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naturais. Justifique.
R: Com tal afirmação, a autora afirma que perante a vida social, as riquezas, tanto
materiais e não-materiais, não estão distribuídas de maneira igualitária, mas sim de
maneiras desiguais. Dessa forma, cita que maior que as desigualdades características de
cada ser, estão no topo as desigualdades sociais e de classes dentro de relações
capitalistas – burguesia e subordinados. Sendo assim, há uma interferência direta na
qualidade de vida e de oportunidades, experiências ao longo da vida, que
consequentemente há um prejudicamento na classe trabalhadora e com menos
condições financeiras – o que gera em um resultado diferente daquele possuinte de mais
condições na vida e consequentemente no desenvolvimento desse ser menos favorecido.
Visto que, o desenvolvimento ocorre por meio das interações e relações sociais e com o
meio. Ademais, a autora chama atenção para a defesa das classes menos favorecidas
desse sistema, pois os patrimônios culturalmente construídos pela humanidade deve
estar a acesso para a todos, sem tal divisão.
R: Tal abordagem afirma que o ensino, não deve se orientar pelas demandas espontâneas
do sujeito, nem se manter a espera da maturidade biológica. Sendo assim, o ensino deve
desestruturar/desequilibrar o sujeito para que o mesmo venha a se reequilibrar
novamente, iniciando na zona de desenvolvimento proximal e levando-a para um
conhecimento real e assimilado, internalizado. Logo, conclui-se que o ensino deve estar
sempre desafiando o sujeito para adiantar seu desenvolvimento, dentro de suas
capacidades, porém não subestimando-o em seus potenciais.
R: De acordo a estas perspectivas, a escola tem papel primordial como instituição social
para o desenvolvimento do sujeito, pois a escola se torna meio de comunicação entre os
homens e seus conhecimentos já herdados, visto que tais conhecimento não são
alcançados naturalmente e sim oriundos de relações entre os semelhantes, e que no caso
das crianças, há possibilidade para que aprenderão e se desenvolverão de maneira
correta, com atividades intencionais e planejadas visando seu desenvolvimento integral.
Neste caso, o fato de haver as instituições já há uma possibilidade, mas que há
interferências externas, como intencionalidades do professor e do gestor, interesses do
corpo docente, interesses governamentais, entre outros. Por esses fatores que digo que
há uma possibilidade de um desenvolvimento de qualidade, que infelizmente nem sempre
é ponto central/objetivo dos envolvidos.
na escola?
R: Conteúdos curriculares são aqueles ditos primordiais ao ensino, aqueles que são
essenciais e que devem estar em primeiro lugar no planejamento do trabalho escolar com
as crianças, referindo-se ao saber sistematizado – conhecimento cientifico, que estão no
currículo da escola. Logo, os conteúdos extracurriculares são aqueles secundários, que
fazem parte da organização e trabalho da escola, mas que não devem jamais se sobrepor
aos primordiais nem prejudica-los. Isto ocorre bastante, com datas comemorativas,
assuntos de saúde pública, que são essenciais mas que não devem ser o centro, vir antes
do conhecimento cientifico, deverão ser secundários.
R: Não, porque assim como afirma a autora, concordo também que, não é porque grande
parte dos patrimônios culturais foram construídos, adquiridos pela hegemonia que são
inerentemente dessa classe, acredito que devem ser usufruído também pela classe
trabalhadora, visto que para derrubar o capitalismo é necessário conhecimento e domínio
de riqueza cultural, intelectual – que como já mencionado, só é alcançado com as devidas
interações sociais com as culturas e meios diversos.
9) O que se justifica, para a psicologia histórico-cultural
histórico-cultural?
R: Esta é entendida como atividade principal partindo dos 7 anos de idade, decorrente da
aprendizagem sistematizada de conteúdo, que elevam o grau do pensamento abstrato.
Ademais, é assinalado que a mesma é conteúdo social, por seu caráter de assimilação,
valorização e realização.
12) Explique,
si.
R: O texto chama atenção para a necessidade desenvolvimento da linguagem para a
superação dos limites das objetivações “em-si”,contrapondo-se à visão das
pedagogias do “aprender a aprender”, que situam a linguagem no campo das
representações de cada grupo social. Por detrás do discurso do respeito às
particularidades de cada grupo, condicionam-se os sujeitos a um ensino que não
contribui para que os indivíduos se aproximem das objetivações “para-si”.
Basicamente, o ensino foca em si mas não para si, fugindo da sua função social de prezar
pelo desenvolvimento integral do ser.
13) Qual a
R: Conceitos científicos são todos aqueles que a criança não tem diante dos olhos, das
experiencias rotineiras no dia a dia, isto é, perpassa as experiencias do senso comum. Já,
os conceitos espontâneos está respectivos à sua experiencia e a seu modo de
compreender um fenômeno. Tal conceito por ele poderá ser entendido de uma forma e
por outra pessoa, compreendido de outra forma, mesmo que seja o mesmo fenômeno
poderá ser visto de maneiras distintas.
são eles?
R: Na perspectiva de Saviani, o planejamento de ensino tem que ter a prática social como
ponto de partida da prática educativa, problematizando a prática social global, oferecendo
os instrumentos necessários para que o aluno alcance uma visão sintética do
conhecimento, permitindo-lhe analisar de maneira mais complexa a prática social, que,
não será mais tal e qual aquela que se efetivava no ponto de partida, pois agora ela conta
com o avanço propiciado pelas mediações teóricas de análise dos fenômenos.