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Jonathan Ramos

Técnico em Segurança do Trabalho

Técnico em Meio Ambiente

CREA/MG: 138176/TD

Curso: Técnico em Edificações


Ettal – Escola Técnica Profissionalizante
HIGIENE INDUSTRIAL
HIGIENE DO TRABALHO

INTRODUÇÃO:

O desenvolvimento tecnológico da humanidade, além de trazer enormes


benefícios e conforto para o homem nos dias de hoje. O homem fica exposto a
diversos agentes potencialmente nocivos e que, sob certas condições, poderão
provocar doenças ou desajustes no organismo das pessoas que desenvolvem suas
atividades normais em variados locais de trabalho.

DEFINIÇÃO:

“É a ciência e a arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos


riscos existentes ou originados dos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a
saúde e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis
impactos sobre o meio ambiente geral”.

HIGIENE INDUSTRIAL:

É a ciência e a arte que se dedica ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos


ambientais (químico, físico, biológico) que podem ocasionar alteração na saúde,
conforto ou eficiência do trabalhador.

CONCEITO DE HIGIENE SEGUNDO A OIT (Organização Internacional do


Trabalho)

A ciência e arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de


riscos ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

ATUAÇÃO DA HIGIENE DO TRABALHO VISA:

Reconhecer os fatores ambientais que podem influir sobre a saúde dos trabalhadores,
o que implicam num reconhecimento profundo dos produtos, métodos de trabalho,
processos de produção e instalações industriais (avaliação qualitativa).

Avaliar quantitativamente os riscos a curto e longo prazo através de medições das


concentrações dos contaminantes ou das intensidades dos agentes físico e comparar
estes valores com os respectivos limites de tolerância. Para isto será necessário
aplicar técnicas de amostragem e analise das amostras em laboratórios competentes
ou efetuar medições de aparelho de leitura direta.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A maioria dos processos pelos quais o homem modifica os materiais extraídos da


natureza, para transformá-los em produtos úteis, segundo as necessidades
tecnológicas atuais, é capaz de dispersar no ambiente dos locais de trabalho
substâncias que, ao entrarem em contato com organismo dos trabalhadores, podem
acarretar moléstias ou danos à saúde.

Para facilitar o estudo dos riscos ambientais, podemos classificá-los em cinco grupos:

 RISCO QUÍMICO;
 RISCO FÍSICO;
 RISCO BIOLÓGICO;
 RICO ERGONÔMICO;
 RISCO DE ACIDENTE;

Por sua vez, cada um destes grupos subdivide-se de acordo com as consequências
fisiológicas que podem provocar, em função das características físico-químicas dos
agentes, sobre ação do organismo.

AGENTES QUÍMICOS:

 Produtos Químicos em Geral;


 Poeiras Vegetais;
 Poeiras Minerais;
 Poeiras;
 Fumos Metálicos;
 Névoa;
 Gases;
 Vapores.

Obs: Existem Três formas comuns de contagio do com produto químico:

 Via Respiratória (Nariz);


 Via Coletânea (Pele);
 Via Digestiva (Boca);

A penetração dos agentes químicos no organismo depende de sua forma de


utilização, quantidade e tempo de exposição.
AGENTES FÍSICOS:

 Ruído;
 Vibrações;
 Pressões Anormais;
 Temperaturas Extremas;
 Radiações Ionizantes;
 Radiações Não Ionizantes;

AGENTES ERGONOMICOS:

 Esforço Físico;
 Levantamento de peso;
 Postura inadequada;
 Controle Rígido de Produtividade;
 Situação de Estresse;
 Jornada de Trabalho Prolongada;
 Monotonia e Repetitividade;
 Iluminação Excessiva;
 Iluminação Deficiente;
 Ausência de Pausas Durante a Jornada de Trabalho;
 Trabalhos Realizados em Ambientes Frios, Ruidosos e Mal Ventilados;
 Mobiliário inadequado (cadeiras, mesas etc.), que obriga a adoção de posturas
incorretas do corpo durante a jornada de trabalho;

RISCOS DE ACIDENTE

 Arranjo Físico Deficiente, Layout Inadequado;


 Máquinas Obsoletas;
 Máquinas Sem Proteção em Pontos de Transmissão e de Operação;
 Comando de Liga/Desliga Fora do Alcance do Operador;
 Máquinas e Equipamentos com Defeitos ou Inadequados;
 EPI Inadequado ou Não Fornecido;
 Ferramentas Inadequadas ou Defeituosas;
 Ferramentas Usadas de Forma Incorreta;
 Falta de Fornecimento de Ferramentas Adequadas;
 Falta de Manutenção;
 Armazenamento Inadequado de Inflamáveis e/ou Gases;
 Manipulação e Transporte Inadequado de Produtos Inflamáveis;
 Falta de Sinalização;
 Falta de Equipamentos de Combate e Prevenção a Incêndios ou Equipamentos
Defeituosos;
 Instalação Elétrica Imprópria, com Defeito ou Exposta; Fios Desencapados;
Falta De Aterramento Elétrico; Falta de Manutenção.
DOENÇAS RELACIONADAS A CADA RISCO AMBIENTAL:

RISCO FÍSICO:

RISCO QUÍMICO:
RISCO BIOLÓGICO:

RISCO ERGONOMICO:

RISCO DE ACIDENTE:
NR 06 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A NR6 estabelece parâmetros para o dimensionamento, fabricação, importação,


cadastramento, uso, restauração e treinamento dos equipamentos de proteção
individual e específico aos riscos nos ambientes de trabalho, sempre que as
condições de trabalho o exigir, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.

Considera-se Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto, de uso


individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde do trabalho.

Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurando e a saúde no trabalho.

Item 6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI


adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,

c) para atender a situações de emergência.

CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

 Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


 Exigir seu uso;
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado guarda e conservação;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.

CABE AO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO “CA”:

Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:

 De 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não
tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;

TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO – NR6


A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 - Capacete
a) capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes
de fontes geradoras de calor nos
trabalhos de combate a incêndio.
A.2 - Capuz
a) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;
b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de
produtos químicos.
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 - Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos
químicos.
B.2 - Protetor facial
a) protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas
volantes;
b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos
químicos;
c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;
d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
B.3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes;
b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação
ultra-violeta;
c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação
infra-vermelha;
d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra
luminosidade intensa.
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

C.1 - Protetor auditivo


a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

D.1 - Respirador purificador de ar


a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas;
b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas e fumos;
c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores
orgânicos ou gases ácidos em
ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);
e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases
emanados de produtos químicos;
f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e
gases emanados de produtos
químicos;
g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos.
D.2 - Respirador de adução de ar
a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com
concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;
b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com
concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

D.3 - Respirador de fuga


a) respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em
condições de escape de
atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de
oxigênio menor que 18 % em volume.
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica,
mecânica, química,
radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.
E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo,
para proteção do
tronco contra riscos de origem mecânica. (Incluído pela Portaria SIT n.º 191, de 04 de dezembro de
2006)

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 - Luva
a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra
agentes químicos, de acordo com a
Portaria SSST n.º 26, de 29/12/1994.
F.3 - Manga
a) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques
elétricos;
b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
abrasivos e escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
cortantes e perfurantes.
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade
proveniente de operações com uso de
água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.

F.5 - Dedeira
a) dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e
escoriantes.
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

G.1 - Calçado
a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre
os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e
escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente
de operações com uso de água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos
químicos.
G.2 - Meia
a) meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

G.3 – Perneira
a) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e
escoriantes;
b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos
químicos;
d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e
perfurantes;
e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de
operações com uso de água.

G.4 - Calça
a) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e
escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos
químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

H.1 - Macacão
a) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra umidade proveniente de operações com uso de água.
H.2 - Conjunto
a) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra respingos de produtos químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra chamas.
H.3 - Vestimenta de corpo inteiro
a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de
produtos químicos;
b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade
proveniente de operações com água;
c) vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo contra choques
elétricos. (Incluída pela Portaria
SIT n.º 108, de 30 de dezembro de 2004)
I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

I.1 - Dispositivo trava-queda

a) dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em


operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção
contra quedas.
I.2 - Cinturão
a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.

MAPA DE RISCO:

É a representação gráfica dos riscos à saúde identificados em todos os locais de


trabalho.

O Mapa de Riscos está regulamentado na NR Nº 5, do Ministério do Trabalho e


Emprego,a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA- tem como objetivo
a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais decorrentes do trabalho, de modo
a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

 MAPA DE RISCOS TEM COMO OBJETIVOS:

 Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação


da segurança e saúde no trabalho na empresa;

 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações


entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de
prevenção.

 ETAPAS DE ELABORAÇÃO:

.1 Conhecer o processo de trabalho no local analisado:


 Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e saúde,
jornada de trabalho;
 Os instrumentos e materiais de trabalho;
 As atividades exercidas;
 O ambiente.

2.2 Identificar os agentes de riscos existentes no local analisado.

2.3 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:


 Medidas de proteção coletiva;
 Medidas de organização do trabalho
 Medidas de proteção individual;
 Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários,
bebedouros, refeitórios, área de lazer.

2.4 identificar os indicadores de saúde:


 Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos
mesmos riscos;
 Acidentes de trabalho ocorridos;
 Doenças profissionais diagnosticadas;
 Causas mais frequente de ausência ao trabalho.

2.5 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.

2.6 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o “layout” da empresa, indicando através


do círculo:

 O grupo a que pertence o risco;


 O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro
do círculo;
 A especificação do agente (por exemplo: químico-sílica, hexano, ácido
clorídico; ou ergonômico, repetividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada
também dentro do círculo;
 A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que
deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos
círculos.

Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial,


deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil
acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas de indústrias de construção, o Mapa de Riscos do
estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo
ser revisto sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos
estabelecida.”

 CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS

Classifica os principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua


natureza e a padronização das cores correspondentes.

MAPA DE RISCO
GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5
VERDE VERMELHO MARRON AMARELO AZUL

FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS MECÂNICOS/


ACIDENTES
A RUÍDOS POEIRAS VÍRUS ESFORÇO FÍSICO INTENSO ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
VIBRAÇÕES FUMOS METÁLICOS BACTÉRIAS LEVANTAMENTO E MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM
B TRANSPORTE MANUAL DE PROTEÇÃO
PESO
RADIAÇÕES NÉVOAS PROTOZOÁRIOS EXIGÊNCIA DE POSTURA FERRAMENTAS INADEQUADAS OU
C IONIZANTES INADEQUADA DEFEITUOSAS
D RADIAÇÕES NEBLINAS FUNGOS CONTROLE RÍGIDO DE ILUMINAÇÃO INADEQUADAS
NÃO PRODUTIVIDADE
IONIZANTES
E FRIO GASES PARASITAS IMPOSIÇÃO DE RÍTIMOS ELETRICIDADE
EXCESSIVOS
F CALOR VAPORES ORGÂNICOS BACILOS TRABALHO EM TURNO E PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU
NOTURNO EXPLOSÃO
PRESSÕES SUBSTÂNCIAS, COMPOSTAS JORNADAS DE TRABALHO ARMAZENAMENTO INADEQUADO
G ANORMAIS OU PRODUTOS QUÍMICOS PROLONGADAS
EM GERAL
H UMIDADE MONOTONIA E ANIMAIS PEÇONHENTOS
REPETITIVIDADE
OUTRAS SITUAÇÕES OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO
CAUSADORAS DE STRESS QUE PDOERÃO CONTRIBUIR PARA
I FÍSCO E OU PSIQUICO A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES

RISCOS AMBIENTAIS

Compreendem os seguintes riscos:


 Agentes químicos;
 Agentes físicos;
 Agentes biológicos;
 Agentes ergonômicos;
 Riscos de acidentes decorrentes do ambiente de trabalho.
São capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em
função de sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição.
MODELO DE MAPA DE RISCO
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:

Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens


do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o
salário mínimo da região, equivalente a:

40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;


20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado


o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção
cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:


a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do


trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de
segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional
devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação
ou neutralização.

A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de


avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à
saúde do trabalhador.

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