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1A- O caso acima mencionado é um típico caso de conexão, onde um pedido (anulação

do contrato e restituição dos valores) e o outro (pedido de restituição dos


equipamentos locados) compartilham a mesma causa de pedir (contrato), como
disciplinado no artigo 55 do Código de Processo Civil. Além disso essas ações
conexas correm o risco de decisões conflitantes que abalaria a segurança jurídica e
a prestação jurisdicional do Judiciário. Desse forma, analisando o caso concreto,
é nítido que a primeira petição distribuída foi peticionada por Maquinário S/A
sendo distribuída em 30/04/2020, tornando o juiz prevento primeiro. Logo, ambas as
peças serão juntadas ao processo para serem decididas simultaneamente e o foro
competente será Ilhéus, como disciplinado no artigo 58 do mesmo diploma. Logo, caso
eu fosse o advogado, diria para meu cliente que as ações serão reunidas na comarca
de Ilhéus pelo efeito da conexão. Por fim, falaria ao meu cliente para pedir a
reunião das causas em cede de contestação. 1B - O caso acima mencionado é um
típico caso de continência, onde o pedido de uma das partes (anulação do contrato e
restituição dos valores) engloba (abrange) o outro pedido (pedido de restituição
dos equipamentos locados) como disciplinado no artigo 56 do Código de Processo
Civil. Além disso essas ações contingentes correm risco de decisões conflitantes
que abalaria a segurança jurídica e a prestação jurisdicional do Judiciário. Desse
forma, analisando o caso concreto, é nítido que a primeira petição distribuída foi
peticionada por Maquinário S/A sendo distribuída em 30/04/2020, tornando o juiz
prevento primeiro. Logo, ambas as peças serão juntadas ao processo para serem
decididas simultaneamente e o foro competente será Ilhéus, como disciplinado no
artigo 58 do mesmo diploma. Logo, caso eu fosse o advogado, diria para meu cliente
que as ações serão reunidas na comarca de Ilhéus pelo efeito da continência. Por
fim, falaria ao meu cliente para pedir a reunião das causas em cede de contestação.
2 - Usando a Teoria Geral dos Contratos, Cristiano não celebrou contrato com Marta,
logo não contraiu nenhum direito para com ela, mas, sim, com Roberto. Dessa forma a
petição conta com um erro de qualificação da parte passiva do processo. Logo, eu
verificaria que a peça não preenche os requisitos legais e determinaria com
precisão o que o autor precisa para emendar, ou completar, na petição inicial no
prazo de 15 dias como disciplinado no artigo 321 sob risco de indeferimento. Além
disso, sabendo que Cristiano não quer entrar em litigio com Roberto, assim que
sanado o defeito processual, chamaria ambos para uma audiência de conciliação ou
mediação como disposto no artigo 334 do mesmo diploma seguindo os prazos legais.3 -
O primeiro erro processual é quanto ao prazo para emenda, ou complemento, da
petição inicial que deve ser de 15 dias, segundo o artigo 321 do Código de Processo
Civil. No entanto, o juiz deu apenas 5 dias para o autor emendá-la. O segundo erro
processual cometido pelo juiz é que em casos que faltem algum requisito legal, ele
é obrigado a indicar com precisão o que deve ser corrigido de acordo com o artigo
321 CPC/15. No caso, o juiz não especificou, mas apenas "se limitou a dizer que a
petição inicial não cumpria os requisitos estabelecidos em lei", o que é não pode
ser feito. O terceiro erro processual é quanto a extinção da ação com resolução de
mérito. No caso, o juiz não chegou a analisar o pedido, ou seja, sua materialidade.
Logo, a extinção do processo é sem analise de mérito quando indeferir a petição
inicial, artigo 485, I, do mesmo Código. 4 - Os pressupostos processuais do Código
de 1975 são: interesse de agir, legitimidade e possibilidade jurídica do pedido. O
primeiro seria a capacidade do processo de prover alguma vantagem para o
interessado. Enquanto o segundo é a característica que liga o sujeito ativo digno
da demanda com o seu respectivo sujeito passivo legitimo. O terceiro é a capacidade
de se recorrer ao judiciário para a resolução da demanda, seja o objeto não vedado
e possível de demanda. O referido pressuposto controverso é o terceiro,
possibilidade jurídica do pedido, porque os pressupostos da ação não devem analisar
o mérito. Mas verificar capacidade de resolução no caso concreto é a própria
análise de mérito porque verifica as qualidades e características do
objeto/demanda.

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