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AMBIENTE CORPORATIVO:
DA TEORIA À PRÁTICA
AUTORES
ANDRÉA SILVA FRANGAKIS TANIL
FABIO TANIL MONTREZOL
DINÂMICAS LÚDICAS NO AMBIENTE CORPORATIVO:
DA TEORIA À PRÁTICA
Conselho Regional de Educação Física
da 4a Região – CREF4/SP
Conselheiros
Ailton Mendes da Silva
Antonio Lourival Lourenço
Bruno Alessandro Alves Galati
Claudio Roberto de Castilho
Erica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Humberto Aparecido Panzetti
João Francisco Rodrigues de Godoy
Jose Medalha
Luiz Carlos Carnevali Junior
Luiz Carlos Delphino de Azevedo Junior
Marcelo Vasques Casati
Marcio Rogerio da Silva
Marco Antonio Olivatto
Margareth Anderáos
Maria Conceição Aparecida Conti
Mário Augusto Charro
Miguel de Arruda
Nelson Leme da Silva Junior
Paulo Rogerio de Oliveira Sabioni
Pedro Roberto Pereira de Souza
Rialdo Tavares
Rodrigo Nuno Peiró Correia
Saturno Aprigio de Souza
Tadeu Corrêa
Valquíria Aparecida de Lima
Vlademir Fernandes
Wagner Oliveira do Espirito Santo
Waldecir Paula Lima
Andréa Silva Frangakis Tanil
Fábio Tanil Montrezol
DINÂMICAS LÚDICAS NO
AMBIENTE CORPORATIVO:
DA TEORIA À PRÁTICA
2019
Comissão Especial da Coleção Literária 20 anos
da Instalação do CREF4/SP
Responsáveis, junto a diretoria do CREF4/SP, pela avaliação, aprovação e revisão
técnica dos livros
Prof. Dr. Alexandre Janotta Drigo (Presidente)
Profa. Ms. Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Prof. Dr. Miguel de Arruda
Editora Revisão
Malorgio Studio Joice Chaves
O livro tece uma relação entre a teoria e a prática das dinâmicas lúdicas
dentro do ambiente corporativo, principalmente como componente metodoló-
gico para os Programas de Ginástica laboral, propõe um estudo e uma reflexão
sobre nosso olhar para o funcionário em diferentes aspectos: físicos, sociais,
emocionais, individuais e coletivos.
Percorrerá brevemente sobre conceitos e benefícios da ginástica laboral e
em seguida apresentará referências que colaboraram para o entendimento e
argumentação da importância do brincar no universo corporativo, tanto no as-
pecto fisiológico quanto comportamental.
Em seguida o leitor encontrará uma série de dinâmicas lúdicas elaboradas
e reinventadas a partir da leitura de outras construções, criações em cursos,
inspirações advindas de diferentes elementos que estimularam suas criações,
tais como: fotos em revistas, leitura de artigos, mídias sociais etc.
A obra é finalizada com uma sessão de perguntas e respostas que frequen-
temente surgem durante os cursos ministrados pela autora.
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Sumário
Apresentação ............................................................................................................ 11
O ambiente corporativo .......................................................................................... 13
Cultura e clima organizacional ............................................................................. 13
Desenvolvimento humano e Qualidade de Vida .................................................. 14
Qualidade de vida no trabalho (QVT) .................................................................. 17
O lazer corporativo ............................................................................................... 19
A Ginástica laboral................................................................................................... 21
Um breve histórico da Ginástica laboral ............................................................... 21
Conceito de Ginástica laboral ............................................................................... 23
Principais objetivos dos Programas de Ginástica laboral ..................................... 23
Técnicas mais utilizadas ....................................................................................... 23
Saúde emocional: a fisiologia do estresse ............................................................. 25
Suas correlações com o trabalho e com o humor .................................................. 25
O brincar .................................................................................................................... 37
A fisiologia do brincar .......................................................................................... 39
Dinâmicas lúdicas corporativas ............................................................................. 51
Momentos de lazer ............................................................................................... 51
Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas ..................................................... 53
A Criatividade ...................................................................................................... 53
Características das dinâmicas lúdicas para os Programas de Ginástica laboral ..........54
Acertando na escolha............................................................................................ 56
Objetivos das dinâmicas lúdicas ........................................................................... 57
Planejamento, organização e aplicação das dinâmicas ......................................... 61
Planejamento ........................................................................................................ 61
Organização.......................................................................................................... 61
O profissional de Educação Física ........................................................................ 63
Como encantar ..................................................................................................... 65
O que evitar ........................................................................................................ 67
Dinâmicas lúdicas: a prática ................................................................................... 69
Perguntas mais frequentes .................................................................................... 125
Anexo I..................................................................................................................... 131
Referências .............................................................................................................. 135
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Apresentação
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O ambiente corporativo
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O ambiente corporativo
E é pela interação entre estas dimensões que o nosso corpo reage as situa-
ções da vida e nela se inclui as situações que ocorrem dentro das empresas.
Maturana e Zoller (2004)[3] afirmam que a vida humana é regida pelas emo-
ções e que a partir das emoções surgem as ações, determinando o que fazemos
ou deixamos de fazer, se somos regidos pelas emoções, devemos promover cená-
rios básicos para boas produções resultando assim uma boa qualidade de vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Tabela 1
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O ambiente corporativo
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O ambiente corporativo
O lazer corporativo
Pensando na felicidade corporativa, o lazer corporativo é uma das opções
de tornar o ambiente de trabalho, que antes era um local somente para exercer
suas atividades laborais como um espaço para divertir-se.
Segundo Maciel (2009)[86] a primeira manifestação de lazer dentro de uma
empresa, aconteceu em 1901, em uma fábrica de tecidos em Bangu (RJ), onde
ocorreram atividades físico-desportivas, cujo intuito era a recuperação da força
de trabalho dos operários.
Em seu livro, o autor apresenta uma figura dos estágios de desenvolvimen-
to apresentada por Da Costa em 1990, conforme segue:
Nota-se que já a partir de 1970 o olhar para o lazer converge com as po-
líticas institucionais que focam no desenvolvimento dos recursos humanos,
ou seja, com as ações que buscam dar aos funcionários condições reais para
um melhor desempenho laboral, bem como condições para o seu desenvol-
vimento pessoal.
Retornando aos conceitos de QVT conseguimos alinhar o foco do lazer
corporativo a partir da década de 70 com as percepções dos funcionários em
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
relação à empresa, bem como com os níveis de felicidade, já que por meio do
lazer corporativo podemos colaborar com a administração do estresse, com a
melhoria das relações sociais e com os cuidados do corpo e da alma.
Não podemos deixar de citar que com a melhoria das percepções e dos
níveis de felicidade, poderemos reverberar também na produtividade da em-
presa, seja, na visão quantitativa, como na visão qualitativa.
Atualmente estão entre as principais propostas de lazer corporativo apre-
sentadas pelas empresas:
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A Ginástica laboral
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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A Ginástica laboral
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Saúde emocional:
a fisiologia do estresse
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Figura 1
Prevalência de distúrbios mentais e abuso de substâncias.
Incluídos os dados de depressão, ansiedade, transtorno bipolar, distúrbios
alimentares, abuso de álcool e outras substâncias.
Fonte: Global Burden of Disease Collaborative Network. Global Burden of Disease Study 2016 (GBD 2016)
Results, 2017, Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME): Seattle, United States[9].
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Saúde emocional: a fisiologia do estresse
das publicações mais antigas e que abriram as portas para novas investiga-
ções que definiriam o estresse foi publicada em 1956, pelo endocrinologista
Húngaro-canadense Hans Selye, o livro chamado The stress of life. Durante
sua carreira Hans Selye se dedicou a estudar o fenômeno do estresse, su-
gerindo que a percepção de estresse advinha ainda da época dos homens
primitivos, que muito provavelmente notavam alterações em sua condição
física após jornadas exaustivas de trabalho, variações bruscas de tempera-
tura, por perda de sangue, medo agonizante ou quando acometido por al-
guma doença, desencadeavam sensações semelhantes[11].
O estresse gera uma resposta fisiológica não específica do organismo a
qualquer necessidade ou ameaça, isto é, a qualquer demanda, seja ela prazero-
sa ou não[12].
Hoje se sabe que quaisquer estímulos que alterem o equilíbrio dinâmico
de nosso organismo chamado de homeostasia é um agente estressor, e esses
agentes estressores podem ser intrínsecos (i.e. situações internas do organismo
vivo) ou extrínsecos (i.e. agentes externos), físicos ou psicológicos[13].
Frente a esses agentes estressores, independente de sua origem, o orga-
nismo tenta recobrar o seu equilíbrio dinâmico, ou seja, a sua homeostasia[14].
O escopo destas respostas produzidas para enfrentar o agente estressor en-
globa respostas fisiológicas e comportamentais para lidar com o fator causa-
dor da perturbação da homeostasia[15]. Todo organismo tem sua capacidade
adaptativa ao estresse, ou seja, tem uma janela de adaptação onde o orga-
nismo consegue receber o agente estressor lidar com ele e se adaptar à nova
condição, essa capacidade adaptativa se chama alostase[16]. Altos níveis e re-
petidas cargas de estresse no organismo geram grande carga alostática, fato
que pode ultrapassar a capacidade adaptativa do organismo resultando em
comprometimento nos sistemas, o que pode tornar o indivíduo mais suscetí-
vel a doenças, contribuindo para comportamentos desajustados e distúrbios
fisiológicos, dificultando assim a manutenção da homeostasia[17].
Tais eventos estressores sociais podem ser traduzidos como os experi-
mentados no ambiente de trabalho[8], e estão relacionados com o aumento
dos relatos de estresses crônico e burnout (i.e. condição de exaustão emo-
cional, física e mental)[18]. Eventos estressores caudados pelo ambiente de
trabalho estão em consonância com os dados de mortalidade citados no pa-
rágrafo anterior, pois, condições estressantes no ambiente de trabalho são
fatores de risco para doenças isquêmicas cardíacas[6, 19]. Evidências apontam
para esses eventos estressores serem fatores de risco para doenças cardía-
cas de forma direta e indireta. No rol de ações diretas desencadeadas pelo
estresse promovido pelo ambiente de trabalho podemos citar as respostas
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Saúde emocional: a fisiologia do estresse
Figura 2
Eixo HPA – Hipotálamo-hipófise-adrenal
Córtex Cerebral
Amígdala Hipocampo
+/-
-
Hipotálamo
Cortisol
Hipófise
Adrenal
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Tabela 2
Respostas comportamentais e fisiológicas ao estresse agudo
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Saúde emocional: a fisiologia do estresse
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Saúde emocional: a fisiologia do estresse
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O brincar
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O brincar
prática para a hora reservada para não fazer nada, ou seja, sem o desejo de
produzir nada, o que dificilmente nos propomos.
Visto isso, por vezes esbarramos na resistência do funcionário em parti-
cipar das nossas dinâmicas, muitas vezes por medo da exposição, o brincar o
remete a situações vexatórias ou pelo fato de não conseguir detectar um signi-
ficado para aquele momento.
Em seu livro Tanil (2013)[53] apresenta três fases de adaptação da dinâmica
que os funcionários passam no momento da aplicação.
A fisiologia do brincar
Citaremos nessa seção, alguns drivers de emoções positivas e veremos como
estes estão estreitamente relacionados com eventos fisiológicos na tentativa de
apresentarmos dados que possam nos pavimentar o caminho para uma ludici-
dade baseada em dados científicos.
Vale aqui também citarmos outra característica inerente dos contextos de
ludicidade que é a criação de ambientes cooperativos. Tal habilidade humana
pode e dever ser estimulada por atuações lúdicas com finalidade cooperati-
va, essas hipóteses são levantadas após a publicação de estudos que em seus
achados apresentaram resultados positivos no favorecimento e fortalecimento
de redes de cooperação por meio do estado lúdico, traduzidos pela risada e
sorriso, tais resultados foram observados pela maior predisposição social dos
indivíduos observados nos estudos[54-56].
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Outras atividades que tem por objetivo desencadear o estado lúdico, são as
atividades que envolvem musicalidade em especial que envolvem vocalizações e
o canto em si, como veremos mais abaixo a risada tem a capacidade de produzir
padrões de respostas fisiológicas que favorecem a sensação de bem-estar e tam-
bém favorece ao aumento do contato social. Tais acontecimentos são observados
também em resposta ao canto. Estudos publicados na metade da década de 2010
nos mostram as mesmas respostas de produção de neurotransmissores que favo-
recem o aumento do contato social após sessões de risada e de cantoria[57].
Dois dos principais fenômenos decorrente desse estado de ludicidade cita-
dos anteriormente nessa obra são a risada e o sorriso, mesmo que não seja uma
gargalhada, essa forma arcaica não verbal de comunicação, como já citado por
vários autores[58]. Segundo psicanalista Freud (1925/1959) as pessoas riem para
diminuir o excesso de energia nervosa, ou seja, para relaxar[59].
A risada é, contudo, pouco estudada apesar de ser bem discutida de vários
pontos de vista, os quais vão da filosofia a antropologia, da teologia a psicologia,
contudo os aspectos fisiológicos inerentes à risada necessitam uma abordagem
mais profunda apesar de nas últimas décadas a quantidade e qualidade de pesqui-
sas científicas relacionadas a risada e estado de humor e seus aspectos fisiológicos
tem se mostrado bastante satisfatórios, relevantes e de grande impacto científico.
Outra ressalva que deve ser realizada, concerne aos métodos utilizados
para desencadear a risada e suas respostas fisiológicas, desde o início dos anos
2000 os estudos publicados nessa seara raramente utilizaram situações espon-
tâneas para provocar a risada[60], ou seja, as risadas não eram naturais, isso se
deve ao fato de um ambiente de pesquisa necessitar de um ambiente controla-
do no qual a hipótese pode ser aplicada de forma igual em todos os voluntá-
rios que se engajam em sua participação e também poder ser mimetizados em
outros ambientes que não o ambiente da pesquisa original, salvas as diferenças
culturais que podem interferir nos resultados obtidos, pois o humor e o desen-
cadeamento da risada sofre grande influencia cultural.
Os estudos relevantes publicados se resumiram a utilizar principalmente
o humor em vídeos e fotografia como fator desencadeante de risada, e poucos
estudos utilizaram cócegas como fator gatilho da risada[61]. Cabe, então a nós
que lidamos com o ambiente lúdico, a nos movimentarmos em direção a inves-
tigação científica dos resultados da “manipulação” do estado de humor do ser
humano por meio do estado lúdico.
Alguns estudos abordam as respostas fisiológicas e outros a importância so-
cial da risada. Apesar de seu aspecto subjetivo um fenômeno inerente a risada
a faz muito importante para o contato social de primatas e humanos, como pro-
posto por alguns autores a risada é contagiosa[62], deste modo a risada se torna
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O brincar
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O brincar
melhor com tais tipos de situações estressantes. Estudos mostram que volun-
tários que atingiram escores mais elevados em questionários de propensão ao
bom humor também atingiram escores mais positivos em resposta a eventos
adversos do cotidiano[59].
Dentro desse contexto devemos nos atentar que a risada é uma resposta
complexa no organismo humano, pois produzem determinadas ações moto-
ras, cardiorrespiratórias e neuro-humorais. Além do mais a risada pode ser
dividida em duas categorias principais as quais recebem seu nome em home-
nagem ao neurologista Francês Guillaume-Benjamin-Amand Duchenne o qual
dedicou sua carreira a investigar a eletrofisiologia especialmente sobre o con-
trole motor dos músculos faciais sendo assim ele foi o primeiro a descrever
os padrões motores da risada: a risada Duchenne e a risada não-Duchenne[58],
acredita-se que cada tipo de risada e suas inerentes ações no nosso organismo
têm uma particularidade, quer seja em termos de significado ou em termos de
função. Primeiro devemos caracterizar os dois tipos de risada que destacamos
nesse parágrafo.
A primeira, ela é orientada pelo estímulo, ou seja, pelo real motivo da ri-
sada, essa risada emerge no nosso sistema nervoso central de forma autônoma
com o objetivo de expressar emoções clara e indisfarçadamente positivas, como
alegria, e também demonstrar intenções altruísticas[54], a risada Duchenne não
é forçada, emocional e relaxada. Autores citam que o quanto a boca está aberta
durante esse tipo de risada é estreitamente relacionado com a intensidade do
sentimento que é pretendido ser passado[54].
Alguns autores tentaram elucidar tais contextos em que esse tipo de pa-
drão seja utilizado inconscientemente pelos sujeitos avaliados, e em suas pu-
blicações os autores acharam resultados que apontam para que a pessoa que
se utiliza desse tipo de risada no momento quem divide alguns objeto que seja
portador com outra pessoa mostrando que esse tipo de risada também expres-
sa generosidade, e também desperta em quem recebe algum objeto a sensação
de generosidade e socialização, ou seja, essa risada espontânea desperta nos
envolvidos sensação de altruísmo em todos os atores da cena, estimulando a
cooperação[60], que como já descrito, é um dos objetivos finais das atividades
desenvolvidas para se atingir o estado lúdico
Já a risada não-Duchenne ela é forçada, sem emoção, e guiada pelo con-
texto (i. e. quando é indicado sorrir, contexto social como cumprimentar al-
guém), acredita-se também que esse segundo tipo de risada é frequentemente
utilizado em contexto não relacionados à alegria, mas sim com momentos em
que se deve ser educado, e situações de nervosismo e de constrangimento (i.e.
vergonha, inibição etc.).
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Figura 3
Características das risadas Duchenne e Não-Duchenne. Adaptado de
Burgerhof, J. et al. Duchenne vs. Non-Duchenne Smiles. NonVerbal
omm nication, 2015[71].
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O brincar
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
risada tem como resposta fisiológica a ativação das cascatas de endorfina e essa
tem a capacidade de favorecer o aumento e estreitamento do contato social
entre pessoas[58].
Além desta relação de aumento dos níveis circulantes de opioides com o
estado de humor, estudos apontam para um aumento também nos receptores
desses neurotransmissores no tecido cerebral de humanos[34], sendo assim as
emoções positivas como a risada e o sorriso desencadeadas por determinados
estímulos, por exemplo, o objeto deste livro que é o estado lúdico podem pro-
duzir respostas extremamente potencializadas dos mecanismos de recompen-
sa, de produção de sensação de bem estar e também como abordado no pará-
grafo anterior o aumento dos limiares de dor.
Contudo, não somente o estado lúdico pode desencadear a ativação e po-
tencialização desses mecanismos, podemos citar duas respostas que podem
ser ambíguas nos seus resultados finais, mas que possuem como semelhança o
mesmo mecanismo, que é a atividade física e o consumo de alimentos, especial-
mente os alimentos ricos em gorduras e açúcares conhecidos como comfort food.
Ambos têm grande influência na ativação da produção de opioides e também
na melhora do estado geral de humor[34, 77].
Frente a esse fato extremamente animador pelo ponto de vista de que ao es-
timular-se o estado lúdico auxilia-se na ativação dos mecanismos do opioides,
também devemos olhar para o lado preocupante e fazermos uma análise de
nossa atuação frente a nossa proposta de atuação. Se olharmos para o ponto de
vista do consumo de comfort food, podemos explicar o aumento da obesidade,
condição que se tornou praticamente pandêmica[77].
Chama-nos a atenção um fato extremamente preocupante, a extrema
medicalização que vivemos na sociedade na qual estamos inseridos, dis-
cutimos breve e superficialmente as respostas causadas pelos opioides no
parágrafo anterior, e se olharmos para os EUA veremos que a população
norte americana vive uma enxurrada de pessoas dependentes de opioides
exógenos[34], ou seja, medicamento para ser feliz e manter contato social sau-
dável com outras pessoas.
Questionamo-nos se não seria mais fácil, saudável e menos perigoso bus-
carmos estas respostas fisiológicas advindas dos opioides por sua produção en-
dógena? Não seria menos custoso do ponto de vista financeiro a utilização das
técnicas lúdicas para tal efeito? Humildemente respondemos que SIM! Mas não
podemos esquecer que vivemos na era da medicalização, na era da redução do
contato social, na era da indiferença com o outro. Portanto, se torna muito mais
“fácil” ir à farmácia e comprar o “remédio da felicidade e do contato social”.
Salientamos aqui que não estamos discutindo as propriedades farmacológicas
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O brincar
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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O brincar
sensação de bem estar e todas as respostas, já discutidas nessa seção dessa obra,
advindas dos opioides[80]. E esses dados nos levam a crer que as atividades lú-
dicas podem aumentar a sensibilidade cerebral aos opioides conduzindo assim
a melhora também da conectividade social que geralmente está abalada em in-
divíduos que sofrem de transtornos do humor, uma vez que estudos mostram
que indivíduos com reduzida expressão de receptores de opioides no tecido
cerebral apresentam maior afastamento na criação de novas pontes sociais[39, 62].
Todas essas respostas mediadas pelos opioides e seus receptores celula-
res localizados no cérebro apresentadas por nós nessa obra, são corroboradas
pelos achados de dois importantes estudos publicados em 2016, nos quais os
seus autores inferiram ação antidepressiva de um fármaco, pelo mecanismo
mediado pelos receptores de opioides, esses resultados são muito animadores
diante da compilação de resultados aqui apresentados, fundamentando defi-
nitivamente a importância das atividades lúdicas no contexto de combate aos
transtornos do humor[81, 82].
Podemos então, por fim extrapolarmos que o estado de ludicidade pode
mimetizar as mesmas respostas advindas de medicamentos vastamente uti-
lizados para o controle dos transtornos do humor por meio de duas de suas
características principais, a risada e como citado a cantoria. Sei que é uma ex-
trapolação que chega a beirar a megalomania, contudo pela primeira vez, te-
mos um amontoado de dados científicos nos quais podemos embasar e discutir
com mais profundidade a importância de uma técnica utilizada em programas
de ginástica laboral, mas que se mantém marginalizada, que se pode justificar
pela falta de dados que corroborem com os resultados vistos, discutíamos, mas
infelizmente não tínhamos dados suficientes para apoiarmos a nossa hipótese.
Esperamos que a partir desse conglomerado de dados possamos iniciar um
novo momento para as atividade que estimulam a ludicidade, e que deixemos
de lado o lúdico pelo lúdico, mas caminhemos para o lúdico com embasamento
teórico-científico, o que tornaria o lúdico muito mais respeitado não somente
nos programas de ginástica laboral, mas em todas as abordagens que essa téc-
nica tão maravilhosa possa ser incluída.
49
Dinâmicas lúdicas corporativas
Momentos de lazer
Prosseguindo com a importância do lúdico para o ser humano, traremos
agora a correlação das dinâmicas lúdicas com os momentos de lazer.
Quando pensamos em lazer, automaticamente pensamos nos momentos
livres, nos momentos que estamos nos divertindo espontaneamente, um ato
não obrigatório, finalmente no momento que não estamos trabalhando. Então,
como pensar em lazer dentro de uma jornada de trabalho? Torna-se até intri-
gante pensar em funcionários de uma empresa realizando uma pausa de 15
minutos para se divertir.
Este capítulo propõe uma discussão sobre os momentos de lazer que as di-
nâmicas lúdicas podem proporcionar quando inseridas dentro dos programas
de ginástica laboral.
Nos tempos atuais o lazer vem ocupando um papel importante nas discus-
sões sobre os fatores que contribuem para a qualidade de vida, ressaltando sua
importância para o equilíbrio psicossocial e físico do ser humano.
Em muitas organizações os programas de qualidade de vida do trabalha-
dor inserem em suas ações, atividades de lazer para seus funcionários, a fim de
contribuir principalmente para as boas relações sociais, para o relaxamento e
para a redução do estresse etc.
Segundo Ogata e Simurro (2009)[4] uma nova visão em bem-estar e qua-
lidade de vida vem surgindo, a qual substitui o medo de morrer pelo prazer
de viver, propondo ações de caráter preventivo e não de tratamento. Partindo
desse pressuposto, inserções de dinâmicas lúdicas periodicamente dentro
dos programas de ginástica laboral poderão ser instrumentos motivadores
comportamentais de caráter preventivo, que por estarem presentes na jor-
nada de trabalho poderão promover nos funcionários um desejo para uma
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Criando e Co-criando suas
dinâmicas lúdicas
A Criatividade
De uma forma geral, produzir ações dentro do ambiente corporativo exige
dos envolvidos no planejamento e execução das ações uma boa dose de criati-
vidade. Ações corporativas são acompanhadas por diversos fatores, muitas ve-
zes, limitantes, porém característicos de uma empresa, tais como, espaço para
realização das práticas, tempo para execução, vestimentas dos funcionários,
equipamentos de proteção individual (EPIs), utilização de materiais etc.
As ações são acompanhadas por exigências de práticas inovadoras e en-
volventes, capazes de ganhar a atenção dos participantes e principalmente a
retenção da mensagem que acompanha cada prática.
Nos programas de ginástica laboral não é diferente, cada vez mais as em-
presas clientes sabem o que estão comprando, que serviços e resultados dese-
jam quando decidem implantar a ginástica laboral para seus funcionários, os
planos de aulas devem ser eficientes e criativos, e não temos como pensar em
criatividade sem pensar em inovação, séries de exercícios diferenciados, com
diferentes materiais, diferentes formas de execução etc.
Nas dinâmicas lúdicas, as exigências são ainda maiores, se ainda encon-
tramos funcionários que não entendem o ambiente corporativo, como um am-
biente de prática física, imaginem só, optarem por um momento para brincar
dentro do trabalho. Trata-se de uma dicotomia enraizada por uma cultura que
vem desde a época da Revolução Industrial, que entendia que o local de traba-
lho era apenas para trabalhar, sem nenhuma preocupação com o bem-estar fí-
sico dos funcionários, com jornadas de trabalho intensas, chegando a 16 horas,
sem descanso, sem férias etc.
O brincar é naturalmente encantador, que para o universo infantil, uma
prática sem muitas justificativas, o brincar pelo brincar, mas o brincar no
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
ambiente corporativo deve ser encantador, mas significativo, gerar algum tipo
de produção, os funcionários, devem saber para quê aquilo serve, por que ele
está brincando daquilo e no que aquilo o ajudará.
Muitos professores e coordenadores quando falamos em criar ou recriar
dinâmicas lúdicas para os programas de ginástica laboral travam, se dizem
não criativos, incapazes de pensar em algo que caiba dentro daquele espaço,
respeitando todas as características de um ambiente laboral.
Pedredon (2008)[88] em seu livro ressalta que na grande maioria das escolas
de Educação Básica dão ênfase ao domínio da informação e pouco valor às ha-
bilidades de como pensar de forma criativa e inovadora.
Ele continua dizendo que no campo específico da criatividade, os estímulos
do meio são decisivos para criar, portanto, nosso engajamento deve ser total,
devemos refletir sobre nossos desejos, as necessidades e as características de
para quem estamos criando.
Exercitar a criatividade exige tempo, empenho, não dá para criar ou recriar
uma dinâmica lúdica 05 minutos antes de começar uma aula, essa ação exige
tempo, reflexão, brainstorm (tempestade de ideias), escrevam tudo o que vier a
mente, todas as possíveis adaptações, em seguida alinhem com as característi-
cas de cada empresa atendida.
Gonçalves (2013)[89] em seu livro “O lado sério da brincadeira” diz que
a criatividade é a capacidade de ir além do óbvio, de surpreender usando
a imaginação, pensando nisso, dentro do ambiente corporativo, devemos ir
além do óbvio, fazer daquele momento de pausa um momento surpreen-
dente, tornar possível que aqueles funcionários se vejam no quintal da casa
deles, vivenciando as brincadeiras e todas as respostas que aquela prática
lhes trarão.
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
Nossa sugestão é que você trabalhe entre o livre e o dirigido, ou seja, seja
um facilitador e um focalizador da dinâmica, medeie as práticas, mas permita
também as mudanças que naturalmente ocorrem de uma aplicação para outra,
por mais que apliquemos a mesma dinâmica em todos os setores das empresas,
você vai perceber que o resultado sempre será diferente, isso se dá pelo simples
fato que partimos da participação individual para a coletiva e que somos seres
únicos, com comportamentos diferenciados e interpretações diferenciadas das
propostas aplicadas.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Acertando na escolha
Para buscar uma dinâmica que atenda aos objetivos propostos no planeja-
mento da aula, responda as seguintes perguntas no momento da escolha:
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
Planejamento
Acreditamos que muitos funcionários não enxergam as dinâmicas lúdicas
como momentos especiais, por pura falta de planejamento. Precisamos entrar
em contato com a área de recursos humanos, segurança do trabalho e outras
áreas envolvidas com o Programa de Ginástica Laboral, para serem nossos
apoiadores das dinâmicas.
Podemos criar informativos com a comunicação interna da empresa, des-
pertando curiosidade nos leitores, convidando-os para participar e depois da
aplicação, divulgar feedbacks, fotos, depoimentos e etc.
É possível também verificar com a empresa temáticas interessantes para
serem desenvolvidas, devemos trabalhar alinhado aos desejos e abordagens da
empresa, levar, por exemplo, para dentro da ginástica laboral uma dinâmica
que dialogue com a temática de uma SIPAT, de uma semana da saúde, de um
treinamento específico da área de recursos humanos etc.
Organização
Ao organizar uma dinâmica, precisamos refletir sobre a organização de di-
ferentes aspectos.
O ambiente: devemos nos atentar ao tipo de ambiente que esta dinâmica
será aplicada, em qual espaço, como ela pode ser aplicada, se podemos ou não
utilizar materiais, se há algum tipo de restrição etc., muitas vezes, por ser um
momento especial, vale a pena, acordar com a empresa, que naquele dia em
especial, a dinâmica será aplicada em um ambiente externo, pátio, estaciona-
mento, auditório etc.
Os funcionários: neste caso, precisamos nos atentar às características dos
grupos. Em uma empresa, podemos ter diferentes grupos, as diferenças vão
desde o número de participantes, tipo de trabalho (administrativo ou fabril),
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
• A divulgação: como já foi dito, escolha como será a divulgação deste dia
especial, quais recursos você irá utilizar para divulgar o momento pré e pós
desta ação, se a empresa, não tiver nenhum tipo de espaço para divulga-
ção, faça você mesmo, talvez uma camiseta diferenciada para este dia, um
cartaz, uma roda de conversa na finalização da aula, tudo que você puder
fazer para despertar o interesse e a curiosidade do funcionário é bem-vin-
do, obviamente ressalto que o cuidado e o bom senso para não desrespeitar
as normas e condutas éticas da empresa, devem sempre estar presentes.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
Como encantar
Muitas vezes não entendemos por que propostas lúdicas corporativas não
dão certo, não despertam ludicidade na maioria dos participantes, pelo con-
trário, muitos declaram que não gostam de participar de atividades com estas
características e que não gostam da exposição que naturalmente acontece.
Em primeiro lugar, devemos vencer o paradigma de que o adulto não brin-
ca; de que o brincar faz parte somente do cotidiano infantil e que o brincar e o
trabalho são dicotômicos, ou seja, não podem ocupar o mesmo espaço e tempo.
Com o passar do tempo, o brincar fica de lado e com ele algumas de suas
propriedades como a imaginação e a criatividade, dando espaço à produtivida-
de e ao desempenho, e com eles vem as cobranças, as metas e a falta de tempo
para o lazer, para divertir-se, para uma pausa e para o ócio, que segundo o
sociólogo Domenico de Masi, necessário para o exercício da criatividade, im-
portantíssima para o aumento da produtividade no trabalho.
Diante dessas afirmações, devemos entender que nosso desafio inicia na
quebra desse paradigma, segue na apresentação de propostas encantadoras,
envolventes e significativas e finaliza na realização de uma continuidade des-
te estado de ludicidade, ou seja, de prazer e do desejo por mais momentos
lúdicos corporativos.
Tanil (2013)[53] afirma que culturalmente o homem sempre brincou; que
brincar faz parte do desenvolvimento humano, e que o brincar era considerado
uma atividade coletiva, parte do cotidiano adulto e infantil, sendo assim, faz-se
evidente que as dinâmicas lúdicas quando bem produzidas e aplicadas terão
uma grande possibilidade de serem aceitas e reverenciadas pelos participantes.
Quando somos solicitados para elaborar uma dinâmica lúdica, nos
preocupamos com os objetivos, com os materiais, com a duração, com o
resultado e nos esquecemos do processo, nos esquecemos dos protagonistas
da cena, os funcionários.
As dinâmicas lúdicas oferecem aos participantes a oportunidade de brin-
car, que para Jurdi, et al. (2017)[95] trata-se de uma atividade fundamental no
ser humano.
Os autores continuam afirmando que quem brinca espontaneamente exer-
cita sua criatividade, vive suas emoções, exercita sua imaginação e inteligência,
sendo assim, uma proposta lúdica dentro do ambiente corporativo por si só
quando bem aplicada e vivenciada de corpo e alma pelos participantes, além
de poder exercitar os objetivos solicitados pela empresa, os levará de encontro
a sua essência, a sua infância, aos seus desejos e aos seus anseios e quem sabe
o ajuda a descobrir sentido.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Criando e Co-criando suas dinâmicas lúdicas
Apesar de este livro oferecer dinâmicas lúdicas dirigidas, vale lembrar que
o brincar é insubordinado e pode a qualquer momento mudar de forma e che-
gar a outros resultados, por isso, faz-se necessário realmente aprender a fazer
brincar, aprender a fazer uma leitura sensível e ao mesmo tempo profunda do
que está sendo vivido a cada momento, cada dinâmica poderá oferecer a você
uma dica de qual deve ser seu próximo passo junto aquele grupo.
É evidente que não podemos ser pretensiosos em achar que as intervenções
por dinâmicas lúdicas dentro do ambiente corporativo, tornarão aquele
ambiente harmonioso, produtivo, criativo e cooperativo, porém uma prática
constante destes momentos poderá despertar um olhar mais sensível para si e
com o outro.
Para tanto, o professor deve sentir amor e paixão pelo que faz, buscar co-
nhecimento, trabalhar com alegria, empatia e criatividade (Lima, 2007)[1].
Ao aplicar as dinâmicas lembre-se de:
O que evitar
Diante de toda experiência adquirida durante esses anos, decidimos apre-
sentar algumas dicas do que evitar, que poderão colaborar para o sucesso de
suas aulas.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Dinâmicas lúdicas:
a prática
Espreguiçamento lúdico
Objetivos: tornar este momento que geralmente inicia a aula, um momento
prazeroso, espontâneo e integrativo.
Materiais: música animada.
Desenvolvimento: solicite que todos espreguicem a vontade, para isso é
necessário que o facilitador não execute o espreguiçamento, seja um
observador, provavelmente apesar de ser livre o espreguiçamento é
semelhante e contido, em seguida solicitar diferentes formas de espre-
guiçar, como em duplas, trios, olhando nos olhos, olhando quem não
está olhando para você, sorrindo etc. sempre ao som da música.
Variações: espreguiçar com materiais, faixas coloridas, bolas, bexigas etc.
Refinamentos e cuidados: não há.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Lembranças de férias
Objetivos: exercitar a criatividade, integrar e possibilitar aos participantes
recordarem momentos bons e divertidos de férias anteriores.
Materiais: uma música animada e um objeto que remeta a férias (sugiro
uma máquina fotográfica de brinquedo).
Desenvolvimento: em círculo os participantes deverão passar o objeto
acompanhado pela música, quando a música parar o participante que
estiver com o objeto nas mãos, deverá completar a frase dita pelo faci-
litador, por exemplo:
Férias têm sabor de _____________
Férias têm cheiro de _____________
Férias é o momento de_____________
Férias é igual a _____________
Férias me lembram _____________
Variações: se desejar durante a música execute com os participantes em du-
plas, alongamentos no mesmo momento que o objeto é passado, quan-
do a música parar a dupla que estiver com o objeto nas mãos, deverão
completar a frase.
Refinamentos e cuidados: não há.
Eu vou viajar
Objetivos: descontrair, integrar e desenvolver a atenção.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: posicionados em círculo, os participantes e o facilitador de-
verão escolher quem vai começar.Ele pode pedir voluntários ou começar
ele mesmo. O primeiro deverá dizer: “Eu vou viajar e vou levar comigo...”,
por exemplo: Eu vou viajar e vou levar comigo um óculos de sol” o próxi-
mo continua a brincadeira, sendo que deve dizer que vai viajar, vai levar o
objeto escolhido pelo participante anterior e acrescentar o que levaria. Por
exemplo: “Eu vou viajar e vou levar comigo um óculos de sol e uma bolsa”
e assim sucessivamente. O objetivo é que a brincadeira continue até que
o tempo acabe ou que alguém não lembre mais o que algum dos partici-
pantes vai levar. Você irá observar que eles mesmos se ajudam, tornando a
brincadeira uma grande oportunidade de exercitar a cooperação.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
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Dinâmicas lúdicas: a prática
1 minuto
Objetivos: desenvolver a atenção, a cooperação, o pensamento estratégico,
a comunicação e por fim o trabalho em equipe.
Materiais: um objeto lúdico pode ser uma bola colorida, uma mola maluca,
um carrinho etc., e um cronômetro.
Desenvolvimento: em círculo os participantes receberão do facilitador um
objeto, que deverá passar por todos, independentemente da forma es-
colhida, porém uma única vez por participante e retornar ao primeiro
em exatamente 1 minuto.
Variações: variar o tempo e a formação do grupo.
Refinamentos e cuidados: se tiver um grande número de pessoas deve-se
dividir o grupo, tomando cuidado com a competição, uma sugestão é
passar o mesmo objeto entre os dois grupos, ou até mesmo, dois obje-
tos, só que o cronômetro só para quando os dois objetos chegarem ao
participante que começou a brincadeira, assim os dois grupos assumi-
rão um mesmo desafio.
Bilboquê
Objetivos: descontrair, trabalhar a coordenação motora, trabalhar a temá-
tica do gerenciamento do estresse.
Materiais: 01 (uma) folha de papel (rascunho) por participante
Desenvolvimento: dispostos em círculo ou espalhados pelo espaço. O
facilitador deve pedir para todos pensarem em quais são seus princi-
pais agentes estressores, o que os deixa estressado e conversar sobre
a importância de saber gerenciá-los, saber reconhecê-los e tentarem
buscar soluções para minimizar os desgastes que provocam. Depois
reforce, por exemplo, a atividade física como uma das formas de
gerenciamento.
71
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
deve fazer um cone a outra uma bolinha, agora é só começar a brincar, jogando
a bolinha para o alto e tentando pegar, sozinho, com giros, em duplas, trios etc.
Complete o desenho
Objetivos: desenvolver a criatividade, a comunicação e descontrair.
Materiais: 01 (uma) folha de papel (rascunho) por dupla
Desenvolvimento: dispostos em duplas. A dupla deve escolher quem irá
começar, este deverá imaginar um desenho sem falar para o outro, o
desenho no papel somente com um traço, o outro da dupla deverá ten-
tar adivinhar o que ele quer desenhar e continuar o desenho com outro
traço e assim sucessivamente. É importante que aquele que imaginou
o desenho tente o tempo todo demonstrar para o outro qual é o seu
desenho, mesmo que para isso, modifique os traços desenhados, mude
a posição da folha e etc.
Variações: fazer a atividade em grupos.
Refinamentos e cuidados: não há.
Celebridades
Objetivos: desenvolver a comunicação, a valorização do outro e integrar.
Materiais: 01 (uma) folha de papel (rascunho) por participante e uma mú-
sica animada.
Desenvolvimento: em posse de um papel cada participante no tempo da
música deverá conseguir a maior quantidade de autógrafos possíveis,
sendo que deverá seguir a seguinte regra: antes de pedir o autógrafo
o solicitante deve justificar o porquê deseja aquele autógrafo, o que
admira no outro, no que ele se destaca etc. Quem for dar o autógrafo
deverá cobrar à justificativa, ou seja, por que você quer meu autógrafo?
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
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Dinâmicas lúdicas: a prática
Bingo humano
Objetivos: descontrair, integrar, conhecer o outro e desenvolver a comunicação.
Materiais: 01 (uma) cartolina por grupo, uma música animada e canetinhas.
Desenvolvimento: para iniciar os participantes deverão anotar em uma fi-
lipeta como gostam de ser chamados (apelidos) e qual é o seu esporte
favorito, estas filipetas servirão para o sorteio do bingo. Em seguida
deverão desenhar na cartolina uma cartela de bingo, o número de ca-
sas depende do número de participantes, ao sinal do facilitador (ini-
cio da música) os participantes deverão tentar preencher suas cartelas
com os apelidos e esportes favoritos escolhidos. Ao final da música e
com as cartelas preenchidas, comece o bingo.
Variações: a atividade pode ser aplicada também de forma individual,
Refinamentos e cuidados: os participantes deverão passar para os demais
os mesmos apelidos e esportes escolhidos nas filipetas, as cartelas não
deverão ser preenchidas pelas escolhas dos participantes do seu pró-
prio grupo, deixe que eles estabeleçam suas estratégias para colher in-
formações e preencher suas cartelas. Caso fique alguma casa da cartela
em branco, esta deverá achurada, como nas cartelas originais.
Toró de ideias
Objetivos: integrar, desenvolver a comunicação, o potencial criativo, dis-
cutir sobre uma temática específica.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: reunir os participantes em dois círculos, um dentro e o
outro fora, assim os participantes formarão duplas, um de frente para o
outro, o facilitador dará um tema para que os participantes do círculo de
dentro falem sobre ele sem parar, a dupla do círculo de fora deverá ficar
totalmente sem expressão ao que está sendo dito, não poderá dialogar,
dar risada, discordar, concordar e etc., deverá olhar fixamente para quem
está discursando, depois de um tempinho o círculo de dentro deve rodar
para o próximo participante, em seguida inverte o grupo que discursa.
Variações: além de temas importantes como saúde, atividade física etc. o
facilitador poderá inserir temas engraçados, como piolho, girafa etc.,
tornando assim a atividade mais leve, espontânea e lúdica.
Refinamentos e cuidados: cuidado com a escolha de temas que provoquem
polêmicas ou que remetam a duplos sentidos.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Quebra-cabeça da laboral
Objetivos: descontrair, integrar, exercitar a criatividade e reforçar o conhe-
cimento dos participantes do repertório de movimentos.
Materiais: música animada.
Desenvolvimento: dispostos livremente no espaço destinado para a aula,
o facilitador deverá solicitar aos participantes que se desloquem li-
vremente no espaço de aula, ouvindo e “sentindo” a música, pelo es-
tímulo sonoro que a música proporciona, alguns começam a se soltar
e até mesmo dançar, quando o facilitador parar a música um partici-
pante deverá colocar-se em uma postura de alongamento, os demais
rapidamente deverão compor essa construção, ligando-se a este par-
ticipante reproduzindo outras posturas, todas as posturas deverão
ser diferenciadas e estar conectadas. Quando a música reiniciar todos
deve soltar-se e continuar deslocando-se até que a música pare nova-
mente e outro participante reinicie a conexão.
Variações: não tem.
Refinamentos e cuidados: o facilitador deve ter muito cuidado com a es-
colha da música, evitar músicas da moda ou que contenham palavras
de baixo calão, pois se corre um sério risco de não ser ouvido ou até
mesmo que empresa chame sua atenção pela sua escolha musical.
Gênios da laboral
Objetivos: descontrair, integrar, exercitar a criatividade, desenvolver as ca-
pacidades de memória e atenção.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: quem não se lembra daquele brinquedo de sequência
de cores e sons?
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Dinâmicas lúdicas: a prática
Boneco maluco
Objetivos: descontrair, integrar, exercitar a criatividade, aquecer e traba-
lhar a mobilidade articular.
Materiais: músicas animadas.
Desenvolvimento: em duplas, a dupla decide quem inicia, ao som da mú-
sica, quem começa deve tocar levemente na parte do corpo do outro,
este imediatamente deve movimentá-la sem parar, a cada toque mais
um movimento, até que ele movimente todo seu corpo, depois troca.
Variações: realizar a atividade com duas músicas com ritmos diferentes
(agitado e calmo); utilizar objetos para substituir o toque, como bexigas.
Refinamentos e cuidados: não há.
Sorriso milionário
Objetivos: descontrair, integrar, quebrar o gelo.
Materiais: botões, ou bolinhas de papel ou bolinhas de gude e uma música
animada.
Desenvolvimento: distribua três bolinhas para algumas pessoas do grupo,
quando a música começar os participantes que não estão com as bo-
linhas (jóias, moedas etc.) deverão procurar os participantes que pos-
suem as riquezas, e tentar fazê-los dar risada, se conseguir, deverão
ganhar uma bolinha e a brincadeira continua.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: deixar claro que não poderão fazer cócegas e ou
outro contato no outro para fazê-lo sorrir.
75
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Equilibrando
Objetivos: descontrair, integrar, desenvolver a segurança no outro e desen-
volver o equilíbrio corporal.
Materiais: música animada.
Desenvolvimento: uma boa estratégia para conversar com o grupo sobre a
importância do fortalecimento da musculatura e uma boa postura para
a manutenção do equilíbrio. Em duplas, a dupla decide quem inicia a
atividade, ao som de uma música, quem começa deve conduzir o mo-
vimento para uma postura sem tocá-lo, como se tivesse manipulando
um boneco, o colega deverá continuar o movimento seguindo-o. O ob-
jetivo da atividade é colocar o colega em uma posição de exigência de
equilíbrio, por exemplo, pela continuidade dos movimentos, o colega
que está sendo “moldado” fica em uma posição do “avião” da ginás-
tica, depois troca.
Variações: realizar a atividade com músicas com ritmos diferentes (agitado
e calmo) e perceber o que acontece.
Refinamentos e cuidados: sugerir que tirem os sapatos, se for o caso distri-
bua pequenos tapetinhos de TNT.
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Dinâmicas lúdicas: a prática
Joquempô na laboral
Objetivos: descontrair, integrar e desenvolver a atenção.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: em duplas, todos devem brincar de joquempô, uma
brincadeira de infância, agora o facilitador irá propor um desafio, de
frente um para o outro, cada integrante da dupla, deverá ficar com os
pés um atrás do outro, com o calcanhar bem próximo da ponta do pé
do pé que está atrás, a cada perda o integrante da dupla que ganhou
deverá levar pé que está à frente pra trás, continuando deixando-os
bem próximos, o integrante que perdeu, deverá afastar o pé que está
à frente alcançando o pé do colega, mas sem deslocar o pé que está
atrás, ou seja, terá um afastamento das pernas, se ganhar, o afastamen-
to de quem perdeu aumenta, se perder retorna uma posição e assim
sucessivamente.
Variações: pode-se fazer o joquempô em pequenos grupos, entre equipes.
Refinamentos e cuidados: no caso do afastamento das pernas, o facilitador
deverá ficar atento aos participantes, caso algum integrante de uma
dupla esteja com amplo afastamento das pernas, pode pedir para tro-
car as duplas, tirando-o da situação de desconforto.
Dinâmica do líder
Objetivos: aquecer, integrar, desenvolver a atenção e a criatividade.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: em círculo, um participante deverá ser escolhido de
forma voluntária, este deverá afastar-se do grupo, o grupo terá que
escolher um líder do movimento, toda vez que ele mudar o movimen-
to todos devem mudar rapidamente com ele. A regra do jogo é que
ao retorno do participante que ficou afastado que ele tente descobrir
quem é o líder do grupo.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: cuidado com o tempo, talvez você tenha que
interceder para que a atividade flua com motivação.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Construção coletiva
Objetivos: integrar e desenvolver a criatividade.
Materiais: diferentes sobras de papeis (tamanhos grandes), papel pardo,
revistas velhas ou jornal.
Desenvolvimento: em duplas ou em pequenos grupos, o facilitador dará
um tempo para cada dupla ou equipe criar algo com aquele papel, seja
com dobraduras, amassando os papeis etc., a ideia é abusar da criativi-
dade e desenvolver a comunicação.
Variações: podem-se determinar temas para a construção.
Refinamentos e cuidados: procure utilizar sobras de papeis.
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Dinâmicas lúdicas: a prática
“Futemão”
Objetivos: aquecer, promover a integração e a capacidade de atenção.
Materiais: bolas médias coloridas e macias.
79
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Como eu estou?
Objetivos: trabalhar atenção, integração, comunicação e o cuidado com o
outro.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: em duplas, a dupla deve escolher quem vai começar a
atividade, ao sinal do facilitador este deve observar sua dupla, após
02 minutos ele deve fechar os olhos e responder as perguntas que sua
dupla fizer, por exemplo:
80
Dinâmicas lúdicas: a prática
Acróstico da saúde
Objetivos: integrar, desenvolver a criatividade e promover a discussão so-
bre um tema específico.
Materiais: papel rascunho e caneta.
Desenvolvimento: atividade muito boa para acompanhar as ações da
SIPAT, o facilitador deverá dividir os participantes em grupos, cada
grupo deverá criar um Acróstico com a palavra saúde, apresentá-lo e
justificar o porquê da escolha.
Por exemplo:
S - Saudável
A - Alimentação
U - União
D – Diversão
E – Educação
Variações: solicitar aos grupos que insiram um desenho que remeta a pa-
lavra do acróstico, por exemplo, substituir a palavra diversão por um
sorriso etc.
Refinamentos e cuidados: não há.
Do começo ao fim
Objetivos: integrar, descontrair, desenvolver a memória, o trabalho em
equipe e a comunicação.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: comece sua aula em círculo, dê 01 minuto para que eles
memorizem a formação do grupo em seguida já solicite a troca total
de lugares e inicie sua aula, em determinados momentos da sua aula,
sugira novas trocas totais até que no final da aula o grupo esteja tudo
misturado, finalizando sua aula dê a eles novamente mais um minuto
para que eles se organizem na formação inicial.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: ideal para grupo entre 15 e 30 participantes, gru-
pos maiores forme um círculo dentro do outro.
81
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Saúde em movimento
Objetivos: sensibilizar os participantes sobre a importância da adoção de
um estilo de vida saudável, trabalhar a cooperação e a integração.
Materiais: barbante.
Desenvolvimento: simbolizando uma grande corrente da saúde, o facilita-
dor deverá distribuir um dia antes ou no mesmo dia para cada partici-
pante um pedacinho de barbante ou fita, no dia da aula, ele deve con-
vidar todos os participantes para um grande desafio pela SAÚDE, todo
barbante distribuído deverá ter um participante convidado segurando-o
na outra extremidade. Após ter todas as duplas unidas pela saúde, o fa-
cilitador deverá estipular um tempo para que cada um ouça um pouco
do outro de como anda sua saúde e que nota ele daria hoje para a sua
saúde, saliente que se trata de uma troca e que se deve respeitar a indivi-
dualidade de cada um, permita que eles façam uma breve reflexão sobre
a nota atribuída a sua saúde e para finalizar o facilitador deverá aplicar
uma aula em dupla bem criativa utilizando os barbantes e convidar a to-
dos para tentar aumentar ou pelo menos manter sua nota participando
das aulas de ginástica laboral, lembrando que independente da tecnolo-
gia nosso maior instrumento de trabalho é o nosso corpo e que por isso
devemos realizar sempre a manutenção dele.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: cuidado para não tornar a conversa uma crítica
ao outro e sim um cuidado.
Ação e reação
Objetivos: descontrair, integrar e desenvolver o tempo de reação.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: trata-se de uma atividade que desenvolverá a resposta
mais rápida a um estímulo externo. Utilizamos três comandos (estímu-
los) no decorrer deste jogo que são: 1 – “OI”; 2 – “Como Vai?” (junta-
mente com um aperto de mão) e o 3 – Um abraço.
O facilitador deverá explicar e treinar com todos o que significa cada nú-
mero. Após alguns ensaios, o facilitador deve solicitar aos participantes que se
desloquem no espaço e ir ditando os números, os participantes deverão procu-
rar alguém mais próximo para executar o solicitado pelo comando.
82
Dinâmicas lúdicas: a prática
83
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Siga a sequência
Objetivos: desenvolver a atenção, a memorização, a coordenação motora e
o tempo de reação.
Materiais: bolas coloridas macias e de diferentes tamanhos.
Desenvolvimento: todos em círculo o facilitador entrega uma bolinha para
algum participante da roda, esta deverá passar para outro participan-
te, quem recebeu a bolinha deve passar para outro, seguindo as se-
guintes regras:
A mesma sequência deve ser repetida por algumas vezes só que cada vez
mais rápido e eficiente. Após algumas rodadas, o facilitador deverá entregar
outra bola para o participante que iniciou a atividade e esta deverá seguir a
mesma sequência, paralela com a que já está em jogo, e assim sucessivamente, o
número de bolas em sequência dependerá do tamanho e da resposta do grupo.
Variações: Insira bolas de diferentes tamanhos.
Refinamentos e cuidados: solicitar sempre que a bola seja arremessada de
cima para baixo, evitem bolas pequenas e que quiquem muito.
Palmas 1, 2, 3, 4, 5
Objetivos: desenvolver a atenção, a memorização, a coordenação motora e
o tempo de reação.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: todos em círculo o facilitador informa que será realiza-
da uma sequência de palmas e movimentos, 05 (cinco) palmas batidas
na lateral com o amigo que está à direita e na esquerda, em seguida de-
ve-se bater uma palma embaixo de uma das pernas com flexão do joe-
lho, sempre contando, 1,2,3,4,5 nas laterais, 6 embaixo da perna direita.
Em seguida repetir toda a sequência 1,2,3,4,5, sendo que vamos incluir mais
um número, ou seja, 6 na embaixo da perna direita e 7 da esquerda e assim su-
cessivamente, sempre acrescentando mais um número chegando até o 10.
84
Dinâmicas lúdicas: a prática
Caras e caretas
Objetivos: estimular a criatividade, quebrar paradigmas que o adulto não
brinca e descontrair.
Material: música animada.
Desenvolvimento: solicitar que os funcionários andem aleatoriamente pelo
espaço e quando a música parar, eles devem encontrar um amigo, pa-
rando de frente um para o outro e ambos devem fazer diferentes caras
e caretas ao mesmo tempo, quando a música voltar, voltam a andar.
Variações: Pode-se estipular uma quantidade de caras e caretas a cada en-
contro, por exemplo, 05 caras e caretas diferentes.
Refinamentos e cuidados: Não há.
Amigo da vez
Objetivos: descontrair, desenvolver a atenção e a agilidade.
Materiais: cadeiras
Desenvolvimento: as cadeiras devem estar em formação de círculo. Em
duplas, um participante ficará sentado na cadeira e o outro ficará em
pé atrás. Os participantes sentados são os amigos da vez e os partici-
pantes em pé são aqueles que vão desejar em algum momento ter um
amigo. Um participante deve ficar sozinho sem o amigo da vez atrás
de uma cadeira vazia. Este deve começar piscando para algum amigo
de outra dupla, que deverá sair correndo trocando de lugar, porém o
seu amigo poderá impedi-lo tocando em suas costas.
Variações: se não houver cadeiras, adaptar a atividade, sendo que o amigo
que será caçado pode ficar em pé na frente do seu amigo da vez.
Refinamentos e cuidados: não há.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Reflexo
Objetivos: desenvolver a coordenação motora, a atenção e descontrair.
Desenvolvimento: em duplas, um participante na frente (A) e o outro atrás
(B). Quando o participante A tocar o lado direito do B, este deverá
levantar o braço esquerdo, quando tocar o lado esquerdo, deverá le-
vantar a perna direita. Tocar em lugares diferentes do corpo, como no
braço, perna, orelha, mão, cintura, para confundir o participante.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
Em seguida essas perguntas devem girar entre o círculo, cada um que rece-
ber as folhas deverão respondê-la como se estivesse respondendo a sua própria
pergunta.
Para finalizar a brincadeira agora é a hora da leitura das perguntas e suas
respectivas respostas, vale à pena aplicar é muito divertido, sairão respostas
coerentes e ou sem nexo.
86
Dinâmicas lúdicas: a prática
87
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Fut laboral
Objetivos: descontrair, integrar, aquecer e desenvolver a coordenação
motora.
Materiais: bolinhas de massagem e ou bolinhas coloridas.
Desenvolvimento: em quartetos: Uma dupla faz o papel do gol com as
pernas e a outra dupla o jogador que vai cobrar o pênalti, conforme as
seguintes regras:
Dupla gol: Um do lado do outro, mãos dadas, em afastamento anteropos-
terior, o pé direito de um da dupla deve ficar ao lado do pé esquerdo
do outro, e as pernas que estão à frente devem ficar afastadas, forman-
do assim um gol, cada um da dupla deve tentar agarrar a bolinha com
a mão que está livre e impedir o gol.
Dupla cobrança de pênalti: Um do lado do outro, mãos dadas, pés unidos,
estes devem posicionar a bolinha e com os pés juntos devem tentar
fazer a cobrança de pênalti. Depois inverte.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: cuidado com o espaço para realização da dinâ-
mica, nem sempre é apropriada para o ambiente administrativo.
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Dinâmicas lúdicas: a prática
Ou que tal criar a escultura com faixas coloridas de TNT, cada um teria
uma faixa de diferentes tamanhos e a escultura seria formada no chão pelo
grupo, fotografe e exponha a foto na intranet da empresa com o apoio do RH.
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
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Dinâmicas lúdicas: a prática
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Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Poesia coletiva
Objetivos: integrar, desenvolver o trabalho em equipe e sensibilizar.
Materiais: uma cartolina ou uma folha de papel pardo e canetão.
Desenvolvimento: o facilitador deverá escolher um momento de sua aula,
eu sugiro no final, convidar os participantes a construírem juntos
com os demais pontos de aula uma poesia coletiva, cujo nome será: O
Alongamento em rima.
Variações: a poesia gerada poderá compor o informativo da ginástica labo-
ral ou ser divulgada na intranet da empresa cliente.
Refinamentos e cuidados: não tem
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Dinâmicas lúdicas: a prática
Limerique da laboral
Objetivos: descontrair, desenvolver a criatividade, sensibilizar, integrar,
desenvolver a comunicação e o trabalho em equipe.
Materiais: papel rascunho para os grupos.
Desenvolvimento: forme grupos e dê a eles um desafio, criar um limeri-
que, eles deverão criar um poema curto (tema livre ou dirigido), jun-
tando a rima, uma pitada de comédia e muita maluquice. Deve conter
no máximo cinco versos, em que a primeira, a segunda e a quinta linha
terminam com a mesma rima. O terceiro e o quarto verso rimam entre
si. O poema deve conter um personagem, uma característica e contar
uma história.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: cuidado somente com o tempo, o facilitador terá
que ser participativo para incentivar a criação, leia e crie algumas pos-
sibilidades para estimular os grupos.
Inspiração poética
Objetivos: descontrair, desenvolver a criatividade, sensibilizar, integrar,
desenvolver a comunicação, a atenção e o trabalho em equipe.
Materiais: diferentes imagens, escolher nas revistas, internet, fotos etc.
Desenvolvimento: esta atividade apesar de ser realizada com um ou mais
grupos eles deverão desenvolver juntos uma poesia, à medida que são
solicitados pelo facilitador, o facilitador deverá apresentar uma figura
para um grupo e esse deverá começar a desenvolver uma poesia, o fa-
cilitador deverá inserir novas figuras e repassar o desafio de continuar
a criação para outro grupo na hora que desejar, estes deverão ter que
estar preparados para continuar a poesia.
Variações: se desejar troque as figuras por objetos, inclusive os utilizados
para as aulas de laboral.
Refinamentos e cuidados: uma dica é começar sempre por objetos ou ima-
gens do cotidiano do grupo.
93
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Se eu fosse você!
Objetivos: descontrair, desenvolver a criatividade e aproximar os
funcionários.
Materiais: uma música animada
Desenvolvimento: em duplas, o facilitador deve combinar com as duplas
quem irá começar a dinâmica, ao sinal do facilitador que nesta dinâmica
será: “Se eu fosse você!” quem irá começar, deverá se colocar em uma
posição estática qualquer, como braços cruzados, olhos fechados, braços
estendidos, agachado, fechando os ouvidos etc., o outro da dupla deve-
rá aplicar um alongamento dinâmico no colega, sugerindo-o mudar a
postura, colaborando para uma postura mais correta e relaxante. A um
novo sinal do facilitador “Se eu fosse você!” troca-se o executor.
Variações: esta atividade pode ser realizada nas ações de Gestão de Pessoas,
por exemplo, trabalhando as emoções e na resolução de conflitos e re-
sistência a receber informações, neste caso sugestões práticas de novas
posturas.
Refinamentos e cuidados: o facilitador deve promover um ambiente sau-
dável e feliz para que a atividade seja salutar.
94
Dinâmicas lúdicas: a prática
Pingue-pongue na laboral
Objetivos: promover um diálogo divertido de perguntas e respostas sobre
determinado assunto, como a importância da atividade física.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: organize-os em duplas. Dê as duplas um tempo para
estabelecer um diálogo de perguntas e respostas sobre atividade física,
por exemplo, você pratica atividade física? Qual? Gosta de fazer o quê?
Sua família pratica atividade física etc.
Variações: trocar as duplas e variar os temas.
Refinamentos e cuidados: cuidado somente com as escolhas dos temas
para dar permitir perguntas constrangedoras.
Futebol na Laboral
Objetivos: integrar, quebrar o gelo e descontrair.
Materiais: 1 metro de TNT com dois furos em cada ponta e bolinhas de
piscina coloridas.
Desenvolvimento: organize os participantes em pequenas equipes, distri-
bua duas equipes por campo de TNT, faça com que cada equipe se reúna
em uma extremidade do campo de TNT no máximo 03 em cada ponta e
tente fazer gol no campo adversário (a bola deverá cair no buraco).
Variações: fazer com que as equipes criem suas regras.
Refinamentos e cuidados: com fita crepe desenhe as linhas da quadra de
futebol no TNT verde.
95
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
96
Dinâmicas lúdicas: a prática
Resistência trava-línguas
Objetivos: comemorar o Dia do Folclore (22 de agosto).
Materiais: cartões com trava línguas.
Desenvolvimento: em círculo ou dispostos livremente no espaço o facili-
tador deverá aplicar uma aula de resistência muscular, durante a exe-
cução dos movimentos no momento em que exercício exigindo esforço
e concentração do grupo, o facilitador deverá entregar um dos cartões
para um dos participantes, este deverá tentar ler o trava línguas corre-
tamente, o grupo somente sairá do movimento se o participante con-
seguir falar corretamente, após a terceira tentativa o participante pode
escolher passar para o trava línguas para outro participante tentar e
tirá-los da posição de contração muscular.
Variações: se algum colaborador não participa da aula, esse é um bom momen-
to para estimular sua participação, convide-o para sortear a trava línguas.
Refinamentos e cuidados: trata-se de uma brincadeira, claro que se estiver
demorando, o facilitador deverá ter a sensibilidade de trocar o movi-
mento, não exigir performance e esforço extremo do grupo, pois não é
um castigo, e sim uma brincadeira.
97
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
98
Dinâmicas lúdicas: a prática
Animais estranhos
Objetivos: trabalhar a integração, a cooperação e desenvolver a criatividade.
Materiais: filipetas com nomes de animais e adjetivos engraçados e música
animada.
Por exemplo: Leão pensativo; pombo sonolento; macaco com vertigens etc.
Desenvolvimento: separe os participantes em equipes, cada equipe terá que
sortear uma filipeta, eles terão um tempo para pensar como reproduzir
esse animal, sendo que não poderão falar, somente emitir sons e imitar o
animal como acharem melhor. A ideia é cada equipe reproduza seu ani-
mal da melhor forma e escolher alguém que “não” está participando da
aula para tentar adivinhar, se ele acertar a equipe ganha um brinde.
Variações: o facilitador poderá também sortear se a pessoa escolhida pela
equipe terá que acertar ou não o animal, sendo que essa informação
não poderá ser revelada até ele se pronunciar. O facilitador pode subs-
tituir o animal por canções bem conhecidas (Parabéns para você, O
menino da porteira, pai etc.).
Refinamentos e cuidados: cuidado com as escolhas dos animais e adjetivos
para não constranger o grupo.
99
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Arte laboral
Objetivos: desenvolver a criatividade, integrar, descontrair e relaxar.
Materiais: um objeto de arte, uma escultura ou um brinquedo que remeta
a infância, uma pipa, um carrinho etc., música para despertar a criati-
vidade; papel e lápis de cor ou giz de cera.
Desenvolvimento: inicie dizendo que será um dia diferente, um dia para
voltar a ser criança, para desenhar, colorir e deixar a imaginação fluir,
distribua para cada participante 1 papel e no máximo 2 cores de lápis
ou giz, isso fará que com o decorrer da dinâmica eles troquem as cores,
aumentando a cooperação e a integração, coloque o objeto em um local
visível para todos e dê um tempo para eles reproduzirem como quise-
rem aquela imagem, que utilizem sua imaginação.
Variações: a atividade pode ser realizada em dupla e o facilitador pode
sugerir depois uma exposição com os desenhos.
Refinamentos e cuidados: cuidado com a exigência de desempenho, a
ideia não é o desenho mais bonito, mas o relaxamento.
100
Dinâmicas lúdicas: a prática
Jogo da Precisão
Objetivos: trabalhar a precisão, a atenção e o pensamento estratégico.
Materiais: Pinos de boliche, bolinhas de piscina colorida e TNT para de-
marcar o campo.
Desenvolvimento: divida o grupo em equipes nomeadas pelas cores das
bolinhas, cada equipe terá direito a três arremessos, ganha a equipe
que chegar mais próximo do pino, porém não poderá encostar nela. A
equipe tem o direito de tentar chegar perto do pino ou tirar a bola do
adversário da jogada.
Variações: além de arremessar a bola, outros componentes da equipe, po-
derão ficar responsáveis de tentar ajudar a bola a se aproximar mais
do pino, com um leque ou algum outro objeto para fazer vento, seme-
lhante ao curling. Cada equipe poderá facilitar a jogada por no máximo
10 segundos.
Refinamentos e cuidados: cuidado com o peso da bola.
Pare e crie
Objetivos: desenvolver o trabalho em equipe, a comunicação e a
criatividade.
Materiais: diferentes materiais (bolinhas, bexigas, bastões, corda, garrafas
pet, jornal etc.)
Desenvolvimento: organizar em trios. Cada participante receberá um ma-
terial, podendo ser o mesmo ou não, de acordo com a solicitação do
facilitador, os participantes terão que desenvolver seus movimentos,
utilizando ou não os materiais, de acordo com a criatividade e poder
de comunicação do trio.
101
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Foto Viva
Objetivos: estimular a criatividade e a expressão corporal.
Materiais: papel, canetinha, giz de cera e som para alegrar o ambiente.
Desenvolvimento: cada participante recebe uma folha de papel e deve de-
senhar uma caricatura incompleta que será completada com uma ex-
pressão do participante, por exemplo, com dois furos nos olhos, com
recorte do nariz para baixo, para ser completado pelo sorriso de outro
participante etc.
Variações: realizar a troca das fotos com a atividade escravos de Jó.
Refinamentos e cuidados: não há.
Jogo da Matemática
Objetivos: integrar, descontrair, desenvolver o raciocínio e o tempo de
reação.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: inicia-se a atividade em duplas, o facilitador irá pedir
que cada um da dupla coloque as mãos para trás como na brincadeira
do par ou ímpar, ao sinal da dupla (este sinal deve ser decidido pela
dupla, pede-se criatividade na criação do comando) cada um deve
mostrar a frente à quantidade de dedos que desejar, sempre utilizando
as duas mãos, ganha quem contar mais rápido quantos dedos estão
nas mãos dos dois participantes. No decorrer da atividade, mude para
trios e quartetos.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
102
Dinâmicas lúdicas: a prática
Balões ao vento
Objetivos: descontrair, trabalhar a agilidade, o ritmo e a cooperação.
Materiais: balões coloridas.
Desenvolvimento: em círculo, cada participante terá um balão, esta deve
estar cheia, porém não muito, ao sinal do facilitador (esquerdo ou di-
reito), estes balões deverão ser lançados pra cima e o grupo deverá dar
um passo para esquerda ou para a direita conforme orientação e pegar
o balão do participante do lado, a atividade continua enquanto tiver
motivação.
Variações: deixar um participante sem o balão e brincar da mesma maneira
só que como batata quente, ao final de repetidas solicitações o parti-
cipante que não tiver um balão deverá, por exemplo, ficar rodando o
círculo tentando estourar balões de outros participantes.
Refinamentos e cuidados: cuidado com a qualidade do balão e antes de
entregar os balões informe ao grupo que estes poderão ser cheios, po-
rém não muito.
Ponte aérea
Objetivos: descontrair, estimular a criatividade, a cooperação e trabalhar
diferentes temáticas.
Materiais: papeis coloridos para produção dos aviões.
Desenvolvimento: cada participante recebe uma folha de papel, nele ele
deve escrever um recado saudável sem um destinatário específico,
este recado deve conter, por exemplo, uma dica de saúde e um desejo
amigo. Quando todos tiverem escrito seus recadinhos, os participantes
devem fazer dobraduras de aviões e estes devem voar entre eles até
que o facilitador peça para parar e que cada um pegue um avião e leia
suas mensagens.
Variações: pode-se utilizar esta dinâmica para outros temas, eventos como
SIPAT, Semana da saúde e etc.
Refinamentos e cuidados: dinâmica indicada para espaços ao ar livre; como
esta atividade exigirá um pouco mais de espaço para o voo dos aviões
o ideal como em todas as atividades é avisar aos Recursos Humanos
sobre a atividade especial.
103
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Minigolfe
Objetivos: estimular a coordenação ocular e manual.
Materiais: bastões, bolinhas e triângulos de papelão de diferentes tama-
nhos e larguras (formando túneis).
Desenvolvimento: organizar no espaço do setor uma pequena pista de mi-
nigolfe, inclusive solicite a ajuda dos participantes, organize as equi-
pes e é só jogar.
Variações: escrever nos triângulos diferentes pontuações, ganha a equipe
que mais fizer pontos durante um tempo determinado.
Refinamentos e cuidados: cuidado com o peso do papelão que confeccio-
nar o túnel este deve ser firme para que não atrapalhe o jogo.
“Capoeirando” na laboral
Objetivos: integrar, desenvolver a coordenação motora, a consciência cor-
poral, a cooperação e musicalidade.
Materiais: músicas de capoeira, um berimbau se souber tocar.
Desenvolvimento: ideal para facilitadores que possuem alguma noção da
arte da capoeira. Desenvolva com seus participantes alguns movimen-
tos da capoeira, estimulando a consciência corporal, a vivência de uma
cultura, a musicalidade etc. Faça uso do berimbau para aproximar ain-
da mais sua aula da capoeira, veja se no setor possui alguém que sabe
tocar berimbau e convide-o para te ajudar na aula, não se esqueça de
avisar à empresa a aula especial, assim evitará reclamações sobre o
movimento a aula poderá causar.
Variações: não tem
Refinamentos e cuidados: cuidado com a escolha dos movimentos, escolha
movimentos simples e que não exijam muito deslocamento dos partici-
pantes, evite movimentos altos e proximidades corporais no caso dos
movimentos em duplas. Geralmente no grupo tem alguém que domi-
na a arte, utilize esse item como um apoiador para sua aula.
104
Dinâmicas lúdicas: a prática
Bons motivos
Objetivos: desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder da persua-
são, a negociação, a criatividade e a descontração.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: o facilitador após uma aula de alongamento bem fun-
damentada, a aula deve ser elaborada pelo próprio facilitador diante
de sua experiência acadêmica e profissional, solicite aos participantes
que formem duplas, um integrante da dupla deve fechar as mãos,
o outro terá 02 minutos para convencê-lo a abrir as mãos, não vale
o toque físico, somente a negociação verbal. Lembre as duplas que
se trata de um diálogo e não um monólogo. Para o convencimento
devem-se argumentar questões referentes à importância da prática
de atividade física, se o integrante que estiver com as mãos fechadas
se sentir convencido, este poderá abrir as mãos a qualquer momento.
Em seguida inverter os papeis.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: solicite aos participantes que ouçam com aten-
ção as argumentações e que abram as mãos diante de uma informa-
ção que tenha haver com o tema da atividade: Importância da ativi-
dade física.
Minha rotina
Objetivos: refletir sobre como você inclui e reconhece ações saudáveis em
sua rotina.
Materiais: música, sugestão: “Bom pra você”, de Zélia Ducan.
Desenvolvimento: em duplas, trios ou quartetos, os participantes deverão
falar simultaneamente como é sua rotina e que atividades eles reali-
zam em prol da sua saúde, lembrando que saúde é o equilíbrio entre
diversas saúdes, ou seja, emocional, social, física, ecológica, intelectual,
espiritual, financeira e profissional, não há necessidade que os parti-
cipantes prestem a atenção na rotina do outro, mas devem estar em
grupos, uma metáfora, sobre as interferências que passamos todos os
dias que por vezes nos desviam de nossos propósitos. Fundamente ao
final da dinâmica reforçando sua importância.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
105
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
O extraordinário no comum
Objetivos: provocar nos participantes o reconhecimento do seu trabalho
e do trabalho do colega nas engrenagens que compõe a Organização.
Materiais: filipetas, balões e música.
Desenvolvimento: cada participante terá que escrever sem se identifi-
car num pedaço de papel (filipeta) o que ele considera extraordiná-
rio no trabalho que desenvolve em seguida as filipetas devem ser
distribuído entre os participantes aleatoriamente, cada um vai ter
que tentar descobrir quem é o executante daquela tarefa extraordi-
nária, o intuito é fazer com que os trabalhadores reconheçam a si e
ao outro, como parte integrante dessa engrenagem, a aula poderá
ser aplicada em círculo e no final o facilitador pode aplicar alonga-
mentos com todos de mãos dadas.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
106
Dinâmicas lúdicas: a prática
escolhidos irá falar uma sílaba ao mesmo tempo: o primeiro diz FOR, o
segundo MI e o terceiro GA. Daí entra minha adaptação. O outro grupo
irá tentar adivinhar qual a palavra e caso adivinhe, terá que cantar uma
música com essa palavra. No caso da FORMIGA poderia ser: “Assim
caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade. Não vou
dizer que foi ruim”. Assim caminha a humanidade de Lulu Santos.
Variações: minha sugestão é aproveitar a atividade para o Carnaval, basta
escolher palavras das letras das marchinhas de carnaval ou samba en-
redos mais conhecidos.
Refinamentos e cuidados: não há.
Recordes laborais
Objetivos: integrar, detectar e fortalecer os benefícios da ginástica laboral.
Materiais: fichas para divulgação dos recordes.
Desenvolvimento: sem muita preocupação em verificar a veracidade dos
números, pois se trata de uma brincadeira, que tal verificar os recordes
da ginástica laboral nos setores que vocês aplicam aula? Por exemplo, o
setor que lembrar o maior número de movimentos da ginástica laboral?
Ou, qual setor trará o maior número de convidados para a laboral, ou
seja, pessoas que não participam para participar? Ou, qual setor teve o
maior percentual (%) de adesão durante todo o ano de 2014? Ou, qual
setor cita o maior número de benefícios da prática atividade física? Ou,
qual é o setor mais criativo na utilização de um material diferente para
alongar, como fitas de cetim. São apenas sugestões, criem seus recordes,
estes dependerão do segmento da empresa, do perfil dos alunos etc.
Variações: se preferir no dia da divulgação dos recordes, realize peque-
nas premiações para os setores campeões para cada recorde avaliado,
neste caso, a avaliação terá que ser mais criteriosa, tudo que envolve
premiação gera competição, pensem nisso!
Refinamentos e cuidados: quando falamos de adesão, precisamos avaliar
junto à coordenação e a gestão do contrato na empresa se estes núme-
ros poderão ser apresentados.
107
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Participante secreto
Objetivos: integrar, desenvolver a atenção, o raciocínio e descontrair.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: dois participantes se afastam do local da atividade, ou
ficam com os olhos vendados, enquanto os demais escolhem um parti-
cipante secreto no grupo, uma vez escolhido o participante secreto, os
participantes voltam ou tem os olhos desvendados e terão que tentar
descobrir quem é o participante secreto. A regra é tentar descobrir rea-
lizando somente perguntas fechadas como, por exemplo, usa óculos?
Tem cabelo curto? Eles podem perguntar juntos e realizar uma disputa
de quem descobre primeiro que é o participante secreto.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não há.
108
Dinâmicas lúdicas: a prática
Calha cooperativa
Objetivos: integrar, desenvolver a atenção, o raciocínio, a coordenação mo-
tora, o pensamento estratégico, o trabalho em equipe e descontrair.
Materiais: pequenas calhas feitas de papelão ou cano cortado e dois baldes.
Desenvolvimento: forme duas equipes, distribua uma calha para cada um
da equipe. Eles devem formar duas filas, um do lado do outro, cada
equipe terá que passar uma bolinha de pingue-pongue pelas calhas até
que ela chegue ao alvo que é o balde.
Regras: O primeiro a passar a bolinha terá que correr até a outra extremi-
dade para aumentar a calha e assim sucessivamente até que a calha se
forme até o alvo (balde). Nenhum participante pode sair correndo para
a extremidade da fila sem que a bolinha já tenha passado por ele.
Variações: formar uma única equipe.
Refinamentos e cuidados: cuidado com equipes grandes talvez eles não
consigam atingir o resultado rapidamente e como uma das caracterís-
ticas das dinâmicas para os programas de ginástica laboral é o tempo
curto, o ideal é formar várias equipes para não gerar frustração.
Corda amiga
Objetivos: integrar, desenvolver a atenção, o raciocínio, a coordenação mo-
tora, o pensamento estratégico, o trabalho em equipe e descontrair.
Materiais: cordas e ou elásticos.
Desenvolvimento: forme equipes, distribua as cordas ou os elásticos já
amarrados em suas extremidades, cada um da equipe deverá segurar
a corda deixando-a bem esticada, formando um círculo. Ao seu sinal,
todo o grupo deverá agachar e ao seu novo sinal deverão se levantar
ao mesmo tempo.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: cuidado na aplicação desta atividade com gru-
pos que tenham mulheres com saia ou salto alto.
109
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Máscara de carnaval
Objetivos: comemorar o carnaval, desenvolver a criatividade e descontrair.
Materiais: cartolina branca ou outros papeis semelhantes, lantejoulas, pa-
peis de diferentes cores e ou outros materiais para enfeitar máscaras,
cola, tesoura etc.
Desenvolvimento: uma atividade comum da Educação Infantil, cada par-
ticipante irá desenhar suas mãos apoiadas no papel para construir a
máscara, dobrar o papel e desenhar uma das mãos sendo que o punho
deverá ficar rente a dobra, recortar e em seguida fazer a marcação e re-
cortar um olho no centro de cada mão, a máscara poderá ser decorada
no próprio dia ou pedir para eles decorarem em casa chamando sua
família para participar deste momento.
Variações: Organize um concurso da máscara mais bonita, mais elegante,
mais criativa etc., e em seguida uma exposição.
Refinamentos e cuidados: Não há.
110
Dinâmicas lúdicas: a prática
Se o homem não souber responder, ele terá que contar para o grupo um
acontecimento que ele não acreditou, mas que a mulher estava certa.
111
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
deixe com ele o binóculo para que ele possa assistir à aula com mais
detalhes e perceber o quanto seria bom se ele participasse.
Variações: não tem
Refinamentos e cuidados: a dinâmica deve ser feita de forma lúdica e não
mandatória, ou seja, quem não quiser, parta para achar outro “alvo”.
O engarrafamento
Objetivos: desenvolver o trabalho em equipe e o pensamento estratégico.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: esta dinâmica tem um nível de dificuldade médio alto,
porém traz um resultado muito positivo para grupos que gostam de
dinâmicas de estratégia e que exigem maior raciocínio.
Inicialmente faça o teste com dois participantes, depois com quatro, seis ou
mais, até onde o grupo conseguir.
No final, faça uma pequena discussão, qual foi à comunicação e estratégia
que ocorreu para dar certo?
112
Dinâmicas lúdicas: a prática
Toda vez que eu falar a palavra trânsito vocês devem levantar o braço
esquerdo, toda vez que eu falar a palavra paz vocês devem levantar o braço
direito e se eu falar a palavra atenção todos devem virar de costas para o faci-
litador até o novo comando atenção.
113
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
114
Dinâmicas lúdicas: a prática
Pescaria da laboral
Objetivos: comemorar as festas juninas, integrar e divertir.
Materiais: canudos resistentes de refrigerante (metade de um canudo por
pessoa) ou canudos de papel de rascunho, peixinhos feitos de papel
crepom e música junina.
Desenvolvimento: formar círculos ou estafetas, e ao som da música, o faci-
litador deverá escolher um participante para iniciar, este deverá sugar
o peixinho com o canudo e passar para outro integrante do grupo, as-
sim sucessivamente.
Causo junino
Idem a dinâmica da batata quente junina, toda vez que o objeto parar na
mão de alguém este deverá começar ou continuar um causo junino da laboral,
ou seja, a história deverá conter informações da ginástica laboral, termos caipi-
ras, personagens caipiras etc.
115
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Dança corporativa
Objetivos: comemorar o Dia dos Pais.
Materiais: bolinhas coloridas (de piscina de bolinhas).
Desenvolvimento: quando falamos do Dia dos Pais lembramos sempre das
comemorações da escola e uma das brincadeiras que sempre acontece
é a dança das cadeiras, mas como não é tão fácil facilitar esta atividade
na integra nas empresas sugiro a uma adaptação.
Variações: se preferir faça com que o participante que não ficar com a bo-
linha forme uma dupla, trios, quartetos etc. com quem ficar com a bo-
linha. Pode-se substituir as bolinhas por bexigas e permitir que todos
participem das aulas independente de ser homem, mulher, pai ou não.
Refinamentos e cuidados: cuidado para não tornar o momento agressivo e
não tentarem arrancar com força a bolinha da mão do outro.
Histórias do papai
Objetivos: comemorar o Dia dos Pais, integrar e desenvolver a criatividade.
Materiais: não há.
Desenvolvimento: em duplas dispostas de frente para a outra e de prefe-
rência uma dupla ao lado da outra, os participantes deverão decidir
quem é o 1 e quem é o 2 da dupla, cada um terá uma função inicial na
dinâmica e esta deverá ser trocada somente ao sinal do facilitador. O 1
da dupla deverá conduzir uma série de alongamentos para o 2 execu-
tar, ao mesmo tempo o 2 deve contar uma história infantil que ouvia
quando criança, contada pelo seu pai ou uma história engraçada que
aconteceu envolvendo seu pai ou o pai de um amigo, ao sinal do facili-
tador as funções são invertidas, o 2 começa imediatamente a conduzir
o alongamento e o 1 começa a contar suas histórias.
116
Dinâmicas lúdicas: a prática
117
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
118
Dinâmicas lúdicas: a prática
Histórias de Halloween
Objetivos: Comemorar o Halloween, integrar e descontrair.
Materiais: Objetos e músicas que remetam ao tema, sugiro a lendária mú-
sica Thriller do Michael Jackson.
Desenvolvimento: Semelhante à sugestão da dinâmica de festa junina, os
participantes em círculo, o facilitador deverá entregar um objeto para
um dos participantes, por exemplo, um morceguinho de plástico, este
objeto deverá passar entre os participantes, enquanto a música estiver
tocando, quando parar, o participante que estiver segurando o objeto
deverá começar a contar uma história de terror, quando a música reini-
ciar o objeto começar a passar novamente, parou a música a história se
reinicia com o participante que estiver com objeto neste momento (tipo
batata quente), o facilitador poderá ajudar apresentando alguns obje-
tos que deverão fazer parte da história, escolham objetos que tenham
haver com o tema ou não, por exemplo, uma panela, um chocalho etc.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: não exija participação e performance, se você
perceber que algum participante não está conseguindo evoluir na his-
tória, colabore, inicie a história ou reinicie a música.
Cartões de Natal
Objetivos: comemorar o Natal, promover a integração entre os participantes.
Materiais: papel; barbante para fazer o cartão crachá; caneta ou canetinha
e uma música animada.
Desenvolvimento: será distribuído para cada participante um crachá em
branco pronto (papel fixado no barbante), este deve ficar nas costas de
cada participante, de forma que ele não consiga visualizar o que irão es-
crever. Após a distribuição, os participantes deverão se deslocar no ritmo
da música e a cada pausa da música deverão iniciar no cartão crachá do
colega mais próximo um cartão de natal, seja com uma frase, um desenho
etc., produzindo assim um cartão de natal para cada participante da aula.
Variações: determinar a forma de deslocamento; determinar a quantidade
de pessoas que devem parar no grupo.
Refinamentos e cuidados: cuidado para que as canetinhas não manchem
as roupas dos participantes, procure utilizar papeis grossos para con-
fecção dos crachás.
119
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
120
Dinâmicas lúdicas: a prática
121
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
Laboral em poesia
Objetivos: Confraternizar, integrar e desenvolver a criatividade.
Materiais: Papel cartão ou cartolina, caneta, giz de cera, música animada etc.
Desenvolvimento: Dias antes da ação o facilitador deverá pegar os nomes
de todos os participantes por setor em pequenos cartões feitos papel
cartão ou cartolina, dividi-los em saquinhos. No dia da ação o facilita-
dor deverá distribuir aleatoriamente os cartões nos setores, os partici-
pantes terão um tempo para desenvolver uma poesia com o nome do
trabalhador que consta em seu cartão, aguardar e ao sinal do facilita-
dor os cartões poderão ser trocados.
Variações: não há.
Refinamentos e cuidados: para evitar brincadeiras de mau gosto, o facili-
tador deverá facilitar um ambiente acolhedor e favorável para que a
brincadeira seja realmente lúdica para todos.
Votos da virada
Objetivos: desejar um Feliz Ano novo de maneira lúdica.
Materiais: bola, filipetas com frases, música, microfone e som.
Desenvolvimento: em círculo, ao tocar a música será passada a bolinha de
mão em mão até que a música pare. Quem parar deverá sortear um dos
papeis que estiver em uma caixa à frente e realizar o que tiver escrito nele.
Variações: realizar a brincadeira com outros temas, como EPIs etc. e ou
aumentar o número de bolas.
Refinamentos e cuidados: cuidado com o que for solicitado, não exponha
ninguém a uma situação constrangedora, dê preferência para realiza-
ções em grupos.
Exemplos de frases:
Imite um personagem a sua escolha, desejando Felicidades a um amigo(a);
Forme uma frase com as palavras: batata frita, 20_ _ e macaco;
Diga a um amigo (a) o que você deseja para o ano novo só que de forma
estressada;
Chame 07 amigos para pular as ondas da virada;
Cante com seus amigos a música “Este ano, quero paz no meu coração”;
Cante com seus amigos a música “Adeus ano velho”;
Imite um político desejando Feliz 20_ _;
Faça uma frase com uma voz de criança com a palavra Paz.
122
Dinâmicas lúdicas: a prática
123
Perguntas mais frequentes
125
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
126
O ambiente corporativo
127
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
uma dinâmica lúdica para reforçar a aprendizagem que vem sendo explorada
durante toda a semana.
Não prometa mudança de comportamento ou aprendizagem por ações iso-
ladas, necessitamos da parceria de vários setores, inclusive do bom clima orga-
nizacional para o sucesso do nosso trabalho. Lembre-se daquele ditado: Uma
andorinha só não faz verão.
128
O ambiente corporativo
Agora fique atento, zele pela qualidade dos seus materiais, uma dinâmica
bem elaborada e planejada, gera contentamento e a certeza de que os alunos
são especiais para o professor, além é claro de gerar o contentamento do cliente
sobre o bom uso do seu investimento.
129
Anexo I
131
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
RESOLVE:
Art. 1º - É prerrogativa privativa do Profissional de Educação Física plane-
jar, organizar, dirigir, desenvolver, ministrar e avaliar programas de ativida-
des físicas, particularmente, na forma de Ginástica Laboral e de programas de
exercícios físicos, esporte, recreação e lazer, independente do local e do tipo de
empresa e trabalho.
Art. 2º - No desempenho das atribuições do Profissional de Educação Física,
no âmbito da Ginástica Laboral, incluem-se: I - ações profissionais, de alcance
individual e/ou coletivo, de promoção da capacidade de movimento e preven-
ção a intercorrência de processos cinesiopatológicos; II - prescrever, orientar,
ministrar, dinamizar e avaliar procedimentos e a prática de exercícios ginás-
ticos preparatórios e compensatórios às atividades laborais e do cotidiano; III
- identificar, avaliar, observar e realizar análise biomecânica dos movimentos
e testes de esforço relacionados às tarefas decorrentes das variadas funções
que o trabalho na empresa requer, considerando suas diferentes exigências em
qualquer fase do processo produtivo, propondo atividades físicas, exercícios
132
Anexo I
Jorge Steinhilber
Presidente
CREF 000002-G/RJ
DOU 94, seção 1, pp. 78 e 79, 18/05/2004
133
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139
Dinâmicas lúdicas no ambiente corporativo
140
Livros da Coleção Literária
1. Fragmentos Históricos da Regulamentação da Profissão de Educação Física e da
Criação e Desenvolvimento do CREF4/SP
2. O Desporto Paralímpico Brasileiro, a Educação Física e profissão
3. Treinamento de força: saúde e performance humana
4. Faculdade Aberta para a Terceira Idade: educação para o envelhecimento e seus
efeitos nos participantes
5. Gestão, Compliance e Marketing no esporte
6. Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Saúde, capacitação e orientação ao Profissional de Educação Física
Conselheiros do CREF4/SP
“Somos nós, fortalecendo a Profissão”
ISBN 978-85-94418-40-1