Semelhança entre programação, déjà-vu e inteligência artificial

Alex Martins Viegas de Oliveira

Faculdade de Tecnologia, FATEC de S. J. Do Rio Preto/SP

1. REVISÃO DE LITERATURA

1.1 Linguagem da Programação

É uma linguamgem técnica que permite o programador escrever um programa que introduz
uma série de instruções em forma de processos algoritimos, resultando em ordens para controlar o
comportamento físico ou lógico de uma ou mais máquinas (CONTENT, 2019).
Suponha que o computador é uma super calculadora, ela por sua vez tem a capacidade de
realizar muitíssimos cálculos mais rapidamente do que os seres humanos, porém, é necessário
instruir o computador o que será preciso calcular e a maneira de calcular. A principal função das
linguagens de programação é intermediar a comunicação entre homem e computador, pois, os
computadores interpretam tudo como números em base binária, ou seja, só entendem zero e um
(ANDRADE s/d).
As linguagens são definidas em dois tipos: as de baixo nível e as de alto nível. As de baixo
nível é utilizada em situações que necessitam processar mais rapidamente as informações, utilizada
muito em microcontroladores e as de alto nível são mais simples, utilizadas para instruções e
registradores, sendo mais fácil a aprendizagem para aqueles que não entendem as partes mais
complexas dos computadores (OLIVEIRA, 2015).

1.2 Déjà-vu

O déjà-vu nada mais é do que aquela sensação de ter visto ou vivído algo sememlhante,
aquele momeno cinematográfico que consegue vislumbrar cada “frame” da cena, estando ciente do
presente e futuro, tornando-se uma única coisa, então, “C´est fini” o déjà-vu acaba. Em tese o
cérebro acessa memórias no mesmo instante de tempo em que são armazenadas, parecendo que o
presente é uma lembrança e estivéssemos o tempo todo no passado (VERSIGNASSI e BARBOSA,
2008).
 Segundo RUBIO (2017), essas ideias são fáceis de corroborar, pois, Akira O´Connor,
cientista da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, descobriu em suas pesquisas e testes que
não era somente as áreas dedicadas à memória que eram ativadas, como o hipocampo, mas sim o
funcionamento integral das partes responsáveis pelas tomadas de decisões, sendo este o lobo frontal
que trabalha em dupla com o sistema límbico, área relacionada com as emoções.
Porém existem inúmeras possíveis explicações, outra teoria que é defendia, seria que isso
ocorre devidos a nossas lembranças mais profundas e despercebidas do nosso consciente, levando a
uma busca em nosso inconsciente. Seguindo esta corrente, considere que: colocaram um extintor de
incêndio próximo a entrada de um prédio. Alguém passa por lá e vê o objeto apenas de relance, sem
notar sua presença. Um dia está mesma pessoa passa pelo mesmo local e nota o extintor
conscientemente e têm à forte sensação que já viu este momento antes. A situação é que o
inconsciente já viu mesmo. E vem o déjà-vu (VERSIGNASSI e BARBOSA, 2008).

No fim, a resposta mais contundente continua sendo a da Trinity, de Matrix – o

filme que mostra o planeta dominado por máquinas que mantêm os humanos
presos numa realidade virtual (a Matrix). Em uma cena, o herói Neo olha para o
gato preto, sente que já o viu antes e diz:
- Uau, Trinity. Tive um déjà-vu...
E ela acaba com o mistério:
- Um déjà-vu é uma falha na matrix, Neo. Acontece quando estão consertando
alguma coisa... (VERSIGNASSI e BARBOSA, 2008).

1.3 Inteligência Artificial

A concepção de Inteligência Artificial foi somente adotada meantes aos anos de 1970.
Contudo, o termo só começou ser utilizado na atual Era da Informação e ganhou cada vez mais
força de expanção de maneira extraordinária, sendo um termo permanente em todo mundo (BONA,
2019).
O que realmente é a Inteligência Artificial e como ela influência nosso cotidiano? A aplicação
da terminologia em si sempre está passando por várias transformações conforme seu
desenvolvimento, no entanto, é observável dizer que ela possibilita a capacidade autônoma de
diversos maquinários através da tecnologia computacional: aprendendo, pensando, tomando
decisões de maneiras racional, conforme foi programada (BONA, 2019).
A uniformidade necessária para esta atual tecnologia é: Big Data + Modelos de Dados
Eficientes + Computação em Nuvem = Máquinas capacitadas intelectualmente, porém, estes
modelos de dados envolvem algumas áreas da Ciência da Computação, em especial Processamento
de Linguagem Natural, Deep Learning e Machine Learning (BONA, 2019).
Em conformidade com BONA, “a Inteligência Artificial é a tecnologia que propicia máquinas
inteligentes para resolver problemas, aumentando a produtividade e aprimorando áreas como saúde,
finanças, marketing e vendas, atendimento ao cliente e agricultura” (BONA, 2019).

2. CONCLUSÃO

Indiferentemente da natureza e composição dos dados, todos devem passar por uma
premissa e um processo de informações. A base da coleta das informações é fundamental,
pois, dependente e independe da origem adquirida e é armazenada inúmeras vezes de formas
aleatórias. A relação entre programação, déjà-vu e inteligência artificial é o procedimento ou
processo que ocorre para que cheguem a uma determinada conclusão com conhecimento.

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONTENT, Rock. Disponível em <https://rockcontent.com/br/blog/linguagem-de-programacao/>.

Acesso em 19 de outubro de 2020.

ANDRADE, Gabriel. Disponível em <https://www.infoescola.com/informatica/o-que-sao-

linguagens-de-programacao/>. Acesso em 15 de outubro de 2020.

OLIVEIRA, Willian. Disponível em <https://woliveiras.com.br/posts/o-que-e-linguagem-de-

programacao-de-alto-nivel/>. Acesso em 23 de outubro de 2020.

VERSIGNASSI, A.; BARBOSA, D. Disponível em <super.abril.com.br/ciencia/deja-vu/>. Acesso

em 15 de outubro de 2020.

RUBIO, J.; Disponível em <https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-mecanismo-cerebral-que-

explica-o-deja-vu/>. Acesso em 04 de novembro de 2020.

O'CONNOR, AR. Disponível em <https://risweb.st-andrews.ac.uk/portal/en/persons/akira-robert-

oconnor(96ba4e9c-bcb6-4ea8-8fcb-a4de52549609).html>. Acesso em 04 de novembro de 2020.

BONA, A.; Disponível em <https://andrebona.com.br/inteligencia-artificial-8-coisas-que-mostram-

a-presenca-da-i-a-no-cotidiano/>. Acesso em 15 de outubro de 2020.