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INSTITUTO MÉDIO DE DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DE MOÇAMBIQUE

Disciplina:
Ginástica

TEMA
DOSSIÊ DO 1º SEMESTRE

Formanda:
Neyma Pedro

IMEDE – Beira, Agosto, 2023


NEYMA PEDRO

DOSSIER DO 1º SEMESTRE

Trabalho de Campo a ser submetido


na disciplina de Ginastica do Curso
de Ensino de educação fisica e
desporto do Instituto médio de
desporto e educação de
Moçambique

Tutor: Héldia

Beira, Agosto, 2023


Introdução

O presente trabalho, pertence a cadeira de ginastica na qual o mesmo vai mostrar ao


longo do desenvolvimento, varios aspectos ligados a ginastica, principalmente as que
foram lecionadas nas aulas teóricas assim como as práticas.

Irei mostrar alem da historia de ginastica no mundo e em varias epocas, tambem irei
tocar um pouco ou seja um sinopse da ginastica em mocambique. Demonstrarei as
modalidades como tipo de ginasticas existentes e suas foras de praticas, tanto como a
formas de organizacao para se realizar as actividades fisias, exercicios continuos, saltos,
pinos, rolamentos, entre outras.

Importa refereir que a palavra ginástica refere-se a uma prática desportiva dividida em
duas categorias: competitivas e não competitivas. No primeiro grupo estão as atividades
que fazem parte do quadro de competições como as Olímpiadas. Os competidores
precisam demonstrar força, agilidade e elasticidade por meio de movimentos complexos
que exercitam o corpo e a mente enquanto que a ginasticas não competitivas objetivam
ter mais saúde, melhorar o condicionamento físico e deixar o corpo mais bonito. Não há
um objetivo competitivo, apenas de melhoria de condições prévias do corpo ou apenas
de relaxamento e bem-estar.
Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral:

1.1.2. Objectivos específicos:


2. História da ginástica e a sua Evolução no mundo e em particular em
Moçambique

A ginástica, tem suas origens desde os primórdio da antiguidade, e os exercícios típicos


do desporto já eram desempenhados pelos homens pré-históricos com o intuito de se
protegerem de ameaças naturais. este termo ginástica vem do grego antigo gymnastiké ,
palavra derivada de “nua”, já que os atletas de antigamente se exercitavam sem roupa.
Isso já gymnó. Por volta de 2600 a.C., especialmente em civilizações orientais, os
exercícios da ginástica passaram a fazer parte de festividades, jogos e rituais religiosos.

Tudo indica que foi na Grécia que a ginástica ganhou grande destaque, se tornando um
elemento fundamental para a educação física dos gregos. De fato, os mesmos a
conceberam como uma forma de busca por corpos e mentes sãos, dando à modalidade
um papel fundamental na busca do equilíbrio entre aptidões físicas e intelectuais. Além
disso, a valorização grega do ideal de beleza humana favoreceu ainda mais a evolução
da ginástica, uma vez que sua prática era vista como uma forma de cultuar o corpo.

Mais tarde, na civilização romana, o desporto se afastou bastante de sua faceta grega, já
que a valorização do corpo era vista como algo imoral pelos romanos. Assim, nesta
época, a prática da ginástica se resumiu apenas a exercícios destinados à preparação
militar. Na Idade Média,foi registrada a rejeição do culto à beleza física. Pois foi este
aspecto que resultou na perda da importância do desporto na época. Desta forma, a
ginástica retomou sua evolução somente com o Renascentismo e a revalorização das
referências culturais da antiguidade clássica.

Os especialistas, dizem que a ginástica actual teve no início do século XIX seu grande
momento, pois foi neste período que surgiram as quatro grandes escolas do desporto
que são:

 A Escola Inglesa;

 Escola Alemã;

 Escola Sueca e;

 Escola Francesa.
E surgiu também nesta época os principais métodos e aparelhos ginásticos. Desde então,
a modalidade não parou de se desenvolver. Em 23 de julho de 1881, foi fundada a
Federação Europeia de Ginástica, entidade que se tornaria posteriormente, em 1921, a
actualmente conhecida FIG (Federação Internacional de Ginástica). Isto é, a
ginástica actualmente é governada e organizada profissionalmente
pela Federação Internacional de Ginástica (FIG).

2.1. Ginástica em Moçambique

2.1.1. Conceito da ginástica

A Ginástica é uma actividade integrada por um sistema de exercícios especialmente


escolhidos, que requer força, flexibilidade e agilidade. Pode servir tanto para
competições como para recreações.

A Ginástica é conhecida pela forma de aplicar conteúdos e de seus meios de acordo com
objectivo que se deseja: Por isso, ao referir a ginástica, é necessário explicar qual
variedade da mesma ocupa a atenção no sistema de cultura física existente. No País há
uma percepção generalizada de que a ginástica em regra geral, é uma actividade que se
desenvolve apenas por questão de saúde.

A ginástica é uma modalidade como futebol, basquetebol, andebol entre outras. Em


Moçambique como sucede em vários Países do mundo, a ginástica conta com uma
federação, um corpo directivo e associações em algumas províncias, contudo só para
não variar, é tal como, muitas, uma modalidade desportiva desvalorizada pelas
estruturas de direito. Presidente da federação em Moçambique (FGUM), o Edmundo
Ribeiro, explicou porque é que em Moçambique ginástica não tem (pernas) para
andar. A federação da ginástica em Moçambique iniciou as suas actividades em 2006,
na altura em quanto a comissão instaladora tendo concluindo o precesso de legalização
2009 com apresentação do estatuto no boletim da república em Setembro de 2010,
organizou-se o processo eleitoral que elegeu o actual corpo directivo. De modo geral a
ginástica pode se considerar uma actividade desportiva com complexa e
multidisciplinar. Ele pode ser praticada com ou sem aparelhos.

2.2. Divisão da ginástica


A ginástica se divide em dois tipos a saber:

2.2.1. Ginásticas competitivas:

São aquelas em que entram em competições, pois além de trabalhar com a estrutura
física, através de movimentos que exigem força, elasticidade e agilidade, também
exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer concentração e raciocínio.

Na ginástica competitivas existem 5 modalidades que são:

Ginástica aeróbica: é uma competição onde o atleta mostra sua força e flexibilidade
com exercícios de alto nível de dificuldade que se originam da ginástica aeróbica. A
rotina dura menos de dois minutos.

Ginástica rítmica: esta modalidade tanto em exposições como em competições, a


ginástica rítmica mistura dança, balé e movimentos acrobáticos, utilizando elementos
como bolas, fitas ou aros.

Ginástica artística: usam-se aparelhos como a abóbada, barras, esteira e anéis, esta
ginástica consiste em testes de movimentos simultâneos e velocidade.

Ginástica acrobática: feita em grupo na qual cada participante apoia seus parceiros
para exibir movimentos de alta dificuldade, incluindo saltos, cambalhota, figuras e
pirâmides.

Este portanto, consiste na execução de exercícios sem a utilização de aparelhos. Para


realização dessa modalidade é necessário controle corporal, equilíbrio, força e
flexibilidade.

Ginástica acrobática está nas actividades circenses e de lazer no período da


Antiguidade, principalmente por gregos, romanos, chineses e egípcios. No Egipto, por
exemplo, escavações arqueológicas indicam a sua prática, através de pinturas
ilustrativas, desde 2300 anos a.C. sublinha-se que a Federação Internacional de de
desporto Acrobáticos foi fundada em 1973 e no ano seguinte, em 1974, realizou-se em
Moscovo o primeiro campeonato mundial da modalidade
Fig: Apresentação de um trio de Ginástica Acrobática

2.2.2. Ginásticas não competitivas:

A ginástica não competitiva é uma prática desportiva que não tem como objectivo
competições. Ela visa mais qualidade de vida, saúde e até mesmo a beleza corporal. As
ginásticas não competitivas são: cerebral, contorcionismo, localizada, laboral, ginástica
pra todos e hidroginástica.

A ginástica laboral é uma categoria de ginástica não competitiva que consiste na


elaboração de uma série de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho cujo
foco é evitar que os funcionários se lesionem devido a esforço repetitivo e desenvolvam
doenças ocupacionais.

2.2.3. Ginástica de base ou para Todos


A Ginástica para Todos é a forma como a Ginástica Geral passou a ser chamada a partir
de 2007. O nome foi mudado pela FIG - Federação Internacional de Ginástica. Esse tipo
de ginástica consiste na prática não competitiva de ginástica, que resulta em diversos
benefícios físicos e sociais, pois engloba movimentos corporais livres, dança,
proporcionando momentos de lazer para quem a pratica.

3. Capacidades Físicas
As capacidades físicas são denominadas como todo atributo físico treinável num
organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras
passíveis de treinamento comumente classificadas em diversos tipos que são: Força,
Resistência, Velocidade, Equilíbrio, Flexibilidade.
a) Força: É a capacidade física que permite deslocar um objeto, o corpo de um
parceiro ou o próprio corpo através da contração dos músculos.
b) Velocidade: É a capacidade física que permite realizar movimentos no menor
tempo possível ou reagir rapidamente a um sinal.
c) Agilidade: É a qualidade física que permite mudar a direção do corpo no menor
tempo possível. Conhecida como velocidade de “troca de direção”. Para a
agilidade, a flexibilidade é importante.
d) Equilíbrio: É a qualidade física conseguida por uma combinação de ações
musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base,
contra a lei da gravidade. Pode ser de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado.
e) Coordenação Motora (destreza): É a capacidade física que permite realizar
uma sequência de exercícios de forma coordenada.

f) Flexibilidade: É a capacidade física que permite executar movimentos com


grande amplitude.
g) Resistência: É a capacidade física que permite efetuar um esforço durante um
tempo considerável, suportando a fadiga dele resultante e recuperando com
alguma rapidez.

4. Especialidades fisicas:
As especialidades fisicas são escolhas de cada um( ex: esolher aerobica, basquet,artes
marciais, etc...) e mais tipos de escolhas individuais
Diferença entre correr e caminhar:
Caminhar: quando coloca-se toda planta do pé no chão;
Correr: ficar suspenso e colocar so a ponta do dedo no chão;
Impulsão: elevação do corpo, atraves de expulsão sem corrida de balanço.

4.1. MARCHA

 A marcha na ginástica pode se referir a dois tipos diferentes de atividades: a


marcha atlética e a marcha como técnica de deslocamento.
 A marcha atlética é uma prova de rua do atletismo onde se executa uma
progressão de passos de maneira que um dos pés do atleta sempre estará em
contacto com o solo. A marcha atlética tem regras específicas para evitar que os
atletas corram ou saltem, e exige muita resistência, coordenação e técnica.
Existem provas de marcha atlética de diferentes distâncias, desde 5 km até 50
km.

5. Exercícios de organização e controle

Os exercícios de organização e controle consistem em várias formas de colocar os


alunos em relação aos outros, num determinado espaço. Ajudando a executar
uma postura correta e contribuindo para melhorar a disciplina, destinam-se à
estabilidade e às habilidades neuromotoras.

Ao realizar atividade física frequente melhora a força muscular e aumenta


a resistência. O exercício fornece oxigênio e nutrientes aos tecidos e ajuda o
sistema cardiovascular a funcionar com eficiência e, ao melhorar a saúde do coração e
dos pulmões, há mais energia para realizar as tarefas diárias.

A formação indica a forma como os alunos devem estar dispostos no espaço físico onde
serão realizados os exercícios.

Existem muitos tipos de treinamento em grupo em educação física, porém os mais


usados são:
 Formação de colunas;
 Treinamento em fileira / linha.;
 Treinamento em círculo;
 Semicírculo ou formação em forma de U;
 Treinamento de xadrez;

a) Coluna: um aluno inicia a coluna e o outro coloca-se de frente para as costas do


primeiro. Sua utilidade não se limita à corrida, pode servir para demonstrar
muitas habilidades, como velocidade de corrida, pular ou arremessar uma bola;
b) Fila ou fileira: um aluno inicia a fileira e o outro coloca-se ao lado deste e assim
sucessivamente de frente para a direção que o professor indicar. ( ao lado do
colega).

c) Círculo: quando se forma um círculo, o instrutor ou professor pode ou não estar


no meio disso para conversar ou demonstrar um exercício. É usado
principalmente para aquecer antes do exercício

d) Círculo de testa: quando o rosto dos alunos está voltado para o centro do
círculo

e) Círculo de direita/esquerda: quando o ombro direito/esquerdo está voltado


para o centro do círculo

f) Círculo de costas: quando a nuca dos alunos está voltada para o centro do
círculo.

g) Xadrez: É uma combinação de formação de colunas e formação de linhas. Os


membros do grupo estão localizados para formar linhas e colunas, como um
tabuleiro de xadrez. Ideal para lidar com grandes grupos;
h) Alinhamento: Os membros estão localizados próximos um do outro, também é
chamado de “ombro a ombro”.
Fases para o início dos exercicios:

Para o inico dos exercícios devem ser observadas 3 fases:

i. Posição inicial: posição estacionária e definida do corpo para o início do


exercício;
ii. Desenvolvimento: descrição dos movimentos a serem realizados. (deve estar
indicado o número de repetições a serem executadas.)
iii. posição final: posição que o corpo deverá estar ao final do exercício que pode,
ou não, ser a mesma que a posição inicial.

6. Posições iniciais mais frequentes nos exercícios


a) De pé (firme ou fundamental);
b) De pé, com afastamento lateral das pernas;
c) De pé, com afastamento lateral das pernas em posição de passo (marcha);
d) Ajoelhada;
e) Sentada;
f) Sentada sobre os calcanhares;
g) Sentada com joelhos estendidos;
h) Sentada com joelhos flexionado;
i) Posição de banco ou 4 apoios;
j) Apoio sobre o solo frontal/dorsal/lateral;
k) Decúbito dorsal;
l) Decúbito ventral;
m) Decúbito lateral;

7. DIRECÇÕES E PLANOS DE MOVIMENTO


7.1. Posição Anatômica

Os movimentos são descritos a partir de uma posição de referência chamada “posição


anatômica”: corpo em pé, ereto, com olhar para a linha do horizonte, queixo paralelo
com a linha do solo, pés unidos e paralelos, braços ao longo do corpo e palma das mãos
voltadas para frente.
No estudo anatômico, consideram-se três planos nos quais realizam-se os movimentos e
servem de referência para descrevermos os deslocamentos.Os movimentos do corpo
realizam-se quase sempre em planos mistos.

 Plano Sagital: é aquele que dividiria o corpo em metade direita e metade


esquerda, no qual se realizam os movimentos visíveis de perfil: flexão extensão.

 Plano Frontal: é aquele que dividiria o corpo em


anterior e posterior, no qual se realizam os
movimentos visíveis de frente: adução, abdução,
flexão ou inclinação lateral.

 Plano Transversal: é aquele que dividiria o corpo


em partes superior e inferior no qual se realizam os
movimentos visíveis de cima ou de baixo: rotação
externa e rotação interna, supinação e pronação,
rotaçãodo tronco para direita ou esquerda.

7.2. Descrição dos movimentos do Corpo

A descrição de um movimento é realizada através do uso de termos que indicam ações


articulares, de acordo com as explicações abaixo:

 A flexão é um movimento em que o ângulo da articulação envolvida diminui,


como ao dobrar o cotovelo de modo que o antebraço seja trazido em direção ao
braço;
 A extensão é um movimento que aumenta o ângulo da articulação, como no
endireitamento do cotovelo;
 Hiperextensão: é a continuação do movimento de extensão ultrapassando a
posição anatômica;
 Dorsi-flexão: ação articular do tornozelo que faz com que o pé se mova para
frente e para cima, em direção à perna.
 Flexão plantar: movimento do tornozelo contrário à dorsi -flexão.
 Abdução: movimento para longe da linha média do corpo.
 Adução: movimento de retorno para a linha média do corpo.

 Inversão: movimento que eleva a parte medial da sola do pé.


 Eversão: elevação da borda lateral do pé.

 Flexão Lateral: inclinação do tronco/pescoço para a esquerda ou para a direita.


 Rotação: é o movimento fundamental no plano transversal, específico para os
movimentos do tronco e da cabeça.

8. GINÁSTICA DE SOLO
A Ginástica de Solo é uma atividade que permite o desenvolvimento do domínio do
corpo, da flexibilidade, da velocidade e do equilíbrio. Os movimentos básicos da
Ginástica de Solo são: barra fixa, cavalo com alça, trave de equilíbrio. Trave de
equilíbrio, argola, estrela.

 Ginástica artística e a ginástica olímpica embora pareçam ser modalidades


diferentes, são únicas, e difere somente pela nomenclatura.
 Ginástica Olímpica é mais utilizado também conhecida como Ginástica de
Solo, Ginástica de solo e de aparelhos, Ginástica em aparelhos, Ginástica
Desportiva, Ginástica Olímpica e Ginástica Artística, no contexto internacional
o termo utilizado é Ginástica Artística.

Na ginástica de solo, realiza-se um conjunto de exercícios executados no solo e/ou


colchões e tapetes de ginástica e que permitem desenvolver as tuas capacidades motoras
gerais como a coordenação, o equilíbrio e a destreza.

8.1. ROLAMENTOS

Nas cambalhotas, o corpo gira sobre si próprio.


Aspetos importantes para uma realização eficaz:

 A posição dos braços, afastados à largura dos ombros;


 A posição das mãos, bem apoiadas, com toda a superfície e dedos bem abertos;
 A posição da cabeça e do pescoço (queixo sempre encostado ao peito).

8.1.1. Rolamentos à frente de pernas unidas

 Em posição de cócoras, coloca as mãos no solo, à largura dos ombros, dedos


afastados, longe do apoio dos pés;
 Empurra o solo com os pés e eleva a bacia;
 Enrola o corpo sobre as costas e com a ajuda das mãos empurra o solo para
finalizar o movimento.
8.1.2. Rolamentos á frente de pernas afastadas

 Em posição de cócoras, coloca as mãos no solo, à largura dos ombros, dedos


afastados, longe do apoio dos pés;
 Empurra o solo com os pés e eleva a bacia;
 Enrola o corpo sobre as costas e ajuda na subida, com as mãos, por dentro das
pernas, afastadas e em extensão.

8.1.3. Rolamentos à retaguarda com as pernas unidas e estendidas ou


afastadas

 De pé, de costas para o solo, desequilibrar para trás, com as palmas das mãos
viradas para o teto e junto aos ombros;
 Rolar o corpo, com o queixo encostado ao peito e apoiar as mãos no solo, junto
à cabeça;
 Empurrar o solo, realizar a repulsão com os braços e terminar em pé, com
elevação dos braços.
8.1.4. Apoio Invertido

Os apoios invertidos são realizados em equilíbrio com tempos e ritmos idênticos e


requerem uma grande tonicidade geral do corpo.
Aspetos importantes para a sua eficaz realização:
 A posição dos braços, em extensão, afastados à largura dos ombros;
 A posição das mãos, bem apoiadas, com toda a superfície e dedos bem abertos;
 A posição da cabeça, que deve permitir olhar para as mãos.
 Terminar em pé, com elevação dos braços

8.1.5. Pino de cabeça

 Apoiar as mãos e a cabeça no solo, formando um "triângulo";


 Elevar as pernas, unidas e fletidas: o peso do corpo deve estar distribuído entre
as mãos e a cabeça;
 Estender as pernas, fazendo um alinhamento total do corpo, em equilíbrio,
mantendo-as juntas e estendidas e com a ponta dos pés na direção do teto.

8.1.6. Pino De Braços (Apoio Facial Invertido)

 Apoiar as mãos no solo e estender os braços à largura dos ombros;


 Balanço com a perna de impulsão (passo à frente) e elevar a perna livre;
 Alinhar totalmente o corpo, em equilíbrio, com as pernas juntas e estendidas e a
ponta dos pés na direção do teto

9. EXERCICIOS CONTÍNUOS
9.1. Exercicios de 64 tempos

Os exercícios de 64 tempos na ginástica são aqueles que seguem um ritmo musical de


64 batidas (64 Bpm) por minuto. Eles podem ser usados para trabalhar diferentes partes
do corpo, como braços, pernas, abdômen, glúteos, etc. Alguns exemplos de exercícios
de 64 tempos são: agachamentos, flexões, abdominais, afundos, elevações de quadril,
etc. Você pode variar a intensidade e a duração dos exercícios de acordo com o seu
nível de condicionamento físico e o seu objetivo.

9.1.1. CORDA

A corda é uma brincadeira popular muito difundida na cultura africana em particular


em Mocambique e a nossa disciplina Educação Física pode aproveitar como ponto de
partida o acervo cultural adquirido pelos alunos, facilitando o desenvolvimento de
atividades mais elaboradas com cordas.

Segundo SCHNEIDER (2013), a atividade com cordas é muito atrativa para nossos
alunos, graças aos desafios específicos, pois, não há necessidade do uso de grandes
espaços, podendo ser facilmente incluída no conteúdo escolar, visto que pode sim
contribuir para o acervo de cultural do nosso aluno, assim como integrar o conteúdo
programático das aulas de Ginástica.

 Cris Cross : Como a corda passa por cima da cabeça cruzar os braços na frente
do corpo como se fosse um abraço, certificando-se o braço inferior está tocando
o estômago e o braço superior está descansando em cima com os cotovelos, o
aluno deverá pular e descruzar rapidamente a corda.
 Oscilação lateral da corda: Braço esquerdo permanece em todo corpo
segurando o braço direito. Manter o braço esquerdo por cima do corpo e
balançar o direito braço do outro lado da esquerda para criar uma cruz; Saltar
com os braços abertos, em seguida; Repetir no lado esquerdo do corpo.

10. Rop skinpping (dez elementos)


O Rope Skipping é uma modalidade desportiva que nasceu nos Estados Unidos a partir
da sistematização da brincadeira de pular corda (MENDES, 2004), Foi uma brincadeira
do povo infantil tornando-se desporto hoje em dia. É Muito praticado em vários países
da Europa é muito praticado por crianças e adultos de diferentes sexos.

O Rope Skipping é uma atividade física que tem por base o aproveitamento desportivo
de um gesto ancestral: Saltar à Corda, utilizando uma diversidade de saltos, acrobacias e
manejos de corda bem como infinitas combinações de habilidades e possibilidade de
sincronismo entre os saltadores e a música.vou apresentar os 10 elementos que fazem do
rope skipping:

a. Flexão e extensao do tronco;


b. Salto de coelho;
c. Pesca da corda;
d. Corrida de 16 tempos;
e. Oscilação lateral da corda;
f. Cris Cross;
g. Afastamento das pernas (aducao e abducao);
h. Elevacao do joelho para frente e elevacao do joelho para tras;
i. Antero posterior;
j. Passagem / salto duplo.

11. ALONGAMENTOS:

São exercicios voltados para o aumento de flexibilidade muscular, que promovem o


esticamento das fibras musculares, fazendo com que eles aumentem o seu
comprimento.o seu principal afecto dos alongamentos é o aumento das flexibilidade,
que é a maior amplitude de movimento possivel de uma determinada articulacao.

Benefícios:

 Reduzem as tensões musculares;


 Relaxam o corpo;
 Proporcionam maior cosciencia muscular;
 Deixam os movimentos mais soltp e leve;
 Previnem lesoes;
 Preparam o corpo para a actividade fisica;
 Activam a circulação.

Aparelhos fixos auxiiares utilizados na aprendizagrm de ginastica

 Tapete;
 Trampolim;

Aparelhos portateis de competicao: ginastica ritimica e Desportiva:

 Arcos;
 Cordas;
 Bolas ;
 Fitas.

12. SISTEMA STANDARD

O sistema standard com cordas é constituido de uma forma parecendo a letra V e para
o mesmo ser possível é preciso no maximo 5 elementos. Caso contrário pelo menos 3
membro também é valido para compor o sistema stand. Conforme apresenta a figura
abaixo.

13. RODA
 Avançar o tronco com braços em extensão à frente e apoiar as mãos em dois
tempos, com acção de repulsão;
 Elevar a bacia, rodando o corpo com alinhamento dos braços, tronco e pernas,
em extensão; - Chegar ao solo com as pernas em extensão e o apoio dos pés em
dois tempos;
 Terminar lateralmente, de pé em equilíbrio.

14. AVIÃO
 Flexão do tronco à frente e elevação duma perna. - Manter o tronco paralelo ao
solo com as pernas e braços em extensão;
 Apoio num pé / perna, em equilíbrio estático.

15. PONTE
 Apoio das mãos e dos pés, partindo da posição dorsal no solo;
 Fazer elevação e flexão do tronco à retaguarda. - Apoio em extensão dos braços
e pernas; - Grande amplitude de movimento.

16. SALTOS

Os saltos são movimentos em que o ginasta se desprende do aparelho a partir de um


impulso com os pés e volta a ter contato com o ele sem que haja rotação do eixo
transversal do corpo. Os saltitos são movimentos semelhantes, porém diferenciam-se
dos saltos por apresentarem uma altura e amplitude de movimento menor. A posição do
corpo e, principalmente, das pernas do ginasta durante os saltos determina a
denominação específica desses elementos. Os saltos são elementos presentes nas séries
do solo e da trave de equilíbrio.

17. Salto Estendido:

Partindo da posição em pé, flexionar os joelhos e realizar um balanço dos braços


para trás seguido de um balanço para frente e para cima, estendendo os joelhos e
realizando o salto.

18.Salto Grupado:

Partindo da posição em pé, flexionar os joelhos e realizar um balanço dos


braços para trás seguido de um balanço para frente e para cima,
estendendo os joelhos e realizando o salto. Na fase de voo, flexionar
(dobrar) os joelhos.
19. Conclusão

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