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Escola de Material Bélico

INDICE
NO Assunto Pag
1 Apresentação 2
2 Características 2
3 Medidas preliminares 4
4 Desmontagem de 1o escalão 4
5 Desmontagem de 2o escalão 5
6 Desmontagem de 3o escalão 7
7 Montagem 10
8 Funcionamento 11
9 Segurança 15
10 Seguranças adicionais 15
11 Manejo 19
12 Quadro de incidentes de tiro 20
13 Incidente de tiro 21
14 Acidente de tiro 21
15 Ação imediata 22
16 Acessórios 22
17 Regulagem do escape de gases 24
18 Regulagem do Aparelho de Pontaria 25
19 Instruções para substituição do Apoio do ferrolho 31
20 Emprego de caliradores 32
21 Resumo do emprego de calibradores 36
22 Vista explodida 38
23 Legenda da vista explodida 39

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ARMAMENTO LEVE
FUZIL AUTOMÁTICO LEVE M964 - FAL

1-APRESENTAÇÃO
O fuzil 7,62 M964, é uma arma adotada no exército brasileiro em substituição aos an-
tigos fuzis e mosquetões de repetição de calibres 7mm e .30. Foi adotado como arma portátil
do combatente de qualquer arma, atendendo as necessidades de uniformização da munição,
bem como da modernização do equipamento.
É uma arma de aceitação internacional, tendo sido muito utilizada desde 1960 na Áfri-
ca quando de lutas internas. Suas excepcionais características já foram comprovadas nas mais
diversas situações e condições de emprego.
Esta arma foi projetada e executada com objetivo de colocar nas mãos do soldado,
uma arma que tenha – em grau até agora não igualado – as mais importantes qualidades a sa-
ber:
¬ perfeita maneabilidade;
¬ possibilidade de iniciar instantaneamente tiro intenso e apontado;
¬ facilidade de manutenção em campanha;
¬ segurança absoluta de funcionamento.

2 -CARACTERÍSTICAS

2.1 -DESIGNAÇÃO
NEE.................................................................1005-1062-443-5
Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964
Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL”
NEE................................................................1005-1062-414-6
Indicativo militar ............................................Fz 7,62 M964 Br1
Nomenclatura .................................................Fuzil 7,62 M964 “FAL/FI”

2.2 -CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo ................................................Portátil
Quanto ao emprego ........................................Individual

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Quanto ao funcionamento ..............................Semi-automático


Princípio de funcionamento............................Tomada de gases (em um ponto do cano)
Quanto a refrigeração .....................................A ar

2.3 -ALIMENTAÇÃO
Carregador .....................................................Metálico, tipo cofre
Capacidade .................................................... 20 cartuchos
Sentido ...........................................................De baixo para cima

2.4-RAIAMENTO
Números de raias ...........................................04 (quatro)
Sentido ...........................................................A direita

2.5-APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira ...................................................Tipo lâmina graduada e visor com cursor
Massa de mira ................................................Tipo ponto com protetores

2.6-DADOS NUMÉRICOS
Calibre ............................................................7,62 mm
Comprimento .................................................1,10 m
Peso do carregador vazio ...............................250 g
Peso da arma com carregador vazio ..............4,200 Kg
Peso da pressão do gatilho ............................3,5 a 4,5 Kg
Velocidade inicial do projetil ........................840 m/s
Velocidade do tiro .........................................Automático: 120 tiros por minuto
Semi-automático: 60 tiros por minuto
Velocidade teórica de tiro ..............................650 / 750 tiros por minuto
Alcance máximo ............................................3.800 m
Alcance útil sem luneta .600 m
Vida útil da arma ............................................Superior a 16.000 tiros

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2.7-MUNIÇÕES UTILIZADAS
Ordinário .......................................................7,62 M1
Perfurante ......................................................7,62 Pf
Traçante .........................................................7,62 Tr
Festim ............................................................7,62 Ft
Manejo ...........................................................7,62 Mnj
Lança-granada ...............................................7,62 Lç-NATO

2.8-TIPOS DE GRANADAS
Anti-pessoal ...................................................Cor havana / cinta vermelha
Anti-carro .......................................................Cor amarela / vo / cinta branca
Incendiária .....................................................Cor cinza
Exercício ........................................................Cor preta ou azul

3-DESMONTAGEM

3.1-MEDIDAS PRELIMINARES
Antes de iniciar a desmontagem da arma, deve-se tomar as seguintes precauções:
⇒ Retirar o carregador.
⇒ Dar dois golpes de segurança.
⇒ Retirar o reforçador para tiro de festim.
⇒ Retirar a bandoleira.
⇒ Abrir a arma, agindo na chaveta do trinco da armação. (Aten-
ção: Manter o cano voltado para BAIXO)

3.2-DESMONTAGEM DE 1o ESCALÃO
3.2.1-Retirar o Conjunto Ferrolho-Impulsor do Ferrolho
⇒ Puxar para trás, a haste do impulsor do ferrolho.

3.2.2-Retirar a Tampa da Caixa da Culatra


⇒ Puxando para trás, a tampa deslizará em suas corrediças.

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3.2.3-Separar o Ferrolho do Impulsor do Ferrolho


⇒ Deixe o ferrolho cair normalmente e, ao mesmo tempo, exercer pressão na cauda do
percussor, utilizando a face de uma mesa de madeira.

3.2.4-Retirar o Percussor
⇒ Fazendo pressão sobre sua cauda e por meio de um toca-pino, retirar o pino do per-
cussor.
⇒ Retirado o pino do percussor, o mesmo sairá do seu alojamento por força de sua
mola.

3.2.5-Desmontar o Obturador do Cilindro de Gases


⇒ Fazendo pressão sobre o retém do obturador, girar ¼ de volta no sentido horário e
retirá-lo.

3.2.6-Retirar o Êmbolo do Cilindro de Gases


⇒ Puxar o êmbolo do seu alojamento e separá-lo da sua mola.
⇒ A última espira da mola é a mais apertada para mantê-la junto ao êmbolo.

3.3-DESMONTAGEM DE 2o ESCALÃO
3.3.1-Retirar o Guarda-Mão
⇒ Afrouxar o parafuso do guarda-mão e retirá-lo.
3.3.2-Desmontar o Extrator
⇒ A desmontagem do extrator, é feita com auxílio de uma ferramenta especial.
⇒ Retirando o extrator, retira-se com cuidado, o impulsor do extrator de seu aloja-
mento e sua mola.
3.3.3-Separar o Conjunto Cano-Caixa da Culatra do Conjunto Armação-Coronha
⇒ Após girar a armação até o limite máximo, desaparafusar a cavilha do eixo da ar-
mação, com uma chave de fenda.
⇒ Retirar a cavilha do eixo da armação.
⇒ Com auxílio de um toca-pino, fazer com que o eixo da armação saia de seu aloja-
mento, pelo lado direito da arma, por cerca de um centímetro.
⇒ Retirar o eixo da armação.

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⇒ Retirado o eixo da armação, separa-se o conjunto cano-caixa da culatra, do con-


junto armação-coronha.

3.3.4-Retirar o Disparador
⇒ Girar o disparador de 90o efetuando leve pressão para trás
⇒ Continuar o movimento para a retaguarda, até liberá-lo da caixa da culatra.
A mola do disparador é cravada e não deve ser desmontada, a não ser para subs-
tituição, em órgão de 3o escalão.

3.3.5-Desmontar o Mecanismo da Armação


⇒ Colocar o registro de tiro e segurança na posição “R” e liberar o martelo agindo no
gatilho.
⇒ Com auxílio de uma chave de fenda, introduzir sua fenda por baixo do estojo da
mola do martelo e fazer sair o estojo de seu apoio na armação e retirar o conjunto estojo-
haste-guia e mola do martelo.
⇒ Girar o registro de tiro e segurança para cima, até que fique em posição vertical e
retirá-lo.
⇒ Girar a placa suporte dos eixos para sua posição mais elevada e puxá-la para trás.
⇒ Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do martelo para fora e retirar o eixo
e o martelo.
⇒ Com auxílio de um toca-pino, empurrar o eixo do gatilho intermediário para fora e
retirar o eixo e o gatilho intermediário, segurando-o para não saltar.
⇒ Retirar o gatilho, separando-o do impulsor do gatilho. Como a última espira da
mola do gatilho intermediário é aberta, esta não deve ser retirada a não ser para substituição.

3.3.6-Retirar a Chapa da Soleira


⇒ Retirar o parafuso da chapa da soleira e separá-los.

3.3.7-Retirar as Molas Recuperadoras


⇒ Com auxílio de uma ferramenta especial, retirar o parafuso das molas recuperadoras
e as molas.
⇒ Separar o parafuso, a arruela, as duas molas (interna e externa) e a haste das molas.

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3.3.8-Retirar a Massa de Mira


⇒ Verificar a sua posição.
⇒ Atarraxá-la completamente, contando o número de cliques.
⇒ Desatarraxá-la por meio de uma ferramenta especial.
⇒ Retirar o engrazador e a mola da massa de mira.

3.3.9-Desmontar o Carregador
⇒ Fazer deslizar, em seu encaixe, o fundo do carregador até ficar um centímetro para
fora.
⇒ Puxar o fundo do carregador.
⇒ Retirar a mola do transportador, até o fim.
⇒ Girar o transportador cerca de 45o, no interior do carregador.
⇒ Separar a mola do transportador.

3.4-DESMONTAGEM DE 3o ESCALÃO
⇒ A desmontagem de 3o escalão deverá ser realizada somente em níveis mais elevados
de instruendos. Não utilizá-la para conscritos.

3.4.1-Desmontar o Anel Regulador de Escape de Gases


⇒ Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar o anel regulador de escape
de gases e retirá-lo.
⇒ Por meio de uma chave de fenda, retirar a extremidade da mola de travamento, de
seus alojamentos, e retirá-la.

3.4.2-Retirar o Cilindro de Gases


⇒ Com auxílio de uma ferramenta especial, desaparafusar a luva do cilindro de gases
e puxar a mesma em direção a boca da arma.
⇒ Retirar o pino do cilindro de gases.
⇒ Desatarraxar o cilindro de gases e puxá-lo para trás.
⇒ Separar do cilindro de gases, o anel regulador de escape de gases e a luva do ci-
lindro de gases.

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3.4.3-Retirar a Alça de Transporte


⇒ Retirada a luva do cilindro de gases, a alça de transporte está solta.

3.4.4-Desmontar a Alavanca de Manejo


⇒ Com auxílio de um toca-pino, tirar o pino da chaveta da alavanca de manejo.
⇒ Retirar o mergulhador e mola de seu alojamento.

3.4.5-Retirar o Retém do Carregador


⇒ Com uma chave de fenda, desaparafusar o parafuso-eixo do retém do carregador e
retirá-lo.
⇒ Comprimir a mola do retém do carregador e segurar o retém, quando a mola ficar
solta, retirar o retém.

3.4.6-Retirar o Retém do Ferrolho


⇒ Retirado o retém do carregador, o retém do ferrolho está solto.

3.4.7-Desmontar o Punho
⇒ Com auxílio de uma chave de fenda, desaparafusar a porca de fixação do punho e
retirá-la junto com o punho.

3.4.8-Desmontar o Guarda-Mato
⇒ Após retirar o punho, basta girá-lo para frente e para baixo, que o mesmo está
solto.

3.4.9-Desmontar o Impulsor do Gatilho


⇒ Fazer pressão para trás, sobre o impulsor do gatilho, para comprimir sua mola e
girá-lo para baixo.
⇒ Separar o impulsor e sua mola.

3.4.10-Desmontar a Armação da Coronha


⇒ Retirar o parafuso da coronha, que liga a armação.
⇒ Separar a armação da coronha.

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3.4.11-Desmontar o Trinco da Armação


⇒ Retirar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação.
⇒ Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino-guia do trinco da armação, mantendo
o toca-pino no alojamento do pino, para que a mola do trinco não seja distendida violenta-
mente.
⇒ Com o dedo fazendo pressão sobre o trinco da armação, retirar o toca-pino.
⇒ Retirar a mola e o mergulhador do trinco da armação.
⇒ Fazer pressão sobre a extremidade do eixo da chaveta do trinco e retirar a chaveta.
⇒ Retirar o trinco da armação de seu alojamento.

3.4.12-Desmontar a Alça de Mira


⇒ Desaparafusar e retirar um dos parafusos de correção do desvio da alça de mira.
⇒ Fazer deslizar a alça de mira para o mesmo lado de onde foi retirada o parafuso
de correção (não mexer no outro parafuso).
⇒ Retirar o pino-limitador do cursor da alça de mira e por meio de uma pressão do
botão serrilhado daquele cursor, retirar o mesmo.
⇒ Separar o cursor, o botão serrilhado, a mola do botão serrilhado, o cursor da alça
de mira e a mola de travamento dos parafusos de correção de desvio da alça de mira.

3.4.13-Desmontar os Zarelhos
⇒ Zarelho Anterior
⇒ Retirar o parafuso do zarelho e afastar a braçadeira, retirando-a do cano.
⇒ Zarelho Posterior
⇒ Desaparafusar os dois parafusos e retirá-lo.

3.4.14-Desmontar a Haste do Impulsor do Ferrolho


⇒ Com auxílio de um toca-pino, retirar o pino da haste. Esta operação, somente
será realizada em caso de substituição.
⇒ Retirar a haste, o mergulhador e a mola do mergulhador.

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3.4.15-Desmontar a Alavanca de Manejo


⇒ Com auxílio de um toca-pino, impelir o retém do punho da alavanca de manejo
para fora e separar o punho, o retém e o corpo da alavanca. Esta operação, somente será rea-
lizada em caso de substituição.

3.4.16-Desmontar o Ejetor
⇒ Com auxílio de um toca-pino, empurrar o pino do ejetor somente até a metade,
para facilitar a desmontagem.
⇒ Retirar o ejetor, puxando-o na direção da boca da arma.
⇒ Caso não saia facilmente, empurrá-lo com um toca-pino de bronze. Esta opera-
ção, somente será realizada em caso de substituição.

3.4.17-Desmontar o Apoio do Ferrolho


⇒ Com auxílio de um toca-pino, empurrar o apoio do ferrolho da esquerda para a di-
reita e retirá-lo.
⇒ Esta operação, somente será realizada em caso de substituição.

3.4.18-Desmontar o Registro de Tiro e Segurança


⇒ Retirar o pino do registro de tiro e segurança.
⇒ Separar as partes componentes, que são: o registro, o mergulhador, a mola e o
pino.

4 - MONTAGEM
A montagem é executada na ordem inversa da desmontagem, com exceção do trinco da
armação, que procede-se da seguinte maneira:
⇒ Colocar o trinco da armação com o mergulhador e mola;
⇒ Colocar o pino-guia do trinco;
⇒ Pressionar o trinco, dando posição para a chaveta;
⇒ Colocar a chaveta do trinco da armação;
⇒ Colocar o parafuso-suporte da chaveta do trinco da armação.

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5 - FUNCIONAMENTO
Para facilidade de estudo, o funcionamento será apresentado nos seguintes tópicos:
⇒ Ação dos gases;
⇒ Recuo das peças móveis e
⇒ Avanço das peças móveis.
A arma será considerada, neste estudo, em uma posição inicial assim definida:
⇒ Um cartucho encontra-se na câmara;
⇒ A arma está trancada e
⇒ Dá-se a percussão.

5.1 -Fases de Funcionamento

Durante o Recuo das Peças Móveis:


1-Destrancamento e Abertura
2-Extração 2a Fase
3-Ejeção
4-Apresentação

Durante o Avanço das Peças Móveis:


5-Ação das Molas Recuperadoras
6-Carregamento e Fechamento
7-Extração 1a Fase
8-Trancamento

5.2 - Ação dos Gases


⇒ O projetil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão de gases (F-Fig. 1).
⇒ Os gases atravessam o evento de admissão de gases e atingem o obturador do ci-
lindro de gases (A), que está ligado ao bloco do cilindro de gases (B).
⇒ Caso o obturador esteja fechado, (letras “Gr” para cima), os gases não penetram
no cilindro de gases e a arma funciona como arma de repetição.

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⇒ Com o obturador aberto, (letra “A” para cima), os gases atravessam o evento de
admissão e entram em contato com a cabeça do êmbolo (D).
⇒ Sob a pressão dos gases, o êmbolo retrocede e deixa livre o evento de escape de
gases (E).
⇒ O evento de escape de gases tem abertura variável, segundo a graduação em que
se ache o anel regulador de escape de gases (C).
⇒ O anel regulador, destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases e as-
sim controlar a pressão destes, na cabeça do êmbolo.
⇒ O êmbolo (P-Fig. 2), em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho (B), a retroce-
der.
⇒ A mola do êmbolo, que foi comprimida, distende-se e torna a levar o êmbolo para
a sua posição avançada.

5.3 -Recuo das Peças Móveis


1-Destrancamento e Abertura
⇒ Quando o impulsor do ferrolho recua, as suas rampas de destrancamento (B1-Fig.
3), entram em contato com os ressaltos de destrancamento do ferrolho (C1) e faz com que a
parte posterior do ferrolho, erga-se e abandone o seu apoio (D-Figs. 3 e 4), na caixa da culatra
(E-Fig. 4).

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5.3.1-Extração 2a Fase
⇒ O batente do ferrolho no impulsor do ferrolho (B2-Fig.5), entra em contato com o
ferrolho (C2) e este é levado para a retaguarda.
⇒ Nesse momento, a garra do extrator retira o estojo da câmara, conservando-o pre-
so ao ferrolho.

5.3.2-Ejeção
⇒ Quando a face anterior do ferrolho se acha próxima ao defletor da janela de eje-
ção, o estojo choca-se com o ejetor (Fig. 6) que obriga-o a girar e sair para cima e para a di-
reita.
⇒ Depois desta fase, o movimento das peças móveis continua até que o conjunto fer-
rolho-impulsor do ferrolho vem parar junto da parte posterior da armação.
⇒ Durante o recuo, houve a compressão das molas recuperadoras, por intermédio da
haste do impulsor do ferrolho.

5.3..3 -Apresentação
⇒ Durante a última parte do movimento das peças móveis para trás, os cartuchos
existentes no carregador, sob o impulso da mola do transportador, sobem, e o mais acima,
apresenta seu culote de maneira a ser empurrado pelo ferrolho, quando este avançar.

5.3..4 -Avanço das Peças Móveis


1-Ação das Molas Recuperadoras
⇒ As molas recuperadoras em certo momento de sua compressão, impedem que o
conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, prossiga em seu recuo.

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⇒ A seguir, impelem tal conjunto para frente, por intermédio da haste do impulsor
do ferrolho.
⇒ As rampas de impulso (B3-Fig. 7), existentes no impulsor do ferrolho, entram em
contato com as rampas de impulso do ferrolho (C3) e este é impelido para frente.

5.3.5 - Carregamento e Fechamento


⇒ O ferrolho avançando mais, liberta o cartucho das abas do carregador e o introduz
completamente na câmara.
⇒ Está realizado o carregamento.
⇒ O ferrolho terminou seu avanço e a arma está fechada, embora ainda não esteja
trancada.
⇒ Quando o ferrolho avançar, a parte inferior de sua face anterior, entra em contato
com o culote do cartucho e leva-o para frente.
⇒ A ponta do projetil ao avançar, encontra a rampa de acesso, que eleva e orienta
aquela ponta, para que haja a introdução na câmara de carregamento.
⇒ Nesse momento, o cartucho está liberado parcialmente das abas do carregador.

5.3.6 - Extração 1a Fase


⇒ No momento em que termina o carregamento, dá-se a 1a fase da extração, pois o
ferrolho procurando avançar mais, obriga o extrator a empolgar por sua garra, o culote do
estojo.

5.3.7-Trancamento
⇒ Como o ferrolho não pode avançar mais, o impulsor do ferrolho, por intermédio de
sua rampa de impulso (B3-Fig. 7) que age sobre a rampa de impulso do ferrolho (C3), obriga
este a baixar.
⇒ As rampas de trancamento do impulsor do ferrolho (B4-Fig. 7) e do ferrolho (C4),
entram em contato e impelem este último para baixo.
⇒ O ferrolho, coloca-se então, diante do apoio do ferrolho (D-Fig. 8).
⇒ Deu-se o trancamento da arma.

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6-SEGURANÇA
O fuzil possui uma segurança. O registro de tiro e segurança na posição “S”, seu eixo apre-
senta à cauda do gatilho, sua parte arredondada, não permitindo que este suba e atue no gati-
lho intermediário.

7-SEGURANÇAS ADICIONAIS
7.1 -Pela Posição do Impulsor do Ferrolho
⇒ Como o impulsor do ferrolho continua o seu movimento para frente, após o ferrolho
parar, a face inferior da mortagem do impulsor do ferrolho (B5-Fig. 8), coloca-se sobre a
parte superior do ferrolho (C5) e impede que este se levante e destranque a arma.

7.2 -Pela Posição do Percussor


⇒ Durante o movimento das peças móveis, a cauda do percussor está oculta pelo im-
pulsor do ferrolho (Fig. 9).
⇒ Somente quando se dá o trancamento completo, pela chegada do impulsor do ferro-
lho à sua posição mais avançada, é que a cauda do percussor fica descoberta. Aí então, é que
pode ser realizada a ação do martelo sobre o percussor, para que haja a percussão.

7.3 -Pelo Retém do Ferrolho


⇒ Depois de ter saído o último cartucho do carregador, o gancho do transportador entra
em contato com o retém do ferrolho (Fig. 10), e, sob a pressão da mola do transportador, le-
vanta o referido retém.
⇒ Quando o ferrolho procura avançar, encontra em seu caminho, o retém do ferrolho
(Fig.10) e fica preso.
⇒ A arma fica aberta e o atirador é avisado de que o carregador está vazio.
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7.4 -Pela Posição do Disparador


⇒ Durante o seu movimento para trás, o impulsor do ferrolho, obriga o martelo a girar
para trás.
⇒ Logo que a face posterior do impulsor do ferrolho, ao avançar, ultrapassa o martelo,
este se levanta e entra em contato pelo entalhe (F2-Fig. 9) com a cauda do disparador (K2),
que o mantém em posição de “ENGATILHADO” (Fig.9).
⇒ Nos últimos milímetros do seu avanço, o impulsor do ferrolho entra em contato com
o dente do disparador (K1), por intermédio de seu ressalto posterior inferior esquerdo (B6).
⇒ O disparador sob a pressão do impulsor do ferrolho, gira e libera o martelo (Fig. 12),
o qual em seguida é detido no seu entalhe (F1-Fig. 12), pelo dente do gatilho intermediário
(G1-Fig. 12).

7.5 -Pelo Mecanismo de Disparo

7.5.1-Posição Inicial
Suponha-se a seguinte posição inicial:
¬ A arma está engatilhada;
¬ A arma está travada.
7.5.2-Posição “Travada”

¬ O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “S”, que indica que a arma está
travada.
¬ O eixo do registro de tiro e segurança (J1 e J2-Fig. 11), apresenta à cauda do ga-
tilho o seu arredondamento (J1).

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¬ Nesta posição, a cauda do gatilho não pode subir e não pode atuar no gatilho
intermediário.
7.5.3 - Posição “Tiro Semi-Automático”
¬ O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “ R” , indicando que a arma
está preparada para o tiro semi-automático.
¬ O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu en-
talhe menor (J2-Figs. 11 e 12).

7.5.3.1-AVANÇO DO MARTELO
¬ A pressão do dedo na tecla do gatilho, faz a cauda do gatilho (H2-Fig. 12),
entrar em contato com a cauda do gatilho intermediário (G2).
¬ O gatilho, que continua o seu movimento sob o efeito da pressão do dedo,
impele a cauda do gatilho intermediário (G2), para cima.
¬ Em conseqüência, o dente do gatilho intermediário (G1), baixa e desprende-
se do entalhe do martelo (F1), este liberado, avança sob a pressão de sua mola e provoca a
percussão, por choque do encontro da cauda do percussor.
¬ Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário, que já não está pressio-
nado pelo martelo, e que tem o olhal de seu eixo de forma oval, vem para frente (Fig. 13), sob
a ação de sua mola.
¬ Nesta posição, a cauda do gatilho intermediário (G2), perde contato com a
cauda do gatilho (H2).
¬ O dente do gatilho intermediário (G1) eleva-se, então, e fica em posição de
prender o martelo na próxima vez.

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7.5.3.2 - POSIÇÃO ENGATILHADO


¬ As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para a sua posição recuada.
¬ No avanço, o disparador mantém o martelo preso, durante o tempo de segu-
rança (Ver D-Pela Posição do Disparador) .
¬ No fim do curso das peças móveis, o disparador liberta o martelo.
¬ O martelo gira ligeiramente em torno de seu eixo e o seu entalhe (F1), vem
prender-se no dente do gatilho intermediário (G1), e obriga a este último recuar um pouco,
para ir colocar-se contra o seu apoio na cauda do gatilho (H2-Fig.12).
¬ Quando a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho cessa, este volta à sua posi-
ção normal, sob a pressão de sua mola, fazendo baixar sua cauda, o que permite ao gatilho
intermediário, recuar o pouco que necessita para estar em condições de prender novamente o
martelo.

7.5.4 - Posição “Tiro Automático”


¬ O registro de tiro e segurança, acha-se na posição “ A” , que indica que arma
está preparada para o tiro automático.
¬ O eixo do registro de tiro e segurança, apresenta à cauda do gatilho, o seu en-
talhe maior (J3-Fig. 13).
¬ No momento em que se dá a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, o ciclo
dos movimentos do gatilho e do gatilho intermediário, é o mesmo que no caso do tiro semi-
automático.
¬ No entanto, como o curso do gatilho agora é maior, o dente do gatilho intermediá-
rio (G1), permanece abaixado e não mais prende o martelo quando este avançar.
¬ O martelo, então, é acionado somente pelo disparador.
¬ O disparador, impedindo que a queda do martelo seja antes do fim do curso do
impulsor do ferrolho, torna-se possível o tiro automático, pois, se o martelo estivesse mantido
até o fim do avanço daquele impulsor, seguiria este último e assim, empurraria o percussor
para frente, ao invés de chocar-se contra ele.
¬ Ao cessar a pressão do dedo sobre a tecla do gatilho, as operações repetem-se da
mesma forma que no tiro semi-automático.

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7.5.5 - Posição “Tiro de Repetição”


¬ Para o lançamento de granadas, emprega-se o tiro de repetição, para o que, além do
registro de tiro e segurança ser colocado na posição “ R” , deve-se girar o obturador do cilindro
de gases, até que as letras “Gr” , fiquem para cima.
¬ É usado então, um cartucho de lançamento (que não possui projetil), para fazer o
papel de carga de projeção da granada.

8- MANEJO
As operações de manejo aqui apresentadas, são apenas aquelas que tenham ligações di-
retas com a utilização do armamento.
8.1 - Municiar o Carregador
⇒ Consiste em introduzir o cartucho no carregador.
8.2 - Alimentar a Arma
⇒ Colocar o carregador municiado na arma.
8.3 -Engatilhar
⇒ Trazer a alavanca de manejo completamente a retaguarda, e, logo após, deixar que
a mesma vá à frente.
8.4 -Travar
⇒ Colocar o registro de tiro e segurança na posição “ S” .
8.5 -Destravar
⇒ Colocar o registro de tiro segurança na posição “R” ou “ A” .
8.6 -Desngatilhar
⇒ Pressionar a tecla do gatilho.

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9-QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO


TIPOS DE INCIDENTES CAUSAS CORREÇÕES
1-Garra do extrator gasta ou 1-Substituir o extra-
quebrada. tor.
2-Mola do extrator quebrada ou 2-Substituir a mola.
fraca.
FALHA NA EXTRAÇÃO 3-Virola do estojo quebrada. 3-Sacar o estojo da
câmara.
4-Recuo incompleto do ferrolho 4-Regular o escape de
por insuficiência de gases. gases.
1-Ponta do percussor gasta ou 1-Substituir o percus-
FALHA NA PERCUSSÃO quebrada. sor.

1-Ejetor quebrado. 1-Substituir o ejetor.


FALHA NA EJEÇÃO 2-Insuficiência de gases. 2-Reduzir o escape de
gases.
1-Corpo do carregador amas-sa- 1-Substituir o carre-
do. gador.
FALHA NA 2-Retém do carregador gasto. 2-Substituir o retém
ALIMENTAÇÃO do carregador.
3-Mola do retém do carregador 3- Substituir a mola.
quebrada.
1-Insuficiência de gases. 1-Reduzir o escape de
gases.
2-Dente do gatilho intermediário 2-Substituir o gatilho
FALHA NO gasto (tiro semi-automático). intermediário.
ENGATILHAMENTO 3-Cauda do disparador gasta 3-Substituir o dispa-
(tiro automático). rador.
4-Mola do disparador fraca ou 4-Substituir a mola.
quebrada (tiro automático).
FALHA NO 1-Insuficiência de gases. 1-Reduzir o escape de
CARREGAMENTO gases.

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2-Estojo rompido no interior da 2-Sacar o estojo da


câmara. câmara.
3-Munição defeituosa. 3-Substituir a muni-
ção.
4-Abas do carregador amassa- 4-Substituir o car-re-
das. gador.
5-Molas recuperadoras fracas ou 5-Substituir as molas.
quebradas.
1-Mola do martelo quebrada ou 1-Substituir a mola.
FALHA NO DISPARO
fraca.
1-Mola do carregador fraca ou 1-Substituir a mola.
quebrada.
FALHA NA APRESENTA- 2-Transportador amassado. 2-Substituir o trans-
ÇÃO portador.
3-Corpo do carregador amassa- 3- Substituir o carre-
do. gador.
FALHA NO 1-Dente do disparador quebra- 1-Substituir o dispa-
DESENGATILHAMENTO do. rador.
NEGA 1-Munição defeituosa. 1-Substituir a muni-
ção.

10 - INCIDENTE DE TIRO
⇒ Há um incidente de tiro quando se produz uma interrupção de tiro, sem danos para
o material e/ou pessoal, por motivo independente da vontade do atirador.
⇒ A causa do incidente é, normalmente, eliminada por um conjunto de operações
chamado “ ação imediata” , a ser realizado prontamente pelo atirador.
⇒ Ao Fz 7,62 M964, aplicam-se com a devida adaptação, as prescrições do capítulo
4 do T 9-210.

11 - ACIDENTE DE TIRO
⇒ Há um acidente de tiro quando se produz uma interrupção do tiro, com danos, de
qualquer natureza, para o material e/ou pessoal.

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⇒ As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas na forma


da legislação vigente, em todos os casos de acidente de tiro ou de dano, de qualquer natureza,
que resulte em inservibilidade, ou não, do material.

12 - AÇÃO IMEDIATA
É constituída pelas seguintes operações:
12.1- Travar a arma.
12.2- Retirar o carregador.
12.3- Executar 2 (dois) golpes de segurança, para extrair, se possível, e ejetar um cartu-
cho ou estojo que esteja na arma.
12.4- Examinar, cuidadosamente, a caixa da culatra, a câmara e a alma, para ver se
existe qualquer anormalidade.
12.5- Deixar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho ir para sua posição mais avançada.
12.6- Recolocar o carregador.
12.7- Acionar a alavanca de manejo para carregar a arma.
12.8- Destravar e recomeçar o tiro.
12.9- Caso a arma não reinicie seu funcionamento normal, repetir as 4 (quatro) primeiras
operações, e, dentro dos exatos limites de cada escalão de manutenção, pesquisar as causas do
que está ocorrendo.
13 - ACESSÓRIOS
O Fz 7,62 M964 é dotado de acessórios para aumentar de eficiência e flexibilidade de
emprego, bem como para possibilitar a execução do tiro de modo correto.
Dentre os acessórios desta arma, destacam-se os mencionados a seguir:

13.1 - Bocal para Lançamento de Granadas-Alça para Lançamento de Granadas-Quebra


Chamas
O bocal para lançamento de granadas e quebra-chamas, como se vê na Fig.14-
A, é uma peça cilíndrica, perfurada simétrica e obliquamente em sua periferia e fixada forte-
mente por atarraxamento à boca do cano. Sua desmontagem e substituição, só é permitida em
4o escalão.
Existe, como dotação para um certo número de armas, uma alça para lança-
mento de granadas, que é articulada com o obturador do cilindro de gases Fig. 14-B.

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13.2 - Reforçador para o Tiro de Festim


Possui um reforçador para o tiro de festim, do tipo que se vê na Fig. 15, que é
colocado para o uso de munição de festim.

13.3 - Baioneta
A baioneta é igual a que está na Fig. 16, para transformar este fuzil como arma
de choque.
13.4 - Luneta para Tiro Especial (LUN PNT FZ OIP 3,6X / FZ 7,62 M964)
A luneta para tiro especial Fig.17, fixada a uma tampa da caixa da culatra de
forma especial, próprio para receber esta luneta, é um acessório a ser montado, em substitui-
ção à tampa da caixa da culatra normal, num fuzil escolhido para tiro de precisão.
O fuzil deve ser escolhido pela sua precisão e regularidade no tiro normal, e,
após a regulagem da luneta do fuzil, deve ser considerado como “ fuzil para tiro especial” ,
ficando a luneta como seu acessório normal.

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13.5 - BANDOLEIRA
Utilizada para dar mais comodidade para o transporte do armamento Fig.18.

14 - REGULAGEM DO ESCAPE DE GASES


A regulagem do escape de gases, tem por objetivo assegurar o funcionamento correto da
arma por intermédio de uma variação da pressão que os gases podem exercer sobre a cabeça
do êmbolo do cilindro de gases.
Como processo para regulagem do escape de gases, fica estabelecida a seqüência de
operações abaixo:
1a) Colocar na arma, um carregador vazio;
2a) Girar o anel regulador de escape de gases, até que chegue à sua posição mais avan-
çada, como na Fig.19;
3a) Girar, em sentido contrário (desaparafusando), o anel regulador de escape de gases,
até que o algarismo 7 fique sobre o eixo longitudinal da arma, Fig.20, o que dá a abertura má-
xima para o escape de gases, ou seja, é a situação em que ocorre a “ falta de retrocesso”;

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4a) Girar (aparafusando), o anel regulador de escape de gases, entalhe por entalhe, e
disparar (após introduzir cada cartucho na câmara de carregamento, com a mão), um tiro
depois de cada manobra, até verificar que, após determinado disparo, de que o ferrolho ficou
preso à retaguarda pelo seu retém, Fig.10;
5a) Confirmar tal retenção do ferrolho à retaguarda, fazendo o disparo de alguns tiros
(cada cartucho deve ser introduzido na câmara, com a mão, um por um);
6a) Recomeçar, se necessário, a 5a operação, até que em cinco (5) disparos, haja cinco
(5) retenções do ferrolho pelo seu retém;
7a) Fechar um entalhe no anel regulador, para ter certeza plena de que o recuo do ferro-
lho está correto. A arma está regulada. Na falta da chave do anel regulador Fig.21, o anel
pode ser girado por meio da ponta de um cartucho Fig.22, ou, em último caso, à mão.

15 - REGULAGEM DO APARELHO DE PONTARIA


A regulagem do aparelho de pontaria do Fuzil 7,62 M964 “FAL” e “FAP”, somente será
realizada nos seguintes casos:
1o) Quando a arma estiver sido desregulada, por motivo de reparação;
2o) Quando se deseja que a precisão da arma seja ajustada ou posta em “ ponto 0” para
um determinado atirador ou um emprego bem definido. Nesse caso, é preciso estar seguro de:
¬ Que o atirador seja capaz de obter agrupamentos corretos, isto é, que não ultrapasse
para um agrupamento de cinco (5) tiros a uma distância de cem (100) metros, um círculo de
diâmetro de quinze (15) centímetros;
¬ Que o atirador, disparando nas mesmas condições e com o mesmo fuzil, obtenha sis-
tematicamente um mesmo desvio do ponto médio de impacto. Tal desvio deve ser comprova-
do com várias séries de tiros;
¬ As correções em altura, são efetuadas deslocando-se a massa de mira para cima ou
para baixo, ou substituindo-a;
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¬ As correções em direção, são efetuadas deslocando-se lateralmente o corpo da alça de


mira;
¬ Tais correções, somente devem ser efetuadas por elemento especializado, pertencente,
no mínimo, ao 2o escalão de manutenção, ou ainda, pelo oficial instrutor.
15.1 - CORREÇÃO EM ELEVAÇÃO
15.1.1 - FERRAMENTAS
Deve ser usada somente a chave para massa de mira Fig.23, destinada a regular
esta peça, pois, do contrário, ela seria danificada pelo uso de ferramenta imprópria.
15.1.2 - MASSAS DE MIRA
Existem quatro (4) tipos de massas de mira de alturas diferentes, como na
Fig.24.
As massas de miras identificam-se pelo número de pontos brancos que apare-
cem sobre a parte superior da base circular das mesmas.
Na parte inferior da base circular da massa de mira, existem 16 (dezesseis) en-
talhes que servem para fixar a massa de mira, por meio do engrazador da massa de mira.
Na parte superior, encontram-se os números: 0, 4, 8 e 12. Servem para localizar
a posição da massa de mira com relação à linha de referência que se encontra sobre o bloco do
cilindro de gases, Fig.25.
As massa de mira, possuem as seguintes medidas: No 1 = 3,65mm; No 2 =
4,30mm; No 3 = 4,95mm e No 4 = 5,60mm.

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15.1.3 - CORREÇÃO
A correção dos erros de pontaria em elevação (altura), efetua-se seja atarraxando, seja
desatarraxando, ou ainda trocando a massa de mira.
Linha de referência
1- Número da massa de mira (No 1)
2- Orifícios para a chave da massa
de mira
3- Número de referência

15.1.4 - PARA BAIXAR O PONTO MÉDIO (PM)


Para fazer baixar o ponto médio dos impactos, é preciso desatarraxar a massa
de mira, ou seja, fazê-la subir.
A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma ma-
neira que a anterior, fará baixar igualmente o PM.

15.1.5 - PARA SUBIR O PONTO MÉDIO (PM)


Para fazer subir o ponto médio dos impactos, é preciso atarraxar a massa de
mira, ou seja, fazê-la baixar.
A colocação de uma outra massa de mira mais alta, localizada da mesma ma-
neira que a anterior, fará subir igualmente o PM.
15.1.6 - DESLOCAMENTO DO PM (Em Altura)
Atarraxando ou desatarraxando em “ n” entalhes a massa de mira, será obtido
um deslocamento do PM de “ x” centímetros a “ y” metros, conforme se verifica no quadro
abaixo:
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Distâncias
Números de Entalhes
50 m 100 m 200 m
1 0,5 cm 1 cm 2 cm
3 1,5 cm 3 cm 6 cm
6 3 cm 6 cm 12 cm
8 4 cm 8 cm 16 cm
12 6 cm 12 cm 24 cm
16 = 1volta completa 8 cm 16 cm 32 cm
Colocação de outra massa de
mira, localizada da mesma 6 cm 12 cm 24 cm
maneira que a substituída.

15.1.7 - COLOCAÇÃO EM “PONTO 0”


Considerado os elementos da trajetória e da paralaxe linha de mira-eixo do cano, é ne-
cessário regular um Fuzil 7,62 M964.
A alça de mira, deverá estar colocada na distância mínima, ou seja, duzentos (200)
metros, o atirador deverá ocupar a posição normal de tiro (arma apoiada sobre os sacos de
areia, na altura do guarda-mão), visando a base do espelho no alvo. A largura da base do es-
pelho, é igual à projeção da largura da massa de mira na distância correspondente, como na
Fig.26.

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Para o Tiro a Distância de: Altura do PM


50 m + 2,5 cm do ponto de pontaria
100 m + 6 cm do ponto de pontaria
150 m + 5 cm do ponto de pontaria
200 m 0 = ponto de pontaria

15.2 - TROCA DA MASSA DE MIRA


Há necessidade de trocar a massa de mira, nos seguintes casos:

15.2.1-QUANDO A MASSA DE MIRA FOR DANIFICADA


Substituir a massa de mira danificada, por outra da mesma altura, procedendo-
se como segue:
¬ Atarraxar a fundo a massa de mira que se vai substituir, tendo o cuidado de
contar o número de “ clicks” ( clicks, é o ruído que se ouve quando é girada a massa de
mira);
¬ Logo após, desatarraxá-la totalmente;
¬ Atarraxar a fundo a nova massa de mira (de mesmo número e mesmo mo-
delo);
¬ Desatarraxar a nova massa de mira, do mesmo número de “ clicks” que foi
contado na primeira destas operações;
¬ A nova massa de mira, estará localizada, então, com a mesma altura da que foi
substituída.

15.2.2 - QUANDO SE PROCEDE A REGULAGEM DA ARMA


¬ Se a massa de mira encontra-se atarraxada a fundo e se deseja fazer subir o PM
dos impactos;
¬ Se a massa de mira encontra-se desatarraxada a tal ponto que sua base circular
começa a sair de seu alojamento no bloco do cilindro de gases e se deseja baixar ainda o PM
dos impactos Figs. 27 e 28.

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15.2.3 - CORREÇÃO EM DIREÇÃO


15.2.3.1 -FERRAMENTAS
Uma chave de fenda de dimensões apropriadas é necessária.
15.2.3.2 - PARAFUSOS DE CORREÇÃO DO DESVIO DA ALÇA
Existem dois (2) parafusos de correção do desvio da alça de mira. Um está à di-
reita, o outro à esquerda. A parte inferior da cabeça do parafuso possui doze (12) entalhes.
Nestes entalhes, alojam-se as extremidades da mola de travamento dos parafusos de correção
do desvio da alça de mira. Cada vez que um parafuso gira, a extremidade da mola passa de
um entalhe a outro e produz um (1) “ click” . Uma volta completa corresponde a doze (12)
entalhes, pelo que se pode ouvir doze (12) “ clicks” .
15.2.3.3 - DESLOCAMENTO DA BASE DA ALÇA
A base (corpo) da alça pode ser deslocada de mais ou menos 2mm para a di-
reita ou para a esquerda, ou seja, três (3) voltas completas dos parafusos de correção do des-
vio da alça de mira.
15.2.3.4 - CORREÇÃO
A correção dos erros em direção, se faz deslocando a base da alça para a es-
querda ou para a direita, conforme o caso.
15.2.3.4 .1-Deslocar o PM para a direita
¬ Desatarraxar de uma volta ou duas, o parafuso da direita;
¬ Atarraxar o parafuso da esquerda (que fará deslocar a base da alça para a direita), de
tantos entalhes quantos forem exigidos para a correção, e cujos valores aparecem no quadro
abaixo;
¬ Atarraxar a fundo o parafuso da direita.

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15.2.3.4 2-Deslocar o PM para a esquerda


¬ Desatarraxar de uma volta ou duas, o parafuso da esquerda;
¬ Atarraxar o parafuso da direita (que fará deslocar a base da alça para a esquerda), de
tantos entalhes quantos forem exigidos para a correção, e cujos valores aparecem no quadro
abaixo;
¬ Atarraxar a fundo o parafuso da esquerda.
15.2.3.4 3-Deslocamento do PM em direção
¬ Atarraxando de “ n” entalhes o parafuso de correção do desvio da alça de mira, como
nas segundas operações indicadas em “ 1” e “ 2” acima, será obtido um deslocamento lateral
do PM de “ x cm” a “ y metros” , conforme se lê no quadro abaixo:
DESLOCAMENTO DO PM EM DIREÇÃO
Número de entalhes 50 m 100 m 200 m
1 0,5 cm 1 cm 2 cm
3 1,5 cm 3 cm 6 cm
6 = ½ volta 3 cm 6 cm 12 cm
12 = 1 volta completa 6 cm 12 cm 24 cm
24 = 2 voltas completas 12 cm 24 cm 48 cm

16 - INSTRUÇÕES PARA SUBSTITUIÇÃO DO APOIO DO FERROLHO


16.1 - SUBSTITUIÇÃO NO 3o E 4o ESCALÃO
1o) Retirar da arma o apoio do ferrolho a ser substituído;
2o) Medir a cota “ b” do apoio do ferrolho, com auxílio de um micrômetro de precisão
de 0,01 mm;
3o) Escolher, com auxílio de um micrômetro, um apoio do ferrolho de mesma medida,
ou ligeiramente superior (no máximo 0,02mm);
4o) Colocar o apoio do ferrolho com o punção especial F-11091 e martelo de pena;
5o) Controlar a seleção do apoio do ferrolho: o controle será feito com o conjunto im-
pulsor do ferrolho-ferrolho, de modo que haja trancamento quando, atuando sobre o calibra-
dor E-8007 (previamente introduzido na câmara), se fizer pequena pressão sobre o impul-
sor do ferrolho e que não seja possível o trancamento quando o conjunto impulsor do ferro-
lho-ferrolho atuar sobre o calibrador E-8002, previamente introduzido na câmara;
6o) Após o controle, três casos podem ocorrer:

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1o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, tranca com o calibrador E-


8007 e não tranca com o calibrador E-8002: a seleção será correta;
2o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, não tranca com o calibrador E-
8007: escolher um apoio do ferrolho de cota “ b” ligeiramente menor, substituir e fazer novo
controle;
3o caso: O conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, tranca com o calibrador E-
8002: escolher um apoio do ferrolho de cota “ b” ligeiramente maior, substituir e fazer novo
controle.
7o) Quando não for possível encontrar um apoio do ferrolho que satisfaça às condições
de controle, a arma necessitará substituição de outras peças como cano, caixa da culatra, fer-
rolho e impulsor do ferrolho.

16.2 - SUBSTITUIÇÃO NO 5o ESCALÃO

16.2.1 - SELEÇÃO DA PEÇA


A peça será selecionada com auxílio do aparelho verificador B-6502 e dos calibra-
dores auxiliares B-6502/8 e B-6502/9. O aparelho verificador deverá ser calibrado periodica-
mente pelo contra-calibrador D7513.
16.2.2 - COLOCAÇÃO DA PEÇA
A peça será colocada com o punção especial F11091 e o martelo de pena.

16.2.3 - CONTROLE DA SELEÇÃO (Controle da Folga de Carregamento)


O controle será feito com o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho, de modo que
haja trancamento quando, atuando sobre o calibrador E-8007, previamente introduzido na
câmara, se fizer pequena pressão sobre o impulsor do ferrolho e que não seja possível o tran-
camento quando o conjunto impulsor do ferrolho-ferrolho atuar sobre o calibrador E-8002,
previamente introduzido na câmara.

17 - EMPREGO DE CALIRADORES

17.1-CALIBRADORES DE CANO
É a medida do diâmetro interno do cano, entre os cheios opostos. É verificada
medindo-se suas penetrações pela boca e pela câmara. Os calibradores são:
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17.1.1 - Calibrador 7,57 mm - CB 134 - (Diâmetro Mínimo)


¬ Serve para verificar o cobreamento e a dilatação irregular do cano, que deverá pe-
netrar no interior do cano sem nenhum forçamento ou mesmo atrito em ambos os sentidos,
isto é, da câmara para a boca e da boca para a câmara, Fig.29.

17.1.2 - Calibrador 7,67 mm - CB 32 - (Diâmetro de Usura)


¬ É o calibrador que vai verificar a usura do cano da arma, Fig.29. O seu emprego
deve ser auxiliado por uma régua milimetrada. É utilizado da seguinte forma:
1o) Introduzir o calibrador pela boca e medir a penetração;
2o) Introduzir o calibrador pela câmara e medir a penetração, incluindo o
comprimento desta;
3o) Somar as penetrações da 1a e 2a medida;
4o) Limites:
¬ Se a soma for menor que 300 mm = BOA;
¬ Se a soma for maior que 300 mm = ADVERTÊNCIA;
¬ Se o calibrador passar em todo cano = REFUGADA.

17.1.3 -Calibrador 7,80 mm - CB 33 - (Avanço de Raiamento)


¬ Este calibrador é empregado para confirmação do calibrador 7,67 mm, Fig.29. Se
der refugo com o 7,67 mm ou com o 7,80 mm indistintamente, a arma estará refugada (reco-
lhida ao 4o escalão para a troca do cano). Este calibrador é introduzido somente pela câmara,
incluindo o comprimento desta e utilizado com os seguintes limites:
¬ Se a penetração for menor que 80 mm = BOA;
¬ Se a penetração for entre 80 a 120 mm = ADVERTÊNCIA;
¬ Se o penetração for maior que 120 mm = REFUGADA.

17.2 - CALIBRADORES DE CÂMARA


É a medida a partir do diâmetro 10,16 cm, do cone de encosto do cartucho na
câmara, até a face anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho), estando este, em uma
posição de trancamento, em contato com o seu apoio, na caixa da culatra. É verificada utili-
zando-se os seguintes calibradores:

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17.2.1 - Calibrador de folga de carregamento 41,423 mm - U 110 43 Co - (Mí-


nimo)
¬ Este calibrador deve sempre permitir o trancamento da arma, significando que a
arma está BOA, Fig.29.

17.2.2 - Calibrador de folga de carregamento 41,503 mm - U 110 44 Co - (Má-


ximo)
¬ Este calibrador não deve permitir o trancamento de uma arma nova, ou de armas
reparadas pelo último escalão. Em armas usadas, quando trancar, significa que a mesma está
BOA, Fig.29.

17.2.3 - Calibrador de folga de carregamento 41,723 mm - CB 6 - (Advertên-


cia)
¬ Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, significa que a
folga de carregamento está próxima do limite máximo, ADVERTÊNCIA, devendo ser utili-
zada com cuidado e calibrada com mais freqüência, Fig.29.

17.2.4 - Calibrador de folga de carregamento 41,773 mm - CB 5 - (Refugada)


¬ Quando a arma aceita este calibrador, permitindo o trancamento, deve ser recolhi-
da para manutenção de 3o ou 4o escalão, significando que a arma está REFUGADA, Fig.29.

17.3 - CALIBRADOR DE AFLORAMENTO DA PONTA DO PERCUSSOR


É a medida da saliência da ponta do percussor sobre a face anterior do ferrolho
(apoio do culote do cartucho). A sua posição de percussão, é verificada pelo calibrador de
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afloramento da ponta do percussor E 8015 = U 3997, Fig.30, que apresenta as seguintes di-
mensões:
¬ MÍNIMA: Saliência de 1,33 mm: o afloramento da ponta do percussor
deve ser maior do que esta dimensão.
¬ MÁXIMA: Saliência de 1,53 mm: o afloramento da ponta do percussor
deve ser menor do que esta dimensão.

17.4 - CALIBRADOR DE FOLGA DO EXTRATOR


É a medida da folga mínima que deve existir entre a garra do extrator e a face
anterior do ferrolho (apoio do culote do cartucho). A sua posição de extração, é verificada
pelo calibrador de folga do extrator E 8000 = U 10865 Co, Fig.31, que colocado como se
fosse a virola de um cartucho, entre a face do ferrolho e a garra do extrator, deve passar li-
vremente, sem movimentar o extrator (sem forçar o culote). A espessura deste calibrador é de
1,37 mm.

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18 - RESUMO DO EMPREGO DE CALIBRADORES DO FAL


CALIBRADORES FAL / FAP OBSERVAÇÕES
CB 134 7,57 mm Deve penetrar em todo o compri-
mento do cano.
7,67 mm Soma das penetrações pela boca +
BOM < 300 mm câmara. A penetração pela câmara,
CB 32 também inclui o comprimento desta.
Soma das Não usar a arma em tiros de precisão
C ADVERTÊN-
penetrações > 300 mm a mais de 200 m. Recalibrar após
CIA
pela boca + novos tiros.
A
câmara. Penetra em todo o
4o ESCALÃO comprimento do R E F U G A D O
N
cano
7,80 mm Penetração pela câmara. A penetra-
O
BOM < 80 mm ção pela câmara, também inclui o
CB 33
comprimento desta.
Penetração
Não usar a arma em tiros de precisão
pela câma- ADVERTÊN-
De 80 a 120 mm a mais de 200 m. Recalibrar após
ra. CIA
novos tiros.
4o ESCALÃO > 120 mm REFUGADO
U11043Co BOM 41,423 mm Sempre tranca.

C U11044Co BOM 41,503 mm Só não tranca em armas novas.


 Se trancar, é porque a folga está no
ADVERTÊN-
M CB 6 41,723 mm limite. Recalibrar após novos tiros
CIA
A com o CB 5.
R 41,773 mm
3o OU 4o
A CB 5 Se trancar, trocar o R E F U G A D O
ESCALÃO
apoio do ferrolho

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18.1 - CALIBRADORES DE CANO


¬ CB 134 (7,57 mm) - Diâmetro mínimo - Verifica o cobreamento e a dilatação irregular
do cano.
¬ CB 32 (7,67 mm) - Diâmetro de usura - Verifica a usura do cano.
¬ CB 33 (7,80 mm) - Avanço de raiamento - Confirma a usura do cano.

18.2 - CALIBRADORES DE CÂMARA


¬ U 110 43 Co (41,423 mm) - Deve trancar, BOA.
¬ U 110 44 Co (41,503 mm) - Tranca com restrição, BOA.
¬ CB 6 (41,723 mm) - Se trancar, ADVERTÊNCIA.
¬ CB 5 (41,773 mm) - Se trancar, REFUGADO.

APOIO DO FERROLHO DO FAL/FAP


R- 6,53 a 6,55 mm Y- 6,67 a 6,69 mm
S- 6,55 a 6,57 mm Z- 6,69 a 6,71 mm
T- 6,57 a 6,59 mm A- 6,71 a 6,73 mm
U- 6,59 a 6,61 mm B- 6,73 a 6,75 mm
V- 6,61 a 6,63 mm C- 6,75 a 6,77 mm
W- 6,63 a 6,65 mm D- 6,77 a 6,79 mm
X- 6.65 a 6,67 mm E- 6,79 a 6,81 mm

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19 -VISTA EXPLODIDA DO FUZIL 7,62 M964 “FAL”

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20 -LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DO FUZIL 7,62 M964 “FAL”


04-Cilindro de gases 75-Gatilho
05-Pino do cilindro de gases 76-Mola do gatilho
06-Anel regulador de escape de gases 77-Impulsor do gatilho
07-Luva do cilindro de gases 78-Gatilho intermediário
08-Quebra-chamas 79-Apoio da mola do gatilho intermediário
09-Mola-retém da granada 80-Mola do gatilho intermediário
10-Mola de travamento do anel regulador de 81-Eixo da gatilho e do gatilho intermediá-
escape de gases rio
11-Massa de mira 84-Mola do registro de tiro e segurança
12-Braçadeira do zarelho anterior da bando- 85-Mergulhador do registro do registro de
leira tiro e segurança
A
14 -Zarelho anterior da bandoleira 86-Pino do registro de tiro e segurança
19-Parafuso do zarelho anterior da bandoleira 87-Trinco da armação
20-Mola do retém da massa de mira 88-Mola do trinco da armação
21-Êmbolo do cilindro de gases 89-Mergulhador do trinco da armação
22-Mola do êmbolo do cilindro de gases 90-Pino-guia do trinco da armação
23-Engrazador da massa de mira 95-Parafuso da chaveta do trinco da arma-
25-Apoio do ferrolho ção
28-Ejetor 96-Guarda-mato
29-Pino do ejetor 97-Punho
30-Corpo da alavanca de manejo 98-Porca de fixação do punho
31-Chaveta da alavanca de manejo 101-Transportador do carregador
32-Mergulhador do punho da alavanca de 102-Mola do transportador do carregador
manejo 103-Fundo do carregador
33-Mola do mergulhador do punho da ala- 104-Tampa da caixa da culatra
vanca de manejo 105-Mola recuperadora exterior
34-Pino da chaveta e do mergulhador da ala- 106-Mola recuperadora interior
vanca de manejo 107-Haste das molas recuperadoras
35-Punho da alavanca de manejo 108-Disparador
36-Retém do punho da alavanca de manejo 109-Mola do disparador
39-Apoio da mola do retém do ferrolho 110-Eixo da armação

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40-Mola do retém do ferrolho 111-Cavilha do eixo da armação


41-Tecla do retém do ferrolho 112-Corpo da alça de mira
42-Pino da tecla do retém do ferrolho 113-Parafuso de correção do desvio da alça
43-Retém do carregador de mira
44-Mola do retém do carregador 114-Cursor da alça de mira
45-Parafuso-eixo do retém do carregador e do 115-Botão serrilhado do cursor da alça de
retém do ferrolho mira
46-Ferrolho 116-Mola do botão serrilhado do cursor da
47-Extrator alça de mira
48-Mola do extrator 117-Pino-limitador do cursor da alça de
49-Amortecedor de vibração da mola do ex- mira
trator 118-Mola de travamento dos parafusos de
50-Percussor correção do desvio da alça de mira
51-Mola do percussor 119-Base do zarelho posterior da bandoleira
52-Pino do percussor 122-Pino do zarelho posterior da bandoleira
53-Corpo do impulsor do ferrolho 125-Parafuso da coronha
54-Haste do impulsor do ferrolho 126-Arruela do parafuso da coronha
55-Mola da haste do impulsor do ferrolho 128-Parafuso da chapa da soleira
56-Mergulhador da haste do impulsor do fer- 129-Parafuso da cauda de fixação da coro-
rolho nha e do zarelho posterior da bandoleira
57-Eixo da haste do impulsor do ferrolho 138-Parafuso de fixação do guarda-mão
58-Impulsor do extrator 139-Gola do guarda-mão
62-Placa-suporte dos eixos do martelo e do 140-Corpo da alça de transporte
gatilho 141-Punho da alça de transporte
67-Tubo alojamento das molas recuperadoras 142-Arruela da alça de transporte
70-Martelo 143-Anel de pressão da alça de transporte
71-Eixo do martelo 144-Arruela de pressão para o parafuso do
72-Haste-guia da mola do martelo guarda-mão
73-Mola do martelo 145-Arruela cônica dentada da chapa da
74-Estojo da mola do martelo soleira
146-Anel de pressão do parafuso do guarda-
mão

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147-Lâmina da baioneta com punho Sc 4/1-Corpo do retém do ferrolho com


150A-Retém da baioneta pino
151-Mola do retém da baioneta C6-Armação
152-Eixo do retém da baioneta Sc 7/1-Registro de tiro e segurança
153-Corpo da bainha C8-Chaveta do trinco da armação
159-Parafuso de fixação do bocal da bainha Sc 9/1-Corpo do carregador
162-Correia de lona Sc 10/1-Corpo do zarelho posterior da ban-
163-Ponteira da bandoleira doleira
164-Presilha da bandoleira C11-Coronha
170-Tampa do depósito de óleo C12-Chapa da soleira
171-Haste de lubrificação C13/14-Guarda-mão
172-Junta da tampa do depósito de óleo Sc 16/1-Bocal da bainha
174-Tampa do estojo de limpeza do cano Sc 16/4-Suporte da bainha
175-Alça do estojo de limpeza C17-Aparelho municiador
178-Extremidade porta-pano C19-Reforçador para tiro de festim
179-Extremidade roscada Sc 20/1-Corpo do estojo de limpeza com
180-Cordel do dispositivo de limpeza fundo do depósito
C2-Obturador do cilindro de gases C21-Escova de lubrificação do cano
C3-Caixa da culatra C23-Cano com bloco do cilindro de gases
Std 13-Rebite oco
Std 14-Rebite oco

F I M.

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