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- Ginástica -
No âmbito da disciplina de Educação Física
Constança Correia
Aluna nº 7 10º E
Índice ------------------------------------------------------------------------------------------------ i
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------ 1
i
Capítulo IV: Importância da ginástica no desenvolvimento dos alunos -------------------- 54
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------- 55
Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------- 57
Anexos ----------------------------------------------------------------------------------------------- 58
ii
Introdução
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Capítulo I: História da Ginástica
A ginástica fez parte da vida do ser humano pré-histórico enquanto atividade física, desde
que começou a organizar-se em civilizações, pois detinha um papel importante para a sua
sobrevivência, que era expressa na necessidade vital de atacar e defender-se (como preparação
para essas atividades). O exercício físico com este caráter, de forma rudimentar era inicialmente
transmitido através das gerações, fazendo também parte dos jogos, rituais e festividades. Mais
tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias
formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar
nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral. Sendo a prática da
ginástica muito difundida na antiga Grécia (berço dos Jogos Olímpicos).
Como prática desportiva, a ginástica teve a sua oficialização e regulamentação muito mais
tarde se comparada ao seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de
exercícios físicos, já encontrados por volta de 2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e
do Egito, onde se valorizava o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando,
inclusive materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela
prática grega, que o levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os
responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para
exibições ginásticas em público e nos ginásios. O seu estilo nascia da busca da filosofia "corpo
são, mente sã" e do ideal da beleza humana, expressado em obras de arte deste período.
Socialmente, os homens reuniam-se para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre
pintura, escultura e música, discutiam a filosofia, também em desenvolvimento e, para
divertirem-se e cultuarem os seus corpos, praticavam ginástica, que, definida por Platão e
Aristóteles, era uma prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais. Foi ainda
na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu o seu estatuto de educação física, pois esta
desempenhava papel fundamental no sistema educativo grego para o equilíbrio harmónico entre
as aptidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este conceito servia
unicamente ao propósito militar, treinando as crianças desde os sete anos de idade para o
combate. Tal pensamento fez a sua participação nos Jogos diminuir com o passar dos anos. Em
Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos, os rapazes praticavam a educação física:
exercitavam-se nas palestras, que eram locais fechados e, sob os conselhos dos sábios,
praticavam os exercícios. Aprovados, seguiam, ao completarem dezoito anos, para os ginásios,
nos quais, tutelados pelos ginastas, formavam-se inseridos num ambiente em que se exibiam
obras de arte e onde os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente.
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Apresentado à Roma, este conceito desportivo atingiu fins estritamente militares, de prática nas
palestras, para os jovens acima dos quatorze anos, e adquiriu um novo nome, o de ginástica
higiénica, aplicada nas termas, já que os romanos viam o culto físico como algo satânico e, em
nome de Deus e da moral, decretaram o fim dos Jogos Olímpicos antigos, nos quais estava
inserida a ginástica enquanto festividade e preparação. No entanto, parte do povo manteve o
culto ao corpo e a educação física como práticas secretas.
Na Idade Média, a ginástica perdeu a sua importância devido à rejeição do culto ao físico e
à beleza do homem, ressurgindo somente na fase
renascentista, influenciada pela redescoberta dos
valores gregos, aparecendo assim nos teatros de rua,
que motivavam os espectadores a praticarem em
grupo as atividades físicas. Estruturalmente,
ressurgiu o termo ginástica higiénica, voltada para a
prática do exercício apenas direcionada para a
manutenção da saúde do indivíduo, descrita na obra
Arte Ginástica, de Jeronimus Mercurialis. Por volta
do século XVIII, recuperou-se e desenvolveu-se
conceituada em duas linhas, como expressão
corporal e como exercício militar.
Gravura nº1- Pintura alusiva ao séc. XVIII
A ginástica (tal como hoje é conhecida), tem uma origem recente, tendo surgido no século
XIX, porém apresentou uma rápida evolução. O termo “ginástica” ascendeu da palavra grega
“Gymnos”, que significa “nu”, isto porque na antiguidade clássica esta prática era executada
sem qualquer tipo de roupa, sendo assim considerado um desporto exclusivamente masculino.
Foi, como já foi dito anteriormente, na altura da antiguidade que esta deu os seus “primeiros
passos”. Nesta época, os atletas visavam exercitar o corpo devido às constantes rivalidades entre
povos e terras. Mas como foi dito só no século XIX é que a Ginástica passou a ter um caráter
de cientificidade, consolidando-se como um dos mais importantes novos códigos de civilidade.
Essa atividade teve total influência na “educação do corpo”, pois reformava completamente o
corpo, o qual passou a ostentar uma simetria como nunca teve antes. Para aquele momento
histórico, interessava o corpo disciplinado, educado e modelado para as novas necessidades
sociais.
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A ginástica foi usada como prática de poder das elites perante a nova classe pobre urbana,
e sob a condição de ciência, buscou posicionar o corpo de forma retilínea, utilizando, para tanto,
da anatomia, da fisiologia, da higiene, dentre outras áreas desta natureza. Ela constituía-se numa
forma de educar gestos e comportamentos, tão necessários para a ordem social daquela época.
A prática da Ginástica realizada simultaneamente em vários países da Europa,
especialmente na Alemanha, Suécia, Inglaterra e França, ao longo de todo o século XIX, fez
nascer o chamado Movimento Ginástico Europeu. Esse movimento constituiu-se a partir das
relações quotidianas, dos divertimentos e festas populares, dos espetáculos de rua, do circo, dos
exercícios militares, bem como dos passatempos da aristocracia.
Para que esse movimento tivesse aceitação e passasse a fazer parte da educação dos
indivíduos, além de possuir o princípio de ordem e disciplina coletiva, deveria romper
completamente com o seu núcleo primordial que era o divertimento. A ginástica passou a se
destacar nos círculos intelectuais, quando se tornou científica e despertou o interesse da
burguesia. Essa classe social utilizaria a ginástica como um instrumento disciplinador de
posturas, ações e gestos, que contribuiria para que os indivíduos adquirissem noções de
economia de tempo, de gasto de energia e de cultivo à saúde. Como nesse período as indústrias
ganhavam força, era preciso que fosse apresentada ao trabalhador uma atividade de caráter
ordenativo, disciplinador e metódico– a Ginástica.
Em contraposição aos interesses da burguesia europeia do século XIX, mas contemporâneas
a ela, os artistas realizavam práticas corporais, simples espetáculos em feiras e circos, onde
palhaços, acrobatas, gigantes e anões despertavam, na população, vários sentimentos, entre eles,
o assombro e o medo.
Foi então em 1811 que um alemão chamado Friedrich Jahn criou o primeiro ginásio ao ar-
livre. Em 1814 o sueco Pehr Ling cria o Instituto Central e Real de Ginástica de Estocolmo. Em
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1832 é fundada a Federação de Ginástica da Suíça, sendo a primeira federação de ginástica a
nível mundial. Em 1861, Luís Monteiro abre a primeira escola de ginástica em Portugal, na
Costa do Castelo, em Lisboa.
É em 1881 que surge a Federação Europeia de Ginástica (FEG), fundada na Bélgica, em
Liège. Em 1896 é introduzida a ginástica artística nos Jogos Olímpicos, em Atenas, para atletas
do sexo masculino. Em 1902 a ginástica torna-se obrigatória no Ensino Secundário, em
Portugal. Em 1921, a FEG passa a chamar-se de Federação Internacional de Ginástica (FIG).
Em 1928 a ginástica feminina faz pela primeira vez parte do programa olímpico, nos Jogos
Olímpicos de Amesterdão. Em 1950, é fundada a Federação Portuguesa de Ginástica (FPG),
sendo que em 2005 passa a designar-se de Federação de Ginástica de Portugal.
Atualmente, a Federação Internacional de Ginástica, considera que existem dois tipos de
ginástica: a não desportiva, apelidada de Ginástica Geral, esta vertente é usada para lazer e
diversão e a desportiva que abrange todos os tipos de ginástica, tais como, a ginástica artística,
ginástica rítmica, ginástica aeróbica, acrobática, trampolins, entre outros.
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Capítulo II: Caracterização da Ginástica
Tipos de competição
• Femininos:
Caracterizada pelos seus 4 aparelhos - Saltos, Trave, Paralelas Assimétricas
e Solo – a GAF, como é conhecida, destaca-se pela sua transformação dos
últimos tempos das modalidades olímpicas.
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Saltos é o evento mais rápido e apresenta uma ginasta impulsionando-se sobre uma mesa
de salto, fazendo mortais ou piruetas para um colchão.
Paralelas assimétricas envolve ginastas a realizar elementos de troca entre as duas
barras, enquanto a Trave envolve tumbling, acrobacias, coreografia e elementos de dança
numa estrutura de apenas 10 cm de largura.
O Solo é um evento com música e apresenta tumbling, saltos, voltas e coreografia num
praticável com molas.
• Masculinos:
GAM, como também é conhecida, mostra ginastas a desafiar a gravidade de
uma forma elegante, ultrapassando os limites da física em 6 aparelhos: Solo,
Cavalo com Arções, Argolas, Saltos, Paralelas e Barra Fixa.
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2.1.2- Ginástica Rítmica
A ginástica rítmica é uma combinação de ginástica e arte com exercícios coreografados que
são geralmente feitos em grupos de vários atletas. O número de atletas, é a grande característica
diferenciadora entre as demais uma vez que este, pode variar entre poucas pessoas até cento e
cinquenta.
A beleza do movimento em todo o seu esplendor, é a Ginástica Rítmica (GR).
É uma disciplina olímpica feminina que é conhecida pelo manejo de aparelhos portáteis - a
corda, o arco, a bola, as maças e fita – combinado com movimentos corporais acompanhados
com música.
Desenvolve capacidades motoras como a coordenação, a postura, a flexibilidade, a força, a
destreza, a resistência, o ritmo, a agilidade e o equilíbrio.
A ginástica acrobática teve a sua origem há milhares de anos atrás. Na Antiga Grécia,
algumas pinturas em jarras e cerâmicas revelam que os exercícios acrobáticos já eram
praticados naquela época. Também na Roma antiga se realizavam acrobacias, tanto para fins
militares como para fins recreativos: Por um lado, os soldados eram treinados para escalarem
as paredes das cidades que invadiam; por outro, as pessoas dedicavam-se à realização de
pirâmides humanas. No entanto, somente no século XX é que a modalidade se começou a
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expandir, designadamente nos países de leste. Em 1934, na antiga URSS, realizou-se a primeira
competição formal.
A Ginástica Acrobática teve, portanto, origem nas artes circenses e, neste momento, é a
disciplina competitiva com maior número de filiados da FGP. Portugal vê-se em destaque a
nível internacional tendo já arrecadado várias medalhas a nível europeu e mundial.
Existem cinco categorias na Acrobática: Pares Femininos constituída por duas raparigas,
um base e um volante, os Pares Mistos constituído por um rapaz que é o base e uma rapariga
como volante, Pares Masculinos com dois rapazes, Grupos Femininos constituídos por três
raparigas e, por último, os Grupos Masculinos constituídos por quatro rapazes.
Apesar de todos serem constituídos de forma diferente, realizam três tipos de exercícios:
Equilíbrio, Dinâmico e Combinado. No Equilíbrio os ginastas realizam elementos vulgarmente
chamados de forças combinadas, tendo que manter cada posição durante três segundos. No
Dinâmico, os ginastas realizam elementos com fase de voo, por exemplo mortais e que podem
ser combinados com piruetas, podendo ser interligados entre si, e por último o Combinado que
agrupa as características dos dois anteriores.
Os exercícios são executados com acompanhamento musical, exigindo aos ginastas uma
expressão corporal e facial harmoniosa, perfeitamente sincronizados com a música. A disciplina
requer diversas características nomeadamente coragem, força, coordenação e flexibilidade.
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2.1.4- Ginástica Aeróbica Desportiva
Existem vários tipos de Ginástica Aeróbica, no entanto, de um modo geral ela pode ser
resumida como uma combinação de ginástica clássica com dança. Desta forma, esta, junta
exercícios físicos com algumas danças. Antes conhecida como ginástica desportiva, este tipo
de atividade tem uma disciplina na qual diversos exercícios são realizados. Exercícios estes que
podem ser, de alta ou baixa intensidade.
É uma disciplina gímnica rápida e vibrante, é caracterizada por um conjunto de passos e
movimentos contínuos, complexos e de alta intensidade, executados ao ritmo de música.
Tem origem nas tradicionais aulas de fitness e alia uma vertente coreográfica desafiante a
um elevado nível de execução técnica de elementos de dificuldade oriundos de várias outras
disciplinas gímnicas.
Pode ser praticada por ginastas nas categorias Individual Feminino, Individual Masculino,
Pares Mistos, Trios, Grupos, Aerodance e Aerostep, podendo estas últimas quatro categorias ter
uma composição feminina, masculina ou mista.
Abrange vários escalões etários: Infantil (6-8 anos), Iniciados (9-11 anos), Juvenis (12-14
anos), Juniores (15-17 anos) e Seniores (18+ anos).
Os exercícios têm uma duração entre 1’15’’ e 1’20’’ e são repletos de ritmo e dinamismo,
sempre com uma coordenação perfeita entre música e movimento.
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2.1.5- Trampolins
É com grande emoção que o público assiste aos saltos, mortais e piruetas da ginástica de
Trampolins. Os ginastas usam o trampolim para saltar a alturas que podem ultrapassar os 10
metros, a altura de um prédio de três andares.
Sem dispositivos tecnológicos amarrados ao corpo, o trampolim é o mais próximo que os
seres humanos chegam de voar sozinhos.
Existem quatro categorias nesta disciplina: trampolim individual, trampolim sincronizado,
duplo mini-trampolim e tumbling.
O trampolim individual é Disciplina Olímpica
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2.1.6- TeamGym
TeamGym é a mais jovem disciplina da Ginástica, tendo sido estreada em 1997 na Finlândia,
num evento que na altura se chamava Euroteam.
Hoje, com muito mais maturidade e uma identidade própria, é uma disciplina da Ginástica
desenvolvida em equipa exibindo as suas habilidades em três aparelhos: Solo, Tumbling e
Trampet (Mini-Trampolim). Para um bom desempenho é necessário que a equipa esteja
coordenada e que todos os elementos sejam realizados com boa técnica.
As equipas podem ser: Femininas, Masculinas ou Mistas, tendo que ser estas últimas
equilibradas em número de ginastas de cada género. Cada uma pode conter entre oito a dez
ginastas.
Uma das principais características dos eventos de TeamGym é a espetacularidade das
equipas, rotinas e movimentos apresentados, contando com um ambiente eletrizante e alegre.
2.1.7- Parkour
Com origem nas ruas, o Parkour pode ser resumido como a arte de ir de um ponto a outro
com a máxima eficiência e fluidez. Apesar de ser recente já inspirou diversos eventos
desportivos e filmes de ação, tendo ganho muitos seguidores.
A sua prática é predominantemente em ambiente urbano, podendo ser adaptado para espaços
fechados com blocos, paredes e barras. Para superá-los, os traceurs devem fazer uso de uma
série de gestos, como o salto do gato, salto com o braço, drop jump e wall run.
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Havendo uma grande variedade de competições pelo mundo, o forte do Parkour é a sua
filosofia e forma de estar. O constante movimento, o encontrar um obstáculo no seu caminho e
criar uma estratégia para progredir, estimulando a autoconfiança e autocontrolo dos seus
praticantes.
O Parkour promove valores como a honestidade, respeito, humildade, abnegação,
criatividade e inclusão.
Os exercícios de cada ginasta são avaliados e pontuados por um júri. Existem os elementos
obrigatórios em cada aparelho, que todos os ginastas devem praticar ou perderão pontos. O
ginasta deve acrescentar outros elementos para obter pontos extras. Todos os exercícios têm um
valor inicial, que para os homens é 8.6 e para as mulheres 9.0. Isto quer dizer que se o ginasta
não acrescentar elementos que valem bônus, o seu exercício poderá obter no máximo essas
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notas, mesmo que sejam executados perfeitamente. O valor de cada elemento e os movimentos
obrigatórios de cada aparelho estão no “Código de Pontos” desenvolvido pela FIG. Este código
muda a cada quatro anos, após as Olimpíadas, tornando-se mais elaborado. Os juízes procuram
erros de postura, de execução, entre outros, para deduzir do valor inicial do atleta.
Funções
Características
Criação e surgimento
A ginástica, enquanto modalidade artística, está presente desde a primeira Olimpíada da Era
Moderna, em 1896, com as provas de argolas, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças,
salto sobre o cavalo e subida em corda lisa. Contudo, mesmo fazendo parte da primeira edição
olímpica, alguns problemas eram evidentes: os árbitros não tinham regras a seguir e cada
ginasta podia levar o seu aparelho, tornando inexistente a uniformidade. Como solução a todos
esse problema, em 1948, em Londres, foi produzido o primeiro Código de Pontuação.
O Antigo Código
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O velho código trabalhou sob o sistema de pontuação dez (10,0). Logo, a nota limite a ser
atingida, era o dez. Este sistema trabalhava dividido em quatro critérios.
O Novo Código
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modificação, o mesmo fora mantido para dar ênfase ao avanço do desporto, à objetividade do
julgamento e a promover qualificações de níveis elevados.
Elaborações gerais
A italiana Vanessa Ferrari foi a primeira vencedora mundial sob o novo COP.
A russa naturalizada norte-americana, Nastia Liukin, foi a primeira campeã olímpica sob o
novo COP.
Em vias gerais, o código é atualizado a cada término do ciclo olímpico, isso significa novas
mudanças a cada quatro anos. Nele são feitas importantes revisões a fim de demonstrar as
tendências de mudanças na modalidade e modificar a Tabela de Elementos - retirando
movimentos desvalorizados e adicionando novas competências que os ginastas apresentam.
Além disso, pequenas modificações que se façam necessárias, são executadas, muitas vezes,
ao fim de um Campeonato Mundial.
Elaborações específicas
A FIG possui uma nova regra de âmbito abrangente, que foi adotada em 2006, quando se
resolveu separar as notas de dificuldade das notas de execução. No total, para avaliar-se uma
prova de ginástica, são escalados nove árbitros. O primeiro deles é o coordenador da banca. Os
demais, dividem-se entre os grupos A e B.
A série, em cada aparelho então, é julgada por esse grupo de árbitros. Eles ficam divididos
em dois grupos: o grupo que avalia o valor da série (banca de arbitragem A - formada por dois
membros) e o grupo que avalia a execução (banca de arbitragem B - formada por seis membros).
Com exceção do salto, todas as séries têm um valor de partida, dado pelos árbitros da banca A.
Para poderem avaliar uma série, os árbitros dividem os elementos em sete grupos de valor:
A, B,C,D, E, F e G, onde "A" é o elemento mais fraco e "G" (apenas paras as provas femininas,
as provas masculinas param na F), o elemento mais forte. Nesse caso, todos os aparelhos têm
em comum a necessidade de uma série com os elementos citados nas suas respetivas
quantidades. Apenas o salto possui um valor máximo já pré-estabelecido. Para se chegar ao
somatório final que valida a performance de um ginasta, dois painéis são utilizados:
- O primeiro é o critério D (ou critério de Dificuldade), que avalia o conteúdo dos exercícios
sob três aspetos. São eles: dificuldade de valor, requisitos de composição e valor de conexão.
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- DV: Nesta parte da avaliação ficam os elementos a serem executados pelo ginasta. Aqui
validam-se os seus oito movimentos obrigatórios e de valores mais elevados, cada qual com o
seu grau de dificuldade. Por exemplo: Um salto Layout back possui nível de dificuldade A e
vale 0,1. Enquanto um movimento G vale 0,7.
- RV: Possui pontuação máxima de 2,500 e baseia-se em grupos de cinco elementos. Os
ginastas podem atender às exigências da RV e da DV ao mesmo tempo.
- CV: Possui a pontuação dos movimentos de passada dos ginastas, os seus movimentos de
ligação. Os seus valores variam entre 0,1 e 0,2.
Em geral, um ginasta poderia atingir uma pontuação ilimitada diante dos movimentos de
conexão que pode executar, contudo, com a nova revisão do código para 2009-2012, isso
tornou-se mais difícil.
- O segundo, é o critério E (ou critério de Execução), onde são avaliados o desempenho
artístico e da execução dos elementos em si. A pontuação máxima deste é dez. A partir disso,
começa-se a descontar. Para erros onde o ginasta se desliga do aparelho é feito um desconto de
um para erros considerados pequenos, médios e grandes, os descontos são de 0,1, 0,3, 0,5 e 1,0
respetivamente.
Para se obter a nota total e final, uma soma de A e B é feita após as devidas avaliações e
deduções.
Eis um exemplo de cálculo: Supondo que um ginasta tenha a sua nota de partida, avaliada
pela banca A, em 6,500 e as suas notas de execução, avaliadas pela banca B, em 9,500 - 9,250
- 9,100 - 9,500 - 10,000 - 9,500. Primeiro, retira-se a maior e a menor notas. Depois, tira-se a
média B, que nesse caso é de 9,437. A nota final do ginasta, desse modo é de 15,935 (A + B).
Diante deste novo código, a nota dez, antes atingida pela conhecida romena Nadia
Comaneci, fora extinta e uma média 15,500 tornou-se satisfatória para provas de classificação.
2.2.2- Regulamentos
Os homens competem em seis aparelhos – salto sobre o cavalo, barras paralelas, cavalo com
alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota
máxima de partida – 10 pontos – os ginastas devem executar, além dos movimentos
obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas.
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I – SOLO
Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar
movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho.
III – ARGOLAS
Estão a 2,55 metros do solo. Durante a apresentação o ginasta deve ficar pelo menos dois
segundos parado numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. As argolas devem
sempre permanecer paradas.
O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros qual salto irá
realizar para que se possa atribuir a nota de partida.
V – BARRAS PARALELAS
Estão a 1,75 metro do solo. Durante a apresentação o ginasta deve executar um movimento
em que ambas as mãos não estejam em contato com o aparelho.
V – BARRA FIXA
Está a 2,55 metros de altura. Durante a execução da prova o atleta deverá manter-se em
movimento realizando movimentos como mortais e saltos encarpados.
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Ginástica Olímpica Feminina
Todos os saltos devem ser realizados com repulsão de ambas as mãos sobre o cavalo. A
distância da corrida pode ser determinada individualmente. No limite máximo de 25 metros
São permitidas três corridas de aproximação, desde que a ginasta não tenha tocado o
trampolim e ou o cavalo. Não é permitida uma quarta corrida.
- Dos grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo
longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de tomadas e elementos com voo.
A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim até a saída nos colchões.
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Durante o exercício devem ser criados pontos altos e dinâmicos com:
IV – SOLO
- Elementos acrobáticos com ou sem fase de voo para frente ou para o lado e para trás.
- Elementos ginásticos, tais como: giros, saltos, combinações de passos e corridas e ondas
corporais.
Competição e Pontuação
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As categorias em que se compete são:
Existe ainda uma segunda classificação por níveis (classificados por letras) que determina
o nível de dificuldade dos exercícios e os aparelhos.
A nota máxima que um ginasta pode alcançar é 10 e consegue-se pela soma dos diferentes
pontos dos árbitros. São eles:
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• Cada equipa contém 6 ginastas.
• Em cada aparelho competem 5 ginastas (o técnico decide quem compete em cada
aparelho).
• Pega-se as 4 melhores notas deste aparelho, o seu total é a nota por equipa neste
aparelho.
• Repete-se o procedimento nos outros aparelhos.
• Os aparelhos em que se competem seguindo a ordem olímpica são: salto sobre
cavalo, paralelas assimétricas, trave e solo.
SALTO
O cavalo tem 1,25 m de altura medida desde o colchão. Existem quatro grupos de saltos:
PARALELAS ASSIMÉTRICAS
A altura da barra inferior é de 1,65 m e a barra superior é de 2,45 m (+/- 3 cm); a separação
entre as barras é de 1,50 m. Os 7 requisitos são:
a) 3 trocas de barras
b) 2 elementos com valores diferentes
c) Um elemento com giro
d) Uma saída de dificuldade
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a) Alguma execução por de baixo da barra inferior e por cima da barra superior
b) Execução por fora e entre as barras
c) Múltiplas trocas de barras (mínimo 3)
TRAVE DE EQUILÍBRIO
A altura da trave é de 1,25 m e tem 5 metros de largura. O exercício deve durar entre 1’10”
e 1’30”.
Os seus requisitos são:
Durante a apresentação é exigido que a ginasta realize trocas de níveis (altura), trocas
harmónicas entre grupos de elementos, movimentos em posição lateral, cruzada e oblíqua ao
árbitro e não se permite mais de 2 elementos estáticos (ex.: avião, parada de mãos).
SOLO
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d) Uma série mista de 3 elementos
e) Um ginástico de dificuldade mínima C
f) Uma saída na série acrobática de dificuldade C nos concursos I, II e IV e de dificuldade
D no concurso III.
Durante a apresentação é exigido que a ginasta realize trocas harmónicas entre elementos
acrobáticos e ginásticos, trocas dinâmicas entre movimentos lentos e rápidos, harmonia entre a
música e os movimentos, e utilização de todo o tablado.
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Capítulo III- Ginástica no âmbito da Educação Física
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Aspetos técnicos:
Aspetos técnicos:
1- Fletir ligeiramente as pernas e projetar a bacia para cima e para a frente, após impulsão
com os dois pés juntos.
2- Colocar as mãos no solo, à largura dos ombros e o queixo junto ao peito, e fletir as
pernas sobre o tronco, apoiando a nuca no solo.
3- Sem apoiar as mãos no solo, e aproveitando a velocidade do movimento, voltar à
posição inicial.
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Rolamentos à retaguarda (cambalhotas atrás)
Aspetos técnicos:
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Gravura nº 22 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
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Aspetos técnicos:
Roda
Aspetos técnicos:
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Gravura nº 26 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
Rodada
Aspetos técnicos:
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Efetuar repulsão dos braços.
3- Após a receção no solo, realizar salto em extensão.
Aspetos técnicos:
1- Inclinar
Gravura ligeiramente
nº 29 o corpo à retaguarda,
- Gravura ilustrativa da técnica criando um desequilíbrio.
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2- Estender o corpo durante o desequilíbrio à retaguarda, apoiando as mãos no solo, à
largura dos ombros.
Fazer repulsão dos braços, impulsionando o corpo para trás e para cima.
3- Realizar receção equilibrada no solo, sem flexão das pernas.
Aspetos técnicos:
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3- Preparar a receção equilibrada no solo através de uma forte contração das pernas.
Aspetos técnicos:
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Gravura nº 33 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
1- Afastar e esticar as pernas, e fletir o tronco à frente até atingires um ângulo reto.
2- Colocar as mãos no solo, à largura dos ombros, e eleva a bacia até à posição vertical,
através da aplicação de força.
3- Elevar as pernas progressivamente até atingires a posição de apoio facial invertido,
unindo-as só quando se encontrarem na posição vertical.
Elementos de flexibilidade
Aspetos técnicos:
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Gravura nº 35 e 36 - Gravuras ilustrativas das técnicas
Aspetos técnicos:
Elementos de equilíbrio
Aspetos técnicos:
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Gravura nº 38 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
Elementos de força
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3.2- Ginástica de aparelhos
A ginástica de aparelhos é um termo que não é habitual ouvir falar e que quando se ouve
confunde-se com “ginástica artística” que só tem como referência as prestações dos ginastas de
alto rendimento.
A ginástica de aparelhos teve início na Alemanha no séc. XIX originalmente com o objetivo
de substituir os obstáculos que homens e mulheres teriam de ultrapassar na vida quotidiana,
através da simulação de situações de agilidade, força, velocidade, coordenação e domínio
corporal, e também para servirem a preparação física e militar dos homens.
A considerável redução da atividade física, característica das sociedades modernas, resultou
num afastamento das pessoas, em particular dos jovens, dos movimentos da ginástica e dos
aparelhos que consideram obstáculos intransponíveis.
A ginástica de aparelhos podendo ser praticada sem treino muito apurado permite o contacto
com os movimentos da ginástica e dos aparelhos pois tem um carácter universal, diferente da
ginástica artística que atingiu hoje um nível técnico elevado, podendo ser uma solução efetiva
para a aquisição de uma boa aptidão física e domínio das atividades motoras básicas do ser
humano.
A preparação física multifacetada que a ginástica de aparelhos proporciona às crianças e
jovens poderá ainda tornar-se um instrumento útil para o/a praticante que queira enveredar por
uma carreira dirigida à competição quer na ginástica ou em qualquer outro desporto.
Na escola, realizam-se elementos gímnicos menos complexos do que nas provas oficiais de
ginástica artística. Os aparelhos utlizados em contexto escolar são: plinto, boque,
minitrampolim, barra fixa, reuther e trave (alta e baixa).
Aparelhos:
37
Gravura nº 43- Barra fixa Gravura nº 44- Reuther
3.2.1- Saltos
Os saltos são realizados sobre o plinto após impulsão no trampolim reuther. É fundamental
respeitar as fases de corrida de balanço, pré-chamada, chamada e receção.
Plinto
I- Salto de eixo
Plinto transversal
38
Gravura nº 47 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
39
Aspetos técnicos:
III- Roda
Aspetos técnicos:
40
Gravura nº 51 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
3.2.2- Minitrampolim
41
Gravura nº 53 - Gravura ilustrativa da técnica
Aspetos técnicos:
42
Aspetos técnicos:
Aspetos técnicos:
43
Gravura nº 58 e 59 - Gravuras ilustrativas das técnicas
Aspetos técnicos:
44
Gravura nº 60 e 61 - Gravuras ilustrativas das técnicas
Aspetos técnicos:
45
Aspetos técnicos:
3.2.3- Trave
A trave é um aparelho gímnico que, em contexto de aula, em Educação Física, todos os
alunos deverão realizar sequências gímnicas num plano elevado, ou seja, em cima da trave.
Aspetos técnicos:
46
3- Posicionar o pé de impulsão à frente do pé de apoio, na trave.
Aspetos técnicos:
47
Aspetos técnicos:
A ginástica acrobática é uma disciplina que pode ser praticada por raparigas e rapazes com
diferentes idades e estruturas. O objetivo é os alunos combinarem, numa coreografia, um
conjunto de elementos gímnicos (afundos, rolamentos, posições de equilíbrio e flexibilidade, e
outras destrezas gímnicas) com figuras acrobáticas.
As coreografias são organizadas por pares, trios ou quadras de alunos distribuídos por cinco
categorias:
- Pares femininos;
- Pares mistos;
. Pares masculinos;
- Grupos (trios) femininos;
- Grupos (quadras no desporto federado e trios no desporto escolar).
As coreografias desenvolvem-se num praticável (quadrado de 12 x 12 m), com uma duração
máxima de dois minutos e quinze (desporto federado e desporto escolar). Ao nível escolar não
existe duração mínima.
De acordo com as suas funções, os ginastas podem ser denominados bases ou volantes.
48
Posição:
A- Base. Aquele que suporta e projeta outros.
B- Base intermédio- Aquele que suporta e projeta, mas que também pode executar
elementos específicos da posição de volante.
C- Volante- Aquele que, por cima do (s) base (s), executa os elementos técnicos.
Monte e desmonte
49
Pegas
É importante para poder executar os diferentes elementos acrobáticos, dominar
diferentes tipos de pega, que se diferenciam quanto à sua forma de execução.
Pares
Execução técnica:
Base- deita-se em posição dorsal, com as pernas em extensão e perpendiculares ao solo, com
base em suspensão.
Volante- Executar prancha facial com pega frontal e com a bacia nos pés da base.
50
Equilíbrio sobre as coxas do base (de frente ou de costas)
Execução técnica:
Base- coloca-se de pé, com ligeira flexão das pernas e ligeiro desequilíbrio à retaguarda,
suportando o volante através da pega de mãos frontal (equilíbrio de frente) pega de punhos ou
pelas coxas.
Volante- De frente, ou de costas, equilibra-se nas coxas do base.
Elementos de ligação
51
Execução técnica:
Base- Coloca-se de pé, com ligeira flexão das pernas e ligeiro desequilíbrio à retaguarda,
suportando o volante através da pega de punhos.
Volante- De frente, coloca-se alternadamente os pés nas coxas do base e equilibra-se.
Base- coloca-se de pé, com as pernas à largura dos ombros e um pé ligeiramente à frente do
outro, colocando as mãos nos gémeos do volante e segurando-o.
Volante- A partir do monte lateral simples, realiza equilíbrio de pé sobre os ombros do base,
com desmonte realizado após pega das mãos, para a frente do base.
Elementos de ligação
52
Grupos (trios)
Execução técnica:
Base- o base é apoiado, na zona da bacia, pelos pés do base intermédio, que se encontra deitado
em posição dorsal.
Volante- Equilibra-se de pé sobre as costas do base.
Execução técnica:
Base- Um dos bases, de pé, suporta o volante, que se equilibra de pé sobre as suas coxas. O
outro base executa apoio facial invertido.
Volante- Para além do equilíbrio sobre as coxas do base, apoia o outro base, que realiza apoio
facial invertido, segurando-o pelos tornozelos.
53
Capítulo IV- Importância da ginástica no desenvolvimento dos alunos
54
Conclusão
55
incentivo possível., isto porque há técnicas que precisam de muita repetição até serem
realizadas da forma correta. No sentido de tornar a Ginástica uma modalidade de acesso para
todos independentemente da sua preparação física, estatura, género ou idade, escolhi uma
atividade a apresentar na aula do Programa “Ginástica para todos” estruturada pela FIG ( ver
anexo 1). Apresentada de forma mais simplificada, mas que faz também parte do programa
curricular da ginástica acrobática, no ensino Secundário.
Em suma, foi muito pertinente a elaboração deste trabalho, gostei muito de conhecer melhor
esta modalidade, pelo seu carácter tão diversificado e perceber como ela pode ser mesmo
espetacular, mas também exigente e desafiante.
56
Bibliografia
https://pedroedfisica.webnode.pt/modalidades/ginastica/historia/
https://comiteolimpicoportugal.pt/federacoes/detalhe-da-
federacao/?idfed=122788&fedCode=FED-8428879b-ba1d-4f5c-b718-d761c4f56bc0
https://desportoescolar.dge.mec.pt/desportos-gimnicos-ginastica
https://www.dicaseducacaofisica.info/pt-pt/regras-da-
gihttps://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Pontos_(gin%C3%A1stica_art%C3%ADs
tica)nastica-artistica/
https://www.coladaweb.com/educacao-fisica/ginastica-olimpica
https://www.ginastica.org/
http://www.ginastica-almada.pt/ginaacutestica-de-aparelhos.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Pontos_(gin%C3%A1stica_art%C3%ADsti
ca)
https://www.ulbracds.com.br/index.php/sieduca/article/viewFile/1707/241
https://sportbuzz.uol.com.br/noticias/vitrine/ginastica-artistica-beneficios-caracteristicas-e-
itens-para-praticar.phtml
https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Documentos_Disciplinas_
novo/Curso_Ciencias_Tecnologias/Educacao_Fisica/ed_fisica_10_11_12.pdf
LEYA TEXTO- Fair Play, Educação Física, 10º, 11º, 12º Anos. 1ª ed., Texto Editores. 2023.
ISBN 978-972-5635-6
57
Anexos
Plano de aula
Atividade de Ginástica para Todos
1- Conceito de Ginástica para todos
A Ginástica para Todos é um programa sociocultural desenvolvido pela Federação Internacional
de Ginástica (FIG) e, atualmente, adotado e praticado em diversos países do mundo. Por meio
de atividades ginásticas, como a ginástica artística, a ginástica rítmica, a ginástica acrobática, a
ginástica aeróbica e a ginástica de trampolim, e também de várias manifestações como danças,
expressões folclóricas e jogos, tem por objetivo adequar-se a todos os géneros, faixas etárias,
habilidades e formações culturais e contribuir para a saúde pessoal, o condicionamento e bem-
estar físico, social, intelectual e psicológico. Ao utilizar materiais, músicas e coreografias, tem
sempre a preocupação de apresentar, nesse contexto, aspetos da cultura nacional em eventos
não competitivos. A Ginástica para Todos propicia experiências estéticas em movimento para
participantes e espectadores, uma vez que a integração e a interação são pressupostos da
modalidade.
A ginástica acrobática é uma das modalidades propostas pela FIG e pertencente à Ginástica para
Todos. Nessa prática, destacam-se elementos técnicos, figuras e formas por meio de
composições estáticas ou movimentos dinâmicos, com destaque para a interação entre os
ginastas.
Na formação dos grupos da modalidade, os ginastas têm diferentes funções, denominadas bases,
intermédios e volantes. Os intermédios são responsáveis por ligar os bases aos volantes. Os
bases, em geral, são as pessoas mais fortes e têm a função de sustentar e apoiar os intermédios
e também o volante. O volante é, geralmente, o indivíduo com uma estrutura mais baixa e mais
leve para poder facilitar o trabalho do grupo.
58
2- Atividade a pares
Tipos de pega:
3- Atividade em trios
59
Anexo 2- Programa de Educação Física - 10.º, 11.º e 12.º anos (revogado pelo
despacho 6605-A/2021, de 6 de julho).
GINÁSTICA
GINÁSTICA NO SOLO
10° ANO - PARTE DO NÍVEL AVANÇADO
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros nas ajudas, analisa o seu desempenho e o dos
colegas, dando sugestões que favoreçam a melhoria das suas prestações e garantam condições
de segurança, e colabora na preparação, arrumação e preservação do material.
2 - Elabora, realiza e aprecia uma sequência de habilidades no solo (em colchões), que
combine, com fluidez, destrezas gímnicas, de acordo com as exigências técnicas indicadas,
designadamente:
2.1 - Rodada, com chamada e ritmo dos apoios corretos, impulsão de braços, fecho rápido
dos membros inferiores em relação ao tronco e receção a pés juntos sem desequilíbrios laterais,
com braços em elevação superior.
2.2 - Cambalhota à retaguarda com passagem por pino, com repulsão enérgica dos membros
superiores e abertura simultânea dos membros inferiores em relação ao tronco, mantendo o
alinhamento dos segmentos em equilíbrio.
2.3 - Posições de equilíbrio durante alguns segundos (ex.: avião, bandeira, etc.).
2.4 - Posições de flexibilidade com acentuada amplitude (ex.: espargata, ponte, etc.).
2.5 - Posições de força definidas corretamente (ex.: posição angular, etc.).
2.6 - Saltos, voltas e afundos, utilizando-os como elementos estéticos de ligação e
combinação das diversas destrezas por forma a garantir harmonia e fluidez da sequência.
3 - Em situação de exercício, nos colchões, faz:
3.1 - Roda a um braço, com movimento rápido dos membros inferiores, marcada extensão
dos segmentos corporais e saída em equilíbrio, com braços em elevação superior, na direção do
ponto de partida.
3.2 - Salto de mãos à frente (podendo beneficiar de ajuda), com apoio das mãos longe da
perna de impulsão (consolidação da cintura escapular), olhar dirigido para as mãos, impulsão
de braços e projeção enérgica da perna de balanço, para receção no solo em equilíbrio, com
braços em elevação superior.
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PROGRAMA ALTERNATIVO
O aluno:
4 - Elabora, realiza e aprecia uma sequência de habilidades no solo (em colchões), que
integre a roda a uma mão e o salto de mãos à frente, de acordo com exigências técnicas
definidas.
5 - Realiza, em situação de exercício (podendo beneficiar de ajuda), as seguintes
habilidades:
5.1 - Flic-flac à retaguarda, desequilibrando-se e projetando os braços energicamente para
trás, mantendo o corpo em extensão durante o voo. Impulsão de braços com fecho enérgico dos
membros inferiores em relação ao tronco, para receção no solo em equilíbrio.
GINÁSTICA DE APARELHOS
10° ANO - NÍVEL ELEMENTAR E PARTE DO NÍVEL AVANÇADO
61
3.3 - Pirueta vertical após corrida de balanço (saída ventral) e também após 2 ou 3 saltos de
impulsão no aparelho (saída dorsal), quer para a direita quer para a esquerda, mantendo o
controlo do salto.
3.4 - Carpa de pernas afastadas e de pernas unidas, após corrida de balanço (saída ventral)
e também após 2 ou 3 saltos de impulsão no aparelho (saída dorsal), realizando o fecho das
pernas (em extensão) relativamente ao tronco, pouco antes de atingir o ponto mais alto do salto,
seguido de abertura rápida.
3.5 - ¾ de Mortal à frente engrupado e encarpado, após corrida de balanço, iniciando a
rotação um pouco antes de chegar à altura máxima do salto e abrindo enérgica e oportunamente
pela extensão completa dos membros inferiores em relação ao tronco, à passagem pela vertical,
com queda dorsal no colchão colocado num plano elevado.
3.6 - ¼ de Mortal à retaguarda, após 2 ou 3 saltos de impulsão no aparelho, desequilíbrio
com rotação à retaguarda aproximando as pernas do tronco, abertura enérgica para queda dorsal
no colchão colocado num plano elevado.
4 - Na trave, em equilíbrio elevado, o aluno do sexo feminino realiza um encadeamento dos
seguintes elementos:
4.1 - Entrada de eixo transversal ao aparelho, com impulsão a pés juntos no trampolim
(reuther), colocando as mãos e os pés em apoio na trave, com as pernas afastadas e estendidas
por fora do apoio das mãos.
4.2 - Volta (pivot) com balanço de uma perna.
4.3 - Saltos com receção equilibrada no aparelho (ex.: gato, corça, etc.).
4.4 - Cambalhota à frente com saída de pernas afastadas mantendo os antebraços paralelos
à trave durante o enrolamento.
4.5 - Avião, mantendo o equilíbrio.
4.6 - Saída em rodada, com apoio das mãos na extremidade da trave e receção no colchão
em condições de equilíbrio que lhe permitam adotar a posição de sentido.
5 - Na barra fixa, realiza com segurança e fluidez de movimentos, uma sequência que
integre:
5.1 - Subida de frente com mãos em pronação, para apoio facial na barra.
5.2 - Passagem de uma perna por cima e para a frente da barra, seguida de sarilho à frente,
mantendo a posição do corpo em relação à barra durante o movimento, retomando a posição
inicial (apoio facial).
5.3 - Meia volta (mudança de direção) partindo de apoio facial, mantendo, durante a rotação,
o peso do corpo em cima do braço para onde se vira e o corpo em extensão.
62
5.4 - Rolamento à frente com pernas estendidas, para permitir a realização de balanços,
realizando corretamente os movimentos de fecho e abertura do corpo.
6 - Nas paralelas simétricas, o aluno do sexo masculino realiza as seguintes destrezas:
6.1 - Balanços em apoio de mãos, com elevação da bacia acima da linha dos ombros, no
balanço à retaguarda.
6.2 - Subida de báscula comprida, com corrida preparatória para apoio de mãos nos banzos
com pernas afastadas (extensão inicial do corpo, abertura do ângulo braços/tronco e
fecho/abertura tronco/pernas em continuidade).
6.3 - Pino de ombros, mantendo o afastamento dos cotovelos e o alinhamento dos
segmentos.
6.4 - Saídas simples à frente e à retaguarda na sequência dos balanços com receção no solo
em equilíbrio.
PROGRAMA ALTERNATIVO
O aluno:
7 - No plinto transversal, realiza a passagem por pino, após corrida de balanço e chamada a
pés juntos no trampolim (reuther ou sueco), com o corpo em extensão e alinhamento dos
segmentos, com impulsão dos braços para um segundo voo amplo, chegando ao solo em
condições de equilíbrio para adotar a posição de sentido.
8 - No minitrampolim, após corrida de balanço e chamada com elevação enérgica dos
braços, realiza o Mortal à frente engrupado e encarpado, iniciando a rotação um pouco antes de
chegar à altura máxima do salto e abrindo enérgica e oportunamente pela extensão completa
dos membros inferiores em relação ao tronco, para receção equilibrada no colchão de queda.
9 - Na trave, o aluno do sexo feminino realiza, com as mesmas exigências técnicas e
estéticas, o encadeamento de elementos proposto anteriormente (obj. 4), acrescido de:
9.1 - Entrada entre mãos transversal ao aparelho, com impulsão a pés juntos no trampolim
(reuther), colocando as mãos e os pés em apoio na trave com as pernas
unidas e fletidas entre o apoio das mãos.
9.2 - Cambalhota à retaguarda com saída com uma perna fletida e a outra estendida à
retaguarda.
10 - Na barra fixa, realiza uma sequência, em situação de exercício, que integre com
segurança e fluidez de movimentos:
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10.1 - Volta de barriga à retaguarda, com enérgica retropulsão de braços no início
63
e mantendo o corpo em extensão junto à barra.
10.2 - Saída de pés e mãos, mantendo as pernas e os braços em extensão durante a rotação,
com movimento forte de abertura e antepulsão de braços para receção no colchão em condições
de equilíbrio para adotar a posição de sentido.
GINÁSTICA ACROBÁTICA
10º ANO - NÍVEL ELEMENTAR
O aluno:
1 - Coopera com os companheiros nas ajudas e correções que favoreçam a melhoria
das suas prestações, preservando sempre as condições de segurança.
2 - Compreende e desempenha corretamente as funções, quer como base quer como
volante, na sincronização dos diversos elementos acrobáticos e coreográficos.
3 - Conhece e efetua com correção técnica as pegas, os montes e desmontes ligados
aos elementos acrobáticos a executar.
4 - A par, combina, numa coreografia musicada (sem exceder dois minutos), utilizando
diversas direções e sentidos, afundos, piruetas, rolamentos, passo-troca passo, tesouras (saltos),
posições de equilíbrio e outras destrezas gímnicas, com os seguintes elementos técnicos,
marcando o início e o fim de cada elemento:
4.1 - Com o base em posição de deitado dorsal com as pernas em extensão e perpendiculares
ao solo, o volante executa prancha facial (com pega frontal), apoiado pela bacia nos pés do
base. Mantém a posição, enquanto o base conserva as pernas perpendiculares ao solo.
4.2 - O base de pé com joelhos fletidos (ligeiro desequilíbrio à retaguarda) suporta o volante,
que se equilibra de pé sobre as suas coxas com os segmentos do corpo alinhados. O volante
equilibra-se de frente ou de costas para o base, que o segura pela pega de pulsos ou pelas coxas.
Desmonte simples com braços em elevação superior.
4.3 - Com o base em pé, o volante realiza, a partir do monte lateral simples, equilíbrio de pé
nos seus ombros (coluna), mantendo o alinhamento do par. O base coloca-se com um pé
ligeiramente à frente do outro e à largura dos ombros, segurando o volante pela porção superior
dos gémeos. O desmonte é realizado em salto, após pega das mãos, para a frente do base.
5 - Em situação de exercício em trios, realizam os seguintes elementos técnicos com
coordenação e fluidez:
5.1 - Base em pé suporta um volante que se equilibra de pé sobre as suas coxas (de costas
para ele). Este base é auxiliado por um base intermédio que,
64
em posição de deitado dorsal, com os membros superiores em elevação, apoia o
base, colocando os pés na sua bacia.
5.2 - O base em pé suporta um volante que se equilibra de pé sobre as suas coxas (de costas
para ele). Por sua vez, o volante apoia o outro base, que executa o pino à sua frente, segurando-
o pelos tornozelos, ajudando-o a manter a sua posição.
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Anexo 3- Melhores ginastas femininas de sempre
Simone Biles
Nadia Comăneci
Larisa Latynina
Věra Čáslavská
Olga Korbut
Ágnes Keleti
Polina Astakhova
Ludmilla Tourischeva
Simona Amânar
Gabby Douglas
Gabby Douglas
Ela foi a primeira negra da história das Olimpíadas a conquistar uma medalha de ouro na
categoria individual geral.
Além do vanguardismo, Gabrielle também se transformou num dos principais ícones desta
modalidade na atualidade.
Simona Amânar
País: Romênia
Especialidades: individual geral, cavalo com alças
Medalhas olímpicas: 3x ouros, 1x prata, 3x bronzes
Medalhas mundiais: 6x ouros, 4x pratas
Carreira: 1994-2000
Na década de 90, a Roménia destacava-se na ginástica com várias atletas de ponta – e uma
delas era Simona Amânar. A desportista disputou duas Olimpíadas e acumulou sete medalhas,
além de seis ouros e quatro pratas em Mundiais.
A sua principal especialidade era o cavalo com alças, facto que lhe rendeu uma curiosidade
interessante. Em 2000, no ano de sua aposentadoria, Simona realizou uma manobra complexa
e até então desconhecida.
66
Ludmilla Tourischeva
Polina Astakhova
Uma das melhores ginastas da União Soviética, Polina Astakhova, desportista ucraniana.
Atleta da geração anterior à Ludmilla Tourischeva,
Em três Olimpíadas (1956, 1960 e 1964), ela acumulou a incrível quantia de dez medalhas
– com destaque para o bicampeonato das barras assimétricas. Ganhou de jornalistas ocidentais
os apelidos de Bétula Russa e Madonna pela elegância nos aparelhos.
Ágnes Keleti
País: Hungria
Especialidades: solo, barras assimétricas, trave de
equilíbrio
Medalhas olímpicas: 5x ouros, 3x pratas, 2x bronzes
Medalhas mundiais: 1x ouro, 1x prata, 1x bronze
Carreira: 1937-1956
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A história de Ágnes Keleti é uma das mais impressionantes da história da ginástica. Era
judia e precisou de se esconder no interior da Hungria para escapar da ocupação nazista no seu
país, dando um jeito de falsificar os seus documentos e trabalhar como doméstica.
Os conflitos da Segunda Guerra Mundial atrasaram a sua carreira, mas ela conseguiu
participar de duas Olimpíadas (1952 e 1956), com 31 e 34 anos respetivamente.
Olga Korbut
Olga Korbut teve uma carreira curta – ela aposentou-se com apenas 22 anos de idade – mas
foi uma das responsáveis por transformar a ginástica artística no início da década de 70. Só na
Olimpíada de Munique em 1972, a bielo-russa empilhou três ouros.
Věra Čáslavská
Věra Čáslavská. Ela e Larisa Latynina foram as únicas mulheres a terem conquistados dois
ouros olímpicos seguidos na categoria individual geral (1964 e 1968).
Věra colecionou outras medalhas, principalmente no cavalo com alças e na trave de
equilíbrio, mas a sua importância história vai além dos títulos.
Larisa Latynina
68
Larisa Latynina é uma lenda da ginástica artística. A russa é a maior medalhista olímpica da
modalidade com incríveis nove ouros, cinco pratas e quatro bronzes. Entre 1964 e 2012, foi a
atleta mais condecorada das Olimpíadas no geral. Ela foi ultrapassada por Michael Phelps.
Latynina é a única mulher da história a ter faturado ouro no individual geral, equipas e um
aparelho individual em duas edições seguidas de Olimpíadas (1956 e 1960).
Nadia Comăneci
País: Roménia
Especialidades: individual geral, trave de
equilíbrio, barras assimétricas
Medalhas olímpicas: 5x ouros, 3x pratas, 1x
bronze
Medalhas mundiais: 2x ouros, 2x pratas
Carreira: 1970-1984
Nadia Comăneci disputou a sua primeira Olimpíada em 1976 com apenas 14 anos de idade.
A desportista foi um fenómeno nos anos 70 e 80, auxiliando, inclusive, a popularização da
modalidade ao redor do globo. Nadia poderia ter disputado uma terceira Olimpíada (1984), mas
foi impedida pelo governo romeno de viajar, já que o país boicotou o evento.
Simone Biles
Considerada a melhor ginasta de todos os tempos Simone Biles. Com apenas uma
Olimpíada na bagagem e 23 anos de idade, a norte-americana já é considerada a grande titã da
modalidade.
No Rio em 2016, Biles cravou o ouro no individual geral, equipas, solo e cavalo com alças.
Já em Mundiais, ela é simplesmente a maior vencedora da história com 19 medalhas. É quase
certo que ela passará Larisa Latynina em pódios olímpicos.
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Anexo 5- Documento Gam- Código de Pontuação
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85