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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como tema: Limites para o desenvolvimento da Inteligência


Artificial, e indícios que apontem possibilidades de alcançar ou superar a
Inteligência Humana.

Os principais objetivos desse trabalho são: Explicar como se deu o desenvolvimento


da Inteligência Artificial e Estimar o limite desse desenvolvimento e compará-lo
com a inteligência humana.

A Inteligência Artificial é uma ciência amplamente discutida nos dias de hoje as


principais discussões são acerca da possibilidade do desenvolvimento da ciência, se
equiparar ou até superar a Inteligência Humana.

A proposta desse trabalho é explicar o desenvolvimento da Inteligência Artificial,


desde seu início até os dias atuais, e principalmente, estimar o futuro dessa
ciência e compará-lo com o cérebro humano.
A pesquisa foi realizada através de leitura de diversos artigos, entrevistas e
opiniões de vários especialistas, para que uma opinião embasada pudesse ser tomada.

1 HISTÓRIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.

A Inteligência Artificial é uma ciência relativamente nova, reconhecida


oficialmente em 1956, mas que teve ínicio, no Renascimento, com o aperfoiçamento do
mecanismo do relógio, e com a nova concepção do homem, introduzida por Decartes.

Segundo o filósofo, o homem seria uma máquina, controlada pelo cérebro, ele
acreditava que máquinas poderiam realizar trabalhos de homens, porém com algumas
restrições.

1.1 Primeiros estudos e passos importantes.


Os primeiros estudos sobre inteligência artificial surgiram nos anos 40. Devido a
Segunda Guerra Mundial, surgui a necessidade da criação de máquinas para quebra de
códigos, cálculos e análise balística, para a criação da bomba atõmica. Surgem
assim, os primeiros projetos de computadores para cálculos.
Após a II Guerra Mundial o computador não ficou restrito apenas para militares e
cientistas, passou a ser usado também em universidades e empresas, proporcionado
grandes investimentos em hardware e software.
O segundo grande passo foi dado em 1956, quando John McCarthy reuniu em Darmouth
College, uma conferência, para discutir a Inteligência Artificial, até então, uma
expressão utilizada para definir uma inteligência criada por homens, para dar a
máquina comportamentos inteligentes.
A partir desse evento, grandes esforços e investimentos tem sido feitos nessa a
partir daí considerada, ciência, a fim de simular o raciocínio humano em
computadores e outras máquinas, o desenvolvimento da ciência aconteceu de forma
acelerada devido a esses grandes investimentos, tendo mais um importante ponto, no
surgimento dos micro computadores em 1970, e sua maior acessibilidade e consequente
popularização nos anos 90.
2 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS DIAS DE HOJE.
Atualmente, o computador (principal alvo da I.A.) ajuda, ou até substitui o homem
em muitas funções. Máquinas Inteligentes deixaram de ser ficção, a I.A. transformou
esse ‘sonho’ em uma meta, que consome grandes esforços e investimentos monetários,
por governos, instituiçoes militares e universidades de todo o mundo.
Todo esse investimento já tem mostrado resultados bastante positivos em vários
aspectos.
Alguns robôs já podem resolver problemas em um universo limitado, o computador
central dele, compara informações coletadas através de sensores, com informações já
armazenadas nele, então prediz com qual ação terá mais sucesso, com bases nas
informações já comparadas. Computadores que jogam xadrez estão entre os principais
exemplos desse tipo de máquina.
Outros robôs tem uma pequena capacidade de aprender, eles veêm como alguma ação,
alcança um resultado (mover as pernas pode superar um obstáculo), apesar de
bastante limitada, esse tipo de máquina pode aprender a realizar ações pouco
complexas, no Japão cientistas ensinaram um robô desse tipo a dançar, mostrando os
movimentos para ele.
2.1 Interações Sociais.
Entretanto, a principal descoberta, nos últimos anos, foi o robô Kismet, criado
pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), o robõ pode ter interações
sociais, ele pode reconhecer a linguagem corporal e a entonação de voz de uma
pessoa, e com isso responder de forma que considere apropriada, Os criados do
Kismet, estão interessados, principalmente em entender as interações entre adultos
e bebês por meio do tom de voz e da informação visual (linguagem corporal). Este
tipo básico de interação pode ser o fundamento do sistema de aprendizado humano.
O Kismet, e outras criações do MIT, funcionam através de uma estrutura diferente da
convencional, em vez de utilizar um computador central para toda ação a ser tomada,
os robõs usam computadores mais simples, para ações mais comuns. Esse é o tipo de
modelo mais próximo da inteligência humana, nós fazemos a maioria das coisas
automaticamente, não precisamos pensar muito para fazê-las. (BROOKS, 2004)
A NASA e a General Motors, desenvolveram um robô que poderá ser usado tanto na
indústria, como no espaço, o R2, como é conhecido, possui mãos e dedos articulados,
mas sua grande inovação é um sistema de visão artificial, que o permitirá trabalhar
com outros operários humanos, além disso o robõ responde a comandos de voz, podendo
ser operado por qualquer outro operário, e evitando a longa e custosa programação
dos robôs.
Robôs como esse, que ‘enxergam’ e ‘ouvem’ podem ser um grande marco no
desenvolvimento de Inteligência Artificial, já que diminuem a distância entre o ser
humano e a máquina, criando um entendimento entre os dois.
2.2 Emoção Artificial.
Em seu estado atual, a Inteligência Artificial, consegue assemelhar-se ao cérebro
humano, usando o raciocínio lógico, a memória e a linguagem, porém ainda resta ao
robô, um grande caminho a percorrer em um componetne importante, a emoção.
Existem estudos e protótipos de robô, que indicam que um dia um robô poderá sentir,
como um humano, sensores instalados na máquina fazem com que o robô, ao receber um
estímulo, tome uma decisão, não apenas pela probabilidade de sucesso, mas também
considerando as circunstâncias do ambiente em que ele está inserido.

3 O FUTURO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL.


Em alguns lugares, principalmente no Japão, robôs já são parte da vida de muitas
pessoas, eles ajudam pessoas idosas com tarefas domésticas, cozinham, ajudam a
tomar conta de bebês, entre outras tarefas consideradas simples.
Segundo Tom Harris, os robôs, com essa finalidade, provavelmente farão parte de
nossas vidas, eles ganharão espaço gradualmente, assim como os computadores
ganharam durante a década de 80 e 90.
Em entrevista a Revista Época, o professor aposentado, Vernor Vinge, até 2030
cientistas terão conseguido criar um supercomputador muito mais inteligente do que
os humanos. E a partir desse momento o mundo não será mais nosso. As máquinas terão
consciência própria e capacidade de criar outras máquinas ainda mais inteligentes e
criativas, e assim por diante.
“Por mais úteis que sejam, os computadores que usamos hoje são estúpidos, bastante
simples se comparados a nossa capacidade intelectual. Somos bem melhores. As
máquinas que antevejo serão absolutamente fantásticas. Se pudéssemos trazer de
volta a nosso tempo um gênio como Benjamin Franklin, levaríamos mais ou menos um
dia para explicar a ele as mudanças que ocorreram desde seu tempo. Agora, imagine
fazer o mesmo com um peixinho dourado. Seremos o peixinho dourado após a
singularidade. Qual foi a última invenção que seu cachorro ou gato fez? Pois é,
nossas invenções e idéias vão parecer assim para esses supercomputadores.” (VINGE,
2005)
A singularidade citada por Vinge, é um termo usado na Física para fenômenos tão
extremos, que não podem ser descritos por equações, e a partir daí é impossível
prever o que vai acontecer, ou seja, é tudo que não pode ser compreendido. Assim
como Vinge estima que será o desenvolvimento da tecnologia até 2030, ou até 2070
como estimam opiniões mais conservadoras.
O desenvolvimento da Inteligência Artificial já foi por muitas vezes retratado no
cinema, e mostram diversas opiniões sobre os acontecimentos que virão depois da
‘Singularidade Tecnológica’, o principal filme que trata desse assunto é ‘Matrix
(1999’), onde há uma guerra entre homens e máquinas inteligentes, entre os anos de
2094 e 2102, e a derrota tem como consequência a escravização da humanidade, isso é
retrado de forma semelhante em ‘O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas
(2003)’.
Por outro lado, filmes como ‘Eu, Robô (2004)’ baseado no livro de Isaac Asimov,
retrata uma vitória dos humanos, há ainda, outros filmes, como ‘O Homem Bi-
Centenário (1999)”, também baseado em uma história de Asimov, que mostram o
desenvolvimento da Inteligência Artificial como algo totalmente benéfico.
O grande desafio da Inteligência Artificial atualmente, é entender como funciona a
Inteligência Natural, os cientistas não tem um modelo concreto para começar a
trabalhar, sabe-se que temos bilhões de neurônios, e que por conexões entre eles,
adquirimos novas informações, mas não se sabe como essas operações estão
relacionadas ao pensamento profundo e operações simples, ainda é um circuito muito
complexo e incompreensível.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Inteligência Artificial, entre os anos de 1956 até os dias de hoje, teve um
desenvolvimento muito acelerado, e a cada dia esse desenvolvimento caminha a se
equiparar a inteligência humana.
Baseado nas opiniões de diversos cientistas, estimo que o desenvolvimento máximo da
Inteligência Artificial, irá superar a atual Inteligência Humana.
Quando especialistas compreenderem a Inteligência Natural, cientistas estarão muito
perto de reproduzir essa inteligência em uma máquina, e então veremos a
‘Singularidade Técnologica’.
Em minha opinião, essa superação (em relação a Inteligência Humana) só não ocorrerá
caso o interesse no desenvolvimento da ciência seja perdido, o que é bastante
improvável, visto que a Informática (atrelada a I.A.) é uma das ciências que mais
cresce (computadores dobram sua capacidade de processamento a cada 18 meses), outra
possibilidade, mais provável, é que desenvolvedores percebam os perigos de criar
uma máquina muito inteligente e cessem o desenvolvimento das mesmas.
Porém, ao que tudo indica, em um futuro não tão distante, veremos máquinas tão
inteligente quanto, ou até mais inteligentes que seres humanos, resta aos
cientistas saber, quais serão as consequências de tamanho desenvolvimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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