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Tendo em vista que ocupas uma função relevante dentro da OAB-PE e que está

ao seu alcance dirimir dúvida atroz que por ora me consome, dirijo-me ao nobre colega,
com intuito de buscar informações sobre situações atípicas de quem procura seguir a Lei
e aos códigos de Ética da OAB, (mesmo sem fazer parte da Ordem, por hora) bem como
as Leis Previdenciárias e da Administração Pública.

Nasci em 30 de janeiro de 1957, 64 anos portanto, sou Bacharel em Direito


desde 2018 graduado na Uninabuco da Av. dos Guararapes- Centro do Recife, e Pós
graduando em Direito Civil e Processual Civil na Uninassau da Av. Caxangá- Recife,
em vias de conclusão (curso já encerrado com emissão de certificado no aguardo), mas
também sou aposentado do INSS por invalidez (cardiopatia grave) desde 2010. Os
esclarecimentos que ora busco no afã de não cometimento de atos ilegítimos são os
seguintes:

1- Existe vedação para que eu possa concorrer em um concurso público (MP, TJ,
AGU, TCU, TRT, TST, etc...) e em caso de aprovação poderei assumir ??
2- Poderei prestar exame de Ordem para efetivar-me na profissão de Advogado ??
3- Em caso de estar liberado pela OAB, poderei buscar formalizar esta liberação ??
4- Penso em fazer um Mestrado, e neste caso poderei lecionar em alguma
Faculdade ??
5- Quais seriam as implicações que sofreria, no caso de lograr êxito no exame da
Ordem, e iniciar a laborar como membro da Advocacia ?? Corro risco de ter a
aposentadoria cassada ?? (lembro que estou prestes a completar 65 anos). Teria
que efetuar devolução corrigida de valores recebidos da Previdência ??

Para efeito de informação fui estagiário do setor Jurídico dos Correios, ocasião
em que recebi minha OAB de Estagiário nº 13247E, efetuando cargas de
Processo e protocolamento na Justiça Federal, encaminhamento de Ações na
Justiça do Trabalho, fazendo parecer e acompanhamento Processual, missões em
Cartório de Registro de Imóveis em Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recife.

Na impossibilidade de laborar na Advocacia ou no Funcionalismo Público, qual


seria a forma adequada para o provimento alimentar de minha família, haja vista
não só a elevação do custo de vida, bem como da aquisição de medicamentos
cardiológicos que consumo diariamente.

Antes da constatação da cardiopatia em 2009, trabalhei como


comerciário no ramo de materiais de construção, museu de azulejos (venda e
busca de revestimento cerâmico com algum grau de raridade), e madeireira
atacadista onde exercia função de controle de estoque e conferência de entrada
(cubagem) de madeira. Como se pode ver, funções que exigiam trabalho braçal e
desempenho físico extenuante, diferente do modus operandi da área
Jurisdicional. Creio haver ingerência no exercício das funções, pois mesmo
alguns parlamentares de nível Federal e Estadual são portadores de deficiência
física/motora, não existindo vedação em sua função política.

Agradeço antecipadamente qualquer esclarecimento que venha a


ajudar/colaborar com meu intuito de exercer o múnus advocatício.

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