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FACULDADE ESTACIO FASE

VALDINEY OLIVEIRA DA CRUZ

ATIVIDADE ESTRUTURADA E ARTIGO SOBRE BIOLOGIA


MOLECULAR

ARACAJU-SE
2018
VALDINEY OLIVEIRA DA CRUZ

RESENHA CRITICA

Resenha crítica do artigo:


Intolerância à lactose: mudança de
paradigmas com a biologia molecular
apresentada a Faculdade Estácio de
Sergipe, como atividade estruturada
da disciplina Biologia Molecular.

Prof. Msc. Vitor Ulisses de Melo.

ARACAJU-SE
2018
ARTIGO: Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com a biologia
molecular.

MATTAR, Rejane et al. Intolerância à lactose: mudança de paradigmas com


a biologia molecular. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 2, p.
230-236, 2010.

VALDINEY OLIVEIRA DA CRUZ

Resumo

Na maioria dos seres a atividade da enzima lactose na parede intestina


diminui após o desmame caracterizado a intolerância a lactose (hipolactasia
primária). A potência dos sintomas de distensão flatulência, dor abdominal e
diarreia variam, dependendo da quantidade de lactose ingerida e aumentam
com o passar da idade. A hipolactasia é determinada geneticamente, porém
mutações ocorreram para que tolerar o leite na idade adulta fizesse parte da
humanidade. O diagnóstico é feito por teste de tolerância, empregando a
lactose como desafio. Com a descoberta do polimorfismo associado com a
persistência da lactose, o exame genético passou a ser outra ferramenta
diagnostica mais confortável para o intolerante.

Introdução

A má absorção ou ingestão da lactose é a diminuição na capacidade de


hidrolisar a lactose, que é resultante da hipolactasia. A hipolactasia é a
diminuição ou a ausência da capacidade de produzir a lactose, enzima
presente nas microvilosidades intestinais, responsável pela dissociação da
lactose em galactose e glicose, a hipolactasia também pode ser denominada
recentemente de "lactase não persistente". O surgimento de sintomas
abdominais por má absorção de lactose caracteriza a intolerância a lactose,
mas nem sempre a má absorção, provoca sintomas de intolerância. Após o
processo pelo qual deixamos de nos alimentar do leite materno, ocorre uma
redução geneticamente programada e não reversível da atividade lactase na
maioria das pessoas, cujo processo é desconhecido, resultando na má
absorção primária da lactose.

Objetivo

O objetivo é analisar e diagnosticar através de testes específicos a


intolerância a lactose.
Técnica Utilizada

I- Teste polimorfismo LCT-1390C.


Metodologia: PCR.
Genotipagem do polimorfismo LCT-1390C;
Amostra: Mucosa Oral ou Sangue.

É um teste para a detecção genética da intolerância a lactose e é um


método diagnostico da hipolactasia (incapacidade de digerir totalmente o
açúcar de produtos lácteos).

Para a realização do teste, não é preciso um preparo, como por exemplo


estar em jejum, por 12 horas e restrições alimentares. É um teste feito de forma
rápida, realizado através de uma coleta de sangue ou do raspado de mucosa
oral, não é necessário a ingestão de lactose que pode causar desconforto e
sintomas da intolerância a lactose, como nos testes normais, é um teste mais
abrangente sendo que temos um maior número de polimorfismos analisados.
Após à analise molecular do sangue ou do raspado de mucosa oral realizada,
temos o resultado em até 7 dias uteis.

Há três possíveis resultados para o teste genético de intolerância a


lactose:

a) Genótipo CC associado à intolerância à lactose;

b) Genótipo CT associado à intolerância à lactose;

c) Genótipo TT associado à intolerância à lactose;

II- Teste respiratório do hidrogênio para intolerância a lactose.

Metodologia: Cromatografo gasoso, especifico para hidrogênio.


Amostra: Ar.

É um teste que é realizado pelo médico provocando os seguintes


sintomas: estufamento, dor, diária e distensão.

Geralmente é um teste considerado demorado por levar de 60 a 180


minutos para a sua realização total.

Para realizarmos o teste, o paciente passa por um preparo pré-exame,


seguindo as seguintes recomendações.

- Não tomar laxantes ou antibióticos nas 2 semanas anteriores ao exame;

- Não fumar;
- Não tomar remédio para o estomago;

- Não consumir bebidas alcoólicas as 48 horas antes do teste;

- Não aplicar clisteres nas 2 semanas anteriores ao teste;

Recomendações alimentares antes do teste:

- Não consumir feijão, favas, pão, bolachas, torradas, cereais matinais, milho,
macarrão e batata;

- Não consumir frutas, legumes, doces, leite e derivados, bombons, balas e


chicletes;

- Além disso, 1 hora antes do exame é proibido beber água e fumar.

Após a preparação o paciente sopra lentamente em um pequeno


aparelho que mede a quantidade de hidrogênio na respiração, que é o gás
produzido quando se é intolerante à lactose. Em seguida, deve-se ingerir uma
pequena quantidade de lactose (25g) diluída em água e soprar novamente no
aparelho a cada 30 minutos, durante um período de até 3 horas.

O diagnóstico de intolerância é feito quando a quantidade de hidrogênio


medida é 20 ppm maior que o da primeira medição. Por exemplo, se na
primeira medição o resultado foi de 10 ppm e se após tomar a lactose houver
resultados acima de 30 ppm, o diagnóstico será de que existe intolerância à
lactose.

Finalização

Por fim, esse estudo colaborou bastante para os meus conhecimentos


em técnicas de biologia molecular, como também teve uma grande abordagem
em técnicas as quais ainda eu não conhecia sobre a intolerância a lactose,
colaborando para a minha aprendizagem em analisar e diagnosticar a
intolerância a lactose. É preciso, que sempre tenha continuações de estudos
dessa magnitude, para assim sempre colaborar para a sociedade cientifica.

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