AS BASES CIENTÍFICAS PARA AS

DIRETRIZES NACIONAIS APRESENTAM:

Informações sobre as evidências atuais, que relacionam o maior ou menor risco

de ocorrência das DCNT ao consumo de distintos alimentos e nutrientes.

 apresentam a ABORDAGEM DO CURSO DE VIDA , que recentemente tem demonstrado

a associação de desnutrição na infância e na vida uterina ao maior risco de DCNT.

Rural Urbano
 RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS PARA
POPULAÇÃO E INDIVÍDUOS PELA OMS

 Manter o equilíbrio energético e o peso saudável;

Limitar o consumo energético procedente das gorduras,
substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e
eliminar as gorduras trans;
Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras e de cereais
integrais e frutas secas;
Limitar o consumo de açúcares livres;
Limitar o consumo de sal (sódio) de toda procedência e
consumir sal iodado.
 Manter –se ativas
 BASES NUTRICIONAIS NO
ACOMPANHAMENTO DE GRUPOS
POPULACIONAIS ESPECÍFICOS

Prof. Ana Bolena

 Quem precisa de Educação Nutricional?

A população como um todo necessita de orientação

nutricional, embora alguns grupos devam ser ressaltados,
devido sua maior vulnerabilidade a desordens alimentares:

• Gestantes e lactantes;
• Crianças e adolescentes;
• Idosos;
• Adultos hipertensos, diabéticos e obesos***

“O maior desafio do educador nutricional é selecionar e

adaptar informações nutricionais para diferentes
indivíduos de diferentes idades. É necessário entender
como as pessoas aprendem para trabalhar de forma
direcionada.”
 Importância da Educação Nutricional:
 Conselheiro ou Educador Nutricional é o profissional de saúde, envolvido no
aconselhamento de informações relacionadas à nutrição e/ou aspectos que
levam à aderência de um novo comportamento alimentar.

Individual ou coletivo

Fatores culturais e psicológicos

Alimentação e educação

Início Durante Fim

 Gestantes e lactantes

Não existe leite materno fraco ou pouco,

existem sim fatores influenciadores na sua produção.
Quanto a alimentação vale a mesma regra para gestante.

Importante observar o consumo de sal, eliminar o tabagismo e o

etilismo e acompanhar periodicamente o ganho ponderal e
desenvolvimento do bebê.

"O ideal é que a gestante e a lactante tenham uma alimentação

variada, rica em verduras, legumes, leguminosas, mel, nozes,
carnes, ovo, raízes e cereais integrais que são ricos em vitaminas
e energia e assim garantirão um bom estado de saúde seu e do
bebê”.
 Gestantes

A alimentação da gestante determina a evolução da gravidez,

as condições do parto, da lactação, do puerpério e da
própria saúde da mãe da criança.

Suas Necessidades energéticas são maiores que um adulto normal.

Entretanto, a gestante não deve se alimentar por dois;

Suas necessidades de alimentos funcionais é superior a população em geral

sendo fundamental a maior ingestão desses grupos;

As recomendações nutricionais devem considerar, além da diversidade

biológica da gestante (genética e adaptação fisiológica), fatores ambientais,
culturais, acessibilidade alimentos e fatores econômicos – todos definirão a
necessidade nutricionais.
 Recomendações
 Assegurar a ingestão de uma dieta saudável, de boa qualidade
nutricional, variada em alimentos e preparações;
Aumentar o consumo de alimentos fontes de vitaminas e minerais
(frutas e verduras), de alimentos ricos em carboidratos complexos
(cereais, amiláceos...)
Reduzir o consumo de gorduras saturadas, açúcar e sal.
Aumentar o consumo de alimentos ricos em folato (presentes no
brócolis,leguminosas em geral, arroz integral, nozes e castanhas). As
frutas e verduras podem fornecer cerca de 40% das necessidades de
folato em uma dieta normal variada.
Moderar o consumo de álcool e bebidas com alto teor de cafeína
(café, chás, refrigerantes);
Manter a atividade física programada (ex: caminhadas, natação...)
Manter o peso e não fumar;
 Observar a higiene dos alimentos
 Crianças

•Aleitamento Materno – estimular para promoção de saúde,

hábitos alimentares saudáveis e prevenção de doenças;

•OMS e MS –
Aleitamento materno exclusivo (AME) até 6 meses
Aleitamento materno (AM) pelo menos 2 anos;
(exceção mães HIV e outras doenças transmitidas
verticalmente);
 Crianças

Como proceder?

•A orientação deve ser conjunta: criança + responsável

• Atividades dinamizadas e do cotidiano podem ser úteis;
• Sempre enfatizar a importância do estilo de vida, incentivo a
atividade física (AF);
• O consumo de leite deve ser de ao menos 03 porções/dia;
• Substituir mingaus e mamadeiras por alimentos variados e
de consistências adequadas;
 Adolescentes

• No adolescente deve-se acima de tudo valorizar o lado emocional e social do

alimento; evitar rigidez
• Envolvê-Ia na responsabilidade alimentar - comportamento;
•Alimentação : um direito Humano
Desde o nascimento, ou mesmo dentro da barriga da sua mãe, você tem
direitos, e um deles é o direito à alimentação, à comida.
Mas não é qualquer comida e sim uma comida saudável. Uma
alimentação com qualidade e em quantidade suficiente, de forma digna e
de modo permanente!
O que você acha de conhecer um pouco mais sobre como é possível
conseguir isso?
Fonte: cartilha do adolescente (FIOCRUZ; ENSP)
A (OMS) classifica adolescência como o período da vida
que vai dos 10 aos 19 anos.
 Adolescentes

Como proceder?

• Alimentação baseada na pirâmide com variedade e

proporcionalidade, seguida de explicações
• Importante comer feijão 1 vez por dia e, no mínimo, 4X/
semana.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
JOGOS DOS ERROS
PIRÂMIDE ALIMENTAR
CAÇA PALAVRAS
LISTA DE
EQUIVALENTES HIGIENE CHARADAS CRUZADINHAS
 Adultos e idosos

Adultos
grande frequência de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
(DCNT);
Idosos
população está aumentando, devemos considerar a
adequação das informações quanto perspectivas e alterações
funcionais;
Ocorre  das necessidades energéticas e desabsorção, além
de perdas sensoriais.
Alimentação variada e fracionada com consistência adequada.
 Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
(DCNT)

São influenciadas pelo ambiente e

por isso passíveis de prevenção;

No ultimo século, DCNT tem sido a causa principal de

incapacidade e de mortes prematuras na maioria dos países
economicamente desenvolvidos e em desenvolvimento que inclui a
America Latina e o Brasil
Diabetes Mellitus:
Aumento do açúcar do sangue por redução ou ausência
na produção de insulina. Apresenta graves
consequências quando não tratada.
Dieta: Alimentação variada e equilibrada, distribuída em
6 refeições com ausência de açucares simples, redução
da ingestão de alimentos com índice glicêmico elevado e
reduzido teor de gordura saturada. Moderada quantidade
de sal e rica em fibras. Estímulo a atividade física e estilo
de vida saudável.
Hipertensão Arterial:
Elevação da pressão arterial a cima de 140x90 mmHg.
Tem como seqüela danos as artérias que prejudicam
vários sistemas orgânicos e pode ser de variadas causas.
O tratamento inclui modificações no estilo de vida, prática
de atividade física e administração do “stress”.

Dieta: variada e equilibrada para manutenção e/ou

recuperação de peso ideal, retirada de sal adicional
(hipossódica) e  consumo de potássio.
Abandono do etilismo.

OMS recomenda o consumo diário de 400g de frutas,

legumes e verduras frescos = proteção cardiovascular.
Dislipidemias:
Alterações da concentração de lipídeos no sangue que está
relacionada à aterosclerose. Normalmente assintomáticas e
diagnosticadas por exames laboratoriais.
Dieta: Alimentação variada e equilibrada, distribuída em 6
refeições, com ausência de açúcares simples e reduzido teor
de gordura saturada. Moderada quantidade de sal e rica em
fibras. Estímulo a atividade física e estilo de vida saudável.
Obesidade:
Doença onde ocorre o acúmulo de gordura corporal,
associada a problemas de saúde decorrentes de fatores
genéticos, ambientais e comportamentais. Diagnóstico por
Índice de Massa Corporal (IMC) e Circunferências.
Normalmente assintomática

Dieta: Tratamento inicial, deve estar associada a redução

de peso, atividade física e tabagismo. Redução do teor de
gorduras (principalmente gordura saturada e colesterol) e 
consumo de fibras e antioxidantes. EVITAR:
PREFERIR: