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Vez ou outra, eu penso que cabelo é tempo. Se o fio de cabelo cresce mais ou menos um
centímetro ao mês, então aquela sua amiga com cabelos superlongos carrega pontas surgidas há anos!
Talvez por isso faça bastante sentido a vontade de cortar os cabelos quando passamos por mudanças e
inauguramos uma nova fase da vida: nós estamos literalmente tirando o passado da nossa cabeça.
Por ser algo tão temporal, podemos identificar as fases de nossas vidas pelos cabelos de cada
época, pois os cabelos permitem diversas variações: é possível pintar, cortar, alisar, enrolar, raspar,
desenhar... E eles sempre crescem outra vez, o que os torna a parte do corpo perfeita para
experimentações, para mostrar a nossa personalidade. Se enjoar do visual, é só esperar um tempo: os
cabelos crescem para você fazer outra coisa.
Entre minhas fases capilares está um cabelo compridão, na altura da cintura, quando eu era bem
novinha e queria ficar parecida com a apresentadora Angélica. Teve ainda um corte de cabelo curtinho,
raspado com máquina atrás, semelhante ao corte de um personagem de mangá. Olhando para as fotos
em que estou com estilos de cabelo tão diferentes, consigo lembrar bem qual era o ano em cada visual.
Há quem mude o estilo e a cor dos cabelos várias vezes por ano. Porém, há também pessoas
como minha avó, que sempre teve cabelos loiros e curtos, com escova virada para dentro. Nunca a vi de
outro jeito. Ela é um tipo de pessoa tão fiel a um só estilo, que seria impossível reconhecê-la com outro
visual. Atemporal.
Fonte: https://atualidades.arvore.com.br/webapp/caderno-leitura/3555/cabelos-ao-tempo - Acesso em 07/08/2021.
(a) a dificuldade de manter a cor dos cabelos por conta de químicas e ressecamentos.
(b) a dificuldade de quem usa cabelos longos e tem receio de mudar o visual.
(c) os diversos estilos de cortes de cabelos que viraram tendência ao longo da história.
(d) a história da avó da autora, cujo cabelo sempre foi atemporal e de estilo único.
(e) o cabelo ser uma extensão da personalidade e se manifestar por cores e modelos.
Observe a tira.
02. A relação da tira com a crônica “Cabelos ao tempo” é
(a) aceitar o seu tipo de cabelo, pois ele é a marca de sua identidade.
(b) mudar sempre o visual, pois o cabelo sempre cresce.
(c) aceitar o tipo de cabelo e sempre mudá-lo de acordo com a moda.
(d) mudar o visual para atender as exigências dos padrões de beleza.
(e) não aceitar seu tipo de cabelo se ele estiver fora da moda, pois dá para mudar.
CABELOS
03. O eu-lírico repete várias vezes no início dos versos a palavra “cabelo” com a intenção de
04. Pela leitura, é possível interpretar que existe, nas duas tirinhas, uma crítica em relação
No ano 2000, o Brasil teve uma grande epidemia de dengue, com mais
de 170 mil casos. Entre eles, o de um garoto de 12 anos que morava em Belo
Horizonte. O menino pegou dengue hemorrágica, forma mais grave da doença,
e foi parar no hospital. Ele se curou e teve alta. Mas, para seu pai, o biólogo
Álvaro Eiras, da UFMG, a história não acabou ali. “Eu senti na pele. Imaginei
como é o sentimento de algum pai que tenha perdido seu único filho por causa
da doença”. E Eiras jurou inventar um sistema para enfrentar o Aedes aegypti,
transmissor da dengue.
Primeiro veio a armadilha. Ela parece um balde e é colocada no jardim
ou em partes da casa onde o mosquito costuma ficar. Dentro, tem uma pastilha que emite um odor sintético
– é uma imitação do cheiro de gramíneas, plantas que atraem o Aedes. As fêmeas do mosquito vão até a
armadilha para colocar seus ovos – e, quando fazem isso, ficam com as patas grudadas e não conseguem
mais sair. A armadilha também tem uma camada de inseticida, que mata os ovos do mosquito. Álvaro
entendeu que sua invenção era eficaz, e a batizou de Mosqui-TRAP – armadilha para mosquitos, em inglês.
Era a única no mundo desenvolvida especialmente para pegar o Aedes aegypti.
A dengue é uma doença global, que infecta 50 a 100 milhões de pessoas por ano, segundo dados da
Organização Mundial de Saúde. Há cientistas tentando criar vacinas – mas, mesmo se derem certo, elas
devem demorar pelo menos cinco anos para chegar à população. Além disso, é pouco provável que o
Aedes aegypti seja erradicado (pois ele existe em enorme quantidade na natureza). O mosquito vai
continuar existindo e poderá criar novos problemas. “Mesmo que se encontre uma vacina para a dengue,
outras doenças podem aparecer tendo o mesmo inseto como transmissor”, diz Eiras. O único jeito de lidar
com a ameaça é mantê-la sob vigilância.
Revista Superinteressante, texto publicado em janeiro de 2014. [Adaptado para fins pedagógicos]
(a) a armadilha criada por Álvaro Eiras, aliada ao uso da tecnologia, é um eficiente instrumento no combate
à dengue.
(b) a dengue é uma doença que infecta cerca de 150 milhões de pessoas no país, de acordo com a
Organização Mundial de Saúde.
(c) há uma vacina contra a dengue que deixará os seres humanos imunes e protegidos das picadas do
Aedes Aegypti.
(d) um sistema de lasers para matar mosquitos foi criado por Álvaro Eiras, que recebeu um prêmio no Vale
do Silício.
(e) a dengue será erradicada caso o governo adote as armadilhas criadas por Álvaro Eiras, já que não há
outros meios eficientes para combater a proliferação do mosquito.
No ano 2000, o Brasil teve uma grande epidemia de dengue, com mais de 170 mil casos. Entre eles, o de
um garoto de 12 anos que morava em Belo Horizonte. O menino pegou dengue hemorrágica, forma mais
grave da doença, e foi parar no hospital. Ele se curou e teve alta. Mas, para seu pai, o biólogo Álvaro Eiras,
da UFMG, a história não acabou ali. “Eu senti na pele. Imaginei como é o sentimento de algum pai que
tenha perdido seu único filho por causa da doença”. E Eiras jurou inventar um sistema para enfrentar o
Aedes aegypti, transmissor da dengue.
06. No primeiro parágrafo do texto “O big brother da dengue”, a sequência textual é, dominantemente,
(a) narrativa.
(b) argumentativa.
(c) injuntiva.
(d) explicativa.
(e) descritiva.
07. No trecho “Dentro, tem uma armadilha que emite um odor sintético”, presente no 2º parágrafo, a
palavra “sintético” pode ser substituída, sem prejuízo ao sentido, por
(a) artificial.
(b) congênito.
(c) simples.
(d) principal.
(e) natural.
08. Observando na charge os aspectos da linguagem verbal e da não verbal, pode-se afirmar que se trata
de uma crítica a pessoas
09. A leitura global do texto “Conselhos para encontrar um amor no verão” nos permite afirmar que,
para o autor
(a) o inverno é considerado o momento mais propício a achar um par romântico porque é nesse
momento que as pessoas encontram-se agasalhadas fora de casa.
(b) o verão é visto como a estação dos romances e o apelo das mídias incentiva a manutenção do físico
para chamar a atenção de parceiros amorosos.
(c) o verão é o momento no qual as festividades acontecem em maior quantidade, promovendo,
consequentemente, mais encontros amorosos comparados a outras épocas do ano.
(d) o verão é a parte do ano na qual as pessoas recorrem a treinos e procedimentos estéticos com a
intenção de seduzir parceiros amorosos.
(e) para o autor, o inverno é o momento mais especial para encontrar parceiros amorosos porque é
nessa estação que as pessoas costumam se vestir melhor.
Para conseguir um amor no verão é necessário: perder aqueles cinco quilos em três
semanas, achatar o estômago, esculpir os abdominais, tornear as pernas, conseguir um
bronzeado natural e dourado.
Em suma, o narcisismo, amor excessivo por si próprio, impede a todos de ser o que são, de
verdade, e desejar, também de verdade.
Perder aqueles cinco quilos em três semanas, achatar o estômago, esculpir os abdominais,
tornear as pernas, conseguir um bronzeado natural e dourado; tudo para conseguir um amor de
verão.
10. Aposto é o termo da oração que se junta a um substantivo, a um pronome ou a uma oração para
explicá-los, resumi-los ou identificá-los. Assim, os apostos destacados nos trechos foram empregados,
respectivamente, para