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Prática de Reconhecimento

de Falsificação Documental

e Modalidade de Fraude
Prática de Reconhecimentode Falsificação Documental e Modalidade de Fraude

Sumário
1. CARTEIRADEIDENTIDADE ........................................................................................................................ 3
1.1. As Características Oficiais da Carteira de Identidade.................................................................... 3
1
1.2. Artigo 14 do Decreto Lei nº 7116 .................................................................................................. 4
1.3. Modelos Estaduais......................................................................................................................... 5
1.3.1. São Paulo ............................................................................................................................... 6
1.3.2. Rio de Janeiro ........................................................................................................................ 9
1.3.3. Minas Gerais ........................................................................................................................ 16
1.3.4. Paraná.................................................................................................................................. 18
1.3.5. Ceará.................................................................................................................................... 21
1.3.6. Rio Grande do Sul ................................................................................................................ 23
1.3.7. Santa Catarina......................................................................................................................25
1.3.8. Pernambuco ........................................................................................................................ 27
1.3.9. Mato Grosso ........................................................................................................................ 29
1.3.10. Mato Grosso do Sul ............................................................................................................. 31
1.3.11. Espírito Santo....................................................................................................................... 33
1.3.12. Distrito Federal .................................................................................................................... 34
1.3.13. Alagoas................................................................................................................................. 34
1.3.14. Amazonas ............................................................................................................................ 36
1.3.15. Amapá.................................................................................................................................. 37
1.3.16. Bahia .................................................................................................................................... 38
1.3.17. Goiás .................................................................................................................................... 39
1.3.18. Maranhão ............................................................................................................................ 40
1.3.19. Pará...................................................................................................................................... 41
1.3.20. Paraíba................................................................................................................................. 41
1.3.21. Piauí ..................................................................................................................................... 42
1.3.22. Rio Grande do Norte............................................................................................................42
1.3.23. Rondônia.............................................................................................................................. 42
1.3.24. Roraima................................................................................................................................ 42
1.3.25. Sergipe ................................................................................................................................. 42
1.3.26. Tocantins ............................................................................................................................. 42
1.4. Características de Identidade Profissional .................................................................................. 43
1.4.1. OAB...................................................................................................................................... 43
1.4.2. Conselho Regional de Economia ......................................................................................... 44
1.4.3. Conselho Regional de Engenharia ....................................................................................... 44

2. DICAS PARAANÁLISE DECÉDULASDEIDENTIDADE ...............................................................................46


2.1. O Espelho..................................................................................................................................... 46
2.2. Rasuras......................................................................................................................................... 46
2.3. CONFIDENCIAL
Impressão Digital: Outro importante aspecto a ser observado .................................................. 46
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2.4. Fotografia..................................................................................................................................... 46
3. CARTEIRA DE HABILITAÇÃO .................................................................................................................... 47
4. 2 CPF .......................................................................................................................................................... 49
4.1. O CPF............................................................................................................................................ 49
4.2. Situação Cadastral ....................................................................................................................... 49
4.2.1. Situação Cadastral Regular .................................................................................................. 49
4.2.2. Situação Cadastral Pendente de Regularização .................................................................. 49
4.2.3. Situação Cadastral Cancelada..............................................................................................50
4.3. Local de Expedição ...................................................................................................................... 50
4.4. Cálculo do Controle do CPF ......................................................................................................... 50
5. CARTEIRADETRABALHO........................................................................................................................ 52
5.1. A Carteira de Trabalho.................................................................................................................52
5.1.1. Brasileiro Nato .....................................................................................................................52
5.1.2. Brasileiro Naturalizado ........................................................................................................ 52
5.1.3. Estrangeiro........................................................................................................................... 53
5.1.3.1. Asilado e Permanente...................................................................................................... 53
5.1.3.2. Fronteiriço ....................................................................................................................... 53
5.1.3.3. Refugiado com Carteira de Identidade de Estrangeiro ................................................... 54
5.1.3.4. Refugiado sem Carteira de Identidade de Estrangeiro.................................................... 54
5.1.3.5. Dependente de pessoal diplomático e consular de países que mantém convênio de
reciprocidade para o exercício de atividade remunerada no Brasil .......................................................54
5.1.3.6. Artista ou Desportista...................................................................................................... 54
5.1.3.7. Cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato
ou a serviço do governo brasileiro.......................................................................................................... 55
5.2. Características da Foto ................................................................................................................ 55

CONFIDENCIAL
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1. CARTEIRADEIDENTIDADE
3

1.1. As Características Oficiais da Carteira de Identidade


Identidade é o conjunto de características típicas e exclusivas de uma pessoa. Carteira ou Cédula de
Identidade fornecida pelos Órgãos Públicos competentes, é um documento onde constam os dados do
identificado, ou seja, as suas características típicas e exclusivas. Pode-se considerar um tipo atestado de
identidade oficial.
ACarteira de Identidade conterá osseguintes elementos:
O decreto n.º 89.250 de 27.12.83
regulamentou a Lei 7116 de 29.08.83,
que assegura a validade em todo o
território brasileiro da Carteira de
Identidade.

Armas da República:”Armas da República” é um tipo de


“escudo” formado, principalmente, por uma estrela decinco
pontas, em cujo interior aparece o “Cruzeiro do Sul” –
conjunto de 5 estrelas, sendo 4 dispostas em cruz e uma em
seu interior

Registro geral do Órgão emitente, data de expedição.Registro


Geral (RG) é o número que cada pessoa recebe ao ser
identificado. Em alguns Estados, houve a mudança do sistema
de numeração empregado, com incorporação de dígitos de
controle ao fim da numeração. A numeração é estadual, ou Expressão “válida em todo o
seja, cada Estado tem sua própria seqüência numérica. Território Nacional

Nome, filiação, local e data


de nascimento do
identificado, bem como de
forma resumida, acomarca,
cartório, livro, folha e
número do seu registro de Assinatura do dirigente
nascimento ou casamento. do Órgão expedidor. Em
Livros de Registro alguns Estados é
Livro A: Nascimento manuscrita e em outros
Livro B: Casamento produzida
Livro C: Óbito mecanicamente
(chancela mecânica).
Livro D: Registro de Editais
Livro E: Registro Estrangeiro, casamento ocorrido no exterior, registro denacionalidade.

Obs.: A partir de 1976 passaram a ser datilografados


(300 folhas frente únicas, verso somente livros anteriores)

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Identificação do Órgão expedidor. O nome do Perfuração mecânica da sigla do Órgãode


Órgão geralmente é diferente de um para identificação sobre a fotografia (no caso de SP-
outro Estado. Pode ser Instituto de IIRGD , no RS- IIRS, em SC- SSPSC ouIISC, no PR-
Identificação,
4 Departamento de Polícia SESP, no RJ- IFP, em MG - IIMG,etc
Técnica, etc. Aparece impresso na cédula de Obs.: Alguns estados já utilizavam a perfuração
identidade abaixo do nome da Unidade de mecânica antes de 1984.
Federação. Ex.:Rio de Janeiro, Paraná e Goiás

Nome e armas da Fotografia no formato


Unidade da Federação. 3X4, assinatura e
Éo nome e o escudo impressão digital do
do ESTADO, que são polegar direito do
impressos na mesma identificado. Quase
face das cédulas que todos os Estados
contém a foto e a brasileiros colhem a
impressão digital do impressão digital de
identificado (nas maneira rolada, jáem
cédulas do modelo São Paulo as
estadual, anteriores à impressões são
presente lei, esses pousadas.
dados eram impressos
na face oposta à da Assinatura do portador
foto).

1.2. Artigo 14 do Decreto Leinº 7116


A partir de 1º de maio de 1984 nenhum Órgão de identificação poderá utilizar-se de Carteira de Identidade
que não atenda a todos os requisitos previstos neste Decreto. Um Estado não sabe em que mês outro
iniciou a emissão dessas identidades. O decreto define, ainda, que outros dados de identificação poderão
ser inseridos na cédula de identidade, tais como o n.º de registro no CPF - Cadastro de Pessoas Físicas junto
a Receita Federal do Ministério da Fazenda (pessoas do sexo feminino, poderão inserir somente o próprio),
PIS,PASEP,e a partir de 1997, a situação de DOADOR de órgãos e o gruposanguíneo.
Essa lei foi criada para padronizar as cédulas de identidade das diversas Unidades da Federação que, antes
dela, formavam um universo de documentos heterogêneos, de tamanhos e cores diferentes, tornando
dificílima a identificação de autenticidade fora da origem. Com a implantação de um modelo “nacional”,
deveria ter existido uma padronização e as cédulas de identidade passariam a ter a mesma cor e tamanho,
e, teoricamente também a mesma técnica de impressão. É importante salientar, entretanto, que os quatro
fabricantes de cédulas de identidade no Brasil: Thomas de la Rue, que foi comprada pela American Bank
Note Co., Casa da Moeda e MOORE – Formulários Ltda., produzem formulários que se diferenciam, em
muitos detalhes, uns dosoutros.
A cédula de identidade da Casa da Moeda não apresenta IMPRESSO o nome da Capital do Estado
respectivo, detalhe que existe na cédula da Thomas de la Rue (agora American Bank Note), produzido em
TIPOGRAFIA.
Entre 1984 a 1990 é possível encontrar carteiras sem o dígito verificador devido ao atraso na informatização
dos Postos de Identificação.

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1.3. Modelos Estaduais


Grande
5 número de cédulas de identidade em curso no Brasil pertencem ao modelo “Estadual”, e todas, por
força de lei, continuam “valendo”, mesmo após a implantação do modelo “Nacional”. Não há prazo
estipulado para perder sua validade. Esse modelo “Estadual” apresenta radical diferença do modelo
“Nacional”, não apresentando os mesmos componentes de segurança. Este é o maior problema atualmente
do Brasil: a obrigatoriedade da aceitação dos dois tipos de identidade, o “Estadual” e o “Nacional”.
Institutos de Identificação por Estado

Perfur. Mecân. Composiç RG


UF Nome Órgão
Sigla do Órgão ão RG (MM)
SP I. I. Ricardo G.Daunt IIRGD 8 D + 1DV 62,0
I. I. Felix Pacheco IF 8 D + 1DV
RJ 30,0
Detran (Agosto’1999) P 8 D +DV
DI
C
BA Inst. Ident. Pedro Mello IIPM 8 D + 2DV 25,0
PE Inst. Ident. TavaresBuril IITB / ITB 8 D sem DV 9,8
PR Instituto de Identificação SESP/ IIPR 7 D + 1DV. 14,0
SC Instituto de Identificação SSPSC/IISC 7 D + 1DV. 8,0
DF Instituto de Identificação IISEP/SESP 7 D semDV. 4,0
SSPGO/SSGO/ PCGO/
GO Divisão de Identificação 7 D sem DV. 7,0
PPC-GO/SPTC
MG Instituto de Identificação IIMG 8 D (alfanum.) sem DV 20,0
2 D ref.ano RG+ 9 D seq
CE I. Ident. Milton B. deSouza IICE ND
(parte informatizada)
RS Dep. de Identificação IIRS 2 DV + 7 D seq. + 1 DV 15,0
PI I. I. João Deus Martins (99) IIPI/IIJDM 7 D semDV. 4,0
AC I. I. Raimundo H. de Melo IIRHM 6 D semDV. 2,0
IIACM/IIAM/
AM I. Ident. Aderson C. de Melo 7 D + 1DV. 3,5
Foto Carimbada
MT Inst. Ident. Aroldo M. Paiva IIAMP/IIMT 7 D + 1DV. 3,5
MS I. I. Gonçalo Pereira IIGP/IIMS 7 D semDV. 3,5
SE Inst. Ident. CarlosMenezes IISE / IICM 7 D semDV. 4,0
ES Instituto de Identificação DEID 7 D semDV. 5,0
AL Instituto de Identificação II / IIEAL/IIMPS 7 D semDV. ND
AP Dep. de Ident. Civil eCriminal IIAP/DIAP 6 D semDV. 2,0
IIMA/SSP/SJSP/
MA Instituto de Identificação GEJUSPC/GES 8 D + 1DV. 4,8
EP/
SESEC/SSP/MA
PA Instituto de Identificação IIPA/SEGUP/PCIVIL 7 D + 2DV. 8,0
PB Dep. Identificador IPCDI / IPC =DI 7 D semDV. 4,0
RO I. Ident. Engracia da C.Fco IICCRO 6 D sem DV. 2,0
RR Instituto de Identificação IIRR 6 D semDV. 2,0
RN Instituto de Identificação
CONFIDENCIAL
ITEP/ SSP(2002) 7 D semDV. 4,0
Onde, D = quantidade de dígitos e DV = dígito de verificação.
TO Inst. Ident. Judicial eCivil SSPTO/IITO/SJTO 6 D semDV. 2,0
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1.3.1. São Paulo


IIRGD: Instituto de Identificação Ricardo G.Daunt.
6 RGdatilografado não tem dígito.
A partir de 1987, RGinformatizado tem que ter dígito de 0 a 9 ou a letra Xe vogal “E” abaixo do
campo de Filiação.
Naturalidade quando for a a capital é descrito “S.Paulo(espaço) –SP”
O 5º dígito do CPFtem que estar embaixo da primeira letra de CN.
Posto 8910-2 é uma exceção. Sua formatação diverge dasdemais.
Roubo de espelho: série B514, nº 78.001 a86.000.

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Evolução da Identificação Civil – 1ª via


N° RG Mês emissão Ano N° RG Mês emissão Ano
7 1.000 Julho 1904 14.000.000 Julho 1979
1.000.000 Novembro 1944 15.000.000 Agosto 1980
2.000.000 Março 1955 16.000.000 Junho 1981
3.000.000 Março 1960 17.000.000 Maio 1982
4.000.000 Fevereiro 1967 18.000.000 Março 1983
5.000.000 Agosto 1969 19.000.000 Julho 1984
6.000.000 Julho 1971 20.000.000 Junho 1985
7.000.000 Novembro 1972 21.000.000 Abril 1986
8.000.000 Dezembro 1973 22.000.000 Dezembro 1986
9.000.000 Dezembro 1974 23.000.000 Outubro 1987
10.000.000 Janeiro 1976 24.000.000 Dezembro 1988
11.000.000 Novembro 1976 25.000.000 Junho 1989
12.000.000 Agosto 1977 26.000.000 Maio 1990
13.000.000 Julho 1978 62.000.000 Outubro 2012

Diretores do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt

1904 - 1907 Artur Epaminondas Lopes da Silva 1969 – 1970 Dr. Cleto Marinho de Carvalho
1907 – 1909 Manoel Viatti 1970 – 1972 Dr. Francisco Severino Duarte
1910 – 1925 Carlos Antonio Américo SampaioViana 1972 – 1974 Dr. Celso Camargo Azevedo
Dr. Francisco Guimarães do Nascimento
1925 – 1926 José Ferreira dos Santos 1974 – 1979
Dr. Walter de Moraes Machado Guppo
1926 – 1928 Percival de Oliveira 1979 – 1986 Dr. Rubens Cardoso de Melo Tucunduva
1928 – 1930 Ricardo Gumbleton Daunt 1986 – 1986 Dr. Pascoal Manteca
1930 – 1931 Carlos Antonio Américo SampaioViana 1986 – 1989 Dr. Antonio Carlos de Castro Machado
1931 – 1934 Joaquim da Silva Prado 1989 – 1993 Dr. Carlos Noel de Mello
1934 – 1956 Ricardo Gumbleton Daunt 1993 – 1995 Dr. Roberto Luis Ayres
1956 - 1958 Alberto da Silva Azevedo 1995 – 1997 Dr. Jorge Miguel
Dr. Carlos Antonio Guimarães
1958 – 1969 Guilherme Pereira de Mello 1997 – 2009
Sequeira
1969 – 1969 Francisco Severino Duarte 2009 – atual Dr. Roberto Avino
1969 – 1969 Emillio Mattar

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Cálculo do Dígito Verificador

1°.8 Multiplique cada algarismo do número do R.G. por um número da seqüência de 9 a 2, em ordem
decrescente da esquerda para a direita. Ou seja, o primeiro número será multiplicado por 9, o
segundo por 8 e assim por diante.
Não incluir o último dígito (dadireita).
Exemplo: R.G. n° 24.625.261-3 n° 4.852.612-5

Não Incluir este número na multiplicação

N° R.G. N° a multiplicar Resultado N° R.G. N° a multiplicar Resultado


2 9 18
4 8 32 4 8 32
6 7 42 8 7 56
2 6 12 5 6 30
5 5 25 2 5 10
2 4 08 6 4 24
6 3 18 1 3 03
1 2 02 2 2 04

2°. Some todos os resultados obtidos.


Exemplo:
18 + 32 + 42 + 12 + 25 + 08 + 18 + 2 = 157 32 + 56 + 30 + 10 + 24 + 3 + 4 = 159

3°. Divida o resultado obtido por11.


Exemplo:
157 11 159 11
047 14 049 14
3 5

Resto

4°. O resto da divisão é o dígito verificador. Quando o resto for 10, o dígitoé X.

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1.3.2. Rio de Janeiro


Até 1976, o RGfoi datilografado semdígito.
9
A partir de 1976, o RGé informatizado com D.V. de 0 a 9.
A partir de 1999, DETRAN começou a emitirRG.
A partir de 2001, não há perfuração no RGdigitalizado.
RGscom 80.000.000 ou 90.000.000 sãoexceções.
Atual presidente do Detran: Fernando Avelino B.Vieira.
Diretores do Instituto de Identificação Félix Pacheco

02/05/1975 a10/04/1978 Luiz Gonzaga de Carvalho


16/05/1978 a04/04/1979 Luiz Alberto GouvêaMascotte
04/04/1979 a31/03/1980 Heraldo Gomes
31/03/1980 a20/07/1981 Humberto Ribeiro Quintas
20/07/1981 a28/04/1983 Luiz Gonzaga de Carvalho
28/04/1983 a14/02/1986 Ivan Andrade Machado
15/02/1986 a02/04/1987 Edilson Campos Pinheiro
02/04/1987 a18/09/1987 Luiz Martins Pinheiro
15/10/1987 a23/11/1988 Edimilson Machado da Silva Pereira
23/11/1988 a16/03/1989 Elias Isaac Nobre Gabbay
22/03/1989 a15/05/1990 Joubert de JesusPeixoto
15/05/1990 a27/03/1991 Werther PereiraMarques
27/03/1991 a10/06/1991 Edilson Campos Pinheiro
Ivan Andrade Machado
10/04/1994 a17/11/1994 Álvaro Gonçalves Codeço
Ubiracy Bloomfield Fernandes
18/11/1994 a02/04/1996 Edilson Campos Pinheiro
02/04/1996 a19/02/1997 José Rodrigues dos Santos
29/07/1996 a19/02/1997 Nilton Evangelista do Amaral
19/02/1997 a11/03/1998 Reinaldo Russo
12/03/1998 a14/12/1998 Odair Armella Lece
22/01/1999 a16/09/1999 Maria Lívia Torres Peçanha
17/09/1999 a ... Luiz Antônio Abrantes Coelho
Fernando Avelino B. Vieira

Quando consultar a lista de Ex. Diretores do IFP considere uma tolerância, mais ou menos, de 03 meses
entre a assinatura do Diretor que estiver no cargo e o anterior, em razão da demora da troca da chancela
(assinatura) do Diretor doÓrgão.
A partir do R.G. 4.100.000 todos os registros do IFP tem que ter dígito verificador. Exceção, apenas, para a
faixa de registro entre 5.038.000 a 5.600.000. O surgimento do dígito foi no período compreendido entre
1975 e 1976.
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O modelo nacional de carteira de identidade atual teve início em 29/08/83. Nesse caso, também, deve
haver uma certa tolerância, até o ano de 1985, para o modelo anterior (cores verdes e amarela) em razão
do grande atraso com que várias carteiras foram entregues em 1985, do modoreferido.
10
A perfuração mecânica iniciou-se em 1970, porém não houve perfuração de 1974 a1976.
A partir de 17/08/1999 as cédulas de identidade, no Rio de Janeiro, passaram a ser emitidas pelo DETRAN
(perfuração DIC)e, não mais IFP,passaram a ser assinadas por Luis Antonio Abrantes Coelho.
RG Escaneado: Não pode ser plastificado; tem foto, impressão digital e assinatura digitalizadas; assinatura
do delegado em chancela; foto com fundo branco, nítida e recente. Esta sendo emitido desde novembro de
2001.
Cálculo do Dígito Verificador

1°. Escrever o Registro em questão: 06.482.454-3


Não incluir o último dígito (dadireita).
Exemplo: R.G. n° 06.482.454-3

2°. Colocar abaixo, da direita para a esquerda os números 2 e 1 paramultiplicar:

0 6 4 8 2 4 5 4

X X X X X X X X

2 1 2 1 2 1 2
1

0 12 4 16 2 8 5 8
3°. Feita a multiplicação, soma-se os algarismos dos produtos:

0 + 1 + 2 + 4 + 1 + 6 + 2 + 8 + 5 + 8 = 37

4°. Pega-se o múltiplo de 10 imediatamente acima desta soma esubtrai-se:

40 – 37 = 3

5°. Portanto, o dígito será sempre o número da direitado resto.

6°. Quando da soma dos algarismos for encontrado um múltiplo de 10 (20, 30, 40 ...) o dígito será0.

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Prática de Reconhecimentode Falsificação Documental e Modalidade de Fraude

Trajes de acordo com a


graduação
11
Número de
registro é
reproduzido
sobre o peito
na foto

Fotografia de frente

Trajado de Carimbo do Min. Exerc.


acordo coma abrangendo da foto ao
graduação “espelho” dacarteira

Assinatura e numero do
Indicação da registro
graduaçãoou
patente

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Prática de Reconhecimentode Falsificação Documental e Modalidade de Fraude

Instituto Pereira Faustino – Niterói


12

OBS.: Identidade só tem uma "face" tanto oespelho


como todos demais dados são fotografadosjunto
com o portador

Identidade emitida até afusão Identidade cujo número era impresso no próprio
Rio de Janeiro/Guanabara espelho da carteira.Emitida até 68/69

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Modelo Emitido dos Anos Modelo Emitido dos Anos


1960 a 1970 1971 a 1974
13

Características Características
Cédula com desenhos de fundo em verde-claro Carteira com fundo trabalhado em forma de
e bordas trabalhadas em verde escuro; "8" em verde claro e bordas verde escuroem
Caracteres datilografados; "ondas";
Nacionalidade impressa em verde no próprio Caracteres datilografados;
desenho da carteira, logo acima do nome do Todos os dados escritos em "caixa baixa"
portador; (letras minúsculas) e só as iniciais em "caixa
Assinatura do diretor do IFP,na formaoriginal alta" (letras maiúsculas);
(à caneta); Assinatura do diretor do IFP em forma de
Número do posto de identificação em forma chancela (rubrica em carimbo);
de carimbo ao lado da impressão digital; Número do posto de identificação ao lado da
Iniciais do datiloscopista acima da assinatura impressão digital;
do portador; Iniciais do datiloscopista ao lado ou abaixo da
Não há perfuração "IFP" neste modelo. foto.

Detalhes a seremObservados
Na foto o portador deve trajarpaletó e gravata;
Deve conter a perfuração "IFP" abrangendo desde a foto até a parte do "espelho", logo abaixo
desta;
A perfuração feita em máquina do IFP, deixa um furo redondo e nítido diferindo bastante de
falsificações feitas com agulhas ou alfinetes;
A foto deve ser colada "de frente" para a impressãodigital.

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Modelo Emitido dos Anos Modelo Emitido dos Anos


1974 a 1977 1976 a 1984
14

Características Características
Carteira com fundo trabalhado em verde Espelho de fundo amarelo e bordas trabalhadas em
claro e bordas de tonalidade mais escuraem verde;
"ondas"; Número de registro sempre iniciado por "zero";
Caracteres datilografados, tendo só as iniciais Não há necessidade de fotografia com paletó e
em caixa alta; gravata;
Nacionalidade escrita em vermelho ao lado Nacionalidade impressa no próprio desenhoda
da fotografia; carteira;
Assinatura do diretor do IFP em formade Começou a ser emitida neste padrão em meados de
chancela; 1976 (embora o modelo anterior continuassea ser
Número do posto de identificação ao lado da emitido paralelamente até 1977);
impressão digital; Teve seu modelo substituído pelo atual (padrão
Detalhes a seremobservados nacional) em 1984;
Deve conter a perfuração "IFP" abrangendo A assinatura do Diretor do IFPvem em forma de
desde a foto até a parte do "espelho", logo chancela;
abaixo desta; A carteira traz na parte interna do espelho, alémdo
A perfuração feita em máquina do IFP,deixa número de série, o número do RegistroGeral,
um furo redondo e nítido diferindobastante manuscrito, pelo funcionário do Instituto.
de falsificações feitas com agulhas ou Detalhes a serem observados
alfinetes; No canto inferior direito, existe um número que
A foto deve ser colada "de frente" para a sempre coincide com outro em forma decarimbo,
impressão digital, assim, a perfuração aposto no espaço da impressão digital
iniciada na altura do peito (na foto)termina As bordas da fotografia devem ser observadas
no espaço do polegar direito (impressão atentamente para detectar se houver troca desta,
digital). sabendo-se que este é o meio mais usado por
falsários para adulterarem carteiras com esta, de
difícil imitação;
O número do Registro Geral é disposto da seguinte
forma: 8 (oito) algarismos sempre iniciados por zero
e um último algarismo isolado, denominado dígito;
Existem os casos em que ao invés de "zero", o
número começa com 8 (oito), seguido do "zero" ou
"um". Neste caso é necessário que logo abaixo do
número de Registro contenha a inscrição: "Ex-IFP" e
logo a seguir o mesmo número de Registro, só que
sem o precedente do algarismo 8.

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Modelo Computadorizado – Padrão Nacional

15

Características
Espelho de fundo verde claro e bordas trabalhadas em mesclado de verde claro e escuro;
Número de registro sempre iniciado por "zero“, até9.999.999;
Não há necessidade de fotografia com paletó e gravata;
Ao contrário das anteriores, não traz a citação de "naturalidade" do portador, confirmando
assim, que a nacionalidade, embora não citada, é brasileira;
Começou a ser emitida no segundo semestre de 1984;
Este modelo trouxe a inovação de conter o número de Registro de Nascimento (para solteiros)
ou número de Certidão deNascimento;
Traz ainda o número do CIC(facultativo, não obrigatório);
A assinatura do Diretor do IFPvem em forma de chancela;
No canto inferior direito vem o número do Posto de Identificação, o qual é reproduzido no
espaço do polegar direito, em forma decarimbo;
Na parte interna da carteira, a impressão do número de série e de forma manuscrita o número
do Registro;
Neste modelo volta a obrigatoriedade da perfuração IFP, tal como nos modelos anteriores até
1976.

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1.3.3. Minas Gerais


Até novembro/1994, não tem dígito, letra M antes do número.
16
Após novembro/1994, não tem dígito, letra MG antes donúmero.
A partir de 2004, Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
Diretora Atual: Leticia Alessi machadoRogedo.

Evolução da Identificação Civil


Até 30/12/1970 prevalecia o antigo sistema de identificação e a partir de 04/01/1971 foi introduzida a sigla
“M” e reiniciada a numeração a partir do“001”.

Ano N° RG Ano N° RG
1971 De 001 a 155.000 1978 De 988.590 a 1.125.125
1972 De 155.000 a 300.000 1979 De 1.125.125 a 1.271.271
1973 De 300.000 a 438.545 1980 De 1.271.271 a 1.429.429
1974 De 438.545 a 577.678 1981 De 1.429.429 a 1.895.333
1975 De 577.678 a 699.715 1982 De 1.895.333 a 2.373.373
1976 De 699.715 a 843.743 1983 De 2.373.373 a 2.881.444
1977 De 843.743 a 988.590

Em 1984 foi implantado o modelo nacional com registro do CPFe certidão nas carteiras deidentidade.

Ano N° RG Ano N° RG
1984 De 2.881.444 a 3.415.821 1990 De 6.455.456 a 7.071.021
1985 De 3.415.821 a 4.023.123 1991 De 7.071.021 a 7.703.703
1986 De 4.023.123 a 4.603.902 1992 De 7.703.703 a 8.805.805
1987 De 4.603.902 a 5.199.325 1993 De 8.805.805 a 9.335.335
1988 De 5.199.325 a 5.801.801 1994 De 9.335.335 a 9.900.000
1989 De 5.801.801 a 6.455.456

Em 12/12/1994 foi introduzida a sigla “MG”, reiniciando com o n° 10.000.000.

Ano N° RG Ano N° RG
1995 De 9.900.000 a 10.593.593 1999 De 12.409.409 a 13.015.889
1996 De 10.593.593 a 11.201.201 2000 De 13.015.889 a 13.588.603
1997 De 11.201.201 a 11.803.401 2001 De 13.588.603 a 14.001.333
1998 De 11.803.401 a 12.409.409 2012 20.000.000

A estimativa para 2002 é que o n° deva chegar a14.603.000.


OBS.: Não existe na história do instituto de identificação as numerações exatas que foramutilizadas

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Diretores do Instituto de Identificação

30/07/1947 a20/02/1963 18/03/1983 a14/05/1986


Dr.
17 Raul Pereira Passos Dr. Raul Mesquita Machado
21/02/1963 a28/06/1965 15/05/1986 a23/10/1986
Dr. Fábio Soares Campos Dr. Vítor Hugo Moreira deResende
29/06/1966 A19/01/1970 24/10/1986 a20/03/1987
Dr. Virgílio Soares de Souza Lima Dr. Antônio Nogueira LaraResende
20/01/1970 21/03/1987 a25/06/1987
Dr. Mário LuizMonteiro Dr. Rubens Reis
20/01/1970 a28/03/1971 08/10/1988 a04/04/1991
Dr. Antônio de AssisLucena Dr. Antônio EdsonDeroma
28/03/1971 a18/01/1972 04/04/1991 a28/03/1992
Dr. Ignácio Gabriel PrataNeto Dr. Alfredo Martins daCosta
18/01/1972 a26/04/1973 31/03/1992 a11/01/1994
Dr. José Lúcio Campos Gentil Dr. Benedito Jaime Barbosa
26/04/1973 a05/07/1973 11/01/1994 a06/01/1995
Dr. Rômulo Augusto Chaves Coutinho Dr. Francisco Eustáquio Rabelo
05/07/1973 a24/04/1975 06/01/1995 a07/01/1999
Dr. Ignácio Gabriel PrataNeto Dr. Márcio Barroso Domingues
24/04/1975 a27/01/1976 07/01/1999 a28/03/2001
Dr. Lindolfo Coimbra de Souza Dr. João Rogério Camargos da Cunha
28/01/1976 a17/03/1983 28/03/2001 a21/02/2003
Dr. Santos Moreira da Silva Dr. Júlio César Galante Ariz
22/02/2003 a ... Atual
Dra. Ivete Melo Braúna Dra. Leticia Alessi machadoRogedo

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1.3.4. Paraná
A partir de 1979, RGé impresso com dígitos de 0 a9.
18
A partir de fevereiro/2007, RGé digitalizado com nº do RGao lado da foto.
Não há RGsuperior a 15.000.000 (outubro’2012).
Diretor Atual: Newton TadeuRocha.
Foram emitidos três modelos ESTADUAIS de cédulas de identidade no Paraná. TODOS exigiam foto 5X7,
OBRIGATÓRIAMENTE EM PRETOEBRANCO,PERFURADAScom caracteres “SESP”, que perduram até hoje no
modelo NACIONAL. A assinatura da autoridade emissora SEMPRE será CHANCELA MECÂNICA e não
produzida à caneta. O mais antigo deles em uso, era o modelo de “prateleira" produzido pela CASA DA
MOEDA. Este modelo exigia que os dados fossem DATILOGRAFADOS e a numeração tinha, no máximo, 7
dígitos, com separação, por ponto ou espaço, das casascentesimais (Ex. 1.345.678 ou 489 546).

Com a mudança do modelo, foi incorporado um dígito de CONTROLE ao número da cédula, que fica dentro
de um pequeno quadrilátero impresso ao lado direito do espaço destinado ao número. Continuou o
sistema de separação das casas centesimais. A partir desse segundo modelo, PASSOU A SER UTILIZADA
IMPRESSORA DE COMPUTADOR, COM TIPOS SÓLIDOS – sistema de retroimpacto. As fotos, 5X7, como já
vimos, continuaram P&B, perfuradas “SESP”.

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O terceiro modelo “Estadual” continuou com as mesmas características do segundo: preenchido por
impressora de tipo sólido, chancela mecânica, fotos 5X7 P&B, perfuradas “SESP” , com numeração
separada por casascentesimais, apresentando o dígito de controle após onúmero.
19

Com a implantação do modelo NACIONAL, a numeração continuou com as separações das casas
centesimais, mas foi eliminado o quadrilátero destinado ao dígito de controle, que passou a ficar ao fim da
numeração, separado por um hífen (Ex. 3.456.789-7, ou 2 563 257-3). As fotos passaram a ter o tamanho
3x4.

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Diretores do Instituto de Identificação


1935 – 1957 Carlos Mafra Pedroso 1982 – 1983 Arion Nicz Roda
1957 – 1962
20 Walfrido Pilotto 1983 – 1983 Nelson Sabbagh ou Eudes Brandão
1962 – 1964 Edmar Miranda Martins 1983 – 1984 Sidney Michalizen
1964 – 1965 Eduardo Dunstano Martins 1984 – 1985 Jamil Sidon de Oliveira Jorge
1965 – 1967 Miguel Marquesini Pilagallo 1985 – 1994 Douglas Haquin
1967 – 1968 Eudes Brandão 1994 – 1995 Clóvis Roberto Ribas
1968 – 1969 Eduardo Dunstano Martins 1995 – 1996 Renato Souza Lobo
1969 – 1970 Bruno Cláudio Spindola 1996 – 1999 João Ricardo Keps Noronha
1971 – 1975 Márcio Roberto Pinheiro 1999 – 2000 Germano Nascimento Noronha
1975 – 1979 Eudes Brandão 2000 – 2001 Marco Antonio Lagana
1979 – 1980 Walfredo Miranda Assy 2001 – ... Paulo Ernesto Araújo Cunha
1980 – 1982 Hermes Machado Mattos Atual Newton Tadeu Rocha

Cálculo do Dígito Verificador


N° RG: 8.227.217- 8

Dígito
1°. Multiplique cada algarismo do número do R.G. sem o dígito por um número da seqüência de 2 a 7, em
ordem crescente da direita para a esquerda. Ou seja, o primeiro número será multiplicado por 2, o
segundo por 3 e assim por diante. Exemplo: R.G.n° 8.227.217-8

N° R.G. N° a multiplicar Resultado


8 2 16
2 7 14
2 6 12
7 5 35
2 4 8
1 3 3
7 2 14

2°. Some todos os resultados obtidos.


Exemplo: 16 + 14 + 12 + 35 + 8 + 3 + 14 = 102
3°. Multiplicar o resultado encontrado por 10. Exemplo: 102 X10 = 1020
4°. Divida o resultado obtido por 11.Exemplo:

1020 11
030 92
8

Resto =>Dígito

Seo resto obtido for igual a 10, o dígito será“zero”.


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1.3.5. Ceará
De 1980 a 2001, RGera datilografado, com dígito (ano).
21
RGinicia pelo ano (4) + posto (3) + sequência (6).
A partir de Julho/2007, RGcom 10 algarismos + dígitos de 0 a 9.
Diretor atual: Aurimar BarretoCosta.
Todas as carteiras de identidade deverão ter a autenticação vazada sobre a fotografia com as letras IICE,
feitas por máquina própria desteÓrgão.
Até o final do ano de 1979, todas as carteiras de identidade seguiam a numeração de 000.001 a 1.446.999,
sendo que no ano de 1980, foi utilizada outra numeração começando do 000.001-80 até o 3.530.920-2001
(fevereiro de 2001), mudando sempre o ano, exemplos: 231.531-81, 1.137.891-86, 2.639.890-92,
salientando que todas as carteiras emitidas por esse método, não constam no sistema informatizado de
inclusão de identidades.
A partir de 1988, foi implantado o sistema de informatização de emissão de identidades até a data de hoje,
salientando que nem todos os Postos eram informatizados, ressaltando também que a partir de
fevereiro’2001, todas as carteiras de identidade emitidas neste Estado passaram a ser incluídas no sistema
informatizado de Identidade Civil.
Deve-se salientar que a partir de 1980, todas as assinaturas dos Diretores que estiveram à frente deste
Instituto são chanceladasmecanicamente.
As impressões digitais são coletadas com tinta própria para impressão (cor preta) e nunca com tinta de
carimbo, seja azul ou preta.
Todas as carteiras de identidade expedidas por esse Órgão são preenchidas seguindo um padrão, sejam
datilografadas ou impressas (impressora matricial).
Deve-se lembrar, ainda, que as carteiras de identidade expedidas pelos Postos de Identificação localizados
no interior do Estado eram datilografadas em sua maioria, com exceção dos Postos Regionais (em n° de 04)
dos municípios de Sobral, Juazeiro do Norte, Crato e Tinguá, até fevereiro’2001.

Diretores do Instituto de Identificação

1956 – 1966 Joaquim de Lima Santiago


1967 – Março’1968 Raimundo Oliveira Barreto
Março’1968 – Março’1980 Milton Barbosa deSousa
Março’1980 – Agosto’1986 Elder de Melo Pessoa
Agosto’1986 – Julho’1987 Célia Leite de Carvalho
Julho’1987 – 15/07/1993 Francisco Valdênio Leite Sobreira
15/07/1994 – 06/07/1995 José Gomes Filho
06/07/1995 – 07/04/1997 Aurimar Barreto Costa
07/04/1997 – 04/07/1997 Terezinha Diniz Bezerra
04/07/1997 – ... Aurimar Barreto Costa

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1.3.6. Rio Grande do Sul

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Órgão emissor: Instituto de Identificação do Rio Grande do Sul. Perfuração IIRS.
Impressão em computador de grande porte à partir de1990.
A partir de Dezembro/2006, RGé digitalizado.
O RGdeve ter 10 algarismos, sem pontos.
Numeração não é superior a 15.000.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Carlos Eduardo Falcão Pereira.
Todas as cédulas de identidade do Rio Grande do Sul com validade, emitidas após 1973 (as anteriores,
“amarelinhas”, tiveram a numeração alterada, face a introdução do computador no registro – ‘RG’ – e
emissão de identidades, portanto, tornaram-se sem valor) apresentam-se preenchidas por impressora
matricial com AGULHAS, comandada por computador. Não existirão acentos de qualquer tipo, assim como
letras minúsculas. Assim, toda a escrita será em LETRASMAIÚSCULAS SEM ACENTUAÇÃO. Aparecerá “JOSE”
e nunca “José”, ou “JOSÉ”. Nunca haverá, ainda, troca de “0” (algarismo) por “O” (letra), o que é freqüente
entre datilógrafos. Toda e qualquer cédula de identidade do Rio Grande do Sul que se apresente
datilografada, será FALSA(excetuando-se asantigas, sem valor, amarelinhas).
A numeração será composta de dez dígitos, sem separação das casas centesimais, sendo, o segundo,
sempre ZERO (Ex.: 2033456789). É possível estabelecer relação entre a numeração da cédula e a data de
emissão, não computando-se os dois primeiros dígitos.
A assinatura da autoridade emissora será reproduzida mediante IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA tipo chancela
mecânica. Aimpressão digital será ROLADA,com tinta preta tipográfica.

Existe UM MODELO BÁSICO com DIVERSAS variações, relacionadas, em sua maioria, com mudança de
designação do ÓRGÃO EMISSOR (Depto. de Polícia Técnica, Depto. de Polícia Técnico Científica, Instituto de
Identificação...). Com implantação da cédula modelo NACIONAL, as fotos passaram a ser 3X4(anteriormente
eram emitidas com fotos 5x7, recortadas, sem moldura branca), perfuradas com a sigla “IIRS” (Instituto de
identificação do RGS). O preenchimento continuou a ser produzido por impressora matricial com agulhas,
tal como no modelo Estadual. O sistema de numeração permaneceu inalterado. Também permaneceu o
mesmo sistema de chancela mecânica para a assinatura da autoridade emissora.

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Cálculo do Dígito Verificador


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N° RG: 9 0 5 6 5 80 3 1 1

Dígito RG Posto

1°. Multiplique cada algarismo do número do R.G. por um número da sequência de 8 a 2, em ordem
decrescente da esquerda para a direita. Ou seja, o primeiro número será multiplicado por 8, o
segundo por 7 e assim por diante.
Não incluir o último dígito (da direita), referente ao Posto.
Exemplo: R.G. n° 5658031

N° R.G. N° a multiplicar Resultado


5 8 40
6 7 42
5 6 30
8 5 40
0 4 0
3 3 9
1 2 2

2°. Some todos os resultados obtidos.


Exemplo:
40 + 42 + 30 + 40 + 0 + 9 + 2 = 163

3°. Divida o resultado obtido por11.


Exemplo:
163 11
053 14
9

Resto

4°. O resto da divisão é o dígito verificador.

N° RG: 9 0 5 6 5 80 3 1 1

Dígito RG Posto

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1.3.7. Santa Catarina


Órgão emissor: Instituto de Identificação de Santa Catarina e Secretaria de Segurança Pública de
25
Santa Catarina (delegacia). Perfuração IISCeSSPSC.
O RGdatilografado pode ter as letras Rou Cantes do nº.
De 1993 a Dezembro/2004, dígitos de 0 a 9 só em RGimpressos.
Impressão em computador de grande porte a partir de 1994, nos RGscom a perfuração IISC.
Não há padrão quanto à datilografia ou impressão dos RGscom a perfuração SSPSC.
A numeração não pode passar de 8.000.000 (outubro/2012).
Pode ter código do posto antes do nº do RG.
Após 2004, alguns RGsnão possuem DV.
Osmeses são representados por letras.
Qualquer policial civil pode assinaridentidades.
Existem dois modelos ESTADUAIS válidos em Santa Catarina. Entretanto, na prática (tendo em vista que o
outro é muito antigo) podemos considerar que existe um único modelo ESTADUALde cédula deidentidade.
A numeração do RG em Santa Catarina era e é sequencial, no máximo COM SETE DÍGITOS, como, por
exemplo, 2 345 678 (Como a numeração é sequencial, ela acompanha o aumento populacional sendo
evidente que ela alcançará os 8 dígitos) com as casas centesimais separadas por espaço ou ponto e
ANTECEDIDAS pelo número da REGIÃO onde foi emitida – ex.: 13R/1.459.675. A REGIÃO foi alterada,
durante um certo período para CIRCUNSCRIÇÃO, período em que as cédulas apresentavam a numeração do
tipo 12C/ 3.343.876. Em SCas cédulas são emitidas por delegacias REGIONAIS, cujos números aparecem nas
cédulas . As cédulas de identidade emitidas em Florianópolis não apresentam o número da regional
antecedendo a numeração da cédula (Ex. 345 789, ou 4.567.890, ou, 2 345 679). Exemplo de numeração
emitida em regionais: 12/R –3.456.789, ou 1/R 456 897; ou 10/R 2 456 907, ou 5C/3.232.324.

Os dados do identificado sempre serão datilografados, com máquinas MECÂNICAS. Logo, poderão ter letras
minúsculas, acentuação, cedilha, etc., o que NUNCA OCORRERÁ COM CÉDULAS DO RGS, por exemplo, que
por serem impressas por computador, com programa específico, não aceitam essas particularidades.
Cédulas mais recentes poderão apresentar-se preenchidas por computador matricial.

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As cédulas de identidade de SC não são emitidas por


DIRETORES(só as de Florianópolis) e sim por POLICIAIS, nem
26
sempre Delegados, que ASSINAM USANDO CANETA, logo, as
cédulas NÃO APRESENTAM CHANCELA MECÂNICA (exceto
algumas de Florianópolis).
A foto no MODELO ESTADUAL era 5X7, SEM perfuração,
normalmente preta ebranco.

Com a implantação do modelo NACIONAL, as fotos passaram a ser 3X4, como em todo o Brasil, perfuradas
coma sigla “SSPSC” (Secretaria de Segurança Pública de SC), que FOI alterada para “IISC” (Instituto de
Identificação de SC). Continuaram a ser datilografadas e assinadas manuscritamente. A numeração
continuou com o mesmo sistema DURANTE certo período foi alterado o nome “Regional” para
“Circunscrição”. Isto fez com que o número sealterasse de, por exemplo “1/R” para“1/C”.

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1.3.8. Pernambuco
Órgão emissor: Instituto de Identificação Tavares de Buril. Perfuração ITB e IITB.
27 Impressão em computador de grande porte à partir de2000.
Há pequena remessa de RGsescaneados impressos anteriormente, está sendo retirada de
circulação.
Em Pernambuco , ao lado da foto, existirá o código do local, identificando a regional onde a
mesma foi emitida.
OsRGscom foto 5X7, a expedição será até 1984. A foto atual é 3X4.
Na foto deverá existir a perfuração com as iniciais ITB ou IITB.
O fundo da digital será sempre em branco.
A impressão digital será sempre na cor preta.
Numeração não ultrapassa 9.800.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Jandir de Souza carneiro Leão.

Não há em Pernambuco o dígito verificador.


O Órgão de Identificação de Pernambuco nunca escreve “2 a VIA” na Carteira de Identidade.
Pela legislação vigente o primeiro nome só poderá ser abreviado caso o mesmo seja “MARIA”. Ex.: Ma José
da Silva.
Até a presente data existem mais ou menos 9.000.000 pessoas identificadas emPernambuco.
Existem, no Estado de Pernambuco, carteiras de identidade datilografadas, principalmente as emitidas no
Interior do Estado, em razão da não informatização.

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28

Diretores do Instituto Tavares Buril Pernambuco

24/04/1945 a09/08/1947 João Tavares Pires Buril


25/04/1985 a30/04/1987 Fernando Moraes
31/12/1947 a24/01/1948 (falecido)
Antonio Rios Persivo Cunha Paulo Veronez de Lorena
24/01/1948 a03/08/1948 30/04/1987 a18/03/1990
(falecido) e Sá
João Tavares Pires Buril Paulo de Tarso Almeida
03/08/1948 a29/03/1949 01/04/1990 a18/03/1991
(falecido) Pimentel
Armando HermesRibeiro Francisco de Assis Leal
29/03/1949 a19/06/1951 02/10/1991 a07/04/1992
Samico Jardim
19/06/1951 a11/04/1959
João Tavares Pires Buril Marcos Gomes de Mattos
01/09/1959 a13/10/1969 07/04/1992 a30/12/1994
(falecido) e Silva
11/08/1970 a15/12/1971
29/04/1975 a21/05/1976 Edvaldo Mota da Cunha 02/01/1995 a07/10/1996 Eliane Caldas Lira
17/07/1974 a29/04/1975 José Urbano Correia do
Mário de SouzaLeão 07/10/1996 a20/08/1997
04/10/1976 a10/03/1978 Amaral
Jonathan Marques da Manoel Carneiro Soares
21/05/1976 a08/09/1976 20/08/1997 a25/08/1998
Cunha Cardoso
26/08/1998 a31/12/1998
10/03/1978 a11/05/1978 Mauro Fonseca Filho Inalva Regina da Silva
01/01/1999 a08/03/1999
11/05/1978 a21/03/1983 Gileno Hugo Gomes da
Sylvio Roberto Houly Lellys 09/03/1999 a...
18/03/1991 a01/10/1991 Siqueira
ATUAL Jandir de Souza Carneiro
21/03/1983 a18/03/1985 José Batista Moreno
Leão
CONFIDENCIAL
Prática de Reconhecimentode Falsificação Documental e Modalidade de Fraude

1.3.9. Mato Grosso

29
Órgão emissor: Instituto de Identificação do Mato
Grosso, Instituto Dr. Aroldo Mendes de Paiva.
Perfuração IIMT.
A partir de 1993, impressão em computador de
grande porte com dígito de 0 a9.
Diretor Atual: Telma de Azevedo Silva Moraes.
Registro Geral por Ano

RegistrosEmitidos Ano RegistrosEmitidos Ano


De 1 a 34.620 1976 De 898.737 a 934.416 1991
De 34.621 a 101.426 1977 De 934.417 a 976.833 1992 (a)
De 101.427 a 201.404 1978 De 976.834 a 991.998 1992 (b)
De 201.405 a 272.882 1979 De 991.999 a 1.047.966 1993
De 272.883 a 326.688 1980 De 1.047.967 a 1.111.887 1994
De 326.689 a 376.352 1981 De 1.111.888 a 1.165.117 1995
De 376.353 a 444.124 1982 De 1.165.118 a 1.232.894 1996
De 444.125 a 486.248 1983 De 1.232.895 a 1.294.035 1997
De 486.249 a 538.785 1984 De 1.294.036 a 1.370.082 1998
De 538.786 a 599.321 1985 De 1.370.083 a 1.436.072 1999
De 599.322 a 661.688 1986 De 1.436.073 a 1.502.749 2000
De 661.689 a 723.764 1987 De 1.502.750 a 1.569.860 2001
De 723.766 a 792.132 1988 De 1.569.861 a 1.673.577 2002
De 792.133 a 856.043 1989 De 1.673.577 a 1.723.000 2003 (c)
De 856.044 a 898.736 1990 3.500.000 2012 (d)

(a) Em 1992, o RG. 976.833 foi o último a ser datilografado.


(b) Em 1992, a partir do RG.976.834 só existe carteira impressa.
(c) Osdados de 2003 referem-se até a data de 19 de maio.
(d) os dados de 2012 referem-se a outubro.
Diretores do Instituto de Identificação do Mato Grosso

1976 – 1980 Dr. Aroldo Mendes dePaiva 1991 – 1994 Pap. Marina Cassemira Bastos Arruda
1980 – 1980 Major Zuzi Alves da Silva 1995 – 1996 Pap. Sonia Maria Gasques
1980 – 1983 Dr. Antonio Carlos Diniz Sales 1996 – 1999 Pap. Crescêncio Costa Leite
1983 – 1986 Bel. Júlio César Moreira Silva 1999 – 2001 Pap. Reinaldo Barbosa Hortence
1986 – 1987 Bel. Adalberto Antonio de Oliveira 2001 – 2003 Pap. Manoel Francelimo da Silva
1987 – 1989 Pap. Felisberto Ferreira da Silva 2003 – ... Pap. Ironi Isabel Ribeiro
1989 – 1989 Bela. Ana Sueli Borges de Lara 2012 Telma de Azevedo Silva Moraes
1989 – 1991 Pap. Sonia Maria Gasques
Pedroso

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Cálculo do Dígito Verificador


1°. Multiplique cada algarismo do número do R.G. por um número da seqüência de 2 a 8, em ordem
30
crescente da direita para a esquerda. Ou seja, o primeiro número será multiplicado por 2, o segundo
por 3 e assim por diante.
Exemplo: R.G. n° 1.615.046-5
N° R.G. N° a multiplicar Resultado
1 8 8
6 7 42
1 6 6
5 5 25
0 4 0
4 3 12
6 2 12

2°. Some todos os resultados obtidos.


Exemplo:
8 + 42 + 6 + 25 + 0 + 12 + 12 = 105

3°. Divida o resultado obtido por 11.


Exemplo:
105 11
06 9
Resto
Seo resto desta divisão for igual a “0” ou “1”, o dígito será “0”.

4°. Seo resto da divisão for diferente de “0” ou “1”, pegar o resto e diminuir de 11.
Exemplo:
11 - 6 =5
O resultado desta operação será odígito.

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1.3.10. Mato Grosso do Sul


Órgão emissor: Instituto de Identificação do Mato Grosso do Sul. Perfuração IIMS.
31 A partir de 1985, impressão em computador de grandeporte.
A partir de 2003, RGdigitalizado.
RGnão possui digito.
A numeração atual é de aproximadamente 3.500.000 registros.
Diretor Atual: Celso José de Souza

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Diretores do Instituto de Identificação / MS

22/05/1979 a24/09/1981 Coelino Rodrigues dos Santos


32
15/12/1980 a 13/01/1981 (sub. Férias) Neide Vieira de Araújo
25/09/1981 a07/07/1982 Airton de Morais
08/07/1982 a01/08/1984 Venildo Corrêa
02/08/1984 a 31/05/1985 Geilson Maia Feijó
01/05/1985 a 30/05/1988 (sub. Férias) Antonio Donizeth deLima
01/06/1985 a18/08/1985 Gerardo Eriberto de Morais
19/08/1985 a15/03/1987 Luiz Henrique Sobrinho
16/03/1987 a12/04/1988 Fernando de Paula Lousada
23/03/1988 a 11/04/1988 (sub. Férias) Milton WatanabeTocikazu
13/04/1988 a20/06/1988 José Fernando Brandão Nogueira
21/06/1988 a12/12/1991 Antonio Carlos dosSantos
13/12/1991 a31/12/1994 Venildo Corrêa
01/11/1994 a 30/11/1994 (sub. Férias) Gilberto Castro de Toledo
01/01/1995 a24/03/2000 Ailza Ferreira de Morais dosSantos
03/07/1995 a 02/08/1995 (sub. Férias) Neide Vieria de Araújo
01/07/1996 a 30/07/1996 (sub. Férias) Neide Vieria de Araújo
03/02/1997 a 05/03/1997 (sub. Férias) Edi Ederaldo de Almeida
01/07/1997 a 30/07/1997 (sub. Férias) Edi Ederaldo de Almeida
24/03/2000 a02/04/2001 Jefferson Nereu Luppe
02/04/2002 a ... Gaudêncio Baptista Neto
Atual Celso José de Souza

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1.3.11. Espírito Santo


33
Numeração separada com ESao lado.
A partir de Outubro/2006, Rgdigitalizado.
Assinatura da autoridade emitente manuscrita.
Diretor Atual: Ana Bia Batista

Diretores do Instituto de Identificação / ES

Até 1984 Almir Simões Salles


1984 a 1992 Sebastião da Penha Rocha
1992 a 2001 Luiz Carlos Norbim Gomes
2001 a setembro’2002 Evandro Cerqueira da Silva
Setembro’2002 a ... Etelvina de LaraEncarnação
Atual Ana Bia Batista

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1.3.12. Distrito Federal


Órgão emissor: Instituto de Identificação Secretaria do Estado Público, Instituto de Identificação
34
do Distrito Federal. Perfuração IISEPouIIPCDF.
A partir de 1992, impressão em computador de grandeporte.
A partir de Dezembro/2009, RGdigitalizado.
Não possui a letra “e” na filiação, separando o nomedos pais.
Datas de nascimento e emissão são sempre numéricas.
Diretor Atual: Carlos Cesar de Sousa Saraiva
Diretores do Instituto de Identificação / DF

1957 – Fev’1962 Antonio Muzzi AlvesPinto 1989 – Fev’1995 Calixto Moreira dosSantos
1962 – Out’1963 Jesuan de Paula Xavier 1985 – Fev’1995 Neuton Oliveira Costa
1963 – Dez’1970 Dante Nardelli 1995 – Jan’1999 Alceu Prestes de Mattos
1970 – Nov’1971 Tebúrcio de Oliveira Neto 1999 – Fev’2000 José de Barros Neto
1971 – Jul’1972 Aidano José Faria 2000 – Out’2000 Manoel de Sousa Lima Neto
1972 – Jun’1973 Delcídio Gomes de Almeida 2000 – atual Iverton Batista de Carvalho
1973 – Mar’1974 Leonel Cristo Pontes ATUAL Carlos Cesar de Sousa Saraiva
1974 – Mai’1989 Antonio de SousaSantos

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1.3.13. Alagoas
35
Órgão emissor: Instituto de Identificação do Estado de Alagoas. Perfuração IIEAL, ou II, ou IIMPS.
A partir de 1998, impressão em computador de grande porte somente na capital. Nas cidades do
interior, os documentos ainda eramdatilografados.
RGsdatilografados não têmDV.
De 1997 a 2003, o RGinicia pelo ANO / POSTO/ SEQUÊNCIA.
A partir de Junho/2003, o RGinicia: 3.000.000 + DV (0 a 9).
Diretor Atual: Maria Madalena CardosoSilva

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1.3.14. Amazonas
Órgão emissor: Instituto de Identificação do Amazonas. Perfuração IIAM. Na maior parte sem
36
perfuração (foto carimbada).
Até 1987, foto perfurada.
Após 1987, foto carimbada, RGinformatizado passa a ter dígito de 0 a 9.
A partir de 1989, impressão em computador de grandeporte.
Diretor atual: Maryellen Lannuzi Lopes ou Mahatma Sonhara Araujo doPorto.

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1.3.15. Amapá
Órgão emissor: Departamento de Identificação do Amapá, departamento de Identificação Civil e
37
Criminal, Politec. Perfuração DIAP.
A partir de 1996, impressão em computador de grande porte.
Em alguns RGspode existir a sigla APcomoDV.
Numeração atual: 2.000.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Ana Luiza Agenor Isacksson.

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1.3.16. Bahia
38
Órgão emissor: Instituto de Identificação Pedro Melo. Perfuração IIPM.
A partir de 1987, passa a ter 02 algarismos.
A partir de 1990, impressão em computador de grande porte.
A partir de dezembro/2009, RGpassa a ser digitalizado.
Alguns RGspossuem um carimbo na lateral da foto, indicando a região em que foi tirado.
Numeração atual: 25.000.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Iracilda Maria de OliveiraSantos

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1.3.17. Goiás
39
Órgão emissor: Secretaria da Segurança Pública de Goiás (até 1995), Polícia Civil de Goiás (atual).
Perfuração SSPGOaté 1995, PCGO,PC-GO,SPTC.
A partir de 1990, impressão em computador de grande porte.
Não tem DV.
De 1989 a 1993, alguns RGspodem ter 14algarismos.
A partir de 1995, marca d’água no canto direito da foto (circulo).
Letras nos meses.
Caixa alta.
Numeração de até 7.000.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Ana Bia Batista.

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1.3.18. Maranhão
40
Órgão emissor: Gerência de Estado da Justiça Segurança Pública e Cidadania, Secretaria de
Justiça Segurança Pública, Secretaria de Segurança Pública, Instituto de Identificação do Estado
do Maranhão. Perfuração GEJUSPC,SJSP,GESEP,SESEC,SSP/MAeSSP.
A partir de 1992, impressão em computador de grande porte, exceto o com perfuração SSPque
eram emitidos datilografados.
A partir de 1992, após o nº do RGvem o ano da expedição e dígitos de 0 a 9.
A partir de 2003, o RGédigitalizado.
Possui a letra “e” na filiação, separando o nomedos pais.
Numera~]ao não é superior a 4.800.000 (outubro/2012).
Diretor Atual: Orlando Trinta Arouche.

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1.3.19. Pará
41
Órgão emissor: Polícia Civil e Secretaria de Segurança Pública. Perfuração PCIVIL e SEGUP.
A partir de 1984, impressão em computador de grande porte.
Não tem dígito.
Numeração não ultrapassa 8.000.000.
Diretor Atual: Antonio Ricardo Teixeira MouraPaula.

1.3.20. Paraíba
Órgão emissor: Departamento de Identificação do Estado da Paraíba. Perfuração IPCDI ou
IPC=DI.
A posição da perfuração pode ser vertical ou horizontal.
A partir de 1996, impressão em computador de grande porte.
Não possui a letra “e” na filiação, separando o nome dos pais.
Datas numéricas e alfanuméricas.
Numeração não ultrapassa 4.000.000.
Diretor Atual: Israel Aureliano da Silva Neto.

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1.3.21. Piauí
Órgão emissor: Instituto de Identificação do Piauí, Instituto de Identificação João de Deus
42
Martins. Perfuração IIPI ou IIJDM.
RGsdatilografados até numeração 2.700.000 semdígito.
RGSimpressos em grande porte com DV de 0 a 9 entre numeração 5.000.000 a 5.080.000.
A partir da numeração 5.080.000, digitalizado com DV de 0 a9.
A partir de Março/2005, não há maisdígito.
Diretor Atual: Pedro Gomes de Moraes.

1.3.22. Rio Grande do Norte


Órgão emissor: Instituto Técnico – científico de Polícia. Perfuração ITEP. A partir de 2002,
também SSP.
A partir de 1996, impressão em computador de grandeporte.
Diretor Atual: Marcela Aurila Ferreira Caldas ou Ludmilla JammalFernandes.

1.3.23. Rondônia
Órgão emissor: Instituto de Identificação Civil e Criminal Engracia da Costa Francisco. Perfuração
IICCRO.
Não há padrão quanto à datilografia ou impressão dos RGsemitidos no estado.
Não tem DV.
Diretor Atual: Luiz Carlos de Lima.

1.3.24. Roraima
Órgão emissor: Instituto de Identificação de Roraima. PerfuraçãoIIRR.
A partir de 2001, impressão em computador de grandeporte.
RGimpresso tem dígito de 0 a9.
Diretor Atual: Davi, Henio e JoséGomes.

1.3.25. Sergipe
Órgão emissor: Instituto de Identificação Carlos Menezes. Perfuração IICM / IISE.
A partir de 1992, impressão em computador de grande porte, porém ainda são emitidos RGs
datilografados.
A partir de 1996, DV de 0 a 9 aleatório.
Diretor Atual: Everett Ferreira daSilva.

1.3.26. Tocantins
Órgão emissor: Secretaria de Segurança Pública de Tocantins, Secretaria de Justiça de Tocantins.
Perfuração SSPTOou SJTOou IITO.
A partir de 1995, impressão em computador de grande porte.
Diretor Atual: João costa e Sandra de Souza Soares Martins.

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1.4. Características de Identidade Profissional

1.4.1. OAB
43
Carteiras e cartões emitidos após 30 de novembro de 2001 obedecerão aos novos documentos de
identidade profissional, de acordo com os modelos aprovados pela Diretoria do Conselho Federal. As
carteiras e os cartões devem ser substituídos até 31 de dezembro de2002.
Faculta-se aos inscritos até 30 de novembro de 2001 o direito de permanecer com a carteira de identidade
antiga que, nessa hipótese, será identificada, na parte reservada às anotações, com a seguinte expressão:
"Documento histórico, substituído em dia/mês/ano. (Resolução n.º03/2001/CF-OAB)".
Especificaçõestécnicas:
I - Carteira deidentidade:
Papel miolo: filigranado 94 (noventa e quatro)g/m2;
Capa: em couro, com impressão hot stamping dourada, costurada com linha alvejada
oticamente;
Dimensões: 70 (setenta) x 110 (cento e dez) milímetros;
Tintas: talho doce - 01(uma) tinta calcográfica comum; offset - 01 (uma) tinta para fundo
numismático, 01 (uma) tinta para texto e 01 (uma) tinta invisível reagente a luz U.V.
(ultravioleta);
Personalização: composta de dados pessoais, fotografia, assinaturas, digital e código de barras,
com resolução mínima de 300 (trezentos) DPI;
Numeração: perfurada, composta de 07 (sete) dígitos; impressa: utilizando sistema não impacto:
composta de 07 (sete) dígitos mais 01 (um) dígito verificador;
Dispositivos de segurança: papel de segurança; fundo numismático; calcografia formando
imagem latente com a imagem da balança e a palavra "OAB"; impressão invisível reagente a luz
U.V. (ultravioleta) com inscrição OAB e descrição por extenso da numeração das páginas;
microletras positivas e negativas offset e filme plástico para proteção dos dadosvariáveis.

II - Cartão deidentidade:
Base para impressão: plástico rígido;
Dimensões: 85 (oitenta e cinco) x 54 (cinqüenta e quatro) milímetros;
Tintas: Serigráfica - 01(uma) tinta especial, O.V.I. (Optical Variable Ink - Tinta Opticamente
Variável); Offset - 01 (uma) tinta para fundo numismático; 01 (uma) tinta para fundo guilhoche
eletrônico, 01 (uma) tinta para tarja; 01 (uma) tinta para fundo invisível com tinta fluorescente
reativa a U.V. (ultra violeta);
Numeração: Composta de 07 (sete) dígitos, mais 01 (um) dígito verificador;
Personalização: composta de dados pessoais, fotografia, assinaturas, digital e código de barras,
com resolução mínima de 300 (trezentos) DPI;
Dispositivos de segurança: fundo em guilhoche eletrônico e numismático; O.V.I. (Optical Variable
Ink - Tinta Opticamente Variável); microletras positivas e negativas em offset; fundo com
imagem invisível e película protetora dos dadosvariáveis.
Prazos de validade
Osprazos de validade dos cartões de identidade serão os seguintes:
I - do Advogado: trêsanos;
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II.- Suplementar: um ano;


III.- do Estagiário: dois anos;
IV.-44do Consultor em Direito Estrangeiro: umano;
V.- dos Membros da Ordem dos Advogados do Brasil: prazo do mandato;
VI - dos Membros Honorários Vitalícios: permanente.

2. Conselho Regional de Economia


A carteira de identificação profissional do Conselho Regional de Economia, contém as seguintes indicações:
Nome, por extenso, do profissional;
Filiação;
Nacionalidade e naturalidade;
Data do nascimento;
Denominação da Faculdade em que se diplomou, ou declaração de habilitação, na forma desta
Lei e respectivas datas;
Natureza do título ou dos títulos dehabilitação;
Número de registro do CORECON;
Fotografia de frente e impressão datiloscópica;
Prazo de validade da carteira;
Número do CIC(Cartão de Identificação do Contribuinte);
Assinatura.

3. Conselho Regional de Engenharia


A carteira de identificação profissional do Conselho Regional de Engenharia, contém as seguintes
indicações:
Número da carteira, seguido de letra que define a qualidade de seu portador;
Número de registro no Conselho Regional;
Nome por extenso doprofissional;
Nacionalidade;
Naturalidade;
Data de nascimento;
Filiação;
Designação da escola, faculdade, instituto ou estabelecimento de grau médio em que se
diplomou;
Data da diplomação e ano letivo;
Natureza do título e cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação para os
diplomados em curso superior;
Natureza do título e curso de especialização para os diplomados em curso de grau médio;
Revalidação do diploma, sehouver;
Fotografia, de frente, nas dimensões 0,03 x0,04m;
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Impressão digital do polegar da mãodireita;


Atribuições específicasdiscriminadas;
45 Declaração da validade da carteira como documento de identidade e de sua fé pública, na forma
do § 2º do Art. 56, da Lei nº 5.194, de 24DEZ1966;
Assinaturas e elementos de autenticação.

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2. DICAS PARAANÁLISE DECÉDULASDEIDENTIDADE


1. O Espelho
46

Os espelhos oficiais emitidos por órgãos de segurança pública apresentam uma cor verde de tom diferente
do documento falso, cuja tonalidade geralmente é verde amarelado ou verde claro. Essa diferença torna-se
nítida na impressão. O excesso de tinta ocasiona borrões no documento falso, principalmente no brasão do
Estado. Jáa falta de tinta deixa falhas e nuances da cor.

2. Rasuras

Em hipótese alguma o documento pode apresentar erros de preenchimento ou rasuras. Todas as linhas
obedecem ao mesmo padrão de máquina datilográfica ou impressora.

3. Impressão Digital: Outro importante aspecto a ser observado

A impressão do polegar direito é feita através da utilização de uma tinta especial de cor preta, que não
permite aparecimento de borrões ou falhas.
As linhas digitais devem ser únicas, sem sobreposição ou manchas.

2.4. Fotografia
Há casos de documentos roubados que são apresentados apenas com as fotos trocadas. Nessas,
geralmente, as fotos apontam saliência em relação à cédula de identidade.
A data de emissão deve ser coerente com a data de nascimento e a atualidade da foto do portador.

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4. CPF
1. O CPF
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O cartão de CPF é o documento que identifica o contribuinte pessoa física perante a Secretaria da Receita
Federal (SRF). O CPF armazena as informações cadastrais da pessoa fornecidas pelo próprio contribuinte e
pelos outros sistemas de dados da SRF.
Segundo a lei, cada pessoa pode se inscrever no cadastro somente uma única vez e, portanto, só pode
possuir um único número de inscrição.

2. Situação Cadastral
A situação cadastral demonstra se o contribuinte está em dia com suas obrigações acessórias com o fisco ou
não, isto é, seestá prestando, regularmente, as informações através da declaração a que estiver obrigado.
Atenção:
As pessoas físicas são obrigadas a entregar, anualmente, uma das duas declarações existentes:
ou a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF), ou a Declaração
Anual de Isento.
Os dependentes informados na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física(
DIRPF ) de um dos pais ou responsável, que possuem CPF, PRECISAM apresentar a Declaração de
Isento para manter o seu CPFregular.
O cônjuge que teve seu CPF informado no Quadro de Identificação do contribuinte da
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física ( DIRPF ) do outro cônjuge que
assinalou declaração em conjunto, não precisa apresentar Declaração de Isento para manter seu
CPFregular.
No Cadastro de Pessoas Físicas ( CPF) poderão constar as seguintes situações cadastrais: REGULAR,
PENDENTE DEREGULARIZAÇÃOe CANCELADO.

1. Situação Cadastral Regular


A situação REGULAR, como o próprio nome já diz, é a situação cadastral do contribuinte que está
cumprindo regularmente suas obrigações acessórias para com o fisco.
Atenção: a situação cadastral REGULAR não significa que a situação fiscal do contribuinte o seja. O
documento que vai comprovar a regularidade fiscal do contribuinte perante o fisco é a Certidão Negativa.
Quem desejar saber sua situação fiscal, também pode solicitá-la junto à uma Unidade da ReceitaFederal.
O CPFterá a sua situação cadastral REGULAR, quando estiver nas seguintes situações:
a)no ano da inscrição no cadastro (pois não existe obrigação de entrega de declarações no ano em que a
pessoa se inscreveu);
b)para os inscritos em anos anteriores, desde que a pessoa apresente, anualmente, a declaração a que está
obrigada.

4.2.2. Situação Cadastral Pendente de Regularização


A situação PENDENTE DEREGULARIZAÇÃO é uma situação irregular, isto é, demonstra que o contribuinte
deixou de cumprir uma obrigação anual de entrega dedeclaração.
O CPFterá a sua situação cadastral PENDENTE DE REGULARIZAÇÃO, quando a pessoa não entregou a
declaração a que estava obrigada no ano anterior.

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4.2.3. Situação Cadastral Cancelada


A situação CANCELADA é irregular quando se reportar à omissão de entrega de declarações; e é regular
(normal)
50 em situações tais como de óbito, etc.
O CPFterá a sua situação cadastral "CANCELADA" (por omissão), no caso da pessoa não ter entregado nos
dois últimos anos a declaração a que estava obrigada.

4.3. Local deExpedição

O primeiro aspecto a ser observado para a identificação de um CPFdiz respeito ao local aonde foi expedido.

Final 1 Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Mato Grosso


Final 2 Pará, Amapá, Amazonas, Rondônia e Acre
Final 3 Ceará, Piauí e Maranhão
Final 4 Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas
Final 5 Bahia
Final 6 Minas Gerais
Final 7 Rio de Janeiro e Espírito Santo
Final 8 São Paulo
Final 9 Paraná e Santa Catarina
Final 0 Rio Grande do Sul

4.4. Cálculo do Controle do CPF


Exemplo: 176.514.268 – 78

1ª Operação: como calcular o primeiro dígito de controle


1°. Colocar abaixo dos números do CPF,da esquerda para a direita os números 1, 2, 3 e assim,
sucessivamente para multiplicar. Calcular a soma dos produtos.
1 7 6 5 1 4 2 6 8
X X X X X X X X X
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 14 18 20 5 24 14 48 78 = 216
2°. O resultado deve ser dividido por 11
216 11
11 19
106
99
07
Resto
3°. O número de controle será sempre o da direita do resto:07.

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2ª Operação: como calcular o segundo dígito


1°. Colocar abaixo dos números do CPF,da esquerda para a direita o 1° dígito calculado, seguido peloss
51
números 1, 2, 3 e assim, sucessivamente para multiplicar. Calcular a soma dos produtos.
1 7 6 5 1 4 2 6 8 7
X X X X X X X X X X
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 7 12 15 4 20 12 42 64 63 = 239
2°. O resultado deve ser dividido por11
239 11
22 21
019
11
08
Resto
3°. O número de controle será sempre o da direita do resto: 08.

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5. CARTEIRADETRABALHO
5.1. ACarteira deTrabalho
52

1. Brasileiro Nato
Para emissão da 1ª via da Carteira de Trabalho e Previdência Social, o interessado deve apresentar:
02 (duas) fotos 3x4, fundo branco, coloridas ou pretoe branco, iguais e recentes;
documento no original ou cópia (autenticada por cartório competente ou por servidor da
administração), em bom estado de conservação (sem rasuras e em condições de leitura) e que
tenham asinformações necessárias ao preenchimento da qualificação civil, ou seja:
nome - local de nascimento (cidade/Estado) - data de nascimento - filiação - nome do
documento, número e órgão emissor.
Documentos que podem ser aceitos:
Carteira de Identidade, ou
Certificado de Reservista - 1ª, 2ª ou 3ª categoria, ou
Carta Patente (no caso de militares), ou
Carteira de Identidade Militar, ou
Certificado de Dispensa de Incorporação,ou
Certidão de Nascimento, ou
Certidão de Casamento, ou qualquer outro documento oficial de identificação, desde que
contenha todas as informações necessárias ao preenchimento dos dados do interessado no
protocolo.
Na expedição da primeira CTPS do trabalhador, o Ministério do Trabalho e Emprego fará também o seu
cadastramento no PIS/ PASEP.
Para a solicitação da segunda via, o requerente deverá apresentar além de documentos e fotos, o Boletim
de Ocorrência Policial, ou declaração de próprio punho, "sob as penas da lei", quando se tratar de extravio,
furto, roubo ou perda.
Somente se emite a segunda via em caso de extravio, furto, roubo, perda, continuação ou danificação,
entendendo-se por danificação a falta de fotografia, rasura, ausência ou substituição de foto, ausência de
página ou qualquer situação que impossibilite a utilização normal daCTPS.
Quando tratar-se de uma via de continuação o requerente deverá comprovar o número da CTPS anterior,
através dos documentos abaixo relacionados:
Extrato do PIS/PASEP ouFGTS.
Cópia da ficha de registro de empregado com carimbo do CGCdaempresa;
Termo de rescisão do contrato de trabalho homologado pelo sindicato de classe, pelo Ministério
do Trabalho ou MinistérioPúblico ou Defensoria Pública ou Juiz de Paz.
No caso de danificação da Carteira de Trabalho e Previdência Social o requerente deverá apresentar a
mesma, para solicitar a segundavia.

2. Brasileiro Naturalizado
Comprovada a condição de brasileiro naturalizado por intermédio da Portaria de Naturalização e Carteira
de Identidade Civil, será emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social, sendo adotados os mesmos
procedimentos para emissão da Carteira de Trabalho de brasileiro nato.
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3. Estrangeiro
A CTPSserá fornecida ao estrangeiro nas situações abaixo transcritas, mediante apresentação de duas fotos
3x4,
53 fundo branco, coloridas ou em preto-e-branco, iguais e recentes, e documentos no original ou em
cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração, em bom estado de
conservação (sem rasuras e em condições de leitura), que contenham as informações necessárias ao
preenchimento da qualificação civil do solicitante. Na expedição da primeira CTPS ao trabalhador
estrangeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego fará também o seu cadastramento no PIS/ PASEP.
Abaixo, relacionamos todas as modalidades de estrangeiros passíveis de solicitarem CTPSe as características
próprias de cada uma delas.
Asilado e Permanente
Fronteiriço
Refugiado com carteira de Identidade de Estrangeiro
Refugiado sem carteira de identidade de estrangeiro
Dependente de pessoal diplomático e consular de países que mantém convênio de
reciprocidade para o exercício de atividade remunerada noBrasil
Artista ou desportista
Cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a
serviço do Governo Brasileiro

1. Asilado e Permanente
Ao asilado político e estrangeiro com visto permanente, a CTPSserá fornecida mediante apresentação de:
Carteira de Identidade de Estrangeiro - CIEoriginal acompanhada de cópia frente everso.
Importante: O prazo de validade da CTPS será idêntico ao da CIE e será lançado no local reservado para
"carimbos", na CTPS,utilizando-se modelo padronizado com a seguinte inscrição: "Válidaaté...".
Na falta da CIE original, excepcionalmente, o estrangeiro deverá apresentar o protocolo da
solicitação da CIE na Polícia Fedral, a consulta de dados de identificação emitida pelo Sistema
Nacional de Cadastramento de Registro de Estrangeiros - SINCRE e o passaporte com seu
respectivo visto (conforme Portaria nº 04, de 23 de julho de 1997).
Importante: Nesse caso, o prazo de validade será de até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogável pelo mesmo
período, conforme § 4º do art. 9º da Portaria nº 01, de 28 de janeiro 1997.

2. Fronteiriço
Fronteiriço é o estrangeiro natural e residente em país limítrofe ao território nacional que pode estudar ou
exercer atividade remunerada em município brasileiro fronteiriço ao seu país de origem, desde que
autorizado pela Polícia Federal.
Para concessão da CTPSa estrangeiro fronteiriço, será exigida a apresentação do documento de identidade
especial para fronteiriço, fornecido pela autoridade local do Departamento de Polícia Federal, Carteira de
Identidade oficial emitida em seu país, prova de residência em localidade de seu país, contígua ao território
nacional, declaração de emprego ou contrato de trabalho e prova de que não possui antecedentes
criminais em seupaís.
Será aposto no local destinado a "carimbos", na CTPS, a inscrição "Fronteiriço" e no local próprio a seguinte
anotação: "Permitido o exercício de atividade remunerada no município fronteiriço ao país de que é natural
o titular. Vedado ao titular afastar-se dos limites territoriais do município fronteiriço ou, de qualquer modo,
internar-se no território brasileiro.
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A CTPSconcedida a estrangeiro fronteiriço será emitida somente nos postos situados no município limítrofe
ao país de nacionalidade do solicitante. O fronteiriço residente em local cuja cidade limítrofe não possua
Posto de Atendimento ou Subdelegacia do Trabalho autorizados a emitirem CTPSpara estrangeiros deverá
54 atendido no município mais próximo, fazendo-se constar no campo próprio da CTPS observação que
ser
caracterize as restrições da validade ao município onde o estrangeiro tenha sido cadastrado pela Polícia
Federal.

3. Refugiado com Carteira de Identidade de Estrangeiro


Ao refugiado com CIE, a CTPSserá fornecida mediante apresentação de:
CIEoriginal acompanhada de cópiafrente/verso.
O prazo de validade da CTPS será idêntico ao da CIE e será lançado no local reservado para "carimbos",
utilizando-se modelo padronizado com a seguinte inscrição: "Válida até...".

4. Refugiado sem Carteira de Identidade de Estrangeiro


Ao refugiado sem CIEserá fornecida mediante apresentaçãode:
Original do protocolo expedido pela Polícia Federal acompanhado de cópia, desde que contenha
as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil do interessado;
Cópia da publicação no DOU do ato que concede status de refugiado.
O prazo de validade da CTPS será idêntico ao do protocolo expedido pela Polícia Federal e será lançado no
local reservado para "carimbos", utilizando-se modelo padronizado, com a seguinte inscrição: "Válida
até...".

5. Dependente de pessoal diplomático e consular de países que mantém convênio de


reciprocidade para o exercício de atividade remunerada no Brasil
Tendo em vista acordos estabelecidos entre o governo do Brasil, Canadá, EUA, Grã-Bretanha, Argentina,
Colômbia, Equador e Uruguai, observada a reciprocidade de tratamento, gozam tais dependentes do direito
de exercer atividade remunerada em nossoterritório.
Documentos
Carteira de Identidade de Estrangeiro - CIEfornecida pela Polícia Federal(original);
Pedido de autorização de trabalho para dependentes, fornecido pelo Ministério das Relações
Exteriores e visado pelo Ministério doTrabalho.

6. Artista ou Desportista
Estrangeiros com visto temporário na condição de artista ou desportista, conforme item III do art. 13 da Lei
nº 6.815, de 19 de agosto de1980.
Extrato do contrato de trabalho visado pela CGig, publicado no Diário Oficial da União;
Passaporte com respectivo visto.
O prazo de validade da CTPS será idêntico ao do contrato de trabalho visado pela Coordenação Geral de
Imigração-CGig e será lançado em local próprio, por meio de carimbo padronizado, com a seguinte
inscrição: "Válida até...".
No caso de o solicitante apresentar o Sincre ou Certidão de autoridade da Polícia Federal,
registrar número do RNE.

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5.1.3.7. Cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de


contrato ou a serviço do governo brasileiro
Estrangeiro
55 com visto temporário na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra
categoria, sob regime de contrato ou a serviço do governo brasileiro, conforme item V, do art. 13 da Lei nº
6.815, de 19 de agosto de 1980:
Extrato do contrato de trabalho visado pela CGig, publicado no Diário Oficial da União;
Passaporte com respectivo visto.
O prazo de validade da CTPS será idêntico ao do contrato de trabalho e será lançado no local reservado
para "carimbos", utilizando-se modelo padronizado, com a seguinte inscrição: "Validade até...".
Obs.: Nas CTPS, emitidas para estrangeiro temporário nas condições dos itens III e V, o emissor
deverá deixar duas folhas de "Contrato de Trabalho", sendo a inicial destinada ao 1º contrato e a
segunda a uma provável prorrogação. As demais deverão ser inutilizadas com o carimbo
Cancelado.

5.2. Características da Foto


Tamanho 3X4, perfurada com a sigla do estado de emissão (a perfuração é diferente em cada
estado);
Foco do rosto, sem sombras, iluminação frontal;
Sem óculos, peruca ou adornos. Fundo branco em foto preto e branco e claro na colorida;
Posição frontal, sem sorrisos nem trejeitos, com linha horizontal nosolhos.

CONFIDENCIAL
FIM

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