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SUMÁRIO PÁGINA
Sumário
2. Dos Ofícios da Justiça Em Geral ............................................................. 1
Gabarito ......................................................................................................... 84
Antes deste ato, há apenas autor e Juiz no processo. O réu, coitado :P, não
faz ideia do que está acontecendo no processo (aliás, ele nem sabe que há um
processo).
juntados ao mesmo.
Mas professor: quem é que abre o Diário da Justiça Eletrônico todos os dias?
Eu te digo: quem sabe que existe um processo correndo envolvendo seu nome. Daí
essa diferença gritante de tratamento entre a citação e a intimação, baseada
primordialmente no fato de a parte ter ou não conhecimento prévio da existência de
um processo.
Os autos vão para o Juiz em "conclusão" e lá ele pratica uma das três modalidades
de atos:
O que você faz? Você comunica! É para isso que serve uma intimação. Está
na hora de intimar as partes, pelo Diário de Justiça Eletrônico, que o juiz praticou o
ato.
Agora, se a informação for insuficiente, ele terá de sair de onde está para ir
até o seu ofício de justiça, e talvez descobrir que aquela publicação não lhe
interessava.
Você vai fazer várias destas e pegará o jeito. Leia a intimação e volte um
pouco, para saber por que grifei cada coisa de uma cor, assim, você conseguirá
fixar os elementos essenciais da intimação.
nada for dito, o ofício de justiça pode escolher qualquer dos nomes das pessoas que
assinaram a petição (e o estagiário desavisado, lá na ponta, pode acabar
esquecendo de dar busca justamente no advogado intimado).
Outra opção é a parte indicar até dois advogados para serem intimados.
Vamos espiar o artigo 489 do Código de Processo Civil para você saber do
que estamos falando:
Se a parte ou o advogado quiser saber mais, pode ir até o cartório tomar vista
do processo. E porque não colocar a sentença inteira no DJe? Você já sabe! :P
Se, por qualquer razão, a mensagem da realização do ato não chega até
mim, eu não tomo conhecimento do mesmo, e perco a oportunidade que possuía de
me manifestar.
Agora, porque a comunicação não chegou até meus ouvidos (ou olhos)? Eu
abri o DJe todos os dias, e dei aquele Ctrl+L maroto, e não achei nada!
Por isso:
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Aliás, nem espere a parte reclamar, corrija você mesmo, assim que perceber
que errou:
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taxa judiciária que deve ser recolhida pelas partes, bem como o
valor das importâncias que, objeto de cálculo, devam ser
depositadas, em quaisquer processos e a qualquer título.
Tudo começa lá na Constituição Federal:
Só que não sou eu quem vai te explicar isto: é o teu chefe, o todo poderoso
escrivão! A você, por agora, basta saber que cabe ao escrivão informar à parte,
juntamente com a intimação, o valor a ser recolhido a título desse tributo.
- Se não houver espaço, certifique no verso da folha que o ato foi publicado.
ATENÇÃO:
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Essa citação é válida, muito embora não tenhamos certeza de que o réu
realmente tomou ciência da mesma. Afinal, o que temos é a presunção absoluta de
que todos os brasileiros, assim que acordam, leem todas as edições de todos os
diários oficiais dos municípios, estados e União, página por página.
Só que é bem provável que alguém citado desta forma não tenha sido
realmente encontrado, ou que seu endereço continua inacessível. Dito isto, as
intimações provavelmente terão de ser feitas também por edital, seguindo as
mesmas premissas que são utilizadas para a citação editalícia, lá no Código de
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Processo Civil:
não digam posteriormente que “ninguém entregou nada” e que foi por isso que a
parte não providenciou a publicação, a entrega da minuta é, SEMPRE, feita
mediante recibo!
Seguindo.
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advogado, sua publicação foi apenas um alerta: ele precisará ver o processo todo
para tomar as providências cabíveis.
Eu posso muito bem visitar seu ofício de justiça amanhã e pedir-lhe para
consultar um processo que não tem nada, mas absolutamente nada a ver comigo.
Posso fotografá-lo integralmente, na sua frente, no balcão, sem ter qualquer
interesse jurídico ou econômico na causa simplesmente porque me deu vontade de
fazê-lo. E eu posso!
Desde que o exame seja feito no balcão do ofício de justiça. Agora, muito
cuidado: se qualquer pessoa pode consultar o processo, em regra, um advogado
sem procuração nos autos pode consulta-lo? Sim! Isso é uma pegadinha muito
comum, e o candidato acaba se concentrando na ausência de procuração. Ele não
precisava nem mesmo ter interesse no processo (podia ser só um curioso), então,
não será a ausência de procuração que impedirá a consulta. Fique atento!
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Art. 158. Para garantia do direito de acesso aos autos que não
corram em segredo de justiça, poderão os advogados ou
estagiários de Direito, regularmente inscritos na OAB, que não
tenham sido constituídos procuradores de quaisquer das
partes, retirar os autos para cópia, pelo período de 1 (uma) hora,
mediante controle de movimentação física, devendo o
serventuário consultar ao sítio da Ordem dos Advogados do
Brasil da Internet, à vista da Carteira da OAB apresentada pelo
advogado ou estagiário de Direito interessado, com impressão
dos dados obtidos, os quais serão conferidos pelo servidor antes
da entrega dos autos, observadas, ainda, as demais cautelas
previstas para a carga rápida, conforme o disposto no art. 165.
Cuidado que este é um procedimento completamente diferente. Em função
das atividades desempenhadas pelo advogado (e pelos estagiários de Direito), e por
ser considerado “indispensável à administração da justiça” (art. 133 da Constituição
Federal), os advogados às vezes recebem tratamento diferenciado do restante do
público.
Pois bem, um advogado sem procuração nos autos é, para quase todos os
efeitos, uma pessoa comum. Porém, levando-se em conta a importância deste
profissional na administração da Justiça, resolveu-se facilitar um pouco a vida dele:
ao invés de ter de ficar ali no balcão tirando cópias, ou então, solicitando à própria
serventia que o fizesse (o que aumentaria os custos do advogado e a sua carga de
trabalho no ofício de justiça, afinal, quem tiraria as cópias seria você :P), o
advogado ou estagiário de Direito com inscrição na OAB pode retirar o processo do
ofício por 1 hora (e é exatamente 1 hora!).
Preste atenção nos parágrafos: eles resolvem alguns casos práticos que
você vai experimentar no ofício de justiça.
Caso ele não esteja constituído nos autos, existe outra opção, que seria
retirar os autos do processo do cartório, por 1 hora, seguindo os mesmos
procedimentos da carga rápida do artigo 165:
Art. 165. A carga rápida dos autos será concedida pelo escrivão
ou o escrevente responsável pelo atendimento, pelo período de
uma hora, mediante controle de movimentação física dos autos,
conforme formulário a ser preenchido e assinado por advogado
ou estagiário de Direito devidamente constituído no processo,
respeitado o seguinte procedimento:
O prazo é pequeno justamente para o processo voltar rapidamente para o
cartório.
Relembre:
Art. 158. Para garantia do direito de acesso aos autos que não
corram em segredo de justiça, poderão os advogados ou
estagiários de Direito, regularmente inscritos na OAB, que não
tenham sido constituídos procuradores de quaisquer das
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Caso o processo já tenha sido encerrado (“processo findo”) E não esteja sujeito
ao segredo de justiça, o advogado sem procuração pode dar carga “normal” no
mesmo, por 10 dias.
[...]
Art. 63. Os ofícios de justiça em geral possuirão os seguintes livros:
[...]
III - Cargas de Autos;
[...]
Art. 71. Todas as cargas receberão as correspondentes baixas,
assim que restituídos os autos ou mandados, na presença do
interessado, sempre que possível ou por este exigido.
Parágrafo único. Quando não utilizada a carga eletrônica, será
lançada certidão nos autos, mencionado a data da carga e da
restituição, de acordo com os assentamentos do livro de carga.
[...]
Art. 75. Os ofícios de justiça possuirão os seguintes
classificadores:
[...]
VII - para relatórios de cargas eletrônicas;
[...]
Viu o caminho que você já percorreu até aqui? Isso é conhecimento
consolidado, e não memorização!
Pois bem, carga se faz pelo sistema informatizado! Você só vai pegar
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aquela relíquia da antiga tradição (vulgo livro de carga de autos para advogados) se,
e apenas se o sistema informatizado não estiver funcionando.
1 – ter uma prova de que o advogado deu carga nos autos (com a assinatura
do mesmo)
processo para alguém não autorizado, e terá sérias dores de cabeça caso este
processo não retorne.
Aliás, da última vez que olhei, o modelo de OAB para advogados era esse:
Mais por curiosidade, isso só será importante na sua vida profissional e para
lembra-lo que o número da OAB do solicitante tem de constar do relatório de
carga ou do registro no livro de carga.
Quando o advogado vai devolver o processo, ele está desesperado para que
se declare que o processo foi devolvido.
Pois bem: já que o advogado tem tanto interesse em provar que o processo
foi devolvido, o provimento deu a ele direitos. O primeiro deles é o de ver, com seus
próprios olhos, o servidor dando baixa na carga dos autos. E, dada a ansiedade do
advogado em se livrar da “batata”, ele quer que a baixa seja feita imediatamente, no
caso de um desastre ocorrer nos dois minutos seguintes.
- número do processo;
- tipo de demanda;
- data da devolução;
Mas o advogado pode fazer tudo isso em uma lista só? Pense um pouco:
você tem uma vida extremamente movimentada no cartório. Você só vai parar
quieto quando estiver na hora de ir embora.
Um exemplo clássico: o fato de você dar baixa na carga do processo “w” não
quer dizer que você confirmou que nenhuma das folhas foi arrancada, não quer
dizer que você confirmou que a numeração não foi adulterada, ou que uma petição
não foi substituída.
Essa disposição foi feita para que você tivesse segurança para receber o
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Por outro lado, esses três órgãos dispõem de um corpo de funcionários que
não são formados em direito. Até há estagiários na Defensoria, Ministério Público
e Procuradorias, mas eles existem em número reduzido e permanecem apenas o
tempo necessário para que aprendam o que o órgão pode lhes ensinar. Depois vão
embora.
somente podem ser feitas por estagiários de direito e advogados (que têm em
comum o fato de serem portadores de inscrição na OAB): funcionários desses
órgãos, desde que autorizados pelos defensores, promotores e procuradores, e,
mais ainda, em petição dirigida ao Juiz Corregedor Permanente, poderão fazer
a carga dos processos, em nome daqueles profissionais.
Só que o sistema informatizado não foi feito para lidar com essa exceção.
Quem faz carga é estagiário de direito com inscrição na OAB e advogado. O registro
será feito justamente na pessoa que assinou a autorização prevista neste artigo.
Afinal de contas, foi o defensor, promotor ou procurador quem concedeu a
autorização: o mínimo que se pode esperar é que confie na pessoa que está
realizando o trabalho.
Veja só:
Isso não é exatamente uma regra: está mais para um comportamento lógico.
Tanto que o próprio provimento estranha quando alguém tenta fazer carga sem que
haja fluência de prazo para manifestação:
Mais ou menos :P
Calma meu filho! O que você leu só faz sentido se visitarmos o Código de
Processo Civil:
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Ok, mas já parou para pensar o que acontece quando ambas as partes tem
prazo para se manifestar? Sim, isso pode acontecer!
E aí? Vai virar uma corrida ao cartório? O primeiro a conseguir dar carga no
processo vai ficar com ele por todo o prazo disponível, prejudicando os demais?
Pior ainda: se o prazo conjunto corre para partes ocupam papéis opostos no
processo, como, por exemplo autor e réu. Já imaginou se um deles fica com o
processo, e, propositalmente, só o devolve no último dia do prazo? Soa razoável?
Assim, existe outra opção: carga rápida! Já te dei uma prévia sobre o
assunto e falaremos sobre ela ainda no artigo 165.
Art. 165. A carga rápida dos autos será concedida pelo escrivão
ou o escrevente responsável pelo atendimento, pelo período de
uma hora, mediante controle de movimentação física dos autos,
conforme formulário a ser preenchido e assinado por advogado ou
estagiário de Direito devidamente constituído no processo,
respeitado o seguinte procedimento:
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Não sei você, mas para mim, parece incentivo suficiente para devolver o
processo em carga rápida depois de 1 hora.
Só que você não pode fazer isto! O exercício da profissão de advogado é tido
na mais alta conta por nossa Constituição, tanto que é uma das poucas atividades
predominantemente privadas que mereceu lugar no texto constitucional. Cogitar
alguma ação por parte de um órgão público que possa restringir a atuação do
advogado (nem que seja a simples e inocente retenção de sua carteira da ordem) é
sacrilégio :P.
Veja só:
Mas eu existo para poupar seu tempo em algumas coisas e direcionar sua
atenção apenas ao que realmente importa :D.
Seguindo uma velha frase ensinada nas aulas de processo civil e penal que
tive na faculdade, "aquilo que não está nos autos, não está no mundo". De tal forma,
o desentranhamento, em alguns casos, trará um efeito prejudicial à parte: as
alegações ali constantes não serão conhecidas nem pelo Juiz, nem pelos
Desembargadores, ou por qualquer pessoa que tenha contato com o processo, pois
terão desaparecido do mesmo.
determinado pelo juiz (de ofício, ou seja, sem provocação prévia dos
interessados).
Em alguns casos, uma cópia simples ficará no processo, mas em outros, tudo
que restará é uma folha branca, sem qualquer vestígio do que estava escrito na
manifestação anterior.
Intempestivo, por outro lado é aquilo que é feito fora do momento apropriado.
O meu sinônimo favorito é "inoportuno". Assim, uma manifestação intempestiva é
simplesmente uma manifestação que foi feita fora do prazo correto, e que, como tal,
não deverá ser levada em consideração pelo magistrado.
aos autos (afinal, se não foi juntado para reforçar um argumento, o que é que ele
está fazendo ali?).
Tudo, mas tudo mesmo que acontece no processo precisa ser documentado,
normalmente através de certidões (você teve uma boa noção disto nas aulas
passadas).
Como é que vamos conseguir esse objetivo se, toda vez que mexermos no
processo, lá estarão os documentos desentranhados, pendurados na contracapa?
Este princípio nos diz que o credor da obrigação constante no título deve
estar de posse do próprio documento para exigir seu direito ao crédito.
crédito constante no título está na própria "cártula", no próprio papel. Você se prova
credor por ter o cheque na mão.
original para exigir o pagamento. E isso funciona dessa forma com qualquer título de
crédito.
Viu onde quero chegar? Ele passou a poder exigir aquela dívida duas vezes
(no processo e com a exibição da própria cártula, que por si, representa a obrigação
de pagar). Soa razoável? Claro que não!
Assim, o título de crédito, sempre que for desentranhado, vai ser devolvido
com a certificação do número do processo onde esteve.
alguns meses a solução de um problema. Não é para se sentir culpado não: apenas
se dedique a fazer isto corretamente! :D.
Ok, mas basta a sentença para que o processo seja arquivado? Não! Embora
qualquer pessoa possa reconhecer que o processo esteja em condições de ser
arquivado, você está no serviço público. E no serviço público, sempre existe alguém
competente para fazer alguma coisa, nem que seja para tirar uma simples
conclusão.
proferida pelo Juiz). Ainda depois deste momento, os autos permaneceram durante
30 dias no ofício de justiça.
Alguém bateu no seu carro, e você foi ao Poder Judiciário exigir indenização.
Este primeiro momento em que se discute se você tem ou não razão no que
pede é chamado “processo de cognição” ou "processo de conhecimento".
Pois bem, digamos que você ganhou, e ainda assim, o réu não pagou.
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Vai pedir que se bloqueie a conta bancária, que se penhore o carro, enfim, o
que for suficiente para que o dinheiro saia do bolso do devedor e chegue ao seu.
Caixas Arquivo!
Contemplai:
Vamos lá: o número do feito que será colocado dentro da caixa é irrelevante
na numeração da mesma. Isto tem de ficar bem claro.
Sua primeira ideia talvez seja: bom, vou criar a caixa 200-B/11, preservando
a sequência, e mantendo a coesão do arquivamento.
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Isso é vedado!
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Seguindo:
A etiqueta parecerá mais ou menos com isto (pelo menos no que diz respeito
às informações :P):
Repare que os anos de atuação dos feitos (esse número que aparece
depois da barra) são irrelevantes para definir a ordem em que eles serão
guardados: devemos levar em conta apenas o restante da numeração do processo.
http://www.tjsp.jus.br/Download/PrimeiraInstancia/FolhetosInformativos/Capital/FolhetoForunsCentraiseRegionais.pdf
Antes de fazer uma solicitação cuja negativa vai demorar um pouco para
chegar, é preferível rezar para que o processo ainda esteja em uma daquelas caixas
que não foram enviadas :P.
Esse Foro Regional facilita muito a vida de quem mora na região leste da
cidade, e que teria de atravessar o município inteiro para chegar ao Centro.
Agora que você já sabe o que é um foro regional e uma vara distrital, o resto
é simples: a requisição deve apontar a que vara distrital pertence o feito que está
sendo solicitado. Só isso!
O tio falou que demora mesmo! Não é culpa do pessoal do Arquivo Geral: o
método de arquivamento utilizado não foi concebido para consultas rápidas e sim
para diminuição do espaço total do arquivo. O pessoal do Arquivo Geral faz o que
pode, e você pode ajudar, não os incomodando recorrentemente:
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Até o Arquivo Geral descobrir que aquele processo não está mais lá e
informar isto ao ofício de justiça vai levar alguns dias, perda de tempo esta que
poderia ser evitada com o simples lançamento do recebimento.
Toda ajuda que puderem receber neste sentido é bem vida, inclusive o "não
trabalho". A rigor, deveria ser o próprio ofício de justiça quem deveria extrair e
remeter cópias reprográficas (vulgarmente conhecidas por "xerox") dos processos
em atendimento a solicitações da Secretaria de Administração Penitenciária ou da
direção de qualquer estabelecimento prisional.
Mas, para dar uma mãozinha para os ofícios de justiça, será o próprio
Arquivo Geral quem fará esta tarefa. Tudo que precisamos fazer é garantir que
todas as informações necessárias cheguem ao Arquivo Geral.
funções no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Tudo que posso desejar a
você é sucesso!
Quer dizer... Quase :P. Eu disse que vocês teriam uma aula de exercícios e
você terá uma aula de exercícios! Por acaso, é a nossa próxima aula.
Sugestões? O email está ali! Acha que algo poderia ter sido mais bem
explicado: manda no fórum que a gente explica ali mesmo (aliás, o fórum é parte do
seu material de estudos!).
Até a próxima!
Questões Comentadas
b) 1 (uma) hora.
d) 2 (duas) horas.
e) 6 (seis) horas.
Comentário:
Carga rápida é aquela efetuada por advogado constituído nos autos e aos
estagiários de direito devidamente registrado na OAB, em que se retira o processo
do cartório por um período de tempo curto
“carga rápida” (embora o restante das regras seja o mesmo). Esta hipótese está
prevista no artigo 158:
Art. 158. Para garantia do direito de acesso aos autos que não
corram em segredo de justiça, poderão os advogados ou
estagiários de Direito, regularmente inscritos na OAB, que não
tenham sido constituídos procuradores de quaisquer das
partes, retirar os autos para cópia, pelo período de 1 (uma) hora,
mediante controle de movimentação física, devendo o
serventuário consultar ao sítio da Ordem dos Advogados do
Brasil da Internet, à vista da Carteira da OAB apresentada pelo
advogado ou estagiário de Direito interessado, com impressão
dos dados obtidos, os quais serão conferidos pelo servidor antes
da entrega dos autos, observadas, ainda, as demais cautelas
previstas para a carga rápida, conforme o disposto no art. 165.
De qualquer forma, só inscritos na OAB (sejam estagiários, sejam
advogados) podem levar os autos pra fora do cartório.
Dito isso, qual o prazo que os autos podem permanecer fora do cartório por
carga rápida? Veja, se você não se lembra do prazo de cabeça, vamos fazer um
exercício.
O tempo tem que se curtíssimo, pois a carga rápida existe apenas para
pequenas pesquisas por partes dos advogados, ou para fotocopiar as folhas do
processo. Prazo como 6, 24 e 48 horas, são demasiadamente exagerados e se
contrapõem à finalidade da carga rápida.
Neste ponto, basta se lembrar do que seu professor marretou na sua cabeça
a aula inteira:
Art. 165. A carga rápida dos autos será concedida pelo escrivão
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Letra b)
Comentário: Olha outra regra clássica que vai acompanhar você pelo resto
da vida: em regra, o processo é PÚBLICO!
Eu posso muito bem visitar seu ofício de justiça amanhã e pedir-lhe para
consultar um processo que não tem nada, mas absolutamente nada a ver comigo.
Posso fotografá-lo integralmente, na sua frente, no balcão, sem ter qualquer
interesse jurídico ou econômico na causa simplesmente porque me deu vontade de
fazê-lo. E eu posso!
b) Não se deverá juntar documento ou petição aos autos, sem que seja
lavrado o respectivo termo de juntada, salvo petições que tenham sido despachadas
diretamente pelo juiz competente.
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[...]
§ 4º Recebida petição inicial ou intermediária acompanhada de
objetos de inviável entranhamento aos autos do processo, o
escrivão deverá conferir, arrolar e quantificá-los, lavrando
certidão, sempre que possível na presença do interessado,
mantendo-os sob sua guarda e responsabilidade até
encerramento da demanda
A letra e) também está errada, pois diz justamente o contrário do artigo 160:
o exame em cartório pode sim ser realizado, porém, apenas pelas partes e seus
procuradores devidamente constituídos.
Letra a)
a) Perseu Vitale terá direito à carga rápida dos autos por até uma hora, mas o
Escrevente terá que reter o documento do estagiário para fins de controle de movi-
mentação física até a efetiva devolução dos autos em Cartório.
b) Perseu Vitale, por ser estagiário de direito e não o advogado da parte, não
poderá retirar os autos com carga.
c) Mesmo sendo estagiário de direito, Perseu Vitale pode ria retirar os autos
com carga rápida de uma hora, vez que está devidamente constituído no processo,
mas, em razão do horário em que compareceu ao Fórum, os autos não poderão sair
do Cartório.
d) Será concedida a carga rápida dos autos por até uma hora, mediante
controle de movimentação física, conforme formulário a ser preenchido e assinado
por Perseu Vitale.
Pois bem, o estagiário quer dar carga no processo. O que sabemos sobre
ele?
Ele está constituído nos autos. Isso é excelente. Em tese, ele pode dar carga
normal ou rápida no processo.
Assim:
[...]
Art. 165. A carga rápida dos autos será concedida pelo escrivão
ou o escrevente responsável pelo atendimento, pelo período de
uma hora, mediante controle de movimentação física dos autos,
conforme formulário a ser preenchido e assinado por advogado ou
estagiário de Direito devidamente constituído no processo,
respeitado o seguinte procedimento:
I - os requerimentos serão recepcionados e atendidos desde que
formulados até às 18h;03469106177
[...]
Letra d)
b) deverá ser substituído por folha em branco onde conste apenas a data do
desentranhamento.
Comentário
Dito isto, o escrevente deve certificar tudo, isso vale dizer: as folhas que está
desentranhando, registrar a parte que está levando o processo, e solicitar recibo
para que não haja dúvida de quem retirou. A letra a)corresponde ao conjunto mais
completo de providências a serem tomadas..
Letra a)
a) Não se deverá juntar nenhum documento ou petição aos autos, sem que
seja lavrada a respectiva certidão de intimação.
d) Nenhum processo deverá ficar sem andamento por mais de 20 (vinte) dias,
no aguardo de diligências (informações, respostas a ofícios ou requisições,
providências das partes etc.).
Comentário:
Art. 97. Deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 1 (um)
dia e executados os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias.
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Alternativa d) é um pesadelo:
Alternativa e) correta,
Só restou a letra e)
e) por qualquer membro do Ministério Público, ainda que não esteja atuando
naquela causa específica.
Eis que mais um ser humano deseja retirar os autos do processo do ofício de
justiça. E quem é este ser humano?
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Letra d)
pelo escrevente responsável pelo atendimento, vista dos autos em cartório, fora do
balcão, pelo período de
a) 30 minutos.
b) 45 minutos.
e) até 5 horas.
Comentário:
À época em que a prova de 2011 foi realizada, o prazo para carga rápida era
de 45 minutos.
Aliás: como é que eu sei que esta questão é sobre a carga rápida? Porque há
fluência de prazo comum, e nenhuma das alternativas levantou a bola de que a
carga seria vedada.
a) 24 horas
b) 48 horas
c) 5 dias
d) 15 dias
e) 30 dias
Comentário
Esse prazo aqui não é muito conhecido por quem estuda o provimento. Ótima
razão para inventarmos uma pergunta com ele. Se cair, só você vai acertar.
Pois é bastante dilatado com relação aos demais prazos que estudamos.
Comentário
Questão sobre arquivamento, bem simples sobre a regra geral.O que você
precisa ter em mente quando falamos de arquivamento?
Esta será nossa regra de ouro: é muito pouco provável que um processo
que vá para o arquivo dele consiga retornar. Assim, precisamos tomar um cuidado
enorme para garantir que aquele processo está mesmo encerrado e que todas as
informações pertinentes foram anotadas (evitando-se, assim, desarquivamentos
inúteis).
Letra e)
vedada a retirada de cópias de todo o feito, que somente ficará à disposição para
consulta dos interessados.
Comentário:
Letra a).
Letra b):
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corram em segredo de justiça, poderão os advogados ou
estagiários de Direito, regularmente inscritos na OAB, que não
tenham sido constituídos procuradores de quaisquer das
partes, retirar os autos para cópia, pelo período de 1 (uma) hora,
mediante controle de movimentação física, devendo o
serventuário consultar ao sítio da Ordem dos Advogados do
Brasil da Internet, à vista da Carteira da OAB apresentada pelo
advogado ou estagiário de Direito interessado, com impressão
dos dados obtidos, os quais serão conferidos pelo servidor antes
da entrega dos autos, observadas, ainda, as demais cautelas
previstas para a carga rápida, conforme o disposto no art. 165.
Letra c): Perfeita!
Letra e)
Letra c)
Questões Propostas
b) 1 (uma) hora.
d) 2 (duas) horas.
e) 6 (seis) horas.
Judicial.
b) Não se deverá juntar documento ou petição aos autos, sem que seja
lavrado o respectivo termo de juntada, salvo petições que tenham sido despachadas
diretamente pelo juiz competente.
a) Perseu Vitale terá direito à carga rápida dos autos por até uma hora, mas o
Escrevente terá que reter o documento do estagiário para fins de controle de movi-
mentação física até a efetiva devolução dos autos em Cartório.
b) Perseu Vitale, por ser estagiário de direito e não o advogado da parte, não
poderá retirar os autos com carga.
c) Mesmo sendo estagiário de direito, Perseu Vitale pode ria retirar os autos
com carga rápida de uma hora, vez que está devidamente constituído no processo,
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mas, em razão do horário em que compareceu ao Fórum, os autos não poderão sair
do Cartório.
d) Será concedida a carga rápida dos autos por até uma hora, mediante
controle de movimentação física, conforme formulário a ser preenchido e assinado
por Perseu Vitale.
b) deverá ser substituído por folha em branco onde conste apenas a data do
desentranhamento.
a) Não se deverá juntar nenhum documento ou petição aos autos, sem que
seja lavrada a respectiva certidão de intimação.
Judicial ou na Vara.
d) Nenhum processo deverá ficar sem andamento por mais de 20 (vinte) dias,
no aguardo de diligências (informações, respostas a ofícios ou requisições,
providências das partes etc.).
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e) por qualquer membro do Ministério Público, ainda que não esteja atuando
naquela causa específica.
a) 30 minutos.
b) 45 minutos.
c) uma hora.
03469106177
d) duas horas.
e) até 5 horas.
a) 24 horas
b) 48 horas
c) 5 dias
d) 15 dias
e) 30 dias
público em geral.
Gabarito
1 B 6 E 11 C
2 E 7 D
3 A 8 C
4 D 9 E
5 A 10 E
03469106177