EXERCICIOS Legislacao Aplicada

QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES SOBRE A AULA

LEI Nº 10.826/03 – ESTATUTO DESARMAMENTO: INTRODUÇÃO
1. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
Analise a hipótese abaixo.
Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da autoridade, arma
ou munição é contravenção punível com prisão simples, de três meses a um ano e multa
cumulativamente sempre.
Certo ( ) Errado ( )
Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade é crime
punível com prisão simples de quinze dias a seis meses e/ou multa.
Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade, é uma
contravenção que tem a pena aumentada de um terço até a metade se o agente já foi conde-
nado, em sentença irrecorrível, por violência contra a pessoa.
Aquele que possuir arma ou munição e deixar de fazer comunicação ou entrega à autoridade,
quando a lei o determinar, incorre em contravenção punível com prisão simples, de quinze
dias a três meses ou multa.
Aquele que possuir arma ou munição e permitir que alienado menor de 18 anos ou pessoa
inexperiente no manejo de arma a tenha consigo, incorre em contravenção punível com prisão
simples, de quinze dias a três meses e multa.
Questões sobre a aula 3

Aquele que possuir arma ou munição e omite as cautelas necessárias para impedir que dela se
apodere facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la, incorre
em contravenção punível com prisão simples, de trinta dias a seis meses ou multa.
A finalidade precípua do Estatuto do desarmamento é desarmar a população.
A Polícia Federal é responsável pelo controle e cadastro de arma de fogo, acessório e munição.
O registro de arma de fogo será na Polícia Federal, se for uma arma de uso permitido, e no
Comando do Exército, quando de uso restrito.
Via de regra, os cadastros de arma de fogo serão feitos no Sinarm, porém, quando se tratar de
arma de fogo das forças armadas e auxiliares, elas serão cadastradas no Sigma.
ou munição é:
a) Crime, com pena de três meses a um ano, ou multa.
b) Contravenção penal, com pena de três meses a um ano, ou multa.
c) Contravenção penal, com pena de três meses a um ano e multa.
d) Contravenção penal, com pena de um ano, ou multa.
e) Crime, com pena de três meses a um ano, e multa.
4

Considere as situações abaixo:
I. Deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina.
II. Permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a tenha
consigo.
III. Omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado, menor
de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
Quais delas são contravenções que acarretam na pena de prisão simples, de quinze dias a três
meses, ou multa ao agente que possui arma ou munição?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade é:
a) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou
multa.
b) Crime, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa.
c) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de trinta dias a seis meses, ou multa.
d) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses e multa.
e) Crime, com pena de três meses a prisão simples, de trinta dias a seis meses, ou multa.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade se con-
figura ___________________ passível de punição com prisão simples, de quinze dias a seis
meses, ou multa. Se o agente já foi condenado, em sentença ______________, por violência
contra pessoa a pena é aumentada de ________________.
A alternativa que completa corretamente as lacunas é:
a) Contravenção penal – irrecorrível – um terço até metade.
b) Contravenção penal – recorrível – um quinto até metade.
c) Crime – irrecorrível – um quinto até metade.
d) Crime – irrecorrível – um terço até metade.
e) Crime – recorrível – um terço até metade.

O cadastro de arma de fogo consiste basicamente em identificar as características de uma
arma de fogo e armazená-las em um banco de dados. Via de regra, elas serão cadastradas em
qual órgão?
a) Polícia Federal.
b) Exército Brasileiro.
c) Sinarm.
d) Sigma.
e) Nenhum dos anteriores.

O registro ocorre quando a arma de fogo é vinculada a um proprietário por um número de
matrícula. O registro será feito em qual órgão quando a arma for de uso permitido?
a) Exército Brasileiro.
b) Polícia Federal.
c) Sinarm.
d) Sigma.

matrícula. O registro será feito em qual órgão quando a arma for de uso restrito?
c) Sinarm.
d) Sigma.

arma de fogo e armazená-las em um banco de dados. Quando for o caso de arma de fogo das
forças armadas e auxiliares, elas serão cadastradas em qual órgão?
c) Sinarm.
d) Sigma.
6

De acordo com o Decreto nº 10.030/2019, Regulamento de Produtos Controlados, o conceito:
“as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo atirador
com apenas uma de suas mãos, tais como pistolas, revólveres e garruchas” se refere a que?
a) Arma de fogo de uso permitido.
b) Arma de fogo de porte.
c) Arma de fogo de uso proibido.
d) Arma de fogo portátil.
e) Arma de fogo não portátil.

De acordo com o Decreto nº 10.030/2019, o conceito: “as armas de fogo que, devido às suas
dimensões ou ao seu peso, podem ser transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina
e espingarda” se refere a que?
GABARITO
1. Errado 6. Errado 11. B 16. B
2. Errado 7. Certo 12. D 17. A
3. Certo 8. Errado 13. A 18. D
4. Certo 9. Certo 14. A 19. B
5. Errado 10. Certo 15. C 20. D
QUESTÕES COMENTADAS
ou munição é contravenção punível com prisão simples, de três meses a um ano e multa
cumulativamente sempre.
SOLUÇÃO
Questões Comentadas 7
Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais):

Art. 18. Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da auto-
ridade, arma ou munição:
Pena – prisão simples, de três meses a um ano, ou multa, de um a cinco contos de réis, ou
ambas cumulativamente, se o fato não constitui crime contra a ordem política ou social.
GABARITO: ERRADO.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade é crime
punível com prisão simples de quinze dias a seis meses e/ou multa.
SOLUÇÃO
Não se trata de crime, mas de contravenção penal.
Art. 19. Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da
autoridade:
Pena – prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de duzentos mil réis a três
contos de réis, ou ambas cumulativamente.
GABARITO: ERRADO.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade, é uma
contravenção que tem a pena aumentada de um terço até a metade se o agente já foi conde-
nado, em sentença irrecorrível, por violência contra a pessoa.
SOLUÇÃO
autoridade:
§ 1º A pena é aumentada de um terço até metade, se o agente já foi condenado, em
sentença irrecorrível, por violência contra pessoa.
GABARITO: ERRADO.
8

Aquele que possuir arma ou munição e deixar de fazer comunicação ou entrega à autoridade,
quando a lei o determinar, incorre em contravenção punível com prisão simples, de quinze
dias a três meses ou multa.
SOLUÇÃO
autoridade:
§ 2º Incorre na pena de prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos
mil réis a um conto de réis, quem, possuindo arma ou munição:
a) deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina;
b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma
a tenha consigo;
c) omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado,
menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
GABARITO: CERTO.

Aquele que possuir arma ou munição e permitir que alienado menor de 18 anos ou pessoa
inexperiente no manejo de arma a tenha consigo, incorre em contravenção punível com prisão
simples, de quinze dias a três meses e multa.
SOLUÇÃO
autoridade:
a tenha consigo;
GABARITO: ERRADO.

Aquele que possuir arma ou munição e omite as cautelas necessárias para impedir que dela se
apodere facilmente alienado, menor de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la, incorre
em contravenção punível com prisão simples, de trinta dias a seis meses ou multa.
SOLUÇÃO
autoridade:
a tenha consigo;
GABARITO: ERRADO.

A finalidade precípua do Estatuto do desarmamento é desarmar a população.
SOLUÇÃO
A doutrina aponta que a finalidade precípua do Estatuto do desarmamento é desarmar
a população. É o que se infere da redação inicial. Logicamente, ele não impede de forma
10
completa a circulação de arma de fogo, acessório ou munição, mas a ideia é dificultar a

aquisição e a circulação desses objetos. Hoje em dia, alguns decretos tentam modificar
essa finalidade e serão analisados posteriormente.
GABARITO: CERTO.

A Polícia Federal é responsável pelo controle e cadastro de arma de fogo, acessório e munição.
SOLUÇÃO
O Sinarm é responsável pelo controle e pelo cadastro de arma de fogo, acessório e mu-
nição. Inicialmente, é importante diferenciarmos o cadastro do registro.
O cadastro consiste basicamente em identificar as características de uma arma de fogo
e armazená-las em um banco de dados. Via de regra, elas serão cadastradas no Sinarm,
porém há exceções. Quando for o caso de arma de fogo das forças armadas e auxiliares,
elas serão cadastradas no Sigma (sistema de gerenciamento militar de armas).
Por sua vez, o registro ocorre quando a arma de fogo é vinculada a um proprietário por
um número de matrícula. O registro será na Polícia Federal, se for uma arma de uso
permitido, e no Comando do Exército, quando de uso restrito.
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO
O Sinarm é responsável pelo controle e cadastro de arma de fogo, acessório e munição.
Inicialmente, é importante diferenciarmos o cadastro do registro.
GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO
GABARITO: CERTO.

ou munição é:
a) Crime, com pena de três meses a um ano, ou multa.
b) Contravenção penal, com pena de três meses a um ano, ou multa.
c) Contravenção penal, com pena de três meses a um ano e multa.
d) Contravenção penal, com pena de um ano, ou multa.
e) Crime, com pena de três meses a um ano, e multa.
SOLUÇÃO
Art. 18. Fabricar, importar, exportar, ter em depósito ou vender, sem permissão da auto-
ridade, arma ou munição:
Pena – prisão simples, de três meses a um ano, ou multa, de um a cinco contos de réis, ou
ambas cumulativamente, se o fato não constitui crime contra a ordem política ou social.
GABARITO: B.

I. Deixa de fazer comunicação ou entrega à autoridade, quando a lei o determina.
II. Permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma a tenha
consigo.
12
III. Omite as cautelas necessárias para impedir que dela se apodere facilmente alienado, menor
de 18 anos ou pessoa inexperiente em manejá-la.
Quais delas são contravenções que acarretam na pena de prisão simples, de quinze dias a três
meses, ou multa ao agente que possui arma ou munição?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO
autoridade:
a tenha consigo;
GABARITO: D.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade é:
a) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou
multa.
b) Crime, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa.
c) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de trinta dias a seis meses, ou multa.
d) Contravenção penal, com pena de prisão simples, de quinze dias a seis meses e multa.
e) Crime, com pena de três meses a prisão simples, de trinta dias a seis meses, ou multa.
SOLUÇÃO
autoridade:
a tenha consigo;
GABARITO: A.

Trazer consigo arma fora de casa ou de dependência desta, sem licença da autoridade se con-
figura ___________________ passível de punição com prisão simples, de quinze dias a seis
meses, ou multa. Se o agente já foi condenado, em sentença ______________, por violência
contra pessoa a pena é aumentada de ________________.
A alternativa que completa corretamente as lacunas é:
a) Contravenção penal – irrecorrível – um terço até metade.
b) Contravenção penal – recorrível – um quinto até metade.
c) Crime – irrecorrível – um quinto até metade.
d) Crime – irrecorrível – um terço até metade.
e) Crime – recorrível – um terço até metade.
SOLUÇÃO
autoridade:
14

a tenha consigo;
GABARITO: A.

arma de fogo e armazená-las em um banco de dados. Via de regra, elas serão cadastradas em
qual órgão?
c) Sinarm.
d) Sigma.
SOLUÇÃO
GABARITO: C.

c) Sinarm.
d) Sigma.
SOLUÇÃO

GABARITO: B.

c) Sinarm.
d) Sigma.
SOLUÇÃO
GABARITO: A.

arma de fogo e armazená-las em um banco de dados. Quando for o caso de arma de fogo das
forças armadas e auxiliares, elas serão cadastradas em qual órgão?
c) Sinarm.
d) Sigma.
SOLUÇÃO
16

GABARITO: D.

De acordo com o Decreto nº 10.030/2019, Regulamento de Produtos Controlados, o conceito:
“as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo atirador
com apenas uma de suas mãos, tais como pistolas, revólveres e garruchas” se refere a que?
SOLUÇÃO
Decreto nº 10.030/2019:
Art. 3º As definições dos termos empregados neste Regulamento são aquelas constantes
deste artigo e do Anexo III.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:
I – arma de fogo de uso permitido – as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que
sejam:
a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na
saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seis-
centos e vinte joules;
b) portáteis de alma lisa; ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum,
não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé
ou mil seiscentos e vinte joules
(...) III – arma de fogo de uso proibido:
a) as armas de fogo classificadas como de uso proibido em acordos ou tratados interna-
cionais dos quais a República Federativa do Brasil seja signatária; e
b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;
(...) VII – arma de fogo de porte – as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que
podem ser disparadas pelo atirador com apenas uma de suas mãos, tais como pistolas,
revólveres e garruchas;
VIII – arma de fogo portátil – as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso,
podem ser transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;
IX – arma de fogo não portátil – as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso:
a) precisam ser transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos,
automotores ou não; ou
b) sejam fixadas em estruturas permanentes.
GABARITO: B.

De acordo com o Decreto nº 10.030/2019, o conceito: “as armas de fogo que, devido às suas
dimensões ou ao seu peso, podem ser transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina
e espingarda” se refere a que?
SOLUÇÃO
Decreto nº 10.030/2019:
Art. 3º As definições dos termos empregados neste Regulamento são aquelas constantes
deste artigo e do Anexo III.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:
I – arma de fogo de uso permitido – as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que
sejam:
a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na
saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seis-
centos e vinte joules;
b) portáteis de alma lisa; ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum,
não atinja, na saída do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé
ou mil seiscentos e vinte joules
(...) III – arma de fogo de uso proibido:
a) as armas de fogo classificadas como de uso proibido em acordos ou tratados interna-
cionais dos quais a República Federativa do Brasil seja signatária; e
b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;
18
(...) VII – arma de fogo de porte – as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que
podem ser disparadas pelo atirador com apenas uma de suas mãos, tais como pistolas,
revólveres e garruchas;
VIII – arma de fogo portátil – as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu
peso, podem ser transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;
IX – arma de fogo não portátil – as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao
seu peso:
a) precisam ser transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos,
automotores ou não; ou
b) sejam fixadas em estruturas permanentes.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LEI 10.826/03 – ESTATUDO DESARMAMENTO DO DESARMA-
MENTO: PARTE ADMINISTRATIVA
1. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)
Analise a hipótese abaixo:
De acordo com o Estatuto do desarmamento, é obrigatório o registro de arma de fogo no
órgão competente.
Certo ( ) Errado ( )Certo ( ) Errado ()
De acordo com o Estatuto do desarmamento, as armas de fogo de uso restrito serão registra-
das na Polícia Federal.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a comprovação de idoneidade, com a apresenta-
ção de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual,
Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal se
trata de um dos requisitos para adquirir arma de fogo.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a apresentação de documento comprobatório de
ocupação lícita e de residência certa se trata de um dos requisitos para adquirir arma de fogo.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a comprovação de capacidade técnica e de
aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo não se trata de um dos requisitos para
adquirir arma de fogo.
QUESTÕES SOBRE A AULA 3

De acordo com o Estatuto do desarmamento, o Sinarm expedirá autorização de compra de
arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do reque-
rente e para a arma indicada, sendo transferível esta autorização.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a aquisição de munição somente poderá ser feita
no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no próprio estatuto.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a empresa que comercializar arma de fogo em
território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, e por essa razão,
não precisa manter banco de dados com todas as características da arma.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a comercialização de armas de fogo, acessórios
e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, a empresa que comercializa armas de fogo,
acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como
de sua propriedade enquanto não forem vendidas.
Essa autorização será concedida ou recusada com a devida fundamentação em qual prazo a
contar da data do requerimento do interessado?
a) 30 dias corridos.
b) 30 dias úteis.
c) 15 dias corridos.
d) 15 dias úteis.
4
e) 60 dias corridos.

I. comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de anteceden-
tes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar
respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por
meios eletrônicos;
II. apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
III. comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma
de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
Quais delas são requisitos para adquirir arma de fogo segundo o estatuto do desarmamento?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.

O certificado de registro de arma de fogo será expedido _______________ e será precedido
de autorização ________________. A alternativa que completa corretamente as lacunas, de
acordo com o Estatuto do desarmamento, é:
a) pela Polícia Federal - do SINARM.
b) pela Polícia Federal - do Exército Brasileiro.
c) pelo Exército Brasileiro - do SINARM.
d) pelo Exército Brasileiro – da Polícia Federal.
e) pelo SIGMA - do SINARM.

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional,
é de competência ________________________e somente será concedida após autorização
_____________. A alternativa que completa corretamente as lacunas, de acordo com o Esta-
tuto do desarmamento, é:
a) da Polícia Federal - do SINARM.
b) da Polícia Federal - do Exército Brasileiro.
c) do Exército Brasileiro - do SINARM.
d) do Exército Brasileiro – da Polícia Federal.
e) do SIGMA - do SINARM.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, para a renovação do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, os requisitos necessários para tal deverão ser comprovados periodicamente,
em período não inferior a quanto tempo?
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 5 anos.

Considere os seguintes itens:
I. os integrantes das Forças Armadas;
II. os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com
mais de 100.000 habitantes;
III. as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas.
Quais delas podem ter o porte de arma de fogo, segundo o estatuto do desarmamento?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.

Considere as seguintes condições:
Quais delas permitem que os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais
possam portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação
ou instituição, mesmo fora de serviço?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
6

A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à for-
mação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas
no estatuto do desarmamento, observada a supervisão de qual órgão?
c) SINARM.
d) Ministério da Justiça.
e) Secretaria de Segurança do respectivo estado.

De acordo com o estatuto do desarmamento, aos residentes em áreas rurais que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, em categoria específica, desde que o
interessado comprove a efetiva necessidade e seja maior de?
a) 18 anos.
b) 25 anos.
c) 21 anos.
d) 16 anos.
e) 30 anos

De acordo com o estatuto do desarmamento, a quem compete a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil?
a) SINARM.
c) Comando do Exército Brasileiro.
e) Ministério da Defesa.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. B 16. B
2. Errado 7. Certo 12. D 17. D

QUESTÕES COMENTADAS 7
De acordo com o Estatuto do desarmamento, é obrigatório o registro de arma de fogo no
órgão competente.
Certo ( ) Errado ( )Certo (X) Errado ()
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 3º. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do
Exército, na forma do regulamento desta Lei.
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, as armas de fogo de uso restrito serão registra-
das na Polícia Federal.
Certo ( ) Errado ( )Certo ( ) Errado (X)
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 3º. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do
Exército, na forma do regulamento desta Lei.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a comprovação de idoneidade, com a apresenta-
ção de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual,
Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal se
trata de um dos requisitos para adquirir arma de fogo.
Certo ( ) Errado ( )Certo (X) Errado ( )
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 4º. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de de-
clarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
8
I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de anteceden-

meios eletrônicos;
II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de
arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a apresentação de documento comprobatório de
ocupação lícita e de residência certa se trata de um dos requisitos para adquirir arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a comprovação de capacidade técnica e de
aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo não se trata de um dos requisitos para
adquirir arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
GABARITO: ERRADO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, o Sinarm expedirá autorização de compra de
arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do reque-
rente e para a arma indicada, sendo transferível esta autorização.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
§ 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os re-
quisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada,
sendo intransferível esta autorização.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a aquisição de munição somente poderá ser feita
no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no próprio estatuto.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
10

meios eletrônicos;
[...]
§ 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma
registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a empresa que comercializar arma de fogo em
território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, e por essa razão,
não precisa manter banco de dados com todas as características da arma.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
[...]
§ 3o A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a co-
municar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com
todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo.
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
[...]
§ 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas
somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, a empresa que comercializa armas de fogo,
acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como
de sua propriedade enquanto não forem vendidas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
[...]
§ 4o A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legal-
mente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto
não forem vendidas.
GABARITO: CERTO.
12

Essa autorização será concedida ou recusada com a devida fundamentação em qual prazo a
contar da data do requerimento do interessado?
a) 30 dias corridos.
b) 30 dias úteis.
c) 15 dias corridos.
d) 15 dias úteis.
e) 60 dias corridos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
meios eletrônicos;
[...]
§ 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas
somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.
§ 6o A expedição da autorização a que se refere o § 1o será concedida, ou recusada com
a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do reque-
rimento do interessado.
GABARITO: B.

I. comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de anteceden-
meios eletrônicos;
II. apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;
III. comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma
de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
Quais delas são requisitos para adquirir arma de fogo segundo o estatuto do desarmamento?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
meios eletrônicos;
GABARITO: D

O certificado de registro de arma de fogo será expedido _______________ e será precedido
de autorização ________________. A alternativa que completa corretamente as lacunas, de
acordo com o Estatuto do desarmamento, é:
a) pela Polícia Federal - do SINARM.
b) pela Polícia Federal - do Exército Brasileiro.
c) pelo Exército Brasileiro - do SINARM.
d) pelo Exército Brasileiro – da Polícia Federal.
e) pelo SIGMA - do SINARM.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 5º. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território
nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior
de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de traba-
lho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
§ 1o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será
precedido de autorização do Sinarm.
GABARITO: A.
14

A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional,
é de competência ________________________e somente será concedida após autorização
_____________. A alternativa que completa corretamente as lacunas, de acordo com o Esta-
tuto do desarmamento, é:
a) da Polícia Federal - do SINARM.
b) da Polícia Federal - do Exército Brasileiro.
c) do Exército Brasileiro - do SINARM.
d) do Exército Brasileiro – da Polícia Federal.
e) do SIGMA - do SINARM.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território
nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização
do Sinarm.
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária
e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco
ou de ameaça à sua integridade física;
II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei;
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no órgão competente.
§ 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automatica-
mente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez
ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.
GABARITO: A.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, para a renovação do Certificado de Registro de
Arma de Fog, os requisitos necessários para tal deverão ser comprovados periodicamente, em
período não inferior a quanto tempo?
a) 1 ano.
b) 2 anos.
c) 3 anos.
d) 4 anos.
e) 5 anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 5º. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território
nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior
de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de traba-
lho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.
[...]
§ 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4o deverão ser comprovados
periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido
no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
GABARITO: C.

Considere os seguintes itens:
Quais delas podem ter o porte de arma de fogo, segundo o estatuto do desarmamento?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os
casos previstos em legislação própria e para:
I – os integrantes das Forças Armadas;
[...]
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios
com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regu-
lamento desta Lei;
[...]
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos
termos desta Lei;
[...]
GABARITO: B.
16

Considere as seguintes condições:
Quais delas permitem que os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais
possam portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação
ou instituição, mesmo fora de serviço?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art.6º, § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão
portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação
ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.
GABARITO: D.

A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à for-
mação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à
existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas
no estatuto do desarmamento, observada a supervisão de qual órgão?
c) SINARM.
e) Secretaria de Segurança do respectivo estado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 6º, § 3o A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está
condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino
de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério
da Justiça.
GABARITO: D.

De acordo com o estatuto do desarmamento, aos residentes em áreas rurais que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, em categoria específica, desde que o
interessado comprove a efetiva necessidade e seja maior de?
a) 18 anos.
b) 25 anos.
c) 21 anos.
d) 16 anos.
e) 30 anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Art. 6º, § 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que com-
provem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar
familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador
para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois)
canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessa-
do comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os
seguintes documentos: [...].
GABARITO: B.

De acordo com o estatuto do desarmamento, a quem compete a autorização do porte de arma
para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil?
a) SINARM.
c) Comando do Exército Brasileiro.
e) Ministério da Defesa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
18
Art. 9º. Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os res-
ponsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e,
ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão
de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de
representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no
território nacional
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LEI 10.826/03 – ESTATUTO DESARMAMENTO: CRIMES EM ES-
PÉCIE I
A paz pública é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
O clamor da sociedade é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
A segurança pública é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
A celeridade processual não se trata de um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do
desarmamento.
O devido processo legal é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
A ação penal será pública condicionada a representação em todos os delitos do Estatuto do
desarmamento.
O crime de omissão de cautela é o único crime culposo do estatuto do desarmamento.

Todos os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento são de perigo abstrato ou presumido,
ou seja, se exige que ocorra um perigo concreto para a caracterização dos delitos.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, possuir ou manter sob sua guarda arma de
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar no seu local de trabalho, só configura crime se for o titular ou o responsável do
estabelecimento ou empresa.
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa é
crime passível de pena de detenção de um ano a três anos e multa.
Assinale a resposta correta acerca da perícia para configuração do crime de posse irregular de
arma de fogo com base no entendimento dos tribunais superiores.
a) A perícia é desnecessária independente da circunstância.
b) Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo,
estaremos diante de crime impossível.
c) Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo,
estará configurado o crime da mesma forma
d) A perícia de arma de fogo sempre é necessária para configurar o crime de posse
irregular de arma de fogo.
e) Nenhuma está correta

I. Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo, es-
taremos diante de crime impossível;
II. A perícia de arma de fogo sempre é necessária para configurar o crime de posse irregular
de arma de fogo;
4
III. Segundo o entendimento predominante nos Tribunais Superiores, a perícia é desneces-

sária caso a materialidade do delito esteja amparada em outras provas.
Quais delas estão corretas acerca do crime de posse irregular de arma de fogo com base no
entendimento dos tribunais superiores?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.

A posse ilegal prevista no estatuto do desarmamento se refere à possibilidade de o indivíduo
possuir em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa):
a) arma de fogo, munição ou acessórios.
b) apenas arma de fogo.
c) apenas arma de fogo ou acessórios.
d) apenas arma de fogo ou munição.
e) apenas munição ou acessórios.

Assinale a alternativa correta.
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em
desacordo com determinação legal ou regulamentar é crime se mantido:
a) no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de traba-
lho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa.
b) no interior de sua residência apenas.
c) no interior de sua residência ou dependência desta apenas.
d) no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de traba-
lho, independente de quem seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento
ou empresa.
e) nenhuma das anteriores.

De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de posse ilegal de arma de fogo, munição
e acessórios é punido com:
a) detenção, de 2 a 3 anos e multa.
b) reclusão, de 2 a 3 anos ou multa.
c) detenção, de 1 a 3 anos e multa.

d) reclusão, de 1 a 3 anos e multa.
e) detenção, de 1 a 3 anos ou multa.

Considere os seguintes itens em relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição
e acessórios:
I. O Sujeito ativo não é próprio em nenhuma condição;
II. O Sujeito passivo será a coletividade;
III. Será crime próprio quando a posse irregular for no local de trabalho, uma vez que o sujeito
ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.
17. Quais delas estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.

Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime de posse ilegal de arma de fogo, muni-
ção e acessórios:
I. A consumação do crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios ocorrerá
quando o objeto material ingressar na residência ou no local de trabalho do sujeito ativo;
II. É um crime de mera conduta;
III. É um crime permanente.

a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.

Assinale a alternativa correta. De acordo com o estatuto do desarmamento, o crime de posse
ilegal de arma de fogo, munição e acessórios pode ser:
a) apenas comum.
b) apenas próprio.
6
c) comum e próprio em todas as circunstâncias.

d) comum ou próprio quando a posse irregular for no local de trabalho, uma vez que o
sujeito ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.

Com relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios, qual o seu ele-
mento subjetivo?
a) Culpa.
b) Dolo genérico, sem finalidade específica.
c) Dolo circunstancial.
d) Porte e uso.
e) Nenhuma das anteriores.

I. A posse se refere à possibilidade de um indivíduo possuir arma de fogo, acessório ou mu-
nição em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa);
II. Não é necessário que o sujeito ativo tenha a propriedade da arma de fogo, basta a posse
ou a guarda;
III. O objeto material não é apenas arma de fogo, mas também acessório ou munição.

a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
GABARITO
1. Errado 6. Errado 11. B 16. B

A paz pública é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São importantes três pontos antes de entrarmos nos crimes em espécies previstos no
Estatuto do Desarmamento.
O primeiro é sobre o bem jurídico protegido pela norma: nos crimes do Estatuto do De-
sarmamento serão: paz pública e segurança pública.
A ação penal será pública incondicionada em todos os delitos do Estatuto. Quanto ao
elemento subjetivo, temos que os crimes, em sua maioria, são dolosos, exceto o delito
do art. 13, caput (omissão de cautela), único crime culposo da Lei.
Todos os crimes são de perigo abstrato ou presumido, ou seja, não se exige que ocorra
um perigo concreto para a caracterização dos delitos (o perigo é absolutamente presu-
mido pela lei).
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: ERRADO.
O clamor da sociedade é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
A segurança pública é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
8
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: CERTO.
A celeridade processual não se trata de um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do
desarmamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
O devido processo legal é um dos bens jurídicos protegidos pelo Estatuto do desarmamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
A ação penal será pública condicionada a representação em todos os delitos do Estatuto do
desarmamento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
SOLUÇÃO RÁPIDA
10
mido pela lei).
Todos os crimes previstos no Estatuto do Desarmamento são de perigo abstrato ou presumido,
ou seja, se exige que ocorra um perigo concreto para a caracterização dos delitos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
mido pela lei).
regulamentar no seu local de trabalho, só configura crime se for o titular ou o responsável do
estabelecimento ou empresa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua
residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de
trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa é
crime passível de pena de detenção de um ano a três anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Assinale a resposta correta acerca da perícia para configuração do crime de posse irregular de
arma de fogo com base no entendimento dos tribunais superiores.
a) A perícia é desnecessária independente da circunstância.
b) Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo,
c) Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo,
estará configurado o crime da mesma forma.
d) A perícia de arma de fogo sempre é necessária para configurar o crime de posse
irregular de arma de fogo.
e) Nenhuma está correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o entendimento predominante nos Tribunais Superiores, a perícia é desneces-
sária caso a materialidade do delito esteja amparada em outras provas (não é necessário
realizar perícia).
Porém, se ela for realizada e concluir pela inaptidão TOTAL de disparo da arma de fogo,
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: B.
I. Se a perícia for realizada e concluir pela inaptidão total de disparo da arma de fogo,
12
estaremos diante de crime impossível;

II. A perícia de arma de fogo sempre é necessária para configurar o crime de posse irregular
de arma de fogo;
III. Segundo o entendimento predominante nos Tribunais Superiores, a perícia é desneces-
sária caso a materialidade do delito esteja amparada em outras provas.
Quais delas estão corretas acerca do crime de posse irregular de arma de fogo com base no
entendimento dos tribunais superiores?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o entendimento predominante nos Tribunais Superiores, a perícia é desneces-
sária caso a materialidade do delito esteja amparada em outras provas (não é necessário
realizar perícia).
Porém, se ela for realizada e concluir pela inaptidão TOTAL de disparo da arma de fogo,
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: D.
A posse ilegal prevista no estatuto do desarmamento se refere a possibilidade de o indivíduo
possuir em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa):
a) arma de fogo, munição ou acessórios.
b) apenas arma de fogo.
c) apenas arma de fogo ou acessórios.
d) apenas arma de fogo ou munição.
e) apenas munição ou acessórios.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A POSSE se refere à possibilidade de um indivíduo possuir arma de fogo, acessório ou
munição em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou respon-
sável legal pelo estabelecimento ou empresa). Para tipificar esse crime, o sujeito possui
de forma ILEGAL a arma de fogo, acessório ou munição.
Não é necessário que o sujeito ativo tenha a propriedade da arma de fogo, basta a posse
ou a guarda. O objeto material não é apenas arma de fogo, mas também acessório ou
munição.
Lei 10.826/2003

Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: A
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em
desacordo com determinação legal ou regulamentar é crime se mantido:
a) no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de traba-
lho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa.
b) no interior de sua residência apenas.
c) no interior de sua residência ou dependência desta apenas.
d) no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de traba-
lho, independente de quem seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento
ou empresa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei 10.826/2003
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: A.
De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de posse ilegal de arma de fogo, munição
e acessórios é punido com:
a) detenção, de 2 a 3 anos e multa.
b) reclusão, de 2 a 3 anos ou multa.
c) detenção, de 1 a 3 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
14
Lei 10.826/2003
Certo ( ) Errado ( )GABARITO: C.
Considere os seguintes itens em relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição
e acessórios:
I. O Sujeito ativo não é próprio em nenhuma condição;
II. O Sujeito passivo será a coletividade;
III. Será crime próprio quando a posse irregular for no local de trabalho, uma vez que o sujeito
ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.
Quais delas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios, o Sujeito
ativo pode ser comum ou próprio.
» Qualquer pessoa pode possuir uma arma de fogo em sua residência, dessa forma, nessa
hipótese será classificado como crime comum.
» Porém, é possível ser classificado como crime próprio (exigindo qualidade especial
do sujeito ativo). Será crime próprio quando a posse irregular for no local de trabalho,
uma vez que o sujeito ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou
empresa.
Se o sujeito ativo não possuir essa qualidade especial (titular ou responsável legal pelo
estabelecimento ou empresa), ele não incidirá no crime do art. 12, mas sim no delito do
artigo 14 (Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido).
O sujeito passivo será a coletividade (crime vago).

I. A consumação do crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios ocorrerá
quando o objeto material ingressar na residência ou no local de trabalho do sujeito ativo;
II. É um crime de mera conduta;
III. É um crime permanente.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A consumação do crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios ocorrerá
quando o objeto material ingressar na residência ou no local de trabalho do sujeito ativo.
É um crime de mera conduta (inexistindo resultado naturalístico/modificação no mundo
exterior).
Embora haja controvérsia na doutrina em relação à tentativa, entende-se que é possível,
embora na prática seja difícil visualizá-la.
É um crime permanente, e por isso podemos visualizar duas consequências importantes.
Primeira: Estado flagrancial contínuo (enquanto durar a permanência).
Segunda: Se durante o estado de permanência sobrevier uma lei posterior, mesmo que
seja maléfica, se aplicará à conduta criminosa.
Assinale a alternativa correta. De acordo com o estatuto do desarmamento, o crime de posse
ilegal de arma de fogo, munição e acessórios pode ser:
a) apenas comum.
b) apenas próprio.
c) comum e próprio em todas as circunstâncias.
d) comum ou próprio quando a posse irregular for no local de trabalho, uma vez que o
sujeito ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou empresa.
GABARITO D
SOLUÇÃO RÁPIDA
16
Em relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios, o Sujeito

ativo pode ser comum ou próprio.
» Qualquer pessoa pode possuir uma arma de fogo em sua residência, dessa forma, nessa
hipótese será classificado como crime comum.
» Porém, é possível ser classificado como crime próprio (exigindo qualidade especial
do sujeito ativo). Será crime próprio quando a posse irregular for no local de trabalho,
uma vez que o sujeito ativo deve ser titular ou responsável legal do estabelecimento ou
empresa.
Se o sujeito ativo não possuir essa qualidade especial (titular ou responsável legal pelo
estabelecimento ou empresa), ele não incidirá no crime do art. 12, mas sim no delito do
artigo 14 (Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido).
O sujeito passivo será a coletividade (crime vago).
Com relação ao crime de posse ilegal de arma de fogo, munição e acessórios, qual o seu ele-
mento subjetivo?
a) Culpa.
d) Porte e uso.
GABARITO B
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
O elemento subjetivo será o dolo (apenas genérico, sem que haja finalidade específica).
I. A posse se refere à possibilidade de um indivíduo possuir arma de fogo, acessório ou mu-
nição em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou responsável
legal pelo estabelecimento ou empresa) ;
II. Não é necessário que o sujeito ativo tenha a propriedade da arma de fogo, basta a posse
ou a guarda;
III. O objeto material não é apenas arma de fogo, mas também acessório ou munição.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
GABARITO D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A posse se refere à possibilidade de um indivíduo possuir arma de fogo, acessório ou
munição em sua residência ou em local de trabalho (desde que seja o titular ou respon-
sável legal pelo estabelecimento ou empresa). Para tipificar esse crime o sujeito possui
de forma ILEGAL a arma de fogo, acessório ou munição.
Não é necessário que o sujeito ativo tenha a propriedade da arma de fogo, basta a posse
ou a guarda. O objeto material não é apenas arma de fogo, mas também acessório ou
munição.
Lei 10.826/2003
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LEI Nº 10.826/03 - ESTATUTO DO DESARMAMENTO: CRIMES EM
ESPÉCIE II
1. (Questão inédita - 2021) Analise a hipótese a seguir:
O crime de omissão de cautela se caracteriza por deixar de observar as cautelas necessárias
para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere
de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
O crime de omissão de cautela, tem pena de reclusão de 1 a 2 anos e multa.
De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o proprietário ou diretor responsável de empresa
de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comu-
nicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, aces-
sório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois
de ocorrido o fato incorre na mesma pena do crime de omissão de cautela.
de segurança e transporte de valores, deve comunicar nas primeiras 24 horas à Polícia Federal
a perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição
que estejam sob sua guarda.
O crime de omissão de cautela é crime omissivo impróprio e culposo ou doloso.
O crime de omissão de cautela não é considerado de menor potencial ofensivo, pois prevê o
uso de arma de fogo.

O crime de omissão de cautela se aplica também para munição e acessórios e não apenas
arma de fogo.
De acordo com o Estatuto do Desarmamento, portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar configura o crime de porte ilegal
de arma de fogo de uso permitido.
De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido tem pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de porte ilegal de
arma de fogo de uso permitido.
a) É sujeito a pena de detenção.
b) A pena máxima é de 4 anos.
c) É crime suscetível sempre à fiança
d) A pena mínima é de 1 ano.
12. (Questão inédita - 2021) Considere as situações a seguir:

I. É sujeito a pena de reclusão.
II. É crime inafiançável sempre.
III. A pena máxima é de 4 anos.
Quais delas estão corretas em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.
4
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de omissão de
cautela:
a) É crime omissivo.
b) É crime impróprio.
c) Se trata de crime doloso apenas.
d) É aplicável também para acessórios e munição.
14. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta.

Em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, se, no mesmo contexto
fático, forem praticados dois ou mais verbos, teremos:
a) Crime único.
b) Crime impróprio.
c) Crime impossível.
d) Crime permanente.
15. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de porte
de arma de fogo de uso permitido é punido com:
a) reclusão, de 1 a 3 anos e multa.
b) detenção, de 2 a 4 anos ou multa.
c) reclusão, de 2 a 4 anos e multa.
d) detenção, de 2 a 4 anos e multa.
e) reclusão, de 2 a 4 anos ou multa.
16. (Questão inédita - 2021) Considere os seguintes itens em relação ao crime de omissão
de cautela:
I. É crime comissivo próprio.
II. É crime culposo.
III. O sujeito passivo será a coletividade, sendo crime vago.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
17. (Questão inédita - 2021)

Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido:
I. A tentativa é possível.
II. É um crime de mera conduta.
III. É um crime de ação múltipla ou de conteúdo variado ou tipo misto alternativo.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
18. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de omissão
de cautela é punido com:
19. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido, qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
d) Porte e uso.
20. (Questão inédita - 2021) Considere as afirmativas a respeito do porte ilegal de arma de
fogo de uso permitido:
I. O objeto material é apenas a arma de fogo.
II. A consumação ocorrerá quando praticada qualquer dos verbos previstos no tipo penal.
III. A tentativa é possível.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
6
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. B 16. B
O crime de omissão de cautela se caracteriza por deixar de observar as cautelas necessárias
para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere
de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja
sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de
empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência po-
licial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio
de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
(vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.
GABARITO: CERTO.

O crime de omissão de cautela, tem pena de reclusão de 1 a 2 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: ERRADO.

de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comu-
nicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, aces-
sório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois
de ocorrido o fato incorre na mesma pena do crime de omissão de cautela.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: CERTO.

de segurança e transporte de valores, deve comunicar nas primeiras 24 horas à Polícia Federal
a perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição
que estejam sob sua guarda.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
8
GABARITO: CERTO.

O crime de omissão de cautela é crime omissivo impróprio e culposo ou doloso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O crime de omissão de cautela é crime omissivo próprio e culposo. É o único crime culposo
da lei. Não pode ser confundido com o art. 16, § 1º, V. Este artigo prevê uma conduta
dolosa, tem como objeto material arma de fogo, acessório, munição e explosivo e como
destinatário apenas criança ou adolescente (abordaremos mais adiante).
O delito do art. 13, caput, é infração de menor potencial ofensivo.
Lembre-se que possui como objeto material APENAS ARMA DE FOGO, não há previsão
de acessório ou munição.
GABARITO: ERRADO.

O crime de omissão de cautela não é considerado de menor potencial ofensivo, pois prevê o
uso de arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: CERTO.

O crime de omissão de cautela se aplica também para munição e acessórios e não apenas
arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO.

De acordo com o Estatuto do Desarmamento, portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização
e em desacordo com determinação legal ou regulamentar configura o crime de porte ilegal
de arma de fogo de uso permitido.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma
de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
10
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo
estiver registrada em nome do agente. (Inconstitucional de acordo com a Adin 3.112-1).
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido tem pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1).
GABARITO: CERTO.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de porte ilegal de
arma de fogo de uso permitido.
c) É crime suscetível sempre à fiança
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Cuida-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado ou tipo misto alternativo, no
qual temos vários verbos que expressam a conduta criminosa.
A sua principal característica é que se, no mesmo contexto fático, forem praticados dois
ou mais verbos, teremos crime único.
GABARITO: B.

III. A pena máxima é de 4 anos.
Quais delas estão corretas em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo
estiver registrada em nome do agente. (Inconstitucional de acordo com a Adin 3.112-1).
GABARITO: D.
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de omissão de
cautela:
a) É crime omissivo.
b) É crime impróprio.
c) Se trata de crime doloso apenas.
d) É aplicável também para acessórios e munição.
12

SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: A.

Em relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, se, no mesmo contexto
fático, forem praticados dois ou mais verbos, teremos:
a) Crime único.
b) Crime impróprio.
c) Crime impossível.
d) Crime permanente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: A.
15. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de porte
de arma de fogo de uso permitido é punido com:

SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: C.
16. (Questão inédita - 2021) Considere os seguintes itens em relação ao crime de omissão
de cautela:
I. É crime comissivo próprio.
II. É crime culposo.
III. O sujeito passivo será a coletividade, sendo crime vago.
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
14
Quanto ao sujeito, temos crime próprio (apenas quem tem a posse ou propriedade, ainda
que ilegal). O sujeito passivo será a coletividade (crime vago).
GABARITO: B.
17. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime de porte
ilegal de arma de fogo de uso permitido:
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é inafiançável, salvo quando a
arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1).
A consumação ocorrerá quando praticada qualquer dos verbos previstos no tipo penal
(portar, emprestar, ter em depósito etc.). É um crime de mera conduta.
A tentativa é possível. Alguns verbos – como o “ter em depósito” – caracterizam crime
permanente.
GABARITO: D.
18. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de omissão
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: D.
19. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido, qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
d) Porte e uso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
permanente.
GABARITO: B.
20. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do porte ilegal de
arma de fogo de uso permitido:
II. A consumação ocorrerá quando praticada qualquer dos verbos previstos no tipo penal.
III. A tentativa é possível.
16

a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lembre-se que no porte existe uma limitação territorial menor para o sujeito ativo (na
posse, em contrapartida, o objeto material estará na residência ou no local de trabalho,
desde que titular ou responsável legal pelo estabelecimento/empresa).
permanente.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ESPÉCIE III
O crime de disparo de arma de fogo consiste em disparar arma de fogo ou acionar munição
em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.
O crime de disparo de arma de fogo tem pena de reclusão de 1 a 2 anos e multa.
De acordo com o STF, o crime de disparo de arma de fogo é suscetível de fiança.
De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de disparo de arma de fogo é um crime
subsidiário.
O elemento subjetivo do crime de disparo de arma de fogo é o dolo específico.
O crime de disparo de arma de fogo é crime de mera conduta.
É possível a tentativa no crime de disparo de arma de fogo.
O crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito é punível com detenção de
3 a 6 anos e multa.

Aquele que suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma
de fogo ou artefato incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo
de uso restrito.
Aquele que produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de
arma de fogo de uso restrito.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de disparo de arma
de fogo.
b) É um crime subsidiário.
c) A pena máxima é de 2 anos.

III. Se o disparo tiver por finalidade a prática de outro crime, o crime de disparo de arma de
fogo restará por ele absorvido.
Quais delas estão corretas em relação ao crime de disparo de arma de fogo?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de disparo de
arma de fogo:
a) O elemento subjetivo é o dolo genérico.
b) A forma culposa incorre no mesmo crime.
c) Não se trata de crime de mera conduta.
d) Não admite a tentativa.
4

Em relação ao crime de disparo de arma de fogo, assinale a afirmativa INCORRETA:
a) Não se admite a tentativa.
c) A pena mínima é de 2 anos.
d) O elemento subjetivo é o dolo genérico.
e) O sujeito passivo do crime é a coletividade.
15. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de porte
ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito é punido com:
16. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes condutas:

I. suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de
fogo ou artefato.
II. possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
III. vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição
ou explosivo a criança ou adolescente.
Em quais delas o agente incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de arma
de fogo de uso restrito?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
17. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime porte ou
posse ilegal de arma de fogo de uso restrito:
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
18. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de omissão
19. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime porte ou posse ilegal de arma de fogo de
uso restrito, qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
d) Porte e uso.
20. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do porte ou posse
ilegal de arma de fogo de uso restrito:
II. Quem produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo incorre na mesma pena.
III. Quem modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz incorre na mesma pena.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
6
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. B 16. D
O crime de disparo de arma de fogo consiste em disparar arma de fogo ou acionar munição
em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adja-
cências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como
finalidade a prática de outro crime:
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável (reconhecido como incons-
titucional pelo STF).
Temos aqui a conduta do sujeito que dispara arma de fogo/aciona munição em lugar ha-
bitado (ou adjacências) ou em via pública (ou em sua direção), desde que essa conduta
não tenha por finalidade a prática de outro crime.
É um crime subsidiário (soldado de reserva), essa característica pode ser observada quan-
do a lei prevê: “não tenha como finalidade a prática de outro crime”. Se o disparo tiver
por finalidade a prática de outro crime, o delito do art. 15 restará por ele absorvido (é
crime subsidiário).
GABARITO: CERTO.

O crime de disparo de arma de fogo, tem pena de reclusão de 1 a 2 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com o STF, o crime de disparo de arma de fogo é suscetível de fiança.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: CERTO.

De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de disparo de arma de fogo é um crime
subsidiário.
SOLUÇÃO RÁPIDA
8
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: CERTO.

O elemento subjetivo do crime de disparo de arma de fogo é o dolo específico.
Lei nº 10.826/2003.
O elemento subjetivo é o dolo (apenas genérico). A conduta culposa não caracteriza o
crime, por exemplo, disparo acidental de arma de fogo.
SUJEITOS DO CRIME
ͫ Sujeito ativo: crime comum (praticado por qualquer pessoa).
ͫ Sujeito passivo: é a coletividade.
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
ͫ O crime se consuma com o efetivo disparo ou acionamento da munição.
ͫ É crime de mera conduta.
ͫ É possível a tentativa, quando por exemplo o agente pressiona o gatilho da arma,
visando acionar a munição, a qual vem a “picotar” (falhar), por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
GABARITO: ERRADO.

O crime de disparo de arma de fogo é crime de mera conduta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
SUJEITOS DO CRIME
vontade do agente.
GABARITO: ERRADO.

É possível a tentativa no crime de disparo de arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
10
SUJEITOS DO CRIME
vontade do agente.
GABARITO: ERRADO.

O crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito é punível com detenção de
3 a 6 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
PORTE OU POSSE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO.
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda
ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso restrito, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de
fogo ou artefato;
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma
de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir
a erro autoridade policial, perito ou juiz;
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autori-
zação ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca
ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,
munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo.
§ 2º Se as condutas descritas no caput e no § 1º deste artigo envolverem arma de fogo

de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
GABARITO: ERRADO.

Aquele que suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma
de fogo ou artefato incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo
de uso restrito.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
fogo ou artefato;
GABARITO: CERTO.

Aquele que produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de
arma de fogo de uso restrito.
12
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
fogo ou artefato;
GABARITO: CERTO.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de disparo de arma
de fogo.
b) É um crime subsidiário.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.

GABARITO: B.

III. Se o disparo tiver por finalidade a prática de outro crime, o crime de disparo de arma de
fogo restará por ele absorvido.
Quais delas estão corretas em relação ao crime de disparo de arma de fogo?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
14
GABARITO: D.
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de disparo de
arma de fogo:
a) O elemento subjetivo é o dolo genérico.
b) A forma culposa incorre no mesmo crime.
c) Não se trata de crime de mera conduta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
SUJEITOS DO CRIME
vontade do agente.
GABARITO: A.

Em relação ao crime de disparo de arma de fogo, assinale a afirmativa INCORRETA:
e) O sujeito passivo do crime é a coletividade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
crime subsidiário)
SUJEITOS DO CRIME
vontade do agente.
GABARITO: A.
15. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de porte
ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito é punido com:
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
16

fogo ou artefato;
GABARITO: C.

I. suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de
fogo ou artefato.
II. possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
III. vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição
ou explosivo a criança ou adolescente.
Em quais delas, o agente incorre na mesma pena do crime de porte ou posse ilegal de arma
de fogo de uso restrito?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
fogo ou artefato;
GABARITO: D.
17. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime porte ou
posse ilegal de arma de fogo de uso restrito:
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O crime de porte ou posse ilegal de arma de fogo de uso restrito é um crime de ação
múltipla, de conteúdo variado ou de tipo misto alternativo. Se for praticado dois ou mais
verbos, no mesmo contexto fático o sujeito ativo responderá por crime único.
18
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
O crime se consuma quando praticado qualquer um dos verbos previstos no caput (por-
tar, possuir, emprestar etc.). Alguns verbos caracterizam crime permanente (ex.: ter em
depósito).
ͫ Tentativa é possível, embora seja de difícil visualização na prática.
GABARITO: D.
18. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do desarmamento, o crime de omissão
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: D.
19. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime porte ou posse ilegal de arma de fogo de
uso restrito, qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
d) Porte e uso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: B.
20. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do porte ou posse
ilegal de arma de fogo de uso restrito:
II. Quem produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer
forma, munição ou explosivo incorre na mesma pena.
III. Quem modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz incorre na mesma pena.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
20
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
fogo ou artefato;
de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ESPÉCIE IV
O crime de comércio ilegal de arma de fogo consiste em adquirir, alugar, receber, transportar,
conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à
venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar.
O crime de comércio ilegal de arma de fogo, tem pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa.
Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de
arma de fogo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusive o exercido em residência.
Incorre na mesma pena do crime de comércio ilegal de arma de fogo quem vende ou entrega
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação
legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios
razoáveis de conduta criminal preexistente.
O elemento subjetivo do crime de comércio ilegal de arma de fogo é o dolo genérico.
O crime de comércio ilegal de arma de fogo não se trata de crime de mera conduta.
É possível a tentativa no crime de comércio ilegal de arma de fogo.

O crime de comércio ilegal de arma de fogo é crime impróprio.
O crime de comércio ilegal de arma de fogo é um crime de ação múltipla.
O crime de tráfico internacional de arma de fogo é crime de competência da justiça federal.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de tráfico interna-
cional de arma de fogo.
b) É um crime especial em relação ao crime de contrabando.
d) A pena mínima é de 4 anos.
I. É sujeito a pena de detenção.
II. É um crime especial em relação ao crime de contrabando.
III. É crime de competência da justiça federal.
Quais delas estão corretas em relação ao crime de tráfico internacional de arma de fogo?
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de tráfico interna-
cional de arma de fogo:
a) Quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em operação de im-
portação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado,
quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente
incorre na mesma pena.
b) É crime de competência da justiça estadual.
c) Não se trata de crime de ação múltipla.
4
II. Sujeito passivo é a coletividade.

III. Admite tentativa.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
Em relação ao crime de tráfico internacional de arma de fogo, assinale a afirmativa INCORRETA:
e) É crime de competência da justiça federal.
16. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de comércio
ilegal de arma de fogo é punido com:
I. É um crime de ação múltipla.
II. O Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19) aumentou a pena em abstrato desse delito.
III. O elemento subjetivo é o dolo específico, com a finalidade de obter proveito próprio ou
alheio.
Quais estão corretas em relação ao crime de comércio ilegal de arma de fogo?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
18. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime de co-
mércio ilegal de arma de fogo:
III. Sujeito passivo é a coletividade.

a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
19. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de tráfico
internacional de arma de fogo é punido com:
b) detenção, de 8 a 16 anos e multa.
20. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime de tráfico internacional de arma de fogo,
qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
b) Dolo genérico, sem finalidade específica de “obter proveito próprio ou alheio”.
c) Dolo específico.
d) Porte e uso.
GABARITO
1. Certo 13. A
2. Errado 14. E
3. Certo 15. C
4. Certo 16. D
5. Errado 17. D
6. Errado 18. D
7. Certo 19. B
8. Errado 20. D
9. Certo
10. Certo
11. B
12. D
6
O crime de comércio ilegal de arma de fogo consiste em adquirir, alugar, receber, transportar,
conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à
venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade
comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Comércio ilegal de arma de fogo.
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmon-
tar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar,
em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma
de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer
forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive
o exercido em residência.
§ 2º Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou mu-
nição, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a
agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta
criminal preexistente.
GABARITO: CERTO.

O crime de comércio ilegal de arma de fogo, tem pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.

GABARITO: ERRADO.

Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito do crime de comércio ilegal de
arma de fogo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusive o exercido em residência.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
GABARITO: CERTO.

Incorre na mesma pena do crime de comércio ilegal de arma de fogo quem vende ou entrega
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a determinação
legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios
razoáveis de conduta criminal preexistente.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
8
GABARITO: CERTO.

O elemento subjetivo do crime de comércio ilegal de arma de fogo é o dolo genérico.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Com relação ao crime de comércio ilegal de arma de fogo, temos a conduta daquele que,
no exercício de atividade comercial ou industrial, adquire, vende (+ 12 condutas) arma de
fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com a legislação.
ͫ É um crime de ação múltipla, de conteúdo variado ou tipo misto alternativo.
ͫ É uma norma penal em branco, pois depende de normas regulamentadoras para o
seu completo entendimento, serão utilizadas normas que disciplinam a comercialização
lícita de arma de fogo, acessório ou munição.
O Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19) aumentou a pena em abstrato desse delito, pas-
sando a uma pena de reclusão, de seis a doze anos, e multa.
ELEMENTO SUBJETIVO
É o dolo, porém aqui haverá o acréscimo da finalidade específica de “obter proveito
próprio ou alheio”.
SUJEITOS DO CRIME
ͫ É crime próprio, apenas podendo ser cometido por aquele que labute no ramo do
comércio ou indústria.
ͫ Sujeito passivo é a coletividade.
ͫ O crime se consuma quando praticado qualquer um dos verbos previstos no tipo
penal (adquirir, alugar etc.). Alguns verbos caracterizam crime permanente (ex.: ter em
depósito).
ͫ É um crime de mera conduta.
ͫ A tentativa é possível, embora de difícil visualização na prática.
GABARITO: ERRADO.

O crime de comércio ilegal de arma de fogo não se trata de crime de mera conduta.
SOLUÇÃO RÁPIDA

ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: ERRADO.

É possível a tentativa no crime de comércio ilegal de arma de fogo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
10

depósito).
GABARITO: CERTO.

O crime de comércio ilegal de arma de fogo é crime impróprio.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: ERRADO.

O crime de comércio ilegal de arma de fogo é um crime de ação múltipla.
SOLUÇÃO RÁPIDA

ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: CERTO.

O crime de tráfico internacional de arma de fogo é crime de competência da justiça federal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Tráfico internacional de arma de fogo.
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer
título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 16 (dezesseis) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem vende ou entrega arma de fogo, acessório
ou munição, em operação de importação, sem autorização da autoridade competente, a
Temos aqui a conduta daquele que importa, exporta ou favorece a entrada/saída do
território nacional, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autori-
dade competente. Também é crime de ação múltipla, conteúdo variado ou tipo misto
alternativo.
ͫ É crime de competência da justiça federal.
ͫ É crime especial em relação ao artigo 334-A, CP (contrabando). Quando o objeto
material for arma de fogo, acessório ou munição o crime será o do Art. 18, do Estatuto
do Desarmamento.
12
GABARITO: CERTO.
11. (Questão inédita - 2021) Assinale a resposta correta acerca do crime de tráfico interna-
cional de arma de fogo.
b) É um crime especial em relação ao crime de contrabando.
d) A pena mínima é de 4 anos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
alternativo.
do Desarmamento.
GABARITO: B.

I. É sujeito a pena de detenção.
II. É um crime especial em relação ao crime de contrabando.
III. É crime de competência da justiça federal.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.

alternativo.
do Desarmamento.
GABARITO: D.
13. (Questão inédita - 2021) Assinale a alternativa correta acerta do crime de tráfico interna-
cional de arma de fogo:
a) Quem vende ou entrega arma de fogo, acessório ou munição, em operação de im-
portação, sem autorização da autoridade competente, a agente policial disfarçado,
quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente
incorre na mesma pena.
b) É crime de competência da justiça estadual.
c) Não se trata de crime de ação múltipla.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
alternativo.
14

do Desarmamento.
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
Quanto aos verbos exportar e importar, o crime se consuma no momento em que a arma
de fogo, acessório ou munição é efetivamente importada ou exportada.
Já quanto ao favorecimento de entrada/saída, temos que o crime estará consumado
quando praticado o ato de favorecimento, ainda que o objeto material não tenha efeti-
vamente entrado ou saído do território nacional.
ͫ Segunda da doutrina (Nucci) é um crime formal.
ͫ A tentativa é possível, para a maioria (como na hipótese do agente que, objetivan-
do exportar ilegalmente uma arma de fogo para outro país é preso ainda em aeroporto
brasileiro, portando o armamento em sua bagagem).
GABARITO: A.

II. Sujeito passivo é a coletividade.
III. Admite tentativa.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) Todas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
Tráfico internacional de arma de fogo

alternativo.
do Desarmamento.
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
GABARITO: E.

Em relação ao crime de tráfico internacional de arma de fogo, assinale a afirmativa INCORRETA:
e) É crime de competência da justiça federal.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
16

alternativo.
do Desarmamento.
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
GABARITO: C.
16. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de comércio
ilegal de arma de fogo é punido com:
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: D.

I. É um crime de ação múltipla.
II. O Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19) aumentou a pena em abstrato desse delito.
III. O elemento subjetivo é o dolo específico, com a finalidade de obter proveito próprio ou
alheio.
Quais estão corretas em relação ao crime de comércio ilegal de arma de fogo?
a) Apenas I.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
18
depósito).
GABARITO: D.
18. (Questão inédita - 2021) Considere as seguintes afirmativas a respeito do crime de co-
mércio ilegal de arma de fogo:
III. Sujeito passivo é a coletividade.
a) Apenas I.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Todas.
e) Apenas II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME

depósito).
GABARITO: D.
19. (Questão inédita - 2021) De acordo com o Estatuto do Desarmamento, o crime de tráfico
internacional de arma de fogo é punido com:
b) detenção, de 8 a 16 anos e multa.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei nº 10.826/2003.
alternativo.
do Desarmamento.
ELEMENTO SUBJETIVO
ͫ Dolo genérico.
SUJEITOS DO CRIME
20

GABARITO: B.
20. (Questão inédita - 2021) Com relação ao crime de tráfico internacional de arma de fogo,
qual o seu elemento subjetivo?
a) Culpa.
b) Dolo genérico, sem finalidade específica de “obter proveito próprio ou alheio”.
c) Dolo específico.
d) Porte e uso.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITOS DO CRIME
depósito).
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2018 – BANCA: AOCP – ÓRGÃO: PM/TO – CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR
Os crimes hediondos são regulamentados pela Lei nº 8.072/1990. Acerca das disposições
constantes na norma mencionada, assinale a alternativa correta.
a) O crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
criança ou adolescente ou de vulnerável é considerado um crime hediondo.
b) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo, são insuscetíveis de anistia, graça e indulto, porém são susce-
tíveis de fiança.
c) A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes hediondos, dar-se-á
após o cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena, se o apenado for primário, e de
3/5 (três quintos), se reincidente.
d) Quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpe-
centes e drogas afins ou terrorismo, o participante e o associado que denunciar à
autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena
reduzida de um a dois quintos.
e) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade.
2. ANO: 2010 – BANCA: CRS/PMMG – ÓRGÃO: PM/MG – CARGO: ASPIRANTE DE POLÍCIA

MILITAR
Marque a alternativa CORRETA. A Lei nº 8072/1990, de 25 de junho de 1990, que define os
crimes hediondos, em seu Artigo 2º, prescreve que: “os crimes hediondos, a prática da tortura,
o tráfico ilícito de substâncias entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de”:
a) Graça, perdão e liberdade temporária.
b) Indulto, anistia, liberdade temporária e suspensão condicional da pena.
c) Anistia, graça, indulto e fiança.
d) Anistia, perdão, liberdade temporária e fiança.
3. ANO: 2014 – BANCA: MARINHA – ÓRGÃO: QUADRO TÉCNICO – CARGO: PRIMEIRO

TENENTE
No que tange à Lei n° 8.072/1990 {crimes hediondos), assinale a opção correta.
a) Nos crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo são suscetíveis de anistia, graça e indulto.
b) A pena por crime previsto nesta Lei será cumprida em regime integralmente fechado.
c) Os condenados por crime previsto nesta Lei não terão direito à progressão de regime.
d) Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
poderá apelar em liberdade.
e) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo são suscetíveis de fiança.
questões sobre a aula 3
4. ANO: 2015 – BANCA: VUNESP – ÓRGÃO: PM/SP – CARGO: SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR
Nos termos da Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura, e da Lei nº 8.072/1990,
que dispõe sobre os crimes hediondos, é correto afirmar que:
a) com relação ao crime de tortura, aquele que se omite em face das condutas previstas,
quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, não incorrerá em qualquer pena.
b) o estupro de vulnerável não é considerado crime hediondo.
c) a condenação pelo crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
d) a prisão temporária de crimes hediondos terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
5. ANO: 2014 – BANCA: IBFC – ÓRGÃO: PM/PB – CARGO: SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR
COMBATENTE
Assinale a alternativa correta. Não será considerado hediondo o seguinte
crime:_______________________ . Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) homicídio simples (artigo 121 do Código Penal).
b) latrocínio (artigo 157, § 3°, in fine do Código Penal).
c) extorsão qualificada pela morte (artigo 158, § 2° do Código Penal).
d) estupro (artigo 213, caput e §§ 1° e 2° todos do Código Penal).
6. ANO: 2014 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PM/CE – CARGO: ASPIRANTE DA PO-

LÍCIA MILITAR
À luz das Leis nº 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), nº 8.072/1990 (que
trata de crimes hediondos) e nº 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de precon-
ceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.
O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins
terapêuticos ou medicinais é considerado crime hediondo.
7. ANO: 2021 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/AL – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA
Margarida foi indiciada pela prática de crime hediondo. Ao comparecer na delegacia de polícia,
ela apresentou a certidão de nascimento, tendo alegado ter apenas esse documento. Durante
a oitiva, espontaneamente confessou a autoria do fato. Com fundamento na confissão, o
delegado determinou algumas diligências.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte.
Por se tratar de crime hediondo, justifica-se a imediata decretação da prisão cautelar de
Margarida.
4
8. ANO: 2021 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/DF – CARGO: AGENTE DE POLÍCIA

DA CARREIRA DE POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
No que se refere aos crimes previstos na legislação penal, julgue o item a seguir.
Os crimes hediondos são inafiançáveis e imprescritíveis.
9. ANO: 2021 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PRF – CARGO: POLICIAL RODOVIÁRIO
FEDERAL
A respeito da identificação criminal, do crime de tortura, do abuso de direito, da prevenção do
uso indevido de drogas, da comercialização de armas de fogo e dos crimes hediondos, julgue
o item que se segue.
Caso três pessoas associadas, com divisão de tarefas, subtraiam substância explosiva, estará
configurado crime hediondo.
10. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: AGENTE CARCERÁRIO
Considerando as disposições legais pertinentes aos crimes hediondos, julgue o item que se
segue.
Não são suscetíveis de anistia e indulto os crimes hediondos.
11. ANO: 2019 – BANCA: INSTITUTO ACESSO – ÓRGÃO: PC/ES – CARGO: DELEGADO DE
POLÍCIA
A Lei nº 8.072/1990 já foi alvo de muitas controvérsias e, por isso, diversas alterações. Da
obrigação do regime fechado, como início do cumprimento da pena, à frações diferenciadas
na execução penal, a própria criação da Lei e sua contextualização na sociedade brasileira
ainda é alvo de críticas. Em relação ao processo penal e às alterações feitas nesta Lei, assinale
a seguir a afirmativa correta.
a) Os prazos processuais podem ser diminuídos quando se tratar de processos que
versarem sobre crimes hediondos.
b) Os prazos processuais podem ser diminuídos, apenas para a defesa, quando se tratar
de processos que versarem sobre crimes hediondos.
c) A Lei nº 13.285/2016 estabeleceu prioridade de tramitação dos processos que versa-
rem sobre crimes hediondos apenas quando envolverem tipos da Lei nº 11.343/2006.
d) Os prazos processuais podem ser relativizados para uma maior celeridade nos pro-
cessos que versarem sobre crimes hediondos.
e) A Lei nº 13.285/2016 estabeleceu a prioridade de tramitação dos processos que
12. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: TJ/GO – CARGO: JUIZ SUBSTITUO.
Segundo tese fixada pelo Superior Tribunal de Justiça, os apenados que, embora tenham
cometido crime hediondo ou equiparado sem resultado morte, e que não sejam reincidentes
em delito de natureza semelhante, poderão progredir de regime prisional quando tiverem

cumprido ao menos:
a) sessenta por cento da pena.
b) oitenta por cento da pena.
c) cinquenta por cento da pena.
d) quarenta por cento da pena.
e) setenta por cento da pena.
13. ANO: 2021 – BANCA: NU/UFPR – ÓRGÃO: PC/PR – CARGO: INVESTIGADOR DE POLÍCIA/
PAPILOSCOPISTA.
Conforme o disposto na Lei nº 8.072/1990, assinale a alternativa que reúne apenas crimes
considerados hediondos.
a) Epidemia com resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e estupro.
b) Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de
explosivo.
c) Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.
d) Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante
sequestro e aborto.
e) Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.
14. ANO: 2014 – BANCA: IDECAN – ÓRGÃO: PC/CE – CARGO: INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL.
De acordo com a legislação, consideram-se hediondos os delitos listados nas alternativas a
seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.
a) roubo praticado mediante emprego de explosivo.
b) furto praticado mediante emprego de explosivo.
c) roubo circunstanciado pela restrição da liberdade da vítima.
d) estupro.
e) favorecimento da prostituição de adolescente.
15. ANO: 2021 – BANCA: FGV – ÓRGÃO: DPE/RJ – CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
Sobre as alterações trazidas pela Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), é correto afirmar que:
a) seguindo o anseio legislativo de maior recrudescimento penal, o limite de cumpri-
mento das penas privativas de liberdade poderá alcançar o patamar de quarenta
anos, independentemente do momento da prática do delito.
b) ainda que surtam efeitos na execução da pena e, portanto, no sistema carcerário, o
crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (Art. 157, §2º-A, I,
do Código Penal) passou a ser considerado hediondo.
6
c) o juiz não poderá receber a denúncia apenas com fundamento nas informações das
declarações do réu que realizou a colaboração premiada, mas poderá decretar me-
didas cautelares reais.
d) a exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá após dez anos do tér-
mino do cumprimento da pena dos crimes graves contra a pessoa.
e) o cumprimento e/ou rescisão do acordo de não persecução penal é/são causa(s)
interruptiva(s) da prescrição.
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de fiança.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamenta-
damente se o réu poderá apelar em liberdade.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A União manterá estabelecimentos penais, de segurança má-
xima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade,
cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando
ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
questões comentadas 7
GABARITO
1. A
2. C
3. D
4. C
5. A
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. E
12. D
13. A
14. A
15. B
16. Errado
17. Certo
18. Certo
19. Certo
20. Certo
1. ANO: 2018 – BANCA: AOCP – ÓRGÃO: PM/TO – CARGO: ASPIRANTE DA POLÍCIA MILITAR
Os crimes hediondos são regulamentados pela Lei nº 8.072/1990. Acerca das disposições
constantes na norma mencionada, assinale a alternativa correta.
a) O crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
criança ou adolescente ou de vulnerável é considerado um crime hediondo.
8
b) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas

afins e o terrorismo, são insuscetíveis de anistia, graça e indulto, porém são susce-
tíveis de fiança.
c) A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes hediondos, dar-se-á
após o cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena, se o apenado for primário, e de
3/5 (três quintos), se reincidente.
d) Quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpe-
centes e drogas afins ou terrorismo, o participante e o associado que denunciar à
autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena
reduzida de um a dois quintos.
e) Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade.
GABARITO: A.
a) Certo.
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança
ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
b) Errado.
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança.
c) Errado.
Art. 2º [...] § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos
neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado
for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
d) Errado
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal,
quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou
quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
e) Errado.
Art. 2º [...] § 3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente
se o réu poderá apelar em liberdade.
2. ANO: 2010 – BANCA: CRS/PMMG – ÓRGÃO: PM/MG – CARGO: ASPIRANTE DE POLÍCIA

MILITAR
Marque a alternativa CORRETA. A Lei nº 8072/1990, de 25 de junho de 1990, que define os
crimes hediondos, em seu Artigo 2º, prescreve que: “os crimes hediondos, a prática da tortura,
o tráfico ilícito de substâncias entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de”:
a) Graça, perdão e liberdade temporária.
b) Indulto, anistia, liberdade temporária e suspensão condicional da pena.
c) Anistia, graça, indulto e fiança.
d) Anistia, perdão, liberdade temporária e fiança.
GABARITO: C.
Art. 2º da lei nº 8.072/1990: Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - Anistia, graça e indulto;
II - Fiança.
3. ANO: 2014 – BANCA: MARINHA – ÓRGÃO: QUADRO TÉCNICO – CARGO: PRIMEIRO

TENENTE
No que tange à Lei n° 8.072/1990 {crimes hediondos), assinale a opção correta.
a) Nos crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo são suscetíveis de anistia, graça e indulto.
b) A pena por crime previsto nesta Lei será cumprida em regime integralmente fechado.
c) Os condenados por crime previsto nesta Lei não terão direito à progressão de regime.
d) Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
e) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo são suscetíveis de fiança.
GABARITO: D.
a) Errada, Art 2º (caput) Lei nº 8.072 “... os crimes são insucetíveis ..”
b) Errada Art 2º [...] § 1º Lei nº 8.072 “...inicialmente em regime fechado.”
c) Errada, Art 2º [...] § 2º Lei nº 8.072 “A progressão dá-se à após cumprimento de
2/5 se primário e 3/5 se reincidente
d) Certa, Art 2º [...] §3º Lei nº 8.072.
e) Errada, Art. 5º XLIII (CF/1988) - Os crimes citados são: INAFIANÇÁVEIS e INSUSCE-
TÍVEIS de GRAÇA ou ANISTIA.
4. ANO: 2015 – BANCA: VUNESP – ÓRGÃO: PM/SP – CARGO: SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR
Nos termos da Lei nº 9.455/1997, que define os crimes de tortura, e da Lei nº 8.072/1990,
que dispõe sobre os crimes hediondos, é correto afirmar que:
10
a) com relação ao crime de tortura, aquele que se omite em face das condutas previstas,
quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, não incorrerá em qualquer pena.
b) o estupro de vulnerável não é considerado crime hediondo.
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
d) a prisão temporária de crimes hediondos terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável
por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
GABARITO: C.
a) Errado, incorrerá na pena de detenção de um a quatro anos (art. 1º, § 2º da Lei nº
9.455/1997).
b) Errado, é crime hediondo conforme o art. 1º inciso VI da Lei nº 8.072/1990.
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. [Correta
nos termos do art. 1º, §5º da Lei nº 9.455/1997]
d) Errado, terá o prazo de 30 (trinta) dias a teor do art. 1º § 4º da Lei nº 8.072/1990.
5. ANO: 2014 – BANCA: IBFC – ÓRGÃO: PM/PB – CARGO: SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR
COMBATENTE
Assinale a alternativa correta. Não será considerado hediondo o seguinte
crime:_______________________ . Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) homicídio simples (artigo 121 do Código Penal).
b) latrocínio (artigo 157, § 3°, in fine do Código Penal).
c) extorsão qualificada pela morte (artigo 158, § 2° do Código Penal).
d) estupro (artigo 213, caput e §§ 1° e 2° todos do Código Penal).
GABARITO: A.
Art. 1º Lei nº 8.072/1990. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipifi-
cados no Decreto-Lei no2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados
ou tentados:(Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984).
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV,
V e VI);
II - latrocínio (art. 157, § 3º).
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º).
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2oe 3o);
V - estupro (art. 213, caput §§ 1º e 2º.
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A , caput, §§ 1o, 2o, 3oe 4o VII - epidemia com resul-
tado morte (art. 267, § 1º).
VII-A – (VETADO) VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto desti-

nado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação
dada pela Lei nº 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998).
6. ANO: 2014 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PM/CE – CARGO: ASPIRANTE DA PO-

LÍCIA MILITAR
À luz das Leis nº 10.826/2003 (que institui o Estatuto do Desarmamento), nº 8.072/1990 (que
trata de crimes hediondos) e nº 7.716/1989 (que versa sobre crimes resultantes de precon-
ceitos de raça ou de cor), julgue os itens seguintes.
O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins
terapêuticos ou medicinais é considerado crime hediondo.
GABARITO: CERTO.
Lei nº 8.072/1990 - Crimes hediondos
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados:[...]
VII-B- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins
terapêuticos ou medicinais.
7. ANO: 2021 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/AL – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA

Margarida foi indiciada pela prática de crime hediondo. Ao comparecer na delegacia de polícia,
ela apresentou a certidão de nascimento, tendo alegado ter apenas esse documento. Durante
a oitiva, espontaneamente confessou a autoria do fato. Com fundamento na confissão, o
delegado determinou algumas diligências.
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte.
Por se tratar de crime hediondo, justifica-se a imediata decretação da prisão cautelar de
Margarida.
GABARITO: ERRADO.
A prisão cautelar depende dos pressupostos da prisão temporária ou dos pressupostos da
prisão preventiva, e a mera tipificação formal do delito não é suficiente para decretação
da medida cautelar.
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de prisão cautelar
ou em virtude de condenação criminal transitada em julgado.
[...] A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já que, por meio desta medida, priva-se
o réu de seu jus libertatis antes do pronunciamento condenatório definitivo, consubstancia-
do na sentença transitada em julgado. É por isso que tal medida constritiva só se justifica
caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução
criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal [...]
12
8. ANO: 2021 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/DF – CARGO: AGENTE DE POLÍCIA

DA CARREIRA DE POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL
No que se refere aos crimes previstos na legislação penal, julgue o item a seguir.
Os crimes hediondos são inafiançáveis e imprescritíveis.
GABARITO: ERRADO.
Fundamentação= Constituição Federal 1988 Art. 5 Inc. XLII e XLII
IMPRESCRITÍVEIS E INAFIANÇÁVEIS (RAÇÃO)
- Racismo
- Ação de grupos armados
INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA, ANISTIA E INDULTO + INAFIANÇÁVEIS
- Terrorismo
- Tráfico
- Tortura
- Crimes hediondos RELEMBRANDO = Todos esses crimes são INAFIANÇÁVEIS!!!!

FEDERAL
GABARITO: ERRADO.
Fundamentação: LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.
nº2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: [...]
IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo
comum (CP : art. 155, § 4º-A).
Entretanto, a questão trata da subtração de substância explosiva!
Furto (Furto qualificado) (Código Penal)
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:[...]
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de
substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua
fabricação, montagem ou emprego.
segue.
Não são suscetíveis de anistia e indulto os crimes hediondos.
GABARITO: CERTO.
Lei nº 8.072/1990. ART. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
I - anistia, graça e indulto.
POLÍCIA
A Lei nº 8.072/1990 já foi alvo de muitas controvérsias e, por isso, diversas alterações. Da obrigação
do regime fechado, como início do cumprimento da pena, à frações diferenciadas na execução penal,
a própria criação da Lei e sua contextualização na sociedade brasileira ainda é alvo de críticas. Em
relação ao processo penal e às alterações feitas nesta Lei, assinale a seguir a afirmativa correta.
GABARITO: E.
CPP, Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade
de tramitação em todas as instâncias.
12. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: TJ/GO – CARGO: JUIZ SUBSTITUO.
cumprido ao menos:
14
GABARITO: D.
STJ: reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado sem resultado morte
-> 40% (caso da questão)
reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado com resultado morte -> 50%.
Em ambos os casos (sem resultado morte ou com resultado morte) os reincidentes não
específicos progridem de regime com os percentuais de primários.
PAPILOSCOPISTA.
explosivo.
sequestro e aborto.
GABARITO: A.
explosivo.
sequestro e aborto.
e) Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança
ou adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.
----------------------------------------------
NÃO EXISTE CRIME HEDIONDO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
DOS CRIMES CONTRA A VIDA HEDIONDOS:
Somente o homicídio em algumas formas:
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I,
II, III, IV, V, VI, VII e VIII);
obs: Privilegiado - Não Hediondo.
Privilegiado- qualificado - Não Hediondo.
14. ANO: 2014 – BANCA: IDECAN – ÓRGÃO: PC/CE – CARGO: INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL.
d) estupro.
GABARITO: A.
O furto qualificado mediante emprego de explosivos é considerado hediondo. Por outro
lado, se o explosivo é utilizado no crime de roubo, essa circunstância aumenta a pena
em 2/3 desse delito, mas não será considerado hediondo por ausência de previsão legal.
Lembrando que o ordenamento jurídico adotou o sistema legal para definição de crimes
hediondos e a modalidade de roubo não está tipificada na Lei nº 8.072/1990.
GABARITO: B.
Situações jurídicas:
*Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo
Lei 8.072/90 , Art. 1º, b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A,
inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); *
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito – Hediondo.
Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido – Hediondo.
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro.
16
*Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo *.

tráfico internacional de arma de fogo – Hediondo.
crime de comércio ilegal de armas de fogo – Hediondo.
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido – Hediondo.
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso Restrito = NÃO HEDIONDO.
GABARITO: ERRADO.
Fundamentação: LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.
nº2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: [...]
comum (CP : art. 155, § 4º-A).
17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de fiança.
GABARITO: CERTO.
Fundamentação: Artigo 2º da lei 8.072/90.
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: [...] II - fiança.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamenta-
damente se o réu poderá apelar em liberdade.
GABARITO: CERTO.
Artigo 2º, § 3 da lei nº 8.072/1990.
§ 3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A União manterá estabelecimentos penais, de segurança má-
xima, destinados ao cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade,
cuja permanência em presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
GABARITO: CERTO.
Artigo 3º da lei nº 8.072/1990.
A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cum-
primento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em
presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.
GABARITO: CERTO.
Artigo 8º, Parágrafo único. da lei nº 8.072/1990.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: DPE/SC – CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
Considera-se hediondo o crime de:
a) fraude eletrônica praticada contra pessoa idosa.
b) roubo circunstanciado pelo emprego de arma.
c) extorsão na forma simples ou qualificada.
d) furto qualificado pelo emprego de explosivo.
e) aborto provocado por gestante ou terceiro.
2. ANO: 2021 – BANCA: NC/UFPR - ÓRGÃO: PC/PR – CARGO: INVESTIGADOR DE POLÍCIA
explosivo.
sequestro e aborto.
3. ANO: 2021 – BANCA: IDECAN – ÓRGÃO: PC/CE – CARGO: INSPETOR DE POLÍCIA CIVIL
d) estupro.
4. ANO: 2004 – BANCA: ESAF – ÓRGÃO: MPU
São considerados crimes hediondos:
a) epidemia com resultado morte e furto mediante fraude.
b) latrocínio e apropriação indébita.
c) extorsão qualificada pela morte e homicídio culposo.
d) homicídio qualificado e atentado ao pudor mediante fraude.
e) extorsão mediante sequestro e falsificação de produto destinado a fins medicinais.
5. ANO: 2020 – BANCA: SELECON – ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA/RR – CARGO: GUAR-
DA CIVIL MUNICIPAL
Daniel é Delegado da Polícia Civil e encabeça investigação sobre múltiplos assassinatos ocor-
ridos na periferia do município HO. Como fruto dessas investigações, descobre que o autor de
três crimes é VR, alcunha “Caolho”, pertencente a grupo de extermínio que atua em alguns
bairros do município. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, pode ser afirmado que:
a) os homicídios praticados são caracterizados como crimes hediondos.
b) os homicídios praticados pela ausência de qualificação não são hediondos.
c) os homicídios praticados não são hediondos, pois praticados por um agente.
d) os homicídios praticados são hediondos por serem praticados em comunidades
pobres.
6. ANO: 2018 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL – CARGO: DELEGADO
DE POLÍCIA FEDERAL
Em cada item que se segue, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva
a ser julgada com relação a crime de tortura, crime hediondo, crime previdenciário e crime
contra o idoso.
Paula, proprietária de uma casa de prostituição, induziu e passou a explorar sexualmente duas
garotas de quinze anos de idade. Nessa situação, o crime praticado por Paula é hediondo e,
por isso, insuscetível de anistia, graça e indulto.
7. ANO: 2015 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: TJ/DFT – CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
A respeito dos crimes hediondos, julgue o item que se segue.
O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo de até terceiro grau, de agente da Polícia
Rodoviária Federal e integrante do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública,
em razão dessa condição.
8. ANO: 2014 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: CÂMARA DOS DEPUTADOS – CARGO:
CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR LEGISLATIVO ÁREA VI
Julgue os próximos itens, referentes às penas e aos crimes de abuso de autoridade e de tráfico
ilícito de entorpecentes.
O delito de associação para o tráfico é considerado crime hediondo na legislação penal
brasileira.
9. ANO: 2000 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL – CARGO: AGENTE
FEDERAL DA POLÍCIA FEDERAL
Julgue o seguinte item.
O homicídio qualificado-privilegiado é crime hediondo.
4
FEDERAL.
Considera-se crime hediondo o homicídio culposo na condução de veículo automotor, quando
comprovada a embriaguez do condutor.
11. ANO: 2010 – BANCA: COPESE/UFT – ÓRGÃO: MPE/TO – CARGO: ANALISTA MINISTERIAL
Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o
terrorismo são suscetíveis de:
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
d) progressão de regime.
12. ANO: 2020 – BANCA: SELECON – ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA – RR – CARGO:
GUARDA CIVIL MUNICIPAL
a) caução.
b) Seguro.
c) Fiança.
d) Garantia.
a) lesão corporal de natureza leve.
b) lesão corporal de natureza média.
c) lesão corporal de natureza gravíssima.
d) lesão corporal de natureza grave.
14. ANO: 2019 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: TJ/PA – CARGO: JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO
Conforme a Lei nº 8.072/1990, é considerado hediondo o crime de:
a) favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de mulheres.
b) infanticídio.
c) extorsão qualificada por qualquer resultado.
d) lavagem de dinheiro.
e) epidemia com resultado morte.
15. ANO: 2019 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: TJ/MA – CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
Segundo o que dispõe a legislação nacional acerca dos crimes hediondos (Lei n° 8.072/1990),
a) o feminicídio não consta do rol dos crimes hediondos.
b) o crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo.
c) o crime de corrupção é definido como hediondo de acordo com o ordenamento

jurídico.
d) o delito de exposição a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar
qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea é
hediondo, conforme o Código Penal.
e) o crime de lesão corporal dolosa, em nenhuma de suas modalidades, é, para efeito
da lei brasileira, hediondo.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Julgue o item que segue.
Consideram-se também hediondos, o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo comum, tentado ou consumado.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que
denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de
um a dois terços.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A pena por crime hediondo, será cumprida inicialmente em
regime semiaberto.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considera-se crime hediondo o comércio ilegal de armas de fogo.
GABARITO
1. D
2. A
3. A
4. E
5. A
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Errado
10. Errado
6
11. D
12. C
13. C
14. E
15. B
16. Certo
17. Certo
18. Certo
19. Errado
20. Certo
1. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: DPE/SC – CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
Considera-se hediondo o crime de:
a) fraude eletrônica praticada contra pessoa idosa.
b) roubo circunstanciado pelo emprego de arma.
c) extorsão na forma simples ou qualificada.
d) furto qualificado pelo emprego de explosivo.
e) aborto provocado por gestante ou terceiro.
GABARITO: D.
a) O crime em apreço não está no rol dos crimes hediondos, mas veja: houve um
aumento na pena relacionado ao tipo penal.
Art. 171, §2ºA:
A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com
a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por
meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento,
ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
b) A assertiva induz a erro (me induziu kkkk). Na verdade, não é apenas «arma»,
dado que pode ser arma branca, e na verdade somente o roubo circunstanciado pelo
emprego de arma DE FOGO (uso proibido ou restrito) que é hediondo (art. 1º, II, b, da
lei nº 8.072/1990).
c) A extorsão na forma simples não é hediondo. É hediondo apenas a extorsão qua-
lificada pela restrição da liberdade da vítima OU lesão corporal OU morte.
É hediondo também a extorsão mediante sequestro E extorsão qualificada (Art. 1º, III e
IV, da lei nº 8.072/1990).
d) É a assertiva certa.
Veja o inciso IX do artigo 1º da lei:
furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo
comum.
e) Não é crime hediondo, embora o Senado pretenda um dia torná-lo.
2. ANO: 2021 – BANCA: NC/UFPR - ÓRGÃO: PC/PR – CARGO: INVESTIGADOR DE POLÍCIA

explosivo.
sequestro e aborto.
GABARITO: A.
obs: Privilegiado - Não Hediondo
d) estupro.
GABARITO: A.
8
4. ANO: 2004 – BANCA: ESAF – ÓRGÃO: MPU

São considerados crimes hediondos:
a) epidemia com resultado morte e furto mediante fraude.
b) latrocínio e apropriação indébita.
c) extorsão qualificada pela morte e homicídio culposo.
d) homicídio qualificado e atentado ao pudor mediante fraude.
e) extorsão mediante sequestro e falsificação de produto destinado a fins medicinais.
GABARITO: E.
Lei dos Crimes Hediondos - Lei nº 8.072/1990.
Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados
ou tentados:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida
de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.
142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional
de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu côn-
juge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;
II – roubo.
a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo
emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal
ou morte (art. 158, § 3º);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1 e 2);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3 e 4;
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins te-
rapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B, com a redação dada pela );
ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º);
comum (art. 155, § 4º-A);
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:
I - o crime de genocídio, previsto nos [...];
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no [...];
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no [...] ;
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no

[...];
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo
ou equiparado.
DA CIVIL MUNICIPAL
Daniel é Delegado da Polícia Civil e encabeça investigação sobre múltiplos assassinatos ocor-
ridos na periferia do município HO. Como fruto dessas investigações, descobre que o autor de
três crimes é VR, alcunha “Caolho”, pertencente a grupo de extermínio que atua em alguns
bairros do município. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, pode ser afirmado que:
a) os homicídios praticados são caracterizados como crimes hediondos.
b) os homicídios praticados pela ausência de qualificação não são hediondos.
c) os homicídios praticados não são hediondos, pois praticados por um agente.
d) os homicídios praticados são hediondos por serem praticados em comunidades
pobres.
GABARITO: A.
II, III, IV, V, VI, VII e VIII****);
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida
de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos
e, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercí-
cio da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;
II - roubo:
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal
ou morte (art. 158, § 3º);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).
VII-A – (VETADO);
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins tera-
pêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela );
ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º);
10
comum (art. 155, § 4º-A);
I - o crime de genocídio, previsto nos [...];
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no[...] ;
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no [...];
[...] ;
ou equiparado.
*** o art. 121, § 2º, inciso VIII foi VETADO:
“VIII - com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido:”
6. ANO: 2018 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL – CARGO: DELEGADO

DE POLÍCIA FEDERAL
Em cada item que se segue, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva
a ser julgada com relação a crime de tortura, crime hediondo, crime previdenciário e crime
contra o idoso.
Paula, proprietária de uma casa de prostituição, induziu e passou a explorar sexualmente duas
garotas de quinze anos de idade. Nessa situação, o crime praticado por Paula é hediondo e,
por isso, insuscetível de anistia, graça e indulto.
GABARITO: CERTO.
CP. Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração
sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental,
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar
que a abandone: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.
Lei nº 8.072/1990. Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipifi-
cados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados
ou tentados:
II – fiança.
7. ANO: 2015 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: TJ/DFT – CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

A respeito dos crimes hediondos, julgue o item que se segue.
O crime de lesão corporal dolosa de natureza gravíssima é hediondo quando praticado contra
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo de até terceiro grau, de agente da Polícia
Rodoviária Federal e integrante do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública,

em razão dessa condição.
GABARITO: CERTO.
Art. 3º O art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), passa
a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º [...]
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal seguida
de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.
juge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.
8. ANO: 2014 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: CÂMARA DOS DEPUTADOS – CARGO:

CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR LEGISLATIVO ÁREA VI
Julgue os próximos itens, referentes às penas e aos crimes de abuso de autoridade e de tráfico
ilícito de entorpecentes.
O delito de associação para o tráfico é considerado crime hediondo na legislação penal
brasileira.
GABARITO: ERRADO.
Condutas que são assemelhadas ou equiparadas a hediondo:
Art. 33, caput - Tráfico de drogas
Art. 33, § 1º
Art. 34 - Tráfico de Maquinário
Art. 36 - Financiamento ou custeio para o tráfico
Condutas que NÃO são assemelhadas ou equiparadas a hediondo:
Art. 33, § 3º - Uso compartilhado
Art. 33, § 4º - Tráfico privilegiado
Art. 34 - Associação para o tráfico.
9. ANO: 2000 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL – CARGO: AGENTE

FEDERAL DA POLÍCIA FEDERAL
Julgue o seguinte item.
O homicídio qualificado-privilegiado é crime hediondo.
GABARITO: ERRADO.
Homicídio qualificado-privilegiado (HÍBRIDO) NÃO é considerado hediondo! Basta a análise
dos requisitos objetivos e subjetivos da qualificadora.
12
FEDERAL.
Considera-se crime hediondo o homicídio culposo na condução de veículo automotor, quando
comprovada a embriaguez do condutor.
GABARITO: ERRADO.
A lei de crimes hediondos adotou o critério legal para a identificação de tais crimes. Dessa
forma, são hediondos apenas os delitos elencados na citada lei. Com relação ao homicídio,
é considerado hediondo aquele praticado em atividade típica de grupo de extermínio e as
hipóteses de homicídio qualificado. A prática de homicídio culposo na direção de veículo
automotor não está enquadrada em nenhuma destas hipóteses. Portanto, não é hediondo.
Art. 1º Lei nº 8.072/1990. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipifi-
cados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados
ou tentados:
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ain-
da que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V);
II - latrocínio (art. 157, § 3º, in fine);
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de
1994);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e
3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994);
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o);
pêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela
Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998).
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts.
1º, 2º e 3º da Lei no 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado.
11. ANO: 2010 – BANCA: COPESE/UFT – ÓRGÃO: MPE/TO – CARGO: ANALISTA MINISTERIAL
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
GABARITO: D.
Roubo:
extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima (1) , ocorrência de lesão cor-
poral (2) ou morte (3);
comum (art. 155, § 4º-A)
I - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16
da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826,
de 22 de dezembro de 2003
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto
no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
ou equiparado.
a) caução.
b) Seguro.
c) Fiança.
d) Garantia.
GABARITO: C.
Roubo:
Art. 2º Os crimes HEDIONDOS, a prática da TORTURA, o TRÁFICO ilícito de entorpecentes
e drogas afins e o TERRORISMO são insuscetíveis de:
I - ANISTIA, GRAÇA E INDULTO;
II - FIANÇA.
OBS.: Embora não seja possível a fiança, admite-se liberdade provisória sem fiança ou
com outra medida cautelar.
GABARITO: C.
A lei dos crimes hediondos adota o critério legal, isto é, só é hediondo se estiver na lei.
Lista atualizada de crimes hediondos:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte,
quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos e, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decor-
rência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau, em razão dessa condição.
14
14. ANO: 2019 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: TJ/PA – CARGO: JUIZ DE DIREITO
SUBSTITUTO
Conforme a Lei nº 8.072/1990, é considerado hediondo o crime de:
b) infanticídio.
GABARITO: E.
a) Errada. É crime hediondo tão somente o favorecimento da prostituição ou de outra
forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável. Perceba que o
sujeito passivo é próprio.
b) Errada. Pelo critério legal, o infanticídio não é crime hediondo por não estar previsto
no rol da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos).
c) Errada. Também está incorreta, pois a extorsão somente será crime hediondo quan-
do for qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou
morte.
d) Errada. Pelo critério legal, a lavagem de dinheiro não é crime hediondo por não
estar previsto no rol da Lei 8.072/90 (Lei de Crimes Hediondos).
e) Certa.
jurídico.
GABARITO: B.
a) Errado. É hediondo, conforme art. 1º, I, da Lei nº 8.072.
b) Correto. É hediondo, conforme art. 1º, VII, da lei nº 8.072.
c) Errado, corrupção não está no rol taxativo do art. 1º da lei nº 8.072.
d) Errado, Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo (art.

261, CPB) não está no rol taxativo do art. 1º da lei nº 8.072.
e) Errado.
de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito [...] ,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício
da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.
16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Julgue o item que segue.

Consideram-se também hediondos, o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo comum, tentado ou consumado.
GABARITO: CERTO.
Artigo 1º, Parágrafo único.
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:[...]
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16
da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
GABARITO: CERTO.
Art. 8º. Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o
bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um
a dois terços.
18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que
um a dois terços.
GABARITO: CERTO.
Art. 7º, § 4º da lei nº 8.072/1990.
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que denunciá-lo à autori-
dade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) A pena por crime hediondo, será cumprida inicialmente em
regime semiaberto.
GABARITO: ERRADO.
Art. 2º, § 1º da lei nº 8.072/1990.
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.
20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) Considera-se crime hediondo o comércio ilegal de armas de fogo.
16
GABARITO: CERTO.
Art. 1º, Parágrafo único da lei nº 8.072/1990.
Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro
de 1956; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de
22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; .
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC/SP CARGO: INVESTIGADOR DE POLÍCIA
Segundo a Lei nº 8.072/1990, são considerados crimes hediondos:
a) o racismo e a corrupção ativa.
b) o terrorismo e o atentado violento ao pudor.
c) a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins tera-
pêuticos ou medicinais e o estupro de vulnerável.
d) a prática da tortura e a corrupção ativa.
e) o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o racismo.
2. ANO: 2012 BANCA: FCC - ÓRGÃO: TRF 5 ª REGIÃO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
São crimes hediondos próprios, assim definidos pela Lei nº 8.072/1990, dentre outros:
a) estupro de vulnerável, epidemia com resultado morte e adulteração de produto des-
tinado a fim terapêutico.
b) extorsão mediante sequestro, desastre ferroviário e incêndio, desde que seguidos
de morte.
c) terrorismo, estupro, atentado violento ao pudor e racismo.
d) homicídio, latrocínio, extorsão mediante sequestro e tráfico ilícito de drogas.
e) atentado contra meio de transporte aéreo, concussão e homicídio qualificado..
3. ANO: 2008 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: DPE/MS CARGO: DEFENSOR PÚBLICO

É crime hediondo nos termos do art. 1º, da Lei nº 8.072/90:
a) tráfico ilícito de entorpecentes.
b) epidemia com resultado morte.
c) terrorismo.
d) tortura.
4. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF 5ª REGIÃO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
Considere:
I. Extorsão mediante sequestro.
II. Peculato.
III. Epidemia com resultado de morte.
IV. Moeda falsa.
São crimes hediondos os indicados, APENAS, em:
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.
5. ANO: 2021 BANCA: FGV ÓRGÃO: IMBEL CARGO: ADVOGADO

Augusto, primário e com bons antecedentes, em 10 de março de 2020, abordou Letícia que
estava no interior de seu veículo, parada no sinal de trânsito.
Na abordagem, Augusto determinou que Letícia saísse do carro, pois era um assalto. Leticia,
assustada, arranca com o veículo e Augusto efetua um disparo com sua arma que atinge a cabeça da
vítima e ocasiona sua morte. Augusto foi denunciado e condenado pela prática do crime de latrocínio.
Diante do caso narrado, acerca da possibilidade de Augusto vir a obter livramento condicional,
assinale a opção correta.
a) Poderá obter o Livramento Condicional após o cumprimento de 2/3 da pena em
razão de o latrocínio ser crime hediondo, além de atender aos demais requisitos do
Art. 83 do Código Penal.
b) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 1/3 da pena em razão de ser
primário e possuir bons antecedentes, além de atender aos demais requisitos do Art.
83 do Código Penal.
c) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 1/2 da pena em razão de o crime
por ele praticado ser hediondo, além de atender aos demais requisitos do artigo 83
do Código Penal, além de atender aos demais requisitos do Art. 83 do Código Penal.
d) Não poderá obter Livramento Condicional em razão do não cabimento do instituto
para crimes hediondos com resultado morte.
e) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 2/5 da pena em razão de o
crime por ele praticado ser hediondo e ele ser primário, além de atender aos demais
requisitos do Art. 83 do Código Penal.
6. ANO: 2004 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: ESCRIVÃO DA

POLÍCIA FEDERAL
Acerca do direito penal e do direito processual penal, julgue o item seguinte.
O tráfico internacional de entorpecentes, por ser um crime inafiançável, é considerado um
crime hediondo.
7. ANO: 2010 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: MPU CARGO: TÉCNICO DE APOIO ESPE-
CIALIZADO TRANSPORTE
No que diz respeito aos crimes hediondos, julgue o seguinte item.
Constitui crime hediondo a adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
4
8. ANO: 2009 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: SEJUS/ES CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO

Em relação à legislação penal extravagante e aos crimes definidos na parte especial do Código
Penal, julgue o item a seguir.
De acordo com a Lei nº 8.072/1990, são crimes hediondos, entre outros, o latrocínio, a extorsão
mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o estupro.
9. ANO: 2004 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: AGENTE FEDE-
RAL DA POLÍCIA FEDERAL
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada. Adriano é chefe de uma quadrilha que sequestrou um famoso artista e libertou-o
vivo e sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita:
Adriano praticou crime hediondo, pois extorsão mediante sequestro é crime hediondo mesmo
quando não qualificada por lesão corporal ou morte do sequestrado.
10. ANO: 2008 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/DF CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
Com base na Lei dos Crimes Hediondos, julgue o item a seguir. O crime de homicídio é con-
siderado hediondo quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e quando for qualificado.
11. ANO: 2017 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: SEJUC/RN CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO
NÃO é considerado hediondo ou equiparado o crime de:
a) Latrocínio.
b) Corrupção ativa.
c) Estupro de vulnerável.
d) Epidemia com resultado morte.
12. ANO: 2017 BANCA: IBADE ÓRGÃO: PC/AC CARGO: DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL
Sobre o crime de extorsão mediante sequestro, é correto afirmar que:
a) a consumação do crime do art. 159 do CP se opera com a exigência de uma vantagem
como condição ou preço do resgate, o que faz com que o delito seja doutrinariamente
classificado como crime formal.
b) o crime é hediondo mesmo em sua forma simples, dispensando a verificação de re-
sultados morte ou lesão corporal de natureza grave para a incidência da Lei n°8.072,
de 1990.
c) o concurso de pessoas é uma das circunstâncias qualificadoras concernentes ao crime
de extorsão mediante sequestro, nos mesmos moldes do furto e diferentemente do
que ocorre no roubo, no qual a pluralidade de agentes tem a natureza de causa de
aumento da pena.
d) há, no art. 159 do Código Penal, previsão expressa de delação premiada, determinan-
do diminuição da pena ao participante que revelar o crime à autoridade, permitindo
a libertação do sequestrado ou a recuperação do produto ou do proveito do crime.
e) ocorre a forma qualificada da extorsão mediante sequestro, entre outras hipóteses,
quando a restrição à liberdade da vítima dura mais de quinze dias, mas nunca em
tempo inferior.
13. ANO: 2017 BANCA: FUNDAÇÃO LA SALLE ÓRGÃO: SUSEPE/RS CARGO: AGENTE
PENITENCIÁRIO
Em sentença condenatória, de acordo com a Lei n° 11.464/2007, por crime hediondo, o juiz:
a) não concederá progressão de regime.
b) decretará prisão preventiva com base na sentença de pronúncia.
c) imporá o recolhimento imediato à prisão, para eventual recurso.
d) determinará pena em regime integral fechado, face à hediondez do crime.
e) decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
14. ANO: 2020 BANCA: SELECON ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA/RR CARGO: GUARDA
CIVIL MUNICIPAL
Geromel é Delegado da Polícia Civil do Estado JJ e recebe da polícia repressiva dois indivíduos
acusados por crime considerado hediondo, os quais recolhe para as instalações carcerárias.
Posteriormente, recebe requerimento de advogado constituído para relaxar a prisão dos acu-
sados. Nos termos da Lei nº 8.072/90, não é possível arbitrar para os crimes nela tipificados:
a) caução.
b) seguro.
c) fiança.
d) garantia.
15. ANO: 2020 BANCA: SELECON ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA CARGO: GUARDA CIVIL
MUNICIPAL
Camila é investigadora da Polícia Civil, sendo ferida gravemente em confronto com grupo de
pessoas portando armas de grosso calibre. Nos termos da Lei nº 8.072/90, é considerado crime
hediondo o praticado dolosamente contra agente de segurança que resulte em:

São considerados hediondos o crime de roubo.
6
(QUESTÃO INÉDITA – 2021)

São considerados hediondos o crime de estupro.
São considerados hediondos o crime de epidemia com resultado morte.
São considerados hediondos o crime de genocídio.
A prisão temporária na Lei nº 8.072/90 terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual
período em caso de extrema e comprovada necessidade.
GABARITO
1. C 6. Errado 11. B 16. Certo
2. A 7. Certo 12. B 17. Certo
3. B 8. Errado 13. E 18. Certo
4. C 9. Certo 14. C 19. Certo
5. D 10. Certo 15. C 20. Certo
1. ANO: 2013 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PC/SP CARGO: INVESTIGADOR DE POLÍCIA
Segundo a Lei nº 8.072/1990, são considerados crimes hediondos:
a) o racismo e a corrupção ativa.
b) o terrorismo e o atentado violento ao pudor.
c) a falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins tera-
pêuticos ou medicinais e o estupro de vulnerável.
d) a prática da tortura e a corrupção ativa.
e) o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o racismo.
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação
dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984).
I - Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,

ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV
e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
II - Latrocínio (art. 157, § 3º, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de
1994).
GABARITO: C.
2. ANO: 2012 BANCA: FCC - ÓRGÃO: TRF 5 ª REGIÃO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
São crimes hediondos próprios, assim definidos pela Lei nº 8.072/1990, dentre outros:
a) estupro de vulnerável, epidemia com resultado morte e adulteração de produto des-
tinado a fim terapêutico.
b) extorsão mediante sequestro, desastre ferroviário e incêndio, desde que seguidos
de morte.
c) terrorismo, estupro, atentado violento ao pudor e racismo.
d) homicídio, latrocínio, extorsão mediante sequestro e tráfico ilícito de drogas.
e) atentado contra meio de transporte aéreo, concussão e homicídio qualificado..
Lei 8.072:
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no, consuma-
dos ou tentados:
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ain-
da que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V);
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e 3º);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º);
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º).
VII-A – (VETADO) VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto des-
tinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B). Parágrafo
único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e
3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado.
GABARITO: A.
3. ANO: 2008 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: DPE/MS CARGO: DEFENSOR PÚBLICO

É crime hediondo nos termos do art. 1º, da Lei nº 8.072/90:
a) tráfico ilícito de entorpecentes.
b) epidemia com resultado morte.
8
c) terrorismo.
d) tortura.
Lei 8.072:
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação
dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio,
II, III, IV, V, VI e VII); (Redação dada pela Lei nº 13.142, de 2015)
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal se-
guida de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra
seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
condição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
II - latrocínio (art. 157, § 3º, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930,
de 1994)
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e
3º); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
V - estupro (art. 213, caput, e §§ 1º e 2º); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput, e §§ 1º, 2º, 3º e 4º); (Redação dada pela
Lei nº 12.015, de 2009)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930,
de 1994)
VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
pêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela
Lei nº 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº
12.978, de 2014)
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts.
1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado.
GABARITO: B.
4. ANO: 2008 BANCA: FCC ÓRGÃO: TRF 5ª REGIÃO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
Considere:
I. Extorsão mediante sequestro.
II. Peculato.
III. Epidemia com resultado de morte.
IV. Moeda falsa.
São crimes hediondos os indicados, APENAS, em:
a) II, III e IV.
b) II e III.
c) I e III.
d) III e IV.
e) I, II e III.
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, consumados ou tentados:
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado.
de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente, integrantes do
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou
em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição;
II - roubo:
circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima;
circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego
de arma de fogo de uso proibido ou restrito;
qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte.
III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima.
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada.
V – estupro.
VI - estupro de vulnerável.
VII - epidemia com resultado morte.
VII-A – (VETADO)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins
ou adolescente ou de vulnerável.
comum.
I - o crime de genocídio.
10
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido.

III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo.
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição.
ou equiparado.
GABARITO: C.
5. ANO: 2021 BANCA: FGV ÓRGÃO: IMBEL CARGO: ADVOGADO

Augusto, primário e com bons antecedentes, em 10 de março de 2020, abordou Letícia que
estava no interior de seu veículo, parada no sinal de trânsito.
Na abordagem, Augusto determinou que Letícia saísse do carro, pois era um assalto. Leticia,
assustada, arranca com o veículo e Augusto efetua um disparo com sua arma que atinge a cabeça da
vítima e ocasiona sua morte. Augusto foi denunciado e condenado pela prática do crime de latrocínio.
Diante do caso narrado, acerca da possibilidade de Augusto vir a obter livramento condicional,
a) Poderá obter o Livramento Condicional após o cumprimento de 2/3 da pena em
razão de o latrocínio ser crime hediondo, além de atender aos demais requisitos do
Art. 83 do Código Penal.
b) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 1/3 da pena em razão de ser
primário e possuir bons antecedentes, além de atender aos demais requisitos do Art.
83 do Código Penal.
c) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 1/2 da pena em razão de o crime
por ele praticado ser hediondo, além de atender aos demais requisitos do artigo 83
do Código Penal, além de atender aos demais requisitos do Art. 83 do Código Penal.
d) Não poderá obter Livramento Condicional em razão do não cabimento do instituto
para crimes hediondos com resultado morte.
e) Poderá obter o Livramento Condicional após cumprir 2/5 da pena em razão de o
crime por ele praticado ser hediondo e ele ser primário, além de atender aos demais
requisitos do Art. 83 do Código Penal.
Art. 112, VII – LEP:
Se o apenado for reincidente em crime hediondo OU equiparado com resultado morte,
é vedado o livramento condicional.
GABARITO: D.
6. ANO: 2004 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: ESCRIVÃO DA

POLÍCIA FEDERAL
Acerca do direito penal e do direito processual penal, julgue o item seguinte.
O tráfico internacional de entorpecentes, por ser um crime inafiançável, é considerado um
crime hediondo.
A banca tentou confundir o Tráfico internacional de armas e o Tráfico internacional de

drogas.
Apenas o Tráfico internacional de armas, acessórios e munições são considerados
hediondos.
GABARITO: ERRADO.
7. ANO: 2010 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: MPU CARGO: TÉCNICO DE APOIO ESPE-
CIALIZADO TRANSPORTE
No que diz respeito aos crimes hediondos, julgue o seguinte item.
Constitui crime hediondo a adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Lei 8.072:
Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes:
VII-B falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins
GABARITO: CERTO.
8. ANO: 2009 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: SEJUS/ES CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO

Em relação à legislação penal extravagante e aos crimes definidos na parte especial do Código
Penal, julgue o item a seguir.
De acordo com a Lei nº 8.072/1990, são crimes hediondos, entre outros, o latrocínio, a extorsão
mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o estupro.
De acordo com a Lei nº 8.072/1990, são crimes hediondos, entre outros, o latrocínio, a
extorsão mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o estupro.
Tortura e Tráfico de Drogas = EQUIPARADOS a Hediondo.
GABARITO: ERRADO.
9. ANO: 2004 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: AGENTE FEDE-
RAL DA POLÍCIA FEDERAL
Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada. Adriano é chefe de uma quadrilha que sequestrou um famoso artista e libertou-o vivo
e sem qualquer ferimento, após o pagamento do resgate. Na situação descrita:
Adriano praticou crime hediondo, pois extorsão mediante sequestro é crime hediondo mesmo
quando não qualificada por lesão corporal ou morte do sequestrado.
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado.
II – latrocínio.
12
III - extorsão qualificada pela morte.

IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada.
V – estupro.
VI - estupro de vulnerável.
VII - epidemia com resultado morte.
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins te-
rapêuticos ou medicinais.
Parágrafo único: Considera-se também hediondo o crime de genocídio, tentado ou
consumado.
GABARITO: CERTO.
Com base na Lei dos Crimes Hediondos, julgue o item a seguir. O crime de homicídio é con-
siderado hediondo quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e quando for qualificado.
Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados, consumados
ou tentados:
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos
I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);
O homicídio qualificado é crime hediondo em todas as suas modalidades.
GABARITO: CERTO.
11. ANO: 2017 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: SEJUC/RN CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO
NÃO é considerado hediondo ou equiparado o crime de:
a) Latrocínio.
b) Corrupção ativa.
c) Estupro de vulnerável.
d) Epidemia com resultado morte.
II, III, IV, V, VI e VII);
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º) e lesão corporal seguida
de morte (art. 129, § 3º), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.

juge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º);
IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ 1º, 2º e 3º);
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º);
GABARITO: B.
12. ANO: 2017 BANCA: IBADE ÓRGÃO: PC/AC CARGO: DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL
Sobre o crime de extorsão mediante sequestro, é correto afirmar que:
a) a consumação do crime do art. 159 do CP se opera com a exigência de uma vantagem
como condição ou preço do resgate, o que faz com que o delito seja doutrinariamente
classificado como crime formal.
b) o crime é hediondo mesmo em sua forma simples, dispensando a verificação de re-
sultados morte ou lesão corporal de natureza grave para a incidência da Lei n°8.072,
de 1990.
c) o concurso de pessoas é uma das circunstâncias qualificadoras concernentes ao crime
de extorsão mediante sequestro, nos mesmos moldes do furto e diferentemente do
que ocorre no roubo, no qual a pluralidade de agentes tem a natureza de causa de
aumento da pena.
d) há, no art. 159 do Código Penal, previsão expressa de delação premiada, determinan-
do diminuição da pena ao participante que revelar o crime à autoridade, permitindo
a libertação do sequestrado ou a recuperação do produto ou do proveito do crime.
e) ocorre a forma qualificada da extorsão mediante sequestro, entre outras hipóteses,
quando a restrição à liberdade da vítima dura mais de quinze dias, mas nunca em
tempo inferior.
A) ERRADA. Apesar de o crime ser classificado como formal, a consumação se dá com a
privação da liberdade da vítima e não com a exigência da vantagem;
C) ERRADA. O concurso de pessoas no delito do art. 159, apesar de ser uma qualificadora,
não se dá nos mesmos moldes que no furto, pois, no delito do art. 155, fala-se do concurso
de 2 ou mais pessoas (art. 155, § 4º, IV); já em relação ao do art. 159 fala-se em bando
ou quadrilha, que atualmente refere-se à associação criminosa, art. 288 (associarem-se
3 ou mais pessoas). No caso do roubo (art. 157), realmente o concurso de pessoas é uma
causa de aumento de pena e não uma qualificadora;
D) ERRADA. Realmente existe o instituto da delação premiada no delito do art. 159, mas
o efeito previsto pela lei que causa a diminuição de pena do delator é só um: facilitar a
libertação do sequestrado;
14
E) ERRADA. O tempo mínimo de duração do sequestro que qualifica o delito do art. 159
é “mais de 24 horas” (§ 1º, art. 159). Esse tempo de “mais de 15 dias” de duração do se-
questro é situação que qualifica o delito de sequestro e cárcere privado (art. 148, § 1º, III).
GABARITO: B.
13. ANO: 2017 BANCA: FUNDAÇÃO LA SALLE ÓRGÃO: SUSEPE/RS CARGO: AGENTE
PENITENCIÁRIO
Em sentença condenatória, de acordo com a Lei n° 11.464/2007, por crime hediondo, o juiz:
a) não concederá progressão de regime.
b) decretará prisão preventiva com base na sentença de pronúncia.
c) imporá o recolhimento imediato à prisão, para eventual recurso.
d) determinará pena em regime integral fechado, face à hediondez do crime.
e) decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
Art. 1º O art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 2º ......................................
..................................................
II - fiança.
§ 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.
§ 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo,
dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário,
e de 3/5 (três quintos), se reincidente.
§ 3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989,
nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual
período em caso de extrema e comprovada necessidade.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
GABARITO: E.
14. ANO: 2020 BANCA: SELECON ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA – RR CARGO: GUARDA
CIVIL MUNICIPAL
acusados por crime considerado hediondo, os quais recolhe para as instalações carcerárias. Poste-
riormente, recebe requerimento de advogado constituído para relaxar a prisão dos acusados. Nos
termos da Lei nº 8.072/90, não é possível arbitrar para os crimes nela tipificados:
a) caução.
b) seguro.
c) fiança.
d) garantia.
II - fiança.
GABARITO: C.
15. ANO: 2020 BANCA: SELECON ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA CARGO: GUARDA CIVIL
MUNICIPAL
pessoas portando armas de grosso calibre. Nos termos da Lei nº 8.072/90, é considerado crime
hediondo o praticado dolosamente contra agente de segurança que resulte em:
Artigo 1º da Lei nº 8.072/90:
A lei dos crimes hediondos adota o critério legal, isto é, só é hediondo se estiver na lei.
Lista atualizada de crimes hediondos:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima e lesão corporal seguida de morte,
quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos e, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decor-
rência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau, em razão dessa condição.
GABARITO: C.

São considerados hediondos o crime de roubo.
Conforme artigo 1º, inciso II a Lei nº 8.072/90:
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados.
II – roubo.
GABARITO: CERTO.

São considerados hediondos o crime de estupro.
Conforme artigo 1º, inciso V a Lei nº 8.072/90:
16

V - estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º).
GABARITO: CERTO.

São considerados hediondos o crime de epidemia com resultado morte.
Conforme artigo 1º inciso VII da Lei nº 8.072/90:
GABARITO: CERTO.
19. (Questão inédita – 2021)

São considerados hediondos o crime de genocídio.
GABARITO: CERTO.
Conforme artigo 1º parágrafo único, inciso I da Lei nº 8.072/90:
I - o crime de genocídio.
GABARITO: CERTO.

A prisão temporária na Lei nº 8.072/90 terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual
Conforme artigo 2º, § 4º da Lei nº 8.072/90:
§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989,
nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual
GABARITO: CERTO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2021 – BANCA: IDECAN – ÓRGÃO: PC/CE – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
Alexandre praticou, em 30/10/2019, delito de furto com emprego de explosivo. E por tal crime
foi denunciado no dia 10/11/2019, com recebimento da inicial acusatória ocorrida no mesmo
dia. Após a instrução criminal, foi condenado. Na sentença, datada do dia 14/12/2020, o juiz
apontou a hediondez do delito e levou em consideração essa informação na fixação da pena.
Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.
a) O juiz agiu corretamente ao ter considerado a hediondez do delito, pois, embora o
caráter hediondo do delito tenha vindo após a conduta de Alexandre, não altera a
tipificação do crime.
b) O juiz não poderia ter considerado a hediondez do delito, visto que a inserção do
furto com emprego de explosivo na lei de crimes hediondos ocorreu após a conduta
de Alexandre.
c) O furto com emprego de explosivo não é crime hediondo, apenas o roubo com em-
prego de explosivo.
d) O juiz não agiu corretamente, mas o caráter hediondo do delito praticado por Ale-
xandre poderá influenciar na execução da pena, para fins de progressão de regime,
por exemplo.
e) O juiz agiu corretamente e, além disso, a hediondez do delito praticado por Alexandre
também poderá influenciar na execução da pena, para fins de progressão de regime,
por exemplo.
2. ANO: 2010 – BANCA: COSEPE – UFT/PMMG – ÓRGÃO: MPE/TO – CARGO: ANALISTA
MINISTERIAL
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
3. ANO: 2020 – BANCA: SELECON – ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA/PR – CARGO: GUAR-
DA MUNICIPAL
sados. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, não é possível arbitrar para os crimes nela tipificados.
a) caução.
b) seguro.
c) fiança.
d) garantia.
DA CIVIL MUNICIPAL
pessoas portando armas de grosso calibre. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, é considerado
crime hediondo o praticado dolosamente contra agente de segurança que resulte em:
jurídico.
6. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: AGENTE CARCERÁRIO.
segue.
O participante de crime hediondo cometido por bando ou quadrilha que denunciar à autoridade
seus comparsas, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida.
Armando e Sérgio deviam a quantia de R$ 500,00 a Paulo, porém se recusavam a pagar. No dia
marcado para o acerto de contas, Armando e Sérgio, com o ânimo de matar, compareceram ao
local do encontro com Paulo portando armas de fogo, emprestadas por Mário, que sabia para qual
finalidade elas seriam usadas. Armando e Sérgio atiraram contra Paulo, ferindo-o mortalmente.
Com relação à situação hipotética apresentada acima, julgue o item seguinte.
Segundo determina a Lei nº 8.072/1990, o homicídio de Paulo é considerado crime hediondo.
8. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA
CIVIL
segue.
4
No crime de genocídio, a prisão temporária deverá ser decretada pelo prazo de cinco dias,
prorrogável por igual período.
CIVIL
segue.
10. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: PERITO
segue.
São considerados hediondos, nas formas tentadas ou consumadas, os crimes de homicídio
simples, latrocínio, estupro e atentado violento ao pudor.
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Conforme dispõe a Lei nº 8.072/1990, em caso de sentença con-
denatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que
um a três terços.
13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando
14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são suscetíveis de anistia.
15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Conforme previsto na Lei nº 8.072/1990, em caso de sentença
condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
POLÍCIA
A Lei nº 8.072/1990 já foi alvo de muitas controvérsias e, por isso, diversas alterações. Da obrigação
do regime fechado, como início do cumprimento da pena, a frações diferenciadas na execução penal,
a própria criação da Lei e sua contextualização na sociedade brasileira ainda é alvo de críticas. Em
relação ao processo penal e às alterações feitas nesta Lei, assinale a seguir a afirmativa correta.
17. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: TJ/GO – CARGO: JUIZ SUBSTITUTO
cumprido ao menos:
PAPILOSCOPISTA
explosivo.
sequestro e aborto.
d) estupro.
6
GABARITO
1. B
2. D
3. C
4. C
5. B
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. Certo
12. Errado
13. Certo
14. Errado
15. Certo
16. E
17. D
18. A
19. A
20. B
1. ANO: 2021 – BANCA: IDECAN – ÓRGÃO: PC/CE – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
Alexandre praticou, em 30/10/2019, delito de furto com emprego de explosivo. E por tal crime
foi denunciado no dia 10/11/2019, com recebimento da inicial acusatória ocorrida no mesmo
dia. Após a instrução criminal, foi condenado. Na sentença, datada do dia 14/12/2020, o juiz
apontou a hediondez do delito e levou em consideração essa informação na fixação da pena.
Nessa hipótese, assinale a alternativa correta.
a) O juiz agiu corretamente ao ter considerado a hediondez do delito, pois, embora o
caráter hediondo do delito tenha vindo após a conduta de Alexandre, não altera a
tipificação do crime.
b) O juiz não poderia ter considerado a hediondez do delito, visto que a inserção do
furto com emprego de explosivo na lei de crimes hediondos ocorreu após a conduta
de Alexandre.
c) O furto com emprego de explosivo não é crime hediondo, apenas o roubo com em-
prego de explosivo.
d) O juiz não agiu corretamente, mas o caráter hediondo do delito praticado por Ale-
xandre poderá influenciar na execução da pena, para fins de progressão de regime,
por exemplo.
e) O juiz agiu corretamente e, além disso, a hediondez do delito praticado por Alexandre
também poderá influenciar na execução da pena, para fins de progressão de regime,
por exemplo.
GABARITO: B.
LEI PENAL NO TEMPO
Art. 2º Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
PRINCÍPIO DA RETROATIVIDADE DE LEI MAIS BENÉFICA.
> Alexandre pratica crime furto com emprego de explosivo no dia 30/10/2019.
> Juiz apresenta ao promotor a denúncia no dia 10/11/2019.
> Foi sentenciado no dia 14/12/2020.
Primeiro ponto: o furto com emprego de explosivo é crime hediondo, pois o pacote
anticrime trouxe essa mudança.
Segundo ponto: a lei foi publicada no dia 24/12/2019, passou a valer-se no dia 24/12/2020.
Conclusões:
8
> Ae Alexandre cometeu no dia 30/10/2019 lei posterior em desfavor do réu - no caso o
pacote anticrime 24/12/2020 - não se aplicará. Princípio da irretroatividade de lei mais
gravosa.
> Juiz errou na hora de aplicar a sentença.
> Obs.: roubo com emprego de explosivo não é hediondo × furto com emprego de ex-
plosivo é hediondo.
2. ANO: 2010 – BANCA: COSEPE – UFT/PMMG – ÓRGÃO: MPE/TO – CARGO: ANALISTA

MINISTERIAL
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
GABARITO: D.
Roubo:
extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima (1), ocorrência de lesão corporal
(2) ou morte (3):
da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
22 de dezembro de 2003
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
ou equiparado.
3. ANO: 2020 – BANCA: SELECON – ÓRGÃO: PREFEITURA DE BOA VISTA/PR – CARGO: GUAR-
DA MUNICIPAL
sados. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, não é possível arbitrar para os crimes nela tipificados.
a) caução.
b) seguro.
c) fiança.
d) garantia.
GABARITO: C.
Lei nº 8.072/1990:
II - fiança.
DA CIVIL MUNICIPAL
pessoas portando armas de grosso calibre. Nos termos da Lei nº 8.072/1990, é considerado
crime hediondo o praticado dolosamente contra agente de segurança que resulte em:
GABARITO: C.
Lei nº 8.072/1990, artigo 1º:
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consu-
mados ou tentados:
de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arti-
gos 142 e 144, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública,
no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

jurídico.
GABARITO: B.
10
Lei nº 8.072/1990, art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipifi-
ou tentados:
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I,
II, III, IV, V, VI e VII);
CP, art. 121. § 2° Se o homicídio é cometido:
Feminicídio
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:
______________
a) Certo.
ou tentados:
b) Errado.
ou tentados:
pêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela
Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).
c) Errado.
Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo
CP, art. 261. Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qual-
quer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.
d) Errado.
cados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados
ou tentados:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida
de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts.
juge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.
6. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: AGENTE CARCERÁRIO.

segue.
GABARITO: CERTO.
Lei nº 8.072/1990, art. 8º:
Art. 8.

Armando e Sérgio deviam a quantia de R$ 500,00 a Paulo, porém se recusavam a pagar. No dia
marcado para o acerto de contas, Armando e Sérgio, com o ânimo de matar, compareceram ao
local do encontro com Paulo portando armas de fogo, emprestadas por Mário, que sabia para qual
finalidade elas seriam usadas. Armando e Sérgio atiraram contra Paulo, ferindo-o mortalmente.
Com relação à situação hipotética apresentada acima, julgue o item seguinte.
Segundo determina a Lei nº 8.072/1990, o homicídio de Paulo é considerado crime hediondo.
GABARITO: CERTO.
Código Penal, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas
a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um
sexto a um terço.
* Requisitos do concurso de pessoas: 1. Pluralidade de pessoas; 2. Relevância causal das
condutas; 3. Liame subjetivo (dispensada a prévia combinação).
* Autor: pratica o verbo do tipo penal. Partícipe: participa da empreitada criminosa sem
praticar o verbo do tipo penal (Teoria Restritiva Objetiva Formal).
* O fato principal deve ser típico e ilícito para que o partícipe possa responder pelo crime
(Teoria da Acessoriedade Limitada).
* Consequência: unidade de crime, objetiva e subjetiva (Teoria Monista).
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada
a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível
o resultado mais grave.
8. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL
Considerando as disposições legais pertinentes aos crimes hediondos, julgue o item que se segue.
No crime de genocídio, a prisão temporária deverá ser decretada pelo prazo de cinco dias,
prorrogável por igual período.
GABARITO: ERRADO.
O Crime de Genocídio é considerado hediondo pela Lei nº 8.072, art. 1º, § único, I sendo a
prisão temporária para este tipo de crime decretada por 30 dias prorrogáveis por mais 30.
Esgotado o prazo da prisão temporária o preso deve ser colocado imediatamente em
liberdade, não sendo necessário alvará de soltura.
12

CIVIL
segue.
GABARITO: CERTO.
Art. 8.
10. ANO: 2003 – BANCA: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – CARGO: PERITO

segue.
São considerados hediondos, nas formas tentadas ou consumadas, os crimes de homicídio
simples, latrocínio, estupro e atentado violento ao pudor.
GABARITO: ERRADO.
Errada: lei nº 8.072/1990: art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos
tipificados, consumados ou tentados: I - homicídio (art. 121), quando praticado em ativi-
dade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio
qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII); (Redação dada pela Lei nº 13.142,
de 2015); II - roubo: c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157,
§ 3º). V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o). Art. 214. Atentado violento ao pudor foi
revogado pela lei nº 12.015/2009, sendo inserido o VI na lei nº 8.072/1990: VI - estupro
de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º).
11. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Conforme dispõe a Lei nº 8.072/1990, em caso de sentença con-
denatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
GABARITO: CERTO.
Artigo 2º, § 3º da lei nº 8.072/1990
§ 3o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
12. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que
um a três terços.
GABARITO: ERRADO.
Art. 7º, § 4o da lei nº 8.072/1990
§ 4o Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que denunciá-lo à autorida-
de, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
13. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando
GABARITO: CERTO.
Art. 8º, parágrafo único da lei nº 8.072/1990
14. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são suscetíveis de anistia.
GABARITO: ERRADO.
Art. 2º, inciso I, lei nº 8.072/1990: são insuscetíveis.
15. (QUESTÃO INÉDITA − 2021) Conforme previsto na Lei nº 8.072/1990, em caso de sentença
condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
GABARITO: CERTO.
Art. 2º, § 3o da lei nº 8.072/1990.
§ 3o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
POLÍCIA
obrigação do regime fechado, como início do cumprimento da pena, a frações diferenciadas
GABARITO: E.
14
17. ANO: 2021 – BANCA: FCC – ÓRGÃO: TJ/GO – CARGO: JUIZ SUBSTITUTO
cumprido ao menos:
GABARITO: D.
reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado com resultado morte -> 50%.
Em ambos os casos (sem resultado morte ou com resultado morte) os reincidentes não
específicos progridem de regime com os percentuais de primários.
PAPILOSCOPISTA
explosivo.
sequestro e aborto.
GABARITO: A.
explosivo.
sequestro e aborto.
e) Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança
ou adolescente ou de vulnerável, infanticídio e genocídio.

Obs.: Privilegiado - Não Hediondo.
d) estupro.
GABARITO: A.
GABARITO: B.
*Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo
Lei 8.072/90 , Art. 1º, b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A,
inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); *
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito – Hediondo.
Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido – Hediondo.
16
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro.
*Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo *.
tráfico internacional de arma de fogo – Hediondo.
crime de comércio ilegal de armas de fogo – Hediondo.
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido – Hediondo.
posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito = NÃO HEDIONDO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Cargo: Delegado de Polícia Civil
Relativamente ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes e aos crimes
hediondos, julgue o item a seguir.
Considere a seguinte situação hipotética.
Lucas, sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação de seu desa-
feto, efetuou, de surpresa, disparos de revólver pelas costas da vítima, matando-a.
Nessa situação, Lucas responderá pela prática do crime de homicídio privilegiado-qualificado,
que é hediondo.
2. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Cargo: Delegado de Polícia
O crime de associação para o tráfico ilícito de entorpecentes foi revogado pela Lei dos Crimes
Hediondos.
3. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-A
Acerca dos dispositivos legais pertinentes à Lei dos Crimes Hediondos, julgue o item abaixo.
Em face da prática de crime hediondo, a lei pertinente veda a liberdade provisória com ou
sem fiança e a apelação em liberdade.
4. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-AL.
A delação premiada não constitui causa especial de redução de pena.
5. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-AL
O homicídio simples, na forma tentada, inclui-se entre os crimes hediondos, se praticado em
atividade típica de grupo de extermínio.
6. (Questão Inédita – 2021)
Julgue o item que segue.
Considera-se hediondo, tentado ou consumado, o crime de posse ou porte ilegal de arma de
fogo de uso proibido.

O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando
seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que denunciá-lo à autoridade, faci-
litando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
A pena por crime hediondo, será cumprida inicialmente em regime semi-aberto.
10. Questão Inédita – 2021
Considera-se crime hediondo o comércio ilegal de armas de fogo.
11. Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Cargo: Juiz Substituto
cumprido ao menos:
12. Ano: 2021 Banca: NC / UFPR Órgão: PC-PR Cargo: Investigador de Policia
explosivo.
sequestro e aborto.
4
13. Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Cargo: Defensor Público
14. Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Cargo: Residência Jurídica
Carminha foi condenada por tráfico de drogas privilegiado, após ser surpreendida na rodoviária
da cidade do Rio de Janeiro, embarcando em ônibus com destino a Caxambu/MG, trazendo
consigo dois quilogramas da substância vulgarmente conhecida como maconha. A sentença
condenatória fixou a pena base acima do mínimo legal, em 5 (cinco) anos e 10 (dez) meses,
sob o fundamento de que a quantidade de substância entorpecente justificava o incremento.
Na segunda fase da dosimetria penal, reduziu a pena para 5 (anos), eis que quando da prática
do crime Carminha contava vinte anos de idade, o que configura circunstância atenuante. Na
terceira fase, majorou a pena de 1/6 por entender que se caracterizou o tráfico entre Estados
da Federação, fixando-a em 5 (cinco) anos e 10 (meses). Ainda nesta terceira fase, reduziu
esta mesma pena por reconhecer que Carminha era primária, possuidora de bons anteceden-
tes, sem que tivessem sido produzidas provas de que integrasse organização criminosa ou se
dedicasse à atividade criminosa. Contudo, escolheu reduzir a pena somente da metade, nada
obstante a lei prever redução de até 2/3, sob o fundamento de que a quantidade de droga
justificava fosse descartada a redução máxima. Assim, a pena definitiva restou fixada em 2
(dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão. Por fim, a sentença fixou o regime fechado para o
início do cumprimento da pena, aduzindo que a Lei dos Crimes Hediondos (Lei n.º 8.072/1990)
impunha tal regime e deixou de substituir a pena privativa de liberdade por restritivas de
direito em razão da expressa vedação consagrada na Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006),
justamente no dispositivo que trata da causa de diminuição de pena do chamado tráfico de
drogas privilegiado. A Defensoria Pública foi intimada da sentença e o residente jurídico João
Lucas foi incumbido de elaborar a minuta das razões de apelação, apresentando documento
que continha as seguintes teses:
I. A quantidade de drogas não pode ser invocada simultaneamente como circunstância
judicial desfavorável e fundamento para redução inferior à máxima prevista em lei em
razão da causa de diminuição de pena reconhecida pela sentença, o que inclusive já foi
afirmado pelo STF.
II. Fixada a pena-base no patamar mínimo legal, ante as considerações expostas no item I,
a pena deve ser reduzida aquém do mínimo legal na segunda fase da dosimetria penal,
eis que reconhecida circunstância atenuante, sendo a redução assegurada pela jurispru-
dência dos Tribunais Superiores.
III. Não restou configurada a causa de aumento de pena que incide sobre os casos de tráfi-
co de drogas interestadual, haja vista que Carminha sequer iniciou à viagem que faria à
Caxambu/MG, argumento que encontra respaldo na jurisprudência do STJ.
IV. O dispositivo da Lei dos Crimes Hediondos que determina a fixação do regime fechado
para o início do cumprimento da pena privativa de liberdade imposta em razão da prática
de crime hediondo ou equiparado é inconstitucional, o que já foi afirmado pelo STF, razão
pela qual o regime deve ser fixado à luz das regras extraídas do Código Penal.
V. A substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos é plenamente pos-
sível nos casos tráfico de drogas privilegiado, estando, inclusive, suspensa por Resolução
do Senado Federal a eficácia da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de
direitos” contida no dispositivo legal invocado pela sentença.
Assinale a alternativa que aponta os itens que contêm os argumentos corretamente elaborados
pelo residente jurídico.
a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
15. Ano: 2019 Banca: Instituto Acesso Órgão: PC-ES Cargo: Delegado de Polícia
c) A Lei 13.285/2016 estabeleceu prioridade de tramitação dos processos que versarem
sobre crimes hediondos apenas quando envolverem tipos da Lei nº11.343/2006.
e) A Lei nº13.285/2016 estabeleceu a prioridade de tramitação dos processos que ver-
sarem sobre crimes hediondos.
6
16. Ano: 2010 Banca: COPESE / UFT Órgão: MPE-TO Cargo: Analista Ministerial
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
17. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Cargo: Juiz de Direito Substituto
Conforme a Lei nº 8.072/1990, é considerado hediondo o crime de
b) infanticídio.
18. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-MA Cargo: Analista Judiciário
jurídico.
GABARITO
1. Errado 7. Certo 13. B
2. Errado 8. Certo 14. D
3. Errado 9. Errado 15. E
5. Certo 11. D 17. E
6. Certo 12. A 18. B

que é hediondo.
Solução
O homicídio qualificado-privilegiado não é crime hediondo, não se lhe aplicando nor-
ma que estabelece o regime fechado para o integral cumprimento da pena privativa de
liberdade (Lei nº 8.072/1990, artigos 1º e 2º, parágrafo 1º).
GABARITO: ERRADO.
Hediondos.
Solução
O delito de associação para o tráfico de entorpecentes não pode ser considerado como
hediondo ou equiparado, uma vez que a Constituição da República e a Lei nº 8.072, de
25 de julho de 1990, não o consideram expressamente como tal, não sendo possível
realizar analogia in malan parten.
REQUISITOS DO CRIME
a) envolvimento mínimo de duas pessoas;
finalidade específica;
desnecessidade da reiteração delitiva: o texto legal afirma que os agentes associados
queiram praticar os crimes de forma reiterada ou não;
D) a doutrina e a jurisprudência majoritária, muito embora o artigo 35 não exija a finalida-
de de reiteração criminosa, entendem que é necessário um ajuste prévio entre as partes,
um animus associativo, fazendo com que o concurso de agentes meramente ocasional
não caracteriza o referido crime.
8
Nesse sentido, o entendimento predominante é no sentido de que essa associação deve

ter o objetivo de ser estável e duradoura para a configuração do artigo 35, salvo contrário
será um mero concurso de agentes.
GABARITO: ERRADO.

Solução
Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: (Vide Súmula Vinculante) I - anistia,
graça e indulto;
II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 1º - A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fe-
chado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
[...]
§ 3º - Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
poderá apelar em liberdade. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
GABARITO: ERRADO.

Solução
Lei dos Crimes Hediondos:
Art. 8º. Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no , quando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços;
[...]
GABARITO: ERRADO.

Solução
LEI Nº 8.072/1990:
Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei
n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , consumados ou tentados:
II, III, IV, V, VI, VII e VIII).
GABARITO: CERTO.

Solução
Art. 1º. [...]
[...]
[...]
GABARITO: CERTO.

Solução
Art. 8º. [...]
GABARITO: CERTO.

Solução
10
Artigo 7º, § 4º da Lei nº 8.072/1990.

§ 4º - Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-autor que denunciá-lo à autori-
dade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
GABARITO: CERTO.

Solução
§ 1o - A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime
fechado.
GABARITO: ERRADO.

Solução
Artigo 1º, parágrafo único da Lei nº 8.072/1990.
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
GABARITO: CERTO.
cumprido ao menos:

Solução
[...] reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado com resultado morte
-> 50%.
Observe que, em ambos os casos (sem resultado morte ou com resultado morte), os
reincidentes não específicos progridem de regime com os percentuais de primários.
GABARITO: D.
Epidemia com resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e estupro.
Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de
explosivo.
Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.
Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante
sequestro e aborto.
Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
Solução
Dos crimes contra a vida hediondos, somente o homicídio em algumas formas:
II, III, IV, V, VI, VII e VIII); [...]
GABARITO: A.
seguindo o anseio legislativo de maior recrudescimento penal, o limite de cumprimento
das penas privativas de liberdade poderá alcançar o patamar de quarenta anos,
independentemente do momento da prática do delito.
ainda que surtam efeitos na execução da pena e, portanto, no sistema carcerário, o
crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (Art. 157, §2º-A, I, do
Código Penal) passou a ser considerado hediondo.
o juiz não poderá receber a denúncia apenas com fundamento nas informações das
declarações do réu que realizou a colaboração premiada, mas poderá decretar medidas
12
cautelares reais.
a exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá após dez anos do término
do cumprimento da pena dos crimes graves contra a pessoa.
o cumprimento e/ou rescisão do acordo de não persecução penal é/são causa(s)
Solução
Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro
Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo
Tráfico internacional de arma de fogo - Hediondo
Crime de comércio ilegal de armas de fogo - Hediondo
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido - Hediondo
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso Restrito = NÃO HEDIONDO.
GABARITO: B.
da cidade do Rio de Janeiro, embarcando em ônibus com destino a Caxambu/MG, trazendo consigo
dois quilogramas da substância vulgarmente conhecida como maconha. A sentença condenatória
fixou a pena base acima do mínimo legal, em 5 (cinco) anos e 10 (dez) meses, sob o fundamento
de que a quantidade de substância entorpecente justificava o incremento. Na segunda fase da
dosimetria penal, reduziu a pena para 5 (anos), eis que quando da prática do crime Carminha
contava vinte anos de idade, o que configura circunstância atenuante. Na terceira fase, majorou a
pena de 1/6 por entender que se caracterizou o tráfico entre Estados da Federação, fixando-a em
5 (cinco) anos e 10 (meses). Ainda nesta terceira fase, reduziu esta mesma pena por reconhecer
que Carminha era primária, possuidora de bons antecedentes, sem que tivessem sido produzidas
provas de que integrasse organização criminosa ou se dedicasse à atividade criminosa. Contudo,
escolheu reduzir a pena somente da metade, nada obstante a lei prever redução de até 2/3, sob o
fundamento de que a quantidade de droga justificava fosse descartada a redução máxima. Assim,
a pena definitiva restou fixada em 2 (dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão. Por fim, a sentença
fixou o regime fechado para o início do cumprimento da pena, aduzindo que a Lei dos Crimes
Hediondos (Lei n.º 8.072/1990) impunha tal regime e deixou de substituir a pena privativa de liber-
dade por restritivas de direito em razão da expressa vedação consagrada na Lei de Drogas (Lei n.º
11.343/2006), justamente no dispositivo que trata da causa de diminuição de pena do chamado
tráfico de drogas privilegiado. A Defensoria Pública foi intimada da sentença e o residente jurídico
João Lucas foi incumbido de elaborar a minuta das razões de apelação, apresentando documento
afirmado pelo STF.

a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
Solução
Fixada a pena-base no patamar mínimo legal, ante as considerações expostas no item I,
Súmula 231 do STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.
Não restou configurada a causa de aumento de pena que incide sobre os casos de tráfico
de drogas interestadual, haja vista que Carminha sequer iniciou à viagem que faria à
Súmula 587 do STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, inciso V, da lei
11.343/06 é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação,
sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
GABARITO: D.
14
Os prazos processuais podem ser diminuídos quando se tratar de processos que
Os prazos processuais podem ser diminuídos, apenas para a defesa, quando se tratar de
processos que versarem sobre crimes hediondos.
A Lei 13.285/2016 estabeleceu prioridade de tramitação dos processos que versarem
Os prazos processuais podem ser relativizados para uma maior celeridade nos processos
que versarem sobre crimes hediondos.
A Lei nº13.285/2016 estabeleceu a prioridade de tramitação dos processos que
Solução
GABARITO: E.
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
Solução
Roubo:
circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);
de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);
qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
poral (2) ou morte (3)
[...]
[...]
22 de dezembro de 2003;
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
ou equiparado.
GABARITO: D.
b) infanticídio.
Solução
A) Incorreta. É crime hediondo tão somente o favorecimento da prostituição ou de outra
B) Incorreta. Pelo critério legal, o infanticídio não é crime hediondo por não estar previsto
C) Incorreta. Também está incorreta, pois a extorsão somente será crime hediondo quan-
morte.
D) Incorreta. Pelo critério legal, a lavagem de dinheiro não é crime hediondo por não
estar previsto no rol da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos).
E) Correta.
GABARITO: E.
16
jurídico.
Solução
O crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo é Hediondo, conforme art. 1º, VII,
da Lei nº 8.072.
GABARITO: B.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................................................................................................ 2
Gabarito ............................................................................................................................................................ 7
Questões Comentadas ..................................................................................................................................... 8
2

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
1. CESPE - 2013 - DPE-DF - Defensor Público. No que se refere à política de atendimento dos
direitos da criança e do adolescente, julgue os itens a seguir:
O ECA estabelece a criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da
criança e do adolescente, órgãos executores das ações da política de atendimento da criança
e do adolescente em todos os níveis, sendo assegurada nesses conselhos a participação
popular paritária por meio de organizações representativas, segundo o disposto em leis
municipais, estaduais e federais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. CESPE - 2013 - DPE-DF - Defensor Público. No que se refere à política de atendimento

dos direitos da criança e do adolescente, julgue os itens a seguir:
O Poder Executivo deve gerir os fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos
respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente e alocar seus recursos nas
diversas áreas da política de atendimento, de maneira que tais conselhos, instituídos em
âmbito nacional, regional ou local, possam acompanhar e fiscalizar as prioridades de
atendimento estabelecidas.
3. MPE-SC - 2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina: De acordo com a Resolução

n. 139/2010, do CONANDA, excetuadas as hipóteses expressamente previstas na própria
Resolução, deverá ser preservada a identidade da criança ou adolescente atendido pelo
Conselho Tutelar, garantindo-se ainda ao Ministério Público e à autoridade judiciária o
acesso irrestrito aos registros do Conselho Tutelar, resguardado o sigilo perante
terceiros.
4. CESPE - 2015 - DPE-PE - Defensor Público. Julgue o item a seguir, considerando o

disposto na CF e na legislação aplicável aos direitos da criança e do adolescente.
Considere que João e Lúcia, após o ajuizamento do pedido de adoção de uma criança,
tenham deixado de viver em união estável. Nesse caso, João e Lúcia ainda podem adotar
conjuntamente, se comprovado o vínculo de afinidade e afetividade de ambos com a
criança, desde que em regime de guarda compartilhada e que o estágio de convivência da
criança com ambos os adotantes tenha sido iniciado no período em que estavam juntos.
5. CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Judiciária. As regras pertinentes à

punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma
subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua
natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter retributivo e repressivo.
MUDE SUA VIDA!

2
3

As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas de
atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no
conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade
conselho já devidamente instalado, os registros, inscrições e alterações deverão ser
efetuados perante o MP da comarca a que pertencer a entidade.
7. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. A prática de atos contrários

à moral e aos bons costumes é causa de perda do poder familiar, nos termos do
regramento trazido com o Código Civil.
8. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. O instrumento de previsão,

registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com adolescentes sob
cumprimento de medidas socioeducativas em regime de prestação de serviços à
comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação foi denominado pela Lei n.
12.594/12 de Plano Individual de Atendimento (PIA). No caso de semiliberdade ou de
internação, o PIA deverá ser elaborado no prazo de quarenta e cinco dias, contados da
data de ingresso do adolescente no programa de atendimento. Quando se tratar de
prestação de serviços à comunidade e de liberdade assistida, todavia, a lei reduziu o
prazo de elaboração para quinze dias, iniciando-se a contagem a partir do mesmo fato.
9. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. Foi instituído pela Lei n.
12.594/12 relevante sistema nacional de avaliação e acompanhamento do atendimento
socioeducativo, tendo como objetivo, dentre outros, assegurar conhecimento rigoroso
sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados. Ainda que a referida
legislação não tenha expressamente conferido ao Ministério Público a participação no
correspondente processo de avaliação, pode o Promotor de Justiça exigir o conhecimento
acerca de todo o trabalho desenvolvido e de seus resultados.
10. CESPE - 2010 - DPE-BA - Defensor Público. As medidas socioeducativas aplicadas aos
adolescentes em razão da prática de fatos análogos às infrações penais não se submetem
aos prazos prescricionais estabelecidos no Código Penal, visto que possuem finalidades
distintas da sanção penal.
11. FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justiça. O Estatuto da Criança e do Adolescente...
A) consagrou o princípio da proteção especial, segundo o qual os direitos fundamentais da

pessoa humana em geral não alcançam crianças e adolescentes, cujos interesses são
MUDE SUA VIDA!

3
4
resguardados por direitos ajustados a sua condição peculiar de pessoas em

desenvolvimento.
B) substituiu a expressão “menor em situação irregular” presente no Código de Menores
pela expressão “criança e adolescente em situação de risco pessoal e social”.
C) desjudicializou, como regra, o atendimento inicial das situações de violação e ameaça de
violação aos direitos da criança e do adolescente e reduziu o âmbito da
discricionariedade do juiz na proteção dos direitos da criança e do adolescente.
D) deu nova institucionalidade ao Comissariado de Menores, cujas atribuições passaram a
ser exercidas pelos Conselhos Tutelares.
E) estabeleceu a responsabilidade primordial ao Poder Executivo Federal na formulação,
financiamento e execução da política de proteção à criança e ao adolescente.
12. FCC - 2012 - TJ-GO - Juiz. Considere as seguintes afirmações sobre Estatuto da Criança e
do Adolescente:
I. Fiiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e adolescentes como

sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou violação de seus direitos.
II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa que abrange a
categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e adolescente (aquele entre 12
e 18 anos).
III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos desde que
demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de proteção e o prejuízo no
discernimento.
Está INCORRETO o que se afirmar em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
13. FCC - 2015 - TJ-RR - Juiz Substituto. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
n° 8.069/90), sob pena de responsabilidade,
A) não poderá o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional ser algemado
ou transportado em compartimento fechado de veículo policial.
B) deverá a autoridade judiciária transferir a criança disponível à adoção para serviço
de acolhimento institucional sediado na comarca de residência dos pretendentes
habilitados conforme indicação do cadastro nacional.
C) deverão as entidades que mantenham programa de acolhimento comunicar ao
Conselho Tutelar, até o segundo dia útil imediato, o acolhimento de criança ou
adolescente realizado em caráter excepcional sem prévia determinação da
autoridade competente.
D) não poderá ser ultrapassado o prazo máximo de cinco dias para remover, para
entidade adequada, adolescente internado provisoriamente que se encontre
recolhido em seção isolada dos adultos dentro de repartição policial.
E) deverá o juiz examinar a possibilidade de internação imediata, em estabelecimento
educacional, de criança ou adolescente autores de ato infracional que vivenciem
condição peculiar de vulnerabilidade pessoal e social decorrente do abandono
familiar.
MUDE SUA VIDA!

4
5
14. VUNESP - 2015 - TJ-MS - Juiz Substituto. Caracteriza a internação com prazo
determinado ou internação sanção:
A) prática de ato infracional mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa ou em
reiteração de infrações graves.
B) aplicação residual se não existir outra medida adequada à ressocialização.
C) decretação pelo juízo da execução.
D) expedição da guia de execução de medida e início do processo de execução.
E) prazo limitado a 3 (três) anos.
15. UFMT - 2014 - MPE-MT - Promotor de Justiça. No que se refere à política educacional no
atendimento dos direitos da criança e do adolescente, analise as assertivas abaixo.
I - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia, dentre outras,
de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso
na idade própria.
II - O direito ao atendimento educacional especializado substitui o direito à educação
(escolarização) oferecida em classe comum da rede regular de ensino.
III - Nas situações em que são esgotados os meios pedagógicos de oferta do aprendizado,
a transferência involuntária do aluno é permitida, independentemente de prévia
instauração de procedimento administrativo pelo Poder Público.
IV - Os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis
de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área
de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Está correto o que se afirmar em:
A) I, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) III, apenas.
16. UFMT - 2014 - MPE-MT - Promotor de Justiça. Relativamente à colocação de criança ou

adolescente em família substituta, é correto afirmar:
A) A guarda compartilhada ou conjunta é regulada pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente e é identificada pela situação em que pai e mãe alternam a guarda dos
filhos em espaços de tempo definidos, decidindo, no período em que com eles estiver,
como se fosse guardião único.
B) Em nenhuma situação poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado
no Brasil não cadastrado previamente nos registros de casais habilitados à adoção.
C) A guarda familiar é instituto de natureza substitutiva da família natural, outorgada a
casal ou família que recebe uma criança ou adolescente em seu seio, provisoriamente,
por ordem da autoridade judiciária, para dela cuidar, assistir e prestar todo o tipo de
assistência, sem a finalidade de se tornar definitiva.
D) O deferimento da tutela não se encontra vinculado ao pressuposto da prévia
decretação da perda ou suspensão do poder familiar.
E) O consentimento dos pais para a adoção terá valor mesmo se for dado antes do
nascimento da criança.
MUDE SUA VIDA!

5
6
17. Prefeitura de Betim - MG - 2015 - Prefeitura de Betim - MG - Pedagogo. De acordo com o

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), quando este versa sobre o direito
à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, é dever do Estado assegurar:
A) ensino Fundamental opcional e gratuito, até mesmo, para os que não tiveram acesso
em idade apropriada.
B) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade para cursos extracurriculares
necessários à formação.
C) atendimento educacional aos portadores de deficiência, exclusivamente na rede
regular de ensino
D) acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e criação artística segundo a
capacidade de cada um.
18. SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT . O Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA) considera como aprendiz aquele que aprende uma profissão, dentro das normas
da legislação sobre educação. No Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção
no Trabalho - define-se o que é considerado como aprendizagem, da seguinte forma:
A) Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os diretos
trabalhistas e previdenciários.
B) Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
C) Considera-se aprendizagem a formação técnicoprofissional ministrada segundo as
diretrizes e bases da legislação de educação em vigor
D) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de
aprendiz.
19. SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT. É possível identificar uma importante
mudança entre o Código de Menores de 1979 e o Estatuto da Criança e do Adolescente
de 1990. Neste último, crianças e adolescentes são entendidos como pessoas humanas:
A) em situação regular;
B) em situação irregular;
C) em processo de desenvolvimento e sujeitos de direitos;
D) em estado de desamparo, necessitando da intervenção e tutela do Estado.
20. FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA. Com relação ao Estatuto da Criança e do
adolescente, analise as afirmativas a seguir.
I. A criança e o(a) adolescente têm direito à educação, centrando-se no pleno
desenvolvimento para o trabalho.
II. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação
de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a
infância e a juventude.
III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar apenas os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
Está correto o que se afirma em:
A) I, somente.
B) II, somente.
C) I e II, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.
MUDE SUA VIDA!

6
7
GABARITO
1. ERRADA
2. ERRADA
3. ERRADA
4. ERRADA
5. CERTA
6. ERRADA
7. CERTA
8. CERTA
9. ERRADA
10. ERRADA
11. C
12. C
13. D
14. C
15. C
16. C
17. D
18. C
19. C
20. B
MUDE SUA VIDA!

7
8
O ECA estabelece a criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da
criança e do adolescente, órgãos executores das ações da política de atendimento da criança
e do adolescente em todos os níveis, sendo assegurada nesses conselhos a participação
popular paritária por meio de organizações representativas, segundo o disposto em leis
municipais, estaduais e federais.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Órgãos deliberativos e consultivos e não executores O Conselho Tutelar só existirá
no âmbito do Município. Em cada município, entretanto, pode existir vários
Conselhos Tutelares.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 88. São diretrizes da política de atendimento:
II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e
do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis,
assegurada a participação popular paritária por meio de organizações
representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;

O Poder Executivo deve gerir os fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos
respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente e alocar seus recursos nas
diversas áreas da política de atendimento, de maneira que tais conselhos, instituídos em
âmbito nacional, regional ou local, possam acompanhar e fiscalizar as prioridades de
atendimento estabelecidas.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os fundos dos direitos da criança e do adolescente são vinculados aos respectivos
Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, que são os responsáveis por
gerir os recursos neles depositados em conta exclusiva para este fim. Não sendo a
gestão, portanto, função do Poder Executivo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão requer conhecimento sobre à política de atendimento prevista no
Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com o Artigo 52-A, parágrafo único; Artigo 88, VI e Artigo 214 do ECA, a
gestão do fundo é feita pelo próprio Conselho dos Direitos da Criança e do
Adolescente, o qual deve deliberar a respeito dos recursos nas diversas áreas da
política de atendimento.
MUDE SUA VIDA!

8
9
3. MPE-SC - 2014 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. De acordo com a Resolução

n. 139/2010, do CONANDA, excetuadas as hipóteses expressamente previstas na própria
Resolução, deverá ser preservada a identidade da criança ou adolescente atendido pelo
Conselho Tutelar, garantindo-se ainda ao Ministério Público e à autoridade judiciária o
acesso irrestrito aos registros do Conselho Tutelar, resguardado o sigilo perante
terceiros.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
O erro do item está em mencionar que "excetuadas as hipóteses expressamente
previstas na própria Resolução, deverá ser preservada a identidade da criança...",
pois o artigo 36 acima transcrito dispõe que tal preservação deve ser feita em
qualquer caso.
SOLUÇÃO COMPLETA
O art. 35 da Resolução diz: Art. 35. Em qualquer caso, deverá ser preservada a
identidade da criança ou adolescente atendido pelo Conselho Tutelar.
4. CESPE - 2015 - DPE-PE - Defensor Público. Julgue o item a seguir, considerando o

disposto na CF e na legislação aplicável aos direitos da criança e do adolescente.
Considere que João e Lúcia, após o ajuizamento do pedido de adoção de uma criança,
tenham deixado de viver em união estável. Nesse caso, João e Lúcia ainda podem adotar
conjuntamente, se comprovado o vínculo de afinidade e afetividade de ambos com a
criança, desde que em regime de guarda compartilhada e que o estágio de convivência da
criança com ambos os adotantes tenha sido iniciado no período em que estavam juntos.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
A guarda compartilhada não é requisito necessário, mas sim que exista um acordo
quanto ao regime de guarda a ser adotado. Até pode ser o da guarda compartilhada,
que é preferível, mas não necessariamente será.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente:
1) contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas;
2) e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância
do período de convivência;
3) e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e
afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade
da concessão.
5. CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Judiciária. As regras pertinentes à

punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma
subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua
natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter retributivo e repressivo.
MUDE SUA VIDA!

9
10
Gabarito: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Súmula 338/STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas.
SOLUÇÃO COMPLETA
A finalidade do procedimento para apuração de ato infracional praticado por
adolescente, ao contrário do que ocorre com o processo-crime instaurado em
relação a imputáveis, não é a aplicação de uma sanção estatal (no caso, asmedidas
sócio-educativas), mas sim a proteção integral do adolescente, que se constitui no
objetivo de toda e qualquer disposição estatutária, por força do disposto nos arts.1º
e 6º, da Lei nº 8.069/90. A rigor, mesmo se comprovada a autoria da infração, sequer
há a obrigatoriedade da aplicação de medidas sócio-educativas, o que somente
deverá ocorrer se o adolescente delas necessitar (cf. arts.113 c/c 100, primeira
parte, do ECA), como forma de neutralizar os fatores determinantes da conduta
infracional (que devem ser apurados, inclusive através de uma avaliação técnica
interdisciplinar. Logo, é questionável a existência de caráter retributivo e
repressivo.

atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no
conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade
conselho já devidamente instalado, os registros, inscrições e alterações deverão ser
efetuados perante o MP da comarca a que pertencer a entidade.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 261. A falta dos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente,
os registros, inscrições e alterações a que se referem os arts. 90, parágrafo único, e
91 desta Lei serão efetuados perante a autoridade judiciária da comarca a que
pertencer a entidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
A primeira parte da questão está correta. O erro está na segunda ao prescrever que
o registro deveria ser feito perante o MP, pois deve ser feito perante a autoridade
judiciária (ECA, art. 261). ECA. Art. 90 [...] § 1o As entidades governamentais e não
governamentais deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os
regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de
suas alterações, do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade
judiciária.
Art.20. Enquanto não instalados os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e
do Adolescente, os registros, inscrições e alterações a que se referem os artigos 90,
parágrafo único, e 91 da Lei nº 8.069/90 serão efetuados perante a autoridade
judiciária da comarca a que pertence a entidade. §1º. Por força do disposto no art.
261, parágrafo. único, da Lei nº 8.069/90, enquanto não instalados e em
funcionamento os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, a União fica
impedida de repassar aos Estados e Municípios, os recursos referentes aos
programas e atividades previstos naquele Diploma Legal.
MUDE SUA VIDA!

10
11
7. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. A prática de atos contrários

à moral e aos bons costumes é causa de perda do poder familiar, nos termos do
regramento trazido com o Código Civil.
Gabarito: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aplicação do art. 1.638, III, CC:
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
SOLUÇÃO COMPLETA
A Lei 13715/18 incluiu um parágrafo único no art. 1.638 do Código Civil:
"Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que:
II - praticar contra filho, filha ou outro descendente:
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de
morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar
ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher;
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual
sujeito à pena de reclusão."
8. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. O instrumento de previsão,

registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com adolescentes sob
cumprimento de medidas socioeducativas em regime de prestação de serviços à
comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou internação foi denominado pela Lei n.
12.594/12 de Plano Individual de Atendimento (PIA). No caso de semiliberdade ou de
internação, o PIA deverá ser elaborado no prazo de quarenta e cinco dias, contados da
data de ingresso do adolescente no programa de atendimento. Quando se tratar de
prestação de serviços à comunidade e de liberdade assistida, todavia, a lei reduziu o
prazo de elaboração para quinze dias, iniciando-se a contagem a partir do mesmo fato.
Gabarito: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aplicação dos arts. 55, p.ú e 56 da Lei 12.594/12:
Art. 55. Para o cumprimento das medidas de semiliberdade ou de internação, o
plano individual conterá, ainda:
Parágrafo único. O PIA será elaborado no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias da
data do ingresso do adolescente no programa de atendimento.
Art. 56. Para o cumprimento das medidas de prestação de serviços à comunidade e
de liberdade assistida, o PIA será elaborado no prazo de até 15 (quinze) dias do
ingresso do adolescente no programa de atendimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
"O plano individual é exigido para o cumprimento das medidas de prestação de
serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação (art. 52).
Conforme visto no item anterior, sempre que houver necessidade de formação de
um processo de execução, haverá plano individual de atendimento.
O PIA tem por objetivo a previsão, o registro e a gestão das atividades a serem
desenvolvidas pelo adolescente.
MUDE SUA VIDA!

11
12
O plano deve ser montado, logicamente, no início do cumprimento da medida. A Lei

estabelece dois prazos limites, a contar do ingresso do adolescente no programa
(art. 55, p.ú. e art. 56): 15 dias para medidas de prestação de serviços à comunidade
e liberdade assistida; 45 dias para semilibberdade e internação".
(Coleção Sinopses para Concursos, Editora JusPodivm, 4ª ed., Vol 36, Direito da
Criança e do Adolescente, Guilherme Freire de Melo Barros, fl. 388/389)
9. MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina. Foi instituído pela Lei n.
12.594/12 relevante sistema nacional de avaliação e acompanhamento do atendimento
socioeducativo, tendo como objetivo, dentre outros, assegurar conhecimento rigoroso
sobre as ações do atendimento socioeducativo e seus resultados. Ainda que a referida
legislação não tenha expressamente conferido ao Ministério Público a participação no
correspondente processo de avaliação, pode o Promotor de Justiça exigir o conhecimento
acerca de todo o trabalho desenvolvido e de seus resultados.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
"O Sistema Nacioal de Avaliação deve emitir um relatório com histórico, diagnóstico
da situação, recomendação e prazos, a ser encaminhados aos Conselhos de Direitos
da Criança e do Adolescente, aos Conselhos Tutelares e ao Ministério Público (art.
19, §§ 2º e 3º)".
SOLUÇÃO COMPLETA
Houve previsão expressa, sim. Aplicação dos arts. 18, §2º e 19, §3º, SINASE
§ 2º O processo de avaliação deverá contar com a participação de
representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e
dos Conselhos Tutelares, na forma a ser definida em regulamento.
Art. 19. É instituído o Sistema Nacional de Avaliação e Acompanhamento do
Atendimento Socioeducativo, com os seguintes objetivos:
§ 3º O relatório da avaliação deverá ser encaminhado aos respectivos Conselhos de
Direitos, Conselhos Tutelares e ao Ministério Público.
10. CESPE - 2010 - DPE-BA - Defensor Público. As medidas socioeducativas aplicadas aos
adolescentes em razão da prática de fatos análogos às infrações penais não se submetem
aos prazos prescricionais estabelecidos no Código Penal, visto que possuem finalidades
distintas da sanção penal.
Gabarito: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com a súmula 338 do STJ a prescrição penal é aplicada nas medidas
sócio-educativas.
Art. 109, CP
SOLUÇÃO COMPLETA
Inconteste a aplicação da Súmula 338 do STJ na prescrição da pretensão punitiva
(ex.: praticou ato infracional análogo ao crime de furto simples é só utilizar a pena
máxima prevista para o crime, de 4 anos, realizar uma subsunção no art. 109 CP, oito
anos e reduzi-lo pela metade, chegando ao prazo de 4 anos para a PPP). Ocorre que
observa- se um impasse quanto à aplicação da prescrição da pretensão executória,
visto que as medidas sócio-educativas de internação ou mesmo semi-liberdade se
MUDE SUA VIDA!

12
13
dão sem prazo estabelecido pela autoridade judicial, conforme previsão expressa do
ECA. Qual então seria o prazo a ser aplicado no art. 109 do CP? A doutrina e a
jurisprudência entendem que a PPE se dá em 3 anos, salvo se a lei específica prevê
prazo menor). Ex. porte de drogas para consumo pessoal: art. 28, Lei de Drogas: o
prazo de prescrição é de 2 anos. STJ HC 157.262. SEMPRE LEMBRANDO QUE TODOS
OS PRAZOS SE DARÃO PELA METADE, JÁ QUE COMETIDOS POR ADOLESCENTES À
ÉPOCA DO FATO.
11. FCC - 2011 - MPE-CE - Promotor de Justiça. O Estatuto da Criança e do Adolescente...
A) consagrou o princípio da proteção especial, segundo o qual os direitos fundamentais da

pessoa humana em geral não alcançam crianças e adolescentes, cujos interesses são
resguardados por direitos ajustados a sua condição peculiar de pessoas em
desenvolvimento.
B) substituiu a expressão “menor em situação irregular” presente no Código de Menores
pela expressão “criança e adolescente em situação de risco pessoal e social”.
C) desjudicializou, como regra, o atendimento inicial das situações de violação e ameaça de
violação aos direitos da criança e do adolescente e reduziu o âmbito da
discricionariedade do juiz na proteção dos direitos da criança e do adolescente.
D) deu nova institucionalidade ao Comissariado de Menores, cujas atribuições passaram a
ser exercidas pelos Conselhos Tutelares.
E) estabeleceu a responsabilidade primordial ao Poder Executivo Federal na formulação,
financiamento e execução da política de proteção à criança e ao adolescente.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Situação irregular no diploma normativo antecedente contemplava o equivalente a
situação de risco, que importa não apenas o adolescente infrator, mas todos os
sujeitos a situação de abandono, carência assistencial ou inobservância dos direitos
assegurados às crianças e adolescentes. Uma criança ou adolescente está sob
situação de risco quando e sempre que qualquer um de seus direitos fundamentais
esteja sendo violado, ameaçado, ou esteja sem acesso a eles.
SOLUÇÃO COMPLETA
Desjudicializou, como regra, o atendimento inicial das situações de violação e
ameaça e violação aos direitos da criança e do adolescente e reduziu o âmbito de
discricionariedade do juiz na proteção dos direitos da criança e do adolescente. Não
há dúvidas, e a doutrina abona amplamente este entendimento, de que a criação do
Conselho Tutelar teve como um de seus objetivos tirar do Judiciário (como regra,
não em todos os casos) o atendimento inicial de situações de violação de direitos de
crianças e adolescentes. Apenas para ilustrar o consenso em torno dessa ideia, a
Resolução 139 de 17/03/2010, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente, em seu primeiro ‘considerando’ diz textualmente que o Conselho
Tutelar foi ‘concebido pela Lei no 8.069/90 para desjudicializar e agilizar o
atendimento prestado à população infanto-juvenil’. Na mesma linha, é correta a
afirmação de que o Estatuto da Criança e do Adolescente reduziu o âmbito de
discricionariedade do juiz. Além de tal afirmativa vir lançada, sem discrepância, na
doutrina, isso decorre do fato singelo de que, ao reconhecer que crianças e
adolescentes são sujeitos de direitos, sua proteção dar-se-á, então, na forma de
efetivação desses direitos e não mais de acordo com o que supõe a autoridade tratar-
se do melhor para criança segundo sua visão pessoal. Exemplos da diminuição da
MUDE SUA VIDA!

13
14
discricionariedade judicial encontram-se nas recorrentes referência da lei à

necessidade de fundamentação das decisões judiciais, que não mais podem se
basear no prudente arbítrio do magistrado; redução das hipóteses de cabimento da
portaria judicial; ampliação dos ritos processuais; impossibilidade de aplicação de
medida de internação para adolescentes com desvio de conduta, etc. Dizer que a lei
reduziu a discricionariedade judicial quer dizer que a lei reduziu a margem de
liberdade do julgador em decidir, conforme suas convicções pessoais, o que deve ser
feito. Não significa necessariamente diminuir os poderes do juiz para garantir que
aquilo que a lei manda fazer ou atender, seja efetivado na prática. Veja-se que a
alternativa não diz que o Estatuto aboliu qualquer discricionariedade, tão somente
reduziu-a. Assim a persistência de um ou mais espaços de discricionariedade judicial
na lei não torna incorreta a afirmação contida na alternativa.
12. FCC - 2012 - TJ-GO - Juiz. Considere as seguintes afirmações sobre Estatuto da Criança e
do Adolescente:
I. Filiou-se à doutrina da prevenção especial, que considera crianças e adolescentes como
sujeitos cuja proteção se faz evitando ameaça ou violação de seus direitos.
II. Utiliza o termo menor para se referir à pessoa entre 0 e 18 anos, faixa que abrange a
categoria criança (aquela entre 0 e 12 anos incompletos) e adolescente (aquele entre 12
e 18 anos).
III. Admite sua aplicação, excepcional, a pessoas entre 18 e 21 anos desde que
demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de proteção e o prejuízo no
discernimento.
Está INCORRETO o que se afirmar em:
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
O termo menor surgiu com o Código de Menores (anterior ao ECA) e acabou ficando
com o advento do ECA, no entanto, não existe no ECA nenhum conceito a respeito
do que seria MENOR, ficando isso a cargo do Código Civil e do antigo Código de
Menores.
SOLUÇÃO COMPLETA
O item I está INCORRETO, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90)
adotou a doutrina da proteção integral (e não da prevenção especial), que considera
crianças e adolescentes como sujeitos cuja proteção se faz tanto evitando ameaça ou
violação de seus direitos quanto buscando a reparação dos direitos já violados.
O item II também está INCORRETO, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não
utiliza o termo "menor" para se referir às crianças e aos adolescentes. Utiliza o termo
"criança" para a pessoa com até 12 anos incompletos e o termo "adolescente" para
a pessoa de 12 a 18 anos de idade incompletos, conforme artigo 2º da Lei 8069/90
(abaixo transcrito).
O item III também está INCORRETO, pois, conforme parágrafo único do artigo 2º do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90), NOS CASOS EXPRESSOS EM
LEI, tal Estatuto é aplicado excepcionalmente às pessoas entre 18 e 21 anos de idade
(e não "desde que demonstrada, em cada caso concreto, a necessidade de proteção
e o prejuízo no discernimento", como afirmou o item III):
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de
idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
MUDE SUA VIDA!

14
15
13. FCC - 2015 - TJ-RR - Juiz Substituto. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei
n° 8.069/90), sob pena de responsabilidade,
A) não poderá o adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional ser algemado
ou transportado em compartimento fechado de veículo policial.
B) deverá a autoridade judiciária transferir a criança disponível à adoção para serviço
de acolhimento institucional sediado na comarca de residência dos pretendentes
habilitados conforme indicação do cadastro nacional.
C) deverão as entidades que mantenham programa de acolhimento comunicar ao
Conselho Tutelar, até o segundo dia útil imediato, o acolhimento de criança ou
adolescente realizado em caráter excepcional sem prévia determinação da
autoridade competente.
D) não poderá ser ultrapassado o prazo máximo de cinco dias para remover, para
entidade adequada, adolescente internado provisoriamente que se encontre
recolhido em seção isolada dos adultos dentro de repartição policial.
E) deverá o juiz examinar a possibilidade de internação imediata, em estabelecimento
educacional, de criança ou adolescente autores de ato infracional que vivenciem
condição peculiar de vulnerabilidade pessoal e social decorrente do abandono
familiar.
Gabarito: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
O artigo 178 da Lei 8069/90:
"O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional não poderá ser
conduzido ou transportado em compartimento fechado de veículo policial, em
condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade
física ou mental, sob pena de responsabilidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
O ECA prevê dois prazos máximos de retenção do adolescente em dependência
policial: 24hs na hipótese de o adolescente ainda não haver sido apresentado para
oitiva informal 5 dias na hipótese de internação já decretada pelo juiz, na
impossibilidade de pronta transferência para entidade de atendimento.
Art. 175. Em caso de não liberação, a autoridade policial encaminhará, desde logo, o
adolescente ao representante do Ministério Público, juntamente com cópia do auto
de apreensão ou boletim de ocorrência.
§ 1º Sendo impossível a apresentação imediata, a autoridade policial encaminhará o
adolescente à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao representante
do Ministério Público no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Nas localidades onde não houver entidade de atendimento, a apresentação far-
se-á pela autoridade policial. À falta de repartição policial especializada, o
adolescente aguardará a apresentação em dependência separada da destinada a
maiores, não podendo, em qualquer hipótese, exceder o prazo referido no parágrafo
anterior.
Art. 185. A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá
ser cumprida em estabelecimento prisional.
§ 1º Inexistindo na comarca entidade com as características definidas no art. 123, o
adolescente deverá ser imediatamente transferido para a localidade mais próxima.
§ 2º Sendo impossível a pronta transferência, o adolescente aguardará sua remoção
em repartição policial, desde que em seção isolada dos adultos e com instalações
apropriadas, não podendo ultrapassar o prazo máximo de cinco dias, sob pena de
responsabilidade.
MUDE SUA VIDA!

15
16
14. VUNESP - 2015 - TJ-MS - Juiz Substituto. Caracteriza a internação com prazo determinado
ou internação sanção:
F) prática de ato infracional mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa ou em
reiteração de infrações graves.
G) aplicação residual se não existir outra medida adequada à ressocialização.
H) decretação pelo juízo da execução.
I) expedição da guia de execução de medida e início do processo de execução.
J) prazo limitado a 3 (três) anos.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A consequência da regressão de medida socioeducativa é a aplicação da internação
sanção, que não poderá ultrapassar o prazo de 3 meses.
SOLUÇÃO COMPLETA
Diferença da internação-sanção com a internação-regressão. A internação-
sanção é um castigo, uma verdadeira “sanção” pelo descumprimento da outra
medida mais liberal. Possui prazo máximo definido (três meses) e não substitui a
outra medida. Já a internação-regressão é similar à regressão da execução penal e
não possui prazo definido (sendo o máximo de três anos), substituindo-se
integralmente a outra medida. Seu fundamento legal é o art. 99 do ECA que prevê a
substituição da medida de proteção e que se aplica à medida socioeducativa por
força do disposto no art. 113 do ECA. A possibilidade da internação-regressão
também ocorre no artigo 43 da Lei nº 12.594/2012 (ISHIDA).
15. UFMT - 2014 - MPE-MT - Promotor de Justiça. No que se refere à política educacional no
atendimento dos direitos da criança e do adolescente, analise as assertivas abaixo.
I - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia, dentre outras,
de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso
na idade própria.
II - O direito ao atendimento educacional especializado substitui o direito à educação
(escolarização) oferecida em classe comum da rede regular de ensino.
III - Nas situações em que são esgotados os meios pedagógicos de oferta do aprendizado,
a transferência involuntária do aluno é permitida, independentemente de prévia
instauração de procedimento administrativo pelo Poder Público.
IV - Os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis
de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área
de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.
Está correto o que se afirmar em:
A) I, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) III, apenas.
MUDE SUA VIDA!

16
17
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Essa IV é um pouco maliciosa. É o texto da lei seca, sem discussão com relação a isso.
Ocorre que a CF diz algo um pouco diferente. Vejamos:
Art. 211. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na
educação infantil.
Nesse sentido, não há prioridade do ensino fundamental sobre o infantil, como
demonstra a Lei 9394/96. O artigo usado como base para a questão diz claramente
que a prioridade dos municípios é a educação fundamental.
SOLUÇÃO COMPLETA
I - CORRETA. CF. Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos
17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os
que a ela não tiveram acesso na idade própria;(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009);
II - INCORRETA. CF. Art. 208. III - atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
III - INCORRETA. Pelo que pesquisei, não há lei regulamentando a questão. Contudo,
o entendimento é dominante na doutrina e na jurisprudência, havendo
recomendações de vários MPE;
IV - CORRETA. Lei 9394. Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: V - oferecer a
educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental,
permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem
atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos
acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção
e desenvolvimento do ensino.
16. UFMT - 2014 - MPE-MT - Promotor de Justiça. Relativamente à colocação de criança ou

adolescente em família substituta, é correto afirmar:
F) A guarda compartilhada ou conjunta é regulada pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente e é identificada pela situação em que pai e mãe alternam a guarda dos
filhos em espaços de tempo definidos, decidindo, no período em que com eles estiver,
G) Em nenhuma situação poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado
no Brasil não cadastrado previamente nos registros de casais habilitados à adoção.
H) A guarda familiar é instituto de natureza substitutiva da família natural, outorgada a
casal ou família que recebe uma criança ou adolescente em seu seio, provisoriamente,
por ordem da autoridade judiciária, para dela cuidar, assistir e prestar todo o tipo de
assistência, sem a finalidade de se tornar definitiva.
I) O deferimento da tutela não se encontra vinculado ao pressuposto da prévia
decretação da perda ou suspensão do poder familiar.
J) O consentimento dos pais para a adoção terá valor mesmo se for dado antes do
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Acerca dos procedimentos afetos ao Estatuto da Criança e do Adolescente e
colocação em família substituta, o consentimento dos titulares do poder familiar
prestado por escrito não terá validade se não for ratificado em audiência judicial,
MUDE SUA VIDA!

17
18
presente o Ministério Público. O consentimento é retratável até a data da publicação

da sentença constitutiva da adoção e somente terá valor se for dado após o
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a
alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que
não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
Como é possível extrair do dispositivo, na modalidade guarda compartilhada a
responsabilização é conjunta, sendo errado portanto, afirmar que o guardião atuaria
Vale lembrar que o art. 1584 do CC, prevê também que:
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela
Lei nº 11.698, de 2008).
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação
autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida
cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão
da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe.
(Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008).
17. Prefeitura de Betim - MG - 2015 - Prefeitura de Betim - MG - Pedagogo. De acordo com o

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069/90), quando este versa sobre o direito
à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, é dever do Estado assegurar:
A) ensino Fundamental opcional e gratuito, até mesmo, para os que não tiveram acesso em
idade apropriada.
B) progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade para cursos extracurriculares
necessários à formação.
C) atendimento educacional aos portadores de deficiência, exclusivamente na rede regular
de ensino
D) acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e criação artística segundo a
capacidade de cada um.
E)
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: V - acesso aos níveis
mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um.
SOLUÇÃO COMPLETA
É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
MUDE SUA VIDA!

18
19
V - aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo

a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente
trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde
.
18. MT. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera como aprendiz aquele que
aprende uma profissão, dentro das normas da legislação sobre educação. No Capítulo V -
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho - define-se o que é considerado
como aprendizagem, da seguinte forma:
A) Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os diretos trabalhistas
e previdenciários.
B) Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
C) Considera-se aprendizagem a formação técnicoprofissional ministrada segundo as
diretrizes e bases da legislação de educação em vigor
D) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera como aprendiz aquele que
aprende uma profissão, dentro das normas da legislação sobre educação. No
Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho - define-se o
que é considerado como aprendizagem, da seguinte forma;
A - Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os
direitos trabalhistas e previdenciários.
B - Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho
protegido.
C - Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada
segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor. (Correto pois
responde ao enunciado)
D - Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade,
salvo na condição de aprendiz.
Todos os artigos estão corretos quanto ao que a lei fala no Capítulo IV Do Direito à
Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, porém somente a letra C responde o
enunciado da questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
ECA veda o trabalho:
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno
de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é
vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia
seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico,
psíquico, moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.
MUDE SUA VIDA!

19
20
19. SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT. É possível identificar uma importante
mudança entre o Código de Menores de 1979 e o Estatuto da Criança e do Adolescente
de 1990. Neste último, crianças e adolescentes são entendidos como pessoas humanas:
A) em situação regular;
B) em situação irregular;
C) em processo de desenvolvimento e sujeitos de direitos;
D) em estado de desamparo, necessitando da intervenção e tutela do Estado.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e
a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei no 8.069/1990 – ECA
Art. 3o A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 3o A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual
e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e
adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça,
etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e
aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que
vivem. Art. 6o Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fns sociais a que
ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e
coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas
em desenvolvimento.
Art. 7o A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde,mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e
o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
20. FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA. Com relação ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, analise as afirmativas a seguir.
desenvolvimento para o trabalho.
II. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação
de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a
infância e a juventude.
III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar apenas os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
Está correto o que se afirma em:
A) I, somente.
B) II, somente.
MUDE SUA VIDA!

20
21
C) I e II, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.
Gabarito: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
desenvolvimento para o trabalho. ERRADO
(visando ao pleno desenvolvimento da sua pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho)
II. Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a
destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude. CORRETO
III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar apenas os casos de maus tratos envolvendo seus alunos. ERRADO
(Comunicarão nos casos de: maus tratos envolvendo alunos, reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares e elevados níveis
de repetência).
SOLUÇÃO COMPLETA
desenvolvimento para o trabalho. → incorreto, de acordo com a lei 8069 "ECA": Art.
53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação
para o trabalho, assegurando-se-lhes;
voltadas para a infância e a juventude. → correto, de acordo com a lei 8069 "ECA":
Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
voltadas para a infância e a juventude;
voltadas para a infância e a juventude. → correto, de acordo com a lei 8069 "ECA":
Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a
voltadas para a infância e a juventude;
III. Os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar apenas os casos de maus tratos envolvendo seus alunos. →
incorreto, palavras de PERIGO de concursos: "apenas"; Art. 56. Os dirigentes de
estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos
de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e
de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de
repetência.
MUDE SUA VIDA!

21
alfaconcursos.com.br
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ....................................................................................................................................... 2
Gabarito ............................................................................................................................................................. 7
Questões Comentadas ...................................................................................................................................... 8
MUDE SUA VIDA!

1

1. MPE-SC - 2016 - MPE-SC. A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes é causa
de perda do poder familiar, nos termos do regramento trazido com o Código Civil.
CERTO ( ) ERRADO ( )
2. CESPE - 2018 - FUB. Considerando o debate contemporâneo sobre família e serviço

social, julgue o item a seguir.
O direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária restringe a
parentalidade a laços consanguíneos, devendo o assistente social orientar candidatos à
adoção sobre esse critério de elegibilidade durante os trâmites do processo judicial.
3. Quadrix - 2018 - CRESS-PR. A trajetória histórica dos movimentos sociais e das lutas para
a garantia de direitos de crianças, adolescentes, mulheres e idosos permitiu a criação de
leis para esses públicos: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); o Estatuto do
Idoso; e a Lei n.º 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. Com base nessas
legislações, julgue o item.
O ECA declara que é direito da criança e do adolescente a convivência familiar e

comunitária. Visando a essa máxima, determina que toda criança e todo adolescente que
esteja em uma instituição de acolhimento ou em programa de acolhimento familiar tenha
sua situação reavaliada por autoridade judiciária, no máximo, a cada seis meses.
4. CESPE - 2019 - TJ-AM. Angélica, de vinte e cinco anos de idade, deu à luz gêmeos em uma
maternidade pública, e, durante sua internação manifestou à assistente social Joana, que
a acompanhava, o interesse em entregar seus filhos recém-nascidos à adoção, em razão
de já ter Pedro, com seis anos de idade, passar por situação socioeconômica precária e
carecer de apoio familiar, visto que tinha uma relação difícil com seu companheiro e pai
das três crianças, Alan, de quarenta e cinco anos de idade, que cumpria, havia dois meses,
pena de dois anos pelo crime de furto e não havia recebido bem a notícia da gravidez.
Angélica também relatou a Joana que morava em um cômodo cedido pela vizinha, mas
que precisava desocupar em noventa dias o imóvel.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos
do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Como Angélica manifestou interesse em entregar seus filhos recém-nascidos para
adoção, o que é um direito seu, os gêmeos deverão ser obrigatoriamente encaminhados
à Justiça da Infância e da Juventude.
5. CESPE - 2019 - SLU-DF. De acordo com políticas e programas sociais dirigidos aos
segmentos sociais no Brasil, julgue o item a seguir, considerando que as siglas SUAS e
PNCFC correspondem, respectivamente, ao Sistema Único de Assistência Social e ao
Plano Nacional de Promoção, Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária. Conforme o PNCFC, denomina-se Programa de
MUDE SUA VIDA!

2
Apadrinhamento o serviço de acolhimento, na residência de famílias receptoras, de

crianças e adolescentes afastados da família de origem por meio de medida protetiva até
que seja possível sua reintegração familiar ou seu encaminhamento para família
substituta.
6. CESPE - 2017 - SEDF. Julgue o item subsequente, tendo como referência os dispositivos
legais da LDB quanto à frequência escolar. O poder público do DF deve zelar pela
frequência dos alunos à escola; nesse sentido, caberá às escolas informar aos pais ou
responsáveis sobre a frequência dos alunos.
7. CESPE - 2018 - FUB. Acerca do conceito de Constituição, dos princípios e dos direitos
fundamentais, bem como das disposições sobre os servidores públicos na Constituição
Federal de 1988, julgue o item que segue.
Constituição é a lei maior do ordenamento jurídico de um país e os seus dispositivos, por
servirem de fundamento para o conteúdo das normas infraconstitucionais, devem ser
imutáveis.
8. CESPE - 2018 - Instituto Rio Branco. A respeito do tema refugiados, apátridas e

migrantes, julgue (C ou E) o item a seguir. Devido à inter-relação entre as condições de
refugiado e de migrante econômico, as pessoas que cruzam a fronteira de seu país em
busca de melhor padrão de vida também estão sob a proteção da Convenção relativa ao
Estatuto dos Refugiados.
9. CESPE - 2016 - FUNPRESP-JUD. Acerca da ética no serviço público, julgue o item a seguir.
A constituição de um país deve se guiar pela ética a fim de viabilizar, na sociedade, a
implementação plena dos serviços públicos e possibilitar a efetivação dos direitos da
pessoa humana e do exercício da cidadania.
pessoa humana e do exercício da cidadania
11. MPE-SP - 2017 - MPE-SP . É a colocação da criança ou adolescente sob a guarda de pessoa
ou casal cadastrado, acompanhado e orientado pelo programa de atendimento específico,
mantido por entidade pública ou privada, possuindo natureza excepcional e transitória.
Tal conceito corresponde ao instituto
A) da guarda.
B) do acolhimento institucional.
C) da família substituta.
D) do acolhimento multidisciplinar.
E) do acolhimento familiar.
MUDE SUA VIDA!

3
12. GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ. De acordo com a Lei nº 8069/1990, a
gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo
após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. De acordo com
a referida Lei, os detentores da guarda possuem o prazo de:
A) 30 (trinta) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término
do estágio de convivência.
B) 10 (dez) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término
C) 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do
término do estágio de convivência.
D) 20 (vinte) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término
13. FGV - 2015 - TJ-BA. Cláudio e Márcia, devidamente habilitados por sua comarca de
origem, foram contatados, via Cadastro Nacional de Adoção, para conhecer as gêmeas
Amélia e Clarisse (4 anos), acolhidas em estado diverso do domicílio do casal e que estão
destituídas do poder familiar com trânsito em julgado da sentença. Após meses de
visitação, foi deferida a guarda para o casal. Na propositura da adoção, segundo o
Estatuto da Criança e do Adolescente, o casal:
A) Poderá formular o pedido diretamente em cartório, em petição assinada pelos
próprios requerentes;
B) Deverá buscar a Defensoria Pública atuante na Vara de Infância de sua comarca de
domicílio para ingressar com a adoção;
C) Necessitará acionar o Ministério Público que, na condição de fiscal da lei, é o
legítimo responsável por propor a adoção;
D) Precisará contratar advogado particular que, incumbido do múnus de ofício, é o
legítimo autorizado a propor a adoção;
E) Terá que se dirigir à equipe técnica psicossocial que os encaminhará ao órgão
responsável por propor a ação.
14. FGV - 2015 - DPE-MT. César e Cláudia habilitaram-se para adotar uma criança e após três
anos aguardando no cadastro de pretendentes foram chamados para conhecer uma
criança com o perfil que haviam escolhido. No curso do processo de adoção, César faleceu
subitamente de um enfarte fulminante. Sobre a adoção, segundo o Estatuto da Criança e
do Adolescente, assinale a afirmativa correta.
A) O pedido de adoção deverá ser indeferido, sendo a criança encaminhada para adoção
por novos pretendentes.
B) A adoção terá prosseguimento apenas em nome de Cláudia uma vez que não é admitida
a adoção póstuma.
C) Ao final do processo de adoção, a criança poderá ter o nome de César como seu pai em
seu registro civil de nascimento.
D) A adoção poderá ser deferida ao falecido se houver concordância formal dos outros
herdeiros necessários de César.
E) A adoção simples poderá ser concedida, não se estendendo à criança os direitos
sucessórios e patrimoniais da filiação paterna plena.
15. FGV - 2015 - DPE-RO. Hans e Greta, turistas alemães de passagem pelo Rio de Janeiro,
conheceram o menino João, de 9 anos, acolhido em instituição protetiva. Encantados com
o infante, peticionaram sua guarda com o intuito de levarem-no para residir com eles na
Alemanha. Segundo as disposições contidas no ECA, o pedido de guarda:
MUDE SUA VIDA!

4
A) Será concedido, tendo em vista a faixa etária do menino, que torna muito difícil sua
colocação em família substituta brasileira;
B) Não será concedido, pois a colocação em família substituta estrangeira só é admissível
através da adoção;
C) Será concedido, desde que o casal apresente a anuência do Consulado alemão sobre
essa reivindicação;
D) Não será concedido, pois o infante só poderia ser inserido em família substituta
estrangeira através de tutela;
E) Não será concedido, pois apenas adolescentes podem ser colocados em família
substituta estrangeira, já que as crianças encontram inserção em famílias brasileiras.
16. FGV - 2015 - DPE-RO. A adolescente Camila, 14 anos, destituída do poder familiar,
acolhida desde os 5 anos de idade, passou a ser visitada pelo casal Caio e Estela,
devidamente habilitado para adoção, que, após vários meses de aproximação, deliberou
por peticionar sua adoção. Ocorre que Camila sempre acreditou que sua mãe biológica
retornaria para reassumir sua guarda e se recusa a aceitar a adoção. De acordo com os
preceitos trazidos pela Lei nº 8.069/90 (ECA), a adoção:
A) Será deferida na consideração do longo período de acolhimento da adolescente e do
direito da menina à convivência familiar;
B) Não será deferida, pois não houve a necessária adesão dos pais ou responsáveis sobre
o pleito do casal;
C) Será deferida, desde que o Ministério Público suplante a manifestação da vontade dos
pais ausentes;
D) Não será deferida, a não ser que a avaliação da equipe interprofissional da Vara
suplante a recusa da adolescente;
E) Não será deferida, pois é necessário o consentimento da adolescente, colhido em
audiência pelo juiz.
17. FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP. No que se refere ao processo de adoção, com base
no ECA, é correto afirmar:
A) Para que a adoção aconteça será necessária a autorização dos pais ou representante
legal do adotando.
B) Existem direitos estabelecidos referentes a adoção por casais homossexuais.
C) Somente crianças maiores de 12 anos podem ser ouvidas por equipe interprofissional.
D) A guarda, invariavelmente, autoriza a dispensa do cumprimento do estágio de
convivência.
E) Os divorciados não poderão adotar sob nenhuma circunstância.
18. IDIB - 2018 - Prefeitura de Farroupilha - RS . Acerca das normas gerais aplicáveis às
Guardas Municipais, analise os itens abaixo:
I. As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a 5% (cinco por cento) da
população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
II. Municípios limítrofes podem, mediante consórcios, convênios ou termos de parcerias,
utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
III. É reconhecida a representatividade das guardas municipais no Conselho Nacional de
Segurança Pública, no Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos
Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança
Pública.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
MUDE SUA VIDA!

5
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.
19. FGV - 2016 - SME - SP. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. No
que se refere à rotina escolar, o Conselho Tutelar deverá ser acionado nas situações
listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
A) Elevados níveis de repetência do aluno.
B) Faltas injustificadas do aluno, esgotados os recursos escolares.
C) Evasão escolar.
D) Notas baixas do aluno em uma avaliação escolar.
E) Maus-tratos sofridos pelo aluno.
20. IF-SC - 2015 - IF-SC . O direito de um aluno contestar critérios avaliativos, podendo
recorrer às instâncias escolares superiores, está garantido em que documento?
Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à questão acima.
A) Plano de Desenvolvimento Institucional do IFSC.
B) Constituição Federal de 1988.
C) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
D) Estatuto da Criança e do Adolescente.
E) Plano Nacional de Educação.
MUDE SUA VIDA!

6
GABARITO
1. CERTA
2. ERRADA
3. ERRADA
4. ERRADA
5. ERRADA
6. CERTA
7. ERRADA
8. ERRADA
9. CERTA
10. CERTA
11. E
12. C
13. A
14. C
15. B
16. E
17. A
18. C
19. D
20. D
MUDE SUA VIDA!

7
1. MPE-SC - 2016 - MPE-SC. A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes é
causa de perda do poder familiar, nos termos do regramento trazido com o Código Civil.
GABARITO: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aplicação do art. 1.638, III, CC:
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Lei 13715/18 incluiu um parágrafo único no art. 1.638 do Código Civil:
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que:
I - praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar:
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte,
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher:
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão:
II - praticar contra filho, filha ou outro descendente:
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte,
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher;
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito
à pena de reclusão.
2. CESPE - 2018 - FUB. Considerando o debate contemporâneo sobre família e serviço social,
julgue o item a seguir.
parentalidade a laços consanguíneos, devendo o assistente social orientar candidatos à
adoção sobre esse critério de elegibilidade durante os trâmites do processo judicial.
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
parentalidade a laços consanguíneos, devendo o assistente social orientar
candidatos à adoção sobre esse critério de elegibilidade durante os trâmites do
processo judicial.
De forma alguma a "parentalidade" é restrita por laços sanguíneos, a adoção já
caracteriza com "parente" os pais, por exemplo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Quem não tem laço consanguíneo ou ainda a parentalidade também pode adotar,
claro, apesar de ser uma prioridade no processo de adoção a família natural, e,
caso não a tenha, a família extensa.
Caso a adoção seja feita por outros, que não seja a família natural ou extensa, ou,
ainda, que a criança/adolescente seja designada para uma instituição de
acolhimento, o seu direito à convivência familiar e comunitários não se restringe a
parentalidade a laços consanguíneos, basta lembrar do papel do programa de
apadrinhamento, realizado por particular no âmbito do Acolhimento Institucional ou
familiar, assim como a própria Instituição que irá prover o convívio comunitário
3. Quadrix - 2018 - CRESS-PR. A trajetória histórica dos movimentos sociais e das lutas para
a garantia de direitos de crianças, adolescentes, mulheres e idosos permitiu a criação de
leis para esses públicos: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); o Estatuto do
Idoso; e a Lei n.º 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. Com base nessas
legislações, julgue o item.
MUDE SUA VIDA!

8
O ECA declara que é direito da criança e do adolescente a convivência familiar e

comunitária. Visando a essa máxima, determina que toda criança e todo adolescente que
esteja em uma instituição de acolhimento ou em programa de acolhimento familiar tenha
sua situação reavaliada por autoridade judiciária, no máximo, a cada seis meses.
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
A reavaliação é a cada três meses.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar
e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
§ 1 Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento
familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três)
meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado
por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela
possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em
quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
4. CESPE - 2019 - TJ-AM. Angélica, de vinte e cinco anos de idade, deu à luz gêmeos em
uma maternidade pública, e, durante sua internação manifestou à assistente social Joana,
que a acompanhava, o interesse em entregar seus filhos recém-nascidos à adoção, em
razão de já ter Pedro, com seis anos de idade, passar por situação socioeconômica precária
e carecer de apoio familiar, visto que tinha uma relação difícil com seu companheiro e pai
das três crianças, Alan, de quarenta e cinco anos de idade, que cumpria, havia dois meses,
pena de dois anos pelo crime de furto e não havia recebido bem a notícia da gravidez.
Angélica também relatou a Joana que morava em um cômodo cedido pela vizinha, mas
que precisava desocupar em noventa dias o imóvel.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes, considerando os dispositivos
do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Como Angélica manifestou interesse em entregar seus filhos recém-nascidos para adoção,
o que é um direito seu, os gêmeos deverão ser obrigatoriamente encaminhados à Justiça
da Infância e da Juventude.
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Como Angélica manifestou interesse em entregar seus filhos recém-nascidos
para adoção, o que é um direito seu, os gêmeos (a mãe) deverão ser
obrigatoriamente encaminhados à Justiça da Infância e da Juventude.
SOLUÇÃO COMPLETA
A gestante deve ser encaminhada e não os filhos, de acordo com o ECA (8069/90),
art. 13
§ 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para
adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da
Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016).
5. CESPE - 2019 - SLU-DF. De acordo com políticas e programas sociais dirigidos aos
segmentos sociais no Brasil, julgue o item a seguir, considerando que as siglas SUAS e
PNCFC correspondem, respectivamente, ao Sistema Único de Assistência Social e ao Plano
Nacional de Promoção, Defesa e Garantia do Direito de Crianças e Adolescentes à
Convivência Familiar e Comunitária. Conforme o PNCFC, denomina-se Programa de
Apadrinhamento o serviço de acolhimento, na residência de famílias receptoras, de
crianças e adolescentes afastados da família de origem por meio de medida protetiva até
que seja possível sua reintegração familiar ou seu encaminhamento para família
substituta.
MUDE SUA VIDA!

9
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Plano Nacional de Promoção, Defesa e Garantia do Direito de
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária, o atendimento a que
se refere o item denomina-se Programa de Famílias Acolhedoras, e não Programa de
Apadrinhamento, o qual, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, consiste
em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos à
instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu
desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro. O Programa de Famílias Acolhedoras caracteriza-se como um serviço que
organiza o acolhimento, na residência de famílias acolhedoras, de crianças e
adolescentes afastados da família de origem mediante medida protetiva. Representa
uma modalidade de atendimento que visa oferecer proteção integral às crianças e
aos adolescentes até que seja possível a reintegração familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou
familiar poderão participar de programa de apadrinhamento.
O apadrinhamento consiste em estabelecer e proporcionar à criança e ao adolescente
vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e
colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo,
educacional e financeiro.
Art 101 IX - colocação em família substituta.
O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e
excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não
sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação
de liberdade.
6. CESPE - 2017 - SEDF. Julgue o item subsequente, tendo como referência os dispositivos
legais da LDB quanto à frequência escolar. O poder público do DF deve zelar pela
frequência dos alunos à escola; nesse sentido, caberá às escolas informar aos pais ou
responsáveis sobre a frequência dos alunos.
GABARITO: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre
a execução da proposta pedagógica da escola.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre
a execução da proposta pedagógica da escola:
Essa primeira parte, "O poder público do DF deve zelar pela frequência dos alunos à
escola", faz referência ao artigo 5º, parágrafo 1º, inciso III da LDB.
Artigo 5º, parágrafo 1º:
O poder público, na esfera de sua competência federativa deverá:
Inciso III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
7. CESPE - 2018 - FUB. Acerca do conceito de Constituição, dos princípios e dos direitos
fundamentais, bem como das disposições sobre os servidores públicos na Constituição
Federal de 1988, julgue o item que segue.
MUDE SUA VIDA!

10
Constituição é a lei maior do ordenamento jurídico de um país e os seus dispositivos, por

servirem de fundamento para o conteúdo das normas infraconstitucionais, devem ser
imutáveis.
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Somente as cláusulas pétreas são imutáveis. As outras normas constitucionais podem
ser alteradas, desde que seja respeitado o devido procedimento previsto no art. 60
da CRFB/88.
SOLUÇÃO COMPLETA
A doutrina majoritária classifica a CF88 como rígida. Tendo isso em mente devemos
observar o artigo 60, § 4º, inc. I a IV, onde se proíbe emendas tendentes a abolir a
forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação
dos Poderes; os direitos e garantias fundamentais.
As cláusulas pétreas não podem ser modificadas, nem por Emenda constitucional que
exige quórum qualificado. Os demais artigos podem ser objeto de Emenda
Constitucional, por tanto não se pode afirmar que a CF não pode ser modificada por
ser rígida ou fundamento para leis infraconstitucionais.
8. CESPE - 2018 - Instituto Rio Branco. A respeito do tema refugiados, apátridas e migrantes,
julgue (C ou E) o item a seguir. Devido à inter-relação entre as condições de refugiado e
de migrante econômico, as pessoas que cruzam a fronteira de seu país em busca de
melhor padrão de vida também estão sob a proteção da Convenção relativa ao Estatuto
dos Refugiados.
GABARITO: ERRADA
SOLUÇÃO RÁPIDA
A migração econômica nada tem a ver com refúgio. Ela é disciplinada pela Lei da
Migração.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados aplica o termo "refugiado" a
pessoas vítimas de perseguições por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo
social ou opiniões políticas. A busca de melhor padrão de vida por um migrante
econômico não configura, por si só, motivo para enquadrar-se como refugiado.
pessoa humana e do exercício da cidadania.
GABARITO: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo
ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder
estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação
da honra e da tradição dos serviços públicos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A constituição de um país é o catálogo de direitos fundamentais, e deve aproximar
o direito da ética numa visão neoconstitucionalista, primando pela dignidade da
pessoa humana pela máxima efetividade.
.
10. STJ. No tocante à Declaração Universal dos Direitos Humanos, julgue o item a seguir.
A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da
sociedade e do Estado.
MUDE SUA VIDA!

11
GABARITO: CERTA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Artigo 16
Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade
ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de
iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da
sociedade e do Estado.
SOLUÇÃO COMPLETA
No Pacto de direito civis e políticos:
ARTIGO 23
A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e terá o direito de ser
protegida pela sociedade e pelo Estado.
No pacto de direitos sociais econômicos e culturais:
ARTIGO 10
Os Estados Partes do presente Pacto reconhecem que:
Deve-se conceder à família, que é o elemento natural e fundamental da sociedade,
as mais amplas proteção e assistência possíveis, especialmente para a sua
constituição e enquanto ele for responsável pela criação e educação dos filhos. O
matrimonio deve ser contraído com o livre consentimento dos futuros cônjuges.
11. MPE-SP - 2017 - MPE-SP . É a colocação da criança ou adolescente sob a guarda de pessoa
ou casal cadastrado, acompanhado e orientado pelo programa de atendimento específico,
mantido por entidade pública ou privada, possuindo natureza excepcional e transitória.
Tal conceito corresponde ao instituto.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Acolhimento familiar: é a colocação da criança ou adolescente sob a guarda de pessoa
ou casal cadastrado, acompanhado e orientado pelo programa de atendimento
específico, mantido por entidade pública ou privada, possuindo natureza excepcional
e transitória (caput e parágrafos 1°e 2°, do art. 34, da Lei 8.069/1990, ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 34 – O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos

fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente
afastado do convívio familiar;
§2º Na hipótese do §1º deste artigo a pessoa ou casal cadastrado no programa de
acolhimento familiar poderá receber a criança ou adolescente mediante guarda,
observado o disposto nos arts. 28 a 33 desta Lei.
12. GUALIMP - 2019 - Prefeitura de Porciúncula - RJ. De acordo com a Lei nº 8069/1990, a
gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou
logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. De
acordo com a referida Lei, os detentores da guarda possuem o prazo de:
GABARITO:C
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

12
Art. 19, § 7º do ECA. Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 dias para

propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de
convivência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 19.A
Alínea § 7º Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor
a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio de
convivência.
13. IESES - 2016 - TJ-MA . Analise as assertivas abaixo:

I. O reconhecimento de firma por semelhança ocorre quando o tabelião atesta que
determinada assinatura contida no documento guarda semelhança com as assinaturas
constantes no cartão de assinatura ou em outros documentos arquivados na Serventia.
II. O reconhecimento por autenticidade, dá-se quando o subscritor, devidamente identificado,
assina na presença do tabelião, e este, reconhece a autoria da assinatura lançada.
III. No caso de documento redigido em idioma estrangeiro, se o documento for produzir
efeitos legais no Brasil, o tabelião de notas ou substituto só poderá reconhecer firma ou
autenticá-lo se estiver acompanhado da versão feita por tradutor público brasileiro.
IV. É permitido reconhecer firma em papel em branco ou em documento que não estiver todo
preenchido, bem como é permitido autenticar cópia de documento incompleto, o qual será
posteriormente preenchido pelo interessado.
Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas:
GABARITO:A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 166 – Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder
familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família
substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada
pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado;
SOLUÇÃO COMPLETA
ECA - Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do
poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em
família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição
assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado
14. FGV - 2015 - DPE-MT. César e Cláudia habilitaram-se para adotar uma criança e após três
anos aguardando no cadastro de pretendentes foram chamados para conhecer uma
criança com o perfil que haviam escolhido. No curso do processo de adoção, César faleceu
subitamente de um enfarte fulminante. Sobre a adoção, segundo o Estatuto da Criança e
do Adolescente, assinale a afirmativa correta.
GABARITO:C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao final do processo de adoção, a criança poderá ter o nome de César como seu pai
em seu registro civil de nascimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 42, § 6º A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada
a sentença;
Trata-se da adoção post mortem. Esta hipótese é possível quando observadas
algumas regras prevista no ECA, que são:
1. O processo de adoção já deverá estar em curso;
2. Deverá haver inequívoca demonstração da manifestação de vontade do adotante;
Satisfeitas essas condições e sendo deferido o pedido de adoção, na certidão de
nascimento da criança constará o nome do adotante vivo e do falecido.
MUDE SUA VIDA!

13
15. FGV - 2015 - DPE-RO. Hans e Greta, turistas alemães de passagem pelo Rio de Janeiro,
conheceram o menino João, de 9 anos, acolhido em instituição protetiva. Encantados com
o infante, peticionaram sua guarda com o intuito de levarem-no para residir com eles na
Alemanha. Segundo as disposições contidas no ECA, o pedido de guarda:
GABARITO:B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à
criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar
ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por
estrangeiros.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 31 – A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional,
somente admissível na modalidade de adoção;
Além disso, temos na referida Lei que;
Art. 33, § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida,
liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de
adoção por estrangeiros;
16. FGV - 2015 - DPE-RO. A adolescente Camila, 14 anos, destituída do poder familiar,
acolhida desde os 5 anos de idade, passou a ser visitada pelo casal Caio e Estela,
devidamente habilitado para adoção, que, após vários meses de aproximação, deliberou
por peticionar sua adoção. Ocorre que Camila sempre acreditou que sua mãe biológica
retornaria para reassumir sua guarda e se recusa a aceitar a adoção. De acordo com os
preceitos trazidos pela Lei nº 8.069/90 (ECA), a adoção:
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 45, §2º: Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será
também necessário o seu consentimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 28, § 2º Tratando-se de maior de 12 anos de idade, será necessário seu
consentimento, colhido em audiência;
Art. 45, § 2º Em se tratando de adotando maior de 12 anos de idade, será também
necessário o seu consentimento;
17. FCC - 2018 - Prefeitura de Macapá - AP. No que se refere ao processo de adoção, com
base no ECA, é correto afirmar:
GABARITO:A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos
pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 45 – A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando;
§1º O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais
sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar;
§2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também
MUDE SUA VIDA!

14
18. IDIB - 2018 - Prefeitura de Farroupilha - RS . Acerca das normas gerais aplicáveis às
Guardas Municipais, analise os itens abaixo:
I. As guardas municipais não poderão ter efetivo superior a 5% (cinco por cento) da
população, em Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes.
II. Municípios limítrofes podem, mediante consórcios, convênios ou termos de parcerias,
utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
III. É reconhecida a representatividade das guardas municipais no Conselho Nacional de
Segurança Pública, no Conselho Nacional das Guardas Municipais e, no interesse dos
Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança
Pública.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 8° - Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar,
reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada.
SOLUÇÃO COMPLETA
I - 0,4% (quatro décimos por cento) da população, em Municípios com até 50.000
(cinquenta mil) habitantes;
II - Art. 8º Municípios limítrofes podem, mediante consórcio público, utilizar,
reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada;
III - Art. 20. É reconhecida a representatividade das guardas municipais no
Conselho Nacional de Segurança Pública, no Conselho Nacional das Guardas
Municipais e, no interesse dos Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e
Gestores Municipais de Segurança Pública
19. FGV - 2016 - SME - SP. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. No
que se refere à rotina escolar, o Conselho Tutelar deverá ser acionado nas situações
listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.
GABARITO:D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar.
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao
Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares;
III - elevados níveis de repetência.
20. IF-SC - 2015 - IF-SC . O direito de um aluno contestar critérios avaliativos, podendo
recorrer às instâncias escolares superiores, está garantido em que documento?
Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à questão acima.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na CF/88 fala apenas do direito à defesa e amplo contraditório, e no ECA traz de
forma explicita;
Artigo 53, inciso III, da lei federal n.8069/90 (ECA)
III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
para o trabalho, assegurando-se-lhes;
MUDE SUA VIDA!

15
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
MUDE SUA VIDA!

16
SUMÁRIO
Questões sobre a aula ........................................................................................................................... 9
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE .................................................................... 9
2

1. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente. Pessoa
solteira e maior de dezoito anos de idade pode adotar, desde que a diferença de idade
entre ela e o adotando seja de, pelo menos, dezesseis anos.
2. Estabelece a Lei n. 8.069/1990 que o adotado tem direito de conhecer sua origem
biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada
e seus eventuais incidentes, somente após completar 18 (dezoito) anos, assegurada
orientação e assistência jurídica e psicológica.
3. As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade

contemporânea. Sendo assim, julgue o item , relativo ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha. Suponha‐se que Sebastião e
Joana, casados há dez anos, estejam em processo de adoção de Mateus, de cinco anos de idade,
e já tenham iniciado o estágio de convivência, que possibilitou a construção de vínculos
afetivos entre ambos e a criança. Nesse caso, durante o processo, se o casal se separar
judicialmente, resta impossibilitada a realização da adoção conjunta, conforme prescrito pelo
4. Há entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que o enquadramento de uma

situação fática como filiação socio-afetiva serve para mitigar a proibição da adoção
avoenga.
5. De acordo com o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), julgue o item

subsequente. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando, sendo tal consentimento dispensado nos casos de criança ou adolescente cujos
pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. Será necessário,
também, o consentimento do adotando caso ele possua mais de doze anos de idade.
MUDE SUA VIDA!

2
3
6. Julgue o item a seguir, considerando o disposto na CF e na legislação aplicável aos direitos

da criança e do adolescente. Considere que João e Lúcia, após o ajuizamento do pedido
de adoção de uma criança, tenham deixado de viver em união estável. Nesse caso, João e
Lúcia ainda podem adotar conjuntamente, se comprovado o vínculo de afinidade e
afetividade de ambos com a criança, desde que em regime de guarda compartilhada e que
o estágio de convivência da criança com ambos os adotantes tenham sido iniciado no
período em que estavam juntos.
7. Julgue o item que se segue, relativo à política de atendimento, à família substituta e ao

acesso à justiça da criança e do adolescente. No caso da adoção, o adotado, após
completar a maioridade civil, tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de
obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada.
8. Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos da criança e do

adolescente. Com o consentimento dos pais biológicos, a adoção de criança ou
adolescente poderá ser realizada mediante escritura pública firmada em cartório.
9. A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode

ocorrer com ou sem a anuência dos pais biológicos.
10. O consentimento dos pais ou do representante legal é dispensado em casos de adoção de

criança e de adolescente quando o adotando tiver mais de 12 anos de idade.
11. Conforme o ECA, sobre a adoção, é correto afirmar que:

a) a adoção é medida excepcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou
extensa.
b) o adotando deve contar com, no máximo, vinte anos à data do pedido, salvo se já estiver
sob a guarda ou tutela dos adotantes.
c) para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente, contudo
que seja comprovada a estabilidade familiar.
d) é vedada a adoção por procuração, podendo adotar os ascendentes e os irmãos do
adotando.
12. Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.

a) A adoção é medida ordinária e revogável, à qual se deve recorrer quando esgotados os
recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
b) É permitida a adoção por procuração.
MUDE SUA VIDA!

3
4
c) O adotando deve contar com, no máximo, 21 (vinte e um) anos à data do pedido, salvo se
já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os
impedimentos matrimoniais.
e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável.
13. Sobre o instituto da adoção, o Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza que

a) o direito sucessório é recíproco entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus
ascendentes, descendentes e colaterais até o 3º grau, observada a ordem de vocação
hereditária.
b) a adoção será indeferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier
a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
c) o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos.
d) a autoridade judiciária providenciará, no prazo de 24 (vinte quatro) horas, a inscrição
das crianças e adolescentes em condições de serem adotados que não tiveram colocação
familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tiveram deferida sua
habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional referidos no artigo 50, § 5º, sob
pena de responsabilidade.
14. A respeito da adoção internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:

I. O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29
de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II. A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro,

deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de
adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e médico,
emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III. A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilitação
proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais a
Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV. Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de

habilitação à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal
Brasileira.
V. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade
credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
MUDE SUA VIDA!

4
5
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.

b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
15. Com relação à adoção, nos termos dos artigos 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias,
improrrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela ou
guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto
ainda conviviam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do
início do estágio de convivência, conforme § 4° do art. 42 do ECA.
c) Nos termos do § 6° do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante
supérstite quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este,
desde que se comprove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca
vontade de adotar e desde que não se tenham passado mais de dois anos entre o
falecimento e a propositura da ação ou formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva,
exceto na hipótese prevista no § 6° do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à
data do óbito, conforme prevê o § 7° do art. 47 do ECA.
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu
consentimento expresso, conforme § 2° do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior
de doze anos de idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença
do Ministério Público.
16. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é medida excepcional e

irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção
da criança ou adolescente na família natural ou extensa:
a) tutela.
b) apadrinhamento.
c) guarda.
d) adoção.
MUDE SUA VIDA!

5
6
17. A adoção, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma medida excepcional e

irrevogável, e, somente é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança
ou adolescente na família de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto
da Criança e do Adolescente, observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal
legislação, julgue os itens abaixo:
I. Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada,
excepcionalmente, a adoção por procuração.
II. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
III. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
18. Historicamente, a adoção de crianças e adolescentes pautava-se por práticas seletivas

que colocavam o adotando em posição de objeto, para suprir um desejo de quem adotava.
Com o ECA e as alterações nele introduzidas pela Lei n° 12.010/2009, são estabelecidas
as garantias e os procedimentos para colocação da criança ou adolescente em família
substituta, mediante guarda, tutela ou adoção.
O processo para adoção percorre um caminho rigoroso, prevendo as condições, os
procedimentos, o preparo e o acompanhamento posterior ao seu deferimento, concluído
somente se fundar-se em motivos legítimos e apresentar reais vantagens para o adotando.
De acordo com o artigo 39 § 1° do ECA, deve-se recorrer à adoção apenas quando esgotados
os recursos de manutenção da criança ou do adolescente na família natural ou extensa, sendo
esta uma medida excepcional e
a) flexível.
b) satisfatória.
c) irrevogável.
d) reversível.
19. O estágio de convivência, conforme regulamentado no Estatuto da Criança e do

Adolescente,
a) deve preceder a adoção, pelo prazo máximo de noventa dias, observadas a idade da
criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.
b) fica dispensado nas hipóteses em que o adotante já detenha a guarda de fato do adotando.
c) em caso de adoção por pessoa domiciliada fora do Brasil, terá duração de no mínimo
quarenta e cinco dias, facultado, em casos excepcionais, seu término no país de domicílio
do adotante.
d) será exigido, no caso de criança acolhida, sempre que a criança não tiver história de
convívio anterior com o pretende à guarda, tutela, adoção ou apadrinhamento.
e) é a última etapa do processo de habilitação para a adoção, precedendo necessariamente
a sentença judicial.
MUDE SUA VIDA!

6
7
20. Tendo como base o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta
sobre as medidas da Adoção e do Estágio de Convivência.
a) O adolescente pode ser ouvido judicialmente apenas para a apuração de seu interesse em
cumprir o estágio de convivência.
b) A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de
convivência.
c) O estágio de convivência nunca poderá ser dispensado ainda que o adotando já esteja sob
a tutela ou guarda legal do adotante.
d) Nos casos envolvendo adoção por pessoa ou casal domiciliado fora do País, o estágio de
convivência deverá ser cumprido por no mínimo 90 dias.
MUDE SUA VIDA!

7
8
GABARITO
1. CERTA
2. ERRADA
3. ERRADA;
4. CERTA
5. CERTA
6. ERRADA
7. CERTA
8. ERRADA
9. CERTA
10. ERRADA
11. LETRA “D”
12. LETRA A
13. LETRA C
14. LETRA A
15. LETRA D
16. LETRA D
17. LETRA C
18. LETRA C
19. LETRA C
20. LETRA B
MUDE SUA VIDA!

8
9
QUESTÕES COMENTADAS SOBRE A AULA

1. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente. Pessoa

solteira e maior de dezoito anos de idade pode adotar, desde que a diferença de idade entre
ela e o adotando seja de, pelo menos, dezesseis anos.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A diferença da idade entre o adotante e o adotado deve ser maior de 16 anos,
de acordo com o art. 42 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente
do estado civil.
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotando.
2. Estabelece a Lei n. 8.069/1990 que o adotado tem direito de conhecer sua origem
biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada
e seus eventuais incidentes, somente após completar 18 (dezoito) anos, assegurada
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
É direito imprescritível do adotado saber da sua origem biológica, bem com ter
acesso ao processo de adoção e eventuais incidentes, de acordo com o art. 48 do
ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como
de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais
incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009)
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido
ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e
assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
Maior que 18 anos - Acesso irrestrito;
Menor que 18 anos - Acesso poderá ser deferido, assegurada orientação e
assistência jurídica e psicológica.
3. As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade

contemporânea. Sendo assim, julgue o item , relativo ao Estatuto da Criança e do
Adolescente, ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha. Suponha‐se que Sebastião e
Joana, casados há dez anos, estejam em processo de adoção de Mateus, de cinco anos de idade,
e já tenham iniciado o estágio de convivência, que possibilitou a construção de vínculos
MUDE SUA VIDA!

9
10
afetivos entre ambos e a criança. Nesse caso, durante o processo, se o casal se separar
judicialmente, resta impossibilitada a realização da adoção conjunta, conforme prescrito pelo
Gabarito: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Como o estágio de convivência foi iniciado na constância do período de
convivência do casal, cabe apenas definir a guarda e o regime de visitas para o
deferimento do processo de adoção.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do
estado civil.
§ 4 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de
visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na
constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de
vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que
justifiquem a excepcionalidade da concessão.
4. Há entendimento do Superior Tribunal de Justiça de que o enquadramento de uma

situação fática como filiação socio-afetiva serve para mitigar a proibição da adoção
avoenga.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Mesmo sendo vedada expressamente a adoção por ascendentes ou irmãos, o
STJ admitiu, com fundamento na prévia filiação socioafetiva tal ato jurídico.
SOLUÇÃO COMPLETA
STJ. INFO 551.
Admitiu-se, excepcionalmente, a adoção de neto por avós, tendo em vista as
seguintes particularidades do caso analisado: os avós haviam adotado a mãe
biológica de seu neto aos oito anos de idade, a qual já estava grávida do adotado em
razão de abuso sexual; os avós já exerciam, com exclusividade, as funções de pai e
mãe do neto desde o seu nascimento; havia filiação socioafetiva entre neto e avós;
o adotado, mesmo sabendo de sua origem biológica, reconhece os adotantes como
pais e trata a sua mãe biológica como irmã mais velha; tanto adotado quanto sua
mãe biológica concordaram expressamente com a adoção; não há perigo de confusão
mental e emocional a ser gerada no adotando; e não havia predominância de
interesse econômico na pretensão de adoção.

subsequente. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando, sendo tal consentimento dispensado nos casos de criança ou adolescente cujos
pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar. Será necessário,
também, o consentimento do adotando caso ele possua mais de doze anos de idade.
MUDE SUA VIDA!

10
11
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o art. 45 do ECA. Sendo desconhecidos ou destituídos do poder
familiar, não há necessidade do consentimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 45 – A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante
legal do adotando;
§1º O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente
cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar;
§2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também
6. Julgue o item a seguir, considerando o disposto na CF e na legislação aplicável aos direitos

da criança e do adolescente. Considere que João e Lúcia, após o ajuizamento do pedido
de adoção de uma criança, tenham deixado de viver em união estável. Nesse caso, João e
Lúcia ainda podem adotar conjuntamente, se comprovado o vínculo de afinidade e
afetividade de ambos com a criança, desde que em regime de guarda compartilhada e que
o estágio de convivência da criança com ambos os adotantes tenham sido iniciado no
período em que estavam juntos.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O erro da questão se refere ao momento do estágio de convivência, que não se
dá logo após o ajuizamento do pedido de adoção.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 42 ECA.
§ 4 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem
adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas
e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de
convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e
afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade
da concessão.
7. Julgue o item que se segue, relativo à política de atendimento, à família substituta e ao

acesso à justiça da criança e do adolescente. No caso da adoção, o adotado, após
completar a maioridade civil, tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de
obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 48, Parágrafo único do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como
de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais
incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
MUDE SUA VIDA!

11
12
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido

ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e
assistência jurídica e psicológica. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
8. Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos da criança e do

adolescente. Com o consentimento dos pais biológicos, a adoção de criança ou
adolescente poderá ser realizada mediante escritura pública firmada em cartório.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
NA forma do art. 47 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita
no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.
9. A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode

Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 45, § 1º do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante
legal do adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou
adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder
familiar.
10. O consentimento dos pais ou do representante legal é dispensado em casos de adoção de

criança e de adolescente quando o adotando tiver mais de 12 anos de idade.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
É a regra da adoção. O consentimento dos pais ou do representante legal só
será dispensado quando desconhecidos ou destituídos do poder familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 45 A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante ilegal
do adotando.
§ 1º O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente
cujos os pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituído do poder familiar.
§ 2º Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também
necessário seu consentimento.
11. O ECA prevê que a Adoção de criança e adolescente reger-se-á de uma das seguintes formas.
Assinale-a.
a) A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens para o adotante.
MUDE SUA VIDA!

12
13
b) A adoção não depende do consentimento dos pais ou do representante legal do

adotando.
c) O adotando, mesmo que maior de 12 anos, não será ouvido no processo de adoção.
d) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A adoção será deferida se houver vantagens ao adotando.
A adoção depende de consentimento dos pais ou representante legal;
Se maior de 12 anos, depende do seu consentimento.
É possível a adoção por divorciados desde que atendidos os requisitos legais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Letra “a” - Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens
para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.
Letra “b” - Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do
representante legal do adotando.
Letra “c” - § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será
Letra “d” - Art. 42. § 4 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-
companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda
e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na
constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos
de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a
excepcionalidade da concessão.
23) Conforme o ECA, sobre a adoção, é correto afirmar que:

a) a adoção é medida excepcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apenas quando
esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou
extensa.
b) o adotando deve contar com, no máximo, vinte anos à data do pedido, salvo se já estiver
sob a guarda ou tutela dos adotantes.
c) para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente, contudo
que seja comprovada a estabilidade familiar.
d) é vedada a adoção por procuração, podendo adotar os ascendentes e os irmãos do
adotando.
Gabarito A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra “a” – De acordo com o art. 39, § 1º do ECA.
Letra “b” – Quem adota deve ter mais de 18 anos na ocasião do pedido.
Letra “c” – Na adoção conjunta, é indispensável a união civil pelo casamento
ou união estável.
Letra “d” – A pessoa não pode ser adotada por ascendentes ou irmãos.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

13
14
Letra “a” - Art. 39. § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se

deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou
adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25
desta Lei.
Letra “b” Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data
do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Letra “c” - Art. 42. § 2 Para adoção conjunta, é indispensável que os
adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a
estabilidade da família.
Letra “d” - Art. 42. § 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do
adotando. e também Art. 39. § 2 É vedada a adoção por procuração.
12. Consoante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assinale a alternativa correta.

a) A adoção é medida ordinária e revogável, à qual se deve recorrer quando esgotados os
recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.
b) É permitida a adoção por procuração.
c) O adotando deve contar com, no máximo, 21 (vinte e um) anos à data do pedido, salvo se
já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
d) A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres,
inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os
impedimentos matrimoniais.
e) Para adoção conjunta, é dispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou
mantenham união estável.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Não há distinção entre o filho natural e o filho adotado.
SOLUÇÃO COMPLETA
Letra “a” - Art. 39. § 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual
se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou
adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25
desta Lei.
Letra “b” - Art. 39. § 2 É vedada a adoção por procuração.
Letra “c” - Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à
data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Letra “d” - Certo
Letra “e” - Art. 42. § 2 Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes
sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade
da família.
25) Sobre o instituto da adoção, o Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza que

a) o direito sucessório é recíproco entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus
ascendentes, descendentes e colaterais até o 3º grau, observada a ordem de vocação
hereditária.
b) a adoção será indeferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier
a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença.
MUDE SUA VIDA!

14
15
c) o adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso
irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após
completar 18 (dezoito) anos.
d) a autoridade judiciária providenciará, no prazo de 24 (vinte quatro) horas, a inscrição
das crianças e adolescentes em condições de serem adotados que não tiveram colocação
familiar na comarca de origem, e das pessoas ou casais que tiveram deferida sua
habilitação à adoção nos cadastros estadual e nacional referidos no artigo 50, § 5º, sob
pena de responsabilidade.
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter
acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais
incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de
obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais
incidentes, após completar 18 (dezoito) anos.
Parágrafo único. O acesso ao processo de adoção poderá ser também
deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada
13. A respeito da adoção internacional, considere as assertivas e marque a opção correta:

I. O pretendente deve possuir residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29
de maio de 1993, e desejar adotar criança em outro país-parte da Convenção.
II. A pessoa ou o casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou adolescente brasileiro,

deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de
adoção internacional no país de acolhida, a qual, após estudo jurídico, psicossocial e médico,
emitirá relatório de habilitação e aptidão dos requerentes.
III. A lei exige que os documentos em língua estrangeira, dentre eles o relatório de habilitação
proferido pela Autoridade Central do país de acolhida, sejam autenticados pela autoridade
consular, e acompanhados da tradução por tradutor público juramentado, mediante os quais a
Autoridade Central Estadual poderá dispensar a expedição de outro laudo de habilitação.
IV. Os organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar pedidos de

habilitação à adoção internacional devem credenciar-se junto à Autoridade Central Federal
Brasileira.
V. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser representados por mais de uma entidade
credenciada para atuar na cooperação em adoção internacional.
a) Somente as afirmativas I, II, IV e V estão corretas.

b) Somente as afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
MUDE SUA VIDA!

15
16
Gabarito A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Todas estão corretas de acordo com os arts. 51 e 52.
SOLUÇÃO COMPLETA
I - Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o pretendente
possui residência habitual em país-parte da Convenção de Haia, de 29 de maio de
1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção
Internacional, promulgada pelo , e deseja adotar criança em outro país-parte da
Convenção.
II - Art. 52, I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança
ou adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à adoção perante a
Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida, assim
entendido aquele onde está situada sua residência habitual;
III - art. 52, V - os documentos em língua estrangeira serão devidamente
autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções
internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público
juramentado;
A lei não diz nada a respeito da dispensa da expedição de outro laudo de
habilitação.
IV - art. 52, § 2 Incumbe à Autoridade Central Federal Brasileira o
credenciamento de organismos nacionais e estrangeiros encarregados de intermediar
pedidos de habilitação à adoção internacional, com posterior comunicação às
Autoridades Centrais Estaduais e publicação nos órgãos oficiais de imprensa e em
sítio próprio da internet.
V - art. 52, § 12. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge não podem ser
representados por mais de uma entidade credenciada para atuar na cooperação em
adoção internacional.
14. Com relação à adoção, nos termos dos artigos 39 e seguintes do ECA, é correto afirmar:
a) Conforme art. 46 do ECA, o prazo máximo do estágio de convivência será de 90 dias,
improrrogável, dispensando-se referido estágio se o adotando já estiver sob a tutela ou
guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo.
b) Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar
conjuntamente, contanto que tenham formalizado o pedido de adoção em juízo enquanto
ainda conviviam e acordem sobre guarda e regime de visitas, independentemente do
início do estágio de convivência, conforme § 4° do art. 42 do ECA.
c) Nos termos do § 6° do art. 42 do ECA, a adoção poderá ser deferida, se comprovadamente
benéfica à criança ou adolescente, ao cônjuge ou companheiro já falecido do adotante
supérstite quando da data de propositura da ação ou formalização do pedido por este,
desde que se comprove no curso do processo que a pessoa falecida tinha inequívoca
vontade de adotar e desde que não se tenham passado mais de dois anos entre o
falecimento e a propositura da ação ou formalização do pedido.
d) A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva,
exceto na hipótese prevista no § 6° do art. 42 do ECA, caso em que terá força retroativa à
data do óbito, conforme prevê o § 7° do art. 47 do ECA.
MUDE SUA VIDA!

16
17
e) Em se tratando de adotando maior de dez anos de idade, será necessário seu

consentimento expresso, conforme § 2° do art. 45 do ECA. No caso de adolescente maior
de doze anos de idade, tal consentimento deverá ser colhido em audiência, na presença
do Ministério Público.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 47. § 7 A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da
sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 do art. 42 desta Lei, caso
em que terá força retroativa à data do óbito.
SOLUÇÃO COMPLETA
Letra “a” ERRADO. É possível prorrogar:
Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou
adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança
ou adolescente e as peculiaridades do caso.
§ 2 -A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser prorrogado
por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade
judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Letra “b” ERRADO.
Art. 42, § 4 Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros
podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de
visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do
período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade
e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade
da concessão.
Letra “c” ERRADO. A morte ocorre no curso do procedimento.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do
estado civil.
§ 6 A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de
prolatada a sentença.
Letra “d” CERTO.
Art. 47. § 7 A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da
sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 do art. 42 desta Lei, caso
em que terá força retroativa à data do óbito.
E) ERRADO.
Art. 45, § 2. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será
15. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é medida excepcional e

irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção
da criança ou adolescente na família natural ou extensa:
a) tutela.
b) apadrinhamento.
c) guarda.
d) adoção.
Gabarito D
MUDE SUA VIDA!

17
18
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 39, § 1º do ECA
§ 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer
apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na
família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto
nesta Lei.
§ 1 A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer
família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
§ 2 É vedada a adoção por procuração.
16. A adoção, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é uma medida excepcional e

irrevogável, e, somente é adotada quando todos os recursos para manutenção da criança
ou adolescente na família de origem forem esgotados. A adoção deve, segundo o Estatuto
da Criança e do Adolescente, observar alguns aspectos. Seguindo o disposto em tal
legislação, julgue os itens abaixo:
I. Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é autorizada,
excepcionalmente, a adoção por procuração.
II. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
III. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o adotando.
IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido, salvo se já
estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV
b) II e IV
c) II e III
d) III e IV
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 45 A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal
do adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente
cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder poder
familiar. § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será
Art. 42. (...) IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à
SOLUÇÃO COMPLETA
I. Quando a situação da criança ou do adolescente é considerada grave é
autorizada, excepcionalmente, a adoção por procuração.
ERRADO. Art. 39, § 2º É vedada a adoção por procuração.
II. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do
adotando.
MUDE SUA VIDA!

18
19
CERTO. Art. 45, A adoção depende do consentimento dos pais ou do

representante legal do adotando.". De toda forma atentemos para os parágrafos do
mesmo artigo:
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente
cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do pátrio poder poder
familiar.
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também
necessário o seu consentimento.
III. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotando.
CERTO. Art. 42.
IV. O adotando deve contar com, no máximo, dezesseis anos à data do pedido,
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
ERRADO. Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à
17. Historicamente, a adoção de crianças e adolescentes pautava-se por práticas seletivas

que colocavam o adotando em posição de objeto, para suprir um desejo de quem adotava.
Com o ECA e as alterações nele introduzidas pela Lei n° 12.010/2009, são estabelecidas
as garantias e os procedimentos para colocação da criança ou adolescente em família
substituta, mediante guarda, tutela ou adoção.
O processo para adoção percorre um caminho rigoroso, prevendo as condições, os
procedimentos, o preparo e o acompanhamento posterior ao seu deferimento, concluído
somente se fundar-se em motivos legítimos e apresentar reais vantagens para o adotando.
De acordo com o artigo 39 § 1° do ECA, deve-se recorrer à adoção apenas quando esgotados
os recursos de manutenção da criança ou do adolescente na família natural ou extensa, sendo
esta uma medida excepcional e
a) flexível.
b) satisfatória.
c) irrevogável.
d) reversível.
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A adoção é irrevogável.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto
nesta Lei.
§ 1º A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer
família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei. (Incluído
pela Lei nº 12.010, de 2009).
18. O estágio de convivência, conforme regulamentado no Estatuto da Criança e do

Adolescente,
a) deve preceder a adoção, pelo prazo máximo de noventa dias, observadas a idade da
criança ou adolescente e as peculiaridades do caso.
MUDE SUA VIDA!

19
20
b) fica dispensado nas hipóteses em que o adotante já detenha a guarda de fato do adotando.
c) em caso de adoção por pessoa domiciliada fora do Brasil, terá duração de no mínimo
quarenta e cinco dias, facultado, em casos excepcionais, seu término no país de domicílio
do adotante.
d) será exigido, no caso de criança acolhida, sempre que a criança não tiver história de
convívio anterior com o pretende à guarda, tutela, adoção ou apadrinhamento.
e) é a última etapa do processo de habilitação para a adoção, precedendo necessariamente
a sentença judicial.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
ou adolescente e as peculiaridades do caso. (Redação dada pela Lei nº 13.509,
de 2017)
SOLUÇÃO COMPLETA
adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as
peculiaridades do caso
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal
do adotando.
§ 1º. O consentimento (da adoção) será dispensado em relação à criança ou

adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder
familiar.
c) De acordo com o art. 46.
d) Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou
adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as
peculiaridades do caso
§ 3o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do
País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo,
30 (trinta) dias. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
19. Tendo como base o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa correta
sobre as medidas da Adoção e do Estágio de Convivência.
a) O adolescente pode ser ouvido judicialmente apenas para a apuração de seu interesse em
cumprir o estágio de convivência.
b) A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de
convivência.
c) O estágio de convivência nunca poderá ser dispensado ainda que o adotando já esteja sob
a tutela ou guarda legal do adotante.
d) Nos casos envolvendo adoção por pessoa ou casal domiciliado fora do País, o estágio de
convivência deverá ser cumprido por no mínimo 90 dias.
Gabarito: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Letra “a” – ERRADO – O adolescente deve ser ouvido em caso de adoção;
MUDE SUA VIDA!

20
21
Letra “b” – CERTO – A guarda deve ser legal para que haja a dispensa da
realização do estágio de convivência.
Letra “c” – ERRADO – O estágio pode ser dispensado justamente nesses casos.
Letra “d” – ERRADO – Nesse caso, o estágio deve ser de, no mínimo, 30 dias.
SOLUÇÃO COMPLETA
ou adolescente e as peculiaridades do caso.
§ 1 O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando já estiver
sob a tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente para que seja
possível avaliar a conveniência da constituição do vínculo.
§ 2 A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização
§ 2 -A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo pode ser prorrogado
por até igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
§ 3 Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do
País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45
(quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante
decisão fundamentada da autoridade judiciária.
§ 3 -A. Ao final do prazo previsto no § 3 deste artigo, deverá ser apresentado
laudo fundamentado pela equipe mencionada no § 4 deste artigo, que recomendará
ou não o deferimento da adoção à autoridade judiciária.
§ 4 O estágio de convivência será acompanhado pela equipe interprofissional a
serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com apoio dos
técnicos responsáveis pela execução da política de garantia do direito à convivência
familiar, que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do deferimento
da medida.
§ 5O estágio de convivência será cumprido no território nacional,
preferencialmente na comarca de residência da criança ou adolescente, ou, a critério
do juiz, em cidade limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência do
juízo da comarca de residência da criança.
20. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece o estágio de convivência prévio à

adoção. Considerando a adoção de uma criança de 6 (seis) anos de idade por um casal
residente fora do país, considerando a lei supracitada, o estágio de convivência será
cumprido:
a) no local de preferência dos adotantes por no mínimo 120 dias.
b) no pais de origem do adotante por no máximo 90 dias.
c) em território nacional por no mínimo 30 dias.
d) no país de origem do adotante por 60 dias
e) em território nacional por no máximo 60 dias.
Gabarito: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
São de 30 dias o período de estágio de convivência de menor com casal
residente fora do país.
MUDE SUA VIDA!

21
22
É importante observar que o referido estágio deve acontecer no território

nacional, não se admitindo que o menor seja levado para o exterior antes disso.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 46 (...) § 3º Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou
domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta)
dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período,
uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
MUDE SUA VIDA!

22
SUMÁRIO
2

1. Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/1990, analise as afirmativas

abaixo e identifique as corretas:
I. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.
II. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente ensino fundamental, obrigatório
e gratuito, exclusivamente para os que estiverem na faixa etária de 0 a 16 anos.
III. A criança e o adolescente têm o direito de ser respeitado por seus educadores.
IV. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de estabelecimentos
congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e enfrentamento ao uso
ou dependência de drogas ilícitas.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
2. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de
Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I. Elevados níveis de repetência;

II. Brigas com contato físico entre adolescentes;
III. Maus-tratos envolvendo seus alunos; IV- Gravidez na adolescência;
IV. Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
Dos itens acima:
a) Apenas os itens I e II estão corretos.

b) Apenas os itens III e V estão corretos.
c) Apenas os itens II, IV e V estão corretos.
d) Apenas os itens I, III e V estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
3. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assinale a alternativa

INCORRETA.
a) Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
b) Ao adolescente aprendiz, maior de dezesseis anos, são assegurados os direitos
MUDE SUA VIDA!

2
3
c) Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

d) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho.
e) Nenhuma das alternativas.
4. Em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibido:

a) Qualquer trabalho a menores de quinze anos de idade, em qualquer hipótese.
b) Qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
c) Qualquer trabalho a menores de quinze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
d) Qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
5. No que se refere ao dever do Estado previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente,

analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I. Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino superior.
II. Atendimento no ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
III. Acessos aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um.
a) Apenas o item I é verdadeiro.
b) Apenas o item II é verdadeiro.
c) Apenas o item III é verdadeiro.
d) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
e) Todos os itens são verdadeiros.
6. No que se refere aos deveres do Estado previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
II. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria.
III. Atendimento no ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material
d) Apenas os itens I e III são verdadeiros.
7. Leia as afirmativas a seguir:
I. A criança não tem o direito de contestar os critérios avaliativos utilizados na instituição
de ensino, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
II. O Estatuto da Criança e do Adolescente retira da criança e do adolescente o direito à
Educação Básica.
MUDE SUA VIDA!

3
4
Marque a alternativa CORRETA:

a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
8. Você tem um colega de trabalho que lhe pergunta se seu filho de 14 anos poderia
trabalhar no turno da noite (período noturno). Você responde dizendo que, pela
legislação relativa à criança e ao adolescente, é vedado o trabalho realizado:
a) entre as vinte e uma horas de um dia e as seis horas do dia seguinte.
b) entre as vinte e uma horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
c) entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
d) entre as vinte e duas horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
e) entre as vinte e três horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
9. Do Direito à profissionalização e à proteção do trabalho do adolescente, é correto afirmar
que:
a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de
aprendiz.
b) ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos de idade, não são assegurados os
direitos trabalhistas e previdenciários, e sim a bolsa de aprendizagem.
c) é permitido trabalho noturno, desde que não ofereça riscos à saúde do adolescente.
d) o adolescente aprendiz, maior de doze anos, deve estar inserido em cursos
profissionalizantes.
10. Para responder questão, considere a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Augusto tem 16 anos e foi contratado como aprendiz, em
regime familiar de trabalho. Ele é aluno de escola técnica, assistido em entidade não
governamental. De acordo com o exposto no Capítulo do Direito à Profissionalização e à
Proteção no Trabalho do referido Estatuto, analise as seguintes assertivas:
I. Augusto poderá realizar trabalho noturno, entre as 24 horas de um dia e as 5 horas do
dia seguinte, desde que seja pago o adicional noturno.
II. Serão assegurados a ele os direitos trabalhistas e previdenciários.
III. Augusto não poderá realizar trabalho perigoso, insalubre ou penoso.
IV. Augusto não poderá trabalhar em horários e locais que não permitam a frequência à
escola.
Quais estão INCORRETAS?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas IV.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I, III e IV.
MUDE SUA VIDA!

4
5
11. Considerando as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item

subsequente. Ao adolescente aprendiz maior de quatorze anos de idade não são
assegurados direitos trabalhistas e previdenciários.
12. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente. É
permitido que menor de quatorze anos de idade trabalhe, na condição de aprendiz, em
atividade compatível com o seu desenvolvimento, devendo-lhe ser garantidos o acesso e
a frequência obrigatória ao ensino regular e horário especial para o exercício das
atividades.
13. À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o próximo item. Considere‐se que,
após a aplicação de uma avaliação pelo professor de matemática, o aluno adolescente não
concorde com o critério avaliativo. Nesse caso, o discente poderá contestar os critérios
avaliativos utilizados para a correção, assim como recorrer às instâncias escolares
superiores.
14. Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir. Conforme o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental
devem comunicar ao conselho tutelar os casos de evasão escolar, não sendo necessária
tal providência na hipótese de reiteração de faltas injustificadas.
15. À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 — e da CF,
julgue o item seguinte. Situação hipotética: Lorena, que tem dez anos de idade, relatou
à sua professora que está sofrendo maus-tratos em casa. Assertiva: Nesse caso, a
professora deverá relatar o episódio ao diretor da escola; este, por sua vez, terá de,
imediatamente, comunicar o caso ao conselho tutelar, sendo o injustificável
retardamento e(ou) a omissão puníveis na forma estabelecida no ECA.
16. Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, julgue o item a seguir.
É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade
e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir dos doze anos, no caso de cumprimento de medida socioeducativa de internação.
17. Com base na legislação que diz respeito a criança e o adolescente, julgue os itens
subsequentes. O produto do trabalho efetuado pelo adolescente, na condição de
aprendiz, não deve ser vendido, para não descaracterizar a natureza pedagógica da
atividade laboral.
MUDE SUA VIDA!

5
6
18. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8.069/1990, dispõe sobre a
proteção integral da criança e do adolescente, que devem gozar de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana. Com referência a essa lei, julgue os itens a
seguir. Compete aos dirigentes de estabelecimentos de ensino comunicar ao conselho
tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos, a reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar e os casos de elevados níveis de repetência.
julgue o item seguinte. Situação hipotética: Paula, que tem doze anos de idade e é aluna
do sétimo ano do ensino fundamental, discordou dos critérios de avaliação propostos
pela professora de sua classe durante uma avaliação da aprendizagem. Assertiva: Nessa
situação, de acordo com o ECA, se houver recusa da referida professora em rever os
critérios de avaliação, Paula terá direito de contestar os critérios avaliativos no conselho
de classe da escola.
subsequentes.
A jornada de trabalho estabelecida aos adolescentes aprendizes não deve exceder a

quatro horas diárias.
MUDE SUA VIDA!

6
7
GABARITO
1. D
2. D
3. B
4. D
5. D
6. E
7. D
8. C
9. A
10. A
11. ERRADO
12. CERTO
13. CERTO
14. ERRADO
15. CERTO
16. ERRADO
17. ERRADO
18. CERTO
19. CERTO
20. ERRADO
MUDE SUA VIDA!

7
8
QUESTÕES COMENTADAS SOBRE A AULA

1. Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/1990, analise as afirmativas
abaixo e identifique as corretas:
V. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.
VI. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente ensino fundamental, obrigatório
e gratuito, exclusivamente para os que estiverem na faixa etária de 0 a 16 anos.
VII. A criança e o adolescente têm o direito de ser respeitado por seus educadores.
VIII. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações recreativas e de
estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização, prevenção e
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas.
Assinale a alternativa correta:
f) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

g) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
h) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
i) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
j) Todas as afirmativas estão corretas.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 53 e 54 do ECA. O ensino deve ser oferecido não só às crianças
e adolescentes menores de 17 anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
I - art. 53- parágrafo único- É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
II- Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
inciso - I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a
ele não tiveram acesso na idade própria;
III- art 53-inciso- II - direito de ser respeitado por seus educadores;
IV- Art. 53-A. É dever da instituição de ensino, clubes e agremiações
recreativas e de estabelecimentos congêneres assegurar medidas de conscientização,
prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas ilícitas. (Incluído pela
Lei nº 13.840, de 2019)
2. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de

Ensino Fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I. Elevados níveis de repetência;

II. Brigas com contato físico entre adolescentes;
III. Maus-tratos envolvendo seus alunos; IV- Gravidez na adolescência;
IV. Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares.
Dos itens acima:
MUDE SUA VIDA!

8
9
a) Apenas os itens I e II estão corretos.

b) Apenas os itens III e V estão corretos.
c) Apenas os itens II, IV e V estão corretos.
d) Apenas os itens I, III e V estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 56 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão
ao Conselho Tutelar os casos de:
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os
recursos escolares;
3. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assinale a alternativa

INCORRETA.
a) Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
b) Ao adolescente aprendiz, maior de dezesseis anos, são assegurados os direitos
c) Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
d) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola
técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho.
Gabarito B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Até quatorze anos: Bolsa aprendizagem
maior de quatorze anos: direitos trabalhistas e previdenciários.
portador de deficiência: Trabalho Protegido
SOLUÇÃO COMPLETA
A) CORRETA. Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada
bolsa de aprendizagem.
B) INCORRETA. Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são
assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.
C) CORRETA. Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado
trabalho protegido.
D) CORRETA. Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar
de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-
governamental, é vedado trabalho: (....)
4. Em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibido:

a) Qualquer trabalho a menores de quinze anos de idade, em qualquer hipótese.
MUDE SUA VIDA!

9
10
b) Qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

c) Qualquer trabalho a menores de quinze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
d) Qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
PROIBIÇÃO DO TRABALHO:
C.F-16 ANOS CONDIÇÃO DE APREDIZ
ECA-14 ANOS CONDIÇÃO DE APREDIZ
SOLUÇÃO COMPLETA
Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos de idade, salvo na
condição de aprendiz.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de 14 anos, são assegurados
os direitos trabalhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho
protegido.
5. No que se refere ao dever do Estado previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente,

analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
V. Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino superior.
VI. Atendimento no ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material
VII.Acessos aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 54 do ECA. A progressiva extensão da obrigatoriedade se
aplica ao ensino médio e não, ao superior.
SOLUÇÃO COMPLETA
Item I. INCORRETO. O disposto no art. 54, inciso II, prevê a obrigatoriedade e
gratuidade do ensino médio, e não do superior:
Art. 54:
Itens II e III. CORRETOS.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um; (assertiva III).
MUDE SUA VIDA!

10
11
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares

de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à
saúde. (assertiva II).
6. No que se refere aos deveres do Estado previstos no Estatuto da Criança e do

Adolescente, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:
I. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
II. Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram
acesso na idade própria.
III. Atendimento no ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material
d) Apenas os itens I e III são verdadeiros.
Gabarito E
SOLUÇÃO RÁPIDA
NA forma do art. 54 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Letra da lei.
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de
idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016)
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente
trabalhador;
VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares
de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta
irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental,
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

I. A criança não tem o direito de contestar os critérios avaliativos utilizados na instituição
de ensino, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
MUDE SUA VIDA!

11
12
II. O Estatuto da Criança e do Adolescente retira da criança e do adolescente o direito à

Educação Básica.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A criança tem direito a contestar os critérios de avaliação utilizados na
instituição de ensino e o ECA não lhe retira o direito à educação básica.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 53, A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
para o trabalho, assegurando-se-lhes:
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
V - acesso à escola pública e gratuita, próxima de sua residência, garantindo-
se vagas no mesmo estabelecimento a irmãos que frequentem a mesma etapa ou
ciclo de ensino da educação básica.
8. Você tem um colega de trabalho que lhe pergunta se seu filho de 14 anos poderia
trabalhar no turno da noite (período noturno). Você responde dizendo que, pela
legislação relativa à criança e ao adolescente, é vedado o trabalho realizado:
a) entre as vinte e uma horas de um dia e as seis horas do dia seguinte.
b) entre as vinte e uma horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
c) entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte.
d) entre as vinte e duas horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
e) entre as vinte e três horas de um dia e as sete horas do dia seguinte.
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em observância ao preceito constitucional que fundamenta o dispositivo legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho,
aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-
governamental, é vedado trabalho:
I - Noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas
do dia seguinte;(22hrs até às 05hrs)
II - Perigoso, insalubre ou penoso;
MUDE SUA VIDA!

12
13
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento

físico, psíquico, moral e social;
IV - Realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
9. Do Direito à profissionalização e à proteção do trabalho do adolescente,

é correto afirmar que:
a) é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de
aprendiz.
b) ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos de idade, não são assegurados os
direitos trabalhistas e previdenciários, e sim a bolsa de aprendizagem.
c) é permitido trabalho noturno, desde que não ofereça riscos à saúde do adolescente.
d) o adolescente aprendiz, maior de doze anos, deve estar inserido em cursos
profissionalizantes.
Gabarito A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 7º da CF.
É importante fazer menção à possibilidade do trabalho de menores de 14 anos
em atividades que não afetem seu desenvolvimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de
dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de quatorze anos;
ECA
Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade,
salvo na condição de aprendiz.
10. Para responder questão, considere a Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Augusto tem 16 anos e foi contratado como aprendiz, em
regime familiar de trabalho. Ele é aluno de escola técnica, assistido em entidade não
governamental. De acordo com o exposto no Capítulo do Direito à Profissionalização e à
Proteção no Trabalho do referido Estatuto, analise as seguintes assertivas:
I. Augusto poderá realizar trabalho noturno, entre as 24 horas de um dia e as 5 horas do
dia seguinte, desde que seja pago o adicional noturno.
II. Serão assegurados a ele os direitos trabalhistas e previdenciários.
III. Augusto não poderá realizar trabalho perigoso, insalubre ou penoso.
IV. Augusto não poderá trabalhar em horários e locais que não permitam a frequência à
escola.
Quais estão INCORRETAS?
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas IV.
MUDE SUA VIDA!

13
14
d) Apenas I e II.
e) Apenas I, III e IV.
Gabarito A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 65 e 67 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho,
aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-
governamental, é vedado trabalho:
I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas
do dia seguinte;
II - perigoso, insalubre ou penoso;
III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social;
IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.
11. Considerando as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item

subsequente. Ao adolescente aprendiz maior de quatorze anos de idade não são
assegurados direitos trabalhistas e previdenciários.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 65 do ECA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os
12. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente. É

permitido que menor de quatorze anos de idade trabalhe, na condição de aprendiz, em
atividade compatível com o seu desenvolvimento, devendo-lhe ser garantidos o acesso e
a frequência obrigatória ao ensino regular e horário especial para o exercício das
atividades.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
ECA: Aprendiz: menor de 14
CF: Aprendiz acima de 14
SOLUÇÃO COMPLETA
Aos menores de 14 anos, o trabalho, via de regra, só é permitido sob a
modalidade contratual de aprendiz.
MUDE SUA VIDA!

14
15
13. À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o próximo item. Considere‐se que,
após a aplicação de uma avaliação pelo professor de matemática, o aluno adolescente não
concorde com o critério avaliativo. Nesse caso, o discente poderá contestar os critérios
avaliativos utilizados para a correção, assim como recorrer às instâncias escolares
superiores.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
14. Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir. Conforme o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental
devem comunicar ao conselho tutelar os casos de evasão escolar, não sendo necessária
tal providência na hipótese de reiteração de faltas injustificadas.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
recursos escolares;
julgue o item seguinte. Situação hipotética: Lorena, que tem dez anos de idade, relatou
à sua professora que está sofrendo maus-tratos em casa. Assertiva: Nesse caso, a
professora deverá relatar o episódio ao diretor da escola; este, por sua vez, terá de,
imediatamente, comunicar o caso ao conselho tutelar, sendo o injustificável
retardamento e(ou) a omissão puníveis na forma estabelecida no ECA.
MUDE SUA VIDA!

15
16
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 56 do ECA. É dever do dirigente escolar, dentre outros,
comunicar o Conselho Tutelar os casos de maus-tratos, reiteração de faltas
injustificadas de evasão escolar e as habituais repetências escolares.
SOLUÇÃO COMPLETA
recursos escolares;
16. Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, julgue o item a seguir.
É proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos de idade
e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir dos doze anos, no caso de cumprimento de medida socioeducativa de internação.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O trabalho de aprendiz só é permitido a partir dos 14 anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com a Constituição Federal, o menor de 14 anos só pode exercer
alguma atividade laboral sob a forma contratual de aprendiz.
É importante lembrar que algumas outras atividades podem ser exercidas pelos
menores de 14 anos, desde que não atente contra o desenvolvimento da criança, a
exemplo de atividades circenses ou artísticas em geral.
subsequentes. O produto do trabalho efetuado pelo adolescente, na condição de
aprendiz, não deve ser vendido, para não descaracterizar a natureza pedagógica da
atividade laboral.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 68 do ECA. Não há impedimento para que o produto do
trabalho do aprendiz seja comercializado.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob
responsabilidade de entidade governamental ou não-governamental sem fins
lucrativos, deverá assegurar ao adolescente que dele participe condições de
capacitação para o exercício de atividade regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem
sobre o aspecto produtivo.
MUDE SUA VIDA!

16
17
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a

participação na venda dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter
educativo.
18. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei n.º 8.069/1990, dispõe sobre a
proteção integral da criança e do adolescente, que devem gozar de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana. Com referência a essa lei, julgue os itens a
seguir. Compete aos dirigentes de estabelecimentos de ensino comunicar ao conselho
tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos, a reiteração de faltas
injustificadas e de evasão escolar e os casos de elevados níveis de repetência.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 56, Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão

II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares;
julgue o item seguinte. Situação hipotética: Paula, que tem doze anos de idade e é aluna
do sétimo ano do ensino fundamental, discordou dos critérios de avaliação propostos
pela professora de sua classe durante uma avaliação da aprendizagem. Assertiva: Nessa
situação, de acordo com o ECA, se houver recusa da referida professora em rever os
critérios de avaliação, Paula terá direito de contestar os critérios avaliativos no conselho
de classe da escola.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
MUDE SUA VIDA!

17
18
subsequentes.
A jornada de trabalho estabelecida aos adolescentes aprendizes não deve exceder a

quatro horas diárias.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 432 da CLT.
SOLUÇÃO COMPLETA
A jornada de trabalho estabelecida aos adolescentes aprendizes não deve
exceder de seis horas diárias.
Essa é a previsão do artigo 432 da CLT.
A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo
vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.
§ 1º O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os
aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem
computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. (Alterado pela L-010.097-
2000).
MUDE SUA VIDA!

18
SUMÁRIO
2


I. Nenhuma criança pode viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanhada
por ambos os pais, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
II. Toda criança tem o direito de ser respeitada por seus educadores, de acordo com o
2. O ECA, em seu art. 70, determina que é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça
ou violação dos direitos da criança e do adolescente, propondo que a União, os estados, o
Distrito Federal e os municípios atuem de forma articulada na elaboração de políticas
públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e difundam formas não violentas de educação de
crianças e de adolescentes. Considerando essa informação, julgue os próximos itens.
I. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover a integração
com os órgãos do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os
Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais
que atuem na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
II. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover a inclusão, nas
políticas públicas, de ações que visem garantir os direitos da criança e do adolescente, desde
a atenção pré‐natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de
promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
III. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover espaços
intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta
focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de
assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item II está certo.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
MUDE SUA VIDA!

2
3
3. Assinale a alternativa correta quanto à autorização para viajar, de acordo com o Estatuto
da Criança e do Adolescente.
a) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora
da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa
autorização judicial.
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
c) A autorização não será exigida quando a criança ou o adolescente menor de 12 (doze)
anos estiver acompanhado de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável.
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é indispensável, mesmo se a
criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável.
4. De acordo com o artigo 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente, prevenir a ocorrência

de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente é dever.
a) Do Estado.
b) Da família.
c) Dos responsáveis legais.
d) Da escola.
e) De todos.
5. De acordo com o Art. 70-A do ECA, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de
ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e
difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo como
principais ações:
I. a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da
criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos.
II. a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência
social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção,
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de
violência contra a criança e o adolescente.
III. o apoio e o incentivo do Estado às práticas policiais de resolução imediata de conflitos
que envolvam violência praticada por crianças e adolescentes, devendo providenciar atos de
correção exemplar.
Está (ão) correta(s) apenas:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
MUDE SUA VIDA!

3
4
6. Nos termos da Lei n° 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é proibida a

venda
a) de bebidas alcoólicas apenas às crianças.
b) de ingresso de cinema à criança ou ao adolescente.
c) de cartões de telefone apenas às crianças.
d) de bilhetes lotéricos e equivalentes à criança ou ao adolescente.
e) de fogos de estampido e de artifício apenas aos adolescentes.
7. Em 2019, o art. 83 da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi

alterado no sentido de determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até
determinada idade, não podem viajar para fora da comarca onde residem
desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa autorização judicial.
Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da qual adolescentes
podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem
autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
dez e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade
entre quatorze e vinte e um anos.
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.
8. Em relação às regras de autorização para viagem de crianças e adolescentes
estabelecidas no ECA (Lei Nº 8.069/1990), assinale a alternativa CORRETA.
a) A autorização judicial será exigida se a criança estiver acompanhada de pessoa maior,
mesmo que expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
b) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização judicial é dispensável se a criança
ou o adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo
outro por meio de documento com firma reconhecida.
c) É dispensável a autorização judicial para a criança ou adolescente nascido em território
nacional que estiver de saída do país em companhia de estrangeiro residente ou
domiciliado no exterior.
d) Será exigida autorização judicial quando se tratar de comarca contígua à da residência
da criança, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região
metropolitana.
9. De acordo com o Art. 70-A, item III, da Lei n° 8.069/1990 “a formação continuada e a
capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais
agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do
MUDE SUA VIDA!

4
5
adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção, à

identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de
violência contra a criança e o adolescente” são ações que competem apenas e somente
a) à União.
b) à União e os Estados.
c) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
d) aos Estados.
e) aos Municípios.
10. O acesso de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo
poder público, por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança
ou adolescente terá acesso às diversões e aos espetáculos públicos classificados como
adequados à sua faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as
crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.
e) que respeite a capacidade de lotação.
11. (2019) Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente.
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou
adolescente nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de
estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
subsequente. É dispensada a autorização paterna quando uma criança ou adolescente
viaja ao exterior em companhia da mãe; já em viagens interestaduais, a criança poderá
estar acompanhada por um responsável desde que tenha autorização, registrada em
cartório, de um dos pais.
13. Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada. Marcelo viajará do Pará para o Maranhão, levando consigo sua
filha Anita e uma sobrinha, ambas com 11 anos de idade. Nessa situação, para conduzir
licitamente as crianças, Marcelo precisa de autorização escrita tanto da mãe de Anita
quanto dos pais de sua sobrinha, ou dos responsáveis por ela.
14. Com base no que dispõe o ECA, julgue o item seguinte. Em se tratando de autorização
para viagem ao exterior, não pode a vara da infância suprir o consentimento do genitor,
visto que tal situação não está expressamente prevista no dispositivo legal que trata da
matéria.
15. Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Rodrigo compareceu ao Aeroporto
Internacional de Belém com seu filho Gustavo, de 8 anos de idade, para juntos
embarcarem em um vôo com destino à Venezuela, onde deveriam se encontrar com a
MUDE SUA VIDA!

5
6
mãe da criança, que havia viajado uma semana antes e deixado com Rodrigo uma
autorização por escrito, sem firma reconhecida, para que ele levasse Gustavo à capital
venezuelana. Nessa situação, o embarque de Gustavo deve ser autorizado porque,
estando ele acompanhado de seu pai, o reconhecimento de firma na autorização é uma
formalidade dispensável.
16. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e
do adolescente, apoiando e incentivando as práticas de resolução pacífica de conflitos
que envolvam violência contra a criança e o adolescente.
17. De acordo com a Lei n. 8.069/1990, a autorização para viajar não será exigida quando:
tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16
(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana; e a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver
acompanhado: de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco; e de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai,
mãe ou responsável.
18. Acerca do princípio da prevenção especial e das normas de proteção à criança e ao
adolescente, julgue os próximos itens. Há omissão no ECA em caso de exibição de filme
classificado pelo órgão competente como inadequado para crianças ou adolescentes
admitidos ao espetáculo.

hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Sabendo que Patrícia está prestes a
viajar de carro de São Paulo para Brasília, um amigo pediu-lhe que levasse consigo
Antônio, que é filho dele e tem 17 anos de idade. Patrícia aceitou o pedido, mas solicitou
a seu amigo que lhe conferisse uma autorização por escrito, com firma reconhecida em
cartório, para evitar problemas na condução de Antônio. Nessa situação, a autorização
solicitada por Patrícia é desnecessária para que Antônio possa viajar com ela de maneira
regular.
hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Lavínia, com 12 anos de idade reside
com sua mãe, mas irá viajar sozinha de ônibus pela primeira vez para passar as férias
com o seu pai que reside na mesma região metropolitana de sua residência. Nessa
hipótese, a mãe de Lavínia não necessita de expressa autorização judicial, tendo em vista
que legislação especial permite, nesse caso, o desacompanhamento.
MUDE SUA VIDA!

6
7
GABARITO
1. C
2. E
3. B
4. E
5. D
6. D
7. E
8. B
9. C
10. D
11. ERRADO
12. ERRADO
13. ERRADO
14. ERRADO
15. ERRADO
16. CERTO
17. CERTO
18. ERRADO
19. CERTO
20. CERTO
MUDE SUA VIDA!

7
8


IV. Nenhuma criança pode viajar para fora da comarca onde reside sem estar acompanhada
por ambos os pais, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
V. Toda criança tem o direito de ser respeitada por seus educadores, de acordo com o
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
É possível viajar para fora da comarca sem estar acompanhada de ambos os
pais, na forma do art. 83 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos
responsáveis sem expressa autorização judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente
menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na
mesma região metropolitana;
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver
acompanhado:
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder
autorização válida por dois anos.
Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável,
se a criança ou adolescente:
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro
através de documento com firma reconhecida.
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou
adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de
MUDE SUA VIDA!

8
9
2. O ECA, em seu art. 70, determina que é dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça
ou violação dos direitos da criança e do adolescente, propondo que a União, os estados, o
Distrito Federal e os municípios atuem de forma articulada na elaboração de políticas
públicas e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e difundam formas não violentas de educação de
crianças e de adolescentes. Considerando essa informação, julgue os próximos itens.
I. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover a integração
com os órgãos do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os
Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e com as entidades não governamentais
que atuem na promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
II. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover a inclusão, nas
políticas públicas, de ações que visem garantir os direitos da criança e do adolescente, desde
a atenção pré‐natal, e de atividades junto aos pais e responsáveis com o objetivo de
promover a informação, a reflexão, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso de
castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante no processo educativo.
III. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão promover espaços
intersetoriais locais para a articulação de ações e a elaboração de planos de atuação conjunta
focados nas famílias em situação de violência, com participação de profissionais de saúde, de
assistência social e de educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item II está certo.
d) Apenas os itens I e III estão certos.
Gabarito E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 70-A do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 70-A, ECA. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão
atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações
destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e
principais ações:
II - a integração com os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da
Defensoria Pública, com o Conselho Tutelar, com os Conselhos de Direitos da Criança
e do Adolescente e com as entidades não governamentais que atuam na promoção,
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; ITEM I.
V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos
da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos
pais e responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate
e a orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante no processo educativo; ITEM II.
MUDE SUA VIDA!

9
10
VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e

a elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de
violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social e de
educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do
adolescente. ITEM III.
3. Assinale a alternativa correta quanto à autorização para viajar, de acordo com o Estatuto
da Criança e do Adolescente.
a) Nenhuma criança ou adolescente menor de 14 (quatorze) anos poderá viajar para fora
b) Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora
c) A autorização não será exigida quando a criança ou o adolescente menor de 12 (doze)
anos estiver acompanhado de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou
responsável.
d) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é indispensável, mesmo se a
criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável.
Gabarito B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) INCORRETA. A idade correta prevista no art. 83 é 16 anos, e não 14.
B) CORRETA.
C) INCORRETA. A idade correta é 16 anos, e não 12.
D) INCORRETA. Ao contrário do que a assertiva afirma, a autorização será
dispensável quando o infante estiver acompanhado de um pai ou responsável.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) INCORRETA. A idade correta prevista no art. 83 é 16 anos, e não 14.

Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar
para fora da comarco onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis
sem expressa autorização judicial.
B) CORRETA. Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16
anos poderá viajar para fora da comarco onde reside desacompanhado dos pais ou
dos responsáveis sem expressa autorização judicial.
C) INCORRETA. A idade correta é 16 anos, e não 12.
Art. 83, §1º, b, 2, ECA: a autorização não será exigida quando: a criança ou o
adolescente menor de 16 anos estiver acompanhado: de pessoa maior,
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
D) INCORRETA. Ao contrário do que a assertiva afirma, a autorização será
dispensável quando o infante estiver acompanhado de um pai ou responsável.
Art. 84, I, ECA: quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização
é dispensável, se a criança ou adolescente: estiver acompanhado de ambos os pais
ou responsável.
MUDE SUA VIDA!

10
11
4. De acordo com o artigo 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente, prevenir a ocorrência

de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente é dever.
a) Do Estado.
b) Da família.
c) Dos responsáveis legais.
d) Da escola.
e) De todos.
Gabarito E
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos
direitos da criança e do adolescente.
5. De acordo com o Art. 70-A do ECA, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de
ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e
principais ações:
I. a promoção de campanhas educativas permanentes para a divulgação do direito da
criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de
tratamento cruel ou degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos.
II. a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência
social e dos demais agentes que atuam na promoção, proteção e defesa dos direitos da
criança e do adolescente para o desenvolvimento das competências necessárias à prevenção,
à identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de
violência contra a criança e o adolescente.
III. o apoio e o incentivo do Estado às práticas policiais de resolução imediata de conflitos
que envolvam violência praticada por crianças e adolescentes, devendo providenciar atos de
correção exemplar.
Está (ão) correta(s) apenas:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
CORRETO. Nos termos do art. 70-A
CORRETO. Nos termos do art. 70-A, III, ECA
ERRADO. Ao contrário disso: o apoio e o incentivo são às práticas de resolução
pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o adolescente e não
ao Estado para práticas policiais de resolução imediata de conflitos, nos termos do
art.
MUDE SUA VIDA!

11
12
SOLUÇÃO COMPLETA
I. CORRETO. Nos termos do art. 70-A, I, ECA: I - a promoção de campanhas
educativas permanentes para a divulgação do direito da criança e do adolescente de
serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante e dos instrumentos de proteção aos direitos humanos;
II. CORRETO. Nos termos do art. 70-A, III, ECA: III - a formação continuada e
a capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais
identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas
de violência contra a criança e o adolescente;
III. ERRADO. Ao contrário disso: o apoio e o incentivo são às práticas de
resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o
adolescente e não ao Estado para práticas policiais de resolução imediata de conflitos,
nos termos do art. 70-A, IV, ECA: Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios deverão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas
e na execução de ações destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento
cruel ou degradante e difundir formas não violentas de educação de crianças e de
adolescentes, tendo como principais ações: IV - o apoio e o incentivo às práticas de
resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra a criança e o
adolescente;
6. Nos termos da Lei n° 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é proibida a

venda
a) de bebidas alcoólicas apenas às crianças.
b) de ingresso de cinema à criança ou ao adolescente.
c) de cartões de telefone apenas às crianças.
d) de bilhetes lotéricos e equivalentes à criança ou ao adolescente.
e) de fogos de estampido e de artifício apenas aos adolescentes.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:
I - armas, munições e explosivos;
II - bebidas alcoólicas;
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica
ainda que por utilização indevida;
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido
potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização
indevida;
V - revistas e publicações a que alude o art. 78;
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.
MUDE SUA VIDA!

12
13
7. Em 2019, o art. 83 da Lei n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) foi

alterado no sentido de determinar que, assim como as crianças, adolescentes, até
determinada idade, não podem viajar para fora da comarca onde residem
desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem expressa autorização judicial.
Conforme esse dispositivo legal em vigor, a idade mínima a partir da qual adolescentes
podem realizar viagem interestadual desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem
autorização judicial é de
a) doze anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade entre
doze e dezoito anos.
b) doze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade entre
dez e quatorze anos.
c) quatorze anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade
d) dezesseis anos, tendo sido alterado o conceito de adolescente para pessoa com idade
e) dezesseis anos, tendo sido mantido o conceito de adolescente como pessoa com idade
entre doze e dezoito anos.
Gabarito E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art.83 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma
unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;
mesma região metropolitana;
b) a criança estiver acompanhada:
acompanhado:
8. Em relação às regras de autorização para viagem de crianças e adolescentes

estabelecidas no ECA (Lei Nº 8.069/1990), assinale a alternativa CORRETA.
a) A autorização judicial será exigida se a criança estiver acompanhada de pessoa maior,
mesmo que expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
b) Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização judicial é dispensável se a criança
ou o adolescente viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo
outro por meio de documento com firma reconhecida.
MUDE SUA VIDA!

13
14
c) É dispensável a autorização judicial para a criança ou adolescente nascido em território

nacional que estiver de saída do país em companhia de estrangeiro residente ou
d) Será exigida autorização judicial quando se tratar de comarca contígua à da residência
da criança, se na mesma unidade da federação, ou incluída na mesma região
metropolitana.
Gabarito B
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
9. De acordo com o Art. 70-A, item III, da Lei n° 8.069/1990 “a formação continuada e a
capacitação dos profissionais de saúde, educação e assistência social e dos demais
identificação de evidências, ao diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de
violência contra a criança e o adolescente” são ações que competem apenas e somente
a) à União.
b) à União e os Estados.
c) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
d) aos Estados.
e) aos Municípios.
Gabarito C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 70-A do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar
de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações
destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e
principais ações:
III - a formação continuada e a capacitação dos profissionais de saúde,
educação e assistência social e dos demais agentes que atuam na promoção,
proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente para o desenvolvimento
das competências necessárias à prevenção, à identificação de evidências, ao
diagnóstico e ao enfrentamento de todas as formas de violência contra a criança e o
adolescente;
MUDE SUA VIDA!

14
15
10. O acesso de crianças e adolescentes a diversões e espetáculos públicos é regulado pelo

poder público, por meio de órgão competente. Em determinadas condições, toda criança
ou adolescente terá acesso às diversões e aos espetáculos públicos classificados como
adequados à sua faixa etária. O parágrafo único do art. 75 do ECA determina que as
crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de
apresentação ou exibição
a) se autorizadas pelo Ministério Público.
b) desde que o espetáculo aborde conteúdo curricular.
c) que possuam alvarás sanitário e de funcionamento.
d) quando acompanhadas dos pais ou responsável.
e) que respeite a capacidade de lotação.
Gabarito D
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos
públicos classificados como adequados à sua faixa etária.
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar
e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais
ou responsável.
11. (2019) Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente.
adolescente nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei 13.812 de 2019:
subsequente. É dispensada a autorização paterna quando uma criança ou adolescente
viaja ao exterior em companhia da mãe; já em viagens interestaduais, a criança poderá
estar acompanhada por um responsável desde que tenha autorização, registrada em
cartório, de um dos pais.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Viagem nacional x internacional, sem autorização judicial:
Internacional: precisa estar acompanhada de ambos os pais ou responsável;
ou
MUDE SUA VIDA!

15
16
apenas um deles com autorização expressa do outro com firma reconhecida.

Nacional: Precisa estar acompanhada de parente maior até 3 grau; ou pessoa
expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
acompanhado: (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)
13. Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma
assertiva a ser julgada. Marcelo viajará do Pará para o Maranhão, levando consigo sua
filha Anita e uma sobrinha, ambas com 11 anos de idade. Nessa situação, para conduzir
licitamente as crianças, Marcelo precisa de autorização escrita tanto da mãe de Anita
quanto dos pais de sua sobrinha, ou dos responsáveis por ela.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 83 do ECA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art- 83 Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do
adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou
incluída na mesma região metropolitana;
acompanhado:
MUDE SUA VIDA!

16
17

14. Com base no que dispõe o ECA, julgue o item seguinte. Em se tratando de autorização
para viagem ao exterior, não pode a vara da infância suprir o consentimento do genitor,
visto que tal situação não está expressamente prevista no dispositivo legal que trata da
matéria.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é
dispensável, se a criança ou adolescente:
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente
pelo outro através de documento com firma reconhecida.
Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e
pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles
o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade
judiciária competente para a solução da divergência.

hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Rodrigo compareceu ao Aeroporto
Internacional de Belém com seu filho Gustavo, de 8 anos de idade, para juntos
embarcarem em um vôo com destino à Venezuela, onde deveriam se encontrar com a
mãe da criança, que havia viajado uma semana antes e deixado com Rodrigo uma
autorização por escrito, sem firma reconhecida, para que ele levasse Gustavo à capital
venezuelana. Nessa situação, o embarque de Gustavo deve ser autorizado porque,
estando ele acompanhado de seu pai, o reconhecimento de firma na autorização é uma
formalidade dispensável.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização será dispensável se a
criança ou o adolescente viajar na companhia de um dos pais, estando este
autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

17
18

16. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e
do adolescente, apoiando e incentivando as práticas de resolução pacífica de conflitos
que envolvam violência contra a criança e o adolescente.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Na forma do art. 70 do ECA. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça
ou violação dos direitos da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos
direitos da criança e do adolescente.
17. De acordo com a Lei n. 8.069/1990, a autorização para viajar não será exigida quando:
tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16
(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana; e a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver
acompanhado: de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado
documentalmente o parentesco; e de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai,
mãe ou responsável.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812,
de 2019)
mesma região metropolitana; (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)
acompanhado: (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)
MUDE SUA VIDA!

18
19
18. Acerca do princípio da prevenção especial e das normas de proteção à criança e ao

adolescente, julgue os próximos itens. Há omissão no ECA em caso de exibição de filme
classificado pelo órgão competente como inadequado para crianças ou adolescentes
admitidos ao espetáculo.
Gabarito ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões
e espetáculos públicos, informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que
não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre
inadequada.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos
deverão afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição,
informação destacada sobre a natureza do espetáculo e a faixa etária especificada
no certificado de classificação.
Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo
órgão competente como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao
espetáculo:
Pena - multa de vinte a cem salários de referência; na reincidência, a autoridade
poderá determinar a suspensão do espetáculo ou o fechamento do estabelecimento
por até quinze dias.

hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Sabendo que Patrícia está prestes a
viajar de carro de São Paulo para Brasília, um amigo pediu-lhe que levasse consigo
Antônio, que é filho dele e tem 17 anos de idade. Patrícia aceitou o pedido, mas solicitou
a seu amigo que lhe conferisse uma autorização por escrito, com firma reconhecida em
cartório, para evitar problemas na condução de Antônio. Nessa situação, a autorização
solicitada por Patrícia é desnecessária para que Antônio possa viajar com ela de maneira
regular.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Antônio é ADOLESCENTE, sendo desnecessária a autorização. Ademais, mesmo
que ele fosse criança, a firma não seria necessária, porque só é necessário firma
reconhecida quando se vai viajar apenas com um dos pais para o exterior.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 2º ECA - Considera-se CRIANÇA, para os efeitos desta Lei, a pessoa ATÉ
DOZE ANOS DE IDADE INCOMPLETOS, e adolescente aquela entre doze e dezoito
anos de idade.
Art. 83. Nenhuma CRIANÇA poderá viajar para fora da comarca onde reside,
desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.
MUDE SUA VIDA!

19
20


hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Lavínia, com 12 anos de idade reside
com sua mãe, mas irá viajar sozinha de ônibus pela primeira vez para passar as férias
com o seu pai que reside na mesma região metropolitana de sua residência. Nessa
hipótese, a mãe de Lavínia não necessita de expressa autorização judicial, tendo em vista
que legislação especial permite, nesse caso, o desacompanhamento.
Gabarito CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Como o pai de Lavínia reside na mesma região metropolitana, a adolescente
poderá viajar desacompanhada para a cidade do pai, sem que se exija autorização
judicial para tanto.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 83 ECA: nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos poderá viajar
para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis
sem expressa autorização judicial.
Art. 83, §1º, a, ECA: a autorização não será exigida quando: tratar-se de
comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 anos,
se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana.
MUDE SUA VIDA!

20
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO, DAS ENTIDADES DE ATENDI-
MENTO, DA FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES - DO ART. 86 AO 97
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2018 - HUB
- Residência Multiprofissional - Serviço Social
Em relação aos casos de violência contra criança e idoso, julgue o item que se segue, conside-
rando os respectivos estatutos vigentes.
Os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória de casos suspeitos ou confirma-
dos de violência contra criança, priorizar o atendimento na faixa etária da primeira infância e
atuar conjuntamente com a rede de proteção. Nesses casos, o(a) assistente social deve notificar
o conselho tutelar responsável pelo território em que ocorreu tal situação.
2. Ano: 2016 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova: MPE-SC - 2016 - MPE-SC - Promotor de
Justiça – Vespertina
As medidas de proteção, assim como as medidas socioeducativas, podem ser aplicadas isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014
- Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XXI
Com base nas medidas de proteção e nas políticas de atendimento à criança e ao adolescente
preconizadas no ECA, julgue o item subsequente.
Os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis pelo atendimento
de crianças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao estado, conforme a
origem das dotações orçamentárias.
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2013 - DPE-DF - De-
fensor Público
Analise o enunciado da Questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.
No que se refere à política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, julgue
os itens a seguir.
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas de aten-
dimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conselho
municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho já
devidamente instalado, os registros, inscrições e alterações deverão ser efetuados perante o
MP da comarca a que pertencer a entidade.
5. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2012 - TJ-
-RR - Agente de Proteção
Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, julgue o item a seguir.
A garantia de prioridade no atendimento das crianças e dos adolescentes é da competência
exclusiva do Estado.
6. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-BA Prova: CESPE - 2010 - DPE-BA - De-
fensor Público
Com base no que dispõe o ECA, julgue o item seguinte.
As entidades de atendimento - governamentais ou não governamentais - podem ser fiscalizadas
pelo Poder Judiciário, pelo MP e pelos conselhos tutelares.
7. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-ES Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Comissário
da Infância e da Juventude - Específicos
As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional deverão acolher crianças
e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, devendo comunicar o
fato em até 24 horas ao juiz da infância e da juventude, sob pena de responsabilidade.
8. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2016 - DPU - Assistente
Social
Segundo as normas contidas na legislação social voltada para os direitos sociais e proteção de
crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioeduca-
ção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo.
fensor Público
No que se refere à descentralização político-administrativa das ações governamentais na área
da assistência social, cabe à esfera federal coordenar a política de atendimento aos direitos da
criança e do adolescente, assim como definir as respectivas normas gerais.
10. Ano: 2021 Banca: AUTOR/ Inédita
Considere a afirmativa a seguir:
Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao muni-
cípio, conforme a origem das dotações orçamentárias.
4
11. Ano: 2019 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Marilena - PR Prova: Instituto
UniFil - 2019 - Prefeitura de Marilena - PR - Assistente Social
São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente dispostas
na Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), exceto:
a) Municipalização do atendimento.
b) Criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização
político-administrativa.
c) Proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do
adolescente.
d) Manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos
conselhos dos direitos da criança e do adolescente.
12. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: AL-AP Prova: FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo -
Assistente Social
Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão de um projeto
de lei que trata da política estadual de atendimento à criança e ao adolescente. Com base no
Estatuto da Criança e do Adolescente, deve ser considerada como diretriz dessa política a:
a) Municipalização e regionalização do atendimento, conforme a complexidade do caso,
mas considerando que a prerrogativa da gestão é sempre responsabilidade da esfera
estadual.
b) Criação do conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente como órgão
consultivo, assegurada a participação de crianças, adolescentes, jovens, trabalhadores
da área, representantes de prestadores de serviços e do poder público.
c) Garantia de recursos orçamentários para a manutenção de programas específicos para
a criança e adolescente, observada a centralização político-administrativa, respeitando
os princípios da administração pública, de legalidade, moralidade, impessoalidade,
finalidade, publicidade, eficiência e razoabilidade.
d) Manutenção do fundo estadual dos direitos da criança e do adolescente vinculado
ao respectivo conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente.
e) Garantia de recursos orçamentários para a viabilização da remuneração de membros
da sociedade civil que comporão o conselho estadual dos direitos da criança e do
adolescente, já que essa função é considerada, sob os preceitos legais, como atividade
de interesse público.
13. Ano: 2019 Banca: Prefeitura de Fortaleza - CE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE Prova:
Prefeitura de Fortaleza - CE - 2019 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Conselheiro Tutelar
A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto
articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que corresponde a uma das linhas
de ação da política de atendimento, conforme afirma o Estatuto da criança e do adolescente.
a) Políticas de caráter supletivo.
b) Políticas sociais básicas.
c) Políticas exclusivamente econômicas.

d) Políticas exclusivamente de direitos humanos.
14. Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 -
Prefeitura de Leopoldina - MG - Assistente Social
Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da Política
de Atendimento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação da política de
atendimento”, assinale a alternativa que corresponde a uma das linhas de ação da política de
atendimento.
a) Políticas sociais básicas.
b) Orientação e apoio sociofamiliar.
c) Municipalização do atendimento.
d) Apoio socioeducativo em meio aberto.
15. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sorocaba - SP Prova: VUNESP - 2019 -
Prefeitura de Sorocaba - SP - Conselheiro Tutelar
O Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA) registra e trata informações
sobre a garantia e a defesa dos direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Por meio desse sistema, é possível produzir conhecimentos específicos sobre
as situações concretas de violações aos direitos e sobre as respectivas medidas de proteção.
Ainda, é possível sistematizar a demanda dos conselhos tutelares, inclusive por categoria de
violação. O SIPIA foi previsto para o registro e o tratamento de informações em âmbito:
a) Nacional.
b) Local.
c) Regional.
d) Estadual.
16. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Rurópolis - PA Prova: FADESP - 2019 -
Prefeitura de Rurópolis - PA - Pedagogo
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confirmação
de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou ado-
lescente serão obrigatoriamente comunicados:
a) Ao representante do poder judiciário na localidade, como denúncia prioritária, e
posteriormente ao Conselho Tutelar.
b) Ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da localidade.
c) Conjuntamente ao Conselho Municipal de Educação e ao Conselho Municipal da
Criança e do Adolescente da localidade.
d) Ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências
legais.
6
17. Ano: 2018 Banca: FUNCERN Órgão: Prefeitura de Sítio Novo - RN Prova: FUNCERN - 2018
- Prefeitura de Sítio Novo - RN - Assistente Social
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Art. 87), a política de atendimento
dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas de ação,
a) Criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização
b) Realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre preven-
ção da violência.
adolescente.
d) Apoio e incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência
contra crianças e adolescentes.
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos,
constatou que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o
seu próprio pai. Diante de tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por sua
vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o Artigo 130, do Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA, “verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos
pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar como medida cautelar”:
a) O afastamento do agressor da moradia comum.
b) A suspensão ou destituição do poder familiar.
c) A integração em uma família substituta.
d) O acolhimento familiar ou institucional.
19. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: FCC - 2018 - DPE-AM - Defensor Público
- Reaplicação
É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Estatuto da
Criança e do Adolescente:
a) Serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de
negligência.
b) Serviços de recrutamento e seleção de pretendentes à adoção tardia.
c) Conselhos tutelares em âmbito municipal e conselhos de direitos em âmbito estadual.
d) Políticas de promoção do protagonismo de adolescente e jovens, garantida sua par-
ticipação nos conselhos deliberativos das políticas públicas a eles relacionadas.
e) Programas de estímulo às empresas privadas para admissão de adolescentes em
regime de aprendizagem.
20. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Ofi-
cial Judiciário
Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento dos direitos
da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governa-
mentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios”
(artigo 86), das quais participam entidades de atendimento, que no desenvolvimento de pro-
gramas de internação devem cumprir, entre outras, as obrigações descritas no seu artigo 94,
como por exemplo: não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição
na decisão de internação; diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos
vínculos familiares; oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária
dos adolescentes atendidos; propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo
com suas crenças. Ao tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção
editou regra impeditiva de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento,
marque a medida que poderia ser aplicada à entidade:
a) Afastamento provisório de seus dirigentes.
b) Suspensão parcial do repasse de verbas públicas.
c) Interdição da unidade.
d) Cassação do registro.
GABARITO
1. Certo 5. Errado 9. Certo 13. B 17. C
2. Certo 6. Errado 10. Certo 14. A 18. A
3. Certo 7. Errado 11. C 15. A 19. A
4. Errado 8. Certo 12. D 16. D 20. A
1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2018 - HUB
- Residência Multiprofissional - Serviço Social
GABARITO: CERTO.
8
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória de casos suspeitos ou
confirmados de violência contra criança, priorizar o atendimento na faixa etária da
primeira infância e atuar conjuntamente com a rede de proteção. Nesses casos, o(a)
assistente social deve notificar o conselho tutelar responsável pelo território em que
ocorreu tal situação.
O gabarito encontra-se correto, tendo em vista que nos casos de suspeita ou confirmação
de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória de casos suspeitos ou confirmados de
violência contra criança, priorizar o atendimento na faixa etária da primeira infância e atuar conjunta-
mente com a rede de proteção. Nesses casos, o(a) assistente social deve notificar o conselho tutelar
responsável pelo território em que ocorreu tal situação.
Neste caso, é importante ressaltar que o ECA, por meio do artigo 13 dispõe que “os casos de suspeita ou con-
firmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente
serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais”.
Dessa forma, podemos perceber que os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de
assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirma-
ção de violência de qualquer natureza.
Além do mais, cumpre apontar a redação do art. 245 do ECA, que aduz sobre a responsabilidade do estabeleci-
mento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade compe-
tente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança
ou adolescente, sob pena de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
Justiça – Vespertina
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As medidas de proteção, assim como as medidas socioeducativas, podem ser aplicadas
isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
O gabarito encontra-se correto, pois segundo as medidas específicas de proteção pre-

vistos no ECA, poderão ser aplicados de forma isolada, bem como cumulativamente, ou
substituindo a qualquer tempo.
SOLUÇÃO COMPLETA
As medidas de proteção, assim como as medidas socioeducativas, podem ser aplicadas isolada ou cumu-
lativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Nota-se que pode ser perfeitamente possível a cumulação de medidas socioeducativas e de proteção a um
adolescente.
Pode-se citar como exemplo, a prática de um ato infracional pelo adolescente, que neste caso poderá impor
de forma cumulativamente as medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade
assistida e a medida de proteção consistente na matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial
de ensino fundamental.
Neste mesmo sentido, dispõe o artigo 99 do ECA:
Art. 99 – As medidas previstas neste capítulo (Medidas Específicas de Proteção) poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis pelo
atendimento de crianças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao
estado, conforme a origem das dotações orçamentárias.
Neste caso, os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis
pelo atendimento de crianças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao
estado. Isso está de acordo com o artigo 96 do ECA, que dispõe de acordo com a origem
das dotações orçamentárias.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis pelo atendimento de crian-
ças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao estado, conforme a origem das dotações
orçamentárias.
O enunciado está de acordo com o art. 96 do ECA, que aduz:
Art. 96. Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao município, con-
forme a origem das dotações orçamentárias.
Além do mais, nota-se que os “planos de aplicação” dos recursos necessários à execução dos programas deve-
rão corresponder aos “planos de ação” e a metas que o programa se propõe a atender.
10
Ademais, a Lei nº 13.019/2014 estabelece uma série de normas relativas ao repasse de recursos públicos para
execução de projetos desenvolvidos por entidades não governamentais e para respectiva prestação de contas.
fensor Público
os itens a seguir.
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas de aten-
dimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conselho
municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho já
devidamente instalado, os registros, inscrições e alterações deverão ser efetuados perante o
MP da comarca a que pertencer a entidade.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas
de atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento,
no conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na loca-
lidade conselho já devidamente instalado, os registros, inscrições e alterações deverão
ser efetuados perante o MP da comarca a que pertencer a entidade.
A questão está incorreta, baseada no texto seco de lei, sendo certo que conforme dispõe o
artigo 90, parágrafo primeiro, do ECA, as entidades governamentais e não governamentais
deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendi-
mento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará
comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.
Ademais, o artigo 261 do ECA, regulamenta que a falta dos conselhos municipais dos
direitos da criança e do adolescente, os registros, inscrições e alterações serão efetuados
perante a autoridade judiciária da comarca a que pertencer a entidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas de atendimento a
crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conselho municipal dos direitos
da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho já devidamente instalado, os registros,
inscrições e alterações deverão ser efetuados perante o MP da comarca a que pertencer a entidade.
Neste caso, verificando o texto da lei, nota-se que a questão está incorreta, visto que o artigo 90, parágrafo
primeiro, do ECA, abaliza que as entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição
de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações,
do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.
Portanto, as entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das suas unidades e pelo planeja-
mento e execução de programas de proteção e socioeducativos destinados a criança e adolescente.
Dessa maneira, segundo a redação do art. 261 do ECA, assegura que a falta dos conselhos municipais dos
direitos da criança e do adolescente, os registros, inscrições e alterações serão efetuados perante a autoridade
judiciária da comarca a que pertencer a entidade.
Logo, na ausência de conselhos municipais as inscrições e alterações devem ser feitas perante a autoridade
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A garantia de prioridade no atendimento das crianças e dos adolescentes é da compe-
tência exclusiva do Estado.
A questão está incorreta, considerando que segundo a interpretação do art. 4º do ECA,
é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimen-
tação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
SOLUÇÃO COMPLETA
A garantia de prioridade no atendimento das crianças e dos adolescentes é da competência exclusiva do
Estado.
Ao analisar a redação do art. 4º, do ECA, percebe-se que a garantia de prioridade compreenderá:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Logo, é possível afirmar que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público asse-
gurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária.
fensor Público
12
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades de atendimento - governamentais ou não governamentais - podem ser
fiscalizadas pelo Poder Judiciário, pelo MP e pelos conselhos tutelares.
Neste enunciado, cabem as entidades governamentais e não-governamentais serem fis-
calizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares, nos moldes
do art. 95 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades de atendimento - governamentais ou não governamentais - podem ser fiscalizadas pelo
Poder Judiciário, pelo MP e pelos conselhos tutelares.
Compreende-se que O Poder Judiciário, o Ministério Público e os Conselhos Tutelares devem (e não podem)
fiscalizar as entidades de atendimento (governamentais ou não governamentais), nos termos do artigo 95 do ECA
(Lei 8.069/90), conforme a seguir:
Art. 95. As entidades governamentais e não-governamentais referidas no art. 90 serão fiscalizadas pelo Judiciá-
rio, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.
Por essa razão, o enunciado está incorreto.
7. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-ES Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Comissário
da Infância e da Juventude - Específicos
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional deverão acolher
crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, deven-
do comunicar o fato em até 24 horas ao juiz da infância e da juventude, sob pena de
responsabilidade.
Trata-se de uma questão baseada no texto seco de lei, sendo que as entidades que
mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e
de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da
Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade, conforme art. 93 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional deverão acolher crianças e adoles-
centes sem prévia determinação da autoridade competente, devendo comunicar o fato em até 24 horas
ao juiz da infância e da juventude, sob pena de responsabilidade.
Segundo o art. 93 do ECA, as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em
caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente.
Dessa maneira, aduz o texto normativo:

Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excep-
cional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente,
fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de
responsabilidade.
Portanto, a questão está incorreta.
8. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2016 - DPU - Assistente
Social
Segundo as normas contidas na legislação social voltada para os direitos sociais e proteção de
crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioe-
ducação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento
Socioeducativo.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à
socioeducação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional
de Atendimento Socioeducativo
O gabarito está correto, pois foi instituído pela Lei Federal 12.594/2012 em 18 de Janeiro
de 2012, o Sinase é também regido pelos artigos referentes à socioeducação do Estatuto
da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069/1990), pela Resolução 119/2006 do Con-
selho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pelo Plano Nacional
de Atendimento Socioeducativo (Resolução 160/2013 do Conanda).
SOLUÇÃO COMPLETA
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioeducação do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e
do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo
A alternativa está correta, pois o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), instituído pela Lei
Federal 12.594/2012, em 18 de Janeiro de 2012, é igualmente regido pelos artigos referentes à socioeducação do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069/1990), pela Resolução 119/2006 do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Resolução
160/2013 do Conanda).
Ao definir competência para os entes federados, o planejamento, financiamento e ações, bem como os objetivos,
essa legislação abre o campo para a regulamentação do campo socioeducativo no cenário nacional.
14
fensor Público
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que se refere à descentralização político-administrativa das ações governamentais na
área da assistência social, cabe à esfera federal coordenar a política de atendimento aos
direitos da criança e do adolescente, assim como definir as respectivas normas gerais.
Nesta questão, a resposta se encontra presente no art. 204, I, da Constituição, sendo que
ele dispõe que “as ações governamentais na área da assistência social serão realizadas
com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras
fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-ad-
ministrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação
e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a
entidades beneficentes e de assistência social”.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que se refere à descentralização político-administrativa das ações governamentais na área da
assistência social, cabe à esfera federal coordenar a política de atendimento aos direitos da criança e do
adolescente, assim como definir as respectivas normas gerais.
O enunciado está de acordo com a redação do art. 204 da Carta Magna Nacional, que assim dispõe:
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da
seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a
coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades
beneficentes e de assistência social.
Além do mais, cumpre apontar que são diretrizes da política de atendimento a municipalização do próprio aten-
dimento, conforme disposto no art. 88 do ECA.
10. Ano: 2021 Banca: AUTOR/ Inédita

GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao
município, conforme a origem das dotações orçamentárias.
A questão apresentada está correta, pois encontra-se em consonância ao disposto no
art. 96 do ECA, na sua literalidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao município, con-
A questão está correta, de acordo com a redação do art. 96 do ECA: Os planos de aplicação e as prestações de
contas serão apresentados ao estado ou ao município, conforme a origem das dotações orçamentárias.
Vale apontar, também, que são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem as obriga-
ções, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, aplicadas as entidades
governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus
dirigentes e d) fechamento de unidade ou interdição de programa.
Quanto às entidades não-governamentais: a) advertência; b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas
públicas; c) interdição de unidades ou suspensão de programa; e d) cassação do registro.
11. Ano: 2019 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Marilena - PR Prova: Instituto
UniFil - 2019 - Prefeitura de Marilena - PR - Assistente Social
adolescente.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente dis-
postas na Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), exceto:
Nos termos do art. 88, do ECA, a única alternativa que não tem relação com diretrizes
política de atendimento é a alternativa C, visto que aduz proteção jurídico-social por
entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente dispostas na Lei nº
8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), exceto:
Neste caso, é necessário o conhecimento acerca da política de atendimento, cujo conceito são as ações adota-
das pelo Poder Público com o objetivo de propiciar os direitos das crianças e dos adolescentes, visto se tratar de
responsabilidade das esferas de governo, tais como ocorre com a União, Estados DF e Municípios, bem como de
entidades não governamentais.
Neste sentido, dispõe a lei:
Art. 88 ECA: são diretrizes da política de atendimento:
I - municipalização do atendimento; (ALTERNATIVA A)
16
III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa;

(ALTERNATIVA B)
IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos
da criança e do adolescente. (ALTERNATIVA D)
Nos moldes do art. 88 do ECA, a alternativa que não traz uma diretriz da política de atendimento é a C: “proteção
jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
Além do mais, o art. 87, V, ECA, assim dispõe: “são linhas de ação da política de atendimento: proteção jurídico-
-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
12. Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: AL-AP Prova: FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo -
Assistente Social
estadual.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão de um
projeto de lei que trata da política estadual de atendimento à criança e ao adolescente.
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, deve ser considerada como diretriz
dessa política a:
Nos termos do art. 88, do ECA, são diretrizes da política de atendimento: I - municipaliza-
ção do atendimento; criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos
da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os
níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representa-
tivas, segundo leis federal, estaduais e municipais; e criação e manutenção de programas
específicos, observada a descentralização político-administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão de um projeto de lei que
trata da política estadual de atendimento à criança e ao adolescente. Com base no Estatuto da Criança e
do Adolescente, deve ser considerada como diretriz dessa política a:
a) municipalização e regionalização do atendimento, conforme a complexidade do caso, mas consi-
derando que a prerrogativa da gestão é sempre responsabilidade da esfera estadual.
Neste caso, apenas será diretriz a municipalização do atendimento, nos termos do art. 88, I, ECA.
b) criação do conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente como órgão consultivo,
assegurada a participação de crianças, adolescentes, jovens, trabalhadores da área, representantes de
prestadores de serviços e do Poder Público.
Dispõe o art. 88, II, do ECA que: “criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e
do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação
popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais”.
Além do mais, o ECA não diz expressamente que os conselhos funcionarão como órgãos consultivos.
c) garantia de recursos orçamentários para a manutenção de programas específicos para a
criança e adolescente, observada a centralização político-administrativa, respeitando os princípios da
Administração pública, de legalidade, moralidade, impessoalidade, finalidade, publicidade, eficiência e
razoabilidade.
Neste caso, não há essa previsão nas diretrizes da política de atendimento constantes ao art. 88, do ECA, sem
contar que a lógica do ECA é a descentralização político-administrativa (art. 88, III) a fim de facilitar a adequada
atomização da proteção à criança e ao adolescente.
d) manutenção do fundo estadual dos direitos da criança e do adolescente vinculado ao respectivo
conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente.
A assertiva está correta, nos termos do art. 88, IV, do ECA: “manutenção de fundos nacional, estaduais e munici-
pais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente”.
e) garantia de recursos orçamentários para a viabilização da remuneração de membros da socie-
dade civil que comporão o conselho estadual dos direitos da criança e do adolescente, já que essa
função é considerada, sob os preceitos legais, como atividade de interesse público.
Essa garantia de recursos orçamentários NÃO é diretriz da política de atendimento.
A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um
conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que corresponde a uma
das linhas de ação da política de atendimento, conforme afirma o Estatuto da criança e do
adolescente.
GABARITO: B.
18
SOLUÇÃO RÁPIDA
A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de
um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais, da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que
corresponde a uma das linhas de ação da política de atendimento, conforme afirma o
Estatuto da criança e do adolescente.
Neste caso, é necessário compreender as linhas de ação da política de atendimento, em
que o conceito são as ações adotadas pelo Poder Público com o objetivo de propiciar os
direitos das crianças e dos adolescentes, responsáveis pelas esferas de governo: União,
Estados DF e Municípios, bem como de entidades não governamentais, motivo pelo qual
é a assertiva B correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que corresponde a uma das linhas de ação da política
de atendimento, conforme afirma o Estatuto da criança e do adolescente.
Aponta-se que a ação da política de atendimento, cujo conceito são as ações adotadas pelo Poder
Público com o objetivo de propiciar os direitos das crianças e dos adolescentes, fundamentam-se na
ideia de responsabilidade das esferas de governo: União, Estados DF e Municípios, bem como de entidades não
governamentais.
Art. 87 - ECA: são linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas; (ALTERNATIVA B)
II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de preven-
ção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tra-
tos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente;
VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a
garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do con-
vívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessida-
des específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.
Portanto, nos termos do art. 87 do ECA, a alternativa que traz corretamente uma política de atendimento é a
opção “B”.
14. Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Leopoldina - MG Prova: IDECAN - 2016 -
Prefeitura de Leopoldina - MG - Assistente Social
atendimento”, assinale a alternativa que corresponde a uma das linhas de ação da política de
atendimento.

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da
Política de Atendimento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação
da política de atendimento”, assinale a alternativa que corresponde a uma das linhas
de ação da política de atendimento.
Neste caso, é necessário conhecer o texto legal aduzido no art. 87 do ECA, que dispõe
sobre as linhas de ação de política de atendimento, no caso as políticas sociais básicas,
razão pela qual o gabarito é a letra “a”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da Política de Atendi-
mento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação da política de atendimento”, assinale
a alternativa que corresponde a uma das linhas de ação da política de atendimento.
O gabarito está correto, visto que é a inteligência do art. 87, I, ECA, que assim dispõe: “São linhas de ação da
política de atendimento: I - políticas sociais básicas”.
O enunciado está incorreto, vez que o regime adotado pelas entidades de atendimento, nos termos do art. 90,
I, ECA, são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução
de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de orientação e
apoio sociofamiliar.
A municipalização do atendimento é uma diretriz, conforme preceitua art. 88, I.
Diz respeito ao regime adotado pelas entidades de atendimento, nos termos do art. 90, II, ECA.
Ainda, é possível sistematizar a demanda dos conselhos tutelares, inclusive por categoria de
a) Nacional. c) Regional.
b) Local. d) Estadual.
20
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA) registra e trata informa-
ções sobre a garantia e a defesa dos direitos fundamentais previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). Por meio desse sistema, é possível produzir conheci-
mentos específicos sobre as situações concretas de violações aos direitos e sobre as
respectivas medidas de proteção. Ainda, é possível sistematizar a demanda dos conse-
lhos tutelares, inclusive por categoria de violação. O SIPIA foi previsto para o registro
e o tratamento de informações em âmbito:
O SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência) é um sistema de registro e tra-
tamento de informação com abrangência nacional, criado para subsidiar a adoção de decisões
governamentais nas políticas para crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso à cidadania.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA) registra e trata informações sobre a
garantia e a defesa dos direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Por meio desse sistema, é possível produzir conhecimentos específicos sobre as situações concretas
de violações aos direitos e sobre as respectivas medidas de proteção. Ainda, é possível sistematizar a
demanda dos conselhos tutelares, inclusive por categoria de violação. O SIPIA foi previsto para o registro
e o tratamento de informações em âmbito:
O SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência) é um sistema de registro e tratamento de
informação com abrangência nacional, criado para subsidiar a adoção de decisões governamentais nas políticas
para crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso à cidadania.
O SIPIA é formado por módulos:
SIPIA - Promoção e defesa dos direitos fundamentais definidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. As
informações são coletadas pelos Conselhos Tutelares, de acordo com as ocorrências atendidas no município;
SIPIA - Adolescente em conflito com a lei e as decorrentes medidas socioeducativas a ele aplicadas;
SIPIA Plus - Estabelecimentos onde os adolescentes cumprem as medidas socioeducativas;
SIPIA - Colocação familiar, na forma de adoção, seja por pretendente nacional ou estrangeiro.
Fonte: Ministério Público do Paraná. Criança e Adolescente. Disponível em: <http://crianca.mppr.mp.br/
pagina-1845.html>. Acesso em: 20 abril 2021.
16. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Rurópolis - PA Prova: FADESP - 2019 -
Prefeitura de Rurópolis - PA - Pedagogo
a) Ao representante do poder judiciário na localidade, como denúncia prioritária, e
legais.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confir-
mação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra
criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados:
Segundo o art. 13 do ECA, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo
de outras providências legais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confirmação de castigo
físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obriga-
toriamente comunicados:
Neste caso, verifica-se a redação do art. 13 do ECA, que assim menciona:
Art. 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de
maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respec-
tiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Neste caso, a autoridade que deverá receber a comunicação de suspeita de maus-tratos contra a criança será o
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Nota-se que a comunicação realizada pelo médico ou responsável pelo estabelecimento de saúde faz referência
apenas ao Conselho Tutelar.
Todavia, os profissionais poderão comunicar os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos ao Conselho,
ao Ministério Público, à Polícia ou ao Juizado da Infância e Juventude.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Art. 87), a política de atendimento
dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas de ação:
adolescente.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Art. 87), a política de
atendimento dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas
de ação:
22
A questão se baseia na inteligência do art. 87 do ECA, que dispõe sobre as linhas de ação
da política de atendimento.
Neste caso, o inciso V, expressamente menciona a proteção jurídico-social por entidades
de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confirmação de castigo
físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obriga-
toriamente comunicados:
a) criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização
O enunciado está errado, visto que se trata de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de ação,
conforme art. 88, III, do ECA.
b) realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da
violência.
A alternativa está errada, vez que se trata de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de ação,
nos moldes do art. 88, X, do ECA.
c) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Questão correta, pois nos termos do art. 87, V, do ECA, “são linhas de ação da política de atendimento: proteção
jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
d) apoio e incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra
crianças e adolescentes.
A opção está errada, visto que se trata de uma ação da prevenção que deve ser adotada pelos entes federativos,
conforme art. 70-A, IV, do ECA.
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos,
constatou que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o
seu próprio pai. Diante de tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por sua
vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o Artigo 130, do Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA, “verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos
pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar como medida cautelar”:
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10
anos, constatou que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da
agressão é o seu próprio pai. Diante de tal situação, a professora informou à direção da
escola, que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o Artigo 130,
do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, “verificada a hipótese de maus-tratos,
opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar
como medida cautelar”:
Neste caso, conforme redação do art. 130 do ECA, verificada a hipótese de maus-tratos,
opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária
poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
Além do mais, da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de
que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor.
SOLUÇÃO COMPLETA
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos, constatou que
o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o seu próprio pai. Diante de
tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tute-
lar. De acordo com o Artigo 130, do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, “verificada a hipótese de
maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar
como medida cautelar”:
Para responder o enunciado, faz-se necessário a redação do ECA:
Art. 130 - ECA: verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou respon-
sável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia
comum.
Neste sentido, vale apontar que a provocação ocorrerá em face do Ministério Público, por intermédio do Con-
selho Tutelar, por algum parente ou pela própria polícia, quando atende a ocorrência de crime cometido pelo
agressor.
A doutrina entende que é possível a decretação dessa medida cautelar de afastamento do agressor, de ofício,
pelo juiz.
Cuida-se do poder geral de cautela e, no campo da infância e juventude, não tem sentido, por exemplo, chegar
ao conhecimento do magistrado a prisão em flagrante do pai por estupro da filha, não podendo a autoridade
judiciária agir sem provocação.
19. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Prova: FCC - 2018 - DPE-AM - Defensor Público
- Reaplicação
É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Estatuto da
negligência.
GABARITO: A.
24
SOLUÇÃO RÁPIDA
É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Esta-
tuto da Criança e do Adolescente:
Os serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de
negligência, de acordo com o art. 87, IIII, do ECA: “Art. 87. São linhas de ação da política
de atendimento: III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicosso-
cial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão”.
SOLUÇÃO COMPLETA
É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Estatuto da Criança e do
Adolescente:
Os serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, de acordo
com o art. 87, IIII, do ECA: “Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: III - serviços especiais de
prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,
crueldade e opressão”.
Vale ressaltar que as políticas de atendimento seguem a seguinte lógica:
No que diz respeito ao aspecto subjetivo, atinge diretamente os sujeitos, ou seja, são as linhas de ação.
Já no que diz respeito ao aspecto objetivo, não atinge diretamente o sujeito, estando relacionado à otimização
das instituições, ou seja, das diretrizes.
20. Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Ofi-
cial Judiciário
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento
dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado
de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito

Federal e dos municípios” (artigo 86), das quais participam entidades de atendimento,
que no desenvolvimento de programas de internação devem cumprir, entre outras,
as obrigações descritas no seu artigo 94, como por exemplo: não restringir nenhum
direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; diligenciar no
sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer vestuá-
rio e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos;
propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças. Ao
tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção editou regra
impeditiva de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque
à medida que poderia ser aplicada à entidade:
O art. 97 do ECA aborda as diferenças acerca das medidas conforme a natureza da enti-
dade de atendimento. Logo, deve-se observar que a questão aborda sobre as medidas
aplicáveis às entidades governamentais.
Assim:
“Art. 97 ECA: são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem
obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus
dirigente ou prepostos.”
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento dos direitos da
criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-go-
vernamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios” (artigo 86), das quais parti-
cipam entidades de atendimento, que no desenvolvimento de programas de internação devem cumprir,
entre outras, as obrigações descritas no seu artigo 94, como por exemplo: não restringir nenhum direito
que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; diligenciar no sentido do restabeleci-
mento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequa-
dos à faixa etária dos adolescentes atendidos; propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem,
de acordo com suas crenças. Ao tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção
editou regra impeditiva de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque a
medida que poderia ser aplicada à entidade:
A doutrina aponta que as entidades de atendimento são classificadas como organizações governamentais ou
não governamentais, com instalações materiais e pessoal contratado para colocar em prática as suas finalida-
des estatutárias.
Portanto, na esfera da infância e juventude, destinam-se a dar apoio à política de atendimento à criança e ao
adolescente.
Pontua-se que o art. 97 do ECA aborda as diferenças acerca das medidas conforme a natureza da entidade
de atendimento. Logo, deve-se observar que a questão aborda sobre as medidas aplicáveis às entidades
governamentais.
Assim:
“Art. 97 ECA: são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do
art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigente ou prepostos.”
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO, DAS MEDIDAS ESPECÍFICAS DE
PROTEÇÃO - DO ART. 98 AO 102
São medidas de proteção previstas no ECA: a obrigatoriedade do oferecimento de matrícula
e a garantia de frequência aos adolescentes em estabelecimento oficial de ensino médio.
Justiça - Vespertina
A intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade e a condição
da criança e do adolescente como sujeitos de direitos são também princípios que regem a
aplicação das medidas específicas de proteção, que poderão ser aplicadas isoladas ou cumu‐
Com base no que dispõe o ECA acerca das medidas de proteção a crianças e adolescentes e
das pertinentes aos pais ou responsável, julgue o próximo item.
O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar é de competência concorrente
da autoridade judiciária, do MP, da polícia militar e do conselho tutelar.
fensor Público
Com relação aos princípios orientadores do ECA bem como aos direitos fundamentais nele
previstos, julgue o item que se segue.
As medidas de proteção mencionadas no ECA serão aplicadas quando os direitos previstos
na lei sejam ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por abuso dos
responsáveis, ou em razão de conduta própria.
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Agente
Fiscal
A trajetória histórica dos movimentos sociais e das lutas para a garantia de direitos de crianças,
adolescentes, mulheres e idosos permitiu a criação de leis para esses públicos: o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA); o Estatuto do Idoso; e a Lei nº 11.340/2006, conhecida como
Lei Maria da Penha. Com base nessas legislações, julgue o item.
Quando for detectada ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente por ação
ou omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou do responsável
ou em razão de sua conduta, aplicam‐se as medidas de proteção.
6. Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: MPE-SC Prova: Instituto Consulplan - 2019
- MPE-SC - Promotor de Justiça - Vespertina
O Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto às medidas específicas de proteção, estabelece
que são gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade
no assento de nascimento e a certidão correspondente.
8. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: INSS Prova: CESPE - 2016 - INSS - Analista
do Seguro Social - Serviço Social
Com fundamento no Estatuto do Idoso e no ECA, julgue o item subsequente.
O acolhimento familiar configura medida de proteção de caráter definitivo da criança e do
adolescente.
Compete ao Ministério Público promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a
especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores
e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses de aplicação
das medidas de proteção.
4
Verificada a ameaça ou a violação dos direitos previstos no ECA, cabe à autoridade competente,
entre outras determinações, aplicar as seguintes medidas de proteção à criança e ao adoles‐
cente: acolhimento institucional; inclusão em programa de acolhimento familiar; colocação
em família substituta; e internação provisória.
11. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Campos Novos - SC Prova: FEPESE - 2019
- Prefeitura de Campos Novos - SC - Orientador Social
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta um princípio para aplicação de medida
protetiva aos direitos das crianças e adolescentes.
a) Privacidade apenas no que diz respeito às imagens publicizadas.
b) Condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos.
c) A intervenção deve ser exercida pelas famílias, autoridades e instituições cuja ação
seja indispensável à efetiva promoção dos direitos da criança e do adolescente.
d) Na promoção de direitos da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às
medidas que os mantenham apenas na sua família natural ou extensa.
e) A criança e o adolescente têm direito a ser ouvidos, porém não podem participar nos
atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção.
12. Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP Prova: VUNESP - 2016
- Prefeitura de Sertãozinho - SP - Cuidador Social
Aplicadas pelo Conselho Tutelar ou pela autoridade judiciária, as medidas de proteção têm
por objetivos o restabelecimento e a garantia do pleno exercício do direito da criança e do
adolescente. Conforme previsto no artigo 99 do ECA, é correto afirmar que as medidas espe‐
cíficas de proteção poderão ser aplicadas:
a) Imediatamente. d) Em nível provisório.
b) Em caráter permanente. e) Isolada ou cumulativamente.
c) A médio prazo.
13. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP Prova: VUNESP - 2020
- Prefeitura de Cananéia - SP - Auxiliar Feminino da Casa da Criança e do Adolescente
Sempre que direitos da criança ou do adolescente, reconhecidos no ECA forem ameaçados
ou violados, corresponde uma ou mais medidas específicas de proteção. Aplicadas pela auto‐
ridade competente, uma dessas medidas, definidas no artigo 101 (IV) do ECA, é a inclusão
da família, da criança e do adolescente em serviços e programas oficiais ou comunitários de
proteção, apoio e:
a) Complementação. d) Promoção.
b) Compensação. e) Suplementação.
c) Conscientização.
14. Ano: 2020 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de São Francisco - MG Prova: COTEC - 2020 -
Prefeitura de São Francisco - MG - Assistente Social
No que se refere à proteção dispensada às crianças e aos adolescentes em situação de risco
e/ou vulnerabilidade social, ou que tiveram seus direitos violados, podem ser aplicadas as
seguintes medidas protetivas, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Retirada da convivência familiar e colocação imediata em família substituta, pelas vias da
guarda, tutela ou adoção, em decorrência da condição econômica da família de origem.
b) Obrigatoriedade de matrícula e acompanhamento do rendimento e da frequência escolar.
c) Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos.
d) Instauração de sindicâncias e diligências investigatórias para instauração de inqué‐
rito policial, apuração de ilícitos ou infrações às normas de proteção à infância e à
juventude.
e) Aplicação de medidas socioeducativas com o intuito de modificar cenários violentos
e de desproteção social.
15. Ano: 2018 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Paraíso do Norte - PR Prova: FAFIPA - 2018
- Prefeitura de Paraíso do Norte - PR - Educador Social
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98º, do Estatuto da Criança e do Ado‐
lescente – Lei nº 8.069/90, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis
sempre que os direitos reconhecidos nessa Lei forem ameaçados ou violados:
a) Por ação ou omissão da sociedade ou do Estado.
b) Por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis.
c) Por falta de carinho das crianças e dos adolescentes.
d) Em razão de sua conduta.
16. Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: Prefeitura de Amontada - CE Prova: UECE-CEV - 2016
- Prefeitura de Amontada - CE - Assistente Social
As medidas de proteção à criança e ao adolescente, de acordo com os artigos 98 e 100 do Esta‐
tuto da Criança e do Adolescente, são aplicáveis quando determinados fatos ou circunstâncias
violam ou ameaçam os direitos desses sujeitos. De acordo com o texto legal, a aplicação de
tais medidas é justificável:
a) Quando há omissão da sociedade ou do Estado, assim como a falta, a omissão ou o
abuso dos pais ou responsável.
b) Quando a criança ou o adolescente apresentam deficiência que os incapacita de
forma permanente.
c) Somente quando as figuras parentais mostrarem-se com pouca capacidade de pres‐
tar acompanhamento, orientação e vigilância às crianças ou aos adolescentes que
tenham sob sua guarda ou tutela.
d) Exclusivamente quando a insuficiência de recursos materiais constitui fator determi‐
nante para a suspensão do poder familiar sobre a criança e o adolescente.
6
17. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Vila Velha - ES Prova: IBADE - 2020 - Pre-
feitura de Vila Velha - ES - Secretário Escolar
De acordo com o ECA, as medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser aplicadas iso‐
lada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na aplicação das medidas
serão levadas em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre as medidas que
visem ao fortalecimento dos vínculos:
a) Familiares e comunitários.
b) Amorosos e cidadãos.
c) Institucionais e amorosos.
d) Seguros e institucionais.
e) Institucionais e comunitários.
De acordo com o Livro II, Título II do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as medidas de
proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis nos
casos em que os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrência de
uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por parte
dos pais ou responsáveis, e de sua própria conduta. Conforme o disposto no art. 101 do ECA,
uma das medidas de proteção aplicável à criança e ao adolescente é o acolhimento institucional
que, juntamente com o acolhimento familiar.
São medidas:
a) Permanentes e circunstanciais.
b) Prioritárias e habituais.
c) Definitivas e ordinárias.
d) Perenes e frequentes.
e) Provisórias e excepcionais.
19. Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberaba - MG
Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Agente de
Serviços Públicos - Agente Social
O afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar para proteção, quando vítimas
de abuso sexual, é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na defla‐
gração do pedido:
a) Da família substituta.
b) Do conselho tutelar.
c) Do ministério público ou de quem tenha legítimo interesse.
d) Do ministério público e do conselho de direitos.
O adolescente JAS, cumprindo medida de liberdade assistida, procura o Conselho Tutelar, ao
qual relata situação de ameaça de morte. Embora o adolescente esteja em acompanhamento
no Centro de Referência Especializado de Assistência Social e o referido Conselho possa soli‐
citar sua inserção no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte
(PPCAAM), o conselheiro reconhece como situação de perigo a permanência do adolescente
em seu local de moradia, durante final de semana prolongado. Decide-se pelo acolhimento
institucional do adolescente, entendendo que tal decisão obedecia a um dos princípios que
regem a aplicação de medidas específicas de proteção, previsto no art. 100 (VI) do ECA, qual
seja:
a) Intervenção precoce.
b) Responsabilidade primária.
c) Proporcionalidade.
d) Privacidade.
GABARITO
1. Errado 5. Certo 9. Certo 13. D 17. A
2. Certo 6. Certo 10. Errado 14. C 18. E
3. Errado 7. Certo 11. B 15. C 19. C
4. Certo 8. Errado 12. E 16. A 20. A
1. 1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE -
2014 - Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XXI
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
São medidas de proteção previstas no ECA: a obrigatoriedade do oferecimento de
matrícula e a garantia de frequência aos adolescentes em estabelecimento oficial de
ensino médio.
8
O erro no enunciado em tela, consiste na palavra “oferecimento”, visto que essas medidas
relacionadas à matrícula e à frequência são de CARÁTER OBRIGATÓRIO, nos termos do
art. 101, III, do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
São medidas de proteção previstas no ECA: a obrigatoriedade do oferecimento de matrícula e a garantia
de frequência aos adolescentes em estabelecimento oficial de ensino médio.
No presente enunciado, verifica-se a existência de algumas inconsistências, sendo que: “a obrigatoriedade do
oferecimento de matrícula” não se trata de medidas de proteção, mas de dever do Estado.
Além do mais, a garantia de frequência é em estabelecimento oficial de ensino fundamental e não de ENSINO
MÉDIO.
Portanto, dispõe o ECA:
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar,
dentre outras, as seguintes medidas: III- matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de
ensino fundamental.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade e a
condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos são também princípios
que regem a aplicação das medidas específicas de proteção, que poderão ser aplicadas
isoladas ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Vale destacar que a alternativa está correta, pois intervenções precoces, estão reguladas
no ECA, onde são também princípios que regem a aplicação das medidas: condição da
criança e do adolescente como sujeitos de direitos, intervenção precoce, intervenção
mínima e proporcionalidade e atualidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
A intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade e a condição da criança
e do adolescente como sujeitos de direitos são também princípios que regem a aplicação das medidas
específicas de proteção, que poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, bem como substituí-
das a qualquer tempo.
O enunciado está correto, baseando-se nos artigos 99 e 100 do ECA.
Dessa forma, as intervenções precoces, estão reguladas no ECA, onde são também princípios que regem a
aplicação das medidas: condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, intervenção precoce,
intervenção mínima e proporcionalidade e atualidade.
Dessa maneira:
Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como subs-
tituídas a qualquer tempo;
Art. 100
(...)
§ único: São também princípios que regem a aplicação das medidas:
I – condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos
direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal;
(...)
VI – intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
perigo seja conhecida;
VII – intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja
ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;
VIII – proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em
que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada.
da autoridade judiciária, do MP, da polícia militar e do conselho tutelar.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar é de competência
concorrente da autoridade judiciária, do MP, da polícia militar e do conselho tutelar.
Neste caso, o erro consiste na questão sobre a competência da autoridade judiciária,
do MP, da Polícia Militar e do Conselho Tutelar, pois o art. 101, § 2º, do ECA, aduz que a
competência será da autoridade judiciária de forma exclusiva.
SOLUÇÃO COMPLETA
O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar é de competência concorrente da auto-
ridade judiciária, do MP, da polícia militar e do conselho tutelar.
Vale apontar que a competência será exclusiva da autoridade judiciária, no que diz respeito ao afastamento da
criança ou adolescente do convívio familiar. Logo, importará na deflagração do MP, ou de quem tenha o legítimo
interesse, conforme extraído do Estatuto da Criança e do Adolescente a seguir:
dentre outras, as seguintes medidas
§ 2º Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e
das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar
é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público
10
ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao
responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
fensor Público
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As medidas de proteção mencionadas no ECA serão aplicadas quando os direitos pre-
vistos na lei sejam ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por
abuso dos responsáveis, ou em razão de conduta própria.
Vale destacar que nos termos do art. 98 do ECA, as medidas de proteção à criança e ao
adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem amea‐
çados ou violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou
abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.
SOLUÇÃO COMPLETA
As medidas de proteção mencionadas no ECA serão aplicadas quando os direitos previstos na lei sejam
ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por abuso dos responsáveis, ou em razão
de conduta própria.
Nos termos do art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas de proteção à criança e ao ado-
lescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados por ação
ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua
conduta, conforme a seguir:
Art. 98 - ECA: As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reco-
nhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
III - em razão de sua conduta.
5. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Agente
Fiscal
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Quando for detectada ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente
por ação ou omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais
ou do responsável ou em razão de sua conduta, aplicam‐se as medidas de proteção.
O enunciado está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados
por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais
ou responsável; e em razão de sua conduta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Quando for detectada ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente por ação ou omissão
da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou do responsável ou em razão de sua
conduta, aplicam‐se as medidas de proteção.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069), as medidas de proteção estão dispostas em seu
art. 101, mas antes de aplicar essas medidas, é necessário verificar as hipóteses previstas no art. 98.
Dessa forma:
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos
nesta Lei forem ameaçados ou violados:
III - em razão de sua conduta, ou seja, o cometimento de ato infracional.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto às medidas específicas de proteção,
estabelece que são gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconheci-
mento de paternidade no assento de nascimento e a certidão correspondente.
A questão está correta, de acordo com o ECA, pois aduz o art. 102, § 6º, que são gratuitas,
a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento
de nascimento e a certidão correspondente.
12
SOLUÇÃO COMPLETA
O Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto às medidas específicas de proteção, estabelece que são
gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de
nascimento e a certidão correspondente.
Vale apontar que a questão está correta, de acordo com o ECA, pois aduz o art. 102, § 6º, que são gratuitas, a
qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de nascimento e a certi-
dão correspondente.
Assim:
Art. 102.
§ 6º São gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de
Por fim, imperioso pontuar que a averbação acontecerá quando um fato de grande importância e este fato
precisa ser registrado em algum cartório. Esse ato de averbar pode alterar ou cancelar alguma situação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Neste caso, o enunciado retrata de forma clara e precisa o enunciado previsto no art. 99
do ECA, pois as medidas poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativamente,
bem como substituídas a qualquer tempo.
SOLUÇÃO COMPLETA
É perfeitamente possível a cumulação de medidas socioeducativas e de proteção a um adolescente.
Dessa forma, verificada a prática de um ato infracional pelo adolescente, podem-lhe ser impostas cumulativa-
mente as medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida e a medida de
proteção consistente na matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
Assim, aduz a lei:
tituídas a qualquer tempo.
Capítulo IV
Das Medidas Socioeducativas
Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.
8. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: INSS Prova: CESPE - 2016 - INSS - Analista
do Seguro Social - Serviço Social
adolescente.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O acolhimento familiar configura medida de proteção de caráter definitivo da criança
e do adolescente.
O enunciado está incorreto, pois conforme traduz o ECA no art. 101, § 1º, o acolhimento
institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis
como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
SOLUÇÃO COMPLETA
O acolhimento familiar configura medida de proteção de caráter definitivo da criança e do adolescente.
Perceba-se que o acolhimento institucional e familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta,
não implicando privação de liberdade.
Logo, o enunciado está incorreto, conforme traduz a lei no art. 101, § 1º, do ECA:
“O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
não implicando privação de liberdade.”
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Compete ao Ministério Público promover, de ofício ou por solicitação dos interessados,
a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores,
curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses
de aplicação das medidas de proteção.
O enunciado está correto, pois conforme dispõe o art. 201, IV, do ECA, compete sim
ao MP, a promoção, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a
inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer
administradores de bens de crianças e adolescentes.
14
SOLUÇÃO COMPLETA
Compete ao Ministério Público promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização
e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administrado-
res de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses de aplicação das medidas de proteção.
Trata-se de uma questão pautada no texto da lei, sendo que está correta, pois é de competência do Ministério
Público a promoção, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipo-
teca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e
adolescentes.
Assim, dispõe o texto legal:
Art. 201. Compete ao Ministério Público:
(...)
IV - promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a
prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes na
hipóteses do art. 98.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Verificada a ameaça ou a violação dos direitos previstos no ECA, cabe à autoridade
competente, entre outras determinações, aplicar as seguintes medidas de proteção à
criança e ao adolescente: acolhimento institucional; inclusão em programa de acolhi-
mento familiar; colocação em família substituta; e internação provisória.
A internação provisória é uma medida socioeducativa e somente pode ser aplicada a
adolescentes. As medidas de proteção podem ser aplicadas tanto a crianças quanto a
adolescentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Verificada a ameaça ou a violação dos direitos previstos no ECA, cabe à autoridade competente, entre
outras determinações, aplicar as seguintes medidas de proteção à criança e ao adolescente: acolhi-
mento institucional; inclusão em programa de acolhimento familiar; colocação em família substituta; e
internação provisória.
Vale apontar que a internação provisória é uma medida socioeducativa e somente pode ser aplicada a adoles-
centes. As medidas de proteção podem ser aplicadas tanto a crianças quanto a adolescentes.
Nesse sentido, dispõe o ECA:
dentre outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
toxicômanos;
VII - acolhimento institucional;
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX - colocação em família substituta.
11. Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Campos Novos - SC Prova: FEPESE - 2019
- Prefeitura de Campos Novos - SC - Orientador Social
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta um princípio para aplicação de
medida protetiva aos direitos das crianças e adolescentes.
Neste caso, baseando-se na análise do art. 100, parágrafo único do ECA, nota-se que
são princípios que regem a aplicação das medidas condição da criança e do adolescente
como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos
nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta um princípio para aplicação de medida protetiva
aos direitos das crianças e adolescentes.
Neste enunciado, é necessário o conhecimento acerca das medidas de proteção previstas no ECA.
Logo, todas as pessoas, seja criança ou adolescente, abaixo de 18 anos são penalmente inimputáveis, embora no
caso das crianças, estas sofrem a penalização com a incidência das medidas de proteção, enquanto os adoles-
centes sofrem as medidas socioeducativas (responsabilização, de fato).
No que tangencia a aplicação dessas medidas de proteção, o ECA prevê que sejam observados diversos
princípios.
16
Art. 100, p.ú., ECA: são também princípios que regem a aplicação das medidas:
I - Condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos
direitos previstos nesta e em outras leis, bem como na Constituição Federal.
Portanto, a alternativa “b” é a correta.
a) Imediatamente.
b) Em caráter permanente.
c) A médio prazo.
d) Em nível provisório.
e) Isolada ou cumulativamente.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aplicadas pelo Conselho Tutelar ou pela autoridade judiciária, as medidas de proteção
têm por objetivos o restabelecimento e a garantia do pleno exercício do direito da
criança e do adolescente. Conforme previsto no artigo 99 do ECA, é correto afirmar
que as medidas específicas de proteção poderão ser aplicadas:
O enunciado exigia o conhecimento acerca da redação do art. 99 do ECA, que segundo a
sua redação, as medidas mencionadas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
Portanto, alternativa “e” está correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Aplicadas pelo Conselho Tutelar ou pela autoridade judiciária, as medidas de proteção têm por objetivos
o restabelecimento e a garantia do pleno exercício do direito da criança e do adolescente. Conforme
previsto no artigo 99 do ECA, é correto afirmar que as medidas específicas de proteção poderão ser
aplicadas:
Nesta questão, o enunciado exigia o conhecimento acerca da redação do art. 99 do ECA, que segundo a sua
redação, as medidas mencionadas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a
qualquer tempo.
Logo, dispõe a lei:
Sempre que direitos da criança ou do adolescente, reconhecidos no ECA forem ameaçados
a) Complementação.
b) Compensação.
d) Promoção.
e) Suplementação.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sempre que direitos da criança ou do adolescente, reconhecidos no ECA forem ameaça-
dos ou violados, corresponde uma ou mais medidas específicas de proteção. Aplicadas
pela autoridade competente, uma dessas medidas, definidas no artigo 101 (IV) do ECA,
é a inclusão da família, da criança e do adolescente em serviços e programas oficiais
ou comunitários de proteção, apoio e:
Aponta-se que a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, a seguinte
medida de inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio
e promoção da família, da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Sempre que direitos da criança ou do adolescente, reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados,
corresponde uma ou mais medidas específicas de proteção. Aplicadas pela autoridade competente, uma
dessas medidas, definidas no artigo 101 (IV) do ECA, é a inclusão da família, da criança e do adolescente
em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e:
A questão está pautada na redação da lei, sendo que afirma no sentido que -se que a autoridade competente
poderá determinar, dentre outras, a seguinte medida de inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitá-
rios de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente.
Logo:
dentre outras, as seguintes medidas.
(...)
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da
18
14. Ano: 2020 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de São Francisco - MG Prova: COTEC - 2020 -
Prefeitura de São Francisco - MG - Assistente Social
a) Retirada da convivência familiar e colocação imediata em família substituta, pelas
vias da guarda, tutela ou adoção, em decorrência da condição econômica da família
de origem.
b) Obrigatoriedade de matrícula e acompanhamento do rendimento e da frequência
escolar.
juventude.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que se refere à proteção dispensada às crianças e aos adolescentes em situação de
risco e/ou vulnerabilidade social, ou que tiveram seus direitos violados, podem ser apli-
cadas as seguintes medidas protetivas, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:
Visando complementar o art. 98 do ECA, o art. 101 traz um rol exemplificativo de medidas
protetivas que poderão ser aplicadas pelo transgressor dos direitos do infante. Assim,
verificada qualquer das hipóteses, a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, as seguintes medidas de inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,
orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que se refere à proteção dispensada às crianças e aos adolescentes em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social, ou que tiveram seus direitos violados, podem ser aplicadas as seguintes medidas
protetivas, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:
Complementando a inteligência do art. 98 do ECA, o art. 101 traz um rol exemplificativo de medidas protetivas
que poderão ser aplicadas pelo transgressor dos direitos do infante, sendo que dentre elas, encontra-se a reda-
ção do enunciado:
Art. 101 - ECA: verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determi-
nar, dentre outras, as seguintes medidas:
criança e do adolescente;

toxicômanos;
Portanto, a única medida protetiva prevista de acordo com as opções, é a correspondente à alternativa C –
“inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos”.
15. Ano: 2018 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Paraíso do Norte - PR Prova: FAFIPA - 2018
- Prefeitura de Paraíso do Norte - PR - Educador Social
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98º, do Estatuto da Criança e do Ado‐
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98º, do Estatuto da Criança e do
Adolescente – Lei nº 8.069/90, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nessa Lei forem ameaçados ou violados:
A alternativa “c” encontra-se incorreta, vez que em consonância ao enunciado, “As me‐
didas de proteção à criança e ao adolescente não são aplicadas por falta de carinho”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98º, do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei
nº 8.069/90, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nessa Lei forem ameaçados ou violados:
O item está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direi-
tos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado.
Aponta-se que as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reco-
nhecidos no ECA forem ameaçados ou violados por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis. Logo, está
correto o enunciado.
A alternativa “c” encontra-se incorreta, vez que em consonância ao enunciado, “As medidas de proteção à
criança e ao adolescente não são aplicadas por falta de carinho”.
20

O item está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os
direitos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados em razão de sua conduta.
16. Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: Prefeitura de Amontada - CE Prova: UECE-CEV - 2016
- Prefeitura de Amontada - CE - Assistente Social
tais medidas é justificável:
forma permanente.
c) Somente quando as figuras parentais mostrarem-se com pouca capacidade de pres‐
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As medidas de proteção à criança e ao adolescente, de acordo com os artigos 98 e 100
do Estatuto da Criança e do Adolescente, são aplicáveis quando determinados fatos ou
circunstâncias violam ou ameaçam os direitos desses sujeitos. De acordo com o texto
legal, a aplicação de tais medidas é justificável:
Aponta-se que as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre
que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados em razão de ação
ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou respon‐
sável; em razão de sua conduta.
Logo, a alternativa “A” é a opção correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
As medidas de proteção à criança e ao adolescente, de acordo com os artigos 98 e 100 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, são aplicáveis quando determinados fatos ou circunstâncias violam ou amea-
çam os direitos desses sujeitos. De acordo com o texto legal, a aplicação de tais medidas é justificável:
As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta
Lei forem ameaçados ou violados em razão de ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão
ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.

Indo além:
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas
que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o ECA, as medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser aplica-
das isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na aplicação
das medidas serão levadas em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre
as medidas que visem ao fortalecimento dos vínculos:
A alternativa “A” é a opção correta, pois na aplicação das medidas levar-se-ão em conta
as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o ECA, as medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na aplicação das medidas serão levadas em
conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre as medidas que visem ao fortalecimento dos
vínculos:
Nos termos da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), verificando a aplicação das medidas
que serão levadas em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre as medidas que visem ao forta-
lecimento dos vínculos”, é imperioso destacar a redação do art. 100, que preceitua:
Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas
que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Portanto, a opção “a” está correta.
22
proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis nos
casos em que os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrência de
uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por parte
dos pais ou responsáveis, e de sua própria conduta. Conforme o disposto no art. 101 do ECA,
uma das medidas de proteção aplicável à criança e ao adolescente é o acolhimento institucional
que, juntamente com o acolhimento familiar.
São medidas:
a) Permanentes e circunstanciais. d) Perenes e frequentes.
b) Prioritárias e habituais. e) Provisórias e excepcionais.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Livro II, Título II do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as medidas
de proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são apli-
cáveis nos casos em que os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em
decorrência de uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou
abuso por parte dos pais ou responsáveis, e de sua própria conduta. Conforme o disposto
no art. 101 do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à criança e ao adolescente é
o acolhimento institucional que, juntamente com o acolhimento familiar.
São medidas:
Consideradas como provisórias e excepcionais, posto que nos termos do art. 101, pará‐
grafo primeiro do ECA, “o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas
provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar
ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando pri‐
vação de liberdade”.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Livro II, Título II do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as medidas de proteção
para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis nos casos em que
os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrência de uma ação ou omissão
da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por parte dos pais ou responsáveis, e de
sua própria conduta. Conforme o disposto no art. 101 do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à
criança e ao adolescente é o acolhimento institucional que, juntamente com o acolhimento familiar.
São medidas:
Consideradas como provisórias e excepcionais, posto que nos termos do art. 101, parágrafo primeiro do ECA,
“o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
não implicando privação de liberdade”.
Assim:
§ 1 O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizá-

veis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em
família substituta, não implicando privação de liberdade.
19. Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberaba - MG
Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba - MG - Agente de
Serviços Públicos - Agente Social
gração do pedido:
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar para proteção, quando
vítimas de abuso sexual, é de competência exclusiva da autoridade judiciária e impor-
tará na deflagração do pedido:
Nos termos da redação do art. 101, § 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que
versa sobre a legitimidade no pedido de instauração de procedimento judicial para a
proteção de vítimas de violência ou abuso sexual, sem prejuízo da tomada de medidas
emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências
a que alude o art. 130 (afastamento do agressor do lar), o afastamento da criança ou
adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e
importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo
interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao res‐
ponsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar para proteção, quando vítimas de abuso
sexual, é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração do pedido:
Considerando que o art. 101, § 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a legitimidade no
pedido de instauração de procedimento judicial para a proteção de vítimas de violência ou abuso sexual, o
enunciado correto é a opção “c”.
Assim:
Art. 101, § 2º, ECA: sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência
ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 (afastamento do agressor do lar), o afastamento da
criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará
na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial
contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
24
seja:
d) Privacidade.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O adolescente JAS, cumprindo medida de liberdade assistida, procura o Conselho Tutelar,
ao qual relata situação de ameaça de morte. Embora o adolescente esteja em acom-
panhamento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social e o referido
Conselho possa solicitar sua inserção no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes
Ameaçados de Morte (PPCAAM), o conselheiro reconhece como situação de perigo a
permanência do adolescente em seu local de moradia, durante final de semana pro-
longado. Decide-se pelo acolhimento institucional do adolescente, entendendo que tal
decisão obedecia a um dos princípios que regem a aplicação de medidas específicas de
proteção, previsto no art. 100 (VI) do ECA, qual seja:
A intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
perigo seja conhecida.
Logo, conforme menciona o art. 100, parágrafo único do ECA, a intervenção precoce:
a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
SOLUÇÃO COMPLETA
O adolescente JAS, cumprindo medida de liberdade assistida, procura o Conselho Tutelar, ao qual relata
situação de ameaça de morte. Embora o adolescente esteja em acompanhamento no Centro de Referên-
cia Especializado de Assistência Social e o referido Conselho possa solicitar sua inserção no Programa
de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), o conselheiro reconhece como
situação de perigo a permanência do adolescente em seu local de moradia, durante final de semana pro-
longado. Decide-se pelo acolhimento institucional do adolescente, entendendo que tal decisão obedecia
a um dos princípios que regem a aplicação de medidas específicas de proteção, previsto no art. 100 (VI)
do ECA, qual seja:
Considerando como correta a opção “a”, aponta-se que a intervenção precoce é a intervenção das autoridades
competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida.
Assim:
Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:
I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos;
II - proteção integral e prioritária;
III - responsabilidade primária e solidária do poder público;
IV - interesse superior da criança e do adolescente;
V – privacidade;
VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
VII - intervenção mínima;
VIII - proporcionalidade e atualidade;
IX - responsabilidade parental;
X - prevalência da família;
XI - obrigatoriedade da informação;
XII - oitiva obrigatória e participação.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DA PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL, DOS DIREITOS INDIVIDUAIS
E GARANTIAS PROCESSUAIS - DO ART. 103 AO 114
1. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item a seguir.
Antesdeiniciadooprocedimentojudicialparaapuraçãodeatoinfracional,orepresentantedoMinistérioPúblico
pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto social, bem
como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional. Essa remissão
implica extinção do processo e reconhecimento da responsabilidade por parte do adolescente.
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PI Prova: CESPE - 2018 - MPE-PI - Ana-
lista Ministerial - Área Processual
Julgue o item a seguir, relativo a Conselho Tutelar, medidas de proteção, direito à convivência familiar e
consequências da prática de atos infracionais.
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeducativas previstas
no Estatuto da Criança e do Adolescente.
- Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área XVI
Acerca do direito aplicado à saúde, ao idoso e à criança, julgue o item a seguir.
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar risco à vida, o
menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo por seu responsável legal.
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente de Polícia
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o seguinte item.
Em qualquer fase do procedimento relativo à prática de ato infracional, o adolescente possui o direito de
solicitar a presença de seus pais ou responsável.
5. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-AM Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 -
DPE-AM - Defensor Público
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei nº 8.069/1990 —, julgue o item a seguir.
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar conduta descrita
na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional. A prova da idade, para definir
o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por meio da
certidão de nascimento ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de
convencimento da autoridade judicial.
6. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: CESPE - 2019 - TJ-AM - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter praticado crime de natureza
sexualconsistenteemconjunçãocarnalforçadanodiadoúltimoaniversáriodajovem.Pierre,contudo,alega
que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos legais e juris-
prudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra Pierre, ela
poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente
Fiscal
Aslegislaçõesmaterializameconsolidamasconquistasdedireitosnasociedadecontemporânea.Sendoassim,
julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso, conforme o
Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade competente para aplicação
de medida socioeducativa.
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal vinculado à
matéria,aplicando-seoCódigodeProcessoCivil emdemandascíveiseo CódigodeProcessoPenal emações
de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no art. 198 da Lei nº 8.069/90.
9. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-PE Prova: CESPE - 2015 - DPE-PE - De-
fensor Público
No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada conforme
as normas do ECA e o entendimento do STJ.
OMPrequereuaojuizahomologaçãoderemissãocumuladacommedidasocioeducativadesemiliberdade
a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem e de seus pais. Antes de deci-
dir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído advogado, abriu vista à DP. Nessa situação,
o defensor público deverá requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP somente pode
cumular medidas não privativas de liberdade à remissão.
10. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-ES Prova: CESPE - 2012 - DPE-ES - De-
fensor Público
Comreferênciaaosdireitosdacriançaedoadolescente,aoprocessodeapuraçãodapráticadeatoinfracional
e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Crianças e adolescentes podem ser considerados sujeito ativo de ato infracional, caso em que
ambos poderão ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
4
11. Ano: 2020 Banca: Asconprev Órgão: Prefeitura de Moreilândia - PE Prova: Asconprev -
2020 - Prefeitura de Moreilândia - PE - Guarda Municipal
O adolescente que praticar algum ato infracional terá direitos previstos no Estatuto da Criança
e do Adolescente, a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa incorreta.
a) Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.
b) A internação, depois da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de qua-
renta e cinco dias.
c) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infra-
cional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
d) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
e) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, de-
vendo ser informado acerca de seus direitos.
12. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO Prova: IBADE -
2020 - Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO - Cuidador da Casa da Criança
Segundo o Art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, considera-se ato infracional
a conduta descrita como:
a) Medida socioeducativa. d) Medida protetiva.
b) Crime administrativo. e) Desobediência.
c) Crime ou contravenção penal.
13. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP Prova: VUNESP
- 2020 - Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP - Guarda Municipal
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é
correto afirmar que:
a) Se considera ato infracional somente as condutas descritas no Código Penal.
b) São penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas
na referida lei.
c) É assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e integral.
d) Para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
e) O adolescente somente será privado de sua liberdade por ordem escrita e fundamen-
tada da autoridade judiciária competente.
14. Ano: 2019 Banca: UNESPAR Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR Prova: UNESPAR - 2019 -
Prefeitura de Pinhais - PR - Guarda Municipal
Segundo a Lei Nº 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
a) Advertência.
b) Obrigação de reparar o dano.
c) Inserção em regime de semiliberdade
d) Internação em estabelecimento educacional.
e) Prisão.
15. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Araguaína - TO Prova: IDIB - 2020 - Prefeitura
de Araguaína - TO - Guarda Municipal
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente que praticou
ato infracional.
a) Obrigação de reparar o dano.
b) Liberdade assistida.
c) Colocação em família substituta.
16. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia
Civil - Curso de Formação - 2ª Prova
Em relação ao ato infracional, tem-se que:
a) A criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a medidas especí-
ficas de proteção.
b) Não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional sem vio-
lência ou grave ameaça à pessoa.
c) Seoatoinfracionalforcometidomedianteviolênciaougraveameaçaàpessoa,deveráserlavrado
auto de apreensão em flagrante.
d) O menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela destinada ao
recolhimento de pessoas maiores.
17. Ano: 2018 Banca: CONSESP Órgão: Prefeitura de Ouro Verde - SP Prova: CONSESP - 2018
- Prefeitura de Ouro Verde - SP - Professor de Ensino Fundamental II - Inglês
A Lei Federal nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, afirma em seu artigo
110 que:
a) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
b) A criança e adolescente é livre de responsabilidades fiscais e civis.
c) Serápermitidoaoadolescenterealizaratividadeslaboraldesdequeestassejamcomprovadamente
necessárias para sua subsistência.
d) A criança e/ou adolescente deverá participar de reforços educacionais constantes.
18. Ano: 2020 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jaguapitã - PR Prova: FAUEL - 2020 - Pre-
feitura de Jaguapitã - PR - Professor
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do ado-
lescente privado de liberdade, entre outros, o de:
a) Receber visitas, ao menos, mensalmente.
b) Serinformadodesuasituaçãoprocessual,quandosolicitadoporadvogado,comdatapré-agendada.
c) Ter acesso aos meios de comunicação social.
d) Entrevistar-se por meio do seu advogado com o representante do Ministério Público.
6
19. Ano: 2019 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Laje do Muriaé - RJ Prova: GUALIMP -
2019 - Prefeitura de Laje do Muriaé - RJ - Guarda Municipal
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo máximo
e improrrogável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional, estando o
adolescente internado provisoriamente, será de:
a) Quarenta e cinco dias.
b) Trinta dias.
c) Vinte dias.
d) Sessenta dias.
20. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2015 - Pre-
feitura de Arujá - SP - Assistente Jurídico
M.D.V., de 15 anos, foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Arujá por policiais
militares que o encontraram após relato e descrição feitos pela vítima de um roubo, que aca-
bara de ocorrer, e pela testemunha que a acompanhava. Reconhecido o adolescente como
autor do ato infracional e encontrados com ele o dinheiro subtraído e a arma utilizada na ação,
foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá:
a) Elaborar boletim de ocorrência circunstanciado a respeito dos fatos.
b) Encaminhar o adolescente ao representante do ministério público, no prazo máximo
de 5 dias.
c) Liberar prontamente o adolescente, comparecendo qualquer dos pais ou responsável.
d) Determinar o comparecimento do adolescente, em 3 dias, na entidade de atendi-
mento municipal.
e) Lavrar o auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente.
GABARITO
1. Errado 5. Certo 9. Certo 13. D 17. A
2. Errado 6. Errado 10. Errado 14. E 18. C
3. Certo 7. Errado 11. B 15. C 19. A
4. Certo 8. Errado 12. C 16. C 20. E

Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante
do Ministério Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e consequências
do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor
participação no ato infracional. Essa remissão implica extinção do processo e reconhecimento
da responsabilidade por parte do adolescente.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o represen-
tante do Ministério Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e
consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente
e sua maior ou menor participação no ato infracional. Essa remissão implica extinção
do processo e reconhecimento da responsabilidade por parte do adolescente.
Aponta-sequearemissãodadapeloMPimportaemEXCLUSÃOdoprocesso,conformeart.126doECA.
Por outro lado, a já a concedida pela autoridade judiciária importa em SUSPENSÃO ou EXTINÇÃO do
processo, nos termos do parágrafo único do art. 126 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério
Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto
social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracio-
nal. Essa remissão implica extinção do processo e reconhecimento da responsabilidade por parte do
adolescente.
Neste caso, vale a leitura dos artigos 126 e 127 do ECA, sendo que:
Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Minis-
tério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias
e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor
participação no ato infracional.
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária importará na
suspensão ou extinção do processo.
Indo além:
Art. 127. A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem
prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer das medidas
previstas em lei, exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação.
8
Julgue o item a seguir, relativo a Conselho Tutelar, medidas de proteção, direito à convivência
familiar e consequências da prática de atos infracionais.
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeducativas previstas
no Estatuto da Criança e do Adolescente.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas so-
cioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Oenunciadoestáerrado,vistoqueadolescente(de12a18anos)quecometeatoinfracionalésubmetido
a medida socioeducativa ou protetiva, enquanto as criança (até 12 anos incompletos) que comete ato
infracional é submetida as medidas protetivas.
SOLUÇÃO COMPLETA
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeducativas pre-
vistas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Neste caso, deve-se atentar para as redações da lei, sendo que adolescente (de 12 a 18 anos) que comete ato
infracional é submetido a medida socioeducativa ou protetiva, bem como a criança (até 12 anos incompletos)
que comete ato infracional é submetida as medidas protetivas.
Art. 98 do ECA. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reco-
[...]
Art. 101 do ECA. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determi-
[...]
Art. 105 do ECA. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.
[...]
Art. 112 do ECA. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente
as seguintes medidas:
[...]
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar risco à vida, o
menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo por seu responsável legal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasio-
nar risco à vida, o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura
de termo por seu responsável legal.
O enunciado está correto, pois comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será
prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua
apresentaçãoaorepresentantedoMinistérioPúblico,nomesmodiaou,sendoimpossível,noprimeiro
dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o
adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da
ordem pública.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar risco à vida,
o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo por seu responsável
legal.
A resposta da questão encontra-se expressa na redação do art. 174 do ECA, razão pelo qual está correto:
Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autori-
dade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério
Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do
ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua
segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
Fique atento:
Flagrante de Ato Infracional ->Com violência ou grave ameaça-> Autoridade Policial ->Lavra AUTO DE
APREENSÃO.
Flagrante de Ato Infracional -> SEM violência ou grave ameaça -> Autoridade Policial -> Boletim de Ocorrência
(BO).
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Agente
de Polícia
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em qualquer fase do procedimento relativo à prática de ato infracional, o adolescente
possui o direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável.
O enunciado está correto, tendo em vista que nos moldes do art. 111 do ECA, são asse-
guradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias como direito de solicitar a
presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.
10
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão absolutamente fundamentada na interpretação do art. 110 e inteligência do art. 111 do
ECA, vez que:
Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:
I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou meio equivalente;
II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e produzir todas as
provas necessárias à sua defesa;
III - defesa técnica por advogado;
IV - assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei;
V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente;
VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei nº 8.069/1990 —, julgue o item a seguir.
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar conduta descrita
na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional. A prova da idade, para definir
o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por meio da
certidão de nascimento ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de
convencimento da autoridade judicial.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade pra-
ticar conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato
infracional. A prova da idade, para definir o regime jurídico aplicável — se o das leis
penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por meio da certidão de nascimento
ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de con-
vencimento da autoridade judicial.
O STJ já se posicionou no sentido que para ensejar a aplicação de causa de aumento de
pena a qualificação do menor, constante do boletim de ocorrência, deve trazer dados
indicativos de consulta a documento hábil – como o número do documento de identidade,
do CPF ou de outro registro formal, tal como a certidão de nascimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar conduta des-
crita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional. A prova da idade, para
definir o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por
meio da certidão de nascimento ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras
fontes de convencimento da autoridade judicial.
Aponta-se que a questão encontra-se na interpretação da jurisprudência, vez que o próprio STJ já se manifestou
conforme o enunciado, motivo pelo qual está correto.
Logo:
“Para ensejar a aplicação de causa de aumento de pena prevista no art. 40, VI, da Lei nº 11.343/2006 ou a conde-
nação pela prática do crime previsto no art. 244-B da Lei nº 8.069/1990, a qualificação do menor, constante do
boletim de ocorrência, deve trazer dados indicativos de consulta a documento hábil – como o número do docu-
mento de identidade, do CPF ou de outro registro formal, tal como a certidão de nascimento” (REsp nº 1.619.265/
MG, j. 07/04/2020).
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter praticado crime
de natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia do último aniversário da
jovem. Pierre, contudo, alega que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos legais e juris-
prudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra Pierre, ela
poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter pra-
ticado crime de natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia do
último aniversário da jovem. Pierre, contudo, alega que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência
aspectos legais e jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial
contra Pierre, ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
Nota-se que há um erro acerca do tipo penal praticado, ora que ocorreu denunciação caluniosa, nos
moldes do art. 339 do Código Penal Brasileiro.
SOLUÇÃO COMPLETA
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter praticado crime de
natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia do último aniversário da jovem. Pierre,
contudo, alega que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos legais e
jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra Pierre,
ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
12
Júnia cometeu o crime de denunciação caluniosa e não de comunicação falsa de crime. Ademais, tendo em
vista ser menor de idade, não poderá ser responsabilizada por crime, mas sim por ato infracional análogo ao
crime de denunciação caluniosa.
Neste sentido, dispõe a legislação penal aplicada ao ECA:
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe
não se ter verificado.
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de
que o sabe inocente.
Fiscal
Aslegislaçõesmaterializameconsolidamasconquistasdedireitosnasociedadecontemporânea.Sendoassim,
julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso, conforme o
Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade competente para aplicação
de medida socioeducativa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade contem-
porânea. Sendo assim, julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente,
ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse
caso, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à
autoridade competente para aplicação de medida socioeducativa.
O enunciado está incorreto, pois as medidas protetivas são aplicadas para criança (0 até 12 anos
incompletos) ou adolescente (12 até 18 anos incompletos), enquanto as medidas socioeducativas
aplicadas SOMENTE para os adolescentes, NUNCA para crianças. OBS. Também podem ser aplicadas
para maiores de 18 anos, excepcionalmente, quando na data do ato infracional era adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade contemporânea. Sendo
assim, julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria
da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso, conforme
o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade competente para
aplicação de medida socioeducativa.
Neste caso, basta observar a lei, para notar o erro do enunciado.
Assim:
MEDIDAS PROTETIVAS: São aquelas aplicadas para criança (0 até 12 anos incompletos) ou adolescente (12 até 18
anos incompletos).
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: São aquelas aplicadas SOMENTE para os adolescentes, NUNCA para crianças. OBS.
Também podem ser aplicadas para maiores de 18 anos, excepcionalmente, quando na data do ato infracional era
adolescente.
I - advertência;
II - obrigação de reparar o dano;
III - prestação de serviços à comunidade;
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semiliberdade;
VI - internação em estabelecimento educacional;
VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal vinculado à
matéria,aplicando-seoCódigodeProcessoCivil emdemandascíveiseo CódigodeProcessoPenal emações
de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no art. 198 da Lei nº 8.069/90.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema
recursal vinculado à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas
cíveis e o Código de Processo Penal em ações de apuração de atos infracionais, com as
adaptações fixadas no art. 198 da Lei nº 8.069/90.
A questão está incorreta, pois aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as
normas gerais previstas na legislação processual pertinente. Neste caso, nos moldes do art. 198, será
o Código de Processo Civil (no caso o de 2015 e não mais o de 1973 que fora revogado).
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal vinculado
à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas cíveis e o Código de Processo Penal em
ações de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no art. 198 da Lei nº 8.069/90.
A questão está incorreta, pois aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas
gerais previstas na legislação processual pertinente.
Diz o Eca:
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente.
Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das
medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
Processo Civil), com as seguintes adaptações:
Atenta-se que conforme menciona o art. 198, será o Código de Processo Civil a fonte subsidiária (no caso o de
2015 e não mais o de 1973 que fora revogado).
14
fensor Público
No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada conforme
as normas do ECA e o entendimento do STJ.
OMPrequereuaojuizahomologaçãoderemissãocumuladacommedidasocioeducativadesemiliberdade
a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem e de seus pais. Antes de deci-
dir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído advogado, abriu vista à DP. Nessa situação,
o defensor público deverá requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP somente pode
cumular medidas não privativas de liberdade à remissão.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducati-
va de semiliberdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação
do jovem e de seus pais. Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não
havia constituído advogado, abriu vista à DP. Nessa situação, o defensor público deverá
requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP somente pode cumular
medidas não privativas de liberdade à remissão.
A questão está correta, pois o ECA dispõe na redação do art. 127, que a remissão não implica neces-
sariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem prevalece para efeito de
antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de qualquer das medidas previstas em lei,
exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação.
SOLUÇÃO COMPLETA
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducativa de semili-
berdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem e de seus pais.
Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído advogado, abriu vista à DP.
Nessa situação, o defensor público deverá requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP
somente pode cumular medidas não privativas de liberdade à remissão.
O enunciado encontra-se expresso na redação do art. 127 do ECA:
previstas em lei, exceto a colocação em regime de semiliberdade e a internação.
Dessa maneira, a remissão pré-processual - MP ocorre por causa de exclusão o processo. O MP concede e o juiz
homologa.
Já a remissão processual, o juiz causa de extinção ou suspensão do processo.
fensor Público
Comreferênciaaosdireitosdacriançaedoadolescente,aoprocessodeapuraçãodapráticadeatoinfracional
e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Criançaseadolescentespodemserconsideradossujeitoativodeatoinfracional,casoemqueambospoderão
ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da
prática de ato infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os
itens a seguir.
Crianças e adolescentes podem ser considerados sujeito ativo de ato infracional, caso
em que ambos poderão ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
Encontra-seincorretaaquestão,postoqueconsidera-seatoinfracionalacondutadescritacomocrime
oucontravençãopenal,bemcomosãopenalmenteinimputáveisosmenoresdedezoitoanos,sujeitos
às medidas previstas nesta Lei.
Além disso, ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101
do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da prática de ato
infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Crianças e adolescentes podem ser considerados sujeito ativo de ato infracional, caso em que ambos
poderão ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
O enunciado está incorreto, devendo-se observar os artigos a seguir:
Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.
Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente medidas.
OadolescentequepraticaralgumatoinfracionalterádireitosprevistosnoEstatutodaCriançaedoAdolescente,
a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa incorreta.
b) A internação, depois da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco
dias.
e) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser in-
formado acerca de seus direitos.
GABARITO: B.
16
SOLUÇÃO RÁPIDA
O adolescente que praticar algum ato infracional terá direitos previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente, a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa
incorreta.
Neste caso, a alternativa “b” está incorreta, pois antes da sentença, a internação pode
ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias, nos termos do art. 108, ECA: Art. 108.
“A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta
e cinco dias”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O adolescente que praticar algum ato infracional terá direitos previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente, a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa incorreta.
O enunciado está de acordo com o art. 103 do ECA.
dias.
Neste caso, a alternativa “b” está incorreta, pois antes da sentença, a internação pode ser determinada pelo
prazo máximo de 45 dias, nos termos do art. 108, ECA: Art. 108. “A internação, antes da sentença, pode ser deter-
minada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias”.
c) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Neste caso, o enunciado está correto, conforme mencionado no art. 106 do ECA.
O enunciado faz menção a inteligência do art. 110 do ECA.
e) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser
informado acerca de seus direitos.
O enunciado está nos moldes do art. 106, parágrafo único do ECA.
12. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO Prova: IBADE -
2020 - Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO - Cuidador da Casa da Criança
a) Medida socioeducativa. d) Medida protetiva.
b) Crime administrativo. e) Desobediência.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o Art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, considera-se ato
infracional a conduta descrita como:
Analisando a redação do art. 103 do ECA, considera-se ato infracional a conduta descrita
como crime ou contravenção penal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo o Art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, considera-se ato infracional a conduta
descrita como:
Crime ou contravenção penal, nos termos do art. 103 do ECA, a seguir exposto:
Art. 103 ECA: considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.
Se não bastasse, o ato infracional, no cenário do Direito da Infância e Juventude, é a conduta humana violadora
da norma. Por isso, em alguns textos atuais de lei, tem-se referido ao adolescente em conflito com a lei, em
lugar de jovem infrator.
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto afirmar
que:
b) São penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas na referida
lei.
c) É assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e integral.
d) Para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
e) Oadolescentesomenteseráprivadodesualiberdadeporordemescritaefundamentadadaauto-
ridade judiciária competente.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adoles-
cente), é correto afirmar que:
Que deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato, conforme artigo 104,
parágrafo único do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto
afirmar que:
a) se considera ato infracional somente as condutas descritas no Código Penal.
A questão está incorreta, posto que conforme menciona o art. 103 do ECA, considera-se ato infracional a con-
duta descrita como crime ou contravenção penal.
b) são penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas na referida
lei.
A questão está incorreta, visto que de acordo com o art. 104 do ECA, são penalmente inimputáveis os menores de
dezoito anos.
c) é assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e integral.
Neste caso, o art. 111, IV, do ECA, dispõe sobre a assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados.
d) para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
18
Que deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato, conforme artigo 104, parágrafo único do ECA.
e) o adolescente somente será privado de sua liberdade por ordem escrita e fundamentada da auto-
Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente, conforme previsto no art. 106 do ECA.
Segundo a Lei Nº 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
a) Advertência.
c) Inserção em regime de semiliberdade.
e) Prisão.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei Nº 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade com-
petente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
Analisandoasmedidasquepoderãoseraplicadasemfacedoatoinfracional,aautoridadecompetente
não poderá impor a prisão, nos moldes do Art. 112 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei Nº 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá apli-
car ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
Neste caso, percebe-se tratar da prisão, pois verificando as medidas impostas no art. 112 do ECA, a mesma não
se encontra prevista.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as
seguintes medidas:
I - advertência;
O adolescente não pode ser submetido à prisão.
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente que praticou
ato infracional.
a) Obrigação de reparar o dano.
c) Colocação em família substituta.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao ado-
lescente que praticou ato infracional.
A colocação em família substituta não é uma medida aplicada ao cometer algum ato.
O art. 112 do ECA contempla as hipóteses onde se aplicarão medidas para aqueles que praticarem
ato infracional e nada menciona sobre a colocação em família substituta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente que prati-
cou ato infracional.
A colocação em família substituta não é uma punição, mas, sim, uma modalidade de família, no qual a criança ou
adolescente é encaminhado de forma excepcional, por meio da guarda, tutela ou adoção.
seguintes medidas:
I - advertência;
16. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia
Civil - Curso de Formação - 2ª Prova
a) A criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a me-
didas específicas de proteção.
b) Não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional
sem violência ou grave ameaça à pessoa.
20
c) Se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá
ser lavrado auto de apreensão em flagrante.
d) O menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela
destinada ao recolhimento de pessoas maiores.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá ser lavrado
auto de apreensão em flagrante.
Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a
autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá: I - lavrar
auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) a criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a medidas específi-
cas de proteção.
Conforme artigos 101 e 112 do ECA, a criança é submetida a medidas de proteção, o adolescente, a medidas
socioeducativas.
b) não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional sem
violência ou grave ameaça à pessoa.
Verifica-se que cometido ato infracional mediante violência ou grave ameaça a pessoa, lavra-se auto de apreen-
são. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência
circunstanciada, conforme artigo 173 do ECA.
c) se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá ser
lavrado auto de apreensão em flagrante.
Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade
policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá: I - lavrar auto de apreensão,
ouvidos as testemunhas e o adolescente.
d) o menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela destinada ao
Nas localidades onde não houver entidade de atendimento, a apresentação far-se-á pela autoridade policial. À
falta de repartição policial especializada, o adolescente aguardará a apresentação em dependência separada da
destinada a maiores, não podendo, em qualquer hipótese.
A Lei Federal nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, afirma
em seu artigo 110 que:
c) Será permitido ao adolescente realizar atividades laboral desde que estas sejam
comprovadamente necessárias para sua subsistência.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei Federal nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
afirma em seu artigo 110 que:
Que nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
110 que:
Nos moldes do art. 110 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre uma garantia processual do
adolescente. Veja sua redação:
Art. 110 ECA: nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Corroborando com a redação da Constituição Federal preceitua em seu art. 5º, LIV: ninguém será privado da
sua liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal, verifica-se tratar do devido processo legal, que
significa que, ao aplicar a medida severa de internação ao adolescente, o juiz deve observar todos os princípios,
tais como a ampla defesa contraditório, juiz natural e contraditório, sempre buscando a verdade real do caso
concreto.
18. Ano: 2020 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jaguapitã - PR Prova: FAUEL - 2020 - Pre-
feitura de Jaguapitã - PR - Professor
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do adolescente privado
de liberdade, entre outros, o de:
b) Serinformadodesuasituaçãoprocessual,quandosolicitadoporadvogado,comdatapré-agendada.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do
adolescente privado de liberdade, entre outros, o de:
Conformemencionadonosartigos124,XIIIdoECA,sãodireitosdoadolescenteprivadodeliberdadeter
acesso aos meios de comunicação social.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do adolescente pri-
vado de liberdade, entre outros, o de:
Neste caso a visita é semanalmente, nos termos do art. 124, VII, ECA: Art. 124. São direitos do adolescente pri-
vado de liberdade, entre outros, os seguintes: VII - receber visitas, ao menos, semanalmente.
22
b) Ser informado de sua situação processual, quando solicitado por advogado, com data
pré-agendada.
Quem solicita é o próprio adolescente, nos termos do art. 124, IV, ECA: Art. 124. São direitos do adolescente
privado de liberdade, entre outros, os seguintes: IV - ser informado de sua situação processual, sempre que
solicitada.
De acordo com o art. 124, XIII, ECA: São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:
XIII - ter acesso aos meios de comunicação social.
A entrevista é pessoalmente com o representante do Ministério Público, nos termos do art. 124, I, ECA: Art. 124.
São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I - entrevistar-se pessoalmente
com o representante do Ministério Público.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo máximo e improrro-
gável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional, estando o adolescente internado
provisoriamente, será de:
b) Trinta dias.
c) Vinte dias.
d) Sessenta dias.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo
máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infra-
cional, estando o adolescente internado provisoriamente, será de:
Nos termos do art. 183, o referido prazo é de quarenta e cinco dias.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo máximo e improrrogá-
vel para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional, estando o adolescente internado
De acordo com o Estatuto, a internação é uma espécie de medida socioeducativa que priva o adolescente da sua
liberdade, estando sujeita aos princípios da brevidade e excepcionalidade.
Caso ela seja “definitiva”, feita após a constatação efetiva da prática de ato infracional deve ser breve, imagine a
internação provisória, ocorrida antes da sentença.
Dessa forma, nos termos do art. 183 do ECA:
Art. 183 ECA: o prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente inter-
nado provisoriamente, será de 45 dias.
20. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2015 - Pre-
feitura de Arujá - SP - Assistente Jurídico
foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá:
b) Encaminhar o adolescente ao representante do ministério público, no prazo máximo de 5 dias.
d) Determinarocomparecimentodoadolescente,em3dias,naentidadedeatendimentomunicipal.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
M.D.V., de 15 anos, foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Arujá por
policiais militares que o encontraram após relato e descrição feitos pela vítima de um
roubo, que acabara de ocorrer, e pela testemunha que a acompanhava. Reconhecido o
adolescente como autor do ato infracional e encontrados com ele o dinheiro subtraído
e a arma utilizada na ação, foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá:
Neste caso, por conta do flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a
pessoa,aautoridadepolicial,deverálavrarautodeapreensão,ouvidosastestemunhaseoadolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
M.D.V., de 15 anos, foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Arujá por policiais militares que o
encontraram após relato e descrição feitos pela vítima de um roubo, que acabara de ocorrer, e pela tes-
temunha que a acompanhava. Reconhecido o adolescente como autor do ato infracional e encontrados
com ele o dinheiro subtraído e a arma utilizada na ação, foram todos apresentados à autoridade policial,
que deverá:
A referida questão encontra-se respaldada na inteligência do art. 173 do ECA, que assim dispõe:
Art. 173 do ECA. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa,
a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:
I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;
II - apreender o produto e os instrumentos da infração;
III - requisitar os exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da infração.
Parágrafo único. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de
ocorrência circunstanciada.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 Questões sobre a aula 3
QUESTÕES SOBRE A AULA Justiça - Vespertina
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma de
DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E MEDIDAS PERTINENTES transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo ado-
lescente, independentemente de autorização judicial.
AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS Certo ( ) Errado ( )
1. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-RR 6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2015 - DPU - Defensor
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por tráfico de Público Federal
entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude, Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos de idade, foram presos em
foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da flagrante pela prática de crime. Após regular tramitação de processo nos juízos competentes,
internação, o juiz aplicou a Pedro medida de semiliberdade e restringiu o direito de Pedro Gerson foi condenado pela prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento
realizar visitas a familiares, instituindo um regime de visitas progressivas e condicionadas. de infração análoga a esse crime.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue o item subsequente. Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem Gilson poderá ser submetido a medidas socioeducativas de meio aberto, como, por exemplo,
necessidade de autorização judicial. prestação de serviços à comunidade pelo prazo máximo de doze meses, liberdade assistida
Certo ( ) Errado ( ) por, no mínimo, um mês, ou a regime de semiliberdade.
2. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Certo ( ) Errado ( )
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item a seguir. 7. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-ES Prova: CESPE - 2012 - DPE-ES - De-
fensor Público
A medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de ato infracional cometido
mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da prática
crime hediondo. de ato infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Certo ( ) Errado ( ) A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo,
3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Campo Grande - MS Prova: ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
CESPE - 2019 - Prefeitura de Campo Grande - MS - Procurador Municipal Certo ( ) Errado ( )
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente. 8. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-RJ Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente Judiciário - Área Judiciária
nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou A respeito das disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, dos crimes contra o meio
domiciliado no exterior. ambiente e dos direitos do consumidor, julgue os itens que se seguem.
Certo ( ) Errado ( ) As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis,
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
Fiscal prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza
preventiva e reeducativa, possuem também caráter retributivo e repressivo.
Julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desen- 9. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2012 - TJ-RR
volvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses. - Agente de Proteção
Certo ( ) Errado ( ) A respeito das entidades e dos programas de atendimento ao público infanto-juvenil, julgue
O regime de internação pode ser executado por entidades de atendimento não governamentais.
4 Questões sobre a aula 5
10. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor e) A liberação será compulsória aos dezoito anos de idade.
Público Federal
14. Ano: 2017 Banca: Crescer Consultorias Órgão: Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes - BA
Julgue os itens que se seguem segundo as leis penais especiais. Prova: Crescer Consultorias - 2017 - Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes - BA - Guarda
É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas, Municipal
com base na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para tirá-lo do alcance De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda vez que o ato infracional prati-
dos traficantes. cado pelo adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo
Certo ( ) Errado ( ) possibilidade, o juiz poderá aplicar a medida socioeducativa de:
11. Ano: 2019 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Taquaritinga do Norte - PE Prova: IDHTEC a) Internação em casas de semiliberdade ou lares educativos.
- 2019 - Prefeitura de Taquaritinga do Norte - PE - Guarda Municipal b) Obrigação de reparação do dano.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao c) Internação em casa abrigo.
adolescente dos seguintes produtos, exceto:
d) Internamento que priva parcialmente a liberdade.
a) Bebidas alcoólicas de qualquer tipo.
15. Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES Prova: IDECAN - 2016 - Prefei-
b) Armas, munições e explosivos.
tura de Apiacá - ES - Pedagogo
c) Fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões como os
d) Bilhetes lotéricos e equivalentes. direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento
e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e, a tipificação de crimes contra
que por utilização indevida. criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa
referente à medida socioeducativa prevista no ECA que pode ser imputada.
12. Ano: 2018 Banca: AGIRH Órgão: Prefeitura de São José do Barreiro - SP Prova: AGIRH -
a) Liberdade assistida.
2018 - Prefeitura de São José do Barreiro - SP - Psicólogo do CRAS
b) Orientação, apoio e acompanhamento temporários.
Sobre o regime de semiliberdade previsto no artigo 120 do Estatuto da Criança e do Adoles-
cente – ECA assinale a alternativa incorreta: c) Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
a) O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início. d) Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
b) Pode ser determinada como medida de transição para o meio aberto. 16. Ano: 2014 Banca: UFGD Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: UFGD - 2014 -
c) Possibilita realizar atividades externas independentemente de autorização judicial. Prefeitura de Senador Canedo - GO - Guarda Municipal
d) A medida comporta prazo determinado. Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional prati-
cado por criança, verificada pela autoridade judiciária competente, poderá ser-lhe aplicada a
13. Ano: 2020 Banca: EDUCA Órgão: Prefeitura de Cabedelo - PB Provas: EDUCA - 2020 - Pre- seguinte medida:
feitura de Cabedelo - PB - Professor de Educação Básica II - História
a) Acolhimento institucional.
A respeito da internação, assinale a opção CORRETA, segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho
de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
c) Prestação de serviços à comunidade.
a) A internação não constitui medida privativa da liberdade e está sujeita aos princí-
pios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em d) Internação em estabelecimento educacional.
desenvolvimento.
17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP Prova: VUNESP - 2020 - Pre-
b) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, feitura de Cananéia - SP - Orientador Social
mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
A liberdade assistida é medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adoles-
c) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da cente (ECA). Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada para o fim
entidade, inclusive se houver expressa determinação judicial em contrário. de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2º do
d) Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a dois anos. citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo
6 Questões Comentadas 7
a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orien-
tador, o Ministério Público e o: GABARITO
a) Delegado. 1. Certo
b) Conselho tutelar. 2. Errado
c) Assistente social.
3. Errado
d) Defensor.
4. Errado
e) Tutor.
5. Certo
18. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Pinto Bandeira - RS Prova: OBJETIVA -
2019 - Prefeitura de Pinto Bandeira - RS - Assistente Social 6. Errado
Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cumprimento 7. Certo
de medida socioeducativa, assinalar a alternativa CORRETA:
8. Certo
a) Receber assistência à saúde de atenção especializada, exclusivamente.
9. Certo
b) Receber assistência à saúde de atenção primária, exclusivamente.
c) Atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de zero a cinco anos. 10. Errado
d) Ser acompanhado, por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administra- 11. C
tivo ou judicial e por seus pais ou responsáveis, se convocados.
12. D
19. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefei-
13. B
tura de São José - SC - Professor - Noções de Direito
De acordo com a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, a internação, antes da sentença, pode ser
14. B
determinada pelo prazo máximo de: 15. A
a) 20 dias. 16. A
b) 30 dias.
17. D
c) 45 dias.
18. C
d) 60 dias.
19. C
e) 90 dias.
20. D
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da liberdade,
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa QUESTÕES COMENTADAS
em desenvolvimento:
1. Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-RR
a) Advertência.
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por tráfico de
b) Regime de Semiliberdade. entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude,
c) Liberdade Assistida. foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da
internação, o juiz aplicou a Pedro medida de semiliberdade e restringiu o direito de Pedro
d) Internação.
realizar visitas a familiares, instituindo um regime de visitas progressivas e condicionadas.
Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue o item subsequente.
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item a seguir.
necessidade de autorização judicial.
Certo ( ) Errado ( ) mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a
GABARITO: CERTO. crime hediondo.
SOLUÇÃO RÁPIDA Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por
tráfico de entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infân- SOLUÇÃO RÁPIDA
cia e da juventude, foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano.
A medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de ato infracional co-
Após o cumprimento da internação, o juiz aplicou a Pedro medida de semiliberdade
metido mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional
e restringiu o direito de Pedro realizar visitas a familiares, instituindo um regime de
semelhante a crime hediondo.
visitas progressivas e condicionadas.
O equívoco da questão está em afirmar que o cometimento de infrações semelhantes
aos crimes hediondos poderia ensejar medida de internação. Ademais, o art. 122 do ECA
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliber- dispõe sobre o ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa.
dade, sem necessidade de autorização judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
Neste caso, é possível perceber que o art. 120 do ECA dispõe que o regime de semili- A medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de ato infracional cometido mediante
berdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a crime hediondo.
aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de auto-
Neste caso, o enunciado está incorreto, pois a medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de
rização judicial. ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou reiteração no cometimento de outras
SOLUÇÃO COMPLETA infrações graves ou por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por tráfico de entorpe- Neste sentido, cumpre observar o art. 122 do ECA:
centes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude, foi aplicada a Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da internação, o juiz aplicou a
Pedro medida de semiliberdade e restringiu o direito de Pedro realizar visitas a familiares, instituindo um I – tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
regime de visitas progressivas e condicionadas. II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue o item subsequente. III – por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem necessi- O rol é taxativo e crime hediondo não faz parte das possibilidades.
dade de autorização judicial.
Inicialmente, cumpre observar o art. 120 do ECA: 3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Campo Grande - MS Prova:
CESPE - 2019 - Prefeitura de Campo Grande - MS - Procurador Municipal
Art. 120. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o
meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente.
Para efeitos comparativos, cumpre observar o artigo 121 do ECA: Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionali- nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou
dade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. domiciliado no exterior.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa Certo ( ) Errado ( )
determinação judicial em contrário. GABARITO: ERRADO.
Além do mais, segundo a doutrina, o tráfico de drogas por si só não justifica a aplicação da medida de interna- SOLUÇÃO RÁPIDA
ção, podendo, todavia, em caso de reiteração do referido ato infracional de tráfico, enquadrando-se em “reitera-
ção de outras infrações graves”. Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou
adolescente nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de es-
No caso em tela, a questão aborda claramente a que o adolescente não tinha outras passagens anteriores.
trangeiro residente ou domiciliado no exterior.
Portanto, ela está certa.

A questão está equivocada, visto que nos moldes do art. 85 do ECA, sem prévia e expres- § 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante deci-
sa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional são fundamentada, no máximo a cada seis meses.
poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos».
SOLUÇÃO COMPLETA Nitidamente, o enunciado aborda acerca das medidas socioeducativas, que são providências aplicadas pelo
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente nas- Poder Judiciário ao adolescente em conflito com a lei, ou seja, ao adolescente que praticou ato infracional.
cido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no Ademais, as medidas socioeducativas são disciplinadas pelas Leis 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adoles-
exterior. cente) e 12.594/2012, sendo que uma das medidas socioeducativas é a internação.
Trata-se de uma questão explícita no texto de lei, conforme pode ser observado no art. 85 do ECA: A lei não impõe prazo mínimo de internação. A internação deve ser reavaliada, pelo menos, a cada seis meses,
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território mas a medida não tem previsão de aplicação mínima.
nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
Neste caso, vale ainda pontuar que com ambos os pais ou responsáveis, dispensa autorização.
Com um dos pais ou responsáveis, autorizado expressamente pelo outro por meio de documento com firma
reconhecida.
transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo ado-
Sem nenhum dos pais ou responsáveis, somente por autorização judicial. lescente, independentemente de autorização judicial.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS - SC Prova: Quadrix - 2019 - CRESS - SC - Agente Certo ( ) Errado ( )
Fiscal GABARITO: CERTO.
Julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente. SOLUÇÃO RÁPIDA
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desen- de transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas
volvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses. pelo adolescente, independentemente de autorização judicial.
Certo ( ) Errado ( ) De acordo com o art. 120 do ECA, o regime de semiliberdade pode ser determinado desde
GABARITO: ERRADO. o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de
atividades externas, independentemente de autorização judicial.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Além disso, são obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses. Se não bastasse, a medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber,
as disposições relativas à internação.
Nos moldes do art. 121, § 2º, do ECA, a medida socioeducativa de internação não está
sujeita a prazo certo. SOLUÇÃO COMPLETA
O juízo, em sua sentença, se limita a impor a medida de internação. Periodicamente, Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma de transição para
no máximo a cada 6 meses, o adolescente tem o direito de ter reavaliada a sua medida. o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo adolescente, independentemente
de autorização judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão está correta, tendo em vista a redação do art. 120 do ECA, a seguir:
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, e comporta o
meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.
prazo mínimo de seis meses.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados
A questão está incorreta, tendo em vista a redação do art. 121 do ECA, a seguir:
os recursos existentes na comunidade.
Art. 121 do ECA: “A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excep-
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à
cionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
internação.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo
expressa determinação judicial em contrário.
Vale apontar e reiterar que o artigo 120, caput, do ECA, diz que o regime de semiliberdade pode ser determinado 7. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-ES Prova: CESPE - 2012 - DPE-ES - De-
desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, fensor Público
independentemente de autorização judicial.
Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da prática
6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2015 - DPU - Defensor de ato infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Público Federal A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo,
Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos de idade, foram presos em ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
flagrante pela prática de crime. Após regular tramitação de processo nos juízos competentes, Certo ( ) Errado ( )
Gerson foi condenado pela prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento GABARITO: CERTO.
de infração análoga a esse crime.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Com relação a essa situação hipotética, julgue o próximo item.
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer
Gilson poderá ser submetido a medidas socioeducativas de meio aberto, como, por exemplo, tempo, ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
prestação de serviços à comunidade pelo prazo máximo de doze meses, liberdade assistida
A questão está correta, pois está em consonância com a redação do art. 118, parágrafo
por, no mínimo, um mês, ou a regime de semiliberdade.
segundo, do ECA, que abaliza que a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
Certo ( ) Errado ( ) de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por
GABARITO: ERRADO. outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
SOLUÇÃO RÁPIDA SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo, ser pror-
de transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas rogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
pelo adolescente, independentemente de autorização judicial. Neste caso, a questão está correta, pois está em consonância com a redação do art. 118, parágrafo segundo, do
Vale pontuar que nos moldes do art. 117 do ECA, a prestação de serviços comunitários ECA, que abaliza que a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer
tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente
defensor.
a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos
congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. Assim:
Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acom-
Por vez, o art. 118, § 2º, do ECA, dispõe a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
panhar, auxiliar e orientar o adolescente.
de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por
outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor. § 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada
por entidade ou programa de atendimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
§ 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma de transição para prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo adolescente, independentemente defensor.
A questão está incorreta, pois de acordo com o Princípio da Excepcionalidade, a medida de internação é uma 8. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-RJ Prova: CESPE - 2012 - TRE-RJ - Analista
medida restritiva de liberdade e deve ser utilizada somente quando em último caso. Judiciário - Área Judiciária
A internação somente pode ser aplicada quando o ato infracional praticado com violência ou grave ameaça; rei- A respeito das disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, dos crimes contra o meio
teração no cometimento de outras infrações graves; e descumprida injustificada e reiterada de medida socioe- ambiente e dos direitos do consumidor, julgue os itens que se seguem.
ducativa anterior imputada. Nesse caso de internação sanção temos o prazo máximo de internação de 3 meses.
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis,
Neste caso, o prazo máximo para cumprir prestações de serviços à comunidade é de 6 (seis) meses limitado a de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
8 (oito) horas semanais. Além disso, a lei estabelece que o prazo mínimo da liberdade assistida será de 6 (seis) prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza
meses, admitindo-se a sua prorrogação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA 10. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são Público Federal
aplicáveis, de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, Julgue os itens que se seguem segundo as leis penais especiais.
devendo o prazo prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que,
É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas,
a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter retributivo
com base na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para tirá-lo do alcance
e repressivo.
dos traficantes.
O presente enunciado faz referências ao entendimento sumulado do STJ, que dispõe Certo ( ) Errado ( )
acerca da prescrição penal que é aplicável nas medidas socioeducativas.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO COMPLETA SOLUÇÃO RÁPIDA
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma
É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico
subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo prescricional penal ser
empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem de drogas, com base na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para
também caráter retributivo e repressivo. tirá-lo do alcance dos traficantes.
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma subsi- A questão está equivocada, pois o ECA diz respeito às situações em que a medida de
diária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo prescricional penal ser empregado Internação pode ser aplicada, tais como quando se tratar de ato infracional cometido
às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter mediante grave ameaça ou violência a pessoa; assim como por reiteração no cometimento
retributivo e repressivo. de outras infrações graves; e por descumprimento reiterado e injustificável da medida
Portanto, o enunciado está correto. anteriormente imposta.
9. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2012 - TJ-RR SOLUÇÃO COMPLETA
- Agente de Proteção É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas, com base
na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para tirá-lo do alcance dos traficantes.
A respeito das entidades e dos programas de atendimento ao público infanto-juvenil, julgue
o item que se segue. A Lei nº 8.069/90, no art.122, aborda sobre as situações em que a medida de Internação pode ser aplicada, tais
como quando se tratar de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; assim como
O regime de internação pode ser executado por entidades de atendimento não governamentais. por reiteração no cometimento de outras infrações graves; e por descumprimento reiterado e injustificável da
Certo ( ) Errado ( ) medida anteriormente imposta.
GABARITO: CERTO. Logo, a gravidade ocasionada de forma abstrata pelo crime de tráfico e a justificativa de que a segregação
servirá para impedir o contato do adolescente com o traficante não podem sustentar a medida privativa da
SOLUÇÃO RÁPIDA liberdade.
O regime de internação pode ser executado por entidades de atendimento não Questão equivocada.
governamentais.
11. Ano: 2019 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Taquaritinga do Norte - PE Prova: IDHTEC
A questão está em consonância ao art. 86 do ECA, que dispõe sobre a política de aten-
- 2019 - Prefeitura de Taquaritinga do Norte - PE - Guarda Municipal
dimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á por meio de um conjunto
articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao
Distrito Federal e dos municípios. adolescente dos seguintes produtos, exceto:
SOLUÇÃO COMPLETA a) Bebidas alcoólicas de qualquer tipo.

O regime de internação pode ser executado por entidades de atendimento não governamentais. b) Armas, munições e explosivos.
Neste caso, aponta-se que o ECA, por meio do art. 86, dispõe o seguinte: c) Fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo.
Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á por meio de um conjunto d) Bilhetes lotéricos e equivalentes.
articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios. e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda
que por utilização indevida.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA SOLUÇÃO COMPLETA

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao adolescente
ao adolescente dos seguintes produtos, exceto: dos seguintes produtos, exceto:
Para solucionar a questão, é necessário o conhecimento do art. 81 do ECA, visto que no a) O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início.
caso, não contempla fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo. O enunciado está correto, pois o art. 120 do ECA aduz que o regime de semiliberdade pode ser determinado
desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao adolescente
b) Pode ser determinada como medida de transição para o meio aberto.
dos seguintes produtos, exceto:
O enunciado está correto, pois o art. 120 do ECA aduz que o regime de semiliberdade pode ser determinado
Valendo-se do art. 81, inciso II, fica expressamente vedada a venda à criança ou ao adolescente de bebidas independentemente de autorização judicial.
alcoólicas.
c) Possibilita realizar atividades externas independentemente de autorização judicial.
Neste caso, o art. 120 do ECA dispõe sobre a possibilidade da realização de atividades externas, independente-
Conforme artigo 81, inciso I, é vedada a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições e explosivos. mente de autorização judicial.
c) Fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo. d) A medida comporta prazo determinado.
Para solucionar a questão, é necessário o conhecimento do art. 81 do ECA, visto que no caso, não contempla A alternativa “d” é o gabarito correto, pois a medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que
fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo. couber, as disposições relativas à internação, de acordo com o art. 120, § 2º, do ECA.
d) Bilhetes lotéricos e equivalentes.
13. Ano: 2020 Banca: EDUCA Órgão: Prefeitura de Cabedelo - PB Provas: EDUCA - 2020 - Pre-
Valendo-se do art. 81, inciso VI, fica expressamente vedada a venda à criança ou ao adolescente de bilhetes feitura de Cabedelo - PB - Professor de Educação Básica II - História
lotéricos e equivalentes.
e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utiliza-
ção indevida.
Conforme artigo 81, inciso III, é vedada a venda à criança ou ao adolescente de produtos cujos componentes a) A internação não constitui medida privativa da liberdade e está sujeita aos princí-
possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida. pios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
12. Ano: 2018 Banca: AGIRH Órgão: Prefeitura de São José do Barreiro - SP Prova: AGIRH -
b) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada,
2018 - Prefeitura de São José do Barreiro - SP - Psicólogo do CRAS
c) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da
cente – ECA assinale a alternativa incorreta:
entidade, inclusive se houver expressa determinação judicial em contrário.
a) O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início.
d) Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a dois anos.
e) A liberação será compulsória aos dezoito anos de idade.
GABARITO: B.
d) A medida comporta prazo determinado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: D.
A respeito da internação, assinale a opção CORRETA, segundo a Lei nº 8.069, de 13 de
SOLUÇÃO RÁPIDA julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
Sobre o regime de semiliberdade previsto no artigo 120 do Estatuto da Criança e do A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada,
Adolescente – ECA assinale a alternativa incorreta, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses, razão pela qual a alterna-
A alternativa “d” é o gabarito correto, pois a medida não comporta prazo determinado tiva “b” está correta.
aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação, de acordo com o art. SOLUÇÃO COMPLETA
120, § 2º, do ECA.
A respeito da internação, assinale a opção CORRETA, segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o A questão está errada, pois nos moldes do inciso VI, art. 112, verificada a prática de ato infracional, a autoridade
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. competente poderá aplicar ao adolescente a medida de internação em estabelecimento educacional.
a) A internação não constitui medida privativa da liberdade e está sujeita aos princípios de brevi- b) Obrigação de reparação do dano.
dade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
O art. 116 do ECA aponta para o ideal onde se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade
Nos moldes do art. 121 do ECA, está equivocado afirmar que a internação não constitui privação de liberdade. poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por
outra forma, compense o prejuízo da vítima.
b) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante
decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses. c) Internação em casa abrigo.
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão funda- Neste caso, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente a
mentada, no máximo a cada 6 meses, razão pela qual a alternativa “b” está correta. internação em estabelecimento educacional, conforme inciso VI, do ECA.
c) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, d) Internamento que priva parcialmente a liberdade.
inclusive se houver expressa determinação judicial em contrário.
A lei prevê que uma vez verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao
A autoridade judiciária poderá determinar a não realização de atividades externas, conforme art. 121, § 1º, do ECA. adolescente as seguintes medidas, como a inserção em regime de semiliberdade.
15. Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Apiacá - ES Prova: IDECAN - 2016 - Prefei-
O período máximo da internação é de 3 anos, e não 2, de acordo com o art. 121, § 3º, do ECA. tura de Apiacá - ES - Pedagogo
e) A liberação será compulsória aos dezoito anos de idade. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões como os
A liberação compulsória ocorre aos 21 anos, e não aos 18, conforme art. 121, § 5º, do ECA. direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento
de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e, a tipificação de crimes contra
14. Ano: 2017 Banca: Crescer Consultorias Órgão: Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa
- BA Prova: Crescer Consultorias - 2017 - Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes - BA - referente à medida socioeducativa prevista no ECA que pode ser imputada.
Guarda Municipal
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda vez que o ato infracional prati-
cado pelo adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo b) Orientação, apoio e acompanhamento temporários.
possibilidade, o juiz poderá aplicar a medida socioeducativa de: c) Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
a) Internação em casas de semiliberdade ou lares educativos. d) Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
b) Obrigação de reparação do dano. GABARITO: A.
c) Internação em casa abrigo. SOLUÇÃO RÁPIDA
d) Internamento que priva parcialmente a liberdade. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões
GABARITO: B. como os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando
há o cometimento de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e, a ti-
SOLUÇÃO RÁPIDA pificação de crimes contra criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um
A respeito da internação, assinale a opção CORRETA, segundo a Lei nº 8.069, de 13 de ato infracional, assinale a alternativa referente à medida socioeducativa prevista no
julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA. ECA que pode ser imputada.
Neste caso, o art. 116 do ECA aponta para o ideal onde se tratando de ato infracional com A Liberdade Assistida é uma das medidas socioeducativas previstas na Lei 8069/1990, o
reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente, e é destinada aos adolescentes que cometeram
restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o algum tipo de ato infracional.
prejuízo da vítima.
SOLUÇÃO COMPLETA
SOLUÇÃO COMPLETA No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões como os direitos
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda vez que o ato infracional praticado pelo fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento de ato infracional;
adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo possibilidade, o juiz quais órgãos devem prestar assistência; e, a tipificação de crimes contra criança. Em se tratando de um
poderá aplicar a medida socioeducativa de: adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa referente à medida socioeducativa
prevista no ECA que pode ser imputada.
a) Internação em casas de semiliberdade ou lares educativos.
Aponta-se que as medidas protetivas são aplicáveis a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
No tocante as medidas socioeducativas, aplicáveis, em regra, a adolescentes que cometem ato infracional. IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da
Excepcionalmente, aplicam-se a jovem adulto. criança e do adolescente
De acordo com o art. 112 do ECA, a única medida socioeducativa que a questão traz é a liberdade assistida. V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
Em relação às demais alternativas, elas trazem medidas protetivas aplicadas à criança ou ao adolescente, VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
sempre que seus direitos forem violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou toxicômanos;
abuso dos pais ou responsável; ou em razão da sua própria conduta.
16. Ano: 2014 Banca: UFGD Órgão: Prefeitura de Senador Canedo - GO Prova: UFGD - 2014 - VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;
Prefeitura de Senador Canedo - GO - Guarda Municipal IX - colocação em família substituta.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional prati-
17. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP Prova: VUNESP - 2020 - Pre-
feitura de Cananéia - SP - Orientador Social
seguinte medida:
cente (ECA). Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada para o fim
b) Liberdade assistida. de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2º do
c) Prestação de serviços à comunidade. citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo
d) Internação em estabelecimento educacional. tador, o Ministério Público e o:
GABARITO: A.
a) Delegado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) Conselho tutelar.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional
praticado por criança, verificada pela autoridade judiciária competente, poderá ser-lhe
aplicada a seguinte medida: d) Defensor.
Nos moldes do art. 101 do ECA, verificando-se as hipóteses prevista em lei, a autoridade e) Tutor.
competente poderá determinar, dentre outras, o acolhimento institucional. GABARITO: D.
SOLUÇÃO COMPLETA SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional praticado por A liberdade assistida é medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do
criança, verificada pela autoridade judiciária competente, poderá ser-lhe aplicada a seguinte medida: Adolescente (ECA). Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada
Atenta-se, inicialmente, que as crianças não sofrem medidas socioeducativas, mas de proteção, conforme art. para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no
101 do ECA. artigo 118, § 2º do citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
Além disso, adolescentes sofrerão medidas socioeducativas, mas podem sofrer medidas de proteção. de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por
> acolhimento institucional. (MEDIDA DE PROTEÇÃO) outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
> liberdade assistida. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA) A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer
tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador,
> prestação de serviços à comunidade. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)
o Ministério Público e o defensor, conforme art. 118, § 2º, do ECA.
>internação em estabelecimento educacional. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)
SOLUÇÃO COMPLETA
Logo, aponta-se a lei:
A liberdade assistida é medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar
dentre outras, as seguintes medidas: e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2º do citado Estatuto, a liberdade assistida
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou
substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, d) Ser acompanhado, por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial
revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor, conforme art. e por seus pais ou responsáveis, se convocados.
118, § 2º, do ECA.
Está equivocado, pois para ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu defensor, em qualquer fase
Dessa maneira: do procedimento administrativo ou judicial.
19. Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefei-
tura de São José - SC - Professor - Noções de Direito
§ 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada
por entidade ou programa de atendimento. De acordo com a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, a internação, antes da sentença, pode ser
determinada pelo prazo máximo de:
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o a) 20 dias.
defensor.
b) 30 dias.
18. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Pinto Bandeira - RS Prova: OBJETIVA - c) 45 dias.
2019 - Prefeitura de Pinto Bandeira - RS - Assistente Social
d) 60 dias.
Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cumprimento
e) 90 dias.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cum-
c) Atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de zero a cinco anos.
primento de medida socioeducativa, assinalar a alternativa CORRETA:
d) Ser acompanhado, por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administra-
Neste caso, destaca-se que o art. 49 do da referida lei do SINASE são direitos do ado-
lescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros
GABARITO: C. previstos em lei, como ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de
SOLUÇÃO RÁPIDA 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cum- SOLUÇÃO COMPLETA
primento de medida socioeducativa, assinalar a alternativa CORRETA: Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cumprimento de medida
Neste caso, destaca-se que o art. 49 do da referida lei do SINASE são direitos do ado- socioeducativa, assinalar a alternativa CORRETA:
lescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros De acordo com o art. 108 da Lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
previstos em lei, como ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de Art. 108 - ECA: a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias.
0 (zero) a 5 (cinco) anos.
No caso, a internação ocorre de forma provisória, antes do trânsito em julgado da sentença que irá julgar o
SOLUÇÃO COMPLETA cometimento de um ato infracional, e só pode ocorrer na hipótese de assegurar a garantia da segurança pessoal
do adolescente ou manutenção da ordem pública.
Em conformidade com a Lei nº 12.594/2012, sobre os direitos do adolescente em cumprimento de medida
socioeducativa, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Receber assistência à saúde de atenção especializada, exclusivamente. Prefeitura de Fortaleza - CE - 2019 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Conselheiro Tutelar
O adolescente tem direito de receber assistência integral à saúde, e não apenas especializada ou primária. De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da liberdade,
b) Receber assistência à saúde de atenção primária, exclusivamente. sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
O adolescente tem direito de receber assistência integral à saúde, e não apenas especializada ou primária. em desenvolvimento:
c) Atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de zero a cinco anos. a) Advertência.
Neste caso, destaca-se que o art. 49 do da referida lei do SINASE são direitos do adolescente submetido ao cum- b) Regime de Semiliberdade.
primento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei, como ter atendimento garantido
c) Liberdade Assistida.
em creche e pré-escola aos filhos de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
24
d) Internação.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da
liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento:
A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade,
excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento:
De acordo com o art. 121 da Lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionali-
dade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Logo, o gabarito se baseia na letra “d”.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DO CONSELHO TUTELAR, DO ACESSO À JUSTIÇA (JUIZ, SUBS-
TITUIÇÃO DE FAMÍLIA E PERDA DO PODER FAMILIAR) - DO ART.
131 AO 151
1. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2020 -
MPE-CE - Analista Ministerial - Serviço Social
Flávia, com vinte e três anos de idade, deu entrada no hospital estadual de sua cidade em trabalho
de parto, acompanhada de uma amiga à qual comunicou sua decisão de entregar o filho para
adoção logo após o nascimento. Do início ao final do parto, a jovem falou ao médico sobre sua
decisão, mas nada foi feito pelo profissional em questão. Flávia está desempregada, encontra-se
em situação de extrema pobreza e alega que, além disso, não conta com o apoio de familiares.
Segundo ela, o pai da criança, seu ex-companheiro, está envolvido com tráfico de drogas e não
reúne condições psicossociais para criar a criança, uma vez que é agressivo e apresenta atitudes
com as quais Flávia não concorda, como, por exemplo, entregar com frequência sua arma de
fogo, como se fosse um brinquedo, para um sobrinho de oito anos de idade que mora com ele.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do Estatuto da Criança
e do Adolescente.
Flávia deverá ser obrigatoriamente encaminhada à justiça da infância e da juventude, devido ao interesse
por ela manifestado.
2. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRP - SP Prova: Quadrix - 2018 - CRP - SP - Psicólogo
Analista Técnico
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), julgue o item
A ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adoles-
cente que resulte em lesão será considerado como tratamento cruel.
Analista Técnico
É facultativa a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude
queincluapreparaçãopsicológica,orientaçãoeestímuloàadoçãointer‐racialdecriançasoudeadolescentes
com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos.
Segundo a redação do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o procedimento de
destituição de poder familiar for iniciado pelo Ministério Público ou de quem tenha legítimo
interesse, não haverá necessidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou
adolescente.
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente, os prazos estabelecidos nessa Lei e aplicáveis aos seus procedi-
mentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado
o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
A Lei nº 8.069/1990 dispõe que são impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar marido e mulher,
ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho,
padrasto ou madrasta e enteado. Por sua vez, a Resolução Conanda nº 170/2014 estabelece que são
impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar os cônjuges, companheiros, mesmo que em união
homoafetiva, ou parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive.
Fiscal
da Penha.
O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Situação hipotética: Ao ser notificado por vizinhos, o Conselho Tutelar constatou, em determinada residên-
cia, que crianças estão constantemente em risco porque seus pais estão sempre alcoolizados. Assertiva:
Nessa situação, o Conselho Tutelar poderá incluir os pais em programa oficial de tratamento a alcoólatras.
4
9. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social
Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação cri-
minal, ela perderá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das crianças ser
direcionada a instituição pública de guarda de menores, desde que seja na mesma unidade
federada.
10. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista
Judiciário - Judiciária
Julgue o próximo item, de acordo com o disposto no Código de Defesa do Consumidor e no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
De acordo com o ECA, o conselho tutelar pode aplicar, conforme a gravidade do caso, medida de encami-
nhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico aos pais que apliquem castigo físico ou tratamento
cruel ou degradante como formas de disciplina ou correção do comportamento de criança ou adolescente.
11. Ano: 2010 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Prova: COPESE - UFT - 2010 - MPE-TO -
Analista Ministerial - Ciências Jurídicas
Em relação aos procedimentos recursais afetos à Justiça da Infância e da Juventude é incorreto afirmar
que:
a) Os recursos serão interpostos independentemente de preparo.
b) Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instru-
mento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo
ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias.
c) A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a ape-
lação, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo.
d) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo, inclusive quando interposta contra sentença
que deferir a adoção por estrangeiro.
12. Ano: 2012 Banca: CEPERJ Órgão: DEGASE Prova: CEPERJ - 2012 - DEGASE - Técnico de
Enfermagem
O Ministério da Saúde (2005) afirma, no documento “Marco legal: saúde, um direito de adolescentes” que a
limitação legal dos adolescentes, para o exercício de direitos e deveres é um dos temas que tem suscitado
muitas dúvidas. Sob essa ótica, no âmbito do direito penal, podemos afirmar que:
a) O Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê obrigatoriedade das equipes de saúde de
notificação ao Conselho Tutelar, pelas equipes de saúde, dos casos de suspeita de maus-tratos
contra o adolescente.
b) Os adolescentes, na faixa etária de 12 a 18 anos, em conflito com a lei devem se submeter às
medidas coercitivas e socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
c) O jovem de 16 anos pode votar, mas só poderá eleger-se a cargo eletivo aos 20 anos.
d) Os menores de 21 anos de idade são inimputáveis, e os jovens entre 21 e 25 anos

podem ter sua pena reduzida.
e) É expressamente proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, mesmo na con-
dição de aprendiz.
13. Ano: 2019 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Mandaguari - PR Prova: FAUEL - 2019 -
Prefeitura de Mandaguari - PR - Educador Infantil
Sobre o conselho tutelar, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu art.
131 podemos afirmar:
a) É um órgão instável e privado.
b) Jurisdicional.
c) Tem 1 (um) conselho tutelar (como órgão integrante da administração pública local)
em cada município e região administrativa do Distrito Federal.
d) É composto por 10 membros, escolhidos por concurso público, para mandato de 08
(oito) anos.
14. Ano: 2010 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Oficial da Infância e
Juventude
A quem devem ser comunicados os casos de suspeita de maus tratos contra criança:
a) Ao Patronato. d) Ao Conselho Tutelar.
b) Às Casas da Cidadania. e) Às Casas do Albergado.
c) Ao Conselho da Comunidade.
15. Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santiago do Sul - SC Prova: FUNDATEC
- 2020 - Prefeitura de Santiago do Sul - SC - Professor
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os casos dos alunos do Ensino Fun-
damental que estejam infrequentes na escola devem ser comunicados ao Conselho Tutelar. A
quem compete fazer essa comunicação?
a) À secretária escolar. d) À direção da escola.
b) À supervisão escolar. e) À associação de pais e mestres.
c) À professora regente.
O Conselho Tutelar é um serviço público relevante, um órgão permanente, autônomo, não
jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos da criança e do adolescente,
com atribuições definidas em lei. Faz parte das atribuições do Conselho Tutelar atender e acon-
selhar os pais ou responsável, aplicando as medidas a eles pertinentes. Conforme estabelece
o ECA no artigo 129, IV, uma das medidas aplicáveis aos pais ou responsável é:
a) Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
b) Notificação de descumprimento de suas deliberações.
6
c) Encaminhamento mediante termo de responsabilidade.

d) Regularização do registro civil.
e) Aplicação de medida de internação.
A Lei Federal nº 8.069/90 (ECA) determina em seu artigo 93 que as entidades que mantenham programa
deacolhimentoinstitucionalpoderão,emcaráterexcepcionaledeurgência,acolhercriançaseadolescentes
sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato ao Juiz da Infância e
da Juventude, em até:
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 48 horas.
d) 5 dias úteis.
e) 1 semana.
18. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP Prova: VUNESP - 2020 -
Prefeitura de Cananéia - SP - Coordenador da Casa da Criança e do Adolescente
De acordo com art. 157 do ECA, havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério
Público, decretar a suspensão do poder familiar. De acordo com o parágrafo primeiro, recebida a petição
inicial, a autoridade judiciária determinará a realização de:
a) Consentimento dos titulares do poder familiar, precedido de orientações e esclarecimentos
prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude.
b) Prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, qualificação do atendimento dos Serviços
de Acolhimento e investimento para o retorno ao convívio com a família de origem.
c) Avaliação exclusiva dos profissionais do serviço de acolhimento, com levantamento de atos
contrários à moral e aos bons costumes, mediante comprovação destes atos.
d) Rigorosa avaliação dos profissionais do Poder Judiciário, visto que a destituição do poder familiar
ocorre exclusivamente por vulnerabilidades econômicas.
e) Estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a pre-
sença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar.
19. Ano: 2019 Banca: Prefeitura de Sobral - CE Órgão: Prefeitura de Sobral - CE Prova: Pre-
feitura de Sobral - CE - 2019 - Prefeitura de Sobral - CE - Conselheiro Tutelar
A quem compete conceder a remissão como forma de exclusão do processo, de acordo com
o Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Conselho Tutelar.
b) Ministério Público.
c) Defensoria Pública.
d) Conselho Estadual dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
Conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infra-
cional atribuído ao adolescente, aplicando as medidas cabíveis é uma das competências do(a):
a) Justiça da Infância e da Juventude.
b) Conselheiro Tutelar.
c) Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.
d) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA.
GABARITO
1. Certo 5. Certo 9. Errado 13. C 17. B
2. Errado 6. Certo 10. Certo 14. D 18. E
3. Errado 7. Certo 11. D 15. D 19. B
4. Errado 8. Certo 12. B 16. A 20. A
MPE-CE - Analista Ministerial - Serviço Social
Flávia, com vinte e três anos de idade, deu entrada no hospital estadual de sua cidade em
trabalho de parto, acompanhada de uma amiga à qual comunicou sua decisão de entregar o
filho para adoção logo após o nascimento. Do início ao final do parto, a jovem falou ao médico
sobre sua decisão, mas nada foi feito pelo profissional em questão. Flávia está desempregada,
encontra-se em situação de extrema pobreza e alega que, além disso, não conta com o apoio
de familiares. Segundo ela, o pai da criança, seu ex-companheiro, está envolvido com tráfico
de drogas e não reúne condições psicossociais para criar a criança, uma vez que é agressivo
e apresenta atitudes com as quais Flávia não concorda, como, por exemplo, entregar com
frequência sua arma de fogo, como se fosse um brinquedo, para um sobrinho de oito anos
de idade que mora com ele.
e do Adolescente.
Flávia deverá ser obrigatoriamente encaminhada à justiça da infância e da juventude, devido
ao interesse por ela manifestado.
GABARITO: CERTO.
8
SOLUÇÃO RÁPIDA
Flávia deverá ser obrigatoriamente encaminhada à justiça da infância e da juventude,
devido ao interesse por ela manifestado.
Atente-sequenestecaso,quandooenunciadomencionaracercadajustiçadainfânciaedajuventude,
trata-se de assuntos relacionados à gestante/mãe que tem por objetivo entregar a criança para a
adoção.
Por vez, o conselho tutelar tratará de questões envolvendo castigos físicos, tratamentos cruéis ou
degradantes e de maus tratos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Flávia deverá ser obrigatoriamente encaminhada à justiça da infância e da juventude, devido ao inte-
resse por ela manifestado.
O enunciado está correto, no que diz respeito ao ato que deverá ser praticado pela Flávia.
O mesmo está em consonância com a inteligência do ECA:
ECA, art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após
o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.
Quando o enunciado mencionar acerca da justiça da infância e da juventude, trata-se de assuntos relacionados
a gestante/mãe que tem por objetivo entregar a criança para a adoção.
Finalmente, o conselho tutelar tratará de questões envolvendo castigos físicos, tratamentos cruéis ou degradan-
tes e de maus tratos.
Analista Técnico
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a
criança ou o adolescente que resulte em lesão será considerado como tratamento cruel.
O enunciado está incorreto, visto que a banca examinadora utiliza o castigo físico no lugar de trata-
mento cruel ou degradante.
Para efeitos gerais, castigo físico está relacionado ao uso de forças físicas que resultem em sofrimento
ou lesão, enquanto o tratamento cruel ou degradante está atrelada a condutas ou formas cruéis de
humilhação, ameaça ou ridicularização.
SOLUÇÃO COMPLETA
No presente enunciado, que está equivocado, a banca examinadora traz uma pequena pegadinha ao
examinando.
Observando a redação do ECA, pode-se constatar o seguinte:

Art. 18-A, § único. Para os fins desta Lei, considera-se:
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou
o adolescente que resulte em:
a) sofrimento físico; ou
b) lesão.
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adoles-
cente que:
a) humilhe; ou
b) ameace gravemente; ou
c) ridicularize.
O enunciado está incorreto, visto que a banca examinadora utiliza o castigo físico no lugar de tratamento cruel
ou degradante.
Fique ligado que o castigo físico está relacionado ao uso de forças físicas que resultem em sofrimento ou lesão,
enquanto o tratamento cruel ou degradante está atrelada a condutas ou formas cruéis de humilhação, ameaça
ou ridicularização.
Analista Técnico
É facultativa a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e
da Juventude que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter‐racial
de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades
específicas de saúde, e de grupos de irmãos.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
É facultativa a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da In-
fância e da Juventude que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção
inter‐racial de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou
com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos.
Neste caso, valendo-se da interpretação do art. 197-C, § 1º, do ECA, a participação dos postulantes
em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juventude que inclua preparação psicológica,
orientação e estímulo à adoção inter‐racial de crianças ou de adolescentes com deficiência, com
doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de grupos de irmãos é OBRIGATÓRIA.
SOLUÇÃO COMPLETA
É facultativa a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e da Juven-
tude que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter‐racial de crianças ou de
adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas de saúde, e de
grupos de irmãos.
10
Trata-se de uma questão simples, pautada no texto seco da lei, sendo que a banca apenas faz a modificação de
um termo, visando induzir o candidato ao erro.
Veja a seguir o que dispõe o ECA:
Art. 197-C. § 1 É obrigatória a participação dos postulantes em programa oferecido pela Justiça da Infância e
da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de
garantia do direito à convivência familiar e dos grupos de apoio à adoção devidamente habilitados perante a
Justiça da Infância e da Juventude, que inclua preparação psicológica, orientação e estímulo à adoção inter-ra-
cial, de crianças ou de adolescentes com deficiência, com doenças crônicas ou com necessidades específicas
de saúde, e de grupos de irmãos.
Logo, o enunciado está incorreto.
SegundoaredaçãodoEstatutodaCriançaedoAdolescente,quandooprocedimentodedestituiçãodepoder
familiar for iniciado pelo Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, não haverá necessidade
de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a redação do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o procedimento
de destituição de poder familiar for iniciado pelo Ministério Público ou de quem tenha
legítimo interesse, não haverá necessidade de nomeação de curador especial em favor
da criança ou adolescente.
A questão encontra-se equivocada, vez que a autoridade judiciária dará curador especial à
criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou
responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a redação do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o procedimento de destituição de
poder familiar for iniciado pelo Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, não haverá neces-
sidade de nomeação de curador especial em favor da criança ou adolescente.
Neste caso, é importante observar que se o procedimento for iniciado “por quem tenha legítimo interesse”, isso
não impede que a autoridade judiciária de curador especial durante o procedimento. A exclusão do curador
especial é só quando for iniciada pelo Ministério Público.
Assim, dispõe o ECA:
Art. 155, ECA. O procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar terá início por provocação do Minis-
tério Público ou de quem tenha legítimo interesse.
(...)
Art. 142. Parágrafo único, ECA. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre
que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou
assistência legal ainda que eventual.
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente, os prazos estabelecidos nessa Lei e aplicáveis aos seus
procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do
vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente, os prazos estabelecidos nessa Lei e aplicáveis
aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e
incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o
Ministério Público.
O item está correto, posto que segundo o ECA, em seu artigo 152, § 2º, os prazos são aplicáveis
aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do
vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
SOLUÇÃO COMPLETA
Pelo Estatuto da Criança e Adolescente, os prazos estabelecidos nessa Lei e aplicáveis aos seus procedi-
mentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado
o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
O artigo 152, § 2º, do ECA, dispõe sobre os prazos são aplicáveis aos seus procedimentos.
Além do mais, segundo a lei, os prazos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia
do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.
Dessa forma:
2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos,
excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o
Portanto, a questão está correta.
ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho,
padrasto ou madrasta e enteado. Por sua vez, a Resolução Conanda nº 170/2014 estabelece que são
impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar os cônjuges, companheiros, mesmo que em união
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei nº 8.069/1990 dispõe que são impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar
marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunha-
dos, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. Por sua vez,
12
a Resolução Conanda nº 170/2014 estabelece que são impedidos de servir no mesmo

Conselho Tutelar os cônjuges, companheiros, mesmo que em união homoafetiva, ou
parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive.
O ECA traz a hipótese de impedimento entre marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e
genroounora,irmãos,cunhados,duranteocunhadio,tioesobrinho,padrastooumadrastaeenteado,
conforme se verifica no art. 140, ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobri-
nho, padrasto ou madrasta e enteado. Por sua vez, a Resolução Conanda nº 170/2014 estabelece que
são impedidos de servir no mesmo Conselho Tutelar os cônjuges, companheiros, mesmo que em união
Conforme previsto no ECA, há hipótese de impedimento entre marido e mulher, ascendentes e descendentes,
sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.
Dessa maneira, a teoria se comprova conforme se verifica no art. 140, ECA:
Art. 140. São impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e
genro ou nora, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente Fiscal
As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade contemporâ-
nea. Sendo assim, julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente, ao Estatuto
do Idoso e à Lei Maria da Penha.
O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarrega-
do de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente previstos pelo
A questão está correta, pois a banca examinadora traz na sua compreensão, a literalidade da redação
do art. 131 do ECA, acerca do que é o Conselho Tutelar e o seu papel.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cum-
primento dos direitos da criança e do adolescente previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nos termos da lei, aponta-se que a questão está correta, seguindo a interpretação do art. 131 do ECA, a seguir:
Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.
Situação hipotética: Ao ser notificado por vizinhos, o Conselho Tutelar constatou, em determinada residên-
cia, que crianças estão constantemente em risco porque seus pais estão sempre alcoolizados. Assertiva:
Nessa situação, o Conselho Tutelar poderá incluir os pais em programa oficial de tratamento a alcoólatras.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Situação hipotética: Ao ser notificado por vizinhos, o Conselho Tutelar constatou, em
determinada residência, que crianças estão constantemente em risco porque seus pais
estão sempre alcoolizados. Assertiva: Nessa situação, o Conselho Tutelar poderá incluir
os pais em programa oficial de tratamento a alcoólatras.
Para analisar a questão apresentada, faz-se necessário o conhecimento acerca das atri-
buições do conselho tutelar, previsto no art. 136 do ECA, bem como as medidas a serem
adotadas pela autoridade competente em face da criança e do adolescente, de acordo
com os artigos 101 e 98.
SOLUÇÃO COMPLETA
Situação hipotética: Ao ser notificado por vizinhos, o Conselho Tutelar constatou, em determinada
residência, que crianças estão constantemente em risco porque seus pais estão sempre alcoolizados.
Assertiva: Nessa situação, o Conselho Tutelar poderá incluir os pais em programa oficial de tratamento a
alcoólatras.
O conselho tutelar poderá incluir sim os pais em programa de tratamento a alcoólatras, segundo o próprio ECA.
Dessa forma:
Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:
II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII;
Indo além, verifica-se:
Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:
I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família;
II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;
VII – advertência.
14
9. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Administrativa - Serviço Social
Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação criminal, ela per-
derá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das crianças ser direcionada a instituição
pública de guarda de menores, desde que seja na mesma unidade federada.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação
criminal, ela perderá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das
crianças ser direcionada a instituição pública de guarda de menores, desde que seja
na mesma unidade federada.
NÃO há de se falar em perda do poder legal sobre os filhos menores, conforme afirma a questão.
Diante da situação, é possível ocorrer a suspensão do exercício do poder familiar, na medida em
que o pai ou a mãe em situação de prisão não tenha condições de manter os cuidados dos filhos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação criminal, ela per-
derá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das crianças ser direcionada a instituição
pública de guarda de menores, desde que seja na mesma unidade federada.
O enunciado está incorreto, visto que não há que se falar em perda do poder legal sobre os filhos menores.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão
do poder familiar.
(...)
§ 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese
de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha.
Neste caso, pode-se afirmar que seria possível ocorrer a suspensão do exercício do poder familiar, na medida
em que o pai ou a mãe em situação de prisão não tenha condições de manter os cuidados dos filhos.
Logo, a questão está incorreta.
10. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista
Judiciário - Judiciária
Julgue o próximo item, de acordo com o disposto no Código de Defesa do Consumidor e no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
De acordo com o ECA, o conselho tutelar pode aplicar, conforme a gravidade do caso, medida de encami-
nhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico aos pais que apliquem castigo físico ou tratamento
cruel ou degradante como formas de disciplina ou correção do comportamento de criança ou adolescente.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o ECA, o conselho tutelar pode aplicar, conforme a gravidade do caso,
medida de encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico aos pais que
apliquem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de disciplina
ou correção do comportamento de criança ou adolescente.
Neste caso, o enunciado está correto, pois os pais, os integrantes da família ampliada, os responsá-
veis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada
de cuidar de crianças e de adolescentes.
É papel destes, segundo o art. 18-B do ECA, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo
físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer
outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o ECA, o conselho tutelar pode aplicar, conforme a gravidade do caso, medida de enca-
minhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico aos pais que apliquem castigo físico ou trata-
mento cruel ou degradante como formas de disciplina ou correção do comportamento de criança ou
adolescente.
A questão está correta, visto que nos termos do art. 18-B, os pais, os integrantes da família ampliada, os respon-
sáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar
de crianças e de adolescentes.
Assim:
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de
medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los,
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de corre-
ção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso:
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
Portanto, cabe aos pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de
medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes tratá-los,
educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de corre-
ção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
11. Ano: 2010 Banca: COPESE - UFT Órgão: MPE-TO Prova: COPESE - UFT - 2010 - MPE-TO -
Analista Ministerial - Ciências Jurídicas
que:
b) Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instru-
mento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo
ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias.
c) A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a ape-
lação, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo.
d) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo, inclusive quando interposta contra
sentença que deferir a adoção por estrangeiro.
16
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em relação aos procedimentos recursais afetos à Justiça da Infância e da Juventude é
incorreto afirmar que:
O enunciado “d”, que dispõe sobre a apelação que será recebida em seu efeito devolutivo, inclusive
quando interposta contra sentença que deferir a adoção por estrangeiro, está revogado, conforme
pode ser observado na Lei nº 12.010/2009.
SOLUÇÃO COMPLETA
que:
O procedimento está de acordo com o art. 198, I, do ECA.
b) Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do
instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou
reformando a decisão, no prazo de cinco dias.
O procedimento está de acordo com o art. 198, VII, do ECA.
c) A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a apela-
ção, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo.
O procedimento está de acordo com o art. 199-B, do ECA.
d) A apelação será recebida em seu efeito devolutivo, inclusive quando interposta contra sentença
que deferir a adoção por estrangeiro.
Neste caso, o item foi revogado, conforme Lei nº 12.010/2009.
12. Ano: 2012 Banca: CEPERJ Órgão: DEGASE Prova: CEPERJ - 2012 - DEGASE - Técnico de
Enfermagem
O Ministério da Saúde (2005) afirma, no documento “Marco legal: saúde, um direito de adolescentes” que a
limitação legal dos adolescentes, para o exercício de direitos e deveres é um dos temas que tem suscitado
muitas dúvidas. Sob essa ótica, no âmbito do direito penal, podemos afirmar que:
a) O Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê obrigatoriedade das equipes de
saúde de notificação ao Conselho Tutelar, pelas equipes de saúde, dos casos de sus-
peita de maus-tratos contra o adolescente.
b) Os adolescentes, na faixa etária de 12 a 18 anos, em conflito com a lei devem se submeter às
c) O jovem de 16 anos pode votar, mas só poderá eleger-se a cargo eletivo aos 20 anos.
d) Os menores de 21 anos de idade são inimputáveis, e os jovens entre 21 e 25 anos podem ter
sua pena reduzida.
e) É expressamente proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, mesmo na condição de
aprendiz.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Ministério da Saúde (2005) afirma, no documento “Marco legal: saúde, um direito
de adolescentes” que a limitação legal dos adolescentes, para o exercício de direitos e
deveres é um dos temas que tem suscitado muitas dúvidas. Sob essa ótica, no âmbito
do direito penal, podemos afirmar que:
O enunciado “b” está correto, posto que as medidas socioeducativas são medidas aplicadas em
adolescentes (inimputáveis maiores de doze e menores de dezoito anos) que incidirem na prática
de atos infracionais (crime ou contravenção penal).
SOLUÇÃO COMPLETA
O Ministério da Saúde (2005) afirma, no documento “Marco legal: saúde, um direito de adolescentes” que
a limitação legal dos adolescentes, para o exercício de direitos e deveres é um dos temas que tem susci-
tado muitas dúvidas. Sob essa ótica, no âmbito do direito penal, podemos afirmar que:
a) o Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê obrigatoriedade das equipes de saúde de
notificação ao Conselho Tutelar, pelas equipes de saúde, dos casos de suspeita de maus-tratos contra o
adolescente.
Nos termos do art. 13 do ECA, os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adoles-
cente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais.
b) os adolescentes, na faixa etária de 12 a 18 anos, em conflito com a lei devem se submeter às
As medidas socioeducativas são medidas aplicadas em adolescentes (inimputáveis maiores de doze e menores
de dezoito anos) que incidirem na prática de atos infracionais (crime ou contravenção penal), de acordo com o
art. 2º, do ECA. Logo, a questão está correta.
c) o jovem de 16 anos pode votar, mas só poderá eleger-se a cargo eletivo aos 20 anos.
O art. 14, § 3º, da Constituição Federa, aduz sobre as condições de elegibilidade, valendo-se que a idade mínima
de trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; trinta anos para Governador e
Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; e dezoito anos para Vereador.
d) os menores de 21 anos de idade são inimputáveis, e os jovens entre 21 e 25 anos podem ter sua
pena reduzida.
Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legisla-
ção especial, segundo o art. 27 do Código Penal.
e) é expressamente proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, mesmo na condição de
aprendiz.
A CLT proíbe o trabalho dos menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
13. Ano: 2019 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Mandaguari - PR Prova: FAUEL - 2019 -
Prefeitura de Mandaguari - PR - Educador Infantil
Sobre o conselho tutelar, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu art. 131 podemos
afirmar:
b) Jurisdicional.
18
c) Tem 1 (um) conselho tutelar (como órgão integrante da administração pública local) em cada
município e região administrativa do Distrito Federal.
d) É composto por 10 membros, escolhidos por concurso público, para mandato de 08 (oito) anos.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sobre o conselho tutelar, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em
seu art. 131 podemos afirmar:
Verifica-se nos termos do art. 132 do ECA, que m cada Município e em cada Região Administrativa
do DF haverá, no mínimo, 1 Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública lo-
cal, composto de 5 membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 anos, permitida
recondução por novos processos de escolha.
SOLUÇÃO COMPLETA
Sobre o conselho tutelar, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu art. 131 podemos
afirmar:
Neste caso, segundo os artigos 131 e 132 do ECA, ele é um órgão permanente e público.
Art. 131, ECA: o Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade
de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei.
Art. 132, ECA: em cada Município e em cada Região Administrativa do DF haverá, no mínimo, 1 Conselho Tutelar
como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 membros, escolhidos pela população local
para mandato de 4 anos, permitida recondução por novos processos de escolha.
b) Jurisdicional.
O Conselho Tutelar não é órgão do Judiciário, não é presidido por um juiz, mas é composto por conselheiros
(populares eleitos).
Art. 131, ECA: o Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade
de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei.
c) Tem 1 (um) conselho tutelar (como órgão integrante da administração pública local) em cada
município e região administrativa do Distrito Federal.
Verifica-se nos termos do art. 132 do ECA, que m cada Município e em cada Região Administrativa do DF haverá,
no mínimo, 1 Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 membros,
escolhidos pela população local para mandato de 4 anos, permitida recondução por novos processos de escolha.
d) É composto por 10 membros, escolhidos por concurso público, para mandato de 08 (oito) anos.
O Conselho é formado por 5 membros, e não 10. Além disso, o mandato será de 4 anos, podendo haver recondu-
ção por novos processos de escolha (votação).
Art. 132, ECA: em cada Município e em cada Região Administrativa do DF haverá, no mínimo, 1 Conselho Tutelar
como órgão integrante da administração pública local, composto de 5 membros, escolhidos pela população local
para mandato de 4 anos, permitida recondução por novos processos de escolha.
14. Ano: 2010 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Oficial da Infância e
Juventude
a) Ao Patronato.
b) Às Casas da Cidadania.
c) Ao Conselho da Comunidade.
d) Ao Conselho Tutelar.
e) Às Casas do Albergado.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante
e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais,
segundo artigo 13 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para responder o enunciado, faz-se necessário entender a redação do art. 13 do ECA:
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-
-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
Portanto, reitera-se que os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degra-
dante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar
da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
15. Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santiago do Sul - SC Prova: FUNDATEC
- 2020 - Prefeitura de Santiago do Sul - SC - Professor
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os casos dos alunos do Ensino Fundamental que
estejam infrequentes na escola devem ser comunicados ao Conselho Tutelar. A quem compete fazer essa
comunicação?
a) À secretária escolar.
b) À supervisão escolar.
c) À professora regente.
d) À direção da escola.
e) À associação de pais e mestres.
GABARITO: D.
20
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os casos dos alunos do Ensino
Fundamental que estejam infrequentes na escola devem ser comunicados ao Conselho
Tutelar. A quem compete fazer essa comunicação?
De acordo com o art. 56 do ECA: os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamen-
tal comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos;
reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
elevados níveis de repetência.
SOLUÇÃO COMPLETA
comunicação?
O enunciado aborda a obrigação legal do dirigente escolar de comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de
maus tratos, reiteração de faltas injustificadas e elevados níveis de repetência.
Art. 56 ECA: os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os
casos de:
I - maus tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
De acordo com a redação do art. 56 do ECA, essa obrigação de comunicação é dos dirigentes, ou seja, da direção
escolar.
O Conselho Tutelar é um serviço público relevante, um órgão permanente, autônomo, não jurisdicional,
encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos da criança e do adolescente, com atribuições definidas
em lei. Faz parte das atribuições do Conselho Tutelar atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando
as medidas a eles pertinentes. Conforme estabelece o ECA no artigo 129, IV, uma das medidas aplicáveis
aos pais ou responsável é:
a) Encaminhamento a cursos ou programas de orientação.
b) Notificação de descumprimento de suas deliberações.
c) Encaminhamento mediante termo de responsabilidade.
d) Regularização do registro civil.
e) Aplicação de medida de internação.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Conselho Tutelar é um serviço público relevante, um órgão permanente, autônomo,
não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos da criança e do
adolescente, com atribuições definidas em lei. Faz parte das atribuições do Conse-
lho Tutelar atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas a eles
pertinentes. Conforme estabelece o ECA no artigo 129, IV, uma das medidas aplicáveis
aos pais ou responsável é:
Justamente o encaminhamento a cursos ou programas de orientação. Nota-se que a banca exami-
nadora exigiu o conhecimento expresso ao artigo de lei mencionado.
SOLUÇÃO COMPLETA
comunicação?
Neste caso, o encaminhamento a cursos ou programas de orientação, será o gabarito correto.
Trata-se de uma questão que aborda a literalidade do dispositivo de lei, conforme a seguir:
VII - advertência;
VIII - perda da guarda;
IX - destituição da tutela;
X - suspensão ou destituição do poder familiar.
deacolhimentoinstitucionalpoderão,emcaráterexcepcionaledeurgência,acolhercriançaseadolescentes
sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato ao Juiz da Infância e
da Juventude, em até:
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 48 horas.
d) 5 dias úteis.
e) 1 semana.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei Federal nº 8.069/90 (ECA) determina em seu artigo 93 que as entidades que
mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional
e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente, fazendo comunicação do fato ao Juiz da Infância e da Juventude, em até:
22
Asentidadesquemantenhamprogramadeacolhimentoinstitucionalpoderão,emcaráterexcepcional
e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente,
fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude,
sob pena de responsabilidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adoles-
centes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato ao Juiz da
Infância e da Juventude, em até:
Neste caso, o prazo será de 24 horas, para que as entidades que mantenham programa de acolhimento institu-
cional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação
da autoridade competente.
A seguir:
ECA, Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excep-
cional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente,
fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de
responsabilidade.
Vale destacar que uma parcela da doutrina considera que esse dispositivo possibilita que o Conselho Tutelar, de
forma excepcional, aplique a medida protetiva de acolhimento institucional.
18. Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cananéia - SP Prova: VUNESP - 2020 -
Prefeitura de Cananéia - SP - Coordenador da Casa da Criança e do Adolescente
De acordo com art. 157 do ECA, havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido
o Ministério Público, decretar a suspensão do poder familiar. De acordo com o parágrafo pri-
meiro, recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará a realização de:
a) Consentimento dos titulares do poder familiar, precedido de orientações e esclarecimentos
prestados pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude.
b) Prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, qualificação do atendimento dos Serviços
de Acolhimento e investimento para o retorno ao convívio com a família de origem.
c) Avaliação exclusiva dos profissionais do serviço de acolhimento, com levantamento de atos
contrários à moral e aos bons costumes, mediante comprovação destes atos.
d) Rigorosa avaliação dos profissionais do Poder Judiciário, visto que a destituição do
poder familiar ocorre exclusivamente por vulnerabilidades econômicas.
e) Estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a pre-
sença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com art. 157 do ECA, havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária,
ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do poder familiar. De acordo com
o parágrafo primeiro, recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará a
realização de:
Recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará, concomitantemente ao despacho de

citaçãoeindependentementederequerimentodointeressado,arealizaçãodeestudosocialouperícia
por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma das causas de
suspensão ou destituição do poder familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com art. 157 do ECA, havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério
Público, decretar a suspensão do poder familiar. De acordo com o parágrafo primeiro, recebida a petição
inicial, a autoridade judiciária determinará a realização de:
Para responder o presente enunciado, faz-se necessário conhecer o art. 157 do ECA.
Nessa redação, o legislador aborda que uma vez recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará,
concomitantemente ao despacho de citação e independentemente de requerimento do interessado, a realização
de estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma
das causas de suspensão ou destituição do poder familiar.
Logo:
Art. 157, § 1º Recebida a petição inicial, a autoridade judiciária determinará, concomitantemente ao despacho
de citação e independentemente de requerimento do interessado, a realização de estudo social ou perícia por
equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma das causas de suspensão ou
destituição do poder familiar, ressalvado o disposto no § 10 do art. 101 desta Lei, e observada a Lei nº 13.431, de 4
de abril de 2017.
A quem compete conceder a remissão como forma de exclusão do processo, de acordo com o Estatuto
da Criança e do Adolescente:
a) Conselho Tutelar.
b) Ministério Público.
c) Defensoria Pública.
d) Conselho Estadual dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A quem compete conceder a remissão como forma de exclusão do processo, de acordo
com o Estatuto da Criança e do Adolescente:
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Mi-
nistério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às
circunstânciaseconsequênciasdofato,aocontextosocial,bemcomoàpersonalidadedoadolescente
e sua maior ou menor participação no ato infracional.
SOLUÇÃO COMPLETA
A quem compete conceder a remissão como forma de exclusão do processo, de acordo com o Estatuto da
Neste caso, nota-se tratar de papel do Ministério público a concessão de remissão como forma de exclusão do
processo, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
24
e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor
Fique atento que a exclusão do processo é ocasionada pelo Ministério Público (art. 201, I, do ECA), enquanto a
extinção ou suspensão do processo será pela autoridade Judiciária (art. 148, II + 188 do ECA).
Conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infra-
cional atribuído ao adolescente, aplicando as medidas cabíveis é uma das competências do(a):
a) Justiça da Infância e da Juventude.
b) Conselheiro Tutelar.
c) Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.
d) Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de
ato infracional atribuído ao adolescente, aplicando as medidas cabíveis é uma das
competências do(a):
A Justiça da Infância e da Juventude é competente para: conhecer de representações promovi-
das pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as
medidas cabíveis.
SOLUÇÃO COMPLETA
Conhecer de representações promovidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atri-
buído ao adolescente, aplicando as medidas cabíveis é uma das competências do (a):
A apuração de ato infracional de adolescente é competência exclusiva do juiz da infância e juventude, não
podendo ser transferida, em qualquer hipótese, ao Conselho Tutelar.
Isso se reforça na interpretação da lei:
Art. 148, I, ECA: a Justiça da Infância e da Juventude é competente para: conhecer de representações promo-
vidas pelo Ministério Público, para apuração de ato infracional atribuído a adolescente, aplicando as medidas
cabíveis.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DOS PROCEDIMENTOS, DA PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER
FAMILIAR
1. (CESPE/CEBRASPE – 2003 – DPE-AM – DEFENSOR PÚBLICO)
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei nº 8.069/1990 —, julgue o item
a seguir.
Por meio da remissão, o adolescente que haja praticado ato infracional não será submetido ao
processo respectivo. A remissão é instituto cuja concessão é de competência do representante
do Ministério Público, sujeito a homologação por parte da autoridade judicial. Na hipótese de
esta não aquiescer à remissão, os autos deverão ser remetidos ao procurador-geral de justiça,
para que este reexamine o ato do promotor de justiça.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL)
Com relação a policiamento e fiscalização, julgue o item a seguir.
No caso de um policial rodoviário federal flagrar um adolescente cometendo ato infracional
similar a uma infração penal de menor potencial ofensivo, não havendo a prática de violência
ou grave ameaça à pessoa, deverá ser lavrado o boletim de ocorrência circunstanciado.
3. (CESPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA)
Julgue o item subsequente, relativo à apuração de ato infracional praticado por adolescente
e à aplicação de medidas socioeducativas.
Situação hipotética: Um jovem foi abordado em flagrante delito ao cometer crime de furto
mediante arrombamento; apresentado à autoridade policial, ele indicou ter menos de dezoito
anos de idade. Assertiva: Nessa situação, havendo dúvidas fundadas quanto à idade do jovem,
a autoridade policial competente poderá, entre outras providências, proceder ao registro dos
fatos em boletim de ocorrência e determinar a identificação compulsória do detido.
4. (MPE-SC – 2014 – MPE-SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA)
Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é Certo ou Errado.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, na ação que tenha por objeto o cumpri-
mento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
E mais, a multa só será exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao
autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.
5. CESPE – 2012 – DPE/ES – DEFENSOR PÚBLICO

Julgue o item que se segue, relativo à política de atendimento, à família substituta e ao acesso
à justiça da criança e do adolescente.
O ECA estabelece que, comprovada a impossibilidade de a família de origem acolher a criança
inserida em programa de acolhimento familiar ou institucional, esta deverá ser colocada em
família substituta, mediante guarda, tutela ou adoção, com integração operacional de órgãos
do Poder Judiciário, MP, DP, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais
básicas e de assistência social.
6. CESPE – 2013 – TJ/DFT – ANALISTA JUDICIÁRIO
Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos da criança e do adolescente.
A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode ocorrer
com ou sem a anuência dos pais biológicos.
7. MPE/SC – 2013 – MPE/SC - PROMOTOR DE JUSTIÇA
A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independente-
mente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos do ECA.
8. CESPE/CEBRASPE – 2012 – TJ-RR – AGENTE DE PROTEÇÃO
A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação
gradativa e terá acompanhamento posterior, realizados por equipe interprofissional a serviço
da Justiça, da infância e da juventude.
9. (CESPE – 2012 – MPE-PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA PROCESSUAL)
Acerca dos procedimentos afetos às crianças e aos adolescentes, julgue o item seguinte.
Conforme preceitua o ECA, será de competência exclusiva da vara da infância e da juventude
conhecer de pedidos de adoção de criança e dos incidentes relacionados a esses pedidos.
10. CESPE – 2008 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO
Acerca do ECA, julgue os itens a seguir.
A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qual-
quer fase do procedimento, antes da sentença.
4
11. CETREDE – 2021 – PREFEITURA DE FRECHEIRINHA/CE – ASSISTENTE SOCIAL

De acordo com o art. 126 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/90: “Antes de
iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério
Público poderá conceder, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias
e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua
maior ou menor participação no ato infracional”. A sentença se refere ao(à):
a) Perdão.
b) Remissão.
c) Advertência em caráter reservado.
d) Advertência em caráter ostensivo.
e) Repreensão verbal.
12. CEPERJ – 2012 – DEGASE – ASSISTENTE SOCIAL

Conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), um direito do adolescente
privado de liberdade é permanecer internado na seguinte condição:
a) Pelo prazo máximo de cinco anos.
b) Com adolescentes de mesmo nível de instrução, independentemente da idade.
c) Na localidade mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável.
d) Junto a grupos de mesma compleição física, sem correlação com a gravidade da
infração.
e) Em local comum ao daquele destinado ao abrigo.
13. TJ-SC – 2010 – TJ-SC – OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE

NÃO se inclui entre as medidas aplicáveis às entidades de atendimento governamentais que
descumprirem as obrigações preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Cassação de registro.
b) Advertência.
c) Afastamento provisório de seus dirigentes.
d) Fechamento de unidade.
e) Interdição de programa.
14. GUALIMP – 2019 – PREFEITURA DE LAJE DO MURIAÉ/ RJ – GUARDA MUNICIPAL

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o prazo máximo
a) 45 dias. d) 35 dias.
b) Trinta dias. e) Sessenta dias.
c) Vinte dias.
15. GUALIMP – 2019 – PREFEITURA DE LAJE DO MURIAÉ/RJ – ENFERMEIRO

O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) estabelece que verificada a prática de ato infracio-
nal, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
a) Multa.
c) Obrigação de reparar o dano.
16. PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – 2019 – PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – CONSELHEIRO

TUTELAR
Assinale a alternativa correta quanto a uma das medidas aplicáveis às entidades de atendimento
governamental que descumpram as obrigações nos programas de internação.
a) Suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas.
b) Interdição de unidades ou suspensão de programa.
c) Cassação do registro.
d) Afastamento definitivo de seus dirigentes.
17. (PREFEITURA DE SOBRAL/ CE – 2019 – PREFEITURA DE SOBRAL/CE – CONSELHEIRO

TUTELAR)
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que obriga a prestação de assistência
material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito
de opor-se a terceiros, inclusive aos pais?
a) Família substituta.
b) Adoção.
c) Guarda.
d) Tutela.
18. (METROCAPITAL SOLUÇÕES – 2019 – PREFEITURA DE NOVA ODESSA/SP – EDUCADOR DE

DESENVOLVIMENTO INFANTIL)
O artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta um rol de medidas aplicáveis
aos pais ou responsáveis. Assinale a alternativa que não apresenta uma de tais medidas:
a) Destituição da tutela.
b) Perda da guarda.
c) Advertência.
d) Suspensão ou destituição do poder familiar.
e) Proibição de exercer o poder familiar pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias.
6
19. CESPE–2011 – DPE/MA – DEFENSOR PÚBLICO

Com relação aos procedimentos regulados pelo ECA e tendo em vista que a ele se aplicam
subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente, civil ou penal,
a) Em face da necessidade de urgência em se resolver a questão, é fixado o prazo máxi-
mo de cento e oitenta dias para a realização de todas as diligências necessárias para
a decisão final.
b) O procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar poderá ter início
mediante ato de ofício do juiz da infância e da juventude, do MP ou de quem tenha
legítimo interesse.
c) Tanto a perda quanto a suspensão do poder familiar só podem ser decretadas após
procedimento contraditório em que se propicie a mais ampla defesa.
d) O requerido será citado pessoalmente, podendo também o ser por edital ou com
hora certa, situação em que o juiz da infância e da juventude deverá dar curador
especial ao menor.
e) Somente a requerimento das partes ou do MP poderá o magistrado determinar as
provas necessárias à instrução do processo.
20. COTEC – 2019 – PREFEITURA DE UNAÍ/ MG – CUIDADOR SOCIAL

Tem-se evidenciado, nos últimos anos, o aumento da violência nas escolas públicas ou privadas,
estejam elas situadas na zona urbana ou rural dos municípios brasileiros e, particularmente,
mineiros. Tendo como referência os artigos do ECA (1990), principalmente considerando as
particularidades das medidas socioeducativas, responda: qual órgão, entidade ou profissional
deve ser acionado, num primeiro momento, quando um ato infracional acontecer no âmbito
escolar?
a) A Polícia Militar.
b) O Secretário Municipal de Educação e/ou o Superintendente Regional de Ensino.
c) O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
d) O juiz da Vara da Infância e Juventude ou o promotor da área.
e) O Conselho Tutelar.
GABARITO
1. Certo 5. Certo 9. Certo 13. A 17. C
2. Certo 6. Certo 10. Certo 14. A 18. E
3. Certo 7. Certo 11. B 15. A 19. D
4. Certo 8. Certo 12. C 16. D 20. A

1. CESPE/CEBRASPE – 2003 – DPE-AM – DEFENSOR PÚBLICO
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei nº 8.069/1990 —, julgue o item
a seguir.
Por meio da remissão, o adolescente que haja praticado ato infracional não será submetido ao
processo respectivo. A remissão é instituto cuja concessão é de competência do representante
do Ministério Público, sujeito a homologação por parte da autoridade judicial. Na hipótese de
esta não aquiescer à remissão, os autos deverão ser remetidos ao procurador-geral de justiça,
para que este reexamine o ato do promotor de justiça.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Por meio da remissão, o adolescente que haja praticado ato infracional não será sub-
metido ao processo respectivo. A remissão é instituto cuja concessão é de competência
do representante do Ministério Público, sujeito a homologação por parte da autoridade
judicial. Na hipótese de esta não aquiescer à remissão, os autos deverão ser remetidos
ao procurador-geral de justiça, para que este reexamine o ato do promotor de Justiça.
O gabarito está correto, tendo em vista que nos casos de suspeita ou confirmação de
castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
SOLUÇÃO COMPLETA
Por meio da remissão, o adolescente que haja praticado ato infracional não será submetido ao processo
respectivo. A remissão é instituto cuja concessão é de competência do representante do Ministério
Público, sujeito a homologação por parte da autoridade judicial. Na hipótese de esta não aquiescer à
remissão, os autos deverão ser remetidos ao procurador-geral de Justiça, para que este reexamine o ato
do promotor de Justiça.
2. CESPE/CEBRASPE – 2020 – PRF – Policial Rodoviário Federal – Curso de Formação – 3ª

Turma – 2ª Prova
Com relação a policiamento e fiscalização, julgue o item a seguir.
No caso de um policial rodoviário federal flagrar um adolescente cometendo ato infracional
similar a uma infração penal de menor potencial ofensivo, não havendo a prática de violência
ou grave ameaça à pessoa, deverá ser lavrado o boletim de ocorrência circunstanciado.
GABARITO: CERTO
8
SOLUÇÃO RÁPIDA
No caso de um policial rodoviário federal flagrar um adolescente cometendo ato infra-
cional similar a uma infração penal de menor potencial ofensivo, não havendo a prática
de violência ou grave ameaça à pessoa, deverá ser lavrado o boletim de ocorrência
circunstanciado.
Nos termos do art. 173 do ECA, em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante
violência ou grave ameaça à pessoa, a autoridade policial, deverá: lavrar auto de apreen-
são, ouvidos as testemunhas e o adolescente; apreender o produto e os instrumentos da
infração; requisitar os exames ou perícias necessárias à comprovação da materialidade
e autoria da infração. Além disso, nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto
poderá ser substituída por boletim de ocorrência circunstanciada.
SOLUÇÃO COMPLETA
No caso de um policial rodoviário federal flagrar um adolescente cometendo ato infracional similar a
uma infração penal de menor potencial ofensivo, não havendo a prática de violência ou grave ameaça à
pessoa, deverá ser lavrado o boletim de ocorrência circunstanciado.
Considerando a redação do artigo 173 do ECA, havendo caso de flagrante de ato infracional cometido mediante
violência ou grave ameaça à pessoa, a autoridade policial deverá seguir as seguintes condutas:
- lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;
- apreender o produto e os instrumentos da infração;
- requisitar os exames ou perícias necessárias à comprovação da materialidade e autoria da infração.
Sobre o referido tema, dispõe a lei:
Art. 173 Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a
autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:
Logo, a questão está correta.
3. CESPE – 2018 – PC/SE – DELEGADO DE POLÍCIA

Julgue o item subsequente, relativo à apuração de ato infracional praticado por adolescente
e à aplicação de medidas socioeducativas.
Situação hipotética: Um jovem foi abordado em flagrante delito ao cometer crime de furto
mediante arrombamento; apresentado à autoridade policial, ele indicou ter menos de dezoito
anos de idade. Assertiva: Nessa situação, havendo dúvidas fundadas quanto à idade do jovem,
a autoridade policial competente poderá, entre outras providências, proceder ao registro dos
fatos em boletim de ocorrência e determinar a identificação compulsória do detido.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Situação hipotética: um jovem foi abordado em flagrante delito ao cometer crime de
furto mediante arrombamento; apresentado à autoridade policial, ele indicou ter menos
de dezoito anos de idade. Assertiva: Nessa situação, havendo dúvidas fundadas quanto
à idade do jovem, a autoridade policial competente poderá, entre outras providências,
proceder ao registro dos fatos em boletim de ocorrência e determinar a identificação
compulsória do detido.
O enunciado está correto, visto que segundo a normatização vigente estampada no ECA,
o adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória
pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo
dúvida fundada.
Por fim, aponta-se que havendo ato infracional sem violência ou grave ameaça, tudo
pode ser conduzido via Boletim de Ocorrência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Situação hipotética: um jovem foi abordado em flagrante delito ao cometer crime de furto mediante
arrombamento; apresentado à autoridade policial, ele indicou ter menos de dezoito anos de idade.
Assertiva: Nessa situação, havendo dúvidas fundadas quanto à idade do jovem, a autoridade policial
competente poderá, entre outras providências, proceder ao registro dos fatos em boletim de ocorrência
e determinar a identificação compulsória do detido.
No presente caso, verifica-se que se tivesse ocorrido um ato infracional com violência ou grave ameaça, não
seria o caso de Boletim de Ocorrência, mas sim de auto de apreensão do menor.
Logo, se tratando de ato infracional sem violência ou grave ameaça, a situação poderá ser resolvida a partir de
boletim de ocorrência, tal como previsto neste sentido o art. 173 do ECA.
Indo além, dispõe o ECA em outro artigo:
Art. 109 O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória pelos órgãos
policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.
Logo, o enunciado está correto, visto que segundo a normatização vigente estampada no ECA, o adolescente
civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória pelos órgãos policiais, de proteção e
judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.
4. MPE/SC – 2014 – MPE/SC –PROMOTOR DE JUSTIÇA

Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, na ação que tenha por objeto o cumpri-
mento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento.
E mais, a multa só será exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao
autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, na ação que tenha por objeto o
cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica
10
da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equiva-

lente ao do adimplemento. E mais, a multa só será exigível do réu após o trânsito em
julgado da sentença favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver
configurado o descumprimento.
A banca não inova na presente questão, visto que se baseia na redação literal do art.
223, §3°, do ECA.
Logo, a ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz
concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem
o resultado prático equivalente ao do adimplemento. E mais, a multa só será exigível do
réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao autor, mas será devida desde o
dia em que se houver configurado o descumprimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, na ação que tenha por objeto o cumprimento de
obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará pro-
vidências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. E mais, a multa só será
exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao autor, mas será devida desde o dia
em que se houver configurado o descumprimento.
Na presente questão, a banca não inova no seu enunciado, pois verifica-se de maneira clara a extração de um
artigo disciplinado via ECA.
Dessa maneira:
Art. 213 Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a
tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao
do adimplemento.
§ 3º A multa só será exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao autor, mas será devida
desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.
5. CESPE – 2012 – DPE-ES – Defensor Público)

Julgue o item que se segue, relativo à política de atendimento, à família substituta e ao acesso
à Justiça da criança e do adolescente.
O ECA estabelece que, comprovada a impossibilidade de a família de origem acolher a criança
inserida em programa de acolhimento familiar ou institucional, esta deverá ser colocada em
família substituta, mediante guarda, tutela ou adoção, com integração operacional de órgãos
do Poder Judiciário, MP, DP, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais
básicas e de assistência social.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O ECA estabelece que, comprovada a impossibilidade de a família de origem acolher
a criança inserida em programa de acolhimento familiar ou institucional, esta deverá
ser colocada em família substituta, mediante guarda, tutela ou adoção, com integração
operacional de órgãos do Poder Judiciário, MP, DP, Conselho Tutelar e encarregados da
execução das políticas sociais básicas e de assistência social.
A banca não inova na presente questão, visto que se baseia na redação literal do art.
88, VI, do ECA, ao se referir acerca das diretrizes da política de atendimento, cabendo a
integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho
Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social,
para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em pro-
gramas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à
família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação
em família substituta.
SOLUÇÃO COMPLETA
O ECA estabelece que, comprovada a impossibilidade de a família de origem acolher a criança inserida
em programa de acolhimento familiar ou institucional, esta deverá ser colocada em família substituta,
mediante guarda, tutela ou adoção, com integração operacional de órgãos do Poder Judiciário, MP, DP,
Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social.
Na presente questão, a banca não inova no seu enunciado, pois verifica-se de maneira clara a extração de um
artigo disciplinado via ECA.
Dessa maneira:
Art. 88 São diretrizes da política de atendimento:
(...)
VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarrega-
dos da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento
de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na
sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colo-
cação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei;
6. CESPE – 2013 – TJ-DFT – ANALISTA JUDICIÁRIO –

Julgue os itens que se seguem, relativos aos direitos da criança e do adolescente.
A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode ocorrer
com ou sem a anuência dos pais biológicos.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode
De acordo com a redação do art. 45 do ECA (Lei 8.069/90), não será necessário o consen-
timento dos pais biológicos para a adoção, isso porque, conforme preconiza o §1º desse
dispositivo legal, o consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente
cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
A adoção, forma de colocação da criança ou adolescente em família substituta, pode ocorrer com ou sem
a anuência dos pais biológicos.
12
Segundo o entendimento exarado por meio do ECA, no seu artigo 45, não há que se falar em consentimento dos
pais biológicos para a adoção, uma vez que o consentimento será dispensado em relação à criança ou adoles-
cente cujos pais sejam desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder familiar.
Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou adolescente cujos pais sejam desconhecidos ou
tenham sido destituídos do poder familiar.
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento.
7. MPE-SC – 2013 – MPE/SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA

A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independente-
mente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos do ECA.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, inde-
pendentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos do ECA.
De acordo com a redação do art. 28 do ECA (Lei 8.069/90), a colocação em família substi-
tuta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica
da criança ou adolescente.
No caso de família substituta estrangeira, admite-se apenas mediante ADOÇÃO.
SOLUÇÃO COMPLETA
A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da
situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos do ECA.
O enunciado está correto, posto que nos termos do art. 28 do ECA (Lei 8.069/90), a colocação em família
substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente.
Dessa maneira:
Art. 28, ECA. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente
da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta lei.
No caso de família substituta estrangeira, admite-se apenas mediante ADOÇÃO.
Por fim:
Art. 31, ECA. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na
modalidade de adoção.

A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação
gradativa e terá acompanhamento posterior, realizados por equipe interprofissional a serviço
da justiça da infância e da juventude.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua
preparação gradativa e terá acompanhamento posterior, realizados por equipe inter-
profissional a serviço da justiça da infância e da juventude.
O enunciado está correto, visto que o art. 28 do ECA (Lei 8.069/90) dispõe que a colocação
em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente
da situação jurídica da criança ou adolescente.
Além do mais, a colocação da criança ou adolescente em família substituta será prece-
dida de sua preparação gradativa e acompanhamento posterior, realizados pela equipe
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com
o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia do
direito à convivência familiar.
SOLUÇÃO COMPLETA
A colocação da criança ou do adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gra-
dativa e terá acompanhamento posterior, realizados por equipe interprofissional a serviço da justiça da
infância e da juventude.
O enunciado está correto, posto que nos termos do art. 28 do ECA (Lei 8.069/1990), a colocação em família
substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica da criança ou
adolescente.
Dessa maneira:
Art. 28, ECA. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, independentemente
da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta lei. CESPE – 2012 – MPE/PI – ANALISTA MINIS-
TERIAL – ÁREA PROCESSUAL
Indo além:
§ 5º A colocação da criança ou adolescente em família substituta será precedida de sua preparação gradativa e
acompanhamento posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juven-
tude, preferencialmente com o apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de garantia
do direito à convivência familiar.
A questão exige conhecimento do texto seco de lei.
9. CESPE –- 2012 –- MPE/PI –- ANALISTA MINISTERIAL –- ÁREA PROCESSUAL

Acerca dos procedimentos afetos às crianças e aos adolescentes, julgue o item seguinte.
Conforme preceitua o ECA, será de competência exclusiva da Vara da Infância e da Juventude
conhecer de pedidos de adoção de criança e dos incidentes relacionados a esses pedidos.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conforme preceitua o ECA, será de competência exclusiva da Vara da Infância e da
Juventude conhecer de pedidos de adoção de criança e dos incidentes relacionados a
esses pedidos.
14
O enunciado está correto, bastando que o candidato adote conhecimentos acerca do

art. 148 do ECA, que aborda sobre a competência da Justiça da Infância e da Juventude,
sendo competentes para conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme preceitua o ECA, será de competência exclusiva da vara da infância e da juventude conhecer
de pedidos de adoção de criança e dos incidentes relacionados a esses pedidos.
O enunciado está correto, posto que nos termos do art. 148 do ECA (Lei 8.069/1090), a Justiça da Infância e da
Juventude é competente para conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes.
Assim:
Art. 148. A Justiça da Infância e da Juventude é competente para:
(...)
III - conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes;
A questão exige conhecimento do texto seco de lei.
10. CESPE – 2008 – STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO

Acerca do ECA, julgue os itens a seguir.
A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qual-
quer fase do procedimento, antes da sentença.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada
em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
Nos termos do artigo. 188 do ECA, a remissão, como forma de extinção ou suspensão
do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
Logo, o enunciado está correto.
SOLUÇÃO COMPLETA
A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do
procedimento, antes da sentença.
A questão está correta.
Todavia, há que se apontar, que por meio da lógica, é possível responder tal enunciado, visto que se fosse pos-
sível a remissão após a sentença, não haveria imposição de medidas socioeducativas, ou o menor infrator seria
absolvido ou beneficiado pela remissão, seria como se nos crimes de menor potencial ofensivo, o autor do fato
pudesse realizar transação penal após a sentença condenatória desvirtuaria a finalidade do instituto.
Mas considerando o texto de lei, conforme redação do artigo 188 do ECA, a remissão, como forma de extinção ou
suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
Assim:
Art. 188. A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase
do procedimento, antes da sentença.
11. CETREDE – 2021 – PREFEITURA DE FRECHEIRINHA - CE – ASSISTENTE SOCIAL

De acordo com o art. 126 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/1990: “Antes de
iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério
Público poderá conceder, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias
e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua
maior ou menor participação no ato infracional”. A sentença se refere ao(à):
a) Perdão.
b) Remissão.
c) Advertência em caráter reservado.
d) Advertência em caráter ostensivo.
e) Repreensão verbal.
GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o art. 126 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90:
“Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o repre-
sentante do Ministério Público poderá conceder, como forma de exclusão do processo,
atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto social, bem como à
personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional”.
No caso, verifica-se a remissão como a resposta correta, vez que a redação do art. 126
extrai que antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional,
o representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de ex-
clusão do processo, atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto
social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação
no ato infracional.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o art. 126 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/90: “Antes de iniciado
o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público poderá
conceder, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e consequências do fato,
ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato
infracional”.
Neste caso, é importante conhecer que a remissão se baseia como uma importante forma de extinção ou sus-
pensão do processo, bem como ela poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
A remissão no processo judicial é utilizada inclusive para apuração de ato infracional.
Neste sentido, dispõe o ECA:
Art. 126 ECA. antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do
Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circuns-
tâncias e consequências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou
menor participação no ato infracional.
Logo, define-se a remissão como sendo um perdão concedido ao adolescente que cometeu ato infracional, é
uma “clemência” fruto da política “infantojuvenilista” do Estado.
16
12. (CEPERJ – 2012 – DEGASE – Assistente Social)

Conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), um direito do adolescente
privado de liberdade é permanecer internado na seguinte condição:
a) Pelo prazo máximo de cinco anos.
b) Com adolescentes de mesmo nível de instrução, independentemente da idade.
c) Na localidade mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável.
d) Junto a grupos de mesma compleição física, sem correlação com a gravidade da
infração.
e) Em local comum ao daquele destinado ao abrigo.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), um direito do ado-
lescente privado de liberdade é permanecer internado na seguinte condição:
Com base na redação normativa, verifica-se que um direito do adolescente privado de
liberdade é permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao
domicílio de seus pais ou responsável.
Assim, são direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:
permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de
seus pais ou responsável.
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme consta no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), um direito do adolescente privado de
liberdade é permanecer internado na seguinte condição:
a) pelo prazo máximo de cinco anos.
O prazo máximo da internação é de 3 anos, e não 5. Art. 121, §3º, ECA. em
nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.
b) com adolescentes de mesmo nível de instrução, independentemente da idade.
O nível de instrução do adolescente não interfere no local da internação, mas o critério etário, sim.
Art. 123 ECA a internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele
destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da
infração.
c) na localidade mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável.
Art. 124, VI, ECA são direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: permanecer inter-
nado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável.
d) junto a grupos de mesma compleição física, sem correlação com a gravidade da infração.
A gravidade da infração interfere, sim, no local de internação do adolescente.
infração.
e) em local comum ao daquele destinado ao abrigo.

O local da internação é diferente do destinado ao abrigo. Veja:
infração.
13. (TJ-SC – 2010 – TJ-SC – Oficial da Infância e Juventude)

NÃO se inclui entre as medidas aplicáveis às entidades de atendimento governamentais que
descumprirem as obrigações preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente:
a) Cassação de registro;
b) Advertência;
c) Afastamento provisório de seus dirigentes;
d) Fechamento de unidade;
e) Interdição de programa.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
NÃO se inclui entre as medidas aplicáveis às entidades de atendimento governamentais
que descumprirem as obrigações preconizadas pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente:
Com base na redação do artigo 97 do ECA, a cassação do registro não é uma medida
aplicável às entidades de atendimento que descumprirem obrigação.
Logo, o enunciado está incorreto.
SOLUÇÃO COMPLETA
NÃO se inclui entre as medidas aplicáveis às entidades de atendimento governamentais que descumpri-
rem as obrigações preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente:
O artigo 97 do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre as medidas aplicáveis, quando do descum-
primento de obrigação, pelas entidades de atendimento, que são os órgãos responsáveis pelo planejamento e
execução de programas de proteção e socioeducativos é a entidade de atendimento.
Este artigo diferencia as medidas conforme a natureza da entidade de atendimento.
Assim, deve-se atentar na leitura acerca das medidas aplicáveis às entidades governamentais.
Art. 97 ECA são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do
artigo 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos:
a) às entidades governamentais:
b) advertência; (ALTERNATIVA B)
c) afastamento provisório de seus dirigentes; (ALTERNATIVA C)
d) afastamento definitivo de seus dirigentes;
e) fechamento de unidade ou interdição de programa. (ALTERNATIVAS D - E)
18
De acordo com a redação do artigo 97, I, do ECA, a alternativa que não traz uma medida aplicável às entidades
governamentais é a letra A: cassação de registro.
Aponta-se que esta é uma medida aplicável à entidade não governamental.
14. GUALIMP – 2019 – PREFEITURA DE LAJE DO MURIAÉ/ RJ – GUARDA MUNICIPAL

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o prazo máximo
a) 45 dias.
b) Trinta dias.
c) Vinte dias.
d) 35 dias.
e) Sessenta dias.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o prazo
O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adoles-
cente internado provisoriamente, será de 45 dias, segundo o artigo. 183 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), o prazo máximo e improrrogá-
Com base na redação do art. 183 do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 183 ECA. o prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente inter-
Logo, a partir do ECA, internação figura como sendo uma espécie de medida socioeducativa que priva o adoles-
cente da sua liberdade, estando sujeita aos princípios da brevidade e excepcionalidade.
15. GUALIMP – 2019 – PREFEITURA DE LAJE DO MURIAÉ/RJ – ENFERMEIRO

O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) estabelece que, verificada a prática de ato infracio-
nal, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
a) Multa;
b) Liberdade assistida;
c) Obrigação de reparar o dano;
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) estabelece que, verificada a prática de ato
infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes me-
didas, EXCETO:
A multa é a única opção que não se faz presente no rol incluso pelo artigo 112 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) estabelece que, verificada a prática de ato infracional, a auto-
ridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
Nos termos do artigo 112 do ECA:
Art. 112 ECA. verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adoles-
cente as seguintes medidas:
I - advertência;
Vale apontar que no caso da alternativa “b”, a liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida
mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente (art. 118 ECA).
Em se tratando da opção “c”, a obrigação de reparar o dano ocorre na prática de ato infracional com reflexos
patrimoniais, em que a autoridade poderá determinar que o adolescente restitua a coisa, ressarcindo o dano, ou
compense o prejuízo da vítima de outra forma (art. 116 ECA).
Por fim, em relação a alternativa “d”, a internação constitui medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios
de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento (art. 121 ECA).
16. PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – 2019 – PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – CONSELHEIRO

TUTELAR
Assinale a alternativa correta quanto a uma das medidas aplicáveis às entidades de atendimento
governamental que descumpram as obrigações nos programas de internação.
a) Suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas.
b) Interdição de unidades ou suspensão de programa.
c) Cassação do registro.
d) Afastamento definitivo de seus dirigentes.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa correta quanto a uma das medidas aplicáveis às entidades de
atendimento governamental que descumpram as obrigações
nos programas de internação.
20
Neste caso, é necessário o conhecimento do art. 97 do ECA, que dispõe sobre as medidas
aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do art.
94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos:
I - às entidades governamentais:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes;
d) fechamento de unidade ou interdição de programa;
II - às entidades não-governamentais:
a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) cassação do registro.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a alternativa correta quanto a uma das medidas aplicáveis às entidades de atendimento gover-
namental que descumpram as obrigações nos programas de internação.
De acordo com o art. 97 do ECA, diferencia-se as medidas conforme a natureza da entidade de atendimento.
Art. 97 ECA são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante
do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seu dirigente ou prepostos:
I - às entidades governamentais:
a) advertência;
b) afastamento provisório de seus dirigentes;
c) afastamento definitivo de seus dirigentes; (ALTERNATIVA D)
d) fechamento de unidade ou interdição de programa.
Dessa maneira, é possível perceber que a alternativa que traz uma medida aplicável às entidades governa-
mentais é a letra D: afastamento definitivo de seus dirigentes. Em relação às demais alternativas, elas trazem
penalidades aplicáveis às entidades de atendimento não governamentais.
Art. 97, II, ECA: às entidades não-governamentais:
a) advertência;
b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; (ALTERNATIVA A)
c) interdição de unidades ou suspensão de programa; (ALTERNATIVA B)
d) cassação do registro. (ALTERNATIVA C)
17. PREFEITURA DE SOBRAL/CE – 2019 – PREFEITURA DE SOBRAL/CE – CONSELHEIRO TUTELAR

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que obriga a prestação de assistência
material, moral e educacional a criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito
de opor-se a terceiros, inclusive aos pais?
a) Família substituta.
b) Adoção.
c) Guarda.
d) Tutela.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que obriga a prestação de
assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu
detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais?
Verifica-se, nos termos da lei, que a guarda obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que obriga a prestação de assistência material,
moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros,
inclusive aos pais?
A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a
seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
Trata-se de um procedimento que tem como objetivo regularizar a posse de fato, ou seja, o guardião já está
responsável pela criança ou adolescente, e a guarda somente será utilizada para regularizar ESSA SITUAÇÃO.
DESSA FORMA:
ART. 33 ECA A GUARDA OBRIGA A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA MATERIAL, MORAL E EDUCACIONAL A CRIANÇA OU
ADOLESCENTE, CONFERINDO A SEU DETENTOR O DIREITO DE OPOR-SE A TERCEIROS, INCLUSIVE AOS PAIS.
18. METROCAPITAL SOLUÇÕES – 2019 – PREFEITURA DE NOVA ODESSA/SP – EDUCADOR DE

DESENVOLVIMENTO INFANTIL
O artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta um rol de medidas aplicáveis
aos pais ou responsáveis. Assinale a alternativa que NÃOapresenta uma de tais medidas:
a) Destituição da tutela.
b) Perda da guarda.
c) Advertência.
d) Suspensão ou destituição do poder familiar.
e) Proibição de exercer o poder familiar pelo período de 45 dias.
GABARITO: E
22
SOLUÇÃO RÁPIDA
O artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta um rol de medidas
aplicáveis aos pais ou responsáveis. Assinale a alternativa que NÃOapresenta uma de
tais medidas:
De acordo com o rol do art. 129 do ECA, dentre as medidas aplicáveis aos pais e respon-
sáveis, a e) proibição de exercer o poder familiar pelo período de 45 dias é uma das
medidas que não se aplica.
SOLUÇÃO COMPLETA
O artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta um rol de medidas aplicáveis aos pais ou
responsáveis. Assinale a alternativa que não apresenta uma de tais medidas:
De acordo com o rol do art. 129 do ECA, dentre as medidas aplicáveis aos pais e responsáveis, a e) proibi-
ção de exercer o poder familiar pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias é uma das medidas que não se aplica
a presente situação.
VII - advertência;
VIII - perda da guarda;
IX - destituição da tutela;
X - suspensão ou destituição do poder familiar.
Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto
nos artigos. 23 e 24.
19. CESPE – 2011 – DPE/MA – DEFENSOR PÚBLICO

Com relação aos procedimentos regulados pelo ECA e tendo em vista que a ele se aplicam
subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente, civil ou penal,
a) Em face da necessidade de urgência em se resolver a questão, é fixado o prazo máxi-
mo de cento e oitenta dias para a realização de todas as diligências necessárias para
a decisão final.
b) O procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar poderá ter início
mediante ato de ofício do juiz da infância e da juventude, do MP ou de quem tenha
legítimo interesse.
c) Tanto a perda quanto a suspensão do poder familiar só podem ser decretadas após
procedimento contraditório em que se propicie a mais ampla defesa.
d) O requerido será citado pessoalmente, podendo também o ser por edital ou com
hora certa, situação em que o juiz da infância e da juventude deverá dar curador
especial ao menor.
e) Somente a requerimento das partes ou do MP poderá o magistrado determinar as
provas necessárias à instrução do processo.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Com relação aos procedimentos regulados pelo ECA e tendo em vista que a ele se apli-
cam subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente,
civil ou penal, assinale a opção correta.
A alternativa que não apresenta tais medidas diz respeito ao texto do art. 195 do ECA,
visto que o requerido será citado pessoalmente, podendo também o ser por edital ou
com hora certa, situação em que o juiz da infância e da juventude deverá dar curador
especial ao menor.
SOLUÇÃO COMPLETA
Com relação aos procedimentos regulados pelo ECA e tendo em vista que a ele se aplicam subsidiaria-
mente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente, civil ou penal, assinale a opção
correta.
A – INCORRETA – Artigo 163 do ECA. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte)
dias.
B – INCORRETA – Artigo 155 do ECA. O procedimento para a perda ou a suspensão do poder familiar terá início por
provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse.
C – INCORRETA – Artigo 24 do ECA. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em
procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento
injustificado dos deveres e obrigações a que alude o artigo 22.
D – CORRETA – Artigo 195 do ECA. O requerido terá prazo de dez dias para apresentação de defesa, contado da
data da intimação, que será feita:
I - pelo autuante, no próprio auto, quando este for lavrado na presença do requerido;
II - por oficial de justiça ou funcionário legalmente habilitado, que entregará cópia do auto ou da representação
ao requerido, ou a seu representante legal, lavrando certidão;
III - por via postal, com aviso de recebimento, se não for encontrado o requerido ou seu representante legal;
IV - por edital, com prazo de trinta dias, se incerto ou não sabido o paradeiro do requerido ou de seu represen-
tante legal.
Havendo a aplicação subsidiária das normas processuais pertinentes, especialmente o Código de Processo Civil
ao procedimento contraditório, possível será a citação com hora certa, quando houver suspeita de ocultação,
nos termos do artigo 227 do CPC.
E – INCORRETA – Artigo 130 do CPC. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas
necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
24
20. COTEC – 2019 – PREFEITURA DE UNAÍ /MG - CUIDADOR SOCIAL

Tem-se evidenciado, nos últimos anos, o aumento da violência nas escolas públicas ou privadas,
estejam elas situadas na zona urbana ou rural dos municípios brasileiros e, particularmente,
mineiros. Tendo como referência os artigos do ECA (1990), principalmente considerando as
particularidades das medidas socioeducativas, responda: qual órgão, entidade ou profissional
deve ser acionado, num primeiro momento, quando um ato infracional acontecer no âmbito
escolar?
a) A Polícia Militar.
b) O secretário municipal de Educação e/ou o superintendente regional de Ensino.
c) O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
d) O juiz da Vara da Infância e Juventude ou o promotor da área.
e) O Conselho Tutelar.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Tem-se evidenciado, nos últimos anos, o aumento da violência nas escolas públicas ou
privadas, estejam elas situadas na zona urbana ou rural dos municípios brasileiros e,
particularmente, mineiros. Tendo como referência os artigos do ECA (1990), principal-
mente considerando as particularidades das medidas socioeducativas, responda: qual
órgão, entidade ou profissional deve ser acionado, num primeiro momento, quando
um ato infracional acontecer no âmbito escolar?
Trata-se da polícia militar, visto que o adolescente apreendido em flagrante de ato infra-
cional será, desde logo, encaminhado à autoridade policial competente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Tem-se evidenciado, nos últimos anos, o aumento da violência nas escolas públicas ou privadas, estejam
elas situadas na zona urbana ou rural dos municípios brasileiros e, particularmente, mineiros. Tendo
como referência os artigos do ECA (1990), principalmente considerando as particularidades das medi-
das socioeducativas, responda: qual órgão, entidade ou profissional deve ser acionado, num primeiro
momento, quando um ato infracional acontecer no âmbito escolar?
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 172 ECA o adolescente apreendido em flagrante de ato infracional será, desde logo, encaminhado à autori-
dade policial competente.
A autoridade que deve ser acionada em um primeiro momento é a Polícia Militar, uma vez que é ela quem vai até
o local verificar a ocorrência de infrações. É certo que posteriormente o adolescente será conduzido à presença
do delegado para a formalização do ato praticado.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DA APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL ATRIBUÍDO A ADOLES-
CENTE, DA INFILTRAÇÃO DE AGENTES POLICIAIS PARA INVES-
TIGAÇÃO DE CRIMES CONTRA DIGNIDADE SEXUAL
1. INSTITUTO CONSULPLAN – 2019 – MPE-SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA
2. MPE-SC – 2016 – MPE-SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA
3. CESPE – 2016 – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – SERVIÇO SOCIAL
adolescente.
Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se está certo ou errado.
especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e
quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses de aplicação das
medidas de proteção.
6. CESPE – 2014 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR LE-
GISLATIVO Com base nas medidas de proteção e nas políticas de atendimento à criança
e ao adolescente preconizadas no ECA, julgue o item subsequente.

da autoridade judiciária, do MP, da Polícia Militar e do Conselho Tutelar.
9. : CESPE – 2010 – DPE-BA – DEFENSOR PÚBLICO
10. QUADRIX – 2018 – CRESS-PR - AGENTE FISCAL
11. UECE-CEV – 2016 – PREFEITURA DE AMONTADA/CE – ASSISTENTE SOCIAL
tais medidas é justificável
forma permanente.
4
c) Somente quando as figuras parentais se mostrarem com pouca capacidade de pres‐

12. IBADE – 2020 – PREFEITURA DE VILA VELHA/ES – SECRETÁRIO ESCOLAR


proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis
nos casos em que os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrên‐
cia de uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por
parte dos pais ou responsáveis, e de sua própria conduta. Conforme o disposto no artigo 101
do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à criança e ao adolescente é o acolhimento
institucional que, juntamente com o acolhimento familiar.
São medidas:
a) Permanentes e circunstanciais.
b) Prioritárias e habituais.
d) Perenes e frequentes.
e) Provisórias e excepcionais.
14. FUNDEP – 2016 – PREFEITURA DE UBERABA/MG – AGENTE DE SERVIÇOS PÚBLICOS –

AGENTE SOCIAL
gração do pedido:
15. VUNESP – 2019 – PREFEITURA DE SOROCABA/SP – CONSELHEIRO TUTELAR

seja:
d) Privacidade.
16. FEPESE – 2019 – PREFEITURA DE CAMPOS NOVOS/SC – ORIENTADOR SOCIAL

17. VUNESP – 2016 – PREFEITURA DE SERTÃOZINHO/SP – CUIDADOR SOCIAL

a) Imediatamente.
b) Em caráter permanente.
c) A médio prazo.
d) Em nível provisório.
e) Isolada ou cumulativamente.
6
18. VUNESP – 2020 – PREFEITURA DE CANANÉIA/SP – AUXILIAR FEMININO DA CASA DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Sempre que direitos da criança ou do adolescente, reconhecidos no ECA, forem ameaçados
a) Complementação.
b) Compensação.
d) Promoção.
e) Suplementação.
19. COTEC – 2020 – PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG – ASSISTENTE SOCIAL

de origem.
escolar.
juventude.
20. FAFIPA – 2018 – PREFEITURA DE PARAÍSO DO NORTE/PR – EDUCADOR SOCIAL

Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98 do Estatuto da Criança e do Ado‐
GABARITO
1. CERTO 5. ERRADO 9. CERTO 13. E 17. E
2. CERTO 6. ERRADO 10. CERTO 14. C 18. D
3. ERRADO 7. CERTO 11. A 15. A 19. C
4. CERTO 8. ERRADO 12. A 16. B 20. C
1. INSTITUTO CONSULPLAN – 2019 – MPE-SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto às medidas específicas de proteção,
estabelece que são gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconheci-
mento de paternidade no assento de nascimento e a certidão correspondente.
A questão está correta, de acordo com o ECA, pois aduz o art. 102, § 6º, que são gratuitas,
a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento
de nascimento e a certidão correspondente.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Estatuto da Criança e do Adolescente, quanto às medidas específicas de proteção, estabelece que são
gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de
Vale apontar que a questão está correta, de acordo com o ECA, pois aduz o art. 102, §6º, que são gratuitas, a
qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de nascimento e a certi-
dão correspondente.
Assim:
Art. 102.
§ 6º São gratuitas, a qualquer tempo, a averbação requerida do reconhecimento de paternidade no assento de
Por fim, imperioso pontuar que a averbação acontecerá quando um fato de grande importância e este fato
precisa ser registrado em algum cartório. Este ato, de averbar, pode alterar ou cancelar alguma situação.
8
2. MPE/SC – 2016 – MPE/SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Neste caso, o enunciado retrata de forma clara e precisa o enunciado previsto no art. 99
do ECA, pois as medidas poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativamente,
SOLUÇÃO COMPLETA
É perfeitamente possível a cumulação de medidas socioeducativas e de proteção a um adolescente.
Dessa forma, verificada a prática de um ato infracional pelo adolescente, podem-lhe ser impostas cumulativa-
mente as medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida e a medida de
proteção consistente na matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
Assim, aduz a lei:
Art. 99 As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substi-
tuídas a qualquer tempo.
Capítulo IV
Das Medidas Socioeducativas
Art. 113 Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.
3. CESPE – 2016 – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL – SERVIÇO SOCIAL

adolescente.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O acolhimento familiar configura medida de proteção de caráter definitivo da criança
e do adolescente.
O enunciado está incorreto, pois conforme traduz o ECA no art. 101, § 1º, o acolhimento
institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis
como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade.
SOLUÇÃO COMPLETA
O acolhimento familiar configura medida de proteção de caráter definitivo da criança e do adolescente.
Perceba-se que o acolhimento institucional e familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
não implicando privação de liberdade.
Logo, o enunciado está incorreto, conforme traduz a lei no art. 101, § 1º, do ECA:
“O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
não implicando privação de liberdade.”
4. MPE/SC – 2014 – MPE/SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Compete ao Ministério Público promover, de ofício ou por solicitação dos interessados,
a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores,
curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses
de aplicação das medidas de proteção.
O enunciado está correto, pois conforme dispõe o art. 201, IV, do ECA, compete sim ao
Ministério Público, a promoção, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especia‐
lização e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e
quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Compete ao Ministério Público promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização
e a inscrição de hipoteca legal e a prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administrado-
res de bens de crianças e adolescentes nas hipóteses de aplicação das medidas de proteção.
Trata-se de uma questão pautada no texto da lei, estando correta, pois é de competência do Ministério Público
a promoção, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a
prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes.
Assim, dispõe o texto legal:
Art. 201 Compete ao Ministério Público:
(...)
IV - promover, de ofício ou por solicitação dos interessados, a especialização e a inscrição de hipoteca legal e a
prestação de contas dos tutores, curadores e quaisquer administradores de bens de crianças e adolescentes na
hipóteses do art. 98;
10
5. CESPE/CEBRASPE – 2012 – TJ/RR – AGENTE DE PROTEÇÃO

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Verificada a ameaça ou a violação dos direitos previstos no ECA, cabe à autoridade
competente, entre outras determinações, aplicar as seguintes medidas de proteção à
criança e ao adolescente: acolhimento institucional; inclusão em programa de acolhi-
mento familiar; colocação em família substituta; e internação provisória.
A internação provisória é uma medida socioeducativa e somente pode ser aplicada a adoles‐
SOLUÇÃO COMPLETA
Verificada a ameaça ou a violação dos direitos previstos no ECA, cabe à autoridade competente, entre
outras determinações, aplicar as seguintes medidas de proteção à criança e ao adolescente: acolhi-
mento institucional; inclusão em programa de acolhimento familiar; colocação em família substituta; e
internação provisória.
Vale apontar que a internação provisória é uma medida socioeducativa e somente pode ser aplicada a adoles-
Nesse sentido, dispõe o ECA:
Art. 101 Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, as seguintes medidas:
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
6. 6. CESPE – 2014 – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO – CONSULTOR

LEGISLATIVO ÁREA XXI
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
São medidas de proteção previstas no ECA: a obrigatoriedade do oferecimento de
matrícula e a garantia de frequência aos adolescentes em estabelecimento oficial de
ensino médio.
O erro no enunciado em tela, consiste na palavra “oferecimento”, visto que essas medidas
relacionadas à matrícula e à frequência são de CARÁTER OBRIGATÓRIO, nos termos do
art. 101, inciso III, do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
São medidas de proteção previstas no ECA: a obrigatoriedade do oferecimento de matrícula e a garantia
de frequência aos adolescentes em estabelecimento oficial de ensino médio.
No presente enunciado, verifica-se a existência de algumas inconsistências, sendo que: “a obrigatoriedade do
oferecimento de matrícula” não se trata de medida de proteção, mas de dever do Estado.
Além do mais, a garantia de frequência é em estabelecimento oficial de ensino fundamental e não de ”Ensino
Médio”.
Portanto, dispõe o ECA:
Art. 101 Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar,
dentre outras, as seguintes medidas: III- matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental.
7. 7. MPE-SC – 2014 – MPE-SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA

Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele está certo ou errado.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade e a
condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos são também princípios
que regem a aplicação das medidas específicas de proteção, que poderão ser aplicadas
isoladas ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Vale destacar que a alternativa está correta, pois intervenções precoces estão reguladas
no ECA, no qual são também princípios que regem a aplicação das medidas: condição
da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, intervenção precoce, intervenção
mínima e proporcionalidade e atualidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
A intervenção precoce, a intervenção mínima, a proporcionalidade e atualidade e a condição da criança
e do adolescente como sujeitos de direitos são também princípios que regem a aplicação das medidas
12
específicas de proteção, que poderão ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, bem como substituí-
das a qualquer tempo.
O enunciado está correto, baseando-se nos artigos 99 e 100 do ECA.
Dessa forma, as intervenções precoces estão reguladas no ECA, na qual são também princípios que regem a
aplicação das medidas: condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, intervenção precoce,
intervenção mínima e proporcionalidade e atualidade.
Dessa maneira:
Art. 99. – As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como
substituídas a qualquer tempo;
Art. 100.
(...)
parágrafo único: São também princípios que regem a aplicação das medidas:
I – condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos
direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal;
(...)
VI – intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
VII – intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e instituições cuja
ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e do adolescente;
VIII – proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que
a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;
8. CESPE/CEBRASPE – 2012 – TJ/RR – AGENTE DE PROTEÇÃO

da autoridade judiciária, do MP, da Polícia Militar e do Conselho Tutelar.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar é de competência
concorrente da autoridade judiciária, do Ministério Público (MP), da Polícia Militar
(PM) e do conselho tutelar.
Neste caso, o erro consiste na questão sobre a competência da autoridade judiciária, do
MP, da PM e do Conselho Tutelar, pois o art. 101, § 2º, do ECA, aduz que a competência
será da autoridade judiciária de forma exclusiva.
SOLUÇÃO COMPLETA
O afastamento da criança ou do adolescente do convívio familiar é de competência concorrente da auto-
ridade judiciária, do MP, da PM e do Conselho Tutelar.
Vale apontar que a competência será exclusiva da autoridade judiciária, no que diz respeito ao afastamento da
criança ou adolescente do convívio familiar. Logo, importará na deflagração do MP, ou de quem tenha o legítimo
interesse, conforme extraído do Estatuto da Criança e do Adolescente a seguir:
Art. 101 Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, as seguintes medidas
§ 2º Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e
das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é
de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de
quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável
legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
9. CESPE – 2010 – DPE/BA – DEFENSOR PÚBLICO

Com relação aos princípios orientadores do ECA, bem como aos direitos fundamentais nele
na lei forem ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por abuso dos
responsáveis ou em razão de conduta própria.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
As medidas de proteção mencionadas no ECA serão aplicadas quando os direitos pre-
vistos na lei forem ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por
abuso dos responsáveis, ou em razão de conduta própria.
Vale destacar que nos termos do art. 98 do ECA, as medidas de proteção à criança e ao
adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem amea‐
çados ou violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou
abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.
SOLUÇÃO COMPLETA
As medidas de proteção mencionadas no ECA serão aplicadas quando os direitos previstos na lei forem
ameaçados ou efetivamente violados, por ação da sociedade, por abuso dos responsáveis, ou em razão
de conduta própria.
Nos termos do Artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas de proteção à criança e ao ado-
lescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados por ação
ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua
conduta, conforme a seguir:
Art. 98. ECA: As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconheci-
dos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
14
10. QUADRIX – 2018 – CRESS/PR – AGENTE FISCAL

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Quando for detectada ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente
por ação ou omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais
ou do responsável ou em razão de sua conduta, aplicam‐se as medidas de proteção.
O enunciado está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados
por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais
ou responsável; e em razão de sua conduta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Quando for detectada ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente por ação ou omissão
da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos pais ou do responsável ou em razão de sua
conduta, aplicam‐se as medidas de proteção.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069, as medidas de proteção estão dispostas em seu
artigo 101, mas antes de aplicar essas medidas, é necessário verificar as hipóteses previstas no artigo 98.
Dessa forma:
III - em razão de sua conduta, ou seja, o cometimento de ato infracional.
11. UECE-CEV – 2016 – PREFEITURA DE AMONTADA/CE – ASSISTENTE SOCIAL

tais medidas é justificável
forma permanente.
c) Somente quando as figuras parentais se mostrarem com pouca capacidade de pres‐

GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
As medidas de proteção à criança e ao adolescente, de acordo com os artigos 98 e 100
do Estatuto da Criança e do Adolescente, são aplicáveis quando determinados fatos ou
circunstâncias violam ou ameaçam os direitos desses sujeitos. De acordo com o texto
legal, a aplicação de tais medidas é justificável.
Aponta-se que as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre
que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados em razão de ação
ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou respon‐
sável; em razão de sua conduta.
SOLUÇÃO COMPLETA
As medidas de proteção à criança e ao adolescente, de acordo com os artigos 98 e 100 do Estatuto da
Criança e do Adolescente, são aplicáveis quando determinados fatos ou circunstâncias violam ou amea-
çam os direitos desses sujeitos. De acordo com o texto legal, a aplicação de tais medidas é justificável.
As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta
Lei forem ameaçados ou violados em razão de ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão
ou abuso dos pais ou responsável; em razão de sua conduta.
Art. 98 As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos
Indo além:
Art. 100 Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que
visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
16
12. IBADE – 2020 – Prefeitura de Vila Velha/ES – SECRETÁRIO ESCOLAR

De acordo com o ECA, as Medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser aplicadas iso‐
lada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na aplicação das medidas,
a) Familiares e comunitários. d) Seguros e institucionais.
b) Amorosos e cidadãos. e) Institucionais e comunitários.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o ECA, as medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser apli-
cadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na apli-
cação das medidas, serão levadas em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo
sempre as medidas que visem ao fortalecimento dos vínculos:
A alternativa “A” é a opção correta, pois na aplicação das medidas levar-se-ão em conta
as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos
vínculos familiares e comunitários.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o ECA, as Medidas Específicas de Proteção previstas poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Na aplicação das medidas, serão levadas
em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre as medidas que visem ao fortalecimento
dos vínculos:
Nos termos da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), verificando a aplicação das medidas
que serão levadas em conta as necessidades pedagógicas, favorecendo sempre as medidas que visem ao forta-
lecimento dos vínculos”, é imperioso destacar a redação do artigo 100, que preceitua:
Art. 100 Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que
visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Portanto, a opção “A” está correta.

De acordo com o Livro II, Título II, do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as medidas de
proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis
nos casos em que seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrência
de uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por
parte de pais ou responsáveis e de sua própria conduta. Conforme o disposto no artigo 101
do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à criança e ao adolescente é o acolhimento
institucional que, juntamente com o acolhimento familiar, são medidas:
a) Permanentes e circunstanciais. d) Pperenes e frequentes.
b) Prioritárias e habituais. e) Provisórias e excepcionais.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Livro II, Título II do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as me-
didas de proteção para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102,
são aplicáveis nos casos em que os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente
violados em decorrência de uma ação ou omissão da sociedade ou do Estado, de uma
falta, omissão ou abuso por parte dos pais ou responsáveis, e de sua própria conduta.
Conforme o disposto no art. 101 do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à
criança e ao adolescente é o acolhimento institucional que, juntamente com o acolhi-
mento familiar, são consideradas como provisórias e excepcionais, posto que nos termos
do artigo 101, parágrafo primeiro do ECA, “o acolhimento institucional e o acolhimento
familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta,
.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Livro II, Título II, do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), as medidas de proteção
para a criança e para o adolescente, previstas nos artigos 98 a 102, são aplicáveis nos casos em que
os seus direitos forem ameaçados ou efetivamente violados em decorrência de uma ação ou omissão
da sociedade ou do Estado, de uma falta, omissão ou abuso por parte dos pais ou responsáveis, e de
sua própria conduta. Conforme o disposto no art. 101 do ECA, uma das medidas de proteção aplicável à
criança e ao adolescente é o acolhimento institucional que, juntamente com o acolhimento familiar, são
medidas:
Consideradas como provisórias e excepcionais, posto que nos termos do art. 101, parágrafo primeiro do ECA,
“o acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
Assim:
§ 1° O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como
não implicando privação de liberdade
14. FUNDEP – 2016 – PREFEITURA DE UBERABA/MG – AGENTE DE SERVIÇOS PÚBLICOS –

AGENTE SOCIAL
gração do pedido:
b) Do Conselho Tutelar
c) Do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse.
d) Do Ministério público e do Conselho de Direitos.
GABARITO: C
18
SOLUÇÃO RÁPIDA
O afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar para proteção, quando
vítimas de abuso sexual, é de competência exclusiva da autoridade judiciária e impor-
tará na deflagração do pedido:
Nos termos da redação do artigo 101, § 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente,
que versa sobre a legitimidade no pedido de instauração de procedimento judicial para
a proteção de vítimas de violência ou abuso sexual, sem prejuízo da tomada de medidas
emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências
a que alude o artigo 130 (afastamento do agressor do lar), o afastamento da criança ou
adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e
importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo
interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao res‐
ponsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
SOLUÇÃO COMPLETA
O afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar para proteção, quando vítimas de abuso
sexual, é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração do pedido:
Considerando que o artigo 101, §2º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre a legitimidade
no pedido de instauração de procedimento judicial para a proteção de vítimas de violência ou abuso sexual, o
enunciado correto é a opção ”C”.
Assim:
Art. 101, § 2º, ECA sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou
abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 (afastamento do agressor do lar), o afastamento da criança
ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagra-
ção, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no
qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.
15. VUNESP – 2019 – PREFEITURA DE SOROCABA/SP – CONSELHEIRO TUTELAR

em seu local de moradia durante final de semana prolongado. Decide-se pelo acolhimento ins‐
titucional do adolescente, entendendo que tal decisão obedecia a um dos princípios que regem
a aplicação de medidas específicas de proteção, previsto no art. 100 (VI) do ECA, qual seja:
d) Privacidade.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
O adolescente JAS, cumprindo medida de liberdade assistida, procura o Conselho Tutelar,
ao qual relata situação de ameaça de morte. Embora o adolescente esteja em acom-
panhamento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social e o referido
Conselho possa solicitar sua inserção no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes
Ameaçados de Morte (PPCAAM), o conselheiro reconhece como situação de perigo a
permanência do adolescente em seu local de moradia, durante final de semana pro-
longado. Decide-se pelo acolhimento institucional do adolescente, entendendo que tal
decisão obedecia a um dos princípios que regem a aplicação de medidas específicas de
proteção, previsto no artigo 100 (VI) do ECA, qual seja:
A intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
Logo, conforme menciona o artigo 100, parágrafo único do ECA, a intervenção precoce:
a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
SOLUÇÃO COMPLETA
O adolescente JAS, cumprindo medida de liberdade assistida, procura o Conselho Tutelar, ao qual relata
situação de ameaça de morte. Embora o adolescente esteja em acompanhamento no Centro de Referên-
cia Especializado de Assistência Social e o referido Conselho possa solicitar sua inserção no Programa
de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), o conselheiro reconhece como
situação de perigo a permanência do adolescente em seu local de moradia, durante final de semana pro-
longado. Decide-se pelo acolhimento institucional do adolescente, entendendo que tal decisão obedecia
a um dos princípios que regem a aplicação de medidas específicas de proteção, previsto no artigo 100
(VI) do ECA, qual seja:
Considerando como correta a opção “a”, aponta-se que a intervenção precoce é a intervenção das autoridades
competentes deve ser efetuada logo que a situação de perigo seja conhecida.
Assim,
Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:
I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos
II - proteção integral e prioritária
III - responsabilidade primária e solidária do poder público
IV - interesse superior da criança e do adolescente
V - privacidade
VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a situação de
VII - intervenção mínima
VIII - proporcionalidade e atualidade
IX - responsabilidade parental
X - prevalência da família
XI - obrigatoriedade da informação
XII - oitiva obrigatória e participação
20
16. FEPESE – 2019 – PREFEITURA DE CAMPOS NOVOS/SC – ORIENTADOR SOCIAL

GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta um princípio para aplicação de
medida protetiva aos direitos das crianças e adolescentes.
Neste caso, baseando-se na análise do artigo 100, parágrafo único do ECA, nota-se que
são princípios que regem a aplicação das medidas condição da criança e do adolescente
como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos direitos previstos
nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta um princípio para aplicação de medida protetiva
aos direitos das crianças e adolescentes.
Neste enunciado, é necessário o conhecimento acerca das medidas de proteção previstas no ECA.
Logo, todas as pessoas, seja criança ou adolescente, abaixo de 18 anos são penalmente inimputáveis, embora no
caso das crianças, estas sofram a penalização com a incidência das medidas de proteção, enquanto os adoles-
centes sofrem as medidas socioeducativas (responsabilização, de fato).
No que tangencia a aplicação dessas medidas de proteção, o ECA prevê que sejam observados diversos
princípios.
Art. 100, Parágrafo único, ECA: são também princípios que regem a aplicação das medidas:
I - Condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os titulares dos
direitos previstos nesta e em outras leis, bem como na Constituição Federal.
Portanto, a alternativa “b” é a correta.
17. VUNESP – 2016 – PREFEITURA DE SERTÃOZINHO/SP - CUIDADOR SOCIAL

cíficas de proteção poderão ser aplicadas
a) Imediatamente. d) Em nível provisório.
b) Em caráter permanente. e) Isolada ou cumulativamente.
c) A médio prazo.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Aplicadas pelo Conselho Tutelar ou pela autoridade judiciária, as medidas de proteção
têm por objetivos o restabelecimento e a garantia do pleno exercício do direito da
criança e do adolescente. Conforme previsto no artigo 99 do ECA, é correto afirmar
que as medidas específicas de proteção poderão ser aplicadas
O enunciado exigia o conhecimento acerca da redação do artigo 99 do ECA, que segundo
a sua redação, as medidas mencionadas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa‐
mente, bem como substituídas a qualquer tempo.
Portanto, alternativa “e” está correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Aplicadas pelo Conselho Tutelar ou pela autoridade judiciária, as medidas de proteção têm por objetivos
o restabelecimento e a garantia do pleno exercício do direito da criança e do adolescente. Conforme
previsto no artigo 99 do ECA, é correto afirmar que as medidas específicas de proteção poderão ser
aplicadas
Nesta questão, o enunciado exigia o conhecimento acerca da redação do art. 99 do ECA, que segundo a sua
redação, as medidas mencionadas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a
qualquer tempo.
Logo, dispõe a lei:
18. VUNESP – 2020 – PREFEITURA DE CANANÉIA/SP – AUXILIAR FEMININO DA CASA DA

CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Sempre que direitos da criança ou do adolescente reconhecidos no ECA forem ameaçados
a) Complementação. d) Promoção.
b) Compensação. e) Suplementação.
22
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sempre que os direitos da criança ou do adolescente reconhecidos no ECA forem amea-
çados ou violados, corresponde uma ou mais medidas específicas de proteção. Aplicadas
pela autoridade competente, uma dessas medidas, definidas no artigo 101 (IV) do ECA,
é a inclusão da família, da criança e do adolescente em serviços e programas oficiais
ou comunitários de proteção e apoio.
Aponta-se que a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, a seguinte
medida de inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio
e promoção da família, da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Sempre que direitos da criança ou do adolescente reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados,
corresponde uma ou mais medidas específicas de proteção. Aplicadas pela autoridade competente, uma
dessas medidas, definidas no artigo 101 (IV) do ECA, é a inclusão da família, da criança e do adolescente
em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção e apoio.
A questão está pautada na redação da lei, que afirma que a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, uma medida de inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promo-
ção da família, da criança e do adolescente.
Logo:
Art. 101 Verificada qualquer das hipóteses previstas no artigo. 98, a autoridade competente poderá determinar,
(...)
19. COTEC – 2020 – PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO/MG – ASSISTENTE SOCIAL

de origem.
escolar.
juventude.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que se refere à proteção dispensada às crianças e aos adolescentes em situação de
risco e/ou vulnerabilidade social, ou que tiveram seus direitos violados, podem ser apli-
cadas as seguintes medidas protetivas, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:
Visando complementar o artigo 98 do ECA, o artigo 101 traz um rol exemplificativo de
medidas protetivas que poderão ser aplicadas para o transgressor dos direitos do infante.
Assim, verificada qualquer das hipóteses, a autoridade competente poderá determinar,
dentre outras, medidas de inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orien‐
tação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
SOLUÇÃO COMPLETA
No que se refere à proteção dispensada às crianças e aos adolescentes em situação de risco e/ou
vulnerabilidade social, ou que tiveram seus direitos violados, podem ser aplicadas as seguintes medidas
protetivas, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente:
Complementando a inteligência do artigo 98 do ECA, o artigo 101 traz um rol exemplificativo de medidas proteti-
vas que poderão ser aplicadas para o transgressor dos direitos do infante, sendo que dentre elas, encontra-se a
redação do enunciado:
Art. 101 ECA: verificada qualquer das hipóteses previstas no artigo 98, a autoridade competente poderá determinar,
toxicômanos;
Portanto, a única medida protetiva prevista de acordo com as opções é a correspondente à alternativa C –
“inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos”.
20. FAFIPA – 2018 – PREFEITURA DE PARAÍSO DO NORTE/PR – EDUCADOR SOCIAL

Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98, do Estatuto da Criança e do Ado‐
24
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o artigo 98, do Estatuto da Criança e do
Adolescente – Lei nº 8.069/1990, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nessa lei forem ameaçados ou violados:
A alternativa “C” está incorreta, vez que em consonância ao enunciado, “As medidas de
proteção à criança e ao adolescente não são aplicadas por falta de carinho”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a alternativa INCORRETA: de acordo com o art. 98, do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei
nº 8.069/90, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nessa lei forem ameaçados ou violados:
O item está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direi-
tos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado.
Aponta-se que as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reco-
nhecidos no ECA forem ameaçados ou violados por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis. Logo, está
correto o enunciado.
A alternativa C está incorreta, vez que em consonância ao enunciado, “As medidas de proteção à criança e ao
adolescente não são aplicadas por falta de carinho”.
O item está correto, pois as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os
direitos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou violados em razão de sua conduta.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADE DE ATEN-
DIMENTO E DA APURAÇÃO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA ÀS
NORMAS DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTES
1. 2010 - CESPE/CEBRASPE - DPE/BA - DEFENSOR PÚBLICO
2. 2011 - CESPE/CEBRASPE - TJ/ES – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
3. 2016 - CESPE/CEBRASPE - DPU – ASSISTENTE SOCIAL
Segundo as normas contidas na legislação social voltada para os direitos sociais e a proteção
de crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioe-
ducação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento
Socioeducativo.
4. 2014 - CESPE/CEBRASPE – DPE/DF – DEFENSOR PÚBLICO
5. 2021 – AUTOR
6. 2018 - CESPE/CEBRASPE – HUB – RESIDENTE MULTIPROFISSIONAL

Em relação aos casos de violência contra crianças e idosos, julgue o item a seguir, considerando
os respectivos estatutos vigentes.
dos de violência contra a criança, priorizar o atendimento na faixa etária da primeira infância e
7. 2016 - MPE/SC – MPE/SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA Em relação aos casos de violência
contra crianças e idosos, julgue o item a seguir, considerando os respectivos estatutos
vigentes.
8. 2014 - CESPE/CEBRASPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO
9. 2013 - CESPE/CEBRASPE - DPE/DF - DEFENSOR PÚBLICO
os itens a seguir.
atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conse-
lho municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho
já devidamente instalado, os registros, as inscrições e as alterações deverão ser efetuados
perante o MP da comarca a qual pertence a entidade.
10. 2012 - CESPE/CEBRASPE – TJ/RR – AGENTE DE PROTEÇÃO
Com relação aos direitos fundamentais da criança e do adolescente, a garantia de prioridade
no atendimento das crianças e dos adolescentes é da competência exclusiva do Estado.
4
11. 2019 - FADESP – PREFEITURA DE RURÓPOLIS/PA – PEDAGOGO

Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confirmação de
castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra crianças e adolescentes
serão obrigatoriamente comunicados:
a) Ao representante do Poder Judiciário na localidade, como denúncia prioritária, e
legais.
12. 2018 – FUNCERN - PREFEITURA DE SÍTIO NOVO/RN – ASSISTENTE SOCIAL

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 87, a política de
atendimento dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas de ação:
político-administrativa;
ção da violência;
adolescente;

A professora Marilene, observando o comportamento de seu aluno João Paulo, de 10 anos,
constatou que o discente vinha sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão
era próprio pai da criança. Diante de tal situação, a professora informou à direção da escola,
que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o artigo 130, do Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), “verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso
sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar como medida cautelar”:
14. 2018 – FCC - DPE/AM – DEFENSOR PÚBLICO

É linha de ação da política de atendimento, conforme previsto expressamente no Estatuto da
negligência.
e) Programas de estímulo a empresas privadas para admissão de adolescentes em re-
gime de aprendizagem.
15. 2017 – CONSULPLAN - TJ/MG – OFICIAL JUDICIÁRIO

16. 2019 – INSTITUTO UNIFIL – PREFEITURA DE MARILENA/PR – ASSISTENTE SOCIAL

adolescente.
6
17. 2020 – FCC – AL/AP – ANALISTA LEGISLATIVO

estadual.
18. 2019 – PREFEITURA DE FORTALEZA – PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – CONSELHO TUTELAR

A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente se fará com um conjunto
articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito
de ação da política de atendimento, conforme afirma o Estatuto da Criança e do Adolescente.
19. 2016 – IDECAN – PREFEITURA DE LEOPOLDINA/MG – ASSISTENTE SOCIAL

Assinale a alternativa que melhor corresponde à afirmativa a seguir:
atendimento”: política
20. 2019 – VUNESP – PREFEITURA DE SOROCABA/SP – CONSELHEIRO TUTELAR

as situações concretas de violação aos direitos e sobre as respectivas medidas de proteção.
Ainda, é possível sistematizar a demanda dos Conselhos Tutelares, inclusive por categoria de
a) Nacional.
b) Local.
c) Regional.
d) Estadual.
GABARITO
1. ERRADO 5. CERTO 9. ERRADO 13. A 17. D
2. ERRADO 6. CERTO 10. ERRADO 14. A 18. B
3. CERTO 7. CERTO 11. D 15. A 19. A
4. CERTO 8. CERTO 12. C 16. C 20. A
1. 2010 - CESPE/CEBRASPE - DPE/BA - DEFENSOR PÚBLICO
Com base no que dispõe o ECA, julgue o item a seguir.
As entidades de atendimento - governamentais ou não-governamentais - podem ser fiscalizadas
pelo Poder Judiciário, pelo Ministério Público (MP) e pelos Conselhos Tutelares.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades de atendimento - governamentais ou não governamentais - podem ser
fiscalizadas pelo Poder Judiciário, pelo MP e pelos Conselhos Tutelares.
Neste enunciado, cabem as entidades governamentais e não governamentais serem fis-
calizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares, nos moldes
do artigo 95 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades de atendimento - governamentais ou não governamentais - podem ser fiscalizadas pelo
Poder Judiciário, pelo MP e pelos Conselhos Tutelares.
8
Compreende-se que o Poder Judiciário, o Ministério Público e os Conselhos Tutelares devem (e não podem)
fiscalizar as entidades de atendimento (governamentais ou não governamentais), nos termos do artigo 95 do ECA
(Lei 8.069/1990), conforme a seguir:
Art. 95 As entidades governamentais e não governamentais referidas no artigo 90 serão fiscalizadas pelo Judi-
ciário, pelo Ministério Público e pelos Conselhos Tutelares.
Por essa razão, o enunciado está incorreto.
2. 2011 – CESPE/CEBRASPE – TJ/ES – COMISSÁRIO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional deverão acolher
crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, deven-
do comunicar o fato em até 24 horas ao juiz da Infância e da Juventude, sob pena de
responsabilidade.
Trata-se de uma questão baseada no texto seco de lei, sendo que as entidades que
mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e
de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente, fazendo comunicação do fato em até 24horas ao juiz da Infância e da Ju-
ventude, sob pena de responsabilidade, conforme artigo 93 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional deverão acolher crianças e adoles-
centes sem prévia determinação da autoridade competente, devendo comunicar o fato em até 24 horas
ao juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.
Segundo o arigos 93 do ECA, as entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em
caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade
competente.
Dessa maneira, aduz o texto normativo:
Art. 93 As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional
e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo
comunicação do fato em até 24 horas ao juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.
Portanto, a questão está incorreta.
3. 2016 – CESPE/CEBRASPE – DPU – ASSISTENTE SOCIAL

Observando as normas contidas na legislação social voltada para os direitos sociais e a proteção
de crianças e adolescentes, julgue o seguinte item.
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioeduca-
ção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à
socioeducação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional
de Atendimento Socioeducativo
O gabarito está correto, pois foi instituído pela Lei Federal nº 12.594/2012 em 18 de ja-
neiro de 2012, que o Sinase é também regido pelos artigos referentes à socioeducação
do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990), pela Resolução nº
119/2006 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e
pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Resolução nº 160/2013 do Conanda).
SOLUÇÃO COMPLETA
O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo é regido pelos artigos referentes à socioeducação do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e
do Adolescente (CONANDA) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo
A alternativa está correta, pois o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), instituído pela Lei
Federal nº 12.594/2012, em 18 de janeiro de 2012, é igualmente regido pelos artigos referentes à socioeducação do
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/1990), pela Resolução 119/2006 do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Reso-
lução nº 160/2013 do Conanda).
Ao definir competência para os entes federados, o planejamento, o financiamento e as ações, bem como os
objetivos, essa legislação abre o campo para a regulamentação do campo socioeducativo no cenário nacional.
4. 2014 – CESPE/CEBRASPE – DPE/DF – DEFENSOR PÚBLICO

GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que se refere à descentralização político-administrativa das ações governamentais na
área da assistência social, cabe à esfera federal coordenar a política de atendimento aos
direitos da criança e do adolescente, assim como definir as respectivas normas gerais.
A resposta desta questão está no artigo 204, inciso I, da Constituição Federal, o qual
dispõe que “as ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com
recursos do orçamento da seguridade social, previstos no artigo 195, além de outras
fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-ad-
ministrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação
e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a
entidades beneficentes e de assistência social”.
10
SOLUÇÃO COMPLETA
No que se refere à descentralização político-administrativa das ações governamentais na área da
assistência social, cabe à esfera federal coordenar a política de atendimento aos direitos da criança e do
adolescente, assim como definir as respectivas normas gerais.
O enunciado está de acordo com a redação do art. 204 da Carta Magna Nacional, que assim dispõe:
Art. 204 As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da
seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coor-
denação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades benefi-
centes e de assistência social.
Ademais, cumpre apontar que são diretrizes da política de atendimento a municipalização do próprio atendi-
mento, conforme disposto no artigo 88 do ECA.
5. 2021 – AUTOR
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao
município, conforme a origem das dotações orçamentárias.
A questão apresentada está correta, pois está em consonância com o disposto no artigo
96 do ECA, na sua literalidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao município, con-
A questão está correta, de acordo com a redação do artigo 96 do ECA: Os planos de aplicação e as prestações de
contas serão apresentados ao estado ou ao município, conforme a origem das dotações orçamentárias.
Vale apontar, também, que são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem as obriga-
ções, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, aplicadas às entidades
governamentais: a) advertência; b) afastamento provisório de seus dirigentes; c) afastamento definitivo de seus
dirigentes e d) fechamento de unidade ou interdição de programa.
Quanto as entidades não governamentais: a) advertência; b) suspensão total ou parcial do repasse de verbas
públicas; c) interdição de unidades ou suspensão de programa e d) cassação do registro.
6. 2018 – CESPE/CEBRASPE – HUB – RESIDENTE MULTIPROFISSIONAL

Em relação aos casos de violência contra crianças e idosos, julgue o item a seguir, considerando
os respectivos estatutos vigentes.
o Conselho Tutelar responsável pelo território onde ocorreu tal situação.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória de casos suspeitos ou
confirmados de violência contra a criança ou o idoso, priorizar o atendimento na faixa
etária da primeira infância e atuar conjuntamente com a rede de proteção. Nesses ca-
sos, o(a) assistente social deve notificar o conselho tutelar responsável pelo território
em que ocorreu tal situação.
O gabarito está correto, visto que os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico,
de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra a criança ou o adolescente
serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem
prejuízo de outras providências legais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os serviços de saúde devem realizar a notificação compulsória de casos suspeitos ou confirmados de
violência contra criança, priorizar o atendimento na faixa etária da primeira infância e atuar conjunta-
mente com a rede de proteção. Nesses casos, o(a) assistente social deve notificar o conselho tutelar
responsável pelo território em que ocorreu tal situação.
Dessa forma, podemos perceber que os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de
assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social
(CREAS) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir
máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirma-
ção de violência de qualquer natureza.
Além do mais, cumpre apontar a redação do artigo 245 do ECA, que aduz sobre a responsabilidade do esta-
belecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade
competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra
criança ou adolescente, sob pena de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso
de reincidência.
12
7. 2016 – MPE/SC – MPE/SC – PROMOTOR DE JUSTIÇA

Em relação aos casos de violência contra a criança e o idoso, julgue o item a seguir, conside-
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O gabarito está correto, pois segundo as medidas específicas de proteção previstos no
ECA, poderão ser aplicados de forma isolada, bem como cumulativamente, ou substi-
tuindo a qualquer tempo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nota-se que pode ser perfeitamente possível a cumulação de medidas socioeducativas e de proteção a um
adolescente.
Pode-se citar, como exemplo, a prática de um ato infracional pelo adolescente, que, neste caso, poderá impor
de forma cumulativamente as medidas socioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade
assistida e a medida de proteção consistente na matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial
de Ensino Fundamental.
Neste mesmo sentido, dispõe o artigo 99 do ECA:
Art. 99 – As medidas previstas neste capítulo (Medidas Específicas de Proteção) poderão ser aplicadas isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo;
8. 2014 - CESPE/CEBRASPE – CÂMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA LEGISLATIVO

preconizadas no ECA, julgue o item a seguir.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis pelo
atendimento de crianças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao
estado, conforme a origem das dotações orçamentárias.
Isso está de acordo com o artigo 96 do ECA, que dispõe de acordo com a origem das
dotações orçamentárias.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os planos de aplicação e as prestações de contas das entidades responsáveis pelo atendimento de crian-
ças e adolescentes devem ser apresentados ao município ou ao estado, conforme a origem das dotações
orçamentárias.
O enunciado está de acordo com o art. 96 do ECA, que aduz:
Art. 96 Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao estado ou ao município, con-
Além do mais, nota-se que os “planos de aplicação” dos recursos necessários à execução dos programas deve-
rão corresponder aos “planos de ação” e a metas que o programa se propõe a atender.
Ademais, a Lei nº 13.019/2014 estabelece uma série de normas relativas ao repasse de recursos públicos para
execução de projetos desenvolvidos por entidades não governamentais e para respectiva prestação de contas.
9. 2013 - CESPE/CEBRASPE - DPE/DF - DEFENSOR

os itens a seguir.
atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conse-
lho municipal dos direitos da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho
já devidamente instalado, os registros, as inscrições e as alterações deverão ser efetuados
perante o Ministério Público da comarca a que pertencer a entidade.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas
de atendimento a crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Não havendo na localida-
de conselho já devidamente instalado, os registros, as inscrições e as alterações deverão
ser efetuados perante o Ministério Público da comarca a que pertencer a entidade.
A questão está incorreta, baseada no texto seco de lei, sendo certo que conforme dispõe o
artigo 90, parágrafo primeiro, do ECA, as entidades governamentais e não governamentais
deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendi-
mento, na forma definida neste artigo, no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e
do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações, do que fará
comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.
Ademais, o artigo 261 do ECA regulamenta que na falta dos conselhos municipais dos
direitos da criança e do adolescente, os registros, as inscrições e as alterações serão efe-
tuados perante a autoridade judiciária da comarca a que pertencer a entidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
As entidades governamentais e não governamentais devem inscrever seus programas de atendimento a
crianças e adolescentes, especificando os regimes de atendimento, no conselho municipal dos direitos
da criança e do adolescente. Não havendo na localidade conselho já devidamente instalado, os registros,
14
inscrições e alterações deverão ser efetuados perante o Ministério Público da comarca a que pertencer a
entidade.
Neste caso, verificando o texto da lei, nota-se que a questão está incorreta, visto que o artigo 90, parágrafo
primeiro, do ECA, abaliza que as entidades governamentais e não governamentais deverão proceder à inscrição
de seus programas, especificando os regimes de atendimento, na forma definida neste artigo, no Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações,
do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.
Portanto, as entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das suas unidades e pelo planeja-
mento e execução de programas de proteção e socioeducativos destinados a criança e adolescente.
Dessa maneira, segundo a redação do artigo 261 do ECA, assegura que na falta dos conselhos municipais dos
direitos da criança e do adolescente, os registros, inscrições e alterações serão efetuados perante a autoridade
Logo, na ausência de conselhos municipais, as inscrições e alterações devem ser feitas perante a autoridade
10. 2012 - CESPE/CEBRASPE – TJ/RR – AGENTE DE PROTEÇÃO

GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A garantia de prioridade no atendimento das crianças e dos adolescentes é da compe-
tência exclusiva do Estado.
A questão está incorreta, considerando que, segundo a interpretação do artigo 4º do ECA,
é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimen-
tação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
SOLUÇÃO COMPLETA
A garantia de prioridade no atendimento das crianças e dos adolescentes é da competência exclusiva do
Estado.
Ao analisar a redação do artigo 4º do ECA, percebe-se que a garantia de prioridade compreenderá:
a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Logo, é possível afirmar que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público asse-
gurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
e comunitária.
11. 2019 - FADESP – PREFEITURA DE RURÓPOLIS/PA – PEDAGOGO

a) Ao representante do Poder Judiciário na localidade, como denúncia prioritária, e
posteriormente, ao Conselho Tutelar.
Criança e do Adolescente da localidade
legais.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente que os casos de suspeita ou confir-
mação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra
criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados
Segundo o artigo 13 do ECA, os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo
de outras providências legais.
SOLUÇÃO COMPLETA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que os casos de suspeita ou confirmação de
castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados.
Neste caso, verifica-se a redação artigo 13 do ECA, que assim menciona:
Artigo 13 ECA: os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de
maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva
Neste caso, a autoridade que deverá receber a comunicação de suspeita de maus tratos contra a criança será o
Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Nota-se que a comunicação realizada pelo médico ou responsável pelo estabelecimento de saúde faz referência
apenas ao Conselho Tutelar.
Todavia, os profissionais poderão comunicar os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos ao Conselho,
ao Ministério Público, à Polícia ou ao Juizado da Infância e Juventude.
16

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no art. 87, a política de aten-
dimento dos direitos da criança e do adolescente apresenta, como uma das linhas de ação:
adolescente.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão se baseia na inteligência do artigo 87 do Estatuto da Criança e do Adolescente,
que dispõe sobre as linhas de ação da política de atendimento.
Neste caso, o inciso V expressamente menciona a proteção jurídico-social por entidades
de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
Determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que os casos de suspeita ou confirmação de
castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados.
a) criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização
O enunciado está errado, visto que se trata de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de ação,
conforme artigo 88, inciso III, do ECA.
b) realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da
violência.
A alternativa está errada, uma vez que se trata de uma diretriz da política de atendimento, e não uma linha de
ação, nos moldes do artigo 88, inciso X, do ECA.
c) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Questão correta, pois nos termos do artigo 87, inciso V, do ECA, “são linhas de ação da política de atendimento:
proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
d) apoio e incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam violência contra
crianças e adolescentes.
A opção está errada, visto que se trata de uma ação da prevenção que deve ser adotada pelos entes federativos,
conforme artigo 70-A, inciso IV, do ECA.
13. 2018 – FUNCERN - PREFEITURA DE SÍTIO NOVO/RN – ASSISTENTE SOCIALA professora

Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos, constatou
que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o próprio
pai da criança. Diante de tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por
sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com o artigo 130, do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), “verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual
impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar como medida cautelar”
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10
anos, constatou que o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da
agressão é o próprio pai da criança. Diante de tal situação, a professora informou à
direção da escola, que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tutelar. De acordo com
o artigo 130, do Estatuto da Criança e do Adolescente –(ECA), “verificada a hipótese
de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz
poderá determinar como medida cautelar”:
Neste caso, conforme redação do art. 130 do ECA, verificada a hipótese de maus-tratos,
opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária
poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
Além do mais, da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de
que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor.
SOLUÇÃO COMPLETA
A professora Marilene, observando o comportamento do seu aluno João Paulo, de 10 anos, constatou que
o discente vem sofrendo maus-tratos, e que o possível autor da agressão é o seu próprio pai. Diante de
tal situação, a professora informou à direção da escola, que, por sua vez, comunicou ao Conselho Tute-
lar. De acordo com o Artigo 130, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), “verificada a hipótese de
maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsáveis, o juiz poderá determinar
como medida cautelar”.
Para responder o enunciado, faz-se necessário a redação do ECA:
Art. 13 ECA: verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a
autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.
Neste sentido, vale apontar que a provocação ocorrerá em face do Ministério Público, por intermédio do Con-
selho Tutelar, por algum parente ou pela própria polícia, quando atende a ocorrência de crime cometido pelo
agressor.
A doutrina entende que é possível a decretação dessa medida cautelar de afastamento do agressor, de ofício,
pelo juiz.
18
Cuida-se do poder geral de cautela e, no campo da infância e juventude, não tem sentido, por exemplo, chegar
ao conhecimento do magistrado a prisão em flagrante do pai por estupro da filha, não podendo a autoridade
judiciária agir sem provocação.
14. 2018 – FCC - DPE/AM – DEFENSOR PÚBLICO

É linha de ação da política de atendimento, conforme previsto expressamente no Estatuto da
negligência.
c) Conselhos Tutelares em âmbito municipal e Conselhos de Direitos em âmbito estadual.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
É linha de ação da política de atendimento, conforme previsto expressamente no Esta-
tuto da Criança e do Adolescente:
Os serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de
negligência, de acordo com o artigo 87, inciso IIII, do ECA: Art. 87 São linhas de ação da
política de atendimento: III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psi-
cossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.
SOLUÇÃO COMPLETA
É linha de ação da política de atendimento conforme prevista expressamente no Estatuto da Criança e do
Adolescente:
Os serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, de acordo
com o art. 87, inciso IIII, do ECA: “Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: III - serviços especiais
de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,
crueldade e opressão”.
Vale ressaltar que as políticas de atendimento seguem a seguinte lógica:
No que diz respeito ao aspecto subjetivo, atinge diretamente os sujeitos, ou seja, são as linhas de ação.
Já no que diz respeito ao aspecto objetivo, não atinge diretamente o sujeito, estando relacionado à otimização
das instituições, ou seja, das diretrizes.
15. 2017 – CONSULPLAN - TJ/MG – OFICIAL JUDICIÁRIO

da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamen-
tais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios” (artigo
86), das quais participam entidades de atendimento, que no desenvolvimento de programas
de internação devem cumprir, entre outras, as obrigações descritas no seu artigo 94, como:
não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação;
diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer
vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos;
propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças. Ao tomar
conhecimento de que em uma entidade governamental a direção editou regra impeditiva
de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque a medida que
poderia ser aplicada à entidade:
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento
dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado
de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios” (artigo 86), das quais participam entidades de atendimento,
que no desenvolvimento de programas de internação devem cumprir, entre outras,
as obrigações descritas no seu artigo 94, como por exemplo: não restringir nenhum
direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; diligenciar no
sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer vestuá-
rio e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos;
propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças. Ao
tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção editou regra
impeditiva de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque
a medida que poderia ser aplicada à entidade:
O artigo 97 do ECA aborda as diferenças acerca das medidas conforme a natureza da en-
tidade de atendimento. Logo, deve-se observar o que a questão aborda sobre as medidas
aplicáveis às entidades governamentais.
Assim:
Art. 97 ECA: são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem
obrigação constante do art. 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus
dirigente ou prepostos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente, “a política de atendimento dos direitos da
criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-go-
vernamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios” (artigo 86), das quais parti-
cipam entidades de atendimento, que no desenvolvimento de programas de internação devem cumprir,
entre outras, as obrigações descritas no seu artigo 94, como por exemplo: não restringir nenhum direito
que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; diligenciar no sentido do restabeleci-
mento e da preservação dos vínculos familiares; oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequa-
dos à faixa etária dos adolescentes atendidos; propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem,
20
de acordo com suas crenças. Ao tomar conhecimento de que em uma entidade governamental a direção
editou regra impeditiva de visita dos pais de interno que não tivessem bom comportamento, marque a
medida que poderia ser aplicada à entidade:
A doutrina aponta que as entidades de atendimento são classificadas como organizações governamentais ou
não governamentais, com instalações materiais e pessoal contratado para colocar em prática suas finalidades
estatutárias.
Portanto, na esfera da infância e juventude, destinam-se a dar apoio à política de atendimento à criança e ao
adolescente.
Pontua-se que o artigo 97 do ECA aborda as diferenças acerca das medidas conforme a natureza da entidade
de atendimento. Logo, deve-se observar que a questão aborda sobre as medidas aplicáveis às entidades
governamentais.
Assim:
“Art. 97 ECA: são medidas aplicáveis às entidades de atendimento que descumprirem obrigação constante do
artigo 94, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigente ou prepostos.”
16. 2019 – INSTITUTO UNIFIL – PREFEITURA DE MARILENA/PR – ASSISTENTE SOCIAL

adolescente.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente dis-
postas na Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), exceto:
Nos termos do artigo 88, do ECA, a única alternativa que não tem relação com diretrizes
política de atendimento é a alternativa C, visto que aduz proteção jurídico-social por
entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
São diretrizes da política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente dispostas na Lei nº
8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), exceto:
Neste caso, é necessário o conhecimento acerca da política de atendimento, cujo conceito são as ações adota-
das pelo Poder Público com o objetivo de propiciar os direitos das crianças e dos adolescentes, visto se tratar de
responsabilidade das esferas de governo, tais como ocorre com a União, Estados DF e Municípios, bem como de
entidades não governamentais.
Art. 88 ECA: são diretrizes da política de atendimento:
I - municipalização do atendimento; (ALTERNATIVA A)

III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa;
(ALTERNATIVA B)
IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos
da criança e do adolescente. (ALTERNATIVA D)
Nos moldes do artigo 88 do ECA, a alternativa que não traz uma diretriz da política de atendimento é a C: “prote-
ção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
Além do mais, o artigo 87, inciso V, do ECA, assim dispõe: “são linhas de ação da política de atendimento: prote-
ção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
17. 2020 – FCC – AL/AP – ANALISTA LEGISLATIVO

estadual.
b) Criação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente como órgão
da área, representantes de prestadores de serviços e do Poder Público.
os princípios da Administração Pública, de legalidade, moralidade, impessoalidade,
da sociedade civil que comporão o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do
Adolescente, já que essa função é considerada, sob os preceitos legais, como ativi-
dade de interesse público.
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão de um
projeto de lei que trata da Política Estadual de Atendimento à Criança e ao Adolescente.
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, (ECA) deve ser considerada como
diretriz dessa política a:
Nos termos do artigo 88, do ECA, são diretrizes da política de atendimento: I - munici-
palização do atendimento; criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos
direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em
todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações
representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais; e criação e manutenção de
programas específicos, observada a descentralização político-administrativa.
22
SOLUÇÃO COMPLETA
Será realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discussão de um projeto de lei que
trata da política estadual de atendimento à criança e ao adolescente. Com base no Estatuto da Criança e
do Adolescente, deve ser considerada como diretriz dessa política a
a) municipalização e regionalização do atendimento, conforme a complexidade do caso, mas consi-
derando que a prerrogativa da gestão é sempre responsabilidade da esfera estadual.
Neste caso, apenas será diretriz a municipalização do atendimento, nos termos do artigo 88, inciso I, do ECA.
b) criação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente como órgão consultivo,
assegurada a participação de crianças, adolescentes, jovens, trabalhadores da área, representantes de
prestadores de serviços e do Poder Público.
Dispõe o art. 88, inciso II, do ECA que: “criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da
criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a
participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e
municipais”.
Além do mais, o ECA não diz expressamente que os conselhos funcionarão como órgãos consultivos.
c) garantia de recursos orçamentários para a manutenção de programas específicos para a criança
e adolescente, observada a centralização político-administrativa, respeitando os princípios da Adminis-
tração Pública, de legalidade, moralidade, impessoalidade, finalidade, publicidade, eficiência e razoabilidade.
Neste caso, não há essa previsão nas diretrizes da política de atendimento constantes ao artigo 88, do ECA, sem
contar que a lógica do ECA é a descentralização político-administrativa (artigo 88, inciso III) a fim de facilitar a
adequada atomização da proteção à criança e ao adolescente.
d) manutenção do fundo estadual dos direitos da criança e do adolescente vinculado ao respectivo
Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A assertiva está correta, nos termos do artigo 88, inciso IV, do ECA: “manutenção de fundos nacional, estaduais e
municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente”.
e) garantia de recursos orçamentários para a viabilização da remuneração de membros da socie-
dade civil que comporão o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, já que essa
função é considerada, sob os preceitos legais, como atividade de interesse público.
Essa garantia de recursos orçamentários NÃO é diretriz da política de atendimento.
18. 2019 – PREFEITURA DE FORTALEZA – PREFEITURA DE FORTALEZA/CE – CONSELHEIRO

TUTELAR
A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente se fará por um conjunto
articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos estados, do Distrito
de ação da política de atendimento, conforme afirma o Estatuto da Criança e do Adolescente.
GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente desse fará por um
conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que
corresponde a uma das linhas de ação da política de atendimento, conforme afirma o
Neste caso, é necessário compreender as linhas de ação da política de atendimento, da
qual o conceito são as ações adotadas pelo Poder Público com o objetivo de propiciar os
direitos das crianças e dos adolescentes, responsáveis pelas esferas de governo: União,
estados/DF e municípios, bem como de entidades
não-governamentais, motivo pelo qual é a alternativa B está correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
articulado de ações governamentais e não- governamentais, da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios. Assinale a alternativa correta ao que corresponde a uma das linhas de ação da política
de atendimento, conforme afirma o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Aponta-se que a ação da política de atendimento, cujo conceito são as ações adotadas pelo Poder
Público com o objetivo de propiciar os direitos das crianças e dos adolescentes, fundamentam-se na
ideia de responsabilidade das esferas de governo: União, estados/DF e municípios, bem como de entidades
não- governamentais.
Neste sentido, dispõe a Lei:
Art. 87 ECA: são linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas; (ALTERNATIVA B)
II - serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social de garantia de proteção social e de preven-
ção e redução de violações de direitos, seus agravamentos ou reincidências;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tra-
tos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adolescentes desaparecidos;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente;
VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afastamento do convívio familiar e a
garantir o efetivo exercício do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes;
VII - campanhas de estímulo ao acolhimento sob forma de guarda de crianças e adolescentes afastados do con-
vívio familiar e à adoção, especificamente inter-racial, de crianças maiores ou de adolescentes, com necessida-
des específicas de saúde ou com deficiências e de grupos de irmãos.
Portanto, nos termos do artigo 87 do ECA, a alternativa que traz corretamente uma política de atendimento é a
opção B.
24
19. 2016 – IDECAN – PREFEITURA DE LEOPOLDINA/MG – ASSISTENTE SOCIALSegundo a

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da Política de
Atendimento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação da política de
atendimento”, assinale a alternativa que corresponde a uma das linhas de ação da política
de atendimento.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da
Política de Atendimento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação
da política de atendimento”, assinale a alternativa que corresponde a uma das linhas
de ação da política de atendimento.
Neste caso, é necessário conhecer o texto legal aduzido no art. 87 do ECA, que dispõe
sobre as linhas de ação de política de atendimento, no caso as políticas sociais básicas,
razão pela qual o gabarito correto é a AA”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Livro II – Parte Especial – Título I “Da Política de Atendi-
mento”, Capítulo I “Disposições Gerais”, Art. 87, “são linhas de ação da política de atendimento”, assinale
a alternativa que corresponde a uma das linhas de ação da política de atendimento.
O gabarito está correto, visto que é a inteligência do artigo 87, inciso I, ECA, que assim dispõe: “São linhas de
ação da política de atendimento: I - políticas sociais básicas”.
O enunciado está incorreto, vez que o regime adotado pelas entidades de atendimento, nos termos do artigo90,
inciso I, ECA, são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execu-
ção de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de orienta-
ção e apoio sociofamiliar.
A municipalização do atendimento é uma diretriz, conforme preceitua o artigo 88, inciso I.
Diz respeito ao regime adotado pelas entidades de atendimento, nos termos do artigo 90, inciso II, do ECA.
20. 2019 – VUNESP – PREFEITURA DE SOROCABA/SP – CONSELHEIRO TUTELAR

Ainda, é possível sistematizar a demanda dos Conselhos Tutelares, inclusive por categoria de
a) nacional.
b) local.
c) regional.
d) estadual.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA) registra e trata informa-
ções sobre a garantia e a defesa dos direitos fundamentais previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). Por meio desse sistema, é possível produzir conheci-
mentos específicos sobre as situações concretas de violações aos direitos e sobre as
respectivas medidas de proteção. Ainda, é possível sistematizar a demanda dos conse-
lhos tutelares, inclusive por categoria de violação. O SIPIA foi previsto para o registro
e o tratamento de informações em âmbito nacional.
O SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência) é um sistema de registro
e tratamento de informação com abrangência nacional, criado para subsidiar a adoção
de decisões governamentais nas políticas para crianças e adolescentes, garantindo-lhes
acesso à cidadania.
SOLUÇÃO COMPLETA
O Sistema de Informação para Infância e Adolescência (SIPIA) registra e trata informações sobre a
garantia e a defesa dos direitos fundamentais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Por meio desse sistema, é possível produzir conhecimentos específicos sobre as situações concretas
de violações aos direitos e sobre as respectivas medidas de proteção. Ainda, é possível sistematizar a
demanda dos conselhos tutelares, inclusive por categoria de violação. O SIPIA foi previsto para o registro
e o tratamento de informações em âmbito nacional.
O SIPIA (Sistema de Informação para a Infância e Adolescência) é um sistema de registro e tratamento de
informação com abrangência nacional, criado para subsidiar a adoção de decisões governamentais nas políticas
para crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso à cidadania.
O SIPIA é formado por módulos:
SIPIA - Promoção e defesa dos direitos fundamentais definidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. As
informações são coletadas pelos Conselhos Tutelares, de acordo com as ocorrências atendidas no município.
SIPIA - Adolescente em conflito com a lei e as decorrentes medidas socioeducativas a ele aplicadas;
SIPIA Plus - Estabelecimentos onde os adolescentes cumprem as medidas socioeducativas;
SIPIA - Colocação familiar, na forma de adoção, seja por pretendente nacional ou estrangeiro;
Fonte: Ministério Público do Paraná. Criança e Adolescente. Disponível em: <http://crianca.mppr.mp.br/
pagina-1845.html>. Acesso em: 20 abril 2021.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ADVOGADO, DA PROTEÇÃO JUDI-
CIAL DOS INTERESSES INDIVIDUAIS, DIFUSOS E COLETIVOS
do Ministério Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e conseqüências
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PI Prova: CESPE - 2018 - MPE-PI - Analista
Ministerial - Área Processual
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeduca-
tivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar
risco à vida, o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo
por seu responsável legal.
de Polícia
Em qualquer fase do procedimento relativo à prática de ato infracional, o adolescente possui
o direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável.
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 —, julgue o item
a seguir.
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar

conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional.
A prova da idade, para definir o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA
—, deve ser feita, como regra, por meio da certidão de nascimento ou de documento oficial
de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de convencimento da autoridade judicial.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos
legais e jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra
Pierre, ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
Fiscal
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso,
conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade
competente para aplicação de medida socioeducativa.
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal
vinculado à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas cíveis e o Código
de Processo Penal em ações de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no
art. 198 da Lei n. 8.069/90.
fensor Público
No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
conforme as normas do ECA e o entendimento do STJ.
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducativa de
semiliberdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem
e de seus pais. Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído
advogado, abriu vista à DP. Nessa situação, o defensor público deverá requerer ao juiz o
4
indeferimento da homologação, já que o MP somente pode cumular medidas não privativas

de liberdade à remissão.
fensor Público
de ato infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
renta e cinco dias
12. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO - Cuidador da Casa da Criança
a) Medida socioeducativa.
b) Crime administrativo.
d) Medida protetiva.
e) Desobediência.
correto afirmar que
b) São penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas

na referida lei.
c) É assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e
integral.
d) Para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data
do fato.
e) O adolescente somente será privado de sua liberdade por ordem escrita e fundamen-
Segundo a Lei N.º 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
a) Advertência.
e) Prisão.
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente
que praticou ato infracional.
a) Obrigação de reparar o dano
b) Liberdade assistida
c) Colocação em família substituta
d) Internação em estabelecimento educacional
16. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Curso de Formação - 2ª Prova
Em relação ao ato infracional, tem-se que
a) A criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a me-
b) Não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional
c) Se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá
d) O menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela
6
em seu artigo 110 que
c) Será permitido ao adolescente realizar atividades laboral desde que estas sejam
comprovadamente necessárias para sua subsistência.
18. Ano: 2020 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jaguapitã - PR Prova: FAUEL - 2020 - Prefei-
tura de Jaguapitã - PR - Professor
pré-agendada.
b) Trinta dias.
c) Vinte dias.
d) Sessenta dias.
20. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura
de Arujá - SP - Assistente Jurídico
foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá
de 5 dias.

mento municipal.
GABARITO
1. ERRADO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. CERTO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. ERRADO
9. CERTO
10. ERRADO
11. B
12. C
13. D
14. E
15. C
16. C
17. A
18. C
19. A
20. E
8

do Ministério Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e conseqüências
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o represen-
tante do Ministério Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e
conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente
e sua maior ou menor participação no ato infracional. Essa remissão implica extinção
do processo e reconhecimento da responsabilidade por parte do adolescente.
Aponta-se que a remissão dada pelo MP importa em EXCLUSÃO do processo, conforme
art. 126 do ECA.
Por outro lado, a já a concedida pela autoridade judiciária importa em SUSPENSÃO ou
EXTINÇÃO do processo, nos termos do parágrafo único do art. 126 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério
Público pode conceder a remissão, atendendo às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto
social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracio-
nal. Essa remissão implica extinção do processo e reconhecimento da responsabilidade por parte do
adolescente.
Neste caso, vale a leitura dos artigos 126 e 127 do ECA, sendo que:
e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária importará na
suspensão ou extinção do processo.
Indo além:
previstas em lei, exceto a colocação em regime de semi-liberdade e a internação.
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PI Prova: CESPE - 2018 - MPE-PI - Analista
Ministerial - Área Processual
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeduca-
tivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas so-
cioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O enunciado está errado, visto que adolescente (de 12 a 18 anos) que comete ato infra-
cional é submetido a medida socioeducativa ou protetiva, enquanto as criança (até 12
anos incompletos) que comete ato infracional é submetida as medidas protetivas.
SOLUÇÃO COMPLETA
Crianças e adolescentes que cometam atos infracionais estão sujeitas a medidas socioeducativas pre-
vistas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Neste caso, deve-se atentar para as redações da lei, sendo que adolescente (de 12 a 18 anos) que comete ato
infracional é submetido a medida socioeducativa ou protetiva, bem como a criança (até 12 anos incompletos)
que comete ato infracional é submetida as medidas protetivas.
Art. 98 do ECA. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reco-
[...]
Art. 101 do ECA. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determi-
[...]
[...]
[...]
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar
risco à vida, o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo
por seu responsável legal.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasio-
nar risco à vida, o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura
de termo por seu responsável legal.
O enunciado está correto, pois comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o ado-
lescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e
responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo
10
dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do
ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação
para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos casos de flagrante de ato infracional cometido sem uso de violência ou sem ocasionar risco à vida,
o menor infrator poderá ser liberado da internação, mediante assinatura de termo por seu responsável
legal.
A resposta da questão encontra-se expressa na redação do art. 174 do ECA, razão pelo qual está correto:
Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autori-
dade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério
Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do
ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua
segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
Fique atento:
Flagrante de Ato Infracional ->Com violência ou grave ameaça-> Autoridade Policial ->Lavra AUTO DE
APREENSÃO
Flagrante de Ato Infracional -> SEM violência ou grave ameaça -> Autoridade Policial -> Boletim de Ocorrência
(BO)
de Polícia
Em qualquer fase do procedimento relativo à prática de ato infracional, o adolescente possui
o direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Em qualquer fase do procedimento relativo à prática de ato infracional, o adolescente
possui o direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável.
O enunciado está correto, tendo em vista que nos moldes do art. 111 do ECA, são asse-
guradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias como direito de solicitar a
presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão absolutamente fundamentada na interpretação do art. 110 e inteligência do art. 111 do
ECA, vez que:
Art. 110. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:
I - pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, mediante citação ou meio equivalente;
II - igualdade na relação processual, podendo confrontar-se com vítimas e testemunhas e produzir todas as
provas necessárias à sua defesa;
III - defesa técnica por advogado;
IV - assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados, na forma da lei;
V - direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade competente;
VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.
Acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n.º 8.069/1990 —, julgue o item
a seguir.
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar
conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional.
A prova da idade, para definir o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA
—, deve ser feita, como regra, por meio da certidão de nascimento ou de documento oficial
de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de convencimento da autoridade judicial.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade pra-
ticar conduta descrita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato
infracional. A prova da idade, para definir o regime jurídico aplicável — se o das leis
penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por meio da certidão de nascimento
ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras fontes de con-
vencimento da autoridade judicial.
O STJ já se posicionou no sentido que para ensejar a aplicação de causa de aumento de
pena a qualificação do menor, constante do boletim de ocorrência, deve trazer dados
indicativos de consulta a documento hábil – como o número do documento de identidade,
do CPF ou de outro registro formal, tal como a certidão de nascimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
Juridicamente, se um indivíduo menor de dezoito e maior de doze anos de idade praticar conduta des-
crita na lei como crime ou contravenção penal, ele terá cometido ato infracional. A prova da idade, para
definir o regime jurídico aplicável — se o das leis penais ou o do ECA —, deve ser feita, como regra, por
meio da certidão de nascimento ou de documento oficial de identidade, mas pode basear-se em outras
fontes de convencimento da autoridade judicial.
Aponta-se que a questão encontra-se na interpretação da jurisprudência, vez que o próprio STJ já se manifestou
conforme o enunciado, motivo pelo qual está correto.
Logo:
“Para ensejar a aplicação de causa de aumento de pena prevista no art. 40, VI, da Lei n. 11.343/2006 ou a
condenação pela prática do crime previsto no art. 244-B da Lei n. 8.069/1990, a qualificação do menor, cons-
tante do boletim de ocorrência, deve trazer dados indicativos de consulta a documento hábil – como o número
12
do documento de identidade, do CPF ou de outro registro formal, tal como a certidão de nascimento” (REsp nº
1.619.265/MG, j. 07/04/2020).
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos
legais e jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra
Pierre, ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter pra-
ticado crime de natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia do
último aniversário da jovem. Pierre, contudo, alega que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência
aspectos legais e jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial
contra Pierre, ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
Nota-se que há um erro acerca do tipo penal praticado, ora que ocorreu denunciação
caluniosa, nos moldes do art. 339 do Código Penal Brasileiro.
SOLUÇÃO COMPLETA
Júnia, de quatorze anos de idade, acusa Pierre, de dezoito anos de idade, de ter praticado crime de
natureza sexual consistente em conjunção carnal forçada no dia do último aniversário da jovem. Pierre,
contudo, alega que o ato sexual foi consentido.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item a seguir, tendo como referência aspectos legais e
jurisprudenciais a ela relacionados.
Se comprovado que Júnia agiu com má-fé ao dar causa à instauração de processo judicial contra Pierre,
ela poderá ser responsabilizada pelo crime de comunicação falsa de crime.
Júnia cometeu o crime de denunciação caluniosa e não de comunicação falsa de crime. Ademais, tendo em
vista ser menor de idade, não poderá ser responsabilizada por crime, mas sim por ato infracional análogo ao
crime de denunciação caluniosa.
Neste sentido, dispõe a legislação penal aplicada ao ECA:
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe
não se ter verificado.
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação
administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de
que o sabe inocente.
Fiscal
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso,
conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade
competente para aplicação de medida socioeducativa.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
As legislações materializam e consolidam as conquistas de direitos na sociedade contem-
porânea. Sendo assim, julgue o item, relativo ao Estatuto da Criança e do Adolescente,
ao Estatuto do Idoso e à Lei Maria da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse
caso, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à
autoridade competente para aplicação de medida socioeducativa.
O enunciado está incorreto, pois as medidas protetivas são aplicadas para criança (0 até
12 anos incompletos) ou adolescente (12 até 18 anos incompletos), enquanto as medidas
socioeducativas aplicadas SOMENTE para os adolescentes, NUNCA para crianças. OBS.
Também podem ser aplicadas para maiores de 18 anos, excepcionalmente, quando na
data do ato infracional era adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
da Penha.
Suponha‐se que Joana, de onze anos de idade, tenha cometido um ato infracional. Nesse caso, conforme
o Estatuto da Criança e do Adolescente, ela deverá ser encaminhada à autoridade competente para
aplicação de medida socioeducativa.
Neste caso, basta observar a lei, para notar o erro do enunciado.
Assim:
MEDIDAS PROTETIVAS: São aquelas aplicadas para criança (0 até 12 anos incompletos) ou adolescente (12 até 18
anos incompletos).
MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS: São aquelas aplicadas SOMENTE para os adolescentes, NUNCA para crianças. OBS.
Também podem ser aplicadas para maiores de 18 anos, excepcionalmente, quando na data do ato infracional era
adolescente.
I - advertência;
14

Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal
vinculado à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas cíveis e o Código
de Processo Penal em ações de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no
art. 198 da Lei n. 8.069/90.
GABARITO: ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema
recursal vinculado à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas
cíveis e o Código de Processo Penal em ações de apuração de atos infracionais, com as
adaptações fixadas no art. 198 da Lei n. 8.069/90.
A questão está incorreta, pois aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsi-
diariamente as normas gerais previstas na legislação processual pertinente. Neste caso,
nos moldes do art. 198, será o Código de Processo Civil (no caso o de 2015 e não mais o
de 1973 que fora revogado).
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude adotar-se-á o sistema recursal vinculado
à matéria, aplicando-se o Código de Processo Civil em demandas cíveis e o Código de Processo Penal em
ações de apuração de atos infracionais, com as adaptações fixadas no art. 198 da Lei n. 8.069/90.
A questão está incorreta, pois aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas
gerais previstas na legislação processual pertinente.
Diz o Eca:
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas gerais previstas na
legislação processual pertinente.
Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das
medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
Processo Civil), com as seguintes adaptações:
Atenta-se que conforme menciona o art. 198, será o Código de Processo Civil a fonte subsidiária (no caso o de
2015 e não mais o de 1973 que fora revogado).
fensor Público
No item abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada
conforme as normas do ECA e o entendimento do STJ.
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducativa de

semiliberdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem
e de seus pais. Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído
advogado, abriu vista à DP. Nessa situação, o defensor público deverá requerer ao juiz o inde-
ferimento da homologação, já que o MP somente pode cumular medidas não privativas de
liberdade à remissão.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducati-
va de semiliberdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação
do jovem e de seus pais. Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não
havia constituído advogado, abriu vista à DP. Nessa situação, o defensor público deverá
requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP somente pode cumular
medidas não privativas de liberdade à remissão.
A questão está correta, pois o ECA dispõe na redação do art. 127, que a remissão não
implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da responsabilidade, nem
prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a aplicação de
qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de semi-liberdade
e a internação.
SOLUÇÃO COMPLETA
O MP requereu ao juiz a homologação de remissão cumulada com medida socioeducativa de semili-
berdade a adolescente supostamente infrator, diante da expressa aceitação do jovem e de seus pais.
Antes de decidir, o juiz, verificando que o adolescente não havia constituído advogado, abriu vista à DP.
Nessa situação, o defensor público deverá requerer ao juiz o indeferimento da homologação, já que o MP
somente pode cumular medidas não privativas de liberdade à remissão.
O enunciado encontra-se expresso na redação do art. 127 do ECA:
previstas em lei, exceto a colocação em regime de semi-liberdade e a internação.
Dessa maneira, a remissão pré-processual - MP ocorre por causa de exclusão o processo. O MP concede e o juiz
homologa.
Já a remissão processual, o juiz causa de extinção ou suspensão do processo.
fensor Público
GABARITO: ERRADO
16
SOLUÇÃO RÁPIDA
Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da
prática de ato infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os
itens a seguir.
Crianças e adolescentes podem ser considerados sujeito ativo de ato infracional, caso
em que ambos poderão ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
Encontra-se incorreta a questão, posto que considera-se ato infracional a conduta descrita
como crime ou contravenção penal, bem como são penalmente inimputáveis os menores
de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.
Além disso, ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas
no art. 101 do ECA
SOLUÇÃO COMPLETA
Com referência aos direitos da criança e do adolescente, ao processo de apuração da prática de ato
infracional e à atuação do defensor e do MP nesse processo, julgue os itens a seguir.
Crianças e adolescentes podem ser considerados sujeito ativo de ato infracional, caso em que ambos
poderão ser sujeito passivo de medida socioeducativa.
O enunciado está incorreto, devendo-se observar os artigos a seguir:
Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.
Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.
seguintes medidas:
renta e cinco dias
GABARITO: B
SOLUÇÃO RÁPIDA
O adolescente que praticar algum ato infracional terá direitos previstos no Estatuto da
Criança e do Adolescente, a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa
incorreta.
Neste caso, a alternativa “b” está incorreta, pois antes da sentença, a internação pode
ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias, nos termos do art. 108, ECA: Art. 108.
“A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta
e cinco dias”.
SOLUÇÃO COMPLETA
O adolescente que praticar algum ato infracional terá direitos previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente, a respeito da prática de ato infracional assinale a alternativa incorreta.
O enunciado está de acordo com o art. 103 do ECA.
dias.
Neste caso, a alternativa “b” está incorreta, pois antes da sentença, a internação pode ser determinada pelo
prazo máximo de 45 dias, nos termos do art. 108, ECA: Art. 108. “A internação, antes da sentença, pode ser deter-
minada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias”.
c) Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Neste caso, o enunciado está correto, conforme mencionado no art. 106 do ECA.
O enunciado faz menção a inteligência do art. 110 do ECA.
e) O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser
informado acerca de seus direitos.
O enunciado está nos moldes do art. 106, parágrafo único do ECA.
12. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO Prova: IBADE - 2020
- Prefeitura de Santa Luzia DÒeste - RO - Cuidador da Casa da Criança
a) Medida socioeducativa.
b) Crime administrativo.
d) Medida protetiva.
e) Desobediência.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o Art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, considera-se ato
infracional a conduta descrita como:
18
Analisando a redação do art. 103 do ECA, considera-se ato infracional a conduta descrita
como crime ou contravenção penal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo o Art. 103 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, considera-se ato infracional a conduta
descrita como:
Crime ou contravenção penal, nos termos do art. 103 do ECA, a seguir exposto:
Art. 103 ECA: considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.
Se não bastasse, o ato infracional, no cenário do Direito da Infância e Juventude, é a conduta humana violadora
da norma. Por isso, em alguns textos atuais de lei, tem-se referido ao adolescente em conflito com a lei, em
lugar de jovem infrator.
correto afirmar que
b) são penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas
na referida lei.
c) é assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e
integral.
d) para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data
do fato.
e) o adolescente somente será privado de sua liberdade por ordem escrita e fundamen-
GABARITO: D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adoles-
cente), é correto afirmar que
Que deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato, conforme artigo 104,
parágrafo único do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos termos da Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é correto
afirmar que
A questão está incorreta, posto que conforme menciona o art. 103 do ECA, considera-se ato infracional a con-
duta descrita como crime ou contravenção penal.
b) são penalmente inimputáveis os menores de vinte anos, sujeitos às medidas previstas na referida
lei.
A questão está incorreta, visto que de acordo com o art. 104 do ECA, são penalmente inimputáveis os menores de
dezoito anos
c) é assegurado ao adolescente, necessitado ou não, assistência judiciária gratuita e integral.

Neste caso, o art. 111, IV, do ECA, dispõe sobre a assistência judiciária gratuita e integral aos necessitados.
d) para os efeitos da referida lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.
Que deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato, conforme artigo 104, parágrafo único do ECA.
e) o adolescente somente será privado de sua liberdade por ordem escrita e fundamentada da auto-
Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade judiciária competente, conforme previsto no art. 106 do ECA.
Segundo a Lei N.º 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente
a) Advertência.
e) Prisão.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei N.º 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade com-
petente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
Analisando as medidas que poderão ser aplicadas em face do ato infracional, a autoridade
competente não poderá impor a prisão, nos moldes do Art. 112 do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei N.º 8.069/90, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá
aplicar ao adolescente as seguintes medidas, EXCETO:
Neste caso, percebe-se tratar da prisão, pois verificando as medidas impostas no art. 112 do ECA, a mesma não
se encontra prevista.
seguintes medidas:
I - advertência;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
20
O adolescente não pode ser submetido à prisão.
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente
que praticou ato infracional.
a) Obrigação de reparar o dano
b) Liberdade assistida
c) Colocação em família substituta
d) Internação em estabelecimento educacional
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao ado-
lescente que praticou ato infracional.
A colocação em família substituta não é uma medida aplicada ao cometer algum ato.
O art. 112 do ECA contempla as hipóteses onde se aplicarão medidas para aqueles que
praticarem ato infracional e nada menciona sobre a colocação em família substituta.
SOLUÇÃO COMPLETA
Assinale a única alternativa que indica uma medida que não pode ser aplicada ao adolescente que prati-
cou ato infracional.
A colocação em família substituta não é uma punição, mas, sim, uma modalidade de família, no qual a criança ou
adolescente é encaminhado de forma excepcional, por meio da guarda, tutela ou adoção.
seguintes medidas:
I - advertência;
V - inserção em regime de semi-liberdade;
16. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil
- Curso de Formação - 2ª Prova
a) a criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a me-
b) não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional

c) se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá
d) o menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá
Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça
a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único,
e 107, deverá: I - lavrar auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente;)
SOLUÇÃO COMPLETA
a) a criança e o adolescente que cometerem atos infracionais serão submetidos a medidas específi-
cas de proteção.
Conforme artigos 101 e 112 do ECA, a criança é submetida a medidas de proteção, o adolescente, a medidas
socioeducativas.
b) não se pode elaborar boletim de ocorrência circunstanciado em caso de ato infracional sem
violência ou grave ameaça à pessoa.
Verifica-se que cometido ato infracional mediante violência ou grave ameaça a pessoa, lavra-se auto de apreen-
são. Nas demais hipóteses de flagrante, a lavratura do auto poderá ser substituída por boletim de ocorrência
circunstanciada, conforme artigo 173 do ECA.
c) se o ato infracional for cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa, deverá ser
lavrado auto de apreensão em flagrante.
Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa, a autoridade
policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá: I - lavrar auto de apreensão,
ouvidos as testemunhas e o adolescente;)
d) o menor apreendido em flagrante de ato infracional poderá ficar na mesma cela destinada ao
Nas localidades onde não houver entidade de atendimento, a apresentação far-se-á pela autoridade policial. À
falta de repartição policial especializada, o adolescente aguardará a apresentação em dependência separada da
destinada a maiores, não podendo, em qualquer hipótese.
em seu artigo 110 que
a) nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
22
b) a criança e adolescente é livre de responsabilidades fiscais e civis.

c) será permitido ao adolescente realizar atividades laboral desde que estas sejam com-
provadamente necessárias para sua subsistência.
d) a criança e/ou adolescente deverá participar de reforços educacionais constantes.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei Federal nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,
afirma em seu artigo 110 que
Que nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
SOLUÇÃO COMPLETA
110 que
Nos moldes do art. 110 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versa sobre uma garantia processual do
adolescente. Veja sua redação:
Art. 110 ECA: nenhum adolescente será privado de sua liberdade sem o devido processo legal.
Corroborando com a redação da Constituição Federal preceitua em seu art. 5º, LIV: ninguém será privado da
sua liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal, verifica-se tratar do devido processo legal, que
significa que, ao aplicar a medida severa de internação ao adolescente, o juiz deve observar todos os princípios,
tais como a ampla defesa contraditório, juiz natural e contraditório, sempre buscando a verdade real do caso
concreto.
18. Ano: 2020 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jaguapitã - PR Prova: FAUEL - 2020 - Prefei-
tura de Jaguapitã - PR - Professor
pré-agendada.
GABARITO: C
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do
adolescente privado de liberdade, entre outros, o de:
Conforme mencionado nos artigos 124, XIII do ECA, são direitos do adolescente privado
de liberdade ter acesso aos meios de comunicação social.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu art. 124, são direitos do adolescente pri-
vado de liberdade, entre outros, o de:

Neste caso a visita é semanalmente, nos termos do art. 124, VII, ECA: Art. 124. São direitos do adolescente pri-
vado de liberdade, entre outros, os seguintes: VII - receber visitas, ao menos, semanalmente.
pré-agendada.
Quem solicita é o próprio adolescente, nos termos do art. 124, IV, ECA: Art. 124. São direitos do adolescente
privado de liberdade, entre outros, os seguintes: IV - ser informado de sua situação processual, sempre que
solicitada;
De acordo com o art. 124, XIII, ECA: São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:
XIII - ter acesso aos meios de comunicação social.
A entrevista é pessoalmente com o representante do Ministério Público, nos termos do art. 124, I, ECA: Art. 124.
São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I - entrevistar-se pessoalmente
com o representante do Ministério Público.
b) Trinta dias.
c) Vinte dias.
d) Sessenta dias.
GABARITO: A
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo
Nos termos do art. 183, o referido prazo é de quarenta e cinco dias.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/1990), O prazo máximo e improrrogá-
De acordo com o Estatuto, a internação é uma espécie de medida socioeducativa que priva o adolescente da sua
liberdade, estando sujeita aos princípios da brevidade e excepcionalidade.
Caso ela seja “definitiva”, feita após a constatação efetiva da prática de ato infracional deve ser breve, imagine a
internação provisória, ocorrida antes da sentença.
Dessa forma, nos termos do art. 183 do ECA:
24
Art. 183 ECA: o prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente inter-
20. Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Arujá - SP Prova: VUNESP - 2015 - Prefeitura
de Arujá - SP - Assistente Jurídico
foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá
de 5 dias.
mento municipal.
GABARITO: E
SOLUÇÃO RÁPIDA
M.D.V., de 15 anos, foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Arujá por
policiais militares que o encontraram após relato e descrição feitos pela vítima de um
roubo, que acabara de ocorrer, e pela testemunha que a acompanhava. Reconhecido o
adolescente como autor do ato infracional e encontrados com ele o dinheiro subtraído
e a arma utilizada na ação, foram todos apresentados à autoridade policial, que deverá
Neste caso, por conta do flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou
grave ameaça a pessoa, a autoridade policial, deverá lavrar auto de apreensão, ouvidos
as testemunhas e o adolescente.
SOLUÇÃO COMPLETA
M.D.V., de 15 anos, foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Arujá por policiais militares que o
encontraram após relato e descrição feitos pela vítima de um roubo, que acabara de ocorrer, e pela tes-
temunha que a acompanhava. Reconhecido o adolescente como autor do ato infracional e encontrados
com ele o dinheiro subtraído e a arma utilizada na ação, foram todos apresentados à autoridade policial,
que deverá
A referida questão encontra-se respaldada na inteligência do art. 173 do ECA, que assim dispõe:
Art. 173 do ECA. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa,
a autoridade policial, sem prejuízo do disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107, deverá:
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – DOS CRIMES E
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
1. (AUTOR – 2021) De acordo com o estatuto da criança do adolescente julgue o item que
segue.
Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem auto-
rização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere é
uma infração administrativa.
segue.
Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e de fácil acesso,
à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da diversão ou espetáculo
e a faixa etária especificada no certificado de classificação é uma infração administrativa.
segue.
Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos sem indicar os
limites de idade a que não se recomendem é uma infração administrativa.
segue.
Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente como
inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo é considerada uma infração
administrativa.
segue.
Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo com
a classificação atribuída pelo órgão competente, é uma infração administrativa.
segue.
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente, é um tipo de infração administrativa.
segue.
Os crimes definidos no estatuto da criança e do adolescente são de ação pública incondicionada.
segue.
Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação,
nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança
ou a adolescente a que se atribua ato infracional é considerado crime.
segue.
Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder familiar ou decor-
rente de tutela ou guarda, assim como determinação da autoridade judiciária ou do Conselho
Tutelar é considerado infração administrativa.
10. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE/CE – ANALISTA MINISTERIAL – SERVIÇO SOCIAL) Flávia,
com vinte e três anos de idade, deu entrada no hospital estadual de sua cidade em tra-
balho de parto, acompanhada de uma amiga à qual comunicou sua decisão de entregar
o filho para adoção logo após o nascimento. Do início ao final do parto, a jovem falou ao
médico sobre sua decisão, mas nada foi feito pelo profissional em questão. Flávia está
desempregada, encontra-se em situação de extrema pobreza e alega que, além disso, não
conta com o apoio de familiares. Segundo ela, o pai da criança, seu ex-companheiro, está
envolvido com tráfico de drogas e não reúne condições psicossociais para criar a criança,
uma vez que é agressivo e apresenta atitudes com as quais Flávia não concorda, como,
por exemplo, entregar com frequência sua arma de fogo, como se fosse um brinquedo,
para um sobrinho de oito anos de idade que mora com ele.
e do Adolescente.
Dado o relato de Flávia, a atitude de seu ex-companheiro de entregar a arma ao sobrinho
de oito anos de idade constitui crime em espécie, com pena de reclusão de três a seis anos.
11. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE NOVO HORIZONTE/SP – ASSISTENTE SOCIAL) Sobre
Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) É proibida a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições e explosivos.
b) O compromisso social com a defesa dos direitos da criança e do adolescente deve ser
compartilhado pela família, comunidade, sociedade em geral e pelo poder público,
conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
c) O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos direitos da criança e do
adolescente nos meios de comunicação social.
4
d) Acerca das medidas socioeducativas, no tocante à liberdade assistida, incumbe à fa-

mília promover socialmente o adolescente, fornecendo-lhe orientação e inserindo-o,
se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social.
e) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de es-
cola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado
trabalho realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social.
12. (IBGP – 2019 – PREFEITURA DE UBERABA/MG – GUARDA MUNICIPAL) Pedro gostava de

assistir a vídeos e ver fotos com cenas de sexo envolvendo crianças, mas nunca teve cora-
gem de praticar nenhum ato libidinoso contra nenhum menor de idade. Contentava-se em
assistir aos vídeos e às imagens que ele baixava na Internet, salvava no seu computador
e, de vez em quando, trocava com outras pessoas interessadas.
Considerando o caso de Pedro, é CORRETO afirmar que deverá ser tomada a seguinte medida:
a) Pedro não pode ser preso, pois não cometeu crime algum, já que não materializava
nenhuma das condutas que ele assistia nos vídeos.
b) Pedro pode ser preso, pois comete o crime de estupro de vulnerável, na modalidade
tentada, uma vez que não chega a praticar ato libidinoso em desfavor de nenhuma
criança.
c) Pedro está cometendo infração administrativa e pode ser multado, mas não preso.
d) Pedro pode ser preso, uma vez que está praticando crime previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente.
13. (IBADE – 2018 – SEJUDH/MT – AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO – FEMININO)

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa,
punida com multa:
a) Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer
meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo
ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente.
b) Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame
ou a constrangimento.
c) Exibir, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato
infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe
sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.
d) Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
qualquer motivo, incapaz de se defender dos riscos resultantes do abandono.
e) Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma
de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança
ou adolescente.

Em 31 de dezembro de 2017, em razão das festividades de fim de ano, o amigo de um
adolescente infrator internado dá a Semprônio, agente de segurança socioeducativo,
bebidas alcoólicas para serem entregues ao adolescente no interior do estabelecimento
onde se encontra internado. Ao efetuar a referida entrega ao adolescente, Semprônio:
a) Tem direito a abono de permanência.
b) Incorre em infração trabalhista.
c) Pode ingressar com ação penal privada.
d) Pratica contravenção penal.
e) Comete crime.
15. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ/BA – CONCILIADOR) Jorge, de vinte e um anos de idade,

e Tadeu, de dezoito anos de idade, participam de grupos de WhatsApp em que são com-
partilhados vídeos caseiros de adolescentes fazendo sexo. Tadeu compartilhou no grupo
um vídeo, por ele mesmo produzido, de uma menina de quinze anos de idade, sem roupa,
fazendo sexo explícito com um rapaz da mesma idade que a dela no banheiro de uma es-
cola. Jorge vê o vídeo e compartilha, sem ser solicitado, com os amigos Pedro e Manoel,
ambos com dezoito anos de idade, que assistem ao vídeo e o armazenam na memória dos
próprios celulares. Após o compartilhamento, Jorge apaga o vídeo.Considerando-se essa
situação hipotética, bem como as disposições da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente) e suas alterações, é correto afirmar que:
a) Pedro e Manuel não cometeram crime, em razão de suas idades.
b) Somente Tadeu cometeu crime.
c) Somente Jorge e Tadeu cometeram crime.
d) Somente Tadeu, Pedro e Manoel cometeram crime.
e) Tadeu, Jorge, Pedro e Manoel cometeram crime.
16. (VUNESP – 2018 – CÂMARA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA/SP) Assinale a única alternativa
que possui um crime do Estatuto da Criança e do Adolescente apenado com detenção.
a) Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão
sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade
judiciária competente.
b) Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo
com a classificação atribuída pelo órgão competente.
c) Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente
como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo.
d) Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança
ou adolescente arma, munição ou explosivo.
e) Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, sem
indicar os limites de idade a que não se recomendem.
6
17. (IBADE – 2018 – SEJUDH/MT – AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO) Segundo o Esta-

tuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa, punida com multa:
a) Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
b) Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer
d) Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma
ou adolescente.
e) Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame

No que se refere ao direito à convivência familiar e comunitária, a falta ou carência de
recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder
familiar. Nesse contexto, a condenação criminal do pai ou da mãe:
a) Não implicara a destituição do poder familiar em nenhuma hipótese.
b) Obrigará o(a) condenado(a) ao pagamento de multa penal em favor do menor, no
valor de um salário-mínimo para cada mês de prisão.
c) Poderá implicar a perda ou suspensão do poder familiar, que serão decretadas ad-
ministrativamente, em procedimento disciplinar, com contraditório e ampla defesa.
d) Implicará a destituição do pccíer familiar se a condenação for por crime culposo,
sujeito à pena de detenção, contra o próprio filho(a).
e) Implicará a destituição do poder familiar se a condenação for por crime doloso, sujeito
à pena de reclusão, contra o próprio filho(a).
19. (INSTITUTO AOCP – 2020 – PREFEITURA DE BETIM/MG – PREFEITURA DE BETIM/MG –

EDUCADOR SOCIAL) O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que, ao oferecer, trocar,
disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio (inclusive por
meio de sistema de informática ou telemático) fotografia, vídeo ou outro registro que
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, a
pessoa pode sofrer a pena de:
a) Jamais e em tempo algum ter acesso à Internet e à criança envolvida.
b) Multa de até 100 vezes o valor do salário-mínimo.
c) Multa e reclusão de até 20 (vinte) anos.
d) Reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
e) Detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
20. (IBADE – 2020 – PREFEITURA DE SANTA LUZIA D’OESTE/RO – CUIDADOR DA CASA DA

CRIANÇA) Qual forma de violência é entendida como o uso da criança ou do adolescente
em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação,
de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo
presencial ou por meio eletrônico?
a) Violência Sexual.
b) Violência Institucional.
c) Violência Física.
d) Exploração Sexual.
e) Violência psicológica.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
12. D
13. C
14. E
15. E
16. A
17. C
18. E
19. D
20. D
8
segue.
Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem auto-
rização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere é
uma infração administrativa.
SOLUÇÃO
A assertiva está correta, pois traz a literalidade do art. 250 do ECA. Vejamos:
Art. 250. Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável,
ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel
ou congênere:
Pena – multa.
GABARITO: CERTO.
segue.
Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e de fácil
acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da diversão
ou espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação é uma infração
administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 252. Deixar o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível
e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza
da diversão ou espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação:
Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
GABARITO: CERTO.
segue.
Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos sem indicar os
limites de idade a que não se recomendem é uma infração administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 253. Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos,
sem indicar os limites de idade a que não se recomendem:
Pena – multa de três a vinte salários de referência, duplicada em caso de reincidência,

aplicável, separadamente, à casa de espetáculo e aos órgãos de divulgação ou publicidade.
GABARITO: CERTO.
segue.
Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente como inadequado
às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo é considerada uma infração administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão compe-
tente como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo:
Pena – multa de vinte a cem salários de referência; na reincidência, a autoridade poderá
determinar a suspensão do espetáculo ou o fechamento do estabelecimento por até
quinze dias.
GABARITO: CERTO.
segue.
Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo com
a classificação atribuída pelo órgão competente, é uma infração administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 256. Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em
desacordo com a classificação atribuída pelo órgão competente:
Pena – multa de três a vinte salários de referência; em caso de reincidência, a autoridade
judiciária poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até quinze dias.
GABARITO: CERTO.
segue.
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou
adolescente, é um tipo de infração administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saú-
de e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente
10
os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos

contra criança ou adolescente:
reincidência.
GABARITO: CERTO.
segue.
Os crimes definidos no estatuto da criança e do adolescente são de ação pública incondicionada.
SOLUÇÃO
Art. 227. Os crimes definidos nesta Lei são de ação pública incondicionada.
GABARITO: CERTO.
segue.
Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação,
nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança
ou a adolescente a que se atribua ato infracional é considerado crime.
SOLUÇÃO
Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio
de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou
judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
reincidência.
GABARITO: CERTO.
segue.
Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder familiar ou decor-
rente de tutela ou guarda, assim como determinação da autoridade judiciária ou do Conselho
Tutelar é considerado infração administrativa.
SOLUÇÃO
Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder fami-
liar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária
ou Conselho Tutelar: (expressão substituída pela Lei nº 12.010, de 2009 – vigência)

reincidência.
GABARITO: CERTO.
10. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE/CE – ANALISTA MINISTERIAL – SERVIÇO SOCIAL) Flávia,

com vinte e três anos de idade, deu entrada no hospital estadual de sua cidade em tra-
balho de parto, acompanhada de uma amiga à qual comunicou sua decisão de entregar
o filho para adoção logo após o nascimento. Do início ao final do parto, a jovem falou ao
médico sobre sua decisão, mas nada foi feito pelo profissional em questão. Flávia está
desempregada, encontra-se em situação de extrema pobreza e alega que, além disso, não
conta com o apoio de familiares. Segundo ela, o pai da criança, seu ex-companheiro, está
envolvido com tráfico de drogas e não reúne condições psicossociais para criar a criança,
uma vez que é agressivo e apresenta atitudes com as quais Flávia não concorda, como,
por exemplo, entregar com frequência sua arma de fogo, como se fosse um brinquedo,
para um sobrinho de oito anos de idade que mora com ele.
e do Adolescente.
Dado o relato de Flávia, a atitude de seu ex-companheiro de entregar a arma ao sobrinho
de oito anos de idade constitui crime em espécie, com pena de reclusão de três a seis anos.
SOLUÇÃO
A assertiva está correta, de acordo com o art. 242 do ECA. Vejamos:
Art. 242: Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a
criança ou adolescente arma, munição ou explosivo:Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis)
anos.
GABARITO: CERTO.
11. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE NOVO HORIZONTE/SP – ASSISTENTE SOCIAL) Sobre

Lei nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) É proibida a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições e explosivos.
b) O compromisso social com a defesa dos direitos da criança e do adolescente deve ser
compartilhado pela família, comunidade, sociedade em geral e pelo poder público,
conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
c) O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos direitos da criança e do
adolescente nos meios de comunicação social.
d) Acerca das medidas socioeducativas, no tocante à liberdade assistida, incumbe à fa-
mília promover socialmente o adolescente, fornecendo-lhe orientação e inserindo-o,
se necessário, em programa oficial ou comunitário de auxílio e assistência social.
e) Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de es-
cola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado
trabalho realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento
físico, psíquico, moral e social.
12
SOLUÇÃO
A alternativa correta é a letra D, pois incumbe à família orientar o adolescente e a criança
e promovê-los socialmente.
a) Errado. Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: I – armas, muni-
ções e explosivos.
b) Errado. Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
c) Errado. Art. 265-A. O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos direitos
da criança e do adolescente nos meios de comunicação social.
d) Certo. Incumbe à família orientar o adolescente e a criança e promovê-los socialmente.
e) Errado. Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho,
aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental,
é vedado trabalho: (...) III – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.
GABARITO: D.
12. (IBGP – 2019 – PREFEITURA DE UBERABA/MG – GUARDA MUNICIPAL) Pedro gostava de

assistir a vídeos e ver fotos com cenas de sexo envolvendo crianças, mas nunca teve cora-
gem de praticar nenhum ato libidinoso contra nenhum menor de idade. Contentava-se em
assistir aos vídeos e às imagens que ele baixava na Internet, salvava no seu computador
e, de vez em quando, trocava com outras pessoas interessadas.
Considerando o caso de Pedro, é CORRETO afirmar que deverá ser tomada a seguinte medida:
a) Pedro não pode ser preso, pois não cometeu crime algum, já que não materializava
nenhuma das condutas que ele assistia nos vídeos.
b) Pedro pode ser preso, pois comete o crime de estupro de vulnerável, na modalidade ten-
tada, uma vez que não chega a praticar ato libidinoso em desfavor de nenhuma criança.
c) Pedro está cometendo infração administrativa e pode ser multado, mas não preso.
d) Pedro pode ser preso, uma vez que está praticando crime previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente.
SOLUÇÃO
Conforme os artigos 241-A e 241-B, Pedro praticou crime previsto no Estatuto da Criança
e do Adolescente. Vejamos:
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por
qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia,
vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente: (...).
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou ou-
tra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
GABARITO: D.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa,
punida com multa:
a) Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer
b) Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame
d) Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
e) Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma
ou adolescente.
SOLUÇÃO
§ 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou
adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito
ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta
ou indiretamente.
a) Errado. Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou
divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou tele-
mático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (...).
b) Errado. Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou
vigilância a vexame ou a constrangimento:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
c) Certo. Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer
meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, adminis-
trativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:
ou indiretamente.
14
d) Errado. Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade,
e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono
é o crime de abandono de incapaz, previsto no art. 133 do Código Penal e punível
com detenção de 6 meses a 3 anos.
GABARITO: C.

Em 31 de dezembro de 2017, em razão das festividades de fim de ano, o amigo de um
adolescente infrator internado dá a Semprônio, agente de segurança socioeducativo,
bebidas alcoólicas para serem entregues ao adolescente no interior do estabelecimento
onde se encontra internado. Ao efetuar a referida entrega ao adolescente, Semprônio:
a) Tem direito a abono de permanência.
b) Incorre em infração trabalhista.
c) Pode ingressar com ação penal privada.
d) Pratica contravenção penal.
e) Comete crime.
SOLUÇÃO
A conduta do sujeito é considerada crime, conforme o art. 243 do ECA. Vejamos:
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de
qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros
produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica.
Pena – detenção de 2 a 4 anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.
GABARITO: C.
15. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ/BA – CONCILIADOR) Jorge, de vinte e um anos de idade,

e Tadeu, de dezoito anos de idade, participam de grupos de WhatsApp em que são com-
partilhados vídeos caseiros de adolescentes fazendo sexo. Tadeu compartilhou no grupo
um vídeo, por ele mesmo produzido, de uma menina de quinze anos de idade, sem roupa,
fazendo sexo explícito com um rapaz da mesma idade que a dela no banheiro de uma es-
cola. Jorge vê o vídeo e compartilha, sem ser solicitado, com os amigos Pedro e Manoel,
ambos com dezoito anos de idade, que assistem ao vídeo e o armazenam na memória dos
próprios celulares. Após o compartilhamento, Jorge apaga o vídeo.Considerando-se essa
situação hipotética, bem como as disposições da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança
e do Adolescente) e suas alterações, é correto afirmar que:
a) Pedro e Manuel não cometeram crime, em razão de suas idades.
b) Somente Tadeu cometeu crime.
c) Somente Jorge e Tadeu cometeram crime.
d) Somente Tadeu, Pedro e Manoel cometeram crime.
e) Tadeu, Jorge, Pedro e Manoel cometeram crime.
SOLUÇÃO
Tadeu, Jorge, Pedro e Manoel comentem crime e não infração penal, conforme o ECA.
Jorge vê e compartilha o vídeo; Pedro e Manoel armazenam o vídeo e veem: Tadeu, Jorge,
Pedro e Manoel comentem crime, e não infração penal, conforme o ECA.
Vejamos os artigos 240 e 241-a do ECA:
Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio,
cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: (...).
Art. 24-A. (...) § 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou ima-
gens de que trata o caput deste artigo.
GABARITO: E.
16. (VUNESP – 2018 – CÂMARA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA/SP) Assinale a única alternativa
que possui um crime do Estatuto da Criança e do Adolescente apenado com detenção.
a) Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão
judiciária competente.
b) Vender ou locar a criança ou adolescente fita de programação em vídeo, em desacordo
com a classificação atribuída pelo órgão competente.
c) Exibir filme, trailer, peça, amostra ou congênere classificado pelo órgão competente
como inadequado às crianças ou adolescentes admitidos ao espetáculo.
d) Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar, de qualquer forma, a criança
ou adolescente arma, munição ou explosivo.
e) Anunciar peças teatrais, filmes ou quaisquer representações ou espetáculos, sem
indicar os limites de idade a que não se recomendem.
SOLUÇÃO
A assertiva correta é a letra A, que é relacionada ao crime do art. 230 do ECA. Vejamos:
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade, procedendo à sua apreensão
judiciária competente:
Pena – detenção de seis meses a dois anos.
GABARITO: A.
16
17. (IBADE – 2018 – SEJUDH/MT – AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO) Segundo o

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), constitui infração administrativa, punida com
multa:
a) Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
b) Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer
d) Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma
ou adolescente.
e) Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame
SOLUÇÃO
A única assertiva que traz uma infração administrativa é a letra C. Todas as condutas
tipificadas nas outras alternativas são consideradas crimes.
A letra C traz conduta prevista no artigo 247, § 1° do ECA:
reincidência.
ou indiretamente.
GABARITO: C.

No que se refere ao direito à convivência familiar e comunitária, a falta ou carência de
recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder
familiar. Nesse contexto, a condenação criminal do pai ou da mãe:
a) Não implicara a destituição do poder familiar em nenhuma hipótese.
b) Obrigará o(a) condenado(a) ao pagamento de multa penal em favor do menor, no
valor de um salário-mínimo para cada mês de prisão.
c) Poderá implicar a perda ou suspensão do poder familiar, que serão decretadas ad-
ministrativamente, em procedimento disciplinar, com contraditório e ampla defesa.
d) Implicará a destituição do pccíer familiar se a condenação for por crime culposo,

sujeito à pena de detenção, contra o próprio filho(a).
e) Implicará a destituição do poder familiar se a condenação for por crime doloso, sujeito
à pena de reclusão, contra o próprio filho(a).
SOLUÇÃO
Art. 23. (...) § 2º A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do
poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso sujeito à pena de
reclusão contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar ou contra filho, filha
ou outro descendente.
A condenação criminal implicará em destituição do poder familiar se a condenação for
por crime doloso (sujeito à pena de reclusão) contra o próprio filho.
GABARITO: E.
19. (INSTITUTO AOCP – 2020 – PREFEITURA DE BETIM/MG – PREFEITURA DE BETIM/MG – EDUCA-

DOR SOCIAL) O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que, ao oferecer, trocar, disponibilizar,
transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio (inclusive por meio de sistema de
informática ou telemático) fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito
ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, a pessoa pode sofrer a pena de:
a) Jamais e em tempo algum ter acesso à Internet e à criança envolvida.
b) Multa de até 100 vezes o valor do salário-mínimo.
c) Multa e reclusão de até 20 (vinte) anos.
d) Reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
e) Detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
SOLUÇÃO
criança ou adolescente:
GABARITO: D.
20. (IBADE – 2020 – PREFEITURA DE SANTA LUZIA D’OESTE/RO – CUIDADOR DA CASA DA

CRIANÇA) Qual forma de violência é entendida como o uso da criança ou do adolescente
em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação,
de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo
presencial ou por meio eletrônico?
a) Violência Sexual.
b) Violência Institucional.
c) Violência Física.
d) Exploração Sexual.
e) Violência psicológica.
18
SOLUÇÃO
A exploração sexual contra criança é crime, considerado assim quando há troca de remu-
neração por atividade sexual feita pela criança ou adolescente.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

DOS CRIMES EM ESPÉCIE (CONTINUAÇÃO)
1. (ANO: 2008 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: MPE-RR)
entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude,
foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem
2. (ANO: 2007 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-DFT)
mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a
crime hediondo.
3. (ANO: 2019 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO GRANDE - MS
PROVA: PROCURADOR MUNICIPAL)
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente.
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente
nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou
4. (ANO: 2019 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRESS - SC PROVA: AGENTE FISCAL)
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses.
5. (ANO: 2016 BANCA: MPE-SC ÓRGÃO: MPE-SC PROVA: PROMOTOR DE JUSTIÇA
– VESPERTINA)
6. (ANO: 2015 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPU PROVA: DEFENSOR PÚBLICO
FEDERAL)
Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos de idade, foram presos em
flagrante pela prática de crime. Após regular tramitação de processo nos juízos competentes,
Gerson foi condenado pela prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento
Gilson poderá ser submetido a medidas socioeducativas de meio aberto, como, por exemplo,
7. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: CESPE - 2012 - DPE-ES
- DEFENSOR PÚBLICO)
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo,
ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
8. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TRE-RJ PROVA: CESPE - 2012 - TRE-RJ -
ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA)
A respeito das disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, dos crimes contra o meio
ambiente e dos direitos do consumidor, julgue os itens que se seguem.
de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza
9. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-RR PROVA: CESPE / CEBRASPE - 2012
- TJ-RR - AGENTE DE PROTEÇÃO)
10. (ANO: 2007 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPU PROVA: CESPE - 2007 - DPU - DE-
FENSOR PÚBLICO FEDERAL)
Julgue os itens que se seguem segundo as leis penais especiais.
dos traficantes.
4
11. (ANO: 2019 BANCA: IDHTEC ÓRGÃO: PREFEITURA DE TAQUARITINGA DO NORTE - PE

PROVA: GUARDA MUNICIPAL)
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao
e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda
12. (ANO: 2018 BANCA: AGIRH ÓRGÃO: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO BARREIRO - SP PROVA:
PSICÓLOGO DO CRAS)
13. (ANO: 2020 BANCA: EDUCA ÓRGÃO: PREFEITURA DE CABEDELO - PB PROVAS: HISTÓRIA)
pios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
14. (ANO: 2017 BANCA: CRESCER CONSULTORIAS ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO ALEGRE
DE LOURDES - BA PROVA: GUARDA MUNICIPAL)
cado pelo adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo
possibilidade, o juiz poderá aplicar a medida socioeducativa de:
b) Obrigação de reparação do dano.
c) Internação em casa abrigo.

15. (ANO: 2016 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: PREFEITURA DE APIACÁ - ES PROVA: PEDAGOGO)
direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento
criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa
c) Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
d) Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
16. (ANO: 2014 BANCA: UFGD ÓRGÃO: PREFEITURA DE SENADOR CANEDO - GO PROVA:
GUARDA MUNICIPAL)
seguinte medida:
17. (ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PREFEITURA DE CANANÉIA - SP PROVA: ORIEN-
TADOR SOCIAL)
de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2º do
citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo
tador, o Ministério Público e o:
a) Delegado.
d) Defensor.
e) Tutor.
6
18. (ANO: 2019 BANCA: OBJETIVA ÓRGÃO: PREFEITURA DE PINTO BANDEIRA - RS PROVA:
OBJETIVA ASSISTENTE SOCIAL)
19. (ANO: 2018 BANCA: FEPESE ÓRGÃO: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ - SC PROVA: PROFESSOR
- NOÇÕES DE DIREITO)
De acordo com a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, a internação, antes da sentença, pode
ser determinada pelo prazo máximo de:
a) 20 dias.
b) 30 dias.
c) 45 dias.
d) 60 dias.
e) 90 dias.
20. (ANO: 2019 BANCA: PREFEITURA DE FORTALEZA - CE ÓRGÃO: PREFEITURA DE FORTALE-

ZA - CE PROVA: CONSELHEIRO TUTELAR)
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento:
a) Advertência.
b) Regime de Semiliberdade.
d) Internação.
GABARITO
1. Certo 5. Certo 9. Certo 13. B 17. D
2. Errado 6. Errado 10. Errado 14. B 18. C
3. Errado 7. Certo 11. C 15. A 19. C
4. Errado 8. Certo 12. D 16. A 20. D

1. (ANO: 2008 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: MPE-RR)
entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude,
foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por
tráfico de entorpecentes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infân-
cia e da juventude, foi aplicada a medida de internação pelo prazo mínimo de um ano.
Após o cumprimento da internação, o juiz aplicou a Pedro medida de semiliberdade
e restringiu o direito de Pedro realizar visitas a familiares, instituindo um regime de
visitas progressivas e condicionadas.
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliber-
dade, sem necessidade de autorização judicial.
Neste caso, é possível perceber que o art. 120 do ECA dispõe que o regime de semili-
berdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio
aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de auto-
rização judicial.
SOLUÇÃO COMPLETA
Pedro, aos 14 anos de idade, foi encaminhado à vara da infância e da juventude, por tráfico de entorpe-
centes. A ele, que não tinha passagens anteriores pela vara da infância e da juventude, foi aplicada a
medida de internação pelo prazo mínimo de um ano. Após o cumprimento da internação, o juiz aplicou a
Pedro medida de semiliberdade e restringiu o direito de Pedro realizar visitas a familiares, instituindo um
regime de visitas progressivas e condicionadas.
O ECA possibilita a Pedro a prática de atividades externas sob o regime de semiliberdade, sem necessi-
dade de autorização judicial.
Inicialmente, cumpre observar o art. 120 do ECA:
Para efeitos comparativos, cumpre observar o artigo 121 do ECA:
8
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa
determinação judicial em contrário.
Além do mais, segundo a doutrina, o tráfico de drogas por si só não justifica a aplicação da medida de interna-
ção, podendo, todavia, em caso de reiteração do referido ato infracional de tráfico, enquadrando-se em “reitera-
ção de outras infrações graves”.
No caso em tela, a questão aborda claramente que o adolescente não tinha outras passagens anteriores.
Portanto, ela está certa.
2. (ANO: 2007 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-DFT)

mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a
crime hediondo.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de ato infracional co-
metido mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional
semelhante a crime hediondo.
O equívoco da questão está em afirmar que o cometimento de infrações semelhantes
aos crimes hediondos poderia ensejar medida de internação. Ademais, o art. 122 do ECA
dispõe sobre o ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de ato infracional cometido mediante
violência ou grave ameaça à pessoa ou em caso de ato infracional semelhante a crime hediondo.
Neste caso, o enunciado está incorreto, pois a medida de internação pode ser aplicada em caso de prática de
ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa ou reiteração no cometimento de outras
infrações graves ou por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
Neste sentido, cumpre observar o art. 122 do ECA:
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I – tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II – por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III – por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.
O rol é taxativo e crime hediondo não faz parte das possibilidades.
3. (ANO: 2019 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO GRANDE - MS

PROVA: PROCURADOR MUNICIPAL)
Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, julgue o item subsequente.
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente
nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
adolescente nascido em território nacional poderá sair do país na companhia de es-
trangeiro residente ou domiciliado no exterior.
A questão está equivocada, visto que nos moldes do art. 85 do ECA, sem prévia e expres-
sa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional
poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
SOLUÇÃO COMPLETA
Mediante expressa autorização dos pais ou responsáveis legais, qualquer criança ou adolescente nas-
cido em território nacional poderá sair do país na companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no
exterior.
Trata-se de uma questão explícita no texto de lei, conforme pode ser observado no art. 85 do ECA:
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território
nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
Neste caso, vale ainda pontuar que com ambos os pais ou responsáveis, dispensa autorização.
Com um dos pais ou responsáveis, autorizado expressamente pelo outro por meio de documento com firma
reconhecida.
Sem nenhum dos pais ou responsáveis, somente por autorização judicial.
4. (ANO: 2019 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRESS - SC PROVA: AGENTE FISCAL)

princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desen-
volvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita
aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento, e comporta o prazo mínimo de seis meses.
Nos moldes do art. 121, § 2º, do ECA, a medida socioeducativa de internação não está
sujeita a prazo certo.
10
O juízo, em sua sentença, se limita a impor a medida de internação. Periodicamente,

no máximo a cada 6 meses, o adolescente tem o direito de ter reavaliada a sua medida.
SOLUÇÃO COMPLETA
A medida socioeducativa de internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, e comporta o
prazo mínimo de seis meses.
A questão está incorreta, tendo em vista a redação do art. 121 do ECA, a seguir:
Art. 121 do ECA: “A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excep-
cionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo
expressa determinação judicial em contrário.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante deci-
são fundamentada, no máximo a cada seis meses.
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos».
Nitidamente, o enunciado aborda acerca das medidas socioeducativas, que são providências aplicadas pelo
Poder Judiciário ao adolescente em conflito com a lei, ou seja, ao adolescente que praticou ato infracional.
Ademais, as medidas socioeducativas são disciplinadas pelas leis 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adoles-
cente) e 12.594/2012, sendo que uma das medidas socioeducativas é a internação.
A lei não impõe prazo mínimo de internação. A internação deve ser reavaliada, pelo menos, a cada seis meses,
mas a medida não tem previsão de aplicação mínima.
5. (ANO: 2016 BANCA: MPE-SC ÓRGÃO: MPE-SC PROVA: PROMOTOR DE JUSTIÇA

– VESPERTINA)
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma
de transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas
pelo adolescente, independentemente de autorização judicial.
De acordo com o art. 120 do ECA, o regime de semiliberdade pode ser determinado desde
o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de
atividades externas, independentemente de autorização judicial.
Além disso, são obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
Se não bastasse, a medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber,
as disposições relativas à internação.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma de transição para
o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo adolescente, independentemente
A questão está correta, tendo em vista a redação do art. 120 do ECA, a seguir:
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível, ser utilizados
os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à
internação.
Vale apontar e reiterar que o artigo 120, caput, do ECA, diz que o regime de semiliberdade pode ser determinado
FEDERAL)
Gerson, com vinte e um anos de idade, e Gilson, com dezesseis anos de idade, foram presos em
flagrante pela prática de crime. Após regular tramitação de processo nos juízos competentes,
Gerson foi condenado pela prática de extorsão mediante sequestro e Gilson, por cometimento
Gilson poderá ser submetido a medidas socioeducativas de meio aberto, como, por exemplo,
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma
de transição para o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas
pelo adolescente, independentemente de autorização judicial.
Vale pontuar que nos moldes do art. 117 do ECA, a prestação de serviços comunitários
consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente
a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos
congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
Por vez, o art. 118, § 2º, do ECA, dispõe a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
SOLUÇÃO COMPLETA
Segundo a Lei nº 8.069/90, o regime de semiliberdade pode ser efetivado como forma de transição para
o meio aberto, com admissão da realização de atividades externas pelo adolescente, independentemente
12
A questão está incorreta, pois de acordo com o Princípio da Excepcionalidade, a medida de internação é uma
medida restritiva de liberdade e deve ser utilizada somente quando em último caso.
A internação somente pode ser aplicada quando o ato infracional praticado com violência ou grave ameaça; rei-
teração no cometimento de outras infrações graves; e descumprida injustificada e reiterada de medida socioe-
ducativa anterior imputada. Nesse caso de internação sanção temos o prazo máximo de internação de 3 meses.
Neste caso, o prazo máximo para cumprir prestações de serviços à comunidade é de 6 (seis) meses limitado a
8 (oito) horas semanais. Além disso, a lei estabelece que o prazo mínimo da liberdade assistida será de 6 (seis)
meses, admitindo-se a sua prorrogação.
7. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE-ES PROVA: DEFENSOR PÚBLICO)
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo,
ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer
tempo, ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
A questão está correta, pois está em consonância com a redação do art. 118, parágrafo
segundo, do ECA, que abaliza que a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.
SOLUÇÃO COMPLETA
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo, a qualquer tempo, ser pror-
rogada, revogada ou substituída por outra medida, com a oitiva do MP.
Neste caso, a questão está correta, pois está em consonância com a redação do art. 118, parágrafo segundo, do
ECA, que abaliza que a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer
tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
defensor.
Assim:
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
defensor.
8. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TRE-RJ PROVA: ANALISTA JUDICIÁRIO
- ÁREA JUDICIÁRIA)
A respeito das disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, dos crimes contra o meio
ambiente e dos direitos do consumidor, julgue os itens que se seguem.
de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo
prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são
aplicáveis, de forma subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes,
devendo o prazo prescricional penal ser empregado às medidas socioeducativas, que,
a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter retributivo
e repressivo.
O presente enunciado faz referências ao entendimento sumulado do STJ, que dispõe
acerca da prescrição penal que é aplicável nas medidas socioeducativas.
SOLUÇÃO COMPLETA
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma
subsidiária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo prescricional penal ser
empregado às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem
também caráter retributivo e repressivo.
As regras pertinentes à punibilidade constantes na parte geral do Código Penal são aplicáveis, de forma subsi-
diária, aos atos infracionais praticados por adolescentes, devendo o prazo prescricional penal ser empregado
às medidas socioeducativas, que, a par de sua natureza preventiva e reeducativa, possuem também caráter
retributivo e repressivo.
Portanto, o enunciado está correto.
9. (ANO: 2012 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: TJ-RR PROVA: AGENTE DE PROTEÇÃO)
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O regime de internação pode ser executado por entidades de atendimento não
governamentais.
A questão está em consonância ao art. 86 do ECA, que dispõe sobre a política de aten-
dimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á por meio de um conjunto
articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios.
14
SOLUÇÃO COMPLETA
Neste caso, aponta-se que o ECA, por meio do art. 86, dispõe o seguinte:
Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á por meio de um conjunto
articulado de ações governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
FEDERAL)
Julgue os itens que se seguem segundo as leis penais especiais.
dos traficantes.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico
de drogas, com base na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para
tirá-lo do alcance dos traficantes.
A questão está equivocada, pois o ECA diz respeito sobre as situações em que a medida
de Internação pode ser aplicada, tais como quando se tratar de ato infracional cometido
mediante grave ameaça ou violência a pessoa; assim como por reiteração no cometimento
de outras infrações graves; e por descumprimento reiterado e injustificável da medida
anteriormente imposta.
SOLUÇÃO COMPLETA
É cabível a medida de internação por ato infracional semelhante ao crime de tráfico de drogas, com base
na gravidade abstrata do crime e na segregação do menor para tirá-lo do alcance dos traficantes.
A Lei nº 8.069/90, no art.122, aborda sobre as situações em que a medida de Internação pode ser aplicada, tais
como quando se tratar de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa; assim como
por reiteração no cometimento de outras infrações graves; e por descumprimento reiterado e injustificável da
medida anteriormente imposta.
Logo, a gravidade ocasionada de forma abstrata pelo crime de tráfico e a justificativa de que a segregação
servirá para impedir o contato do adolescente com o traficante não podem sustentar a medida privativa da
liberdade.
Questão equivocada.
11. (ANO: 2019 BANCA: IDHTEC ÓRGÃO: PREFEITURA DE TAQUARITINGA DO NORTE - PE

PROVA: GUARDA MUNICIPAL)
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou ao
e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é proibida a venda à criança ou
ao adolescente dos seguintes produtos, exceto:
Para solucionar a questão, é necessário o conhecimento do art. 81 do ECA, visto que no
caso, não contempla fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Valendo-se do art. 81, inciso II, fica expressamente vedada a venda à criança ou ao adolescente de bebidas
alcoólicas.
Conforme artigo 81, inciso I, é vedada a venda à criança ou ao adolescente de armas, munições e explosivos.
Para solucionar a questão, é necessário o conhecimento do art. 81 do ECA, visto que no caso, não contempla
fogos de estampido e de artifício de qualquer tipo.
Valendo-se do art. 81, inciso VI, fica expressamente vedada a venda à criança ou ao adolescente de bilhetes
lotéricos e equivalentes.
e) Produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utiliza-
ção indevida.
Conforme artigo 81, inciso III, é vedada a venda à criança ou ao adolescente de produtos cujos componentes
possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida.
16
12. ANO: 2018 BANCA: AGIRH ÓRGÃO: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO BARREIRO - SP PROVA:
PSICÓLOGO DO CRAS)
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sobre o regime de semiliberdade previsto no artigo 120 do Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA assinale a alternativa incorreta:
A alternativa “d” é o gabarito correto, pois a medida não comporta prazo determinado
aplicando-se, no que couber, as disposições relativas à internação, de acordo com o art.
120, § 2º, do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
Neste caso, o art. 120 do ECA dispõe sobre a possibilidade da realização de atividades externas, independente-
mente de autorização judicial.
A alternativa “d” é o gabarito correto, pois a medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que
couber, as disposições relativas à internação, de acordo com o art. 120, § 2º, do ECA.
13. (ANO: 2020 BANCA: EDUCA ÓRGÃO: PREFEITURA DE CABEDELO - PB PROVAS: PROFESSOR
DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – HISTÓRIA)
pios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada,
mediante decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses, razão pela qual a alterna-
tiva “b” está correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
A respeito da internação, assinale a opção CORRETA, segundo a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, o
Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
a) A internação não constitui medida privativa da liberdade e está sujeita aos princípios de brevi-
dade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
Nos moldes do art. 121 do ECA, está equivocado afirmar que a internação não constitui privação de liberdade.
b) A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante
decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.
A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão funda-
mentada, no máximo a cada 6 meses, razão pela qual a alternativa “b” está correta.
c) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade,
inclusive se houver expressa determinação judicial em contrário.
A autoridade judiciária poderá determinar a não realização de atividades externas, conforme art. 121, § 1º, do
ECA.
O período máximo da internação é de 3 anos, e não 2, de acordo com o art. 121, § 3º, do ECA.
A liberação compulsória ocorre aos 21 anos, e não aos 18, conforme art. 121, § 5º, do ECA.
18
14. (ANO: 2017 BANCA: CRESCER CONSULTORIAS ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO ALEGRE
DE LOURDES - BA PROVA: GUARDA MUNICIPAL)
cado pelo adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo
possibilidade, o juiz poderá aplicar a medida socioeducativa de:
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
Neste caso, o art. 116 do ECA aponta para o ideal onde se tratando de ato infracional com
reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente
restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o
prejuízo da vítima.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, toda vez que o ato infracional praticado pelo
adolescente acarretar prejuízos, ou seja, ocasionar reflexos patrimoniais, havendo possibilidade, o juiz
poderá aplicar a medida socioeducativa de:
A questão está errada, pois nos moldes do inciso VI, art. 112, verificada a prática de ato infracional, a autoridade
competente poderá aplicar ao adolescente a medida de internação em estabelecimento educacional.
O art. 116 do ECA aponta para o ideal onde se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade
poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por
outra forma, compense o prejuízo da vítima.
Neste caso, verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente a
internação em estabelecimento educacional, conforme inciso VI, do ECA.
A lei prevê que uma vez verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao
adolescente as seguintes medidas, como a inserção em regime de semiliberdade.
15. (ANO: 2016 BANCA: IDECAN ÓRGÃO: PREFEITURA DE APIACÁ - ES PROVA: PEDAGOGO)
direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento
criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa
c) Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade.
d) Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões
como os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando
há o cometimento de ato infracional; quais órgãos devem prestar assistência; e, a ti-
pificação de crimes contra criança. Em se tratando de um adolescente que pratica um
ato infracional, assinale a alternativa referente à medida socioeducativa prevista no
ECA que pode ser imputada.
A Liberdade Assistida é uma das medidas socioeducativas previstas na Lei 8069/1990, o
Estatuto da Criança e do Adolescente, e é destinada aos adolescentes que cometeram
algum tipo de ato infracional.
SOLUÇÃO COMPLETA
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) encontram-se determinadas questões como os direitos
fundamentais das crianças e dos adolescentes; as sanções, quando há o cometimento de ato infracional;
quais órgãos devem prestar assistência; e, a tipificação de crimes contra criança. Em se tratando de um
adolescente que pratica um ato infracional, assinale a alternativa referente à medida socioeducativa
prevista no ECA que pode ser imputada.
Aponta-se que as medidas protetivas são aplicáveis a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
No tocante às medidas socioeducativas, aplicáveis, em regra, a adolescentes que cometem ato infracional.
Excepcionalmente, aplicam-se a jovem adulto.
De acordo com o art. 112 do ECA, a única medida socioeducativa que a questão traz é a liberdade assistida.
Em relação às demais alternativas, elas trazem medidas protetivas aplicadas à criança ou ao adolescente,
sempre que seus direitos forem violados por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou
abuso dos pais ou responsável; ou em razão da sua própria conduta.
20
16. (ANO: 2014 BANCA: UFGD ÓRGÃO: PREFEITURA DE SENADOR CANEDO - GO PROVA:
GUARDA MUNICIPAL)
seguinte medida:
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional
praticado por criança, verificada pela autoridade judiciária competente, poderá ser-lhe
aplicada a seguinte medida:
Nos moldes do art. 101 do ECA, verificando-se as hipóteses prevista em lei, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, o acolhimento institucional.
SOLUÇÃO COMPLETA
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, à ocorrência de ato infracional praticado por
criança, verificada pela autoridade judiciária competente, poderá ser-lhe aplicada a seguinte medida:
Atenta-se, inicialmente, que as crianças não sofrem medidas socioeducativas, mas de proteção, conforme art.
101 do ECA.
Além disso, adolescentes sofrerão medidas socioeducativas, mas podem sofrer medidas de proteção.
> acolhimento institucional. (MEDIDA DE PROTEÇÃO)
> liberdade assistida. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)
> prestação de serviços à comunidade. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)
>internação em estabelecimento educacional. (MEDIDA SOCIOEDUCATIVA)
Logo, aponta-se a lei:
toxicômanos;

17. (ANO: 2020 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: PREFEITURA DE CANANÉIA - SP PROVA: ORIEN-
TADOR SOCIAL)
de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2º do
citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo
tador, o Ministério Público e o:
a) Delegado.
d) Defensor.
e) Tutor.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A liberdade assistida é medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada
para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. Conforme expresso no
artigo 118, § 2º do citado Estatuto, a liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo
outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o:
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer
tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador,
o Ministério Público e o defensor, conforme art. 118, § 2º, do ECA.
SOLUÇÃO COMPLETA
A liberdade assistida é medida socioeducativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Essa medida será adotada sempre que se afigurar a mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar
e orientar o adolescente. Conforme expresso no artigo 118, § 2o do citado Estatuto, a liberdade assistida
será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou
substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o:
A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada,
revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor, conforme art.
118, § 2º, do ECA.
Dessa maneira:
22
prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o
defensor.
18. (ANO: 2019 BANCA: OBJETIVA ÓRGÃO: PREFEITURA DE PINTO BANDEIRA - RS PROVA:
ASSISTENTE SOCIAL)
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
previstos em lei, como ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de
SOLUÇÃO COMPLETA
O adolescente tem direito de receber assistência integral à saúde, e não apenas especializada ou primária.
O adolescente tem direito de receber assistência integral à saúde, e não apenas especializada ou primária.
Neste caso, destaca-se que o art. 49 do da referida lei do SINASE são direitos do adolescente submetido ao cum-
primento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei, como ter atendimento garantido
em creche e pré-escola aos filhos de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
d) Ser acompanhado, por seu defensor, em qualquer fase do procedimento administrativo ou judicial
e por seus pais ou responsáveis, se convocados.
Está equivocado, pois para ser acompanhado por seus pais ou responsável e por seu defensor, em qualquer fase
do procedimento administrativo ou judicial.
19. (ANO: 2018 BANCA: FEPESE ÓRGÃO: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ - SC PROVA: PROFESSOR
- NOÇÕES DE DIREITO)
De acordo com a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, a internação, antes da sentença, pode ser
determinada pelo prazo máximo de:
a) 20 dias.
b) 30 dias.
c) 45 dias.
d) 60 dias.
e) 90 dias.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
previstos em lei, como ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o art. 108 da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 108 ECA: a internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de 45 dias.
No caso, a internação ocorre de forma provisória, antes do trânsito em julgado da sentença que irá julgar o
cometimento de um ato infracional, e só pode ocorrer na hipótese de assegurar a garantia da segurança pessoal
do adolescente ou manutenção da ordem pública.
20. (ANO: 2019 BANCA: PREFEITURA DE FORTALEZA - CE ÓRGÃO: PREFEITURA DE FORTALE-

ZA - CE PROVA: CONSELHEIRO TUTELAR)
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento:
a) Advertência.
b) Regime de Semiliberdade.
d) Internação.
GABARITO: D.
24
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da
liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento:
A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade,
excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente, constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos
princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento:
De acordo com o art. 121 da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Logo, o gabarito se baseia na letra “d”.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

que é hediondo.
Hediondos.

cumprido ao menos:
explosivo.
sequestro e aborto.
4
da cidade do Rio de Janeiro, embarcando em ônibus com destino a Caxambu/MG, trazendo
consigo dois quilogramas da substância vulgarmente conhecida como maconha. A sentença
condenatória fixou a pena base acima do mínimo legal, em 5 (cinco) anos e 10 (dez) meses,
sob o fundamento de que a quantidade de substância entorpecente justificava o incremento.
Na segunda fase da dosimetria penal, reduziu a pena para 5 (anos), eis que quando da prática
do crime Carminha contava vinte anos de idade, o que configura circunstância atenuante. Na
terceira fase, majorou a pena de 1/6 por entender que se caracterizou o tráfico entre Estados
da Federação, fixando-a em 5 (cinco) anos e 10 (meses). Ainda nesta terceira fase, reduziu
esta mesma pena por reconhecer que Carminha era primária, possuidora de bons anteceden-
tes, sem que tivessem sido produzidas provas de que integrasse organização criminosa ou se
dedicasse à atividade criminosa. Contudo, escolheu reduzir a pena somente da metade, nada
obstante a lei prever redução de até 2/3, sob o fundamento de que a quantidade de droga
justificava fosse descartada a redução máxima. Assim, a pena definitiva restou fixada em 2
(dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão. Por fim, a sentença fixou o regime fechado para o
início do cumprimento da pena, aduzindo que a Lei dos Crimes Hediondos (Lei n.º 8.072/1990)
impunha tal regime e deixou de substituir a pena privativa de liberdade por restritivas de
direito em razão da expressa vedação consagrada na Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006),
justamente no dispositivo que trata da causa de diminuição de pena do chamado tráfico de
drogas privilegiado. A Defensoria Pública foi intimada da sentença e o residente jurídico João
Lucas foi incumbido de elaborar a minuta das razões de apelação, apresentando documento
afirmado pelo STF.
a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
c) A Lei 13.285/2016 estabeleceu prioridade de tramitação dos processos que versarem
e) A Lei nº13.285/2016 estabeleceu a prioridade de tramitação dos processos que ver-
sarem sobre crimes hediondos.
6
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
b) infanticídio.
jurídico.
GABARITO
1. Errado 7. Certo 13. B
3. Errado 9. Errado 15. E
5. Certo 11. D 17. E
6. Certo 12. A 18. B

que é hediondo.
Solução
O homicídio qualificado-privilegiado não é crime hediondo, não se lhe aplicando nor-
ma que estabelece o regime fechado para o integral cumprimento da pena privativa de
liberdade (Lei nº 8.072/1990, artigos 1º e 2º, parágrafo 1º).
GABARITO: ERRADO.
Hediondos.
Solução
O delito de associação para o tráfico de entorpecentes não pode ser considerado como
hediondo ou equiparado, uma vez que a Constituição da República e a Lei nº 8.072, de
25 de julho de 1990, não o consideram expressamente como tal, não sendo possível
realizar analogia in malan parten.
REQUISITOS DO CRIME
a) envolvimento mínimo de duas pessoas;
finalidade específica;
desnecessidade da reiteração delitiva: o texto legal afirma que os agentes associados
queiram praticar os crimes de forma reiterada ou não;
D) a doutrina e a jurisprudência majoritária, muito embora o artigo 35 não exija a finalida-
de de reiteração criminosa, entendem que é necessário um ajuste prévio entre as partes,
um animus associativo, fazendo com que o concurso de agentes meramente ocasional
não caracteriza o referido crime.
8
Nesse sentido, o entendimento predominante é no sentido de que essa associação deve

ter o objetivo de ser estável e duradoura para a configuração do artigo 35, salvo contrário
será um mero concurso de agentes.
GABARITO: ERRADO.

Solução
Art. 2º. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: (Vide Súmula Vinculante) I - anistia,
graça e indulto;
II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§ 1º - A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fe-
chado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
[...]
§ 3º - Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu
poderá apelar em liberdade. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
GABARITO: ERRADO.

Solução
Lei dos Crimes Hediondos:
Art. 8º. Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no , quando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços;
[...]
GABARITO: ERRADO.

Solução
LEI Nº 8.072/1990:
Art. 1º. São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei
n 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , consumados ou tentados:
II, III, IV, V, VI, VII e VIII).
GABARITO: CERTO.

Solução
Art. 1º. [...]
[...]
[...]
GABARITO: CERTO.

Solução
Art. 8º. [...]
GABARITO: CERTO.

Solução
10

§ 4º - Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-autor que denunciá-lo à autori-
dade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
GABARITO: CERTO.

Solução
§ 1o - A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime
fechado.
GABARITO: ERRADO.

Solução
Artigo 1º, parágrafo único da Lei nº 8.072/1990.
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
GABARITO: CERTO.
cumprido ao menos:

Solução
[...] reincidente não específico em crime hediondo ou equiparado com resultado morte
-> 50%.
Observe que, em ambos os casos (sem resultado morte ou com resultado morte), os
reincidentes não específicos progridem de regime com os percentuais de primários.
GABARITO: D.
Epidemia com resultado morte, homicídio qualificado por motivo torpe e estupro.
Homicídio culposo, estupro de vulnerável e furto qualificado pelo emprego de
explosivo.
Roubo qualificado pelo resultado morte, peculato e feminicídio.
Homicídio praticado em atividade típica de grupo de extermínio, extorsão mediante
sequestro e aborto.
Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
Solução
Dos crimes contra a vida hediondos, somente o homicídio em algumas formas:
II, III, IV, V, VI, VII e VIII); [...]
GABARITO: A.
seguindo o anseio legislativo de maior recrudescimento penal, o limite de cumprimento
das penas privativas de liberdade poderá alcançar o patamar de quarenta anos,
independentemente do momento da prática do delito.
ainda que surtam efeitos na execução da pena e, portanto, no sistema carcerário, o
crime de roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (Art. 157, §2º-A, I, do
Código Penal) passou a ser considerado hediondo.
o juiz não poderá receber a denúncia apenas com fundamento nas informações das
declarações do réu que realizou a colaboração premiada, mas poderá decretar medidas
12
cautelares reais.
a exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá após dez anos do término
do cumprimento da pena dos crimes graves contra a pessoa.
o cumprimento e/ou rescisão do acordo de não persecução penal é/são causa(s)
Solução
Roubo com emprego de Arma de Fogo - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso proibido - Hediondo
Roubo com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Majora em dobro
Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido - Hediondo
Tráfico internacional de arma de fogo - Hediondo
Crime de comércio ilegal de armas de fogo - Hediondo
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido - Hediondo
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso Restrito = NÃO HEDIONDO.
GABARITO: B.
da cidade do Rio de Janeiro, embarcando em ônibus com destino a Caxambu/MG, trazendo consigo
dois quilogramas da substância vulgarmente conhecida como maconha. A sentença condenatória
fixou a pena base acima do mínimo legal, em 5 (cinco) anos e 10 (dez) meses, sob o fundamento
de que a quantidade de substância entorpecente justificava o incremento. Na segunda fase da
dosimetria penal, reduziu a pena para 5 (anos), eis que quando da prática do crime Carminha
contava vinte anos de idade, o que configura circunstância atenuante. Na terceira fase, majorou a
pena de 1/6 por entender que se caracterizou o tráfico entre Estados da Federação, fixando-a em
5 (cinco) anos e 10 (meses). Ainda nesta terceira fase, reduziu esta mesma pena por reconhecer
que Carminha era primária, possuidora de bons antecedentes, sem que tivessem sido produzidas
provas de que integrasse organização criminosa ou se dedicasse à atividade criminosa. Contudo,
escolheu reduzir a pena somente da metade, nada obstante a lei prever redução de até 2/3, sob o
fundamento de que a quantidade de droga justificava fosse descartada a redução máxima. Assim,
a pena definitiva restou fixada em 2 (dois) anos e 11 (onze) meses de reclusão. Por fim, a sentença
fixou o regime fechado para o início do cumprimento da pena, aduzindo que a Lei dos Crimes
Hediondos (Lei n.º 8.072/1990) impunha tal regime e deixou de substituir a pena privativa de liber-
dade por restritivas de direito em razão da expressa vedação consagrada na Lei de Drogas (Lei n.º
11.343/2006), justamente no dispositivo que trata da causa de diminuição de pena do chamado
tráfico de drogas privilegiado. A Defensoria Pública foi intimada da sentença e o residente jurídico
João Lucas foi incumbido de elaborar a minuta das razões de apelação, apresentando documento
afirmado pelo STF.

a) I, II e V.
b) II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, IV e V.
e) I, II e III.
Solução
Fixada a pena-base no patamar mínimo legal, ante as considerações expostas no item I,
Súmula 231 do STJ: A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.
Não restou configurada a causa de aumento de pena que incide sobre os casos de tráfico
de drogas interestadual, haja vista que Carminha sequer iniciou à viagem que faria à
Súmula 587 do STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, inciso V, da lei
11.343/06 é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação,
sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
GABARITO: D.
14
Os prazos processuais podem ser diminuídos quando se tratar de processos que
Os prazos processuais podem ser diminuídos, apenas para a defesa, quando se tratar de
processos que versarem sobre crimes hediondos.
A Lei 13.285/2016 estabeleceu prioridade de tramitação dos processos que versarem
Os prazos processuais podem ser relativizados para uma maior celeridade nos processos
que versarem sobre crimes hediondos.
A Lei nº13.285/2016 estabeleceu a prioridade de tramitação dos processos que
Solução
GABARITO: E.
a) anistia.
b) indulto.
c) fiança.
Solução
Roubo:
circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V);
de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B);
qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º);
poral (2) ou morte (3)
[...]
[...]
22 de dezembro de 2003;
art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
ou equiparado.
GABARITO: D.
b) infanticídio.
Solução
A) Incorreta. É crime hediondo tão somente o favorecimento da prostituição ou de outra
B) Incorreta. Pelo critério legal, o infanticídio não é crime hediondo por não estar previsto
C) Incorreta. Também está incorreta, pois a extorsão somente será crime hediondo quan-
morte.
D) Incorreta. Pelo critério legal, a lavagem de dinheiro não é crime hediondo por não
estar previsto no rol da Lei nº 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos).
E) Correta.
GABARITO: E.
16
jurídico.
Solução
O crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de
criança ou adolescente ou de vulnerável é hediondo é Hediondo, conforme art. 1º, VII,
da Lei nº 8.072.
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2021 Banca: QUADRIX Órgão: CRESS-SE Cargo: Assistente Social – Agente Fiscal
A Lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso constituem importantes instrumentos normativos,
que garantem a proteção e os direitos de mulheres e idosos, respectivamente. Considerando
essa informação, julgue o item.
No atendimento da autoridade policial, a mulher em situação de violência doméstica e fami-
liar e suas testemunhas têm a garantia de que não terão contato direto com investigados ou
suspeitos e pessoas a eles relacionadas, salvo se a repartição pública não tiver estrutura física
e recursos humanos para cumprir esse dispositivo.
A prestação de alimentos provisionais ou provisórios é uma das medidas protetivas de urgência
que o juiz poderá aplicar ao agressor.
O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica, a manutenção do vínculo trabalhista, quando for necessário
o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
4. Ano: 2021 Banca: QUADRIX Órgão: CRESS-PB Cargo: Agente Fiscal
A respeito da Lei Maria da Penha, julgue o item.
As medidas protetivas de urgência devem ser requeridas expressamente pela ofendida.
O risco à efetividade da medida protetiva de urgência não impede a liberdade provisória do
preso.

Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura,
nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à
segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres
no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Na interpretação da Lei Maria da Penha, serão considerados os fins sociais a que ela se destina
e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica
e familiar.
Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo
exercício dos direitos enunciados no caput.
11. Ano: 2021 Banca: MPE / RS Órgão: MPE-RS Cargo: Promotor de Justiça
Assinale a assertiva correta.
Conforme o entendimento sumulado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, a prática de
qualquer infração penal com violência ou grave ameaça contra a mulher no ambiente domés-
tico, inclusive contravenção penal, impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade
por penas restritivas de direitos.
Conforme o entendimento dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o crime de
injúria racial, previsto no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal [Art. 140 – (...) § 3º Se a
injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a
condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena - reclusão de um a três anos e
multa], não é considerado prática de racismo, sendo-lhe inaplicáveis as limitações constantes
do artigo 5º, inciso XLII, da Constituição Federal (inafiançabilidade e imprescritibilidade), as
quais se destinam aos delitos tipificados na Lei nº 7.716/1989, conhecida como Lei Antidiscri-
minação ou Lei Antipreconceito.
4
Em vista de disposição expressa da Lei nº 13.146/2015, conhecida como Estatuto da Pessoa

com Deficiência, as imunidades absolutas e relativas previstas no Código Penal em seus artigos
181 (Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em
prejuízo: I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; II - de ascendente ou descen-
dente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural) e 182 (Art. 182 - Somente
se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:
I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de
tio ou sobrinho, com quem o agente coabita) não se aplicam aos crimes contra o patrimônio
cometidos sem violência ou grave ameaça contra pessoa com deficiência.
Conforme o entendimento sumulado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o crime de
corrupção de menor de 18 anos de idade, previsto no artigo 244-B da Lei nº 8.069/1990 [Art.
244- B - Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando
infração penal ou induzindo-o a praticá-la: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos], é
considerado infração penal material, exigindo, para a sua configuração, a prova da efetiva
corrupção da vítima.
Conforme decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, o crime previsto no artigo
102 da Lei nº 10.741/2003 [Art. 102 - Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou
qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade: Pena
– reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa] é considerado de menor potencial ofensivo,
como tal admitindo a transação penal, nos termos do artigo 94 desse mesmo ato normativo
[Art. 94 - Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultra-
passe 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei nº 9.099, de 26 de setembro
de 1995, e, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de
Processo Penal].
12. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá-PA Cargo: Professor de Licenciado
em História
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006) estabelece em suas disposições
preliminares, artigo 10º, que “Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal,
da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher”. Para tanto,
foram normatizados e criminalizados pelo menos quatro tipos de violência contra a mulher.
São violências contra a mulher a violência:
a) física, psicológica, sexual, patrimonial e a violência moral.
b) pessoal, grupal, sexual, a violência étnica e religiosa.
c) moral, religiosa, de idade e a violência comunitária de guetos.
d) homossexual, religiosa, étnica, a violência econômica-social e partidária.
13. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá-PA Cargo: Assistente Social
A Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º, do art. 226, da Constitui-
ção Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as
Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher. Segundo esta Lei, configura-se violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial e que ocorra:
I. na unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas,
com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II. na família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se con-
sideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III. na unidade empresarial, compreendida como o espaço de trabalho em que exerce suas
atividades profissionais;
IV. na unidade confessional, compreendida como o espaço de livre manifestação religiosa
a que tem direito;
V. em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com
a ofendida, independentemente de coabitação.
Estão corretos os itens:
a) I, II, V.
b) I, II, III.
c) I, III, V.
d) II, III, IV.
14. Ano: 2021 Banca: PM / MT Órgão: PM-MT Cargo: Sargento da Polícia Militar
Instrução: A respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
A Lei nº 11.340/2016 e alterações, conhecida como Lei Maria da Penha, ao dispor sobre medida
protetiva de urgência, prescreve:
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da
mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: [...]
Quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento
da denúncia, a medida protetiva de urgência será ordenada:
a) pelo policial.
b) pelo Prefeito Municipal.
c) pela Guarda Municipal.
d) por assistente social.
e) pelo Prefeito ou Secretário Municipal designado.
15. Ano: 2021 Banca: FCM Órgão: Prefeitura de Boa Vista de Minas-MG Cargo: Assistente Social
A sequência que apresenta corretamente as formas de violência doméstica e familiar contra
a mulher, de acordo com o artigo 7º da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340, de 2006),
está indicada em:
a) física / psicológica / sexual /patrimonial / moral.
6
b) doméstica / familiar / urbana / institucional / rural.

c) física / cibernética / psíquica / patriarcal / matrimonial.
d) corporal / psicológica / sexual / conjugal / heterossexual.

Marque a alternativa INCORRETA.
a) Toda mulher, dependendo de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura,
nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pes-
soa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem
violência, preservar apenas saúde física.
b) Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à
vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso
à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.
c) O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das
mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-
-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
d) Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina
e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência
doméstica e familiar.

a) A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emo-
cional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desen-
volvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e
decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua
intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer
outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.
b) A violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a
manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,
coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo,
a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a
force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chan-
tagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos
sexuais e reprodutivos.
c) A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades.
d) A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure apenas injúria.

a) A promoção de estudos e pesquisas, com a perspectiva de gênero e de raça, concer-
nentes às causas, às consequências e à frequência da violência doméstica e familiar
contra a mulher, para a sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente,
e a avaliação periódica dos resultados das medidas adotadas.
b) A promoção de programas educacionais que disseminem valores éticos de irrestrito
respeito à dignidade da pessoa humana com a perspectiva de gênero e de raça ou
etnia.
c) O destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, para os conteúdos
relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema
da violência doméstica e familiar contra a mulher.
d) A implementação de atendimento policial especializado para as mulheres, em parti-
cular nas Delegacias de Atendimento à Mulher.
e) A integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, tra-
balho e habitação.

a) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada
de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica
da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança
Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente
quando for o caso.
b) O juiz determinará, no prazo de 80 (oitenta dias), a inclusão da mulher em situação
de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo
federal, estadual e municipal.
c) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar compreenderá
o acesso aos benefícios decorrentes do desenvolvimento científico e tecnológico,
incluindo os serviços de contracepção de emergência, a profilaxia das Doenças Se-
xualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
e outros procedimentos médicos necessários e cabíveis nos casos de violência sexual.
d) Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica
e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos cau-
sados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela
SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das
vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim
arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de
saúde que prestarem os serviços.
8

a) Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a
mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, no
prazo de 30 (trinta) dias, as providências legais cabíveis.
b) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferen-
cialmente do sexo feminino - previamente capacitados.
c) Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro
da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes proce-
dimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal.
d) O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter
qualificação da ofendida e do agressor.
GABARITO
1. Errado 6. Certo 11. A 16. A
2. Certo 7. Certo 12. A 17. D
3. Certo 8. Certo 13. A 18. A
4. Errado 9. Certo 14. A 19. B
5. Errado 10. Certo 15. A 20. A
No atendimento da autoridade policial, a mulher em situação de violência doméstica e fami-
liar e suas testemunhas têm a garantia de que não terão contato direto com investigados ou
suspeitos e pessoas a eles relacionadas, salvo se a repartição pública não tiver estrutura física
e recursos humanos para cumprir esse dispositivo.
Solução
Lei nº 11.340/2006
Art. 10-A. [...]
§ 1º- - A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de tes-

temunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá
às seguintes diretrizes:
[...]
II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica
e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos
e pessoas a eles relacionadas.
GABARITO: ERRADO.
A prestação de alimentos provisionais ou provisórios é uma das medidas protetivas de urgência
que o juiz poderá aplicar ao agressor.
Solução
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente,
as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
[...]
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
GABARITO: CERTO.
O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua
integridade física e psicológica, a manutenção do vínculo trabalhista, quando for necessário
o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.
Solução
Art. 9º, § 2º, Lei nº 11.340/2006: O juiz assegurará à mulher em situação de violência
doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:
I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração
direta ou indireta;
II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de
trabalho, por até seis meses.
10
III - encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual
ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de
dissolução de união estável perante o juízo competente.
GABARITO: CERTO.

As medidas protetivas de urgência devem ser requeridas expressamente pela ofendida.
Solução
Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria Da Penha
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requeri-
mento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
GABARITO: ERRADO.

O risco à efetividade da medida protetiva de urgência não impede a liberdade provisória do
preso.
Solução
Lei Maria da Penha: risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida
protetiva de urgência.
Art. 12- C, § 2º - Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da
medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
-----------------------------------------------
CPP: Art. 310, § 2º - Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organi-
zação criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá
denegar a liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares.
LEI nº 12.850/2013: Vedação ao livramento condicional ou outros benefícios.
Art. 2º, § 9º - O condenado expressamente em sentença por integrar organização crimi-
nosa ou por crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progredir
de regime de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefí-
cios prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo
associativo.
GABARITO: ERRADO.

nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua
saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Solução
Art. 2º da Lei nº 11.340/2006: toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia,
orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e
facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfei-
çoamento moral, intelectual e social.
GABARITO: CERTO.

Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à
segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Solução
Art. 3º. Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos
à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao aces-
so à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
GABARITO: CERTO.

O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres
no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Solução
Art. 3º, § 1º da Lei nº 11.340:
§ 1º - O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das
mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
GABARITO: CERTO.
12

Na interpretação da Lei Maria da Penha, serão considerados os fins sociais a que ela se destina
e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica
e familiar.
Solução
Art. 4º da Lei nº 11.340.
Art. 4º. Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se des-
tina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência
GABARITO: CERTO.

Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo
exercício dos direitos enunciados no caput.
Solução
Art. 3º § 2º da Lei nº 11.340.
Art. 4º. Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se des-
tina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência
GABARITO: CERTO.
11. Ano: 2021 Banca: MPE / RS Órgão: MPE-RS Cargo: Promotor de Justiça
Assinale a assertiva correta.
a) Conforme o entendimento sumulado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, a
prática de qualquer infração penal com violência ou grave ameaça contra a mulher
no ambiente doméstico, inclusive contravenção penal, impossibilita a substituição da
pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos.
b) Conforme o entendimento dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o
crime de injúria racial, previsto no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal [Art. 140
– (...) § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia,
religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena -
reclusão de um a três anos e multa], não é considerado prática de racismo, sendo-lhe
inaplicáveis as limitações constantes do artigo 5º, inciso XLII, da Constituição Federal
(inafiançabilidade e imprescritibilidade), as quais se destinam aos delitos tipificados
na Lei nº 7.716/1989, conhecida como Lei Antidiscriminação ou Lei Antipreconceito.
c) Em vista de disposição expressa da Lei nº 13.146/2015, conhecida como Estatuto
da Pessoa com Deficiência, as imunidades absolutas e relativas previstas no Código
Penal em seus artigos 181 (Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos
crimes previstos neste título, em prejuízo: I - do cônjuge, na constância da sociedade
conjugal; II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo,

seja civil ou natural) e 182 (Art. 182 - Somente se procede mediante representação,
se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: I - do cônjuge desquitado ou
judicialmente separado; II - de irmão, legítimo ou ilegítimo; III - de tio ou sobrinho,
com quem o agente coabita) não se aplicam aos crimes contra o patrimônio cometidos
sem violência ou grave ameaça contra pessoa com deficiência.
d) Conforme o entendimento sumulado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, o
crime de corrupção de menor de 18 anos de idade, previsto no artigo 244-B da Lei nº
8.069/1990 [Art. 244- B - Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito)
anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: Pena - reclusão,
de 1 (um) a 4 (quatro) anos], é considerado infração penal material, exigindo, para a
sua configuração, a prova da efetiva corrupção da vítima.
e) Conforme decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, o crime previsto no
artigo 102 da Lei nº 10.741/2003 [Art. 102 - Apropriar-se de ou desviar bens, proven-
tos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da
de sua finalidade: Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa] é considerado
de menor potencial ofensivo, como tal admitindo a transação penal, nos termos do
artigo 94 desse mesmo ato normativo [Art. 94 - Aos crimes previstos nesta Lei, cuja
pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o pro-
cedimento previsto na Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e, subsidiariamente,
no que couber, as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal].
Solução
De acordo com a Nova Súmula 588 do STJ:
A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência ou grave ameaça
no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 13/09/2017, DJe 18/09/2017.
GABARITO: A.
12. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá-PA Cargo: Professor de Licenciado
em História
A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006) estabelece em suas disposições
preliminares, artigo 10º, que “Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência
doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal,
da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher”. Para tanto,
foram normatizados e criminalizados pelo menos quatro tipos de violência contra a mulher.
São violências contra a mulher a violência:
a) física, psicológica, sexual, patrimonial e a violência moral.
b) pessoal, grupal, sexual, a violência étnica e religiosa.
c) moral, religiosa, de idade e a violência comunitária de guetos.
d) homossexual, religiosa, étnica, a violência econômica-social e partidária.
Solução
14
Artigo 5º da Lei nº 11.340/2006.

Física: integridade ou saúde corporal.
Psicológica: dano emocional / diminuição da autoestima.
Sexual: relação sexual não desejada / impedir método contraceptivo / forçar matrimônio,
gravidez, aborto, prostituição / impedir livre exercício de direitos sexuais e reprodutivos.
Patrimonial: destruição parcial ou total de objetos, instrumentos de trabalho, documentos
pessoais, bens ou valores.
Moral: calúnia, difamação ou injúria.
GABARITO: A.
13. Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá-PA Cargo: Assistente Social
A Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º, do art. 226, da Constitui-
ção Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as
Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a
Mulher. Segundo esta Lei, configura-se violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou
psicológico e dano moral ou patrimonial e que ocorra:
I. na unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas,
com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II. na família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se con-
sideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III. na unidade empresarial, compreendida como o espaço de trabalho em que exerce suas
atividades profissionais;
IV. na unidade confessional, compreendida como o espaço de livre manifestação religiosa
a que tem direito;
V. em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com
a ofendida, independentemente de coabitação.
Estão corretos os itens:
a) I, II, V.
b) I, II, III.
c) I, III, V.
d) II, III, IV.
Solução
Art. 5º. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº
150, de 2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio perma-

nente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos
que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
GABARITO: A.
14. Ano: 2021 Banca: PM / MT Órgão: PM-MT Cargo: Sargento da Polícia Militar
Instrução: A respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: [...]
Quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento
da denúncia, a medida protetiva de urgência será ordenada:
a) pelo policial.
b) pelo Prefeito Municipal.
c) pela Guarda Municipal.
d) por assistente social.
e) pelo Prefeito ou Secretário Municipal designado.
Solução
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física
ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus depen-
dentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência
com a ofendida:
I - pela autoridade judicial;
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado
disponível no momento da denúncia.
§ 1º - Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manu-
tenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público
concomitantemente.
§ 2º - Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida
protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.
GABARITO: A.
16
15. Ano: 2021 Banca: FCM Órgão: Prefeitura de Boa Vista de Minas-MG Cargo: Assistente Social
A sequência que apresenta corretamente as formas de violência doméstica e familiar contra
a mulher, de acordo com o artigo 7º da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340, de 2006),
está indicada em:
a) física / psicológica / sexual /patrimonial / moral.
b) doméstica / familiar / urbana / institucional / rural.
c) física / cibernética / psíquica / patriarcal / matrimonial.
d) corporal / psicológica / sexual / conjugal / heterossexual.
Solução
Lei nº 11.340/2006
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
Art. 7º. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emo-
cional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvi-
mento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões,
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ri-
dicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que
lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação dada pela Lei nº
13.772, de 2018)
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar,
a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,
coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force
ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, docu-
mentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados
a satisfazer suas necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difama-
ção ou injúria.
GABARITO: A.

c) O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das
opressão.
d) Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina
Solução
nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência,
preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
GABARITO: A.

18

Solução
Art. 7º. São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
[...]
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação
ou injúria.
GABARITO: D.

etnia.
Solução
Art. 8º. [...]
II - a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com
a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às conseqüências
e à freqüência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a sistematização
de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos resultados das
medidas adotadas.
GABARITO: A.

quando for o caso.
Solução
Art. 9º. A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada
de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da
Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública,
entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for
o caso.
§ 1º - O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência
doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual
e municipal.
GABARITO: B.

policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferen-
cialmente do sexo feminino - previamente capacitados.
20

Solução
Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra
a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de ime-
diato, as providências legais cabíveis.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 questões sobre a aula 3
a) o fato não se encaixa na Lei Maria da Penha, pois ocorrido após o fim do relaciona-
QUESTÕES SOBRE A AULA mento entre João e Paula.
b) caso condenado, João poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída por
1. Ano: 2021 – Banca: FGV – Órgão: TJ/PR – Cargo: Juiz Substituto.
restritiva de direitos.
Antônio, 19 anos de idade, filho de José, agrediu reiteradas vezes Pedro, marido de seu pai.
c) a natureza leve da lesão causada tornou indispensável a representação da vítima para
O agressor residia com o casal, na casa de seu genitor. Chegando o processo ao Judiciário, o
denúncia do crime de lesão.
juiz impôs medida protetiva em favor do casal, José e Pedro, determinando que o agressor
se afastasse de ambos, proibindo-o de manter contato ou se aproximar das vítimas. Houve d) caso condenado, em razão da natureza dos delitos, João não poderá apelar em
descumprimento da medida por parte do agressor, com ingresso na casa paterna, mas com liberdade.
consentimento de José, e nova agressão a Pedro, que chamou força policial, sendo Antônio e) caso condenado por pena de até dois anos, João poderá ser beneficiado com a apli-
levado à delegacia policial. Nesse caso, as figuras típicas em análise são: cação do sursis da pena, não sendo cabível, contudo, a suspensão condicional do
a) lesão corporal (Art. 129, caput, do CP). processo.
b) lesão corporal (Art. 129, caput, do CP), invasão de domicílio (Art. 150, caput, do CP) 4. Ano: 2016 – Banca: IDECAN – Órgão: Prefeitura de Damianópolis-GO – Cargo: Educador
e descumprimento de medida protetiva (Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006). Social.
c) violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP). Segundo a Lei nº 11.340, de 07/08/2006, Capítulo II – Das Formas de Violência Doméstica
e Familiar contra a Mulher, Art. 7º, acerca das formas de violência doméstica e familiar contra a
d) violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP) e descumprimento de medida protetiva
mulher, entre outras, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
(Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006).
( ) A violência física entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde
e) violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP), invasão de domicílio (Art. 150, caput, do
corporal.
CP) e descumprimento de medida protetiva (Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006).
( ) A violência psicológica, mas não qualquer conduta. As que causem diminuição da autoes-
2. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: DPE/BA – Cargo: Defensor Público. tima, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância
Em 12/3/2021, Fernando chegou em casa alcoolizado e após discussão por ciúme, desferiu dois constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação
fortes socos no olho de sua esposa Vitória. Em seguida, Fernando disse que “não quer que ela fique do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
novamente de conversa com outros homens na rua” e saiu de casa. Vitória pediu ajuda a vizinhos autodeterminação.
que a encaminharam ao pronto-socorro para os devidos cuidados. Em razão dos ferimentos, Vitória
precisou ser submetida a pequena cirurgia, que necessitou de cinco dias de observação no hospital, ( ) A violência sexual entendida como qualquer conduta que a constranja a participar de rela-
mas após alta médica poderia voltar às suas atividades habituais normalmente. Contudo, no último ção sexual não desejada, que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua
dia se sentiu mal e realizou exames no hospital, tendo sido constatada infecção por Covid-19, que sexualidade, ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos.
ocorrera no hospital. Em razão das complicações do vírus, Vitória seguiu internada no hospital e
morreu vinte e uns dias depois. Diante dos fatos narrados, Fernando deve responder por: ( ) A violência patrimonial entendida como qualquer conduta que configure retenção, sub-
tração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
a) lesão corporal em situação de violência doméstica. pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer
b) lesão corporal seguida de morte. suas necessidades.
c) feminicídio. ( ) A violência moral entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
d) crime nenhum, pois o fato é atípico.
A sequência está correta em:
e) tentativa de homicídio.
a) V, F, F, V, V.
3. Ano: 2021 – Banca: FGV – Órgão: PC/RN – Cargo: Delegado de Polícia Civil Substituto.
b) V, V, V, F, F.
Paula namorou João por onze meses, tendo dado fim ao relacionamento em razão do compor-
tamento ciumento e agressivo deste. Três meses após, João, inconformado com o fim do relaciona- c) V, F, V, F, V.
mento, abordou Paula na saída do seu trabalho e, após desferir um soco em seu rosto, causando-lhe
d) V, F, V, V, V.
lesão leve, ainda a perseguiu até sua casa, ameaçando-a de morte caso não retomasse o namoro.
Temendo a reação de João, Paula registrou o ocorrido, sendo os fatos confirmados por perícia e
testemunhas que presenciaram o evento. João foi denunciado pelos crimes de lesão corporal e
ameaça. Diante do que foi acima narrado, é correto constatar que:
5. Ano: 2020 – Banca: MPT – Órgão: MPT – Cargo: Procurador do Trabalho. 9. Ano: 2021 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: PC/AL– Cargo: Agente de Polícia.
Assinale a alternativa INCORRETA: A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais
leves cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder
a) “Fulano de Tal”, proprietário das empresas “X”, divulgou em suas redes sociais vídeo
Judiciário.
afirmando que “é um absurdo as empresas terem de adaptar seus estabelecimentos ao
design (desenho) universal, tendo que colocar dispositivos de adaptação arquitetônica, Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte.
decorrentes da Lei nº 13.146/2015, como, por exemplo, largura específica de portas, Se o município onde se deu a instauração do inquérito não for sede de comarca, o delegado
porque estas medidas os tornam feios, além do que as pessoas com deficiência são poderá determinar o afastamento do agressor do lar.
poucas, não têm potencial de consumo, não deveriam sair de casa e ainda atrapalham
as vendas”. Esta declaração, hoje, pode ser tipificada como crime.
10. Ano: 2021 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: PC/AL – Cargo: Agente de Polícia.
b) A “Lei Maria da Penha”, de combate à violência doméstica e familiar contra mulheres
no Brasil, introduziu também o combate à misoginia difundida na rede mundial de A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves
cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário.
computadores.
Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte.
c) A Lei nº 11.340/2006 dispensa o requisito coabitação para configuração da relação
íntima de afeto no qual o agressor conviva, ou tenha convivido com a pessoa ofendida, Como se trata de crime de menor potencial ofensivo, o delegado de polícia deveria ter lavrado
para fins de tipificação de violência doméstica e familiar contra a mulher. termo circunstanciado.
d) São considerados crimes para a Lei Brasileira de Inclusão: negar matrícula a aluno Certo ( ) Errado ( )
em estabelecimento público ou privado de ensino em decorrência de sua deficiência, 11. (Questão Inédita – 2021).
bem como negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Minis-
sua deficiência.
tério Público ou a pedido da ofendida.
6. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal. Certo ( ) Errado ( )
A respeito da Lei Maria da Penha, julgue o item. 12. (Questão Inédita – 2021).
Para agilizar o processo, a ofendida poderá entregar a intimação ao agressor. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente
Certo ( ) Errado ( ) de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser pronta-
7. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal. mente comunicado.
13. (Questão Inédita – 2021).
A violência moral contra a mulher pode ser entendida como qualquer conduta que configure
calúnia, difamação ou injúria. As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão
Certo ( ) Errado ( ) ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reco-
nhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
8. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal.
Caracteriza violência física contra a mulher a retenção, a subtração ou a destruição de seus
Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas
bens, documentos, direitos ou recursos econômicos.
medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à
Certo ( ) Errado ( ) proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.
15. (Questão Inédita – 2021). 18. (Questão Inédita – 2021).

Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade par-
do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante ticular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:
representação da autoridade policial.
a) restituição de bens devidamente subtraídos pelo agressor à ofendida.
b) proibição temporária de 30 (trinta) dias para a celebração de atos e contratos de com-
16. (Questão Inédita - 2021). pra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial.
Marque a alternativa incorreta. c) suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor.
Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, d) prestação de caução definitiva, mediante depósito judicial, por perdas e danos ma-
o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes teriais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
medidas protetivas de urgência, entre outras:
19. Ano: 2021 – Banca: Avança SP – Órgão: Prefeitura de Laranjal Paulista – Cargo: Agente
a) suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão
Social.
competente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
Com relação às formas de violência previstas da Lei Maria da Penha, julgue os itens a seguir e,
b) afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
ao final, assinale a alternativa correta: I – violência física, entendida como qualquer conduta
c) proibição de determinadas condutas, entre as quais a aproximação da ofendida. que ofenda sua integridade psicológica. II – violência moral, entendida como qualquer conduta
d) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite que configure calúnia, difamação ou injúria. III – violência patrimonial.
mínimo de distância entre estes e o agressor. a) Apenas o item I é verdadeiro.
e) contato apenas com seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação. b) Apenas o item II é verdadeiro.
17. (Questão Inédita - 2021). c) Apenas o item III é verdadeiro.
Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: d) Apenas os itens II e III são verdadeiros.
I. encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de pro- e) Nenhum dos itens é verdadeiro.
teção ou de atendimento.
20. Ano: 2021 – Banca: Objetiva – Órgão: Prefeitura de Pato Bragado/PR – Cargo: Assistente
II. determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, Social.
após afastamento do agressor.
De acordo com a Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, são consideradas formas de vio-
III. determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, lência contra a mulher:
guarda dos filhos e alimentos.
a) Somente a violência física ou sexual.
IV. determinar a separação de corpos.
b) As violências psicológica, sexual, patrimonial, moral e física.
V. determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica
c) A violência moral, entendida como qualquer conduta que cause dano emocional e
mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição, indepen-
diminuição da autoestima mediante ameaça ou constrangimento.
dentemente da existência de vaga.
d) A disseminação de valores éticos de irrestrito respeito à dignidade da pessoa humana,
Estão corretas:
com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia.
a) Apenas o item I.
b) Apenas o item I e II.
c) Os itens I, II, III, IV e V.
d) Apenas os itens III e IV.
8 questões comentadas 9
II. Aplica-se o dispositivo referido na lei 11.340/06, art. 24-A.

GABARITO Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas
nesta Lei:
1. C 6. Errado 11. Certo 16. E
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.
2. A 7. Certo 12. Certo 17. C
2. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: DPE/BA – Cargo: Defensor Público.
3. E 8. Errado 13. Certo 18. C
Em 12/3/2021, Fernando chegou em casa alcoolizado e após discussão por ciúme, desferiu dois
4. A 9. Certo 14. Certo 19. D fortes socos no olho de sua esposa Vitória. Em seguida, Fernando disse que “não quer que ela fique
novamente de conversa com outros homens na rua” e saiu de casa. Vitória pediu ajuda a vizinhos
5. B 10. Errado 15. Certo 20. B que a encaminharam ao pronto-socorro para os devidos cuidados. Em razão dos ferimentos, Vitória
precisou ser submetida a pequena cirurgia, que necessitou de cinco dias de observação no hospital,
mas após alta médica poderia voltar às suas atividades habituais normalmente. Contudo, no último
QUESTÕES COMENTADAS dia se sentiu mal e realizou exames no hospital, tendo sido constatada infecção por Covid-19, que
ocorrera no hospital. Em razão das complicações do vírus, Vitória seguiu internada no hospital e
morreu vinte e uns dias depois. Diante dos fatos narrados, Fernando deve responder por:
lesão corporal em situação de violência doméstica.
Antônio, 19 anos de idade, filho de José, agrediu reiteradas vezes Pedro, marido de seu pai.
lesão corporal seguida de morte.
O agressor residia com o casal, na casa de seu genitor. Chegando o processo ao Judiciário, o juiz
impôs medida protetiva em favor do casal, José e Pedro, determinando que o agressor se afastasse feminicídio.
de ambos, proibindo-o de manter contato ou se aproximar das vítimas. Houve descumprimento da crime nenhum, pois o fato é atípico.
medida por parte do agressor, com ingresso na casa paterna, mas com consentimento de José, e
nova agressão a Pedro, que chamou força policial, sendo Antônio levado à delegacia policial. Nesse tentativa de homicídio.
caso, as figuras típicas em análise são: GABARITO: A.
a) lesão corporal (Art. 129, caput, do CP). SOLUÇÃO
b) lesão corporal (Art. 129, caput, do CP), invasão de domicílio (Art. 150, caput, do CP) Segundo o art. 13, §1º do CP (§1º – A superveniência de causa relativamente independente exclui
e descumprimento de medida protetiva (Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006). a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se
a quem os praticou).
c) violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP).
Fernando cometeu o crime de lesão corporal em situação de violência doméstica. Sobreveio uma
d) violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP) e descumprimento de medida protetiva
causa superveniente relativamente independente que tirou a vida da Vitória, qual seja: Covid-19.
(Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006).
e)violência doméstica (Art. 129, § 9º, do CP), invasão de domicílio (Art. 150, caput, do 3. Ano: 2021 – Banca: FGV – Órgão: PC/RN – Cargo: Delegado de Polícia Civil Substituto.
CP) e descumprimento de medida protetiva (Art. 24-A, caput, da Lei nº 11.340/2006). Paula namorou João por onze meses, tendo dado fim ao relacionamento em razão do compor-
GABARITO: C. tamento ciumento e agressivo deste. Três meses após, João, inconformado com o fim do relaciona-
mento, abordou Paula na saída do seu trabalho e, após desferir um soco em seu rosto, causando-lhe
SOLUÇÃO lesão leve, ainda a perseguiu até sua casa, ameaçando-a de morte caso não retomasse o namoro.
Violência doméstica (art. 129, §9º) X violência domésticas no contexto da Lei Maria da Penha. Temendo a reação de João, Paula registrou o ocorrido, sendo os fatos confirmados por perícia e
testemunhas que presenciaram o evento. João foi denunciado pelos crimes de lesão corporal e
A violência doméstica pode ter como sujeito passivo homem ou mulher; somente deve ser ameaça. Diante do que foi acima narrado, é correto constatar que:
aplicada na hipótese de lesão corporal leve.
o fato não se encaixa na Lei Maria da Penha, pois ocorrido após o fim do relacionamento entre
A ação penal é condicionada à representação, desde que não envolva sujeito passivo mulher no João e Paula.
contexto da Maria da Penha.
caso condenado, João poderá ter sua pena privativa de liberdade substituída por restritiva
------------------------------- de direitos.
No contexto da lei Maria da Penha: a natureza leve da lesão causada tornou indispensável a representação da vítima para denúncia
do crime de lesão.
I. A ação penal é pública incondicionada; caso condenado, em razão da natureza dos delitos, João não poderá apelar em liberdade.
caso condenado por pena de até dois anos, João poderá ser beneficiado com a aplicação do V, F, V, F, V.
sursis da pena, não sendo cabível, contudo, a suspensão condicional do processo.
V, F, V, V, V.
GABARITO: E.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099/1995. (JECRIM)
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde
O crime de lesão corporal decorrente da violência doméstica e familiar contra a mulher,
corporal;
independentemente da extensão dos ferimentos, deve ser processado mediante ação penal
pública incondicionada, sendo, por essa razão, irrelevante a falta de representação da vítima ou II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
sua retratação. O Supremo Tribunal Federal, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que
4.424/DF, e a Súmula 542 do Superior Tribunal de Justiça atribuíram interpretação conforme a vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
Constituição Federal às disposições da Lei Maria da Penha. constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição
contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração
Súmula nº 600-STJ: Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no artigo 5º
e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde
da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se exige a coabitação entre autor e vítima.
psicológica e à autodeterminação;
Art. 77 do CP.
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar,
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça,
suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que [...]. coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a
sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
4. Ano: 2016 – Banca: IDECAN – Órgão: Prefeitura de Damianópolis-GO – Cargo: Educador matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou
manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
Social.
Segundo a Lei nº 11.340, de 07/08/2006, Capítulo II – Das Formas de Violência Doméstica IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
e Familiar contra a Mulher, Art. 7º, acerca das formas de violência doméstica e familiar contra a subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
mulher, entre outras, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer
suas necessidades;
( ) A violência física entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde
corporal. V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
( ) A violência psicológica, mas não qualquer conduta. As que causem diminuição da autoes-
tima, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância 5. Ano: 2020 – Banca: MPT – Órgão: MPT – Cargo: Procurador do Trabalho.
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação
Assinale a alternativa INCORRETA:
do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação. “Fulano de Tal”, proprietário das empresas “X”, divulgou em suas redes sociais vídeo afirmando
que “é um absurdo as empresas terem de adaptar seus estabelecimentos ao design (desenho) univer-
( ) A violência sexual entendida como qualquer conduta que a constranja a participar de rela- sal, tendo que colocar dispositivos de adaptação arquitetônica, decorrentes da Lei nº 13.146/2015,
ção sexual não desejada, que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua como, por exemplo, largura específica de portas, porque estas medidas os tornam feios, além do
sexualidade, ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. que as pessoas com deficiência são poucas, não têm potencial de consumo, não deveriam sair de
casa e ainda atrapalham as vendas”. Esta declaração, hoje, pode ser tipificada como crime.
( ) A violência patrimonial entendida como qualquer conduta que configure retenção, sub-
A “Lei Maria da Penha”, de combate à violência doméstica e familiar contra mulheres no Brasil,
tração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
introduziu também o combate à misoginia difundida na rede mundial de computadores.
pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer
suas necessidades. A Lei nº 11.340/2006 dispensa o requisito coabitação para configuração da relação íntima de
afeto no qual o agressor conviva, ou tenha convivido com a pessoa ofendida, para fins de tipificação
( ) A violência moral entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou de violência doméstica e familiar contra a mulher.
injúria.
São considerados crimes para a Lei Brasileira de Inclusão: negar matrícula a aluno em esta-
A sequência está correta em: belecimento público ou privado de ensino em decorrência de sua deficiência, bem como negar ou
obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência.
V, F, F, V, V.
GABARITO: B.
V, V, V, F, F.
SOLUÇÃO 7. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal.
A: O tipo se amolda ao art. 88 da lei nº 13.146/15 (L.B.I) A respeito da Lei Maria da Penha, julgue o item.
Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: § 2º A violência moral contra a mulher pode ser entendida como qualquer conduta que configure
Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de calúnia, difamação ou injúria.
comunicação social ou de publicação de qualquer natureza: Certo ( ) Errado ( )
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. GABARITO: CERTO.
B: Torna-se mais adequado dizer que este combate à misoginia difundida na rede mundial SOLUÇÃO
de computadores, representa uma das atribuições da Polícia Federal (FOI) inclusa pela lei
Art. 7º, inciso da Lei nº 11.340/2006
13.642/18.
Disposição expressa da legislação: Art. 1º O caput do art. 1º da Lei nº 10.446, de 8 de maio de
2002, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso VII: V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
VII – quaisquer crimes praticados por meio da rede mundial de computadores que difundam
conteúdo misógino, definidos como aqueles que propagam o ódio ou a aversão às mulheres.
8. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal.
C: É disposição expressa da lei nº 11.340/06 (L.M.P)
Art.5º, III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
Caracteriza violência física contra a mulher a retenção, a subtração ou a destruição de seus
bens, documentos, direitos ou recursos econômicos.
D: Constitui crime punível com reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa:
I - recusar, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar inscrição GABARITO: ERRADO.
de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, em razão
SOLUÇÃO
de sua deficiência;
Se caracteriza como violência patrimonial, conforme art. 7º, inciso IV da lei nº 11.340/2006.
II - obstar inscrição em concurso público ou acesso de alguém a qualquer cargo ou emprego
público, em razão de sua deficiência; IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
III - negar ou obstar emprego, trabalho ou promoção à pessoa em razão de sua deficiência;
IV - recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e suas necessidades;
ambulatorial à pessoa com deficiência.
9. Ano: 2021 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: PC/AL– Cargo: Agente de Polícia.
6. Ano: 2021 – Banca: QUADRIX – Órgão: CRESS-SE – Cargo: Agente Fiscal. A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves
A respeito da Lei Maria da Penha, julgue o item. cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário.
Para agilizar o processo, a ofendida poderá entregar a intimação ao agressor. Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte.
Certo ( ) Errado ( ) Se o município onde se deu a instauração do inquérito não for sede de comarca, o delegado
GABARITO: ERRADO. poderá determinar o afastamento do agressor do lar.
SOLUÇÃO Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: CERTO.
I. Art. 21, Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao
SOLUÇÃO
agressor.
Art. 12-C da lei nº 11.340/2006.
II. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais, a mulher em situação de violência do-
méstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica
art. 19 desta Lei. da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do
Ministério Público ou a pedido da ofendida. I - pela autoridade judicial;
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou 13. (Questão Inédita – 2021).
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão
no momento da denúncia. ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos reco-
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo nhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a Certo ( ) Errado ( )
revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
10. Ano: 2021 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: PC/AL – Cargo: Agente de Polícia.
A autoridade policial instaurou inquérito policial em virtude de crime de lesões corporais leves Art. 19, § 2º da lei nº 11.340/2006.
cometidos contra mulher no âmbito familiar. O inquérito foi relatado e enviado ao Poder Judiciário. § 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e poderão
Considerando essa situação hipotética julgue o item seguinte. ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
Como se trata de crime de menor potencial ofensivo, o delegado de polícia deveria ter lavrado
termo circunstanciado. 14. (Questão Inédita – 2021).
Certo ( ) Errado ( ) Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas
GABARITO: ERRADO.
medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à
SOLUÇÃO proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.
Art. 41 da Lei Maria da Penha. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a Certo ( ) Errado ( )
mulher, independentemente da pena prevista, NÃO SE APLICA a Lei nº 9.099, de 26 de setembro GABARITO: CERTO.
de 1995. SOLUÇÃO
11. (Questão Inédita – 2021). Art. 19, § 3º da lei nº 11.340/2006.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Minis- § 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder
tério Público ou a pedido da ofendida. novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à
proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
Ministério Público ou a pedido da ofendida. representação da autoridade policial.
12. (Questão Inédita – 2021). GABARITO: CERTO.
As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente SOLUÇÃO
de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser pronta-
mente comunicado. Art. 20 da lei nº 11.340/2006.
Certo ( ) Errado ( ) Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
GABARITO: CERTO. preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou
mediante representação da autoridade policial.
SOLUÇÃO
Art. 19, § 1º da lei nº 11.340/2006. 16. (Questão Inédita - 2021).
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, Marque a alternativa incorreta.
independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei,
este ser prontamente comunicado.
o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão compe- GABARITO: C.
tente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. SOLUÇÃO
Art. 23. Da lei nº 11.340/2006.
proibição de determinadas condutas, entre as quais a aproximação da ofendida.
Art. 23: Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de
distância entre estes e o agressor. I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou
de atendimento;
contato apenas com seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após
GABARITO: E.
afastamento do agressor;
SOLUÇÃO
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens,
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta guarda dos filhos e alimentos;
Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes
IV - determinar a separação de corpos.
V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente,
próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição, independentemente da
nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
existência de vaga.
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade par-
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite ticular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:
mínimo de distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação.
pra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial.
17. (Questão Inédita - 2021).
c) suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor.
Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
d) prestação de caução definitiva, mediante depósito judicial, por perdas e danos ma-
a) I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de teriais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
proteção ou de atendimento. GABARITO: C.
b) II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo SOLUÇÃO
domicílio, após afastamento do agressor.
Art. 24 da lei nº 11.340/2006.
c) III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade
a bens, guarda dos filhos e alimentos.
particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:
d) IV - determinar a separação de corpos.
I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
e) V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação
II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de
básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
independentemente da existência de vaga.
III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
Estão corretas:
IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais
Apenas o item I.
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
Apenas o item I e II.
Os itens I, II, III, IV e V. 19. Ano: 2021 – Banca: Avança SP – Órgão: Prefeitura de Laranjal Paulista – Cargo: Agente
Apenas os itens III e IV.
Social.
Com relação às formas de violência previstas da Lei Maria da Penha, julgue os itens a seguir e, c) A violência moral, entendida como qualquer conduta que cause dano emocional e
ao final, assinale a alternativa correta: I – violência física, entendida como qualquer conduta diminuição da autoestima mediante ameaça ou constrangimento.
que ofenda sua integridade psicológica. II – violência moral, entendida como qualquer conduta
que configure calúnia, difamação ou injúria. III – violência patrimonial.
a) Apenas o item I é verdadeiro. GABARITO: B.
b) Apenas o item II é verdadeiro. SOLUÇÃO
c) Apenas o item III é verdadeiro. Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
d) Apenas os itens II e III são verdadeiros. I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde
e) Nenhum dos itens é verdadeiro. corporal;
GABARITO: D. II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e
diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que
SOLUÇÃO
vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição
contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
corporal; autodeterminação;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter
diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso
vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao
contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite
do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
autodeterminação; (Redação dada pela Lei nº 13.772, de 2018)
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer
da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que suas necessidades
a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao
aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; injúria.

subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos
suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou
injúria.
Social.
lência contra a mulher:
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MP-CE Cargo: Analista Ministerial
À luz do entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, julgue o item seguinte.
Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso do crime
de ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo competente para o pedido de
medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver tomado conhecimento das intimidações.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Cress-SC Cargo: Agente Fiscal
No Brasil, mulheres de todas as idades, classes e raças e vários níveis de escolaridade são
atingidas pela violência de gênero. A Lei Maria da Penha constitui um importante instrumento
para enfrentar e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. No que concerne à
Lei Maria da Penha, julgue o item a seguir.
O juiz poderá determinar o afastamento da mulher em situação de violência doméstica do seu
lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos.
3. Ano: 2016 Banca: MPE / SC Órgão: MPE-SC Cargo: Promotor de Justiça
Segundo o art. 18 da Lei nº 11.340/2006 (Maria da Penha), recebido o expediente com o pedido
da ofendida, caberá ao juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas: conhecer do expediente
e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; determinar o encaminhamento
da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso; comunicar ao Ministério
Público para que adote as providências cabíveis.
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE- DF Cargo: Defensor Público
Julgue o item que se segue, relativo aos direitos das pessoas com necessidades especiais, dos
idosos e das vítimas de violência doméstica familiar.
Conforme o diploma legal que regulamenta os mecanismos para coibir a violência doméstica
e familiar contra a mulher, a notificação da ofendida a respeito dos atos processuais relativos
ao agressor, em especial daqueles referentes ao seu ingresso e saída da prisão, dispensa a
intimação do DP em relação ao mesmo ato.
5. Ano: 2010 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE-BA Cargo: Defensor Público
Julgue o próximo item, relativo aos recursos, às ações autônomas de impugnação e ao sistema
de combate à violência doméstica e familiar.
Entre as medidas protetivas de urgência previstas no sistema de combate à violência domés-
tica e familiar contra a mulher, inclui-se a decretação da prisão preventiva, devendo a vítima
ser notificada caso o agressor seja preso ou saia da prisão. Havendo pedido de retratação da
representação ofertada, o juiz, antes de receber a denúncia, deve designar audiência especial
com tal finalidade.
6. (Questão Inédita) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o aten-
dimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferen-
cialmente do sexo feminino – previamente capacitados.
7. (Questão Inédita) A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de

testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às
seguintes diretrizes de salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente.
8. (Questão Inédita) Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou
de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte
procedimento: a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual
conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência
doméstica e familiar ou testemunha e ao tipo e à gravidade da violência sofrida.
9. (Questão Inédita – 2021) No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e
familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências garantir proteção policial,
quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
10. (Questão Inédita – 2021) Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes
procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: ouvir a ofendida,
lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada
11. Ano: 2019 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Mauriti-CE Cargo: Assistente Social
De acordo com a Lei Maria da Penha, capítulo II, seção III, que trata “Das medidas protetivas
de urgência à ofendida”, poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
a) determinar do afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a
bens, guarda dos filhos e alimentos.
b) restringir ou suspender as visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de
atendimento multidisciplinar ou serviço similar.
c) implementar atendimento policial especializado para as mulheres.
d) determinar o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
e) determinar a prisão em 48 (quarenta e oito) horas e afastamento temporário do lar,
domicílio ou local de convivência com a ofendida.
12. Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: MPE / PA Cargo: Promotor de Justiça
Em relação às medidas protetivas de urgência previstas na Lei nº 11.340/06, conhecida como
Lei Maria da Penha, é correto afirmar que:
a) o juiz pode aplicar o afastamento do agressor, mas não da ofendida, do lar.
b) a suspensão da posse de arma é medida protetiva de urgência que o juiz pode aplicar
contra o agressor caso constatada a prática de violência doméstica e familiar contra
a mulher.
c) as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, desde que
ouvido previamente o Ministério Público.
d) a própria ofendida poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
e) a prestação de alimentos provisionais ou provisórios não está no rol de medidas
protetivas de urgência que o juiz pode aplicar contra o agressor caso constatada a
prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
4
13. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Cargo: Juiz de Direito
Francisca foi agredida violentamente por Carlos, com quem é casada, após uma discussão
ocorrida dentro de um bar. Das lesões, resultaram graves sequelas, entre elas a perda da visão
de um de seus olhos. O casal não possui filhos, Carlos está desempregado e o único bem que
possui é a residência do casal. Não há nenhuma ocorrência registrada contra ele. Sentindo-se
ameaçada e com medo de novas agressões, Francisca procurou a delegacia de proteção e
violência contra a mulher.
Considerando a situação hipotética, julgue os itens seguintes.
I. As medidas protetivas de urgência não poderão ser requeridas diretamente por Francisca,
sendo obrigatória a representação à autoridade policial ou ao Ministério Público.
II. Em todos os atos processuais cíveis e criminais, Francisca, por estar em situação de vio-
lência doméstica e familiar, deverá estar acompanhada de advogado.
III. O magistrado poderá determinar o afastamento de Francisca do lar, sem prejuízo dos
direitos relativos a bens e alimentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
14. Ano: 2019 Banca: Instituto Unifil Órgão: Prefeitura de Ribeirão Claro-PR Cargo: Agente
Comunitário de Saúde
A Lei n° 13.882, de 8 de outubro de 2019, sanciona uma ementa que altera a Lei n° 11.340, de
7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, para garantir:
a) o sigilo na investigação de casos suspeitos de violência.
b) a consulta com médico psiquiatra à todas as mulheres vítimas de violência doméstica.
c) a atenção continua na rede de atenção e proteção as mulheres vítimas de violência
doméstica.
d) a integração e articulação com todos os sistemas nacionais de operacionalização de
políticas públicas.
e) a matrícula dos dependentes da mulher vítima de violência doméstica e familiar em
instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio.
15. Ano: 2019 Banca: Inaz do Pará Concursos Órgão: Inaz do Pará Cargo: Assistente Social
Para nossa compreensão a Lei de nº 11.340/1996, conhecida por Lei Maria da Penha, voltada
para o enfrentamento de casos particulares de violência contra as mulheres, e para a trans-
formação das relações desiguais de gênero. Neste contexto, compreende-se que a violência
contra as mulheres se constitui como uma das áreas de intervenção dos assistentes sociais
por se tratar de uma das expressões, questão social. E como processo de proteção social a
mulher vitimada, a Lei Maria da Penha no, art. 23, da Seção III “Das Medidas Protetivas de
Urgência à Ofendida”, trabalha a:
a) garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério
Público e ao Poder Judiciário.
b) fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro,
quando houver risco de vida.
c) determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domi-

cílio, após afastamento do agressor.
d) colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas
circunstâncias;).
16. Ano: 2021 Banca: IBADE Órgão: IAPEN-AC Cargo: Assistente Social
Com base na Lei nº 11.340/2006, constatada a prática de violência doméstica e familiar con-
tra a mulher, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente,
algumas medidas protetivas de urgência. Em caso de descumprimento de decisão judicial de
medidas protetivas de urgência será:
a) proibido de frequentar lugares a fim de preservar a integridade da ofendida.
b) aplicada a pena de 3 (três) meses a 2 (anos) de detenção.
c) recluso pelo período de 24 horas, pagamento de 6 cestas básicas ou prestação de
serviço comunitário.
d) advertido verbalmente acerca do ato e obrigado a assinar declaração de descumpri-
mento da medida (TDM).
e) exigido o imediato pagamento de cestas básicas ou outras de prestação pecuniária.
17. Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Cargo: Analista Judiciário
Mia, empregada doméstica, aceitou o convite do seu patrão, com quem trabalhava há apro-
ximadamente dez anos, para prosseguir com a prestação de serviços para a família em outro
Estado, em razão da transferência de local de trabalho do seu empregador. Mesmo longe de
familiares e amigos, Mia aceitou a proposta, diante de aumento salarial, alimentação custeada,
local para permanência, no interior da residência de seu empregador, e por se sentir integrante
daquela família. Depois de alguns meses, Mia passou a ser alvo de agressões reiteradas por
parte do seu patrão, consistentes em intensas chibatadas, sob o argumento de que, por ser
mulher, não tinha capacidade de desenvolver as funções mais pesadas de manutenção caseira.
Tais condutas, do ponto de vista jurídico-penal, são configuradoras do delito de:
a) maus-tratos.
b) tortura discriminatória.
c) tortura castigo.
d) violência doméstica.
e) lesão corporal leve.
18. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Ilha Solteira Cargo: Advogado
Quanto às medidas de proteção à mulher ofendida e o descumprimento das medidas prote-
tivas, conforme dispõe a Lei nº 11.340/2006, assinale a alternativa correta.
a) Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência constitui
crime, com pena de detenção.
b) A configuração do crime depende da competência civil ou criminal do juiz que deferiu
as medidas.
c) Na hipótese de prisão em flagrante, a autoridade policial poderá conceder fiança.
d) Obriga a imediata prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
e) Implica na detenção provisória de 3 meses a um ano.
6
19. Ano: 2021 Banca: NC / UFPR Órgão: PC-PR Cargo: Delegado de Polícia
Sobre Lei nº 11.340/2006, a qual cria os mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, assinale a alternativa correta.
a) O crime de lesão corporal leve, praticado contra a mulher no âmbito das relações
domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública condicio-
nada à representação.
b) Presentes os requisitos, é possível a realização de transação penal nos crimes que
envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) Não é possível a aplicação do princípio da insignificância nos delitos praticados com
violência ou grave ameaça no âmbito das relações domésticas e familiares contra a
mulher.
d) O sujeito passivo da violência doméstica objeto da Lei Maria da Penha é apenas a
mulher, e o sujeito ativo é apenas o homem.
e) O descumprimento de medida protetiva de urgência configura o crime de desobe-
diência em face da inexistência de outras sanções previstas no ordenamento jurídico
para a hipótese.
20. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos Cargo: Orientador
Social
De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei Federal n° 11.340/2006), a violência doméstica e
familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Conforme artigo
5° (I, II e III) da referida Lei, essa violência pode ocorrer nos âmbitos da unidade doméstica, da
família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente:
a) do grau da lesão.
b) de testemunho.
c) da legalidade da relação.
d) de coabitação.
e) da dinâmica do relacionamento.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Certo
7. Certo
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. A
12. B
13. B
14. E
15. C
16. B
17. D
18. A
19. C
20. D
1. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MP-CE Cargo: Analista Ministerial
À luz do entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, julgue o item seguinte.
Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso do crime
de ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo competente para o pedido de
medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver tomado conhecimento das intimidações.
Solução
STJ, 3ª Seção. CC 156.284/PR, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 28/02/2018:
Em caso de ameaça por redes sociais ou pelo Whatsapp, o juízo competente para deferir
as medidas protetivas é aquele no qual a mulher tomou conhecimento das intimidações.
GABARITO: CERTO.
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Cress-SC Cargo: Agente Fiscal

No Brasil, mulheres de todas as idades, classes e raças e vários níveis de escolaridade são
atingidas pela violência de gênero. A Lei Maria da Penha constitui um importante instrumento
para enfrentar e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. No que concerne à
Lei Maria da Penha, julgue o item a seguir.
O juiz poderá determinar o afastamento da mulher em situação de violência doméstica do seu
lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos.
Solução
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
[...]
8
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2016 Banca: MPE / SC Órgão: MPE-SC Cargo: Promotor de Justiça

Segundo o art. 18 da Lei nº 11.340/2006 (Maria da Penha), recebido o expediente com o pedido
da ofendida, caberá ao juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas: conhecer do expediente
e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; determinar o encaminhamento
da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso; comunicar ao Ministério
Público para que adote as providências cabíveis.
Solução
Lei Maria da Penha
Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas:
I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência;
II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando
for o caso;
III - comunicar ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis.
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE- DF Cargo: Defensor Público
Julgue o item que se segue, relativo aos direitos das pessoas com necessidades especiais, dos
idosos e das vítimas de violência doméstica familiar.
Conforme o diploma legal que regulamenta os mecanismos para coibir a violência doméstica
e familiar contra a mulher, a notificação da ofendida a respeito dos atos processuais relativos
ao agressor, em especial daqueles referentes ao seu ingresso e saída da prisão, dispensa a
intimação do DP em relação ao mesmo ato.
Solução
Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
Art. 21. A ofendida deverá ser notificada dos atos processuais relativos ao agressor, es-
pecialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da prisão, sem prejuízo da intimação
do advogado constituído ou do defensor público.
GABARITO: ERRADO.

Julgue o próximo item, relativo aos recursos, às ações autônomas de impugnação e ao sistema
de combate à violência doméstica e familiar.
Entre as medidas protetivas de urgência previstas no sistema de combate à violência domés-
tica e familiar contra a mulher, inclui-se a decretação da prisão preventiva, devendo a vítima
ser notificada caso o agressor seja preso ou saia da prisão. Havendo pedido de retratação da
representação ofertada, o juiz, antes de receber a denúncia, deve designar audiência especial
com tal finalidade.
Solução
Arts. 21 e 16 da lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que
trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência
especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido
o Ministério Público.
GABARITO: CERTO.
6. (Questão Inédita) É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o aten-

dimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferen-
Solução
Artigo 10-A da Lei nº 11.340.
Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferencialmente
do sexo feminino – previamente capacitados.
GABARITO: CERTO.
7. (Questão Inédita) A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de

testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às
seguintes diretrizes de salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente.
Solução
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente
do sexo feminino - previamente capacitados. (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
§ 1º - A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de teste-
munha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às
seguintes diretrizes: (Incluído pela Lei nº 13.505, de 2017)
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a
sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar.
GABARITO: CERTO.
8. (Questão Inédita) Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou

de testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte
procedimento: a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual
conterá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência
Solução
policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferencialmente
do sexo feminino – previamente capacitados.
10
§ 1º - A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de teste-

munha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá às
seguintes diretrizes:
I - salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a
sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar;
II - garantia de que, em nenhuma hipótese, a mulher em situação de violência doméstica
e familiar, familiares e testemunhas terão contato direto com investigados ou suspeitos
e pessoas a eles relacionadas;
III - não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos
âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada.
§ 2º - Na inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de
testemunha de delitos de que trata esta Lei, adotar-se-á, preferencialmente, o seguinte
procedimento:
I - a inquirição será feita em recinto especialmente projetado para esse fim, o qual con-
terá os equipamentos próprios e adequados à idade da mulher em situação de violência
GABARITO: CERTO.
9. (Questão Inédita – 2021) No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e

familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências garantir proteção policial,
quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
Solução
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a auto-
ridade policial deverá, entre outras providências:
I - garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério
GABARITO: CERTO.
10. (Questão Inédita – 2021) Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,
feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes
procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: ouvir a ofendida,
lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada
Solução
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o
registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes
procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se
apresentada;
GABARITO: CERTO.
11. Ano: 2019 Banca: CEV-URCA Órgão: Prefeitura de Mauriti-CE Cargo: Assistente Social
De acordo com a Lei Maria da Penha, capítulo II, seção III, que trata “Das medidas protetivas
de urgência à ofendida”, poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
a) determinar do afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a

b) restringir ou suspender as visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de
atendimento multidisciplinar ou serviço similar.
c) implementar atendimento policial especializado para as mulheres.
d) determinar o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
e) determinar a prisão em 48 (quarenta e oito) horas e afastamento temporário do lar,
domicílio ou local de convivência com a ofendida.
Solução
Art. 23 da Lei 11.340.
Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
proteção ou de atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,
após afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a
bens, guarda dos filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
GABARITO: A.
12. Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: MPE / PA Cargo: Promotor de Justiça
Em relação às medidas protetivas de urgência previstas na Lei nº 11.340/06, conhecida como
Lei Maria da Penha, é correto afirmar que:
a) o juiz pode aplicar o afastamento do agressor, mas não da ofendida, do lar.
b) a suspensão da posse de arma é medida protetiva de urgência que o juiz pode aplicar
contra o agressor caso constatada a prática de violência doméstica e familiar contra
a mulher.
c) as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, desde que
ouvido previamente o Ministério Público.
d) a própria ofendida poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
e) a prestação de alimentos provisionais ou provisórios não está no rol de medidas
protetivas de urgência que o juiz pode aplicar contra o agressor caso constatada a
prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Solução
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,
12
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão com-
petente, nos termos da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
§ 1º - As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, indepen-
dentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo
Parágrafo único. A ofendida não poderá entregar intimação ou notificação ao agressor.
petente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite
comunicação;
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e
psicológica da ofendida;
IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de
atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
GABARITO: B.
13. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-PA Cargo: Juiz de Direito
Francisca foi agredida violentamente por Carlos, com quem é casada, após uma discussão
ocorrida dentro de um bar. Das lesões, resultaram graves sequelas, entre elas a perda da visão
de um de seus olhos. O casal não possui filhos, Carlos está desempregado e o único bem que
possui é a residência do casal. Não há nenhuma ocorrência registrada contra ele. Sentindo-se
ameaçada e com medo de novas agressões, Francisca procurou a delegacia de proteção e
violência contra a mulher.
Considerando a situação hipotética, julgue os itens seguintes.
I. As medidas protetivas de urgência não poderão ser requeridas diretamente por Francisca,
sendo obrigatória a representação à autoridade policial ou ao Ministério Público.
II. Em todos os atos processuais cíveis e criminais, Francisca, por estar em situação de vio-
lência doméstica e familiar, deverá estar acompanhada de advogado.
III. O magistrado poderá determinar o afastamento de Francisca do lar, sem prejuízo dos
direitos relativos a bens e alimentos.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
Solução
I. Errado. Lei nº 11.340/2006. Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser
concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
II. Errado. Lei nº 11.340/2006. Art. 27. Em todos os atos processuais, cíveis e criminais,
a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de
advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.
III. Correto. Lei nº 11.340/2006. Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo
de outras medidas: [...] III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo
dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos.
GABARITO: B.
14. Ano: 2019 Banca: Instituto Unifil Órgão: Prefeitura de Ribeirão Claro-PR Cargo: Agente
Comunitário de Saúde
A Lei n° 13.882, de 8 de outubro de 2019, sanciona uma ementa que altera a Lei n° 11.340, de
7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, para garantir:
a) o sigilo na investigação de casos suspeitos de violência.
b) a consulta com médico psiquiatra à todas as mulheres vítimas de violência doméstica.
c) a atenção continua na rede de atenção e proteção as mulheres vítimas de violência
doméstica.
d) a integração e articulação com todos os sistemas nacionais de operacionalização de
políticas públicas.
e) a matrícula dos dependentes da mulher vítima de violência doméstica e familiar em
instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio.
Solução
Artigo 9º, § 7º da Lei 11.340.
§ 7º - A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para ma-
tricular seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu do-
micílio, ou transferi-los para essa instituição, mediante a apresentação dos documentos
comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica
e familiar em curso.
GABARITO: E.
14
15. Ano: 2019 Banca: Inaz do Pará Concursos Órgão: Inaz do Pará Cargo: Assistente Social
Para nossa compreensão a Lei de nº 11.340/1996, conhecida por Lei Maria da Penha, voltada
para o enfrentamento de casos particulares de violência contra as mulheres, e para a trans-
formação das relações desiguais de gênero. Neste contexto, compreende-se que a violência
contra as mulheres se constitui como uma das áreas de intervenção dos assistentes sociais
por se tratar de uma das expressões, questão social. E como processo de proteção social a
mulher vitimada, a Lei Maria da Penha no, art. 23, da Seção III “Das Medidas Protetivas de
Urgência à Ofendida”, trabalha a:
a) garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério
b) fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro,
quando houver risco de vida.
c) determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domi-
cílio, após afastamento do agressor.
d) colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas
circunstâncias;).
Solução
Artigo 23, inciso II da Lei nº 11.340.
GABARITO: C.
16. Ano: 2021 Banca: IBADE Órgão: IAPEN-AC Cargo: Assistente Social
a) proibido de frequentar lugares a fim de preservar a integridade da ofendida.
b) aplicada a pena de 3 (três) meses a 2 (anos) de detenção.
c) recluso pelo período de 24 horas, pagamento de 6 cestas básicas ou prestação de
d) advertido verbalmente acerca do ato e obrigado a assinar declaração de descumpri-
e) exigido o imediato pagamento de cestas básicas ou outras de prestação pecuniária.
Solução
[...]
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e
psicológica da ofendida;
Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas
nesta Lei:
GABARITO: B.
17. Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Cargo: Analista Judiciário
Estado, em razão da transferência de local de trabalho do seu empregador. Mesmo longe de
a) maus-tratos.
b) tortura discriminatória.
c) tortura castigo.
d) violência doméstica.
e) lesão corporal leve.
Solução
Lei Maria da Penha
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio perma-
nente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos
que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;
GABARITO: D.
18. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Ilha Solteira Cargo: Advogado
as medidas.
16
Solução
Do Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência
nesta Lei:
§ 1º - A configuração do crime independe da competência civil ou criminal do juiz que
deferiu as medidas.
§ 2º - Na hipótese de prisão em flagrante, apenas a autoridade judicial poderá conceder
fiança.
§ 3º - O disposto neste artigo não exclui a aplicação de outras sanções cabíveis.
GABARITO: A.
19. Ano: 2021 Banca: NC / UFPR Órgão: PC-PR Cargo: Delegado de Polícia
Sobre Lei nº 11.340/2006, a qual cria os mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, assinale a alternativa correta.
a) O crime de lesão corporal leve, praticado contra a mulher no âmbito das relações
domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública condicio-
nada à representação.
b) Presentes os requisitos, é possível a realização de transação penal nos crimes que
envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) Não é possível a aplicação do princípio da insignificância nos delitos praticados com
violência ou grave ameaça no âmbito das relações domésticas e familiares contra a
mulher.
d) O sujeito passivo da violência doméstica objeto da Lei Maria da Penha é apenas a
mulher, e o sujeito ativo é apenas o homem.
e) O descumprimento de medida protetiva de urgência configura o crime de desobe-
diência em face da inexistência de outras sanções previstas no ordenamento jurídico
para a hipótese.
Solução
Nos crimes praticados no âmbito das relações domésticas, há uma extrema ofensividade
social, pois atinge bem jurídico de especial proteção, a integridade física da vítima em
peculiar condição de vulnerabilidade. Assim, não se aplicam os princípios da insignificância
ou da bagatela imprópria ao contexto de violência doméstica e familiar, haja vista que
o desvalor está relacionado com o grau de reprovabilidade da conduta e não somente
com o resultado da ação.
GABARITO: C.
20. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos Cargo: Orientador
Social
De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei Federal n° 11.340/2006), a violência doméstica e
familiar contra a mulher é qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Conforme artigo
5° (I, II e III) da referida Lei, essa violência pode ocorrer nos âmbitos da unidade doméstica, da
família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente:
a) do grau da lesão.
b) de testemunho.
c) da legalidade da relação.
d) de coabitação.
e) da dinâmica do relacionamento.
Solução
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
[...]
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2009 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE/SE CARGO: ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
A Lei nº 11.340/2006, Lei Maria da Penha, cria mecanismos para coibir a violência doméstica
familiar contra a mulher. Das medidas de urgência à ofendida, para a proteção patrimonial
dos bens da sociedade conjugal ou de propriedade particular da mulher, o juiz poderá, por
meio de liminar, propor:
a) A restituição dos bens devidamente subtraídos pelo agressor à ofendida.
b) A suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor.
c) A celebração de atos e contratos de compra, venda e locação da propriedade em
comum.
d) O afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
e) A imediata separação de corpos.
2. ANO: 2021 BANCA: IBADE ÓRGÃO: IAPEN/AC CARGO: ASSISTENTE SOCIAL

a) Proibido de frequentar lugares, a fim de preservar a integridade da ofendida.
b) Aplicada pena de 3 (três) meses a 2 (anos) de detenção.
c) Recluso pelo período de 24 horas, pagamento de 6 cestas básicas ou prestação de
d) Advertido verbalmente acerca do ato e obrigado a assinar declaração de descumpri-
e) Exigido o imediato pagamento de cestas básicas ou outras de prestação pecuniária.
3. ANO: 2021 BANCA: FGV ÓRGÃO: TJ/RO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

estado, em razão da transferência de local de trabalho do seu empregador. Mesmo longe de
a) Maus-tratos.
b) Tortura discriminatória.
c) Tortura castigo.
d) Violência doméstica.
e) Lesão corporal leve.
4. ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: CÂMARA ILHA SOLTEIRA/SP CARGO: ADVOGADO
as medidas.
5. ANO: 2021 BANCA: PM/MT ÓRGÃO: PM/MT CARGO: SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR
Instrução: a respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: (...).
Na hipótese relatada, o juiz será comunicado no prazo máximo de:
a) 72 (setenta e duas) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação
da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
b) 48 (quarenta e oito) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revoga-
ção da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
c) 5 (cinco) dias e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da
medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
d) 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação
e) 10 (dez) dias e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida
aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
6. ANO: 2008 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: STF CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

Considerando as recomendações da legislação especial, julgue o item a seguir.
Em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, caberão medidas protetivas de
urgência, que poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do MP ou a pedido da ofendida,
devendo necessariamente o juiz ouvir as partes e o MP antes da decisão sobre as medidas.
4

À luz da Lei Maria da Penha, julgue o próximo item.
Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz pode determinar o comparecimento
obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei,
medidas protetivas de urgência, entre outras: a suspensão da posse ou restrição do porte de
armas, com comunicação ao órgão competente.
Com base na Lei nº 11.340, julgue o item que segue.
Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas, determinar a recondução
da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor.
A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma
articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social,
no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e
políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.
Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as
varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as pre-
visões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher poderá ser acom-
panhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de assistência judiciária.
13. 13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

A União, o Distrito Federal, os estados e os municípios poderão criar e promover, no limite
das respectivas competências, delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde
e centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de
violência doméstica e familiar.
A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios promoverão a adaptação de seus órgãos
e de seus programas às diretrizes e aos princípios desta Lei.
A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta Lei poderá ser exercida,
concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na área, regularmente
constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
Marque a alternativa incorreta:
c) O poder público desenvolverá políticas que visem a garantir os direitos humanos das
opressão.
d) Na interpretação desta Lei serão considerados os fins sociais a que ela se destina
6

Marque a alternativa incorreta.

etnia.

quando for o caso.

policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferen-
8
GABARITO
1. B 6. Errado 11. Certo 16. A
2. B 7. Certo 12. Certo 17. D
3. D 8. Certo 13. Certo 18. A
4. A 9. Certo 14. Certo 19. B
5. D 10. Certo 15. Certo 20. A
comum.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340, 7 de agosto de 2006:
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de
propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes
medidas, entre outras: (...) III – suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao
agressor.
GABARITO: B.

comum.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
nesta Lei:
GABARITO: B.
3. ANO: 2021 BANCA: FGV ÓRGÃO: TJ/RO CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

estado, em razão da transferência de local de trabalho do seu empregador. Mesmo longe de
a) Maus-tratos.
b) Tortura discriminatória.
c) Tortura castigo.
d) Violência doméstica.
e) Lesão corporal leve.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.
GABARITO: D.
4. ANO: 2018 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: CÂMARA ILHA SOLTEIRA/SP CARGO: ADVOGADO
10

as medidas.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
nesta Lei:
GABARITO: A.
5. ANO: 2021 BANCA: PM/MT ÓRGÃO: PM/MT CARGO: SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR
Instrução: a respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: (...).
Na hipótese relatada, o juiz será comunicado no prazo máximo de:
a) 72 (setenta e duas) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação
b) 48 (quarenta e oito) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revoga-
ção da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
c) 5 (cinco) dias e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da
medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
d) 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física
ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus depen-
dentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência
com a ofendida:
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no
prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manu-
tenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público
concomitantemente.
GABARITO: D.
6. ANO: 2008 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: STF CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

Considerando as recomendações da legislação especial, julgue o item a seguir.
Em caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, caberão medidas protetivas de
urgência, que poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do MP ou a pedido da ofendida,
devendo necessariamente o juiz ouvir as partes e o MP antes da decisão sobre as medidas.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340/2006: As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz,
a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, indepen-
dente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo este ser
prontamente comunicado.
GABARITO: ERRADO.

À luz da Lei Maria da Penha, julgue o próximo item.
Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz pode determinar o comparecimento
obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
SOLUÇÃO
A Lei nº 11.340 (Lei Maria da Penha) alterou a redação do art. 152 da Lei de Execuções
Penais. Vejamos:
Art. 45. O art. 152 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), passa
a vigorar com a seguinte redação:
Art. 152. Parágrafo único. Nos casos de violência doméstica contra a mulher, o juiz poderá
determinar o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e
reeducação.
GABARITO: CERTO.

medidas protetivas de urgência, entre outras: a suspensão da posse ou restrição do porte de
armas, com comunicação ao órgão competente.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
12
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão com-
petente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
I – Encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de
II – Determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,
GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada
o caso.
GABARITO: CERTO.

Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as
varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas
decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, observadas as pre-
visões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual pertinente.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 33. Enquanto não estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra
a Mulher, as varas criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer
e julgar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mu-
lher, observadas as previsões do Título IV desta Lei, subsidiada pela legislação processual
pertinente.
GABARITO: CERTO.

A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher poderá ser acom-
panhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de assistência judiciária.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 34. A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de
assistência judiciária.
GABARITO: CERTO.

A União, o Distrito Federal, os estados e os municípios poderão criar e promover, no limite
das respectivas competências, delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde
e centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover,
no limite das respectivas competências:
I – centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos depen-
dentes em situação de violência doméstica e familiar;
II – casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de
violência doméstica e familiar;
III – delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia mé-
dico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica
e familiar.
GABARITO: CERTO.
14

A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios promoverão a adaptação de seus órgãos
e de seus programas às diretrizes e aos princípios desta Lei.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 36. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a adaptação
de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios desta Lei.
GABARITO: CERTO.

A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta Lei poderá ser exercida,
concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na área, regularmente
constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.340:
Art. 37. A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta Lei poderá ser
exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na área,
regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
GABARITO: CERTO.

c) O poder público desenvolverá políticas que visem a garantir os direitos humanos das
opressão.
d) Na interpretação desta Lei serão considerados os fins sociais a que ela se destina
SOLUÇÃO
nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência,
preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
GABARITO: A.

GABARITO: B.
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: (...)
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difama-
ção ou injúria.
GABARITO: D.

etnia.
16

SOLUÇÃO
Art. 8º (...) II – a promoção de estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações
relevantes, com a perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às
consequências e à frequência da violência doméstica e familiar contra a mulher, para a
sistematização de dados, a serem unificados nacionalmente, e a avaliação periódica dos
resultados das medidas adotadas.
GABARITO: A.

quando for o caso.
SOLUÇÃO
Art. 9º A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada

o caso.
§ 1º O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violên-
cia doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal,
estadual e municipal.
GABARITO: B.

policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores – preferen-
SOLUÇÃO
Art. 10. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra
a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de
imediato, as providências legais cabíveis.
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. (Questão Inédita – 2021) A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar
e promover, no limite das respectivas competências:
I. centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos depen-
II. casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência
doméstica e familiar;
III. delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médi-
co-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e
familiar;
IV. programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;
V. centros de educação e de reabilitação para os agressores.
Estão corretor os itens:
a) I, II e IV.
b) I e II.
c) I, II, IV e V.
d) I, II, III, IV e V.
2. Ano: 2021 – Banca: Vunesp – Órgão: Vunesp – Cargo: Procurador do Município de Santos.
A partir dos ditames da chamada “Lei Maria da Penha”, os Municípios poderão criar e promo-
ver, no limite das respectivas competências:
a) centros de atendimento integral, multidisciplinar ou não, para mulheres e respectivos
dependentes em situação de violência doméstica e familiar.
b) casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de
c) centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação
de violência doméstica e familiar, assim como seus respectivos agressores.
d) centros de educação e de reabilitação para os dependentes menores das mulheres
em situação de violência doméstica e familiar.
e) centros de reinserção profissional para mulher em situação de violência doméstica
e familiar.
3. Ano: 2019 – Banca: Objetiva Concursos - Órgão: Prefeitura de Dois Lajeados – Cargo:
Agente Comunitário de Saúde.
Conforme a Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, sobre as medidas de assistência à vítima
de violência doméstica e familiar, analisar os itens abaixo:
I. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, entre
outros, no limite das respectivas competências, serviços de saúde e centros de perícia
médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência domés-
tica e familiar;
II. Na assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar não estão inclu-
sos os serviços de contracepção de emergência, assim como a profilaxia das Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
a) Os itens I e II estão corretos.

b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
4. Ano: 2017 – Banca: MPE/BA - Órgão: FGV - SP – Cargo: Analista Técnico.
Desde que foi criada, em 2006, a Lei Maria da Penha tem sido reconhecida pela maioria dos
brasileiros como importante instrumento de punição aos homens que agem com violência
contra as companheiras.
A lei também prevê programas que visam à reabilitação e reeducação do agressor, tendo como
objetivos, EXCETO:
a) estimular o rompimento do ciclo de violência.
b) prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) fomentar a responsabilização da mulher pela violência.
d) contribuir para a equidade de gênero.
e) refletir sobre a ideologia patriarcal e as relações de poder.
5. Ano: 2012 – Banca: BIO/RIO – Órgão: BIO/RIO – Cargo: Assistente Social.
Segundo a Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, a criação de centros de educação e de reabili-
tação para os agressores e de centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres
e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar compete a (ao):
a) Ministério Público.
b) Poder Judiciário.
c) União, estados ou municípios.
d) Juizado de Violência Doméstica e Familiar.
e) Defensoria Pública.
6. (Questão Inédita – 2021). A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra
a Mulher poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço
de assistência judiciária.
7. (Questão Inédita – 2021). A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão
criar e promover, no limite das respectivas competências, centros de atendimento integral e
multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica
e familiar.
8. (Questão Inédita – 2021). Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a
mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras, a suspensão da
posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente.
4
9. (Questão Inédita – 2021). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão

a adaptação de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios da lei 11.340.
10. (Questão Inédita – 2021). A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta
Lei poderá ser exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atua-
ção na área, regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
11. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo
juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
12. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de ime-
diato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público,
devendo este ser prontamente comunicado.
13. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumu-
lativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre
que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
14. (Questão Inédita – 2021). Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da
ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido
15. (Questão Inédita – 2021). Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal,
caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Mi-
nistério Público ou mediante representação da autoridade policial.
16. (Questão Inédita - 2021). Marque a alternativa incorreta.
c) proibição de determinadas condutas, entre as quais a aproximação da ofendida.
d) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite
mínimo de distância entre estes e o agressor.
e) contato apenas com seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.
17. (Questão Inédita - 2021). Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I. encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de pro-
teção ou de atendimento;
II. determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,
III. determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens,
guarda dos filhos e alimentos;
IV. determinar a separação de corpos;
Estão corretas:
a) Apenas o item I.
18. (Questão Inédita – 2021). Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou
daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as
seguintes medidas, entre outras:
teriais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.
Social.
e) Nenhum dos itens é verdadeiro.
Social.
6
GABARITO
1. D
2. B
3. B
4. C
5. C
6. Certo
7. Certo
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. Certo
12. Certo
13. Certo
14. Certo
15. Certo
16. E
17. C
18. C
19. D
20. B
criar e promover, no limite das respectivas competências:
I. centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos depen-
II. casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência
doméstica e familiar;
III. delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médi-
co-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e
familiar.
IV. programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;

V. centros de educação e de reabilitação para os agressores.
Estão corretor os itens:
a) I, II e IV.
b) I e II.
c) I, II, IV e V.
d) I, II, III, IV e V.
GABARITO: D.
Artigo 35 da lei 11.340.
I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos depen-
II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de
III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia mé-
dico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica
e familiar;
IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar;
V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.
2. Ano: 2021 – Banca: Vunesp – Órgão: Vunesp – Cargo: Procurador do Município de Santos.
A partir dos ditames da chamada “Lei Maria da Penha”, os Municípios poderão criar e promo-
ver, no limite das respectivas competências:
a) centros de atendimento integral, multidisciplinar ou não, para mulheres e respectivos
dependentes em situação de violência doméstica e familiar.
b) casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de
c) centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação
de violência doméstica e familiar, assim como seus respectivos agressores.
d) centros de educação e de reabilitação para os dependentes menores das mulheres
em situação de violência doméstica e familiar.
e) centros de reinserção profissional para mulher em situação de violência doméstica
e familiar.
GABARITO: B.
Artigo 35, inciso II da lei 11.340.
8
3. Ano: 2019 – Banca: Objetiva Concursos - Órgão: Prefeitura de Dois Lajeados – Cargo:
Agente Comunitário de Saúde.
Conforme a Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, sobre as medidas de assistência à vítima
de violência doméstica e familiar, analisar os itens abaixo:
I. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, entre
outros, no limite das respectivas competências, serviços de saúde e centros de perícia
médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência domés-
tica e familiar.
II. Na assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar não estão inclu-
sos os serviços de contracepção de emergência, assim como a profilaxia das Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
GABARITO: B.
Artigo 35, inciso III da lei 11.340.
III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia
médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência do-
méstica e familiar;
4. Ano: 2017 – Banca: MPE/BA - Órgão: FGV - SP – Cargo: Analista Técnico.

Desde que foi criada, em 2006, a Lei Maria da Penha tem sido reconhecida pela maioria dos
brasileiros como importante instrumento de punição aos homens que agem com violência
contra as companheiras.
A lei também prevê programas que visam à reabilitação e reeducação do agressor, tendo como
objetivos, EXCETO:
a) estimular o rompimento do ciclo de violência.
b) prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
c) fomentar a responsabilização da mulher pela violência.
d) contribuir para a equidade de gênero.
e) refletir sobre a ideologia patriarcal e as relações de poder.
GABARITO: C.
Não se trata de um objetivo previsto na lei fomentar a responsabilização da mulher pela
violência.
5. Ano: 2012 – Banca: BIO/RIO – Órgão: BIO/RIO – Cargo: Assistente Social.

Segundo a Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, a criação de centros de educação e de reabili-
tação para os agressores e de centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres
e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar compete a (ao):
a) Ministério Público.
b) Poder Judiciário.
c) União, estados ou municípios.
d) Juizado de Violência Doméstica e Familiar.
e) Defensoria Pública.
GABARITO: C.
Artigo 35, inciso I da lei 11.340.
dentes em situação de violência doméstica e familiar.
6. (Questão Inédita – 2021). A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra
a Mulher poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço
de assistência judiciária.
GABARITO: C.
Art. 34. A instituição dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
poderá ser acompanhada pela implantação das curadorias necessárias e do serviço de
assistência judiciária.

criar e promover, no limite das respectivas competências, centros de atendimento integral e
multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica
e familiar.
GABARITO: C.
dentes em situação de violência doméstica e familiar.
8. (Questão Inédita – 2021). Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a

mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou
separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras, a suspensão da
posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente.
10
GABARITO: C.
petente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003.
9. (Questão Inédita – 2021). A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão

a adaptação de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios da lei 11.340.
GABARITO: C.
Art. 36. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a adaptação
de seus órgãos e de seus programas às diretrizes e aos princípios desta Lei.
10. (Questão Inédita – 2021). A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta
Lei poderá ser exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atua-
ção na área, regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
GABARITO: CERTO.
Artigo 37. da lei 8.072/90.
Art. 37. A defesa dos interesses e direitos transindividuais previstos nesta Lei poderá
ser exercida, concorrentemente, pelo Ministério Público e por associação de atuação na
área, regularmente constituída há pelo menos um ano, nos termos da legislação civil.
11. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo
juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
GABARITO: CERTO.
12. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de ime-
diato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público,
devendo este ser prontamente comunicado.
GABARITO: CERTO.
Artigo 19, § 1º da lei 11.340.
§ 1º As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, indepen-
dentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público, devendo
13. (Questão Inédita – 2021). As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumu-
lativamente, e poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre
que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
GABARITO: CERTO.
§ 2º As medidas protetivas de urgência serão aplicadas isolada ou cumulativamente, e
poderão ser substituídas a qualquer tempo por outras de maior eficácia, sempre que os
direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados.
14. (Questão Inédita – 2021). Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da
ofendida, conceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se
entender necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido
GABARITO: CERTO.
§ 3º Poderá o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, con-
ceder novas medidas protetivas de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender
necessário à proteção da ofendida, de seus familiares e de seu patrimônio, ouvido o
15. (Questão Inédita – 2021). Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal,
caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Mi-
nistério Público ou mediante representação da autoridade policial.
GABARITO: CERTO.
Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão
preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Pú-
blico ou mediante representação da autoridade policial.
16. (Questão Inédita - 2021). Marque a alternativa incorreta.

c) proibição de determinadas condutas, entre as quais a aproximação da ofendida.
d) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite
mínimo de distância entre estes e o agressor.
e) contato apenas com seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação.
GABARITO: E.
petente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
12

a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite
comunicação.
17. (Questão Inédita - 2021). Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I. encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de pro-
teção ou de atendimento;
II. determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio,
III. determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens,
guarda dos filhos e alimentos;
IV. determinar a separação de corpos;
Estão corretas:
a) Apenas o item I.
GABARITO: C.
Art. 23. Da lei 11.340
Artigo 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
IV - determinar a separação de corpos.
V - determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação
básica mais próxima do seu domicílio, ou a transferência deles para essa instituição,
independentemente da existência de vaga.
18. (Questão Inédita – 2021). Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou
daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as
seguintes medidas, entre outras:

GABARITO: C.
Art. 24 da lei 11.340
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de
propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes
medidas, entre outras:
I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação
de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;
III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos ma-
Social.
e) Nenhum dos itens é verdadeiro.
GABARITO: D.
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emo-
vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua inti-
midade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro
meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação dada
pela Lei nº 13.772, de 2018)
14

reprodutivos;
a satisfazer suas necessidades;
ou injúria.
Social.
GABARITO: B.
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocio-
nal e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimen-
to ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões,
mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridi-
cularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe
cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
reprodutivos;
a satisfazer suas necessidades
ou injúria.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2013 – Banca: CETRO – Órgão: ANVISA – Cargo: Analista Administrativo.
Sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad –, instituído pela Lei nº
11.343/2006, é correto afirmar que:
a) tem como princípios a promoção da construção e da socialização do conhecimento
sobre drogas no país e a contribuição para a inclusão social do cidadão, visando a
torná-lo invulnerável no que se refere a comportamentos de risco para o uso indevido
de drogas.
b) sua organização assegura a orientação central e a execução descentralizada das ati-
vidades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal
e se constitui matéria definida no regulamento da referida lei.
c) um dos objetivos é promover a integração entre as políticas de prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de
repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e às políticas públicas
setoriais dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo da União, Distrito Federal,
Estados e Municípios.
d) o Conselho Nacional Antidrogas – Conad – deverá observar as orientações e normas
emanadas do Sisnad.
e) compete a ele acompanhar e avaliar a gestão dos recursos do Fundo Nacional Anti-
drogas – Funad – e o desempenho dos planos e programas da política nacional sobre
drogas.
2. Ano: 2017 – Banca: FAPEMS – Órgão: PC/MS – Cargo: Delegado de Polícia.

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, foi instituído pela Lei nº
11.343/06 e prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas. Sobre os princípios definidos pelo SISNAD pode-se afirmar:
I. Promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país.
II. Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua
autonomia e à sua liberdade.
III. Reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido
de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito.
IV. Observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas
- CONAD.
A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b) Apenas a assertiva II está correta.
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
d) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
3. Ano: 2018 – Banca: NUCEPE – Órgão: PC/PI – Cargo: Agente de Polícia Civil.
A Lei que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas prescreve medidas
para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de
drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de
drogas e define crimes. Quanto ao que dispõe a referida lei, marque a alternativa CORRETA.
a) O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 90 (noventa) dias, quando em liberdade.
b) O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades
relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de
usuários e dependentes de drogas, tão somente.
c) Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para con-
sumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido à seguinte pena: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)
anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
d) Induzir, instigar ou auxiliar alguém a usar indevidamente droga não é considerado
crime pela legislação pátria.
e) A destruição das drogas apreendidas será executada pelo juiz competente no prazo
de 10 (dez) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
4. Ano: 2014 – Banca: FCC – Órgão: DPE/RS – Cargo: Defensor Público.

Considere as seguintes assertivas em relação ao procedimento previsto na Lei nº 11.343/06.
I. Para fins de reconhecimento da materialidade do crime de tráfico, a Lei de Tóxicos precei-
tua que é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado
por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
II. Havendo concurso entre as condutas do art. 28 (posse de entorpecentes) e a figura do
art. 33, § 3º (oferecer droga para o consumo em conjunto, sem objetivo de lucro), ambas
da Lei nº 11.343/06, a competência será do Juizado Especial Criminal.
III. O acusado será notificado para oferecer defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias, podendo
arrolar o número máximo de cinco testemunhas. O juiz, a seu turno, terá o prazo de 05
(cinco) dias para decidir acerca do recebimento da denúncia.
IV. Após o recebimento da denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução
e julgamento, e ordenará a citação pessoal do acusado para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
V. No crime de tráfico de drogas, previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, o réu não
poderá apelar da sentença condenatória sem recolher-se à prisão, salvo se for primário
e de bons antecedentes.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II e IV.
b) III e V.
c) I, II e III.
4
d) II, III e V.
e) II e III.
5. Ano: 2019 – Banca: FEPESE – Órgão: SJC/SC – Cargo: Agente Penitenciário.

Assinale a alternativa correta, com base na Lei n° 11.343, de 23 de agosto de 2006:
a) O Plano Nacional de Políticas sobre Drogas terá duração de 15 anos a contar de sua
aprovação.
b) A Semana Nacional de Políticas sobre Drogas será comemorada anualmente, na se-
gunda semana de janeiro.
c) Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico ilícito de drogas integrarão
sistema de informações do Poder Judiciário.
d) Constitui objetivo do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros, pro-
mover o acesso do usuário ou dependente de drogas a todos os serviços públicos.
e) Os Estados e Municípios poderão autorizar o plantio, a cultura e a colheita e a explo-
ração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas,
exclusivamente para fins medicinais ou científicos.

São princípios do Sisnad o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente
quanto à sua autonomia e à sua liberdade.
A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das ativida-
des realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal e se constitui
matéria definida no regulamento da lei nº 11.343/2006.
A. Compete à União elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceria com
Estados, Distrito Federal, Municípios e a sociedade.
São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros promover a interdis-
ciplinaridade e integração dos programas, ações, atividades e projetos dos órgãos e entidades
públicas e privadas nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, previdência
social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando à prevenção do uso de drogas, atenção e
reinserção social dos usuários ou dependentes de drogas.

O poder público deverá dar a mais ampla divulgação ao conteúdo do Plano Nacional de Polí-
ticas sobre Drogas.
11. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: PC/SE – Cargo: Escrivão de Polícia.
Acerca das penas aplicáveis a indivíduo flagrado com pequena quantidade de cocaína para
consumo pessoal, sem autorização legal, julgue o item a seguir.
Nesse caso, a pena é de prestação de serviços à comunidade pelo prazo de cinco meses, se o
usuário for primário, ou de dez meses, em caso de reincidência.
Aplica-se a esse indivíduo pena privativa de liberdade, desde que evidenciado o descumpri-
mento reiterado das penas que substituem a prisão, ouvidos o Ministério Público e o defensor
público.
13. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: PC/SE – Cargo: Agente de Polícia Judiciária.
público.
14. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: MPE/SC – Cargo: Promotor de Justiça
Substituto.
Considerando a legislação especial, julgue o item a seguir.
Agente denunciado por tráfico de drogas que confesse o porte da substância para consumo
próprio, caso venha a ser condenado pela conduta imputada, não terá a seu favor o benefício
da atenuante da confissão.
6
15. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: MPE/SC – Cargo: Promotor de Justiça.
Julgue o próximo item, com base na Lei de Introdução ao Código Penal (LICP) e na jurispru-
dência dos tribunais superiores.
No entendimento dos tribunais superiores, a conduta de posse ou porte ilegal de droga para
consumo pessoal e em desacordo com determinação legal e regulamentar não constitui infra-
ção penal, pois, nos termos da LICP, constitui infração penal apenas as condutas que sejam
sancionadas com penaprivativa de liberdade ou de multa.
16. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: TJ/GO – Cargo: Juiz Substituto.
Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça quanto aos crimes previstos na Lei n°
11.343, de 23 de agosto de 2006,
a) é inviável a aplicação da causa especial de diminuição da pena do art. 33, § 4° , da Lei
nº 11.343/2006, quando há condenação simultânea do agente nos crimes de tráfico
de drogas e de associação para o tráfico, mas possível que a fração de redução, em
caso de exclusiva condenação por tráfico, seja modulada em razão da qualidade e
da quantidade de droga apreendida, além das demais circunstâncias do delito, não
obstando a aplicação da minorante, por si só, a condição de “mula”.
b) para a incidência da majorante do art. 40, V, da Lei n° 11.343/2006, é desnecessária
a efetiva transposição de fronteiras, bastando a demonstração inequívoca da inten-
ção de realizar o tráfico interestadual, e, se além dela, houver a incidência de outra
circunstância elencada no mesmo artigo, possível a aplicação de acréscimo acima
da fração mínima com base apenas no número de causas de aumento identificadas.
c) é desproporcional que condenações anteriores pelo delito do art. 28 da Lei n°
11.343/2006 configurem reincidência e, por isso, quando cometido no interior de
estabelecimento prisional, não constitui falta grave.
d) o agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a
aquisição de drogas deve responder pela conduta autônoma prevista no art. 36 da Lei
n° 11.343/2006, e não pelo crime do art. 33, caput, com a causa de aumento do art.
40, VII, admitindo-se, porém, a aplicação do princípio da consunção entre os delitos
do art. 33, § 1° , e do art. 34, desde que não caracterizada a existência de contextos
autônomos e coexistentes, aptos a vulnerar o bem jurídico tutelado de forma distinta.
e) acarreta bis in idem a incidência simultânea das majorantes previstas no art. 40 da Lei
n° 11.343/2006 aos crimes e tráfico de drogas e de associação para fins de tráfico, bem
como a consideração da natureza e a quantidade da droga para justificar o aumento
da pena-base e para afastar a redução prevista no art. 33, § 4°.
17. Ano: 2021 – Banca: NC/UFPR – Órgão: PC/PR – Cargo: Delegado de Polícia.
Sobre os tipos penais previstos na Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006), e considerando a inter-
pretação que lhes é dada pelo STJ, assinale a alternativa correta.
a) A comprovação da materialidade do delito de posse de drogas para uso próprio não
depende da elaboração de laudo de constatação da substância entorpecente que
evidencie a natureza e a quantidade da substância apreendida.
b) Para a configuração do crime de associação para o tráfico de drogas é indispensável

que haja a apreensão de drogas na posse direta do agente.
c) A conduta de posse de droga para consumo próprio foi descriminalizada pela referida
lei, tendo havido, portanto, abolitio criminis.
d) O tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada não é crime equiparado a hediondo.
e) Prescrevem em 4 anos a imposição e a execução das penas referentes à conduta de
posse de droga para consumo próprio.
A autoridade policial de delegacia especializada no combate ao tráfico de drogas, após apurar,
em escuta telefônica autorizada, que uma certa quantidade de drogas seria introduzida no
presídio, por ordem de Antônio, agente penitenciário, obteve do juízo competente mandado
de busca e apreensão, tendo como alvo a residência de Maria, mulher do preso João. Durante
a diligência foram apreendidos dois tabletes de um quilo de Cannabis sativa e uma pistola
Glock 45, com numeração suprimida, devidamente municiada, guardada dentro do seu armá-
rio de roupas. Maria admitiu a posse da droga e da arma, bem como o fato de a droga ter
sido adquirida a mando de Antônio, que forneceu a quantia necessária para sua aquisição e
garantiria sua entrada no presídio. Nesse caso, a tipicidade adequada é:
a) Maria – tráfico de drogas, com a majorante do emprego de arma de fogo; Antônio –
tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime prevalecendo-se de função)
pública e com o emprego de arma de fogo.
b) Maria – tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida; An-
tônio – tráfico de drogas, com a majorante de praticar o crime prevalecendo-se de
função pública.
c) Maria – tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida; An-
tônio – tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime prevalecendo-se de
função pública e de custear a prática criminosa.
d) Maria – tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida; An-
tônio – tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime prevalecendo-se
de função pública e de custear a prática criminosa, e posse de arma de fogo com
numeração suprimida.
e) Maria – tráfico de drogas, com as majorantes de o crime ter sido cometido nas de-
pendências ou imediações de estabelecimentos prisionais e com o emprego de arma
de fogo; Antônio – tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime preva-
lecendo-se de função pública, de o crime ter sido cometido nas dependências ou
imediações de estabelecimentos prisionais e com o emprego de arma de fogo, e de
custear a prática criminosa.
8
19. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: DPE/GO – Cargo: Defensor Público.
No crime de tráfico ilícito de entorpecentes,
a) é cabível a aplicação de causa de diminuição de pena pela colaboração voluntária na
identificação de coautores e na recuperação do produto do crime.
b) a natureza e quantidade da substância ou do produto não podem ser valoradas ne-
gativamente na aplicação da pena por configurar bis in idem.
c) o valor da pena de multa previsto em lei é adequado à condição econômica da maior
parte das pessoas condenadas por esse crime no Brasil, de modo a atacar o crime
organizado de forma eficiente e preventiva.
d) é vedada a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos
em razão do princípio da proporcionalidade.
e) a participação daquele que meramente custeia a prática do crime é circunstância
atenuante da pena.
20. Ano: 2021 – Banca: IDECAN – Órgão: PC/CE – Cargo: Inspetor de Polícia Civil.
A Lei nº 11.343/06 – Lei de Drogas – revogou a antiga Lei de Entorpecentes – nº 6.368/76 – e
trouxe consigo uma das grandes e polêmicas inovações: a retirada da pena de prisão para o
crime de uso de drogas, atualmente previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/06. O Superior Tri-
bunal de Justiça possui um grande acervo jurisprudencial sobre o tema. Assinale a afirmativa
que está em DESACORDO com a jurisprudência do STJ.
a) A inobservância do art. 55 da Lei nº 11.343/2006, que determina o recebimento da
denúncia após a apresentação da defesa prévia, constitui nulidade relativa quando
forem demonstrados os prejuízos suportados pela defesa.
b) É prescindível a confecção do laudo toxicológico para comprovar a materialidade da
infração disciplinar e a natureza da substância encontrada com o apenado no interior
de estabelecimento prisional.
c) A falta da assinatura do perito criminal no laudo toxicológico é mera irregularidade
que não tem o condão de anular o referido exame.
d) As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reinci-
dência, mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores pelo
delito do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não
são puníveis com pena privativa de liberdade.
e) É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que o resultado da inci-
dência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo
da aplicação da Lei 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
GABARITO
1. B 6. Certo 11. Certo 16. A
2. D 7. Certo 12. Errado 17. D
3. A 8. Certo 13. Errado 18. C
4. E 9. Certo 14. Certo 19. A
5. D 10. Certo 15. Errado 20. B
Sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad –, instituído pela Lei nº
11.343/2006, é correto afirmar que:
a) tem como princípios a promoção da construção e da socialização do conhecimento
sobre drogas no país e a contribuição para a inclusão social do cidadão, visando a
torná-lo invulnerável no que se refere a comportamentos de risco para o uso indevido
de drogas.
b) sua organização assegura a orientação central e a execução descentralizada das ati-
vidades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal
e se constitui matéria definida no regulamento da referida lei.
c) um dos objetivos é promover a integração entre as políticas de prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de
repressão à sua produção não autorizada e ao tráfico ilícito e às políticas públicas
setoriais dos órgãos dos Poderes Legislativo e Executivo da União, Distrito Federal,
Estados e Municípios.
d) o Conselho Nacional Antidrogas – Conad – deverá observar as orientações e normas
emanadas do Sisnad.
e) compete a ele acompanhar e avaliar a gestão dos recursos do Fundo Nacional Anti-
drogas – Funad – e o desempenho dos planos e programas da política nacional sobre
drogas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
Decreto nº 5.912, de 27 de setembro de 2006.
Regulamenta a Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas
sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas -
SISNAD, e dá outras providências.
10
Art. 3o A organização do SISNAD assegura a orientação central e a execução descentra-

lizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal e, mediante ajustes
específicos, estadual, municipal e do Distrito Federal, dispondo para tanto do Observatório
Brasileiro de Informações sobre Drogas, unidade administrativa da Estrutura Regimental
aprovada pelo Decreto no 5.772, de 8 de maio de 2006.
2. Ano: 2017 – Banca: FAPEMS – Órgão: PC/MS – Cargo: Delegado de Polícia.

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, foi instituído pela Lei nº
11.343/06 e prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas. Sobre os princípios definidos pelo SISNAD pode-se afirmar:
I. Promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país.
II. Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua
autonomia e à sua liberdade.
III. Reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido
de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito.
IV. Observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas
- CONAD.
A sequência correta é:
b) Apenas a assertiva II está correta.
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
d) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
Conforme art. 4º da lei nº 11.343.
Art. 4o São princípios do Sisnad:
I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à
sua autonomia e à sua liberdade;
II - o respeito à diversidade e às especificidades populacionais existentes;
III - a promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro, reconhecen-
do-os como fatores de proteção para o uso indevido de drogas e outros comportamentos
correlacionados;
IV - a promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o estabele-
cimento dos fundamentos e estratégias do Sisnad;
V - a promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade, reconhe-
cendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;
VI - o reconhecimento da intersetorialidade dos fatores correlacionados com o uso indevido
de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito;
VII - a integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso inde-

vido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão
à sua produção não autorizada e ao seu tráfico ilícito;
VIII - a articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judi-
ciário visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;
IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a na-
tureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção
social de usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do
tráfico ilícito de drogas;
X - a observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não
autorizada e ao seu tráfico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem-estar social;
XI - a observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidro-
gas - Conad.
3. Ano: 2018 – Banca: NUCEPE – Órgão: PC/PI – Cargo: Agente de Polícia Civil.
A Lei que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas prescreve medidas
para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de
drogas, estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de
drogas e define crimes. Quanto ao que dispõe a referida lei, marque a alternativa CORRETA.
a) O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 90 (noventa) dias, quando em liberdade.
b) O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades
relacionadas com a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de
usuários e dependentes de drogas, tão somente.
c) Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para con-
sumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido à seguinte pena: reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)
anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
d) Induzir, instigar ou auxiliar alguém a usar indevidamente droga não é considerado
crime pela legislação pátria.
e) A destruição das drogas apreendidas será executada pelo juiz competente no prazo
de 10 (dez) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado
estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
B: Art. 3o O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as ati-
vidades relacionadas com:
12
I - a prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes

de drogas;
II - a repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.
C: Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo,
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo
D: Art. 33, §2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena -
detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa)
E: Art. 50, § 4o A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia com-
petente no prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade
sanitária).
4. Ano: 2014 – Banca: FCC – Órgão: DPE/RS – Cargo: Defensor Público.

Considere as seguintes assertivas em relação ao procedimento previsto na Lei nº 11.343/06.
I. Para fins de reconhecimento da materialidade do crime de tráfico, a Lei de Tóxicos precei-
II. Para fins de reconhecimento da materialidade do crime de tráfico, a Lei de Tóxicos precei-
III. Havendo concurso entre as condutas do art. 28 (posse de entorpecentes) e a figura do
art. 33, § 3º (oferecer droga para o consumo em conjunto, sem objetivo de lucro), ambas
da Lei nº 11.343/06, a competência será do Juizado Especial Criminal.
IV. O acusado será notificado para oferecer defesa prévia no prazo de 10 (dez) dias, podendo
arrolar o número máximo de cinco testemunhas. O juiz, a seu turno, terá o prazo de 05
(cinco) dias para decidir acerca do recebimento da denúncia.
V. Após o recebimento da denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução
e julgamento, e ordenará a citação pessoal do acusado para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
VI. No crime de tráfico de drogas, previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, o réu não
poderá apelar da sentença condenatória sem recolher-se à prisão, salvo se for primário
e de bons antecedentes.
VII. Está correto o que se afirma APENAS em:
a) II e IV.
b) III e V.
c) I, II e III.
d) II, III e V.
e) II e III.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
INCORRETA. Para fins de reconhecimento da “materialidade definitiva” do crime de trá-
fico é necessário “laudo definitivo”, sendo que o laudo de constatação é suficiente, nos
termos do art. 50, §1º, da Lei nº 11343/06, apenas para “efeito da lavratura do auto de
prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito”. Note que a alternativa
falou em “para fins de reconhecimento da materialidade”. Art. 50 (...) § 1o Para efeito da
lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é
suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito
oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. § 2o O perito que subscrever o laudo a que
se refere o § 1o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo
definitivo. - Por outro lado, cumpre, porém, esclarecer que: “a apresentação extemporânea
(após a sentença) do laudo toxicológico definitivo não acarreta a nulidade do processo,
quando demonstrada a materialidade definitiva por outros meios probatórios” (STF, 1ª
Turma, RHC 110429, 06/03/2012).
CORRETA. Havendo concurso entre as condutas do art. 28 (posse de entorpecentes) e a
figura do art. 33, § 3º (oferecer droga para o consumo em conjunto, sem objetivo de lucro),
ambas da Lei nº 11.343/06, a competência será do Juizado Especial Criminal, PORQUE a
soma das penas é inferior a dois anos, por isso é competente o Juizado.
CORRETA. O acusado será notificado para oferecer defesa prévia no prazo de 10 (dez)
dias, podendo arrolar o número máximo de cinco testemunhas. O juiz, a seu turno, terá o
prazo de 05 (cinco) dias para decidir acerca do recebimento da denúncia. Art. 55. Ofere-
cida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer “defesa prévia”,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. § 1o Na resposta, consistente em defesa preliminar
e exceções, o acusado poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, “até
o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas”.
INCORRETA. Quando a lei fala em “citação pessoal” (art. 56), já é para a audiência. Por
outro lado, quando a lei fala em “notificação” (art. 55), após “oferecida” a denúncia e antes
da citação, portanto, é para o acusado apresentar defesa prévia (consistente em defesa
preliminar e exceções); portanto, na lei nº 11.343/06, a resposta é antes de recebida a
denúncia. Art. 56. “Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de
instrução e julgamento, ordenará a citação pessoal do acusado”, a intimação do Ministério
Público, do assistente, se for o caso, e requisitará os laudos periciais.
INCORRETA. Súmula nº 347 do STJ “O conhecimento de recurso de apelação do réu inde-
pende de sua prisão.”
14

Assinale a alternativa correta, com base na Lei n° 11.343, de 23 de agosto de 2006:
aprovação.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
A - Errada. Lei nº 11.343/06, art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre
Drogas, dentre outros: [...] § 1º O plano de que trata o caput terá duração de 5 (cinco)
anos a contar de sua aprovação.
B - Errada. Lei nº 11.343/06, art. 19-A. Fica instituída a Semana Nacional de Políticas
sobre Drogas, comemorada anualmente, na quarta semana de junho.
C - Errada. Lei nº 11.343/06, art. 17. Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico
ilícito de drogas integrarão sistema de informações do Poder Executivo.
D - Correta. Lei nº 11.343/06, art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre
Drogas, dentre outros: [...] V - promover o acesso do usuário ou dependente de drogas
a todos os serviços públicos;
E - Errada. Lei nº 11.343/06, art. 2º [...] Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio,
a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para
fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização,
respeitadas as ressalvas supramencionadas.

São princípios do Sisnad o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente
quanto à sua autonomia e à sua liberdade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 4º da lei nº 11.343/2006.
Art. 4º São princípios do Sisnad:
I - o respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua

autonomia e à sua liberdade;

A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das ati-
vidades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e municipal e se constitui
matéria definida no regulamento da lei nº 11.343/2006.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 7º da lei nº 11.343/2006.
Art. 7º A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentra-
lizada das atividades realizadas em seu âmbito, nas esferas federal, distrital, estadual e
municipal e se constitui matéria definida no regulamento desta Lei.

A. Compete à União elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceria com
Estados, Distrito Federal, Municípios e a sociedade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 8º, inciso II, da lei nº 11.343/2006.
Art. 8º-A. Compete à União:
I - formular e coordenar a execução da Política Nacional sobre Drogas;
II - elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, em parceria com Estados,
Distrito Federal, Municípios e a sociedade

São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros promover a interdis-
ciplinaridade e integração dos programas, ações, atividades e projetos dos órgãos e entidades
públicas e privadas nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, previdência
social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando à prevenção do uso de drogas, atenção e
reinserção social dos usuários ou dependentes de drogas.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 8-D, inciso I, da lei nº 11.343/2006.
Art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros:
I - promover a interdisciplinaridade e integração dos programas, ações, atividades e
projetos dos órgãos e entidades públicas e privadas nas áreas de saúde, educação, tra-
balho, assistência social, previdência social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando
16
à prevenção do uso de drogas, atenção e reinserção social dos usuários ou dependentes

de drogas;

O poder público deverá dar a mais ampla divulgação ao conteúdo do Plano Nacional de Polí-
ticas sobre Drogas.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 8-D, § 2º da lei nº 11.343/2006.
§ 2º O poder público deverá dar a mais ampla divulgação ao conteúdo do Plano Nacional
de Políticas sobre Drogas.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme dispõe a Lei de Drogas, Lei nº 11.343/2006:
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo
máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
público.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 28 da lei nº 11.343/2006.
§ 6º Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos
incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo,
sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
“O STF decidiu que o art. 28 da Lei de Drogas, mesmo sem prever pena privativa de liber-
dade, continua definindo conduta criminosa. Assim, não houve uma descriminalização
da conduta (abolitio criminis), mas sim uma despenalização. A despenalização ocorre
quando o legislador prevê sanções alternativas para o crime que não sejam penas pri-
vativas de liberdade”. Nesse sentido: STF. 1ª Turma. RE 430105 QO, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, julgado em 13/02/2007.
público.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Conforme art. 28 da lei nº 11.343/2006.
18
Substituto.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Conforme Súmula nº 630 do STJ.
Súmula nº 630/STJ - A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de
tráfico ilícito de entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não
bastando a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio.
sancionadas com pena privativa de liberdade ou de multa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
11.343, de 23 de agosto de 2006,

GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: CORRETA. Juris em tese STJ: É inviável a aplicação da causa especial de diminuição de
pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006 quando há condenação simultânea
do agente nos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, por evidenciar a
sua dedicação a atividades criminosas ou a sua participação em organização criminosa.
A simples condição de “mula” não induz automaticamente à conclusão de que o agente
integre organização criminosa, sendo imprescindível prova inequívoca do seu envolvi-
mento estável e permanente com o grupo criminoso. Assim, é possível aplicar o § 4º do
art. 33 da Lei nº 11.343/06 às “mulas” (STF e STJ).
B: INCORRETA. Juris em tese STJ: A aplicação das majorantes previstas no art. 40 da Lei
de Drogas exige motivação concreta, quando estabelecida acima da fração mínima, não
sendo suficiente a mera indicação do número de causas de aumento.
C: INCORRETA. A condenação anterior pelo art. 28 da Lei nº 11.343/06 não configura
reincidência. Se a contravenção penal, punível com pena de prisão simples, não confi-
gura reincidência, seria desproporcional utilizar o art. 28 da LD para fins de reincidência,
considerando que o crime não prevê pena privativa de liberdade (STJ).
Juris em tese STJ: A posse de substância entorpecente para uso próprio configura crime
doloso e quando cometido no interior do estabelecimento prisional constitui falta grave,
nos termos do art. 52 da Lei de Execução Penal.
D: INCORRETA. Se o agente financia ou custeia o tráfico, mas não pratica nenhum verbo
do art. 33, responde apenas pelo art. 36 da Lei de Drogas. Se o agente, além de financiar
20
ou custear o tráfico, também pratica algum verbo do art. 33, responderá apenas pelo art.
33 c/c art. 40, VII, da Lei, afastando-se o art. 36 (STJ).
E: INCORRETA. Juris em tese STJ: Não acarreta bis in idem a incidência simultânea das
majorantes previstas no art. 40 da Lei nº 11.343/2006 aos crimes de tráfico de drogas e
de associação para fins de tráfico, porquanto são delitos autônomos, cujas penas devem
ser calculadas e fixadas separadamente.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
Tese 21 STJ - O tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei nº
11.343/2006) não é crime equiparado a hediondo. (Tese revisada sob o rito do art. 1.036
do CPC/2015 - TEMA 600).
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado,
no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
função pública.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
A: INCORRETA. A incidência da causa de aumento do art. 40, IV, da Lei nº 11.343/06
pressupõe que o uso da arma esteja diretamente ligado ao tráfico de drogas, visando a
assegurar a mercancia ilícita (relação de crime-meio e crime-fim). Nesse caso, fica ab-
sorvido o crime do Estatuto do Desarmamento. Por outro lado, se a arma de fogo não
estiver sendo efetivamente empregada para assegurar o tráfico (ex.: apreensão de drogas
e armas em um galpão), haverá o crime de tráfico de drogas sem a referida causa de
aumento, em concurso material com o delito autônomo do Estatuto do Desarmamento.
B: INCORRETA. Antônio irá responder também pela majorante do custeio da prática
criminosa
C: CORRETA. Maria – tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimida;
Antônio – tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime prevalecendo-se de
D: INCORRETA. Apenas Maria responderá pela posse de arma de fogo, que, na situação
narrada, é delito autônomo. Em vista disso, não há que se falar em comunicação deste
crime ao praticado por ambos os sujeitos (tráfico de drogas).
E: INCORRETA. Para que incida a majorante do art. 40, III, da Lei de Drogas, embora não
seja necessário que as drogas efetivamente passem por dentro dos locais que se busca
dar maior proteção (estabelecimento prisional), é exigido que o cometimento do crime
tenha ocorrido em seu interior, o que não ocorreu na hipótese.
22
No crime de tráfico ilícito de entorpecentes,
atenuante da pena.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
A: Art. 41 da Lei de drogas. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com
a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou
partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de
condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.
B: Errado. Art. 42 da Lei de drogas. O juiz, na fixação das penas, considerará, com pre-
ponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da
substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.
C: Errado. O valor da multa, no crime de tráfico, na grande maioria das vezes é extrema-
mente superior à capacidade financeira do réu.
D: Errado. Ao apreciar o HC 97.256, o plenário do Supremo declarou, incidentalmente,
com efeito ex nunc, a inconstitucionalidade da expressão vedada a conversão em penas
restritivas de direitos, constante do §4° do art. 33, e da parte final do art. 44, ambos da
Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006).
E: Errado. Colaborar para o tráfico de drogas é crime. Art. 37. Colaborar, como informan-
te, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis)
anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
A Lei nº 11.343/06 – Lei de Drogas – revogou a antiga Lei de Entorpecentes – nº 6.368/76 – e
trouxe consigo uma das grandes e polêmicas inovações: a retirada da pena de prisão para o
crime de uso de drogas, atualmente previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/06. O Superior Tri-
bunal de Justiça possui um grande acervo jurisprudencial sobre o tema. Assinale a afirmativa
que está em DESACORDO com a jurisprudência do STJ.
a) A inobservância do art. 55 da Lei nº 11.343/2006, que determina o recebimento da

delito do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não
são puníveis com pena privativa de liberdade.
e) É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que o resultado da inci-
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
A lei nº 11.343/06 trabalha com dois laudos:
Laudo de constatação
Deve indicar se o material apreendido, efetivamente, é uma droga incluída em lista da
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde), apontando,
ainda, sua quantidade. Trata-se, portanto, de um exame provisório, apto, ainda que sem
maior aprofundamento, a comprovar a materialidade do delito e, como tal, autorizar a
prisão do agente ou a instauração do respectivo inquérito policial, caso não verificado o
estado de flagrância. É firmado por um perito oficial ou, em sua falta, por pessoa idônea
Laudo definitivo
Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por perito
oficial ou, na sua falta, “por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso
superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica
relacionada com a natureza do exame”, nos termos do § 1º, do mesmo dispositivo. Nada
impede, outrossim, que o mesmo perito elabore o laudo de constatação e, mais adiante,
o laudo definitivo. É isso, aliás, que ocorre na prática.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

Relativamente à Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), analise as afirmativas a seguir:
I. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos na Lei de Drogas,
é permitida a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, mediante
autorização do Ministério Público.
II. O crime de tráfico de drogas (art. 33, da Lei 11.343/2006) é inafiançável, insuscetível de
graça, indulto, anistia, liberdade provisória e livramento condicional.
III. Uma vez encerrado o prazo do inquérito, e não havendo diligências necessárias pendentes
de realização, a autoridade de polícia judiciária relatará sumariamente as circunstâncias
do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quanti-
dade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que
se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação
e os antecedentes do agente.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas não estiverem corretas.
2. Ano: 2020 – Banca: IDIB – Órgão: Prefeitura de Araguaína – Cargo: Guarda Municipal.
Analise as afirmativas a seguir sobre a Lei Antidrogas:
I. A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde
ou hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente
autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM
do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a internação.
II. É permitida a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades tera-
pêuticas acolhedoras.
III. A internação voluntária de dependente de droga é aquela que se dá, independentemente
do consentimento do mesmo, a pedido de familiar ou do responsável legal.
É correto o que se afirma:
a) em I, II e III.
b) apenas em I.
c) apenas em II e III.
d) apenas em I e II.
3. Ano: 2019 – Banca: Crescer Consultorias – Órgão: Prefeitura de Paulistana – Cargo:

Psicólogo.
Sobre o tratamento ao usuário ou dependente de drogas é correto afirmar.
a) A internação de dependentes de drogas somente será realizada em Comunidade
Terapêutica Acolhedora, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obriga-
toriamente autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional
de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a
internação.
b) O Plano Individual de Atendimento será inicialmente elaborado sob a responsabili-
dade da equipe técnica do primeiro projeto terapêutico que atender o usuário ou
dependente de drogas e será atualizado ao longo das diversas fases do atendimento.
Constarão do plano individual, no mínimo: os resultados da avaliação multidisciplinar;
os objetivos declarados pelo atendido; a previsão de suas atividades de integração
social ou capacitação profissional; atividades de integração e apoio à família; formas
de participação da família para efetivo cumprimento do plano individual; designação
do projeto terapêutico mais adequado para o cumprimento do previsto no plano; e
as medidas específicas de atenção à saúde do atendido.
c) O acolhimento do usuário ou dependente de drogas na comunidade terapêutica aco-
lhedora caracteriza-se pela obrigatoriedade de duas orientações básicas: oferta de
projetos terapêuticos ao usuário ou dependente de drogas que visam à abstinência;
e adesão e permanência voluntária, formalizadas por escrito, entendida como uma
etapa transitória para a reinserção social e econômica do usuário ou dependente de
drogas.
d) A avaliação prévia da equipe técnica subsidiará a elaboração e execução do projeto
terapêutico individual a ser adotado, levantando no mínimo: o tipo de droga e o pa-
drão de seu uso; avaliação médica prévia; e o risco à saúde física e mental do usuário
ou dependente de drogas ou das pessoas com as quais convive.

A respeito do procedimento penal previsto na Lei n° 11.343, de 23 de agosto de 2006, rela-
cionado com a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, assinale a
alternativa correta.
a) Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 dias.
b) Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará comunicação
imediata ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada
vista ao representante do Ministério Público, em 72 horas.
c) A destruição das drogas será executada pelo escrivão de polícia no prazo de 90 dias
na presença do Delegado de Polícia e da autoridade sanitária.
d) O inquérito policial será concluído no prazo de 60 dias, se o indiciado estiver preso,
e de 120 dias, quando solto.
4
e) Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inqui-

rição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao defensor do acusado
e ao representante do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 20 minutos
para cada um.
5. Ano: 2015 – Banca: Fundação La Salle – Órgão: Prefeitura de Canoas – Cargo: Guarda
Municipal.
A Lei n.° 11.343/06 institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários
e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas; define crimes. Segundo dispõe o Art. 22 dessa Lei, as atividades de
atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente de drogas e respectivos familiares
devem observar, dentre outros, os seguintes princípios e diretrizes, EXCETO:
a) Respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer
condições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios
e diretrizes do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social.
b) A adoção de estratégias diferenciadas de atenção e reinserção social do usuário e do
dependente de drogas e respectivos familiares que considerem as suas peculiaridades
socioculturais.
c) Definição de projeto terapêutico individualizado, orientado para a inclusão social e
para a redução de riscos e de danos sociais e à saúde.
d) Atenção ao usuário ou dependente de drogas e aos respectivos familiares, sempre
que possível, de fôrma multidisciplinar e por equipes multiprofissionais.
e) A definição de penas de caráter intimidatório, a fim de prevenir o crime organizado
e estabelecer metas para a redução de danos e reincidência.

As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do art.
50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de levanta-
mento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias
para a preservação da prova.
É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, trans-
formar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar,
expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-
-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais.
As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto no art.
243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor.

A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades
educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados
sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da
recuperação de usuários e dependentes de drogas.
Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação,
às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativamente,
podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do acusado,
considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo.
É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso
fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha
sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época
do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar
o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.
As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias pre-
vistas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade de encami-
nhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com competência
específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26
da lei 11.343/2006.
6

Assinale a alternativa incorreta.
a) O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo
disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de
Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
b) Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente,
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será
dada vista ao órgão do Ministério Público, em 22 (vinte e duas) horas.
c) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da mate-
rialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
d) Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certi-
ficará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das
drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

a) A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no
prazo de 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.
b) O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida
no § 3º, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se
neste a destruição total delas.
c) A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita
por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da apreensão,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
d) O inquérito policial será concluído no prazo de 15 (quinze) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 80 (oitenta) dias, quando solto.

a) Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei,
são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido
o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios a infiltração por
agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializa-
dos pertinentes.
b) Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de In-
quérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo
de 20 (vinte) dias, adotar uma das seguintes providências requerer o arquivamento;
c) Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
d) Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá argüir

preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar
testemunhas.

a) Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a
apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias.
b) Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução e jul-
gamento, ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação do Ministério Público,
do assistente, se for o caso, e requisitará os laudos periciais.
c) A audiência de instrução e julgamento será realizada dentro dos 30 (trinta) dias se-
guintes ao recebimento da denúncia, salvo se determinada a realização de avaliação
para atestar dependência de drogas, quando se realizará em 90 (noventa) dias.
d) Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inqui-
rição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representante do
Ministério Público e ao defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de
30 (trinta) minutos para cada um, prorrogável por mais 30 (trinta), a critério do juiz.

a) Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para
ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente
e relevante.
b) Encerrados os debates, proferirá o juiz sentença de imediato, ou o fará em 40 (qua-
renta) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
c) A ordem de apreensão ou sequestro de bens, direitos ou valores poderá ser suspensa
pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder com-
prometer as investigações.
d) moeda estrangeira apreendida em espécie deve ser encaminhada a instituição fi-
nanceira, ou equiparada, para alienação na forma prevista pelo Conselho Monetário
Nacional.
GABARITO
1. C 6. Certo 11. Certo 16. B
2. B 7. Errado 12. Certo 17. D
3. B 8. Certo 13. Certo 18. B
4. A 9. Certo 14. Certo 19. D
5. E 10. Certo 15. Certo 20. B

8
Assinale:
GABARITO: C.
ERRADO
Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos na Lei de Drogas,
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta
Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o
Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios
ERRADO
O crime de tráfico de drogas (art. 33, da Lei 11.343/2006) é inafiançável, insuscetível de
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória (obs1), vedada a
conversão de suas penas em restritivas de direitos. (obs2)
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condi-
cional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente
específico.
Obs1: STF já firmou a inconstitucionalidade da proibição da concessão de liberdade pro-

visória ao acusado de crimes relacionados ao tráfico de drogas (Informativo nº 665)
Obs2: Declarada inconstitucional pelo STF
CORRETO
Uma vez encerrado o prazo do inquérito, e não havendo diligências necessárias pendentes
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judi-
ciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram
à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto
apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circuns-
tâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente;
III. A internação voluntária de dependente de droga é aquela que se dá, independentemente
do consentimento do mesmo, a pedido de familiar ou do responsável legal.
a) em I, II e III.
b) apenas em I.
GABARITO: B.
Afirmativa I: correta. É o que dispõe o art. 23-A, §2º da Lei 11343/06: “Art. 23-A (...) §2º
A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde
do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a internação”.
Afirmativa II: incorreta. Pelo contrário, o art. 23-A, §9º, da Lei 11343/06 dispõe que “é ve-
dada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
10
acolhedoras”. O que são tais comunidades? São locais que funcionam como centro de
reabilitação para o dependente de drogas, seguindo diretrizes relacionadas à religião,
abstinência e trabalho.
Afirmativa III: incorreta. Como o próprio nome diz, a internação voluntária é aquela
“que se dá COM o consentimento do dependente de drogas” (art. 23-A, §3º, I, da Lei
11343/06). Aquela que se dá “SEM o consentimento do dependente, a pedido de fami-
liar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de
saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção
de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos que
justifiquem a medida” é a internação involuntária (art. 23-A, §3º, II, da Lei 11343/06).

Psicólogo.
internação.
drogas.
GABARITO: B.
Conforme artigo 23-B, § 5º da lei 11.343/2006.
Art. 23-B. O atendimento ao usuário ou dependente de drogas na rede de atenção à
saúde dependerá de:
§ 5º Constarão do plano individual, no mínimo:

I - os resultados da avaliação multidisciplinar;
II - os objetivos declarados pelo atendido;
III - a previsão de suas atividades de integração social ou capacitação profissional;
IV - atividades de integração e apoio à família;
V - formas de participação da família para efetivo cumprimento do plano individual;
VI - designação do projeto terapêutico mais adequado para o cumprimento do previsto
no plano; e
VII - as medidas específicas de atenção à saúde do atendido.

para cada um.
GABARITO: A.
Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 dias. (CORRETA)
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer
defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará comunicação ime-
diata ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista
ao representante do Ministério Público, em 72 horas.
Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediata-
mente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual
será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.
12
A destruição das drogas será executada pelo escrivão de polícia no prazo de 90 dias na
presença do Delegado de Polícia e da autoridade sanitária.
§ 4º A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no
O inquérito policial será concluído no prazo de 60 dias, se o indiciado estiver preso, e de
120 dias, quando solto.
Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado
Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição
das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao defensor do acusado e ao re-
presentante do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 20 minutos para cada um.
Art. 57. Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a
inquirição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representante do
Ministério Público e ao defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de 20
(vinte) minutos para cada um, prorrogável por mais 10 (dez), a critério do juiz.
Municipal.
socioculturais.
GABARITO: E.
Art. 22. As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente
de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes:
I - respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer con-

dições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social;

GABARITO: CERTO.
Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia
na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo
lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local,
asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova.

formar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, trans-
portar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas
ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais.
GABARITO: ERRADO.
É indispensável, conforme artigo 31 da lei 11.343/2006.
Art. 31. É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair,
fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reex-
portar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir,
para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as
demais exigências legais.

GABARITO: CERTO.
Conforme artigo 32, § 4º da lei 11.343/2006.
§ 4º As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto
no art. 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor.
14

GABARITO: CERTO.
§ 5º A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,
entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públi-
cos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do
consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

GABARITO: CERTO.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à na-
tureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
antecedentes do agente.

As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativamente,
podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do acusado,
considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo.
GABARITO: CERTO.
Conforme artigo 43, parágrafo único da lei 11.343/2006.
Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sem-
pre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação
econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo.

É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso
fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha
sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou
de determinar-se de acordo com esse entendimento.
GABARITO: CERTO.
Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, prove-
niente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão,
qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este apresentava, à época
do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo, poderá determinar
o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.
GABARITO: CERTO.
Conforme artigo 45, parágrafo único da lei 11.343/2006.
Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este
apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste
artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento
médico adequado.

As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias pre-
vistas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.
GABARITO: CERTO.
Conforme artigo 46 da lei 11.343/2006.
15. (Questão inédita – 2021).

Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade de encami-
nhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com competência
específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26
da lei 11.343/2006.
GABARITO: CERTO.
Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade
de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com
competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o
disposto no art. 26 desta Lei.
16

a) O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo
disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de
Processo Penal e da Lei de Execução Penal.
b) Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente,
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será
dada vista ao órgão do Ministério Público, em 22 (vinte e duas) horas.
c) Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da mate-
rialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
d) Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certi-
ficará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das
GABARITO: B.
§ 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da ma-
terialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da
§ 2º O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impe-
dido de participar da elaboração do laudo definitivo.
§ 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias,
certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das
drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo

a) A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no
b) O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida
neste a destruição total delas.
c) A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita
por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da apreensão,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
d) O inquérito policial será concluído no prazo de 15 (quinze) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 80 (oitenta) dias, quando solto.
GABARITO: D.

a) Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei,
são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido
o Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios a infiltração por
agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos especializa-
dos pertinentes.
b) Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de In-
quérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo
de 20 (vinte) dias, adotar uma das seguintes providências requerer o arquivamento;
c) Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
d) Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá argüir
preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar
testemunhas.
GABARITO: B.
Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de
Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de
10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências requerer o arquivamento.

a) Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a
apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias.
b) Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução e jul-
gamento, ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação do Ministério Público,
do assistente, se for o caso, e requisitará os laudos periciais.
c) A audiência de instrução e julgamento será realizada dentro dos 30 (trinta) dias se-
guintes ao recebimento da denúncia, salvo se determinada a realização de avaliação
para atestar dependência de drogas, quando se realizará em 90 (noventa) dias.
d) Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inqui-
rição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representante do
Ministério Público e ao defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de
30 (trinta) minutos para cada um, prorrogável por mais 30 (trinta), a critério do juiz.
GABARITO: D.
18


a) Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para
ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente
e relevante.
b) Encerrados os debates, proferirá o juiz sentença de imediato, ou o fará em 40 (qua-
renta) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
c) A ordem de apreensão ou sequestro de bens, direitos ou valores poderá ser suspensa
pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata puder com-
prometer as investigações.
d) moeda estrangeira apreendida em espécie deve ser encaminhada a instituição fi-
nanceira, ou equiparada, para alienação na forma prevista pelo Conselho Monetário
Nacional.
GABARITO: B.
Art. 58. Encerrados os debates, proferirá o juiz sentença de imediato, ou o fará em 10
(dez) dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2017 – Banca: Consulplan – Órgão: TJ/MG – Cargo: Titular de Serviços de Notas e
de Registro.
Sobre os crimes previstos na Lei Antidrogas – Lei nº. 11.343/2006, assinale a alternativa correta:
a) O crime de associação para o tráfico, caracterizado pela associação de duas ou mais
pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei Antidrogas, é delito
equiparado a crime hediondo.
b) Segundo o disposto na Lei Antidrogas e na jurisprudência, o crime de associação
para o tráfico se consuma com a mera união dos envolvidos, ainda que de forma
individual e ocasional.
c) Aquele que colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação des-
tinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 da
Lei de Drogas, deverá responder como partícipe do crime de tráfico de drogas.
d) O redutor de pena previsto no art. 46 da Lei nº. 11.343/2006 não possui âmbito de
incidência restrito aos crimes previstos na lei antidrogas, podendo ser aplicado inclu-
sive na hipótese de roubo, desde que comprovada a semi-imputabilidade do agente.

11.343, de 23 de agosto de 2006,
a) é inviável a aplicação da causa especial de diminuição da pena do art. 33, § 4°, da
Lei 11.343/2006, quando há condenação simultânea do agente nos crimes de tráfico
e) acarreta bis in idem a incidência simultânea das majorantes previstas no art. 40 da

Lei n° 11.343/2006 aos crimes e tráfico de drogas e de associação para fins de tráfi-
co, bem como a consideração da natureza e a quantidade da droga para justificar o
aumento da pena-base e para afastar a redução prevista no art. 33, § 4°.
3. Ano: 2013 – Banca: FGV – Órgão: OAB – Cargo: Exame de Ordem Unificado.
O Art. 33 da Lei n. 11.343/06 (Lei Antidrogas) diz: “Importar, exportar, remeter, preparar, pro-
duzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Pena – reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa.”
Analisando o dispositivo acima, pode-se perceber que nele não estão inseridas as espécies
de drogas não autorizadas ou que se encontram em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.
Dessa forma, é correto afirmar que se trata de uma norma penal:
a) em branco homogênea.
b) em branco heterogênea.
c) incompleta (ou secundariamente remetida).
d) em branco inversa (ou ao avesso).
4. Ano: 2013 – Banca: Quadrix – Órgão: CRF/RS – Cargo: Advogado.

De acordo com a Lei n° 11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas
(SISNAD), sobre os crimes previstos na legislação, e incorreto afirmar que:
a) é crime importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor
à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
b) o indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente ou não com a investigação
policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do
crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação,
terá pena reduzida de um terço a dois terços.
c) as multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativa-
mente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica
do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas ao máximo.
d) as penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstân-
cias previstas na legislação, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a
plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento.
e) Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que a necessidade de en-
caminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional da saúde com
4
competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado

o procedimento da presente legislação.
5. Ano: 2018 – Banca: FCC – Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Cargo: Agente
de Polícia Legislativa.
Considerando o que dispõe a Lei no 11.343/2006 que, dentre outras funções, instituiu o Sis-
tema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas:
a) não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga,
eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos
a consumirem.
b) não é considerado crime a conduta do agente que consente que outrem utilize lo-
cal ou bem de que tenha a propriedade, de forma gratuita, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas,
tratando-se de mera infração civil-administrativa.
c) não é crime a condução de embarcação ou aeronave após o consumo de drogas,
ainda que exponha a dano potencial a incolumidade de outrem, tratando-se de mera
infração civil-administrativa.
d) não é crime a conduta de quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de
droga, tratando-se de mera contravenção penal.
e) é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação
ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.

Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, ofere-
cer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, reclusão de 6 (seis) a 19 (dezenove) anos e pagamento de 500 (quinhentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga detenção, de 1 (um) a 3 (três)
anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para
juntos a consumirem detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (sete-
centos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer título,
possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou
qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar reclusão, de 3
(três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois mil) dias-multa.
Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à prática de
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei, reclusão, de 2 (dois) a
6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
11. Ano: 2015 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: TJ/DFT – Cargo: Juiz de Direito Substituto.
Assinale a opção correta à luz da Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas), do CP e da jurisprudência
do STF.
pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei de Drogas, é delito equi-
parado a crime hediondo.
b) O crime de porte de entorpecentes para consumo pessoal, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, está sujeito aos prazos prescri-
cionais do CP.
c) instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, poderá ser aplicada causa de
redução de pena se o agente for primário, tiver bons antecedentes e não se dedicar
a atividades criminosas ou integrar organização criminosa.
d) Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, será isento de pena o agente que, por
ser dependente de drogas, for, ao tempo do fato, totalmente incapaz de entender o
caráter ilícito da ação praticada.
e) Os crimes previstos na Lei de Drogas são insuscetíveis de anistia, graça e indulto,
sendo impossível, àqueles que os praticarem, a concessão de liberdade provisória.
12. Ano: 2018 – Banca: FCC – Órgão: PGE/TO – Cargo: Procurador do Estado.
Está em conformidade com a Lei no 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas
Públicas sobre Drogas − SISNAD, e com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca
do assunto:
a) Compete ao juiz estadual do local da apreensão da droga remetida do exterior pela
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
b) É incabível a aplicação retroativa da Lei no 11.343/2006, ainda que o resultado da
incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da apli-
cação da Lei no 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis.
6
c) Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei no 11.343/2006, é des-

necessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação, sendo
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
d) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer
delito.
e) É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar,
transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para
fins medicinais, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as
13. Ano: 2015 – Banca: Vunesp – Órgão: TJ/MS – Cargo: Juiz Substituto.
a) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado
crime.
b) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006
o agente que custeia ou financia o crime de tráfico.
c) Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga, even-
tualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
consumirem.
d) A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a
constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para
prática constante do tráfico.
e) A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só será
aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes.
14. Ano: 2015 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: TRF 1ª Região – Cargo: Juiz Federal
Substituto.
Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de assertiva
a ser julgada. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta.
a) Júlio recebeu de boa-fé moeda falsa em transação comercial e, após saber da falsidade
e visando evitar prejuízo, restituiu a moeda à circulação ao realizar compras em um
supermercado. Nessa situação, ao fazer pagamento de suas compras com moeda
falsa, Júlio praticou crime punido com pena de detenção.
b) Renato, guarda municipal de cidade brasileira, favoreceu a remessa de um lote de
trinta armas de fogo de uso permitido, sem autorização da autoridade competente,
para país fronteiriço com o Brasil. Nessa situação, Renato praticou crime de tráfico
internacional de arma de fogo, sem que incida causa de aumento de pena prevista
no Estatuto do Desarmamento.
c) José, com o intuito de enganar representante de instituição bancária para celebrar

contrato de mútuo, apresentou contracheque e identidade falsos na ocasião do ne-
gócio. Nessa situação, praticou crime contra o sistema financeiro.
d) Paulo e Pedro, ambos com bons antecedentes e sem condenação anterior transitada
em julgado, associaram-se a outros quatro indivíduos com o intuito de praticar reitera-
damente a venda de substâncias entorpecentes. Nessa situação, Paulo e Pedro come-
teram delito de associação para o tráfico e, em razão de seus antecedentes pessoais,
devem ser beneficiados com diminuição de pena prevista na Lei de Entorpecentes.
e) Tarcísio, presidente de uma organização não governamental, deixou de repassar à
previdência social as contribuições recolhidas dos empregados dessa associação no
prazo e na forma legal e convencional. Nessa situação, caso tenha agido com dolo
específico, ou seja, com intuito deliberado de fraudar a previdência social, Tarcísio
terá cometido delito de apropriação indébita previdenciária.
15. Ano: 2014 – Banca: FUNCAB – Órgão: PC/RO – Cargo: Delegado de Polícia Civil.
Em relação à Lei n° 11.343/2006 (Lei Antidrogas), no crime de tráfico de drogas, são causas
que aumentam a pena do referido delito de um sexto a dois terços, EXCETO:
a) o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância.
b) quando caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito
Federal.
c) o agente oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem.
d) o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva.
e) a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito.

Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das políticas sobre drogas
deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários
à efetiva fiscalização pelos órgãos competentes.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e outros,
destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção do uso indevido de drogas,
atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada
e do tráfico ilícito de drogas.
8

No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos hospitalares,
de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que produzirem,
venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro
em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito
determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas instalações.
Da licitação para alienação de substâncias ou produtos não proscritos referidos no inciso II do
caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habilitadas na área
de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto
a ser arrematado.
A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal, visando à
prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios, com
o objetivo de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas.
GABARITO
1. D 6. Errado 11. D 16. Certo
2. A 7. Certo 12. C 17. Certo
3. B 8. Certo 13. C 18. Certo
4. B 9. Certo 14. A 19. Certo
5. E 10. Certo 15. C 20. Certo
1. Ano: 2017 – Banca: Consulplan – Órgão: TJ/MG – Cargo: Titular de Serviços de Notas e
de Registro.
Sobre os crimes previstos na Lei Antidrogas – Lei nº. 11.343/2006, assinale a alternativa correta:

d) O redutor de pena previsto no art. 46 da Lei nº. 11.343/2006 não possui âmbito de
GABARITO: D.
ERRADO - não é equiparado a hediondo (HC 284.176/RJ STJ).
ERRADO - exige-se o dolo de se associar com permanência e estabilidade (HC 139.942/
SP STJ).
ERRADO - responde pelo delito do art. 37 da Lei de Drogas, e não como partícipe de
tráfico.
CERTO - a infração praticada pode ser qualquer infração, e não somente os delitos pre-
vistos na lei de Drogas.

11.343, de 23 de agosto de 2006:
a) é inviável a aplicação da causa especial de diminuição da pena do art. 33, § 4°, da
10
e) acarreta bis in idem a incidência simultânea das majorantes previstas no art. 40 da

Lei n° 11.343/2006 aos crimes e tráfico de drogas e de associação para fins de tráfi-
co, bem como a consideração da natureza e a quantidade da droga para justificar o
aumento da pena-base e para afastar a redução prevista no art. 33, § 4° ..
GABARITO: A.
23) É inviável a aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do
art. 33 da Lei n. 11.343/2006 quando há condenação simultânea do agente nos crimes
de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, por evidenciar a sua dedicação a ati-
vidades criminosas ou a sua participação em organização criminosa.
25) Diante da ausência de parâmetros legais, é possível que a fração de redução da
causa de diminuição de pena estabelecida no art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 seja
modulada em razão da qualidade e da quantidade de droga apreendida, além das demais
circunstâncias do delito.
Letra B ERRADA:
37) Para a incidência das majorantes previstas no art. 40, I e V, da Lei n. 11. 343/2006, é
desnecessária a efetiva transposição de fronteiras, sendo suficiente, respectivamente, a
prova de destinação internacional das drogas ou a demonstração inequívoca da intenção
de realizar o tráfico interestadual.
43) A aplicação das majorantes previstas no art. 40 da Lei de Drogas exige motivação
concreta, quando estabelecida acima da fração mínima, não sendo suficiente a mera
indicação do número de causas de aumento.
Letra C ERRADA:
7) As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reincidência,
mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores pelo delito do art.
28 da Lei n. 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são puníveis com
pena privativa de liberdade.
10) A posse de substância entorpecente para uso próprio configura crime doloso e quando
cometido no interior do estabelecimento prisional constitui falta grave, nos termos do
art. 52 da Lei de Execução Penal - LEP (Lei n. 7.210/1984).
Letra D ERRADA:
17) O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia
a aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no art. 33, caput, da Lei n.
11.343/2006 com a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 40, VII, da
Lei n. 11.343/2006, afastando-se, por conseguinte, a conduta autônoma prevista no art.
36 da referida legislação.
18) É possível a aplicação do princípio da consunção entre os crimes previstos no § 1º do
art. 33 e/ou no art. 34 pelo tipificado no caput do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, desde que
não caracterizada a existência de contextos autônomos e coexistentes, aptos a vulnerar
o bem jurídico tutelado de forma distinta.
Letra E ERRADA:
36) Não acarreta bis in idem a incidência simultânea das majorantes previstas no art.
40 da Lei n. 11.343/2006 aos crimes de tráfico de drogas e de associação para fins de
tráfico, porquanto são delitos autônomos, cujas penas devem ser calculadas e fixadas
separadamente.
45) A natureza e a quantidade da droga não podem ser utilizadas simultaneamente para
justificar o aumento da pena-base e para afastar a redução prevista no §4º do art. 33 da
Lei n. 11.343/2006, sob pena de caracterizar bis in idem.
3. Ano: 2013 – Banca: FGV – Órgão: OAB – Cargo: Exame de Ordem Unificado.
O Art. 33 da Lei n. 11.343/06 (Lei Antidrogas) diz: “Importar, exportar, remeter, preparar, pro-
regulamentar.
GABARITO: B.
Cuida-se de norma penal em branco heterogênea, ou em sentido estrito, pois o seu
complemento é oriundo de fonte diversa daquela que a editou.
No caso do art. 33 da Lei Nº 11.343/06, estamos diante de uma norma penal em branco
heterogênea, uma vez que o complemento necessário ao referido artigo foi produzido
por uma autarquia (ANVISA) veiculada ao Ministério da Saúde (Poder Executivo) e a Lei
nº 11.343/2006, foi editada pelo Congresso Nacional (Poder Legislativo).
4. Ano: 2013 – Banca: Quadrix – Órgão: CRF/RS – Cargo: Advogado.

a) é crime importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor
b) o indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente ou não com a investigação
12

c) as multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativa-
d) as penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstân-
e) na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que a necessidade de en-
GABARITO: B.
Alternativa A: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Correta.
Alternativa B: Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou
condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços. Errada (o erro está em na
parte “voluntariamente ou não”).
Alternativa C: Art. 43. Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes
serão impostas sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em
virtude da situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que
aplicadas no máximo. Correta.
Alternativa D: Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por
força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo
da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. Correta.
Alternativa E: Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste
a necessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional
de saúde com competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda,
observado o disposto no art. 26 desta Lei. Correta.
5. Ano: 2018 – Banca: FCC – Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Cargo: Agente
de Polícia Legislativa.
Considerando o que dispõe a Lei no 11.343/2006 que, dentre outras funções, instituiu o Sis-
tema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas:
a consumirem.
entendimento.
GABARITO: E.
não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga,
eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
consumirem.
ERRADA. Art. 33, § 3º, Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa
de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
não é considerado crime a conduta do agente que consente que outrem utilize local ou
bem de que tenha a propriedade, de forma gratuita, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas, tratando-se de
mera infração civil-administrativa.
ERRADA. Art. 33, § 1º, Nas mesmas penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de
qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância,
ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
não é crime a condução de embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, ainda
que exponha a dano potencial a incolumidade de outrem, tratando-se de mera infração
civil-administrativa.
ERRADA. Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo
a dano potencial a incolumidade de outrem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação
da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa
de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.
14
não é crime a conduta de quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de droga,
tratando-se de mera contravenção penal.
ERRADA. Art. 33, § 2º, Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
(Vide ADI nº 4.274)
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos)
dias-multa.
é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da
omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
CERTO. Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efei-
to, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da

GABARITO: ERRADO.
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa.

GABARITO: CERTO.
§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:
dias-multa.

GABARITO: CERTO.
§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relaciona-
mento, para juntos a consumirem:

GABARITO: CERTO.
Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, apa-
relho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou
transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a
2.000 (dois mil) dias-multa.

GABARITO: CERTO.
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados
à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (sete-
centos) dias-multa.
11. Ano: 2015 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: TJ/DFT – Cargo: Juiz de Direito Substituto.
Assinale a opção correta à luz da Lei n.º 11.343/2006 (Lei de Drogas), do CP e da jurisprudência
do STF.
pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei de Drogas, é delito equi-
cionais do CP.
16
c) instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, poderá ser aplicada causa de
d) Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, será isento de pena o agente que, por
caráter ilícito da ação praticada.
sendo impossível, àqueles que os praticarem, a concessão de liberdade provisória.
GABARITO: D.
A - Errada. O crime de associação para o tráfico (art. 35) não é equiparado a hediondo.
Entender de modo diverso implicaria em “analogia in malam partem” com o crime de
tráfico de drogas (art. 33), conforme a posição do STF.
B - Errada. O crime de porte de droga para consumo pessoal se submete ao prazo pres-
cricional de 2 (dois) anos previsto no artigo 30 da Lei de Drogas, não se aplicando o prazo
do artigo 109 do CP.
C - Errada. A causa especial de redução de pena do artigo 33, §4º, aplica-se apenas às
condutas descritas no art. 33, “caput”, e §1º (tráfico privilegiado).
D - Correta. De fato, o agente que, por dependência em drogas (doença mental) for, ao
tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito ou de se
determinar de acordo com esse entendimento é inimputável, sendo isento de pena.
Também vale para a embriaguez completa e acidental (art. 45).
E - Errada. O artigo 44 prevê que o tráfico de drogas é crime inafiançável e insuscetível
de “sursis”, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, sendo vedada a substituição por
restritiva de direitos. Porém, o STF entende ser inconstitucional a vedação “ex lege” da
liberdade provisória e da substituição da PPL por PRD, devendo ser analisado o cabimento
no caso concreto.
12. Ano: 2018 – Banca: FCC – Órgão: PGE/TO – Cargo: Procurador do Estado.
Está em conformidade com a Lei no 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas
do assunto:
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
b) É incabível a aplicação retroativa da Lei no 11.343/2006, ainda que o resultado da
incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da apli-
cação da Lei no 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis.
c) Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei no 11.343/2006, é des-
necessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação, sendo
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
d) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer

delito.
transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para
GABARITO: C.
A) Compete ao juiz estadual do local da apreensão da droga remetida do exterior pela
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional. ERRADO.
Súmula 528 STJ: Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do
exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
B) É incabível a aplicação retroativa da Lei no 11.343/2006, ainda que o resultado da
incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação
da Lei no 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis. ERRADO.
Súmula 501 STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do
que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
C) CERTO.
Súmula 587 STJ: Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n.
11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Fe-
deração, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico
interestadual.
D) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer delito.
ERRADO.
Lei 11.343/2006: art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou
trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
E) É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabri-
car, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para fins
medicinais, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais
exigências legais. ERRADO.
Art. 2o, Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos ve-
getais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos,
18
em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas

supramencionadas.
13. Ano: 2015 – Banca: Vunesp – Órgão: TJ/MS – Cargo: Juiz Substituto.
a) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado
crime.
b) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006
o agente que custeia ou financia o crime de tráfico.
tualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
consumirem.
constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para
prática constante do tráfico.
aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes.
GABARITO: C.
A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado crime.
(Falso)
Art. 33, § 2º, Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº
4.274)
dias-multa.
Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006 o
agente que custeia ou financia o crime de tráfico. (Falso)
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a
4.000 (quatro mil) dias-multa.
Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga, eventualmen-
te e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem.
(Certo)
Art. 33. § 3º, Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a cons-
tatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para prática
constante do tráfico. (Falso)
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil
e duzentos) dias-multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para
a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só será
aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes. (Falso)
Art. 33, § 4º, Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos,
desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.
14. Ano: 2015 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: TRF 1ª Região – Cargo: Juiz Federal
Substituto.
falsa, Júlio praticou crime punido com pena de detenção.
trinta armas de fogo de uso permitido, sem autorização da autoridade competente,
para país fronteiriço com o Brasil. Nessa situação, Renato praticou crime de tráfico
internacional de arma de fogo, sem que incida causa de aumento de pena prevista
no Estatuto do Desarmamento.
c) José, com o intuito de enganar representante de instituição bancária para celebrar
contrato de mútuo, apresentou contracheque e identidade falsos na ocasião do ne-
gócio. Nessa situação, praticou crime contra o sistema financeiro.
d) Paulo e Pedro, ambos com bons antecedentes e sem condenação anterior transitada
em julgado, associaram-se a outros quatro indivíduos com o intuito de praticar reitera-
damente a venda de substâncias entorpecentes. Nessa situação, Paulo e Pedro come-
e) Tarcísio, presidente de uma organização não governamental, deixou de repassar à
GABARITO: A. LETRA A – CERTO
Art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de
curso legal no país ou no estrangeiro:
20
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a res-
titui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses
a dois anos, e multa.
LETRA B – ERRADO
Há sim aumento de pena.
Lei 10826
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da me-
tade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6o,
7oe 8odesta Lei.
C) errada.
Trata-se do crime de estelionato e não do crime do art. 19 da Lei dos Crimes Contra o
Sistema Financeiro Nacional, nos termos da jurisprudência do STJ
STJ, CC 135258 / SP
(...) 1. A jurisprudência do STJ firmou entendimento no sentido de que, a depender espécie
da operação realizada, pode ou não configurar-se o crime contra o sistema financeiro.
Dessa forma, caracteriza-se o crime do art. 19 da Lei n. 7.492/1986 «quando os recursos
obtidos junto à instituição financeira possuem destinação específica, não se confundindo,
assim, com mútuo obtido a título pessoal, conduta que caracteriza o crime de esteliona-
to». (CC 122.257/SP). (...)
Alternativa D - ERRADA
Art. 33, p. 4o, lei 11.343/06: nos delitos definidos no caput e no p. 1o (tráfico de drogas
e equiparados) deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3, vedada a
conversão em penas restritivas de direitos, DESDE QUE o agente seja primário, de bons
antecedentes, NÃO SE DEDIQUE A ATIVIDADES CRIMINOSAS NEM INTEGRE ORGANIZAÇÃO
CRIMINOSA.
15. Ano: 2014 – Banca: FUNCAB – Órgão: PC/RO – Cargo: Delegado de Polícia Civil.
Federal.
c) o agente oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu
d) o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
e) a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
GABARITO: C.
A) o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de

missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância (Artigo 40 II).
Quando caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito
Federal (Art. 40, V).
o agente oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu rela-
cionamento, para juntos a consumirem (Art. 33 § 3).
O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou
qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva (Art. 40, IV).
A natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito (Art. 40 I).

Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das políticas sobre drogas
deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários
GABARITO: CERTO.
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das
políticas sobre drogas deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e
a todos os elementos necessários à efetiva fiscalização pelos órgãos competentes.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e outros,
GABARITO: CERTO.
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos
fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção
do uso indevido de drogas, atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na
repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que produzirem,
venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro
em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito
determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas instalações.
GABARITO: CERTO.
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos
hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde
22
que produzirem, venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas

ou de qualquer outro em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo
perante o qual tramite o feito:
I - determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas
instalações;

de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto
a ser arrematado.
GABARITO: CERTO.
§ 1º Da licitação para alienação de substâncias ou produtos não proscritos referidos no
inciso II do caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habi-
litadas na área de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a
ser dada ao produto a ser arrematado.

A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal, visando à
prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios, com
GABARITO: CERTO.
Art. 73. A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal,
visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os
Municípios, com o objetivo de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Cargo: Escrivão de Polícia.
público.
3. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-SC Cargo: Promotor de Justiça.
Com base na legislação especial, julgue o próximo item.
O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga apreen-
dida em prisão em flagrante ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.
6. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Cargo: Juiz Substituto

A respeito do tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (artigo 33, parágrafo 4º , da Lei
nº 11.343/2006), é correto afirmar que:
a) impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
b) não se aplica a réus reincidentes.
c) trata-se de crime equiparado a hediondo.
d) apenas a reincidência específica impede o reconhecimento da causa de redução de
pena.
7. Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-SC Cargo: Defensor Público

O delito de porte de drogas para uso pessoal:
a) admite a pena de prisão em caso de descumprimento da medida inicialmente imposta.
b) é incabível nos casos em que o agente possui condenação anterior pelo delito de
tráfico de drogas.
c) admite a pena de prestação de serviços à comunidade pelo prazo máximo de 1 ano.
d) possui penas cuja prescrição da pretensão punitiva e executória ocorre em 3 anos.
e) será materialmente atípico nos casos em que for reconhecido o princípio da
insignificância.
8. Ano: 2019 Banca: Zambini Órgão: Prefeitura de Itatiba Cargo: Guarda Municipal
São características que diferenciam tipos penais à realização de dosimetria da pena nos crimes
previstos na Lei 11.343/2006.
I. Grau de relacionamento dos agentes consumidores de drogas, se ambos estiverem
consumindo.
II. Títuto oneroso ou gratuito do oferecimento de drogas, ainda que o agente que ofereça
não conheça o consumidor.
III. Se o agente prescreve ou ministra, culposamente, drogas, sem que dela necessite o pa-
ciente, ou ainda fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar.
a) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
b) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
d) Todas as assertivas estão corretas.
4
Com base na nº Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, não constitui pena a quem adquirir,
guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
a) advertência sobre os efeitos das drogas.
b) prestação de serviços à comunidade.
c) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
d) reclusão.
De acordo com a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 quem importar, exportar, remeter,
preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expuser à venda, oferecer, tiver em depósito,
transportar, trouxer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar está sujeito a:
a) reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa.
b) reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
c) reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
d) reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
GABARITO
1. Certo 4. Errado 7. E 10. B
2. Errado 5. Errado 8. D
3. Certo 6. B 9. D
Solução
Conforme dispõe a Lei de Drogas, Lei nº 11.343/2006:

§ 3º - As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º - Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
GABARITO: CERTO.
público.
Solução
De acordo com a Lei nº 11.343/2006:
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, PARA
CONSUMO PESSOAL, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
GABARITO: ERRADO.
Solução
6
Súmula 630 STJ: A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico

ilícito de entorpecentes EXIGE O RECONHECIMENTO da traficância pelo acusado, não
bastando a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio.
GABARITO: CERTO.
Solução
O STF firmou o entendimento de que a posse de drogas para consumo pessoal tem na-
tureza jurídica de crime. O art. 1º da LICP se limita a estabelecer um critério que permite
distinguir quando se está diante de um crime ou de uma contravenção, o que não obsta
que lei ordinária superveniente adote outros critérios gerais de distinção ou que esta-
beleça para determinado crime pena diversa da privação da liberdade, a qual é uma das
opções constitucionais passíveis de adoção pela lei incriminadora, como o fez o art. 28
da Lei de Drogas. Ocorrência, pois, de “despenalização”, entendida como exclusão, para o
tipo, das penas privativas de liberdade. (STF. 1ª Turma. RE 430.105 QO/RJ, j. 13/02/2007.)
GABARITO: ERRADO.

Com base na legislação especial, julgue o próximo item.
O perito que subscrever o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga apreen-
dida em prisão em flagrante ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo.
Solução
Lei nº 11.343/2006:
Art. 50.
[...]
§ 2º - O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará im-
pedido de participar da elaboração do laudo definitivo.
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2021 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Cargo: Juiz Substituto

A respeito do tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (artigo 33, parágrafo 4º , da Lei
nº 11.343/2006), é correto afirmar que:
a) impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
b) não se aplica a réus reincidentes.

c) trata-se de crime equiparado a hediondo.
d) apenas a reincidência específica impede o reconhecimento da causa de redução de
pena.
Solução
O art. 33, §4º da Lei nº 11.343/2006 exige expressamente que o Réu seja primário para
que goze do benefício do tráfico privilegiado.
Art. 33 […]. § 4º - Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão
ser reduzidas de um sexto a dois terços, , desde que o agente seja primário, de bons an-
tecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
(Vide Resolução nº 5, de 2012)
A vedação em abstrato à substituição da PPL por PRD não subsiste, inclusive, para qual-
quer crime hediondo. A análise do cabimento ou não da conversão caberá ao magistrado
no caso concreto.
GABARITO: B.
7. Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-SC Cargo: Defensor Público

O delito de porte de drogas para uso pessoal:
a) admite a pena de prisão em caso de descumprimento da medida inicialmente imposta.
b) é incabível nos casos em que o agente possui condenação anterior pelo delito de
tráfico de drogas.
c) admite a pena de prestação de serviços à comunidade pelo prazo máximo de 1 ano.
d) possui penas cuja prescrição da pretensão punitiva e executória ocorre em 3 anos.
e) será materialmente atípico nos casos em que for reconhecido o princípio da
insignificância.
Solução
O princípio da insignificância é aplicável às infrações penais de menor potencial ofensivo
(contravenções penais e crimes com pena máxima em abstrato igual ou inferior a dois
anos, cumulada ou não com multa).
GABARITO: E.
São características que diferenciam tipos penais à realização de dosimetria da pena nos crimes
previstos na Lei 11.343/2006.
I. Grau de relacionamento dos agentes consumidores de drogas, se ambos estiverem
consumindo.
II. Títuto oneroso ou gratuito do oferecimento de drogas, ainda que o agente que ofereça
não conheça o consumidor.
III. Se o agente prescreve ou ministra, culposamente, drogas, sem que dela necessite o
8
paciente, ou ainda fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação

legal ou regulamentar.
b) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
d) Todas as assertivas estão corretas.
Solução
I - Art. 33, § 3º - Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem:
II - Art. 33 § 1° inciso I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe
à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regu-
lamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
III - Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar.
Neste último, caso o agente prescreva ou ministre dolosamente, incorrerá no trafico
normalmente.
GABARITO: D.
Com base na nº Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, não constitui pena a quem adquirir,
guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
a) advertência sobre os efeitos das drogas.
b) prestação de serviços à comunidade.
c) medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
d) reclusão.
Solução
GABARITO: D.
De acordo com a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 quem importar, exportar, remeter,
preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expuser à venda, oferecer, tiver em depósito,
transportar, trouxer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar está sujeito a:
a) reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa.
b) reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
c) reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
d) reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
Solução
GABARITO: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2019 – Banca: Zambini – Órgão: Prefeitura de Itatiba – Cargo: Guarda Municipal.
De acordo coma Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, a qual institui o Sistema Nacional de
Políticas Públicas sobre Drogas — Sisnad, analise as assertivas abaixo, bem como assinale a
alternativa correta:
I. À Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad e prescreve
medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e de-
pendentes de drogas.
II. A Lei estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de
drogas e define crimes.
III. A Lei estabelece medidas de incentivo de consumo aos usuários já dependentes de drogas
ou substâncias que causem dependência física.
a) Apenas as assertivas I e Il estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e IlI estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e IIl estão corretas.
d) Apenas a assertiva I está correta.
2. Ano: 2021 – Banca: Fundatec – Órgão: CRF/PR – Cargo: Farmacêutica Fiscal Júnior.
O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de
atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo excep-
cionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais. A partir do enunciado
e considerando a Lei nº 11.343/2006, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.
( ) A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou
hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autori-
zada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado onde
se localize o estabelecimento no qual se dará a internação.
( ) São considerados dois tipos de internação: a voluntária e a por demanda espontânea.
( ) A internação voluntária deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante
de que optou por este regime de tratamento, e seu término dar-se-á por determinação do
médico responsável ou por solicitação escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
( ) É possível a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
acolhedoras.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – V.
b) F – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – V.
e) V – F – V – F.
3. Ano: 2021 – Banca: MPE/RS – Órgão: MPE/RS – Cargo: Promotor de Justiça.

Custódio Custos, Promotor de Justiça, instaurou procedimento investigatório criminal voltado
à apuração do crime de tráfico de drogas em sua Comarca. Após tomar alguns depoimentos,
ele requereu e obteve autorização para interceptar as ligações telefônicas feitas e recebidas
pela pessoa que estava sendo investigada. Em uma das ligações, foi possível identificar o dia,
hora e local em que um carregamento de droga seria entregue à pessoa investigada, razão pela
qual Custódio Custos, juntamente com sua equipe de apoio, realizaram todos os preparativos
para efetuar a prisão em flagrante da pessoa investigada e de quem mais estivesse presente
no local e envolvido no crime apurado. Visualizando movimentação anômala na residência da
pessoa investigada, e de posse de um mandado de busca e apreensão domiciliar judicialmente
expedido, Custódio Custos e sua equipe ingressaram no local, presenciaram várias pessoas
empilhando diversos invólucros de droga em um quarto daquela residência e, de pronto,
prenderam em flagrante todas aquelas pessoas pela prática dos crimes de tráfico de drogas
e associação ao tráfico.
Diante da narrativa acima, assinale a alternativa correta.
a) Custódio Custos não poderá ajuizar a ação penal pública, mas atuará no processo de
conhecimento como fiscalizador da execução da lei, a teor do que diz o Código de
Processo Penal.
b) Custódio Custos deverá ser o membro do Ministério Público a ajuizar a ação penal
pública, a teor do que prevê a Resolução nº 181, de 2017, do Conselho Nacional do
c) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de estar
impedido, segundo vedação constante expressamente no Código de Processo Penal,
pelo fato de ele haver testemunhado o fato investigado.
d) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de ser
considerado suspeito, segundo vedação constante expressamente no Código de Pro-
cesso Penal, pelo fato de ele haver testemunhado o fato investigado.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Considere as seguintes afirmações acerca dos crimes de drogas previstos na Lei nº 11.343/2006
e alterações posteriores.
I. O crime previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 (Art. 28 - Quem adquirir, guardar,
tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido
às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à
comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo)
não admite a transação penal nem a suspensão condicional do processo.
II. O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a aquisi-
ção de drogas deve responder pelo crime previsto no artigo 33, caput [Art. 33 - Importar,
exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer,
ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacor-
do com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)
anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa], com a
incidência da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, inciso VII [Art. 40 - As
penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
(...) VII - o agente financiar ou custear a prática do crime], ambos da Lei nº 11.343/2006,
afastando-se, por consequência, a conduta autônoma prevista no artigo 36 do mesmo
ato normativo [Art. 36 - Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos
4
nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e
pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa].
III. O crime de associação para o tráfico de drogas, previsto no artigo 35 da Lei nº 11.343/2006
[Art. 35 - Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclu-
são, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos)
dias-multa], não é considerado delito hediondo nem a ele equiparado, mas, ainda assim,
é aplicável a tal delito o disposto no parágrafo único do artigo 44 da Lei de Drogas (Art.
44 - Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e
insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão
de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único - Nos crimes previstos no caput
deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da
pena, vedada sua concessão ao reincidente específico).
Segundo o entendimento dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, quais afirma-
ções estão corretas?
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Nenhuma das afirmações está correta.
c) Apenas as afirmações I e II.
d) Apenas as afirmações I e III.
e) Apenas as afirmações II e III.
5. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: DPE/RR – Cargo: Defensor Público.
João foi condenado por tráfico de drogas. Sua pena-base foi exasperada ao fundamento de
que ele possui personalidade voltada para o crime. A valoração negativa da personalidade de
João é expressão do Direito Penal
a) Periférico.
b) Clássico.
c) do Autor.
d) do Fato.
e) Nuclear.
6. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: Polícia Federal – Cargo: Delegado de Polícia
Federal.
Após ligação anônima, a polícia realizou busca em determinada casa, onde encontrou pes-
soas preparando pequenos pacotes de determinada substância — aparentemente entorpecente
—, os quais foram apreendidos, além de armas de fogo de alto calibre. Durante a diligência, o
delegado, informalmente, realizou entrevistas com as pessoas que estavam no domicílio. Durante
essas entrevistas, um dos indivíduos confessou a prática do delito e, posteriormente, colaborou
com a identificação dos demais membros da organização criminosa. A partir das informações do
colaborador, foi realizada uma ação controlada.
A partir dessa situação hipotética, julgue o próximo item.
A substância apreendida deve ser submetida à perícia para a elaboração do laudo de consta-
tação provisório da natureza e da quantidade da droga, análise que deve ser realizada por perito,
o qual, por sua vez, ficará impedido de elaborar o laudo definitivo.

Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser
julgada. Julgue-o com base na legislação especial.
Determinada pessoa foi presa em flagrante delito, porque estava, no território brasileiro,
próximo à região de fronteira com determinado país da América do Sul, transportando uma
grande quantidade de drogas. Nessa situação, a configuração do tráfico transnacional depende
da comprovação da transposição da fronteira, hipótese em que a pena poderá aumentar.
Federal.
Com relação aos crimes previstos em legislação especial, julgue o item a seguir.
A importação de sementes de maconha em pequena quantidade é considerada conduta atípica.
9. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: PRF – Cargo: Policial Rodoviário Federal.
Entre as atividades de prevenção do uso indevido de drogas, está o fortalecimento da auto-
nomia e da responsabilidade individual em relação ao uso indevido dessas substâncias ilícitas.
10. Ano: 2003 – Banca: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – Cargo: Agente Carcerário.
Acerca das prisões em flagrante, preventiva e temporária, julgue o item a seguir.
Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpe-
cente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.
11. Ano: 2019 – Banca: Instituto AOCP – Órgão: PC/ES – Cargo: Escrivão de Polícia.
No tocante à Lei de Tóxicos n° 11.343/06, para a lavratura do auto de prisão em flagrante por
tráfico de drogas previsto no art. 33, caput, é indispensável para a materialidade do delito:
a) que o sujeito esteja exercendo a venda da substância entorpecente proibida.
b) o exercício de qualquer ação prevista no art. 33 e o laudo de constatação provisório.
c) que ao agente possua quantidade superior a 10 gramas do entorpecente.
d) que a detenção ocorra em via pública.
e) que haja testemunha do exercício da venda de entorpecente.
12. Ano: 2018 – Banca: IMA – Órgão: Prefeitura de Caxias – Cargo: Guarda Municipal.
De acordo com o disposto na Lei Federal nº 11.343/2006 (Lei das Drogas), complete a lacuna.
Constituem atividades de ___________do usuário ou do dependente de drogas e respectivos
familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua integração ou reintegração em
redes sociais.
a) atenção.
b) prevenção.
c) reabilitação.
d) reinserção social.
6
As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os seguintes princípios
e diretrizes, EXCETO:
a) O reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade
de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence.
b) O fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas.
c) A adoção de estratégias preventivas adequadas e iguais para todas as especificidades
socioculturais das diversas populações, bem como para as diferentes drogas utilizadas.
d) O tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando
em consideração as suas necessidades específicas.
14. Ano: 2013 – Banca: FUNCAB – Órgão: PC/ES – Cargo: Perito Criminal Especial.
Nos termos do artigo 40 da Lei n° 11.343/2006, que define os crimes de posse para uso e
tráfico ilícito de drogas, NÃO constitui causa especial de aumento de pena, a prática de crime
do tráfico de drogas, se o:
a) agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública.
b) crime tiver sido praticado com violência.
c) agente financiar ou custear a prática do crime.
d) crime tiver sido praticado nas dependências de estabelecimento prisional.
e) crime tiver sido cometido entre municípios de um mesmo estado.
15. Ano: 2018 – Banca: Vunesp – Órgão: MPE/SP – Cargo: Analista Jurídico do Ministério
Público.
Caio, dependente de substância entorpecente, para sustentar o vício, é quem busca a droga
e repassa a seus amigos, também usuários. Caio paga a droga com o dinheiro dos amigos.
Nunca cobrou nada pelo “serviço” de buscar a droga, ficando com parte dela para uso próprio.
Em uma das vezes em que foi buscar a droga, no caso, maconha, acabou preso, com 100 g da
substância.
Diante da situação hipotética, e tendo em conta a parte penal da Lei de Drogas, assinale a
a) Caio, se condenado ao crime de tráfico (art. 33), terá a pena reduzida, por expressa
previsão legal, em razão de a droga apreendida ser maconha.
b) Caio, preso portando 100 g de entorpecente, mesmo que para uso próprio e com-
partilhado de amigos, não poderá ser incurso no tipo penal do consumo pessoal (art.
28) que, expressamente, limita a quantidade da droga em 50 g.
c) Caio, sendo primário, sem maus antecedentes e por não integrar organização cri-
minosa, se condenado ao crime de tráfico, poderá ter a pena reduzida em até dois
terços (art. 33, parágrafo 4°).
d) Caio não será acusado de tráfico de entorpecentes (art. 33), pois o tipo penal expres-
samente exige que as condutas nele previstas sejam realizadas mediante pagamento.
e) Caio, comprovado que a droga era de uso pessoal e compartilhado dos amigos, não
praticou qualquer crime, pois o consumo pessoal de maconha, pela legislação atual
de drogas, é descriminalizado.
16. Ano: 2018 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: Polícia Federal Cargo: Agente de Polícia
Federal.
No item que segue, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser
julgada com base em disposições das Leis nos 9.605/1998, 11.343/2006 e 13.445/2017.
Durante uma vistoria, no estado do Paraná, em passageiros que viajavam de ônibus de Foz do
Iguaçu – PR para Florianópolis – SC, policiais rodoviários federais encontraram seis quilos de
maconha na mochila de Lucas, que foi preso em flagrante delito. Nessa situação, no cálculo
da pena de Lucas, não se considerará a majorante do tráfico interestadual de drogas, pois a
transposição da fronteira entre os estados ainda não tinha ocorrido.
17. Ano: 2018 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: Polícia Federal – Cargo: Delegado de Polícia
Federal.
Em diligência com o objetivo de combater o tráfico internacional de entorpecentes, policiais
federais localizaram uma plantação de maconha, onde encontraram equipamentos utilizados para
embalar a droga. No local, foram apreendidos dinheiro e veículos e foram presas cinco pessoas que
se encontravam na posse dos bens e cuidavam da plantação.
Nessa situação hipotética,
havendo indícios suficientes da existência de outros bens adquiridos pelos indivíduos presos
com os proventos decorrentes da comercialização da maconha, a autoridade policial deverá ime-
diatamente apreender esses bens, ainda que eles estejam na posse de terceiros, devendo, ainda,
determinar às autoridades supervisoras do Banco Central do Brasil o bloqueio de valores existentes
em movimentações bancárias em nome desses indivíduos presos.
18. Ano: 2020 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: Polícia Federal - Cargo: Delegado de Polícia
Federal.
federais localizaram uma plantação de maconha, onde encontraram equipamentos utilizados
para embalar a droga. No local, foram apreendidos dinheiro e veículos e foram presas cinco
pessoas que se encontravam na posse dos bens e cuidavam da plantação.
independentemente de autorização judicial, a autoridade policial deverá proceder de forma a
garantir a imediata destruição da plantação — que poderá ser queimada —, devendo preservar
apenas quantidade suficiente da droga para a realização de perícia.
Federal.
Em cada item seguinte, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a
ser julgada, a respeito de crime de tráfico ilícito de entorpecentes, crime contra a criança e
adolescente e crimes licitatórios.
Em viagem pela Europa, Ronaldo, primário, de bons antecedentes e não integrante de organi-
zação criminosa, adquiriu quinze cápsulas do entorpecente LSD com o objetivo de obter lucro
capaz de custear as despesas com a viagem. De volta ao Brasil, Ronaldo foi preso em flagrante
quando tentava vender a droga. Nessa situação, caso seja condenado pelo crime tráfico de
entorpecentes, Ronaldo poderá obter a redução da pena de um sexto a dois terços.
8
20. Ano: 2017 – Banca: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: DPU – Cargo: Defensor Público Federal.
Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006) e a jurisprudência
pertinente, julgue o item subsecutivo.
Situação hipotética: José, ao comercializar cocaína em espaço público, foi preso em flagrante.
Apesar de ele ser primário, o juiz sentenciante não aplicou a causa de diminuição de pena
referente ao denominado tráfico privilegiado, sob o argumento de que o réu se dedicava a
atividades criminosas, conforme evidenciado por inquéritos e ações penais em curso nos quais
José figurava como indiciado ou réu. Assertiva: Nessa situação, de acordo com a jurisprudência
do STJ, o juiz feriu o princípio constitucional da presunção de inocência.
GABARITO
1. A 6. Errado 11. B 16. Errado
2. E 7. Errado 12. D 17. Errado
3. E 8. Certo 13. C 18. Certo
4. E 9. Certo 14. E 19. Certo
5. C 10. Errado 15. C 20. Errado
De acordo coma Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, a qual institui o Sistema Nacional de
pendentes de drogas.
II. A Lei estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de
drogas e define crimes.
III. A Lei estabelece medidas de incentivo de consumo aos usuários já dependentes de drogas
a) Apenas as assertivas I e Il estão corretas.
b) Apenas as assertivas I e IlI estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e IIl estão corretas.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada
e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes.
2. Ano: 2021 – Banca: Fundatec – Órgão: CRF/PR – Cargo: Farmacêutica Fiscal Júnior.
O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de
atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo
excepcionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais. A partir do
enunciado e considerando a Lei nº 11.343/2006, analise as assertivas a seguir, assinalando V,
se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) É possível a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
acolhedoras.
a) V – V – F – V.
b) F – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – V.
e) V – F – V – F.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
Conforme art. 23-A da lei nº 11.343/2006.
§ 2º A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde
§ 3º São considerados 2 (dois) tipos de internação:
I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de drogas;
II - internação involuntária: aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a
pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público
da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com
exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos
que justifiquem a medida.
§ 4º A internação voluntária:
I - deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante de que optou por este
regime de tratamento;
II - seu término dar-se-á por determinação do médico responsável ou por solicitação
escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
§ 5º A internação involuntária:
I - deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável;
10
II - será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na
hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas
previstas na rede de atenção à saúde;
III - perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90
(noventa) dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável;
IV - a família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a
interrupção do tratamento.
§ 6º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos
extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
§ 7º Todas as internações e altas de que trata esta Lei deverão ser informadas, em, no
máximo, de 72 (setenta e duas) horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a
outros órgãos de fiscalização, por meio de sistema informatizado único, na forma do
regulamento desta Lei.
§ 8º É garantido o sigilo das informações disponíveis no sistema referido no § 7º e o acesso
será permitido apenas às pessoas autorizadas a conhecê-las, sob pena de responsabilidade.
§ 9º É vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades
terapêuticas acolhedoras.
3. Ano: 2021 – Banca: MPE/RS – Órgão: MPE/RS – Cargo: Promotor de Justiça.

Custódio Custos, Promotor de Justiça, instaurou procedimento investigatório criminal voltado
hora e local em que um carregamento de droga seria entregue à pessoa investigada, razão pela
qual Custódio Custos, juntamente com sua equipe de apoio, realizaram todos os preparativos
para efetuar a prisão em flagrante da pessoa investigada e de quem mais estivesse presente
no local e envolvido no crime apurado. Visualizando movimentação anômala na residência da
pessoa investigada, e de posse de um mandado de busca e apreensão domiciliar judicialmente
expedido, Custódio Custos e sua equipe ingressaram no local, presenciaram várias pessoas
empilhando diversos invólucros de droga em um quarto daquela residência e, de pronto,
prenderam em flagrante todas aquelas pessoas pela prática dos crimes de tráfico de drogas
e associação ao tráfico.
Diante da narrativa acima, assinale a alternativa correta.
Processo Penal.
b) Custódio Custos deverá ser o membro do Ministério Público a ajuizar a ação penal
pública, a teor do que prevê a Resolução nº 181, de 2017, do Conselho Nacional do
d) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de ser
cesso Penal, pelo fato de ele haver testemunhado o fato investigado.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
Resolução nº 1.364 de 14 de setembro de 2021 - MP São Paulo
Resolução nº 1.364/2021 - Art. 7º. O membro do Ministério Público, observadas as hi-
póteses de reserva constitucional de jurisdição e sem prejuízo de outras providências
inerentes a sua atribuição funcional, poderá:
(...)
V– acompanhar buscas e apreensões deferidas pela autoridade judiciária;
VI – acompanhar cumprimento de mandados de prisão preventiva ou temporária deferidas
pela autoridade judiciária;
I. I - O crime previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 (Art. 28 - Quem adquirir, guardar,
tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido
comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo)
não admite a transação penal nem a suspensão condicional do processo.
II. II - O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a
aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no artigo 33, caput [Art. 33 -
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, en-
tregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa],
com a incidência da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, inciso VII [Art. 40 - As
ato normativo [Art. 36 - Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos
nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e
pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa].
III. O crime de associação para o tráfico de drogas, previsto no artigo 35 da Lei nº 11.343/2006
[Art. 35 - Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclu-
são, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos)
de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único - Nos crimes previstos no caput
deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da
pena, vedada sua concessão ao reincidente específico).
12

GABARITO: E.
SOLUÇÃO
I - ERRADO: A conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 admite tanto a transação
penal quanto a suspensão condicional do processo (Jurisprudência em teses - Edição 123).
1. A conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.343/06 admite, em tese, tanto a transação
penal quanto a suspensão condicional do processo. 2. Os institutos despenalizadores da
Lei nº 9.099/95 devem ser aplicados quando ocorre a desclassificação do delito, confor-
me entendimento sedimentado na súmula n.º 337 desta Corte. 3. Se não foi conferida ao
Ministério Público a possibilidade de propor transação penal ou a suspensão condicional
do processo, em hipótese na qual a pena abstrata prevista permite a aplicação de tais
institutos, não pode subsistir a condenação, por excluir do Acusado a oportunidade de
eventualmente aceita-las. 4. O prazo prescricional para os crimes previstos no Capítulo
III, do Título III, da Lei n.º 11.343/06, é de 2 anos (art. 30). 5. Ordem de habeas corpus
concedida, para extinguir a puniblidade do Paciente, com fulcro no art 107, inciso IV, do
Código Penal. (HC 162.807/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em
08/05/2012, DJe 21/05/2012)
II - CERTO: De fato, o crime de financiar ou custear o tráfico ilícito de drogas (art. 36 da Lei
nº 11.343/2006) é delito autônomo aplicável ao agente que não tem participação direta
na execução do tráfico e que se limita a fornecer os recursos necessários para subsidiar as
infrações a que se referem os art. 33, caput e § 1º, e art. 34 da Lei de Drogas. Por isso, o
agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a aquisição
de drogas deve responder pelo crime previsto no art. 33, caput, com a incidência da causa
de aumento de pena prevista no art. 40, inciso VII, da Lei nº 11.343/2006, afastando-se, por
conseguinte, a conduta autônoma prevista no art. 36 da referida legislação (HC 306.136/
MG, j. 03/11/2015). Registre-se, ainda, que o crime de colaboração com o tráfico, art.
37 da Lei nº 11.343/2006, é um tipo penal subsidiário em relação aos delitos dos arts. 33
e 35 e tem como destinatário o agente que colabora como informante, de forma espo-
rádica, eventual, sem vínculo efetivo, para o êxito da atividade de grupo, de associação
ou de organização criminosa destinados à prática de qualquer dos delitos previstos nos
arts. 33, caput e § 1º, e 34 da Lei de Drogas (AgRg no REsp 1.738.851/RJ, j. 21/08/2018).
III - CERTO: Na espécie, o Tribunal a quo entendeu que, embora se reconheça que o crime
de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei nº 11.343/2006) não seja considera-
do hediondo, no que tange à concessão do livramento condicional, em razão do princípio
da especialidade, deve ser observado o estabelecido no art. 44, parágrafo único, da Lei
nº 11.343/2006, que afasta a concessão do benefício ao reincidente específico. (AgRg no
AgRg no HC 678.393/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/2021)
5. Ano: 2021 – Banca: FCC – Órgão: DPE/RR – Cargo: Defensor Público.

que ele possui personalidade voltada para o crime. A valoração negativa da personalidade de
João é expressão do Direito Penal:
a) Periférico.
b) Clássico.
c) do Autor.
d) do Fato.
e) Nuclear.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
Direito Penal do autor: É marcado pela punição de pessoas em razão de suas condições
pessoais, do modo de ser, grau de culpabilidade (reprovabilidade), antecedentes do
autor, estilo de vida etc.
Direito penal do autor é marcado pela punição de pessoas pelas suas condições pessoais,
modo de ser, personalidade, reprovabilidade.
Direito penal do fato é o direito penal que pune fatos, condutas praticadas pelos indiví-
duos que sejam lesivas a bem jurídico.
Federal.
Após ligação anônima, a polícia realizou busca em determinada casa, onde encontrou pes-
colaborador, foi realizada uma ação controlada.
tação provisório da natureza e da quantidade da droga, análise que deve ser realizada por perito,
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
14

próximo à região de fronteira com determinado país da América do Sul, transportando uma grande
quantidade de drogas. Nessa situação, a configuração do tráfico transnacional depende da compro-
vação da transposição da fronteira, hipótese em que a pena poderá aumentar.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
O indivíduo apontado na situação hipotética estava tentando transportar drogas do Brasil
para outro país da América do Sul. Nesse sentido, estava cometendo o crime do art. 33,
tráfico ilícito de drogas e entorpecentes, tipificado na Lei nº 11.343/6. De acordo com
o art. 40, inciso I, da citada norma:
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a
dois terços, se:
I – a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
Na situação descrita, o indivíduo não havia transposto a fronteira quando foi preso. No
entanto, segundo estabelece o STJ em sua Súmula 607:
Súmula nº 607 STJ:
A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 11.343/06) se configu-
ra com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a
transposição de fronteiras.
Logo, erra a assertiva ao afirmar que a configuração do tráfico transnacional depende
da comprovação da transposição da fronteira.
Federal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Informativo 915-STF: Atipicidade da importação de pequena quantidade de sementes
de maconha.
Não configura crime a importação de pequena quantidade de sementes de maconha.
STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2018 (Info 915)
9. Ano: 2021 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: PRF – Cargo: Policial Rodoviário Federal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Fundamentação: Lei nº 11.343/2006 (Drogas) Trata-se da parte da lei que dispõe sobre
as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas As atividades de prevenção dizem respeito à redução dos fatores
de vulnerabilidade e risco e a promoção e fortalecimento dos fatores de proteção.
Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os seguintes
princípios e diretrizes: III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual
em relação ao uso indevido de drogas;
10. Ano: 2003 – Banca: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: PC/RR – Cargo: Agente Carcerário.
Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpe-
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
CF
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem; (Mandado de Criminalização)
Lei nº 8.072/90(Lei dos Crimes Hediondos)
II - fiança.
Lei nº 11.343/06
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão
de suas penas em restritivas de direitos.
16
tráfico de drogas previsto no art. 33, caput, é indispensável para a materialidade do delito:
GABARITO: B.
SOLUÇÃO
Art. 33 c/c 50 da lei de Drogas.
De acordo com o disposto na Lei Federal nº 11.343/2006 (Lei das Drogas), complete a lacuna.
redes sociais.
a) atenção.
b) prevenção.
c) reabilitação.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO
Art. 21. Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas
e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua integração
ou reintegração em redes sociais.
a) O reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade
b) O fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas.
c) A adoção de estratégias preventivas adequadas e iguais para todas as especificidades
d) O tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.343/06
Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os seguin-
tes princípios e diretrizes:
I - o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade
de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence;
II - a adoção de conceitos objetivos e de fundamentação científica como forma de orientar
as ações dos serviços públicos comunitários e privados e de evitar preconceitos e estig-
matização das pessoas e dos serviços que as atendam;
III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas;
IV - o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as instituições
do setor privado e com os diversos segmentos sociais, incluindo usuários e dependentes
de drogas e respectivos familiares, por meio do estabelecimento de parcerias;
V - a adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às especificidades
socioculturais das diversas populações, bem como das diferentes drogas utilizadas;
VI - o reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução de riscos
como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva, quando da definição
dos objetivos a serem alcançados;
VII - o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando
em consideração as suas necessidades específicas;
VIII - a articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades de preven-
ção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes de drogas
e respectivos familiares;
IX - o investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre
outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida;
X - o estabelecimento de políticas de formação continuada na área da prevenção do uso
indevido de drogas para profissionais de educação nos 3 (três) níveis de ensino;
XI - a implantação de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas, nas
instituições de ensino público e privado, alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais e
aos conhecimentos relacionados a drogas;
18
XII - a observância das orientações e normas emanadas do Conad;

XIII - o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais
específicas.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.343/06
dois terços, se:
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; (letra A)
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais,
recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde
se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento
de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou
em transportes públicos; (letra D)
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; (letra B)
V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;
(letra E)
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. (letra C)
Público.
substância.
terços (art. 33, parágrafo 4° ).
GABARITO: C.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, minis-
trar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no §1o deste artigo, as penas poderão ser redu-
zidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos,
desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.
Federal.
julgada com base em disposições das Leis n.os 9.605/1998, 11.343/2006 e 13.445/2017.
Durante uma vistoria, no estado do Paraná, em passageiros que viajavam de ônibus de Foz
do Iguaçu – PR para Florianópolis – SC, policiais rodoviários federais encontraram seis quilos de
maconha na mochila de Lucas, que foi preso em flagrante delito. Nessa situação, no cálculo da pena
de Lucas, não se considerará a majorante do tráfico interestadual de drogas, pois a transposição da
fronteira entre os estados ainda não tinha ocorrido.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Súmula nº 587 do STJ, “Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei
nº 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da fe-
interestadual.”
20
Federal.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.343/06
Art. 60. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante represen-
tação da autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios
suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras
medidas assecuratórias relacionadas aos bens móveis e imóveis ou valores consistentes
em produtos dos crimes previstos nesta Lei, ou que constituam proveito auferido com
sua prática, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei no 3.689, de 3
de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
Federal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Lei nº 11.343/2006
Art. 32 As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na
forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo
Federal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
É o famoso Tráfico de Drogas Privilegiado, previsto no artigo 33, parágrafo 4º da Lei de
Drogas:
§4º Nos delitos definidos no caput (art. 33) e no §1º deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, (...) desde que o agente seja primário, de bons ante-
cedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Logo, de acordo com entendimentos, é possível aplicar o §4º do art.33 (Tráfico Privile-
giado) aos casos de tráfico internacional de drogas (Tráfico Majorado).
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Lei de drogas
Inquéritos policiais e ações penais em cursos podem ser utilizados para afastar o benefício
do tráfico privilegiado É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais
em curso para formação da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de
modo a afastar o benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006.
STJ. 3ª Seção. EREsp 1.431.091-SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 14/12/2016 (Info
596).
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2013 BANCA: MPE/GO ÓRGÃO: MPE/GO CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
No campo da Legislação Penal Especial, julgue as alternativas abaixo e assinale a incorreta:
a) em conformidade com o disposto no § 4° , do art. 33, da Lei n° 11.343/06, “nos deli-
tos definidos no caput e no § 1° deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o
agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa”. Em razão de ter sido reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal a inconstitucionalidade incidenter tantum da expressão “vedada a
conversão em penas restritivas de direitos”, nos autos do Habeas Corpus n° 97.256/
RS, o Senado, com esteio no art. 52, inciso X, da Constituição da República, editou a
Resolução n° 05/2012 e suspendeu a execução da expressão retromencionada.
b) o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Habeas Corpus n° 104.339, pacificou
o entendimento no sentido de que a inafiançabilidade constitucional prevista no
art. 5° , inciso XL, da Constituição da República, tem força suficiente para obstar
não apenas a concessão da liberdade provisória com fiança ao sujeito que tiver sido
preso por tráfico de drogas, tal como preceituado no art. 44 da Lei n° 11.343/06,
mas, também, a liberdade provisória sem fiança. Para tanto, o STF fundamentou-se,
dentre outros, no seguinte argumento: se couber a liberdade provisória sem fiança
para crimes inafiançáveis, haveria manifesta desigualdade no tratamento dos presos
provisórios, já que se destinaria um regime de liberdade menos gravoso (liberdade
provisória sem fiança) para crimes mais graves (hediondos e equiparados) enquan-
to, para crimes menos graves, se poderia impor medidas mais onerosas (liberdade
provisória com fiança).
c) o Supremo Tribunal Federal reconheceu, no julgamento do Habeas Corpus n° 111.840/
ES, a inconstitucionalidade do § 1° do art. 2° da Lei n° 8.072/90, com a redação dada
pela Lei n° 11.464/07, que instituiu a obrigatoriedade de imposição do regime inicial
fechado para o cumprimento da pena de crimes hediondos e equiparados.
d) é juridicamente possível um acordo de colaboração premiada que contenha cláusula
de não denunciar.
2. ANO: 2014 BANCA: CS/UFG ÓRGÃO: DPE/GO CARGO: DEFENSOR PÚBLICO

Nos crimes definidos no caput e no § 1º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006, desde que o agente
seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre
organização criminosa, as penas poderão ser reduzidas de:
a) um sexto a um terço, vedada a concessão de liberdade provisória.
b) um quinto a um terço, permitida a concessão de fiança.
c) um terço à metade, vedada a concessão de progressão de regime.
d) um sexto a dois terços, permitida a conversão em penas restritivas de direitos.
e) um a dois terços, vedada a concessão de livramento condicional.
3. ANO: 2018 BANCA: FGV ÓRGÃO: TJ/SC CARGO: ANALISTA JURÍDICO

Em inovação legislativa, a Lei nº 11.343/06, em seu art. 33, § 4º, trouxe a figura do tráfico
privilegiado, em especial para mitigar a severa punição do tráfico de drogas para o chamado
“traficante de primeira viagem”.
Sobre as previsões da Lei nº 11.343/06 acerca do tema e de acordo com a jurisprudência dos
Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) a condenação por tráfico, ainda que privilegiado e com pena inferior a 4 anos, não
permite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
b) o benefício do tráfico privilegiado poderá ser aplicado ainda que o agente seja, tam-
bém, condenado pelo crime de associação para o tráfico.
c) a quantidade de drogas poderá ser considerada no momento da aplicação da pena
base, mas não a natureza do material apreendido.
d) o regime inicial de cumprimento de pena, diante do tráfico privilegiado, deverá ser
necessariamente o fechado.
e) o tráfico privilegiado poderá ser reconhecido mesmo diante da figura do tráfico
majorado.
4. ANO: 2019 BANCA: CONSULPLAN ÓRGÃO: TJ/MG CARGO: TITULAR DE SERVIÇOS DE

NOTAS E DE REGISTROS
Segundo o atual entendimento dos tribunais superiores quanto à aplicação dos ditames da
Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), analise as afirmativas a seguir.
I. É inconstitucional a proibição de substituição de pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos, no chamado tráfico privilegiado (art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006).
II. É inconstitucional a imposição de regime fechado ao crime de tráfico de drogas pelo
simples fundamento de se tratar de crime hediondo.
III. Segundo a Súmula nº 512 do STJ, ainda vigente, o crime de tráfico privilegiado tem na-
tureza hedionda.
IV. A natureza e a quantidade da droga apreendida não preponderam sobre as circunstâncias
judiciais genéricas trazidas no art. 59 do Código Penal.
V. O STF reconheceu a repercussão geral da questão envolvendo a descriminalização da
posse de drogas para consumo pessoal.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, II e V.
b) I, II e III.
c) I, III e IV.
d) II, IV e V.
4
5. ANO: 2021 BANCA: FUNDEP ÓRGÃO: MPE/MG CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA

SUBSTITUTO
Acerca do delito de tráfico de drogas, é INCORRETO afirmar:
a) A elevada quantidade da droga, por si só, não inibe a incidência do privilégio previsto
no art. 33, § 4°, da Lei nº 11.343/06.
b) O quantum do redutor previsto no § 4° do artigo 33 da Lei de Drogas pode ser calcu-
lado levando-se em consideração, entre outros fatores objetivos, a espécie da droga
apreendida, conforme sua maior ou menor nocividade.
c) É possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direi-
tos no delito de “tráfico privilegiado” (art. 33, § 4° da Lei nº 11.343/06), caso a pena
privativa de liberdade imposta não exceda 4 (quatro) anos e estejam presentes os
demais requisitos subjetivos exigidos na lei.
d) Há bis in idem caso o redutor previsto no § 4°do artigo 33 da Lei de Drogas seja afas-
tado em razão da reincidência e a pena-base seja exasperada por força da referida
agravante genérica.
6. ANO: 2020 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PC/SE CARGO: DELEGADO DE POLÍCIA

FEDERAL
A respeito de tóxicos e entorpecentes, julgue o item que se segue.
A apreensão de drogas deve ser realizada de ofício pela autoridade policial; a de aparelhos
celulares, entretanto, depende de autorização judicial, sob pena de nulidade das provas obtidas
a partir destes, em decorrência do sigilo telefônico.
Nos casos de tráfico de drogas, a caracterização inequívoca da procedência internacional do
entorpecente não é suficiente para deslocar para a justiça federal a competência para pro-
cessar e julgar o crime.
8. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PRF CARGO: POLICIAL RODOVIÁRIO
FEDERAL
De acordo com o que dispõem os artigos da Lei nº 11.343/2006, definidora de crimes e medidas
para a prevenção do uso indevido de drogas, julgue o item subsequente.
A semeadura, o cultivo ou a colheita de plantas que constituem matéria-prima para a pre-
paração de drogas são condutas tipificadas como tráfico de drogas por equiparação legal,
independentemente se para consumo pessoal do usuário ou para venda.

FEDERAL
Considere que um PRF chefia uma barreira na tríplice fronteira. Durante a vistoria a um veículo
abordado, com três passageiros, identificou dez pacotes de maconha e algumas notas fiscais
e produtos comprados no país fronteiriço ao Brasil. O condutor alegou não saber que trans-
portava drogas e que apenas levava uma encomenda de um amigo para sua irmã, residente
no Brasil. O PRF adotou uma técnica de entrevista para analisar a veracidade das informações
prestadas pelo condutor.
Diante dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Nesse caso, a circunstância do fato evidenciou a transnacionalidade do delito.
FEDERAL
Nas rodovias federais, a PRF ao realizar o patrulhamento ostensivo e executar operações rela-
cionadas com a segurança pública, objetiva preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros, atua na prevenção e repressão a diversos crimes, notada-
mente o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e outros crimes
previstos em lei. Considerando a temática abordada no texto acima, julgue o item subsequente.
O crime de tráfico de drogas e maquinários é caracterizado pela associação de duas ou mais
pessoas.
11. ANO: 2015 BANCA: FUNDAÇÃO LA SALLE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CANOAS CARGO:
GUARDA MUNICIPAL
De acordo com o § 42 do Art. 50 da Lei nº 11.343/06, a destruição das drogas será executada
pelo delegado de polícia competente no prazo de ________ dias na presença do Ministério
Público e da autoridade___________.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima:
a) 05 (cinco) – judiciária.
b) 10 (dez) – legislativa.
c) 15 (quinze) – sanitária.
d) 30 (trinta) – investigativa.
e) 60 (sessenta) - policial.
12. ANO: 2019 BANCA: FEPESE ÓRGÃO: SAP/SC CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO
Assinale a alternativa correta, com base na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006:
aprovação.
6

13. ANO: 2018 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/PR CARGO: ANALISTA JURÍDICO
Acerca de institutos e situações afetas ao Estatuto do Desarmamento, à Lei Antidrogas, à Lei
Maria da Penha e à Lei das Interceptações Telefônicas, assinale a opção correta.
a) Depois de elaborado e juntado aos autos o laudo pericial de armas de fogo apreen-
didas em determinada operação, as armas deverão ser encaminhadas pelo juiz com-
petente ao Comando do Exército para destruição ou doação.
b) A gravação fruto de interceptação telefônica que não interessar à prova poderá ser
inutilizada de ofício pelo juiz.
c) O deferimento de medida protetiva de urgência a vítima de violência doméstica e
familiar não pode ser impugnado por habeas corpus.
d) A Lei Antidrogas estabelece que nenhum pedido de restituição será conhecido sem
o comparecimento pessoal do acusado em juízo.
14. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/AM CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
Segundo a Lei de Drogas:
a) a natureza e a quantidade da droga apreendida impedem o reconhecimento da causa
de diminuição que caracteriza o tráfico privilegiado.
b) a natureza e a quantidade da droga são valoradas na primeira fase de aplicação da
pena (pena-base).
c) a tipicidade do crime de associação para o tráfico se completa com a prática dolosa
da venda de drogas por duas ou mais pessoas.
d) o tráfico internacional configura tipo autônomo, enquanto o tráfico interestadual é
causa de aumento de pena.
e) o crime de oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem, submete-se às mesmas penas da posse
de drogas para uso pessoal.
15. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/BA CARGO: CONCILIADOR

Conforme as disposições da Lei nº 11.343/2006 — Lei Antidrogas — e suas alterações, a inter-
nação de dependentes de drogas:
a) poderá ser requerida pelo assistente social se for involuntária e desde que na absoluta
falta de familiar ou responsável legal.
b) perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 180

dias.
c) poderá ser interrompida pelo médico a requerimento da família ou do representante
legal, desde que já tenha ocorrido a desintoxicação.
d) deverá ser realizada em comunidades terapêuticas ou estabelecimentos interdisci-
plinares de saúde.
e) deverá ser autorizada por psicólogo devidamente registrado no conselho do estado
onde se localize o estabelecimento no qual se dará a internação.
16. ANO: 2012 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL GARGO: POLICIAL
FEDERAL
Julgue o item seguinte com base na Lei nº 11.343/2006.
É legal a manutenção da custódia cautelar sob o único fundamento da vedação da liberdade
provisória a acusados de delito de tráfico de drogas, consoante a jurisprudência STF.
17. ANO: 2019 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRF/SE CARGO: FARMACÊUTICO FISCAL JÚNIOR
Com base nas Leis nº 11.343/2006, nº 11.903/2009 e nº 13.021/2014, julgue o item.
As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia, que recolherá
quantidade suficiente para exame pericial.
18. ANO: 2020 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: MPE/CE CARGO: ANALISTA MINISTERIAL
Luciano, morador de Fortaleza – CE, réu primário e de bons antecedentes, foi flagrado na posse
de 20 quilos de cocaína durante blitz de trânsito realizada pela polícia militar. Em razão disso,
foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará e, ao final do processo, condenado
pelo crime de tráfico de drogas.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na Lei de Drogas (Lei
nº 11.343/2006).
A natureza e a quantidade da substância entorpecente não devem ser consideradas como
circunstâncias preponderantes entre os critérios para aplicação da pena estabelecidos no
Código Penal.
19. ANO: 2019 BANCA: INSTITUTO CONSULPLAN ÓRGÃO: MPE/SC CARGO: PROMOTOR DE
JUSTIÇA
O art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, que define o crime de tráfico, é um tipo de conteúdo
variado porque contém vários verbos (núcleos), e por isso sua aplicação permite interpretação
analógica.
8
20. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPE/DF CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
Com base no entendimento do STJ, julgue o próximo item, a respeito de aplicação da pena.
Condenação anterior por delito de porte de substância entorpecente para consumo próprio não
faz incidir a circunstância agravante relativa à reincidência, ainda que não tenham decorrido
cinco anos entre a condenação e a infração penal posterior.
GABARITO
1. B 6. Errado 11. C 16. Errado
2. D 7. Certo 12. D 17. Certo
3. E 8. Errado 13. D 18. Errado
4. A 9. Certo 14. B 19. Errado
5. D 10. Errado 15. A 20. Certo
1. ANO: 2013 BANCA: MPE/GO ÓRGÃO: MPE/GO CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
No campo da Legislação Penal Especial, julgue as alternativas abaixo e assinale a incorreta:
a) em conformidade com o disposto no § 4° , do art. 33, da Lei n° 11.343/06, “nos deli-
tos definidos no caput e no § 1° deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o
agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa”. Em razão de ter sido reconhecida pelo Supremo
Tribunal Federal a inconstitucionalidade incidenter tantum da expressão “vedada a
conversão em penas restritivas de direitos”, nos autos do Habeas Corpus n° 97.256/
RS, o Senado, com esteio no art. 52, inciso X, da Constituição da República, editou a
Resolução n° 05/2012 e suspendeu a execução da expressão retromencionada.
b) o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Habeas Corpus n° 104.339, pacificou
o entendimento no sentido de que a inafiançabilidade constitucional prevista no
art. 5° , inciso XL, da Constituição da República, tem força suficiente para obstar
não apenas a concessão da liberdade provisória com fiança ao sujeito que tiver sido
preso por tráfico de drogas, tal como preceituado no art. 44 da Lei n° 11.343/06,
mas, também, a liberdade provisória sem fiança. Para tanto, o STF fundamentou-se,
dentre outros, no seguinte argumento: se couber a liberdade provisória sem fiança
para crimes inafiançáveis, haveria manifesta desigualdade no tratamento dos presos
provisórios, já que se destinaria um regime de liberdade menos gravoso (liberdade
provisória sem fiança) para crimes mais graves (hediondos e equiparados) enquan-
to, para crimes menos graves, se poderia impor medidas mais onerosas (liberdade
provisória com fiança).
c) o Supremo Tribunal Federal reconheceu, no julgamento do Habeas Corpus n° 111.840/

ES, a inconstitucionalidade do § 1° do art. 2° da Lei n° 8.072/90, com a redação dada
pela Lei n° 11.464/07, que instituiu a obrigatoriedade de imposição do regime inicial
fechado para o cumprimento da pena de crimes hediondos e equiparados.
d) é juridicamente possível um acordo de colaboração premiada que contenha cláusula
de não denunciar.
Correta: HC 97256, STF - “(...) Declaração incidental de inconstitucionalidade, com efeito
ex nunc, da proibição de substituição da pena privativa de liberdade pela pena restritiva
de direitos (...)”. Resolução nº 05/2012, Senado Federal - “Art. 1º É suspensa a execução
da expressão “vedada a conversão em penas restritivas de direitos” do § 4º do art. 33 da
Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva
do Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS”.
Errada: HC 104339, STF - “DECISÃO: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do
Relator, declarou, incidenter tantum, a inconstitucionalidade da expressão “e liberdade
provisória”, constante do caput do artigo 44 da Lei nº 11.343/2006 (...)”.
Correta: HC 111840, STF - “EMENTA Habeas Corpus. Penal. Tráfico de entorpecentes.
Crime praticado durante a vigência da Lei nº 11.464/07. Pena inferior a 8 anos de re-
clusão. Obrigatoriedade de imposição do regime inicial fechado. Declaração incidental
de inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei nº 8.072/90. Ofensa à garantia cons-
titucional da individualização da pena (inciso XLVI do art. 5º da CF/88). Fundamentação
necessária (CP, art. 33, § 3º, c/c o art. 59). Possibilidade de fixação, no caso em exame,
do regime semiaberto para o início de cumprimento da pena privativa de liberdade.
Ordem concedida. (...)”.
Correta: Art. 4º, § 4º, da L12850 - “Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público
poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador: I - não for o líder da organização
criminosa; II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo”.
GABARITO: B.
2. ANO: 2014 BANCA: CS/UFG ÓRGÃO: DPE/GO CARGO: DEFENSOR PÚBLICO

Nos crimes definidos no caput e no § 1º do art. 33 da Lei nº 11.343/2006, desde que o agente
seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre
organização criminosa, as penas poderão ser reduzidas de:
a) um sexto a um terço, vedada a concessão de liberdade provisória.
b) um quinto a um terço, permitida a concessão de fiança.
c) um terço à metade, vedada a concessão de progressão de regime.
d) um sexto a dois terços, permitida a conversão em penas restritivas de direitos.
e) um a dois terços, vedada a concessão de livramento condicional.
Lei nº 11343/2006.
Art. 33. (...)
10
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de UM SEXTO a DOIS TERÇOS, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde
que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa. Houve declaração de inconstitucionalidade do trecho
do § 4º do art. 33, que vedava a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva
de direito, em sede de controle difuso pelo STF. Ato contínuo, o Senado Federal editou
Resolução suspendendo a execução deste trecho, conferindo efeito erga omnes. Assim,
hoje é possível a conversão de PPL em PRD, atendidos os requisitos legais.
GABARITO: D.
3. ANO: 2018 BANCA: FGV ÓRGÃO: TJ/SC CARGO: ANALISTA JURÍDICO

Em inovação legislativa, a Lei nº 11.343/06, em seu art. 33, § 4º, trouxe a figura do tráfico
privilegiado, em especial para mitigar a severa punição do tráfico de drogas para o chamado
“traficante de primeira viagem”.
Sobre as previsões da Lei nº 11.343/06 sobre o tema e de acordo com a jurisprudência dos
Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) a condenação por tráfico, ainda que privilegiado e com pena inferior a 4 anos, não
permite a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
b) o benefício do tráfico privilegiado poderá ser aplicado ainda que o agente seja, tam-
bém, condenado pelo crime de associação para o tráfico.
c) a quantidade de drogas poderá ser considerada no momento da aplicação da pena
base, mas não a natureza do material apreendido.
d) o regime inicial de cumprimento de pena, diante do tráfico privilegiado, deverá ser
necessariamente o fechado.
e) o tráfico privilegiado poderá ser reconhecido mesmo diante da figura do tráfico
majorado.
Errado. A jurisprudência atual define que as restritivas de direitos e a liberdade provisória
se aplicam à Lei de Drogas.
Errado. Não, pois a associação para o tráfico, ainda que não configure organização cri-
minosa, é espécie de atividade criminosa. A forma privilegiada do tráfico exige que o
agente não se dedique a atividades criminosas/organizações criminosas, seja primário e
possua bons antecedentes.
Errado. Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o
previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do pro-
duto, a personalidade e a conduta social do agente.
Errado. Entendimento já superado pela doutrina. O regime inicial deve seguir as regras
da quantidade de pena aplicada e da reincidência.
CORRETO. As circunstâncias majorantes não interferem na análise da figura privilegiada,
que apenas exige agente primário, bons antecedentes e que o agente não se dedique à
atividades criminosas.
GABARITO: E.

NOTAS E DE REGISTROS
Segundo o atual entendimento dos tribunais superiores quanto à aplicação dos ditames da
Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), analise as afirmativas a seguir.
I. É inconstitucional a proibição de substituição de pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos, no chamado tráfico privilegiado (art. 33, § 4º da Lei nº 11.343/2006).
II. É inconstitucional a imposição de regime fechado ao crime de tráfico de drogas pelo
simples fundamento de se tratar de crime hediondo.
III. Segundo a Súmula nº 512 do STJ, ainda vigente, o crime de tráfico privilegiado tem na-
tureza hedionda.
IV. A natureza e a quantidade da droga apreendida não preponderam sobre as circunstâncias
judiciais genéricas trazidas no art. 59 do Código Penal.
V. O STF reconheceu a repercussão geral da questão envolvendo a descriminalização da
posse de drogas para consumo pessoal.
a) I, II e V.
b) I, II e III.
c) I, III e IV.
d) II, IV e V.
CERTO.
RESOLUÇÃO nº 5 do Senado Federal: é suspensa a execução da expressão “vedada a
conversão em penas restritivas de direitos” do § 4º do Art. 33 da Lei nº 11.343/2006,
declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF nos autos do Habeas Corpus nº
97.256/RS.
CERTO.
Tese de Repercussão Geral: é inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, §
1º, da Lei nº 8.072/1990, do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da con-
denação, ater-se aos parâmetros previstos no artigo 33 do Código Penal. [Tese definida,
rel. minº Edson Fachin, P, j. 2-11-2017, DJE 18 de 1º-2-2018, Tema 972].
ERRADO.
Súmula Cancelada: no dia 23/11/2016 foi publicada decisão em que a Terceira Seção
do STJ, por unanimidade, acolheu a tese segundo a qual o tráfico ilícito de drogas na
sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006) não é crime equiparado a
hediondo, com o consequente cancelamento do enunciado 512 do Tribunal.
ERRADO.
Conforme art. 42 da Lei nº 11.343/2006: o juiz, na fixação das penas, considerará, com
preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade
da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.
12
CERTO.
O debate sobre a descriminalização de pequenas quantidades de entorpecentes é feito
no Recurso Extraordinário nº 635.659, que tem repercussão geral reconhecida - Aguarda
Continuação de julgamento.
IMPORTANTE: o Plenário do Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento de
Questão de Ordem suscitada nos autos do RE 430105 QO/RJ, rejeitou as teses de abolitio
criminis e infração penal sui generis para o crime previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06,
afirmando a natureza de crime da conduta perpetrada pelo usuário de drogas, não obs-
tante a despenalização.
GABARITO: A.
5. ANO: 2021 BANCA: FUNDEP ÓRGÃO: MPE/MG CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA

SUBSTITUTO
Acerca do delito de tráfico de drogas, é INCORRETO afirmar:
a) A elevada quantidade da droga, por si só, não inibe a incidência do privilégio previsto
no art. 33, § 4°, da Lei nº 11.343/06.
b) O quantum do redutor previsto no § 4° do artigo 33 da Lei de Drogas pode ser calcu-
lado levando-se em consideração, dentre outros fatores objetivos, a espécie da droga
apreendida, conforme sua maior ou menor nocividade.
c) É possível a substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direi-
tos no delito de “tráfico privilegiado” (art. 33, § 4° da Lei nº 11.343/06), caso a pena
privativa de liberdade imposta não exceda 4 (quatro) anos e estejam presentes os
demais requisitos subjetivos exigidos na lei.
d) Há bis in idem caso o redutor previsto no § 4°do artigo 33 da Lei de Drogas seja afas-
tado em razão da reincidência e a pena-base seja exasperada por força da referida
agravante genérica.
LETRA A – CERTO: a quantidade e a natureza da droga apreendida não são fatores que,
isoladamente, impedem a aplicação da minorante prevista no art. 33, § 4º da Lei nº
11.343/2006 (HC 192619 AgR, Relator(a): EDSON FACHIN, Segunda Turma, julgado em
21/12/2020).
LETRA B – CERTO: o acórdão recorrido está em consonância com o entendimento desta
Corte, firme no sentido de que na escolha do quantum de redução da pena (art. 33, § 4º),
o juiz deve levar em consideração a quantidade e a natureza da substância apreendida, a
teor do art. 42 da Lei Antidrogas. No caso, não há ilegalidade na fixação da fração mínima
de 1/6 em razão da quantidade e natureza da droga. (AgRg no HC 613.445/PE, Rel. Mi-
nistro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 27/04/2021, DJe 30/04/2021).
LETRA C – CERTO: no tocante à substituição da reprimenda corporal por restritiva de
direitos, nada obstante o afastamento pelo colendo STF da vedação legal contida no art.
33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006 (HC 97.256-RS), cuja execução foi suspensa pelo Senado
Federal (Resolução nº 5 de 16/2/2012), a concessão dessa benesse aos condenados pelo
crime de tráfico de drogas reclama o preenchimento dos requisitos insertos no art. 44
do Código Penal, entre eles, aqueles de cunho subjetivo, elencados no inciso III daquele
preceptivo legal (culpabilidade, antecedentes, conduta social e personalidade do conde-

nado, bem como motivos e circunstâncias do crime). 4. O Plenário do Supremo Tribunal
Federal, ao analisar o HC nº 97.256, declarou incidentalmente a inconstitucionalidade do
disposto no § 4º do art. 33 da Lei de Drogas e no art. 44 do mesmo diploma normativo,
que impossibilitava a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direi-
tos. A disposição declarada inconstitucional foi objeto, ainda, da Resolução nº 5/2012
do Senado Federal, que suspendeu sua execução. Assim, para que se aplique o benefício
da substituição, o magistrado deve identificar o preenchimento dos requisitos objetivos
e subjetivos previstos no art. 44 do Código Penal, invocando ainda o art. 59 do Código
Penal e 42 da Lei nº 11.343/06. (HC 273.519/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
QUINTA TURMA, julgado em 27/05/2014, DJe 04/06/2014).
LETRA D – ERRADO: o STJ tem caminhado para o entendimento de que não configura bis
in idem aplicar a agravante genérica da reincidência na segunda fase da fixação da pena
e, em seguida, recusar a aplicação do redutor em face da mesma circunstância. 2. Não
há falar em bis in idem em razão da utilização da reincidência como agravante genérica
e com o objetivo de afastar o reconhecimento da causa especial de diminuição prevista
no § 4º do art. 33 da Lei nº 11.343/06, porquanto é possível que um mesmo instituto
jurídico seja apreciado em fases distintas na dosimetria da pena, gerando efeitos diver-
sos, conforme previsão legal específica. (HC 344.737/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS,
QUINTA TURMA, julgado em 17/05/2016, DJe 25/05/2016).
GABARITO: D.

FEDERAL
A apreensão de drogas deve ser realizada de ofício pela autoridade policial; a de aparelhos
celulares, entretanto, depende de autorização judicial, sob pena de nulidade das provas obtidas
a partir destes, em decorrência do sigilo telefônico.
Apreensão do celular: independe de autorização judicial.
Acesso aos dados do celular: depende de autorização Judicial.
Quinta Turma do STJ decidiu que as provas obtidas a partir de agenda telefônica contida
em aparelho apreendido sem autorização judicial são válidas.
O colegiado entendeu que os dados da agenda não estão abarcados pela proteção cons-
titucional ao sigilo telefônico.
(REsp 1.853.702. Quinta Turma. Relator: Ministro Reynaldo Soares da Fonseca. DJe:
30/06/2020).
GABARITO: ERRADO.
14

Nos casos de tráfico de drogas, a caracterização inequívoca da procedência internacional do
entorpecente não é suficiente para deslocar para a justiça federal a competência para pro-
cessar e julgar o crime.
“O simples fato de a droga ser oriunda de outro país não é suficiente para caracterizar
o tráfico internacional. Droga comercializada no Brasil, mas de origem estrangeira, não
configura tráfico internacional. É necessária a prova do vínculo entre os dois países”.
(HABIB. Gabriel. Leis Penais Especiais. Vol. único, p. 751, 10a ed.).
GABARITO: CERTO.

FEDERAL
De acordo com o que dispõem os artigos da Lei nº 11.343/2006, definidora de crimes e medidas
para a prevenção do uso indevido de drogas, julgue o item subsequente.
A semeadura, o cultivo ou a colheita de plantas que constituem matéria-prima para a pre-
paração de drogas são condutas tipificadas como tráfico de drogas por equiparação legal,
independentemente se para consumo pessoal do usuário ou para venda.
Lei nº 11.343/2006: institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
– Sisnad.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva
ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou
produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza
e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu
a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do
agente.

sucessivamente a:
II - multa.
§ 7º O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratui-
tamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento
especializado.
GABARITO: ERRADO.

FEDERAL
Considere que um PRF chefia uma barreira na tríplice fronteira. Durante a vistoria a um veículo
abordado, com três passageiros, identificou dez pacotes de maconha e algumas notas fiscais
e produtos comprados no país fronteiriço ao Brasil. O condutor alegou não saber que trans-
portava drogas e que apenas levava uma encomenda de um amigo para sua irmã, residente
no Brasil. O PRF adotou uma técnica de entrevista para analisar a veracidade das informações
prestadas pelo condutor.
Diante dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Nesse caso, a circunstância do fato evidenciou a transnacionalidade do delito.
Lei nº 11.343/2006. Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas
de um sexto a dois terços, se:
109, V, da Constituição Federal: demanda, também que seja verificável a transnacionali-
dade do delito, seja dizer, a constatação de que o crime teve iniciada a execução em um
país estrangeiro e seu resultado ocorreu ou deveria ter ocorrido no Brasil, ou vice-versa.
GABARITO: CERTO.
FEDERAL
Nas rodovias federais, a PRF ao realizar o patrulhamento ostensivo e executar operações rela-
cionadas com a segurança pública, objetiva preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros, atua na prevenção e repressão a diversos crimes, notada-
mente o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e outros crimes
previstos em lei. Considerando a temática abordada no texto acima, julgue o item subsequente.
16
O crime de tráfico de drogas e maquinários é caracterizado pela associação de duas ou mais

pessoas.
O crime do art. 34 é intitulado de petrechos para o tráfico de drogas e não exige a asso-
ciação de 2 ou mais agentes.
Isso é um dos requisitos do Art. 35.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200
(mil e duzentos) dias-multa.
Não esquecer:
Associação criminosa > 3 ou mais agentes.
Associação para o tráfico > 2 ou mais pessoas.
Organização criminosa > 4 ou mais agentes.
A prática do artigo 33 da Lei de Drogas absorve o delito do artigo 34 da mesma lei, desde
que não fique caracterizada a existência de contextos autônomos e coexistentes, aptos
a vulnerar o bem jurídico tutelado de forma distinta. Ou seja, dependendo de como é
praticado o tráfico de drogas, o crime previsto no artigo 34 da Lei nº 11.343/06 pode ser
absorvido pelo artigo 33 da mesma lei. Esse foi o entendimento da 5ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça.
GABARITO: ERRADO.
11. ANO: 2015 BANCA: FUNDAÇÃO LA SALLE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CANOAS CARGO:
GUARDA MUNICIPAL
De acordo com o § 42 do Art. 50 da Lei nº 11.343/06, a destruição das drogas será executada
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima:
Destruição das drogas.
Sem prisão em flagrante - 30 dias (Art. 50-A).
Com prisão em flagrante - 15 dias - feita pelo Delta - na presença do Ministério Público
e da autoridade sanitária (Art. 50, § 4º).
Plantações ilícitas - Imediatamente destruídas (Art. 32).
Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagran-
te será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da
apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
GABARITO: C.
12. ANO: 2019 BANCA: FEPESE ÓRGÃO: SAP/SC CARGO: AGENTE PENITENCIÁRIO
Assinale a alternativa correta, com base na Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006:
aprovação.
A - Errada. Lei nº 11.343/06, Art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre
Drogas, dentre outros: [...] § 1º O plano de que trata o caput terá duração de 5 (cinco)
anos a contar de sua aprovação.
B - Errada. Lei nº 11.343/06, Art. 19-A. Fica instituída a Semana Nacional de Políticas
sobre Drogas, comemorada anualmente, na quarta semana de junho.
C - Errada. Lei nº 11.343/06, Art. 17. Os dados estatísticos nacionais de repressão ao
tráfico ilícito de drogas integrarão sistema de informações do Poder Executivo.
D - Correta. Lei nº 11.343/06, Art. 8º-D. São objetivos do Plano Nacional de Políticas sobre
Drogas, dentre outros: [...] V - promover o acesso do usuário ou dependente de drogas
a todos os serviços públicos;
E - Errada. Lei nº 11.343/06, Art. 2º [...] Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio,
a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para
fins medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização,
respeitadas as ressalvas supramencionadas.
GABARITO: D.
18
13. ANO: 2018 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/PR CARGO: ANALISTA JURÍDICO
Lei de drogas. Art. 60. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante
representação da autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo
indícios suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreen-
são e outras medidas assecuratórias relacionadas aos bens móveis e imóveis ou valores
consistentes em produtos dos crimes previstos nesta Lei, ou que constituam proveito
auferido com sua prática, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei nº
3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
§ 3 Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do
acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de
bens, direitos ou valores.
Letra A: (ERRADA).
Estatuto do desarmamento. Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do
laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal
serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública
ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.
Letra B: (ERRADA).
Lei de interceptação telefônica. Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inuti-
lizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em
virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.
Letra C: (ERRADA).
Cabe Habeas Corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de
urgência (STJ. 5ª Turma. HC 298.499-AL, Rel. Minº Reynaldo Soares da Fonseca, julgado
em 1º/12/2015). Esse entendimento ganha força agora com a inclusão do art. 24-A à Lei
Maria da Penha.
GABARITO: D.
14. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/AM GARGO: DEFENSOR PÚBLICO
pena (pena-base).
f) CORRETA: a valoração da natureza e da quantidade da droga deverá ser realizada
na primeira OU na terceira fase de aplicação da pena, vedada a aplicação conjunta
sob pena de bis in idem. STF. Plenário. HC 112776/MS e HC 109193/MG, julgados
em 19/12/2013 (info 733); STF. 2ª turma. RHC 122684/MG, julgado em 16/09/2014.
g) Para o STJ e para o STF é necessário que haja estabilidade e permanência na asso-
ciação criminosa.
h) ambas causas de aumento de pena estão no mesmo art.: transnacionalidade (art.
40, I), interestadualidade (art. 40, V).
i) Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relaciona-
mento: detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Consumo pessoal: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à
comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
GABARITO: B.
15. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/BA CARGO: CONCILIADOR

Conforme as disposições da Lei nº 11.343/2006 — Lei Antidrogas — e suas alterações, a inter-
nação de dependentes de drogas:
dias.
plinares de saúde.
20

Alternativa A: correta. A lei nº 11.343/2006 sofreu alterações em seu texto com o ad-
vento da Lei nº 13.840/2019. A lei em questão introduziu o art.23-A, objeto da questão.
Desse modo, o inciso II do parágrafo 3º prevê que a internação involuntária é “ aquela
que se dá, sem o consentimento do dependente, a pedido de familiar ou do responsável
legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência
social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área
de segurança pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida.
Alternativa B: incorreta. Com fulcro no art. 23-A, parágrafo 5º, III, da Lei 11.343/2006, a
internação involuntária perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação e terá
um prazo máximo de 90 dias.
Alternativa C: incorreta. De acordo com o art. 23-A, parágrafo 5º, IV, da Lei 11.343/2006,
a internação involuntária poderá, a qualquer tempo, ser requerida pela família ou o
representante legal, a interrupção do tratamento ao médico.
Alternativa D: incorreta. Segundo o art. 23-A, parágrafo 9º, da Lei de drogas, é veda-
da a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
acolhedoras.
Alternativa E: incorreta. Nos termos do art. 23-A, § 2º A internação de dependentes de
drogas somente será realizada em unidades de saúde ou hospitais gerais, dotados de
equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada por médico devi-
damente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize
o estabelecimento no qual se dará a internação.
GABARITO: A.
16. ANO: 2012 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL GARGO: POLICIAL
FEDERAL
Julgue o item seguinte com base na Lei nº 11.343/2006.
O item está errado. O STF pacificou entendimento pela inconstitucionalidade da proi-
bição da concessão de liberdade provisória aos acusados por tráfico de drogas (art. 44
da Lei de Drogas), ao entendimento de que cabe ao Juiz, no caso concreto, decidir pela
decretação, ou não, da preventiva, de acordo com a existência, ou não, dos requisitos
que a autorizam (Ver! HC 104-339 STF).
GABARITO: ERRADO.
17. ANO: 2019 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRF/SE CARGO: FARMACÊUTICO FISCAL JÚNIOR
Com base nas Leis nº 11.343/2006, nº 11.903/2009 e nº 13.021/2014, julgue o item.
Plantações ilícitas = imediatamente destruídas.

Com prisão em flagrante = 15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da au-
toridade sanitária.
Sem prisão em flagrante = 30 (trinta) dias contados da data da apreensão, guardando-se
amostra necessária à realização do laudo definitivo.
Complementando: Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência de pri-
são em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados
da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.
GABARITO: CERTO.
18. ANO: 2020 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: MPE/CE CARGO: ANALISTA MINISTERIAL
nº 11.343/2006).
Código Penal.
Lei nº 11.343/2006.
Art. 27. § 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá
à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que
se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto
no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
Art. 50. § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da
materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade
da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
GABARITO: ERRADO.
22
19. ANO: 2019 BANCA: INSTITUTO CONSULPLAN ÓRGÃO: MPE/SC CARGO: PROMOTOR DE
JUSTIÇA
O art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006, que define o crime de tráfico, é um tipo de conteúdo
analógica.
Trata-se de tipo penal misto alternativo. Caso o agente pratique mais de uma conduta
descrita no tipo penal, no mesmo contexto fático, responderá por um delito apenas, não
havendo concurso de crimes. Dessa forma, caso o agente, por exemplo, importe, tenha
em depósito, traga consigo e depois venda a droga, responde por apenas um delito.
Não possui relação com interpretação analógica.
Na interpretação analógica há lei criada para o caso. Essa interpretação resulta na am-
pliação de um conceito legal quando há o encerramento do texto de forma genérica,
permitindo alcançar outras hipóteses além dos exemplos apresentados. Interpretação
intra legem. Ex.: “ou por outro motivo torpe” (art. 121, § 2°, I).
GABARITO: ERRADO.
20. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPE/DF CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
O porte de droga para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, pos-
sui natureza jurídica de crime, já que tal conduta foi somente despenalizada pela Lei nº
11.343/2006, mas não descriminalizada.
Porém, mesmo sendo crime, o STJ, em julgados mais recentes, tem entendido que a con-
denação anterior pelo art. 28 da Lei nº 11.343/2006 (porte de droga para uso próprio)
NÃO configura reincidência.
O argumento principal é o de que, se a contravenção penal, que é punível com pena de
prisão simples, não configura reincidência, mostra-se desproporcional utilizar o art. 28
da LD para fins de reincidência considerando que esse delito é punida apenas com “ad-
vertência”, “prestação de serviços à comunidade” e “medida educativa”, ou, seja, sanções
menos graves e nas quais não há qualquer possibilidade de conversão em pena privativa
de liberdade pelo descumprimento.
Nesse sentido:
STJ. 5ª Turma. HC 453.437/SP, Rel. Minº Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
04/10/2018.
STJ. 6ª Turma. REsp 1672654/SP, Rel. Minº Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
21/08/2018.
GABARITO: CERTO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

Municipal.
De acordo com o § 42 do Art. 50 da Lei n.° 11.343/06, a destruição das drogas será executada
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima.
2. Ano: 2019 – Banca: FEPESE – Órgão: SAP/SC – Cargo: Agente Penitenciário.

Assinale a alternativa correta, com base na Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006:
aprovação.
3. Ano: 2018 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: TJ/PR.

4. Ano: 2017 – Banca: FCC – Órgão: DPE/AM.

pena (pena-base).
5. Ano: 2019 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: TJ/BA – Cargo: Conciliador.

Conforme as disposições da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas — e suas alterações, a
internação de dependentes de drogas:
dias.
plinares de saúde.
6. Ano: 2012 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: Polícia Federal.

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.
7. Ano: 2019 – Banca: Quadrix – Órgão: CRF/SE – Cargo: Farmacêutico Fiscal Júnior.
Com base nas Leis n.º 11.343/2006, n.º 11.903/2009 e n.º 13.021/2014, julgue o item.
4
8. Ano: 2020 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: MPE/CE – Cargo: Analista Ministerial.

n.º 11.343/2006).
Código Penal.
9. Ano: 2019 – Banca: Instituto Consulplan – Órgão: MPE/SC – Cargo: Promotor de Justiça.
O art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, que define o crime de tráfico, é um tipo de conteúdo
analógica.
10. Ano: 2019 – Banca: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: DPE/DF – Cargo: Defensor Público.
público.
público.
Substituto.
11.343, de 23 de agosto de 2006:
a) é inviável a aplicação da causa especial de diminuição da pena do art. 33, § 4° , da
6

função pública.
No crime de tráfico ilícito de entorpecentes:
atenuante da pena.
A Lei 11.343/06 – Lei de Drogas – revogou a antiga Lei de Entorpecentes – 6.368/76 – e trouxe
consigo uma das grandes e polêmicas inovações: a retirada da pena de prisão para o crime
de uso de drogas, atualmente previsto no artigo 28 da Lei 11.343/06. O Superior Tribunal de
Justiça possui um grande acervo jurisprudencial sobre o tema. Assinale a afirmativa que está
em DESACORDO com a jurisprudência do STJ.
a) A inobservância do art. 55 da Lei 11.343/2006, que determina o recebimento da
8
delito do art. 28 da Lei 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são
puníveis com pena privativa de liberdade.
e) É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o resultado da inci-
GABARITO
1. C 6. Errado 11. Certo 16. A
2. D 7. Certo 12. Errado 17. D
3. D 8. Errado 13. Errado 18. C
4. B 9. Errado 14. Certo 19. A
5. A 10. Certo 15. Errado 20. B
Municipal.
De acordo com o § 42 do Art. 50 da Lei n.° 11.343/06, a destruição das drogas será executada
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas acima
GABARITO: C.
§ 3º Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias,
certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)
(Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)
§ 5º O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida
neste a destruição total delas. (Incluído pela Lei nº 12.961, de 2014)
2. Ano: 2019 – Banca: FEPESE – Órgão: SAP/SC – Cargo: Agente Penitenciário.

Assinale a alternativa correta, com base na Lei no 11.343, de 23 de agosto de 2006:
aprovação.
GABARITO: D.
A) O Plano Nacional de Políticas sobre Drogas terá duração de 5 anos a contar de sua
aprovação.
B) A Semana Nacional de Políticas sobre Drogas será comemorada anualmente, na quarta
semana de junho.
C) Os dados estatísticos nacionais de repressão ao tráfico ilícito de drogas integrarão
sistema de informações do Poder Executivo.
D) Constitui objetivo do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, dentre outros, promover
o acesso do usuário ou dependente de drogas a todos os serviços públicos.
E) Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput
deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo prede-
terminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.
10
3. Ano: 2018 – Banca: CESPE/CEBRASPE – Órgão: TJ/PR.

GABARITO: D.
Lei de drogas:
Art. 60. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação
da autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios sufi-
cientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras
sua prática, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de
outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
§3 Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do
acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de
bens, direitos ou valores.
Letra A: (ERRADA)
Estatuto do desarmamento, Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do
laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal
serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de
48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública
ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.
Letra B: (ERRADA)
Lei de interceptação telefônica, Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inuti-
lizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em
virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.
Letra C: (ERRADA)
Cabe habeas corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de
urgência (STJ. 5ª Turma. HC 298.499-AL, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado
em 1º/12/2015). Esse entendimento ganha força agora com a inclusão do art. 24-A à Lei
Maria da Penha.
4. Ano: 2017 – Banca: FCC – Órgão: DPE/AM.

pena (pena-base).
GABARITO: B.
f) CORRETA: A valoração da natureza e da quantidade da droga deverá ser realizada
na primeira OU na terceira fase de aplicação da pena, vedada a aplicação conjunta
sob pena de bis in idem. STF. Plenário. HC 112776/MS e HC 109193/MG, julgados
em 19/12/2013 (info 733); STF. 2ª turma. RHC 122684/MG, julgado em 16/09/2014.
g) Para o STJ e para o STF é necessário que haja estabilidade e permanência na asso-
ciação criminosa.
h) ambas as causas de aumento de pena estão no mesmo art.: transnacionalidade
(art. 40, I), interestadualidade (art 40, V).
i) Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relaciona-
mento: detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
Consumo pessoal:I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à
comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
5. Ano: 2019 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: TJ/BA – Cargo: Conciliador.

Conforme as disposições da Lei n.º 11.343/2006 — Lei Antidrogas — e suas alterações, a
internação de dependentes de drogas:
dias.
plinares de saúde.
12

GABARITO: A.
Alternativa A: Correta. A lei 11.343/2006 sofreu alterações em seu texto com o advento
da Lei 13.840/2019. A lei em questão introduziu o art.23-A, objeto da questão. Desse
modo, o inciso II do parágrafo 3º prevê que a internação involuntária é “aquela que se dá,
sem o consentimento do dependente, a pedido de familiar ou do responsável legal ou, na
absoluta falta deste, de servidor público da área de saúde, da assistência social ou dos
órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores da área de segurança
pública, que constate a existência de motivos que justifiquem a medida”.
Alternativa B: Incorreta. Com fulcro no art. 23-A, parágrafo 5º, III, da Lei 11.343/2006, a
internação involuntária perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação e terá
um prazo máximo de 90 dias.
Alternativa C: Incorreta. De acordo com o art. 23-A, parágrafo 5º, IV, da Lei 11.343/2006,
a internação involuntária poderá, a qualquer tempo, ser requerida pela família ou o
representante legal, a interrupção do tratamento ao médico.
Alternativa D: Incorreta. Segundo o art. 23-A, parágrafo 9º, da Lei de drogas, é veda-
da a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
acolhedoras.
Alternativa E: Incorreta. Nos termos do art. 23-A, § 2º, a internação de dependentes de
drogas somente será realizada em unidades de saúde ou hospitais gerais, dotados de
equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada por médico devi-
damente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize
o estabelecimento no qual se dará a internação.
6. Ano: 2012 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: Polícia Federal.

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.
GABARITO: ERRADO.
O item está errado. O STF pacificou entendimento pela inconstitucionalidade da proi-
bição da concessão de liberdade provisória aos acusados por tráfico de drogas (art. 44
da Lei de Drogas), ao entendimento de que cabe ao Juiz, no caso concreto, decidir pela
decretação, ou não, da preventiva, de acordo com a existência, ou não, dos requisitos
que a autorizam (Ver: HC 104-339 STF).
7. Ano: 2019 – Banca: Quadrix – Órgão: CRF/SE – Cargo: Farmacêutico Fiscal Júnior.
Com base nas Leis n.º 11.343/2006, n.º 11.903/2009 e n.º 13.021/2014, julgue o item.
GABARITO: CERTO.
Artigo retirado da Lei n° 11.343/06
Complementando: Art. 50-A. A destruição das drogas apreendidas sem a ocorrência
de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo
definitivo.
Redação dada pela Lei n° 13.840/2019
8. Ano: 2020 – Banca: Cespe/Cebraspe – Órgão: MPE/CE – Cargo: Analista Ministerial.

n.º 11.343/2006).
Código Penal.
GABARITO: ERRADO.
Lei n.º 11.343/2006
Art. 27. § 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá
à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que
se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto
no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
Art. 50. § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento
da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade
da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
9. Ano: 2019 – Banca: Instituto Consulplan – Órgão: MPE/SC – Cargo: Promotor de Justiça.
O art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, que define o crime de tráfico, é um tipo de conteúdo
analógica.
14
GABARITO: ERRADO.
Trata-se de tipo penal misto alternativo. Caso o agente pratique mais de uma conduta
descrita no tipo penal, no mesmo contexto fático, responderá por um delito apenas, não
havendo concurso de crimes. Dessa forma, caso o agente, por exemplo, importe, tenha
em depósito, traga consigo e depois venda a droga, responde por apenas um delito.
não possui relação com interpretação analógica.
Na interpretação analógica há lei criada para o caso. Essa interpretação resulta na am-
pliação de um conceito legal quando há o encerramento do texto de forma genérica,
permitindo alcançar outras hipóteses além dos exemplos apresentados. Interpretação
intra legem. Ex: “ou por outro motivo torpe” (art. 121, §2°, I).
10. Ano: 2019 – Banca: CESPE/CEBRASPE – ÓRGÃO: DPE/DF – Cargo: Defensor Público.
GABARITO: CERTO.
O porte de droga para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, pos-
sui natureza jurídica de crime, já que tal conduta foi somente despenalizada pela Lei nº
11.343/2006, mas não descriminalizada.
Porém, mesmo sendo crime, o STJ, em julgados mais recentes, tem entendido que a con-
denação anterior pelo art. 28 da Lei nº 11.343/2006 (porte de droga para uso próprio)
NÃO configura reincidência.
O argumento principal é o de que, se a contravenção penal, que é punível com pena de
prisão simples, não configura reincidência, mostra-se desproporcional utilizar o art. 28
da LD para fins de reincidência considerando que este delito é punido apenas com “ad-
vertência”, “prestação de serviços à comunidade” e “medida educativa”, ou, seja, sanções
menos graves e nas quais não há qualquer possibilidade de conversão em pena privativa
de liberdade pelo descumprimento.
Nesse sentido:
STJ. 5ª Turma. HC 453.437/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em
04/10/2018.
STJ. 6ª Turma. REsp 1672654/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
21/08/2018.
GABARITO: CERTO.
Conforme dispõe a Lei de Drogas, Lei 11.343/2006:
público.
GABARITO: ERRADO.
sucessivamente a:
16
II - multa.
“O STF decidiu que o art. 28 da Lei de Drogas, mesmo sem prever pena privativa de liber-
dade, continua definindo conduta criminosa. Assim, não houve uma descriminalização
da conduta (abolitio criminis), mas sim uma despenalização. A despenalização ocorre
quando o legislador prevê sanções alternativas para o crime que não sejam penas pri-
vativas de liberdade”. Nesse sentido: STF. 1ª Turma. RE 430105 QO, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, julgado em 13/02/2007.
público.
GABARITO: ERRADO.
Substituto.
GABARITO: CERTO.
Conforme Súmula 630 do STJ.
Súmula 630/STJ - A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de tráfico
ilícito de entorpecentes exige o reconhecimento da traficância pelo acusado, não bastando
a mera admissão da posse ou propriedade para uso próprio.
GABARITO: ERRADO.
11.343, de 23 de agosto de 2006:
a) é inviável a aplicação da causa especial de diminuição da pena do art. 33, § 4° , da
18

GABARITO: A.
A - CORRETA. Juris em tese STJ: É inviável a aplicação da causa especial de diminuição de
pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006 quando há condenação simultânea
do agente nos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, por evidenciar a
sua dedicação a atividades criminosas ou a sua participação em organização criminosa.
A simples condição de “mula” não induz automaticamente à conclusão de que o agente
integre organização criminosa, sendo imprescindível prova inequívoca do seu envolvi-
mento estável e permanente com o grupo criminoso. Assim, é possível aplicar o § 4º do
art. 33 da Lei 11.343/06 às «mulas» (STF e STJ).
B - INCORRETA. Juris em tese STJ: A aplicação das majorantes previstas no art. 40 da Lei
de Drogas exige motivação concreta, quando estabelecida acima da fração mínima, não
sendo suficiente a mera indicação do número de causas de aumento.
C - ERRADA. A condenação anterior pelo art. 28 da Lei 11.343/06 não configura rein-
cidência. Se a contravenção penal, punível com pena de prisão simples, não configura
reincidência, seria desproporcional utilizar o art. 28 da LD para fins de reincidência, con-
siderando que o crime não prevê pena privativa de liberdade (STJ).
Juris em tese STJ: A posse de substância entorpecente para uso próprio configura crime
doloso e quando cometido no interior do estabelecimento prisional constitui falta grave,
nos termos do art. 52 da Lei de Execução Penal.
D - ERRADA. Se o agente financia ou custeia o tráfico, mas não pratica nenhum verbo do
art. 33, responde apenas pelo art. 36 da Lei de Drogas. Se o agente, além de financiar ou
custear o tráfico, também pratica algum verbo do art. 33, responderá apenas pelo art.
33 c/c art. 40, VII, da Lei, afastando-se o art. 36 (STJ).
E - ERRADA. Juris em tese STJ: Não acarreta bis in idem a incidência simultânea das ma-
jorantes previstas no art. 40 da Lei n.11.343/2006 aos crimes de tráfico de drogas e de
associação para fins de tráfico, porquanto são delitos autônomos, cujas penas devem ser
calculadas e fixadas separadamente.

GABARITO: D.
TESE 21 STJ - O tráfico ilícito de drogas na sua forma privilegiada (art. 33, § 4º, da Lei n.
11.343/2006) não é crime equiparado a hediondo. (Tese revisada sob o rito do art. 1.036
do CPC/2015 - TEMA 600).
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado,
no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
pública e com o emprego de arma de fogo;
função pública;
função pública e de custear a prática criminosa;
numeração suprimida;
GABARITO: C.
(A) INCORRETA. A incidência da causa de aumento do art. 40, IV, da Lei 11.343/06 pres-
supõe que o uso da arma esteja diretamente ligado ao tráfico de drogas, visando a asse-
gurar a mercancia ilícita (relação de crime-meio e crime-fim). Nesse caso, fica absorvido o
20
crime do Estatuto do Desarmamento. Por outro lado, se a arma de fogo não estiver sendo
efetivamente empregada para assegurar o tráfico (ex.: apreensão de drogas e armas em
um galpão), haverá o crime de tráfico de drogas sem a referida causa de aumento, em
concurso material com o delito autônomo do Estatuto do Desarmamento.
(B) INCORRETA. Antônio irá responder também pela majorante do custeio da prática
criminosa
(C) CORRETA. Maria – tráfico de drogas e posse de arma de fogo com numeração suprimi-
da; Antônio – tráfico de drogas, com as majorantes de praticar o crime prevalecendo-se
de função pública e de custear a prática criminosa.
(D) INCORRETA. Apenas Maria responderá pela posse de arma de fogo, que, na situação
narrada, é delito autônomo. Em vista disso, não há que se falar em comunicação deste
crime ao praticado por ambos os sujeitos (tráfico de drogas).
(E) INCORRETA. Para que incida a majorante do art. 40, III, da Lei de Drogas, embora não
seja necessário que as drogas efetivamente passem por dentro dos locais que se busca
dar maior proteção (estabelecimento prisional), é exigido que o cometimento do crime
tenha ocorrido em seu interior, o que não ocorreu na hipótese.
No crime de tráfico ilícito de entorpecentes:
atenuante da pena.
GABARITO: A.
Art. 41 da Lei de drogas. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com
a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou
condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.
B - Errado. Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre
o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do
produto, a personalidade e a conduta social do agente.
C - Errado. O valor da multa, no crime de tráfico, na grande maioria das vezes é extrema-
mente superior à capacidade financeira do réu.
D - Errado. Ao apreciar o HC 97.256, o plenário do Supremo declarou, incidentalmente,

com efeito ex nunc, a inconstitucionalidade da expressão vedada a conversão em penas
restritivas de direitos, constante do §4° do art. 33, e da parte final do art. 44, ambos da
Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006).
E - Errado. Colaborar para o tráfico de drogas é crime! Art. 37. Colaborar, como informan-
te, com grupo, organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis)
anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias-multa.
A Lei 11.343/06 – Lei de Drogas – revogou a antiga Lei de Entorpecentes – 6.368/76 – e trouxe
consigo uma das grandes e polêmicas inovações: a retirada da pena de prisão para o crime
de uso de drogas, atualmente previsto no artigo 28 da Lei 11.343/06. O Superior Tribunal de
Justiça possui um grande acervo jurisprudencial sobre o tema. Assinale a afirmativa que está
em DESACORDO com a jurisprudência do STJ.
a) A inobservância do art. 55 da Lei 11.343/2006, que determina o recebimento da
delito do art. 28 da Lei 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são
puníveis com pena privativa de liberdade.
e) É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o resultado da inci-
GABARITO: B.
A lei 11.343/06 trabalha com dois laudos:
Laudo de constatação
laudo de constatação, deve indicar se o material apreendido, efetivamente, é uma droga
incluída em lista da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da
Saúde), apontando, ainda, sua quantidade. Trata-se, portanto, de um exame provisório,
apto, ainda que sem maior aprofundamento, a comprovar a materialidade do delito e,
como tal, autorizar a prisão do agente ou a instauração do respectivo inquérito policial,
caso não verificado o estado de flagrância. É firmado por um perito oficial ou, em sua
falta, por pessoa idônea;
Laudo definitivo
22
Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por
perito oficial ou, na sua falta, “por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de
curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame”, nos termos do § 1º, do mesmo disposi-
tivo. Nada impede, outrossim, que o mesmo perito elabore o laudo de constatação e,
mais adiante, o laudo definitivo. É isso, aliás, que ocorre na prática.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

tráfico de drogas previsto no art. 33, caput, é indispensável para a materialidade do delito
De acordo com o disposto na Lei Federal Nº 11.343/2006 (Lei das Drogas), complete a lacuna.
redes sociais.
a) atenção.
b) prevenção.
c) reabilitação.
a) o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade
b) o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas.
c) a adoção de estratégias preventivas adequadas e iguais para todas as especificidades
d) o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando

Público.
substância.
terços (art. 33, parágrafo 4°).
Federal.
4
Federal.
Nessa situação hipotética, havendo indícios suficientes da existência de outros bens adquiridos
pelos indivíduos presos com os proventos decorrentes da comercialização da maconha, a autoridade
policial deverá imediatamente apreender esses bens, ainda que eles estejam na posse de terceiros,
devendo, ainda, determinar às autoridades supervisoras do Banco Central do Brasil o bloqueio de
valores existentes em movimentações bancárias em nome desses indivíduos presos.
Federal.
Nessa situação hipotética:
Federal.
Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006) e a jurisprudência
Assinale:
III. III. A internação voluntária de dependente de droga é aquela que se dá, independente-
mente do consentimento do mesmo, a pedido de familiar ou do responsável legal.
a) em I, II e III.
b) apenas em I.
6
Psicólogo.
internação.
drogas.

para cada um.
Municipal.
socioculturais.

As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma do
art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas
necessárias para a preservação da prova.
formar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, trans-
portar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas
ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais.
8

GABARITO
1. B 6. Errado 11. C 16. Certo
2. D 7. Errado 12. B 17. Errado
3. C 8. Certo 13. B 18. Certo
4. E 9. Certo 14. A 19. Certo
5. C 10. Errado 15. E 20. Certo
tráfico de drogas previsto no art. 33, caput, é indispensável para a materialidade do delito
GABARITO: B.
Art 33 c/c 50 da lei de Drogas.

§ 1 Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da ma-
De acordo com o disposto na Lei Federal Nº 11.343/2006 (Lei das Drogas), complete a lacuna.
redes sociais.
a) atenção.
b) prevenção.
c) reabilitação.
GABARITO: D.
Art. 21. Constituem atividades de reinserção social do usuário ou do dependente de drogas
e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para sua integração
ou reintegração em redes sociais.
a) o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade
b) o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas.
c) a adoção de estratégias preventivas adequadas e iguais para todas as especificidades
d) o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando
GABARITO: C.
Lei 11.343/06
Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os seguin-
tes princípios e diretrizes:
10
I - o reconhecimento do uso indevido de drogas como fator de interferência na qualidade

de vida do indivíduo e na sua relação com a comunidade à qual pertence;
II - a adoção de conceitos objetivos e de fundamentação científica como forma de orientar
as ações dos serviços públicos comunitários e privados e de evitar preconceitos e estig-
matização das pessoas e dos serviços que as atendam;
III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade individual em relação ao uso
indevido de drogas;
IV - o compartilhamento de responsabilidades e a colaboração mútua com as instituições
do setor privado e com os diversos segmentos sociais, incluindo usuários e dependentes
de drogas e respectivos familiares, por meio do estabelecimento de parcerias;
V - a adoção de estratégias preventivas diferenciadas e adequadas às especificidades
socioculturais das diversas populações, bem como das diferentes drogas utilizadas;
(GABARITO C)
VI - o reconhecimento do “não-uso”, do “retardamento do uso” e da redução de riscos
como resultados desejáveis das atividades de natureza preventiva, quando da definição
dos objetivos a serem alcançados;
VII - o tratamento especial dirigido às parcelas mais vulneráveis da população, levando
em consideração as suas necessidades específicas;
VIII - a articulação entre os serviços e organizações que atuam em atividades de preven-
ção do uso indevido de drogas e a rede de atenção a usuários e dependentes de drogas
e respectivos familiares;
IX - o investimento em alternativas esportivas, culturais, artísticas, profissionais, entre
outras, como forma de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida;
X - o estabelecimento de políticas de formação continuada na área da prevenção do uso
indevido de drogas para profissionais de educação nos 3 (três) níveis de ensino;
XI - a implantação de projetos pedagógicos de prevenção do uso indevido de drogas, nas
instituições de ensino público e privado, alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais e
aos conhecimentos relacionados a drogas;
XII - a observância das orientações e normas emanadas do Conad;
XIII - o alinhamento às diretrizes dos órgãos de controle social de políticas setoriais
específicas.

GABARITO: E.
Lei 11343/06
dois terços, se:
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância; (letra A)
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais,
recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde
se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento
de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou
em transportes públicos; (letra D)
IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva; (letra B)
(letra E)
VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por
qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
VII - o agente financiar ou custear a prática do crime. (letra C)
Público.
substância.
terços (art. 33, parágrafo 4° ).
12
GABARITO: C.
Lei nº 11.343 de 23 de Agosto de 2006
§ 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas
de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que
o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas
nem integre organização criminosa.
Federal.
GABARITO: ERRADO.
Súmula 587 do STJ, “Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei
11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da fe-
interestadual.”
Federal.
GABARITO: ERRADO.
lei 11343
Art. 60. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação
da autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios sufi-
cientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras
sua prática, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei no 3.689, de 3
de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.
Federal.
GABARITO: CERTO.
Destruição da Droga (Lei 11.343/06)
a) Com prisão em flagrante (Art. 50 §4º):
- O delegado faz a destruição somente após o juiz determinar;
- O prazo máximo é de 15 dias contados da determinação do juiz;
- Na presença do MP e da Autoridade Sanitária;
b) Sem prisão em flagrante (Art. 50-A):
- O delegado faz a destruição de ofício, ou seja, sem a determinação do juiz;
- O prazo máximo é de 30 dias contado da apreensão;
c) Plantações ilícitas (Art. 32):
- É destruída imediatamente por incineração pelo Delegado de Polícia;
Federal.
14
GABARITO: CERTO.
É o famoso Tráfico de Drogas Privilegiado, previsto no Artigo 33, parágrafo 4º da Lei de
Drogas:
§4º Nos delitos definidos no caput (art. 33) e no §1º deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, (...) desde que o agente seja primário, de bons ante-
cedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa.
Logo, de acordo com entendimentos, é possível aplicar o §4º do art.33 (Tráfico Privile-
giado) aos casos de tráfico internacional de drogas (Tráfico Majorado).
Tendo como referência as disposições da Lei de Drogas (Lei n.º 11.343/2006) e a jurisprudência
GABARITO: ERRADO.
É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para forma-
ção da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o
benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei n.º 11.343/2006.
STJ. 3ª Seção. EREsp 1431091-SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 14/12/2016 (Info 596).

Assinale:
GABARITO: C.
ERRADO
Art. 53. Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta
Lei, são permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o
Ministério Público, os seguintes procedimentos investigatórios
ERRADO
II. O crime de tráfico de drogas (art. 33, da Lei 11.343/2006) é inafiançável, insuscetível
de graça, indulto, anistia, liberdade provisória e livramento condicional.
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória (obs1), vedada a
conversão de suas penas em restritivas de direitos. (obs2)
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condi-
cional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente
específico.
Obs1: STF já firmou a inconstitucionalidade da proibição da concessão de liberdade pro-
visória ao acusado de crimes relacionados ao tráfico de drogas (Informativo nº 665)
Obs2: Declarada inconstitucional pelo STF
CORRETO
III. Uma vez encerrado o prazo do inquérito, e não havendo diligências necessárias pen-
dentes de realização, a autoridade de polícia judiciária relatará sumariamente as circuns-
tâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando
a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições
em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qua-
lificação e os antecedentes do agente.
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judi-
ciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo:
16
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram

à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto
apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circuns-
tâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente;
I. A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou
hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autorizada
por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde
se localize o estabelecimento no qual se dará a internação. II. É permitida a realização de qual-
quer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas acolhedoras. III. A internação
voluntária de dependente de droga é aquela que se dá, independentemente do consentimento
do mesmo, a pedido de familiar ou do responsável legal.
a) em I, II e III.
b) apenas em I.
GABARITO: B.
Afirmativa I: correta. É o que dispõe o art. 23-A, §2º da Lei 11343/06: Art. 23-A [...] §2º
A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde
Afirmativa II: incorreta. Pelo contrário, o art. 23-A, §9º, da Lei 11343/06 dispõe que “é
vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêu-
ticas acolhedoras”. O que são tais comunidades? São locais que funcionam como centro
de reabilitação para o dependente de drogas, seguindo diretrizes relacionadas à religião,
abstinência e trabalho.
Afirmativa III: incorreta. Como o próprio nome diz, a internação voluntária é aquela
“que se dá COM o consentimento do dependente de drogas” (art. 23-A, §3º, I, da Lei
11343/06). Aquela que se dá “SEM o consentimento do dependente, a pedido de fami-
liar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor público da área de
saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção
de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de motivos que
justifiquem a medida” é a internação involuntária (art. 23-A, §3º, II, da Lei 11343/06).
Psicólogo.
internação.
drogas.
GABARITO: B.
Conforme artigo 23-B, § 5º da lei 11.343/2006.
Art. 23-B. O atendimento ao usuário ou dependente de drogas na rede de atenção à
saúde dependerá de:
§ 5º Constarão do plano individual, no mínimo:
I - os resultados da avaliação multidisciplinar;
II - os objetivos declarados pelo atendido;
III - a previsão de suas atividades de integração social ou capacitação profissional;
IV - atividades de integração e apoio à família;
V - formas de participação da família para efetivo cumprimento do plano individual;
VI - designação do projeto terapêutico mais adequado para o cumprimento do previsto
no plano; e
VII - as medidas específicas de atenção à saúde do atendido.
18
para cada um.
GABARITO: A.
prévia, por escrito, no prazo de 10 dias. (CORRETA)
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer
defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
c) A destruição das drogas será executada pelo escrivão de polícia no prazo de 90 dias na
presença do Delegado de Polícia e da autoridade sanitária.
d) O inquérito policial será concluído no prazo de 60 dias, se o indiciado estiver preso, e
de 120 dias, quando solto.
e) Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição
das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao defensor do acusado e ao re-
presentante do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 20 minutos para cada um.

Municipal.
A Lei n°. 11.343/06 institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
socioculturais.
GABARITO: E.
Art. 22. As atividades de atenção e as de reinserção social do usuário e do dependente
de drogas e respectivos familiares devem observar os seguintes princípios e diretrizes:
I - respeito ao usuário e ao dependente de drogas, independentemente de quaisquer con-
dições, observados os direitos fundamentais da pessoa humana, os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Assistência Social;

GABARITO: CERTO.
20


formar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar,
expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-
-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais.
GABARITO: ERRADO.
É indispensável, conforme artigo 31 da lei 11.343/2006.
Art. 31. É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair,
fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reex-
portar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir,
para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as

GABARITO: CERTO.
§ 4º As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto
no art. 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor.

GABARITO: CERTO.

GABARITO: CERTO.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à na-
tureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se
desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2016 BANCA: MPE/PR ÓRGÃO: MPE/PR CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
Consoante o artigo 40 da Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006):
As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
a) (...)
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos pri-
sionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recrea-
tivas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de
drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;
b) (...)
c) (...)
Sobre as causas de aumento de pena, previstas nos incisos III e V do artigo 40 da Lei nº
11.343/2006, assinale a alternativa correta, de acordo com a interpretação atual do Superior
Tribunal de Justiça:
I. Para incidência da causa de aumento de pena, prevista no artigo 40, III, da Lei nº
11.343/2006, basta o agente transportar no bagageiro ou trazer a droga consigo, em
veículo de transporte público, independentemente de comercialização.
II. É desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação para
incidência da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei nº 11.343/2006.
III. É necessária a efetiva comercialização da droga, no interior do transporte público, para
incidência do aumento de pena previsto no artigo 40, III, da Lei nº 11.343/2006.
IV. É necessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação para inci-
dência da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei nº 11.343/2006.
a) Somente as assertivas I e II são corretas.
b) Somente as assertivas I e III são corretas.
c) Somente as assertivas II e III são corretas.
d) Somente as assertivas II e IV são corretas.
e) As assertivas III e IV são corretas.
2. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE/MT CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO
De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre as
disposições previstas na Lei n° 11.343/2006:
a) somente deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei n° 11.343/2006 se
a venda de drogas nas imediações de um presídio tenha como comprador um dos
detentos ou alguém que estava frequentando o presídio.
b) o grau de pureza da droga é relevante para fins de dosimetria da pena. De acordo com
a Lei n° 11.343/2006, tal circunstância, juntamente com a natureza e a quantidade
da droga apreendida, prepondera para o cálculo da dosimetria da pena.
c) a participação do menor não pode ser considerada para configurar o crime de asso-
ciação para o tráfico (art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena como causa
de aumento do art. 40, VI, da Lei n° 11.343/2006.
d) a conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também dis-
ponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura
o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada (e não tentada), ainda que a
polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetiva-
do a apreensão do material entorpecente antes que o investigado efetivamente o
recebesse.
e) para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n° 11.343/2006, faz-se
necessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação.
3. ANO: 2017 BANCA: FMP CONCURSOS ÓRGÃO: MPE/RO CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
SUBSTITUTO
No que se refere aos crimes previstos na Lei nº 11.343/2006, assinale a alternativa CORRETA.
a) O Supremo Tribunal Federal entende que o crime de tráfico “privilegiado” é hediondo.
b) O porte de drogas ilícitas para uso próprio, segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, foi descriminalizado.
c) Em relação ao porte de cannabis sativa (maconha) para uso próprio, o Supremo
Tribunal Federal decidiu que tal figura é atípica, configurando autolesão impunível.
d) O sujeito que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem, pratica infração penal de médio potencial
ofensivo, o que impede a proposta de transação penal prevista no artigo 76 da Lei
nº 9.099/95, mas não a suspensão condicional do processo, nos termos do artigo 89
do referido diploma legal.
e) É cabível, em tese, a concessão de indulto natalino no caso do tráfico “privilegiado”
4
4. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/SC CARGO: DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO
Sobre o regime da Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006), é correto afirmar:
a) A natureza e a quantidade da droga não podem ser utilizadas simultaneamente para
justificar o aumento da pena-base e afastar a redução prevista no § 4° do art. 33 da
Lei n° 11.343/2006, sob pena de caracterizar bis in idem.
b) A natureza da pena do crime de posse de drogas para uso pessoal dispensa a realização
de laudo de constatação da substância para aferir a tipicidade da conduta.
c) A despeito do recente entendimento do Supremo Tribunal Federal com relação ao
tráfico privilegiado, os crimes de tráfico de drogas (art. 33, caput) e de associação
para o tráfico (art. 35) continuam equiparados aos hediondos.
d) A tipo de tráfico de drogas (art. 33, caput) só se consuma com a efetiva venda da
substância entorpecente.
e) A proximidade de presídio, escola e hospital configura circunstância agravante a ser
considerada na segunda fase de aplicação da pena.
5. ANO: 2012 BANCA: MPE/AL ÓRGÃO: COPEVE CARGO: ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
A respeito do procedimento para apuração de crimes de entorpecentes e sobre interceptação
telefônica, assinale a opção correta.
a) O prazo para oferecimento da denúncia de processo crime por tráfico de entorpecente
perante a Justiça Estadual é de 10 (dez) dias, tanto para indiciado preso, quanto para
indiciado solto.
b) Excepcionalmente, a denúncia por crime de tráfico de entorpecentes poderá ser
oferecida e recebida sem estar acompanhada de laudo de constatação provisório.
c) Não é cabível notificação para apresentação de defesa preliminar pelo acusado, repre-
sentado por seu advogado, no prazo de dez dias, antes do recebimento da denúncia.
d) O juiz pode, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de repre-
sentação da autoridade policial, quando na fase de investigação preliminar de delito
hediondo, determinar a interceptação telefônica de pessoa suspeita para melhor
instruir a investigação.
e) Na denúncia que impute ao agente o cometimento de crime de tráfico de entorpe-
centes, deve o Ministério Público arrolar até 8 (oito) testemunhas para cada fato e
para cada acusado.
6. ANO: 2017 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPU - CARGO: DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL
Situação hipotética: Com o intuito de vender maconha em bairro nobre da cidade onde mora,
Mário utilizou o transporte público para transportar 3 kg dessa droga. Antes de chegar ao destino,
Mário foi abordado por policiais militares, que o prenderam em flagrante. Assertiva: Nessa situação,
Mário responderá por tentativa de tráfico, já que não chegou a comercializar a droga.
7. ANO: 2016 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TCE/PA CARGO: AUDITOR DE CONTROLE

EXTERNO – SERVIÇO SOCIAL
A Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece a liberdade, a justiça e a paz no mundo
como os fundamentos para que os direitos sejam iguais. A esse respeito, julgue o item que se segue.
As penas definidas pelo Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD) a serem
aplicadas ao indivíduo que adquire, guarda ou transporta drogas para consumo pessoal sem autoriza-
ção incluem advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade, liberdade
assistida e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
8. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/DFT - CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO
No que se refere aos crimes previstos na legislação de trânsito e na legislação antidrogas,
julgue o próximo item.
Em observância ao princípio da individualização da pena, segundo o entendimento pacificado
do STF, em se tratando do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena privativa de liber-
dade pode ser substituída por pena restritiva de direitos, preenchidos os requisitos previstos
no Código Penal.
9. ANO: 2013 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPF CARGO: POLÍCIA FEDERAL
Com relação às condutas típicas previstas no Código Penal brasileiro e em leis específicas, e
ainda, no que se refere às disposições gerais sobre a prova (CPP, Cap. I, Tít. VII), julgue o item
seguinte.
Considere que em uma operação da polícia federal, agentes tenham prendido em flagrante,
na sala de embarque, um homem que se preparava para embarcar para os Estados Unidos
da América com dois quilos de cocaína na mala, que já se encontrava dentro da aeronave.
Nessa situação, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, apesar de haver a
intenção do agente de sair do país, para a caracterização da internacionalidade do delito, faz-se
necessária a efetiva transposição de fronteiras.
10. ANO: 2013 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPF CARGO: TODOS OS CARGOS
No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normas de controle
e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência
física ou psíquica, julgue o item seguinte.
Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado por vender drogas em
desacordo com determinação legal. Nessa situação, se o réu for primário e tiver bons antece-
dentes, sua pena poderá ser reduzida, respeitados os limites estabelecidos na lei.
6
NOTAS E DE REGISTRO
Sobre os crimes previstos na Lei Antidrogas – Lei nº 11.343/2006, assinale a alternativa correta:
d) O redutor de pena previsto no art. 46 da Lei nº 11.343/2006 não possui âmbito de
12. ANO: 2021 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ/GO CARGO: JUIZ SUBSTITUTO
11.343, de 23 de agosto de 2006:

13. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: OAB CARGO: EXAME DE ORDEM UNIFICADO
O Art. 33 da Lei nº 11.343/06 (Lei Antidrogas) diz: “Importar, exportar, remeter, preparar, pro-
regulamentar.
14. ANO: 2013 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRF/RS CARGO: ADVOGADO

a) É crime importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor
b) O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente ou não com a investigação
c) As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativa-
d) As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstân-
8
15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL CARGO:
AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA
Considerando o que dispõe a Lei nº 11.343/2006 que, dentre outras funções, instituiu o Sistema
Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas:
a consumirem.
entendimento.


GABARITO
1. C 6. Errado 11. D 16. Errado
2. D 7. Errado 12. A 17. Certo
3. E 8. Certo 13. B 18. Certo
4. A 9. Errado 14. B 19. Certo
5. A 10. Certo 15. E 20. Certo
1. ANO: 2016 BANCA: MPE/PR ÓRGÃO: MPE/PR CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
Consoante o artigo 40 da Lei de Drogas (Lei nº 11.343/2006):
As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
a) (...)
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos pri-
sionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos
ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de
reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;
b) (...)
c) (...)
Sobre as causas de aumento de pena, previstas nos incisos III e V do artigo 40 da Lei nº
11.343/2006, assinale a alternativa correta, de acordo com a interpretação atual do Superior
Tribunal de Justiça:
10
I. Para incidência da causa de aumento de pena, prevista no artigo 40, III, da Lei nº
11.343/2006, basta o agente transportar no bagageiro ou trazer a droga consigo, em
veículo de transporte público, independentemente de comercialização.
II. É desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação para
incidência da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei nº 11.343/2006.
III. É necessária a efetiva comercialização da droga, no interior do transporte público, para
incidência do aumento de pena previsto no artigo 40, III, da Lei nº 11.343/2006.
IV. É necessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação para inci-
dência da majorante descrita no artigo 40, V, da Lei nº 11.343/2006.
a) Somente as assertivas I e II são corretas.
b) Somente as assertivas I e III são corretas.
c) Somente as assertivas II e III são corretas.
d) Somente as assertivas II e IV são corretas.
e) As assertivas III e IV são corretas.
Para que incida a causa de aumento de pena prevista no inciso V do art. 40, não se exige
a efetiva transposição da fronteira interestadual pelo agente, sendo suficiente a compro-
vação de que a substância tinha como destino localidade em outro Estado da Federação.
STF. 1ª Turma. HC 122791/MS, Rel. Minº Dias Toffoli, julgado em 17/11/2015 (Info 808).
STJ. 6ª Turma. REsp 1370391/MS, Rel. Minº Rogerio Schietti Cruz, julgado em 03/11/2015.
O art. 40, III, da Lei de Drogas prevê como causa de aumento de pena o fato de a infração
ser cometida em transportes públicos. Se o agente leva a droga em transporte público,
mas não a comercializa dentro do meio de transporte, incidirá essa majorante? NÃO. A
majorante do art. 40, II, da Lei nº 11.343/2006 somente deve ser aplicada nos casos em
que ficar demonstrada a comercialização efetiva da droga em seu interior. É a posição
majoritária no STF e STJ.
STF. 1ª Turma. HC 122258-MS, Rel. Minº Rosa Weber, julgado em 19/08/2014.
STF. 2ª Turma. HC 120624/MS, Red. p/ o acórdão, Minº Ricardo Lewandowski, julgado
em 3/6/2014 (Info 749).
STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1.295.786-MS, Rel. Minº Regina Helena Costa, julgado em
18/6/2014 (Info 543).
STJ. 6ª Turma. REsp 1443214-MS, Rel. Minº Sebastião Reis Júnior, julgado em 22/09/2014.
GABARITO: C.
2. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: MPE/MT CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO
De acordo com o ordenamento jurídico e o posicionamento dos tribunais superiores sobre as
disposições previstas na Lei n° 11.343/2006:
a) somente deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei n° 11.343/2006 se
a venda de drogas nas imediações de um presídio tenha como comprador um dos
detentos ou alguém que estava frequentando o presídio.
b) o grau de pureza da droga é relevante para fins de dosimetria da pena. De acordo com
a Lei n° 11.343/2006, tal circunstância, juntamente com a natureza e a quantidade
da droga apreendida, prepondera para o cálculo da dosimetria da pena.
c) a participação do menor não pode ser considerada para configurar o crime de asso-
ciação para o tráfico (art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena como causa
de aumento do art. 40, VI, da Lei n° 11.343/2006.
d) a conduta consistente em negociar por telefone a aquisição de droga e também dis-
ponibilizar o veículo que seria utilizado para o transporte do entorpecente configura
o crime de tráfico de drogas em sua forma consumada (e não tentada), ainda que a
polícia, com base em indícios obtidos por interceptações telefônicas, tenha efetiva-
do a apreensão do material entorpecente antes que o investigado efetivamente o
recebesse.
e) para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei n° 11.343/2006, faz-se
necessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação.
A) Se o agente vende a droga nas imediações de um presídio, mas o comprador não
era um dos detentos nem qualquer pessoa que estava frequentando o presídio, ainda
assim deverá incidir a causa de aumento do art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006? SIM. A
aplicação da causa de aumento prevista no art. 40, III, da Lei nº 11.343/2006 se justifica
quando constatada a comercialização de drogas nas dependências ou imediações de
estabelecimentos prisionais, sendo irrelevante se o agente infrator visa ou não aos fre-
quentadores daquele local. Assim, se o tráfico de drogas ocorrer nas imediações de um
estabelecimento prisional, incidirá a causa de aumento, não importando quem seja o
comprador do entorpecente. STF. 2ª Turma. HC 138944/SC, Rel. Minº Dias Toffoli, julgado
em 21/3/2017 (Info 858).
B) O grau de pureza da droga é irrelevante para fins de dosimetria da pena. De acordo
com a Lei nº 11.343/2006, preponderam apenas a natureza e a quantidade da droga
apreendida para o cálculo da dosimetria da pena. STF. 2ª Turma. HC 132909/SP, Rel. Minº
Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2016 (Info 818).
C) A participação do menor pode ser considerada para configurar o crime de associação
para o tráfico (art. 35) e, ao mesmo tempo, para agravar a pena como causa de aumento
do art. 40, VI, da Lei nº 11.343/2006. Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para
o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1º, e 34 desta Lei: Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são
aumentadas de um sexto a dois terços, se: VI — sua prática envolver ou visar a atingir
criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida
12
a capacidade de entendimento e determinação. STJ. 6ª Turma. HC 250455-RJ, Rel. Minº

Nefi Cordeiro, julgado em 17/12/2015 (Info 576).
E) Súmula nº 587-STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei
11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da fe-
interestadual. Aprovada em 13/09/2017, DJe 18/09/2017.
GABARITO: D.
3. ANO: 2017 BANCA: FMP CONCURSOS ÓRGÃO: MPE/RO CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
SUBSTITUTO
No que se refere aos crimes previstos na Lei nº 11.343/2006, assinale a alternativa CORRETA.
a) O Supremo Tribunal Federal entende que o crime de tráfico “privilegiado” é hediondo.
b) O porte de drogas ilícitas para uso próprio, segundo a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, foi descriminalizado.
c) Em relação ao porte de cannabis sativa (maconha) para uso próprio, o Supremo
Tribunal Federal decidiu que tal figura é atípica, configurando autolesão impunível.
d) O sujeito que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu
relacionamento, para juntos a consumirem, pratica infração penal de médio potencial
ofensivo, o que impede a proposta de transação penal prevista no artigo 76 da Lei
nº 9.099/95, mas não a suspensão condicional do processo, nos termos do artigo 89
do referido diploma legal.
e) É cabível, em tese, a concessão de indulto natalino no caso do tráfico “privilegiado”.
A) ERRADA.
Na sessão de 23/06/15, o Plenário do STF entendeu que o chamado tráfico privilegiado,
no qual as penas podem ser reduzidas, conforme o artigo 33, § 4º, da Lei de Drogas, não
deve ser considerado crime de natureza hedionda. A discussão ocorreu no julgamento
do HC 118.533, que foi deferido por maioria dos votos.
Como o STF já reconheceu que tráfico privilegiado não é crime hediondo, consiste em
constrangimento ilegal ato de juiz que adota tese contrária. Assim entendeu o Ministro
Dias Toffoli ao determinar que a Justiça de São Paulo recalcule a pena de 2 réus, em pe-
didos de Habeas Corpus apresentados pela Defensoria Pública.
O colegiado cancelou a Súmula 512, editada em 2014 após o julgamento do REsp 1.329.088
sob o rito dos repetitivos.
B) ERRADA. O artigo 28 trata-se infração penal de ínfimo potencial ofensivo, hoje des-
penalização, mas não descriminalização.
C) ERRADA. A tese da autolesão está cada vez mais em voga, mas ainda não foi reconhe-
cida pelo STF.
D) ERRADA. Tendo em vista que a pena é detenção de 6 meses a 1 ano é possível tanto
a transação como a suspensão.
GABARITO: E.
4. ANO: 2017 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/SC CARGO: DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO
Sobre o regime da Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006), é correto afirmar:
a) A natureza e a quantidade da droga não podem ser utilizadas simultaneamente para
justificar o aumento da pena-base e afastar a redução prevista no § 4° do art. 33 da
Lei n° 11.343/2006, sob pena de caracterizar bis in idem.
b) A natureza da pena do crime de posse de drogas para uso pessoal dispensa a realização
de laudo de constatação da substância para aferir a tipicidade da conduta.
c) A despeito do recente entendimento do Supremo Tribunal Federal com relação ao
tráfico privilegiado, os crimes de tráfico de drogas (art. 33, caput) e de associação
para o tráfico (art. 35) continuam equiparados aos hediondos.
d) A tipo de tráfico de drogas (art. 33, caput) só se consuma com a efetiva venda da
substância entorpecente.
e) A proximidade de presídio, escola e hospital configura circunstância agravante a ser
considerada na segunda fase de aplicação da pena.
A) A natureza e a quantidade da droga NÃO podem ser utilizadas para aumentar a pena-
-base do réu e também para afastar o tráfico privilegiado (art. 33, § 4º) ou para, reconhe-
cendo-se o direito ao benefício, conceder ao réu uma menor redução de pena. Haveria,
nesse caso, bis in idem. STF. 2ª Turma. RHC 122684/MG, Rel. Minº Cármen Lúcia, julgado
em 16/9/2014 (Info 759) Fonte: Colega Rafael Lima.
B) A natureza da pena do crime de posse de drogas para uso pessoal NÃO dispensa a
realização de laudo de constatação da substância para aferir a tipicidade da conduta.
C) “O delito de associação não é considerado hediondo.” (STJ, HC-25683-RJ, 6ª Turma,
Relator Ministro Paulo Gallotti, RT 827/565).
“O crime de associação para o tráfico de entorpecentes não é equiparado a hediondo,
uma vez que tal delito tem tipificação própria e é autônomo em relação ao de tráfico de
entorpecentes.” (STJ, HC 14.321-RJ, 5ª Turma, Relator Ministro Félix Fisher, RT 790/577).
“Esse delito não está entre os especificados na Lei nº 8.072/90, art. 2º, caput.” (STF, HC
79.998-1-RJ, 2ª Turma, Relator Ministro Nelson Jobim RT 782/524).
D) “A consumação do crime de tráfico de drogas se dá com a mera realização de quais-
quer dos núcleos do tipo penal, conforme precedente do STF, sendo irrelevante que a
droga apreendida não tenha chegado ao seu destino, ou que tenha sido distribuída a
terceiros, porque o delito se consuma com o simples depósito.” (STJ: AREsp 634401 MG
2014/0344845-9).
E) Art. 40. Lei 11.343 - Não se trata de agravante, mas de causa de aumento de pena, a
ser considerada na 3ª fase de aplicação da pena.
GABARITO: A.
14
5. ANO: 2012 BANCA: MPE/AL ÓRGÃO: COPEVE CARGO: ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
A respeito do procedimento para apuração de crimes de entorpecentes e sobre interceptação
telefônica, assinale a opção correta.
a) O prazo para oferecimento da denúncia de processo crime por tráfico de entorpecente
perante a Justiça Estadual é de 10 (dez) dias, tanto para indiciado preso, quanto para
indiciado solto.
b) Excepcionalmente, a denúncia por crime de tráfico de entorpecentes poderá ser
oferecida e recebida sem estar acompanhada de laudo de constatação provisório.
c) Não é cabível notificação para apresentação de defesa preliminar pelo acusado, repre-
sentado por seu advogado, no prazo de dez dias, antes do recebimento da denúncia.
d) O juiz pode, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de repre-
sentação da autoridade policial, quando na fase de investigação preliminar de delito
hediondo, determinar a interceptação telefônica de pessoa suspeita para melhor
instruir a investigação.
e) Na denúncia que impute ao agente o cometimento de crime de tráfico de entorpe-
centes, deve o Ministério Público arrolar até 8 (oito) testemunhas para cada fato e
para cada acusado.
O art. 54 da lei de drogas responde as assertivas A e E:
Gabarito: Letra A. O prazo para oferecimento da denúncia de processo crime por tráfico
de entorpecente perante a Justiça Estadual é de 10 (dez) dias, tanto para indiciado preso,
quanto para indiciado solto.
Lei de Drogas, Art. 54. Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão
Parlamentar de Inquérito ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público
para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar uma das seguintes providências:
I - requerer o arquivamento;
II - requisitar as diligências que entender necessárias;
III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas
que entender pertinentes.
Erro da Letra E: Na denúncia que impute ao agente o cometimento de crime de tráfico
de entorpecentes, deve o Ministério Público arrolar até 8 (oito) testemunhas para cada
fato e para cada acusado. (Errado, arrolar até 5 testemunhas).
GABARITO: A.
6. ANO: 2017 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPU - CARGO: DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL
Situação hipotética: Com o intuito de vender maconha em bairro nobre da cidade onde mora,
Mário utilizou o transporte público para transportar 3 kg dessa droga. Antes de chegar ao destino,
Mário foi abordado por policiais militares, que o prenderam em flagrante. Assertiva: Nessa situação,
Mário responderá por tentativa de tráfico, já que não chegou a comercializar a droga.
* Lei nº 11.343/06 - Lei de Drogas:

GABARITO: ERRADO.
7. ANO: 2016 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TCE/PA CARGO: AUDITOR DE CONTROLE

EXTERNO – SERVIÇO SOCIAL
A Declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece a liberdade, a justiça e a paz no mundo
como os fundamentos para que os direitos sejam iguais. A esse respeito, julgue o item que se segue.
As penas definidas pelo Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD) a serem
aplicadas ao indivíduo que adquire, guarda ou transporta drogas para consumo pessoal sem autoriza-
ção incluem advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade, liberdade
assistida e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
GABARITO: ERRADO.
8. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/DFT - CARGO: ANALISTA JUDICIÁRIO

No que se refere aos crimes previstos na legislação de trânsito e na legislação antidrogas,
julgue o próximo item.
Em observância ao princípio da individualização da pena, segundo o entendimento pacificado
do STF, em se tratando do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena privativa de liber-
dade pode ser substituída por pena restritiva de direitos, preenchidos os requisitos previstos
no Código Penal.
LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.
STF entendeu inconstitucional tal regra e o STF suspendeu a eficácia dessa vedação. Por-
tanto, é totalmente possível a conversão de Pena Privativa Liberdade em crime tráfico
de drogas por Pena Restritiva de Direitos, desde que preenchidos os requisitos legais.
GABARITO: CERTO.
16
9. ANO: 2013 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPF CARGO: POLÍCIA FEDERAL

Com relação às condutas típicas previstas no Código Penal brasileiro e em leis específicas, e
ainda, no que se refere às disposições gerais sobre a prova (CPP, Cap. I, Tít. VII), julgue o item
seguinte.
Considere que em uma operação da polícia federal, agentes tenham prendido em flagrante,
na sala de embarque, um homem que se preparava para embarcar para os Estados Unidos
da América com dois quilos de cocaína na mala, que já se encontrava dentro da aeronave.
Nessa situação, segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, apesar de haver a
intenção do agente de sair do país, para a caracterização da internacionalidade do delito, faz-se
necessária a efetiva transposição de fronteiras.
Súmula nº 607, STJ.
A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 11.343/06) se configura
com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a trans-
posição de fronteiras.
Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessá-
ria a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a
demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do exterior pela via
postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
GABARITO: ERRADO.
10. ANO: 2013 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPF CARGO: TODOS OS CARGOS
No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normas de controle
e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência
física ou psíquica, julgue o item seguinte.
Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado por vender drogas em
desacordo com determinação legal. Nessa situação, se o réu for primário e tiver bons antece-
dentes, sua pena poderá ser reduzida, respeitados os limites estabelecidos na lei.
em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a
15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzi-
das de um sexto a dois terços (1/6 a 2/3), vedada a conversão em penas restritivas de
direitos1, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização criminosa.
GABARITO: CERTO.
NOTAS E DE REGISTRO
Sobre os crimes previstos na Lei Antidrogas – Lei nº 11.343/2006, assinale a alternativa correta:
d) O redutor de pena previsto no art. 46 da Lei nº 11.343/2006 não possui âmbito de
e) ERRADO: não é equiparado a hediondo (HC 284.176/RJ STJ).
f) ERRADO: exige-se o dolo de se associar com permanência e estabilidade (HC 139.942/
SP STJ).
g) ERRADO: responde pelo delito do art. 37 da Lei de Drogas, e não como partícipe de
tráfico.
h) CERTO: a infração praticada pode ser qualquer infração, e não somente os delitos
previstos na lei de Drogas.
GABARITO: D.
12. ANO: 2021 BANCA: FCC ÓRGÃO: TJ/GO CARGO: JUIZ SUBSTITUTO
11.343, de 23 de agosto de 2006:
18

23) É inviável a aplicação da causa especial de diminuição de pena prevista no § 4º do
art. 33 da Lei nº 11.343/2006 quando há condenação simultânea do agente nos crimes
de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, por evidenciar a sua dedicação a ati-
vidades criminosas ou a sua participação em organização criminosa.
25) Diante da ausência de parâmetros legais, é possível que a fração de redução da
causa de diminuição de pena estabelecida no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/2006 seja
modulada em razão da qualidade e da quantidade de droga apreendida, além das demais
circunstâncias do delito.
Letra B: ERRADA.
37) Para a incidência das majorantes previstas no art. 40, I e V, da Lei nº 11. 343/2006, é
desnecessária a efetiva transposição de fronteiras, sendo suficiente, respectivamente, a
prova de destinação internacional das drogas ou a demonstração inequívoca da intenção
de realizar o tráfico interestadual.
43) A aplicação das majorantes previstas no art. 40 da Lei de Drogas exige motivação
concreta, quando estabelecida acima da fração mínima, não sendo suficiente a mera
indicação do número de causas de aumento.
Letra C: ERRADA.
7) As contravenções penais, puníveis com pena de prisão simples, não geram reincidência,
mostrando-se, portanto, desproporcional que condenações anteriores pelo delito do art.
28 da Lei nº 11.343/2006 configurem reincidência, uma vez que não são puníveis com
pena privativa de liberdade.
10) A posse de substância entorpecente para uso próprio configura crime doloso e quando
cometido no interior do estabelecimento prisional constitui falta grave, nos termos do
art. 52 da Lei de Execução Penal - LEP (Lei nº 7.210/1984).
Letra D: ERRADA.
17) O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia
a aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº
11.343/2006 com a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 40, VII, da
Lei nº 11.343/2006, afastando-se, por conseguinte, a conduta autônoma prevista no art.
36 da referida legislação.
18) É possível a aplicação do princípio da consunção entre os crimes previstos no § 1º do
art. 33 e/ou no art. 34 pelo tipificado no caput do art. 33 da Lei nº 11.343/2006, desde
que não caracterizada a existência de contextos autônomos e coexistentes, aptos a vul-
nerar o bem jurídico tutelado de forma distinta.
Letra E: ERRADA.
36) Não acarreta bis in idem a incidência simultânea das majorantes previstas no art.
40 da Lei nº 11.343/2006 aos crimes de tráfico de drogas e de associação para fins de
tráfico, porquanto são delitos autônomos, cujas penas devem ser calculadas e fixadas
separadamente.
45) A natureza e a quantidade da droga não podem ser utilizadas simultaneamente para
justificar o aumento da pena-base e para afastar a redução prevista no § 4º do art. 33 da
Lei nº 11.343/2006, sob pena de caracterizar bis in idem.
GABARITO: A.
13. ANO: 2013 BANCA: FGV ÓRGÃO: OAB CARGO: EXAME DE ORDEM UNIFICADO
O Art. 33 da Lei nº 11.343/06 (Lei Antidrogas) diz: “Importar, exportar, remeter, preparar, pro-
regulamentar.
Cuida-se de norma penal em branco heterogênea, ou em sentido estrito, pois o seu
complemento é oriundo de fonte diversa daquela que a editou.
No caso do art. 33 da Lei nº 11.343/06, estamos diante de uma norma penal em branco
heterogênea, uma vez que o complemento necessário ao referido artigo foi produzido
por uma autarquia (ANVISA) veiculada ao Ministério da Saúde (Poder Executivo) e a Lei
nº 11.343/2006, foi editada pelo Congresso Nacional (Poder Legislativo).
20
GABARITO: B.
14. ANO: 2013 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRF/RS CARGO: ADVOGADO

a) É crime importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor
b) O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente ou não com a investigação
c) As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre cumulativa-
d) As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstân-
Alternativa A: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Correta.
Alternativa B: Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou
condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços. Errada (o erro está em na
parte “voluntariamente ou não”).
Alternativa C: Art. 43. Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes
serão impostas sempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em
virtude da situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que
aplicadas no máximo. Correta.
Alternativa D: Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por
força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo
da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. Correta.
Alternativa E: Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste
a necessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional
de saúde com competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda,
observado o disposto no art. 26 desta Lei. Correta.
GABARITO: B.
15. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL CARGO:
AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA
Considerando o que dispõe a Lei nº 11.343/2006 que, dentre outras funções, instituiu o Sistema
Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas:
a consumirem.
entendimento.
não é considerado crime de tráfico de drogas a conduta daquele que oferece droga,
eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
consumirem.
ERRADA. Art. 33, § 3º. Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa
de seu relacionamento, para juntos a consumirem:
não é considerado crime a conduta do agente que consente que outrem utilize local ou
bem de que tenha a propriedade, de forma gratuita, sem autorização ou em desacordo
com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas, tratando-se de
mera infração civil-administrativa.
ERRADA. Art. 33, § 1º. Nas mesmas penas incorre quem: III - utiliza local ou bem de
qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância,
ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
22
não é crime a condução de embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, ainda

que exponha a dano potencial a incolumidade de outrem, tratando-se de mera infração
civil-administrativa.
ERRADA. Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo
a dano potencial a incolumidade de outrem:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação
da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa
de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.
não é crime a conduta de quem induz, instiga ou auxilia alguém ao uso indevido de droga,
tratando-se de mera contravenção penal.
ERRADA. Art. 33, § 2º. Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide
ADI nº 4.274)
dias-multa.
é isento de pena o agente que, em razão da dependência, era, ao tempo da ação ou da
CERTO. Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efei-
to, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da
GABARITO: E.

GABARITO: ERRADO.

§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:

dias-multa.
GABARITO: CERTO.

§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relaciona-
mento, para juntos a consumirem:
GABARITO: CERTO.

Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a
qualquer título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, apa-
relho, instrumento ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou
transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a
2.000 (dois mil) dias-multa.
GABARITO: CERTO.

Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados
à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (sete-
centos) dias-multa.
GABARITO: CERTO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA

QUESTÕES SOBRE A AULA demais exigências legais.
1. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/DFT CARGO: JUIZ DE DIREITO 3. ANO: 2015 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: TJ/MS CARGO: JUIZ SUBSTITUTO
SUBSTITUTO Assinale a alternativa correta.
Assinale a opção correta à luz da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas), do CP e da jurisprudência a) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado
do STF. crime.
a) O crime de associação para o tráfico, caracterizado pela associação de duas ou mais b) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006
pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei de Drogas, é delito equi- o agente que custeia ou financia o crime de tráfico.
b) O crime de porte de entorpecentes para consumo pessoal, sem autorização ou em tualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
desacordo com determinação legal ou regulamentar, está sujeito aos prazos prescri- consumirem.
cionais do CP.
c) Instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, poderá ser aplicada causa de constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para
redução de pena se o agente for primário, tiver bons antecedentes e não se dedicar prática constante do tráfico.
d) Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, será isento de pena o agente que, por aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes.
caráter ilícito da ação praticada. 4. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TRF 1ª REGIÃO CARGO: JUIZ FEDERAL
SUBSTITUTO
sendo impossível, àqueles que os praticarem, a concessão de liberdade provisória. Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma situação hipotética, seguida de assertiva
2. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE/TO CARGO: PROCURADOR DO ESTADO
Está em conformidade com a Lei nº 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas e visando evitar prejuízo, restituiu a moeda à circulação ao realizar compras em um
Públicas sobre Drogas − SISNAD, e com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca supermercado. Nessa situação, ao fazer pagamento de suas compras com moeda
do assunto: falsa, Júlio praticou crime punido com pena de detenção.
a) Compete ao juiz estadual do local da apreensão da droga remetida do exterior pela b) Renato, guarda municipal de cidade brasileira, favoreceu a remessa de um lote de
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional. trinta armas de fogo de uso permitido, sem autorização da autoridade competente,
b) É incabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, ainda que o resultado da para país fronteiriço com o Brasil. Nessa situação, Renato praticou crime de tráfico
incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da apli- internacional de arma de fogo, sem que incida causa de aumento de pena prevista
cação da Lei nº 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis. no Estatuto do Desarmamento.
c) Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei nº 11.343/2006, é des- c) José, com o intuito de enganar representante de instituição bancária para celebrar
necessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação, sendo contrato de mútuo, apresentou contracheque e identidade falsos na ocasião do ne-
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. gócio. Nessa situação, praticou crime contra o sistema financeiro.
d) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito, d) Paulo e Pedro, ambos com bons antecedentes e sem condenação anterior transitada
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em julgado, associaram-se a outros quatro indivíduos com o intuito de praticar reitera-
em desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer damente a venda de substâncias entorpecentes. Nessa situação, Paulo e Pedro come-
delito. teram delito de associação para o tráfico e, em razão de seus antecedentes pessoais,
transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, e) Tarcísio, presidente de uma organização não governamental, deixou de repassar à
remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para previdência social as contribuições recolhidas dos empregados dessa associação no
específico, ou seja, com intuito deliberado de fraudar a previdência social, Tarcísio 10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
terá cometido delito de apropriação indébita previdenciária. A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal, visando à
5. ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PC/RO CARGO: DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios, com
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância. 11. ANO: 2019 BANCA: ZAMBINI ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITATIBA CARGO: GUARDA
MUNICIPAL
Federal. De acordo coma Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, a qual institui o Sistema Nacional de
c) o agente oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu alternativa correta:
d) o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e de-
ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva. pendentes de drogas.
e) a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias II. A Lei estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito. drogas e define crimes.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) III. A Lei estabelece medidas de incentivo de consumo aos usuários já dependentes de drogas
Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das políticas sobre drogas ou substâncias que causem dependência física.
deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários a) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
Certo ( ) Errado ( ) b) Apenas as assertivas I e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e outros, d) Apenas a assertiva I está correta.
12. ANO: 2021 BANCA: FUNDATEC ÓRGÃO: CRF/PR CARGO: FARMACÊUTICA FISCAL JÚNIOR
e do tráfico ilícito de drogas. O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de
atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo excep-
cionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais. A partir do enunciado
8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) e considerando a Lei nº 11.343/2006, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.
de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que produzirem, ( ) A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde ou
venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente autori-
em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito zada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina do Estado onde
determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas instalações. se localize o estabelecimento no qual se dará a internação.
Certo ( ) Errado ( ) ( ) São considerados dois tipos de internação: a voluntária e a por demanda espontânea.
9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) ( ) A internação voluntária deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante
de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto ( ) É possível a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
a ser arrematado. acolhedoras.
Certo ( ) Errado ( ) A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – V. 14. ANO: 2019 BANCA: ZAMBINI ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITATIBA CARGO: GUARDA
b) F – V – F – F. MUNICIPAL
c) F – F – V – V.
d) V – F – V – V.
I. O crime previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 (Art. 28 - Quem adquirir, guardar,
e) V – F – V – F. tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
13. ANO: 2021 BANCA: MPE/RS ÓRGÃO: MPE/RS CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido
Custódio Custos, Promotor de Justiça, instaurou procedimento investigatório criminal voltado comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo)
à apuração do crime de tráfico de drogas em sua Comarca. Após tomar alguns depoimentos, não admite a transação penal nem a suspensão condicional do processo.
pela pessoa que estava sendo investigada. Em uma das ligações, foi possível identificar o dia, II. O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a aquisi-
hora e local em que um carregamento de droga seria entregue à pessoa investigada, razão pela ção de drogas deve responder pelo crime previsto no artigo 33, caput [Art. 33 - Importar,
qual Custódio Custos, juntamente com sua equipe de apoio, realizaram todos os preparativos exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer,
para efetuar a prisão em flagrante da pessoa investigada e de quem mais estivesse presente ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
no local e envolvido no crime apurado. Visualizando movimentação anômala na residência da consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacor-
pessoa investigada, e de posse de um mandado de busca e apreensão domiciliar judicialmente do com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze)
expedido, Custódio Custos e sua equipe ingressaram no local, presenciaram várias pessoas anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa], com a
empilhando diversos invólucros de droga em um quarto daquela residência e, de pronto, incidência da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, inciso VII [Art. 40 - As
prenderam em flagrante todas aquelas pessoas pela prática dos crimes de tráfico de drogas penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:
e associação ao tráfico. (...) VII - o agente financiar ou custear a prática do crime], ambos da Lei nº 11.343/2006,
Diante da narrativa acima, assinale a alternativa correta. ato normativo [Art. 36 - Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos
a) Custódio Custos não poderá ajuizar a ação penal pública, mas atuará no processo de nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e
conhecimento como fiscalizador da execução da lei, a teor do que diz o Código de pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa].
Processo Penal. III. O crime de associação para o tráfico de drogas, previsto no artigo 35 da Lei nº 11.343/2006
b) Custódio Custos deverá ser o membro do Ministério Público a ajuizar a ação penal [Art. 35 - Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou
pública, a teor do que prevê a Resolução nº 181, de 2017, do Conselho Nacional do não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclu-
Ministério Público. são, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos)
d) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de ser de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único - Nos crimes previstos no caput
considerado suspeito, segundo vedação constante expressamente no Código de Pro- deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da
cesso Penal, pelo fato de ele haver testemunhado o fato investigado. pena, vedada sua concessão ao reincidente específico).
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. Segundo o entendimento dominante no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, quais afirma-
15. ANO: 2021 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/RR CARGO: DEFENSOR PÚBLICO 19. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PRF CARGO: POLICIAL RODOVIÁRIO
FEDERAL
que ele possui personalidade voltada para o crime. A valoração negativa da personalidade de A respeito da identificação criminal, do crime de tortura, do abuso de direito, da prevenção do
João é expressão do Direito Penal: uso indevido de drogas, da comercialização de armas de fogo e dos crimes hediondos, julgue
a) Periférico.
b) Clássico.
c) do Autor.
d) do Fato.
20. ANO: 2003 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PC/RR CARGO: AGENTE CARCERÁRIO
e) Nuclear.
16. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: DELEGADO DE Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpe-
POLÍCIA FEDERAL cente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança.
Após ligação anônima, a polícia realizou busca em determinada casa, onde encontrou pes- Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
1. D 6. Certo 11. A 16. Errado
colaborador, foi realizada uma ação controlada. 2. C 7. Certo 12. E 17. Errado
3. C 8. Certo 13. E 18. Certo
tação provisório da natureza e da quantidade da droga, análise que deve ser realizada por perito, 4. A 9. Certo 14. E 19. Certo
5. C 10. Certo 15. C 20. Errado
17. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PC/SE CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA
julgada. Julgue-o com base na legislação especial. QUESTÕES COMENTADAS
Determinada pessoa foi presa em flagrante delito, porque estava, no território brasileiro, 1. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TJ/DFT CARGO: JUIZ DE DIREITO
próximo à região de fronteira com determinado país da América do Sul, transportando uma grande SUBSTITUTO
quantidade de drogas. Nessa situação, a configuração do tráfico transnacional depende da compro-
vação da transposição da fronteira, hipótese em que a pena poderá aumentar. Assinale a opção correta à luz da Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas), do CP e da jurisprudência
Certo ( ) Errado ( ) do STF.
18. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: DELEGADO DE a) O crime de associação para o tráfico, caracterizado pela associação de duas ou mais
POLÍCIA FEDERAL pessoas para a prática de alguns dos crimes previstos na Lei de Drogas, é delito equi-
Certo ( ) Errado ( ) cionais do CP.
c) Instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga, poderá ser aplicada causa de
d) Quanto aos crimes previstos na Lei de Drogas, será isento de pena o agente que, por e) É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar,
ser dependente de drogas, for, ao tempo do fato, totalmente incapaz de entender o transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
caráter ilícito da ação praticada. remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para
e) Os crimes previstos na Lei de Drogas são insuscetíveis de anistia, graça e indulto, fins medicinais, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as
sendo impossível, àqueles que os praticarem, a concessão de liberdade provisória. demais exigências legais.
A) Compete ao juiz estadual do local da apreensão da droga remetida do exterior pela
A - Errada. O crime de associação para o tráfico (art. 35) não é equiparado a hediondo.
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional. ERRADO.
Entender de modo diverso implicaria em “analogia in malam partem” com o crime de
tráfico de drogas (art. 33), conforme a posição do STF. Súmula nº 528, STJ: Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do
exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
B - Errada. O crime de porte de droga para consumo pessoal se submete ao prazo pres-
cricional de 2 (dois) anos previsto no artigo 30 da Lei de Drogas, não se aplicando os B) É incabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, ainda que o resultado da
prazo do artigo 109 do CP. incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação
da Lei nº 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis. ERRADO.
C - Errada. A causa especial de redução de pena do artigo 33, § 4º, aplica-se apenas às
condutas descritas no art. 33, “caput”, e § 1º (tráfico privilegiado). Súmula nº 501. STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, desde que o
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do
D - Correta. De fato, o agente que, por dependência em drogas (doença mental) for, ao
que o advindo da aplicação da Lei nº 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito ou de se
determinar de acordo com esse entendimento é inimputável, sendo isento de pena. C) CERTO.
Também vale para a embriaguez completa e acidental (art. 45).
Súmula nº 587, STJ: Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei nº
E - Errada. O artigo 44 prevê que o tráfico de drogas é crime inafiançável e insuscetível 11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da Fe-
de “sursis”, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, sendo vedada a substituição por deração, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico
restritiva de direitos. Porém, o STF entende ser inconstitucional a vedação “ex lege” da interestadual.
liberdade provisória e da substituição da PPL por PRD, devendo ser analisado o cabimento
D) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
no caso concreto.
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em
GABARITO: D. desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer delito.
ERRADO.
2. ANO: 2018 BANCA: FCC ÓRGÃO: PGE/TO CARGO: PROCURADOR DO ESTADO
Lei 11.343/2006, art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer
Está em conformidade com a Lei nº 11.343/2006, que instituiu o Sistema Nacional de Políticas
consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determi-
nação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
do assunto:
via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional. II - prestação de serviços à comunidade;
b) É incabível a aplicação retroativa da Lei nº 11.343/2006, ainda que o resultado da III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
incidência das suas disposições seja mais favorável ao réu do que o advindo da apli- E) É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabri-
cação da Lei nº 6.368/1976, sendo possível, também, a combinação das referidas leis. car, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar,
c) Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei nº 11.343/2006, é des- remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para fins
necessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação, sendo medicinais, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais
suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual. exigências legais. ERRADO.
d) Em razão de alteração legislativa recente, quem adquirir, guardar, tiver em depósito, Art. 2º, Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos
transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científi-
em desacordo com determinação legal ou regulamentar não terá praticado qualquer cos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas
delito. supramencionadas.
GABARITO: C.
3. ANO: 2015 BANCA: VUNESP ÓRGÃO: TJ/MS CARGO: JUIZ SUBSTITUTO a) Júlio recebeu de boa-fé moeda falsa em transação comercial e, após saber da falsidade
a) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado falsa, Júlio praticou crime punido com pena de detenção.
crime.
b) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006 trinta armas de fogo de uso permitido, sem autorização da autoridade competente,
o agente que custeia ou financia o crime de tráfico. para país fronteiriço com o Brasil. Nessa situação, Renato praticou crime de tráfico
c) Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga, even- internacional de arma de fogo, sem que incida causa de aumento de pena prevista
tualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a no Estatuto do Desarmamento.
consumirem. c) José, com o intuito de enganar representante de instituição bancária para celebrar
d) A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a contrato de mútuo, apresentou contracheque e identidade falsos na ocasião do ne-
constatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para gócio. Nessa situação, praticou crime contra o sistema financeiro.
prática constante do tráfico. d) Paulo e Pedro, ambos com bons antecedentes e sem condenação anterior transitada
e) A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só será em julgado, associaram-se a outros quatro indivíduos com o intuito de praticar reitera-
aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes. damente a venda de substâncias entorpecentes. Nessa situação, Paulo e Pedro come-
f) A indução ou a instigação de alguém ao uso indevido de droga não é considerado
crime. (INCORRETA: tal conduta está tipificada como crime no art. 33, § 2º com pena
de detenção de 01 a 03 anos e multa). e) Tarcísio, presidente de uma organização não governamental, deixou de repassar à
g) Responde às mesmas penas do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006
o agente que custeia ou financia o crime de tráfico. (INCORRETA: tal conduta cons-
titui delito autônomo previsto no art. 35 da Lei 11.343/06 - importante lembrar que
trata-se de crime habitual. Portanto, se o agente financiar eventualmente o tráfico
responde pelo art. 33 (tráfico) com a causa de aumento prevista no art. 40, VII da LETRA A – CERTO.
Lei 11.343/06). Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de
h) Responde por delito autônomo ao do tráfico o agente que oferecer droga, even- curso legal no país ou no estrangeiro:
tualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a
consumirem. (CORRETA: tal delito está tipificado de forma autônoma no art. 33, § restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis
3º da Lei 11.343/06). meses a dois anos, e multa.
i) A associação criminosa prevista no art. 35, caput, da Lei n° 11.343/2006 exige a cons- LETRA B – ERRADO.
tatação da reiteração permanente da associação de duas ou mais pessoas para prática
Há sim aumento de pena.
constante do tráfico. (INCORRETA: o erro está na expressão “reiteração permanente”,
pois a lei diz: “reiteradamente ou não”). Lei 10826.
j) A causa de redução da pena, prevista no § 4° do art. 33 da Lei n° 11.343/2006, só será Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade
aplicável se o agente for primário e de bons antecedentes. (INCORRETA: na verdade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º
está incompleta, pois além de primário e possuir bons antecedentes, deverá NÃO SE desta Lei.
DEDICAR A ATIVIDADES CRIMINOSAS e NÃO INTEGRAR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA). GABARITO: A.
GABARITO: C.
5. ANO: 2014 BANCA: FUNCAB ÓRGÃO: PC/RO CARGO: DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL
4. ANO: 2015 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: TRF 1ª REGIÃO CARGO: JUIZ FEDERAL Em relação à Lei n° 11.343/2006 (Lei Antidrogas), no crime de tráfico de drogas, são causas
SUBSTITUTO que aumentam a pena do referido delito de um sexto a dois terços, EXCETO:
b) quando caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito 7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
Federal. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e outros,
c) o agente oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, à pessoa de seu destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção do uso indevido de drogas,
relacionamento, para juntos a consumirem. atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na repressão da produção não autorizada
d) o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, Certo ( ) Errado ( )
Art. 68. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos
e) a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias fiscais e outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito. do uso indevido de drogas, atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de UM SEXTO A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.
DOIS TERÇOS (1/6 a 2/3), se: I - a natureza, a procedência da substância ou do produto GABARITO: CERTO.
apreendido e as circunstâncias do fato EVIDENCIAREM A TRANSNACIONALIDADE DO
DELITO; II - o agente praticar o crime PREVALECENDO-SE DE FUNÇÃO PÚBLICA ou no 8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)
DESEMPENHO DE MISSÃO DE EDUCAÇÃO, PODER FAMILIAR, GUARDA OU VIGILÂNCIA; No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos hospitalares,
III - a infração tiver sido cometida nas DEPENDÊNCIAS ou imediações de estabelecimentos de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que produzirem,
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer outro
recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito
se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas instalações.
dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em Certo ( ) Errado ( )
transportes públicos; IV - o crime tiver sido praticado com VIOLÊNCIA, GRAVE AMEAÇA,
Art. 69. No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos
EMPREGO DE ARMA DE FOGO, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;
hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde
V - caracterizado o tráfico entre ESTADOS DA FEDERAÇÃO ou entre estes e o Distrito Fe-
que produzirem, venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas
deral; VI - sua prática envolver ou visar a atingir CRIANÇA OU ADOLESCENTE ou a quem
ou de qualquer outro em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo
tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e
perante o qual tramite o feito:
determinação; VII - o agente FINANCIAR OU CUSTEAR a prática do crime. Art. 33, § 3º
Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, I - determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas
para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamen- instalações.
to de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas GABARITO: CERTO.
previstas no art. 28.
GABARITO: C.
6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habilitadas na área
Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das políticas sobre drogas de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto
deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e a todos os elementos necessários a ser arrematado.
Conforme artigo 69, § 1º da Lei 11.343/2006.
Art. 67-A. Os gestores e entidades que recebam recursos públicos para execução das
políticas sobre drogas deverão garantir o acesso às suas instalações, à documentação e § 1º Da licitação para alienação de substâncias ou produtos não proscritos referidos no
a todos os elementos necessários à efetiva fiscalização pelos órgãos competentes. inciso II do caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habi-
litadas na área de saúde ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a
GABARITO: CERTO. ser dada ao produto a ser arrematado.
GABARITO: CERTO.
10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021) 12. ANO: 2021 BANCA: FUNDATEC ÓRGÃO: CRF/PR CARGO: FARMACÊUTICA FISCAL JÚNIOR
A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal, visando à O tratamento do usuário ou dependente de drogas deverá ser ordenado em uma rede de
prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios, com atenção à saúde, com prioridade para as modalidades de tratamento ambulatorial, incluindo excep-
o objetivo de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção e reinserção social de cionalmente formas de internação em unidades de saúde e hospitais gerais. A partir do enunciado
e considerando a Lei nº 11.343/2006, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras,
ou F, se falsas.
Art. 73. A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal,
visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os
Municípios, com o objetivo de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção
e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.
GABARITO: CERTO.
11. ANO: 2019 BANCA: ZAMBINI ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITATIBA CARGO: GUARDA de que optou por este regime de tratamento, e seu término dar-se-á por determinação do
MUNICIPAL médico responsável ou por solicitação escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
De acordo coma Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, a qual institui o Sistema Nacional de ( ) É possível a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades terapêuticas
Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad, analise as assertivas abaixo, bem como assinale a acolhedoras.
a) V – V – F – V.
pendentes de drogas. b) F – V – F – F.
II. A Lei estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de c) F – F – V – V.
drogas e define crimes. d) V – F – V – V.
III. A Lei estabelece medidas de incentivo de consumo aos usuários já dependentes de drogas e) V – F – V – F.
Conforme artigo Art. 23-A. da Lei 11.343/2006.
§ 2º A internação de dependentes de drogas somente será realizada em unidades de saúde
b) Apenas as assertivas I e III estão corretas. ou hospitais gerais, dotados de equipes multidisciplinares e deverá ser obrigatoriamente
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas. autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM
§ 3º São considerados 2 (dois) tipos de internação:
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; pres-
creve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do dependente de drogas;
e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada II - internação involuntária: aquela que se dá, sem o consentimento do dependente, a
e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. pedido de familiar ou do responsável legal ou, na absoluta falta deste, de servidor públi-
GABARITO: A. co da área de saúde, da assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad,
com exceção de servidores da área de segurança pública, que constate a existência de
motivos que justifiquem a medida.
§ 4º A internação voluntária:
I - deverá ser precedida de declaração escrita da pessoa solicitante de que optou por
este regime de tratamento;
II - seu término dar-se-á por determinação do médico responsável ou por solicitação
escrita da pessoa que deseja interromper o tratamento.
§ 5º A internação involuntária: b) Custódio Custos deverá ser o membro do Ministério Público a ajuizar a ação penal
I - deve ser realizada após a formalização da decisão por médico responsável; pública, a teor do que prevê a Resolução nº 181, de 2017, do Conselho Nacional do
II - será indicada depois da avaliação sobre o tipo de droga utilizada, o padrão de uso e na
hipótese comprovada da impossibilidade de utilização de outras alternativas terapêuticas c) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de estar
previstas na rede de atenção à saúde; impedido, segundo vedação constante expressamente no Código de Processo Penal,
III - perdurará apenas pelo tempo necessário à desintoxicação, no prazo máximo de 90
(noventa) dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável; d) Custódio Custos não poderá ser o firmatário da ação penal pública, em razão de ser
IV - a família ou o representante legal poderá, a qualquer tempo, requerer ao médico a cesso Penal, pelo fato de ele haver testemunhado o fato investigado.
interrupção do tratamento.
§ 6º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos
extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. Resolução nº 1.364 de 14 de setembro de 2021 - MP de São Paulo.
§ 7º Todas as internações e altas de que trata esta Lei deverão ser informadas, em, no Cópia da 181 de 2017.
máximo, de 72 (setenta e duas) horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e a RESOLUÇÃO nº 1.364/2021 - Art. 7º. O membro do Ministério Público, observadas as
outros órgãos de fiscalização, por meio de sistema informatizado único, na forma do hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e sem prejuízo de outras providências
regulamento desta Lei. inerentes a sua atribuição funcional, poderá:
§ 8º É garantido o sigilo das informações disponíveis no sistema referido no § 7º e o acesso (...)
será permitido apenas às pessoas autorizadas a conhecê-las, sob pena de responsabilidade.
V– acompanhar buscas e apreensões deferidas pela autoridade judiciária;
§ 9º É vedada a realização de qualquer modalidade de internação nas comunidades
VI – acompanhar cumprimento de mandados de prisão preventiva ou temporária defe-
terapêuticas acolhedoras.
ridas pela autoridade judiciária.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
13. ANO: 2021 BANCA: MPE/RS ÓRGÃO: MPE/RS CARGO: PROMOTOR DE JUSTIÇA
14. ANO: 2019 BANCA: ZAMBINI ÓRGÃO: PREFEITURA DE ITATIBA CARGO: GUARDA
Custódio Custos, Promotor de Justiça, instaurou procedimento investigatório criminal voltado MUNICIPAL
hora e local em que um carregamento de droga seria entregue à pessoa investigada, razão pela I. I - O crime previsto no artigo 28 da Lei nº 11.343/2006 (Art. 28 - Quem adquirir, guardar,
qual Custódio Custos, juntamente com sua equipe de apoio, realizaram todos os preparativos tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem
para efetuar a prisão em flagrante da pessoa investigada e de quem mais estivesse presente autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido
no local e envolvido no crime apurado. Visualizando movimentação anômala na residência da às seguintes penas: I - advertência sobre os efeitos das drogas; II - prestação de serviços à
pessoa investigada, e de posse de um mandado de busca e apreensão domiciliar judicialmente comunidade; III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo)
expedido, Custódio Custos e sua equipe ingressaram no local, presenciaram várias pessoas não admite a transação penal nem a suspensão condicional do processo.
empilhando diversos invólucros de droga em um quarto daquela residência e, de pronto, II. II - O agente que atua diretamente na traficância e que também financia ou custeia a
prenderam em flagrante todas aquelas pessoas pela prática dos crimes de tráfico de drogas aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no artigo 33, caput [Art. 33 -
e associação ao tráfico. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
Diante da narrativa acima, assinale a alternativa correta. oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, en-
tregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa],
Processo Penal.
com a incidência da causa de aumento de pena prevista no artigo 40, inciso VII [Art. 40 - As
afastando-se, por consequência, a conduta autônoma prevista no artigo 36 do mesmo com a incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso VII, da Lei nº
ato normativo [Art. 36 - Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos 11.343/2006, afastando-se, por conseguinte, a conduta autônoma prevista no art. 36
nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e da referida legislação (HC 306.136/MG, j. 03/11/2015). Registre-se, ainda, que o crime
pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias-multa]. de colaboração com o tráfico, art. 37 da Lei nº 11.343/2006, é um tipo penal subsidiário
em relação aos delitos dos arts. 33 e 35 e tem como destinatário o agente que colabora
III. III - O crime de associação para o tráfico de drogas, previsto no artigo 35 da Lei nº
como informante, de forma esporádica, eventual, sem vínculo efetivo, para o êxito da
11.343/2006 [Art. 35 - Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reite-
atividade de grupo, de associação ou de organização criminosa destinados à prática de
radamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta
qualquer dos delitos previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 da Lei de Drogas. (AgRg no
Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200
REsp 1.738.851/RJ, j. 21/08/2018).
(mil e duzentos) dias-multa], não é considerado delito hediondo nem a ele equiparado,
mas, ainda assim, é aplicável a tal delito o disposto no parágrafo único do artigo 44 da III - CERTO: Na espécie, o Tribunal a quo entendeu que, embora se reconheça que o crime
Lei de Drogas (Art. 44 - Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei nº 11.343/2006) não seja considerado
são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, hediondo, no que tange à concessão do livramento condicional, em razão do princípio
vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos. Parágrafo único - Nos crimes da especialidade, deve ser observado o estabelecido no art. 44, parágrafo único, da Lei
previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional após o cumprimento nº 11.343/2006, que afasta a concessão do benefício ao reincidente específico. (AgRg no
de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico). AgRg no HC 678.393/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 28/09/2021, DJe 04/10/2021)
ções estão corretas? GABARITO: E.
a) Todas as afirmações estão corretas. 15. ANO: 2021 BANCA: FCC ÓRGÃO: DPE/RR CARGO: DEFENSOR PÚBLICO
b) Nenhuma das afirmações está correta. João foi condenado por tráfico de drogas. Sua pena-base foi exasperada ao fundamento de
c) Apenas as afirmações I e II. que ele possui personalidade voltada para o crime. A valoração negativa da personalidade de
João é expressão do Direito Penal:
a) Periférico.
b) Clássico.
I – ERRADO. A conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.343/2006 admite tanto a transação
penal quanto a suspensão condicional do processo (Jurisprudência em teses - Edição 123). c) do Autor.
1. A conduta prevista no art. 28 da Lei nº 11.343/06 admite, em tese, tanto a transação d) do Fato.
penal quanto a suspensão condicional do processo. 2. Os institutos despenalizadores da
e) Nuclear.
Lei nº 9.099/95 devem ser aplicados quando ocorre a desclassificação do delito, confor-
me entendimento sedimentado na Súmula nº 337 desta Corte. 3. Se não foi conferida ao Direito Penal do autor: é marcado pela punição de pessoas em razão de suas condições
Ministério Público a possibilidade de propor transação penal ou a suspensão condicional pessoais, do modo de ser, grau de culpabilidade (reprovabilidade), antecedentes do
do processo, em hipótese na qual a pena abstrata prevista permite a aplicação de tais autor, estilo de vida etc.
institutos, não pode subsistir a condenação, por excluir do Acusado a oportunidade de Direito penal do autor é marcado pela punição de pessoas pelas suas condições pessoais,
eventualmente aceita-las. 4. O prazo prescricional para os crimes previstos no Capítulo modo de ser, personalidade, reprovabilidade.
III, do Título III, da Lei nº 11.343/06, é de 2 anos (art. 30). 5. Ordem de habeas corpus
concedida, para extinguir a puniblidade do Paciente, com fulcro no art. 107, inciso IV, do Direito penal do fato é o direito penal que pune fatos, condutas praticadas pelos indiví-
Código Penal. (HC 162.807/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em duos que sejam lesivas a bem jurídico.
08/05/2012, DJe 21/05/2012). GABARITO: C.
II – CERTO. De fato, o crime de financiar ou custear o tráfico ilícito de drogas (art. 36
da Lei nº 11.343/2006) é delito autônomo aplicável ao agente que não tem participa-
ção direta na execução do tráfico e que se limita a fornecer os recursos necessários
para subsidiar as infrações a que se referem os art. 33, caput e § 1º, e art. 34 da Lei de
Drogas. Por isso, o agente que atua diretamente na traficância e que também financia
ou custeia a aquisição de drogas deve responder pelo crime previsto no art. 33, caput,
16. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: DELEGADO DE A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei 11.343/06) se configura
POLÍCIA FEDERAL com a prova da destinação internacional das drogas, ainda que não consumada a trans-
Após ligação anônima, a polícia realizou busca em determinada casa, onde encontrou pes- posição de fronteiras.
soas preparando pequenos pacotes de determinada substância — aparentemente entorpecente Logo, erra a assertiva ao afirmar que a configuração do tráfico transnacional depende da
—, os quais foram apreendidos, além de armas de fogo de alto calibre. Durante a diligência, o comprovação da transposição da fronteira.
essas entrevistas, um dos indivíduos confessou a prática do delito e, posteriormente, colaborou GABARITO: ERRADO.
colaborador, foi realizada uma ação controlada. 18. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: POLÍCIA FEDERAL CARGO: DELEGADO DE
POLÍCIA FEDERAL
tação provisório da natureza e da quantidade da droga, análise que deve ser realizada por perito, A importação de sementes de maconha em pequena quantidade é considerada conduta atípica.
Informativo 915-STF: atipicidade da importação de pequena quantidade de sementes
Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediata- de maconha.
Não configura crime a importação de pequena quantidade de sementes de maconha.
STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Minº Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2018 (Info 915).
GABARITO: CERTO.
droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. 19. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PRF CARGO: POLICIAL RODOVIÁRIO
§ 2º O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará im- FEDERAL
pedido de participar da elaboração do laudo definitivo. A respeito da identificação criminal, do crime de tortura, do abuso de direito, da prevenção do
GABARITO: ERRADO. uso indevido de drogas, da comercialização de armas de fogo e dos crimes hediondos, julgue
17. ANO: 2021 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PC/SE CARGO: ESCRIVÃO DE POLÍCIA
Cada um do item a seguir apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser nomia e da responsabilidade individual em relação ao uso indevido dessas substâncias ilícitas.
próximo à região de fronteira com determinado país da América do Sul, transportando uma grande Fundamentação: a Lei nº 11.343/2006 (Drogas) trata da parte que dispõe sobre as ativi-
quantidade de drogas. Nessa situação, a configuração do tráfico transnacional depende da compro- dades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e depen-
vação da transposição da fronteira, hipótese em que a pena poderá aumentar. dentes de drogas As atividades de prevenção dizem respeito à redução dos fatores de
Certo ( ) Errado ( ) vulnerabilidade e risco e a promoção e fortalecimento dos fatores de proteção.
O indivíduo apontado na situação hipotética estava tentando transportar drogas do Art. 19. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas devem observar os se-
Brasil para outro país da América do Sul. Nesse sentido, estava cometendo o crime do guintes princípios e diretrizes: III - o fortalecimento da autonomia e da responsabilidade
art. 33, tráfico ilícito de drogas e entorpecentes, tipificado na Lei nº 11.343/6. De acordo individual em relação ao uso indevido de drogas.
com o art. 40, inciso I, da citada norma: GABARITO: CERTO.
20. ANO: 2003 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PC/RR CARGO: AGENTE CARCERÁRIO
dois terços, se:
I – a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias
do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito; Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpe-
Na situação descrita, o indivíduo não havia transposto a fronteira quando foi preso. No
entanto, segundo estabelece o STJ em sua Súmula nº 607: Certo ( ) Errado ( )
Súmula nº 607, STJ:

24
CF, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem; (Mandado de Criminalização).
Lei nº 8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos).
II - fiança.
Lei nº 11.343/06.
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão
de suas penas em restritivas de direitos.
GABARITO:
ERRADO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. ANO: 2021 ALFACON
Em regra, a competência para o processo e julgamento dos crimes de tortura será da Justiça
Federal, já que trata-se de crime previsto em Tratado ou Convenção Internacional.
Analise a assertiva abaixo a respeito do crime de tortura e sua respectiva investigação.
As investigações dos crimes de tortura devem ser presididas, necessariamente, pela Polícia
Federal.
Julgue o item a seguir sobre o bem jurídico tutelado no crime de tortura
O bem jurídico tutelado no crime de tortura é a segurança pública e a coletividade.
Analise:
No âmbito interno, o direito de não ser submetido à tortura é direito fundamental de todo
cidadão.
Julgue a questão abaixo:
A vedação a tortura apesar de estar presente em documentos internacionais ratificados pelo
Brasil, não é vedada expressamente pela Constituição Federal, ficando a tal vedação a cargo
da legislação infraconstitucional.
Julgue a afirmativa que segue abaixo:
O crime de tortura tem sua pena aumenta de até metade se crime é cometido por agente
público.
Julgue abaixo:
Constitui crime de tortura qualificada se o crime é cometido contra criança, gestante, portador
de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.
4
Sobre a pena para o crime de tortura, analise o item abaixo:
O crime de tortura qualificada ocorrerá somente na hipótese de resultado morte, com pena
de reclusão de 8 a 16 anos.
Julgue abaixo a assertiva sobre o crime de tortura e suas causas de aumento:
Aumenta-se a pena do crime de tortura, de um sexto até um terço, se dele resultar lesão
corporal gravíssima.
10. ANO: 2021 Questão Inédita
Analise o item abaixo sobre o crime de tortura, de acordo com a legislação atual:
A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu
exercício pelo mesmo prazo da pena aplicada.
O crime de tortura praticado por militar no exercício de suas funções:
a) será julgado pela Justiça militar.
b) será julgado pela Justiça federal.
c) será julgado pela Justiça estadual.
d) será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Sobre o crime de tortura, assinale a opção correta:
a) trata-se de crime hediondo e imprescritível.
b) trata-se de crime equiparado a hediondo e prescritível.
c) trata-se de crime equiparado a hediondo e imprescritível.
d) trata-se de crime hediondo e prescritível.

O crime de tortura:
a) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo hediondo.
b) Quando na modalidade omissiva, não será equiparado a hediondo.
c) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo equiparado a hediondo.
d) Quando na modalidade omissiva, será equiparado a hediondo.

O crime de tortura:
a) é hediondo, de acordo com lei 8.072
b) não é hediondo, mas é equiparado, por força da lei 8.072
c) não é hediondo e nem equiparado.
d) é equiparado a crime hediondo, conforme lei 8.072.

Em relação ao crime de tortura, é possível afirmar:
a) As ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos
durante o Regime Militar de exceção são imprescritíveis.
b) Nas ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos
durante o Regime Militar de exceção, correrá o prazo prescricional.
c) Aplicam-se os prazos prescricionais previstos na legislação especial da lei de tortura,
Lei nº 9.455.
d) Assim como o racismo, é imprescritível.

O julgamento do crime de tortura, ocorrerá, em regra:
a) Na justiça estadual.
b) Na justiça federal.
c) Na justiça militar.
d) Nos tribunais superiores.

Analisando o tipo penal de crime de tortura, é possível afirmar que:
a) O bem jurídico tutelado é a segurança pública.
b) É imprescritível, mas ações de reparação de danos morais em âmbito civil, ajuizadas
em decorrência de atos de tortura, estão sujeitas a prescrição.
c) É prescritível, assim como as ações de reparação de danos morais em âmbito civil,
ajuizadas em decorrência de atos de tortura.
d) Não é considerado crime equiparado a hediondo somente se estiver na modalidade
omissiva.

Assinale a opção incorreta:
a) O direito penal brasileiro não pune a tortura omissiva.
b) O direito penal brasileiro pune a tortura, comissiva e omissiva.
6
c) A tortura omissiva não é crime equiparado a hediondo.

d) O crime pode se dar na forma comissiva ou omissiva.

De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de:
a) quatro a dez anos.
b) seis a doze anos.
c) um a quatro anos.
d) dois a oito anos.

De acordo a Lei n.º 9.455, de 1997, que define os crimes de tortura, assinale a alternativa
correta.
a) A condenação de agente público no crime de tortura não acarretará a perda do cargo,
função ou emprego público nem a interdição para seu exercício.
b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, mas pode ser anistiado.
c) Se a vítima for brasileira, o disposto nessa lei aplica-se ainda quando o crime tenha
sido cometido fora do território nacional.
d) A pena do crime de tortura não aumenta quando é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos de idade.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. A
12. B
13. B
14. B
15. A
16. A
17. D
18. A
19. A
20. C
1. Analise a hipótese abaixo:
Em regra, a competência para o processo e julgamento dos crimes de tortura será da Justiça
Federal, já que trata-se de crime previsto em Tratado ou Convenção Internacional.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Justiça Comum.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo Renato Brasileiro (p. 989, 2020) com o advento da Constituição Federal de 1988 após
um longo período de ditadura militar, durante o qual inúmeras pessoas foram torturadas, era de
se esperar uma nítida preocupação do constituinte em coibir tal prática. Essa expectativa restou
consolidada em alguns dispositivos constitucionais, quais sejam: a) o art. 5°, inciso III, dispõe que
ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante; b)o mandado
de criminalização do inciso XLIII do art. 5° determina que a lei deverá considerar inafiançáveis e
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,
os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
Competência
Pelo menos em regra, a competência para o processo e julgamento dos crimes de tortura
previstos na Lei n. 9.455/97 recai sobre a Justiça Comum Estadual. O simples fato de se tratar
de crime previsto em Tratado ou Convenção Internacional não tem o condão de atrair a
competência da Justiça Federal.
Deveras, consoante disposto no art. 109, inciso V, da Constituição Federal, aos juízes federais
compete processar e julgar os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando,
iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou
reciprocamente. Por consequência, ausente essa internacionalidade territorial do resultado
relativamente à conduta delituosa, não há fundamento para a fixação da competência da Justiça
Federal.
8
Se a competência para o processo e julgamento dos crimes de tortura recai, em regra, sobre a
Justiça Comum Estadual, não se pode negar que os crimes previstos na Lei n. 9.455/97 também
podem ser julgados pela Justiça Comum Federal e pela Justiça Militar da União ou dos Estados.
Neste ponto, a análise da competência para o julgamento dos crimes de abuso de autoridade é
absolutamente semelhante àquela que foi feita por ocasião do estudo da nova Lei de Abuso de
Autoridade, para onde remetemos o leitor.
2. Analise a assertiva abaixo a respeito do crime de tortura e sua respectiva investigação.

As investigações dos crimes de tortura devem ser presididas, necessariamente, pela Polícia
Federal.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Art. 144, § 1°, I Constituição Federal c/c artigo 1º da Lei nº 10.446/02.
SOLUÇÃO COMPLETA
Investigações
Quando o crime de tortura for de competência das investigações será da Polícia Federal. Afinal,
de acordo com o art. 144, § 1°, I, primeira parte, da Constituição Federal, à Polícia Federal
incumbe a apuração de infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.
Ademais, de acordo com o art. 144, § 1°, IV, da Carta Magna, cabe à Polícia Federal exercer, com
exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Lado outro, quando o crime de tortura for da competência da Justiça Estadual, as investigações
deverão ser presididas, em regra, pela Polícia Civil.
No entanto, por força da própria Constituição Federal, também é possível a atuação da Polícia
Federal. Deveras, de acordo com o art. 144, § 1°, I, in fine, da Constituição Federal, à Polícia
Federal também incumbe a apuração de infrações penais cuja prática tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.
A lei a que se refere o dispositivo é a Lei nº 10.446/02, cujo art. 1 º preceitua que, quando
houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá o
Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos
órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das
Polícias
Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, de infrações penais relativas
à violação a direitos humanos, que a República Federativa do Brasil se comprometeu a reprimir
em decorrência de tratados internacionais de que seja parte (inciso III).
Por fim, pelo menos enquanto não for declarada a inconstitucionalidade da Lei n. 13.491/17,
eventual crime militar de tortura deverá ser objeto de investigação em um inquérito policial
militar, recaindo as atribuições investigatórias, portanto, sobre a polícia judiciária militar.
3. Julgue o item a seguir sobre o bem jurídico tutelado no crime de tortura

O bem jurídico tutelado no crime de tortura é a segurança pública e a coletividade.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Bem jurídico protegido é integridade física e psíquica.
SOLUÇÃO COMPLETA
Bem jurídico tutelado
Ao tipificar o crime de tortura, o legislador visa à proteção não apenas da integridade física e
psíquica da vítima, mas também da própria dignidade da pessoa humana, atendendo, assim, ao
quanto disposto na nossa Constituição Federal, que proíbe a tortura, o tratamento desumano ou
degradante, e as penas cruéis (art. 5°, III e XLVII, e).
Realmente, não há crime mais repugnante e hediondo do que a tortura. A vítima é colocada
em uma situação de total submissão por seu algoz, que a sujeita, lentamente, a perversões
inimagináveis, humilhando-a na sua própria condição humana.
Enfim, destrói-se a própria personalidade da vítima, que perde a sua condição de ser humano
para se transformar em uma verdadeira coisa.
4. Analise:
No âmbito interno, o direito de não ser submetido à tortura é direito fundamental de todo
cidadão.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 5 III.
SOLUÇÃO COMPLETA
10
Veja o que é trazido pela nossa Carta Maior de 1988:
Art. 5º, III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem.
5. Julgue a questão abaixo:

A vedação a tortura apesar de estar presente em documentos internacionais ratificados pelo
Brasil, não é vedada expressamente pela Constituição Federal, ficando a tal vedação a cargo
da legislação infraconstitucional.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo III e XLIII CF/88
SOLUÇÃO COMPLETA
Em relação ao crime de tortura, existem documentos internacionais e, além disso, previsão na
ordem legal interna. Veja abaixo:
A Constituição Federal prevê:
Art. 5º, III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da
tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU, em 1948, com o objetivo
de proteger, garantir a dignidade da pessoa humana. Em seu art. 5, prevê:

Art. 5° – ninguém será submetido a tortura e nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes.
Já a Convenção interamericana para prevenir e punir a tortura, promulgada no ano de 1985,
afirma que:
Artigo 2 – Para os efeitos desta Convenção, entender-se-á por tortura todo ato pelo qual são
infligidos intencionalmente a uma pessoa penas ou sofrimentos físicos ou mentais, com fins
de investigação criminal, como meio de intimidação, como castigo pessoal, como medida
preventiva, como pena ou com qualquer outro fim. Entender-se-á também como tortura a
aplicação, sobre uma pessoa, de métodos tendentes a anular a personalidade da vítima, ou a
diminuir sua capacidade física ou mental, embora não causem dor física ou angústia psíquica.
Não estarão compreendidos no conceito de tortura as penas ou sofrimentos físicos ou mentais
que sejam unicamente consequência de medidas legais ou inerentes a elas, contanto que não
incluam a realização dos atos ou a aplicação dos métodos a que se refere este artigo.
Tem-se também a Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos
ou degradantes, adotada pela ONU no ano de 1984, e ratificada pelo Brasil no ano de 1989.
E por fim, temos a lei de tortura, a 9.455/97
6. Julgue a afirmativa que segue abaixo:

O crime de tortura tem sua pena aumenta de até metade se crime é cometido por agente
público.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Pena aumentada de um sexto a um terço. Artigo 1 §4 II da Lei 9.455/97.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em relação a lei de tortura, 9.455/97, tem-se:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
12
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Em relação às causas de aumento, a previsão é:
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I - se o crime é cometido por agente público;
I – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior
de 60 (sessenta) anos; ‘(Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
III - se o crime é cometido mediante seqüestro.
7. Julgue abaixo:
Constitui crime de tortura qualificada se o crime é cometido contra criança, gestante, portador
de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Artigo 1 §3 da nº 9.455/97
SOLUÇÃO COMPLETA
físico ou mental:

pessoa;
A modalidade qualificada fica por conta do §3 que afirma:
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro
a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
8. Sobre a pena para o crime de tortura, analise o item abaixo:

O crime de tortura qualificada ocorrerá somente na hipótese de resultado morte, com pena
de reclusão de 8 a 16 anos.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
físico ou mental:

pessoa;
14
9. Julgue abaixo a assertiva sobre o crime de tortura e suas causas de aumento:

Aumenta-se a pena do crime de tortura, de um sexto até um terço, se dele resultar lesão
corporal gravíssima.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
físico ou mental:

pessoa;
Já acerca de causas de aumento, tem-se:
de 60 (sessenta) anos; ‘(Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
10. Analise o item abaixo sobre o crime de tortura, de acordo com a legislação atual:
A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu
exercício pelo mesmo prazo da pena aplicada
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
físico ou mental:

pessoa;
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
11. O crime de tortura praticado por militar no exercício de suas funções:

A) será julgado pela Justiça militar.
a) será julgado pela Justiça federal.
b) será julgado pela Justiça estadual.
c) será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
16
A) será julgado pela Justiça militar (certo)

Certo. Artigo 9 I e II do CPM.
d) será julgado pela Justiça federal (errado)

Errado. Artigo 9 I e II do CPM.
e) será julgado pela Justiça estadual (errado)

f) será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (errado)

SOLUÇÃO COMPLETA
A) será julgado pela Justiça militar (certo)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 986, 2020) enquanto não for declarada a
inconstitucionalidade da Lei n. 13.491/17, eventual crime militar de tortura deverá ser objeto de
investigação em um inquérito policial militar, recaindo as atribuições investigatórias, portanto,
sobre a polícia judiciária militar.
Explica-se:
Antes da edição da Lei nº 13.491/2017, o crime de tortura seria sempre de competência da
Justiça Comum. Isso porque a Justiça Militar julga apenas crimes militares. Contudo, diante da lei
mencionada, crime militar era definido como aquele contido no Código Penal Militar, o que não
ocorre com os crimes da Lei 9.455/97.
A partir da vigência da mencionada Lei, houve alteração no conceito de crime militar, passando
a compreender como crimes militares, além dos previstos no CPM, os crimes das Leis Penais
Especiais e também no Código Pena, desde que sejam praticados em alguma das situações
elencadas no art. 9°, II do CPM.
Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum,
ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:
(Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)
g) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situa-

ção ou assemelhado;
h) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração
militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;
i) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza
militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar
contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº 9.299,
de 8.8.1996)
j) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou
reformado, ou assemelhado, ou civil;
k) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a

administração militar, ou a ordem administrativa militar;
f) revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)
l) será julgado pela Justiça federal (errado)

inconstitucionalidade da Lei nº 13.491/17, eventual crime militar de tortura deverá ser objeto de
Explica-se:
ocorre com os crimes da Lei nº 9.455/97.
m) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situa-

n) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração
o) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza
de 8.8.1996)
p) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou
q) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a
r) será julgado pela Justiça estadual (errado)

18
Explica-se:
s) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situa-

t) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração
u) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza
de 8.8.1996)
v) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou
w) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a
x) será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (errado)

Explica-se:

y) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situa-

z) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração
aa) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza
de 8.8.1996)
ab) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou
ac) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a
12. Sobre o crime de tortura, assinale a opção correta:

A) trata-se de crime hediondo e imprescritível.
B) trata-se de crime equiparado a hediondo e prescritível.
C) trata-se de crime equiparado a hediondo e imprescritível.
D) trata-se de crime hediondo e prescritível.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) trata-se de crime hediondo e imprescritível. (errado)
Errado. É crime equiparado e prescritível.
B) trata-se de crime equiparado a hediondo e prescritível. (certo)
Certo. É crime equiparado e prescritível.
C) trata-se de crime equiparado a hediondo e imprescritível. (errado)
D) trata-se de crime hediondo e prescritível (errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
A) trata-se de crime hediondo e imprescritível. (errado)
20
Em relação a lei de tortura, nº 9.455/97, tem-se:
físico ou mental:

pessoa;
De acordo com Renato Brasileiro (p.988, 2020) A Constituição Federal prevê tão somente
duas hipóteses de imprescritibilidade: a) a prática do racismo constitui crime inafiançável e
imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei (art. 5°, XLII); b) constitui crime
inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático (art. 5°, XLIV). Não há, pois, qualquer referência à
imprescritibilidade dos crimes de tortura, nem tampouco dos demais crimes hediondos ou
equiparados.
d) Prescritibilidade do crime de tortura:

Considerando que a Constituição Federal elencou como crimes imprescritíveis apenas o racismo
e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático (incisos XLII e XLIV do art. 5°), revela-se indevida a criação de novas hipóteses
de imprescritibilidade, ainda que por meio de Convenções Internacionais. Afinal, os tratados
internacionais de direitos humanos são ratificados com status de norma infraconstitucional,
ainda que supralegal.
Ora, ao tratar dos crimes hediondos e equiparados, sujeitos pela Constituição Federal a uma
série de ditames gravosos, como, por exemplo, inafiançabilidade e insuscetibilidade de graça e
anistia, o inciso XLIII do art. 5° da Constituição Federal, inserido exatamente entre os dois incisos
que versam sobre crimes imprescritíveis (XLII e XLIV), silenciou acerca da imprescritibilidade. Não
se trata, portanto, de um mero lapso do constituinte originário.
Então, em resumo, o crime de tortura é prescritível por ausência de determinação legal,
aplicando os prazos prescricionais previstos no Código Penal. Além disso, em relação a
hediondez, os crimes comissivos da Lei de tortura são equiparados a hediondos, conforme a
própria lei nº 8.072/90 versa.
B) trata-se de crime equiparado a hediondo e prescritível. (certo)

físico ou mental:
e) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
f) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
g) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
h) Prescritibilidade do crime de tortura:

22

C) trata-se de crime equiparado a hediondo e imprescritível. (errado)
físico ou mental:
i) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
j) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
k) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
l) Prescritibilidade do crime de tortura:


D) trata-se de crime hediondo e prescritível (errado)
físico ou mental:
m) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
n) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
o) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
p) Prescritibilidade do crime de tortura:

24
13. O crime de tortura:

A) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo hediondo.
B) Quando na modalidade omissiva, não será equiparado a hediondo.
C) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo equiparado a hediondo.
D) Quando na modalidade omissiva, será equiparado a hediondo.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo hediondo. (errado)
Errado. Pode se dar na forma omissiva e não será equiparado a hediondo.
B) Quando na modalidade omissiva, não será equiparado a hediondo. (certo)
Certo. Pode se dar na forma omissiva e não será equiparado a hediondo.
C) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo equiparado a hediondo. (errado)
Errado. Pode se dar na forma omissiva e não será equiparado a hediondo.
D) Quando na modalidade omissiva, será equiparado a hediondo. (errado)
Errado. Pode se dar na forma omissiva e não será equiparado a hediondo
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo hediondo. (errado)
físico ou mental:

pessoa;

equiparados.

própria lei 8.072/90 versa.
B) Quando na modalidade omissiva, não será equiparado a hediondo. (certo)
físico ou mental:
26
e) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
f) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
g) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
h) Prescritibilidade do crime de tortura:

C) Só ocorre na modalidade comissiva, sendo equiparado a hediondo. (errado)
físico ou mental:
i) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
j) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
k) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
l) Prescritibilidade do crime de tortura:

D) Quando na modalidade omissiva, será equiparado a hediondo. (errado)
28

físico ou mental:
m) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
n) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
o) em razão de discriminação racial ou religiosa;
equiparados.
p) Prescritibilidade do crime de tortura:


A) é hediondo, de acordo com lei 8.072.
a) não é hediondo, mas é equiparado, por força da lei 8.072.
b) não é hediondo e nem equiparado.
c) é equiparado a crime hediondo, conforme lei 8.072.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) é hediondo, de acordo com lei 8.072 (errado)

Errado. Artigo 1 I, I e §1 da Lei nº 9.455/97.
d) não é hediondo, mas é equiparado, por força da lei 8.072 (certo)

Certo. Artigo 1 I, I e §1 da Lei nº 9.455/97.
e) não é hediondo e nem equiparado. (errado)

f) é equiparado a crime hediondo, conforme lei 8.072. (errado)

SOLUÇÃO COMPLETA
A) é hediondo, de acordo com lei 8.072 (errado)
físico ou mental:
g) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
h) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
i) em razão de discriminação racial ou religiosa;
j) não é hediondo, mas é equiparado, por força da lei 8.072 (certo)

equiparados.
30
k) Prescritibilidade do crime de tortura:

l) não é hediondo e nem equiparado. (errado)

equiparados.
m) Prescritibilidade do crime de tortura:

n) é equiparado a crime hediondo, conforme lei 8.072. (errado)

equiparados.
o) Prescritibilidade do crime de tortura:

15. Em relação ao crime de tortura, é possível afirmar:

A) As ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante
o Regime Militar de exceção são imprescritíveis.
a) Nas ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos
durante o Regime Militar de exceção, correrá o prazo prescricional.
C) Aplicam-se os prazos prescricionais previstos na legislação especial da lei de tortura, Lei
9.455.
D) Assim como o racismo, é imprescritível.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
o Regime Militar de exceção são imprescritíveis (certo)
Certo. 2ª Turma STJ. REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, julgado em
07/05/2013
b) Nas ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos
durante o Regime Militar de exceção, correrá o prazo prescricional. (errado)
Errado. 2ª Turma STJ. REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, julgado em
07/05/2013
9.455. (errado)
Errado. Aplicam-se os prazos penais.
D) Assim como o racismo, é imprescritível. (errado)
Errado. Artigo 5 XLII e XLIV CF.
32
SOLUÇÃO COMPLETA
o Regime Militar de exceção são imprescritíveis (certo)
equiparados.
A Constituição Federal prevê tão somente duas hipóteses de imprescritibilidade: a) a prática do
racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da
lei (art. 5°, XLII); b) constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5°, XLIV). Não há, pois,
qualquer referência à imprescritibilidade dos crimes de tortura, nem tampouco dos demais
crimes hediondos ou equiparados.
c) Prescritibilidade do crime de tortura:

Veja o entendimento do STJ a respeito:
ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
PRISÃO POLÍTICA. REGIME MILITAR. IMPRESCRITIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DO ART. 1º DO
DECRETO 20.910/1932. ANISTIADO POLÍTICO. CONDIÇÃO RECONHECIDA. DANOS MORAIS.
VALOR DA INDENIZAÇÃO.REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. ART. 1º-F DA LEI
9.494/1997. MP 2.180-35/2001. LEI 11.960/2009. NATUREZA PROCESSUAL. APLICAÇÃO
IMEDIATA. IRRETROATIVIDADE.
As ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante o
Regime Militar de exceção são imprescritíveis. Inaplicabilidade do prazo prescricional do art. 1º
do Decreto 20.910/1932. Precedentes do STJ.
(2ª Turma STJ. REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, julgado em 07/05/2013).
d) Nas ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos
durante o Regime Militar de exceção, correrá o prazo prescricional. (errado)
equiparados.
e) Prescritibilidade do crime de tortura:

9.455. (errado)
34

equiparados.
f) Prescritibilidade do crime de tortura:

D) Assim como o racismo, é imprescritível. (errado)
equiparados.
g) Prescritibilidade do crime de tortura:


16. O julgamento do crime de tortura, ocorrerá, em regra:

A) Na justiça estadual.
B) Na justiça federal.
C) Na justiça militar.
D) Nos tribunais superiores.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Na justiça estadual (certo)
Certo. Em regra, a tortura é julgada pela justiça estadual.
B) Na justiça federal (errado)
Errado. Em regra, a tortura é julgada pela justiça estadual.
C) Na justiça militar (errado)
D) Nos tribunais superiores (errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Na justiça estadual (certo)
Competência
36
Federal.
B) Na justiça federal (errado)
Competência
Federal.
C) Na justiça militar (errado)
Competência
Federal.
D) Nos tribunais superiores (errado)
Competência
Federal.
38
17. Analisando o tipo penal de crime de tortura, é possível afirmar que:

A) O bem jurídico tutelado é a segurança pública.
B) É imprescritível, mas ações de reparação de danos morais em âmbito civil, ajuizadas em
decorrência de atos de tortura, estão sujeitas a prescrição.
C) É prescritível, assim como as ações de reparação de danos morais em âmbito civil, ajuizadas
em decorrência de atos de tortura,
D) Não é considerado crime equiparado a hediondo somente se estiver na modalidade omissiva.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O bem jurídico tutelado é a segurança pública. (errado)
Errado. O bem jurídico tutelado é a integridade física, psíquica da vítima e sua dignidade
humana.
decorrência de atos de tortura, estão sujeitas a prescrição. (errado)
Errado. (2ª Turma STJ. REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, julgado em
07/05/2013).
em decorrência de atos de tortura. (errado)
Errado. (2ª Turma STJ. REsp 1374376/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, julgado em
07/05/2013).
D) Não é considerado crime equiparado a hediondo somente se estiver na modalidade
omissiva. (certo)
Certo. Em regra, o crime de tortura é equiparado a hediondo, por força da lei 8.072. A exceção é
a tortura omissiva.
SOLUÇÃO COMPLETA A) O bem jurídico tutelado é a segurança pública. (errado)
Bem jurídico tutelado
Ao tipificar o crime de tortura, o legislador visa à proteção não apenas da integridade física e
psíquica da vítima, mas também da própria dignidade da pessoa humana, atendendo, assim, ao
quanto disposto na nossa Constituição Federal, que proíbe a tortura , o tratamento desumano ou
degradante, e as penas cruéis (art. 5°, III e XLVII, e).
Realmente, não há crime mais repugnante e hediondo do que a tortura. A vítima é colocada
em uma situação de total submissão por seu algoz, que a sujeita, lentamente, a perversões
inimagináveis, humilhando-a na sua própria condição humana.
Enfim, destrói-se a própria personalidade da vítima, que perde a sua condição de ser humano
para se transformar em uma verdadeira coisa.
decorrência de atos de tortura, estão sujeitas a prescrição. (errado)
equiparados.
a) Prescritibilidade do crime de tortura:

40
em decorrência de atos de tortura. (errado)
equiparados.
b) Prescritibilidade do crime de tortura:


D) Não é considerado crime equiparado a hediondo somente se estiver na modalidade
omissiva. (certo)
equiparados.

Veja o texto legal que prevê a tortura omissiva:
Art. 1º da lei 9.455 Constitui crime de tortura:
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
Frisa-se que essa modalidade de tortura não é considerada crime equiparado a hediondo.
18. Assinale a opção incorreta:

A) O direito penal brasileiro não pune a tortura omissiva.
B) O direito penal brasileiro pune a tortura, comissiva e omissiva.
C) A tortura omissiva não é crime equiparado a hediondo.
42
D) O crime pode se dar na forma comissiva ou omissiva.

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O direito penal brasileiro não pune a tortura omissiva. (certo)
Errado, devendo ser assinalado. É punível. Artigo 1 §2 da 9.45597
B) O direito penal brasileiro pune a tortura, comissiva e omissiva. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. O direito penal pune a tortura comissiva e omissiva. Sendo a
primeira, equiparada a crime hediondo e a última não.
C) A tortura omissiva não é crime equiparado a hediondo. (errado)
Certo, não devendo ser a assinalado. O direito penal pune a tortura comissiva e omissiva. Sendo
a primeira, equiparada a crime hediondo e a última não.
D) O crime pode se dar na forma comissiva ou omissiva. (errado)
Certo, não devendo ser assinalado. O direito penal pune a tortura comissiva e omissiva.
SOLUÇÃO COMPLET
A) O direito penal brasileiro não pune a tortura omissiva. (certo)
equiparados.


B) O direito penal brasileiro pune a tortura, comissiva e omissiva. (errado)
equiparados.
b) Prescritibilidade do crime de tortura:

44
C) A tortura omissiva não é crime equiparado a hediondo. (errado)

equiparados.

D) O crime pode se dar na forma comissiva ou omissiva. (errado)
equiparados.

19. De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de
natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de:
A) quatro a dez anos.
B) seis a doze anos.
C) um a quatro anos.
D) dois a oito anos.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) quatro a dez anos. (certo)
Certo. Artigo 1 §3 da 9.455/97.
B) seis a doze anos. (errado)
Errado. Artigo 1 §3 da 9.455/97.
C) um a quatro anos. (errado)
46
D) dois a oito anos. (errado)

SOLUÇÃO COMPLETA
A) quatro a dez anos. (certo)
físico ou mental:

pessoa;
B) seis a doze anos. (errado)

físico ou mental:
d) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
e) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
f) em razão de discriminação racial ou religiosa;
C) um a quatro anos. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
D) dois a oito anos. (errado)
48
físico ou mental:
j) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
k) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
l) em razão de discriminação racial ou religiosa;
20. De acordo a Lei n.º 9.455, de 1997, que define os crimes de tortura, assinale a alternativa
correta.
A) A condenação de agente público no crime de tortura não acarretará a perda do cargo, função
ou emprego público nem a interdição para seu exercício.
B) O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, mas pode ser anistiado.
C) Se a vítima for brasileira, o disposto nessa lei aplica-se ainda quando o crime tenha sido
cometido fora do território nacional.
D) A pena do crime de tortura não aumenta quando é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos de idade.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A)A condenação de agente público no crime de tortura não acarretará a perda do cargo, função
ou emprego público nem a interdição para seu exercício. (errado)
Errado. Artigo 1 §5 da 9455/97.
B)O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, mas pode ser anistiado. (errado)

C)Se a vítima for brasileira, o disposto nessa lei aplica-se ainda quando o crime tenha sido
cometido fora do território nacional. (certo)
Certo. Artigo 2º da 9455/97.
D)A pena do crime de tortura não aumenta quando é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos de idade. (errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
A)A condenação de agente público no crime de tortura não acarretará a perda do cargo, função
ou emprego público nem a interdição para seu exercício. (errado)
A lei 9.455/97 afirma que:
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
B)O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, mas pode ser anistiado. (errado)
§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
C)Se a vítima for brasileira, o disposto nessa lei aplica-se ainda quando o crime tenha sido
cometido fora do território nacional. (certo)
50
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição
brasileira.
D)A pena do crime de tortura não aumenta quando é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos de idade. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
Já acerca de causas de aumento, tem-se:
de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

Analise a questão abaixo:
O crime de tortura é classificado como transeunte.
De acordo com jurisprudência dos tribunais superiores, analise o item a seguir:
É possível crime de tortura ser comprovado apenas mediante prova testemunhal.
Analise o item abaixo de acordo com o Código de Processo Penal:
Tendo em vista que o crime de tortura deixa vestígios, é indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Julgue o item abaixo:
As modalidades do crime de tortura, positivadas na lei nº 9.455, serão, em regra, de ação
pública incondicionada. A exceção fica a cargo do crime de tortura contra menor de idade, que é
de ação pública condicionada à representação do ofendido.
Julgue a assertiva abaixo:
Não se admite tortura culposa.
Em relação ao crime de tortura e seu elemento subjetivo, analise o item que segue abaixo:
Para fins de tipificação de um dos crimes de tortura, o constrangimento de alguém com o
emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental é o sufi-
ciente para tipificar a conduta.
Em relação ao crime de tortura e seu elemento subjetivo, analise o item que segue abaixo
Não é necessário especial fim de agir do agente para confirmação do tipo penal de tortura.
Julgue o item abaixo:
4
O crime de tortura poderá ser comissivo ou omissivo, contudo, sempre deverá ser verificado
o dolo, não sendo possível alegar tortura do tipo culposo.
Analise o item abaixo:
O crime de tortura, em documentos internacionais, ratificados pelo Brasil, é considerado
crime próprio de funcionário público. Em contrapartida, na legislação brasileira vigente, o crime
de tortura é de crime comum.
De acordo com os documentos internacionais ratificados pelo Brasil acerca do crime de tortura,
analise a questão abaixo:
O crime de tortura é crime próprio, só podendo ser praticado por funcionário público.
De acordo com a legislação interna brasileira, o crime de tortura:
A) Só pode ser cometido por agente público.
B) Pode ser cometido por qualquer um, tendo sua pena aumentada caso seja cometido por
agente público.
C) Não pode ser cometido por agente público.
D) Pode ser cometido por qualquer um, tendo sua pena aumentada caso seja cometido contra
agente público.

No crime de tortura com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de
terceiros:
A) O dolo específico é de causar sofrimento físico
B) O dolo específico é de causar sofrimento mental
C) O dolo específico é de causar sofrimento físico e mental.
D) O dolo específico é obtenção de informação.

Maria, caloura de Medicina, durante o evento conhecido como “trote” foi obrigada, por seus
novos colegas de classe, a encher um preservativo com a boca, como se o mesmo fosse uma bexiga
de aniversário, e depois passear com ele pelo pátio da faculdade, sob a alegação que todo calouro
daquela Universidade deveria passar por essa situação. Sabendo que a ação ocorreu violência e
grave ameaça, e que a vítima Maria se sentiu extremamente ofendida, é possível afirmar:
A) Está tipificado o crime de tortura, diante do constrangimento de alguém com emprego de
violência ou grave ameaça, para produção de sofrimento físico ou mental.
B) Não está tipificado o crime de tortura, tendo em vista que não é punível a produção de
sofrimento mental nesse tipo penal.
C) Não está tipificado o crime de tortura por falta de especial fim de agir, sendo a conduta
atípica.
D) Não está tipificado o crime de tortura por falta de especial fim de agir, mas os autores
poderão responder por constrangimento ilegal.

Joana, sabendo que sua irmã Betina odeia as músicas do grupo ‘Barões da Pisadinha’, e com
o objetivo de irritá-la após uma briga, colocou uma playlist de 12 horas, com todas as músicas
da banda, no último volume. Ato contínuo, pegou a arma que seu pai escondia em uma gaveta e
obrigou a irmã a sentar no sofá da sala e ouvir as ininterruptas 12 horas de música, sob a ameaça
de atirar caso a mesma tentasse retirar a música e/ou abaixar o volume. Nesse sentido, afirma-se:
A) Diante da grave ameaça de Joana, e do sofrimento mental de Betina, está configurado o
crime de conduta, na modalidade culposa.
B) Diante da grave ameaça de Joana, e do sofrimento mental de Betina, está configurado o
crime de conduta, na modalidade dolosa.
C) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto já que não é punível
a tortura culposa.
D) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto, por ausência de sofri-
mento físico ou mental da vitima.

Não comete crime de tortura:
A) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental com o fim de obter informação.
B) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental para provocar ação de natureza criminosa
C) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental para provocar ação de qualquer natureza
D) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental em razão de discriminação racial.

Comete crime de tortura:
A) Submeter qualquer pessoa a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar
castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
B) Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental em razão de qualquer tipo de discriminação
C) Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira
pessoa, apenas em fatos penais.
D) Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental para provocar ação ou omissão de qualquer natureza.

O crime de tortura:
6
A) É unissubsistente, não admitindo tentativa.

B) É plurissubsistente, admitindo a tentativa.
C) É unissubsistente, admitindo a tentativa.
D) É plurissubsistente, não admitindo tentativa.

O crime de tortura:
A) Se consuma no momento em que houver a imposição do sofrimento físico ou mental por
meio do constrangimento de alguém mediante violência ou grave ameaça.
B) É crime de consumação antecipada, sendo necessária consecução do resultado almejado
pelo agente.
C) Se consuma no momento em que o agente consegue a confissão da vítima.
D) Se consuma no momento em que o agente consegue que a vítima pratique a ação ou omis-
são de natureza criminosa pretendida pelo tipo penal.

O crime de tortura é considerado:
A) Transeunte, podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal.
B) Não transeunte, não podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal.
C) Transeunte e não transeunte, mas em nenhuma hipótese poderá ser comprovado apenas
mediante prova testemunhal.
D) Transeunte e não transeunte, podendo ser comprovado mediante prova testemunhal na
primeira hipótese.

Marque a opção correta em relação às características do tipo penal de tortura:
A) Crime próprio, omissivo ou comissivo, transeunte ou não transeunte.
B) Crime comum, comissivo e não transeunte.
C) Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte.
D) Crime próprio, comissivo e transeunte.
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Certo
10. Certo
11. B
12. D
13. D
14. D
15. C
16. A
17. B
18. D
19. D
20. C
1. Analise a questão abaixo:
O crime de tortura é classificado como transeunte.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Tortura pode ser crime transeunte ou não transeunte.
SOLUÇÃO COMPLETA
ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante; b) o mandado
É importante destacar que a classificação do crime quanto à possibilidade de deixar – ou não –
vestígios, tem a seguinte divisão:
A) Crimes não transeuntes.
Entende-se como crime transeunte aquele que deixa vestígios. A respeito dessa classificação, o
Código de Processo Penal frisa:
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
8
direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

Art. 167 CPP Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
B) Crimes transeuntes.
Crime o qual os vestígios transitam, não existem. Nesse caso, a prova de sua existência será
realizada por qualquer forma admitida em Direito.
De acordo com STJ, no julgamento do HC 72.084:
Em se tratando de crime de tortura, previsto no artigo 1, inciso I, ‘A’, da Lei 9.455, e sendo
impingido à vitima apenas e tão somente sofrimento de ordem mental, e que, portanto, e de
regra, não deixa vestígios, é suficiente a sua comprovação por meio de prova testemunhal.
2. De acordo com jurisprudência dos tribunais superiores, analise o item a seguir:

É possível crime de tortura ser comprovado apenas mediante prova testemunhal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. HC 72.084 STJ.
SOLUÇÃO COMPLETA
3. Analise o item abaixo de acordo com o Código de Processo Penal:

Tendo em vista que o crime de tortura deixa vestígios, é indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. HC 72.084 STJ.
SOLUÇÃO COMPLETA
4. Julgue o item abaixo:

As modalidades do crime de tortura, positivadas na lei 9.455, serão, em regra, de ação pública
incondicionada. A exceção fica a cargo do crime de tortura contra menor de idade, que é de ação
pública condicionada à representação do ofendido.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
10
Errado. Todos os crimes da lei 9.455 são de ação pública incondicionada.

SOLUÇÃO COMPLET
Em relação à classificação do crime de tortura, afirma-se que trata-se de delito comum e todos
os crimes da 9.455 serão de ação pública incondicionada, não existindo hipóteses de tortura de
ação publica condicionada.
5. Julgue a assertiva abaixo:

Não se admite tortura culposa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. O tipo subjetivo do crime de tortura é o dolo.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com Renato Brasileiro (p. 991, 2020) a modalidade típica de tortura ora sob comento
está informada de um dado de subjetividade comum: o dolo (direto ou eventual). O agente
empreende a ação típica com a consciência e vontade endereçadas à realização da tortura.
Não se admite a modalidade culposa. Todavia, para fins de tipificação de um dos crimes de
tortura previsto no art. 1 °, inciso I, da Lei n. 9.455/97, não basta o constrangimento de alguém
com o emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental.
Para além disso, o delito deve ser praticado com um dos especiais fins de agir das alíneas “a”
(“com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”)
e “b” (“para provocar ação ou omissão de natureza criminosa”), ou com o especial motivo de
agir da alínea “c” (“em razão de discriminação racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses
dados anímicos, o crime de tortura do art. 1°, inciso I, não se completa, do ponto de vista típico,
embora possa dar origem a fato criminoso de qualificação jurídica diversa, como, por exemplo,
lesão corporal, constrangimento ilegal, sequestro, etc. É o que ocorre, por exemplo, num trote
em faculdade.
6. Em relação ao crime de tortura e seu elemento subjetivo, analise o item que segue abaixo:
Para fins de tipificação de um dos crimes de tortura, o constrangimento de alguém com o
emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental é o sufi-
ciente para tipificar a conduta.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. É preciso especial fim de agir.
SOLUÇÃO COMPLETA
empreende a ação típica com a consciência e vontade endereçadas à realização da tortura. Não
se admite a modalidade culposa. Todavia, para fins de tipificação de um dos crimes de tortura
previsto no art. 1 °, inciso I, da Lei n. 9.455/97, não basta o constrangimento de alguém com
o emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental.
Para além disso, o delito deve ser praticado com um dos especiais fins de agir das alíneas “a”
(“com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”)
e “b” (“para provocar ação ou omissão de natureza criminosa”), ou com o especial motivo de
agir da alínea “c” (“em razão de discriminação racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses
em faculdade.
7. Em relação ao crime de tortura e seu elemento subjetivo, analise o item que segue abaixo
Não é necessário especial fim de agir do agente para confirmação do tipo penal de tortura.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. É necessário comprovação de especial fim de agir conforme alíneas ‘a’ ‘b’ e ‘c’ do art. 1 °,
inciso I, da Lei n. 9.455/97.
SOLUÇÃO COMPLETA
previsto no art. 1 °, inciso I, da Lei n. 9.455/97, não basta o constrangimento de alguém com o
emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental. Para
além disso, o delito deve ser praticado com um dos especiais fins de agir das alíneas “a” (“com
o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”) e “b”
(“para provocar ação ou omissão de natureza criminosa”), ou com o especial motivo de agir
da alínea “c” (“em razão de discriminação racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses
em faculdade.
8. Julgue o item abaixo:

O crime de tortura poderá ser comissivo ou omissivo, contudo, sempre deverá ser verificado
o dolo, não sendo possível alegar tortura do tipo culposo.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Elemento subjetivo da tortura é o dolo então não se admite tortura culposa.
SOLUÇÃO COMPLETA
12
previsto no art. 1 °, inciso I, da Lei n. 9.455/97, não basta o constrangimento de alguém com o
emprego de violência ou grave ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental. Para
além disso, o delito deve ser praticado com um dos especiais fins de agir das alíneas “a” (“com
o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”) e “b”
(“para provocar ação ou omissão de natureza criminosa”), ou com o especial motivo de agir
da alínea “c” (“em razão de discriminação racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses
em faculdade.
Renato Brasileiro (p.988, 2020) nos mostra que Constituição Federal prevê tão somente
equiparados.

9. Analise o item abaixo:

O crime de tortura, em documentos internacionais, ratificados pelo Brasil, é considerado
crime próprio de funcionário público. Em contrapartida, na legislação brasileira vigente, o crime
de tortura é de crime comum.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. A declaração contra tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou
degradantes, assim como a Convenção Interamericana para prevenir e punir a tortura de 1985,
classificam a tortura como crime próprio. A lei 9.455 que trata da tortura no Brasil, classifica
como crime comum.
SOLUÇÃO COMPLETA
Acerca da dicotomia em relação à classificação do crime de tortura em crime próprio ou crime
comum, diante dos documentos internacionais ratificados pelo Brasil e a legislação interna
vigente, Renato Brasileiro (p. 991, 2020) nos ensina que A Declaração contra a Tortura e outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984, ao conceituar a “tortura”,
para além de fazer menção à prática de “qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos,
físicos ou mentais são infligidos intencionalmente a uma pessoa”, com finalidades determinadas,
também dispõe explicitamente que “tais dores e sofrimentos são infligidos por um funcionário
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu
consentimento ou aquiescência”.
Na mesma linha, a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura de 1985 estabelece
em seu art. 3° que “serão responsáveis pelo delito de tortura: a) os empregados ou funcionários
públicos que, atuando nesse caráter, ordenem sua execução ou instiguem ou induzam a ela,
cometem-no diretamente ou, podendo impedi-lo, não o façam; b) as pessoas que, por instigação
dos funcionários ou empregados públicos a que se refere a alínea a, ordenem sua execução,
instiguem ou induzam a ela, cometem-no diretamente ou nele sejam cúmplices”. Como se pode
notar, em ambos os Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário, a tortura é tratada
como crime próprio, demandando do sujeito ativo uma qualidade especial, qual seja, a de ser
funcionário público.
Em sentido diverso, todavia, a Lei n. 9.455/97 não tipificou o crime de tortura como crime
próprio de funcionário público. O legislador estruturou a tortura como crime comum, isto é,
aquele delito que pode ser praticado por qualquer pessoa, funcionário público ou não. Prova
disso, aliás, é o fato de a própria Lei dispor que o fato de o delito ser cometido por agente
público funciona como causa de aumento de pena (art. 1 º, §4°, I), do que se conclui, a contrário
sensu, que tal circunstância não funciona como elementar integrante da figura típica do crime de
tortura.
10. De acordo com os documentos internacionais ratificados pelo Brasil acerca do crime de
tortura, analise a questão abaixo:
O crime de tortura é crime próprio, só podendo ser praticado por funcionário público.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. A declaração contra tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou
degradantes, assim como a Convenção Interamericana para prevenir e punir a tortura de 1985,
classificam a tortura como crime próprio
SOLUÇÃO COMPLETA
Acerca da dicotomia em relação a classificação do crime de tortura em crime próprio ou crime
14
tortura.
11. De acordo com a legislação interna brasileira, o crime de tortura:

A) Só pode ser cometido por agente público.
agente publico.
C) Não pode ser cometido por agente público.
agente público.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Só pode ser cometido por agente público (errado)
Errado. É crime comum.
agente publico. (certo)
Certo. Artigo 1 §4 I da Lei 9455/2007.
C) Não pode ser cometido por agente público. (errado)
Errado. É crime comum.
agente público. (errado)
Errado. Artigo 1 §4 I da Lei 9455/2007.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Só pode ser cometido por agente público (errado)
tortura.
Acerca das causas de aumento do crime de tortura, veja o que a lei 9.455 traz:
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou
maior de 60 (sessenta) anos;
agente publico. (certo)
16
tortura.
C) Não pode ser cometido por agente público. (errado)
tortura.

agente público. (errado)
tortura.
12. No crime de tortura com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vitima
ou de terceiros:
A) O dolo específico é de causar sofrimento físico.
B) O dolo específico é de causar sofrimento mental.
C) O dolo específico é de causar sofrimento físico e mental.
D) O dolo específico é obtenção de informação.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
18
A) O dolo específico é de causar sofrimento físico (errado)

Errado. Nesse caso, o dolo específico é obter informação, declaração ou confissão. Artigo 1, I “a”
da Lei 9455.
B) O dolo específico é de causar sofrimento mental (errado)
da Lei 9455.
C) O dolo específico é de causar sofrimento físico e mental. (errado)
da Lei 9455.
D) O dolo específico é obtenção de informação. (certo)
Certo. Nesse caso, o dolo específico é obter informação, declaração ou confissão. Artigo 1, I “a”
da Lei 9455.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O dolo específico é de causar sofrimento físico (errado)
físico ou mental:

pessoa;
Renato Brasileiro (p. 990, 2020) afirma que o núcleo do tipo (verbo da descrição da conduta na
lei penal) é constranger, que significa retirar de alguém sua liberdade de autodeterminação.
Constranger significa, então, submeter, subjugar, obrigar, compelir, forçar alguém a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa. Esse constrangimento contra alguém (qualquer pessoa) deve ser
praticado com violência ou grave ameaça. Vejamos o conceito desses meios de execução:
d) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis abso-

luta, significa a violência física empregada pela força contra o corpo de alguém. É
desnecessário que da violência resulte lesão corporal, merecendo consignar que, se
esta sobrevier, desde que grave ou gravíssima, incidirá a qualificadora prevista no §3°
do art. 1 º da Lei n. 9.455/97. A lesão leve é absorvida pelo crime previsto no caput;
e) grave ameaça: também chamada de vis compulsiva ou vis relativa, é a violência mo-
ral capaz de causar temor na vítima, de forma a viciar sua vontade e incapacitar sua
resistência. A vítima, neste caso, experimenta um fundado receio de grave e iminente
mal, seja físico ou moral, que possa atingir a si próprio ou pessoas que lhe são afetas.
Pelo menos em tese, é possível que alguém seja objeto de constrangimento com
o emprego de violência (ou grave ameaça) para causar sofrimento mental a outra
pessoa. Basta pensar na hipótese de um filho ser submetido a sucessivas simulações
de afogamento, visando impor sofrimento moral ao pai, para dele se obter eventual
informação, declaração ou confissão. Nesse caso, o agente pratica dois crimes de tor-
tura - um contra o pai (tortura psicológica) e outro contra o filho (tortura física) - por
meio de uma única conduta, devendo responder por ambos os delitos em concurso
formal impróprio, haja vista a existência de desígnios autônomos (CP, art. 70, in fine).
Na eventualidade de alguém ser submetido a constrangimento por meio de violência ou
grave ameaça, porém incapaz de lhe causar sofrimento físico ou mental, não se estará diante
de um crime de tortura, subsistindo, todavia, como verdadeiro soldado de reserva, o delito de
constrangimento ilegal, previsto no art. 146 do CP (“Constranger alguém, mediante violência
ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de
resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda”).
Todavia, para fins de tipificação de um dos crimes de tortura previsto no art. 1 °, inciso I, da Lei n.
9.455/97, não basta o constrangimento de alguém com o emprego de violência ou grave ameaça,
com a produção de sofrimento físico ou mental. Para além disso, o delito deve ser praticado com
um dos especiais fins de agir das alíneas “a” (“com o fim de obter informação, declaração ou
confissão da vítima ou de terceira pessoa”) e “b” (“para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa”), ou com o especial motivo de agir da alínea “c” (“em razão de discriminação
racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses dados anímicos, o crime de tortura do art. 1°,
inciso I, não se completa, do ponto de vista típico, embora possa dar origem a fato criminoso
de qualificação jurídica diversa, como, por exemplo, lesão corporal, constrangimento ilegal,
sequestro, etc. É o que ocorre, por exemplo, num trote em faculdade.
B) O dolo específico é de causar sofrimento mental (errado)
físico ou mental:
20
f) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
g) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
h) em razão de discriminação racial ou religiosa;
i) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis absoluta,

significa a violência física empregada pela força contra o corpo de alguém. É desne-
cessário que da violência resulte lesão corporal, merecendo consignar que, se esta
sobrevier, desde que grave ou gravíssima, incidirá a qualificadora prevista no §3° do
art. 1º da Lei n. 9.455/97. A lesão leve é absorvida pelo crime previsto no caput;
j) grave ameaça: também chamada de vis compulsiva ou vis relativa, é a violência mo-
Na eventualidade de alguém ser submetido a constrangimento por meio de violência ou grave
ameaça, porém incapaz de lhe causar sofrimento físico ou mental, não se estará diante de
um crime de tortura, subsistindo, todavia, como verdadeiro soldado de reserva, o delito de
criminosa”), ou com o especial motivo de agir da alínea “c” (“em razão de discriminação racial
ou religiosa”). Verificada a ausência desses dados anímicos, o crime de tortura do art. 1°,
C) O dolo específico é de causar sofrimento físico e mental. (errado)

físico ou mental:
k) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
l) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
m) em razão de discriminação racial ou religiosa;
n) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis abso-

o) grave ameaça: também chamada de vis compulsiva ou vis relativa, é a violência mo-
22

D) O dolo específico é obtenção de informação. (certo)
físico ou mental:
p) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

pessoa;
q) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
r) em razão de discriminação racial ou religiosa;
s) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis abso-

do art. 1º da Lei n. 9.455/97. A lesão leve é absorvida pelo crime previsto no caput;
t) grave ameaça: também chamada de vis compulsiva ou vis relativa, é a violência mo-
Na eventualidade de alguém ser submetido a constrangimento por meio de violência ou
grave ameaça, porém incapaz de lhe causar sofrimento físico ou mental, não se estará diante
de um crime de tortura, subsistindo, todavia, como verdadeiro soldado de reserva, o delito de
Todavia, para fins de tipificação de um dos crimes de tortura previsto no art. 1°, inciso I, da Lei n.
criminosa”), ou com o especial motivo de agir da alínea “c” (“em razão de discriminação
racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses dados anímicos, o crime de tortura do art. 1°,
13. Maria, caloura de Medicina, durante o evento conhecido como “trote” foi obrigada, por
seus novos colegas de classe, a encher um preservativo com a boca, como se o mesmo
fosse uma bexiga de aniversário, e depois passear com ele pelo pátio da faculdade, sob a
alegação que todo calouro daquela Universidade deveria passar por essa situação. Sabendo
que a ação ocorreu violência e grave ameaça, e que a vítima Maria se sentiu extremamente
ofendida, é possível afirmar:
violência ou grave ameaça, para produção de sofrimento físico ou mental.
sofrimento mental nesse tipo penal.
atípica.
poderão responder por constrangimento ilegal.
24
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
violência ou grave ameaça, para produção de sofrimento físico ou mental. (errado)
Errado. Falta especial fim de agir exigido no tipo penal de tortura.
sofrimento mental nesse tipo penal. (errado)
Errado. A produção de sofrimento mental é punível no crime de tortura.
atípica. (errado)
Errado. Falta especial fim de agir exigido no tipo penal de tortura, mas o crime de
constrangimento ilegal é verificado na ocasião.
poderão responder por constrangimento ilegal. (certo)
Certo. Falta especial fim de agir exigido no tipo penal de tortura, mas o crime de
constrangimento ilegal é verificado na ocasião.
SOLUÇÃO COMPLETA
violência ou grave ameaça, para produção de sofrimento físico ou mental. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
d) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis absoluta,

sofrimento mental nesse tipo penal. (errado)
26

físico ou mental:

pessoa;

Todavia, para fins de tipificação de um dos crimes de tortura previsto no art. 1°, inciso I, da Lei
n. 9.455/97, não basta o constrangimento de alguém com o emprego de violência ou grave
ameaça, com a produção de sofrimento físico ou mental. Para além disso, o delito deve ser
praticado com um dos especiais fins de agir das alíneas “a” (“com o fim de obter informação,
declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa”) e “b” (“para provocar ação ou
omissão de natureza criminosa”), ou com o especial motivo de agir da alínea “c” (“em razão
de discriminação racial ou religiosa”). Verificada a ausência desses dados anímicos, o crime
de tortura do art. 1°, inciso I, não se completa, do ponto de vista típico, embora possa dar
origem a fato criminoso de qualificação jurídica diversa, como, por exemplo, lesão corporal,
constrangimento ilegal, sequestro, etc. É o que ocorre, por exemplo, num trote em faculdade.
atípica. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
n) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis absoluta,

28
poderão responder por constrangimento ilegal. (certo)
físico ou mental:

pessoa;

s) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis abso-

do art. 1º da Lei n. 9.455/97. A lesão leve é absorvida pelo crime previsto no caput;
14. Joana, sabendo que sua irmã Betina odeia as músicas do grupo ‘Barões da Pisadinha’, e
com o objetivo de irritá-la após uma briga, colocou uma playlist de 12 horas, com todas
as músicas da banda, no último volume. Ato contínuo, pegou a arma que seu pai escondia
em uma gaveta e obrigou a irmã a sentar no sofá da sala e ouvir as ininterruptas 12 horas
de música, sob a ameaça de atirar caso a mesma tentasse retirar a música e/ou abaixar o
volume. Nesse sentido, afirma-se:
crime de conduta, na modalidade culposa.
30

crime de conduta, na modalidade dolosa.
C) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto já que não é punível
a tortura culposa.
D) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto, por ausência de sofri-
mento físico ou mental da vítima.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
crime de conduta, na modalidade culposa. (errado)
Errado. Não existe tortura culposa.
crime de conduta, na modalidade dolosa. (errado)
Errado. Não está configurado crime de tortura por ausência de sofrimento mental ou físico à
vitima.
C) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto já que não é punível a
tortura culposa. (errado)
Errado. Não está configurado crime de tortura por ausência de sofrimento mental ou físico à
vitima.
D) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto, por ausência de
sofrimento físico ou mental da vitima. (certo)
Certo. Artigo 1, I da lei 9.455
SOLUÇÃO COMPLETA
crime de conduta, na modalidade culposa. (errado)
físico ou mental:

pessoa;

d) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis absoluta,

crime de conduta, na modalidade dolosa. (errado)
32
físico ou mental:

pessoa;


C) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto já que não é punível a
tortura culposa. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
n) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis abso-

34

D) Não é possível afirmar que houve crime de tortura no caso concreto, por ausência de
sofrimento físico ou mental da vitima. (certo)
físico ou mental:

pessoa;
s) violência: a violência à pessoa, também denominada de vis corporalis ou vis absoluta,

36
15. Não comete crime de tortura:

A) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental com o fim de obter informação.
B) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental para provocar ação de natureza criminosa
C) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental para provocar ação de qualquer natureza
D) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental em razão de discriminação racial.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação. (errado)
Errado. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455
B) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental para provocar ação de natureza criminosa (errado)
C) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental para provocar ação de qualquer natureza. (certo)
Certo. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455
D) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial. (errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
B) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental para provocar ação de natureza criminosa (errado)
físico ou mental:

pessoa;
C) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental para provocar ação de qualquer natureza. (certo)
38

físico ou mental:

pessoa;
D) Constranger alguém mediante emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial. (errado)
físico ou mental:

pessoa;
16. Comete crime de tortura:

físico ou mental em razão de qualquer tipo de discriminação

físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira
pessoa, apenas em fatos penais.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Certo. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455
físico ou mental em razão de qualquer tipo de discriminação.
Errado. Não é qualquer tipo de discriminação. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455
físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa, apenas em fatos penais.
Errado. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455.
Errado. Natureza criminosa. Artigo 1 I ‘a’, ‘b’, ‘c’ da Lei 9.455
SOLUÇÃO COMPLETA
físico ou mental:

pessoa;
40
físico ou mental em razão de qualquer tipo de discriminação.
físico ou mental:

pessoa;
físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de
terceira pessoa, apenas em fatos penais.
físico ou mental:

pessoa;
físico ou mental:

pessoa;

A) É unissubsistente, não admitindo tentativa.
B) É plurissubsistente, admitindo a tentativa.
C) É unissubsistente, admitindo a tentativa.
D) É plurissubsistente, não admitindo tentativa.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) É unissubsistente, não admitindo tentativa. (errado)
Errado. O crime de tortura é plurissubsistente e aceita tentativa.
42
B) É plurissubsistente, admitindo a tentativa. (certo)

Certo. O crime de tortura é plurissubsistente e aceita tentativa
C) É unissubsistente, admitindo a tentativa. (errado)
Errado. O crime de tortura é plurissubsistente e aceita tentativa
D) É plurissubsistente, não admitindo tentativa. (errado)
Errado. O crime de tortura é plurissubsistente e aceita tentativa
SOLUÇÃO COMPLETA
A) É unissubsistente, não admitindo tentativa. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 992, 2020) o crime de tortura, pelo menos em regra, 23 o
crime se consuma no exato momento em que houver a imposição de sofrimento físico ou mental
por meio do constrangimento de alguém com o emprego de violência ou grave ameaça. Logo,
tratando-se de crime formal ou de consumação antecipada, é desnecessária a consecução do
resultado almejado pelo agente (v.g. confissão, ação ou omissão de natureza criminosa, etc.). Por
se tratar de crime plurissubsistente, é possível, pelo menos em tese, a tentativa.
B) É plurissubsistente, admitindo a tentativa. (certo)
C) É unissubsistente, admitindo a tentativa. (errado)
D) É plurissubsistente, não admitindo tentativa. (errado)
De acordo com Renato Brasileiro (p. 992, 2020) o crime de tortura, pelo menos em regra, o

meio do constrangimento de alguém mediante violência ou grave ameaça.
pelo agente.
C) Se consuma no momento em que o agente consegue a confissão da vítima.
D) Se consuma no momento em que o agente consegue que a vítima pratique a ação ou omis-
são de natureza criminosa pretendida pelo tipo penal.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
meio do constrangimento de alguém mediante violência ou grave ameaça (certo)
Certo. Crime formal.
pelo agente (errado)
Errado. É crime de consumação antecipada então é desnecessária a consecução do resultado.
C) Se consuma no momento em que o agente consegue a confissão da vítima (errado)
D) Se consuma no momento em que o agente consegue que a vítima pratique a ação ou
omissão de natureza criminosa pretendida pelo tipo penal. (errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
meio do constrangimento de alguém mediante violência ou grave ameaça (certo)
pelo agente (errado)
C) Se consuma no momento em que o agente consegue a confissão da vítima (errado)
D) Se consuma no momento em que o agente consegue que a vítima pratique a ação ou
omissão de natureza criminosa pretendida pelo tipo penal. (errado)
44
19. O crime de tortura é considerado:

A) Transeunte, podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal.
B) Não transeunte, não podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal.
mediante prova testemunhal.
primeira hipótese.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Transeunte, podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal. (errado)
Errado. Pode ser transeunte ou não transeunte.
B) Não transeunte, não podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal. (errado)
mediante prova testemunhal. (errado)
primeira hipótese. (certo)
Certo. Pode ser transeunte ou não transeunte.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Transeunte, podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal. (errado)

B) Não transeunte, não podendo ser comprovado por meio de prova testemunhal. (errado)
mediante prova testemunhal. (errado)
46
primeira hipótese. (certo)
20. Marque a opção correta em relação às características do tipo penal de tortura:

A) Crime próprio, omissivo ou comissivo, transeunte ou não transeunte.
B) Crime comum, comissivo e não transeunte.
C) Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte.
D) Crime próprio, comissivo e transeunte.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Crime próprio, omissivo ou comissivo, transeunte ou não transeunte. (Errado)
Errado. Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte.
B) Crime comum, comissivo e não transeunte. (Errado)
C) Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte. (certo)
Certo. Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte.
D) Crime próprio, comissivo e transeunte. (Errado)
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Crime próprio, omissivo ou comissivo, transeunte ou não transeunte. (Errado)
48
tortura
Por fim, todas as condutas da lei 9.455 são comissivas, a exceto da prevista em:
Art 1 § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
B) Crime comum, comissivo e não transeunte. (Errado)
50
tortura
C) Crime comum, comissivo ou omissivo, transeunte ou não transeunte. (certo)
tortura
D) Crime próprio, comissivo e transeunte. (Errado)
52

tortura
SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA (ALT + 1) ............................................................................................................. 2
GABARITO.................................................................................................................................................... 6
QUESTÕES COMENTADAS ............................................................................................................................ 7
MUDE SUA VIDA!

1
QUESTÕES SOBRE A AULA (ALT + 1)

1. ANO: 2020 BANCA: CESPE ÓRGÃO: MPE/CE PROVA: Analista ministerial
A respeito da Lei de Crimes de Tortura (Lei n.º 9.455/1997), julgue o próximo item.
A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham sido
cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade incondicionada.
2. ANO: 2019 BANCA: FAPESE ÓRGÃO: SJC/SC PROVA: Agente penitenciário (adaptada)
Acerca do crime de tortura, previsto na Lei 9455/97, julgue o item a seguir:
Aumenta-se a pena do crime de tortura de um sexto até um terço se o crime é cometido

mediante sequestro.
A pena para o crime de tortura, quando resulta morte, é de reclusão de oito a doze anos.
O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, indulto ou anistia.
Certo ( ) Errada ( )
5. ANO: 2019 BANCA: FCC ÓRGÃO: SEFAZ/BA PROVA: Auditor fiscal (adaptada)
Lindomar é agente público e foi condenado à pena de reclusão de quatro anos pela
prática de tortura. De acordo com a Lei federal nº 9.455/1997, que define os crimes de
tortura e dá outras providências, a condenação de Lindomar acarretará a perda do seu
cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício por doze anos.
6. ANO: 2019 BANCA: INSTITUTO AOCP ÓRGÃO: PC/ES PROVA: Perito Criminal
A respeito da Lei 9455/97, julgue o item a seguir:
MUDE SUA VIDA!

2
O agente público condenado por crime de tortura perderá o cargo, função ou emprego
público e sofrerá interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
7. ANO: 2018 BANCA: AOCP ÓRGÃO: SUSIPE/PA PROVA: Agente prisional
De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de

natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos.
8. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: STJ PROVA: Analista judiciário
Tendo como referência a legislação penal extravagante julgue o item que se segue.
A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou

emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada .
9. ANO: 2018 BANCA: CESPE ÓRGÃO: DPE/PE PROVA: Defensor público (adaptada)
De acordo com a lei de tortura, julgue o item a seguir:
Comete o crime de tortura aquele que, tendo o dever de evitar a conduta, se mantém
omisso ao tomar ciência ou presenciar pessoa presa ser submetida a sofrimento físico
ou mental, por meio da prática de ato não previsto legalmente.
10. ANO: 2020 Questão inédita
Sobre a lei de tortura julgue o item a seguir:
o crime de tortura-castigo é crime próprio.
11. ANO: 2018 BANCA: UEG ÓRGÃO: PC/GO PROVA: Delegado de polícia (adaptada)
Na hipótese de um servidor público ser condenado pelo crime de tortura qualificada pelo
resultado morte a uma pena de doze anos de reclusão, referida condenação acarretará a
perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício por
A) cinco anos
MUDE SUA VIDA!

3
B) dez anos
C) doze anos
D) vinte e quatro anos
12. ANO: 2018 BANCA: CESPE ORGÃO: PC/MA PROVA: Investigador de polícia (adaptada)
Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave
ameaça, constranger pessoa, causando-lhe sofrimento psicológico,
A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.

B) estará configurada uma causa de aumento de pena.
C) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.
D) provado o fato, a pena será de detenção.
13. ANO: 2017 BANCA: UECE/CEV ORGÃO: SEAS/CE PROVA: Assistente social (adaptada)
O disposto na Lei Federal nº 9.455 de 1997 (Lei da Tortura)
A) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a
vítima estrangeira, ainda que o agente não se encontre em local sob jurisdição
brasileira.
B) não se aplica quando o crime não tenha sido cometido em território nacional.
C) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a
vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
D) não se aplica quando o crime tenha sido cometido em território nacional, mas a vítima
seja estrangeira.
14. ANO: 2013 BANCA: FDRH ORGÃO: PC/RS PROVA: Escrivão e inspetor de polícia.
(adaptada)
Para responder à questão, considere as situações respectivamente descritas.
O agente policial A, empregou métodos truculentos contra a vítima Z (causando-lhe

intenso sofrimento físico) a fim de obter confissão acerca de um suposto crime de
estelionato que ela teria praticado. Como decorrência, embora o agente policial A não
tenha agido diretamente com animus necandi, a vítima Z veio a óbito. O agente B, superior
imediato do agente A, podia e devia ter agido para evitar o ocorrido, já que a tudo assistiu;
entretanto, preferiu se omitir para “não se incomodar".
Nesse caso, que delitos foram cometidos pelos agentes A e B?
A) Homicídio qualificado pela tortura em concurso de pessoas.

B) Homicídio qualificado pela tortura e omissão de socorro, respectivamente.
C) Tortura seguida de morte em concurso de pessoas.
MUDE SUA VIDA!

4
D) Tortura seguida de morte e tortura por omissão, respectivamente.
15. ANO: 2011 BANCA: UERR ÓRGÃO: SEJUC/RR PROVA: Agente penitenciário (adaptada)
Pretoriano pretendendo obter a confissão de Súdito acerca da prática de determinada

conduta delituosa queima-o por meio de choques com um fio desencapado. Entretanto,
sem prestar atenção a corrente elétrica utilizada vem a causar a morte de Súdito. Dessa
forma, à luz da atual lei de Crimes de tortura (Lei n° 9.455 de 7 de abril de 1997) é correto
afirmar-se que:
A) Pretoriano praticou o delito de homicídio qualificado pelo emprego de meio insidioso

ou cruel;
B) Pretoriano praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura;
C) Pretoriano praticou o delito de tortura qualificada pelo resultado morte;
D) Pretoriano praticou o delito de homicídio culposo uma vez que a sua intenção era apenas
a de torturar.
16. ANO: 2011 BANCA: UERR ÓRGÃO: SEJUC/RR PROVA: Agente penitenciário (adaptada)
Em relação ao crime de tortura tipificado na Lei n. 9.455/97 (Lei da Tortura):
A) O sofrimento físico ou mental ao qual foi submetida a vítima Sempre é antecedido da

exigência de ter sido intenso.
B) A tortura-castigo não exige especial fim de agir.
C) A tortura-castigo é crime formal e não admite tentativa.
D) A perda do cargo, emprego ou função pelo dobro da pena aplicada.
17. ANO: 2020 Questão inédita
Sobre a Lei de tortura, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa incorreta:
A) O crime de tortura-castigo exige especial fim de agir.

B) A morte qualifica o crime de tortura e deve ser cometida mediante culpa.
C) O crime de tortura-castigo é de natureza material.
D) Todas as hipóteses de tortura são crimes comuns.
18. ANO: 2017 BANCA: IBADE ORGÃO: PC/AC PROVA: Escrivão de polícia (adaptada)
Consoante a Lei de Tortura (Lei n° 9.455/1997), assinale a alternativa correta.
A) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território
nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição
brasileira.
B) Se o crime a cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou
maior de 70 (setenta) anos, aumenta-se a pena um sexto até a metade.
MUDE SUA VIDA!

5
C) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça, indulto ou anistia.

D) A condenação pela prática do crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou
emprego público e a interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da pena aplicada .
19. ANO: 2013 BANCA: CESPE ORGÃO: PF PROVA: Perito criminal federal (adaptada)
Tendo em vista que o médico-legista deve descrever, em seu laudo, as lesões que
eventualmente encontrar, e cuja natureza jurídica pode ser leve, grave e gravíssima, ou,
ainda, lesão corporal seguida de morte, julgue os itens a seguir:
A) A lesão de natureza leve qualifica o crime de tortura e institui o balizamento penal de
quatro a 8 anos de reclusão;
B) No crime de tortura aumenta-se a pena de um sexto até a metade se o crime é cometido
por agente público.
C) No crime de tortura a morte ou lesão corporal grave ou gravíssima só podem ser
alcançadas na modalidade culposa.
D) O crime de tortura-equiparada exige especial fim de agir.
20. ANO: 2011 BANCA: UECE/CEV ORGÃO: SEPLAG/CE PROVA: Agente penitenciário
(adaptada)
Dentre as hipóteses contidas nas opções a seguir, assinale a única que NÃO faz parte das
causas de aumento de pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) previstas na Lei N.
9.455/97, no que concerne a Crimes de Tortura.
A) Se o crime é cometido mediante o uso de arma de fogo ou em concurso de mais de

duas pessoas.
B) Se o crime é cometido por agente público.
C) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente
ou maior de sessenta anos.
D) Se o crime é cometido mediante sequestro.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. D
MUDE SUA VIDA!

6
12. B
13. C
14. D
15. C
16. D
17. D
18. A
19. C
20. A
1. A respeito da Lei de Crimes de Tortura (Lei n.º 9.455/1997), julgue o próximo item.
A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham
sido cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade
incondicionada.
GABARITO: CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva correta. Trata-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada,

conforme artigo 2º da Lei de tortura.
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei de tortura
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido
cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-
se o agente em local sob jurisdição brasileira.
O critério da extraterritorialidade é exceção à regra da territorialidade e é

definido a partir dos princípios da proteção (ou defesa), personalidade (ou
nacionalidade) e competência de penal universal (ou cooperação internacional
universal).
O princípio da proteção admite aplicar a jurisdição penal brasileira a fatos
puníveis em outros países, desde que lesionem bens jurídicos pertencentes ao Estado
nacional. É a hipótese do artigo 7º, I, a, b e c do Código Penal.
Os crimes ali descritos independem de absolvição ou condenação no
estrangeiro, conforme art. 7º, §1º, do CP.
O princípio da personalidade admite aplicar a jurisdição penal brasileira a fatos
puníveis no estrangeiro desde que o sujeito ativo ou passivo seja brasileiro, conforme
artigo 7º, I, d, II, b e §3º do CP.
MUDE SUA VIDA!

7
O princípio da competência penal universal advém da noção de que

determinados crimes podem ser punidos por todos os Estados da comunidade
internacional, conforme artigo 7º, I, d in fine, II, a e c, do CP.
Para que seja possível punir o agente é necessário observar as condições
objetivas de punibilidade indicadas no artigo 7º, §2º, do CP.
A Lei de tortura, em seu artigo 2º, traz duas hipóteses de extraterritorialidade
incondicionada, uma vez que não há condição imposta. A primeira hipótese é se o
crime tiver como sujeito passivo um brasileiro e a segunda hipótese é se o agente
que praticou a tortura estiver em local sob jurisdição brasileira.
Quanto à primeira hipótese, é pacífico ser extraterritorialidade incondicionada.
Quanto à segunda hipótese, há controvérsia. Majoritariamente, entende-se ser
hipótese de extraterritorialidade incondicionada. É o posicionamento de Guilherme
de Souza Nucci e Gabriel Habib. Minoritariamente entende-se ser hipótese de
extraterritorialidade condicionada, em razão da convenção contra tortura e outros
tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes (artigo 12) e a convenção
interamericana para prevenir e punir tortura (artigo 5º). Essas convenções
condicionam que a lei seja aplicada em caso de não extradição. É o posicionamento
de Marcelo Azeredo.
2. Acerca do crime de tortura, previsto na Lei 9455/97, julgue o item a seguir:
Aumenta-se a pena do crime de tortura de um sexto até um terço se o crime é cometido

mediante sequestro
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A assertiva está correta. É a disposição legal do artigo 1º, §4º, III da legislação
de regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A dosimetria da pena é instituto jurídico pelo qual o juízo, após aferir a

tipicidade conglobante, antijuridicidade e a culpabilidade, vai realizar o cálculo da
pena.
Duas foram as teorias que rivalizaram para serem utilizadas como critério de
aplicação de pena: a) modelo trifásico de Nelson Hungria e b) modelo bifásico
de Roberto Lyra.
O modelo trifásico define que o juízo, ao realizar o cálculo da pena, deverá
passar por três momentos: a) circunstâncias judiciais (ou fixação da pena-base); b)
circunstâncias legais (agravantes e atenuantes) e c) causas especiais de aumento e
diminuição de pena.
MUDE SUA VIDA!

8
O modelo bifásico define que o juízo, ao realizar o cálculo da pena, deverá

passar por dois momentos: a) circunstâncias judiciais e circunstâncias legais com
objetivo de fixar a pena-base e b) causas especiais de aumento e diminuição da pena.
O modelo adotado pelo Brasil é o modelo trifásico.
A causa de aumento de pena incide, portanto, na terceira-fase da sua
aplicação. Conceitualmente, é uma circunstância que determina o aumento da pena
em proporções fixas, em razão de previsão legal.
A lei de tortura, em seu artigo 1º, §4º, III, traz expressamente o sequestro
como causa de aumento de pena. Vejamos:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
§4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
III – se o crime é cometido mediante sequestro.
A pena para o crime de tortura, quando resulta morte, é de reclusão de oito a doze anos.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva errada. A pena para o crime de tortura quando há resultado morte é

de oito a dezesseis anos, conforme artigo 1º, §3º, da Lei de tortura.
SOLUÇÃO COMPLETA
A assertiva está equivocada.

O crime de tortura qualificada pelo resultado morte é de natureza
preterdolosa e tem balizamento penal de oito a dezesseis anos.
Os crimes são classificados como tipos básicos, tipos
qualificados/privilegiados e tipos independentes.
Os tipos básicos são a forma elementar do injusto. Ex.: lesão corporal,
homicídio simples etc.
Os tipos qualificados indicam meio de execução, relação entre autor e vítima,
circunstância de tempo etc. Esses tipos indicam novo balizamento penal e são
entendidos como lei especial em relação ao tipo básico, entendido como norma geral.
Os tipos independentes (ou delitos sui generis) têm seu próprio conteúdo típico.
Ex.: o roubo em relação ao furto e ao constrangimento ilegal. Ele tem as
características do furto e do constrangimento ilegal. Entretanto, subtrair para si ou
MUDE SUA VIDA!

9
para outrem coisa alheia móvel mediante violência ou grave ameaça não constitui
furto em concurso com constrangimento ilegal, mas roubo.
O crime preterdoloso (ou preterintencional) é o crime cujo resultado é mais
grave do que o inicialmente pretendido. A conduta inicial é cometida com consciência
e vontade de produzir o fato típico, antijurídico e culpável. O resultado é alcançado
através de imperícia, imprudência ou negligência.
O crime preterdoloso é espécie de crime qualificado pelo resultado.
Lei de tortura
Art. 1º [...]
§3º se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é
de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis
anos;
O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, indulto ou anistia.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva correta. Expressamente, o artigo 5º, XLIII, veda a concessão de graça

e anistia. A Lei 8072/90 é mais restritiva e veda, além dos institutos anteriores, o
indulto.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Constituição Federal prevê a vedação à concessão de graça e anistia à tortura

e não se manifesta sobre o indulto.
Já a lei 8072/90 ampliou as vedações fazendo proibir, além da graça e anistia,
o indulto, algo que a Constituição Federal não fez.
Seria possível legislação ordinária ampliar a vedação?
Duas são as correntes: a) Alberto Silva Franco entende ser impossível a

ampliação feita pela legislação ordinária. Ele entende que a Constituição trouxe duas
causas extintivas de punibilidades a serem vedadas. Não seria constitucional,
portanto, impor terceira limitação via legislação ordinária. Além disso, o indulto é de
competência do Presidente da República, não sendo possível haver limitação de suas
atribuições. [1]
MUDE SUA VIDA!

10
b) O Supremo Tribunal Federal entende que o indulto é modalidade do poder

de graça do Presidente da República e, dessa forma, é alcançado pela vedação
constitucional. Além disso, para esta corrente, a Constituição trouxe vedações
mínimas, permitindo que o legislador ordinário as amplie. Para maiores detalhes
acerca desse posicionamento, ver o caso HC 86.615/RJ, 2ª turma, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, DJ 24.11.2006)
Constituição Federal
Art. 5º [...]
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou
anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
Lei 9455/97
Art. 1º [...]
§6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia;
Lei 8072/90
Art. Os crimes hediondos, a prática de tortura, o tráfico ilícito de

I – anistia, graça e indulto;
É, ainda, fundamental que o candidato conheça a diferença entre anistia e

graça (trazidos no enunciado). E, a fim de um material completo, também o indulto.
A anistia é ato exclusivo do poder legislativo e tem por objeto fatos
criminosos de natureza política, militar ou eleitoral. Não está no âmbito da
anistia os crimes de natureza comum. Seu objetivo é o benefício da coletividade
dos autores dos fatos elencados como criminosos.
A anistia pode ser geral ou parcial. Será geral quando compreender todos
os fatos e autores respectivos; e será parcial quando, por evidente, não alcançar
todos os fatos e autores respectivos.
A anistia independe do consentimento do anistiado, salvo a hipótese de
anistia condicional.
A anistia é concedida sob forma de lei descriminalizadora que anula os
efeitos penais, mas não os civis.
A graça é ato de competência do chefe do poder executivo nacional e tem por
objeto crimes comuns com sentença condenatória transitada em julgado e
como objetivo beneficiar específica pessoa com a extinção total ou, ainda,
extinção parcial (comutação) da pena.
O indulto, assim como a graça, é ato de competência do chefe do poder
executivo nacional, cujo objeto são crimes comuns com objetivo de beneficiar a
coletividade de condenados a partir da natureza do crime ou pelo quantum de
pena aplicada. Seu efeito é a extinção total ou parcial da pena, salvo no indulto
sob condições, no qual existe a possibilidade de rejeição.
MUDE SUA VIDA!

11
Há a excepcionalidade do indulto individual, desde que feito por petição do

condenado, do Ministério Público ou da autoridade administrativa da execução penal.
Essa petição será encaminhada ao chefe do poder executivo nacional para despacho.
Vejamos o quadro abaixo para auxiliar a compreensão:
Medida Características
Poder Legislativo
Fatos políticos, eleitorais ou militares
Anistia Beneficia coletividade
Geral ou parcial
Anula efeitos da condenação, menos civis
Via de regra independe de consentimento
Presidente da República
Crimes comuns
Graça Sentença condenatória com trânsito
Beneficia pessoa específica
Extinção pode ser total ou parcial
Crimes comuns
Indulto Via de regra beneficia coletividade, mas
pode ser individual
Benefício concedido a partir da natureza do
crime ou do quantum da pena aplicada.
5. Lindomar é agente público e foi condenado à pena de reclusão de quatro anos pela
prática de tortura. De acordo com a Lei federal nº 9.455/1997, que define os crimes
de tortura e dá outras providências, a condenação de Lindomar acarretará a perda do
seu cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício por doze anos.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Alternativa errada. O artigo 1º, §5º, da lei de tortura prevê que a perda do
cargo, emprego público ou função e a interdição para seu exercício seja pelo dobro
do prazo. Dessa forma, Lindomar ficará interditado pelo prazo de oito anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Questão simples e que requer do candidato conhecimento da letra da lei.

Vejamos o artigo 1º, §5º, da legislação de regência:
Lei de tortura
MUDE SUA VIDA!

12
Art. 1º [...]
§5º - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e
a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada;
A perda do cargo, emprego público ou função e sua interdição pelo dobro do

prazo é automática, não sendo necessário que o juízo determine, em sua decisão,
tais medidas.
6. A respeito da Lei 9455/97, julgue o item a seguir:
O agente público condenado por crime de tortura perderá o cargo, função ou emprego
público e sofrerá interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva certa. É a disposição expressa do artigo 1º, §5º, da legislação de

regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o que ensina a lei de tortura:
Lei de tortura
Art. 1º [...]

tais medidas.
7. De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de

natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos.
MUDE SUA VIDA!

13
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva correta, conforme ensina o artigo 1º, §5º da legislação de regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A assertiva está correta. Inclusive o balizamento legal.

É importante deixar a observação de que a lesão corporal leve é absorvida pelo
tipo, não servindo para qualificá-lo. A definição da lesão corporal leve é alcançada
por eliminação. É dizer que será leve a lesão corporal quando não for hipótese
prevista no artigo 129, §§ 1º e 2º.
Quando houver, portanto, lesão corporal grave ou gravíssima (§§ 1º e 2º
respectivamente), haverá forma qualificada da tortura.
Vejamos:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
anos;
8. Tendo como referência a legislação penal extravagante julgue o item que se segue.
A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou

emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A assertiva está equivocada, uma vez que o prazo para interdição é o dobro da
pena aplicada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o que ensina a lei de tortura:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
MUDE SUA VIDA!

14


tais medidas.
9. De acordo com a lei de tortura, julgue o item a seguir:
Comete o crime de tortura aquele que, tendo o dever de evitar a conduta, se mantém
omisso ao tomar ciência ou presenciar pessoa presa ser submetida a sofrimento físico ou
mental, por meio da prática de ato não previsto legalmente
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assertiva correta. São dois crimes de tortura sendo praticados: a) tortura-

equiparação e b) tortura-omissão.
SOLUÇÃO COMPLETA
O crime de tortura é tipificado na Lei 9544/97 e é definido como “constranger

alguém como emprego de violência ou grave ameaça, causando lhe sofrimento físico
ou mental”. Seis são as modalidades de tortura descritas na legislação de regência:
a) tortura-prova; b) tortura-crime; c) tortura-discriminação; d) tortura-
castigo; e) tortura-equiparação e f) tortura-omissão;
Os cinco primeiros tipos de tortura são apenados com reclusão de dois a oito
anos. A tortura-omissão é apenada com detenção de um a quatro anos.
O crime de tortura é equiparado a hediondo, conforme artigo 5º, XLIII,
CF/88, e artigo 2º, Lei 8072/90. A única modalidade de tortura que não é gravada
de hediondez é a tortura-omissão. Vejamos:
Art. 5º [...]
XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia
a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e
os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
Em razão do mandado de criminalização, a lei 8072/90 regulamentou o tema.

Existem três critérios para aferir se uma conduta é dotada de hediondez ou
não: a) critério judicial; b) critério legal e c) critério misto.
MUDE SUA VIDA!

15
O critério judicial permite ao juízo aferir se aquela conduta, naquele caso

específico, é considerada hedionda ou não. É um critério subjetivo.
O critério legal delega à lei a atribuição de determinar quais condutas são
dotadas de hediondez.
O critério misto considera como hediondas as condutas definidas por lei e as
que o juízo, em seu processo decisório, assim definir.
O Brasil adotou o critério legal e por isso os crimes hediondos estão expressos
num rol numerus clausus – rol taxativo – no artigo 1º da Lei 8072/90. Não estando
nesse rol, não se considera hediondo.
Os crimes hediondos e os equiparados a hediondos têm as mesmas
consequências práticas, que são gravames aos direitos dos apenados/réus.
Embora as consequências práticas sejam as mesmas, é importante ficar atento
para não considerar os crimes equiparados a hediondos como hediondos e, numa
eventual questão de prova, errar.
As figuras do artigo 1º, II e §2º são crimes próprios. Todas as outras
modalidades são crimes comuns.
Os crimes comuns (ou tipos gerais) são aqueles que podem ser realizados por
qualquer pessoa. Não se exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
Já os tipos especiais são aqueles que só podem ser praticados por portadores
de qualidades descritas no tipo ou pressupostas no tipo. Essa modalidade é sub
dividida em: a) próprio e b) impróprio.
Os tipos especiais próprios são aqueles cuja qualidade especial do autor
fundamenta a punibilidade.
Os tipos especiais impróprios são aqueles cuja qualidade especial do autor
agravam a punibilidade.
O crime de tortura-equiparação é previsto no artigo 1º, §1º, da legislação de
regência. O crime de tortura-omissão é previsto no artigo 1º, §2º. Vejamos ambos:
Lei de tortura

§ 1º na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a
medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de
ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal;
§2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever
de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
A omissão daquele que tem o dever de evitação é imprópria, enquanto a

omissão daquele que tem o dever de apurar é própria.
10. Sobre a lei de tortura julgue o item a seguir:
o crime de tortura-castigo é crime próprio.
MUDE SUA VIDA!

16
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A assertiva está correta. O crime de tortura é comum e comporta como sujeito

ativo qualquer pessoa, exceto nas hipóteses do artigo 1º, II e §2º.
SOLUÇÃO COMPLETA
O crime de tortura é tipificado na Lei 9544/97 e é definido como “constranger

alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico
ou mental”. Seis são as modalidades de tortura descritas na legislação de regência:
a) tortura-prova; b) tortura-crime; c) tortura-discriminação; d) tortura-
castigo; e) tortura-equiparação e f) tortura-omissão;
Os cinco primeiros tipos de tortura são apenados com reclusão de dois a oito
anos. A tortura-omissão é apenada com detenção de um a quatro anos.
As figuras do artigo 1º, II e §2º (tortura-castigo e tortura-omissão,
respectivamente), são crimes próprios. Todas as outras modalidades são crimes
comuns.
agrava a punibilidade.
O crime de tortura-equiparação é previsto no artigo 1º, §1º, da legislação de
regência. O crime de tortura-omissão é previsto no artigo 1º, §2º. Vejamos ambos:
Lei de tortura

§2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever
de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
A omissão daquele que tem o dever de evitação é imprópria, enquanto a

omissão daquele que tem o dever de apurar é própria.
11. Na hipótese de um servidor público ser condenado pelo crime de tortura qualificada
pelo resultado morte a uma pena de doze anos de reclusão, referida condenação
acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu
exercício por
MUDE SUA VIDA!

17
A) cinco anos
B) dez anos
C) doze anos
D) vinte e quatro anos
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Cinco anos. (Errada)
Afirmativa errada. A interdição e a perda do cargo, emprego público e função

se dá pelo dobro da pena aplicada, conforme artigo 1º, §5º, da legislação de
regência.
B) Dez anos. (Errada)

regência.
C) Doze anos. (Errada)

regência.
D) Vinte e quatro anos. (Certa)
Afirmativa correta. A interdição e a perda do cargo, emprego público e função

regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Cinco anos. (Errada)
Questão simples e que requer do candidato conhecimento acerca da letra da

lei. Vejamos o artigo 1º, §5º da legislação de regência:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
MUDE SUA VIDA!

18

essas medidas. A questão está, portanto, errada, já que a legislação não prevê prazo
de cinco anos.
B) Dez anos. (Errado)
Questão simples e que requer do candidato conhecimento da letra da lei.

Vejamos o artigo 1º, §5º da legislação de regência:
Lei de tortura
Art. 1º [...]

tais medidas. A questão está, portanto, errada, já que a legislação não prevê prazo
de dez anos.
C) Doze anos. (Errada)
Questão simples e que requer do candidato conhecimento sobre a letra da lei.

Lei de tortura
Art. 1º [...]

tais medidas. A questão está, portanto, errada, já que a legislação não prevê prazo
de doze anos.
D) Vinte e quatro anos. (Certa)

lei. Vejamos o artigo 1º, §5º da legislação de regência:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
MUDE SUA VIDA!

19


tais medidas. A questão está, portanto, correta, uma vez que a legislação prevê o
dobro do prazo aplicado na pena criminal.
12. Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de
grave ameaça, constranger pessoa, causando-lhe sofrimento psicológico,
A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.

B) estará configurada uma causa de aumento de pena.
D) provado o fato, a pena será de detenção.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. (Errada)
Assertiva errada, uma vez que, quando a vítima for adolescente, teremos
causa de aumento de pena, e não qualificadora.
B) estará configurada uma causa de aumento de pena (Certa)
Assertiva correta. É a disposição do artigo 1º, §4º, I.

(Errada)
Afirmativa errada, pois a perda do cargo é automática.
D) provado o fato, a pena será de detenção. (Errada)
Afirmativa errada, uma vez que a tortura é apenada com reclusão, salvo na
hipótese de tortura-omissão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. (Errada)
MUDE SUA VIDA!

20

pena.
de Roberto Lyra.
A causa de aumento de pena incide, portanto, na terceira-fase da aplicação
da pena. Conceitualmente, é uma circunstância que determina o aumento da pena
O crime preterdoloso (ou preterintencional) é o aquele cujo resultado é mais
Trata-se, portanto, de causa de aumento de pena, conforme enuncia o artigo
1º, §4º, II, da legislação de regência. Vejamos:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
§4º Aumenta-se a pena de um sexto a um terço:
II – se o crime e cometido contra criança, adolescente [...]
B) estará configurada uma causa de aumento de pena (Certa)
Assertiva correta. Trata-se de causa especial de aumento de pena prevista no

artigo 1º, §4º, II, da legislação de regência.
MUDE SUA VIDA!

21

O crime preterdoloso (ou preterintencional) é aquele cujo resultado é mais
Trata-se, portanto, de causa de aumento de pena, conforme enuncia o artigo
1º, §4º, II, da legislação de regência. Vejamos:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
§4º Aumenta-se a pena de um sexto a um terço:
II – se o crime e cometido contra criança, adolescente [...]

(Errada)

tais medidas.
Lei de tortura
Art. 1º [...]
D) provado o fato, a pena será de detenção. (Errada)
Não se trata de detenção, mas de reclusão. A diferença entre detenção e

reclusão é simples: a detenção é aplicada a crimes menos graves e não admite
início de cumprimento em regime fechado. A reclusão é aplicada a crimes mais
graves e o regime inicial de cumprimento pode ser fechado. Vejamos o disposto na
legislação de regência:
MUDE SUA VIDA!

22
Lei de tortura

I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-
lhe sofrimento físico ou mental;
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
13. O disposto na Lei Federal nº 9.455 de 1997 (Lei da Tortura)
A) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a
vítima estrangeira, ainda que o agente não se encontre em local sob jurisdição
brasileira.
B) não se aplica quando o crime não tenha sido cometido em território nacional.
C) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a
vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.
D) não se aplica quando o crime tenha sido cometido em território nacional, mas a vítima
seja estrangeira.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território

nacional, sendo a vítima estrangeira, ainda que o agente não se encontre
em local sob jurisdição brasileira. (Errada)
Assertiva errada. O artigo 2º da lei de tortura prevê a hipótese de

extraterritorialidade incondicionada. Dessa forma, mesmo não tendo sido o crime
cometido em território brasileiro, será aplicada a lei brasileira quando a vítima for
brasileira ou quando o agente se encontra em local sob jurisdição brasileira.
B) não se aplica quando o crime não tenha sido cometido em território

nacional. (Errada)
Assertiva errada, uma vez que o artigo 2º, da lei 9455/97, é expresso ao
afirmar a extraterritorialidade da lei.
C) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território

nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob
jurisdição brasileira. (Certa)
É o disposto no artigo 2º da legislação de regência. Alternativa correta.
MUDE SUA VIDA!

23
D) não se aplica quando o crime tenha sido cometido em território

nacional, mas a vítima seja estrangeira. (Errada)
Assertiva errada. Sendo cometido em território nacional, aplica-se a lei

brasileira.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território

nacional, sendo a vítima estrangeira, ainda que o agente não se encontre
em local sob jurisdição brasileira. (Errada)
Lei de tortura

definida a partir dos princípios da proteção (ou defesa), personalidade (ou
nacionalidade) e competência penal universal (ou cooperação internacional
universal).
Quanto à primeira hipótese: é pacífico ser extraterritorialidade incondicionada.
Quanto à segunda hipótese: há controvérsia. Majoritariamente, entende-se ser
de Souza Nucci e Gabriel Habib. Minoritariamente, entende-se ser hipótese de
de Marcelo Azeredo.
MUDE SUA VIDA!

24
B) A legislação especial brasileira concernente à tortura aplica-se

somente aos crimes ocorridos em território nacional. (Errada)
Alternativa de todo equivocada, uma vez que a legislação de regência é

expressa ao afirmar a extraterritorialidade da lei. Vejamos:
Lei de tortura

definido a partir dos princípios da proteção (ou defesa), personalidade (ou
universal).
puníveis no estrangeiro, desde que o sujeito ativo ou passivo seja brasileiro,
conforme artigo 7º, I, d, II, b e §3º do CP.
incondicionada, quando não há condição imposta. A primeira hipótese é se o crime
tiver como sujeito passivo um brasileiro e a segunda hipótese é se o agente que
praticou a tortura estiver em local sob jurisdição brasileira.
de Marcelo Azeredo.
C) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território

nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob
jurisdição brasileira. (Certa)
MUDE SUA VIDA!

25
Alternativa correta, é a disposição do artigo 2º da legislação de regência.

Vejamos:
Lei de tortura

de Marcelo Azeredo.
D) não se aplica quando o crime tenha sido cometido em território

nacional, mas a vítima seja estrangeira. (Errada)
Quando o crime for cometido em território nacional, se aplica a legislação

pátria. Independe da nacionalidade da vítima, neste caso. Só é importante a
nacionalidade da vítima quando o crime for cometido em território estrangeiro.
Lei de tortura

MUDE SUA VIDA!

26

de Marcelo Azeredo.
14. Para responder à questão, considere as situações respectivamente descritas.
O agente policial A, empregou métodos truculentos contra a vítima Z (causando-lhe

intenso sofrimento físico) a fim de obter confissão acerca de um suposto crime de
estelionato que ela teria praticado. Como decorrência, embora o agente policial A não
tenha agido diretamente com animus necandi, a vítima Z veio a óbito. O agente B, superior
imediato do agente A, podia e devia ter agido para evitar o ocorrido, já que a tudo assistiu;
entretanto, preferiu se omitir para “não se incomodar".
Nesse caso, que delitos foram cometidos pelos agentes A e B?
A) Homicídio qualificado pela tortura em concurso de pessoas.

B) Homicídio qualificado pela tortura e omissão de socorro, respectivamente.
C) Tortura seguida de morte em concurso de pessoas.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Homicídio qualificado pela tortura em concurso de pessoas . (Errada)
A alternativa está errada. Está claro no enunciado a ausência de animus

necandi. Ou seja, não há dolo de homicídio. O fim representado pelo agente como
certo ou possível era a tortura. Além disso, os tipos de homicídio e tortura protegem
bem jurídicos diversos, não sendo possível confundi-los.
B) Homicídio qualificado pela tortura e omissão de socorro,

respectivamente. (Errada)
Alternativa equivocada. Não há animus necandi e, por isso, não há dolo de

homicídio. A omissão praticada pelo superior é imprópria e tem tipo específico na
legislação de tortura.
C) Tortura seguida de morte em concurso de pessoas. (Errada)
Alternativa errada. O dolo do agente é de tortura e a morte é alcançada

mediante culpa. Entretanto, não se trata de hipótese de concurso de pessoas, mas
de crime autônomo de tortura-omissão.
MUDE SUA VIDA!

27
D) Tortura seguida de morte e tortura por omissão, respectivamente

(Certa).
A assertiva está correta. O dolo do agente é de torturar, sendo a morte causada

mediante culpa. Já a conduta do superior constitui o crime autônomo de tortura-
omissão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Homicídio qualificado pela tortura em concurso de pessoas . (Errada)
A teoria finalista da ação, desenvolvido por Hans Welzel, tem contribuições de

inúmeros outros doutrinadores como Maurach, Stratenwerth, Armin Kaufmann e
Hirsch. É um modelo teleológico de ação e é criado como uma crítica ao modelo
causal de ação.
Para essa teoria a ação seria a realização da atividade final, por meio da
qual o saber causal permite prever as consequências possíveis da ação, propor
diversos fins e dirigir a ação para a realização de um fim.
Welzel formula sua teoria dessa forma:
“Ação humana é o exercício de atividade final. Ação é, por isso, acontecimento

final não, meramente causal. A finalidade ou sentido final da ação se baseia no poder
humano de prever, em determinados limites, por força de seu saber causal, os
possíveis efeitos de sua atividade, propor-se diferentes fins e dirigir,
planificadamente sua atividade para realização destes fins. (...) Porque a finalidade
se baseia na capacidade de vontade de prever, em determinados limites, as
consequências da intervenção causal e, através desta, dirigi-la de modo planificado
para a realização do fim, a vontade consciente do fim, que dirige o acontecer causal,
é a espinha dorsal da ação final.” (WELZEL, Das Deutsche Strafrecht, 1969 apud
SANTOS, Direito Penal: parte geral, 2014, p. 86-87).
Esse modelo diferencia o fato natural e a ação humana. O fato natural seria
próprio da causalidade, é uma ação mecânica. A ação humana é dirigida a um fim, a
partir da consciência e da vontade.
Retornando ao dolo: existem diversas classificações para ele. As principais são:
a) genérico; b) específico; c) direto; d) eventual; e) alternativo.
O dolo é a energia psíquica que produz a ação proibida pela norma. É
constituído por dois elementos: a) intelectual e b) volitivo.
O elemento intelectual é representado pela consciência. O elemento volitivo
é representado pela vontade.
Genérico é o dolo como conhecido: a expressão intelectual e volitiva capaz de
dirigir finalisticamente a ação humana.
Específico: é um elemento subjetivo adicional ao tipo, uma finalidade
específica de agir, que é visualizada sob forma de tendência ou intenção necessárias
para a realização do tipo penal.
Direto: se subdivide em dolo direto de 1º grau e dolo direto de 2º grau.
MUDE SUA VIDA!

28
O dolo direto de 1º grau é definido pelo fim proposto pelo autor. É o dolo por
excelência. O fim buscado pelo autor pode ser representado pelo autor como certo
ou possível.
O dolo direto de 2º grau é analisado a partir do método escolhido pelo autor
para levar sua ação à realização. Os efeitos certos e necessários integram a vontade
do agente, mesmo que não desejado, se o mesmo realiza a ação compreendendo a
necessidade dos efeitos colaterais.
Eventual: os efeitos possíveis integram a consciência do autor, mas dependem
da ação do agente para que integre sua vontade. Se o agente prevê o resultado e
concorda com os efeitos possíveis da sua conduta, esses efeitos integram também a
sua vontade e são entendidos como dolo eventual.
Se o agente prevê o resultado, mas não concorda com os efeitos possíveis e
confia na sua qualidade pessoal para evitá-los ou, ainda, quando entende que os
mesmos não acontecerão, esses efeitos não integram a vontade pessoal do agente
e são entendidos como culpa consciente. Se, ainda, os efeitos possíveis sequer são
representados pelo agente, eles não integram sua consciência e sua vontade e são
entendidos como culpa inconsciente.
Alternativo: é a aceitação, pelo agente, de lesão, alternativamente, a diversos
bens jurídicos. Ex.: A atira em B para, alternativamente, matá-lo ou lesioná-lo. A se
satisfaz com qualquer dos resultados típicos advindos da sua conduta.
A punição a título culposo deve ser sempre expressa. Não havendo previsão de
punição a título culposo, o crime só comporta a punição dolosa. É o caso dos crimes
de tortura.
No caso apresentado, o fim buscado pelo autor como certo ou possível é a
tortura. O resultado morte ocorreu a título de culpa, sendo hipótese, portanto, de
crime preterdoloso.
O concurso de agentes é controvertido na literatura acerca de sua possibilidade.
Isso porque a doutrina diverge quanto à constitucionalidade do artigo 1º, §2º, em
relação à evitabilidade.
Entende uma parte da doutrina que a Constituição, ao realizar mandado
constitucional de criminalização em seu artigo 5º, XLIII, iguala a responsabilidade
entre aqueles que executam e aqueles que se omitem. Vejamos:
Constituição da República
Art. 5º [...]
terrorismo, e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
O que essa corrente defende é que o mandado constitucional de criminalização

equipara a responsabilização entre mandante, executor e aqueles que se omitem
quando podem evitá-la e não poderia o legislador ordinário dispor de forma contrária.
Quando o legislador ordinário cria a figura da tortura-omissão, ele realiza
quebra na teoria unitária de autor (ou teoria monista). Diversas são as teorias que
tratam de autoria e participação.
MUDE SUA VIDA!

29
A teoria unitária de autor entende que é autor quem oferece qualquer

contribuição causal para a ocorrência do injusto. Não há distinção entre autor e
partícipe. Sua distinção só é feita quando da aplicação da pena.
O conceito restritivo de autor (ou critério objetivo-formal) entende que, ao
autor, é reservada a prática da ação típica enquanto ao partícipe é reservada a prática
de ação extratípica.
A teoria subjetiva de autor diferencia autor e partícipe a partir do elemento
volitivo. Autor é quem realiza a contribuição causa com animus de autor. É dizer que
quer o fato como próprio (animus auctoris), mesmo que não realize a ação típica. O
partícipe realiza a contribuição causal com animus de partícipe. É dizer que quer o
fato como alheio (animus socii) mesmo que realize ação típica.
A teoria do domínio do fato (ou objetivo-subjetiva) parte do pressuposto de
que as teorias objetivas ou subjetivas não são suficientes para aferir a autoria e
participação. Essa teoria adota o critério objetivo do conceito restritivo (autor é
aquele que pratica a ação típica) e o critério subjetivo da teoria subjetiva (elemento
volitivo como caracterizador do tipo). Essa teoria considera autor aquele que
controla/domina a realização do injusto, tendo a seu dispor a continuidade ou
paralisação da ação típica. O partícipe não domina a ação típica nem controla sua
continuidade ou paralisação.
Entretanto, nessa teoria, embora absolutamente moderna, só é possível
distinguir autoria e participação em crimes de autoria geral, ou seja, aqueles que
podem ser realizados por qualquer um. Não serve essa teoria para delitos de dever,
crime próprio, culposo e omissivo impróprio.
Roxin, nessa teoria, identifica três tipos de autoria: a) direta (aquele que pratica
o delito com as próprias mãos) e vai ser sempre autor; b) mediata (aquele que atua
através de um instrumento com a vontade dominada – erro e coação – ou por uso
de um aparato organizado de poder); e c) conjunta ou coautoria (aqui há domínio
funcional do fato no qual duas ou mais pessoas dão contribuição relevante/essencial,
num plano comum, para a prática de um delito).
Na literatura brasileira os mais destacados autores que reproduzem com
fidelidade a teoria de Roxin são Juarez Cirino dos Santos e Luís Greco.
Os demais autores incorrem em diversos equívocos. Vejamos os mais comuns:
i) A teoria não existe para superar dificuldades probatórias. A própria ideia de
que prova indiciária (indícios) não é suficiente para condenar (toda prova é
indiciária), ou seja, não é uma teoria processual.
ii) O autor intelectual (mandante) é autor segundo a teoria do domínio do fato.
Isso está errado! Quem dá início a uma decisão de que outrem pratique um fato é
mero partícipe (instigador).
O mandante que está no aparato organizado de poder, ou seja, aquele que
comanda uma organização de poder (ex. Hitler e Bin Laden) é considerado autor em
razão da autoria mediata. Mas aquele sujeito que paga alguém para outrem matar é
partícipe.
iii) O terceiro erro é de caráter terminológico. É quando insere o termo funcional
(domínio funcional do fato) ou final (domínio final do fato). O domínio funcional do
fato apenas está por trás da coautoria.
iv) O quarto é dizer que a teoria do domino do fato é uma teoria criada para
dar conta da criminalidade econômica. A teoria tem sido aplicada a crimes
MUDE SUA VIDA!

30
econômicos, mas é criticada por todos os defensores da teoria do domínio do fato

(Roxin e Schunneman).
O que fundamenta o domínio da organização é a segurança de que a ordem
será cumprida, não interessa por quem. A ideia é que a organização está estruturada
de uma maneira tal que basta que a ordem seja emitida que ela vai ser cumprida. O
mandante, neste caso, não precisa se preocupar.
Os elementos que permitem que dentro dessa organização se fundamente a
autoria mediata são referentes a:
a) que se trate de organização estruturada de modo hierárquico;
b) que essa organização esteja dissociada do direito, fora da ordem
jurídica (se a organização estiver em contato com o direito – empresa ou partido
político – os membros dessa organização não contam automaticamente com
impunidade e eles têm que tomar uma decisão adicional de se colocar fora do
ordenamento jurídico. Na Al Qaeda ou no PCC, por exemplo, quem faz parte da
organização já tomou a decisão de abandonar o ordenamento jurídico no exato
momento em que tomou a decisão de fazer parte da organização. Com isso, a
execução vai ser automática.
c) O terceiro elemento, e fundamental, é chamado fungibilidade dos
executores concretos, segundo o qual o executor direto é substituível, ou seja,
não importa quem cumprirá a ordem, importa que ela será cumprida.
Roxin entende que dentro de uma empresa esses requisitos não podem existir
pois ela ainda não está dissociada do ordenamento jurídico.
A posição de comando não fundamenta o domínio do fato. Deve-se obedecer
aos três requisitos acima. Apenas ser o “cabeça” da organização não basta, deve
haver a emissão de uma ordem concreta e o dolo a partir do qual o delito é cometido.
Isso, somado aos três elementos, fundamenta a teoria do domínio do fato.
Retornando ao cerne da questão: a edição, pelo legislador ordinário, da tortura-
omissão, é uma quebra da teoria monista. Caso a inconstitucionalidade do dever de
evitar seja reconhecida, aquele que se omite responde pela conduta praticada
(comissiva) na medida de sua culpabilidade.
Entretanto, a inconstitucionalidade não foi reconhecida e a tortura-omissiva
está em vigor. Dessa forma, não é possível aquele que se omite atuar em concurso
com o executor.
MUDE SUA VIDA!

31

B) Homicídio qualificado pela tortura e omissão de socorro,

respectivamente. (Errado)
A teoria finalista da ação, desenvolvida por Hans Welzel, tem contribuições de

inúmeros outros doutrinadores, como Maurach, Stratenwerth, Armin Kaufmann e
causal de ação.

próprio da causalidade, é uma ação mecânica. A ação humana é dirigida a um fim a
partir da consciência e vontade.
Retornando ao dolo, existem diversas classificações para ele. Os principais são:
ou possível.
MUDE SUA VIDA!

32

da ação do agente para que integre a vontade. Se o agente prevê o resultado e
confia na sua qualidade pessoal para evitá-los ou que, ainda, os mesmos não
acontecerão, esses efeitos não integram a vontade pessoal do agente e são
entendidos como culpa consciente. Se, ainda, os efeitos possíveis sequer são
de tortura.
tortura. O resultado morte ocorreu a título de culpa, sendo hipótese portanto de crime
preterdoloso.
Quando o legislador ordinário cria a figura da tortura-omissão, realiza quebra
na teoria unitária de autor (ou teoria monista). Diversas são as teorias que tratam
de autoria e participação.
O conceito restritivo de autor (ou critério objetivo-formal) entende que ao
autor é reservada a prática da ação típica enquanto ao partícipe é reservada a prática
volitivo como caracterizadora do tipo). Essa teoria considera autor aquele que
Entretanto, essa teoria, embora absolutamente moderna, só é possível
distinguir autoria e participação em crimes de autoria geral. Ou seja, aqueles que
MUDE SUA VIDA!

33
de um aparato organizado de poder) e c) conjunta ou coautoria (aqui há domínio
indiciária). Ou seja, não é uma teoria processual.
partícipe.
mandante nesse caso não precisa se preocupar.
autoria mediata é que a) se trate de organização estruturada de modo
hierárquico;
impunidade e eles tem que tomar uma decisão adicional de se colocar fora do
ordenamento jurídico.
Uma Al Qaeda ou PCC, quem faz parte da organização já tomou sua decisão de
abandonar o ordenamento jurídico no exato momento em que tomou a decisão de
fazer parte da organização. Com isso a execução vai ser automática.
c) O terceiro elemento, e fundamental, é a chamada fungibilidade dos
executores concretos, que é que o executor direto é substituível. Ou seja, não
importa quem cumprirá a ordem, mas que ela será cumprida.
pois a empresa ainda não está dissociada do ordenamento jurídico.
A posição de comando não fundamenta o domínio do fato. Deve obedecer os
três requisitos acima. Apenas ser o “cabeça” da organização não basta, deve haver
MUDE SUA VIDA!

34
a emissão de uma ordem concreta e o dolo de que o delito seja cometido. Isso,
somado aos três elementos, fundamenta a teoria do domínio do fato.
Retornando ao cerne da questão: a edição, pelo legislador ordinário, da tortura-
omissão é uma quebra da teoria monista. Caso a inconstitucionalidade do dever de
evitar fosse reconhecida, aquele que se omite responderia pela conduta praticada
(comissiva) na medida de sua culpabilidade.
Entretanto, a inconstitucionalidade não foi reconhecida e a tortura-omissiva
está em vigor. Dessa forma, não é possível a ocorrência homicídio qualificado pela
tortura e a omissão de socorro, uma vez que há norma especial.
Os tipos independentes (ou delitos sui generis) tem seu próprio conteúdo típico.
Ex.: o roubo em relação ao furto e ao constrangimento ilegal. O roubo tem as
furto em concurso com constrangimento ilegal, mas sim roubo.
O crime preterdoloso é espécie de crime qualificado pelo resultado
C) Tortura seguida de morte em concurso de pessoas. (Errada)

causal de ação.
qual o saber causal, permite prever as consequências possíveis da ação, propor

MUDE SUA VIDA!

35
ou possível.
de tortura.
crime preterdoloso.
O concurso de agentes é controvertido na literatura acerca de sua possibilidade.
Isso porque a doutrina diverge quanto à constitucionalidade do artigo 1º, §2º, em
relação à evitabilidade.
MUDE SUA VIDA!

36
Art. 5º [...]

quando podem evitá-la e não poderia o legislador ordinário dispor de forma contrária.
Quando o legislador ordinário cria a figura da tortura-omissão, ele realiza
quebra na teoria unitária de autor (ou teoria monista). Diversas são as teorias que
tratam de autoria e participação.
O conceito restritivo de autor (ou critério objetivo-formal) entende que, ao
autor, é reservada a prática da ação típica enquanto ao partícipe é reservada a prática
volitivo como caracterizador do tipo). Essa teoria considera autor aquele que
Entretanto, nessa teoria, embora absolutamente moderna, só é possível
distinguir autoria e participação em crimes de autoria geral, ou seja, aqueles que
de um aparato organizado de poder); e c) conjunta ou coautoria (aqui há domínio
MUDE SUA VIDA!

37

indiciária), ou seja, não é uma teoria processual.
partícipe.
mandante, neste caso, não precisa se preocupar.
autoria mediata são referentes a:
a) que se trate de organização estruturada de modo hierárquico;
impunidade e eles têm que tomar uma decisão adicional de se colocar fora do
ordenamento jurídico. Na Al Qaeda ou no PCC, por exemplo, quem faz parte da
organização já tomou a decisão de abandonar o ordenamento jurídico no exato
momento em que tomou a decisão de fazer parte da organização. Com isso, a
execução vai ser automática.
c) O terceiro elemento, e fundamental, é chamado fungibilidade dos
executores concretos, segundo o qual o executor direto é substituível, ou seja,
não importa quem cumprirá a ordem, importa que ela será cumprida.
pois ela ainda não está dissociada do ordenamento jurídico.
A posição de comando não fundamenta o domínio do fato. Deve-se obedecer
aos três requisitos acima. Apenas ser o “cabeça” da organização não basta, deve
haver a emissão de uma ordem concreta e o dolo a partir do qual o delito é cometido.
Isso, somado aos três elementos, fundamenta a teoria do domínio do fato.
Retornando ao cerne da questão: o animus do agente é de torturar e a morte,
como dito, é alcançada via culpa. Entretanto, não há concurso de agentes, mas o
executor responde por tortura e o superior por tortura-omissão.

(Certa)
MUDE SUA VIDA!

38

inúmeros outros doutrinadores, como Maurach, Stratenwerth, Armin Kaufmann e
causal de ação.
qual o saber causal. Permite prever as consequências possíveis da ação, propor

ou possível.
MUDE SUA VIDA!

39

de tortura.
tortura. O resultado morte ocorreu a título de culpa, sendo hipótese portanto de crime
preterdoloso.
Quanto ao concurso de agentes: é controvertido na literatura acerca da
possibilidade do concurso de agentes. Isso porque a doutrina diverge quanto a
constitucionalidade do artigo 1º, §2º em relação a evitabilidade.
Art. 5º [...]

quando pode evitá-la e não poderia o legislador ordinário dispor de forma contrária.
Quando o legislador ordinário cria a figura da tortura-omissão, realiza quebra
na teoria unitária de autor (ou teoria monista). Diversas são as teorias que tratam
de autoria e participação.
O conceito restritivo de autor (ou critério objetivo-formal) entende que ao
autor é reservada a prática da ação típica enquanto ao partícipe é reservada a prática
MUDE SUA VIDA!

40

volitivo como caracterizadora do tipo). Essa teoria considera autor aquele que
Entretanto, essa teoria, embora absolutamente moderna, só é possível
distinguir autoria e participação em crimes de autoria geral. Ou seja, aqueles que
de um aparato organizado de poder) e c) conjunta ou coautoria (aqui há domínio
indiciária). Ou seja, não é uma teoria processual.
partícipe.
mandante nesse caso não precisa se preocupar.
autoria mediata é que a) se trate de organização estruturada de modo
hierárquico;
MUDE SUA VIDA!

41
impunidade e eles tem que tomar uma decisão adicional de se colocar fora do
ordenamento jurídico.
Na Al Qaeda ou no PCC, quem faz parte da organização já tomou sua decisão
de abandonar o ordenamento jurídico no exato momento em que tomou tal decisão.
Com isso a execução vai ser automática.
c) O terceiro elemento, e fundamental, é a chamada fungibilidade dos
executores concretos, que é que o executor direto é substituível. Ou seja, não
importa quem cumprirá a ordem, mas que ela será cumprida.
pois a empresa ainda não está dissociada do ordenamento jurídico.
A posição de comando não fundamenta o domínio do fato. Deve obedecer aos
três requisitos acima. Apenas ser o “cabeça” da organização não basta, deve haver
a emissão de uma ordem concreta e o dolo de que o delito seja cometido. Isso,
somado aos três elementos, fundamenta a teoria do domínio do fato.
Retornando ao cerne da questão: o animus do agente é de torturar e a morte,
como dito, é alcançada via culpa. Entretanto não há concurso de agentes, mas sim o
executor responde por tortura e o superior por tortura-omissão.
15. Pretoriano pretendendo obter a confissão de Súdito acerca da prática de determinada

conduta delituosa queima-o por meio de choques com um fio desencapado.
Entretanto, sem prestar atenção a corrente elétrica utilizada vem a causar a morte de
Súdito. Dessa forma, à luz da atual lei de Crimes de tortura (Lei n° 9.455 de 7 de abril
de 1997) é correto afirmar-se que:
A) Pretoriano praticou o delito de homicídio qualificado pelo emprego de meio insidioso

ou cruel;
B) Pretoriano praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura;
C) Pretoriano praticou o delito de tortura qualificada pelo resultado morte;
D) Pretoriano praticou o delito de homicídio culposo uma vez que a sua intenção era
apenas a de torturar.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) Pretoriano praticou o delito de homicídio qualificado pelo emprego

de meio insidioso ou cruel. (Errado)
Assertiva errada. O dolo de Pretoriano é de tortura e o resultado morte foi

alcançado mediante culpa.
B) Pretoriano praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura .

(Errada)
MUDE SUA VIDA!

42
Assertiva errada. Só haveria homicídio se Pretoriano incluísse, durante a ação,

a representação da morte como certa ou possível.
C) Pretoriano praticou o delito de tortura qualificada pelo resultado

morte (Certa)
Assertiva correta. O dolo do agente é de torturar. A morte acontece mediante

culpa, sendo, portanto, crime preterdoloso.
D) Pretoriano praticou o delito de homicídio culposo uma vez que a sua

intenção era apenas a de torturar. (Errada)
Assertiva de todo equivocada. Se a intenção era torturar, não é possível

reconhecer o homicídio culposo por absoluta incompatibilidade entre o elemento
volitivo e psíquico do agente e a imputação trazida pela questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Pretoriano praticou o delito de homicídio qualificado pelo emprego

de meio insidioso ou cruel. (Errado)

causal de ação.

MUDE SUA VIDA!

43

ou possível.
de tortura.
crime preterdoloso.
O animus do agente é de torturar, e a morte, como dito, é alcançada via culpa.
Sendo assim, não há que se falar em homicídio, que exige animus necandi.
B) Pretoriano praticou os delitos de homicídio qualificado e tortura

(Errada)

causal de ação.
MUDE SUA VIDA!

44

ou possível.
MUDE SUA VIDA!

45

de tortura.
crime preterdoloso.
O animus do agente é de torturar e a morte, como dito, é alcançada via culpa,
situação que qualifica o crime de tortura.
Só seria possível crime de homicídio se durante a ação Pretoriano incluísse
como certa ou possível a morte do agente. Ou seja, a morte deveria ser alcançada
mediante dolo, não culpa, como é a hipótese.
C) Pretoriano praticou o delito de tortura qualificada pelo resultado

morte (Certa)

causal de ação.

MUDE SUA VIDA!

46

ou possível.
de tortura.
crime preterdoloso.
O animus do agente é de torturar, e a morte, como dito, é alcançada via culpa,
situação que qualifica o crime de tortura. Por isso, este é nosso gabarito.
D) Pretoriano praticou o delito de homicídio culposo uma vez que sua

intenção era apenas torturar. (Errada)
Assertiva absolutamente equivocada. Havendo dolo de torturar, haverá o crime

de tortura que, tendo resultado morte a título culposo, qualifica o crime. Sendo o
resultado morte a título doloso, haverá concurso de crimes, uma vez que o crime de
tortura qualificada pelo resultado morte é de natureza preterdolosa.
causal de ação.
MUDE SUA VIDA!

47

ou possível.
MUDE SUA VIDA!

48

de tortura.
crime preterdoloso.
16. Em relação ao crime de tortura tipificado na Lei n. 9.455/97 (Lei da Tortura):
A) O sofrimento físico ou mental ao qual foi submetida a vítima sempre é antecedido da

exigência de ter sido intenso.
B) A tortura-castigo não exige especial fim de agir.
C) A tortura-castigo é crime formal e não admite tentativa.
D) A perda do cargo, emprego ou função pelo dobro da pena aplicada
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) O sofrimento físico ou mental ao qual foi submetida a vítima sempre é

antecedido da exigência de ter sido intenso (Errada)
A assertiva está errada, uma vez a intensidade do sofrimento só é exigida no

crime de tortura-castigo. Todas as outras modalidades não exigem a intensidade do
sofrimento.
B) A tortura-castigo não exige especial fim de agir . (Errada)
A assertiva está errada, pois a tortura-castigo exige especial fim de agir,

conforme artigo 1º, II, da legislação de regência.
C) O crime de tortura-castigo é formal e não admite tentativa (Errada)
A assertiva errada. O crime de tortura é material e admite tentativa.

(Certa)
Assertiva correta. É o disposto no artigo 1º, §5º da legislação de regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

49
A) O sofrimento físico ou mental ao qual foi submetida a vítima sempre é

antecedido da exigência de ter sido intenso (Errada)
A exigência de intensidade do sofrimento só é exigida no crime de tortura-

castigo, previsto no artigo 1º, II, da legislação de regência. Vejamos:
Lei de tortura

II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
B) A tortura-castigo não exige especial fim de agir. (Errada)
Alternativa errada. Há, na espécie, necessidade de especial fim de agir.

A tortura-castigo é crime próprio.
dividida em: a) própria e b) imprópria.
A violência de que trata o artigo é a violência física. Já a grave ameaça é a
violência psicológica.
Há, aqui, o especial fim de agir de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter
preventivo.
Dolo específico/especial fim de agir: é um elemento subjetivo adicional ao
tipo, uma finalidade específica de agir, que é visualizada sob forma de tendência ou
intenção necessárias para a realização do tipo penal. Sem o especial fim de agir não
há tipicidade.
C) O crime de tortura-castigo é formal e não admite tentativa (Errada)
É necessário, aqui, que o candidato tenha conhecimento técnico sobre a parte

geral do código penal, especificamente em relação à diferença entre crime formal e
material, crime de intenção e momento consumativo dos crimes. Também será
necessário conhecimento sobre a natureza unissubsistente ou plurissubsistente.
Crime material ou tipos de resultado descrevem condutas cujo resultado
integra o próprio tipo penal. É dizer que, para que haja consumação, é fundamental
a ocorrência do resultado como elemento danoso ao bem jurídico tutelado. É
necessário, portanto, a ação/omissão humana e a modificação no mundo a partir
MUDE SUA VIDA!

50
dessa conduta. Nesse tipo de crime a conduta e o resultado são separados por lapso
temporal.
Crime formal também descreve um resultado. Entretanto, esse resultado não
precisa se verificar para que haja consumação do crime. Aqui, é suficiente a conduta
humana e a vontade de concretizá-la; o legislador antecipa a consumação, ficando
satisfeito com a ação do agente.
Crimes de mera conduta são aqueles em relação aos quais o legislador não
prevê resultado, apenas descreve a conduta do agente. Cezar Roberto Bitencourt é
expresso ao afirmar a dificuldade técnica de distinção entre crimes formais e de mera
conduta.
O crime de tortura do inciso II é considerado crime material.
Crime unissubsistente é aquele no qual o processo de consumação se dá em
único ato, não admitindo fracionamento; coincide com a consumação,
impossibilitando a tentativa.
Crime plurissubsistente é aquele no qual o processo de consumação é
dividido e se desdobra em diversas condutas/atos sucessivos. Aqui, o resultado típico
e a ação não coincidem e são separados espacialmente.
O crime de tortura-castigo é material, mas plurissubsistente e, por isso, admite
tentativa.

(Certa)

lei. Vejamos o artigo 1º, §5º, da legislação de regência:
Lei de tortura
Art. 1º [...]

essas medidas.
17. Sobre a Lei de tortura, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa incorreta:
A) O crime de tortura-castigo exige especial fim de agir.

B) A morte qualifica o crime de tortura e deve ser cometida mediante culpa.
C) O crime de tortura-castigo é de natureza material.
D) Todas as hipóteses de tortura são crimes comuns.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

51
A) O crime de tortura-castigo exige especial fim de agir. (Errada)
Alternativa errada. O crime de tortura-castigo exige o especial fim de agir de

aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, conforme artigo 1º, II, da
legislação de regência. Como a questão busca a alternativa em dissonância com a
legislação, este não é nosso gabarito.
B) A morte qualifica o crime de tortura e deve ser cometida mediante

culpa. (Errada)
Alternativa equivocada. A morte deve ser cometida mediante culpa, uma vez
que é preterdoloso. Como a questão busca a alternativa em dissonância com a
legislação, este não é nosso gabarito.
C) O crime de tortura-castigo é de natureza material (Errada)
Alternativa errada. O crime de tortura-castigo, doutrinariamente, é de natureza

material. Como a questão busca a alternativa em dissonância com a legislação, este
não é nosso gabarito.
D) Todas as hipóteses de tortura são crimes comuns. (Certa)
Alternativa correta. Os crimes de tortura, via de regra, são de natureza comum,

exceto os crimes de tortura-castigo e tortura-omissão, que são próprios.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) O crime de tortura-castigo exige especial fim de agir. (Errada)
Há aqui o especial fim de agir de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter

preventivo. O crime de tortura-castigo é próprio.
A violência de que trata o artigo é a violência física. Já a grave ameaça é a
violência psicológica.
Dolo específico/especial fim de agir: é um elemento subjetivo adicional ao
tipo, uma finalidade específica de agir, que é visualizada sob forma de tendência ou
intenção necessárias para a realização do tipo penal. Sem o especial fim de agir não
há tipicidade.
MUDE SUA VIDA!

52
B) A morte qualifica o crime de tortura e deve ser cometida mediante

culpa. (Errada)
A assertiva está equivocada. O crime de tortura qualificada pelo resultado morte

é de natureza preterdolosa e tem balizamento penal de oito a dezesseis anos.
Lei de tortura
Art. 1º [...]
anos;
C) O crime de tortura-castigo é de natureza material (Errada)
Crime material ou tipos de resultado descrevem condutas cujo resultado

integra o próprio tipo penal. É dizer que para que haja consumação é fundamental
a ocorrência do resultado como elemento danoso ao bem jurídico tutelado. É
necessário, portanto, a ação/omissão humana e a modificação no mundo a partir
dessa conduta. Nesse tipo de crime a conduta e o resultado são separados por lapso
temporal.
Crime formal também descreve um resultado. Entretanto, esse resultado não
precisa se verificar para que haja consumação do crime. Aqui é suficiente a conduta
humana e a vontade de concretizá-la. Aqui o legislador antecipa a consumação,
ficando satisfeito com a ação do agente.
Crimes de mera conduta são aqueles que o legislador não prevê resultado,
apenas descreve a conduta do agente. Cezar Roberto Bitencourt é expresso ao
afirmar a dificuldade técnica de distinção entre crimes formais e de mera conduta.
O crime de tortura do inciso II é considerado crime material.
MUDE SUA VIDA!

53
D) Todas as hipóteses de tortura são crimes comuns (Errada)
dividida em: a) própria e b) imprópria.
agravam a punibilidade.
Todos os crimes de tortura são crimes comuns, exceto as hipóteses do artigo
1º, II e §2º, que são crimes próprios.
18. Consoante a Lei de Tortura (Lei n° 9.455/1997), assinale a alternativa correta.
A) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em
território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local
sob jurisdição brasileira.
B) Se o crime a cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente
ou maior de 70 (setenta) anos, aumenta-se a pena um sexto até a metade.
C) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça, indulto ou anistia.
D) A condenação pela prática do crime de tortura acarretará a perda do cargo, função
ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da pena
aplicada.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido

cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se
o agente em local sob jurisdição brasileira . (Certa)
Alternativa errada. O equívoco está no balizamento da pena, que é de um a

quatro anos.
B) Se o crime a cometido contra criança, gestante, portador de

deficiência, adolescente ou maior de 70 (setenta) anos, aumenta-se a pena um
sexto até a metade . (Errada)
Alternativa errada. Quem pratica tortura-equiparada incorre na mesma pena

do crime de tortura.
MUDE SUA VIDA!

54
C) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça, indulto ou

anistia. (Errada)
Alternativa errada. O sofrimento causado é de natureza física ou mental.
D) A condenação pela prática do crime de tortura acarretará a perda do

cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo triplo
do prazo da pena aplicada . (Errada)
Alternativa correta. É a hipótese de tortura-crime prevista no artigo 1ª, I, b, da

legislação de regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A Lei de Tortura aplica-se ainda quando o crime não tenha sido

cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se
o agente em local sob jurisdição brasileira . (Certa)
Lei de tortura

definida a partir dos princípios da proteção (ou defesa), personalidade (ou
universal).
MUDE SUA VIDA!

55

de Marcelo Azeredo.
B) Se o crime a cometido contra criança, gestante, portador de

deficiência, adolescente ou maior de 70 (setenta) anos, aumenta-se a pena um
sexto até a metade . (Errada)
Assertiva errada. O equívoco da questão é a idade, uma vez que a causa de

aumento de pena é para maior de sessenta anos. Vejamos:
Lei de tortura

§4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço
II – se o crime é cometido contra [...] maior de 60 (sessenta) anos;
C) O crime de tortura é inafiançável e suscetível de graça, indulto ou

anistia. (Errada)
A Constituição Federal prevê a vedação a concessão de graça e anistia à tortura

e não se manifesta sobre o indulto.
Já a lei 8072/90 ampliou as vedações, fazendo proibir, além da graça e anistia,
o indulto, algo que a Constituição Federal não fez.
Seria possível à legislação ordinária ampliar a vedação?
Duas são as correntes: a) Alberto Silva Franco entende ser impossível a
ampliação feita pela legislação ordinária. Ele entende que a Constituição trouxe duas
causas extintivas de punibilidades a serem vedadas. Não seria constitucional,
portanto, impor terceira limitação via legislação ordinária. Além disso, o indulto é de
competência do Presidente da República, não sendo possível haver limitação de suas
atribuições. [1]
b) O Supremo Tribunal Federal entende que o indulto é modalidade do poder
de graça do Presidente da República e, dessa forma, é alcançado pela vedação
constitucional. Além disso, para essa corrente, a Constituição trouxe vedações
mínimas, permitindo que o legislador ordinário as amplie. Para maiores detalhes
acerca desse posicionamento, ver o caso HC 86.615/RJ, 2ª turma, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, DJ 24.11.2006).
Art. 5º [...]
MUDE SUA VIDA!

56

terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
Lei 9455/97
Art. 1º [...]
§6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia;
Lei 8072/90
Art. Os crimes hediondos, a prática de tortura, o tráfico ilícito de

I – anistia, graça e indulto;
É, ainda, fundamental que o candidato conheça a diferença entre anistia e

graça (trazidos no enunciado). E, a fim de um material completo, também o indulto.
A anistia é ato exclusivo do poder legislativo e tem por objeto fatos
criminosos de natureza política, militar ou eleitoral. Não está no âmbito da
anistia os crimes de natureza comum. Seu objetivo é o benefício da coletividade
dos autores dos fatos elencados como criminosos.
A anistia pode ser geral ou parcial. Será geral quando compreender todos
os fatos e autores respectivos; e será parcial quando, por evidente, não alcançar
todos os fatos e autores respectivos.
A anistia independe do consentimento do anistiado, salvo a hipótese de
anistia condicional.
A anistia é concedida sob forma de lei descriminalizadora que anula os
efeitos penais, mas não os civis.
A graça é ato de competência do chefe do poder executivo nacional e tem por
objeto crimes comuns com sentença condenatória transitada em julgado e
como objetivo beneficiar específica pessoa com a extinção total ou, ainda,
extinção parcial (comutação) da pena.
O indulto, assim como a graça, é ato de competência do chefe do poder
executivo nacional, cujo objeto são crimes comuns com objetivo de beneficiar a
coletividade de condenados a partir da natureza do crime ou pelo quantum de
pena aplicada. Seu efeito é a extinção total ou parcial da pena, salvo no indulto
sob condições, no qual existe a possibilidade de rejeição.
Há a excepcionalidade do indulto individual, desde que feito por petição do
condenado, do Ministério Público ou da autoridade administrativa da execução penal.
Essa petição será encaminhada ao chefe do poder executivo nacional para despacho.
Vejamos o quadro abaixo para auxiliar a compreensão:
Medida Características
Poder Legislativo
Fatos políticos, eleitorais ou militares
Anistia Beneficia coletividade
Geral ou parcial
MUDE SUA VIDA!

57
Anula efeitos da condenação, menos civis

Via de regra independe de consentimento
Crimes comuns
Graça Sentença condenatória com trânsito
Beneficia pessoa específica
Extinção pode ser total ou parcial
Crimes comuns
Indulto Via de regra beneficia coletividade, mas
pode ser individual
Benefício concedido a partir da natureza do
crime ou do quantum da pena aplicada.
D) A condenação pela prática do crime de tortura acarretará a perda do

cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo triplo
do prazo da pena aplicada. (Errada)
Questão simples, que requer do candidato conhecimento da letra da lei.

Vejamos o artigo 1º, §5º, da legislação de regência:
Lei de tortura
Art. 1º [...]

prazo é automática, não sendo necessário que o juízo determine em sua decisão
essas medidas.
19. Tendo em vista que o médico-legista deve descrever, em seu laudo, as lesões que
eventualmente encontrar, e cuja natureza jurídica pode ser leve, grave e gravíssima,
ou, ainda, lesão corporal seguida de morte, julgue os itens a seguir:
A) A lesão de natureza leve qualifica o crime de tortura e institui o balizamento penal de
quatro a 8 anos de reclusão;
B) No crime de tortura aumenta-se a pena de um sexto até a metade se o crime é
cometido por agente público.
C) No crime de tortura a morte ou lesão corporal grave ou gravíssima só podem ser
alcançadas na modalidade culposa.
D) O crime de tortura-equiparada exige especial fim de agir.
GABARITO LETRA C
MUDE SUA VIDA!

58
SOLUÇÃO RÁPIDA
A) A lesão de natureza leve qualifica o crime de tortura e institui o

balizamento penal de quatro a 8 anos de reclusão. (Errado)
Assertiva errada. A lesão leve não qualifica o crime de tortura. Na verdade, isso
é absorvido pelo crime de tortura.
B) No crime de tortura aumenta-se a pena de um sexto até a metade se

o crime é cometido por agente público. (Errada)
Assertiva errada. O equívoco se encontra no quantum da causa de aumento de

pena. O correto é de um sexto a um terço.
C) No crime de tortura a morte ou lesão corporal grave ou gravíssima

só podem ser alcançadas na modalidade culposa. (Certa)
Assertiva correta. A qualificadora do crime de tortura, seja por morte ou lesão

corporal, só é alcançada mediante culpa, dado que é crime preterdoloso.
D) O crime de tortura-equiparada exige especial fim de agir. (Errada)
Assertiva errada. O crime de tortura-equiparada só exige dolo genérico.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) A lesão de natureza leve qualifica o crime de tortura e institui o

balizamento penal de quatro a 8 anos de reclusão. (Errado)

Lei de tortura
Art. 1º [...]
anos;
B) No crime de tortura aumenta-se a pena de um sexto até a metade se

o crime é cometido por agente público. (Errada)
MUDE SUA VIDA!

59

pena.
de Roberto Lyra.
A causa de aumento de pena incide, portanto, na terceira-fase da aplicação
da pena. Conceitualmente, é uma circunstância que determina o aumento da pena
A lei de tortura, em seu artigo 1º, §4º, III, traz expressamente o sequestro
como causa de aumento de pena. Vejamos:
Lei de tortura
Art. 1º [...]
§4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:
I – se o crime é cometido por agente público.
C) No crime de tortura a morte ou lesão corporal grave ou gravíssima

só podem ser alcançadas na modalidade culposa. (Certa)
O crime de tortura qualificada pelo resultado morte é de natureza

preterdolosa e tem balizamento penal de oito a dezesseis anos.
MUDE SUA VIDA!

60
Lei de tortura
Art. 1º [...]
anos;
D) O crime de tortura-equiparada exige especial fim de agir. (Errada)

causal de ação.

ou possível.
MUDE SUA VIDA!

61

Vejamos a tortura-equiparada na legislação:
Lei de tortura

§1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida
de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não
previsto em lei ou não resultante de medida legal.
Veja que, na espécie, não há exigência de especial fim de agir, apenas dolo
genérico.
20. Dentre as hipóteses contidas nas opções a seguir, assinale a única que NÃO faz parte
das causas de aumento de pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) previstas na Lei
N. 9.455/97, no que concerne a Crimes de Tortura.
A) Se o crime é cometido mediante o uso de arma de fogo ou em concurso de mais de

duas pessoas.
B) Se o crime é cometido por agente público.
C) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente
ou maior de sessenta anos.
D) Se o crime é cometido mediante sequestro.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

62
A) Se o crime é cometido mediante o uso de arma de fogo ou em concurso

de mais de duas pessoas (Certa )
Assertiva certa. Não constitui causa especial de aumento de pena o uso de arma
de fogo ou concurso de pessoas, conforme artigo 1º, §4º, da legislação de regência.
B) Se o crime é cometido por agente público (Errada)
Assertiva errada. É causa de aumento de pena o cometimento de crime de

tortura por agente público, conforme artigo 1º, §4º, I, da legislação de regência.
C) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de

deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos (Errada )
Alternativa errada. É causa de aumento de pena o cometimento de crime de

tortura quando cometido contra as figuras elencadas, conforme artigo 1º, §4º, II,
da legislação de regência.
D) Se o crime é cometido mediante sequestro (Errada)
Alternativa errada. É causa de aumento de pena o cometimento de crime de

tortura quando cometido mediante sequestro, conforme artigo 1º, §4º, III, da
legislação de regência.
SOLUÇÃO COMPLETA
A) Se o crime é cometido mediante o uso de arma de fogo ou em concurso

de mais de duas pessoas (Certa)
Não há na legislação de regência causa especial de aumento de pena para uso

de arma de fogo ou concurso de pessoas. Vejamos:
Lei de tortura

§4º Aumenta-se de um sexto até um terço:
I – se o crime é cometido por agente público;
II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência,
adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
B) Se o crime é cometido por agente público (Errada)
Quando o sujeito ativo do crime é agente público, há na legislação, de forma

expressa, a incidência de causa especial de aumento de pena. Vejamos:
MUDE SUA VIDA!

63
Lei de tortura

C) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de

deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos (Errada)
Quando o sujeito passivo do crime é uma das pessoas elencadas no inciso, há

na legislação, de forma expressa, a incidência de causa especial de aumento de pena.
Vejamos:
Lei de tortura

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de
deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
D) Se o crime é cometido mediante sequestro (Errada).
Quando o crime é cometido por meio de sequestro, há na legislação, de forma

expressa, a incidência de causa especial de aumento de pena. Vejamos:
Lei de tortura

MUDE SUA VIDA!

64
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

1. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: Analista Ministerial - Serviço
Social
À luz do Estatuto do Idoso, julgue o item que se segue.
A prioridade de tramitação de processos nos quais a parte ou interveniente tenha idade igual
ou superior a sessenta anos restringe-se à primeira instância.
2. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Campo Grande - MS Prova:
Procurador Municipal
É legalmente assegurada a prioridade especial aos maiores de oitenta anos de idade, atenden-
do-se a suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-PI Prova: Analista Ministerial - Área
Processual
O idoso que não estiver no domínio de suas faculdades mentais não poderá optar pelo trata-
mento de saúde que lhe for reputado mais favorável, sendo substituído para efetuar a opção
por curador, pelos familiares ou pelo médico, nos moldes da Lei nº 10.741/2003.
Social
Antônio, de sessenta e três anos de idade, empregado celetista no cargo de auxiliar de ser-
viços gerais havia dez anos em uma empresa de limpeza urbana, compareceu ao serviço de
emergência de um hospital público, queixando-se de fortes dores de cabeça. Após primeiro
atendimento médico, ele foi encaminhado para internação, sem previsão de alta, para inves-
tigação da causa das dores. Antônio é casado com Maria, de quarenta e cinco anos de idade,
com a qual tem dois filhos menores de idade. Maria está desempregada e nunca contribuiu
para a previdência social. Apreensiva pela possibilidade de Antônio não poder retornar ao
trabalho, Maria buscou orientação no serviço social do hospital a respeito dos direitos de
Antônio e dos meios de exercê-los.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, tendo como referência a Lei
Orgânica da Seguridade Social (Lei nº 8.212/1991), os planos de benefícios da previdência
social (Lei nº 8.213/1991) e o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003).
Cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento de Antônio autorizar a perma-
nência de acompanhante junto ao paciente enquanto ele estiver internado, ou, no caso de
impossibilidade do acompanhamento, justificá-la por escrito.
4
A respeito dos direitos sociais de populações vulneráveis, como idosos, crianças e adolescentes,
e da atuação do(a) assistente social no atendimento a essas populações, julgue o item seguinte.
Devem ser garantidas condições apropriadas para que o acompanhante de um idoso internado
em unidade de saúde possa acompanhar o paciente em tempo integral, dispondo de condições
apropriadas e de alimentação.
Processual
O atendimento e a prestação de cuidados ao idoso por sua própria família em geral devem ser
priorizados, em detrimento do atendimento asilar.
Social
O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior
a sessenta e cinco anos, indicando a família do idoso como responsável por assegurar-lhe a
efetivação do seu direito à vida e ao convívio social.
É obrigatória a permanência de um acompanhante para prestar assistência ao idoso inter-
nado ou em observação, devendo o hospital proporcionar as condições adequadas para sua
permanência.
Processual
Entre as garantias de prioridade do idoso asseguradas no Estatuto do Idoso, pode‐se elencar
a prioridade no recebimento da restituição do imposto de renda.
Social
A participação do idoso em atividades cívicas ou culturais visa à transmissão de conhecimento
e à troca de experiências entre idosos e pessoas de outras gerações, por serem ações que
preservam a memória e a identidade cultural.
Social
Analise as alternativas a seguir e identifique a que NÃO apresenta corretamente um dos artigos
do Estatuto do Idoso.
a) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social,
nos termos desta Lei e da legislação vigente.
b) É obrigação do Estado retardar, na medida do possível, todo e qualquer processo de
envelhecimento, mediante efetivação de políticas públicas.
c) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer
tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
d) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de
violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
Segundo o Estatuto do Idoso, é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio
do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recupera-
ção da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam, preferencialmente, os idosos.
A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de determinadas
ações, dentre essas elencadas abaixo, está INCORRETA a alternativa:
a) Cadastramento da população idosa em base territorial.
b) Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.
c) Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria
e gerontologia social, com ênfase em serviços asilares de internação.
d) Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar
e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos
por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e, eventualmente, con-
veniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
Processual
O Estatuto do Idoso estabelece que ele goza de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto, assegurando-lhe, por
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de
liberdade e dignidade. Para tanto, o Estatuto define que idoso é pessoa:
a) com idade igual ou superior a 60 anos.
b) com 80 anos ou mais.
c) que se encontra aposentada.
6
d) com idade igual ou superior a 65 anos.

e) que tem dificuldade de locomoção e/ou memória falha.
Social
Sobre o Estatuto do Idoso, Lei n°10.741/03, é INCORRETO afirmar que:
a) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de
violação a essa Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
b) É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao
idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
c) A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de cadas-
tramento da população idosa em base territorial.
d) É obrigatório exigir o comparecimento do idoso, mesmo que enfermo, perante os
órgãos públicos.
Leia as afirmativas a seguir:
I. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
tos, a preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas.
II. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
tos, o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de
caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento.
Processual
Na composição das sociedades atuais, a tendência é de crescimento quantitativo de pessoas
idosas. Ampliam-se também as adversidades em termos de condições de vida dos idosos, como
o morar e o locomover-se, que os transformam em empecilhos aos compromissos e desem-
penhos ocupacionais de jovens e adultos de sua própria família. Com o Estatuto do Idoso, Lei
n° 10.741/2003, destinado às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, os direitos
desse segmento são reclamáveis e tem responsáveis pela sua garantia. Nesse sentido, conforme
determina o Estatuto (artigo 4°), nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação
ou omissão, será punido na forma da lei. O § 1° do mesmo artigo determina que prevenir a
ameaça ou violação aos direitos do idoso
a) é uma preocupação justa.
b) reflete a maturidade política do país.
c) é expressão de bom senso social.
d) é dever de todos.
e) representa igualdade de direitos.
Social
a) O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana.
b) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social.
d) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, aten-
dendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
e) O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos.
São considerados crimes os atos de discriminação de qualquer natureza, como o abandono
de idosos em asilos ou hospitais, e também a apropriação e o desvio de bens, inclusive por
meio da indução de assinatura de instrumentos de mandato, como, por exemplo, procurações.
De acordo com o Estatuto do Idoso (artigo 4o da Lei nº 10.741), nenhum idoso será objeto de
qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão e todo atentado
aos seus direitos:
a) merece especial atenção.
b) demandará remissão.
c) será punido na forma da lei.
d) é um desvio comportamental.
e) será informado à família.
Processual
A exemplo dos países desenvolvidos, o Brasil tem demonstrado maturidade, orientada pelo
princípio da equidade, ao dedicar especial atenção à população idosa, que é crescente no
país. Evidência clara dessa atenção é a instituição da Lei Federal no 10.741/03, o Estatuto do
Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a
8
60 (sessenta) anos. De acordo com determinação do artigo 8o do referido Estatuto, o envelhe-

cimento é um direito personalíssimo e a sua proteção, um direito:
a) social.
b) elementar.
c) especial.
d) básico.
e) essencial.
Social
À pessoa idosa é assegurada a atenção integral à sua saúde, por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS), em conjunto e/ou parceria com outros órgãos e esferas públicas e privadas. Espe-
cificamente, no campo preventivo e de manutenção da saúde da pessoa idosa, é assegurado,
entre outras garantias legais:
a) O direito de o idoso optar por tratamento paliativo e complementar, ou outro con-
gênere, mesmo na ausência do domínio de suas faculdades mentais.
b) O exercício de quaisquer atividades profissionais, considerando a necessidade de
promoção social, o respeito à dignidade da pessoa humana, as experiências obtidas
ao longo de suas trajetórias de vida e as possibilidades de proteção existentes e sob
a responsabilidade das famílias, da sociedade e do Estado.
c) O direito de ter um curador para a viabilização de outros direitos indispensáveis para
a sua saúde e desenvolvimento humano.
d) O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar,
considerando, para efeitos legais, a sua dependência econômica.
e) O atendimento domiciliar, incluindo a internação, para os que necessitam desses
serviços, os que não podem se locomover e/ou se encontram institucionalizados/
acolhidos, nos meios urbano e rural, em instituições públicas, filantrópicas e even-
tualmente conveniadas com o poder público.
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Errado
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. B
12. C
13. A
14. D
15. A
16. D
17. E
18. C
19. A
20. E
Social
A prioridade de tramitação de processos nos quais a parte ou interveniente tenha idade igual
ou superior a sessenta anos restringe-se à primeira instância.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A prioridade de tramitação de processos nos quais a parte ou interveniente tenha idade
igual ou superior a sessenta anos restringe-se à primeira instância.
INCORRETO. Não está de acordo com o art. 71, da Lei nº 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão trata da prioridade da pessoa idosa, conforme o Estatuto do Idoso.
Lei nº 10.741/2003 – Estatuto do Idoso:
Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligên-
cias judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos,
em qualquer instância.
10
A prioridade de tramitação de processos nos quais a parte ou interveniente tenha idade igual ou superior a
sessenta anos aplica-se em qualquer instância.
É legalmente assegurada a prioridade especial aos maiores de oitenta anos de idade, atenden-
do-se a suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
É legalmente assegurada a prioridade especial aos maiores de oitenta anos de idade,
atendendo-se a suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais
idosos.
Está de acordo com o art. 3º, § 2º, da Lei nº 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão trata da prioridade da pessoa idosa, conforme o Estatuto do Idoso.
Lei nº 10.741/2003 – Estatuto do Idoso:
Art. 3º § 2º - Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas
necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
Processual
O idoso que não estiver no domínio de suas faculdades mentais não poderá optar pelo trata-
mento de saúde que lhe for reputado mais favorável, sendo substituído para efetuar a opção
por curador, pelos familiares ou pelo médico, nos moldes da Lei nº 10.741/2003.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O idoso que não estiver no domínio de suas faculdades mentais não poderá optar pelo
tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável, sendo substituído para efetuar
a opção por curador, pelos familiares ou pelo médico, nos moldes da Lei nº 10.741/2003.
Está de acordo com o art. 17, incisos I, II, III e IV, da Lei nº 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Lei nº 10.741/2003:
Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento
de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado;

II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou
familiar;
IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato
ao Ministério Público.
Social
Antônio, de sessenta e três anos de idade, empregado celetista no cargo de auxiliar de ser-
viços gerais havia dez anos em uma empresa de limpeza urbana, compareceu ao serviço de
emergência de um hospital público, queixando-se de fortes dores de cabeça. Após primeiro
atendimento médico, ele foi encaminhado para internação, sem previsão de alta, para inves-
tigação da causa das dores. Antônio é casado com Maria, de quarenta e cinco anos de idade,
com a qual tem dois filhos menores de idade. Maria está desempregada e nunca contribuiu
para a previdência social. Apreensiva pela possibilidade de Antônio não poder retornar ao
trabalho, Maria buscou orientação no serviço social do hospital a respeito dos direitos de
Antônio e dos meios de exercê-los.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subsecutivo, tendo como referência a Lei
Orgânica da Seguridade Social (Lei nº 8.212/1991), os planos de benefícios da previdência
social (Lei nº 8.213/1991) e o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003).
Cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento de Antônio autorizar a perma-
nência de acompanhante junto ao paciente enquanto ele estiver internado, ou, no caso de
impossibilidade do acompanhamento, justificá-la por escrito.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Cabe ao profissional de saúde responsável pelo tratamento de Antônio autorizar a
permanência de acompanhante junto ao paciente enquanto ele estiver internado, ou,
no caso de impossibilidade do acompanhamento, justificá-la por escrito.
Reprodução literal do art. 16, parágrafo único, da Lei nº 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/2003:
Art. 16. Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o
acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.
12
Devem ser garantidas condições apropriadas para que o acompanhante de um idoso internado
em unidade de saúde possa acompanhar o paciente em tempo integral, dispondo de condições
apropriadas e de alimentação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Devem ser garantidas condições apropriadas para que o acompanhante de um idoso
internado em unidade de saúde possa acompanhar o paciente em tempo integral,
dispondo de condições apropriadas e de alimentação.
Está de acordo com o art. 16, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/03.
Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde
proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.
Processual
O atendimento e a prestação de cuidados ao idoso por sua própria família em geral devem ser
priorizados, em detrimento do atendimento asilar.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O atendimento e a prestação de cuidados ao idoso por sua própria família em geral
devem ser priorizados, em detrimento do atendimento asilar.
Está de acordo com o art. 3º, § 1º, incisos V, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso).
Art. 3º - É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com abso-
luta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
§ 1º A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de servi-
ços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar,
exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de
serviços aos idosos;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os
aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.
Social
O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior
a sessenta e cinco anos, indicando a família do idoso como responsável por assegurar-lhe a
efetivação do seu direito à vida e ao convívio social.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou su-
perior a sessenta e cinco anos, indicando a família do idoso como responsável por
assegurar-lhe a efetivação do seu direito à vida e ao convívio social.
INCORRETO. Não está de acordo com os artigos 1º e 3º, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Atenção:
Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
>> A família não é a única responsável.
É obrigatória a permanência de um acompanhante para prestar assistência ao idoso inter-
nado ou em observação, devendo o hospital proporcionar as condições adequadas para sua
permanência.
GABARITO: ERRADO.
14
SOLUÇÃO RÁPIDA
É obrigatória a permanência de um acompanhante para prestar assistência ao idoso
internado ou em observação, devendo o hospital proporcionar as condições adequadas
para sua permanência.
INCORRETO. Não está de acordo com o art. 16, parágrafo único, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
IMPORTANTE:
Lei nº 10.741/03. Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo
o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o
critério médico.
Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o
acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.
Processual
Entre as garantias de prioridade do idoso asseguradas no Estatuto do Idoso, pode‐se elencar
a prioridade no recebimento da restituição do imposto de renda.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Entre as garantias de prioridade do idoso asseguradas no Estatuto do Idoso, pode‐se
elencar a prioridade no recebimento da restituição do imposto de renda.
Está de acordo com o art. 3º, § 1º, inc. IX, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com abso-
luta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
§ 1º A garantia de prioridade compreende:
I – atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de servi-
ços à população;
II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
V – priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos
que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI – capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de
serviços aos idosos;
VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os
aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
VIII – garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
IX – prioridade no recebimento da restituição do Imposto de Renda.
Social
A participação do idoso em atividades cívicas ou culturais visa à transmissão de conhecimento
e à troca de experiências entre idosos e pessoas de outras gerações, por serem ações que
preservam a memória e a identidade cultural.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A participação do idoso em atividades cívicas ou culturais visa à transmissão de conhe-
cimento e à troca de experiências entre idosos e pessoas de outras gerações, por serem
ações que preservam a memória e a identidade cultural.
Está de acordo com o art. 21, § 2º, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/03. Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currícu-
los, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.
§ 1º Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e
demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna.
§ 2º Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos
e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.
Social
Analise as alternativas a seguir e identifique a que NÃO apresenta corretamente um dos artigos
do Estatuto do Idoso.
a) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social,
nos termos desta Lei e da legislação vigente.
b) É obrigação do Estado retardar, na medida do possível, todo e qualquer processo de
envelhecimento, mediante efetivação de políticas públicas.
d) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de
violação a esta Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
16
e) É obrigação do Estado retardar, na medida do possível, todo e qualquer processo

de envelhecimento, mediante efetivação de políticas públicas.
INCORRETA, pois as políticas públicas não servem para retardar o envelhecimento. Não
é esse o objetivo da lei.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da
legislação vigente. (CORRETO)
Reprodução literal do art. 8º, da Lei nº 10.741/03.
b) É obrigação do Estado retardar, na medida do possível, todo e qualquer processo de envelhecimento, mediante
efetivação de políticas públicas. (ERRADO)
As políticas públicas não servem para retardar o envelhecimento. Não é esse o objetivo da lei.
c) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, vio-
lento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (CORRETO)
Reprodução literal do art. 10, § 3º, da Lei nº 10.741/03.
d) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que
tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento. (CORRETO)
Reprodução literal do art. 6º, da Lei nº 10.741/03.
Segundo o Estatuto do Idoso, é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio
do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recupera-
ção da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam, preferencialmente, os idosos.
A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de determinadas
ações, dentre essas elencadas abaixo, está INCORRETA a alternativa:
c) Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria
d) Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar
e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos
por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e, eventualmente, con-
veniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria
Errado e, portanto, gabarito da questão. De fato, a prevenção e a manutenção da saúde
do idoso será efetivadas por meio de unidades geriátricas de referência, com pessoal
especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social, porém, a ênfase não se dá em

serviços asilares de internação, nos termos do art. 15, § 1º, III, Estatuto do Idoso:
§ 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria
e gerontologia social.
SOLUÇÃO COMPLETA
Correto, nos termos do art. 15, § 1º, I, do Estatuto do Idoso:
I – cadastramento da população idosa em base territorial.
Correto, nos termos do art. 15, § 1º, I, do Estatuto do Idoso:
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.
c) Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social,
com ênfase em serviços asilares de internação.
Errado e, portanto, gabarito da questão. De fato, a prevenção e a manutenção da saúde do idoso será efetivadas
por meio de unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia
social, porém, a ênfase não se dá em serviços asilares de internação, nos termos do art. 15, § 1º, III, Estatuto do
Idoso:
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.
d) Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada
de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins
lucrativos e, eventualmente, conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
Correto, nos termos do art. 15, § 1º, IV, do Estatuto do Idoso:
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada
lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural.
Processual
O Estatuto do Idoso estabelece que ele goza de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata o Estatuto, assegurando-lhe, por
lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde
física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de
liberdade e dignidade. Para tanto, o Estatuto define que idoso é pessoa:
a) com idade igual ou superior a 60 anos.
b) com 80 anos ou mais.
18
c) que se encontra aposentada.

d) com idade igual ou superior a 65 anos.
e) que tem dificuldade de locomoção e/ou memória falha.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) com idade igual ou superior a 60 anos.
Está de acordo com o art. 1º, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Lei nº 10.741/03. Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Social
Sobre o Estatuto do Idoso, Lei n°10.741/03, é INCORRETO afirmar que:
a) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de
violação a essa Lei que tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
b) É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
c) A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de cadas-
tramento da população idosa em base territorial.
d) É obrigatório exigir o comparecimento do idoso, mesmo que enfermo, perante os
órgãos públicos.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) É obrigatório exigir o comparecimento do idoso, mesmo que enfermo, perante os
órgãos públicos.
Errado e, portanto, gabarito da questão. Exatamente o oposto: quando o idoso estiver
enfermo é proibido exigir seu comparecimento, assim, se o interesse for do poder públi-
co, o agente público deve entrar em contrato com o idoso em sua residência, por outro
lado, se o interesse for do próprio idoso, esse poderá fazê-lo por meio de procurador
legalmente constituído. Inteligência do art. 15, § 5º, I e II do Estatuto do Idoso:
§ 5 É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos,
hipótese na qual será admitido o seguinte procedimento: I - quando de interesse do
poder público, o agente promoverá o contato necessário com o idoso em sua residência;
II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador legal-
mente constituído.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale
o item incorreto. Vejamos:
a) Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a essa Lei que
tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
Correto, nos termos do art. 6º, Estatuto do Idoso:
Art. 6 Todo cidadão tem o dever de comunicar à autoridade competente qualquer forma de violação a esta Lei que
tenha testemunhado ou de que tenha conhecimento.
b) É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
Correto, nos termos do art. 3º, do Estatuto do Idoso:
Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
c) A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de cadastramento da população
idosa em base territorial.
Correto, nos termos do art. 15, § 1º, I, Estatuto do Idoso:
§ 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: I – cadastramento da população
idosa em base territorial.
d) É obrigatório exigir o comparecimento do idoso, mesmo que enfermo, perante os órgãos públicos.
Errado e, portanto, gabarito da questão. Exatamente o oposto: quando o idoso estiver enfermo é proibido exigir
seu comparecimento, assim, se o interesse for do poder público, o agente público deve entrar em contrato com
o idoso em sua residência, por outro lado, se o interesse for do próprio idoso, esse poderá fazê-lo por meio de
procurador legalmente constituído. Inteligência do art. 15, § 5º, I e II do Estatuto do Idoso:
§ 5 É vedado exigir o comparecimento do idoso enfermo perante os órgãos públicos, hipótese na qual será admitido
o seguinte procedimento: I - quando de interesse do poder público, o agente promoverá o contato necessário
com o idoso em sua residência; II - quando de interesse do próprio idoso, este se fará representar por procurador
legalmente constituído.
I. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
II. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
20

GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) As duas afirmativas são verdadeiras.
O item I está de acordo com o art. 3º, § 2º, inc. II; e, o item II, segue o exposto no art. 3º,
§ 1º, inc. VII; ambos da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que julgue os
itens a seguir. Vejamos:
III. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
Verdadeiro, nos termos do art. 3º, § 1º, II, do Estatuto do Idoso:
§ 1º A garantia de prioridade compreende: II – preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas
específicas.
IV. A garantia de prioridade prevista no Estatuto do Idoso compreende, entre outros aspec-
Verdadeiro, nos termos do art. 3º, § 1º, VII, do Estatuto do Idoso:
§ 1º A garantia de prioridade compreende: VII – estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de
informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
Portanto, os dois itens são verdadeiros.
Processual
Na composição das sociedades atuais, a tendência é de crescimento quantitativo de pessoas
idosas. Ampliam-se também as adversidades em termos de condições de vida dos idosos, como
o morar e o locomover-se, que os transformam em empecilhos aos compromissos e desem-
penhos ocupacionais de jovens e adultos de sua própria família. Com o Estatuto do Idoso, Lei
n° 10.741/2003, destinado às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, os direitos
desse segmento são reclamáveis e tem responsáveis pela sua garantia. Nesse sentido, conforme
determina o Estatuto (artigo 4°), nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação
ou omissão, será punido na forma da lei. O § 1° do mesmo artigo determina que prevenir a
ameaça ou violação aos direitos do idoso:
a) é uma preocupação justa.
b) reflete a maturidade política do país.
c) é expressão de bom senso social.
d) é dever de todos.
e) representa igualdade de direitos.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) é dever de todos.
Está de acordo com o art. 4º, § 1º, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10741/03:
Art. 4 Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e
todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
§ 1º É dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
Social
d) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, aten-
dendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
e) O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com
Errado e, portanto, gabarito da questão. O Estatuto do Idoso regulamenta direitos às
pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e não 65. Inteligência do art. 1º, do Es-
tatuto do Idoso:
Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale
o item incorreto.
Art. 2 O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral
de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para
22
preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condi-
ções de liberdade e dignidade.
Art. 8 O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da
legislação vigente.
c) É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, vio-
lento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Correto, nos termos do art. 10, § 3º, do Estatuto do Idoso:
§ 3 É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
d) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessi-
dades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
Correto, nos termos do art. 3º, § 2º, do Estatuto do Idoso:
§ 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessida-
des sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.
e) O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 65
(sessenta e cinco) anos.
Errado e, portanto, gabarito da questão. O Estatuto do Idoso regulamenta direitos às pessoas com idade igual ou
superior a 60 anos e não 65. Inteligência do art. 1º, do Estatuto do Idoso:
Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos.
São considerados crimes os atos de discriminação de qualquer natureza, como o abandono
de idosos em asilos ou hospitais, e também a apropriação e o desvio de bens, inclusive por
meio da indução de assinatura de instrumentos de mandato, como, por exemplo, procurações.
De acordo com o Estatuto do Idoso (artigo 4o da Lei nº 10.741), nenhum idoso será objeto de
qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão e todo atentado
aos seus direitos:
a) merece especial atenção.
b) demandará remissão.
c) será punido na forma da lei.
d) é um desvio comportamental.
e) será informado à família.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) será punido na forma da lei.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/03.
Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e
todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Processual
A exemplo dos países desenvolvidos, o Brasil tem demonstrado maturidade, orientada pelo
princípio da equidade, ao dedicar especial atenção à população idosa, que é crescente no país.
Evidência clara dessa atenção é a instituição da Lei Federal no 10.741/03, o Estatuto do Idoso,
destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (ses-
senta) anos. De acordo com determinação do artigo 8o do referido Estatuto, o envelhecimento
é um direito personalíssimo e a sua proteção, um direito:
a) social.
b) elementar.
c) especial.
d) básico.
e) essencial.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) social.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/03.
Art. 8 O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da
legislação vigente.
Social
À pessoa idosa é assegurada a atenção integral à sua saúde, por meio do Sistema Único de
Saúde (SUS), em conjunto e/ou parceria com outros órgãos e esferas públicas e privadas. Espe-
cificamente, no campo preventivo e de manutenção da saúde da pessoa idosa, é assegurado,
entre outras garantias legais:
a) O direito de o idoso optar por tratamento paliativo e complementar, ou outro con-
gênere, mesmo na ausência do domínio de suas faculdades mentais.
b) O exercício de quaisquer atividades profissionais, considerando a necessidade de
promoção social, o respeito à dignidade da pessoa humana, as experiências obtidas
24
ao longo de suas trajetórias de vida e as possibilidades de proteção existentes e sob

a responsabilidade das famílias, da sociedade e do Estado.
c) O direito de ter um curador para a viabilização de outros direitos indispensáveis para
a sua saúde e desenvolvimento humano.
d) O acolhimento de idosos em situação de risco social, por adulto ou núcleo familiar,
considerando, para efeitos legais, a sua dependência econômica.
e) O atendimento domiciliar, incluindo a internação, para os que necessitam desses
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
f) O atendimento domiciliar, incluindo a internação, para os que necessitam desses
Está de acordo com o art. 15, § 1º, inc. IV, da Lei nº 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei nº 10.741/03.
Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garan-
tindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção,
promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencial-
mente os idosos.
§ 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
I – cadastramento da população idosa em base territorial;
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada
lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;
V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.
QUESTÕES
SOBRE A
AULA
SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA�� 3

GABARITO�� 8
QUESTÕES COMENTADAS�� 9

1. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO GRANDE/MS PRO‐
VA: PROCURADOR MUNICIPAL
A pessoa idosa tem direito a desconto de, pelo menos, 50% no valor de ingressos para even‐
tos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como a acesso preferencial aos locais de
realização desses eventos.
2. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: DPE/DF PROVA: DEFENSOR PÚBLICO

As instituições de ensino superior têm obrigação legal de ofertar às pessoas idosas cursos,
presenciais ou a distância, que envolvam atividades formais e não formais.
3. ANO: 2019 BANCA: QUADRIX ÓRGÃO: CRESS/GO PROVA: AGENTE FISCAL

No caso de entidades filantrópicas, ou casa‐lar, é facultada a cobrança de participação do idoso
no custeio da entidade.
4. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO GRANDE/ MS PRO‐

Sandra, de dezesseis anos de idade, foi admitida em um centro socioeducativo de internação
feminino. No acolhimento, o assistente social que a atendeu identificou os principais elementos
da história de vida da adolescente: seus pais morreram quando ela ainda era bebê, por isso foi
criada por sua avó paterna, Janete, atualmente com setenta anos de idade, com quem ainda
reside. A avó é tutora de Sandra e de outros três netos menores de idade, que são as únicas
pessoas que moram com ela. A renda da família é de um salário-mínimo, proveniente de pen‐
são especial indenizatória a que Janete tem direito. Sandra está grávida de doze semanas e
seu namorado, Pedro, de vinte e oito anos de idade, usuário de drogas e genitor do nascituro,
cumpre pena em regime fechado por tráfico de drogas.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
De acordo com o Estatuto do Idoso, o dia 1º de maio de cada ano é estipulado como data-
-base para a correção da pensão recebida por Janete.

O Estatuto do Idoso prevê a existência de serviço de identificação e de localização de parentes
ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.

Ao idoso deve ser prestada a assistência integral na modalidade de entidade de longa perma‐
nência nos casos de verificada inexistência de grupo familiar; situações de hipossuficiência
4
de renda do idoso e(ou) dos familiares, entretanto, não determinam o acesso a esse tipo de
entidade.

O idoso tem o direito de exercer atividade profissional independentemente de suas condições
físicas, intelectuais e psíquicas.

Em concurso público, a idade constitui o segundo critério de desempate na classificação,
dando-se preferência ao candidato mais idoso.

Entre os cursos especiais para idosos devem-se incluir cursos de gestão econômica e de gestão
de conflitos, com vistas à integração do idoso na vida familiar.
João e Maria são casados civilmente e possuem três filhos, menores de dezoito anos de idade,
sendo eles: Carlos; Abel; e Joana.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte conforme a CF.
Caso Maria possua 61 anos de idade, a ela será garantida a gratuidade dos transportes cole‐
tivos urbanos.
Considerando o Estatuto do Idoso, é CORRETO afirmar que os idosos, a partir de 65 (sessenta
e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por
sua família será assegurado:
a) o benefício mensal de 2 salários-mínimos.
b) o benefício mensal de 1 salário-mínimo.
c) o benefício mensal de salário-mínimo.
d) o benefício mensal de do salário-mínimo.
e) o benefício mensal de do salário-mínimo.
De acordo com a Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003, que regimenta o Estatuto do Idoso,
analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O Estatuto do Idoso foi instituído para regular os direitos assegurados às pessoas com
II. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante
descontos de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos,
culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.
III. É dever do Estado zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer trata‐
mento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
IV. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes
coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais,
quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I, II e III estão corretas.
c) Apenas II e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.
Os direitos fundamentais dos idosos estão descritos em vários capítulos da Lei nº 10.741, de
1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
Sobre esses direitos fundamentais, é incorreto afirmar:
a) O direito à liberdade compreende aspectos tais como a faculdade de ir, vir e estar
nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas restrições legais, emitir
opinião e expressão, praticar esportes e diversões, entre outras elementos.
b) O idoso tem direito à prevenção e à manutenção à saúde, que serão efetivadas por
meio de cadastramento da população idosa em base territorial, atendimento geriá‐
trico e gerontológico em ambulatórios, e de atendimento em unidades geriátricas de
referência, especializadas nas áreas de geriatria e gerontologia social.
c) No que se refere à profissionalização e ao trabalho, o idoso não tem direito a qualquer
exercício profissional, independentemente de suas condições físicas, intelectuais e
psíquicas.
d) É direito do idoso acessar a uma moradia digna, que poderá ser com a família natural
ou substituta, desacompanhado, se tiver esse desejo e, ainda, em instituição pública
ou privada.
Com base na Lei no 10.741/03 (Estatuto do Idoso e dá outras providências), é CORRETO afirmar:
a) todas as entidades de longa permanência, ou casalar, são obrigadas a firmar contrato
de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada.
b) é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao
6
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. a garantia de priorida‐

de compreende destinação privilegiada de recursos privados nas áreas relacionadas
com a proteção ao idoso.
c) as obrigações previstas nesta lei excluem da prevenção outras decorrentes dos prin‐
cípios por ela adotados.
d) os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei penal.
e) a perda da condição de segurado será considerada para a concessão da aposentadoria
por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição cor‐
respondente ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.
O Estatuto do Idoso estabelece que o idoso tem direito ao exercício de atividade profissional,
respeitadas certas condições. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma dessas condições.
a) Físicas.
b) Intelectuais.
c) Psíquicas.
d) Raciais.
I. No Brasil, o idoso não tem direito à crença religiosa.
II. No Brasil, o idoso é impedido de buscar orientação em situações vulnerabilidade.
O Estatuto do Idoso aborda aspectos relacionados à profissionalização e o trabalho (Cap. VI),
à previdência social (Cap. VII), bem como, à assistência social (Cap. VIII). Sobre esses temas,
verifique as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições
II. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência
ao de idade menos elevada.
III. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover
sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal
de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social − Loas.
IV. O Dia Mundial do Trabalho, 1º de maio, é a data-base dos aposentados e pensionistas.

b) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas.
c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
18. ANO: 2019 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE/DF PROVA: DEFENSOR PÚBLICO
Conforme a Lei nº 10.741/2003, art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidia‐
dos com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia
própria, observado o seguinte:
(__) Reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para
atendimento aos idosos.
(__) Implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.
(__) Critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.
(__) Reserva de 4% (quatro por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos.
Julgue os itens acima em verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a alternativa
correta.
a) V-F-V-F.
b) V-V-V-F.
c) F-V-V-F.
d) F-F-V-F.
e) V-V-V-V.
SENHORA SÃO PAULO (32 XSP, 24/09/2018)
Atualmente, a cidade de São Paulo tem mais de um milhão e setecentas mil pessoas com
idade superior a 60 anos, totalizando, aproximadamente, 12% de sua população. Segundo
projeções da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), a proporção de idosos
na capital paulista saltará para 20% até 2030. Já, a partir de 2027, São Paulo terá mais idosos
do que jovens com menos de 15 anos morando na cidade. Por outro lado, as dificuldades que
as pessoas mais velhas enfrentam no município mostram que São Paulo ainda está desprepa‐
rada para essa mudança.
Considerando a população idosa, com relação à educação, cultura, esporte e lazer, e, ainda,
de acordo com o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas a seguir.
I. O idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos
e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
II. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, que deverá adap‐
tar-se aos currículos, metodologias e material didático.
III. Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão
8
de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória

e da identidade culturais.
IV. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos
voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma
a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II, III e IV.
Aos idosos é assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurba‐
nos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares. Segundo o que dispõe o Estatuto do Idoso, para ter acesso à gratuidade,
a) o idoso deve se cadastrar junto à Prefeitura do seu Município, comprovando a sua
condição de necessitado.
b) o idoso deverá peticionar junto ao Poder Judiciário, postulando a devida autorização
para obter o benefício.
c) é suficiente que o idoso declare, verbalmente, a sua idade no momento do embarque.
d) o idoso deverá apresentar a documentação necessária ao órgão competente, com‐
provando a sua idade, endereço e condição financeira.
e) basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade.
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. B
12. C
13. C
14. A
15. D
16. D
17. B
18. B
19. C
20. E
A pessoa idosa tem direito a desconto de, pelo menos, 50% no valor de ingressos para even‐
tos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como a acesso preferencial aos locais de
realização desses eventos.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A pessoa idosa tem direito a desconto de, pelo menos, 50% no valor de ingressos para
eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como a acesso preferencial aos
locais de realização desses eventos.
Está de acordo com o art. 23, da Lei no 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
Lei no 10.741/2003 − Estatuto do Idoso
Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de
pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem
como o acesso preferencial aos respectivos locais.

10
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Está de acordo com o art. 25 da Lei no 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/2003 − Estatuto do Idoso
Art. 25. As instituições de educação superior ofertarão às pessoas idosas, na perspectiva da educação ao longo
da vida, cursos e programas de extensão, presenciais ou a distância, constituídos por atividades formais e não
formais. (Redação dada pela Lei no 13.535, de 2017).

No caso de entidades filantrópicas, ou casa‐lar, é facultada a cobrança de participação do idoso
no custeio da entidade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No caso de entidades filantrópicas, ou casa‐lar, é facultada a cobrança de participação
do idoso no custeio da entidade.
Está de acordo com o art. 34, §1o, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Importante:
Lei no 10.741/03 – Estatuto do Idoso
Art. 34. § 1o No caso de entidades filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a cobrança de participação do idoso no
custeio da entidade.
4. ANO: 2019 BANCA: CESPE/CEBRASPE ÓRGÃO: PREFEITURA DE CAMPO GRANDE/ MS PRO‐

Sandra, de dezesseis anos de idade, foi admitida em um centro socioeducativo de internação
feminino. No acolhimento, o assistente social que a atendeu identificou os principais elementos
da história de vida da adolescente: seus pais morreram quando ela ainda era bebê, por isso foi
criada por sua avó paterna, Janete, atualmente com setenta anos de idade, com quem ainda
reside. A avó é tutora de Sandra e de outros três netos menores de idade, que são as únicas
pessoas que moram com ela. A renda da família é de um salário-mínimo, proveniente de pen‐
são especial indenizatória a que Janete tem direito. Sandra está grávida de doze semanas e
seu namorado, Pedro, de vinte e oito anos de idade, usuário de drogas e genitor do nascituro,
cumpre pena em regime fechado por tráfico de drogas.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.
De acordo com o Estatuto do Idoso, o dia 1º de maio de cada ano é estipulado como data-base
para a correção da pensão recebida por Janete.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
De acordo com o Estatuto do Idoso, o dia 1o de maio de cada ano é estipulado como
data-base para a correção da pensão recebida por Janete.
Está de acordo com o art. 32, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/03
Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1o de maio, é a data-base dos aposentados e pensionistas.

O Estatuto do Idoso prevê a existência de serviço de identificação e de localização de parentes
ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O Estatuto do Idoso prevê a existência de serviço de identificação e de localização de
parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa
permanência.
Está de acordo com o art. 47, IV, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/03
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:
I – políticas sociais básicas, previstas na Lei 8.842, de 4 de janeiro de 1994;
II – políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem;
III – serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso,
crueldade e opressão;
IV – serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos abandonados em hospi-
tais e instituições de longa permanência;
V – proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;
VI – mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da sociedade no atendi-
mento do idoso.

12
Ao idoso deve ser prestada a assistência integral na modalidade de entidade de longa perma‐
nência nos casos de verificada inexistência de grupo familiar; situações de hipossuficiência
de renda do idoso e(ou) dos familiares, entretanto, não determinam o acesso a esse tipo de
entidade.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao idoso deve ser prestada a assistência integral na modalidade de entidade de longa
permanência nos casos de verificada inexistência de grupo familiar; situações de hipos‐
suficiência de renda do idoso e(ou) dos familiares, entretanto, não determinam o acesso
a esse tipo de entidade.
Não está de acordo com o art. 37, §1o, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/03
Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desacompanhado de seus
familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou privada.
§ 1o. A assistência integral na modalidade de entidade de longa permanência será prestada quando verifi-
cada inexistência de grupo familiar, casa-lar, abandono ou carência de recursos financeiros próprios ou da
família.

O idoso tem o direito de exercer atividade profissional independentemente de suas condições
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O idoso tem o direito de exercer atividade profissional independentemente de suas con‐
dições físicas, intelectuais e psíquicas.
Não está de acordo com o art. 26, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
ATENÇÃO:
Lei no 10.741/03
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e
psíquicas.

GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Errado. Não é coerente com o art. 27, parágrafo único, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
IMPORTANTE:
Lei no 10.741/03
Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite
máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.
Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao
de idade mais elevada.

Entre os cursos especiais para idosos devem-se incluir cursos de gestão econômica e de gestão
de conflitos, com vistas à integração do idoso na vida familiar.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Entre os cursos especiais para idosos devem-se incluir cursos de gestão econômica e de
gestão de conflitos, com vistas à integração do idoso na vida familiar.
Não segue o exposto no art. 21, §1º, da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/03
Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e
material didático aos programas educacionais a ele destinados.
§ 1o. Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e
demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna.
João e Maria são casados civilmente e possuem três filhos, menores de dezoito anos de idade,
sendo eles: Carlos; Abel; e Joana.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item seguinte conforme a CF.
Caso Maria possua 61 anos de idade, a ela será garantida a gratuidade dos transportes cole‐
tivos urbanos.
14
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Caso Maria possua 61 anos de idade, a ela será garantida a gratuidade dos transportes
coletivos urbanos.
Errado. A Lei no 10.741/03, no seu art. 39, define essa gratuidade para aqueles maiores
de 65 (sessenta e cinco) anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:
Lei 10.741/03
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos
públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos
serviços regulares.
Considerando o Estatuto do Idoso, é CORRETO afirmar que os idosos, a partir de 65 (sessenta
e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por
sua família será assegurado:
a) o benefício mensal de 2 salários-mínimos.
b) o benefício mensal de 1 salário-mínimo.
c) o benefício mensal de salário-mínimo.
d) o benefício mensal de do salário-mínimo.
e) o benefício mensal de do salário-mínimo.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O benefício mensal de 1 salário-mínimo.
Está de acordo com o art. 34 da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da Lei no 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candi‐
dato que assinale o item correto, no tocante ao valor do benefício da Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS).
Para responder esta questão, necessário conhecimento do art. 34, caput, do Estatuto do Idoso,
que preceitua:
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover
sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1
(um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Desta forma, aos idosos, a partir dos 65 anos, que não possuam meios para prover sua subsistên‐
cia e nem de tê-la provida por sua família, serão assegurados o benefício mensal de 1 salário-mí‐
nimo, conforme defende o item “b”.
De acordo com a Lei nº 10.741, de 1 de outubro de 2003, que regimenta o Estatuto do Idoso,
analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O Estatuto do Idoso foi instituído para regular os direitos assegurados às pessoas com
II. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante
descontos de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos,
culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.
III. É dever do Estado zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer trata‐
mento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
IV. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes
coletivos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais,
quando prestados paralelamente aos serviços regulares.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I, II e III estão corretas.
c) Apenas II e IV estão corretas.
d) Todas estão corretas.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Apenas II e IV estão corretas.
Item II está de acordo com o art. 23; e o item IV, com o art. 39, ambos do Estatuto do Idoso.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca do Estatuto do Idoso e pede ao candidato que julgue os
itens abaixo. Vejamos:
I. O Estatuto do Idoso foi instituído para regular os direitos assegurados às pessoas com idade
igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos.
Errado. Considera-se idoso com idade igual ou superior a 60 anos. Aplicação do art. 1o do Estatu‐
to do Idoso:
Art. 1o. É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
II. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante des‐
contos de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais,
esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.
Certo, nos termos do art. 23 do Estatuto do Idoso:
Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante
descontos de pelo menos 50% (cinquenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, cultu-
rais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.
III. É dever do Estado zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Errado. É dever de todos, não somente do Estado. Inteligência do art. 10, §3o, do Estatuto do Ido‐
so:
16
§ 3o. É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento
desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
IV. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coleti‐
vos públicos urbanos e semiurbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados
paralelamente aos serviços regulares.
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica assegurada a gratuidade dos transportes
coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando pres-
tados paralelamente aos serviços regulares.
Portanto, itens II e IV corretos.
Os direitos fundamentais dos idosos estão descritos em vários capítulos da Lei nº 10.741, de
1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.
Sobre esses direitos fundamentais, é incorreto afirmar:
a) O direito à liberdade compreende aspectos tais como a faculdade de ir, vir e estar
nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas restrições legais, emitir
opinião e expressão, praticar esportes e diversões, entre outras elementos.
b) O idoso tem direito à prevenção e à manutenção à saúde, que serão efetivadas por
meio de cadastramento da população idosa em base territorial, atendimento geriá‐
trico e gerontológico em ambulatórios, e de atendimento em unidades geriátricas de
referência, especializadas nas áreas de geriatria e gerontologia social.
c) No que se refere à profissionalização e ao trabalho, o idoso não tem direito a qualquer
exercício profissional, independentemente de suas condições físicas, intelectuais e
psíquicas.
d) É direito do idoso acessar a uma moradia digna, que poderá ser com a família natural
ou substituta, desacompanhado, se tiver esse desejo e, ainda, em instituição pública
ou privada.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
No que se refere à profissionalização e ao trabalho, o idoso não tem direito a qualquer exercício
profissional, independentemente de suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
De fato, é a alternativa errada, pois não é coerente com o art. 26 da Lei no 10.741/03.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão trata dos direitos fundamentais do idoso:
a) Certo, O direito à liberdade compreende aspectos, tais como a faculdade de ir, vir e estar nos
logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas restrições legais, emitir opinião e ex‐
pressão, praticar esportes e diversões, entre outras elementos.
Estatuto do Idoso
§ 1o. O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
I – faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – prática de esportes e de diversões;
V – participação na vida familiar e comunitária;
VI – participação na vida política, na forma da lei;
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
b) Certo, O idoso tem direito à prevenção e à manutenção à saúde, que serão efetivadas por
meio de cadastramento da população idosa em base territorial, atendimento geriátrico e geron‐
tológico em ambulatórios, e de atendimento em unidades geriátricas de referência, especializa‐
das nas áreas de geriatria e gerontologia social.
Estatuto do Idoso
Art. 15. § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
I – cadastramento da população idosa em base territorial;
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e geron-
tologia social;
c) Errado, No que se refere à profissionalização e ao trabalho, o idoso não tem direito a qualquer
exercício profissional, independentemente de suas condições físicas, intelectuais e psíquicas.
Estatuto do Idoso
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físi-
cas, intelectuais e psíquicas.
d) Certo, é direito do idoso acessar a uma moradia digna, que poderá ser com a família natural
ou substituta, desacompanhado, se tiver esse desejo e, ainda, em instituição pública ou privada.
Estatuto do Idoso
Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural ou substituta, ou desa-
companhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição pública ou
privada.
Com base na Lei no 10.741/03 (Estatuto do Idoso e dá outras providências), é CORRETO afirmar:
a) todas as entidades de longa permanência, ou casalar, são obrigadas a firmar contrato
b) é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. a garantia de priorida‐
de compreende destinação privilegiada de recursos privados nas áreas relacionadas
com a proteção ao idoso.
18
c) as obrigações previstas nesta lei excluem da prevenção outras decorrentes dos prin‐
cípios por ela adotados.
d) os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei penal.
e)
a perda da condição de segurado será considerada para a concessão da aposentadoria
por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição cor‐
respondente ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) Todas as entidades de longa permanência, ou casalar, são obrigadas a firmar contrato de pres‐
tação de serviços com a pessoa idosa abrigada.
Certo, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 35, do Estatuto do Idoso:
Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato
SOLUÇÃO COMPLETA
dato que assinale o item correto. Vejamos:
a) Todas as entidades de longa permanência, ou casalar, são obrigadas a firmar contrato de pres‐
tação de serviços com a pessoa idosa abrigada.
Certo, e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 35, do Estatuto do Idoso:
Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato
b) É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso,
com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária. A garantia de prioridade compreende destinação privilegiada
de recursos privados nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.
Errado, embora a primeira parte da sentença esteja correta (é obrigação da família (...) à convi‐
vência familiar e comunitária, porque é cópia literal do art. 3o, caput, do Estatuto do Idoso, a se‐
gunda parte está incorreta, haja vista que a garantia de prioridade é a destinação privilegiada de
recursos públicos e não privados, nos termos do art. 3o, § 1o, III, do Estatuto do Idoso:
§ 1o. A garantia de prioridade compreende:
[...]
III – destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso.
c) As obrigações previstas nesta Lei excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por
ela adotados.
Errado, na verdade, as obrigações previstas no Estatuto do Idoso não excluem da prevenção ou‐
tras decorrentes dos princípios pelo referido Estatuto adotados, conforme art. 4o, § 2o, do Estatu‐
to do Idoso:
§ 2o. As obrigações previstas nesta Lei não excluem da prevenção outras decorrentes dos princí-
pios por ela adotados.
d) Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei penal.
Errado, os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil e não da lei penal, nos termos
do art. 11 do Estatuto do Idoso:

Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
e) A perda da condição de segurado será considerada para a concessão da aposentadoria por
idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao
exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.
Errado, a perda da condição de segurado não será considerada, nos termos do art. 30 do Estatuto
do Idoso:
Art. 30. A perda da condição de segurado não será considerada para a concessão da aposentado-
ria por idade, desde que a pessoa conte com, no mínimo, o tempo de contribuição corresponden-
te ao exigido para efeito de carência na data de requerimento do benefício.
O Estatuto do Idoso estabelece que o idoso tem direito ao exercício de atividade profissional,
respeitadas certas condições. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma dessas condições.
a) Físicas.
b) Intelectuais.
c) Psíquicas.
d) Raciais.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
d) Raciais.
A questão requer o conhecimento da inteligência do art. 26 da Lei no 10.741/03. Dentre as alter‐
nativas a única que não apresenta como condição do exercício de atividade profissional é a letra
“d” − raciais -, de modo que é único item que está incorreto, e, portanto, gabarito da questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca da Lei no 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao can‐
didato que assinale o item incorreto, no tocante às condições do exercício de atividade profissio‐
nal.
Para responder à questão, necessário conhecimento do art. 26, do Estatuto do Idoso que precei‐
tua:
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições
Portanto, dentre as alternativas a única que não apresenta como condição do exercício de ati‐
vidade profissional é a alternativa d − raciais -, de modo que é único item que está incorreto, e,
portanto, gabarito da questão.
20

GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A afirmativa I é falsa em razão do Estatuto do Idoso, art. 10, § 1o, inciso III;
A afirmativa II é falsa em razão do Estatuto do Idoso, art. 10, § 1o, inciso VII.
SOLUÇÃO COMPLETA
Estatuto do Idoso, art. 10, § 1o, III:
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito
e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, ga-
rantidos na Constituição e nas leis.
§ 1 o O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
[...]
III – crença e culto religioso;
Estatuto do Idoso, art. 10, § 1o, VII:
Art. 10. É obrigação do Estado e da sociedade, assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito
e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, ga-
rantidos na Constituição e nas leis.
§ 1o. O direito à liberdade compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
[...]
VII – faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação.
O Estatuto do Idoso aborda aspectos relacionados à profissionalização e o trabalho (Cap. VI),
à previdência social (Cap. VII), bem como, à assistência social (Cap. VIII). Sobre esses temas,
verifique as assertivas e assinale a alternativa correta.
I. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições
II. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência
ao de idade menos elevada.
III. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover
sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal
de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social − Loas.

c) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O item I está de acordo com o art. 26, do Estatuto do Idoso.
O item III está de acordo com o art. 34, do Estatuto do Idoso.
O item IV está de acordo com o art. 32, do Estatuto do Idoso.
SOLUÇÃO COMPLETA
I. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas,
intelectuais e psíquicas.
Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições
II. O primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao
de idade menos elevada.
Errado, de fato, o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade. Porém, a
preferência se dá de idade MAIS elevada, e não menos. Inteligência do art. 27, parágrafo único,
do Estatuto do Idoso: Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em concurso público
será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.
III. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua
subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um)
salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social − Loas.
Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover
sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um)
salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas.
Art. 32. O Dia Mundial do Trabalho, 1o de maio, é a data-base dos aposentados e pensionistas.
Portanto, apenas os itens I, III e IV estão corretos.
18. ANO: 2019 BANCA: CESPE / CEBRASPE ÓRGÃO: DPE/DF PROVA: DEFENSOR PÚBLICO
Conforme a Lei nº 10.741/2003, art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidia‐
dos com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia
própria, observado o seguinte:
22
(__) Reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para
atendimento aos idosos.
(__) Implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.
(__) Critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.
(__) Reserva de 4% (quatro por cento) das unidades residenciais para atendimento aos idosos.
Julgue os itens acima em verdadeiro (V) ou falso (F) e, em seguida, assinale a alternativa
correta.
a) V-F-V-F.
b) V-V-V-F.
c) F-V-V-F.
d) F-F-V-F.
e) V-V-V-V.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
V – V – V – F. Trata-se da sequência correta.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão exige conhecimento acerca do Estatuto do Idoso e pede ao candidato que julgue os
itens abaixo, no tocante à habitação do idoso. Vejamos:
Reserva de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendi‐
mento aos idosos.
Verdadeiro, nos termos do art. 38, I, do Estatuto do Idoso:
Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso
goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte: I − reser-
va de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento
aos idosos.
Implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.
Verdadeiro, nos termos do art. 38, II, do Estatuto do Idoso:
goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:
[...]
II – implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso.
Critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.
Verdadeiro, nos termos do art. 38, IV, do Estatuto do Idoso:
goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte:
[...]
IV – critérios de financiamento compatíveis com os rendimentos de aposentadoria e pensão.
(FALSO) Reserva de 4% (quatro por cento) das unidades residenciais para atendimento aos ido‐
sos.
Falso, observe que o Estatuto do Idoso prevê percentual mínimo de 3%, em vez de 4% das unida‐
des residenciais para atendimento aos idosos, nos termos do art. 38, I, do Estatuto do Idoso:
goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado o seguinte: I − reser-
va de pelo menos 3% (três por cento) das unidades habitacionais residenciais para atendimento
aos idosos;
Portanto, a ordem correta é: V-V-V-F.
SENHORA SÃO PAULO (32 XSP, 24/09/2018)
Atualmente, a cidade de São Paulo tem mais de um milhão e setecentas mil pessoas com
idade superior a 60 anos, totalizando, aproximadamente, 12% de sua população. Segundo
projeções da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), a proporção de idosos
na capital paulista saltará para 20% até 2030. Já, a partir de 2027, São Paulo terá mais idosos
do que jovens com menos de 15 anos morando na cidade. Por outro lado, as dificuldades que
as pessoas mais velhas enfrentam no município mostram que São Paulo ainda está desprepa‐
rada para essa mudança.
Considerando a população idosa, com relação à educação, cultura, esporte e lazer, e, ainda,
de acordo com o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas a seguir.
I. O idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos
e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
II. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, que deverá adap‐
tar-se aos currículos, metodologias e material didático.
III. Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão
de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória
e da identidade culturais.
IV. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos
voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma
a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.
a) I e II.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II, III e IV.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
I, III e IV.
Item I está de acordo com o art. 20; item III, conforme o art. 21, §2o, o item IV, segue o exposto
no art. 22; todos do Estatuto do Idoso.
24
SOLUÇÃO COMPLETA
dato que julgue os itens a seguir. Vejamos:
I. O idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e ser‐
viços que respeitem sua peculiar condição de idade.
Certo, conforme art. 20, do Estatuto do Idoso:
Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos e
serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.
II. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, que deverá adaptar-se
aos currículos, metodologias e material didático.
Errado. Quem deve adequar os currículos, metodologias e o material didático é o Poder Público e
não o idoso, nos termos do art. 21, caput, do Estatuto do Idoso:
Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currícu-
los, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados
III. Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de
conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da
identidade culturais.
Certo, conforme art. 21, § 2º, do Estatuto do Idoso: § 2o Os idosos participarão das comemora-
ções de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais ge-
rações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais.
IV. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos volta‐
dos ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o
preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.
Correto, conforme art. 22, do Estatuto do Idoso:
Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos conteúdos
voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a elimi-
nar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.
Portanto, os itens I, III e IV estão corretos.
Aos idosos é assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semiurba‐
nos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços
regulares. Segundo o que dispõe o Estatuto do Idoso, para ter acesso à gratuidade,
a) o idoso deve se cadastrar junto à Prefeitura do seu Município, comprovando a sua
condição de necessitado.
b) o idoso deverá peticionar junto ao Poder Judiciário, postulando a devida autorização
para obter o benefício.
c) é suficiente que o idoso declare, verbalmente, a sua idade no momento do embarque.
d) o idoso deverá apresentar a documentação necessária ao órgão competente, com‐
provando a sua idade, endereço e condição financeira.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Está de acordo com o art. 39, §1o, da Lei no 10.741/2003.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
Lei no 10.741/2003
Art. 39. Aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos
urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralela-
mente aos serviços regulares.
§ 1o Para ter acesso à gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que
faça prova de sua idade.
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 8
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 9
MUDE SUA VIDA!

1

1. Ano: 2013 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-BA Cargo: Investigador de Polícia
Considerando o que dispõe o Estatuto da Igualdade Racial acerca de crimes resultantes

de discriminação ou preconceito, julgue os itens que se seguem.
Conforme previsão legal é obrigatória, nos estabelecimentos de ensino fundamental e

médio, públicos e privados, o estudo de história geral da África e de história da
população negra no Brasil.
( ) Certo ( ) Errado
Com relação à Política Nacional contra as Práticas de Discriminação

Racial, julgue o próximo item.
O Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma forma de organização e de
articulação voltada à implementação do conjunto de políticas e serviços destinados a
superar as desigualdades étnicas existentes no país, de responsabilidade exclusiva do
poder público federal.
3. Ano: 2012 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE-ES Cargo: Defensor Público
Julgue os seguintes itens, sobre a teoria geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a

universalidade dos direitos humanos.
A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção

contemporânea dos direitos humanos.
4. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco Cargo: Diplomata
Tendo em vista que a Liga das Nações e a ONU foram instituições criadas em meio aos
traumas resultantes das duas grandes guerras, julgue (C ou E) o item subsequente, a
respeito dos períodos pós-guerras.
A Carta das Nações Unidas, elaborada em conferência realizada em São Francisco,

declarava a luta pelos direitos humanos, o respeito à autodeterminação dos povos e a
solidariedade universal como princípios básicos da ONU.
5. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPU Cargo: Analista do MPU - Direito
MUDE SUA VIDA!

2
Julgue o item a seguir, à luz das disposições da Lei n.º 12.288/2010, da Lei n.º
10.639/2003 e da Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação Racial.
Medidas que visem garantir a certo grupo de minorias a superação de barreiras

resultantes de desigualdade histórica e impeditivas ao exercício pleno de direitos e
garantias fundamentais não devem ser consideradas discriminatórias, pois
representam compromisso com a promoção de valores universais concernentes à paz e
à igualdade entre diferentes povos, raças e nações.
Embora a legislação brasileira preveja proteção contra discriminação racial, não existe
definição legal para o termo população negra, uma vez que a miscigenação
característica da população brasileira inviabiliza tal definição.
7. Ano: 2019 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PRF Cargo: Policial Rodoviário Federal
A respeito do tratamento constitucional dos tratados internacionais de direitos humanos,

julgue o item que se segue.
A hierarquia constitucional dos tratados internacionais de direitos humanos depende de

sua aprovação por três quintos dos membros de cada casa do Congresso Nacional.
Acerca de aspectos da teoria geral dos direitos humanos, da sua afirmação histórica e da
sua relação com a responsabilidade do Estado, julgue o próximo item.
Apenas por atos de seus agentes o Estado pode ser responsabilizado por violação de
direitos humanos reconhecidos na Convenção Americana de Direitos Humanos.
9. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPU Cargo: Segurança Institucional e

Transporte – Conhecimentos Específicos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia

Geral da Organização das Nações Unidas em 1948, marcou um novo tempo na proteção
MUDE SUA VIDA!

3
internacional dos indivíduos. Considerando o preâmbulo desse documento, julgue o

item a seguir.
O respeito aos direitos humanos pelo império da lei é essencial para que as pessoas não
sintam necessidade de recorrer à rebelião contra a tirania e a opressão.
10. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DEPEN Cargo: Especialista – Todas as áreas
– Conhecimentos Básicos
Consensualmente considerada um prolongamento natural da Carta da Organização das

Nações Unidas (ONU, 1945), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi
aprovada pela Assembleia-geral da ONU em 1948 (Resolução 217–A). O documento reflete
o desejo de paz, justiça, desenvolvimento e cooperação internacional que tomou conta de
quase todo o mundo após duas grandes guerras no espaço de apenas duas décadas.
Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.
Conforme a DUDH, compete aos governos, não a grupos sociais ou pessoas
individualmente, assegurar o reconhecimento e a observância de seus dispositivos.
11. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Cargo: Delegado de Polícia
Considerando a evolução histórica dos direitos humanos, assinale a alternativa que indica
corretamente as três gerações de direitos, na ordem histórica em que elas são classificadas
pela doutrina.
a) Direitos da coletividade; direitos de solidariedade ou de fraternidade; e direitos e

garantias individuais.
b) Direitos de liberdade positiva; direitos de liberdade negativa; e direitos de
solidariedade ou de fraternidade.
c) Direitos civis e sociais; direitos de liberdades e garantias individuais; e direitos
coletivos e transindividuais.
d) Direitos de liberdade negativa, civis e políticos; direitos econômicos, sociais e culturais;
e direitos de fraternidade ou de solidariedade.
e) Direitos trabalhistas; direitos sociais; e direitos da democracia.
12. Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: DPE-AM Cargo: Defensor Público
Dos tratados do sistema global de direitos humanos, ainda NÃO foi ratificado pelo Brasil
a) a Convenção sobre os Direitos da Criança.

b) a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores
Migrantes e Membros de suas Famílias.
c) o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
d) a Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação Racial.
e) o Pacto Internacional de Direitos Civil e Políticos.
MUDE SUA VIDA!

4
13. Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE-AC Cargo: Defensor Público
Acerca dos múltiplos aspectos relacionados à pobreza e ao direito ao desenvolvimento,

a) Programas de transferência de renda com condicionalidades não podem ser

considerados formas de garantia do direito ao desenvolvimento.
b) Não há, na legislação internacional voltada aos direitos humanos, marco jurídico que
ofereça proteção a indivíduos em situação de pobreza.
c) A ONU não dispõe de instrumentos que assegurem como inalienável o direito ao
desenvolvimento.
d) A referência na CF à justiça social dirige-se apenas ao Poder Legislativo e o obriga à
positivação de políticas públicas com base na igualdade.
e) A escassez de renda não é o único critério para se definir o conceito de pobreza, a
qual pode ser entendida, também, como a privação de capacidades básicas.
14. Ano: 2020 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPE-CE Cargo: Promotor de Justiça de
Entrância Inicial
No Brasil, após a promulgação da Emenda Constitucional n.º 45/2004, os tratados

relativos aos direitos humanos aprovados na forma prevista são equivalentes às
a) leis complementares.
b) emendas constitucionais.
c) leis ordinárias.
d) garantias individuais e coletivas.
e) normas de direito fundamental.
O dever ou obrigação dos Estados-Partes de realização progressiva dos direitos

humanos foi consagrado expressamente nos seguintes tratados internacionais:
I. Convenção Americana sobre Direitos Humanos.

II. Protocolo de São Salvador.
III. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
IV. Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I, III e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
16. Ano: 2018 Banca: IESES Órgão: TJ-CE Cargo: Titular de Serviços de Notas e de Registros
- Provimento
MUDE SUA VIDA!

5
A crise humanitária envolvendo o povo Rohingya, considerada por muitos como a de

maior gravidade hoje no planeta, recentemente foi denunciada pela ONU como uma
“limpeza étnica”, tendo o Alto Comissariado para os Direitos Humanos utilizado o termo
“genocídio” para qualificá-la. Sobre essa crise, é correto afirmar:
a) O povo Rohingya, uma minoria católica dentro do Estado de Mianmar, vem sendo
massacrado pelo exército daquele país. Tal situação provocou, inclusive, um
encontro do Papa Francisco com a ativista birmanesa, a nobel da paz, Augn San Suu
Kyi.
b) A presidente Augn San Suu Kyi, renomada ativista pela democracia em Mianmar,
Nobel da paz em 1991, vem sendo alvo de várias críticas lançadas inclusive por
outros agraciados pelo prêmio Nobel da paz, entre os quais o arcebispo sul-africano
Desmond Tutu e a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, diante da inação do seu
governo frente à "limpeza étnica e os crimes contra a humanidade" sofridos pelos
Rohingyas.
c) Desde o início da nova onda de repressão ao povo Rohingya, em meados de 2017, a
ONU calcula que ao menos 655 mil Rohingya tenham buscado refúgio no Laos, país
vizinho.
d) Os Rohingyas, povo muçulmano, diferem da maioria budista em sua cultura e
religião. Habitam predominantemente o Estado de Rakhine, em Mianmar, antiga
Birmânia. Porém, não são reconhecidos pelo governo como cidadãos nem,
tampouco, como um dos mais de cem grupos étnicos que compõem o país.
17. Ano: 2014 Banca: CESPE/CERASPE Órgão: MPE-AC Cargo: Promotor de Justiça
No que se refere ao sistema internacional de proteção dos direitos humanos, assinale a

opção correta.
a) O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto
Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, adotados pela ONU, têm natureza
jurídica de tratados internacionais, assim incorporados pelo Brasil.
b) A Corte Europeia de Direitos Humanos, que compõe o quadro institucional da União
Europeia, vincula apenas os países- membros desta.
c) O Brasil reconheceu a jurisdição da Corte Interamericana de Direitos Humanos
desde que ela foi instituída, tendo apoiado os processos que deram origem ao
sistema interamericano de direitos humanos.
d) A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem estatuto de tratado internacional
e marca o início da chamada fase de universalização dos direitos do homem.
e) O Tribunal Penal Internacional, importante instrumento de afirmação internacional
dos direitos humanos, foi criado na década de sessenta do século passado.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE/PE Cargo: Defensor Público
Os direitos humanos são concebidos como indivisíveis e universais: basta ser pessoa para
ser titular de direitos e dotado de dignidade. Por sua vez, o conceito de cidadania
representa ponto fulcral na realização da democracia e na titularidade dos direitos
humanos. Na evolução dos direitos humanos, observa-se o desenvolvimento de, pelo
menos, três dimensões da cidadania, assim como três gerações de direitos humanos, todos
interconectados.
Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
MUDE SUA VIDA!

6
a) No Brasil, a garantia das três primeiras gerações de direitos humanos deu-se na

seguinte ordem sequencial e sucessiva: direitos civis, direitos políticos e direitos
sociais.
b) Os direitos civis referem-se à possibilidade de participação do indivíduo no processo
eleitoral de sua sociedade.
c) A participação do cidadão no governo é característica dos direitos políticos e o seu
exercício consiste na capacidade de fazer demonstrações políticas, de organizar
partidos, de votar e de ser votado.
d) Os direitos sociais garantem a liberdade e independem da participação do Estado para
sua consecução.
e) Incorporado ao direito ao desenvolvimento e aos bens comuns da humanidade, o
direito ao ambiente sadio integra a segunda geração de direitos humanos.
19. Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: TRT – 5ª Região Cargo: Juiz Federal
Substituto
Com base no princípio da igualdade, o STF julgou constitucional a Lei das Cotas Raciais
(Lei n.° 12.990/2014), que reserva para negros o percentual de vinte por cento das
vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e
empregos públicos. De acordo com o STF, contudo, tal percentual abrange apenas a
administração
a) direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo federal.

b) pública federal direta e indireta, no âmbito dos três Poderes.
c) pública federal, estadual, distrital e municipal, no âmbito do respectivo Poder
Executivo.
d) direta do Poder Executivo federal.
e) direta e indireta do Poder Executivo federal.
20. Ano: 2017 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPE-RR Cargo: Promotor de Justiça
Substituto
A Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Racial dispõe que os Estados-partes se comprometam a garantir o direito de cada um à
igualdade perante a lei, prevendo expressamente os seguintes direitos, entre outros:
a) direito à habitação, direito à formação profissional e direito a emprego que garanta

o sustento da família.
b) direito de casar-se e escolher o cônjuge e direito ao acesso a todo tipo de transporte
público.
c) direito ao lazer, direito à habitação e direito de casar-se e escolher o cônjuge.
d) direito de casar-se e escolher o cônjuge, direito à habitação e direito à formação
profissional.
MUDE SUA VIDA!

7
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Errado
11. D
12. B
13. E
14. B
15. C
16. D
17. A
18. C
19. B
20. D
MUDE SUA VIDA!

8
Considerando o que dispõe o Estatuto da Igualdade Racial acerca de crimes resultantes

de discriminação ou preconceito, julgue os itens que se seguem.
Conforme previsão legal é obrigatória, nos estabelecimentos de ensino fundamental e

médio, públicos e privados, o estudo de história geral da África e de história da
população negra no Brasil.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se esta certo ou errado se virou obrigatório o ensino

de história geral da África e da população negra no Brasil?
A resposta é “Certo”.
Ficou estabelecido o ensino de história geral da África e da população negra
no Brasil nas escolas de ensino fundamental e médio das instituições públicas e
privadas conforme o art. 11 do Estatuto da Igualdade Racial (Lei: 12.288/2010).
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo

A resposta é “Certo”.
A história da África antes disso sempre foi numa visão eurocêntrica, sendo
abordada de forma mais aprofundada apenas no Imperialismo e, depois, na
Descolonização afro-asiática.
Em relação a história da população negra no Brasil sempre era abordado
como uma visão de passividade e aceitação da população negra a escravidão, o que
não é verdade, pois houve resistências com o caso mais emblemático do Quilombo
dos Palmares.
MUDE SUA VIDA!

9

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se esta certo ou errado que o Sistema Nacional de

Promoção da Igualdade Racial é uma forma de organização e de articulação
buscando implementar políticas públicas e serviços destinados a superar as
desigualdades étnicas no país e é de responsabilidade federal?
A resposta é “Errado”.
A questão torna-se errada, pois estados, municípios e a iniciativa privada
podem também fazer parte do Sinapir.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado

O Sinapir tem como função buscar superar a desigualdade do país através de
politicas públicas e serviços, porém a responsabilidade não é de exclusividade do
governo federal, pois nos § 1º e § 2º esta que estados e municípios podem
participar e que o governo federal incentivará a participação da iniciativa privada.
3. Ano: 2012 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE-ES Cargo: Defensor Público
Julgue os seguintes itens, sobre a teoria geral, a afirmação histórica, os fundamentos e a

universalidade dos direitos humanos.
A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção

contemporânea dos direitos humanos.
MUDE SUA VIDA!

10
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se os Direitos Humanos tem como características a

universalidade e a indivisibilidade e a resposta é que esta correta. Na Declaração
Universal dos Direitos Humanos de 1948 estão estas características.
Outra característica presente é a interdependência, que não foi mencionada,
mas faz parte da característica.
Devemos lembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
foi criada em sequência a Segunda Guerra Mundial e as atrocidades presentes num
conflito em que, em números aproximados, matou 80 milhões de pessoas, e dentro
deste número 50 milhões foram de civis (estamos falando de mulheres, crianças,
idosos).
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se os Direitos Humanos tem como características a

universalidade e a indivisibilidade e a resposta é que esta correta. Na Declaração
Universal dos Direitos Humanos de 1948 estão estas características.
Outra característica presente é a interdependência, que não foi mencionada,
mas faz parte da característica.
Devemos lembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
foi criada em sequência a Segunda Guerra Mundial e as atrocidades presentes num
conflito em que, em números aproximados, matou 80 milhões de pessoas, e dentro
deste número 50 milhões foram de civis (estamos falando de mulheres, crianças,
idosos).
Agora vamos analisar as características:
Universalidade – todos os indivíduos, independente de raça, credo, étnica,
convicção política, nacionalidade e qualquer coisa que possa o diferenciar possuem
os Direitos Humanos e podem requerê-los, juridicamente, caso não estejam sendo
atendidos.
Indivisibilidade – não há direitos mais importantes do que outros ou direitos
que são assistidos e outros não. Os direitos humanos não se dividem, não atender
um direito é não atender a todos.
Interdependência – os direitos são vinculados uns aos outros, estão
interligados, mas não são dependentes.
4. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco Cargo: Diplomata
MUDE SUA VIDA!

11
Tendo em vista que a Liga das Nações e a ONU foram instituições criadas em meio aos
traumas resultantes das duas grandes guerras, julgue (C ou E) o item subsequente, a
respeito dos períodos pós-guerras.
A Carta das Nações Unidas, elaborada em conferência realizada em São Francisco,

declarava a luta pelos direitos humanos, o respeito à autodeterminação dos povos e a
solidariedade universal como princípios básicos da ONU.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se esta correto ou não que a Carta da ONU declarava
a luta pelos direitos humanos, o respeito à autodeterminação dos povos e a
solidariedade universal como princípio básicos da ONU? Esta frase esta correta e
fazem parte dos fundamentos da ONU, como bases fundamentais.
Devemos lembrar que a ONU foi criada em esteira a Segunda Guerra Mundial,
buscando ser mais efetivo que a Liga das Nações criada após a Primeira Guerra
Mundial, mas que não conseguiu evitar a Segunda Guerra.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se esta correto ou não que a Carta da ONU declarava
a luta pelos direitos humanos, o respeito à autodeterminação dos povos e a
solidariedade universal como princípio básicos da ONU? Esta frase esta correta e
fazem parte dos fundamentos da ONU, como bases fundamentais.
Devemos lembrar que a ONU foi criada em esteira a Segunda Guerra Mundial,
buscando ser mais efetivo que a Liga das Nações criada após a Primeira Guerra
Mundial, mas que não conseguiu evitar a Segunda Guerra.
A ONU, aparentemente, tem conseguido ser mais efetiva para evitar um novo
conflito mundial, mas devemos lembrar que nunca houve um século com tantos e
mortais conflitos quanto o século XX, mostrando que infelizmente os valores que
são fundamentais a ONU ainda estão distantes de serem totalmente efetivados e
visto em escala global.
MUDE SUA VIDA!

12
Medidas que visem garantir a certo grupo de minorias a superação de barreiras

resultantes de desigualdade histórica e impeditivas ao exercício pleno de direitos e
garantias fundamentais não devem ser consideradas discriminatórias, pois
representam compromisso com a promoção de valores universais concernentes à paz e
à igualdade entre diferentes povos, raças e nações.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se é verdadeiro ou falso em relação ao texto

apresentado.
É certo ou errado que ações que visem garantir a certos grupos de minorias
superarem barreiras resultantes de desigualdade histórica (...) não devem ser
consideradas discriminatórias.
A resposta é certo, estas medidas não são vistas como discriminatórias, pelo
contrário, visam ajudar a superar anos de desigualdade.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se é verdadeiro ou falso em relação ao texto

apresentado.
É certo ou errado que ações que visem garantir a certos grupos de minorias
superarem barreiras resultantes de desigualdade histórica (...) não devem ser
consideradas discriminatórias.
A resposta é certo, estas medidas não são vistas como discriminatórias, pelo
contrário, visam ajudar a superar anos de desigualdade.
Estas ações são chamadas de afirmativas e são muito conhecidas no Brasil
nas cotas em universidades públicas e em concursos, abrindo vagas para pessoas
negras, índias entre outros grupos da sociedade – dependendo do edital do
concurso.
A igualdade nem sempre significa dar a mesma oportunidade a todos, vide o
caso de uma vaga em universidade pública, pois a base em que estão assentados
alunos de condição financeira superior lhes dá uma vantagem, pois no Brasil é
histórico que a educação pública não possui a mesma qualidade que a educação
privada.
Portanto a ideia das cotas é buscar encontrar formas de superar as
desigualdades, dando condições a aqueles que estão em desvantagem para
poderem alcançar a vaga em uma universidade ou concurso público – isto nos
exemplos referidos.
MUDE SUA VIDA!

13
Embora a legislação brasileira preveja proteção contra discriminação racial, não existe
definição legal para o termo população negra, uma vez que a miscigenação
característica da população brasileira inviabiliza tal definição.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errada
A questão deseja saber se esta correto ou não que a nossa legislação prevê a
discriminação racial, porém não possui uma definição legal para o termo população
negra, graças a nossa miscigenação – uma característica histórica da nossa
população.
Esta errado, pois o Estatuto da Igualdade Racial, que é a Lei no 12.228/2010,
deixa bem claro uma definição em relação ao que é a população negra.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errada
A questão deseja saber se esta correto ou não que a nossa legislação prevê a
discriminação racial, porém não possui uma definição legal para o termo população
negra, graças a nossa miscigenação – uma característica histórica da nossa
população.
Esta errado, pois o Estatuto da Igualdade Racial, que é a Lei n o 12.228/2010,
deixa bem claro uma definição em relação ao que é a população negra.
Vejamos o que a Lei no 12.228/2010 entende como população negra. Esta lei
foi criada para a população negra e institui o Estatuto da Igualdade Racial,
buscando a igualdade de oportunidades, a defesa étnicos e o combate a
discriminação.
“IV – população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e

pardas conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatístico (IBGE) ou que adotam autodefinição análoga”

MUDE SUA VIDA!

14

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão esta correta, pois de acordo com a Constituição Brasileira no art 5º,
§3 de nossa Constituição de 1988. É necessária a aprovação de três quintos do
Congresso – 3/5 de cada casa, tanto a câmara do Senado quanto a dos Deputados
federais em votação de dois turnos – para um tratador internacional ter valor
equivalente a uma emenda constitucional.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se, esta certo ou errada a frase, que para um tratado
internacional ser validado no Brasil, ele necessita ser aprovado por três quintos dos
membros de cada casa do Congresso Nacional.
É importante isso, a votação deve ocorrer em dois turnos, portanto, se
analisarmos é necessário serem feitas quatro votações no Congresso Nacional e,
assim, o Tratado Internacional passa a ser equivalente a uma Emenda
Constitucional.
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

15
Resposta: Errado
A questão esta errada porque o Estado pode sim ser responsabilizado além do
ato de seus agentes. Ele pode ser responsabilizado quando ele não impede uma
violação de direitos humanos cometida por particulares e também pode ser
penalizado se houver negligência do Estado em investigar e punir os responsáveis
de uma possível violação.
A Convenção Americana é o principal tratado de proteção destes direitos no
Sistema Interamericano.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se, esta certo ou não, que o Estado pode ser
responsabilizados por atos, apenas, de seus agentes na Convenção Americana de
Direitos Humanos?
Vemos que o Estado deve prezar tanto pela conduta dos seus agentes quanto
que pela conduta de sua população, caso haja pessoas agindo de forma
desrespeitosa aos Direitos Humanos.
9. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: MPU Cargo: Segurança Institucional e

Transporte – Conhecimentos Específicos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia

Geral da Organização das Nações Unidas em 1948, marcou um novo tempo na proteção
internacional dos indivíduos. Considerando o preâmbulo desse documento, julgue o
item a seguir.
O respeito aos direitos humanos pelo império da lei é essencial para que as pessoas não
sintam necessidade de recorrer à rebelião contra a tirania e a opressão.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
MUDE SUA VIDA!

16
A questão deseja saber, se esta correto ou não, em relação aos Direitos

Humanos se o império da lei é essencial para que não ocorra rebelião contra a
tirania e a opressão?
A frase esta correta, no seu prêambulo é defendido a importância do império
das leis para assegurar os direitos do homem e, assim, evitar a insurgência de
rebeliões contra a tirania e a opressão.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber, se esta correto ou não, em relação aos Direitos

Humanos se o império da lei é essencial para que não ocorra rebelião contra a
tirania e a opressão?
A frase esta correta, no seu prêambulo é defendido a importância do império
das leis para assegurar os direitos do homem e, assim, evitar a insurgência de
rebeliões contra a tirania e a opressão.
Devemos lembrar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi criada
em 1948, em Assembleia da ONU, vem em junto com a Carta da ONU e foi, após as
barbáries presenciadas na Segunda Guerra Mundial que houvesse uma
reorganização dos Direitos Humanos para que este seja um farol não só para o
Direito Internacional, como que para servir como referencial ao Direito dos Estados-
membros.
10. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DEPEN Cargo: Especialista – Todas as áreas
– Conhecimentos Básicos
Consensualmente considerada um prolongamento natural da Carta da Organização das

Nações Unidas (ONU, 1945), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi
aprovada pela Assembleia-geral da ONU em 1948 (Resolução 217–A). O documento reflete
o desejo de paz, justiça, desenvolvimento e cooperação internacional que tomou conta de
quase todo o mundo após duas grandes guerras no espaço de apenas duas décadas.
Com relação a esse assunto, julgue o item que se segue.
Conforme a DUDH, compete aos governos, não a grupos sociais ou pessoas
individualmente, assegurar o reconhecimento e a observância de seus dispositivos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se apenas os governos e não as pessoas ou grupos

sociais devem assegurar o reconhecimento e a observação aos dispositivos dos
MUDE SUA VIDA!

17
Direitos Humanos? A resposta esta errada, pois todos devem ajudar a observá-la e
fazê-la valer, a própria Assembleia Geral da ONU afirma que é um objetivo comum
a todos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se apenas os governos e não as pessoas ou grupos

sociais devem assegurar o reconhecimento e a observação aos dispositivos dos
Direitos Humanos? A resposta esta errada, pois todos devem ajudar a observá-la e
fazê-la valer, a própria Assembleia Geral da ONU afirma que é um objetivo comum
a todos.
A Declaração, criada, após o escândalo dos crimes cometidos pelo Nazismo
em seus campos de concentração (a Segunda Guerra inteira foi altíssima em
número de mortos) acaba por gerar a necessidade por parte das lideranças
mundiais e da sociedade mundial, bem, principalmente, o Ocidente, da criação
desta Declaração contendo valores que são para todos os povos, refletindo os
anseios de uma sociedade que presenciou em menos de meio século dois conflitos
em escala global com altíssimo número de mortos e presenciando que uma próxima
guerra, ainda mais com a tecnologia nuclear significaria a última de toda a
humanidade.
pela doutrina.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D
MUDE SUA VIDA!

18
A questão deseja saber as três gerações de direitos, que são os civis e

políticos na primeira geração (garantidos nas revoluções liberais burguesas dos séc
XVIII); os direitos econômicos, sociais e culturais que vieram no séc XIX com a
emergência do Socialismo e no séc XX com o Estado do Bem Estar Social buscando
garantir saúde e educação, por exemplos; e, por fim, os direitos de terceira
geração que vem num contexto pós-Segunda Guerra que buscam a solidariedade e
fraternidade, com o direito pela paz, pela autodeterminação dos povos entre
outros.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D
A questão deseja saber as três gerações de direitos. Vamos ver cada uma
delas:
1ª geração: Direitos referentes à liberdade negativa, relativos às liberdades
civis e políticas, são os direitos individuais. Consolidaram-se nas revoluções liberais
e burguesas do séc. XVIII;
2ª geração: Direitos econômicos, sociais, e culturais. Direitos que surgem no
séc. XIX e XX com a influência do Socialismo, a busca pelo Estado do Bem Estar
Social, direitos positivos, com o Estado provendo saúde, educação, segurança ao
trabalhador com as leis trabalhistas.
3ª geração: num mundo pós-Segunda Guerra, buscam maior solidariedade ou
fraternidade, a busca pelo ecologicamente correto, a autodeterminação dos povos,
o direito à paz e ao desenvolvimento.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B
A questão deseja saber, entre as alternativas apresentadas, qual é a resposta

correta em relação aos tratados de direitos humanos do sistema global que não foi
retificado pelo Brasil?
MUDE SUA VIDA!

19
A resposta correta é a letra B, a Convenção Internacional sobre a Proteção

dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias é o
único dos apresentados que ainda não foi ratificado no Brasil.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: B

Agora vamos analisar as demais alternativas:
a) Ratificado em 1990, portanto incorreta.
b) Não ratificado, portanto a resposta correta.
c) Ratificado em 1992, portanto incorreta.
d) Ratificado em 1968, portanto incorreta.
e) Ratificado em 1992, portanto incorreta.


desenvolvimento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: E
A questão deseja saber, entre as alternativas apresentadas qual é a correta

sobre os aspectos relativos à pobreza e ao direito ao desenvolvimento.
Após analisar as alternativas a resposta correta é a letra E, afinal não apenas
a questão da renda pode ser o único ponto analisador da pobreza como podemos
MUDE SUA VIDA!

20
ver no Eixo Orientador II, que explicita a falta dos direitos básicos como um
problema para o desenvolvimento humano.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: E

a) Alternativa incorreta, pois estes programas podem ajudar a alcançar o
desenvolvimento, conforme podemos ver no Eixo Orientador II, nos objetivos
estratégicos I e II.
b) Alternativa incorreta, pois podemos ver na Declaração sobre o Direito ao
Desenvolvimento de 1986 e no art. 11 do Pacto Internacional sobre Direitos
Sociais, Econômicos e Culturais.
c) Alternativa incorreta, o art. 1º da Declaração sobre o Desenvolvimento
explicita que é um direito humano inalienável.
d) Alternativa incorreta, pois esta nos objetivos da República Brasileira, sendo
dirigida a todas as esferas da administração.
Entrância Inicial

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B
A resposta certa é a letra B. Os tratados internacionais podem virar Emendas

Parlamentares se forem aprovadas em votações de dois turnos pelo Congresso
Nacional, portanto tanto a Câmara de Deputados Federais, quanto pelo Senado
Federal.
MUDE SUA VIDA!

21
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: B
A questão deseja saber se, de acordo com a Emenda Constitucional 45/2004,

os tratados relativos aos direitos humanos aprovados na forma prevista tem
equivalência a?
Federal.
Agora se deve lembrar que os Tratados Internacionais também podem vir a
caso de serem normas infraconstitucionais, nesse caso, passando por aprovação
pelo Supremo Tribunal Federal – STF.


a) I, III e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: C
A letra C é a correta, pois isto foi falado no art. 26 da Convenção Americana,

no art. 1º no Protocolo de San Salvador e no Pacto Internacional de Direitos
Sociais, Econômicos e Culturais esta presente no seu art. 2º, e isto não é tratado
no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

22
Resposta: C
A questão deseja saber qual(is) são, entre os apresentados, que garantem

uma progressiva realização dos direitos humanos. Para que isso ocorra devemos
considerar uma participação mais efetiva do Estado para garantir, através de
políticas públicas, de fiscalização, em resumo exigem maior participação do Estado
para que isto ocorra.
- Provimento

Kyi.
Rohingyas.
vizinho.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D
A questão deseja saber, analisando as alternativas abaixo, sobre a questão

humanitária ocorrida em 2019 em Mianmar envolvendo o povo Rohingya.
Entre as alternativas apresentadas a letra D é a correta, pois é um povo
muçulmano e a ONU vem criticando a atuação do governo contra este povo.
MUDE SUA VIDA!

23
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D

Analisando as demais alternativas:

a) errada, pois o povo é muçulmano e não católico.
b) errada, pois ela não esta sendo criticada especificamente.
c) errada, pois estão migrando dentro de Bangladesh e não até o Laos. A
migração vem ocorrendo em sua maior parte dentro do território.
d) correta e já analisada.

opção correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: A

correta em relação ao Sistema Internacional de Proteção dos Direitos Humanos.
A resposta correta é a letra A, pois ambos os Pactos possuem natureza
jurídica de tratados internacionais e foram ratificados pelo Brasil em 1992.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

24
Resposta: A

a) Correta e já analisada.
b) Alternativa incorreta, pois a Corte Europeia de Direitos Humanos não faz
parte da União Europeia, pois isso gera confusão com a Corte de Justiça da União
Europeia.
c) Alternativa incorreta, pois a Corte surgiu em 1979 e o Brasil só a
reconheceu em 1998.
d) Alternativa incorreta, pois a Declaração tem natureza de costume
internacional.
e) Alternativa incorreta, pois o Tribunal Penal Internacional foi estabelecido
em 1998 com o Estatuto de Roma e passou a vigorar em 2002 quando houve um
número estipulado de ratificações.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DPE/PE Cargo: Defensor Público
Os direitos humanos são concebidos como indivisíveis e universais: basta ser pessoa para
ser titular de direitos e dotado de dignidade. Por sua vez, o conceito de cidadania
representa ponto fulcral na realização da democracia e na titularidade dos direitos
humanos. Na evolução dos direitos humanos, observa-se o desenvolvimento de, pelo
menos, três dimensões da cidadania, assim como três gerações de direitos humanos, todos
interconectados.
Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

f) No Brasil, a garantia das três primeiras gerações de direitos humanos deu-se na
seguinte ordem sequencial e sucessiva: direitos civis, direitos políticos e direitos
sociais.
g) Os direitos civis referem-se à possibilidade de participação do indivíduo no processo
eleitoral de sua sociedade.
h) A participação do cidadão no governo é característica dos direitos políticos e o seu
exercício consiste na capacidade de fazer demonstrações políticas, de organizar
partidos, de votar e de ser votado.
i) Os direitos sociais garantem a liberdade e independem da participação do Estado para
sua consecução.
j) Incorporado ao direito ao desenvolvimento e aos bens comuns da humanidade, o
direito ao ambiente sadio integra a segunda geração de direitos humanos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: C
MUDE SUA VIDA!

25
A questão pergunta sobre as gerações de direitos humanos e os relaciona ao

Brasil. A questão correta é a letra C, pois a participação política de um cidadão, um
dos exemplos, é o que esta presente nesta alternativa, há um pensamento errôneo
por parte do brasileiro que o direito político se dá apenas no ato de votar em
eleições que ocorrem no país a cada dois anos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: C
A questão pergunta sobre as gerações de direitos humanos e os relaciona ao

Brasil. A questão correta é a letra C, pois a participação política de um cidadão, um
dos exemplos, é o que esta presente nesta alternativa, há um pensamento errôneo
por parte do brasileiro que o direito político se dá apenas no ato de votar em
eleições que ocorrem no país a cada dois anos.
Agora vamos analisar as demais alternativas.
a) esta errado, pois os direitos civis e políticos são direitos de primeira
geração e a consolidação e proteção dos direitos no Brasil só se dá mesmo com a
Constituição de 1988.
b) esta errado, pois isto faz parte dos direitos políticos.
c) correta, já discutida.
d) esta errada, pois são direitos civis.
e) esta errada, pois são direitos de terceira geração.
Substituto
administração

Executivo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B
MUDE SUA VIDA!

26
A questão fala sobre a lei 12.990/2014 que estabelece cotas raciais em cargos
públicos. Qual foi o entendimento do STF em relação a essa lei?
Em relação às opções apresentadas, a opção correta seria a letra B, pois o
STF entendeu que deve ser aplicada a Administração Pública Federal, direta ou
indireta, no âmbito dos Três Poderes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: B
A lei estabeleceu que deve ser reservada 20% de vagas na Administração
Pública Federal, nas autarquias, fundações públicas, das empresas públicas e nas
sociedades de economia mista controladas pela União.
O julgamento foi feito em 2017 (ADC No 41).
Substituto


público.
profissional.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D
A questão deseja saber qual, dentre as alternativas apresentadas, é a

resposta correta em relação aos direitos vistos na Convenção Internacional sobre a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial?
A resposta correta é a letra D, pois é a única que todos os direitos listados
estão presentes no documento da Convenção.
MUDE SUA VIDA!

27
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D

Vamos analisar as demais alternativas:
a) Errado em relação a direito a emprego que garanta o sustento da família.
b) Errado em relação ao direito ao acesso a todo o tipo de transporte público.
c) Errado em relação ao direito ao lazer.
d) Correta e já analisada.
MUDE SUA VIDA!

28
SUMÁRIO
Questões sobre a aula.................................................................................................................................. 2
Gabarito ...................................................................................................................................................... 8
Questões Comentadas ................................................................................................................................. 9
MUDE SUA VIDA!

1

Situação hipotética: O professor de história de uma escola pública de ensino

fundamental está temporariamente impedido pela direção de continuar ministrando
conteúdos sobre história e cultura da África. A medida foi tomada após a associação de
pais ter alegado que o professor havia abordado o tema religiões africanas em uma aula,
o que, para a associação, é incompatível com a educação formal. Assertiva: Embora o
professor, por força da lei, deva ministrar conteúdos sobre história e cultura da África, o
ordenamento jurídico veda que ele trate de temas de cunho religioso, porque isso fere o
princípio da laicidade do Estado.

4. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DEPEN Cargo: Agente Penitenciário

Federal – Área 5
Em texto recente, o jornalista e escritor Alfredo Sirkis condenou aquilo que chamou de
“duas fantasias ideologicamente distintas, mas igualmente nocivas: a do 'bandido vítima
da sociedade' e a da polícia e das prisões abarrotadas, que, mais dia menos dia,
acabarão com as drogas. Em ambas, a realidade está no reverso". Para Sirkis, falta ao
MUDE SUA VIDA!

2
país uma “política minimamente inteligente e realista de segurança", que enfrente a

“demagogia de uns e a irresponsabilidade de outros", além de defender um
ordenamento jurídico que combata eficazmente a criminalidade violenta e não abarrote
as prisões de pessoas que não representam ameaça maior à sociedade.
Em face das ideias do texto e das múltiplas implicações da realidade por ele abordadas,
julgue o item seguinte.
No Brasil, séculos de escravidão deixaram marcas profundas na sociedade, visto que a

extinção oficial do regime escravocrata não foi acompanhada por mecanismos que
incluíssem os antigos escravos e seus descendentes no pleno exercício da cidadania.
Em relação à história da PRF, julgue o item a seguir.
No que se refere ao trânsito, a PRF exerce atividades como fiscalização de documentos e

repressão a modalidades criminosas, além de atividades educativas para adultos e
crianças, por meio de projetos que visem transmitir aspectos legais, éticos e de
cidadania.
6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Prova: Agente Operacional
Acerca da cidadania, julgue o item.
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em

sociedade, no que se refere a seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus
espaços e à sua posição de poder nele intervir e de poder transformá‐lo.
Julgue os próximos itens, que versam sobre discriminação étnica e violência doméstica
e familiar contra a mulher.
O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de proibir e eliminar a

discriminação racial em todas as suas formas, garantindo o direito de cada pessoa à
igualdade perante a lei, sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica.
MUDE SUA VIDA!

3


A respeito do tratamento constitucional dos tratados internacionais de direitos

humanos, julgue o item que se segue.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos

humanos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou legal.
10. Ano: 2012 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-CE Cargo: Inspetor de Polícia Civil
Julgue os próximos itens, relativos à Convenção Internacional sobre a Eliminação de

Todas as Formas de Discriminação Racial.
Essa convenção aplica-se em âmbito universal à proteção aos direitos à igualdade,

proibindo, entre outras, distinções, exclusões, restrições e preferências feitas por um
Estado entre cidadãos e não cidadãos.
pela doutrina.

MUDE SUA VIDA!

4



desenvolvimento.
Entrância Inicial



a) I, III e IV.
b) II e III.
MUDE SUA VIDA!

5
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
- Provimento

Kyi.
Rohingyas.
vizinho.

opção correta.
MUDE SUA VIDA!

6


desenvolvimento.
Substituto
administração

Executivo.
Substituto


público.
profissional.
MUDE SUA VIDA!

7
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Certo
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. D
12. B
13. E
14. B
15. C
16. D
17. A
18. E
19. B
20. D
MUDE SUA VIDA!

8
Situação hipotética: O professor de história de uma escola pública de ensino

fundamental está temporariamente impedido pela direção de continuar ministrando
conteúdos sobre história e cultura da África. A medida foi tomada após a associação de
pais ter alegado que o professor havia abordado o tema religiões africanas em uma aula,
o que, para a associação, é incompatível com a educação formal. Assertiva: Embora o
professor, por força da lei, deva ministrar conteúdos sobre história e cultura da África, o
ordenamento jurídico veda que ele trate de temas de cunho religioso, porque isso fere o
princípio da laicidade do Estado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado

Neste caso a questão esta errada, pois não há na lei nada que impede o
ensino de religiões africanas nas escolas públicas já que há o ensino religioso de
forma facultativa nas instituições públicas.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado

MUDE SUA VIDA!

9
A questão se encontra errada, pois não há na lei nada que impeça o ensino
religioso de religiões de matriz africana em instituições públicas, afinal, qualquer
religiões pode ser ensinada em instituições de ensino público.
A história da África antes disso sempre foi numa visão eurocêntrica, sendo
abordada de forma mais aprofundada apenas no Imperialismo e, depois, na
Descolonização afro-asiática.
Em relação a história da população negra no Brasil sempre era abordado
como uma visão de passividade e aceitação da população negra a escravidão, o que
não é verdade, pois houve resistências com o caso mais emblemático do Quilombo
dos Palmares.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado

A questão torna-se errada, pois estados, municípios e a iniciativa privada
podem também fazer parte do Sinapir.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado

MUDE SUA VIDA!

10
O Sinapir tem como função buscar superar a desigualdade do país através de

politicas públicas e serviços, porém a responsabilidade não é de exclusividade do
governo federal, pois nos § 1º e § 2º esta que estados e municípios podem
participar e que o governo federal incentivará a participação da iniciativa privada.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se, esta certo ou não, que o Estado pode ser
responsabilizados por atos, apenas, de seus agentes na Convenção Americana de
Direitos Humanos?
Vemos que o Estado deve prezar tanto pela conduta dos seus agentes quanto
que pela conduta de sua população, caso haja pessoas agindo de forma
desrespeitosa aos Direitos Humanos.
MUDE SUA VIDA!

11

4. Ano: 2015 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: DEPEN Cargo: Agente Penitenciário

Federal – Área 5
Em texto recente, o jornalista e escritor Alfredo Sirkis condenou aquilo que chamou de
“duas fantasias ideologicamente distintas, mas igualmente nocivas: a do 'bandido vítima
da sociedade' e a da polícia e das prisões abarrotadas, que, mais dia menos dia,
acabarão com as drogas. Em ambas, a realidade está no reverso". Para Sirkis, falta ao
país uma “política minimamente inteligente e realista de segurança", que enfrente a
“demagogia de uns e a irresponsabilidade de outros", além de defender um
ordenamento jurídico que combata eficazmente a criminalidade violenta e não abarrote
as prisões de pessoas que não representam ameaça maior à sociedade.
Em face das ideias do texto e das múltiplas implicações da realidade por ele abordadas,
julgue o item seguinte.
No Brasil, séculos de escravidão deixaram marcas profundas na sociedade, visto que a

extinção oficial do regime escravocrata não foi acompanhada por mecanismos que
incluíssem os antigos escravos e seus descendentes no pleno exercício da cidadania.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão esta correta, após a abolição nada mais foi feita para garantir uma
melhoria de vida aos ex-escravizados, devemos lembrar que a elite agrária
brasileira ainda esperava do império uma compensação a eles por terem perdido a
sua força de trabalho.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão esta correta, após a abolição nada mais foi feita para garantir uma
melhoria de vida aos ex-escravizados, devemos lembrar que a elite agrária
brasileira ainda esperava do império uma compensação a eles por terem perdido a
sua força de trabalho.
Além de nada ter sido feito em favor deles ainda havia, por parte da elite
brasileira, um projeto de embranquecer o Brasil, buscando trazer imigrantes
europeus para o país e para eles, dar emprego o que não foi dado a população
MUDE SUA VIDA!

12
negra que foi, em alguns casos, expulsos das fazendas aonde viviam há anos como
cativos.
A população negra sofria forte preconceito de uma sociedade claramente
preconceituosa e racista fazendo com que vivessem às margens da sociedade o que
ocorre até hoje, pois os índices de educação e moradia de qualidade, melhores
salários entre outros pontos positivos dificilmente possuem uma quantidade
substancial da população negra que geralmente estão em altíssimos níveis no
quadros de baixa educação, de moradia insalubre e em locais péssimos, de
presença nos presídios brasileiros entre outros fatores.
Nos últimos anos buscaram-se formas de ajudar essa parcela da sociedade
como as cotas nas universidades públicas brasileiras, que hoje possuem maioria de
pessoas negras ou pardas em seu quadro discente.
Finalizando, com as péssimas oportunidades positivas para a população
negra, a possibilidade de uma parcela ir para o mundo crime é substancial.
Em relação à história da PRF, julgue o item a seguir.
No que se refere ao trânsito, a PRF exerce atividades como fiscalização de documentos e

repressão a modalidades criminosas, além de atividades educativas para adultos e
crianças, por meio de projetos que visem transmitir aspectos legais, éticos e de
cidadania.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A resposta esta correta. A PRF busca além da fiscalização e repressão nas

estradas busca, também, ensinar através de atividades educativas para melhorar
as condições de trânsito no nosso país e reduzir acidentes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A resposta esta correta. A PRF busca além da fiscalização e repressão nas

estradas busca, também, ensinar através de atividades educativas para melhorar
as condições de trânsito no nosso país e reduzir acidentes.
No trecho final que fala de aspectos:
Legais – este termo vem de “legal” e esta se referindo a lei. Então as leis de
trânsito.
MUDE SUA VIDA!

13
Ética – a ética envolve o raciocínio, portanto agir de forma ética no trânsito,

de forma correta, que busca ser agir dentro da lei e com respeito aos demais, tanto
motoristas quanto pedestres.
Cidadania – a noção de que todos somos cidadãos e iguais perante a lei. A lei
se aplica a todos, portanto agir de forma a respeitar a lei.
6. Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Prova: Agente Operacional
Acerca da cidadania, julgue o item.
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em

sociedade, no que se refere a seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus
espaços e à sua posição de poder nele intervir e de poder transformá‐lo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão fala sobre a cidadania e pede para julgar o item, vamos analisar a
questão.
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que

vive em sociedade, no que se refere a seu poder e grau de intervenção no usufruto
de seus espaços e à sua posição de poder nele intervir e de poder transformá‐lo,
portanto esta correto.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão fala sobre a cidadania e pede para julgar o item, vamos analisar a
questão.
A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que

vive em sociedade, no que se refere a seu poder e grau de intervenção no usufruto
de seus espaços e à sua posição de poder nele intervir e de poder transformá‐lo,
portanto esta correto.
MUDE SUA VIDA!

14
Como falado no texto, o cidadão é diferente de como era o súdito, pois o

súdito não tem direito de participação política, enquanto o cidadão tem, que
geralmente é associado ao voto, mas não é só isso como foi visto.
Então a resposta é certo. O cidadão tem sim direitos e deveres e pode
interferir se desejar.
Julgue os próximos itens, que versam sobre discriminação étnica e violência doméstica
e familiar contra a mulher.
O Brasil assumiu internacionalmente o compromisso de proibir e eliminar a

discriminação racial em todas as suas formas, garantindo o direito de cada pessoa à
igualdade perante a lei, sem distinção de raça, de cor ou de origem nacional ou étnica.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se esta certa ou não que o Brasil assumiu

compromissos internacionais de proibir e eliminar a discriminação racial em todas
as suas formas?
O governo brasileiro assumiu esse compromisso em Convenção Internacional,
no art. V, que busca proibir e eliminar qualquer tipo de discriminação racial.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se esta certa ou não que o Brasil assumiu

compromissos internacionais de proibir e eliminar a discriminação racial em todas
as suas formas?
O governo brasileiro assumiu esse compromisso em Convenção Internacional,
no art. V, que busca proibir e eliminar qualquer tipo de discriminação racial. O
Brasil tem buscado assumir compromissos internacionais buscando mostrar a sua
busca por maior protagonismo no cenário internacional.
Devemos lembrar que o Brasil é um país multiétnico e formado com uma forte
miscigenação entre as muitas etnias que vieram ao país e ajudaram a compor a
população brasileira.
MUDE SUA VIDA!

15


SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Certo
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Certo
A questão deseja saber se, esta certo ou errada a frase, que para um tratado
internacional ser validado no Brasil, ele necessita ser aprovado por três quintos dos
membros de cada casa do Congresso Nacional.
É importante isso, a votação deve ocorrer em dois turnos, portanto, se
analisarmos é necessário serem feitas quatro votações no Congresso Nacional e,
assim, o Tratado Internacional passa a ser equivalente a uma Emenda
Constitucional.
A respeito do tratamento constitucional dos tratados internacionais de direitos

humanos, julgue o item que se segue.
Conforme a maneira como são internalizados, os tratados internacionais sobre direitos

humanos podem receber status normativo-hierárquico constitucional ou legal.
MUDE SUA VIDA!

16
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado
Os tratados internacionais – tema muito cobrado em concursos – ou tornam-

se emenda constitucional ou tornam-se uma norma infraconstitucional pelo STF, o
status normativo-hierárquico não é uma possibilidade de ocorrer, portanto esta
errada a questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se, esta certa ou não, tem o status normativo-
hierárquico constitucional ou legal?
Os tratados internacionais – tema muito cobrado em concursos – ou tornam-
se emenda constitucional ou tornam-se uma norma infraconstitucional pelo STF, o
status normativo-hierárquico não é uma possibilidade de ocorrer, portanto esta
errada a questão.
Devemos lembrar que para um tratador internacional virar uma emenda
constitucional devem ter aprovação em dois turnos pelas duas casas do Congresso
Nacional (Senado e Deputados Federais), por três quintos dos membros. Já uma
norma infraconstitucional, deve passar pelo STF.
10. Ano: 2012 Banca: CESPE/CEBRASPE Órgão: PC-CE Cargo: Inspetor de Polícia Civil
Julgue os próximos itens, relativos à Convenção Internacional sobre a Eliminação de

Todas as Formas de Discriminação Racial.
Essa convenção aplica-se em âmbito universal à proteção aos direitos à igualdade,

proibindo, entre outras, distinções, exclusões, restrições e preferências feitas por um
Estado entre cidadãos e não cidadãos.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se esta certo ou errado que a Convenção buscou a

proteção aos direitos de igualdade, proibindo distinções, exclusões, restrições e
preferências feitas por um Estado entre cidadãos e não cidadãos.
A resposta é “errado”.
MUDE SUA VIDA!

17
No art. 1º, II, que a referida Convenção não se aplica a distinções, restrições,
exclusões e preferências feitas por um Estado entre cidadãos e não cidadãos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: Errado
A questão deseja saber se esta certo ou errado que a Convenção buscou a

proteção aos direitos de igualdade, proibindo distinções, exclusões, restrições e
preferências feitas por um Estado entre cidadãos e não cidadãos.
A resposta é “errado”.
No art. 1º, II, que a referida Convenção não se aplica a distinções, restrições,
exclusões e preferências feitas por um Estado entre cidadãos e não cidadãos.
A Convenção ocorreu nos anos 60, num período da descolonização afro-
asiática, com vários países africanos tornando-se independentes e passando a fazer
parte da ONU, enquanto nos EUA temos a luta pela ampliação dos direitos civis as
pessoas negras e o retorno do neonazismo pelo mundo.
pela doutrina.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D
A questão deseja saber as três gerações de direitos, que são os civis e

políticos na primeira geração (garantidos nas revoluções liberais burguesas dos séc
XVIII); os direitos econômicos, sociais e culturais que vieram no séc XIX com a
emergência do Socialismo e no séc XX com o Estado do Bem Estar Social buscando
garantir saúde e educação, por exemplos; e, por fim, os direitos de terceira
geração que vem num contexto pós-Segunda Guerra que buscam a solidariedade e
MUDE SUA VIDA!

18
fraternidade, com o direito pela paz, pela autodeterminação dos povos entre
outros.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D
A questão deseja saber as três gerações de direitos. Vamos ver cada uma
delas:
1ª geração: Direitos referentes à liberdade negativa, relativos às liberdades
civis e políticas, são os direitos individuais. Consolidaram-se nas revoluções liberais
e burguesas do séc. XVIII;
2ª geração: Direitos econômicos, sociais, e culturais. Direitos que surgem no
séc. XIX e XX com a influência do Socialismo, a busca pelo Estado do Bem Estar
Social, direitos positivos, com o Estado provendo saúde, educação, segurança ao
trabalhador com as leis trabalhistas.
3ª geração: num mundo pós-Segunda Guerra, buscam maior solidariedade ou
fraternidade, a busca pelo ecologicamente correto, a autodeterminação dos povos,
o direito à paz e ao desenvolvimento.

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B

SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

19
Resposta: B

a) Ratificado em 1990, portanto incorreta.
b) Não ratificado, portanto a resposta correta.
c) Ratificado em 1992, portanto incorreta.
d) Ratificado em 1968, portanto incorreta.
e) Ratificado em 1992, portanto incorreta.


desenvolvimento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: E

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: E
MUDE SUA VIDA!

20

Entrância Inicial

SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B

Federal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: B
MUDE SUA VIDA!

21
A questão deseja saber se, de acordo com a Emenda Constitucional 45/2004,

os tratados relativos aos direitos humanos aprovados na forma prevista tem
equivalência a?
Federal.
Agora se deve lembrar que os Tratados Internacionais também podem vir a
caso de serem normas infraconstitucionais, nesse caso, passando por aprovação
pelo Supremo Tribunal Federal – STF.


a) I, III e IV.
b) II e III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) II, III e IV.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: C

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: C
A questão deseja saber qual(is) são, entre os apresentados, que garantem

uma progressiva realização dos direitos humanos. Para que isso ocorra devemos
considerar uma participação mais efetiva do Estado para garantir, através de
MUDE SUA VIDA!

22
políticas públicas, de fiscalização, em resumo exigem maior participação do Estado

para que isto ocorra.
- Provimento

Kyi.
Rohingyas.
vizinho.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D
MUDE SUA VIDA!

23

Analisando as demais alternativas:

a) errada, pois o povo é muçulmano e não católico.
b) errada, pois ela não esta sendo criticada especificamente.
c) errada, pois estão migrando dentro de Bangladesh e não até o Laos. A
migração vem ocorrendo em sua maior parte dentro do território.
d) correta e já analisada.

opção correta.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: A

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: A

MUDE SUA VIDA!

24

a) Correta e já analisada.
b) Alternativa incorreta, pois a Corte Europeia de Direitos Humanos não faz
parte da União Europeia, pois isso gera confusão com a Corte de Justiça da União
Europeia.
c) Alternativa incorreta, pois a Corte surgiu em 1979 e o Brasil só a
reconheceu em 1998.
d) Alternativa incorreta, pois a Declaração tem natureza de costume
internacional.
e) Alternativa incorreta, pois o Tribunal Penal Internacional foi estabelecido
em 1998 com o Estatuto de Roma e passou a vigorar em 2002 quando houve um
número estipulado de ratificações.


desenvolvimento.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: E

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: E
MUDE SUA VIDA!

25

Substituto
administração

Executivo.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: B
MUDE SUA VIDA!

26
SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: B
A lei estabeleceu que deve ser reservada 20% de vagas na Administração
Pública Federal, nas autarquias, fundações públicas, das empresas públicas e nas
sociedades de economia mista controladas pela União.
O julgamento foi feito em 2017 (ADC No 41).
Substituto


público.
profissional.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Resposta: D

SOLUÇÃO COMPLETA
Resposta: D
MUDE SUA VIDA!

27

Vamos analisar as demais alternativas:
a) Errado em relação a direito a emprego que garanta o sustento da família.
b) Errado em relação ao direito ao acesso a todo o tipo de transporte público.
c) Errado em relação ao direito ao lazer.
d) Correta e já analisada.
MUDE SUA VIDA!

28
MUDE SUA VIDA!

29
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

Conforme a nova lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92
Todos os atos de improbidade somente são admitidos na forma dolosa.
Conforme a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92.
Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos
arts. 9º a 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.
A lei de improbidade possui natureza criminal.
Os atos de improbidade violam a probidade na organização do Estado e no exercício de suas
funções e a integridade do patrimônio público e social dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, bem como da administração direta e indireta, no âmbito da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
Sempre que envolver erário (dinheiro de natureza pública) é aplicado a lei de improbidade.
Configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei,
baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser posterior-
mente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.

Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público
excerto o particular mesmo induzindo ou concorrendo.
As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade adminis-
trativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública.
O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente
estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança.
A responsabilidade sucessória aplica-se também na hipótese de alteração contratual, de trans-
formação, de incorporação, de fusão ou de cisão societária.
Em caso de fusão e de incorporação, a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação
de reparação parcial do dano causado, até o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo
aplicáveis as demais sanções previstas na Lei de Improbidade decorrentes de atos e de fatos
ocorridos antes da data da fusão ou da incorporação, exceto no caso de simulação ou de evi-
dente intuito de fraude, devidamente comprovados.
Para a qualificação de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/2021, em razão
de atos praticados por agentes públicos não se exige a caracterização de dolo, uma vez que se
lava em consideração do dano indevidamente suportado pelo erário, como forma de garantir
a indisponibilidade do interesse público.
4

O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de
ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.
As disposições da Lei nº 8.429/1992 serão aplicáveis, àquele que, não sendo agente público,
induza ou concorra, mesmo que dolosamente, para a prática do ato de improbidade, uma vez
que não mantém vínculo com a Administração pública.
A Lei, nº 14.230/2021, facilitou o entendimento dos sujeitos passivos, sendo assim, os atos
de improbidade administrativa podem ser cometidos contra entidade privada que receba
subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício.
Para a configuração do ato de Improbidade Administrativa, é imprescindível que o agente pra-
ticante da conduta seja agente público, de maneira que esteja no exercício da função pública.
Em suma, o sujeito ativo é exclusivamente o agente público.
As sanções da Lei nº 8.429/1992 não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade
administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata
a Lei nº 12.846, lei anticorrupção, tendo em vista que acarretará bis in idem.
Em caso de prática de atos que configurem improbidade administrativa, haverá o ataque
aos princípios que regem a atuação da administração ao pública, em especial o princípio da
moralidade.

A ação de improbidade administrativa é aquela em que se pretende o reconhecimento judicial
de condutas de improbidade na administração perpetradas por administradores públicos e
terceiros, e a consequente aplicação das sanções legais.
O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na
organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade
do patrimônio público e social.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. Errado 16. Errado
2. Certo 7. Errado 12. Errado 17. Certo
3. Errado 8. Certo 13. Certo 18. Certo
4. Certo 9. Errado 14. Certo 19. Certo
5. Certo 10. Certo 15. Certo 20. Certo
Conforme a lei de improbidade, Lei Nº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92.
Todos os atos de improbidade somente são admitidos na forma dolosa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A lei nº 14.230, de 25 de outubro de 2021, coloca de forma expressa nas disposições
gerais essas mudanças.
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará
a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de
assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei.
§ 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas
nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.
6
§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado

nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.

Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos
arts. 9º a 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A questão está correta trazendo a literalidade da lei no art.1º, parágrafo 2°.
§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado
nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.

A lei de improbidade possui natureza criminal.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
De acordo com a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92,
é baseada no direito administrativo sancionador de acordo com os parágrafos 3° e 4° do
art. 1° da referida lei.
§ 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem compro-
vação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade
administrativa.
§ 4º Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os princípios constitu-
cionais do direito administrativo sancionador.

Os atos de improbidade violam a probidade na organização do Estado e na realização do estado
e no de suas funções e a integridade do patrimônio público e social dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, bem como da administração direta e indireta, no âmbito da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A questão é correta e expressa a literalidade da lei no art.1°, parágrafo 5°.
§ 5º Os atos de improbidade violam a probidade na organização do Estado e no exercício
de suas funções e a integridade do patrimônio público e social dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, bem como da administração direta e indireta, no âmbito da União,

dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Sempre que envolver erário (dinheiro de natureza pública) é aplicado a lei de improbidade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Questão correta, envolveu dinheiro público será aplicada a lei de improbidade.
Como está descrito no art.1°, parágrafos 5° ao 7°.
§ 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o
patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou
creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo.
§ 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos às sanções
desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra no seu patrimônio ou
receita atual, limitado o ressarcimento de prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito
sobre a contribuição dos cofres públicos.

Configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei,
baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha a ser posterior-
mente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
De acordo com o parágrafo 8° do art.1° da lei de improbidade, nº 14.230 de 2021, não
configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpretativa da lei.
§ 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência interpreta-
tiva da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada, mesmo que não venha
a ser posteriormente prevalecente nas decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais
do Poder Judiciário.

Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público
excerto o particular mesmo induzindo ou concorrendo.
8
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A questão está errada, de acordo com a lei de improbidade, nº 14.230/2021, o particular
que induz ou concorre para que o agente público viole o princípio da administração pública
poderá sofrerá também as sanções trazidas pela lei de improbidade.
Art.3° As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade adminis-
trativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A questão expressa a literalidade da lei de improbidade nº 14.230/2021, art. 3°, pará-
grafo 2°.
§ 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade
administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que
trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013.

O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer ilicitamente
estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A nova redação da lei de improbidade nº 14.230/2021, acrescenta que se o enriqueci-
mento for ilícito estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da
herança ou do patrimônio transferido.
Art. 8° O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se enriquecer
ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da he-
rança ou do patrimônio transferido.

A responsabilidade sucessória aplica-se também na hipótese de alteração contratual, de trans-
formação, de incorporação, de fusão ou de cisão societária.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Novidade trazida pela lei de improbidade, nº 14.230/2021, no art. 8°A.
Art.8°A. A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também
na hipótese de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de
cisão societária.

Em caso de fusão e de incorporação, a responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação
de reparação parcial do dano causado, até o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo
aplicáveis as demais sanções previstas na Lei de Improbidade decorrentes de atos e de fatos
ocorridos antes da data da fusão ou da incorporação, exceto no caso de simulação ou de evi-
dente intuito de fraude, devidamente comprovados.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A afirmativa está incorreta, uma vez que a responsabilidade da sucessora será restrita à
obrigação de reparação integral do dano causado, nos termos do parágrafo único do art.
8º-A da Lei nº 8.429/1992.
Art.8°A. A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também
na hipótese de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de
cisão societária.

Para a qualificação de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/2021, em razão
de atos praticados por agentes públicos não se exige a caracterização de dolo, uma vez que se
lava em consideração do dano indevidamente suportado pelo erário, como forma de garantir
a indisponibilidade do interesse público.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
A afirmativa está incorreta, uma vez que com a alteração trazida à Lei de Improbidade
Administrativa, nº 14.230/2021, exige as condutas DOLOSAS para caracterização dos atos
de improbidade administrativa, isto é, condutas que deliberadamente demonstram a
vontade do agente de causar danos ao erário, como se observa da redação do art. 1º, §1º.
§ 1º - Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas tipificadas
nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis especiais.
10

O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de
ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Diante da recente alteração da Lei de Improbidade, é imprescindível reforçar a neces-
sidade de configuração de dolo, vontade consciente de praticar um ato com finalidade
ilícita, para que haja a caracterização de improbidade administrativa.

As disposições da Lei nº 8.429/1992 serão aplicáveis, àquele que, não sendo agente público,
induza ou concorra, mesmo que dolosamente, para a prática do ato de improbidade, uma vez
que não mantém vínculo com a Administração pública.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Literalidade da lei de improbidade, nº 14.230/2021, no art. 3°.
Art. 3º. As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sen-
do agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade.

A Lei, nº 14.230/2021, facilitou o entendimento dos sujeitos passivos, sendo assim, os atos
de improbidade administrativa podem ser cometidos contra entidade privada que receba
subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Nos termos do §6º do art. 1º da Lei de Improbidade. Estão sujeitos às sanções desta Lei
os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada que receba
subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamen-
tais, previstos no § 5º deste artigo.

Para a configuração do ato de Improbidade Administrativa, é imprescindível que o agente pra-
ticante da conduta seja agente público, de maneira que esteja no exercício da função pública.
Em suma, o sujeito ativo é exclusivamente o agente público.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO
Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por qualquer
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função.

As sanções da Lei nº 8.429/1992 não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade
administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata
a Lei nº 12.846, lei anticorrupção, tendo em vista que acarretará bis in idem.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
Tendo em vista que a Lei Anticorrupção foi criada em 2013, a Lei nº 14.230/2021 alterou
a lei de improbidade garantindo que não haja a dupla penalização pela mesma conduta
(bis in idem).

Conforme a lei de improbidade, Lei mº 14.230 de 2021, que alterou a lei nº 8.429/92.
Em caso de prática de atos que configurem improbidade administrativa, haverá o ataque
aos princípios que regem a atuação da administração ao pública, em especial o princípio da
moralidade.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A improbidade pode ser vista, regra geral, como LESÃO ao princípio da moralidade. O
conceito de improbidade administrativa guarda grande relação com a moralidade como
princípio.
12

A ação de improbidade administrativa é aquela em que se pretende o reconhecimento judicial
de condutas de improbidade na administração perpetradas por administradores públicos e
terceiros, e a consequente aplicação das sanções legais.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A ação de improbidade administrativa preserva o PRINCÍPIO DA MORALIDADE ADMINIS-
TRATIVA e a consequente aplicação das sanções legais.

O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará a probidade na
organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de assegurar a integridade
do patrimônio público e social.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO
A afirmativa está correta tendo em vista que traduz fielmente as disposições do artigo
primeiro da Lei de Improbidade administrativa de acordo com a alteração trazida pela
Lei nº 14.230/21.
Art. 1º. O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa tutelará
a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções, como forma de
assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos termos desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 14.230, de 2021).
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2
QUESTÕES SOBRE A AULA��3

GABARITO��5
QUESTÕES COMENTADAS��6

Conforme a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a Lei nº 8.429/92.
Os atos de improbidade somente como enriquecimento ilícito e prejuízo ao Erário.
Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir,
mediante a prática de ato doloso.
Conforme a Lei de Improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, que alterou a Lei nº 8.429/92.
Assim como o enriquecimento ilícito no prejuízo ao erário o sujeito que pratica o ato de impro-
bidade também enriqueci ilicitamente.
No prejuízo ao erário existe a modalidade dolosa e culposa.

No prejuízo ao erário não se deve ocorre o efetivo prejuízo ao erário.
Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e
de legalidade.
Aos atos que atentam contra os princípios só é permitido a modalidade dolosa.
4

O nepotismo está presente nos atos que atentam contra os princípios.
Configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos detentores de
mandatos eletivos.
Os atos de improbidade que atentam aos princípios exigem lesividade relevante ao bem jurídico
tutelado para serem passíveis de sancionamento e dependem do reconhecimento da produção
de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos.
Na hipótese do artigo 11° desta lei que atenta contra os princípios da administração pública
as sanções específicas como a proibição de contratação com a administração, multa e a perda
da função.
Em comum a todas as sanções dos atos de improbidade que a Lei Nº 14.230 de 2021, está o
ressarcimento integral dos danos.
As sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação
específica, é aplicadas só isoladamente.
Somente constituem atos de improbidade administrativa o enriquecimento ilícito e a lesão ao
erário público. Quanto aos atentados contra os princípios que regem a administração pública,
ofendem o dever de conduta íntegra, todavia não caracterizam ato de improbidade.

Caracteriza enriquecimento ilícito utilizar, em obra ou serviço particular, qualquer bem móvel,
de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades da administração pública. Todavia,
o trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros contratados por essas entidades
podem ser usados particularmente já que são contratados para prestar serviço.
Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente, configura ato de
improbidade administrativa na modalidade de lesão ao erário público.
Diferente do enriquecimento ilícito, na lesão ao erário, por si só, não se percebe vantagem
econômica, de maneira que a caracterização do ato de improbidade administrativa basta que
a ação ou omissão ocorra de forma dolosa e cause danos.
No enriquecimento ilícito não é prevista a omissão, ou seja, apenas atos comissivos. Ações
têm o condão de caracterizar um enriquecimento ilícito.
Para a caracterização dos atos que qualifiquem improbidade administrativa é imprescindível
que o indivíduo empregue dolo, e que seja específico.
Por ser necessário condutas dolosas, o entendimento jurisprudencial e doutrinário é que a
responsabilização por atos de improbidade administrativa é de natureza objetiva.
GABARITO
1. Errado 3. Errado 5. Errado 7. Certo
2. Certo 4. Errado 6. Certo 8. Certo

6
9. Errado 12. Certo 15. Certo 18. Certo
10. Errado 13. Errado 16. Certo 19. Errado
11. Errado 14. Errado 17. Certo 20. Errado
Os atos de improbidade somente como enriquecimento ilícito e prejuízo ao Erário.
SOLUÇÃO
Os atos de improbidade são: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e aqueles que
atentam contra princípios da administração.
GABARITO: ERRADO.

SOLUÇÃO
De acordo com o art. 9° da Lei nº 14.230 de 2021, só é permitido na modalidade dolosa.
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito
auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida
em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas
entidades referidas no art. 1º desta Lei e notadamente.
GABARITO: CERTO.

SOLUÇÃO
No prejuízo ao erário o sujeito não tem um enriquecimento ilícito. Nesse caso, acontece
um prejuízo aos cofres públicos.
Art. 10° Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades

referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente (...).
GABARITO: ERRADO.

No prejuízo ao erário existe a modalidade dolosa e culposa.

SOLUÇÃO
Antes da redação da Lei nº 14.230 de 2021, era aceita a modalidade dolosa e culposa.
Com a nova redação, todos os atos de improbidade são apenas dolosos.
GABARITO: CERTO.

No prejuízo ao erário não se deve ocorre o efetivo prejuízo ao erário.
SOLUÇÃO
Antes da Lei nº 14.230 de 2021, o STJ admitiu o dano presumido. Com a nova redação,
a Lei é clara ao trazer o prejuízo efetivo.
GABARITO: ERRADO.

Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e
de legalidade.
SOLUÇÃO
A questão expressa a literalidade da Lei de improbidade, em seu art. 11:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade,
de imparcialidade e de legalidade.
GABARITO: CERTO.

Aos atos que atentam contra os princípios só é permitido a modalidade dolosa.
8
SOLUÇÃO
Assim como os demais atos de improbidade, os atos que atentam contra os princípios da
administração pública só existem na modalidade dolosa.
GABARITO: CERTO.

O nepotismo está presente nos atos que atentam contra os princípios.
SOLUÇÃO
O nepotismo está presente na lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, no art. 11°
parágrafo XI:
XI – nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo
em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública
direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.
GABARITO: CERTO.

Configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos detentores de
mandatos eletivos.
SOLUÇÃO
Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política por parte dos
detentores de mandatos eletivos.
Art. 11. (...) § 5º Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação política
por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a aferição de dolo com
finalidade ilícita por parte do agente.
GABARITO: ERRADO.

Os atos de improbidade que atentam aos princípios exigem lesividade relevante ao bem jurídico
tutelado para serem passíveis de sancionamento e dependem do reconhecimento da produção
de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos agentes públicos.
SOLUÇÃO
Os atos de improbidade que atentam aos princípios exigem lesividade relevante ao bem
jurídico. Eles independem do reconhecimento da produção de danos ao erário e de en-
riquecimento ilícito dos agentes públicos.
Art. 11. (...) § 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade rele-
vante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento e independem
do reconhecimento da produção de danos ao erário e de enriquecimento ilícito dos
agentes públicos.
GABARITO: ERRADO.

Na hipótese do artigo 11° desta lei que atenta contra os princípios da administração pública
as sanções específicas como a proibição de contratação com a administração, multa e a perda
da função.
SOLUÇÃO
Não existe a perda da função com sanção para o art. 11 atenta contra os princípios da
administração pública:
Art. 12. (...) III – na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte
e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar
com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majo-
ritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos.
GABARITO: ERRADO.

Em comum a todas as sanções dos atos de improbidade que a Lei Nº 14.230 de 2021, está o
ressarcimento integral dos danos.
SOLUÇÃO
Qualquer ato de improbidade requer o ressarcimento.
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo,
e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na
legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a
gravidade do fato.
GABARITO: CERTO.
10

As sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação
específica, é aplicadas só isoladamente.
SOLUÇÃO
As sanções podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade
do fato.
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo,
e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na
legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a
gravidade do fato.
GABARITO: ERRADO.

Somente constituem atos de improbidade administrativa o enriquecimento ilícito e a lesão ao
erário público. Quanto aos atentados contra os princípios que regem a administração pública,
ofendem o dever de conduta íntegra, todavia não caracterizam ato de improbidade.
SOLUÇÃO
Os atos de improbidade administrativa se encontram tipificados nos artigos 9°, 10° e 11°
da Lei nº 8.429/1992:
Art. 9° Enriquecimento ilícito.
Art. 10. Prejuízo ao erário.
Art. 11. Contra os princípios da administração pública.
GABARITO: ERRADO.

Caracteriza enriquecimento ilícito utilizar, em obra ou serviço particular, qualquer bem móvel,
de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades da administração pública. Todavia,
o trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros contratados por essas entidades
podem ser usados particularmente já que são contratados para prestar serviço.
SOLUÇÃO
De acordo com o art. 9° da Lei de improbidade, não se pode utilizar particularmente nem
bens nem serviços que sejam contratados pela administração pública.
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito

auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida
em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas
entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente.
GABARITO: ERRADO.

Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente, configura ato de
improbidade administrativa na modalidade de lesão ao erário público.
SOLUÇÃO
A questão trata do art. 10 da Lei de improbidade no inciso XII:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer
ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente. (...)
XII – permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
GABARITO: CERTO.

Diferente do enriquecimento ilícito, na lesão ao erário, por si só, não se percebe vantagem
econômica, de maneira que a caracterização do ato de improbidade administrativa basta que
a ação ou omissão ocorra de forma dolosa e cause danos.
SOLUÇÃO
A diferença entre o enriquecimento ilícito e o prejuízo ao erário público se estabelece
no sentido de que a ação ou omissão do agente que causa danos ao erário público não
significa que, necessariamente, tenha auferido vantagens.
GABARITO: CERTO.

No enriquecimento ilícito não é prevista a omissão, ou seja, apenas atos comissivos. Ações
têm o condão de caracterizar um enriquecimento ilícito.
SOLUÇÃO
Para a caracterização de enriquecimento ilícito, é necessário que o indivíduo pratique
algum ato, isto é, assuma uma conduta comissiva. Assim, não se fala em enriquecimento
12
ilícito por omissão. Prática de ato doloso, ou seja, ações dolosas serão capazes de carac-
terizar enriquecimento ilícito.
GABARITO: CERTO.

Para a caracterização dos atos que qualifiquem improbidade administrativa é imprescindível
que o indivíduo empregue dolo, e que seja específico.
SOLUÇÃO
Para caracterizar condutas ímprobas, a Lei nº 8.429/1992 a partir da alteração operada
pela Lei nº 14.230/2021, se exige que haja dolo.
GABARITO: ERRADO.

Por ser necessário condutas dolosas, o entendimento jurisprudencial e doutrinário é que a
responsabilização por atos de improbidade administrativa é de natureza objetiva.
SOLUÇÃO
É importante mencionar que, por ser necessário dolo, o entendimento jurisprudencial
e doutrinário é que a responsabilização pela Lei nº 8.429/1992 é de natureza subjetiva,
e não objetiva.
GABARITO: ERRADO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

A declaração de bens será exigida no momento da posse.
A declaração de bens será atualizada anualmente enquanto o agente público estiver no exer-
cício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.
A declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza é condição para posse
do exercício.
Não é necessário fazer a declaração de bens no desligamento do exercício do mandato, do
cargo, do emprego ou da função.
Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente
público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo
dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.
Na ação por improbidade administrativa, não poderá ser formulado, em caráter antecedente ou
incidente, pedido de indisponibilidade de bens dos réus, a fim de garantir a integral recompo-
sição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante de enriquecimento ilícito, uma vez que
é necessário o trânsito em julgado da decisão, de maneira a garantir o devido processo legal.

Será delimitada às pessoas que podem representar a autoridade administrativa competente a
instauração de investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. Após atendi-
dos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos,
observada a legislação que regula o processo administrativo disciplinar aplicável ao agente.
A responsabilidade do réu deve ser individualizada e fundamentada, salvo efetiva impossibi-
lidade de apresentação de provas para a materialização do dolo.
Exclusivamente a posse do agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de
imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
Após o início do processo judicial para aplicação de penalidade aos atos de improbidade admi-
nistrativa, estando devidamente legal a petição inicial, os réus serão citados para apresentar
defesa no prazo legal de 15 (quinze) dias, como determina o Código de Processo Civil.
Para cada ato de improbidade administrativa, deverá necessariamente ser indicado apenas
um tipo dentre aqueles previstos: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário público, atentar
contra os princípios da administração pública.
A declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza será atualizada de forma
semestral, inexistindo a necessidade de declaração na data em que o agente público deixar o
exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.
4

Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos representará
a Defensoria Pública competente, para as providências necessárias.
A indisponibilidade de bens deverá ser decretada sem a oitiva prévia do réu, sempre que o
contraditório prévio puder comprovadamente frustrar a efetividade da medida ou houver
outras circunstâncias que recomendem a proteção liminar, assim, a urgência será presumida.
A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral ressarcimento
do dano ao erário.
Ao tratar da indisponibilidade de bens determinada durante o processo judicial, com o intuito
de garantir o resultado útil do processo, a Lei de Improbidade Administrativa não apresenta
uma ordem preferencial de bens, assim pode ser determinada em primeiro lugar o bloqueio
de contas bancárias, uma vez que se trata da forma mais eficaz de garantir o ressarcimento
ao erário público.
É vedada a decretação de indisponibilidade da quantia de até quarenta salários-mínimos depo-
sitados em caderneta de poupança, em outras aplicações financeiras ou em conta corrente.
A Lei de Improbidade Administrativa não admite que, iniciado o processo, as partes possam
resolver-se de forma consensual, uma vez que o interesse público é indisponível e dever ser
garantido por meio de sentença judicial.

Ao réu será assegurado o direito de ser interrogado sobre os fatos de que trata a ação, e a sua
recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão.
A assessoria jurídica que emitiu o parecer atestando a legalidade prévia dos atos administra-
tivos praticados pelo administrador público não ficará obrigada a defendê-lo judicialmente,
caso este venha a responder ação por improbidade administrativa.
GABARITO
1. Certo 6. Errado 11. Certo 16. Errado
2. Certo 7. Errado 12. Errado 17. Certo
3. Certo 8. Certo 13. Errado 18. Errado
4. Errado 9. Errado 14. Errado 19. Certo
A declaração de bens será exigida no momento da posse.
SOLUÇÃO
De acordo com a lei de improbidade, Lei nº 14.230 de 2021, no art.13, a declaração de
bens será exigida no momento da posse.
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação
de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido
apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no
serviço de pessoal competente.
GABARITO: CERTO.
6

A declaração de bens será atualizada anualmente enquanto o agente público estiver no exer-
cício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.
SOLUÇÃO
Questão certa, envolve a literalidade do parágrafo 2° do art. 13 da Lei nº 14.230 de 2021.
§ 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente
e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego
ou da função.
GABARITO: CERTO.
3. ((QUESTÃO INÉDITA – 2021)

A declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza é condição para posse
do exercício.
SOLUÇÃO
A declaração imposto de renda e proventos fará parte anualmente do agente público
deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.
§ 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente
e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego
ou da função.
GABARITO: CERTO.

Não é necessário fazer a declaração de bens no desligamento do exercício do mandato, do
cargo, do emprego ou da função.
SOLUÇÃO
Também é necessário fazer a declaração de bens no desligamento do do exercício do
mandato, do cargo, do emprego ou da função.
GABARITO: ERRADO.

Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente
público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo
dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.
SOLUÇÃO
Questão correta, literalidade da Lei nº 14.230 de 2021, no parágrafo 3° do art. 13:
§ 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o
agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput
deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.
GABARITO: CERTO.

Na ação por improbidade administrativa, não poderá ser formulado, em caráter antecedente ou
incidente, pedido de indisponibilidade de bens dos réus, a fim de garantir a integral recompo-
sição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante de enriquecimento ilícito, uma vez que
é necessário o trânsito em julgado da decisão, de maneira a garantir o devido processo legal.
SOLUÇÃO
Medidas Cautelares são PREVENÇÕES que a justiça adota, para garantir que o réu tenha
condições de arcar com as consequências de seus atos, caso indiciado. Dito isto, se-
gue o artigo que fundamenta as medidas cautelares impostas pela Lei de Improbidade
Administrativa:
Art. 16. Na ação por improbidade administrativa poderá ser formulado, em caráter an-
tecedente ou incidente, pedido de indisponibilidade de bens dos réus, a fim de garantir
a integral recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial resultante de enriqueci-
mento ilícito.
GABARITO: ERRADO.

Será delimitada às pessoas que podem representar a autoridade administrativa competente a
instauração de investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. Após atendi-
dos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos,
observada a legislação que regula o processo administrativo disciplinar aplicável ao agente.
SOLUÇÃO
8
QUALQUER PESSOA pode representar a autoridade para iniciar investigação por

improbidade.
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente
para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
GABARITO: ERRADO.

A responsabilidade do réu deve ser individualizada e fundamentada, salvo efetiva impossibi-
lidade de apresentação de provas para a materialização do dolo.
SOLUÇÃO
A Lei de Improbidade Administrativa delimita a responsabilidade do réu ao tratar de pe-
tição inicial, isto é, o documento que inaugura o processo, o primeiro ato do Ministério
Público ao iniciar a ação civil com o intuito de aplicar a penalidade em razão do ato de
improbidade administrativa.
Art. 17. [...]
§ 6º - A petição inicial observará o seguinte: I - deverá individualizar a conduta do réu e
apontar os elementos probatórios mínimos que demonstrem a ocorrência das hipóte-
ses dos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei e de sua autoria, salvo impossibilidade devidamente
fundamentada.
GABARITO: CERTO.

Exclusivamente a posse do agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de
imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
SOLUÇÃO
Tanto a posse, quanto o exercício ficam condicionados à apresentação de declaração de
imposto de renda e proventos de qualquer natureza.
serviço de pessoal competente. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.

Após o início do processo judicial para aplicação de penalidade aos atos de improbidade admi-
nistrativa, estando devidamente legal a petição inicial, os réus serão citados para apresentar
defesa no prazo legal de 15 (quinze) dias, como determina o Código de Processo Civil.
SOLUÇÃO
Os requeridos terão PRAZO DE CONTESTAÇÃO de 30 DIAS!
Art. 17. [...]
§ 7º - Se a petição inicial estiver em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará
a citação dos requeridos para que a contestem no prazo comum de 30 (trinta) dias, ini-
ciado o prazo na forma do art. 231 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil).
GABARITO: ERRADO.

Para cada ato de improbidade administrativa, deverá necessariamente ser indicado apenas
um tipo dentre aqueles previstos: enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário público, atentar
contra os princípios da administração pública.
SOLUÇÃO
A afirmativa está certa tendo em vista que traduz a disposição legal do art. 17, §10-D: §
10-D. Para cada ato de improbidade administrativa, deverá necessariamente ser indicado
apenas um tipo dentre aqueles previstos nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021)
GABARITO: CERTO.

A declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza será atualizada de forma
semestral, inexistindo a necessidade de declaração na data em que o agente público deixar o
exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.
SOLUÇÃO
A atualização da declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza será
realizada de forma ANUAL. Além disso, é necessário declaração na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função. Observe o
§2, art. 13 da Lei 8.429/92:
10

serviço de pessoal competente. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
[...] § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anual-
mente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do
emprego ou da função. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: ERRADO.

Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos representará
a Defensoria Pública competente, para as providências necessárias.
SOLUÇÃO
Compete ao Ministério Público propor a ação judicial cabível.
Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos
representará ao Ministério Público competente, para as providências necessárias. (Re-
dação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
Art. 17. A ação para a aplicação das sanções de que trata esta Lei será proposta pelo
Ministério Público e seguirá o procedimento comum previsto na Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015 (Código de Processo Civil), salvo o disposto nesta Lei. (Redação dada pela
Lei nº 14.230, de 2021)
GABARITO: ERRADO.

A indisponibilidade de bens deverá ser decretada sem a oitiva prévia do réu, sempre que o
contraditório prévio puder comprovadamente frustrar a efetividade da medida ou houver
outras circunstâncias que recomendem a proteção liminar, assim, a urgência será presumida.
SOLUÇÃO
Em razão do devido processo legal, é direito do réu ser ouvido antes da determinação da
indisponibilidade de seus bens. Somente em casos excepcionais o réu não será ouvido,
como se observa do dispositivo legal:
Art. 16. [...]
§ 4º - A indisponibilidade de bens poderá ser decretada sem a oitiva prévia do réu, sem-
pre que o contraditório prévio puder comprovadamente frustrar a efetividade da medida
ou houver outras circunstâncias que recomendem a proteção liminar, não podendo a
urgência ser presumida.
GABARITO: ERRADO.

A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral ressarcimento
do dano ao erário.
SOLUÇÃO
A indisponibilidade de bens do réu é uma medida cautela, visando que o processo seja
útil, ou seja, que ao final haja bens suficientes para suprir as perdas do patrimônio pú-
blico. Assim, sofreram a constrição somente os bens cujo valor seja suficiente para o
ressarcimento integral, como dispõe o art. 16:
§ 10 A indisponibilidade recairá sobre bens que assegurem exclusivamente o integral
ressarcimento do dano ao erário, sem incidir sobre os valores a serem eventualmente
aplicados a título de multa civil ou sobre acréscimo patrimonial decorrente de atividade
lícita. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021).
GABARITO: CERTO.

Ao tratar da indisponibilidade de bens determinada durante o processo judicial, com o intuito
de garantir o resultado útil do processo, a Lei de Improbidade Administrativa não apresenta
uma ordem preferencial de bens, assim pode ser determinada em primeiro lugar o bloqueio
de contas bancárias, uma vez que se trata da forma mais eficaz de garantir o ressarcimento
ao erário público.
SOLUÇÃO
O bloqueio ou congelamento de contas é a ÚLTIMA MEDIDA quando se trata de decre-
tação da Indisponibilidade dos Bens. De acordo com o art. 16:
§ 11 A ordem de indisponibilidade de bens deverá priorizar veículos de via terrestre,
bens imóveis, bens móveis em geral, semoventes, navios e aeronaves, ações e quotas de
sociedades simples e empresárias, pedras e metais preciosos e, apenas na inexistência
desses, o bloqueio de contas bancárias, de forma a garantir a subsistência do acusado e
a manutenção da atividade empresária ao longo do processo.
GABARITO: ERRADO.

É vedada a decretação de indisponibilidade da quantia de até quarenta salários-mínimos depo-
sitados em caderneta de poupança, em outras aplicações financeiras ou em conta corrente.
12
SOLUÇÃO
A afirmativa corresponde ao texto legal do § 13 do art. 16:
§ 13 É vedada a decretação de indisponibilidade da quantia de até 40 (quarenta) salá-
rios-mínimos depositados em caderneta de poupança, em outras aplicações financeiras
ou em conta corrente.
GABARITO: CERTO.

A Lei de Improbidade Administrativa não admite que, iniciado o processo, as partes possam
resolver-se de forma consensual, uma vez que o interesse público é indisponível e dever ser
garantido por meio de sentença judicial.
SOLUÇÃO
Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa é previsto que as partes podem em-
pregar a autocomposição, ou seja, resolver por si mesmas. Art. 17, § 10-A - Havendo a
possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrupção
do prazo para a contestação, por prazo não superior a 90 (noventa) dias.
GABARITO: ERRADO.

Ao réu será assegurado o direito de ser interrogado sobre os fatos de que trata a ação, e a sua
recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão.
SOLUÇÃO
Afirmativa está certa, pois traduz a disposição o §18, art. 17 da Lei nº 9.429/1992:
§ 18 Ao réu será assegurado o direito de ser interrogado sobre os
fatos de que trata a ação, e a sua recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão.
GABARITO: CERTO.

A assessoria jurídica que emitiu o parecer atestando a legalidade prévia dos atos administra-
tivos praticados pelo administrador público não ficará obrigada a defendê-lo judicialmente,
caso este venha a responder ação por improbidade administrativa.
SOLUÇÃO
A questão está errada, contraria a disposição legal do §20, art. 17 da lei de improbidade,
que garante a defesa por meio da assessoria jurídica que emitiu parecer atestando a
legalidade prévia dos atos administrativos.
§ 20 A assessoria jurídica que emitiu o parecer atestando a legalidade prévia dos atos
administrativos praticados pelo administrador público ficará obrigada a defendê-lo judi-
cialmente, caso este venha a responder ação por improbidade administrativa, até que a
decisão transite em julgado.
GABARITO: ERRADO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LEI ESTADUAL Nº 13.694/2011 - ESTATUTO ESTADUAL DA
IGUALDADE RACIAL I;
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o objetivo do Estatuto é a superação do pre-
conceito, da discriminação e das desigualdades raciais.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, considerar-se-á desigualdade racial toda distin-
ção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou étnica que
tenha por objetivo cercear o reconhecimento, o gozo ou o exercício dos direitos humanos e
das liberdades fundamentais em qualquer campo da vida pública ou privada, asseguradas as
disposições contidas nas legislações pertinentes à matéria.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, para beneficiar-se do amparo deste Estatuto,
considerar-se-á negro aquele que se declare, expressamente, como negro, pardo, mestiço de
ascendência africana, ou através de palavra ou expressão equivalente que o caracterize negro.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, considerar-se-á discriminação racial toda situa-
ção injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas
esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, serão consideradas ações afirmativas os progra-
mas e as medidas especiais adotados apenas pelo Estado para a correção das desigualdades
raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público adotará as medidas necessá-
rias para o combate à intolerância para com as religiões, sem, contudo, ter o poder de coibir
a utilização dos meios de comunicação social para a difusão de proposições que exponham
pessoa ou grupo ao ódio ou ao desprezo por motivos fundados na religiosidade.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e
de Combate à Intolerância Religiosa orientará as políticas públicas, os programas e as ações
implementadas no Estado.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de
Combate à Intolerância Religiosa visa a medidas reparatórias e compensatórias para os negros
pelas sequelas e consequências advindas do período da escravidão e das práticas institucionais
e sociais que contribuíram para aprofundar as desigualdades raciais presentes na sociedade.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a saúde dos negros será garantida mediante
políticas sociais e econômicas que visem à prevenção e ao tratamento de doenças genetica-
mente determinadas, mas não seus agravos.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o acesso universal e igualitário ao Sistema Único
de Saúde – SUS – para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população negra será
proporcionado através do serviço normal prestado a todos brasileiros, inexistindo qualquer
circunstância especial neste ponto.
4
GABARITO
2. Errado 5. Errado 8. Certo
3. Certo 6. Errado 9. Errado
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o objetivo do Estatuto é a superação do pre-
conceito, da discriminação e das desigualdades raciais.
Solução
Lei Estadual nº 13.694/2011
Art. 1°. Esta Lei institui o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Into-
lerância Religiosa contra quaisquer religiões, como ação estadual de desenvolvimento
do Rio Grande do Sul, objetivando a superação do preconceito, da discriminação e das
desigualdades raciais.
§ 1° - Para efeito deste Estatuto, considerar-se-á discriminação racial toda distinção, ex-
clusão ou restrição baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou étnica que
das liberdades fundamentais em qualquer campo da vida pública ou privada, asseguradas
as disposições contidas nas legislações pertinentes à matéria.
§ 2° - Para efeito deste Estatuto, considerar-se-á desigualdade racial toda situação injusti-
ficada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas
pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.
§ 3° - Para beneficiar-se do amparo deste Estatuto, considerar-se-á negro aquele que se
declare, expressamente, como negro, pardo, mestiço de ascendência africana, ou através
de palavra ou expressão equivalente que o caracterize negro.
§ 4° - Para efeito deste Estatuto, serão consideradas ações afirmativas os programas e
as medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das
desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.
§ 5° - O Poder Público adotará as medidas necessárias para o combate à intolerância
para com as religiões, inclusive coibindo a utilização dos meios de comunicação social
para a difusão de proposições que exponham pessoa ou grupo ao ódio ou ao desprezo
por motivos fundados na religiosidade.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, considerar-se-á desigualdade racial toda distin-
ção, exclusão ou restrição baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou étnica que
das liberdades fundamentais em qualquer campo da vida pública ou privada, asseguradas as
disposições contidas nas legislações pertinentes à matéria.
Solução
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, para beneficiar-se do amparo deste Estatuto,
considerar-se-á negro aquele que se declare, expressamente, como negro, pardo, mestiço de
ascendência africana, ou através de palavra ou expressão equivalente que o caracterize negro.
Solução
6

GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, considerar-se-á discriminação racial toda situa-
ção injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas
esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica.
Solução

GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, serão consideradas ações afirmativas os progra-
mas e as medidas especiais adotados apenas pelo Estado para a correção das desigualdades
raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.
Solução
8

GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público adotará as medidas necessá-
rias para o combate à intolerância para com as religiões, sem, contudo, ter o poder de coibir
a utilização dos meios de comunicação social para a difusão de proposições que exponham
pessoa ou grupo ao ódio ou ao desprezo por motivos fundados na religiosidade.
Solução
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e
de Combate à Intolerância Religiosa orientará as políticas públicas, os programas e as ações
implementadas no Estado.
Solução
Art. 2°. O Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa
orientará as políticas públicas, os programas e as ações implementadas no Estado, vi-
sando a:
I - medidas reparatórias e compensatórias para os negros pelas sequelas e consequências
advindas do período da escravidão e das práticas institucionais e sociais que contribuíram
para aprofundar as desigualdades raciais presentes na sociedade;
II - medidas inclusivas, nas esferas pública e privada, que assegurem a representação
equilibrada dos diversos segmentos raciais componentes da sociedade gaúcha, solidifi-
cando a democracia e a participação de todos.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de
Combate à Intolerância Religiosa visa a medidas reparatórias e compensatórias para os negros
pelas sequelas e consequências advindas do período da escravidão e das práticas institucionais
e sociais que contribuíram para aprofundar as desigualdades raciais presentes na sociedade.
Solução
Art. 2°. O Estatuto Estadual da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa
orientará as políticas públicas, os programas e as ações implementadas no Estado, vi-
sando a:
I - medidas reparatórias e compensatórias para os negros pelas sequelas e consequências
advindas do período da escravidão e das práticas institucionais e sociais que contribuíram
para aprofundar as desigualdades raciais presentes na sociedade;
II - medidas inclusivas, nas esferas pública e privada, que assegurem a representação
equilibrada dos diversos segmentos raciais componentes da sociedade gaúcha, solidifi-
cando a democracia e a participação de todos.
GABARITO: CERTO.
10

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a saúde dos negros será garantida mediante
políticas sociais e econômicas que visem à prevenção e ao tratamento de doenças genetica-
mente determinadas, mas não seus agravos.
Solução
Art. 4º. A saúde dos negros será garantida mediante políticas sociais e econômicas que
visem à prevenção e ao tratamento de doenças geneticamente determinadas e seus
agravos.
Parágrafo único - O acesso universal e igualitário ao Sistema Único de Saúde – SUS – para
a promoção, proteção e recuperação da saúde da população negra será proporcionado
através de ações e de serviços focalizados nas peculiaridades dessa parcela da população.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o acesso universal e igualitário ao Sistema Único
de Saúde – SUS – para a promoção, proteção e recuperação da saúde da população negra será
proporcionado através do serviço normal prestado a todos brasileiros, inexistindo qualquer
circunstância especial neste ponto.
Solução
Art. 4º. A saúde dos negros será garantida mediante políticas sociais e econômicas que
visem à prevenção e ao tratamento de doenças geneticamente determinadas e seus
agravos.
Parágrafo único - O acesso universal e igualitário ao Sistema Único de Saúde – SUS – para
a promoção, proteção e recuperação da saúde da população negra será proporcionado
através de ações e de serviços focalizados nas peculiaridades dessa parcela da população.
GABARITO: ERRADO.

IGUALDADE RACIAL II
Analise a hipótese a seguir:
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, poderão ser priorizadas pelo Poder Público
iniciativas que visem à criação de núcleos de estudos sobre a saúde da população negra.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, não poderão ser priorizadas pelo Poder Público
iniciativas que visem à inclusão da questão da saúde da população negra como tema transversal
nos currículos dos ensinos Médio e Superior.
iniciativas que visem à implementação de cursos de pós-graduação com linhas de pesquisa e
programas sobre a saúde da população negra no âmbito das universidades.
iniciativas que visem à inclusão de matérias sobre etiologia, diagnóstico e tratamento das
doenças prevalentes na população negra e medicina de matriz africana, nos cursos e
treinamentos dos profissionais do SUS.
iniciativas que visem à promoção de seminários e eventos para discutir e divulgar os temas da
saúde da população negra nos serviços de saúde.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, os negros não terão políticas públicas destinadas
à redução do risco de doenças que têm maior incidência.
MUDE SUA VIDA!

1

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público promoverá políticas e
programas de ação afirmativa que assegurem igualdade de acesso ao ensino público para os
negros, em todos os níveis de educação, proporcionalmente a sua parcela na composição da
população do Estado, ao mesmo tempo em que incentivará os estabelecimentos de ensino
privado a adotarem tais políticas e programas.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estado deve promover o acesso dos negros ao
ensino gratuito, às atividades esportivas e de lazer e apoiar a iniciativa de entidades que
mantenham espaço para promoção social desta parcela da população.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, nas datas comemorativas de caráter cívico, as
instituições de ensino públicas poderão inserir nas aulas, palestras, trabalhos e atividades afins,
dados históricos sobre a participação dos negros nos fatos comemorados.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, as instituições de ensino poderão respeitar a
diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins,
convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados.
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
iniciativas que visem à criação de núcleos de estudos sobre a saúde da população negra.
Certo (X) Errado ( )
MUDE SUA VIDA!

2
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lei Estadual nº 13.694/2011.
Art. 7° - Poderão ser priorizadas pelo Poder Público iniciativas que visem à:
I - criação de núcleos de estudos sobre a saúde da população negra;
II - implementação de cursos de pós-graduação com linhas de pesquisa e programas
sobre a saúde da população negra no âmbito das universidades;
III - inclusão da questão da saúde da população negra como tema transversal nos
currículos dos ensinos Médio e Superior;
IV - inclusão de matérias sobre etiologia, diagnóstico e tratamento das doenças
prevalentes na população negra e medicina de matriz africana, nos cursos e
treinamentos dos profissionais do SUS;
V - promoção de seminários e eventos para discutir e divulgar os temas da saúde da
população negra nos serviços de saúde.
GABARITO: CERTO.

iniciativas que visem à inclusão da questão da saúde da população negra como tema transversal
nos currículos dos ensinos Médio e Superior.
Certo ( ) Errado (X)
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO.

iniciativas que visem à implementação de cursos de pós-graduação com linhas de pesquisa e
programas sobre a saúde da população negra no âmbito das universidades.
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

3

GABARITO: CERTO.

iniciativas que visem à inclusão de matérias sobre etiologia, diagnóstico e tratamento das
doenças prevalentes na população negra e medicina de matriz africana, nos cursos e
treinamentos dos profissionais do SUS.
SOLUÇÃO RÁPIDA
GABARITO: ERRADO.

iniciativas que visem à promoção de seminários e eventos para discutir e divulgar os temas da
saúde da população negra nos serviços de saúde.
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

4
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, os negros não terão políticas públicas destinadas
à redução do risco de doenças que têm maior incidência.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 8º - Os negros terão políticas públicas destinadas à redução do risco de doenças
que têm maior incidência, em especial, a doença falciforme, as hemoglobinopatias,
o lúpus, a hipertensão, o diabetes e os miomas.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público promoverá políticas e
programas de ação afirmativa que assegurem igualdade de acesso ao ensino público para os
negros, em todos os níveis de educação, proporcionalmente a sua parcela na composição da
população do Estado, ao mesmo tempo em que incentivará os estabelecimentos de ensino
privado a adotarem tais políticas e programas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 9º - O Poder Público promoverá políticas e programas de ação afirmativa que
assegurem igualdade de acesso ao ensino público para os negros, em todos os níveis
de educação, proporcionalmente a sua parcela na composição da população do
Estado, ao mesmo tempo em que incentivará os estabelecimentos de ensino privado
a adotarem tais políticas e programas.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estado deve promover o acesso dos negros ao
ensino gratuito, às atividades esportivas e de lazer e apoiar a iniciativa de entidades que
mantenham espaço para promoção social desta parcela da população.
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

5

Art. 10 - O Estado deve promover o acesso dos negros ao ensino gratuito, às
atividades esportivas e de lazer e apoiar a iniciativa de entidades que mantenham
espaço para promoção social desta parcela da população.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, nas datas comemorativas de caráter cívico, as
instituições de ensino públicas poderão inserir nas aulas, palestras, trabalhos e atividades afins,
dados históricos sobre a participação dos negros nos fatos comemorados.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 11 - Nas datas comemorativas de caráter cívico, as instituições de ensino
públicas deverão inserir nas aulas, palestras, trabalhos e atividades afins, dados
históricos sobre a participação dos negros nos fatos comemorados.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, as instituições de ensino poderão respeitar a
diversidade racial quando promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins,
convidando negros, entre outros, para discorrer sobre os temas apresentados.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 12 - As instituições de ensino deverão respeitar a diversidade racial quando
promoverem debates, palestras, cursos ou atividades afins, convidando negros, entre
outros, para discorrer sobre os temas apresentados.
GABARITO: ERRADO.
MUDE SUA VIDA!

6
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

IGUALDADE RACIAL III
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estado deverá promover políticas que valo-
rizem a cultura “Hip-Hop” em suas manifestações de canto do “Rap”, da instrumentação dos
“DJs”, da dança do “break dance” e da pintura do grafite.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público deverá promover políticas afir-
mativas que assegurem igualdade de oportunidades aos negros no acesso aos cargos públicos,
proporcionalmente a sua parcela na composição da população do Estado, mas não incentivará
a uma maior equidade para os negros nos empregos oferecidos na iniciativa privada eis que
não pode intervir dessa forma.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, para enfrentar a situação de desigualdade de
oportunidades, deverão ser implementadas políticas e programas de formação profissional,
emprego e geração de renda voltadas aos negros.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a inclusão do quesito raça, a ser registrado
segundo a autoclassificação, será obrigatória em todos os registros administrativos direcionados
a empregadores e trabalhadores do setor público apenas.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, aos remanescentes das comunidades de qui-
lombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a
propriedade definitiva das mesmas, não estando, porém, o Estado autorizado a emitir-lhes
os títulos respectivos.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a idealização, a realização e a exibição das peças
publicitárias veiculadas pelo Poder Público deverão observar percentual de 50% em relação
aos artistas, modelos e trabalhadores afrodescendentes.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a produção veiculada pelos órgãos de comuni-
cação valorizará a herança cultural e a participação da população negra na história do Estado.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, na produção de filmes e em salas cinemato-
gráficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores,
figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política,
ideológica, étnica ou artística.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, na produção de programas e peças publicitárias
destinados à veiculação pelas emissoras de televisão, poderá ser adotada a prática de conferir
oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, não sendo, contudo,
obrigatório.
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a exigência de adotar a prática de conferir
oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, se aplica inclusive aos
filmes e aos programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.
GABARITO
1. Certo 5. Errado 9. Errado
2. Errado 6. Errado 10. Errado
3. Certo 7. Certo
4. Errado 8. Certo
4
De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Estado deverá promover políticas que valo-
rizem a cultura “Hip-Hop” em suas manifestações de canto do “Rap”, da instrumentação dos
“DJs”, da dança do “break dance” e da pintura do grafite.
Solução
Art. 16. O Estado deverá promover políticas que valorizem a cultura “Hip-Hop” em suas
manifestações de canto do “Rap”, da instrumentação dos “DJs”, da dança do “break
dance” e da pintura do grafite.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, o Poder Público deverá promover políticas afir-
mativas que assegurem igualdade de oportunidades aos negros no acesso aos cargos públicos,
proporcionalmente a sua parcela na composição da população do Estado, mas não incentivará
a uma maior equidade para os negros nos empregos oferecidos na iniciativa privada eis que
não pode intervir dessa forma.
Solução
Art. 17. O Poder Público deverá promover políticas afirmativas que assegurem igualdade
de oportunidades aos negros no acesso aos cargos públicos, proporcionalmente a sua
parcela na composição da população do Estado, e incentivará a uma maior equidade
para os negros nos empregos oferecidos na iniciativa privada.
Parágrafo único - Para enfrentar a situação de desigualdade de oportunidades, deverão
ser implementadas políticas e programas de formação profissional, emprego e geração
de renda voltadas aos negros.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, para enfrentar a situação de desigualdade de
oportunidades, deverão ser implementadas políticas e programas de formação profissional,
emprego e geração de renda voltadas aos negros.
Solução
Art. 17. O Poder Público deverá promover políticas afirmativas que assegurem igualdade
de oportunidades aos negros no acesso aos cargos públicos, proporcionalmente a sua
parcela na composição da população do Estado, e incentivará a uma maior equidade
para os negros nos empregos oferecidos na iniciativa privada.
Parágrafo único - Para enfrentar a situação de desigualdade de oportunidades, deverão
ser implementadas políticas e programas de formação profissional, emprego e geração
de renda voltadas aos negros.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a inclusão do quesito raça, a ser registrado
segundo a autoclassificação, será obrigatória em todos os registros administrativos direcionados
a empregadores e trabalhadores do setor público apenas.
Solução
Art. 18. A inclusão do quesito raça, a ser registrado segundo a autoclassificação, será
obrigatória em todos os registros administrativos direcionados a empregadores e traba-
lhadores dos setores público e privado.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, aos remanescentes das comunidades de qui-
lombos que estejam ocupando terras quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a
propriedade definitiva das mesmas, não estando, porém, o Estado autorizado a emitir-lhes
os títulos respectivos.
Solução
Art. 19. Aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando terras
quilombolas no Rio Grande do Sul, será reconhecida a propriedade definitiva das mesmas,
estando o Estado autorizado a emitir-lhes os títulos respectivos, em observância ao direito
assegurado no art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição
Federal e na Lei n.º 11.731, de 9 de janeiro de 2002, que dispõe sobre a regularização
fundiária de áreas ocupadas por remanescentes de comunidades de quilombos.
GABARITO: ERRADO.
6

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a idealização, a realização e a exibição das peças
publicitárias veiculadas pelo Poder Público deverão observar percentual de 50% em relação
aos artistas, modelos e trabalhadores afrodescendentes.
Solução
Art. 20. A idealização, a realização e a exibição das peças publicitárias veiculadas pelo
Poder Público deverão observar percentual de artistas, modelos e trabalhadores afro-
descendentes em número equivalente ao resultante do censo do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística − IBGE − de afro-brasileiros na composição da população do Rio
Grande do Sul.
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a produção veiculada pelos órgãos de comuni-
cação valorizará a herança cultural e a participação da população negra na história do Estado.
Solução
Art. 21. A produção veiculada pelos órgãos de comunicação valorizará a herança cultural
e a participação da população negra na história do Estado.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, na produção de filmes e em salas cinemato-
gráficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores,
figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política,
ideológica, étnica ou artística.
Solução
Art. 22. Na produção de filmes, programas e peças publicitárias destinados à veiculação
pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática
de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo
vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.
Parágrafo único - A exigência disposta no “caput” não se aplica aos filmes e aos progra-
mas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.
GABARITO: CERTO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, na produção de programas e peças publicitárias
destinados à veiculação pelas emissoras de televisão, poderá ser adotada a prática de conferir
oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, não sendo, contudo,
obrigatório.
Solução
GABARITO: ERRADO.

De acordo com a Lei Estadual nº 13.694/2011, a exigência de adotar a prática de conferir
oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, se aplica inclusive aos
filmes e aos programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.
Solução
GABARITO: ERRADO.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 01
1. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – PC/DF – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, refe-
rente à licitação pública.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta,
não estão sujeitas aos procedimentos licitatórios, uma vez que são entidades exploradoras de
atividade econômica e dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
2. (QUADRIX – 2018 – CRQ 4ª REGIÃO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca de licitações
públicas, julgue o item.
A licitação será sigilosa, salvo quanto ao conteúdo das propostas.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2004 – POLÍCIA FEDERAL – ENGENHEIRO CIVIL) Com relação à Lei nº
8.666/1993, julgue o item.
Subordinam-se à referida lei somente as autarquias e as fundações públicas.
4. (AUTOR – 2021) A utilização da licitação pública para a aquisição de produtos e serviços
atende ao princípio da isonomia para a contratação, assegurando igualdade de condições
aos interessados em fornecer ao Estado.
5. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – DPF – PERITO CRIMINAL FEDERAL/CARGO 13) A respeito de
licitações e contratos, julgue o item a seguir.
O princípio da vinculação ao edital restringe o próprio ato administrativo às regras editalícias,
impondo a inabilitação da empresa que não cumpriu as exigências estabelecidas.
6. (QUADRIX – 2019 – CRO/GO – CONTADOR) Com relação às normas de licitações e contra-
tos da Administração Pública, previstas na Lei nº 8.666/1993, e à modalidade de licitação
denominada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
A licitação destina‐se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais barata para a Administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável.
7. (CESPE/CEBRASPE – 2007 – TCU – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO) O fato de o edital
licitatório prever a preferência de contratação de microempresas e empresas de pequeno
porte, no caso de desempate, é oposto ao princípio da igualdade entre os licitantes.
8. (QUADRIX – 2020 – CREFONO/5° REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Acerca das

licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.
O estabelecimento de preferência para bens e serviços produzidos no País ou produzidos ou
prestados por empresas brasileiras é considerado como exceção que não entra em conflito
com o princípio da isonomia.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – MPE/PI – TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA –
ADAPTADA) Com relação a processos licitatórios, julgue o item a seguir.
Em licitação, proposta mais vantajosa significa simplesmente aquela que apresente o menor
preço, não havendo observância do quesito qualidade, de acordo com o edital.
10. (QUADRIX – 2018 – CRMV/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com relação às normas
para licitações e contratos da Administração Pública (Lei nº 8.666/1993) e à modalidade
de licitação denominada de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns (Lei nº
10.520/2002), julgue o item que se segue.
Nos processos de licitação poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos
manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
11. (VUNESP – 2014 – PC/SP – TÉCNICO DE LABORATÓRIO) A Constituição Federal prevê que
as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que:
a) É aplicável somente às autarquias, fundações e empresas públicas.
b) Não permitirá exigências de qualificação técnica ou econômica dos concorrentes.
c) Será disciplinado por leis estaduais.
d) Assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.
e) Não permitirá hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
12. (FEPESE – 2018 – CIS/AMOSC/SC) A Lei nº 8.666/93 estabelece:

a) Normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e
serviços.
b) Normas gerais sobre licitações, excetuando os contratos administrativos, pertinentes
a obras e publicidade.
c) Normas específicas sobre contratos administrativos, exceto alienações no âmbito
estadual.
d) Normas específicas e aplicáveis somente a serviços no âmbito da União.
e) Normas aplicáveis a licitações somente nos municípios.
4
13. (FEPESE – 2018 – CIS/AMOSC/SC) Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93:

a) Os órgãos da Administração Direta.
b) Apenas as Autarquias.
c) Apenas os fundos especiais.
d) Apenas as empresas públicas.
e) Apenas as sociedades de economia mista.
14. (COPEVE/UFAL – 2014 – PREFEITURA DE FEIRA GRANDE/AL – ASSISTENTE ADMINISTRA-

TIVO) Nos procedimentos de licitação, o Princípio da Isonomia:
a) Propugna que seja dado tratamento igual a todos os interessados.
b) Visa vincular os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas nor-
mas e princípios em vigor.
c) Obriga a Administração Pública observar, nas suas decisões, critérios e objetivos pre-
viamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e subjetivismo na condução
dos procedimentos da licitação.
d) Estabelece que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos deve ser, além de lícita,
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
e) Estabelece que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu
controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas
as fases da licitação.
15. (UFMT – 2019 – UFT – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A licitação destina-se a garantir a

observância do princípio constitucional da ________, a seleção da proposta mais ________
para a administração e a promoção _________.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
a) Autonomia – barata – do certame regional justo.
b) Diversidade – técnica – da livre concorrência.
c) Soberania – profissional – das aquisições regionalizadas.
d) Isonomia – vantajosa – do desenvolvimento nacional sustentável.
16. (CESGRANRIO – 2019 – UNIRIO – ADMINISTRADOR) O responsável pelo setor de licitações

de autarquia federal organiza um certame, que foi parcialmente concluído com o empate
entre duas sociedades empresárias.
Um dos critérios de desempate, previsto pela Lei n° 8.666/1993 e suas alterações, consiste em
dar preferência a bens produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com:
a) Habilidade.
b) Etnia.
c) Experiência.
d) Deficiência.
e) Carência.
17. (FUNCAB – 2014 – IF/AM – ADMINISTRADOR) Em caso de desempate em uma licita-

ção, o desempate deve ocorrer, dando preferência, sucessivamente, aos bens e serviços
produzidos:
a) No País; produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desen-
volvimento de tecnologia no País; e produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
b) Ou prestados por empresas brasileiras; produzidos no País; e produzidos ou prestados
por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
c) No País; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e produzidos ou prestados
d) Ou prestados por empresas brasileiras; produzidos ou prestados por empresas que
invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; e produzidos no
País.
e) Ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecno-
logia no País; produzidos no País; e produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
18. (FGV – 2014 – PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/SC – ENGENHEIRO CIVIL/TIPO 1) Segundo a

Lei nº 8.666/1993, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional
da isonomia. Entretanto, esse instrumento legal prevê que, em igualdade de condições,
como critério de desempate será assegurada preferência aos bens e serviços:
a) Produzidos no País.
b) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvi-
mento de tecnologia no País.
c) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
d) Produzidos ou prestados por empresas que contraíram empréstimos junto ao Bndes.
e) Produzidos ou prestados por empresas estrangeiras.
19. (IBFC – 2020 – EBSERH – ENGENHEIRO CLÍNICO) De acordo com a Lei 8.666/93 (Lei de
Licitações e Contratos) e as entidades que devem se subordinar ao seu regime, assinale
a alternativa incorreta.
a) Órgãos da administração direta.
b) Empresas públicas.
c) Entidades controladas pela União.
d) Bancos privados.
e) Sociedades de economia mista.
6
20. (VUNESP – 2012 – SPTRANS – ANALISTA DE GESTÃO PLENO – ADMINISTRAÇÃO GERAL) A

licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, mas,
em igualdade de condições entre empresa brasileira e estrangeira, o critério de desempate
assegura preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados:
I. No País.
II. Por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no País.
III. Por empresas brasileiras.
Assinale a alternativa que contém a sucessão correta dos critérios de desempate.
a) I, III e II.
b) I, II e III.
c) II, I e III.
d) III, II e I.
e) III, I e II.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Certo
9. Errado
10. Certo
11. D
12. A
13. A
14. A
15. D
16. D
17. C
18. A
19. E
20. A
1. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – PC/DF – ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Julgue o item seguinte, refe-
rente à licitação pública.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta,
não estão sujeitas aos procedimentos licitatórios, uma vez que são entidades exploradoras de
atividade econômica e dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão é regulamentada, hoje, pela Lei nº 13.303/16, que disciplina a obri-
gatoriedade do procedimento licitatório para as empresas públicas e as sociedades de
economia mista, independentemente de sua natureza, seja como prestadoras de serviço
público, seja como exploradoras de atividade econômica. Por meio de seu texto legal
podemos verificar tal informação:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de
economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e
sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de
monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Em 2016 entrou em vigor a Lei nº 13.303/16, também conhecida como Lei das Estatais. A citada lei passou a
disciplinar o procedimento licitatório e de contratos administrativos no âmbito das Empresas Públicas e das
Sociedades de Economia Mista, independentemente de sua natureza.
Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens
e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem
como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, res-
salvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.
Com a entrada em vigor da citada norma, entrou em discussão a aplicabilidade, ou não, da Lei nº 8.666/93
quanto ao processo licitatório e confecção de contratos para esses entes.
A doutrina majoritária vem adotando o pensamento de que a entrada em vigor da Lei nº 13.303/2016 não revogou
de forma tácita a aplicabilidade da norma nº 8.666/93, tendo em vista que a mesma será aplicada nas seguintes
ocasiões: em caso de omissões ou lacunas na lei e de maneira subsidiária.
Assim, não está correto afirmar que a Lei nº 8.666/93 não se aplica mais às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, tendo em vista que ela se aplica, ao menos, de forma subsidiária.
GABARITO: ERRADO.
2. (QUADRIX – 2018 – CRQ 4ª REGIÃO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Acerca de licitações

públicas, julgue o item.
A licitação será sigilosa, salvo quanto ao conteúdo das propostas.
8
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão cobra a literalidade do art. 3°, § 3° da Lei nº 8.666/93, que versa so-
bre a publicidade do procedimento licitatório. Entretanto, você deve ter em mente que,
embora a licitação seja regida pelo princípio da publicidade, o conteúdo das propostas
será sigiloso.
SOLUÇÃO COMPLETA
Por se tratar de um procedimento administrativo, as licitações são regidas pelo princípio da publicidade
expresso no art. 37 da CF. Vejamos:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fede-
ral e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte.
Em conformidade com esse pensamento, podemos também destacar o art. 3° da Lei nº 8.666/93, que versa
sobre a publicidade do referido ato:
Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,
do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
Entretanto, haverá sigilo das propostas até o momento adequado. De acordo com os princípios da eficiência e da
isonomia entre os participantes, o sigilo das propostas busca manter a eficácia e a igualdade entre os partici-
pantes no procedimento licitatório, de modo a não ferir o princípio da publicidade. Prova disso está na literali-
dade do art. 3°, § 3°, da Lei nº 8.666/93. Vejamos:
§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto
ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
GABARITO: ERRADO.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2004 – POLÍCIA FEDERAL – ENGENHEIRO CIVIL) Com relação à Lei nº

8.666/1993, julgue o item.
Subordinam-se à referida lei somente as autarquias e as fundações públicas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Conforme já estudamos, não são somente as autarquias e as fundações públicas que se
subordinam à Lei nº 8.666/93. Como forma de exemplificar a presente afirmativa, po-
demos citar a submissão dos órgãos da administração direta, dos fundos especiais, das
empresas públicas e das sociedades de economia mista à Lei nº 8.666/93.
SOLUÇÃO COMPLETA
Conforme disciplina a Lei nº 8666/93, estes são alguns dos entes que necessitam de licitação para fins de obras,
serviços, compras, alienações e locações como regra geral:
. Órgãos de Administração Pública Direta.
. Fundos Especiais.
. Autarquias.
. Fundações Públicas.
. Empresas Públicas.
. Sociedade de Economia Mista.
. Demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, estado, DF ou munícipios.
Repare que não se trata de um rol taxativo, mas exemplificativo, tendo em vista a expressão “e demais enti-
dades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”, de forma que
os entes que se submetem à Lei nº 8.666/93 não se limitam aos listados no texto legal do parágrafo primeiro do
artigo primeiro da referida lei. Para fins didáticos, vejamos o texto legal:
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos espe-
ciais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Cuidado: em 2016 entrou em vigor a Lei nº 13.303/16, também conhecida como Lei das Estatais, que passou a
disciplinar o procedimento licitatório e de contratos administrativos no âmbito das Empresas Públicas e das
Sociedades de Economia Mista, independentemente de sua natureza, seja como prestadoras de serviço público,
seja como exploradoras da atividade econômica.
Com a entrada em vigor da citada norma, entrou em discussão a aplicabilidade, ou não, da norma nº 8.666/93
quanto ao processo licitatório e à confecção de contratos para esses entes.
de forma tácita a aplicabilidade da norma nº 8.666/93, tendo em vista que ela será aplicada nas seguintes oca-
siões: em caso de omissões ou lacunas na lei e de maneira subsidiária.
Assim, está incorreto afirmar que a Lei nº 8666/93 não se aplica mais às empresas públicas e sociedades de
economia mista está incorreto, já que ela se aplica, ao menos, de forma subsidiária.
GABARITO: ERRADO.
4. (AUTOR – 2021) A utilização da licitação pública para a aquisição de produtos e serviços

atende ao princípio da isonomia para a contratação, assegurando igualdade de condições
aos interessados em fornecer ao Estado.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, visa propor-
cionar igualdade de condições aos concorrentes que participam do certame. Por estar
previsto no art. 3° da Lei nº 8.666/93, podemos afirmar que se trata de um princípio
expresso aplicado ao procedimento licitatório. Por fim, vejamos o mnemônico que ilustra
os princípios expressos ligados às licitações:
Legalidade.
Impessoalidade.
Moralidade.
Publicidade.
Probidade.
Vinculação ao instrumento convocatório.
10
Julgamento objetivo das propostas.

SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que tange
ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes: Igualdade For-
mal e Igualdade Material.
Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da igualdade material que se aplica ao referido
procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos iguais, mas pode ser desigual aos desiguais na
medida de suas desigualdades.
O próprio dispositivo legal versa em sua literalidade sobre o tratamento diferenciado oferecido a certos parti-
cipantes, de forma a proporcionar uma concorrência mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em
tela e buscando o desenvolvimento nacional. A seguir, apresentaremos os dispositivos legais que mostram a
observância da igualdade material como princípio do procedimento licitatório. Vejamos:
Art. 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da
§ 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
I – produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e
II – bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos
prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de
acessibilidade previstas na legislação.
GABARITO: CERTO.
5. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – DPF – PERITO CRIMINAL FEDERAL/CARGO 13) A respeito de

licitações e contratos, julgue o item a seguir.
O princípio da vinculação ao edital restringe o próprio ato administrativo às regras editalícias,
impondo a inabilitação da empresa que não cumpriu as exigências estabelecidas.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Ao analisarmos os art. 3° da lei de licitação, verificamos que, entre o rol nele existente,
está o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, de modo que tal instrumento
“dita a regra do jogo”, tanto para o concorrente como para o contratante. Assim, O ins-
trumento convocatório (edital ou carta convite) restringe o procedimento licitatório às
regras contidas no edital, não podendo extrapolá-las, tendo que considerar inabilitada a
empresa que não cumprir as exigências estabelecidas no edital.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório está expresso no art. 3° da Lei nº 8.666/93. Nele
podemos verificar que o instrumento que formaliza o procedimento licitatório poderá ser tanto o Edital como a
Carta-Convite.
Esse instrumento tem força vinculante, de forma a disciplinar as regras inerentes ao certame, tornando impos-
sível sua violação. O descumprimento das referidas cláusulas acarreta não apenas a violação do princípio da
vinculação ao instrumento convocatório, mas também dos princípios da isonomia e do julgamento objetivo.
A presente questão tira seu entendimento da jurisprudência dos tribunais pátrios. Vejamos a íntegra do julgado
que inspirou a formulação da questão: “Ementa: ADMINISTRATIVO. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. PRINCÍPIO DA
VINCULAÇÃO AO EDITAL. ISONOMIA ENTRE CONCORRENTES.CRITÉRIOS ADMINISTRATIVOS. VALOR MENOR DA
PROPOSTA. HONORÁRIOSADVOCATÍCIOS. SENTENÇA MANTIDA. 1. O princípio da vinculação ao editalrestringe
o próprio ato administrativo às regras editalícias, impondo ainabilitação da empresa que descumpriu as
exigências estabelecidas noato convocatório. O afastamento dos requisitos estabelecidos no editalprivilegia
a parte autora em detrimento dos demais interessados nocertame, ferindo o princípio da isonomia dos concor-
rentes 2. A pretendida nulidade do certame em função do valor menor da proposta do concorrente inabilitado(a-
liás, com diferença não exorbitante), se permitiria a utilização subjetivo com escopo de anular as licitações, na
modalidade deconcorrência, após a abertura dos envelopes das concorrentes habilitadas, sempre que se con-
figurasse eventual diferença, por menor que fosse, em prol da Administração, inaugurando cenário de insegu-
rança jurídica e de desrespeito às licitantes que atenderam aos preceitos do edital. 3. Hipótese em que inexiste
ilegalidade a ser reconhecida, devendo prevalecer, no caso, o princípio da vinculação ao instrumento convoca-
tório. 4. Considerando o disposto no artigo 20, § 4º, do Código de Processo Civil, bem como a relevância da causa
e o seu valor (R$ 1.000,00), o tempo de tramitação do feito e o bom trabalho desenvolvidopelo advogado, a verba
sucumbencial deve ser mantida em R$ 5.000,00(cinco mil reais), atualizados desde a data da sentença, pela TR”.
GABARITO: CERTO.
6. (QUADRIX – 2019 – CRO/GO – CONTADOR) Com relação às normas de licitações e contra-

tos da Administração Pública, previstas na Lei nº 8.666/1993, e à modalidade de licitação
denominada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
sustentável.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão aborda as finalidades do procedimento licitatório, de modo a ques-
tionar o conhecimento do candidato acerca da literalidade do art. 3° da Lei nº 8.666/93.
Assim, podemos verificar que a assertiva acerta ao apontar a isonomia e o desenvolvi-
mento nacional como finalidades da licitação. Entretanto, equivoca-se ao descrever que
a proposta mais barata seria uma finalidade do referido procedimento, sendo que, na
verdade, a finalidade é a busca pela proposta mais vantajosa, que nem sempre é com-
patível com a mais barata.
SOLUÇÃO COMPLETA
A Lei nº 8.666/93, também conhecida como Lei de Licitação, descreve, no bojo de sua literalidade, as finalidades
almejadas pelo procedimento licitatório:
. Isonomia.
. Proposta mais vantajosa.
. Desenvolvimento Nacional.
Em relação à proposta mais vantajosa é importante tecer alguns comentários: busca proporcionar à Adminis-
tração Pública a obtenção do objeto pretendido de uma maneira vantajosa. Entretanto, a vantagem almejada na
proposta não se confunde com a proposta mais barata. A proposta mais vantajosa é aquela que, por exemplo,
consegue harmonizar o binômio oferta x qualidade, pois nem sempre o objeto mais barato poderá proporcionar
a qualidade adequada. Além disso, em caso de leilão, por exemplo, a posposta mais vantajosa será aquela que
12
tiver o maior lance, pois, aqui, a administração busca alienar um objeto, não sendo, neste caso, a mais barata.
Vejamos o texto legal:
GABARITO: ERRADO.
7. (CESPE/CEBRASPE – 2007 – TCU – TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO) O fato de o edital

licitatório prever a preferência de contratação de microempresas e empresas de pequeno
porte, no caso de desempate, é oposto ao princípio da igualdade entre os licitantes.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da isonomia tem base no art. 3° da Lei nº 8.666/93. Este princípio se aplica
com base na igualdade material, em que os iguais serão tratados de maneira igualitária
e os desiguais de forma desigual na medida de sua desigualdade. O próprio ordenamento
jurídico prevê hipóteses tratamento diferenciado e privilegiado para:
. Microempresa.
. Empresa de Pequeno Porte.
Portanto, a presente assertiva está incorreta, tendo em vista que tal tratamento não viola
o princípio da isonomia (igualdade) que rege o procedimento licitatório.
SOLUÇÃO COMPLETA
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que tange
ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes: Igualdade For-
mal e Igualdade Material.
Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da igualdade material que se aplica ao referido
procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos iguais, mas pode ser desigual aos desiguais na
medida de suas desigualdades.
Como forma de exemplificar a Igualdade Material no procedimento licitatório, podemos destacar a previsão legal
que disciplina o favorecimento e o tratamento diferenciado para as Microempresas e Empresas de Pequeno
Porte:
Art. 3° (...) § 14 As preferências definidas neste artigo e nas demais normas de licitação e contratos devem privi-
legiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
Art. 5°-A As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às
microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
GABARITO: ERRADO.
8. (QUADRIX – 2020 – CREFONO/5° REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Acerca das

licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.
O estabelecimento de preferência para bens e serviços produzidos no País ou produzidos ou
prestados por empresas brasileiras é considerado como exceção que não entra em conflito
com o princípio da isonomia.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da isonomia, que rege o procedimento licitatório, busca estabelecer igualdade
material entre os participantes. Para isso, trata os iguais de maneira igual e os desiguais
de forma desigual, na medida de sua desigualdade. Dessa forma, almejando o desenvol-
vimento nacional sustentável e a observância do princípio constitucional da isonomia, a
lei de licitação estabelece preferências e tratamentos diferenciados de forma a garantir
a igualdade material. Dentre algumas das hipóteses, podemos destacar a preferência por
produtos/serviços produzidos/prestados no Brasil ou produzido/prestados por empresa
brasileira.
Lembre-se que essa forma de tratamento não viola o princípio da isonomia, mas efetiva
sua observância no procedimento licitatório.
SOLUÇÃO COMPLETA
O texto legal, baseado na aplicação da igualdade material, disciplina o tratamento diferenciado que será dado
a certos participantes do certame, tendo a possibilidade de estabelecer margem de preferência para certos
produtos e serviços. Vejamos:
A fixação de margem de preferência não resulta na desobediência ao princípio da isonomia. Pelo contrário:
efetiva sua aplicação no procedimento licitatório. A finalidade da observância do princípio da isonomia e a busca
pelo desenvolvimento nacional sustentável estão, portanto, sendo garantidos ao ser fixada preferência quando
cabível. Vejamos o texto legal:
GABARITO: CERTO.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – MPE/PI – TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA –

ADAPTADA) Com relação a processos licitatórios, julgue o item a seguir.
Em licitação, proposta mais vantajosa significa simplesmente aquela que apresente o menor
preço, não havendo observância do quesito qualidade, de acordo com o edital.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Uma das finalidades do procedimento licitatório é a busca pela proposta mais vantajosa.
Entretanto, deve-se atentar que nem sempre a proposta mais vantajosa coincidirá com a
modalidade de menor preço. O objetivo das licitações não é a proposta mais barata, mas
aquelas que tragam maior vantagem ao interesse público, tentando conciliar os quesitos
preço e qualidade.
14
SOLUÇÃO COMPLETA
A Lei nº 8.666/93 não permite mais considerar a proposta mais vantajosa como sendo sempre a mais barata ou
econômica. A depender da modalidade de licitação, será “mais vantajosa” a que apresentar o melhor custo-be-
nefício, levando em consideração quesitos como o tipo de contrato específico que será celebrado e os benefí-
cios diretos, mediatos e de longo prazo.
A administração não analisa somente o valor, mas a proposta em si, buscando a que melhor concilie o binômio
preço/qualidade. De acordo com o art. 45 da referida norma: Art. 45. (...) § 1º Para os efeitos deste artigo, cons-
tituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
I – a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar
que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e
ofertar o menor preço.
GABARITO: ERRADO.
10. (QUADRIX – 2018 – CRMV/AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com relação às normas

para licitações e contratos da Administração Pública (Lei nº 8.666/1993) e à modalidade
de licitação denominada de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns (Lei nº
10.520/2002), julgue o item que se segue.
Nos processos de licitação poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos
manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
SOLUÇÃO RÁPIDA
O princípio da isonomia, que rege o procedimento licitatório, busca estabelecer igualdade
material entre os participantes. Para isso, trata os iguais de maneira igual e os desiguais
de forma desigual, na medida de sua desigualdade. Dessa forma, almejando o desenvol-
vimento nacional sustentável e a observância do princípio constitucional da isonomia, a
lei de licitação estabelece preferências e tratamentos diferenciados de forma a garantir
a igualdade material. Dentre algumas das hipóteses, podemos destacar a preferência por
produtos/serviços produzidos/prestados no Brasil ou produzido/prestados por empresa
brasileira.
SOLUÇÃO COMPLETA
O texto legal, baseado na aplicação da igualdade material, disciplina a oportunidade de propiciar tratamento
diferenciado a certos participantes do certame. Há possibilidade, por conseguinte, de ser estabelecida margem
de preferência para certos produtos e serviços. Vejamos:
§ 5o Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para: (Redação dada
pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
A fixação de margem de preferência não resulta na desobediência ao princípio da isonomia, mas efetiva sua
aplicação no procedimento licitatório. A finalidade da observância do princípio da isonomia e a busca pelo
desenvolvimento nacional sustentável estão sendo garantidos ao ser fixada preferência quando cabível. Vejamos
o texto legal:
Por fim, podemos destacar os critérios de desempates estabelecidos na própria norma, que buscam a efetiva-
ção do art. 3° da Lei de Licitação. Vejamos o dispositivo legal tendo em mente o mnemônico: “Brasil Brasileiro
de Tecnologia Deficiente”:
§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos
bens e serviços:
II – produzidos no País; [Brasil]
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras [Brasileiro]
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País
[Tecnologia]
V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para
pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação. [Deficiente]
GABARITO: CERTO.
11. (VUNESP – 2014 – PC/SP – TÉCNICO DE LABORATÓRIO) A Constituição Federal prevê que
as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação
pública que:
a) É aplicável somente às autarquias, fundações e empresas públicas.
b) Não permitirá exigências de qualificação técnica ou econômica dos concorrentes.
c) Será disciplinado por leis estaduais.
d) Assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.
e) Não permitirá hipóteses de dispensa ou inexigibilidade.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão cobra do candidato a sua percepção quanto à literalidade do art. 37,
XXI. da CF, buscando uma das finalidades do procedimento licitatório, que é a igualdade
de condições a todos os concorrentes:
Art. 37. (...) XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que as-
segure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei,
o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis
à garantia do cumprimento das obrigações.
SOLUÇÃO COMPLETA
16
Vejamos as alternativas
a) Errado. Conforme disciplina a Lei nº 8.666/93, são entes que necessitam de licitação para fins de obras,
serviços, compras, alienações e locações, como regra geral:
. Órgãos de Administração Pública Direta.
. Fundos Especiais.
. Autarquias.
. Fundações Públicas.
. Empresas Públicas.
. Sociedade de Economia Mista.
. Demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, estado, DF ou munícipios.
Não se trata de um rol taxativo, mas exemplificativo, tendo em vista a expressão “e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, estados, Distrito Federal e municípios”. Os entes que se
submetem à Lei nº 8.666/93 não se limitam aos listados no texto legal do parágrafo primeiro do artigo primeiro
da referida lei. Para fins didáticos, vejamos o texto legal:
Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos espe-
ciais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
Cuidado: Em 2016 entrou em vigor a Lei nº 13.303/16, também conhecida como Lei das Estatais. A citada lei
passou a disciplinar o procedimento licitatório e de contratos administrativos no âmbito das Empresas Públicas
e das Sociedades de Economia Mista, independentemente de sua natureza.
Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens
e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem
como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, res-
salvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30.
Com a entrada em vigor da citada norma, entrou em discussão a aplicabilidade, ou não, da Lei nº 8.666/93
quanto ao processo licitatório e confecção de contratos para esses entes.
de forma tácita a aplicabilidade da norma nº 8.666/93, tendo em vista que a mesma será aplicada nas seguintes
ocasiões: em caso de omissões ou lacunas na lei e de maneira subsidiária.
Assim, não está correto afirmar que a Lei nº 8.666/93 não se aplica mais às empresas públicas e às sociedades
de economia mista, tendo em vista que ela se aplica, ao menos, de forma subsidiária.
b) Errado. Embora não seja a regra, haverá a possibilidade, durante o processo licitatório, de se exigir e qualifi-
cação técnica ou econômica dos participantes, tendo em vista quando essas condições forem indispensáveis
para os cumprimentos das obrigações. Em síntese, podemos afirmar que tal qualificação poderá ser exigida
como garantia de cumprimento ou qualificação para a execução do objeto da licitação. Vejamos:
Art. 37. (...) XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão
contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,
com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos
da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômicas indispensáveis à garan-
tia do cumprimento das obrigações.
c) Errado. Embora os estados possuam competência legislativa para legislar sobre normas específicas no que
tange ao procedimento licitatório, as licitações serão regidas por normas gerais expedidas pela União, tendo
em vista sua competência privativa, vejamos:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas
diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37,
XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.
d) Certo. Art. 37. (...) XXI – ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alie-
nações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos
os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispen-
sáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
De acordo com o art. 3° da Lei nº 8.666/93, que busca disciplinar as finalidades da licitação, podemos destacar:
. Isonomia aos participantes.
. Seleção da proposta mais vantajosa.
. Promover o desenvolvimento nacional sustentável.
Vejamos: Art. 3° A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
e) Errado. Como regra geral, podemos verificar que a Administração Pública, de forma geral, tem como regra a
contratação com terceiros por meio de licitação. Entretanto, a lei permite que a contratação de terceiros, de
maneira excepcional, sem a necessidade do procedimento licitatório, o que é conhecido como contratação
direta. Nesse caso, não haverá licitação, podendo ser tal modalidade dividida em duas espécies:
Inexigível: quando a licitação, por algum motivo, não é possível. Como exemplo, podemos citar um forne-
cedor exclusivo, sendo este o único a produzir o objeto desejado pela Administração. Assim, como é o único a
produzi-lo, não há que se falar em licitação, tendo em vista que não será possível concorrer com mais ninguém.
Dispensada/Dispensável: ocorre na situação em que, embora seja possível realizar o processo licitatório, a lei
decide por não o fazer. Podemos citar como exemplo os seguintes artigos: art. 17 (licitação dispensada) e art.
24 (licitação dispensável) da Lei nº 8.666/93.
GABARITO: D.
12. (FEPESE – 2018 – CIS/AMOSC/SC) A Lei nº 8.666/93 estabelece:

a) Normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e
serviços.
b) Normas gerais sobre licitações, excetuando os contratos administrativos, pertinentes
a obras e publicidade.
c) Normas específicas sobre contratos administrativos, exceto alienações no âmbito
estadual.
d) Normas específicas e aplicáveis somente a serviços no âmbito da União.
e) Normas aplicáveis a licitações somente nos municípios.
SOLUÇÃO RÁPIDA
18
A questão em análise cobrou a literalidade do art. 1° da Lei nº 8666/93, exigindo com-

preensão da “letra fria da lei”. A assertiva versa sobre os parâmetros estabelecidos pela
referida lei, abordando as Normas Gerais de licitação e de contratos administrativos no
que tange a obras, serviços, compras, alienações e locações. Vejamos o texto legal:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações
no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos as alternativas:
a) Certo. Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) Errado. O erro da alternativa é afirmar que a presente lei não versa sobre contratos administrativos, se limi-
tando às licitações. A Lei nº 8.666/93 abrange tanto as licitações como os contratos administrativos. Além disso,
cabe destacar que os serviços de publicidades são abarcados por essa norma. Vejamos:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
c) Errado. O erro da alternativa é afirmar que a lei versa sobre normas específicas, quando, na verdade, aborda
normas gerais. Cabe destacar que poderá tratar de Normas Específicas em relação aos estados, o DF e aos
municípios, desde que observados os limites da Norma Geral elaborada pela União. Além disso, não há restrição
quanto ao âmbito de abrangência da alienação, sendo um equívoco afirmar que não poderá ocorrer em esfera
estadual. Vejamos:
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
d) Errado. Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
e) Errado. O erro da alternativa é limitar o âmbito de atuação da Lei nº 8.666/92 à esfera municipal. Na realidade,
ela se aplica aos poderes da União, estado, DF e municípios: Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre lici-
tações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e
locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
GABARITO: A.
13. (FEPESE – 2018 – CIS/AMOSC/SC) Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93:

a) Os órgãos da Administração Direta.
b) Apenas as Autarquias.
c) Apenas os fundos especiais.
d) Apenas as empresas públicas.
e) Apenas as sociedades de economia mista.

SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão versa sobre a literalidade do art. 1° da Lei nº 8.666/93, buscando a compreen-
são do candidato quanto aos entes que são submetidos ao âmbito da lei. É necessário
que você saiba que o referido artigo se trata de um rol exemplificativo, sendo possível a
inclusão de outros entes além dos previstos no texto legal. Assim, é possível compreen-
der a existência de mais de um ente abarcado pela referida lei, entre eles: os Órgãos da
Administração Direta.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. De acordo com o art. 1° da Lei nº 8.666/93, temos um rol exemplificativo. Alguns deles estão listados
no texto legal: Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes
a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
b), c), d) e e) Errados. Embora as Autarquias (B), os Fundos Especiais (C), as Empresas Públicas (D) e as Socieda-
des de Economia mista (E) sejam entes listados no rol exemplificativo do art. 1° da Lei nº 8.666/93, a presente
norma não limita sua atuação à exclusividade desses órgãos. Vejamos: Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais
sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras,
alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
GABARITO: A.
14. (COPEVE/UFAL – 2014 – PREFEITURA DE FEIRA GRANDE/AL – ASSISTENTE ADMINISTRA-

TIVO) Nos procedimentos de licitação, o Princípio da Isonomia:
a) Propugna que seja dado tratamento igual a todos os interessados.
b) Visa vincular os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas nor-
mas e princípios em vigor.
c) Obriga a Administração Pública observar, nas suas decisões, critérios e objetivos pre-
viamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e subjetivismo na condução
dos procedimentos da licitação.
d) Estabelece que a conduta dos licitantes e dos agentes públicos deve ser, além de lícita,
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.
e) Estabelece que qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu
controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas
as fases da licitação.
SOLUÇÃO RÁPIDA
20
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, visa propor-

previsto no art. 3° da Lei nº 8666/93, podemos afirmar que se trata de um princípio ex-
presso aplicado ao procedimento licitatório. Assim, podemos concluir que o princípio da
isonomia ou igualdade: significa dar tratamento igual a todos os interessados na licitação.
É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Certo. A presente alternativa descreve a definição do princípio da isonomia, que: significa dar tratamento
igual a todos os interessados na licitação. É condição essencial para garantir competição em todos os
procedimentos licitatórios.
b) Errado. A presente alternativa é a definição do princípio da vinculação ao instrumento convocatório.
c) Errado. Essa alternativa discorre sobre o princípio do julgamento objetivo.
d) Errado. Essa é a descrição do princípio da moralidade.
e) Errado. Trata-se da definição do princípio da publicidade.
GABARITO: A.
15. (UFMT – 2019 – UFT – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A licitação destina-se a garantir a

observância do princípio constitucional da ________, a seleção da proposta mais ________
a) Autonomia – barata – do certame regional justo.
b) Diversidade – técnica – da livre concorrência.
c) Soberania – profissional – das aquisições regionalizadas.
d) Isonomia – vantajosa – do desenvolvimento nacional sustentável.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão tem relação com o art. 3° da Lei nº 8.666/93. Assim, podemos des-
tacar, como finalidade do procedimento licitatório:
. Isonomia.
. Desenvolvimento nacional sustentável.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Errado. A alternativa observa o princípio constitucional da isonomia, e não da autonomia. Além disso, a
proposta é a mais vantajosa, o que nem sempre se confunde com a mais barata. Vejamos: Art. 3° A licitação
destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em
estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos
que lhes são correlatos.
b) e c) Errados. Não há nenhuma dessas hipóteses na lei. Vejamos: Art. 3° A licitação destina-se a garantir a
observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração
e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
d) Certo. Podemos, corretamente, destacar como finalidade do procedimento licitatório:
. Isonomia.
. Desenvolvimento nacional sustentável.
GABARITO: D.
16. (CESGRANRIO – 2019 – UNIRIO – ADMINISTRADOR) O responsável pelo setor de licitações

de autarquia federal organiza um certame, que foi parcialmente concluído com o empate
entre duas sociedades empresárias.
Um dos critérios de desempate, previsto pela Lei n° 8.666/1993 e suas alterações, consiste em
dar preferência a bens produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com:
a) Habilidade.
b) Etnia.
c) Experiência.
d) Deficiência.
e) Carência.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A aplicação do princípio da isonomia material leva em consideração, também, as distin-
ções entre os participantes. Assim, a busca pela igualdade material no bojo do próprio
dispositivo determina Margem de Preferência para:
. Produtos manufaturados.
. Serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.
. Bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento
de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da
Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
SOLUÇÃO COMPLETA
De moro geral, podemos subdividir o princípio da isonomia em duas partes: Igualdade Formal e Igualdade
Material. É o princípio da Igualdade Material que se aplica ao referido procedimento, tendo em vista que o
tratamento será igual aos iguais, mas pode ser desigual aos desiguais na medida de suas desigualdades.
O próprio dispositivo legal versa sobre o tratamento diferenciado dado a certos participantes, de forma a
proporcionar uma concorrência mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em tela e buscando o
desenvolvimento nacional.
Dentre esses tratamentos diferenciados previstos em lei, podemos destacar a Margem de Preferência estabe-
lecida pela própria norma, buscando a efetividade do princípio em tela. Vejamos:
22

Não há previsão em relação às alternativas A, B, C e E. Nosso gabarito é a alternativa D, com base no art. 3º, § 5o
da Lei nº 8.666/93.
GABARITO: D.
17. (FUNCAB – 2014 – IF/AM – ADMINISTRADOR) Em caso de desempate em uma licita-

ção, o desempate deve ocorrer, dando preferência, sucessivamente, aos bens e serviços
produzidos:
a) No País; produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desen-
volvimento de tecnologia no País; e produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
b) Ou prestados por empresas brasileiras; produzidos no País; e produzidos ou prestados
c) No País; produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e produzidos ou prestados
d) Ou prestados por empresas brasileiras; produzidos ou prestados por empresas que
invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; e produzidos no
País.
e) Ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecno-
logia no País; produzidos no País; e produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Podemos identificar os critérios de desempate de maneira sucessiva por meio do mne-
mônico, já mencionado, “Brasil Brasileiro de Tecnologia Deficiente”.
SOLUÇÃO COMPLETA
bens e serviços: (...)
III – produzidos ou prestados por empresas brasileiras; [Brasileiro]
IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;
[Tecnologia]
a) Errado. A ordem está inversa. Primeiramente, temos os bens e serviços prestados no País; e, depois, os pres-
tados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
b), d) e e) Errados. A questão aborda os critérios de forma sucessiva, de modo a evidenciar, aqui, o erro da
questão, tendo em vista que o primeiro critério de desempate são os bens e produtos produzidos ou prestados
no País.
c) Certo. Segue exatamente a ordem estabelecida no artigo.
GABARITO: C.
18. (FGV – 2014 – PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/SC – ENGENHEIRO CIVIL/TIPO 1) Segundo a

Lei nº 8.666/1993, a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional
da isonomia. Entretanto, esse instrumento legal prevê que, em igualdade de condições,
como critério de desempate será assegurada preferência aos bens e serviços:
a) Produzidos no País.
b) Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvi-
mento de tecnologia no País.
c) Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
d) Produzidos ou prestados por empresas que contraíram empréstimos junto ao Bndes.
e) Produzidos ou prestados por empresas estrangeiras.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão aborda em seu comando os critérios de desempate para o procedimento
licitatório. Leve em consideração, para isso, o mnemônico: “Brasil Brasileiro de Tecnologia
Deficiente”.
O primeiro critério de desempate tem relação com os bens e serviços prestados ou pro-
duzidos no território nacional.
SOLUÇÃO COMPLETA
Ao analisarmos o art. 3°, § 2o da Lei nº 8.666/93, percebemos que os critérios ali estabelecidos são sucessi-
vos. Logo, há uma ordem de preferência. O mnemônico poderá nos ajudar: “Brasil Brasileiro de Tecnologia
Deficiente”.
O critério que primeiro ocupa a ordem sucessiva, por conseguinte, é o dos bens e serviços produzidos no País.
[Tecnologia]
GABARITO: A.
24
19. (IBFC – 2020 – EBSERH – ENGENHEIRO CLÍNICO) De acordo com a Lei 8.666/93 (Lei de
Licitações e Contratos) e as entidades que devem se subordinar ao seu regime, assinale
a alternativa incorreta.
a) Órgãos da administração direta.
b) Empresas públicas.
c) Entidades controladas pela União.
d) Bancos privados.
e) Sociedades de economia mista.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão cobra que o candidato saiba qual ente tem, ou não, o dever de li-
citar. Com base no texto legal, entre as alternativas apresentadas, somente os Bancos
Privados não têm por exigência legal a obrigação de licitar, sendo regidos pelas normas
da iniciativa privada.
SOLUÇÃO COMPLETA
a), b), c) e e) Certos (não são, portanto, o gabarito, pois a questão pede a alternativa incorreta). O art. 1° da Lei nº
8.666/93 disciplina um rol exemplificativo, determinando as entidades que devem se subordinar ao seu regime,
entre eles: os Órgãos da Administração Direta. Vejamos:
Art. 1° Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
d) Errado (gabarito). Com base no texto legal, os Bancos Privados não têm por exigência legal a obrigação de
licitar, sendo regido pelas normas da iniciativa privada. Assim, embora o rol apresentado na referida Lei seja
exemplificativo, ele não se aplica aos Bancos Privados, que, por sua vez, não possuem obrigatoriedade de licitar
para a realização de obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações.
GABARITO: D.
20. (VUNESP – 2012 – SPTRANS – ANALISTA DE GESTÃO PLENO – ADMINISTRAÇÃO GERAL) A

licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, mas,
em igualdade de condições entre empresa brasileira e estrangeira, o critério de desempate
assegura preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados:
I. No País.
II. Por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no País.
III. Por empresas brasileiras.
Assinale a alternativa que contém a sucessão correta dos critérios de desempate.
a) I, III e II.
b) I, II e III.
c) II, I e III.
d) III, II e I.
e) III, I e II.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Podemos identificar os critérios de desempate de maneira sucessiva por meio do mne-
mônico, “Brasil Brasileiro de Tecnologia Deficiente”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Podemos destacar os critérios de desempate estabelecidos na própria norma de licitação por meio do mnemô-
nico supracitado. Vejamos:
[Tecnologia]
GABARITO: A.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 02
1. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR) A utilização da licita‐
ção pública para a aquisição de produtos e serviços atende ao princípio da isonomia para a
contratação, assegurando igualdade de condições aos interessados em fornecer ao Estado.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR) Em razão do princípio da
eficiência, é possível, mediante licitação, a contratação de empresa que não tenha apresentado
toda a documentação de habilitação exigida, desde que a proposta seja a mais vantajosa para
a administração.
3. (QUADRIX – 2019 – CRO-GO – CONTADOR) Com relação às normas de licitações e contratos
da Administração Pública previstas na Lei nº 8.666/1993 e à modalidade de licitação denomi‐
nada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
sustentável.
4. (QUADRIX – 2017 – CRN 3ª REGIÃO (SP e MS) – ASSISTENTE TÉCNICO I) A respeito de
licitações, julgue o item a seguir
Em decorrência do princípio da adjudicação compulsória, o licitante vencedor tem direito de
exigir a celebração do contrato com a Administração.
5. (QUADRIX – 2018 – CRM-PR – PROFISSIONAL DE SUPORTE ADMINISTRATIVO) A respeito
de licitações e contratos com a Administração Pública, julgue o item subsequente.
Segundo o princípio do julgamento objetivo, a Administração não pode descumprir as normas
e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – ANALISTA PORTUÁRIO) A respeito de finalidades e
princípios norteadores da licitação, julgue o item a seguir.
No curso de uma licitação, é vedado alterar os critérios e as exigências fixadas no instrumento
convocatório.
Em razão do princípio da isonomia, é vedada qualquer diferenciação entre particulares para
a contratação com a administração pública.
8. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – FUB – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) À luz das Leis nº 8.666/1993
e nº 10.520/2002, que dispõem sobre licitações e contratos da administração pública, julgue
o item a seguir.
No processo licitatório, é vedado que se estabeleça margem de preferência por produto ou ser‐
viço, em respeito ao princípio constitucional da isonomia – igualdade de todos os participantes.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – TCE-RN – INSPETOR/CARGO 5)
Acerca do regime jurídico-administrativo, da organização administrativa e dos dispositivos
relacionados à licitação, julgue o item que se segue.
Situação hipotética: um edital de licitação estabeleceu margem de preferência para a contra‐
tação de serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Assertiva: Nesse caso,
com base no que dispõe a Lei nº 8.666/1993, o referido edital deverá ser impugnado sob o
argumento de ofensa à isonomia dos licitantes.
10. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – ANTT – CARGOS 1, 2, 3, 4, 5, 7 E 8) O almoxarifado da ANTT
comunicou à autoridade superior do órgão a necessidade de aquisição de materiais de escri‐
tório, tais como canetas, lápis e papel, e, depois de autorizada a contratação, o procedimento
foi encaminhado ao setor de contratações do órgão, para a realização de licitação.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
É vedado estabelecer-se na licitação margem de preferência para produtos nacionais, em
detrimento de produtos fabricados em outros países, em observância ao princípio da isonomia.
11. (SELECON – 2019 – PREFEITURA DE BOA VISTA-RR – ANALISTA ADMINISTRADOR) O prin‐
cípio licitatório que determina que o administrador público não pode agir, nem deixar de agir,
senão de acordo com a lei e na forma determinada, refere-se ao princípio denominado:
a) isonomia.
b) legalidade.
c) publicidade.
d) impessoalidade.
12. (FCC – 2019 – DPE-AM – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A Lei nº 8.666/1993 define
que a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a
seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo
e dos que lhes são correlatos.
Segundo o princípio da legalidade:
a) impede-se que o agente público estabeleça condições de caráter não exclusivista em
relação aos concorrentes, seu estado ou situação.
4
b) o processo de licitação está vinculado às prescrições legais regulamentares específicas

e às estabelecidas no respectivo ato convocatório.
c) o procedimento licitatório deve estar ajustado aos bons costumes e às regras de ética
que devem nortear todas as atividades dos agentes administrativos.
d) todos os atos praticados pelos agentes administrativos devem ser do pleno conhe‐
cimento da coletividade.
e) deve ser estabelecido tratamento diferenciado injustificável entre os interessados
na contratação.
13. (INSTITUTO EXCELÊNCIA – 2019 – CORE-MT – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Qual o

princípio que obriga a administração a observar nas decisões critérios objetivos previamente
estabelecidos, afastando o subjetivismo na condução dos procedimentos de licitação?
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa.
c) Princípio da Impessoalidade.
d) Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório.
14. (UFMT – 2019 – UFT – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A licitação destina-se a garantir

a observância do princípio constitucional da ________, a seleção da proposta mais ________
a) Autonomia, barata, do certame regional justo.
b) Diversidade, técnica, da livre concorrência.
c) Soberania, profissional, das aquisições regionalizadas.
d) Isonomia, vantajosa, do desenvolvimento nacional sustentável.
15. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO – 2019 CRP-11ª REGIÃO (CE) – TÉCNICO DE PATRIMÔNIO) A

licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável. Assinale a alternativa que contém todos os princípios básicos utilizados pela ad‐
ministração para que o processo aconteça em conformidade com a lei:
a) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade adminis‐
trativa; julgamento objetivo.
b) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade e propaganda; probi‐
dade administrativa; julgamento da ação.
c) legalidade; parcialidade; publicidade e propaganda; improbidade administrativa.
d) legalidade; impessoalidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade adminis‐
trativa; vinculação ao instrumento convocatório; julgamento objetivo.
16. (IBADE – 2019 – PREFEITURA DE VILHENA-RO – CONTADOR) Dentre os princípios básicos,

listados abaixo, que norteiam os procedimentos licitatórios, identifique aquele que está em
desacordo com o tema tratado.
a) Princípio da Modernidade.
b) Princípio da Legalidade.
c) Princípio da Isonomia.
d) Princípio da Impessoalidade.
e) Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa.
17. (BIG ADVICE – 2017 – PREFEITURA DE PARISI-SP – PROCURADOR JURÍDICO) O art. 3º da Lei
nº 8.666/93 determina que a Licitação deverá ser processada e julgada em estrita obediência
a determinados princípios. Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponde ao princípio
da igualdade entre os licitantes:
a) a administração deve incentivar a disputa e não restringi-la, pois com a competição
entre os interessados haverá a possibilidade de se obter uma proposta melhor.
b) o desenvolvimento da licitação deve ocorrer nos termos estabelecidos na lei e não
fica a critério do administrador.
c) a licitação deve ser transparente e seus atos devem ser acessíveis ao público, com
a exigência de publicação dos avisos contendo os resumos dos editais, bem como a
abertura dos envelopes com a documentação e as propostas ocorrer em ato público.
d) a escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em julgamento apoiado
em critérios objetivos.
e) a Administração na condução da licitação deve atuar de forma impessoal, sem pri‐
vilegiar ou prejudicar nenhum dos licitantes. Todos que queiram e preencham os
requisitos exigidos têm que ter as mesmas oportunidades para ingressar na disputa
e, uma vez nela, devem ser tratados com isonomia no processo licitatório.
18. (IOBV – 2016 – CÂMARA DE BARRA VELHA-SC – ADVOGADO) Sobre o uso da margem de
preferência nos processos de licitação, é correto afirmar, à exceção:
a) poderá ser estabelecida para produtos manufaturados e para serviços nacionais que
atendam a normas técnicas brasileiras.
b) poderá ser prevista para bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que
comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com
deficiência ou para reabilitado da Previdência Social.
c) poderá ser aplicada à produto ou serviço, não podendo ultrapassar o montante de dez
por cento sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços similares estrangeiros.
d) poderá privilegiar com tratamento diferenciado e favorecido as microempresas e
empresas de pequeno porte, de acordo com limitações legislativas.
6
19. (MOVENS – 2009 – PC-PA – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) A Lei nº 8.666/1993 institui nor‐
mas para licitações e contratos da Administração Pública. De acordo com seus dispositivos,
assinale a opção incorreta.
a) A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia
e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
b) A licitação será processada e julgada em conformidade com os princípios que regem
os atos da Administração Pública, entre os quais o da impessoalidade, da publicidade,
da probidade administrativa, do julgamento objetivo, entre outros.
c) Aos agentes públicos é vedado, nos atos de convocação, admitir, prever, incluir ou
tolerar cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu ca‐
ráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão de qualquer
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato.
d) Toda contratação realizada pela Administração Pública com terceiros será necessa‐
riamente precedida de licitação, sem ressalva.
20. (IADES – 2015 – CRC-MG – CONTADOR) Em alterações posteriores da Lei nº 8.666/1993, foi
prevista a criação de margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços
nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Com base no exposto, assinale a alter‐
nativa que corresponde a uma previsão legal a esse respeito.
a) Será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não su‐
perior a quatro anos.
b) Poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e serviços originários dos países
latino-americanos.
c) Não prevalecem sobre as demais preferências específicas previstas na legislação
quando estas forem aplicadas sobre produtos ou serviços estrangeiros.
d) Aplica-se o mesmo limite legal aos produtos manufaturados e serviços nacionais
resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país.
e) Essas margens de preferência serão definidas pelo Poder Executivo Federal, não po‐
dendo a soma delas ultrapassar o montante de 25 por cento sobre o preço dos pro‐
dutos manufaturados e serviços estrangeiros.
GABARITO
1. C 7. E 13. C 19. D
2. E 8. E 14. D 20. E
3. E 9. E 15. D
4. E 10. E 16. A
5. E 11. B 17. E
6. C 12. B 18. C
1. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR) A utilização da licita‐
ção pública para a aquisição de produtos e serviços atende ao princípio da isonomia para a
contratação, assegurando igualdade de condições aos interessados em fornecer ao Estado.
Resolução simples
O princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, visa propor‐
previsto no art. 3º da Lei nº 8.666/93, podemos afirmar que se trata de um princípio
expresso aplicado ao procedimento licitatório. Por fim, vejamos o mnemônico que ilustra
os princípios expressos ligados às licitações:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Probidade
Vinculação ao instrumento convocatório
Julgamento objetivo das propostas
Resolução completa
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que diz res-
peito ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes: igualdade
formal e a igualdade material. Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da igualdade
material que se aplica ao referido procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos iguais, mas
podendo ser desigual aos desiguais na medida de suas desigualdades. O próprio dispositivo legal versa em sua
literalidade sobre tratamento diferenciado a certos participantes, de forma a proporcionar uma concorrência
mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em tela e buscando o desenvolvimento nacional. A seguir,
apresentaremos os dispositivos legais que mostram a observância da igualdade material como princípio do
procedimento licitatório. Vejamos:
Art. 3º. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e
II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos
GABARITO: CERTO.
8
2. (CESPE/CEBRASPE – 2014 – POLÍCIA FEDERAL – ADMINISTRADOR) Em razão do princípio da

eficiência, é possível, mediante licitação, a contratação de empresa que não tenha apresentado
toda a documentação de habilitação exigida, desde que a proposta seja a mais vantajosa para
a administração.
Resolução simples
O princípio da eficiência é previsto expressamente no art. 37 da CF, de modo a disciplinar
toda administração pública. Por ser um procedimento administrativo, a licitação se sub‐
mete aos princípios dispostos no referido artigo, entre eles o da eficiência. Entretanto,
cabe ressaltar que não é apenas ao presente princípio que o procedimento licitatório está
sujeito, não podendo ignorar os demais em favor da eficiência. Assim, a contratação de
empresa que não tenha apresentado a documentação necessária viola os princípios da
legalidade e da vinculação ao instrumento convocatório. Diante disso, verificamos que
a presente assertiva está incorreta.
O art. 37 da CF disciplina os princípios expressos que disciplinam a administração pública. Entre esses princí-
pios, encontra-se o da eficiência, sendo este aplicado à licitação, tendo em vista se tratar de um procedimento
administrativo. A Lei nº 8.666/93 também carrega em seu texto princípios expressos e implícitos que conduzem
o referido certame. É preciso que compreendamos que não há uma hierarquia entre princípios, de modo que
um se sobreponha aos demais. O que se busca é uma aplicação conjunta e harmônica. Nesse sentido, a busca
pela eficiência não pode ocorrer mediante o descumprimento dos demais princípios; assim, a contratação de
empresas que não tenham apresentado a documentação exigida, mas que tenham uma proposta mais vanta-
josa, embora satisfaça o princípio da eficiência, fere os princípios da legalidade e da vinculação ao instrumento
convocatório. Nesse sentido, podemos verificar que a presente assertiva encontra-se incorreta.
Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente
vinculada.
GABARITO: ERRADO.
3. (QUADRIX – 2019 – CRO-GO – CONTADOR) Com relação às normas de licitações e contratos

da Administração Pública previstas na Lei nº 8.666/1993 e à modalidade de licitação denomi‐
nada pregão (Lei nº 10.520/2002), julgue o item.
sustentável.
Resolução simples
A presente questão busca abordar as finalidades do procedimento licitatório, de modo
a questionar o conhecimento do candidato acerca da literalidade do art. 3º da Lei nº
8.666/93. Assim, podemos verificar que a assertiva acerta ao apontar a isonomia e o
desenvolvimento nacional como finalidades da licitação. Entretanto, equivoca-se ao des‐

crever que a proposta mais barata seria uma finalidade do referido procedimento, sendo
que na verdade a finalidade é a busca pela proposta mais vantajosa, que nem sempre se
confunde com a mais barata.
A Lei nº 8.666/93, também conhecida como lei de licitação, descreve, no bojo de sua literalidade, as finalidades
almejadas pelo procedimento licitatório, sendo elas:
 Isonomia
 Proposta mais vantajosa
 Desenvolvimento Nacional
No que diz respeito à busca pela proposta mais vantajosa, é importante tecer alguns comentários. A presente
finalidade busca proporcionar à administração pública a obtenção do objeto pretendido de uma maneira van-
tajosa. Entretanto, a vantagem almejada na proposta não se confunde com a proposta mais barata. Para tanto,
podemos descrever que a proposta mais vantajosa é aquela que, por exemplo, consiga harmonizar o binômio
oferta x qualidade, pois nem sempre o objeto mais barato poderá proporcionar a qualidade adequada a ponto
de ser visto como vantajoso. Além disso, em caso de leilão, por exemplo, a posposta mais vantajosa será aquela
que tiver o maior lance, pois nesse caso a administração busca alienar um objeto, não sendo nesse caso a mais
barata. Vejamos a seguir o texto legal:
GABARITO: ERRADO.
4. (QUADRIX – 2017 – CRN 3ª REGIÃO (SP e MS) – ASSISTENTE TÉCNICO I) A respeito de

licitações, julgue o item a seguir
Em decorrência do princípio da adjudicação compulsória, o licitante vencedor tem direito de
exigir a celebração do contrato com a Administração.
Resolução simples
A adjudicação compulsória ao vencedor é um princípio implícito previsto na lei de licita‐
ção, que proporciona ao vencedor do procedimento uma expectativa de direito quanto à
celebração do contrato. Não se trata de um direito subjetivo de contratação, mas apenas
uma promessa em que, caso a administração queira celebrar o contrato, terá esta que
procurar o candidato vencedor.
Diante disso, verificamos que a questão está incorreta, pois o vencedor não tem o direito
a celebração do contrato, mas mera expectativa de sua ocorrência.
A adjudicação compulsória ao vencedor é um princípio implícito previsto na lei de licitação que proporciona ao
vencedor do procedimento uma expectativa de direito quanto à celebração do contrato. Vejamos:
Art. 50. A Administração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das propos-
tas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade.
10
Repare que o dispositivo em nenhum momento versa sobre a obrigatoriedade da administração pública de
celebrar o contrato com o participante vencedor. O que ocorre é que ao encerrar o procedimento licitatório, a
administração pública, no seu juízo de conveniência e oportunidade, poderá celebrar ou não o contrato do objeto
que licitou. Entretanto, caso decida por celebrar, deverá fazer obrigatoriamente com o vencedor, caso esse
queira. Sendo negativa sua resposta, deverá procurar o próximo na ordem de convocação.
Repare que o presente princípio gera ao vencedor uma expectativa de direito, e não um direito subjetivo de
celebração.
GABARITO: ERRADO.
5. (QUADRIX – 2018 – CRM-PR – PROFISSIONAL DE SUPORTE ADMINISTRATIVO) A respeito

de licitações e contratos com a Administração Pública, julgue o item subsequente.
Segundo o princípio do julgamento objetivo, a Administração não pode descumprir as normas
e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.
Resolução simples
Ótima questão que cobra do candidato, além da literalidade, o art. 3º da Lei nº 8.666/93.
A questão está errada, pois o princípio que veda administração pública de descumprir
as normas condições do edital não é o do julgamento objetivo, mas o da vinculação ao
instrumento convocatório.
A presente questão busca diferenciar os conceitos entre os princípios da vinculação ao instrumento convoca-
tório e o princípio do julgamento objetivo. Assim, de maneira resumida, podemos verificar que questão aborda
acerca do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, tendo em vista que a assertiva versa sobre a
vedação da administração pública em descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente
vinculada. Assim, para que não restem dúvidas, iremos apresentar a seguir a definição de ambos os princípios:
 Vinculação ao instrumento convocatório: no ato convocatório, constam todas as normas e critérios aplicá-
veis à licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e
apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado, as condições de realização da licitação, bem como
a forma de participação dos licitantes. Nele devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e
julgamento das propostas, bem como as formas de execução do futuro contrato. O instrumento convocatório
apresenta-se de duas formas: edital e convite. O primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão,
concurso, tomada de preços e leilão. Já o segundo é apenas utilizado na modalidade convite.
 Julgamento objetivo: esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos
no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador se utilizar de fatores
subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.
GABARITO: ERRADO.

No curso de uma licitação, é vedado alterar os critérios e as exigências fixadas no instrumento
convocatório.
Resolução simples
Com base no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, o contratante não
poderá no curso do certame alterar os critérios e exigências do instrumento convocató‐
rio, sob pena de nulidade por ferir princípios inerentes à licitação. Entre esses princípios,
podemos destacar não somente o da vinculação ao instrumento convocatório, como
também o da isonomia e do julgamento objetivo.
No ato convocatório, constam todas as normas e critérios aplicáveis à licitação. É por meio dele que o Poder
Público chama os potenciais interessados em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedi-
mento adotado, as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos licitantes. Nele
devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e julgamento das propostas, bem como as formas
de execução do futuro contrato. O instrumento convocatório apresenta-se de duas formas: edital e convite. O
primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão, concurso, tomada de preços e leilão. Já o segundo é
apenas utilizado na modalidade convite.
Por meio desse princípio, fica vedada a contratante, no curso do procedimento, modificar os critérios e exigên-
cias inicialmente previstas, de modo a ferir não somente o citado princípio, como também o da isonomia e do
julgamento objetivo. Sobre o tema, é pertinente citar as palavras do professor Maçal Justen Filho, vejamos:
O conteúdo do edital restringe as possibilidades dos concorrentes e delimita as propostas que serão apreciadas
etc. Daí aludir-se ao princípio da vinculação ao edital, para indicar o exaurimento da competência discricionária.
Ao produzir e divulgar o ato convocatório, a Administração exercita juízos de conveniência e oportunidade sobre
o objeto a ser contratado, os requisitos de participação, os critérios de seleção do vencedor. Se a Administração
identificar, posteriormente, algum defeito na sua atuação anterior, ser-lhe-á assegurada a faculdade de rever o
edital – mas isso importará a invalidação do certame e a renovação da competição. No curso de uma licitação, é
vedado alterar os critérios a as exigências fixadas no ato convocatório.
GABARITO: CERTO.

Em razão do princípio da isonomia, é vedada qualquer diferenciação entre particulares para
a contratação com a administração pública.
Resolução simples
Conforme já estudamos entre os princípios que regem o procedimento de licitação, po‐
demos destacar o princípio da isonomia. Assim, tendo em vista sua presença no art. 3º da
Lei nº 8.666/93, temos que nos atentar que tal princípio se aplica com base na igualdade
material. Dessa forma, conclui-se que os iguais serão tratados de maneira igualitária, e
os desiguais de forma desigual na medida de sua desigualdade. Tal afirmação pode ser
confirmada mediante a verificação do texto legal da lei supracitada, tendo em vista que
o próprio ordenamento jurídico prevê hipóteses de diferenciação entre os participantes.
Como exemplo podemos destacar critérios diferenciados de desempate ou estabeleci‐
mento de margem de preferência. Assim, podemos verificar que a questão está incorreta.
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que
diz respeito ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes:
12
igualdade formal e a igualdade material. Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da
igualdade material que se aplica ao referido procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos
iguais, podendo ser desigual aos desiguais na medida de suas desigualdades. O próprio dispositivo legal versa
em sua literalidade sobre tratamento diferenciado a certos participantes, de forma a proporcionar uma concor-
rência mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em tela e buscando o desenvolvimento nacional. A
seguir, apresentaremos os dispositivos legais que mostram a observância da igualdade material como princípio
do procedimento licitatório. Vejamos:
Como forma de exemplificar a igualdade material no procedimento licitatório, podemos destacar as hipóteses
legais de critérios de desempate e margem de preferência. Repare que são institutos distintos, podendo a
banca tentar confundi-los, de forma a trocar suas previsões legais. Assim, iremos apresentar a seguir as duas
hipóteses de maneira didáticas:
Art. 3º, § 2º. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessiva-
mente, aos bens e serviços:
II - produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país.
V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei
para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade
previstas na legislação.
Art. 3º, § 5º. Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
GABARITO: ERRADO.
8. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – FUB – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR) À luz das Leis nº 8.666/1993
e nº 10.520/2002, que dispõem sobre licitações e contratos da administração pública, julgue
o item a seguir.
No processo licitatório, é vedado que se estabeleça margem de preferência por produto ou ser‐
viço, em respeito ao princípio constitucional da isonomia – igualdade de todos os participantes.
Resolução simples
O princípio da isonomia que rege o procedimento licitatório busca estabelecer uma
igualdade material entre os participantes. Para isso, trata os iguais de maneira igual e
os desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade. Dessa forma, almejan‐
do o desenvolvimento nacional sustentável e a observância do princípio constitucional
da isonomia, a lei de licitação estabelece preferências e tratamentos diferenciados, de
forma a garantir a igualdade material. Dentre algumas hipóteses, podemos destacar a
preferência por produtos/serviços produzidos/prestados no Brasil ou produzidos/pres‐

tados por empresa brasileira.
O texto legal, baseado na aplicação da igualdade material, disciplina a oportunidade de propiciar tratamento
diferenciado a certos participantes do certame, tendo a possibilidade de estabelecer margem de preferência
para certos produtos e serviços. Vejamos:
§ 5º Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:
Sobre o tema, cabe ressaltar que a fixação de margem de preferência não resulta na desobediência ao princípio
da isonomia, pelo contrário, efetiva sua aplicação no procedimento licitatório. Dessa forma, podemos afirmar
que a finalidade da observância do princípio da isonomia e a busca pelo desenvolvimento nacional sustentável
estão sendo garantidos ao se fixar preferência quando cabível. Vejamos o texto legal:
GABARITO: ERRADO.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2015 – TCE-RN – INSPETOR/CARGO 5) Acerca do regime jurídico-ad‐

ministrativo, da organização administrativa e dos dispositivos relacionados à licitação, julgue
Situação hipotética: um edital de licitação estabeleceu margem de preferência para a contra‐
tação de serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Assertiva: Nesse caso,
com base no que dispõe a Lei nº 8.666/1993, o referido edital deverá ser impugnado sob o
argumento de ofensa à isonomia dos licitantes.
Resolução simples
igualdade material entre os participantes. Para isso, trata os iguais de maneira igual e os
desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade. Dessa forma, almejando
o desenvolvimento nacional sustentável e a observância do princípio constitucional da
isonomia, a lei de licitação estabelece preferências e tratamentos diferenciados, de forma
a garantir a igualdade material. Dentre algumas hipóteses, podemos destacar a prefe‐
rência por produtos/serviços produzidos/prestados no Brasil ou produzidos/prestados
por empresa brasileira.
14
Dessa forma, não há que se falar em impugnação do edital, uma vez que se encontra em
conformidade com ordenamento jurídico.
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que diz
respeito ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes: igual-
dade formal e a igualdade material. Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da igual-
dade material que se aplica ao referido procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos iguais,
podendo ser desigual aos desiguais, na medida de suas desigualdades. O próprio dispositivo legal versa em sua
mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em tela e buscando o desenvolvimento nacional susten-
tável. A seguir, apresentaremos os dispositivos legais que mostram a observância da igualdade material como
princípio do procedimento licitatório. Vejamos:
hipóteses de maneira didáticas, lembrando que elas não se confundem.
Art. 3º, § 2º. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessiva-
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
GABARITO: ERRADO.
10. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – ANTT – CARGOS 1, 2, 3, 4, 5, 7 E 8) O almoxarifado da ANTT

comunicou à autoridade superior do órgão a necessidade de aquisição de materiais de escri‐
tório, tais como canetas, lápis e papel, e, depois de autorizada a contratação, o procedimento
foi encaminhado ao setor de contratações do órgão, para a realização de licitação.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
É vedado estabelecer-se na licitação margem de preferência para produtos nacionais, em
detrimento de produtos fabricados em outros países, em observância ao princípio da isonomia.
Resolução simples
igualdade material entre os participantes. Para isso, trata os iguais de maneira igual e os
desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade. Dessa forma, almejando
o desenvolvimento nacional sustentável e a observância do princípio constitucional da
isonomia, a lei de licitação estabelece preferências e tratamentos diferenciados, de forma
a garantir a igualdade material. Dentre algumas hipóteses, podemos destacar a prefe‐
rência por produtos/serviços produzidos/prestados no Brasil ou produzidos/prestados
por empresa brasileira.
Dessa forma, não há que se falar em impugnação do edital, uma vez que se encontra em
conformidade com ordenamento jurídico.
O princípio da isonomia (igualdade) visa proporcionar aos participantes um tratamento igualitário no que diz
respeito ao procedimento licitatório. De modo geral, podemos subdividir esse princípio em duas partes: igual-
dade formal e a igualdade material. Ao dissertamos sobre licitação, verificamos que é o princípio da igual-
dade material que se aplica ao referido procedimento, tendo em vista que o tratamento será igual aos iguais,
podendo ser desigual aos desiguais, na medida de suas desigualdades. O próprio dispositivo legal versa em sua
mais isonômica, garantindo a efetividade do princípio em tela e buscando o desenvolvimento nacional susten-
tável. A seguir, apresentaremos os dispositivos legais que mostram a observância da igualdade material como
princípio do procedimento licitatório. Vejamos:
do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos”.
hipóteses de maneira didáticas, lembrando que elas não se confundem.
Art. 3º,§ 2º. Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessiva-
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
16
GABARITO: ERRADO.
11. (SELECON – 2019 – PREFEITURA DE BOA VISTA-RR – ANALISTA ADMINISTRADOR) O prin‐

cípio licitatório que determina que o administrador público não pode agir, nem deixar de agir,
senão de acordo com a lei e na forma determinada, refere-se ao princípio denominado:
a) isonomia.
b) legalidade.
c) publicidade.
d) impessoalidade
Resolução simples
A presente questão busca cobrar conhecimento além da literalidade da norma. Visa saber
se o aluno tem o entendimento sobre o conceito de cada princípio. Assim, ao analisarmos
o comando da questão, percebemos a seguinte expressão “agir, senão de acordo com a
lei”. Tal expressão nos remete ao princípio da legalidade, no qual a administração pública
somente poderá agir naquilo em que a lei prevê. Dessa forma, o fato de agir conforme a
lei nos remete ao conceito do princípio da legalidade.
Vejamos, a seguir, a resolução completa da questão:
a) Isonomia
O princípio da isonomia determina que compete à administração pública conceder a todos os licitantes aptos
à mesma oportunidade, tratando os iguais de maneira igual e os desiguais na medida de sua desigualdade. Por
exemplo: oferecer tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte.
b) Legalidade
A presente alternativa está de acordo com o comando da questão e é nosso gabarito. Trata-se do conceito do
princípio da legalidade, que pode ser definido nas palavras do professor Carvalho Filho:
No campo das licitações, o princípio da legalidade impõe, principalmente, que o administrador observe as regras que
a lei traçou para o procedimento. É a aplicação do devido processo legal, segundo o qual se exige que a Administração
escolha a modalidade certa; que seja bem clara quanto aos critérios seletivos; que só deixe de realizar a licitação nos
casos permitidos na lei; que verifique, com cuidado, os requisitos de habilitação dos candidatos, e, enfim, que se dis-
ponha a alcançar os objetivos colimados, seguindo os passos dos mandamentos legais (CARVALHO FILHO, 2014, [n.p.]).
c) Publicidade
O princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. Sua função é garantir a trans-
parência no trato da coisa pública e de fazer com que a sociedade tenha acessos às informações de interesse
público. Aplicação do art. 3º, da Lei nº 8.666/93.
d) Impessoalidade
O princípio da impessoalidade preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de impedir
privilégios e perseguições, dando tratamento igualitário a todos os administrados que se encontrem na mesma
situação jurídica.
GABARITO: “B”.
12. (FCC – 2019 – DPE-AM – ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A Lei nº 8.666/1993 define
que a licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a
seleção da proposta mais vantajosa para a Administração e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo
e dos que lhes são correlatos.
Segundo o princípio da legalidade:
a) impede-se que o agente público estabeleça condições de caráter não exclusivista em
relação aos concorrentes, seu estado ou situação.
b) o processo de licitação está vinculado às prescrições legais regulamentares específicas
e às estabelecidas no respectivo ato convocatório.
c) o procedimento licitatório deve estar ajustado aos bons costumes e às regras de ética
que devem nortear todas as atividades dos agentes administrativos.
d) todos os atos praticados pelos agentes administrativos devem ser do pleno conhe‐
cimento da coletividade.
e) deve ser estabelecido tratamento diferenciado injustificável entre os interessados
na contratação.
Resolução simples
O princípio da legalidade remete à ideia de que a Administração Pública poderá agir so‐
mente quando respaldada por dispositivo legal. Vale ressaltar que a ela somente poderá
fazer aquilo que a lei prever. Assim, a licitação, por ser um procedimento administrativo,
está vinculado às prescrições legais regulamentares específicas estabelecidas no respec‐
tivo ato convocatório.
a) Impede-se que o agente público estabeleça condições de caráter não exclusivista em relação aos concorren-
tes, seu estado ou situação.
Trata-se da definição do princípio da isonomia.
b) O processo de licitação está vinculado às prescrições legais regulamentares específicas e às estabe-
lecidas no respectivo ato convocatório.
Correto e é o nosso gabarito. Assim, a presente alternativa descreve o conceito do princípio da legalidade, que
também pode ser definido nas palavras do professor Carvalho Filho:
No campo das licitações, o princípio da legalidade impõe, principalmente, que o administrador observe as regras
que a lei traçou para o procedimento. É a aplicação do devido processo legal, segundo o qual se exige que a Admi-
nistração escolha a modalidade certa; que seja bem clara quanto aos critérios seletivos; que só deixe de realizar
a licitação nos casos permitidos na lei; que verifique, com cuidado, os requisitos de habilitação dos candidatos, e,
enfim, que se disponha a alcançar os objetivos colimados, seguindo os passos dos mandamentos legais (CARVALHO
FILHO, 2014, [n.p.]).
c) O procedimento licitatório deve estar ajustado aos bons costumes e às regras de ética que devem nortear
todas as atividades dos agentes administrativos.
18
Trata-se do princípio da moralidade.

d) Todos os atos praticados pelos agentes administrativos devem ser do pleno conhecimento da coletividade.
Trata-se do princípio da publicidade.
e) Deve ser estabelecido tratamento diferenciado injustificável entre os interessados na contratação.
Não há previsão legal que determine tratamento diferenciado de forma injustificada. Baseado no princípio da
isonomia, é até possível o tratamento diferenciado, mas de maneira justificada.
GABARITO: B.
13. (INSTITUTO EXCELÊNCIA – 2019 – CORE-MT – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Qual o

princípio que obriga a administração a observar nas decisões critérios objetivos previamente
estabelecidos, afastando o subjetivismo na condução dos procedimentos de licitação?
a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da moralidade e da probidade administrativa.
c) Princípio da impessoalidade.
d) Princípio da vinculação ao instrumento convocatório.
Resolução simples
Podemos descrever o princípio da impessoalidade como aquele que obriga a Administra‐
ção a observar, nas suas decisões, critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando
a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos das licitações.
Assim, tendo em vista alcançar a ausência do subjetivismo, só resta a opção pelo princípio
da impessoalidade.
A leitura do comando da questão proporciona um duplo entendimento sobre qual princípio aplicar. Ao citar o
afastamento pelo subjetivismo, podemos perceber a presença do princípio da impessoalidade. Por outro lado,
ao indagar que a as decisões devem obedecer a critérios objetivos, podemos logo pensar no princípio do julga-
mento objetivo. Assim, a questão busca o cerne da conceituação dos dois conceitos. Dessa forma, ao analisar-
mos as alternativas, percebemos que não há a opção julgamento objetivo, sendo, assim, mais plausível marcar
a opção que versa sobre a impessoalidade.
GABARITO: C.
14. (UFMT – 2019 – UFT – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A licitação destina-se a garantir

a observância do princípio constitucional da ________, a seleção da proposta mais ________
a) Autonomia, barata, do certame regional justo.
b) Diversidade, técnica, da livre concorrência.
c) Soberania, profissional, das aquisições regionalizadas.
d) Isonomia, vantajosa, do desenvolvimento nacional sustentável.
Resolução simples
A questão pode ser considerada de fácil resolução, desde de você tenha internalizado a
literalidade do art. 3º, da Lei nº 8.666/93. Assim, podemos destacar como finalidade do
procedimento licitatório:
→ Isonomia
→ Proposta mais vantajosa
→ Desenvolvimento nacional sustentável
Diante disso, percebemos que a resposta correta é a alternativa d).
a) Autonomia, barata, do certame regional justo
A alternativa está incorreta, tendo em vista que observar o princípio constitucional da isonomia, e não da auto-
nomia, e a proposta é a mais vantajosa, que nem sempre se confunde com a mais barata. Vejamos:
b) Diversidade, técnica, da livre concorrência
Diante da leitura do texto legal, percebemos que não há nenhuma dessas hipóteses:
c) Soberania, profissional, das aquisições regionalizadas
Diante da leitura do texto legal, percebemos que não há nenhuma dessas hipóteses na lei. Vejamos:
d) Isonomia, vantajosa, do desenvolvimento nacional sustentável
Alternativa correta e é o nosso gabarito. A questão aborda a literalidade do art. 3º da lei de licitação. Assim,
podemos destacar como finalidade do procedimento licitatório:
→ ISONOMIA
→ PROPOSTA MAIS VANTAJOSA
→ DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL
GABARITO: D.
20
15. (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO – 2019 CRP-11ª REGIÃO (CE) – TÉCNICO DE PATRIMÔNIO) A

licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
sustentável. Assinale a alternativa que contém todos os princípios básicos utilizados pela ad‐
ministração para que o processo aconteça em conformidade com a lei:
a) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade adminis‐
trativa; julgamento objetivo.
b) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade e propaganda; probi‐
dade administrativa; julgamento da ação.
c) legalidade; parcialidade; publicidade e propaganda; improbidade administrativa.
d) legalidade; impessoalidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade adminis‐
trativa; vinculação ao instrumento convocatório; julgamento objetivo.
Resolução simples
A questão aborda o conhecimento acerca da literalidade dos princípios expressos que
regem o procedimento licitatório. Tal previsão legal pode ser verificada nas palavras
do art. 3º da Lei nº 8.666/93. De maneira mais didática, iremos apresentar uma forma
mais fácil de internalizar tais princípios. Vejamos o mnemônico que ilustra os princípios
expressos ligados às licitações:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Probidade
Vejamos, a seguir, a resolução completa da questão, sendo analisadas todas alternativas até alcançarmos o
gabarito:
a) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade administrativa; julgamento
objetivo;
A questão está incompleta, tendo em vista que não apresenta o princípio da vinculação ao instrumento con-
vocatório. Além disso, literalmente falando, a norma não faz menção ao princípio da imparcialidade, mas ao da
impessoalidade.
b) legalidade; imparcialidade; moralidade; igualdade; publicidade e propaganda; probidade administrativa;
julgamento da ação;
A questão está incompleta, tendo em vista que não apresenta o princípio da vinculação ao instrumento con-
vocatório. Além disso, literalmente falando, a norma não faz menção ao princípio da imparcialidade, mas ao da
impessoalidade. Por fim, o princípio é apenas da publicidade, em nada versando sobre propaganda.
c) legalidade; parcialidade; publicidade e propaganda; improbidade administrativa;
A questão apresenta apenas um princípio como correto, equivocando-se nos demais. Assim, para melhor
internalizarmos o presente conteúdo, apresentamos o mnemônico que ilustra os princípios expressos ligados às
licitações:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Probidade
d) legalidade; impessoalidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade administrativa; vinculação
ao instrumento convocatório; julgamento objetivo.
Questão correta e é o nosso gabarito. Apresenta a literalidade do art. 3º da lei de licitação, disciplinando os
princípios expressos que regem o procedimento licitatório. Vejamos:
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convo-
catório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
GABARITO: D.
16. (IBADE – 2019 – PREFEITURA DE VILHENA-RO – CONTADOR) Dentre os princípios básicos,

listados abaixo, que norteiam os procedimentos licitatórios, identifique aquele que está em
desacordo com o tema tratado.
a) Princípio da Modernidade.
b) Princípio da Legalidade.
c) Princípio da Isonomia.
d) Princípio da Impessoalidade.
e) Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa.
Resolução simples
A questão aborda o conhecimento acerca da literalidade dos princípios expressos que
regem o procedimento licitatório. Tal previsão legal pode ser verificada nas palavras
do art. 3º da Lei nº 8.666/93. De maneira mais didática, iremos apresentar uma forma
mais fácil de internalizar tais princípios. Vejamos o mnemônico que ilustra os princípios
expressos ligados às licitações:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
22
Probidade
Assim, a única alternativa que não está presente é a letra a).
a) Princípio da Modernidade
Alternativa em desacordo com o que versa o art. 3º da Lei nº 8.666/93, sendo o nosso gabarito. Com base no
mnemônico a seguir, podemos verificar que não há Modernidade entre os princípios apresentados. Vejamos:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Probidade
b) Princípio da Legalidade
Está correta, tendo em vista a literalidade do art. 3º da lei de licitação:
c) Princípio da Isonomia
d) Princípio da Impessoalidade
e) Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa
Está correta tendo em vista a literalidade do art. 3º da lei de licitação:
Art. 3º. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da pro-
posta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será proces-
sada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da morali-
dade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
GABARITO: A.
17. (BIG ADVICE – 2017 – PREFEITURA DE PARISI-SP – PROCURADOR JURÍDICO) O art. 3º da Lei
nº 8.666/93 determina que a Licitação deverá ser processada e julgada em estrita obediência
a determinados princípios. Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponde ao princípio
da igualdade entre os licitantes:
a) a administração deve incentivar a disputa e não restringi-la, pois com a competição
entre os interessados haverá a possibilidade de se obter uma proposta melhor.
b) o desenvolvimento da licitação deve ocorrer nos termos estabelecidos na lei e não
fica a critério do administrador.
c) a licitação deve ser transparente e seus atos devem ser acessíveis ao público, com
a exigência de publicação dos avisos contendo os resumos dos editais, bem como a
abertura dos envelopes com a documentação e as propostas ocorrer em ato público.
d) a escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em julgamento apoiado
em critérios objetivos.
e) a Administração na condução da licitação deve atuar de forma impessoal, sem pri‐
vilegiar ou prejudicar nenhum dos licitantes. Todos que queiram e preencham os
requisitos exigidos têm que ter as mesmas oportunidades para ingressar na disputa
e, uma vez nela, devem ser tratados com isonomia no processo licitatório.
Resolução simples
A presente questão busca abordar o entendimento do aluno quanto à sua compreensão do
princípio da isonomia (igualdade) em licitação. O procedimento licitatório tem como uma
de suas finalidades a garantia do princípio constitucional da isonomia (igualdade). Para
podermos responder à questão, é preciso saber identificar que o princípio da isonomia
usado em matéria de licitação é material. Assim, conclui-se que os iguais serão tratados
de maneira igualitária, e os desiguais de forma desigual, na medida de sua desigualdade.
Entretanto, como regra geral, podemos definir que o princípio da igualdade é a atuação
impessoal da Administração Pública frente aos concorrentes, não havendo privilégio
entre participantes, sendo garantido a todos as mesmas oportunidades de concorrência.
a) A Administração deve incentivar a disputa e não restringi-la, pois com a competição entre os interessados
haverá a possibilidade de se obter uma proposta melhor.
Trata-se do princípio implícito da competitividade, em nada se adequando ao comando da questão em definir o
princípio da isonomia (igualdade).
b) O desenvolvimento da licitação deve ocorrer nos termos estabelecidos na lei e não fica a critério do
administrador.
24
Trata-se do princípio da legalidade, e não o da isonomia (igualdade).

c) A licitação deve ser transparente e seus atos devem ser acessíveis ao público, com a exigência de publica-
ção dos avisos contendo os resumos dos editais, bem como a abertura dos envelopes com a documenta-
ção e as propostas ocorrer em ato público.
Trata-se do princípio da publicidade, e não o da isonomia (igualdade).
d) A escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em julgamento apoiado em critérios objetivos.
Trata-se do princípio do julgamento objetivo, e não o da isonomia (igualdade).
e) A Administração na condução da licitação deve atuar de forma impessoal, sem privilegiar ou pre-
judicar nenhum dos licitantes. Todos que queiram e preencham os requisitos exigidos têm que ter as
mesmas oportunidades para ingressar na disputa e, uma vez nela, devem ser tratados com isonomia no
processo licitatório.
Questão correta e é o nosso gabarito, trata-se da descrição do princípio da isonomia, coadunando com o que foi
pedido no comando da questão.
GABARITO: E.
18. (IOBV – 2016 – CÂMARA DE BARRA VELHA-SC – ADVOGADO) Sobre o uso da margem de
preferência nos processos de licitação, é correto afirmar, à exceção:
a) poderá ser estabelecida para produtos manufaturados e para serviços nacionais que
atendam a normas técnicas brasileiras.
b) poderá ser prevista para bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que
comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com
deficiência ou para reabilitado da Previdência Social.
c) poderá ser aplicada à produto ou serviço, não podendo ultrapassar o montante de dez
por cento sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços similares estrangeiros.
d) poderá privilegiar com tratamento diferenciado e favorecido as microempresas e
empresas de pequeno porte, de acordo com limitações legislativas.
Resolução simples
Conforme versa o texto da Lei nº 8.666/93, é possível sim estabelecer margem de prefe‐
rência para produtos e serviços estipulados no art. 3º, §§ 5º e 7º, da referida lei, desde
que não ultrapasse o montante de 25% sobre o preço dos produtos manufaturados e
serviços similares estrangeiros.
a) Poderá ser estabelecida para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a nor-
mas técnicas brasileiras.
Correto, está previsto no art. 3º, § 5º:
I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras
b) Poderá ser prevista para bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem
cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da
Previdência Social.
Correto, está previsto no art. 3º, § 5º:

c) Poderá ser aplicada à produto ou serviço, não podendo ultrapassar o montante de dez por cento sobre o
preço dos produtos manufaturados e serviços similares estrangeiros.
Incorreto e é o nosso gabarito, tendo em vista que o montante a não ser ultrapassado é de 25%, e não de
10%, conforme afirma a alternativa:
§ 8º As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os
§§ 5º e 7º, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de
25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros.
d) Poderá privilegiar com tratamento diferenciado e favorecido as microempresas e empresas de
pequeno porte, de acordo com limitações legislativas.
Correto, podendo ser verificado no art.3º, § 14:
§ 14. As preferências definidas neste artigo e nas demais normas de licitação e contratos devem privilegiar o
tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.
GABARITO: C.
19. (MOVENS – 2009 – PC-PA – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) A Lei nº 8.666/1993 institui nor‐
mas para licitações e contratos da Administração Pública. De acordo com seus dispositivos,
assinale a opção incorreta.
a) A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia
e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
b) A licitação será processada e julgada em conformidade com os princípios que regem
os atos da Administração Pública, entre os quais o da impessoalidade, da publicidade,
da probidade administrativa, do julgamento objetivo, entre outros.
c) Aos agentes públicos é vedado, nos atos de convocação, admitir, prever, incluir ou
tolerar cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu ca‐
ráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão de qualquer
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato.
d) Toda contratação realizada pela Administração Pública com terceiros será necessa‐
riamente precedida de licitação, sem ressalva.
Resolução simples
Como regra geral, podemos verificar que a Administração Pública tem como regra a con‐
tratação com terceiros por meio de licitação. Entretanto, a lei permite que essa contrate
com terceiros, de maneira excepcional, sem a necessidade do procedimento licitatório,
conhecido como contratação direta. Nesse caso, não haverá licitação, podendo ser tal
modalidade dividida em duas espécies:
Inexigível: quando a licitação, por algum motivo, não seja possível. Como exemplo,
podemos citar um fornecedor exclusivo, sendo este o único a produzir o objeto desejado
26
pela Administração. Assim, como é único a produzir, não há que se falar em licitação,
tendo em vista que não irá concorrer com mais ninguém.
Dispensada/dispensável: ocorre na situação em que, embora seja possível realizar o
processo licitatório, a lei decide por assim não fazer. Podemos citar como exemplo:
Art. 17 da Lei nº 8.666/93 (licitação dispensada);
Art. 24, da Lei nº 8.666/93 (licitação dispensável);
Diante disso, podemos identificar que a alternativa incorreta é a d).
a) A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar
a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.
A alternativa está correta e de acordo com a literalidade do art. 3º da Lei nº 8.666/93.
b) A licitação será processada e julgada em conformidade com os princípios que regem os atos da Admi-
nistração Pública, entre os quais o da impessoalidade, da publicidade, da probidade administrativa, do
julgamento objetivo, entre outros.
A alternativa está correta e de acordo com a literalidade do art. 3º da Lei nº 8.666/93.
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade,
da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
c) Aos agentes públicos é vedado, nos atos de convocação, admitir, prever, incluir ou tolerar cláusulas ou
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam prefe-
rências ou distinções em razão de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o específico
objeto do contrato.
A alternativa está correta e de acordo com a literalidade do § 1º da Lei nº 8.666/93.
§ 1º É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabele-
çam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12
deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991.
d) Toda contratação realizada pela Administração Pública com terceiros será necessariamente precedida de
licitação, sem ressalva.
Como regra geral, podemos verificar que a Administração Pública tem como regra a contratação com terceiros
por meio de licitação. Entretanto, a lei permite que essa contrate com terceiros, de maneira excepcional, sem a
necessidade do procedimento licitatório, conhecido como contratação direta. Nesse caso, não haverá licitação,
podendo ser tal modalidade dividida em duas espécies:
Inexigível: quando a licitação, por algum motivo, não é possível. Como exemplo, podemos citar um forne-
cedor exclusivo, sendo este o único a produzir o objeto desejado pela Administração. Assim, como é único a
produzir, não há que se falar em licitação, tendo em vista que não irá concorrer com mais ninguém.
Dispensada/dispensável: ocorre na situação em que, embora seja possível realizar o processo licitatório, a lei
decide por assim não fazer. Podemos citar como exemplo:
Art. 17 da Lei nº 8.666/93 (licitação dispensada);
Art. 24, da Lei nº 8.666/93 (licitação dispensável);
GABARITO: D.
20. (IADES – 2015 – CRC-MG – CONTADOR) Em alterações posteriores da Lei nº 8.666/1993, foi
prevista a criação de margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços
nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Com base no exposto, assinale a alter‐
nativa que corresponde a uma previsão legal a esse respeito.
a) Será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não su‐
perior a quatro anos.
latino-americanos.
c) Não prevalecem sobre as demais preferências específicas previstas na legislação
d) Aplica-se o mesmo limite legal aos produtos manufaturados e serviços nacionais
resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país.
e) Essas margens de preferência serão definidas pelo Poder Executivo Federal, não po‐
dendo a soma delas ultrapassar o montante de 25 por cento sobre o preço dos pro‐
dutos manufaturados e serviços estrangeiros.
Resolução simples
A questão aborda a literalidade do art. 3º, § 8º, que afirma que as margens de preferên‐
cia adicionais não podem ultrapassar o montante de 25% sobre o preço de produtos
manufaturados e serviços estrangeiros.
Para fins didáticos, entende-se por margem de preferência adicional: “margem de prefe‐
rência cumulativa com a prevista no inciso I do caput, assim entendida como o diferencial
de preços entre produtos manufaturados nacionais e serviços nacionais, resultantes de
desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País, e produtos manufaturados
estrangeiros e serviços estrangeiros, que permite assegurar preferência à contratação de
produtos manufaturados nacionais e serviços nacionais”.
Antes de iniciarmos a correção completa da questão, iremos destacar alguns conceitos importantes:
I. Margem de preferência normal: diferencial de preços entre os produtos manufaturados nacionais e
serviços nacionais e os produtos manufaturados estrangeiros e serviços estrangeiros, que permite assegurar
preferência à contratação de produtos manufaturados nacionais e serviços nacionais.
II. Margem de preferência adicional: margem de preferência cumulativa com a prevista no inciso I
do caput, assim entendida como o diferencial de preços entre produtos manufaturados nacionais e serviços
28
nacionais, resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país, e produtos manufaturados

estrangeiros e serviços estrangeiros, que permite assegurar preferência à contratação de produtos manufatura-
dos nacionais e serviços nacionais.
Quanto ao texto legal, podemos verificar:
Art. 3º, § 8º. As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que
se referem os §§ 5º e 7º, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapas-
sar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços
estrangeiros”.
Vejamos, a seguir, a resolução completa:
a) Será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a quatro anos.
O erro da questão tem a ver com o prazo, tendo em vista que esse não poderá ser superior a cinco anos, e não
quatro anos:
§ 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente,
em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:
latino-americanos.
Não são estendidos aos países latino-americanos, mas aos países do Mercosul.
§ 10. A margem de preferência a que se refere o § 5o poderá ser estendida, total ou parcialmente, aos bens e
serviços originários dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – Mercosul.
c) Não prevalecem sobre as demais preferências específicas previstas na legislação quando estas forem
aplicadas sobre produtos ou serviços estrangeiros.
§ 15. As preferências dispostas neste artigo prevalecem sobre as demais preferências previstas na legislação
d) Aplica-se o mesmo limite legal aos produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de
desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País.
Art. 3º, § 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodi-
camente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:
III - desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;
§ 7º Para os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica
realizados no País, poderá ser estabelecido margem de preferência adicional àquela prevista no § 5º.
e) Essas margens de preferência serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma
delas ultrapassar o montante de 25 por cento sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços
estrangeiros.
Correto e está em plena conformidade com o dispositivo legal, vejamos:
Art. 3º. § 8º As margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que
se referem os §§ 5º e 7º, serão definidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapas-
sar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços
estrangeiros.
GABARITO: E.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 03
1. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL – CONHECI-
MENTOS BÁSICOS – TODAS AS ÁREAS)
Acerca de licitação, julgue o item que se segue.
A concorrência, a tomada de preços e o convite são modalidades de licitação caracterizadas
pelo objetivo de contratação de obras, serviços e fornecimento, sendo, por isso, possível
combinar os elementos dessas modalidades para constituir uma nova modalidade licitatória.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL)
No que se refere às modalidades de licitação, à possibilidade de contratação direta mediante
dispensa e inexigibilidade e aos contratos da administração pública, julgue o item que se segue.
Bens imóveis da administração pública adquiridos por meio de procedimentos judiciais ou de
dação em pagamento poderão ser alienados por ato da autoridade competente, mediante
procedimento licitatório, na modalidade de concorrência ou leilão.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE-CE – ANALISTA MINISTERIAL – ADMINISTRAÇÃO)
Julgue o próximo item, relativamente à administração de pessoal e a processos de compras
governamentais no âmbito do setor público.
A modalidade de licitação utilizada para a venda de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados é denominada concurso.
4. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – PGE-PE – ?)
Julgue o item subsequente, relativos a processos licitatórios.
Para a promoção de atividades de natureza artística, técnica ou científica, a modalidade lici-
tatória apropriada é o convite.
5. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – IPHAN – ?)
A respeito de licitação, julgue o seguinte item.
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho téc-
nico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – ANALISTA PORTUÁRIO)
Acerca das modalidades de licitação, julgue o item seguinte.
Modalidade de licitação corresponde ao procedimento utilizado para conduzir o certame;

tipo de licitação é o critério de julgamento que será utilizado para selecionar a proposta mais
vantajosa para a administração.
7. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EBSERH)
Julgue o próximo item, relativo às modalidades de licitação.
Convite é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que aten-
derem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
8. (QUADRIX – 2019 – CRESS-SC)
Com base na Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
Tomada de preços é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos
no edital para execução de seu objeto.
9. (QUADRIX – 2018 – CRQ 4ª Região-SP – 2018 – TÉCNICO ADMINISTRATIVO)
Quanto às compras no Setor Público e à Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
É permitido o uso da modalidade de tomada de preços para obras e serviços de engenharia
para licitações com valor até R$ 3.300.000,00.
10. (CESPE – 2018 – EMAP)
Com relação às modalidades de licitação, julgue o seguinte item.
O convite é a única modalidade de licitação que dispensa publicação de edital.
11. (CEPERJ – 2009 – PC-RJ – DELEGADO DE POLÍCIA)
Os tipos de licitação “melhor técnica” e “técnica e preço” devem ser utilizados quando:
a) O valor da contratação for superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
b) Os serviços apresentarem natureza predominantemente intelectual.
c) A licitação for internacional.
d) For adotada a modalidade “tomada de preços”.
e) Houver comprometimento da segurança nacional.
12. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – TJ/PA – AUXILIAR JUDICIÁRIO)

Assinale a opção que apresenta a única modalidade licitatória possível para a alienação de
bens imóveis pertencentes a órgão público do Estado.
a) Sistema de registro de preços.
4
b) Convite.
c) Tomada de preços.
d) Concorrência.
e) Leilão.
13. (INSTITUTO UNIFIL – 2020 – PREFEITURA DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE/PR

– ADVOGADO)
Sobre as modalidades de licitação, assinale a alternativa incorreta.
a) É modalidade de licitação a concorrência.
b) É modalidade de licitação o concurso.
c) É modalidade de licitação o convite.
d) É modalidade de licitação a tomada de leilão.
14. (FUNDATEC – 2019 – CRP 7ª REGIÃO-RS – ?)

De acordo com a Lei de Licitações nº 8.666/1993, tomada de preços é um(a):
a) Pregão.
b) Tipo de licitação.
c) Ata de registro de preços.
d) Modalidade de licitação.
e) Termo de dispensa de licitação.
15. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE MAÇAMBARÁ-RS – FISCAL)

A prefeitura de Maçambará/RS, a fim de melhorar as condições das estradas do município,
adquiriu em abril deste ano, através de pregão eletrônico (modalidade de licitação), uma
máquina motoniveladora. Assinale a alternativa que NÃO é uma modalidade de licitação,
segundo a Lei nº 8.666/1993.
a) Convite.
b) Tomada de preços.
c) Concurso.
d) Concessão.
e) Leilão.
16. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPC-PA – ANALISTA MINISTERIAL – ENGENHARIA CIVIL)

Se o orçamento estimado para a construção de uma unidade prisional federal de segurança
máxima for de R$ 1,5 milhão, então, conforme a Lei nº 8.666/1993, nesse caso, a licitação será:
a) Inexigível.
b) Exigível e a modalidade é a tomada de preços.
c) Exigível e a modalidade é o convite.
d) Exigível e a modalidade é o pregão eletrônico.

e) Exigível e a modalidade é o concurso.
17. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPE/PI – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO)

Determinado ente público pretende celebrar contrato de prestação de serviços consultivos de
engenharia, estimado no valor de R$ 300.000,00.
Nesse caso, a licitação deverá ser realizada na modalidade:
a) Pregão do tipo técnica e preço.
b) Convite do tipo técnica e preço
c) Concurso do tipo menor preço.
d) Tomada de preços do tipo menor preço.
e) Concorrência do tipo menor preço.
18. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPC/PA – ?)

No dossiê de contratação de materiais de consumo para determinado órgão público, consta-
tou-se uma relação de fornecedores cadastrados para os quais foi encaminhado e-mail que
continha consulta dos preços a serem praticados em relação à contratação, que se restringirá
a um desses fornecedores.
Nesse caso, a modalidade de licitação praticada é denominada:
a) Concorrência.
b) Convite.
c) Leilão.
d) Concurso.
e) Tomada de preços.
19. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ/BA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO)

Um município deseja realizar obra de construção de uma ponte. Embora pequena, a obra é
complexa, sem especificação usual, dada a peculiaridade do terreno, e está orçada em cerca
de R$ 1,6 milhão.
Nessa situação hipotética, o gestor poderá escolher, para a contratação, a licitação na
modalidade:
a) Convite.
b) Concorrência.
c) Pregão.
d) Leilão.
e) Concurso.
6
20. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TJ/CE – JUIZ SUBSTITUTO)

A modalidade licitatória restrita aos interessados devidamente cadastrados ou que atendam
a todas as condições exigidas no cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebi-
mento das propostas é denominada:
a) Convite.
c) Concorrência.
d) Pregão.
e) Registro de preços.
GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. E
5. C
6. C
7. E
8. E
9. C
10. C
11. B
12. D
13. D
14. D
15. D
16. B
17. B
18. E
19. B
20. B
1. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL – CONHECI-
MENTOS BÁSICOS – TODAS AS ÁREAS)
Acerca de licitação, julgue o item que se segue.
A concorrência, a tomada de preços e o convite são modalidades de licitação caracterizadas
pelo objetivo de contratação de obras, serviços e fornecimento, sendo, por isso, possível
combinar os elementos dessas modalidades para constituir uma nova modalidade licitatória.
Resolução Rápida:
Sobre a questão, vale ressaltar que a concorrência, a tomada de preços e o convite são
sim modalidades de licitação, podendo ser conferidas através do nosso mnemônico “COLE
COTOCO”, sendo:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preços
Concurso
Por outro lado, a Lei de Licitação veda expressamente a combinação entre modalida-
des de licitação já existentes, de modo que torna incorreto a última parte da assertiva
apresentada.
Gabarito: Errado.
Resolução Completa:
Conforme disciplina o art. 22 da Lei nº 8.666/93, a concorrência, a tomada de preços e o convite são sim modali-
dades de licitação, vejamos:
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Entretanto, é vedada a combinação de modalidades de licitação já existentes a fim de criar uma modalidade
inédita. Assim versa o dispositivo legal:
“§ 8° É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo”.
Gabarito: Errado.
8
2. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – PERITO CRIMINAL FEDERAL)

dispensa e inexigibilidade e aos contratos da administração pública, julgue o item que se segue.
Bens imóveis da Administração Pública adquiridos por meio de procedimentos judiciais ou de
dação em pagamento poderão ser alienados por ato da autoridade competente, mediante
procedimento licitatório, na modalidade de concorrência ou leilão.
Os bens imóveis que vierem a ser adquiridos pela Administração Pública por meio de
PROCEDIMENTO JUDICIAL OU DAÇÃO EM PAGAMENTO serão ALIENADOS por meio de
Concorrência ou Leilão, tendo a Administração essa faculdade quanto à escolha. Por
outro lado, caso o imóvel não tenha sido adquirido por meio de procedimento judicial
ou dação em pagamento, a alienação será obrigatoriamente por meio de concorrência.
Gabarito: Certo.
A questão versa sobre o modo de alienação dos bens imóveis adquiridos pela Administração Pública. O primeiro
cuidado deve se ter quanto à natureza do objeto, uma vez que versam sobre bens IMÓVEIS, e não os móveis.
Ato contínuo, a Administração, quando desejar alienar um bem imóvel, o qual tenha adquirido por meio de PRO-
CEDIMENTO JUDICIAL ou por DAÇÃO EM PAGAMENTO, poderá fazer por meio da licitação na modalidade Concor-
rência ou por meio de Leilão. Assim versa o art.19 da Lei no 8.666/93:
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de
dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
Repare que, caso a Administração Pública tenha adquirido um imóvel que não seja por meio de procedimento
judicial ou por dação em pagamento, terá que alienar por meio de concorrência obrigatoriamente.
Gabarito: Certo.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE/CE – ANALISTA MINISTERIAL – ADMINISTRAÇÃO)

Julgue o próximo item, relativo à administração de pessoal e a processos de compras gover-
namentais no âmbito do setor público.
Boa questão que ”brinca” com as modalidades de licitação e suas hipóteses de cabimen-
to. Assim, cabe destacar que a modalidade concurso busca adquirir trabalho Técnico,
Artístico ou Científico (TAC), em nada se aplicando para a venda de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, sendo esses regulados pela modalidade leilão.
Gabarito: Errado.
A modalidade concurso tem por objetivo escolher trabalhos Técnicos, Artísticos ou Científicos (TAC), sendo
regulado pelo seguinte dispositivo:
“§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme crité-
rios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco)
dias”.
Perceba que esta não é a modalidade que versa sobre a venda de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados.
Por outro lado, caberá a modalidade leilão:
“§ 5° Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”.
Gabarito: Errado
4. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – PGE/PE – ??)

Para a promoção de atividades de natureza artística, técnica ou científica, a modalidade lici-
A questão aborda as modalidades de licitação. Ao afirmar que a modalidade pretendida
deveria promover atividades de natureza Técnica, Artística e Científica (T.A.C), podemos
concluir que se trata da modalidade concurso e não da modalidade convite.
Gabarito: Errado
A questão versa sobre as modalidades de licitação, que são assim previstas:
Art. 22 São modalidades de licitação:I - concorrência;II - tomada de preços;III - convite;
IV - concurso;V - leilão.
A questão busca cobrar do candidato a compreensão entre as modalidades convite e concurso, de modo a
apresentar uma como objeto da outra. Assim, iremos explicar as duas modalidades para que você compreenda o
erro da questão:
. Convite:
Nas palavras do professor Matheus Carvalho (2015), podemos assim definir:
“o concurso demonstra o interesse da Administração Pública em selecionar trabalhos técnicos, científicos ou artís-
ticos com certas capacidades personalíssimas para o desenvolvimento cultural. Nesta modalidade, há instituição
de prêmios ou remuneração aos vencedores. É também utilizada para contratação de serviços técnicos profissio-
nais especializados como dispõe o art. 13, da Lei no 8.666/93”.
Vejamos o que aborda a Lei no 8.666/93:
10
“§ 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente do objeto, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente espe-
cialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das
propostas”.
. Concurso:
Sobre o assunto, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza (2013):
“é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos
e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifesta-
rem seu interesse com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º, da Lei
nº 8.666/93)”.
Vejamos o dispositivo legal:
§ 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
Gabarito: Errado. 5. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – IPHAN – ?)
5. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de tra-

balho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração
aos vencedores.
A questão aborda a literalidade do conceito da modalidade concurso, sendo visto como
a modalidade específica para adquirir trabalhos técnicos, artísticos e científicos, sendo
o vencedor contemplado com prêmios ou remuneração.
Dessa forma, podemos verificar que a assertiva está em consonância com a definição
do conceito.
Gabarito: Certo.
A questão aborda sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a literalidade da modalidade
concurso, que é assim definida no texto legal:
“art. 22, § 4º da Lei nº 8.666/93:
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou
artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de
edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias”.
Assim, podemos verificar que a assertiva está correta.
Gabarito: Certo.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – Analista Portuário)

Para fins de matéria de licitação, é importante que saibamos diferenciar as modalidades
e os tipos de licitação. Para tanto, podemos destacar que as modalidades são os procedi-
mentos a serem adotados, a depender do procedimento licitatório, de modo a disciplinar
o “passo a passo” para a Administração Pública contratar o objeto desejado.
Por sua vez, os tipos de licitação visam regulamentar o princípio do julgamento objetivo,
sendo esses os critérios usados pela Administração para a escolha do objeto pretendido.
Gabarito: Certo.
Podemos definir as modalidades licitatórias como as formas de realização do procedimento licitatório que
objetivam ajustar-se às peculiaridades de cada tipo de negócio administrativo. Desse modo disserta o art. 22 da
Lei no 8.666/93, elencando tais modalidades. Vejamos:
“Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.”
Por outro lado, os tipos de licitação se relacionam com os critérios de julgamento das propostas no âmbito do
procedimento licitatório, podendo destacar a literalidade do art. 45 da Lei no 8.666/93:
“Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite
realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório
e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e
pelos órgãos de controle.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preço – quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar
ofertar o menor preço;
II - a de melhor técnica;
III - a de técnica e preço.
IV - a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.”
Gabarito: Certo.
12
7. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EBSERH – ?)

Julgue o próximo item, relativo às modalidades de licitação.
Convite é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que aten-
derem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Resposta Rápida:
A questão aborda um ponto interessante sobre a modalidade convite. A assertiva busca
o entendimento do aluno quanto ao prazo que terá o interessado para participar do
procedimento de licitação caso não tenha sido convidado. O interessante dessa questão
é que poderá levar o candidato ao erro devido ao prazo estipulado para a modalidade
tomada de preços. Assim, poderão participar da modalidade convite aqueles que foram
convidados e os que atenderem as condições exigidas para o cadastramento com ANTE-
CEDÊNCIA DE 24H da apresentação das propostas.
Lembre-se que em caso de tomada de preço, a antecedência mínima será
ATÉ O TERCEIRO DIA ANTERIOR À DATA DE RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS.
Dessa forma, podemos perceber que a assertiva usou o prazo disciplinado para a moda-
lidade tomada de preço, ao se referir à modalidade convite.
Gabarito: Errado
Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não,
cialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação
das propostas (art. 22, § 3o, Lei nº 8.666/93).Por sua vez, a tomada de preços é a modalidade de licitação entre
interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art.
22, §2o, Lei nº 8.666/93).Assim, podemos verificar que a assertiva misturou o conceito de duas modalidades, de
modo a considerar o gabarito como incorreto.
Gabarito: Errado.
8. (Quadrix – 2019 – CRESS/SC – ?)

Com base na Lei nº 8.666/1993, julgue o item:
Tomada de preços é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial
de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos
no edital para execução de seu objeto.
Questão boa, que apresenta um nível de cobrança interessante. Conforme o texto legal,
a modalidade de licitação que terá fase de habilitação preliminar será concorrência,
de modo que dela só poderá participar aquele preliminarmente possuir os requisitos
estabelecidos no instrumento convocatório. Assim, se a questão disser que “na fase ini-
cial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos”, provavelmente estará versando sobre a concorrência.
Gabarito: Errado.
A concorrência é a modalidade de licitação em que ocorre a fase de habilitação de forma preliminar, de modo
que só seguirá no certame quem comprovar os requisitos mínimos exigidos pelo edital. Assim, versa a lei:
“§ 1° Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu
objeto.”
Desse modo, a questão está incorreta, já que a mesma versa sobre a concorrência e não sobre a tomada de
preços, que pode ser assim definida:
“§ 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que aten-
derem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação”.
Gabarito: Errado.
9. (QUADRIX – 2018 – CRQ 4ª REGIÃO-SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – COMPRAS)

Quanto às compras no Setor Público e à Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
É permitido o uso da modalidade de tomada de preços para obras e serviços de Engenharia
para licitações com valor até R$ 3.300.000,00.
O decreto 9.412/18 atualizou os valores contidos na Lei nº 8.666/93, no que tange às
modalidades de licitação, em 120%. Assim, cabe destacar que o novo dispositivo legal
disciplinou que a licitação para contratação de obras ou serviços de engenharia ATÉ o
VALOR MÁXIMO DE R$ 3.000.000,00 poderá ser realizada na modalidade TOMADA DE
PREÇOS. Qualquer outra contratação para obras ou serviço de engenharia que ultrapasse
o valor de R$ 3.000.000,00 deverá ser precedido de licitação na modalidade concorrência.
Como a assertiva alega que o valor será até R$ 3.000.000,00, caberá sim tomada de preços.
Gabarito: Certo
O decreto 9.412/18 atualizou a Lei nº 8.666/93 no que tange aos valores atrelados às modalidades de licitação. A
redação do referido dispositivo trouxe os seguintes valores:
Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam
atualizados nos seguintes termos:
I - para obras e serviços de engenharia:
a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);
b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e
14
II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);
b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e
c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).
Com base na leitura do citado decreto, podemos perceber que ao se tratar de contratação de obras e serviços
de engenharia com valor ATÉ R$ 3.000.000,00 poderá ser usada a modalidade TOMADA DE PREÇO.
Dessa forma, percebemos que a assertiva da questão coaduna com o disciplinado no ordenamento jurídico, de
forma a considerar correta a presente questão.
Gabarito: Certo
10. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP - ?)

Com relação às modalidades de licitação, julgue o seguinte item.
O convite é a única modalidade de licitação que dispensa publicação de edital.
Questão boa, bem elaborada e que pode gerar certa dificuldade.
Para respondermos a questão, temos que lembrar que um dos princípios que regem o
procedimento licitatório é a “vinculação ao instrumento convocatório”. Repare que não
é vinculação ao edital, tendo em vista que nem toda modalidade licitatória irá necessitar
de edital. No caso da modalidade convite, o instrumento convocatório é a carta-convite,
de modo que tal modalidade dispensa a publicação de edital.
Gabarito: Certo.
A modalidade de licitação convite dispensa a publicação de edital, uma vez que o instrumento convocatório que
disciplina tal modalidade é a carta-convite. O fato de não se publicar edital, não implica na falta de publicidade
do procedimento licitatório, tendo em vista a necessidade de fixar cópia da carta-convite em local apropriado.
Vejamos o que disciplina o texto legal:
“Art. 22, § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados
ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
propostas”.
Gabarito: Certo.
11. (CEPERJ – 2009 – PC/RJ – DELEGADO DE POLÍCIA)

Os tipos de licitação “melhor técnica” e “técnica e preço” devem ser utilizados quando
a) o valor da contratação for superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
b) os serviços apresentarem natureza predominantemente intelectual.
c) a licitação for internacional.
d) for adotada a modalidade tomada de preços.
e) houver comprometimento da segurança nacional.

Os tipos de licitação versam sobre os critérios objetivos a serem adotados pelo instru-
mento convocatório. No que se refere ao tema, o art.46 da Lei no 8.666 versa que os tipos
“melhor técnica” e “técnica e preço” devem ser usados EXCLUSIVAMENTE para serviços
de NATUREZA PREDOMINANTIMENTE INTELECTUAL.
Assim, verificamos a alternativa “B” como gabarito.
Gabarito: B
A questão versa sobre os tipos de licitação, mais especificamente sobre os tipos “melhor técnica” e “técnica
e preço”. No que tange ao tema, o art. 46 da Lei no 8.666/93 versa que em caso de serviços de NATUREZA
PREDOMINENTIMENTE INTELECTUAL, será utilizado com EXCLUSIVIDADE os tipos “melhor técnica” e “técnica e
preço”. Sobre o assunto, vejamos o texto legal:
Art. 46 Os tipos de licitação “melhor técnica” ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para ser-
viços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização,
supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos
técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.
Assim, podemos perceber que o gabarito será a alternativa “B”.
Vale também ressaltar que nas hipóteses de CONTRATAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA a licitação terá
que ser do tipo “técnica e preço”.
Art. 45,§ 4°: Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no
artigo 3o da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e
adotando obrigatoriamente o tipo de licitação “técnica e preço”, permitido o emprego de outro tipo de licitação
nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Vejamos a resolução completa:
A) O valor da contratação for superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
Não há tal limitador quanto ao valor.
B) Os serviços apresentarem natureza predominantemente intelectual.
Correto e é o nosso gabarito, tendo o vista a literalidade do artigo 45 da Lei nº 8.666/93, vejamos:
Art. 46 Os tipos de licitação “melhor técnica” ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para ser-
técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.”
C) A licitação for internacional.
Não há obrigatoriedade para essa natureza de licitação. Lembrando que, em caso de licitação internacional, a
modalidade será a concorrência.
D) For adotada a modalidade tomada de preços.
A modalidade tomada de preço poderá adotar qualquer tipo de licitação cabível ao caso.
E) Houver comprometimento da segurança nacional.Não houver tal obrigatoriedade para a circunstância descrita.
Gabarito: B
16
12. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – TJ/PA - AUXILIAR JUDICIÁRIO)

Assinale a opção que apresenta a única modalidade licitatória possível para a alienação de
bens imóveis pertencentes a órgão público do Estado.
a) Sistema de registro de preços.
b) Convite.
c) Tomada de preços.
d) Concorrência.
e) Leilão.
Como regra geral, a alienação de bens imóveis pela Administração Pública deverá ser
precedida de licitação na modalidade concorrência. Entretanto, você pode estar se per-
guntando como a concorrência pode ser a única modalidade disponível, se também é
cabível a modalidade leilão. A resposta é que, para que seja cabível a modalidade leilão,
o imóvel a ser alienado deve ter sido adquirido pela Administração Pública por meio de
procedimento judicial ou dação em pagamento. Como a questão não versa sobre a origem
do bem imóvel, usa-se a regra geral, de modo que a resposta correta é a concorrência.
Gabarito: D
A questão aborda a regra geral sobre a modalidade concorrência, sendo verificado tal procedimento na literali-
dade do artigo 23, da Lei nº 8.666/93. Vejamos:
Art. 23 (...)
§ 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra
ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso
e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de
preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não
houver fornecedor do bem ou serviço no País.”
Veja que em caso de alienação de bem imóvel pela Administração Pública, a modalidade licitatória a ser usada é
a concorrência.
E o leilão, professor?
Pois bem, a modalidade leilão poderá ser usada excepcionalmente nos casos em que o imóvel da Administração
Pública a ser alienado tenha sido adquirido por meio de:
. Procedimento judicial
. Dação em pagamento
Nesses casos, a Administração terá a faculdade de utilizar a modalidade leilão. Vejam o que está discipli-
nado no texto legal:
Art. 19 Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais
ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes
regras:
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.”

Como a questão não versa sobre a origem do imóvel, usa-se a regra geral.
Gabarito: D.
13. (INSTITUTO UNIFIL – 2020 – PREFEITURA DE SANTO ANTÔNIO DO SUDOESTE-PR

– ADVOGADO)
Questão boa, que cobra do aluno o entendimento das modalidades de licitação. Essas
modalidades estão previstas no art. 22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser também
identificadas por meio do mnemônico “COLE COTOCO”:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preço
Concurso
Assim, podemos identificar que “tomada de leilão” não é modalidade de licitação, con-
siderando sua inexistência.
Gabarito: D.
A questão versa sobre as modalidades de licitação prevista no artigo 22 da Lei nº 8.666/93, que assim disciplina:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Para fins didáticos, as modalidades de licitação podem ser identificadas por meio do mnemônico “COLE
COTOCO”, sendo:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preço
18
Concurso
Sendo assim, vejamos a seguir a resolução completa:
A) É modalidade de licitação a concorrência
De fato, trata-se de uma modalidade de licitação:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.
B) É modalidade de licitação o concurso.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.
C) É modalidade de licitação o convite.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.
D) É modalidade de licitação a tomada de leilão.
Trata-se de uma alternativa sem nenhuma lógica, na qual realizou uma tentativa frustrada de combinar as
modalidades de licitação “tomada de preços” e “leilão”. Alternativa incorreta, e é o nosso gabarito.
Gabarito: D.
14. (FUNDATEC – 2019 – CRP 7ª Região-RS – ?)

De acordo com a Lei de Licitações nº 8.666/1993, tomada de preços é um(a):
a) Pregão.
b) Tipo de licitação.
c) Ata de registro de preços.
d) Modalidade de licitação.
e) Termo de dispensa de licitação.
A presente questão cobra do aluno o entendimento das modalidades de licitação. Essas

modalidades estão previstas no art.22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser também iden-
tificadas por meio do mnemônico “COLE COTOCO”:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preço
Concurso
Assim, podemos identificar a “tomada de preços” como uma modalidade de licitação,
sendo o gabarito a alternativa D.
Gabarito: D.
Art. 22 São modalidades de licitação:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
COTOCO”, sendo:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preço
Concurso.
A) Pregão
Assim como a tomada de preços, o pregão é uma modalidade de licitação destinada à aquisição de bens e
serviços comuns, do tipo menor preço, qualquer que seja o valor estimado, sendo a disputa através de lances
sucessivos, em sessão pública, presencial ou eletrônica (Lei nº 10.520/02).
B) Tipo de licitação
É importante que você compreenda que a tomada de preços é uma modalidade de licitação e não um tipo. É de
suma importância que você saiba diferenciar os dois institutos. Lembrando que as modalidades de licitação pode-
rão ser verificadas por meio do nosso mnemônico “COLE COTOCO”.
C) Ata de registro de preços
Incorreta. Não se relaciona com a modalidade de licitação “tomada de preços”. A ata de registro de preços é um
documento que formaliza o registro do preço de determinado produto para uma eventual aquisição futura pela
20
Administração, permitindo economicidade e possibilidade de contratação sem necessidade de nova licitação

(art. 15, II, da Lei nº 8.666/93).
D) Modalidade de licitação
Correta e é o nosso gabarito. Tomada de preços é a “modalidade de licitação entre interessados devidamente
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à
data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação” (art. 22, §2º, da Lei nº 8.666/93).
E) Termo de dispensa de licitação. Incorreta. Não se relaciona com a modalidade de licitação “tomada de
preços”. O termo de dispensa de licitação é um documento que formaliza a não realização da licitação, nas
hipóteses permitidas em lei.
Gabarito: D.
15. (FUNDATEC – 2019 – PREFEITURA DE MAÇAMBARÁ/RS – FISCAL)

A Prefeitura de Maçambará, no Rio Grande do Sul, a fim de melhorar as condições das estra-
das do município, adquiriu, em abril deste ano, através de pregão eletrônico (modalidade de
licitação), uma máquina motoniveladora. Assinale a alternativa que NÃO é uma modalidade
de licitação, segundo a Lei nº 8.666/1993.
a) Convite.
c) Concurso.
d) Concessão.
e) Leilão.
modalidades estão previstas no artigo 22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser também
identificadas por meio do mnemônico “COLE COTOCO”:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preços
Concurso
Assim, podemos identificar que a “concessão” não se amolda como uma modalidade de
licitação, sendo o gabarito a alternativa D.
Gabarito: D.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
COTOCO”, sendo:
COncorrência
LEilão
COnvite
Tomada de preços
Concurso
A) Convite.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão
B) Tomada de preços.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão
C) Concurso.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão
D) Concessão.
Com base na literalidade do artigo 19, verificamos que a “concessão” não constitui uma modalidade de licitação:
22
Art. 22 São modalidades de licitação:

I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.
Questão incorreta e é o nosso gabarito.
E) Leilão.
De fato trata-se de uma modalidade de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão
Gabarito: D.
16. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPC/PA – ANALISTA MINISTERIAL – ENGENHARIA CIVIL)

Se o orçamento estimado para a construção de uma unidade prisional federal de segurança
máxima for de R$ 1,5 milhão, então, conforme a Lei nº 8.666/1993, nesse caso, a licitação será:
a) Inexigível.
b) Exigível e a modalidade é a tomada de preços.
c) Exigível e a modalidade é o convite.
d) Exigível e a modalidade é o pregão eletrônico.
e) Exigível e a modalidade é o concurso.
Com base na Lei nº 8.666/93 e suas devidas alterações realizada pelo Decreto 9.412/2018,
podemos verificar que a modalidade de licitação a ser usada é a tomada de preços, uma
vez que seu limite para obras e serviços de engenharia é de ATÉ R$ 3.300.000,00. Como
a questão fala que o valor orçado é de R$ 1,5 milhão, estaria tal caso dentro dos limites
legais estabelecidos.
Gabarito: B.
O caso em tela aponta um orçamento estimado em R$ 1,5 milhão para a construção de uma unidade prisional
federal de segurança máxima. Dessa forma, a licitação será exigível e a modalidade será a tomada de preços,
uma vez que é possível a realização de tomada de preços para contratações e obras de engenharia até R$
3.300.000,00 (três milhos e trezentos mil reais) – art. 23, I, b, da Lei nº 8.666/93, cujos valores foram atualizados
pelo Decreto 9.412/18.
Você já sabe, mas não custa lembrar. Também será possível a realização da licitação na modalidade concorrên-
cia, uma vez que a lei autoriza que uma modalidade mais simples seja substituída pela mais rigorosa (art. 23, §
4o, da Lei nº 8.666/93).
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Inexigível.
A alternativa está incorreta uma vez que a licitação é exigível.
B) Exigível e a modalidade é a tomada de preços.
Alternativa correta e é o nosso gabarito, uma vez a literalidade do art. 23, I, b, da Lei nº 8.666/93 c/c Decreto
9.412/18.
C) Exigível e a modalidade é o convite.
De fato, a licitação é exigível, porém a licitação é na modalidade tomada de preços.
D) Exigível e a modalidade é o pregão eletrônico. De fato, a licitação é exigível, porém a licitação é na
modalidade tomada de preços.
E) Exigível e a modalidade é o concurso.
De fato, a licitação é exigível, porém a licitação é na modalidade tomada de preços.
Gabarito: B.
17. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPE-PI – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO)

Determinado ente público pretende celebrar contrato de prestação de serviços consultivos de
engenharia, estimado no valor de R$ 300.000.
Nesse caso, a licitação deverá ser realizada na modalidade:
a) Pregão do tipo técnica e preço.
b) Convite do tipo técnica e preço
c) Concurso do tipo menor preço.
d) Tomada de preços do tipo menor preço.
e) Concorrência do tipo menor preço.
Considerando-se a natureza e o valor orçado para o objeto, a questão cobra do candidato o
conhecimento sobre os tipos e as modalidades de licitação. Assim, é possível verificar que
a modalidade a ser usada é a convite, tendo em vista que seu limite é até R$ 330.000,00
para obras e serviços de engenharia. Além disso, cabe ressaltar que na hipótese de ser-
viços de engenharia consultiva, o art.46 da Lei nº 8.666/93 versa que o tipo de licitação
a ser usado será a “melhor técnica” ou “técnica e preço”.
Gabarito: B.
A presente questão versa sobre os tipos e as modalidades de licitação. Ao abordar o serviço de engenharia
consultiva, o examinador busca que o candidato identifique o tipo e a modalidade de licitação que melhor se
enquadre na situação. Considerando-se a Lei nº 8.666/93, podemos destacar os seguintes dispositivos legais:Art.
1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do arttigo 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam
24
atualizados nos seguintes termos:I - para obras e serviços de engenharia:a) na modalidade convite - até R$
330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões
e trezentos mil reais); ec) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil
reais);”
“Art.46 Os tipos de licitação ‘melhor técnica’ ou ‘técnica e preço’ serão utilizados exclusivamente para serviços
de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização,
supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva, em geral e, em particular, para a elaboração de estu-
dos técnicos, preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no §4º do artigo anterior”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) Pregão do tipo técnica e preço.
ERRADO, pois a licitação na modalidade pregão será sempre do tipo MENOR PREÇO. Não podendo ser combinado
o tipo “técnica e preço” com a modalidade pregão.
B) Convite do tipo técnica e preço.
CERTO, uma vez que nas obras e serviços de engenharia até R$ 330 mil, utiliza-se a modalidade de
convite. No que se refere aos tipos técnica e preço, cabe informar que serão utilizados nos casos de
serviços de engenharia consultiva, com base no art. 46 da Lei nº 8.666/93.
C) Concurso do tipo menor preço.
“ERRADO, pois o concurso é escolhido em razão do objeto, sendo a modalidade licitatória que serve para escolha
de trabalho técnico, artístico e científico por parte da administração pública.”
D) Tomada de preços do tipo menor preço.
ERRADO, embora seja possível a modalidade tomada de preços, a assertiva equivoca-se ao afirmar que o tipo
será apenas de melhor preço, afirmativa essa que não coaduna com o descrito no art.46 da Lei nº 8.666/93.
E) Concorrência do tipo menor preço.
ERRADO, embora seja possível a modalidade concorrência, a assertiva equivoca-se ao afirmar que o tipo será
apenas de melhor preço, afirmativa essa que não coaduna com o descrito no art.46 da Lei nº 8.666/93.
Gabarito: B.
18. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – MPC/PA – ?)

No dossiê de contratação de materiais de consumo para determinado órgão público, consta-
tou-se uma relação de fornecedores cadastrados para os quais foi encaminhado e-mail que
continha consulta dos preços a serem praticados em relação à contratação, que se restringirá
a um desses fornecedores.
Nesse caso, a modalidade de licitação praticada é denominada:
a) Concorrência.
b) Convite.
c) Leilão.
d) Concurso.
e) Tomada de preços.
O ponto ”X” da questão está na expressão “constatou-se uma relação de fornecedores

cadastrados para os quais foi encaminhado e-mail”, tendo em vista que a única moda-
lidade de licitação que exige como regra o prévio cadastramento dos interessados é a
tomada de preços. Assim, podemos verificar que o gabarito é a alternativa E.
Gabarito: E.
A questão aborda a modalidade de licitação, na qual veremos, a seguir, a resolução completa:
A) Concorrência.
Alternativa incorreta, uma vez que não há necessidade de prévio cadastramento para essa modalidade de licitação,
que é caracterizada pela ampla disputa entre os interessados. Vejamos:
Art. 22, §1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial da habilita-
ção preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu
objeto.
B) Convite.
3º, do art. 22, da Lei nº 8.666/93 «Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente do
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administra-
tiva, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados
na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro)
horas da apresentação das propostas”.
C) Leilão.
Alternativa incorreta, uma vez que o leilão é a modalidade utilizada pelo poder público para alienar bens.
D) Concurso.
Concurso é modalidade licitatória que serve para escolha de trabalho técnico, artístico e científico por parte da
administração pública
E) Tomada de preços.
Alternativa correta, de modo que podemos destacar as palavras do professor Victor Aguiar Jardim de Amorim:
“Tomada de preços é a modalidade de licitação indicada para contratos de vulto médio, que admite a participa-
ção de interessados devidamente cadastrados ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastra-
mento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação”.
Art. 22, §2º Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
das propostas, observada a necessária qualificação.
Gabarito: E.
19. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ/BA – JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO)

Um município deseja realizar obra de construção de uma ponte. Embora pequena, a obra é
complexa, sem especificação usual, dada a peculiaridade do terreno, e está orçada em cerca
de R$ 1,6 milhão.
Nessa situação hipotética, o gestor poderá escolher, para a contratação, a licitação na
modalidade
a) Convite.
b) Concorrência.
26
c) Pregão.
d) Leilão.
e) Concurso.
Tendo em vista o valor orçado para a obra (1,6 milhão), é possível verificar que não é cabí-
vel a modalidade Convite, uma vez que seu valor máximo é de R$ 330.000,00 para obras.
Assim, é possível verificamos que por não ultrapassar o montante de R$ 3.300.000,00,
é possível realizar a opção pela modalidade tomada de preços. Entretanto, não há essa
opção entre as alternativas, o que nos faz lembrar que a aplicabilidade da modalidade
Concorrência poderá ocorrer toda vez que for cabível Tomada de Preços (“quem pode
mais pode menos”).
Gabarito: B.
A questão versa sobre os valores referentes às modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/93 que foi
atualizada por meio do Decreto n° 9.412/2018. Vejamos:
“Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam
atualizados nos seguintes termos:
I - para obras e serviços de engenharia:
a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);b) na modalidade tomada de preços - até
R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); ec) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00
(três milhões e trezentos mil reais);”
Tomando por base os limites legais previstos acima, tendo em vista que a obra versada nesta questão estaria
orçada em R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), é de se concluir que poderiam ser escolhidas as
modalidades tomada de preços ou concorrência, esta última com apoio na norma do §4º do mesmo artigo 23,
que assim preconiza:§ 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de pre-
ços e, em qualquer caso, a concorrência.Assim, tendo em vista que a Banca não ofereceu, dentre as opções, a
modalidade tomada de preços, a única cabível seria a concorrência, contemplada na alternativa B.Gabarito: B.
20. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TJ/CE – JUIZ SUBSTITUTO)

A modalidade licitatória restrita aos interessados devidamente cadastrados ou que atendam
a todas as condições exigidas no cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebi-
mento das propostas é denominada:
a) Convite.
c) Concorrência.
d) Pregão.
e) Registro de preços.
Resolução rápida:
Questão direta no que tange aos conceitos das modalidades licitatórias. Ao realizar
uma leitura atenta do comando da questão, o candidato logo perceberá que se trata do
conceito da modalidade tomada de preços, expresso na literalidade do artigo 22. Assim,

podemos destacar sobre tal modalidade:
. Em regra, os participantes devem ser previamente cadastrados.
. Caso não sejam, têm o prazo de até três dias antes da data do recebimento das pro-
postas para comprovarem as condições exigidas no cadastramento.
Gabarito: B.
A questão aborda os conceitos das modalidades licitatórias. Vejamos, a seguir, a resolução completa da questão:
A) Convite.
Alternativa incorreta, uma vez que o convite é modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa,
a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas
da apresentação das propostas.
B) Tomada de preços.
Alternativa correta, e é nosso gabarito. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devi-
damente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas.
C) Concorrência.
Alternativa incorreta uma vez que a concorrência é modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na
fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital
para execução de seu objeto.
D) Pregão.
Modalidade licitatória utilizada para adquirir bens e serviços comuns.
E) Registro de preços.
Não é uma modalidade licitatória, mas um sistema de contratação.
Gabarito: B.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 04
1. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – FUB – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Considerando que
o objetivo do setor de compras de uma universidade seja melhorar a administração de
recursos materiais na instituição, desde a sua aquisição até a sua efetiva utilização, julgue
o próximo item, relativo a compras e contratações públicas, coleta de preços, gestão e
controle de estoques.
Para a aquisição de bens, a universidade pode optar pelo leilão, modalidade de licitação que
permite acelerar o processo de aquisição.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – ASSISTENTE PORTUÁRIO) Em relação às modalidades
de licitação, julgue o seguinte item.
Na modalidade concurso, a administração poderá contratar o projeto ou serviço técnico espe‐
cializado independentemente de o autor ceder os direitos patrimoniais a ele relativos.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – EMAP – ANALISTA PORTUÁRIO)
4. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – CESPE/CEBRASPE – POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL
FEDERAL)
Determinado ente público federal realizará dois tipos de operações que envolverão parceiros
privados. Na primeira operação, serão adquiridos bens e serviços comuns, de vários valores,
por meio de um sistema de apresentação pública de propostas de preços por escrito. Na
segunda operação, recursos financeiros serão transferidos a uma entidade privada para o
desenvolvimento de projeto social em uma comunidade carente. Nessa situação hipotética,
ambas as operações terão de se dar por meio de licitação, sendo que a segunda, na modali‐
dade convênio.
5. (QUADRIX – 2019 – COREN-AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Menor preço, melhor técnica e técnica e preço são tipos de licitação. No caso da licitação do
tipo menor preço, entre os licitantes qualificados, a classificação dar‐se‐á pela ordem crescente
dos preços propostos.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE-CE – ANALISTA MINISTERIAL)

Julgue o próximo item, relativo à administração de pessoal e a processos de compras gover‐
7. (AOCP – 2018 – UFOB – AUDITOR)
A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
sustentável. Em relação à licitação, julgue o item a seguir.
É permitida a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das já existentes.

São modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – IPHAN – AUXILIAR INSITUTCIONAL)
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho téc‐
10. (CEPE/CEBRASPE – 2019 – PGE-PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA)
Para a promoção de atividades de natureza artística, técnica ou científica, a modalidade lici‐
11. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)
Um bem imóvel, que foi adquirido pela administração pública em decorrência de procedimento
judicial, deverá ser alienado. Nessa situação, à luz da Lei nº 8.666/1993, as modalidades de lici‐
tação que podem ser adotadas pela administração pública para alienação do referido bem são:
a) concorrência e leilão.
b) concorrência e convite.
c) leilão e pregão.
d) convite e tomada de preço.
e) tomada de preço e pregão.
4
12. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TCE-PB – AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS)

Se um órgão da administração pública desejar adquirir trabalho científico com oferta de prê‐
mio aos vencedores, a modalidade de licitação a ser adotada e a quantidade mínima de dias
de antecedência em relação ao evento para publicação do edital devem ser, respectivamente:
a) convite; trinta dias.
b) pregão; quinze dias.
c) concurso; quarenta e cinco dias.
d) leilão; quarenta e cinco dias.
e) concorrência; trinta dias.
13. (FUNDATEC – 2017 – IGP-RS – TÉCNICO EM PERÍCIAS)

O Estado do Rio Grande do Sul pretende alienar bem imóvel cuja aquisição tenha derivado de
dação em pagamento. Considerando que a Administração não tenha dado qualquer utilização
ao referido imóvel, a modalidade licitatória a ser adotada na referida hipótese:
a) será de concorrência ou leilão.
b) será de concorrência ou pregão.
c) será unicamente de concorrência.
d) será unicamente de leilão.
e) poderá admitir qualquer modalidade, desde que atenda ao interesse público.
14. (FAPEC – 2006 -PC-MS – DELEGADO DE POLÍCIA)

De acordo com a legislação, licitação e gênero, de que são espécies as seguintes modalida‐
des:Assinale a alternativa que contém todas as modalidades de licitação:
a) concorrência, tomada de preço, convite e leilão.
b) concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão.
c) tomada de preço, convite, ofício, concurso e leilão.
d) concorrência, tomada de preço, ofício, concurso e leilão.
e) concorrência, convite, concurso e leilão.

Os tipos de licitação melhor técnica e técnica e preço devem ser utilizados quando:
16. (NCE-UFRJ – 2005 – PC-DF – DELEGADO DE POLÍCIA)

A alienação de bens imóveis adquiridos pela Administração Pública em processos judiciais será
feita através da seguinte modalidade de licitação:
a) concurso.
b) somente concorrência.
c) concorrência ou leilão.
d) tomada de preços.
e) convite.
17. (OBJETIVA – 2019 –PREFEITURA DE RIO PARDO-RS – CONTADOR)

Em conformidade com a Lei nº 8.666/1993, a modalidade de licitação que ocorre entre quais‐
quer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a insti‐
tuição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital
publicado na imprensa oficial com a antecedência mínima de 45 dias é o(a):
a) tomada de preço.
b) concurso.
c) convite.
d) leilão.
18. (FCC – 2020 – AL-AP – ASSISTENTE DE OPERAÇÕES TÉCNICAS)

A Administração Pública pretende alienar bem imóvel que lhe pertence, cuja aquisição derivou
de procedimento judicial. Em conformidade com a Lei nº 8.666/1993, referido bem, devida‐
mente avaliado, poderá ser alienado por ato da autoridade competente, através da adoção
de procedimento licitatório, sob a modalidade:
a) de concorrência apenas, independentemente da necessidade ou utilidade da
alienação.
b) de concorrência ou leilão, independentemente da necessidade ou utilidade da
alienação.
c) de concorrência apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
d) de concorrência ou leilão, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
e) de leilão apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
19. (IBADE – 2019 – SAAE DE VILHENA – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A Lei nº 8.666, no art. 22, estabelece o que são modalidades de licitação. Acerca do assunto,
a alternativa em que todas as modalidades estão corretas é:
a) concorrência; tomada de preços; venda.
b) convite; investidura; concorrência.
c) convite; permuta; venda.
d) concurso; investidura; permuta.
6
e) leilão; concurso; tomada de preços.

– ADVOGADO)
GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. E
5. C
6. E
7. E
8. C
9. C
10. E
11. A
12. C
13. A
14. B
15. B
16. C
17. B
18. D
19. E
20. D
1. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – FUB – ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Considerando que
o objetivo do setor de compras de uma universidade seja melhorar a administração de
recursos materiais na instituição, desde a sua aquisição até a sua efetiva utilização, julgue
o próximo item, relativo a compras e contratações públicas, coleta de preços, gestão e
controle de estoques.
Para a aquisição de bens, a universidade pode optar pelo leilão, modalidade de licitação que
permite acelerar o processo de aquisição.
Resolução simples
A modalidade leilão é usada para vender ou alienar bens por parte de administração
pública. Cabe lembrar que essa modalidade de licitação ocorrerá sempre no tipo “maior
lance”, de modo que jamais será usado pra adquirir qualquer objeto, tendo em vista que
o “maior lance” nunca seria a proposta mais vantajosa para a administração adquirir
qualquer objeto.
Conforme podemos extrair do texto legal da Lei nº 8.666/93, o leilão é a modalidade licitatória que tem por obje-
tivo vender bens móveis e alienar bens imóveis, vejamos:
Art. 22. (...)
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens
imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Dessa forma, podemos verificar que o leilão não se destina à aquisição de bens por parte de administração
pública, estando incorreta a assertiva.
GABARITO: ERRADO.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – ASSISTENTE PORTUÁRIO) Em relação às modalidades

de licitação, julgue o seguinte item.
Na modalidade concurso, a administração poderá contratar o projeto ou serviço técnico espe‐
cializado independentemente de o autor ceder os direitos patrimoniais a ele relativos.
Resolução simples
A questão aborda a literalidade do art.111 da Lei nº 8.666/93, que versa sobre a modali‐
dade concurso, em que a administração somente poderá contratar o projeto ou serviço
técnico especializado quando o autor ceder os direitos patrimoniais relativos ao objeto
contratado. Tal entendimento é de fácil indução, tendo em vista que não seria viável para
administração pública adquirir um objeto do qual não tivesse a propriedade e não pudesse
usá-lo de forma que bem entendesse. Também, com base no princípio da supremacia do
interesse público sobre o privado, tal fato não seria favorável à administração pública.
8
A questão aborda sobre as modalidades de licitação, em específico à modalidade concurso, em que a admi-
nistração pública contrata trabalhos técnicos, artísticos e científicos (T.A.C). No que tange a essa modalidade
licitatória, cabe destacar que só ocorrerá nas hipóteses em que os autores cederem os direitos patrimoniais
inerentes ao objeto no ato da contratação. Sobre o tema, versa o art. 111 da Lei nº 8.666/93:
Art. 111. A Administração só poderá contratar, pagar, premiar ou receber projeto ou serviço técnico especiali-
zado desde que o autor ceda os direitos patrimoniais a ele relativos e a Administração possa utilizá-lo de acordo
com o previsto no regulamento de concurso ou no ajuste para sua elaboração.
Assim, verificamos que o gabarito da questão só pode ser incorreto.
GABARITO: ERRADO.
3. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – EMAP – EMAP – ANALISTA PORTUÁRIO)

Resolução simples
Para fins de matéria de licitação, é importante que saibamos diferenças entre as moda‐
lidades e os tipos de licitação. Para tanto, podemos destacar que as modalidades são os
procedimentos a serem adotados a depender do procedimento licitatório, de modo a
disciplinar o “passo a passo” para a Administração Pública contratar o objeto desejado.
Por sua vez, os tipos de licitação visam regulamentar o princípio do julgamento objetivo,
sendo esses os critérios usados pela administração para a escolha do objeto pretendido.
Podemos definir as modalidades licitatórias como as formas de realização do procedimento licitatório que
objetivam ajustar-se às peculiaridades de cada tipo de negócio administrativo. Desse modo, disserta o art. 22 da
Lei nº 8.666/93:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão.
Por outro lado, os tipos de licitação se relacionam com os critérios de julgamento das propostas no âmbito
do procedimento licitatório, podendo destacar a literalidade do art. 45 da Lei nº 8.666/93:
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo
convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato
convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição
pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar
ofertar o menor preço;
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: (CESPE/CEBRASPE –
2018 – CESPE/CEBRASPE – POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL)
Determinado ente público federal realizará dois tipos de operações que envolverão parceiros
privados. Na primeira operação, serão adquiridos bens e serviços comuns, de vários valores,
por meio de um sistema de apresentação pública de propostas de preços por escrito. Na
segunda operação, recursos financeiros serão transferidos a uma entidade privada para o
desenvolvimento de projeto social em uma comunidade carente. Nessa situação hipotética,
ambas as operações terão de se dar por meio de licitação, sendo que a segunda, na modali‐
dade convênio.
Resolução simples
As modalidades de licitação estão previstas no art. 22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser
também identificadas por meio do mnemônico COLE COTOCO, em que:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
Assim, podemos identificar que convênio não é modalidade de licitação.
A referida questão versa sobre as modalidades de licitação, que pode ser encontrada na literalidade do art. 22
da Lei nº 8.666/93. Vejamos:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Podemos simplificar tal conteúdo por meio do mnemônico COLE COTOCO, em que:
COnconrrência
10
LEilão
COnvite
Tomada de preço
Concurso
Assim, ao analisarmos o texto legal, percebemos que convênio não é modalidade de licitação. Logo, a assertiva
só pode estar incorreta.
GABARITO: ERRADO.
5. (QUADRIX – 2019 – COREN-AC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

Menor preço, melhor técnica e técnica e preço são tipos de licitação. No caso da licitação do
tipo menor preço, entre os licitantes qualificados, a classificação dar‐se‐á pela ordem crescente
dos preços propostos.
Resolução simples
A presente questão aborda a literalidade da Lei nº 8.666/93; por isso, é essencial que
você realize a leitura da “lei seca”. Assim, podemos perceber que menor preço, melhor
técnica e técnica e preço são tipos de licitação, sendo vistos como o critério objetivo a
ser seguido pelo instrumento convocatório.
Ao versarmos especificamente sobre o tipo menor preço, a classificação se dará pela
ordem crescente dos preços propostos.
A primeira parte da assertiva versa sobre os tipos de licitação e está correta, tendo em vista o que disciplina o
texto legal. Vejamos:
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite
realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório
e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e
pelos órgãos de controle.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração deter-
minar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou
convite e ofertar o menor preço;
IV - a de maior lance ou oferta nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.
A segunda parte da assertiva disserta especificamente sobre o tipo menor preço, que assim podemos destacar:
§ 3º No caso da licitação do tipo “menor preço”, entre os licitantes considerados qualificados a classificação se
dará pela ordem crescente dos preços propostos, prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critério
previsto no parágrafo anterior.
GABARITO: CERTO.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – MPE-CE – ANALISTA MINISTERIAL)

Julgue o próximo item, relativo à administração de pessoal e a processos de compras gover‐
Resolução simples
A modalidade concurso busca adquirir trabalho técnico, artístico ou científico (TAC), em
nada se aplicando para a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados,
sendo estes regulados pela modalidade leilão.
A modalidade concurso tem por objetivo escolher trabalhos técnicos, artísticos ou científicos (TAC), sendo regu-
lado pelo seguinte dispositivo (art. 22 da Lei nº 8.666/93):
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme crité-
rios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco)
dias.
Perceba que esta não é a modalidade que versa sobre a venda de produtos legalmente apreendidos ou
penhorados.
Por outro lado, caberá à modalidade leilão, de acordo com mesma lei e artigo:
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para
a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação”
GABARITO: ERRADO.

É permitida a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das já existentes.

Resolução simples
As modalidades de licitação são previstas no art. 22 da Lei nº 8.666/93, sendo elas: con‐
corrência; tomada de preço; convite; concurso; e leilão. Sabe-se que própria lei veda a
criação de outras modalidades de licitação, além de não permitir a combinação entre as
modalidades existentes, de modo a criar uma terceira modalidade inédita. Diante disso,
percebe-se que a presente assertiva encontra-se incorreta.
Conforme disciplina o art. 22 da Lei nº 8.666/93, a concorrência, a tomada de preços e o convite são modalida-
des de licitação, vejamos:
12
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Entretanto, é vedada a combinação de modalidades de licitação já existentes, a fim de criar uma modalidade
inédita. Assim versa o dispositivo legal:
§ 8º É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.
GABARITO: ERRADO.

São modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.
Resolução simples
No que tange a questão apresentada, trata-se a literalidade do art. 22 da lei de licitação,
que também pode ser verificada por meio no nosso mnemônico COLE COTOCO:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
Trata-se da literalidade do art. 22 da Lei nº 8.666/93, que assim versa:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Podemos simplificar tal conteúdo por meio do mnemônico COLE COTOCO, sendo:
COnconrrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
GABARITO: CERTO.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – IPHAN – AUXILIAR INSITUTCIONAL)

Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho téc‐
Resolução simples
A questão aborda a literalidade do conceito da modalidade concurso, sendo visto como
a modalidade específica para adquirir trabalhos técnicos, artísticos e científicos, sendo
o vencedor comtemplado com prêmios ou remuneração.
Dessa forma, podemos verificar que a assertiva está em consonância com a definição
do conceito.
A questão aborda sobre as modalidades de licitação, mais especificamente sobre a literalidade da modalidade
concurso, que é assim definida no texto legal:
Art. 22, § 4º da Lei nº 8.666/93:Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha
de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e
cinco) dias”.
Assim, podemos verificar que a assertiva está correta.
GABARITO: CERTO.
10. (CEPE/CEBRASPE – 2019 – PGE-PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA)

Para a promoção de atividades de natureza artística, técnica ou científica, a modalidade lici‐
Resolução simples
A questão aborda as modalidades de licitação. Ao afirmar que a modalidade pretendida
deveria promover atividades de natureza técnica, artística e científica (T.A.C), podemos
concluir que se trata da modalidade concurso, e não da modalidade convite.
A questão versa sobre as modalidades de licitação, que são assim previstas:
I - concorrência;
III - convite;
14
IV - concurso;
V - leilão.
A questão busca cobrar do candidato a compreensão entra as modalidades convite e concurso, de modo a apre-
sentar uma com objeto da outra. Assim, iremos explica-las para que você compreenda o erro da questão:
. Convite:
Nas palavras do professor Matheus Carvalho (2015), podemos assim definir:
o concurso demonstra o interesse da Administração Pública em selecionar trabalhos técnicos, científicos ou artísti-
cos com certas capacidades personalíssimas para o desenvolvimento cultural. Nesta modalidade, há instituição de
prêmios ou remuneração aos vencedores. É também utilizada para contratação de serviços técnicos profissionais
especializados como dispõe o art. 13, da Lei nº 8.666/93.
Vejamos o que aborda a Lei nº 8.666/93:
§3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente do objeto, cadastrados ou não,
cialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação
das propostas.
. Concurso:
Sobre o assunto, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza (2013):
é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos
e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia
do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que mani-
festarem seu interesse com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas (art.22,
§3º, da Lei nº 8.666/93).
Vejamos o dispositivo legal:
constantes de edital
publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
GABARITO: ERRADO.
11. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO)

Um bem imóvel, que foi adquirido pela administração pública em decorrência de procedimento
judicial, deverá ser alienado. Nessa situação, à luz da Lei nº 8.666/1993, as modalidades de lici‐
tação que podem ser adotadas pela administração pública para alienação do referido bem são:
a) concorrência e leilão.
b) concorrência e convite.
c) leilão e pregão.
d) convite e tomada de preço.
e) tomada de preço e pregão.
Resolução simples
A questão aborda a literalidade do art. 19 da Lei nº 8.666/93, de modo que versa sobre
a alienação de bens imóveis da administração pública. Cabe destacar que o referido
artigo versa sobre os bens imóveis que foram adquiridos pela administração por meio
de procedimento judicial ou dação em pagamento. Nessas hipóteses, está previsto a
possibilidade da alienação por meio de licitação na modalidade concorrência ou leilão.
A questão aborda sobre a literalidade do art. 19 da lei de licitação, abordando as hipóteses de alienação de bens
imóveis da Administração Pública. Assim, podemos verificar a seguir a resolução completa da questão:
A) Concorrência e leilão
Questão correta que aborda a literalidade do art. 19 da Lei nº 8.666/93:Art. 19. Os bens imóveis da Administração
Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados
por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade concorrência ou leilão”.
B) Concorrência e convite.
Questão incorreta, tendo em vista que, embora a concorrência possa ser usada como modalidade licitatória, não há
cabimento para o uso do convite, uma vez que utilizado para aquisição objeto de pequeno vulto econômico.
C) Leilão e pregão.
O leilão é utilizado para alienação de imóveis, entretanto, o pregão é a modalidade utilizada para aquisição de bens
e serviços comuns.
D) Convite e tomada de preço.
Não há previsão legal para o uso dessas modalidades licitatória no caso descrito.
E) Tomada de preço e pregão.
Não há previsão legal para o uso dessas modalidades licitatória no caso descrito.
GABARITO: A.
12. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TCE-PB – AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS)

Se um órgão da administração pública desejar adquirir trabalho científico com oferta de prê‐
mio aos vencedores, a modalidade de licitação a ser adotada e a quantidade mínima de dias
de antecedência em relação ao evento para publicação do edital devem ser, respectivamente:
a) convite; trinta dias.
b) pregão; quinze dias.
c) concurso; quarenta e cinco dias.
d) leilão; quarenta e cinco dias.
e) concorrência; trinta dias.
Resolução simples
A questão pode ser facilmente respondida por meio de uma leitura atenta de seu coman‐
do. Ao abordar que o procedimento licitatório, busca adquirir trabalho técnico, artístico
ou científico, identificamos rapidamente que a única modalidade de licitação que versa
sobre esse objeto é o concurso.
16
A questão almeja que o candidato identifique corretamente as modalidades de licitação previstas no art. 22 da
Lei nº 8.666/93. Assim, descreve as características da modalidade concurso, as quais podemos identificar a
seguir:
Art. 22, § 4º. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias”.
Assim podemos identificar que o gabarito só poderá ser a alternativa C.
Vejamos a seguir a resolução completa:
A) Convite; trinta dias.
Alternativa incorreta:
§ 3º Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apro-
priado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade
que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
B) Pregão; quinze dias.
Incorreta, tendo em vista que o pregão é a modalidade utilizada para adquirir bens e serviços comuns, e não
trabalho técnico, artístico ou científico.
C) Concurso; quarenta e cinco dias.
Alternativa correta e é o nosso gabarito. Vejamos a seguir a literalidade do conceito da modalidade concurso:
Art. 22, §4º. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
D) Leilão; quarenta e cinco dias.
Incorreto:
§ 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a
administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista
no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
E) Concorrência; trinta dias.
Incorreto:
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preli-
minar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
GABARITO: C.
13. (FUNDATEC – 2017 – IGP-RS – TÉCNICO EM PERÍCIAS)

O Estado do Rio Grande do Sul pretende alienar bem imóvel cuja aquisição tenha derivado de
dação em pagamento. Considerando que a Administração não tenha dado qualquer utilização
ao referido imóvel, a modalidade licitatória a ser adotada na referida hipótese:
a) será de concorrência ou leilão.
b) será de concorrência ou pregão.
c) será unicamente de concorrência.
d) será unicamente de leilão.

e) poderá admitir qualquer modalidade, desde que atenda ao interesse público.
Resolução simples
procedimento judicial ou dação em pagamento serão alienados por meio de concorrência
ou leilão, tendo a administração essa faculdade quanto à escolha. Por outro lado, caso
o imóvel não tenha sido adquirido por meio de procedimento judicial ou dação em
pagamento, a alienação será obrigatoriamente por meio de concorrência.
Vejamos, a seguir, a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
A) Será de concorrência ou leilão.
Questão correta e é o nosso gabarito, tendo em vista coadunar com o que está disciplinado no texto legal,
vejamos:
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais
regras:
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão;
B) Será de concorrência ou pregão.
A assertiva está incorreta, tendo em vista que a alienação não será realizada por meio de pregão, mas por leilão,
conforme o texto legal:
regras:
C) Será unicamente de concorrência.
A alternativa está incorreta, tendo em vista que a alienação dos bens imóveis não se dará exclusivamente por
concorrência, sendo cabível, também, a modalidade leilão.
regras:
D) Será unicamente de leilão.
A alternativa está incorreta, tendo em vista que a alienação dos citados bens imóveis não se dará exclusiva-
mente por leilão, sendo cabível, também, a modalidade concorrência.
E) Poderá admitir qualquer modalidade, desde que atenda ao interesse público.
regras:
GABARITO: A.
18
14. (FAPEC – 2006 -PC-MS – DELEGADO DE POLÍCIA)

De acordo com a legislação, licitação e gênero, de que são espécies as seguintes modalidades:
Assinale a alternativa que contém todas as modalidades de licitação:
a) concorrência, tomada de preço, convite e leilão.
b) concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão.
c) tomada de preço, convite, ofício, concurso e leilão.
d) concorrência, tomada de preço, ofício, concurso e leilão.
e) concorrência, convite, concurso e leilão.
Resolução simples
A questão versa sobre as modalidades de licitação contidas no art. 22 da Lei nº 8.666/93.
Para fins didáticos, podemos demonstrar tais modalidades por meio do nosso mnemônico
COLE COTOCO:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
A questão versa sobre as modalidades de licitação prevista no art. 22 da Lei nº 8.666/93, que assim disciplina:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
Para fins didáticos, as modalidades de licitação podem ser identificadas por meio do mnemônico COLE COTOCO:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso.
Sendo assim, vejamos a seguir a resolução completa.
A) Concorrência, tomada de preço, convite e leilão.
Questão correta, porém incompleta, tendo em vista não elencar a modalidade concurso.
B) Concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão.
Questão correta e de acordo com o disciplinado no art. 22, comtemplando todas as modalidades de licitação.
C) Tomada de preço, convite, ofício, concurso e leilão.

Questão incorreta, tendo em vista a inexistência da modalidade ofício.
D) Concorrência, tomada de preço, ofício, concurso e leilão.
Questão incorreta, tendo em vista a inexistência da modalidade ofício.
E) Concorrência, convite, concurso e leilão.
Questão correta, porém incompleta, tendo em vista não elencar a modalidade tomada de preço:
GABARITO: B.

Os tipos de licitação melhor técnica e técnica e preço devem ser utilizados quando:
Resolução simples
Os tipos de licitação versam sobre os critérios objetivos a serem adotados pelo instrumen‐
to convocatório. No que se refere ao tema, o art. 46 da Lei nº 8.666 versa que os tipos
“melhor técnica” e “técnica e preço” devem ser usados exclusivamente para serviços
de natureza predominantemente intelectual.
Assim, verificamos a alternativa “B” como gabarito.
A questão versa sobre os tipos de licitação, mais especificamente sobre os tipos “melhor técnica” e “técnica e
preço”. No que tange o tema, o art. 46 da Lei nº 8.666/93 versa que, em caso de serviços de natureza predo-
minantemente intelectual, será utilizado com exclusividade os tipos “melhor técnica” e “técnica e preço”.
Sobre o assunto, vejamos o texto legal:
Art. 46. Os tipos de licitação «melhor técnica” ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para
serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fisca-
lização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de
estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4º do artigo anterior”
Assim, podemos perceber que o gabarito será a alternativa “B”.
Vale também ressaltar que nas hipóteses de contratação de bens e serviços de informática, a licitação terá que
ser do tipo “técnica e preço”.
Art. 45, § 4º. Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no
art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2º e
adotando obrigatoriamente o tipo de licitação “técnica e preço”, permitido o emprego de outro tipo de licitação
nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.
Vejamos a resolução completa.
A) O valor da contratação for superior a R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais).
20
Não há tal limitador quanto ao valor.

B) Os serviços apresentarem natureza predominantemente intelectual.
Correto e é o nosso gabarito, tendo o vista a literalidade do art. 46 da Lei nº 8666/93, vejamos:
Art. 46. Os tipos de licitação “melhor técnica” ou “técnica e preço” serão utilizados exclusivamente para ser-
técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4º do artigo anterior.
C) A licitação for internacional.
Não há obrigatoriedade para essa natureza de licitação. Lembrando que, em caso de licitação internacional, a
modalidade será a concorrência.
D) For adotada a modalidade tomada de preços.
A modalidade tomada de preço poderá adotar qualquer tipo de licitação cabível ao caso.
E) Houver comprometimento da segurança nacional.
Não tal obrigatoriedade para a circunstância descrita.
GABARITO: B.
16. (NCE-UFRJ – 2005 – PC-DF – DELEGADO DE POLÍCIA)

A alienação de bens imóveis adquiridos pela Administração Pública em processos judiciais será
feita através da seguinte modalidade de licitação:
a) concurso.
b) somente concorrência.
c) concorrência ou leilão.
d) tomada de preços.
e) convite.
Resolução simples
O art. 19 da lei de licitação versa sobre a alienação dos bens imóveis (e não os móveis) da Administração Pública
que foram adquiridos por meio de procedimento judicial ou por dação em pagamento. Nessas hipóteses, o
procedimento de alienação deverá ser realizado por meio de licitação na modalidade Concorrência ou leilão.
Vejamos:

Você já sabe, mas não custa lembrar que caso a Administração Pública tenha adquirido um imóvel que não
seja por meio de procedimento judicial ou por dação em pagamento, terá que alienar por meio de concor-
rência, obrigatoriamente.
A) Concurso.
Conforme o texto legal, as modalidades cabíveis são: concorrência e leilão.
B) Somente concorrência.
Com base na lei, percebemos que a concorrência é sim uma modalidade cabível; entretanto, não é exclusiva,
tendo em vista a possibilidade do leilão.
C) Concorrência ou leilão.
Conforme o art. 19 da Lei nº 8.666/93, as duas modalidades são legalmente previstas para satisfazer o caso
presente no comando da questão.
D) Tomada de preços;
Não é cabível a presente modalidade.
E) Convite.
Não é cabível a presente modalidade.
GABARITO: C.
17. (OBJETIVA – 2019 –PREFEITURA DE RIO PARDO-RS – CONTADOR)

Em conformidade com a Lei nº 8.666/1993, a modalidade de licitação que ocorre entre quais‐
quer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a insti‐
tuição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital
publicado na imprensa oficial com a antecedência mínima de 45 dias é o(a):
a) tomada de preço.
b) concurso.
c) convite.
d) leilão.
Resolução simples
A modalidade concurso busca adquirir trabalho técnico, artístico ou científico (TAC).
Vejamos a seguir o texto legal pertinente:
Art. 22, § 4º. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
A modalidade concurso tem por objetivo escolher trabalhos técnicos, artísticos ou científicos (TAC), sendo regu-
lado pelo seguinte dispositivo:
22
Vejamos, a seguir, a resolução completa.
A) Tomada de preço.
Incorreta. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados previamente cadastrados nos regis-
tros dos órgãos públicos e pessoas administrativas, ou que atendam a todas as exigências para cadastramento
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas (art. 22, §2º, da Lei nº 8.666/1993).
B) Concurso.
Alternativa correta e é o nosso gabarito. O comando da questão versa sobre a literalidade do art. 22 da referida
lei.
C) Convite.
Incorreta. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou
não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
propostas (art. 22, §3º, da Lei nº 8.666/1993).
D) Leilão.
Incorreta. Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º, da Lei nº
8.666/1993).
GABARITO: B.
18. (FCC – 2020 – AL-AP – ASSISTENTE DE OPERAÇÕES TÉCNICAS)

A Administração Pública pretende alienar bem imóvel que lhe pertence, cuja aquisição derivou
de procedimento judicial. Em conformidade com a Lei nº 8.666/1993, referido bem, devida‐
mente avaliado, poderá ser alienado por ato da autoridade competente, através da adoção
de procedimento licitatório, sob a modalidade:
a) de concorrência apenas, independentemente da necessidade ou utilidade da
alienação.
b) de concorrência ou leilão, independentemente da necessidade ou utilidade da
alienação.
c) de concorrência apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
d) de concorrência ou leilão, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
e) de leilão apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
Resolução simples
O art. 19 da lei de licitação versa sobre a alienação dos bens imóveis (e não os móveis) da Administração Pública
que foram adquiridos por meio de procedimento judicial ou por dação em pagamento. Nessas hipóteses, o
procedimento de alienação deverá ser realizado por meio de licitação na modalidade concorrência ou leilão.
Vejamos:
Você já sabe, mas não custa lembrar que caso a Administração Pública tenha adquirido um imóvel que não
seja por meio de procedimento judicial ou por dação em pagamento, terá que alienar por meio de concor-
rência obrigatoriamente.
A) De concorrência apenas, independentemente da necessidade ou utilidade da alienação.
Incorreto, também é cabível a modalidade leilão.
B) De concorrência ou leilão, independentemente da necessidade ou utilidade da alienação.
A alternativa inicia de maneira correta ao afirmar que caberá a modalidade leilão ou concorrência, entretanto,
para tal, necessita comprovar a necessidade ou utilidade da alienação. Por isso, incorreta.
C) De concorrência apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
Incorreto, também é cabível a modalidade leilão.
D) De concorrência ou leilão, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
Alternativa correta e é o nosso gabarito. A assertiva cobra a literalidade do art. 19 da Lei nº 8.666/93, estando em
conformidade com o disciplinado no texto legal, vejamos:
E) De leilão apenas, comprovada a necessidade ou utilidade da alienação.
Incorreto, também é cabível a modalidade concorrência.
GABARITO: D.
19. (IBADE – 2019 – SAAE DE VILHENA – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A Lei nº 8.666, no art. 22, estabelece o que são modalidades de licitação. Acerca do assunto,
a alternativa em que todas as modalidades estão corretas é:
a) concorrência; tomada de preços; venda.
b) convite; investidura; concorrência.
c) convite; permuta; venda.
d) concurso; investidura; permuta.
e) leilão; concurso; tomada de preços.
Resolução simples
24

modalidades estão previstas no art. 22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser também
identificadas por meio do mnemônico COLE COTOCO:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
Assim, podemos identificar que a única alternativa que contempla apenas modalidades
de licitação é a letra E.
A questão versa sobre as modalidades de licitação prevista no art. 22 da Lei nº 8.666/93, que assim disciplina:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
A) Concorrência; tomada de preços; venda.
Com base na literalidade do art. 22 da Lei nº 8.666/93, verifica-se que a “venda” não é uma modalidade de
licitação.
B) Convite; investidura; concorrência.
Com base na literalidade do art. 22 da Lei nº 8.666/93, verifica-se que a “investidura” não é uma modalidade de
licitação.
C) Convite; permuta; venda.
Com base na literalidade do art. 22 da Lei nº 8.666/93, verifica-se que a “venda” não é uma modalidade de
licitação.
D) Concurso; investidura; permuta.
Com base na literalidade do art. 22 da Lei nº 8666/93, verifica-se que a “investidura e a permuta” não são
modalidades de licitação.
E) Leilão; concurso; tomada de preços.
Ao verificarmos a literalidade do art. 22, percebemos que a presente alternativa é a única que se amolda aos
preceitos legais.
GABARITO: E.

– ADVOGADO)
Resolução simples
Essas modalidades estão previstas no art. 22 da Lei nº 8.666/93, mas podem ser também
identificadas por meio do mnemônico COLE COTOCO:
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso
Assim, podemos identificar que “tomada de leilão” não é modalidade de licitação, tendo
em vista sua inexistência.
Resolução Completa
A Questão versa sobre as modalidades de licitação prevista no art. 22 da Lei nº 8.666/93, que assim disciplina:
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
COncorrência
LEilão
COnvite
TOmada de preço
COncurso.
26
A) É modalidade de licitação a concorrência

De fato trata-se de uma modalidade de licitação, conforme versa o art. 22.
B) É modalidade de licitação o concurso.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão
C) É modalidade de licitação o convite.
I - concorrência;
III - convite;
IV - concurso;
V – leilão
D) É modalidade de licitação a tomada de leilão.
Trata-se de uma alternativa sem nenhuma lógica, com uma tentativa frustrada de combinar as modalidades de
licitação “tomada de preço” e “leilão”. Alternativa incorreta, e é o nosso gabarito.
GABARITO: D.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 01
1. (CESPE − 2014 − POLÍCIA FEDERAL − AGENTE ADMINISTRATIVO)
A respeito de processos licitatórios, julgue os seguintes itens.
Considere que determinada pessoa jurídica de direito privado que administra um porto bra-
sileiro pretenda contratar o único escritório de advocacia especializado em direito portuário
no Brasil para promover ações judiciais acerca dessa matéria. Nessa situação, é dispensável
a licitação.
2. (CESPE / CEBRASPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − PERITO CRIMINAL FEDERAL − CARGO 1)
dispensa e inexigibilidade e aos contratos da Administração Pública, julgue o item que se segue.
Será inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial para a con-
tratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, incluídos os serviços de publicidade e de divulgação.
3. (CESPE − 2012 − PRF − TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR − CLASSE A PADRÃO I)
É dispensável a licitação para contratação de profissional de qualquer setor artístico, direta-
mente ou por meio de empresário exclusivo, desde que esse profissional seja consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.
4. (CESPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL − ADAPTADO)
No que se refere a licitações, julgue o item a seguir.Será inexigível a licitação nos casos em que
houver fornecedor exclusivo de determinado equipamento.
5. (CESPE/CEBRASPE − 2020 – MPE/CE − ANALISTA MINISTERIAL − ENGENHARIA CIVIL)
Julgue o item, relativo à licitação de obras públicas.
É hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de profissional ou empresa de notória
especialização para fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras, de natureza singular,
quando houver inviabilidade de competição.
6. À luz das disposições da Lei nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos
da administração pública, julgue o próximo item.
Caracteriza hipótese de dispensa de licitação a necessidade de contratação de serviços técnicos,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, para restauração
de obra de arte, com valor histórico, de determinado museu municipal.
7. (CESPE − 2020 – SEFAZ/AL − AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA
FAZENDA ESTADUAL)
Julgue o próximo item, relativo a licitações e contratos administrativos.
A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese de inexigibilidade
de licitação.
8. (CESPE − 2018 − POLÍCIA FEDERAL − DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
Considerando que determinado órgão público, visando aumentar sua eficiência na prestação
de serviços, pretenda contratar empresa particular especializada para capacitar seus servido-
res, julgue o item a seguir, com base nas disposições da legislação que regula a contratação
de serviços na administração pública.
Se o serviço for de natureza singular e a empresa possuir notória especialização, a contratação
poderá ocorrer por inexigibilidade de licitação.
9. (CESPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − PERITO CRIMINAL FEDERAL − CARGO 1)
dispensa e inexigibilidade e aos contratos da administração pública, julgue os itens que se
seguem.Será inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial
para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas
de notória especialização, incluídos os serviços de publicidade e de divulgação.
10. (CESPE − 2014 − POLÍCIA FEDERAL − ADMINISTRADOR)
A dispensa de licitação é prevista em caso de inviabilidade de competição, situação que permite
à administração adjudicar diretamente o objeto do contrato.
11. (VUNESP − 2018 – PC/SP − DELEGADO DE POLÍCIA)
É hipótese de licitação dispensável:
a) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela
opinião pública.
b) para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência
de marca.
c) para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização.
d) a alienação de bens imóveis, conforme lei autorizativa do ente estatal proprietário
do bem a ser alienado.
e) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não
puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas
as condições preestabelecidas.
4
12. (CESPE/CEBRASPE − 2020 – TJ/PA)

A legislação prevê a inexigibilidade de licitação em caso de:
a) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos recicláveis.
b) impossibilidade jurídica de competição entre os participantes.
c) compra de peças ou componentes durante o período de garantia.
d) compra de navios, embarcações e aeronaves.
e) compra de materiais de uso pelas Forças Armadas.
13. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – MPC/PA − ASSISTENTE MINISTERIAL DE INFORMÁTICA)
As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e
locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
precedidas de licitação, todavia a lei de licitações estabelece situações de contratação direta.
Para estas situações, as possibilidades são:
a) licitação dispensada, licitação dispensável e inexigibilidade de licitação.
b) convite e concurso.
c) licitação direta, licitação dispensável e autorização de fornecimento.
d) contratação direta e concurso.
e) concurso e doação.
14. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – MPC/PA − ANALISTA MINISTERIAL – TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO)
O setor de engenharia civil de determinado órgão público solicitou a aquisição de software
de cálculo estrutural, desenvolvido por empresa que é também fornecedora e distribuidora
exclusiva do produto. Na documentação apresentada por aquele setor, ficaram evidenciadas
a singularidade da aquisição e a comprovação do fornecimento exclusivo do produto.
Nesse caso, conforme a legislação vigente de licitação pública, a forma adequada de adquirir
o software é por meio da adoção de:
a) inexigibilidade de licitação.
b) dispensa de licitação.
c) licitação pelo critério técnica e preço.
d) licitação pelo critério menor preço.
e) licitação pela modalidade pregão.
15. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – CGE/CE − AUDITOR DE CONTROLE INTERNO − OBRAS
PÚBLICAS)
Conforme a Lei nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da administração
pública, é caso de inexigibilidade de licitação a:
a) intervenção da união no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.
b) contratação de serviços de treinamento de pessoal com profissionais de notória
especialização.
c) execução de obras e serviços complexos de engenharia, de qualquer valor.
d) grave perturbação da ordem ou o estado de guerra.
e) contratação de serviços de publicidade e divulgação.
16. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – SEFAZ/RS − AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL − BLOCO II)
Um estado da Federação criou uma premiação como forma de reconhecimento pelos serviços
prestados por agentes públicos de diversos órgãos. Assim, o estado contratou um artista plás-
tico amplamente consagrado pela crítica especializada para elaborar os troféus e as medalhas,
hipótese que configura:
c) leilão.
d) concorrência.
e) tomada de preço
17. (CESPE/CEBRASPE − 2018 – TCE/MG − ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO − DIREITO)
Caso não compareça interessado em certame licitatório na modalidade tomada de preços, a
Administração Pública poderá firmar contratação direta, desde que motivadamente demons-
tre o potencial de prejuízo para a realização de nova licitação e desde que sejam mantidas as
condições constantes do instrumento convocatório.
Essa situação retrata a licitação:
a) fracassada.
b) dispensada.
c) dispensável.
d) inexigível.
e) proibida.
18. (UEG − 2013 – PC/GO − DELEGADO DE POLÍCIA − 2ª PROVA)

A Administração Pública municipal planeja contratar artista consagrado pela opinião pública
no segmento infantil para as comemorações alusivas ao “Dia da criança”. Essa contratação,
nos termos da Lei nº 8.666/1993,
a) depende de licitação na modalidade concurso.
b) depende de licitação na modalidade pregão, presencial ou eletrônico.
c) pode ocorrer de forma direta, pois a lei arrola como um dos casos de dispensa.
d) pode ocorrer de forma direta, pois a licitação é inviável, portanto, inexigível.
19. (AUTOR – 2021)

Passando por problemas tributários, uma empresa pública decide contratar um escritório de
advocacia, considerado o melhor no tema Direito Tributário, para realizar sua defesa. No que
tange a contratação do escritório, essa poderá:
a) ocorrer por meio de licitação na modalidade leilão.
b) ocorrer de maneira direta por ser inexigível.
c) ocorrer de maneira direta por ser dispensável.
d) ser realizado por meio de contrato de prestação de serviço.
6
20. (AUTOR – 2021)

A contratação de um artista famoso para a realização de um show referente ao aniversário do
município X poderá ser realizada:
a) por licitação na modalidade concorrência.
b) por licitação na modalidade tomada de preço.
c) por licitação na modalidade concurso.
d) de maneira direita, tendo em vista ser inexigível a licitação.
e) por licitação na modalidade pregão.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. E
12. B
13. A
14. A
15. B
16. A
17. C
18. D
19. B
20. D
1. (CESPE − 2014 − POLÍCIA FEDERAL − AGENTE ADMINISTRATIVO)
a licitação.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão aborda a diferença entre a inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação.
Assim, de maneira mais didática, podemos verificar que é melhor decorarmos os três
casos de inexigibilidade, sendo qualquer outra situação caso de dispensa. Podemos ve-
rificar como caso de inexigibilidade:
. fornecedor exclusivo;
. contratação de serviços técnicos de natureza singular de notória especialização;
. profissional de setor artístico consagrado pela crítica ou opinião pública.
Assim, podemos verificar se trata de casos de inexigibilidade e não de dispensa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão cobra que o candidato diferencie as hipóteses de inexigibilidade e dispensa. Dessa forma, iremos
demonstrar a seguir as duas modalidades de contratação direta, vejamos:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
I − para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser
feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
II − para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com pro-
fissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação;
III − para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Os casos de dispensa de licitação podem ser vistos na literalidade do art.24 da lei nº 8.666/1993, vejamos:
Art. 24. É dispensável a licitação:
I − para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso
I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras
e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;
II − para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do
artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
8
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei
nº 9.648, de 1998)
III − nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;[...]
Dessa forma, podemos verificar que se trata de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa.
2. (CESPE / CEBRASPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − PERITO CRIMINAL FEDERAL − CARGO 1)

dispensa e inexigibilidade e aos contratos da Administração Pública, julgue o item que se segue.
GABARITO: ERRADO.
Solução Rápida
A inexigibilidade da licitação ocorrerá toda vez que a competição entre os participantes
for inviável nos termos da lei.
Uma das possibilidades de contratação direita por licitação inexigível é a contratação
de serviços técnicos de natureza singular com notória especialização. Entretanto, essa
hipótese legal carrega em si uma vedação expressa quanto a contratação direta para
serviços de publicidade e divulgação. Assim, verifica-se que a questão está errada.
Solução Completa
A questão aborda a excepcionalidade da contratação direta por meio de inexigibilidade de licitação. Sobre o
tema, versa o art.25 da lei nº 8.666/1993, vejamos:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: [...]II − para a contrata-
ção de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
Assim, podemos verificar que lei disserta sobre a restrição da contratação direta em caso de serviço de publicidade
e divulgação, sendo a questão em tela vista como errada.
3. (CESPE − 2012 − PRF − TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR − CLASSE A PADRÃO I)

GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA

SOLUÇÃO COMPLETA
divulgação;
III − para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Os casos de dispensa de licitação podem ser vistos na literalidade do art.24 da lei nº 8.666/1993, vejamos:
I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras
e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei
nº 9.648, de 1998)
Assim, por não haver possibilidade de competição, trata-se de hipótese de inexigibilidade e não de dispensa.
4. (CESPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL − ADAPTADO)

No que se refere a licitações, julgue o item a seguir.
Será inexigível a licitação nos casos em que houver fornecedor exclusivo de determinado
equipamento.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
10

SOLUÇÃO COMPLETA
I − para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor,
empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de
exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda,
pelas entidades equivalentes;
divulgação;
Os casos dispensa de licitação podem ser vistos na literalidade do art.24 da lei nº 8.666/1993, vejamos:
I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;
5. (CESPE/CEBRASPE − 2020 – MPE/CE − ANALISTA MINISTERIAL − ENGENHARIA CIVIL)

Julgue o item, relativo à licitação de obras públicas.
É hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de profissional ou empresa de notória
especialização para fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras, de natureza singular,
quando houver inviabilidade de competição.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Lembre-se de que toda vez que for inviável a competição, a hipótese será de Inexigibili-
dade de licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão aborda o assunto contratação direta de uma forma bastante inteligente. Primeiramente temos que ter
ciência que a impossibilidade de competição entre os participantes é p argumento legal que autoriza a contra-
ção por meio de inexigibilidade de licitação. Vejamos a seguir a literalidade do art. 25 da lei nº 8.666/1993:
divulgação;
Repare que na hipótese do inciso II, é necessário que saibamos quais os serviços contidos no art. 13 que são
considerados técnicos. Para tanto, iremos apresentar sua literalidade:
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos
relativos a: [...]IV − fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
Dessa forma, podemos perceber que o serviço objeto de nossa questão consta como enumerado no rol do art. 13,
amoldando-se assim na hipótese de inexigibilidade de licitação.
12
6. À luz das disposições da Lei nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos
da administração pública, julgue o próximo item.
Caracteriza hipótese de dispensa de licitação a necessidade de contratação de serviços técnicos,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, para restauração
de obra de arte, com valor histórico, de determinado museu municipal.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Repare que a questão apresenta uma hipótese em que a natureza do serviço técnico a
ser contratado é singular, sendo prestada por meio de pessoas ou empresa de notória
especialização. Dessa forma, verifica-se tratar de uma hipótese de inexigibilidade e não
de dispensa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Por se tratar da contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notó-
ria especialização, a hipótese, na verdade, é de inexigibilidade de licitação, e não de dispensa, como se vê da
regra do art. 25, II, da Lei 8.666/93:Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição,
em especial: [...]II − para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
Cabe ressaltar que a restauração de obra de arte de valor histórico insere-se dentre os casos de serviços
técnicos especializados, conforme prevê o art. 13, VII, do mesmo diploma legal, in verbis:Art. 13. Para os fins
desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: [...]VII −
restauração de obras de arte e bens de valor histórico.Assim sendo, equivocada a afirmativa em exame, já que
o caso não é de licitação dispensável, mas sim de inexigibilidade.
7. (CESPE − 2020 – SEFAZ/AL − AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA

FAZENDA ESTADUAL)
A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese de inexigibilidade
de licitação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão aborda a contratação direta devido a existência de fornecedor exclusivo. Dessa forma, podemos
verificar com base no texto legal que se trata de uma hipótese de inexigibilidade de licitação, como podemos
verificar na literalidade do art.25 da lei nº 8.666/1993, vejamos:
divulgação;
Assim, podemos perceber que a assertiva encontra-se certa.
8. (CESPE − 2018 − POLÍCIA FEDERAL − DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)

Considerando que determinado órgão público, visando aumentar sua eficiência na prestação
de serviços, pretenda contratar empresa particular especializada para capacitar seus servido-
res, julgue o item a seguir, com base nas disposições da legislação que regula a contratação
de serviços na administração pública.
Se o serviço for de natureza singular e a empresa possuir notória especialização, a contratação
poderá ocorrer por inexigibilidade de licitação.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
14
II − para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade
e divulgação;
9. (CESPE − 2013 − POLÍCIA FEDERAL − PERITO CRIMINAL FEDERAL − CARGO 1)

dispensa e inexigibilidade e aos contratos da administração pública, julgue os itens que se
seguem.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A inexigibilidade da licitação ocorrerá toda vez que a competição entre os participantes
for inviável nos termos da lei.
Uma das possibilidades de contratação direita por licitação inexigível é a contratação
de serviços técnicos de natureza singular com notória especialização. Entretanto, essa
hipótese legal carrega em si uma vedação expressa quanto a contratação direta para
serviços de publicidade e divulgação. Assim, verifica-se que a alternativa está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
divulgação;
Dessa forma, por contrariar o dispositivo legal anteriormente apresentado, a questão está errada.
10. (CESPE − 2014 − POLÍCIA FEDERAL − ADMINISTRADOR)

A dispensa de licitação é prevista em caso de inviabilidade de competição, situação que permite
à administração adjudicar diretamente o objeto do contrato.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal, a qual, para respondermos corretamente, é necessário
que saibamos o seguinte dispositivo:
Dessa forma, podemos verificar que a impossibilidade de competição é um caso de ine-
xigibilidade, e não de dispensa.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre a diferença entre inexigibilidade e dispensa de licitação. No primeiro caso, a não ocorrên-
cia da licitação se justifica pela impossibilidade da competição, sendo assim exemplificado pela norma:
II − para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissio-
nais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
Por outro lado, a dispensa de licitação ocorre quando, embora seja possível realizar a licitação, essa não ocor-
rerá devido a uma prerrogativa legal. Vejamos a seguir alguns dispositivos do art. 24 da Lei nº 8.666/1993:
serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;
III − nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
IV − nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e
outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial
ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorro-
gação dos respectivos contratos;
V − quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
VI − quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
16
VII − quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mer-
cado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado
o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou
serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)
VIII − para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por
órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data
anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado
IX − quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto
do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
X − para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com
o valor de mercado, segundo avaliação prévia
XI − na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual,
desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas
pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;[...]
Dessa forma, podemos verificar que a impossibilidade de competição é um caso de inexigibilidade, e não de
dispensa.
11. (VUNESP − 2018 – PC/SP − DELEGADO DE POLÍCIA)

a) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
opinião pública.
b) para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos
de marca.
c) para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou
d) a alienação de bens imóveis, conforme lei autorizativa do ente estatal proprietário
e) quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para melhor diferenciar as hipóteses de inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação,
podemos aconselhá-los a memorizar as três hipóteses de inexigibilidade, de modo, que
por indução, o que não for inexigível será dispensado. São hipóteses de inexigibilidade
de licitação:

Por fim, vale lembrar que a alienação de bem imóvel pela Administração Pública torna
necessária a licitação prévia na modalidade concorrência.
Assim, a única alternativa que não versa sobre inexigibilidade ou obrigatoriedade de
licitação é a “E”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a Solução completa sobre a questão:
a) Trata-se de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa. Vejamos:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:[...]III − para contratação
de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado
pela crítica especializada ou pela opinião pública.
b) Trata-se de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa. Vejamos o art. 25, I.
empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas
entidades equivalentes;
c) Trata-se de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa. Vejamos. At. 25, II:
nais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;”
d) A alienação de bens imóveis, como regra geral, exige licitação na modalidade concorrência, conforme se vê da
leitura do art. 17, I, da Lei nº 8.666/1993:Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à exis-
tência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:I
− quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárqui-
cas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação
na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:[...]Ademais, mesmo os casos de dispensa
ali listados, não são propriamente de licitação dispensável, conforme desejado pelo enunciado da questão, mas
sim de licitação dispensada, que, de acordo com doutrina majoritária, diferencia-se pelo seu caráter vinculado,
diferentemente das licitações dispensáveis, previstas no art. 24, cuja natureza é discricionária.
e) Alternativa certa, trata-se de uma hipótese legal de dispensa de licitação. Vejamos:
Art. 24. É dispensável a licitação: [...]V − quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifica-
damente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições
preestabelecidas;
12. (CESPE/CEBRASPE − 2020 – TJ/PA)

A legislação prevê a inexigibilidade de licitação em caso de:
a) coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos recicláveis.
b) impossibilidade jurídica de competição entre os participantes.
c) compra de peças ou componentes durante o período de garantia.
d) compra de navios, embarcações e aeronaves.
e) compra de materiais de uso pelas Forças Armadas.
GABARITO: B.
18
SOLUÇÃO RÁPIDA
Questão que aborda o conceito de licitação inexigível. Você já sabe, mas não custa lem-
brar que a inexigibilidade é a hipótese de contratação direta em que não há possibilidade
jurídica da competição, sendo tal fato inviável. Assim, podemos verificar que a alternativa
“B” descreve corretamente o conceito de licitação inexigível.
SOLUÇÃO COMPLETA
Os casos de inexigibilidade de licitação encontram-se previstos no art. 25 da Lei nº 8.666/1993, de seguinte teor:Art.
25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:I − para aquisição de mate-
riais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo
Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;II − para a contratação
de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;III − para contratação
pela crítica especializada ou pela opinião pública.Desse modo, a aplicabilidade do instituto da inexigibilidade
de licitação consiste em que a própria competição não se mostre viável. Assim, se instaurado procedimento
licitatório, haveria desperdício de tempo e de recursos públicos, dada sua inutilidade prática, desrespeitando o
princípio da eficiência.
Diante da questão em tela, podemos verificar que a alternativa “B” é a que descreve corretamente o conceito de
inexigibilidade de licitação.
13. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – MPC/PA − ASSISTENTE MINISTERIAL DE INFORMÁTICA)

locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
a) licitação dispensada, licitação dispensável e inexigibilidade de licitação.
b) convite e concurso.
c) licitação direta, licitação dispensável e autorização de fornecimento.
d) contratação direta e concurso.
e) concurso e doação.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Como regra geral, a contratação da Administração Pública com terceiros será precedida
de procedimento licitatório. Entretanto, o próprio dispositivo legal permite exceções,
em que a contratação não será realizada por meio de licitação, sendo denominada con-
tratação direta.
São hipóteses de contratação direta:
. inexigibilidade de licitação;
. licitação dispensada;
. licitação dispensável.
Assim, podemos verificar que a alternativa correta é a A.
SOLUÇÃO COMPLETA
A licitação é a regra ao abordamos o assunto contratação por meio da Administração Pública. Entretanto, o texto
legal reserva algumas exceções, chamado contratação direta. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Matheus Carvalho (2015):
“conforme a legislação ora vigente, a dispensa e a inexigibilidade de licitação configuram situações que a
administração pode contratar sem a necessidade de realização do procedimento licitatório. São situações de
contratação direta”.
Desse modo podemos destacar como modalidade de contratação direta:
. inexigibilidade de licitação;
. licitação dispensada;
. licitação dispensável.
Vejamos a seguir a Solução completa da questão:
a) Certo, uma vez que a licitação dispensada, dispensável e a inexigibilidade são hipóteses de contratação direta
b) Errado, pois o convite e o concurso são modalidades de licitação.
c) Errado, o único item incorreto na alternativa é a autorização de fornecimento.
d) Errado, já que o concurso é modalidade de licitação.
e) Errado, pois o concurso é modalidade licitatória e a doação é uma hipótese de licitação dispensada.
14. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – MPC/PA − ANALISTA MINISTERIAL – TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO)
O setor de engenharia civil de determinado órgão público solicitou a aquisição de software
de cálculo estrutural, desenvolvido por empresa que é também fornecedora e distribuidora
exclusiva do produto. Na documentação apresentada por aquele setor, ficaram evidenciadas
a singularidade da aquisição e a comprovação do fornecimento exclusivo do produto.
Nesse caso, conforme a legislação vigente de licitação pública, a forma adequada de adquirir
o software é por meio da adoção de:
c) licitação pelo critério técnica e preço.
d) licitação pelo critério menor preço.
e) licitação pela modalidade pregão.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão aborda as hipóteses de contratação direta, buscando do candidato a diferença
entre a inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação. Assim, de maneira mais didá-
tica, podemos verificar que é melhor decorarmos os três casos de inexigibilidade, sendo
qualquer outra situação caso de dispensa. Podemos verificar como caso de inexigibilidade:
20
dade de licitação. Como a questão afirmou o produto é “desenvolvido por empresa que
é também fornecedora e distribuidora exclusiva do produto”, verifica-se ser caso em que
não há possibilidade de competição.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a Solução completa da presente questão:a) Alternativa certa. A questão versa sobre a intenção
de adquirir produto cujo desenvolvimento e fornecimento é exclusivo de uma única empresa, tal como narrado no
enunciado desta questão. Assim, pode-se concluir que a própria competição, que é da essência do procedimento
licitatório, não seria viável, o que atrai a hipótese de inexigibilidade de licitação.A hipótese descrita pela Banca em
tudo se amolda à previsão do art. 25, I, da Lei nº 8.666/1993, vejamos:Art. 25. É inexigível a licitação quando hou-
ver inviabilidade de competição, em especial:I − para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de
marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confedera-
ção Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.
b) Trata-se da hipótese de contratação direta por inexigibilidade de licitação e não por dispensa.
c)Trata-se de hipótese de inexigibilidade de licitação, tendo em vista não ser possível a competição, não havendo
assim, procedimento licitatório.
d)Trata-se de hipótese de inexigibilidade de licitação, tendo em vista não ser possível a competição, não
havendo assim, procedimento licitatório.
e) Trata-se de hipótese de inexigibilidade de licitação, tendo em vista não ser possível a competição, não
havendo assim, procedimento licitatório.
15. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – CGE/CE − AUDITOR DE CONTROLE INTERNO − OBRAS PÚBLICAS)

pública, é caso de inexigibilidade de licitação a:
a) intervenção da união no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.
b) contratação de serviços de treinamento de pessoal com profissionais de notória
especialização.
c) execução de obras e serviços complexos de engenharia, de qualquer valor.
d) grave perturbação da ordem ou o estado de guerra.
e) contratação de serviços de publicidade e divulgação.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
entre a inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação. Assim, de maneira mais didática,
podemos verificar que é melhor decorarmos os 3 casos de inexigibilidade, sendo qualquer

outra situação caso de dispensa. Podemos verificar como caso de inexigibilidade:
dade de licitação. Como a questão afirmou que o serviço a ser contratado é “treinamento
de pessoal com profissionais de notória especialização”, verifica se tratar de um caso de
inexigibilidade de licitação, tendo em vista a impossibilidade de competição.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a Solução completa da presente questão:
a) Incorreta, tendo em vista se tratar de uma hipótese de dispensa e não de inexigibilidade:
Art.24, Lei nº 8.666/1993:
VI − quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
b) Certo. Com base no art. 13, VI, com o art. 25, II, da Lei nº 8.666/1993. Art.13 Para os fins desta Lei, consideram-
-se os serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: VI − treinamento e aperfeiçoamento
pessoal.
Art. 25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
nais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.
c) Não se trata de uma hipótese de inexigibilidade.
d) Errada, pois se trata de uma hipótese de dispensa e não de inexigibilidade.
Art.24, Lei nº 8.666/1993: [...]
III − nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
e) Não se trata de uma hipótese de inexigibilidade, mas de uma vedação:
Art.25, Lei nº 8.666/1993:
divulgação;
16. (CESPE/CEBRASPE − 2019 – SEFAZ/RS − AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL − BLOCO II)
Um estado da Federação criou uma premiação como forma de reconhecimento pelos serviços
prestados por agentes públicos de diversos órgãos. Assim, o estado contratou um artista plás-
tico amplamente consagrado pela crítica especializada para elaborar os troféus e as medalhas,
hipótese que configura:
c) leilão.
d) concorrência.
e) tomada de preço.
22
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A questão apresenta um caso concreto em que foi contratado pela Administração Pública
um artista amplamente consagrado pela crítica especializada. Sobre o tema, cabe destacar
que a norma estabeleceu casos de contratação direta por inexigibilidade, sendo eles:
Dessa forma, pode-se perceber que o caso em tela se refere a uma hipótese de inexigi-
bilidade de licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão apresenta um caso concreto em que foi contratado pela Administração Pública um artista ampla-
mente consagrado pela crítica especializada. O texto legal apresenta hipóteses de contratação direta, ou seja,
aquela que não se faz necessário o procedimento licitatório prévio, por meio de inexigibilidade. Sobre o assunto,
prevê a literalidade da lei n º 8.666/1993:
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:[...]III − para contratação
pela crítica especializada ou pela opinião pública.
17. (CESPE/CEBRASPE − 2018 – TCE/MG − ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO − DIREITO)

Administração Pública poderá firmar contratação direta, desde que motivadamente demons-
a) fracassada.
b) dispensada.
c) dispensável.
d) inexigível.
e) proibida.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A hipótese levantada peça questão demonstra um caso de licitação deserta. Em que
nenhum participante compareça ao certame. Dessa forma, cabe ao candidato lembrar
que as hipóteses de licitação deserta se enquadram na contratação direta por licitação
dispensável.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão aborda a literalidade do art.24 da Lei nº 8.666/1993 em que a licitação é considerada dispen-
sável, ou seja, a competição é possível, mas a norma concede a Administração a faculdade de realizar ou não o
procedimento licitatório. Quanto ao tema, podemos demonstrar o texto legal, vejamos:
Art. 24: É dispensável a licitação: [...]
V − quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repe-
tida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
18. (UEG − 2013 – PC/GO − DELEGADO DE POLÍCIA − 2ª PROVA)

A Administração Pública municipal planeja contratar artista consagrado pela opinião pública
no segmento infantil para as comemorações alusivas ao “Dia da criança”. Essa contratação,
nos termos da Lei nº 8.666/1993,
a) depende de licitação na modalidade concurso.
b) depende de licitação na modalidade pregão, presencial ou eletrônico.
c) pode ocorrer de forma direta, pois a lei arrola como um dos casos de dispensa.
d) pode ocorrer de forma direta, pois a licitação é inviável, portanto, inexigível.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
. profissional de setor artístico consagrado pela crítica ou opinião pública
Assim, podemos verificar se trata de um caso de inexigibilidade, pois, devido ao caráter
personalíssimo do artista consagrado, não há possibilidade de competição.
SOLUÇÃO COMPLETA
divulgação;
24
Assim, podemos verificar se trata de um caso de inexigibilidade, pois, devido ao caráter personalíssimo do
artista consagrado, não há possibilidade de competição.
19. (AUTOR – 2021)

Passando por problemas tributários, uma empresa pública decide contratar um escritório de
advocacia, considerado o melhor no tema Direito Tributário, para realizar sua defesa. No que
tange a contratação do escritório, essa poderá:
a) ocorrer por meio de licitação na modalidade leilão.
b) ocorrer de maneira direta por ser inexigível.
c) ocorrer de maneira por ser dispensável.
d) ser realizado por meio de contrato de prestação de serviço.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assim, podemos verificar se trata de um caso de inexigibilidade uma vez ser impossível
a competição.
SOLUÇÃO COMPLETA
divulgação;
Dessa forma, mediante determinação legal e a verificação da impossibilidade da competição, uma vez confi-
gurada a natureza singular do serviço prestado, a contratação do citado escritório poderá ocorrer de maneira
direta, uma vez que se configura uma hipótese de inexigibilidade de licitação.
20. (AUTOR – 2021)

A contratação de um artista famoso para a realização de um show referente ao aniversário do
município X poderá ser realizada:
a) por licitação na modalidade concorrência.
b) por licitação na modalidade tomada de preço.
c) por licitação na modalidade concurso.
d) de maneira direita, tendo em vista ser inexigível a licitação.
e) por licitação na modalidade pregão.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Assim, podemos verificar se trata de um caso de inexigibilidade, pois, devido ao caráter
personalíssimo do artista consagrado, não há possibilidade de competição.
SOLUÇÃO COMPLETA
divulgação;
Assim, podemos verificar se trata de um caso de inexigibilidade, pois, devido ao caráter personalíssimo do
artista consagrado, não há possibilidade de competição.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LICITAÇÃO 02
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Técnico de
Nível Superior - Classe A Padrão I
Tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 estabelece, como regra, o procedimento
licitatório para a aquisição de bens e serviços, especialmente para garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia e a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção pública, em estrita conformidade com os princípios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade e da probidade administrativa, entre outros, julgue
os itens subsequentes, acerca da licitação e do contrato administrativo.
A administração pública pode dispensar a licitação quando constatar não haver interessados
antes da realização do evento licitatório.
2. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Provas: CESPE - 2012 - Polícia
Federal - Agente da Polícia Federal
No que se refere às licitações, julgue os itens que se seguem. Configura-se a inexigibilidade
de licitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômico para regular preço
ou normalizar o abastecimento.
3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Prova: CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista
de Gestão de Resíduos Sólidos - Modernização da Gestão das Atividades de Resíduos Sólidos
O SLU pretende firmar, em caráter emergencial, contrato com empresa especializada para a
execução de serviços de limpeza urbana, que compreendem coleta, remoção e transporte de
resíduos sólidos domiciliares, bem como limpeza de vias e logradouros públicos. Em razão da
natureza do objeto contratado, não é possível precisar a indicação dos quantitativos orçamen-
tários, de modo que os pagamentos serão realizados pelos serviços efetivamente executados.
A partir da situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue, tendo como referência
a Lei nº 8.666/1993.Em razão do caráter emergencial, deve ser realizada contratação direta
por inexigibilidade de licitação.
MPE-CE - Analista Ministerial - Direito
Acerca de dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue o item que se segue à luz da Lei nº
8.666/1993.
No processo de dispensa, a comprovação da razoabilidade dos preços é imprescindível,
enquanto que no processo de inexigibilidade essa exigência é dispensável em razão da com-
pleta inviabilidade de competição.
Após processo licitatório na modalidade de concorrência, determinada empresa foi contratada
para reformar imóvel pertencente à administração pública; por enfrentar, no entanto, graves
problemas financeiros, essa empresa deixou de realizar 30% da obra licitada, o que equivale a
uma monta de R$ 250.000. Por isso, a administração pública pretende contratar outra empresa
para finalizar a obra remanescente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o próximo item.
A situação narrada caracteriza hipótese legal de dispensa de licitação para a contratação de
remanescente de obra, caso em que deve ser atendida a ordem de classificação da licitação
anterior e devem ser aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor.
6. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Agente Administrativo
a licitação.
8. Haverá dispensa de licitação nos casos em que houver fornecedor exclusivo de determi-
nado equipamento.
MPE-CE - Analista Ministerial - Engenharia Civil (Adaptada)
Julgue o item, relativo a licitação de obras públicas.
É hipótese de dispensa de licitação a contratação de profissional ou empresa de notória especia-
lização para fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras, de natureza singular, quando
houver inviabilidade de competição.
10. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Provas: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL -
Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual (Adaptado)
4
A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese de dispensa de

licitação.
11. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª
prova
A compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Admi-
nistração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem sua escolha:
a) Pode ocorrer por meio da dispensa de licitação com a contratação direta.
b) Deve ser, obrigatoriamente, precedida de licitação na modalidade concorrência.
c) Pode se efetivar independentemente de avaliação prévia do imóvel.
d) Deve ser licitada e a modalidade do certame nesse caso é eleita de forma discricionária.
12. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: CESPE - 2019 - TCE-RO - Pro-
curador do Ministério Público de Contas
No ordenamento jurídico brasileiro, a regra geral é a realização de procedimento licitatório.
Há casos em que a própria Lei nº 8.666/1993 dispensa a licitação; em outros, a norma faculta
ao administrador público afastar discricionariamente o certame licitatório; por fim, há outros
casos ainda em que a própria competição se mostra inviável. Assinale a opção correspondente
à hipótese de licitação dispensada pela própria lei de regência.
a) Contratação de profissional de setor artístico, por meio de empresário exclusivo,
consagrado pela crítica especializada e pela opinião pública.
b) Contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por catadores
de materiais recicláveis.
c) Aquisição de obra de arte, de autenticidade certificada e compatível às finalidades
do órgão ou entidade.
d) Alienação gratuita de bem imóvel de uso comercial de âmbito local com área de 200
m² e inserido no âmbito de programa de regularização fundiária de interesse social
desenvolvido por órgão da administração pública.
e) Ausência de interessados à licitação anterior que, justificadamente, não possa ser
repetida sem que haja prejuízo para a administração, mantidas, neste caso, todas as
condições preestabelecidas.
13. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Considerando que, iniciado procedimento licitatório voltado à aquisição de determinados bens
de interesse do estado do Maranhão, não tenham aparecido interessados em participar do
referido certame, assinale a opção correta de acordo com a legislação pertinente.
a) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de inexigibilidade de
licitação, o que possibilita a contratação direta pela administração pública, inclusive
com a alteração das condições básicas anteriormente estabelecidas.
b) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de dispensa de licitação,

quando tal procedimento, justificadamente, não puder ser repetido sem prejuízo
para a administração pública, devendo ser mantidas as condições preestabelecidas.
c) A frustração do procedimento licitatório impõe a alteração das condições preestabe-
lecidas no instrumento convocatório, de modo a atrair interessados em nova licitação.
d) A despeito da falta de interessados no referido certame licitatório, novo processo
licitatório deverá ser realizado, sob pena de burla à obrigatoriedade de realização de
licitação para as contratações públicas.
e) Mantido o interesse na contratação, a frustração do procedimento licitatório impõe
a contratação direta pela administração pública, não havendo de se falar em burla à
obrigatoriedade de realização de licitação.
14. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia
a) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
opinião pública.
b) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos
de marca.
c) Para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou
d) A alienação de bens imóveis, conforme lei autorizativa do ente estatal proprietário
e) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não
15. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPC-PA Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - As-
sistente Ministerial de Informática
locações da administração pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
a) Licitação dispensada, licitação dispensável e inexigibilidade de licitação.
b) Convite e concurso.
c) Licitação direta, licitação dispensável e autorização de fornecimento.
d) Contratação direta e concurso.
e) Concurso e doação.
6
16. (AUTOR – 2021) São hipóteses dispensa de licitação, exceto:

a) Coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos recicláveis.
b) Impossibilidade jurídica de competição entre os participantes.
c) Compra de peças ou componentes durante o período de garantia.
d) Compra de navios, embarcações e aeronaves.
e) Compra de materiais de uso pelas Forças Armadas
17. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGE - CE Prova: CESPE - 2019 - CGE - CE - Au-
ditor de Controle Interno - Obras Públicas (Adaptada)
pública, são casos de dispensa de licitação, exceto:
a) Intervenção da União no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.
b) Contratação de serviços de treinamento de pessoal com profissionais de notória
especialização.
c) Execução de obras e serviços complexos de engenharia, de qualquer valor.
d) Grave perturbação da ordem ou o estado de guerra.
e) Contratação de serviços de publicidade e divulgação.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: CESPE - 2018 - TCE-MG - Ana-
lista de Controle Externo - Direito
administração pública poderá firmar contratação direta, desde que motivadamente demons-
a) Fracassada.
b) Dispensada.
c) Dispensável.
d) Inexigível.
e) Proibida.
19. (AUTOR – 2021) A construção, ampliação, reforma ou aprimoramento de estabelecimentos

prisionais, poderá ser realizado mediante contratação, desde que comprovado a grave e
iminente risco à segurança pública, por meio de:
a) Licitação na modalidade concorrência.
b) Contratação direita por meio de inexigibilidade de licitação.
c) Licitação na modalidade concurso.
d) Contratação direta por meio da dispensa de licitação.
20. (AUTOR – 2021) Embora existam outras empresas do mesmo ramo no mercado, a empresa
X possui notória especialização em restauração de obra de artes. Caso o museu Y, perten-
cente ao poder público, decida contratar a empresa X, esse poderá fazer:
a) De forma direita, tendo em vista a inexigibilidade da licitação.
b) Por meio de licitação na modalidade Concorrência.
c) De forma direta, tendo em vista a dispensa da licitação
d) Por meio de licitação na modalidade Tomada de Preço.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Errado
5. Certo
6. Errado
7. Errado
8. Errado
9. Errado
10. Errado
11. A
12. D
13. B
14. E
15. A
16. B
17. B
18. C
19. D
20. C
8
Tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 estabelece, como regra, o procedimento
licitatório para a aquisição de bens e serviços, especialmente para garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia e a seleção da proposta mais vantajosa para a administra-
ção pública, em estrita conformidade com os princípios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade e da probidade administrativa, entre outros, julgue
os itens subsequentes, acerca da licitação e do contrato administrativo.
A administração pública pode dispensar a licitação quando constatar não haver interessados
antes da realização do evento licitatório.
Resposta Rápida:
O procedimento licitatório o qual não tiver nenhum interessado será considerado como
deserto. A questão equivoca-se ao afirmar que a licitação poderá ser dispensada caso não
haja interessados ANTES da realização do evento licitatório. Para que haja a dispensa, é
necessário que o evento licitatório ocorra, e após iniciado, constatar-se que não há ne-
nhum interessado. Dessa forma, caso não possa ser repetida, haverá dispensa da licitação.
Resposta Completa:
Primeiramente é necessário que saibamos diferenciar as hipóteses de licitação Deserta e licitação Fracassada.
Vejamos:
Licitação deserta:
“Art. 24. É dispensável a licitação:
“V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas”.A constatação de
que a licitação foi deserta é concomitante ao evento, não logrando êxito por falta de interessado. E a dispensa é
condicionada”.
Licitação fracassada:
“Art 48. § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a admi-
nistração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação (...)”.
Neste caso, houve o evento e esteve presente interessados, mas por motivo de debilitação ou desclassifica-
ção, considerar-se-á fracassada. Não a que se falar em dispensa.
A questão equivoca-se ao afirmar que a licitação poderá ser dispensada caso não haja interessados ANTES
da realização do evento licitatório. Para que haja a dispensa, é necessário que o evento licitatório ocorra, e
após iniciado, constatar-se que não há nenhum interessado. Dessa forma, caso não possa ser repetida, haverá
dispensa da licitação.
GABARITO: ERRADO.
Federal - Agente da Polícia Federal
No que se refere às licitações, julgue os itens que se seguem. Configura-se a inexigibilidade
de licitação quando a União é obrigada a intervir no domínio econômico para regular preço
ou normalizar o abastecimento.
Assim, de maneira mais didática, podemos verificar que é melhor decorarmos os 3 casos
de inexigibilidade, sendo qualquer outra situação caso de dispensa. Podemos verificar
como caso de inexigibilidade:
. Fornecedor exclusivo.
. Contratação de serviços técnicos de natureza singular de notória especialização.
. Profissional de setor artístico consagrado pela crítica ou opinião pública.
Assim, podemos verificar se trata de casos de dispensa e não de inexigibilidade.
Resposta Completa:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissio-
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
Os casos de dispensa de licitação podem ser vistos na literalidade do art. 24 da lei nº 8.666/93, vejamos:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I
do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e ser-
viços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do
serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº
9.648, de 1998)
III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
(...)
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento;
10
(...)
Assim, não há que se falar em caso de inexigibilidade, mas de dispensa de licitação.
GABARITO: ERRADO.
3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Prova: CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista
de Gestão de Resíduos Sólidos - Modernização da Gestão das Atividades de Resíduos Sólidos
O SLU pretende firmar, em caráter emergencial, contrato com empresa especializada para a
execução de serviços de limpeza urbana, que compreendem coleta, remoção e transporte de
resíduos sólidos domiciliares, bem como limpeza de vias e logradouros públicos. Em razão da
natureza do objeto contratado, não é possível precisar a indicação dos quantitativos orçamen-
tários, de modo que os pagamentos serão realizados pelos serviços efetivamente executados.
A partir da situação hipotética apresentada, julgue o item que se segue, tendo como referência
a Lei nº 8.666/1993.Em razão do caráter emergencial, deve ser realizada contratação direta
por inexigibilidade de licitação.
A contratação direta devido o caráter emergencial não é caso de inexigibilidade, mas
de dispensa de licitação. Lembre-se que as hipóteses de inexigibilidade são apenas três,
podendo destacar:
Assim, verifica-se que a questão está incorreta.
Trata-se de uma questão literal, que cobra o texto legal do art. 24 da lei nº 8.666/93. Vejamos:
IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situa-
ção que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros
bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e
oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorro-
gação dos respectivos contratos;
GABARITO: ERRADO.
MPE-CE - Analista Ministerial - Direito
Acerca de dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue o item que se segue à luz da Lei nº
8.666/1993.
No processo de dispensa, a comprovação da razoabilidade dos preços é imprescindível,
enquanto que no processo de inexigibilidade essa exigência é dispensável em razão da com-
pleta inviabilidade de competição.
Trata-se de uma questão que pode ser respondido através da literalidade da lei 8666/93.
No que tange ao tema, podemos destacar:
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art.
24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e
o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser co-
municados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação
na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto
neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à
segurança pública que justifique a dispensa, quando for o caso
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.
Trata-se de uma questão literal que versa sobre a lei nº 8.666/93. Para que possamos responder corretamente a
questão, é necessário destacarmos a o teor do art. 26 da presente lei. Vejamos:
Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de
inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo
único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e
publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será
instruído, no que couber, com os seguintes elementos:
I - caracterização da situação emergencial, calamitosa ou de grave e iminente risco à segurança pública que
justifique a dispensa, quando for o caso
II - razão da escolha do fornecedor ou executante;
III - justificativa do preço.
IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.
Diante ao exposto, podemos verificar que a lei exige, tanto no caso de dispensa, quanto no de inexigibilidade,
como elemento que deve instruir o respectivo processo administrativo, a justificativa do preço, de maneira que
a razoabilidade do preço deve estar presente em ambas as hipóteses de contratação direta, e não apenas na
dispensa, tal como erroneamente afirmado pelo examinador.
De forma complementar, destacamos o §2º do art. 25, que visa reprimir o superfaturamento de preços, tanto na
inexigibilidade, como em relação às dispensas, imputando responsabilidade solidária (pelos danos causados ao
erário) ao fornecedor ou ao prestador de serviços e ao agente público responsável. No que tange ao tema, desta-
camos:”Art.25, § 2°. Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfatura-
mento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e
o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.
GABARITO: ERRADO.
12
Após processo licitatório na modalidade de concorrência, determinada empresa foi contratada
para reformar imóvel pertencente à administração pública; por enfrentar, no entanto, graves
problemas financeiros, essa empresa deixou de realizar 30% da obra licitada, o que equivale a
uma monta de R$ 250.000. Por isso, a administração pública pretende contratar outra empresa
para finalizar a obra remanescente.
Considerando essa situação hipotética, julgue o próximo item.
A situação narrada caracteriza hipótese legal de dispensa de licitação para a contratação de
remanescente de obra, caso em que deve ser atendida a ordem de classificação da licitação
anterior e devem ser aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor.
Trata-se de uma questão que versa sobre a literalidade do art. 24, XI da lei nº 8.666/93, que assim disserta:
“Art. 24. É dispensável a licitação:(...)XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em
consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas
as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;”
Assim, diante da literalidade do texto apresentado, podemos verificar que a questão está correta, não apresen-
tando erros.
GABARITO: CERTO.
6. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2014 - Polícia
Federal - Agente Administrativo
a licitação.
Resposta Completa:
Os casos de dispensa de licitação podem ser vistos na literalidade do art. 24 da lei nº 8.666/93, vejamos:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I
do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e ser-
viços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação
(...)
Dessa forma, podemos verificar que se trata de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa.
GABARITO: ERRADO.
14
Resposta Completa:
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário
Os casos dispensam de licitação podem ser vistos na literalidade do art. 24 da lei nº 8.666/93, vejamos:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso
(...)
GABARITO: ERRADO.
Federal - Escrivão da Polícia Federal
Haverá dispensa de licitação nos casos em que houver fornecedor exclusivo de determinado
equipamento.
Resposta Completa:
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor,
Os casos dispensam de licitação podem ser vistos na literalidade do art. 24 da lei nº 8.666/93, vejamos:
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso
(...)
GABARITO: ERRADO.
MPE-CE - Analista Ministerial - Engenharia Civil (Adaptada)
Julgue o item, relativo a licitação de obras públicas.
É hipótese de dispensa de licitação a contratação de profissional ou empresa de notória especia-
lização para fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras, de natureza singular, quando
houver inviabilidade de competição.
16
Lembre-se que toda vez que for inviável a competição, a hipótese será de Inexigibilidade
de licitação.
A questão aborda o assunto contratação direta de uma forma bastante inteligente. Primeiramente temos que ter
ciência que a impossibilidade de competição entre os participantes é p argumento legal que autoriza a contra-
ção por meio de inexigibilidade de licitação. Vejamos a seguir a literalidade do art. 25 da lei nº 8.666/93:
Repare que na hipótese do inciso II, é necessário que saibamos quais os serviços contidos no art.13 que são consi-
derados técnicos. Para tanto, iremos apresentar sua literalidade:
“Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos
relativos a:(...)IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;”
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Provas: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL -
Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual (Adaptado)
A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese de dispensa de
licitação.
de licitação.
Resposta Completa:
A questão aborda a contratação direta devido a existência de fornecedor exclusivo. Dessa forma, podemos
verificar com base no texto legal que se trata de uma hipótese de inexigibilidade de licitação, como podemos
verificar na literalidade do art. 25 da lei nº 8.666/93, vejamos:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa
ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusivi-
dade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a
licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;
Assim, podemos perceber que a assertiva encontra-se incorreta.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GO Prova: UEG - 2013 - PC-GO - Delegado de Polícia - 2ª
prova
A compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Admi-
nistração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem sua escolha:
a) Pode ocorrer por meio da dispensa de licitação com a contratação direta.
b) Deve ser, obrigatoriamente, precedida de licitação na modalidade concorrência.
c) Pode se efetivar independentemente de avaliação prévia do imóvel.
d) Deve ser licitada e a modalidade do certame nesse caso é eleita de forma discricionária.
Para resolvermos a presente questão temos que verificar que a mesma não se encaixa
nas hipóteses de licitação inexigível. Dessa forma, ao lermos o art. 24 da lei nº 8.666/93,
percebemos que se trata de uma hipótese de dispensa de licitação, mais especificamente
de licitação dispensável, sendo essa a ocasião em que a lei faculta a Administração Pública
a realizar ou não o procedimento licitatório.
Vejamos a seguir a resolução completa da presente questão:
A) Pode ocorrer por meio da dispensa de licitação com a contratação direta.
O comando da questão descreve uma situação fática que se amolda nas hipóteses de dispensa prevista no texto
legal. Vejamos:
Art.24, lei nº 8.666/93:
X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,
o valor de mercado, segundo avaliação prévia;
B) Deve ser, obrigatoriamente, precedida de licitação na modalidade concorrência.
Não há obrigatoriedade de licitação, tendo em vista que a própria lei define a possibilidade de dispensa de
licitação. Vejamos:
Art.24, lei nº 8.666/93:
18
C) Pode se efetivar independentemente de avaliação prévia do imóvel.
É necessária a avaliação prévia. Vejamos a literalidade do dispositivo legal:
Art.24, lei nº 8.666/93:
D) Deve ser licitada e a modalidade do certame nesse caso é eleita de forma discricionária.
Não existe a possibilidade de escolha de modalidade de licitação de forma discricionária.
GABARITO: A.
12. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: CESPE - 2019 - TCE-RO - Pro-
curador do Ministério Público de Contas
No ordenamento jurídico brasileiro, a regra geral é a realização de procedimento licitatório.
Há casos em que a própria Lei nº 8.666/1993 dispensa a licitação; em outros, a norma faculta
ao administrador público afastar discricionariamente o certame licitatório; por fim, há outros
casos ainda em que a própria competição se mostra inviável. Assinale a opção correspondente
à hipótese de licitação dispensada pela própria lei de regência.
a) Contratação de profissional de setor artístico, por meio de empresário exclusivo,
consagrado pela crítica especializada e pela opinião pública.
b) Contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por catadores
de materiais recicláveis.
c) Aquisição de obra de arte, de autenticidade certificada e compatível às finalidades
do órgão ou entidade.
d) Alienação gratuita de bem imóvel de uso comercial de âmbito local com área de 200
m² e inserido no âmbito de programa de regularização fundiária de interesse social
desenvolvido por órgão da administração pública.
e) Ausência de interessados à licitação anterior que, justificadamente, não possa ser
repetida sem que haja prejuízo para a administração, mantidas, neste caso, todas as
condições preestabelecidas.
A questão muito boa que aborda mais que a diferença entre inexigibilidade de licitação
e dispensa de licitação, mas os conceitos de licitação dispensada e licitação dispensável.
Para melhor diferenciarmos, podemos verificar que a Licitação Dispensada são as hipó-
teses em que a lei veda a realização do procedimento licitatório, sendo um ato vincula-
do previsto no art. 17 da lei nº 8.666/93. Para fins de prova, entende-se que a licitação
dispensada é usada para o desfazimento de bens.
Por outro lado, a licitação dispensável está prevista no art.24 da mesma lei, sendo con-
siderado um rol exemplificativo de hipóteses legais.
Ao analisarmos a questão, podemos perceber que a única alternativa que está listada no
art.17 da lei nº 8.666/93 (e também se trata de hipótese de desfazimento de bens) é a “D”.
Como regra geral, a contratação realizada pela Administração Pública deverá ser precedida de procedimento
licitatório. Há, na Lei nº 8.666/93, exceções: licitação dispensável, licitação dispensada e inexigibilidade de
licitação. Licitação dispensável está prevista no art. 24, são hipóteses em que a licitação é possível, porém
desnecessária, cabendo ao Administrador a decisão de realizá-la ou não. Trata-se de um rol exemplificativo.A
licitação dispensada está prevista no art. 17, rol taxativo que trata de determinadas hipóteses de alienação de
bens públicos nas quais não pode haver licitação.A inexigibilidade, por sua vez, ocorre quando a competição é
inviável, o art. 25 traz algumas hipóteses.É importante também ter conhecimento sobre a licitação deserta e a
fracassada:. Licitação deserta: Ocorre quando não há interessados e incorre em prejuízo para a Administração
a realização de outro certame (art. 24, V - hipótese de licitação dispensável).
. Licitação fracassada: Ocorre quando há interessados, porém nenhum preenche os requisitos necessários,
são inabilitados ou as propostas são desclassificadas (art. 3º). Vejamos a seguir a resolução completa da
questão:
A) Contratação de profissional de setor artístico, por meio de empresário exclusivo, consagrado pela crítica
especializada e pela opinião pública
INCORRETA. Inexigibilidade de licitação. Art. 25, III.
B) Contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos efetuados por associa-
ções ou cooperativas formadas exclusivamente por catadores de materiais recicláveis. INCORRETA. Licitação
dispensável. Art. 24, XXVII
C) Aquisição de obra de arte, de autenticidade certificada e compatível às finalidades do órgão ou entidade.
INCORRETA. Licitação dispensável. Art. 24, XV.
D) Alienação gratuita de bem imóvel de uso comercial de âmbito local com área de 200 m² e inserido no
âmbito de programa de regularização fundiária de interesse social desenvolvido por órgão da administração
pública.
CORRETA. Licitação dispensada, conforme pedido pela questão. Art. 17, alínea “h”.
E) Ausência de interessados à licitação anterior que, justificadamente, não possa ser repetida sem que haja
prejuízo para a administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. INCORRETA. Licitação
deserta, hipótese de licitação dispensável.
GABARITO: D.
13. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Dele-
gado de Polícia Civil
Considerando que, iniciado procedimento licitatório voltado à aquisição de determinados bens
de interesse do estado do Maranhão, não tenham aparecido interessados em participar do
referido certame, assinale a opção correta de acordo com a legislação pertinente.
a) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de inexigibilidade de
licitação, o que possibilita a contratação direta pela administração pública, inclusive
com a alteração das condições básicas anteriormente estabelecidas.
20
b) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de dispensa de licitação,

quando tal procedimento, justificadamente, não puder ser repetido sem prejuízo
para a administração pública, devendo ser mantidas as condições preestabelecidas.
c) A frustração do procedimento licitatório impõe a alteração das condições preestabe-
lecidas no instrumento convocatório, de modo a atrair interessados em nova licitação.
d) A despeito da falta de interessados no referido certame licitatório, novo processo
licitatório deverá ser realizado, sob pena de burla à obrigatoriedade de realização de
licitação para as contratações públicas.
e) Mantido o interesse na contratação, a frustração do procedimento licitatório impõe
a contratação direta pela administração pública, não havendo de se falar em burla à
obrigatoriedade de realização de licitação.
A ocasião em que nenhum interessado comparecer para disputa do procedimento lici-
tatório será denominada licitação deserta. Cabe lembrar que a licitação deserta não se
confunde com a licitação fracassada, em que nenhuma proposta é classificada nos moldes
do instrumento convocatório.
Vale lembrar que na hipótese de licitação fracassada caberá dispensa de licitação.
Vejamos a seguir a resolução completa da presente questão
A) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de inexigibilidade de licitação, o que possibilita
a contratação direta pela administração pública, inclusive com a alteração das condições básicas anterior-
mente estabelecidas.
A hipótese não consta do rol do art. 25 da Lei nº 8.666/93, pelo fato de não envolver inviabilidade de competição,
causa fundamental para haver inexigibilidade a licitação.
B) A falta de interessados no procedimento licitatório é causa de dispensa de licitação, quando tal proce-
dimento, justificadamente, não puder ser repetido sem prejuízo para a administração pública, devendo ser
mantidas as condições preestabelecidas.
Com base na literal disposição do art. 24, inciso V, da Lei nº 8.666/93, haverá dispensa da licitação, vejamos:
(...)
V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
C) A frustração do procedimento licitatório impõe a alteração das condições preestabelecidas no instrumento
convocatório, de modo a atrair interessados em nova licitação.
Devem ser mantidas todas as condições preestabelecidas no instrumento convocatório para que, não havendo
interessados na primeira licitação, seja possível repeti-la (art. 24, inciso V, da Lei nº 8.666/93). Trata-se de uma
manutenção obrigatória, vejamos:
(...)
D) A despeito da falta de interessados no referido certame licitatório, novo processo licitatório deverá ser
realizado, sob pena de burla à obrigatoriedade de realização de licitação para as contratações públicas.
Não há obrigatoriedade da repetição do procedimento licitatório, sendo uma hipótese legal de dispensa de
licitação.
E) Mantido o interesse na contratação, a frustração do procedimento licitatório impõe a contratação direta
pela administração pública, não havendo de se falar em burla à obrigatoriedade de realização de licitação.
O caso narrado no comando da questão é uma hipótese legal de dispensa de licitação. Dessa forma, caso a
Administração opte pela contratação direta, tal decisão será vista como uma exceção à obrigatoriedade do
procedimento licitatório, sendo assim uma burla ao dispositivo constitucional previsto no art.37.
GABARITO: B.
a) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através
opinião pública.
b) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos
de marca.
c) Para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou
d) A alienação de bens imóveis, conforme lei autorizativa do ente estatal proprietário
e) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não
Para melhor diferenciar as hipóteses de inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação,
podemos aconselhá-los a memorizar as três hipóteses de inexigibilidade, de modo, que
por indução, o que não for inexigível será dispensado. São hipóteses de inexigibilidade
de licitação:
Por fim, vale lembrar que a alienação de bem imóvel pela administração pública faz-se
necessário a licitação prévia na modalidade concorrência.
Assim, a única alternativa que não versa sobre inexigibilidade ou obrigatoriedade de
licitação é a “E”.
Vejamos a seguir a resolução completa sobre a questão:
22
A) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo,
Trata-se de uma hipótese de inexigibilidade e não de dispensa. Vejamos:
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:(...)III - para contratação
pela crítica especializada ou pela opinião pública.”
B) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa
ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca.
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:(...)I - para aquisição de
materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através
de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o
serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;”
C) Para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização.
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:(...)II - para a contratação
de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;”
D) A alienação de bens imóveis, conforme lei autorizativa do ente estatal proprietário do bem a ser alienado.
A alienação de bens imóveis, como regra geral, exige licitação na modalidade concorrência, conforme se vê
da leitura do art. 17, I, da Lei nº 8.666/93:”Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à
existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes
normas:I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades
autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e
de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:”Ademais, mesmo os casos
de dispensa ali listados, não são propriamente de licitação dispensável, conforme desejado pelo enunciado da
questão, mas sim de licitação dispensada, que, de acordo com doutrina majoritária, diferencia-se pelo seu cará-
ter vinculado, diferentemente das licitações dispensáveis, previstas no art. 24, cuja natureza é discricionária.
E) Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida
sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.
Trata-se de uma hipótese legal de dispensa de licitação. Vejamos:
“Art. 24. É dispensável a licitação:(...)V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justifica-
damente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições
preestabelecidas;
GABARITO: E.
15. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPC-PA Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - As-
sistente Ministerial de Informática
locações da administração pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente
a) Licitação dispensada, licitação dispensável e inexigibilidade de licitação.

b) Convite e concurso.
c) Licitação direta, licitação dispensável e autorização de fornecimento.
d) Contratação direta e concurso.
e) Concurso e doação.
Como regra geral, a contratação da Administração Pública com terceiros será precedida
de procedimento licitatório. Entretanto, o próprio dispositivo legal permite exceções,
em que a contratação não será realizada por meio de licitação, sendo denominada con-
tratação direta.
São hipóteses de contratação direta:
. Inexigibilidade de Licitação.
. Licitação Dispensada.
. Licitação Dispensável.
A licitação é a regra ao abordamos o assunto contratação por meio da Administração Pública. Entretanto, o texto
legal reserva algumas exceções, chamado contratação direta. Sobre o tema, podemos destacar as palavras do
professor Matheus Carvalho (2015):
“conforme a legislação ora vigente, a dispensa e a inexigibilidade de licitação configuram situações que a
administração pode contratar sem a necessidade de realização do procedimento licitatório. São situações de
contratação direta”.
Desse modo podemos destacar como modalidade de contratação direta:
. Inexigibilidade de licitação.
. Licitação Dispensada.
. Licitação Dispensável.
A) Licitação dispensada, licitação dispensável e inexigibilidade de licitação.
CERTO, uma vez que a licitação dispensada, dispensável e a inexigibilidade são hipóteses de contratação direta
B) Convite e concurso.
ERRADO, pois o convite e o concurso são modalidades de licitação.
C) Licitação direta, licitação dispensável e autorização de fornecimento.
ERRADO, o único item incorreto na alternativa é a autorização de fornecimento.
D) Contratação direta e concurso.
ERRADO, já que o concurso é modalidade de licitação.
Concurso e doação.
ERRADO, pois o concurso é modalidade licitatória e a doação é uma hipótese de licitação dispensada.
GABARITO: A.
24
16. (AUTOR – 2021) São hipóteses dispensa de licitação, exceto:

A presente questão tem objetivo que o candidato assinale a alternativa que não verse
sobre uma hipótese de dispensa de licitação. Dessa forma, podemos verificar que a
dispensa da licitação é uma forma de contratação direta quando a licitação pode sim
ocorrer, mas que por uma determinação legal essa poderá não existir. De modo contrário
é a contratação direita por meio de inexigibilidade, em que não ocorre licitação devido
a impossibilidade jurídica da competição.
Sendo assim, podemos verificar que a única alternativa que não versa sobre uma forma
de dispensa da licitação é a letra “B”.
Incorreto, pois devido a previsão legal, trata-se de uma hipótese de dispensa de licitação. Vejamos:
XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou
reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas
exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública.
Não há possibilidade de competição, será uma hipótese de contratação direta por meio inexigibilidade de licita-
ção. Vejamos:
XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de
equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal
condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;
XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas
ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou
localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a
exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu
valor não exceda ao limite previsto na alínea “a” do inciso II do art. 23 desta Lei:
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e admi-
nistrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos
meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;
GABARITO: B.
17. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGE - CE Prova: CESPE - 2019 - CGE - CE - Au-
ditor de Controle Interno - Obras Públicas (Adaptada)
pública, são casos de dispensa de licitação, exceto:
a) Intervenção da União no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.
b) Contratação de serviços de treinamento de pessoal com profissionais de notória
especialização.
c) Execução de obras e serviços complexos de engenharia, de qualquer valor.
d) Grave perturbação da ordem ou o estado de guerra.
e) Contratação de serviços de publicidade e divulgação.
entre a inexigibilidade de licitação e dispensa de licitação. Assim, de maneira mais didá-
tica, podemos verificar que é melhor decorarmos os 3 casos de inexigibilidade, sendo
qualquer outra situação caso de dispensa. Podemos verificar como caso de inexigibilidade:
de licitação. Como a questão afirmou que o serviço a ser contratado é “treinamento de
26
pessoal com profissionais de notória especialização”, verifica se tratar de um caso de

inexigibilidade de licitação, tendo em vista a impossibilidade de competição.
Vejamos a seguir a resolução completa da presente questão:
A) Intervenção da União no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
Incorreta, tendo em vista se tratar de uma hipótese de dispensa e não de inexigibilidade:
Art.24, lei nº 8.666/93:
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;
B) Contratação de serviços de treinamento de pessoal com profissionais de notória especialização.
Com base no art. 13, VI, com o art. 25, II, da Lei nº 8.666/93. “Art.13 Para os fins desta Lei, consideram-se os servi-
ços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: VI - treinamento e aperfeiçoamento pessoal.
Art. 25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
nais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação”.
C) Execução de obras e serviços complexos de engenharia, de qualquer valor.
Não se trata de uma hipótese de inexigibilidade.
D) Grave perturbação da ordem ou o estado de guerra.
Incorreta, pois se trata de uma hipótese de dispensa e não de inexigibilidade.
Art.24, lei nº 8.666/93:
E) Contratação de serviços de publicidade e divulgação.
Não se trata de uma hipótese de inexigibilidade, mas de uma vedação.
Art.25, lei nº 8.666/93:
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com pro-
divulgação;
GABARITO: B.
18. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-MG Prova: CESPE - 2018 - TCE-MG - Ana-
lista de Controle Externo - Direito
administração pública poderá firmar contratação direta, desde que motivadamente demons-
a) Fracassada.
b) Dispensada.
c) Dispensável.
d) Inexigível.
e) Proibida.
A hipótese levantada peça questão demonstra um caso de licitação deserta. Em que
nenhum participante compareça ao certame. Dessa forma, cabe ao candidato lembrar
que as hipóteses de licitação deserta se enquadram na contratação direta por licitação
dispensável.
A presente questão aborda a literalidade do art.24 da lei nº 8.666/93 em que a licitação é considerada dispen-
“Art. 24: É dispensável a licitação: (...)
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas”.
GABARITO: C.
19. (AUTOR – 2021) A construção, ampliação, reforma ou aprimoramento de estabelecimentos

prisionais, poderá ser realizado mediante contratação, desde que comprovado a grave e
iminente risco à segurança pública, por meio de:
a) Licitação na modalidade concorrência.
b) Contratação direita por meio de inexigibilidade de licitação.
c) Licitação na modalidade concurso.
d) Contratação direta por meio da dispensa de licitação.
A presente questão aborda a literalidade do art. 24 da lei nº 8.666/93 em que a licitação é considerada dispen-
“Art. 24: É dispensável a licitação:
XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que confi-
gurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.
GABARITO: D.
20. (AUTOR – 2021) Embora existam outras empresas do mesmo ramo no mercado, a empresa
X possui notória especialização em restauração de obra de artes. Caso o museu Y, perten-
cente ao poder público, decida contratar a empresa X, esse poderá fazer:
a) De forma direita, tendo em vista a inexigibilidade da licitação.
b) Por meio de licitação na modalidade Concorrência.
c) De forma direta, tendo em vista a dispensa da licitação
d) Por meio de licitação na modalidade Tomada de Preço.
28
Repare que a questão apresenta uma hipótese em que a natureza do serviço técnico a
ser contratado é singular, sendo prestada por meio de pessoas ou empresa de notória
especialização. Dessa forma, verifica-se tratar de uma hipótese de inexigibilidade e não
de dispensa.
Por se tratar da contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de
notória especialização, a hipótese, na verdade, é de inexigibilidade de licitação, e não de dispensa, como se vê
da regra do art. 25, II, da Lei nº 8.666/93:”Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competi-
ção, em especial:(...)II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza
singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;”
Cabe ressaltar que a restauração de obra de arte de valor histórico insere-se dentre os casos de serviços técni-
cos especializados, conforme prevê o art. 13, VII, do mesmo diploma legal, in verbis:”Art. 13. Para os fins desta Lei,
consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:(...)VII - restauração de obras
de arte e bens de valor histórico.”Assim sendo, equivocada a afirmativa em exame, já que o caso não é licitação
dispensável, mas sim de inexigibilidade.GABARITO: C.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 1
1. (CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CLASSE A – PADRÃO I)
O contrato verbal realizado com a administração pública será válido se decorrer de circunstâncias
emergenciais.
2. (QUADRIX – 2019 – CRO/AC – ANALISTA DE COMPRAS E LICITAÇÕES)
Quanto às normas legais e técnicas para a gestão de contratos, julgue o item.
É vedada a aplicação de normas legais voltadas para as entidades de direito privado nos con-
tratos firmados com a Administração Pública.
3. (QUADRIX – 2019 – CRP/PR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO)
Com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
O instrumento de contrato é obrigatório em toda e qualquer modalidade de licitação
administrativa.
4. (QUADRIX – 2020 – CREFONO/5ª REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Acerca das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.
Um contrato é um ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares,
em comum acordo, para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.
5. (QUADRIX – 2019 – CRM/AC – ANALISTA ADMINISTRATIVO)
Segundo a Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
Os contratos administrativos em sentido estrito, assim considerados quando têm a Admi-
nistração como parte, possuem natureza por adesão, não se admitindo o formato paritário.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2019 – PGE/PE – ASSISTENTE DE PROCURADORIA)
Acerca de gestão de processos e contratos, julgue o próximo item.Ao firmar contrato adminis-
trativo em nome da administração pública, é lícito que o gestor público o faça de forma oral,
pois o ato do agente público é suficiente para validar o contrato.
Acerca de contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.A comutatividade representa
a equivalência entre as obrigações previamente ajustadas pelas partes contratantes.
8. (QUADRIX – 2018 – CREF/13ª REGIÃO/BA/SE – AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)

Com relação à licitação, aos contratos administrativos e ao controle da Administração Pública,
julgue o item subsequente.A bilateralidade é uma das características do contrato administrativo.
9. (QUADRIX – 2018 – CRO/MT – ANALISTA ADMINISTRATIVO – COMPRAS)
Tendo como referência a legislação e as práticas aplicáveis à gestão de contratos, julgue o item.
As disposições do direito privado aplicam-se supletivamente aos contratos administrativos.
10. (QUADRIX – 2018 – CREF/13ª REGIÃO/BA/SE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Com relação à licitação e aos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.
Os contratos administrativos de que trata a Lei de Licitações regulam‐se pelas suas cláusulas
e pelos preceitos de direito público, não podendo ser aplicada qualquer disposição de direito
privado.
11. (FUNDATEC – 2018 – PC/RS – ESCRIVÃO E DE INSPETOR DE POLÍCIA – TARDE)
Conforme o que preceitua a Lei nº 8.666/1993 a respeito dos contratos administrativos, assinale
a alternativa correta.
a) Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídi-
cas, em nenhuma circunstância, poderá haver cláusula que declare competente foro
diverso do da sede da Administração, para dirimir qualquer questão contratual.
b) É conferida à Administração a prerrogativa de fiscalizar a execução dos contratos.
c) É admissível a prorrogação de contratos de prestação de serviços de natureza contínua,
dispensadas, nas prorrogações de prazo, justificativa ou autorização pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
d) Em casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, em qual-
quer hipótese é dispensável o “termo de contrato”.
e) A referida Lei veda a admissão de subcontratação de partes de obra, serviço ou for-
necimento, por parte da Administração.
12. (IBFC – 2017 – POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – PERITO CRIMINAL – ÁREA 7)

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. “Para os fins desta Lei, considera-se
___________ todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada”.
a) convênio.
b) acordo.
c) formado.
d) contrato.
e) distrato.
4
13. (IADES – 2016 – PC/DF – PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTABÉIS)

Acerca das características do Contrato Administrativo (Lei nº 8.666/1993), assinale a alterna-
tiva correta.
a) Somente excepcionalmente os contratos administrativos têm natureza de contrato
de adesão.
b) Não pode ser rescindido unilateralmente.
c) É obrigatória, na contratação de obras, a prestação de garantias, mesmo quando não
previstas no edital.
d) É vedada a presença das cláusulas exorbitantes.
e) Cabe ao contratado a escolha da modalidade de garantia, restrita àquelas previstas
na lei.
14. (CESPE – 2016 – PC/PE – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)

Assinale a opção correta relativamente à licitação e aos contratos públicos.
a) Constitui atentado ao princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento de
requisitos mínimos de participação no edital da licitação.
b) O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso, comu-
tativo e realizado intuitu personae.
c) A exceção de contrato não cumprido se aplica aos contratos administrativos, quando
a falta é da administração.
d) O controle do contrato administrativo por parte da administração exige cláusula
expressa.
e) As empresas estatais exploradoras de atividade econômica de produção ou comer-
cialização de bens ou de prestação de serviços estão dispensadas de observar os
princípios da licitação.
15. (ACAFE – 2008 – PC/SC – COMISSÁRIO DE POLÍCIA)

Com relação aos contratos administrativos, analise as afirmações a seguir.I. Somente firmam
contrato administrativo os órgãos da Administração direta.II. É o ajuste que a Administração
Pública firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objeti-
vos de interesse público, nas condições estabelecidas.III. A cláusula exorbitante desiguala as
partes na execução do avençado e, desde que decorrente da lei ou dos princípios norteadores
da Administração Pública, é lícita.IV. Pode ser consensual ou decorrente de um ato unilateral
e impositivo da Administração.Assinale a alternativa correta.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas a IV está correta.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
16. (FUMARC – 2013 – PC/MG – ANALISTA DA POLÍCIA CIVIL – DIREITO)

Impõe-se, legalmente, ao contratado pela Administração Pública o dever de, no caso de atraso
de pagamento do preço contratual devido pela Administração Pública, aguardar até 90 dias
para, então, exercer o direito de suspender a execução do contrato ou pleitear sua rescisão e
indenização. A hipótese tem fundamento
a) na natureza intuitu personae do contrato administrativo.
b) no poder de alteração unilateral da avença, que constitui prerrogativa da Adminis-
tração Pública.
c) no princípio da manutenção da equação econômico-financeira aplicável ao contrato
administrativo.
d) na aplicação parcial ou mitigada da cláusula da exceção do contrato não cumprido
aos contratos administrativos.
17. (IDIB – 2020 – CÂMARA DE CONDADO/PE – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Acerca dos contratos administrativos, assinale a alternativa correta.
a) Os contratos administrativos podem ser gratuitos ou onerosos, à vista ou a prazo e
unilaterais ou multilaterais.
b) A consensualidade é uma caraterística inerente a todo contrato administrativo.
c) Somente a Administração Pública Direta está apta a formalizar o contrato
administrativo.
d) O que difere o ato administrativo do contrato administrativo é apenas o fato de que
este último é formal e solene.
18. (FURB – 2019 – PREFEITURA DE BLUMENAU/SC – AGENTE ADMINISTRATIVO)

Os contratos administrativos, segundo Carvalho Filho, são ajustes firmados entre a Adminis-
tração Pública e um particular, que pode ser pessoa física ou jurídica, regulado pelo direito
público e cujo objeto traduza o interesse público. Os contratos administrativos reúnem certas
características que são:
a) formalismo, contextualidade, moralidade e legalidade.
b) formalismo, comutatividade, confiança recíproca e bilateralidade.
c) receptividade, segurança, necessidade e prevalência.
d) bilateralidade, segurança, prevalência e coesão.
e) contextualidade, segurança, disciplina e formalidade.
19. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2019 – PREFEITURA DE NOVA SERRANA/MG – PRO-

FESSOR DE MATEMÁTICA)
São características do contrato administrativo, exceto:
a) natureza de contrato de adesão.
b) presença da Administração Pública como poder público.
6
c) finalidade pública.
d) submissão ao regime jurídico próprio dos contratos de direito privado.
20. (AUTOR – 2021)

Com base apresentação do texto legal, complete a lacuna com a alternativa que a preencha
corretamente:
“É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas com-
pras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a ____.”
a) 5%.
b) 10%.
c) 15%.
d) 20%.
GABARITO
1. Errado
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Certo
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Certo
10. Errado
11. B
12. D
13. E
14. B
15. C
16. D
17. B
18. B
19. D
20. A
O contrato verbal realizado com a administração pública será válido se decorrer de circuns-
tâncias emergenciais.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que ela versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser,
em regra, escrito. Sobre o tema, cabe destacarmos a literalidade do art. 60 da Lei nº 8.666/1990:
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo
cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre
imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo
que lhe deu origem.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido
no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas em regime de adiantamento.
Ainda sobre o tema, aprofundando um pouco mais, podemos verificar que o contrato administrativo relativo a
pequenas compras, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabele-
cido no art. 23, inciso II, alínea “a” da Lei nº 8.666/1993, poderá sim ser realizado de forma verbal.
Como a questão versa sobre a norma geral, está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão doutrinária que versa sobre os contratos administrativos.
Primeiramente, cabe destacar o conceito de contrato administrativo, sendo assim disciplinado pelo professor
Alexandre Mazza:
ajuste estabelecido entre a Administração Pública, agindo nessa qualidade, e terceiros, ou somente entre entidades
administrativas, submetido ao regime jurídico-administrativo para a consecução de objetivos de interesse público.
Podemos apontar algumas características do contrato administrativo. Vejamos:
. Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não havendo
a submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administrativo.
. Consensual: o simples consenso das partes já formaliza o contrato Trata-se de uma comunhão de vontade
entre as partes.
.Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato. . Oneroso: em regra o contrato não é gratuito, o
particular deve ser remunerado. .Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas. . Personalíssimo:
os contratos administrativos devem ser celebrados com o vencedor do procedimento licitatório, não devem ser
submetidos a terceiros.
. Formal: o contrato administrativo não tem forma livre, deve observar os requisitos intrínsecos e extrínsecos.
Em regra, os contratos administrativos devem ter a forma escrita. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que ela versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser,
em regra, escrito. Sobre o tema, cabe destacarmos a literalidade do art. 60 da Lei nº 8.666/1990:
8
que lhe deu origem.
Como a questão versa sobre a norma geral, está errada.
2. (QUADRIX – 2019 – CRO/AC – ANALISTA DE COMPRAS E LICITAÇÕES)

É vedada a aplicação de normas legais voltadas para as entidades de direito privado nos con-
tratos firmados com a Administração Pública.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal, a qual abarca o conhecimento acerca dos contratos administrativos, mais
especificamente sobre a literalidade do art. 54 da Lei nº 8.666/1993.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem, sim, ser aplicadas, ao menos supletiva-
mente, no âmbito dos contratos administrativos, o que denota o desacerto desta afirmativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
especificamente sobre a literalidade do art. 54 da Lei nº 8.666/1993. Vejamos:
Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de
direito privado.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem, sim, ser aplicadas, ao menos supletiva-
mente, no âmbito dos contratos administrativos, o que denota o desacerto desta afirmativa.
3. (QUADRIX – 2019 – CRP/PR – AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO)

Com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
O instrumento de contrato é obrigatório em toda e qualquer modalidade de licitação
administrativa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre a obrigatoriedade ou não da existência do instrumento do
contrato. Sobre o tema, para que possamos responder corretamente à questão, destacamos a literalidade do
presente dispositivo da Lei nº 8.666/1993.
Sendo assim, podemos verificar que o instrumento de contrato não é obrigatório para todas as formas de lici-
tação, sendo facultativo por exemplo em caso de carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre a obrigatoriedade ou não da existência do instrumento do
contrato. Sobre o tema, para que possamos responder corretamente à questão, destacamos a literalidade do
presente dispositivo da Lei nº 8.666/1993:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas
dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licita-
ção, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis,
tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço.
Sendo assim, podemos verificar que o instrumento de contrato não é obrigatório para todas as formas de lici-
tação, sendo facultativo por exemplo em caso de carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.
4. (QUADRIX – 2020 – CREFONO/5ª REGIÃO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

Acerca das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.
Um contrato é um ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares,
em comum acordo, para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.
GABARITO: “CERTO”.
SOLUÇÃO COMPLETA
. Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não
havendo a submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administra-
tivo (CARVALHO, 2015).
. Consensual: o simples consenso das partes já formaliza o contrato (CARVALHO, 2015). Trata-se de uma comu-
nhão de vontade entre as partes.
. Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato. . Oneroso: em regra o contrato não é gratuito, o
particular deve ser remunerado. . Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas. . Personalíssimo:
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
10

. Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não havendo a
submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administrativo.
. Consensual: o simples consenso das partes já formaliza o contrato. Trata-se de uma comunhão de vontade
entre as partes.
Do ponto de vista legal, podemos destacar:
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações
da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação,
ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
5. (QUADRIX – 2019 – CRM/AC – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

Os contratos administrativos em sentido estrito, assim considerados quando têm a Admi-
nistração como parte, possuem natureza por adesão, não se admitindo o formato paritário.
GABARITO: “CERTO”.
SOLUÇÃO RÁPIDA
. Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes,
não havendo a submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito
Administrativo.
entre as partes.
Quanto aos contratos de adesão, os professores Ricardo Alexandre e João de Deus entendem que esses pos-
suem cláusulas fixadas unilateralmente pela Administração. Logo, cabe ao contratante apenas aceitar (aderir) as
cláusulas impostas pela Administração Pública.
Sendo assim, podemos verificar que, de fato, os contratos administrativos em sentido estrito são aqueles que
tem a Administração Pública como parte em regime de direito público. Além disso, eles possuem natureza por
adesão, não se admitindo o formato paritário.
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
Administrativo.
entre as partes.
Quanto aos contratos de adesão, os professores Ricardo Alexandre e João de Deus entendem que esses pos-
suem cláusulas fixadas unilateralmente pela Administração. Logo, cabe ao contratante apenas aceitar (aderir) as
cláusulas impostas pela Administração Pública.
Sendo assim, podemos verificar que, de fato, os contratos administrativos em sentido estrito são aqueles que
tem a Administração Pública como parte em regime de direito público. Além disso, eles possuem natureza por
adesão, não se admitindo o formato paritário.

Acerca de gestão de processos e contratos, julgue o próximo item.Ao firmar contrato adminis-
trativo em nome da administração pública, é lícito que o gestor público o faça de forma oral,
pois o ato do agente público é suficiente para validar o contrato.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Podemos verificar que versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser, em regra, escrito. Sobre o tema, cabe
destacarmos a literalidade do art. 60 da Lei nº 8.666/1990:
que lhe deu origem.
12
Como a questão versa sobre a norma geral, ela está errada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
entre as partes.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser, em9
regra, escrito. Sobre o tema, cabe destacarmos a literalidade do art. 60 da Lei nº 8.666/93:
que lhe deu origem.
Como a questão versa sobre a norma geral, ela está errada.

Acerca de contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.A comutatividade representa
a equivalência entre as obrigações previamente ajustadas pelas partes contratantes.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sendo assim, de fato a comutatividade é uma característica do contrato administrativo, sendo caracterizada
como aquela que gera direitos e deveres para ambas as partes, garantindo a equivalência entre as obrigações.
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
Sendo assim, de fato a comutatividade é uma característica do contrato administrativo, sendo caracterizada
como aquela que gera direitos e deveres para ambas as partes, garantindo a equivalência entre as obrigações.
8. (QUADRIX – 2018 – CREF/13ª REGIÃO/BA/SE – AGENTE DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO)

Com relação à licitação, aos contratos administrativos e ao controle da Administração Pública,
julgue o item subsequente.A bilateralidade é uma das características do contrato administrativo.
14
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Podemos afirmar que por ser um ajuste de vontades entre Administração Públicas e Terceiros possuem como
característica a bilateralidade. Embora as cláusulas contratuais, ao menos em sua maioria, sejam previamente
confeccionadas pela Administração (contratos de adesão), o particular tem a liberdade de aceitá-las ou não.
Se as aceitar, resta configurada sua manifestação de vontade. Sendo assim, podemos destacar as palavras do
professor Rafael Oliveira sobre o tema:
A formalização de todo e qualquer contrato (público ou privado) depende da manifestação de vontade das partes
contratantes. Ademais, a bilateralidade é encontrada na produção de efeitos, pois o ajuste estabelece obrigações
recíprocas para as partes. As cláusulas regulamentares (ou de serviço) são inseridas no contrato pela Administra-
ção, havendo liberdade para manifestação de vontade do particular no tocante às cláusulas econômicas (preço,
reajuste etc.). Esse é o traço distintivo entre os contratos e os atos administrativos, pois, neste último caso, a
formação do ato depende da manifestação unilateral da Administração.
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
Conhecida a conceituação de contrato administrativo, podemos afirmar que por ser um ajuste de vontades entre
Administração Públicas e Terceiros possuem como característica a bilateralidade. Embora as cláusulas contra-
tuais, ao menos em sua maioria, sejam previamente confeccionadas pela Administração (contratos de adesão),
o particular tem a liberdade de aceitá-las ou não. Se as aceitar, resta configurada sua manifestação de vontade.
Sendo assim, podemos destacar as palavras do professor Rafael Oliveira sobre o tema:
A formalização de todo e qualquer contrato (público ou privado) depende da manifestação de vontade das partes
contratantes. Ademais, a bilateralidade é encontrada na produção de efeitos, pois o ajuste estabelece obrigações
recíprocas para as partes. As cláusulas regulamentares (ou de serviço) são inseridas no contrato pela Administra-
ção, havendo liberdade para manifestação de vontade do particular no tocante às cláusulas econômicas (preço,
reajuste etc.). Esse é o traço distintivo entre os contratos e os atos administrativos, pois, neste último caso, a
formação do ato depende da manifestação unilateral da Administração.
9. (QUADRIX – 2018 – CRO/MT – ANALISTA ADMINISTRATIVO – COMPRAS)

Tendo como referência a legislação e as práticas aplicáveis à gestão de contratos, julgue o item.
As disposições do direito privado aplicam-se supletivamente aos contratos administrativos.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
especificamente sobre a literalidade do art. 54, da Lei nº 8.666/1993.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem ser aplicadas no âmbito dos contratos
administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
especificamente sobre a literalidade do art. 54, da Lei nº 8.666/1993. Vejamos:
direito privado.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem ser aplicadas no âmbito dos contratos
administrativos.
10. (QUADRIX – 2018 – CREF/13ª REGIÃO/BA/SE – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)

Com relação à licitação e aos contratos administrativos, julgue o item subsecutivo.
Os contratos administrativos de que trata a Lei de Licitações regulam‐se pelas suas cláusulas
e pelos preceitos de direito público, não podendo ser aplicada qualquer disposição de direito
privado.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal que abarca o conhecimento acerca dos contratos administrativos, mais especifi-
camente sobre a literalidade do art. 54 da Lei nº 8.666/1993.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem, sim, ser aplicadas, ao menos, no
âmbito dos contratos administrativos.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que abarca o conhecimento acerca dos contratos administrativos, mais especifi-
camente sobre a literalidade do art. 54 da Lei nº 8.666/1993. Vejamos:
direito privado.
Diante disso, podemos verificar que as normas de direito privado podem, sim, ser aplicadas, ao menos, no
âmbito dos contratos administrativos.
11. (FUNDATEC – 2018 – PC/RS – ESCRIVÃO E DE INSPETOR DE POLÍCIA – TARDE)

Conforme o que preceitua a Lei nº 8.666/1993 a respeito dos contratos administrativos, assi-
nale a alternativa correta.
a) Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas ou jurídi-
cas, em nenhuma circunstância, poderá haver cláusula que declare competente foro
diverso do da sede da Administração, para dirimir qualquer questão contratual.
b) É conferida à Administração a prerrogativa de fiscalizar a execução dos contratos.
c) É admissível a prorrogação de contratos de prestação de serviços de natureza contínua,
dispensadas, nas prorrogações de prazo, justificativa ou autorização pela autoridade
d) Em casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, em qual-
quer hipótese é dispensável o “termo de contrato”.
e) A referida Lei veda a admissão de subcontratação de partes de obra, serviço ou for-
necimento, por parte da Administração.
16
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão que abarca diversos temas sobre a Lei nº 8.666/1993, entretanto, o gabarito nos inte-
ressa por guardar relevância com o tema estudado. Sendo assim, no que tange aos contratos administrativos,
mais especificamente sobre sua fiscalização, podemos apontar a literalidade do art. 58 da lei em estudo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que abarca diversos temas sobre a Lei nº 8.666/1993, entretanto, o gabarito nos
interessa por guardar relevância com o tema estudado. Sendo assim, no que tange aos contratos administrati-
vos, mais especificamente sobre sua fiscalização, podemos apontar a literalidade do art. 58 da lei em estudo.
Vejamos:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em
relação a eles, a prerrogativa de:
I – modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos
do contratado;
II – rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
III – fiscalizar-lhes a execução;
IV – aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V – nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados
ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
Assim, por exata reprodução legal, o gabarito só poderá ser a alternativa B.
12. (IBFC – 2017 – POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – PERITO CRIMINAL – ÁREA 7)

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. “Para os fins desta Lei, considera-se
___________ todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e
particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação
de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada”.
a) convênio.
b) acordo.
c) formado.
d) contrato.
e) distrato.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca da literalidade da Lei nº
8.666/1993. Vejamos a seguir o dispositivo legal pertinente. Vejamos:
Art. 2° [...] Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo
e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal, a qual cobra do candidato o conhecimento acerca da literalidade da Lei nº
8.666/1993. Vejamos a seguir o dispositivo legal pertinente. Vejamos:
Art. 2° [...] Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
13. (IADES – 2016 – PC/DF – PERITO CRIMINAL – CIÊNCIAS CONTABÉIS)

Acerca das características do Contrato Administrativo (Lei nº 8.666/1993), assinale a alterna-
tiva correta.
a) Somente excepcionalmente os contratos administrativos têm natureza de contrato
de adesão.
b) Não pode ser rescindido unilateralmente.
c) É obrigatória, na contratação de obras, a prestação de garantias, mesmo quando não
previstas no edital.
d) É vedada a presença das cláusulas exorbitantes.
e) Cabe ao contratado a escolha da modalidade de garantia, restrita àquelas previstas
na lei.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
As principais características desse tipo de contrato são:
submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administrativo
entre as partes. .Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato. . Oneroso: em regra o contrato
não é gratuito, o particular deve ser remunerado. .Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas. .
Personalíssimo: os contratos administrativos devem ser celebrados com o vencedor do procedimento licitató-
rio, não devem ser submetidos a terceiros.
Além disso, por ser um contrato regido, em sua maioria, pelo Direito Público, é possível verificar a existência de
cláusulas exorbitantes, sendo essas prerrogativas estatais que garantem privilégios à Administração Pública
baseada no princípio da Supremacia do Interesse Público.
Por fim, para respondermos corretamente à questão, é necessário que saibamos a literalidade do art. 56 da Lei
nº 8.666/1993. Vejamos:
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório,
poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.
§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I – caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritu-
ral, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do
Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II – seguro-garantia;
18
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de mais uma questão literal, que versa sobre as características do contrato administrativo. Sendo
assim, para o professor Hely Lopes Meirelles, os contratos administrativos são, de forma geral, sempre consen-
suais por tratar-se de um acordo de vontades; é formal por ser expresso de forma escrita e com requisitos
especiais; é oneroso por estabelecer remuneração como contraprestação; é comutativo por estabelecer
compensações recíprocas e equivalentes para as partes; e, por fim intuitu personae porque deve ser execu-
tado pelo próprio contratado.
De maneira mais didática, iremos expor as principais características desse tipo de contrato. Vejamos:
submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administrativo
Segundo Mazza (2013), “em regra, os contratos administrativos devem ter a forma escrita. É nulo e de nenhum
efeito o contrato verbal com a Administração”.
Além disso, por ser um contrato regido, em sua maioria, pelo Direito Público, é possível verificar a existência de
cláusulas exorbitantes, sendo essas prerrogativas estatais que garantem privilégios à Administração Pública
baseada no princípio da Supremacia do Interesse Público.
Por fim, para respondermos corretamente à questão, é necessário que saibamos a literalidade do art. 56 da Lei
nº 8.666/1993. Vejamos:
§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I – caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritu-
Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II – seguro-garantia;
III – fiança bancária.
14. (CESPE – 2016 – PC/PE – ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL)

Assinale a opção correta relativamente à licitação e aos contratos públicos.
a) Constitui atentado ao princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento de
requisitos mínimos de participação no edital da licitação.
b) O contrato administrativo é sempre consensual e, em regra, formal, oneroso, comu-
tativo e realizado intuitu personae.
c) A exceção de contrato não cumprido se aplica aos contratos administrativos, quando
a falta é da administração.
d) O controle do contrato administrativo por parte da administração exige cláusula
expressa.
e) As empresas estatais exploradoras de atividade econômica de produção ou comer-

cialização de bens ou de prestação de serviços estão dispensadas de observar os
princípios da licitação.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Principais características desse tipo de contrato. Vejamos:
entre as partes. .Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato. . Oneroso: Em regra o contrato
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de mais uma questão literal sobre as características do contrato administrativo. Sendo assim, para o
professor Hely Lopes Meirelles, os contratos administrativos são, de forma geral, sempre consensuais por trata-
rem-se de um acordo de vontades; formais por serem expressos de forma escrita e com requisitos especiais;
onerosos por estabelecer remuneração como contraprestação; comutativos por estabelecerem compen-
sações recíprocas e equivalentes para as partes; e, por fim intuitu personae porque devem ser executados
pelo próprio contratado.
entre as partes. .Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato. . Oneroso: Em regra o contrato
15. (ACAFE – 2008 – PC/SC – COMISSÁRIO DE POLÍCIA)

Com relação aos contratos administrativos, analise as afirmações a seguir.I. Somente firmam
contrato administrativo os órgãos da Administração direta.II. É o ajuste que a Administração
Pública firma com o particular ou outra entidade administrativa para a consecução de objeti-
vos de interesse público, nas condições estabelecidas.III. A cláusula exorbitante desiguala as
partes na execução do avençado e, desde que decorrente da lei ou dos princípios norteadores
da Administração Pública, é lícita.IV. Pode ser consensual ou decorrente de um ato unilateral
e impositivo da Administração.Assinale a alternativa correta.
a) Todas estão corretas.
20
b) Apenas a IV está correta.

c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas I e III estão corretas.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
I- Errado, pois a Administração Indireta também pode firmar contrato administrativo.II- Certo, tendo em vista
ser a exata definição contida na Lei nº 8.666/1993. Vejamos:
Art. 2º [...] Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou
e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.III- Certo, tendo em vista que as
cláusulas exorbitantes podem ser entendidas como prerrogativas contratuais conferida à Administração Pública,
a qual lhe confere superioridade em relação ao particular, sendo tal fato amparado pelo princípio da Supremacia
do Interesse Público.IV- Errado, pois, por ser uma união de vontades, o contrato administrativo é consensual,
não podendo ser decorrente de um ato unilateral. Vejamos sua definição:
SOLUÇÃO COMPLETA
I- Errado, pois a Administração Indireta também pode firmar contrato administrativo.II- Certo, tendo em vista
ser a exata definição contida na Lei nº 8.666/1993. Vejamos:
e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.III- Certo, tendo em vista que as
cláusulas exorbitantes podem ser entendidas como prerrogativas contratuais conferida à Administração Pública,
a qual lhe confere superioridade em relação ao particular, sendo tal fato amparado pelo princípio da Supremacia
do Interesse Público.IV- Errado, pois, por ser uma união de vontades, o contrato administrativo é consensual,
não podendo ser decorrente de um ato unilateral. Vejamos sua definição:
16. (FUMARC – 2013 – PC/MG – ANALISTA DA POLÍCIA CIVIL – DIREITO)

Impõe-se, legalmente, ao contratado pela Administração Pública o dever de, no caso de atraso
de pagamento do preço contratual devido pela Administração Pública, aguardar até 90 dias
para, então, exercer o direito de suspender a execução do contrato ou pleitear sua rescisão e
indenização. A hipótese tem fundamento
a) na natureza intuitu personae do contrato administrativo.
b) no poder de alteração unilateral da avença, que constitui prerrogativa da Adminis-
tração Pública.
c) no princípio da manutenção da equação econômico-financeira aplicável ao contrato
administrativo.
d) na aplicação parcial ou mitigada da cláusula da exceção do contrato não cumprido

aos contratos administrativos.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Mais uma questão literal que versa sobre o tema contratos administrativos. Antes de adentrarmos especifica-
mente nos comentários da questão, vejamos a seguir a literalidade do dispositivo legal pertinente:
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: [...]
XV – o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras,
serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública,
grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
Com a leitura do dispositivo apresentado, podemos verificar a consagração de uma cláusula exorbitante do
contrato administrativo, sendo essa a restrição à oposição da exceção do contrato não cumprido (exceptio non
adimpleti contractus). Sendo Assim, no caso de inadimplemento por parte da Administração Pública, somente
após 90 dias de atraso é que o particular contratado pode demandar a rescisão do contrato administrativo ou,
ainda, paralisar a execução dos serviços, após notificação prévia.
Em se tratando de hipóteses de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, o particular
não poderá demandar a rescisão ou deixar de prestar o serviço mesmo diante de atraso de pagamento superior
a 90 dias.
Diante disso, podemos verificar que a questão só poderá apresentar como gabarito a alternativa D.
SOLUÇÃO COMPLETA
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:[...]
adimpleti contractus). Sendo Assim, no caso de inadimplemento por parte da Administração Pública, somente
a 90 dias.
Diante disso, podemos verificar que a questão só poderá apresentar como gabarito a alternativa D.

22

GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDO
Principais características desse tipo de contrato:
Alternativa B, uma vez que a consensualidade é uma característica inerente a todo contrato administrativo.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre as características do contrato administrativo. Sendo assim, podemos destacar
que, para o professor Hely Lopes Meirelles, os contratos administrativos são, de forma geral, sempre consen-
suais por se tratar de acordo de vontades; formais por serem expressos de forma escrita e com requisitos
especiais; onerosos por estabelecerem remuneração como contraprestação; comutativos por estabele-
cerem compensações recíprocas e equivalentes para as partes; e, por fim intuitu personae porque devem
ser executados pelo próprio contratado.
Dessa forma, podemos verificar que apenas a alternativa B está certa, uma vez que a consensualidade é uma
característica inerente a todo contrato administrativo.

GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
. Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não havendo
a submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito Administrativo.
Sendo assim, podemos verificar que a única alternativa que possui todas as caraterísticas do contrato admi-
nistrativo é a B. Cabe ressaltar que a banca considerou a expressão “confiança recíproca” como sinônimo de
“consensual”.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão doutrinária sobre os contratos administrativos.
Alexandre Mazza:
Administrativo.
24
Sendo assim, podemos verificar que a única alternativa que possui todas as caraterísticas do contrato admi-
nistrativo é a B. Cabe ressaltar que a banca considerou a expressão “confiança recíproca” como sinônimo de
“consensual”.
19. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2019 – PREFEITURA DE NOVA SERRANA/MG – PRO-

FESSOR DE MATEMÁTICA)
São características do contrato administrativo, exceto:
a) natureza de contrato de adesão.
b) presença da Administração Pública como poder público.
c) finalidade pública.
d) submissão ao regime jurídico próprio dos contratos de direito privado.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Os contratos administrativos são aqueles que, tendo a Administração Pública como parte, formalizam um acordo
de vontade, o qual visa sempre o interesse público, sendo marcado pela “desigualdade” entre as partes, tendo
em vista o uso das cláusulas exorbitantes como manifestação as Supremacia do Interesse Público. Tal definição
nos permite concluir que apenas a alternativa D se encontra errada, uma vez que os contratos administrativos
não se submetem a regime jurídico próprio dos contratos de direito privado, tendo como exemplo o uso das
cláusulas exorbitantes.
SOLUÇÃO COMPLETA
Alexandre Mazza:
podemos apontar algumas características do contrato administrativo. Vejamos:
Administrativo.
não é gratuito, o particular deve ser remunerado. . Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas. .
Sendo assim, podemos verificar que os contratos administrativos são aqueles que, tendo a Administração
Pública como parte, formalizam um acordo de vontade, o qual visa sempre o interesse público, sendo marcado
pela “desigualdade” entre as partes, tendo em vista o uso das cláusulas exorbitantes como manifestação as
Supremacia do Interesse Público. Tal definição nos permite concluir que apenas a alternativa D se encontra
errada, uma vez que os contratos administrativos não se submetem a regime jurídico próprio dos contratos de
direito privado, tendo como exemplo o uso das cláusulas exorbitantes.
20. (AUTOR – 2021)

Com base apresentação do texto legal, complete a lacuna com a alternativa que a preencha
corretamente:
“É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas com-
pras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a ____.”
a) 5%.
b) 10%.
c) 15%.
d) 20%.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão na qual o examinador cobra do candidato o conhecimento acerca da literalidade da Lei
nº 8.666/1993.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser, em
regra, escrito. Sobre o tema, cabe destacarmos a literalidade do art. 60 da nº 8.666/1993.
Ainda sobre o tema, podemos verificar que o contrato administrativo relativo a pequenas compras, assim enten-
didas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a”
da Lei nº 8.666/1993, poderá ser realizado de forma verbal.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão na qual o examinador cobra do candidato o conhecimento acerca da literalidade da Lei
nº 8.666/1993.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que versa sobre a forma do contrato, o qual deve ser, em
regra, escrito. Sobre o tema, cabe destacarmos a literalidade do art. 60 da nº 8.666/1993:
que lhe deu origem.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas em regime de adiantamento.
Ainda sobre o tema, podemos verificar que o contrato administrativo relativo a pequenas compras, assim enten-
didas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a”
da Lei nº 8.666/1993, poderá ser realizado de forma verbal.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 2
1. (CESPE/CEBRASPE - 2012 - PRF - AGENTE ADMINISTRATIVO)
A caução em dinheiro ou em título da dívida pública é uma das modalidades de garantia nas
contratações de obras, serviços e compras.
2. (QUADRIX - 2019 – CRO/AC - ANALISTA DE COMPRAS E LICITAÇÕES)
Determinado contrato assinado em decorrência de licitação regularmente adjudicada somente
poderá ser rescindido por acordo voluntário das partes ou por decisão judicial transitada em
julgado.
3. (QUADRIX - 2019 – CRP/PR – JORNALISTA)
À luz da Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
A rescisão do contrato administrativo não autoriza a retenção de créditos pela Administração
para fazer frente a eventuais prejuízos, sendo dependente essa providência de decisão judicial.
4. (QUADRIX - 2019 – CRP/PR – JORNALISTA)
À luz da Lei nº 8.666/1993, julgue o item.
É admitida a rescisão consensual do contrato administrativo quando for conveniente para a
Administração.
5. (QUADRIX - 2019 – CRO/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Acerca de processos licitatórios e de gestão de contratos, julgue o item.Nos contratos adminis-
trativos, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
ou as supressões que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, até 50% do valor
inicial atualizado do contrato.
6. ( QUADRIX - 2019 – CRO/AC - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)
Acerca de processos licitatórios e de gestão de contratos, julgue o item.Constitui motivo para a
rescisão do contrato o atraso superior a noventa dias dos pagamentos, ou de parcelas destes,
devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, já recebidos ou
executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou
guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas
obrigações até que seja normalizada a situação.
7. (CESPE - 2019 – TJ/AM - ANALISTA JUDICIÁRIO – DIREITO)

Acerca de licitações e contratos administrativos, julgue o item subsequente.
A Lei n.º 8.666/1993 autoriza a administração pública a modificar, unilateralmente, contratos
administrativos para melhor adequação às finalidades do interesse público, respeitados os
direitos do contratado.
8. (QUADRIX - 2019 – CRM/AC - ANALISTA ADMINISTRATIVO)
A exceção do contrato não cumprido é absolutamente insuscetível de ser oposta à
Administração.
9. (QUADRIX - 2019 – CRM/AC - ANALISTA ADMINISTRATIVO)
As chamadas cláusulas exorbitantes, para serem oponíveis aos particulares pela Administração,
devem constar expressamente dos contratos administrativos.
10. (CESPE/CEBRASPE - 2019 – PGE/PE - ASSISTENTE DE PROCURADORIA)
Acerca de gestão de processos e contratos, julgue o próximo item.Por razões de interesse
público, um contrato administrativo pode ser rescindido unilateralmente pela administração
pública.
11. (INSTITUTO AOCP - 2018 – ITEP/RN - PERITO CRIMINAL - CIÊNCIAS CONTÁBEIS E
ECONÔMICAS)
Conforme a Lei de Licitação, no Art. 54, “Os contratos administrativos de que trata esta Lei
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, suple-
tivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado”. São
cláusulas necessárias em todo contrato de licitação, EXCETO
a) o objeto e seus elementos característicos.
b) o regime de execução ou a forma de fornecimento.
c) os preços, as condições de pagamento, os critérios, data base e periodicidade do
reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adim-
plemento das obrigações e a do efetivo pagamento.
d) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação
e de recebimento definitivo, conforme o caso.
e) a desvinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou inexigiu, ao
convite e à proposta do licitante vencedor.
4
12. (VUNESP - 2018 – PC/SP - DELEGADO DE POLÍCIA)

Os contratos administrativos são peculiares por terem cláusulas que contêm a manifestação
do poder estatal e da supremacia do interesse público sobre interesses privados, as chamadas
“cláusulas exorbitantes”. Entre tais cláusulas se inclui:
a) a possibilidade de modificar o contrato, unilateralmente, para melhor adequação às
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.
b) a necessidade de identificação precisa do crédito orçamentário pelo qual correrá
a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria
econômica.
c) a proibição de utilização de meios alternativos de resolução de conflitos, tais como
a mediação e a arbitragem.
d) a fixação do preço e das condições de pagamento, as quais deverão ser mantidas
durante todo o prazo do contrato.
e) a definição de prazos não superiores a 12 (doze) meses, excetuados os projetos con-
templados na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
13. (INSTITUTO AOCP - 2018 – ITEP/RN - PERITO CRIMINAL - ENGENHARIA CIVIL)

Um dos motivos para a rescisão do contrato consiste no atraso dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebi-
dos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna
ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de
suas obrigações até que seja normalizada a situação. Essa condição é válida para atrasos de
pagamentos superiores a
a) 30 dias.
b) 60 dias.
c) 90 dias.
d) 120 dias.
e) 180 dias.
14. (ACAFE - 2014 – PC/SC - AGENTE DE POLÍCIA)

Sobre contrato administrativo é correto afirmar, exceto:
a) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento,
b) Contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualida-
de, firma com particular ou outra entidade administrativa para a consecução de ob-
jetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração.
c) A suspensão da execução contratual, por ordem escrita da Administração, por prazo
superior a 120 dias, não é considerada como hipótese de rescisão administrativa
unilateral do contrato administrativo.
d) É condição indispensável para a eficácia legal do contrato a publicação resumida de

seu termo e de aditamentos, na forma de extratos, na imprensa oficial.
e) A rescisão unilateral do contrato administrativo por parte da Administração Pública
pode ocorrer nos casos previstos em lei, sem gerar o dever de indenizar.
15. (ACAFE - 2014 – PC/SC - DELEGADO DE POLÍCIA)

A rescisão do contrato administrativo pode ocorrer de três formas: unilateralmente, pela
Administração, amigavelmente, por acordo entre as partes ou judicialmente.
Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. A rescisão administrativa ou amigável independe de prévia autorização escrita e funda-
mentada da autoridade competente.
ll. Só existe campo para a rescisão amigável de um contrato administrativo quando houver
conveniência para a Administração e não ocorrer nenhuma das hipóteses previstas para a
rescisão unilateral da avença.
II. A rescisão unilateral operada pela Administração gera a seu favor a assunção imediata
do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar.
III. Quando caracterizada a ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeçam a exe-
cução do contrato, o contratado, sem culpa, terá direito ao pagamento pelo custo da
desmobilização.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) Apenas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas I e IV estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
16. (FGV - 2021 - IMBEL - ANALISTA ESPECIALIZADO - COMPRADOR TÉCNICO)

Um contrato de licitação poderá ser alterado unilateralmente pela Administração, com as
devidas justificativas, quando
a) a substituição da garantia de execução for conveniente.
b) o projeto ou as especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos,
sofrerem modificações.
c) a modificação da forma de pagamento for necessária por imposição de circunstâncias
supervenientes, sendo mantido o valor inicial atualizado.
d) o regime de execução da obra ou do serviço for modificado, em face de verificação
técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários.
e) acontecerem imprevistos para restabelecer a relação que as partes pactuaram, isto
é, os encargos do contratado e a retribuição da administração, para a justa remune-
ração da obra ou serviço.
6
17. (IDIB - 2020 - CÂMARA DE CONDADO/PE - AGENTE ADMINISTRATIVO)

Assinale a alternativa que trata de motivo para a rescisão do contrato administrativo.
a) falecimento de eventual sócio da empresa contratada
b) alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que pre-
judique a execução do contrato
c) paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, ainda que com prévia comuni-
cação à Administração
d) atraso superior a 30 (trinta) dias dos pagamentos devidos pela Administração
18. (IDHTEC - 2019 - PREFEITURA DE MARAGOGI/AL – ADVOGADO)

Os contratos administrativos são os instrumentos pelos quais a Administração firma com-
promissos com terceiros. A prorrogação dos contratos é admitida pelo ordenamento jurídico
brasileiro, mas somente em casos excepcionais previstos em lei. Nessa ótica, a única alterna-
tiva que não indica uma hipótese que autoriza a prorrogação dos contratos administrativos é:
a) Alteração do projeto, pela Administração.
b) Impedimento de realização por fato de terceiro.
c) Aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites da lei.
d) Omissão ou atraso de providências que estavam a cargo da Administração.
e) Atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
19. (AUTOR - 2021)

Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao que segue:Art. 65. Os contra-
tos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por
cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício
ou de equipamento, até o limite de _____ para os seus acréscimos.
a) 15%
b) 25%
c) 40%
d) 50%
e) 30%
20. (AUTOR - 2021) Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao que segue:
Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua ____, com as consequências
contratuais e as previstas em lei ou regulamento.
a) Anulação
b) Rescisão
c) Alteração
d) Mutação
GABARITO
1. Certo
2. Errado
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Errado
10. Certo
11. E
12. A
13. C
14. E
15. C
16. B
17. B
18. E
19. D
20. B
1. Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
A caução em dinheiro ou em título da dívida pública é uma das modalidades de garantia nas
contratações de obras, serviços e compras.
8
Vejamos a seguir o texto legal pertinente para respondermos corretamente a questão:

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações
de obras, serviços e compras.
§ 1o Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos
sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de
custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econô-
micos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária
Gabarito: “Certo”.
A questão versa sobre a hipótese do particular, que vencedor do procedimento licitatório, venha a contratar
com a Administração por meio de contrato administrativo. No que tange a esse particular, quando exigido pela
Administração, deverá prestar uma garantia, a qual poderá(o particular) optar por uma das hipóteses previstas
na lei 8666/93. Vejamos:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritu-
Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda
Em se tratando de “caução”, essa forma de garantia poderá ser prestada tanto em dinheiro, como em títulos da
dívida pública. Sendo assim, podemos verificar que a questão está correta.
Para finalizarmos, lembre-se: A existência ou não da garantia, assim como seu valor, será determinado pela
Administração Pública. Por outro lado, a forma de prestar a garantia ficará a cargo do particular contratado
(Caução, Seguro-Garantia, Fiança Bancária)
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Analista de
Compras e Licitações
Determinado contrato assinado em decorrência de licitação regularmente adjudicada somente
poderá ser rescindido por acordo voluntário das partes ou por decisão judicial transitada em
julgado.

Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal
e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar
apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese
de rescisão do contrato administrativo.
Gabarito: “Errado”.
Trata-se de uma questão que versa sobre a teoria dos contratos administrativos, mais especificamente sobre a
cláusula exorbitante de rescisão unilateral.
Primeiramente, cabe definirmos as “cláusulas exorbitantes”, as quais podem ser entendidas como cláusulas
contratuais presentes nos contratos firmados pela Administração Pública que a colocam em posição superior à
outra parte. Como exemplo, podemos citar a possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administra-
ção, a rescisão unilateral pela Administração, a fiscalização do contrato, entre outras.
Especificamente sobre a cláusula exorbitante de rescisão unilateral, podemos destacar as palavras do professor
Alexandre Mazza (2013):
“o art. 58, II, da Lei nº 8.666/93 define como prerrogativa especial da Administração rescindir unilateralmente os
contratos administrativos. Trata-se de outra importante cláusula exorbitante, ausente nos contratos de direito
privado”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do art. 58 da lei 8666/93. Vejamos:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação
a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos
do contratado;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados
Assim, por contrariar o dispositivo legal apresentado, podemos verificar que a questão está errada.
10
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRP - PR Prova: Quadrix - 2019 - CRP - PR - Jornalista
À luz da Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
A rescisão do contrato administrativo não autoriza a retenção de créditos pela Administração
para fazer frente a eventuais prejuízos, sendo dependente essa providência de decisão judicial.
No que tange a questão, podemos afirmar que a mesma se trata de uma questão literal, a qual devemos saber o
mérito dos seguintes dispositivos:
“Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos
casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida
a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;III - judicial, nos termos da
legislação;”
(...)
Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem
prejuízo das sanções previstas nesta Lei:I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que
se encontrar, por ato próprio da Administração;II - ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos,
material e pessoal empregados na execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V
do art. 58 desta Lei;III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores
das multas e indenizações a ela devidos;IV - retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos
prejuízos causados à Administração».
Assim, por contrariar a determinação legal, a questão está incorreta.
4. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRP - PR Prova: Quadrix - 2019 - CRP - PR - Jornalista
À luz da Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
É admitida a rescisão consensual do contrato administrativo quando for conveniente para a
Administração.
“Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos
incisos I a XII e XVII do artigo anterior;
II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação,
desde que haja conveniência para a Administração;
III - judicial, nos termos da legislação;”
Gabarito: “Certo”
privado”.
Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do
artigo anterior;
II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conve-
niência para a Administração;
III - judicial, nos termos da legislação;
Percebam que realmente é admitida a rescisão consensual do contrato administrativo quando for conveniente
para a Administração.
5. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente
Administrativo
Acerca de processos licitatórios e de gestão de contratos, julgue o item.Nos contratos adminis-
trativos, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
ou as supressões que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, até 50% do valor
inicial atualizado do contrato.
No que tange a questão, podemos afirmar que a mesma se trata de uma questão literal, a qual devemos saber o
mérito dos seguintes dispositivos:
Art. 65, § 1º: “O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supres-
sões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta
por cento) para os seus acréscimos”.Diante da leitura do presente dispositivo, podemos verificar que, em sede de
contrato administrativo, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
ou as supressões que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, até 25% (vinte e cinco por cento)
do valor inicial atualizado do contrato. Repare que a norma disciplinada difere do que foi exposto pela questão,
tendo em vista a afirmação de que tal valor é de 50%.
12
6. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente
Administrativo
Acerca de processos licitatórios e de gestão de contratos, julgue o item.Constitui motivo para a
rescisão do contrato o atraso superior a noventa dias dos pagamentos, ou de parcelas destes,
devidos pela Administração, decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, já recebidos ou
executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou
guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas
obrigações até que seja normalizada a situação.
“Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração
decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou exe-
cutados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou
guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de
suas obrigações até que seja normalizada a situação;”
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, servi-
ços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave
perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumpri-
mento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;”
adimpleti contractus).Sendo Assim, no caso de inadimplemento por parte da Administração Pública, somente
a 90 dias.
Logo, assertiva está correta, pois trouxe a literalidade do art. 78, XV, da Lei 8.666/93.
Judiciário - Direito
Acerca de licitações e contratos administrativos, julgue o item subsequente.
A Lei n.º 8.666/1993 autoriza a administração pública a modificar, unilateralmente, contratos
administrativos para melhor adequação às finalidades do interesse público, respeitados os
direitos do contratado.
“Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere
à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
público, respeitados os direitos do contratado;”
cláusula exorbitante de alteração unilateral.
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os
direitos do contratado;
Sendo assim, por exata previsão legal, podemos verificar que o gabarito da questão só pode ser Certo.
14
8. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRM-AC Prova: Quadrix - 2019 - CRM-AC - Analista
Administrativo
Segundo a Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
A exceção do contrato não cumprido é absolutamente insuscetível de ser oposta à
Administração.
mento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;”
a 90 dias.
Logo, a exceção do contrato não cumprido pode ser oposta à Administração pelo particular caso está descum-
pra suas obrigações.
9. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRM-AC Prova: Quadrix - 2019 - CRM-AC - Analista
Administrativo
Segundo a Lei n.º 8.666/1993, julgue o item.
As chamadas cláusulas exorbitantes, para serem oponíveis aos particulares pela Administração,
devem constar expressamente dos contratos administrativos.
Trata-se de uma questão doutrinária acerca da teoria dos contratos administrativos.
Ao nos debruçarmos sobre as palavras dos professores Ricardo Alexandre e João de Deus, podemos verificar
que esses entendem que as cláusulas exorbitantes poder estar presentes em todos os contratos firmados pela
Administração Pública, seja nos contratos administrativos (direito público) seja nos contratos de direito privado
firmados pela Administração.
Nos contratos administrativos, as cláusulas exorbitantes sempre estão presentes mesmo que não estejam
expressas no instrumento contratual. No caso dos contratos de direito privado firmados pela Administração, as
cláusulas exorbitantes deverão constar expressamente do instrumento contratual.
Diante disso, podemos verificar que a questão está incorreta, pois, em sede de contrato administrativo, não é
necessário que as cláusulas exorbitantes estejam expressamente presentes no corpo do contrato.
10. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Assis-
tente de Procuradoria
Acerca de gestão de processos e contratos, julgue o próximo item.Por razões de interesse
público, um contrato administrativo pode ser rescindido unilateralmente pela administração
pública.
XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e
determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado
o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;”
Gabarito: “Certo”
privado”.
16
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos
do contratado;
Complementando nossa resposta, apresentamos:
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo
administrativo a que se refere o contrato;
11. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP
- RN - Perito Criminal - Ciências Contábeis e Econômicas
Conforme a Lei de Licitação, no Art. 54, “Os contratos administrativos de que trata esta Lei
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, suple-
tivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado”. São
cláusulas necessárias em todo contrato de licitação, EXCETO
a) o objeto e seus elementos característicos.
b) o regime de execução ou a forma de fornecimento.
c) os preços, as condições de pagamento, os critérios, data base e periodicidade do
reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adim-
plemento das obrigações e a do efetivo pagamento.
d) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação
e de recebimento definitivo, conforme o caso.
e) a desvinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou inexigiu, ao
convite e à proposta do licitante vencedor.
Trata-se de uma questão literal, a qual cobra do candidato o conhecimento acerca das cláusulas obrigatórias
do contrato administrativo. Sendo assim, o art. 55 da lei 8666/93 enumera tais cláusulas, de modo que devemos
identificar qual alternativa não se encontra disciplinada no texto legal. Vejamos a seguir dispositivo pertinente:
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos;
II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de

preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento;
IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento
definitivo, conforme o caso;
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria
econômica;
VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;
VIII - os casos de rescisão;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta
Lei;
X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do
licitante vencedor;
XII - a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obri-
gações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
Diante da leitura do dispositivo apresentado, podemos verificar que as opções “A”,” B”, “C” e “D” correspondem,
com fidelidade, aos teores dos incisos I, II, III e IV, respectivamente.Por sua vez, a letra “E” diverge da regra
vazada no inciso XI, uma vez que, na realidade, constitui cláusula necessária a vinculação ao edital de licitação,
o que apoio no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, e não a desvinculação, tal como equivoca-
damente aduzido pela Banca.Gabarito: “E”.
Os contratos administrativos são peculiares por terem cláusulas que contêm a manifestação
do poder estatal e da supremacia do interesse público sobre interesses privados, as chamadas
“cláusulas exorbitantes”. Entre tais cláusulas se inclui:
a) a possibilidade de modificar o contrato, unilateralmente, para melhor adequação às
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.
b) a necessidade de identificação precisa do crédito orçamentário pelo qual correrá
a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria
econômica.
c) a proibição de utilização de meios alternativos de resolução de conflitos, tais como
a mediação e a arbitragem.
d) a fixação do preço e das condições de pagamento, as quais deverão ser mantidas
durante todo o prazo do contrato.
e) a definição de prazos não superiores a 12 (doze) meses, excetuados os projetos con-
templados na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
18
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
público, respeitados os direitos do contratado;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal
e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar
apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese
de rescisão do contrato administrativo.
Gabarito: “A”.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do art. 58 da lei 8666/93, o qual versa sobre a possibili-
dade de alteração unilateral do contrato. Vejamos:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os
direitos do contratado;
Complementando nosso estudo, aponta como forma de cláusula exorbitante a possibilidade de exigência de
garantias para a existência do contrato. Vejamos:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural,
mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e
avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda
Por fim, é possível apontar, ainda, a relativização da exceção do contrato não cumprido, versada no art. 78, XV,
da Lei 8.666/93, cuja redação é a seguinte:”Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:XV - o atraso
superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou
fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave pertur-
bação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de
suas obrigações até que seja normalizada a situação;”Gabarito: “A”.
13. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: ITEP - RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP
- RN - Perito Criminal - Engenharia Civil
Um dos motivos para a rescisão do contrato consiste no atraso dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebi-
dos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna
ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de
suas obrigações até que seja normalizada a situação. Essa condição é válida para atrasos de
pagamentos superiores a
a) 30 dias.
b) 60 dias.
c) 90 dias.
d) 120 dias.
e) 180 dias.
Gabarito: “C”.
XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras,
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;”
20
a 90 dias.
Assim, por exata reprodução legal, podemos verificar que o gabarito só poderá ser a letra “C”.
Gabarito: “C”.
14. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia
Sobre contrato administrativo é correto afirmar, exceto:
a) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento,
b) Contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualida-
de, firma com particular ou outra entidade administrativa para a consecução de ob-
jetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela própria Administração.
c) A suspensão da execução contratual, por ordem escrita da Administração, por prazo
superior a 120 dias, não é considerada como hipótese de rescisão administrativa
unilateral do contrato administrativo.
d) É condição indispensável para a eficácia legal do contrato a publicação resumida de
seu termo e de aditamentos, na forma de extratos, na imprensa oficial.
e) A rescisão unilateral do contrato administrativo por parte da Administração Pública
pode ocorrer nos casos previstos em lei, sem gerar o dever de indenizar.
“Art. 79, § 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo ante-
rior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente
comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: “E”.
Vejamos a seguir a resolução completa da questão até alcançarmos o gabarito:
a) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
pagamento,
Correto, tendo em vista exata reprodução legal. Vejamos:
Art. 60. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas em regime de adiantamento.
b) Contrato administrativo é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma com parti-
cular ou outra entidade administrativa para a consecução de objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração.
Art.2°, Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou enti-
dades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
c) A suspensão da execução contratual, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias,
não é considerada como hipótese de rescisão administrativa unilateral do contrato administrativo.
XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte)
dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas
suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas
sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao con-
tratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja
normalizada a situação;
(...)
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do
artigo anterior;
d) É condição indispensável para a eficácia legal do contrato a publicação resumida de seu termo e de adita-
mentos, na forma de extratos, na imprensa oficial.
“Art.61, Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa
oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil
do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu
valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei.”
e) A rescisão unilateral do contrato administrativo por parte da Administração Pública pode ocorrer nos
casos previstos em lei, sem gerar o dever de indenizar.
Incorreto e é o nosso gabarito, tendo em vista que, com base no art.79, §2º da lei 8666/93, é possível que haja
indenização por parte da Administração, desde que não haja culpa do contratado, nas hipóteses de rescisão
contratual por razões de interesse púbico, de alta relevância e amplo conhecimento da Administração; e devido
a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, que impeça a execução do contrato.
Vejamos:
“Art. 79, § 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do
contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
Gabarito: “E”.
22
15. Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Delegado de Polícia
A rescisão do contrato administrativo pode ocorrer de três formas: unilateralmente, pela
Administração, amigavelmente, por acordo entre as partes ou judicialmente.
Nesse sentido, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.I A rescisão admi-
nistrativa ou amigável independe de prévia autorização escrita e fundamentada da autoridade
competente.ll Só existe campo para a rescisão amigável de um contrato administrativo quando
houver conveniência para a Administração e não ocorrer nenhuma das hipóteses previstas
para a rescisão unilateral da avença.III A rescisão unilateral operada pela Administração gera a
seu favor a assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar.IV
Quando caracterizada a ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeçam a execução
do contrato, o contratado, sem culpa, terá direito ao pagamento pelo custo da desmobilização.
a) Apenas I, II e III estão corretas.
b) Apenas II e IV estão corretas.
c) Apenas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas I e IV estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
I- A rescisão administrativa ou amigável independe de prévia autorização escrita e fundamentada da autori-
dade competente.
Incorreto, tendo em vista disposição legal em contrário. Vejamos:
§ 1o A rescisão administrativa ou amigável deverá ser precedida de autorização escrita e fundamentada da
autoridade competente.ll- Só existe campo para a rescisão amigável de um contrato administrativo quando
houver conveniência para a Administração e não ocorrer nenhuma das hipóteses previstas para a rescisão
unilateral da avença.
Correto, tendo em vista exata reprodução legal:
II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência
para a Administração;III- A rescisão unilateral operada pela Administração gera a seu favor a assunção ime-
diata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar.
Correto, tendo em vista exata reprodução legal:
Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes consequências, sem prejuízo das
sanções previstas nesta Lei:
I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio da Adminis-
tração;IV- Quando caracterizada a ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeçam a execução do
contrato, o contratado, sem culpa, terá direito ao pagamento pelo custo da desmobilização.Correto, tendo em
vista exata reprodução legal:
§ 2o Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contra-
tado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
Gabarito: “C”
16. Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: IMBEL Prova: FGV - 2021 - IMBEL - Analista Especializado -
Comprador Técnico
Um contrato de licitação poderá ser alterado unilateralmente pela Administração, com as
devidas justificativas, quando
a) a substituição da garantia de execução for conveniente.
b) o projeto ou as especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos,
sofrerem modificações.
c) a modificação da forma de pagamento for necessária por imposição de circunstâncias
supervenientes, sendo mantido o valor inicial atualizado.
d) o regime de execução da obra ou do serviço for modificado, em face de verificação
técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários.
e) acontecerem imprevistos para restabelecer a relação que as partes pactuaram, isto
é, os encargos do contratado e a retribuição da administração, para a justa remune-
ração da obra ou serviço.
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do art. 65 da lei 8666/93, o qual versa sobre a possibili-
dade de alteração unilateral do contrato. Vejamos:
“Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
I - unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa
de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
II - por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;
b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de forneci-
mento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;
c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes,
mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro
fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;
24
d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribui-
ção da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis
porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de
força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. “
Assim, por expressa determinação legal, podemos afirmar que a alternativa correta só poderá ser a letra “B”.
Gabarito: “B”.
17. Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Câmara de Condado - PE Prova: IDIB - 2020 - Câmara de
Condado - PE - Agente Administrativo
Assinale a alternativa que trata de motivo para a rescisão do contrato administrativo.
b) alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que pre-
judique a execução do contrato
c) paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, ainda que com prévia comuni-
cação à Administração
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato;
Gabarito: “B”.
Incorreto, tendo em vista que o falecimento de um dos sócios não é hipótese legal que autorize a rescisão con-
tratual. O que pode autorizar, e a banca tentou fazer pegadinha, é o falecimento do contratado, tendo em vista o
caráter personalíssimo do contrato. Vejamos:
X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;”
b) alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do
contrato
Correto e é p nosso gabarito tendo em vista exata reprodução legal. Vejamos:
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do
contrato;
c) paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, ainda que com prévia comunicação à Administração
Incorreto, pois com base o inciso V do art. 78, é hipótese de rescisão a paralisação da obra, do serviço ou do
fornecimento, SEM JUSTA CAUSA E PRÉVIA COMUNICAÇÃO à Administração. Vejamos:
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
Incorreto, pois o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração, permite ao
contrato a opção por paralisar a execução dos serviços (após notificação prévia) ou demandar a rescisão do
contrato administrativo. Vejamos:
mento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
Gabarito: “B”.
18. Ano: 2019 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Maragogi - AL Provas: IDHTEC - 2019 - Pre-
feitura de Maragogi - AL - Advogado
Os contratos administrativos são os instrumentos pelos quais a Administração firma com-
promissos com terceiros. A prorrogação dos contratos é admitida pelo ordenamento jurídico
brasileiro, mas somente em casos excepcionais previstos em lei. Nessa ótica, a única alterna-
tiva que não indica uma hipótese que autoriza a prorrogação dos contratos administrativos é:
a) Alteração do projeto, pela Administração.
b) Impedimento de realização por fato de terceiro.
c) Aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites da lei.
d) Omissão ou atraso de providências que estavam a cargo da Administração.
e) Atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
A questão versa sobre o tema contratos administrativos, mais especificamente sobe o art. 57 da lei 8666/93.
Sobre o tema, os contratos administrativos não podem perdurar por prazo indeterminado. Vejamos:
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentá-
rios, exceto quanto aos relativos:
§ 3o É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.
Assim, após a leitura do citado dispositivo, podemos verificar que o prazo de validade dos contratos administra-
tivos, em regra, é o prazo de vigência dos créditos orçamentário. Entretanto, de maneira excepcional, é possível
que o prazo seja prorrogado, desde que devidamente justificado e previamente justificado pela autoridade
competente. Vejamos:
1° Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as
demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que
ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:
26
I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamental-
mente as condições de execução do contrato;
III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da
Administração;
IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;
V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em docu-
mento contemporâneo à sua ocorrência;
VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de
que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais
aplicáveis aos responsáveis.
Dessa forma, podemos verificar que as alternativas “A”, “B”, “C” e “D” são amparadas pelas regras contidas nos
incisos I, IV, V e VI, de cujas leituras percebe-se que são hipóteses nas quais o particulares contratado não dão
causa as hipóteses ali listadas.
Por outro lado, a letra “E” não tem embasamento normativo para legitimar a prorrogação do prazo contratual,
justamente porque se trata de caso em que é o particular quem dá causa ao atraso, devendo, portanto, arcar
com as consequências daí derivadas.
Gabarito: “E”.
19. (Inédita AlfaCon 2021) Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao
que segue:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justifica-
tivas, nos seguintes casos:
§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos
a) 15%
b) 25%
c) 40%
d) 50%
e) 30%
Trata-se de uma questão literal, a qual o examinador cobra do candidato o conhecimento da literalidade da lei
8666/93. Sendo assim, apresenta alternativas, almejando que seja marcada aquela que completa corretamente a
lacuna existente no dispositivo legal apresentado. Sendo assim, vejamos o artigo pertinente para respondermos
corretamente a questão:
“Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
§ 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e,
no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os
seus acréscimos.
Gabarito: “D”.
20. (Inédita AlfaCon 2021) Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao
que segue:
Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua ____, com as consequências
contratuais e as previstas em lei ou regulamento.”
a) Anulação
b) Rescisão
c) Alteração
d) Mutação
“Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as
previstas em lei ou regulamento.”
Gabarito: “B”.
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONTRATOS ADMINISTRATIVO 03
A Administração Pública pode rescindir o contrato com o particular por ato unilateral e escrito
na ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada e impeditiva da
execução do contrato.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDA-
DE/CONTROLE EXTERNO)
Com base nas Leis nº 8.666/1993 e nº 13.303/2016 (Lei das Estatais), julgue o item a seguir.
Toda prorrogação de prazo dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 deverá ser justificada
por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
A ocorrência de caso fortuito ou de força maior impeditiva da execução do contrato, desde
que regularmente comprovada, possibilita a rescisão determinada por ato unilateral e escrito
da administração.
Julgue o próximo item, relativos a licitações, contratos e convênios.
A duração dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 ficará obrigatoriamente adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários.
5. (AUTOR – 2021)
Os contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 poderão ter vigência por prazo indeterminado.
6. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos respec-
tivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos aos projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados
se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório.
7. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a
serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a sessenta meses
8. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos res-
pectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos ao aluguel de equipamentos e à
utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 24
horas após o início da vigência do contrato.
9. (AUTOR – 2021)
Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados por acordo entre as partes.
10. (AUTOR – 2021)
Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados quando conveniente a
substituição da garantia de execução.
11. (FUNCAB – 2016 – PC/PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – REAPLICAÇÃO)
A teoria da imprevisão ocorre quando situações táticas, imprevisíveis, alteram o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato, repercutindo na sua execução, sendo necessária a recom-
posição dos preços. Quando o desequilíbrio contratual é causado por uma interferência estatal,
geral e abstrata, por exemplo, modificação de uma lei que onere a contratada, ou seja, uma
interferência extracontratual causada pelo ente federativo que faça parte da relação contratual.
A esses fatores a doutrina chama:
a) fato da administração.
b) interferência, imprevista.
c) fato do príncipe.
d) força maior.
e) caso fortuito.
12. (UEG – 2013 – PC/GO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2ª PROVA)

Acerca dos contratos administrativos, nos termos da Lei nº 8.666/1993, tem-se que:
a) a prestação de serviços de assistência técnica poderá ser prorrogada, por iguais e
sucessivos períodos, até o limite de quarenta e oito meses.
b) há exceção à regra de que a duração dos contratos ficará adstrita à vigência dos res-
pectivos créditos orçamentários.
4
c) a eleição dos contratos que podem ser prorrogados, conforme o objeto, compete
exclusivamente à autoridade contratante, que decidirá discricionariamente.
d) os contratos de aluguel de equipamentos e de utilização de programas de informática
poderão ser prorrogados até o limite de sessenta meses.
13. (NCE/UFRJ – 2005 – PC/DF – DELEGADO DE POLÍCIA)

A execução dos contratos administrativos pode sofrer interferência decorrente de situações
posteriores a sua celebração. Uma das causas de mutabilidade resulta das ações e omissões
da Administração Pública, como parte do contrato, que atingem diretamente a sua execução,
dificultando ou impedindo a sua realização. Essa causa de mutabilidade denomina-se:
b) fato do príncipe.
c) interferência imprevista.
d) teoria da imprevisão.
e) cláusula exorbitante.
14. (AUTOR – 2021)

No que tange a Lei nº 8.666/1993, a duração dos contratos administrativos, em regra, será de:
a) 12 meses.
b) 48 meses.
c) adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
d) por prazo indeterminado.
15. (AUTOR – 2021)

No que tange aos contratos administrativos referentes ao aluguel de equipamentos e à uti-
lização de programas de informática, poderão ter seu prazo de duração prorrogado, após o
início da vigência do contrato, pelo período de:
a) 12 meses.
b) 24 meses.
c) 36 meses.
d) 48 meses.
16. (AUTOR – 2021)

Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados unilateralmente, com as
devidas justificativas, na seguinte situação:
a) Quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação
técnica aos seus objetivos.
b) Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circuns-
tâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do
pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente

contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço.
c) Quando conveniente a substituição da garantia de execução.
d) Para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do
contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço
ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial
do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado,
ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando
álea econômica extraordinária e extracontratual.
17. (AUTOR – 2021)

Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados por acordo entre as parte,
com as devidas justificativas, na seguinte situação, exceto:
a) Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circuns-
b) Quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo
ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.
d) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem
como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade
dos termos contratuais originários.
18. (AUTOR – 2021)

a) 15%.
b) 25%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 30%.
6
19. (AUTOR – 2021)

Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao que segue:
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respec-
tivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
§ 3º É vedado o contrato com prazo de vigência____.
a) superior a 30 dias.
b) superior a 20 dias.
c) superior a 60 dias.
d) Indeterminado.
20. (AUTOR – 2021)

Em se tratando de contrato administrativo, quando abarcado por uma hipótese legal, toda
prorrogação de prazo de vigência deverá:
a) ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente
para celebrar o contrato.
b) Ser autorizado pela autoridade competente para celebrar o contrato, podendo tal
autorização ser realizada de forma verbal.
c) ser justificada por meio de decreto e previamente autorizada pela autoridade com-
petente para celebrar o contrato.
d) ser justificada por escrito e posteriormente autorizada pela autoridade competente
GABARITO
1. Certo
2. Certo
3. Certo
4. Errado
5. Errado
6. Certo
7. Certo
8. Errado
9. Certo
10. Certo
11. C
12. B
13. A
14. C
15. D
16. A
17. B
18. D
19. D
20. A
A Administração Pública pode rescindir o contrato com o particular por ato unilateral e escrito
na ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada e impeditiva da
execução do contrato.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder corretamente à questão, é necessário que saibamos a
literalidade do seguinte dispositivo:
XVII – a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada,
impeditiva da execução do contrato.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre os contratos administrativos, que assim pode definido nas palavras dos professores
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
ajuste entre a Administração Pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos
estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência
predominante do direito público.
Baseado no princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, a Administração Pública poderá
encerrar unilateralmente o contrato, em virtude do interesse público. Sendo assim, a Lei nº 8.666/1993, em seu
art. 78, disciplina as hipóteses em que poderá ser efetivado tal rescisão. Vejamos:
I – o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II – o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
8
III – a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra,
do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV – o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V – a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
VI – a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transfe-
rência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
VII – o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua
execução, assim como as de seus superiores;
VIII – o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;
IX – a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
X – a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
XI – a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do
contrato;
XII – razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo admi-
nistrativo a que se refere o contrato;
XIII – a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor
inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;
XIV – a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte)
XVI – a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou forne-
cimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;
XVII – a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do
contrato.
XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – TCE/RJ – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE/

CONTROLE EXTERNO)
Toda prorrogação de prazo dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 deverá ser justificada
por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA

Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos res-
pectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: [...]
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada
pela autoridade competente para celebrar o contrato.
§ 3º É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema contratos administrativos, mais especificamente sobre o art. 57 da lei nº
8.666/1993. Sobre o tema, os contratos administrativos não podem perdurar por prazo indeterminado. Vejamos:
rios, exceto quanto aos relativos: [...]
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade

CONTROLE EXTERNO)
A ocorrência de caso fortuito ou de força maior impeditiva da execução do contrato, desde
que regularmente comprovada, possibilita a rescisão determinada por ato unilateral e escrito
da administração.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: [...]
XVII – a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada,
impeditiva da execução do contrato.
SOLUÇÃO COMPLETA
10
Baseado no princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, a Administração Pública poderá
encerrar unilateralmente o contrato, em virtude do interesse público. Sendo assim, a lei nº 8.666/1993, em seu
art. 78, disciplina as hipóteses em que poderá ser efetivado tal rescisão. Vejamos:
I – o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;
II – o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
III – a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra,
do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV – o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V – a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
VI – a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transfe-
rência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
VII – o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua
execução, assim como as de seus superiores;
VIII – o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;
IX – a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
X – a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
XI – a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do
contrato;
XII – razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo admi-
nistrativo a que se refere o contrato;
XIII – a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor
inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;
XIV – a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte)
XVI – a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou forne-
cimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;
XVII – a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do
contrato.
XVIII – descumprimento do disposto no inciso V do art. 27, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

CONTROLE EXTERNO)
Julgue o próximo item, relativos a licitações, contratos e convênios.
A duração dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 ficará obrigatoriamente adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
pectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano
Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e
desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua
duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e
condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo
a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos
poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da adminis-
tração. [...]
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autori-
zada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema contratos administrativos, mais especificamente sobe o art. 57 da Lei nº
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orça-
mentários, exceto quanto aos relativos: [...]
12
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais
poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato
convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorro-
gada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a sessenta meses; [...]
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se
pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência
por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.
Assim, verificamos, então, que nem em todos os casos a duração dos contratos administrativos está obrigatoria-
mente adstrita ou limitada à vigência do crédito orçamentário respectivo. Em hipóteses excepcionais, previstas
na Lei nº 8.666/1993, a duração dos contratos pode superar a vigência do crédito orçamentário respectivo.
Sendo assim, a afirmativa da questão é incorreta.
5. (AUTOR – 2021)
Os contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 poderão ter vigência por prazo indeterminado.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema contratos administrativos, mais especificamente sobe o art. 57 da lei nº
6. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos respec-
tivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos aos projetos cujos produtos estejam
contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados
se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano
Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e
desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
SOLUÇÃO COMPLETA
rios, exceto quanto aos relativos:[...]
convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a sessenta meses
IV – ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo
prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até
120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.
Dessa forma, podemos verificar que o contrato administrativo, de modo excepcional, poderá exceder à vigência
dos créditos orçamentários. Sendo assim, infelizmente esse ponto da matéria é necessário sua atenção quanto
ao texto legal, não tendo outra opção a não ser internalizar tal dispositivo. Diante disso, por exata reprodução
legal, podemos verificar que a questão está certa.
14
7. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a
serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais
e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a sessenta meses
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter
a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
SOLUÇÃO COMPLETA
I – aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais pode-
rão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorro-
gada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a sessenta meses;
prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato;
legal, podemos verificar que a questão está correta, sendo a prorrogação de fato, realizada de por períodos
iguais e sucessivos em um limite de 60 meses.
8. (AUTOR – 2021)
A duração dos contratos regidos por esta Lei nº 8.666/1993 ficará adstrita à vigência dos res-
pectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos ao aluguel de equipamentos e à
utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 24
horas após o início da vigência do contrato.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
limitada a sessenta meses; [...]
pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato;
ao texto legal, não tendo outra opção a não ser internalizar tal dispositivo. Diante disso, concluirmos que a
questão está incorreta, pois, ao se tratar de hipóteses de aluguel de equipamentos e a utilização de programas
de informática, o contrato administrativo poderá ser prorrogar por até 48 meses, e não 24 meses, conforme
afirma a questão.
16
9. (AUTOR – 2021)
Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados por acordo entre as partes.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sobre os contratos administrativos, esses, por diversos fatores, que podem sofrer interferências ao longo de sua
duração, podendo a vir a interferir o equilíbrio econômico e financeiro. Sendo assim, é possível que haja altera-
ções contratuais, de modo que não ocorra o desequilíbrio contratual. Sobre o tema, destacamos as hipóteses de
alteração:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
II – por acordo das partes:
força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
SOLUÇÃO COMPLETA
alteração:

10. (AUTOR – 2021)

Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados quando conveniente a
substituição da garantia de execução.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
alteração:
18

SOLUÇÃO COMPLETA
alteração:
11. (FUNCAB – 2016 – PC/PA – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – REAPLICAÇÃO)

A teoria da imprevisão ocorre quando situações táticas, imprevisíveis, alteram o equilíbrio
econômico-financeiro do contrato, repercutindo na sua execução, sendo necessária a recom-
posição dos preços. Quando o desequilíbrio contratual é causado por uma interferência estatal,
geral e abstrata, por exemplo, modificação de uma lei que onere a contratada, ou seja, uma
interferência extracontratual causada pelo ente federativo que faça parte da relação contratual.
A esses fatores a doutrina chama:
b) interferência, imprevista.
c) fato do príncipe.
d) força maior.
e) caso fortuito.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
ajuste entre a Administração Pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos
termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob
regência predominante do direito público.
alteração:
Especificamente sobre a questão, podemos citar duas situações bastante peculiares que podem gerar o dese-
quilíbrio econômico-financeiro do contrato:
. Fato príncipe: toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral e imprevisível que onera extraordinaria-
mente o contrato ou impede a sua execução, ficando, por isso, a Administração obrigada a compensar os prejuízos
causados ao contratante.. Fato da administração: consiste em toda ação ou omissão estatal que possa incidir
diretamente sobre os contratos, retardando ou impedindo sua execução, nos termos da avenca, como acontece
quando a administração não entrega o local da obra ou não realiza as necessárias desapropriações.Visto isso,
a interferência estatal de generalidade e abstração que repercute na execução do contrato, seja para fins de
impor sua rescisão sem culpa para o administrado, seja para fins de determinar a necessidade de seu reequilí-
brio econômico-financeiro, vem a ser o denominado fato do príncipe. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Rafael Carvalho Rezende Oliveira:Fato do príncipe é o fato extracontratual praticado pela Administração
20
que repercute no contrato administrativo (ex.: aumento da alíquota do tributo que incide sobre o objeto contratual).
Trata-se de um fato genérico e extracontratual imputável à Administração Pública, que acarreta o aumento dos
custos do contrato administrativo (álea extraordinária administrativa).
SOLUÇÃO COMPLETA
alteração:
. Fato príncipe: toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral e imprevisível que onera extraordinaria-
mente o contrato ou impede a sua execução, ficando, por isso, a Administração obrigada a compensar os prejuízos
causados ao contratante.. Fato da administração: consiste em toda ação ou omissão estatal que possa incidir
diretamente sobre os contratos, retardando ou impedindo sua execução, nos termos da avenca, como acontece
quando a administração não entrega o local da obra ou não realiza as necessárias desapropriações.Visto isso,
a interferência estatal de generalidade e abstração que repercute na execução do contrato, seja para fins de
impor sua rescisão sem culpa para o administrado, seja para fins de determinar a necessidade de seu reequilí-
brio econômico-financeiro, vem a ser o denominado fato do príncipe. Sobre o tema, destacamos as palavras do
professor Rafael Carvalho Rezende Oliveira:Fato do príncipe é o fato extracontratual praticado pela Administração
que repercute no contrato administrativo (ex.: aumento da alíquota do tributo que incide sobre o objeto contratual).
Trata-se de um fato genérico e extracontratual imputável à Administração Pública, que acarreta o aumento dos
custos do contrato administrativo (álea extraordinária administrativa).96
12. (UEG – 2013 – PC/GO – DELEGADO DE POLÍCIA – 2ª PROVA)

Acerca dos contratos administrativos, nos termos da Lei nº 8.666/1993, tem-se que:
a) a prestação de serviços de assistência técnica poderá ser prorrogada, por iguais e
sucessivos períodos, até o limite de quarenta e oito meses.
b) há exceção à regra de que a duração dos contratos ficará adstrita à vigência dos res-
pectivos créditos orçamentários.
c) a eleição dos contratos que podem ser prorrogados, conforme o objeto, compete
exclusivamente à autoridade contratante, que decidirá discricionariamente.
d) os contratos de aluguel de equipamentos e de utilização de programas de informática
poderão ser prorrogados até o limite de sessenta meses.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
convocatório;
II – à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada
por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a adminis-
tração, limitada a sessenta meses;[...]
legal, podemos verificar que a única alternativa certa é B.
SOLUÇÃO COMPLETA
22

convocatório;
limitada a sessenta meses;[...]
legal, podemos verificar que a única alternativa certa é B.
13. (NCE/UFRJ – 2005 – PC/DF – DELEGADO DE POLÍCIA)

A execução dos contratos administrativos pode sofrer interferência decorrente de situações
posteriores a sua celebração. Uma das causas de mutabilidade resulta das ações e omissões
da Administração Pública, como parte do contrato, que atingem diretamente a sua execução,
dificultando ou impedindo a sua realização. Essa causa de mutabilidade denomina-se:
b) fato do príncipe.
c) interferência imprevista.
d) teoria da imprevisão.
e) cláusula exorbitante.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sobre os contratos administrativos, esses, por diversos fatores, que podem sofrer interferências ao longo de
sua duração, podendo a vir a interferir o equilíbrio econômico e financeiro. Sendo assim, é possível que haja
alterações contratuais, de modo que não ocorra o desequilíbrio contratual. Sobre o tema, destacamos as hipóte-
ses de alteração:
. Fato príncipe: toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral e imprevisível que onera extraordina-
riamente o contrato ou impede a sua execução, ficando, por isso, a Administração obrigada a compensar os
prejuízos causados ao contratante.. Fato da administração: consiste em toda ação ou omissão estatal que possa
incidir diretamente sobre os contratos, retardando ou impedindo sua execução, nos termos da avenca, como
acontece quando a administração não entrega o local da obra ou não realiza as necessárias desapropriações.
Visto isso, após a leitura do enunciado da questão, podemos concluir que ela se refere ao “fato da
Administração”.
SOLUÇÃO COMPLETA
alteração:
24

. Fato príncipe: toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral e imprevisível que onera extraordina-
riamente o contrato ou impede a sua execução, ficando, por isso, a Administração obrigada a compensar os
prejuízos causados ao contratante.. Fato da administração: consiste em toda ação ou omissão estatal que possa
incidir diretamente sobre os contratos, retardando ou impedindo sua execução, nos termos da avenca, como
acontece quando a administração não entrega o local da obra ou não realiza as necessárias desapropriações.
Visto isso, após a leitura do enunciado da questão, podemos concluir que ela se refere ao “fato da
Administração”.
14. (AUTOR – 2021)

No que tange a Lei nº 8.666/1993, a duração dos contratos administrativos, em regra, será de:
a) 12 meses.
b) 48 meses.
c) adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
d) por prazo indeterminado.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder corretamente a questão, é necessário que saibamos a
SOLUÇÃO COMPLETA
mentários, exceto quanto aos relativos:
Assim, após a leitura do citado dispositivo, podemos verificar que o prazo de validade dos contratos
administrativos, em regra, é o prazo de vigência dos créditos orçamentário. Entretanto, de maneira excep-
cional, é possível que o prazo seja prorrogado, desde que devidamente justificado e previamente justificado pela
autoridade competente. Vejamos:
mentários, exceto quanto aos relativos:
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autori-
dade competente para celebrar o contrato.
15. (AUTOR – 2021)

No que tange aos contratos administrativos referentes ao aluguel de equipamentos e à uti-
lização de programas de informática, poderão ter seu prazo de duração prorrogado, após o
início da vigência do contrato, pelo período de:
a) 12 meses.
b) 24 meses.
c) 36 meses.
d) 48 meses.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
26
limitada a sessenta meses; [...]
pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
V – às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência
por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.
ao texto legal, não tendo outra opção a não ser internalizar tal dispositivo. Diante disso, concluirmos que o
gabarito da questão só pode ser a D, pois, ao se tratar de hipóteses de aluguel de equipamentos e a utilização de
programas de informática, o contrato administrativo poderá ser prorrogar por até 48 meses.
16. (AUTOR – 2021)

Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados unilateralmente, com as
devidas justificativas, na seguinte situação:
a) Quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação
técnica aos seus objetivos.
b) Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circuns-
d) Para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do
contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço
ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial
do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado,
ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando
álea econômica extraordinária e extracontratual.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Vejamos a seguir o texto legal pertinente para respondermos corretamente à questão:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justifi-
cativas, nos seguintes casos:
quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação
técnica aos seus objetivos;
quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou
diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
SOLUÇÃO COMPLETA
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do art. 65 da lei nº 8.666/1993. Vejamos:
Sendo assim, após a leitura do texto legal, podemos verificar que a alteração contratual poderá ser realizada de
duas formas: “Unilateral” ou por “Acordo entre as Partes”. Sendo assim, ao nos debruçarmos sobre as alterna-
tivas, podemos verificar que apenas a A é uma hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo pela
Administração Pública.
17. (AUTOR – 2021)

Os contratos regidos pela Lei nº 8.666/1993 poderão ser alterados por acordo entre as parte,
com as devidas justificativas, na seguinte situação, exceto:
a) Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circuns-
b) Quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo
ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.
28
d) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem

como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade
dos termos contratuais originários.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Vejamos a seguir o texto legal pertinente para respondermos corretamente à questão:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justifi-
cativas, nos seguintes casos:
quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação
técnica aos seus objetivos;
quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou
diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
SOLUÇÃO COMPLETA
Do ponto de vista legal, podemos destacar a literalidade do art. 65 da lei nº 8.666/1993. Vejamos:
Sendo assim, após a leitura do texto legal, podemos verificar que a alteração contratual poderá ser realizada
de duas formas: “Unilateral” ou por “Acordo entre as Partes”. Sendo assim, ao nos debruçarmos sobre as
alternativas, podemos verificar que apenas a B é uma hipótese de alteração unilateral do contrato administrativo
pela Administração Pública, sendo toda as demais hipóteses de alteração por acordo entre as partes.
18. (AUTOR – 2021)

a) 15%.
b) 25%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 30%.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDO
§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
seus acréscimos.
SOLUÇÃO COMPLETA
§ 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se
seus acréscimos.
19. (AUTOR – 2021)

Leia o trecho a seguir, extraído da Lei nº 8666/1993 e assinale ao que segue:
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respec-
tivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
30
§ 3º É vedado o contrato com prazo de vigência____.

a) superior a 30 dias.
b) superior a 20 dias.
c) superior a 60 dias.
d) Indeterminado.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal, a qual o examinador cobra do candidato o conhecimento da literalidade da Lei
nº 8.666/1993. Sendo assim, apresenta alternativas, almejando que seja marcada aquela que completa corre-
tamente a lacuna existente no dispositivo legal apresentado. Sendo assim, vejamos o artigo pertinente para
respondermos corretamente à questão:
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal, a qual o examinador cobra do candidato o conhecimento da literalidade da Lei
nº 8.666/1993. Sendo assim, apresenta alternativas, almejando que seja marcada aquela que completa corre-
tamente a lacuna existente no dispositivo legal apresentado. Sendo assim, vejamos o artigo pertinente para
respondermos corretamente à questão:
20. 20. (AUTOR – 2021)

Em se tratando de contrato administrativo, quando abarcado por uma hipótese legal, toda
prorrogação de prazo de vigência deverá:
a) ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente
b) Ser autorizado pela autoridade competente para celebrar o contrato, podendo tal
autorização ser realizada de forma verbal.
c) ser justificada por meio de decreto e previamente autorizada pela autoridade com-
petente para celebrar o contrato.
d) ser justificada por escrito e posteriormente autorizada pela autoridade competente
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder corretamente a questão, é necessário que saibamos a
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente auto-
rizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão versa sobre o tema contratos administrativos, mais especificamente sobe o art. 57 da lei n°
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CONTROLE ADMINISTRATIVO 1
1. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)
Determinado agente da Polícia Federal revelou um segredo sobre uma operação policial que
seria realizada para deter uma quadrilha de traficantes. Ele havia se apropriado desse segredo
em razão do seu cargo. Tendo a operação fracassado, a administração da Polícia recebeu uma
denúncia sobre o ocorrido e abriu processo administrativo disciplinar contra o referido servidor.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A abertura do processo contra o servidor em questão é considerada controle externo e posterior.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)
No que concerne a controle da Administração Pública, julgue o item subsequente.
A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modali-
dade de controle externo da atividade administrativa.
3. (CESPE – 2021 – APEX BRASIL – ANALISTA – PROCESSO JURÍDICO)
Acerca do controle da Administração Pública, julgue o próximo item.
A reclamação para anulação de ato administrativo em desconformidade com súmula vinculante
é uma modalidade de controle interno da atividade administrativa.
4. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – TJ/PA – ANALISA JUDICIÁRIO – DIREITO)
Acerca do controle da Administração Pública, julgue os itens a seguir.
é uma modalidade de controle externo da atividade administrativa.
5. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)
Julgue o item a seguir, relativos a contratos administrativos, controle da administração, bens
públicos e processos administrativos.
O controle prévio dos atos administrativos é de competência exclusiva da própria Adminis-
tração Pública, ao passo que o controle dos atos administrativos após sua entrada em vigor é
exercido pelos Poderes Legislativo e Judiciário.
6. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA)
7. (CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A autorização do Senado Federal, necessária para que a União, os estados, o Distrito Federal ou
os municípios contraiam empréstimos externos, é exemplo de controle prévio ou preventivo.
8. (CESPE/CEBRASPE – 2008 – HEMOBRAS – ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
– ADMINISTRADOR)
É um exemplo de controle prévio, a autorização do Senado Federal, necessária para que a
União, estados, Distrito Federal e municípios possam contrair empréstimos externos.
9. (CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CLASSE A PADRÃO I)
O controle interno exercido pelo próprio órgão ou entidade administrativa restringe-se ao
aspecto financeiro, pois o controle de legalidade é feito pelo Poder Judiciário.
10. (AUTOR – 2021)
O controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato adminis-
trativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato
controlado é denominado controle concomitante.
11. ( FUNCAB – 2013 – PC/ES – MÉDICO LEGISTA)
De acordo com o critério de classificação do controle dos atos administrativos segundo o
momento de seu exercício, podemos identificar situações de controle:
a) prévio, concomitante ou posterior.
b) de ofício ou provocado.
c) legislativo, judicial ou administrativo.
d) interno ou externo.
e) de legalidade ou mérito.
12. (EDUCA – 2020 – PREFEITURA DE CACHOEIRA DOS ÍNDIOS/PB – TÉCNICO EM
CONTABILIDADE)
No Brasil, qualquer atuação administrativa está condicionada aos princípios expressos no art.
37 da Constituição Federal. O controle da administração pública é regulamentado através de
diversos atos normativos, que trazem regras, modalidades e instrumentos para a organização
desse controle.“Esse tipo de controle acompanha a situação administrativa no momento em
que se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamen-
to”O conceito em destaque é denominado de:Assinale a alternativa CORRETA:
a) controle interno.
b) controle externo.
c) controle prévio ou preventivo.
d) controle concomitante.
e) controle de legalidade.
4
13. (ITAME – 2019 – PREFEITURA DE AVELINÓPOLIS/GO – CONTROLADOR INTERNO)

O controle que acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica; é
o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento”, refere-se ao:
a) controle do jurídico.
b) controle posterior ou corretivo.
14. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2020 – CÂMARA DE PATROCÍNIO/MG – OUVIDOR
LEGISLATIVO)
Sobre os tipos e formas de controle da atividade administrativa, numere a COLUNA II de acordo
com a COLUNA I, relacionando os nomes dos controles aos seus respectivos conceitos.
COLUNA I
1. Controle finalístico.
2. Controle de mérito.
3. Controle prévio.
4. Controle concomitante.
COLUNA II
( ) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou
oportunidade do ato controlado.
( ) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade
controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.
( ) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.
( ) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua for-
mação.Assinale a sequência correta.
a) 1 2 3 4.
b) 4 3 2 1.
c) 2 1 3 4.
d) 3 1 4 2.
15. (NCE/UFRJ – 2007 – MPE/RJ – ANALISTA ADMINISTRATIVO)
O controle administrativo prévio, concomitante ou posterior, por meio do qual se exerce o
controle de ofício ou provocado, seja ele de legalidade ou de mérito, decorre:
a) da imprescritibilidade administrativa.
b) da separação de competências funcionais.
c) do princípio da motivação.
d) do direito de petição.
e) da hierarquia orgânica.
16. (CESGRANRIO – 2007 – TCE/RO – ANALISTA DE SISTEMAS)

Quanto ao momento em que é exercido, o controle da Administração Pública pode ser clas-
sificado como prévio, concomitante ou a posteriori. Assim, tem-se como exemplo típico de
controle concomitante exercido pelo Tribunal de Contas o(a):
a) exame da legalidade dos atos de admissão de pessoal e de aposentadorias.
b) julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos.
c) apreciação das contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante parecer
elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
d) realização de auditorias e inspeções de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial.
e) exigência de autorização para os Estados realizarem operação de crédito no exterior.
17. (UERR – 2018 – SETRABES – SOCIÓLOGO)
Sobre as categorias de controle da Administração:
I – O controle administrativo é fundamentado no poder de autotutela que a Administração
exerce sobre os seus próprios atos. Tem como objetivos a confirmação, correção ou alteração
de comportamentos administrativos.
II – O controle legislativo é realizado no âmbito dos parlamentos e dos órgãos auxiliares do
Poder Legislativo. Abrange apenas o controle político sobre o próprio exercício da função
administrativa.
III – O controle judicial das atividades administrativas é realizado de ofício, podendo ser prévio
ou posterior.
Estão corretas apenas as afirmativas constantes nos itens:
a) I e II.
b) I e III.
18. (IDECAN – 2016 – UFPB – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)
Em relação ao controle da Administração Pública, a anulação de um ato administrativo após
provocação do interessado ao Poder Judiciário constitui exemplo de controle:
a) prévio.
b) posterior.
c) concomitante.
d) administrativo.
19. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TCE/MG – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – DIREITO)
Conforme a classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de des-
pesas efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o tribunal de contas
exerce controle:
a) externo e posterior.
b) interno e prévio.
c) interno e concomitante.
d) interno e posterior.
e) externo e concomitante.
6
20. (FGV – 2013 – TJ/AM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO)

Quanto ao controle na Administração Pública, assinale a alternativa que indica como se pro-
cessa o controle na forma amplitude.
a) Controle interno, controle externo e controle externo popular.
b) Controle finalístico e controle hierárquico.
c) Controle de Legalidade (ou de legitimidade) e controle de mérito.
d) Controle Prévio (ou preventivo), controle concomitante e controle subsequente (ou
corretivo).
e) Controle de Legalidade (ou de legitimidade) e controle subsequente (ou corretivo).
GABARITO
1. Errado
2. Certo
3. Errado
4. Certo
5. Errado
6. Errado
7. Certo
8. Certo
9. Errado
10. Errado
11. A
12. D
13. D
14. C
15. E
16. D
17. A
18. B
19. E
20. B
1. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL)
Determinado agente da Polícia Federal revelou um segredo sobre uma operação policial que
seria realizada para deter uma quadrilha de traficantes. Ele havia se apropriado desse segredo
em razão do seu cargo. Tendo a operação fracassado, a administração da Polícia recebeu uma
denúncia sobre o ocorrido e abriu processo administrativo disciplinar contra o referido servidor.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente.
A abertura do processo contra o servidor em questão é considerada controle externo e posterior.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente
sobre sua classificação. Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua
extensão/origem, podemos identificar a seguinte divisão:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos
dois ou mais órgãos ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do
TCU ou a anulação de atos administrativos realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo
podemos citar: os Remédios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurí-
dica. Como exemplo podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que está errada, uma vez se
tratar de um controle interno, pois o PAD foi instaurado pela própria Administração, ou
seja, é um controle que vem de dentro.
SOLUÇÃO COMPLETA
A presente questão versa sobre o tema controle administrativo, mais especificamente sobre sua classificação.
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua extensão/origem, podemos afirmar que o
“controle interno” é aquele exercido pelo próprio órgão ou entidade administrativa, estando disciplinado no art.
74, CF. Vejamos:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, finan-
ceira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
8
Por outro lado, o “controle externo” é a fiscalização realizada por um órgão/poder estranho à Administração.
Nesse tipo de controle, teremos 2 ou mais órgão e dois ou mais poderes.
Sobre o tema, podemos apontar o seguinte resumo:
EXTERNO: Fiscalização realizada por órgão estranho à Administração Pública. Teremos dois ou mais órgãos
ou dois e mais poderes. Como exemplo, podemos citar a atuação do TCU ou a anulação de atos administrativos
realizado pelo Judiciário.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: Os Remé-
dios Constitucionais, o Direito e Petição.
INTERNO: Fiscalização realizada dentro do mesmo órgão, dentro da mesma pessoa jurídica. Como exemplo
podemos citar o art. 74, CF.
Sendo assim, no que tange a questão, podemos verificar que está errada, uma vez se tratar de um controle
interno, pois o PAD foi instaurado pela própria Administração, ou seja, é um controle que vem de dentro.
2. (CESPE/CEBRASPE – 2021 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)

No que concerne a controle da Administração Pública, julgue o item subsequente.
A reclamação para anular ato administrativo que confronte súmula vinculante é uma modalidade
de controle externo da atividade administrativa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
podemos citar: Os Remédios Constitucionais, o Direito e Petição.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese
de controle judicial sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de
um Poder da República (Judiciário) exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República
(Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma hipótese de controle externo.
SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, para respondermos à presente questão, é necessário que saibamos o que é a “reclamação cons-
titucional”. Assim, destacamos o teor do art.103-A, da CF:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publica-
ção na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancela-
mento, na forma estabelecida em lei.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato admi-
nistrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a
aplicação da súmula, conforme o caso.
Visto isso, a questão agora nos exige que saibamos a classificação do controle administrativo quanto a sua
origem. Sendo assim, apresentamos a seguir o seguinte resumo para melhor compreensão:
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
sobre ato da Administração, é de se concluir que o caso é, de fato, de um Poder da República (Judiciário)
exercendo crivo sobre ato de outro Poder da República (Executivo), de modo a concluirmos que se trata de uma
hipótese de controle externo.
3. (CESPE – 2021 – APEX BRASIL – ANALISTA – PROCESSO JURÍDICO)

Acerca do controle da Administração Pública, julgue o próximo item.
é uma modalidade de controle interno da atividade administrativa.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese
SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, para respondermos a presente questão, é necessário que saibamos o que é a “reclamação cons-
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços
dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
10
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à admi-
nistração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou
cancelamento, na forma estabelecida em lei.
Sendo assim, no que tange à questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
4. (CESPE/CEBRASPE – 2020 – TJ/PA – ANALISA JUDICIÁRIO – DIREITO)

Acerca do controle da Administração Pública, julgue os itens a seguir.
é uma modalidade de controle externo da atividade administrativa.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sendo assim, no que tange a questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese
SOLUÇÃO COMPLETA
Primeiramente, para respondermos a presente questão, é necessário que saibamos o que é a “reclamação cons-
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publica-
ção na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancela-
mento, na forma estabelecida em lei.
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: os Remé-
Sendo assim, no que tange a questão, podemos verificar que, em se tratando de hipótese de controle judicial
5. (CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO)

Julgue o item a seguir, relativos a contratos administrativos, controle da administração, bens
públicos e processos administrativos.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto momento, podemos identificar a seguinte divisão:
PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
Para respondermos corretamente à questão, seguimos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que
consideram que o prévio controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato
administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado.
Antes de adentrarmos especificamente na questão, vejamos a seguir um resumo sobre a classificação do con-
trole administrativo quanto a sua origem:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
12
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos citar a homologação da
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá à Administração apenas
o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à origem de responsabilidade do Judiciário ou
Legislativo. Como exemplo, pode verificar que o controle prévio do edital de licitação feito pelo TCU é uma hipó-
tese de controle prévio realizado pelo Poder Legislativo. Além disso, o julgamento de um mandado de segurança
preventivo ou uma ação popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado é uma hipótese de
controle prévio realizado pelo Judiciário.
SOLUÇÃO COMPLETA
Para respondermos corretamente à questão, seguimos os professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que
consideram que o prévio controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato
administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado.
licitação.
Legislativo. Como exemplo, pode verificar que o controle prévio do edital de licitação feito pelo TCU é uma hipó-
tese de controle prévio realizado pelo Poder Legislativo. Além disso, o julgamento de um mandado de segurança
preventivo ou uma ação popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado é uma hipótese de
controle prévio realizado pelo Judiciário.
6. CESPE/CEBRASPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – DELEGADO DE POLÍCIA)

O controle prévio dos atos administrativos é de competência exclusiva da própria Administração
Pública, ao passo que o controle dos atos administrativos após sua entrada em vigor é exercido
pelos Poderes Legislativo e Judiciário.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para respondermos corretamente à questão, adotamos a posição dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente
Paulo sobre o tema, que afirmam que o prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do
ato controlado.
licitação.
De maneira específica, podemos verificar que questão afirma erroneamente que caberá
à Administração apenas o controle prévio, sendo os demais tipos de controle quanto à
origem de responsabilidade do Judiciário ou Legislativo. Para corroborarmos o entendi-
mento apresentado, nada melhor do que expor a justificativa dada pela própria banca
examinadora. Vejamos:
Os Poderes Legislativo e Judiciário também podem exercer o controle prévio do ato administrativo. Exem-
plo: No caso de licitação, os Tribunais de Conta, órgãos auxiliares do Poder Legislativo, exercem o controle
prévio do edital, podendo apontar eventuais ilegalidades. O Poder Judiciário, por sua vez, exerce o controle
prévio de atos administrativo, por exemplo, ao julgar um mandado de segurança preventivo ou uma ação
popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado.
SOLUÇÃO COMPLETA
ato controlado.
licitação.
Legislativo. Para corroborarmos o entendimento apresentado, nada melhor do que expor a justificativa dada pela
própria banca examinadora. Vejamos:
Os Poderes Legislativo e Judiciário também podem exercer o controle prévio do ato administrativo. Exem-
plo: No caso de licitação, os Tribunais de Conta, órgãos auxiliares do Poder Legislativo, exercem o controle
prévio do edital, podendo apontar eventuais ilegalidades. O Poder Judiciário, por sua vez, exerce o controle
prévio de atos administrativo, por exemplo, ao julgar um mandado de segurança preventivo ou uma ação
popular que vise evitar que um ato administrativo seja praticado.
7. (CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – AGENTE ADMINISTRATIVO)

A autorização do Senado Federal, necessária para que a União, os estados, o Distrito Federal ou
os municípios contraiam empréstimos externos, é exemplo de controle prévio ou preventivo.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
14
ato controlado. Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a apro-
vação, pelo Senado Federal, da escolha de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República,
do presidente do Banco Central etc., conforme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de
controle prévio, pois precede a nomeação dos citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do
art. 84, XIV, da Carta Política. (FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descompli-
cado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
Diante disso, já podemos concluir que a questão está certa. Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo,
iremos apresentar um resumo sobre a classificação do controle administrativo quanto ao seu momento:
licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
ato controlado. Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a apro-
vação, pelo Senado Federal, da escolha de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República,
do presidente do Banco Central etc., conforme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de
controle prévio, pois precede a nomeação dos citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do
art. 84, XIV, da Carta Política. (FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descompli-
cado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
licitação.
8. (CESPE/CEBRASPE – 2008 – HEMOBRAS – ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

– ADMINISTRADOR)
É um exemplo de controle prévio, a autorização do Senado Federal, necessária para que a
União, estados, Distrito Federal e municípios possam contrair empréstimos externos.
GABARITO: CERTO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para respondermos corretamente à questão, apresentamos as palavras dos professores Marcelo Alexandrino e
Vicente Paulo sobre o tema:
Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato administrativo,
constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado. Exemplo de controle
prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os estados, o Distrito Federal ou os muni-
cípios possam contrair empréstimos externos. É também exemplo a aprovação, pelo Senado Federal, da escolha
de ministros dos tribunais superiores, do Procurador-Geral da República, do presidente do Banco Central etc., con-
forme previsto no art. 52 da CF. A aprovação ali referida é um ato de controle prévio, pois precede a nomeação dos
citados agentes públicos, conforme se depreende da leitura do art. 84, XIV, da Carta Política.(FONTE: ALEXANDRINO,
Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª ed. Editora Método, p. 744.)
licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
licitação.
16
9. (CESPE/CEBRASPE – 2012 – PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CLASSE A PADRÃO I)

O controle interno exercido pelo próprio órgão ou entidade administrativa restringe-se ao
aspecto financeiro, pois o controle de legalidade é feito pelo Poder Judiciário.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra em dois aspectos. Primeiro é de que
o controle interno não se restringe ao aspecto financeiro, de modo que podemos iden-
tificar através da literalidade do art. 74, CF. Além disso, o controle de legalidade não é
ato privativo do Judiciário, podendo ser realizado pela própria administração por meio
da autotutela.
SOLUÇÃO COMPLETA
Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto a sua extensão/origem, podemos afirmar que o
“controle interno” é aquele exercido pelo próprio órgão ou entidade administrativa, estando disciplinado no art.
74, CF. Vejamos:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, finan-
ceira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
Por outro lado, o “controle externo” é a fiscalização realizada por um órgão/poder estranho à Administração.
Nesse tipo de controle, teremos 2 ou mais órgão e dois ou mais poderes.
Sobre o tema, podemos apontar o seguinte resumo:
POPULAR: Fiscalização/controle realizada com a participação do povo. Como exemplo podemos citar: os Remé-
Além disso, podemos verificar que o princípio da Autotutela é aquele em que a Administração possui o poder
de exercer o crivo sobre seus próprios atos, seja para manutenção, anulação por ilegalidade, revogação por
inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, cabe destacar as palavras da professora Di Pietro, que de forma clara assim define:
[...] pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e
revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.”
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literali-
dadeArt. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Dessa forma, podemos verificar que a questão erra em dois aspectos. Primeiro é de que o controle interno não
se restringe ao aspecto financeiro, de modo que podemos identificar através da literalidade do art. 74, CF. Além
disso, o controle de legalidade não é ato privativo do Judiciário, podendo ser realizado pela própria administra-
ção por meio da autotutela.
10. (AUTOR – 2021)

O controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato adminis-
trativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato
controlado é denominado controle concomitante.
GABARITO: ERRADO.
SOLUÇÃO RÁPIDA
SOLUÇÃO COMPLETA
18
Vicente Paulo sobre o tema: Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da
conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos
do ato controlado.
(FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 17ª ed.
Editora Método, p. 744.)
Para aprofundarmos um pouco mais nosso estudo, iremos apresentar um resumo sobre a classificação do
controle administrativo quanto ao seu momento:
licitação.
11. (FUNCAB – 2013 – PC/ES – MÉDICO LEGISTA)

De acordo com o critério de classificação do controle dos atos administrativos segundo o
momento de seu exercício, podemos identificar situações de controle:
a) prévio, concomitante ou posterior.
b) de ofício ou provocado.
c) legislativo, judicial ou administrativo.
d) interno ou externo.
e) de legalidade ou mérito.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
sobre sua classificação. Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto mo-
mento, podemos identificar a seguinte divisão: PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir um resumo sobre a classificação do controle quanto ao seu momento:

licitação.
Diante disso, podemos verificar que questão certa é a A.
12. (EDUCA – 2020 – PREFEITURA DE CACHOEIRA DOS ÍNDIOS/PB – TÉCNICO EM

CONTABILIDADE)
No Brasil, qualquer atuação administrativa está condicionada aos princípios expressos no art.
37 da Constituição Federal. O controle da administração pública é regulamentado através de
diversos atos normativos, que trazem regras, modalidades e instrumentos para a organização
desse controle.“Esse tipo de controle acompanha a situação administrativa no momento em
que se verifica. É o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamen-
to”O conceito em destaque é denominado de:Assinale a alternativa CORRETA:
a) controle interno.
b) controle externo.
e) controle de legalidade.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
licitação.
Sendo assim, ao nos debruçarmos sobre o comando da questão, destacamos o seguinte trecho: “Esse tipo de
controle acompanha a situação administrativa no momento em que se verifica” o que nos permite concluir que
se tratar de um comando concomitante.
SOLUÇÃO COMPLETA
licitação.
20
13. (ITAME – 2019 – PREFEITURA DE AVELINÓPOLIS/GO – CONTROLADOR INTERNO)

O controle que acompanha a situação administrativa no momento em que ela se verifica; é
o que ocorre, por exemplo, com a fiscalização de um contrato em andamento”, refere-se ao:
a) controle do jurídico.
b) controle posterior ou corretivo.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
licitação.
SOLUÇÃO COMPLETA
licitação.
14. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS – 2020 – CÂMARA DE PATROCÍNIO/MG – OUVIDOR

LEGISLATIVO)
Sobre os tipos e formas de controle da atividade administrativa, numere a COLUNA II de acordo
com a COLUNA I, relacionando os nomes dos controles aos seus respectivos conceitos.
COLUNA I
1. Controle finalístico.
2. Controle de mérito.
3. Controle prévio.
4. Controle concomitante.
COLUNA II
( ) É todo aquele que visa à comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou
oportunidade do ato controlado.
( ) É o que a norma legal estabelece para as entidades autônomas, indicando a autoridade
controladora, as faculdades a serem exercitadas e as finalidades objetivadas.
( ) É o que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.
( ) É todo aquele que acompanha a realização do ato para verificar a regularidade de sua
formação.
Assinale a sequência correta.
a) 1 2 3 4.
4 3 2 1.
2 1 3 4.
3 1 4 2.
GABARITO: C.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder à questão, é necessário que saibamos a seguinte classifi-
cação do controle:
. Quanto ao momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade
desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as
ações de corregedoria.
POSTERIOR: Controle que ocorre após a ocorrência do ato. Como exemplo, podemos
citar a homologação da licitação.
. Quanto a amplitude do controle:
Controle Hierárquico: É através desse tipo de controle que podemos verificar todos os
aspectos concernentes à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agentes
ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para o mestre Hely Lopes Mei-
relles, no que tange ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades
de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das
atividades controladas. É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle
possuam meios corretivos dos desvios e irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas
integrantes da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela
doutrina, simplesmente, tutela administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos a seguir a resolução completa da questão, colocando em numeração sequencial:
22
(2) É através desse tipo de controle que podemos verificar todos os aspectos concernentes à legalidade e ao
mérito de todos os atos praticados pelos agentes ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para
o mestre Hely Lopes Meirelles, no que tange ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades
de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades controladas.
É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle possuam meios corretivos dos desvios e
irregularidades verificadas.
(1) Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes
da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela doutrina, simplesmente, tutela
administrativa.
(3) PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade desse.
(4) CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as ações de corregedoria.
15. (NCE/UFRJ – 2007 – MPE/RJ – ANALISTA ADMINISTRATIVO)

O controle administrativo prévio, concomitante ou posterior, por meio do qual se exerce o
controle de ofício ou provocado, seja ele de legalidade ou de mérito, decorre:
a) da imprescritibilidade administrativa.
b) da separação de competências funcionais.
c) do princípio da motivação.
d) do direito de petição.
e) da hierarquia orgânica.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão doutrinário que explora a lição do professor José dos Santos Car-
valho Filho, para ele a Administração, através dessa via administrativa, exerce o controle
de ofício ou provocado, de legalidade ou de mérito, prévio, concomitante ou posterior
sobre suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, em que o governador de um Estado
tem o poder de fiscalizar a atuação de seus subordinados.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão doutrinário que explora a lição do professor José dos Santos Carvalho Filho, para ele
a Administração, através dessa via administrativa, exerce o controle de ofício ou provocado, de legalidade ou
de mérito, prévio, concomitante ou posterior sobre suas próprias atividades. É o caso, por exemplo, em que o
governador de um Estado tem o poder de fiscalizar a atuação de seus subordinados.
Aprofundando um pouco mais o nosso estudo, podemos afirmar que o princípio da “autotutela” é aquele em que
a Administração possui o poder de exercer o crivo sobre seus próprios atos, seja para manutenção, anulação por
ilegalidade, revogação por inconveniência ou convalidação.
Sobre o tema, a professora Di Pietro define que pela autotutela o controle se exerce sobre os próprios atos,
com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente
de recurso ao Poder Judiciário.
De modo mais tangível, podemos apresentar o art. 53 da Lei nº 9.784/1999, que assim disciplina em sua literali-
dadeArt. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
E, ainda, a Súmula nº 473 do STF:A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Dessa forma, podemos afirmar que a autotutela encontra fundamento na hierarquia orgânica da Administração.
16. (CESGRANRIO – 2007 – TCE/RO – ANALISTA DE SISTEMAS)

Quanto ao momento em que é exercido, o controle da Administração Pública pode ser clas-
sificado como prévio, concomitante ou a posteriori. Assim, tem-se como exemplo típico de
controle concomitante exercido pelo Tribunal de Contas o(a):
a) exame da legalidade dos atos de admissão de pessoal e de aposentadorias.
b) julgamento das contas dos responsáveis por bens e valores públicos.
c) apreciação das contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo, mediante parecer
elaborado em sessenta dias a contar do seu recebimento.
d) realização de auditorias e inspeções de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial.
e) exigência de autorização para os Estados realizarem operação de crédito no exterior.
GABARITO: D.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Para que possamos responder à questão, é necessário que saibamos a seguinte classifi-
cação do controle:
. Quanto ao momento:
PRÉVIO: Controle que ocorre antes da prática do ato, sendo um requisito de validade
desse.
CONCOMITANTE: Ocorre durante a ocorrência do ato. Podemos citar como exemplo as
ações de corregedoria.
SOLUÇÃO COMPLETA
licitação.
a) Errado, tendo em vista ser um controle a posteriori, pois os atos de admissão de pessoal e de concessão
aposentadoria já produziram efeitos
b) Errado, uma vez se tratar de um controle a posteriori, pois se refere ao exercício anterior.
c) Errado. Trata-se de um controle a posteriori, pois se refere ao exercício anterior.
d) Certo. A presente alternativa se refere a um controle concomitante, pois diz respeito às atividades que estão
sendo desenvolvidas na Unidade Jurisdicionada.
24
e) Errado, pois se trata de um controle prévio, o qual ocorre antes da contratação da operação de crédito. Não é
exercido pelo TCU, e sim pelo Senado Federal.
17. (UERR – 2018 – SETRABES – SOCIÓLOGO)

Sobre as categorias de controle da Administração:
I – O controle administrativo é fundamentado no poder de autotutela que a Administração
exerce sobre os seus próprios atos. Tem como objetivos a confirmação, correção ou alteração
de comportamentos administrativos.
II – O controle legislativo é realizado no âmbito dos parlamentos e dos órgãos auxiliares do
Poder Legislativo. Abrange apenas o controle político sobre o próprio exercício da função
administrativa.
III – O controle judicial das atividades administrativas é realizado de ofício, podendo ser prévio
ou posterior.
Estão corretas apenas as afirmativas constantes nos itens:
a) I e II.
b) I e III.
GABARITO: A.
SOLUÇÃO RÁPIDA
I – Certo. O controle administrativo é um controle interno, fundado no poder de autotutela, exercido pelo Poder
Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre sua própria atuação admi-
nistrativa, tendo em vista aspectos de legalidade e de mérito administrativo (conveniência e oportunidade). O
controle administrativo típico é aquele realizado pelo Poder Executivo sobre os atos de seus próprios órgãos e
entidades. Assim, como é fundamentado no poder de autotutela, tal controle independe de provocação para agir.
II – Errado. Modalidade de controle externo, sendo este realizado sobre os atos do Poder Executivo, na sua maio-
ria, e, em algumas situações, sobre atos do Poder Judiciário.
Como constitui exceção ao princípio da separação de poderes, restringe-se as hipóteses disciplinadas pelas
Constituição Federal. Abrange o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle
financeiro sobre a gestão dos gastos públicos
III – Errado. O controle judicial só pode se realizar mediante provocação, podendo ser prévio ou posterior. Ressal-
te-se que esse controle somente pode ser feito no que tange aos aspectos de legalidade.
SOLUÇÃO COMPLETA
I – Certo. O controle administrativo é um controle interno, fundado no poder de autotutela, exercido pelo Poder
Executivo e pelos órgãos administrativos dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre sua própria atuação admi-
nistrativa, tendo em vista aspectos de legalidade e de mérito administrativo (conveniência e oportunidade). O
controle administrativo típico é aquele realizado pelo Poder Executivo sobre os atos de seus próprios órgãos e
entidades. Assim, como é fundamentado no poder de autotutela, tal controle independe de provocação para agir.
II – Errado. Modalidade de controle externo, sendo este realizado sobre os atos do Poder Executivo, na sua maio-
ria, e, em algumas situações, sobre atos do Poder Judiciário.
Como constitui exceção ao princípio da separação de poderes, restringe-se as hipóteses disciplinadas pelas
Constituição Federal. Abrange o controle político sobre o próprio exercício da função administrativa e o controle
financeiro sobre a gestão dos gastos públicos
III – Errado. O controle judicial só pode se realizar mediante provocação, podendo ser prévio ou posterior. Ressal-
te-se que esse controle somente pode ser feito no que tange aos aspectos de legalidade.
18. (IDECAN – 2016 – UFPB – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO)

Em relação ao controle da Administração Pública, a anulação de um ato administrativo após
provocação do interessado ao Poder Judiciário constitui exemplo de controle:
a) prévio.
b) posterior.
c) concomitante.
d) administrativo.
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
sobre sua classificação. Sendo, ao classificarmos o controle administrativo quanto mo-
mento, podemos identificar a seguinte divisão: PRÉVIO, CONCOMITANTE e POSTERIOR.
SOLUÇÃO COMPLETA
licitação.
A anulação de um ato ocorre quando este já existe. A anulação de um ato administrativo pode ser feita pela
própria administração ou pelo poder judiciário, este podendo atuar apenas na questão da legalidade do ato.
Portanto, trata-se de um controle é posterior.
19. (CESPE/CEBRASPE – 2018 – TCE/MG – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – DIREITO)

Conforme a classificação das formas de controle administrativo, ao realizar auditoria de des-
pesas efetuadas pelo Poder Executivo durante a execução do orçamento, o tribunal de contas
exerce controle:
a) externo e posterior.
b) interno e prévio.
c) interno e concomitante.
d) interno e posterior.
e) externo e concomitante.
GABARITO: E.
SOLUÇÃO RÁPIDA
26
Trata-se de uma questão que versa sobre o tema controle. Primeiramente, para respondermos a questão, é
necessário que saibamos os diferentes tipos de classificação. Vejamos:
– Quanto à natureza do controlador: controle legislativo, controle judicial e controle administrativo; –
Quanto à extensão do controle: controle interno e controle externo; – Quanto à natureza do controle:
controle de legalidade e controle de mérito; – Quanto ao âmbito da Administração: controle por subordi-
nação ou por vinculação; – Quanto à oportunidade: controle prévio, concomitante ou posterior; – Quanto à
iniciativa: controle de ofício ou provocado.
Repare que a questão versa sobre o controle realizado pelo TCU, de modo ser interessante o conhecimento do
seguinte dispositivo constitucional:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
Além disso, como foi realizado durante a execução do orçamento é concomitante. Para Carvalho Filho o controle
concomitante se processa à medida que se vai desenvolvendo a conduta administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão que versa sobre o tema controle. Primeiramente, para respondermos a questão, é
necessário que saibamos os diferentes tipos de classificação. Vejamos:
– Quanto à natureza do controlador: controle legislativo, controle judicial e controle administrativo; –
Quanto à extensão do controle: controle interno e controle externo; – Quanto à natureza do controle:
controle de legalidade e controle de mérito; – Quanto ao âmbito da Administração: controle por subordi-
nação ou por vinculação; – Quanto à oportunidade: controle prévio, concomitante ou posterior; – Quanto à
iniciativa: controle de ofício ou provocado.
Repare que a questão versa sobre o controle realizado pelo TCU, de modo ser interessante o conhecimento do
seguinte dispositivo constitucional:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
Além disso, como foi realizado durante a execução do orçamento é concomitante. Para Carvalho Filho o controle
concomitante se processa à medida que se vai desenvolvendo a conduta administrativa.
20. (FGV – 2013 – TJ/AM – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO)

Quanto ao controle na Administração Pública, assinale a alternativa que indica como se pro-
cessa o controle na forma amplitude.
a) Controle interno, controle externo e controle externo popular.
b) Controle finalístico e controle hierárquico.
c) Controle de Legalidade (ou de legitimidade) e controle de mérito.
d) Controle Prévio (ou preventivo), controle concomitante e controle subsequente (ou
corretivo).
e) Controle de Legalidade (ou de legitimidade) e controle subsequente (ou corretivo).
GABARITO: B.
SOLUÇÃO RÁPIDA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre as classificações do controle administra-
tivo. No que tange ao tema, da classificação quando a amplitude do controle, podemos
extrair: Controle Hierárquico e Controle Finalístico.
Controle Hierárquico: É por meio desse tipo de controle que podemos verificar todos os
aspectos concernentes à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agen-
tes ou órgãos subalternos a determinado agente ou órgão. Para o mestre Hely Lopes
Meirelles, quanto ao exercício do controle hierárquico, são necessárias as faculdades de
supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das ati-
vidades controladas. É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle
possuam meios corretivos dos desvios e irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas
integrantes da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela
doutrina, simplesmente, tutela administrativa.
SOLUÇÃO COMPLETA
Trata-se de uma questão literal que versa sobre as classificações do controle administrativo. No que tange
ao tema, da classificação quando a amplitude do controle, podemos extrair: Controle Hierárquico e Controle
Finalístico.
Controle Hierárquico: É por meio desse tipo de controle que podemos verificar todos os aspectos concernentes
à legalidade e ao mérito de todos os atos praticados pelos agentes ou órgãos subalternos a determinado agente
ou órgão. Para o mestre Hely Lopes Meirelles, quanto ao controle hierárquico, são necessárias as faculdades de
supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades controladas.
É também fundamental que os agentes responsáveis pelo controle possuam meios corretivos dos desvios e
irregularidades verificadas.
Controle Finalístico: É aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes
da administração indireta. O controle finalístico é também denominado pela doutrina, simplesmente, tutela
administrativa.
Realizada a devida introdução, podemos afirmar que os tipos de controle citados podem ser praticados de ofício,
ou seja, ser realizado pela própria Administração independentemente de provocação.
Destacamos as afirmações dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo de que o Controle hierárquico
decorre do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos
integrantes de cada entidade da administração indireta. O controle hierárquico é sempre um controle interno.
Enquanto o controle finalístico é aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integran-
tes da administração indireta.
SUMÁRIO
QUESTÕES SOBRE A AULA............................................................................................................................ 2
GABARITO.................................................................................................................................................... 9
QUESTÕES COMENTADAS ...........................................................................................................................10
MUDE SUA VIDA!

1

1. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: Analista Judiciário - Serviço
Social
Foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), com o objetivo de assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.
2. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Provas: Assistente Judiciário
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
3. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: Analista - Assistente
Social
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar e considerará os impedimentos nas funções e nas
estruturas do corpo.
Social
multiprofissional e interdisciplinar e considerará a limitação no desempenho de atividades.
O Poder Judiciário criará instrumentos para avaliação da deficiência.
MUDE SUA VIDA!

2
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que acessibilidade é
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias.
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que desenho universal é
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as
pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de
tecnologia assistiva.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que tecnologia assistiva
ou ajuda técnica é apenas os produtos que objetivem promover a funcionalidade, relacionada
à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando
à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que barreiras são qualquer
entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade
de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à
circulação com segurança.
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que as barreiras urbanísticas
são as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso
coletivo.
MUDE SUA VIDA!

3
Social
O Estatuto da Pessoa com Deficiência considera pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A avaliação da deficiência,
quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais.
III – a limitação no desempenho de atividades.
IV – a restrição de participação.
V – o nível de escolaridade e de condições econômicas e culturais.
Está(ão) correta(s) somente:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II, III e IV.
d) I, II, III e V
e) III e V.
Analise as seguintes proposições, à luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n°
13.146/2015), e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A legislação considera como barreira qualquer entrave, obstáculo, atitude ou

comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a
fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com
segurança, entre outros.
b) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de curto, médio ou
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.
c) A contratação de pessoa com deficiência para cumprir a cota legal sem o fornecimento de
efetivo trabalho na empresa, mediante o cumprimento tão-somente da obrigação de
pagamento de seus salários, pode ser considerada como uma espécie de barreira.
d) O direito ao recebimento de atendimento prioritário, garantido às pessoas com
deficiência com a finalidade de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias e de
atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público, é extensivo ao
seu acompanhante ou atendente pessoal.
MUDE SUA VIDA!

4
Social
Com base na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/2015,
analise as seguintes afirmativas:
I. É destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando sua inclusão social e
cidadania.
II. Considera-se desenho universal a concepção de produtos, ambientes, programas e
serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, com exceção dos recursos de tecnologia assistiva.
III. É considerado profissional de apoio escolar à pessoa que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades
escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em
instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas.
Estão corretas as afirmativas
a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III.
Social
Dentre os princípios gerais do Decreto Legislativo nº 186/2008, que aprovou o texto
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, assinale a alternativa
que não contemple um desses princípios.
a) Acessibilidade
b) Discriminação
c) Igualdade de oportunidades
d) Plena e efetiva participação e inclusão na sociedade
De acordo com a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência, é INCORRETO afirmar que
MUDE SUA VIDA!

5
a) a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade
de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da
flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção.
b) barreiras atitudinais são atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades
com as demais pessoas.
c) tecnologia assistiva compreende equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à
atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à
sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
d) barreiras tecnológicas são as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com
deficiência às tecnologias.
e) barreiras atitudinais são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
dificultem ou impossibilitem a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações
por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação.
Social
Considerando o Estatuto da Pessoa com Deficiência, associe os tipos de barreiras às suas
respectivas definições:
1. Barreiras urbanísticas
2. Barreiras arquitetônicas
3. Barreiras nos transportes
4. Barreiras nas comunicações
5. Barreiras atitudinais
( ) as existentes nos edifícios públicos e privados

( ) as existentes nas vias e nos espaços públicos
( ) as existentes nos sistemas e meios de locomoção
( ) as que impedem a participação social em igualdade de condições
( ) as que dificultam a expressão e o recebimento de informações
A sequência correta dessa associação é

a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 2, 1, 3, 5, 4.
c) 3, 1, 2, 4, 5.
d) 4, 5, 1, 2, 3.
MUDE SUA VIDA!

6
Social
Segundo a Lei nº 13.146/15, a avaliação da deficiência, quando necessária, será realizada
por equipe multiprofissional e interdisciplinar e deverá considerar os aspectos a seguir, à
exceção de um. Assinale-o.
a) As deformidades corporais.
b) A restrição de participação.
c) A limitação no desempenho de certas atividades.
d) Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais.
e) Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) estabelece que a pessoa com
deficiência deve ser
a) tratada com caridade pela sociedade.

b) objeto do assistencialismo do Estado.
c) dependente de auxílios públicos e privados.
d) amparada por entidades filantrópicas.
e) considerada uma pessoa com direitos e deveres.
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência considera como pessoa com
deficiência aquela que apresenta impedimento de
a) curto, médio e longo prazo, de natureza física e mental.

b) médio e longo prazo, de natureza física, mental e emocional.
c) longo prazo, de natureza física, mental, emocional e espiritual.
d) longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.
e) médio e longo prazo, de natureza física, mental, emocional e sensorial.
MUDE SUA VIDA!

7
Social
“[..] aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou
temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora
ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso.” De
acordo com a Lei nº 13.146, de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), esta definição corresponde a pessoa com:
a) mobilidade reduzida
b) transtorno global do desenvolvimento
c) deficiência intelectual
d) altas habilidades e superdotação
MUDE SUA VIDA!

8
GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. CERTO
5. ERRADO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. CERTO
10. CERTO
11. C
12. B
13. B
14. B
15. E
16. B
17. A
18. E
19. D
20. A
MUDE SUA VIDA!

9
Social
Foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), com o objetivo de assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua
inclusão social e cidadania.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência

(Estatuto da Pessoa com Deficiência), com o objetivo de assegurar e
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão
social e cidadania.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 1º, da Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.”
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
MUDE SUA VIDA!

10
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de

longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Item CORRETO. Segue fielmente o exposto no art. 2º, da Lei Brasileira de

Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei Nº 13.146/15.

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
Social
multiprofissional e interdisciplinar e considerará os impedimentos nas funções e nas
estruturas do corpo.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,

realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará os
impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
MUDE SUA VIDA!

11
Item CORRETO. A afirmativa segue corretamente o exposto no art. 2º, §1º,

inc. I, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 2º - Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,
realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I – Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.”
Social
multiprofissional e interdisciplinar e considerará a limitação no desempenho de atividades.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,

realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará a
limitação no desempenho de atividades.
Item CORRETO. A afirmativa segue corretamente o exposto no art. 2º, §1º,

inc. III, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
MUDE SUA VIDA!

12

III – a limitação no desempenho de atividades.”
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Item INCORRETO. A criação de instrumentos para avaliação da deficiência é

competência do PODER EXECUTIVO, conforme consta no art. 2º, §2º, da Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:

§ 2º O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.”
Social
MUDE SUA VIDA!

13
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que acessibilidade é

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que

acessibilidade é possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos,
edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas
e tecnologias.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 3º, inc. I, da Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Atenção a tais disposições:

Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem
como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados
de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida.”
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que desenho universal é
concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as
pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de
tecnologia assistiva.
MUDE SUA VIDA!

14
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

desenho universal é concepção de produtos, ambientes, programas e
serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de
adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia
assistiva.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 3º, inc. II, da Lei Brasileira de Inclusão
SOLUÇÃO COMPLETA

II – desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e
serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de
projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.”
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que tecnologia assistiva ou
ajuda técnica é apenas os produtos que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

15

tecnologia assistiva ou ajuda técnica é apenas os produtos que objetivem
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
Item INCORRETO. A assertiva coloca que “tecnologia assistiva ou ajuda

técnica é apenas os produtos”, contudo, o inc. III, do art. 3º, da Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015, estabelece que são:
produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas
e serviços.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o conteúdo da norma:

III – tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos,
dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social.”
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que barreiras são qualquer
entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade
de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA

barreiras são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição
e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e
MUDE SUA VIDA!

16
de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à

Item CORRETO. Segue o exposto no art. 3º, inc. IV, da Lei Brasileira de Inclusão
SOLUÇÃO COMPLETA

IV – barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o
exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão,
à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança,
entre outros, classificadas em (...)”
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que as barreiras urbanísticas
são as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso
coletivo.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência entende que as

barreiras urbanísticas são as existentes nas vias e nos espaços públicos e
privados abertos ao público ou de uso coletivo.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 3º, inc. IV, alínea “a”, da Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

17

IV – barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e
privados abertos ao público ou de uso coletivo”
Social
O Estatuto da Pessoa com Deficiência considera pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A avaliação da deficiência,
quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará:
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais.
III – a limitação no desempenho de atividades.
IV – a restrição de participação.
V – o nível de escolaridade e de condições econômicas e culturais.
Está(ão) correta(s) somente:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II, III e IV.
d) I, II, III e V
e) III e V.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
c) I, II, III e IV.
Gabarito da questão. As alternativas I, II, III, IV correspondem aos incisos do

§1º, do art. 2º da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº
13.146/15.
MUDE SUA VIDA!

18
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15:

Art. 2º § 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial,
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades; e
IV - a restrição de participação.”
Analise as seguintes proposições, à luz do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n°
13.146/2015), e assinale a alternativa INCORRETA:
a) A legislação considera como barreira qualquer entrave, obstáculo, atitude ou

comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a
fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com
segurança, entre outros.
b) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de curto, médio ou
longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.
c) A contratação de pessoa com deficiência para cumprir a cota legal sem o fornecimento de
efetivo trabalho na empresa, mediante o cumprimento tão-somente da obrigação de
pagamento de seus salários, pode ser considerada como uma espécie de barreira.
d) O direito ao recebimento de atendimento prioritário, garantido às pessoas com
deficiência com a finalidade de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias e de
atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público, é extensivo ao
seu acompanhante ou atendente pessoal.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento

de curto, médio ou longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
MUDE SUA VIDA!

19
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições

Gabarito da questão. Alternativa INCORRETA, pois, de acordo com o art. 2º da

da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15:
“Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de LONGO
PRAZO de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.”
SOLUÇÃO COMPLETA
a) A legislação considera como barreira qualquer entrave, obstáculo,

atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da
pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao
acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança, entre
outros. (CORRETO)
Art. 3°. Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
entre outros.”
b) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento

de curto, médio ou longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas. (ERRADO)
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15: Art.
2º - Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de LONGO
PRAZO de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas.”
c) A contratação de pessoa com deficiência para cumprir a cota legal

sem o fornecimento de efetivo trabalho na empresa, mediante o
cumprimento tão-somente da obrigação de pagamento de seus salários,
pode ser considerada como uma espécie de barreira. (CORRETO)
A situação descrita pode ser considerada uma barreira atitudinal (atitudes ou
comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com
deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas - Art.
3°, IV "e"). Ademais, "a previsão legal de cumprimento de cotas pelas empresas
na contratação de trabalhadores, bem como a proteção contra a despedida de
empregados reabilitados e com deficiência, apesar relevantes, não são suficientes
MUDE SUA VIDA!

20
para o efetivo acesso e a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho,

tornando necessários outros institutos, como a qualificação profissional, de modo a
se concretizar a isonomia material no plano das relações sociais e de trabalho."
(Revista de Direito Brasileira | São Paulo, SP | v. 17 | n. 7 | p. 245 - 260 | Mai./Ago.
2017)
d) O direito ao recebimento de atendimento prioritário, garantido às

pessoas com deficiência com a finalidade de proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias e de atendimento em todas as instituições e
serviços de atendimento ao público, é extensivo ao seu acompanhante ou
atendente pessoal. (CORRETO)
Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário,
sobretudo com a finalidade de:
II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
§ 1º Os direitos previstos neste artigo são extensivos ao acompanhante da
pessoa com deficiência ou ao seu atendente pessoal, exceto quanto ao disposto
nos incisos VI (restituição de imposto de renda) e VII (tramitação processual)”
Social
Com base na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/2015,
analise as seguintes afirmativas:
I. É destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando sua inclusão social e
cidadania.
II. Considera-se desenho universal a concepção de produtos, ambientes, programas e
serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, com exceção dos recursos de tecnologia assistiva.
III. É considerado profissional de apoio escolar a pessoa que exerce atividades de
alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades
escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em
instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas.
Estão corretas as afirmativas
a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e III.
MUDE SUA VIDA!

21
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) I e III apenas.
Gabarito da questão. O item I está de acordo com o art. 1º; e, o item III, é
coerente com o art. 3º, inc. XII, ambos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
I. É destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o

exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com
deficiência, visando sua inclusão social e cidadania. (CORRETO)
Art. 1º - É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.”
II. Considera-se desenho universal a concepção de produtos,

ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem
necessidade de adaptação ou de projeto específico, com exceção dos
recursos de tecnologia assistiva. (ERRADO)
Art. 3º (...)
II - Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
Desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a
serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto
específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva.”
III. É considerado profissional de apoio escolar a pessoa que exerce

atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com
deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer
necessária, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições
públicas e privadas, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados
com profissões legalmente estabelecidas. (CORRETO)
Art. 3º. (...) XII - Profissional de apoio escolar: pessoa que exerce atividades
de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas
as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os níveis e
modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou
os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.”
MUDE SUA VIDA!

22
Social
Dentre os princípios gerais do Decreto Legislativo nº 186/2008, que aprovou o texto
da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, assinale a alternativa
que não contemple um desses princípios.
a) Acessibilidade
b) Discriminação
c) Igualdade de oportunidades
d) Plena e efetiva participação e inclusão na sociedade
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) Discriminação
Gabarito da questão. De fato, a discriminação não é um dos princípios contidos

na Convenção de Nova Iorque, uma vez que é estabelecido em seu texto o princípio
geral da convenção a não-discriminação.
SOLUÇÃO COMPLETA
► Convenção de Nova Iorque (Decreto nº 6.949/2009) – Art. 3.º Os princípios

da presente Convenção são: a) O respeito pela dignidade inerente, a autonomia
individual, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência das
pessoas. b) A não-discriminação; c) A plena e efetiva participação e inclusão na
sociedade; d) O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência
como parte da diversidade humana e da humanidade; e) A igualdade de
oportunidades; f) A acessibilidade; g) A igualdade entre o homem e a mulher; h) O
respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência e pelo
direito das crianças com deficiência de preservar sua identidade.
Vale lembrar que o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015)
concretizou esse princípio, entre outros, ao tipificar como crime a conduta de
"praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência"
(art. 88).
MUDE SUA VIDA!

23
De acordo com a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência, é INCORRETO afirmar que
a) a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade
de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da
flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção.
b) barreiras atitudinais são atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades
c) tecnologia assistiva compreende equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à
d) barreiras tecnológicas são as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com
deficiência às tecnologias.
e) barreiras atitudinais são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
dificultem ou impossibilitem a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações
por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação.
GABARITO LETRA E
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) barreiras atitudinais são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou

comportamento que dificultem ou impossibilitem a expressão ou o
recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de
comunicação e de tecnologia da informação.
Gabarito da questão. A alternativa trocou o conceito de barreiras atitudinais

pelo de barreiras nas comunicações e na informação, disposto no art. 3º, inc. IV, da
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tenha, por qualquer

motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando
redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou
da percepção. (CORRETO)
Esta alternativa traz o conceito exato de pessoa com mobilidade reduzida
trazido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (e, portanto, não é a resposta da
questão) no seguinte dispositivo:
MUDE SUA VIDA!

24
"Art. 3º - Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: IX - pessoa com

mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de
movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade,
da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante,
lactante, pessoa com criança de colo e obeso.”
b) barreiras atitudinais são atitudes ou comportamentos que impeçam

ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em
igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. (CORRETO)
Esta alternativa também trouxe de forma correta o conceito de barreiras
atitudinais, que está previsto neste dispositivo legal:
"Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: IV, e) barreiras
atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e
oportunidades com as demais pessoas.”
c) tecnologia assistiva compreende equipamentos, dispositivos,

recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem
promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da
pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CORRETO)
Esta trouxe (também corretamente) o conceito de tecnologia assistiva, nos
termos do seguinte artigo da lei:
"Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: III - tecnologia
assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos,
metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou
com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida
e inclusão social"
d) barreiras tecnológicas são as que dificultam ou impedem o acesso
da pessoa com deficiência às tecnologias. (CORRETO)
O conceito de barreiras tecnológicas é exatamente este trazido na alternativa,
com fundamento neste dispositivo legal:
"Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: IV, f) barreiras
tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às
tecnologias.”
e) barreiras atitudinais são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou

comportamento que dificultem ou impossibilitem a expressão ou o
comunicação e de tecnologia da informação. (ERRADO)
A questão trocou o conceito de barreiras atitudinais pelo de barreiras nas
comunicações e na informação. Veja os conceitos corretos trazidos pelo art. 3º, IV,
da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15:
“d) barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave,
obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o
comunicação e de tecnologia da informação.”
MUDE SUA VIDA!

25
Social
Considerando o Estatuto da Pessoa com Deficiência, associe os tipos de barreiras às suas
respectivas definições:
1. Barreiras urbanísticas
2. Barreiras arquitetônicas
3. Barreiras nos transportes
4. Barreiras nas comunicações
5. Barreiras atitudinais
( ) as existentes nos edifícios públicos e privados

( ) as existentes nas vias e nos espaços públicos
( ) as existentes nos sistemas e meios de locomoção
( ) as que impedem a participação social em igualdade de condições
( ) as que dificultam a expressão e o recebimento de informações
A sequência correta dessa associação é

a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 2, 1, 3, 5, 4.
c) 3, 1, 2, 4, 5.
d) 4, 5, 1, 2, 3.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) 2, 1, 3, 5, 4.
Gabarito da questão. Está sequência evidencia a associação correta, veja o

exposto abaixo para uma compreensão completa do que se cobrou na questão.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

26
1. Barreiras urbanísticas - Art. 3º, IV, a) barreiras urbanísticas: as

existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso
coletivo.
2. Barreiras arquitetônicas - Art. 3º, IV, b) barreiras arquitetônicas: as

existentes nos edifícios públicos e privados.
3. Barreiras nos transportes - Art. 3º, IV, c) barreiras nos transportes: as

existentes nos sistemas e meios de transportes.
4. Barreiras nas comunicações - Art. 3º, IV, d) barreiras nas comunicações

e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que
dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de
informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da
informação.
5. Barreiras atitudinais - Art. 3º, IV, e) barreiras atitudinais: atitudes ou

comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com
deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
Agora, fazendo a interligação pedida:
(2. Barreiras arquitetônicas) as existentes nos edifícios públicos e privados.
(1. Barreiras urbanísticas) as existentes nas vias e nos espaços públicos.
(3. Barreiras nos transportes) as existentes nos sistemas e meios de

locomoção.
(5. Barreiras atitudinais) as que impedem a participação social em igualdade

de condições.
(4. Barreiras nas comunicações) as que dificultam a expressão e o

recebimento de informações.
Social
Segundo a Lei nº 13.146/15, a avaliação da deficiência, quando necessária, será realizada
por equipe multiprofissional e interdisciplinar e deverá considerar os aspectos a seguir, à
exceção de um. Assinale-o.
b) A restrição de participação.
c) A limitação no desempenho de certas atividades.
MUDE SUA VIDA!

27
d) Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais.

e) Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. As deformidades corporais de não faz parte do rol

elencado no art. 2º, §1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
“Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15):

Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo (LETRA E);
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais (LETRA D);
III - a limitação no desempenho de atividades; e (LETRA C)
IV - a restrição de participação (LETRA B)”
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) estabelece que a pessoa com
deficiência deve ser
a) tratada com caridade pela sociedade.

b) objeto do assistencialismo do Estado.
c) dependente de auxílios públicos e privados.
d) amparada por entidades filantrópicas.
MUDE SUA VIDA!

28
GABARITO LETRA E
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. Tal disposição é feita no art. 1º, da Lei Brasileira de

Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Veja:

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e
cidadania.”
Social
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência considera como pessoa com
deficiência aquela que apresenta impedimento de
a) curto, médio e longo prazo, de natureza física e mental.

b) médio e longo prazo, de natureza física, mental e emocional.
c) longo prazo, de natureza física, mental, emocional e espiritual.
e) médio e longo prazo, de natureza física, mental, emocional e sensorial.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. Segue corretamente o exposto no art. 2º, caput, da Lei

13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência.
MUDE SUA VIDA!

29
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos os termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº

13.146/15):
“Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem

impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.”
Social
“[..] aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou
temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora
ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso.” De
acordo com a Lei nº 13.146, de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), esta definição corresponde a pessoa com:
a) mobilidade reduzida
b) transtorno global do desenvolvimento
c) deficiência intelectual
d) altas habilidades e superdotação
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) mobilidade reduzida.
Gabarito da questão. Trata-se da definição de pessoa com mobilidade reduzida,

feita no inc. IX, do art. 3º, da Lei 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos os termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº

13.146/15):
“Art. 3º - Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
MUDE SUA VIDA!

30
IX - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer

motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução
efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção,
incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso.”
MUDE SUA VIDA!

31
SUMÁRIO
GABARITO.................................................................................................................................................... 9
MUDE SUA VIDA!

1

Social
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: Assistente Social
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou
exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou
anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa
com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas.
3. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPE-DF Prova: CESPE - 2019 - DPE-DF -
Defensor Público
A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante.
Social
A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e constituir
união estável.
É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de
violação aos direitos da pessoa com deficiência.
MUDE SUA VIDA!

2
Defensor Público
É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde e à sexualidade.
Social
A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
Compete ao poder público e privado garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo
de toda a vida.
Defensor Público
O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para a
realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
Social
A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou
cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
11. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: FHSTE - RS Provas: Agente Administrativo Júnior
Em conformidade com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa
com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade
de:
I. Proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
MUDE SUA VIDA!

3
II. Atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público.

12. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Faxinalzinho - RS Prova: Psicólogo
Segundo a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, em relação ao
atendimento prioritário, analisar os itens abaixo:
I. Disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam
atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas.
II. Tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou
interessada, somente em alguns atos.

13. Ano: 2019 Banca: IBGP Órgão: Câmara de Perdizes - MG Prova: Advogado
“A Lei Federal 13.146 de 2015 é um marco na defesa e proteção da pessoa com deficiência e
instituiu a Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com
Deficiência e tem por objetivo principal efetivar a inclusão social e a cidadania da pessoa com
deficiência, através de mecanismos legais que visam assegurar e promover o exercício de
direitos e liberdades fundamentais, pela pessoa com deficiência, em condições de igualdade
com as demais pessoas”.
Fonte: VICENTE, Maysa Caliman; AGUADO, Juventino de Castro. A proteção e defesa da
pessoa com deficiência: A evolução da legislação até a promulgação da lei 13.146 de 2015 e
a garantia do direito à saúde. In: Anais do Congresso Brasileiro de Processo Coletivo e
Cidadania. 2016, p. 96.
De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, traduzem o respeito à garantia da
dignidade da pessoa com deficiência em matéria de direito à saúde, EXCETO:
a) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para

a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
b) A pessoa com deficiência em situações de risco, emergência ou estado de calamidade
pública, será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua
proteção e segurança.
MUDE SUA VIDA!

4
c) A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e
esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior
interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.
d) O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela poderá ser suprido,
na forma da lei.
14. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Angra dos Reis - RJ Prova: Analista
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) prescreve que toda pessoa com
deficiência tem direito à
a) liberdade individual e à tolerância moral.
b) cidadania e aos direitos sociais.
c) liberdade de expressão e aos direitos civis.
d) igualdade e à não discriminação.
e) solidariedade e aos direitos humanos.
Sobre as capacidades civis garantidas pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência, assinale a afirmativa incorreta.
a) Casar-se e constituir união estável.

b) Possuir habitação própria cedida pelo poder público.
c) Adotar e ser adotado em igualdade de oportunidades.
d) Ter acesso às informações sobre planejamento familiar.
e) Exercer o direito de decidir sobre o número de filhos.
16. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberlândia -
MG Prova: Professor – Educação Física
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, nº 13.146, de 6 de julho de 2015, é
destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e
das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à inclusão social e à
cidadania. De acordo com a Lei nº 13.146, assinale a alternativa incorreta.
a) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
MUDE SUA VIDA!

5
b) Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou

c) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. A pessoa com deficiência é
obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. É dever do Estado, da
sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à habitação, à educação.
d) A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação,
São considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso,
quando portarem deficiência.
17. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Provas: Auxiliar de
Atividades Educativas
Acerca do direito da pessoa com deficiência à igualdade de oportunidades e à não
discriminação, julgue os itens a seguir.
I A pessoa com deficiência exercerá seus direitos sexuais, mas não decidirá sobre os direitos
reprodutivos.
II A pessoa com deficiência não poderá se casar, apenas constituir união estável.
III A pessoa com deficiência poderá exercer o direito à adoção, em igualdade de
oportunidades com as demais pessoas.
IV Será garantido à pessoa com deficiência o direito de preservar sua fertilidade e de decidir
sobre o número de filhos.
A quantidade de itens certos é igual a
a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
18. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Prova: Monitor Social
MUDE SUA VIDA!

6
I A pessoa com deficiência exercerá seus direitos sexuais e decidirá sobre os direitos
reprodutivos.
II A pessoa com deficiência poderá se casar e constituir união estável.
a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
19. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Jóia - RS Prova: Técnico em
Enfermagem
De acordo com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com
deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:
II. Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais não acessíveis de transporte
coletivo de passageiros e garantia de segurança, somente no embarque.
III. Recebimento de restituição de imposto de renda.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
c) Somente os itens I e III.
d) Somente os itens II e III.
20. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de São João da Urtiga -
RS Provas: Técnico em Enfermagem
Em conformidade com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, analisar
a sentença abaixo:
MUDE SUA VIDA!

7
Nem toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e sofrerá alguma espécie de discriminação (1ª parte). A pessoa com deficiência não
poderá ser protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante (2ª parte).
A sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em sua 2ª parte.
d) Totalmente incorreta.
MUDE SUA VIDA!

8
GABARITO
1. CERTO
2. CERTO
3. CERTO
4. ERRADO
5. CERTO
6. CERTO
7. CERTO
8. ERRADO
9. ERRADO
10. CERTO
11. A
12. B
13. A
14. D
15. B
16. C
17. C
18. E
19. C
20. D
MUDE SUA VIDA!

9
1. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: Analista Judiciário -
Serviço Social
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades

com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 4º da Lei Brasileira de Inclusão da

SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15)

Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades
com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou
MUDE SUA VIDA!

10
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de

distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito
ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência,
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
Item CORRETO. A afirmativa segue fielmente as disposições do §1º do art. 4º,

da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15):

com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
§ 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias
assistivas.”
Defensor Público
A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação,
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

11
A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e
tratamento desumano ou degradante.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento
desumano ou degradante.”
Social
A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para casar-se e constituir
união estável.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A deficiência afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para

casar-se e constituir união estável.
Item INCORRETO. A deficiência NÃO afeta a plena capacidade civil da pessoa,

podendo casar-se e constituir união estável, conforme consta no art. 6º, caput e inc.
I, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Atenção:
MUDE SUA VIDA!

12
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive

para: I – casar-se e constituir união estável.”
É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de
violação aos direitos da pessoa com deficiência.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma

de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma
de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.”
Defensor Público
É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde e à sexualidade.
MUDE SUA VIDA!

13
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com

deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde e à sexualidade.

SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:
“Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – (Lei nº 13.146/15):

Art. 8º - É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com
deficiência, com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação,
à profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação,
ao transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à
informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao
respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes
da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-
estar pessoal, social e econômico.”
Social
A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

14
A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário,

sobretudo com a finalidade de proteção e socorro em quaisquer
circunstâncias.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 9º, caput e inc. I, da Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

I – proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.”
Compete ao poder público e privado garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo
de toda a vida.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Compete ao poder público e privado garantir a dignidade da pessoa com

deficiência ao longo de toda a vida.
Item INCORRETO. O art. 10, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com

Deficiência - Lei nº 13.146/15, trata e atribui tal competência ao poder público.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:

Art. 10º Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com
deficiência ao longo de toda a vida.”
MUDE SUA VIDA!

15
Defensor Público
O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para a
realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência

é dispensável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização
e pesquisa científica.
Item INCORRETO. Para a realização de tratamento, procedimento,

hospitalização e pesquisa científica, é INDISPENSÁVEL, obter o consentimento
prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência, conforme colocado no art. 12º,
caput, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
Atenção:

Art. 12º O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência
é indispensável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e
pesquisa científica.”
Social
A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clínica ou
cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
GABARITO CERTO
MUDE SUA VIDA!

16
SOLUÇÃO RÁPIDA
A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a

intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização
forçada.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 11º A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a
intervenção clínica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.”
11. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: FHSTE - RS Provas: Agente Administrativo Júnior
Em conformidade com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa
com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade
de:
I. Proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.
II. Atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público.

GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. Os itens estão de acordo com os incisos I e II, do art. 9º

da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
MUDE SUA VIDA!

17
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao
público.”
12. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Faxinalzinho - RS Prova: Psicólogo
Segundo a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, em relação ao
atendimento prioritário, analisar os itens abaixo:
II. Tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou
interessada, somente em alguns atos.

GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. O item I está de acordo com o inc. III, do art. 9º;
enquanto, o item II não é coerente com o inc. VII, do art. 9º, ambos da Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA

MUDE SUA VIDA!

18
I. Disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos,

que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais
pessoas. (CORRETO)
“Inc. III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que
garantam atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas.”
II. Tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos

em que for parte ou interessada, somente em alguns atos. (ERRADO)
“VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que
for parte ou interessada, em todos os atos e diligências.”
13. Ano: 2019 Banca: IBGP Órgão: Câmara de Perdizes - MG Prova: Advogado
“A Lei Federal 13.146 de 2015 é um marco na defesa e proteção da pessoa com deficiência e
instituiu a Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com
Deficiência e tem por objetivo principal efetivar a inclusão social e a cidadania da pessoa com
deficiência, através de mecanismos legais que visam assegurar e promover o exercício de
direitos e liberdades fundamentais, pela pessoa com deficiência, em condições de igualdade
com as demais pessoas”.
Fonte: VICENTE, Maysa Caliman; AGUADO, Juventino de Castro. A proteção e defesa da
pessoa com deficiência: A evolução da legislação até a promulgação da lei 13.146 de 2015 e
a garantia do direito à saúde. In: Anais do Congresso Brasileiro de Processo Coletivo e
Cidadania. 2016, p. 96.
De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, traduzem o respeito à garantia da
dignidade da pessoa com deficiência em matéria de direito à saúde, EXCETO:
a) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é dispensável para

a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
b) A pessoa com deficiência em situações de risco, emergência ou estado de calamidade
pública, será considerada vulnerável, devendo o poder público adotar medidas para sua
proteção e segurança.
c) A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e
esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior
interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.
d) O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela poderá ser suprido,
na forma da lei.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

19
a) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com

deficiência é dispensável para a realização de tratamento, procedimento,
hospitalização e pesquisa científica.
Gabarito da questão. Trata-se de alternativa que não condiz com os

termos da Lei Federal 13.146 de 2015, uma vez que não é coerente com o exposto
no art. 12, caput.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com

deficiência é dispensável para a realização de tratamento, procedimento,
hospitalização e pesquisa científica. (ERRADO)

Art. 12º O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência
é indispensável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e
pesquisa científica.”
b) A pessoa com deficiência em situações de risco, emergência ou

estado de calamidade pública, será considerada vulnerável, devendo o poder
público adotar medidas para sua proteção e segurança. (CORRETO)
Art. 10. (...) Parágrafo único. Em situações de risco, emergência ou estado
de calamidade pública, a pessoa com deficiência será
considerada vulnerável, devendo o poder público adotar
medidas para sua proteção e segurança.”
c) A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu

consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de
emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as
salvaguardas legais cabíveis. (CORRETO)
Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu
consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de
morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior
interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.”
d) O consentimento da pessoa com deficiência em situação de curatela

poderá ser suprido, na forma da lei. (CORRETO)
Art. 11. (...) Parágrafo único. O consentimento da pessoa com
deficiência em situação de curatela poderá ser suprido, na forma da lei.”
MUDE SUA VIDA!

20
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) prescreve que toda pessoa com
deficiência tem direito à
a) liberdade individual e à tolerância moral.
b) cidadania e aos direitos sociais.
c) liberdade de expressão e aos direitos civis.
e) solidariedade e aos direitos humanos.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. Está de acordo com o art. 4º do Estatuto da Pessoa com

Deficiência (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.”
Sobre as capacidades civis garantidas pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência, assinale a afirmativa incorreta.
a) Casar-se e constituir união estável.

c) Adotar e ser adotado em igualdade de oportunidades.
d) Ter acesso às informações sobre planejamento familiar.
e) Exercer o direito de decidir sobre o número de filhos.
MUDE SUA VIDA!

21
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. Alternativa INCORRETA, uma vez que não está incluída
no art. 6º do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:

Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive
para:
I - casar-se e constituir união estável; (LETRA A)
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter
acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
(LETRA D e E)
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas. (LETRA C).”
16. Ano: 2019 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberlândia -
MG Prova: Professor – Educação Física
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, nº 13.146, de 6 de julho de 2015, é
destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e
das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à inclusão social e à
cidadania. De acordo com a Lei nº 13.146, assinale a alternativa incorreta.
a) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
b) Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou
MUDE SUA VIDA!

22
c) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. A pessoa com deficiência é
obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa. É dever do Estado, da
sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos
d) A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discriminação,
São considerados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso,
quando portarem deficiência.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
c) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de

oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de
discriminação. A pessoa com deficiência é obrigada à fruição de benefícios
decorrentes de ação afirmativa. É dever do Estado, da sociedade e da família
assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos
Gabarito da questão. Trata-se da alternativa INCORRETA, conforme solicitado

no enunciado, uma vez que: “A pessoa com deficiência NÃO está obrigada à fruição
de benefícios decorrentes de ação afirmativa,”, conforme colocado no §2º, do art.
4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15):
a) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento

de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas. (CORRETO)
“Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
LONGO PRAZO de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.”
b) Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de

MUDE SUA VIDA!

23
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de

tecnologias assistivas. (CORRETO)
“Art. 4º, § 1º Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma
de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o
efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos
e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de
adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas.”
c) Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de

discriminação. A pessoa com deficiência é obrigada à fruição de benefícios
decorrentes de ação afirmativa. É dever do Estado, da sociedade e da família
assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a efetivação dos
(ERRADO)
“Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades
com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. (...)
§ 2º A pessoa com deficiência NÃO está obrigada à fruição de benefícios
decorrentes de ação afirmativa.”
d) A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de

negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade,
opressão e tratamento desumano ou degradante. São considerados
especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso,
quando portarem deficiência. (CORRETO)
“Art. 5º A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento
desumano ou degradante.”
17. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Provas: Auxiliar de
Atividades Educativas
I A pessoa com deficiência exercerá seus direitos sexuais, mas não decidirá sobre os direitos
reprodutivos.
II A pessoa com deficiência não poderá se casar, apenas constituir união estável.
a) 0.
MUDE SUA VIDA!

24
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
c) 2.
Gabarito da questão. A questão cobra uma das inovações trazidas pela Lei nº
13.146/2015, que é o reconhecimento de que a pessoa com deficiência goza de
capacidade legal em igualdade de condições com todas as demais pessoas em todos
os aspectos da vida. Sendo assim, somente os itens III e IV, estão corretos.
SOLUÇÃO COMPLETA
ITEM I (ERRADO) - Diferentemente do que trouxe este item, está dentro do

exercício da capacidade civil da pessoa com deficiência o dos seus direitos sexuais e
reprodutivos. Há uma previsão expressa no seguinte dispositivo legal: "Art. 6º - A
deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: II - exercer
direitos sexuais e reprodutivos".
ITEM II (ERRADO) - Casar e constituir união estável estão dentre os direitos

decorrentes da capacidade civil plena da pessoa com deficiência, ao contrário do que
diz o item. Veja como está na lei: "Art. 6º - A deficiência não afeta a plena capacidade
civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável".
ITEM III (CERTO) - O item está de acordo com o que diz a lei neste
dispositivo: "Art. 6º - A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa,
inclusive para: VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas".
ITEM IV (CERTO) - O item está de acordo com o que diz estes dispositivos
legais: "Art. 6º - A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive
para: III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a
informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar
sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória".
MUDE SUA VIDA!

25
18. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Prova: Monitor Social
I A pessoa com deficiência exercerá seus direitos sexuais e decidirá sobre os direitos
reprodutivos.
II A pessoa com deficiência poderá se casar e constituir união estável.
a) 0.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
GABARITO LETRA E
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) 4.
Gabarito da questão. Todos os itens estão CORRETOS.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão traz itens relacionados à capacidade civil da pessoa com deficiência,

nos termos da Lei 13.146/2015:
I - A pessoa com deficiência exercerá seus direitos sexuais e decidirá

sobre os direitos reprodutivos. (CORRETO)
“Art. 6º - A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive
para: (...) II - exercer direitos sexuais e reprodutivos.”
II - A pessoa com deficiência poderá se casar e constituir união estável.

(CORRETO)
MUDE SUA VIDA!

26

para: I - casar-se e constituir união estável.”
III - A pessoa com deficiência poderá exercer o direito à adoção, em

igualdade de oportunidades com as demais pessoas. (CORRETO)
para: (...) VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.”
IV - Será garantido à pessoa com deficiência o direito de preservar sua

fertilidade e de decidir sobre o número de filhos. (CORRETO)
para: (...) III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso
a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar
sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória.”
19. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Jóia - RS Prova: Técnico em
Enfermagem
De acordo com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com
deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:
II. Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais não acessíveis de transporte
coletivo de passageiros e garantia de segurança, somente no embarque.
III. Recebimento de restituição de imposto de renda.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II.
d) Somente os itens II e III.
GABARITO LETRA C
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

27
Gabarito da questão. O item I está de acordo com o inc. III, do art. 9º; e o item
III, é coerente com o inc. VI, do art. 9º, ambos da Lei 13.146/2015.
SOLUÇÃO COMPLETA
De acordo, com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15):
I. Disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos,

que garantam atendimento em igualdade de condições com as demais
pessoas. (CORRETO)
“Art. 9º A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário,
sobretudo com a finalidade de: III - disponibilização de recursos, tanto humanos
quanto tecnológicos, que garantam atendimento em igualdade de condições com as
demais pessoas.”
II. Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais não

acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança,
somente no embarque. (ERRADO)
sobretudo com a finalidade de: IV - disponibilização de pontos de parada, estações e
terminais acessíveis de transporte coletivo de passageiros e garantia de
segurança no embarque e no desembarque.”
III. Recebimento de restituição de imposto de renda. (CORRETO)

sobretudo com a finalidade de: VI - recebimento de restituição de imposto de renda.”
20. Ano: 2019 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de São João da Urtiga -
RS Provas: Técnico em Enfermagem
Em conformidade com a Lei nº 13.146/2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, analisar
a sentença abaixo:
Nem toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e sofrerá alguma espécie de discriminação (1ª parte). A pessoa com deficiência não
poderá ser protegida de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degradante (2ª parte).
A sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em sua 2ª parte.
MUDE SUA VIDA!

28
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
Gabarito da questão. A sentença não está de acordo com os artigos 4º e 5º da

Lei 13.146/2015.
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o que dispõe a Lei nº 13.146/2015:
“Art. 4º - Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de

discriminação.
Art. 5º - A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e
tratamento desumano ou degradante.”
MUDE SUA VIDA!

29
SUMÁRIO
GABARITO.................................................................................................................................................... 9
MUDE SUA VIDA!

1

Social
O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.
Apenas o processo de habilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades,
talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais,
profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com
deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas.
3. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: Tradutor e Intérprete de
Linguagem de Sinais
O processo de habilitação e reabilitação baseia-se em avaliação multidisciplinar das
necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observando o diagnóstico e
intervenção precoces.
Social
necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observando a atuação
permanente, integrada e articulada de políticas públicas que possibilitem a plena
participação social da pessoa com deficiência.
Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa com deficiência, são
garantidos, organização, serviços, métodos, técnicas e recursos para atender às
características de cada pessoa com deficiência.
MUDE SUA VIDA!

2
Linguagem de Sinais
garantidos, acessibilidade em alguns ambientes e serviços.
Social
Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas para garantir à pessoa
com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de acesso às
políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação social.
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistemas educacionais
inclusivos em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o
máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
Linguagem de Sinais
Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,
acompanhar e avaliar o sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem
como o aprendizado até a maioridade.
Social
Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas
instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas,
devem ser adotada o atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências
das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços.
MUDE SUA VIDA!

3
11. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: IF Farroupilha - RS Prova: Pedagogo

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, incumbe ao poder público assegurar, criar,
desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar, EXCETO:
a) Oferta de profissionais de apoio escolar.

b) Articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
c) Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades
recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar.
d) Acesso à educação na modalidade técnica em igualdade de oportunidades e condições
e) Oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille, e de uso de recursos de tecnologia assistiva,
de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e
participação.
João é uma criança cuja fala e mobilidade, em consequência de lesões neurológicas, foram
gravemente comprometidas.
As opções a seguir exemplificam corretamente iniciativas tomadas pela escola de João para
se adequar ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Adaptar o ambiente escolar para garantir o acesso a todos os espaços de estudo, esporte
e lazer.
b) Disponibilizar professores para atendimento educacional especializado.
c) Desenvolver atividades que focalizem o potencial do aluno com deficiência, ao invés de
suas limitações.
d) Convidar a família do aluno com deficiência a participar das diversas atividades da
comunidade escolar.
e) Criar uma turma separada para os alunos com deficiência, com o objetivo de fornecer
atendimento personalizado.
13. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Sapucaia do Sul -

RS Provas: Auxiliar de Disciplina
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, e, de acordo com a Lei nº
13.146/2015, incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar:
I. O sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o
aprendizado ao longo de toda a vida.
MUDE SUA VIDA!

4
II. A inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação

profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos
respectivos campos de conhecimento.
III. A oferta de profissionais de apoio escolar.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
14. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Provas: Monitor Social
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n.º 13.146/2015) tem por finalidade assegurar e
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. No que
diz respeito à educação, assinale a alternativa correta.
a) Incumbe ao Poder Público assegurar a oferta de educação em Libras como primeira língua
e de Língua Portuguesa como segunda língua.
b) O Poder Público deve assegurar um sistema educacional inclusivo, em todos os níveis e
modalidades, com terminalidade de acordo com o desempenho do estudante.
c) O Estado deverá prover profissionais de apoio escolar, com formação específica para cada
tipo de deficiência.
d) As instituições públicas deverão criar um sistema educacional inclusivo que adote método
de ensino unificado, garantindo que todos aprendam os mesmos conteúdos.
e) Os estudantes com deficiência, bem como suas famílias, poderão participar das instâncias
de atuação da comunidade escolar, mediante cotas.
15. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária
De acordo com a Lei n° 13.146/2015, o processo de habilitação e reabilitação é um direito
da pessoa com deficiência e baseia-se em avaliação multidisciplinar das necessidades,
habilidades e potencialidades de cada pessoa, observada, dentre outras, a seguinte diretriz:
a) adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o

desenvolvimento de aptidões.
b) diagnóstico precoce e intervenção tardia.
c) oferta de rede de serviços desarticulados, com atuação intrasetorial, nos diferentes níveis
de complexidade, para atender às necessidades específicas da pessoa com deficiência.
MUDE SUA VIDA!

5
d) prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, exceto na zona

rural, respeitadas a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e
as normas do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) atuação provisória e integrada de políticas públicas que possibilitem a plena participação
social da pessoa com deficiência.
16. Ano: 2019 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: Assistente de Aluno
De acordo com o que preconiza o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal
13.146/2015), a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem. Nesse sentido, incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar, EXCETO:
a) Oferta de educação bilíngue, na modalidade escrita da língua portuguesa como primeira

língua e em Libras como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas.
b) Participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar.
c) Acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de
oportunidades e condições com as demais pessoas.
d) Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades
e) Oferta de profissionais de apoio escolar.
17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: Educação
Especial
A LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei no 13.146/2015) é o atual marco legal sobre políticas
nacionais voltadas às pessoas com deficiências. No capítulo “Do Direito à Educação”, a LBI
faz constar que ao poder público incumbe assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar
a) a oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, que tem início na faixa
etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
b) sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado
por toda a vida.
c) a modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
MUDE SUA VIDA!

6
d) acesso igualitário ao sistema educacional inclusivo e aos benefícios dos programas sociais
suplementares para o respectivo nível do ensino regular.
e) a educação especial que se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino,
tendo o Atendimento Educacional Especializado – AEE como integrante do processo
educacional.
18. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-AL Prova: Juiz Substituto
Artur, com 8 anos, tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e está
matriculado no ensino fundamental em classe comum de ensino regular, no modelo de
educação inclusiva. Insatisfeito com o atendimento que lhe é ofertado Artur, por seu
representante legal, pode postular em face do poder público, comprovada a necessidade e
porque expressamente previsto em lei federal e seu decreto regulamentador, que
a) Artur seja atendido em escola especializada na educação de crianças com TEA ou, na sua
ausência, em escola especial para pessoas com deficiência.
b) a escola disponibilize para Artur acompanhante especializado no contexto escolar, apto a
lhe oferecer apoio, entre outras, às atividades de comunicação e interação social.
c) a classe comum onde Artur está matriculado não ultrapasse o limite máximo de vinte
alunos.
d) seja disponibilizado um professor auxiliar para ajudar o professor regente da classe
comum de ensino regular onde Artur se encontra matriculado.
e) a escola elabore e execute um plano individualizado de atendimento a Artur no contexto
escolar que contemple simultaneamente suas demandas de natureza pedagógica e
terapêutica.

RS Provas: Especialista em Educação – Orientador Educacional
O Art. 28 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência incumbe ao poder público
assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I. O sistema educacional inclusivo nos anos iniciais do ensino fundamental, bem como o
aprendizado ao longo da conclusão do ensino médio.
II. A participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias
de atuação da comunidade escolar.
III. As pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas,
de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva.
MUDE SUA VIDA!

7
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
20. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: Técnico Superior Jurídico
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com
Deficiência. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – a Lei nº 13.146/2015 –
afirma que o processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.
De acordo com a lei mencionada, o processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo:
a) educar a pessoa com deficiência para que supere as limitações que a impedem de
desenvolver um convívio social amplo, abrangente e profuso, de modo a produzir padrões
avançados de socialidade;
b) o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas,
sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a
conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade
de condições e oportunidades com as demais pessoas;
c) a implantação e o incremento de ações, programas e projetos voltados à recuperação da
autoestima da pessoa com deficiência, de modo que ela se sinta segura e apta ao exercício de
seus direitos de forma plena;
d) buscar a volta à condição normal existente anterior à deficiência, recuperando
plenamente as funcionalidades físicas ou mentais
e) instituir um plano visual e de locomoção nas instituições públicas e de acesso aberto ao
público em geral, tendo em vista a plena acessibilidade de todas as pessoas com deficiência.
MUDE SUA VIDA!

8
GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. CERTO
4. CERTO
5. CERTO
6. ERRADO
7. CERTO
8. CERTO
9. ERRADO
10. CERTO
11. D
12. E
13. E
14. A
15. A
16. A
17. B
18. B
19. D
20. B
MUDE SUA VIDA!

9
1. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AM Prova: Analista Judiciário -
Serviço Social
O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com

deficiência.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 14, caput, da Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

Art. 14º O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com
deficiência.”
Apenas o processo de habilitação tem por objetivo o desenvolvimento de potencialidades,
talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais,
profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com
deficiência e de sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas.
GABARITO ERRADO
MUDE SUA VIDA!

10
SOLUÇÃO RÁPIDA
Apenas o processo de habilitação tem por objetivo o desenvolvimento

de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas,
sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que
contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de
sua participação social em igualdade de condições e oportunidades com as
demais pessoas.
Item INCORRETO. Tais objetivos são atingidos por meio do PROCESSO DE

HABILITAÇÃO E DE REABILITAÇÃO, conforme colocado no parágrafo único, do art.
14º, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 14º O processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com
deficiência.
Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo o
desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas,
cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que
contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua
participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais
pessoas.”
Linguagem de Sinais
necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observando o diagnóstico e
intervenção precoces.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O processo de habilitação e reabilitação baseia-se em avaliação

multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades de cada
pessoa, observando o diagnóstico e intervenção precoces.
MUDE SUA VIDA!

11
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 15, caput e inc. I, da Lei Brasileira
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

Art. 15º O processo mencionado no art. 14 desta Lei baseia-se em avaliação
multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa,
observadas as seguintes diretrizes:
I – diagnóstico e intervenção precoces.”
Social
necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa, observando a atuação
permanente, integrada e articulada de políticas públicas que possibilitem a plena
participação social da pessoa com deficiência.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
O processo de habilitação e reabilitação baseia-se em avaliação

multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades de cada
pessoa, observando a atuação permanente, integrada e articulada de
políticas públicas que possibilitem a plena participação social da pessoa com
deficiência.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 15, caput e inc. III, da Lei Brasileira
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:
MUDE SUA VIDA!

12

Art. 15º O processo mencionado no art. 14 desta Lei baseia-se em avaliação
multidisciplinar das necessidades, habilidades e potencialidades de cada pessoa,
observadas as seguintes diretrizes:
III – atuação permanente, integrada e articulada de políticas públicas que
possibilitem a plena participação social da pessoa com deficiência.”
garantidos, organização, serviços, métodos, técnicas e recursos para atender às
características de cada pessoa com deficiência.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa

com deficiência, são garantidos, organização, serviços, métodos, técnicas e
recursos para atender às características de cada pessoa com deficiência.
Item CORRETO. Está de acordo com o art. 16, caput e inc. I, da Lei Brasileira
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos:

Art. 16º Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa
com deficiência, são garantidos:
I – organização, serviços, métodos, técnicas e recursos para atender às
características de cada pessoa com deficiência.”
Linguagem de Sinais
MUDE SUA VIDA!

13
garantidos, acessibilidade em alguns os ambientes e serviços.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa

com deficiência, são garantidos, acessibilidade em alguns ambientes e
serviços.
Item INCORRETO. O art. 16, inc. II, da Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência - (Lei nº 13.146/15), garante a acessibilidade em todos os ambientes e
serviços, nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa
com deficiência.
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe o exposto:

Art. 16º Nos programas e serviços de habilitação e de reabilitação para a pessoa
com deficiência, são garantidos:
II – acessibilidade em todos os ambientes e serviços.”
Social
Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas para garantir à pessoa
com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de acesso às
políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação social.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

14
Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas para

garantir à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações,
orientações e formas de acesso às políticas públicas disponíveis, com a
finalidade de propiciar sua plena participação social.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 17, caput, da Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

Art. 17º Os serviços do SUS e do SUAS deverão promover ações articuladas
para garantir à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações,
orientações e formas de acesso às políticas públicas disponíveis, com a finalidade de
propiciar sua plena participação social.”
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistemas educacionais
inclusivos em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o
máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados

sistemas educacionais inclusivos em todos os níveis e aprendizado ao longo
de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais,
segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 27, caput, da Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
MUDE SUA VIDA!

15
SOLUÇÃO COMPLETA
Confira:

Art. 27º A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados
sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a
vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e
habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.”
Linguagem de Sinais
acompanhar e avaliar o sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem
como o aprendizado até a maioridade.
GABARITO ERRADO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,

incentivar, acompanhar e avaliar o sistema educacional inclusivo em todos
os níveis e modalidades, bem como o aprendizado até a maioridade.
Item INCORRETO. O aprendizado não se limita ao alcance da maioridade, mas

sim, ao longo de toda a vida, conforme colocado no inc. I, do art. 28, da Lei Brasileira
SOLUÇÃO COMPLETA
Atenção:

Art. 28º Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
I – sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como
o aprendizado ao longo de toda a vida.”
MUDE SUA VIDA!

16
Social
Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas
instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas,
devem ser adotada o atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências
das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços.
GABARITO CERTO
SOLUÇÃO RÁPIDA
Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos

oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional
e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotada o atendimento
preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de
Ensino Superior (IES) e nos serviços.
Item CORRETO. Segue o exposto no art. 30, caput e inc. I, da Lei Brasileira de
SOLUÇÃO COMPLETA
Observe:

Art. 30º - Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos
oferecidos pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e
tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:
I – atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das
Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços.”
11. Ano: 2019 Banca: FUNDATEC Órgão: IF Farroupilha - RS Prova: Pedagogo

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, incumbe ao poder público assegurar, criar,
desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar, EXCETO:
a) Oferta de profissionais de apoio escolar.

b) Articulação intersetorial na implementação de políticas públicas.
c) Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades
MUDE SUA VIDA!

17
d) Acesso à educação na modalidade técnica em igualdade de oportunidades e condições

e) Oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille, e de uso de recursos de tecnologia assistiva,
de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e
participação.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
d) Acesso à educação na modalidade técnica em igualdade de

Gabarito da questão. Não está de acordo com o inc. XIII, do art. 28 da Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15):
“Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,

Letra A - XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
Letra B - XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas
públicas.
Letra C - XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições,
a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
Letra D (GABARITO) - XIII - acesso à educação superior e à educação
profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as
demais pessoas;
Letra E - XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de
recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos
estudantes, promovendo sua autonomia e participação.”
João é uma criança cuja fala e mobilidade, em consequência de lesões neurológicas, foram
gravemente comprometidas.
As opções a seguir exemplificam corretamente iniciativas tomadas pela escola de João para
se adequar ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Adaptar o ambiente escolar para garantir o acesso a todos os espaços de estudo, esporte
e lazer.
MUDE SUA VIDA!

18
b) Disponibilizar professores para atendimento educacional especializado.

c) Desenvolver atividades que focalizem o potencial do aluno com deficiência, ao invés de
suas limitações.
d) Convidar a família do aluno com deficiência a participar das diversas atividades da
comunidade escolar.
e) Criar uma turma separada para os alunos com deficiência, com o objetivo de fornecer
atendimento personalizado.
GABARITO LETRA E
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) Criar uma turma separada para os alunos com deficiência, com o

objetivo de fornecer atendimento personalizado.
Gabarito da questão. Não está de acordo com as diretrizes traçadas no inc. II,
do art. 28 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº
13.146/15).
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Adaptar o ambiente escolar para garantir o acesso a todos os

espaços de estudo, esporte e lazer. (CORRETO)
“Art. 28 (...) XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições,
a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar.”
b) Disponibilizar professores para atendimento educacional

especializado. (CORRETO)
“Art. 28 (...) XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento
educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes
e de profissionais de apoio.”
c) Desenvolver atividades que focalizem o potencial do aluno com

deficiência, ao invés de suas limitações. (CORRETO)
“Art. 28 (...) IX – adoção de medidas de apoio que favoreçam o
desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais,
levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do
estudante com deficiência.”
d) Convidar a família do aluno com deficiência a participar das diversas

atividades da comunidade escolar. (CORRETO)
MUDE SUA VIDA!

19
“Art. 28, VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias
nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar.”
e) Criar uma turma separada para os alunos com deficiência, com o

objetivo de fornecer atendimento personalizado. (ERRADO)
“Art. 28 (...) II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir
condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta
de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a
inclusão plena.”

RS Provas: Auxiliar de Disciplina
A educação constitui direito da pessoa com deficiência, e, de acordo com a Lei nº
13.146/2015, incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
I. O sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o
aprendizado ao longo de toda a vida.
II. A inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação
profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos
respectivos campos de conhecimento.
III. A oferta de profissionais de apoio escolar.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
GABARITO LETRA E
SOLUÇÃO RÁPIDA
e) I, II e III.
Gabarito da questão. As afirmativas estão de acordo com a Lei Brasileira de

Inclusão da Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15): item I, é coerente com o
art. 27, caput; item II segue o art. 28, inc. XIV; e, item III, está correto em razão
do exposto no art. 28, inc. XVII.
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

20
I. O sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades,

bem como o aprendizado ao longo de toda a vida. (CORRETO)
“Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado
ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível
de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas
características, interesses e necessidades de aprendizagem.”
II. A inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e

de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à
pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento.
(CORRETO)
XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior
e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à
pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento.”
III. A oferta de profissionais de apoio escolar. (CORRETO)

XVII - oferta de profissionais de apoio escolar.”
14. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Provas: Monitor Social
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n.º 13.146/2015) tem por finalidade assegurar e
promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. No que
diz respeito à educação, assinale a alternativa correta.
a) Incumbe ao Poder Público assegurar a oferta de educação em Libras como primeira língua
e de Língua Portuguesa como segunda língua.
b) O Poder Público deve assegurar um sistema educacional inclusivo, em todos os níveis e
modalidades, com terminalidade de acordo com o desempenho do estudante.
c) O Estado deverá prover profissionais de apoio escolar, com formação específica para cada
tipo de deficiência.
d) As instituições públicas deverão criar um sistema educacional inclusivo que adote método
de ensino unificado, garantindo que todos aprendam os mesmos conteúdos.
e) Os estudantes com deficiência, bem como suas famílias, poderão participar das instâncias
de atuação da comunidade escolar, mediante cotas.
MUDE SUA VIDA!

21
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) Incumbe ao Poder Público assegurar a oferta de educação em Libras

como primeira língua e de Língua Portuguesa como segunda língua.
Gabarito da questão. Está de acordo com o art. 28, inc. IV, da Lei nº
13.146/2015.
SOLUÇÃO COMPLETA
A questão trata sobre o direito à educação das pessoas com deficiência, com
base na Lei nº 13.146/2015:
a) Incumbe ao Poder Público assegurar a oferta de educação em Libras

como primeira língua e de Língua Portuguesa como segunda língua.
(CORRETO)
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na
modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e
classes bilíngues e em escolas inclusivas.”
b) O Poder Público deve assegurar um sistema educacional inclusivo,

em todos os níveis e modalidades, com terminalidade de acordo com o
desempenho do estudante. (ERRADO)
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como
o aprendizado ao longo de toda a vida.”
c) O Estado deverá prover profissionais de apoio escolar, com formação

específica para cada tipo de deficiência. (ERRADO)
É verdade que o Estado deverá prover oferta de profissionais de apoio escolar,
mas é importante lembrar que para esse profissional não há exigência de
formação específica. (Art. 3º, XIII - profissional de apoio escolar: pessoa que
exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência
e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em todos os
níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as
técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente
estabelecidas).
MUDE SUA VIDA!

22
d) As instituições públicas deverão criar um sistema educacional

inclusivo que adote método de ensino unificado, garantindo que todos
aprendam os mesmos conteúdos. (ERRADO)
Não se adota método de ensino unificado, já que o sistema deve levar em
consideração as características, interesses e necessidades das pessoas com
deficiência. (Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência,
assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo
de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de
seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo
suas características, interesses e necessidades de aprendizagem).
e) Os estudantes com deficiência, bem como suas famílias, poderão

participar das instâncias de atuação da comunidade escolar, mediante cotas.
(ERRADO)
Essa participação é garantida, independentemente de cotas. (Art. 28.
acompanhar e avaliar: VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas
famílias nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar).
15. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: Analista Judiciário - Área
Judiciária
De acordo com a Lei n° 13.146/2015, o processo de habilitação e reabilitação é um direito
da pessoa com deficiência e baseia-se em avaliação multidisciplinar das necessidades,
habilidades e potencialidades de cada pessoa, observada, dentre outras, a seguinte diretriz:
a) adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional, buscando o

desenvolvimento de aptidões.
b) diagnóstico precoce e intervenção tardia.
c) oferta de rede de serviços desarticulados, com atuação intrasetorial, nos diferentes níveis
de complexidade, para atender às necessidades específicas da pessoa com deficiência.
d) prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com deficiência, exceto na zona
rural, respeitadas a organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e
as normas do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) atuação provisória e integrada de políticas públicas que possibilitem a plena participação
social da pessoa com deficiência.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional,

buscando o desenvolvimento de aptidões.
MUDE SUA VIDA!

23
Gabarito da questão. A alternativa está de acordo com o art. 15, inc. II, da Lei
13.146/2015.
SOLUÇÃO COMPLETA
a) adoção de medidas para compensar perda ou limitação funcional,

buscando o desenvolvimento de aptidões. (CORRETO)
Reprodução literal do inc. II, do art. 15.
b) diagnóstico precoce e intervenção tardia. (ERRADO)

“Art. 15 (...) I - diagnóstico e intervenção precoces.”
c) oferta de rede de serviços desarticulados, com atuação intrasetorial,

nos diferentes níveis de complexidade, para atender às necessidades
específicas da pessoa com deficiência. (ERRADO)
“Art. 15 (...) IV - oferta de rede de serviços articulados, com atuação
intersetorial, nos diferentes níveis de complexidade, para atender às necessidades
específicas da pessoa com deficiência.”
d) prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com

deficiência, exceto na zona rural, respeitadas a organização das Redes de
Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e as normas do Sistema Único
de Saúde (SUS). (ERRADO)
“Art. 15 (...) V - prestação de serviços próximo ao domicílio da pessoa com
deficiência, inclusive na zona rural, respeitadas a organização das Redes de
Atenção à Saúde (RAS) nos territórios locais e as normas do Sistema Único de Saúde
(SUS).”
e) atuação provisória e integrada de políticas públicas que possibilitem

a plena participação social da pessoa com deficiência. (ERRADO)
“Art. 15 (...) III - atuação permanente, integrada e articulada de políticas
públicas que possibilitem a plena participação social da pessoa com deficiência.”
16. Ano: 2019 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: Assistente de Aluno
De acordo com o que preconiza o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal
13.146/2015), a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema
educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a
alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de
aprendizagem. Nesse sentido, incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,
implementar, incentivar, acompanhar e avaliar, EXCETO:
MUDE SUA VIDA!

24
a) Oferta de educação bilíngue, na modalidade escrita da língua portuguesa como primeira

língua e em Libras como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas.
b) Participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar.
c) Acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de
d) Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a atividades
e) Oferta de profissionais de apoio escolar.
GABARITO LETRA A
SOLUÇÃO RÁPIDA
a) Oferta de educação bilíngue, na modalidade escrita da língua

portuguesa como primeira língua e em Libras como segunda língua, em
escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas.
Gabarito da questão. A alternativa trocou a ordem entre a primeira e segunda

línguas - Art. 28, IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira
língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua,
em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas (Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência - (Lei nº 13.146/15)
SOLUÇÃO COMPLETA
a) Oferta de educação bilíngue, na modalidade escrita da língua

portuguesa como primeira língua e em Libras como segunda língua, em
escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas. (ERRADO)
A alternativa trocou a ordem entre a primeira e segunda línguas –
“Art. 28 (...) IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira
língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua,
em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas”.
LEMBRAR: 1º Libras e 2º modalidade escrita da língua portuguesa.
b) Participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas

diversas instâncias de atuação da comunidade escolar. (CORRETO)
“Art. 28, VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias
nas diversas instâncias de atuação da comunidade escolar.”
MUDE SUA VIDA!

25
c) Acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica

em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas.
(CORRETO)
“Art. 28 (...) XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e
tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas.”
d) Acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a

jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar.
(CORRETO)
“Art. 28 (...) XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições,
a jogos e a atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar.”
e) Oferta de profissionais de apoio escolar. (CORRETO)

“Art. 28 (...) XVII - oferta de profissionais de apoio escolar.”
17. Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: Educação
Especial
A LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei no 13.146/2015) é o atual marco legal sobre políticas
nacionais voltadas às pessoas com deficiências. No capítulo “Do Direito à Educação”, a LBI
faz constar que ao poder público incumbe assegurar, criar, desenvolver, implementar,
incentivar, acompanhar e avaliar
a) a oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, que tem início na faixa
etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
b) sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado
por toda a vida.
c) a modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
d) acesso igualitário ao sistema educacional inclusivo e aos benefícios dos programas sociais
suplementares para o respectivo nível do ensino regular.
e) a educação especial que se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino,
tendo o Atendimento Educacional Especializado – AEE como integrante do processo
educacional.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades,

bem como o aprendizado por toda a vida.
MUDE SUA VIDA!

26
Gabarito da questão. Está de acordo com o art. 28, inc. I, da Lei Brasileira de
SOLUÇÃO COMPLETA
Vejamos o que diz a norma:

Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar,
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem
como o aprendizado ao longo de toda a vida;”
18. Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: TJ-AL Prova: Juiz Substituto
Artur, com 8 anos, tem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e está
matriculado no ensino fundamental em classe comum de ensino regular, no modelo de
educação inclusiva. Insatisfeito com o atendimento que lhe é ofertado Artur, por seu
representante legal, pode postular em face do poder público, comprovada a necessidade e
porque expressamente previsto em lei federal e seu decreto regulamentador, que
a) Artur seja atendido em escola especializada na educação de crianças com TEA ou, na sua
ausência, em escola especial para pessoas com deficiência.
b) a escola disponibilize para Artur acompanhante especializado no contexto escolar, apto a
lhe oferecer apoio, entre outras, às atividades de comunicação e interação social.
c) a classe comum onde Artur está matriculado não ultrapasse o limite máximo de vinte
alunos.
d) seja disponibilizado um professor auxiliar para ajudar o professor regente da classe
comum de ensino regular onde Artur se encontra matriculado.
e) a escola elabore e execute um plano individualizado de atendimento a Artur no contexto
escolar que contemple simultaneamente suas demandas de natureza pedagógica e
terapêutica.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
MUDE SUA VIDA!

27
b) a escola disponibilize para Artur acompanhante especializado no

contexto escolar, apto a lhe oferecer apoio, entre outras, às atividades de
comunicação e interação social.
Gabarito da questão. Está de acordo com o art. XVII, do art. 28, da Lei Brasileira
SOLUÇÃO COMPLETA
Complementando:
“Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver,

implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como
o aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de
acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e
de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão
plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional
especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender
às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao
currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia; (...)
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que
maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência,
favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em
instituições de ensino;
(...)
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar.”

RS Provas: Especialista em Educação – Orientador Educacional
O Art. 28 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência incumbe ao poder público
assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
I. O sistema educacional inclusivo nos anos iniciais do ensino fundamental, bem como o
aprendizado ao longo da conclusão do ensino médio.
II. A participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas instâncias
de atuação da comunidade escolar.
MUDE SUA VIDA!

28
III. As pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas,

de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
GABARITO LETRA D
SOLUÇÃO RÁPIDA
d) Apenas II e III.
Gabarito da questão. O item II está de acordo com inc. VIII do art. 28; e o item
III segue o inc. VI, do art. 28, da Lei nº 13.146/15.
SOLUÇÃO COMPLETA
I. O sistema educacional inclusivo nos anos iniciais do ensino

fundamental, bem como o aprendizado ao longo da conclusão do ensino
médio. (ERRADO)
incentivar, acompanhar e avaliar: I - sistema educacional inclusivo em TODOS os
níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de TODA A VIDA.”
II. A participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas

diversas instâncias de atuação da comunidade escolar. (CORRETO)
incentivar, acompanhar e avaliar: (...)
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas
diversas instâncias de atuação da comunidade escolar.”
III. As pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos
e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de
recursos de tecnologia assistiva. (CORRETO)
MUDE SUA VIDA!

29

incentivar, acompanhar e avaliar: (...)
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas
pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia
assistiva.”
20. Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: DPE-RJ Prova: Técnico Superior Jurídico
De acordo com o Censo do IBGE de 2010, o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com
Deficiência. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – a Lei nº 13.146/2015 –
afirma que o processo de habilitação e de reabilitação é um direito da pessoa com deficiência.
De acordo com a lei mencionada, o processo de habilitação e de reabilitação tem por objetivo:
a) educar a pessoa com deficiência para que supere as limitações que a impedem de
desenvolver um convívio social amplo, abrangente e profuso, de modo a produzir padrões
avançados de socialidade;
b) o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas,
sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que contribuam para a
conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade
de condições e oportunidades com as demais pessoas;
c) a implantação e o incremento de ações, programas e projetos voltados à recuperação da
autoestima da pessoa com deficiência, de modo que ela se sinta segura e apta ao exercício de
seus direitos de forma plena;
d) buscar a volta à condição normal existente anterior à deficiência, recuperando
plenamente as funcionalidades físicas ou mentais
e) instituir um plano visual e de locomoção nas instituições públicas e de acesso aberto ao
público em geral, tendo em vista a plena acessibilidade de todas as pessoas com deficiência.
GABARITO LETRA B
SOLUÇÃO RÁPIDA
b) o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e

aptidões físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais,
profissionais e artísticas que contribuam para a conquista da autonomia da
pessoa com deficiência e de sua participação social em igualdade de
condições e oportunidades com as demais pessoas.
Gabarito da questão. Esta afirmativa é coerente com o exposto no parágrafo

único, do art. 14, da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – (Lei nº
13.146/2015).
SOLUÇÃO COMPLETA
MUDE SUA VIDA!

30
Vejamos:
“Art. 14. Parágrafo único. O processo de habilitação e de reabilitação tem por

objetivo o desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões
físicas, cognitivas, sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas que
contribuam para a conquista da autonomia da pessoa com deficiência e de sua
participação social em igualdade de condições e oportunidades com as demais
pessoas.”
MUDE SUA VIDA!

31

EXERCICIOS Legislacao Aplicada

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

EXERCICIOS Legislacao Aplicada

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

QUESTÕES SOBRE A

QUESTÕES SOBRE A AULA

6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

2. Errado 7. Certo 12. D 17. A

3. Certo 8. Errado 13. A 18. D

4. Certo 9. Certo 14. A 19. B

5. Errado 10. Certo 15. C 20. D

Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais):

2. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

3. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

4. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

5. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

6. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

7. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

completa a circulação de arma de fogo, acessório ou munição, mas a ideia é dificultar a

8. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

9. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

10. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

11. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

12. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

13. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

14. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

b) permite que alienado menor de 18 anos ou pessoa inexperiente no manejo de arma

15. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

16. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

O cadastro consiste basicamente em identificar as características de uma arma de fogo

17. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

O Sinarm é responsável pelo controle e cadastro de arma de fogo, acessório e munição.

19. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

20. (QUESTÃO INÉDITA – 2021)

QUESTÕES SOBRE A AULA

6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

12. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

13. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

14. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

15. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

16. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

17. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

18. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

19. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

20. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

2. Errado 7. Certo 12. D 17. D

3. Certo 8. Errado 13. A 18. D

4. Certo 9. Certo 14. A 19. B

5. Errado 10. Certo 15. C 20. D

2. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

3. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de anteceden-

4. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

5. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

6. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

7. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)

I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de anteceden-

8. (QUESTÃO INÉDITA - 2021)