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PROJUDI - Processo: 000212121-21.2017.9.21.0212 - CONCEDIDA EM PARTE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.

Arq: Decisão

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJVC/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PK57F YTKJY RR3BB QDXY2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE VERA CRUZ
COMARCA DE BRACATINGA
5ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE BRACATINGA

DECISÃO

Processo 000212121-21.2017.9.21.0212

1. Dispensa-se a antecipação das custas do processo em face da disposição contida no


artigo 18 da Lei n. 7.347/85. Anote-se junto ao sistema.

2. Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Vera Cruz em
face de Ambientalis, Município de Bracatinga e Instituto Ambiental de Vera Cruz – IAVC.

Alega o autor que a empresa Ambientalis atua no ramo de tratamento e destinação de


resíduos, e pretende ampliar suas instalações da Central de Tratamento e Destinação Final
de Resíduos Domiciliares e Industriais Classe I e II para uma área vizinha ao seu
empreendimento.

Ocorre, porém, que conforme os estudos da equipe técnica do Centro de Apoio Operacional
às Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, bem como do Instituto das Águas
do Paraná, existe na área em comento três corpos hídricos com respectivas nascentes e um
bosque nativo.

Discorre o autor que, durante a instrução do inquérito civil, constatou-se que as atividades
da empresa ré ocasionam mau cheiro nas imediações. Além disso, verificou-se que não
foram realizados Estudo Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental –
EIA/RIMA antes da concessão de licença ambiental, embora sejam estes documentos
obrigatórios.

Salienta que, consoante ditames constitucionais e legais, o EIA/RIMA são instrumentos de


licenciamento ambiental obrigatórios para as atividades consideradas efetivas ou
potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente.

Requereu, assim, a concessão da liminar para autorizar: 1) o embargo/impedimento de


qualquer obra, movimentação de terra, supressão de vegetação, construção na área,
depósito de resíduos, prevista para a ampliação das instalações da ré Ambientalis Soluções
Ambientais, qual seja, a área de IF 89.2160.055.00-6, a não ser para a recuperação da área;
2) que não haja qualquer corte de vegetação da área de IF 89.160.055.000-6 e seja mantido
seu cadastramento como Bosque Nativo Relevante e conste anotação na Guia Amarela do
Imóvel das Secretarias Municipais do Meio Ambiente e do Urbanismo; 3) que sejam
anuladas as licenças expedidas pelo IAVC, pois eivadas de vícios; 4) que sejam protegidas
as áreas de preservação permanente – APP; 5) a paralisação imediata de qualquer
atividade para a
ampliação das instalações da ré Ambientalis; 6) que sejam apresentados o EIA/RIMA,

umento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJVC/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PK57F YTKJY RR3BB QDXY2
conforme dispõe a Resolução CONAMA 001/86 e 7) que seja apresentado pelo Município
resposta ao of. 0940/2014 expedido pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente,
o qual não foi respondido.

No despacho de movimento 7.1, determinou-se a manifestação prévia dos representantes


judiciais dos entes públicos, nos termos do artigo 2º da Lei 8.437/1993.

Após, o autor requereu a juntada dos documentos integrantes do CD mencionado na inicial


(mov. 19) e demais documentos (mov. 25).

O Instituto Ambiental do Paraná apresentou petição e documentos junto ao movimento 29


discorrendo que a licença prévia por ele concedida aprovou apenas o empreendimento e sua
localização, não permitindo intervenções na área. Além disso, asseverou que tal licença teve
prazo de validade expirado em 11 de janeiro de 2014, razão pela qual não há o que se falar em
cancelamento de licença ambiental.

Informou, ainda, o IAVC, que foi firmado termo de convênio e cooperação técnica sob o nº
20505 entre o Estado de Vera Cruz e o Município de Bracatinga, cuja cláusula primeira prevê
que o licenciamento ambiental de todos os empreendimentos capazes de causar degradação
ambiental em território municipal será de responsabilidade do Município, por meio da Secretaria
Municipal do Meio Ambiente.

Requereu, por fim, a sua exclusão do polo passivo haja vista a inexistência de irregularidades
na concessão da licença prévia à empresa ré, bem como o novo convênio firmado entre Estado
de Vera Cruz e Município de Bracatinga, que transferiu a competência referente à licença
ambiental para a Secretaria de Meio Ambiente de Bracatinga.

O Município de Bracatinga, embora intimado, deixou transcorrer in albis o prazo para se


manifestar acerca do pedido liminar (mov. 32.1).

É o relatório.

Decido.
A disposição contida no artigo 461, §3º, do Código de Processo Civil estabelece a possibilidade
de ser antecipada a tutela específica da obrigação de fazer ou não fazer, quando for relevante
o fundamento da demanda e, cumulativamente, houver justificado receio de ineficácia do
provimento final.

Da análise dos documentos acostados ao processo, constata-se que a ré Ambientalis pretende


ampliar suas instalações da central de tratamento e destinação final de resíduos domiciliares e
indústrias classe I e II, conforme consta do contrato de sublocação acostado ao movimento
1.15.
O mesmo contrato prevê, ainda, que existe na área um bosque nativo composto de floresta

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secundária em estágio inicial de regeneração.

As peças do inquérito civil instruído pelo autor revelam, outrossim, que a empresa Ambientalis
pretende utilizar, para a ampliação de suas instalações, uma área de preservação permanente
– APP[1]. Nesse sentido, o parecer técnico do Município de Bracatinga anexado ao movimento 1.18
atesta que sobre o imóvel incidem faixas de APP nas quais existem nascentes e áreas de banhado.

Ademais, o Instituto das Águas do Paraná informou, através do ofício 095/2014 (mov. 1.29),
que cartograficamente existem três corpos hídricos na área, onde também se localizam suas
nascentes.

A prova pré-constituída também demonstra que as atividades desenvolvidas pela empresa ré


são potencialmente poluidoras, já que envolvem o tratamento de resíduos sólidos e o mau
cheiro emitido afeta as imediações do local.

Pois bem.

O artigo 225 caput, §1º e inciso IV da Constituição Federal dispõe que:

“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.

§1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:

IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente


causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade;”

A Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 prevê em seu artigo 9º, inciso III, a avaliação de impactos
ambientais como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. O Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) são instrumentos da
avaliação de impactos ambientais e foram regulamentados pela Resolução CONAMA 01/86.

Impende ressaltar que o estudo prévio de impacto ambiental se presta a subsidiar o


procedimento de licenciamento ambiental de atividades públicas ou privadas que apresentem
grande potencial de degradação ambiental, como, por exemplo, o tratamento de resíduos
desenvolvido pela empresa ré.

Acerca do impacto ambiental, o artigo 1º da Resolução CONAMA 01/86 dispõe que:

“Art. 1º. Para efeito desta resolução, considera-se impacto ambiental qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,

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causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II – as atividades sociais e econômicas;

III – a biota;

IV – as condições estéticas e sanitárias do meio

ambiente; V – a qualidade dos recursos ambientais.”

O artigo 2º da mesma Resolução elenca, ao seu turno, um rol de atividades que dependem de
elaboração do estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental, dentre as quais
se encontra a atividade desenvolvida pela requerida, veja-se:

“Art. 2º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo


relatório de impacto ambiental – RIMA, a serem submetidos à aprovação do
órgão estadual competente, e da Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA
em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio
ambiente, tais como:

X – aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou


perigosos;”

Os documentos apresentados pelo autor comprovam que o tipo de atividade desenvolvida pela
empresa ré pode causar severos danos ambientais se não forem adotadas medidas adequadas
para evitar a degradação do meio ambiente.

Dessa forma, resta claro que a realização do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de
Impacto Ambiental mostra-se necessária para que se proceda à expedição das respectivas
licenças pelo Poder Público.

Frise-se, por oportuno, que a Resolução CONAMA 01/86 tem característica de ato normativo
federal e traz em seu bojo a identificação de quais bens juridicamente protegidos (e que se
eventualmente puderem vir a ser afetados pela atividade que se quer desenvolver) resultam na
necessidade de elaboração do EIA (artigo 1º), elencando ainda as atividades modificadoras do
meio ambiente que necessitarão de licenciamento e do estudo prévio de impacto ambiental
(artigo 2º).

Desta forma, tem-se que o Estudo de Impacto Ambiental, por ter previsão em ato normativo
federal, não exige regulamentação ou interpretação por outra lei, seja lei federal, estadual ou
municipal. Ou seja, a Resolução CONAMA 01/86 tem autoaplicabilidade e seus critérios e
especificações deverão ser observados em todo e qualquer relatório de impacto do meio

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ambiente a ser realizado por conta das atividades modificadoras nela previstas, bem como nas
demais atividades previstas em lei.

Não merece prosperar, destarte, o argumento do Instituto Ambiental do Paraná de que a


licença foi concedida à empresa ré sem a realização dos estudos porque a regulamentação
municipal acerca do EIA/RIMA adveio posteriormente, mediante a edição do Decreto Municipal
1.153/2004 (mov. 1.13).

Isso porque, como visto, a Resolução CONAMA encontra-se vigente desde 1986, razão pela
qual deveria a Secretaria Municipal do Meio Ambiente ter exigido o EIA/RIMA da empresa ré,
para só então expedir o licenciamento ambiental.

Diante de tais circunstâncias, vislumbro a presença do requisito da relevância do fundamento


com a aparência do direito pleiteado.

Além disso, por se tratar de dano ao meio ambiente, quanto mais se protrai no tempo o
exercício da atividade irregular mais se torna efetivo o prejuízo, o que gerará a ineficácia do
provimento que, eventualmente, venha a ser concedido em final decisão.

Acerca do tema já se manifestou o Egrégio Tribunal de Justiça do Paraná:

“Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ATERRO


SANITÁRIO. RISCO DE DANOS À SAÚDE PÚBLICA E AO MEIO AMBIENTE.
TUTELA ANTECIPADA. LIMINAR DEFERIDA IMPONDO VÁRIAS
OBRIGAÇÕES DE FAZER AO MUNICÍPIO. DECISÃO ESCORREITA.
RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.” (TJPR - 5ª C.Cível - AI - 937125-7
- Guarapuava - Rel.: Adalberto Jorge Xisto Pereira - Unânime - - J. 09.07.2013).
– grifei.

“Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO AMBIENTAL. LICENCIAMENTO DE


ATERRO SANITÁRIO FEITA COM DISPENSA DE EIA/RIMA. SENTENÇA QUE
JULGOU PARCIALMENTE PROCEDENTE A PRETENSÃO DEDUZIDA NA
INICIAL APENAS A FIM DE ANULAR AS LICENÇAS (PRÉVIA E DE
INSTALAÇÃO) JÁ CONCEDIDAS. QUESTÕES PRELIMINARES.
AFASTAMENTO. JULGAMENTO "EXTRA PETITA" E VIOLAÇÃO AO
CONTRADITÓRIO E À AMPLA DEFESA. TEMA DA
INCONSTITUCIONALIDADE DAS NORMATIVAS NÃO FORA SUSCITADO
POR QUALQUER DAS PARTES E TAMPOUCO DEBATIDO EM
CONTRADITÓRIO. DESCABIMENTO. A INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI
OU ATO NORMATIVO É QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA E, PORTANTO,
COGNOSCÍVEL DE OFÍCIO PELO JUÍZO. CONTROLE DIFUSO DE
CONSTITUCIONALIDADE. APARENTE DESARMONIA ENTRE AS

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NORMATIVAS ESTADUAIS E O ARTIGO 225, § 1º, IV, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. ATOS NORMATIVOS QUE CRIAM VERDADEIROS ESPAÇOS DE
NÃO INCIDÊNCIA DE NORMA CONSTITUCIONAL. REGRAS ESTADUAIS QUE
IMPLICAM EM UMA MITIGAÇÃO DOS PARÂMETROS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL DEFINIDOS CONSTITUCIONALMENTE. RECURSO COM
TRÂMITE SUSPENSO. INSTAURAÇÃO DE INCIDENTE DE DECLARAÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI.” (TJPR - 4ª C.Cível - AC - 949676-0 - Rio
Branco do Sul - Rel.: Maria Aparecida Blanco de Lima - Unânime - - J.
05.03.2013) – grifei.

Dessa forma, concedo parcialmente a antecipação da tutela, a fim de determinar:

1. o embargo/impedimento de qualquer obra, movimentação de terra, supressão de


vegetação, construção na área, depósito de resíduos, prevista para a ampliação das
instalações da ré Ambientalis Soluções Ambientais, qual seja, a área de IF
89.2160.055.00-6, a não ser para a recuperação da área;
2. que não haja qualquer corte de vegetação da área de IF 89.160.055.000-6 e seja mantido
seu cadastramento como Bosque Nativo Relevante e conste anotação na Guia Amarela
do Imóvel das Secretarias Municipais do Meio Ambiente e do Urbanismo;
3. a anulação das licenças expedidas pelo IAVC, pois eivadas de vícios, referentes à área
de ampliação;
4. a obrigação de proteção as áreas de preservação permanente – APP;
5. a paralisação imediata de qualquer atividade para a ampliação das instalações da ré Ambientalis, tudo
sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais).

Por outro lado, indefiro liminarmente o pedido de apresentação do EIA/RIMA pela empresa ré,
uma vez que não vislumbro o justificado receio de ineficácia do provimento final.

Com a suspensão das atividades de ampliação da central de tratamento de resíduos, a


empresa ré pode se submeter a novo processo administrativo junto aos entes públicos para
obtenção das licenças ambientais necessárias, sendo que a elaboração do EIA/RIMA deverá
então ser exigida.

Com relação ao pedido de exclusão do polo passivo feito pelo Instituto Ambiental do Paraná,
entendo por bem não acolhê-lo de pronto e registro que sua análise ocorrerá em momento
oportuno.

3. Expeça-se mandado para intimação dos réus, a fim de que cumpram imediatamente a
liminar deferida, cientificando-os da imposição de multa diária em caso de desobediência.

4. Cite-se a ré Ambientalis, por mandado, para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) dias,
de acordo com a disposição contida no artigo 297 do Código de Processo Civil, sob pena de
serem aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial.

5. Cite-se o IAVC – Instituto Ambiental do Paraná, por mandado, com as advertências legais
cabíveis à espécie, para oferecimento de resposta, nos termos dos artigos 297 e 188 do

umento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJVC/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PK57F YTKJY RR3BB QDXY2
Código de Processo Civil.

6. Cite-se o Município de Bracatinga, com as advertências legais cabíveis à espécie, para


oferecimento de resposta, nos termos dos artigos 297 e 188 do Código de Processo Civil.

Com a apresentação da resposta, deverá o Município de Bracatinga responder o Ofício


0940/2014 expedido pela Promotoria de Justiça de Proteção do Meio Ambiente (mov. 1.27).

Intimações e diligências necessárias.

Bracatinga, 7 de julho de 2017.

Hilda Helena
Juíza de Direito

[1]A Lei 12.651/2012 em seu artigo 3º define Área de Preservação Permanente – APP como
área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

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