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Quedas em Pediatria
Versão 1/2020
Unidade de
Gerenciamento de Risco
Assistencial
Universidade Federal de Pernambuco
Hospital das Clínicas
Prof. Romero Marques
1. OBJETIVO
Reduzir a ocorrência de queda de pacientes na enfermaria de pediatria e o dano dela
decorrente, por meio da implantação/implementação de medidas que contemplem a avaliação de
risco do paciente, garantam o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro, e promovam a
educação do paciente, familiares e profissionais.
2. MATERIAL
• Prontuário médico
• Caneta
• Equipamento de Proteção Individual
• Ter cuidado ao segurar o bebê (a maior parte das quedas em menores de 1 ano são do
colo);
• Uso de medicamentos que podem aumentar o risco de queda;
• Manter grades da cama ou berço elevados durante todo o período;
• Não dormir com a criança na cama ou berço;
• A escada não é local apropriado para brincadeira de crianças;
• Informar a enfermagem na troca do acompanhante/responsável.
• Não deixar o ambiente totalmente escuro (orientar responsável a utilizar a luz auxiliar
da enfermaria durante a noite);
• Manter a unidade do usuário limpa e organizada, sem acúmulo de materiais e
equipamentos desnecessários;
• Manter o trajeto no quarto/enfermaria livre;
• Manter grades das camas elevadas, independente do risco;
• Manter camas baixas;
• Em nenhum momento a criança poderá ficar sozinha no leito, sem a presença de um
familiar responsável;
• Cuidados relacionados à mobilidade
• A saída do leito deve ser orientada pela enfermagem e toda saída deve ser sempre
acompanhada;
• Se houver prescrição de fisioterapia motora, os exercícios de marcha devem ser
realizados pelo profissional fisioterapeuta;
• Orientar o uso de calçados antiderrapantes;
• Avaliar o nível de dependência após instalação de dispositivos ou equipamentos;
• Manter a grade distal ao profissional elevada no momento de mobilizações no leito;
• Comunicar a equipe multiprofissional do risco de queda e as mudanças de classificações;
• As equipes de diagnósticos devem ficar atentas aos pacientes com pulseira laranja
referente ao risco de queda, no pulso da criança;
• Evitar a locomoção do usuário em trajetos tumultuados, quando possível;
• Orientar os acompanhantes que as crianças não podem correr pelas dependências do
quarto e do hospital;
• Orientar o paciente/ou acompanhante sobre mudanças na prescrição medicamentosa
que possam causar vertigens, tonturas, hipoglicemias e etc.;
• Cuidados relacionados à higiene e conforto
• Orientar o acompanhante/responsável para a criança utilizar chinelos antiderrapantes
durante o banho de aspersão, com ou sem auxílio da enfermagem;
• Acomodar as crianças com necessidades especiais, no que se refere às eliminações,
próximos ao banheiro;
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Prof. Romero Marques
6. INDICADORES:
• Número de quedas com dano.
• Número de quedas sem dano.
• Índice de quedas [(nº de eventos / nº de paciente-dia) x 1000]: este indicador pode ser
monitorado utilizando um diagrama de controle, visando não só construir a série
histórica do evento, como também auxiliar a estabelecer metas e parâmetros de
avaliação.
7. REFERÊNCIAS
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada- RDC Nº 63, de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os
Requisites de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde.
ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada- RDC Nº 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a
Segurança do Paciente em Serviços de Saúde e dá outras providências.
COSTA-DIAS, M. J. M., FERREIRA, P. L.; Escalas de avaliação de risco de quedas. Rev. Enf. Ref. [online]. v.IV,
n.2, p.153-161, 2014.
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Prof. Romero Marques
WOOD ML. Implementing a Humpty Dumpty Falls (tm) Scale & Prevention Program. In: Pursuit of
Excellence. v. 7, n. 1, 2006. PEREIRA R. Queda em Pediatria: Um desafio para a equipe multidisciplinar In:
Anais do 2° Congresso Internacional Sabará de Especialidades Pediátricas [=Blucher Medical Proceedings,
v.1, n.4]. São Paulo: Blucher, 2014.
8. HISTÓRICO DE REVISÕES
9. ANEXOS
Anexo 1: Escala de Humpty Dumpty
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Hospital das Clínicas
Prof. Romero Marques
MENOS DE 3 ANOS 3
ENTRE 7 E 12 ANOS 1
MASCULINO 2
SEXO
FEMININO 1
NEUROLÓGICO 4
ALTERAÇÃO NA OXIGENAÇÃO (DIAGNÓSTICO RESPIRATÓRIO,
3
DIAGNÓSTIC DESIDRATAÇÃO, ANOREXIA, ANEMIA, SÍNCOPES/TONTURAS)
O
TRANSTORNOS PSÍQUICOS 2
OUTROS DIAGNÓSTICOS 1
HÁ 24h 3
CIRURGIA/SE
DAÇÃO/ANES ENTRE 24h E 48h 2
TESIA
HÁ MAIS DE 48h OU NENHUMA 1
TOTAL: