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1.

Sumário
AULA 01 – PERITO JUDICIAL: QUEM PODE SER? ............................................................ 2

QUEM PODE SER PERITO JUDICIAL? .............................................................................. 5


1. PERITO JUDICIAL: QUEM PODE SER?
Objetivo do Desafio Como Aprender
Perícia Judicial em 10 Dias é capacitar
profissionais que não pertencem ao
Direito sobre os procedimentos
técnicos para atuar como perito
judicial na área cível.
Oportunidade para você colocar em
prática o que aprendeu na faculdade.

Qual a grandeza da Perícia Judicial atualmente? Bem nada melhor que


representar em números. Nós temos mais de 1 milhão de advogado mais de 100
milhões de processos em tramitação e para a maior parte desses processos é
exigido perícia e consequentemente faltam peritos capacitados para atuar
junto ao poder judiciário.

ESTATÍSTICAS
+ 1 mm de advogados;
+ 100 mm de processos
+ Pessoas ajuizando ações todos os dias.
Mais do que isso o que eu tenho visto e percebido é que cada dia tem mais
pessoas ajuizando ações. Então separei uns casos comuns que envolve o perito:

SOBRE CASOS COMUNS


Empresas quebrando / sócios separando: avaliação.
Casais se divorciando: quinhão de haveres.
Pessoas morrendo: avaliação de bens.
Pais se divorciando: alienação parental.
Acidentes de trabalho: lesões, sequelas, má-postura etc.
Casas / pontes caindo ou com rachaduras: avaliação.
Acidentes de trânsito: defeito mecânico.
Aluguéis aumentando: avaliação a mercado.
Prestação do lote impagável: índice de inflação.
Hidroelétricas sendo construídas / barragens etc.
Descontos indevidos na aposentadoria / valor pensão.
Assinaturas falsas em documentos e títulos: grafo.
Como assim? Você deve estar se perguntando, se o próprio espírito do Código
de Processo Civil aborda a autocomposição, ou seja, que as pessoas que
podem, resolverem os seus problemas sem precisar socorrer ao judiciário. Sim, é
essa a ideia, mas o problema é que diariamente nós temos os seguintes casos

Todos esses casos necessitam de um profissional qualificado para colocar em


prática seu conhecimento afim auxiliar o juízo em alguma questão não consiga
resolver. A melhor parte é que para ser Perito Judicial você não precisa:

Fazer concurso público: não é funcionário público.


Fazer pós-graduação.

Tenha calma caso não esteja entendendo e com medo, digo a você: vai ser
perfeito de primeira? Não! Só não pode estar errado. Foi assim comigo. Vamos
ao conteúdo:

2. ESPECIALISTA VS ESPECIALIZADO
Mas você deve estar se perguntando, como posso ser perito, sendo
que tenho que ser especializado? A resposta é simples existe uma diferença de
especialista para especializado. Abaixo vou diferenciar para que não tenha
mais dúvida em relação a esse assunto.

ESPECIALISTA É aquele que tem certificado de pós-graduação.


É aquele que entende muito do assunto mesmo
ESPECIALIZADO
que não tenha diploma de pós-graduação.

O CPC exige do profissional é que ele seja especializado, então você não
precisa fazer pós-graduação, mas entenda que para ser especializado você
precisa adquirir conhecimento, então o melhor caminho é optar por um curso
que será capaz de torna você especializado.

O que você aprendeu na faculdade é importante, mas não


suficiente. O jeito ‘normal’ não dá mais certo. O MUNDO MUDOU E FOI BEM NA
NOSSA VEZ, então vamos deixar os padrões e praticar a atualidade para se
manter nessa constante evolução. Neste curso eu vou te explicar todo o
processo e te dar acesso a praticamente todos os modelos que você precisa:
Curriculum;
Petições;
Propostas de Honorários;
Entre outros.

3. PARA QUEM É ESSE CURSO?


Para quem acabou de formar
Para quem já formou e não conseguiu se inserir.
Para quem já atua, mas quer ampliar seus ganhos.

Para quem se aposentou e quer continuar ativo. Antes de entrar no assunto


propriamente dito, deixa eu te contar uma história:

4. VOCÊ CONHECE O CUBO MÁGICO? AQUELE DE


SEIS CORES.
Na adolescência eu cismei que tinha que resolver. horas e mais e horas até que:
desisti. na minha época de escola isso era uma novidade e, portanto, um baita
desafio. Eu ficava boquiaberto com meus colegas fazendo.
Nunca consegui e joguei o cubo fora. Dane-se! há poucos dias o meu sobrinho
apareceu com um cubo mágico... eu conto para ele
o episódio e ele diz: “mas, tio. Na internet tem tutoriais
que ensinam a resolver!”.
Putz, não é preciso ter uma habilidade especial? Não
é mágico?
Ninguém nunca me contou isso e eu nunca pensei que
havia uma técnica. “têm um manual de instruções!” –
como eu não pensei nisso? Quantas vezes eu tentei sozinho e quanto tempo eu
perdi com isso. Era muito mais fácil recorrer a técnicas e ferramentas
consolidadas.

Refletindo: 3 maneiras

Conhecimento declarado (livros, instruções etc.)


Tentativa e erro.
Imitação.
Qual é o meio que você mais usa? Você lê os manuais de instrução ou vai por
tentativa e erro?
Tentar por si próprio é bom, mas buscar as técnicas pode te poupar tempo. Me
conta aqui nos comentários uma coisa que você teve que aprender por conta
própria, embora um curso, tutorial ou manual pudesse ter me ajudado a resolver
aquilo 100 vezes mais rápido.

A pergunta que fica é: como você lida com o cubo mágico?


Deixa-me apresentar rapidamente só para você saber quem é que está aqui te
explicando todas essas coisas:

Edilson, professor, 2,5 especializações, mestrado etc.


3 livros publicados, sendo 2 sobre perícia.
Apesar de bastante jovem, estudo muito.
Me sinto seguro, sei que vai te ajudar e quero aprender.
Não é um conteúdo filosófico. É prático. É cubo mágico.

5. QUEM PODE SER PERITO JUDICIAL?


O perito é um cidadão comum com vasto
conhecimento sobre algo. Chamado para
ajudar o juiz a entender o que aconteceu de
verdade (processual). Todos os profissionais
legalmente habilitados, ambos os sexos e
qualquer idade.

Cada perito vai fazer a perícia em sua área


de especialidade:

MÉDICO Medicina (fraturas, lesões, danos etc.).


Engenharia (estruturas, avaliação de animais,
ENGENHEIROS
terrenos rurais, produção industrial etc.).
ADMINISTRADORES, CONTADORES E ECONOMISTAS
Cálculos trabalhistas tributários, bancários, avaliação de
empresas, bens, marcas, estabelecimentos etc.
Não é o perito oficial (concursado) nem o perito criminal.
6. BENEFÍCIOS:
O trabalho do Perito Judicial está entre uma da área mais requisitada de
atuação no cenário da Justiça nacional. As razões para isso são simples.
Em primeiro lugar, para que se dê andamento a processos judiciais, a Justiça

convoca o Perito Judicial para auxiliar o juiz, já que a maioria dos

processos envolve questões técnicas não dominadas por ele.


Quais são os benefícios de ser perito Judicial:

CARREIRA SÓLIDA: Estabilidade não existe.


RENDA EXTRA: Horários de trabalho flexíveis.
ATUAÇÃO NA SUA ÁREA DE
FORMAÇÃO: Às vezes a gente
trabalha em outra área.
Outros já podem começar na
sua área de formação. Outro
já aposentou e não quer mais
‘ter que bater metas’.

7. É UM AUXILIAR DA JUSTIÇA:
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas
atribuições sejam determinadas pelas normas de
organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria,
o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador,
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial,
o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de
avarias.
[ANTES DE 2015] Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições
são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial
de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.

8. NÃO PRECISA DE PERÍCIA:


Fatos notórios.
Afirmado por uma parte e confirmado pela outra (juntou provas suficientes).
Incontroverso: uma parte alegou e a outra não rebateu.
Presunção legal de existência ou validade.
É um meio de prova, o mais imparcial.

9. NOMECLATURAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER:


AUTOR / REQUERENTE: PRETENSÃO RESISTIDA

É a pessoa que se sentiu ofendida por determinado


procedimento, ou seja, quem está acusando.

RÉU / REQUERIDO

É a pessoa que o autor acredita que ofendeu um direito


dele, ou seja, quem está sendo acusado.

ADVOGADO / ESTAGIÁRIO

É a pessoa inscrita nos quadros da OAB que tem a


capacidade postulatória, ou seja, a aptidão para
postular em juízo.

A diferença do advogado para o estagiário em termos processuais é que o


estagiário também pode apresentar petições, carga de processo e consultar o
processo, mas ele é supervisionado pelo advogado e não pode se direcionar a
fala e dúvidas, ou seja, não pode representá-lo em reunião.

PETIÇÃO INICIAL

Quando a parte apresenta os fatos ao juízo,


com o complemento do advogado, informa
os motivos pelo o qual foi infringido o direito.

CONTESTAÇÃO

É quando o réu alega que os fatos contra sua


pessoa não foram descritos com veracidade,
diante disso relata sua versão da história.

RESPOSTA À CONTESTAÇÃO

É a reafirmação dos pedidos, quando a


pessoa alega que o réu agiu com falsidade.
RECONVENÇÃO

Quando o réu, ao invés de se defender, alega que o autor infringiu seu direito.

RÉPLICA

A resposta do autor sobre os


documentos juntados pelo réu.

AUTOS

Conjunto organizado dos termos e


registros de um processo.

AUTOS CONCLUSOS

O processo está aguardando o juiz


decidir.

DESPACHO

Dá mero andamento no processo, sem decisão (não cabe recurso).

SENTENÇA

Põe fim à fase cognitiva do processo (cabe apelação).

INTERLOCUTÓRIA

Decide algo no processo sem pôr fim à fase de conhecimento.

RITO PROCESSUAL

É o caminho que a ação irá seguir (ORDINÁRIO E


SUMÁRIO – PROCEDIMENTO COMUM).

FASES DE CONHECIMENTO

É quando o juiz está ‘tomando pé’ da situação.


Até a sentença.

FASE DE LIQUIDAÇÃO

Liquidar é transformar em dinheiro, sempre antes


do trânsito em julgado da sentença.

FASE DE CUMPRIMENTO

Após o trânsito em julgado da sentença.


APELAÇÃO

Recurso contra a sentença. Tem efeito


suspensivo, em regra.

Corrigir omissão, contradição ou


obscuridade da sentença. Não tem
efeito suspensivo e não pode mudar a
sentença, em regra (infringentes).

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Contra decisão interlocutória. Não tem


efeito suspensivo (perigo).

DILIGÊNCIA

Ato feito pelo perito na busca de fatos, informações, documentos etc.

FORO

É quando você está fazendo o contrato e vai definir o local, onde você quer
que a questão seja resolvida. (comarca).

COMARCA

É um limite físico de onde o juízo vai exercer a jurisdição.

FÓRUM

É o local específico onde está instalada a sede do poder judiciário.

CITAÇÃO VS INTIMAÇÃO

Por não fazer parte do processo e ser


um auxiliar da justiça, você é intimado
e não citado, para participar do
processo. Citação é o ato no qual a
pessoa é chamada para responder
perante o processo.

JUÍZO

É o órgão determinado, sendo usado de forma genérica (CPC).

LAUDO PERICIAL
É o documento no qual o perito apresenta sua perícia.

QUESITOS

São as perguntas que as partes, o juízo e o MP fazem ao perito para esclarecer


a questão que está controvertida.

PROVA

É aquilo que confirma o que foi


alegado pela parte. Tudo que for
legal e moralmente legítimo
(testemunhas, documentos,
gravações, prints, fotos, perícias etc.).

PROTOCOLO

É o envio/entrega do documento no
cartório judicial, mediante recibo
(online ou presencial).

FICOU COM DÚVIDAS?


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Envie sua dúvida no Direct que eu vou tentar responder todas a dúvidas.

TE VEJO NA PRÓXIMA AULA!

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