia por
uma cidade toda. Dessa forma, são pontos de energia para os consumidores,
seja em casas, fábricas ou empresas. No entanto, é importante saber que
apesar da tensão estar mais baixa, a que é usada nas redes de distribuição ainda
não são adequadas para o consumo residencial imediato.

Antes é necessário que nas cidades sejam instalados transformadores menores


e que sejam instalados nos postes de ruas para reduzir ainda mais a tensão que
vai para casas, empresas, comércios e até indústrias.

Subestação de Energia Elétrica e Função no Sistema de Energia

A classificação que leva em conta a função no sistema de energia fica assim


sendo:

● Subestação Transformadora - converte tensão de suprimento para


nível diferente (maior ou menor), sendo designada;
● Subestação Elevadora - localizada na saída das usinas geradoras,
elevam a tensão para níveis de transmissão e subtransmissão;
● Subestação Abaixadora - localizada na periferia das cidades e
diminuem níveis de tensão, evitando problemas para os consumidores;
● Subestação de Distribuição - diminui a tensão para o nível de
distribuição primária;
● Subestação de Chaveamento - interligar circuitos de suprimento sob o
mesmo nível de tensão, possibilitando seccionamento de circuitos,
permitindo energização de trechos de menor comprimento e
multiplicação;

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● Subestação de Distribuição - diminui a tensão para o nível de
distribuição primária e podem pertencer à concessionária ou grandes
distribuidores.

Subestação de Energia Elétrica e a Forma de Operação

A classificação que leva em conta a forma de operação fica assim sendo:

Com operador - exige conhecimento e treinamento do operador, já que a


pessoa quem toma decisões e controla o sistema;

● Semi-automáticas - subestações com computadores ou sistemas de


segurança eletromecânicos que impedem erros ou operações indevidas;
● Automatizadas - nesse caso, as subestações contam com controle do
sistema totalmente realizado por meio de softwares e computadores,
como os sistemas do tipo SCADA.

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Conclusão

Podemos concluir que é extremamente necessário as manutenções em sistemas


de aterramento além das operações e manobras em subestações, tudo isto para
manter o funcionamento de ambos correto e seguro.

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REFERÊNCIAS

Manutenção do Aterramento - Eletricista Florianópolis | Desterro Eletricidade


(acesso: 12:01)
SPDA - Laudo, Projetos e Instalação SPDA | Ampher (acesso: 12:09)

3 tipos de aterramento que você precisa saber e qual é o mais indicado pela
NBR 5410 - Eletricista Florianópolis | Desterro Eletricidade (acesso: 12:16)

Revista AdNormas - O aterramento dos sistemas de distribuição(acesso: 12:45)

Manobras Elétricas em Subestações - Conprove (acesso: 13:15)

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