Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ASSUNTO
01 - Apresentação, Características, Montagem e Desmontagem
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Citar as características principais da Mtr L Cal 7,62 mm
- Identificar as peças da Mtr L Cal 7,62 mm
- Desmontar a Mtr Leve Calibre 7,62 mm
- Montar a Mtr Leve Calibre 7,62 mm.
1. APRESENTAÇÃO
A metralhadora “MAG” é uma arma coletiva, automática e foi concebida com o propósito
de colocar a disposição das tropas uma arma de apoio de Infantaria, utilizando cartucho de 7,62
mm, com grande velocidade de tiro e dispondo de uma grande reserva de potência, sua principal e
excepcional qualidade.
2. CARACTERÍSTICAS
a. Designação
b. Classificação
c. Alimentação
Carregamento. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . Retrocarga
Carregador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fita metálica de elos articuláveis
Capacidade. . . . . . . . . . . . . . . 50 cartuchos, por fita, acondicionadas em
cofres com capacidade de 50 ou 250 cartuchos.
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pela esquerda
d. Raiamento
Calibre. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 7,62 mm
Peso da metralhadora. . . . . . . . . . . . . . . 10,8 Kg
Peso do grupo do cano. . . . . . . . . . . . . . 2,8 Kg
Peso do reparo 7.62 M971 Ter. . . . . . . . 10,45 Kg
Comprimento da Mtr com quebra chamas...1,255 m
Comprimento do cano. . . . . . . . . . . . . . . 0,545 m
Velocidade inicial do projétil. . . . . . . . . . 840 m/s
Velocidade de tiro (regulável). . . . . . . . . .600 a 1000 t/m
Alcance máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.800 m
Alcance/utilização sobre bipé. . . . . . . . . .. 800 m
Alcance de utilização sobre reparo. . . . . . 1800 m
3. DESMONTAGEM
a. Medidas Preliminares
b. Desmontagem de 1º Escalão
1) Retirar o quebra-chamas
4) Retirar a Coronha
- Quebra-chamas
- Anel regulador do escape de gases
- Meias luvas do regulador de gases
- Regulador de gases
- Cano
- Coronha
- Conjunto recuperador
- Êmbolo-corrediça-ferrolho-culatra móvel
- Eixo da armação
- Armação
- Caixa da culatra-cilindro de gases-bipé
c. Desmontagem de 2º Escalão
2) Desmontar o Extrator
5) Retirar a Armadilha
- Quebra chamas
- Anel regulador de escape de gases
- Meias luvas do regulador de gases
- Regulador de gases
- Cano
- Coronha
- Conjunto recuperador
- Eixo superior da biela
- Êmbolo - corrediça
- Extrator
- Impulsor do extrator e molas
- Culatra móvel - ferrolho - biela
- Eixo da armação
- Parafusos das plaquetas da armação
- Plaquetas de armação
- Registro de segurança
- Eixo da armadilha
- Armadilha
- Eixo da mola da armadilha
- Mola da armadilha
- Eixo do gatilho
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
4
- Gatilho - gancho da armadilha
- Armação
+ - Caixa da culatra - cilindro de gases - bipé
4) Montagem
ASSUNTO
02- Funcionamento, Incidentes de Tiro, Acessórios e Sobressalentes. Reparo: Apresentação,
Características e Nomenclatura.
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar as fases do funcionamento da Mtr L Cal 7,62 mm
- Identificar e solucionar os incidentes de tiro
- Realizar as operações de manejo
- Instalar a Mtr no reparo e identificar as diversas posições.
1. FUNCIONAMENTO
A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida:
a. Fases do Funcionamento
- desengatilhamento
- carregamento
- extração (1ª fase)
- fechamento
- trancamento
- percussão
- destrancamento
- extração primária
- abertura
- extração (2ª fase)
- ejeção
- engatilhamento
1) Desengatilhamento
2) Carregamento
4) Fechamento
Durante esse tempo, a corrediça continua seu movimento para frente, e por
intermédio da biela, abaixa ainda mais o ferrolho, cuja superfície de fechamento vem se colocar
diante do suporte de trancamento. A arma está assim fechada (Fig 1, c)
5) Trancamento
A corrediça continua seu movimento para a frente ainda numa curta distância,
caracterizando assim o trancamento. O movimento da corrediça para a frente se detém no momento
em que suas projeções anteriores batem na parte posterior do cilindro de gases.
6) Percussão
d. Recuo
Com a ação dos gases sobre o êmbolo, este passa a recuar, acontecendo o mesmo
com a corrediça, o ferrolho e a culatra móvel, que lhes são solidários.
1) Destrancamento
2) Extração Primária
3) Abertura
5) Ejeção
6) Engatilhamento
e. Mecanismo de Alimentação
1) Posição Inicial
1) Primeiro cartucho;
2) Segundo cartucho;
3) Terceiro cartucho;
4) Garra posterior de alimentação;
5) Garra central de alimentação;
6) Placa da corrediça
7) Culatra
2) Alimentação
2) Segundo cartucho
3) Terceiro cartucho
4) Garra posterior de
alimentação
5) Garra central de alimentação
6) Placa de retração do cartucho
7) Elo desmuniciado
Fig 4
Fig 5
Fig 7
Fig 8
Fig 9
Quando se gira a luva de comando (d) do anel regulador do escape de gases, este se
desloca ao longo da parede do bloco do cilindro de gases que abraça o regulador (e) e assim obtura
mais ou menos três orifícios de escape do bloco correspondente aos pequenos orifícios abertos no
regulador. Pode-se, assim, variar a quantidade de gases que trabalha sobre a cabeça do êmbolo.
Quando o anel regulador se encontra na posição em que obtura completamente os três orifícios de
escape (posição MAX), a quantidade de gases que atuam sobre a cabeça do êmbolo, isto é, a
destinada a fazer acionar a arma, é a quantidade máxima. A velocidade de tiro e a força de recuo do
mecanismo são, assim, elevadas ao máximo.
Caso contrário, isto é, caso se folgue a luva de comando, o anel regulador se coloca
de maneira a liberar, progressivamente, os três orifícios de escape já mencionados; a quantidade de
gases que escapa para o exterior aumenta e a que trabalha sobre o êmbolo diminui.
Com orifícios completamente abertos (posição 1), obtém-se velocidade de tiro e
força de recuo mais reduzidas.
O registro não pode ocupar a posição “Segurança” quando o mecanismo móvel está
para diante, na posição “não armado”.
Fig 10
Fig 11
Quando se comprime o gatilho, este gira ao redor do seu eixo (c); ao começar este
movimento de rotação, o gancho da armadilha baixa, girando em torno do seu eixo (d). Ao mesmo
tempo, o pino (e) do gatilho, o qual comanda a armadilha, se levanta e entra em contato com a face
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
14
inferior do braço anterior (1) da armadilha. O braço anterior é empurrado para cima e,
simultaneamente, a extremidade posterior (a) da armadilha baixa, enquanto o gancho (b) continua
crescendo e é arrastado para trás. Este movimento para trás é determinado pela ação das duas
projeções (f) da armadilha, trabalhando sobre a rampa (g) do gancho.
Fig 12
Depois de ultrapassada a parte superior desta rampa (Fig 12), o gancho é empurrado
para a frente, pelo ressalto do gancho, e o nariz do gancho (i) vem se colocar sob as projeções da
armadilha (f). Enquanto se mantém apertado o gatilho, o gancho permanece em sua posição
inferior, bem como a extremidade posterior (a) da armadilha, esta última em conseqüência da
introdução do ressalto (t) da armadilha no vazado (k) do eixo do registro de segurança; a corrediça
pode, então, mover-se livremente, realizando, assim, o tiro automático (Fig 12).
Fig 13
Quando se liberta o gatilho (Fig 13), sua parte anterior se levanta, arrastando consigo
o gancho (b) e o braço anterior (1) da armadilha, do que resulta uma maior descida da extremidade
posterior (a) da armadilha.
O gancho (b) sobe, ficando mais elevado que a face posterior (m) da corrediça;
quando esta retrocede(Fig 14), faz, por meio de seu ressalto, girar o gancho para trás. O gancho se
liberta, assim, do braço anterior da armadilha, cujo ressalto empurra a extremidade posterior (a)
para cima, obrigando a armadilha a penetrar novamente na caixa da culatra.
h. Ação da Armadilha
- O gancho da armadilha serve para proteger esta última contra os choques devidos
aos deslocamentos da corrediça e para impossibilitar a colocação do registro de segurança na
posição de segurança quando a metralhadora não está armada.
- Qualquer que seja a ação sobre o gatilho, durante o tiro, o gancho mantém a
extremidade posterior da armadilha em sua posição baixa, evitando assim, a sua avaria por ação da
corrediça.
i. Ação do Amortecedor
- Ao final do seu deslocamento para trás, a corrediça (G) vem se chocar contra o
tampão do amortecedor (A) alojado no bloco posterior e obriga o tampão a retroceder ligeiramente.
Dilatando-se, em função dessa ação, o anel-freio faz contato com a parede do tubo
(E) que contém o dispositivo amortecedor, exercendo, assim, uma ação de freiagem a qual,
juntamente com a compreensão das arruelas “Belleville” (D), amortece consideravelmente o choque
de recuo.
2. MANEJO
As operações de manejo aqui apresentadas são apenas aquelas que têm ligações diretas com
a utilização do armamento.
a. Municiar a Fita
b. Alimentar
c. Carregar
d. Travar
e. Destravar
f. Disparar
g. Escolha da Cadência
A “MAG” possui o reforçador para o tiro de festim M971. Para adaptá-lo na boca do
cano devemos desatarrachar o quebra chamas, retirá-lo e atarrachar o reforçador.
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
17
i. Manejo do Bipé
2) Rebater o bipé
Estando o bipé pronto para o tiro, para rebatê-lo:
- Aproximar, uma da outra, as duas pernas do bipé, o que tem por efeito
desprender os reténs das ranhuras abertas na cabeça do bipé.
- Girar o bipé para trás até que as pernas venham se alinhar contra a arma.
- Introduzir os ganchos das pernas do bipé nos entalhes abertos na parte
anterior das guardas da caixa da culatra.
- O retém do bipé voltará, assim, automaticamente, para o seu alojamento
entre as duas pernas do bipé, travando-o nessa posição.
j. Colocação do Carregador
Cada arma pode ser também alimentada por meio de uma caixa contendo uma fita de
50 cartuchos. O propósito principal deste acessório é permitir ao soldado progredir com sua arma e
abrir fogo sem ter preocupações com uma fita que se possa soltar da arma.
a) Estende-se a fita com a parte aberta dos elos dirigidos para baixo e a ponta
dos projéteis para frente;
b) Colhe-se, em seguida, o elemento final da parte esquecida da fita, o qual
deve ser colocado sobre o elo seguinte; o processo se repete de modo a enrolar toda a fita.
- Abrir a tampa da caixa, exercendo uma tração para cima, e introduzir a fita
de cartuchos.
- Fechar em seguida a tampa da caixa, fazendo com que o primeiro cartucho
da fita apareça na parte superior da caixa.
3. Alimentação da arma
l. Recomendações
3. INCIDENTES DE TIRO
Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para o
material ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador. Um acidente de tiro é
caracterizado por um dano ao material e/ou ao atirador. No caso de acidentes, as responsabilidades
devem ser apuradas e sancionadas na forma da legislação vigente.
Na maioria dos casos, os incidentes de tiro são sanados por “ações imediatas”.
1) 1ª Ação Imediata
Realizar as seguintes operações:
2) 2ª Ação Imediata
Se a primeira ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
3) 3ª Ação Imediata
Se a segunda ação imediata não foi eficaz, realizar as seguintes operações:
Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal após a realização dessas
operações, é necessário determinar a causa do incidente e realizar a sua correção, a menos que a
correção seja operação de um escalão superior, caso em que a arma deve ser enviada para reparos.
INCIDENTE DE
TIRO CAUSAS CORREÇÃO
4. MANUTENÇÃO
É importante ter sempre presente que toda e qualquer arma, notadamente a arma automática,
deve ser objeto de operações de manutenção executadas com zelo. A manutenção de serviço é
função da manutenção orgânica. Quando esta é bem executada, os incidentes de tiro são raros, e o
desgaste da arma decorre de sua utilização normal e ideal. É idéia errada que a arma deve estar
sempre brilhando com excesso de óleo. O óleo tem a função de proteger as partes internas da arma
quando esta não se encontra em uso e de lubrificar as partes móveis durante o tiro. O uso excessivo
de óleo facilita o acúmulo de poeira que passará a agir como abrasivo, aumentando o desgaste da
arma.
a. Manutenção para o Tiro
PEÇAS COM LEVE CAMADA DE ÓLEO PEÇAS QUE DEVEM FICAR SECAS
- Monte a arma.
5. ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
O reparo compreende:
Fig 16
a. Berço
- O berço serve de suporte direto da arma, nela fixada na parte dianteira, através dos
munhões situados na parte inferior da caixa da culatra, e, na parte traseira, por uma cavilha mantida
em posição por um pino. (16-4).
O berço está fixado, avante, à plataforma, por meio de um eixo vertical ao redor
do que pode girar em direção.
A parte posterior do berço é provida de um punho de travamento (16-5), que
permite imobilizá-lo em direção, sobre a plataforma, após ser feita a pontaria, e de um sistema de
regulagem micrométrica de deslocamento lateral.
Este sistema de regulagem está colocado à direita do punho de travamento do berço e
pode ser imobilizado sobre a plataforma por um parafuso de travamento (17-2). Pode-se, pois, por
rotação do volante do micrômetro (17-1) deslocar o berço em direção, desde que a chave não esteja
na posição de travamento.
Tal deslocamento se faz por intermédio de rasgos, correspondendo, cada um, a um
milésimo. O deslocamento total é de 30 milésimos.
Para fazer a pontaria, pode-se proceder de duas maneiras:
b. Plataforma
O chassis (16-8) é feito de tubos de liga leve e leva em seu lado esquerdo o volante
de comando (16-7), que permite deslocar a metralhadora em elevação, graças às duas cremalheiras
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
25
citadas no artigo anterior. Estas cremalheiras são comandadas pelo volante através de duas
engrenagens e um pinhão dentado solidário ao volante.
Do mesmo lado do chassis, no prolongamento do eixo do volante, se encontra o
punho de travamento (16-8) da arma em elevação.
O volante de comando permite o deslocamento da arma em elevação e também serve
para efetuar o tiro de ceifa em profundidade.
Fig 8
d. Pés
e. Manejo do Reparo
f. Conservação
ASSUNTO
01 - Apresentação, Características, Desmontagem e Montagem de 1º e 2º Escalões
1. APRESENTAÇÃO
2. CARACTERÍSTICAS
a. Designação
Referência numérica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .NEE 1005-1061 100
Indicativo militar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . MTR .50 M2
Nomenclatura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metralhadora .50 M2
b. Classificação
Quanto ao tipo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Não portátil
Quanto ao emprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Coletivo
Quanto ao funcionamento. . . . . . . . . . . . . . . Automático
Quanto ao princípio motor . . . . . . . . . . . . . . Utilização direta dos gases
Quanto ao carregamento. . . . . . . . . . . . . . . . Retrocarga
c. Alimentação
Carregador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Tipo fita, de elos metálicos
Capacidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Indeterminada (normalmente
100 cartuchos, para o cofre cal .50M2)
Sentido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Da esquerda para direita ou
vice-versa
d. Raiamento
Número de raias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 (oito)
Sentido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Da esquerda para direita
e. Aparelho de Pontaria
Alça de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Tipo lâmina, com cursor e visor,
graduada de 100 a 2.600 jardas,
com um corretor de vento,
permitindo um desvio máximo
de 5 milésimos para direita e
para esquerda.
Massa de mira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Seção retangular com protetores
Mecanismo de pontaria em direção. . . . . . . Barra graduada (no reparo) de 0
a 400 milésimos para direita e
para esquerda, para a pontaria a
grosso modo. Volante de
pontaria graduado de 0 a 25
milésimos para ajustagem da
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
28
pontaria a grosso modo até 1
milésimo.
Mecanismo de pontaria em alcance. . . . . . . Graduado de 0 a +100
milésimos para ângulos positivos
e de 0 a -250 milésimos para
ângulos negativos. Volante do
mecanismo de elevação,
graduado de 0 a 50 milésimos
para ajustagem da pontaria em
alcance, até 1 milésimo.
f. Dados Numéricos
Velocidade teórica:
- em cadência automática. . . . . . . . . . . .. . . 400 a 600 tiros/min
- em cadência intermitente. . . . . . . . . . . . . . 75 tiros/min
Alcance máximo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.900 m
Alcance de utilização. . . . . . . . . . . . . . . . . . 900 m
Pesos:
- Peça. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 Kg
- Cano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Kg
- Reparo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Kg
- Total. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 Kg
g. Munição
A munição é classificada como munição para armas portáteis e é fornecida sob a
forma de cartucho completo. O cartucho consiste no projétil, estojo de cartucho, pólvora de
propulsão e cápsula. Utiliza principalmente, os seguintes tipos de munição:
3. NOMENCLATURA
Externamente encontramos:
- caixa de culatra
- camisa de refrigeração
- cano
- bloco de fechamento
a. Externamente
a) Bloco Dianteiro
Parte da arma por onde é feito o carregamento. Nele encontramos:
- massa de mira com proteção
- mesa de carregamento
- batente dianteiro do cartucho
- retém da fita
- guia da fita
- batente traseiro do cartucho com lingüeta guia do cartucho
- janela de alimentação (quando a tampa da caixa de culatra
estiver fechada).
c. Placa de Cobertura
Composta pelas seguintes peças:
A lâmina graduada da alça de mira contém uma escala de 200 a 2.600 jardas, de 100
em 100 jardas.
Nela notamos:
- alavanca de manejo auxiliar
- cursor da alavanca de manejo auxiliar
- suporte do cursor da alavanca de manejo auxiliar
- pino da alavanca de manejo
- fenda do pino da alavanca de manejo
- orifício para compressor da mola retém da armação
- orifícios retangulares para o gatilho de armar AAe
- orifício para o ressalto da cabeça da haste-guia da mola recuperadora(internamente)
Nela notamos:
Externamente
- alavanca de manejo
- fenda da alavanca de manejo
- orifícios retangulares para o gatilho de armar AAe
- chaveta do eixo da alavanca do gatilho intermediário
Internamente
- ressalto de elevação do transportador-ejetor
- ressalto de rotação do transportador-ejetor
f. Placa Inferior
- janela de ejeção
- ressalto da tranca com rampa e plataforma
2) Camisa de Refrigeração
3) Cano
Peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo as pressões dos
gases e imprimindo movimento de rotação ao projétil, orientando-o na direção do alvo.
É reforçado para resistir ao super aquecimento e possui um pequeno
movimento horizontal (avanço-recuo) solidário ao mecanismo da culatra.Nele se nota:
- boca
- alma (raiada)
- câmara de carregamento
- entalhes para a mola retém do cano
- rosca
- alça de transporte
4) Bloco de Fechamento
b. Internamente
1) Ferrolho
- extrator
- orifício de passagem da ponta do percussor
- transportador - ejetor
- desvio
- ranhura-guia do talão da alavanca do impulsor (2)
- alojamento do desvio
- gatilho intermediário (com entalhes)
- retém do gatilho intermediário (com entalhes)
- batente da mola do percussor (com lâmina e pino)
- percussor (com ponta e extensão)
- mola recuperadora
- haste guia da mola recuperadora
- ressalto de trancamento
- alojamento da tranca
- talão (com olhal para a alavanca de manejo e pino)
- alojamento do transportador - ejetor
- nervura-guia do ferrolho (2)
- olhal para o eixo da alavanca de armar
- alojamento da alavanca de armar
- alojamento percussor
- alojamento da mola recuperadora
- ranhura guia do gatilho intermediário (2)
- alojamento do retém do gatilho intermediário
- alavanca de armar o eixo da alavanca de armar
2) Caixeta
3) Armação
4. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
abrir/fechar a tampa
1) Desatarraxar o Cano
Verificar se a tecla do retém do ferrolho está solta, puxar para trás o trinco do retém
do bloco de fechamento e, ao mesmo tempo, levantar o retém do bloco de fechamento.
CUIDADO: Assegurar-se de
que o ferrolho está na posição
avançada quando remover o
bloco de fechamento.
CUIDADO NA INSTALAÇÃO:
1- Antes de instalar, certifique-se
de que a alavanca de armar está
para a frente.
- cano
- bloco de fechamento
- mola recuperadora e haste guia da mola recuperadora
- alavanca de manejo e pino
- ferrolho
- caixeta
- armação
5. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO
7) Retirar o percussor
b. Desmontagem da Armação
FERROLHO:
a. Transportador-ejetor
b. Desvio e pino
c. Alavanca de armar
d. Batente da mola do percussor
e. Retém do gatilho intermediário
f. Gatilho intermediário
g. Percussor com extensão
ARMAÇÃO:
- Acelerador
- Amortecedor
CAIXETA
- Tranca
- Pino da tranca
6. MONTAGEM DE 2º ESCALÃO
a. Montagem da Caixeta
b. Montagem da Armação
c. Montagem do Ferrolho
- Com a mão esquerda, segurar a caixeta com a cauda de ligação para trás e a mola
retém do cano, para a direita.
- Com a mão direita, segurar a armação (indicador por baixo do acelerador) de modo
que os abaixadores da tranca fiquem para frente e para cima.
- Com o polegar esquerdo, comprimir para cima o Retém do Ferrolho, a fim de dar
passagem ao mesmo;
- Empurrar o Conjunto para dentro da Caixa da Culatra sem tocar no Amortecedor,
isto é, empurrar a Armação pela parte posterior, circunvizinha ao Amortecedor, até ouvir o estalido
característico indicando que a Mola do Retém da Armação se prendeu à parede direita da Caixa de
Culatra.
ATENÇÃO
A ALAVANCA DE ARMAR deve ser deitada para frente, a fim de evitar o empurramento do
FERROLHO no interior da CAIXA DE CULATRA. É um incidente difícil de ser sanado,
requerendo via de regra, intervenção de órgão especializado.
- Segurar o bloco de fechamento, pelos punhos, com a tecla do gatilho para cima,
introduzindo-o em suas corrediças;
- Puxar para trás o trinco do retém do bloco de fechamento e para cima o retém do
bloco de fechamento e introduzir o bloco de fechamento completamente.
Medidas Complementares
A montagem de 1º escalão completa-se com a execução das seguintes medidas complementares:
- Este calibrador é uma lâmina de aço, gravadas com as inscrições 5,13 numa
das pontas e 5,23 na outra(neste com uma marca em vermelho).
- Regulagem:
a) Engatilhar a arma;
b) Atarrachar o cano completamente;
c) Desatarrachar o cano, clique a clique, tentando introduzir no extrator o lado
do calibrador “GO”, sem forçar e sem folga.
d) O lado “NO GO” não deverá penetrar no extrator.
- Ajustagem:
a) Regular a folga;
b) Engatilhar a arma;
c) Retrair o ferrolho e introduzir o lado bom (0,508) entre a caixeta e a
mesa de carregamento;
d) Acionar a tecla dupla do gatilho.
- Ajustagem:
a) Regular a folga
b) Abrir a tampa da caixa da culatra
c) Retirar o bloco de fechamento
d) Colocar a lâmina “FIRE .020” entre a mesa de carregamento e a
caixeta.
e) Atarrachar ou desatarrachar a porca de ajustagem completamente.
f) Desatarrachar ou atarrachar a porca de ajustagem clique a clique, e
ao mesmo tempo, agir na alavanca do gatilho intermediário, até a percussão
g) Engatilhar a arma novamente;
h) Introduzir a lâmina “NO FIRE .116” no mesmo local;
i) Tentar o disparo;
j) Estando o tempo bem regulado, não deverá haver a percussão.
- Para as armas sem a porca de ajustagem, pode-se fazer a ajustagem com o mesmo
calibrador, mas de maneira mais rústica:
a) Regular a folga
b) Engatilhar a arma
c) Retrair ligeiramente o ferrolho
d) Colocar a lâmina “NO FIRE .116”, entre a mesa de carregamento e a
caixeta.
e) Tentar a percussão
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
45
- Se a folga estiver bem regulada, não deverá ocorrer a percussão e o tempo estará
ajustado.
- Havendo a percussão, a arma deverá ser recolhida para que o desgaste das peças
seja verificada e o problema sanado.
1) Atarrachar o cano até sua parte posterior entrar em contato com o ferrolho, sem
forçá-lo à retaguarda.
2) Desatarrachar o cano clique a clique.
3) Após cada clique, levar o ferrolho à retaguarda.
- A folga estará regulada, quando ao levar o ferrolho à retaguarda, o conjunto
cano-caixeta recuar solidário a ela.
ASSUNTO
02 - Funcionamento; Incidentes de Tiro, Acessórios, Sobressalentes. Reparo: Apresentação,
Características, Nomenclatura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Explicar as fases do funcionamento da arma.
- Sanar incidentes de Tiro
- Instalar a arma sobre reparo
- Executar as operações essenciais para o tiro.
1. FUNCIONAMENTO
a. Posição Inicial
- O estudo do funcionamento da Mtr .50 M2 começa por uma posição inicial definida
por três aspectos fundamentais:
- arma trancada
- um cartucho na câmara
- dá-se a percussão
b. Ciclo de Funcionamento
c. Recuo do Sistema
2) Ejeção
Ao ser pressionada a tecla do gatilho, este faz com que a ponta da alavanca do
gatilho intermediário, agindo no talão do gatilho intermediário, o abaixe, liberando o dente da
extensão do percussor.
12) Segurança
A alimentação da Mtr .50 M2 é feita normalmente, pela esquerda. Entretanto, devido ao seu
emprego em aviões, em viaturas de combate ou em certos tipos de reparo, tal operação fica
impossibilitada pela esquerda, sendo necessário introduzir a fita pela direita. Essa troca de lado da
alimentação é possível de ser feita, bastando que se inverta a posição ou troque certas peças da
arma.
Para realizar a mudança do sentido de alimentação da Mtr .50, trabalha-se em peças
situadas:
- na tampa
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
50
- na mesa de carregamento
- no ferrolho
a. Tampa
b. Na mesa de Carregamento
1) Do lado esquerdo, retirar a haste do retém da fita, liberando, assim, o retém da fita
com sua mola.
2) Do lado direito, ao retirar a haste semelhante à anterior, sairá o:
a) batente dianteiro do cartucho;
b) batente traseiro do cartucho com a lingüeta do cartucho.
3) Colocar o retém da fita do lado direito, simetricamente ao seu lugar à esquerda, e
prender o retém da fita com mola, com a haste.
4) Do lado esquerdo, simetricamente à direita e prendendo-as pela haste:
a) batente dianteira do cartucho
b) guia da fita (substituído pelo esquerdo)
c. No Ferrolho
Sendo a peça que imprime movimento ao impulsor, uma vez que o talão da alavanca
do impulsor trabalha na ranhura-guia do ferrolho, basta trocar o sentido desta ranhura-guia,
executando as seguintes operações:
1) Retirar o transportador-ejetor.
2) Retirar o desvio.
3) Recolocar o desvio, invertendo-o de modo a abrir caminho para a direita.
4) Recolocar o transportador-ejetor.
3. MANEJO
Observação:
A Mtr .50 M2, executa os tiros automático e semi-automático. Para o tiro automático,
devemos prender o retém do ferrolho com tecla. Para o tiro semi-automático, devemos liberar o
retém do ferrolho.
4. I N C I D E N T E S DE TIRO
5. ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
- Caixa M5 para acessórios (caixa de aço, medindo 7" x 7" x 16"), onde estão os
acessórios, as peças sobressalentes e 40 tiros na fita de elos metálicos;
- Capa para o cano sobressalente M13 (jogo);
- Envelope de lona M1, para sobressalentes de 4"x3" ;
- Envelope M14 para sobressalentes.
5. REPAROS
A Mtr .50 M2, utiliza vários tipos de reparos, quer em viaturas de combate, quer quando em
emprego terrestre.
Reparo .50 M3 Ter: para obter objetivos terrestres.
Reparo .50 M63 AAe: para objetivos terrestres e aéreos, podendo ser usado no
interior da organização.
Reparo de elevação M1: utilizado com auxílio do Reparo .50 M3 Ter., para bater
objetivos aéreos.
Reparo Tripé M1: para bater objetivos aéreos.
Usado para o tiro da Mtr .50 M2, quando fora de viaturas. Divide-se basicamente em:
- Tripé
- Mecanismo de elevação e direção
1) Tripé
a) Suporte-Pião
É a peça que serve para fixar a Mtr ao reparo, compreende o garfo e
espigão, cavilha com porca e contra-pino.
b) Corpo do Tripé
É a parte superior do reparo. Nele notamos:
- Alojamento do suporte-pião
- Trava do suporte-pião
CPOR/SP - NPOR vinculado / Manual das Metralhadoras MAG e .50 ............................................................................................................
54
- Encaixe das pernas traseiras com parafusos de fixação
c) Pernas
- Sapata e garra
- Trava da extensão
- Retém da extensão
d) Travessa de Pontaria
Ligado à caixa da culatra por meio de uma cavilha e assentado na travessa de pontaria,
destina-se a apoiar a arma no reparo e a apontá-la. Compõe-se de:
-Garfo
- Parafuso de elevação
- Indicador de elevação
- Volante de elevação
a. Garfo
Possui uma cavilha e corrente para fixar o mecanismo da elevação e direção à caixa
da culatra. Possui, também, um micrômetro de direção que permite deslocar 20 milésimos para cada
lado de milésimo em milésimo, acionado por um botão de comando.
b. Volante de elevação
Peça que aciona o parafuso de elevação, permitindo baixar 100 milésimos e elevar
250 milésimos.