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PARTIDOS
POLÍTICOS
Pessoas Jurídicas
Compostos por Cunho político-
(associações
pessoas naturais partidário
civis)
caráter nacional
CONSEQUÊNCIAS DO
Receber recursos do Fundo Partidário
Gabarito 1: A
Resumidamente, temos:
Apresenta
exemplar autenticado
requerimento de certidão do registro Certidões de
do inteiro teor do
Registro no TSE e no CRC-DF apoiamento
programa e estatuto
junta:
Busca-se o apoiamento, no
Formula-se no registro no CRC-
período de 2 anos, em 0,05% do
DF, juntando-se a cópia da ata, da
eleitorado, distribuído em 1/3
publicação no DOU e da relação
dos Estados e com 0,1% do
com qualificação dos fundadores
eleitorado em cada Estado
Promove-se o registro do
estatuto no TSE, juntando-se:
exemplar autenticado do inteiro Com o protocolo no TSE, em 48h,
teor do programa e estatuto, distribui-se a um relator
certidão de registro no CRC-DF e
as certidões de apoiamento
ESQUEMA DE INCORPORAÇÃO:
PARTID
O "A"
PARTIDO
"A"
AMPLIADO
PARTID
O "B"
O processo deve
assegurar a ampla
defesa
2. (Analista Judiciário - Área Judiciária, TRE-PE, 2017, CESPE).
Acerca de partidos políticos, assinale a opção correta.
A) A fusão de dois partidos não é causa para o cancelamento de seus
registros originais junto ao ofício civil e ao tribunal regional eleitoral.
B) O detentor de mandato eletivo que se desfiliar sem justa causa do
partido pelo qual foi eleito perderá o mandato.
C) A responsabilidade por violação dos deveres partidários deve ser
apurada e punida pelo Ministério Público.
D) Para ter acesso gratuito à televisão, o partido deve ter registrado seu
estatuto no tribunal regional eleitoral.
E) O requerimento do registro de partido deve ser dirigido a cartório do
registro civil das pessoas jurídicas da capital do estado de registro.
Comentários:
A alternativa “A” está errada pois, de acordo com o artigo 27 da Lei
9.096/95, a fusão É causa para cancelamento dos registros originais (Art.
27. Fica cancelado, junto ao Ofício Civil e ao Tribunal Superior Eleitoral, o
registro do partido que, na forma de seu estatuto, se dissolva, se incorpore
ou venha a se fundir a outro).
A alternativa “B” está correta e corresponde à redação do caput do artigo
22-a da Lei 9.096/95 (Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo
eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito).
A alternativa “C” está errada pois a apuração da responsabilidade deve ser
apurada pelo próprio órgão, conforme dita o caput do artigo 23 da Lei
9.096/95 (Art. 23. A responsabilidade por violação dos deveres partidários
deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que
disponha o estatuto de cada partido).
A alternativa “D” está errada pois o estatuto deve ser registrado no TSE e
não no TRE (Art. 7º, §2º da Lei 9.096/95: “§ 2º Só o partido que tenha
registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode participar do
processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso
gratuito ao rádio e à televisão, nos termos fixados nesta Lei.).
A alternativa “E” está errada pois deve se dirigir ao Registro Civil do
Distrito Federal (Art. 8º, caput, da Lei 9.096/95: “Art. 8º O requerimento do
registro de partido político, dirigido ao cartório competente do Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, da Capital Federal, deve ser subscrito pelos seus
fundadores, em número nunca inferior a cento e um, com domicílio eleitoral
em, no mínimo, um terço dos Estados, e será acompanhado de: (...)”).
Gabarito 2: B
3. (Técnico Judiciário – Área Administrativa, TRE-SP, 2017, FCC).
Ieda foi orientada a estudar a Lei n° 9.096/95 para o concurso que irá
prestar. Descobriu que, destinando-se a assegurar, no interesse do regime
democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os
direitos fundamentais definidos na Constituição Federal, o partido político é
pessoa jurídica de direito
A) privado, sendo livre a criação, fusão, incorporação e extinção de
partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime
democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa
humana.
B) público interno, sendo livre a criação, fusão, incorporação e extinção
de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da
pessoa humana.
C) público externo, sendo livre a criação, fusão, incorporação e extinção
de partidos políticos cujos programas respeitem a soberania nacional, o
regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da
pessoa humana.
D) público, interno ou externo, dependendo do seu estatuto, sendo livre
a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos
programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
E) privado ou de direito público interno, dependendo do seu estatuto,
sendo livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos
cujos programas respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.
Comentários:
De acordo com a Lei 9.096/95, em seus três primeiros artigos, os partidos
políticos são: PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO, sendo livre a sua
CRIAÇÃO, FUSÃO INCOPORAÇÃO e EXTINÇÃO, cujos programas respeitem
a SOBERANIA NACIONAL, o REGIME DEMOCRÁTICO, o
PLURIPARTIDARISMO e os DIREITO FUNDAMENTAIS DA PESSOA HUMANA.
Logo, a única alternativa que prevê tais disposições é a letra “A”.
(Excertos da Lei 9.096/95: Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de
direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático,
a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos
fundamentais definidos na Constituição Federal. Art. 2º É livre a criação,
fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas
respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e
os direitos fundamentais da pessoa humana. Art. 3º É assegurada, ao
partido político, autonomia para definir sua estrutura interna, organização e
funcionamento. Parágrafo único. É assegurada aos candidatos, partidos
políticos e coligações autonomia para definir o cronograma das atividades
eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário, observados
os limites estabelecidos em lei).
Gabarito 3: A
SISTEMAS
PARTIDÁRIOS
Veda-se a
verticalização (EC
52/2006)
COLIGAÇÕES
Veda-se em cargos
proporcionais a partir
de 2020 (EC 97/2017)
PLE Nas eleições para Câmara dos distribuídos em 1/3 das unidades
Deputados tenha: da Federação
ITO
DE
202 Tiverem elegido pelo menos 11
4 com um mínimo de 1% dos votos
Deputados Federais distribuídos
válidos em cada uma delas
em pelo menos 1/3 das UF's
ÓRGÃOS
PARTIDÁRIOS
DIRETÓRIOS
PARTIDÁRIOS e/ou
COMISSÕES
PROVISÓRIAS
ESTADUAIS ou
NACIONAIS MUNICIPAIS
DISTRITAIS
Deputados
TSE
Federais
COMPETÊNCIAS Deputados
Estaduais
TRE
Vereadores
Deste modo, o filiado que incorrer em uma das hipóteses dos três
incisos do artigo 22-A, não incorrerá em infidelidade partidária, podendo
permanecer com cargo mesmo com a troca de partido. Destaca-se, apenas,
o inciso III – a chamada “janela partidária”, período este que o
deputado/vereador pode trocar de partido para concorrer a nova
candidatura sem que haja a respectiva perda do atual mandato.
A inclusão do artigo 22-A evitou a burla à fidelidade partidária de
candidatos que migrassem para um partido novo (hipótese de justa causa
pela resolução) apenas com a intenção de irem para outro partido, já que
poderiam fazê-lo, vez que o atual partido não foi a legenda pela qual teriam
sido eleitos. Todavia, a lei não mais prevê a troca de partido em decorrência
da criação de novo partido como justa causa para a infidelidade, cessando
esta burla.
PARTIDO A PARTIDO B PARTIDO C
Com movimentação
financeira:
Prestação de Contas
Completa
PRAZO
FINAL
30/04 Sem movimentação
financeira:
Declaração de au-sência
de movimen-tação de
recursos
Resumidamente, temos:
95
d
e
s
p
e
s
a
s
c
o
m
a
l
i
m
e
n
t
a
ç
ã
o
suspende-se o repasse do
NÃO PRESTAÇÃO DE
fundo enquanto perdurar
CONTAS
a inadimplência
2- GARANTIAS ELEITORAIS
O eleitor deve ser livre para escolher seus candidatos, não podendo
ser impedido ou embaraçado em seu direito.
Caso alguém incorra em conduta que impeça ou embarace o exercício
do voto, poderá incorrer nas penas do artigo 297 do Código Eleitoral, já
mencionado.
Esta liberdade de escolha ainda se reflete na certeza do anonimato do
voto, vez que o eleitor pode livremente escolher seu candidato na certeza
de que tanto o sistema utilizado, quanto os procedimentos adotados pela
Justiça Eleitoral, vão lhe assegurar o segredo de seu voto.
Caso alguma formalidade essencial da integridade e do sigilo do voto
seja preterida, a votação será declarada nula, conforme expõe do artigo
220, inciso IV do Código Eleitoral.
Art. 220. É nula a votação:
(...)
IV – quando preterida formalidade essencial do sigilo dos
sufrágios;
SALVO-CONDUTO
Para qualquer pessoa
72h antes do pleito até 48h após este
PRISÃO
Apenas em flagrante delito ou sentença cirminal condenatória por crime
inafiançável
5 dias nates até 48h antes do pleito
CANDIDATOS
Não podem ser detidos ou presos salvo em flagrante delito desde 15 dias antes do
pleito
Além das vedações já mencionadas, há a proibição de, durante o ato
eleitoral, haver força pública no edifício em que funcionar mesa receptora
de votos, ou em suas imediações. A força armada deve manter-se a cem
metros da seção e somente poderá aproximar-se do lugar de votação ou
nele adentrar por ordem do presidente de mesa.
Art. 238. É proibida, durante o ato eleitoral, a presença de
força pública no edifício em que funcionar mesa receptora, ou
nas imediações, observado o disposto no art. 141.
Art. 141.A força armada conservar-se-á a cem metros da seção
eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou
nele penetrar, sem ordem do presidente da mesa.
3- QUESTÕES COMENTADAS
A alternativa “A” está errada pois este prazo é de CINCO anos, conforme
disposto no artigo 29, §9° da LPP (lei 9.096/95) (“Art. 29, § 9º Somente
será admitida a fusão ou incorporação de partidos políticos que hajam
obtido o registro definitivo do Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5
(cinco) anos”).
A alternativa “B” está errada pois a desaprovação NÃO gera esta vedação,
conforme discipli9na o artigo 32, §5° da LPP (“Art. 32, (...) § 5º A
desaprovação da prestação de contas do partido não ensejará sanção
alguma que o impeça de participar do pleito eleitoral”).
A alternativa “C” está correta e corresponde ao previsto no artigo 31, IV,
da LPP (“Art. 31. É vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob
qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável
em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie,
procedente de: (...) IV - entidade de classe ou sindical”).
A alternativa “D” está errada pois a prioridade será dada ao partido que
apresentou primeiramente o requerimento (Art. 46, (...) § 4º da LPP: “O
Tribunal Superior Eleitoral, independentemente do âmbito nacional ou
estadual da transmissão, havendo coincidência de data, dará prioridade ao
partido que apresentou o requerimento em primeiro lugar”).
Gabarito 17:C
A alternativa “A” está errada pois a lei dos partidos políticos – LPP (Lei
9.096/95) não determina a quantidade de pessoas que devem compor o
diretório nacional, mas, sim, a quantidade mínima de fundadores para
promoção de seu registro no TSE (Art. 8°, caput da LE: “Art. 8º O
requerimento do registro de partido político, dirigido ao cartório competente
do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, da Capital Federal, deve ser
subscrito pelos seus fundadores, em número nunca inferior a cento e um,
com domicílio eleitoral em, no mínimo, um terço dos Estados, e será
acompanhado de:”).
A alternativa “B” está errada pois PERMITEM-SE coligações para eleições
majoritárias (a EC 97/2017 vedou para as eleições proporcionais). Na época
deste certame aplicava-se in totum o artigo 6º, caput, da LPP (“Art. 6º É
facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar
coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo,
neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição
proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito
majoritário”).
A alternativa “C” está correta e seu fundamento legal é o já mencionado
caput do artigo 6º da LPP.
A alternativa “D” está errada pois a verticalização é VEDADA (A EC
97/2017 manteve a vedação à verticalização na nova redação do §1° do
artigo 17 da CF/88: “§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia
para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária”).
A alternativa “E” está errada pois é vedada a estrutura paramilitar aos
partidos políticos (Artigo 28, IV da LPP: “Art. 28. O Tribunal Superior
Eleitoral, após trânsito em julgado de decisão, determina o cancelamento do
registro civil e do estatuto do partido contra o qual fique provado: IV - que
mantém organização paramilitar”).
Gabarito 19:C
Gabarito 1: A
Gabarito 2: B Gabarito 16: D
Gabarito 3: A Gabarito 17: C Gabarito 31:.................................................. C
Gabarito 4: A Gabarito 18: A Gabarito 32:................................................. D
Gabarito 5: D Gabarito 19: C Gabarito 33:.................................................. B
Gabarito 6: D Gabarito 20: B Gabarito 34:.................................................. A
Gabarito 7: E Gabarito 21: E Gabarito 35:.................................................. B
Gabarito 8: A Gabarito 22: D Gabarito 36:................................................. D
Gabarito 9: C Gabarito 23: C Gabarito 37:.................................................. C
Gabarito 10: C Gabarito 24: E Gabarito 38:.................................................. B
Gabarito 11: C Gabarito 25: A Gabarito 39:.................................................. C
Gabarito 12: C Gabarito 26: C Gabarito 40:.................................................. A
Gabarito 13: A Gabarito 27: B Gabarito 41:.................................................. B
Gabarito 14: C Gabarito 28: A Gabarito 42:................................................. D
Gabarito 15: D Gabarito 29: A Gabarito 43:.................................................. B
Gabarito 30: B Gabarito 44:.................................................. E
Gabarito 45: A
6- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ALMEIDA NETO, Manoel Carlos. Direito Eleitoral Regulador. 1ª ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2014.
REIS, Márlon; SAMPAIO JUNIOR, José Herval e MATEUS, Laudo Natel. Processo
eleitoral e o novo CPC – Aplicação Imediata. Salvador: Jus Podivm, 2016.
ZILIO, Rodrigo López. Direito Eleitoral. 5ª ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2016.