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1-ele concorda com o filosofo inglês david rilman, que considerava que nos não podemos
derivar de uma observação a cerca da natureza, qualquer consideração acerca dos
deveres. Não há como derivar de uma preposição que diz respeito ao ser das coisas, uma
preposição que diga a respeito do dever ser, ou seja, uma norma. não se deriva de um
instinto do ser humano
Ex:todos os seres humanos são sociais por natureza, e por isso todos os seres humanos
devem viver em sociedade. caso contrario ele não estaria sendo ético, e não estaria sendo
feliz.
2-a ética envolve deveres validos para todos os seres racionais enquanto racionais. Ela se
baseia pela razão. Não se pode se basear na natureza humana.
Se um et chegasse ele saberia dos deveres morais.
-a ética se fundamenta pela simples razão e não por sentimentos. Os sentimentos morais
existem, mas são consequencias da moralidade e não o fundamento da moralidade. Eles
podem nos ajudar a tomar consciência de quais são os nossos deveres. Nós, seres finitos e
racionais, tomamos consciência dos nossos deveres morais por meio dos nossos
sentimentos, mas eles não são a origem nem fundamentam as normas morais. Ela é
fundamentada pela razão
Método para cumprir a primeira terefa: partir do senso comum (conhecimento moral
da razão comum- o que as pessoas pensam o que é certo e o que é errado) e
encontrar, por analise, o principio supremo da moralidade puro, que a ele subjaz.
Busca qual seria o fundamento das convicções do senso comum. Isso porque o kant
acredita que o homem já sabe o que é certo e errado. Ex: ele sabe que não pode
cometer suicídio. Ele já deve saber qual o critério para estabelecer um principio
racional que esta por tras desses julgamentos morais “imperativo categórico” como
um principio da não contradição (uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo
sobre as mesmas condições) e esse principio esta por tras de todos os pensamentos, é
o principio supremo do nosso pensamento.
Assim como ao pensar qualquer preposição teórica, precisa-se pressupor o principio da nãi
contradição, o mesmo valeria no caso do imperativo categorico, enquanto principio
supremo da ética e moralidade, quando se formula qualquer principio moral.
-para esse principio supremo da moalidade, o kant parte do senso comum. Ele parte de algo
acerca da moralidade, com que todos concordariam, segundo ele. Todos concordariam que
não existe nada absolutamente bom a não ser uma boa vontade
*neste mundo e ate mesmo fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como
nom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade
Uma boa vontade (ou bom caráter) se define por sua relação com o dever.
A felicidade, um bom temperamento pode ser boas em vários aspectos, mas não são boas sem
limitação, pois se elas forem acompanhadas de uma ma vontade, elas se tornariam uma
pessoa bem ruim
Ex:temperamento seguro, sem medo, uma pessoa corajosa; se for de mal caráter ela se torna
ainda mais terrível.
Um bom temperamento quando não acompanhado de boa intenção, ele torna o mal caráter
ainda pior se ele tivesse um temperamento ruim
O mesmo vale para a felicidade. Uma pessoa de mal caráter que seja feliz é pior que uma
pessoa de mal caráter que esteja triste. Um mal caráter quando ele é feliz se torna pior
A felicidade não é boa sem limitação. Ela so é boa quando acompanhada e uma boa vontade.
Não pode se pensar na boa vontade- se pensar uma boa vontade em uma pessoa de
temperamento ruim ou em uma pessoa infeliz. A pessoa continua sendo igualmente boa ex:
uma pessoa que faz sacrifícios sempre para os outros. Ela tem um bom caráter. A infelicidade
dela não a torna pior
-talvez ele analisa primeiro a possibilidade, de que uma pessoa de bom caráter age
contrariamente ao dever. Ela não age contra o dever, visto que é aquilo que é uma condição
necessária para que uma pessoa tenha boa vontade é ela agir de uma maneira confome ao
dever
-ele analisa que a boa vontade de uma pessoa se manifesta quando ela age conforme ao
dever, mas não por dever, e sim por uma inclinação, seja ela mediata, quando a pessoa age
por interesse, seja ela imediata, quando ela age por prazer.
Uma coisa é convencer alguém a fazer algo que vai me conduzir a felicidade, é um tipo de ação
que seria por inclinação mediata.
Ou não matar uma pessoa, age conforme o dever, mas por inclinação imediata
-kant analisa que se seria necessário para uma vontade ser boa, que ela agisse conforme o
dever mas também por dever. Essa tese ele defende
Ele acredita que uma boa vontade é aquela que não age simplesmente de acordo com o dever,
mas também por dever. Ele diz que isso é bastante claro, quando se age conforme o dever mas
por inclinação mediata (interesse). Todos concordariam que essa ação não é moralmente
louvável e portanto não pode proceder de um bom caráter
Ex: ajuda uma senhora a atravessar a rua so para fazer presença para as pessoas ao redor. É
um interesse egoísta.
Mas quando uma pessoa age conforme o dever mas de uma maneira imediata, fica mais
questionável, difícil de perceber que essa pessoa não esta agindo de boa vontade.
Ex: uma pessoa que seja de temperamento caridoso e faça o dever não por dever, mas para
satisfazer seu temperamento caridoso.
Ex: uma pessoa que sente prazer em ajudar os próximo. Ele age em função dessa inclinação
Para o kant para que a pessoa tenha uma boa vontade é necessário que ela aja conforme ao
dever e por dever. Porque ela sabe que aquilo é o seu dever. Que ela ajude aos outros não
porque ela tem prazer, mas porque ela sabe que ela deve ajudar os outros.
1- As pessoas que agem conforme ao dever mas por inclimnação imediata, elas agem
pelo motivo errado. O motivo certo para fazer o bem é o fato de aquilo ser o seu
dever, e não porque se tem prazer em fazer aquilo
2- Agir conforme ao dever mas por inclinação imediata torna minha ação fortuita, sujeita
a situação
Ex: se uma pessoa tem uma inclinação natural em ajudar aos outros, ela simplesmente
ajuda porque ela tem essa inclinação. Se um dia ela acorda de mal humor ela deixa de agir
assim. A ação por inclinação imediata esta sujeito por contingencia
Ex: uma pessoa que não mata porque tem nojo de sangue. Ela age conforme o dever, mas
por inclinação imediata. Se ela perde a inclinação imediata, nesse caso ela faz a ação
contrariamente ao dever
Se por um acaso desaparecer a inclinação imediata, esse indivisuo vai agir contra o dever.
Essa conformidade imediata é fortuita.
A pessoa que tem boa vontade não pode se inclinar por uma ação imediata. Tem que se
guiar conforme o seu dever de fazer
Os três tipos de relação entre o principio da ação e o dever: (1) contrario ao dever; (2)
conforme ao dever, mas não por dever- e sim por inclinação mediata e imediata; (3)
conforme ao dever e por dever
Apenas o principio da ação que é conforme ao deve e por dever, é moralmente
louvável
Kat diz que o principio de ação (ideia que cria a ação de um individuo) pode conter dois
elementos: uma forma desse principio de ação, a própria forma logica. E a matéria especifica
desse principio, que é o fim desejado pelo sujeito
Ex: no principio de ação eu devo beber agua se quiser satisfazer meu desejo. Fim almejado-
satisfazer minha sede
Ora, se principio de ação moralmente louvável (isto é, dotado de valor moral) é apenas
aquele conforme ao dever e por dever, deve abstrair de toda matéria (todo fim
desejado) e ser realizado apenas em razão de sua forma universal.
Logo, o principio de ação moralmente louvável é aquele que se baseia na formula: age
de tal modo que possas ao mesmo tempo querer que a tua máxima se converta em lei
universal
Sempre ao agir deve imaginar o que ocorreria se todos realizassem aquilo que eu pretendo
realizar. Se não há contradição formal
Ex: matar para me livrar de um infortúnio. Se ele for universalizado, não ia sobrar mais
ninguém para ser morto e a máxima matar iria anular a si mesmo.
Para descobrir se uma ação que eu quero realizar ela é moralmente adequada ou não,
precisasse perguntar o que aconteceria se aquilo virasse uma lei universal.
Todos são iperativos categorios (os nossos deverem morais, são mais especificiscos
como não cometer homicídio)derivam do imperativo categorigos centrais
Iperativos hipotéticos (rejeitar a posição dos utilitaristas e naturalitas) a eica não trata
de conselhos de prudência (se quer ser feliz faça o bem) para ele, isso não é
imperativos éticos.
Os éticos são o que devo fazer para me tornar digno de felicidade. É o que se deve fazer
independentemente do resultado
Os hipotéticos são de prudência(se que ser feliz seja gentil) ;não envolve certezas absolutas, só
conselhos ;e técnicas ( se quer conduzir eletricidade usa um metal)
Formula 1- age de tal forma que possas ao mesmo tempo querer que a máxima de tua
ação se converta em lei universal
Formula 2- age de tal forma que tomes a humanidade, tanto na tua pessoa, como na
pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo como fim e nunca simplesmente
como meio
Quando nos relacionamos com seres racionais, não usar as pessoas como meio, mas sim
como um fim. Não pode ser so um mero meio, uma coisa que pode ser destruída depois
que não preciso mais dele
Formula 3: age de tal maneira que tua vontade possa tomar a si mesma, ao mesmo tempo,
como um legislador universal através de suas máximas
Ao agir devemos nos considerar legisladores que estivessem promulgando leis que fossem
servir para todos os seres racionais.
Deveres imperfeitos (ou largos) são aqueles cujo descumprimento universal não pode
ser querido sem contradição. Eles não obrigam o individuo em todas as situações, e
sim no conjunto de sua vida.
ex: embora a máxima “não ajudar os necessitados” possa ser universalizada sem implicar
em contradição logica, não podemos querer um mundo em que ninguém ajude quem
precisa. Logo, o dever de ajudar os necessitados é um dever imperfeito. Não somos
moralmente obrigados a passar a cada instante da nossa vida ajudando os necessitados,
mas somos moralmente obrigados a ajudar aos necessitados as vezes
o descumprimento não tem uma contradição logica caso ele chegasse a um nível universal.
Eles não precisam ser cumpridos o tempo todo