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CARAÚBAS - RN
2018
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CARAÚBAS - RN
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O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi
desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e
gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de
Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado
às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................. 13
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................................... 13
2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 14
2.1. ENGENHARIA ESTRUTURAL.................................................................................................... 14
2.2. ANÁLISE ESTRUTURAL ............................................................................................................ 15
2.3. ELEMENTOS ESTRUTURAIS .................................................................................................... 16
2.3.1. Blocos ...................................................................................................................................... 16
2.3.2. Barras ...................................................................................................................................... 17
2.3.3. Lâminas ................................................................................................................................... 18
2.3.4. Lajes ......................................................................................................................................... 19
2.3.5. Vigas ........................................................................................................................................ 19
2.3.6. Pilares ...................................................................................................................................... 19
2.3.7. Elementos de fundação e elementos complementares ..................................................... 20
2.4. FORÇAS ATUANTES NAS ESTRUTURAS................................................................................ 20
2.4.1. Força ........................................................................................................................................ 20
2.4.2. Forças atuantes em edifícios ................................................................................................ 20
2.5. DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS .................................................................................................. 21
2.6. EQUILÍBRIO ................................................................................................................................ 22
2.6.1. Equilíbrio estático externo .................................................................................................... 22
2.6.2. Equilíbrio estático interno ..................................................................................................... 22
2.7. TIPOS DE APOIO ....................................................................................................................... 23
2.7.1. Apoio tipo pino ....................................................................................................................... 23
2.7.2. Apoio tipo rolete ..................................................................................................................... 23
2.7.3. Apoio tipo engaste ................................................................................................................. 24
2.8. TIPOS DE VIGAS ........................................................................................................................ 24
2.8.1. Viga simplesmente apoiada ou viga simples ...................................................................... 24
2.8.2. Viga engastada ou viga em balanço ..................................................................................... 25
2.8.3. Viga em balanço ou com apoios fixos e rolete ................................................................... 25
2.9. TRAÇÃO SIMPLES OU AXIAL.................................................................................................... 26
2.10. COMPRESSÃO SIMPLES E FLAMBAGEM ............................................................................... 27
2.11. FORÇA CORTANTE ................................................................................................................... 27
2.12. MOMENTO FLETOR .................................................................................................................. 28
2.13. MOMENTO TORÇOR ................................................................................................................. 29
2.14. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PYTHON ........................................................................... 29
2.14.1. Classes .................................................................................................................................... 30
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 31
3.1. ECLIPSE ..................................................................................................................................... 31
3.2. DETERMINAÇÃO DE CLASSES PARA FORMAÇÃO DAS VIGAS ........................................... 32
3.3. DESENVOLVIMENTO DOS TIPOS DE APOIO .......................................................................... 32
3.4. DETERMINAÇÃO DO PROBLEMA ESTRUTURAL ................................................................... 33
3.5. DESENVOLVIMENTO DO DIAGRAMA DE CORPO LIVRE ....................................................... 34
3.6. CALCULO DAS REAÇÕES......................................................................................................... 34
3.7. MÉTODO DA SEÇÃO ................................................................................................................. 35
3.8. EQUAÇÕES DOS ESFORÇOS INTERNOS............................................................................... 36
3.9. DIAGRAMAS DE ESFORÇO CORTANTE E MOMENTO FLETOR ........................................... 37
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................... 39
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2.3.1. Blocos
Outro tipo de elemento estrutural são as lajes, que por sua vez, apresentam
estruturas bidimensionais, volta e meia horizontais. Configura os pisos dos cômodos.
É projetada para contrapor de forma direta às cargas verticais que iram agir sobre o
piso, e é solicitado predominantemente à flexão. Nas suas aplicações mais simples,
as lajes aliviam as cargas verticais atuantes no piso e o seu peso em vigas de apoio
(KAEFER, 2000).
2.3.5. Vigas
Figura 6 - Viga.
2.3.6. Pilares
2.4.1. Força
Para que ocorra o equilíbrio interno, é essencial que as seções que compõem
o elemento estrutural não se desloquem na vertical, na horizontal e nem girem. A
ruptura de um elemento estrutural se dá devido à perda de equilíbrio interno, ou seja,
as tensões do material causam algum deslocamento respectivo entre as seções.
Existe uma semelhança direta entre o que incide dentro do elemento estrutural e as
deformações externas visíveis (REBELLO, 2000).
Webert Araújo Oliveira, Página 22
2.7. TIPOS DE APOIO
O apoio do tipo rolete tem como função impedir a movimentação vertical dos
elementos estruturais, admitindo sua translação na horizontal e sua rotação. Esse tipo
de apoio permite uma maior mobilidade se comparado com o pino (GERE, 2004).
Observar Figura 9.
As vigas podem ser rotuladas pelo modo como estão apoiadas. Por exemplo,
uma viga com um apoio de pino, ou articulação, em uma extremidade e um apoio de
Webert Araújo Oliveira, Página 24
rolete na outra é habitualmente conhecida como uma viga simplesmente apoiada ou
viga simples (GERE, 2004). Ver Figura 11.
Outro tipo de viga são as engastadas ou em balanço, nesse caso a peça possui
uma das extremidades fixa por um apoio engastado. Dessa forma, as reações de força
e momento irão ocorrer no lado engastado (GERE, 2004). Ver Figura 12.
“Uma barra quando submetida a forças externas normais à sua seção, sofre
uma diminuição no seu tamanho. Neste caso pode ocorrer a perda da
estabilidade da peça bem antes que seja atingida a tensão de ruptura à
compressão do material. A este fenômeno de perda de estabilidade dá-se o
nome de flambagem” (REBELLO, 2000).
Figura 15 - Flambagem.
Uma barra em torção suporta torques que possuem seus vetores de momento
direcionados ao longo do eixo (GERE, 2004). Ver Figura 18.
2.14.1. Classes
3.1. ECLIPSE
Por meio do programa eclipse foi feito a criação de classes, onde, cada uma
apresentava as características e efeitos ao qual as vigas podem estar expostas, para
assim, dá início ao projeto e conseguir fazer a representação de forma gráfica de tal
elemento estrutural. Com isso, foram desenvolvidas classes para determinação dos
nós e barras, a fim de se fazer a representação do elemento e outras para as forças
pontuais e distribuídas, para se ter os efeitos nas vigas. Nas figuras 20 e 21, pode-se
ver como ficaram as representações de tais classes.
Para o caso 5.47 do livro do Beer 5ª edição, capitulo 5. Tem-se uma viga
biapoiada, com um carregamento uniformemente distribuído ao longo de toda a viga
juntamente com duas cargas pontuais nos nós B e C (ver Figura 34). Será realizado
o traçado dos diagramas de momento fletor e esforço cortante para a viga.
Nesse exemplo, o primeiro passo para sua resolução por meio do programa
apresentado é a implantação dos dados que o problema oferece. Com isso, é feito a
plotagem do problema estrutural para o relatório (ver figura 35).
Para o trecho CD também houve uma divisão devido a mudança entre a força
pontual do nó C e a distribuída presente na última parte da viga. Assim, podemos ver
nas figuras 42 e 43 esse seccionamento e as equações de momento e esforço para
aquela barra.
Por fim, são foram feitas as plotagens de seus diagramas para cada esforço,
com o intuito de se fazer uma análise do elemento exposto. Após o desenvolvimento
de todo o relatório, percebesse uma igualdade em todos os valores e representações
gráficas do programa com a resolução do exercício por meio do autor do livro (ver
figuras 44, 45, 46 e 47).
O livro nos mostra uma solução geral para quaisquer valores de carregamento
e tamanho do elemento. Atribuindo informações para o programa, é possível perceber
que não se tem diferenças nos traçados mostrando assim uma eficiência do programa.
O problema 5.4 do livro do Beer 5ª edição, capitulo 5 e página 336 mostra uma
viga engastada com carregamento linearmente distribuído ao longo do eixo da viga
(ver Figura 48). O problema pede para que seja realizado o traçado dos diagramas de
momento fletor e esforço cortante nessa viga.
Neste problema o autor não nos fornece dados, para que possamos inseri-los
no programa, se fazendo necessário a suposição das informações iniciais para
entrada no programa. Assim, por meio desses dados pode ser feito a plotagem do
problema estrutural. (ver figura 49).
A partir dos dados fornecidos pelo livro, foi feito a plotagem do primeiro passo
do relatório, com a apresentação do problema estrutural para o usuário, com base nos
dados inseridos no programa inicialmente (ver figura 59).
O processo se repete para o próximo trecho, neste caso tem-se duas divisões
devido a mudança de carregamento que ocorre no elemento entre a carga distribuída
e a força pontual. Assim como no primeiro trecho, temos a ilustração de sua nova
seção (figura 64) e suas equações (figura 65).
Com a obtenção de todas as equações pode ser feito então a plotagem dos
diagramas de esforço cortante e momento fletor, para assim fazer suas análises de
acordo os gráficos apresentados pela resolução do livro. Nas figuras 66 e 67 temos a
ilustração desses diagramas propostos pelo programa.
Por não existir troca de carregamento ao longo do elemento, neste caso a carga
trapezoidal atua sozinha em toda a viga, foi feito apenas uma divisão no trecho para
se obter seus esforços internos. Com isso, nas figuras abaixo temos a seção e suas
equações.
Para resolução de tal problema, foi feito a divisão dessa viga em vários
segmentos de modo que sua carga tivesse um comportamento linear ao longo das
divisões. Com os dados fornecidos foi montado o seguinte script no programa para
resolução da viga (ver figura 93).
Com isso, foram feitas essas repartições até que ocorresse uma convergência
nos valores de suas reações, onde em determinado ponto não houvesse uma
mudança brusca nos resultados encontrados. Assim, foram feitos testes com até 8
Webert Araújo Oliveira, Página 63
divisões da viga e sua carga. Nas figuras 94 e 95 temos algumas dessas repartições,
a primeira com 3 e a segunda com 7.
Após feita todas as análises dos casos, temos que suas exigências foram
executadas com perfeição pelo programa, mostrando que o mesmo apresenta grande
confiabilidade e que é capaz de resolver qualquer tipo de exercício sobre análise de
vigas, quanto ao traçado de diagramas além da resolução de suas equações e
obtenção dos valores das reações.
Assim como nos livros, o programa apresenta o sentido para o gráfico de
momento fletor invertido, uma vez que para se ter melhor visão e análise os valores
negativos desse diagrama se apresentam acima do eixo y, enquanto os positivos
ficam abaixo.
BEER, F. P. et al. Mecânica dos materiais. Tradução de José Benaque Rubert; Walter
Libardi. 5 ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. 803 p.
GERE, J.M.; GOODNO, B.J. Mechanics of materials. 6 ed. Estados Unidos: Thomson
Brooks/Cole, 2004. 964 p.
LUTZ, M.; ASCHER, D. Aprendendo python. Tradução de João Tortello. Porto Alegre,
Bookman, 2007.