Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDICE
NO Assunto Pag
01 APRESENTAÇÃO 2
02 CARACTERÍSTICAS 4
03 MEDIDAS PRELIMINARES 5
04 DESMONTAGEM DE 1o ESCALÃO 6
05 DESMONTAGEM DE 2o ESCALÃO 7
06 DESMONTAGEM DE 3o ESCALÃO 9
07 DESMONTAGEM DE 4o ESCALÃO 9
08 MONTAGEM DA ARMA 9
09 FUNCIONAMENTO 11
10 SEGURANÇAS DA ARMA 15
11 MANEJO DA ARMA 16
12 VISTA SECCIONADA DA PISTOLA 17
13 QUADRO DE INCIDENTES DE TIRO 18
14 VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 19
15 LEGENDA DA VISTA EXPLODIDA DA PISTOLA 21
ARMAMENTO LEVE
PISTOLA 9 M973 "FI"
1-APRESENTAÇÃO
A pistola é definida como arma de fogo leve, de porte e individual. Durante os dois grandes confli-
tos mundiais, ficou consagrada nos campos de batalha para o combate a curta distância, comprovando sua efici-
ência técnica e operacional.
A pistola 9 mm fabricada no Brasil, pela IMBEL, é um projeto derivado da Colt .45 projetada por J.
Browing.
Esta arma, adotada pelo Exército norte-americano desde 1911, é veterana de inú-
meros conflitos internacionais, onde obteve o melhor conceito de arma de defesa aproximada
pelo alto grau de rusticidade, aliada a um eficiente desempenho operacional.
As Forças Armadas do Brasil optaram também por esse modelo, e a pistola Colt .45
passou a ser construída pela IMBEL, na sua fábrica de Itajubá-MG. Ao longo dos anos, a IM-
BEL incorporou-lhe uma série de melhoramentos derivados da experiência e estudos próprios,
como melhor empunhadura, redução do peso e climatização para operações em ambiente tro-
pical.
A pistola Colt emprega como princípio motor o curto recuo do cano. É classificada
como semi-automática, pois realiza automaticamente todas as operações de funcionamento,
exceto o desengatilhamento e disparo.
Com a tendência mundial do calibre 9 mm Parabellum, o Brasil teve de modificar
suas armas, abandonando o calibre .45.
A IMBEL introduziu no projeto 9 mm, Modelo 1973, vários melhoramentos que fi-
zeram dela uma pistola praticamente perfeita. As melhorias foram:
⇒ Climatização
Todas as peças são tratadas com fosfato de manganês e pintura ao forno. As
molas recebem oxidação negra brilhante.
⇒ Revestimento interno
O interior da câmara e do cano é totalmente cromado. A película de cromo duro
dificulta a deposição e aderência de resíduos da combustão, facilitando e tornan-
do mais eficiente sua manutenção.
S/S S/S ARMT L Pst9 M973”FI”
3
Escola de Material Bélico
2 - CARACTERÍSTICAS
2.1-DESIGNAÇÃO
NEE ...........................................................1005-1063-726-2
Indicativo militar.........................................Pst 9 M973 "FI"
Nomenclatura .............................................Pistola 9mm Modelo 1973-Fábrica de Itajubá
2.2-CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo ..............................................De porte
Quanto ao emprego .......................................Individual
Quanto ao funcionamento .............................Semi-automático
Quanto ao princípio de funcionamento.......Ação direta dos gases (curto recuo do cano)
Quanto à refrigeração ...................................A ar
2.3-ALIMENTAÇÃO
Carregador ....................................................Metálico tipo cofre
Capacidade....................................................8 cartuchos + 1
Sentido .........................................................De baixo para cima
2.4-RAIAMENTO
Número de raias ...........................................4 (quatro) ou 6 (seis)
Sentido .........................................................À direita
2.5-APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira ................................................Tipo entalhe
Massa de mira ..............................................Seção retangular
2.6-DADOS NUMÉRICOS
Cano comprimento ....................................12,8 cm
Arma comprimento .....................................21,8 cm
Calibre .........................................................9 mm Parabellum
Passo do raiamento ......................................25,4 cm
Peso sem carregador ..................................1.010 g
Peso com carregador vazio .........................1.100 g
Peso com carregador completo ...................1.208 g
Peso da massa recuante ..............................532 g
Peso do gatilho .............................................Entre 2.300g e 3.100g
Comprimento ..............................................21,8 cm
Velocidade inicial .......................................349 m/s a 25 m da boca da arma
Velocidade teórica de tiro............................20 tiros por minuto
Velocidade prática de tiro............................14 tiros por minuto
Alcance máximo .........................................1.800 m
Alcance útil .................................................50 m
Vida da arma ...............................................Indefinida
Penetração em tabatinga a 50 m ..................40 cm
Penetração em bloco de pinho a 50 m.........10 cm
3 -MEDIDAS PRELIMINARES
1ª- Retirar o carregador.
2ª- Trazer o ferrolho à retaguarda.
3ª- Inspecionar a câmara.
4ª- Levar o ferrolho à frente.
5ª- Desengatilhar a arma.
4-DESMONTAGEM DE 1o ESCALÃO
4.1-RETIRAR O CARREGADOR
⇒ Comprimir a cabeça serrilhada do retém do carregador e retirá-lo.
4.7-RETIRAR O FERROLHO
⇒ Tendo o cuidado de manter o punho voltado para cima, puxar a armação para a reta-
guarda, segurando o ferrolho com a mão esquerda.
4.9-RETIRAR O CANO
⇒ Ainda com o ferrolho na posição anterior, vira-se o elo de prisão do cano para frente.
⇒ Em seguida, levanta-se a parte posterior do cano, fazendo com que se desengrazem
do ferrolho os ressaltos engrazadores (existentes no cano).
⇒ Leva-se o cano para frente até que abandone totalmente o ferrolho.
5-DESMONTAGEM DE 2o ESCALÃO
5.1-RETIRAR O PERCUSSOR E A MOLA DO PERCUSSOR
⇒ Com um toca-pino, comprimir a cauda do percussor e retirar a placa-retém do per-
cussor e do extrator, deslizando-a para baixo.
⇒ Tendo o cuidado de apoiar o percussor para não saltar do seu alojamento, por dis-
tensão de sua mola, retirá-lo junto com sua mola.
5.2-RETIRAR O EXTRATOR
⇒ Com uma chave de fenda pequena, pressionar a garra do extrator para fora e para a
retaguarda, fazendo com que a garra deslize para dentro do alojamento do extrator,
existente no ferrolho.
⇒ Feito isso, basta puxar o extrator para fora de seu alojamento, pela retaguarda do
ferrolho.
5.3-RETIRAR AS PLACAS DO PUNHO
⇒ Com uma chave de fenda, desaparafusar os parafusos das placas do punho e levan-
tá-las de seus encaixes no punho.
5.4-DESENGATILHAR A ARMA
⇒ Agindo na tecla do gatilho, levar o cão a frente.
6-DESMONTAGEM DE 3o ESCALÃO
62-RETIRAR O GATILHO
⇒ Com a ação descrita anteriormente, vemos que o gatilho está solto, bastando retirá-
lo do seu alojamento, pela retaguarda do punho.
8-MONTAGEM DA ARMA
8.1-MONTAR O EJETOR
⇒ Colocar o ejetor no seu alojamento e prendê-lo com o pino de fixação do ejetor.
9-FUNCIONAMENTO
Estudaremos o funcionamento em duas fases: Recuo do Ferrolho e Avanço do Ferrolho.
RECUODOFERLHO
1-Destrancamento
2-Abertura
3-Extração 2a Fase
4-Ejeção
5-Apresentação
AVANÇODOFEROLHO
6-Engatilhamento
7-Carregamento
8-Fechamento
9-Extração 1a Fase
10-Trancamento
11- Desengatilhamento
12-Disparo
13-Percussão
Para o estudo do funcionamento, vamos iniciar do momento em que partiu o primeiro tiro.
As fases se processarão na seguinte seqüência:
9.1-DESTRANCAMENTO
⇒ Os gases agindo sobre o fundo do culote do cartucho, farão com que o ferrolho recue,
trazendo consigo o cano.
⇒ O elo de prisão do cano inclinando-se para trás, faz com que o cano se abaixe e se
desengraze do ferrolho, havendo portanto o destrancamento.
9.2-ABERTURA
⇒ Ao desengrazar-se do ferrolho, o cano completou o movimento chamado de "curto
recuo".
⇒ O ferrolho entretanto, continua recuando e se afasta do cano, dando-se a abertura.
9.3-EXTRAÇÃO 2a FASE
⇒ No seu movimento para trás, o ferrolho ao deixar de ter contato com o cano, retira da
câmara o estojo, por intermédio do extrator, que o está prendendo com a sua garra.
9.4-EJEÇÃO
⇒ Continuando o ferrolho o seu movimento para trás e mantendo o estojo ainda preso
pelo extrator, faz com que o culote deste venha se chocar com o ejetor, que está montado à
retaguarda e a esquerda da armação.
⇒ A violência desse choque, vence a ação da garra do extrator e o estojo é projetado
para fora, através da janela de ejeção.
9.5-APRESENTAÇÃO DO CARTUCHO
⇒ O ferrolho ao sair de cima do carregador, faz com que este apresente um novo cartu-
cho que ficará na condição de ser levado à câmara.
9.6-ENGATILHAMENTO
⇒ Quando o ferrolho recua, leva para trás o cão, o qual gira em torno do seu eixo e
comprime a sua mola.
⇒ A parte ínfero-posterior do ferrolho, força para baixo a alavanca de disparo, que é
articulada com a noz de armar.
⇒ Ao baixar, a alavanca de disparo permite que a noz de armar tenha movimentos li-
vres (ficarão desengrazadas).
⇒ A noz de armar que está sob pressão do ramo esquerdo da mola tríplice, gira colo-
cando o seu apoio dos dentes do cão, em condições de impossibilitar o avanço do cão.
⇒ No final do recuo a mola recuperadora está completamente comprimida e a parte ín-
fero-posterior do ferrolho está forçando o cão completamente para trás, além da posição de
engatilhamento.
⇒ Quando a parte ínfero-posterior do ferrolho deixa de fazer pressão sobre o cão, este
gira um pouco para frente, engrazando-se o dente de engatilhamento do cão, no apoio dos
dentes do cão, na noz de armar.
9.7-CARREGAMENTO
⇒ A mola recuperadora que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se, levando o fer-
rolho à frente, e ao encontrar o cartucho apresentado, retira-o do carregador e o introduz na
câmara através da rampa de acesso.
9.8-FECHAMENTO
⇒ Após ter introduzido totalmente o cartucho na câmara, o ferrolho entra em contato
com o cano, dando-se o fechamento.
9.10-TRANCAMENTO
⇒ Ao entrar em contato com o cano, o ferrolho continua a avançar e o elo de prisão do
cano, que se achava inclinado para trás, gira para a frente, levantando o cano, que
vai engrazar no ferrolho.
9.11-DESENGATILHAMENTO
⇒ Quando se comprime simultaneamente a tecla do gatilho e o dispositivo de segu-
rança do gatilho, a alavanca de disparo é forçada para trás pela cauda do gatilho.
⇒ Como a alavanca de disparo está engrazada com a noz de armar, esta trasmite este
movimento para a noz, obrigando-a a girar em torno do seu eixo libertando assim o
cão.
9.12- DISPARO
⇒ O cão gira violentamente para a frente por ação de sua mola, chocando-se com a
cauda do percussor.
9.13- PERCUSSÃO
⇒ O percussor avança, no interior do seu alojamento no ferrolho, comprimindo a sua
mola, indo sua ponta alojar-se no seu orifício, percutindo a cápsula do cartucho. Em seguida, o
percussor retrai-se por descompressão de sua mola.
As fases acima descritas, se repetirão para cada disparo, somente havendo diferença
no último disparo, pois que, ficando o carregador vazio, a rampa comando do transportador
suspende o dente-retém do ferrolho na chaveta de fixação do cano e este prende o ferrolho à
retaguarda por meio do entalhe anterior que existe no mesmo.
10-SEGURANÇAS DA ARMA
Possui a pistola, três seguranças:
SEGURANÇAS
1-Dispositivo de Segurança do Cão
tivo movimentar-se, indo o dente de segurança colocar-se apoiado à retaguarda da noz de ar-
mar imobilizando-a.
B) Atuando-se no dispositivo de segurança do cão para baixo, em sentido inverso ao da
operação anterior, destrava-se a arma.
11-MANEJO DA ARMA
Sempre ao iniciar o manejo, o atirador deverá trazer o ferrolho à retaguarda e inspecionar
a câmara, para verificar se a arma está carregada. As operações de manejo, são as seguintes:
11.1-Municiar o carregador
Consiste em colocar os cartuchos no carregador.
11.2-Alimentar a arma
Consiste em colocar o carregador municiado na arma.
11.3-Carregar a arma
Consiste em trazer o ferrolho totalmente à retaguarda e soltá-lo. Ao final desta opera-
ção, a arma estará engatilhada.
11.4-Travar a arma
Consiste em levantar o dispositivo de segurança do cão.
11.5-Destravar a arma
Consiste em abaixar o registro de segurança do cão.
11.6-Disparar a arma
Consiste em comprimir simultaneamente o dispositivo de segurança do gatilho e a te-
cla do gatilho.