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ASSUNTO
01 - Apresentação, Características, Montagem e Desmontagem
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Citar as características principais da Mtr L Cal 7,62 mm
- Identificar as peças da Mtr L Cal 7,62 mm
- Desmontar a Mtr Leve Calibre 7,62 mm
- Montar a Mtr Leve Calibre 7,62 mm.
1. APRESENTAÇÃO
A metralhadora “MAG” é uma arma coletiva, automática e foi concebida com o propósito
de colocar a disposição das tropas uma arma de apoio de Infantaria, utilizando cartucho de 7,62
mm, com grande velocidade de tiro e dispondo de uma grande reserva de potência, sua principal e
excepcional qualidade.
2. CARACTERÍSTICAS
a. Designação
b. Classificação
c. Alimentação
Carregamento. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . Retrocarga
Carregador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fita metálica de elos articuláveis
Capacidade. . . . . . . . . . . . . . . 50 cartuchos, por fita, acondicionadas em
cofres com capacidade de 50 ou 250 cartuchos.
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pela esquerda
d. Raiamento
Calibre. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 7,62 mm
Peso da metralhadora. . . . . . . . . . . . . . . 10,8 Kg
Peso do grupo do cano. . . . . . . . . . . . . . 2,8 Kg
Peso do reparo 7.62 M971 Ter. . . . . . . . 10,45 Kg
Comprimento da Mtr com quebra chamas...1,255 m
Comprimento do cano. . . . . . . . . . . . . . . 0,545 m
Velocidade inicial do projétil. . . . . . . . . . 840 m/s
Velocidade de tiro (regulável). . . . . . . . . .600 a 1000 t/m
Alcance máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.800 m
Alcance/utilização sobre bipé. . . . . . . . . .. 800 m
Alcance de utilização sobre reparo. . . . . . 1800 m
3. DESMONTAGEM
a. Medidas Preliminares
b. Desmontagem de 1º Escalão
1) Retirar o quebra-chamas
4) Retirar a Coronha
- Quebra-chamas
- Anel regulador do escape de gases
- Meias luvas do regulador de gases
- Regulador de gases
- Cano
- Coronha
- Conjunto recuperador
- Êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel
- Eixo da armação
- Armação
- Caixa da culatra-cilindro de gases-bipé
c. Desmontagem de 2º Escalão
5) Retirar a Armadilha
- Quebra chamas
- Anel regulador de escape de gases
- Meias luvas do regulador de gases
- Regulador de gases
- Cano
- Coronha
- Conjunto recuperador
- Eixo superior da biela
- Êmbolo - corrediça
- Extrator
- Impulsor do extrator e molas
- Culatra móvel - ferrolho - biela
- Eixo da armação
- Parafusos das plaquetas da armação
- Plaquetas de armação
- Registro de segurança
- Eixo da armadilha
4) Montagem
ASSUNTO
02- Funcionamento, Incidentes de Tiro, Acessórios e Sobressalentes. Reparo: Apresentação,
Características e Nomenclatura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar as fases do funcionamento da Mtr L Cal 7,62 mm
- Identificar e solucionar os incidentes de tiro
- Realizar as operações de manejo
- Instalar a Mtr no reparo e identificar as diversas posições.
1. FUNCIONAMENTO
A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida:
a. Fases do Funcionamento
- desengatilhamento
- carregamento
- extração (1ª fase)
- fechamento
- trancamento
- percussão
- destrancamento
- extração primária
- abertura
- extração (2ª fase)
- ejeção
- engatilhamento
1) Desengatilhamento
2) Carregamento
4) Fechamento
Durante esse tempo, a corrediça continua seu movimento para frente, e por
intermédio da biela, abaixa ainda mais o ferrolho, cuja superfície de fechamento vem se colocar
diante do suporte de trancamento. A arma está assim fechada (Fig 1, c)
5) Trancamento
A corrediça continua seu movimento para a frente ainda numa curta distância,
caracterizando assim o trancamento. O movimento da corrediça para a frente se detém no momento
em que suas projeções anteriores batem na parte posterior do cilindro de gases.
6) Percussão
d. Recuo
1) Destrancamento
2) Extração Primária
3) Abertura
5) Ejeção
6) Engatilhamento
e. Mecanismo de Alimentação
1) Posição Inicial
Fig 2 Fig 3
1) Primeiro cartucho;
2) Segundo cartucho;
3) Terceiro cartucho;
4) Garra posterior de alimentação;
5) Garra central de alimentação;
6) Placa da corrediça
7) Culatra
2) Alimentação
2) Segundo cartucho
Fig 4
Fig 5
Fig 6
Fig 7
Fig 9
Quando se gira a luva de comando (d) do anel regulador do escape de gases, este se
desloca ao longo da parede do bloco do cilindro de gases que abraça o regulador (e) e assim obtura
O registro não pode ocupar a posição “Segurança” quando o mecanismo móvel está
para diante, na posição “não armado”.
Fig 10
Quando se comprime o gatilho, este gira ao redor do seu eixo (c); ao começar este
movimento de rotação, o gancho da armadilha baixa, girando em torno do seu eixo (d). Ao mesmo
tempo, o pino (e) do gatilho, o qual comanda a armadilha, se levanta e entra em contato com a face
inferior do braço anterior (1) da armadilha. O braço anterior é empurrado para cima e,
simultaneamente, a extremidade posterior (a) da armadilha baixa, enquanto o gancho (b) continua
crescendo e é arrastado para trás. Este movimento para trás é determinado pela ação das duas
projeções (f) da armadilha, trabalhando sobre a rampa (g) do gancho.
Fig 12
Depois de ultrapassada a parte superior desta rampa (Fig 12), o gancho é empurrado
para a frente, pelo ressalto do gancho, e o nariz do gancho (i) vem se colocar sob as projeções da
armadilha (f). Enquanto se mantém apertado o gatilho, o gancho permanece em sua posição
inferior, bem como a extremidade posterior (a) da armadilha, esta última em conseqüência da
introdução do ressalto (t) da armadilha no vazado (k) do eixo do registro de segurança; a corrediça
pode, então, mover-se livremente, realizando, assim, o tiro automático (Fig 12).
Fig 13
Quando se liberta o gatilho (Fig 13), sua parte anterior se levanta, arrastando consigo
o gancho (b) e o braço anterior (1) da armadilha, do que resulta uma maior descida da extremidade
posterior (a) da armadilha.
O gancho (b) sobe, ficando mais elevado que a face posterior (m) da corrediça;
quando esta retrocede(Fig 14), faz, por meio de seu ressalto, girar o gancho para trás. O gancho se
liberta, assim, do braço anterior da armadilha, cujo ressalto empurra a extremidade posterior (a)
para cima, obrigando a armadilha a penetrar novamente na caixa da culatra.
h. Ação da Armadilha
- O gancho da armadilha serve para proteger esta última contra os choques devidos
aos deslocamentos da corrediça e para impossibilitar a colocação do registro de segurança na
posição de segurança quando a metralhadora não está armada.
- Qualquer que seja a ação sobre o gatilho, durante o tiro, o gancho mantém a
extremidade posterior da armadilha em sua posição baixa, evitando assim, a sua avaria por ação da
corrediça.
i. Ação do Amortecedor
Dilatando-se, em função dessa ação, o anel-freio faz contato com a parede do tubo
(E) que contém o dispositivo amortecedor, exercendo, assim, uma ação de freiagem a qual,
juntamente com a compreensão das arruelas “Belleville” (D), amortece consideravelmente o choque
de recuo.
2. MANEJO
As operações de manejo aqui apresentadas são apenas aquelas que têm ligações diretas com
a utilização do armamento.
a. Municiar a Fita
b. Alimentar
c. Carregar
d. Travar
e. Destravar
f. Disparar
g. Escolha da Cadência
A “MAG” possui o reforçador para o tiro de festim M971. Para adaptá-lo na boca do
cano devemos desatarrachar o quebra chamas, retirá-lo e atarrachar o reforçador.
i. Manejo do Bipé
2) Rebater o bipé
Estando o bipé pronto para o tiro, para rebatê-lo:
- Aproximar, uma da outra, as duas pernas do bipé, o que tem por efeito
desprender os reténs das ranhuras abertas na cabeça do bipé.
- Girar o bipé para trás até que as pernas venham se alinhar contra a arma.
- Introduzir os ganchos das pernas do bipé nos entalhes abertos na parte
anterior das guardas da caixa da culatra.
- O retém do bipé voltará, assim, automaticamente, para o seu alojamento
entre as duas pernas do bipé, travando-o nessa posição.
j. Colocação do Carregador
Cada arma pode ser também alimentada por meio de uma caixa contendo uma fita de
50 cartuchos. O propósito principal deste acessório é permitir ao soldado progredir com sua arma e
abrir fogo sem ter preocupações com uma fita que se possa soltar da arma.
a) Estende-se a fita com a parte aberta dos elos dirigidos para baixo e a ponta
dos projéteis para frente;
b) Colhe-se, em seguida, o elemento final da parte esquecida da fita, o qual
deve ser colocado sobre o elo seguinte; o processo se repete de modo a enrolar toda a fita.
- Abrir a tampa da caixa, exercendo uma tração para cima, e introduzir a fita
de cartuchos.
3. Alimentação da arma
l. Recomendações
3. INCIDENTES DE TIRO
Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o
material ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. Um acidente de tiro é
caracterizado por um dano ao material e/ou ao atirador. No caso de acidentes, as responsabilidades
devem ser apuradas e sancionadas na forma da legislação vigente.
Na maioria dos casos, os incidentes de tiro são sanados por “ações imediatas”.
1) 1ª Ação Imediata
Realizar as seguintes operações:
2) 2ª Ação Imediata
Se a primeira ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
3) 3ª Ação Imediata
Se a segunda ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal após a realização dessas
operações, é necessário determinar a causa do incidente e realizar a sua correção, a menos que a
correção seja operação de um escalão superior, caso em que a arma deve ser enviada para reparos.
INCIDENTE DE
TIRO CAUSAS CORREÇÃO
É importante ter sempre presente que toda e qualquer arma, notadamente a arma automática,
deve ser objeto de operações de manutenção executadas com zelo. A manutenção de serviço é
função da manutenção orgânica. Quando esta é bem executada, os incidentes de tiro são raros, e o
desgaste da arma decorre de sua utilização normal e ideal. É idéia errada que a arma deve estar
sempre brilhando com excesso de óleo. O óleo tem a função de proteger as partes internas da arma
quando esta não se encontra em uso e de lubrificar as partes móveis durante o tiro. O uso excessivo
de óleo facilita o acúmulo de poeira que passará a agir como abrasivo, aumentando o desgaste da
arma.
a. Manutenção para o Tiro
PEÇAS COM LEVE CAMADA DE ÓLEO PEÇAS QUE DEVEM FICAR SECAS
5. ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
O reparo compreende:
Fig 16
a. Berço
- O berço serve de suporte direto da arma, nela fixada na parte dianteira, através dos
munhões situados na parte inferior da caixa da culatra, e, na parte traseira, por uma cavilha
mantida em posição por um pino. (16-4).
O berço está fixado, avante, à plataforma, por meio de um eixo vertical ao redor
do que pode girar em direção.
A parte posterior do berço é provida de um punho de travamento (16-5), que
permite imobilizá-lo em direção, sobre a plataforma, após ser feita a pontaria, e de um sistema de
regulagem micrométrica de deslocamento lateral.
Este sistema de regulagem está colocado à direita do punho de travamento do berço e
pode ser imobilizado sobre a plataforma por um parafuso de travamento (17-2). Pode-se, pois, por
rotação do volante do micrômetro (17-1) deslocar o berço em direção, desde que a chave não esteja
na posição de travamento.
Tal deslocamento se faz por intermédio de rasgos, correspondendo, cada um, a um
milésimo. O deslocamento total é de 30 milésimos.
Para fazer a pontaria, pode-se proceder de duas maneiras:
b. Plataforma
O chassis (16-8) é feito de tubos de liga leve e leva em seu lado esquerdo o volante
de comando (16-7), que permite deslocar a metralhadora em elevação, graças às duas cremalheiras
Fig 8
d. Pés
e. Manejo do Reparo
- Descarregar a arma;
- Agir sobre o punho móvel, retirando-o de sua posição de fixação da ação da
Mtr;
- Desprender os munhões anteriores da metralhadora;
- Voltar a colocar a cavilha em seu alojamento no berço;
- Levar a plataforma de encontro ao chassis, agindo sobre o volante de
comando;
- Afrouxar os pés, dobrá-los contra o chassis e mantê-los nesta posição
através das chaves de travamento;
- Manter o berço sobre a plataforma por meio da chave de travamento do
berço.
f. Conservação
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Desmontar e montar a arma (1º e 2º Escalões)
- Identificar as peças pela nomenclatura.
- Regular a folga do cano.
1. APRESENTAÇÃO
2. CARACTERÍSTICAS
a. Designação
Referência numérica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .NEE 1005-1061 100
Indicativo militar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MTR .50 M2
Nomenclatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metralhadora .50 M2
b. Classificação
Quanto ao tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não portátil
Quanto ao emprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coletivo
Quanto ao funcionamento. . . . . . . . . . . . . . . Automático
Quanto ao princípio motor . . . . . . . . . . . . . . Utilização direta dos gases
Quanto ao carregamento. . . . . . . . . . . . . . . . Retrocarga
c. Alimentação
Carregador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Tipo fita, de elos metálicos
Capacidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Indeterminada (normalmente
100 cartuchos, para o cofre cal .
50M2)
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Da esquerda para direita ou
vice-versa
d. Raiamento
Número de raias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 (oito)
Sentido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Da esquerda para direita
e. Aparelho de Pontaria
Alça de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Tipo lâmina, com cursor e visor,
graduada de 100 a 2.600 jardas,
com um corretor de vento,
permitindo um desvio máximo
de 5 milésimos para direita e
para esquerda.
Massa de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seção retangular com protetores
Mecanismo de pontaria em direção. . . . . . . Barra graduada (no reparo) de 0
a 400 milésimos para direita e
g. Munição
A munição é classificada como munição para armas portáteis e é fornecida sob a
forma de cartucho completo. O cartucho consiste no projétil, estojo de cartucho, pólvora de
propulsão e cápsula. Utiliza principalmente, os seguintes tipos de munição:
3. NOMENCLATURA
Externamente encontramos:
- caixa de culatra
- camisa de refrigeração
- cano
- bloco de fechamento
a. Externamente
a) Bloco Dianteiro
Parte da arma por onde é feito o carregamento. Nele encontramos:
- massa de mira com proteção
- mesa de carregamento
- batente dianteiro do cartucho
- retém da fita
- guia da fita
- batente traseiro do cartucho com lingüeta guia do cartucho
- janela de alimentação (quando a tampa da caixa de culatra
estiver fechada).
c. Placa de Cobertura
Composta pelas seguintes peças:
A lâmina graduada da alça de mira contém uma escala de 200 a 2.600 jardas, de 100
em 100 jardas.
Nela notamos:
- alavanca de manejo auxiliar
- cursor da alavanca de manejo auxiliar
- suporte do cursor da alavanca de manejo auxiliar
- pino da alavanca de manejo
Nela notamos:
Externamente
- alavanca de manejo
- fenda da alavanca de manejo
- orifícios retangulares para o gatilho de armar AAe
- chaveta do eixo da alavanca do gatilho intermediário
Internamente
- ressalto de elevação do transportador-ejetor
- ressalto de rotação do transportador-ejetor
f. Placa Inferior
- janela de ejeção
- ressalto da tranca com rampa e plataforma
2) Camisa de Refrigeração
3) Cano
Peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo as pressões dos
gases e imprimindo movimento de rotação ao projétil, orientando-o na direção do alvo.
É reforçado para resistir ao super aquecimento e possui um pequeno
movimento horizontal (avanço-recuo) solidário ao mecanismo da culatra.Nele se nota:
- boca
- alma (raiada)
- câmara de carregamento
- entalhes para a mola retém do cano
- rosca
- alça de transporte
4) Bloco de Fechamento
b. Internamente
1) Ferrolho
- extrator
- orifício de passagem da ponta do percussor
- transportador - ejetor
- desvio
- ranhura-guia do talão da alavanca do impulsor (2)
- alojamento do desvio
- gatilho intermediário (com entalhes)
- retém do gatilho intermediário (com entalhes)
- batente da mola do percussor (com lâmina e pino)
- percussor (com ponta e extensão)
- mola recuperadora
- haste guia da mola recuperadora
- ressalto de trancamento
- alojamento da tranca
- talão (com olhal para a alavanca de manejo e pino)
- alojamento do transportador - ejetor
- nervura-guia do ferrolho (2)
- olhal para o eixo da alavanca de armar
- alojamento da alavanca de armar
- alojamento percussor
- alojamento da mola recuperadora
- ranhura guia do gatilho intermediário (2)
- alojamento do retém do gatilho intermediário
- alavanca de armar o eixo da alavanca de armar
2) Caixeta
3) Armação
4. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
Medidas Preliminares
abrir/fechar a tampa
1) Desatarraxar o Cano
Verificar se a tecla do retém do ferrolho está solta, puxar para trás o trinco do retém
do bloco de fechamento e, ao mesmo tempo, levantar o retém do bloco de fechamento.
CUIDADO: Assegurar-se de
que o ferrolho está na posição
avançada quando remover o
bloco de fechamento.
CUIDADO NA INSTALAÇÃO:
1- Antes de instalar, certifique-se
de que a alavanca de armar está
para a frente.
remover/instalar o ferrolho
- cano
5. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO
7) Retirar o percussor
b. Desmontagem da Armação
c. Desmontagem da Caixeta
1) Retirar o pino da tranca e a tranca, tendo o cuidado de verificar na montagem que
a parte duplamente biselada da tranca fique para cima e para frente.
remover/instalar a caixeta
FERROLHO:
a. Transportador-ejetor
b. Desvio e pino
c. Alavanca de armar
d. Batente da mola do percussor
e. Retém do gatilho intermediário
f. Gatilho intermediário
g. Percussor com extensão
ARMAÇÃO:
- Acelerador
- Amortecedor
CAIXETA
- Tranca
- Pino da tranca
6. MONTAGEM DE 2º ESCALÃO
b. Montagem da Armação
c. Montagem do Ferrolho
7. MONTAGEM DE 1º ESCALÃO
- Com a mão esquerda, segurar a caixeta com a cauda de ligação para trás e a mola
retém do cano, para a direita.
- Com a mão direita, segurar a armação (indicador por baixo do acelerador) de modo
que os abaixadores da tranca fiquem para frente e para cima.
- Com o polegar esquerdo, comprimir para cima o Retém do Ferrolho, a fim de dar
passagem ao mesmo;
- Empurrar o Conjunto para dentro da Caixa da Culatra sem tocar no Amortecedor,
isto é, empurrar a Armação pela parte posterior, circunvizinha ao Amortecedor, até ouvir o estalido
característico indicando que a Mola do Retém da Armação se prendeu à parede direita da Caixa de
Culatra.
ATENÇÃO
- Segurar o bloco de fechamento, pelos punhos, com a tecla do gatilho para cima,
introduzindo-o em suas corrediças;
- Puxar para trás o trinco do retém do bloco de fechamento e para cima o retém do
bloco de fechamento e introduzir o bloco de fechamento completamente.
Medidas Complementares
A montagem de 1º escalão completa-se com a execução das seguintes medidas complementares:
- Este calibrador é uma lâmina de aço, gravadas com as inscrições 5,13 numa
das pontas e 5,23 na outra(neste com uma marca em vermelho).
- Regulagem:
a) Engatilhar a arma;
b) Atarrachar o cano completamente;
c) Desatarrachar o cano, clique a clique, tentando introduzir no extrator o
lado do calibrador “GO”, sem forçar e sem folga.
d) O lado “NO GO” não deverá penetrar no extrator.
- Ajustagem:
a) Regular a folga;
b) Engatilhar a arma;
c) Retrair o ferrolho e introduzir o lado bom (0,508) entre a caixeta e
a mesa de carregamento;
d) Acionar a tecla dupla do gatilho.
- Ajustagem:
a) Regular a folga
b) Abrir a tampa da caixa da culatra
- Para as armas sem a porca de ajustagem, pode-se fazer a ajustagem com o mesmo
calibrador, mas de maneira mais rústica:
a) Regular a folga
b) Engatilhar a arma
c) Retrair ligeiramente o ferrolho
d) Colocar a lâmina “NO FIRE .116”, entre a mesa de carregamento e a
caixeta.
e) Tentar a percussão
- Se a folga estiver bem regulada, não deverá ocorrer a percussão e o tempo estará
ajustado.
- Havendo a percussão, a arma deverá ser recolhida para que o desgaste das peças
seja verificada e o problema sanado.
1) Atarrachar o cano até sua parte posterior entrar em contato com o ferrolho, sem
forçá-lo à retaguarda.
2) Desatarrachar o cano clique a clique.
3) Após cada clique, levar o ferrolho à retaguarda.
- A folga estará regulada, quando ao levar o ferrolho à retaguarda, o conjunto
cano-caixeta recuar solidário a ela.
ASSUNTO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Explicar as fases do funcionamento da arma.
- Sanar incidentes de Tiro
- Instalar a arma sobre reparo
- Executar as operações essenciais para o tiro.
1. FUNCIONAMENTO
a. Posição Inicial
b. Ciclo de Funcionamento
c. Recuo do Sistema
2) Ejeção
Ao ser pressionada a tecla do gatilho, este faz com que a ponta da alavanca
do gatilho intermediário, agindo no talão do gatilho intermediário, o abaixe, liberando o dente da
extensão do percussor.
12) Segurança
A alimentação da Mtr .50 M2 é feita normalmente, pela esquerda. Entretanto, devido ao seu
emprego em aviões, em viaturas de combate ou em certos tipos de reparo, tal operação fica
impossibilitada pela esquerda, sendo necessário introduzir a fita pela direita. Essa troca de lado da
alimentação é possível de ser feita, bastando que se inverta a posição ou troque certas peças da
arma.
Para realizar a mudança do sentido de alimentação da Mtr .50, trabalha-se em peças
situadas:
- na tampa
- na mesa de carregamento
- no ferrolho
a. Tampa
b. Na mesa de Carregamento
1) Do lado esquerdo, retirar a haste do retém da fita, liberando, assim, o retém da fita
com sua mola.
2) Do lado direito, ao retirar a haste semelhante à anterior, sairá o:
c. No Ferrolho
Sendo a peça que imprime movimento ao impulsor, uma vez que o talão da alavanca
do impulsor trabalha na ranhura-guia do ferrolho, basta trocar o sentido desta ranhura-guia,
executando as seguintes operações:
1) Retirar o transportador-ejetor.
2) Retirar o desvio.
3) Recolocar o desvio, invertendo-o de modo a abrir caminho para a direita.
4) Recolocar o transportador-ejetor.
3. MANEJO
b. Alimentar a Arma - Com a tampa aberta, colocar a fita sobre a mesa de carregamento de
modo que o primeiro cartucho fique empolgado pelo transportador-ejetor. Com a tampa fechada,
colocar a fita de modo que o primeiro cartucho ultrapasse o retém do carregador.
Observação:
A Mtr .50 M2, executa os tiros automático e semi-automático. Para o tiro automático,
devemos prender o retém do ferrolho com tecla. Para o tiro semi-automático, devemos liberar o
retém do ferrolho.
4. I N C I D E N T E S DE TIRO
5. ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
c. Acessórios de Tiro. Os acessórios que permitem a perfeita execução do tiro com a Mtr .
50 M2 são:
- calibrador de folga (existe um tipo brasileiro e um tipo americano ainda em uso).
- máquina de articular elos, M2;
- máquina de articular e desarticular elos, M7;
- cofre de munição M17, para 120 cartuchos .50;
- coletor M1 de elos metálicos;
- refletor de cano .50;
- reforçador para o tiro de festim;
- removedor M5 de estojo;
- removedor .50 de estojo rompido;
- saco coletor de elos metálicos.
- Caixa M5 para acessórios (caixa de aço, medindo 7" x 7" x 16"), onde estão os
acessórios, as peças sobressalentes e 40 tiros na fita de elos metálicos;
- Capa para o cano sobressalente M13 (jogo);
- Envelope de lona M1, para sobressalentes de 4"x3" ;
- Envelope M14 para sobressalentes.
5. REPAROS
A Mtr .50 M2, utiliza vários tipos de reparos, quer em viaturas de combate, quer quando em
emprego terrestre.
Reparo .50 M3 Ter: para obter objetivos terrestres.
Reparo .50 M63 AAe: para objetivos terrestres e aéreos, podendo ser usado no
interior da organização.
Reparo de elevação M1: utilizado com auxílio do Reparo .50 M3 Ter., para bater
objetivos aéreos.
Reparo Tripé M1: para bater objetivos aéreos.
Usado para o tiro da Mtr .50 M2, quando fora de viaturas. Divide-se basicamente
em:
- Tripé
- Mecanismo de elevação e direção
1) Tripé
a) Suporte-Pião
É a peça que serve para fixar a Mtr ao reparo, compreende o garfo e
espigão, cavilha com porca e contra-pino.
d) Travessa de Pontaria
É a união que existe entre as duas pernas traseiras, graduadas de 0 a
400 milésimos para cada lado, onde trabalha o mecanismo de elevação e direção.
a. Garfo
Possui uma cavilha e corrente para fixar o mecanismo da elevação e direção à caixa
da culatra. Possui, também, um micrômetro de direção que permite deslocar 20 milésimos para
cada lado de milésimo em milésimo, acionado por um botão de comando.
b. Volante de elevação
Peça que aciona o parafuso de elevação, permitindo baixar 100 milésimos e elevar
250 milésimos.