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Escola Estadual de Ensino Médio “Severo Alves”

Disciplina: Matemática
Prof. Raimundo Fiel
Assunto: Geometria Analítica
Turma: 3º Médio Ano 2021
Exemplo: Represente no plano cartesiano os pontos
GEOMETRIA ANALÍTICA A(1, 2), B(–2, 3), C(2, –1), D(–3, –2), E(3, 0) e F(0, 4).

1 – O PONTO

1.1 – Plano cartesiano

A Geometria analítica teve como principal


idealizador o filósofo francês René Descartes
(1596-1650). Com o auxílio de um sistema de eixos
associados a um plano, ele faz corresponder a cada ponto
do plano um par ordenado e vice-versa.
Quando os eixos desse sistema são perpendiculares
na origem, essa correspondência determina um sistema
cartesiano ortogonal (ou plano cartesiano). Assim, há
uma reciprocidade entre o estudo da Geometria (ponto,
reta, circunferência) e da Álgebra (relações, equações,
etc.), podendo-se representar graficamente relações
algébricas e expressar algebricamente representações Exercícios
gráficas.
Os eixos x e y dividem o plano cartesiano em 1 – Determine em qual quadrante está localizado, um
quatro regiões chamadas quadrantes. Veja como eles são ponto que possui:
enumerados: a) abscissa positiva e ordenada positiva.

b) abscissa negativa e ordenada negativa.

c) abscissa positiva e ordenada negativa.

d) abscissa negativa e ordenada positiva.

1.2 – Distância entre dois pontos

Dados dois pontos A(xA, yA) e B (xB, yB) e sendo dAB


a distância entre eles, temos:
1º quadrante: x 0 e y0
2º quadrante: x0 y0
 e
(x, y) 
3º quadrante: x0 e y0
4º quadrante: x 0 e y0

Assim, os pontos, conforme as coordenadas,


pertencem a um determinado quadrante, com exceção dos
pontos situados nos eixos x e y, que por convenção não
pertencem a nenhum dos quadrantes.

d AB  x B  x A 2  yB  yA 2

1
Exercícios
Exemplo: Calcule a distância entre os pontos A(7, –6) e
B(2, 6). ____
3 – Calcule o ponto médio do segmento AB nos
seguintes casos:
Solução: d AB  x B  x A 2  yB  yA 2
d AB  2  72  6  (6)2 a) A(2, 6) e B(4, 10)

d AB   52  122 b) A(–3, –4) e B(–7, 0)

d AB  25  144 c) A(0, –7) e B(8, –5)


____
d AB  169 4 – O ponto médio de um segmento AB é M(2, 3).
d AB  13 Sendo A(10, 14), obtenha as coordenadas do extremo B.

5 – Dados os pontos A (5, -2), B (3, 0), C (1 , -5) e


Exercícios D (-8, -1), determine as coordenadas dos pontos médios
dos segmentos:
2 – Calcule a distância entre os seguintes pares de
pontos: a) AB b) AD c) BD d) AC e) CD
a) A(2, 3) e B(2, 5) d) A(6, 3) e B(2, 7)
b) A(2, 1) e B(–2, 4) e) A(4, 3) e B(0, 0) 6 – (UFJF) Se (2, 1), (3, 3) e (6, 2) são os pontos médios
c) A(0, 6) e B(1, 5) f) A(–1, –1) e B(1, 1) dos lados de um triângulo, quais são os seus vértices?
a) (-1, 2), (5, 0), (7, 4)
b) (2, 2), (2, 0), (4, 4)
1.3 – Ponto Médio c) (1, 1), (3, 1), (5, 5)
d) (3, 1), (1, 1), (3, 5)
O ponto médio M, é o ponto que divide o e) n.d.a.
____
segmento AB em duas partes iguais. 7 – .(UFES) As coordenadas do ponto médio de um
segmento AB são (-1, 2). Sabendo-se que as coordenadas
do poonto A são (2, 5), então as coordenadas de B são:
M(xM, yM) a) (4, 1)
b) (-4, 1)
c) (4, -1)
xB  xA d) (-4, -1)
xM  e) n.d.a.
2

Lista de exercícios - Ponto médio de um segmento e


y  yA baricentro de um triangulo
yM  B
2 3 ano - Lista de exercícios
Ponto Médio de um segmento e Baricentro de um
Triângulo
____ 1 – Determine o Ponto Médio do segmento de
Exemplo: Determine o ponto médio do segmento PR , extremidades:
sendo P(3, 6) e R(2, –8).
a) A (2, 3) e B (8, 5) b) C (3, -2) e D (-1, -6)
x  xA 3  2 5 c) E(-2, -4) e F (5, 2) d) H (0, 7) e I (6, 0)
Solução: x M  B   e) J (3, 2) e K (5, 4) f) P (-3, -4) e Q (-7, 0)
2 2 2
y  y A 6  (8)  2
yM  B    1 2 – Dados os pontos A (5, -2), B (3, 0), C (1 , -5) e D (-8,
2 2 2 -1), determine as coordenadas dos pontos médios dos
segmentos:
5 
Portanto: M   , 1 a) AB b) AD c) BD d) AC e) CD
2 

2
03.(UFES) As coordenadas do ponto médio de um
segmento AB são (-1, 2). Sabendo-se que as coordenadas 13 – Determine os valores de x e y sabendo que A (2, 4),
do poonto A são (2, 5), então as coordenadas de B são: B(x, 5) e C (5, y) são vértices de um Triângulo cujo
a) (4, 1) baricentro é o ponto G(2, 3).
b) (-4, 1)
c) (4, -1) 14 – Sabendo que A(x, y), B (-1, 8) e C (3, -10) são
d) (-4, -1) vértices de um triângulo cujo baricentro é o ponto
e) n.d.a. G (3, -2). Determine as coordenadas do vértice A.

3 – Calcule os pontos médios dos lados de um triângulo 15 – Os vértices de um Triângulo são A(1, -3), B(3, -5) e
com vértices: C (-5, 7). Determine os pontos médios M, N e P,
respectivamente, de AB, BC e CA, e os baricentros G1 e
a) Δ ABC: A (4, 0), B (0, 6) e C(8, 2) G2, respectivamente do Δ ABC e do Δ MNP.
b) Δ EFG: E (2, -6), F(-4, 2) e G(0, 4)
c) Δ JKL: J(-3, 6), K(1, -2) e L(5, 2)
1.4 – Baricentro de um triângulo
4 – Represente no plano cartesiano os triângulos XYZ e
PQR. Determine as coordenadas dos pontos médios de O baricentro G de um triângulo é o ponto de
cada lado, trace as medianas e calcule o comprimento de intersecção das três medianas do triângulo. Ele divide
cada mediana. cada mediana em duas partes na razão de 2 para 1 a partir
do vértice do triângulo.
a) Δ XYZ : X (3, 5), Y (5, 9) e Z (3, 7)
b) Δ PQR: P(2, 8), Q(2, 2) e R(6, 2)
G(xG, yG)
5 – Determine as coordenadas do Baricentro (G) dos
triângulos com vértices:

a) Δ ABC: A(2, 3), B(5, -1) e C(-1, 4) xA  xB  xC


xG 
b) Δ DEF: D(-1, 0), E(2, -3) e F(2, 3) 3
c) Δ HIJ: H(-1, -4), I(7, 6) e J(6, 1)
d) Δ KLM: K(-2, 5), L(3, 2) e M(5, -7)
y A  y B  yC
6 – Uma das extremidades de um segmento é o ponto A yG 
3
(-2, -2). Sabendo que M (3, -2) é o ponto médios desse
segmento, calcule as coordenadas do ponto B (x, y).
Exemplo: Seja um triângulo cujos vértices são: A(2, 4),
7 - Determine as coordenadas do ponto B sabendo que M B(–1, 5) e C(5, 0). As coordenadas de seu baricentro G
(-1, -1) é o ponto médio de AB com A (-1, 1). são:

8 – O ponto A (-4, 3) é um dos extremos de um segmento x A  x B  x C 2  (1)  5 6


cujo ponto médio é M (-1, -3). Quais são as coordenadas Solução: xG    2
3 3 3
do outro extremo desse segmento B (x, y).
y A  y B  yC 4  5  0 9
yG    3
9 – Sabendo que os pontos A (x, y), B (-3, 2) e M (3, 5) 3 3 3
são colineares, e M é o ponto médio de AB, determine as Portanto: G(2, 3)
coordenadas do ponto A.
Exercícios
10 – Sabendo que B (4, 3) é o ponto médio de AC, tal
que A esta sobre o eixo das abscissas A (x, 0) e C sobre o 5 – Determine as coordenadas do baricentro do triângulo
eixo das ordenadas C (0, y). Determine as coordenadas de vértices:
de A e C a) A(3, 1); B(2, 6); C(4, 2)
b) A(1,0); B(–2, 4); C(3, –5)
11 – Calcule o perímetro do triângulo formado pelos
pontos médios dos lados do triângulo de vértice A(-4, 3), 6 – Sabendo que A(2, 3), B(5, y) e C(–1, 4) são vértices
B(4,-3) e C (4, 3). Represente no plano cartesiano de um triângulo cujo baricentro é o ponto G(x, 2),
determine os valores de x e y.
12 – Determine o comprimento da mediana AM do
triangulo cujos vértices são A (2, 3), B (4, -2) e C (0, -6).

3
BARICENTRO 10) (Ulbra) As coordenadas do baricentro G do triângulo
ABC onde M (-1/2,3/2) , N(1,3/2) e P(1/2,0) são os
1) Determine o ponto médio do segmento AB, em que A pontos médios dos lados do triângulo ABC, são:
= (3, 2) e B = (9, 8). a) (1/2,2/3)
b) (1/3,1)
2) Determine o baricentro do triângulo ABC, em que A = c) (1/2,3/2)
(3, 2), B = (0, 0) e C = (9, 1) d) (1/4,2)
e) (2/3,1)
3) Os pontos A(3, -1) e B(5, 5) são as extremidades de
um diâmetro de uma circunferência. Determine o centro Gabarito:
dessa circunferência. 1) (6, 5)
2) (4, 1)
4) Determine o ponto simétrico ao ponto A(10, 12) em 3) (4, 2)
relação ao ponto M(7, 2). 4) (4, -8)
5) (-2, 2)
5) Considere um paralelogramo ABCD. Determine o 6) b
vértice C, sabendo que A = (0, 1), B = (3, -2) e D = (-5, 7) c
5). 8) a
9) d
Vestibulares 10) b

6) (FGV/adm - 2012/2) Em um paralelogramo, as 1.5 – Condição de alinhamento de três pontos


coordenadas de três vértices consecutivos são,
respectivamente, (1, 4), (–2, 6) e (0, 8). A soma das A condição necessária e suficiente para que três
coordenadas do quarto vértice é: pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC, yC) sejam colineares
a) 8 (alinhados) é que:
b) 9
c) 10
d) 11
x y 1
e) 12 det  xA yA 1  0
xB yB 1
7) (FGV/adm - 2012/1) No plano cartesiano, M(3, 3),
N(7, 3) e P(4, 0) são os pontos médios respectivamente
dos lados AB , BC e AC de um triângulo ABC. A Exemplos:
abscissa do vértice C é:
a) 6 1 – Verifique se os pontos A(2, 1), B(3, 2) e C(5, 4) estão
b) 7 alinhados.
c) 8
d) 9 Solução:
e) 0 xA yA 1
8) (UFJF) Se (2, 1), (3, 3) e (6, 2) são os pontos médios det  xB yB 1
dos lados de um triângulo, quais são os seus vértices? xC yC 1
a) (-1, 2), (5, 0), (7, 4)
b) (2, 2), (2, 0), (4, 4)
c) (1, 1), (3, 1), (5, 5)
d) (3, 1), (1, 1), (3, 5)
e) n.d.a. det =
9) (FEI) Dado um triângulo de vértices (1,1), (3,1) e (-
1,3), o baricentro (ponto de encontro das medianas) é:
a) (1, 3/2)
b) (3/2, 1) det = – 10 – 8 – 3 + 4 + 5 + 12
c) (3/2, 3/2) det = 0
d) (1, 5/3)
e) (0, 3/2) Como det = 0, pela condição de alinhamento, A,
B e C estão alinhados.

4
2 – Determine o valor de m para que os pontos A(m, 3),
B(2, –4) e C(m, –1) sejam colineares.

Solução: x y 1
xA yA 1  0
xB yB 1
det = =0
ax + by + c = 0

Equação Geral
4m + m – 6 – 4m + 3m – 2 =0
m=2
Exemplo:
Exercícios

7 – Verifique se os pontos A, B e C abaixo são colineares 1 – Determine a equação geral da reta que passa pelos
pontos A(5, 2) e B(–1, 3).
nos seguintes casos:
a) A(3, 0), B(4, 0) e C(4,0)
b) A(2, –3), B(–1, 4) e C(1, 1) Solução:
c) A(2, 2), B(5, 5) e C(–3, –3)
8 – Determine em cada caso o valor de m para que os
pontos abaixo sejam alinhados.
a) A(5, m), B(1, 2) e C(3, –4)
b) A(1, 3), B(2, m) e C(0, 1)
c) A(m, 7), B(2, –3) e C(m, 1)

Determine o valor de c para que os pontos A(4, 2), B(2,


3) e C(0, c) estejam alinhados.

Determine o valor de c para que os pontos D(5, c), E(3,


7) e F(4, 9) estejam alinhados.

Determine, em cada item, a abscissa XB da ponto B, de


tal forma que A, B e C pertencem à mesma reta. 2 – Verifique se os pontos P(2, –1) e Q(–3, 5) pertencem
a) A(3,7), B(XB,3) e C(5,-1) Resp: XB = 4 à reta r, de equação x + 3y + 1 = 0.
b) A(3,5), B(XB,1) e C(1,-3) Resp: XB = 2
Solução: Um ponto pertence a uma reta quando as suas
coordenadas satisfazem a equação dessa reta. Assim, para
2 – A RETA verificar se um ponto pertence ou não a uma reta,
devemos substituir as coordenadas desse ponto pelo x e
2.0 – Equação Geral pelo y da equação da reta dada.
▪ Para o ponto P(2, –1): x = 2 e y = –1
Dados dois pontos distintos A(x A, yA) e B(xB, yB),
 Substituindo em x + 3y +1 = 0:
consideremos um ponto P(x, y) genérico da reta AB. 2 + 3 (–1) + 1 = 0
Se A, B e P são colineares, então: 2–3+1=0
0 = 0 (V)
Logo, o ponto P pertence a reta r.

▪ Para o ponto Q(–3, 5): x = –3 e y = 5

Substituindo em x + 3y + 1 =0
–3 + 3.5 + 1 = 0
–3 + 15 + 1 = 0
13 = 0 (F)

Logo, o ponto Q não pertence a reta r.


5
Exercícios

9 – Determine em cada caso a equação geral da reta que


passa pelos seguintes pares de pontos:

a) (1, 3) e (2, 5)
b) (–1, 2) e (3, 4)
c) (–1, –2) e (7, 5)

10 – Verifique se os pontos A(1, 5), B(–2, 2) e C(–3, –1)


pertencem à reta de equação 2x + 3y –2 = 0.

11 – Calcule o valor de k para que o ponto P(2, –1) p  abscissa do ponto de intersecção da reta r com o
pertença à reta de equação 3x + 4y + k = 0. eixo x.
q  ordenada do ponto de intersecção da reta r com o
2.1 – Intersecção de retas eixo y.
Se duas retas são concorrentes, têm, portanto, um
único ponto em comum cujas coordenadas satisfazem x y
simultaneamente a ambas as equações dessas retas. Para
  1 (equação segmentária)
p q
determinarmos esse ponto de intersecção, basta resolver o
sistema formado pelas equações dessas retas.
Exemplo:
Exemplo: Determine o ponto de intersecção das retas de
1 – Determine a equação segmentaria e a equação geral
equações 2x – 3y – 8 = 0 e 5x + 2y – 1 = 0.
da reta r representada abaixo:
Solução:

Sendo p = 6 e q = 9 e substituindo na expressão


x y
  1, temos:
p q

A equação geral será:


Exercícios
x y 3x  2y 18
12 – Determine o ponto de intersecção dos seguintes  1   3x  2y  18  0
pares de retas concorrentes de equações: 6 9 18 18

a) 3x + 2y – 8 = 0 e 4x + 5y – 13 = 0
2 – Dada a equação geral 2x + 6y – 18 = 0 de uma reta s,
b) 2x – 5y – 2 = 0 e 3x + 5y – 28 = 0 determine a equação segmentária.

Solução:
2.2 – Equação Segmentaria

x y
 1 Equação Segmentária
p q

6
2x  6y  18  0 a) x – 2y + 6 = 0
2x  6y  18 b) 3x + 4y – 12 = 0
2x 6y 18
  c) 5x – 10y + 10 = 0
18 18 18
x y
  1 (equaçãosegmentári
a) 2. 3 – Equações Paramétricas
9 3
As equações que dão as coordenadas (x, y) de um
3 – Obtenha a equação segmentária da reta que passa ponto da reta em função de uma terceira variável t são
pelos pontos A(3, 2) e B(–1, 4). chamadas equações paramétricas da reta.

Solução: x = f1(t) e y = f2(t)

Para escrevermos a equação geral da reta, a partir


de suas equações paramétricas, basta isolarmos o
parâmetro t em cada uma das equações dadas e
igualarmos as expressões obtidas.

Exemplo: Dadas as equações paramétricas x = 2t – 1 e


 2x – y + 12 + 2 – 4x – 3y = 0
y = t + 3, obter a equação geral da reta.
 –2x – 4y + 14 = 0 (equação geral)
Solução:
–2x – 4y + 14 = 0
x 1
– 2x – 4y = –14  (–1) x  2t  1  2t  x  1  2t  x  1  t  I
2x + 4y = 14 2
2x 4y 14
 
y  t  3  t  y  3  t  y  3 II
14 14 14
x 2y
I  II  x  1  y  3  x  1  2y  3  x  1  2y  6 
 1 2
7 7  x  2y  7  0 (equaçãogeral da reta)
x y
  1 (equaçãosegmentári
a)
7 7 Exercícios
2
Exercícios 15 – Escreva a equação geral e a equação segmentária da
reta cujas equações paramétricas são:
13 – Determine a equação segmentaria e a equação geral
das retas representadas abaixo: x  2t  3 x  3t  1
a)  c) 
y  2t  4 y  2t  5

 t
x 
b)  2
y  t  1

2.4 – Equação Reduzida

Considere o seguinte problema:

Dada a equação geral ax + by + c = 0 de uma reta


não paralela ao eixo y, isole o y no 1º membro.

14 – Dada a equação geral, obtenha a equação


segmentária.

7
ax  by  c  0 Solução:
by  ax  c a) equação reduzida: Isolando y em 4x – 5y – 10 = 0
ax c
y  – 5y = – 4x + 10  (– 1)
b b
5y = 4x –10
Chamamos esta última equação de equação 4 10
reduzida da reta.
y x
5 5
4
Sendo: y  x  2 (Eq. reduzida)
5
a
  m (Coeficiente angular) 4
b b) coeficiente angular: m
c 5
  q (ordenada do ponto de intersecção da c) coeficiente linear: q = – 2
b reta com o eixo y)
y = mx + q 2 – Dados os pontos A(3, 2)e B(–1, 4), pede-se:
a equação reduzida ficará: a) a equação geral da reta;
b) a equação reduzida da reta.

Solução:

a) equação geral:

OBS: 2x – y + 12 + 2 – 4x – 3y = 0
– 2x – 4y + 14 = 0 (equação geral)
i) O coeficiente angular m, sendo igual a tg ,
define a direção da reta, indicando o ângulo  b) equação reduzida:
que a reta forma com o eixo x.
 2x  4y  14  0
ii) O q é chamado coeficiente linear.  4y  2x  14
iii) A equação reduzida não pode ser usada para as 4y  2x  14
retas paralelas a y, uma vez que estas não têm 2x 14
coeficiente angular. y 
4 4
Exemplo: x 7
y  (equação reduzida)
2 2
1) Dada a equação geral 4x – 5y – 10 = 0 de uma reta,
pede-se: Exercícios
a) a sua equação reduzida; 16 – Escreva a equação reduzida, o coeficiente angular e
b) o seu coeficiente angular; o coeficiente linear das seguintes retas:
c) o seu coeficiente linear.
a) 4x – 8y + 12 = 0

x y
b)  1
2 5
c) A(2, 3) e B(0, 1)

8
2.4.1 – Coeficiente Angular ou Declive yB  yA
Solução: m
Coeficiente angular ou declive de uma reta r não
xB  xA
perpendicular ao eixo das abscissas (eixo x) é o número 72
m
real m, de modo que: 4  (6)
m = tg  m
9
10
onde  é o ângulo formado pela reta r e o eixo positivo
  2º Caso: Dada a equação geral ax + by + c = 0 de uma
Ox, medido sempre de Ox para a reta, em sentido anti- reta, o seu coeficiente angular e dado por:
horário.
a
m
b

Exemplo: Calcular o coeficiente angular da reta de


equação 5x + 2y – 7 = 0.

a
Solução: m
b
5
m
2
Exercícios
2.4.2 – Cálculo do coeficiente angular (m)
17 – Calcule o coeficiente angular das retas determinadas
1º Caso: Dados dois pontos distintos A(x1, y1) e B(x2, y2) pelos seguintes pares de pontos:
de uma reta, vamos calcular o seu coeficiente angular.
a) (3, 4) e (7, 12)
b) (5, 6) e (8, 9)
c) (–3, 2) e (4, 7)

18 – Calcule o coeficiente angular das retas de equações:

a) 3x + 4y – 7 = 0
b) –6x + 8y + 3 = 0
c) x + y – 3 = 0

Lembrando que no triângulo retângulo: 19 – Calcule o coeficiente angular das retas de equações:
cateto opostoa 
tg   x y
 1
cateto adjacentea  a)
3 4
b) x = 3t – 1 e y = t + 2
então, no ABC:
yB  yA 2.5 – Equação de uma reta, dados um ponto e a direção
tg  
xB  xA
Considere o seguinte problema:
e sendo m = tg , Determine a equação de uma reta r, dados um
ponto A(x0, y0) desta reta e m o seu coeficiente angular.
yB  yA y Seja P(x, y) um ponto qualquer da reta r e P
m ou m
xB  xA x A. Então:
y  y0
m
Exemplo: Calcule o coeficiente angular da reta que passa x  x0
pelos pontos A(–6, 2) e B(4, –7).
y – y = m(x – x0) (equação da reta)

9
3 – Determine a equação geral da reta r que passa pelo
OBS: Se a reta é paralela ao eixo y, isto é, não tem ponto P(2, 5) e é paralela à reta s: 3x – 5y + 6 = 0.
coeficiente angular, então qualquer ponto terá abscissa
igual a x0. Assim, a equação será: x = x0 Solução: Sendo r (reta procurada) e s (reta dada), se
r // s  mr = ms.
Exemplo: Determine a equação geral da reta que passa
pelo ponto P(3, 5) e tem coeficiente angular m = 2. a 3 3 3
ms       mr 
Solução:
b 5 5 5
A equação da reta r que passa por P(2, 5) e
Dos dados do problema, temos: x0 = 3, y0 = 5 e m = 2
3
tem coeficiente angular mr  é dada pela expressão:
Substituindo na equação y – y0 = m(x – x0): 5
y – 5 = 2(x – 3) y – y0 = m(x – x0)
y – 5 = 2x – 6 
2x – y – 1 = 0 (eq. geral) x 0  2
Exercícios 
onde y 0  5
20 – Escreva a equação da reta que passa pelo ponto P e  3
tem coeficiente angular m em cada um dos seguintes m  mr 
casos:
 5
3
y  5  (x  2)
a) P(2, 3) e m = 5 5
b) P(–3, 4) e m = 1 5y  25  3x  6
c) P(5, –4) e m = –5
3x  5y  19  0 (equação geral da reta r)
2.6 – Paralelas (Condição de paralelismo)
Exercícios
A condição necessária e suficiente para que duas
retas r e s não verticais sejam paralelas entre si é que 21 – Verifique se as retas r e s abaixo são paralelas em
tenham o mesmo coeficiente angular. cada um dos seguintes casos:
Em linguagem matemática:
a) r: 6x + 7y + 3 = 0 e s: 12x + 14y – 21 = 0
r // s  mr = ms b) r: 5x + 3y – 10 = 0 e s: 5x – 10y – 10 = 0
c) r: –3x + 8y + 3 = 0 e s: 6x – 16y + 7 = 0
Exemplo: d) r: x – y = 0 e s: –10x + 10 y + 8 = 0

1- Verifique se as retas r e s são paralelas, sendo 22 – Para que valores de k as retas r e s são paralelas,
r: 3x + 7y – 9 = 0 e s: 6x + 14y – 10 = 0. sendo r: 7x – ky + 3 = 0 e s: 6x + 2y – 10 = 0?

Solução: Determinando o coeficiente angular de r e s. 23 – Determine a equação geral da reta r que passa pelo
a 3  ponto M(3, 2) e é paralela à reta s: 2x – y + 3 = 0.
mr     
b 7
 Como mr  ms , então r // s.
a 6 3 2.7 – Perpendiculares (Condição de perpendicularismo)
ms       
b 14 7
A condição necessária e suficiente para que duas
retas r e s não verticais sejam perpendiculares entre si é
2 – Para que valores de k as retas r: 5x – 4y + 10 = 0 e que o produto dos seus coeficientes angulares seja igual a
s: kx + 2y – 3 = 0 são paralelas? – 1.
Em linguagem matemática:
Solução: 1
5 5 r  s  m r . ms = – 1 ou r  s  mr = 
mr    ms
 4 4  Se r // s  mr = ms, ou seja:
 5 k 5
ms  
k    k  
2  4 2 2

10
Exemplos: Exemplos:

1 – Verifique se as retas r: 2x – 7y + 10 = 0 e 1 – Determine a distância do ponto P(2, –4) à reta de


s: 14x + 4y – 9 = 0 são perpendiculares. equação 3x + 4y + 5 = 0.

Solução: Calculando mr e ms, temos: Solução: P(2, –4)  x0 = 2 e y0 = –4


3x + 4y + 5 = 0  a = 3, b = 4 e c = 5
a 2 2
mr     
b 7 7 Substituido na expressão:
a 14 7
ms       ax0  by0  c 3  2  4   4  5  5
b 4 2 d    1 1
2  7 a 2  b2 32  42 5
Como mr . ms =      1, então r  s.
7  2
2 – Cacular a distância entre as retas paralelas
r: 3x + 4y – 8 = 0 e s: 3x + 4y + 2 = 0.
2 – Qual é a equação geral da reta s perpendicular à reta
r: 5x – 10y + 7 = 0 e que passa pelo ponto P(2, 7)? Solução: “Tomamos” um ponto P qualquer da reta r ou s
e calculamos a distância de P à s ou r.
Solução: Sendo s (reta procurada) e r (reta dada), se
Seja P  r.
1
r  s  mr . ms = –1 ou ms  
mr Atribuímos um valor qualquer a x, por exemplo zero, e
calculamos o correspondente valor de y.
a 5 1 1
mr       ms    2 r: 3x + 4y – 8 = 0; para x = 0 temos:
b  10 2 1 8
2 3 . 0 + 4y – 8 = 0  y = y=2
A equação da reta s que passa por P(2, 7) e tem
4
coeficiente angular ms = – 2 é dada pela expressão
Agora, basta determinar a distância de P(0, 2) à
y – y0 = m(x – x0):
s: 3x + 4y + 2 = 0.
y – 7 = –2 (x – 2)
y – 7 = –2x + 4 ax 0  by0  c 3 0  4  2  2 10
d P,r    2
2x + y – 11 = 0 (Equação geral) a 2  b2 32  4 2 5
Exercícios
3 – Calcule a distância entre o ponto A(3, 2) e a reta que
passa pelos pontos B(1, 0) e C(5, 1).
24 – Verifique se as retas r e s abaixo são
perpendiculares em cada um dos seguintes casos:
Solução: Este problema consiste em determinar a

a) r: 3x – 2y + 7 = 0 e s: 8x + 12y – 15 = 0 distância do ponto A à reta BC .
b) r: x + 7y – 10 = 0 e s: y = 7x + 3
c) r: y = 3x – 8 e s: y = 3x + 12 
d) r: x – y + 7 = 0 e s: 2x + 5y – 7 = 0 Equação geral da reta BC .

25 – Para que valores de k as retas r: 5x – 4y + 1 = 0 e x y 1


s: kx – 3y + 2 = 0 são perpendiculares? 1 0 1  0   x  4y  1  0 (equação geral)
 
26 – Obtenha a equação geral da reta s perpendicular à 5 1 1
reta r: 3x – y + 5 = 0 e que passa pelo ponto A(2, 5).

2.8 – Distância de ponto a reta Distância do ponto A(3, 2) à reta BC : – x + 4y + 1 = 0

Dado um ponto P(x0, y0) e uma reta r: ax + by + c


ax0  by0  c (1)  3  4  2  1 6 17 6 17
= 0, podemos calcular a distância entre o ponto P e a reta d    
r com o auxílio da fórmula: a 2  b2 (1) 2  42 17 17 17
ax 0  by0  c
d P, r 
a 2  b2
11
2 – Determine o valor de a de modo que o triângulo
Exercícios A(1,0), B(2, –1) e C(a, 2) tenha área 7.

27 – Calcular a distância do ponto P à reta r nos seguintes Solução:


casos:

a) P(1, 2) e r: x + 2y – 1 = 0
b) P(0, –1) e r: 2x + y + 3 = 0

28 – Calcule a distância entre o ponto P(1, 1) e a reta que


passa pelos pontos A(0, 3) e B(1, 2).

29 – Calcule a distância entre as retas paralelas r e s nos


casos:
a) r: x + y + 4 = 0 e s: x + y + 2 = 0
b) r: 4x + 3y – 10 = 0 e s: 4x + 3y + 5 = 0
Exercícios
2.9 – Área do triângulo
30 – Determine a área do triângulo ABC nos casos:
Sabemos da Geometria Plana que a área de um
triângulo é:
a) A(1, –1); B(2, 1) e C(2, 2)
b) A(3, 4); B(–2, 3) e C(1, 1)
1
A= . base . altura
2 31 – Dados os pontos A(1, 2), B(0, –1) e C(2, m), calcule
o valor de m para que a área do triângulo ABC seja 10.
Em Geometria Analítica podemos calcular a área
3 – A CIRCUNFERÊNCIA
de um triângulo com o auxílio da fórmula:
3.1 – Equação reduzida
 x1 y1 1
S  x2 y2 1, onde A(x1, y1 ), B(x2 , y2 ) e C(x3 , y3 )
1
Considere o seguinte problema:
2
x3 y3 1
Dada uma circunferência de centro C(a, b) e raio
r, determine a equação dessa circunferência. Da mesma
Exemplo:
forma que, dada uma reta do plano cartesiano, a ela fica
associada uma equação do tipo ax + by + c = 0, queremos
1 – Determine a área do triângulo ABC onde A(1, 2);
determinar uma equação de modo que as coordenadas de
B(–2, 8) e C(2, 3).
todo ponto da circunferência satisfaçam a essa equação.
Sabemos que um ponto genérico P(x, y) do plano
Solução:
cartesiano pertence à circunferência de centro C(a, b)
quando a distância entre o ponto e a circunferência é
igual ao raio.
Aplicando a fórmula da distância entre dois
pontos, temos:

d CP  x  a2  y  b2
d CP  r  x  a 2  y  b2

12
d CP  x  a2  y  b2 34 – Escreva a equação de cada circunferência abaixo:

d CP  r  x  a2  y  b2

(x – a)2 + (y – b)2 = r2 (eq. reduzida)

Essa expressão é chamada equação reduzida da


circunferência de centro C(a, b) e raio r.
Dessa forma, dada uma circunferência qualquer
do plano cartesiano de centro C(a, b) e raio r, a ela fica
associada uma equação do tipo (x – a)2 + (y – b)2 = r2.

Exemplos:

1- A equação da circunferência de centro C(2, 5) e raio


r = 5 é:
(x – 2)2 + (y – 5)2 = 52 ou (x – 2)2 + (y – 5)2 = 25

2 – A equação da circunferência de centro C(–3, 0) e raio


r = 7 é:
(x + 3)2 + (y – 0)2 = 72 ou (x + 3)2 + y2 = 49

3 – A equação da circunferência de centro C(0, 0) e raio 3.2 – Equação Normal


r = 1 é:
(x – 0)2 + (y – 0)2 = 12 ou x2 + y2 = 1 A equação (x – a)2 + (y – b)2 = r2, com r > 0,
representa no plano cartesiano, como já vimo, uma
Reciprocamente, demonstra-se que toda equação circunferência de centro C(a, b) e raio r.
do tipo (x – a)2 + (y – b)2 = r2, com r > 0, representa uma Desenvolvendo os quadrados e agrupando os
circunferência do plano cartesiano de centro C(a, b) e termos da equação:
raio r.
(x – a)2 + (y – b)2 – r2 = 0, temos:
Exemplos: x2 + y2 – 2ax – 2by + a2 + b2 – r2 = 0 (eq. normal)
ou
1) (x +3)2 + (y – 2)2 = 9 representa uma circunferência
de centro C(–3, 2) e raio r = 3. x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0 (onde c = a2 + b2 – r2)
2) x2 + (y + 5)2 = 5 representa uma circunferência de
centro C(0, –5) e raio r  5.

Exercícios Observe na equação da circunferência que:

32 – Escreva a equação da circunferência de centro C e i) é uma equação do 2º grau nas duas variáveis
raio r nos seguintes casos: x e y;
ii) os coeficientes de x2 e y2 são iguais a 1;
a) C(3, 2) e r = 7 c) C(–4, –3) e r = 1 iii) o termo independente na equação na equação
b) C(–1, 4) e r = 3 d) C(3, 0) e r = 6 normal é c = a2 + b2 – r2.

33 – Determine o centro C(a, b) e o raio r das


circunferências de equações:

a) (x – 4)2 + (y – 5)2 = 9 c) x2 + y2 = 2
b) (x – 3)2 + (y + 1)2 = 25 d) x2 + (y – 5)2 = 7

13
Exemplos: 36 – Determine as coordenadas do centro e o raio das
circunferências cujas equações são dadas:
1 – Determine a equação normal da circunferência de a) x2 + y2 – 10x – 12y + 7 = 0
centro C(3, 5) e raio r = 4. b) x2 + y2 + 4x + 2y – 3 = 0
c) x2 + y2 – 9 = 0
Solução: Sendo a = 3, b = 5 e r = 4, substituindo em d) x2 + y2– 6x – 16 = 0
(x – a)2 + (y – b)2– r2 = 0:
3.3 – Posição de um ponto em relação a uma
(x – 3)2 + (y – 5)2 – 42 = 0 circunferência

Desenvolvendo os quadrados: Dados um ponto P(xp, yp) e uma circunferência 


de equação:
x2 – 6x + 9 + y2 – 10y + 25 – 16 = 0 ou (x – a)2 + (y – b)2 = r2, vamos verificar qual é a posição
do ponto P em relação à circunferência .
x2 + y2 – 6x – 10y + 18 = 0
São possíveis três casos:
OBS: Uma outra maneira de resolver este problema seria
substituir os valores de a, b e r na equação normal. 1) P pertence a , (A distância do ponto ao centro da
circunferência é igual à medida do raio.)
2 – Dada a equação normal da circunferência
x2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0, pedem-se:

a) as coordenadas do centro;
b) o raio dessa circunferência.
P

Solução: dP C = r

a) Coordenadas do centro (a, b)

Comparando a equação dada


x2 + y2 – 6x + 18y + 8 = 0 com a equação normal
genérica x2 + y2 – 2ax – 2by + c = 0:
2) P é interior a  (A distância do ponto ao centro da
 2a  6  a  3 
 3, 9
circunferência é menor do que a medida do raio.)
 2b  18  b  9

b) Raio da circunferência
Sendo a = 3, b = – 9, c = 8 (termo independente)
dP C < r
e substituindo em c = a2 + b2 – r2: 
r2 = 32 + (– 9)2 – 8
r2 = 9 + 81 – 8
r2=82
r  82
3) P é exterior a  (A distância do ponto ao centro da
circunferência é maior do que a medida do raio.)
Exercícios

35 – Determine a equação normal, dados o centro C e o


raio r, nos seguintes casos:

a) C(2, 7) e r = 5 dP C > r
b) C(– l, 3) e r = l 
c) C(6, 0) e r = 7
e) C(0, 0) e r = 13

14
Exemplo: Determine a posição do ponto P(3, 4) em
relação a : (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9. 3) s é exterior a  (A distância do centro à reta é maior do
que a medida do raio.)
A circunferência  possui C(2, 3) e r = 3.

A distância de P a C é:

dPC = (3  2)2  (4  3)2  2 dC, s > r

Sendo 2 < 3, então P é interior a . 


Exercícios

37 – Verifique a posição do ponto P em relação à


circunferência  nos seguintes casos:
a) P(2, 4) e : (x – l)2 + (y – 2)2 = 5 Exemplo: Verifique a posição da reta s: 3x + 4y – 8 = 0
b) P(– 2, 3) e : x2 + (y – l)2 = 36 em relação à circunferência (x – 2)2 + (y – 3)2 = 9.
c) P(– l, – l) e : (x – 2)2 + (y – 2)2 = l
A circunferência possui C(2, 3) e r = 3.
38 – Determine o valor de m para que o ponto P(m, 3)
pertença à circunferência x2 + y2 – 2x + y – 11 = 0.
3  2  4  3  8 10
A distância de C a s é:  2
32  42 5
3.4 – Posição de uma reta em relação a uma
circunferência Sendo dC, s < r (2 < 3), então a reta é secante à
circunferência.
Dados urna reta s: ax + by + c = 0 e uma
circunferência : (x – a)2 + (x – b)2 = r2, vamos verificar Exercícios
qual é a posição da reta s em relação à circunferência .
39 – Verifique a posição da reta s em relação à
São possíveis três casos: circunferência  nos seguintes casos:
a) s: x + 2y + l = 0 e : (x – 3)2 + (y – 4)2 = 25
1) s é tangente a  (A distância do centro à reta é igual à
medida do raio.) b) s: x – y + 2 = 0 e : x2 + y2 = 4

c) s: 3x + y = 0 e : (x + 3)2 + (y – 3)2 = 9

dC, s = r

2) s é secante a  (A distância do centro à reta é menor do


que a medida do raio.)

dC, s < r

15

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